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Projecto PSP

Projecto de um sistema de protecção pra uma fábrica de produção de dispositivos de içamento

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

LICENCIATURA EM ENGENHARIA MECÂNICA

4° Ano, 2° semestre

Sistemas de Produção

Tema: Projeto de uma fábrica para a produção de Balancim travessa

Discente: Docentes:
Muchanga, France Brey António Eng.º Job Taimo
Nº 20202486 Eng. º Roberto Luciano

Maputo, 14 de setembro de 2023


Índice
1 Introdução...........................................................................................................................................1
2 Apresentação da fábrica......................................................................................................................2
2.1 Descrição sumaria........................................................................................................................2
2.2 Localização...................................................................................................................................2
3 Apresentação do producto..................................................................................................................2
3.1 Características técnicas do producto...........................................................................................2
3.2 Desenho do proctuto...................................................................................................................2
3.3 Fonte de matéria-prima e subsidiária..........................................................................................2
3.4 Mercado......................................................................................................................................2
4 Estudo dos fluxos.................................................................................................................................3
4.1 Gráficos dos Fluxos de Processo Tipo – Esboço............................................................................3
4.2 Gráficos dos Fluxos de Processo Tipo – Material.........................................................................4
5 Equipamento para a produção.............................................................................................................4
5.1 Escolha das máquinas e equipamento auxiliar............................................................................4
5.2 Características técnicas das máquinas e dos equipamentos........................................................4
6 Balanceamento das cargas dos equipamentos....................................................................................9
6.1 Descrição sumária das principais operações................................................................................9
6.2..........................................................................................................................................................11
6.3 Cálculo do número de máquinas e equipamentos auxiliares.....................................................11
7 Cálculo das superfícies.......................................................................................................................16
7.1 Cálculo das superfícies para as máquinas..................................................................................16
7.2 Cálculo das superfícies para as bancadas...................................................................................17
7.3 Cálculo das superfícies para outros equipamentos....................................................................18
8 Layout................................................................................................................................................19
8.1 Descrição sumária......................................................................................................................19
8.2 Pré-planta da fábrica..................................................................................................................21
8.3 Planta da fábrica........................................................................................................................22
9 Movimentação e transporte..............................................................................................................22
9.1 Descrição dos meios de transporte............................................................................................22
9.2 Vias de circulação interna..........................................................................................................22
9.3 Esquemas de circulação.............................................................................................................25
10 Instalações.....................................................................................................................................26
10.1 . Armazenagem..........................................................................................................................26
10.2 Instalações para o ar comprimido..............................................................................................26
10.3 Instalações para vapor de água e/ou gases................................................................................26
10.4 Abastecimento de água.............................................................................................................27
10.5 Fontes de energia......................................................................................................................27
11 Características dos edifícios...........................................................................................................27
11.1 Estrutura....................................................................................................................................27
11.2 Cobertura...................................................................................................................................28
11.3 Revestimentos laterais e divisórias............................................................................................28
11.4 Pavimento..................................................................................................................................28
11.5 Arquitetura................................................................................................................................28
12 Condições ambientais....................................................................................................................28
12.1 Ventilação..................................................................................................................................29
12.2 Climatização...............................................................................................................................29
12.3 Acústica......................................................................................................................................29
13 Considerações finais e recomendações.........................................................................................29

Índice de tabelas
Tabela 1: Serrote de disco............................................................................................................................4
Tabela 2: Características técnicas Prensa para dobragem............................................................................5
Tabela 3: Características técnicas, Maçarico Oxiacetilénico........................................................................5
Tabela 4: Características técnicas Prensa de forjamento..............................................................................5
Tabela 5: Características técnicas da prensa para dobrar.............................................................................6
Tabela 6: Características técnicas da furadora.............................................................................................7
Tabela 7: Parâmetros técnicos da máquina de soldar...................................................................................7
Tabela 8: Parâmetros técnicos do equipamento para pintura.......................................................................8
Tabela 9: Parâmetros técnicos da empilhadeira...........................................................................................8
Tabela 10: Parâmetros técnicos do carinho de mão.....................................................................................9
Tabela 11: Parâmetros técnicos do compressor............................................................................................9
Tabela 12: Postos de trabalho....................................................................................................................12
Tabela 13: Estimativa do tempo de operação.............................................................................................14
Tabela 14: Cálculo do número de máquinas..............................................................................................15
Tabela 15: Gama de fabricação..................................................................................................................16
Tabela 16: Distribuição das operações da mesma ordem...........................................................................16
Tabela 17: Quadro de verificação..............................................................................................................17
Tabela 18: áreas das máquinas...................................................................................................................18
Tabela 19: Superfícies para as bancadas....................................................................................................18
Tabela 20: Superfícies para a matria-prima...............................................................................................19
Tabela 21: Sector administrativo...............................................................................................................21
Tabela 22: Outras áreas..............................................................................................................................22
Tabela 23: Distribuição dos trabalhadores por cada sector........................................................................25
1 Introdução
Neste presente trabalho faz-se a projeção do sistema de produção para o balancim travessa para
içamento.
Primeiramente, faz-se a apresentação da fábrica e do produto, fazendo a descrição das
características técnicas do dispositivo de içamento, fontes da matéria prima para a sua produção
e subsidiária. Em seguida, faz-se a análise do fluxo do processo, escolhendo-se os equipamentos
de produção. Posteriormente faz-se o layout da fábrica, projecto arquitetónico da instalação
tomando em consideração os aspetos ambientais. Inclui-se também a parte dos cálculos e anexos
dos desenhos do producto e da instalação.

1
2 Apresentação da fábrica
2.1 Descrição sumaria
A fábrica destina-se ao fabrico do balancim travessa, e o volume de produção é de 40 000
unidades por ano. Tendo em conta que 251 dias são efetivamente trabalhados em um ano teremos
uma produção mensal de que aproximadamente 4780 unidades.

2.2 Localização
A fábrica será instalada no parque industrial da Matola, visto que é uma zona que tem condições
para a instalação de empreendimentos desta natureza, e possui fácil acesso ao porto, estradas
para a circulação de veículos de grande tonelagem, boa rede elétrica e de água para responder as
necessidades industriais. Por se situar perto da fronteira Sul africana que servirá como um dos
principais mercados para a compra da matéria prima assim como pode ser uma zona industrial
onde algumas empresas lá situadas poderão aderir os productos desta empresa.

3 Apresentação do producto
3.1 Características técnicas do producto
Pretende-se fabricar um balancim travessa para içamento, que pode ser usado em várias áreas
como fábricas metalomecânicas, indústrias que envolvem maquinário pesado, dentre outras
aplicações na indústria.

3.2 Desenho do proctuto


Ver anexo A I

3.3 Fonte de matéria-prima e subsidiária


As matérias-primas para a produção são, vigas, varões, barras e cabos de aço. Na sua maioria
os materiais serão adquiridos no mercado externo, basicamente na África do Sul.
Os diversos materiais como elétrodos para a soldadura e outros necessários para o prcesso
fabril serão adquiridas por meio de parcerias com as lojas (ferragens) nacionais vocacionadas
na venda destes acessórios.

3.4 Mercado
Prevê-se a projeção de um sistema para produção de 40.000 de balancins travessa
anualmente, o que significa que é uma produção em massa para responder a procura no
mercado nacional.

2
O mercado potencial para o produto abrange desde a indústria da construção civil,
metalomecânica e várias outras. O projeto prevê abranger todo mercado nacional, com
ambição de expandir até mercados estrangeiros na circunvizinhança.

4 Estudo dos fluxos


4.1 Gráficos dos Fluxos de Processo Tipo – Esboço

3
4.2 Gráficos dos Fluxos de Processo Tipo – Material
Presente no anexo. A II

5 Equipamento para a produção.


5.1 Escolha das máquinas e equipamento auxiliar
Máquinas escolhidas
 Serrote de disco;
 Prensa para dobrar;
 Maçarico oxiacetilénico;
 Prensa para forjar;
 Engenho de furar;
 Máquina de soldar;
 Equipamento de pintura.
Equipamentos auxiliares
 Bancada para medição e soldadura;
 Instrumentos de medição;
 Marcadores;
 Lixas abrasivas;
 Empilhadeiras;
 Carrinho de mão
 Esmeril;
 Matrizes;
 Fornalha ou aquecedor;
 Sistema se resfriamento;
 Manipulador;
 Equipamentos de segurança.
 Compressor.

5.2 Características técnicas das máquinas e dos equipamentos


Serrote de disco

Tabela 1: Serrote de disco

Parâmetro Unidade
Modelo da máquina PRCN 2570
Comprimento 3600 [mm]
Força 70 [Ton]
Potência do motor 7.5 [HP]
Aproximação a velocidade rápida 200 [mm/s]

4
Trabalho a velocidade lenta 0...10 [mm/s]
Dimensões de gabarito (C x L) 600x300 [mm]
Massa 4800 [kg]

Prensa para dobragem

Tabela 2: Características técnicas Prensa para dobragem

Parâmetro Unidade
Modelo da prensa AT-S1020/100
Velocidade de trabalho 5 [mm/s]
Voltagem 220V-50Hz/60Hz [V]
Potencia instalada 10000 [kN]
Pressao de trabalho do sistema 263 [bar]
Dimensões da máquina 2085x1170x2725 [mm]
Peso 6000 [kg]

Maçarico oxiacetilénico
Tabela 3: Características técnicas, Maçarico Oxiacetilénico

Características técnicas
Conexão de entrada para oxigénio Conexão de entrada para Acetileno ou
GLP
Porca Rosca Direita 9/16” UNF-18 com bico Porca Rosca Esquerda 9/16” UNF-18 com
de mangueira Ø5/16” Bico de Mangueira Ø5/16”

Prensa para forjar


Tabela 4: Características técnicas Prensa de forjamento

Acionamento Hidráulico
Função Forjamento, corte, moldagem e estampagem
Estrutura De pistão descendente, com armação
Sistema de controle Automático, controlado por CLP
Outras características Vertical, com servo acionamento, de impacto
Força 300 tf
Abertura 1000 mm
Curso 450 mm
Pressão máxima 25 MPa
Dimensões da máquina 1400x1540x3420 [mm]

5
Prensa para dobrar
Tabela 5: Características técnicas da prensa para dobrar

Parâmetro Unidade
Modelo da prensa AT-S1020/100
Velocidade de trabalho 5 [mm/s]
Voltagem 220V-50Hz/60Hz [V]
Potencia instalada 10000 [kN]
Pressão de trabalho do sistema 263 [bar]
Dimensões da máquina 2085x1170x2725 [mm]
Peso 6000 [kg]

Engenho de furar
A furadora destina-se a abertura dos furos do apoio lateral dos dispositivos de içamento.
A máquina ferramenta a usar depende também das dimensões de gabarito da peça a trabalhar, e
da potência necessária para a realização do corte.

 Escolha do modelo da máquina-ferramenta.


- Furadora: 2H135T;
- Potência do motor elétrico: 3 kW;
- Rendimento do acionamento principal: 0,75.
- Dimensões da máquina: 450x500 mm
 Profundidade de corte
D f −D ¿ 16−0
t= = =8 mm
2 2
 Escolha dos coeficientes e expoentes de fracção para o cálculo do momento de torção
C m=0.345 ; q m=2.0 ; x m=0; y m=0.8 ; C p=680 ; q p=1.0 ; x p =0 ; y p=0.7 ; K ap=1.0 ; K mp=0.898 ; K df =1.65 ;
.

 Cálculo do momento de torção


qm xm ym
M t =Cm ∙ Df ∙ t ∙ S vm ∙ K mp ∙ K ap ∙ K df
2 0 0.8
M t =0.345 ∙16 ∙ 8 ∙0.15 ∙ 0.898 ∙ 1∙ 1.65=28.69 Nm

 Cálculo da potência de corte

6
M t ∙ nm 28.69 ∙ 720
N c= = =2.16 kW
9550 9550
 Verificação da potência de corte
N c ≤3 ∙ 0.75

2.16 kW <2.25 kW
Tabela 6: Características técnicas da furadora

Parâmetros Faces laterais 1 e 31


Máquina-ferramenta Furadora: 2H135T
Profundidade de corte 8 mm
Avanço pela máquina 0.15 mm/volta
Velocidade real de corte 26.19 m/min
Frequência de rotação pela máquina 720 rpm
Tempo principal de tratamento 14 seg
Dimensões da máquina 450x500 [mm]

Máquina de soldar
A máquina de soldar é usada para unir duas ou mais peças de modo a produzir uma única peça.
O princípio de soldadura baseia-se na ligação interatómica e permanente dos materiais, por meio
de calor ou pressão ou ainda acção combinada desses.
Tabela 7: Parâmetros técnicos da máquina de soldar

Parâmetro Unidade
Modelo da máquina SM280
Frequência 60 [Hz]
Voltagem de entrada 120 [V]
Corrente de entrada 20 [A]
Factor de trabalho 20%
Dimensões da máquina 370x215x395 [mm]
Peso aproximado 17,3 Kg

7
Equipamento de pintura
A pintura a pintura das peças será feita pelo método de pulverização usando-se uma pistola.

Tabela 8: Parâmetros técnicos do equipamento para pintura

Parâmetro Unidade
Modelo da máquina Spray paint 350
Frequência 60 [Hz]
Tensão 127/220 [V]
Corrente de entrada 3,3 [A]
Vazão 320 [ml/min]
Viscosidade máxima 40 [DIN/s]
Cap. reservatório 700 [ml]
Dimensão do bico 1.8 [mm]
Dimensões da máquina 370x215x395 [mm]
Peso Aproximado 2.4 [kg]

Bancada para medição e soldadura


Bancadas são locais onde os operários realizam os trabalhos de medição, inspeção das peças, e
os trabalhos de soldadura também serão realizados nestas bancadas. Para a presente fábrica, as
bancadas terão as seguintes dimensões de gabarito: 2500x1500x1000 (mm).

Empilhadeiras

A empilhadeira é um equipamento destinado a movimentação e ao manuseio dos diversos tipos


de cargas a serem processados, eles facilitam o processo de armazenagem da matéria-prima e dos
produtos acabados tronando o processo de produção mais eficiente.
Tabela 9: Parâmetros técnicos da empilhadeira

Parâmetro Unidade
Carga Máxima distribuída 1000 [kg]
Altura dos garfos baixados 90 [mm]
Altura de elevação máxima 1600 [mm]
Tempo de elevação 25 [s]
Dimensões da máquina 1655x755 [mm]
Peso Aproximado 250 [kg]

Carrinho de mão

8
Os carrinhos de mãos estão destinados ao transporte de matéria prima, do armazém até as
máquinas onde serão processadas.
Tabela 10: Parâmetros técnicos do carinho de mão

Capacidade 250 Kg

Dimensões (C x L x h) 450x810x1180 mm

Peso 19 Kg

Compressor

O compressor é usado na secção de pintura para fornecer ar comprimido para a pintura.

Tabela 11: Parâmetros técnicos do compressor

Electro compressor de ar (BK 229/330-6.5)

Aspiração 540 L/M

Tanque 350 L

Potência 5,5 kW

Frequência de rotações (800-1200) rpm

Voltagem do motor 300 V

Dimensões de gabarito 1200x650

6 Balanceamento das cargas dos equipamentos


6.1 Descrição sumária das principais operações
Os principais processos de produção para obtenção do balancim travessa são descritos a seguir,
forma sintetizada.

 Corte com serrote de disco;


 Dobram na prensa;
 Corte com maçarico oxiacetilénico;
 Forjamento a quente na Pensa para forjar;
 Abertura do furo no engenho de furar;
 Soldadura;

9
 Pintura;
 Montagem e inspeção.
Corte com serrote de disco
O corte é a operação pela qual o material é completamente cisalhado ou separado, nas condições
desejadas. Esta operação será executada com auxílio do serrote de disco.

Nesse caso as barras de aço e os varões serão cortadas no serrote de disco mediante a aplicação
de um esforço de corte sobre o material.
Dobram na prensa
Esta operação de conformação consiste na dobragem dos varões, previamente medidas. O
processo será realizado na prensa para dobrar.

Corte com maçarico oxiacetilénico

O corte oxiacetilénico é uma técnica que utiliza uma mistura de oxigénio e acetileno para realizar
o corte de materiais metálicos.

O corte das vigas de perfil em I será realizada usando esta técnica de corte, com o seguinte
procedimento:

 Preparação da área de trabalho;


 Equipamentos adequados ao material que se pretende cortar;
 Ajuste prévio do maçarico, isto é, regulação das válvulas de modo a obter uma chama
apropriada;
 Marcação da linha de corte no perfil em I;
 Ignição da chama;
 Aquecimento inicial da área ao longo da linha de corte até atingir a temperatura de
ignição;
 Injeção de oxigénio para iniciar o processo de corte;
 Movimentação controlada ao longo da linha de corte;
 Finalização e inspeção.

Forjamento a quente na Pensa para forjar

10
Este é um processo metalúrgico no qual as peças metálicas são moldadas e formadas mediante a
aplicação de uma força de deformação enquanto estão em estado de alta temperatura. As peças
que serão submetidas ao forjamento após a conformação sofrerão um arrefecimento controlado
de modo a se obter as propriedades necessárias para o balancim travessa.

Abertura do furo no engenho de furar

O processo de abertura e tratamento dos furos nas peças será realizada na furadora vertical
2H135T com potência do motor elétrico de 3 kW e rendimento do acionamento principal de 75
%.

Soldadura
O processo de soldadura consiste na união permanente de duas ou mais peças por forma a obter-
se um subconjunto. Que também serão unidos a outros subconjuntos de modo a no fim se obter o
producto final.

Pintura

Nesta operação pintam-se as peças ou subconjuntos por forma a conferir-lhe resistência a


corrosão e em simultâneo proporcionado um efeito estético.

Montagem e inspeção

O processo de montagem consiste na junção das peças e dos subconjuntos de modo a se obter o
produto final. Para tal recorre-se ao uso de cabos de aço e grampos ou cunha.

Na operação de inspeção faz-se a verificação do produto, se apresenta ou não todos os


parâmetros dentro do limite padrão aceitável.

11
Pontos de trabalho:
Tabela 12: Postos de trabalho

Local Designação

Bancada (de medição ou marcação) A

Secção de corte por serrote de disco B

Secção de dobragem C

Secção de corte oxiacetilénico D

Secção de forjamento a quente E

Secção de furação F

Secção de inspeção G

Secção de soldadura H

Secção de pintura I

Secção de montagem J

6.2

6.3 Cálculo do número de máquinas e equipamentos auxiliares

O cálculo de número de máquina nos dá a quantidade de equipamentos necessário para satisfazer


de forma sustentável o nível produção pretendido, de modo a evitar a indisponibilidade ou
excesso de recursos para a produção de um determinado item. Para a presente fábrica serão
necessárias as seguintes máquinas principais e auxiliares:

Produção mensal

P anual
Pmensal =
12

40000
Pmensal = =3333.33 ≅ 3334 balancins/mes
12

12
Produção diária

P anual
Pdiaria =
( 12∙ 22 )−9

40000
Pdiaria = =156.86 ≅ 157 balancins /dia
( 12∙ 22 )−9

Nota:

O cálculo da produção diária faz-se considerando os feriados e a pausa na produção durante


domingos para produção durante o ano inteiro, assumindo: 12 mês por ano, 22 dia útil por mês, e
9 feriados nacionais por ano.

Número de máquinas

T operacao ∙ Pdiaria
N maquinas =
T disponivel

T operacao ∙ 157
N maquinas =
T disponivel

Onde:
T operacao −¿ tempo de operação [min] ;

T disponivel −¿ tempo disponível, são 8 horas diárias;

T disponivel =8 ∙60=480 min

Pdiaria −¿ produção diária

Estimativa de tempo de operação


O tempo de operação é estimado somando-se o tempo efectivo da operação e o tempo auxiliar.
T op=t a +t ef

t ef =t × n

Onde:
T op−¿tempo de operação [s];

13
t a−¿ tempo auxiliar [s];

t ef −¿tempo efetivo da operação em [s];

t−¿tempo de tratamento de cada superfície [s];

n−¿número de repetições

Tabela 13: Estimativa do tempo de operação

Peça Operação ta t n t ef T op

Medição e marcação 20 5 1 5 25
Varão para fixação Corte no serrote de disco 20 10 1 10 30

Dobragem na prensa 20 10 1 10 30

Medição e marcação 20 5 1 5 25
Perfil em I Corte oxiacetilénico 20 20 1 20 40

Medição e marcação 20 5 1 5 25
Dispositivo de Corte no serrote de disco 20 10 1 10 30
Gancho
Forjamento a quente 20 60 4 240 260

Medição e marcação 20 5 1 5 25
Apoio lateral do Corte no serrote de disco 20 10 1 10 30
dispositivo de
içamento Forjamento a quente 20 60 2 120 140

Furação no engenho de furar 20 14 2 28 48

Medição e marcação 20 5 1 5 25
Dispositivo especial Corte no serrote de disco 20 10 1 10 30
de içamento
Forjamento a quente 20 60 4 240 260

Elemento de união Medição e marcação 20 5 1 5 25


da viga e do
dispositivo de Corte no serrote de disco 20 10 1 10 30
gancho
Forjamento a quente 20 60 2 120 140

Inspeção 20 50 10 500 520

Soldadura 20 15 14 210 230

14
Balancim travessa (
montagem)
Montagem 20 60 2 120 140

Pintura 20 60 6 360 380

Pa−¿ Varão para fixação;

Pb−¿ Viga de perfil em I;

Pc −¿ Dispositivo de Gancho;

Pd −¿ Apoio lateral do dispositivo de içamento

Pe −¿ Dispositivo especial de içamento;

Pf −¿ Elemento de união da viga e do dispositivo de gancho;

Resumo dos cálculos de número de máquinas


Tabela 14: Cálculo do número de máquinas

Tempo de
operação
Máquinas ou equipamento auxiliar Designação T operacao ∙157
N maq=
T disponivel
[seg [min]
]

Bancada (de medição ou marcação) A 150 2.5 1

Secção de corte por serrote de disco B 150 2.5 1

Secção de dobragem C 30 0.5 1

Secção de corte oxiacetilénico D 40 0.67 1

Secção de forjamento a quente E 800 13.33 5

Secção de furação F 48 0.8 1

Secção de inspeção G 520 8.67 3

Secção de soldadura H 230 3.83 2

Secção de pintura I 380 6.33 2

15
Secção de montagem J 140 2.33 1

Gama de fabricação
Tabela 15: Gama de fabricação

Peças produzidas Operação

1ᵃ 2ᵃ 3ᵃ 4ᵃ 5ᵃ 6ᵃ 7ᵃ

Pa A B C G H I

Pb A D G H I

Pc A B E G H I

Pd A B E F G H I

Pe A B E G I J

Pf A B E G H I

Distribuição das operações da mesma ordem


Tabela 16: Distribuição das operações da mesma ordem

Número de operações da mesma ordem executadas por cada tipo de


posto de trabalho

Postos de 1ᵃ 2ᵃ 3ᵃ 4ᵃ 5ᵃ 6ᵃ 7ᵃ N˚ de postos
trabalho de trabalho
disponíveis

A 6 - - - - - - 1

B - 5 - - - - - 1

C - - 1 - - - - 1

D - 1 - - - - - 1

E - - 4 - - - - 5

F - - - 1 - - - 1

G - - 1 4 1 - - 3

16
H - - - 1 3 1 - 2

I - - - - 2 3 1 2

J - - - - - 1 - 1

Quadro de constituição da gama fictícia

O quadro de verificações não é necessário para este caso, pois já tem uma distribuição ao longo
da diagonal.

Quadro de verificação
Tabela 17: Quadro de verificação

Sequência de intervenção dos postos de trabalho, na fabricação constituindo a


GAMA FICTICIA
Gama fictícia do A B C D E F G H I J
producto
Pa 1 2 3 4 5 6
Pb 1 2 3 4 5
Pc 1 2 3 4 5 6
Pd 1 2 3 4 5 6 7
Pe 1 2 3 4 5 6
Pf 1 2 3 4 5 6
6 5 1 1 4 1 6 5 6 1
N˚ de passagens
N˚ de postos de 1 1 1 1 5 1 3 2 2 1
Trabalho

7 Cálculo das superfícies


7.1 Cálculo das superfícies para as máquinas
A superfície total necessária para cada unidade de produção é dada pela seguinte fórmula:
ST =Ss ∙ ( 1+ N ) ∙ ( 1+ K )

Onde:

17
S s−¿Superficie estática

ST −¿Superficie estática

N−¿Número de lados da máquina em relação a qual deve ser servida

K−¿coeficiente que varia em função do tipo de indústria

- K=0.05−¿ para indústria pesada com ponte rolante;


- K=3.0−¿ para indústria mecânica.

Comprimento médio das máquinas

2500+1750+ 2085+1540+500+1200+370+ 370+1200+1200


C med=∑ Cmaq=
10

C med=1271.5 mm

C máx 6000
K= = =2.36
2 ∙C méd 2 ∙1271.5

Resumo do cálculo das áreas das máquinas

Tabela 18: áreas das máquinas

Máquina Dimensões 2
S s [m ] N n K ST ¿ ]
[mm]
Serrote de disco 600x300 0.18 2 1 1.814
Prensa para dobrar 2085x1170 2.44 1 1 16.397
Prensa para forjar 1540x1400 2.16 1 5 2.3 72.575
Engenho de furar 500x450 0.23 2 1 6 2.318
Equipamento de pintura 1200x650 0.78 4 2 26.208
Total 119.312

7.2 Cálculo das superfícies para as bancadas

Tabela 19: Superfícies para as bancadas

Máquina Dimensões S s [m ]
2
N n K ST ¿ ]
[mm]
Bancada para medição 2500x1500 3.75 3 1 63
Bancada de inspeção 1200x1000 1.2 4 3 60.48
Bancada de soldadura 2500x1500 3.75 3 2 2.3 126

18
Bancada de montagem 1200x1000 1.2 4 1 6 20.16
Total 269.64

7.3 Cálculo das superfícies para outros equipamentos


A área para o armazém de matéria-prima é calculada considerando apenas as superfícies estática
e de evolução. A área da superfície total é calculada segundo a fórmula Guerchet:

ST =Ss ∙ ( 1+ K+ N ∙ K )
Matéria-prima
Como matéria-prima para o processo produtivo temos os seguintes materiais:
A – Cabos de aço de Ø12.7;
B – Grampos para a amarração dos cabos de aço (serão armazenados em caixas de 1 m2);
C – Barras de aço de 6000x32x32 mm;
D – Barras de aço de 6000x50x50 mm;
E – Barras de aço de 6000x60x60 mm;
F – Barras de aço de 6000x120x120 mm;
G – Vigas IPE 240 com 5150 mm de comprimento;
H – Varões de Ø38.1x6000 mm;
I – Tintas e diluentes.
 Os cabos de aço serão armazenados em rolos de 250 mm de diâmetro.
 As barras de aço e os varões serão armazenados em duas estantes de 3 andares,
agrupando os que possuem características dimensionais semelhantes, para facilitar o
seu acesso.
 As tintas estarão contidas em recipientes de 20 litros num compartimento com
ventilação controlada e sem humidade para evitar que solidifiquem ou que reagem
com o oxigénio.

Tabela 20: Superfícies para a matria-prima

Matéria-prima 2
S s [m ] N K ST ¿ ]
A 1 1 5.72
B 1 1 5.72

19
C 0.192 2 1.551
D 0.3 2 2.424
E 0.36 2 2.36 2.909
F 0.72 2 5.818
G 0.618 2 4.993
H 0.229 2 1.850
I 1 1 5.72
Total 36.705

Estimativa da superfície de outros recintos

 O produto acabado será armazenado em estantes de 3 andares, terão uma área superficial
de 60 m2
 A casa de banho terá a área de 30 m2

STOTAL=∑ S i=¿ 119.312+269.64 +36.705+60+50 ≅ 536 m ¿


2

8 Layout
8.1 Descrição sumária
O tipo de layout escolhido é o de implantação-produto (Product Layout). Considerando que se
trata de uma produção em massa, e há necessidade de um escoamento contínuo das peças
fabricadas.

Comprimento e largura do sector fabril

STOTAL=C ∙ L

Onde, a superfície total da área fabril é de 536 m2.


C ≥ 1.5 ∙ L

L=
√ √
S Total
1.5
=
536
1.5
=18.9

C ≥ 1.5 ∙ L=1.5∙ 18.9=28.36


Para efeitos de construção, tomamos L=20 m e C=30.

20
Comprimento e largura do sector administrativo

As dimensões das superfícies deste sector são resumidas na tabela que se segue:

Tabela 21: Sector administrativo

Sector c [m] l [m] S=c×l m2


Administração 9.0 5.0 45.0
Gabinete do director 5.0 3.0 15.0
Sala de estudos e projectos 7.2 5.0 36.0
Secretaria 3.0 3.0 9.0
Sala de reuniões 6.0 6.0 36.0
Centro Social 8.0 4.0 32.0
Recepção 3.0 3.0 9.0
Casa de banho - homens 4.0 2.5 10.0
Casa de banho - Mulheres 4.0 2.5 10.0
Gabinete médico 4.5 3.0 13.5
Sala de exposição 4.0 4.0 16.0
Sala de espera 3.5 3.0 10.5
Espaço livre =30% do somatório das áreas anteriores 72.6
Área total ( Stotal ¿ 314.6

A partir da área total do sector administrativo, calcula-se a largura e o comprimento deste


sector:

Stotal=C ∙ L

Onde, a superfície total da área fabril é de 536 m2.


C ≥ 1.5 ∙ L

L=
√ √
S total
1.5
=
314.6
1.5
=14.5

Toma-se como largura do sector administrativo, L=15 m

C ≥ 1.5 ∙ L=1.5∙ 15=22.5


Para efeitos de construção, tomamos L=15 m e C=22.5 m.

21
Outras áreas

Tabela 22: Outras áreas

Sector Área [m2]


Estacionamento 140
Posto de transformação 8
Compressor 9
Gerador de emergência 6
Vias de acesso 130
Tanque de água 6
Contentor de lixo 6
Guardas 8
Total 145

8.2 Pré-planta da fábrica

22
8.3 Planta da fábrica
A planta da fábrica se encontra no anexo AIII.

9 Movimentação e transporte
9.1 Descrição dos meios de transporte
Para a circulação da matéria-prima, e outros produtos na fábrica, tem-se a previsão de utilizar
os seguintes meios de transporte:
 Carrinhos de mão
Quantidade: 5 unidades
Objectivo de utilização: Transporte de peças entre os diversos postos de trabalho;
Dimensões: Comprimento de 810 mm e largura de 450 mm.
 Empilhadeira
Quantidade: 2 unidades
Objectivo de utilização: Transporte de matérias-primas durante o descarregamento do camião
ao armazém;
Dimensões: Comprimento de 1655 mm e largura de 755 mm.
 Viatura ligeira de passageiro
Quantidade: 1 unidades
Objectivo de utilização: Transporte de matérias-primas durante o descarregamento do camião
ao armazém;

9.2 Vias de circulação interna


a) Transporte em sentido único

O descarregamento e transporte da matéria-prima do camião ao armazém será feito por meio da


empilhadeira. A largura do caminho necessária para a circulação deste meio de transporte pode
ser determinada, considerando a circulação num único sentido.

23
 Circulação em único sentido

Figura 1: Movimentação em um único sentido

Movimentação em um único sentido

LT ↑=L+ Z ↑

Onde: Z−¿ é o coeficiente de correção, Z=600

L−¿ é a largura da empilhadeira, L=755

LT ↑=755+ 600=1355 mm

b) Transporte com encontros

A movimentação interna dos produtos entre os diversos postos de trabalho será feita por meio de
carrinhos de mão. A largura do caminho necessária para a circulação deste meio de transporte
pode ser determinada, considerando a circulação nos dois sentidos.
 Circulação nos dois sentidos

Figura 2: Movimentação nos dois sentidos

LT ↑ ↓=L1+ L2+ Z ↑ ↓

24
Onde:

Z ↑ ↓=1000 mm−¿ Para o transporte semi-manual;

L1=L2=450 mm−¿ Largura do carinho de mão

LT ↑ ↓=450+ 450+1000=1900 mm

c) Caminho para a movimentação de pessoas

A largura do caminho para a movimentação de pessoas ‘L P’ determina-se pela seguinte


expressão:

n p ∙ A per
L p=
C p ∙[ D]

Onde:
LP −¿largura calculada em metros

n p −¿número de pessoas que usam o caminho

C p−¿Comprimento do caminho

A per −¿area projetada por uma pessoa, A per =0,18 [m2]

[ D ] −¿densidade admissível da pessoa, [D]=0,5 movimentos com encontro.


Os valores normalizados das larguras dos caminhos são os seguintes: 600, 800, 1200, 1800 e
2400mm
 Distribuição do número de trabalhadores por cada sector
Tabela 23: Distribuição dos trabalhadores por cada sector

Máquinas ou sector Número de máquinas Número de operários

Bancada (de medição ou marcação) 1 3

Secção de corte por serrote de disco 1 2

Secção de dobragem 1 2

Secção de corte oxiacetilénico 1 2

Secção de forjamento a quente 5 10

Secção de furação 1 1

25
Secção de inspeção 3 6

Secção de soldadura 2 2

Secção de pintura 2 2

Secção de montagem 1 3

Total 33

n p ∙ A per 33 ∙0.18
L p= = =0.396 m=396 mm
C p ∙[ D] 30 ∙0.5

A largura normalizada é: L p=600 mm .

9.3 Esquemas de circulação

26
10 Instalações
10.1 . Armazenagem
A fábrica possui um armazém de matéria-prima, bem como de produtos acabados, terá como
matéria-prima: varões, cabos de aço de Ø12.7, grampos, tintas e diluentes, barras de aço de
diversas dimensões, vigas IPE 240, discos abrasivos, ferramentas, entre outros componentes.

A armazenagem da matéria-prima assim como do produto acabado será feita de acordo com o
tipo e dimensões de cada material com a ajuda da Empilhadeira, no respectivo armazém.

Considerando o volume de produção, os produtos acabados serão armazenados em estantes tendo


como meio de transporte a Empilhadeira. As ferramentas, barras e varões serão armazenados
entre anteparos, de forma a racionalizar o espaço do armazém, conforme ilustra a figura abaixo.

Figura 3: a) armazenamento em estantes

27
Figura 4: b) armazenamento entre anteparos

a) b)

10.2 Instalações para o ar comprimido


O ar comprimido terá aplicação para trabalhos de pintura do equipamento fabricado, usando a
técnica de pintura por pistola. O compressor será instalado fora da área de produção e o ar é
canalizado por tubagem para diferentes sectores em que será utilizado.

10.3 Instalações para vapor de água e/ou gases


De acordo com os processos de fabrico existentes e as necessidades presentes no sector fabril,
não surge a necessidade de instalações para vapor de água e/ou gás na realização das actividades
em todos os sectores fabris.

10.4 Abastecimento de água


A água será usada para consumo, casas de banho, combate a incêndios no caso da sua
ocorrência e outras necessidades. O abastecimento de água será assegurado pela empresa
Águas da região Sul. De forma a evitar problemas de falta de água em casos de interrupção no
fornecimento, serão instalados reservatórios de armazenagem, um tanque no solo, que terá a
função de abastecer outros dois tanques que se encontram montados em torres cuja
alimentação é providenciada por bombas para a elevação da água e as capacidades dos
reservatórios deverão corresponder no mínimo as necessidades de um dia laboral normal. A
distribuição da água para diferentes partes da fábrica é feita por gravidade.

10.5 Fontes de energia


A maior parte do equipamento usado na fábrica consome energia eléctrica, portanto o
fornecimento de energia será assegurado pela empresa Electricidade de Moçambique (EDM).

28
Onde prevê-se a instalação de um posto de transformação (PT) que servirá para a transformação
de energia eléctrica recebida da rede, de forma a adequá-la ao consumo dos equipamentos
instalados na empresa.

Está prevista a instalação de um gerador de corrente eléctrica para suprir as necessidades em


caso de restrições no fornecimento normal da rede pública, este será instalado em um local
isolado da zona de produção, com o objectivo de a minimizar o ruído gerado durante o seu
funcionamento.

11 Características dos edifícios


Para garantir a longevidade da fábrica, assim como a segurança e protecção das máquinas,
equipamentos, matéria-prima e do homem, a estrutura dos edifícios será feita de aço. Facilitando
deste modo se o caso a futura expansão da fábrica.

11.1 Estrutura
 Tipo de estrutura

Para a construção da fábrica escolhe-se a estrutura de aço. Esta escolha é devido a redução
dos custos de aquisição, montagem e redução do tempo de instalação da fábrica bem como as
várias vantagens que esta apresenta, tais como baixo peso e possibilidade de desmontagem.
Para garantir a existência de um ambiente com boa ventilação e iluminação natural,
escolhe-se a estrutura do tipo Shed para a fábrica.

11.2 Cobertura
A cobertura será inclinada do tipo Shed executada em treliças de metais leves. Para o aumento da
iluminação natural, além da cobertura com chapas de aço galvanizadas, serão usadas também
chapas translúcidas de plástico laminado.
11.3 Revestimentos laterais e divisórias
As paredes exteriores assim como os interiores terão um revestimento em alvenaria de tijolos,
dado que proporcionam um bom isolamento térmico e acústico, protegem as máquinas e
equipamentos assim como proporcionarem boa resistência à corrosão.
11.4 Pavimento
A fábrica possui furadoras e serrote de disco, prensas de diversos tipos que durante o seu normal
funcionamento transmitem vibrações ao pavimento, que poderão criar desgaste estrutural do

29
pavimento causando rachaduras, fissuras e danos ao longo do tempo, o que vai implicar no
aumento dos custos de manutenção.
Para esta unidade fabril, escolhe-se um pavimento rígido de betão, com previsão de juntas de
dilatação e isoladores de vibrações para evitar rachaduras ou sua propagação.

11.5 Arquitetura
Apresentado no anexo (IV)

12 Condições ambientais
Para garantir uma boa produtividade e a disponibilidade dos operários durante as suas
actividades, devem ser considerados alguns factores que concorrem para o conforto dos
operários, tais como, iluminação, ventilação, climatização e acústica. Criando deste modo um
agradável ambiente de trabalho.
12.1. Iluminação
A fabrica terá dois tipos de iluminação, a iluminação natural e a iluminação artificial. Sendo a
estrutura da cobertura a do tipo shad, que garante uma iluminação natural significativa,
reduzindo a necessidade de iluminação artificial durante o dia.

12.1 Ventilação
Considerando todas as operações a serem realizadas nos diversos postos de trabalho, tais como
forjamento e pintura, propõe-se o uso da ventilação natural que consistirá em deixar aberturas na
parte superior do edifício. Para tal, durante a construção do edifício da oficina deve-se tomar em
consideração a disposição das aberturas (janelas) nas paredes exteriores que permitem a
circulação do ar e criar condições para a ventilação forçada por exaustão.
12.2 Climatização
Na área fabril a climatização pode ser dispensada, não havendo necessidade visto que a
ventilação natural criada pelas características construtivas da instalação já é suficiente. No sector
administrativo é onde há a necessidade do uso da climatização.

12.3 Acústica
Para minimizar o desconforto dos operários causado pelos ruídos, a fabrica deverá dispor de um
isolamento acústico, absorção sonora e controle de fontes de ruídos. Está previsto o uso de DPI’s
(dispositivos de proteção individual) como os tampões de ouvido.
30
13 Considerações finais e recomendações
A fábrica vai contar com 33 operários distribuídos pelos diversos sectores da fábrica, de forma a
assegurar a produção anual de 40.000 (quarenta mil unidades) de balancim travessa. Também
para além destes trabalhadores, existe o pessoal da administração, seguranças e o pessoal dos
serviços gerais. A produção diária considerada é de 157 balancins travessa.

Esta fábrica foi projetada de modo a fornecer condições de segurança para os trabalhadores. A
iluminação durante o dia no sector fabril é natural, reduzindo deste modo os custos. Para o posto
Recomenda-se a consulta de especialistas em cada uma das áreas envolvidas no projecto, como o
caso de um arquiteto, eletricista, canalizador para melhor clarificar as especificações da
construção, fornecimento de energia e água respetivamente. Devem ser mantidas as dimensões e
especificações técnicas da fábrica.

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