Transtornos Mentais

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TRANSTORNOS

MENTAIS
O QUE É TRANSTORNO MENTAL?

Os transtornos mentais podem ser definidos como uma alteração


de tipo intelectual, emocional e/ou comportamental, que pode
tornar mais difícil a interação do sujeito no meio em que cresce e
se desenvolve.

Os sintomas irão variar para cada tipo de transtorno e de pessoa


para pessoa. Nesse caso, dois pacientes com depressão, por
exemplo, podem ter sintomas bem diferentes, ainda que possuam
alguns em comum.
TRANSTORNOS MENTAIS MAIS COMUNS
ANSIEDADE
São muito comuns, presentes em cerca de 1 a cada 4 pessoas que vão
ao médico. são caracterizados por uma sensação de desconforto,
tensão, medo ou mau pressentimento, que são muito desagradáveis e
costumam ser provocados pela antecipação de um perigo ou algo
desconhecido.

As formas mais comuns são: A ansiedade generalizada, a síndrome do


pânico e as fobias, e são muito prejudiciais tanto por afetar a vida social
e emocional da pessoa, como por provocar sintomas desconfortáveis,
como palpitação, suor frio, tremores, falta de ar, sensação de
sufocamento, formigamentos ou calafrios, por exemplo, e pelo maior
risco de desenvolver depressão ou vícios pelo álcool e medicamentos.
DEPRESSÃO
A depressão é definida como o estado de humor deprimido
que persiste por mais de 2 semanas, com tristeza e perda do
interesse ou do prazer nas atividades, podendo ser
acompanhada de sinais e sintomas como irritabilidade, insônia
ou excesso de sono, apatia, emagrecimento ou ganho de
peso, falta de energia ou dificuldade para se concentrar, por
exemplo.

O que fazer: para tratar a depressão, é indicado o


acompanhamento com o psiquiatra, que irá indicar o
tratamento de acordo com a gravidade do quadro e os
sintomas apresentados. A principal forma de tratar a
depressão é a combinação de psicoterapia com o psicólogo e
uso de medicamentos antidepressivos prescritos pelo
psiquiatra.
ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia é o principal transtorno psicótico, caracterizado como uma


síndrome que provoca distúrbios da linguagem, pensamento, percepção,
atividade social, afeto e vontade.

Este transtorno é mais comum em jovens, no final da adolescência, mas


pode surgir em outras idades, e alguns dos sinais e sintomas mais comuns
são alucinações, alterações do comportamento, delírios, pensamento
desorganizado, alterações do movimento ou afeto superficial, por exemplo.

O que fazer: é necessário o acompanhamento psiquiátrico, que indicará o


uso de medicamentos antipsicóticos. Além disso, é fundamental a
orientação à família e o seguimento com outros profissionais da área de
saúde, como psicologia, terapia ocupacional e nutrição, por exemplo, para
que o tratamento seja completamente eficaz.
ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO
O estresse pós traumático é a ansiedade que surge após ser
exposto a alguma situação traumática, como um assalto, uma
ameaça de morte ou perda de um ente querido, por exemplo.
Geralmente, a pessoa afetada revive persistentemente o ocorrido
com recordações ou sonhos, e apresenta intensa ansiedade e
sofrimento psicológico.

O que fazer: o tratamento é feito com psicoterapia, onde o


psicólogo procura ajudar a perceber quais são os eventos que
estão provocando os medos involuntários e como podem liberar as
memórias traumáticas desses eventos. No entanto, em alguns
casos, pode também ser necessário recorrer ao psiquiatra para
que seja indicado o uso de medicamentos, como antidepressivos
ou ansiolíticos para aliviar os sintomas.
TRANSTORNO BIPOLAR

O transtorno bipolar é a doença psiquiátrica que provoca


oscilações imprevisíveis no humor, variando entre
depressão, que consiste em tristeza e desânimo, e
mania, impulsividade e característica excessivamente
extrovertida.

O que fazer: o tratamento costuma ser feito com


medicamentos estabilizadores do humor, que deve ser
recomendado pelo psiquiatra.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO

Também conhecido com o TOC, este transtorno provoca


pensamentos obsessivos e compulsivos que prejudicam a
atividade diária da pessoa, como exagero em limpeza,
obsessão por lavar as mãos, necessidade de simetria ou
impulsividade por acumular objetos, por exemplo.

O que fazer: o tratamento para transtorno


obsessivo-compulsivo é orientado pelo psiquiatra, com a
ingestão de remédios antidepressivos. sendo também
recomendado fazer terapia cognitivo-comportamental.
OUTROS TRANSTORNOS MENTAIS
* Transtornos psicóticos, como * Transtorno do neurodesenvolvimento, como
esquizofrenia ou transtorno delirante; deficiências intelectuais, transtornos da
comunicação, autismo, déficit de atenção e
* Transtornos de personalidade, como hiperatividade ou alterações dos movimentos;
dos tipos paranoide, anti social,
borderline, histriônica ou narcisista, por * Disfunções sexuais, como ejaculação precoce
exemplo; ou retardada;

*Transtornos relacionados ao uso de * Transtorno do sono-vigília, como insônia,


substâncias, como drogas ilícitas, hipersonolência ou narcolepsia;
álcool, medicamentos ou cigarros, por
* Transtornos parafílicos, relacionados ao
exemplo;
desejo sexual.

* Transtornos neurocognitivos, como


delirium, Alzheimer ou outras demências
COMO O ESPORTE PODE AJUDAR NOS TRANSTORNOS
MENTAIS
O exercício reduz os níveis de hormônios do estresse em seu
corpo. Ao mesmo tempo, estimula a produção de endorfinas.
Estes elevam os hormônios naturais geradores de bom
humor que podem manter o estresse e a depressão à
distância. As endorfinas também tendem à deixá-lo mais
relaxado e otimista após um treino intenso.
A atividade física ajuda a colocar o pé de volta no chão e a
acalmar as energias, reorganizando os pensamentos e as
emoções
JOGOS OLÍMPICOS CHAMAM ATENÇÃO PARA SAÚDE MENTAL DOS
ATLETAS
Após desistência do maior nome da ginástica nos Jogos da Olimpíada de Tóquio 2020, comunidade esportiva deve olhar
com mais cuidado para a saúde mental dos competidores.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a principal ginasta dos Estados Unidos desistiu de concorrer à final individual geral
e à final por equipes da ginástica artística para cuidar da saúde mental. “No fim, somos pessoas e, em alguns momentos,
você simplesmente tem que dar um passo atrás”, justificou.

Naomi Osaka, a segunda melhor tenista do mundo , também resolveu

deixar duas das competições mais importantes da modalidade: Roland Garros e

Wimbledon. Conflitos frequentes com a imprensa e crises de depressão que

a acometem desde 2018 motivaram a desistência.

O impacto da pressão por resultados na vida de atletas de alto rendimento não

é novidade. Mas a postura convicta de Biles, Naomi e vários outros esportistas

durante os últimos Jogos Olímpicos parece ter lançado nova perspectiva sobre a saúde mental dos atletas.

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