Tuberculose Aula ACS

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Prefeitura Municipal de Paragominas

Secretaria Municipal de Paragominas


Departamento de Vigilância em Saúde
O que é tuberculose
• A tuberculose é infecção causada por uma
bactéria – Mycobacterium tuberculosis
(bacilo de Koch), que atinge
principalmente os pulmões, sendo
chamada de tuberculose pulmonar, mas
pode acometer diversas partes do
organismo, neste caso sendo chamada de
tuberculose extrapulmonar.
Transmissão
• Transmissão é aérea, através da tosse, espirros
e fala da pessoa doente.
Ambientes
fechados, mal
ventilados, com
ausência de
luz solar, com
aglomerados
de pessoas
tornam maior a
chance de
transmissão.

NÃO PEGA EM ABRAÇOS, TALHERES, TOALHAS, PRATOS ETC...


Sinais e Sintomas:

EXTRA PULMONAR
A infecção pelo bacilo inicia-se pelos pulmões, mas pode se alastrar
por todo o corpo. A bactéria pode ser disseminada pela corrente
sanguínea, podendo ficar alojada durante anos em qualquer parte do
corpo, como cérebro, meninges, rins, intestinos, coração, linfonodos,
ossos, entre outros
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico de pacientes sintomáticos é
realizado através da:
• 1. Baciloscopia (pesquisa de BAAR no escarro)-
recomenda-se 2 amostras
• 2. radiografia do tórax;
• 3. TRM-TB e cultura do escarro.
• Alguns casos é solicitado a TC de tórax e biópsias.
• É obrigatório a equipe de saúde ofertar o teste
rápido para o HIV para as pessoas com TB
Tratamento
O tratamento é pelo SUS;
Duração de no minimo 6 meses
divido em fases: 1ª fase doses
de ataque por um período de 2
meses e precisa fazer
baciloscopia mensal para saber
se a medicação está fazendo
efeito.

Esquema com iniciais das medicações RIPE


(português) OU RHZE (inglês)

2ª fase: doses de manutenção por um


período de 4 meses e continua realizando as
baciloscopias mensais.

Após 15 dias de tratamento adequado, com melhora do


quadro clínico, as chances de transmissão diminuem.
Tratamento Diretamente Observado -
TDO
• É uma estratégia de adesão e consiste na tomada
diária da medicação observada por um profissional
de saúde.
• Caso não seja possível, no mínimo 3 vezes por
semana.
• Contar com a ajuda de outros parceiros desde que
seja profissional de saúde.
• Observar também os efeitos adversos.
• grande problema é que muitos pacientes param de
tomar as medicações assim que os sintomas
melhoram, o que pode contribuir para a resistência
bacteriana.
Infecção Latente da Tuberculose - ILTB
• As pessoas que mantém contato frequente e prolongado com
paciente diagnosticado com TB pulmonar, devem ser avaliadas pela
equipe de saúde – Avaliação dos contatos, que é feita através:
• PPD – prova tuberculínica;
• Radiografia do tórax;
• Nem todos os infectados pelo bacilo desenvolvem a doença. Ele
pode permanecer no organismo durante anos sem que a pessoa
apresente sintomas, ou seja, sem que a pessoa esteja doente. A
isso se dá o nome de infecção latente por tuberculose (ILTB).
• Tem tratamento e evita que o individuo adoeça com a tuberculose
ativa.
• São 3 esquemas de tratamento e a duração vai depender da
medicação de escolha do médico ou enfermeiro: ISONIAZIDA e
RIFAMPICINA ( 6 a 9 meses) e o mais atual
RIFAPENTINA+ISONIAZIDA (3meses).
VACINAÇÃO
• A vacina BCG deve ser administrada o mais
precocemente possível, de preferência, logo após
o nascimento do bebê.
• A vacina diminui a incidência de formas graves da
tuberculose (meningite tuberculosa e tuberculose
miliar).
• Deve-se verificar no Cartão da Criança a situação
vacinal e, caso não esteja atualizada, fazer o
encaminhamento à unidade de saúde para
atualizar o esquema vacinal.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO
MUNÍCIPIO
PAPEL DO ACS
• Divulgar e orientar a sua comunidade quanto a
transmissão e as medidas de prevenção.
• Nas visitas domiciliares, nas ações, encontros com a
comunidade, ficar atento aos principais sintomas da TB
(tosse, febre, emagrecimento e sudorese noturna) e
fazer o encaminhamento dos casos suspeitos.
• A busca ativa de sintomático respiratório deve ser
estratégia priorizada.
• Informar que o tratamento para TB está disponível no
SUS, dura no mínimo seis meses e deve ser feito até o
final para que se alcance a cura.
• Realizar busca ativa dos pacientes em tratamento que
não comparecerem ao serviço de saúde quando
agendados.
• Estar atento para os efeitos adversos ao tratamento para
tuberculose e, caso seja identificado algum, o paciente
deve ser orientado e/ou encaminhado ao serviço de saúde
para avaliação. Informar às pacientes em idade fértil que a
medicação para TB diminui o efeito do anticoncepcional e
orientá-las para o uso de métodos contraceptivos de
barreira, como camisinha feminina ou masculina, DIU e
diafragma.
• Realização do TDO, a partir do planejamento da equipe e
do estabelecimento de vínculo e diálogo com o usuário.
• Orientar e encaminhar os contatos ao serviço de saúde
• Acompanhar a situação vacinal das crianças do território e
encaminhar ao serviço de saúde
• Manter seu território informado sobre a doença,
trabalhando com parceiros da comunidade para o controle
e redução de estigma e preconceito que afetam as pessoas
com TB.
• Utilizar ferramentas de coleta de informações
e acompanhamento do paciente.
• Ficha de visita domiciliar – e-SUS
• Livro de Registro do Sintomático Respiratório
no Serviço de Saúde
• Ficha de notificação/investigação
• Livro de Registro de Pacientes
• Boletim mensal de acompanhamentos dos
caos.
• Acompanhamento de tomada diária da
medicação e controle de contatos.
• Ser agente de saúde é ser povo, é viver dia a dia a vida da
comunidade. É antes de tudo, ser alguém que se identifica, em
todos os sentidos, com sua própria comunidade,
principalmente na cultura, linguagem e costumes.
OBRIGADA!

Alexssandra Bulhões Bicalho dos Santos – Enfermeira/Coord. Vigilância em


Saúde
Palmira Farias Cardoso – Técnica de Enfermagem.

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