Projecto Tecnológico 2023-2024-12a
Projecto Tecnológico 2023-2024-12a
Projecto Tecnológico 2023-2024-12a
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................1
2.5. Ciência................................................................................................................................... 11
2.5.1. Propriedades Fundamentais da Ciência ........................................................................11
3.3.4.1. Variáveis......................................................................................................................28
População...............................................................................................................................36
Amostra ..................................................................................................................................36
4.7. ANEXOS............................................................................................................................... 46
4.16. BIBLIOGRFIA.................................................................................................................. 53
4.17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E WEBGRÁFICAS ...............................................54
Tanto a ciência como a tecnologia partem do mesmo tipo de pensamento racional baseado na
observação empírica, ou seja, da realidade que nos circunda, e no conhecimento das causas
naturais (comprováveis que se podem demonstrar objectivamente, na prática).
Entretanto a tecnologia, que é a base dos nossos cursos, não busca a verdade absoluta, a
explicação final sobre os factos, mas, sim, a sua utilidade prática na solução de problemas do
quotidiano do trabalho: enquanto ciência busca saber, modelos acadêmicos de pensamentos e
investigações, paradigmas e referências universais. A tecnologia busca o controle de
fenómenos e processos para viabilizar soluções no trabalho prático de empresas e
organizações de acordo com a realidade específica de cada contexto em que elas se inserem.
É por isso que o saber e o fazer de um tecnólogo são orientados por procedimentos (métodos)
científicos. A tecnologia se volta mais para a praticidade, escolhendo dentre os procedimentos
científicos aqueles que possam resultar em alguma utilidade, mudança de realidade, resolução
de problemas, criação de soluções e alternativas, etc. que possam promover a melhoria
contínua ou a inovação nas organizações, serviços e comunidades.
MATERIAL DE PROJECTO TECNOLÓGICO PARA OS CURSOS DE SAÚDE DO ITS E REDE PRIVADA DE
INSTITUTOS MÉDIOS DE SAÚDE
Conhecer técnicas básicas de pesquisa científica para saber identificar e delimitar o foco de
seu trabalho (para ele não perder o senso de aplicabilidade), definir com clareza seus
objectivos e procedimentos (métodos) de embasamento teórico (tais como a elaboração do
referencial bibliográfico, que é sucinto no projecto tecnológico, mas que confere legitimidade
ao trabalho, caso contrário ele não seria uma produção de cunho académico/profissional, e,
sim, apenas a expressão de sua percepção pessoal).
Desta feita, o objecto de estudo do Projecto Tecnológico tem a ver com a introdução do
estudante no mundo dos procedimentos sistemáticos e racionais, base da formação tanto do
investigador quanto do profissional, pois ambos actuam, além da prática, no mundo das
ideias. Logo, devemos dizer que é aprender o padígma da Metodologia de Investigação
Científica. Todavia, consideram-se dois aspectos:
Objecto Material: identificação de problemas (factos, fenómenos, etc) que afligem a prática
clínica nos serviços de saúde e, a apresentação de soluções.
Objecto formal: estudo dos métodos (caminhos) necessários para a elaboração de um
trabalho científico na prática dos serviços de saúde.
Projecto tecnológico é uma disciplina privilegiada por estar incluída no cumprimento técnico
e prático dos cursos técnicos profissionais (Formação média e técnica).
Este parâmetro apresenta cinco características para avaliação das competências técnicas dos
alunos que são:
Autonomia / Interesse;
Inovação / Criatividade;
Capacidade de Organização / Cumprimento de prazos;
Conhecimentos técnicos / Linguagem técnicas;
Capacidade de concentração.
1. Autonomia / Interesse
Relativamente a anatomia pretende se avaliar a capacidade dos alunos por si próprio, isto é,
encontrar soluções, tomar decisões e intervir na organização das tarefas.
2. Inovação – Criatividade
Pretende avaliar a capacidade de adesão e assimilação de novos métodos técnicos por parte do
aluno.
3. Capacidade de Organização
5. Capacidade de Concentração
Pretende-se avaliar a capacidade dos alunos e orientar a sua intenção para uma determinada
tarefa ou conjuntos de tarefas.
Este parâmetro apresenta características para avaliar a competências sociais e humanas dos
alunos:
Responsabilidade;
Controlo emocional;
Relação humana;
Assiduidade e pontualidade.
Controlo emocional: pretende avaliar a capacidade dos alunos a reagir de modo estável e
equilibrado fácil a qualquer situação.
Relação humana: avaliar a capacidade e o interesse dos alunos em estabelecer e manter boas
relações com quem trabalha e criar um bom ambiente bem a capacidade de cooperação com
os outros e possuir aptos de trabalho. E ainda é importante respeitar os pontos de vista dos
outros, sendo flexível e tolerante sem nunca perder a sua própria personalidade.
Coordenador do Curso;
O professor de Projecto Tecnológico;
O Professor Orientador (Tutor);
Unidades Hospitalares;
O aluno;
1. Responsabilidade do Coordenador do Curso
Colaborar na elaboração do plano de trabalho, devendo este ser apresentado por escrito,
sendo obrigatório a sua apresentação em ambiente digital;
Participar nas reuniões de acompanhamento do Projecto Tecnológico, quando convocado;
Cumprir, no que lhe compete, o plano de trabalho;
Respeitar a forma de trabalhar na Unidade Hospitalar e utilizar com zelo os bens,
equipamentos e instalações;
Cumprir os prazos definidos;
Não utilizar, sem prévia autorização, a informação a que tiver acesso durante o Projecto
Tecnológico;
Ser assíduo e pontual e estabelecer boas relações de trabalho;
Zelar pelos dados relativos ao seu projeto, cabendo ao aluno toda a responsabilidade no
caso do seu desaparecimento.
1.8.PRINCÍPIOS ÉTICOS NA PESQUISA CIENTÍFICA
Neste sentido, pretendemos fazer uma reflexão sobre os principais aspectos éticos a ter em
conta nos vários passos de um estudo de investigação em saúde.
Não podem, por isso, existir dúvidas que à investigação em ciências da saúde se aplicam os
princípios universais da ética. Seja qual for a natureza do projecto de investigação, os
princípios éticos da autonomia, da beneficência, de não maleficência e da justiça, deverão ser
respeitados e orientarão todos os momentos dessa investigação (Grande, 2000).
Este cuidado e esta reflexão têm de ser contínuos, a cada passo, cumprindo assim o
pressuposto máximo do Código Deontológico em saúde sobre os princípios orientadores da
actividade dos profissionais de saúde “o respeito pelos direitos humanos na relação com os
clientes”.
Nota Bem: “Nem tudo o que é importante é pertinente, mas tudo o que é pertinente é
importante”, (kaasiwe, 2020).
2.1.PROJECTO
O termo projecto é utilizado desde o século XV, porém somente em meados do séc. XX que o
termo obteve consenso em diversos países, sendo definido pelo Project Management Body
Knowlwdge (PMBOK, 2004, p.5) como: “um projecto é um esforço temporário empreendido
para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo” (PERREIRA, 1997, apud
BITTENCURT, 2003, p.3).
Um projecto é um trabalho de pesquisa que tem como objectivo, resolver um problema que se
nos apresenta. No projecto, tratamos de situações concretas. O projecto é algo que nos atira
para o futuro, isto é, algo que pretendemos construir, a partir de uma ideia mais ou menos
definida. (Miúdo, Wilson).
De acordo com Miranda (2008, p.4), “Uma das características que distingue o conceito de
projecto o de mera actividade isolada, automática ou imposta, é o seu carácter intencional e
gerador, pois o projecto pode ser pensado como projectus, algo «lançado para frente» ”.
2.2.TEMA
explicar “por que’’ e “como’’ os fenômenos ocorrem, na tentativa de espelhar os factos que
estão correlacionados, numa visão mais globalizante do que a relacionada com um simples
facto – uma cefaleia, por exemplo.
Adenda: saber que determinado individuo enfermo, necessita de tomar medicamento e que,
se a defesa do organismo não for capaz de combater os agentes nocivos (patogénicos) de
forma “natural’’ deve ser submetido à uma intervenção médica, pode ser um conhecimento
verdadeiro e comprovável, mas, nem por isso, científico. Para que isso ocorra é necessário ir
mais além: conhecer a natureza da pessoa, sua composição, seu estágio de
desenvolvimento e as particularidades de cada paciente. Desta forma patenteiam-se dois
aspectos:
2.5.Ciência
Trujillo (1974:11) apud Marconi e Lakatos (2010 p.59) sistematiza as características de outros
tipos de conhecimentos:
Superficial, isto é, conforma-se coma aparência, com aquilo que se pode comprovar
simplesmente estando junto das coisas: expressa-se por frases como “porque o vi’’,
“porque o senti”, “porque o dosseram”, “porque todo o mundo o diz”;
Sensitivo, ou seja, referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária;
Subjectivo, pois é o próprio sujeito que organiza suas experiências e conhecimentos,
tanto os que adquire por vivência própria quanto os “por ouvi dizer”;
Assistemático, pois esta “organização” das experiências não visa a uma
sistematização das ideias, nem na forma de adquiri-las, nem na tentativa de validá-las;
Acrítico, pois, verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam
não se manifesta sempre de uma forma crítica.
2.7.PESQUISA
Numa visão simplista respondemos que é a busca de alguma coisa. Em outras palavras: é a
busca da solução de um problema. Se de facto se busca alguma coisa, é porque aquela coisa
vem nos trazer a solução para algum problema, seja no sentido social, material, intelectual,
filosófico ou religioso. Buscamos ou procuramos sempre o que vem satisfazer uma
necessidade ou solucionar algo que nos preocupa.
A pesquisa científica é a que usa o método científico ou tem por objectivo desvendar ou
buscar através dos métodos e das técnicas especificas, as soluções para os problemas do
conhecimento em geral e, especificamente das ciências. Segundo um conceito clássico,
pesquisa científica é uma actividade ou um meio para elaborar teorias científicas, partindo do
conhecimento empírico, da observação dos fenómenos ou factos em geral, seja de qual
natureza for, naturais, socioecónomicos ou culturais.
Exemplo: A covid-19 até então foi um problema desconhecido. Através do seu do seu
impacto negativo, interessou a ciência para desvendar o mistério.
O estudo de caso também conhecido como case, é uma pesquisa aprofundada sobre um ou
poucos objectos de investigação de modo a produzir conhecimento amplo e detalhado sobre o
tema.
O seu objectivo é servir de base e referência para novos estudos ou como prova social,
atestando a veracidade de um uma proposta.
Um estudo de caso deve sempre levar em conta tanto os aspectos positivos quanto negativos.
Vale lembrar que o estudo de caso não deve ser encarado como uma regra a ser seguida, pois
cada caso é um caso.
2.8.1.3.Como Fazer Estudo de Caso Passo a Passo?
Não existe um modelo único sobre como fazer um estudo de caso, mas é interessante seguir
uma metodologia, com uma ordem coerente de acções.
O segredo de como fazer um estudo de caso poderoso, portanto é, saber usá-lo como um
exemplo motivador e saber adaptar a cada realidade e contexto; ou seja, a regra número um
(1) é: evite usar o estudo de caso um manual de instruções.
Existem diferentes tipos de estudo de caso. Por exemplo, ele é muito comum no âmbito
acadêmico, sendo usado como TCC em determinados cursos.
O estudo de caso é extremamente importante no marketing, pois traz credibilidade ao servir
de exemplo para outras empresas que querem aumentar o seu leque de clientes ∕ utentes ou
para passar mais credibilidade do seu produto, estudo, projecto, ou serviço à sociedade.
O estudo de caso pode se diferenciar de acordo com o tipo, tema, área de conhecimento e
seguimento. Por exemplo, um estudo de caso de finanças obviamente não será o mesmo de
um estudo de caso de um paciente, ou um estudo de caso de marketing (comércio,
publicidade).
O estudo de caso é um relato da experiência e dos resultados de um paciente ∕ utente a partir
do uso de um produto, ou a partir de um acontecimento, facto, fenómeno. Em outras palavras
é uma história de ocorrências que tenham acontecido na vida de um individuo.
2.8.1.4.Vantagens de Fazer Estudos de Caso
Muitas são as vantagens de saber como fazer um estudo de caso. A principal é poder construir
um arquivo com material descritivo que possa servir como uma espécie de referência para
próximas acções.
Trata-se de um material completo, possível de ser reinterpretado e adaptado a diversas
situações e contextos.
São pesquisas mais acessíveis a público geral do que outros dados de investigação que
costumam usar muitos termos técnicos e específicos.
Para saber como fazer um estudo de caso você deve primeiro partir de uma teoria mas
relacionar com a prática, ou seja, ao quotidiano e realidade actual.
Trazem exemplos específicos, acontecimentos e situações concretas.
Vale ressaltar que, um bom estudo de caso não se faz do dia para a noite. É necessário aplicar
tempo e pesquisa para isso.
2.8.1.5.Limitações de Fazer Estudos de Caso (Desvantagens)
Sublinham-se aqui algumas limitações do estudo de caso:
1. Exigem muito tempo de pesquisa e dedicação;
2. O investigador do estudo de caso deve levar em conta a confidencialidade dos dados,
as limitações entre o público e o privado, preservando o anonimato dos envolvidos;
3. Pode gerar interpretações equivocadas, uma vez que muitos leitores não adaptam o
problema à sua realidade ou necessidade;
4. Trata-se de um estudo em profundidade de uma realidade específica, portanto, não
deve ser generalizado;
5. Corre-se o risco de formar juízos de valor sobre a validade do conhecimento de um
caso específico.
Mesmo com algumas limitações o que é natural no processo de elaboração de qualquer
pesquisa qualitativa, vale a pena considerar realizar um estudo de caso poderoso se você
planeia obter sucesso sobre o impacto do seu projecto.
2.8.1.6.Importância de Estudo de Caso
Desempenha um papel fundamental, no sentido de oferecer conteúdos e pesquisas
aprofundadas. Pode ser o factor decisivo na hora de um utente escolher o seu serviço ao invés
da concorrência.
2.8.1.7.Impacto ∕ Efeito Positivo de Estudo de Caso
O estudo de caso é, portanto, uma forma prática de mostrar os benefícios do seu produto ou
serviço, o que ele oferece de facto para um utente real e se ele está satisfeito com isso.
Além de constatar a satisfação de conteúdos que abordam sobre o que o seu projecto faz,
oferece e tem influência directa na decisão de leitura.
2.8.1.8.Exemplos de temas sobre estudos de Caso
Pediatria:
1. Broncopneumonia ao Recém-nascido: Um Estudo de Caso no Hospital Pediátrico
do Lubango.
No que concerne às abordagens, existem duas possíveis, referentes a uma intenção geral do
trabalho:
A subjectividade é, aliás, inseparável dessa abordagem, mas pode ser controlada caso o
pesquisador tenha a consciência dessa relação.
Para melhor estabelecer as diferenças entre essas duas abordagens, veja o quadro que se
segue.
Análise de discurso.
Discussão dos resultados e - Confirmação ou refutação das - Interpretação simultânea à
conclusões. hipóteses (no caso do método apresentação de resultados;
hipotético-dedutivo) definidas;
- Revisão de hipóteses,
- Generalização dos resultados e conceitos ou pressupostos.
conclusões.
Plano de projecto
Define como o projecto será executado, monitorado, controlado e encerrado para alcançar os
objectivos para os quais o projecto foi concebido.
Para Martins e Theóphilo (cit in Medeiros 2013), projecto de pesquisa é um texto que define e
mostra, com detalhes, o planeamento do caminho a ser seguido na construção de um trabalho
científico de pesquisa. É um planeamento que impõe ao autor ordem e disciplina para a
execução do trabalho de acordo com os prazos estabelecidos.
A pesquisa científica precisa ser bem planeada. O planeamento não assegurara por si só, o
sucesso do relatório, mas, com certeza, é um bom caminho para um relatório de qualidade.
O anteprojeto é elaborado para ser útil ao longo da realização do trabalho, já que se trata de um
documento orientador para a concretização do trabalho final. Ele representa o elemento organizativo
da orientação de um trabalho indicado o que fazer com, e como fazer, quando fazer bem como vários
outros aspectos a considerar nova mente de recolha e tratamento de dados.
Logo: anteprojeto deve explicar todos elementos que vão ser desenvolvidos no trabalho PAP.
Assim sendo, quando se terminar a leitura do projecto, o leitor deve passar a conhecer:
1. O uso de linguagem impessoal, ou seja, aquela que indica distanciamento entre objecto a
ser pesquisado. Exemplo: proibido o uso de expressões do tipo:
a) Eu acho que;
b) Minha pesquisa;
c) Nosso projecto.
a) Esta pesquisa;
b) Este trabalho;
c) O presente projecto.
2. Definir atempadamente o tipo de pesquisa/ abordagem a efectuar:
a) Pesquisa de Caso ou descritiva
b) Abordagem Quantitativa;
c) Abordagem Qualitativa.
3. Citar sempre as fontes de pesquisa e de igualmente os autores;
4. Evite o uso de terminologia dos quais não tem domínio;
5. Revise o ante projecto antes da sua entrega definitiva, se possível entregue o ante projecto
a uma pessoa mais especializada para ajudar a determinar erros e corrigi-los
atempadamente.
Capa;
Folha de Rosto;
Índice;
Introdução;
Selecção do tema;
Antecedentes do Tema;
Justificativa da Investigação;
Formulação do problema científico;
a) Variáveis;
b) Hipóteses;
Determinação de obvjectivos;
a) Geral;
b) Específicos (tarefas da Investigação);
Identificação de (palavras-chave);
Desenho teórico (Capítulo I);
a) Definição de termos e conmceitos;
Desenho metodológico (Capítulo II);
Por: Alfredo Kassiwe; Octávio Kavinja; Tomás Manico e Hélio Fernandes 21
MATERIAL DE PROJECTO TECNOLÓGICO PARA OS CURSOS DE SAÚDE DO ITS E REDE PRIVADA DE
INSTITUTOS MÉDIOS DE SAÚDE
a) Zona de estudo;
b) Tipo de pesquisa, procedimentos técnicos e abordagens;
c) Demonstração da população;
d) Determinação da amostra;
e) Determinação de instrumentos de recolha de dados a empregar;
f) Procedimentos éticos;
Resultados esperados;
Cronograma de actividades;
Conclusões;
Referências bibliográficas e Webgráficas;
O que pesquisar;
Por que pesquisar;
Como pesquisar.
4.2.Hipóteses;
5. Determinação de objectivos;
6. Metodologia;
7. Colheita de dados;
8. Análise e discussão dos resultados;
9. Redacção e apresentação do trabalho científico, relatório ou trabalho de conclusão do
curso (TCC).
Inicia-se aqui a uma caminhada científica, cujo conteúdo e sucesso dependem bastante deste
momento.
Factores que podem influenciar a escolha do tema do projecto por aluno ou grupo de
alunos:
No processo de decisão sobre o qual o tema do projecto a escolher, o aluno deve ter em conta
factores como:
Dever-se-á levar em conta, para a escolha do tema, a sua actualidade e relevância, o seu
conhecimento à respeito, a sua preferência e aptidão pessoal para lidar com o tema escolhido.
Relevância Social
Relevância Científica
É característica daquele tema que, se desenvolvido, contribui para melhor esclarecer ∕ resolver
um problema detectado ou previsto no curso de um estudo ou pesquisa científica. Exemplo:
A covid-19 até então foi um problema desconhecido. Através da sua relevância para a ciência,
interessou aos pesquisadores para desvendar o mistério.
Relevância Académica
Exemplo: A Covid-19 até então foi um problema desconhecido. Através da sua relevância
para a ciência, interessou aos pesquisadores para desvendar o mistério e posteriormente levar
o assunto no seio académico.
Exemplo de tema 1: Planeamento familiar no bairro Bula Matadi. Estudo de caso de uma
família num agregado de 3 mulheres em idade fértil em Março de 2023.
Exemplo de tema 2: Estudo de caso: Planeamento familiar no bairro Bula Matadi num
agregado familiar de 3 mulheres em idade fértil em Março de 2023.
Justificar é fornecer razão suficiente para que algo tenha acontecido ou aconteça. A
justificativa de um projecto consiste em apresentar motivos bons o bastante para o
desenvolvimento de pesquisa a respeito do tema específico.
Especificação detalhada e criticamente articulada sobre todos os pontos chaves das perguntas
que a investigação pretende responder, as quais fornecerão subsídios necessários para as
discussões e conclusões do estudo.
NOTA: revisão da literatura também designada por Enquadramento Teórico – responde ainda
à questão como?
É importante lembrar e salientar, que nesta etapa dever-se-á responder às seguintes questões:
quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto, que aspectos já foram abordados,
quais as lacunas existentes na literatura? (Antecedentes do tema).
Vale lembrar aqui, conforme referimos anteriormente, que toda pesquisa tem por finalidade
buscar a solução de um ou mais problemas. Ora, o problema é uma dificuldade proposta.
Nesta etapa você irá reflectir sobre o problema que pretende resolver na pesquisa, se é
realmente um problema e se vale apenas tentar encontrar uma solução para ele. A pesquisa
científica depende da formulação adequada do problema, isto porque objectiva buscar a sua
solução.
Para um dos mais respeitados autores no campo da metodologia das ciências sociais, a
maneira mais prática para entender o que é um problema científico consiste em considerar
primeiramente aquilo que não é (Kerlinger, 1980). Sejam os exemplos: "Como fazer para
melhorar o planeamento familiar?" "Que conhecimentos têm os estudantes sobre o
planeamento familiar? Quais são as causas do planeamento familiar?" "Como aumentar a
produtividade no trabalho?" Nenhum destes constitui rigorosamente um problema científico,
pois, sob a forma em que são propostos, não possibilitam a investigação segundo os métodos
próprios da ciência.
Ainda segundo (Kerlinger, 1980) estes são antes problemas de valor, assim como todos
aqueles que indagam se uma coisa é boa, má, desejável, indesejável, certa ou errada, ou se é
melhor ou pior que outra. São igualmente problemas de valor aqueles que indagam se algo
deve ou deveria ser feito.
Embora não se possa afirmar que o cientista nada tenha a ver com esses problemas, o certo é
que a pesquisa científica não pode dar respostas a questões de valor, porque sua correcção ou
incorrecção não é passível de verificação empírica.
Com base nessas considerações pode-se dizer que um problema é de natureza científica
quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis ou observáveis.
3.3.4.1.Variáveis
2. Qualitativas: não são numeráveis, ou seja, são relacionadas com qualidade ou categoria
ou então característica que não pode ser quantificável.
a) Nominal: caso a ordem das modalidades não interesse (não existe ordenação dentre as
categorias).
b) Ordinal: caso a ordem da modalidade interesse (existe ordenação dentre as categorias).
Ex: 1º, 2º, 3º etc.
o Menor do que
o Maior do que
o Superior Ordinal
o Habilitações académicas
Com efeito, uma variável pode ser considerada como uma classificação ou medida; uma
quantidade que varia.
Variável de estímulo ou input – factor que é seleccionado pelo investigador, com vista à
medição ou manipulação, para determinar a sua relação com o fenómeno observado.
Segundo Marconi e Lakatos (2010), a variável independente (x) é aquela que influencia,
determina ou afecta outra variável; é factor determinante, condição ou causa para determinado
resultado, efeito ou consequência.
Variável de resposta ou output – factor que é observado e medido para determinar o efeito
da variável independente, ou seja, o factor que se manifesta, desaparece ou varia à medida que
o investigador introduz, remove ou faz variar a variável independente.
Exemplo 1 do problema 1:
Exemplo 2 do problema 2:
Variável independente (x): prática do planeamento familiar nas mulheres. Ou seja, utilização
de anti-concepcionais no domínio do planeamento familiar nas mulheres.
3.3.4.2.Hipóteses
Corresponde à resposta suposta e provisória ao problema; no entanto, pode ser verificada por
pesquisa científica.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Nesta etapa você pensará sobre a sua intenção ao propor a pesquisa. Deverá sintetizar o que
pretende alcançar com a pesquisa. Os objectivos devem estar coerentes com a justificativa e o
problema proposto.
O Objectivo Geral de uma pesquisa científica é a sua “espinha dorsal”; deve expressar
claramente o que se pretende alcançar com a sua investigação.
Os objectivos informarão para quê e para quem você está a propor a pesquisa, isto é, qual o
resultado que pretende alcançar ou qual a contribuição que a sua pesquisa irá efectivamente
proporcionar.
Os enunciados dos objectivos devem começar com um verbo no infinitivo e este verbo deve
indicar uma acção passível de mensuração.
Ainda segundo SILVA (2004), apresentamos aqui verbos que podem ser usados tanto para
objectivo geral quanto para os objectivos específicos:
3.3.6. Metodologia
Integra:
Método científico;
Tipo de pesquisa;
Procedimentos técnicos e abordagens;
Caracterização do local da pesquisa
População e Amostra
Procedimentos Éticos
Instrumentos ou técnicas de recolha de dados (entrevistas ou inquéritos dependendo dos
procedimentos e abordagens que optar.), indicando as características, a forma da sua
aplicação, como se pensa codificar os dados.
Quer, isto dizer, que nesta etapa você definirá, o tipo de pesquisa, a população (universo da
pesquisa), a técnica de amostragem, os instrumentos de colheita de dados e a forma como
pretende tabular e analisar os seus dados.
Métodos científicos
Método Dedutivo
O método dedutivo, de acordo com a acepção clássica, é o método que parte do geral e, a
seguir, desce ao particular. Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis
e possibilita chegar a conclusões de maneira puramente formal, isto é, em virtude unicamente
de sua lógica. E o método proposto pelos racionalistas (Descartes, Spinoza, Leibniz), segundo
os quais só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios a
priori evidentes e irrecusáveis.
O protótipo do raciocínio dedutivo é o silogismo, que consiste numa construção lógica que, a
partir de duas preposições chamadas premissas, retira uma terceira, nelas logicamente
implicadas, denominada conclusão. Seja o exemplo:
Método Indutivo
acordo com o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada aprioristicamente,
mas constatada a partir da observação de casos concretos suficientemente confirmadores
dessa realidade. Constitui o método proposto pelos empiristas (Bacon, Hobbes, Locke,
Hume), para os quais o conhecimento é fundamentado exclusivamente na experiência, sem
levar em consideração princípios preestabelecidos.
Nesse método, parte-se da observação de fatos ou fenômenos cujas causas se deseja conhecer.
A seguir, procura-se compará-los com a finalidade de descobrir as relações existentes entre
eles. Por fim, procede-se à generalização, com base na relação verificada entre os fatos ou
fenômenos. Considere-se o exemplo:
António é mortal.
Benedito é mortal.
Carlos é mortal.
Zózimo é mortal.
As conclusões obtidas por meio da indução correspondem a uma verdade não contida nas
premissas consideradas, diferentemente do que ocorre com a dedução. Assim, se por meio da
dedução chega-se a conclusões verdadeiras, já que baseadas em premissas igualmente
verdadeiras, por meio da indução chega-se a conclusões que são apenas prováveis.
Método Hipotético-dedutivo
Método cunhado pelo pensador Karl Poper, que dizia a ciência ser hipotética e provisoria, e
não um conhecimento definitivo.
leva a um grau de certeza igual ao das hipóteses iniciais, assim o conhecimento absolutamente
certo e demonstrável é dependente do grau de certeza da hipótese.
Método Dialéctico
O método dialético possui várias definições, tal como a hegeliana, a materialista, entre outras.
Para alguns, ele consiste em um modo esquemático de explicação da realidade que se baseia
em oposições e em choques entre situações diversas ou opostas. Diferentemente do método
causal, no qual se estabelecem relações de causa e efeito entre os fatos (ex: as radiações
solares provocam a evaporação das águas, estas contribuem para a formação de nuvens, que,
por sua vez, causa as chuvas), o modo dialético busca elementos conflituantes entre dois ou
mais factos para explicar uma nova situação decorrente desse conflito.
Método Fenomenológico
A fenomenologia estuda a essência e a manifestação das coisas. Ou seja: tudo aquilo que se
pode perceber do objeto ou do fenômeno através dos sentidos.
O método fenomenológico foi proposto pelo filósofo alemão Edmund Husserl, como uma
crítica ao método indutivo e ao método dedutivo.
Então, enquanto a ciência positivista restringia seu campo de análise ao método experimental,
Husserl buscou fazer uma análise compreensiva e não explicativa dos fenômenos, através do
método fenomenológico.
O método, tal como Husserl propôs, propõe-se a construir um método seguro, livre de
preposições, para todas as ciências.
Para Husserl “toda consciência é consciência de alguma coisa “. Nessa perspectiva, para
Husserl, não existe uma consciência completa separada da realidade. No entanto, na
compreensão do autor, o mundo e a realidade só existem para uma pessoa: o eu. Quer dizer:
cada pessoa interpreta e dá significado à realidade.
Por esse motivo, na concepção do autor, as ciências com certezas seguras e positivas são
ingênuas.
População
MARCONI e LAKATOS (2010, p. 206), definem universo ou população, como sendo, ‘‘o
conjunto de seres humanos ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em
comum. Sendo N o número total de elementos do universo ou população’’.
Segundo ZASSALA (2012, p.85), ‘‘deve ser indicada a população para a qual os resultados
poderão ser generalizados. Representa o grupo total do qual a amostra será retirada’’.
Amostra
Ainda de acordo MARCONI e LAKATOS (2010, p.206), conceituam amostra ‘‘uma porção
ou parcela, convenientemente seleccionada da população. É um subconjunto da população.
Sendo n o número de elementos da amostra’’.
Para FERNANDES (2010, p. 62), defende que a amostra ‘‘consiste em escolher as pessoas a
interrogar por forma a assegurar que sejam tanto quanto possível representativas do conjunto
da população a estudar’’. Todavia os tipos de amostragens são probabilísticos e não-
probabilístico.
Técnicas de Amostragem
Amostragem Probabilística
“Aquela em que a selecção dos elementos da população para compor a amostra depende ao
menos em parte do julgamento do pesquisador no campo. Não há nenhuma chance conhecida
de que um elemento qualquer da população venha fazer parte da amostra” (MATTAR, 2001).
Procedimentos Éticos
Quando se tratar de pesquisas que envolva seres humanos, deixar claro o respeito às normas
éticas. É necessário contar com o consentimento livre do sujeito da pesquisa ou um
representante legal em caso de ser um menor. Prover procedimentos que assegurem a
Nesta etapa você vai interpretar e analisar os dados, que tabulou e organizou na etapa anterior.
A análise deve ser feita para atender aos objectivos da pesquisa e, para comparar e confrontar
dados e provas com o objectivo de confirmar ou rejeitar a (s) hipótese (s) ou os pressupostos
da pesquisa. Consiste na análise estatística dos dados colhidos.
Azevedo (1998, p.22) argumenta que o texto deverá ser escrito de modo apurado, isto é,
“gramaticalmente correcto, fraseologicamente claro, terminologicamente preciso e
estilisticamente agradável”.
Nesta secção indica-se o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da
pesquisa (GIL, 2002).
Implica divisão da pesquisa em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar
de uma parte a outra (Kassiwe, 2010).
Cronograma
Nesta secção indica-se o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da
pesquisa (GIL, 2002). No quadro a seguir damos um exemplo de cronograma de execução.
Actividades Meses/Ano
J F M A M J J A S O N D
Levantamento Bibliográfico X X X X X X X X X X X X
Elaboração do projecto X X X
Apresentação do projecto X
Correcção do projecto X X X
Colecta de dados (a pois a Correcção) X X
Tabulação e análise dos dados colectados X X
Apresentação dos resultados ou trabalho X
final
3.5. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO OU EXCLUSÃO
Erros comuns relacionados aos critérios de inclusão e exclusão incluem a utilização da mesma
variável para definir critérios de inclusão e exclusão (por exemplo, em um estudo incluindo
apenas homens, listar sexo feminino como um critério de exclusão).
Quando se tratar de pesquisa que envolva seres humanos, deixar claro o respeito às normas
éticas. Sugestão de texto para este item:
A estrutura de redacção do projecto segue uma sequência cuja finalidade é demonstrar que o
aluno sabe o que quer pesquisar, para que, porque, como e quando fazer. No projecto o aluno
deve demonstrar também domínio sobre o que existe na literatura actual sobre o tema, ao
escrever a introdução e o referencial teórico.
Capa
Contracapa
Folha de rosto
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos
Sumário
3.7.3. Textuais
Introdução
Desenvolvimento
3.7.4. Pós-textuais
Referências
Glossário
Apêndice
Anexo
Capa: é a parte externa do trabalho e nela devem constar os elementos mais representativos
(curso, nome do aluno, tema do projecto, se houver local e ano).
Folha de rosto: na folha de rosto deve conter, nome do autor, tema do projecto, se houver
detalhes incluindo a natureza do projecto, o objectivo (grau pretendido), nome da Instituição,
o nível, nome do orientador, cidade e ano.
4.1.NORMAS DA APA
Uma citação é uma forma abreviada de fazer referência no texto ao conteúdo de outro autor e
deve conter toda a informação necessária para permitir uma correspondência inequívoca entre
si e as respectivas referências bibliográficas no final do documento.
Citação directa – transcrição literal do texto do autor: breve e extensa (o nome do autor e
data devem aparecer no fim do parágrafo);
Citação indirecta - transmissão da ideia por palavras próprias (o nome do autor e data
devem aparecer no início do parágrafo);
Citação de citação - quando não se tem acesso ao texto original (dependendo da
transcrição, deve-se proceder conforme frisado anteriormente).
A vírgula é usada para separar o sobrenome do nome do autor, tanto na citação no corpo do
texto, quanto nas referências.
Quando os autores estiverem fora dos parênteses, acrescentar antes do último autor ‘e’, para
artigo em português, ‘and’ para artigo em inglês e ‘y’ para artigo em espanhol.
O “&” é usado para separar o sobrenome do último autor citado entre parênteses. Isso vale
para artigos em português, inglês e espanhol.
Nas citações diretas e nas referências, usa-se o “p.” quando indicar apenas uma página citada,
e “pp.”. Quando houver mais de uma página citada.
Citações com mais de 40 palavras deve ser apresentada em um bloco de texto separado sem
aspas. Inicie essa citação em um bloco com recuo de 1,25cm da margem esquerda, se houver
mais de um parágrafo dentro da citação, recue a primeira linha de cada parágrafo com mais
1,25cm. Use espaçamento simples nos blocos de citação direta e no final informe a fonte
citada e o número da página ou do parágrafo entre parênteses depois do ponto final.
Para citação directa com menos de 40 palavras, mantemos no corpo do texto entre aspas
duplo.
Na citação indireta não há uma exigência para informar o número de página ou de parágrafo,
porém pode ser feito quando isso auxiliaria um leitor interessado a localizar a passagem citada
em um texto longo ou complexo.
Indicar o autor da obra original e o ano (se possível), logo após acrescentar “como citado
em” (artigo em português) e “as cited in” (artigo em inglês), autor, ano e página da obra
utilizada para consulta. Na lista de referências, indicar apenas os dados da obra consultada.
4.6. APÊNDICES
Apêndices são textos ou documentos elaborados pelo (s) autor(es) e são utilizados como
materiais suplementares ao conteúdo do artigo.
4.7. ANEXOS
São documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou
ilustração à parte nuclear do trabalho.
Podem-se incluir nos anexos: leis, ilustrações e outros documentos não elaborados pelo autor.
Sua paginação deve ser contínua a do texto.
O título ‘Anexo’ deve aparecer com a inicial maiúscula e as demais minúsculas centralizado.
Se o artigo possui apenas um anexo use apenas o rótulo ‘Anexo’, se possui dois ou mais,
rotule cada um com uma letra maiúsculas na ordem como são mencionados no texto: ‘Anexo
A’, ‘Anexo B’, etc. Cada anexo deve ter um título e no texto deve ser citado por seus rótulos.
(Apêndice N).
Tipo de papel.
Times New Roman ou Arial tamanho 12 para o texto, título, resumo, citações e referências.
Com exceção para “Notas” com fonte tamanha 10.
4.8.2. Margens
No texto o alinhamento deve ser justificado, e espaçamento 1,5 (usado também no Resumo).
Para os títulos, o espaçamento deve ser simples com 12 pt. antes e depois sem o recuo na
primeira linha. Para isso, vá a Parágrafo – Espaçamento, e inclua 12 pt. antes e 12 pt. depois.
No caso de citação direta acima de 40 palavras, deve-se ir para uma nova linha, com recuo de
1,25 (e mantê-lo até o final da citação) com espaçamento simples e fonte 12.
Com relação à lista de referências, a fonte é 12 com espaçamento simples entre as linhas da
referência. Entre uma referência e outra, deixamos 12 pt de espaço.
4.8.4. Paginação
A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, ou seja, da seção referente
à introdução do trabalho.
4.9. ESTILO
O projecto será avaliado por um corpo de Júri composto por dois professores sendo um
Presidente de mesa, um arguente e o Orientador (a indicação do corpo do Júri depende da
dinâmica e necessidade da Instituição), o qual irá presidir a defesa. Os membros do Júri irão
atribuir uma nota de 0 (zero) a 20 (vinte) valores por escrito ao trabalho do estudante. Assim,
a nota final do projecto será a média aritmética simples das duas notas do trabalho escrito e da
apresentação individual.
No processo de defesa do projecto, o aluno deverá inicialmente entregar uma semana antes da
defesa:
Uma (1) via para cada membro do corpo de Júri (total 3 vias);
Uma (1) via para Orientador;
Uma (1) via para os estudantes que deverão fazer anotações das correcções durante o
questionamento do Júri no dia da defesa do projecto.
Após a defesa propriamente dita, o estudante deverá em conjunto com o Orientador realizar as
correcções exigidas pelo Júri.
Depois da realização da correcção indicada pelo Júri, o estudante deverá, então, entregar na
coordenação uma (1) via no formato digital na versão electrónica em CD e física, até uma
semana depois da defesa.
Todos os casos omissos neste resumo deverão ser avaliados pela Coordenação da
disciplina.
As perguntas que compõem o questionário são definidas de acordo com os objectivos para os
quais foi decidido realizar o inquérito. Os dados recolhidos transformam-se em informação
quando sistematizados e, depois de analisados, produzem conhecimento, o qual por sua vez
permite tomar decisões importantes, quando o objectivo do inquérito é fazer monitoria,
avaliação ou advogacia.
Em geral, ao enviar o questionário, deve acompanhar uma nota ou carta a explicar a natureza
da pesquisa, sua importância e pertinência de obter respostas, tentar despertar o interesse do
inquirido, no sentido de que ele preencha e devolva o questionário dentro do prazo razoável.
O questionário deve ser limitado em extensão e em finalidade; se for muito longo, causa
fadiga e desinteresse; se curto demais, corre o risco de não oferecer suficientes informações.
Varia de acordo com o tipo de pesquisa e dos inquiridos.
Entre muitos aspectos a ter em conta na sua elaboração, é importante: formular perguntas
simples que estejam ao alcance de todos; usar frases curtas e directas; evitar perguntas de
forma negativa; evitar fazer perguntas duplas.
Exemplos:
Exemplos:
Obs: quando é acrescentado mais um item, “ não sei”, a pergunta denimina-se tricotómica.
Exemplos:
Você acha que deveria ser permitido, aos divorciados ou às divorciadas, mais de um
casamento?
1- Sim _____;
2- Não _____;
3- Não sei ____.
Perguntas de Múltipla Escolha: são perguntas fechadas, mas que apresentam uma
série de possíveis respostas ao inquirido, abrange várias facetas do mesmo assunto. As
respostas possíveis estão estruturadas junto à pergunta, cabe ao inquirido assinalar
uma ou várias delas.
Exemplos:
Logotipo Da Escola
Objectivos: pretende-se com este inquérito, recolher informações aos (técnicos, enfermeiros,
médicos) sobre o conhecimento que têm concernente ao tema…….. saber o nível de
dificuldades……. As causas de……. Os factores de riscos da…… para melhoria da qualidade
e humanizaçãqo de serviços de saúde.
Instruções:
Hospital_______________________________________________________.
A Internet, como sabe-se; é uma fonte inesgotável de recursos. Você deve utilizá-la para a
busca de informações, mas deve ser igualmente selectivo no uso dessas informações. Alguns
critérios de selecção devem ser adoptados como, por exemplo, verificar as credenciais do
autor, como está escrito o documento (linguagem, correcção ortográfica e gramatical) e a
actualidade do site.
Outro cuidado que o pesquisador deve tomar é com os direitos autorais. Referenciar os
documentos usados e indicar como fonte de consulta é ético e humilde.
4.16. BIBLIOGRFIA
Deve ser feita de acordo com as normas da APA 6ª e 7ª edição.
As referências podem ser divididas em Obras citadas e Obras consultadas. Tudo que for
citado no texto deverá ser inserido na parte de Obras citadas. As Obras consultadas são
aquelas que foram lidas por serem pertinentes ao tema da pesquisa, mas não foram citadas no
texto (CASTRO, 2009).
Conforme a ABNT, as referências devem ser listadas em ordem alfabética, fonte 12, espaço
1,5.
Exemplos (APA 6ª edição 2018):
Dutra-de-Oliveira J. E. & Marchini, J. S. (2008). Ciências Nutricionais: Aprendendo a
Aprender. 2ª Edição. São Paulo: Sarvier.
Kassiwe, A. (2020). Monografias e Relatórios Escolares. 1ª Edição. ITFSH - Lubango.
Santos, E. (1995). Nutrição e Dietética. Série Curricular do Enfermeiro Geral. Sistema
Único de Saúde (SUS). Rio de Janeiro.
Gil, A. C. (1991). Como elaborar projectos de pesquisa. 3a. ed. São Paulo: Altas.
Kassiwe, A (2020) Manual de apoio de Projecto Tecnológico
Martins, G. A. (1994). Manual para elaboração de Monografias 2a. ed. São Paulo:
Atlas.
SEVERINO, A.J. (1996). Metodologia do Trabalho Científico. 20ª. Ed. São Paulo: Cortez
Editora.
4.17.2. Referências Web gráficas
www.educ.fc.ul.pt. O Processo de Investigação Científica. Ap. www.google.com .