Aula 04 - Oceania Uso e Ocupação Do Solo

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 2

Aula 04 - Oceania: uso e ocupação do solo

A principal concentração de terras da Oceania está na


Austrália e Nova Zelândia, podemos observar as
principais atividades econômicas desenvolvidas nesses
dois países.

Austrália e sua regionalização.

Austrália
A Austrália concentra aproximadamente 80% das terras do continente oceânico, sendo a principal responsável pela
variabilidade de atividades da Oceania. Conforme podemos observar no mapa acima, nas regiões costeiras, especialmente ao
longo da costa leste, há uma maior oferta do uso do solo. Nota-se a presença de florestas, áreas de cultivo e significativas áreas
industriais. Nas cidades maiores, como Sydney, Melbourne e Perth, o destaque é para a indústria de alta tecnologia. No geral, o
uso do solo na Austrália reflete uma combinação de práticas tradicionais de pecuária e agricultura na exploração de recursos
minerais e energéticos, e um crescente desenvolvimento urbano e industrial – condições adaptadas às características
ambientais únicas do continente. Essas características movimentam todos os setores econômicos da Austrália.

Nova Zelândia
A Nova Zelândia teve a exportação de commodities como sua base econômica por muitos anos. Entre as décadas de 1980-1990,
distintos governos realizaram mudanças estruturais nesse país e a economia se modificou. Ainda hoje o setor primário
representa um importante componente na balança comercial neozelandesa, com destaque para a comercialização de ovinos –
sendo o maior produtor do mundo – e a maçã, devido ao clima frio. Além disso, na costa oeste temos a exploração petrolífera,
além do turismo ser bem explorado, com destaque para a prática de esportes radicais que atrai turistas de todo o mundo.

Kiribati, Tonga e Tuvalu


Com exceção da Austrália e Nova Zelândia, a Oceania é composta de pequenas ilhas. A maioria dessas ilhas ampara sua
economia em produções agrícolas, mas depende de muitos produtos importados. Kiribati, Tonga e Tuvalu chamaram a atenção
nos últimos anos, junto a outros países, pela urgência climática global, devido ao risco iminente dessas nações desaparecem
nos próximos anos. Essas ilhas – e outras que compõem a Oceania – são as primeiras nações a observarem o nascer do sol e um
novo dia, e agora correm o risco de serem as primeiras a verem um último nascer do sol.
Austrália
PIB da Austrália e Nova Zelândia
Nas últimas décadas, a Austrália evoluiu para uma economia de mercado avançada e
competitiva no cenário internacional, aliada à sua localização estratégica em uma das
regiões com crescimento econômico mais acelerado do mundo. Já a Nova Zelândia passou
de uma economia de setor primário para uma economia própria de setor secundário, com
uma indústria forte e capaz de competir em nível global.
Nova Zelândia Economia da Papua Nova Guiné
O setor econômico papua explora e exporta recursos
minerais como cobre, ouro e petróleo, principalmente.
Além disso, a Papua Nova Guiné abriga cerca de 7% de
toda a biodiversidade do planeta, com potencial de
desenvolvimento e pesquisa em áreas como farmácia,
medicina, alimentação e outras. A FAO, organização da
ONU voltada à alimentação, lançou um projeto
destinado à capacitação dos povos indígenas de Papua
Nova Guiné, que por meio de georreferenciamento
monitoram espécies nativas e possíveis invasores, resguardando a floresta e suas riquezas.
A população da Oceania
A população da Oceania é desigualmente distribuída, com grandes áreas desabitadas na Austrália contrastando com
concentrações densas em certas áreas urbanas. A concentração populacional ocorre em áreas costeiras, especialmente em
grandes cidades na Austrália e Nova Zelândia. Nas nações insulares do Pacífico, a densidade populacional é relativamente baixa
e geralmente enfocada em pequenas aglomerações urbanas. As especificidades da população são percebidas por meio da
observação de alguns aspectos, que
especializados e intercambiados, revelam
minúcias da distribuição da população e do
acesso a serviços básicos. A Austrália, por
exemplo, tem uma densidade populacional
muito baixa, com vastas áreas desabitadas,
especialmente no interior do país. Nas
regiões costeiras, especialmente no
sudeste (Sydney, Melbourne) e sudoeste
(Perth), temos densidades populacionais
mais altas, variando de 1 a 10 habitantes
por km². Há áreas urbanas densamente
povoadas nestas regiões. O território da
Nova Zelândia tem uma distribuição
populacional que varia de modo
semelhante à Austrália. Cidades como
Auckland e Wellington são os principais
centros urbanos que apresentam densidade populacional maior.

O IDH é um indicador utilizado para medir o desenvolvimento de países com base em três dimensões
principais: expectativa de vida, educação e renda

● Austrália e Nova Zelândia estão categorizadas na faixa de IDH “muito alto”. Estes países apresentam elevadas
expectativas de vida, alto nível de educação e um padrão de vida elevado.
● Esses países são desenvolvidos e possuem infraestruturas robustas, economias diversificadas e um alto nível de
serviços públicos.
● Papua Nova Guiné e várias outras ilhas do Pacífico, como Fiji, Vanuatu e Ilhas Salomão, têm IDH médio ou baixo,
indicado pelas cores amarelo e verde claro.
● Estes países geralmente enfrentam desafios significativos, incluindo infraestruturas limitadas, sistemas de saúde e
educação menos desenvolvidos e economias que dependem fortemente de setores primários como a agricultura.

A distribuição da população é desigual com maior concentração na região costeira leste australiana.
● Há uma desigualdade no desenvolvimento humano dentro do continente Oceania.
● Austrália e Nova Zelândia, como nações desenvolvidas, contrastam fortemente com muitos dos pequenos estados
insulares e Papua Nova Guiné, que são considerados como países em desenvolvimento.
● Nesse sentido, esses países têm nas suas principais cidades a maior aglomeração populacional. Aliado a isso, o relevo
e o clima menos convidativos (montanhas e desertos) na Austrália condicionam a ocupação da costa leste do país –
maior densidade por km².

Você também pode gostar