Introdução Ao Cabeamento de Redes de Computadores
Introdução Ao Cabeamento de Redes de Computadores
Introdução Ao Cabeamento de Redes de Computadores
Nesta aula, vamos destacar o histórico das redes e dos sistemas estruturados.
Vamos diferenciar a infraestrutura física e a lógica, a classificação do cabeamento, definindo o cabeamento não
estruturado, o genérico, o total e o estruturado.
OBJETIVOS
Reconhecer as características físicas e lógicas de redes de comunicação digital: Infraestrutura física e Infraestrutura
lógica;
Definir os conceitos gerais sobre cabeamento estruturado e as especificações utilizadas por profissionais da área de
redes de computadores.
HISTÓRICO DAS REDES
• Cabeamento Dedicado;
• Sistemas Proprietários;
• Processamento Centralizado;
• Voz/Dados;
• Até 10 Mbps.
• Arquitetura aberta;
• Meio de transmissão e disposição física padronizados;
• Aderência a padrões internacionais;
• Projeto e instalação sistematizados.
Nessa abordagem, é definida a arquitetura de aplicação, cliente-servidor ou ponto a ponto, enfim, como os dados serão
tratados pelos programas através da rede.
A infraestrutura física se refere à distribuição do cabeamento no espaço, às conexões, aos dutos, às passagens etc.
Fonte: giphy.com
SISTEMAS ESTRUTURADOS
Fonte da Imagem:
Os sistemas estruturados representam a rede física capaz de suportar sinais de voz, dados, imagens e controles
(comandos de automação). Numa rede estruturada, temos a melhor relação custo-benefício, pois:
No mercado, encontramos diversas redes em funcionamento, algumas próximas da perfeição, outras nem tanto.
Ao analisarmos a estrutura de uma rede, podemos classificar as diversas partes. Uma das possíveis divisões é em
cabeamento horizontal (glossário) e vertical (glossário).
Outra divisão possível do estudo da rede se refere aos setores típicos do cabeamento. Cada um deles possui
características específicas quanto à sua função e distribuição dos meios, como veremos a seguir.
SETORES DE INFRAESTRUTURA
Fazem parte dos setores de infraestrutura:
ÁREA DE TRABALHO
É o local onde o usuário interage com os equipamentos terminais de telecomunicações. Os componentes dessa área
são todos aqueles compreendidos entre as tomadas e os equipamentos. No máximo 3m de comprimento de patch-
cords são admitidos na área de trabalho.
SALA DE TELECOMUNICAÇÕES
É o local onde estão localizados os equipamentos ativos do sistema, bem como suas interligações com sistemas
externos. Pode ser uma sala específica, um quadro ou shaft. Costuma-se, também, instalar no local o painel principal
de manobras (Main Cross-Connect), que pode ser composto de patch-panels, blocos 110, blocos de saída RJ-45 ou
distribuidores óticos; pode conter, também, hubs ou switches. Existem, frequentemente, uma ou mais salas de
telecomunicações por andar.
SALA DE EQUIPAMENTOS
É a sala onde ficam os sistemas de comunicação, a central telefônica, os modems, os roteadores, os hubs da rede e,
algumas vezes, os servidores. É possível, também, ter as facilidades de uma sala de telecomunicações, que pode estar
localizada na área de entrada. Ela deve ser segura, ter uma ventilação adequada, fontes de energia auxiliares e espaço
para os racks de equipamentos.
ENTRADA DA EDIFICAÇÃO
Conhecido como Distribuidor Geral de Telecomunicações (DGT), normalmente, fica alojado no térreo ou no subsolo,
tendo dimensões maiores que as Salas de Telecomunicações e reunindo os cabos que vêm da concessionária de
serviços públicos ou de outros prédios. Especifica a área onde os cabos externos são conectados com o sistema de
cabos internos da edificação. É tipicamente uma sala segura (de acesso restrito), onde a responsabilidade do provedor
de serviços de telecomunicações termina e a dos administradores do sistema local começa.
CLASSIFICAÇÃO DE CABEAMENTO
Agora, conheceremos os tipos de cabeamento:
CABEAMENTO GENÉRICO
O termo é mais empregado em projetos de sistemas de automação predial;
É o cabeamento universal para o uso integrado dos sistemas de voz, de dados, de imagem e de controle. Preparado para atender
aos diversos projetos de redes;
Foi desenvolvido para durar por um longo período de tempo, sem exigir modificações físicas da infraestrutura de rede existente;
Prevê a instalação de cabos e conectores padronizados além de equipamentos para suporte a diferentes tipos de sistemas.
CABEAMENTO TOTAL
É aplicado em situações específicas, principalmente, devido ao seu elevado custo de projeto e implantação;
Utiliza o conceito de que as mudanças ocorrem entre humanos e não entre máquinas;
Não ocorre remanejamento de equipamentos. Quem muda é o usuário e não a máquina;
Há preservação do investimento no cabeamento (que não sofre alterações). Define um padrão de acondicionamento dos usuários
em espaços físicos determinados;
Esse conceito é o mesmo empregado nas empresas que utilizam "escritórios virtuais" – solução pouco utilizada.
CABEAMENTO ESTRUTURADO
É o cabeamento adequado para a infraestrutura de redes locais de computadores;
Tem suas origens nas instalações dos sistemas telefônicos comerciais;
Baseia-se na previsão adequada dos recursos necessários para atender a quaisquer exigências de expansão ou movimentação
dos pontos de rede na infraestrutura física das edificações;
É uma solução que oferece uma excelente relação custo/benefício.
O foco do estudo da nossa disciplina é o cabeamento estruturado, mas sabemos que nem sempre será possível atingir
o nível desejado de excelência. Ao mesmo tempo, podemos melhorar o funcionamento de uma rede ao adotarmos
medidas baseadas em padrões internacionais e procedimentos típicos da rede estruturada.
Pequenos detalhes, como um esboço da rede física, a numeração dos pontos de rede, os caminhos comuns para
cabos separados da rede elétrica etc. podem ser empregados em qualquer rede, inclusive na sua rede residencial.
Nas próximas aulas, veremos diversos conteúdos que podem proporcionar melhoria nas redes existentes.
ATIVIDADE
Para fixar os conteúdos desta aula, propomos a seguinte atividade: observe alguma rede a que você tenha acesso, na
empresa em que trabalha ou no seu campus. Veja como está distribuído o cabeamento, como estão posicionados os
pontos de rede, as passagens de cabo etc. A partir dessas observações e das definições que aprendeu, qualifique a
rede como não estruturada, genérica, estruturada ou total. Com essa experiência vá, ao longo das aulas, observando
mais detalhes que, neste momento, podem parecer irrelevantes.
Resposta Correta
Glossário
NETWORKING
DOWNSIZING
Processo de produção de computadores com tamanho reduzido, principalmente quando comparados aos enormes mainframes.
Foi essa tendência que chegou aos desktops, notebooks, smartphones e smartwatch (será que já atingimos o limite?).
HORIZONTAL
Constituído dos cabos que ligam o painel de distribuição até o ponto final do cabeamento (outlets);
Por ele trafegam todos os serviços (voz, dados, vídeo, controle, etc.);
A topologia física é em estrela. Cada conector ou tomada de telecomunicações tem a sua própria posição mecânica no ponto de
conexão horizontal, no armário de telecomunicações, incluindo, também, cabos, conectores e tomadas de telecomunicações,
terminais mecânicos, jumpers e demais cordões de manobra no armário.
São elementos do cabeamento horizontal:
VERTICAL
O Cabeamento vertical (backbone cabling) é o conjunto permanente de cabos primários que interligam a sala de equipamentos
aos armários ou salas de telecomunicações e aos pontos de entrada. Utiliza a topologia estrela hierárquica, e a escolha da mídia
de distribuição dependerá das características das aplicações específicas.
Fatores que influenciam nessa escolha são: flexibilidade, serviços suportados, vida útil do cabo de backbone, tamanho do local e
população de usuários.