3 Lógica de Argumentação
3 Lógica de Argumentação
3 Lógica de Argumentação
Eduardo
Mocellin)
ALRN (Técnico Legislativo) Matemática e
Raciocínio Lógico - 2021 (Pré-Edital)
Autor:
Equipe Exatas Estratégia
Concursos
11 de Agosto de 2021
Sumário
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Aula 03 (Prof. Eduardo Mocellin)
Resumo ........................................................................................................................................................... 67
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APRESENTAÇÃO DA AULA
Fala, guerreiro!
O primeiro assunto que vamos tratar nessa aula é implicações lógicas. Esse tema apesenta questões que
requerem que as tabelas-verdade dos conectivos lógicos estejam "no sangue".
Em seguida, abordaremos o tema lógica de argumentação: argumentos dedutivos. Você verá que essa
matéria apresenta certa intersecção com o assunto implicações lógicas. Isso porque aquilo que será
aprendido em implicações lógicas constituirá um dos métodos de verificação da validade de um argumento.
Como de costume, vamos exibir um resumo logo no início de cada tópico para que você tenha uma visão
geral do conteúdo antes mesmo de iniciar o assunto. Ao final da teoria, será apresentado um compilado
geral dos resumos.
Com calma e persistência, vamos avançando no conteúdo. Lembre-se que sempre temos um fórum de
dúvidas à disposição.
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1 - IMPLICAÇÕES LÓGICAS
Implicações lógicas
Método fundamental
Em questões tipo A o enunciado apresenta pelo menos uma afirmação em um desses quatro formatos:
•Proposição simples (verdadeira ou falsa);
•Conjunção verdadeira;
•Disjunção inclusiva falsa;
•Condicional falsa.
Em questões tipo B o enunciado não apresenta afirmações nesses formatos. Nesse tipo de problema,
deve-se atribuir um valor lógico (V ou F) para uma das proposições simples ("chute").
a) A proposição simples escolhida deve ser preferencialmente a que mais se repete; ou
b) Se a questão pedir para avaliar uma única proposição simples, nesse caso escolhe-se essa proposição
simples para "chutar" o valor lógico (V ou F).
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Algumas questões de múltipla escolha apresentam uma certa ambiguidade no enunciado envolvendo o
uso do condicional. Essa imprecisão pode confundir o concurseiro, que pode ser levado a crer que a
questão é do tipo B quando, na verdade, é do tipo A.
Desconsideração do contexto e o universo de possibilidades
Em algumas questões de implicação lógica a desconsideração do contexto deve levar em conta o universo
de possibilidades apresentado no enunciado.
Para resolver essas questões de implicações lógicas, é necessário não haver dúvidas quanto aos valores
lógicos resultantes do uso dos cinco conectivos.
Questões de implicações lógicas são aquelas que apresentam algumas proposições lógicas (simples ou
compostas) no enunciado, as quais chamaremos de afirmações, para em seguida pedir qual proposição seria
uma consequência verdadeira resultante dessas afirmações do enunciado.
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Se Pedro é feliz, então Joaquim é alegre. Se Maria é alta, então Tiago é baixo. É sabido que
Pedro é feliz e Tiago não é baixo. Logo, pode-se afirmar corretamente que:
A) Se Pedro é feliz, Tiago é baixo.
B) Joaquim não é alegre.
C) Tiago não é baixo.
D) Tiago é baixo.
E) Joaquim é alegre ou Tiago é baixo.
Perceba que no enunciado são apresentadas algumas proposições lógicas, as quais chamaremos
de afirmações. Veja que em seguida é pedido qual proposição seria uma consequência
verdadeira resultante dessas afirmações do enunciado. Essa é uma típica questão de implicações
lógicas.
Nesse exemplo temos três afirmações no enunciado e cinco possíveis consequências para serem
analisadas nas alternativas.
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Para resolver esse tipo de problema, devemos dissociar questões tradicionais (tipo A) das questões mais
complexas (tipo B).
Em questões tipo A o enunciado apresenta pelo menos uma afirmação em um desses quatro formatos:
Observe que, nesses quatro casos, temos "de graça" o valor lógico de uma ou mais proposições simples.
Veja:
Afirmação (verdadeira ou falsa) com proposição simples: o valor lógico da afirmação é dado e ela se
trata de uma proposição simples. Logo, temos de imediato o valor lógico dessa proposição;
Afirmação verdadeira com conjunção: as duas proposições simples que compõem a conjunção são
verdadeiras;
Afirmação falsa com uma disjunção inclusiva: as duas proposições simples que compõem a disjunção
inclusiva são falsas;
Afirmação falsa com condicional: o primeiro termo do condicional é verdadeiro e o segundo termo
é falso.
(SEFAZ RJ/2011) Se Huxley briga com Samuel, então Samuel briga com Darwin.
Se Samuel briga com Darwin, então Darwin vai ao bar.
Se Darwin vai ao bar, então Wallace briga com Darwin.
Ora, Wallace não briga com Darwin.
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Logo,
a) Darwin não vai ao bar e Samuel briga com Darwin.
b) Darwin vai ao bar e Samuel briga com Darwin.
c) Samuel não briga com Darwin e Huxley não briga com Samuel.
d) Samuel briga com Darwin e Huxley briga com Samuel.
e) Samuel não briga com Darwin e Huxley briga com Samuel.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
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(PC-ES/2011) Para descobrir qual dos assaltantes — Gavião ou Falcão — ficou com o dinheiro roubado de
uma agência bancária, o delegado constatou os seguintes fatos:
F1 – se Gavião e Falcão saíram da cidade, então o dinheiro não ficou com Gavião;
F2 – se havia um caixa eletrônico em frente ao banco, então o dinheiro ficou com Gavião;
F3 – Gavião e Falcão saíram da cidade;
F4 – havia um caixa eletrônico em frente ao banco ou o dinheiro foi entregue à mulher de Gavião.
Considerando que as proposições F1, F2, F3 e F4 sejam verdadeiras, julgue o item subsequente, com base
nas regras de dedução.
A proposição “O dinheiro foi entregue à mulher de Gavião” é verdadeira.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
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(TRT 6/2018) Considere a afirmação I como sendo FALSA e as outras três afirmações como sendo
VERDADEIRAS.
I. Lucas é médico ou Marina não é enfermeira.
II. Se Arnaldo é advogado, então Lucas não é médico.
III. Ou Otávio é engenheiro, ou Marina é enfermeira, mas não ambos.
IV. Lucas é médico ou Paulo é arquiteto.
A partir dessas informações, é correto afirmar que
a) Paulo não é arquiteto ou Marina não é enfermeira.
b) Marina é enfermeira e Arnaldo não é advogado.
c) Se Lucas não é médico, então Otávio é engenheiro.
d) Otávio é engenheiro e Paulo não é arquiteto.
e) Arnaldo é advogado ou Paulo é arquiteto.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
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l: "Lucas é médico."
m: "Marina é enfermeira."
a: "Arnaldo é advogado."
o: "Otávio é engenheiro."
p: "Paulo é arquiteto."
As afirmações apresentadas são as seguintes:
I. l ∨~m (F)
II. a → ~l (V)
III. o ∨ m (V)
IV. l ∨ p (V)
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(TRF3/2016) Considere, abaixo, as afirmações e o valor lógico atribuído a cada uma delas entre parênteses.
− Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA).
− Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor (afirmação FALSA).
− Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (afirmação VERDADEIRA).
A partir dessas afirmações,
a) Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro.
b) Antônio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro.
c) Carlos é marceneiro e Antônio não é pedreiro.
d) Júlio é pintor e Carlos não é marceneiro.
e) Antônio é pedreiro ou Júlio não é pintor.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
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Nas questões do tipo B o enunciado não apresenta afirmações nos formatos de proposição simples, nem de
conjunção verdadeira, nem de disjunção inclusiva falsa nem de condicional falsa.
Antes de explicar a teoria da resolução de questões tipo B, deixo um aviso muito importante:
Importante ressaltar que as questões tipo B podem ser resolvidas por tabela-verdade,
como será visto no tópico seguinte. Trata-se de uma alternativa muito melhor e de mais
fácil compreensão para se resolver esse tipo de problema.
Para esse tipo de questão, devemos aplicar a milenar técnica do "chute" na etapa 3 (obter os valores lógicos
das proposições simples). Explico:
Na etapa 3, devemos atribuir um valor lógico (V ou F) a uma das proposições simples ("chute").
a) A proposição simples escolhida deve ser preferencialmente a que mais se repete; ou
b) Se a questão pedir para avaliar uma única proposição simples, nesse caso deve-se escolher
essa proposição simples para "chutar" o valor lógico (V ou F).
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Em seguida, devemos tentar obter os valores lógicos das demais proposições simples e verificar se
em todas as afirmações do enunciado não são encontrados absurdos. Nessa tentativa podem
ocorrer duas situações:
a) Situação 1: encontra-se um absurdo. Nesse caso, o nosso "chute inicial" foi errado, e o real
valor lógico da proposição que escolhemos é o contrário do valor lógico que foi "chutado".
Agora que sabemos o real valor lógico da proposição referente ao "chute inicial", devemos
novamente obter os valores das demais proposições simples com base no valor conhecido da
proposição escolhida.
b) Situação 2: todos os valores lógicos foram obtidos sem ser identificado nenhum absurdo
nas afirmações do enunciado. Nesse caso, ainda devemos verificar o valor oposto ao chute
original:
○ Se o valor oposto ao primeiro chute gerar um absurdo, o chute inicial estava
correto e os valores lógicos originalmente obtidos para as demais proposições simples
também estavam corretos.
○ Se o valor oposto ao primeiro chute não gerar um absurdo, então não é possível
determinar o valor da proposição escolhida. Isso significa que a proposição escolhida pode
ser tanto V quanto F. Nesse caso, para continuar a resolução do problema, deve-se escolher
outra proposição simples do enunciado para aplicar novamente o método do "chute".
Para fins de implicações lógicas, o termo "absurdo" se refere a uma situação contraditória que
surge ao se atribuir um "chute" errado.
Suponha que o enunciado de uma questão considera que uma afirmação é verdadeira e, como
consequência do "chute", você obtém que a afirmação em questão é falsa. Trata-se de uma
situação contraditória, isto é, um absurdo. O absurdo também corre quando você obtém que
uma proposição determinada deve ser falsa e também que essa proposição deve ser verdadeira.
Para entendermos como resolver questões tipo B, nada melhor do que ver como se resolve na prática. Antes
de irmos para os exercícios, observe o fluxograma a seguir, que sintetiza o método fundamental.
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Observe todos os valores lógicos foram obtidos sem ser identificado nenhum absurdo nas afirmações do
enunciado (situação 2). Nesse caso, ainda devemos verificar o valor oposto ao chute original.
Vamos supor que a é F.
Na afirmação 4 temos uma condicional em que o antecedente ~a é verdadeiro. Para ser uma condicional
verdadeira, devemos ter o consequente ~c verdadeiro. Logo, c é F.
A afirmação 4 nos diz que a disjunção inclusiva a∨c é verdadeira. Isso é um absurdo, pois temos a falso e c
falso.
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Como encontramos um absurdo para o valor oposto ao "chute inicial", o nosso "chute inicial" foi correto e
os valores obtidos originalmente para as proposições simples estão corretos. Isso significa que a é V, b é V e
c é F.
Etapa 4: verificar a resposta que apresenta uma proposição verdadeira
No caso específico dessa questão, perceba que todas as respostas são conjunções das proposições simples.
Pode-se perceber mais facilmente que a alternativa D é a correta, pois afirma que a, b e ~c são verdadeiros.
Para fins didáticos, vamos verificar as demais alternativas:
A) a ∧ b ∧ c - conjunção falsa, pois c é falso.
B) ~a ∧ b ∧ c - conjunção falsa, pois ~a e c são falsos.
C) a ∧ ~b ∧ ~c - conjunção falsa, pois ~b é falso.
E) ~a ∧ ~b ∧ c - conjunção falsa, pois todas suas parcelas são falsas.
Gabarito: Letra D.
(SUFRAMA/2014) Pedro, um jovem empregado de uma empresa, ao receber a proposta de novo emprego,
fez diversas reflexões que estão traduzidas nas proposições abaixo.
P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito.
P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.
P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.
P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.
P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
A partir dessas proposições, julgue o item a seguir.
Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras, é correto concluir que Pedro
não aceitará o novo emprego.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
Etapa 1: identificar o tipo da questão
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo B, pois o enunciado não apresenta nenhuma afirmação
nos formatos de proposição simples, nem de conjunção verdadeira, nem de disjunção inclusiva falsa e nem
de condicional falso.
Etapa 2: desconsiderar o contexto
Sejam as proposições:
a: "Eu aceitei o novo emprego."
g: "Eu ganharei menos."
t: "Eu ficarei menos tempo no trânsito."
c: "Eu consumirei menos."
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As questões de implicação lógica também podem ser resolvidas por tabela-verdade, tanto as do tipo A
quanto as do tipo B.
O principal problema de se utilizar essa ferramenta é que em alguns casos a tabela pode ficar muito grande
por conta do elevado número de proposições simples nas afirmações. Se tivermos n proposições simples
nas afirmações, a tabela apresentará 𝟐𝒏 linhas.
Esse método de resolução consiste no seguinte:
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1. a→b (V)
2. c→~b (V)
3. ~a→~c (V)
4. a∨c (V)
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar);
A tabela-verdade com as afirmações fica assim:
Observe que obtivemos apenas uma linha em que as afirmações são simultaneamente verdadeiras. Logo,
para essa linha da tabela-verdade, a é V, b é V e c é F.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
No caso específico dessa questão, perceba que todas as respostas são conjunções das proposições simples.
Pode-se perceber mais facilmente que a alternativa D é a correta, pois afirma que a, b e ~c são verdadeiros.
Para fins didáticos, vamos verificar as demais alternativas:
A) a ∧ b ∧ c - conjunção falsa, pois c é falso.
B) ~a ∧ b ∧ c - conjunção falsa, pois ~a e c são falsos.
C) a ∧ ~b ∧ ~c - conjunção falsa, pois ~b é falso.
E) ~a ∧ ~b ∧ c - conjunção falsa, pois todas suas parcelas são falsas.
Gabarito: Letra D.
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Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que m e r podem ser tanto V quanto F, enquanto w é sempre F.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
A) m − Alternativa incorreta, pois m pode ser tanto V quanto F.
B) ~m − Alternativa incorreta, pois m pode ser tanto V quanto F.
C) w − Alternativa incorreta, pois w é falso para todas as linhas obtidas.
D) ~w − Alternativa correta, pois w é falso para todas as linhas obtidas. Isso significa, portanto, que ~w é
verdadeiro.
E) ~r − Alternativa incorreta, pois r pode ser tanto V quanto F.
Gabarito: Letra D. f
Algumas questões de múltipla escolha apresentam uma certa ambiguidade no enunciado envolvendo o uso
do condicional. Essa imprecisão pode confundir o concurseiro, que pode ser levado a crer que a questão é
do tipo B quando, na verdade, é do tipo A. Vejamos um exemplo:
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Em algumas questões de implicações lógicas, a desconsideração do contexto deve levar em conta o universo
de possibilidades apresentado no enunciado. Exemplo:
Suponha que uma questão apresenta três amigos porto-alegrenses: Arnaldo, Bernaldo e
Cernaldo. Essas três pessoas necessariamente torcem para um único time dentre as
possibilidades Grêmio e Internacional.
Observe que no mundo real, a negação de torcer para o Grêmio não é torcer para o
Internacional. Porém, no universo de possibilidades apresentado no enunciado, não torcer para
o Grêmio significa torcer para o Internacional.
(AFRFB/2012) Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. Se
Ana é pianista, Denise é violinista. Se Ana é violinista, então Denise é pianista. Se Beatriz é violinista, então
Denise é pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento, então Ana, Beatriz e Denise
tocam, respectivamente:
a) piano, piano, piano.
b) violino, piano, piano.
c) violino, piano, violino.
d) violino, violino, piano.
e) piano, piano, violino.
Comentários:
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Vamos resolver essa questão pelo método da tabela-verdade para implicações lógicas e pelo método
fundamental (tipo B).
Método da tabela-verdade para implicações lógicas
Etapa 1: desconsiderar o contexto
Nesse momento, devemos observar que Ana, Beatriz e Denise tocam necessariamente um instrumento
dentre as possibilidades piano e violino. Veja que no nosso universo de possibilidades só existem dois
instrumentos possíveis.
Sejam as proposições:
a: "Ana é pianista."
~a: "Ana é violinista."
b: "Beatriz é pianista."
~b: "Beatriz é violinista."
d: "Denise é pianista."
~d: "Denise é violinista."
As afirmações apresentadas são as seguintes:
I. a→~b (V)
II. ~a→b (V)
III. a→~d (V)
IV. ~a→d (V)
V. ~b→d (V)
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar);
A tabela-verdade com as afirmações fica assim:
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Observe que obtivemos apenas uma linha em que as afirmações são simultaneamente verdadeiras. Logo,
para essa linha da tabela-verdade, a é F, b é V e d é V.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
Como a é F, b é V e d é V, são verdadeiras as proposições ~a, b, e d.
~a: "Ana é violinista."
b: "Beatriz é pianista."
d: "Denise é pianista."
Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente, violino, piano, piano. O gabarito, portanto, é letra B.
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Calma, ainda não acabou. Devemos verificar se as demais afirmações não nos trazem algum absurdo.
Nesse caso, pela afirmação II, temos uma condicional com um antecedente falso (~a) e um consequente
falso (b). Trata-se de um condicional verdadeiro.
Nesse caso, pela afirmação IV, temos uma condicional com um antecedente falso (~a) e um consequente
falso (d). Trata-se de um condicional verdadeiro.
Nesse caso, pela afirmação V, temos uma condicional com um antecedente verdadeiro (~b) e um
consequente falso (d). Trata-se de um condicional falso.
Observe que chegamos ao absurdo da afirmação V ser falsa quando todas as afirmações do enunciado
devem ser verdadeiras. Isso significa que o nosso "chute inicial" está errado e que necessariamente a é F.
Agora que sabemos o verdadeiro valor de a, vamos obter os valores das demais proposições simples.
Pela afirmação II, b é V, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o antecedente (~a)
verdadeiro com o consequente (b) falso
Pela afirmação IV, d é V pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o antecedente (~a)
verdadeiro com o consequente (d) falso
Observe que não precisamos testar as afirmações I, III e V, pois já temos a garantia que a é F e, pelas
afirmações II e IV, sabemos que b é V e d é V.
Para fins didáticos, podemos notar que as afirmações I, III e V realmente são verdadeiras, pois são
condicionais com antecedentes falsos (respectivamente a, a e ~b).
(TCE-SP/2012) Para escolher a roupa que irá vestir em uma entrevista de emprego, Estela precisa decidir
entre uma camisa branca e uma vermelha, entre uma calça azul e uma preta e entre um par de sapatos preto
e outro azul. Quatro amigas de Estela deram as seguintes sugestões:
Amiga 1 → Se usar a calça azul, então vá com os sapatos azuis.
Amiga 2 → Se vestir a calça preta, então não use a camisa branca.
Amiga 3 → Se optar pela camisa branca, então calce os sapatos pretos.
Amiga 4 → Se escolher a camisa vermelha, então vá com a calça azul.
Sabendo que Estela acatou as sugestões das quatro amigas, conclui-se que ela vestiu
a) a camisa branca com a calça e os sapatos azuis.
b) a camisa branca com a calça e os sapatos pretos.
c) a camisa vermelha com a calça e os sapatos azuis.
d) a camisa vermelha com a calça e os sapatos pretos.
e) a camisa vermelha com a calça azul e os sapatos pretos.
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Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método da tabela-verdade para implicações lógicas e pelo método
fundamental (tipo B).
Método da tabela-verdade para implicações lógicas
Etapa 1: desconsiderar o contexto
Nesse momento, devemos observar que Estela só deve vestir uma camisa, uma calça e um par de sapatos.
Para cada tipo de vestimenta existem 2 cores possíveis. Isso significa que quando uma proposição se referir
a uma cor, a negação dessa proposição será a outra cor, pois no nosso universo de possibilidades só existem
duas cores para cada vestimenta.
Sejam as proposições:
p: "Estela usa calça azul."
~p: "Estela usa calça preta."
q: "Estela usa sapatos azuis."
~q: "Estela usa sapatos pretos."
r: "Estela usa camisa branca."
~r: "Estela usa camisa vermelha." = "Estela não usa camisa branca."
As sugestões das amigas, que foram todas acatadas (afirmações verdadeiras), são:
I. p→q (V)
II. ~p→~r (V)
III. r→~q (V)
IV. ~r→p (V)
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar);
A tabela-verdade com as afirmações fica assim:
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Observe que obtivemos apenas uma linha em que as afirmações são simultaneamente verdadeiras. Logo,
para essa linha da tabela-verdade, p é V, q é V e r é F.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
Como p é V, q é V e r é F, são verdadeiras as proposições p, q, e ~r.
p: "Estela usa calça azul."
q: "Estela usa sapatos azuis."
~r: "Estela usa camisa vermelha." = "Estela não usa camisa branca."
O gabarito, portanto, é letra C. Estela vestiu "a camisa vermelha com a calça e os sapatos azuis".
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Perceba que p e r aparecem 3 vezes nas afirmações, enquanto q aparece apenas duas vezes. Vamos então
selecionar uma das proposições que mais aparecem e "chutar" um valor lógico para ela.
Vamos supor que p é V
Nesse caso, pela afirmação I, q é V, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o antecedente
verdadeiro com o consequente falso.
Pela afirmação III, como o consequente ~q é F, r é F, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter
o antecedente verdadeiro com o consequente falso.
Calma, ainda não acabou. Devemos verificar se as demais afirmações não nos trazem algum absurdo.
Na afirmação II, temos uma condicional com um antecedente falso (~p) e um consequente verdadeiro (~r).
Trata-se de um condicional verdadeiro, como afirma a questão.
Na afirmação IV, temos uma condicional com um antecedente verdadeiro (~r) e um consequente verdadeiro
(p). Trata-se de um condicional verdadeiro, como afirma a questão.
Observe todos os valores lógicos foram obtidos sem ser identificado nenhum absurdo nas afirmações do
enunciado (situação 2). Nesse caso, ainda devemos verificar o valor oposto ao chute original.
Vamos supor que p é F.
Na afirmação II, temos uma condicional verdadeira com o antecedente ~p verdadeiro. Logo, o consequente
não pode ser falso, pois nesse caso recairíamos no condicional falso V→F. Isso significa que, ~r é V e,
portanto, r é F.
Veja que a afirmação IV nos diz que a condicional ~r→p é verdadeira. Isso é um absurdo, pois ~r é verdadeiro
e p é falso. Isso significa que o nosso chute inicial (p é V) estava certo!
Como encontramos um absurdo para o valor oposto ao "chute inicial", o nosso "chute inicial" foi correto e
os valores obtidos originalmente para as proposições simples estão corretos. Isso significa que p é V, q é V e
r é F.
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Um argumento é a relação que se dá entre um conjunto de premissas que dão suporte à defesa de uma
conclusão.
Para fins do estudo dos argumentos dedutivos, as premissas são proposições que se consideram
verdadeiras para se chegar a uma conclusão.
Premissas também são conhecidas por hipóteses do argumento.
• Validade é uma característica dos argumentos dedutivos. Esse tipo de argumento pode ser válido ou
inválido; e
• Verdade é uma característica das proposições. As proposições podem ser verdadeiras ou falsas.
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A forma simbólica de um argumento dedutivo pode ser descrita por uma condicional em que:
• O antecedente é a conjunção das premissas; e
• O consequente é a conclusão.
(P1∧P2∧... ∧Pn) → C
Silogismo categórico
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Outra forma: verificar se (P1∧P2∧...∧Pn) → C é uma tautologia. Se a condicional for uma tautologia, o
argumento é válido. Se não for uma tautologia, o argumento é inválido.
Consiste em concatenar de modo conveniente uma parte ou todas as premissas do argumento, que se
apresentam no formato condicional, de modo a se obter a conclusão sugerida. Se a conclusão for obtida,
o argumento é válido.
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Para utilizar a transitividade da condicional nas questões, muitas vezes é interessante usar a equivalência
contrapositiva p→q ≡ ~q→~p ou outras equivalências (como De Morgan) para deixar as condicionais
dispostas de uma forma em que é possível conectá-las.
Muitas vezes um problema pode se apresentar como se fosse um problema de lógica de argumentação
quando, na verdade, basta utilizar algumas equivalências lógicas para se obter a conclusão.
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Podemos definir argumento como a relação que se dá entre um conjunto de premissas que dão suporte à
defesa de uma conclusão.
Os argumentos podem ser classificados em três tipos: argumentos dedutivos, argumentos indutivos e
argumentos abdutivos.
Nesse momento vamos estudar somente os argumentos dedutivos, que são aqueles que fazem parte da
lógica proposicional, isto é, que pertencem ao ramo da lógica que estudamos até o momento. Os outros
tipos de argumentos, caso façam parte do seu edital, serão abordados futuramente.
Para fins do estudo dos argumentos dedutivos, as premissas podem ser definidas como proposições que se
consideram verdadeiras para se chegar a uma conclusão.
Vale ressaltar que as premissas também são conhecidas por hipóteses do argumento.
Os argumentos dedutivos são aqueles que não produzem conhecimento novo. Isso significa que a
informação presente na conclusão já estava presente nas premissas. Veja o exemplo:
Observe que, considerando a premissa 1 verdadeira, temos que a conjunção "João e Pedro foram à praia"
é verdadeira, e isso significa que as proposições simples que a compõem, "João foi à praia" e "Pedro foi à
praia", são ambas verdadeiras. Observe que, nesse caso, a conclusão "João foi à praia" torna explícito um
conhecimento que já estava presente na premissa.
Quando temos um argumento dedutivo composto por exatamente duas premissas e uma conclusão, esse
argumento é chamado de silogismo. Exemplo:
Novamente, podemos perceber que o argumento dedutivo acima não produziu conhecimento novo.
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Os argumentos hipotéticos, por outro lado, são aqueles que fazem uso dos cinco conectivos: conjunção,
disjunção inclusiva, disjunção exclusiva, condicional e bicondicional. Os dois primeiros argumentos
apresentados nesse tópico são argumentos hipotéticos.
O primeiro ponto que deve ser entendido quanto a diferença entre validade e verdade é:
Validade é uma característica dos argumentos dedutivos. Esse tipo de argumento pode ser válido
ou inválido; e
Verdade é uma característica das proposições. As proposições podem ser verdadeiras ou falsas.
Feita essa distinção, vamos desenvolver essas duas ideias. Quanto à validade dos argumentos, nesse
momento serão apresentados apenas conceitos preliminares. Ainda nessa aula, em outro tópico,
aprenderemos os métodos de verificação da validade de um argumento dedutivo.
P3: "Se eu correr uma menor distância em 12 minutos, então minha performance no teste físico
diminui."
Para avaliar a validade do argumento, estamos preocupados apenas com a forma com que ele é construído.
Não estamos discutindo a verdade das premissas P1, P2 e P3 nem a verdade da conclusão C. Não sabemos
ao certo se as condicionais são verdadeiras:
Se a pessoa comer muito, ela necessariamente vai engordar? Pode ser que ela tenha uma genética
propícia...
Se essa pessoa engordar, ela realmente corre uma menor distância em 12 minutos? Pode ser que
não...
Se essa pessoa correr uma distância menor em 12 minutos, a performance dela no teste físico
realmente vai diminuir? Esse teste físico pode ser composto por diversas modalidades...
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Se essa pessoa comer muito, ela realmente vai ter sua performance diminuída no teste físico?
Enfim, para fins de aferição da validade de um argumento, todos esses questionamentos quando à verdade
das premissas e da conclusão são irrelevantes.
Veremos a seguir que, para verificar se um argumento é válido ou inválido, as premissas são consideradas
verdadeiras. Isso não significa que, no mudo dos fatos, elas de fato são verdadeiras.
Um argumento dedutivo é válido quando a sua conclusão é uma consequência inevitável do conjunto de
premissas. Em outras palavras, podemos dizer que:
Pessoal, sabemos que vacas não têm asas, porém devemos considerar as premissas como verdadeiras,
mesmo que alguma delas seja falsa. Cogite a possibilidade de que todas as vacas têm asas. Agora pense na
minha vaquinha que se chama Mimosa. Perceba que uma consequência inevitável desse raciocínio é que a
Mimosa tem asas. A conclusão é necessariamente verdadeira quando se consideram as premissas
verdadeiras.
Note que, no caso acima, temos que a proposição P1 é nitidamente falsa e, mesmo assim,
o argumento é válido. Isso porque, por mais que P1 seja falsa no mundo dos fatos,
devemos considerá-la verdadeira para fins de aferição da validade do argumento.
Ainda não vimos os métodos de verificação da validade de um argumento dedutivo, porém, somente com
a definição, podemos resolver algumas questões. Veja:
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Vamos a um exemplo:
Perceba que esse é um argumento inválido, uma vez que as premissas não garantem que a conclusão seja
verdadeira, pois Godofredo pode ser um cachorro, ou seja, Godofredo pode ser um animal que não é uma
vaca. Nesse caso específico, perceba que ao se considerar verdadeiras as premissas "Todas as vacas são
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animais" e "Godofredo não é uma vaca", a conclusão é falsa, pois não se pode afirmar categoricamente que
"Godofredo não é um animal".
Já vimos que, para a aferição da validade de um argumento, devemos considerar as premissas verdadeiras
e avaliar se, como consequência disso, a conclusão é verdadeira ou falsa.
Nesse tópico específico, estamos nos referindo à contextualização das premissas e da conclusão com o
mundo real. Nesse caso, ao dizer que uma proposição (premissa ou conclusão) é verdadeira ou falsa estamos,
na verdade, contrastando a proposição com o mundo dos fatos para averiguar se ela é de fato verdadeira ou
se ela realmente é falsa.
Observe que não é possível ter um argumento válido com premissas verdadeiras e conclusão falsa.
(PO AL/2013) Nas investigações, pesquisadores e peritos devem evitar fazer afirmações e tirar conclusões
errôneas. Erros de generalização, ocorridos ao se afirmar que certas características presentes em alguns
casos deveriam estar presentes em toda a população, são comuns. É comum, ainda, o uso de argumentos
inválidos como justificativa para certas conclusões. Acerca de possíveis erros em trabalhos investigativos,
julgue o item a seguir.
Em um argumento inválido, a conclusão é uma proposição falsa.
Comentários:
Um argumento dedutivo é inválido quando, consideradas as premissas como verdadeiras, a conclusão
obtida é falsa.
É plenamente possível termos um argumento inválido com uma conclusão verdadeira. A obtenção da
validade do argumento depende da forma em que ele e construído.
Gabarito: ERRADO.
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Um argumento dedutivo com n premissas (P1; P2; ... ; Pn) e com uma conclusão C pode ser representado
na forma simbólica ou na forma padronizada.
Além disso, a forma simbólica de um argumento dedutivo pode ser descrita por uma condicional em que:
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(Pref. Limoeiro de Anadia/2013) A afirmação “Um ________ pode ser representado de forma simbólica por
P1 & P2 & P3 & ... & Pn → Q, onde P1, P2, ... Pn são denominados ________ e Q é denominada ________ do
argumento.”
a) Predicado; Hipóteses; Premissa.
b) Argumento Dedutivo; Premissas; Hipótese.
c) Argumento Indutivo; Variáveis; Conclusão.
d) Argumento Válido; Premissas; Hipótese.
e) Argumento Dedutivo; Premissas; Conclusão.
Comentários:
Trata-se de um argumento dedutivo em que P1; P2 ; ...; Pn são as premissas ou hipóteses e Q é a conclusão.
Observação: lembre-se que o conectivo "&" é uma conjunção, que poderia ter sido representada por "∧".
Gabarito: Letra E.
Já vimos que argumentos categóricos são aqueles que apresentam proposições categóricas. Além disso,
sabemos que um silogismo é composto por exatamente duas premissas.
Nesse tópico, vamos apresentar alguns conceitos relacionados ao silogismo categórico, isto é, conceitos
sobre argumentos que apresentam apenas duas premissas que são proposições categóricas
Esse assunto não costuma ser muito cobrado em provas, mas é necessário apresentá-los para que você tenha
um material completo.
Observe, no exemplo abaixo, que "guepardo" é o termo maior, "rápido (a)" é o termo médio e "tartaruga" é
o termo menor.
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Perceba que, no exemplo dado, "Todo o guepardo é rápido" é a premissa maior e "Alguma tartaruga não é
rápida" é a premissa menor.
Por convenção, costuma-se colocar a premissa maior como a primeira do silogismo categórico, porém, em
uma questão de concurso público, a banca pode inverter a ordem das premissas para confundir o candidato.
Portanto, é necessário que você entenda as definições de premissa maior e de premissa menor.
Já aprendemos em aula passada que uma proposição categórica pode ser classificada como:
O modo do silogismo categórico é composto por três letras que representam as proposições categóricas na
seguinte sequência: [Premissa Maior][Premissa Menor][Conclusão]. Para o caso no nosso exemplo, o modo
do silogismo é AOE.
a) Silogismo de primeira figura: termo médio é sujeito na premissa maior e predicado na menor.
b) Silogismo de segunda figura: termo médio é predicado nas duas premissas.
c) Silogismo de terceira figura: termo médio é sujeito nas duas premissas.
d) Silogismo de quarta figura: termo médio é predicado na premissa maior e sujeito na menor.
Trata-se de um silogismo de segunda figura, pois o termo médio "rápido (a)" é predicado nas suas premissas.
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(PC SP/2013) Assinale a alternativa que representa o modo e a figura do silogismo seguinte.
Todo sapo é verde.
Algum cão não é verde.
Logo, nenhum cão é sapo.
a) OAE – 2.
b) AEI – 4.
c) EAO – 1.
d) AOE – 2.
e) AIE – 3.
Comentários:
O termo médio é o termo que não aparece na conclusão: verde. Esse termo é predicado nas duas premissas,
logo, trata-se de um silogismo de segunda figura.
A termo maior é o predicado da conclusão: sapo.
O termo menor é o sujeito da conclusão: cão.
Podemos então observar que o silogismo está no modo "tradicional", em que a premissa maior é a primeira
premissa "Todo sapo é verde":
Vamos agora obter o modo.
Todo sapo é verde. - Premissa maior é universal afirmativa: A.
Algum cão não é verde. - Premissa menor é particular negativa: O.
Logo, nenhum cão é sapo. - Conclusão é universal negativa: E.
Observa-se que o modo é AOE.
A questão nos pede o modo e a figura: AOE-2.
Gabarito: Letra D.
1) Todo silogismo deve conter somente três termos: maior, médio e menor;
2) O termo médio deve ser universal ao menos uma vez;
3) O termo médio não pode entrar na conclusão;
4) Nenhum termo da conclusão pode ser mais extenso na conclusão do que nas premissas.
5) A conclusão sempre acompanha a premissa mais fraca;
6) De duas premissas afirmativas a conclusão deve ser afirmativa;
7) De duas premissas particulares não poderá haver conclusão;
8) De duas premissas negativas não poderá haver conclusão.
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O fato da conclusão acompanhar a premissa mais fraca significa que, se houver uma premissa negativa, a
conclusão será negativa. Se houver uma premissa particular, a conclusão será particular. Se houver ambas,
a conclusão deverá ser negativa e particular.
(Petrobras/2010) Com relação às regras para validade de um silogismo, analise o que se segue.
I - Todo silogismo deve conter somente três termos.
II - De duas premissas particulares não poderá haver conclusão.
III - Se há uma premissa particular, a conclusão será particular.
IV - Se há um termo médio negativo, a conclusão será negativa.
São regras válidas para um silogismo
A) I e IV, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) I, II e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.
Comentários:
I - Certo, todo silogismo deve conter somente três termos: maior, médio e menor.
II - Certo, está é uma regra de validade do silogismo categórico: "de duas premissas particulares não poderá
haver conclusão".
III - Certo, pois a conclusão sempre acompanha a premissa mais fraca. Isso significa que se houver uma
premissa negativa, a conclusão será negativa. Se houver uma premissa particular, a conclusão será particular.
Se houver ambas, a conclusão deverá ser negativa e particular.
IV - Errado. Não temos como afirmar isso. Não há que se falar em "termo médio negativo", mas sim em
premissa, conclusão ou proposição negativa. Quanto às premissas, sabemos que a conclusão sempre
acompanha a premissa mais fraca.
Gabarito: Letra C.
Pessoal, especial atenção para esse tópico, pois é o mais importante dessa aula.
Existem diversas formas de se avaliar se um argumento dedutivo é válido ou inválido. A seguir, vamos
apresentar os principais métodos.
Esse método de verificação da validade de um argumento é o que mais nos remete ao conceito de argumento
válido ou inválido. Lembre-se que o argumento:
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Para aferir a validade de um argumento por meio da tabela-verdade, devemos seguir os seguintes passos:
Uma outra forma de se aferir a validade de um argumento com o uso da tabela-verdade consiste na avaliação
da condicional correspondente ao argumento:
(P1∧P2∧...∧Pn) → C
Se a condicional for uma tautologia, o argumento é válido. Se não for uma tautologia, o argumento é
inválido.
Ressalto que o método da tabela-verdade não costuma ser rápido e, por isso, não deve ser utilizado com
frequência. Lembre-se que se tivermos n proposições simples no argumento, a tabela-verdade apresentará
𝟐𝒏 linhas.
Vejamos um exemplo.
(TRE RJ/2012) O cenário político de uma pequena cidade tem sido movimentado por denúncias a respeito
da existência de um esquema de compra de votos dos vereadores. A dúvida quanto a esse esquema persiste
em três pontos, correspondentes às proposições P, Q e R, abaixo:
P: O vereador Vitor não participou do esquema;
Q: O prefeito Pérsio sabia do esquema;
R: O chefe de gabinete do prefeito foi o mentor do esquema.
Os trabalhos de investigação de uma CPI da câmara municipal conduziram às premissas P1, P2 e P3 seguintes:
P1: Se o vereador Vitor não participou do esquema, então o prefeito Pérsio não sabia do esquema.
P2: Ou o chefe de gabinete foi o mentor do esquema, ou o prefeito Pérsio sabia do esquema, mas não ambos.
P3: Se o vereador Vitor não participou do esquema, então o chefe de gabinete não foi o mentor do esquema.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte, acerca de proposições lógicas.
A partir das premissas P1, P2 e P3, é correto inferir que o prefeito Pérsio não sabia do esquema.
Comentários:
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Note que o enunciado já identificou as proposições simples. A conclusão que se quer avaliar é "o prefeito
Pérsio não sabia do esquema", ou seja, queremos avaliar se ~Q é uma conclusão válida do argumento.
Nesse caso, podemos construir o argumento da seguinte maneira:
Premissa P1: P→~Q
Premissa P2: R∨Q
Premissa P3: P→~R
Conclusão: ~Q
Identificado o argumento, podemos construir uma tabela-verdade com todas as premissas e com a
conclusão.
Note que temos duas linhas em que as premissas são verdadeiras: a linha 6 e a linha 7.
Veja que em uma dessas linhas a conclusão é falsa. O argumento, portanto, é inválido. Logo, não é correto
inferir que inferir que "o prefeito Pérsio não sabia do esquema".
Uma outra forma de se avaliar a validade do argumento com o uso da tabela-verdade consiste em verificar
se (P1∧P2∧...∧Pn) → C é uma tautologia.
Para o argumento em questão, devemos verificar se [(P→~Q)∧(R∨Q)∧(P→~R)]→~Q é uma tautologia.
Observe que na linha 6 a condicional [(P→~Q)∧(R∨Q)∧(P→~R)]→~Q é falsa. Como a condicional não é uma
tautologia, temos um argumento inválido.
Gabarito: ERRADO.
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É importante perceber que um argumento dedutivo pode ter sua validade aferida como se fosse uma
implicação lógica de afirmações verdadeiras. A diferença é que agora chamamos de essas afirmações
consideradas verdadeiras de premissas.
Note que, na etapa 4, estamos na verdade aferindo a validade do argumento, ou seja, estamos averiguando
se a conclusão é verdadeira uma vez que as premissas foram consideradas verdadeiras.
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Esse método consiste em se utilizar diagramas lógicos, aprendidos na aula anterior, para se verificar a
validade do argumento. Deve ser utilizado em argumentos categóricos.
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Não vamos discorrer muito sobre diagramas lógicos nessa aula, pois tudo o que você precisava saber já foi
apresentado na aula anterior. Vamos apenas realizar um exemplo para "refrescar a memória":
(PC-ES/2011) Um argumento constituído por uma sequência de três proposições — P1, P2 e P3, em que P1
e P2 são as premissas e P3 é a conclusão — é considerado válido se, a partir das premissas P1 e P2, assumidas
como verdadeiras, obtém-se a conclusão P3, também verdadeira por consequência lógica das premissas. A
respeito das formas válidas de argumentos, julgue o item.
Considere a seguinte sequência de proposições:
P1 – Existem policiais que são médicos.
P2 – Nenhum policial é infalível.
P3 – Nenhum médico é infalível.
Nessas condições, é correto concluir que o argumento de premissas P1 e P2 e conclusão P3 é válido.
Comentários:
A partir da premissa P1, sabemos que existe intersecção entre o conjunto dos policiais e o conjunto dos
médicos:
A premissa P2 nos diz que "nenhum policial é infalível". Isso significa que o conjunto dos infalíveis não tem
intersecção com o conjunto dos policiais. Temos então três formas de representar o conjunto dos infalíveis:
A conclusão P3 nos diz que "nenhum médico é infalível". Observe que, ao se desenhar os diagramas lógicos,
verifica-se que, considerando as premissas P1 e P2 verdadeiras, a conclusão P3 do argumento não é
necessariamente verdadeira, pois duas das possibilidades apresentadas apresentam alguns médicos
infalíveis. Trata-se, portanto, de um argumento inválido
Gabarito: ERRADO.
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Para se aplicar esse método é necessário que a conclusão esteja em um dos seguintes formatos:
Proposição simples;
Disjunção inclusiva; ou
Condicional.
Identificada a conclusão como um desses três formatos, devemos aplicar os seguintes passos:
Se é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa, o
argumento é inválido. Se não for possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo
a conclusão falsa, o argumento é válido.
O método da conclusão falsa é um dos métodos mais rápidos para se resolver questões do tipo "Certo ou
Errado", pois esse tipo de questão costuma apresentar apenas uma possibilidade de conclusão para ser
verificada.
Vamos a um exemplo.
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Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Para a premissa Q2 ser verdadeira, f é F, pois não podemos ter o antecedente f verdadeiro com o
consequente p falso.
Para a premissa P2 ser verdadeira, s é F, pois não podemos ter o antecedente s verdadeiro com o
consequente p falso.
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Para a premissa P1 ser verdadeira, e∧g é falso, pois não podemos ter o antecedente e∧g verdadeiro com o
consequente s falso. Para e∧g ser falso, podemos ter e falso, g falso ou ambos falsos.
Para a premissa Q1 ser verdadeira, e∧~g é falso, pois não podemos ter o antecedente e∧~g verdadeiro com
o consequente f falso. Para e∧~g ser falso, podemos ter e falso, ~g falso ou ambos falsos.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa.
Os casos das premissas Q2 e P2 são mais evidentes, pois basta que s e f sejam falsos.
Para os casos das premissas P1 e Q1, devemos ter e∧g falso e também e∧~g falso. Isso é possível quando
e é F, independentemente do valor de g.
Como é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa, temos
um argumento inválido.
Gabarito: ERRADO.
Esse tipo de argumento, independentemente do número de premissas, é sempre válido. Costuma-se chamar
essa propriedade de transitividade do condicional.
Sim, caro aluno! Para você acabar com essa desconfiança, vou demonstrar para você a validade do
argumento acima. Lembre-se, porém, que a mesma demonstração pode ser realizada para um número
qualquer de premissas.
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Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Para a premissa P1 ser verdadeira, b é V, pois não podemos ter o antecedente a verdadeiro com o
consequente b falso.
Para a premissa P2 ser verdadeira, c é V, pois não podemos ter o antecedente b verdadeiro com o
consequente c falso.
Para a premissa P3 ser verdadeira, d é V, pois não podemos ter o antecedente c verdadeiro com o
consequente d falso.
Veja que a premissa P4 não pode ser verdadeira. Isso porque temos o antecedente d verdadeiro e o
consequente e falso.
Não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. O
argumento, portanto, é válido.
Para utilizar a transitividade da condicional nas questões, muitas vezes é interessante usar a equivalência
contrapositiva p→q ≡ ~q→~p ou outras equivalências (como De Morgan) para deixar as condicionais
dispostas de uma forma em que é possível conectá-las.
Vamos a um exercício.
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Veja que a nossa conclusão é n→~c. Devemos tentar encaixar condicionais de modo que o primeiro
apresente n no antecedente e o último apresente ~c no seu consequente.
Nosso primeiro termo deve ser n→f, pois é o único que apresenta n. Para seguir no método, devemos fazer
a contrapositiva da premissa 3 para que tenhamos o f: f→a. Em seguida, para obter o a, temos que utilizar a
premissa 2: a→m. Para obter o m, realizamos a contrapositiva da premissa 1, m→~c. Veja que chegamos no
último termo da conclusão.
Portanto, partindo de apenas quatro premissas, veja que necessariamente a conclusão é verdadeira:
Premissa 5: n→f
Premissa 3 (equivalente): f→a
Premissa 2: a→m
Premissa 1 (equivalente): m→~c
Conclusão: n→~c
Gabarito: CERTO.
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w: "Waldo é flamenguista."
m: "Marcos é tricolor."
r: "Renato é vascaíno."
As afirmações são descritas por:
Afirmação I: w→~m
Afirmação II: ~r→m
Afirmação III: r→~w
Como a conclusão w→~w é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que w é
falso.
Logo, é correto concluir ~w, isto é, "Waldo não é flamenguista". O gabarito, portanto, é letra D.
Gabarito: Letra D.
Vamos agora resolver uma mesma questão com dois métodos: transitividade do condicional e conclusão
falsa.
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Veja que a nossa conclusão é b→(~e∨~i). Devemos tentar encaixar condicionais de modo que a primeira
tenha b e a última tenha (~e∨~i).
Isso significa que a primeira condicional deve ser a premissa III, que é a única premissa condicional que
apresenta a proposição b: b→~f.
Como encontrar uma condicional que finalize com (~e∨~i)? Simples! Basta fazer a contrapositiva da
premissa II:
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(e∧i)→f ≡ ~ f→~(e∧i)
Veja que ~(e∧i) pode ser desenvolvida por De Morgan, de modo que a nossa premissa II fica:
Premissa II equivalente: ~f→(~e∨~i)
Pronto! Perceba que se aplicarmos a regra da transitividade para a premissa III com a "premissa II
equivalente", obtemos a conclusão!
Premissa III: b→~f
Premissa II (equivalente): ~f→(~e∨~i)
Conclusão: b→(~e∨~i)
Isso significa que, quando as premissas II e III são verdadeiras, a conclusão necessariamente é verdadeira.
Nosso gabarito é CERTO.
Método da conclusão falsa
Etapa 1: desconsiderar o contexto
Etapa já realizada.
Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Premissa III: para a condicional b→~f ser verdadeira, como b é V, ~f deve ser V. Isso significa que f é F.
Para a premissa II, temos o condicional (e∧i)→f. Observe que com os valores obtidos até agora, que são
consequências da conclusão falsa, temos que essa premissa é falsa, pois o antecedente é verdadeiro e o
consequente é falso.
Não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. O
argumento, portanto, é válido.
Gabarito: CERTO.
Regras de inferência são "regras de bolso" que servem para verificar a validade de um argumento dedutivo
com maior rapidez.
Existe um número incontável de regras de inferência. Vamos apresentar as mais comuns que podem
aparecer na sua prova.
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Perceba que no Modus Ponens temos como premissas um condicional e a afirmação do antecedente. A
conclusão é o consequente.
Sim! Veja:
Premissa 2: Eu trabalho.
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Perceba que no Modus Tollens temos como premissas um condicional e a negação do consequente. A
conclusão é a negação do antecedente.
Sim! Veja:
A conclusão apresenta ~p. Sabemos que essa proposição é verdadeira, pois acabamos de obter
p falso.
Veja que o Modus Tollens nada mais é do que a aplicação Modus Ponens quando se faz a contrapositiva da
condicional:
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Silogismo Hipotético
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se q, então r.
Conclusão: Se p, então r.
O argumento chamado Dilema Construtivo apresenta o seguinte formato e é sempre um argumento válido:
Dilema Construtivo
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se r, então s.
Premissa 3: p ou r.
Conclusão: q ou s.
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Dilema Destrutivo
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se r, então s.
Premissa 3: ~q ou ~s.
Conclusão: ~p ou ~r.
(SEDF/2017) Lógica é a ciência que estuda princípios e métodos de inferência, tendo como objetivo principal
determinar em que condições certas coisas se seguem (são consequência), ou não, de outras.
A partir da definição da lógica filosófica apresentada anteriormente, julgue o item que se segue.
Qualquer argumento que estiver estruturado nas formas lógicas do modus ponens ou do modus tollens será
válido, independentemente do valor de verdade dos conteúdos das proposições.
Comentários:
A validade dos argumentos independe do valor de verdade dos conteúdos das proposições, mas sim da
forma em que os argumentos estão estruturados.
Perceba que as regras de inferência, dentre as quais temos modus ponens e modus tollens, sempre nos dão
argumentos válidos. Isto é, quando as premissas das regras de inferência são consideradas verdadeiras, a
conclusão é verdadeira.
Gabarito: CERTO.
(Petrobras/2012) Dadas as premissas p1, p2,..., pn e uma conclusão q, uma regra de inferência a partir da
qual q se deduz logicamente de p1, p2,..., pn é denotada por p1, p2,..., pn ⊢ q. Uma das regras de inferência
clássica é chamada Modus Ponens, que, em latim, significa “modo de afirmar”.
Qual a notação que designa a regra de inferência Modus Ponens?
a) p ∨ q, ¬p ⊢ q
b) p ∧ q, ¬p ⊢ ¬q
c) p q ⊢ p→q
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d) p, p → q ⊢ q
e) q, p → q ⊢ p
Comentários:
O modus ponens é dado pelo seguinte argumento:
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: p.
Conclusão: q.
A representação simbólica, seguindo a ordem das premissas apresentadas, é p→q; p ⊢ q. Observe que a
alternativa D apresenta essa representação com a simples troca da ordem das premissas: p , p→q ⊢ q.
Gabarito: Letra D.
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(ISS Curitiba/2019) Um argumento da lógica proposicional é formado por premissas (P1, P2, ... , Pn) e uma
conclusão (Q). Um argumento é válido quando P1 ∧ P2 ∧... ∧ Pn → Q é uma tautologia. Nesse caso, diz-se
que a conclusão Q pode ser deduzida logicamente de P1 ∧ P2 ∧... ∧ Pn. Alguns argumentos, chamados
fundamentais, são usados correntemente em lógica proposicional para fazer inferências e, portanto, são
também conhecidos como Regras de Inferência. Seja o seguinte argumento da Lógica Proposicional:
Premissa 1: SE Ana é mais velha que João, ENTÃO Ana cuida de João.
Premissa 2: SE Ana cuida de João, ENTÃO os pais de João viajam para o exterior.
Conclusão: SE Ana é mais velha que João, ENTÃO os pais de João viajam para o exterior.
Assinale a alternativa que apresenta o nome desse argumento.
a) Modus Ponens.
b) Modus Tollens.
c) Dilema Construtivo.
d) Contrapositivo.
e) Silogismo Hipotético.
Comentários:
Estamos diante de um Silogismo Hipotético, pois o argumento em questão apresenta a seguinte forma:
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se q, então r.
Conclusão: Se p, então r.
Gabarito: Letra E.
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Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se r, então s.
Premissa 3: ~q ou ~s.
Conclusão: ~p ou ~r.
Observe que a conclusão é a disjunção inclusiva das negações dos antecedentes das condicionais. No caso
da questão, a conclusão é a seguinte disjunção: ~ (r∧s)∨ ~s.
Gabarito: Letra C.
Muitas vezes um problema pode se apresentar como se fosse um problema de lógica de argumentação
quando, na verdade, basta utilizar algumas equivalências lógicas para se obter a conclusão.
Vamos a um exemplo:
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(SEFAZ RS/2019) No exercício de suas atribuições profissionais, auditores fiscais sempre fazem afirmações
verdadeiras, ao passo que sonegadores sempre fazem proposições falsas.
Durante uma audiência para tratar da autuação da empresa X, um auditor fiscal fez as seguintes afirmações
sobre essa empresa:
• A1: “Se identifiquei erro ou inconsistência na declaração de imposto da empresa X, eu a notifiquei”.
• A2: “Se o erro não foi sanado, eu a autuei”.
• A3: “Se a empresa não recorreu da autuação, eu a multei”.
Nessa situação hipotética, à luz da premissa estabelecida, assinale a opção que apresenta uma proposição
necessariamente verdadeira.
a) “A empresa X errou em sua declaração de imposto”.
b) “A empresa X apresentou inconsistência em sua declaração de imposto”.
c) “A empresa X foi notificada, autuada e multada”.
d) “A empresa X não sanou o erro identificado e foi autuada”.
e) “A empresa X recorreu da autuação ou foi multada”.
Comentários:
Pessoal observem que a questão parece ser de lógica de argumentação, pois ela apresenta 3 afirmações
verdadeiras (premissas) e pede uma proposição necessariamente verdadeira com base nessas premissas
(conclusão).
Observe, porém, que cada uma das premissas apresenta proposições simples que não aparecem nas
outras.
I. i→n: “Se identifiquei erro ou inconsistência na declaração de imposto da empresa X, eu a notifiquei”
II. ~s→a: “Se o erro não foi sanado, eu a autuei”.
III. ~r→m: "Se a empresa não recorreu da autuação, eu a multei”.
Como as premissas são "independentes", vamos aplicar equivalências lógicas nelas para ver se nas
alternativas aparece uma conclusão que é consequência imediata de uma premissa.
Usando a equivalência p→q ≡ ~p∨q, temos:
I. i→n ≡ ~i∨n: "O erro ou inconsistência não foi identificado ou a empresa foi notificada."
II. ~s→a ≡ ~(~s)∨a ≡ s∨a: "O erro foi sanado ou a empresa foi autuada."
III. ~r→m ≡ ~(~r)∨m ≡ r∨m: "A empresa recorreu da autuação ou foi multada."
Perceba que a equivalência da premissa III corresponde à letra E. Portanto, uma vez que a premissa III é deve
ser considerada verdadeira, a letra E apresenta uma conclusão necessariamente verdadeira.
Gabarito: Letra E.
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RESUMO
Implicações lógicas
Em questões tipo A o enunciado apresenta pelo menos uma afirmação em um desses quatro formatos:
•Proposição simples (verdadeira ou falsa);
•Conjunção verdadeira;
•Disjunção inclusiva falsa;
•Condicional falsa.
Em questões tipo B o enunciado não apresenta afirmações nesses formatos. Nesse tipo de problema,
deve-se atribuir um valor lógico (V ou F) para uma das proposições simples ("chute").
a) A proposição simples escolhida deve ser preferencialmente a que mais se repete; ou
b) Se a questão pedir para avaliar uma única proposição simples, nesse caso escolhe-se essa proposição
simples para "chutar" o valor lógico (V ou F).
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Algumas questões de múltipla escolha apresentam uma certa ambiguidade no enunciado envolvendo o
uso do condicional. Essa imprecisão pode confundir o concurseiro, que pode ser levado a crer que a
questão é do tipo B quando, na verdade, é do tipo A.
Em algumas questões de implicação lógica a desconsideração do contexto deve levar em conta o universo
de possibilidades apresentado no enunciado.
Um argumento é a relação que se dá entre um conjunto de premissas que dão suporte à defesa de uma
conclusão.
Para fins do estudo dos argumentos dedutivos, as premissas são proposições que se consideram
verdadeiras para se chegar a uma conclusão.
Premissas também são conhecidas por hipóteses do argumento.
• Validade é uma característica dos argumentos dedutivos. Esse tipo de argumento pode ser válido ou
inválido; e
• Verdade é uma característica das proposições. As proposições podem ser verdadeiras ou falsas.
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A forma simbólica de um argumento dedutivo pode ser descrita por uma condicional em que:
• O antecedente é a conjunção das premissas; e
• O consequente é a conclusão.
(P1∧P2∧... ∧Pn) → C
Silogismo categórico
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Método da tabela-verdade
• Construir a tabela-verdade com todas as premissas e com a conclusão;
• Obter as linhas em que todas as premissas são verdadeiras;
• Verificar se, nessas linhas, a conclusão é verdadeira:
⚪ Se nessas linhas a conclusão for sempre verdadeira, o argumento é válido, pois nesse caso a conclusão
é necessariamente verdadeira quando se consideram as premissas verdadeiras;
⚪ Se em alguma dessas linhas a conclusão for falsa o argumento é inválido, pois nesse caso temos
premissas verdadeiras com conclusão falsa.
Outra forma: verificar se (P1∧P2∧...∧Pn) → C é uma tautologia. Se a condicional for uma tautologia, o
argumento é válido. Se não for uma tautologia, o argumento é inválido.
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Consiste em concatenar de modo conveniente uma parte ou todas as premissas do argumento, que se
apresentam no formato condicional, de modo a se obter a conclusão sugerida. Se a conclusão for obtida,
o argumento é válido.
Para utilizar a transitividade da condicional nas questões, muitas vezes é interessante usar a equivalência
contrapositiva p→q ≡ ~q→~p ou outras equivalências (como De Morgan) para deixar as condicionais
dispostas de uma forma em que é possível conectá-las.
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Silogismo Hipotético
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se q, então r.
Conclusão: Se p, então r.
Dilema Construtivo
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se r, então s.
Premissa 3: p ou r.
Conclusão: q ou s.
Dilema Destrutivo
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se r, então s.
Premissa 2: ~q ou ~s.
Conclusão: ~p ou ~r.
Muitas vezes um problema pode se apresentar como se fosse um problema de lógica de argumentação
quando, na verdade, basta utilizar algumas equivalências lógicas para se obter a conclusão.
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QUESTÕES COMENTADAS
Questões FCC
(FCC/PGE BA/2013) Sou pai de Pedro ou sou pai de Francisco. Sou pai de Ana ou não sou pai de Pedro.
Sou pai de Beatriz ou não sou pai de Francisco. Ora, não sou pai de Beatriz. Deste modo,
a) não sou pai de Ana e sou pai de Pedro.
b) não sou pai de Beatriz e não sou pai de Ana.
c) sou pai de Francisco e pai de Ana.
d) sou pai de Ana e pai de Pedro.
e) sou pai de Francisco e não sou pai de Beatriz.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples na afirmação "não
sou pai de Beatriz".
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Afirmação I: p∨f
Afirmação II: a∨~p
Afirmação III: b∨~f
Afirmação IV: ~b
Para a afirmação III ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como b é F,
devemos ter que ~f é V. Logo, f é F.
Para a afirmação I ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como f é F,
devemos ter que p é V.
Para a afirmação II ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como ~p é F,
devemos ter que a é V.
D) a∧p −Conjunção verdadeira, pois ambos os seus termos, a e p, são verdadeiros. Este é o gabarito.
Gabarito: Letra D.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa (afirmação considerada
verdadeira) em forma de conjunção: "Eu durmo bem e me alimento bem".
Premissa 1: v→d
Premissa 2: d∧a
Premissa 3: a∨t
Como a premissa 2 é verdadeira, d é V e a é V, pois para a conjunção d∧a ser verdadeira ambos os termos
devem ser verdadeiros.
A premissa 1 é verdadeira qualquer que seja o valor de v, pois trata-se de uma condicional com o
consequente d verdadeiro, e sabemos que o condicional é falso somente no caso V→F.
A premissa 3 é verdadeira qualquer que seja o valor de t, pois para a disjunção inclusiva ser verdadeira basta
que um de seus termos seja verdadeiro, e já temos que a é V.
A) t ∧ a − Para a conjunção ser verdadeira, tanto t quanto a devem ser verdadeiros. Não sabemos o valor de
t, logo, não podemos afirmar que a conjunção é verdadeira.
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B) t→d – Para a condicional ser verdadeira, basta não recairmos no caso V→F. Como o consequente d é
verdadeiro, já temos a garantia que a condicional é verdadeira, independentemente do valor de t. Logo, o
gabarito é Letra B.
C) v∧d − Para a conjunção ser verdadeira, tanto v quanto d devem ser verdadeiros. Não sabemos o valor de
v, logo, não podemos afirmar que a conjunção é verdadeira.
D) v→t – Não podemos determinar o valor lógico dessa condicional, pois os valores lógicos de v e de t são
desconhecidos.
E) v∨t − Não podemos determinar o valor lógico dessa disjunção, pois os valores lógicos de v e de t são
desconhecidos.
Gabarito: Letra B.
(FCC/TRT 6/2018) Considere que a afirmação I é falsa e que as demais são verdadeiras.
I. Se Bernardo é músico, então Andreia é cantora.
II. Cátia é baterista e Bernardo é músico.
III. Ou Danilo é violonista, ou Cátia é baterista.
A partir dessas afirmações, é correto concluir que
a) Andreia é cantora ou Danilo é violonista.
b) ou Bernardo é músico, ou Cátia é baterista.
c) se Danilo é violonista, então Andreia é cantora.
d) Cátia é baterista e Danilo é violonista.
e) se Cátia é baterista, então Danilo é violonista.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma condicional falsa na afirmação I e
também uma conjunção verdadeira na afirmação II.
b: "Bernardo é músico."
a: "Andreia é cantora."
c: "Cátia é baterista."
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d: "Danilo é violinista."
A afirmação III é uma disjunção exclusiva verdadeira. Como c é V, devemos ter d falso, pois a disjunção
exclusiva é verdadeira quando apenas um de seus termos é verdadeiro.
B) b∨c − Disjunção exclusiva falsa, pois ambos os seus termos são verdadeiros. A disjunção exclusiva é
verdadeira quando apenas um de seus termos é verdadeiro.
C) d→a − Condicional verdadeira, pois temos o antecedente d falso e o consequente a falso, isto é, não
recaímos no caso do condicional falso (V→F). Este é o gabarito.
Gabarito: Letra C.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples verdadeira na
proposição II, uma disjunção inclusiva falsa na afirmação III e uma condicional falsa na afirmação IV.
A afirmação I é um condicional verdadeiro. Como o antecedente r é falso, o consequente v pode ser tanto V
quanto F, pois em qualquer caso o condicional é verdadeiro.
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Todas as alternativas são proposições compostas formadas por sequências de conjunções. Para esse tipo de
proposição composta ser verdadeira, todos os termos devem ser verdadeiros.
A) v∧~m∧~p − Não podemos determinar o valor de v, logo não podemos saber se a conjunção é verdadeira.
C) A proposição "Ricardo é bom somente em matemática" é uma proposição nova, que não aparece nas
afirmações. Se quiséssemos ter "boa vontade" com a alternativa, poderíamos dizer que essa proposição
corresponde a "Ricardo é bom em matemática e Ricardo não é bom em português", isto é, corresponde a
m∧~p. Nesse caso, teríamos:
v∧m∧~p∧c
Perceba que mesmo assim a alternativa é errada, pois a proposição é falsa. Isso porque o primeiro termo
dessa conjunção é a proposição v, cujo valor não se pode determinar. Além disso, m é falso e c é falso.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
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Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma disjunção inclusiva falsa na afirmação
III.
c: "Caí."
e: "Escorreguei."
t: "Tropecei."
d: "Deitei."
I. c ∨ e
II. e ∨ t
III. c ∨ d
IV. t ∨ d
V. e → ~d
Para a disjunção exclusiva da afirmação I ser verdadeira, apenas um dos termos deve ser verdadeiro. Como
c é falso, temos que e é V.
Para a disjunção inclusiva da afirmação IV ser verdadeira, devemos ter pelo menos um termo verdadeiro.
Como d é falso, t é V.
Já determinamos todas as proposições simples. Para fins de conferência, podemos notar que a afirmação II
e a afirmação V são de fato verdadeiras:
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Gabarito: Letra A.
(FCC/Rio Preto Prev/2019) Se estou inspirado, escrevo um poema em 10 minutos. Se escrevo um poema
em 10 minutos, então é inverno. Eu só escrevo poemas no verão ou no inverno. Meu último poema foi
escrito no verão, o que permite concluir, logicamente, que, ao escrever meu último poema, eu
a) estava inspirado.
b) não estava inspirado.
c) o escrevi em 10 minutos.
d) o escrevi em mais de 10 minutos.
e) estava inspirado ou o escrevi em menos de 10 minutos.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "escrevi no verão".
i: "Estava inspirado."
e: "Escrevi um poema em 10 minutos."
v: "Escrevi no inverno."
o: "Escrevi no verão."
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Observação: A afirmação III foi tratada como disjunção exclusiva. Isso porque a conclusão que se quer obter
se trata do último poema, que "foi escrito no verão". Naturalmente, como foi escrito no verão, o poema não
foi escrito no inverno, de modo que a interpretação correta para a afirmação III é "ou escrevi no verão, ou
escrevi no inverno".
A) i − Falso, pois i é F.
C) e – Falso, pois e é F.
D) Trata-se de uma proposição completamente nova, portanto não podemos definir se é V ou se é F. Veja
que "escrevi o poema em mais de 10 minutos" não é a negação da proposição e ("Escrevi um poema em 10
minutos"), pois a pessoa pode ter escrito o poema em menos de 10 minutos.
E) Veja que a alternativa trata da disjunção inclusiva de i, que é falso, com uma proposição nova: "escrevi em
menos de 10 minutos". Essa proposição nova não é a negação da proposição e e também não podemos
definir se é verdadeira ou se é falsa. Logo, não podemos definir se a disjunção inclusiva é V ou se é F.
Gabarito: Letra B.
(FCC/Pref Recife/2019) Sempre que eu passo na frente da casa de Rosa, o cão late. Se o cão late, então
o gato mia, o bebê chora e o guarda apita. Quando o bebê chora e a babá não está em casa, a mãe não
dorme. Se a mãe dorme e a babá não está em casa, então
a) não passo na casa de Rosa e o guarda não apita.
b) o cão não late e o guarda não apita.
c) não passo na casa de Rosa e o cão não late.
d) passo na casa de Rosa e o gato não mia.
e) o cão não late e o gato não mia.
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Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
conjunção: "A mãe dorme e a babá não está em casa ".
Afirmação I: r→l
Afirmação II: l→(m∧c∧a)
Afirmação III: (c∧~b)→~d
Afirmação IV: d∧~b
A afirmação III é uma condicional verdadeira. Como o consequente ~d é falso, o antecedente (c∧~b) deve
ser falso, pois caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Para a conjunção (c∧~b) ser falsa, c deve
ser falso, pois já sabemos que ~b é verdadeiro. Logo, c é F.
A afirmação II é uma condicional verdadeira. Como o consequente (m∧c∧a) é falso (pois c é F), o antecedente
l deve ser falso, pois caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Logo, l é F. Veja que nada podemos
dizer quanto ao valor lógico das proposições simples m e a.
A afirmação I é uma condicional verdadeira. Como o consequente l é falso, o antecedente r deve ser falso,
pois caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Logo, r é F.
A) ~r∧~a – Não podemos determinar se é verdadeira, pois não temos o valor lógico de a.
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B) ~l∧~a − Não podemos determinar se é verdadeira, pois não temos o valor lógico de a.
D) ~r∧~m − Não podemos determinar se é verdadeira, pois não temos o valor lógico de m.
E) ~l∧~m − Não podemos determinar se é verdadeira, pois não temos o valor lógico de m.
Gabarito: Letra C.
(FCC/ALAP/2020) Em um circo, todo trapezista é também malabarista. Sabendo que, nesse circo, se um
artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista, é correto concluir que se um
artista é trapezista, então ele
a) não é contorcionista nem equilibrista.
b) não é malabarista.
c) é equilibrista ou não é contorcionista.
d) é equilibrista ou contorcionista.
e) é malabarista e não é equilibrista.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "um artista é trapezista".
Note que a proposição "Todo trapezista é também malabarista" pode ser entendida como "Se o artista é
trapezista, então o artista é malabarista."
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Como (c∧~e) é falso, podemos dizer que a negação ~(c∧~e) é verdadeira. Pela equivalência de De Morgan,
temos que ~c∨~(~e) é verdadeiro, isto é, ~c ∨ e é verdadeiro.
Veja que a alternativa C nos traz e ∨~c que, pela propriedade comutativa, corresponde a ~c ∨ e. O gabarito,
portanto, é letra C. Vamos verificar as demais alternativas:
Gabarito: Letra C.
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Comentários:
Note que todas as afirmações verdadeiras do enunciado podem ser descritas por condicionais e as possíveis
conclusões são condicionais. Vamos, então, resolver essa questão pelo método da transitividade do
condicional.
Note que a proposição "Nenhum Analista incompetente tem a confiança de seus subordinados" pode ser
entendida como "Se um Analista é incompetente, então ele não tem a confiança de seus subordinados."
1. c→~p
2. e→s
3. ~c→~s
Para obter essa condicional como conclusão, devemos começar com uma afirmação que tenha como
antecedente a proposição p. Podemos fazer a contrapositiva de 1: p→~c.
Por fim, é necessário obter um antecedente ~s. Para tanto, realiza-se a contrapositiva de 2: ~s→~e
Contrapositiva de 1: p→~c
Afirmação 3: ~c→~s
Contrapositiva de 2: ~s→~e
Conclusão: p→~e
Isso significa que, consideradas as três afirmações verdadeiras, a conclusão necessariamente é verdadeira.
O gabarito, portanto, é letra A.
Gabarito: Letra A.
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(FCC/TST/2017) Foi realizada uma pesquisa junto aos clientes de um determinado shopping center. As
afirmações abaixo foram recolhidas a partir da fala de alguns desses clientes:
I. Quando os preços são altos, as lojas têm boa reputação.
II. Sempre que os produtos são de boa qualidade, os preços são altos.
III. Há lojas com produtos de boa qualidade, mas com atendimento ruim.
IV. Sempre que as lojas são bem decoradas, elas têm bom atendimento.
V. As lojas com boa reputação são sempre bem decoradas.
A afirmação que está em contradição com o conjunto das demais é a
a) I.
b) V.
c) III.
d) IV.
e) II.
Comentários:
Afirmação I: a→r
Afirmação II: q→a
Afirmação III: q∧~t
Afirmação IV: d→t
Afirmação V: r→d
Veja que todas as afirmações são condicionais, exceto a III. Utilizando, em sequência, as afirmações II, I, V e
IV, obtemos, por meio da transitividade do condicional, a conclusão q→t. Observe:
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A afirmação III, por outro lado, contradiz a conclusão q→t. Isso porque ela é justamente a negação dessa
condicional:
~(q→t) ≡ q∧~t
Logo, a afirmação que está em contradição com o conjunto das demais é a III.
Gabarito: Letra C.
(FCC/TCE-RS/2018) No ano passado, Marcelo prometeu que se o seu time ganhasse todos os jogos e
seu ídolo Canelinha fosse o artilheiro do campeonato, então ele ficaria todo o ano seguinte sem tomar
cerveja. Sabendo que Marcelo cumpre todas as suas promessas e que, neste ano, ele tem tomado cerveja
todo final de semana, é correto concluir que, no ano passado, necessariamente,
a) o time de Marcelo perdeu ou empatou pelo menos um jogo.
b) pelo menos um jogador marcou mais gols do que Canelinha no campeonato.
c) o time de Marcelo perdeu todos os jogos e Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
d) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não marcou gols no campeonato.
e) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
Comentários:
Veja que a promessa feita ano passado é descrita por g∧c→t. Como no ano subsequente Marcelo "tem
tomado cerveja todo o final de semana", podemos dizer que "Marcelo não fica todo o ano seguinte sem
tomar cerveja", isto é, podemos dizer ~t.
Temos, portanto as seguintes premissas por meio das quais devemos encontrar uma conclusão apropriada:
Premissa 1: g∧c→t
Premissa 2: ~t
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Veja que o argumento apresentado é corresponde ao Modus Tollens: temos como premissas um condicional
e a negação do consequente. Uma conclusão válida, portanto, é dada pela negação do antecedente. Logo,
é correto concluir ~(g∧c). Por De Morgan, temos:
~(g∧c) ≡ ~g∨~c
Gabarito: Letra E.
Comentários:
Validade do argumento I
Note que o argumento I é um Modus Ponens, pois temos como premissas um condicional e a afirmação do
antecedente e, como conclusão, temos o consequente:
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Premissa 1: n→s
Premissa 2: n
Conclusão: s
Validade do argumento II
Premissa 1: s→n
Premissa 2: n
Conclusão: s
Podemos verificar que esse argumento é inválido por meio do método da conclusão falsa.
Para a premissa 2 ser verdadeira, n é V. Veja, nesse caso, que a premissa 1 também é verdadeira, pois temos
o condicional F→V.
Uma vez que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa,
temos um argumento inválido.
Resposta da questão
Como já sabemos que o argumento I é válido e que o argumento II é inválido, já podemos marcar a letra E
como alternativa correta.
Para fins didáticos, vamos verificar do que se trata a "plausibilidade" das premissas. Verificar se uma
premissa é plausível ou não significa entrar no campo da verdade das premissas, não da validade do
argumento.
Nesse caso, podemos dizer que a primeira premissa do argumento II é mais plausível do que a primeira
premissa do argumento I. Isto é, no mundo dos fatos, é mais plausível que a condicional "Se Ana Maria não
sabe escrever petições, então ela nunca escreve petições" seja verdadeira comparativamente à condicional
"Se Ana Maria nunca escreve petições, então ela não sabe escrever petições". Isso porque realmente faz
sentido e é provável que alguém que não saiba escrever petições de fato nunca escreva petições. Por outro
lado, é menos plausível dizer que alguém que nunca escreve petições de fato não saiba escrever petições.
Gabarito: Letra E.
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Questões FGV
Comentário:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples na afirmação III.
p: "Pedro é baiano."
m: "Maria é carioca."
s: "Sérgio é paulista."
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A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como m é F, devemos ter que p é V.
C) m − Errado, pois m é F.
D) ~m→~p − Errado, pois temos um condicional da forma V→F, isto é, um condicional falso.
E) p→s − Errado, pois temos um condicional da forma V→F, isto é, um condicional falso.
Gabarito: Letra A.
(FGV/TJ SC/2018) Alberto disse: “Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o
computador, vou cozinhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”.
Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.
É correto concluir que Alberto:
a) cozinhou;
b) chegou tarde;
c) não cozinhou;
d) chegou cedo;
e) ligou o computador.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Alberto ...
não tomou café".
Observação: Dado o contexto da fala completa de Alberto, consideramos que a última informação, dada por
"certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café", é uma proposição simples que pretende passar
unicamente a ideia de que "Alberto não tomou café".
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Situação diferente ocorreria caso a última informação fosse "Alberto chegou tarde em casa e não tomou
café". Nesse caso, considerando a fala original de Alberto, teríamos duas informações: "Alberto chegou
tarde" e "Alberto não tomou café".
A afirmação III é uma condicional verdadeira. Como o consequente k é F, o antecedente l é F, pois caso
contrário recairíamos na condicional falsa da forma V→F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira. Como o consequente ~l é V, nada podemos afirmar quanto ao
antecedente t, pois o fato de o consequente ser V já garante que não recairemos na condicional falsa da
forma V→F.
D) ~t − Errado. Mesmo considerando correta a negação de "chegar tarde" como "chegar cedo", essa
alternativa está errada, pois nada podemos afirmar quanto ao valor lógico de t.
E) l − Errado, pois l é F.
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Gabarito: Letra A.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Adelson não
pôs óculos".
v: "Vejo TV."
l: "Leio."
b: "Bebo cerveja."
p: "Ponho óculos."
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A afirmação III é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como p é F, devemos ter que ~l é V. Logo, l é F.
A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como l é F, devemos ter que v é V.
A afirmação II é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como ~v é F, devemos ter que b é V.
E) b∧v – Alternativa correta, pois temos uma conjunção verdadeira, visto que b é V e v é V.
Gabarito: Letra E.
Comentários:
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Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "Beatriz não é brasileira".
j: "Jorge é francês."
d: "Denise é espanhola."
b: "Beatriz é brasileira."
Afirmação I: j→d
Afirmação II: ~d∨b
Afirmação III: ~b
Para a afirmação II ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como b é F,
devemos ter que ~d é V. Logo, d é F.
Para a condicional da afirmação I ser verdadeira, como temos o consequente d falso, não podemos ter o
antecedente j verdadeiro, pois nesse caso recairíamos no condicional falso V→F. Logo, j é F.
Gabarito: Letra E.
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(FGV/Pref. Salvador/2017/Adaptada) Carlos fez quatro afirmações verdadeiras sobre algumas de suas
atividades diárias:
De manhã, ou visto calça, ou visto bermuda.
Almoço, ou vou à academia.
Vou ao restaurante, ou não almoço.
Visto bermuda, ou não vou à academia.
Certo dia, Carlos vestiu uma calça pela manhã.
É correto concluir que Carlos
a) almoçou e foi à academia.
b) foi ao restaurante e não foi à academia.
c) não foi à academia e não almoçou.
d) almoçou e não foi ao restaurante.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "Carlos vestiu uma calça (pela manhã)".
Afirmação I: c ∨ b
Afirmação II: a ∨ k
Afirmação III: r ∨ ~a
Afirmação IV: b ∨ ~k
Afirmação V: c
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Para a afirmação I ser verdadeira, um dos termos da disjunção exclusiva deve ser verdadeiro e o outro termo
deve ser falso. Como c é V, devemos ter que b é F.
Para afirmação IV ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
b é F, devemos ter ~k verdadeiro. Logo, k é F.
Para afirmação II ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
k é F, devemos ter que a é V.
Para afirmação III ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
~a é F, devemos ter que r é V.
Gabarito: Letra B.
Comentários:
Sejam as proposições:
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v: "Vou ao clube."
a: "Almoço em casa."
d: "É domingo."
Note que "todo domingo vou ao clube" pode ser entendido como a condicional "se é domingo, então vou ao
clube". Logo, podemos descrever as afirmações do seguinte modo:
Afirmação I: v→~a
Afirmação II: d→v
Note que não temos essa conclusão nas alternativas. Utilizando a equivalência contrapositiva, temos:
d→~a ≡ ~(~a)→~d
d→~a ≡ a→~d
Gabarito: Letra B.
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d) X é suficiente para Z;
e) Y é necessário para X.
Comentários:
Note que tanto as afirmações quanto a conclusão são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da
transitividade do condicional.
Afirmação I: z→~x
Afirmação II: ~z→y
Ao concatenarmos a contrapositiva da afirmação I com a afirmação II, obtemos a conclusão x→y. Veja:
Contrapositiva I: x→~z
Afirmação II: ~z→y
Conclusão: x→y
Logo, é correto concluir x→y, que corresponde a "Y é condição necessária para X".
Gabarito: Letra E.
Comentários:
Note que tanto as afirmações quanto a conclusão são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da
transitividade do condicional.
l: "X é líquido."
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a: "X é azul."
v: "X é vegetal."
Afirmação I: l→~a
Afirmação II: ~l→v
Ao concatenarmos a contrapositiva da afirmação I com a afirmação II, obtemos a conclusão a→v. Veja:
Contrapositiva I: a→~l
Afirmação II: ~l→v
Conclusão: a→v
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Vamos resolver essa questão por três métodos, em ordem de dificuldade de resolução.
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Sejam as proposições:
x: "X é vermelho."
y: "Y é verde."
z: "Z é azul."
As afirmações são descritas por:
Afirmação I: x→~y
Afirmação II: ~x→~z
Afirmação III: y→z
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar)
Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que x e z podem ser tanto V quanto F, enquanto y é sempre F.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
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D) ~y − Alternativa correta, pois y é falso para todas as linhas obtidas. Isso significa, portanto, que ~y é
verdadeiro.
Contrapositiva I: y→~x
Afirmação II: ~x→~z
Conclusão I: y→~z
Conclusão I: y→~z
Contrapositiva III: ~z→~y
Conclusão II: y→~y.
Como a conclusão y→~y é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que y é falso.
Logo, é correto concluir ~y, isto é, "Y não é verde". O gabarito, portanto, é letra D.
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo B, pois o enunciado não apresenta nenhuma afirmação
nos formatos de proposição simples, nem de conjunção verdadeira, nem de disjunção inclusiva falsa e nem
de condicional falso.
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Afirmação I: x→~y
Afirmação II: ~x→~z
Afirmação III: y→z
Como estamos em uma questão do tipo B, não temos nenhum valor lógico "de graça". Devemos então aplicar
a técnica milenar no "chute".
Perceba que x, y e z aparecem 2 vezes nas três afirmações. Valos selecionar então qualquer proposição
simples e "chutar" um valor lógico para ela.
Nesse caso, pela afirmação I, ~y é verdadeiro, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o
antecedente x verdadeiro com o consequente falso. Como ~y é V, temos que y é F.
Note que a afirmação II é verdadeira, pois tem o antecedente ~x, que é falso. A afirmação III também é, pois
tem o antecedente y falso. Nesse caso, não conseguimos determinar o valor de z.
Observe todos os valores lógicos foram obtidos sem ser identificado nenhum absurdo nas afirmações do
enunciado (situação 2). Nesse caso, ainda devemos verificar o valor oposto ao chute original.
Nesse caso, pela afirmação II, ~z é verdadeiro, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o
antecedente ~x verdadeiro com o consequente falso. Como ~z é V, temos que z é F.
Para a afirmação III ser verdadeira, como o consequente z é falso, o antecedente y deve ser falso, pois caso
contrário recairíamos no caso V→F. Logo, y é F.
Veja que não encontramos um absurdo para o valor oposto ao "chute inicial". Logo, x pode ser tanto V
quanto F. Para continuar a resolução do problema, deve-se escolher outra proposição simples do
enunciado para aplicar o método do "chute".
Vamos supor que y é V
Nesse caso, pela afirmação I, x é falso, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o antecedente
x verdadeiro com o consequente ~y falso. Logo, x é F.
Pela afirmação II, ~z é verdadeiro, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o antecedente
~x verdadeiro com o consequente ~z falso. Logo, z é F.
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Note que na afirmação III obtemos um absurdo, pois ela não pode ser verdadeira. Isso porque o antecedente
y é V e o consequente z é F. Isso significa que o nosso "chute inicial" está errado e que y é necessariamente
F.
Veja que aqui já temos a resposta da questão. É correto concluir ~y, isto é, "Y não é verde". O gabarito,
portanto, é letra D.
Observação: caso o nosso "chute" fosse para a proposição z, realizaríamos o mesmo procedimento que foi
feito para x e obteríamos que z pode ser tanto V quanto F.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Poderíamos também resolver pelo método fundamental (tipo B), porém, como a resolução é mais
complicada, optamos por evitar esse método.
a: "André é americano."
b: "Bruno é francês."
c: "Carlos é inglês."
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Afirmação I: ~a→b
Afirmação II: a→~c
Afirmação III: ~b→c
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar)
Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que a e c podem ser tanto V quanto F, enquanto b é sempre V.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
C) ~b − Alternativa incorreta, pois b é verdadeiro para todas as linhas obtidas e, portanto, ~b é falso.
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Afirmação I: ~a→b
Afirmação II: a→~c
Afirmação III: ~b→c
Como a conclusão ~b→b é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que b é
verdadeiro.
Gabarito: Letra A.
Comentários:
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Poderíamos também resolver pelo método fundamental (tipo B), porém, como a resolução é mais
complicada, optamos por evitar esse método.
m: "Mauro é baiano."
j: "Jair é cearense."
a: "Angélica é pernambucana."
Afirmação I: ~m→j
Afirmação II: ~j→a
Afirmação III: ~m∨~a
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar)
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Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que m e a podem ser tanto V quanto F, enquanto j é sempre V.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
C) ~j − Alternativa incorreta, pois j é verdadeiro para todas as linhas obtidas e, portanto, ~j é falso.
Afirmação I: ~m→j
Afirmação II: ~j→a
Afirmação III: ~m∨~a
Para trabalhar com o método da transitividade do condicional, temos que ter condicionais nas afirmações.
Logo, devemos transformar a afirmação III em uma condicional. Utilizando a equivalência da transformação
da disjunção inclusiva em condicional, dada por p∨q ≡ ~p→q, ficamos com:
~m∨~a ≡ ~(~m)→~a
~m∨~a ≡ m→~a
Afirmação I: ~m→j
Afirmação II: ~j→a
Afirmação III Equivalente: m→~a
Contrapositiva I: ~j→m
Afirmação III Equivalente: m→~a
Conclusão I: ~j→~a
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Conclusão I: ~j→a
Contrapositiva II: a→j
Conclusão II: ~j→j.
Como a conclusão ~j→j é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que j é
verdadeiro.
Gabarito: Letra E.
Comentários:
Para analisar a validade dos argumentos, vamos descontextualizá-los. Considere as proposições simples:
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a) b) c)
Premissa I: a→~b Premissa I: ~a→~b Premissa I: a→~b
Premissa II: m→b Premissa II: m→b Premissa II: m→b
Conclusão: ~a→m Conclusão: a→m Conclusão: a→~m
d) e)
Premissa I: a→~b Premissa I: ~a→~b
Premissa II: m→b Premissa II: m→b
Conclusão: ~a→~m Conclusão: ~a→m
Premissa I: a→~b
Contrapositiva II: ~b→~m
Conclusão: a→~m
Para fins didáticos, pode-se mostrar que as alternativas A, B, D e E apresentam argumentos inválidos por
meio dos seguintes métodos:
Método da tabela-verdade;
Método fundamental (tipo B); ou
Método da conclusão falsa.
Alternativa A
Desconsiderar o contexto
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Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Note que, a partir da conclusão considerada falsa, a premissa I é verdadeira, pois temos uma condicional
com o antecedente a, que é falso.
Observe também que a premissa II também é verdadeira, pois temos uma condicional com o antecedente
m, que é falso.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Basta
que a seja F e m seja F, qualquer que seja o valor lógico de b. Logo, o argumento é inválido.
Alternativa B
Desconsiderar o contexto
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Note que, a partir da conclusão considerada falsa, a premissa I é verdadeira, pois temos uma condicional
com o antecedente ~a, que é falso.
Observe também que a premissa II também é verdadeira, pois temos uma condicional com o antecedente
m, que é falso.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Basta
que a seja V e m seja F, qualquer que seja o valor lógico de b. Logo, o argumento é inválido.
Alternativa D
Desconsiderar o contexto
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Premissa I: a→~b
Premissa II: m→b
Conclusão: ~a→~m
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Note que, a partir da conclusão considerada falsa, a premissa I é verdadeira, pois temos uma condicional
com o antecedente a, que é falso.
Para a premissa II ser verdadeira, como temos o antecedente m verdadeiro, devemos ter o consequente b
verdadeiro, pois caso contrário recairíamos na condicional falsa V→F. Logo, b é V.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Basta
que a seja F, m seja V e b seja V. Logo, o argumento é inválido.
Alternativa E
Desconsiderar o contexto
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Note que, a partir da conclusão considerada falsa, a premissa II é verdadeira, pois temos uma condicional
com o antecedente m, que é falso.
Para a premissa I ser verdadeira, como temos o antecedente ~a verdadeiro, devemos ter o consequente ~b
verdadeiro, pois caso contrário recairíamos na condicional falsa V→F. Logo, b é F.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Basta
que a seja F, m seja F e b seja F. Logo, o argumento é inválido.
Gabarito: Letra C.
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(FGV/ALEMA/2013) Três amigos, Antônio, Roberto e Sérgio, são torcedores do Moto Club, do
Maranhão e do Sampaio Corrêa, não necessariamente nesta ordem. Cada um deles torce por um desses
três clubes e não há dois deles que torçam pelo mesmo clube.
Além disso, sabe‐se que:
I. Se Roberto não torce pelo Moto Club, então Sérgio torce pelo Maranhão.
II. Roberto não torce pelo Moto Club ou Antônio não torce pelo Sampaio Corrêa.
III. Se Sérgio não torce pelo Maranhão, então Antônio torce pelo Sampaio Corrêa.
Logo, Antônio, Roberto e Sérgio são torcedores, respectivamente, de
a) Moto Club, Maranhão e Sampaio Corrêa.
b) Moto Club, Sampaio Corrêa e Maranhão.
c) Sampaio Corrêa, Maranhão e Moto Club.
d) Sampaio Corrêa, Moto Club e Maranhão.
e) Maranhão, Moto Club e Sampaio Corrêa.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método da transitividade do condicional, transformando a afirmação II
em uma condicional.
Sejam as proposições:
Observe que a afirmação II pode ser descrita por ~r∨~a. Utilizando a equivalência p∨q ≡ ~p→q, a afirmação
II é equivalente a ~(~r)→(~a), isto é, r→~a.
Afirmação I: ~r→s
Afirmação II: r→~a
Afirmação III: ~s→a
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Aula 03 (Prof. Eduardo Mocellin)
Conclusão I: ~s→~r
Afirmação I: ~r→~s
Conclusão II: ~s→s.
Como a conclusão ~s→s é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que s é
verdadeiro,
Uma vez que s é verdadeiro, Sérgio torce para o Maranhão. Com isso, resta-nos apenas as alternativas B e D
para analisar.
Devemos agora nos lembrar que cada amigo torce para um dos três clubes e não há dois deles que torçam
pelo mesmo clube. Resta-nos apenas os amigos Antônio e Roberto e os times Moto Club e Sampaio Corrêa.
A partir desse momento, não torcer para o Moto Club significa torcer para o Sampaio Corrêa, bem como
não torcer para o Sampaio Corrêa significa torcer para o Moto Club. A afirmação II, dada por ~r∨~a, pode
ser descrita por:
"Roberto torce pelo Sampaio Corrêa ou Antônio torce pelo Moto Club"
Sabemos que a disjunção inclusiva acima é verdadeira e, para tanto, ao menos uma parcela deve ser
verdadeira. Ocorre que, se uma das parcelas for verdadeira e outra falsa, teríamos dois amigos torcendo
para o mesmo time. Logo, ambas as parcelas são verdadeiras:
Portanto, Antônio, Roberto e Sérgio são torcedores, respectivamente, de Moto Club, Sampaio Corrêa e
Maranhão.
Gabarito: Letra B.
(FGV/SEN/2012) André, Bruno e Carlos pertencem, respectivamente, aos partidos PA, PB e PC. Um
desses partidos é ideologicamente de esquerda, outro de direita e o terceiro de centro, mas não
necessariamente na ordem em que eles foram citados. Sabe-se ainda que:
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Comentários:
Pessoal, essa questão se aproxima da ideia de implicações lógicas do tipo A. Ocorre que, nessa questão,
expressões como "não ser de centro" podem significar duas possibilidades distintas: "ser de direita" ou
"ser de esquerda". Aqui temos um problema para modelar as proposições.
Vamos a um exemplo: suponha que você definiu que a proposição p é "o partido PA é de esquerda". Observe
que não podemos dizer que ~p é "o partido PA é de direita" pois existe a seguinte possibilidade na questão:
"o partido PA é de centro".
Logo, temos que tentar resolver essa questão "no talento". Não temos um método próprio para ela. A única
coisa que devemos usar são dois princípios:
Partindo-se da afirmação IV, temos que uma informação verdadeira é que "o partido PC não é de centro".
Como a afirmação III é uma condicional verdadeira com o consequente falso (pois o partido PC não é de
centro), o antecedente deve ser falso, pois caso contrário teríamos o condicional V→F. Logo, temos que
"o partido PA não é de direita"
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Lembre-se que "um desses partidos é ideologicamente de esquerda, outro de direita e o terceiro de centro".
Não podemos ter nem dois nem três partidos com a mesma ideologia. Colocando essa restrição na tabela,
restam 3 possibilidades:
Veja que, como essa afirmação deve ser considerada verdadeira, devemos eliminar a linha em que PA é de
esquerda e PB é de centro. Restam-nos duas possibilidades:
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Veja que, como essa afirmação deve ser considerada verdadeira, devemos eliminar a linha em que PB não é
de esquerda e PA é de centro.
Veja que, ao considerar todas as afirmações verdadeiras, resta-nos uma única possibilidade: PA é de centro,
PB é de esquerda e PC é de direita. Logo, André, Bruno e Carlos pertencem, respectivamente, a partidos de
centro, esquerda e direita.
Gabarito: Letra A.
Assinale:
a) se somente o conjunto I for um silogismo.
b) se somente o conjunto II for um silogismo.
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Comentários:
A questão define silogismo como um argumento válido (conclusão é consequência necessária das
premissas) constituído por duas premissas e uma conclusão. Devemos, portanto, avaliar quais dos três
argumentos são válidos.
Argumento I
Note que, nesse caso, o conjunto dos mamíferos (M) está contido no conjunto dos homeotérmicos (H).
Note que, nesse caso, o conjunto das baleias (B) está contido no conjunto dos mamíferos (M).
Observe que, a partir das premissas, a conclusão "todas as baleias são homeotérmicas" é uma consequência
necessariamente verdadeira, pois o conjunto das baleias (B) necessariamente deve estar contido no
conjunto dos homeotérmicos (H). O argumento, portanto, é válido.
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Argumento II
Note que, nesse caso, o conjunto dos peixes (P) está contido no conjunto dos pecilotérmicos (E).
Note que, nesse caso, o conjunto dos tubarões (T) está contido no conjunto dos pecilotérmicos (E). Existem
diversas formas de se incluir o conjunto dos tubarões no diagrama:
Observe que, a partir das premissas, a conclusão "todos os tubarões são peixes" não é uma consequência
necessariamente verdadeira, pois o conjunto dos tubarões (T) não necessariamente está contido no
conjunto dos peixes (P). O argumento, portanto, é inválido.
Argumento III
Note que, nesse caso, o conjunto dos primatas (P) está contido no conjunto dos mamíferos (M).
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Note que, nesse caso, o conjunto dos mamíferos (M) está contido no conjunto dos vertebrados (V).
Observe que, a partir das premissas, a conclusão "todos os vertebrados são primatas" não é uma
consequência necessariamente verdadeira. Isso porque, conforme a área destacada no diagrama a seguir,
podemos ter vertebrados que não são primatas. O argumento, portanto, é inválido.
Veja que somente o argumento I constitui um argumento válido. O gabarito, portanto, é letra A.
Gabarito: Letra A.
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I. Premissa 1: Alguns animais são homens. Premissa 2: Júlio é um animal. Conclusão: Júlio é homem.
II. Premissa 1: Todo homem é um animal. Premissa 2: João é um animal. Conclusão: João é um homem.
III. Premissa 1: Todo homem é um animal. Premissa 2: José é um homem. Conclusão: José é um animal.
É (são) silogismo(s) somente: ==146f45==
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e III
Comentários:
A questão define silogismo como um argumento válido (conclusão é consequência necessária das
premissas) constituído por duas premissas e uma conclusão. Devemos, portanto, avaliar quais dos três
argumentos são válidos.
Argumento I
Note que, nesse caso, a premissa indica que há intersecção entre o conjunto dos animais (A) e o conjunto
dos homens (H).
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Note que, nesse caso, a premissa indica que o elemento Júlio está contido no conjunto dos animais (A).
Existem duas formas de se representar essa informação:
Observe que, a partir das premissas, a conclusão "Júlio é homem" não é uma consequência necessariamente
verdadeira, pois Júlio não necessariamente está contido no conjunto dos homens. O argumento, portanto,
é inválido.
Argumento II
Note que, nesse caso, o conjunto dos homens (H) está contido no conjunto dos animais (A).
Note que, nesse caso, a premissa indica que o elemento João está contido no conjunto dos animais (A).
Existem duas formas de se representar essa informação:
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Note que, a partir das premissas, a conclusão "João é homem" não é uma consequência necessariamente
verdadeira, pois João não necessariamente está contido no conjunto dos homens. O argumento, portanto,
é inválido.
Argumento III
Note que, nesse caso, o conjunto dos homens (H) está contido no conjunto dos animais (A).
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Observe que, a partir das premissas, a conclusão " José é um animal" é uma consequência necessariamente
verdadeira, pois José necessariamente deve estar contido no conjunto dos animais (A). O argumento,
portanto, é válido.
Veja que somente o argumento III constitui um argumento válido. O gabarito, portanto, é letra C.
Gabarito: Letra C.
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Questões VUNESP
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma condicional falsa na afirmação III.
e: "Eliana é programadora."
c: "Carlos é analista."
b: "Bruno é agente administrativo."
d: "Denise é chefe de departamento."
a: "Ana é supervisora."
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Como a afirmação III é uma condicional falsa, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso. Logo, a é
V e b é F.
A afirmação II é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como b é F, devemos ter que d é V.
A afirmação IV é uma conjunção falsa e, portanto, deve apresentar ao menos um termo falso. Como d é V,
devemos ter que e é F.
A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como e é F, devemos ter que c é V.
A) b – Errado, pois b é F.
E) e − Errado, pois e é F.
Gabarito: Letra D.
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Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples na afirmação IV.
a: "Arnaldo é grosseiro."
b: "Beatriz é gentil."
c: "Cátia é educada."
d: "Deise é amável."
Afirmação I: a→b
Afirmação II: c→~a
Afirmação III: ~a→d
Afirmação IV: ~d
A afirmação III é uma condicional verdadeira com o consequente d falso. Logo, o antecedente ~a deve ser
falso, pois caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Portanto, a é V.
A afirmação II é uma condicional com o consequente ~a falso. Logo, o antecedente c deve ser falso, pois
caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Portanto, c é F.
A afirmação I é uma condicional com o antecedente a verdadeiro. Logo, o consequente b deve ser
verdadeiro, pois caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Portanto, b é V.
Gabarito: Letra C.
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(VUNESP/TJ SP/2019) Considere as afirmações e o respectivo valor lógico atribuído a cada uma delas.
I. Ada é alegre e Bete é amigável. Afirmação FALSA.
II. Carla é faladora ou Dina é compreensiva. Afirmação VERDADEIRA.
III. Se Ada é alegre, então Dina é compreensiva. Afirmação FALSA.
IV. Bete é amigável ou Elen é calada. Afirmação VERDADEIRA.
A partir dessas informações é correto afirmar que
a) Bete é amigável.
b) Dina é compreensiva.
c) Elen é calada.
d) Ada não é alegre.
e) Carla não é faladora
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma condicional falsa na afirmação III.
a: "Ada é alegre."
b: "Bete é amigável."
c: "Carla é faladora."
d: "Dina é compreensiva."
e: "Elen é calada."
Como a afirmação III é uma condicional falsa, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso. Logo, a é
V e d é F.
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A afirmação II é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como d é F, devemos ter que c é V.
A afirmação I é uma conjunção falsa e, portanto, deve apresentar ao menos um termo falso. Como a é V,
devemos ter que b é F.
A afirmação IV é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como b é F, devemos ter que e é V.
A) b – Errado, pois b é F.
B) d − Errado, pois d é F.
Gabarito: Letra C.
(VUNESP/TJ SP/2019) Considere as afirmações e o respectivo valor lógico atribuído a cada uma delas.
I. Aldo é bravo ou Beto é tranquilo. Afirmação VERDADEIRA.
II. Carlos não é dorminhoco e Duda é ligeiro. Afirmação FALSA.
III. Beto é tranquilo e Enzo não é calado. Afirmação FALSA.
IV. Se Duda é ligeiro, então Enzo é calado. Afirmação FALSA.
A partir dessas informações, é correto afirmar que
a) Beto é tranquilo.
b) Carlos é dorminhoco.
c) Aldo não é bravo.
d) Enzo é calado.
e) Duda não é ligeiro.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma condicional falsa na afirmação IV.
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a: "Aldo é bravo."
b: "Beto é tranquilo."
c: "Carlos é dorminhoco."
d: "Duda é ligeiro."
e: "Enzo é calado."
Como a afirmação IV é uma condicional falsa, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso. Logo,
d é V e e é F.
A afirmação III é uma conjunção falsa e, portanto, deve apresentar ao menos um termo falso. Como ~e é V,
devemos ter que b é F.
A afirmação II é uma conjunção falsa e, portanto, deve apresentar ao menos um termo falso. Como d é V,
devemos ter que ~c é F. Logo, c é V.
A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como b é F, devemos ter que a é V.
A) b – Errado, pois b é F.
D) e − Errado, pois e é F.
Gabarito: Letra B.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos duas proposições simples verdadeiras nas
afirmações " Mauro não é desembargador" e "Edmilson não é formado em Administração".
n: "Neusa é juíza."
d: "Débora é advogada."
e: "Edmilson é administrador judiciário."
c: "Clarice é delegada."
m: "Mauro é desembargador."
f: "Edmilson é formado em administração."
Veja que a afirmação "Todo administrador judiciário é formado em Administração" corresponde a "Se
alguém é administrador judiciário, então esse alguém é formado em administração". Veja que essa
afirmação será útil apenas para o caso de Edmilson, pois no enunciado temos apenas o nome dele vinculado
a "administrador judiciário" e a "formado em administração". Assim, descreveremos essa afirmação como
e→f: "Se Edmilson é administrador judiciário, então Edmilson é formado em administração."
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Afirmação I: n→d
Afirmação II: e→c
Afirmação III: dm
Afirmação IV: e→f
Afirmação V: ~m
Afirmação VI: ~f
A afirmação IV é uma condicional verdadeira. Como o consequente f é falso, o antecedente e deve ser falso,
pois caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Logo, e é F.
A afirmação III trata de uma bicondicional verdadeira. Como m é F, devemos ter que d é F, pois em uma
bicondicional verdadeira ambos os termos devem apresentar o mesmo valor lógico.
A afirmação I é uma condicional verdadeira. Como o consequente d é falso, o antecedente n deve ser falso,
pois caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Logo, n é F.
A) ~n~c – Para a bicondicional ser verdadeira, ambos os termos devem apresentar o mesmo valor lógico.
Não podemos verificar se é V ou se é F, pois desconhecemos o valor lógico de c.
B) ~n∧~c – Para a conjunção ser verdadeira, ambos os termos devem ser verdadeiros. Não podemos
verificar se é V ou se é F, pois desconhecemos o valor lógico de c.
C) c – Não podemos verificar se é V ou se é F, pois desconhecemos o valor lógico de c.
D) c ∨ ~n – Para uma disjunção inclusiva ser verdadeira, ao menos um de seus termos deve ser verdadeiro.
Logo, por mais que não saibamos o valor lógico de c, a disjunção é verdadeira, pois ~n é verdadeiro.
E) n – Alternativa errada, pois n é F.
Gabarito: Letra D.
(VUNESP/PC BA/2018) De um argumento válido com duas premissas, conclui-se corretamente que
Alexandre não é casado com Carla. Uma das premissas desse argumento afirma como verdadeiro que
Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla. Sendo assim, uma segunda premissa
verdadeira para esse argumento é
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Comentários:
Premissa 1: am
Premissa 2: a determinar
Conclusão: ~a
Note que a premissa 1 é uma bicondicional entre a e m, que deve ser considerada verdadeira. Para ser
verdadeira, a e m devem ter os mesmos valores lógicos (ambos são V ou ambos são F).
A conclusão, que é uma consequência necessariamente verdadeira das premissas, nos diz que ~a é
verdadeiro e, portanto, a é falso.
Como a é falso, devemos ter m falso para que a premissa 1 seja respeitada. Logo, uma premissa possível para
o argumento é ~m, que deve ser verdadeira.
Premissa 1: am
Premissa 2: ~m
Conclusão: ~a
Sendo assim, uma segunda premissa verdadeira para esse argumento é ~m: "Maria não é irmã de Carla". A
alternativa A apresenta essa premissa de uma outra forma: "Carla não é irmã de Maria".
Gabarito: Letra A.
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Comentários:
Lembre-se que:
A premissa menor é a premissa que contém o termo menor e o termo médio: "Teodoro é um cavalo."
Note que o silogismo de fato é válido, pois uma vez consideradas as premissas verdadeiras a conclusão é
necessariamente verdadeira. Isso pode ser verificado por diagramas lógicos:
Gabarito: Letra C.
(VUNESP/PC SP/2014) O silogismo é a forma lógica proposta pelo filósofo grego Aristóteles (384 a 322
a.C.) como instrumento para a produção de conhecimento consistente. O silogismo é tradicionalmente
constituído por
a) duas premissas, dois termos médios e uma conclusão que se segue delas.
b) uma premissa maior e uma conclusão que decorre logicamente da premissa.
c) uma premissa maior, uma menor e uma conclusão que se segue das premissas.
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Comentários:
O silogismo é constituído por duas premissas: premissa maior e premissa menor. Além disso, a conclusão é
uma consequência das premissas. O gabarito, portanto, é letra C.
A) Temos apenas um termo médio, que aparece nas duas premissas e não aparece na conclusão.
D) O silogismo é constituído por duas premissas que são conectadas logicamente pelo termo médio.
Gabarito: Letra C.
Comentários:
Pessoal, primeiramente vamos resolver essa questão pela técnica da malandragem, que consiste em
eliminar alternativas.
Veja que na premissa I temos uma disjunção exclusiva. Isso significa que "Carlos é auditor fiscal" e "Vânia é
auditora fiscal" devem apresentar valores lógicos distintos. Com essa informação, já podemos eliminar as
alternativas A, B e D. Resta-nos as alternativas C e E.
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Veja que na premissa III temos uma disjunção inclusiva. Isso significa que "Roberto é juiz" e "Vânia é auditora
fiscal" não podem ser simultaneamente falsos. Com isso, podemos eliminar a alternativa E, que afirma como
verdade que " Vânia não é auditora fiscal e Roberto não é juiz".
Vamos agora resolver a questão por tabela-verdade. Devemos obter todas as linhas em que as premissas
são verdadeiras. Considere as proposições simples:
Premissa I: c ∨ v
Premissa II: c→r
Premissa III: r∨v
Isso significa que, consideradas as premissas verdadeiras, as seguintes conclusões em formato de conjunção
são verdadeiras:
Linha 3: c∧~v∧r
Linha 5: ~c∧v∨r
Linha 6: ~c∧v∧~r
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Observando as alternativas, que são todas conjunções de c, v, e r, temos apenas que a alternativa C é
verdadeira, pois corresponde à linha 6: ~c∧v∧~r.
Gabarito: Letra C.
Comentários:
h: "Hoje é feriado."
a: "Amanhã eu trabalho."
Note que temos as seguintes premissas por meio das quais devemos encontrar uma conclusão apropriada:
Premissa 1: h→a
Premissa 2: ~a
Veja que o argumento apresentado é corresponde ao Modus Tollens: temos como premissas um condicional
e a negação do consequente. Uma conclusão válida, portanto, é dada pela negação do antecedente: ~h.
Gabarito: Letra A.
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Questões CESPE
Comentários:
Questão 39
A questão trata sobre a diferença entre validade dos argumentos dedutivos e verdade das proposições.
Sabemos da teoria que existem três situações em que um argumento pode ser válido:
Logo, não necessariamente um argumento válido precisa apresentar uma conclusão verdadeira.
Questão 40
A questão trata sobre a diferença entre validade dos argumentos dedutivos e verdade das proposições.
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O argumento dedutivo é inválido quando, consideradas as premissas como verdadeiras, a conclusão obtida
é falsa.
Sabemos da teoria que existem quatro situações em que um argumento pode ser inválido:
Logo, se o argumento em questão não é válido, não necessariamente suas premissas precisam ser
proposições falsas.
Comentários:
Questão 41
Sabemos da teoria que nessas três situações o argumento pode ser válido:
Logo, é errado afirmar que toda premissa de um argumento válido é verdadeira. Veja um exemplo de um
argumento válido com uma premissa falsa:
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Questão 42
Sabemos da teoria que existem quatro situações em que um argumento pode ser inválido:
Observe que podemos ter um argumento inválido com conclusão verdadeira. Logo, a assertiva está ERRADA,
pois uma conclusão verdadeira não garante que o argumento é válido.
Questão 43
Sabemos da teoria que nessas três situações o argumento pode ser válido:
Note que podemos ter um argumento válido com conclusão falsa. Para tanto, basta que tenhamos premissas
falsas. Logo, a assertiva está ERRADA, pois uma conclusão falsa não garante que o argumento é inválido.
(CESPE/SERPRO/2013) Ser síndico não é fácil. Além das cobranças de uns e da inadimplência de outros,
ele está sujeito a passar por desonesto.
A esse respeito, um ex-síndico formulou as seguintes proposições:
— Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento, dizem que ele usou dinheiro do condomínio
em benefício próprio. (P1)
— Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio, ele fica com fama de
desonesto. (P2)
— Logo, se você quiser manter sua fama de honesto, não queira ser síndico. (P3)
Com referência às proposições P1, P2 e P3 acima, julgue o item a seguir.
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Comentários:
Lembre-se que o argumento dedutivo é válido quando a conclusão é necessariamente verdadeira quando
se consideram as premissas verdadeiras.
Observe que a conclusão apresenta proposições estranhas às premissas: "manter a fama de honesto" e "não
querer ser síndico" não aparecem nas premissas P1 e P2. Não há qualquer conexão lógica entre as premissas
e a conclusão, de modo que o argumento não pode ser válido.
Gabarito: ERRADO.
Comentários:
Premissa: Penso.
Conclusão: Existo.
Observe que o argumento é inválido, pois a premissa não dá suporte para a conclusão. Diferente seria se
incluíssemos no argumento a premissa "Todos os que pensam, existem". Veja:
Nesse caso, por diagramas lógicos, a conclusão inequivocamente decorre das premissas e o argumento é
válido.
Gabarito: ERRADO.
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Aula 03 (Prof. Eduardo Mocellin)
P2: Há, ainda, entre os servidores do órgão X, a certeza de que, se o candidato foi recrutado pela
organização criminosa para ser aprovado no concurso, então essa organização deseja obter informações
sigilosas ou influenciar as decisões do órgão X.
Diante dessa situação, o candidato, inquirido a respeito, disse o seguinte:
P3: Ele é meu amigo de infância, e eu não sabia que ele é chefe de organização criminosa;
P4: Pedi a ele que pagasse meu curso de preparação, mas ele não pagou.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsecutivos.
Com fundamento nas proposições P1, P2, P3 e P4, confirma-se a suspeita de que o chefe de organização
criminosa tenha custeado para o candidato curso de preparação para o concurso.
Comentários:
A questão fala que, com fundamento nas proposições, confirma-se uma conclusão. Trata-se de um
argumento que, para ser válido, devemos considerar as proposições (premissas) verdadeiras para verificar
se a conclusão é verdadeira.
"Pedi a ele que pagasse meu curso de preparação, mas ele não pagou"
"[Pedi ao chefe da organização criminosa que pagasse meu curso de preparação] e [o chefe de organização
criminosa não pagou o curso de preparação]."
Devemos considerar as premissas verdadeiras. Isso significa que, sendo a conjunção acima verdadeira, suas
duas parcelas são verdadeiras. Logo, devemos considerar verdadeiro:
Gabarito: ERRADO.
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Comentários:
Veja que se for verdade que "em cada mão, os seres humanos têm quatro dedos" e que "em cada pé, os
seres humanos têm três dedos", a conclusão " os seres humanos têm mais dedos nas mãos que nos pés" é
uma consequência inevitável do conjunto de premissas. O gabarito, portanto, é CERTO.
Observação: seria interessante se a banca incluísse no argumento uma premissa que afirmasse que os seres
humanos têm o mesmo número de mãos e de pés. Isso porque, no caso de os seres humanos terem três pés
e duas mãos, teríamos um total de 2×4 = 8 dedos nas mãos e 3×3 = 9 dedos nos pés. Nesse caso, a conclusão
não seria uma consequência das premissas e o gabarito seria ERRADO.
Gabarito: CERTO.
(CESPE/TRT 17/2009) Considere que cada uma das proposições seguintes tenha valor lógico V.
I. Tânia estava no escritório ou Jorge foi ao centro da cidade.
II. Manuel declarou o imposto de renda na data correta e Carla não pagou o condomínio.
III. Jorge não foi ao centro da cidade.
A partir dessas proposições, é correto afirmar que a proposição
“Tânia não estava no escritório” tem, obrigatoriamente, valor lógico V.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples.
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A assertiva em questão diz que ~t é verdadeiro. Sabemos que isso não é verdade, pois t é verdadeiro.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE/TRE MG/2009) Um argumento é uma afirmação na qual uma dada sequência finita — p1, p2,
..., pn, n > 1 — de proposições tem como consequência uma proposição final q. A esse respeito, considere
o seguinte argumento.
Ou Paulo fica em casa, ou ele vai ao cinema.
Se Paulo fica em casa, então faz o jantar.
Se Paulo faz o jantar, ele vai dormir tarde.
Se Paulo dorme tarde, ele não acorda cedo.
Se Paulo não acorda cedo, ele chega atrasado ao seu trabalho.
Sabendo-se que Paulo não chegou atrasado ao seu trabalho, de acordo com as regras de raciocínio lógico,
é correto deduzir-se que Paulo
a) ficou em casa.
b) foi ao cinema.
c) fez o jantar.
d) dormiu tarde.
e) não acordou cedo.
Comentários:
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Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa que é uma proposição
simples.
P1: k ∨ c
P2: k→j
P3: j→d
P4: d→~a
P5: ~a→p
P6: ~p
Para P5 ser verdadeira, devemos ter o antecedente falso, pois temos um condicional com o consequente
falso. Temos que ~a é F. Logo, a é V.
Para P4 ser verdadeira, devemos ter o antecedente falso, pois temos um condicional com o consequente
falso. Logo, d é F.
Para P3 ser verdadeira, devemos ter o antecedente falso, pois temos um condicional com o consequente
falso. Logo, j é F.
Para P2 ser verdadeira, devemos ter o antecedente falso, pois temos um condicional com o consequente
falso. Logo, k é F.
Em P1 temos uma disjunção exclusiva. Para ela ser verdadeira, os termos que a compõem devem ter valores
lógicos distintos. Como k é F, necessariamente c é V.
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Como c é verdadeiro, é correto deduzir que "Paulo vai ao cinema". O gabarito, portanto, é a letra B. As demais
alternativas apresentam proposições falsas.
Gabarito: Letra B.
(CESPE/TRE MA/2009) Gilberto, gerente de sistemas do TRE de determinada região, após reunir-se com
os técnicos judiciários Alberto, Bruno, Cícero, Douglas e Ernesto para uma prospecção a respeito do uso
de sistemas operacionais, concluiu que:
Se Alberto usa o Windows, então Bruno usa o Linux;
Se Cícero usa o Linux, então Alberto usa o Windows;
Se Douglas não usa o Windows, então Ernesto também não o faz;
Se Douglas usa o Windows, então Cícero usa o Linux.
Com base nessas conclusões e sabendo que Ernesto usa o Windows, é correto concluir que
a) Cícero não usa o Linux.
b) Douglas não usa o Linux.
c) Ernesto usa o Linux.
d) Alberto usa o Linux.
e) Bruno usa o Linux.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa em forma de proposição
simples.
Premissa 1. a→b: "Se Alberto usa o Windows, então Bruno usa o Linux"
Premissa 2. c→a "Cícero usa o Linux, então Alberto usa o Windows."
Premissa 3. ~d→~e: "Se Douglas não usa o Windows, então Ernesto também não o faz."
Premissa 4. d→c: "Douglas usa o Windows, então Cícero usa o Linux."
Premissa 5. e: "Ernesto usa o Windows."
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Na premissa 3, temos de o consequente ~e é falso. Para essa condicional ser verdadeira, o antecedente ~d
deve ser falso. Isso significa que d é V.
Na premissa 4, temos o antecedente d verdadeiro. Para essa condicional ser verdadeira, o consequente não
pode ser falso. Logo, c é V.
Na premissa 2, temos o antecedente c verdadeiro. Para essa condicional ser verdadeira, o consequente não
pode ser falso. Logo, a é V.
Na premissa 1, temos o antecedente a verdadeiro. Para a condicional ser verdadeira, o consequente não
pode ser falso. Logo, b é V.
Nas letras A e B temos a negação das proposições simples. Como obtemos todas proposições simples
verdadeiras, essas alternativas estão erradas.
As letras C e D são proposições simples que não aparecem no enunciado do problema (Alberto e Ernesto
usam Windows. Nada foi falado sobre eles usarem Linux).
Gabarito: Letra E.
(CESPE/TRE MG/2009) A eleição do presidente de uma associação esportiva é realizada em dois turnos.
No primeiro turno, cada sócio é consultado e indica um nome de sua preferência, escolhido entre os seus
pares e que satisfaça os requisitos estabelecidos. Concorrem como candidatos no segundo turno os cinco
sócios que receberem mais indicações no primeiro turno. O presidente é então escolhido, desse conjunto
de cinco candidatos, pelos membros de um colégio eleitoral formado pelos sócios Edmundo, Gilvan,
Roberto, Cláudio e Lourenço. O presidente eleito é aquele que recebe a maioria simples dos votos secretos
do colégio eleitoral. Nas últimas eleições dessa associação esportiva, no primeiro turno, foram indicados
os candidatos Antônio, Benedito, Carlos, Douglas e Eduardo. Para o segundo turno, um dos sócios analisou
a conjuntura e formulou as afirmações seguintes.
I. Se Edmundo votou em Antônio, então Gilvan não votou em Benedito.
II. Se Cláudio não votou em Douglas, então Edmundo votou em Antônio.
III. Nem Roberto votou em Carlos, nem Lourenço votou em Eduardo.
IV. Gilvan votou em Benedito ou Roberto votou em Carlos.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
conjunção.
As afirmações ficam:
I. e→~g
II. ~c→e
III. ~r∧~l
IV. g∨r
Pela afirmação III, ~r é V e ~l é V, pois para a conjunção ser verdadeira ambas as parcelas devem ser
verdadeiras. Logo, r é F e l é F.
Para a afirmação IV ser verdadeira, ao menos uma das parcelas da disjunção inclusiva deve ser verdadeira.
Como r é F, g é V.
Para a afirmação I ser verdadeira, o antecedente (e) deve ser falso, pois caso contrário teríamos uma
condicional falsa (V→F). Logo, e é F.
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Para a afirmação II ser verdadeira, o antecedente ~c deve ser falso, pois caso contrário teríamos uma
condicional falsa (V→F). Logo, c é V.
B) c∧g - conjunção verdadeira, pois ambas as parcelas são verdadeiras. Este é o gabarito.
Gabarito: Letra B.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa em forma de proposição
simples.
Premissa 1. ~p→a: "Se Pedro não é músico, então André é servidor da ABIN."
Premissa 2. a→~c: " Se André é servidor da ABIN, então Carlos não é um espião."
Premissa 3. c: " Carlos é um espião."
Conclusão. p: “Pedro é músico.”
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A premissa 2 é verdadeira com o consequente ~c falso. Logo, o antecedente a é F, pois caso contrário
estaríamos diante do único caso de condicional falso (V→F).
A premissa 1 é verdadeira com o consequente a falso. Logo, o antecedente ~p é F, pois caso contrário
estaríamos diante do único caso de condicional falso (V→F). Isso significa que p é V.
Nesse caso, devemos avaliar se a conclusão é verdadeira dadas as premissas consideradas verdadeiras.
Gabarito: CERTO.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa em forma de proposição
simples. É essa afirmação que devemos atacar primeiro.
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Premissa 1: R→Q
Premissa 2: Q→P
Premissa 3: ~P
Conclusão: ~R
Para a premissa 2 ser verdadeira, como o consequente P é falso, devemos ter o precedente falso, pois caso
contrário recairíamos no caso em que a condicional é falsa (V→F). Logo, Q é F.
Para a premissa 1 ser verdadeira, como o consequente Q é falso, devemos ter o precedente falso, pois caso
contrário recairíamos no caso em que a condicional é falsa (V→F). Logo, R é F.
Observe que a conclusão é a proposição simples ~R, que é verdadeira, pois R é falso. Logo, o argumento é
válido, pois ao se considerar as premissas verdadeiras, a conclusão necessariamente é verdadeira.
Gabarito: CERTO.
(CESPE/PC DF/2013)
P1: Se a impunidade é alta, então a criminalidade é alta.
P2: A impunidade é alta ou a justiça é eficaz.
P3: Se a justiça é eficaz, então não há criminosos livres.
P4: Há criminosos livres.
C: Portanto a criminalidade é alta.
Considerando o argumento apresentado acima, em que P1, P2, P3 e P4 são as premissas e C, a conclusão,
julgue o item subsequente.
O argumento apresentado é um argumento válido.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental, pois uma das premissas é uma proposição simples.
Em seguida, a questão será resolvida pelo método da conclusão falsa, que também é aplicável ao caso pelo
fato da conclusão ser uma proposição simples.
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Método fundamental
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa em forma de proposição
simples. É essa afirmação que devemos atacar primeiro.
P1: i→c
P2: i∨j
P3: j→~l
P4: l
C: c
A premissa 4 é verdadeira. l é V.
Para a premissa 3 ser verdadeira, como o consequente da condicional ~l é falso, devemos ter que j é F.
Para a disjunção inclusiva da premissa 2 ser verdadeira, ao menos um termo deve ser verdadeiro. Como j é
falso, i é V.
Para a condicional da premissa 1 ser verdadeira, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente i é
verdadeiro, o consequente não pode ser falso. Logo, c é V.
Observe que a conclusão é a proposição simples c, que é verdadeira. Logo, o argumento é válido, pois ao se
considerar as premissas verdadeiras, a conclusão necessariamente é verdadeira. Gabarito CERTO.
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Desconsiderar o contexto
Etapa já realizada.
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Para a premissa 1 ser verdadeira, como o consequente da condicional é falso, o antecedente deve ser falso.
Logo, i é F.
A para a disjunção inclusiva da premissa 2 ser verdadeira, ao menos um termo deve ser verdadeiro. Como i
é falso, devemos ter que j é V.
Para a premissa 3 ser verdadeira, não podemos recair no caso em que a condicional é falsa (V→F). Como o
antecedente j é verdadeiro, o consequente ~l deve ser verdadeiro. Logo, l é F.
Para a premissa 4 ser verdadeira, l deve ser verdadeiro. Observe que não é possível que tal premissa seja
verdadeira, pois já obtemos que l deve necessariamente ser falso quando consideramos a conclusão falsa.
Veja que não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa.
O argumento, portanto, é válido.
Gabarito: CERTO.
Comentários:
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Veja que essa premissa pode ser entendida por duas proposições categóricas:
Isso porque, quando dizemos que somente o homem que erra recebe penalidades, o restante dos homens
(homens que não erram) necessariamente não recebem penalidades.
Todo homem que erra recebe penalidades: o conjunto dos que erram está contido no conjunto dos
que recebem penalidades.
Todo homem que jamais erra não recebe penalidades: o conjunto dos que jamais erram não tem
intersecção com o conjunto dos que recebem penalidades.
Essa premissa pode ser entendida por "todo homem inteligente jamais erra". Veja que o conjunto dos
homens inteligentes está contido no conjunto dos que jamais erram.
Nesse momento, temos o diagrama com todas as informações que as premissas nos trazem. Devemos, agora,
avaliar se a conclusão é uma consequência necessária das premissas.
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Essa conclusão pode ser entendida por "nenhum homem inteligente recebe penalidades".
Veja que, pelo diagrama construído, o conjunto dos homens inteligentes de fato não tem qualquer
intersecção com o conjunto dos homens que recebem penalidades. A conclusão, portanto, é de fato uma
consequência obrigatória das premissas. Logo, temos um argumento válido.
Gabarito: CERTO.
(CESPE/STJ/2015) Mariana é uma estudante que tem grande apreço pela matemática, apesar de achar
essa uma área muito difícil. Sempre que tem tempo suficiente para estudar, Mariana é aprovada nas
disciplinas de matemática que cursa na faculdade. Neste semestre, Mariana está cursando a disciplina
chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto, ela não tem tempo suficiente para estudar e não
será aprovada nessa disciplina.
A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, acerca das
estruturas lógicas.
Considerando-se as seguintes proposições: p: “Se Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1, então ela
aprende o conteúdo de Química Geral”; q: “Se Mariana aprende o conteúdo de Química Geral, então ela
é aprovada em Química Geral”; c: “Mariana foi aprovada em Química Geral”, é correto afirmar que o
argumento formado pelas premissas p e q e pela conclusão c é um argumento válido.
Comentários:
Como a conclusão é uma proposição simples, podemos usar o método da conclusão falsa.
Desconsiderar o contexto
Premissa 1: m→n
Premissa 2: n→a
Conclusão: a
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Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Para a premissa 2 ser verdadeira, devemos ter o antecedente da condicional falso, pois o consequente a é
falso. Logo, n é F.
Para a premissa 1 ser verdadeira, devemos também ter o antecedente da condicional falso, pois o
consequente n é falso. Logo, m é F.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Logo,
o argumento é inválido.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE/MIN/2013) Ao comentar a respeito da qualidade dos serviços prestados por uma empresa, um
cliente fez as seguintes afirmações:
P1: Se for bom e rápido, não será barato.
P2: Se for bom e barato, não será rápido.
P3: Se for rápido e barato, não será bom.
Com base nessas informações, julgue o item seguinte.
Um argumento que tenha P1 e P2 como premissas e P3 como conclusão será um argumento válido.
Comentários:
b: "É bom."
r: "É rápido."
a: "É barato."
P1: b∧r → ~a
P2: b∧a → ~r
Conclusão: r∧a → ~b
Se considerarmos a conclusão falsa, o antecedente r∧a é verdadeiro e o consequente ~b é falso. Logo, temos
que r é V, a é V e b é V.
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Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
A premissa P1 não pode ser verdadeira, pois o antecedente b∧r é verdadeiro e o consequente ~a é falso. O
mesmo ocorre para a premissa P2, o antecedente b∧a é verdadeiro e o consequente ~r é falso.
Não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. O
argumento, portanto, é válido.
Gabarito: CERTO.
(CESPE/MDIC/2014)
P1: Os clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países.
P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os clientes europeus, é porque o
governo do Brasil não tem um programa que os incite a isso.
Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas de um argumento, julgue
o item a seguir, relativo à lógica de argumentação.
O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes brasileiros de bancos suíços
não estão regularizando sua situação com o fisco de seu país.” é um argumento válido.
Comentários:
Como a conclusão é uma proposição simples, podemos usar o método da conclusão falsa.
Desconsiderar o contexto
r: "Os clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países."
b: "Os clientes brasileiros de bancos suíços não estão regularizando sua situação com o fisco brasileiro."
g: "O governo do Brasil não tem um programa que incite os clientes brasileiros de bancos suíços a
regularizar sua situação com o fisco brasileiro "
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
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Observe que a premissa P2 é verdadeira, pois o antecedente b falso já garante que a condicional será
verdadeira. O valor lógico de g, portanto, pode ser V ou F.
Como o valor lógico de g é indiferente, podemos supor que seja V, por exemplo.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Basta
que, por exemplo, b seja F, r seja V e g seja V. Logo, o argumento é inválido.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE/MPOG/2015)
A partir dos argumentos apresentados pelo personagem Calvin na tirinha acima mostrada, julgue o
seguinte item.
Considere que o argumento enunciado por Calvin na tirinha seja representado na forma: “P: Se for
ignorante, serei feliz; Q: Se assistir à aula, não serei ignorante; R: Serei feliz; S: Logo, não assistirei à aula”,
em que P, Q e R sejam as premissas e S seja a conclusão, é correto afirmar que essa representação constitui
um argumento válido.
Comentários:
Como a conclusão é uma proposição simples, podemos usar o método da conclusão falsa.
Desconsiderar o contexto
Sejam as proposições simples:
i: "Serei ignorante."
f: "Serei feliz."
a: "Assistirei à aula."
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Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Logo,
o argumento é inválido.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE/Pol. Leg./2014) Caso as proposições P1, P2 e P4 sejam verdadeiras, será verdadeira a proposição
“o candidato X é eleito ou ele me dá um agrado antes da eleição”.
(CESPE/Pol. Leg./2014) O argumento cujas premissas sejam as proposições P1, P2, P3 e P4 e cuja
conclusão seja a proposição C será válido.
Comentários:
Questão 60
Como a conclusão é uma disjunção inclusiva, podemos usar o método da conclusão falsa.
Desconsiderar o contexto
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Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Note que P2 não pode ser verdadeira, pois o antecedente v∧~e∧~a é verdadeiro (conjunção de temos
verdadeiros) e o consequente p é falso. Temos uma condicional da forma V→F, que é falsa.
Veja que não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa.
O argumento, portanto, é válido. Isso significa que o gabarito é CERTO.
Questão 61
Como a conclusão é uma disjunção inclusiva, podemos usar o método da conclusão falsa.
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Premissa P1: ~p
Premissa P2: v∧~e∧~a → p
Premissa P3: v∧e∧~b → p
Premissa P4: v
Conclusão C: a ∨ b
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Na premissa P2, temos uma condicional com o consequente p falso. O antecedente deve ser falso, pois caso
contrário teríamos o caso da condicional falsa V→F. Isso significa que v∧~e∧~a é falso. Como v é verdadeiro
e ~a é verdadeiro, devemos ter ~e falso para a conjunção ser falsa. Logo, e é V.
Na premissa P3, temos uma condicional com o consequente p falso. Seu antecedente v∧e∧~b é verdadeiro,
pois todas já obtemos todas parcelas que compõem essa conjunção de três termos e elas são verdadeiras.
Logo, estamos diante de uma condicional V→F. Isso significa que a condicional P3 é falsa.
Não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. O
argumento, portanto, é válido.
(CESPE/Agente PF /2014) Se Maria, em seu depoimento, disse que Paulo é inocente, e se Paulo for de
fato inocente, então é correto afirmar que Jair é culpado.
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Comentários:
Questão 62
Desconsiderar o contexto
Sejam as proposições simples:
p: "Paulo é inocente."
o: "João é inocente."
r: "Jair é inocente"
j: "Todas as afirmações de José eram verdadeiras."
m: "Todas as afirmações de Maria eram falsas."
k: "Maria, em seu depoimento, disse que Paulo é inocente."
As premissas e a conclusão são:
P2: ~o → r
P3: ~r → (j ∧ m)
C: (k∧p)→~r
Observação: para descontextualizar o problema, tivemos que considerar que "inocente" é a negação de
"culpado".
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Para a premissa 1 ser verdadeira, como o antecedente p é verdadeiro, o consequente não pode ser falso.
Logo, (~o ∨~r) deve ser verdadeiro. Como ~r é falso, ~o deve ser verdadeiro. Assim, o é F.
Para a premissa 2 ser verdadeira, como o antecedente é verdadeiro, o consequente não pode ser falso. Logo,
r é V.
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A premissa 3 é verdadeira, pois trata-se de uma condicional com o antecedente (~r) falso.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Logo,
o argumento é inválido. O gabarito, portanto, é ERRADO.
Questão 63
Desconsiderar o contexto
Premissa 1: P → Q∨R
Premissa 2: Q → ~R
Premissa 3: R → S∧~T
Conclusão: P→Q∨S∨T
Observação: para descontextualizar o problema, tivemos que considerar que "inocente" é a negação de
"culpado" e também que a negação de "Maria falou a verdade no depoimento" é " Todas as afirmações de
Maria eram falsas".
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Para a premissa 1 ser verdadeira, o consequente deve ser verdadeiro, pois caso contrário teríamos o caso
V→F, que nos traz uma condicional falsa. Assim, Q∨R é verdadeiro. Como Q é falso, devemos ter que R é V.
Veja que a premissa 3 não pode ser verdadeira, pois temos o antecedente R verdadeiro com o consequente
S∧~T falso (pois S é falso).
Veja que não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa.
O argumento, portanto, é válido. Isso significa que o gabarito é CERTO.
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Comentários:
Desconsiderar o contexto
Sejam as proposições simples:
d: "O dólar vai subir."
e: "As exportações aumentarão."
i: "As importações diminuirão."
f: "A inflação aumentará."
b: "O BACEN aumentará a taxa de juros."
Observação: vamos tratar a proposição "a inflação diminuirá" como a negação de "a inflação aumentará".
Premissa I: d→(e∨i)
Premissa II: (e∧i)→f
Premissa III: b→~f
Conclusão: d→~f
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Observe que a premissa II é verdadeira, pois trata-se de uma condicional com o consequente f verdadeiro.
Para a premissa III ser verdadeira, como o consequente ~f é falso, devemos ter o antecedente falso para não
cairmos no caso V→F. Logo, b é F.
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Para a premissa I ser verdadeira, dado que o antecedente d é V, o consequente não pode ser falso, pois nesse
caso teríamos V→F. Assim, (e∨i) é verdadeiro. Poderíamos, por exemplo, escolher e verdadeiro e i
verdadeiro.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Logo,
o argumento é inválido.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE/SERPRO/2013) Ser síndico não é fácil. Além das cobranças de uns e da inadimplência de outros,
ele está sujeito a passar por desonesto.
A esse respeito, um ex-síndico formulou as seguintes proposições:
— Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento, dizem que ele usou dinheiro do condomínio
em benefício próprio. (P1)
— Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio, ele fica com fama de
desonesto. (P2)
— Logo, se você quiser manter sua fama de honesto, não queira ser síndico. (P3)
Com referência às proposições P1, P2 e P3 acima, julgue o item a seguir.
A partir das premissas P1 e P2, é correto concluir que a proposição “Se o síndico ficou com fama de
desonesto, então ele trocou de carro” é verdadeira.
Comentários:
P1: t∨r → s
P2: s→ d
C: d→t
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Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Na premissa P2, o consequente d é verdadeiro. Logo, o condicional é verdadeiro, o único caso em que ele
poderia ser falso é V→F. Para a premissa ser verdadeira, o valor de s é indiferente.
Na premissa P1, temos duas proposições simples cujos valores lógicos não foram determinados: r e s. Se
atribuirmos o valor verdadeiro para s e para r, temos que a premissa P1 é verdadeira.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Logo,
o argumento é inválido.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE/ANAC/2009) Uma companhia aérea está fazendo um projeto para implantar novos voos entre
cidades que ainda não dispõem de voos diários. Ficou decidido que:
voos que fizerem escala na cidade A, farão escala na cidade B;
voos que fizerem escalas na cidade B farão escala nas cidades C ou D;
voos que fizerem escala na cidade E não farão escala na cidade C.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.
Um voo que não faça escala em D poderá fazer escalas em A e E.
Comentários:
Perceba que a conclusão é uma condicional que pode ser escrita da forma "se [~D], então [A e E]". Como a
conclusão é uma condicional, podemos usar o método da conclusão falsa.
Desconsiderar o contexto
Premissa 1: A→B
Premissa 2: B→C ∨ D
Premissa 3: E→~C
Conclusão: ~D→A∧E
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Para tentar obter um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa, vamos
usar o caso em que A é F e E é F. Se não for possível que as premissas sejam verdadeiras, ainda poderemos
tentar os dois casos VF e FV (com D falso), pois esses dois casos também mantém a conclusão falsa.
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Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa: basta
que D, A, E e B sejam todos falsos. Logo, o argumento é inválido.
Gabarito: ERRADO.
Comentários:
Desconsiderar o contexto
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P1: r∧d∧e∧t∧a → k
P2: k → f
C: d → f
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Para a premissa P2 ser verdadeira, k é F, pois não podemos ter o antecedente k verdadeiro com o
consequente f falso.
Para a premissa P1 ser verdadeira, r∧d∧e∧t∧a é F, pois não podemos ter o antecedente r∧d∧e∧t∧a
verdadeiro com o consequente k falso.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Para
tanto, além dos valores obtidos, basta que r∧d∧e∧t∧a seja falso, ou seja, basta que uma das cinco
proposições, r, d, e, t ou a sejam falsas. Temos, portanto, um argumento inválido.
Gabarito: ERRADO.
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m: "Consumirei menos."
f: "Serei feliz."
e: "Ficarei menos estressado."
As premissas do argumento e a conclusão C são dadas por:
P1: a→ g∧t
P2: g→m
P3: m→~f
P4: t→e
P5: e→f
C: a→ f∧~f
Partir da hipótese que a conclusão é falsa
Sendo a conclusão falsa, a→ f∧~f é falso. Isso significa que a é V e f∧~f é falso. Observe que sempre a
conjunção de uma proposição com a sua negação é falsa, logo o fato de f∧~f ser falso não nos traz nenhuma
informação nova.
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
A premissa P1 é uma condicional verdadeira com o antecedente a verdadeiro. Logo, o consequente g∧t deve
ser verdadeiro, pois se o consequente fosse falso teríamos uma condicional falsa. Isso significa que g é V e
que t é V.
A premissa P2 é uma condicional verdadeira com o antecedente g verdadeiro. Logo, o consequente m é V,
pois se o consequente fosse falso teríamos uma condicional falsa.
A premissa P3 é uma condicional verdadeira com o antecedente m verdadeiro. Logo, o consequente ~f é V,
pois se o consequente fosse falso teríamos uma condicional falsa. Isso significa que f é F.
A premissa P4 é uma condicional verdadeira com o antecedente t verdadeiro. Logo, o consequente e é V,
pois se o consequente fosse falso teríamos uma condicional falsa.
Note que não é possível que a premissa P5 seja uma condicional verdadeira, pois temos o antecedente e
verdadeiro com o consequente f falso.
Não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. O
argumento, portanto, é válido.
Gabarito: CERTO.
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Pretende-se acrescentar ao conjunto de proposições P1, P2 e P3 uma nova proposição, P0, de modo que
o argumento formado pelas premissas P0, P1, P2 e P3, juntamente com a conclusão “A população não faz
justiça com as próprias mãos” constitua um argumento válido. Assinale a opção que apresenta uma
proposta correta de proposição P0.
a) Há investigação ou o suspeito é flagrado cometendo delito.
b) Não há investigação ou o suspeito não é flagrado cometendo delito.
c) Não há investigação e o suspeito não é flagrado cometendo delito.
d) Se o suspeito é flagrado cometendo delito, então há punição de criminosos.
e) Se há investigação, então há punição de criminosos.
Comentários:
Pessoal, essa questão foge um pouco do comum. A questão pede qual premissa deve ser inserida no
argumento para que ele seja válido.
A conclusão é uma proposição simples. Podemos então aplicar o método da conclusão falsa.
Desconsiderar o contexto
Primeiramente, vamos montar o argumento utilizando letras para representar as proposições simples. Sejam
as proposições simples:
i: "Há investigação"
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O argumento fica:
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
P1: temos que o consequente da condicional p é F. Para P1 ser verdadeira, a disjunção i ∨ f deve ser falsa.
Logo, i é F e f é F.
Até agora todas as premissas podem ser verdadeiras mantendo a conclusão falsa.
Observe que a questão quer um argumento válido. Como estamos aplicando o método da conclusão falsa,
devemos fazer com que não seja possível que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão
falsa.
Observe a letra A:
Se incluirmos a letra A na premissa P0, então essa premissa i ∨ f, de acordo com os resultados obtidos, deve
ser falsa se mantivermos a conclusão falsa.
Nesse caso, teremos um argumento válido, pois não é possível que todas as premissas sejam verdadeiras
mantendo a conclusão falsa.
Gabarito: Letra A.
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(CESPE/TRT 10/2013) Será válido o argumento em que as premissas sejam as proposições P2, P3 , P4 e
P5 e a conclusão seja a proposição “Se você praticar exercícios físicos regularmente e tiver uma dieta
balanceada, não sentirá dores na região lombar”.
(CESPE/TRT 10/2013) De acordo com as informações apresentadas, estar com a estrutura muscular
fraca ou com sobrepeso é condição suficiente para o paciente sentir dores na região lombar.
Comentários:
Questão 70
P2: m∨s → c
P3: c → l
P4: e → ~m
P5: d → ~s
C: e∧ d→ ~l
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Considerando que a conclusão é falsa, temos o antecedente e∧ d verdadeiro e o consequente ~l falso. Logo,
e é V, d é V e l é V.
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Perceba que as premissas P4 e P5 apresentam um antecedente verdadeiro. Para elas serem verdadeiras, o
consequente delas não pode ser falso, pois senão cairíamos no caso V→F, que é um condicional falso. Logo,
~m é V e ~s é V. Consequentemente, m é F e s é F.
A premissa P3 é verdadeira independentemente do valor de c, pois seu consequente l é verdadeiro.
A premissa P2 é verdadeira independentemente do valor de c, pois seu antecedente m∨s é falso.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Logo,
o argumento é inválido. O gabarito, portanto, é ERRADO.
Questão 71
Ao dizer "de acordo com as informações apresentadas", pereba que a questão quer que consideremos as
afirmativas como sendo verdadeiras (premissas).
Além disso, a questão pergunta se "estar com a estrutura muscular fraca ou com sobrepeso é condição
suficiente para o paciente sentir dores na região lombar". Isso significa que a questão quer saber se m∨s é
condição necessária para l. Em outras palavras, o problema pergunta se podemos concluir m∨s → l.
P1: o ∧ p
P2: m∨s → c
P3: c → l
P4: e → ~m
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P5: d → ~s
C: m∨s → l
Ao aplicar o método da transitividade do condicional, observe que conclusão é uma consequência direta
das premissas P2 e P3. Logo, considerando as premissas verdadeiras, a conclusão é verdadeira. Observe:
Comentários:
Sejam as proposições:
p: "Andar rápido faz bem."
q: "Coelhos não morrem cedo."
A questão pede uma premissa para ser incluída junto à premissa p→q para que o argumento seja válido com
a conclusão ~p.
Sabemos que o argumento Modus Tollens é sempre válido e, se incluirmos a premissa ~q, teremos essa
regra de inferência. Veja:
Premissa 1: p→q
Premissa 2: ~q
Conclusão: ~p
Logo, devemos incluir a premissa ~q: "Coelhos morrem cedo."
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Gabarito: Letra E.
(CESPE/MPE TO/2006) Considere uma argumentação em que as duas proposições simbólicas abaixo
são premissas, isto é, têm avaliação V.
1. (A∧¬B) → C
2. ¬C
Neste caso, se a conclusão for a proposição (¬A∨B), tem-se uma argumentação válida
Comentários:
A questão apresenta um condicional e a negação do consequente dessa condicional como premissas.
Sabemos que, por Modus Tollens, uma conclusão que torna o argumento válido é a negação do antecedente.
Vamos então negar o antecedente:
~(A∧~B)
Por De Morgan, temos:
~A∨~ (~B)
A dupla negação de uma proposição é a própria proposição original. Logo:
~A∨B
A conclusão obtida é a conclusão que o enunciado afirma.
Gabarito: CERTO.
Comentários:
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Não podemos utilizar o método da conclusão falsa, pois temos conjunções como possíveis conclusões nas
alternativas. Também não é o caso de utilizar o método da transitividade da condicional, pois as possíveis
conclusões apresentadas não são condicionais. Usar o método fundamental nos traria uma questão tipo B,
que é um pouco mais demorada.
P1: (M∨~G)→(C∧~I),
P2: I→(~C∧G),
P3: G→M
P4: ~C∨M
Observe a premissa 3. Utilizando a equivalência lógica da transformação da condicional em disjunção
inclusiva, temos:
G→M ≡ ~G∨M
Pela propriedade comutativa, podemos permutar os termos ~G e M. Nossa premissa 3 fica:
M∨~G
Note que a premissa 3, que é verdadeira, é o antecedente da condicional da premissa 1!
Para a premissa 1 ser verdadeira, como temos o antecedente verdadeiro, o consequente não pode ser falso,
pois nesse caso teríamos V→F. Logo, C∧~I é verdadeiro. Portanto, C é V e I é F.
Pela premissa 4, para disjunção inclusiva ser verdadeira, ao menos um termo deve ser verdadeiro. Como ~C
é falso, temos que M é V.
Resta-nos obter G. Observe que essa proposição simples aparece apenas nas proposições 1 e 3.
A partir da proposição 3 não podemos obter o valor de G, pois como o consequente M é V, a condicional já
é verdadeira independentemente do valor de G. Da proposição 1 também não se pode obter o valor de G.
Logo, quanto a G, nada podemos afirmar.
Vamos verificar a alternativa que apresenta uma proposição verdadeira:
a) M∧~I - conjunção verdadeira, pois M e ~I são verdadeiros. Este é o gabarito.
b) ~C∧I - conjunção falsa, pois ambos os termos são falsos.
c) G∧~M - conjunção falsa, pois M é falso.
d) M∧~C - conjunção falsa, pois ambos os termos são falsos.
e) C∧G - conjunção falsa, pois apesar de C ser verdadeiro, nada podemos afirmar de G.
Gabarito: Letra A.
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LISTA DE QUESTÕES
Questões FCC
(FCC/PGE BA/2013) Sou pai de Pedro ou sou pai de Francisco. Sou pai de Ana ou não sou pai de Pedro.
Sou pai de Beatriz ou não sou pai de Francisco. Ora, não sou pai de Beatriz. Deste modo,
a) não sou pai de Ana e sou pai de Pedro.
b) não sou pai de Beatriz e não sou pai de Ana.
c) sou pai de Francisco e pai de Ana.
d) sou pai de Ana e pai de Pedro.
e) sou pai de Francisco e não sou pai de Beatriz.
(FCC/TRT 6/2018) Considere que a afirmação I é falsa e que as demais são verdadeiras.
I. Se Bernardo é músico, então Andreia é cantora.
II. Cátia é baterista e Bernardo é músico.
III. Ou Danilo é violonista, ou Cátia é baterista.
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(FCC/Rio Preto Prev/2019) Se estou inspirado, escrevo um poema em 10 minutos. Se escrevo um poema
em 10 minutos, então é inverno. Eu só escrevo poemas no verão ou no inverno. Meu último poema foi
escrito no verão, o que permite concluir, logicamente, que, ao escrever meu último poema, eu
a) estava inspirado.
b) não estava inspirado.
c) o escrevi em 10 minutos.
d) o escrevi em mais de 10 minutos.
e) estava inspirado ou o escrevi em menos de 10 minutos.
(FCC/Pref Recife/2019) Sempre que eu passo na frente da casa de Rosa, o cão late. Se o cão late, então
o gato mia, o bebê chora e o guarda apita. Quando o bebê chora e a babá não está em casa, a mãe não
dorme. Se a mãe dorme e a babá não está em casa, então
a) não passo na casa de Rosa e o guarda não apita.
b) o cão não late e o guarda não apita.
c) não passo na casa de Rosa e o cão não late.
d) passo na casa de Rosa e o gato não mia.
e) o cão não late e o gato não mia.
(FCC/ALAP/2020) Em um circo, todo trapezista é também malabarista. Sabendo que, nesse circo, se um
artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista, é correto concluir que se um
artista é trapezista, então ele
a) não é contorcionista nem equilibrista.
b) não é malabarista.
c) é equilibrista ou não é contorcionista.
d) é equilibrista ou contorcionista.
e) é malabarista e não é equilibrista.
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(FCC/TST/2017) Foi realizada uma pesquisa junto aos clientes de um determinado shopping center. As
afirmações abaixo foram recolhidas a partir da fala de alguns desses clientes:
I. Quando os preços são altos, as lojas têm boa reputação.
II. Sempre que os produtos são de boa qualidade, os preços são altos.
III. Há lojas com produtos de boa qualidade, mas com atendimento ruim.
IV. Sempre que as lojas são bem decoradas, elas têm bom atendimento.
V. As lojas com boa reputação são sempre bem decoradas.
A afirmação que está em contradição com o conjunto das demais é a
a) I.
b) V.
c) III.
d) IV.
e) II.
(FCC/TCE-RS/2018) No ano passado, Marcelo prometeu que se o seu time ganhasse todos os jogos e
seu ídolo Canelinha fosse o artilheiro do campeonato, então ele ficaria todo o ano seguinte sem tomar
cerveja. Sabendo que Marcelo cumpre todas as suas promessas e que, neste ano, ele tem tomado cerveja
todo final de semana, é correto concluir que, no ano passado, necessariamente,
a) o time de Marcelo perdeu ou empatou pelo menos um jogo.
b) pelo menos um jogador marcou mais gols do que Canelinha no campeonato.
c) o time de Marcelo perdeu todos os jogos e Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
d) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não marcou gols no campeonato.
e) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
Comentários:
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Veja que a promessa feita ano passado é descrita por g∧c→t. Como no ano subsequente Marcelo "tem
tomado cerveja todo o final de semana", podemos dizer que "Marcelo não fica todo o ano seguinte sem
tomar cerveja", isto é, podemos dizer ~t.
Temos, portanto as seguintes premissas por meio das quais devemos encontrar uma conclusão apropriada:
Premissa 1: g∧c→t
Premissa 2: ~t
Veja que o argumento apresentado é corresponde ao Modus Tollens: temos como premissas um condicional
e a negação do consequente. Uma conclusão válida, portanto, é dada pela negação do antecedente. Logo,
é correto concluir ~(g∧c). Por De Morgan, temos:
~(g∧c) ≡ ~g∨~c
Gabarito: Letra E.
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Questões FGV
(FGV/TJ SC/2018) Alberto disse: “Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o
computador, vou cozinhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”.
Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.
É correto concluir que Alberto:
a) cozinhou;
b) chegou tarde;
c) não cozinhou;
d) chegou cedo;
e) ligou o computador.
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(FGV/Pref. Salvador/2017/Adaptada) Carlos fez quatro afirmações verdadeiras sobre algumas de suas
atividades diárias:
De manhã, ou visto calça, ou visto bermuda.
Almoço, ou vou à academia.
Vou ao restaurante, ou não almoço.
Visto bermuda, ou não vou à academia.
Certo dia, Carlos vestiu uma calça pela manhã.
É correto concluir que Carlos
a) almoçou e foi à academia.
b) foi ao restaurante e não foi à academia.
c) não foi à academia e não almoçou.
d) almoçou e não foi ao restaurante.
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e) Z não é azul.
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(FGV/ALEMA/2013) Três amigos, Antônio, Roberto e Sérgio, são torcedores do Moto Club, do
Maranhão e do Sampaio Corrêa, não necessariamente nesta ordem. Cada um deles torce por um desses
três clubes e não há dois deles que torçam pelo mesmo clube.
Além disso, sabe‐se que:
I. Se Roberto não torce pelo Moto Club, então Sérgio torce pelo Maranhão.
II. Roberto não torce pelo Moto Club ou Antônio não torce pelo Sampaio Corrêa.
III. Se Sérgio não torce pelo Maranhão, então Antônio torce pelo Sampaio Corrêa.
Logo, Antônio, Roberto e Sérgio são torcedores, respectivamente, de
a) Moto Club, Maranhão e Sampaio Corrêa.
b) Moto Club, Sampaio Corrêa e Maranhão.
c) Sampaio Corrêa, Maranhão e Moto Club.
d) Sampaio Corrêa, Moto Club e Maranhão.
e) Maranhão, Moto Club e Sampaio Corrêa.
(FGV/SEN/2012) André, Bruno e Carlos pertencem, respectivamente, aos partidos PA, PB e PC. Um
desses partidos é ideologicamente de esquerda, outro de direita e o terceiro de centro, mas não
necessariamente na ordem em que eles foram citados. Sabe-se ainda que:
I. se o partido PA é de esquerda, então o partido PB não é de centro;
II. se o partido PB não é de esquerda, então o partido PA não é de centro;
III. se o partido PA é de direita, então o partido PC é de centro;
IV. o partido PC não é de centro. André, Bruno e Carlos pertencem, respectivamente, a partidos de:
a) centro, esquerda, direita.
b) esquerda, centro, direita.
c) esquerda, direita, centro.
d) direita, centro, esquerda.
e) centro, direita, esquerda.
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Questões VUNESP
(VUNESP/TJ SP/2019) Considere as afirmações e o respectivo valor lógico atribuído a cada uma delas.
I. Ada é alegre e Bete é amigável. Afirmação FALSA.
II. Carla é faladora ou Dina é compreensiva. Afirmação VERDADEIRA.
III. Se Ada é alegre, então Dina é compreensiva. Afirmação FALSA.
IV. Bete é amigável ou Elen é calada. Afirmação VERDADEIRA.
A partir dessas informações é correto afirmar que
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a) Bete é amigável.
b) Dina é compreensiva.
c) Elen é calada.
d) Ada não é alegre.
e) Carla não é faladora
(VUNESP/TJ SP/2019) Considere as afirmações e o respectivo valor lógico atribuído a cada uma delas.
I. Aldo é bravo ou Beto é tranquilo. Afirmação VERDADEIRA.
II. Carlos não é dorminhoco e Duda é ligeiro. Afirmação FALSA.
III. Beto é tranquilo e Enzo não é calado. Afirmação FALSA.
IV. Se Duda é ligeiro, então Enzo é calado. Afirmação FALSA.
A partir dessas informações, é correto afirmar que
a) Beto é tranquilo.
b) Carlos é dorminhoco.
c) Aldo não é bravo.
d) Enzo é calado.
e) Duda não é ligeiro.
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(VUNESP/PC BA/2018) De um argumento válido com duas premissas, conclui-se corretamente que
Alexandre não é casado com Carla. Uma das premissas desse argumento afirma como verdadeiro que
Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla. Sendo assim, uma segunda premissa
verdadeira para esse argumento é
a) Carla não é irmã de Maria.
b) Alexandre é casado com Carla.
c) Maria é irmã de Carla.
d) Alexandre é irmão de Maria.
e) Maria não é irmã de Alexandre.
(VUNESP/PC SP/2014) O silogismo é a forma lógica proposta pelo filósofo grego Aristóteles (384 a 322
a.C.) como instrumento para a produção de conhecimento consistente. O silogismo é tradicionalmente
constituído por
a) duas premissas, dois termos médios e uma conclusão que se segue delas.
b) uma premissa maior e uma conclusão que decorre logicamente da premissa.
c) uma premissa maior, uma menor e uma conclusão que se segue das premissas.
d) três premissas, um termo maior e um menor que as conecta logicamente.
e) uma premissa, um termo médio e uma conclusão que decorre da premissa.
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Questões CESPE
(CESPE/SERPRO/2013) Ser síndico não é fácil. Além das cobranças de uns e da inadimplência de outros,
ele está sujeito a passar por desonesto.
A esse respeito, um ex-síndico formulou as seguintes proposições:
— Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento, dizem que ele usou dinheiro do condomínio
em benefício próprio. (P1)
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Aula 03 (Prof. Eduardo Mocellin)
— Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio, ele fica com fama de
desonesto. (P2)
— Logo, se você quiser manter sua fama de honesto, não queira ser síndico. (P3)
Com referência às proposições P1, P2 e P3 acima, julgue o item a seguir.
Considerando que P1 e P2 sejam as premissas de um argumento de que P3 seja a conclusão, é correto
afirmar que, do ponto de vista lógico, o texto acima constitui um argumento válido.
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(CESPE/TRT 17/2009) Considere que cada uma das proposições seguintes tenha valor lógico V.
I. Tânia estava no escritório ou Jorge foi ao centro da cidade.
II. Manuel declarou o imposto de renda na data correta e Carla não pagou o condomínio.
III. Jorge não foi ao centro da cidade.
A partir dessas proposições, é correto afirmar que a proposição
“Tânia não estava no escritório” tem, obrigatoriamente, valor lógico V.
(CESPE/TRE MG/2009) Um argumento é uma afirmação na qual uma dada sequência finita — p1, p2,
..., pn, n > 1 — de proposições tem como consequência uma proposição final q. A esse respeito, considere
o seguinte argumento.
Ou Paulo fica em casa, ou ele vai ao cinema.
Se Paulo fica em casa, então faz o jantar.
Se Paulo faz o jantar, ele vai dormir tarde.
Se Paulo dorme tarde, ele não acorda cedo.
Se Paulo não acorda cedo, ele chega atrasado ao seu trabalho.
Sabendo-se que Paulo não chegou atrasado ao seu trabalho, de acordo com as regras de raciocínio lógico,
é correto deduzir-se que Paulo
a) ficou em casa.
b) foi ao cinema.
c) fez o jantar.
d) dormiu tarde.
e) não acordou cedo.
(CESPE/TRE MA/2009) Gilberto, gerente de sistemas do TRE de determinada região, após reunir-se com
os técnicos judiciários Alberto, Bruno, Cícero, Douglas e Ernesto para uma prospecção a respeito do uso
de sistemas operacionais, concluiu que:
Se Alberto usa o Windows, então Bruno usa o Linux;
Se Cícero usa o Linux, então Alberto usa o Windows;
Se Douglas não usa o Windows, então Ernesto também não o faz;
Se Douglas usa o Windows, então Cícero usa o Linux.
Com base nessas conclusões e sabendo que Ernesto usa o Windows, é correto concluir que
a) Cícero não usa o Linux.
b) Douglas não usa o Linux.
c) Ernesto usa o Linux.
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Aula 03 (Prof. Eduardo Mocellin)
(CESPE/TRE MG/2009) A eleição do presidente de uma associação esportiva é realizada em dois turnos.
No primeiro turno, cada sócio é consultado e indica um nome de sua preferência, escolhido entre os seus
pares e que satisfaça os requisitos estabelecidos. Concorrem como candidatos no segundo turno os cinco
sócios que receberem mais indicações no primeiro turno. O presidente é então escolhido, desse conjunto
de cinco candidatos, pelos membros de um colégio eleitoral formado pelos sócios Edmundo, Gilvan,
Roberto, Cláudio e Lourenço. O presidente eleito é aquele que recebe a maioria simples dos votos secretos
do colégio eleitoral. Nas últimas eleições dessa associação esportiva, no primeiro turno, foram indicados
os candidatos Antônio, Benedito, Carlos, Douglas e Eduardo. Para o segundo turno, um dos sócios analisou
a conjuntura e formulou as afirmações seguintes.
I. Se Edmundo votou em Antônio, então Gilvan não votou em Benedito.
II. Se Cláudio não votou em Douglas, então Edmundo votou em Antônio.
III. Nem Roberto votou em Carlos, nem Lourenço votou em Eduardo.
IV. Gilvan votou em Benedito ou Roberto votou em Carlos.
Com base nessas informações, assinale a opção correta.
a) Se Gilvan votou em Benedito, então Edmundo votou em Antônio.
b) Cláudio votou em Douglas e Gilvan votou em Benedito.
c) Roberto votou em Carlos ou Edmundo votou em Antônio.
d) Cláudio não votou em Douglas e Gilvan não votou em Benedito.
e) Cláudio votou em Douglas e Edmundo votou em Antônio.
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Aula 03 (Prof. Eduardo Mocellin)
(CESPE/PC DF/2013)
P1: Se a impunidade é alta, então a criminalidade é alta.
P2: A impunidade é alta ou a justiça é eficaz.
P3: Se a justiça é eficaz, então não há criminosos livres.
P4: Há criminosos livres.
C: Portanto a criminalidade é alta.
Considerando o argumento apresentado acima, em que P1, P2, P3 e P4 são as premissas e C, a conclusão,
julgue o item subsequente.
O argumento apresentado é um argumento válido.
(CESPE/STJ/2015) Mariana é uma estudante que tem grande apreço pela matemática, apesar de achar
essa uma área muito difícil. Sempre que tem tempo suficiente para estudar, Mariana é aprovada nas
disciplinas de matemática que cursa na faculdade. Neste semestre, Mariana está cursando a disciplina
chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto, ela não tem tempo suficiente para estudar e não
será aprovada nessa disciplina.
A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, acerca das
estruturas lógicas.
Considerando-se as seguintes proposições: p: “Se Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1, então ela
aprende o conteúdo de Química Geral”; q: “Se Mariana aprende o conteúdo de Química Geral, então ela
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Aula 03 (Prof. Eduardo Mocellin)
é aprovada em Química Geral”; c: “Mariana foi aprovada em Química Geral”, é correto afirmar que o
argumento formado pelas premissas p e q e pela conclusão c é um argumento válido.
(CESPE/MIN/2013) Ao comentar a respeito da qualidade dos serviços prestados por uma empresa, um
cliente fez as seguintes afirmações:
P1: Se for bom e rápido, não será barato.
P2: Se for bom e barato, não será rápido.
P3: Se for rápido e barato, não será bom.
Com base nessas informações, julgue o item seguinte.
Um argumento que tenha P1 e P2 como premissas e P3 como conclusão será um argumento válido.
(CESPE/MDIC/2014)
P1: Os clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países.
P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os clientes europeus, é porque o
governo do Brasil não tem um programa que os incite a isso.
Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas de um argumento, julgue
o item a seguir, relativo à lógica de argumentação.
O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes brasileiros de bancos suíços
não estão regularizando sua situação com o fisco de seu país.” é um argumento válido.
(CESPE/MPOG/2015)
A partir dos argumentos apresentados pelo personagem Calvin na tirinha acima mostrada, julgue o
seguinte item.
Considere que o argumento enunciado por Calvin na tirinha seja representado na forma: “P: Se for
ignorante, serei feliz; Q: Se assistir à aula, não serei ignorante; R: Serei feliz; S: Logo, não assistirei à aula”,
em que P, Q e R sejam as premissas e S seja a conclusão, é correto afirmar que essa representação constitui
um argumento válido.
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(CESPE/Pol. Leg./2014) Caso as proposições P1, P2 e P4 sejam verdadeiras, será verdadeira a proposição
“o candidato X é eleito ou ele me dá um agrado antes da eleição”.
(CESPE/Pol. Leg./2014) O argumento cujas premissas sejam as proposições P1, P2, P3 e P4 e cuja
conclusão seja a proposição C será válido.
(CESPE/Agente PF /2014) Se Maria, em seu depoimento, disse que Paulo é inocente, e se Paulo for de
fato inocente, então é correto afirmar que Jair é culpado.
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(CESPE/SERPRO/2013) Ser síndico não é fácil. Além das cobranças de uns e da inadimplência de outros,
ele está sujeito a passar por desonesto.
A esse respeito, um ex-síndico formulou as seguintes proposições:
— Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento, dizem que ele usou dinheiro do condomínio
em benefício próprio. (P1)
— Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio, ele fica com fama de
desonesto. (P2)
— Logo, se você quiser manter sua fama de honesto, não queira ser síndico. (P3)
Com referência às proposições P1, P2 e P3 acima, julgue o item a seguir.
A partir das premissas P1 e P2, é correto concluir que a proposição “Se o síndico ficou com fama de
desonesto, então ele trocou de carro” é verdadeira.
(CESPE/ANAC/2009) Uma companhia aérea está fazendo um projeto para implantar novos voos entre
cidades que ainda não dispõem de voos diários. Ficou decidido que:
voos que fizerem escala na cidade A, farão escala na cidade B;
voos que fizerem escalas na cidade B farão escala nas cidades C ou D;
voos que fizerem escala na cidade E não farão escala na cidade C.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.
Um voo que não faça escala em D poderá fazer escalas em A e E.
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(CESPE/TRT 10/2013) Será válido o argumento em que as premissas sejam as proposições P2, P3 , P4 e
P5 e a conclusão seja a proposição “Se você praticar exercícios físicos regularmente e tiver uma dieta
balanceada, não sentirá dores na região lombar”.
(CESPE/TRT 10/2013) De acordo com as informações apresentadas, estar com a estrutura muscular
fraca ou com sobrepeso é condição suficiente para o paciente sentir dores na região lombar.
(CESPE/MPE TO/2006) Considere uma argumentação em que as duas proposições simbólicas abaixo
são premissas, isto é, têm avaliação V.
1. (A∧¬B) → C
2. ¬C
Neste caso, se a conclusão for a proposição (¬A∨B), tem-se uma argumentação válida
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GABARITO
LETRA D LETRA A LETRA B
LETRA B LETRA A CERTO
LETRA C LETRA C CERTO
LETRA D LETRA D CERTO
LETRA A LETRA C CERTO
LETRA B LETRA C ERRADO
LETRA C LETRA B CERTO
LETRA C LETRA D ERRADO
LETRA A LETRA A ERRADO
LETRA C LETRA C CERTO
LETRA E LETRA C CERTO
LETRA E LETRA C ERRADO
LETRA A LETRA A CERTO
LETRA A ERRADO ERRADO
LETRA E ERRADO ERRADO
LETRA E ERRADO ERRADO
LETRA B ERRADO ERRADO
LETRA B ERRADO CERTO
LETRA E ERRADO LETRA A
LETRA A ERRADO ERRADO
LETRA D ERRADO CERTO
LETRA A CERTO LETRA E
LETRA E ERRADO CERTO
LETRA C LETRA B LETRA A
LETRA B LETRA E
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