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OBSERVAÇÕES TUMARÃ – EDIÇÃO DE ABRIL DE 1999 FLS.

JOSÉ CARLOS DO NASCIMENTO SILVA

OBSERVAÇÕES
TUMARÃ
VALE DO AMANHECER EDIÇÃO de Abril de 1999
Com muito carinho, dedico este trabalho à minha
Ninfa DINAH DA SILVA, 1A Dharman Oxinto,
querido exemplo de missionária e companheira.
Agradeço a KOATAY 108, Tia Neiva,
E aos Trinos Tumuchy, Arakem, Sumanan e Ajarã.
que souberam construir, no coração de cada um de nós,
um Templo do Amanhecer
AGRADEÇO A COLABORAÇÃO:
Do Mestre EDMUNDO TIRONE ROTHER
e de sua Ninfa CLEOMAR PEREIRA JORGE,
que, há anos, cederam seus arquivos já classificados para serem juntados aos meus,
quando iniciávamos o trabalho;
do Mestre CARLOS MAGNO, ADJ. NERANO,
e de seus componentes do Templo de Dois Irmãos (PE),
que me enviaram o disquete com as cartas de Tia Neiva;

do Mestre GERALDO HOLMAN DOS SANTOS,


entusiasta deste trabalho, que conseguiu rodá-lo e muito
me ajudou na sua conferência.
===============================================
OBSERVAÇÕES TUMARÃ – EDIÇÃO DE ABRIL DE 1999 FLS. 2
NOTA: Com a edição do
LIVRO DE LEIS E CHAVES RITUALÍSTICAS
o Colégio de Trinos estabeleceu, em abril de 1999, que não podem
ser feitas modificações ou alterações nos trabalhos e rituais, tendo
que ser obedecidas as instruções ali contidas, sem quaisquer
acréscimos ou cortes pelos respectivos comandantes.

ESTE TRABALHO PODE SER COPIADO E USADO


LIVREMENTE, NO TODO OU EM PARTES.
NÃO DEVE SER COMERCIALIZADO
OBSERVAÇÕES TUMARÃ
Salve Deus!
Por ser nossa Doutrina dinâmica e universal, necessitamos entendê-la e conhecer algumas
idéias e o significado de muita coisa que nos foi deixada por nossa querida Mãe Koatay 108, a Clarividente
Tia Neiva, bem como buscar a palavra de Jesus. Na mensagem de 31.12.80, Pai Seta Branca nos disse que
“o processo para se voltar ao Supremo é um ramo do conhecimento diferente, e é preciso aprendê-lo no
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo!”
O que sinto é que nossa Doutrina nos foi trazida aos poucos, dependendo de cada um seu
entendimento, e sendo mais Ciência do que Religião, muitas coisas nos foram parcialmente reveladas e
precisamos juntar as partes. É como se fosse um imenso quebra-cabeças, onde as peças foram entregues,
distribuídas por todos os Jaguares. Só que alguns possuem peças que outros não. Assim, nossa
preocupação foi juntar o máximo de peças para poder compor o quadro. O quadro está incompleto, mas já
podemos vislumbrar muitos aspectos.
Nesse sentido, elaboramos o presente trabalho, com a colaboração de muitos mestres,
visando facilitar o entendimento do que significam várias das expressões que encontramos em nossa
jornada, e, é claro, pedindo que também vocês nos auxiliem, nos enviando críticas, sugestões e
colaborações para melhor alcançarmos nosso objetivo.
O título “OBSERVAÇÕES” se faz necessário porque é o resultado de tudo quanto vimos,
ouvimos e lemos em nossa convivência com Koatay 108, com nossa apreciação e por nosso entendimento,
colocados em ordem alfabética e com remissões para facilitar a busca. Também, por ser dinâmico este
trabalho, no cabeçalho de cada página está a data de sua impressão, que indicará a que for refeita para fins
de atualização, ampliação ou introdução de novos termos.
Na certeza de poder estar contribuindo um pouco para melhor conhecimento desta perfeita
Ciência da Doutrina do Amanhecer, agradeço a gentileza e a paciência de sua atenção.
Salve Deus!
José Carlos do Nascimento Silva
Trino Regente Triada TUMARÃ

Endereço p/correspondência: AOS 4, BLOCO F, AP. 613 – 70660-046 BRASÍLIA, DF Telefone: (061)
“Calma, Neiva! Não se esqueça de que, na vida, quando você está esperando o Céu, a Terra está
esperando por você. Sim, filha, antes de você subir ao Céu, terá que baixar na Terra. Não queira que
as pessoas pensem como você. Seja imparcial no seu raciocínio e nada aceite sem entender. Não se
esqueça de que ninguém possui a verdade total!” (Mãe Yara)
OBS: O sinal (*) indica a remissão da palavra que está antes dele, que deve ser consultada para melhor
complementação da matéria que está sendo objeto de estudo.
ÍNDICE DE ASSUNTO
OBSERVAÇÕES TUMARÃ – EDIÇÃO DE ABRIL DE 1999 FLS. 3
ARMAS 69
SEÇÃO A AROMA DAS MATAS 69
ABALUÊ 12 AROMATERAPIA 70
ABATÁ 12 ASPIRANTE 70
ABAXUALÊ 13 ASSU-HI 70
ABERTURA 13 ASTROLOGIA 71
ABISMOS 14 ATACA 73
ABORTO 15 ATALAIA 73
ACAMBUÊ 16 ATENDIMENTO 73
ADELANOS 16 ÁTOMOS 75
ADJUNTO ARCANO 17 ATON 75
ADJUNTO DE JUREMA 24 AURA 76
ADOLESCENTE 24 AUSTRO TANUAY 77
ADONARES 27 AUTO-OBSESSÃO 78
ADONES 27 AUTORIZAÇÃO 78
ADVINHAÇÃO 27 AVATAR 84
AFINIDADE 27
AFOGÊ 28 SEÇÃO B
AFRICANISMO 28 BANDIDOS DO ESPAÇO 85
AGAMÁ 30 BONDADE 85
AGAMOR 30 BÔNUS 85
AGANAROS 30
AGLA 31 SEÇÃO C
AGRADECIMENTO 31 CABALA 87
ÁGUA 32 CABOCLOS 88
AGULHA ISMÊNIA (F.M.) 33 CAÇADORES 88
AJANÃ 33 CALÚNIA 88
AJARÃ 33 CAMPAINHA 89
AJOUROS 35 CAMPO DAS MORSAS 89
AKYNATON 36 CANAL VERMELHO 89
ALABÁ 36 CANTO 91
ALARUÊ 36 CAPA 95
ÁLCOOL 36 CAPELA 95
ALEDÁ 37 CARIDADE 96
ALERTAI 38 CÁRITAS 98
ALMA 39 CARMA 99
ALMAS AFINS 42 CARTAS ABERTAS 100
ALMAS GÊMEAS 42 CARTAS AOS ADJUNTOS 110
ALUCINAÇÃO 44 CASA GRANDE DE TIA NEIVA 116
ALUFÃ 44 CASAIS 118
AMACÊ 44 CASAS TRANSITÓRIAS 121
AMON-RA 45 CASSANDRA 121
AMOR 45 CASSUTO 122
AMOROS 48 CASTELO DO SILÊNCIO 122
ANEL 49 CATION 122
ANFITEATRO 49 CATUSO 122
ANGICAL 49 CAVALEIROS ESPECIAIS 123
ANION 53 CAVALEIRO DA LANÇA VERDE 124
ANIVERSÁRIO 53 CAVALº DA LANÇA VERMELHA 125
ANJOS 53 CAVALEIROS DE OXOSSE 126
ANODAÊ 54 CAVERNAS 126
ANODAÊ DA LEGIÃO 54 CAYÇARAS (F.M.) 127
ANODAI 55 CEGOS 128
ANODAY 55 CENTELHA DIVINA 129
ANODIZAÇÃO 56 CENTRÍFUGA 129
ANTIMATÉRIA 56 CENTRÍPETA 129
APARÁ 57 CENTRO CORONÁRIO 129
APONA 62 CENTÚRIA 129
APONARA (F.M.) 63 CHAKRAS 130
ARAKEN 63 CHALANA 134
ARAMÊ 64 CHAMADA DO MENTOR 134
ARAUTO 67 CHAMADA OFICIAL 134
ARCANOS 68 CHAPANÃ 134
ARIANA DA ESTR.TESTEMUNHA(F.M.)68 CHARME 135
ARIANO 69 CHAVES 136
OBSERVAÇÕES TUMARÃ – EDIÇÃO DE ABRIL DE 1999 FLS. 4
CICLOS 138 DEVAS 200
CIGANAS TAGANAS (F.M.) 140 DHARMA 200
CIGANOS 141 DHARMAN OXINTO (F.M.) 202
CIGARRO 142 DHARMAN OXINTO, LEI 205
CISMAN DE IRESHIN 142 DITINHO 206
CLARA DE ASSIS 142 DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA 206
CLARIVIDENTE 143 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS 206
CLASSIFICAÇÃO 143 DOENÇAS 207
CLIENTES 144 DOR 208
CLONAGEM 144 DORAGANA 209
COBRADOR 144 DOUTRINA 209
COLETE 146 DOUTRINA DO AMANHECER 210
COLÔNIAS 146 DOUTRINADOR 216
COMPORTAMENTO 147 DROGAS 221
COMUNICAÇÃO 149 DUBALE 222
CONCENTRAÇÃO 150
CONDESSA NATHARRY 150 SEÇÃO E
CONDUTA DOUTRINÁRIA 150 ECHÊ 223
CONFIANÇA 155 ECTOLÍTERO 223
CONFORMISMO 156 ECTOLÍTRIO 223
CONHECIMENTO 156 ECTOPIA 223
CONSAGRAÇÕES 156 ECTOPLASMA 223
CONSCIÊNCIA 159 EGOISMO 224
CONSELHOS 160 EIXO SOLAR 225
CONTAGEM 161 ELEVAÇÃO 226
CONTAGEM DAS ESTRELAS 161 ELEVAÇÃO DE ESPADAS 226
CONTAGEM DE SATAY 161 ELIPSE 227
CONTATOS 162 ELÍTRIO 228
COORDENADORA 163 EMISSÃO 229
CORES 163 EMPLACAMENTO 232
CORPO ASTRAL 163 ENCOURAÇADOS 233
CORPO ETÉRICO 164 ENERGIA 233
CORPO FÍSICO 164 ENERGIA EXTRA-ETÉRICA 235
CORRENTE 167 ENERGIA MENTAL 236
CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO 167 ENLEVO 241
CORRENTE MESTRA 167 ENOQUES 243
CORRENTE NEGATIVA 168 ENTREGA 243
CORR. BCAS DO ORIENTE MAIOR 168 ENTREGA DE FORÇAS 243
CORTE 169 EON 244
CRIANÇAS 170 EQUILÍBRIO 244
CRISTO 170 EQUTUMANS 246
CRÍTICA 171 ERAS 250
CROMIUM 171 ERIDAN 251
CROMOTERAPIA 171 EROFÍSICO 251
CRUZ 173 ERON 251
CRUZ ANSATA 173 ESCALA 252
CRUZ DO CAMINHO 174 ESCALADA 252
CRUZAMENTO DE CORRENTES 174 ESCOLA DO CAMINHO 252
CRUZAMENTO DE FORÇAS 175 ESCRAVA 253
CRUZAMENTO DE PLEXO 175 ESCUDO 253
CULTURA 176 ESPERANÇA 253
CURA DESOBSESSIVA 176 ESPIRITISMO 254
CURA VIBRACIONAL 178 ESPIRITISTA 255
ESPÍRITO 255
SEÇÃO D ESPÍRITO DE LUZ 257
DATAS 181 ESPIRITUALIZAÇÃO 257
DEFUMAÇÃO 181 ESQUIFE 258
DELANZ 183 ESQUIZOFRENIA 258
DELFOS 183 ESTRELA 259
DESAGREGAÇÃO DE AFETO 184 ESTRELA CANDENTE 260
DESDOBRAMENTO 184 ESTRELA DE DAVID 265
DESENCARNADO 185 ESTRELA DE NERHU 265
DESENCARNE 185 ESTRELA DE SEIS PONTAS 266
DESENVOLVIMENTO 191 ESTRELA SUBLIMAÇÃO 266
DEUS 200 ESTUFA 267
OBSERVAÇÕES TUMARÃ – EDIÇÃO DE ABRIL DE 1999 FLS. 5
ETERNIDADE 267
EU 267 SEÇÃO H
EUTANÁSIA 268 HARPÁSIOS 305
EVANGELHO 269 HELIOS 306
EVANGELIZAÇÃO 270 HERANÇA TRANSCENDENTAL 306
EVOLUÇÃO 272 HIERARQUIA 307
ÊXTASE 273 HIMALAIAS 307
EXTRATERRESTRES 273 HINOS 307
EXU 274 HOMEM 308
HOMEM DE DOIS MUNDO 310
SEÇÃO F HOMEM-PÁSSARO 313
FAGULHA DIVINA 275 HOMEM-PEIXE 313
FALANGES 275 HONESTIDADE 313
FALCÕES 275 HORÁRIOS 314
FAMÍLIA 276 HORUS 316
FAROL 280 HUMARRAN 317
FASCINAÇÃO 281 HUMILDADE 318
FÉ 281
FÉRIAS 282 SEÇÃO I
FITA 283 IABÁ 321
FLORAIS 283 IDÉIAS 321
FLUIDO MAGNÉTICO 283 IFAN 321
FORÇA 284 ILHA DA PÁSCOA 322
FORÇA ABSOLUTA 285 IMUNIZAÇÃO 322
FORÇA BIOGÊNICA 285 INCENSO 322
FORÇA CENTRÍFUGA 285 INCOMPREENSÃO 322
FORÇA CENTRÍPETA 286 INCORPORAÇÃO 323
FORÇA CRUZADA 286 INDIVIDUALIDADE 324
FORÇA DECRESCENTE 287 INDUÇÃO 325
FORÇA DIRETA 288 INDUÇÃO CABALÍSTICA 326
FORÇA ESPARSA 288 INDUMENTÁRIA 327
FORÇA FÍSICA 288 INFUSÃO 334
FORÇA GERADORA 289 INICIAÇÃO 334
FORÇA GIRADORA 289 INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS 336
FORÇA INICIÁTICA 289 INSTRUTOR 340
FORÇA DO JAGUAR 289 INTELECTO 343
FORÇA MAGNÉTICA 289 INTELIGÊNCIA 344
FORÇA MEDIÚNICA 290 INTERFERÊNCIA 345
FORÇA MENTAL 290 INTEROCEPTÍVEL 345
FORÇA NATIVA 290 INTOLERÂNCIA 346
FORÇA NEGATIVA 291 INTUIÇÃO 346
FORÇA POSITIVA 291 INVEJA 347
FORÇA PSICOLÓGICA 291 INVOCAÇÕES 347
FORÇA PSÍQUICA 291 IONIZAÇÃO 348
FORÇA TELÚRICA 291 IRMÃ LÍVIA 349
FORÇA DA TERRA 292 IRRADIAÇÃO 349
FORÇA UNIVERSAL 292
FORÇA VITAL 293 SEÇÃO J
FORÇA DO XINGU 293 JAÇANÃS (F.M.) 350
FORMA-PENSAMENTO 294 JAGUAR 350
FRANCISCANA (F.M.) 294 JAGUAR KOATAY 108 352
FRANCISCO DE ASSIS 294 JANATÃ 353
FUMO 298 JANDA 353
JAPUACY 354
SEÇÃO G JEOVAH BRANCO 360
GALERO 299 JEOVAH NEGRO 360
GESTANTE 299 JESUS 360
GRAMOUROS 300 JINAS 361
GRANDES INICIADOS 301 JOVENS 361
GRANDE ORIENTE DE OXALÁ 301 JULGAMENTO 361
GREGAS (F.M.) 302 JUNÇÃO 365
GRUPOS AFINS 303
GUIAS MISSIONÁRIAS 303 SEÇÃO K
KATSHIMOSHY 366
KUNDALINI 366
OBSERVAÇÕES TUMARÃ – EDIÇÃO DE ABRIL DE 1999 FLS. 6
MORTE 411
SEÇÃO L MUDOS 411
LANÇA 367 MULHER 412
LEGIÃO 367 MUNDOS 413
LEGIÃO DO MESTRE LÁZARO 368 MURANOS 414
LEI 369 MURUAICYS (F.M.) 415
LEI DO AUXÍLIO 369 MURUMBUS 417
LEI DE CAUSA E EFEITO 369 MURUSSANGIS 418
LEI DHARMAN OXINTO 369 MUTUPY 418
LEI FÍSICA 370 MUYS 418
LEILÃO 370
LEITO MAGNÉTICO 371 SEÇÃO N
LEVANTAMENTO DE FORÇAS 372 NAYANDES 419
LIBERTAÇÃO 373 NARAYAMAS (F.M.) 419
LIBERTAÇÃO ESPECIAL 373 NATHARRY 419
LINHA MATER. 373 NATUREZA 420
LIVRE ARBÍTRIO 373 NEUTRÔM 420
LIVRO DE LEIS 374 NIATRAS (F.M.) 422
LUA 374 NINFAS 422
LUVAS 375 NINFAS JUREMÁ 424
NINFA MISSIONÁRIA 424
SEÇÃO M NITYAMAS (F.M.) 429
MACROPLEXO 377 NOVA ERA 430
MADALENA DE CÁSSIA (F.M.) 377 NOVA ESTRADA 431
MADRUXA 377 NUMARA 431
MÃE 378
MÃE TILDES 380 SEÇÃO O
MÃE YARA 382 OBATALÁ 433
MAGIA NATIVA 382 OBSESSÃO 433
MAGIA NEUTRA 383 OBSESSOR 434
MÁGOA 383 ÓDIO 436
MAGOS (F.M.) 384 OLHOS 436
MANTRAS 386 OLORUM 437
MATUROS 386 OMEYOCAN 438
MAYANTE 387 ONER 440
MAYAS 388 ORAÇÃO 440
MAYA (F.M.) 388 ORÁCULO 442
MEDICAMENTO 389 ORÁCULO DE AGAMOR 442
MÉDICOS DO ESPAÇO 389 ORÁCULO DE ARIANO 442
MEDITAÇÃO 390 ORÁCULO DE DELFOS 443
MÉDIUM 390 ORÁCULO DE OBATALÁ 443
MÉDIUM CURADOR 391 ORÁCULO DE OLORUM 443
MEDIUNIDADE 391 ORÁCULO DE SIMIROMBA 443
MEDIUNISMO 394 ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ 443
MEDIUNIZAÇÃO 394 ORGULHO 444
MEDO 395 ORIGEM 444
MEMÓRIA 397 ORIXÁ 445
MENTALIZAÇÃO 398 OURO 445
MENTE 399 OXALÁ 445
MENTORES 399 OXAN-BY 446
MERECIMENTO 399 OXOSSE 446
MESA EVANGÉLICA 400
MESTRE 401 SEÇÃO P
MESTRE ADJURAÇÃO 402 PACIENTE 447
MESTRE LÁZARO 402 PADRÃO VIBRATÓRIO 447
MICROMAPA 402 PAGAMENTO 450
MICROPLEXO 402 PAI SETA BRANCA 450
MIRRA 403 PALAVRA 459
MISERICÓRDIA 403 PARTIDA EVANGÉLICA 462
MISSÃO 404 PASSE MAGNÉTICO 466
MIISSIONÁRIA 409 PEDRAS 466
MISSIONÁRIO 409 PEDRA BRANCA 467
MISTIFICAÇÃO 410 PENSAMENTO 467
MOAY 410 PENTE 467
MORSA 411 PEQUENO PAJÉ 467
OBSERVAÇÕES TUMARÃ – EDIÇÃO DE ABRIL DE 1999 FLS. 7
PERCEPÇÃO 469 RELIGIÃO 520
PERDÃO 470 REMÉDIOS 522
PERISPÍRITO 471 RETIRO 522
PERSONALIDADE 472 RESSENTIMENTO 522
PINEAL 473 REUNIÕES 523
PIRA 473 RITUAL 523
PIRÂMIDE 474 ROCHANAS (F.M.) 524
PITONISA 475 ROSA 525
PLANOS 475 ROUPAGEM 525
PLANO ESPIRITUAL 475
PLANO ETÉRICO 476 SEÇÃO S
PLEXOS 476 SABARANA 526
PLEXO ETÉRICO 478 SABEDORIA 526
PLEXO FÍSICO 478 SACERDÓCIO 526
PLEXO NERVOSO 478 SAMARITANAS (F.M.) 527
PLEXO VITAL 478 SANDAY 528
POLARIDADE 478 SANTOS ESPÍRITOS 528
PONTA NEGRA 479 SATAY 529
PONTOS CABALÍSTICOS 480 SATE 529
PORTAL DE DESINTEGRAÇÃO 480 SAVANOS 529
POVODAS ÁGUAS 480 SENTIMENTOS 530
POVO DE CACHOEIRA 480 SEPARAÇÃO 531
PRACINHA 480 SEREIAS DE YEMANJÁ 533
PRANA 481 SESSÃO BRANCA 533
PRÉ-CENTÚRIA 481 SEXO 532
PRECE 482 SEXUS 534
PRECONCEITO 488 SÍMBOLOS 534
PRENDA 488 SIMIROMBA 535
PREPARAÇÃO 489 SINTONIA 536
PRETOS VELHOS 489 SISTEMA CRÍSTICO 537
PREVISÕES 490 SISTEMA NERVOSO 538
PRINCESAS 493 SISTEMA PLANETÁRIO 538
PRÍNCIPE 493 SIVANS 538
PRÍNCIPES MAYA S (F.M.) 494 SOFREDOR 539
PRISÃO 495 SOL 540
PROFECIA 501 SOL INTERIOR 540
PROJEÇÃO 501 SOL SIMÉTRICO 543
PROSELITISMO 501 SOMBRA 543
PYTIA 502 SONHOS 544
SEÇÃO Q SONO CULTURAL
SUBJUGAÇÃO
544
545
QUADRANTE 504 SUBLIMAR 545
QUEBRANTO 504 SUDÁLIO 546
QUINTO CICLO 505 SUDARO 546
SEÇÃO R SUICÍDIO
SUPERSTIÇÃO
546
548
RACIOCÍNIO 507 SURDOS 548
RADAR 507 SURIÊ 549
RAINHA DE SABAH 507
RAIO 508 SEÇÃO T
RAIZ 509 TALISMÃ 550
RAMA 2000 509 TAMAROS 550
RANDY 509 TANOAÊ 551
RAZÃO 509 TANOAI 551
REAJUSTE 510 TANOAY 551
RECALQUE 511 TANUY 552
RECEPÇÃO 512 TAPIR 552
RECONSAGRAÇÃO 512 TAUMANTES 552
REENCARNE 513 TAVORES 553
REFLEXÃO 515 TEMPLO 553
REGRESSÃO 516 TEMPLO DO SOL 555
REILI E DUBALE 517 TEMPLOS DO AMANHECER 555
REINO CENTRAL 518 TEMPLO EXTERNO 558
REINO DE DEUS 519 TEMPO 558
RELAXAMENTO 519 TERCEIRO MILÊNIO 559
OBSERVAÇÕES TUMARÃ – EDIÇÃO DE ABRIL DE 1999 FLS. 8
TERCEIRO SÉTIMO 560 UNIFICAÇÃO 596
TERCEIRO SÉTIMO DOS CAV. DA LUZ 562
TERRA 567 SEÇÃO V
TIA NEIVA 569 VALE DAS SOMBRAS 597
TIÃOZINHO 573 VALE NEGRO 597
TITICACA 574 VALORES 597
TOLERÂNCIA 575 VALÚRIOS 597
TORRE DE DESINTEGRAÇÃO 576 VELEDA 598
TORRE DE MARCELA 576 VELHA ESTRADA 599
TRABALHOS 576 VENÁRIO 599
TRABALHO ESPECIAL 577 VENÁRIO ESPECIAL 600
TRANSIÇÃO PARA A NOVA ERA 578 VENTOS 600
TRANSMUTAÇÃO 578 VERBO 601
TRANSPORTE 579 VERDADE 601
TRIADA 579 VIBRAÇÃO 603
TRINO AJOURO 580 VIDA 603
TRINO IRAMAR 580 VIDA FORA DA MATÉRIA 605
TRINO JUREMÁ 580 VINGANÇA 606
TRINO SARDYOS 581 VIOLÊNCIA 608
TRINOS TRIADA 581 VISITA 608
TRINOS DOS TURNOS 583 VISITANTES 608
TROCAS 584 VISUALIZAÇÃO 609
TRONOS 584 VOGUES 610
TRONO MILENAR 586 VOZ 610
TUMARÃ 587 VOZ DIRETA 610
TUMUCHY
TUPINAMBÁS(F.M)
587
588 SEÇÃO X
TURIGANO 588 XAMANISMO 611
TURNOS DE TRABALHO 590 XANGÔ 612

SEÇÃO U SEÇÃO Y
UBATÃ 593 YUCATÃ 613
UMATÃ 593 YUMATÃ 615
UMBRAL 593 YURICYS 615
UNIÃO ESPIRITUALISTA SETA BRANCA
- UESB 593 SEÇÃO Z
ZANA 662
OBSERVAÇÕES TUMARÃ – EDIÇÃO DE ABRIL DE 1999 FLS. 9

A N E X O S
ANEXO I: MODELOS
SUPLEMENTO

I. A HISTÓRIA DE DITINHO
II. O SERMÃO DA MONTANHA
III. AULAS DE EVANGELIZAÇÃO
IV. CURSO SOBRE AS ESTRELAS
V. TRANSCENDENTALIDADE DA DOUTRINA DO AMANHECER
VI. AMANHECER DAS PRINCESAS NA CACHOEIRA DO JAGUAR
VII. O PRESIDIÁRIO CONSELHEIRO
VIII. ALMAS GÊMEAS
IX. A VOLTA DOS CIGANOS
X. AS VIDAS DO LENHADOR
ABALUÊ
Na Estrela Candente (*), é poderosa energia, formando maravilhoso arco-íris pelos diversos
padrões vibratórios de que é portadora, envolvendo o recinto, partindo do lado esquerdo da Cabine de
Comando, contornando os limites da Estrela, dos Quadrantes, chegando até à Pirâmide, de onde
retorna, margeando o Lago de Yemanjá e voltando à direita da Cabine. Sob o comando de OXUM
MARÊ - Orixá XANGÔ, que tem o poder das Forças da Terra -, o Abaluê protege todo o recinto da
Estrela Candente de qualquer interferência externa.

ABATÁ
Na Lei do Abatá, de 29.4.85, Tia Neiva estabeleceu o horário entre 8 horas da manhã e 10
horas da noite, sendo que um mesmo grupo só poderia repetir outro Abatá com três horas de intervalo
do seu último trabalho. Os Trinos Presidentes Triada, conforme consta no Livro de Leis para os
Abatás dos Mestres e das Missionárias, estabeleceram os horários de 10 a 12 e de 15 às 19 horas
para a realização de Abatás, cabendo lembrar que: só deve participar de um Abatá a ninfa ou mestre
que tiver consagrado a Centúria; dos Abatás do dia da Bênção de Pai Seta Branca deverão participar
componentes de outras três falanges missionárias que tenham feito a corte no interior do Templo, e as
Dharman Oxinto serão, no mínimo, duas - uma para comandar e outra para participar com o Canto
das Dharman Oxinto, uma vez que a Comandante emitirá o canto próprio do Abatá. Isso se faz
necessário porque as ninfas deverão conduzir as forças das Legiões chegadas com a Corte de Pai
Seta Branca, que se somam às forças normalmente atuantes nos Abatás de outros dias; o Abatá pode
ser realizado em qualquer lugar, a critério de seu comandante. Segundo Tia Neiva, em carta de
20.4.85, os componentes devem “passear nas casas, seguir por todo este Vale, fazendo-se espadas
vivas e resplandecentes”. O Abatá não é para ser exclusivamente feito em encruzilhadas, pois,
conforme consta no Livro de Leis, no capítulo do Abatá (item 1.3) e Abatá das Missionárias (2.4), o
local será escolhido pelo Mestre ou pela Ninfa Comandante, por sua estratégia. Onde for necessário
um forte trabalho curador e/ou desobsessivo - diante da casa, na rua, ou até mesmo em uma varanda
ou em uma garagem - ali pode ser realizado um Abatá. Até pelas condições de grande impacto de
forças espirituais que predominam nas encruzilhadas, um trabalho só deverá ali ser realizado por um
grupo de mestres muito firmes e conscientes da sua responsabilidade, para evitar consequências
desagradáveis. Todavia, em outubro/96, o Trino Araken determinou que os Abatás fossem realizados
sempre nas encruzilhadas, fazendo-os em outros locais somente em casos especiais. Por decisão dos
Trinos Presidentes Triada, de 3.10.98, o Abatá das Missionárias deverá ser realizado, apenas, com
componentes de uma única falange, desde que não esteja com a indumentária de prisioneira. A
prisioneira poderá participar do Abatá convencional comandado pelos Jaguares. Considerando a
quantidade de escalas que a ninfa missionária está obrigada a cumprir, a partir de 1-11-98 seria
escalada apenas uma falange missionária por dia, para a realização do Abatá, ficando a critério da
Primeira de falange a quantidade de Abatás a realizar. Todavia, em abril/99, o Livro de Leis
estabeleceu a escala para três falanges missionárias. Independentemente da escala, outras falanges
missionárias, a critério de suas Primeiras e Adjuntos de Apoio, poderão realizar, também, o Abatá,
desde que seja previamente comunicado ao 1º ou 2º Devas, conforme recomenda Tia Neiva. Deve o
comando estar voltado para a nascente do Sol. O convite para as emissões fica a critério da
Comandante, mas vale lembrar de que deve ser dada prioridade para a Ninfa Sol ser chamada antes
do Mestre Ajanã. Nos Templos do Amanhecer que ainda não dispõem da Corrente Mestra, pode ser
realizado um Abatá, na forma prevista no Livro de Leis. No Abatá de Ninfas Missionárias, a que estiver
no comando faz a harmonização inicial e sua emissão, mas não o canto de sua falange e, sim, o canto
especial:
JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE!
ESTA É A HORA FELIZ DE MINHA VIDA, DE NOSSAS VIDAS!...
PORQUE, JESUS, NOS SENTIMOS A PRÓPRIA ENERGIA
PARA A FELICIDADE DOS POVOS,
AO LADO DO CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, O PODER DESOBSESSIVO
DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS!...
E, PARA A HARMONIA DESTE ABATÁ,
EMITO, JESUS, ESTE MANTRA UNIVERSAL: (emite o Pai Nosso)
“O Abatá é um trabalho de forças que se deslocam em eflúvios curadores da Legião de Mestre
Lázaro. É, também, uma energia vital, extra-etérica, manipulada na conduta de uma emissão, forças
centrífugas que podem fazer um fenômeno físico. É, também, uma força esparsa para os que gostam
de brincar! Engrandece muito o médium em sua vida material. Se muitos abrirem suas emissões,
aumentarão as heranças transcendentais e os fenômenos também irão aumentando, ou melhor, irão
crescendo e iluminando. Sem muita precisão de horários, um Koatay 108 Harpásios e os demais
componentes que sentirem necessidade podem realizar este trabalho Indiano, dos homens
andarilhos, que diziam: no ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros,
enfermeiros, negociantes, enfim, tudo o que o Homem precisa na sua hora. O Abatá cura todas
as dores!” (Tia Neiva, 22.4.84)
“Lá (no Vale Negro, no Canal Vermelho) tinha comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e
vibrando em outros aqui na Terra. Um triste espetáculo. Aquele trabalho constante. Grupos enormes
fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões. (...) Uma das coisas mais bonitas que
vejo ultimamente são os Cavaleiros Caçadores da Legião de Mestre Lázaro. E acredite, filho, que
estamos chegando ao tempo dos Caçadores! Mas, para chegar a esse tempo é preciso o Abatá dos
Caçadores. É preciso que o Jaguar conheça bem seus sentimentos, suas vibrações, e se desarme
contra seus vizinhos, sabendo que o Homem-Luz só está evoluindo quando não mais se preocupa
com o seu vizinho.” (Tia Neiva, 11.9.84)
“O Abatá é um trabalho de muita precisão e harmonia, em que se deslocam eflúvios curadores das
Legiões do Mundos Verdes. É, também, energia extra-etérica, manipulada na conduta doutrinária de
uma emissão. São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico, distribuindo eflúvios por
todo este Vale, por toda esta Brasília, para benefício dos hospitais, presídios, sanatórios, onde houver
necessidade de tudo que precisarem das Legiões de Deus Todo Poderoso e dos luminosos Quintos
de Jesus. Na Índia antiga houve uma época em que o povo, em fase de decadência, foi submetido a
grandes catástrofes e enfermidades. A Espiritualidade, procurando favorecer àquele povo, programou
o surgimento dos grandes Abatás. Os homens santos, missionários, peregrinavam pelas aldeias e
pelas casas e, em rituais precisos, distribuíam a cura desobsessiva dos enfermos, dos cegos, dos
mudos e dos incompreendidos, dizendo: no ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos,
curandeiros, enfermeiros, negociantes, enfim, tudo que o Homem precisa na sua hora.” (Tia Neiva,
19.9.85)

ABAXUALÊ
Agindo nas Consagrações da Estrela Candente (*), é a força que permite a reintegração de
cargas pesadas e a recuperação dos espíritos atraídos para a Amacê, onde se recompõem após
atravessar o portal de desintegração - a Elipse - da Estrela. Age de forma radiante, mas não atinge o
médium, que está protegido por sua indumentária. Trabalha cruzada com energia cósmica vital,
permitindo a recuperação dos espíritos ali recolhidos, harmoniosamente, sem lhes dar choques ou
traumas.

ABERTURA
A Abertura da Corrente Mestra (*) e dos Retiros e Trabalhos Oficiais está no Livro de Leis.
Ressalte-se, apenas, a importância do fiel cumprimento dos horários, e, especialmente, a poderosa
energia que é trazida pela Corrente Mestra, destinada à perfeita realização de todos os trabalhos. A
preparação do médium é, não raro, confundida com “abertura” do trabalho. Para isso, veja
PREPARAÇÃO. Sempre que houver uma reunião de mestres e/ou ninfas para tratar de assuntos
doutrinários, ou para a execução de um trabalho especial, deve-se ter o maior cuidado com a sua
abertura. No Livro de Leis temos as CHAVES (*) para abertura e encerramento dos trabalhos, que
devem ser usadas com precisão. Iniciando, antes de se fazer uso de uma chave, deve-se proceder à
harmonização do grupo, acalmando os ânimos e buscando a ligação com os Mentores de cada um,
pela mentalização, pelas palavras apaziguadoras e direcionamento das energias mentais de cada um
dos presentes para o equilíbrio do grupo. Caso não seja preciso usar uma chave de abertura de
trabalho, de qualquer forma uma abertura se faz com a harmonização e emissão de um a três dos
participantes e, pelo menos, um Pai Nosso. Com isso se consegue erguer eficaz proteção magnética
para o grupo, além de reforçar a presença dos Mentores para iluminação do evento. Ao terminar,
procede-se ao encerramento, com agradecimento por tudo que foi recebido e transmitido. Pode,
conforme a situação, ser feita uma Contagem ou a Prece de Simiromba, com três elevações, ou, se
for o caso, usar apenas a chave para o encerramento. No caso de uma incorporação em casa,
envolvendo somente um doutrinador e um apará, deve ser feita a abertura com a emissão dos dois,
seguida de um Pai Nosso e da Prece de Simiromba. O doutrinador faz a ionização do apará, e, ao
terminar o trabalho, aplica-lhe o passe magnético, para, em seguida, encerrar o trabalho com um
agradecimento às Entidades que lhes proporcionaram aquela oportunidade.
CHAVE (ABERTURA E ENCERRAMENTO):
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! (3 VEZES) (1)
EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E DA VIRGEM SANTÍSSIMA,
DE PAI SETA BRANCA E MÃE YARA, DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO,
DAS CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR,
EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO, (2)
EU, (EMISSÃO DO MESTRE), TENHO POR ABERTO (OU ENCERRADO)
ESTE TRABALHO (NOME DO TRABALHO)
PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE,
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA,
PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 VEZES)
(1) Na abertura do TRABALHO OFICIAL não se emite LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS
CRISTO no início da Chave; somente no final.
(2) Nas aberturas de TRABALHO OFICIAL, INTERCÂMBIOS DO RETIRO e JULGAMENTO, é
acrescentado, antes da emissão, o seguinte trecho:
DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE, DO 1º MESTRE SOL TRINO TUMUCHY,
DO 1º MESTRE JAGUAR TRINO ARAKEM, DO 1º MESTRE SOL TRINO SUMANÃ
E DO JAGUAR MESTRE SOL, 1º DOUTRINADOR DESTE AMANHECER, TRINO AJARÃ

ABISMOS
Denominamos abismos às regiões do interior da Terra e do fundo dos mares onde
habitam milhões de criaturas, veículos de espíritos conscientes, que agem, pensam, sentem e
se entrosam de diversas maneiras com o plano físico da Terra, influenciando o Homem de
acordo com as eras (*) em que estão fixados e seus graus de evolução. A cada mudança de
era, adotam novas táticas para a consecução de seus planos de domínio da Terra, como
acontece com os cientistas que estão desenvolvendo os processos de clonagem (*). Uma
dessas perigosas legiões é a dos Falcões (*). Existem, também, os homens-peixes, que
vivem sob os mares polares e têm inteligência quase humana, que objetivam derreter as
geleiras e inundar a Terra pela elevação do nível das águas. Vivem sem consciência de suas
dimensões, perdidos numa realidade fantástica, absorvidos pelas ambições e pelos valores
materiais e temporais.

ABORTO
Toda reencarnação obedece a um plano, sendo uma das principais metas o reajuste
daquele espírito que renasce na Terra com seus pais, seu grupo familiar, proporcionando-lhe
oportunidades de redenção e progresso espiritual. Pela Misericórdia de Deus, aquele espírito
retorna para conviver com antigos inimigos e litigantes de outras encarnações, buscando
aliviar os rancores, os ódios, aliviando seu carma. O espírito aguarda ansiosamente o
momento de renascer, confiante no compromisso que assumiu, no Plano Espiritual, em
conjunto com seus futuros pais. Pela covardia, pela violência, o aborto é um crime terrível.
Por mais dramática ou trágica a situação em que a mulher fique grávida, não há como, sob o
ponto de vista espiritual, defender o aborto. Quando Jesus disse: NÃO MATARÁS - incluiu
nesta sentença a totalidade das decisões da Justiça dos Homens, tais como pena de morte e
aborto. Foi feito um filme que apresenta cenas de um feto de três meses destruído pelo
sistema de aspiração. Com o nome de “The Silent Scream” (traduzido para Grito Silencioso),
este filme mudou muitas cabeças dos que defendiam o aborto, pois mostrava o terror que o
feto traduzia em movimentos de fuga do instrumento que o procurava no interior do útero,
inclusive abrindo sua boca como que em grito desesperado, acabando por ser sugado e
destruído. Esse era um drama do qual a câmera só podia mostrar o que estava ocorrendo
no plano físico. No plano espiritual, como nos instruiu Koatay 108, existe todo um
planejamento para o nascimento de mais uma criança. A concentração do fluido cósmico em
várias camadas vibratórias, a escolha de seus pais - e a consequente aceitação destes,
enfim, todo um complexo programa envolve um nascimento no plano físico. Ora, se a
gestação é fruto de ato criminoso, irresponsável ou leviano no plano físico, quem pode
esclarecer tal envolvimento no plano espiritual? Aquele malfeitor, estuprador, que gerou com
ódio uma criança em sua vítima, certamente tem envolvimento transcendental com aqueles
espíritos - o da mulher que engravidou e o do filho que gerou. Os defensores da legalização
do aborto alegam que a mulher agredida deve decidir pela interrupção ou não da gravidez. E
igualmente nos casos em que surge uma gravidez inesperada e não programada, fruto de um
imprevisto, numa ligação legal, querem dar à mulher o poder de decisão sobre a realização
do aborto em um hospital, com toda a segurança. Até aí, sob o ponto de vista social, está
correto esse cuidado, uma vez que a quase totalidade dos abortos se faz de maneira
rudimentar e sem higiene, em locais sem qualquer segurança para a mulher. Ora, se por seu
livre arbítrio, ela quer provocar o aborto, cabe à sociedade garantir condições adequadas
para o fato. Todavia, são acontecimentos que não podem ser julgados somente no plano
físico, pois compreendem muitos aspectos diversos no plano espiritual. Se no momento da
concepção já são colocados na aura daquele ser em formação os elítrios que tiveram sua
oportunidade de reajuste, com o aborto aquele espírito deixa de ter sua vida, de seguir sua
jornada, acertando reajustes e dívidas do passado, liquidando toda a programação espiritual.
Isso faz com que os elítrios, frustrados pela perda do objetivo, que iriam atuar no espírito da
criança, passem a atuar na mãe que fez o aborto, causando sérios problemas emocionais e
físicos, que, na maior parte, se refletem na família. A maioria dos casos de câncer uterino é
produzida por elítrios residuais de abortos. E é importante ressaltar o aspecto de revolta
daquele espírito que ia reencarnar, que pode se tornar um obsessor da mãe - ou do pai -
causando sérias perturbações na vida familiar e no lar. Vale a pena, também, observar as
consequências nocivas do aborto não apenas nas mulheres mas também em seus
companheiros, que em grande maioria são indutores desse crime, por comodidade e por
aspectos financeiros. Para o correto planejamento familiar existem diversos e seguros
procedimentos para evitar a gravidez. Jamais deveria ser utilizado o aborto. No triste quadro
do comprometimento espiritual se incluem médicos, parteiras e outros elementos que se
valem do desespero de muitas mulheres, e se aproveitam da situação para ganhar dinheiro
realizando o aborto, nem sempre com mínimas condições de segurança e higiene, o que
causa a invalidez e morte de milhares de mulheres anualmente. Por isso, pais que recebem a
gravidez prematura de uma filha como uma tragédia que deve ter o desfecho criminoso de um
aborto; maridos ou companheiros que forçam suas mulheres a abortar, pelo ponto de vista
economico ou social; os responsáveis pelas “fábricas de anjinhos”, locais que se transformam
em terríveis cavernas, com espíritos do submundo atuando em todos aqueles seres
encarnados; enfim, todos os que se envolvem, de uma forma ou de outra, num processo
físico de aborto, estão irremediavelmente unidos em grave crime espiritual, cuja cobrança
será feita, cedo ou tarde, padecendo sofrimentos imprevisíveis, tanto nesta quanto em outras
vidas, pelos espíritos envolvidos nesses acontecimentos.

ACAMBUÊ
ACAMBUÊ é uma consagração da Estrela Candente (*) completa, com 108 pares ocupando os
Esquifes. Sua importância é como a de um dínamo funcionando a plena capacidade. No Acambuê, a
intensidade das energias emitidas é tão grande que atingem lugares remotos da Terra, levando seus
benefícios. Na Unificação, quando, normalmente, se faz um Acambuê, a energia gerada pela Estrela e
pelos Quadrantes pode realizar grandes fenômenos por todo o planeta, na Lei do Auxílio. As forças se
deslocam com tal intensidade que chegam a ultrapassar os limites da Terra, penetrando no Universo.
Quando são feitas as consagrações sem se conseguir formar um Acambuê, realiza-se um AFOGÊ.

ADELANOS
Conforme mensagem de Koatay 108, de 5.2.83, os Cavaleiros Adelanos deverão cuidar da
manutenção dos trabalhos nos TRONOS VERMELHOS e AMARELOS e do CASTELO DO
SILÊNCIO. Este trabalho evangélico e desobsessivo deverá ter assistência constante, bem como a
conservação do Castelo do Silêncio.
COMPONENTES: Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas escravas (Adelanas) que se decidirem por
assumir esta responsabilidade.
ATRIBUIÇÕES:
Os Cavaleiros Adelanos deverão participar ao Executivo a necessidade de reparos físicos naqueles
setores de trabalho;
Observar a manutenção diária destes setores;
Observar para que não falte o necessário - sal, perfume e velas;
Observar a regularidade dos rituais conforme a Lei;
Irmanar-se aos Comandantes do Dia, convidando outros mestres e ninfas e contribuindo com sua
própria participação na realização dos trabalhos sob sua manutencão.
Os trinos Adelamos deverão comunicar ao Adjunto Maior as ocorrências dentro de seu grupo e as que
se referem às suas tarefas.O grupo deverà se concietizar de sua missão e , em reunião,escalar Trinos
e Cavaleiros para a execução, de tarefas, de maneira que todos os dias estejam, no templo,
representantes do grupo, observando, primeiramente, à escala do Executivo ou do Adjunto.
Meus mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor
nas maneiras, na Lei, nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de
mim quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros. Lembrem-se,
sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a vocês quando não
estão certos, quando têm algum erro na Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor
conseguimos o discípulo amigo, humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a
Lei existe. Vocês são a palavra, a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)
“Filho, vamos começar nos primeiros passos para uma vida missionária. Filho, seja você mesmo a
descobrir a sua estrada na Vida, sem profetas ou profetizas. Descubra o seu próprio caminho e ande
com suas próprias pernas. Desperte para a Vida, a verdadeira Vida! Não desanime à frente dos
obstáculos. Os obstáculos são atraídos pela força do nosso triste pensamento! Não se impressione
com os sonhos e não fique a querer interpretá-los. O sonho é uma arma dos supersticiosos. Procure o
lado bom da vida, seja otimista. Procure subir e espere sempre o melhor. Com o coração
esperançoso, teremos todas as coisas nobres que desejarmos. Filho, o que desejo é transmitir um
pouco desta sabedoria que a Vida Iniciática nos tem proporcionado nesta jornada!” (Tia Neiva,
17.6.83)

ADJUNTO ARCANO
Quando Tia Neiva foi preparada na Alta Magia, foi levada por Humarran ao Oráculo de
Simiromba e ali recebeu o direito de trazer a Estrela Candente e de formar os Trinos, que seriam os
representantes das nossas Raízes, o que se seguiu da ordem superior para fazer os Adjuntos. A
formação de Adjuntos Koatay 108 (atualmente Arcanos) foi feita para estabelecer uma hierarquia
dentro da Corrente, um elo de sustentação das forças, cada um recebendo sua consagração que o
ligou a um Ministro. Passou, assim, a se constituir no poder básico da Corrente do Amanhecer, sendo
seus componentes integrados pelos médiuns - Doutrinadores e Aparás - que a ele devem filiar-se
após o Curso de Pré-Centúria. Os Adjuntos Presidentes de Templos Externos já compõem seu povo
com a totalidade dos médiuns locais.
“Sabendo que tudo que atinge a Humanidade tem a sua Raiz ou Adjunto, que trabalha distintamente
em seus Oráculos, em sintonia cabalística, vamos, meu filho, penetrar no mundo encantado de
Simiromba, nosso Pai e de seus Ministros. Removendo séculos, encontraremos, dos nossos
antepassados, suas heranças nos destinos que nos cercam. Você, meu filho, denominado ADJUNTO
DO JAGUAR, ORÁCULO DO AMANHECER!” (Tia Neiva, 1.9.77)

A CONSAGRAÇÃO
No dia 1º de maio de 1978, na Estrela Candente, foram consagrados os Adjuntos Rama, e, em
23 de julho do mesmo ano, foram consagrados os povos dos Adjuntos Koatay 108 - Arjuna-Rama -,
que receberam também a sua Lei, em ritual feito por Tia Neiva, realizada na Cabala especialmente
construída para sua realização, junto à Estrela Candente. Nas explicações sobre o ritual, Koatay 108
esclareceu:
“Uma grande tribo partia para a guerra de suas novas conquistas quando um despertar de amor a fez
voltar até o Santuário, pedindo a Amon-Rá que abençoasse aquele povo. Esta Iniciação,
atravessando séculos, chegou até aqui! Arjuna-Rama entra no Oráculo - ou Santuário, com uma lança
na mão, escoltado por ninfas Dharman Oxinto. No portão do Santuário pergunta à I Solitária Yuricy se
pode se espiritualizar. Esta vai à presença do Sacerdote, que está com os poderes de Koatay 108,
que lhe responde: se for por bem, diga-lhe que entre! Ele entra e recebe os poderes que lhe são
merecidos, sal e perfume, pelas seguintes palavras: EU TE CONSAGRO KOATAY 108! Em seguida,
toma o vinho e vai até o Trino, que lhe concede a graça pedindo que traga à sua frente o seu povo, a
sua tropa, como disse Amon-Rá, fazendo daquele valente comandante de outrora um Arjuna-Rama.
Depois do consentimento do Trino, volta ao Santuário, onde Koatay 108 ou seu representante lhe dará
a Lei, que significa o Roteiro de sua Jornada. Com a mudança de seus sentimentos, vai pedir outra
vez a Koatay 108 para espiritualizar seu povo, que entra no Santuário e se espiritualiza. Arjuna-Rama
recebe o sal e o vinho e, em frente aos seus Capu-Anês - Sétimos Raios - faz, de joelhos, seu termo:
o Juramento. Então, segue com o seu povo”. (VEJA: RECONSAGRAÇÃO)

O JURAMENTO DO ADJUNTO
“Salve Deus! Oh, Jesus, nesta bendita hora, em que as forças se movimentam para consagração
deste meu sacerdócio, eu, o menor de teus servos, ponho em Tuas mãos os meus pensamentos e
todo o meu amor, para que a força suprema do Mestre Jaguar possa dominar todo o meu ser. Jesus!
Remontando séculos, chego até aqui para cumprir as Leis do Amanhecer. Oh, Deus Onipotente,
criador de todo o Universo! Eu, Jaguar (...), acabo de receber de minha Mãe Clarividente este
sacerdócio, que me levantará o título de (...), na Linha de (...), e a força se fará dentro de mim, para
que eu possa cumprir os encantos do Amanhecer. Jesus, que o meu Sol Interior não se afaste do Teu!
Resplandeça, sempre, a luz da caridade e do amor! Que a tolerância e a humildade encontrem acesso
em todo o meu ser! Confiante nos poderes dos Grandes Iniciados, não me faltará o raio
resplandecente dos Ramsés e Amon-Rá. Raio de Araken! Poder de Aton! Oráculo de Simiromba!
Aqui, de joelhos me prostro aos Teus pés, seguro pelos laços da Alta Magia de Nosso Senhor Jesus
Cristo, na esperança de uma Nova Era. Neste instante, me sinto consagrado pela força dos encantos
do Amanhecer e, de ombros erguidos, seguirei minha jornada. Salve Deus, minha Mãe Clarividente!
Juro seguir o teu roteiro nesta caminhada para um rico Terceiro Milênio, doutrinando, emanando e
curando, transformando a dor no caminho de nossa evolução. Cuidarei, com respeito, desta Seta
Imaculada que cultivaste em teu seio, há vinte anos, para me fazer (...). Eu, Mestre Jaguar desta
congregação, a tua bênção, minha Mãe! Com ternura, prometo: Ninguém jamais poderá contaminar-
se por mim! Salve Deus!”

LEI DO ADJUNTO
“O Adjunto tem toda a regalia na Doutrina e em suas inovações que quiser. Porém, tem que respeitar
as Leis e os regulamentos internos. Sendo Adjunto, seus direitos envolvem todos os trabalhos
existentes na Corrente Indiana do Oriente Maior, na Linha do Amanhecer, quero dizer: Linha Iniciática.
A Corrente Mestra vem da Corrente Indiana do Oriente Maior. Simiromba é a junção de sete Raízes
universais. Quando Simiromba se desloca, na sua ordem vão também se deslocando as Raízes,
segundo sua necessidade, porque, filho, saiba pois, que as forças não se deslocam em vão. Segundo
posso explicar, cada Raiz tem o seu conceito, porque atrai sempre a origem. É uma honra atender a
Simiromba! Por conseguinte, há, inclusive, precisão na escolha ou na necessidade. Os Grandes
Iniciados são precisos. Posso afirmar que há, inclusive, uma técnica. Eles não deslocam uma força
indevidamente e, por isso, não devemos invocar. Invocamos sem saber o que merecemos. Porém,
eles sabem, com precisão, do que precisamos. Uma Raiz é algo, por exemplo, como um estado de
acomodação de forças em movimento de destaque. Podemos considerar que as Raízes foram
formadas pelos Grandes Iniciados na Terra, assim como nós estamos tentando homogeneizar a Raiz
do Amanhecer, bem como, também, uma contagem para um Adjunto. Uma contagem só se forma
pelos seguintes médiuns: Orixá, na Linha Afro, Arjuna-Rama, na Corrente Indiana, que tem como
sinônimo o Primeiro Sétimo, Adjunto Koatay 108 Arjuna-Rama (tradução: Multiplicação Divina); VII
Raio - D’Havaki Gita (tradução: Ilimitado); VI Raio - D’Hira (tradução: Continuação). As Ninfas Sol
Yuricy são as ninfas classificadas para as invocações e consagrações.” (Tia Neiva, 23.7.78)
“Desejo-lhe um próspero ano novo, ano de progresso, ano de amor, com harmonia em todos os
sentidos, na vida e na morte. Saiba, pois, que tua vida, num conjunto de harmonia, se estende na
melodia universal, sendo do físico ao etero-magnético, sempre conquistando, sempre descortinando
tudo aquilo que traduz vidas em seus mistérios. Fostes colocado Adjunto, na força vingadora de
KOATAY 108, para a grande revelação de um mundo em desenvolvimento. Desejo, filho, que as
forças dos encantados rebrilhe sobre teu Sol Interior, dispondo-se no Terceiro deste Sétimo. Ninguém
deverá conhecer o manejar de tua espada. Ninguém poderá arrebatar do teu punho os mantras
silenciosos que arrancaste do seio de tua Mãe KOATAY 108. Mestre Jaguar, é chegada a hora. As
forças se movimentam nos três reinos desta natureza. Os planetas já se destinam em direção de tua
orbe. Marche, filho, portanto, com este objetivo, desta estrada culminante na lei de auxílio. Filho...
Filho querido do meu coração, filho de Esparta , Jaguar Rama 2000, que na regência de um povo
seguirás impune, mesmo que seja preciso atravessar o vale das sombras da morte. Jesus, o sol da
vida, emitindo sobre os Raios de Araken irá despertar os seres que ora ainda vivem sob os vossos
pés, sempre confiante em teu amor, filho meu. Sobre o azul do céu, mantras, mil mantras, que virão
como espadas luminosas, colocar-se-ão ao teu punho, filho meu, para que possas levantar do teu pé
o Homem arraigado em sua terra natal. A raiz que ainda não se transformou em gota medicinal, a
roseira que ainda não brotou a sua rosa..., a palmeira que soube balançar as suas palmas... Emitir o
sol, a ave do inverno que não pode revoar... a terra arada que ainda não teve forças de vingar sua
semente..., o homem que ainda não recebeu a sua graça. Tua missão, teu sacerdócio exige tudo que
disse acima, o que ainda não é tempo de dizer. Todo amor nesta marcha , neste NOVO
AMANHECER, que depende de conheceres a ti mesmo, para melhor emitires a humildade, a
tolerância e o amor, que é a Lei de tua regência. Todo o universo ouve o teu sagrado juramento, que
fizeste com as seguintes palavras: Oh, fira-me quando o meu pensamento afastar-se de ti. E mais,
ao tomar o cálice: Este é o teu sangue! Ninguém jamais poderá contaminar-se por mim. De Deus
terás tudo por estas palavras. Teu PAI SETA BRANCA, em CRISTO JESUS, SIMIROMBA, também
em teu amor. (30 DE DEZEMBRO DE 1978)

SIMBOLISMO DOS ADJUNTOS KOATAY 108


“A jumba representa a força decrescente: pelo lado direito, contamos com os Sétimos decrescentes;
pelo lado esquerdo, os VI Raios vibratórios; as duas do meio representam o poder giratório de Koatay
108 na Linha de Simiromba. Os Sétimos Raios se representam na pluma que está equilibrando a
ponta do Radar. As duas luas representam as duas forças energéticas do nosso planeta - o Sol e a
Lua - no simbolismo de Adjuração e Ajanã, com a Cruz de Ançanta em frente, de pé, representando
os três mistérios da Divindade. A Cruz de Ançanta é a Chave da Vida e, também, a Chave do Vale
dos Reis, de Ramsés, de Akinaton e Amon-Rá, trazido pelo Trino de Irishin, onde se formou o Adjunto
de Jurema. Os olhos traduzem visão ampla, clareza. Os raios, a força decrescente dos Grandes
Iniciados de Araken. O escudo com duas espadas - a Espada do Bem e a do Mal. O Sol Simétrico
representa a força da Corrente Indiana do Oriente Maior. O livro e a pena, a Ciência e a Sabedoria. A
taça, a força iniciática do Prana. O negro, o simbolismo da força oculta do pensamento.” (Tia Neiva,
s/d)

OS PODERES DE UM ADJUNTO KOATAY 108


“Ministro, Legião, Terceiro Sétimo, força vibradora. Digo, força vibradora decrescente giradora. Força
decrescente que se desenvolve pela energia dos grandes atributos da Terra. São forças que se
desagregam e se emitem em outras legiões. Em Koatay 108 percorre a necessidade onde cabe
chegar a evolução de cada Adjunto que ainda pertence à Terra (não é preciso dizer que ainda
pertence à Terra: falando em Koatay 108 falamos em Adjuntos nos carreiros terrestres). As legiões,
onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na Terra, são responsáveis por ele. Sim, desde que
ele (Adjunto) disponha de uma força decrescente. Porque o Adjunto Koatay 108 dispõe de uma
energia que é designada a grandes fenômenos extrasensoriais. Esta força se expande porque o
Adjunto Koatay 108 gera do Primeiro para o Terceiro. Digo: Primeiro para o Terceiro é força
decrescente. Por conseguinte, gera força energética. Energética é força de energia vital ou força do
Jaguar. Essa energia é uma força, quando emitida em um ritual religioso - a força do Jaguar!
Falando-se em energia, devemos saber que há poucas espécies de energias. Energia, como se sabe,
só o Homem na Terra dispõe. Sim, energia! Tudo é energia. Não há boa nem má - ela existe.
Depende de seu estado, da natureza, da hora, de quem e como emite a energia. A energia que sobe
do Primeiro para o Terceiro Plano, que eu conheço pelos meus olhos de clarividente, é única e
exclusivamente a do Jaguar Consagrado, que emite até sua Legião, na Linha do Auxílio, para
beneficiar outros da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve na emissão, ou
melhor, emite em seu canto, é captada nas pequenas estações de sua Legião para servir em socorro
dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados em Cristo Jesus. Esse pequeno posto que
eu, Jaguar, emito, é o meu Terceiro Sétimo, é o que é MEU. É do que dispõe a minha abertura e a
dos demais que precisam de mim, digo, em nome de qualquer emissão de um mestre consagrado.
Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é SEU, o SEU Aledá, o SEU posto de
receptividade na linha do SEU Adjunto. Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em minha
linha decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É MEU, o que cabe, por
Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ,
que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto de forças. Um só Aledá, de pequenas
estações, na proporção do meu amor e na harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu
SOL INTERIOR. Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação, o
meu Aledá. Por que - podem perguntar - somente um Adjunto consagrado em seu povo decrescente?
Porque somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que
É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu Terceiro
Sétimo. Não há condições de um mestre, sem as suas devidas consagrações, atingir o seu Terceiro
Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é Ciência, precisão e amor. Mesmo porque a
receptividade ou energia dessa natureza, na qual estamos, é extraída da força extra-cósmica que
reina nos três reinos de nossa natureza. O ectoplasma a envolve, dando a faculdade para ultrapassar
as barreiras do neutrôm e chegar ao reino prometido. Não há fenômenos sem a causa porque não há
causas sem o fenômeno! E, dentro destes princípios, pensamos que valem a pena nossos esforços. O
menor trabalho de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu, aqui no mundo físico. A grandeza,
mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, tem
registrado: são as chegadas dessas forças nas origens, onde quer que haja necessidade. Porque
essa força - ENERGIA VITAL - é a libertação do espirito a caminho, é o alimento que arrebenta as
correntes dos acrisolados, das vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)

AS OBRIGAÇÕES DE UM ADJUNTO
“Filhos, jovens Adjuntos Koatay 108! Adjunto é um governo. Ele governa pelo amor e pela justiça,
dando-se a cada um segundo as suas obras. Se o Adjunto irradia amor, ele entra no Primeiro Ciclo; se
ele emite o seu desequilíbrio, afasta-se do Ciclo.(...) Sim, meu filho, Adjunto Koatay 108: há três graus
de hierarquia, como há três portas no Templo! Há três Raios de Luz, há três Forças da Natureza.
Estas forças são governadas pela Justiça e pela Ordem, dando a cada um segundo as suas obras. O
Templo é a realização da Verdade e da Razão sobre a Terra. Por ele o Homem domina a Ciência e,
pela Sabedoria, emana seus conhecimentos. O teu padrão, meu querido Adjunto, é o princípio e o fim
de tua obra, de tua missão! Entenda, filho, que havendo à tua frente três hierarquias, três raios de
forças desiguais, tu só as manipulas pelo teu sábio comportamento, isto é, as forças vêm ou chegam
cruas para serem preparadas e distintamente manipuladas.(...) Filho, na Lei do Auxílio, quando não
conhecemos as Ciências Ocultas, por estar na Linha da Caridade, achamos que nada nos acontece.
Nem tanto, filho. Juramos uma Ciência, e nada acontece sem razão. A Ciência Oculta é indispensável
no teu caso, meu filho Adjunto, para melhor esclarecer a Ciência da vida fora da matéria.(...) Meu filho
Ajunto Koatay 108: sem a pretensão de te fazer um monge ou um robô místico, vou te descrever as
pequenas obrigações de um ATIVO ADJUNTO:
 Tornar-se um perfeito cavalheiro e aprender a dar o devido respeito aos outros.
 Não passar simplesmente de um religioso acomodado nas maravilhas do misticismo.
 Aprender a ser tolerante, mesmo diante da provocação dos seus colaboradores.
 Seguir os princípios do Santo Evangelho e de suas revelações, fixando-se nas comunicações
reveladas.
 Não causar ansiedade para os outros pelas ações de teu corpo, pelos pensamentos de tua mente
ou por tuas palavras.
 Não se identificar falsamente com grosserias, fazendo-se de melhor, abusando de tua autoridade.
 Não se apegar a nada que te faça sofrer.
 Procurar assumir teu compromisso de família com amor, mesmo à distância dos mesmos, ou
quando, por incompatibilidade, te afastares da esposa e dos filhos.
 Discernir entre o que é importante e o que não é; ser firme como uma rocha quando à tua frente
tiver que decidir entre o Bem e o Mal. Esforçar-se para averiguar o que vale a pena ser feito, não
usando, em vão, as tuas armas.
 Não entregar tua alma à fatalidade ,que è a verdade infernal, possessões da fatalidade das almas
enfraquecidas, sem fé em Deus, Estamos com duas espadas com que podemos nos
defender .Filho o segredo das Ciências Ocultas è o da natureza mesmo. È o segredo das gerações
dos Grandes Iniciados e dos mundos de Deus. Os grandes talismã da Vida, a substância criada, è
chamada ATIVIDADE GERADORA.A manipulação do fogo na mirra, sal e perfume.
 Evitar a disciplina relacionada com os outros. Lembra-te, sempre, que enquanto tiveres um corpo
material terás que enfrentar as forças do teu plexo físico: nascimento, velhice, doença, e morte. não
devemos pagar nada além das necessidades da vida física,
 E , para melhor servir em tua hierarquia, criar uma personalidade em frente das três portas da Vida
Iniciática, sem ironia, com distinção do que respeita, amando!” (Tia Neiva, 17.5.78)

“O Adjunto tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que seja evangelizado e comandado por
ele mesmo, pelo menos uma vez por mês, razão pela qual um Adjunto é um médium perfeito. Para ser
perfeito, é preciso conhecer a Lei do Auxílio em todos os ângulos, pois o mestre que não comanda o
seu Retiro perde a sequência de sua sintonia direta. O mestre não pode se ausentar das constantes
sintonias diversas, como também, sendo um Adjunto, torna-se um mau exemplo para um
componente. O Adjunto tem que ser completo em todos os setores. Apesar de suas obrigações nos
trabalhos, deve escolher um dia para realizar o seu Retiro. Filhos, hierarquia foi do que avisei!
Somente o Adjunto pode remover seus mestres e promover eventos, ou, sabe Deus, o que lhe
convém. Em iminência de fatos contrários à Doutrina, princípios sociais do Templo ou na conduta
doutrinária, os Trinos Presidentes estão autorizados por mim, na figura de Koatay 108, a impedir ou
mudar uma ordem de um mestre Adjunto.” (Tia Neiva, s/d)

O POVO e O ADJUNTO ARAUTO


“As incumbências de um Adjunto Koatay 108 são algo de séria importância, não havendo meio termo.
Por exemplo: um POVO! Além do já descrito para um Adjunto sobre seu povo e suas
responsabilidades doutrinárias e sua conduta espiritual, o povo de um Adjunto não deve ser tão
somente dinâmico, mas sim um povo em harmonia doutrinária, deixando de se preocupar com a
posição que poderia desenvolver os seus Sétimos. Meus filhos, reparei neste erro quando os vi
sentados para atender a pequenos caprichos dos seus Sétimos, antes de se harmonizarem com seus
Sextos Raios, seus padrinhos, bem como com suas Yuricys, suas Jaçanãs, suas Dharman Oxinto,
suas Samaritanas, seus Comandantes Janatã, e assim por diante. Sim, seus problemas espirituais,
seus grilos, seus conflitos, seus clamores, suas dores... sem participar, é claro. Com este mesmo
espírito, meu filho Adjunto Koatay 108, eu quero lhe fazer entender o que é um Arauto. O Arauto é um
Adjunto Koatay 108, com todas as regalias de um Adjunto, seu Ministro, sua cassandra, sua posição
nas filas extras. O Arauto pode ocupar a cassandra de outro Arauto, isto é, Cassandras Ilimitadas,
porque as outras já foram feitas para o Adjunto de povo. O Adjunto Koatay 108 Arauto é um Adjunto à
espera da grande oportunidade de fazer seu povo, em qualquer tempo que lhe convier. O seu povo se
limita aos seguintes Mestres: Padrinhos e sua escrava; uma Yuricy, uma Dharman Oxinto; uma
Samaritana; uma Jaçanã; um Comandante Janatã; dois Magos e uma Muruaicy, todos podendo
sentar em sua cassandra.” (Tia Neiva - s/d)

ADJUNTO KOATAY 108 TRIADA HARPÁSIOS


“Filho: Partindo nessa missão absoluta que Jesus está nos enviando, me agrada dizer que tudo o que
temos parte da compreensão dos três reinos de nossa natureza: humildade, tolerância e amor! Hoje,
filho, para a minha realização, te vejo recebendo esse diploma abençoado e trabalhoso, porém não
sofrido, mas feito de pérolas das minhas mãos. Este rico Aledá que hoje te entrego, com os mesmos
ensinamentos e na proporção... Filho Koatay 108, energia cósmica que, após esta consagração,
estará dentro de ti, te dando vida e força. Sim, filho, uma força inesgotável! Desperta, filho, para a
verdade superior. Não te iludas, Adjunto Koatay 108: busque incessantemente as coisas duradouras!
O teu dever é espalhar ao teu redor alegria, otimismo e caridade. Tolerância e amor são o teu lema,
são a tua base eterna. Sejas tu mesmo a acender o teu Sol Interior, fazendo iluminar o teu Aledá,
onde abrigaste a Centelha Divina. Porque recebestes na sequência o Mantra de Koatay 108. Portanto,
tu poderás dominar as rédeas dos teus atos. Busque dentro de ti mesmo a luz da compreensão,
sabendo constantemente assimilar a dor. Sejas, exatamente, o que tu desejas ser. Não tentes te trair
e nunca tentes, também, andar pelas sombras se, um dia, por vaidade, fizeres o mal ou traires a tua
tribo. Sentirás, então, chorar copiosamente o teu próprio EU, de arrependimento e frustração. Sim,
filho, serão necessários os teus sacrifícios. Em Cristo Jesus, terminarão de vez as pequenas
desarmonias. Procura sintonizar-te com a voz que te chama desde as Legiões! Tenha a coragem da
grandeza do espírito da verdade. Sim, filho, não se exige bastante estudo para seres um Koatay 108.
Foi dito que a caridade trata apenas dos efeitos da pobreza e não da causa. Não acreditamos no
tratamento do efeito e, sim, cremos no tratamento da causa. Nunca te deixes confundir entre Cultura e
Sabedoria. A Cultura atinge os nossos olhos e a nossa mente, enquanto que a Sabedoria atinge os
três plexos, o nosso Sol Interior e o nosso coração. Filho: o Adjunto Koatay jamais deverá pesar os
valores intelectuais, a beleza ou a riqueza.” (Tia Neiva, 18.9.83)
“Lembremo-nos sempre que estamos a remover séculos em busca das Raízes que deixamos e
abraçamos o que deixaram os nossos antepassados nos altos planos dos céus: eis a única forma de
favorecermos a paz em nossos corações. Todos juntos, formamos uma grande força - formamos um
Continente! Todos com suas atribuições e deveres, assumimos, por amor, esta singular missão, e é
impregnado do mais puro amor incondicional que cada um deve respeitar a individualidade dos outros,
uma vez que Lei é Lei, e ela existe para todos. Somos Jaguares do Terceiro Milênio, meus filhos, e o
que transmito a vocês eu recebo de Deus, do Pai Seta Branca, em nome de Nosso Senhor Jesus
Cristo. O Adjunto Koatay 108, Herdeiro Triada Harpásios, 7º Raio Adjuração Arcanos Rama 2.000 tem
maiores poderes e de seu plexo saem focos luminosos de luz curadora e desobsessiva. Dependendo
de sua mente, de sua sintonia, de sua conduta e do amor, humildade e tolerância, poderá emitir sua
Força-Luz por todo este Universo, em Cristo Jesus. Realizará curas e dará paz aos desesperados
apenas à sua passagem! Somente o amor e a humildade tornam o Homem iluminado! Este é o
verdadeiro Mago do Evangelho, este é o meu verdadeiro filho! Este é o meu Adjunto Koatay 108,
Herdeiro Triada Harpásios, 7º Raio Adjuração Arcanos Rama 2.000!” (Tia Neiva, 8.10.85)

O CONTINENTE
“É chegada a hora de uma reestruturação, de se conhecer o nosso povo e saber as armas que
temos, o que na realidade temos em mãos. A princípio, eu quero explicar os poderes e a missão que
tem o Adjunto Koatay 108 Herdeiro Triada Harpásios Sétimo Raio Arcanos Adjuração, Rama 2000.
Cada Adjunto tem a sua missão específica, sua ordem e sua partida, o que vai aumentar mais ainda a
sua responsabilidade perante o seu povo. Deve ter o máximo de preocupação com a Conduta
Doutrinária do seu povo, transmitindo, sempre, a Doutrina do Amor, da Humildade e da Tolerância!
Um Adjunto deve estar apto para qualquer eventualidade, podendo dispor de um mestre que não seja
seu componente. Este mestre fará sua emissão sem se afastar de seu Adjunto Maior, emitindo, no
final: “Em missão especial do Adjunto... (nome do Adjunto a quem ele está a serviço)”. Por exemplo: o
Adjunto Yumatã, mestre Caldeira, necessita cinco Cavaleiros da Lança Verde para determinado
trabalho. Não havendo número suficiente de seus componentes, convidará mestres de outros
Adjuntos para completar os cinco. Esses mestres estarão, então, “Em missão especial do Adjunto
Yumatã”. Todo Jaguar é um continente. Se for solicitada a presença de um mestre para a realização
de um trabalho dentro da escala do Primeiro Mestre Jaguar, será uma ordem! Um Ministro, ou melhor,
o mestre de um Ministro deve ser atendido imediatamente. Está, então, formada sua força
decrescente, seu continente. É muito importante que haja perfeita harmonia entre todos os mestres,
porque seus poderes vão além da missão de que dispõem naquele momento. Envolvem as forças
iniciáticas de outros Ministros, permitindo a realização de verdadeiros fenômenos desobsessivos, da
cura do plexo físico e espiritual. Há, também, a responsabilidade material das coisas de nosso Pai
Seta Branca, nossos Templos, nossas Estrelas. Vamos nos preocupar com tudo que existe
materialmente: uma lâmpada acesa desnecessariamente; os horários de nossos Sandays; nossos
rituais; nossos uniformes; enfim, tudo o que se passa em volta de nós. Um Sétimo Raio dispõe das
forças que regem todo este Sistema Iniciático. São mestres preparados, em nome de Nosso Senhor
Jesus Cristo, para emitirem sua força em favor de qualquer trabalho sob o comando de um Adjunto
Maior, podendo trabalhar na sua individualidade, realizando-se material e espiritualmente. São
mestres prontos para qualquer evento, desde que disponham da força decrescente de um Ministro - o
seu continente. Depois desta Consagração podem utilizar seus conhecimentos e sua técnica, porque
vivem a Unificação em Deus Pai Todo Poderoso. É um Jaguar consciente das energias extra-
etéricas, conduzindo, com amor, aos planos espirituais, toda a força manipulada naquele trabalho que
necessitou da sua presença. Um Adjunto é um Sétimo Raio de seu Ministro. Todos são Sétimos
Raios, se conseguirem manipular sua força na conduta crística do amor, da humildade e da tolerância,
formando seu quadro decrescente sem a preocupação de um determinado componente estar
presente ou não, podendo estar em missão de outro Adjunto. Um Sétimo Raio perfeito tem de
conhecer, saber ser um Comandante, um Adjunto Koatay 108, um Trino Especial, um Cavaleiro
Especial ou um Adjunto Trino. Enfim, ter conhecimento e sabedoria, estar harmonizado com todos os
mestres deste Amanhecer. Sua classificação é muito boa perante Jesus, pois é um mestre que
recebe, pela sua emissão, muita energia, podendo fazer muito mais com a presença de seu
continente - o Continente de Koatay 108! Estando formada a equipe de trabalho de um Adjunto, ele
pode dispor, a qualquer hora, dos poderes específicos de um mestre. Partem em missão especial,
obedecendo às escalas do Primeiro Mestre Jaguar, Mestre Nestor, não se esquecendo, filhos, de que
somos mestres ensinando mestres. Procurem conhecer as forças que estão presentes, em nosso
favor, desses Ministros de Deus. Sendo nós um continente, vamos criar um conjunto de forças
preciosas e formarmos nossa Unificação, em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 1.5.85)

A TROCA DE UM ADJUNTO
Existem numerosos casos de componentes que entram em choque com seus Adjuntos, por
motivos variados, que vão desde aspectos materiais até questionamentos sobre o comportamento
moral ou a conduta doutrinária do Adjunto. Essa é uma questão muito delicada, porquanto envolve
uma série de ligações e ações transcendentais, devendo ser muito pesada na consciência e no
coração do mestre. Fala-se que um médium componente de um Adjunto, caso se mude para outra
cidade onde exista um Templo do Amanhecer, é obrigado à troca de seu Adjunto. Da mesma forma,
um médium que venha para o Templo Mãe teria que adotar novo Adjunto. Essa é uma questão muito
relativa. Se o médium está satisfeito com seu Adjunto e, por qualquer motivo, tenha se mudado de
cidade, ficando difícil participar nos trabalhos de seu Templo de origem, não fica obrigado à troca de
Adjunto. A força decrescente de seu Ministro atua em qualquer lugar, pois o Plano Espiritual
independe de tempo e espaço, que são limitações físicas. Pode continuar emitindo em seu povo,
mesmo distante, e pode estar certo de que receberá a força a que tem direito. Dependendo do grau
de incompatibilidade entre componente e Adjunto, é melhor que seja feita uma troca do que o médium
deixar a Corrente. Tudo isso, claro, considerando o que nos disse Koatay 108:
“O teu sacerdócio é o teu Oráculo. Quando entras para um Adjunto, tu depositas tua herança
transcendental nas mãos de um Ministro, que passa a te reger. Não deve ser tão fácil tomares
daquele Ministro o que depositastes e dar a outro Ministro. Alguma coisa não fica bem naquela
contagem. O Ministro gastou muito contigo ou tu gastastes muito, confiado no teu Ministro. Tu te
esqueces; porém, o Ministro não! Por isso eu digo sempre a todos: venho de um mundo onde as
razões se encontram. Não temos erros! Existem muitas causas que podem levar a mudar de Adjunto.
Há os que não precisam, mas sofrem influências. É preciso falar com o Coordenador dos Templos
Externos, Gilberto Zelaya, meu filho, Trino Herdeiro Ajarã, e receba dele as explicações, e escute
onde estão as causas. Graças a Deus, foi uma das coisas boas que Deus colocou em meu caminho,
porque ele tem a capacidade de ver os motivos pelos quais chegastes até mim. Com carinho, Gilberto
Zelaya, Trino Herdeiro Ajarã, tenho certeza que fará ao meu lado, numa harmonia mandada por Pai
Seta Branca, tudo o que eu sempre preciso.” (Tia Neiva, LEI DAHRMAN OXINTO, 17.5.84)

INVOCAÇÃO DO ADJUNTO KOATAY 108


Ó, SENHOR, CRIADOR DE TODO O UNIVERSO!
PROTEGEI-ME EM TEU BENDITO MANTO,
MOSTRANDO-ME SEMPRE O MAIS PURO E SANTO CAMINHO
PARA CHEGAR ATÉ A TI!
SENHOR, FAZE DESENCADEAR EM MIM
A FORÇA VERDADEIRA DOS HUMILDES...
FAZE-ME FORTE JUNTO AOS FRACOS,
TOLERANTE E AFÁVEL JUNTO AOS AFLITOS E INCOMPREENDIDOS...
RENÚNCIA, VERDADE E AMOR!
E QUE MINHA BOCA E OS MEUS OUVIDOS SEJAM EMANADOS,
ILUMINADOS DA TUA GRAÇA E DA TUA LUZ!...
O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO.
NENHUM PODER É DEMASIADO
AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO!
O AMOR E A CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM MIM!
SALVE DEUS! (Tia Neiva, 5.5.78)

ADJUNTO DE JUREMA
JUREMA é um Adjunto do Oráculo de Obatalá, que rege as forças desobsessivas projetadas
por aquele Oráculo. Aprendendo a manipulá-las, em conjunto com outras forças, vamos construindo a
Raiz do Amanhecer, que formará o Oráculo de Koatay 108, a junção das forças da Terra - Xangô -
com as forças do Céu - Pai Seta Branca -, manipuladas por Tia Neiva.
“Pai Zé Pedro e Pai João, com a missão precisa de agir dentro deste povo africano, são os únicos que
podem traduzir a Lei que coordena, no limiar do cosmo, o Adjunto Jurema.” (Tia Neiva, 7.9.77)
“Sabendo que tudo que atinge a Humanidade tem a sua Raiz ou Adjunto, que trabalha distintamente
em seus Oráculos, em sintonia cabalística, vamos, meu filho, penetrar no mundo encantado de
Simiromba, nosso Pai e de seus Ministros. Removendo séculos, encontraremos, dos nossos
antepassados, suas heranças nos destinos que nos cercam. Você, meu filho, denominado ADJUNTO
DO JAGUAR, ORÁCULO DO AMANHECER!” (Tia Neiva, 1.9.77)
“A Cruz de Ançanta é a Chave da Vida e, também, a Chave do Vale dos Reis, de Ramsés, de
Akinaton e Amon-Rá, trazido pelo Trino de Irishin, onde se formou o Adjunto de Jurema.” (Tia Neiva,
23.7.78)
(OBS.: Para os outros Adjuntos Koatay 108, veja: Harpásios, Rama 2000, Regentes e Taumantes)

ADOLESCENTE
Em Mateus (XIX, 13 a 15) nos é relatada a passagem em que Jesus, na Judéia, estava
atendendo e curando uma multidão: “Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles
pusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixais as
crianças e não as estorveis de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus! E tendo-lhes imposto as
mãos, partiu dali.” Tia Neiva sempre se preocupou com as crianças e com os adolescentes,
manipulando essas forças nativas de forma suave e com muito amor. Com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, tornou-se necessária radical tranformação na forma de cuidar das crianças no Vale do
Amanhecer, sendo inviável, sob o ponto de vista jurídico, manter aberto o antigo Orfanato, bem como
as atividades do Pequeno Pajé. Por isso, foi implantado e está sendo incrementado o Projeto Casa
Grande das Crianças de Tia Neiva (Veja: Casa Grande) para atendimento de crianças e jovens, de 4 a
16 anos. O jovem entre 12 e 18 anos, ou seja, o adolescente, deve ser alvo de cuidados especiais,
pois é a fase em que começa a tomar consciência de sua vida, quando desabrocham sentimentos,
observações e dúvidas que podem marcá-lo para o resto da vida. Como os adolescentes já são os
espíritos preparados para o Terceiro Milênio, aos olhos da Espiritualidade são vistos como o futuro da
Doutrina na Terra. Muitos já trazem sensível e aflorada mediunidade, que causa problemas familiares
em lares onde não haja uma doutrina espiritualista. Todavia, entre os 12 e 16 anos só é permitido aos
jovens participar das Falanges Missionárias de Nityamas, Mayas, Gregas, Magos e Príncipes, só
recebendo sua Autorização para o Desenvolvimento no ano em que completar 16 anos, com a devida
permissão de seus pais ou responsáveis (Veja Autorização). De 15 aos 18 anos ele pode desenvolver
sua mediunidade, porém sem trabalhar onde haja comunicação (Tronos, Alabá, Angical, etc.) e só
pode ficar no interior do Templo até às 20 horas, exceto quando for receber alguma das
Consagrações (Iniciação, Elevação de Espadas ou Centúria), participar das respectivas aulas ou estar
presente em reuniões dos Trinos Presidentes Triada com o corpo mediúnico ou ser beneficiado pela
libertação no Julgamento ou no Aramê. Visando dirimir dúvidas e adequar o ingresso e a participação
das ninfas e mestres missionários nas falanges, bem como as suas atribuições, os Trinos Presidentes
Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e Umaray), no dia 3.10.98,
decidiram que a partir desta data fica limitada a 12 anos a idade mínima e a 18 anos a idade máxima
para os jovens ingressarem nas falanges de Nityamas/Nityamas Madruchas, Gregas, Mayas, Magos e
Príncipes Mayas. Os referidos mestres e ninfas poderão pertencer às respectivas falanges por tempo
indeterminado, ou seja, não haverá idade limite para deixarem as suas falanges. A partir dos 16 anos
de idade, o jovem que não desejar participar de uma das falanges citadas poderá escolher outra
falange missionária de sua afinidade.
“O Conselho de Trinos, no uso das atribuições que lhe são conferidas, resolve determinar a presente
Instrução sobre o Desenvolvimento dos Jovens: A nossa Mentora Clarividente Koatay 108 sempre se
preocupou com a orientação dos jovens, por considerar que na reencarnação desses espíritos se
desenvolverá a grande missão na seara de Nosso Senhor Jesus Cristo no III Milênio. Daí sua
manifestação com essa questão desde os primórdios da UESB. Aprendemos que todo espírito
encarnado sujeita-se à fisiologia do seu corpo físico, observando-se as limitações, conformações e
deformações trazidas no seu perfil cármico, independentemente do seu transcendente ou hierarquia
espiritual. Como lei natural, as manifestações cármicas obedecem às faixas etárias, assim como vai
aflorando a mediunidade. Regra geral, a mediunidade ocorre sem complicações psicossomáticas.
Todavia, as exceções surgem como forma de perfeição na escala evolutiva dos espíritos, tudo na
conformidade da Lei de Causa e Efeito. Nessa linha de raciocínio, a mediunidade dolorosa foge ao
controle do equilíbrio do ser, manifestando-se desde as simples deformações do corpo denso ao
complexo sistema endócrino ou mais complicadamente atuando na psiquê, alterando a personalidade
do indivíduo pela forma obsessiva, sem deixar de alinhar os reencontros cármicos. Exemplo típico é a
deficiência orgânica do ser desde sua formação embrionária em corpos de pais saudáveis, sem se
perder de vista o processamento de formação mental para que os espíritos envolvidos naqueles
carmas possam chamar à razão não só o ser em cobrança, como também todos os seus familiares,
compondo dessa maneira o reajuste grupal. O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo veio trazer a
mensagem corretiva para que se entenda uma verdadeira conduta doutrinária e os reajustes sirvam
como evolução do ser, do grupo, da sociedade e assim da própria humanidade. A grande escalada
ascensional é a santificante missão do Pai Seta Branca, que numa aparente simplicidade de um ritual
envolve todos os seres encarnados e desencarnados, sem qualquer distinção, no privilegiado universo
da Doutrina do Amanhecer. A lei física que nos chama à razão jamais contraria os princípios da Lei de
Causa e Efeito. Inexiste qualquer hipótese nesse sentido, porque, se assim não o fosse, a lógica da
filosofia crística cairia por terra e prevaleceriam, apenas, as leis dos instintos. O estágio do espírito
angelical, que o ser hominal tende a alcançar, perderia para a forma dos espíritos-grupo nos três
reinos da Natureza, que compõem toda essa humanidade criada por Deus Pai Todo Poderoso. Na
Doutrina do Amanhecer, entende-se que o escalonamento etário tem duas principais faixas: serem
com idade de 7 aos 16 anos, chamados crianças; seres com idade de 16 anos até à maturidade física
(completa formação do corpo físico), chamados adolescentes. Considera-se aqui a forma físico-
mental generalizada. Observa-se que no Estatuto da Criança e do Adolescente o legislador pátrio
considerou o estágio criança aqueles com idade de 0 até 12 anos incompletos e adolescentes os que
atingirem a idade de 12 aos 18 anos. Pelo nosso entender, nos encarnados com idade de 7 aos 12
anos, chamada a idade da razão, começam a fluir os sentimentos de amor e ódio, do desejo à
emoção, o que embasa as primeiras manifestações mediúnicas. Aqueles pertencentes à faixa etária
de 12 aos 16 anos, quando inicia o efetivo desenvolvimento do corpo físico-mental, o duplo etéreo,
onde se localizam os chácras, toma uma forma mais dinâmica, evoluindo o seu conjunto, para
recepção das energias magnéticas físicas ou do Astral Superior. Daí se ver os efeitos modificativos
em todo o corpo formal, demonstrando, também, os diversos comportamentos a serem conduzidos à
luz do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela nossa Doutrina. A partir dos 16 anos de idade,
o ser já pode manipular as energias magnéticas, desenvolvendo seus chácras pela prática mediúnica,
o que, obviamente, reflete no corpo físico, notadamente no sistema endócrino, gerando, com efeito, o
amadurecimento do psicossomo e da psiquê. Quando o corpo físico-mental, em fase conclusiva de
maturidade, isto é, de 16 aos 21 anos, estando o espírito já preparado para receber a cobrança
sublimada na condição reprodutiva, a mediunidade atinge ao estágio ideal na escalada evangélica.
Após estas breves considerações e levando-se em conta que a orientação desses jovens carece de
um redimensionamento para atingir ao equilíbrio fisico-mediúnico e doutrinário, os Trinos Triada,
responsáveis pela condução desta Doutrina do Amanhecer e conscientes de suas obrigações
temporais e comprometimentos transcendentais junto à Koatay 108 e ao Pai Seta Branca, resolvem
adotar as seguintes regras: 1) Os jovens adquirirão condições para desenvolver sua mediunidade
juntamente com os adultos a partir de 16 anos de idade, devidamente autorizados pelos pais ou quem
habilitadamente responsável para tanto. 2) A competente autorização será firmada pelo responsável
do menor, por escrito e em presença do Instrutor, e será arquivada e registrada. 3) Os casos
especiais, quando serão necessários maiores cuidados pela natural influência e força da mediunidade,
serão tratados caso a caso. 4) No Templo-Mãe, a autorização para casos especiais será dada pelo
Trino Araken ou aquele que por ele for indicado; nos demais Templos, pelo Trino Ajarã ou aquele que
por ele for indicado. 5) A partir dos 16 anos, o jovem estará apto para desenvolver, fazer Iniciação
Dharman Oxinto, Elevação de Espadas e Consagração de Centúria, observando-se as seguintes
condições: O horário de trabalho no Tempo será limitado até às 20 horas; fica expressamente proibido
de participar dos seguintes trabalhos: Tronos Vermelhos e Amarelos, Trabalhos Especiais, Angical,
Alabá e tratamento de pacientes através de comunicação. Os pais ou responsáveis pelos menores a
partir de 12 anos de idade deverão, obrigatoriamente, procurar os Mestres Devas - Alufã ou Adejã - ou
o Trino Administração Umaray para obter a autorização, por escrito, permitindo a livre escolha do
menor quanto ao seu ingresso nas seguintes Falanges: Magos, Príncipes Mayas, Nityamas, Gregas
ou Mayas. As missionárias com mais de 18 anos de idade poderão optar pelas demais Falanges. A
partir desta Instrução mediúnica ficam suspensas todas e quaisquer autorizações para menores,
independentemente da classificação hierárquica da Doutrina de Simiromba de Deus. Os menores que
por ventura fizeram suas Iniciações, Elevações ou Consagrações de Centúria submeter-se-ão,
também, a estas normas. Fica estabelecido que a partir desta data. o mestre desta Corrente somente
poderá receber o título de Comandante do Adjunto Janatã e exercer o comando da Estrela Candente
quando atingir a maioridade civil, isto é, 21 anos de idade. Esta Instrução entrará em vigor a partir
desta data, revogadas as disposições anteriores, ficando estabelecido que caberá exclusivamente ao
Trino Araken. Trino Sumanã ou Trino Ajarã promover qualquer alteração da presente.” (Trinos Triada,
nov/96)
OBS.: O Trino Araken autorizou, em janeiro/97, o desenvolvimento a partir dos 15 anos,
considerando apenas o ano de nascimento. Por exemplo: o jovem nascido em qualquer mês de 1981
poderá receber sua Autorização em qualquer mês de 1997, ano em que completará 16 anos.

ADONARES
Em mensagem de 5.2.83, Tia Neiva encarregou os Trinos e Cavaleiros Adonares, nomeados
por ela, para cuidarem dos RECURSOS FINANCEIROS a serem captados junto ao corpo mediúnico
para utilização na manutenção, recuperação e renovação do material utilizado no Templo. Deviam
procurar meios de levantar algum dinheiro pela venda de rifas de prendas, ter iniciativas e criatividade,
visando suprir uma necessidade reconhecida por Koatay 108 ou por um dos Trinos Presidentes
Triada, e sempre de comum acordo com estes.
COMPONENTES: Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas escravas (Adonaras) que se decidirem por
assumir essa responsabilidade.
“Meus mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor
nas maneiras, na Lei, nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de
mim quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros. Lembrem-se,
sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a vocês quando não
estão certos, quando têm algum erro na Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor
conseguimos o discípulo amigo, humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a
Lei existe. Vocês são a palavra, a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)

ADONES
ADONES - Sétimo Adjunto - É um Raio do Oráculo de Simiromba (*), de grande poder
desobsessivo que se projeta no médium quando realiza seu segundo passo iniciático - a Elevação de
Espada - tornando-o capaz de manipular poderosas correntes magnéticas e toda a sorte de energias
que encontra na Estrela Candente.

ADVINHAÇÃO
VEJA: PREVISÕES

AFINIDADE
Afinidade é relação, a analogia, a semelhança entre diversos espíritos que se atraem
pelos mesmos estímulos, pelo mesmo padrão vibratório (*), constituindo grupos numerosos
que se compõem por encarnados e desencarnados. Quando se estabelecem regras de
comportamento (*) e de conduta doutrinária (*) visa-se uma melhor condição para que o
médium possa estabelecer seu grupo espiritual em nível elevado, pois a afinidade é uma das
maiores condições de formação desses grupos. Tia Neiva nos ensinou que todas as coisas
são regidas pela Lei das Atrações. As vibrações atraem sempre as similares, aproximam e
vinculam as almas, os corações e os pensamentos. Pela afinidade se organizam as
condições de hierarquia nos Planos Espirituais, com base nas qualidades morais,
conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento, que constituem a Virtude. Cada espírito se
agrupa com outros por afinidade, em diversas faixas, de acordo com o padrão psíquico e
moral de cada um. Normalmente as coisas acontecem “assim na Terra como no Céu”, isto é,
cada fato na Terra corresponde a um fato semelhante nos Planos Espirituais. Em um lar onde
exista paz e harmonia, os Mentores estão presentes, protegendo e trabalhando com a ajuda
do elevado padrão vibratório dos seres encarnados que ali habitam. Em outro, onde a falta de
respeito provoca brigas e as palavras são ásperas, os Mentores ficam à distância, sem nada
poder fazer para evitar o assédio de irmãos das Trevas que se juntam àquelas pessoas e
passam a obsidiá-las, aumentando a desarmonia. E isso não é só com as famílias. Sempre,
em qualquer lugar, a força da afinidade age fortemente, juntando irmãos encarnados e
desencarnados dentro do mesmo padrão vibratório. As pessoas são atraídas por outras que
têm os mesmos interesses, os mesmos gostos, a mesma sensibilidade, e, o mais importante,
o mesmo padrão vibratório. Forma-se um grupo que aumenta muitas vezes mais a força de
cada indivíduo isoladamente. Um exemplo comum nos é dado pelas torcidas de clubes de
futebol. Pessoas que, por si só, não teriam coragem ou força suficiente para uma agressão, e
formam um grupo, por afinidade, que se transforma em um bando de delinquentes, violentos
e desequilibrados, capazes de provocar até mortes. Isso se explica pelo reforço que recebem
dos Planos Inferiores através da presença atuante de irmãozinhos que se alimentam com
toda aquela energia negativa. A afinidade é a responsável pelos grandes movimentos sociais,
revoluções e tragédias, em seu lado negativo; mas, também, é por ela que se formam as
grandes amizades, o desenvolvimento humano e social, na força de sua união em torno das
grandes idéias e dos elevados ideais que conduzem o Homem em sua estrada iluminada pelo
Bem. É pela união das almas afins (*) que grandes reajustes se fazem nos carreiros
terrestres. É pela afinidade do Homem com seus Mentores que o trabalho mediúnico se faz
possível, a cada momento de sua vida, esteja ele onde estiver, proporcionando a si mesmo a
condição de perfeito instrumento do Amor Universal, iluminado pela Luz Divina, recebendo
prana (*), realizando grandes fenômenos, e juntando ao seu redor outros espíritos,
encarnados e desencarnados, que se chegarão pela simples ação da afinidade. Na prática da
vida, quantos são aqueles grupos com os quais não simpatizamos, enquanto outros nos
causam o maior bem-estar, quantos irmãos nos repelem enquanto outros nos atraem, e isso
é, em grande parte, pelo fator afinidade. Grupos afins, desde os de mais baixo padrão
vibratório até os mais elevados, são facilmente identificados se observarmos um pouco mais
o Universo que nos rodeia. E nossa preocupação deve ser com esta afinidade, estarmos
alertas para que possamos manter bem elevado nosso padrão vibratório, participando de
grupos afins perfeitamente harmonizados com a Espiritualidade Maior, que respeitem e
pratiquem a conduta doutrinária de nossa Corrente. A sintonia (*) compreende o estado de
quem se encontra em correspondência ou harmonia com o meio em que vive, isto é, em
perfeita afinidade com espíritos encarnados e desencarnados e com o padrão vibratório
ambiente. É importante lembrar que, ao sairmos da Pedra Branca (*), após o desencarne, não
temos qualquer orientação ou proteção: nosso caminho será trilhado apenas pela nossa
afinidade, pelo nosso padrão vibratório, e, então, poderemos ir para Planos Superiores ou
para Cavernas.

AFOGÊ
AFOGÊ é uma Escalada na Estrela Candente (*), onde não se consegue um Acambuê (*), isto
é, a ocupação dos 108 esquifes em nenhuma das três consagrações.

AFRICANISMO
Há milênios, um grupo de Grandes Iniciados se reuniu, na África, formando um centro emissor
de luz, de energias fantásticas, que eram emitidas para diversos pontos da Terra - o Oráculo de
Ariano, que significa Raízes do Céu. Mas a vaidade tomou conta deles, e os sacerdotes se acharam
tão evoluídos e poderosos que foram se afastando de Deus. Com a decadência, a Raiz que
alimentava aquele povo foi recolhida pela Espiritualidade Maior. Tendo sido recolhida a chave mestra,
uma porta foi fechada e outra velada. Isso quer dizer que restou apenas uma esperança, já que uma
porta velada pela Espiritualidade jamais será reaberta. As forças manipuladas pelos sacerdotes já não
eram originárias daquela Raiz, e isso gerou o feiticismo, grande perigo do saber demais sem a
assistência da Espiritualidade Maior. As grandes luminosidades foram veladas, a porta se fechou, e
todo aquele antigo esplendor se perdeu, passando eles a manipular forças nativas neutras em simples
correntes magnéticas. Surgiram, então, grandes linhas religiosas como o Candomblé, a Umbanda e o
feiticismo, com manipulação de forças das Trevas, em seitas distantes da estrada do Amor, com
incorporações e manipulações de energias usadas indistintamente para o Bem e para o Mal,
misturadas, que até hoje causam o quadro de dores e sofrimentos nos espíritos reencarnados na
África. Naquela época, os Grandes Iniciados retiraram toda aquela poderosa energia, e um Iniciado,
chamado Cisman de Irechim, presidiu toda aquela eclosão e formou um Oráculo, isolando-o dos
homens mergulhados no fanatismo, nos fetiches e nas macumbas. Fechada aquela Luminosidade na
África, os homens ficaram entregues a si mesmos. Destruições, dores, ruínas, violência, e os povos
africanos passaram a sofrer as grandes conquistas dos europeus, passando dolorosos períodos da
mais torpe colonização. A todo esse drama, acrescentou-se, no cumprimento do pesado carma, a
captura de africanos para serem vendidos como escravos no Novo Mundo, a América. Para o Brasil,
vieram, na maioria, Sudaneses e Bantos, portando suas doutrinas e sendo obrigados, pela força da
Igreja Católica Romana, que dominava Portugal e suas colônias, a fazerem o que se chamou o
sincretismo religioso, misturando práticas africanas com rituais católicos. Isso causou dispersão dos
princípios do Africanismo, pois, misturando-se em camadas mais pobres e sem cultura, nasceram
numerosas seitas e derivações deturpadas das raízes africanas. A grande missão, todavia, estava
com espíritos - os Enoques - que pertenciam à nação Nagô. Aqui queremos ressaltar a grande
diferença entre o Espiritismo e a Doutrina do Amanhecer. Enquanto para o Kardecismo o Africanismo
significa apenas a mistura das linhas e das seitas de origem africana, não acatando a figura do Preto
Velho, para nós, Jaguares, Africanismo representa a origem de uma de nossas grandes linhas, e os
Pretos Velhos são roupagens dos Grandes Espíritos que, na simplicidade e no amor, nos ajudam em
nossos trabalhos e em nossas vidas, ensinando, curando e amparando todos que se entregam, com
dedicação, à Lei do Auxílio. Nossos queridos Pretos Velhos são, essencialmente, AMOR!
Obedecendo ao Plano Espiritual, aqueles espíritos de Jaguares - agora Enoques e Nagôs - que já
tinham sido Equitumans e Tumuchys, foram trazidos para o Brasil, a fim de que, com a escravidão,
pudessem enfrentar uma Grande Prova para resgatar seus atos transcendentais, vivendo e sofrendo a
ação opressora de muitos outros Jaguares - Senhores de Engenho, Nobres e Sinhazinhas. Para os
espíritos missionários, endividados, orgulhosos e perdidos em descaminhos da consciência, a
escravidão tinha o mais profundo sentido iniciático: não podendo impor as exigências do corpo físico e
de sua alma, o escravo era obrigado a ceder às exigências do espírito, matando ou eliminando sua
personalidade para dar vazão à sua individualidade. Nesse período de escravatura, de mais de
trezentos anos, um grupo de escravos lançou as bases da etapa final da Escola do Caminho, criando
as raízes da religiosidade brasileira com base no Africanismo, em busca das condições que
permitiriam a reabertura da porta fechada, do Oráculo de Ariano. Desse grupo destacam-se dois
espíritos de elevada hierarquia, Pai João e Pai Zé Pedro - a Lei e a Alta Magia -, dois missionários
que tiveram duas reencarnações no período colonial brasileiro, liderando aqueles espíritos que, no
Angical (*) e na Cachoeira dos Jaguares, viveriam o princípio dessa força luminosa - a Corrente do
Astral Africano no Brasil, que hoje tanto nos assiste em nossa Doutrina. O médium de incorporação,
que sempre existiu sob uma força nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força,
com a consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a transformação
para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo iniciado, com muito maior
responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta. Koatay 108, em sua missão de unificar as bases
energéticas para formar a Raiz do Amanhecer, puxou a energia dos Pretos Velhos, reuniu os
Aparás(*) e fez o Doutrinador(*), coroando de êxito tudo o quanto nos foi legado pelo Africanismo.
Segundo Tia Neiva, “era um sacerdócio poderoso, onde o Homem se concentrava, salientando
felicidade, moderação e equilíbrio perante os momentos menos felizes dos outros. Hoje nós somos os
espíritos luminosos no meio desta confusão, como o foram os Nagôs e os Enoques, que trouxeram
essa força para o Brasil. Hoje, nós estamos vivendo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vimos, até agora, como houve esta grande explosão, como se fechou esta fase da força do Céu e da
Terra e como esta Luz foi transportada para cá, parcialmente, o que permitiu o nascimento do
Doutrinador e do Apará.” E a Doutrina do Amanhecer, dentro de seu dinamismo, tem muitos aspectos
interessantes, porque nos ensinam o fantástico leque de forças de que dispomos, como, por exemplo,
a ação na Cura dessa grandeza que nos chegou da África, explicada por Tia Neiva: “quando o Anjo
Ismael decidiu que o Brasil seria a Pátria do Evangelho, vendo a chegada do Africanismo, convocou
os cientistas alemães, promovendo sua sublimação e proibindo o curandeirismo. Estabeleceu-se que
os médicos de curas desobsessivas baixariam nos aparelhos mediúnicos, enquanto os médicos de
curas físicas terrestres atuariam nos médicos profissionais encarnados na Terra.”
“A Cabala a que deram o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu. Desconhecida, com a volta,
em 1700, de Pai Zé Pedro e Pai João, perdeu o seu real significado, agora chamada LINHA MATER.
Desde a chegada de Cisman de Irishin, quando tudo foi ocultado, somente as raças africanas, por
seus sacerdotes, guardaram sua origem e seus valores, até que se formou a grande BARREIRA para
individualizar o Apará na força de Olorum e o Doutrinador na força de Tapir, força predominante no
Reino Central. (...) Temos que patentear os conceitos africanos porque, para seguir as Linhas
honestamente, é preciso conhecer, fundamentalmente, as Linhas da Ciência do Amanhecer.” (Tia
Neiva, 7.9.77)

AGAMÁ
O Agamá foi um trabalho realizado diante da porta do Templo, com aparás e doutrinadores
formando dois “V” entrelaçados, tendo um, em seu vértice, o Reino Central, e o outro um Vancares.
Entre os dois, ficavam um ajanã e uma doutrinadora. Formados os médiuns, o Mestre Reino Central
fazia sua emissão e o canto; em seguida, assim procedia o Mestre Vancares; as ninfas fazem suas
emissões em conjunto e, depois, incorporam os Abnegados Pretos Velhos; o ajanã, ao centro,
incorpora o Ministro. Os mestres fazem suas emissões e emitem mantras. Os pacientes tomam
passes, nos projetores. Depois de algum tempo, o Reino Central encerra, agradecendo a presença do
Ministro e a dos Pretos Velhos. Emite a Prece de Simiromba e a formação se desfaz. Houve apenas
uma realização do Agamá, que foi suspenso por querer o povo consultar os Pretos Velhos, não se
conformando com somente receber o passe. Depois de algum tempo, foi o trabalho modificado pela
Espiritualidade, transformando-se no Alabá.

AGAMOR
Agamor é um Oráculo que recebe e manipula as forças dos três Oráculos - de Simiromba, de
Olorum e de Obatalá - e faz seu cruzamento, resultando em um conjunto de forças especiais e de
caráter específico, destinadas a ir enfraquecendo a proteção do neutrôm, de modo a permitir que seja
feita muito lentamente a conjunção de dois planos - o visível e o invisível -, de acordo com a
capacidade de controle dos fenômenos, desenvolvida pelos Jaguares do Amanhecer. Essas forças
agem na Estrela de Nerhu (*), com a finalidade de promover, ali, materializações e visões de espíritos
de outras dimensões. Segundo o Mestre Tumuchy (“Curso de Estrelas”), nossos carmas são
manipulados em Agamor.

AGANAROS
Nas atribuições dadas por Tia Neiva, em cartas de 5 e 22.2.83, compete aos AGANAROS
cuidar de tudo o quanto se refira à PRISÃO e aos PRISIONEIROS, organizando os trabalhos de
JULGAMENTO e de ARAMÊ. Ao Trino Aganaro compete, também, a LIBERTAÇÃO ESPECIAL, por
necessidade de um prisioneiro ou prisioneira, por motivo de muita relevância.
COMPONENTES: Dois Trinos Aganaros mais os Cavaleiros e suas ninfas (Aganaras), as Ciganas
Aganaras e Ciganas Taganas e as ninfas que representarão a Condessa Natharry nos Julgamentos e
Aramês.
ATRIBUIÇÕES:
Organizar os trabalhos de Julgamento e Aramê, convidando os mestres, mesmo que não sejam
Aganaros, que irão atuar como Juiz, Promotor e Defesa, os Ajanãs e respectivas Ninfas Sol, o Ajanã
que irá incorporar Pai João de Enoque, as missionárias e missionários para a anodização e abertura
na Chama da Vida, o representante do Primeiro Cavaleiro da Lança Vermelha, etc.;
Providenciar sal e perfume, a almofada para as missionárias se ajoelharem no momento das
emissões;
Verificar o perfeito funcionamento dos microfones e do sistema de som;
Comunicar ao Executivo a necessidade de reparos ou manutenção nos locais dos trabalhos.
“Meus mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor
nas maneiras, na Lei, nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de
mim quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros. Lembrem-se,
sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a vocês quando não
estão certos, quando têm algum erro na Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor
conseguimos o discípulo amigo, humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a
Lei existe. Vocês são a palavra, a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)

AGLA
Ser uma AGLA significa estar no Segundo Verbo. Na Cabala Hebraica, Agla é uma palavra à
qual se atribuem poderes para expulsar os maus espíritos. É formada pelas iniciais das palavras
Athat, Gabor, Leolam e Adonai, tendo como significado “Poderoso e Eterno Senhor”. ADONAI é um
dos 72 nomes que os antigos Magos davam ao autor da criação e, especialmente, invocavam este
para determinadas operações da Magia. Em Hebraico, quer dizer “Meu Senhor”, sendo usado para
designar Deus, Soberano Absoluto. No Antigo Testamento foi usado para substituir Yavé, pelos
Judeus.
“Por exemplo: estou no Segundo Verbo - sou uma AGLA! Só podemos nos dar ao luxo de ser uma
Agla quando temos consciência de todas as coisas e passamos pelas dores da Terra. Filho, no dia em
que fui consagrada como Koatay 108 não tive tanta emoção, ou não foi igual àquele quando do meu
ingresso no Segundo Verbo. Agla! - gritaram - Agla Koatay 108! Vou morrer - pensei - Não é possível!
Tive medo da regressão, lembrando-me das palavras dos Sábios: “Não farás o que a Natureza não
faz, mas a Natureza não fará o que tu poderás fazer! Confiamos a ti todas as Iniciações dolorosas, e
nos devolvestes obras de atos. Pronunciamos cabalisticamente o nome AGLA porque sofrestes as
provas da Iniciação. Vira-te para o Oriente, porque tens o poder de três Raízes na figura de Koatay
108, do Grande Morgano 108 - o Grande Talismã Morgano 108!” Sim, filho, mesmo as grandes
Iniciações têm as suas regressões, às vezes muito maiores do que as nossas. E na Magia de Nosso
Senhor Jesus Cristo - a única que eu conheço, e que também não aceita interferências - há
regressão, mesmo pela dor cármica.” (Tia Neiva, 27.10.81)

AGRADECIMENTO
Devemo-nos acostumar a agradecer a Jesus e a nossos queridos Mentores por nossos
momentos bons ou ruins, pelo nosso dia, por tudo quanto recebemos. Temos consciência de que
mesmo as coisas más ou situações adversas com que nos defrontamos são instrumentos de nossa
evolução, previstos no programa de nossa reencarnação e gerados pelo nosso carma (*). Pelo menos
à noite, antes de deitar, diante de seu Aledá, busque a sintonia com os planos espirituais e, do fundo
de seu coração, emita uma prece de agradecimento. Conclua com a Prece de Sabah, e pode estar
certo de que seu espírito estará mais leve para as missões que receber durante o sono reparador do
corpo físico. Em Lucas (XVII, 11 a 19) nos é relatada uma passagem de Jesus em sua caminhada
para Jerusalém, quando, entre a Samaria e a Galiléia, ao entrar em um povoado, vieram ao seu
encontro dez leprosos. Mantendo-se distanciados, gritaram: “Jesus, Mestre, tende piedade de nós!”.
Jesus disse-lhes: “Ide mostrar-vos aos sacerdotes!”. E, enquanto iam, ficaram curados. Somente um,
que era samaritano, voltou e, lançando-se aos pés de Jesus, com a face no chão, agradeceu a graça
alcançada. Jesus falou: “Não foram limpos os dez? Onde estão, pois, os outros nove? Não se
encontrou quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?”. E, voltando-se para o
samaritano, disse-lhe: “Levanta-te e parte. A tua fé te salvou!...” A cada momento de nossas vidas,
temos que agradecer a Jesus pelas oportunidades colocadas ante nós, propiciando resgates de
dívidas transcendentais e queimando nosso carma. Por isso, leve a sério esse aspecto do
agradecimento diário por tudo que lhe aconteceu - ou deixou de acontecer. Outro aspecto importante
é o agradecimento a entidades, após um trabalho ou uma incorporação. Vamos evitar a frase muito
comum: “Deus lhe pague por sua caridade!”. Ora, aquele Espírito de Luz veio em missão de puro
amor, trazendo suas vibrações, sua luz, sua força, trabalhando dentro da Lei Crística, nos auxiliando
no cumprimento de nossa missão, de acordo com nosso merecimento. Não cabe um agradecimento
que choca, com a palavra “pague”. Isso é para ser usado no plano físico, para agradecer uma ajuda,
e não para a Espiritualidade. Nos Planos Etéricos, nossos Mentores devem ficar tristes com essa idéia
de pagamento (*). Por isso, vamos agradecer, sim, mas com palavras que revelem o agradecimento
do fundo de nossa alma. Vamos agradecer pela inestimável ajuda, pela luminosa presença, pedindo
que aquela vibração possa envolver cada célula do corpo físico daquele Apará, propiciando-lhe mais
energia e equilíbrio, enfim, vamos dar ao nosso agradecimento a grandiosidade compatível com
trabalho que se encerra.
AGRADECIMENTO POR PARTE DE PACIENTES
Na nossa Doutrina não admitimos qualquer recompensa, prenda ou pagamento (*), nem
mesmo um simples agradecimento por nosso trabalho mediúnico. Quando formos à casa de alguém,
realizar um trabalho especial, devemos evitar refeições ou lanches servidos pelos anfitriões. Nada
poderíamos fazer se não fosse a Espiritualidade que nos dá forças e age através de nós. Nossa
missão é essa, os pacientes nos proporcionam as condições para exercermos nosso sacerdócio. Nós
é que devemos agradecer-lhes pelas oportunidades que nos concedem.

ÁGUA
A água é denominada o solvente universal, pois consegue diluir quase todas as
substâncias da Terra. A composição da maioria dos corpos físicos é composta por maior
parte de água. O próprio corpo humano acolhe mais de 90 por cento de seu peso em água.
Na Terra, os vastos oceanos são muito mais extensos que as terras, ocupando dois terços do
planeta. Assim, a água é essencial à vida. A força das águas está entregue ao Povo das
Águas (*), às Sereias de Yemanjá e ao Povo das Cachoeiras, energias de alto poder
desobsessivo e curador, que são manipuladas em diversos dos nossos trabalhos e Sandays.
Uma grande realização se tem quando nos banhamos em uma cachoeira ou em um rio, no
período de 4 horas da madrugada até o nascer do Sol, pois recebemos grande quantidade de
prana. Independentemente dessa manipulação, como a água tem, entre suas propriedades, a
de ser excelente condutora e concentradora de energias, existem formas de energizá-la:
 ÁGUA FLUIDIFICADA - É a deposição consciente ou não de energias em certo volume
de água (um copo, um litro, uma garrafa, etc.). Quando falamos inconsciente é porque,
muitas vezes, as pessoas, sem querer, propiciam uma concentração de energias em
determinado volume de água, sofrendo as consequências sem diagnosticar a causa. É o
que acontece com os aquários, que receberam a fama de objetos de azar, quando, na
realidade, apenas absorvem e projetam as energias que receberam nos locais onde estão
instalados. Em um lar onde haja desarmonia e violências, o aquário se torna ponto
emissor de cargas negativas, ampliando o tumulto, e se reabastecendo com mais energia
negativa. Em ambiente tranquilo e harmonioso, o aquário é fonte de mais tranquilidade e
harmonia! Conscientemente, a fluidificação da água tem vários modos de ser feita. A que
temos no Templo, por exemplo, é água corrente que capta as energias e as conserva,
beneficiando quem dela fizer uso, fazendo chegar a cada célula do indivíduo a energia de
equilíbrio e curadora. A fonte diante do Oráculo recebe como energia principal a emanada
por aquele Castelo, que é a de Pai Seta Branca. A água energizada na Pirâmide também
é excelente para ser utilizada em compressas, ser ingerida para a cura física. Mas a água
pode ser fluidificada por uma entidade, em um trabalho no Templo, em casa ou em um
hospital, com energia necessária e específica para um paciente. E o poder da fluidificação
é tão grande que, quando for preciso, o frasco que contem a água fluidificada pode ir
sendo completado com água comum sem perder suas propriedades, à medida que for
sendo usada. Uma outra forma de água fluidificada, trazida por Koatay 108 da Alta Magia,
é obtida usando-se um copo de vidro branco, com água limpa, deixado ao ar livre, se
possível no sereno, na noite de quinta para sexta-feira. Naquela água a Espiritualidade faz
a fluidificação das energias necessárias ao bem-estar da pessoa. “Ponha uma toalha
branca em uma mesa, acenda uma vela, ponha um copo de água , seu talismã, sua cruz e
um pequeno defumador. Faça a Prece de Simiromba, sentindo com amor a presença dos
Mentores e, em Jesus, processe a sua cura, a cura desobsessiva.(...) Se coloque neste
pequeno ritual e faça sua cura. Se um Preto Velho quiser baixar, poderá fazer o seu
Aledá. Agradeça a Deus, com amor!” (Tia Neiva, 13.10.83)
 ÁGUA SOLARIZADA - É a água pura (de fonte, filtrada ou mineral) exposta, em frasco
branco, aos raios do Sol, captando e condensando as energias solares, com grandes
benefícios para o corpo físico. O tempo mínimo de exposição é de uma hora, mas o ideal
é quatro horas. Pode-se, numa emergência, usar uma pedrinha de gelo colocada em um
copo de água, e deixá-lo ao Sol. Quando o gelo derreter todo, já foi captada energia
suficiente, e a água está pronta para ser tomada. A água solarizada deve sempre ser
consumida não de uma vez, mas em pequenos goles, tomando-se, em média, quatro
copos por dia: ao levantar, antes do almoço, antes do jantar e ao deitar, sempre,
preferencialmente, com o estômago vazio.
 ÁGUA CROMATIZADA - É o mesmo que água solarizada, somente com a utilização de
frasco da cor que se deseja energizar, conforme se queira ativar um chakra (*) ou obter
efeitos benéficos das cores (ver Cromoterapia).
 “No curso que fazemos na senda da reencarnação, devemos procurar a ciência e o amor.
Sim, filho, a água das fontes, dos lagos, dos rios, das chuvas e dos mares. A água,
analisemos, água igual a água. A água das fontes tem sua energia, dos lagos e dos rios
são diferentes, como é diferente o sabor das bebidas sintéticas das frutas. Tudo é amor em
diferentes sentimentos: o amor das crianças, o amor da mãe, o amor dos amantes e o
amor incondicional. O corpo físico não gera a vida ou força neste plano físico. Sim, porque
das nascentes surge o prana. A presença Divina se manifesta, emitindo o prana por todo
este Universo.” (Tia Neiva, 25.3.84)

FALANGE MISSIONÁRIA AGULHA ISMÊNIA


As Agulhas Ismênias têm como Primeira a Ninfa Lua Geni Duarte, sendo o Adjunto de Apoio o
Adjunto Anuzio, Mestre João Duarte. O prefixo é Avena e Avena-Ra.
CANTO DA AGULHA ISMÊNIA:
SALVE DEUS! MEU MESTRE REINO CENTRAL, ESTAMOS A VOSSA MERCÊ. OH, JESUS,
CAMINHAMOS NA DIREÇÃO DA ESTRELA TESTEMUNHA, QUE NOS REGE NESTE UNIVERSO.
CAMINHAMOS NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO PODEROSO! SOU
(ESCRAVA se for LUA; NINFA se for SOL) DO CAVALEIRO VERDE ESPECIAL. CONFIANTE NOS
PODERES DIVINOS, EMITO O MEU PRIMEIRO PASSO PARA QUE OS PODERES DE NOSSAS
HERANÇAS TRANSCENDENTAIS NOS CHEGUEM, PARA A CONTINUAÇÃO DESTA JORNADA. E
COM LICENÇA DE VOSSA MERCÊ, PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS. SALVE
DEUS!

AJANÃ
AJANÃ ou RAIO LUNAR é o apará (*) masculino, o médium de incorporação que tem o seu
plexo positivo pronto para a manipulação de poderosas energias, tais como as dos Grandes Espíritos
de Luz e dos Inluz.

AJARÃ
Gilberto Chaves Zelaya representa o Trino Ajarã, sendo responsável pela Coordenação dos
Templos Externos. Sua missão foi designada pela mensagem de 17.5.84, assinada por Tia Neiva e
pelos três Trinos Presidentes Triada:
 “Na realização que me fez Koatay 108, a mesma que me fez chegar até aqui, grande parte da
força que consegui devo imensamente a este mestre. Quero que saibam pela realização que me
leva à apresentação de GILBERTO CHAVES ZELAYA, Trino Triada Herdeiro, como médium que
dispõe de minha autoridade física e espiritual. Pai Seta Branca está confiante no seu
desenvolvimento e pelo que poderá oferecer pelos bons motivos que este mestre já nos
proporcionou. Em acordo com o Primeiro Mestre Sol Trino Tumuchy, com o Primeiro Mestre Jaguar
Trino Araken e com o Primeiro Mestre Sol Trino Sumanã, e em acordo com a regência dos mestres
Adjuntos, GILBERTO ZELAYA, Ministro Ajarã, força decrescente, meu Filho Herdeiro desta
Doutrina, será Coordenador dos Templos Externos e tem a minha LEI para executar qualquer
CONSAGRAÇÃO nesta Doutrina. Este mestre, Primeiro Doutrinador desta Corrente, se
compromete com Pai Seta Branca e a MIM, proporcionar ao meu lado, seguir os desígnios desta
Doutrina, suprindo as necessidades físicas e morais, principalmente nas CONSAGRAÇÕES, rituais
dos Templos Externos e problemas existentes nos mesmos. Este mestre tem a sua LEI dirigida por
Pai Seta Branca e deverá executá-la a bem dos Trinos e Adjuntos, o que for de progresso dentro
da DOUTRINA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Mestre GILBERTO, a sua missão é
caminhar paralelo, ombro a ombro. Mestre GILBERTO ZELAYA, a sua Hierarquia é: MESTRE
TRINO HERDEIRO PRESIDENTE TRIADA ARCANO HARPASIOS RAIO ADJURAÇÃO RAMA
2000. Ao meu lado deverá ter qualquer iniciativa dentro da Doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Terá que entrar nas escalas de trabalho, na regência do Primeiro Mestre Jaguar. Mestre
GILBERTO, seu caminho... sua missão é ampla. É um Trino Presidente Triada de missão e de
origens diferentes!”
 LEI DHARMAN OXINTO - “Na continuação do que venho advertindo, quero explicar a vocês.
Vamos falar na INICIAÇÃO DHARMAN OXINTO. A Iniciação Dharman Oxinto está dentro da lei de
uma conduta doutrinária. É difícil falar sobre a Iniciação Dharman Oxinto! Difícil por ser tão
sublime... Uma Iniciação mal conduzida, não sabemos a quem fará tão mal: a quem a recebeu, a
mim, Koatay 108, ou ao indivíduo que o conduziu até o Salão Iniciático. A Iniciação Dharman
Oxinto é realizada com muita precisão. O mestre que fez a Iniciação há dez anos, já não precisa
fazer mais. Isto é o caso dos meus filhos que fizeram as Iniciações da Rainha de Sabah, Dalai, a
do Sol, bem como a Dharman Oxinto. Meu filho, mestre Jaguar, nosso povo está aumentando e
sabemos, pois, que tudo que temos é adquirido com trabalho e amor. Toda nossa dedicação, dia a
dia se aprimorando, já diz com certeza. Vem, também, aumentando a nossa Luz. Meus filhos, sinto
dizer que estamos correndo riscos em nossa vida iniciática, se não formarmos aquele velho critério
que eu sempre digo. A Iniciação: a hora de, efetivamente, iniciar o Homem, dando-lhe direito ao
seu trabalho na linha espiritual. Para melhor critério, ficam agora os mestres Adjuntos com a
responsabilidade de dar uma AUTORIZAÇÃO por escrito a cada médium que fará a sua Iniciação
Dharman Oxinto. Todos os Templos Externos podem ter suas Iniciações onde estiverem, se o seu
Adjunto recomendar ao Trino Ajarã Herdeiro Triada Arcano, Mestre Gilberto Zelaya. A ELEVAÇÃO
DE ESPADAS é o cruzamento de forças Iniciática e Evangélica e é, também, para abertura dos
Sandays, o poder iniciático. Meus filhos Jaguares, Salve Deus! Filhos, é preciso saber que aqui
temos um roteiro de nossas vidas. Filhos, ensinei a vocês o conhecimento que temos de uma
bagagem adquirida quando em nossas passagens aqui na Terra, cuja bagagem não lhes dá o
direito de errarem em seus caminhos espirituais. Sinto dizer a vocês que não é tão fácil uma
conduta doutrinária sem erros. Sempre lhes falei que a conduta doutrinária é o caminho para sua
hierarquia transcendental. O teu sacerdócio é o teu Oráculo! Quando você entra para um Adjunto,
você deposita sua herança transcendental nas mãos de um Ministro, que passa a lhe reger. Não
deve ser tão fácil você tomar daquele Ministro o que você depositou e dar a outro Ministro. Alguma
coisa não fica boa naquela contagem. O Ministro gastou muito com você ou você gastou muito,
confiado no seu Ministro. Você se esquece. Porém, o Ministro não! Por isso, eu digo sempre a
vocês: Venho de um mundo onde as razões se encontram, onde não temos erros! Existem muitas
causas pelas quais foi preciso mudar de Adjunto. Os que não foram preciso podem sofrer algumas
influências. É preciso falar com o Coordenador dos Templos Externos, Gilberto Zelaya, meu filho,
Trino Herdeiro Ajarã, e receba dele as explicações, e escute onde estão as causas. Graças a Deus,
foi uma das coisas boas que Deus colocou em meu caminho, porque ele tem a capacidade de ver
os motivos pelos quais chegastes até mim. Com carinho, Gilberto Zelaya, Trino Herdeiro Ajarã,
tenho certeza que fará ao meu lado, numa harmonia mandada por Pai Seta Branca, tudo o que eu
sempre preciso.” (Tia Neiva, 17.5.84)

AJOUROS
Em mensagem de Tia Neiva, de 22.2.83, criando os diversos tipos de Trinos de Turnos (*), ela
disse que os Trinos Ajouros eram mestres indicados por ela, que poderiam ser regentes dos
Presidentes Triada, e iriam receber missões no Templo Mãe e nos Templos Externos. A ninfa do Trino
Ajouros é Ajouramas. Para os Ajouros, em particular, escreveu:
 “A missão é uma coisa muito séria, principalmente com uma atribuição específica. Estamos aptos
para qualquer evento, para qualquer ritual, polidos e preparados. Porém, muito importante é a
emanação que você vai deixar. É a cultura que já está em funcionamento, é a sua manipulação. O
campo magnético que você manipula é o mais importante nesta atribuição. Veja: eu recebo do Pai
Seta Branca todas as atribuições. Recebo e faço, construo, e depois, com minhas mãos, vou
modelando, pedacinho por pedacinho, e deixo ali o meu ALEDÄ, que existe nos três reinos de
minha natureza. Meu filho, estude a sua própria personalidade, porque de nada nos valerão todos
os conhecimentos do mundo e tudo o que estiver fora de nós, se não conhecermos a nós mesmos.
Estude a sua alma, que é a sua individualidade, que é o seu EU, porque só ela reflete a sua
personalidade. Conheça a si mesmo, para viver a sua consciência e, seguro, ser feliz!” (Tia Neiva,
22.2.83)
 “Os Ajouros são mestres conhecedores da Doutrina. Devem estar a par dos fenômenos. Devem
estar sempre atualizados. Os Ajouros devem sempre defender os Adjuntos, seguindo suas escalas,
fazendo-se compreensíveis, inclusive agindo como conselheiros, sabendo dominar suas opiniões e
fazendo parte das reuniões do Adjunto. Meu filho Ajouro: não sejas insistente. Terás que atender,
em teu sacerdócio, os Presidentes Triada e seus Adjunto, inclusive a mim, tua Mãe Clarividente,
nos Templos Externos, em trabalhos de mensagens e no Radar. Meu filho Ajouro: existe em cada
um de nós uma voz, que nos alerta sobre o que devemos fazer. Quando agimos mal, essa voz
interior nos repele e nos culpa. Porém, se praticarmos o Bem, ela nos aprova e nos torna felizes e,
assim, lembrarás de mim! Enquanto fizeres bem a tua missão, terás o Bem. Se não souberes
decidir, nada receberás! É uma missão delicada.” (Tia Neiva, 30.3.83)

AKYNATON
Raio derivado de ATON (*), Raiz de Simiromba, Akynaton age de modo concentrado
no Leito Magnético e em trabalhos de elevado grau de realização, como o Turigano e a
Estrela de Nerhu. Não se desloca sem uma grande razão, pois concentra forças muito
intensas, que devem ser manipuladas apenas em locais onde haja grande concentração de
médiuns e uma força magnética animal muito ativada, para que lhe permita se deslocar
plenamente. Tem todo o poder de Amon-Rá, e se projeta no chakra coronário do médium,
fornecendo-lhe toda a energia para realizar eficiente e eficazmente seu trabalho. É uma
grande energia, gerando força desobsessiva, curadora e geradora. Através dela se
manipulam todas as outras energias que cheguem ao trabalho ao qual está em ação.
Akynaton também rege as amacês que conduzem os espíritos sofredores para o Canal
Vermelho. O faraó Akynaton foi o representante, na Terra, desse Raio, tal como, hoje, os
Arcanos representam seus Ministros. Procurou unificar o povo do Egito em torno de um só e
verdadeiro Deus - Amon-Rá, simbolizado pelo Sol. Não que o Sol fosse Deus, e sim apenas
sua representação. Teve muitos problemas com os sacerdotes e, embora desencarnando
ainda jovem, mesmo assim cumpriu sua missão. A força de Amon-Rá continuou sendo
conhecida e manipulada através dos séculos, e chegou até nós, no Vale do Amanhecer.

ALABÁ
O Alabá é um trabalho realizado por sete dias, no período da Lua cheia, tendo, como missão
maior, a harmonia dos plexos dos pacientes pela concentração da força de Olorum (*) através da
manipulação dos Pretos Velhos e a presença dos Cavaleiros da Luz (*), especialmente a do Lança
Vermelha, da Cura Desobsessiva. É uma emissão muito poderosa, que beneficia também mestres e
ninfas que participam do trabalho, trazendo a harmonização de seus espíritos e a recuperação de
seus plexos físicos. Seu ritual consta do Livro de Leis, tendo sido escrito por Koatay 108 em 7.12.84.

ALARUÊ
Alaruê é uma enorme falange de espíritos pequeninos e orelhudos, que nos testam
constantemente, toda hora em nossos caminhos. São espíritos desclassificados, porém sem maldade,
provocando, na maioria das vezes, discórdias, ciúmes, invejas, mas podendo, também, trazer
alegrias. Nossa missão com eles, na Corrente Indiana do Espaço, é a de despertá-los para Deus.
Uma Contagem, uma Mesa Evangélica ou um trabalho em que se faça uma prece em voz alta, afasta
milhares deles, encaminhando-os aos planos espirituais. As falanges passam, mas não incorporam.
Não gostam de loucos nem de pessoas desequilibradas. Tanto que, após desequilibrá-las, eles se
afastam. Não há, nessa linha, rancores. Há, sim, tristeza, irrealização, frustração...

ÁLCOOL
O consumo de álcool é, juntamente com o uso de tóxicos e o cruzamento de correntes,
uma séria proibição para o membro da Corrente Oriental do Amanhecer. O álcool é
absorvido pelo sistema digestivo e penetra na corrente sanguínea, atingindo todo o
organismo e, especialmente. o cérebro, interferindo de forma intensa na mediunidade, na
emissão do ectoplasma e na polaridade dos componentes celulares. Causa, a princípio,
euforia, bem estar, vontade de cantar, falar, e dá uma sensação de leveza, até que,
metabolizado pelo fígado, é desdobrado em outros elementos e eliminado pelos pulmões,
pela urina e pelo suor. A questão é que este desdobramento do álcool tem limites, e o que
excede permanece na circulação sanguínea, alterando o estado da pessoa, que passa a ficar
zonza e a falar enrolado, pela falta de controle da musculatura da língua. Há aqueles que
aprendem a controlar esses descontroles físicos, mas isso não impede que a pessoa que
ingere álcool fique transformada em um polo emissor de cargas negativas, tornando-se foco
de abastecimento de energia para numerosos espíritos sem Luz, não só pela própria energia
emitida por seu plexo, mas, também, pela respiração, pois expele partículas de álcool
eliminadas pelos alvéolos pulmonares. Essas condições é que tornam terríveis os ambientes
onde se consome muito álcool, fazendo com que ali se concentrem forças inimagináveis que
levam a brigas, conflitos e, não raramente, a desencarnes dramáticos. A pessoa, ingerindo
álcool, se torna verdadeira escrava de irmãos das Trevas, que levam sua vítima a crises cada
vez maiores e abismos mais profundos. A pessoa torna-se incapaz de controlar, por sua
própria vontade, a quantidade a ser ingerida, chegando ao ponto de nem mesmo saber parar
de beber. Por isso, o alcoolismo é considerado uma enfermidade de dependência. Há um
velho ditado: “À criança e ao borracho, Deus põe a mão por baixo!”, explicando a aparente
proteção divina que os bêbados recebem. Engano de interpretação, pois o bêbado se coloca
muito distante de Deus e da Espiritualidade Maior. Sua proteção vem dos irmãos sem Luz,
que não querem perder a sua mina de energia negativa. Enquanto útil, terá todo o cuidado
daqueles que se abastecem de suas energias. Devemos ter em mente, sempre, que os
mesmos poderes possuem as Entidades da Luz e as Inluz, isto é, a proteção de um ser
encarnado pode estar por conta de Espíritos de Luz ou, de acordo com sua utilidade, pelos
irmãos das Trevas! Em reuniões sociais ou ambientes onde haja bebida alcoólica, deve o
Jaguar se cuidar, mantendo-se alerta, principalmente aquele que, algum dia, já foi
consumidor de álcool. Os irmãozinhos vão tentar induzi-lo a voltar ao álcool. Somente um
copo, uma cervejinha - tentarão os “amigos”, e ainda podem apelar para formas mais
contundentes, tais como, “mostre que é homem” ou “deixe de ser fanático”. Tudo parte do
trabalho das Trevas, para destruição do Jaguar. Alertai! Mas o grande perigo não está na
degeneração da força iniciática. Segundo Koatay 108, durante o sono sofremos o
desdobramento, indo nosso espírito para o Canal Vermelho (*), onde vamos trabalhar com a
força do nosso magnético animal, usado pela Espiritualidade para o auxílio aos irmãos que
aguardam a continuação de suas jornadas. Ali liberamos energia vital iniciática. Caso tenha
consumido álcool, a energia vital se torna energia envenenada, e não teremos como cumprir
nossos compromissos. Algumas contradições existem com relação a medicamentos contendo
álcool. Existem determinados produtos medicamentosos que só se dissolvem em álcool,
principalmente xaropes e remédios homeopáticos e da flora. Pelo pequeno teor de álcool e,
pela consciência de cada um, considerando o período de sua ingestão, pode ser feito o seu
uso. A Espiritualidade saberá da necessidade desse consumo, e tomará providências para
proteção. Dentro do organismo é erguida barreira magnética, sendo bloqueada a ação do
álcool ingerido. Em condições normais, uma gota de álcool leva cerca de oito horas para ser
eliminada. Mas, nos casos de necessidade médica, esse tempo se reduz, não havendo
comprometimento para o médium. Isso não se aplica aos casos não medicamentosos, e o
médium do Amanhecer deve evitar bombons, balas e alimentos ou bebidas contendo álcool,
mesmo em porções reduzidas, porque não terá a proteção magnética, e sofrerá plenamente
as consequências de sua irresponsabilidade. Outro cuidado é o controle emocional, pois a
Ciência vem comprovando uma teoria de que, ao ser submetido a uma forte tensão, o
Homem sofre a deficiência de uma substância até o momento não identificada que o leva à
necessidade física de consumir álcool. Por isso, devemos ter a orientação e a confiança na
Corrente, buscando, nos momentos difíceis, a ajuda de nossos Mentores.

ALEDÁ
O Aledá é um ponto de concentração e cruzamento de forças, onde o Jaguar manipula
as energias de que dispõe, e corresponde a um altar. No Aledá o Jaguar recebe as forças de
seu Povo, de seu Ministro, de sua Princesa, de seu Cavaleiro e, se for uma ninfa, de sua
Guia Missionária e de sua falange missionária. O Aledá é o ponto de encontro com a
Espiritualidade, como se transmitisse, para si e para o seu lar, o poder de uma cassandra (*).
Pela sintonia e harmonia, o Jaguar forma o seu Aledá emitindo, nos horários precisos - 12, 15
e 18 horas: “O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO! NENHUM PODER É
DEMASIADO AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO! O AMOR E A CHAMA BRANCA
DA VIDA RESIDEM EM MIM!”. Aplicando esta chave, recebe toda a energia que merece,
projetada pela Amacê da Estrela Candente (*), mantendo-o como um Sétimo do Reino
Central. Para o Aledá em seu lar, deve escolher local tranquilo, fora de um dormitório, onde o
mestre ou a ninfa possa se concentrar e trabalhar quando necessário. Pela grande
concentração de forças que pode alcançar em seu Aledá, o Jaguar pode fazer manipulações
de energia em seu próprio benefício ou de irmãos encarnados ou desencarnados, inclusive
fluidificar a água. Todavia, o primeiro e principal Aledá deve ser erguido no coração do
Jaguar, com amor, humildade e conduta doutrinária (*), para que possa ter condições de
manipular eficazmente todo o poderoso feixe de energias que a Espiritualidade coloca a seu
dispor, para atender na Lei do Auxílio.
 “Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em minha linha decrescente
autorizada, crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É MEU, o que cabe, por Deus, aos
meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ,
que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto de forças. Um só Aledá, de
pequenas estações, na proporção do meu amor e na harmonia dos três reinos de minha
natureza, que é o meu SOL INTERIOR. Na conjunção de um Adjunto, vou também
emitindo e edificando a minha estação, o meu Aledá. Por que - podem perguntar - somente
um Adjunto consagrado em seu povo decrescente? Porque somente um povo decrescente
consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que É SEU! Digo, no posto, na
legião originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo.” (Tia
Neiva, 9.10.79)

ALERTAI
Em diversas oportunidades, ouvimos nossa Mãe Clarividente ou a Espiritualidade
Maior nos dizer essa palavra: ALERTAI! E ficamos pensando, buscando o sentido dela, que
também nos é dita até em muitos dos mantras do Amanhecer... Vamos ao Evangelho, em
Lucas (XII, 35 a 40): “Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas,
assumindo o proceder de homens que esperam seu senhor, ao voltar das núpcias, para
quando vier e bater, lhe abrirem logo a porta. Felizes aqueles servos que o Senhor, à sua
chegada, encontrar vigilantes! Em verdade vos digo que, cingindo-se, mandará que se
ponham à mesa e, passando diante deles, servi-los-á. E se vindo na segunda ou na terceira
vigília assim os encontrar, felizes eles! (...) Estai preparados também vós, porque na hora em
que menos pensais, o Filho do Homem chega!” A expressão “cingidos os vossos rins” é um
símbolo oriental da presteza de ação, pois era presa com uma cinta, em volta do corpo, na
altura dos rins, a ampla vestimenta usada para trabalhar ou viajar. Mateus (XXIV, 42 a 51)
nos relata o que falou Jesus: “Vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor!
Mas, considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão,
vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também, porque o
Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis. Quem é, pois, o servo fiel e prudente,
que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado
aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o
porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser consigo: O meu Senhor
tarde virá; e começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os temulentos,
virá o Senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe. E
separá-lo-á e destinará a sua parte com os hipócritas; e ali haverá pranto e ranger de dentes!”
Com essas palavras, Jesus quis dizer “ALERTAI”, pois a qualquer momento deve-se estar
preparado para a ação, para se atender a um Espírito Iluminado. A trajetória do Jaguar é
cheia de sombras, de abismos, de armadilhas. E ele precisa caminhar alerta e dentro da
conduta doutrinária, na perfeita observância das leis que o regem e disciplinam os trabalhos e
rituais de que dispõe. Só assim estará sempre pronto para quando a Espiritualidade precisar
dele. Seu compromisso foi o de ser, da melhor forma possível, instrumento dessa
Espiritualidade, e só poderá cumpri-lo estando sempre alerta. Alerta para o mundo que o
cerca, para com as pessoas que estão ao seu redor e, o que é mais importante, estar alerta
consigo próprio. Estar alerta é manter-se confiante e com padrão vibratório elevado, sem
julgamentos ou preconceitos, ajudando, perdoando, participando e partilhando, consciente de
sua força e de seus limites, exigindo de si mesmo a conduta doutrinária, cumprindo e fazendo
cumprir as Leis da Doutrina do Amanhecer.

ALMA
A ALMA - ou MICROPLEXO - é o microcosmo, ou seja, o princípio ativo, modelador,
redutor, que modifica o estado de SER do espírito para a situação de ESTAR desse mesmo
espírito na situação do Homem encarnado. É a barreira entre os vários planos vibratórios do
Homem e o mantém na posição planejada e é ela que busca, pesquisa, informa e fornece
elementos de decisão para o EU, ao mesmo tempo em que estabelece limites da
movimentação do ser humano. A alma não pode existir sem o corpo, seja ele de natureza
densa - na superfície da Terra - ou de natureza etérica - nos planos sutis da Terra. A função
do microplexo é absorver, assimilar e emitir energias em dois planos - o do espírito e o do
corpo -, comandando a percepção e a comunicação do Homem. Enquanto o corpo - o plexo
físico - é limitado no tempo e no espaço, pelas leis da matéria física, a alma age dentro de
limites mais amplos no tempo e no espaço. É a alma que vai em busca dos desejos, das
satisfações e dos anseios, que emite e recebe vibrações, que influencia e é influenciada por
outras mentes, que alimenta e é alimentada pela inteligência. A mais importante de suas
funções é receber os eflúvios do Plano Espiritual e levar a personalidade a agir de acordo
com as leis transcendentes, de forma tão ampla e ilimitada que a faz confundir-se com o
espírito. Uma importante Ciência, trazida pelos Equitumans, obtinha grandes curas e vem
sendo de grande valia para muitas tribos por toda a Terra, com a manipulação das forças da
alma - o XAMANISMO (*). Segundo o Mestre Tumuchy, “quando a alma entra em
sintonia com a individualidade, significa que nós encontramos o nosso destino e
entramos tranquilos na aceitação do nosso carma e da nossa missão. A partir daí, a
água do Céu passa a jorrar em nossa vida eternamente... Jamais teremos sede!” Na
Doutrina do Amanhecer, segundo nos disse Koatay 108 em reunião de 9.9.80, a alma e o
perispírito formam o espírito e são considerados como coisas de naturezas diferentes: a alma
é o mecanismo psicológico, com sua base física no sistema nervoso, sendo formada, em
cada encarnação, de acordo com sua respectiva programação. A força psíquica quando
chega a ser espírito humano - a alma - tem todas as qualidades bem distintas e
caracterizadas, totalmente indispensáveis à manutenção da vida para cada um: mais timidez,
mais audácia, tudo de conformidade com sua missão na Terra, porque a alma humana é o
produto da evolução da força através do reino de sua natureza. Nossa alma sempre busca
nossas necessidades, nossos anseios e nossos impulsos, agindo conjuntamente com o corpo
físico na recepção e avaliação de fatos físicos - nossas sensações - e de fatos psícológicos -
nossos sentimentos. Quando não são satisfeitas as necessidades da alma, surge a
depressão, ocasionando a infelicidade e a insatisfação em graus cada vez mais profundos.
Por isso, é preciso estar atento ao que a alma pede! Uma boa hora é quando se vai deitar, à
noite, e se faz um balanço do dia que termina. Mentalizar o que fizemos, o que queríamos
fazer, o que não fizemos... Ao terminar esse balanço, procure, com os olhos fechados e a
mente calma, sentir do que precisa sua alma. Pode acontecer uma desintegração da alma
quando ela se desprende do magnético vital. Isso não acontece com a alma que recebeu
suas consagrações, porque, consagrada, a alma não se desprende do magnético vital do
corpo. Quando o feto completa três meses de gestação, recebe o perispírito e a alma. A alma
passa, então, a alimentar o feto com a energia vital. No desencarne, a alma deixa o corpo,
ligada ao perispírito, que passa a ser o seu invólucro, atuando como o corpo fazia com o
espírito, formando o corpo astral. No Homem, quando a alma está fora, o perispírito comanda
suas atividades vitais. São muitos os fatores que levam uma alma a sair do corpo,
principalmente doenças, problemas, preocupações e vibrações. É fácil sair, para almas
irresponsáveis, espíritos sem lei ou sem doutrina. Para estes casos, torna-se muito difícil o
retorno.
 “Nós sabemos que o Homem é composto de corpo, alma e espírito. O corpo e a alma são
instrumentos do espírito. Na verdade, nós separamos todos, pois há uma independência
muito grande de cada um. O corpo é uma projeção do espírito, uma vez que é o espírito
que fabrica seu corpo, de acordo com o tipo de carma por ele planejado. Da mesma forma,
a alma é projetada segundo o espírito. O trabalho evolutivo do espírito é feito através do
corpo e da alma. Assim, nós colocamos nosso corpo e nossa alma a serviço do espírito,
através de nossas heranças. Assim, quando fazemos nossas emissões, estamos nos
reportando a todas as vivências do nosso espírito, porque ele não pertence a este plano
mas, sim, às nossas origens.” (Tia Neiva, s/d)
 “A conservação ou reprodução da alma depende da disposição afetiva, do caráter, de
gostos, inclinações elevadas como amor e raciocínio. É incrível as coisas que se
desagregam em virtude da mente conturbada!” (Tia Neiva, s/d)
 “A força psíquica, quando chega a ser espírito humano - a alma -, tem necessariamente
gravada no perispírito todas as qualidades distintas e caracterizadas, que são as
condições absolutamente indispensáveis à manutenção da vida para cada um: mais
timidez, mais audácia, tudo de conformidade à sua missão na Terra, porque a alma
humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza. O mundo é um
hospital, onde a cura é a própria desobsessão, porque a energia extra-etérea é átomo que
se revela na aura. Cada indivíduo concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe de
diversos graus, desde a variedade até a espécie. Apesar dos milhares de espíritos, tudo
gera, se afina, na individualidade. Nascer, morrer, reencarnar... Progredir sempre, na
sensação de fenômenos diversos, físicos, abalos fisiológicos, a comoção nervosa, a sua
transformação no cérebro, o efeito, a reação orgânica de atração ou repulsa de emoções.
Temos, assim, o conhecimento fisiológico denominado consciência, que se estabelece
entre o eu e o não-eu.. Cada indivíduo é um cenário diferente, porque age na
individualidade. (...) A sede do amor está na alma. Cada criatura recebe de acordo com o
que merece. No campo cerebral do corpo espiritual é que os conhecimentos se imprimem,
em linhas fosforescentes.” (Tia Neiva, s/d)
 “Pelo nosso supremo estágio da alma porque, na maioria, vivemos, oscilamos, duvidamos,
entre a revolta muda e o murmúrio da submissão que as dúvidas nos causam. E ficamos
no mais alto estado da mente e revoltamo-nos contra aquilo que a alma obedece, porque a
canção do mar morre ao atingir a praia ou tocar no coração que a ouve.” (Tia Neiva,
19.10.78)
 “Faz-se preciso a maior concentração da alma sobre si mesma, a mais profunda
introspeção, fazendo agir a percepção, nessa busca para encontrar os fatos, agindo à luz
da razão em todos os campos psíquicos...” (Tia Neiva, 9.2.80)
 “Sabemos que a alma tenta modificar o organismo através dos séculos. Em geral, a
sensibilidade fluídica do ser é proporcional ao seu grau de pureza e de adiantamento
moral. Nessa regra, vivemos no meio de uma multidão invisível que assiste, silenciosa,
atenta, às mesquinharias de nossa existência. Participam, pelo pensamento, de nossos
trabalhos, de nossas alegrias e de nossas penas. Lembre-se, filho, de que não é possível
animar o corpo se a alma está ausente. Se sua alma busca as coisas distantes de sua
Doutrina, não há calor para a Doutrina. Sim, filho, além do perispírito, que vive dentro do
nosso corpo (centro nervoso), temos partículas do sistema fluídico, que vivem dentro de
nós e que, na realidade, como antimatéria, nos sustentam e se transmutam pela alma.
Estas partículas que adquirimos são a própria vida e nos dão todas as variedades de
percepções sensoriais - calor e frio, se temos muitas partículas - e são, também, a
ENERGIA dos rituais! Contudo, os materialistas grosseiros não acreditam nos mundos
antimatéria. No entanto, até hoje ainda não conseguiram cortar ou queimar coisa alguma
das que lhes incomodam. No entanto, a prece, o nosso canto, lhe faz sentir ou perceber
uma presença explicada mais claramente!... O Homem vive a buscar a destruição do outro.
Falta de visão! E teima em não aceitar, porém, que a sua vida é a sua antimatéria... Na
realidade, vivemos a nos destruir!” (Tia Neiva, 14.8.81)
 “Filho, diminua os teus pensamentos e aumente mais os teus afazeres, para que, filho, tua
alma atômica, vazia, não atue ao longe do teu objetivo, deixando o teu centro nervoso
atravessar as grandes estradas e a grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...”
(Tia Neiva, 15.1.81)
 “Tudo o que possuímos, pelo que somos pessoalmente responsáveis, é a nossa alma. E
esta Lei, filho, é baseada no fato de que toda a matéria, todas as forças, os oceanos, a
Terra, o Sol e a Lua foram criados por Deus! O Homem não pode criar ou destruir a
matéria, nem pode criar ou destruir em vão.” (Tia Neiva, 19.9.80)
 “Quando sentires as sombras do teu crepúsculo, de mansinho, se aproximarem de ti, e as
últimas chamas de esperança num adeus partir, não cedas... Vibra na volúpia da saudade,
vibra! É cedo! Encha de harmonia a tua taça... e, num gemido de amor, leve-a aos lábios -
beba! Não é a final - beba! É a saudade do além - a tua alma, que, cheia de esperanças e
de receios, vive no eterno a te esperar!... (Tia Neiva - Um Toque do Além - 24.5.80)
 “Deus, criando os espíritos, não poderia lhes dar uma personalidade conscienciosa de si
mesmo se não subdividisse sua força, seu plexo. A alma, no seu invólucro, sempre
buscando algo, separadamente dos instintos do corpo, que se alimenta do clima
atmosférico sólido de outra natureza. A alma dificilmente se realiza com os prazeres da
Terra, ou melhor, com os prazeres do corpo físico. Tudo se torna claro, como é claro o que
chamamos de MORTE, que é um nascimento em uma nova vida. É porque a alma
permanece buscando sua verdadeira moradia, ou sua verdadeira origem, enquanto o
corpo físico tem como tendência libertar seu comportamento religioso.” (Tia Neiva - As
Obrigações de um Adjunto - 17.5.78)
 “Nào entregues tua alma à fatalidade, que é a verdade infernal, possessão da fatalidade
das almas enfraquecidas, sem fé em Deus. Estamos com duas espadas com que podemos
nos defender. Filho, o segredo das Ciências Ocultas é o da Natureza mesmo! É o segredo
da geração dos Grandes Iniciados e dos mundos de Deus, os grandes talismãs da Vida. A
substância criada é chamada ATIVIDADE GERADORA - a manipulação do Fogo na mirra,
no sal e no perfume.” (Tia Neiva, s/d)
 “Na vida absoluta do espaço existem todas as formas que consistem o organismo humano.
Mas nem sempre se põem em ação. Porém, pela harmonia da corrente magnética do
perispírito, que mesmo seguro ao sistema nervoso do corpo emite a alma e se põe em
movimento, se atrai e se comunica. No movimento da alma a outras se faz o perigo da
volta. Sim, se ela não estivesse presa ao magnético vital nervoso do corpo. Este mesmo
processo encontramos na manifestação de uma alma a outra, ou baixando sobre outro
corpo que não o seu, porém que emite carga magnética e faz harmonia, quebrando as
barreiras do neutron. Existem muitas formas de manifestação dessas almas - ou
reencontros - em planos diferentes, ou manifestação com diferentes magnéticos.” (Tia
Neiva - O Perispírito - s/d)
 “Obedecendo, sempre, aos instintos dos outros plexos, buscando sempre seu mundo
transcendental, o Homem conhece os mundos pela força de seus contatos em reencontros
transcendentais do seu microcósmo ou microplexo. A possibilidade de um conhecimento
místico da justa aspiração, do direito legítimo e de suas necessidades, pelos reencontros,
penetram e desabrocham os anseios de sua alma. O Homem não tem forças para construir
um roteiro filosófico, isto é, mesmo uma teoria, digo sim, algo que busque além de seus
rudes pensamentos, além do alcance de seus olhos físicos, para descobrir os segredos
ocultos da própria alma, que é o microplexo. Descobrir os segredos ocultos existenciais, se
desenvolver, conhecer os enigmas das lendas, na certeza de que tudo vive em Deus,
existe, e se relaciona através dos grandes recursos da alma. A consciência é o peso
indefinido do inconsciente ao consciente. Quando sentir o peso da consciência, arraigue-se
ao seu inconsciente, busque algo que pese na sua consciência e a desperte. O Homem
que passa despercebido dos anseios de sua alma, não se envolve e não se preza. É,
como disse o grande Victor Hugo, um espectador, não é Homem; passou pela vida e
não viveu!” (Tia Neiva, 26. 4.80)
 “Quando dormimos, os três reinos de nossa natureza, na sua totalidade, ficam para
atender às exigências do corpo. De vez em quando, nossa alma sai a vaguear e, conforme
sua mediunidade, chega a demorar-se fora do corpo. Passeia, vai longe, e adquire
ilustrações, muitas vezes em busca da cura do próprio corpo físico.” (Tia Neiva, s/d, 1984)
 “O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental, que é o charme. Quando
fazemos consagrações estamos justamente buscando nossas heranças. (...) Quero
lembrar-lhe que nem toda força que se desagrega é tudo de bom, como acontece em
nossos plexos. Existem em nós forças em pontos vitais que quando se desagregam é tudo
de mal! Lembre-se do interoceptível e as forças incríveis que se desagregam quando nos
desequilibramos. Nem preciso explicar: é tudo de mal! Como espíritos encarnados somos
corpo físico, alma e perispírito. (...) A alma, o microplexo, pequeno corpo posicionado no
corpo físico entre a cintura e a nuca, é o corpo sanguíneo do espírito. Revela-se por
nossos pensamentos, é por onde recebemos e emitimos vibrações, é a sede de nossos
sentimentos. O núcleo central de nossas decisões está na alma, onde vive nossa
individualidade transcendental, emitindo nossa personalidade transitória. (...) Analisamos
agora, com mais profundidade, o plexo físico, o microplexo e o macroplexo como se
fossem três formas de vidas diferentes e separadas. Porém, não devemos nos esquecer
que os três ESTÃO UM! É como, por exemplo, o átomo que, formado pelo anion, pelo
cation e pelo neutron, quando é atingido um objeto não são atingidos o anion, o cation ou
o neutron separadamente, mas sim o átomo, por ser impossível separá-los. O ectolítero
fica entre os três plexos. É o Sol Interior que emite para os plexos. (...) O espírito humano,
ou o espírito em sua condição de encarnado, é simplesmente um espírito revestido por um
corpo físico, com sua força subdividida pelo plexo físico e pelo microplexo, e que, ao
desencarnar, simplesmente se liberta do corpo, seguindo o curso natural de sua evolução.
Quando o espírito desencarna, fica o plexo físico. Desprendem-se o microplexo e o
macroplexo, que vão se apurando, apurando, até que o espírito se torna divino e conquista
o terceiro plexo: Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima Trindade ou Chave do Verbo
Divino! Falamos aqui no espírito fora da matéria, em sua vida além física, Salve Deus!” (Tia
Neiva, 3.6.84)

ALMAS AFINS
O encontro de almas afins se reveste pelo respeito e pela amizade, e, quando se
unem, formando um casal, o fazem com amor consciente, dentro de uma considerável
afinidade, embora geralmente com pequenos reajustes, o que não as impede de formar um
lar equilibrado, apto a ajudar os familiares em suas jornadas. É uma ligação que se faz, entre
duas pessoas, pelo coração, uma troca intensa de sentimentos e sensações que progride
fortemente na fase da paixão que envolve um casal. São, na maioria dos casos, uniões
duradouras e, quando desfeitas, não provocam grandes traumas ou desastres, pois ambos
entendem que foi chegada a hora da separação, tendo plena consciência dos motivos que os
levaram a esse desfecho. Após a separação, cada um segue sua jornada, sem ódios ou
rancores do outro, podendo, inclusive, manter relações de amizade, principalmente quando
nessa situação estão envolvidos filhos gerados durante a união.

ALMAS GÊMEAS
Na apresentação da história de um velho Jaguar e Rosa Maria, contada por Tia Neiva
em uma aula dominical, no dia 31.1.82, o Mestre Tumuchy explicou: “Não sabemos como ou
quando os espíritos foram criados. A idéia mais aproximada que temos é que os espíritos são
partículas divinas, partes de Deus individualizadas, isto é, com características próprias e livre
arbítrio relativo à trajetória terrena. Sabemos, também, que, na caminhada planetária, os
espíritos seguem uma Lei Universal que os caracteriza como homens ou como mulheres.
Mas não sabemos como isso começou. Supõe-se que, em eras remotas, neste planeta não
existia senão um só tipo de ser humano, que reuniria em si as características de ambos os
sexos - os andróginos. Mais tarde, segundo as mitologias grega (a humanização dos deuses
do Olimpo) e hebraica (Adão, que era UM, adormece e Deus tira uma parte dele - uma
costela - e cria Eva), teria ocorrido a separação em duas partes complementares, em
obediência à Lei da Terra, onde tudo é duplo, bipolar, positivo e negativo, branco e preto, e
teríamos, assim, um espírito dividido em dois, formando os espíritos de um homem e de uma
mulher, cada um deles com seu livre arbítrio, às vezes seguindo caminhos diferentes, mas
guardando a afinidade, a ligação de suas origens. Ambos percorreriam, através dos milênios,
a descida involutiva e a subida evolutiva. Nem sempre estariam juntos ou se encontrariam,
ligando-se, muitas vezes, através das várias encarnações, a outros espíritos. Formariam
carmas, amariam a outros e, nos encontros eventuais, poderiam estar em posições evolutivas
diferentes. Esse homem e essa mulher, originários de um mesmo espírito, é o que
denominamos ALMAS GÊMEAS. Através de suas faixas cármicas, na longa jornada
evolutiva, em qualquer situação em que não estiverem juntos, haverá sempre uma imensa
saudade, que se reflete em cada um dos dois, tornando suas existências incompletas.
Podem amar, ter tudo no plano material, mas fica uma sensação de insatisfação, de não estar
completa a felicidade, que só se realiza quando as duas almas gêmeas se reencontram. E
esse reencontro também só se realiza quando ambas estão livres de seus compromissos
cármicos.(...) Não temos como penetrar a Mente Divina e perscrutar os misteriosos desígnios
do Criador, mas o mecanismo das almas gêmeas é poderoso incentivo ao retorno às origens,
ao seio do que é completo, a garantia de que um dia os espíritos voltarão à Divindade. E é
muito linda a jornada das almas gêmeas. Como progridem em missões separadas, na maioria
dos casos, uma se dedica ao auxílio da outra. Vivem no amor completo e incondicional.
Quantas chegam ao último degrau de sua evolução na Terra, mas, como sua outra metade
ainda está a caminho, pedem a graça de poder voltar e ajudar sua alma gêmea. E é um
grande sacrifício este, pois este planeta é excessivamente pesado em suas faixas vibratórias,
e um espírito sofre muito em uma reencarnação dessas. Mas parte feliz, com esperança, com
dedicação, porque é uma missão de amor.” Acontece, às vezes, o encontro numa mesma
encarnação, em posições difíceis, pois estão ligadas a outros espíritos, com outros sérios
compromissos. É uma descoberta avassaladora, uma explosão de sentimentos que, contudo,
tem que ser muito bem avaliada. O amor, o puro sentimento que os atrai, é tão elevado que
conseguem superar a atração entre si para não falharem na missão que pediram a Deus.
Esperam, aguardam a ocasião propícia, com tolerância e equilíbrio, em que possam se unir.
Sabem que não poderiam construir sua felicidade sobre a infelicidade dos outros. Possuem a
consciência da grandeza de sua união em Deus! Muito cuidado se deve tomar com
comunicações que, em meio a crises conjugais, dizem ser este ou aquela sua alma gêmea.
Vibrações, interferências e mistificações conseguem destruir casais, cortando suas jornadas,
aumentado seus carmas, com base em falsos encontros de almas gêmeas. Temos grandes
exemplos do encontro e missão das almas gêmeas: Francisco de Assis (*) e Clara, Tiãozinho
(*) e Justininha.
 “Nisso, apareceram lindas figuras: alguns casais, em diversas sintonias. Lindos! É difícil
relatar tudo o que faziam... Um som clássico encheu de alegria toda aquela paisagem.
Alguns dançavam, outros corriam para serem alcançados por seu pares. Deduzi: as almas
gêmeas, de André Luiz! Salve Deus! - pensava já sem as explicações daquela voz.
Contudo, não conseguia sair dali, remoendo em minha cabeça: a minha categoria é ainda
do passado, presente e futuro, enquanto a desses é a Eternidade! Será um sonho tudo o
que estou vendo? “Não é um sonho - disse novamente a voz - Este é o mundo de
NAIANDES. Daqui podemos sentir o aroma da Terra!...”. Súbito, uma linda jovem que
dançava caiu, como que desmaiada. Meu Deus! - exclamei - Desmaiou! “Esta moça tem
sua alma gêmea segura em outra dimensão, onde ainda passa reparações. Temos sete
dimensões até chegarmos ao Canal Vermelho, que é o primeiro degrau celestial.” A
música parou e todos correram para socorrer a moça. Percebi fios dourados surgindo no
horizonte. A voz me explicou: “O felizardo, do outro lado, se libertou, e irá para outra
dimensão, dando sempre continuidade à evolução... Não, Neiva, a vida aqui não para...
Aqui o mundo vive a sua própria evolução!” (Tia Neiva, UESB, 1960)
 “Todos nós temos um amor, um grande amor na nossa vida, que diz ser nossa alma
gêmea. Na realidade, estão separados, reajustando o que desajustaram por amor e, pela
bênção de Deus, se encontram e se fortalecem. Triste é quando uma está presa no Umbral
e a outra na Terra. Não têm o direito de se encontrarem. A angústia e a saudade lhes
devoram a alma!...” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 3 - 25.9.77)
A POESIA DAS ALMAS GÊMEAS
 “Almas gêmeas que se encontram/ Neste mundo a passar,/ Estão a ajustar velhas contas/
Que Deus mandou pagar.//Em meio de mil amores/ Dizem ser fácil te encontrar!/ Alma dos
meus anseios,/ Eu vivo a te procurar...// Estou cansada deste mundo,/ Na incerteza de te
achar./ Alma gêmea, será que vivo/ Sem saber te identificar?// Não, não é possível seres
tu,/ Que tanto me fizestes chorar.../ Se és, me cobra em dobro:/ Assim, não te posso
amar!...” (Tia Neiva - DÚVIDA, Sanatório Imaculada Conceição, 23.5.65)
 “Alma gêmea, minha alma,/ Tesouro que Deus me deu.../ As saudades!... O medo devora-
me/ De ainda perder-te, amor meu!//Levas ainda o teu pesado fardo./ Cuidado, amor, não
tombes mais!/ A carne e o ouro mortalmente findam,/ Revive a alma na existência divina.//
Velhas recordações me torturam/ Ao ver-te sempre solitária e triste,/ Vindo e voltando, sem
em nada crer,/ Pelas grandes dúvidas que me fizestes sofrer./ E, depois da grande
jornada,/ Eis que frente a frente/ A mim estás!.../ Por Deus, espero,/ Não partirás ao longe./
Espero ser o fim/ De uma batalha, amor!...” (General - ALMAS GÊMEAS - maio/60)
 “Eis o que te resta, amado meu:/ Resumo desta passagem,/ A meia vida... Cuidado!// Aqui
não encontrarás guarida,/ Pois a Deus pertence nossa união festiva./ Não sintas o amargo
desta taça amiga.// Tenhas cuidado!/ Quando o punho à vela/ Não inflames. Beba... beba,/
Mesmo estando longe, tua amada chega,/ Quase cansada de não te ver ainda/ Chorar o
amargo desta taça finda.../ De que nos vale senão a hora da partida/ Desta existência para
o outro lado da vida,/ Juntinho a Deus, de cabeças erguidas,/ Ilusões perdidas...” (pelo
espírito de Virgínia Rosa - ALENTO À MINHA ALMA GÊMEA, maio/60)
 “Nunca sabemos de nada,/ Nunca queremos saber/ Da vida nas vidas que temos.../
Apenas, sabemos morrer!/ Como e onde, não sabemos.../ De uma mãe sabemos ser/
Porque tudo é natural./ É somente rezar e saber...//Tudo lindo que sonhamos/ Temos, um
toque de tristeza/ Do transcendente fazemos mistério,/ Cegos ficamos diante desta
beleza,/ Alegria, harmonia, inteligência.../Reencontrei nossos pais - te espero!/ Acredite,
tudo é belo/ Neste mundo encantado. Só me falta você!// Não há distância entre nós/
Atravessamos sem sofrer!/ Tudo, aí, é tolice e acaba.../ Acredite, eu espero por você,/
Quando nossos filhos/ Suportarem mais uma separação.../Tens que ficar alegre/ Para não
magoar seus corações!...// Temos netos e bisnetos,/ Completamos com amor/ Esta
mensagem rica e bela/ Da vida que Deus criou.../ Não remate com tristeza/ Esta vivência
de amor.../ Se distraia, sabendo/ Que eu, aqui, feliz estou!” (Sinharinha - MENSAGEM DE
MINHA MÃE A MEU PAI, 8.3.78)

ALUCINAÇÃO
A alucinação se caracteriza pela aparente percepção de objetos ou pessoas não
presentes no momento, o que, na maior parte dos casos, se caracteriza como desequilíbrio
mental. É a privação da razão e do entendimento, que pode ter duas causas maiores: a
provocada por obsessores, atingindo psiquicamente o médium, causando-lhe desvios da
percepção, e que pode ser tratada, pela cura desobsessiva, conseguindo bons resultados; e
a provocada por agentes químicos, como álcool e tóxicos, que causam lesões cerebrais,
atingindo até mesmo o corpo etérico, provocando desequilíbrios que só serão recuperados
em outras encarnações, normalmente feitas em corpos que trazem deficiências físicas e
mentais. Humarran, em aula de outubro/62, advertiu-nos: “Nas alterações, separamos, de
maneira rigorosa, os transtornos da percepção. Alterações observadas no terreno das
representações e, inclusive, as alucinações, porque nestas representações ou alucinações as
alterações se manifestam sutis, tornando-se perigosas.”

ALUFÃ
 “As amacês são transitórias. Elas são guiadas pelos grandes Alufãs, que são, também,
nossos Iniciados no reino físico – Mestres do Amanhecer ou Alufãs de Mayante, ou na
representação dos seus regentes.” (Tia Neiva, 28.6.77)

AMACÊS
Amacês são naves espaciais, verdadeiros laboratórios energéticos, invisíveis aos
nossos olhos, porque em outra dimensão, que se deslocam com precisão, podendo
desempenhar as funções de portal de desintegração, de rodoviária espacial, portando
potentes energias destinadas a vários pontos do Universo. Na Terra, seu trabalho se faz na
nossa Corrente do Amanhecer, trazendo-nos as energias dos Oráculos de Simiromba, de
Olorum e de Obatalá, para serem usadas nos trabalhos, e a projeção das 21 Estrelas para
energização dos Sandays. Nos horários precisos de 12,30 às 13,30 horas, 14,30 às 15,30
horas e 18,30 às 19,30 horas, quando se fazem as Consagrações da Estrela Candente, uma
Amacê, força poderosa que vem dos Planos Superiores, assume o comando de todo o
trabalho, nos planos físico e espiritual, projetando o poder do Reino Central por todo aquele
recinto - Estrela Candente, Quadrantes e Pirâmide. Suas emissões portam energias
diversas, com ações e resultados diferentes. Sua energia concentrada e luminosa é entregue,
na Pira, pelos médiuns que realizaram a Escalada, na ESTRELA CANDENTE (*). Os
Capelinos usam espaçonaves para seu deslocamento físico por todo este Universo. A nave-
mãe é denominada AMACÊ ou ESTUFA, servindo de base a naves menores, as CHALANAS.
Na Terra, têm bases em diversos lugares, como, por exemplo, nos Andes e nos Himalaias. Às
vezes se tornam visíveis a olho nu, ensejando relatos discutidos por cientistas, filósofos e
vários setores da sociedade - os famosos OVNI - “Objetos Voadores Não Identificados” ou,
simplesmente, discos voadores. (Veja CAPELA; CONTATOS)
 “Sim, as energias extra-etéricas, nos átomos, são cientificamente combinadas para formar
as células no corpo composto, se aninhando no Reino Central Coronário (plexo). Para um
recurso de átomos existe a amacê – portal de desintegração, reintegração e integração,
pontos perigosos mesmo para nós, em nossos carreiros terrestres. Onde está situada uma
amacê é como se estivéssemos à beira de um abismo, como, por exemplo, no Triângulo
das Bermudas. Pelos grandes portais atravessam, também, nossas necessidades
reencarnatórias, que são as energias extra-etéricas. As amacês são transitórias. Elas são
guiadas pelos grandes Alufãs, que são, também, nossos Iniciados no reino físico –
Mestres do Amanhecer ou Alufãs de Mayante, ou na representação dos seus regentes.”
(Tia Neiva, 28.6.77)
 “O espírito entra no corpo e é invisível, no plano físico, porque não tem charme. Não tem
charme antes do contato com a carne. O charme é um átomo, uma energia que se refaz
na Terra, na vibração da Terra, do aroma das matas, das águas... O charme é uma
energia. Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgovernar-se em direção à Terra, não
irá cair como um avião e, sim, ficará se balançando a cerca de mil metros acima da faixa
da Terra, porque não tem charme, átomos... Não sei bem, pois as entidades não me dão
uma resposta decisiva! A amacê não cairia na Terra. Os espíritos não podem pisar na
Terra. Aparecerem, sim; pisar na Terra, não! Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na
Terra e leva passageiros, espíritos encarnados. Impossível!” (Tia Neiva - Caminhando no
Espaço, 11.6.84)

AMON-RÁ
No Egito, Amon significava oculto, invisível, e Rá queria dizer Sol. Assim, Amon-Rá
tinha o significado de SOL INVISÍVEL, passando a designar Deus, único e invisível, luminoso
como o Sol. É o Deus hieroglífico, oculto, além de qualquer inteligência, reunindo a totalidade
dos atributos das teosofias orientais: compreende em si mesmo todas as coisas. É Luz, é
invariável no meio de todos os fenômenos do mundo. É a fonte da vida divina e da sabedoria,
representada pela Cruz Ansata ou de Ansanta, que se pode ver nos grandes edifícios e
esculturas do Antigo Egito. Seu Oráculo, em Karnak, na região tebana, fica do lado direito do
rio Nilo, onde o Sol nasce, simbolizando a Vida, em frente ao Vale dos Reis e das Rainhas,
onde o Sol se punha, simbolizando a Morte. (Veja: AKYNATON)

AMOR
O amor, juntamente com a tolerância e a humildade formam os três reinos de nossa
natureza. São as ações, e não apenas as palavras, que traduzem esse sentimento grandioso,
fazendo com que o Homem eleve suas vibrações e consiga caminhar para o resgate de seus
atos transcendentais. Viver e sofrer, ajudar e compartilhar, alegrar-se com a felicidade dos
outros, perdoar e saber pedir perdão, dinamizar o amor no serviço aos necessitados, pela
caridade, na Lei do Auxílio, enfim, viver com toda a intensidade a vida nas vidas - são
algumas das funções do amor. Segundo Tia Neiva, o amor tem três fases: o AMOR
ESPIRITUAL - o que o Homem traz impregnado em seu espírito, através das várias
encarnações, aprimorando-se; o AMOR CONDICIONAL - o sentimento equilibrado por um
débito transcendental, amor por nossas vítimas do passado e que hoje estão ao nosso redor,
como cônjuge, pais ou filhos, familiares, enfim, espíritos encarnados para os reajustes
cármicos; e o AMOR INCONDICIONAL - com tolerância , sem demagogia, sem resignação,
dando ao espírito plenas condições de lutar contra o sofrimento e contra as Trevas, usando
toda a sua sabedoria e as suas forças dentro da Lei Crística - a Lei do Auxílio. O amor
transforma o ódio em alegria. Não é uma simples emoção provocada por um impulso. O
amor é um sentimento que deve ser direcionado, corretamente, pela força de vontade e pela
consciência. O amor é que permite a alegria, a esperança e a felicidade. Devemos fazer da
vida um ato de amor! Aceitar as pessoas, mesmo quando elas nos desapontam, quando se
desviam do ideal que temos para elas, quando nos ferem com palavras ásperas ou ações
impensadas - isso é amor! Ouvir, não só pelos ouvidos, mas com nossa alma e nosso
coração, as queixas e angústias, descobrindo entre as palavras corriqueiras e superficiais, a
tristeza da insegurança e da solidão. Entender o coração dolorido que encobre seu
sofrimento pela exteriorização da alegria simulada, do sorriso fingido ou das façanhas
inexistentes. O amor sabe também perdoar, apagando as mágoas, as cicatrizes que a
incompreensão e a insensibilidade gravam no coração ferido, extinguindo todos os traços de
dor. O amor descobre os segredos e o valor da vida, mesmo os que estão relegados pela
rejeição, pela falta de carinho, de compreensão e de aceitação, pelo cansaço das duras
experiências vividas em acidentadas jornadas. Quem ama, aprende a se sobrepor à sua
própria dor, a seus interesses, ao seu orgulho e a suas ambições quando isso é necessário
ao bem estar e à felicidade de alguém. Vive o Homem uma era de Ciência e Tecnologia
avançadas, esquecido de que já viveu momentos iguais em outras vidas, em outras eras, que
se perderam pela falta do amor. O amor não pode ser superado pelos avanços do
conhecimento e da técnica e, ao contrário, tem que estar presente nas realizações do
Homem, para que este se sinta realmente realizado. Sem amor, um lar ou uma fábrica, uma
família ou uma universidade, perde sua luz, sua razão de existir, e, pela força da rotina e da
insatisfação, vai-se acabando. As vibrações de amor são portadoras das forças divinas, da
energia que supera todas as outras, curando, ajudando, libertando. Em Mateus (XXII, 34 a
40), nos é dito: “Mas os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca aos
saduceus, se reuniram em conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, lhe
perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento da Lei? Disse-lhe Jesus: Amarás ao Senhor,
teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o
máximo e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os Profetas!” Assim,
mostrou Jesus a importância do amor a si mesmo. Não o egoismo, que só quer receber, só
quer sua satisfação, mas sim o amor, que é dádiva, é doação. Quem não ama a si mesmo
não tem condições de amar os outros. Na 1a. Epístola aos Coríntios (XIII, 1 a 7 e 13),
conforme algumas traduções, Paulo escreveu: “Se eu falar todas as línguas dos homens e
dos anjos, e não tiver amor, sou como o metal que soa ou como o sino que tine. E se eu tiver
o dom de profecia e conhecer todos os mistérios e o quanto se pode saber, e se tiver toda a
fé, até o ponto de transportar montes, e não tiver amor, não sou nada! E se eu distribuir todos
os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se
todavia, não tiver amor, nada disso me aproveita. O amor é paciente, é benigno; o amor não é
invejoso, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece. Não é ambicioso,
não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça,
mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre... Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estas três virtudes; porém, a maior delas é o amor!”.
Esse trecho de Paulo, na maioria das traduções, aparece como “a caridade”, em lugar de “o
amor”. Todavia, como a caridade é o amor em ação, fica válida a citação.
 “A cada dia nossas responsabilidades estão aumentando e, por isso, é preciso ficarmos
cientes da vida fora da matéria. É muito fácil o espírito dela se compenetrar, porém não é
fácil se adaptar! Nos mundos espirituais ou mundos fora da matéria, a vida se compõe de
positivo e negativo, isto é, homem e mulher. O espírito do homem continua homem e o
espírito da mulher continua mulher. Apesar de ser afirmado por alguns iniciados que o
espírito não tem sexo, os meus olhos dizem o contrário. A adaptação do Homem na vida
fora da matéria é difícil porque sente muita saudade de suas coisas e dos seus entes
queridos, nas suas concepções másculas de Homem terreno, isto mesmo com o amor dos
puros (força de expressão). Os espíritos libertos vivem em suas dimensões e se amam...
Se amam com a ternura dos anjos!” (Tia Neiva, 26.6.65)
 “Nossa alma está cheia de AMOR! Só falta saber empregá-lo e pensar que o Mal progride
pela falta de seu emprego na progressiva condensação, no governo das Leis. Essa
nebulosa que nos protege, no momento em que faz sua rotação, aumenta milhões de
vezes a força centrífuga, com recurso até na Lei do Auxílio. (...) Tenha na mente que
quando sintonizamos no desejo de servir com amor, servimos sempre, temos algo para
oferecer.” (Tia Neiva, 4.10.77)
 “Cultivai em seu coração o amor, a alegria e o entusiasmo para que, em todas as horas,
esteja pronto a emanar e a servir na Lei do Auxílio!” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 6, de
9.4.78)
 “Dias luminosos, de grandes acontecimentos e manifestações, estão se aproximando. E
nós, a velha Tribo Espartana, conservando a nossa individualidade, vamos, unidos em um
só pensamento, por este Universo tão perfeito, impregnando o amor, a fé e a humildade de
espírito, em todos os instantes. Somos Magos do Evangelho e, como espadas luminosas,
vamos transformando e ensinando, com nossa força e conhecimentos, àqueles que
necessitam de esclarecimento. E somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina do
Amanhecer, e na dedicação constante de nossas vidas pelo amor é que podemos
manipular as energias e transformar o ódio, a calúnia e a inveja em amor e humildade nos
corações que, doentes de espírito, permanecem no erro. Quantos se perdem por falta de
conhecimento e por não terem a sua Lei. Nós temos a nossa Lei, que é o AMOR e o
ESPÍRITO DA VERDADE! Vamos amar e, na simplicidade de nosso coração, distribuir
tudo o que recebemos, na Lei do Auxílio, aos nossos semelhantes... (...) Meu filho, vamos
elevar a nossa mente a Jesus, e que nossas vibrações cheguem constantes ao Oráculo de
Simiromba, emitindo e irradiando AMOR!” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 7, de 9.4.78)
 “Por que tantas divergências, se tudo já está escrito? Se sabemos que só o AMOR nos dá
força e equilíbrio! Amando, minha alma irá longe, muito além do infinito, sem véu, sem
grinalda, sem tempo, longe dos mundos aflitos! Viajei, muito viajei, para aos meus amores
voltar... Caminhando, sempre caminhando, novas ilusões, novos destinos. Porém, tudo,
sem criar, aumentei com amor... Por fim, um lindo rosário de salmos foi tudo o que formei.
Os meus amores voltaram, ao meu caminho retornei!” (Tia Neiva, 25.6.78)
 “Escrevemos a morte conforme a vida. Escrevemos a morte e a dor quando não temos
amor. Olhei para o céu e vi imensas estrelas. As portas estavam fechadas, eu já estava
deitada. Dormi. Porque antes pensava na vida com medo da morte, hoje penso na morte
com medo da vida. O AMOR É O ALIMENTO DO CORPO. A TOLERÂNCIA É O
ALIMENTO DO AMOR. O Homem precisa do amor para viver, o amor precisa de
tolerância para crescer...” (Tia Neiva, 18.10.78)
 “Observas bem o que fazer do tempo, do teu tempo, do teu sacerdócio, de tua missão, e
nele procura impregnar todo o teu AMOR, o que puderes da perfeição de tua conduta,
emitindo e comunicando a Doutrina que te foi confiada, para não perderes qualquer afeto
na fronteira da Morte!” (Tia Neiva, 12.12.78)
 “Tudo pode ser realizado no domínio psíquico pelo AMOR, na ação da vontade, na Lei do
Auxílio - princípio superior de todas as coisas! A potência da vontade de quem busca,
honestamente, servir aos seus irmãos, não tem limites. E quando dormimos, cansados,
pensando, pensando com amor em servir a alguém, nós nos transportamos e saímos pelos
Planos Espirituais, em seu socorro...” (Humarran, jun/79)
 “Somos uma máquina a sermos burilados pelos nossos próprios destinos. Somente o
AMOR nos guia e nos testa a todos os instantes de nossas vidas cármicas. (...) Quando
temos a missão de enxugar as lágrimas dos outros, não temos tempo para enxugar as
nossas!...” (Tia Neiva, 24.5.80)
 “Quando amamos com ternura, vemos o ente amado em tudo que encontramos, porque o
amor nos dá luz, nos dá calor. Sinta se impregnar em ti o amor incondicional, e verás que
todos são teus irmãos... O amor se reproduz dentro de nós e nos produz uma vida na vida,
junto à vida que já temos. O amor é a verdadeira sintonia em Deus!” (Tia Neiva, 12.11.80)
 “O amor é sentimento a dois... O amor da renúncia é solidão!...” (Tia Neiva, 9.3.81)
 “É fácil destruir o que amamos! No entanto, nunca temos forças para nos livrar de quem
não gostamos. Somos limitados pela matéria. Somente o espírito ou a alma não tem
limites. (...) A nossa resistência está no AMOR, no amor incondicional, que nos dá a visão
das coisas, dos valores que formam o nosso Sol Interior: Tolerância, Humildade e Amor!...”
(Tia Neiva, 12.11.81)
 “Meus mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de
vocês o amor nas maneiras, na Lei, nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero
que se recordem sempre de mim quando estiverem impacientes em suas atribuições, com
as falhas dos outros. Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-
se das palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na
Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo,
humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe. Vocês
são a palavra, a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)
 “Na religião e no amor unirás todas as pérolas, e com elas enfeitarás o caminho
onde, um dia, caminharás junto a quem tanto suspiras!” (Pai Seta Branca, 30.12.78)

AMOROS
Em mensagens de 5 e 22.2.83, Tia Neiva encarregou os AMOROS de cuidarem da
manutenção dos trabalhos de INDUÇÃO, com assistência constante naquele setor.
COMPONENTES: Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas escravas (Amoras) que se decidirem por
assumir esta responsabilidade.
ATRIBUIÇÕES:
 Os Cavaleiros Amoros deverão participar ao Executivo a necessidade de reparos físicos naquele
setor de trabalho;
 Observar a manutenção diária deste setor;
 Observar para que não falte o necessário - lanças, defumador e lâmpadas;
 Observar a regularidade dos rituais conforme a Lei;
 Irmanar-se aos Comandantes do Dia, convidando outros mestres e ninfas, bem como ninfas de
indumentária de Sol e de Lua para o Sanday, e contribuindo com sua própria participação na
realização do trabalho sob sua manutenção.
Os Trinos Amoros deverão comunicar ao Adjunto Maior as ocorrências dentro de seu grupo e
as que se referem às suas tarefas. O Grupo deverá se conscientizar de sua missão e, em reunião,
escalar Trinos e Cavaleiros para a execução de suas tarefas, de maneira que todos os dias estejam,
no Templo, representantes do grupo, observando, primeiramente, à escala do Executivo ou do
Adjunto.
 “Meus mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o
amor nas maneiras, na Lei, nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem
sempre de mim quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a
vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos,
com o amor conseguimos o discípulo amigo, humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês
são a Lei e que a Lei existe. Vocês são a palavra, a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia
Neiva, 5.2.83)

ANEL
Um anel dos que são oferecidos na Lojinha do Vale, nas formas aprovadas por Koatay
108, de metal ou de cristal, principalmente se for trabalhado na espiritualidade, forma um
ponto de atração de cargas negativas e forças esparsas, dando permanente proteção ao
médium.

ANFITEATRO
É o local dos grandes julgamentos e dos leilões. Em Delfos, no anfiteatro eram
julgadas as pitonisas, porque, pelo grande poder que tinham quando eram verdadeiras,
muitas eram movidas apenas pela vaidade e pela ambição. Os nobres se reuniam e faziam o
julgamento. Se a acusada comprovasse seus dons, era considerada inocente, mas, se
falhasse nas provas, era imediatamente executada, sendo lançada em uma corrente de água
que passava junto ao anfiteatro, e que, logo adiante, despencava em uma altíssima
cachoeira. Nos anfiteatros gregos e romanos eram feitos os julgamentos e as lutas entre
escravos, sendo libertado o que restasse vivo. Nenhum de nós tem o dia ou a hora certa para
morrer. Viemos com uma faixa programada, para viver. Há vidas curtas, que proporcionaram
uma pequena cobrança ou reajuste, ou até mesmo longas, em que sua finalidade é
demorada por simples covardia. Na vida, com seus encontros e desencontros, o espírito
encarnado, dependendo de sua missão, pode ter seu tempo dilatado. No trabalho de evoluir
outros irmãos, na Lei do Auxílio, lhe é concedido mais tempo. Mas quando um espírito
encarnado foge de suas responsabilidades e começa a ser altamente prejudicial aos outros,
cometendo desatinos e afrontando a conduta doutrinária, os Ministros e os Mentores se
reúnem no anfiteatro e fazem seu leilão (*). Sua vida é, então, interrompida pela ação de
Chapanã (*), o Cavaleiro da Lança Negra, a Justiça Final, sendo aquele espírito entregue às
entidades das Trevas, que o adquiriram no leilão.

ANGICAL
Mais detalhadamente, nossa passagem no Angical pode ser vista no “O Amanhecer
das Princesas na Cachoeira do Jaguar” (Suplemento VI). Também, em MÀE TILDES (*),
encontra-se a história da “Fazenda Três Coqueiros”, importante episódio em nossas vidas,
reflexos do Angical. O trabalho em que se manipulam as forças provenientes do Angical
consta do Livro de Leis, com todas as observações pertinentes.
 “Por que se identificar tanto com o corpo material e, falsamente, querer distinguir um plano
do outro? Vamos procurar a afirmação extrasensorial e, para obtermos esta segurança,
somente aqueles que se dizem nossos inimigos nos impulsionam à verdade. Porque, filho,
somente a dor nos redime, nos esclarece do Bem e do Mal. Então, eis porque Deus nos
confronta, frente a frente, com nossas vítimas do passado, e delas, ou por elas,
inconscientemente, sentimos, na carne, o que as fizemos sentir. Então, vem a luz extraída
da grande dor refletida. Sim, meu filho, temos tudo na nossa vida na Terra. Vivemos em
ritmo acelerado, na esperança de encontrar um porto feliz, para desembarcarmos em paz
desta viagem. Porém, temos, por Lei, de divulgar, nesta viagem, o que nos é direito e o
que prometemos do Bem e do Mal. Todos desejam triunfar na vida e na morte! Enquanto
uns reagem diante do fracasso, outros se deixam abater. Nossos triunfos são medidos
pelas nossas tendências em prosseguir na luta e na habilidade com que somos capazes.
Quanto ao fracasso, às nossas inconformações, na luta franca, mental, podemos muito
bem dominar as nossas paixões, os nossos desejos. No domínio de nossa inteligência
conseguimos alcançar o que quisermos. Não nos expondo ao egoismo, podemos controlar
os nossos sentimentos, sofrendo menos, é claro. Sim, filho, porque em tudo há uma razão.
Vamos, neste instante, lembrar-nos de Jurema, a linda crioula que se dispôs à sua missão
e que, desfazendo-se de sua revolta, assumiu o comando em sua jornada. Jurema era
uma pequena escrava que Pai João de Enoque e Pai Zé Pedro de Enoque incluíram em
sua missão e, com ela, também Janaína, Iracema, Jandaya, Janara, Iramar e Juremá,
todas escravas de fazendas vizinhas, exceto Janaína, que era uma sinhazinha. Foi na era
de 1700. As forças se deslocaram, desta vez, para o Brasil. Toda a tribo reencarnou
naquela era, que nos parece distante, e, desta vez, prevaleceu a Magia, porém a Magia de
Nosso Senhor Jesus Cristo! Então, as forças se cruzaram e o espírito a caminho foi-se
desvirtuando, a ponto de provocar novas dívidas. Uns se iluminaram, outros
descambaram. Porém o povo dirigido pelos Enoques chegou até aqui. E pensamos nos
desajustes e evoluções desses espíritos - elítrios acrisolados em seus próprios destinos de
obsessão - que, neste campo de evolução, chegaram até aqui. Porém o que mais nos
identificou foi a vivência do ANGICAL. Os reajustes se acentuaram naquele pequeno
povoado, onde os velhos imperadores voltaram na roupagem de pretos velhos, pequenos
fazendeiros, senhores de engenho e sabe Deus o que mais!... Hoje, no Templo do
Amanhecer, os mais esclarecidos buscam os que ainda estão nas Trevas ou ao alcance de
suas cobranças. Agem, se esclarecem, e voltam para Deus, em busca de suas origens.
São espíritos que já sofreram tanto que, às vezes, se evoluem apenas com os primeiros
esclarecimentos dos Doutrinadores e dos Aparás... Um Apará e um Doutrinador, fazendo
uma corrente magnética, têm a permissão de Deus para retirar um elítrio conforme seu
merecimento. Porém, o fato é que há necessidade, nos planos espirituais, de que esses
espíritos voltem para Deus. Tudo sendo feito, sem dúvida, na Lei do Auxílio, que é a única
maneira de chegarmos a Deus!” (Tia Neiva, 5.3.79)
 “Explica-se a diferença entre a Velha Estrada e o Novo Caminho. A Velha Estrada é cheia
de medo, de temor a Deus. A Velha Estrada foi palmilhada por milhões de pessoas,
milhares de teorias sempre escritas e nunca praticadas! O Novo Caminho foi traçado pelo
suor, pela própria energia de quem a escreveu e vive a emitir com tanto amor. Vamos
sentir o Caminho do Amanhecer sem superstição e sem as teorias dos pensadores, pela
vivência na prática e na execução desta Doutrina, nos seus fenômenos extrasensoriais, no
respeito à dor alheia, no carinho com os humildes, no afeto das ninfas, no progresso e na
compreensão de nossa família! Este é o caminho traçado para o Homem na Doutrina do
Amanhecer. Quem diria que, naquela época, os Enoques levassem tão alto esta filosofia,
esta corrente. Sim, Pai João, o mais velho, observava com mais precisão o desenrolar das
vidas nos carmas. Suas preocupações aumentavam, enquanto Pai Zé Pedro filosofava,
reclamando de vez em quando. Os dias passavam, sem qualquer anormalidade. Isto é,
sempre com fenômenos que ali já eram corriqueiros, porém só Deus sabia como e onde
chegariam... Dias alegres, dias menos alegres, porém sempre em harmonia, até que as
forças foram se materializando e tudo começou a ser mais verdadeiro, mais preciso. Pai
João se inebriava com todos aqueles fenômenos e estava sempre à espreita dos mínimos
acontecimentos, sempre cochilando debaixo de uma pequena árvore. O pequeno arraial
estava tranquilo, quando Pai João, em um de seus cochilos, viu um finíssimo fio magnético
entrando em uma das cabanas e, ao mesmo tempo, ouviu o grito desesperado de alguém
que fora atingido. Era um fenômeno mediúnico, puramente espiritual. Era a jovem Iracema
que rolava de dor na espinha, como se tivesse levado uma pancada. Pai João correu e fez
uma elevação, tirando-lhe a dor. Ele começou a pensar por que nada havia enxergado e,
no entanto, tinha a certeza de ter visto aquele fio magnético saindo da cabana do feitor.
Chamou Pai Zé Pedro e lhe contou o que vira. Os dois começaram a ter medo da situação.
Foi quando, manifestada por um Caboclo, Jurema começou a falar: “Meus filhos, tomem
cuidado! Este feitor é um feliz instrumento de evolução. O pobre infeliz vive, ainda, pelas
mãos caridosas de Sinhá Sabina. O fenômeno foi visto por vosmicê, João, para que tome
cuidado! “Como é isso?” - perguntou Pai João. “Ele vai entrando em transe e sua alma
ruim, odiosa, pega a quem ele mais ama ou odeia...” “E eu que pensava que somente os
desencarnados atuavam!...” “Sim - continuou o Caboclo -, estão em uma jornada para
desenvolvimento até que passe todo o carma da escravidão.” “O Homem será feliz quando
houver a libertação?” - disse Pai Zé Pedro. “Não, o Homem jamais se libertará!” - e
dizendo isso o Caboclo deixou Jurema e se foi. Todos ficaram sem nada entender.
Somente Jurema entendeu, e quis sair correndo para a cabana do feitor, decidida a falar
com ele e dizer que iria matá-lo. Pai João interferiu, dizendo: “Jurema, a concepção da
morte resulta de um entendimento da vida completamente errado, porque, na verdade, a
morte jamais existiu! O espírito não morre. Então, o feitor irá mil vezes nos tentar.
Matando-o, ele ficará mais leve, mais sutil. Todos os que se perdem pelo pensamento e se
enchem de ódio, ao desencarnarem, já no astral inferior, evidentemente, voltam, sendo
mais comuns as suas crises furiosas. Vamos, Jurema, tentar doutriná-lo antes que morra e
se torne invisível aos nossos olhos...” Foram à cabana do feitor, encontrando-o esticado
numa cama de varas e capim. Sabina veio ao encontro deles, toda sorridente, e o feitor
começou a praguejar enquanto Pai João lhe fazia a doutrina, temeroso de Jurema, que
tudo observava, com seus olhos verdes amendoados. Pai João deixou escapar para o
feitor: “Pobre Imperador! Viestes com tão nobre missão e, no entanto, eis o que restou...
Pensa, Eufrásio, no que te digo. Vou levar Jurema embora e voltarei.“ O dia já estava
terminando quando Pai Zé Pedro e Pai João se encontraram e se entenderam. Pai Zé
Pedro, deslumbrado, ficava repetindo: “Irradiação dos encarnados!... Desprende-se do
corpo e se manifesta com a mesma leveza dos espíritos dos mortos!” repetia. Nisto, soou
um grito e, em seguida, gargalhadas. Pai Zacarias caira na cachoeira e estava todo
molhado. Porém, nada de grave lhe havia acontecido, senão o grande susto. Coisas dessa
espécie estavam sempre acontecendo. Mas a alegria durou pouco. Chegou o feitor da
fazenda onde Juremá vivia. Chegou arrogante e já ia pegando Juremá, quando Tomas
gritou: “Larga, porco imundo! Aqui é diferente! Nem tente, porque você vai morrer...” O
feitor esporeou seu cavalo, marchando para cima de Tomas, que, num minuto, caiu com o
estômago esmagado. Quando Pai Zé Pedro e Pai João chegaram, era tarde demais:
Tomas já estava morto. Os gritos de todos aterrorizaram aquele lugar enquanto o feitor
fugia, levando Juremá. Perdidos na grande dor, ninguém se lembrou do feitor nem de
Juremá. A morte de Tomas trouxe tanta tristeza que mudou a sintonia do lugar. Os Nagôs
não falavam e não cantavam mais. Nas fogueiras, riam algumas vezes. Porém, a harmonia
continuava. Começaram, então, os projetos para buscar Juremá. Tomas fora praticamente
criado com Pai Zé Pedro e três Nagôs, que muito amavam Pai Zé Pedro, decidiram ir
buscar Juremá. Calados, fizeram uma matula e partiram, sem que ninguém soubesse.
Somente Jurema os viu em sua vidência e Pai João também sentiu tudo. Porém, todos se
fizeram de desentendidos e ninguém impediu a partida dos três Nagôs. Jurema não
conseguia olhar Pai João nem Pai Zé Pedro, vivendo, ainda, o espírito de vingança pelo
seu querido Tomas. Realmente, Joaquim e Cassiano chegaram com Juremá. Novamente
um grande reboliço! Juremá nada falava, pois perdera a voz. Todos queriam saber o que
ocorrera, porém ninguém dizia nada e também ninguém tinha coragem de perguntar
alguma coisa. Todos reunidos, em volta da fogueira, mas só se ouvia o murmurar da
cachoeira. Ninguém tinha coragem de quebrar aquele silêncio. De repente, Jurema deu
uma risada e Janaína se aproximou dela, e as duas se abraçaram.. Porém, Jurema adotou
uma postura que não era dela. Chamou Joaquim e Cassiano e lhes falou: “Salve Deus! Por
que fizeram isso? Mataram o feitor e o seu sinhorzinho! Isso não é coisa de um filho de
Deus que está a caminho... Terás que voltar, Joaquim, e receber como filho o feitor que
matastes. E tu, Cassiano, terás o teu sinhorzinho, também.” A essa altura, Joaquim e
Cassiano já sabiam o que Jurema queria dizer. “Perdoa-me, bom Espírito! - disse Joaquim
- Aquele malvado matou covardemente nosso Tomas.” Cassiano perguntou, também, se
poderiam continuar vivendo ali. “Sim - disse o Espírito em Jurema -. Deus não tem pressa.
Cada um assumirá a sua sentença ou a sua libertação!” Jurema enchia-se de cuidados por
Juremá. Tão logo terminada a incorporação, cada um voltou ao seu estado de alma. Uns
foram dormir, outros ficaram em volta da fogueira, até que se ouviram novos gritos. Meu
Deus! Novamente o fio magnético... Novamente Iracema sendo atingida pelo feitor
Eufrásio! Tudo de novo, até Pai João, depois de muito trabalho, liquidou tudo com uma
elevação. Com o decorrer dos dias, notaram que Iracema estava empalidecendo, com ar
de doente. Tudo parecia ir de mal a pior... Certo dia, fizeram uma vidência para saber o
que deveriam fazer com a pobrezinha da Vovó Cambina, vinda da Bahia para tirar o
quebranto dos filhos da Sinhá. Estando na sessão daquela noite, preferiu seguir os seus
irmãos naquela jornada. Vovó Cambina da Bahia rezou Iracema que, com seu passe
magnético, foi melhorando. À medida que ia se fortalecendo, foi adquirindo forças para
repelir os ataques de Eufrásio. A esta altura, as coisas já haviam tomado um vulto muito
sério. Ninguém se lembrava mais de Tomas, toda a atenção se voltando para o feitor
Eufrásio. Era preciso torná-lo um amigo, antes que ele atingisse a todos. Pai João explicou
que se ele fosse doutrinado deixaria de atacar com o seu magnético. O feitor passou a ter
constantes visitas e, realmente, foi melhorando, a ponto de chegar a pedir perdão muitas
vezes. Eufrásio passou a ser o confidente daquele povo. Sim, Eufrásio fora um grande
senhor que perdera sua fortuna no jogo, perdera sua família, e se vira obrigado a aceitar
aquele lugar de feitor naquela trágica fazenda. Mais uma vez o Homem se liberta por si
mesmo! Pai João e Pai Zé Pedro estavam sempre lhe ensinando sua Doutrina, seu amor,
e ele lhes falava, também, do que sabia dos mundos por onde andara. Vovó Cambina da
Bahia o rezava todos os dias e a vida, apesar de sua harmonia, só agora voltava ao normal
das toadas alegres ao redor das fogueiras. Um dia, estavam todos sentados quando
ouviram um grande barulho no mato, como se fosse um estouro de boiada, quebrando
tudo... Cada um carregou sua espingarda e se entrincheiraram, aguardando. Eram porcos
selvagens, que se desviaram, passando por fora. Mesmo assim, os Nagôs ainda mataram
mais de vinte, abastecendo-se fartamente de carne. Pai Juvêncio e Zefa eram os únicos
que tinham coragem de ir até um lugarejo por nome Abóbora. Certa vez, chegando na
entrada da cidadezinha, encontraram uma menina, meio desacordada, nos braços da mãe.
Pai Juvêncio chamou Zefa e cochicharam nos ouvidos da menina e a benzeram, retirando
aquele espírito, e a menina ficou boa. Tânia, a mãe da menina, deu algumas frutas como
pagamento da cura, pedindo desculpas por não ter mais nada. Pai Juvêncio e Zefa
comeram as frutas, trataram de negócios em Abóbora, e voltaram para a fazenda. Felizes,
chegaram em casa, mas, ao atravessar a soleira da sua porta, suas barrigas começaram a
doer, a doer tanto que chamaram Vovó Cambina da Bahia. Mas nada fazia passar aquela
dor. Uma porção de conjecturas: seria veneno? As desinterias pioravam e as dores
aumentavam. “Pobrezinhos - dizia Pai João - Resolveram tantas coisas boas para nós!
Deve ser alguma provação, Deus testando seus corações...” Todos já estavam ao redor da
fogueira, aguardando que melhorassem, quando Jurema, que estava ao lado de Pai Zé
Pedro, se levantou bruscamente. Apontando para os dois, que estavam abaixadinhos na
roda da fogueira, gemendo de dor, disse: “Eles comeram prenda(*) ganha pela sua
caridade! Pena Branca não quer que a gente ganhe nada em troca do que se faz na
Doutrina. Vovô Agripino lhes disse que a gente só aprende com o espinho fincando na
carne. “É, Pai João, todos nós temos um espinho na carne!...” “Oh, meu Deus! - gritaram
os dois em uma só voz - Sim, estamos conscientes!” Vovó Cambina já estava chegando
com uma cuia de chá. Eles tomaram e contaram o que havia se passado em Abóbora.
Todos abraçaram os dois por sua ação, mas entenderam a lição: Juvêncio e Zefa haviam
comido prenda pela caridade que fizeram... Sim, receberam pagamento e Pena Branca
não gosta nem de presentes e nem que se cobre pela caridade que se faz! Zefa e
Juvêncio passaram mais três dias com dor de barriga. Tudo foi alegre, e passou. Eufrásio,
que agora era conselheiro do grupo, achou muito importantes dois fatos: primeiro, Pena
Branca não aceitar pagamento pelo trabalho mediúnico e, segundo, a denúncia de Jurema
que, em sua clarividência, viu o que se passou. O pobre casal fora lesado por suas mentes
preguiçosas. Enfim, tudo estava espiritualmente pronto. Pai Zé Pedro e Pai João se
regozijavam com a situação. Pai Zé Pedro perguntava: “O que será de nós? Onde iremos?
O que faremos? Não seria melhor sairmos, ao invés de esperar o mundo aqui? Eu já não
suporto mais, oh, meu Deus!...” “Zé Pedro - disse Pai João - quando o celeiro está pronto,
o mestre aparece... palavras de Vô Agripino!” Pai Zé Pedro, Pai Lourenço, Pai Francisco e
muitos outros dos setenta membros daquele grupo estavam inquietos. Com exceção de
Pai João e Eufrásio, o feitor, que, firmes em Vovô Agripino, mantinham a calma. Certa
manhã, Jurema avisou a Pai Zé Pedro que chegaria muita gente buscando se curar. Os
Nagôs se reuniram e se prepararam para recebê-los. Sim, já estavam ali há dois anos se
preparando... “Lá vêm eles! Lá vêm eles! Olha, lá embaixo!...” - começaram alguns a gritar.
Lá vinha uma enorme fila. Só se via gente correndo para receber os chegantes. Zefa e
Juvêncio reconheceram, entre eles, a mulher e a menina. Juvêncio perguntou: “Jurema,
Pai João, Pai Zé Pedro, é gente em busca da caridade! - E falou, baixinho, com Pai João -
Não tem perigo da minha barriga doer?” “Não!” respondeu Pai João. Foram chegando e
enchendo de alegria o ambiente. Que maravilha! Todos estavam felizes, sentindo a
felicidade dos Missionários de Deus! Foi tudo lindo: suas curas desobsessivas, seu amor, a
dedicação de toda aquela gente... Meu filho, eu gostaria de contar mais desta história,
porém Manoelzinho, Sétimo Raio do Adjunto Yucatã, não me deixa, porque ele é, também,
um personagem da Cachoeira do Jaguar. E você, meu filho, procure se encontrar
também!...” (Tia Neiva, 7.3.80)

ANION
Anion é a designação da carga de polaridade positiva existente na manifestação de uma força.
Essa positividade nada tem a ver com o conceito mais conhecido, pois indica somente a natureza da
carga. Tudo, na Natureza da Terra, tem dois pólos - homem-positivo e mulher-negativo representam a
polaridade da Humanidade. Sol - positivo e Lua - negativo são a polaridade das forças que usamos na
Lei do Auxílio. Assim, Anion é o nome das partículas positivas na natureza de uma força. A negativa é
Cation.

ANIVERSÁRIO
O aniversário é a comemoração de alguma data importante. Tem-se, como a mais importante,
a data em que se nasceu, ou renasceu, neste mundo físico, com nosso carma, nossa missão, nossas
influências transcendentais e astrais. Cada ano que passa é como a quilometragem das estradas -
estamos mais próximos da chegada, da grande parada final. Por isso devemos comemorar. Não com
festanças e desvarios, mas com simplicidade e fazendo um sério e consciente balanço do que
conseguimos realizar nesse ano que passou. É um bom momento para avaliar o que foi feito, o que
não fizemos, o que tentamos fazer! Como sempre há uma comemoração por parte daqueles que são
mais chegados, especialmente quando se trata de um Adjunto Maior ou de um médium que está
completando mais um ano de vida, é comum aproveitarem um trabalho para fazer a justa
homenagem. Todavia, Koatay 108 recomendou que nunca se fizesse essa comemoração - cantos das
músicas para o aniversariante, abraços, etc. - dentro do Templo. Os aniversários de fundação dos
Templos Externos ou os de seus Presidentes, devem ser comemorados com a execução de trabalhos
reunindo seus componentes, como a Bênção de Pai Seta Branca ou incorporação do respectivo
Ministro para abençoar seu povo.

ANJOS
Os ANJOS e os SANTOS ESPÍRITOS são entidades de alta hierarquia, Raios de
Olorum (*), que atuam nos diversos Sandays, projetando suas forças em conjunto com as das
Estrelas, realizando grandes fenômenos de cura, de desobsessão e, especialmente, as
aparições e materializações que objetivam conduzir as atenções da humanidade, mergulhada
na violência e no materialismo, para as coisas de Deus. Existem, através da História da
Humanidade, momentos críticos para a Terra, em função da violência e descaminho dos
Homens, que proporcionaram as aparições de Anjos e Santos Espíritos, abafadas pela Igreja
Católica de Roma, que as denominou como aparições da Virgem Maria ou do Espírito Santo,
uma vez que não podia esconder as evidências. Em Mateus (I, 19 a 24), temos José
pensando em deixar Maria, após saber que ela estava grávida: “Então José, seu marido,
como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E projetando ele isto,
eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas
receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo, e dará à luz
um filho e chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará seu povo dos seus pecados. Tudo
isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que
disse: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de
Emanuel, que, traduzido, é: Deus conosco. E José, despertando do sono, fez como o anjo do
Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o
primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” Com a ameaça de Herodes, torna o anjo a orientar
José (Mateus, II, 13 e 19 a 21): “E tendo os Magos se retirado, eis que o anjo do Senhor
apareceu a José, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e
demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.(...)
Morto porém Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu a José no Egito, dizendo: Levanta-
te, toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel, porque ali já estão mortos os que
procuravam a morte do menino. Então, ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi
para a terra de Israel.” O Evangelista registra, após ter sido Jesus levado para o deserto e ter
resistido às tentações do demônio (Mateus, IV, 10 e 11): “Então, disse-lhe Jesus: Vai-te,
Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás. Então, o
diabo o deixou; e eis que chegaram os anjos e o serviram.” Quando Judas levou a multidão
para prender Jesus, um dos apóstolos sacou a espada e cortou a orelha de um servo do
sumo sacerdote, sendo contido por Jesus (Mateus, XXVI, 52 e 53): “Então Jesus disse-lhe:
Mete no seu lugar a tua espada porque todos os que lançarem mão da espada, à espada
morrerão! Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que Ele não me daria
mais de doze legiões de anjos?” E, finalmente, Mateus nos relata (XXVIII, 1 a 7): “No fim do
sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria
foram ver o sepulcro. E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor,
descendo do Céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era
como um relâmpago, e o seu vestido branco como a neve. E os guardas, com medo dele,
ficaram assombrados e como mortos. O anjo disse às mulheres: Não tenhais medo, pois eu
sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como
havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia! Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus
discípulos que Ele já ressuscitou dentre os mortos. E eis que Ele vai adiante de vós para a
Galiléia; ali O vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.” Vemos, pois, a intensa atividade dos anjos
como mensageiros celestiais e mesmo como guerreiros da Luz. Periodicamente esses
espíritos se apresentam na Terra, em materializações que visam chamar a atenção dos
Homens e despertar suas consciências para as mensagens que trazem. Na vidência, o
médium vê uma figura que ele julga ser alada, com um par de asas, mas que, na realidade,
se apresenta com um imenso fluxo de energia que flui dos chakras (*) umerais, dando a idéia
de asas.
ANODAÊ
ANODAÊ é o cruzamento das forças de Anoday, a força do Sol, impregnada no sal, e
Anodai, a força da Lua, impregnada no perfume, necessário a completar a preparação dos
médiuns para todos os trabalhos e sandays na Doutrina do Amanhecer. O médium, no
Templo, após fazer sua preparação na Pira, deve ir até o Castelo do Silêncio, fazer seu
Anodaê, para, depois de sua concentração, estar apto para realizar qualquer trabalho que
deseje ou se faça necessário.

ANODAÊ DA LEGIÃO
Esse foi o primeiro trabalho de Prisão (*), depois alterado para o sistema atual:
 Esta é uma brincadeira que Dubali, Doragana, Reili e Sabarana fazem na Legião. Serão sorteadas
sete ou quatorze ninfas, através de fichas numeradas. Depois de sorteadas as ninfas, serão
sorteados sete ou quatorze mestres, também com fichas numeradas. Será feita, depois do sorteio,
a apresentação dos pares correspondentes a cada número, sendo feita a chamada pelas Guias
Missionárias e Cavaleiros, da seguinte forma: número 1: Acácia Vermelha (por exemplo), ninfa
Rosa - terá como Sentinela o 1o. Cavaleiro da Lança Fagouro Verde, mestre Luís (que foi sorteado
também com o n. 1); e assim vão sendo formados os pares: as ninfas serão as PRISIONEIRAS e
os mestres os SENTINELAS. A ninfa irá vestir roupa de escrava grega helênica. Essa indumentária
é igual para ninfa Sol ou ninfa Lua. Assim, não poderá receber espíritos sofredores. Isto quer dizer
que não poderá trabalhar na Mesa Evangélica e nem nos Tronos. Para se libertar, a prisioneira
deverá acumular bônus-horas nos trabalhos, guardando comprovante de sua participação, que
serão seu resgate no Julgamento. Não há, absolutamente, inconvenientes à sua conduta fora do
seu trabalho e seu comportamento deverá ser o mesmo. Porém, deve ter cuidados, não extravasar
o seu gênio difícil, porque estará vivendo a personalidade da Guia Missionária que lhe deu o nome.
Os Sentinelas ficarão encarregados de olhar por suas Prisioneiras. Serão os primeiros a saber os
caminhos, o comportamento doutrinário (no Templo), fiscalizarão os bônus-horas, etc. Também
eles deverão estar conscientes de que estão vivendo a personalidade de seus Cavaleiros da
Lança. A ninfa prisioneira deverá usar uma correntinha prateada (se for Lua) ou dourada (se for
Sol), na perna. Os Sentinelas usarão uma correntinha no braço direito. Os trabalhos irão sendo
contados, para verificação final pelo 1o. Mestre Jaguar, Trino Araken, dos bônus-horas obtidos
durante o período. Uma Estrela feita pela prisioneira vale como sete dias de Estrela, porque elas
estão marcadas pelas Amacês e estão carregando suas Guias Missionárias! Durante o período
estipulado - 7 ou 15 dias - as Prisioneiras trabalham e seus Sentinelas fiscalizam, cada um
observando o par que lhe coube por sorteio. No fim do prazo é feito o Julgamento. Uma ninfa - que
representará a Fidalga - vestida com um longo preto, com o rosto velado e uma sombrinha, se
apresenta com seu Advogado perante o Juiz, o Promotor e um corpo de jurados, formado por 3
Josés (Ajanãs), 3 Marias (ninfas Sol) e 3 Joãos (Ajanãs). Os Advogados de Defesa - convidados
por cada Prisioneira - se apresentam. O Julgamento será feito pelo comportamento de uma
encarnação a outra. Por exemplo: é proclamada uma encarnação de 1700 a valer com outra de
1800. Não há comparação com essa encarnação atual, absolutamente! O Juiz fará ou não a
habilitação do candidato à defesa. Dirige-se ao 1o. José da seguinte forma: Quais são as
credenciais deste mestre que se candidata à defesa de Aline Verde (por exemplo) na
personalidade da ninfa Luísa? O Ajanã se levanta e diz: Emita e dê a sua procedência e faça seu
canto! O Advogado obedece, e faz sua emissão e seu canto, dando sua procedência. Maria vai,
então, à Profetisa. É o Juiz quem diz se ele poderá ou não exercer a defesa. Feita a defesa, o
Promotor fala da primeira encarnação da prisioneira e o Advogado fala da segunda. Encerrado o
debate, o Juiz bate na mesa e passa a revelar os motivos pelos quais o Sentinela está ao lado da
Prisioneira e qual a posição dele na vida transcendental dela. Aí, João responde que ele está ali a
mando do Simiromba de Deus, nosso Pai Seta Branca. Aí, o Sentinela dá sua procedência e faz o
Canto do Cavaleiro Especial. Caso não seja libertada, a prisioneira deverá ficar novo período. Essa
brincadeira, que as ninfas e os mestres fazem na Legião, é denominada ANODAÊ DA LEGIÃO.”
(Tia Neiva, 26-7-81)

ANODAI
1. ANODAI é a força da Lua, diluída no perfume que impregna os chakras (*) da Vida e da Morte,
ativando-os, fazendo com que a percepção e a sensibilidade do médium sejam ampliadas, ativando
sua força centrífuga. Molhando os polegares no perfume, o médium fricciona suavemente seus
chakras da Vida e da Morte, abre seus braços e emite: OH, SIMIROMBA, MEU PAI! ME CONSAGRE
E ME IONIZE DE TODO E QUALQUER MAL! Na Estrela Candente, o triângulo azul corresponde à
força da Lua.
2. ANODAI é o lugar onde está o Albergue de Irmã Lívia (*), por onde todos os que desencarnam
na Terra têm que passar quando ainda carregam suas pendências. Na História de Ditinho
(Suplemento I) temos uma rápida visão deste local, cujo nome lhe foi dado porque lá só existe a luz da
Lua, lindas noites de luar.
3. ANODAI - Na carta de 21.11.81, Tia Neiva nos conta que, com profundos conhecimentos da
transmutação eletrônica e nuclear, o equituman Numara confeccionou uma espécie de macacão, ao
qual deu o nome de ANODAI, todo canalizado, que utilizava a energia solar para permitir, a quem o
usasse, voar por todas as partes. Com base na Ilha da Páscoa - Omeyocan (*), onde, segundo Tia
Neiva, ainda existem vários desses macacões, aqueles Jaguares atingiram diversos lugares que
registraram, na pedra, suas figuras.

ANODAY
ANODAY é a força do Sol, contida no sal energizado, que aumenta a energia magnética
animal, atuando no Sol Interior(*), fazendo com que o médium passe a vibrar mais intensamente sua
força centrípeta, repercutindo, por sua circulação sanguínea, em todos os chakras dos corpos físico e
etérico. Após colocar a pitada de sal sobre a língua, o médium abre seus braços e emite: OH,
SIMIROMBA, MEU PAI! CONCEDA-ME A GRAÇA DESTE ANODAÊ, DE HUMILDADE,
TOLERÂNCIA E AMOR, QUE IRÁ IMPREGNAR TODO O MEU SER! EM NOME DO PAI, DO FILHO
E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS! Na Estrela Candente, o triângulo amarelo corresponde à força do
Sol.

ANODIZAÇÃO
Termo empregado para designar ANODAÊ. O médium faz seu Anodaê ou Anodização
servindo-se do sal e do perfume. ANODIZAÇÃO é, também, o trabalho de Unificação
realizado na regência da Lua Cheia, isto é, quatro dias antes ou quatro dias após o dia exato
da Lua Cheia, tendo, como finalidade, recarregar as energias do médium. É um trabalho
exclusivamente individual, onde todos trabalham para si mesmo. Com o passar do tempo,
caiu em desuso essa nomenclatura, passando a ser denominado simplesmente como
Unificação (*). Mas uma Unificação realizada sem objetivo determinado, na regência da Lua
Cheia, corresponde, na realidade. a uma Anodização.

ANTIMATÉRIA
ANTIMATÉRIA é uma outra divisão do Universo, onde as forças agem e interagem de forma
idêntica ao nosso mundo de matéria, apenas com ação desintegradora. As partículas antimatéria - os
pósitrons - foram cientificamente descobertas por Carl Anderson, dos Estados Unidos, que, por isso,
recebeu o Prêmio Nobel em 1936. Assim, a Ciência comprovou a existência de antiprótons,
entinêutrons, etc., proporcionando a produção dessas antipartículas em laboratório, que se formam
sempre aos pares - matéria e antimatéria. No Universo existem os chamados “buracos negros”, ainda
em estudo, mas que se revelam fontes poderosíssimas de antimatéria, sugando para seu centro tudo
o que esteja ou passe em seu raio de ação: estrelas, planetas e outros corpos celestes. Elemento só
agora sendo estudado pela Ciência, a antimatéria age por forças que removem as cargas pesadas, as
energias negativas, atuando na sua desintegração. Elas formam um poderoso conjunto e são,
também, manipuladas a partir do Reino Central. Não existe qualquer desintegração sem ação de uma
delas. Em qualquer trabalho ou Sanday, é uma energia que se faz presente, retirando do ambiente as
forças esparsas, as camadas de vibrações pesadas, para que possam chegar as energias positivas e
curadoras. E, em todos os momentos, estão agindo. Mesmo que o médium as desconheça ou não
saiba como manipulá-las, elas se fazem presentes, pois são o único tipo de energia capaz de agir na
desintegração, exatamente como na Física da Terra: em contato com os átomos da matéria,
carregados negativamente, ela provoca a desintegração.
 “Dizem os Grandes Iniciados que os nossos esforços, na individualidade, conseguem alcançar a
liberdade de dois planos espirituais, podendo alcançar, com perfeição, a dupla energia. Sim,
vivemos a energia do Canal Vermelho. De lá, partimos para as nossas origens. Porém, vivendo
aqui neste mundo físico, temos que estar alertas com o que temos em nossas cabeças. Uma
cápsula enorme envolve todo este Universo e, na conduta elevada deste Quinto Ciclo, podemos
esperar, não muito longe, a sua evolução, também, como um ciclone. Sim, dois mundos -
MATÉRIA e ANTIMATÉRIA - que se compõem de energias. É uma vida condicionada. Porém,
nessa vida não há preocupações com o nascimento, doenças nem mortes. Espero, filhos, que não
chegue o Sétimo Ciclo, o período determinado por Jesus, e os mundos - matéria e antimatéria - se
choquem e desintegrem este poder que pensamos ser o Homem que é apenas cientista, isto é,
sem fé em Deus! Filhos: esta partícula nunca vem a ser vital. Por conseguinte, o Homem Cientista
jamais poderá ver as suas partículas, sim, que são a antimatéria, que é condensada. Porém, a
matéria se divide constantemente, a flutuar, e flutua. É o perigo! Os cientistas nucleares vão
destruir o mundo material com suas armas nucleares e o mundo antimatéria escapará, pois
nenhuma arma material poderá cortá-lo ou queimá-lo. Nenhum cientista o saberá. Somente a água
do Quinto Ciclo poderá aniquilá-lo. E as duas energias se formam e se manifestam como o
supremo mundo: espírito e matéria, a Verdade Absoluta! Eis porque lhes disse que Deus não pára
a guerra, mas a Cabala pára uma guerra. Espero, filhos, que antes deste ciclone, já os veja como
verdadeiros cientistas deste grande fenômeno! Não tenho dúvidas de que o nosso Brasil estará
isento do ciclone. Porém, não estará livre completamente dos muitos fenômenos que a Terra vai
produzir: descobertas de petróleo e diamantes, que tão logo se manifestem, do solo haverá o
fenômeno de supostas moléculas qualificadas inferiores. Assim como os átomos formam o mundo
MATÉRIA, também os átomos formam o seu mundo ANTIMATÉRIA, com a mesma perfeição.
Nesses mundos, ainda não tenho certeza de como são esses seres. Porém, tenho a certeza de
que vivem pela bênção de Deus!...” (Tia Neiva, 14.10.80)

APARÁ
Vamos chamar o sistema nervoso(*) simpático ou autônomo de passivo e o
parassimpático de ativo, para facilitar o entendimento dos dois tipos de mediunidade (*) em
nossa Corrente do Amanhecer: a do Apará, o médium de incorporação, está baseada no
sistema nervoso passivo, tendo natureza passiva, orgânica e anímica, onde a vontade e a
consciência pouco ou nada atuam; enquanto a do Doutrinador funciona com base física, no
sistema nervoso ativo, com predomínio da consciência e da vontade, fazendo com que
passasse a existir um transe mediúnico totalmente consciente. No primeiro dia em que
comparece para iniciar seu Desenvolvimento, o médium faz um teste para verificar o tipo de
mediunidade de que é portador, momento em que toda a atenção deve ser dispensada aos
chegantes, pois a tentativa de desenvolver a mediunidade de um Doutrinador nato como
médium de incorporação, por seus plexos inferiores, leva a consequências imprevisíveis. A
nenhum espírito - de Luz ou sem Luz - é dada permissão para incorporar, usar o corpo de um
médium, sem que ele o permita. Por isso existe o mecanismo da percepção do que acontece
durante uma incorporação, garantindo ao médium a idoneidade de seu trabalho e lhe fazendo
sentir sua responsabilidade, pois existe sutis diferenças entre as manifestações de um
espírito incorporado e as do próprio médium. A força da incorporação é recebida no plexo
solar e transmitida aos plexos vizinhos, em perfeita harmonia com os chakras, concentrando
o fluxo sanguíneo na região, o que provoca diminuição da irrigação cerebral e,
consequentemente, diminuição dos sentidos físicos do médium, resultando em uma emissão
fluídica alheia ao processo psicológico. O médium de incorporação, que sempre existiu sob
uma força nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a
consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a transformação
para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo iniciado, com muito maior
responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta. Naqueles tristes navios negreiros, nas
senzalas, a força iniciática trazida pelos Enoques se manifestou de forma grandiosa,
atendendo aos negros desesperados através de médiuns que incorporavam entidades de
Luz, e que, por isso, passaram a ser denominados APARÁS, tanto os mestres como as
ninfas. Aos mestres foi dada uma designação especial: AJANÃ, dentro das diferentes
condições entre o plexo masculino, positivo, forte para receber projeções e incorporações
poderosas, tanto de espíritos evoluídos como os sem Luz, e o plexo feminino, negativo,
sensível, apto à manipulação de energias poderosas, intensas, porém suaves. Recebem,
também, a denominação de RAIO LUNAR, embora alguns achem que esta só se aplicaria
àqueles que estão em condições de incorporar o Pai Seta Branca. Existe, para os Ajanãs, a
classificação de QUINTO YURÊ, bem como de Estrelas - Cautanenses (*) e Vancares (*).
Deve o médium de incorporação manter-se alerta para estar em condições de proporcionar
perfeitas manifestações tanto dos espíritos sofredores como das mais complexas e elevadas
formas de entidades espirituais. Também é preciso lembrar que o trecho da Prece do Apará,
em que se roga a Deus “tira-me a voz quando, por vaidade, enganar os que me cercam” não
significa ficar mudo, sem voz, mas, sim, ser tirada a Voz Direta da Espiritualidade daquele
médium, que passa a agir por simples animismo ou a ser instrumento de espíritos sem Luz,
que se fazem passar por Mentores. Na Doutrina do Amanhecer, ao iniciar suas aulas de
Desenvolvimento, o médium tem identificada sua mediunidade. Se é de incorporação - um
apará - é feita uma avaliação de como essa capacidade se apresenta, pois pode trazer
hábitos e posturas de outras correntes que devam ser minimizados, para que possa trabalhar
adequadamente como médium de incorporação da Corrente do Amanhecer. Segundo o
Mestre Guto, Coordenador dos Aparás, existe uma classificação dos médiuns de
incorporação: Mestre ou Ninfa Lua – o médium em Desenvolvimento; Apará – o médium após
sua Iniciação; Ajanã – o médium que fez a Elevação de Espada; e 5º Yurê – o médium
(mestre ou ninfa) que consagrou sua Centúria. O médium de incorporação deve ter as
seguintes condições básicas:
 Incorporar um sofredor sem fazer muito alarde, sem palavras inconvenientes e sem cair
em posições grotescas ou desagradáveis;
 Incorporar e saber distinguir a emanação do Preto Velho, do Caboclo, do Médico ou de
qualquer outra Entidade que se faça presente através dele;
 Assimilar as mensagens e as transmitir, sem nelas interferir ou dar algum toque pessoal;
 Ser suficientemente humilde para trabalhar no Templo, com amor, sempre que for
convidado, sem escolher o trabalho ou o comandante;
 Saber mediunizar-se profundamente, de modo a evitar cansar-se no trabalho, pois, bem
mediunizado, não terá noção do tempo nem do calor, ou do frio, nem do que acontece a
seu redor.
CANTO DO APARÁ
SENHOR! NESTA BENDITA HORA, VENHO TE PEDIR A PERMISSÃO
PARA MELHOR ME CONDUZIR
À MESA REDONDA DO GRANDE ORIENTE DE TAPIR!
QUE AS FORÇAS DOS VETERANO ESPÍRITOS
ME CONDUZAM E ME ILUSTREM,
PARA MELHOR SERVIR NESTA ERA PARA O TERCEIRO MILÊNIO!
SENHOR! SINTO A TRANSFORMAÇÃO DO MEU ESPÍRITO E,
PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS, TIRA-ME A VOZ,
QUANDO, POR VAIDADE, ENGANAR AOS QUE POR MIM ESPERAM...
NÃO PERMITA, SENHOR,
QUE FORÇAS NEGATIVAS DOMINEM A MINHA MENTE!
FAZE, SENHOR,
COM QUE SOMENTE A VERDADE ENCONTRE ACESSO EM TODO MEU SER!
FAZE-ME INSTRUMENTO DA TUA PAZ! ILUMINA A MINHA BOCA,
PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CÉU POR MIM!
ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS NAS HORAS TRISTES E CURADORAS,
E PARA SEMPRE!...
JURO SEGUIR AS INSTRUÇÕES DOS MESTRES DOUTRINADORES,
VETERANOS DESTA DOUTRINA DO AMANHECER!
FAZE-ME INSTRUMENTO DA TUA SANTA PAZ! A PARTIR DE ENTÃO
VIVERÁS EM MEU ÍNTIMO, E SEREI SÁBIO PARA MELHOR TE SERVIR!...
ESTE É O TEU SANGUE
QUE JAMAIS DEIXARÁ DE CORRER EM TODO O MEU SER!
SALVE DEUS! (Tia Neiva, s/d)
PRECE DO APARÁ
JESUS! NÃO PERMITA QUE FORÇAS NEGATIVAS DOMINEM A MINHA MENTE!
QUE SOMENTE A VERDADE ENCONTRE ACESSO EM TODO O MEU SER...
FAZE-ME PERFEITO INSTRUMENTO DE TUA PAZ!
E PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS,
TIRA-ME A VOZ QUANDO, POR VAIDADE, ENGANAR OS QUE ME CERCAM...
ILUMINA A MINHA BOCA
PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CÉU POR MIM!
ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS
NAS HORAS TRISTES E CURADORAS E PARA SEMPRE!...
JESUS! NINGUÉM, JAMAIS, PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM!
SALVE DEUS!
 “Uma faixa magnética não passa pelo médium de incorporação sem a puxada do
Doutrinador ou sem o devido consentimento do mesmo. O Doutrinador iniciado é mais útil
ao trabalho do que mesmo os próprios guias, que, para terem um trabalho eficiente, o
fazem com as ordens dos Doutrinadores, aos quais respeitam e acatam. O médium de
incorporação é um simples instrumento. Ele não tem, absolutamente, condições de fazer
um trabalho perfeito ou dar uma comunicação perfeita sem a presença e cuidados de um
Doutrinador. Nos meus olhos de clarividente, não vejo condições curadoras sem esta
perfeita manipulação de forças e de ectoplasmas. Existem muitas comunicações perfeitas
entre nós, graças a Deus! Temos médiuns perfeitos! Quando o médium se mostra com
toda euforia para a incorporação, começam a se esgotar suas energias, e sua
comunicação fica perigosa porque seu ectoplasma entra em decadência, não mantendo
uma conjunção com o Doutrinador. A função dos espíritos que labutam no nosso trabalho
profissional é conjugar os ectoplasmas para a realização de curas. O médium que recebe
espíritos sem qualquer disciplina própria poderá acertar uma profecia, porém aqui tratamos
com profissionais e, como tal, exigimos essa disciplina. O Espiritismo ainda não se
difundiu, conforme meus olhos de clarividente registram, justamente por causa desta falta
de disciplina. Os meios de manipulação de forças nos trabalhos são propícios à perfeição,
dependendo unicamente da humildade e disciplina de cada médium. Se um médium
incorporar sem disciplina, seu Doutrinador poderá ser chamado à atenção, severamente,
por mim!” (Tia Neiva, 7.5.74)
 “Mestres Luas, aparás, vejam a maravilha que está acontecendo naquela Estrela
Candente! Uma maravilha deste século - as Sereias! Elas não falam. Só emitem
ectoplasma, só emitem Luz. Elas não vêm para orientar o Homem em sua conduta. Elas já
encontram todos com uma conduta perfeita... Assim somos nós, aparás! (...) Nós estamos
aqui para trazer a Luz do Céu. Nós somos porta-vozes do Céu. Não se preocupem com o
destino do Homem, porque, aqui na Terra, mesmo com um anjo dentro de nosso coração,
não temos a capacidade de remover um Homem sem sentimentos, um Homem
desajustado. Nós temos capacidade para remover, nós temos capacidade para muito mais,
se soubermos, se nos compenetrarmos do nosso papel, mas do papel sem refúgio, este
papel pelo qual o Espírito da Verdade nos guia, curando, emanando, isto sim, sem
pretensão de ficarmos ali num Trono, ou onde quer que seja, com espírito de profeta ou
profetiza! Esta é uma das coisas mais erradas que ainda temos, um ranço aqui na nossa
Corrente. A maioria dos aparás diz assim para mim: Tia, estou ouvindo a minha
comunicação! Eu sempre repilo: Você está ouvindo a comunicação do Preto Velho! Salve
Deus!(...) Lembrem-se, apenas, de que são aparelhos divinos, que são medianeiros, que
atraem todas as forças benditas do Céu e que têm capacidade perante suas
consciências... Às vezes, se assustam, pensando estar mistificando. Somente essa
consciência bendita pode impedir, muitas vezes, um desajuste maior! (...) Quero que
vocês, doutrinadores e médiuns de incorporação, que tanto bem vêm fazendo a esta
Humanidade, nos Tronos ou onde estiverem lembrem-se somente de uma coisa: que ali
estão manipulando uma força cristã, transformada no Cristianismo, para uma Nova Era.
Quando chegar um paciente perto de vocês, não se preocupem com a mensagem do Preto
Velho... doutrinária, somente doutrinária! E lembrem-se de que, acima deste trabalho, o
trabalho de atender a uma pessoa, ali vocês estão fazendo uma caridade transcendental.
E é só abrir os seus olhos físicos e ver: um homem doente, desajustado, ao qual vocês
estão fazendo a caridade, procurando reajustar aquele paciente, com toda a consciência.
Graças a Deus, vocês estão fazendo um trabalho transcendental. Muitas vezes, deste
paciente vocês estão tirando um monstro, um impostor, que está desfazendo e
desajustando, às vezes, dezenas de famílias... Um só!” (Tia Neiva, 27.6.76)
 “A Centúria do Doutrinador não me emocionou tanto como a do mestre Apará. Esta
Centúria significa para nós, Aparás, a Chave de um portal de desintegração para mundos
ainda desconhecidos nesta encarnação, a vocês. Lembro-me de quando recebi esta
Chave e, com ela, percorri uma grande parte deste Universo! Deste Universo, aqui na
Terra e no espaço. Recebi todo o conhecimento e energia, andei e me transportei mil
vezes, para trazer ao Doutrinador tudo o que temos e o muito que ainda vamos receber.
Receberam esta Chave, e com ela vão adquirir mil conhecimentos como eu recebi! Jesus
lhes dê as forças necessárias, aquela força que recebi há vinte anos. O Apará é um filho
querido, como o Doutrinador. O Apará não é um médium comum de incorporação.” (Tia
Neiva, 16.3.78)
 “A Centúria significa, para o mestre Apará, a Chave de um portal de desintegração aos
mundos ainda desconhecidos, nesta encarnação, a vocês. Com esta Chave, você vai
adquirir mil conhecimentos, como eu recebi. Jesus lhe dê as forças necessárias para
cumprir, com perfeição, sua tarefa cármica e possa sentir-se um Homem plenamente
realizado. Possua sempre a paz interior, que é indispensável para que seu Sol Interior
possa irradiar e iluminar sua luz a todo este Universo! Conheço bem os seus caminhos, e
peço por você em meus trabalhos.” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 6, 9.4.78)
 “Meu filho Jaguar Raio Lunar! Da Comunicação do Poder na ordem e no amor, neste
universo perfeito, muito tens a revelar porque, filho, as estrelas do teu caminho vivem em
ti, buscando e reparando em tua boca e em teus ouvidos, dando conta de teus misteres.
Não temas, não te amedrontes diante da posteridade. Porém, saibas que pelo poder do teu
juramento muito tens a respeitar. Tomaste o CÁLICE que percorre todo o teu ser,
entregaste a tua VOZ a bem do Espírito da Verdade! E hoje, filho querido do meu coração,
recebestes, em troca, o CANTO UNIVERSAL! Todo o universo ouve o juramento que
fizestes, com as seguintes palavras: OH, SENHOR, FIRA-ME QUANDO MEU
PENSAMENTO AFASTAR-SE DE TI! E mais, ao tomar o Cálice: ESTE É O TEU SANGUE
QUE CORRE EM TODO O MEU SER. NINGUÉM JAMAIS PODERÁ CONTAMINAR-SE
POR MIM! De Deus terás tudo por estas palavras. Amando cada vez mais, o Teu Pai.” (Pai
Seta Branca, 30.12.78)
 “Alma livre, evoluída! É o mestre Apará, que rompe o véu da Ciência, dos preconceitos,
que transporta o transcendente, perscruta a alma, descreve com clareza e precisão.
Quanto mais simples, mais perfeito o exemplo de amor do extrasensorial; cientista, se
expande com fenômenos inexplicáveis dos surdos e mudos. É, também, a dor para os que
desejam prova. É mais verdadeiro do que pensamos, pois o mundo é o seu cenário, onde
se desenrolam os dramas da vida e da morte. Quando desejo explicar, na minha
clarividência surge um foco diferente: é fenômeno especial! Cada Apará é um ator
diferente, que exige seu cenário de acordo com seu padrão. Com auxílio da minha
clarividência, vai além do impossível, chega ao que não foi descoberto. Sua maravilha e
distinção são que o Apará não dispõe de sua inteligência, vendo tudo por natureza, indo
além, muito além de tudo que, comumente, é possível descobrir, nem sequer pressentido
pela inteligência mais perspicaz, mesmo servida por um microscópio. Salve Deus, meu
filho Apará, fui onde me era possível, onde minha pobre analogia pode chegar, prevendo
outras buscas de Evolução! Alma humana que não provém de seitas ou de escolas,
somente Castro Alves nos recorda, com a figura do majestoso “O Navio Negreiro”, que,
entre mil versos, diz: (...) Era um sonho dantesco... O tombadilho/ Que das luzernas
avermelha o brilho,/ Em sangue a se banhar./ Tinir de ferros... Estalar de açoite.../ Legiões
de homens negros como a noite,/ Horrendos a dançar...//Um, de raiva, delira, outro
enlouquece.../ Outro, que de martírios embrutece,/ Cantando, geme e ri! Foi então que
neste quadro dantesco de dor, apareceu a figura de Nossa Senhora da Conceição APARÁ;
compadecida, chegava sutil e falava, naquela era sofrida, àqueles que, por Deus, ali
estavam, sem carinho, sem esperança e sem amor. Apará, Apará! Era como a chamavam.
Ela se manifestava entre eles, dando-lhes força, soprando suas feridas. Apará hoje és, na
tradição deste exemplo, deste amor. Apará, meu filho, Apará! Não te esqueças de que,
outrora, na dor, Nossa Senhora Apará, de poderes infinitos, nunca ensinou a ira, muito
menos a vingança ou a riqueza, mas, sim, a humildade, a tolerância e o amor! É tudo, filho
querido do meu coração, na tua graça singular. É a história que ficou. Os teus poderes são
tudo o que disse, este pouco que pude dizer...” (Tia Neiva, 23.1.79)
 “Sabemos que nossas vidas são governadas pelos nossos antepassados e que tudo vem
do princípio doutrinário que nos rege. A vontade tem sua origem na sensitividade, com
predominância na fonte de energia que nos dá a faculdade da inteligência, na consciência
animal que se transforma na sensibilidade cristã, a consciência espiritual. Sim, filho, a
consciência espiritual. Aparelho anímico ou material psíquico, constituído pela memória,
atenção, percepção, compreensão e cristianismo, sempre iluminado pela razão. Em ti,
filho, refletimos todos os atos da força absoluta que vem de Deus Todo Poderoso. E para
que possamos condenar sem precipitação, o teu comportamento é o único sentimento a
ser julgado. Você, filho Jaguar, RAIO LUNAR, é a própria revelação. Sim, muitas vezes,
um aparelho em sua conduta moral agasalha um espírito das Trevas, dando-lhe a
oportunidade de ser gente, isto é segurando suas terríveis e pesadas vibrações e, com
amor, o deixa falar ou promover um diálogo com o Doutrinador. Filho, muitas vezes, eu, tua
mãe clarividente, vejo muitas oportunidades perdidas: um feroz exu que, por falta de um
diálogo, poderia voltar para Deus. No entanto, só diz heresias por falta do bom
comportamento do sensitivo. Filho, todos nós precisamos de carinho e, eles, apesar do seu
endurecimento, são carentes de amor. Eis a razão do Doutrinador, em Cristo Jesus,
sabendo conduzir o anjo e o demônio em sua conduta doutrinária. É assim, filho, um
aparelho sensitivo espiritual pelo qual as forças extrasensoriais se manifestam. Por
conseguinte, você é o próprio poder da Justiça, se engrandece ou se condena. Sim, a
consciência fecha o ciclo evolutivo da força psíquica sensitiva. Então, filho, com um pouco
de reflexo poderá concluir as mensagens e se souber colocar esta candeia viva nos mais
tristes recantos da dor, mais uma vez poderá aliviar e esclarecer os incompreendidos.
TANOAÊ, filho, é um poder que emite sua força no vento, nas tempestades. Tanoaê tem
poderes de manipular forças, abrindo o neutrôm, para levar sua mensagem e fazer a sua
reparação. Não é justo, filho, depois da incorporação, ficar em dúvida: Será que
incorporei? Será que foi o Preto Velho ou o Caboclo? Não foi somente um impressão
minha? É triste para os nossos mentores que se apressam para que saia tudo com a
precisão do Espírito da Verdade. Trata-se de um conjunto, de um ritmo de aparência, de
encantos, de energia. Não podemos designar este sentimento de amor. É o coroamento
das virtudes, é muito mais científico do que pensamos. Quando solicitamos um
incorporação, uma enorme e complexa força se faz em nós. Seria bastante os
cruzamentos destas forças para a cura desobsessiva, quanto mais que sabemos da
presença de Caboclos e Pretos Velhos. Contamos ou marcamos um história que o velho
mundo ensinou, quando surgiu o cristianismo. Subiram os Deuses Alexandrinos e o Mitra
Solar para combater a adivinhação, os adivinhos, porque, além da sua magia, formaram
um grande comércio. E a religião não sobrevive ao lado dos adivinhos, dos magos ou
pitonisas. Condena-se os adivinhos porque predizem sem intervenção divina. Muitas
vezes, pensamos que somos obrigados a dizer o que exige a nossa real intuição. Não,
absolutamente, a profecia ou adivinhação é algo muito perigoso. A nossa obrigação em
Cristo, na Lei de Auxílio, é procurar, pois, a nossa luz íntima, oferecendo, aceitando e
confiando o máximo de nós sem pedir nada em troca, isto é, nem mesmo a vaidade pelos
fenômenos de que somos portadores. Estamos no caminho dos homens e, por isso,
devemos nos resguardar de cada coisa. Uma expressão diferente para fazer luz desde as
manifestações dos humildes dos planos inferiores, desta natureza em sua feição divina,
porque até o mar profundo sabe agasalhar sua natureza. Sim, a função do duplo é servir
como condutor e condensador de energia e de emanações ectoplasmáticas entre o
perispiritual e o físico. É um processo no centro de forças que denominamos chakras.
Neamze, um rica pitonisa, que estarrecia a todos com sua força, seu poder, de qualquer
forma era eficiente. Sim, ainda se falava em AMON-ZEUS por todo o Egito. ORÁCULO DE
AMON-ZEUS. Neamze era uma das divinas, após curar o filho de Thunis, fez uma
adivinhação: Preconizou a morte de sua escrava preferida. Thunis ficou furioso e esperou
o dia fatídico, porém, a escrava não morreu naquele dia. Então, Thunis esqueceu do que
recebera e pensou: Foi a fatalidade que decidiu a cura de seu filho e, acusando-a de
impostora, mandou matá-la. Três dias depois, sua escrava morreu, também, porém, seu
filho foi feliz e nada lhe aconteceu, Thunis foi infeliz por toda sua vida. No entanto, tudo era
tão lindo antes da adivinhação. Sim, não se preocupe se o seu Mentor não é adivinho.
Partimos, filhos, para os curadores ou curandeiros. Não são médiuns Aparás - ou são e
não se desenvolveram - e fazem suas curas pelo seu canal de emissão que Deus lhes
proporcionou. Pagam, na maioria das vezes, os velhos débitos pelas críticas dos que são
curados. A percepção é algo perigoso. O médium que tenha a faculdade de percepção,
vive sempre triste por suas percepções. Eu, com toda a minha clarividência, em nome de
Nosso Senhor Jesus Cristo, sofro por não saber assimilar uma visão. Filho, para ser um
verdadeiro medianeiro, viver emitindo a voz direta do céu é preciso única e exclusivamente
a sua conduta doutrinária ao lado do seu Mentor, para sustentar a sua emissão. Sim, filho,
o desenvolvido recebe a sua emissão. Emissão é um canal na linha horizontal, que capta
as forças que atravessam o neutrôm. O médium desenvolvido é responsável por dois
canais de emissão que se cruzam e são ligados em seu interoceptível, formando seu
equilíbrio na conduta doutrinária. Vê-se o poder que se levanta em um Mestre Lunar.
Observem, também, que o simples Apará, em força ou emissão menor, também tem suas
emissões diretas. Sem mestres iniciados, o médium que não tem suas emissões em
heranças transcendentais, está sempre em desequilíbrio. Sim, o interoceptível é como uma
balança onde nossa cabeça é o fiel desta balança. Pesando só terra entra em equilíbrio.
Salve Deus, meu filho! Que Jesus nos ilumine nesta jornada.” (Tia Neiva, 8.4.79)
 “O Quinto Yurê Vancares ou Cautanenses, após receber a instrução de sua Estrela, terá a
força necessária e precisa para certos comandos. No entanto, um Quinto Yurê ou Mestre
Lua não pode sentar sozinho numa Cassandra, porque ele entra nas Sete Linhas de
Olorum e vai formando a sua vibração fluídica, podendo, assim, atrapalhar todo o comando
de um Trabalho Oficial.” (Tia Neiva, 21.8.83)
 “O médium, em geral, tem a mediunidade na mente, e é hora de tirar os seus reflexos
negativos pelos positivos, com muito cuidado, sem apavorá-los. Tudo é Deus, tudo é bom,
desde que não se insista em andar errado. Dizemos que a mediunidade é um fator
biológico, que se altera no plexo mil vezes, do seu infeliz condutor, daqueles a quem
chamamos de grandes médiuns! Sim, esta mediunidade, alterada por qualquer
desequilíbrio psíquico, começa a encharcar o fígado, o baço, enfim, se fazendo cada vez
mais infeliz. Ser um Doutrinador... Ser um Apará... Estão na mesma situação! Não há
distinção de mediunidade, porque os plexos são idênticos. Não há diferença,
absolutamente, a ponto de levar longe suas manifestações. Agora, por exemplo: o Apará
ficar como Doutrinador? Sim! Enquanto Doutrinador, com manifestações de um Apará, são
irradiações de um médium passista e, justamente, os perigos: não recebe diretamente do
Preto Velho e fica com manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na Doutrina.
As consagrações lhe modificam, seja qual for o caso. Quanto ao Apará insistir em ser
Doutrina, tudo bem. A perda é bem menor, porque está livre de uma interferência. A
interferência é proveniente do aparelho com preocupações, sem conhecimento ou vaidoso.
Qualquer espírito penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas infelicidades poderá fazer!...
E de seu plexo nada poderá oferecer. Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto de
deixá-la. O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um espírito
cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por displicência do
Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o Doutrinador é a única testemunha
defesa. A mediunidade deverá ser desenvolvida somente no Templo, com os Instrutores.
(...) Primeiro, o sermão ou aula de prática; depois a técnica, sob os olhos e ao alcance dos
Instrutores, quando e sempre lhes explicando o fenômeno do extrasensorial, que o Apará
não vai ver sua incorporação, e que tudo vem de Deus, e só de Deus. (...) Cuidado,
porque, no médium em decadência, a deformação da mente é total. Em consequência, por
este desequilíbrio, se apresentam projeções, vozes, etc. No caminho desta nova jornada,
por momentos, podemos sentir o absurdo e o contraditório em nossas condições humana e
social. Porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária ao alcance deste mundo, veremos
juntos o Céu e a Terra. (...) O médium em desenvolvimento se manifesta pela projeção
luminosa e nunca pela projeção de espíritos sofredores, isto é, nunca pelas trevas.
Somente os luminosos Iniciados podem, com seus instrumentos, fazer uma projeção em
fonia e manifestar-se em um aparelho. É algo tão puro que eu tenho ordens de Jesus para
dizer: Está incorporado!” (Tia Neiva, 13.9.84)

APONA
São denominados Aponas os mestres ou ninfas que participam sem par em um ritual. Tia
Neiva sempre aconselhou que os trabalhos e rituais fossem realizados por pares – Mestre Sol e
Mestre Lua – uma vez que, isolado, o médium tem reduzida a sua capacidade de manipulação de
forças bem como prejudicada sua recepção. Por isso, deve ser evitada a condição de apona, pois a
contagem só estará completa com um par – Doutrinador e Apará. Tia Neiva, ao serem iniciados os
Sandays, pela falta de mestres e ninfas, permitiu a presença de aponas, para garantir a quantidade
mínima de participantes. Com o crescimento do Mestrado, não se justifica o apona. Assim, deve o
mestre ou a ninfa prevenir-se dessa condição, convidando, previamente e com antecedência, um par
para a realização de um ritual ou de um Sanday.

FALANGE MISSIONÁRIA APONARAS


A Falange Missionária Aponaras foi consagrada, junto com as demais falanges, no dia 20 de
setembro de 1998, composta pelas ninfas dos Arcanos e dos Presidentes de Templos do Amanhecer,
tendo como Primeira a Ninfa Lua Nair Zelaya, sem necessitar um Adjunto de Apoio, tendo em vista a
situação doutrinária dos mestres de suas componentes. Seu prefixo é Veiza, para as Lua, e Veiza-Ra
para as Sol. O canto emitido na consagração foi o da escrava do Cavaleiro Especial.
CANTO DA APONARA:
SALVE DEUS! MEU MESTRE REINO CENTRAL, ESTAMOS A VOSSA MERCÊ. Ó, JESUS,
CAMINHAMOS NA DIREÇÃO DA ESTRELA TESTEMUNHA, QUE NOS REGE NESTE UNIVERSO.
CAMINHAMOS NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO PODEROSO! SOU
ESCRAVA DO CAVALEIRO VERDE ESPECIAL. CONFIANTE NOS PODERES DIVINOS, EMITO O
MEU PRIMEIRO PASSO PARA QUE OS PODERES DE NOSSAS HERANÇAS TRANSCEN-
DENTAIS NOS CHEGUEM, PARA A CONTINUAÇÃO DESTA JORNADA. E COM LICENÇA DE
VOSSA MERCÊ, PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!
 “Minha filha, não há missão específica, nem mesmo para as ninfas Aponaras, que são as ninfas
dos Adjuntos Maiores.” (Tia Neiva, 11.3.83)

ARAKEN
ARAKEN é um Raio ou Raiz do Oráculo de Simiromba (*), Terceiro Sétimo de Xangô, é Mestre
Lázaro, responsável pelos transportes e pela Lei de Causa e Efeito. É energia extra-cósmica que nos
assiste nos trabalhos de Contagem. Nestor Sabatovicz representa o Trino Araken, Executivo da
Doutrina do Amanhecer. Tia Neiva, em 1976, deu ao Trino Araken a seguinte mensagem:
 “Havia um jovem, culto e de grande formação espiritual, e tinha o Templo do Sol, onde existia o
Conselho dos Sete e onde todos pensavam que ali se registravam os maiores mistérios. Este
nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe daquele povo, chegou e bateu
à porta do Templo do Sol. Quando o Guardião abriu a porta, arrogantemente exigiu sua entrada e
explicações sobre os segredos. Para sua surpresa, o Guardião bateu-lhe com a porta no rosto e
ele, muito revoltado, voltou para casa. No outro dia, ele novamente voltou a bater na porta do
Templo e tornou a levar a porta no rosto. Quando chegou à sétima vez, este jovem príncipe já
estava com medo de suas reações e do que ele poderia fazer para entrar. Bateu novamente no
Templo do Sol, mas o Guardião sequer deu oportunidade para que ele fizesse o que pretendia, e
fechou a porta. Ferido em seu orgulho e na sua vaidade de príncipe, ele se sentou nos degraus,
junto à porta do Templo, e aguardou. Dormiu e sonhou. Sonhou com alguém que lhe dizia: “Filho,
meu príncipe! Há poucos sábios e muitos príncipes! Teus súditos te querem matar, te trair.
Expulsei-te da porta do Templo para que não morresses, porque, pela tua intolerância, pelo teu
orgulho, teu povo te quer matar. Para que possas conhecer o meu segredo terás que ter a
simplicidade de uma criança, a força de um leão, o amor dos justos, tuas mãos limpas, a humildade
e a tolerância das raízes da árvores! Só assim serás aceito no Conselho dos Sete e penetrarás no
Templo Real!”. O Sol já tinha se levantado quando ele acordou, suado, com o Sol batendo em seu
rosto. Ouviu o ranger da porta do Templo que se abria, e se deparou com o Guardião à sua frente.
Não teve forças para se levantar, mas sorriu e gritou: “Salve bendita ilusão! Eu te conheço pelos
teus olhos... Como fui vaidoso e orgulhoso não pude te entender!” e, beijando-lhe os pés, pediu:
“Oh, meu Mestre, me perdoe!” Então, ambos se abraçaram e choraram pela redenção de uma nova
Doutrina!”
 “Salve Deus, Nestor, meu filho Jaguar! Jubilosa intimamente por tudo que tens me proporcionado
no desenrolar de nossa missão, espero sempre, meu filho, que novos mundos, novos
conhecimentos, sejam de bom aproveitamento. Hoje temos muitos jovens como você, por isso vou
narrar a linda passagem de um jovem, culto e de grande formação espiritual. Interessante... No
grande Templo do Sol vivia o Conselho dos Sete. Todos pensavam que ali se registravam os
grandes mistérios. O nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe daquele
povo, foi, com toda a sua arrogância, bater à porta do Conselheiro, exigindo sua entrada e muitas
explicações. Porém, o velho guardião bateu-lhe a porta no rosto! Frustrado e odiando aquele povo,
voltou - e foi sempre a mesma coisa - até que, na sétima vez, ele teve medo de sua reação. O
guardião não lhe dava forças de reagir como ele gostaria. Sentou-se num degrau e adormeceu.
Sonhou com o guardião, que lhe dizia docemente: “Meu Príncipe, lá fora teus homens de traem!
Expulsei-te para que não morresses aqui. És arrogante demais e o teu povo quer te matar. Há
poucos sábios e muitos príncipes. Só saberás o meu Segredo dos Sete se tiveres a simplicidade de
uma criança, a força de um leão, limpas as tuas mãos, o amor dos justos, a humildade e a
tolerância das raízes das árvores. Então, entrarás no Conselho e visitarás o Templo Real!” O sol se
abatia sobre seu rosto suado quando abriu os olhos, sorrindo. Ouviu a porta abrir-se mas não teve
forças para se levantar. Vendo o guardião de pé, à sua frente, gritou: “Oh, meu mestre, salve os
deuses! Fostes tu!... Reconheço os teus olhos... Como pude ser tão insolente?” Beijando os pés do
mestre, juntos choraram as lágrimas da redenção de uma nova Doutrina! Assim, meu filho, nada
recebemos sem o devido preço. Jesus, o nosso Guardião, nos dá a contagem dos Sete Guardiões,
por quem dorme em sua porta. Carinhosamente, a Mãe em Cristo, Tia Neiva (9.4.78)

ARAMÊ
No período de sua Prisão, mestres e ninfas ficam sob a ação dos cobradores, o que os leva a
um estado mais sensível e irritadiço, além de achaques e perturbações físicas que aparecem nessa
fase. Os espíritos, perdidos no ódio, na vingança, nos rancores, chegam ao recinto do trabalho já
emanados pela Espiritualidade Maior, que os mantém contidos durante todo o período da Prisão.
Apenas têm o desejo de cobrar por todo o mal que lhes foi feito, mas seu ódio já está enfraquecido
pela emanação de amor que lhes chega, contentando-se, então, em verificar se houve realmente
transformação, uma verdadeira mudança de sentimentos, em seus algozes do passado, e se
satisfazem com uma cobrança muito reduzida. Este mínimo cobrado é que tem que ser satisfeito pelo
médium durante seu trabalho de Prisão. Com amor e humildade, o médium prisioneiro deve colher
seus bônus e trabalhar o máximo que puder na Lei do Auxílio, aceitando, com tolerância, as
dificuldades que lhe forem criadas pelo cobrador nesse período. Ao se iniciar o Aramê, todos os
nossos cobradores se fazem presentes, ficando contidos pelas redes magnéticas lançadas pelos
Cavaleiros Verdes. Ali está, também, toda a energia recolhida pelos bônus, separados médium por
médium. Essa energia tem que ser classificada, separada, manipulada e depositada de acordo com
cada prisioneiro e seu respectivo cobrador, porque cada um receberá de acordo com seu
merecimento. Os Pretos Velhos fazem a primeira manipulação da energia concentrada pelos cantos e
emissões da abertura do trabalho, unificando e filtrando as forças. O canto do representante do 1º
Cavaleiro da Lança Vermelha projeta uma intensa força desobsessiva que ilumina as mentes dos
cobradores, eliminando a ação negativa de outros espíritos desencarnados. Em seguida, os Caboclos
e os Cavaleiros de Oxosse projetam poderosa força que vai permitir aos cobradores abrirem seus
olhos e enxergar, pela primeira vez, após tantos séculos de escuridão. Com a Contagem, os
cobradores recebem as forças recuperadoras de seus sentimentos, de sua razão, fazendo com que
perdoem aqueles que julgavam ser seus inimigos, e, pelas Elevações dos Doutrinadores, são
conduzidos para planos espirituais superiores, onde são recolhidos em albergues e hospitais para sua
recuperação e posterior continuação de suas jornadas. O Aramê é um trabalho onde a libertação de
prisioneiros é feita em grupos, uma vez que se caracteriza por faltas cometidas em coletividades, isto
é, combates e campanhas que envolveram o desencarne de muitos inocentes e indefesos, em
demandas territoriais, pelas ocupações violentas, questões de terras e posse de bens materiais, sem
a característica de confrontos pessoais, transcendentais, que devem ser resolvidos no Julgamento. No
Aramê, de modo geral, o espírito só conhece aquele que foi sua vítima do passado no momento do
reencontro, porque não havia individualização nos confrontos. Reis, nobres, governantes, generais,
senhores de engenho e outras figuras de destaque e de poder, empenhados em suas ações guiadas
pela ambição, pela vaidade e pelo orgulho, devastaram plantações e povoados, mataram ou
mandaram matar milhares de pessoas inocentes, cuja única falta foi estarem atravessados em seus
caminhos, ocupando habitações e terras objeto da cobiça desses poderosos, o que lhes custou
perseguições, violências e morte. No Aramê se juntam grupos de combatentes e perseguidores de
uma mesma época, de uma mesma campanha, com o objetivo de obterem o perdão e a consequente
libertação de suas vítimas. Isso deve estar bem claro para o comandante do trabalho, especialmente
no que diz respeito à fase final, na hora da Contagem, que deve ser voltada para o esclarecimento e
iluminação das mentes dos que ali estão, encarnados e desencarnados, visando obter o perdão
daqueles que ficaram perdidos, por tanto tempo, no ódio, no rancor e na vingança.
ARAMÊ NO TEMPLO-MÃE
Ao ser apagada a Chama da Vida, no Turigano, após a saída da entrega de forças da
Escalada, o mestre Aganaro começa a coordenar o trabalho. Reúne sete Ajanãs, com as suas
respectivas ninfas Sol, que irão incorporar da Chama da Vida; verifica a presença das duas
Samaritanas, que irão servir o sal e o perfume para a entrada na Via Sagrada; de um Mago e uma
Nityama, que irão acender a Chama da Vida; das ninfas Ciganas Aganaras e Taganas, que portam os
recipientes com sal e perfume de que irão se servir os mestres após a libertação; da ninfa
representante da Condessa Natharry e de seu mestre; do Ajanã que irá incorporar Pai João de
Enoque; do mestre representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha; e da ninfa Sol Yuricy. Todos
presentes, o Aganaro faz uma harmonização, e dá início ao trabalho, organizando a corte dos mestres
e ninfas para a abertura da Chama e convidando uma das duas Samaritanas que estão na
anodização para fazer sua emissão e seu canto. Terminado o canto da Samaritana, a corte se
anodiza e a Nityama e o Mago - importante que seja um Sol e outro Lua - se posicionam para acender
a Chama, fazendo suas emissões e cantos. Quando o Mago iniciar sua emissão, o coordenador
Aganaro faz a chamada para organizar as filas de mestres e ninfas que iniciarão a anodização tão
logo seja acesa a Chama da Vida. Vão dando entrada na Via Sagrada, em ordem: o dirigente do
trabalho, o Trino Aganaro, o representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha (que sentará no meio
do banco à direita da entrada da Via Sagrada), a Yuricy Sol (que ficará sentada à direita do projetor do
dirigente), o Ajanã que irá incorporar Pai João e sua ninfa (que se sentarão na extremidade do banco
à direita da Via Sagrada), a Cigana Aganara e a Cigana Tagana que irão fazer suas emissões e
cantos, sentando-se em seguida à Yuricy Sol; a ninfa cantora, que irá ficar à direita do dirigente; os
mestres Aganaros, as Ciganas Aganaras e Taganas em missão na corte; os prisioneiros que irão
ocupar os bancos da Via Sagrada, com respectivas ninfas (de acordo com a ordem hierárquica dos
mestres: Trinos Triada, Trinos Herdeiros, Adjuntos Arcanos, Trinos Administração, Presidentes de
Templos do Amanhecer, Trinos Juremá, Trinos Iramar, Rama 2.000, etc.), sentando as ninfas à sua
esquerda, na mesma linha dos bancos; os sete mestres Ajanãs e suas ninfas (prisioneiros ou não),
que se sentam após a anodização, aguardando a formação do trabalho; mestres e ninfas prisioneiros,
aos pares, que irão entrando, alternadamente, à esquerda e à direita da Chama da Vida, sendo
posicionados pelos Aganaros no recinto do Turigano. Após todos estarem em seus lugares, a
representante da Condessa e seu mestre fazem a anodização. Em seguida, o dirigente pede que a
corte conduza a representante da Condessa. Tão logo a corte penetre na Via Sagrada, o dirigente
pede que todos fiquem de pé e recebam, com uma salva de palmas, a representante da Condessa.
Todos devem ficar de pé até que a representante da Condessa chegue ao seu projetor, quando,
então, o dirigente pede que se sentem. Os sete Ajanã e suas ninfas tomam posição em linha, em pé
diante da Chama da Vida. O dirigente faz uma peroração para conscientizar os prisioneiros e inicia a
chamada para as emissões e os cantos, dando prioridade à ordem hierárquica dos mestres sentados
na Via Sagrada ou, se não houver Arcanos nem Presidentes, escolhendo os que serão chamados. É
obedecida a seguinte ordem para emissões e cantos: dois mestres da Via Sagrada, um de cada vez,
que sobe o primeiro degrau do projetor do dirigente e fica à esquerda, de frente para a Chama da
Vida; a ninfa Yuricy Sol, que se ajoelha em uma almofada, à direita do dirigente; o Trino Aganaro, que
emite do degrau do projetor; a Cigana Aganara e, em seguida, a Cigana Tagana, que emitem
ajoelhadas na almofada; e o Ajanã, que emite do degrau do projetor. Ao terminar a emissão do Ajanã,
o dirigente comunica que é o momento de manipulação das energias pela Falange de Pretos Velhos e
que, naquela oportunidade, as ninfas Lua não incorporam - somente os Ajanãs. O dirigente faz o
convite aos Pretos Velhos, e todos emitem o Hino dos Pretos Velhos. Os Aganaros devem ficar
atentos para, caso verifiquem a incorporação de alguma ninfa, providenciar, com cuidado, sua
desincorporação. Terminado o Hino, o dirigente agradece a presença dos Pretos Velhos e convida o
representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha para fazer seu canto, que o atende e se posiciona
no degrau do projetor central. Terminado o canto, o mestre volta ao seu lugar e o dirigente pede que
todos os mestres e ninfas Aparás se levantem. Faz o convite aos Caboclos e Cavaleiros de Oxosse,
enquanto os Doutrinadores emitem o mantra Tapir. Ao ser finalizado o mantra, o dirigente verifica se
todos estão desincorporados e faz sua emissão e canto, iniciando a Contagem. Após as três
elevações que concluem a Contagem, os Aganaros organizam uma fila indiana, mestres e ninfas em
uma só linha, um atrás do outro, começando pelos que estão nos bancos da Via Sagrada, e que ficam
diretamente alinhados com a representante da Condessa. Em seguida, passam as Samaritanas que
serviram a anodização e os Ajanãs e suas ninfas, vindo, em continuação, os demais prisioneiros. Os
mestres passam pela Condessa, fazem a reverência, e só depois de terem saído da Via Sagrada, isto
é, atravessado o portal à esquerda da Condessa, tiram suas atacas e as entregam ao Aganaro
responsável, servindo-se do sal e perfume. As ninfas fazem a reverência diante da Condessa e saem
passando pelo projetor central, onde fazem uma reverência a Koatay 108, e deixam a Via Sagrada
pelo portal à direita do dirigente, só tirando o Exê e o sudaro após saírem da Via Sagrada. Mestres e
ninfas passam pela defumação ao entrarem no Templo, onde devem fazer seus agradecimentos ao
Pai Seta Branca, a Jesus e a seus Mentores por mais aquela grandiosa realização. Após passar o
último prisioneiro, o dirigente se retira e, após ele, toda a corte. Após ter saído a Condessa, a Nityama
e o Mago procedem o apagar da Chama da Vida. Por decisão dos Trinos Presidentes Triada de
3.10.98, nos Trabalhos de Julgamento e Aramê a corte de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e
Príncipes deverá ser liberada logo após conduzirem a representante da Condessa Natarry ao seu
posto. Não deverão permanecer no Turigano até a incorporação de Pai João de Enoque ou o término
do Aramê. Após apagarem a Chama da Vida, o Mago e a Nityama escalados deverão ser liberados.
ARAMÊ NOS TEMPLOS DO AMANHECER
Por não dispor do Turigano, os Templos do Amanhecer realizam o Aramê dentro do Templo,
após encerrado o atendimento aos pacientes. O Presidente solicita que os recepcionistas
providenciem a formação dos médiuns: de pé, uma fileira de mestres e ninfas Lua, tendo atrás,
também de pé, uma fileira de correspondentes mestres e ninfas Sol. Nos bancos, próximo ao Radar,
ficam mestres e ninfas que vão emitir. A representante da Condessa Natharry e seu mestre ficam
aguardando em um dos Castelos do Templo. Os médiuns que sobrarem das fileiras poderão, também,
se acomodar nos bancos. Todos em seus lugares, o Presidente faz breve harmonização e convida a
côrte para trazer a Condessa. Todos de pé, recebem a Condessa com uma salva de palmas. A
Condessa fica posicionada em lugar previamente determinado pelo Presidente, próximo ao Radar. É
feito o convite para emissão e canto, consecutivamente: dois mestres Trino Juremá, Trino Iramar ou
Rama 2.000; a ninfa Sol Yuricy; o mestre Aganaro; as Ciganas Aganara e Tagana; e o Ajanã que irá
incorporar Pai João de Enoque. As ninfas emitem ajoelhadas em uma almofada. Terminada esta fase,
o Presidente convida o mestre designado como Promotor e alerta os prisioneiros para a importância
dos próximos momentos. O Promotor, usando uma faixa vermelha envolvendo sua cintura, se dirige à
representante da Condessa, ao Presidente e à Divina Corte, e faz sua emissão e o canto da
Promotoria. Em seguida, dentro de uma linha doutrinária, relata os crimes que poderiam ter ocorrido
em eras passadas e que determinaram aquela situação dos prisioneiros, de forma breve e concisa,
que não deverá ultrapassar quinze minutos. Concluindo, o Promotor pede que seja feita a Justiça e
pede permissão para se retirar. O Presidente convoca o Advogado da Defesa, que terá uma faixa
branca em sua cintura, e que terá quinze minutos para, doutrinariamente, pedir o perdão pelos atos
praticados pelos prisioneiros. Em continuação, o Presidente invoca a presença dos Pretos Velhos
(quando só os Ajanãs incorporam) enquanto os demais médiuns emitem o Hino de Pai João. Se
houver um representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha, este é convidado a emitir seu canto
logo após a desincorporação dos Pretos Velhos. Seguindo o ritual, o Presidente pede que todos os
Aparás fiquem de pé e convida a presença dos Caboclos e dos Cavaleiros de Oxosse, enquanto os
Doutrinadores emitem o mantra Tapir. Agradecida a presença destas entidades, o Presidente faz sua
emissão e seu canto e dá início ao trabalho de Contagem. Ao final, os prisioneiros vão saindo, com
mestres entregando suas atacas e as ninfas retirando seus exês e sudaros, anodizando-se com sal e
perfume servidos por uma Samaritana.
CANTO DA PROMOTORIA
Ó, SIMIROMBA MEU PAI! Ó, DIVINO MESTRE JESUS! EU ...(EMISSÃO)... PROMOTOR
ENVIADO PELAS FORÇAS BENDITAS DO GRANDE ORIENTE DE OXALÁ PARA FAZER JUSTIÇA
AO PERSEGUIDO E, TAMBÉM, AO PERSEGUIDOR, PORQUE ASSIM ME ENSINAM E PORQUE
NOS DISSE FRANCISCO DE ASSIS, NOSSO PAI, O SIMIROMBA DE DEUS. QUE A SUA LEI NOS
PERMITA A LIBERTAÇÃO DESSES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS. E ASSIM, JESUS DIVINO
E AMADO MESTRE, FAZ DE MIM UM INSTRUMENTO DA SUA PAZ. ONDE EXISTA ÓDIO, QUE EU
LEVE O AMOR... ONDE HOUVER DISCÓRDIA, QUE EU LEVE A PAZ... ONDE HOUVER
DESESPERO, QUE EU LEVE A ESPERANÇA... PORQUE SOU NASCIDO DE DEUS, PURO DOS
PUROS, DE DEUS PAI TODO PODEROSO! (Completa com a Prece de Sabah)
CANTO DA DEFENSORIA
EU ....(EMISSÃO).... JESUS DIVINO E AMADO MESTRE! EU SOU O INSTRUMENTO FELIZ
DA CONCÓRDIA, DO ESCLARECIMENTO E DA LUZ! EU SOU AQUELE CAVALEIRO A QUEM, UM
DIA, CONFIASTES ESTA GRANDE ESPADA, ENORME PODER DA LUZ INICIÁTICA, DA CURA
DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS... É A HORA DA
DECISÃO! SENTADOS À MINHA FRENTE ESTÃO OS QUE OUTRORA FIZERAM SUAS VÍTIMAS
POR NÃO SABEREM AMAR. HOJE, ESCLARECIDOS E COMPUNGIDOS, PEDEM PERDÃO A
ESTES QUE ESTÃO ENVOLVIDOS PELA REDE MAGNÉTICA DO CAVALEIRO VERDE. SERIA
MUITO QUERER IMITAR REILI E DUBALE. PORÉM, PREFIRO DIZER: IMITAR OS CAVALEIROS
GALBA E TANORO, QUE ERAM INIMIGOS FERRENHOS, A PONTO DE SEREM MANTIDOS À
DISTÂNCIA PELOS PRÓPRIOS CHEFES! ENTÃO, LOGO QUE SENTIRAM O OLHAR DE JESUS
DE NAZARÉ SOBRE ELES, SE ABRAÇARAM, NA PRESENÇA DE REILI E DUBALE, SEUS
CHEFES. SALVE DEUS!

ARAUTO
 “O Arauto é um Adjunto Koatay 108, com todas as regalias de um Adjunto(*), seu Ministro, sua
cassandra, sua posição nas filas extras. O Arauto pode ocupar a cassandra de outro Arauto, isto é,
Cassandras Ilimitadas, porque as outras já foram feitas para o Adjunto de povo. O Adjunto Koatay
108 Arauto é um Adjunto à espera da grande oportunidade de fazer seu povo, em qualquer tempo
que lhe convier. O seu povo se limita aos seguintes Mestres: Padrinhos e sua escrava; uma Yuricy,
uma Dharman Oxinto; uma Samaritana; uma Jaçanã; um Comandante Janatã; dois Magos e uma
Muruaicy, todos podendo sentar em sua cassandra.” (Tia Neiva - s/d)

ARCANOS
No Curso de Estrelas, o Mestre Tumuchy ensinou que Koatay 108 avançara tanto,
obtendo elevado respeito nos planos espirituais, que havia movimentado uma estrutura capaz
de receber o beneplácito dos Arcanos. Os Arcanos são espíritos superiores, que presidem,
há milênios, todo o Universo. São tão grandes que não ficam aqui, só nos projetando sua
força. São a manifestação do SOPRO DIVINO na Terra! São espíritos finíssimos e,
simplesmente, não discutem - vêm em missão, diretos, precisos, objetivos, e são eles que
chegam até os Soberanos, espíritos que regem a Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os Arcanos regem os trabalhos da Estrela de Nerhu. Se os Jaguares correspondem, tudo
bem. Caso contrário, eles simplesmente se retiram. A presença dos Arcanos significa a
observação do nosso comportamento individualizado. Como poderemos corresponder a eles
se não temos o conhecimento do que eles pretendem para a Terra? Somente dentro da
conduta doutrinária, trabalhando na Lei do Auxílio, com amor, tolerância e humildade,
poderemos corresponder e estar sempre à disposição dessa força grandiosa dos Arcanos,
que nos ditarão seus planos na medida do nosso progresso espiritual.
FALANGE MISSIONÁRIA

ARIANA DA ESTRELA TESTEMUNHA


Segundo mensagem da Primeira Ariana, Ninfa Lua Maria Augusta, assinada pelos
Devas, “as Arianas invocam a Estrela Testemunha, Estrela do Espaço, testemunha do povo
que se encontra neste Ciclo do Jaguar. Todas as conquistas e realizações desta Doutrina
foram registradas pela Estrela Testemunha, da qual faz parte, entre outros povos, a Falange
de Arianas. Nos mundos espirituais, as Arianas, como um dos membros da Estrela
Testemunha, tiveram a sua participação nas principais realizações desta Doutrina, trazidas
por nossa Mãe Clarividente, entre as quais a Corrente Mestra, o Mestrado, as Falanges
Missionárias, os Trabalhos Iniciáticos, os Sandays e os Rituais. Hoje, no plano físico, as
Arianas, através de seu canto na individualidade, invocam o poder dos faraós e do rico Vale
dos Reis em busca de suas heranças e de suas origens, que partem dos grandes Oráculos
(Ramsés, Akinaton e Amon-Ra), onde elas têm um grande compromisso. A chamada dos
Cavaleiros da Lança Reino Central, Lança Vermelha, Lança Rósea, Lança Lilás e Cavaleiros
de Oxosse, pedindo sempre a sintonia com a Divina Estrela do Céu, traduz, também, o
compromisso das Arianas com os trabalhos iniciáticos. As Arianas viveram na Cruz do
Caminho e um dos seus trabalhos era ir em busca dos perdidos, na época das grandes
conquistas, porque tinham o poder de se comunicarem por telepatia. Naquela época já se
fazia presente o poder de conquista universal, o poder cabalístico. As Arianas saiam
pregando o Evangelho Vivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, fazendo os doentes
adormecerem, amenizando e curando a sua dor. Seu trabalho era com os vivos. Pelos
fenômenos que faziam, principalmente na cura da mente humana, elas devolviam a fé aos
Homens. Atuaram na Pérsia, na Grécia, etc., onde eram muito perseguidas e enfrentaram
muitas dificuldades. A Ariana ostenta, em sua indumentária, na altura do plexo, um brasão
com sete raios coloridos. O brasão representa a Mesa Evangélica e os raios a Força do
Jaguar.” O Adjunto de Apoio das Arianas é o Adjunto Prator, Mestre Valter, e os prefixos são
Kalã e Kalã-Ra.
CANTO DA ARIANA:
SALVE DEUS, MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, RAIO
ADJURAÇÃO! EU, NINFA LUA, MISSIONÁRIA ARIANA, EM NOME DE SIMIROMBA
NOSSO PAI, TRAGO O CANTO DA ARIANA DA ESTRELA TESTEMUNHA PARA MELHOR
SERVIR A VOSSA MERCÊ! SALVE DEUS! Ó, JESUS, ESTE É O CANTO DA MINHA
INDIVIDUALIDADE! QUERO EMITIR, NESTE MANTRA, TODO O AMOR! QUE OS ANJOS E
SANTOS EMITAM SUAS PÉROLAS EM BENEFÍCIO DESTE TRABALHO. JESUS! QUE O
PODER DOS FARAÓS, DOS RAMSÉS, DE AKNATON, DE AMON-RÁ E DO RICO VALE
DOS REIS VENHA, NA FORÇA ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO, PARA
ASSISTÊNCIA DESTE TRABALHO, QUE MEU PAI SIMIROMBA ME CONFIOU.
CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL! CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA!
CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA! CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS! CAVALEIROS DE
OXOSSE! VAMOS ENTRAR EM SINTONIA COM A DIVINA ESTRELA DO CÉU, EM DEUS
PAI TODO PODEROSO. SALVE DEUS!
 “As Arianas eram mulheres de diversos lugares que curavam, liam a sorte e sempre tinham
acesso aos castelos, já que apareceram na Idade Média. Procuravam, sempre, fazer o
bem.” (Tia Neiva, s/d)

ARIANO
 “A Cabala a que deram o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu. Desconhecida,
com a volta, em 1700, de Pai Zé Pedro e Pai João, perdeu o seu real significado, agora
chamada LINHA MATER. Desde a chegada de Cisman de Irishin, quando tudo foi
ocultado, somente as raças africanas, por seus sacerdotes, guardaram sua origem e seus
valores, até que se formou a grande BARREIRA para individualizar o Apará na força de
Olorum e o Doutrinador na força de Tapir, força predominante no Reino Central. (...)
Temos que patentear os conceitos africanos porque, para seguir as Linhas honestamente,
é preciso conhecer, fundamentalmente, as Linhas da Ciência do Amanhecer.” (Tia Neiva,
7.9.77)
 “Deus é Natureza, é a Verdade viva e absoluta, revestida de Luz! Deus é Verbo, Energia
Luminosa de ação e reação. Deus é o canto supremo da Harmonia, na expressão mais
alta da Justiça e do Amor. É a Ciência, a Força e a Razão! É a este poder cabalístico, filho,
nesta Doutrina, que a Cabala de Ariano nos aconchega. Tudo se explica e se concilia. É
uma Doutrina que a tudo vivifica e fecunda a todos os outros - e nada destrói. Até pelo
contrário: dá razão de ser a tudo que existe. Por isso, filho, todas as forças do mundo
estão a serviço desta Ciência, que é muito mais do que uma simples Doutrina. O
Amanhecer é um canal único, onde eu juro meus olhos todos os dias, fortalecendo os
canais de emissão que seguem na força cabalística de Ariano. Acende e inflama os ideais
religiosos. Presume-se que Deus haja criado os inteligentes e os menos inteligentes. Eu,
porém, filho, só vejo a distinção e a deformação de alguns seres por falta de Doutrina.
Ariano é poderoso Oráculo da Legião do Cavaleiro Verde. É a Presença Divina, Sétimo
Raio do Amanhecer, que do Oráculo de Ariano distribui eflúvios luminosos na Terra. (...)
Hoje é o grande trabalho de Transmutação, em que os Sétimos Raios e os Quintos Yurês
projetam sobre todos os povos eflúvios especiais da Cabala de Ariano” (Tia Neiva,
11.7.83)

ARMAS
As denominadas armas são peças de indumentárias, inclusive o colete (*). Nas falanges
missionárias, as armas são bordadas em formas variadas, formam potente proteção dos plexos das
ninfas e dos mestres, ao mesmo tempo em que funcionam como espelhos refletores das energias
chegadas das Falanges Missionárias do Espaço, que fluem para os pacientes, encarnados e
desencarnados. Nas ninfas, os cintos, de modo geral, criam um campo magnético no seu Sol Interior,
protegendo e energizando os três plexos.

AROMA DAS MATAS


 “Será que tudo não passa de um sonho? Este era o conflito que vivia em minha mente, a pergunta
que pairava dentro de mim... Sem que me desse conta de mim, continuavam à minha revelia as
viagens, as visitas e os incansáveis ensinamentos. Certo dia, estava cansada e também um pouco
revoltada porque ou eu estava com os espíritos ou tinha alguém me perguntando por eles. Com
este espírito de cansaço, saí do corpo, isto é, me desprendi do corpo, e me vi em uma terrível
caverna. Verifiquei que me encontrava em um grande nevoeiro. Senti meu corpo leve como uma
pluma e os meus movimentos não respeitavam meus esforços. De repente, uma luz brilhou sobre a
minha cabeça. Olhei em torno, e pude verificar que agora me encontrava só, em meio a uma
grande floresta. Era uma noite de Lua clara no céu. Vi fragmentos de prata viva sobre as copas das
árvores, que brilhavam como diamantes. Impossível descrever a sensação que me invadia! Parecia
que todos os meus desejos se achavam satisfeitos e que me encontrava inteiramente livre do meu
corpo e do seu peso e, no entanto, eu era eu! E, assim, fui penetrando naquele interior, quando um
vento frio como uma brisa envolveu o meu corpo e foi me jogando de um lado para outro, dando a
sensação de estar deitada. Levantei-me com uma roupa diferente, finíssima, que não era minha.
Logo veio a confusão! As árvores, as folhas que pareciam tremer no chão, no espaço... não sei. Só
sei que tudo se modificou: já estava numa mesa, ouvia vozes, reconhecia algumas palavras, como
esta - AROMA DAS MATAS, que não esqueci. Sim, vim a saber, depois, que ali estava para
receber o Aroma das Matas, que era uma consagração dos Caboclos. Era uma Iniciação!” (Tia
Neiva, UESB/1959)

AROMATERAPIA
Um importante fator de sensibilidade, o cheiro tem profunda atuação em nossa existência, no
conhecimento e percepção do mundo que nos cerca, e é impregnado por vibrações individualizadas,
de tal forma que os espíritos cobradores, sem visão, identificam suas vítimas pelo cheiro. Na
Natureza, milhares de exemplos demonstram o valor do cheiro como fator intimamente ligado à vida e
à sobrevivência, servindo como atração sexual ou para defesa. A Aromaterapia é a forma científica
de utilização do fluido vital de vegetais, que fica impregnado nas vibrações olfativas - cheiros ou
aromas - e que atuam, de modo natural e intuitivo, nos demais seres, ativando ou neutralizando os
chakras e especialmente o cérebro, onde emite vibrações que provocam sensações de alegria,
relaxamento, paz e harmonia. Em sua aplicação prática, a Aromaterapia utiliza óleos essenciais -
matéria volátil obtida por processo físico de extração do material orgânico básico - e essências -
diluição de óleos essenciais - mas que conserva, com predominância, as qualidades básicas do
vegetal do qual foi extraído. Essas aplicações são feitas em diferentes níveis, com diversas
indicações, com base na atuação específica dos variados aromas existentes na Natureza. Exemplos
práticos de utilização são o defumador, em que se usa uma mescla vegetal que, queimando, exala
aroma com poder desobsessivo; o incenso, com diferentes aromas e respectivas indicações; e o
perfume, em que sempre usamos a essência de Madeira do Oriente.
ASPIRANTE
Aspirante é o médium que está começando a desenvolver sua capacidade mediúnica e que
inicia suas aulas de Desenvolvimento (*).
 “Vão entrando os ASPIRANTES! Aspirante é um médium que, segundo a espiritualidade, está
prestes a se desenvolver. Vão se sentando em lugar previamente preparado. Após receberem a
prática do 1º Mestre Tumuchy, os Instrutores, contados por falanges, os vão conduzindo e
colocando a palavra em seus corações.” (Tia Neiva, 13.9.84)

ASSU-HI
ASSU-HI é uma energia condensada que impregna as indumentárias dos médiuns que
participam da Estrela Candente (*), até que seja feita a entrega das energias, na Pira. Protege,
envolvendo as energias da Amacê, para que essa não se dissolva. É a proteção resultante das três
consagrações da Estrela Candente. Quando chega à Pira, no Templo, o mestre ou a ninfa Sol passa,
para a espada, a energia condensada e luminosa da Amacê, que vai ser depositada na Pira, ao ser a
espada recolocada em seu lugar.

ASTROLOGIA
Pai Seta Branca, na mensagem de 30.12.78, alertou: “...Os planetas já se destinam em
direção de tua orbe: marche, filho, portanto, com este objetivo, nesta estrada culminante da Lei do
Auxílio!” Na carta sobre HORÁRIOS (*) Tia Neiva fala da influência das estrelas e de forças trazidas
de outros planetas para a Terra, pelas grandes amacês. A Astrologia procura, na verdade, direcionar
as ações do Homem considerando, apenas, as influências dos astros. Não existe uma força direta dos
astros, e sim uma certa influência, que se faz no corpo astral, de acordo com a posição de planetas e
estrelas, das constelações que, de muito longe, enviam suas energias, que se somam a uma série de
outras, que agem e interagem nos plexos do Homem. As origens - as constelações do Zodíaco -
emitem seus raios, que vão atingir, com maior ou menor grau de intensidade, aqueles que a elas
estão ligados, seja por força de suas próprias origens, seja pela crença em seus efeitos, que atuam
especialmente de forma psicológica, refletindo comportamentos e ações variados. Os signos do
Zodíaco - ou constelações - realmente influenciam a Terra, dentro de toda a ação interligada das
forças que nos regem. Todavia, não são determinantes. São, apenas, indutoras. Os horóscopos e os
mapas astrais são instrumentos de aferição dessas influências ou tendências. Não abrigam TODAS
as forças que atuam sobre o Homem, de modo que ficam na dependência de muitos outros fatores,
principalmente o Livre Arbítrio. Existe, sim, aqueles que correspondem aos seus retratos, dentro do
signo, e, por isso, sofrem maior influência dos astros que os regem. A força astral, a energia do
espaço, o poder de nossas Estrelas, tudo se faz presente em cada momento de nossas vidas, mas
não somos dominados por eles. Caso acontecesse, isso significaria desprezar toda a potencialidade
de nossa Doutrina, das forças do Reino Central e de nossos Mentores, que nos regem, nos protegem
e nos conduzem em nossos trabalhos e em nossos caminhos. Temos, sim, que ter consciência
dessas forças astrais, saber o seu valor, ao que induzem, para que possamos, quando necessário,
contar com elas, somando-as às que já possuímos e aprendemos a usar. Na parte referente a
Estrelas, fazemos observações mais detalhadas destas forças que nos chegam. No livro “2000 A
Conjunção de Dois Planos” o Tumuchy relata uma passagem do encontro de Tia Neiva com Johnson
Plata, em que este Capelino fala: “A Astrologia é válida, mas não nos termos em que é apresentada
na Terra. Na verdade, é uma profunda iniciação, que só alguns conseguem alcançar em vida na
Terra. Seus princípios são exatos e científicos. Os seres que são enviados à Terra o são consoante
um conjunto vibratório de Astros ou Mundos. Esses corpos celestes de origem dão a esses seres a
tônica de sua trajetória no planeta e alimentam o seu psiquismo.” (veja ERAS) Existem vestígios de
anotações astrológicas em tabuinhas sumerianas, cerca de 2.500 anos Antes de Cristo, que já faziam
referências a “documentos que não mais existem”! Na Grécia e em Roma, a Astrologia se colocou
entre as Ciências de primeira linha. Já na nossa era, a História registra grandes nomes da Astrologia,
e, no limiar da Nova Era, com a explosão do Esoterismo, volta a velha Ciência a ocupar lugar de
destaque. Pelos antigos documentos sumerianos, a Astrologia teria sido ensinada por um ser
extraterrestre, que surgiu do mar, na Babilônia. Seu nome era Oannes, e tinha o aspecto de um
peixe, embora com cabeça e corpo de forma humana; conseguia articular bem as palavras e durante
o dia ensinou ciências, artes, agricultura, religião, tendo até dado amplas noções de Geometria. À
noite, voltava para o mar, só voltando na manhã seguinte. Também, há mais de cinco mil anos, um
sábio chamado Vyasa compilou a Astrologia Védica, afirmando que a sua origem era a do próprio Sol.
Os Vedas são as escrituras sagradas da antiga Índia. História ou lenda, a verdade é que a Astrologia
assumiu aspectos importantes na vida de muitos povos, em todas as épocas da História da Terra.
Talvez tivessem, através dos séculos, deixado se perder algumas coisas importantes, e, pelo gosto da
fantasia, variando no espaço e no tempo, foram agregadas outras idéias e conceitos distantes da
realidade, originando grande diversificação de horóscopos que chegaram até nós (chinês, egípcio,
etc.). Quando vemos os monumentos do Yucatan, onde se manipulavam energias de Mercúrio e de
Vênus, temos que pensar friamente no que se pode filtrar da Astrologia moderna. Em toda a nossa
jornada, desde os Equitumans até o Jaguar, uma coisa aprendemos bem: as influências do Sol e da
Lua, cujas energias aprendemos a manipular. Pela Astrologia, o Homem está sujeito a três forças
cósmicas:
 FORÇA ATIVA - Gera movimento progressivo, de expansão e dilatação, considerada positiva, o
Yang das filosofias orientais;
 FORÇA PASSIVA - Gera movimento antiprogressivo, de retração e introversão, negativa, o Yin;
 FORÇA NEUTRALIZANTE - Origina o movimento em direção ao equilíbrio, à harmonia, neutra, o
Tao.
Essas três forças atuam sobre o corpo humano tornando dinâmica a energia potencial de cada
um. Essas energias potenciais são quatro, correspondendo aos elementos da Natureza:
 TERRA - Estrutura compacta, alta densidade de matéria, emitindo radiações de baixa frequência;
 ÁGUA - Estrutura com tendência ondulatória e radiações de frequência média;
 AR - Estrutura passível de expansão e contração, com radiações de alta frequência;
 FOGO - Força eletromagnética de altíssima vibração, com propriedade de interpenetrar os outros
elementos.
Assim, forma-se o sistema: as quatro energias potenciais - Terra (telúrica), Água (aquosa), Ar
(aérea) e Fogo (ígnea) - podem ser dinamizadas por uma das três forças fundamentais - Ativa,
Passiva e Neutralizante - o que acarreta 12 efeitos resultantes primordiais (3 x 4). Disso resultaram os
doze signos, com suas influências e características do indivíduo, cada um ocupando 30 graus, ficando
12 x 30 = 360 graus. Estes 30 graus são, ainda, divididos por 3, dando 3 decanatos - 10 graus. Os
que nascem sob o primeiro decanato do signo sofrem a influência do signo anterior; os que nascem
no terceiro decanato, já recebem influência do signo posterior; e isso faz com que somente os que
nascem no segundo decanato possam estar plenamente influenciados por seu respectivo signo. Isso
é só o começo, pois entram em ação inúmeros outros fatores, tomando formas tão complicadas que,
na atualidade, já estão informatizados os sistemas de mapas astrais. Além das constelações
zodiacais, ainda existem marcantes influências do Sol, da Lua e dos planetas do Sistema Solar. As
variações na natureza, na frequência, na intensidade e na resultante de tantas forças se somam aos
diferentes estados psicológicos e vibratórios do Homem na Terra. Isso nos dá a dimensão do número
de variantes que se fazem presentes na confecção de um horóscopo ou de um mapa astral. Há uma
corrente astrológica que liga os ciclos ou eras (*) à Precessão dos Equinócios, fenômeno observado
há milênios pelas antigas civilizações. Enquanto a Terra gira sobre si mesma, seu eixo se desloca,
traçando um círculo no espaço. Se a direção do eixo muda, o mesmo acontece com o plano equatorial
em relação ao plano da órbita terrestre. O ponto de contato desses dois planos é denominado
Precessão dos Equinócios. Assim, em relação à Terra, todas as estrelas completam uma volta no céu
a cada 25.920 anos, período que é denominado o Grande Ano de Platão. Cada 72 anos
correspondem a 1 grau de movimento precessional, e a cada 30 graus se iniciaria uma nova era, isto
é, a cada 2.160 anos.
 “A Astrologia procura estabelecer as circunstâncias favoráveis ou desfavoráveis, para ver se facilita
a vida e o psiquê do Homem. Pelo estudo dos astros, se encontrou algo de positivo no Sol e na
Lua. O seu sistema de vibração é fundamental. Há, realmente, uma interpretação: o Homem é um
poderoso centro de energia que se encontra com o Sol, porque nele reina o átomo, podendo lançar
sua mente no canal escolhido, projetando seu magnético animal ou Força do Jaguar. Digo,
projetando na horizontal, porque de átomos foi formado o nosso Sol Interior, no primeiro ciclo.” (Tia
Neiva, 1.9.77)

ATACA
1. PRISIONEIROS - A ataca é o ponto de ligação com o irmãozinho que está na rede magnética,
aguardando o desenrolar do trabalho de prisão. É pela ataca que se faz todo o trabalho com esse
irmão, pois ele não tem outro referencial para identificar aquele que foi seu carrasco no passado. É
um feixe de energias que também protege o Jaguar, passando pelo seu plexo, substituindo a fita de
sua indumentária. Pela ataca, o prisioneiro demonstra o seu trabalho, projetando suas energias no
plano etérico e fazendo com que seu inimigo de outrora “sinta” suas vibrações. A ataca pode ser de
couro, no modelo original estabelecido por Koatay 108, ou de pano marrom, com o nome do Adjunto,
forma usada para facilitar os médiuns dos Templos do Amanhecer. A ataca envolve o mestre, gerando
uma tênue vibração protetora que permite ao cobrador vê-lo e vigiá-lo sem, contudo, poder alcançá-lo.
A pequena corrente que a ninfa prisioneira coloca em seu braço esquerdo também se denomina
ataca, e deve ser prateada para a ninfa Lua e dourada para a ninfa Sol.
2. PITONISA - A ataca é a denominação das pulseiras com correntes, representando a Pitonisa
acorrentada, como na Cruz do Caminho e na Unificação. Na Cruz do Caminho, as atacas são
colocadas pela Yuricy na ninfa que vai representar a Divina, com as correntes cruzadas. Ao se
posicionar para fazer o convite a Mãe Yemanjá, o Comandante do trabalho deve ter o cuidado de
descruzá-las, para permitir a perfeita manipulação das energias. Na Unificação, o Trino comandante,
na Cabala, antes da partida da Pitonisa para a Lança de Yemanjá, descruza as atacas.
 “Na indumentária do Jaguar afirmam-se as ATACAS, afirma a guarda pretoriana; os imortais de
Amon-Ra na figura dos núbios no Vale dos Reis e o respeitado mundo peloponeso. Toda faixa de
obsessores que dizemos perigosos atingirão estas épocas!” (Tia Neiva - Pequenos Detalhes,
13.10.83)

ATALAIA
Atalaia é um ponto muito próximo a Pedra Branca (*), para onde os espíritos desarmonizados
ou revoltados são conduzidos para que possam rever os pontos obscuros de suas recordações, na
sua jornada na Terra, e possam compreender e aceitar as condições em que se encontram nos
planos espirituais, determinadas pela força de suas próprias vibrações.
 “17 ÀS 18 HORAS - As amacês fazem, por toda a Terra, um bale de forças, emitindo a
inteligência, a religião e muita energia. É a hora da Vida e da Morte! Quando estamos nos planos
espirituais, onde o Homem desencarnado se queixa pela falta de comunicação, de um
esclarecimento de sua vida religiosa ou doutrinária, é neste horário que ele é levado à Terra, onde
lhe é mostrada a grande Atalaia, onde tudo lhe é esclarecido, onde ele sabe que, por sua própria
culpa, abandonou sua grande oportunidade. A obra de Deus é perfeita e não tem mistérios nem
usa subterfúgios.” (Tia Neiva - Horários, 1984)

ATENDIMENTO
Os pacientes que chegam ao Vale do Amanhecer ou a qualquer Templo do
Amanhecer são sempre bem recebidos, pois nossa Corrente existe para atendê-los. Sem
perguntar quem são, de onde vêm, também não nos interessam seus graus de cultura ou
nível social. Uns vêm por curiosidade, outros para passarem nos trabalhos e ainda outros
para pesquisar, ver o que fazemos e como trabalhamos. Nada é exigido e nem cobrado. Os
Mestres do Amanhecer sabem que sequer um agradecimento deve ser recebido em troca de
um trabalho. Quem busca algo que falta em sua vida, um socorro para o momento difícil que
atravessa, um problema de saúde ou a instabilidade emocional, pode passar tranquilamente
pelos trabalhos, sabendo nada lhe será solicitado a não ser pela Espiritualidade. Se esse
paciente melhora, se recebe uma ajuda, se é curado, é porque teve merecimento e a ação de
forças fantásticas - mas naturais -, manipuladas pelos médiuns e geradas desde Planos
Superiores pelos Mentores que regem nossos trabalhos, dentro da tríade Amor, Tolerância e
Humildade. Se o seu quadro é determinado pela má condução de sua força mediúnica, ele
pode ser convidado a se desenvolver em nossa Corrente, porém com toda a liberdade de
aceitar ou não o convite. Caso aceite, será encaminhado à Autorização (*). Se quiser
continuar a frequentar o Templo como paciente, sua presença sempre será benvinda e em
nada se modificará o tratamento a lhe ser dispensado. Desde os Dirigentes dos Trabalhos até
os Mestres que lhe estiverem atendendo, em qualquer setor de trabalho, todos têm a
obrigação de dispensar a melhor atenção e cuidado com o atendimento ao paciente,
orientando-o sobre o que for necessário e atendendo a suas perguntas, com paciência e
educação. Em que pese o grandioso trabalho dos Mestres Recepcionistas, todo médium do
Amanhecer tem obrigação de ouvir o que quiser dizer um paciente e esclarecer suas dúvidas
e questionamentos. Se um visitante percorre o Templo por simples curiosidade, por mais
fechada que seja sua mente ela é impregnada pela emanação do ambiente e, na maioria dos
casos, alguns irmãozinhos que o estavam perturbando são colhidos pelas redes magnéticas
dos Cavaleiros de Oxosse (*). Isso faz com que se sinta melhor, ao sair. Mesmo que seu
consciente não perceba, a sua mente já recebeu uma mensagem doutrinária gerada pelos
inúmeros geradores vibracionais - formas, cores e mantras - por que passou. Mas sabemos
que o atendimento aos pacientes é toda a razão de existência da Doutrina. Enquanto estão
sentados, aguardando serem atendidos, os pacientes vão sendo trabalhados pela Corrente.
As cargas mais ativas de que são portadores vão sendo encaminhadas para a Mesa
Evangélica, de modo que, ao chegar a um Trono aquela pessoa já está melhor preparada
para receber seu tratamento. Os mestres dirigentes dos Trabalhos devem ter o maior
cuidado com o atendimento, orientando os pacientes para que só passem pelos trabalhos
que lhe foram indicados pelas Entidades dos Tronos. É comum pacientes que já conhecem
os nossos trabalhos decidirem por si só quais aqueles por que quer passar. Isso não só
tumultua o atendimento como prejudica o paciente, pois é preciso que ele esteja preparado
para ser tratado de conformidade com suas necessidades, e isso ele só saberá se passar,
inicialmente, pelos Tronos. Assim, entre os diversos cuidados com o paciente, deve ser dada
máxima atenção aos seguintes pontos:
1. CURA - Só deverá ser atendido o paciente que tenha passado nos Tronos;
2. JUNÇÃO - Só deverá passar aquele paciente a quem foi expressamente determinada por
uma Entidade nos Tronos.
3. RANDY - Deverá o dirigente selecionar, com muito critério e atenção, o paciente que vai
deitar na maca. Embora existam, sempre, muitos pacientes que sempre querem ficar na
maca, há os casos em que uma Entidade recomendou expressamente aquela posição
para uma determinada pessoa.
4. ATENÇÃO ESPECIAL - Para idosos, senhoras gestantes ou com filho de colo, deficientes
físicos ou casos recomendados pelos dirigentes dos trabalhos. Os Recepcionistas devem
ficar atentos, evitando falhas nesses atendimentos, e explicando aos demais pacientes,
caso haja alguma reclamação, sobre a situação que se faz presente.
 “Quero que vocês, doutrinadores e médiuns de incorporação, que tanto bem vêm fazendo
a esta Humanidade, nos Tronos ou onde estiverem lembrem-se somente de uma coisa:
que ali estão manipulando uma força cristã, transformada no Cristianismo, para uma Nova
Era. Quando chegar um paciente perto de vocês, não se preocupem com a mensagem do
Preto Velho... doutrinária, somente doutrinária! E lembrem-se de que, acima deste
trabalho, o trabalho de atender a uma pessoa, ali vocês estão fazendo uma caridade
transcendental. E é só abrir os seus olhos físicos e ver: um homem doente, desajustado,
ao qual vocês estão fazendo a caridade, procurando reajustar aquele paciente, com toda a
consciência. Graças a Deus, vocês estão fazendo um trabalho transcendental. Muitas
vezes, deste paciente vocês estão tirando um monstro, um impostor, que está desfazendo
e desajustando, às vezes, dezenas de famílias... Um só!” (Tia Neiva, 27.6.76)

ÁTOMOS
Nossa Doutrina concebe os átomos como partículas energéticas extra-etéricas que formam
todas as matérias. Sua constituição é que vai determinar as propriedades físico-químicas de tudo o
que existe no mundo material, nos três reinos da Natureza. O átomo é uma partícula de vida porque
encerra a força vibrátil e magnética que individualizam a matéria. Sua construção é extremamente
diferenciada de um para outro ser e, embora possa parecer simples, não existe um átomo exatamente
igual a outro, e essa multiplicidade é que provoca a individualidade dos seres e a sua capacidade de
evolução, pela transmutação de suas características atômicas.
 “Sim, as energias extra-etéricas, nos átomos, são cientificamente combinadas para formar as
células no corpo composto, se aninhando no Reino Central Coronário (plexo). Para um recurso
de átomos existe a amacê – portal de desintegração, reintegração e integração, pontos
perigosos mesmo para nós, em nossos carreiros terrestres. Onde está situada uma amacê é
como se estivéssemos à beira de um abismo, como, por exemplo, no Triângulo das Bermudas.
Pelos grandes portais atravessam, também, nossas necessidades reencarnatórias, que são as
energias extra-etéricas. As amacês são transitórias. Elas são guiadas pelos grandes Alufãs,
que são, também, nossos Iniciados no reino físico – Mestres do Amanhecer ou Alufãs de
Mayante, ou na representação dos seus regentes. Quando eu falo em átomos, falo em três
forças. Átomo é uma força que, cientificamente, se divide. Sim, continuamos com os mesmos
nomes da Ciência da Terra: ion, cation e neutrom. A força, utilizando-se da matéria, começa
sua evolução na estrutura dos átomos, passando depois na composição, formando as células
e uma nova ação construtiva, criando uma nova ordem, no constante agregar e desagregar ou
impulsos dos corpos no Centro Coronário. Conforme a conduta doutrinária e a intensidade da
força que se desagrega, aumenta a vitalidade, com maior vibração de Vida, fazendo progredir
o seu grau de inteligência, fortalecendo os três corpos: plexo físico – vital, corpo físico -;
microplexo – alma; e plexo etérico – perispírito.” (Tia Neiva, 28.6.77)

ATON
ATON: Primeiro Sétimo Adjunto de Araken, é uma Raiz de Simiromba(*) que age diretamente
no Sol Interior de cada médium na realização dos trabalhos, sendo necessário, porém, que ele já
tenha feito Consagração de Centúria, quando seu plexo já está preparado para os grandes trabalhos
desobsessivos e curadores. Tem o poder de alimentar todo o fluxo energético dos médiuns, atuando
sobre as partes mais delicadas de seu plexo físico e do seu microplexo, ampliando sua intuição, sua
sensibilidade e seu poder de manipular qualquer tipo de energia. É a força que conduz o Jaguar em
sua jornada crística. Tem uma derivação, AKYNATON (*).
INVOCAÇÃO DE FORÇAS PARA ATIVAR ATON:
SALVE DEUS, JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE!
SINTO QUE AS FORÇAS ESTÃO CHEGANDO...
FORÇAS QUE OS GRANDES INICIADOS DISPUSERAM PARA MIM.
Ó, JESUS, SÃO MUITAS AS FORÇAS QUE SE DESLOCAM
PARA NOS SERVIR, PELA PERSEVERANÇA DO MEU SOL INTERIOR!
E, NESTE INSTANTE, EU DISPONHO DO MEU ATON!
DO MEU ATON, NO MEU ATON!...
EM TUA DIVINA GRAÇA, QUE ELE SE INFLAME,
SE INTEGRE E SE DESINTEGRE NESTA PERFEITA LUZ,
DEVOLVENDO-ME AO GRANDE ORIENTE
DOS PODERES DE RAMSÉS E AMON-RA!
PEÇO AS FORÇAS ENERGÉTICAS DO SOL E DA LUA,
NA HARMONIA DE QUE POSSO DISPOR NESTE TRABALHO!
MUNDO ENCANTADO DOS HIMALAIAS!
ABRA A TUA PERFEITA LEI E DESENCANTES PARA MIM! SALVE DEUS!
(Tia Neiva, s/d)

 “Um ATON é uma força concentrada que se limita e repousa no Diel do Interoceptível. Fica sempre
a se desagregar, buscando novas energias. Não é força giratória, mas sim geradora. Sim, meu filho
Jaguar, a força de um Aton! Ele pode modificar a sua força, mas a força não gira. Ela trabalha nos
movimentos centrífugo e centrípeto, subindo e descendo. Aton é um poder iniciático. É, também,
uma arma que o seu condutor só consegue deter estando rigorosamente preparado. Um Aton é
como um acumulador de forças que gera a força de que você dispõe na necessidade, na hora do
trabalho, digo, trabalho de Sanday. Sanday é como denominamos os trabalhos iniciáticos na
Corrente Indiana do Espaço. Um Sanday só pode ser executado com a presença de um Sétimo
Raio. Um Aton é sustentado pelos trabalhos de Sanday. O Aton é formado de uma esfera a qual
sustenta a energia ectoplasmática para os fins determinados do Sanday. Um Aton cresce, porque
nele são impregnadas, também, energias diversas: a força absoluta, que vem de Deus Todo
Poderoso, energias etérica e extra-etérica, e, algumas vezes, o Aroma das Matas, energia das
campinas, energia silvestre e, por fim, mantras das águas - da água salgada, das águas do rio
caudaloso -, que se dividem, como se dividem o Aroma das Matas virgens e o aroma silvestre das
campinas, a força absoluta vibratória das cordilheiras, do Sol e da Lua... Quando nos referimos ao
nosso Aton, nosso imã verdadeiro, só é ativado depois das 3 horas, após abertura do Segundo
Intercâmbio. Um Sanday também só deve ser realizado após o Segundo Intercâmbio ou em caso
de suma necessidade.” (Tia Neiva, s/d)

AURA
Todo ser vivo é composto por células cujas partículas atômicas possuem cargas
elétricas que geram um campo magnético próprio, sensível a impulsos eletromagnéticos e
outras influências externas, a que se denomina AURA (ou “Força X”, como a conhece a
moderna Medicina, ou “Energia Bioplasmática”, da Parapsicologia). A Aura é uma emanação
luminosa que cerca o corpo físico, normalmente em forma de um ovo em pé, tendo cerca de
45 cm em sua parte mais larga (pela emissão do Sol Interior), composta de várias cores,
cujas tonalidades e intensidade indicam o estado de saúde física e energética do indivíduo -
suas energias áuricas. É um campo magnético que nos envolve, dando proteção e filtrando
as vibrações que nos rodeiam. Varia de tamanho, densidade e coloração conforme as forças
eletromagnéticas de cada um. Sua formação depende do prana (*) e dos chakras(*), e pela
aura se pode aferir a carga energética do médium de modo científico, sem depender de
alguém com poderes de vidência. Existe um aparelho simples - o Aurameter -, muito utilizado
na Parapsicologia, que permite verificar a polaridade e intensidade da aura, bem como das
emissões dos chakras, propiciando o ajuste através da mentalização e energização do chakra
que estiver negativo. A aura é, assim, a verdadeira imagem energética de uma pessoa e
revela seu nível de elevação espiritual. Além da consciência, de sua energia mental, existem
fatores que interferem no campo energético: a necessidade da evolução pelo
desenvolvimento mediúnico; a memória e registros transcendentais; o sistema próprio de
crenças e verdades; as vibrações de campos energéticos de outras pessoas e de ambientes;
a influência de drogas químicas, medicamentos e hábitos alimentares. A textura da aura
indica o caráter da pessoa, enquanto a forma e a cor revelam sua saúde e condições
emocionais. Se a pessoa estiver enfraquecida ou debilitada energeticamente, sua aura ficará
opaca, até mesmo escura, propiciando que vibrações negativas impregnem sua aura,
fazendo com que o médium capte energias pesadas, tornando sua presença desagradável e
permitindo que cargas negativas cheguem aos seus chakras, aumentando, cada vez mais,
sua desarmonia e desequilíbrio. Quando estamos bem, equilibrados e sadios, temos uma
aura grande, clara, com colorido suave. Uma aura cristalina e limpa permite excelente
vibrações e emissão pura de ectoplasma, bem como recepção plena de prana. Assim, de
acordo com suas reações emocionais e seu caráter, cada um de nós determina a estrutura e
a coloração de sua aura. Em experiências científicas, o Conselho Britânico de Cores
catalogou colorações da aura, chegando a 1.400 tons de azul, 1.000 de vermelho, 1.480 de
castanho, quase 100 de verde, 55 de laranja, 26 de violeta e quase 20 tons de branco,
demonstrando o excepcional número de combinações que pode envolver a coloração da
aura. Nas figuras representando anjos e santos, do Catolicismo, podemos observar auréolas
luminosas sobre suas cabeças, que representam as auras iluminadas dos seres superiores. A
aura nos protege de acordo com sua estrutura, que é decorrente do nosso padrão vibratório.
Por isso Koatay 108 sempre nos dizia que nosso padrão vibratório e a nossa sentença! O
Doutrinador, ao fazer entrega de um sofredor, deve ter a preocupação de estender bem os
braços para cima, mentalizando um portal de desintegração - a elipse da Estrela Candente ou
da Mesa Evangélica - para que aquele espírito passe fora de sua aura. Se não fizer isso,
pode acontecer de aquela energia se projetar em sua própria aura, causando-lhe sérios
transtornos. Pesquisadores concluíram que os tecidos doentes mostram, sempre, uma aura
turva, enquanto o tecido sadio está com sua aura límpida, e há casos que apresentam
pequenas modificações - manchas ou turvações - em auras de pessoas sadias, indicando
que havia um mal em formação. Com o passar do tempo, a doença se instalou no corpo
físico, demonstrando que a maioria de males físicos têm sua origem na desestruturação dos
campos perispirituais. A aura é nossa identidade física, psíquica e moral. Se nos conduzimos
dentro da conduta doutrinária, com amor e dedicação na Lei do Auxílio, teremos uma aura
luminosa e colorida. Se nos deixamos levar por quedas do padrão vibratório, sem tolerância,
envolvendo-nos em ambientes onde se fazem presentes palavrões, agressões, pensamentos
negativos, deprimentes, doentios, e onde se praticam violências e imoralidades, nossa aura
vai-se adensando e escurecendo, indicando nossa queda vibracional. Se nos tornarmos
misericordiosos e alegres, buscando o contato com pessoas felizes, com ambientes
saudáveis, procurando ajudar aos irmãos que estejam passando por dificuldades,
desequilibrados por suas dores e aflições, podemos ter nossa aura límpida e colorida
vivamente, atraindo Espíritos de Luz para nos ajudar em nossa jornada.
 “A força psíquica, quando chega a ser espírito humano - a alma -, tem necessariamente
gravada no perispírito todas as qualidades distintas e caracterizadas, que são as
condições absolutamente indispensáveis à manutenção da vida para cada um: mais
timidez, mais audácia, tudo de conformidade à sua missão na Terra, porque a alma
humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza. O mundo é um
hospital, onde a cura é a própria desobsessão, porque a energia extra-etérea é átomo que
se revela na aura.” (Tia Neiva, s/d)
 “Eu estava no Canal Vermelho, quando um certo homem, vindo recentemente da Terra,
passou, aliás, sem me conhecer e sem conhecer ninguém. Alguém perto de mim
comentou: “Olha, Tia Neiva, este homem! Veio recentemente da Terra. Ainda tem a
aparência de físico. Este homem sofreu tanto...foi caluniado pelo seu vizinho e terminou
seus dias na prisão. Perdeu a família. Sim, filhos, mulher... É terrível o mundo de
expiação!” “O senhor o conhece?” Perguntei. “Não, Tia Neiva. Aqui, a própria AURA
esclarece tudo e, assim, sei!” Pensei: se assim na Terra fosse, logo se consertariam tantas
mentiras... Lembrei-me de mim e de meus consulentes!” (Tia Neiva, 20.11.80)

AUSTRO TANUAY
Austro Tanuay é o vento que traz, em seu bojo, as forças do Sol e da Lua, transmitindo uma
energia transcendental que impulsa o Jaguar em sua missão, em seu sacerdócio. Tem íntima ligação
com a necessidade de energias que suportam a vida do Jaguar, fluindo por todo o Universo e
trazendo o que for necessário tanto para a vida material como para o espírito.
 “A verdade, filho, tem a sua origem predominada como fonte de energia, que as forças colocadas
em Austro Tanuay lhe dão a paz e lhe fortalecem. Saiba, pois, que em todo o Universo há sempre
alguém a lhe favorecer com uma mensagem, um toque de amor... Sim, estando você em
comunhão com o seu Sol Interior!” (Tia Neiva, s/d)

AUTO-OBSESSÃO
A AUTO-OBSESSÃO é um processo anímico, em que a própria mente gera um estado
patológico, provocando crescente desequilíbrio, normalmente atribuída a um espírito, mas, na
realidade, fruto das próprias consequências da Lei de Causa e Efeito, quando o próprio espírito da
vítima é que atua por força de reações adversas em sua caminhada, baixando seu padrão vibratório,
sendo, na maioria dos casos, uma obsessão de si mesmo.

AUTORIZAÇÃO
A Autorização é um grandioso trabalho sob a responsabilidade da Falange Missionária
Dharman Oxinto, que exige precisão e muita dedicação da ninfa que se dispõe a realizá-lo. Ali, sob a
regência dos queridos Enoques - Pai João e Pai Zé Pedro - a missionária recepciona o futuro mestre,
ocasião em que é dado o primeiro passo para verificar se ele quer entrar na Corrente Oriental do
Amanhecer. Segundo nossa Mãe Clarividente, enquanto o paciente conversa com a missionária, a
espiritualidade trabalha no sentido de limpar aquela aura, preparando o paciente para poder começar
seu Desenvolvimento. Essa preparação se assemelha, segundo a Tia Neiva, àquelas árvores, como o
eucalipto, que soltam suas cascas grossas, deixando o tronco liso e renovado. Realmente, ele traz
uma carapaça de impregnações que obteve em suas passagens por outros lugares, por outras
correntes, e, até aquele momento, o futuro Jaguar foi ajudado por seus mentores, passou nos
trabalhos como paciente e agora, está sendo recepcionado pelos Pretos Velhos, através da
missionária, para que possa se conduzir na nova jornada. Por isso, é na Autorização que sofre todo
um processo de preparação para que possa receber as novas energias do Desenvolvimento. Quando
seu nome e a data de seu nascimento são lançados no Livro da Autorização, esse registro é
imediatamente feito também na Espiritualidade. A Autorização funciona, no Templo-Mãe, nos dias de
Trabalho Oficial somente, Isto é, nas 4as. feiras, sábados e domingos. Nos domingos, pela manhã,
abre-se o Castelo de Autorização apenas para atender alguém que tenha perdido seu papel de
Autorização, sem o qual não terá ingresso nas aulas do Desenvolvimento. Nesses casos, pelo seu
nome e data do atendimento, a missionária lhe concederá novo papel de Autorização. Não haveria
tempo de realizar o trabalho de Autorização no domingo pela manhã, em face do grande número de
pacientes e o pouco tempo disponível. O horário de abertura do Castelo de Autorização é,
normalmente, às 16 horas, nas 4as. e sábados, ficando, nos domingos, na dependência do horário de
abertura do Trabalho Oficial. Neste caso, a missionária deverá ficar atenta para abrir o Castelo nunca
acima de uma hora após a abertura dos trabalhos. Encerra-se o trabalho quando não mais houver
pacientes para os Tronos e nem para a Cura. Nos Templos do Amanhecer, a Autorização vai ter seu
funcionamento regulado por seus Presidentes, dependendo dos dias e dos horários dos trabalhos.
O CASTELO DA AUTORIZAÇÃO
No Templo-Mãe, o Castelo de Autorização é o único que não tem seu acesso diretamente no
recinto do Templo. Está no Templo, mas sua entrada é fora, por significar o Portal da Doutrina, por
onde aquele espírito do paciente deixa sua velha estrada para começar uma nova jornada. O Castelo
da Autorização, quando puder ser feito em um Templo do Amanhecer, deverá obedecer ao modelo do
existente no Templo-Mãe. Além de sua localização, deverá ter a Cruz com a Morsa, o quadro dos
Enoques, uma mesa simples e duas cadeiras, uma para a missionária e outra para o paciente, o Livro
de Registro e o Arquivo de Adolescentes. Por ser, na realidade, uma Cabala, ali só devem ser
conduzidos os trabalhos de Autorização. Não pode ser usado para conversas, refeições ou guarda-
volumes. Quando funcionar em caráter provisório, deve ser em local reservado, para que haja o maior
sigilo do que for conversado entre o paciente e a missionária. Nessa oportunidade, o paciente expõe,
praticamente como um livro aberto, sua vida, seus problemas, suas dúvidas, e isso, se ouvido por
outra qualquer pessoa que não a missionária preparada, seria motivo de críticas, trazendo
consequências desastrosas. O registro da Autorização deverá ser feito em livro de atas ou similar,
com 96 a 100 folhas, capa dura, com três colunas: a primeira, com 1,5 cm, para lançar o número de
ordem do registro; a segunda, para o nome do paciente; e a última, com 2,5 cm, para colocar a data
de nascimento ou a idade do paciente. A cada dia de trabalho, a ninfa lança, na coluna dos nomes, a
data daquele dia e seu nome. Não precisa usar uma folha nova, bastando pular uma linha do
lançamento anterior, e continuar os registros na mesma página. A numeração pode ser sequencial
ou, se o Presidente assim determinar, pelo atendimento diário. Os documentos de adolescentes
devem ser arquivados em ordem alfabética, pelo nome do médium.
A MISSIONÁRIA NA AUTORIZAÇÃO
Desde o Antigo Egito, as sacerdotisas de Horus eram encarregadas da Iniciação de Osiris,
desde o recebimento e a preparação do candidato até sua Iniciação. Quando Pytia (encarnação de
Koatay 108), em Delfos, determinou que essas mesmas sacerdotisas, que estavam na Mansão da
Cruz do Caminho, fizessem a Iniciação Dharman Oxinto (A Caminho de Deus), elas passaram a ser
denominadas como missionárias Dharman Oxinto. Essa a razão porque a essa falange missionária
cabe a responsabilidade pela Autorização e pela Iniciação Dharman Oxinto. A ninfa encarregada da
Autorização deve ser uma missionária Dharman Oxinto - Sol ou Lua - a ser preparada
adequadamente para o trabalho: conhecimento da Doutrina, sabendo falar claramente e escrever
com letra boa para lançar os nomes e datas no Livro de Autorização. Nos Templos do Amanhecer, o
Presidente deverá ter o maior cuidado na preparação das Dharman Oxinto, principalmente tendo em
mente que, além da Autorização elas serão incumbidas da Iniciação. Quando a ninfa vai trabalhar na
Autorização é necessário que esteja com sua indumentária da Falange ou a de Ninfa Lua ou Ninfa
Sol. De Jaguar ou Prisioneira não poderá executar seu trabalho, pois, como já visto, o Castelo de
Autorização é uma Cabala de Pai João e de Pai Zé Pedro, concentrando forças que somente poderão
ser manipuladas pela ninfa com aquelas indumentárias. Apenas no caso de ter que se ausentar por
uns momentos da Autorização, não havendo outra ninfa de indumentária que a substitua, ela pode
deixar uma ninfa de Jaguar, para pedir, caso algum paciente se apresente na sua ausência, que
aguarde o seu retorno. Ao chegar para trabalhar, a ninfa deverá ter feito sua Preparação na Pira.
Diante do quadro dos Pretos Velhos, faz sua emissão e canto, mediunizando-se e se harmonizando.
Se está iniciando o trabalho de Autorização do dia, lança no Livro a data e seu nome. Se houver
pacientes esperando, não precisa ficar afobada, dando, a cada um, separadamente, atendimento
harmonioso, preocupando-se, somente, com a precisão de seu trabalho. Tratar o paciente com
carinho, receptiva, ouvindo pacientemente suas queixas e dores, seus problemas, mas tendo o
cuidado de não se envolver com os quadros que desfilarem à sua frente, são os principais deveres da
missionária na Autorização. Enquanto o paciente fala, vai descarregando pesada carga, através do
ectoplasma que emite, eliminando, assim, energias negativas que estavam acumuladas dentro de si,
tornando-se mais fácil o trabalho de sua preparação pela Espiritualidade. Perfeitamente mediunizada
e harmonizada, sendo Lua ou Sol, a Ninfa muitas vezes se surpreenderá com sua ação no trabalho,
falando ao paciente coisas que lhe são intuídas pelos Pretos Velhos. Pode haver mais de uma ninfa
para realizar o trabalho no mesmo dia, devendo ser feito revezamento: uma abre a Autorização,
ficando até uma determinada hora, e a outra a substitui até o encerramento. No Templo-Mãe,
normalmente uma fica até a hora de entrega das energias da Estrela Candente, entrando outra após
a Contagem, quando se reiniciam os trabalhos no Templo. Há, também, substituições quando a ninfa
encarregada tem que se ausentar por qualquer motivo. Para encerrar o trabalho, a ninfa agradece
aos Enoques a oportunidade que lhe foi concedida, e, se não for participar de outro trabalho, faz seu
encerramento normal na Pira. A ninfa que estiver na Autorização poderá participar de outros
trabalhos, se necessário, desde que não prejudique o atendimento aos pacientes.
O DIÁLOGO COM O PACIENTE
O PRIMEIRO CONTATO - O primeiro cuidado é, no caso dos jovens, saber a idade correta do
paciente (Veja: ADOLESCENTE): se menor de 15 anos, não será concedida Autorização, mas, se
tiver 15 anos completos, será considerado o ano de seu nascimento e não o mês em que completará
os 16 anos. Por exemplo, no ano de 1997 poderão receber autorização todos os que nasceram em
1981; em 1998 os que nasceram em qualquer mês de 1982, e assim por diante. Nos Templos do
Amanhecer, deverá o Presidente decidir sobre cada caso, mas, em hipótese alguma, poderá ser dada
a Autorização a um menor de 15 anos de idade. Entre 15 e 18 anos, o paciente deve apresentar a
concordância dos pais ou responsáveis para receber a Autorização e ingressar no Desenvolvimento
ficando avisado(a) que, até completar 18 anos, não deverá permanecer no Templo após as 20 horas
e nem poderá fazer qualquer trabalho em que haja comunicação (Tronos, Alabás, Angical, etc.). As
exceções existem quando ele vai fazer cursos, como o de Centúria, participar de reuniões
convocadas pelos Trinos Presidentes Triada ou pelo Presidente de seu Templo, bem como receber
suas Consagrações (Iniciação, Elevação de Espadas ou Centúria) ou sua libertação, no Julgamento
ou no Aramê. A permissão deverá ser conforme o modelo aqui apresentado, e deverá ser preenchida
perante a missionária da Autorização, que verificará, por documento de identidade contendo foto do
responsável, a autenticidade da dependência do menor. No caso de menores de 16 anos, o que a
missionária deve fazer é informar corretamente os pais ou acompanhantes que aquela criança ou
adolescente deverá se integrar nas atividades programadas para os jovens, de acordo com sua faixa
etária, até que complete a idade que lhe permita ingressar no Desenvolvimento, quando, então, lhe
será fornecida a Autorização. O paciente deve ser atendido a sós. Não deve haver outras pessoas,
nem mesmo cônjuge, pais ou parentes ou amigos presentes no local, a fim de evitar pressão
psicológica ou constrangimento do paciente, que deverá sentir-se inteiramente à vontade para expor
sua situação à missionária. Não podem ser atendidos dois ou mais pacientes ao mesmo tempo, pois
o trabalho é preciso e individual, para cada um. Koatay 108 nos disse: “SABES, FILHO, ONDE
PODERÁS VIVER, SEM MEDO E COM A MENTE ERGUIDA? NA DOUTRINA DO AMANHECER,
ONDE O SABER É LIVRE!”. E nos alertou para a situação do ser humano que chega para se iniciar
em nossa Doutrina: “...a situação de um viajante, que atravessa uma região nunca antes percorrida,
caminhando sem guia, confiante apenas na sua formação, entregue à sua perspicácia!”. Convidar um
ser humano a abandonar a luta pela vida seria o mesmo que sugerir que se suicidasse. Mas permitir
que ele continue na luta sem saber o que está fazendo e deixá-lo entregue à perda de sua
oportunidade encarnatória é propiciar o suicídio do espírito. Mas não nos cabe fazer esse convite
para que se desenvolva em nossa Corrente. Podemos ajudar, vibrar com amor, mas temos que
deixar que ele chegue por sua própria vontade, trazido por seu mentores, convidado por um Preto
Velho. Quanto pior for a situação daquele ser humano, tanto em relação a si mesmo como ao meio
em que vive, maior a necessidade de recebê-lo com amor e toleräncia. Só essa aceitação, sem
críticas, sem julgamentos e sem recriminações, poderá permitir seu reequilíbrio. Só o amor desperta a
capacidade de amar. Só a tolerância dá oportunidade ao ser humano para se reencontrar. E amor e
tolerância só podem existir quando houver humildade. Ingressando na Doutrina, através do
Desenvolvimento, aquele ser humano vai adquirindo conhecimentos de si mesmo e do Universo que
nos cerca, que o tornam mais capacitado para sobreviver e melhorar sua convivência. Na medida de
seu potencial e de sua sensibilidade, muda suas atitudes e ações, buscando a harmonia com os
Planos Espirituais e pautando sua existência dentro dos limites demarcados pela Espiritualidade, no
que chamamos Conduta Doutrinária.
COMO O PACIENTE CHEGOU ATÉ ALI? - A resposta distingue dois grupos: aqueles que já
passaram como pacientes nos trabalhos e foram aconselhados por alguma entidade a se desenvolver
e os que possuem familiares, parentes ou amigos que já estão na Doutrina, e gostariam de entrar. Em
ambos os casos, a missionária deverá se assegurar de que aquele paciente está realmente certo de
sua decisão, e não influenciado por outros fatores. Por isso, deverá procurar conversar isoladamente
com o paciente. Inúmeros são os casos de pais que querem obrigar seus filhos a ingressarem na
Corrente, buscando solucionar problemas de más companhias, drogas, etc. Mas, contra a vontade
desses filhos, nada poderá ser feito. Só poderá ser dada Autorização àquele que estiver realmente
disposto a se desenvolver. Nào se pode atender aos pedidos de pais, maridos e esposas, mesmo da
Corrente, ou até mesmo Arcanos, sem a plena concordância do maior interessado, que é aquele que
está diante da missionária e dos Pretos Velhos.
CONHECE OS TRABALHOS, JÁ PASSOU EM TODOS OS ATENDIMENTOS? - Isso porque é
necessário que o paciente tenha uma visão geral dos trabalhos. Ele não poderá querer entrar em um
ambiente do qual não tenha noção do que se faz ali. E, mesmo que uma Entidade o tenha convidado,
é preciso que ele passe nos trabalhos, pelo menos em três Trabalhos Oficiais, para chegar à
Autorização de maneira mais suave, tendo descarregado a maior parte de suas impregnações. Na
Autorização, como já visto, ele vai receber um grande trabalho de desimpregnação, fortemente
ajudado por sua passagem nos outros trabalhos, afastando obsessores e outras influências.
A PROIBIÇÃO DA BEBIDA ALCOÓLICA E TÓXICOS - Na nossa Doutrina, nada é imposto. A
verdade só é percebida individualmente, por cada um, dentro do conceito de que o mundo não é
como parece ser, e sim como cada um o vê. Com base no preceito do não julgamento, não se
preconizam formas de comportamento, aceitando cada pessoa como ela é, sem discriminação.
Todavia, existem duas exigências básicas: as proibições do álcool e do tóxico e do cruzamento de
correntes. O álcool produz envenenamento da corrente sanguínea, alterando diversos fatores
orgânicos, sendo o mais prejudicial o da mediunidade. Ingerindo álcool, a pessoa passa a emitir forte
carga negativa, além de se tornar abastecedora de energia negativa para irmãos sem luz, que a
sugam vorazmente, levando a tristes quadros de violência e conflitos aquele que bebe. Uma gota de
álcool leva oito horas até ser eliminada do organismo humano. Por ser nossa Doutrina altamente
precisa na manipulação de energias, não é permitido que um mestre ou uma ninfa tome qualquer
quantidade de álcool. Pode frequentar festas, comemorações e outros acontecimentos sociais, mas
não pode beber nem socialmente, pois são em reuniões sociais que estão presentes, em grande
número, irmãos sem Luz, aproveitando-se do ambiente, alimentando-se daquelas energias que se
desprendem dos encarnados. O Jaguar, mestre ou ninfa, mesmo sem uniforme e longe do Templo,
deve ter consciência de sua missão, e não se deixar envolver por sugestões ou críticas que visam,
apenas, destruí-lo. Muitos de seus amigos tentarão fazer com que beba, pelo menos um pouquinho,
só um gole, porque estarão agindo por força de irmãos desencarnados que querem impedir o
progresso espiritual daquela pessoa. Por isso, nunca, sob qualquer motivo, o mestre ou a ninfa
poderá tomar álcool. O mesmo se aplica a tóxicos, que danificam irremediavelmente os centros
nervosos. Caso o paciente considere muito difícil assumir esse compromisso, deverá ser aconselhado
a continuar a passar pelos trabalhos, voltando quando se achar em condições de se afastar da bebida
e dos tóxicos, não lhe sendo fornecida a Autorização.
A PROIBIÇÃO DE CRUZAR CORRENTES - Juntamente com álcool e tóxicos, cruzar correntes
completa o quadro das únicas proibições de nossa Doutrina. Isso é fácil de entender: por ser
altamente científica, a Corrente do Amanhecer não pode ser aplicada por aquele que se envolva em
outras linhas, espiritualistas ou não. Sua participação tem que ser exclusiva, e isso se aplica também,
como o álcool e o tóxico, a todos os momentos da vida do mestre ou da ninfa. Isso porque, após fazer
sua Iniciação, o mestre ou a ninfa abre seus canais para emitir e receber delicadas energias, ficando
inteiramente desprotegido caso participe de outras correntes. Torna-se vítima fácil de espíritos que o
quiserem destruir. É errado pensar que as forças do mestre ou da ninfa aumentam se somar o que
tem na Doutrina do Amanhecer com outras doutrinas. Elas não aumentam e, ao contrário, criam
choques energéticos que provocam sérios problemas. É claro que o mestre ou a ninfa poderá
comparecer a rituais de outras religiões, como, por exemplo, casamentos, batizados, missas de
sétimo dia, bodas de prata, etc. Estar presente, como obrigação social, com todo o respeito, vibrando
com amor para a finalidade daquele ritual, mas sem participar dele, isto é, sem acompanhar as
preces e cantos, mantendo-se firme em sua mente. Não poderá ser padrinho (ou madrinha), não
poderá incorporar em outras linhas, enfim, não deverá fazer nada que o comprometa.
EXPLICAÇÕES SOBRE A MEDIUNIDADE - Qualquer ser deste planeta tem sua mediunidade, cujo
nível não temos como avaliar, mas que se revela por dois tipos: a que permite dar passagem, por seu
corpo físico, a um espírito - INCORPORAÇÃO - e a que não apresenta esse fenômeno. Na nossa
Doutrina, aquele que incorpora é APARÁ, e o que não incorpora é o DOUTRINADOR. Essa definição
será feita no primeiro dia de aula do Desenvolvimento. Não se dá qualquer coisa ao médium. Ele
recebe de acordo com sua natureza transcendental.
PORQUE É NECESSÁRIO O DESENVOLVIMENTO - A razão básica pela qual uma pessoa precisa
se desenvolver é atender às necessidades de sua mediunidade, que visam a realização do programa
feito pelo seu espírito antes de reencarnar. Através desse Desenvolvimento, o ser consegue seu
equilíbrio pessoal, harmonizando seu espírito. A mediunidade é poderosa arma que Deus nos deu.
Conforme o uso que se fizer dela, será uma grande proteção ou, se mal utilizada, pode nos ferir,
como se fosse um espinho atravessado na carne! Quem se dedica à Doutrina, que aprende em sua
mente e em seu coração os ensinamentos que lhe chegam através de tudo que está em sua volta,
transformando em lições mesmo os maus pedaços por que passa, melhora muito sua jornada. Sua
mente se torna mais clara, suas decisões são mais seguras, suas dores menos sofridas. Melhora sua
convivência com os outros, pois passam a vibrar o bem e a receber apenas boas vibrações, ficando
protegido do mal. Segundo Koatay 108, podemos avaliar nossa posição no Universo, a cada
momento, pelo balanço entre as vibrações positivas e as negativas que nos atingem.
A DURAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO - O Desenvolvimento é efetuado todos os domingos,
devendo ser seguido sem interrupção, exceto por motivos realmente de força maior. Para os
Doutrinadores, normalmente são SETE aulas. Para os Aparás, varia o número de aulas, conforme
sua capacidade de manipulação. Caso haja impedimentos para sequência normal de comparecer
todos os domingos, como, por exemplo, atividades profissionais (médicos, enfermeiras, motoristas,
militares, etc.), deverá haver o maior empenho em tornar o menor possível o intervalo entre as aulas,
para perfeito aproveitamento, uma vez que durante o Desenvolvimento, a Espiritualidade trabalha
muito ativamente os chakras, preparando-os para as novas energias que serão recebidas na
Iniciação. Aquele que faltar uma aula, deverá repetir sua última aula; quando a falta for superior a
noventa dias, deverá recomeçar da primeira. Após as aulas do Desenvolvimento, são feitas quatro
aulas para que o médium faça a sua Iniciação.
PACIENTE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA OU DOENÇA GRAVE - É certo que, à primeira
vista, a missionária pode perceber alguma deficiência física no paciente que possa, de alguma forma,
prejudicar sua atuação como futuro mestre ou ninfa da Doutrina. Dentro da sua sintonia com o
trabalho, saberá como agir. Primeiro, porque, se convidada por uma entidade, aquela pessoa
certamente terá condições para prosseguir em sua missão, aliviando seu carma. Segundo, porque
existem muitos exemplos na Corrente de deficientes físicos - cegos, mudos - que participam dos
trabalhos. Outros casos de doenças graves, especialmente ligadas ao cérebro, devem ser tratados
com mais atenção. Nesses casos, a missionária deverá obter uma decisão do Primeiro Mestre
Jaguar, Trino Araken, no Templo-Mãe, ou do Presidente ou Vice-Presidente de um Templo do
Amanhecer, a quem caberá assinar a Autorização para isentar a missionária dessa responsabilidade.
PODE SER DADA AUTORIZAÇÃO A UM PACIENTE QUE ESTEJA AUSENTE? - Certamente
NÃO. Ocorrem muitos pedidos de mestres e ninfas, solicitando autorização em nome de um filho, ou
de sua mulher ou de seu marido, ausente, para que possa iniciar seu Desenvolvimento o mais rápido
possível. É comum assegurarem que se responsabilizam por esse ato. Isso reflete apenas ignorância
do que é a Autorização. Sob qualquer hipótese ou pretexto, a missionária poderá atender. Deve pedir
que a pessoa seja conduzida até a Autorização, para expressar sua vontade livremente e passar pelo
trabalho. As demais perguntas e orientações deverão ficar por conta da intuição da missionária, com
base no que já foi distribuído, partindo do princípio que cada paciente é um caso, e cada caso será
devidamente atendido pela missionária, instrumento dos queridos Pretos Velhos que ali estarão
trabalhando com aquele paciente.
ROUPAS e UNIFORMES - O aspirante ao Desenvolvimento deve ser alertado sobre o uso do
uniforme, que pode não ser imediato, pois alguns desistem no decorrer das aulas, mas que deve ser
feito até o emplacamento, pois nenhum médio poderá ser emplacado sem estar corretamente
uniformizado. As mulheres devem ser avisadas sobre o uso de roupas adequadas a um trabalho
espiritual, isto é, não devem ir para as aulas com saias curtas ou bermudas, nem blusas muito
decotadas e nem bustier, com a barriga de fora. Quando forem usar uniforme branco, devem usar
anágua, pois o tecido fica um pouco transparente, e devem usar roupas íntimas brancas ou bejes,
somente. Não devem usar saias ou calças compridas por baixo do uniforme branco.
É imprescindível, nos casos de pacientes dos 15 aos 18 anos, a apresentação, corretamente
preenchida, da concordância dos pais ou responsáveis, que deverá ser arquivada com a respectiva
cópia da certidão de nascimento, em ordem alfabética pelo nome do médium que vai se desenvolver.
Para evitar possíveis fraudes, deve a missionária, por um documento de identidade do responsável,
conferir a assinatura do documento. Após concluir que a Autorização poderá ser fornecida, a
missionária lança no Livro de Autorização o número (na primeira coluna), em seguida o nome
completo e, na terceira coluna, a data de nascimento do paciente. Caso o paciente não se recorde da
data exata, pode ser lançada apenas sua idade. Após esse lançamento, preenche a papeleta de
Autorização, entregando-a ao paciente, instruindo-o sobre local, dia e horário em que deverá
comparecer para iniciar seu Desenvolvimento. Havia anotação sobre a existência de familiares ou
parentes na Corrente. Não há necessidade disso, uma vez mais lembrando palavras de Jesus,
olhando em torno para os que estavam sentados à sua volta: “Eis minha mãe e meus irmãos, pois
quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe...”. Ao ingressar na
Doutrina, o ser humano passa a fazer parte da grande família espiritual crística. Tudo o que for falado
pelo paciente deverá ser ouvido com atenção pela missionária, que deve evitar comentar ou reforçar
o que for dito, para não se envolver, somente emitindo um “Salve Deus!” quando julgar necessário,
evitando PARTICIPAR daquele quadro. Mesmo depois de atender ao paciente, a missionária deverá
evitar qualquer comentário com quem quer que seja, mesmo com o paciente. Na Autorização, pela
necessidade do trabalho de desimpregnação, o paciente é induzido pela própria Espiritualidade a
falar sobre sua vida, seus problemas, para que, assim, elimine de seu interior o ectoplasma negativo.
Muitos casos acontecem de, após a entrevista com a missionária, o paciente não compreender o
porquê de ter revelado tantos segredos e intimidades. Por isso, nada de comentários! É
extremamente perigoso deixar se levar pelo drama do paciente e tentar uma ajuda arriscada, dizendo
que tudo se resolverá com sua entrada na Doutrina, ou aconselhar que passe em determinado
trabalho, ou - o que já tem acontecido - marcar trabalho especial na casa do paciente ou em sua
própria casa! Outro ponto importante se refere a qualquer forma de pressão por parte de um mestre
de alta hierarquia - um Arcano, um Presidente ou Vice-Presidente - para que seja dada a determinado
paciente uma Autorização fora destas orientações. Neste caso, a ninfa deve se recusar a fornecer a
Autorização, deixando que aquele Mestre se responsabilize por seus atos. No Templo-Mãe, qualquer
situação fora do normal deverá ser resolvida pelo Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken. Nos demais
Templos do Amanhecer, caberá ao Presidente solucionar questões relativas à Autorização.
OBS: Veja, no ANEXO I - MODELOS, os papéis utilizados na Autorização e para Permissão de Pais
ou Responsáveis.
 SALVE DEUS, QUERIDA IRMÃ DA AUTORIZAÇÃO! LEMBRE-SE, SEMPRE, DE TRATAR COM
AMOR, HUMILDADE E TOLERÂNCIA TODO AQUELE QUE SE APROXIMAR DE VOCÊ,
ESPECIALMENTE SE É UM ESPÍRITO SOFRIDO, QUE VEM SENDO LEVADO PELOS
ACONTECIMENTOS DE SUA VIDA COMO UMA FOLHA SECA QUE O VENTO FORTE ROLA
PELOS CAMINHOS... NA SUA RECEPÇÃO A ESSA ALMA AFLITA ESTÁ O PRIMEIRO PASSO
PARA A REALIZAÇÃO, A PAZ E A HARMONIA QUE ESSE IRMÃO OU IRMÃ PODERÁ
ENCONTRAR EM NOSSA DOUTRINA, SE TIVER AMOR NO CORAÇÃO, HARMONIA EM SUA
MENTE E UMA CORRETA CONDUTA DOUTRINÁRIA. ISSO VAI DEPENDER DELE OU DELA,
MAS VOCÊ, COMO VERDADEIRA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO - A CAMINHO DE DEUS,
ESTARÁ FELIZ POR TER CUMPRIDO A MISSÃO QUE, PERANTE NOSSO PAI, ASSUMIU. QUE
PAI JOÃO E PAI ZÉ PEDRO LHE ILUMINEM E QUE A PRINCESA ALINE LHE PROJETE TODO
O IMENSO PODER DAS DHARMAN OXINTO PARA QUE SE REALIZE NESTE TRABALHO.
SALVE DEUS, E BOA SORTE! PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH (Mensagem na folha de
rosto do Livro da Autorização)
 “Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de
pessoas que entram e saem da Corrente. É natural que quando o Homem descobre suas
faculdades mediúnicas corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação
e usar o escudo iniciático, etc. Sua mente, porém, não está preparada e seus chakras não chegam
a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora. Não se preocupem: com a mesma
euforia que entram, eles saem! Aos poucos eu irei explicando isso a vocês. Aqui só ficará quem
tiver convicção, pois Pai Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milênio. Por
isso, só ficará aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com essa
breve passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são ajudados. (Tia Neiva, 9.6.74)
 “A realização, meus filhos, do Castelo de Autorização terá que ser única e exclusivamente para
uma Dharman Oxinto. Vamos explicar porquê. As Dharman Oxinto levam toda a falange de
Dharman Oxinto do Espaço que, no ingresso daquele filho ainda como paciente, ao transpor
aquele portão do Castelo, é envolvido por uma energia que reveste todo o seu ser. Essa energia é
trazida pelas Dharman Oxinto do Espaço, pela Princesa Aline, a depositária dessas energias. Esse
filho, que ingressa no Castelo pelas mãos de uma Dharman Oxinto, recebe toda essa força
especial para que, no decorrer da semana, ele possa ter tranquilidade, a certeza e abrir o seu
campo perceptivo de seu lar, para que os Mentores de Luz e Amor possam então interferir,
energizar todo o seu ser, num pré-início de trabalho. (Perguntam se não houver uma Dharman
Oxinto para atendê-lo). É preferível que aquele filho volte outro dia. Pelo menos, estará protegido
por aquele Mentor, por aquele Vovô, por aquela Vovó que o recebeu naquele dia. É tão
importante... É a Lei do Amanhecer! Salve Deus! (...) A realização, repito, do Castelo de
Autorização, terá que ser feita exclusivamente por uma ninfa Dharman Oxinto! Vou explicar: as
Dharman Oxinto recebem uma força especial, uma força decrescente de suas indumentárias e do
seu plexo, diretamente das Dharman Oxinto do Espaço. Cada filho paciente que ali chega, muitas
vezes é para ser desencorajado a entrar na Doutrina. Mas toda a explicação desta força e deste
verbo concentra-se na força da Dharman Oxinto. É preferível que, na falta de uma Dharman
Oxinto, não estando minha filha presente (dirigindo-se à Ninfa Coordenadora) ou não estando o
Adjunto Arcano, aquele filho volte outro dia. Porque ele voltará, mas voltará com segurança. Não
com isso desmereço toda e qualquer falange. Toda falange, neste Amanhecer, traz uma
determinada energia, traz um determinado poder. Como, hoje, encontra-se neste Castelo a falange
de Arianas Testemunhas, registrando, em Cristo Jesus, ao Oráculo de Simiromba, tudo o que aqui
hoje foi realizado! (A Coordenadora diz que, na falta de uma Dharman Oxinto, vinha trabalhando
na Autorização) Minha filha, nada foi feito de forma errada. Minha filha tem a concentração de
todas as falanges. Por isso, filha, nada foi errado. Meu filho, Adjunto Arcano, tem a força
decrescente do Ministro responsável por esta missão. Ele também pode usar. Fora isso, só minhas
filhas Dharman Oxinto podem dar aquela energia que pode revestir aquele paciente, aquele futuro
mestre ou aquele futuro amigo que ali está chegando!” (Pai João de Enoque, 31.12.97 – Templo
do Rio de Janeiro – Japuara)

AVATAR
1. AVATAR é a designação de um fenômeno de troca de almas (veja ALMA e XAMANISMO)
2. AVATAR, do sânscrito Avatdra, designa a descida do Céu à Terra, isto é, a reencarnação
de um grandioso Espírito de Luz
BANDIDOS DO ESPAÇO
Bandidos do Espaço são espíritos desencarnados, inclinados à ação negativa. Formam
bandos, mas não se constituem em falanges. Não seguem as normas dos demais espíritos, não
têm uma finalidade específica. Seu alvo é um espírito inseguro, tanto encarnado como
desencarnado, e se comprazem em lhe fazer o mal. Quando conseguem, por ação nefasta,
capturar um espírito, depois de muito o maltratar, vendem-no a certas falanges que mantêm o
sistema de escravização. São mal vistos por todos os grandes chefes, mesmo de falanges
inferiores, que consideram sua ação desprezível. Por isso os recém desencarnados devem
receber o auxílio imediatamente, para que os bandidos do espaço não possam tomar conta deles,
aprisionando-os. Um atuante grupo de bandidos do espaço são os Murumbus (*).

BONDADE
VEJA:MISERICÓRDIA

BÔNUS
Segundo Mateus (VI, 19-21), Jesus disse: “Não queirais entesourar para vós tesouros na
Terra, onde a ferrugem e a traça os consomem, e onde os ladrões os desenterram e roubam. Mas
entesourai para vós tesouros no Céu, onde nem a ferrugem nem as traças os consomem, e onde
os ladrões não os desenterram nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, aí está o teu
coração!”. Bônus são o nosso tesouro, nossa riqueza que depositamos no Céu. São o resultado
dos trabalhos espirituais e, com eles, o médium dá condições a seus Mentores para que estes
possam lhe ajudar. Não é um pagamento, na concepção que temos, mas sim algo que nos é dado
pelo amor com que nos entregamos às nossas atividades na Lei do Auxílio. A Espiritualidade
executa o trabalho por nosso intermédio e nos vai creditando bônus-horas, créditos espirituais que
resgatam, em parte ou no todo, as dívidas que temos desta ou de outras encarnações. Os bônus
são pequenas células de energia vital que vão se desagregando de um para o outro, fortalecendo
nosso Sol Interior, rejuvenescendo nossas células. Quando um espírito encarnado começa a
cometer desatinos e enveredar por tristes caminhos, prejudicando a si mesmo e àqueles que
estão ao seu redor, a Espiritualidade faz o leilão daquele espírito, isto é, ele é acolhido pelo irmão
Inluz que der o maior lance, em bônus, e passa a escravo de grandes lideres das Trevas, sendo
seu desencarne provocado antes do tempo previsto. Os bônus entregues em pagamento
enfraquecem aquele que o adquiriu e são usados para resgatar outros espíritos que tenham
cumprido suas penas no Vale das Sombras. Quando, no trabalho de prisioneiros da
Espiritualidade Maior, recolhemos bônus no Livro do Prisioneiro, devemos fazê-lo com muito
amor, tolerância e humildade, para que estes bônus possam ajudar na libertação. Esse livro deve
ser guardado no nosso Aledá, para ser usado em momentos de dificuldades, pois tem
impregnação de efeitos físicos. Segundo Koatay 108, a energia ali contida pode até processar
uma cura. Importantes observações sobre os bônus:
1. Não se recebe bônus para outra pessoa., nem mesmo no Livro do Prisioneiro. Você trabalha
unicamente para você mesmo, os bônus de seu trabalho são exclusivos para você. Nem o
Adjunto, nem uma Primeira de Falange Missionária, ninguém - a não ser você - recebe os
bônus que lhe são destinados. O que poderá e deverá ser feito, isso sim, é que com a
recepção de muitos bônus, você terá condições melhores para o seu trabalho espiritual e,
então, irá ajudar a quem quer que mentalize para receber suas vibrações de amor, e não os
seus bônus.
2. Quando damos bônus com amor, recebemos o dobro da Espiritualidade.
3. No trabalho de Prisioneiro, deve haver um interesse do médium em equilibrar seus bônus
arrecadados com as assinaturas em seu Livro com os recebidos nos trabalhos na Lei do
Auxílio. Após a libertação, este Livro deve ser guardado no Aledá, para ser utilizado quando
necessário, pois tem impregnação de efeito físico, podendo realizar curas.
4. Não se pode dar bônus com o nome de pessoas já desencarnadas, pois os bônus são
condição do ser vivo, que tem plexo físico e força vital.
O Livro de Leis estabelece o valor dos bônus pelos trabalhos realizados pelos prisioneiros
ABATÁ ...........................1.000 JUNÇÃO (SANDAY) .........300
ALABÁ ...........................1.000 LEITO MAGNÉTICO ......1.000
CORTES ........................1.000 LINHA DE PASSE
CRUZ DO CAMINHO .....1.000 (SANDAY)..........................300
CURA (SANDAY) .............300 PIRÂMIDE (TRIADA) .....1.000
DEFUMAÇÃO (SANDAY) .300 QUADRANTES .................600
ESCALA COMPLETA ....1.000 RANDY ..............................500
ESTRELA ASPIRANTE ....700 SUDÁLIO (SANDAY) ........300
ESTRELA CANDENTE ..1.000 TRIADA (PIRÂMIDE) .....1.000
ESTRELA SUBLIMAÇÃO.................1.000 TURIGANO ....................1.000
IMUNIZAÇÃO .................1.000 UNIFICAÇÃO .................1.000
INDUÇÃO (SANDAY) .......300

 “1) O Prisioneiro, para obter bônus, deve se anodizar no Turigano com sal e perfume, fazendo
uma breve mentalização. (...) 4) Nada impede o Prisioneiro de fazer suas viagens, podendo,
inclusive, pedir bônus onde ele estiver... (...) 7) A partir de 1-1-83, o bônus valerá quatro - dois
para quem dá e dois para quem recebe. Porém, seu débito na Espiritualidade continuará sendo
de dois mil bônus, variando às vezes no Julgamento, a critério do Advogado e dos Sentinelas.
(...) Nossa Esther, uma jovem Yuricy, morreu em um desastre. Estava prisioneira e possuía
684 bônus. Seu primeiro choque, ao chegar, foi a presença de sua Guia Missionária que, antes
de qualquer ação, puxou Esther para junto de si. Esther foi julgada, com a quantia de
setecentos bônus e teve sua libertação! A consciência de Esther, como Doutrinadora e Ninfa
Sol Yuricy, foi levada para sua Guia Missionária Atareza Verde Eskra. No julgamento, Esther
não teve problemas com seus cobradores, nem desta e nem de outras encarnações. Apenas
sente a saudade do filho que deixou... (Tia Neiva, 14-12-82)
 “Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarran, há
muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante
aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram:
chegaram ricos e logo compraram suas mansões. Perguntei a Humarram: ‘Onde conseguiram
dinheiro?’ ‘Conseguiram na luz dos seus bônus!’ ‘E o que fizeram para ganhar bônus?’
‘Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou
sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e
demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros’’ (Tia Neiva, 11.9.84)
 “Podes guardar o pão para muitos dias, ainda que o excesso da tua casa signifique a
ausência do essencial entre os próprios vizinhos; todavia, quando puderes, alonga a migalha
do alimento aos que fitam o fogão sem lume! Podes conservar os armários repletos de vestes
inúteis, ainda que a traça concorra contigo à posse do pano devido aos que se cobrem de
andrajos; no entanto, sempre que possas, cede a migalha de roupa aos que sentem frio!
Podes trazer bolsa farta, ainda que o dinheiro supérfluo te imponha problemas e inquietações;
contudo, quando puderes, oferece a migalha de recurso aos irmãos em necessidade! Podes
alinhar perfumes e adornos para uso à vontade, ainda que pagues caro a hora do abuso; mas ,
sempre que possas, estende a migalha do remédio aos doentes em abandono! Um dia, em que
será noite em teus olhos, deixarás pratos cheios, móveis abarrotados, cofres e enfeites, para a
travessia da grande sombra. Entretanto, não viajarás de todo nas trevas, porque as migalhas
de amor que tiveres distribuído estarão multiplicadas em tuas mãos como bênçãos de Luz!...”
(Autor desconhecido)
CABALA
Cabala é uma palavra hebraica que significa “lugar elevado” e designa, também, aspectos
secretos de uma doutrina. No Vale do Amanhecer existem várias cabalas - Estrela Candente,
Cassandras, Turigano, etc. A Autorização, por exemplo, é uma Cabala de Pai João de Enoque e de
Pai Zé Pedro. Tanto Jesus como Pai Seta Branca possuem suas cabalas, pontos etéricos onde são
manipuladas energias de diversas origens. Os Oráculos são também cabalas, que emitem suas
forças na projeção de seus raios ou raízes (*).
 “Conhecendo bem as leis e as forças da Cabala, às vezes nos admiramos tanto, porque certos
homens, que tiveram a graça de ser inteligentes, preferiram, no entanto, viver com suas armas
presas nos estreitos limites do corpo humano, resistindo até mesmo aos esforços dos Poderes
Superiores. O medo do ridículo, provocado pelo orgulho!... Não sabe o Homem que seria mais
inteligente se aprofundar para criar!... (Humarran, out/62)
 “Cabala é o leito das forças decrescentes místicas. O mestre, quando tem consciência de suas
forças, tem condições de fazer grandes trabalhos. Num trabalho de Cabala, na hora em que o
mestre faz a oferta de suas heranças, as forças vão chegando e o envolvendo, indo de uma
extremidade a outra da Cabala, como se fosse um véu, envolvendo as forças decrescentes.
Quando nos referimos às forças da Cabala estamos nos referindo às forças, aos poderes
superiores. As forças da Cabala são transmitidas por vibrações. Um trabalho na Cabala é a Magia
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Devemos encarar um trabalho de Cabala com muita segurança,
pois ali é a divisão do Bem e do Mal, a Lei Crística. O mestre tem que ser firme como a rocha: ali é
a decisão, ali não pode haver piedade, ali é a razão, é distinguir o verdadeiro do falso e isso só é
possível aos homens conscientes de suas forças. Nào há meio termo - é a decisão. Não pode
vacilar! Aliás, não podemos vacilar em nenhum trabalho, senão nos prejudicamos e prejudicamos
quem depende de nós. Não poderíamos ter os Sandays sem a Cabala, porque após a Cabala é
que nos foram sendo transferidas as heranças. A Elipse continua transferindo as nossas
heranças.” (Trino Araken, 25.4.80)
 “Por que as forças de Deus não impediram a guerra e a força da Cabala impede a guerra? Sim,
filho, porque o Homem preso não pode alcançar um plano superior de desenvolvimento espiritual.
Tudo o que possuímos, pelo que somos pessoalmente responsáveis, é a nossa alma. E esta lei,
filho, é baseada no fato de que toda a matéria, todas as forças, os oceanos, a Terra, o Sol e a Lua
foram criados por Deus. O Homem não pode criar ou destruir a matéria. Nem pode criar ou destruir
em vão! Sua força, sua energia, Deus criou, filho, para a felicidade individual do Homem e para o
Homem, com o dever de transmutação se o Homem não fosse contrário à Cabala. Sim, o poder
cabalístico é que nos dá a faculdade de extrair a nossa energia. A Estrela Candente é cabalística,
e nela nos libertamos. Libertamo-nos porque emitimos a nossa energia, e este ritual cabalístico
nos conduz o poder das Amacês e das Cassandras. (...) Vamos pensar o que é um trabalho
cabalístico. Cabalístico é trabalho de Cabala, trabalho de ritual, de gestos e cantos. A Elevação do
Doutrinador é um ponto cabalístico. Quero deixar bem claro que me refiro à Cabala de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Não temos outra porque, filho, todo o encanto de nossa Magia existe
somente enquanto pensamos no Bem, concentrado nas três palavras: humildade, tolerância e
amor. Se sairmos dessas palavras, nada temos. A Estrela, com sua poderosa luz, paga o preço de
sua Amacê, na responsabilidade de um ritual cabalístico que implica a força extraída de uma
jornada no horário e da emissão de seus Comandantes. A jornada é o desenvolvimento do plexo
na formação de uma sequência com o Comandante na cabine; faz-se a preparação, o
envolvimento com as Sereias e com o Povo de Cachoeira, mais uma jornada que é a revisão final;
e, por último, os Esquifes, os Tronos, que são o resultado da cultura geral. O poder cabalístico não
é tão fácil como pensamos: dispõe de uma raiz. Nós temos ao nosso alcance, pelo menos, três
raízes. E já estamos na quinta! Então, filho, se as temos, é pela nossa responsabilidade na Lei do
Auxílio. (...) O mundo inteiro - ou todos os Homens do mundo - não conseguem o que SETE
Homens na força cabalística podem fazer! E, no Vale do Amanhecer, tudo é cabalístico. Por
conseguinte, tudo é possível aqui. As energias chegadas da Quinta Raiz do Continente Ariano
fluem da Idade do Ouro. Filho, deves lembrar sempre que, se puderes, deves aprender a
compreender e a usar a tua força, se conscientizar de tuas influências desde os planos sutis. Sim,
filho, conseguir uma consciência mais profunda, sentir o despertar de sempre novas ativações de
correntes nervosas habitualmente inativas; internamente tomar consciência do corpo para poder
desligar-se dele, permitindo esquecê-lo e, assim, sentir-se em perfeita liberdade de ação, as
funções que te são próprias.” (Tia Neiva, 19.9.80)

CABOCLOS
Os CABOCLOS e as CABOCLAS são espíritos de grande poder que se apresentam na
roupagem de índios e índias, grandiosas forças nativas, fazendo sua manipulação com gestos
vigorosos, dando pancadas no peito, desintegrando as correntes negativas, trabalhando na limpeza
das auras dos pacientes, descarregando partículas ou resíduos que possam ter escapado dos
demais trabalhos, razão pela qual a passagem pelos Caboclos - a Linha de Passes - é a última etapa
por onde passam os pacientes no Templo. Para o Emplacamento só não é permitido o nome de
Caboclo Sete Flechas.

CAÇADORES
“Uma das coisas mais bonitas que vejo ultimamente são os Cavaleiros Caçadores da Legião
de Mestre Lázaro (*). E acredite, filho, que estamos chegando ao tempo dos Caçadores! Mas, para
chegar a esse tempo é preciso o Abatá dos Caçadores. É preciso que o Jaguar conheça bem seus
sentimentos, suas vibrações, e se desarme contra seus vizinhos, sabendo que o Homem-Luz só está
evoluindo quando não mais se preocupa com o seu vizinho.” (Tia Neiva, 11.9.84)

CALÚNIA
Quando fazemos uma imputação falsa, lesiva à reputação de alguém, estamos cometendo o
grave erro da calúnia, que difere da difamação e da maledicência por serem estas baseadas, de
modo geral, na verdade, enquanto a calúnia é calcada no simples desejo de atingir indivíduos ou
grupos sociais com base totalmente forjada pelo objetivo de prejudica-los. Isso faz com que possa
recorrer à Justiça quem for objeto de calúnia, pedindo reparação pelos danos causados, que são
avaliados pelo grau de prejuízos moral e material decorrentes da calúnia. Como fruto de estados
doentios do espírito, gera vibrações de baixo padrão e, por isso, não podemos nos deixar levar por
perturbações que o caluniador pretenda causar em nós, mantendo o padrão elevado de nossas
vibrações e vivendo de modo a contrariar o motivo da calúnia. Lembremo-nos de que qualquer um de
nós pode ser alvo de um caluniador, que age por força de sentimentos rancorosos, frutos de
situações transcendentais que os levam a quadros enganosos, momentos de reajustes que devemos
superar com humildade e amor, sem revidar com ódio ou violência. Como existe sempre um lado bom
nas coisas ruins, vamos lembrar de que uma calúnia pode ser um instrumento para nosso
aperfeiçoamento, chamando a atenção para um nosso erro, real ou possível, que podemos reparar
em tempo. A calúnia pode ser fator de desequilíbrio em nossa vida se nos nivelarmos a quem nos
calunia, e, assim, absorvermos suas vibrações e modificarmos nossa conduta, agindo conforme
pretende o caluniador. Somente a árvore que dá bons frutos é apedrejada por quem quer saboreá-
los. Não respondendo a quem nos calunia e mantendo nossa consciência tranquila, nosso equilíbrio,
seguiremos, tranquilos, nossa jornada. Já nos dizia o velho ditado árabe: “Os cães ladram mas a
caravana passa...”

CAMPAINHA
Os dirigentes dos Tronos devem estar atentos ao toque de campainha do Presidente dos
Trabalhos, já que sempre se trata de alguma recomendação para um atendimento especial, que
ressoa nos Planos Espirituais e desloca grupos de Espíritos de Luz para a realização do trabalho. A
campainha é sempre um sinal de alerta, e só poderá ser tocada no Radar em casos de real
necessidade, pois não se deve deslocar uma força em vão. A campainha é usada, também, para
avisar aos aparás que é chegado o momento da desincorporação - como nos Sandays da Cura e da
Junção -, ocasião em que deve ser o seu toque bem suave.
 “A campainha nos Sandays, deve ser tocada lenta e baixinha, numa altura que possa ser ouvida
pelos médiuns. É preciso não esquecer que o médium incorporado está vulnerável a possíveis
choques com sons altos. Eu, quando toco a minha campainha, o faço mais alto, mas é porque tem
um outro sentido: lembrem-se de que poderá ser uma incorporação de médicos ou cavaleiros.”
(Tia Neiva, s/d)

CAMPO DAS MORSAS


Região de Tapir, de onde se emitem forças desobsessivas e curadoras, que são projetadas
naquelas cruzes - as morsas (*) - que, no uniforme de Jaguar, estão colocadas lateralmente, nas
mangas das camisas e das blusas. Não há como realizar um trabalho equilibrado se o médium estiver
sem elas. Pelas morsas chega uma força individualizada, dosada de acordo com as necessidades do
trabalho e as condições apresentadas pelo médium, independente de sua vontade e não sofrendo
qualquer influência, impregnação ou interferência dos espíritos encarnados ou desencarnados.

CANAL VERMELHO
Quando ainda estava no Tibet, Jesus estabeleceu as Casas Transitórias (*) e, entre elas, o
Canal Vermelho, o primeiro degrau celestial, um mundo etérico que recebe os espíritos da Terra e
onde esses espíritos passam pelos diversos estágios que necessitam para sua progressão,
compreendendo as várias fases que vão desde a recepção após deixarem Pedra Branca (*), quando
desencarnaram, até a nova programação para seu reencarne, passando pelos muitos estágios de
recuperação. É muito parecido com a Terra, mas tem muito mais coisas que nos surpreendem.
Reencontros, recordações, remorsos, mas também muita esperança, amor!... Segundo Koatay 108, o
espírito pode ficar até sete anos terrestres no Canal Vermelho, percorrendo seus vários planos. Há
hospitais, albergues e até mesmo cavernas, para onde o espírito, ao chegar, se dirige na sintonia da
faixa vibratória que conquistou em sua jornada na Terra. O Canal Vermelho é o caminho da evolução.
Oferece oportunidade de um espírito ajudar seus entes queridos que deixou na Terra. Há muitos
casos de desencarnados que trazem restos de seus carmas a serem eliminados, e isso é feito
através do resgate pelo seu trabalho na Lei do Auxílio. No Canal Vermelho o espírito faz sua
recuperação e quando sente a necessidade de reencarnar, consulta seu Mentor, que avalia suas
condições e, se favoráveis, dá início ao plano reencarnatório, propiciando o roteiro para sua
reencarnação. O Canal Vermelho é um verdadeiro mundo, com sete planos evolutivos, que
surpreendem um espírito que consegue manter sua consciência. Seu conjunto varia de acordo com
cada plano, havendo, por exemplo, nos planos intermediários, cidades de aspecto artificial, com belos
e enormes jardins, praças, pontes, grandes edifícios e uma vida complexa, iluminadas por uma luz
que varia em vários tons de lilás. Existem muitos lugares com atividade bem definida, como UMATÃ,
local para a adaptação e recuperação dos espíritos que, na Terra, seguiram a Doutrina Espírita, e a
TORRE DE MARCELA, no limiar do Canal Vermelho, um conjunto arquitetônico que se parece com
as habitações da Terra, separadas uma das outras por campos de força e onde um habitante de
campo vibratório diferente não penetra a não ser que o morador o permita. Nossa grande atividade,
na Doutrina do Amanhecer, está ligada aos planos do Canal Vermelho. O Jaguar quando dorme,
estando em condições de trabalhar, isto é, com vibrações elevadas e com seu Sol Interior equilibrado,
se desdobra e vai até o Canal Vermelho, levando seu magnético animal para tratar aqueles espíritos,
liberando energia vital iniciática que propiciará a libertação de inúmeros sofredores. Por isso, uma
das proibições da Corrente é o uso do álcool (*), pois por menor que seja a quantidade ingerida, o
médium não poderia trabalhar no Canal Vermelho, porque estaria liberando uma energia
envenenada. Na obra “Meus Primeiros Passos no Canal Vermelho”, Tia Neiva conta, na primeira
parte - A Adúltera - sua visita a esta Casa Transitória, levada por Amanto (*), que lhe explicou estar
na camada etérea da Terra, no invisível do planeta, aquele mundo dos espíritos desencarnados que
ainda não tinham condições de chegar às estrelas ou ao planeta-mãe. Amanto mostrou-lhe as longas
filas de espíritos que aguardavam seus embarques para as casas de recuperação, espíritos que já
não precisavam ficar ali por terem chegado à consciência de serem desencarnados, de terem
completado seus programas na Terra, seus reajustes. Amanto prosseguiu: estavam ali apenas para
completarem seus tempos e receberem alguma disciplina; no Canal Vermelho as paixões ainda
vibram, mas tendem a se extinguir; é uma Casa Transitória com condições técnicas especiais, pois
tem comunicação direta com o plano físico, o que permite a transferência do ectoplasma humano
diretamente por seus portadores; com esse fluído os reajustes podem se completar em condições
muito semelhantes às da Terra física; os médiuns ativos, quando vão dormir, se transportam ao
Canal Vermelho, levando preciosa energia mediúnica, continuando ali, à noite, as tarefas que haviam
iniciado durante o dia, na Lei do Auxílio. Amanto explicou: “O tempo do presente ciclo da Terra está
quase terminado e, com isso, todas as atividades estão se acelerando. Milhões de espíritos ainda têm
que completar seus reajustes e a tarefa dos Mentores Espirituais é imensa. Não existem na Terra
trabalhos de passagem o suficiente para dar conta de tantos espíritos; a doutrinação é incompleta, o
ectoplasma não dá e o tempo dos trabalhos é curto demais. Por isso, os engenheiros siderais
construíram canais como esse. Particularmente, esse canal se comunica diretamente com o Vale do
Amanhecer. Quando o doutrinador faz uma entrega e o espírito ainda não está pronto para Mayante
(*), este vem diretamente para um dos departamentos do Canal. Na primeira oportunidade, que pode
ser na mesma noite ou algum tempo depois, o doutrinador vem completar sua doutrina. Ele, como
encarnado, tem a capacidade de trazer consigo seu ectoplasma. Devido à semelhança do ambiente,
o espírito ainda se sente na Terra e fica mais susceptível de receber a doutrina. É por isso que
dizemos que o Templo do Amanhecer trabalha vinte e quatro horas por dia!”. E a explicação
continuou, dizendo Amanto que o Canal Vermelho é, em certo sentido, uma extensão da Terra,
embora tudo ali seja matéria etérica, de outra natureza, outra dimensão; mas, da mesma forma que
na Terra física, as energias que suprem aquela Casa Transitória são oriundas do Sol e da Lua.
Amanto levou Tia Neiva, que estava extasiada com a simetria das árvores, a relva verde e aparada,
com algumas flores amarelas, semelhantes a margaridas, até um prédio imenso, com um letreiro
luminoso informando ser ali o “Credo Universal” , e logo depois “Umbanda”. Tia Neiva viu que se
formava uma fila para entrar, embora aqueles espíritos aparentassem indecisão. Amanto falou que
aqueles eram médiuns umbandistas, recém-chegados da Terra, que haviam cometido faltas contra as
leis da Umbanda, por terem comercializado sua mediunidade. Agora, iriam sofrer um pouco, iriam se
conscientizar, até que chegassem seus cobradores para o reajuste. Esses cobradores seriam as
pessoas que lhes deram dinheiro e os Exús com quem trabalharam. “Como você sabe, Neiva, os
Exús são um pouco produto da ganância dos seres humanos. As invocações e chamadas só fazem
aumentar suas forças. O médium que os invoca lhes dá oportunidade de se afirmarem nas suas
metas, e isso nada tem a ver com a Umbanda!” - disse Amanto.
 “Eu estava no Canal Vermelho quando um certo homem, vindo da Terra, passou, aliás, sem me
conhecer e nem conhecer ninguém. Alguém, perto de mim, comentou: “Olha, Tia Neiva, este
homem! Veio recentemente da Terra. Ainda tem a aparência de físico. Este homem sofreu tanto...
Foi caluniado pelo seu vizinho e terminou seus dias na prisão. Perdeu a família! Sim, filhos,
mulher... É terrível o mundo de expiação!” O senhor o conhece - perguntei. “Não, Tia Neiva, aqui
a própria aura esclarece tudo e, assim, sei!” Pensei: se assim na Terra fosse, logo se consertariam
tantas mentiras!... Lembrei-me de mim e dos meus consulentes.” (Tia Neiva, 20.11.80)
 “E vendo aquele mundo de gente, pensei em um por um deles. Humarran, vendo o meu
pensamento, foi logo dizendo: “Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra, todos têm seu
encaminhamento e, aqui, muito mais. Veja ali, na Ponta Negra! Olha o Vale Negro, lá embaixo...”
Lá havia comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra.
Um triste espetáculo. Aquele trabalho era constante. Grupos enormes fazendo Abatás, outros
emitindo aqueles enormes sermões. Humarran me despertou, dizendo que eu visse que aqueles
sermões não eram os mesmos todos os dias, e que ajudavam àquele povo. (...) De repente,
estávamos em frente ao grande Yumatã. É um lugar no Canal Vermelho que, de quatro em quatro
horas, muda a iluminação aqui. Ao longe via as torres dos grandes Oráculos destinados a esta
obra: Obatalá na força de Simiromba e Apará nos grandes poderes de Olorum. Fiquei encantada
com aquele rosário de luzes que envolvia aquele mundo mágico. “Breve estará aqui, filha, apesar
de sua estrada ser outra” disse Humarran. Sim, meu caminho é singular. Passar por outra estrada,
mas na bênção da consagração de Olorum e Obatalá!” (Tia Neiva, 11.9.84)
 “Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarran, há muitos
anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo
que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo
compraram suas mansões. Perguntei a Humarram: ‘Onde conseguiram dinheiro?’ ‘Conseguiram
na luz dos seus bônus!’ ‘E o que fizeram para ganhar bônus?’ ‘Fizeram amigos na Lei do Auxílio,
respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os
outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os
outros’ Sim, é fundamental a tolerância para os que estão em jugo. Precisamos ter muita paciência
com os demais. Dessa paciência é que vem o amor - o amor incondicional. Cresce dentro da gente
uma vontade muito grande de proteção. E Deus faz com que nossos filhos sejam as nossas
vítimas do passado. Mesmo porque o Homem-Pai amolece o seu coração no desejo de protegê-
los. Pai na totalidade, o Homem ainda tem o seu coração muito duro. (...) A grande família estava
no Canal Vermelho e caminhava em sua missão. Enquanto isso, a cada dia chegava um atrasado
e ia ficando por ali. ‘Por que tudo isso?’ Humarran me respondeu: ‘Porque os espíritos só vão para
sua Origem Colonizada quando chega o último membro e quando não mais tem inimigo em seu
povo!’ (Tia Neiva, 11.9.84)

CANTO
1. O CANTO é o transcendental que se faz presente. É toda a trajetória que precisa ser
trabalhada, reajustada pela ação atual do médium, pois retrata o seu transcendente.
Enquanto a emissão é a apresentação do mestre, com sua origem, suas classificações, sua
posição, o canto é a bagagem transcendental, aquilo que precisa ser reajustado, fazendo sua
harmonização com as forças de sua Legião, de seu grupo. Foram muitos os mestres e ninfas
que receberam de Koatay 108 seus cantos na individualidade. Também as falanges
missionárias receberam cantos próprios. Todavia, deve-se observar que as Lei do Abatá das
Missionárias, contida no Livro de Leis, determina canto único para a ninfa comandante, e, no
Leito Magnético, existe um canto especial para as Dharman Oxinto, Lua ou Sol. Para a Ninfa
Lua que abre o Sudário, a Lei manda que ela faça o “Primeiro Canto”, que é emitido,
também, como o canto das ninfas Yuricy Sol. A ninfa missionária, quando não estiver com a
indumentária da sua falange, isto é, com sua indumentária de Ninfa Lua ou Ninfa Sol, pode
optar por fazer o Canto da Ninfa do Cavaleiro Especial (*), embora sua maior força esteja no
canto de sua falange missionária. Os cantos das falanges missionárias estão em suas
respectivas denominações. (Veja NINFA MISSIONÁRIA)
CANTO DA MISSIONÁRIA COMANDANTE DO ABATÁ
JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE!
ESTA É A HORA FELIZ DE MINHA VIDA, DE NOSSAS VIDAS!...
PORQUE, JESUS, NOS SENTIMOS A PRÓPRIA ENERGIA,
PARA A FELICIDADE DOS POVOS,
AO LADO DO CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA,
DO PODER DESOBSESSIVO
DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS.
E, PARA HARMONIA DESTE ABATÁ,
EMITO, JESUS, ESTE MANTRA UNIVERSAL:
(emite o PAI NOSSO)
CANTO ESPECIAL DAS DHARMAN OXINTO
PARA O LEITO MAGNÉTICO E PARA O TURIGANO
SALVE DEUS, Ó PODEROSO REINO CENTRAL!
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!
EU, NINFA (SOL ou LUA) DA FALANGE ...,
MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, POVO DE...
NINFA (ADJURAÇÃO, se for SOL; AJANÃ, se for LUA) ...(NOME)...,
VENHO, EM NOME DE SIMIROMBA NOSSO PAI,
COLOCAR À VOSSA DISPOSIÇÃO OS PODERES QUE ME FORAM CONFIADOS.
Ó, JESUS! AS LINHAS SE ENTRELAÇAM
PARA A HARMONIZAÇÃO DESTE TRABALHO,
NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO!
SÃO LUZES QUE VÊM AO NOSSO ALCANCE...
SÃO MANTRAS QUE SE ASSEMELHAM, EM NOSSOS CORAÇÕES,
A ESTA DIVINDADE QUE NOS CERCA!
CAVALEIROS DA LANÇA VERMELHA!
CAVALEIROS DA LANÇA LILÁS!
CAVALEIROS DA LANÇA RÓSEA!
CAVALEIROS DE OXOSSI!
OS MEUS RESPEITOS, COM TERNURA...
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!
VERTICAL (se for LUA) ou PARTO (se for SOL)
COM -0- PORQUE -X- VOS PERTENCE!
SALVE DEUS!
CANTO DA ABERTURA DO SUDÁRIO: O PRIMEIRO CANTO
SALVE DEUS! EU, (emissão)
EMITO O MEU CANTO NA LUZ DO MEU PRIMEIRO CANTO!
Ó, JESUS, ESTA É A HORA PRECISA
NA INDIVIDUALIDADE DE NOSSAS VIDAS, DE MINHA VIDA!...
Ó, JESUS, É A HORA EM QUE, DENTRO DE MIM,
ASSISTO O DESPERTAR DAS FORÇAS
NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS TODO PODEROSO.
QUISERA, Ó, PERFEIÇÃO,
QUE AS PÉROLAS DOS ANJOS E DOS SANTOS ESPÍRITOS
ENCONTRASSEM ACESSO NOS HOSPITAIS, NOS PRESÍDIOS,
ONDE GEMEM E CHORAM OS INCOMPREENDIDOS,
NA DESARMONIA PORQUE ORA NÃO TE CONHECEM...
DÊ A LUZ DA VIDA E DA MORTE!
ILUMINA O VIANDANTE NA SUA OBSCURIDADE,
ILUMINA OS CEGOS, TAMBÉM, NA SUA OBSCURIDÃO!...
ILUMINA, Ó, JESUS, OS CAMPOS ORVALHADOS,
AS CORDILHEIRAS SILENCIOSAS À MARGEM DO RIO CAUDALOSO,
ONDE VIVEM A CHOUPANA E O LAVRADOR...
AS CACHOEIRAS DAS MATAS; O CABOCLO E SEUS AMORES;
O SAVEIRO NO MAR DISTANTE; O MENINO E A MENINA;
A JOVEM MÃE ABANDONADA; O ÓRFÃO DE PAI E MÃE VIVOS...
NOS LIBERTE, SENHOR, DA CALÚNIA, DA FALSIDADE E DO DESPREZO!
MESTRES DESTA CONSAGRAÇÃO: VAMOS EMITIR TODO O NOSSO AMOR,
PARA QUE EFLÚVIOS LUMINOSOS NOS ALCANCEM E NOS PROTEJAM,
NA LUZ DOS NOSSOS CAMINHOS CÁRMICOS.
MEUS IRMÃOS E MEUS FILHOS!
MENTALIZEMOS O QUE FORMAMOS NESTE CANTO,
PARA QUE OS GRANDES INICIADOS DISTRIBUAM DE NOSSAS MENTES
PARA O FENÔMENO DESOBSESSIVO...
MUNDO ENCANTADO DOS HIMALAIAS! POVO DE DEUS! RAIO DE ARAKEN!
PODER DA VIDA E DO AMOR, DO MEU AMOR, DO NOSSO AMOR,
DO AMOR INCONDICIONAL QUE EM NOME DO PAI E DO FILHO,
DO ESPÍRITO DO SOL E DA LUA, SALVE DEUS! (Tia Neiva, 3.7.79)
SEGUNDO DO MEU PRIMEIRO CANTO
Ó, JESUS! NESTA HORA BENDITA EU QUERO ME ENCONTRAR COMIGO
MESMO...
EU QUERO SENTIR TODO O MEU AMOR,
QUERO SENTIR RESPLANDECER O MEU SOL INTERIOR...
MESMO NAS NOITES DENSAS, SEM LUAR,
QUERO SENTIR O AROMA DA MATA FRONDOSA,
QUERO SENTIR, QUERO RESPIRAR JUNTINHO AOS CABOCLOS E ÀS
CABOCLAS;
QUERO SENTIR TUA BÊNÇÃO, TUA MÃO EM MINHA TESTA,
TIRANDO OS MALES QUE RESTAM NO FUNDO DO MEU CORAÇÃO.
QUERO OUVIR O RIACHO QUE CORRE, SUA ÁGUA CRISTALINA...
QUERO A FORÇA DE JANAÍNA, SUA BÊNÇÃO, SEU OLHAR...
QUERO O CANTO DE JUREMA E JUREMÁ!
QUERO SENTIR A FRANQUEZA DE MEUS PAIZINHOS NAGÔS,
QUE, DE LONGE, VÊM AO MEU ENCONTRO, ALIVIAR A MINHA DOR!
PAIZINHOS, EU QUERO O AROMA DESTA FLOR,
PARA O PROGRESSO DE MINHA VIDA MATERIAL E ESPIRITUAL!
QUERO LEVAR A TUA BÊNÇÃO AOS MEUS MENINOS E ÀS MINHAS MENINAS,
AOS MEUS AMORES, AO MEU AMOR!
QUERO SUBIR NO PICO DESTA MONTANHA,
QUERO ANDAR EM CIMA DAS CORDILHEIRAS,
QUERO DESCER ATÉ O RIO CAUDALOSO!
QUERO A PUREZA DOS MANTRAS DE YEMANJÁ - QUE ME ENVOLVAM!...
QUE RETIREM, Ó, MÃE, MEUS CONFLITOS, AS MINHAS DORES,
AS MINHAS NECESSIDADES, PARA QUE EU POSSA VIBRAR SEM DÚVIDAS,
AMANDO SEM VACILAR!...
Ó, JESUS! Ó, SIMIROMBA. MEU PAI! É A HORA DA INDIVIDUALIDADE,
EM QUE MINHAS DORES TE VENHO ENTREGAR...
DEPOIS, FAZER A MINHA OFERTA A QUEM DE MIM NECESSITAR.
NÃO DEIXAS, MEU PAI, QUE EU SOFRA COM O COBRADOR A COBRAR...
QUE EU SINTA A COMPREENSÃO, E QUE VEJA A LUZ DA TUA RAZÃO...
NÃO DEIXAS QUE MAUS PENSAMENTOS ME VENHAM DESAJUSTAR!
Ó, PODER! Ó, PERFEIÇÃO!
QUE NA LUZ INICIÁTICA, NA CORRENTE MEDIÚNICA,
A NINFA E O JAGUAR, AMANDO E PERDOANDO,
SEMPRE ESTEJAM, SEM CONFLITO, A VIBRAR!
Ó, JESUS! Ó, SIMIROMBA, MEU PAI! É UMA ESTRELA QUE APARECE,
UMA VIDA A PAGAR, UM MUNDO EM EVOLUÇÃO,
NOVA LUZ QUE VAI DOMINAR O DIA E A NOITE!
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO. SALVE DEUS! (Tia Neiva, s/d)
TIA NEIVA - O MEU CANTO
Ó, JESUS! EU OLHEI PARA O SOL,
E SENTI QUE OS MEUS IRMÃOS LÁ DO ALTO
ME OLHAVAM COM TERNURA E REPARAÇÃO...
OLHEI PARA O CÉU:
SENTI QUE TODO O UNIVERSO ETÉRICO SE PREOCUPAVA COMIGO...
SENTI TAMBÉM, JESUS, QUE TUDO O QUE EU PEDIA, NÃO DEPENDIA DE LÁ,
E SOMENTE DAQUI TODA A GRANDEZA PARTIRIA...
VI ENTÃO, JESUS, QUE BUSCAMOS O QUE JÁ TEMOS AQUI,
E QUE O MUNDO ILUMINA AOS QUE SABEM CONQUISTAR
E NÃO AOS QUE VIVEM DAS CONQUISTAS DESCOBERTAS!...
E SENTINDO, JESUS, TODO O AMOR DESTA REVELAÇÃO,
PEÇO FORÇAS PARA QUE EU NÃO VENHA A FRAQUEJAR
NA CONQUISTA UNIVERSAL DESTA MISSÃO!
PARA SEMPRE... SEM FIM... SALVE DEUS! (Tia Neiva, 23.4.81)
CANTO DO APARÁ
SENHOR! NESTA BENDITA HORA, VENHO TE PEDIR A PERMISSÃO
PARA MELHOR ME CONDUZIR
À MESA REDONDA DO GRANDE ORIENTE DE TAPIR!
QUE AS FORÇAS DOS VETERANOS ESPÍRITOS
ME CONDUZAM E ME ILUSTREM,
PARA MELHOR SERVIR NESTA ERA PARA O TERCEIRO MILÊNIO!
SENHOR! SINTO A TRANSFORMAÇÃO DO MEU ESPÍRITO E,
PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS, TIRA-ME A VOZ,
QUANDO, POR VAIDADE, ENGANAR AOS QUE POR MIM ESPERAM...
NÃO PERMITA, SENHOR,
QUE FORÇAS NEGATIVAS DOMINEM A MINHA MENTE!
FAZE, SENHOR,
COM QUE SOMENTE A VERDADE ENCONTRE ACESSO EM TODO MEU SER!
FAZE-ME INSTRUMENTO DA TUA PAZ! ILUMINA A MINHA BOCA,
PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CÉU POR MIM!
ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS NAS HORAS TRISTES E CURADORAS,
E PARA SEMPRE!...
JURO SEGUIR AS INSTRUÇÕES DOS MESTRES DOUTRINADORES,
VETERANOS DESTA DOUTRINA DO AMANHECER!
FAZE-ME INSTRUMENTO DA TUA SANTA PAZ! A PARTIR DE ENTÃO
VIVERÁS EM MEU ÍNTIMO, E SEREI SÁBIO PARA MELHOR TE SERVIR!...
ESTE É O TEU SANGUE
QUE JAMAIS DEIXARÁ DE CORRER EM TODO O MEU SER!
SALVE DEUS! (Tia Neiva, s/d)

2. CANTO - Emissão de hinos mântricos - VEJA: MANTRAS.

CAPA
Com a finalidade de armazenar energias, a capa, nas indumentárias dos mestres e
ninfas do Amanhecer, funciona como verdadeira bateria nos Sandays e na Estrela
Candente, evitando que se percam as energias do trabalho. Elas ficam ali, sob a capa, e são
usadas na medida das necessidades. Nos Abatás, por exemplo, elas são armazenadas
quando o médium faz sua emissão e canto, para logo começarem a ser liberadas,
conduzidas pelos Cavaleiros da Legião de Mestre Lázaro, até que se esgotem totalmente.
Por isso, não há encerramento, sendo todos liberados tão logo se encerre o trabalho. Já na
Estrela Candente (*), as energias ficam sob as capas até que seja feita a entrega delas na
Pira. Por isso o médium que faz uma Escalada não pode, sob pena de perder todo o seu
trabalho, tirar sua capa antes de entregar a energia no Templo ou, se for o caso, no
Turigano. As ninfas, após a consagração da Centúria, podem usar um forro de renda em sua
capa. A renda poderá ser da cor da sua Guia Missionária ou, caso ainda não a tenha
recebido, da cor de sua preferência. A capa forrada obriga o uso de pente e luvas. Nos
comandos dos Sandays os mestres usam obrigatoriamente suas capas.

CAPELA
Nos anos 60, quando iniciava sua jornada para concretizar a Doutrina do Amanhecer,
Tia Neiva teve os primeiros desdobramentos nos quais manteve contato com seres de outro
planeta. Em seu livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, o Mestre Tumuchy nos relata a
primeira viagem que Koatay 108 fez a Capela. A bordo de uma nave cheia de instrumentos,
Johnson Plata a conduziu ao “Planeta Monstro”, assim denominado por ser muitas vezes
maior que a Terra e, por sua posição atrás do Sol, estar invisível aos observatórios físicos.
Johson Plata explicou que aquela bela bola luminosa, colorida, era composta por quatro
mundos diferentes e separados. Um deles chamava-se Umbanda, que significa “Banda de
Deus” ou “Lado de Deus”, e era parte pura do planeta. Outro era CAPELA, que significa
“Última Espera” ou “Guarnição do Nicho de Deus”. Ali vivem os seres a quem chamamos
“Cavaleiros de Oxosse”, seres físicos que têm importante função na Terra, e se apresentam
desmaterializados. Os habitantes de Capela são gente como nós, espíritos ocupando corpos
físicos, moleculares, mas sua composição é diferente da nossa. Presidem os destinos da
Terra desde épocas pré-históricas, tendo como missão a espiritualização dos terráqueos. A
passagem de Capela no seu perigeo - ponto mais próximo da Terra - irá ocasionar
catástrofes gigantescas, desencarnes em massa, destruição de grandes cidades, elevação
das águas dos oceanos pelo derretimento das geleiras das regiões polares, que emergirão
imensas áreas, afundando montanhas e formando novas cordilheiras na explosão das forças
telúricas. Essas transformações engolfarão a Humanidade, e, para que o Homem possa
resistir e sobreviver a essa grande mutação na Terra, que mudará climas e determinará
modificações orgânicas, os Capelinos trabalham junto a nós, muitos encarnados na Terra,
humanos como nós, outros no plano etérico, como nossos Mentores ou Guias Espirituais. Tia
Neiva ficou surpresa ao ser apresentada a um Capelino, chamado Stuart, a quem sempre
conheceu como nosso querido Tiãozinho. Assim, os Capelinos tentam mudar os rumos da
Humanidade na Terra, instruindo espíritos que aqui voltam a reencarnar, auxiliando os
desencarnados nas Casas Transitórias, atuando como missionários encarnados, ensinando,
protegendo, amparando o Homem em sua jornada de volta ao Planeta-Mãe. Os espíritos que
se comunicam conosco são seres físicos, lidam com processos materiais, diferenciados,
portanto, dos processos dos espíritos e têm uma tarefa a executar. Utilizam nossa
mediunidade e também fazem suas projeções de Capela, diretamente, ou de espaçonaves -
as amacês (*).
CARIDADE
Caridade é a vontade, movida pelo amor, de buscar efetivamente o bem de outra
pessoa. Nela se resume a Lei do Auxílio, que, na Carta Aberta n. 5, de 21.10.77, Tia Neiva nos
afirma que é a forma de poder mudar a nossa história, a nossa jornada, aliviando nosso carma. A
mediunidade é a principal ferramenta para a execução da caridade. O médium desenvolvido que não
trabalhe regularmente, ficando muito tempo fora da Lei do Auxílio, corre o risco de adoecer, porque é
com seu trabalho e seus sentimentos que recebe o prana (*) e acumula os bônus (*), alimentando seu
sistema nervoso, manipulando a energia gerada em seu centro coronário, que é a que mantém o
equilíbrio de seus órgãos e realiza curas em seu próprio corpo. Mateus (XXII, 34 a 40), nos relata
que, respondendo a um fariseu, doutor da lei, que perguntara qual seria o maior mandamento da Lei
de Moisés, Jesus disse: “Amarás ao Senhor de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todo o teu entendimento. Este é o máximo e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante
a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo! Destes dois mandamentos dependem toda
a Lei e os profetas.” O amor ao próximo é a caridade. Não pode existir amor a Deus se não houver
amor ao próximo. É certa a máxima: Fora da caridade não há salvação! Paulo, em suas pregações,
colocava a caridade acima da fé, pois a caridade está ao alcance de qualquer um,
independentemente de sua condição social, de seu grau de cultura, de sua raça, ou qualquer outra
característica. A caridade é a soma de todas as boas qualidades de um indivíduo e da sua vontade
de servir. Na Doutrina do Amanhecer, o maior objetivo é servir, dentro da Lei do Auxílio, sem
pretender pagamentos ou retribuições de qualquer natureza, nem mesmo agradecimentos pelo que
pudermos fazer. Nossa recompensa por nossa caridade não será neste plano, embora muitos
problemas materiais serão aliviados ou cortados em decorrência de nossa atividade na Lei do Auxílio,
através dos bônus que recebemos. Saber nos aproximar de alguém que necessite auxílio,
compreender suas aflições, abrir o coração, sem julgamentos ou preconceitos, e tentar ajudar,
respeitando sua individualidade, fazendo com que ele perceba novos caminhos ou novas alternativas
para solucionar seus problemas - essa a nossa obrigação fundamental como Jaguares. Nas palavras
de Jesus, aqueles que se dedicam à execução de seus atos de amor ao próximo, irão passar à direita
de Nosso Pai, sendo reconhecidos “pelo perfume de caridade que espalham ao seu redor!” Sempre
há necessidade de ação, de vontade de servir, para fazer o bem. A inércia e a negligência muitas
vezes não fazem mal, mas jamais farão o bem. A caridade é como as árvores do caminho, que não
recusam sua sombra e seus frutos a quem quer que seja. Sem julgamentos, sem ambição, sem
preconceitos, o Jaguar deve fazer da caridade a resultante da união do amor, tolerância e humildade.
A caridade só existe pelo amor ao próximo. Quando trabalhamos com amor, nossa força magnética
animal é impregnada de amor, e alcança o espírito sofredor profundamente, resplandecendo em sua
mente e em seu coração, provocando o choque energético de que precisava para se deslocar, sendo
auxiliado pela Espiritualidade. Ser caridoso não é só dar uma esmola. É procurar ajudar,
efetivamente, aquele que precisa, seja no plano físico ou material, seja no plano etérico ou espiritual.
Ninguém é tão pobre que não possa dar, nem tão rico que não precise receber! Na 1a. Epístola aos
Coríntios (XIII, 1 a 7 e 13), Paulo escreveu: “Se eu falar todas as línguas dos homens e dos
anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa ou como o sino que tine. E se eu tiver o
dom de profecia e conhecer todos os mistérios e o quanto se pode saber, e se tiver toda a fé,
até o ponto de transportar montes, e não tiver caridade, não sou nada! E se eu distribuir todos
os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se
todavia, não tiver caridade, nada disso me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a
caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece. Não é
ambiciosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com
a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre... Agora,
pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém, a maior delas é a
caridade!”
 “A potência de quem busca, honestamente, servir a seus irmãos não tem limites. E quando
dormimos, cansados, pensando - pensando, com amor, em servir a alguém -, nos transportamos e
saímos, pelos planos espirituais, em seu socorro”. (Tia Neiva, s/d)
 “O importante é quando saímos para servir. É a única tribo que trabalha fora do corpo. Quando
chegamos perto de um espírito desequilibrado, com a nossa energia nós o ajudamos!” (Tia Neiva,
s/d)
 “Os nossos destinos cármicos têm exigido de nós momentos de grandes sofrimentos. Mas,
confiantes, vamos prosseguindo em nossa caminhada, em busca de mais evolução e das
realizações que desejamos. E somente pela dedicação, cheia de amor de nossas vidas, na Lei do
Auxílio, é que conseguimos aliviar nossos momentos cármicos. Com nosso trabalho espiritual
podemos nos evoluir e dar tudo de nós. É curando as dores de nossos irmãos que curamos
nossas dores e sofrimentos. Jesus lhe conceda o entendimento e a sabedoria para que esta
mensagem seja para você um caminho seguro e aumente o seu entusiasmo nesta sua jornada.
Que, em todas as horas, esteja o seu espírito possuído de paz interior. Estamos preparados,
cheios de forças e energias, para a perfeita execução dessa tarefa doutrinária, para o ajustamento
das mentes e a perfeita harmonia do nosso universo. Vamos manter nosso padrão vibracional
elevado e equilibrada nossa mente para podermos irradiar a tranquilidade e a paz, e para que,
com o poder do nosso espírito, possamos curar e iluminar a todos. Cultive em seu coração o amor,
a alegria, o entusiasmo, para que, em todas as horas, esteja pronto para emanar e servir na Lei do
Auxílio!” (Tia Neiva, 9.4.78)
 “No mundo missionário dos espíritos há sempre uma luz que predomina, mas há, também, sempre
um missionário que refreia os seus dotes de bom cristão e vai penetrando ele mesmo, e, em vez
de puxar a sua missão para fora, fica a se promover como aquele que tem as suas superstições e
vive a acender velas atrás da porta... E, quando parte a sua nave, porque a sua história terminou,
ele chega do outro lado e encontra um mundo dinâmico, fica a se envergonhar atrás de suas
roupinhas velhas trazidas da Terra. Sim, meu filho, a vida é igual às vidas. Temos muito o que
fazer dentro da nossa individualidade. Por isso, nos encontramos, todos os dias, com ela.
Formamos os nosso sonhos e nos atiramos nos grandes painéis que formam o calendário da vida
na Terra. Sim, na Terra, porque a Terra só ouve os nossos lamentos quando abrirmos os nossos
plexos. É por isso que eu os vejo tão grandes e acredito em vocês, meus filhos jaguares, e nas
coisas que vocês têm para oferecer, e porque os ensinei a transmitir o suficiente em suas
jornadas. Tenho que ensinar-lhes mais coisas e, muitas vezes, penso como o velho Serrano. O
velho Serrano tinha o seu castelo na subida da serra e emitia as coisas que lhe vinham e que
ouvia do céu. Contam que, depois de ensinar com esmero um grupo de jovens e fazê-lo
missionários cristãos, explicou-lhes como “limpar” seus caminhos e como devia caminhar um
missionário cristão... O fato é que, chegando o dia da partida daquele grupo, um missionário
perguntou-lhe: “Mestre, o que devemos fazer de melhor, quando sairmos daqui? Usar os dons da
sabedoria, da ciência, da fé? O dom de curar enfermos, as operações maravilhosas nos castelos e
palácios? Discernir um espírito... Qual a maior virtude?” “A maior virtude - respondeu-lhe o Mestre
- é a CARIDADE sofredora. a benigna caridade, aquela caridade que o missionário faz sem
leviandade, sem sublimação, até pelo contrário, às vezes, se esquece até de Deus para servir ao
seu semelhante. Essas são as pedras brilhantes que vão enriquecendo o nosso pobre tesouro, em
nossa Legião: a caridade sofredora!” Terminadas sua explicações, Mestre Serrano, batendo nas
costas de cada um, soluçando, despediu-se. Todos fizeram o mesmo com seu Mestre, e foram
cumprir com sua missão. Desceram, prontos, e com eles, um só pensamento: “O SENHOR É O
MEU ROCHEDO, O MEU LUGAR FORTE, A MINHA FORTALEZA EM QUE CONFIO, O MEU
ESCUDO, A MINHA SALVAÇÃO; EM DEUS PAI TODO PODEROSO ENCONTRAREI O MEU
REFÚGIO!” Enquanto andavam, um tagarelava: “È, Mestre Serrano nos disse que, quando
adquiríssemos a prática, seria tempo de afiarmos nossas ferramentas. Estamos afiados, porque
não fazemos mais aquelas perguntas insignificantes, viu? Todo aquele acervo científico que
adquirimos, toda luz do nosso mestre, resultou em poucas palavras: A virtude está na caridade, no
auxílio da caridade sofredora!” Riram! Nisso, começou uma polêmica científica, em que se
equiparavam ao Mestre. Viram o quanto eram maravilhosos os ensinamentos daquele Mestre.
Ficaram tão empolgados que quase não se aperceberam de uma mulher chorando, sentada na
estrada, tendo a sua ferida sangrando. Se apavoraram com aquele sangue e, de imediato,
ergueram as mãos para o céu, pediram a Deus a força do Prana, e a mulher ficou curada. Meu
filho jaguar, não devemos pesar os nossos dotes, e não vamos dar explicações uns para os outros
daquilo que fizemos ou adquirimos. Cada um procure saber o que adquiriu, consigo mesmo. Meu
filho, esta é a nossa primeira aula e vou procurar deixar em cada uma, uma passagem escrita.
Cuidado, filho! Lembro-me de uma vez que, ali nas imediações do IAPI, curei uma mulher que,
também, sangrava muito e, ao chegar em casa, eu falava para uma porção de motoristas sobre o
que fizera, quando Pai João de Enoque chegou ao meu ouvido e alertou: “Fia, cuidado! Estás
conversando muito... Próxima de você tem outra mulher com um problema semelhante e, talvez,
você não possa curar ... Essa não é a sua especialidade. Sua especialidade ainda é a Doutrina, e
não lhe foi entregue ainda um Mestre!” Isso aconteceu em 1959.” (Tia Neiva, 31.7.84)

CÁRITAS
Sem ligação com a Doutrina do Amanhecer, mas conhecida mundialmente e sendo a
expressão do amor universal, aqui coloco esta citação a Cáritas, espírito que se comunicava
através de Madame Krell, na França. No Natal de 1873, Cáritas transmitiu uma mensagem,
que ficou conhecida como PRECE DE CÁRITAS: “Deus, nosso Pai, que és todo Poder e
Bondade! Dê a força àquele que passa pela provação... Dê a luz àquele que procura a
verdade! Ponha no coração do Homem a compaixão e a caridade! Deus! Dê ao viajor a
estrela guia; ao aflito a consolação; e ao doente o repouso. Deus! Dê ao culpado o
arrependimento; ao espírito a verdade; à criança o guia; e ao órfão o pai. Senhor! Que tua
bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aqueles que não te
conhecem... Esperança para aqueles que sofrem. Que Tua bondade permita aos Espíritos
consoladores derramarem, por toda parte, a paz, a esperança e a fé. Deus! Um raio, uma
faísca do Teu amor pode abrasar a Terra. Deixe-nos beber na fonte dessa bondade fecunda
e infinita, e todas as nossas lágrimas secarão e todas as nossas dores se acalmarão. Um só
coração, um só sentimento subirá até Ti, como um grito do nosso reconhecimento e do
nosso amor. Como Moisés sobre a montanha, nós Te esperamos com os braços abertos, ó,
bondade, ó, beleza, ó, perfeição, e queremos, de alguma forma, merecer Tua misericórdia!
Deus! Dê-nos a força de ajudar o progresso, afim de subirmos até Ti; dê-nos a caridade
pura; dê-nos a fé e a razão; dê-nos a simplicidade que fará das nossas almas o
espelho onde se deve refletir a Tua imagem!”

CARMA
À medida em que o médium se desenvolve, vai caminhando para dentro de si mesmo
e descobre um intrincado conjunto de fatores que complicam sua jornada - o Carma. No
Carma se projetam obstáculos provenientes de nossas ações em outras vidas, é a
consequência da Lei de Causa e Efeito, que preside todos os nossos atos. Infortúnios,
doenças, crises morais e materiais, desastres, enfim, tudo o que foi planejado para nossa
reencarnação no sentido de resgatarmos nossos erros do passado, de forma inexorável, está
no nosso Carma. São fatos pelos quais teremos que passar, obrigatoriamente, nesta vida.
São buracos, cavados por nós mesmos, nos quais teremos que cair. Todavia, pela
misericórdia de nosso Pai Celestial, nos foram dadas condições para atenuar essas quedas,
tornar menos contundentes esses buracos, enfim, de diminuir nosso sofrimento pela
evolução de nosso espírito. Ou, se não quisermos evoluir, aumentamos nosso carma e
passamos por maiores dores. Quando se usa a mediunidade dentro da Lei do Auxílio, nos
juntando a grupos que realizam trabalhos evolutivos, são geradas forças que transmutam as
ligações cármicas, e passamos a ter todas as condições para alterar positivamente nosso
carma, isto é, melhorar as condições físicas, morais e espirituais de nossa encarnação,
amenizando nossos vínculos com o passado e beneficiando a muitos irmãos, encarnados e
desencarnados. Quando, de alguma forma, fazemos o mal, agindo sob o impulso de falsos
conceitos, fora da conduta doutrinária, quando usamos qualquer meio para prejudicar alguém
física ou moralmente, estamos agravando nosso carma. É no Centro Coronário que se
originam as manifestações e os registros que marcam nossa sensibilidade e envolvem, no
físico, nossa atuação em encarnações passadas, refletindo-se no presente - nosso carma.
Pela manipulação de energias, o Centro Coronário emana fluidicamente a alma,
alimentando-a com irradiações energéticas, estimulando, vitalizando, gerando o BEM e o
MAL, formando o carma pelas consequências felizes ou infelizes de nossos atos. Na
Doutrina do Amanhecer encontramos um imensurável repositório de forças desobsessivas, e
aprendemos a manipulá-las harmoniosamente, em trabalhos e rituais, de forma progressiva,
atenuando nosso carma e beneficiando a todos, fazendo com que, pela nossa evolução
espiritual, possamos nos libertar dessas influências transcendentais. O carma não é castigo
e, sim, uma forma de evolução, de aprendizado para o nosso espírito encarnado.
Quando vivemos experiências numa existência, nossa consciência as registra de
forma imperecível, passando-as para nosso espírito e compondo o carma de uma nova
reencarnação.
 “Deus não castiga nem premia. Dentro desta vida, nossos atos, são praticados por nós
mesmos. Nós nos auto-punimos, nos auto-castigamos, nos auto-elogiamos e nos auto-
engrandecemos. É preciso perceber que o orgulho e a vaidade nos levam a nos
colocarmos em posições, às vezes, querendo substituir o próprio Deus. Mas devemos nos
lembrar que não foi Deus quem fez isto ou aquilo, mas nós é que estamos fazendo a partir
da obra que somos deste próprio Deus. O limite de nossa ação é a nossa própria vida.
Ninguém recebe além daquilo para que foi preparado para fazer. Todos nós temos o
nosso roteiro de vivência e nada acontece por acaso, senão pela atração do charme e das
linhas cármicas. Tudo está programado em nossas vidas. Nada há que nos faça deixar de
recorrer a Deus pelo fato de estarmos em falta, porque Deus é bondade e só nos traz a
luz. A todo momento podemos recorrer a Deus, porque, sem a energia divina, deixaremos
de existir. Mas é preciso abrirmos a oportunidade para que esta energia se manifeste. Se
fecharmos os olhos de nossa alma e não estivermos conscientes deste Deus, a energia
não penetrará em nós! (...) O que vamos fazer no futuro depende do que estamos fazendo
agora. Então, a Eternidade está sendo vivida neste instante. Tudo que quiserem, tudo que
desejarem alcançar, poderão pedir a Deus neste instante. Vamos, pois, cuidar da nossa
vida com esmero. Temos um sistema planetário, herança transcendental, coisas
verdadeiras trazidas para nós, às quais teremos que corresponder. Vamos viver, portanto,
com intensidade, porque nós poderemos modificar todo o nosso destino, numa
concentração dentro de um processo evangélico como, por exemplo, uma Contagem. (...)
É com o coração que nós temos que aprender. Não adianta mergulhar mais fundo do que
aquilo que podemos ir. Temos que saber qual é o nosso tamanho. E não esqueçamos,
nunca, que enquanto não liquidarmos com as coisas que estão ao nosso alcance, as
coisas do nosso carma, não entenderemos a voz de Deus, que nos fala através de mil
mensagens a cada dia!” (Mestre Tumuchy)

CARTAS ABERTAS
As Cartas Abertas, numeradas por Koatay 108, foram sete. Algumas coleções ainda
acrescentam as cartas datadas de 4 e 28.10.77 como se fossem as de números 8 e 9, e a de 24.6.77
como a de número 10. Como não foram numeradas por Tia Neiva, não devemos considerá-las no
ciclo das Cartas Abertas. Todavia, para ilustrar este tópico, acrescentamos os três textos, apenas
com a indicação das datas.
CARTA ABERTA N.º 1 - MEU FILHO JAGUAR, Todos nós temos um SOL INTERIOR
que, pela força de seu pensamento, tem como medida o grau de evolução. Este Sol deve ser
desenvolvido, sempre com o objetivo de favorecer o bem acima de tudo, na lei de auxílio,
completando sempre o ciclo iniciático nos três reinos desta natureza. Primeiro, procurar o equilíbrio
físico moral, individualizando-se em perfeita sintonia em Deus, para que a força da inteligência se
torne perceptível por sua expressão vibratória. Além desta vibração, saber movimentar os poderes do
seu SOL INTERIOR. Meu filho, são fáceis os contatos físico nos planos físicos quando não temos
muita terra no coração. Porém, com o coração pesado só encontramos a dor, a angústia do espírito
conturbado pela subdivisão dos três sistemas do seu REINO CORONÁRIO, porque tua ALMA
DIVINA exige o teu bom comportamento. Quando assumimos o compromisso de embarcar nesta
viagem viemos equipados do bem, assumimos o compromisso para o reajuste de um débito, o qual
não somos obrigados a assumir. Porém, tão logo chegamos, pagamos centil por centil o que
prometemos. Tenha esta cartinha como um despertar da MÃE EM CRISTO! (TIA NEIVA, 4.9.77).

CARTA ABERTA N.º 2 - SALVE DEUS! MEU FILHO JAGUAR: Na Doutrina Espírita a fé
representa o dever de raciocinar com a responsabilidade de viver, porém com amor no equilíbrio do
seu SOL INTERIOR. Sim, meu filho! O SOL, a nossa vida por Deus constituída. Porque o SOL
INTERIOR é formado pelos três PLEXOS no REINO CORONÁRIO. Sendo corpo físico, devemos
estar sempre compreendendo os nossos instintos da carne, do reino físico. No PLEXO ETÉRICO OU
PERISPÍRITO, a nossa ALMA ou MICROPLEXO, quando bem sintonizada, se desprende do corpo e
parte em busca dos nossos desejos. Se estamos em perfeita sintonia em Deus ela vai até o
CÓSMICO, nos traz força e energia, formando o nosso SOL INTERIOR. Tudo dependerá de nós
sabermos harmonizar estes três reinos de nossa natureza: AMOR, HUMILDADE E TOLERÂNCIA. A
nossa responsabilidade é grande demais pelo compromisso que assumimos nos planos espirituais
para sermos o socorro final nesta nova era. Meu filho! Faremos de nossa missão o nosso sacerdócio.
Jamais irei exigir, nos vossos aparelhos, os anjos do céu, porém, irei sempre às matas frondosas do
XINGU em busca das mais puras energias para o conforto e harmonia da cura do corpo e do espírito
e desenvolvimento material de vossas vidas. Força do XINGU, FORÇA VITAL, EXTRA CÓSMICA. A
LEI FÍSICA QUE NOS CHAMA Á RAZÃO É A MESMA QUE NOS CONDUZ A DEUS! Não somos
políticos, porém, temos como obrigação obedecer às leis, cumprir com dignidade o que nos rege os
nossos governantes de nossa nação. Não vos considero como tradicionais espíritas das mesas de
Kardec, ou dos luminosos terreiros. Concebo-vos preparados, MAGOS DO EVANGELHO, no limiar
do III Milênio. Existe uma outra natureza, que está além da manifestação habitual que conhecemos,
que só mesmo as heranças transcendentais nos levarão a vidas além carma. A MÃE EM CRISTO
(TIA NEIVA, 11.9.77)

CARTA ABERTA N.º 3 - SALVE DEUS! MEU FILHO JAGUAR: Vamos hoje individualizar
nossa posição na Terra, esclarecendo-nos de tudo que nos faz sofrer. Esta minha mensagem precisa
ser ouvida na INDIVIDUALIDADE, sem o turbilhão da tarefa de cada dia porque a paisagem que nos
cerca muitas vezes nos envolve, desperdiçando energia, pois o Espírito na Terra está sempre
indeciso entre as solicitações de duas potências: SENTIMENTO E RAZÃO. Para terminar este
conflito é preciso que a luz se faça em nós. Sabemos que a ALMA se revela por seu pensamento e,
também, pelos seus atos. Porém, nem por isso, devemos nos escravizar. Jesus nos coloca como
discípulos ao alcance dos MESTRES. Veja, filho, já estava começando a clarear na Terra e eu me
enchia de cuidados pelo meu corpo, que ainda estava na cama. Então ia me despedindo de
AMANTO, quando PAI JOAQUIM DAS ALMAS me chamou, dizendo que ainda teria muito a ver.
Realmente, tive a maior surpresa, seguindo PAI JOAQUIM DAS ALMAS. Cheguei a pequena mansão
e fiquei observando um belo casal, já vestidos de uniforme. Viram-me de longe e exclamaram, de
uma só vez, em harmonia comigo: “Salve Deus, Tia Neiva! Vamos à Mansão?” “ Sim!”
Completamente desconhecida para mim, uma linda moça, vestida num longo vestido rosa, marcando
1930, tocava uma harmônica. Com a minha chegada, virou-se para mim como se me conhecesse.
Fui pronunciar o nome do médium. Pai Joaquim não deixou. Então, eu me obstinei em dizer apenas:
“Mora aqui?” “Oh, Tia Neiva, eu e Angélica estamos completando nosso tempo!” e completou: “Eu,
a senhora já sabe a minha vida: Cada dia se torna mais difícil.” Ah! Pensei, entendendo porque a
gente se conforta tão facilmente nestes tristes carreiros terrestres. “Sim, minha filha. Angélica e
Jerônimo - é como se chama este filho médium - se amam muito, porém estão sentenciados por um
crime cometido no Império de Dom Pedro. Imaginei Jerônimo com 50 anos, uma família desastrosa.
Meu Deus! Se soubesse não se queixaria tanto. “É, - completou Pai Joaquim das Almas - justamente
a família que ele desajustou nas imediações do ANGICAL.” Perguntei pelo casal que encontramos de
uniforme e me respondeu que todos nós temos um grande amor, um grande amor na nossa vida, que
diz ser a nossa alma gêmea e, na realidade, estão separadas, reajustando o que desajustaram, por
amor, e, pela benção de Deus, se encontram e se fortalecem. Triste é quando uma está presa no
UMBRAL e a outra na Terra. Não têm o direito de se encontrarem. A angústia e a saudade nos
devoram a alma. Senti uma tristeza como se aquela despedida fosse eterna. Lembrei-me de
Jerônimo me pedindo a benção, do amor de MÃE TILDES, em ficar conosco, se afastando até
mesmo de PAI JOÃO. Levantei o meu espírito me lembrando da nossa grande missão. Fui encontrar
com AMANTO e um novo mundo se descortinou. Salve Deus! Na Terra, o sol magnífico, outra visão.
Sentei-me à mesa para almoçar, quando entrou Jerônimo, que morava aqui em Planaltina. “Oh, Tia,
a senhora fez o meu trabalho? Sabe, tudo mudou. Amanheci com tanta coragem, deixei a mulher
falando e nem me importei Deus lhe pague.” Não fiz nada. Recebi apenas uma lição. Sorrimos, como
se ele estivesse consciente. Jerônimo equilibrou o seu SOL INTERIOR. Quando estamos em paz
com a gente mesmo nada nos atinge. Vamos, filhos, equilibrar os três reinos de nossa natureza e
pagarmos com amor o que destruímos por não sabermos amar. Jesus que tem os meus olhos pela
verdade de vosso amor. A MÃE EM CRISTO. (TIA NEIVA, 25.9.77)

CARTA ABERTA N.º 4 - MEU FILHO JAGUAR, SALVE DEUS! Esta carta tem um sentido
mais profundo de amor, porque tudo começou de maneira mais original que já senti, vi e ouvi em toda
a minha vida. Deus fez o homem para viver cem anos neste mundo e ser feliz no livre arbítrio, onde
ninguém é de ninguém, na liberdade total da alma que aspira nas afinidades do sentimentalismo;
onde o sol e a lua, a chuva e o vento, tão distintamente controlados afetam. Assumimos o
compromisso de uma encarnação. Juntos partimos não só pelas dívidas em reajustes como também
pelos prazeres que este planeta nos oferece. Sim, estando no espaço, devemos na Terra. Sentimo-
nos desolados e inseguros, porque estamos ligados pelas vibrações contrárias. E neste exemplo,
Jesus nos afirma que só reajustaremos por amor. Tudo começou assim: Viajava para uma estação de
águas e, na velocidade do carro, uma linda mulher, marcando mais ou menos dois anos de
desencarnada, emparelhou ao meu lado e, como se estivéssemos parados, começou a contar a sua
vida, que muito me impressionou pela maneira natural. Morava ela na cidadezinha por onde eu
passara e amava perdidamente o seu esposo Antonê, como ela o chamava. “Porém, perdi a
segurança e comecei a sofrer e a fazê-lo sofrer. Inimizei com toda a família. Passei a viver num
suspense terrível. Se saíamos para uma festa e ele estivesse alegre e feliz eu começava a me
torturar e acabava por manifestar qualquer mal, contanto que ele se sentisse infeliz. E, estando triste,
eu começava, também, as minhas suspeitas. Olha, como martirizei a vida do meu pobre Antonê. Sim,
de toda a família. Não tive filhos, porque filhos me separariam, não dariam tempo de correr atrás do
meu marido. Pensava nos conselhos de minha sogra, conselhos tão queridos que me davam mais
suspeitas, até que rompi com toda a família. Então Antonê começou a mentir-me. Um dia o vi
conversando com uma moça que havia sido sua namorada. Fiz um escândalo terrível. Porém, desta
vez, ele permaneceu numa atitude afirmativa e eu tive medo. Depois ele disse em tom firme: “De
hoje em diante, irei todos os dias à casa de minha pobre mãezinha, que você destruiu. Você não me
impedirá!” Sim, foi como se o mundo tivesse rodado para mim. Ele parecia outro homem. A sua
personalidade que eu não conhecia. Desde então, fui perdendo o controle. Já agora, sentia imenso o
que havia perdido. Toda a minha arrogância, sem recursos para lutar, pois só temos força quando
estamos na lei de auxílio, amando ou por missão, porém, não como eu, odiando. Comecei a sentir
saudades do que havia perdido. Chegava perto dele e, apesar de sua tristeza, ele sempre me
correspondia. Pensei em ter um filho, pois era o seu ideal. Fomos ao médico. Este, um velho
conhecido, disse, com a intimidade que tínhamos, que um filho não encomendamos quando
queremos. E, disse mais, pela minha expansão, falta de controle, eu havia me descontrolado e
precisava de tratamento e religião. Saí dali pensando como recuperar o que estava perdido. Propus
pedir perdão à minha sogra, porém ele advertiu-me que minhas cunhadas ainda estavam sentidas
demais comigo. Não deveria, então, chegar até lá. Fiquei isolada, porém, ele sempre meigo e
cavalheiro comigo. Realmente me amava, Tínhamos uma fazenda perto dali e ele, todos os dias, ia
trabalhar sem a minha vigilância. Fazia dois anos que eu havia me moderado, quando Antonê veio
me pedir uma assinatura para vender uma fazenda. “Fazenda? Eu não a conheço. Como você
comprou sem me dizer nada? Quem é que mora lá? Quem são as pessoas?” “Meu Deus! Não há
ninguém!” - afirmava ele. “Vou lá antes de você vender!” “Não! Chega! - disse ele - Não suporto mais!
E, quer saber? Não quero mais a sua assinatura!“ E foi saindo. Antenor, o nosso vaqueiro, contou-me
tudo o que estava se passando: Emília, a professora e ex-namorada do meu marido, estava
lecionando num fazenda vizinha, mas ela não era amante dele. Eles apenas se queixavam de suas
infelicidades. “Porque se dirige a mim, D. Célia? Eu já vi o Sr. Antonê sair daqui chorando, muitas
vezes, dizendo: Se eu não amasse tanto a Célia, um dia sairia daqui e não voltaria mais!...” “Chega! -
gritei - Não quero mais ouvir!” Antonê foi embora. Saí correndo até a casa da minha sogra. Porém,
Deus não deixou que eu o fizesse sofrer mais: Uma camioneta me atropelou. Levaram-me para o
hospital onde vim a falecer. Não falava, porém, via a todos: Minha sogra, meu marido e algumas
cunhadas. Meu marido chorava com resignação. O padre veio e deu-me e extrema-unção. Foi só o
que me lembrei. E, por muitos anos, fiquei a vagar, sempre me lembrando das palavras da extrema-
unção: ressuscitar os mortos! Então tinha medo de me afastar do cemitério e perder a oportunidade.
Não encontrei nenhum morto que fosse meu conhecido, apenas um ÍNDIO, insistindo para que eu
deixasse meu marido, enfim que eu abandonasse o meu mundo, aquela cidade onde era tudo para
mim, onde eu ainda tinha esperanças. Todos os dias, pela madrugada, um silvo muito grande nos
despertava e eu ficava na expectativa da ressurreição. Como seria, se eu não conhecia nada que
pudesse acreditar? Porém, a minha mente estava tão habituada a crer nas minhas calúnias.
Naturalmente, foi o fenômeno habitual. Este silvo vinha de um lindo homem vestido como um
CENTURIÃO ROMANO, acompanhado de uma linda mulher, também romana. Diziam coisas lindas,
levavam pessoas com eles, porém, somente eu não me convencia. Um dia, chegou um enterro.
Pensei: Quem seria? Sete dias depois do enterro, chegou Lazinha, uma mulher que se havia perdido
e sempre estava presente. Nós nos vimos e eu quis fugir, como sempre. Ela, porém, falou: “Célia!
Aqui também? Este é o mundo em que não pode existir orgulho!” E, com o mesmo cinismo,
desafiava-me com o olhar. Novamente, começou a contar o que havia sucedido: “Antonê viajou.
Inácio, seu cunhado, quase matou Zeca, chofer da camioneta que te matou!” Depois, arrematando,
disse: “Sabe, vou embora daqui. Sim, uma coisa muito falada na cidade: Ninguém foi ao seu enterro!”
Sim, pensei - no entanto, no seu Lazinha, foi tanta gente! “Ah! - disse ela - graças a deus! Nunca
infernizei a vida de ninguém, nem nunca levantei calúnia a ninguém. Nem mesmo condenei
Fulgêncio, que me desonrou. Meus pais me puseram para fora da fazenda. Sofri, porém, não
condenei ninguém. Hoje estão arrependidos e eu me saí bem com todos. Agora vou me embora!...”
“Para onde?” - perguntei. Nisto, um ÍNDIO, que se dizia chamar TUCURUY, foi levando-a pela mão.
Comecei a gritar: Ressurreição, ressurreição!... Não há ressurreição! Não para mim, uma cínica como
eu! Oh!, meu Deus! Como pude viver acusando e caluniando as pessoas. O que fiz! Nisto, vi ao
longe, lá na sepultura, Emília e Antonê, ajoelhados, colocando uma rosa vermelha na sepultura,
dizendo algumas palavras. Fiquei onde estava e, pela primeira vez, senti-me aliviada. Emília, a quem
tanto caluniei... Logo que saíram, corri para lá e abracei a minha rosa, a última esperança na Terra,
pedindo a Deus por Emília e Antonê. Nada me levaria à ressurreição. Esta rosa é minha última
esperança de um perdão. Se Emília me perdoa, todo mundo me perdoará! Fiquei ali extasiada, não
sei por quanto tempo, até que TUCURUY, o mesmo índio que levou Lazinha, me entregou à senhora,
Tia Neiva.” Meus filhos, eu então, me lembrei do que ensino: A MINHA MISSÃO É O MEU
SACERDÓCIO. Mesmo naquela viagem de estação de águas eu era a mesma sacerdotisa dos
templos. Encaminhei-a com amor. E com o mesmo amor que entreguei meus olhos, que somente
Jesus é testemunha, se, por vaidade, eu me afastar um dia. CARINHOSAMENTE, A MÃE EM
CRISTO. (Tia Neiva, 9.10.77)

CARTA ABERTA N.º 5 - SALVE DEUS! MEU FILHO JAGUAR: Filho, mente calma
significa personalidade e segurança. A nossa lição exige preservar a fé. O pensamento
incessantemente vigilante para não perder o equilíbrio. Lei que, com freqüência, traduzimos por
maneiras diferentes, porém em estradas que se encontram no autodomínio em relação à mente. É
preciso saber discernir entre o que é importante e o que não é. Não se preocupe, também, pelos
diversos pensamentos e não considere desequilíbrio os inúmeros pensamentos ligeiros que nossa
alma, quando a vaguear, produz. Não tenho capacidade de fazer uma analogia, porém gostaria que
meu filho se sentisse à vontade, sem superstição e sentindo-se como se estivesse em uma imensa
nave para uma longa viagem, desfolhando o livro de sua própria história. É a realidade da vida. E,
então, quando a história termina fechamos o livro e desembarcamos. Para onde? Poderás me
perguntar. E eu te direi que, pelas passagens na tua história, saberás do que te preservarás. Deus
nos deu inteligência e o poder, que fala pelas vibrações. Preste atenção na tua história e veja se na
lei de auxílio, algo poderás mudar. Meu filho, nenhum homem pode ser feliz se estiver rodeado de
vibrações e discórdia. As forças vibratórias que vêm aos que estão em harmonia com os poderes
superiores, forças de vibrações harmoniosas, são tanto mais fortes transmitidas pela lei de auxílio.
Veja: na maioria das vezes, reclamamos, sentindo-nos injustiçados, só conhecemos quando estamos
sendo vibrados, e nem uma só vez nos lembramos de fazer um exame de consciência para ver se
não estamos fazendo alguma injustiça. Saiba que o maior desajuste é o julgamento. A preocupação
de estar sendo vibrado acaba por vibrar o outro, que nada tendo contra, se isenta, voltando contra ti
mesmo. Quantas vezes, eu consulto pessoas que me afirmam estarem sendo vibradas, no entanto,
elas mesmas captam as más influências, porque sem qualquer análise vão se jogando contra os que
dizem ser os seus inimigos. Ontem, ouvi no CANAL VERMELHO um casal desquitado que tinha oito
filhos. Presenciei o triste quadro. Alguém teria que desembarcar... A jovem senhora porque suas
vibrações não deixariam seu marido ganhar dinheiro para criar os filhos missionários, que precisavam
viver. A cura dos doentes apenas é passageira. Não te preocupes. Preocupa-te somente em
preservar a saúde. E esta preservamos com a conduta doutrinária. É considerado falta de
honestidade as pessoas que se isentam da culpa que produz a lei de causa e efeito e ficam acusando
este ou aquele que, por ventura, passou em sua vida. Este fato está se evidenciando muito na mãe
abandonada pelo pai de seu filho. Inverte a linda mensagem: Ser mãe! Não se compenetra, não
percebe os prazeres de sua juventude, vê apenas pai e filho como uma arma apontada no peito. Por
outro lado, o pai responsabiliza seus insucessos à família abandonada. Abandonada, que em casos
partem destes conceitos vibracionais ou conceitos estes sobre as vibrações. Eu já estou habituada
com esta espécie de consultas: Tia, encontrei esta criancinha abandonada e gostaria que a senhora
ficasse com ela. Eu tenho uma filhinha como esta, porém minha mulher é quem cria. Oh, Tia! olhe,
também, por ela. Soube que está até passando fome e o meu coração dói com estas coisas! Penso:
Eu vou internar aquela criança, vou sofrer, vou trabalhar para sustentá-la! Então poderia dizer: Se
tinha amor, porque a deixou partir? Volto ao desequilíbrio das vibrações. Internei a criança, sem nada
dizer, pensando: Realmente, eu vim para ensinar e não corrigir o que já está feito. Mudar a filosofia
de um homem é o mesmo que ter a pretensão de transformar a natureza. Aquela criança não poderia
também ser abandonada por mim. O homem e a mulher enciumados, vão deixando morrer os filhos.
A guerra não destrói o homem. O que pode destruir o homem é o mais frágil e o mais belo de toda a
criação: É o coração de nossa própria mães. Filho, amando sem qualquer pretensão, entrego a Jesus
os meus olhos para que os tire se, por vaidade, negar este imenso amor. A MÃE EM CRISTO. (TIA
NEIVA, 21.10.77)
CARTA ABERTA N.º 6 - QUERIDO FILHO JAGUAR, SALVE DEUS! Meu filho, quis a
vontade de Deus que estivéssemos reunidos neste limiar do III MILÊNIO para o equilíbrio e o amor,
na luz da DOUTRINA CRÍSTICA, a todos os homens e aos espíritos carentes de esclarecimento.
Estamos preparados, cheios de forças e energias, para a execução perfeita desta tarefa doutrinária,
para o ajustamento das mentes e a perfeita harmonia do nosso universo. Vamos manter o nosso
padrão vibratório elevado e equilibrada a nossa mente, para podermos irradiar a tranqüilidade, a paz
e, com o poder de nosso espírito, curar e iluminar a todos. Cultive em seu coração o AMOR, a
ALEGRIA e o ENTUSIASMO para que em todas as horas, estejas pronto a emanar e a servir na Lei
do Auxílio. PAI SETA BRANCA diz sempre que: “a humildade e a perseverança de vossos espíritos
conduziram-me ao mais alto pedestal de força básica, que realizou esta corporação”. Mais uma vez,
você, com seu esforço, amor e humildade encheu de mais alegria o coração de nosso Pai tão
querido. Meu filho, esta CENTÚRIA LUNAR é, para você, mais um degrau em sua marcha evolutiva e
mais responsabilidade em sua grande missão de MESTRE nesta Doutrina do Amanhecer. A
CENTÚRIA significa, para o mestre Apará, a chave de um PORTAL DE DESINTEGRAÇÃO aos
mundos ainda desconhecidos nesta encarnação a vocês. Com esta chave você vai adquirir mil
conhecimentos, como eu recebi há vinte anos atrás. Busque sempre em suas origens e heranças, as
energias necessárias para cumprir com perfeição sua tarefa cármica e possa sentir-se um homem
plenamente realizado, possuindo sempre a paz interior, que é indispensável para que seu SOL
INTERIOR possa irradiar e iluminar sua LUZ por todo este Universo. Conheço bem os seus caminhos
e peço por vocês em meus trabalhos. COM O AMOR DA MÃE EM CRISTO. (TIA NEIVA, 9.4.78)
CARTA ABERTA N.º 7 - QUERIDO FILHO JAGUAR, SALVE DEUS! Meu filho, dias
luminosos, de grandes acontecimentos e manifestações estão se aproximando, e nós, a velha tribo
espartana, conservando a nossa individualidade, vamos unidos num só pensamento, por este
Universo tão perfeito, impregnando o amor, a fé e a humildade de espírito em todos os instantes.
Somos MAGOS DO EVANGELHO e, como espadas luminosas, vamos transformando e ensinando,
com nossa força e conhecimento aqueles que necessitam de esclarecimento. É somente pela força
do JAGUAR, nesta DOUTRINA DO AMANHECER, e na dedicação constante de nossas vidas por
amor, que podemos manipular as energias e transformar o ódio, a calúnia e a inveja, em amor e
humildade, nos corações que, doentes de espíritos, permanecem no erro. Quantos se perdem por
falta de CONHECIMENTO e por não terem a lei. Nós temos a nossa Lei! Nós temos a nossa Lei, que
é o amor e o espírito da verdade. Vamos amar e na simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o
que recebemos na Lei do Auxílio aos nossos semelhantes. Somente a vontade de Deus nos tem
permitido afirmações tão claras, nesta passagem para o Terceiro Milênio. Somos um povo
esclarecido e temos em nosso íntimo o amor e o espírito da verdade. Temos o poder em nossas
mãos e assumimos o compromisso de fazer de nossa missão o nosso SACERDÓCIO, pleno de
amor. O pão que alimenta os nossos espíritos e nos a vida é a FORÇA DOUTRINÁRIA. Temos o
poder mas, para sermos úteis e eficientes, é preciso que tenhamos equilibrada e firme a nossa mente
e cultivemos a humildade. Vamos levar mais a sério o nosso compromisso e busquemos sempre em
nossas origens e em nossas heranças a energia e a segurança para que possamos seguir com
perfeição a trajetória que escolhemos quando assumimos vir a este planeta para redimir as nossas
culpas e débitos contraídos em outras encarnações. Vou sempre em XINGU, em busca das mais
puras energias para o conforto e harmonia, a cura do corpo e do espírito e desenvolvimento de
vossas vidas materiais. Força de XINGU é FORÇA VITAL. Meu filho, vamos elevar a nossa mente a
Jesus, para que as nossas vibrações cheguem constantes ao Oráculo de Simiromba, emitindo e
irradiando o amor. Que a conduta doutrinária e a conduta de sua vida de caminheiro seja perfeita
para que possa equilibrar os três reinos de seu CENTRO CORONÁRIO e seu SOL INTERIOR possa
irradiar sua luz bendita. O homem equilibrado é a presença divina na Terra, realizando, com sua
MENTE SÁBIA, uma constante conjunção dos dois planos, levando sua vida na simplicidade e
disponibilidade a iluminar com o seu trabalho espiritual constante. Sinto, a cada instante, as vibrações
de cada um de meus filhos e estou sempre procurando aliviar as suas dores. Sei que dores e
angústias afligem o seu coração e que pesado é o seu fardo. Meu filho, os nossos destinos cármicos
têm exigido de nós momentos de grandes sofrimentos, mas confiantes vamos prosseguindo em
nossa caminhada, em busca de mais evolução e das realizações que desejamos. É somente pela
dedicação, cheia de amor. de nossas vidas, na Lei do Auxílio, que conseguiremos aliviar os nossos
momentos cármicos. Com o nosso trabalho espiritual podemos nos evoluir e dar tudo de nós. É
curando as dores dos nossos irmãos que curamos as nossas dores e sofrimentos. Jesus lhe conceda
o entendimento e a sabedoria, para que esta mensagem seja para você um caminho seguro e
aumente o seu entusiasmo nesta jornada. Que em todas as horas o seu espírito esteja possuindo
sempre a PAZ INTERIOR. SEJA ESTA CARTINHA UM DESPERTAR! DA MÃE EM CRISTO. (TIA
NEIVA, 9.4.78)

CARTA DE 28.6.77 - MEU FILHO JAGUAR: Na vida nada acontece por acaso. Tudo tem a
sua explicação, seu motivo, a sua causa e a sua razão de ser. Ninguém pode aprender somente com
o êxito, somente pela felicidade. A saúde não seria suficiente. A doença, no entanto, é o veículo feliz
para os espíritos endurecidos, e nos distúrbios psíquicos, físicos, única força que favorece a volta da
paz. Esta energia, que comanda dentro de nossa vontade e soberania, é a substância MENTAL,
concentrada, dentro de sua vontade, que, entrando em desarmonia nos pontos principais do
CENTRO CORONÁRIO, formam inesperada versão da luz, porque essas comunidades de seres
angélicos, perfeitos, divinos, que nos foram reunidos, tratados organicamente, se elevam a Deus.
Porém, se distorcidos, se inflamam, repercutem e alteram a substância mental concentrada, porque
tudo é amor, orientação de Deus. As forças de tudo foram preparadas nos planos etéricos e na
natureza terrestre, porém, somente do céu me firmei. Os fluidos da vida vão se manipulando de modo
a adaptação ou adaptações da época ou dos carmas, das necessidades. Os PLEXOS influenciam o
ritmo da vida psíquica. Podem, contudo, haver deslocações, modificações funcionais, ação sobre o
sistema direto individual, isto é, para cada uma que surge há uma solução, uma reação, uma
resposta especial, que vem do cérebro para o ponto ou CENTRO CORONÁRIO. Digamos, o homem
que tem um elítrio no braço, só atingirá o centro coronário se o mesmo não tiver seu ponto de partida
espiritual, seu Deus. Desse modo o centro coronário registra automaticamente a atuação
manifestada, fixando a responsabilidade e marcando no próprio homem as conseqüências felizes ou
infelizes. Já disse: O EU no campo do destino cármico trazido e reparado pelos elítrios. Se eu afirmo
que um elítrio é um espírito concentrado pelo ódio e que o mesmo é fruto dos nossos
desentendimentos, e afirmo as três condições do corpo no centro coronário, podemos analisar o
homem-elítrio ou homem nas formas de elítrios. É claro que teríamos de ser como somos,
preparados, seres angelicais, perfeitos, divinos. O fundamental é saber assimilar sempre a força que
temos. Quando a razão te fala, não siga de imediato, preste bem atenção nas causas ou projetos.
Enquanto não te sentires perfeito ao teu redor, considerando que a razão que te guia é a mesma que
te condena, procura te conheceres bem para saberes se estás só. Muitas vezes, os nossos impulsos
são tirados pela nossa razão. Não somos suficientemente preparados. Tudo que expomos terá que
ser cuidadosamente examinado pôr nós mesmos. Falamos em CONSCIÊNCIA. Para fazer um exame
de consciência devemos meditar e devagar, expelindo, com a respiração, para expulsar os nossos
maus fluidos ou energia cármica, até sentir a nossa energia EXTRA CÓSMICA, que tal energia nos
cria, nos evolui nos pontos vitais EROFÍSICOS. Erofísico é toda energia impregnada do corpo físico,
ritmos da Lei do Auxílio. Salve Deus! Meu filho, é preciso que conheças os pontos cardeais do
perfeito homem e o seu destino para melhor conheceres o mais alto culto da CIÊNCIA MÃE ou
MAGIA GERADORA. O teu aledá, o culto secreto que é a CABALA DE ARIANO, conforme já
provamos naquele mundo iniciático de PAI ZÉ PEDRO e PAI JOÃO, que deram o nome de ARIANO,
que quer dizer: RAÍZES DO CÉU. Desconhecida, perdeu todo seu real significado, agora chamada
LINHA MATER. Desde a chegada de CISMA DE IRESCHIM, quando tudo foi ocultado. Somente as
raças africana, por seus sacerdotes iniciados, guardaram sua origem, seus valores, porém, ao
transcorrer dos séculos, foram dominados e seus antepassados, que guardavam a chave mestra ou
TRINO, desapareceram, deixando uma porta velada e a outra alterada, que se perderam no feiticismo
o pouco que lhes foi dado. Eis o grande perigo de saber demais. Daí para cá é que tudo cresceu
demasiado e descambou demasiado, também, como nós. Ficou assim formada a corrente no
ASTRAL AFRICANO NO BRASIL. Pai Zé Pedro e Pai João, com a missão precipitada de agir dentro
deste povo africano, que ainda são únicos que podem traduzir a LEI que coordena no limitado
COSMO, ADJUNTO DE JUREMA. Primeiro, vamos qualificar como culto africano todo sistema
religioso que os nossos antepassados trouxeram para o Brasil. Eis a exclusão desses orixás com
seus respectivos. Vou discriminar sete posições ritualísticas para serem usadas nos trabalhos de
contagem, temos que patentear os conceitos africanos, porque para seguir as linhas, honestamente,
é preciso conhecer, fundamentalmente, as linhas da CIÊNCIA DO AMANHECER. Sabemos que isto
é um assunto complexo, porém não podemos fugir deste fenômeno. Sabemos por saber, que o
apará, na sua primeira fase de semi-incorporação, é levado para a linha OLORUM, predominância de
NAGÔ. Dividimos o Doutrinador e o Apará, entrando na sua linha Mestra que é OLORUM. Vamos
individualizar o Doutrinador e o Apará. Doutrinador: TAPIR. OLORUM quer dizer ESPÍRITO DE
DEUS. A falta de meditação é mais prejudicial ao apará do que a própria consciência do médium,
porque o homem que quiser demorar-se na investigação do seu EGO encontrará, para sua
descoberta, o raciocínio, a convicção e a conclusão, pois só chegamos a um acordo quando
entramos em harmonia com o nosso CENTRO CORONÁRIO. Veja, pois, que é a força fundamental
predominante do REINO CENTRAL CORONÁRIO. A força da vida física é a mesma força animal. As
expressões que eu emprego são relativas às minhas dificuldades de exprimir, porém, positivamente,
em nome de Jesus, por mais que o ser humano se eleve para conhecer, por mais que estude, pouco
poderá atingir em fenômenos extra-físicos. Toda a extensão infinita do espaço, a mente ou a
clarividência avançam até um certo ponto, mas sempre na dependência de valores mediúnicos de
extra-evolução. Porém nada se perde, tudo já está criado. Somente as transformações da matéria e
evolução das forças, mesmo assim, na combinação em sintonia. Sim, as energias extra-etéricas nos
átomos são cientificamente combinadas para formar as células no corpo composto, se aninhando no
REINO CENTRAL CORONÁRIO (PLEXO). Para um recurso de átomos existe a AMACÊ, PORTAL
DE DESINTEGRAÇÃO, REINTEGRAÇÃO E INTEGRAÇÃO. São pontos perigosos, mesmo para nós
nos carreiros terrestres. Onde está situada uma AMACÊ estamos sempre a beira do abismo, como
por exemplo, no TRIÂNGULO DAS BERMUDAS. Pelos grandes portais atravessam, também, as
nossas necessidades reencarnatórias, que é a energia extra-etérica. As AMACÊS são transitórias,
elas são guiadas pelos grandes ALUFÃS. São também os nossos iniciados no reino físico, mestres
do Amanhecer ou ALUFÃ DE MAYANTE, ou na representação dos seus regentes. Quando eu falo
em átomos, falo em três forças. Átomo é uma força que, cientificamente, se divide. Sim, continuamos
com os mesmos nomes da ciência da terra: ÍON, CATION e NEUTRON. A força, utilizando-se da
matéria, começa a sua evolução na estrutura dos átomos passando, depois, na composição,
formando as células e uma nova ação construtiva, criando uma nova ordem, no constante agregar e
desagregar ou impulsos dos corpos no centro coronário. Conforme a CONDUTA DOUTRINÁRIA, a
intensidade da força que desagrega aumenta a vitalidade com maior vibração de vida, fazendo
progredir o seu grau de inteligência, fortalecendo os três corpos: PLEXO FÍSICO (VITAL), MICRO
PLEXO (ALMA) e PLEXO ETÉRICO (PERISPÍRITO). O corpo físico tem por obrigação emitir
VITALIDADE ao MICRO E ETÉRICO. O PLEXO FÍSICO ou CENTRO CORONÁRIO tem por
obrigação alimentar o REINO CENTRAL CORONÁRIO, que são: PERISPÍRITO, ALMA e PLEXO
VITAL, que distribuem as células vitais, que compõem no homem inteligência e o poder na vida física.
Se o homem se descuida de suas funções físicas pode também deteriorar o seu centro coronário.
Descoberto, se desliga pela influência do macrocósmico. O macrocósmico ou NEUTRON neutraliza o
físico do etérico, formando esta grande barreira intransponível da luz solar ao etérico, dividindo o
segundo plano do primeiro, onde atinge formas diversas, inclusive, fora do SISTEMA CRÍSTICO. O
fato é que enquanto o homem não adquirir o pleno conhecimento de si mesmo, nem uma
filosofia alcança o seu objetivo. As vidas e os conhecimentos são inesgotáveis. Aos poucos,
quero descrever algo mais que sei. Na exploração dessa Doutrina, encontramos o que desejamos.
Meu conhecimento é o que eu afirmo aqui em nome de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO: Os
LAMAS são conscientes como a Igreja Católica conhece a reencarnação. O CENTRO VITAL é o
princípio de todas as coisas na Terra e fora da matéria. Salve Deus! Jesus, eu agradeço por tudo que
me confiaste, devolvendo-me à Terra com os dons precisos para esta missão. O DOUTRINADOR!
(TIA NEIVA - 28 DE JUNHO DE 1977)
CARTA DE 4.10.77 - SALVE DEUS, MEU FILHO JAGUAR! Para termo\s uma
compreensão melhor, daremos uma explicação através de cada uma de sua ORBE TERRESTRE e
suas particularidades reprovadoras. Fica bem explicado que o ser humano, encarnado ou
desencarnado, continua sempre a sofrer alterações em seus REINOS CORONÁRIOS, porque o
Espírito não para a sua evolução, modificando e renovando por outros mais apurados, até sofrer
novas alterações, para combinar em outros mundos de outras matérias. Devemos saber que a forma
de aprimorar-se ou degradar-se é de acordo com a sintonia mental em que nos colocamos, pois
somos preparados nos planos espirituais. Viemos cada um preparado ou instruído com a sua lição.
Também se colocam os mundos e seus habitantes que, segundo meus conhecimentos, saímos
preparados e orientados por eles; por conseguinte, em maior ou menor evolução. Onde estamos,
sentimos em Deus esta sintonia, sintonia universal. A matéria não organiza, é organizada. Sua função
representa senão uma modalidade de ENERGIA ESPARSA. Nossos elementos nos planos físicos
chegam a ultrapassar as BARREIRAS DO NEUTRON, na formação do nosso SISTEMA
PLANETÁRIO. As junções ou injunções concentradas de energia do PLEXO FÍSICO em fusão é que
resulta o NEUTRON, que se destina em uma NEBULOSA que, pela força da gravidade, pressionando
em todas as periferias para o centro, provocou o movimento circular que, paulatinamente, modificou
sua forma: Um sentido mais ou menos ESPIRAL, acompanhando o movimento circular giratório
denominado PROTEÇÃO DE DEUS. Denominada CENTRÍPETA E CENTRÍFUGA. Centrípeta tem
por sua vez, todas as energias ou fluidos ectoplasmáticos no CENTRO CORONÁRIO. A centrífuga
afasta ou emite na horizontal, progressiva condensação, sob o comando do EIXO SOLAR DE
NOSSA NATUREZA. Fazendo um mestre um filho, fez a seguinte pergunta: Tia, porque o
NEUTRON? Ele não nos atrasa, escondendo os mundos espirituais? Pergunta inteligente, achei. Não
haveria sentido o corpo físico, se houvesse uma só visão. Não haveria necessidade do sol, que ajuda
esta condensação material. Como seria a vida solar? Com tantas imagens, com tantas visões
deformadas dos espíritos em cobrança. Bem coordenada nossa explicação sobre NEUTRON e todos
estes aspectos da doutrina, em suma, o preceito fundamental de Jesus Cristo, que são as Leis
Eternas de Deus Pai. A energia viva, o pensamento, desloca-se em força sutil visto através da alma
racional. Deus puro, tríplice, ou seja, espírito, alma. Espírito em toda a manifestação universal. A
TRINDADE do CRISTIANISMO: PAI, FILHO, ESPÍRITO SANTO ou CHAVES DO VERBO DIVINO.
Concebo que a verdade se resume em Deus Único Todo Poderoso, que ao sentirmos sua visão
acalmamos a alma e as tempestades que servem para burilar nosso Espírito. Falamos muito de
consciência ou peso de consciência. No entanto, é preciso constância, o que mais falta no homem. É
também ter a razão do tempo na Terra e no ASTRAL. No inferior psíquico, damos vazão a
casualidade, pelos insultos, transformando a mente. E nos infelizes estados alucinatórios, sem saber
vai interrogando as margens da esquizofrenia. São freqüentes os fenômenos de vozes, visões, de
alucinações, que a própria esquizofrenia produz. Esquizofrenia, efeito da mediunidade. Isto sim,
alterações relacionadas com o sistema nervoso. Em relação do mecanismo, são as mais freqüentes,
as mais perigosas, nos fenômenos alucinatórios. Nossa alma está cheia de amor, só falta saber
empregá-lo. E pensar que o mal progride pela falta do seu emprego. Na progressiva condensação, no
governo das leis, esta nebulosa, que nos protege, no momento da rotação aumenta milhões a força
centrífuga, com recurso até na LEI DE AUXÍLIO. Nosso êxito ou fracasso, persistência ou fé, com que
consagramos mentalmente o objetivo que devemos alcançar, depende unicamente do equilíbrio total
de sua consciência. Exponho aqui os fatos consagrados pela natureza. Então, a primeira coisa que
devemos fazer é guardar os valores, separando as tradições válidas das que são convencionais. A
grande parte do valor da tradição vem, justamente, da sua função em Deus. Neutron não se impregna
pela energia. Porém, sofre alteração entre o dia e a noite. Em todas as suas grandezas, há mais uma
grande especialidade: A MAGIA NEUTRA OU NATIVA. A defesa do neutron, que graças ao neutron é
que chegamos até aqui. Se não fosse ele, viveríamos sobressaltados pelas constantes explosões dos
átomos e, também, flutuando como pequenos balões. Por exemplo, a magia neutra ou nativa é capaz
de engrandecer o trabalho ou precipitar o desastre, dependendo isso daqueles que manejam o
magnetismo. Em si, não é bom nem é mal - existe. Dependendo isso de agente nativo neutro, é
capaz de gerar o bem ou produzir o mal. Por exemplo, abre-se um trabalho de magia neutra nativa,
capaz de produzir correntes magnéticas, porém, assumindo seus perigos. Por exemplo, não
aperfeiçoamento da alma, corre os perigos do BAIXO ASTRAL, dos VALES NEGROS, porém nada
impede nas leis etéricas contra a realização destes trabalhos, que não passam de correntes
ELETROMAGNÉTICAS, sem a luz do NEON. Graças ao neutron, o homem é protegido na sua
inconsciência, que controla os princípios magnéticos, porém, sem termos de Lei, que possam burilar
a sua alma ou consciência. Para ser mais preciso, o corpo físico é para a alma o próprio lar, que
distribui bons exemplos nas mesmas circunstâncias diante deste comportamento mediúnico. Há
diferença de quem recebe uma lição raciocinada com o coração e a cabeça. Meu filho Jaguar, tenha
na mente que quando sintonizamos no desejo de servir com amor, servimos sempre. Temos algo
para oferecer, porém no curso extrasensorial, contidas em possibilidades virtuais na esfera do
pensamento, ninguém espera milagres e sim, os fenômenos produzidos na lei de causa e efeito, na
individualidade com temor à criação, sentindo a lógica acima de tudo. Porque acima dos sentimentos
há razão. Nada nos impede de subirmos ao cimo da montanha pela velha estrada, porém, para quê?
Se temos o roteiro exato da nova. A diferença da velha e da nova estrada é porque temos uma das
primeiras coisas que observamos na velha estrada em nosso caminho: As ruínas dos velhos templos.
A velha estrada foi pontilhada por mil tribos e dividida durante muitos e muitos séculos. Prosseguindo
mais um pouco, nesta viagem chegamos a um longo e puro sentimento, que nos dá razão deste novo
caminho, de novas perspectivas, onde desmanchamos o ciclo vicioso, que nos leva à velha estrada.
As primeiras coisas que observamos no velho caminho são as ruínas dos velhos templos. Meu filho
Jaguar, procure sempre a lógica do que vos digo, não raciocine por mim e sim pelo que pode
acumular. Do nosso lado esquerdo sentimos a magia magnética animal dançando ou movimentando-
se em diferentes mecanismos, oferecendo sacrifício ao corpo humano, esvaziando pesadas cargas
de superstição, da insegurança, do medo. A magia neutra nativa acompanha a velha estrada, que
construída por experiências, diversas tribos envolveram sacrifícios de bichos, animais do Egito
primitivo, nas ofertas aos deuses. Então, meu filho, prosseguindo, cautelosamente, mais um pouco
esta viagem, chegaremos a um ponto onde veremos a construção definitiva desta estrada, que
consiste dentro de nós mesmos edificada pela Lei do Auxílio do Cristo Único, Jesus Nosso Senhor,
lutando contra a pobreza e a doença. Pelo outro lado do caminho, vemos, ainda, outras tribos
naturais, realizamos as mesmas cerimônias de superstição e medo. O que me assusta são homens
pássaros, com semelhança humana, rápidos, inteligentes, oferecendo a cura, coisas materiais, e
ficam revoando até conseguirem o objetivo. Deus não trouxe o homem nesta Terra para sofrer ou
levá-lo à miséria. Criou-o para ser feliz, dando a inteligência no livre arbítrio. Todavia, apesar de tudo
o que o homem já fez contra as leis, se aproveitando dos velhos pergaminhos, buscando o que já
deixamos para trás e o que nos fez voltar, segundo as leis de forças que Deus criou. Filhos, o mundo
nos faz perguntas e a sociedade nos obriga a responder. As perguntas são transmitidas e aplicadas
pelas vibrações. Salve Deus! Entrego meus olhos a Jesus, para que possamos caminhar na nova
estrada, para que possamos caminhar na nova estrada, para novas conquistas. A Mãe em Cristo.
(TIA NEIVA - 4.10.77)
CARTA DE 28.10.77 - MEU FILHO JAGUAR: Sabendo-se que as forças da CABALA são
transmitidas por vibrações, vejamos agora, como elas são aplicadas. Tudo o que foi criado emite
vibração, quer seja causa orgânica ou não. Quando as vibrações entram em harmonia, corpos
mântricos começam a se manifestar e num bailar colorido, sempre formando um grande véu para
envolver as forças decrescentes que vão se aninhando no seu objetivo, principalmente quando os
herdeiros fazem as suas oferendas. São as normas da MAGIA DE NOSSO SENHOR JESUS
CRISTO, que somente se liga quando os mestres entram em harmonia. Custe o que custar, é um
trabalho de suma precisão, dependendo do autodomínio em relação à mente. Autodomínio na ação,
tolerância e confiança. Estes pontos são tratados com freqüência. Significa muito o domínio do
temperamento, principalmente nas entregas. É uma tarefa puramente SANTA, que deve ser encarada
como um SACERDÓCIO. É um trabalho entre o bem e o mal. Não admite interferência. É firme como
uma rocha, fazendo distinção. Não há reservas; distinguir entre o verdadeiro e o falso, este é o lado
de Deus. Vários são os movimentos de um polo a outro da CABALA. Passam linhas de forças que a
própria vibração em movimento no sistema de uma complexidade em movimento, completando o
ciclo iniciático, no primeiro dos três reinos. Grandes reinos da natureza, onde ascendem o animal e o
micro de íntima espécie, microorganismo, atingindo e renovando as nossas células, no movimento
intramolecular, na operação de suas subdivisões de mudança em mudança, de um corpo para outro,
evoluindo as partículas de força, atingindo a faculdade do livre arbítrio e assumindo sua total
formação. Em todos os movimentos que executa passa de uma esfera para outra, refinando para
depois emanar, projetar, emitir e, por último, raciocinar, ritual físico. Feito todo este acervo, CABALA
DE ARIANO, podemos, então, nos renovando as invocações e nos seus pontos de partida invocar a
RAIZ DESEJADA, como sendo: SIMIROMBA, ARAKEN na linha de SIMIROMBA, ADONES na linha
de ARAKEN, ONER na linha de ADONES, ERIDAN, ALUFÃ, AKENATON E DELAN. Estas raízes
que formam o nosso SOL INICIÁTICO, trabalham na CABALA DE ARIANO ou no ADJUNTO DE
JUREMA. Isto em sintonia individual. Meu filho, tudo o que o homem possui é a sua própria alma,
portanto, vamos ilustrá-la. Vamos nos manter unidos, para que a voz de Deus se torne viva entre nós.
Meu filho, o fogo chega perto da sombra e não a queima. O teu pensamento acerca dos outros deve
ser verdadeiro. Aquele que quiser trilhar a senda, terá que aprender a pensar por si só. As saídas são
mais dolorosas do que as entradas. Dolorosa pelo frustramento que as irrealizações nos casos nos
produzem. Meus filhos, grandes revelações nos esperam. Quando falamos do que é um
conhecimento de cabala é preciso saber até a hora de falarmos no assunto, porque CABALA é uma
CIÊNCIA MÍSTICA, que não permite o emprego a homens pretensiosos e vaidosos. No caso, é um
desastre. Dizem que o mundo está quase preparado para a grande mensagem. Nunca os poderes
tiveram ou encontraram tanto sucesso, e, também, nunca estiveram tão bem próximo do homem. A
CABALA precisa de liberdade de agir. É importante dizer: sinto necessidade que imprima na vossa
mentalidade a significação da palavra CABALA. No nosso ritual a cabala é o leito das forças
decrescentes místicas. Quando falamos das forças da cabala, queremos nos referir às forças dos
poderes superiores. Quando falamos dos espíritos da cabala, nos referimos aos espíritos que vivem
nos planos superiores de desenvolvimento, como citei acima. OLORUM, força máxima que nos
impede de muitos destinos. Cada tema citados acima, terão de viver na ponta da língua, pois muitos
em breve seremos solicitados, insistentemente, por todo este mundo, como eu já os respondo. Na
nossa DOUTRINA, meu filho, encontrarás o fundamento de todas coisas em detalhes e em melhores
condições, não só do instrutor, como de sua própria condição de missionário. Todavia, tudo isto é
força brutal e nós somos o filtro, somos nós que refinamos. OLORUM = ORÁCULO = DEUSES DA
GUERRA; DO FOGO; DA ÁGUA; DO FERRO. Ponto de partida das três forças universais. IFÃ =
MENSAGEIRO DOS ORIXÁS = CAVALHEIRO LIGEIRO ; ORIXÁS = OXAN-BY = DEUSES DA
CURA: LANÇA VERMELHA; CHAPANÃ ou LANÇA NEGRA, JUSTIÇA FATAL. SIMIROMBA =
DEUSES DO AMOR, na LEI DE CAUSA E EFEITO. Não tem vínculo na linha de CHAPANÃ. Porém,
trabalha na LINHA ou junta a LINHA com OXAN-BY = LANÇA VERMELHA, IFÃ, cavaleiro ligeiro.
Sim, meu filho, por aí você já pode ir começando a analisar os aspectos ou seguimento desta RAIZ
MILENAR que, segundo as normas de DEUS, se desenvolve, consciente ou não. Vivem a manusear
suas forças e sua LEI, se trabalhamos bem ou pelo bem, temos todas estas forças, se trabalharmos
errado temos todas estas forças e sua Lei. Se trabalharmos bem ou pelo bem, temos todas estas
forças. Se trabalharmos errado temos o ORIXÁ CHAPANÃ, LANÇA NEGRA. Não pretendo fazer aqui
o que a Igreja não fez, porém cultivar e fazer renascer e ESPÍRITO DA VERDADE. Confirmar, tão
somente, a este respeito qual foi o espírito cujo sincretismo se fez dos iniciados. A CIÊNCIA
OCULTA, cuja ciência parou, tal é o estado de endurecimento das consciências. Jamais se viu tanta
riqueza e tanta miséria. Vivemos o extremo. O que temos deste conhecimento nos servirá neste e no
outro plano. A MÃE EM CRISTO, QUE VOS DESEJA SORTE NO ESPÍRITO DA VERDADE. (TIA
NEIVA - 28.10.77)

CARTAS AOS ADJUNTOS


No segundo semestre de 1984, provavelmente prevendo sua próxima partida, Tia Neiva
marcou reuniões com os Adjuntos Arcanos - então Adjuntos Rama 2000 - para passar importantes
pontos doutrinários, revendo coisas já faladas e trazendo novidades. Todavia, o desinteresse de
muitos e o comparecimento de mestres e ninfas sem a hierarquia suficiente para participar dessas
reuniões, deram como consequência sua suspensão, após a sexta. Em cada reunião foi distribuída
uma carta de Koatay 108, que transcrevemos abaixo:
1a. CARTA DA CORPORAÇÃO DE MESTRES ADJUNTOS
Meu filho e meu irmão, tenha esta cartinha como um despertar do seu sacerdócio. Digo coisas
nesta carta, redigida por sua Mãe Clarividente, em Cristo Jesus... Mestre Herdeiro deste Amanhecer!
Ainda não tirastes os velhos ressentimentos e, com palavras, estás colocando mais terra em teu
coração! O sacerdócio é amor, tolerância e humildade. Ser porta voz de tua Mãe Clarividente é algo
difícil, porém, lembra-te dela e terás forças para seguir. Por que todo este acervo que te cerca?... O
dia em que alguém for tratado diferente, fugirão todos. Filho, não há mal nenhum na nossa doutrina...
O Homem do sertão fazer seu templo no estilo do Templo Mãe, e a Doutrina que a Mãe trouxe para
a Terra. Nome imortal: Tia Neiva, Koatay 108! Todos nós temos na vida uma oportunidade de
evolução. Esta oportunidade pode vir em um grande amor. Vem, porém, muitas vezes, em uma
grande dor. Porém, Deus, em sua grandeza, fez o homem com sua mediunidade. Sim, o Homem
médium. A mediunidade é um fator biológico, ela corre no sangue, no coração... Em se tratando de
um Homem médium transcendental, que é um Homem de muitas experiências, sabemos que temos
um médium com os três reinos de sua natureza simetricamente bem divididos. Esta força lhe dá a
faculdade de receber um espírito de luz e até mesmo um anjo do céu. Este médium, este homem,
vive em todas as partes: Nos bares, nas vidas públicas, de um lado para outro encontramos este
homem. Mil vezes encontramos este homem que não quer se preocupar com sua origem
transcendental e que, sofrido, também não pode reclamar. Porque Deus, em sua figura singular vive
a sua presença em todos os instantes de nossas vidas, por todos os cantos do mundo. Deus é a
Presença Divina. No entanto, estamos às portas de uma grande abertura luminosa, que somente este
homem, de bagagem transcendental, é capaz de assumir, porque só ele é capaz de conduzir e salvar
o que vai nos restar. Nesta grande maioria, vejo que vai sobrar muito pouco. O homem que tem os
três reinos de sua natureza simetricamente divididos, é o missionário da última hora, vindo de
mundos de mil experiências. Então, eis porque são capazes de assimilar o desenvolvimento espiritual
desta época. Porém, enquanto não chega este dia que não sabemos com exatidão, vamos
assumindo o trato que fizemos: AMOR, HUMILDADE E TOLERÂNCIA. Principalmente, nesta jornada
que estamos enfrentando. Meu filho, este sacerdócio é a continuação de nossas vidas. Só temos uma
alternativa... O que será melhor? Viver, morrendo aos poucos, vendo perecer tudo em nossa volta ou
viver na luta, criando o amor em seu redor? Tudo isto é o princípio e é o fim. É fácil viver sem
dificuldades, ensinando aos que não sabem viver. Hoje, meu filho, te parece difícil. No entanto, eu te
garanto que é tão fácil amar a todos no amor incondicional, vendo nas coisas feias um bom sentido.
Um missionário não luta contra o seu irmão, caminha sem desatino, mesmo sem saber para onde vai,
sem conhecer o seu destino. Onde não é desejado, procure ser afável, procure ser bom, um homem
sempre precisa do outro. Ensine o amor a quem não souber amar. Porque, filho, a morte é uma
grande surpresa! Muitas vezes estamos de pé para uma grande jornada, pensando ser a luz de um
grande sacerdócio, sem sabermos que, do outro lado, já estão levantando-se as portas de um poder,
nos chamando ao compromisso cabalístico eterno. Sim, filho, pelo nosso poder e pela Consagração
Iniciática Cabalística, sabemos que as forças da Cabala são transmitidas por vibrações. Vejamos
agora: é aplicado tudo o que foi criado, emite vibrações, quer seja causa orgânica ou inorgânica.
Estas vibrações são também chamadas Energias, fenômeno direto, inteligente e material, ao mesmo
tempo independente de nossa vontade e de nossa imaginação, espontaneamente, de raciocínio,
rompe os músculos e levanta o espírito da cura. Sim, filhos, estamos marchando para uma Nova Era.
A luta do Poder Espiritual é horrível nos mundos Espirituais, e o homem passa por grandes
acontecimentos. Só mesmo a conscientização do espírito individual poderá se liberar dos fenômenos
individuais. Sim, filho, as lutas, as guerras constantes dos exus, eguns, são terríveis. Existem os que
já subiram para o sono cultural, isto é, tiveram a graça de serem retirados por um padrinho. Sim,
quando estamos em dificuldades chamamos pelo nosso padrinho e ele, somente ele, pela graça de
Deus, pode colocar o seu afilhado no grau de sua evolução. Devemos admitir, então, que tudo entre o
afilhado e o padrinho possa acontecer. Tudo, inclusive, uma mudança estrutural e benéfica. Não se
esqueça, filho, que livre é o homem que sabe amar. Somente o trabalho nos ergue e nos faz
compreender que, enquanto trabalhamos com nossos irmãos, estamos em contato com Deus. Nunca
reclames da luta, mil vezes, e nunca reclame da paz. É preferível a esperança da busca que a paz da
resignação. Sim, filhos, Jesus ilumine os nossos corações! Estamos na marcha evolutiva da Nova
Era. Precisamos preparar-nos. Todos os nossos encontros serão feitos por cartas, é o que posso
fazer, filho querido do meu coração. Juntos discutiremos esta cartinha. (Tia Neiva, 14.8.84)
2a. CARTA DA CORPORAÇÃO DE MESTRES ADJUNTOS
Meu filho, quero deixar bem esclarecido a vida além do mundo físico. Fui levada por
Humarran, há muitos anos, a prestar contas de um quadro de uma enorme família que chegava da
Terra. Interessante aquele grupo, que viera por um desencarne em massa. Todos se organizaram,
chegaram ricos e compraram suas mansões. Perguntei a Humarran: “Onde conseguiram o dinheiro?”
“Conseguiram da luz dos seus bônus.” “O que fizeram para ganhar bônus?” “Fizeram amigos na LEI
DE AUXÍLIO. Respeitosamente, tiveram suas consagrações ou sacramentos, com respeito e amor,
ajudaram os outros. Tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fazem
sofrer os outros.” Sim, é fundamental a tolerância para os que estão em jugo. Precisamos, filho, ter
muita paciência com os demais. Dessa paciência é que vem o amor. O amor incondicional. Veja,
filho, quando não temos um filho, não sabemos o valor, a importância do amor incondicional. Cresce
dentro da gente uma vontade muito grande de proteção. E Deus faz com que os nossos filhos sejam
nossas vítimas do passado. Mesmo porque o homem pai amolece o seu coração no desejo de
proteger. Pai na totalidade, homem ainda tem o seu coração muito duro. “Sim, deixa pra lá!” - dizia
Humarran. Vamos ao sentido dessa mensagem.. A grande família estava no Canal Vermelho e
caminhava em sua missão. Enquanto isso, a cada dia chegava um atrasado e ficava ali até chegar na
sua origem colonizada. “Por que tudo isso?” E Humarran me respondeu: “Porque os espíritos só vão
para a origem colonizada quando chega o último e que não tem inimigo em seu povo.” Sim, me
lembro de algo que Humarran preparou para mim: Naquele dia ia para o sono cultural um jovem, que
deixara na Terra uma complicada cobrança: uma jovem mulher, empenhada em dívidas. Agora ele
teria que voltar à Terra e nascer no lar de sua enteada. Era o quadro que eu via. E Humarran me
explicou: “A moça já está grávida. Agora veremos se dá tempo. Seu sono, sua cultura, foram muito
tristes. Ele teria que voltar quando tivesse 7 anos. Se tudo corresse bem poderia voltar até os 70 ou
80 anos.” “Por que a enteada?” “Por que o jovem se apaixonou por ela. Fez dívidas estragando sua
vida e deixando, também, a mulher naquela situação.” “Mas que culpa teria a moça para perder seu
filho, que é uma dor tão grande?” “É que ela alimentava a paixão de seu padrasto, perdendo o
sentimento pela mãe. Não havia respeito. Já se passaram 50 anos mais ou menos e Deus não tem
pressa. Eles estão chorando porque aqui sofrem mais e são mais consciência.” “Mas, não é esta
família que estava na Terra?” “Não. Amaro, que é este jovem, já estava endividado com Susana. É a
segunda vez que ele volta. Seu pecado é não respeitar sua família. Se comporte em seu lugar como
Mestre Instrutora! Não é falta de respeito, o comportamento. Estando na terra todos podem se libertar
uns dos outros, sem precisar traumatizar ou cravar uma injúria ou uma falsidade, que é o mesmo que
matar fisicamente, e nosso amigo estava devendo anteriormente.” “Vai e volta e ninguém lhe ensina
nada?” “E o sono cultural, filha? Lá é dito tudo o que o homem precisa saber, inclusive vir num lar
decente. Com pais que ensinam a moral, não há necessidade de erro. Todos têm uma oportunidade,
em cada canto tem alguém ensinando alguma coisa.” E, em lágrimas e tristezas, o nosso
personagem se despediu para o sono cultural. Sabe Deus quando voltará. Se tudo der certo, faz a
sua cobrança e volta. Pensei comigo: O que é bom para um, não é bom para o outro, e vendo aquele
mundo de gente pensei em um por um desses... E ele, vendo o meu pensamento, foi logo dizendo:
“Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra todos tem o seu encaminhamento e aqui, muito mais.
Veja ali na Ponta Negra! Olha o VALE NEGRO, lá embaixo!” Lá havia comícios de todo jeito. Gente
eufórica, maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra, um triste espetáculo. Aquele trabalho
constante, grupos enormes fazendo abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões. Quando
Humarran me despertou, dizendo que eu visse que aqueles não eram os mesmos de todos os dias.
Que aqueles sermões ajudavam aquele povo. Uma das coisas mais bonitas que eu vejo,
ultimamente, são os Cavaleiros Caçadores da Legião de São Lázaro. E, acredite, meu filho, que
estamos chegando no tempo dos caçadores. É preciso que o Jaguar conheça bem seus sentimentos,
suas vibrações e se desarme contra seus vizinhos, sabendo que o Homem Luz só está evoluído
quando não se preocupa com o seu vizinho. De repente, nós estávamos em frente ao grande
Yumatã. É um lugar no Canal Vermelho que, de 4 em 4 horas, muda a iluminação daqui. Ao longe
via a torre dos grandes Oráculos destinados a esta obra. OBATALÁ na força de SIMIROMBA e
APARÁ nos grandes poderes de OLORUM. Fiquei encantada com aquele rosário de luzes, que
envolvia aquele mundo mágico. “Breve estará ali, filha. Apesar de sua estrada ser outra!” Sim, meu
caminho é singular, passar por outra estrada, mas na benção da consagração de OLORUM e
OBATALÁ. (Tia Neiva, 11.9.84)
3a. CARTA DA CORPORAÇÃO DE MESTRES ADJUNTOS
Meu filho Jaguar, Adjunto Rama 2000: É com muito amor que faço esta terceira cartinha.
Vamos procurar a fitinha que tem gravada e que nos faz, acima de tudo acreditar na imortalidade da
alma, na eternidade da vida, na sucessão contínua dos verões e dos invernos, dos dias e das noites
e, no entanto... Aliás, cada forma animal representa um instinto particular, uma aptidão ou um vício.
Se fizermos predominar o Homem em Deus Pai Todo Poderoso compreenderemos que somos
realmente homens, que somos realmente irmãos de Jesus. Deus, em sua presença simples e
hieroglífica. Prana, Deus, também, na sua grandeza sem par. A humildade e a tolerância são
envelopes que conduzem o amor. Deus se fez nas plantas, Deus se fez na vida, em todos os lugares.
Deus na atmosfera, na mais linda primavera, Deus se colocando dentro de Acelos, Deus se
colocando dentro de Taumantes, Deus se colocando dentro de Vancares, Sardyos, em todas as
Estrelas, jogando eflúvios sobre os campos, procurando aqueles que lhes emitiram amor, nas asas
do Cavaleiro da Lança Vermelha. Alguém tem que erguer a voz e clamar alto, no meio desta vida
sufocante, que a mudança da rota do pensamento humano é necessária, porque, sem conhecimento,
o Homem pode ser fisicamente como um cientista, mas sem saber bloquear o neutrôm. E o Homem
iniciático tem capacidade de abrir esta força. Se as organizações religiosas-humanas vierem a se
unificar, também, mas por caminhos mais longos a esta organização. No entanto, para isso, terão
também de fundir-se com a ciência e a fé. Sendo este um momento espontâneo das almas, será
preciso um impacto. Alguém terá que fazer alguma coisa. E somente o Mestre Jaguar, o Espírito
Espartano, por enquanto, é capaz. (Tia Neiva, 25.9.84)
4a. CARTA DA CORPORAÇÃO DE MESTRES ADJUNTOS
Meu filho Adjunto Rama 2000: Houve uma era em que o sol e a lua apareciam e ainda não se
entendiam, nem o dia nem a noite. Era a Terra uma grande formação e seus habitantes não surgiam.
A terra gerava muitos animais, mas ainda não sabia gerar o Homem. Porém, tudo era Deus! Deus
pintando lindas aquarelas, plantando e fazendo nascer árvores. Plantou e viu nascer, crescer. Abriu
as cachoeiras, os regatos... Emitia em canto a sua luz silenciosa... E ficava hieroglificamente a sua
harmonia luminosa, até que uma grande nave chegou a este maravilhoso planeta e seus tripulantes
se comprometeram... Trazer... voltarem e formarem seus habitantes. Subiram... Subiram e
desapareceram no resplendor de suas estrelas. Eram inluz na Terra! E, assim falando, assim
cumpriram. Voltaram... Voltaram, porém aqui não poderiam ficar, com o aroma das matas frondosas,
das rosas... que Deus, tão seguro, já havia plantado. Não poderiam... não conseguiriam respirar, se
não criassem o plexo físico. Criaram, modificaram, engrossaram a sua estrutura e este Deus se fez
Homem, ficando esclarecido que o Homem como espírito podia viver na Terra. E, assim, puderam
voltar, puderam ficar. Porém, a ausência do contato com outros mundos, de outras matérias... Salve
Deus! E então, o Homem começou a se promover, esfera sobre esfera, em ritmo de luz e sombras,
paz e guerra, amor e ódio... veio o grande perigo: A falta de contato, a solidão... Largavam-se do seu
plexo físico e caminhavam sem harmonia, sem consciência. Com isso começaram a se perder,
desaninharam-se... pois o espírito encarnado depende do plexo físico, pressão sangüínea...
ectolítero, ectolítrio, ectoplasma... Salve Deus! Porque este desajuste tão grande se eram seres
divinos? O plexo físico orgânico, desajusta o plexo etérico, principalmente quando vivemos na baixa
individualidade. O espírito entra no corpo e é invisível no plano físico, porque não tem charme. Não
tem charme antes do contato com a carne. O charme é um átomo... uma energia que se refaz na
Terra, da vibração da Terra, do aroma das matas, das águas... O charme é uma energia. Por
exemplo: se um disco, uma amacê, desgoverna-se em direção à Terra, não cairia como um avião.
Ficaria balançando a 1km acima da faixa da terra, porque não tem charme, átomos... não sei bem as
entidades não me dão uma resposta decisiva. A amacê não cairia na Terra, assim como os espíritos
não podem pisar na Terra. Aparecer, sim; pisar na Terra, não. Afirmo, por isso, que nenhum disco
baixa na Terra e leva passageiros. Espíritos encarnados, impossível! O plexo físico é que traz a
vibração... forma o charme e, inclusive, liga o espírito ao feto. O plexo físico é formado por energias
do próprio planeta Terra. Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras... é o charme
que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares... Meu filho Jaguar: Somos
a centelha divina do verbo encarnado... Verbo encarnado, verbo luminoso. (Tia Neiva, 9.10.84)
5a. CARTA DA CORPORAÇÃO DE MESTRES ADJUNTOS
Meu filho Jaguar: Há um desagregar de forças, cuja força pode ser boa ou não dependendo
do pensamento, dependendo da conduta doutrinária. O Homem pode fazer o que quiser (eis o
perigo), na força que cura e que, também pode prejudicar. Por exemplo, no Homem que tem força
mediúnica e que muita coisa não deve saber: Duas pessoas que lhe vibram, pessoas a ele
entrelaçadas por determinações cármicas. Essas pessoas ficam entregues aos seus destinos e ele, a
vítima, é atingido, virando a arma (sua própria força) contra si mesmo. Todo o trabalho do Homem
parte de sua mediunidade e surge do seu Sol Interior. Consciente ou inconsciente, parte do seu Sol
Interior. Todos nós temos um Sol Interior. Por exemplo: se a minha conduta doutrinária é uma
conduta respeitável e tenho bons pensamentos, eu fico na presença das pessoas e elas vão
relaxando. Depois de tirar todas as tensões, eu começo a desagregar o meu plexo!... Vou levando,
também, pelo meu relaxamento ou sabe Deus como, pois não sei explicar muito os meus fenômenos.
Sei apenas alguns truques para fazer esta desarmonia. E vou desarmonizando... Penso nas coisas
que aquelas pessoas à minha frente gostariam de possuir... ligeiras preces (preces do pensamento,
não canto), até que eu sinto que as moléculas do meu plexo se deformaram. E como sabemos que
elas se deformam? Sabemos porque sentimos vontade de sair dali... ligeiros cansaços... As pessoas
vão melhorando... É ligeiro, menos de meia hora. Este é o instante em que podemos dizer: ESTOU
EM HARMONIA COM O MEU PLEXO, POIS SINTO QUE ESTÁ HAVENDO DEFORMAÇÃO, ESTOU
PARA O BEM. Quantas pessoas estão harmonizadas em suas vidas profanas, seus plexos não se
deformam e vem o perigo de desencarnarem e serem enterradas com o microplexo preso ao plexo
físico! Quando o Homem desencarna e é enterrado nestas condições, fica o espírito inconsciente, ali
mesmo pelo cemitério, até que a benção de Deus... Salve Deus! Meu filho Jaguar, o charme é a
presença divina na Terra. O charme não volta, ou seja, as energias que compõem a sua formação,
não têm retorno ao seu ponto de partida ou à sua origem. O charme protege o Homem demais, é a
força que sustenta o corpo, se espalha no corpo físico (é subcutâneo), logo depois da primeira pele.
Quando desencarnamos, sai do corpo físico, igual a uma fumacinha, em forma espiral e fica próxima
do mortinho. Após o seu enterro fica ali pelo cemitério. Quando conseguimos subir sem dívidas,
quando manipulamos todo este charme, ele é, então, levado pelos Mentores para a cura daqueles
que mais necessitam. Quando eu desembarcar, alguém, passando por onde eu passei, poderá
receber a cura, uma graça. Nos planos espirituais dirão: É compreensível, ela passou por ali e
manipulou todo o seu charme. O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental, o mesmo
que charme. Quando fazemos as consagrações estamos justamente buscando as nossas heranças.
Meu filho Jaguar, antes de prosseguir nos assuntos reservados para esta carta, quero lembrar-lhes
que nem toda força que desagrega é tudo de bom, como no exemplo do plexo. Existem em nós
forças em pontos vitais que quando desagregam é tudo de mal. Lembre-se do interoceptível e das
forças incríveis que desagregam quando nos desequilibramos. Não preciso explicar. É tudo de mal.
Meu filho, como Espíritos Encarnados, somos corpo físico, plexo físico. O corpo físico é composto por
partículas atômicas... Um grupo de átomos constitui a molécula e as moléculas reunidas formam o
corpo. O plexo físico, ou plexo nervoso ou plexo vital, é um universo em miniatura, condensado em
células vivas. É o plexo mais dinâmico das nossas emoções que governa os nossos desejos, é o
mais coerente com a vida na Terra: nascimento, vida e morte. Este plexo tem por obrigação emitir
vitalidade aos outros dois, que são o micro e macroplexos, que falaremos a seguir. Observamos,
então, à luz desse conhecimento, que é o plexo físico a base principal de recepção e emissão das
energias dos diversos planos e é o plexo responsável pela redistribuição dessas mesmas forças ao
micro a ao macroplexos. Alma. o microplexo: a alma, o pequeno corpo, é posicionada em nosso
corpo físico entre a cintura e a nuca. É a alma o corpo sanguíneo do Espírito... Se revela pelos
nossos pensamentos, é quem recebe e emite as vibrações. É a alma a sede dos sentimentos, este
Eu, o núcleo central das decisões. É na alma onde vive a minha individualidade transcendental, a
emitir a minha personalidade transitória... O perispírito, o macroplexo... essa forma é Deus, é energia
luminosa de ação e reação... é o invólucro do corpo, uma forma inorgânica sensível, sua espécie é
dolorosa, e é o perispírito que projeta a nossa roupagem, ou nossa indumentária, ou seja, pelo
pensamento.... por um conjunto de atrações provocadas e convergidas pela mente... pelo
pensamento... emitem impulsos aos perispírito que molda, cria a sua roupagem, ou sua indumentária,
mesmo no caso do espírito sofredor, que tem o perispírito apagado. Tanto no invólucro terrestre
quanto no invólucro astral, temos a saber que o perispírito é o mais importante, o mais poderoso, não
é tocado pelos nossos desejos, está sempre presente e não se inflama. É o mais significativo em
razão de suas células. É o perispírito que emite a alma. É independente dela, se movimenta, atrai,
comunica. É o perispírito que retém, guarda conserva a modalidade adquirida durante a nossa vida
na terra. O perispírito é a sede da evolução, ou seja, no perispírito fica o REGISTRO DA EVOLUÇÃO
DO ESPÍRITO. Meu filho Jaguar, analisemos, agora, com mais profundidade o plexo físico, o
microplexo e o macroplexo como se fossem três formas de vidas diferentes e separadas. Porém, não
devemos nos esquecer que os três estão em um, pegando como exemplo o átomo, que é formado
pelo ânion, cation e neutrôm. Quando atinjo um objeto, não atingi o ânion ou cation ou o neutron,
separadamente, mas, sim, o átomo. Impossível separá-lo. O ectolítero fica entre os três plexos. É o
Sol Interior que emite para os plexos - corpo físico (plexo físico), alma (microplexo) e perispírito
(macroplexo). Falamos aqui no espírito na sua condição de encarnado. O espírito humano, ou o
espírito em sua condição de encarnado, é simplesmente um espírito revestido por um corpo físico,
com sua força subdividida pelo plexo físico e microplexo, e que, ao desencarnar, simplesmente se
liberta do corpo, seguindo o curso natural de sua evolução. Quando o espírito desencarna, fica o
plexo físico, e vão o microplexo e o macroplexo, que vão se apurando... apurando, até que o espírito
se torna divino e conquista o terceiro plexo: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO - SANTÍSSIMA
TRINDADE ou CHAVE DO VERBO DIVINO. Falamos aqui no Espírito fora da matéria, em sua vida
além física, Salve Deus! (Tia Neiva, 9.10.84)
6a. CARTA DA CORPORAÇÃO DE MESTRES ADJUNTOS
Meu filho Jaguar: A cada dia nossas responsabilidades estão aumentando e, para isso, é
preciso ficarmos cientes da vida fora da matéria. É muito fácil o espírito dela se compenetrar, porém
não é fácil de se adaptar. Nos mundos espirituais ou mundos fora da matéria, a vida se compõe de
negativo e positivo, isto é, de homem e mulher. O espírito de homem continua homem, o espírito de
mulher continua mulher, apesar de ser afirmado por alguns iniciados que o espírito não tem sexo, os
meus olhos dizem o contrário. A adaptação do homem na vida fora da matéria é difícil, porque sente
muitas saudades de suas coisas e dos seus entes queridos, nas suas concepções másculas de
homem terreno, isto, mesmo com o amor dos puros. Os espíritos libertos vivem em suas dimensões e
se amam com a ternura dos anjos. Filhos, falamos aqui na adaptação na vida além física, mas veja
também as dificuldades que um homem pode encontrar no plano físico, mesmo acompanhado por
sua alma gêmea, quando não tem o amor fecundo. Certa vez, na UESB, dois jovens desejavam se
casar. Eram almas gêmeas. Vi que se tratava de um absurdo reajuste: o amor daqueles dois jovens
daria para enfrentar o mundo, mas três espíritos em reajuste não iriam lhes dar trégua! Porém, como
tudo depende das reações humanas... Tenho sempre que esperar para ver. Foi feito o casamento,
tudo muito bem, até que Tânia ficou grávida, e o espírito cobrador, no terceiro mês de gestação,
começou a sua cobrança. Tânia e Zacarias começaram a receber as vibrações do filho que viria a
nascer. Tânia começou a ser áspera, não se dominava. A força negativa do filho formou uma parede
magnética, destruindo superficialmente aquele amor, que seria eterno, não havendo motivos para tal
destruição. Zacarias veio falar comigo. Tânia não quis, alegando que eu a induzia ao trabalho
espiritual e se rebelou contra mim. Fiquei em frente de Zacarias sem saber o que dizer. Por fim,
disse-lhe que tomasse cuidado com o seu padrão vibratório. Porém, Zacarias não tinha estrutura para
saber que o seu filhinho, tão desejado, fosse o único responsável por tudo. “Tia, a senhora disse que
o nosso amor era eterno, no entanto, Tânia, nesses últimos dias, parece uma fera. Não sei como uma
pessoa pode mudar tanto. E meu filhinho!...” Pedi que tivesse paciência e lhe disse que os filhos são
provas para a nossa evolução. Porém, de todo jeito que eu fazia, de nada adiantava. O Homem deve
ter uma estrutura antes do obsessor chegar. O obsessor, quando encontra um lugar, fica agressivo,
as correntes revolucionam a alma. E a tendência do Homem sem estrutura espiritual é de se envolver
totalmente com as primeiras manifestações negativas. Pensando estar sendo traída, Tânia foi buscar
um antigo namorado. Este namorado lhe daria total infidelidade, pois fora o homem que, sem
escrúpulos, a havia desonrado, e que Zacarias já havia perdoado. Zacarias, por outro lado, sofria o
frustramento da esposa que, entre tantos desatinos, perdera também o filho com vinte dias de
nascido. Livre das irradiações, o casal quis voltar ao que era antes da chegada do filho, porém, tarde
demais. Zacarias perdera a imagem bela de Tânia. Suas constantes transformações como médium
de incorporação... Para ele, Zacarias, que não conhecia o fenômeno, foi o suficiente para distanciar-
se de Tânia. Pela falta da traição, Tânia teve como pagar: a impossibilidade de não ter mais filhos. O
seu crime fora maior que o de Zacarias, porque a mãe é a providência divina do Homem. A mulher
tem por obrigação defender a criação, tem que lutar pelo filho e Tânia envenenara o próprio filho no
ventre. Este filho, se fosse criado a mercê das forças irregulares daquele casal, se transformaria num
verdadeiro monstro, e Deus não iria permitir. Analisando com clareza, quando temos tolerância e
humildade, dominamos tudo, a ponto de mudarmos o curso de nossas vidas. Zacarias tentou buscar
uma explicação... Se quando o convidei para ingressar na corrente tivesse obedecido, teria
encontrado o esclarecimento do que era necessário e mudado o curso de tudo, criando seu filho,
libertando-o do ódio... Uma coisa que poderia ser tão bela... E quanto tempo um espírito espera uma
oportunidade como esta!... (Tia Neiva, 9.10.84)

CASA GRANDE DE TIA NEIVA


Casa Grande foi a denominação que demos à residência de Tia Neiva, uma casa de madeira,
simples, espaçosa, onde eram acolhidas as crianças e os jovens, onde havia sempre um prato de
comida para quem necessitasse. Atualmente, a Casa Grande foi transformada em Memorial de Tia
Neiva, onde estão guardadas indumentárias e fotografias contando a história da nossa Clarividente. A
transformação feita em novembro de 1996 no que toca à Doutrina para crianças e adolescentes,
quando foi adequado o sistema ao Estatuto do Menor (Veja: Adolescente), fez com que houvesse
uma nova orientação para os menores de 16 anos: a Linha de Passe foi mudada do Turigano para o
antigo orfanato, sendo extinto o Pequeno Pajé, e foi adotado o que se chamou Projeto Casa Grande
das Crianças de Tia Neiva, em que se fixaram algumas metas, estabelecidas de acordo com faixas
etárias, buscando atender a todas as crianças entre 4 e 16 anos, que, após passarem na Linha de
Passe, recebem um lanche e vão para suas respectivas salas, onde têm o atendimento, previamente
planejado, de mestres e ninfas que lhes proporcionam jogos, diversões e noções de Evangelização,
sem qualquer comprometimento doutrinário, e rudimentos de conhecimentos profissionalizantes.
Essas atividades são coordenadas pela 1a. Coordenadora Nair Zelaya, ninfa do Trino Ajarã, e há
uma escala semanal para os mestres e ninfas que se encarregam do lanche e do almoço a serem
servidos. Após o almoço, as atividades são encerradas.
PROJETO CASA GRANDE DE TIA NEIVA
I - APRESENTAÇÃO: Neste trabalho, que denominamos Casa Grande de Tia Neiva, procuramos
expor um pouco de nossa vontade de proporcionar às nossas crianças e adolescentes assistência
sócio-cultural, médica, psicopedagógica e alimentar. Mais que um simples desejo, mais que um gesto
emblemático, neste projeto expressamos um pouquinho da consciência tomada em nós pela nossa
mãe mentora Tia Neiva. Por acreditarmos na Doutrina que praticamos, nos colocamos à disposição
das nossas crianças e adolescentes, na esperança de conduzi-los a uma vida melhor.
II - JUSTIFICATIVA: As Obras Sociais da Ordem Espiritualista Cristã - Vale do Amanhecer,
buscando proporcionar melhor assistência às crianças e adolescentes que integram esta
comunidade, principalmente naquilo que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente,
independente de auxílio das instituições de assistência do Governo federal ou estadual,
desenvolverão este projeto com a participação de voluntários, vez que reconhecemos a necessidade
de maior integração da comunidade local no cumprimento de objetivos sócio-culturais, o que, sem
dúvida, contribuirá na preparação das crianças e adolescentes de hoje para serem os homens de
amanhã. Todo o esforço será conjugado para implantação deste projeto, que desenvolverá programa
de assistência integral envolvendo alimentação, saúde, lazer e orientação familiar, voltado
exclusivamente para a formação saudável e equilibrada das crianças e adolescentes do Amanhecer.
Por outro lado, significa reabrir o Orfanato, dentro de uma nova filosofia, auxiliando os pais a um
melhor convívio e educação dos filhos, de acordo com as exigências cada vez maiores da sociedade
contemporânea. Ainda significa um resgate dos sonhos e objetivos de nossa eternamente querida Tia
Neiva que, sem as condições de que dispomos atualmente, lutou incessantemente e, enquanto neste
plano físico, manteve aberta e em pleno funcionamento a “Casa de Mãe Tildes”. Não queremos aqui
imitá-la, mas, de certa forma, por em prática aquilo que nos foi ensinado por ela, que é “Colocar Deus
no coração do Homem!” A OSOEC sente-se no dever de tomar esta iniciativa no contexto social,
buscando fazer aquilo que lhe é possível, no sentido de minorar o desnível sócio-cultural daqueles
pequeninos que integram sua comunidade.
III - OBJETIVO GERAL: Realizar semanalmente, aos domingos, a partir do primeiro domingo de
dezembro, a distribuição de sopa e a execução de atividades psicopedagógicas, psicomotoras, artes
cênicas, artes plásticas, artesanato, educação sexual, prevenção ao uso de drogas, palestras
voltadas para a formação moral e de caráter, oficinas nas diversas modalidades - confecção de
brinquedos utilizando sucata e atividades profissionalizantes como tapeçaria, bordado, tricô, crochê,
pintura em tecido, etc., com crianças e adolescentes da Casa Grande de Tia Neiva, na faixa etária de
quatro a dezesseis anos.
IV - METAS: 1) Realizar atividades educativas com crianças de quatro a dezesseis anos; 2)
Cadastrar voluntários que desejam participar da execução do projeto e oferecer treinamento aos
mesmos; 3) Formar equipes de trabalho que desenvolverão as atividades diretamente com as
crianças uma vez por mês, sob a forma de escala; 4) Melhorar a infra-estrutura do prédio, os recursos
materiais e humanos, evitando, assim, a improvisação; 5) Implantar o Projeto Casa Grande de Tia
Neiva experimentalmente no Templo-Mãe e, após avaliação, implantá-lo em todos os Templos do
Amanhecer.
V - DIRETRIZES: 1) Transformar, a longo prazo, o antigo Orfanato “Crianças de Mãe Tildes”
(desativado) em uma creche; 2) ampliar o trabalho desenvolvido com as crianças do “Pequeno Pajé”
na Doutrina e na comunidade Vale do Amanhecer, oferecendo, também, assistências sócio-educativa
e alimentar a curto prazo.
VI - OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1) Oferecer, semanalmente, sopa para as crianças e adolescentes;
2) Desenvolver, semanalmente, atividades educativas sob a forma de circuito; 3) Cadastrar e oferecer
treinamento prévio aos voluntários que desejarem participar da execução do projeto; 4) Oferecer
crachás de identificação para os voluntários; 5) Cadastrar crianças e adolescentes interessados em
participar do projeto; 6) Oferecer crachá de identificação para cada criança ou adolescente
cadastrado, o qual deverá ser afixado visivelmente; 7) Dividir as crianças em grupos, utilizando cores:
I Grupo - Azul (4 a 6 anos), II Grupo - Amarelo (7 a 9 anos), III Grupo - Vermelho (10 a 12 anos) e IV
Grupo - Verde (13 a 16 anos); 8) Criar temas geradores para serem explorados nas diversas áreas de
artes plásticas, artes cênicas, artesanato, recreação e jogos desportivos, psicomotora, ensino
religioso, etc.; 9) Implantar oficinas para confecção de brinquedos utilizando sucata e cursos de tricô,
crochê, artesanato, bordado em tecido, noções de eletricidade, de marcenaria, de serigrafia, etc.; 10)
Realizar apresentações de arte e cultura, como capoeira, karatê, teatro, etc.; 11) Convidar
profissionais como médicos, advogados, psicólogos, enfermeiros, policiais e bombeiros, professores,
etc., para realizar palestras sob temas diversos, de acordo com as necessidades da comunidade; 12)
Angariar material necessário para a execução do projeto; 13) Realizar, trimestralmente, encontro com
os pais ou responsáveis pelas crianças que participarem do projeto; 14) Oferecer noções básicas de
Informática; 15) Ministrar ensinamentos sobre alimentação alternativa e plantas medicinais.
OBS: Os itens VII - Cronograma, VIII - Recursos Humanos, IX - Recursos Materiais, X - Contrapartida
Financeira e XI - Custos, bem como os vários modelos utilizados, não foram aqui transcritos por
ficarem sujeitos a alterações e adequações diversas.

CASAIS
Uma das consequências do carma (*) é a união de duas pessoas. Em Eclesiastes (IV, 9 e 10)
nos foi dito: “Melhor é serem dois do que um, porque se um cair o outro levanta seu companheiro!”.
Nossa jornada, nesta e em outras encarnações, sempre é marcada pelas lutas, pelas provações.
Isolado, o Homem é muito vulnerável, e por isso é necessário ter o apoio de outra pessoa.
Acompanhado, partilhando e compartilhando os bons e os maus momentos, o Homem enfrenta seus
desafios, torna-se mais difícil abater seu ânimo. Em Mateus (XVIII, 18 a 20): “Tudo o que ligardes
sobre a Terra será ligado também no Céu, e tudo o que desligardes sobre a Terra será também
desligado no Céu. Se dois de vós se unirem entre si, na Terra, seja qual for a coisa que pedirem, meu
Pai, que está no Céu, lhes dará, porque onde se reunirem duas ou mais pessoas em meu Nome, aí
estarei Eu no meio delas!”. Assim, uma ligação baseada no amor, é feita na Terra e no Céu. Todavia,
essa união pode ser feita somente no plano físico. Quando uma ligação se faz por amor (*) é uma
grandeza para todos que dela participam - o casal, seus filhos, sua família (*), pois representa a
perfeita união entre dois espíritos, diminuindo consideravelmente o carma do casal. Quando não têm
por base o amor, são exclusivamente ligações no plano físico, são fruto apenas da paixão - um
sentimento arrebatador que dura pouco e se acaba - ou do interesse material, isto é, pela cobiça, pela
ambição ou pela vaidade. Embora uniões no plano físico, elas repercutem no espírito, aumentando
os compromissos cármicos daqueles que se envolvem numa situação dessas. São penosas,
atormentadas, gerando agressões, violências e todas as formas de desequilíbrios. Quando dizemos
que são apenas no plano físico é porque, mesmo que tenham recebido aparentemente uma
consagração em alguma religião, elas não se efetivaram nos planos espirituais, pois a Espiritualidade,
sabendo as intenções daquelas pessoas, não faz aquela consagração. Por isso, sua dissolução não
tem qualquer problema além das formalidades legais do plano físico. A união feita nos planos físico e
espiritual é mais séria, pois envolve dois espíritos que pediram, nos planos de suas reencarnações,
essa oportunidade de se encontrarem para se reajustar um com outro. Este tipo de união - por
reajuste - gera momentos difíceis, de dura provação, que devem ser superados com amor e
tolerância, e, na maioria dos casos, é ajudada por filhos, missionários encarnados, que participam
daquele reajuste cármico. O casal é a célula da família e, por isso mesmo, são muitos os aspectos
cármicos que envolvem duas pessoas que se unem. Menos conflitantes são as uniões de almas afins
(*) e de almas gêmeas (*). A união entra em crise quando, por qualquer motivo, o casal entra em
desequilíbrio. Um passa a vibrar no outro, esquecidos das responsabilidades, dos seus
compromissos, formando gigantesco círculo de más vibrações que atingem aos que os rodeiam,
gerando conflitos, agressões físicas e morais que vão crescendo, de forma cada vez mais violenta,
até o rompimento final, a separação (*). Por isso é importante que o casal cuide de seu
relacionamento, entendendo que cada um tem seu compromisso com o outro, que aquela união é de
responsabilidade dos dois, e que há de pesar a consequência de uma separação naquele que não
souber reequilibrar a união, que não soube ser tolerante nem compreensivo para com o outro que
estava, na maioria das vezes, sucumbindo às vibrações de ódio e de inveja, que o atingiram por
estar com baixo padrão vibratório. Quando o respeito, o amor, a confiança e o equilíbrio desaparecem
em uma união, surge a solidão, situação em que o homem ou a mulher se torna frágil, carente de
afeto, e é aproveitada pelos cobradores, encarnados e desencarnados, para criar ilusões e recalques.
Mostram belos caminhos, floridos, tranquilos - puras visões -, que levam a profundos abismos! Nos
momentos de solidão é que estamos entregues a nós mesmos, prevalecendo o que queremos fazer,
muitas vezes levados apenas por sentimentos de vingança contra aquela pessoa que nos fez sofrer.
Sabemos que a Espiritualidade não vai nos dizer como agir. Contamos, somente, com nossa
consciência, com nossa bagagem doutrinária, com nossos sentimentos. Um caminho para diminuir os
atritos e tensões deve ser feito pelo casal: a) falar e resolver as questões que incomodam um ao
outro, pois muitos atos naturais de um, sem intenções, podem ser interpretados, pelo outro, como
agressões ou falta de sensibilidade; b) ter tolerância e humildade, entendendo que, geralmente, os
atos e palavras de um refletem o estado de espírito do outro, pelo ambiente vibratório que se cria; c)
buscar analisar os acontecimentos de forma isenta de sentimentos de ciúme e frustrações, que
deformam a realidade das coisas; d) superar sentimentos de rejeição e isolamento, buscando ser
uma presença alegre e amável, lembrando que é dando que se recebe, e amando que se é amado;
e) cada um deve buscar amar o outro de forma simples e sem preconceito, amando a si mesmo e
conhecendo seus próprios sentimentos e limitações. E sabemos que seremos os únicos responsáveis
pelo que fizermos, pelas consequências de nossos atos, pelos caminhos que escolhermos.
Geralmente, buscamos a perfeição em outra pessoa, criando uma imagem ideal que se distancia da
realidade, uma vez que somos todos humanos e, por conseguinte, temos nossos defeitos e limitações
que precisam ser clara e humildemente reconhecidos, não só por nós mesmos como por aqueles que
nos amam. Uma grande parte das separações se deve a essa fantasia que é feita em relação
àqueles que se tornam objeto de uma utopia, por parte de seu companheiro ou de sua companheira,
e não suportam a visão realista daquelas personalidades e individualidades. Tolerância, humildade e,
sobretudo, amor - são as bases sólidas para qualquer convivência.
 “(...) Fica bem explicado que o ser humano, encarnado ou desencarnado, continua sempre a sofrer
alterações em seus reinos coronários, porque o espírito não pára a sua evolução, modificando-se,
renovando-se, com energias mais apuradas, até sofrer novas alterações, para combinar em
outros mundos, de outras matérias. Devemos saber que a forma de se aprimorar ou de se
degradar está de acordo com a sintonia mental em que nos colocamos, pois somos preparados
nos planos espirituais, vindo cada um de nós preparado ou instruído com a sua lição. Também se
colocam os mundos e seus habitantes. Segundo meus conhecimentos, saímos preparados e
orientados por eles. Por conseguinte, em maior ou menor evolução. Onde estivermos, sentimos
em Deus esta sintonia, a sintonia universal. (...)” (Tia Neiva, 4.10.77)
 “Deus nos deu inteligência e o poder, que fala pelas vibrações. Preste atenção na tua história e
veja se na Lei de Auxílio, algo poderás mudar. Meu filho, nenhum homem pode ser feliz se estiver
rodeado de vibrações e discórdia. As forças vibratórias que vêm aos que estão em harmonia com
os poderes superiores, forças de vibrações harmoniosas, são tanto mais fortes transmitidas pela
lei de auxílio. Veja: na maioria das vezes, reclamamos, sentindo-nos injustiçados, só conhecemos
quando estamos sendo vibrados, e nem uma só vez nos lembramos de fazer um exame de
consciência para ver se não estamos fazendo alguma injustiça. Saiba que o maior desajuste é o
julgamento. A preocupação de estar sendo vibrado acaba por vibrar o outro, que nada tendo
contra, se isenta, voltando contra ti mesmo. Quantas vezes, eu consulto pessoas que me afirmam
estarem sendo vibradas, no entanto, elas mesmas captam as más influências, porque sem
qualquer análise vão se jogando contra os que dizem ser os seus inimigos.” (Tia Neiva, Carta
Aberta nº 5, de 21.10.77)
 Nossa vida é uma grande jornada, onde as dificuldades constantemente nos abalam. Filho,
continue a lutar, porque só cai aquele que não está seguro em si mesmo. Continue, filho, a lutar,
certo de uma coisa: Só são derrotados os que acreditam na derrota. Conserve a sua liberdade,
respeitando a liberdade dos outros. Não se esqueça, também, que você é o seu maior valor, a sua
maior fortuna. Se você estiver preso por pensamentos negativos, de nada valerão toda a riqueza
do mundo, toda a felicidade possível. Tem uma missão a cumprir. Explique ao mundo o caminho
que o homem deverá tomar, mesmo ao mais íntimo ser que Deus lhe confiou, principalmente se
ele ainda vive em teu teto, junto a si. Seja confiante, emane a sua força doutrinária para que seja
completa a sua doutrina. Não deixe, não siga, ficando alguém a sussurrar outra melodia junto a
você. Não se esqueça que a sua Doutrina é a força poderosa que, uma vez desenvolvida, permite
a realização de todos os seus anseios e que, desenvolvida esta faculdade, terá, também,
condições de modificar a sua natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a matéria, até vencer
a morte. Procure confortar os infelizes, os incompreendidos, mesmo que estes estejam contra
você. Seja prático e não se afaste das metas racionais, nem queira obter resultado do seu trabalho
e de suas caridades. Procure amar a vida em todos os seus ângulos. Faça do que lhe resta deste
terceiro plano o mais agradável possível. Procure prolongar a sua existência, aproveitando o
melhor possível, sempre em fins respeitáveis, não se esquecendo também, que não há
condenação para o pecador e, sim, uma reparação dos seus erros. (...)Todos os que se prendem
pelo pensamento, se prendem pela vida. Convém insistir contra a violência de nossas mentes. A
ciência social de hoje ensina o nosso desenvolvimento, porém, antes, deviam ensinar ao homem a
se libertar dos seus pensamentos. Uma mente livre, um Homem livre de pensamentos!... (Tia
Neiva, 5.3.79)
 “No mundo dos espíritos, onde as visões se encontram, sem paixões, sem teorias, há uma só
filosofia: SER OU NÃO SER. É o que acontece, meu filho, quando chegamos à nossa realidade.
Renunciamos às paixões, nos libertamos dos falsos preconceitos. Sim, porque o que chamamos
de preconceito é quando, num ato impensado ou mesmo jogado pelas forças de nossos destinos
cármicos, agimos fora da lei que impera a moral social e ferimos os sentimentos que pensam
possuir aqueles que estão cegos pelo orgulho, arraigados em um quadro obsessivo e que não
sabem analisar ou não sabem amar ao próximo como a si mesmo. Filho, quando te apegares a
alguém, não te iludas e não iludas a ninguém, sentindo-te imortal para anular a personalidade,
pensando ter ou ser um amigo eterno. Lembra-te da escada fatal da evolução: O teu amigo ou o
teu amor poderá se evoluir primeiro. Quando Deus te colocar diante de um grande amigo ou um
grande amor, procura sempre acompanhá-lo para não o perder de vista. O Homem só se liga a
outro como amigo e como irmão quando descendem de uma só evolução. Assim são, também, os
casais de amantes e nossos filhos.” (Tia Neiva, 24.5.80)
 “No ciclo iniciático da Vida, ninguém é de ninguém! Na missão - o Destino - alguém se liga a
alguém. O Homem vive a vida nas vidas - ninguém é de ninguém. Eis porque não temos o direito
de matar as ilusões de ninguém!...” (Tia Neiva, 12.6.80)

CASAS TRANSITÓRIAS
Casas Transitórias são lugares especiais, no plano etérico, para atendimento aos espíritos
encarnados na Terra e sua interrelação com os desencarnados. Elas projetam os Sandays e são
presididas pelos Oráculos. Existem vários tipos de Casas Transitórias, que atendem aos diversos
planos vibracionais dos vários grupamentos espirituais, ministrando instruções, atendimento a
doentes, especialmente mentais, e outros tipos de auxílio. Quando ainda estava no Tibet, Jesus
estabeleceu as Casas Transitórias, verdadeiras estações espaciais que incluem o Canal Vermelho
(*), o primeiro degrau celestial, um mundo etérico que recebe os espíritos da Terra e onde esses
espíritos passam pelos diversos estágios que necessitam para sua progressão, compreendendo as
várias fases que vão desde a recepção após deixarem Pedra Branca (*), quando desencarnaram, até
a nova programação para seu reencarne, passando pelos muitos estágios de recuperação. Para as
Casas Transitórias se deslocam, na maioria dos casos por desdobramento, os espíritos que vão ser
atendidos ou os que vão trabalhar, mas geralmente não se guarda nada na memória, ao retornar ao
corpo, ficando uma vaga lembrança ou um simples sonho. Em “2000 - A Conjunção de Dois Planos”,
Tia Neiva descreve sua visita a uma Casa Transitória: a chalana pousou suavemente numa espécie
de plataforma iluminada e ela e Johnson Plata passaram por um longo corredor, indo sair em um
parque de árvores simétricas com flores que pareciam ser de plástico, nas quais estavam pendurados
medalhões com inscrições que ela não conseguia ler, tudo iluminado pelo luar. Podia ouvir um som
agradável, um zumbido melodioso que não chegava a ser uma música, pairando no ar. Um grande
prédio ali se erguia e Johnson explicou à Tia que aquele era um dos hospitais de recuperação da
Casa Transitória e, apontando mais além, onde havia um grande pátio com muitas naves em feitio de
charuto, com grandes janelas com luz amarelada, também um ponto de partida para Capela. Com
movimento comparado ao de qualquer aeroporto da Terra, Tia Neiva podia ver seres subindo e
descendo pelas rampas de acesso às naves.

CASSANDRA
1. CASSANDRA é uma nave espacial etérica que, todos os dias, ao por do Sol, conduz os espíritos
que se libertaram da Terra.
2. CASSANDRA ou Estufa é um ponto de captação de energia, dentro do Templo, onde se localiza
um ponto de força dos Trinos, dos Adjuntos ou das Falanges Missionárias. Mestres e Ninfas
podem se concentrar na cassandra de seus respectivos Adjuntos. Na cassandra se projeta
poderosa energia daquele Ministro de Deus (é o RADAR do Ministro) que pode ser manipulada, ali
sendo mentalizados locais ou pessoas, problemas físicos ou espirituais, para receberem os
benefícios daquela energia grandiosa. No Livro de Leis consta a Lei da Cassandra.
 “O Quinto Yurê Vancares ou Cautanenses, após receber a instrução de sua Estrela, terá a força
necessária e precisa para certos comandos. No entanto, um Quinto Yurê ou Mestre Lua não pode
sentar sozinho numa Cassandra, porque ele entra nas Sete Linhas de Olorum e vai formando a
sua vibração fluídica, podendo, assim, atrapalhar todo o comando de um Trabalho Oficial.” (Tia
Neiva, 21.8.83)

CASSUTO
Energia de recuperação do plexo físico dos pacientes e médiuns que estão na Estrela
Candente (*). Atua em conjunto com Muruã e Catuso, fazendo a recuperação do Sol Interior dos
médiuns que ali se encontram.

CASTELO DO SILÊNCIO
O Castelo do Silêncio é onde se concentra grande energia cósmica - prana (*) -, que vai
reforçar o plexo do médium, dando-lhe condições plenas para o trabalho. Ali agem, também,
poderosas forças desobsessivas que limpam a aura do médium para que ele se harmonize e se
equilibre. É um verdadeiro banho de energia que o médium recebe e, por isso, deve estar em perfeita
sintonia com seus Mentores, buscando sua paz interior. Ao entrar no Castelo do Silêncio, o médium
se anodiza servindo-se do sal e do perfume. Vai sentar e faz sua mentalização, dizendo
mentalmente: “SENHOR: FAZE DE MIM SEGUNDO A TUA SANTA VONTADE!”. Busca sua
intuição para os trabalhos que pretenda realizar, permanecendo ali por, no mínimo, três minutos. Pela
Lei, naquele recinto não é permitido a ninguém fazer preleções, chamadas ou mesmo dizer o que o
médium deve fazer, exceto na concentração das ninfas que vão incorporar o Pai Seta Branca no dia
da Bênção no Templo-Mãe, ocasião em que uma rápida explicação e preparação para o cortejo ali é
feita. Ali se faz, também, a concentração para a formação da Cruz do Caminho, dentro do maior
silêncio e harmonia, e dali partem o ritual do Oráculo e as missionárias que irão receber os mestres e
ninfas que chegam da Estrela Candente para entregar a energia. Neste Castelo pode entrar alguém
que esteja sem uniforme ou indumentária, mas que deseje o seu silêncio.

CATION
Cation é a designação da carga de polaridade negativa existente na manifestação de uma
força. Essa negatividade nada tem a ver com o conceito mais conhecido, pois indica somente a
natureza da carga. Tudo, na Natureza da Terra, tem dois pólos - homem-positivo e mulher-negativo
representam a polaridade da Humanidade. Sol - positivo e Lua - negativo são a polaridade das forças
que usamos na Lei do Auxílio. Assim, cation é o nome das partículas negativas na natureza de uma
força. A positiva é Anion.

CATUSO
Energia luminosa que capta as forças negativas, desintegrando as cargas dos pacientes e dos
médiuns que estão no trabalho da Estrela Candente (*), conduzindo, também, os espíritos para uma
repartição especial na Amacê, onde serão conduzidos aos Planos Espirituais, para tratamento e
recuperação.
CAVALEIROS ESPECIAIS
Cavaleiros Especiais são Mestres que receberam seus Cavaleiros das Grandes
Legiões de Oxan-by (*), isto é, podem ter sua força ligada a uma daquelas Lanças, com o
Cavaleiro das Legiões fazendo todo o trabalho nos Planos Espirituais, buscando a raiz da
Guarda Pretoriana romana. O Cavaleiro das Legiões é um Mentor de força grandiosa, que
fica ao lado do Mestre, auxiliando-o em tudo o que se fizer necessário para seu equilíbrio e
proteção. Mesmo depois que o Mestre recebe seu Ministro, o Cavaleiro continua em suas
atividades. Quando o Mestre desencarna ou deixa a Doutrina, seu Cavaleiro sobe para os
Planos Espirituais, onde aguarda para ser escolhido para assistir a outro Mestre.
 “Não serás mais como a nuvem que vive a vaguear no caminho do Vento do Mundo.
Porque quis a vontade de Deus te agraciar com este rico Cavaleiro da Lança,
companheiro da última hora, vindo de mundos afins da Luz e do Amor, com a missão,
nesta jornada, de avaliar contigo, nos carreiros terrestres, e aliviar os teus tristes destinos
cármicos. Porque, filho, os cristãos apontam os anjos, os cientistas engrandecem a Terra.
A Doutrina junta os dois e forma a Luz para a Nova Era! Contigo ele caminhará, se tiveres
a fé do teu amor! E não serás, também, crepúsculo. Jesus, que é testemunha dos meus
olhos, responderá por mim, na Luz de nosso Pai, que é Simiromba de Deus!” (Tia Neiva,
5.7.80)
 “A missão é uma coisa muito séria, principalmente com uma atribuição específica.
Estamos aptos para qualquer evento, para qualquer ritual, polidos e preparados. Porém,
muito importante é a emanação que você vai deixar, é a cultura que já está em
funcionamento, é a sua manipulação. O campo magnético que você manipula é o mais
importante nesta atribuição. Veja: eu recebo do Pai Seta Branca todas as atribuições.
Recebo e faço, construo e, depois, com minhas mãos, vou moldando pedacinho por
pedacinho e deixo ali o meu Aledá, que existe nos três reinos de minha natureza. Meu
filho, estude a sua própria personalidade, porque de nada valerão todos os conhecimentos
do mundo e tudo o que estiver fora de nós, se não conhecermos a nós mesmos. Estude a
sua alma, que é a sua individualidade, que é o seu EU, e só ela reflete a sua
personalidade. Conheça a si mesmo, para viver a sua consciência e, seguro, ser feliz!”
(Tia Neiva, 22.2.83)
CANTO DO CAVALEIRO ESPECIAL
Ó, JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DA INDIVIDUALIDADE!
EU SOU AQUELE CAVALEIRO ESPECIAL QUE UM DIA TOMBOU
PELA FORÇA IRREDUTÍVEL DO MEU TRISTE PENSAMENTO!...
ARREPENDIDO, ATRAVESSEI MARES, TERRA E ESPAÇO
EM BUSCA DA TUA COMPREENSÃO E, PELA MISSÃO, ME CONFIASTES.
SOU AQUELE CAVALEIRO, JESUS, PORÉM QUE ORA SABE O QUE QUER:
QUERO A TI, JESUS QUERIDO,
COM OS PODERES DO MEU PAI CELESTIAL, QUE ESTÁ NO CÉU!
SÃO VIDAS COM DESTINOS IGUAIS, SÃO LAÇOS DE AMOR
QUE NOS IMPULSAM PARA UM MUNDO MELHOR - A NOVA ERA!
A FELICIDADE DOS POVOS NA CURA DESOBSESSIVA É O QUE VIVEMOS...
SOU CAVALEIRO ESPECIAL, SOU JAGUAR,
E TRABALHANDO EM BUSCA DE MINHAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS,
QUE FORTALECEM O MEU SOL INTERIOR
FAZENDO-ME ESTE PODER DECRESCENTE INICIÁTICO
DA CURA DO PLEXO FÍSICO.
E EM TEU SANTO NOME PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS!
SALVE DEUS!
(Tia Neiva, 3.12.80)
CANTO DA ESCRAVA DO CAVALEIRO ESPECIAL
MEU MESTRE REINO CENTRAL, ESTAMOS A VOSSA MERCÊ!
Ó, JESUS, CAMINHAMOS NA DIREÇÃO DA ESTRELA TESTEMUNHA
QUE NOS REGE NESTE UNIVERSO!
CAMINHAMOS NA FORÇA ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO!
SOU ESCRAVA DO CAVALEIRO VERDE ESPECIAL...
CONFIANTE NOS PODERES DIVINOS, EMITO O MEU PRIMEIRO PASSO
PARA QUE O PODER
DE NOSSAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS NOS CHEGUEM,
PARA A CONTINUAÇÃO DESTA JORNADA!
E COM A LICENÇA DE VOSSA MERCÊ,
PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS!
SALVE DEUS! (Tia Neiva, 6.12.80)

MESTRE REPRESENTANTE DO

CAVALEIRO DA LANÇA VERDE


 “O Cavaleiro Verde foi a mais perfeita mudança que classificou aquele mundo
peloponense. Esparta passou a ser uma figura elevada, que já aceitava a discussão e a
polêmica entre Piton e outras dinastias. Foi trazido por Leônidas, deixando de ser aquele
povo drástico e passando a assimilar outros ensinamentos e outras culturas, inclusive
outras leis que foram lançadas à melhora do Estado de Esparta. A força destes Cavaleiros
foi que trouxe a visão de Policena. Viram, naquele raciocínio tão grosseiro, um fenômeno
dos mais belos. Todo o amor daquela criatura já estava dentro do seu coração. Voltavam
as tropas, sem dizer nada um para o outro, mas mudou este comportamento. Entre eles
surgiu um respeito e uma ternura. Então isso foi marcado nos planos espirituais, ficando
bem evidenciada a evolução de Esparta. Meu filho, Cavaleiro da Lança Verde, em todas
as épocas o Homem destrói, se destruindo. Nesta época, também nasce alguém e
atravessando até mesmo a barreira do som, vem, por Deus, atravessando as cordilheiras
e, objetivamente, chega no seu pedestal, se bem acolhido, e, com toda a razão, vai
formando o seu Aledá. Foi o que aconteceu com o Cavaleiro da Lança Verde: chegada a
hora de parar, ele chegou, emitindo outro som. Pouco depois, era o preferido! É assim,
meu filho, que nos acontece. Jesus nos fala, nas trombetas, que vai mandar um
missionário. O Cavaleiro Verde mudou todo o curso de Esparta, abriu a sintonia da mente
e foi penetrando nas coisas mais belas. E se fez razão a toda aquela gente, que só sabia
matar. Era um mensageiro de Deus, espírito luminoso que foi transformando as coisas. E
assim acontece nas grandes e pequenas evoluções!” (Tia Neiva, 29.4.85)
MESTRE REPRESENTANTE DO

CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA


 “Mais uma vez estamos ampliando a nossa estrutura e sempre, em Cristo Jesus, trazendo
até aos nossos pés esta grandeza infinita que são os Cavaleiros das Legiões. Em meio
destes Cavaleiros, existe o Cavaleiro Vermelho, que é o Cavaleiro da desobsessão dos
cegos, dos mudos e dos incompreendidos. O Cavaleiro Vermelho é o Cavaleiro que
trabalha na posição missionária de cada Sanday. Isto é, é a força, também, de nossa
Partida Iniciática. Um Adjunto deverá solicitar três Lanças Vermelhas de qualquer outro
Adjunto para a realização de um trabalho específico. A chamada deverá sempre ser de
três Cavaleiros, para formar um Trino. Meu filho, a grandeza de Deus não tem limites.
Tudo está vindo em nossas mãos, inclusive a confiança dos mundos espirituais, que nos
permite que, com toda singeleza, possamos caminhar, levando a Lei do Auxílio aos mais
perfeitos lances. Meu filho Lança Vermelha Adjuração: após atravessarmos o 5o. do 5o.
Ciclo, nossas vidas se põem nas avaliações de tudo o que fazemos e recebemos dos
planos espirituais. Agora, temos que levar com respeito e muito cuidado, porque são
Lanças que sobem e Lanças que descem, que vêm para retirar a nossa dor. São aquelas,
sim, agora são aquelas que já sabemos o seu futuro. O Homem, quando ainda não sabe o
que lhe vem do Céu, é impune pelo próprio Céu, porque nada lhe cai na cabeça. Depois
de consciente, ele passa a ser responsável, porque sabe, já conhece o que é bom e o que
não é bom. No nosso caso, meu filho, é o cuidado que eu tenho com todos vocês. São
mestres que já conhecem as forças do Astral que, constantemente, nos estão impulsando
parra qualquer evento em que nós tão pouco podemos fazer! Meu medo é que a nossa
responsabilidade nos jogue para o alto, ou melhor, que a vivência de dois mundos nos
perturbe e nos desvie da nossa meta. Todas as religiões ou doutrinas nos ensinam.
Porém, a volta do Jaguar nos deu confirmações muito fortes, mais fortes do que esta
nossa Natureza. É chegado o tempo, e, se Deus me permitir, quero fazer ou levar você ao
mais alto pedestal desta Doutrina. Filho, é simples demais todo este acervo que Deus, em
sua melodia, está nos entregando. Juntos, nós seremos o nosso próprio juiz, o que não é
bom quando vivemos a nossa própria individualidade. Hoje, já me preocupo com a
maneira do nosso comportamento, porque, meu filho Jaguar, a Ciência também já se
preocupa. Preocupo-me, querendo juntar a mais leve à mais pesada das centelhas que
vão caindo do Céu, dos nossos espíritos, dos nossos amigos que se preocupam todo o
tempo conosco. Sinto-me responsável, com os nossos irmãos que não voltam para dizer o
que devemos fazer, porque isso seria esticar as cordas do nosso carma. A minha
clarividência é bastante para esclarecer, nesta Doutrina, o que teremos que fazer! Filho,
vamos levantar as nossas forças e nos conduzir de pé diante das obrigações, e pedir a
Jesus que nos dê tempo nesta cobrança e, antes de partir nesta carta, saiba, filho, que eu
jurei a Jesus os meus olhos, dizendo: “Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer
o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem
dele, que venho, nesta bendita hora, Te entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de
protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha
clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o Mal, tentar escravizar os
sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia,
porque viverás em mim!” E faço em todas as madrugadas, tão logo chegue ao meu corpo.
Saiba, filho, teremos um grande sinal no Céu. Quem tem a visão, logo ficará esclarecido
do que está acontecendo. Quem não tem, começará a ver uma espécie de pneus que
emanarão um óleo, uma fumaça densa. Depois de três dias, começarão a ver clarões,
luzes de todas as cores. Aparecerão homens do tamanho de uma criança de dez anos.
Daí, tudo ficará muito bom, uma vibração boa, e todo o nosso trabalho será transferir estes
espíritos para outras dimensões. Sim, filho, vivemos sempre à espreita de um
acontecimento. Porém, se tivermos nós, filhos de Pai Seta Branca, esclarecimento,
teremos a certeza do nosso bom dia...” (Tia Neiva, 29.4.85)
CANTO DO MESTRE REPRESENTANTE DO
CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA:
SALVE DEUS, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE! PARTO COM -0- (emissão)
PORQUE -X- VOS PERTENCE!
RECEBO DE VOSSA MERCÊ O DIREITO DESTA CONVOCAÇÃO,
NA ABERTURA DE NOSSAS HERANÇAS,
VINDAS DO SAUDOSO VALE DOS REIS.
Ó, JESUS, ESTA É A HORA QUE FALO,
EU, 1o. CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA,
DO PODER DESOBSESSIVO
DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS.
ATENDERÃO AO MEU CHAMADO DO MEU MESTRE,
NA REAL SINTONIA DESTE AMANHECER, E LEVAREI,
NA FORÇA ABSOLUTA DO PODER MAGNÉTICO QUE ME COMPETE,
PORQUE, JESUS, EU SOU NASCIDO DE DEUS, PURO DOS PUROS,
E SENDO FEITO À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA, SOU PURO!
A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA,
E COM ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE.
Ó, PODER! Ó, PERFEIÇÃO!
NESTE BENDITA HORA, EU PEÇO A FORÇA DE AKINATON E AMON-RÁ!
QUE SUAS BÊNÇÃOS, SUAS HERANÇAS, SE CONVENÇAM EM NÓS!
E POR ESTA SIMPLICIDADE QUE TEMOS EM NOSSOS CORAÇÕES,
EMITO ESTE MANTRA: (emite o PAI NOSSO)
QUE EM FAVOR, ABRO A MINHA EMISSÃO, PEDINDO QUE SIGA NA SINTONIA
DOS QUE DE MIM NECESSITAREM: EU, (emissão). SALVE DEUS!

CAVALEIROS DE OXOSSE
Oxosse é um Raio de Olorum (*), que nos rege e nos guarda na sutileza de nossa
alma. Seus Adjuntos - os Cavaleiros de Oxosse, assim chamados os Capelinos que atuam
no plano etérico, em nosso benefício - fazem os trabalhos desobsessivos e se encarregam
de conduzir os espíritos perdidos nas Trevas, energizados pelos trabalhos e rituais da
Corrente do Amanhecer, para as Casas Transitórias, Albergues e Hospitais no Espaço
(VEJA: CAPELA)

CAVERNAS
Cavernas são habitações etéricas terríveis de espíritos sem Luz, na periferia da Terra, na
parte mais densa do plano etérico, onde são aprisionados e vampirizados espíritos desencarnados,
usados como fonte de baixa vibração. Os donos das cavernas atuam, também, sobre os encarnados,
provocando confusões, brigas, bebedeiras, acidentes, enfim, tudo o que possa gerar energias
pesadas resultantes da desarmonia, da violência e do sangue. O sangue, em contato com o ar, libera
ectoplasma de campo vibracional muito pesado, verdadeiro manjar para os espíritos das Trevas.
Essa energia pesada é também produzida pela ingestão do álcool e de drogas, de forma que a
pessoa viciada se torna verdadeira mina de força para as Trevas. Aqueles irmãos se fortalecem com
isso, mantendo prisioneiros espíritos encarnados e desencarnados geradores desse tipo de energia,
que se perdem na incompreensão, no desespero ou na revolta. Sendo etéricas, as cavernas não
ocupam espaço físico, mas permanecem sempre num mesmo ponto ou local correspondente a um
lugar no plano físico da Terra, que podem ser percebidos pelo ambiente pesado que formam ao seu
redor. Assim se explicam locais pesados, até mesmo fatais, sendo um bom exemplo a localização de
“pontos negros” em diversas estradas, onde, sem explicação científica, ocorre grande número de
desastres, com vítimas fatais. Há lares em que a vibração de seus moradores se torna tão baixa que
propicia ali a instalação de uma caverna! Um grande trabalho é feito pelos Cavaleiros e pelas Guias
Missionárias, que procuram retirar esses prisioneiros das cavernas, com suas redes magnéticas,
quando, pelo despertar de suas consciências, passam a desejar a Luz, libertando-se das Trevas.
Como descreveu Koatay 108, as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos do Vale das
Sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade, se
apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas animalizadas
e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras que vão
iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos e se
aproximando dos portões. Junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de poços de lama
etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante
ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam agarrá-las, supondo
serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras lançam suas redes
magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os levam para serem
atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente, onde recebem o
choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a doutrina - o ectoplasma
dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. São, então,
conduzidos às Casas Transitórias (*) para se recuperarem e prosseguir suas jornadas.

FALANGE MISSIONÁRIA CAYÇARA


Havia, na mata selvagem, um numeroso povo, comandado pela Princesa Cayçara, que vivia
perseguido por outras tribos que queriam exterminá-lo. Um dia, Cayçara teve uma visão: uma grande
quantidade de guerreiros iriam atacá-los e seriam destruídos. Mandou seu povo para esconderijos na
mata e se deixou ficar, sendo aprisionada pelos inimigos. A certeza de que, destruindo-a, não mais se
reuniria seu povo, fez com que os guerreiros não procurassem pelos outros, contentando-se em
torturar Cayçara até que a mataram, em uma roda de fogo. A tribo de Cayçara, sem sua liderança, se
separou e se perdeu. Hoje, nos planos espirituais, a Princesa Cayçara os está reunindo,
harmonizando-os no sacerdócio da Doutrina do Amanhecer, constituindo-se numa falange de
caçadoras que trabalham junto aos Cavaleiros da Falange de Ypuena. Vão ao Vale das Sombras,
penetram em cavernas e, com suas redes magnéticas, resgatam espíritos, com a ajuda de outras
missionárias. Como descreveu Koatay 108, as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos
do Vale das Sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade,
se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas
animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras
que vão iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros
abismos e se aproximando dos portões. Junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de
poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com
aspecto semelhante ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam
agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras
lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os
levam para serem atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente,
onde recebem o choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a doutrina -
o ectoplasma dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. A
Primeira Cayçara é a Ninfa Lua Zulmira, tendo como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto
Oramós, Mestre Wagner, e os prefixos são Capuza e Capuza-Ra.
CANTO DA CAYÇARA:
Ó, JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE! QUEM TE FALA SOU EU, MISSIONÁRIA CAYÇARA, QUE
RECEBEU, DE DEUS PAI TODO PODEROSO, A HERANÇA TRANSCENDENTAL, JUNTO A
POVOS QUE SE DESTINAM NA ESPERANÇA DE UMA NOVA ERA. SOU UMA GUIA
MISSIONÁRIA, VINDA DO MUNDO VERDE, EM MISSÃO ESPECIAL. SOU ESPARTANA, SOU
JAGUAR! Ó, JESUS, SOMOS VIDAS COM DESTINOS IGUAIS! TRAGO A FORÇA DE SIMIROMBA,
MEU PAI! Ó, JESUS, ESTOU A SERVIÇO DO REINO CENTRAL! NESTE ESCUDO, JESUS,
TRAGO O SIMBOLISMO DA VIDA E DO AMOR, NA ESTRELA QUE CONDUZO, QUE
REPRESENTA O DEUS DO SOL E O DEUS DA LUA, QUE JUNTOS FORMAM AS LEIS QUE NOS
REGEM NESTE AMANHECER. Ó, JESUS, EMITA A FORÇA PARA QUE EU POSSA
ACOMPANHAR OS PODERES DO CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA! E EM TEU SANTO NOME
E DE DEUS PAI TODO PODEROSO, PARTIREI SEMPRE COM -0- EM TI, JESUS QUERIDO.
SALVE DEUS!

CEGOS
Quando nos referimos aos “cegos, surdos, mudos e incompreendidos” não estamos falando
de alguma deficiência física, mas, sim, sob o aspecto espiritual, vibracional. Aquele que é portador de
uma deficiência física está cumprindo a Lei de Causa e Efeito, o seu carma (*), e só podemos ajudá-
lo fortalecendo seu espírito para que possa passar, sem revolta, sua provação. Mas nossa missão
inclui aqueles que têm deficiências que os levam a não ver, a não ouvir, a não falar e a não entender
as lições da Espiritualidade Maior, e que podem ser curados pelas vibrações de amor, pela tolerância
e pela humildade. Existe um ditado popular que diz: “O pior cego é aquele que não quer ver!”.
Realmente, enquanto sua consciência não despertar para a Luz, ele permanecerá cego, não
conseguindo ver a grandeza do Universo, nem enxergando o Bem que existe à sua volta. Por isso
falamos de cegos pela paixão, cegos pelo ódio, na clara demonstração de que os maus sentimentos
e as más vibrações nos tornam cegos sob o ponto de vista espiritual. Tia Neiva nos falou dos
espíritos cegos, que vivem nas cavernas (*), e que, ao despertar em suas consciências o desejo de
ver a Luz, são ajudados pelos Cavaleiros e Guias Missionárias, que de lá os retiram, com suas redes
magnéticas, sendo conduzidos para as Casas Transitórias (*), para sua recuperação. (Veja:
OLHOS). Jesus, segundo Mateus (XIII, 13 a 18), explicou: “Por isso é que eu lhes falo em parábolas;
porque, vendo não vêem, e ouvindo não ouvem nem entendem. De sorte que neles se cumpre a
profecia de Isaías, dizendo: “Ouvireis com os ouvidos e não entendereis; e vereis com os olhos, e não
vereis. Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos se tornaram duros e se
fecharam os seus olhos; porque não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e entendam com
o coração, e se convertam, e eu os sare!” Ditosos, porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos
ouvidos, porque ouvem. Pois, em verdade vos digo: muitos profetas e muitos justos desejaram ver o
que vós vedes, e não o viram, e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.” Também sobre aqueles que
seguem “cegamente” seus líderes em diversas seitas ou doutrinas, Jesus (Mateus, XV, 13 e 14)
advertiu: “Toda planta que meu Pai celeste não plantou, será arrancada pela raiz. Deixai-os: são
cegos e condutores de cegos. E se um cego a outro guia, ambos vêm cair no barranco!...”

CENTELHA DIVINA
VEJA: CHARME

CENTRÍFUGA
Na movimentação de energias e forças, existem aquelas que partem de nós para o exterior,
isto é, são aferentes, denominadas CENTRÍFUGAS.

CENTRÍPETA
Na movimentação de energias e forças, existem aquelas que partem de nós para o exterior,
isto é, são aferentes, denominadas CENTRÍFUGAS, e as que vêm de fora para dentro de nós,
eferentes, que recebem a denominação de CENTRÍPETAS.

CENTRO CORONÁRIO
VEJA: SOL INTERIOR
CENTÚRIA
O Curso de Pré-Centúria é ministrado pelo 1o. Mestre Jaguar no Templo-Mãe e, para conduzi-
lo nos diversos Templos do Amanhecer, os Trinos Triada Araken e Ajarã indicam mestres Instrutores
devidamente preparados, coordenados pelo Adjunto Oralvo, Mestre Silvério, que são escalados para
a Centúria Regionalizada, onde os Templos são grupados de forma a permitir o deslocamento mais
conveniente desses Instrutores. Para a aplicação do curso nos Templos do Amanhecer foram
estabelecidas algumas condições: 1) O número de mestres inscritos pode variar de um local para
outro; 2) As aulas deverão ser quinzenais e, sempre que possível, dadas às quintas-feiras, sendo
permitidas aulas nos sábados e domingos para atender às necessidades locais; 3) O Presidente
deverá pedir à Coordenação dos Templos do Amanhecer a matriz do material (cartas de Tia Neiva,
etc.) a ser utilizado e providenciar a reprodução na quantidade suficiente para distribuição no Curso;
4) O Presidente deverá verificar se todos os inscritos estão consagrados pela Elevação de Espadas;
5) Não pode o Presidente interferir com as atividades normais do Instrutor, nem mesmo quando este
é um seu componente, e, especialmente, pretender facilidades para algum mestre; 6) O Instrutor
deve limitar sua ação à aplicação do Curso, sem se envolver com outros assuntos relativos ao
Templo ou ao Presidente; 7) O Instrutor deverá remeter à Coordenação, no máximo até a terceira
aula, a relação dos médiuns inscritos e, ao término do Curso, uma lista daqueles que completaram o
Curso; 8) O médium que faltar a duas aulas será eliminado do Curso; 9) O médium que concluir o
Curso e até noventa dias, no máximo, não fizer a sua Consagração de Centúria, deverá fazer novo
Curso de Pré-Centúria, completo.
 “A Centúria do Doutrinador não me emocionou tanto como a do mestre Apará. Esta Centúria
significa para nós, Aparás, a Chave de um portal de desintegração para mundos ainda
desconhecidos nesta encarnação, a vocês. Lembro-me de quando recebi esta Chave e, com ela,
percorri uma grande parte deste Universo! Deste Universo, aqui na Terra e no espaço. Recebi todo
o conhecimento e energia, andei e me transportei mil vezes, para trazer ao Doutrinador tudo o que
temos e o muito que ainda vamos receber. Receberam esta Chave, e com ela vão adquirir mil
conhecimentos como eu recebi! Jesus lhes dê as forças necessárias, aquela força que recebi há
vinte anos. O Apará é um filho querido, como o Doutrinador. O Apará não é um médium comum de
incorporação.” (Tia Neiva, 16.3.78)
 “Estamos preparados, cheios de forças e energias, para a execução perfeita desta tarefa
doutrinária para o ajustamento das mentes e a perfeita harmonia do nosso Universo. Vamos
manter o nosso padrão vibracional elevado e equilibrada a nossa mente, para podermos irradiar a
tranquilidade e a paz e para que, com o poder do nosso espírito, possamos curar e iluminar a
todos. Cultive em seu coração o amor, a alegria e o entusiasmo, para que, em todas as horas,
esteja pronto a emanar e a servir na Lei do Auxílio. Pai Seta Branca disse que “a humildade e a
perseverança de vossos espíritos conduziram-me ao mais alto pedestal de força básica que
realizou esta corporação”. Mais uma vez, você, com seu esforço, amor e humildade, encheu de
mais alegria o coração do nosso Pai tão querido! Meu filho, esta Centúria Lunar é para você mais
um degrau em sua marcha evolutiva e mais responsabilidade em sua grande missão como Mestre
desta Doutrina do Amanhecer. A Centúria significa, para o mestre Apará, a Chave de um portal de
desintegração aos mundos ainda desconhecidos, nesta encarnação, a vocês. Com esta Chave,
você vai adquirir mil conhecimentos, como eu recebi. Jesus lhe dê as forças necessárias para
cumprir, com perfeição, sua tarefa cármica e possa sentir-se um Homem plenamente realizado.
Possua sempre a paz interior, que é indispensável para que seu Sol Interior possa irradiar e
iluminar sua luz a todo este Universo! Conheço bem os seus caminhos, e peço por você em meus
trabalhos.” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 6, 9.4.78)
 “1,30 às 2 horas da madrugada é o período da grande movimentação de pequenas amacês, de
várias origens, fazendo a preparação para a chegada dos Centuriões. É a HORA DA DOUTRINA,
da elevação dos espíritos. Por todo este Universo, funciona da mesma maneira: falanges de
inúmeras formações, espíritos de variados níveis são atingidos pela força crística dos Centuriões.
É tudo muito complexo para ser entendido por nós. Há, também, outra qualidade de Homem, com
pensamentos complexos, que atua neste período, até que se chegue às 2 horas da madrugada.”
(Tia Neiva, Horários, 1984)

CHAKRAS
Chakras são pontos de captação e emissão de energias do corpo etérico, distribuídos em
pontos correspondentes aos plexos do corpo físico, a este ligados pelo sistema nervoso e,
especialmente, pelo Centro Coronário (*). De forma circular, o chakra é um vórtice, com giro
espiralado, que tem seu maior diâmetro no nível do corpo etérico, aprofundando-se seu cone até o
nível da pele, onde seu talo se liga a um feixe nervoso. Para se ter uma idéia do vórtice, é a forma
como se captam ou se emitem energias, em forma espiral, e podemos compará-lo a um volume de
líquido que rodopia ao ser agitado em um liquidificador em alta velocidade. É o movimento dos
vendavais, dos furacões, enfim, do deslocamento da energia. Os vórtices funcionam como
mantenedores das transferências energéticas entre o ser humano - na totalidade de sua estrutura,
compreendendo os corpos físico, etérico e astral - com o mundo exterior, físico e espiritual. Pela
emissão de suas energias, formam a aura, que pulsa com vibrações intensas, coloridas e brilhantes.
Na Linha Oriental, os raios dos chakras são chamados “pétalas”. Cada chakra tem suas ações
emocionais e espirituais específicas, exercendo ligação entre os órgãos, as glândulas, os centros
nervosos do corpo e as forças vitais que animam o corpo físico. Eles regulam o fluxo do prana (*) e
outras energias que irão manter a saúde do corpo. O mal funcionamento de um chakra pode ocorrer
por atitudes impróprias, temores, culpas ou fatores transcendentais, e irá provocar sérios problemas
nos órgãos a ele ligados, que não receberão o fluxo vital adequado. Essa insuficiência poderá causar
lesões degenerativas, destrutivas ou cancerosas àqueles órgãos. Um problema emocional pode
causar o mal funcionamento de um chakra - bloqueio ou excesso do fluxo energético - determinando
graves enfermidades, como, por exemplo, o tumor maligno ou câncer. Por serem as entradas
energéticas do ser humano, são pontos onde se colocam, nas diversas terapias alternativas,
projeções de energias que emanam das cores, de pedras, cristais, etc. Na realidade, tudo que existe
na Natureza emite vibrações, e estas podem ter ação positiva ou negativa sobre os chakras. O que
se tem mais detalhadamente estudado é o efeito de luzes coloridas - a Cromoterapia - que, conforme
palavras de Tia Neiva, em aula no Templo, seria aplicada em nossos trabalhos a partir de orientações
do Mestre Tumuchy. Todavia, por motivos que ignoramos, nunca foi dado prosseguimento a esses
estudos, embora tenhamos sua aplicação em todos os nossos setores de trabalho, onde podemos
ver uma grande variedade de cores. Outras formas de energização dos chakras são, na atualidade,
largamente usadas em diversas linhas esotéricas, tais como músicas, pedras, cristais, metais, flores,
ervas, enfim, tudo quanto a mente humana pode buscar como gerador de energia. A energia de cada
chakra mantém o equilíbrio dos órgãos que lhe estão próximos. Como elementos de ligação com o
Plano Espiritual, sua intensidade dependerá de seu perfeito funcionamento e manutenção, sendo
muito importante o papel desempenhado pelas energias Kundalini (*) e do Ectolítrio nesta ação de
equilibrá-los. Ectolítrio é a energia que se forma no ectolítero (*), desprende-se do Sol Interior (*) e faz
uma trajetória muito rápida, mas intensa, por todos os principais chakras, energizando-os e emitindo
o padrão vibratório da pessoa. É uma espécie de Kundalini, só que não fica adormecida e, sim, em
permanente ação, porém tendo sua natureza e intensidade dependendo do equilíbrio e energização
do Sol Interior. Pelos chakras desce a energia multidimensional que sustenta o corpo físico; por eles
sobem as informações colhidas neste plano, que alimentam a alma. O prana e outras diferentes
modalidades de energias que fluem dos outros planos são absorvidas pelos chakras que se situam
no corpo etérico e no corpo astral, para depois chegarem ao corpo físico. Todavia, os chakras quase
se sobrepõem, no trabalho dessas energias. Por isso as influências dos astros são, ainda, objeto de
estudos que caminham numa abordagem diferente da que lhe é atribuída pela popularização de
horóscopos e previsões astrológicas (veja ASTROLOGIA). Pela mentalização (*) pode-se fazer um
eficiente trabalho de energização dos chakras. Segundo o tamanho e funções, os chakras são
grupados em Magnos, Grandes, Médios e Pequenos. Essa classificação varia nas diversas linhas ou
doutrinas, mas o importante é conhecer os chakras que usamos na maior parte de nossos trabalhos,
que poderíamos designar como chakras principais:
CHAKRA SACRO, FUNDAMENTAL ou BÁSICO - Ligado à extremidade da
coluna vertebral, emite quatro raios e firma a energia da alma no plano físico. Seu talo atravessa o
plexo pélvico, o hipogástrio, terminando entre a vértebra sacra e a primeira coccígea. Está
relacionado com os processos de absorção, assimilação, excreção e reprodução. As principais
questões relacionadas com esse nível são o senso de realidade, a ligação com a Terra, a
sexualidade e os instintos de sobrevivência. Ali é a sede das energias denominadas Kundalini - o
Fogo Serpentino, principais energias de criação, manifestação e construção da consciência superior,
É o centro sexual para os homens, e armazena tensão. Bem equilibrado, libera tensões, permitindo
que talentos de vidas passadas possam aflorar, dando estabilidade emocional e sensação de bem
estar e equilíbrio. Vibra na cor vermelho escuro. O vermelho e o preto abrem e firmam este chakra; o
verde é a cor que o fecha, quando necessária a diminuição da atividade sexual. São utilizados
ativadores, nas diversas terapias: metal: ferro; pedras: granada, rubi e coralina; ervas: arruda e
manjericão; flores: hibisco e antúrio. Está relacionado com a Terra.
CHAKRA ESPLÊNICO ou HEPÁTICO - Situado entre os chakras Sacro e Umbilical,
emite seis raios, aos quais se acrescenta mais um, em determinados casos, e é o centro sexual das
mulheres, responsável pela maternidade e pelo fluxo prânico de maneira geral. Embora o prana flua
por todo o corpo, este chakra é responsável pela distribuição central da energia prânica. O terminal
de seu talo se localiza entre a 1a. e a 2a. vértebras lombares. Sua perfeita vibração leva ao aumento
da criatividade, equilíbrio emocional e maior realização nos relacionamentos íntimos. Seu desajuste
causa tensões, raiva e repressão sexual. Sua cor é o alaranjado brilhante, intenso. O alaranjado abre;
o azul fecha este chakra. É intensamente alimentado pela energia dos raios do Sol. Ativadores: metal:
cobre; pedras: âmbar e coralina; erva: cavalinha; flor: rosa amarela. Está relacionado com a água.
CHAKRA UMBILICAL - Emitindo dez raios, funciona em conjunto com o Plexo Solar,
regulando problemas emocionais, mágoas, depressões e tensões. Intuição e sensitividade são
ampliados pelo seu bom funcionamento. A cor que o abre é o amarelo; o violeta o fecha. Está
relacionado com o Fogo.
PLEXO SOLAR - O SOL INTERIOR - Formado por três vórtices, na região pouco
acima do umbigo, é o chakra mais complexo, pois faz a ligação do corpo astral ao corpo físico,
processando energias que se originam nas vibrações dos Astral inferior, Astral superior e Mental
inferior. Esferas sobre esferas, os três vórtices unem-se em um talo complexo que termina entre a
1a. e a 2a. vértebras lombares. Sua projeção é como a luz do Sol, branco-dourada, e como o branco
é a projeção de todas as cores, nenhuma cor o fecha. O branco e o dourado ativam suas funções,
sendo utilizado o preto para firmar a energia astral no corpo físico. Essa é uma das razões de ser
preta a camisa do Jaguar. Seu funcionamento está ligado ao poder pessoal. Para informações mais
detalhadas desse chakra veja: SOL INTERIOR. É o chakra de trabalho dos Aparás, com grande
sensibilidade da natureza das cargas que recebe. Ativadores: metal: ouro; pedras: citrino e topázio;
ervas: boldo e carqueja; flores: margarida e girassol.
CHAKRA CARDÍACO - Situado na área sobre o coração, emite doze raios em cores
suaves, como um arco-iris, com predominância do verde. É o centro de equilíbrio para os corpos
sutis. Como o coração atua no corpo físico, o chakra coronário pulsa energia por todo o campo da
aura. Bem equilibrado, emite Amor, em cores puras e resplandescentes, como em várias
representações de Jesus. Seu talo atravessa a região mamária esquerda e termina entre a 1a. e 2a.
vértebras dorsais. Também não é fechado, e pode ser ativado pelo verde, a cor principal, pelo
dourado, rosa e violeta. Quando se aprende a desenvolver e a manifestar os aspectos espirituais
deste chakra, aumenta-se o poder curador de males físicos, não somente da área do coração, mas
de todo o corpo físico. Está diretamente relacionado com o Astral superior e com o Fogo. Ativa-se:
metais: malaquita e manganês; pedra: quartzo verde; erva: alecrim; flores: jasmim e azaléia. Está
relacionado com o ar.
CHAKRA LARÍNGEO ou DA GARGANTA - Situado na base do pescoço, emite
dezesseis raios, tendo seu talo ligado, na maioria das pessoas, na glândula tiróide. Há casos em que
o talo, além da tiróide, se ramifica por outros terminais. Controla a audição astral (clariaudiência),
alguns tipos de incorporações e a capacidade de falar de forma clara e eficiente. Seu desequilíbrio
afeta a capacidade de expressão - o que pode levar a problemas pelas emoções suprimidas - e gera
problemas no sistema imunológico. O azul abre sua vibração e o alaranjado a fecha. Enquanto todos
os outros chakras são predominantemente aferentes, absorvendo energias externas de seu plano,
este é o único predominantemente eferente, expulsivo, descarregando ou eliminando resíduos
energéticos dos outros chakras. Pelo chakra laríngeo se faz a saída do espírito do corpo físico, na
hora do desencarne. É, também, por onde se emite o ectoplasma, na ectopia (*) - emissão do fluxo
do ectolítrio. Ativa-se: metal: alumínio; pedra: água-marinha; erva: anis mirra; flores: primavera e
prímula. Está relacionado com o Etérico.
CHAKRA FRONTAL, DA HIPÓFISE ou TERCEIRA VISÃO - Situado entre
as sobrancelhas, emite noventa e seis raios, tem seu talo atravessando a glândula hipófise e indo
terminar entre as 1a. e 2a. vértebras cervicais. A realidade é que existem dois vórtices, um acima do
outro, muito próximos, cujo funcionamento se assemelha ao da visão física, dos dois olhos. Controla
a maioria dos hormônios corporais, influindo no crescimento, no metabolismo, nos níveis de glicose e
de sais minerais no sangue, na retenção de fluídos, no desenvolvimento sexual, na gravidez e na
lactação. De seu equilíbrio dependem a harmonia das forças, a clareza e a profundidade da
introvisão, sendo a sua má função responsável pelas alucinações e incapacidade de distinguir a
fantasia da realidade. Com atividade de ligação entre o corpo mental e o cérebro físico, é o portal da
quinta dimensão, proporcionando valiosos dons a quem tem a Terceira Visão bem equilibrada:
compreensão intuitiva, inspiração espiritual, visões de planos superiores, chegando mesmo a
enxergar a natureza do Divino. A energia do vórtice superior apresenta coloração azul índigo, e a do
vórtice inferior é azul cobalto escuro, cores com que são ativados. O amarelo e o vermelho fecham-
nos. Esse chakra mantém interligações com o Interoceptível. Ativadores: metal: prata; pedras:
sodalita e lápis-lázuli; erva: camomila; flor: boca-de-leão. Está relacionado com a Unificação.
CHAKRA CORONÁRIO ou DA CABEÇA - Com 960 a 1000 raios e um vórtice com
doze ondulações, se situa no alto da cabeça, como se fosse uma coroa, e tem o terminal de seu talo
na glândula pineal (*). Ele se aperfeiçoa e cresce com o trabalho espiritual, e aparece, nas
representações de santos e anjos, como uma auréola dourada em redor das cabeças. Por ele as
forças divinas abastecem o ser físico, o que faz com que não haja negatividade associada a este
chakra. Através dele se faz a penetração do espírito no feto, ainda no útero materno. Estando
completamente aberto, irradia um leque de luz, formando o “lótus de mil pétalas”, proporcionando a
ligação com o Divino. Tem colorido violeta ou lilás, cores que o abrem. Nenhuma cor o fecha. É
ativado por pedras: ametista e cristal branco; e por flor: orquídea. A música suave, especialmente o
som da harpa, também o estimula. Seu relacionamento é o Universo. O pente das indumentárias das
ninfas Lua e Sol representam esses feixes energéticos, que podem, também, ser observados nos
quadros de Ministros, Guias Missionárias e Cavaleiros.
CHAKRA UMERAL - Um de cada lado, nas costas, projetados na parte superior dos
omoplatas, onde se situam os plexos dos nervos dos braços, pelos quais fluem as forças projetadas e
recebidas pelas mãos, que ativam os movimentos através da musculatura dos úmeros, e neles se
concentram e escoam as energias das incorporações, motivo pelo qual são descarregados no
momento do passe magnético, sendo pressionados três vezes pelo Doutrinador que o aplica.
Também por eles flui uma intensa energia, nos Grandes Iluminados, necessária aos espíritos sem
Luz, dando origem às figuras de anjos com imensas asas. As asas são, apenas, representação
grosseira desse feixe de energia. Porque, na realidade, para quê teriam asas seres que são sutis e
que podem se locomover para qualquer lugar pelo simples comando mental?
CHAKRAS DAS MÃOS - Existem, na palma das mãos, chakras que trabalham energias
diretamente do plano etérico, sendo que, na mão direita, o vórtice é aferente, absorve, enquanto que,
na esquerda, é eferente, isto é, elimina resíduos e cargas negativas. Sempre que abrimos nosso
plexo, a mão direita é que toca o plexo solar e a esquerda fica em cima da direita. Quando queremos
reter energia, fechamos a mão esquerda.
CHAKRAS DA VIDA E DA MORTE - Situados nas frontes, temos, no lado direito, o
chakra da Vida - Jeovah Branco ou Positivo; no lado esquerdo, o chakra da Morte - Jeovah Negro ou
Negativo. Estes chakras regem o cérebro humano, e se interligam pelo Interoceptível (*). Pelo
ANODAI, quando se molham estes chakras com o perfume, eles ficam superativados.

CHALANA
Os Capelinos usam espaçonaves para seu deslocamento físico por todo este Universo. A
nave-mãe é denominada AMACÊ ou ESTUFA, servindo de base a naves menores, as CHALANAS.
Na Terra, têm bases em diversos lugares, como, por exemplo, nos Andes e no Himalaia. Às vezes se
tornam visíveis a olho nu, ensejando relatos discutidos por cientistas, filósofos e vários setores da
sociedade - os famosos OVNI - “Objetos Voadores Não Identificados” ou, simplesmente, discos
voadores.

CHAMADA DO MENTOR
No Desenvolvimento (*), para identificação dos Mentores dos médiuns Aparás, procede-se à
Chamada do Mentor, fazendo-se a magnetização do médium e pedindo que ele feche os olhos e
mentalize aquele Mentor da forma como o imagina. Logo que se manifeste, faz-se uma saudação e
pergunta-se o seu nome, identificando-o para o médium após a incorporação.

CHAMADA OFICIAL
Em todas as Consagrações são obedecidas as posições hierárquicas estabelecidas na
Chamada Oficial, e que existe tanto para os Trinos, Adjuntos Arcanos e Rama 2.000, como também
para as Falanges Missionárias. A Chamada dos Mestres tem sofrido algumas alterações após o
desencarne de Koatay 108, mas a das Falanges Missionárias manteve-se intacta e é aplicada em
todas as ocasiões onde elas se fazem presentes. Algumas confusões acontecem, por inobservância
dos Comandantes, especialmente nos Quadrantes ou Manutenção da Unificação. A ordem na Corte
ou nas emissões é a estabelecida na Chamada Oficial.

CHAPANÃ
Chapanã é o Cavaleiro da Lança Negra, da Legião dos Cavaleiros da Luz (veja OXAN-BY), é
quem representa a JUSTIÇA FATAL, o ponto final para uma jornada desregrada e prejudicial pela
qual envereda um espírito encarnado, especialmente um Jaguar. Aquele que abandona a conduta
doutrinária e, por seu livre arbítrio, se deixa levar pelos descaminhos de sua jornada na Terra,
prejudicando outros espíritos, sujeita-se a vários e graves transtornos, frutos da Lei de Causa e
Efeito. É certo que seus Mentores tentam ajudá-lo, alertando-o de diversas maneiras, mas, por pouco
caso ou acomodação, não são atendidos, e aquele espírito vai caindo, cada vez mais fundo, no
tenebroso abismo que ele mesmo criou. Chega o triste momento em que, por força de tantos atos
negativos, se depara com uma dura realidade: é leiloado no Plano Espiritual. Entra em ação a força
da Lança Negra - Chapanã -, que o retira do convívio terrestre, levando aquele espírito para seu novo
amo, que o adquiriu em leilão (*), geralmente habitantes de terríveis cavernas, para que, através do
sofrimento, possa adquirir a consciência de seus erros e buscar sua recuperação. Em casos
extremos, quando não se vislumbra qualquer possibilidade de recuperação, o espírito é desintegrado,
deixando de existir. Mas não é só nesses casos que age Chapanã. Ele representa a JUSTIÇA e o
PODER de Deus Pai Todo Poderoso onde quer que se faça necessária sua presença, especialmente
para defender espíritos que sejam demasiadamente exigidos por seus cobradores, encarnados ou
desencarnados. Nos Julgamentos e nos Aramês, Chapanã é representado pela Condessa Natharry,
a Testemunha de Todos os Tempos.
 “Se trabalharmos bem, temos todas essas forças... Se trabalharmos errado, temos o Orixá
Chapanã, Lança Negra!” (Tia Neiva, 28.10.77)
 “Hoje, o Templo continua vazio! Os desesperos vão tomar conta de Brasília! As forças negativas
estão se movimentando cada vez mais. A grande caverna de Formosa foi aberta novamente e não
encontrei forças para retirar e nem como também dizer o que está acontecendo. Quando chamo
um Adjunto, vêm mestres que não têm a mesma aura. Salve Deus! Então foi feita uma força
esparsa curadora, porém foi a vontade de Deus que o povo de Capistano abrisse o seu portal de
desintegração e seu comandante caísse entre nós. CHAPANÃ, novamente, jogou sua lança!
Espero em Deus evitar o máximo. Hoje é só!” (Tia Neiva, 22.10.78)

CHARME
O Charme, Fagulha Divina ou Centelha Divina é a nossa herança transcendental. O
ectolítero, uma membrana energética que envolve e separa as três esferas do Sol Interior (*)
e onde tem origem o ectolítrio (*), permanece com as energias resultantes das ações que
foram praticadas por aquele espírito enquanto encarnado, e contém o charme, que é a
energia cármica que permanece junto à matéria, após o desencarne. A aderência do espírito
ao corpo é mantida pelo perispírito, pela energia da fagulha divina impregnada pelas
características da vida que foi levada por aquele ser enquanto encarnado. A fagulha divina, a
centelha extra-etérica que liga o espírito ao feto, no 3o. mês de gestação, começa a ser
desprendida 24 horas antes da morte clínica ou física. Os Médicos do Espaço, que fizeram a
ligação, trabalham na liberação. Livre, o espírito se projeta pelo chakra (*) laríngeo ou da
garganta, e se coloca em posição invertida ao corpo, isto é, com sua cabeça sobre os pés do
corpo, ficando em posição bem elevada. Logo, começa a baixar lentamente, sugando o
magnético animal do corpo, carregando-se com todas as energias de tudo que realizou
naquela encarnação. A energia que havia servido como “solda” fica no cadáver, passando a
se chamar charme. Quando desencarna, o espírito segue sua jornada, mas, junto ao corpo
que retorna à Terra, aquela energia - o charme -, permanece, com o aspecto de uma fumaça
em espirais, passando por lentas transformações que irão depender de como aquele espírito
que a deixou segue sua evolução. Dependendo de sua carga, o charme poderá servir como
energia curadora ou alimentar obsessores. Cerca de onze meses terrestres, quando se
inicia o plano reencarnatório de um espírito, este percorre, acompanhado por seu Mentor, os
lugares onde viveu suas encarnações anteriores, balizadas magneticamente pelos charmes
que deixou. Pela energia destes charmes, o espírito escolhe sua mãe, seu pai, sua família,
os amigos e os inimigos, e, até mesmo, a forma de seu desencarne. Prevendo as próprias
vacilações, ele escolhe um futuro amigo e protetor que irá ajudá-lo em sua nova jornada. O
sucesso ou o fracasso de uma encarnação vai depender muito destes charmes, de como o
espírito irá manipular as energias cármicas deixadas por ele. De 80 em 80 dias, mudamos
nossa roupagem (*), vivemos outras eras, em condições determinadas pelos charmes
correspondentes que deixamos. É pelo charme que os nossos cobradores nos descobrem e
nos identificam.
 “O espírito entra no corpo e é invisível, no plano físico, porque não tem charme. Não tem
charme antes do contato com a carne. O charme é um átomo, uma energia que se refaz
na Terra, na vibração da Terra, do aroma das matas, das águas... O charme é uma
energia. Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgovernar-se em direção à Terra, não
irá cair como um avião e, sim, ficará se balançando a cerca de mil metros acima da faixa
da Terra, porque não tem charme, átomos... Não sei bem, pois as entidades não me dão
uma resposta decisiva! A amacê não cairia na Terra. Os espíritos não podem pisar na
Terra. Aparecerem, sim; pisar na Terra, não! Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na
Terra e leva passageiros, espíritos encarnados. Impossível! O plexo físico é que traz a
vibração, forma o charme e liga o espírito ao feto. O plexo físico é formado por energias do
próprio planeta Terra. Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras... É o
charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares...
Somos a centelha divina do Verbo encarnado... Verbo encarnado, verbo luminoso!... (Tia
Neiva, 11.6.84)
 “O charme é a Presença Divina na Terra. O charme não volta, ou seja, as energias que
compõem sua formação não têm retorno ao seu ponto de partida ou à sua origem. O
charme protege demais o Homem. É a força que sustenta o corpo, espalhando-se no
corpo físico (é subcutâneo), logo depois da primeira pele. Quando desencarnamos, sai do
corpo físico e, igual a uma fumacinha em forma espiral, fica próximo ao “mortinho” e, após
o seu enterro, fica ali pelo cemitério. Quando conseguimos subir sem dívidas, quando
manipulamos todo esse charme, ele é levado pelos Mentores para a cura daqueles que
mais necessitam. Quando eu “desembarcar”, alguém, passando por onde eu passei, pode
receber a cura, uma graça. Nos Planos Espirituais dirão: é compreensível, pois ela passou
por ali e manipulou todo o seu charme! O corpo físico é ornamentado pela herança
transcendental - o mesmo que charme. Quando fazemos as consagrações estamos
justamente buscando as nossas heranças!” (Tia Neiva, 9.10.84)
 “Todos nós temos a centelha divina que vem do além de Deus. Esta centelha é o charme.
É, também, o nosso Sol Interior, herança transcendental vinda dos grandes Sívans, poder
absoluto que traz, na Terra, os poderes da encarnação e da reencarnação. Poder,
também, da reintegração e desintegração. É um poder perigoso para aqueles que não
conhecem os raios da descarga magnética cósmica nuclear! (...) Venho ensinando que o
Homem recebe de Deus, para sua encarnação, a centelha divina. Saindo de uma estufa,
onde faz a sua cultura, ele vem até a Terra, onde escolhe a sua mãe. Volta, e recebe a
centelha divina, que é uma energia extra-etérica que nos sustenta, no nosso plexo, até a
nossa volta e que vai enterrada junto ao corpo físico, sempre zelado por alguém. Ora sai
dali, ora fica ali mesmo, até que o dono possa voltar à Terra e começar a recebê-la para
as curas de suas enfermidades e de seus entes queridos. Isso quando o Homem foi bom -
automaticamente ele vai recebendo.” (Tia Neiva, 28.1.85)

CHAVES
Chaves são emissões precisas, que não podem ser modificadas ou alteradas, utilizadas para
abrir ou fechar os trabalhos. Suas palavras são como os dentes de uma chave comum. Se houver
alteração, já emperram e não funcionam, não abrem nem fecham. As emissões (*) são, também,
chaves, que cada um utiliza para abrir o neutrom (*) e ir buscar sua ligação onde estiver em
condições de alcançar. As chaves que mais usamos na Doutrina para abrir ou encerrar trabalhos
são:
ABERTURA E ENCERRAMENTO DE TRABALHOS:
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 VEZES)
EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E DA VIRGEM SANTÍSSIMA,
DE PAI SETA BRANCA E MÃE YARA,
DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO,
DAS CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR,
EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO,
EU, (EMISSÃO DO MESTRE) TENHO POR ABERTO (OU ENCERRADO)
O TRABALHO (OU A REUNIÃO)...
PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE,
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA,
PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 VEZES)

CHAVE DE ABERTURA E DE ENCERRAMENTO DO TRABALHO


OFICIAL, DOS INTERCÂMBIOS DO RETIRO,E DO JULGAMENTO:
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 VEZES, PAUSADAMENTE) (1)
EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E DA VIRGEM SANTÍSSIMA,
DE PAI SETA BRANCA E MÃE YARA, DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO,
DAS CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR,
EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO,
DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE,
DO PRIMEIRO MESTRE SOL TRINO TUMUCHY,
DO PRIMEIRO MESTRE JAGUAR TRINO ARAKEN,
DO PRIMEIRO MESTRE SOL TRINO SUMANÃ
E DO JAGUAR MESTRE SOL
PRIMEIRO DOUTRINADOR DESTE AMANHECER, TRINO AJARÃ,
EU, (EMISSÃO) TENHO POR ABERTO (OU ENCERRADO) (TRABALHO)
PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE,
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA,
PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 VEZES, PAUSADAMENTE)

(1) Na abertura do trabalho oficial não se emite este trecho inicial.


CHAVE DE ABERTURA E DE ENCERRAMENTO
DO TRABALHO ESPECIAL DOS TEMPLOS DO AMANHECER:
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 VEZES, PAUSADAMENTE)
EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E DA VIRGEM SANTÍSSIMA,
DE PAI SETA BRANCA E MÃE YARA, DA CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO,
DAS CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR,
EM NOME DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE TRABALHO,
DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE,
DO PRIMEIRO MESTRE SOL TRINO TUMUCHY,
DO PRIMEIRO MESTRE JAGUAR TRINO ARAKEN,
DO PRIMEIRO MESTRE SOL TRINO SUMANÃ
E DO JAGUAR MESTRE SOL
PRIMEIRO DOUTRINADOR DESTE AMANHECER, TRINO AJARÃ,
EU, (EMISSÃO) TENHO POR ABERTO (OU ENCERRADO)
ESTE TRABALHO ESPECIAL NO TEMPLO DE (NOME DO TEMPLO),
PEDINDO A TI, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE,
QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA,
PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (3 VEZES, PAUSADAMENTE)

CHAVE DE ABERTURA DA CORRENTE MESTRA:


Ó, GRANDE ORIENTE DE OXALÁ, ORDENE INTERCÂMBIO!
TAPIR, TAPIR, ORIXÁ (nome do mestre), SIMIROMBA ORIXÁ MAIOR!
TAPIR, TAPIR, ORIXÁ (nome do mestre), INTERCÂMBIO OXALÁ MANDOU!
Ó, TAPIR! Ó, OBATALÁ! SALVE, OXALÁ! SALVE DEUS!...
TAPIR, TAPIR, DOS GRANDES ORIXÁS,
SIMIROMBA DO GRANDE ORIENTE DE OXALÁ!
Ó, POVO DE OBATALÁ! Ó, POVO DE OBATALÁ!
ENTREGO MEUS OLHOS, MINHA BOCA E MEUS OUVIDOS
PARA SEREM ORIENTADOS E REPARTIDOS!
ENTREGO A TI, MEU PAI, MEUS OLHOS, MINHA BOCA E MEUS OUVIDOS!...
POR TAPIR E SIMIROMBA QUERO SER BEM ASSISTIDO.
SENHOR! ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA,
PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA!
CHAVE DE PREPARAÇÃO DO MÉDIUM NA PIRA:
SENHOR, SENHOR, FAZE A MINHA PREPARAÇÃO
PARA QUE, NESTE INSTANTE, POSSA EU ESTAR CONTIGO!
CHAVE DE ENTREGA OU ELEVAÇÃO (SÓ DOUTRINADORES):
Ó, OBATALÁ! Ó, OBATALÁ!
ENTREGO, NESTE INSTANTE, MAIS ESTA OVELHA PARA O TEU REDIL!...

CICLOS
 “Cada CICLO da Terra está sob a predominância das vibrações de um conjunto planetário.
Isto explica os signos que citei. Atualmente, a Terra está sob o signo de Peixes, o ichtius
dos originais evangélicos. Ele é a tônica crística, que compõe as leis do perdão, do amor e
da tolerância. (...) Entre os primitivos cristãos, o peixe era o símbolo do próprio Cristo. O
signo seguinte, que irá predominar sobre a Terra será o de Aquário. Esse tem uma tônica
bem diferente de Peixes. Suas vibrações serão de paz inquebrantável, fraternidade natural
e conhecimento de Deus. Essas influências tornarão desnecessária a Lei Cármica como
ela existe agora. A inteligência humana será mais vibrátil, mais etérica, mais permeável
para as coisas espirituais.” (Johnson Plata, segundo o Mestre Tumuchy, no livro “2000 - A
Conjunção de Dois Planos”) (VEJA: ERAS)

CIÊNCIA
Com sua jornada pelas vidas nesta Terra, o Homem foi adquirindo conhecimento em diversas
áreas do mundo que o cerca. Desenvolvendo técnicas, aprimorando idéias, organizou sua mente de
forma dividida entre os dois hemisférios de seu cérebro: o da direita comandando o racional, o
material e o simétrico, e o da esquerda regendo a sensibilidade, o supra-racional, o assimétrico. Dois
grandes ramos surgiram: o da Ciência da Natureza, com a Física, a Química, a Microbiologia, etc.,
onde os estudos se fazem em laboratórios que reproduzem os fenômenos isolados; e a Ciência
Social, onde existem incontáveis fatores atuantes, com mudanças muito lentas através de gerações,
e que não podem ser isoladas para uma observação ideal. Com a evolução progressiva das Ciências
dos tempos modernos, a partir do século XVII o Homem mergulhou num mundo racional, exigindo
que tudo tivesse uma resposta nos limites da Ciência. Não só as Ciências Sociais, mas, também, as
chamadas Exatas passaram a governar a maior parte da Humanidade. Na Medicina, principalmente,
perderam-se as origens dos tratamentos naturais, passando a Medicina Newtoniana a tratar o corpo
humano como uma máquina, com medicamentos fortes e de ação por vezes perniciosa, e num
acelerado progresso de técnicas cirúrgicas. O choque violento entre o materialismo e o espiritualismo
se deu no campo científico. Quanto mais longe levavam as fronteiras da Ciência, mais sentiam os
cientistas a existência de alguma coisa imensurável, maravilhando-se com a perfeição do Universo.
Mas o Homem Cientista, que já teve tantas experiências amargas e desastrosas no passado, não se
detém. Nos grandes laboratórios estão preocupados em gerar a vida, em criar bombas altamente
destrutivas, em mudar condições do próprio indivíduo, enfim, em se fazerem Deus! Enquanto
populações inteiras morrem à míngua, sem saúde e sem alimentos, cientistas gastam fortunas em
projetos ambiciosos. Mas existem muitos cientistas que são missionários, Espíritos de Luz, que
buscam levar seus irmãos para um caminho de Conhecimento e Sabedoria. Por isso, na atualidade,
existe uma forte corrente científica levando suas pesquisas para o campo sensorial e espiritual,
despida de preconceitos, que examina fenômenos espirituais à luz de uma nova mentalidade. Surgiu,
por exemplo, a Medicina Einsteiniana, que estuda o Homem sob o aspecto energético, e vem dar
fundamento científico à Cura Desobsessiva que praticamos na Doutrina do Amanhecer. Fenômenos
biológicos e físico-químicos da matéria passaram a ser estudados de forma diferente, descortinando
um novo Universo para aquele que achava ter encontrado todas as respostas na Ciência tradicional.
Quando dizemos que nossa Doutrina é mais Ciência do que Religião é porque não existem dogmas e
nem obediência cega: tudo tem sua explicação, sua razão de ser, e passa pelo cérebro e termina no
coração. Sem preconceitos e sem teorias, estamos bem à frente das Ciências Exatas, Sociais e
Psíquicas.
 “A Fé que ignora a Ciência é tão inútil quanto a Ciência que ignora a Fé!” (Tia Neiva, s/d)
 “As Ciências Sociais de hoje apresentam princípios como novidades. No entanto, são antigos,
porque o mundo, filhos, não foi feito só para um, no trato vulgar da vida. Deus já lhes concedeu mil
luzes na Sua santa bênção. Porém, filhos, o ser vivo condicionado se esqueceu de seu
relacionamento eterno. O Homem é uma entidade espiritual que só pode ser feliz
conhecendo o caminho de volta ao seu lar espiritual de sua origem, o seu reino, a
personalidade em Deus. O processo para se voltar ao Supremo é um ramo do conhecimento
diferente, e é preciso aprendê-lo no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sim, filhos, o
assim chamado avanço de conhecimentos não oferece imunidade contra a morte, a velhice ou a
doença. O Homem cientista descobriu uma bomba nuclear que vai acelerar o processo de sua
própria morte! No entanto, filhos, a Natureza maravilhosa não precisaria do cientista defensor,
porque nela existem o nascimento, o crescimento, a manutenção e a transformação. Porque só
sabe amar quem encontra a Paz em Deus Pai Todo Poderoso. 1984, Ciclo Iniciático! Data natalícia
do triste naufrágio de poderosas civilizações! Santuário perfeito onde galáxias de todo o Universo
se comunicavam e o Homem, dando vazão ao centro nervoso do seu terceiro plexo, recebeu o que
era seu, e foi levado pelo seu próprio crepúsculo! Novamente as grandes metrópoles, e o Homem
desenvolvendo os átomos, a sua própria constituição... Jaguar, meu filho, meu mestre, alertai !...”
(Pai Seta Branca, 31.12.80)
 “Não pensem que muitos cientistas já não viram alguns fenômenos! Viram sim, viram mesmo,
porém sem sabê-los analisar. Sem amor ou sem querer baixar-se de seus velhos princípios,
deixaram-nos de lado e foram cumprindo o seu dever. Não podemos criticá-los. Em uma de
nossas vidas passadas já pagamos o nosso tributo...” (Tia Neiva, 21.11.81) (Veja: OMEYOCAN)

FALANGE MISSIONÁRIA CIGANAS AGANARAS


As Ciganas Aganaras são remanescentes da tribo Katshimoshy, originária da velha Rússia,
nômades que faziam previsões, liam a sorte nas cartas, quiromantes, bruxas e curandeiras,
conhecendo o segredo da cura pelas plantas e raízes que a tornaram famosas. Os homens eram
artesãos que trabalhavam ouro, prata e cobre, e músicos que dominavam o violão, o violino, o banjo
e o pandeiro. Comerciantes e trapaceiros, divertiam-se com belas e animadas danças em volta das
fogueiras. Trazendo a missão de acompanhar os trabalhos de Julgamento e Aramê, por serem
presença constante nas grandes guerras e testemunhas de muitos sofrimentos e disputas, uma vez
que estavam sempre junto aos feudos e reinados do passado, as Ciganas Aganaras revivem sua
jornada da Rússia à Andaluzia, protegidas pela força do talismã dos Katshimoshy. A Primeira Cigana
Aganara é a Ninfa Lua Nercy Abud, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Palário, Mestre Abud, e
os prefixos Adarã e Adarã-Ra.
CANTO DA CIGANA AGANARA:
SALVE DEUS! MEUS REAIS CONTEMPORÂNEOS, SABEMOS QUE A LEI FÍSICA QUE NOS
CHAMA À RAZÃO É A MESMA QUE NOS CONDUZ A DEUS. QUIS A VONTADE DE DEUS NOS
COLOCAR DIANTE DESTE TRIBUNAL, QUE O ABNEGADO ESPÍRITO DE ARAGANA, EM SUA
SIMPLICIDADE, ALCANÇOU A MAIS GRANDIOSA GRAÇA, EM DEUS PAI TODO PODEROSO.
HOJE, TEMOS ESTA RICA OPORTUNIDADE DE REENCONTRAR A DOR ACRISOLADA NO ÓDIO
DESSES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS, DESSES QUE NÃO SOUBERAM SAIR E
CONTINUAM SENDO NOSSAS VÍTIMAS DO PASSADO. ANDAMOS, SOFREMOS, SOFREMOS
POR NÃO SABERMOS AMAR, E HOJE VOLTAMOS E COMPREENDEMOS QUE SOMENTE O
AMOR NOS TRAZ LIBERTAÇÃO! AGORA, TEMOS A HERANÇA DO CAVALEIRO VERDE, COM
SUAS REDES MAGNÉTICAS, E O AMOR DE NOSSAS GUIAS MISSIONÁRIAS. TEMOS A
CERTEZA DA LIBERTAÇÃO DESSES QUE ACRISOLAMOS E QUE HÁ MILÊNIOS VIVEM NO
ÓDIO, NA VINGANÇA E NA DESTRUIÇÃO! TEMOS CERTEZA QUE HOJE ELES VOLTARÃO
PARA DEUS! SALVE DEUS!

FALANGE MISSIONÁRIA CIGANAS TAGANAS


As Ciganas Taganas são lideradas pela Primeira Cigana Tagana, Ninfa Lua Marlete, tendo
como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto Rolzo, Mestre Edmundo, e sendo seus prefixos Darã
e Darã-Ra.
CANTO DA CIGANA TAGANA:
Ó, JESUS, NESTA BENDITA HORA, EU QUERO FALAR COM DEUS! QUERO SENTIR TODO O
MEU AMOR! EU SOU UMA PEQUENA NINFA, SOU UMA TAGANA, QUE DESEJO SERVIR, POR
TODO O UNIVERSO, NA LUZ INICIÁTICA DO SANTO EVANGELHO! VENHO DO MUNDO VERDE
EM MISSÃO ESPECIAL DE UMA NOVA ERA, NA ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR. E NA
GRANDEZA DE DEUS PAI TODO PODEROSO, AQUI ESTAREI SEMPRE COM -0-// EM TI, JESUS
QUERIDO! SALVE DEUS!

CIGANOS
Passagens marcantes na jornada do Jaguar aconteceram quando encarnaram como bandos
de ciganos, na Rússia, na Europa Central e na Andaluzia. Tradições que, pelo charme (*), até hoje se
fazem presentes nas nossas encarnações atuais. Sem dúvidas, a que mais heranças nos legou foi a
dos Katshimoshy, cuja história Tia Neiva nos deixou na obra “A Volta dos Ciganos (e o Efeito das
Reencarnações)” (VEJA SUPLEMENTO IX), onde relata a divisão da tribo cigana, devido à morte do
rei, entre os dois irmãos rivais, na Rússia. Um grupo ficou no acampamento original, obedecendo a
um novo rei, e o outro, que era composto, inclusive, por Tia Neiva e Mãe Calaça, para evitar
derramamento de sangue, foi em busca de outro local nas estepes russas. Mas este grupo foi quase
que totalmente dizimado por um ataque de lobos ferozes. Mãe Calaça foi morta, mas manteve sua
proteção junto a Andaluza, jovem e bela cigana, companheira do rei, com quem teve um filho, Yatan.
Dessa tribo Katshimoshy nos chegaram os talismãs, protetores magnéticos de grande eficácia, e uma
prece matutina que, para ser melhor aproveitada, deve ser feita ao ar livre, nas primeiras horas da
manhã:
PRECE CIGANA KATSHIMOSHY:
SENHOR! EU TE AGRADEÇO PELA VIDA E POR ESTA NOVA MANHÃ!...
AJUDA-ME A ENCONTRAR AS PESSOAS QUE DEVO,
A OUVIR AQUELAS COM QUEM QUERES QUE ME COMUNIQUE...
MOSTRA-ME COMO AJUDÁ-LAS OU COMO RECEBER
ALGUMA COISA QUE TENHAM A DAR...
AJUDA-ME A SER UM AUXÍLIO, UMA BÊNÇÃO AOS MEUS!
A ORDEM DIVINA TOME CONTA DE MINHA VIDA HOJE E TODOS OS DIAS!
HOJE É UM NOVO E MARAVILHOSO DIA,
E NUNCA HAVERÁ UM DIA COMO ESTE...
A MINHA VIDA É COMANDADA DE FORMA DIVINA
E TUDO QUE EU FIZER IRÁ PROSPERAR...
O AMOR DIVINO ME CERCA, ME ENVOLVE E ME PROTEGE,
E EU CAMINHO EM PAZ!
SEMPRE QUE MINHA ATENÇÃO FOR DESVIADA
DO QUE É BOM E PRODUTIVO,
EU A TRAREI DE VOLTA PARA A CONTEMPLAÇÃO
DO QUE É ADMIRÁVEL E DE BOA FAMA!
SOU UM IMÃ MENTAL E ESPIRITUAL,
ATRAINDO TODAS AS COISAS QUE ME FAZEM PROSPERAR...
HOJE EU VOU ALCANÇAR
UM ENORME SUCESSO EM TODAS AS MINHAS TAREFAS...
HOJE EU VOU SER FELIZ O DIA TODO! SALVE DEUS!
 “9 de junho de 1960 - data inesquecível! Caminhava guiada pela grande convicção de que tudo,
vindo de meu Pai Seta Branca, estava certo. Com as aspirações mais secretas, indefinida, eu
caminhava naquela minha solidão, hoje também distante. Sim, caminhava e, para mim, cada dia e
cada noite embrenhavam no mais profundo mistério. 9 de junho de 1960... Solidão... Tristeza...
Caminhava, quando deparei comigo mesmo. Com profundo desamor, não me preocupei de estar
onde estava ou com o que poderia acontecer com o meu corpo, onde estava. Levantei os olhos.
Vi, senti que estava na Terra! Aquelas árvores frondosas me davam medo. Senti estar
atravessando um caudaloso rio. Deparei com uma pequena clareira que, não sei porquê, me
parecia familiar. Comecei a ouvir vozes e vi, num quase bale, dançando uma linda mulher, vestida
de cigana, onde também haviam homens ciganos, vestidos com muito bom gosto, alguns tocando
violino. Uma voz, em harmonia, chegou aos meus ouvidos, como que querendo me amparar: “É
uma tenda cigana, é a tua origem e a de todo o teu povo!...” Comecei, então, a raciocinar, o que
até então não fizera. Por que tanta solidão? Por que tanto mistério? De que me servirá todo este
conhecimento? Não obtive resposta. E, alheias aos meus sentimentos, aquelas lindas pessoas
cantavam e dançavam em sua alegria singular. Comecei a pensar, pensar sem qualquer
afirmação, esses pensamentos que a gente pensa sem saber porquê! Eles se amavam - eu via a
ternura entre eles. Casais, juntinhos, se acariciavam porém sem um toque de sensualidade. O
meu coração se enchia de ternura, algo que até então eu não sentira. A volta foi mais leve, porque
comecei a sentir inveja daquela gente!” (Tia Neiva, 6.8.79)

CIGARRO
VEJA: FUMO

CISMAN DE IRESHIN
Há milênios, um grupo de Grandes Iniciados se reuniu, na África, formando um centro emissor
de luz, de energias fantásticas, que eram emitidas para diversos pontos da Terra - o Oráculo de
Ariano, que significa Raízes do Céu. Mas a vaidade tomou conta deles, e os sacerdotes se acharam
tão evoluídos e poderosos que foram se afastando de Deus. Com a decadência, a Raiz que
alimentava aquele povo foi recolhida pela Espiritualidade Maior. Tendo sido recolhida a chave mestra,
uma porta foi fechada e outra velada. Isso quer dizer que restou apenas uma esperança, já que uma
porta velada pela Espiritualidade jamais será reaberta. As forças manipuladas pelos sacerdotes já
não eram originárias daquela Raiz, e isso gerou o feiticismo, grande perigo do saber demais sem a
assistência da Espiritualidade Maior. As grandes luminosidades foram veladas, a porta se fechou, e
todo aquele antigo esplendor se perdeu, passando eles a manipular forças nativas neutras em
simples correntes magnéticas. Surgiram, então, grandes linhas religiosas como o Candomblé, a
Umbanda e o feiticismo, com manipulação de forças das Trevas, em seitas distantes da estrada do
Amor, com incorporações e manipulações de energias usadas indistintamente para o Bem e para o
Mal, misturadas, que até hoje causam o quadro de dores e sofrimentos nos espíritos reencarnados na
África. Naquela época, os Grandes Iniciados retiraram toda aquela poderosa energia, e um Iniciado,
chamado Cisman de Ireshim, presidiu toda aquela eclosão e formou um Oráculo, isolando-o dos
homens mergulhados no fanatismo, nos fetiches e nas macumbas. Fechada aquela Luminosidade na
África, os homens ficaram entregues a si mesmos. O símbolo da Sabedoria resgatada por Cisman de
Ireshin é a Cruz Ansata (*) ou Cruz de Ansanta (Veja: AFRICANISMO).

CLARA DE ASSIS
Nascida em Assis, na Itália, em 1194, foi a reencarnação de Mãe Yara junto ao Pai Seta
Branca, encarnado como Francisco de Assis, episódio que reúne uma dupla missão: mostrar a
superação do amor físico pelo amor incondicional e a aplicação da humildade e da tolerância na sua
mais pura manifestação. Clara, amando Francisco, soube entender suas missões e, juntos, se
realizaram no mais belo romance de amor havido na história da Humanidade. Clara e Francisco não
conseguiam entender a vida um sem o outro. Nascida em família nobre e rica, Clara di Offreducci era
linda e inteligente, sensível e alegre. Ao ver Francisco, sua alma gêmea, considerado louco e banido
da sociedade, e por saber que seu pai a havia prometido em casamento a um nobre, fugiu de casa.
Era o Domingo de Ramos do ano de 1212. Clara sai à noite, auxiliada por uma grande amiga - Bona
di Guelfuccio - e vai até à capela dedicada a Santa Maria dos Anjos, chamada “A Porciúncula”, onde
já era esperada por Francisco e seus frades. Na cidade, inicia-se a busca da jovem. Seu pai e o
nobre a quem tinha sido prometida chegam à Porciúncula, mas já encontram Clara consagrada pelo
corte dos lindos cabelos - a tonsura. Naquela mesma noite, Clara foi levada ao Mosteiro das Irmãs
Beneditinas. Duas semanas depois, Inês, irmã de Clara, foi juntar-se a ela. Mais tarde, foram uma
terceira irmã - Beatriz - e a mãe - Ortolana. Fundada por Francisco, o grupo foi denominado como
Segunda Ordem Franciscana, passando, depois, a chamar-se Ordem de Santa Clara ou Clarissas,
instaladas no Mosteiro de São Damião. Quando, em 1232, soldados do imperador Francisco II
tentaram assaltar o local, Clara apareceu em uma janela, empunhando uma custódia, e sua luz era
tão forte que os soldados, ofuscados, fugiram. Desencarnou em 11.8.1253, sendo canonizada em
1255 pelo papa Alexandre IV, sendo festejada pela Igreja Católica no dia 12 de agosto. (Veja
Francisco de Assis).

CLARIVIDENTE
A clarividência é uma mediunidade rara, confundida, na prática, com a de vidência ampliada,
mas com diferença profunda, pois o clarividente possuí consciência simultânea, isto é, consegue viver
e se comunicar em planos diferentes, simultaneamente, obedecendo às leis de cada plano e com
plena consciência dessa diversidade. Tia Neiva recebeu a missão de aprender e nos transmitir nossa
Doutrina por sua clarividência. Ao mesmo tempo em que estava em seus afazeres neste plano físico,
ouvia e via os Espíritos Superiores que lhe traziam ensinamentos crísticos. Exercitando sua
clarividência na Lei do Auxílio, ao mesmo tempo em que estava atendendo alguém podia ver e ouvir
espíritos obsessores, cobradores, bem como Mentores, e penetrar em quadros do passado e do
futuro, com isso proporcionando cura para situações de aflição e angústias pela manipulação dessas
forças, especialmente na Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tia Neiva relatou muitos casos
em que se pode avaliar esse grandioso dom, as diferentes situações em que viveu em vários planos,
como se pode ver em suas cartas e nos livros “Sob os Olhos da Clarividente”, “”No Limiar do III
Milênio” e “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, escritos pelo Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi.

CLASSIFICAÇÃO
As classificações dos mestres, na Doutrina do Amanhecer, são feitas pelos Mestres
Devas, em presença de um Trino Triada, dentro da seguinte progressão:
PARA DOUTRINADORES:
7o. Raio Autorizado Taumantes Raio Rama Adjuração
Adjunto Regente Koatay 108 Taumantes Raio Rama Adjuração
Adjunto Koatay 108 Triada Harpásios Raio Rama Adjuração
Adjunto Koatay 108 Herdeiro Triada Haspásios Raio Adjuração Rama 2.000
PARA OS AJANÃS:
5o. Yurê Raio Autorizado Cautanenses Raio Rama Ajanã
5o. Yurê Adjunto Regente Cautanenses Raio Rama Ajanã
5o. Yurê Adjunto Koatay 108 Cautanenses Raio Rama Ajanã
5o. Yurê Adjunto Koatay 108 Cautanenses Raio Ajanã Rama 2.000
5o. Yurê Adjunto Koatay 108 Vancares Raio Ajanã Rama 2.000

CLIENTES
VEJA: ATENDIMENTO

CLONAGEM
Os cientistas desenvolveram técnicas especiais, na Engenharia Genética, que lhes permitiram
obter clones, inicialmente no reino vegetal e, recentemente, no reino animal, com perspectivas de
serem aplicadas ao ser humano. O clone é obtido por multiplicação assexual de uma célula, o que
permite gerar uma infinidade inimaginável de seres física e morfologicamente iguais ao que cedeu a
célula. Já vem sendo utilizada a clonagem para animais de laboratório - ratos e macacos - e foi
divulgada, com estardalhaço natural, a feita com uma ovelha. Sob o ponto de vista físico, moral, ético
e espiritual, a experiência levantou grande celeuma. Como Jaguares, conhecendo episódios em
nossas vidas remotas, vemos a Humanidade mais uma vez à porta de um grande perigo, pois a
clonagem de seres vivos trará grande confusão nos três reinos da Natureza, porque, mais uma vez, o
Homem quer ser Deus e acha que pode criar a vida fora das Leis Divinas, o que acarretará um preço
bem alto a ser pago pelos cientistas. É só analisar o tipo de vida criada em laboratório: sem uma
consciência, sem seu plexo iniciático, sem condições de assumir um espírito designado pela
Espiritualidade Maior, o ser de laboratório é apenas uma máquina vivente, que dá a grande e
esperada oportunidade que os espíritos dos mundos (*) invisíveis necessitavam para conseguirem
encarnar na superfície da Terra, descontrolando tudo o que estiver ao seu alcance. Toda a inspiração
e a técnica desenvolvida foram intuídas por estes espíritos nas mentes dos cientistas, para atingir
esse objetivo.

COBRADOR
Cobrador é a designação que damos a um espírito a quem causamos algum mal
deliberadamente, em encarnações passadas, e que, pelo juízo e livre arbítrio desse mesmo espírito,
devemos “pagar”. Ele é colocado em nosso plano reencarnatório, pelas bênçãos de Deus! E pode ser
encarnado ou desencarnado. Encarnado, ele pode ser um filho, um pai, uma mãe, um irmão, um
cônjuge, enfim, qualquer pessoa que surja em nossa vida, bem próxima de nós. Se desencarnado,
ele poderá se tornar um elítrio (*) ou um obsessor (*), atuando e nos prejudicando de inúmeras
formas, só sendo atenuada sua ação ou até mesmo finalizada por nossa atividade na Lei do Auxílio e
nos trabalhos de Prisioneiro (*) da Espiritualidade Maior. A maioria dos cobradores só se sente
vingada ou reajustada quando percebe que seu devedor sofreu o mesmo mal que eles. Isso tem que
ficar bem claro para os médiuns do Amanhecer, para que possam entender fatos e situações por que
passam em suas vidas. O reajuste, o acerto de nossas contas é importante, pois só poderemos ir
para nossas origens quando não tivermos mais nenhum cobrador exigindo resgate de erros que
cometemos contra eles. Na Doutrina do Amanhecer não existe como burlar um cobrador. O médium
que se dedica ao trabalho, que vive corretamente dentro da conduta doutrinária, tem, sim, condições
para apressar este reajuste. Koatay 108 nos disse, em muitas de suas aulas, que o médium do
Amanhecer consegue libertar-se, nesta encarnação, graças à Doutrina, de cobradores que
demandariam quatro ou cinco encarnações caso ele não estivesse no Vale. A Lei do Carma, ou de
Causa e Efeito, é suavizada pelo trabalho na Lei do Auxílio. A reencarnação é, essencialmente,
oportunidade de reajuste. Por isso, nos trabalhos de Indução, é proibida a presença de gestantes
com mais de três meses de gravidez, pois, com a força desobsessiva, poderia haver a libertação de
cobradores que estavam colocados junto ao feto, tornando-se sem sentido aquela encarnação, o que
levaria à morte do feto e o consequente aborto. Mas o aspecto mais importante a ser considerado
pelo médium, é o que deve entender seu cobrador, emitindo muito amor, tendo tolerância e
demonstrando humildade nos momentos mais críticos de sua atuação. Caso tenha a grandiosa
oportunidade de falar com ele, em qualquer situação, num Trono, num Angical ou num Julgamento,
faça com que ele perceba seus sentimentos. Jesus (Mateus, V - 25 e 26) exortou: “Entra logo em
acordo com o teu inimigo enquanto estás com ele em caminho, para que não suceda te entregue o
adversário ao juiz e o juiz ao seu Ministro, e sejas lançado no cárcere. Em verdade te digo que não
sairás de lá até pagares o último centil!” Essa é a oportunidade que temos, na Doutrina. Estamos
caminhando com nossos cobradores, e temos tudo, por nossa consciência e por nosso
conhecimento, para entrarmos em acordo com eles. Tia Neiva deixou-nos uma mensagem, de
20.6.75, em que conta uma passagem no Templo, onde chegou um jornalista ateu, com a idéia de
escrever contra nossa Doutrina. Ela o atendeu, e mandou que fosse atendido nos Tronos, pelo
aparelho de Pai Zé Pedro, trabalhando com uma Doutrinadora chamada Eliane. Pai Zé Pedro falou
muito com ele, mas o advertiu que seu físico ficaria melhor se ele falasse em Deus nos seus escritos,
e que ele deveria voltar no próximo sábado. Ele voltou, mas disse à Doutrinadora que estava bem, e
que deixaria outra pessoa ser atendida em seu lugar, indo embora. Eliane ficou frustrada, pois sentia
que ele precisava do trabalho. Passou um tempo, e Tia Neiva encontrou o jornalista - que se
chamava Otávio - já desencarnado, no Canal Vermelho. Viu, então, que Eliane se aproximava,
vestida como uma princesa, e ouviu que ela havia desprezado Otávio em uma era distante. Ele viera
para cobrá-la, mas seu encontro se dera no Templo, e aquele espírito não tivera forças para efetuar a
cobrança daquela ninfa que estava atuando com todo o amor na Lei do Auxílio, e, inclusive,
atendendo-o num trabalho que aliviará suas dores físicas. Esse o nosso poder, o poder do Amor!
 “Por que se identificar tanto com o corpo material e, falsamente, querer distinguir um plano do
outro? Meu filho, vamos procurar a afirmação do extrasensorial e, para obtermos esta segurança,
somente aqueles que se dizem nossos inimigos nos impulsam à verdade! Porque, filho, somente a
dor nos redime, nos esclarece do Bem e do Mal. Então, eis porque Deus nos confronta, frente à
frente, com as nossas vítimas do passado e delas, ou por elas, inconscientemente, sentimos na
carne o que as fizemos sentir. Então, vem a Luz extraída da grande dor refletida. Sim, meu filho,
temos tudo na nossa vida. Na Terra, vivemos em ritmo acelerado, na esperança de encontrar um
porto feliz, para desembarcarmos, em paz, desta viagem!...” (Tia Neiva, s/d)
 “Os incansáveis sacerdócios começaram a encaminhar o mundo e a vida. Sim, filho, pois as
guerras, os trovões, os sustos e as dores são os principais instrumentos da evolução! Eu estou
sempre a insistir que a vida espiritual é o melhor meio de ajudar os outros, de nos encontrarmos
com as nossas velhas vítimas do passado. Sim, filho, assim é que a caridade vem ao teu
encontro...” (Tia Neiva, s/d)
 “Porém, sim, em se tratando de um obsedado. O Doutrinador está se preparando para não ter
dúvidas - essa a minha insistência! Nos enfermos, pela atuação de uma projeção negativa,
obsessiva, a tendência é confundir o ambiente para que não se obtenha um diagnóstico preciso
para levar a vítima ao seu objetivo. Não é muito fácil distinguir a situação precisa do caso. É
verdade que a razão não se afasta de Deus. Deus é absolutamente Fé e absolutamente Razão!
(...) Para nós não existe animismo, isto é, comunicação do próprio aparelho. O aparelho, quando
está fora de sintonia espiritual ou anímico, os espíritos sem luz têm mais acesso sobre ele, de
maneira que o seu padrão fica obsidiado ou obsedado. O obsedado tem a possessão, ou melhor,
algum espírito perseguindo ou protegendo, chamando-o à responsabilidade. Vem, então, a história
de um médium obsedado. É bem parecido com o esquizofrênico, de maneira que ele vai se
desenvolvendo e vai melhorando. O obsedado por elítrio tem sua cura feita pela manipulação de
forças mântricas desobsessivas, passes e, também, por medicamentos. Agora, vem a história do
obsedado que se diz às portas da morte e, inclusive, leva os médicos a crerem e a encharcá-lo
com psicotrópicos, choques, etc. A este, pouco podemos fazer. Vem o psíquico que se sente
infeliz, desprezado, mal amado: Este é fácil - desenvolve, e tudo bem... (...) Falando melhor no
obsidiado, um espírito de Luz pode obsidiar um médium. Um Caboclo, da Falange Pena Branca,
que tem as suas técnicas, pode permitir que um cobrador se infiltre no seu tutelado e levá-lo à
obsessão, caso ele esteja caminhando para a sua própria destruição. Este médium, cuja obsessão
foi permitida pelo seu próprio Mentor, entra sempre carregado pelos seus familiares, que o acham
muito mal. A falta de religião dos seus pais o fez assim. Sua cura pode ser bem difícil, ou bem
fácil, desde que ele, o portador, se conscientize.” (Tia Neiva, 13.9.84)

COLETE
O colete ou escudo é, também, considerado uma arma do Jaguar, pois lhe dá proteção,
guarnecendo toda sua caixa torácica, deixando livres, apenas, os fluxos de seus chakras (*). Os
símbolos do Apará ou Doutrinador, em suas costas, apenas identificam a mediunidade de quem o
usa. Mas, à frente, deve conter o crachá com a identificação e classificação do médium, os broches
indicadores de suas conquistas (Povo, Xingu Autorizado, Adjunto, etc.), o Radar de Centurião e, o
que é mais importante, uma Estrela de seis pontas, contendo um símbolo de nosso permanente
alerta - os Olhos de Pai Seta Branca, que nos vigiam e observam em todos os lugares e em todos os
momentos de nossa jornada -, um Sol e uma indicação, com o sinal de divisão, para os
Doutrinadores, ou de multiplicação, para os Aparás, representando seu papel na manipulação das
forças universais.

COLÔNIAS
 “Como existem muitas formas diferentes de vida no corpo humano e cada forma separada e
colonizada, existem muitas colônias. À proporção que o Homem se torna mais inteligente, estas
formas de vida se tornam cada vez mais sintéticas e simétricas. Existem muitas formas de vida na
forma mais alta animal. Colonizado, o Homem atual sabemos que vive no Segundo Ciclo. De
acordo com seu ciclo, desenvolve as formas coloniais de vivência, formas de vidas que podemos
ver a olho nu. A grande obra que está sendo realizada nos Planos Superiores vai eliminar, do
corpo humano, todas as formas inferiores de vida, isto é, se fará pela força das mentes a caminho.
As forças são aplicadas e emitidas pelas vibrações, bem como, também, muitas vezes são
corrigidas pelas forças afins destas colônias. O assunto exige muito estudo. A caridade é a
libertação, salvo pela força superior. Muito embora o Homem não trabalhe para o Mal, pode tão
somente ter em “haver”, em sua colônia, algo errado, que o envolve e o provoque no centro
primitivo. As formas infinitesimais de vida é que produzem saúde, auxílio na formação perfeita,
auxiliada pela forma dos poderes superiores. As colônias recebem, sim, do superior, mesmo as
colônias do inferior, tudo recebem: força vibratória, vibração atômica, harmônica ou Raio de Sol.
Sim, porque atômica é a força manipulada pelos raios do Sol. Todos esses movimentos são
cuidadosamente conjugados, uniformes e rigorosamente ajustados. Sim, por mais que os seres
humanos dêem expansão aos seus conhecimentos, por mais que estudem e mais se aprofundem,
não poderão penetrar na limitada posição que ocupam em toda a sua existência. E digo existência
somente neste planeta. Sim, falo na individualidade, em toda sua extensão infinita. A mente pode
avançar até certo ponto, mas fica sempre sem poder atingir a realidade da meta, não abrange a
sua concepção, sempre sem atingir a meta extrema. A inteligência já pode compreender o que
está sendo revelado pela Ciência Etérica, que vem se materializando. Se todos tivessem
compreensão desta realidade! O sentido da criação transformada, arrastando, por sua vez, os
valores que implicam qualquer ação no seu campo vibracional.” (Tia Neiva, 8.11.77)

COMPORTAMENTO
Uma das maiores preocupações do Jaguar deve ser com o seu comportamento, isto é, o
conjunto de atitudes e reações do indivíduo em face do meio em que vive, devendo buscar dentro de
si e do conhecimento da Doutrina as regras básicas que irão orientar suas ações, seus gestos e suas
palavras, de maneira a não afrontar seus semelhantes nem as leis sociais do nosso mundo,
procurando seu autoconhecimento e a convivência com sua sombra (*). Deve cuidar, consciente-
mente, de ter um comportamento dentro da Conduta Doutrinária (*). Seus pensamentos devem ser
positivos; suaves os seus gestos; verdadeiras as suas palavras; mansa a sua voz e firmes as suas
atitudes. Cada um de nós sabe o que é bom e o que é mau, diferenciadamente de outras pessoas
que não conhecem a Doutrina. De acordo com a vida que cada um de nós leva, com o conhecimento
doutrinário, determinamos nosso comportamento. Não temos, na Doutrina, limites de comportamento
nem é pretendido estabelecê-los, pois todos e cada um sabem que são donos de sua razão. Dentro
das metas cármicas de cada um, dependendo de nossa sintonia com a Espiritualidade Maior,
aprendemos que a vida é um caminho difícil, mas que podemos cumpri-la mais facilmente com Amor,
Humildade e Tolerância, na certeza de que tudo vai depender muito de nosso comportamento diante
dos Homens e dos acontecimentos que forem colocados em nosso caminho. Dentro da Conduta
Doutrinária, iremos aprendendo a passar os bons e os maus momentos, harmonizando nosso
comportamento, sem ilusões nem mentiras. Temos que cultivar a simplicidade e a autenticidade. Não
é preciso demonstrar ao mundo nossos sentimentos, bons ou maus. Nem fingir alegria ou tristeza,
mantendo o controle dos sentimentos e atos que repercutem no nosso comportamento. Uma
passagem evangélica de que nos fala Mateus (VIII - 24 a 27): “E, subindo numa barca, seguiram
Jesus e seus discípulos. E eis que sobreveio no mar uma grande agitação, de modo a cobrir-se a
barca de ondas. Jesus, porém, dormia. Então, chegaram-se a Ele os seus discípulos e O acordaram,
dizendo: Senhor, salva-nos que pereceremos! E Jesus lhes disse: de que estais receosos, oh,
homens de pouca fé? E levantando-se, imperou aos ventos e ao mar, e logo seguiu-se uma grande
bonança. E os homens se admiraram, dizendo: quem é este, ao qual os ventos e o mar obedecem?”
O barco é nossa vida, e a tempestade são os acontecimentos que nela estamos enfrentando. Para
que não tenhamos comportamento de pânico, vamos acordar Jesus dentro de nossos corações, e
teremos a calma e a paz necessárias ao cumprimento de nossa jornada cármica. Koatay 108 sempre
teve o maior cuidado e a maior preocupação com o comportamento dos mestres e ninfas,
principalmente nos trabalhos dentro do Templo. Ela nos advertia para que tivéssemos rigor no nosso
comportamento, pois muitos eram os que nos observavam, tanto no plano físico como nos planos
espirituais. E pelo comportamento muitos têm se perdido em suas jornadas, esquecidos de que, nas
24 horas do dia, somos Jaguares, temos compromisso com nossa Corrente, temos que estar alertas
com nossa conduta doutrinária. Quando vestimos qualquer indumentária que seja, devemos estar
atentos aos nossos gestos e às nossas palavras, principalmente se estivermos no Templo. A área
entre a porta do Templo e a Fonte da Estrela é uma região onde se movimentam grandes forças
espirituais, pois ali são recebidos os pacientes, e muitos dos obsessores se deixam ficar naquela
parte, apenas esperando sua vítima retornar, sem entrarem no Templo. É um local onde se deve ter
maior respeito, pois não sabemos o que está nos rodeando. Em nosso comportamento devemos nos
preocupar, sempre, em não sermos displicentes, especialmente com a Doutrina. Muitas coisas
fazemos erradas, por não termos conhecimento. Isso a Espiritualidade Maior releva, pela nossa
ignorância. Mas, quando sabemos e não agimos corretamente, por preguiça ou displicência, nosso
mal é agravado e teremos que pagar, pela Lei de Causa e Efeito, pelo mal que causarmos. Assim,
estejamos sempre alertas com nosso comportamento!
 “Todos nós temos um Sol Interior que, pela força de seu pensamento, tem como medida o grau de
evolução. Este Sol deverá ser desenvolvido, sempre com o objetivo de favorecer o Bem acima de
tudo, na Lei do Auxílio, completando o ciclo iniciático nos três reinos desta natureza. Primeiro,
procurar o equilíbrio físico e moral, individualizando-se em perfeita sintonia com Deus, para que a
força da inteligência se torne perceptível por sua expressão vibratória. Além desta vibração, você
deve saber movimentar os poderes do seu Sol Interior. São fáceis os contatos físicos no plano
físico quando não temos muita terra no coração! Porém, com o coração pesado, só encontramos a
dor, a angústia do espírito conturbado pela subdivisão dos três sistemas do seu reino coronário,
porque a tua alma, divina, exige o teu bom comportamento. Quando assumimos o compromisso de
embarcarmos nesta viagem, viemos equipados para o Bem, assumimos o compromisso para o
reajuste de um débito, o qual não somos obrigados a assumir. Porém, tão logo chegamos,
pagamos centil por centil o que prometemos!” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 1, 4.9.77)
 “Observas bem o que fazer do tempo, do teu tempo, do teu sacerdócio, de tua missão, e nele
procura impregnar todo o teu AMOR, o que puderes da perfeição de tua conduta, emitindo e
comunicando a Doutrina que te foi confiada, para não perderes qualquer afeto na fronteira da
Morte!” (Tia Neiva, 12.12.78)
 “Sabemos que nossas vidas são governadas pelos nossos antepassados e que tudo vem do
princípio doutrinário que nos rege. A vontade tem sua origem na sensitividade, com predominância
na fonte de energia que nos dá a faculdade da inteligência, na consciência animal que se
transforma na sensibilidade cristã, a consciência espiritual. Sim, filho, a consciência espiritual.
Aparelho anímico ou material psíquico, constituído pela memória, atenção, percepção,
compreensão e cristianismo, sempre iluminado pela razão. Em ti, filho, refletimos todos os atos da
força absoluta que vem de Deus Todo Poderoso. E para condenar sem precipitação, o teu
comportamento é o único sentimento a ser julgado. Tu, filho Jaguar, Raio Lunar, és a própria
revelação. Sim, muitas vezes, um aparelho em sua conduta moral agasalha um espírito das
Trevas, dando-lhe oportunidade de ser gente, isto é, segurando suas terríveis e pesadas
vibrações, e, com amor, o deixas falar ou promover um diálogo com o Doutrinador. Filho: muitas
vezes eu, tua Mãe Clarividente, vejo muitas oportunidades perdidas de um feroz Exu que, por falta
de um diálogo, poderia ter voltado para Deus. No entanto, só diz heresias, por falta do bom
comportamento do sensitivo. Filho, todos nós precisamos de carinho, e eles, apesar do seu
endurecimento, são carentes de amor. Eis a razão do Doutrinador, em Cristo Jesus, sabendo
conduzir o anjo e o demônio em sua conduta doutrinária. És assim, filho, um aparelho sensitivo
espiritual pelo qual as forças extrasensoriais se manifestam. Por conseguinte, tu és o próprio poder
da Justiça, e por ele te engrandeces ou te condenas. Sim, a consciência fecha o ciclo evolutivo da
força psíquica sensitiva. Então, filho, com um pouco de reflexão poderás concluir as mensagens, e
se souberes colocar esta candeia viva nos mais tristes recantos da dor, mais uma vez poderás
aliviar e esclarecer os incompreendidos!” (Tia Neiva, 8.4.79)
 “No mundo físico, muitas vezes ocultamos certos comportamentos a que nosso plexo nervoso nos
obriga. Sabendo que o nosso mundo social se escandalizaria, escondemos, e Deus nos ajuda,
pela razão do nosso sentimento em não querer desafiar os laços sociais do nosso mundo.” (Tia
Neiva, 6.6.80)
 “A tua consciência pura, tão somente, não te livrará da maldade dos olhos físicos. É caridade,
também, dar satisfação do teu comportamento ao teu vizinho, que não conhece a tua consciência.”
(Tia Neiva, 12.11.81)

COMUNICAÇÃO
Comunicação, na Doutrina do Amanhecer, é a Voz Direta do Céu, vinda através de um
médium Apará que incorpora uma entidade de Luz, geralmente da abnegada Falange de Pretos
Velhos, nos Tronos. Mas, em outros locais, pode haver comunicação, pois a Espiritualidade aproveita
todos os momentos para nos ajudar, e é, por vezes, num Sanday, que um Ministro transmite
importante mensagem. É uma grande responsabilidade para o médium servir como instrumento de
uma entidade que dá sua comunicação. Ao fazer sua Iniciação, o médium jurou silêncio, o que
significa guardar segredo, guardar as comunicações para si mesmo. O Apará é um multiplicador de
forças e só poderá executar um trabalho seguro se estiver harmonizado. Deve assimilar a mensagem
e transmiti-la isenta de qualquer interferência pessoal. O Doutrinador também deve estar atento às
mensagens, cortando qualquer comunicação que não se enquadre na Doutrina. Com a prática,
aprendemos a linguagem da Espiritualidade: os Espíritos de Luz se manifestam de forma digna,
suave, lógica, sem contradições, simples, benevolentes e dentro da mais pura moral; os espíritos
inferiores são arrogantes, cínicos, ignorantes e orgulhosos, procurando interferir no comportamento
do paciente. É proibido qualquer tipo de comunicação que induza o paciente a abandonar a família,
deixar seu trabalho material, procurar determinado médico ou medicamento, realizar trabalhos em
outras correntes e, especialmente, as profecias (*). O Apará e o Doutrinador devem se mediunizar e
estar harmonizados para um trabalho que envolva comunicação, pois toda a responsabilidade cabe
aos dois. O ideal é que se anodizem e façam sua harmonização no Castelo do Silêncio, quando no
Templo. Fora do Templo, mesmo que estejam só um Apará e um Doutrinador, deve haver o cuidado
de se proceder a uma harmonização, com um Pai Nosso e a emissão e o canto de ambos. Quando
houver, na comunicação, qualquer coisa que não esteja dentro da nossa Lei, cabe ao Doutrinador
interferir, com respeito e amor, pedindo explicações à entidade ou, se for o caso, fazer a elevação
daquele espírito. Jamais a comunicação de um Espírito de Luz irá agravar problemas ou gerar
conflitos. Muitos lares e ligações têm sido desfeitos por interferências em comunicações,
principalmente quando envolvem um mestre e uma ninfa em mensagens enganosas e irreais, mas
que, pela intenção de um conquistar o outro, atribuem aquelas palavras ao Mentor que estava ali,
supostamente, trabalhando. É uma ação profundamente negativa, que leva, na maioria dos casos,
aquele Mentor a se afastar, deixando o médium precipitar-se num profundo abismo. Também é
preciso lembrar que o trecho da Prece do Apará, em que se roga a Deus “tira-me a voz quando, por
vaidade, enganar os que me cercam” não significa ficar mudo, sem voz, mas, sim, ser tirada a Voz
Direta da Espiritualidade daquele médium, que passa a agir por simples animismo ou a ser
instrumento de espíritos sem Luz, que se fazem passar por Mentores. Para a Espiritualidade não se
faz tão importante o que se está falando. Quando o paciente fala, antes de dizer algo já tem, em sua
mente e em seu coração o que pretende. Por isso, a entidade já sabe, e vê seu quadro. De acordo
com o merecimento, aquele paciente já começa a ser objeto da manipulação nos Planos Espirituais.
Para o trabalho, não são necessárias as palavras. Todavia, falando, o paciente manipula sua
vibração ectoplasmática, ajudando sua recuperação.
 “As consagrações lhe modificam, seja qual for o caso. Quanto ao Apará insistir em ser Doutrina,
tudo bem. A perda é bem menor, porque está livre de uma interferência. A interferência é
proveniente do aparelho com preocupações, sem conhecimento ou vaidoso. Qualquer espírito
penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas infelicidades poderá fazer!... E de seu plexo nada
poderá oferecer. Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto de deixá-la. O Doutrinador é
responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um espírito cobrador em um Trono, como
inúmeros casos que eu conheço, por displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de um
Homem. Sim, o Doutrinador é a única testemunha defesa.” (Tia Neiva, 13.9.84)

CONCENTRAÇÃO
A concentração pode ser individual ou em grupos, caracterizando-se pela mentalização de
formas-pensamento bem definidas, buscando-se harmonizar a mente e deixar de lado preocupações
e turbulências da vida comum. Na Doutrina, buscamos mentalizar nossos Mentores, retirando-se
progressivamente da consciência qualquer outro estímulo. No Templo, o local ideal para a
concentração é o Castelo do Silêncio, onde existe todo um clima preparado pela Espiritualidade.
Concentrando nossa energia mental (*), firmemente, em nossos próprios problemas ou dentro da Lei
do Auxílio, pedindo aos nossos Mentores a perfeita energização de nossos pensamentos, emitimos
força luminosa, em feixes poderosos, que iluminam nossa aura (*) com raios coloridos, levando essa
energia de Luz à realização de grandes trabalhos desobsessivos e fenômenos de cura, em nós
mesmos ou naqueles a quem desejamos ajudar. Em nossos trabalhos, a Espiritualidade nos quer
descontraídos, mas nunca desconcentrados.

CONDESSA NATHARRY
Condessa Natharry, a testemunha de todos os tempos, figura obrigatória nos Julgamentos e
nos Aramês, perante a qual os prisioneiros e prisioneiras devem passar e fazer reverência antes de
retirarem suas atacas e exês, representa o Espírito da Justiça, e se veste toda de preto porque é uma
verdadeira projeção de Chapanã, o Cavaleiro da Lança Negra, que aplica a Justiça Divina na Terra.
CANTO DA REPRESENTANTE DA CONDESSA:
SALVE DEUS! MEUS CONTEMPORÂNEOS, VENHO REMONTAR SÉCULOS! VENHO,
TRISTEMENTE, REMOVER AS VELHAS ESTRADAS, OS VELHOS CAMINHOS QUE
PERCORREMOS E OS DESATINOS QUE PROVOCAMOS POR NÃO SABERMOS AMAR! HOJE,
QUIS A VONTADE DE DEUS QUE EU TROUXESSE A GRANDE RECORDAÇÃO, MAS TRAZENDO
A ESPERANÇA DE CONTINUAÇÃO DE UMA VIDA MELHOR E, EM NOME DE DEUS PAI TODO
PODEROSO, PEDIR FORÇAS PARA A CONCRETIZAÇÃO DESTA MISSÃO. SALVE DEUS!

CONDUTA DOUTRINÁRIA
Koatay 108 nos disse que o nosso conhecimento é a nossa disciplina, que nos obriga a uma
maneira correta de nos conduzirmos na Vida, não só quando estamos no Templo, mas, sim, em
qualquer lugar, a qualquer hora, em nossa jornada. É a conduta doutrinária, com a qual temos que
nos preocupar, pois, fora dela, não podemos trilhar nosso caminho evolutivo na Doutrina, não há
evolução individual do médium. Dentro da correta conduta doutrinária, o médium considera tudo de
forma isenta de simpatias ou antipatias, transformando seus conceitos em ação, pelo uso correto de
seu discernimento, dentro das situações em que foi colocado pelo seu transcendental, enfrenta a sua
sombra (*), procurando se harmonizar, buscando o conhecimento, o conceito verdadeiro de tudo que
o cerca e se disciplina, trabalha com mais precisão na Lei do Auxílio, e se aperfeiçoando na
expressão das palavras corretas, manipula um grande potencial de energia e faz proveitosa
utilização das forças de que dispõe. O médium do Amanhecer é consagrado, tem seu plexo iniciático,
pelo Desenvolvimento penetra nos segredos da Vida e da Morte, tem consciência de sua missão, de
seu carma, das Leis que o regem. Tem todas as condições para fazer o traçado de sua jornada,
dentro do seu conhecimento universal. Mas, existe o livre arbítrio. O Jaguar sabe o que é certo, mas,
por vaidade, ambição, preconceitos e desamor, deixa-se levar por outros caminhos, desobedecendo
leis sociais, morais e doutrinárias, deixando prevalecer sua sombra (*) . Alguns pensam que as Leis
do Amanhecer são para serem cumpridas apenas em seus trabalhos no Templo. E quando chegarem
a Pedra Branca, forem se encontrar consigo mesmos e com a realidade de suas vidas, terão grandes
choques ao ver o quanto deixaram de fazer por estarem fora da conduta doutrinária. Segundo Tia
Neiva, o Templo é um lugar onde os espíritos estão à vontade. Ali, tudo é possível. O comportamento
do médium pode lhe ser prejudicial, pois numa conversa, com gesticulações, abre sua guarda e fica
com seu plexo exposto, podendo captar uma força esparsa ou algum espírito que, por alguma
afinidade, possa estar próximo, e seguir o médium. Também nos disse para tomar cuidado para não
importunarmos os outros, principalmente os médiuns, pois ninguém tem o direito de aborrecer
ninguém, chamando a atenção ou dizendo “não deves fazer isso, não deves fazer aquilo...”. Na
Doutrina do Amanhecer somos preparados, desde o condicionamento do sono cultural, quando nos
preparávamos para esta reencarnação, para o cumprimento de uma missão simétrica, dentro do
poder dos Tumuchys que, gradativamente, chega até nós, com o objetivo unicamente da cura
desobsessiva. Não temos missão de realizar fenômenos físicos nem de curar pessoas. Não temos
motivos para exibicionismos nem vaidade. Temos, sim, que ter o maior cuidado com o nosso
comportamento, com atos e palavras, para não criar choques com nossos irmãos, encarnados e
desencarnados, gerando conflitos e fazendo desaparecer a sintonia com a Espiritualidade Maior, que
nos acompanha passo a passo, e que não pode ser enganada. Estamos sendo preparados para as
horas de desespero da Humanidade, para a libertação de espíritos, para a ajuda de pessoas que
estão perdidas em suas desesperanças. Temos que ter equilíbrio, firmeza e, o principal, amor
incondicional. Para isso, é preciso ter a mente equilibrada e a consciência esclarecida, o que só
conseguiremos por meio da correta conduta doutrinária. Por ela, respeitamos e nos fazemos respeitar
em um mundo conturbado. Pela conduta doutrinária podemos superar nosso carma, caminhando com
a Ciência e com a Fé, complementando com a Lei de Deus a Lei dos Homens, para ter um conjunto
completo de normas e diretrizes que farão com se cumpra a parte do Mantra Universal, o Pai Nosso,
onde emitimos: “Seja feita a Tua vontade assim na Terra como nos Planos Espirituais...”. Com isso,
estaremos equilibrando nossas vidas, tanto na parte física como na espiritual, trabalhando
materialmente, executando nossas funções biológicas, sociais e psicológicas, em sintonia com os
nossos Mentores, criando para nós mesmos condições ideais para o trabalho na Lei do Auxílio.
Temos que ter nossa percepção consciente ligada a uma bem desenvolvida sensibilidade, de modo
que possamos ver cada coisa, cada pessoa do universo que nos cerca, com os olhos, com a mente,
com a consciência e com a alma. Nossa personalidade transitória, sujeita a problemas, tanto
sentimentais como físicos, nos leva a insatisfações, dores, angústias, sofrimentos e irrealizações, que
devem ser avaliados e entendidos por nossa individualidade transcendental, depois de analisados por
nossa consciência. Vamos evitar palavras que criem discórdias, conflitos ou confusão; vamos evitar
mentiras e boatos; vamos deixar que cada um leve a vida que quiser; vamos evitar críticas ou
julgamentos; vamos nos preocupar em não ser nossa presença uma vibração pesada e
desagradável. Vamos, sim, nos cuidar para que estejamos sempre bem, com a vibração positiva,
esforçando-nos para conciliar e resolver conflitos, ajudar e equilibrar os que estão ao nosso redor.
Vamos cuidar do nosso corpo e de nossa saúde física e mental, preservando nossa energia vital, que
é a ferramenta que nos foi dada para cumprimento de nossa missão. Não vamos fazer algo ilegal ou
danoso a alguém porque ninguém nos está vendo! Lembre-se daqueles dois Olhos em seu colete:
nos alertam para que saibamos que a Espiritualidade nos contempla, penetrando esse Olhar nos
nossos pensamentos, nos nossos corações, sabendo exatamente a realidade de nossas intenções, o
que pretendemos com nossas palavras e ações a cada momento, nos avaliando, nos observando,
nos julgando, nos entendendo e... nos amando! Sabemos que a Espiritualidade é, sobretudo, justa.
De acordo com nosso merecimento, dela recebemos tudo o que precisamos. E nosso merecimento
depende de nossa conduta doutrinária. Não se deixar levar pelos caminhos floridos que levam aos
negros abismos; não desafiar as leis físicas e sociais; não contrariar sua consciência levado pelas
paixões ou pelo falso brilho das tentações e da vaidade; não largar seus compromissos materiais, a
vida no lar, a família, enfim, estar sempre alerta para o cumprimento das Leis. Cumprir e fazer
cumprir as Leis, eis o segredo da conduta doutrinária. Mesmo aquele que relega seus compromissos
materiais e se dedica quase que exclusivamente a seu trabalho na Doutrina, está fora da conduta
doutrinária, não aumentará seu merecimento. Uma frase Koatay 108 repetiu em várias ocasiões,
dizendo que só sabemos que estamos evoluindo quando deixamos de nos preocupar com a vida dos
outros, que é a base para uma perfeita conduta doutrinária. Nosso cuidado deverá ser maior em tudo
que envolva ações doutrinárias, quando estamos trabalhando no Templo ou realizando qualquer
outro trabalho na Lei do Auxílio. A seriedade e concentração nos permitem agir plenamente,
obedecendo às Leis que nos regem. Aquele que leva inovações ou desconhece as Leis, que brinca
ou não respeita os médiuns em um trabalho, está fora da conduta doutrinária. É triste ver o que
acontece com muitos instrutores que, esquecidos de suas responsabilidades sociais e doutrinárias,
deixam-se levar pelos encantos de ninfas em desenvolvimento, aumentando seus carmas.
Especialmente em qualquer trabalho na Doutrina do Amanhecer, Pai Seta Branca exige a conduta
doutrinária, isto é, além do comportamento do médium, a perfeita obediência ao estabelecido no Livro
de Leis e Chaves Ritualísticas (Edição de 1999 – A Definitiva).
 “Não me contem, não venham me contar os desatinos dos mestres! Não venham me contar que
um mestre bebeu; que um mestre fez trabalhos (em outras linhas); que um mestre deixou a
família; que um mestre fez isso ou aquilo... Não venham me contar! Não gosto de saber! Eu sou
como uma mãe que recebe reclamações de um filho. Não venham me contar porque, além de eu
não ter nada com a vida particular do médium, acho que, também, quem me conta, muito menos.
Salve Deus! Não me contem que eu não gosto de saber! Se o mestre está errado para você, que
está me contando, ele não está errado para mim, e às vezes você entra em conflito comigo.
Vamos cuidar de nossa vida, pois temos grandes fenômenos a realizar!” (Tia Neiva, 27.6.76)
 “Vamos elevar a nossa mente a Jesus e que nossas vibrações possam chegar, constantes, ao
Oráculo de Simiromba, emitindo e irradiando amor! Que a conduta doutrinária, que é a conduta de
sua vida de caminheiro, seja perfeita, para que possa equilibrar os três reinos de seu Centro
Coronário, e o seu Sol Interior possa irradiar sua luz bendita. O Homem equilibrado é a presença
divina na Terra, realizando, com sua mente sábia, uma constante conjunção dos dois planos,
levando sua vida na simplicidade e com disponibilidade, a iluminar com seu trabalho espiritual
constante.” (Tia Neiva, 9.4.78)
 “Evitar a disciplina relacionada com os outros. Lembra-Te sempre que, enquanto tiveres um corpo
material, terás que enfrentar as forças do teu plexo físico: nascimento, velhice, doença e morte!
Não devemos pagar nada além das necessidades da vida física.(...) Discernir entre o que é
importante e o que não é. Ser firme como uma rocha quando, à tua frente, tiveres que decidir entre
o Bem e o Mal. Esforça-te para averiguar o que vale a pena ser feito, não usando em vão as tuas
armas. Não se apegar a nada que o faça sofrer. Seguir os princípios do Santo Evangelho e de
suas revelações, ficando-se nas comunicações reveladas. Não causar ansiedade para os outros,
pelas ações de teu corpo, pelos pensamentos de tua mente ou por tuas palavras!” (Tia Neiva,
17.5.78)
 O teu padrão, meu querido Adjunto, é o princípio e o fim de tua obra, de tua missão! Entenda, filho,
que havendo à tua frente três hierarquias, três raios de forças desiguais, tu só as manipulas pelo
teu sábio comportamento, isto é, as forças vêm ou chegam cruas para serem preparadas e
distintamente manipuladas.” (Tia Neiva - Lei do Adjunto, 17.5.78)
 “Observas bem o que fazer do tempo, do teu tempo, do teu sacerdócio e da tua missão. Nele
procures impregnar todo o teu amor, o que puderes da perfeição de tua conduta, emitindo e
comunicando a Doutrina que te foi confiada, para não perderes qualquer afeto na fronteira da
Morte! O Sol que brilha, a nuvem que passa, o vento da despedida, o luar que alimenta com o
perfume da dor. Aproveite, filho, estes momentos de tranquilidade que a Terra, com toda a sua
riqueza, ainda vai cobrar aos que não aproveitaram seus frutos(...) Novamente se levanta o
Homem! Eletrônica, conquista de novas terras, de novos mares... Então, a força magnética é como
a rama percorrendo nas raízes, levantando seres, ultrapassando o neutron, queimando a Terra,
destruindo a verde rama e o Homem. Deus se esvai, deixando-se ser imortal. Sim, filho, aquele
que segue somente o caminho da devoção, faz com ele um círculo vicioso, até se impregnar pela
superstição. Há muitas naturezas neste mundo, como há muitas riquezas no Céu!” (Tia Neiva,
12.12.78)
 “Ouve a voz que te rege no cumprimento desta missão, deste Terceiro Sétimo, porque, filho, o teu
sacerdócio exige que sejas o talismã da vida, o medianeiro de todas as forças. Filho querido, não
deves temer as grandes revelações, os abismos que vão se abrir, descortinando seres que,
arremessados pela sua força, se extrairão da terra em busca de amor. Verás, filho, lindos fluxos de
luz que, também, extraídos de tua energia, virão trazer-te a cura para a tua evolução. Somente
com a conduta moral doutrinária, do teu sol interior poderás emitir todo o bem na luz deste
Amanhecer. Felicidades, filho, neste Terceiro Sétimo. Filho Jaguar, das minhas esperanças! Roga
a Deus o teu Pai Seta Branca, em Cristo Jesus! (Pai Seta Branca, 29.12.78)
 “Eu não peço disciplina, porém, harmonia e dedicação do Espírito Espartano, que sabe marchar
para a Vida e para a Morte com o mesmo esclarecimento do espírito da Verdade. Sim, filho, um
trabalho bem dirigido na individualidade de uma conduta doutrinária. nos dá a certeza do
fenômeno da cura ou do progresso material na individualidade e na vida física. O chakra da Vida
exige o equilíbrio da matéria. Sendo assim, nossos Mentores se preocupam com nossas
profissões e negócios, na medida do possível.” (Tia Neiva, 28.3.79)
 “E para que possamos condenar sem precipitação, o teu comportamento é o único sentimento a
ser julgado. Você, filho Jaguar, RAIO LUNAR, é a própria revelação. Sim, muitas vezes, um
aparelho em sua conduta moral agasalha um espírito das Trevas, dando-lhe a oportunidade de ser
gente, isto é segurando suas terríveis e pesadas vibrações e, com amor, o deixa falar ou promover
um diálogo com o Doutrinador. Filho, muitas vezes, eu, tua mãe clarividente, vejo muitas
oportunidades perdidas: um feroz exu que, por falta de um diálogo, poderia voltar para Deus. No
entanto, só diz heresias por falta do bom comportamento do sensitivo. Filho, todos nós precisamos
de carinho e, eles, apesar do seu endurecimento, são carentes de amor. Eis a razão do
Doutrinador, em Cristo Jesus, sabendo conduzir o anjo e o demônio em sua conduta doutrinária. É
assim, filho, um aparelho sensitivo espiritual pelo qual as forças extrasensoriais se manifestam.
Por conseguinte, você é o próprio poder da Justiça, se engrandece ou se condena. Sim, a
consciência fecha o ciclo evolutivo da força psíquica sensitiva. Então, filho, com um pouco de
reflexo poderá concluir as mensagens e se souber colocar esta candeia viva nos mais tristes
recantos da dor, mais uma vez poderá aliviar e esclarecer os incompreendidos.” (Tia Neiva, 8.4.79)
 “É muito sério nossa conduta doutrinária no Templo. Muitas vezes buscamos a caridade dos
espíritos e os magoamos antes, não lhes dando tempo para reajustar-se em nós, por falta de
nossa conduta doutrinária!” (Tia Neiva, s/d)
 “Ser honesto, em todos os sentidos. Não se esqueça de que, por mais escondido que esteja, sua
sombra poderá ser vista. Eis porque, meu filho, as dificuldades do Homem quando precisa
caminhar, mesmo sendo por curtas passagens, pelas sombras!” (Tia Neiva, 24.5.80)
 “É preciso saber que aqui temos um roteiro de nossas vidas. Filhos, ensinei a vocês o
conhecimento que temos de uma bagagem quando em nossas passagens aqui na Terra, bagagem
esta que não lhes dá o direito de errar em seus caminhos espirituais. Sinto dizer a vocês que não é
tão fácil uma conduta doutrinária sem erros. Sempre lhes falei que a conduta doutrinária é o
caminho para a sua Hierarquia Transcendental!” (Tia Neiva, 17.5.84)
 “Na força absoluta deste Universo há lírios que se decantam em cada canto e, como se ouvissem
Deus, num amor absoluto, desabrocham e começam a vibrar, alimentando os olhares, curando na
Impregnação de seu lugar. O seu aroma se esvai aos demais e a brancura, no verde lodo, o faz
mais perfeito, mais lindo, chegando, mesmo, a quem o colhe se perfumar. E o lodo é deixado,
porque nele outros lírios nascerão!... Por que não faz o Homem como o lírio, simplificando a vida,
amando e se fazendo saudade por onde passa? Sim, meus filhos, pois as dificuldades da vida não
são pelas intempéries do tempo, nem tão pouco pelos amores que se avizinham. Não são pelos
nossos conflitos, e, sim, pela vã tolerância, pela incapacidade de poder assimilar a diferença entre
o Bem e o Mal; a falta de consideração em não se encontrar consigo mesmo; saber com quem
deverá viver, como viver; enfim, ser honesto consigo mesmo para clarear a sua estrada sem se
debater, incomodando os demais, fazendo dos seus familiares um rosário de dor!” (Tia Neiva,
Mensagem Aluxã - Amanhecer em Pirapora, s/d)
 “O Adjunto tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que seja evangelizado e comandado
por ele mesmo, pelo menos uma vez por mês, razão pela qual um Adjunto é um médium perfeito.
Para ser perfeito, é preciso conhecer a Lei do Auxílio em todos os ângulos, pois o mestre que não
comanda o seu Retiro perde a sequência de sua sintonia direta. O mestre não pode se ausentar
das constantes sintonias diversas, como também, sendo um Adjunto, torna-se um mau exemplo
para um componente. O Adjunto tem que ser completo em todos os setores. Apesar de suas
obrigações nos trabalhos, deve escolher um dia para realizar o seu Retiro. Filhos, hierarquia foi do
que avisei! Somente o Adjunto pode remover seus mestres e promover eventos, ou, sabe Deus, o
que lhe convém. Em iminência de fatos contrários à Doutrina, princípios sociais do Templo ou na
conduta doutrinária, os Trinos Presidentes estão autorizados por mim, na figura de Koatay 108, a
impedir ou mudar uma ordem de um mestre Adjunto.” (Tia Neiva, s/d)
TRECHOS DE MENSAGENS DE PAI SETA BRANCA
 O Homem que tenta fugir de sua meta cármica ou juras transcendentais, será devorado ou se
perderá, como pássaro que tenta voar na escuridão da noite!... (31.12.71)
 Imantrai, filhos, com o vosso trabalho, essa faixa que atravessais no peito. É a candeia viva e
resplandescente nos caminhos que tereis de percorrer. Cuidai do vosso padrão vibratório, porque
de vossas bocas sairão mantras luminosos, curadores, como ondas sonoras para alcançar a dor.
(31.12.73)
 Não vos apresseis e também não vos abateis por rumores! Somente do Céu ouvireis. Era de amor
e respeito, do Homem que ama o Anjo e, com a mesma intensidade, o Demônio, sabendo
distinguir as duas forças... Filhos do Amanhecer, que já atravessastes a pesada coroa de espinho
e a glória dos mártires! Levantai e edificai, pois vosso planeta exigiu a volta do Jaguar.
Desenvolvei as vossas mentes e rebrilhai a ciência dos Tumuchys! O mundo, de vós outros,
espera o jugo final. Cuidado, filhos: não vos precipiteis com os primeiros sinais no Céu, nem com
as trevas que surgirão nos horizontes, nem com as águas que subirão em vosso redor, porque
sois filhos do Sol e da Lua e, portanto, nada devereis temer. (31.12.74)
 Jaguares do Amanhecer, filhos queridos do meu coração! Alertai-vos para não cairdes no padrão
dos demais. As leis físicas que vos chamam à razão são as mesmas que vos conduzem a Deus.
Nunca vos isentais de culpa: aceitai-a nos vossos destinos cármicos. Sempre vos disse que a dor
não vem do Céu e, sim, das vossas próprias falhas! (31.12.75)
 Cuidado com as grandes filas que avançam, dizendo estar em busca de Deus, pois o Homem, em
sua maioria, busca somente sua segurança individual. O Homem que tem um haver piedoso não é
como vós outros, que trabalham para distribuir. Se vos pedirem, dai-lhes ouro e dai-lhes prata,
porém, de vós, nenhum fio de cabelo de vossa cabeça, pois jamais alguém poderá contaminar-se
por vós! Quero dizer, com estas palavras: comunicar sem participar! (31.12.76)
 Nada exigirei deste vosso sacerdócio! Porém, vos prometo tudo no cumprimento desta missão.
Não esqueçais que, há dois mil anos, fostes por Deus preparados na Ciência e na Fé. Cuidado! A
Fé sem a Ciência é o perigo iminente do espírito empreendedor nesta era atual, enigma
intraduzível do Homem piedoso, inseguro, que, distante da crença, é lançado à Velha Estrada,
destruindo sua personalidade, renunciando às conquistas e permanecendo em suas crenças.
Perde-se na busca real do caminho e vai se distanciando de suas origens e de seus mundos
colonizados. Sim, meus filhos, não vos lamenteis, não sofreis por tão efêmeras passagens! Jesus
protege vossos passos, não temais. (31.12.77)
 Somente com tua conduta moral e doutrinária o teu Sol Interior poderá emitir todo o Bem, na luz
deste Amanhecer... Tua missão, teu sacerdócio, exige tudo que te disse acima e o que ainda não
é tempo de dizer! Todo o amor nesta marcha, neste Novo Amanhecer, em que tudo depende de te
conheceres a ti mesmo, para melhor emitires a humildade, a tolerância e o amor, que é a lei da tua
regência. Todo o Universo ouve o teu sagrado juramento, que fizestes com as seguintes palavras:
“Oh, Senhor, fira-me quando o meu pensamento se afastar de Ti!” E mais, ao tomar o cálice: “Este
é o teu sangue, que jamais deixará de correr em todo o meu ser... Ninguém, jamais, poderá
contaminar-se por mim!” De Deus, terás tudo por estas palavras. (31.12.78)
 Fostes e sereis sujeitos às reações das Leis, porque as vossas mãos e os vossos pés estão
ligados às forças de vossos destinos cármicos, até que chegue o El Dorado, ao rigor das três
forças que dominarão, com a Ciência, os três Cavaleiros do Apocalipse. El Dorado é a
configuração de Mestre Sol, Mestre Lua e Ninfas... Equitumans... Esparta... Jaguar! (31.12.79)
 Sim, por Deus, toda a tua família receberá a proteção da tua conduta doutrinária! (31.12.80)
 União com vossos familiares e com vossos irmãos, porque a divisão traz muitas lágrimas para os
vossos olhos e a conduta faz parte de um missionário. Sem a conduta, não saberão como
caminhar! (...) Eu, vosso Pai, investi muito em vocês. Agora, estou a exigir a vossa conduta, para
que haja êxito na vossa missão, graças a Deus! (31.12.94)
 Filhos, a Nova Era chegou! Os fenômenos que já foram previstos começarão a acontecer. Tenham
seus padrões vibratórios elevados, na sintonia de Jesus. Graças a Deus, filhos do meu coração, só
lhes peço isto: tenham conduta doutrinária! Tenham muito amor, o amor incondicional, em seus
corações. Tenham a tolerância e a humildade para ajudar aqueles que vierem até vocês. Nunca se
esqueçam que estarei ao lado de cada um de vocês! (31.12.96)
 Filhos, a Nova Era chegou! Os fenômenos que já foram previstos começarão a acontecer. Tenham
seus padrões vibratórios elevados, na sintonia de Jesus. Graças a Deus, filhos do meu coração, só
lhes peço isto: tenham conduta doutrinária! Tenham muito amor, o amor incondicional, em seus
corações. Tenham a tolerância e a humildade para ajudar aqueles que vierem até vocês. Nunca se
esqueçam que estarei ao lado de cada um de vocês! Meus filhos, se mantenham harmonizados,
se mantenham dentro da conduta.(...) A Nova Era chegou! Em tudo aquilo que vocês vêm sendo
preparados, há mais de vinte anos no mestrado, agora irão trabalhar e manipular. Lembrem que
tudo é muito fácil com amor, humildade, tolerância e com a conduta doutrinária. (31.12.97)

CONFIANÇA
Ter confiança é ter fé, esperar, acreditar que tudo o quanto aprendemos em nossa Doutrina,
com Tia Neiva e com nossos Mentores, corresponde à Verdade que vem de Deus Todo Poderoso.
Do conhecimento progressivo das Leis que nos regem, da atuação da Espiritualidade Maior, do
desempenho que vamos tendo no cumprimento de nossa missão, vamos criando, em nosso íntimo, a
confiança em nós mesmos e nos Mentores que nos protegem e nos ajudam em nossa jornada. Se
nos esforçarmos para dar o melhor de nós, agindo sempre dentro da conduta doutrinária (*), devemos
confiar na Espiritualidade, sabendo que receberemos o que precisarmos, conforme nosso
merecimento. Nossos bons ou maus momentos, nossas dificuldades e provações são apenas
consequências de nossos atos transcendentais, de nosso carma, da Lei de Causa e Efeito. Nada há
a reclamar de quem quer que seja. Nossa felicidade ou nosso desastre depende de nós mesmos.
Nosso Céu e nosso Inferno dependem de nossa criação própria. Por isso, há coisas que temos que
passar, de uma forma ou de outra. Se trabalharmos com amor, vivermos pautados pela conduta
doutrinária, com tolerância e humildade, podemos cofiar na ajuda superior, que eliminará ou diminuirá
algumas passagens cármicas. Caso contrário, só não existirá aquela proteção, e teremos que
enfrentar esses difíceis trechos entregues a nós mesmos, com todo o impacto e conflitos que
plantamos no passado. Assim, conscientes de que estamos fazendo o melhor possível para retribuir
essa grandeza que nos rege, temos que confiar na ajuda que sempre teremos, entrando em crises e
passagens estreitas, na certeza de que iremos receber as palavras e as vibrações dessas Entidades
de Luz, sem revoltas ou desesperanças, sabendo que estamos colhendo apenas uma pequenina
parcela do mal que plantamos.
 Ä inveja e o ciúme são frutos da insegurança. E esta é provocada por fatores que devemos
combater. Quanto maior for o conhecimento dentro da conduta doutrinária, quanto mais
participarem dos trabalhos no Templo, mais confiança vão adquirindo e, assim, a insegurança vai
acabando. Também deve ser evitado o excesso de confiança, pensando que nada mais têm a
aprender, e cair no feio abismo da vaidade.” (Tia Neiva, 18.2.81)

CONFORMISMO
O Homem, em sua jornada, especialmente o Jaguar, tem como dever lutar por tudo aquilo que
deseja, dentro de seu livre arbítrio, tanto em sua vida material, buscando o conforto e bem-estar
daqueles que lhe foram confiados, como na sua vida religiosa. A sua mente precisa irradiar sua força
e seu amor em todos os sentidos, como um sol radiante emite seus raios. Aquele que estaciona, se
acomoda, para de lutar e se conforma com sua vida torna-se irrealizado. O conformismo é o símbolo
da derrota do espírito. O Homem deve ter sempre, em sua mente, a consciência de que jamais
encontrará tranquilidade na Terra.

CONHECIMENTO
O conhecimento é um fenômeno da parte consciente (*) da mente (*), formando uma
associação indissolúvel, pois não há conhecimento sem consciência, já que o conhecimento precisa
apreender, analisar e especificar todos os detalhes de seu objeto pelo seu exame consciente,
avaliando sua origem, natureza, possibilidades, valores e limites. Todavia, como se trata de
fenômeno individual, o conhecimento pode ser distorcido pelo inconsciente ou pelo subconsciente,
induzindo ao erro. Há dois graus de conhecimento: o concreto, sensível, individual, singular,
profundamente material, intrinsecamente ligado ou dependente do plexo físico; e o intelectual,
abstrato, universal e extrinsecamente dependente do plexo físico. Tanto o conhecimento sensível
como o abstrato se armazenam no subconsciente, de modo a se constituírem no banco de dados da
nossa consciência. Devemos sempre ter em mente que o conhecimento leva ao saber, mas não é o
saber!
 “É fácil presumir o que nos resta, bem como, também, até onde nossa capacidade pode chegar.
Todos nós conhecemos a linha divisória entre o visível e o invisível, entre o objetivo e o subjetivo,
entre o sonho e a realidade. Se assim pensarmos, talvez nossas vidas não sejam tão alucinantes e
nos dêem tréguas para um conhecimento profundo e honesto. Por conseguinte, antes, muito antes
do desembarque, já estaremos livres para recebermos nossos amigos e, também, os que se dizem
nossos inimigos!” (Tia Neiva, 15.6.79)
CONSAGRAÇÕES
Quando, por merecimento, um espírito encarnado consegue evoluir em sua jornada, ele sobe
um degrau em sua longa trajetória, e a isso damos o nome de Consagração, pois ele se habilita a
manipular mais forças, sua emissão vai mais alto, captando forças cada vez mais potentes,
ampliando seu poder curador e desobsessivo. Essa Consagração é individual e lhe é concedida pela
Espiritualidade Maior, certificando-o de que seu plexo está preparado para o novo passo em sua
missão. Muitos serão os chamados, mas pouco serão os escolhidos! Isso nos advertiu Jesus, e
sabemos que, em nossa caminhada, temos que estar alertas para tudo o que acontece em nosso
redor, buscando sempre amar e aprender, compreender e perdoar, usando todo o nosso
conhecimento e toda a nossa força para ajudar a quem precisa. Nosso trabalho na Lei do Auxílio vai
nos dando condições para recebermos nossas Consagrações. Na elevação efetiva de um espírito, há
séculos acrisolado no ódio, perdido nas Trevas, podemos receber uma Consagração! Por força de se
manter a força decrescente e a hierarquia do Mestrado, foram estabelecidas Consagrações coletivas,
como as de 1º de Maio, Dia do Doutrinador, as de setembro, das Falanges Missionárias, e as de
outubro, dos Adjuntos e seus componentes. Embora de caráter aparentemente coletivo, são, na
realidade, concedidas individualmente, cada um as recebendo de conformidade com suas reais
condições e por seu merecimento. Essas Consagrações coletivas canalizam potentes raios de forças
que são manipuladas e distribuídas a todos os médiuns da Corrente, estejam eles presentes ou não,
pois essas forças irão atingir todo aquele que, mesmo ausente no plano físico, está ligado ao ritual
por sua energia mental, concentrando-se e buscando a recepção daquelas forças. Todavia, dentro de
uma Consagração coletiva permanece o conceito básico: cada médium irá receber de acordo com
seu merecimento, pela capacidade que alcançou com seu próprio trabalho. Hoje, sem a presença
física de Koatay 108, não sabemos o que nos chega em uma Consagração coletiva. Abre-se o ritual,
é feita a chamada das forças, faz-se todo o roteiro, baseados no conhecimento e na confiança que
temos em nossos Mentores. Mas, o que recebemos? Não podemos e nem temos como avaliar. Cada
médium, dependendo das condições de seu Sol Interior, vai receber sua parcela, em maior ou menor
intensidade, e pode, até, nada receber! Não devemos ter a pretensão de nos julgarmos merecedores
de receber tudo quanto pedimos, nem mesmo das forças dos trabalhos e rituais de que participamos.
Temos, sim, que atuar com amor, tolerância e humildade, mantendo equilibrados os três reinos de
nossa natureza, para podermos ser dignos de receber uma partícula dessa grandeza em que se
constitui uma Consagração. Toda Consagração envolve a deposição de forças no plexo do médium,
de modo a potencializar sua emissão horizontal, uma vez que amplia sua recepção vertical, isto é,
dos planos espirituais para si. Quando ocorre uma Consagração de Arcanos ou de Trinos Juremá ou
Iramar, por exemplo, uma parte das forças é depositada no plexo daquele Doutrinador enquanto a
outra permanece no espaço, à sua disposição, para ser utilizada na medida da necessidade. Se não
for manipulada corretamente, isto é, se aquele mestre não corresponder aos objetivos daquela sua
Consagração, elas vão se diluindo, terminando por desaparecerem. Por isso não se deve pensar em
ser consagrado levianamente. Vimos o que aconteceu com os Arcanos veteranos, os primeiros a
serem conduzidos à presença de Koatay 108 e dos Trinos Triada, para, dentro de um complexo ritual,
receberem suas Consagrações. Alguns foram indicados por Pai Seta Branca, outros por Tia Neiva,
preocupada em prender, por aqueles laços, mestres que poderiam se afastar da Corrente se não
fossem incluídos entre os escolhidos para ocupar tão elevada hierarquia. No decorrer do tempo, a
realidade foi aparecendo, demonstrando que alguns não tiveram capacidade para reunir povos,
outros deixaram até mesmo a Doutrina, incapazes de manipular a força da Consagração que tiveram
à sua disposição. Na Consagração de Falanges Missionárias ocorre que aquela ninfa que não estiver
dentro da sua real força missionária, que entrou em determinada Falange apenas por achar a
indumentária atraente, que não se harmoniza com aquela missão, também não é consagrada. Ela só
vai receber sua Consagração quando se encontrar consigo mesma, ingressando na Falange que lhe
diz respeito por sua bagagem transcendental. Outro fato que vale recordar: Koatay 108 insistia em
que os mestres já Elevados fizessem pelo menos uma Estrela Candente no mês, pois, na realização
deste trabalho o médium acumula forças daquelas Consagrações, reforçando seu plexo de modo a
ter melhores condições para percorrer seus caminhos físicos e espirituais. Esse compromisso é
firmado, sempre, na Elevação de Espadas. A Reconsagração de Adjuntos e componentes, realizada
em outubro, é a renovação das forças da Consagração, distribuídas para aquele Adjunto e para cada
médium de seu povo, dentro do mesmo princípio de que, naquele momento, as forças espirituais e,
especialmente, as daquele Ministro, se projetem em cada plexo, permanecendo uma parcela nos
planos superiores. A seriedade da Consagração é salientada em todo o seu Juramento, onde o
mestre diz que chegou até ali para cumprir as Leis deste Amanhecer e que, confiante nos poderes
dos Grandes Iniciados, jura seguir o roteiro de Koatay 108, doutrinando, emanando e curando!
 “Salve Deus! Oh, Jesus, nesta bendita hora em que as forças se movimentam para a Consagração
deste meu sacerdócio, eu, o menor dos Teus servos, ponho em Tuas mãos os meus pensamentos
e todo o meu amor para que a força suprema do Mestre Jaguar possa dominar todo o meu ser.
Jesus, remontando séculos, chego até aqui para cumprir as Leis do Amanhecer! Oh, Deus
Onipotente, criador de todo o Universo! Eu, Jaguar ....., acabo de receber de minha Mãe
Clarividente este sacerdócio, que me levantará o título de ......., na linha de ......, e a força se fará
dentro de mim, para que possa cumprir os encantos do Amanhecer. Jesus! Que o meu Sol Interior
não se afaste do Teu, resplandeça sempre a luz da caridade e do amor! Confiante nos poderes
dos Grandes Iniciados, não me faltará o raio resplandescente dos Ramsés e Amon-Ra. Raio de
Araken! Poder de Aton! Oráculo de Simiromba! Aqui de joelhos, me prostro aos teus pés, seguro
pelos laços da Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, na esperança de uma Nova Era. Neste
instante, me sinto reconsagrado pela força dos encantos do Amanhecer e, de ombros erguidos,
seguirei minha jornada. Salve Deus, minha Mãe Clarividente! Juro seguir o teu roteiro nesta
caminhada para um rico Terceiro Milênio, doutrinando, emanando e curando, transformando a dor
no caminho da nossa evolução. Cuidarei, com respeito, desta Seta imaculada que cultivastes em
teu seio, há .... anos, para me fazer ......! Eu, Mestre Jaguar desta congregação, peço a tua
bênção, minha Mãe! Com ternura, prometo: ninguém jamais poderá contaminar-se por mim! Salve
Deus!” (Tia Neiva, 23.7.78)
 “Nesta precisa data atravessastes mais um portal no caminho da Iniciação. Hoje, sois um Koatay
108 e conquistastes a subida honra de partilhar o pão do Amor da mesa da Mensageira do
glorioso Seta Branca, nosso Pai. Para chegar a este alto degrau, tendes derramado o vosso suor e
o vosso sangue, seguindo penosamente o espelho vivo de vossa Mãe Clarividente. Mais suor e
mais sangue tereis que derramar, até que possais cruzar a porta estreita do Amor e alcançar a
vossa realização. Mas, chegastes até aqui e esse é o penhor de que chegareis ao cume da
Montanha Sagrada, de onde vossos olhos alcançarão o infinito. Vereis, então, que vossas lágrimas
fizeram vicejar o jardim da vossa alma esperançosa e que nele brotou a rosa - símbolo da
conveniência, a flor vermelha do vosso sangue de Jaguar. Eu, vosso Tumuchy, me prostro aos
vossos pés doloridos da longa caminhada, e vos presto a minha homenagem. Peço, neste
instante, ao meu Pai Seta Branca, que volva Seus olhos bondosos para vossa alma esperançosa e
nela deposite um pouco de Sua grandiosidade, um penhor dos dias que virão. Temos seguido
Seta Branca através dos tempos e continuaremos nos Seus rastros de Luz, até que a Luz se faça
em todo Universo. Que vossa espada cintilante seja brandida com a firmeza do Jaguar pela vossa
destra! Que vossa outra mão acene com a Rosa-Amor da Humildade e da Tolerância, para que
vosso espírito possa ser santificado algum dia!... Caminhai sem vacilação, porque na vossa frente
segue a vossa Mãe, removendo as pedras, amparando-vos nas vossas quedas, consolando-vos
nas vossas desolações e molhando os vossos lábios ressequidos com a água preciosa da Vida
Eterna, da segurança, da certeza e do caminho firme do amanhã.” (Mestre Tumuchy, 23.7.78)
 “Quis a vontade de Deus reunir, novamente, os missionários Jaguares para que, com sua
experiência milenar, sob a proteção do grandioso espírito de Seta Branca, nosso Pai, pudessem
descortinar o Terceiro Milênio, uma Doutrina para o Homem deste século. Para tanto, desceu à
Terra o missionário espírito da Clarividente Neiva, espírito destemido e imbatível, utilizando o amor
como sua única arma. Graças à emanação constante de amor de nossa Mãe Clarividente, hoje
estamos galgando mais um degrau iniciático nesta Reconsagração dos Adjuntos Koatay 108,
formando o maior poder doutrinário-evangélico que este planeta conheceu. Peço a Jesus, Divino e
Amado Mestre, e aos Grandes Iniciados que nos dêem a clareza de nossas mentes, para que
possamos nos conscientizar das armas que nos estão sendo confiadas. Mestres Koatay 108!
Confiantes em Jesus, Pai Seta Branca e Koatay 108, firmes em nossa conduta doutrinária, sem
superstições e fanatismos, conhecedores dos mundos fora da matéria, sabendo que “o pão
alimenta o corpo e o amor o coração”, podemos elevar nossos espíritos esperançosos de que
hastearemos a bandeira Rósea de Jesus por todo este Universo e, em breve, anunciaremos que é
chegada a hora da Unificação!” (Mestre Araken, 23.7.78)
 “Poderemos ser imortais, vivermos hora após hora, se tivermos todas as consagrações, que nos
darão forças para chegarmos à partida física e evangélica.” (Tia Neiva, 28.1.85)

CONSCIÊNCIA
A consciência é o mecanismo abstrato da mente (*) que registra o nosso conhecimento (*),
isto é, o que acontece a nós mesmo e em torno de nós, nos dando a capacidade de ver, ouvir e sentir
o que se passa ao nosso redor, com maior ou menor grau de análise, dependendo de uma pessoa
para outra, conforme o equilíbrio da mente e na proporção direta da responsabilidade assumida
perante a vida. Designa o conhecimento de nossos próprios pensamentos e ações, e, também,
nossos estados internos no exato momento em que são vividos. De acordo com a escala evolutiva, o
ser pode apresentar a autoconsciência, a consciência individual e a consciência do coletivo, nos
níveis planetário e cósmico. Pode ser direta - ou expontânea - quando consiste na simples
advertência ou percepção imediata dos fatos, coisas e ações presentes; e indireta - ou reflexiva -
quando direcionamos a atenção para nossas próprias ações. Conforme nossas ações e reações ante
fatos e pessoas, nossa consciência vai se desenvolvendo, plasmada pela concepção que fazemos de
nós mesmos. Pela educação e pelo condicionamento que estruturamos em nosso íntimo, a
consciência é fruto da ação da nossa vontade sobre os nossos mecanismos de relação, baseados na
idéia de que não estamos separados do Universo mas, sim, envolvidos por ele, e, como sua parcela,
contemos o todo. De acordo com a frequência dos impulsos mentais, temos quatro estados
conscienciais, inversamente proporcionais (quanto mais intensa for a frequência menor será a
capacidade consciencial, e vice-versa), determinados pelos níveis Alfa, Beta, Teta e Delta.
Normalmente vivemos no nível BETA, estado de vigília, onde a frequência cerebral é de 21 ciclos por
segundo, podendo chegar, por fatores emocionais, a mais de 60 ciclos. Pela concentração, pelas
preces e pela perfeita sintonia com os planos espirituais, podemos atingir o nível ALFA, com 7 a 14
ciclos por segundo de frequência, ampliando nossa receptividade e sensibilidade a ponto de nos
permitir contato com nossos Mentores. No nível TETA, a frequência cai entre 4 e 7 ciclos por
segundo, caracterizando o estado de vigília, onde nos mantemos conscientes, embora muito
próximos do sono, nível onde ocorrem muitos fenômenos que nos levam à idéia de sonhar
acordados. No nível DELTA, com ritmo de 0,5 a 4 ciclos por segundo, estamos dormindo, com a
mente desligada do consciente, proporcionando condições de desprendimento do espírito, que vai a
outros planos, realizando trabalhos e aprendendo lições espirituais, convivendo com outros espíritos,
de acordo com seu merecimento. Quando desenvolvemos uma capacidade de reequilíbrio constante,
atingimos a consciência permanente. Equilíbrio e consciência são dois pólos de nossa mente.
Trabalhando sempre juntos, deles dependem nossa sintonia com os planos espirituais. A consciência
equilibrada nos torna focos de luz, de energia positiva que a tudo ilumina, nos dando a justa medida
das coisas e a correta avaliação dos fatos que nos chegam à mente, gerados em qualquer dos três
planos de nossa vida. Do grau maior ou menor de consciência dependem as constituições das
esferas que compõem o nosso Centro Coronário, no Sol Interior (*). Para receber a projeção dos
planos espirituais, é necessário que o médium - principalmente o Doutrinador - entre em perfeita
sintonia, o que significa ter elevado nível de consciência. Nos Aparás, é preciso que cada um se
habitue a ouvir sua própria consciência, para adquirir maior segurança nos trabalhos. Isso se aplica
mesmo àqueles que têm incorporações do tipo denominado inconsciente, pois o consciente não se
apaga totalmente. Nossos êxitos ou fracassos, nossa confiança e nossa fé, enfim, nossa jornada e
nossa missão estarão permanentemente sendo avaliados e sofrendo ações de nossa consciência.
Através da seleção de valores, separando o que válido do que apenas é convencional, pelo
conhecimento acumulado, pela constância do nosso trabalho na Lei do Auxílio, vamos melhorando
nosso grau de consciência. Quando agimos fora de nossa conduta doutrinária, quando, por qualquer
motivo, infringimos as Leis, de Deus ou dos Homens, sentimos o “peso da consciência”, que nos leva
a tentar remediar nosso erro, reparar nossas más ações. Quando vivemos experiências numa
existência, nossa consciência as registra de forma imperecível, passando-as para nosso espírito e
compondo o carma de uma nova reencarnação.
 “Cada indivíduo concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe de diversos graus, desde
variedade até a espécie. Apesar dos milhares de espíritos, tudo gera, se afina, na individualidade.
Nascer, morrer, reencarnar, progredir sempre, na sensação de fenômenos diversos, físicos, abalos
fisiológicos, a comoção nervosa, a sua transformação no cérebro, o efeito, a reação orgânica de
atração ou repulsa de emoções. Temos, assim, o conhecimento fisiológico denominado
consciência, que se estabelece entre o eu e o não-eu. Cada indivíduo é um cenário diferente,
porque age na individualidade.” (Tia Neiva, s/d)
 “É reparado, filho, que as Iniciações são bem diferentes: cada mediunidade é regulada à sua faixa,
que são, também, as doze chaves do Ciclo Evangélico Iniciático, após receber o mercúrio
significativo, sal, perfume e mirra. Tal é a origem desta tradição cabalística que compõe toda a
Magia em uma só palavra: Consciência! Traduzir este conhecimento é ter a chave e estar a
Caminho de Deus. E só nos colocamos a Caminho de Deus no Segundo Verbo, que é a palavra
realizada por atos, na linha do amor e na linha do desespero. (...) Ao Iniciado de Nosso Senhor
Jesus Cristo não é admissível, no mundo cabalístico, dizer que cometeu desatinos levado por
correntes negativas. Consciência é a palavra! Se a consciência falhar, entra no quadro de
regressão, porém sem qualquer prejuízo do destino traçado aqui na Terra.” (Tia Neiva, 27.10.81)

CONSELHOS
Recurso antigo e muito criticado, o conselho continua sendo largamente utilizado para
transmitir a experiência nos diversos campos da Natureza. Uma forma comum de ajuda, tanto no
plano material como no moral, o conselho vem do nosso interior e seu uso é particularmente
importante nas relações familiares, onde os pais procuram transmitir aos filhos seus conhecimentos
da vida, na tentativa de mostrar os melhores caminhos para conseguir realizações e evitar tropeços e
desilusões. Através de conselhos, os psicólogos buscam propiciar a seus pacientes a liberação de
sentimentos negativos que prejudicam a harmonização de suas personalidades e, na nossa Doutrina,
esse método é aperfeiçoado pelas Entidades de Luz, que nos ajudam para o equilíbrio da
personalidade com a individualidade. Embora os conselhos nos ajudem, devemos nos lembrar de que
temos uma consciência, com que devemos nos manter em sintonia e harmonia, cientes de que tudo
ao nosso redor depende de nós mesmos, do equilíbrio do nosso Sol Interior (*). Sabemos que dentro
de nós está a solução dos nossos problemas. Nós vemos o lado exterior das coisas e dos fatos; só
Deus conhece o íntimo. Ninguém pode decidir por nós as situações cujos detalhes mais íntimos estão
no nosso coração. Podemos – e devemos – ouvir conselhos, mas é necessário que saibamos
adequá-los, com rigoroso critério, à realidade das situações. O mesmo deve ser observado quando
pretendemos aconselhar alguém, lembrando de que vamos, apenas, fazer um balizamento, ajudando
na medida certa, buscando auxiliar num momento em que, pelas circunstâncias, sentimos que
aquele nosso irmão está fora da realidade, com sentimentos muito extremados, e se faça necessária
uma volta à realidade dos acontecimentos. Devemos ajudar, aconselhando àquele que está queixoso
da vida com palavras de estímulo e confiança, mostrando o lado positivo e animador que existe em
cada ser, mas sabendo que cada um é responsável por seus próprios atos, que cada um tem que
saber escolher os seus caminhos por si mesmo, através de sua própria consciência, e que ninguém
irá prestar contas por você. Você é o único responsável pela sua vida, pela sua jornada. Pelo que
recebemos através dos bons conselhos, recebidos com humildade, podemos reformar nossas vidas,
verificar nossas fraquezas e melhorar nosso relacionamento com o mundo ao nosso redor e nossa
conduta doutrinária. Porém, devemos ignorar os maus conselhos, que procuram nos levar ao
desânimo e atitudes violentas, violentando nossa natureza divina e nos baixando as vibrações. Quem
faz a distinção entre o bom e o mau conselho é a nossa consciência. Vamos procurar ajudar sempre
ao nosso próximo, seja com um bom conselho, um sorriso ou pela força de um bom pensamento. O
conselho, nascido do sentimento sincero de ajuda, iluminado pelo amor incondicional, é uma dádiva,
um grande trabalho que realizamos na Lei do Auxílio. Nunca poderemos deixar que mágoas (*) e
ressentimentos (*) contaminem nossos conselhos, para que não provoquemos o desânimo ou o
desalento em nossos irmãos. Nossas palavras devem ser sempre de estímulo e esperança, de
conforto e alívio, uma luz a brilhar na escuridão do desespero.

CONTAGEM
A Contagem é um poder cabalístico magnético, um trabalho preciso onde é gerada, pelo
pensamento, uma poderosa energia desobsessiva e curadora, que pode alcançar pontos ou pessoas
distantes. Pela Contagem fazemos a limpeza do Templo e levamos nossa força magnética animal
para os depósitos de energia no espaço, de onde é levada, pela Espiritualidade, até onde se faz
necessária, como no Canal Vermelho (*). Em uma Contagem atuam forças de diversas raízes, mas
as principais são as do Povo das Águas e as dos Raios de Simiromba, que, cruzadas, favorecem a
todos os que são vibrados, realizando grandes fenômenos. Também, em uma Contagem, temos que
lidar com duas forças imensas - o Jeovah Branco e o Jeovah Negro - e do nosso equilíbrio dependerá
seu resultado, pois a Magia Negra também usa a Contagem. Com o Jeovah Branco sendo a força
maior, realizamos uma Contagem na Magia Luz, uma estrela luminosa, capaz de grandes
fenômenos. A Contagem reflete todos os poderes da Cabala. A Estrela Candente, que também tem
aquelas duas forças, está dentro de uma Contagem. Na realidade, todos os nossos trabalhos
doutrinários dependem de um tipo de Contagem, pois a Magia Negra é necessária para gerar o
equilíbrio com a Magia Luz. A força mediúnica é a força do equilíbrio, e, por isso, a Contagem, dentro
de uma hierarquia, se faz sempre necessária. Uma atenção deve ser dada pelo comandante para não
demorar muito a pedir a incorporação do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá depois que
pede para os Aparás ficarem de pé. Quando fica em pé, o médium começa a receber a irradiação
das Entidades, e muitos, se demora a invocação do comandante, dão passagem à incorporação
antes de ser feita a chamada, prejudicando a harmonia do trabalho.
CONTAGEM APÓS ENTREGA DAS ENERGIAS - Para aproveitar o grande
número de médiuns no interior do Templo, aumentado pelos que tinham feito a entrega das energias
da Estrela Candente, Tia Neiva mandou que, quando julgado conveniente pelo dirigente dos
trabalhos, nos dias de Trabalho Oficial, se fizesse uma Contagem, comandada pelo Primeiro Mestre
Jaguar, Trino Araken. Quando as condições não fossem muito favoráveis, como, por exemplo, após
um dia muito quente ou de muita chuva, quando os médiuns vindos da Estrela Candente estavam
desconfortáveis, poderia não ser feita a Contagem. Isso porque, enquanto estão com as energias, os
médiuns estão bem. Depois da entrega, aparece o cansaço, a pressa de chegar aos seus lares,
mudar a indumentária, descansar. Não estariam em boas condições vibratórias para participar da
Contagem. Mas, com o passar do tempo, institucionalizou-se a Contagem nos dias de Trabalho
Oficial, sejam quais forem as condições do mestrado, sob o comando de um Trino ou de um Adjunto
Arcano. Todavia, pela sensibilidade e pela consciência, cabe a estes mestres conduzirem a
Contagem, de forma adequada às condições dos mestres e ninfas que estiverem à sua frente. Em
agosto de 1997, o Trino Araken suspendeu a Contagem nos sábados, evitando atrasos nos trabalhos
de Aramê e de Julgamento, que estavam começando muito tarde, bem como poupar o físico de
mestres e ninfas que fazem as três consagrações e chegam exaustos para a entrega de energias.
Em março de 1998, foi suspensa a Contagem às quartas-feiras.
CONTAGEM NA ESTRELA DE NERHU - Muitos mestres fazem a Contagem na
Estrela de Nerhu como a fazem no Templo. Naquele trabalho, Koatay 108 sempre nos disse que
mantivéssemos a mente limpa, advertindo as ninfas Esmênias para que não pensassem em nada,
pois as cargas que levavam era muito pesadas e desconhecidas, não devendo ligar-se nem a
pessoas nem a lugares pois, ao invés de ajudarem, poderiam estar prejudicando. A Contagem, na
Estrela de Nerhu, tem por finalidade eliminar os resíduos daquelas cargas trazidas pelo Santo Nono -
as ninfas Esmênias - que restaram após o trabalho da Mesa Evangélica ali realizada. Por isso, não
pode ser igual à Contagem feita no Templo, após a entrega das energias da Estrela Candente.
CONTAGEM NO ARAMÊ - É outro tipo de Contagem, onde vamos concluir todo aquele
trabalho de libertação, fazendo-se a elevação final daqueles espíritos recolhidos na rede magnética,
para que possam sair do ódio e do desejo de vingança, e partir para outros planos.

CONTAGEM DAS ESTRELAS


A Contagem das Estrelas é um trabalho cabalístico, uma hierarquia, uma força decrescente
que se desdobra a partir de um Sanday (*), agindo de forma determinada sobre os espíritos
conduzidos àquele trabalho, seja de médiuns desenvolvidos, seja de pacientes ou sejam
desencarnados. A força movimentada é derivada de um dos Oráculos - de Simiromba, de Olorum ou
de Obatalá - que rege o Sanday, e vai formando um ambiente curador e desobsessivo de modo a
liberar o máximo da energia necessária. O comando do Sanday, na Terra, deve ser feito por um
Centurião, na força decrescente do Ministro que o rege, e se irradia por todo o Templo.

CONTAGEM DE SATAY
Trabalho desobsessivo, significa “A Verdade Diretamente”, constando a partir da 3a. edição do
Livro de Leis. Considerando as dificuldades de atendimento a pacientes que chegavam fora dos
horários de Retiro ou dos Trabalho Oficiais, principalmente nas madrugadas, Koatay 108 liberou este
trabalho específico para casos de urgência, inclusive determinando sua realização em diversos locais
para facilitar mestres e pacientes e não prejudicar aulas ou reuniões que possam estar ocupando o
Templo.

CONTATOS
Têm sido muito frequentes relatos de contatos com seres extraterrestres. Embora não
descartando a possibilidade de serem alguns expressão da verdade, pois os seres de outras
dimensões, como os que habitam os planos subterrâneos, podem utilizar aparelhos semelhantes a
naves espaciais, o contato dos Capelinos se faz muito difícil. Amanto explicou: “Nós habitamos um
planeta de constituição diferente, embora física, material. Para que possamos nos aproximar em
nosso estado natural, somos obrigados a alterar o campo vibratório dos lugares onde chegamos, e
isto provoca uma série de alterações na natureza. Assim mesmo não podemos sair do interior de
nossas naves, pois seríamos esmagados pela densidade do plano da Terra. Naqueles tempos
(referindo-se aos Tumuchys) , ainda conseguíamos estabelecer bases na superfície, onde podíamos
sair das naves com relativa segurança. Mas isso era uma anormalidade que exigia enorme dispêndio
de preciosas energias e só era feito em função dos planos da época. Mas não era qualquer ser
humano que podia chegar até nós. Apenas os missionários, que tinham o conhecimento das técnicas
empregadas e organização física adequada o faziam. Essas bases eram campos magnéticos,
preparados no subsolo e delimitados na superfície. Ainda hoje, se os cientistas usarem instrumentos
adequados, eles irão detectar a diferença desses solos em relação às regiões circunvizinhas. Em sua
maioria esses pontos eram demarcados e a aproximação totalmente vedada aos seres humanos
comuns. Tais lugares ainda são considerados sítios sagrados ou malditos, conforme o folclore local,
pois são realmente inadequados ao equilíbrio psicofísico dos seres humanos. Esse mesmo fenômeno
ocorre em todos os lugares onde foram utilizadas energias magnéticas ou atômicas.” (Tumuchy em
“2000 - A Conjunção de Dois Planos”). Amanto explicou que o desequilíbrio provocado por essa
energia é facilmente confundido com os de origem mediúnica, dando surgimento a lendas e
superstições. Seu poder sempre foi conhecido pelos sacerdotes através dos tempos, e incorporados
aos rituais. Era a energia contida na “Arca da Aliança”, manipulada somente pelo supremo sacerdote,
no Templo de Salomão, vedada a entrada na câmara onde estava a qualquer outra pessoa, pelo
perigo de desintegração de quem não soubesse o segredo de sua manipulação. Amanto disse que o
mesmo fenômeno ocorria com a Pira (*), no Templo do Amanhecer. Quando deram conta do grande
dano que os contatos físicos com os Tumuchy causavam à Terra, passaram a se comunicar através
do plano etérico, dificultado esse contato pela falta de terráqueos equilibrados para um trabalho
dessa natureza. Uma série de acontecimentos, técnicos e naturais, estão em andamento para
permitir novamente esse contato físico Capela-Terra, anunciado por Pai Seta Branca quando disse
que “o Céu irá se encontrar com a Terra!”

COORDENADORA
A missão do Presidente de um Templo do Amanhecer é difícil, e precisa do máximo apoio de sua
ninfa, chamada Coordenadora, e dos médiuns que se propuserem a ajudá-lo. A Coordenadora sai de
sua falange missionária, não só para evitar influências nas ninfas que chegarem, pois, caso contrário,
a tendência seria a de quase a totalidade das novas ninfas optarem pela falange missionária à qual
pertencesse a Coordenadora, mas porque, nesta nova condição, ela passa a receber uma
concentração de forças de todas as falanges missionárias, podendo assumir o lugar de qualquer
missionária em qualquer trabalho ou ritual. Ao mesmo tempo, assume grandes responsabilidades
com o povo, não só sob aspectos morais, mas passando a conviver com as dificuldades das famílias,
com a exata confecção das indumentárias, com a formação das missionárias no novo Templo, enfim,
tem que se conscientizar da importância e da gravidade de seu papel junto ao Presidente, pois deve
cuidar de muitos detalhes e assuntos os quais não devem ser motivo de preocupação para seu
mestre. O sucesso da missão de um mestre em abrir e manter um Templo depende muito do apoio
de sua Coordenadora. Em 20.9.98 foi consagrada a Falange Missionária APONARAS, que congregou
as ninfas de Adjuntos Arcanos e Presidentes de Templos do Amanhecer, sob a orientação da
Primeira Aponara, Ninfa Lua Nair Zelaya.

CORES
VEJA: CROMOTERAPIA

CORPO ASTRAL
Corpo Astral é o que contém o espírito com toda sua energia, que se movimenta, se
manifesta, caminha por onde lhe permite seu campo vibratório. A manifestação espiritual é a de um
corpo astral, que se desloca, vibra e irradia a um médium sua presença, podendo até mesmo ser
visto por aquele que tenha uma mediunidade apropriada.

CORPO ETÉRICO
VEJA: PERISPÍRITO

CORPO FÍSICO
O corpo físico - ou plexo físico, plexo nervoso ou plexo vital - é a morada da alma. Estruturado
desde a concepção, dentro do plano reencarnatório, ele forma o erofísico, conjunto de energias que
geram o magnético animal, que constitui a força da Terra, a força vital, a força do Jaguar. O Homem é
regido por um conjunto de sete energias, sendo 3 positivas - ou crísticas - de origem espiritual; 3
negativas, ou da Terra - cristãs - de origem física; e uma que une os dois grupos, mas é negativa, a
força da mente - a sede do “EU”. As 3 positivas são o Pai, o Filho e o Espírito; as 3 negativas, além
da força da mente, são a do plano do intelecto concreto, onde se manipulam as energias etéricas; a
do coração ou forças da emoção e da sensibilidade; e a força animal, do mundo físico. Qualquer
alteração que surja neste equilíbrio acarreta sofrimentos, em maior ou menor intensidade, pois o
Homem mergulha no desequilíbrio com as leis do mundo. Esse equilíbrio é representado por
“HOMEM = 3 + 1 + 3” ou “HOMEM = 3P + 4N”. Na esfera coronária física vão-se registrando todos os
fatos da existência, as heranças genéticas, as resultantes cármicas e os desejos que direcionam o
livre arbítrio. Também ali se projetam as energias pre-existentes na Terra, sendo assimiladas,
transformadas e distribuídas. O corpo físico é, em tudo, uma reprodução do corpo fluídico ou corpo
etérico. Tanto que, por vezes, confundem-se alguns pontos de um e de outro, como, por exemplo, os
chakras, que são captores/emissores de energias do corpo etérico, com os plexos, que
correspondem aos chakras no corpo físico, estando ligados ao sistema nervoso. Na Terra, o espírito
reencarnado percorre a sua jornada com seus veículos físico - o corpo - e etérico - o perispírito.
Quando desencarnar, o corpo físico fica desativado e o perispírito junta-se à alma e forma o espírito
que continua sua jornada. Quando não houver mais provas a passar, quando nenhum charme tiver
que ser resgatado, quando não houver mais dívidas a saldar, o espírito se desliga destes planos e se
torna um Espírito de Luz, não mais utilizando corpos físicos. Por isso é preciso zelar pelo corpo
físico. Manter-se em boa forma física, alimentando-se bem, sem cometer excessos de quaisquer
naturezas, evitando a vida sedentária, cuidar da saúde física e mental, especialmente buscando
pautar nossas ações dentro de uma correta conduta doutrinária, e ouvir o que diz a Espiritualidade
em determinadas ocasiões, quando tivermos problemas graves de saúde, que requerem até mesmo
internações e cirurgias. Sabemos que a maioria de nossas doenças são geradas em nosso corpo
etérico, pelas vibrações alteradas por algum motivo, que pode ser nosso momentâneo desequilíbrio
que provoca uma queda em nosso padrão vibratório ou a ação de um obsessor ou elítrio (*). De
qualquer forma, quando estivermos com um problema físico, devemos consultar um médico da Terra
e seguir suas orientações. O que devemos fazer é, enquanto esperamos a consulta, mentalizar
nossos Mentores e pedir que nos protejam e iluminem aquele médico para fazer um correto
diagnóstico. É certo que podemos ajudar o tratamento com água fluidificada do Templo, com vinho da
Bênção de Pai Seta Branca e do Oráculo, e passando como paciente nos trabalhos. O corpo físico
se relaciona com o mundo exterior e com seu campo conciencional através do sistema nervoso. A
reencarnação é proporcionada ao Homem e nele sustentada pela Centelha Divina ou Charme (*)
que, pelo perispírito, faz a ligação entre o corpo e a alma.
 “O corpo físico ou plexo físico tem por obrigação emitir vitalidade aos micro e etérico. Assim, o
plexo físico – ou Centro Coronário – tem por obrigação alimentar o Reino Central Coronário, que
é formado pelo perispírito, pela alma e pelo plexo vital, que distribuem as células vitais que
compõem no Homem a inteligência e o poder na vida física. Se o Homem se descuida de suas
funções físicas, pode, também, deteriorar seu Centro Coronário. Descoberto, se desliga pela
influência do macrocósmico. O macrocósmico – ou neutrom – neutraliza o físico do etérico,
formando esta grande barreira intransponível da luz solar ao etérico, dividindo o segundo plano do
primeiro, onde atinge formas diversas, inclusive fora do Sistema Crístico. O fato é que, enquanto
o Homem não adquirir o pleno conhecimento de si mesmo, nenhuma filosofia alcança o seu
objetivo. As vidas e os conhecimentos são inesgotáveis.” (Tia Neiva, 28.6.77)
 “Porém, é nela - na matéria - que nos desenvolvemos nas coisas deste planeta. Este corpo é
composto por partículas que são o próprio átomo. Um grupo de átomos constitui a molécula e as
moléculas, reunidas, formam o corpo. A alma forma a força de atração e, juntos, formam o
magnético. As forças moleculares só são conduzidas pela força de atração nos impulsos
recíprocos das moléculas. Reflita contigo mesma, filha, e olhe a nossa fragilidade. Só Deus em
nossa alma poderá sustentar o nosso corpo físico. A nossa resistência está no amor, no amor
incondicional, que nos dá a visão das coisas, dos valores que formam o nosso Sol Interior:
tolerância, humildade e amor!” (Tia Neiva, 12.11.81)
 “Nós sabemos que o Homem é composto de corpo, alma e espírito. O corpo e a alma são
instrumentos do espírito. Na verdade, nós separamos todos, pois há uma independência muito
grande de cada um. O corpo é uma projeção do espírito, uma vez que é o espírito que fabrica seu
corpo, de acordo com o tipo de carma por ele planejado. Da mesma forma, a alma é projetada
segundo o espírito. O trabalho evolutivo do espírito é feito através do corpo e da alma. Assim, nós
colocamos nosso corpo e nossa alma a serviço do espírito, através de nossas heranças. Assim,
quando fazemos nossas emissões, estamos nos reportando a todas as vivências do nosso
espírito, porque ele não pertence a este plano mas, sim, às nossas origens.” (Tia Neiva, s/d)
 “O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental, que é o charme. Quando fazemos
consagrações estamos justamente buscando nossas heranças. (...) Quero lembrar-lhe que nem
toda força que se desagrega é tudo de bom, como acontece em nossos plexos. Existem em nós
forças em pontos vitais que quando se desagregam é tudo de mal! Lembre-se do interoceptível e
as forças incríveis que se desagregam quando nos desequilibramos. Nem preciso explicar: é tudo
de mal! Como espíritos encarnados somos corpo físico, alma e perispírito. O corpo físico é
composto por partículas atômicas. Um grupo de átomos constitui uma molécula e as moléculas,
reunidas, formam o corpo - o plexo físico, plexo nervoso ou plexo vital - que é um Universo em
miniatura, condensado em células vivas. É o plexo mais dinâmico das nossas emoções, que
governa os nossos desejos. É o mais coerente com a vida na Terra: nascimento, vida e morte.
Este plexo tem por obrigação emitir vitalidade aos outros dois, que são o micro e o macroplexos.
Observamos, então, à luz desse conhecimento, que é o plexo físico a base principal de recepção e
emissão das energias dos diversos planos e é o plexo responsável pela redistribuição dessas
mesmas forças aos micro e macroplexos. A alma, o microplexo, pequeno corpo posicionado no
corpo físico entre a cintura e a nuca, é o corpo sanguíneo do espírito. Revela-se por nossos
pensamentos, é por onde recebemos e emitimos vibrações, é a sede de nossos sentimentos. O
núcleo central de nossas decisões está na alma, onde vive nossa individualidade transcendental,
emitindo nossa personalidade transitória. Perispírito, o macroplexo... Essa forma é Deus, é energia
luminosa em ação e reação, é o invólucro do corpo, uma forma inorgânica sensível. Sua espécie é
dolorosa. É o perispírito que projeta a nossa roupagem ou indumentária. Por um conjunto de
atrações provocadas e convergidas pela mente, esta, pelo pensamento, emite impulsos ao
perispírito que molda, cria a sua roupagem, e isto acontece mesmo no caso de um espírito
sofredor, que tem seu perispírito apagado tanto no invólucro terrestre como no invólucro astral.
Temos que saber que o perispírito é o mais importante, o mais poderoso plexo. Não é tocado por
nossos desejos, está sempre presente e não se inflama. É o mais significativo em razão de suas
células. É o perispírito que emite a alma e, independentemente dela, se movimenta, atrai,
comunica. É o perispírito que retém, guarda, conserva a modalidade adquirida durante nossa vida
na Terra. O perispírito é a sede da evolução, ou seja, no perispírito fica o registro da evolução do
espírito. Analisamos agora, com mais profundidade, o plexo físico, o microplexo e o macroplexo
como se fossem três formas de vidas diferentes e separadas. Porém, não devemos nos esquecer
que os três ESTÃO UM! É como, por exemplo, o átomo que, formado pelo anion, pelo cation e
pelo neutron, quando é atingido por um objeto não são atingidos o anion, o cation ou o neutron
separadamente, mas sim o átomo, por ser impossível separá-los. O ectolítero fica entre os três
plexos. É o Sol Interior que emite para os plexos. (...) O espírito humano, ou o espírito em sua
condição de encarnado, é simplesmente um espírito revestido por um corpo físico, com sua força
subdividida pelo plexo físico e pelo microplexo, e que, ao desencarnar, simplesmente se liberta do
corpo, seguindo o curso natural de sua evolução. Quando o espírito desencarna, fica o plexo
físico. Desprendem-se o microplexo e o macroplexo, que vão se apurando, apurando, até que o
espírito se torna divino e conquista o terceiro plexo: Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima
Trindade ou Chave do Verbo Divino! Falamos aqui no espírito fora da matéria, em sua vida além
física, Salve Deus!” (Tia Neiva, 3.6.84)
 “Houve uma era em que o Sol e a Lua apareciam mas ainda não se entendiam: nem era dia, nem
era noite. A Terra era uma grande formação e seus habitantes não surgiam... A Terra passou a
gerar muitos animais, mas ainda não sabia gerar o Homem! Porém, tudo era Deus! Deus pintando
lindas aquarelas, plantando e fazendo nascer árvores - plantou e viu nascer, crescer. Abriu as
cachoeiras, os regatos... Emitia em canto a sua Luz silenciosa... e ficava hieroglificamente a sua
harmonia luminosa, até que uma grande nave chegou a este maravilhoso planeta e seus
tripulantes se comprometeram a voltar para formar seus habitantes. Subiram, subiram, e
desapareceram no resplendor das estrelas. A Terra era inluz. Cumpriram o que disseram:
voltaram... voltaram, porém aqui não poderiam ficar. O aroma das matas frondosas, das rosas...
tudo o que Deus, tão seguro, já havia plantado, eles não podiam, não conseguiriam respirar se não
criassem o plexo físico! Criaram, modificaram, engrossaram a sua estrutura, e estes deuses se
fizeram homens, ficando claro que o espírito como Homem poderia viver na Terra. E, assim,
puderam voltar, puderam ficar. Porém, o contato com outros mundos, outras matérias... Salve
Deus! A partir de então, o Homem começou a se promover, esfera sobre esfera, em ritmo de luz e
sombras, paz e guerras, amor e ódios... Veio o grande perigo: a falta de contato, a solidão...
Largavam-se do seu plexo físico e caminhavam sem harmonia, sem consciência, e com isso
começaram a se perder, desaninharam-se, pois o espírito encarnado depende do plexo físico, da
pressão sanguínea... ectolítero, ectolítrio, ectoplasma... Por que este desajuste tão grande se eram
seres divinos? O plexo físico orgânico desajusta o plexo etérico, principalmente quando vivemos
na baixa individualidade. O espírito entra no corpo e é invisível, no plano físico, porque não tem
charme. Não tem charme antes do contato com a carne. O charme é um átomo, uma energia que
se refaz na Terra, na vibração da Terra, do aroma das matas, das águas... O charme é uma
energia. Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgovernar-se em direção à Terra, não irá cair
como um avião e, sim, ficará se balançando a cerca de mil metros acima da faixa da Terra, porque
não tem charme, átomos... Não sei bem, pois as entidades não me dão uma resposta decisiva! A
amacê não cairia na Terra. Os espíritos não podem pisar na Terra. Aparecerem, sim; pisar na
Terra, não! Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na Terra e leva passageiros, espíritos
encarnados. Impossível! O plexo físico é que traz a vibração, forma o charme e liga o espírito ao
feto. O plexo físico é formado por energias do próprio planeta Terra. Por exemplo: o aroma das
matas frondosas, das cachoeiras... É o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo,
das campinas, dos mares... Somos a centelha divina do Verbo encarnado... Verbo encarnado,
verbo luminoso!... (Tia Neiva - Caminhando no Espaço, 11.6.84)

CORRENTE
A corrente mediúnica é formada por grupos de espíritos encarnados e desencarnados, estes
de planos superiores, que se reúnem para uma tarefa específica ou uma missão comum na Terra. Os
médiuns se integram nas correntes por suas afinidades, laços transcendentais que fazem com que só
se sintam realizados e felizes os que, realmente, compõem grupos afins, não só pela sua natureza,
mas, também, por suas finalidades: cura espiritual e física, desobsessão, instruções espirituais, etc.
Uma corrente super iniciática está em formação pelos Grandes Arcanos, com o cruzamento de várias
Raízes, que irá nos permitir receber positivamente os fenômenos que, na transição para a Nova Era,
irão afetar negativamente a Terra.

CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO


Na atualidade, a Corrente Indiana do Espaço é a única força crística (Iniciática) que
está atuando neste nosso planeta Terra. Embora com princípios fundamentais comuns a
todas as religiões, ela se identifica mais com o Espiritualismo pela clareza com que considera
o fenômeno reencarnatório. Sua posição é de absoluto respeito a qualquer outra corrente,
religião ou doutrina, que nos obriga a atender quem quer que seja em nosso Templo, sem
necessidade de se identificar ou contar seus problemas. Proíbe-nos de proselitismo, de
críticas a outras religiões e não podemos interferir com as crenças de quem nos procurar.
Sua força é projetada desde a Cabala Indiana dos Grandes Iniciados e, embora não seja um
Oráculo, emite elevado poder desobsessivo. Foi levada à perfeição pelo trabalho de velhos
indianos, sábios que praticavam a Magia desde a mais remota antiguidade, e a
transformaram em Ciência. Como tal, não pode ser desobedecida, nem mesmo desprezados
os pequenos detalhes de suas instruções, pois isso pode levar a resultados desastrosos e
imprevistos, até mesmo perigosos, que provocam no transgressor, conforme sua
mediunidade ou sensibilidade orgânica, dores, febres e outras perturbações. Quando
obedecemos rigorosamente as instruções da Corrente Indiana do Espaço, trazidas por
nossos Mentores, estamos dispondo da mais poderosa força da Magia que um ser humano
pode receber, pois, sendo ela originária dos tempos primitivos da Humanidade, acumula
experiências milenares que se somam a recursos organizados pela Espiritualidade, capazes
de atender a quaisquer emergências. Além disso, suas instruções nos chegam dentro de
estrita observância e obediência às Leis que regem a Magia, exigindo de nós obediência,
humildade, vontade de aprender e caridade.

CORRENTE MESTRA
A Corrente Mestra é a força extracósmica de Tapir, que se projeta e chega através da Pira, e
se estabelece em cada Sanday ou setor de trabalho, de acordo com suas efetivas necessidades. Ela
flui da Pira até o Pai Seta Branca, volta, passa pela Pira, e vai até à porta do Templo, retornando à
Pira, formando uma trança luminosa, oscilante como um pêndulo. Dispõe de 108 Mantras (diferentes
dos 108 Mantras de Koatay 108) para serem usados na Lei do Auxílio. Em todos os trabalhos no
Templo a Corrente Mestra manipula, é manipulada e projetada, atuando cruzada com outras forças,
mas seu volume é sempre maior, principalmente nos dias de Trabalho Oficial. Nos Retiros ela se faz
presente, também, sendo renovada e reforçada em cada Intercâmbio. Quem a atrai é o Presidente do
trabalho, ao emitir a chave de abertura (veja: CHAVES), e ela chega com maior ou menor
intensidade, dependendo das condições da Presidência do Trabalho, dos médiuns e da sua real
necessidade. Ela é mantida pelo funcionamento da Mesa Evangélica. Nada pode ser feito no Templo,
em termos desobsessivos, sem abrir a Corrente Mestra, exceto trabalhos dentro da Lei do Auxílio,
para atender a pacientes em casos de emergência, fora dos horários normais de funcionamento.
Emitindo suas vibrações de Luz, a Corrente Mestra atende a todos que estão presentes - médiuns e
pacientes. Quando o médium de uniforme entra no Templo, com seu magnético animal, é mais um
emitindo para a Corrente Mestra. E essa emissão vai depender muito das condições em que está seu
padrão vibratório, fruto da conduta doutrinária e espiritual do médium. É através da Corrente Mestra
que a Espiritualidade recebe as energias das consagrações da Estrela Candente (*), pois é ela que
abre o neutrom. Por isso não se pode encerrar um Retiro ou Trabalho Oficial antes da entrega das
energias da Estrela Candente. No encerramento, a Corrente Mestra distribui para os Planos
Superiores algumas energias que estejam sobrando no Templo. Veja em “Templos do Amanhecer” a
abertura da Corrente Mestra naqueles Templos.

CORRENTE NEGATIVA
A Corrente Negativa é uma força de origens diversas, que pode, inclusive, ser gerada por
vibrações negativas do próprio médium ou de outras pessoas, envolvendo o médium de forma
desastrosa, causando-lhe grandes e graves transtornos físicos e mentais, produzindo acentuada
queda em seu padrão vibratório, chegando, mesmo, ao desequilíbrio. Uma corrente negativa pode
ser atraída por uma atuação fora da conduta doutrinária. Não se pode infringir a conduta doutrinária e
espiritual sem se expor à possibilidade de atrair uma menor ou maior corrente negativa,
especialmente nos Sanday e em trabalhos desobsessivos. Um médium, nos Tronos, deve estar
atento à comunicação, pois, se houver interferência e ele não cortar, poderá captar uma corrente
negativa que irá perturbá-lo muito. Outro caso é o do Doutrinador que faz a entrega de um sofredor
de forma errada, não elevando suas mãos com os braços bem esticados, deixando que aquela
entrega se faça dentro de sua aura, descarregando aquela energia negativa em seu campo
magnético, proporcionando, assim, condições para ser atuado por uma corrente negativa. O Mestre
Tumuchy nos advertiu sobre o prejuízo causado por um Jaguar que permanece dentro de uma
corrente negativa mais tempo do que o justificável pelo seu carma. Por isso dizia que temos que
aprender, quando recebemos uma corrente negativa, a manipular esta energia com a maior rapidez,
principalmente depois que ingressamos na corrente de triangulação de forças que nos chegam das
Estrelas. Como médiuns, intermediários de nossos Mentores, temos que manter nosso padrão
vibratório pela manipulação permanente de nossas energias, impedindo que alguma corrente
negativa possa penetrar em nossos chakras, levando à predominância da Lei Negra e nos tornando
objeto de destruição.
CORRENTES BRANCAS
DO ORIENTE MAIOR
CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR são raios ou raízes projetadas pelo
Oráculo de Olorum e polarizadas, juntamente com as forças telúricas, nos Himalaias, agindo,
em harmonia com a Corrente Indiana do Espaço, nos diversos Sandays e trabalhos no
Templo. Comandadas pelos Orixás, são divididas de acordo com as finalidades de cada
trabalho. Dessas Correntes fazem parte as Linhas dos Pretos Velhos, dos Caboclos, das
Princesas e das Sereias, e dos Médicos do Espaço. Apenas, a título de manter a memória de
nossa Doutrina, pois muita coisa evoluiu em termos de poder desobsessivo e manipulação
de energias, transcrevemos as Instruções Preliminares para os trabalhos com as Correntes
Brancas do Oriente Maior:
 “1) ABERTURA: Glória a Deus pelo Infinito e paz na Terra a todas as criaturas! Louvado
seja Nosso Senhor Jesus Cristo! (3 vezes) Em nome de Deus, em nome de Nosso Senhor
Jesus Cristo, em nome de Seta Branca, Mãe Yara e de toda a abnegada falange das
Correntes Brancas do Oriente Maior! - 2) DISCIPLINA EXIGIDA: a) Total abstenção do
álcool, até mesmo de medicamentos que o contenham; b) moral sadia; c) mente sã; d)
vestuário decente; e) higiene pessoal; f) pontualidade nos trabalhos; g) convívio harmônico
entre os componentes, formando um só coração e um só pensamento; h) desejo sincero
de servir, de aprender e de progredir.” (Tia Neiva, s/d)

CORTE
A corte, na maior parte dos casos, é composta pelas Falanges Missionárias, obedecendo à
ordem da Chamada Oficial das falanges: NITYAMAS - SAMARITANAS - GREGAS - MAYAS -
MAGOS - PRÍNCIPES MAYAS - YURICYS - DHARMAN OXINTO - MURUAICYS - JAÇANÃS -
ARIANAS - MADALENAS - FRANCISCANAS - NARAYAMAS - ROCHANAS - CAYÇARAS -
TUPINAMBÁS - CIGANAS AGANARAS - CIGANAS TAGANAS - AGULHAS ISMÊNIAS – NIATRAS -
APONARAS. A formação se faz aos pares, Lua ao lado de Sol, até que não seja possível manter
essa polaridade, e, então, podem ficar dois Aparás ou dois Doutrinadores juntos. Por decisão dos
Trinos Presidentes Triada, em reunião de 16.10.98 com os Devas e as Primeiras de Falange, só se
fica de pé para a passagem da corte e mestres/ninfas na Entrega da Escalada. Quando a corte sai e
para as demais cortes, podem-se permanecer sentados.
CORTE NA BÊNÇÃO DE PAI SETA BRANCA - Ao se formar, no Turigano, a
corte para entrada no Templo das ninfas que vão incorporar Pai Seta Branca, conduzindo-as para a
Preparação na Pira, e depois da Abertura do Trabalho Oficial, a corte que vai conduzir as ninfas para
a parte evangélica, é obedecida a ordem oficial das falanges. Ao se formar a corte que vai circular
pelo Templo enquanto transcorre o ritual da Bênção, por orientação do próprio Pai Seta Branca,
através de Koatay 108, mantém-se aquela ordem começando pelas Nityamas (as Samaritanas estão
no trabalho de servir sal, perfume e vinho) e indo até os Príncipes Mayas. Após estes, o ideal é ter
uma formação em que todas as missionárias se misturem, para criar uma Unificação de energias
dessas ninfas, muito útil no trabalho que a Espiritualidade Maior realiza com todos que ali estão -
médiuns e pacientes - aguardando sua vez de passar nos trabalhos. Somente após fazer duas voltas
na côrte é que a ninfa poderá participar do Abatá das Ninfas Missionárias desse dia, um trabalho
especial comandando por uma Dharman Oxinto, que reúne uma ninfa de cada Falange Missionária.
Na côrte para o encerramento da Bênção, mantém-se a mistura das falanges. Não são usadas
lanças.
CORTE NOS CASAMENTOS - Conforme consta no Livro de Leis, no casamento
existe uma corte para a noiva: Samaritanas - Muruaicys - Nityamas - Gregas - Magos e demais
falanges, a noiva junto com seu pai ou seu representante, e os padrinhos da noiva; outra corte
conduz o noivo: Samaritanas - Príncipes - Dharman Oxinto e demais falanges, o noivo e seus
padrinhos. Como se vê, só existe a alteração na ordem das Muruaicys, na corte da noiva, e dos
Príncipes Mayas e das Dharman Oxinto, na do noivo. Nas demais, as posições são as da ordem de
chamada. Quando conduzirem os noivos ao Castelo da Cruz do Caminho, as missionárias não
entram, exceto alguma ninfa Sol que vá trabalhar com o Mestre Acapu.
CORTE NA IMANTRAÇÃO - A corte da Imantração (*) é formada de acordo com a
ordem da chamada oficial, mas não necessita de ter as falanges de adolescentes para sua
realização. Na sua ordem, partem as missionárias que estiverem presentes, que devem ficar até o
encerramento da Imantração. Podem participar as missionárias prisioneiras e as que estiverem de
Ninfa Sol ou Ninfa Lua. Por decisão dos Trinos Presidentes Triada, em 3.10.98, ficou estabelecido
que será escalada pelos Mestres Devas (Alufã e Adejã) uma falange missionária para imantração do
Templo nos trabalhos oficiais, ficando a critério das demais falanges a participação voluntária,
observada a ordem da chamada oficial para a fila magnética. As ninfas missionárias se reunirão em
frente ao Castelo dos Devas e o ritual terá início às 16,30 horas.
CORTE NO QUADRANTE - A corte do Quadrante (Manutenção da Unificação) tem a
presença obrigatória das missionárias Yuricy, Muruaicy e Samaritanas, que fazem, sempre, sua
emissão e seu canto. As demais falanges missionárias farão revezamento em seus cantos e
emissões, obedecendo à escala de quatro falanges por dia, feita pelo Primeiro Mestre Jaguar ou a
quem ele delegar a função. Aquela que não estiver presente no dia para o qual foi escalada perderá a
oportunidade, não sendo substituída por outra falange.
CORTE DA UNIFICAÇÃO ou ANODIZAÇÃO - A corte que conduz a Pitonisa,
acompanhada pela Yuricy, desde o portão até o Radar da Estrela Candente, é formada com as
Muruaicys, Dharman Oxinto e Yuricys, que descem as escadas e aguardam o Coroamento da
Pitonisa e dos mestres Trinos e Arcanos, conduzindo-os à Cabala. As missionárias formam as cortes
que condem os mestres comandantes dos diversos setores - Estrela, Unificação e Quadrantes - e,
depois, formam a corte que ficará circulando desde o portão dos Quadrantes até a Pirâmide, na
ordem da chamada oficial, fora as Samaritanas, que estão servindo os mestres, e as Dharman
Oxinto, que acompanham o Comandante da Unificação até a Lança de Yemanjá e, depois, vão
apanhar a Pitonisa na Cabala e conduzi-la à Lança. Esta corte é composta unicamente por Dharman
Oxinto, que devem estar usando lanças. Qualquer ninfa que esteja na Cabala, acompanhando seu
mestre, e precise se deslocar para fora da Cabala deverá ser acompanhada por uma pequena corte,
de no mínimo duas missionárias, que a levará ao seu destino e a trará de volta, como quando vai
fazer o canto de sua falange missionária.

CRIANÇAS
VEJA: ADOLESCENTES, CASA GRANDE e PEQUENO PAJÉ

CRISTO
Cristo é um título que, desde o antigo Egito, era usado para indicar um Grande Iniciado, um
espírito de tal magnitude que poderia ser, para nosso entendimento, um co-responsável pelo
Universo. É uma palavra que vem do Egito - Knery’secheta - e da Grécia - Christos. Em Hebreu,
Jesus (*) (Jehoshuá) quer dizer “Deus Salva”, e a Jesus foi concedido o título Cristo, o “Ungido”, no
entender dos Evangelistas. Todavia, Cristo é muito mais significativo do que simplesmente o Ungido.
É um título concedido apenas àqueles Grandes Espíritos que têm marcante missão na Terra. Quando
esteve entre os Essênios, quando recebeu sua primeira Iniciação, Jesus já era reconhecido como o
Filho de Deus, enviado para sofrer e dar o exemplo de tolerância, humildade e amor a todos os que
conviveram com Ele e àqueles que viriam depois, através dos séculos.

CRÍTICA
A crítica surge de uma forma mais simples de julgamento, calcada no conhecimento da
natureza e das atividades relacionadas com o comportamento e o desempenho do médium na
realização dos trabalhos e, não raro, com relação à sua vida particular. Mas estudos acurados
mostraram que a maior parte das críticas nascem das frustrações. Temos uma tendência a ver e
querer o Universo dentro da nossa visão pessoal, o que significa conflito interior, que se exterioriza
através da crítica. Quando se critica alguém por estar fazendo algo arriscado ou diferente, na maior
parte dos casos estamos apenas indo contra alguma coisa de que não gostamos ou então que não
temos capacidade ou coragem de fazer. Na nossa Doutrina, ouvimos críticas sobre inúmeros
mestres, e lembramos palavras de Koatay 108 que sempre condenou criticar, julgar ou chamar a
atenção de quem quer que fosse. A crítica pode ser cruel, atingindo profundamente seu alvo, e não
leva a coisa alguma que não ao conflito. A artimanha da crítica construtiva não libera o caráter de
julgamento, e, portanto, também deve ser evitada. Podemos conversar, ensinar, avaliar, enfim,
ajudar a quem está agindo incorretamente em função de padrões ou leis estabelecidas, buscando,
assim, corrigir ou não agravar um erro que, em sua maior parte, existe pela falta de conhecimento e
não pela vontade de ser cometido. Devemos evitar criticar alguém, e, quando formos criticados,
devemos ouvir com tolerância, humildade e amor, concordando com nosso crítico por mais estúpida
que nos pareça a observação, sem revidar e sem discutir, buscando nossa paz interior e pedindo que
as forças benditas possam equilibrar aquela pessoa. Segundo João (XII, 44 a 48): “Jesus bradou e
disse em alta voz: Quem crê em mim, não crê em mim, mas naquele que me enviou, e quem me vê a
mim, vê aquele que me enviou. Eu, que sou a Luz, vim ao mundo para que todo aquele que crê em
mim não fique nas Trevas. E se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, não será julgado
por mim, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me despreza e não recebe
as minhas palavras, já tem o seu juízo. Esta mesma palavra que eu lhe anunciei há de julgá-lo no
último dia!” Por isso, não vamos julgar nem criticar e, sim, procurar aplicar o que aprendemos. Todos
tiveram as mesmas aulas, as mesmas consagrações, a mesma Doutrina. Se não estão de acordo
com o que pensamos estar certo e não querem nossa ajuda, vamos deixá-los caminhar, pois terão
que prestar contas a alguém que está muito acima de nós.

CROMIUM
VEJA: CROMOTERAPIA

CROMOTERAPIA
Na parte referente aos chakras citamos, resumidamente, as cores que ativam ou diminuem a
ação destes captores/emissores de energia que possuímos. Koatay 108 nos falou de um trabalho que
seria entregue ao Tumuchy, chamado Cromium, que seria um tratamento pelas cores, mas não
temos conhecimento de que tenha nos deixado sobre ele qualquer detalhamento. Todavia, isso nos
leva a crer que existem princípios nesta velha Ciência da Cromoterapia que não entram em choque
com nossa Doutrina. Iniciado em tempos remotos, na medicina ayurvédica já eram usadas as cores
por suas propriedades curativas, agindo sobre o corpo sutil do Homem , atuando sobre sua mente e
seu corpo. No antigo Egito, Thot era o deus que usava as cores para curar e ativar a mediunidade.
Na Doutrina do Amanhecer, manipulamos energias, aprendemos que, no Universo que nos rodeia,
nós e tudo o mais somos apenas formas de energia, cada um sendo emissor de uma frequência
própria de vibrações. Em todas as partes do Templo e áreas de trabalhos inciáticos, existem faixas de
cores que emitem energias necessárias àqueles trabalhos. Na Natureza, onde a escala natural -
mineral, vegetal e animal - apresenta, em cada nível, uma complexidade maior na formação de seus
seres, os mais adiantados apresentam órgãos que vibram, cada um, independentemente do outro,
mas compondo uma resultante que é a vibração daquele ser. No Homem, uma mudança na
frequência de um órgão, determina a doença. Por isso, seriam usadas as vibrações das cores para
corrigir e normalizar a frequência vibratória desse órgão “doente”, uma vez que são vibrações puras
que podem ser facilmente aplicadas. Pelos estudos modernos e científicos, as células do corpo
humano selecionam e rejeitam certas vibrações, podendo, mesmo, por ação de uma vibração, alterar
sua frequência e o seu campo eletromagnético, gerando, caso seja uma vibração negativa, uma
despolarização de graves consequências para o órgão que compõem. Na Ciência moderna, esses
estudos foram aprofundados, chegando-se a conclusões interessantes sobre a influência das cores
nas células vegetais e animais. Na Avicultura, por exemplo, descobriu-se que a exposição das aves à
luz do dia, artificialmente obtida por lâmpadas fluorescentes, ativava suas glândulas pituitárias,
estimulando a produção de ovos. Partindo do branco - que reflete todas as cores e não absorve
nenhuma - ao preto - que absorve todas as cores e nenhuma reflete -, a nossa Doutrina recebeu a
orientação, dos Planos Espirituais, para a confecção das diversas indumentárias. A Cromoterapia usa
a vibração das componentes do espectro solar, chamadas cores básicas: vermelho, laranja, amarelo,
verde, azul, índigo e violeta. Os olhos do Homem não distinguem as cores abaixo do vermelho
(infravermelhas) nem acima do violeta (ultravioletas), embora sejam usadas pela Ciência em
aplicações medicinais, há muito tempo. A partir desses estudos, criaram-se ambientes coloridos de
maneira específica (hospitais, escolas, dormitórios, etc.), efeitos de roupas coloridas, tabelas de
alimentos reunidos sob determinadas cores e tratamentos direcionados aos chakras, não só pela
aplicação direta de fontes de luz nas cores indicadas, como pela visualização (*). Teríamos, em
resumo, a ação das cores:
VERMELHO - Gera energia desobsessiva, a energia do Fogo, que queima cargas negativas. É
estimulante do sistema nervoso (ajuda na realização de exames e competições) e do aparelho
circulatório, imprópria para hipertensos e pessoas irritadiças. Age, nos homens, como tônico sexual.
Ativa o chakra básico e fecha o chakra frontal. São agrupados nesta cor as frutas e legumes de casca
ou pele vermelha, e mais: agrião, beringela, beterraba. cará, carne, cebola, cereja, melancia,
morango, pimenta, rabanete, repolho e tomate.
LARANJA - Não é utilizada na nossa Corrente. Tonificante, estimula o aparelho respiratório,
ajuda a fixar o cálcio no organismo, aumenta o otimismo, favorece a boa relação corpo-espírito,
tônico sexual feminino, proporciona sensação de bem-estar. Ativa o chakra esplênico e fecha o
chakra laríngeo. Neste grupo estão legumes e frutas com casca cor de laranja, abóbora e cenoura.
AMARELO - Energia do Sol, tem grande poder de elevar nosso padrão vibratório. É estimulante
do sistema nervoso central, da energia digestiva e do tônus muscular. Age, também, como
estimulante cerebral, melhorando o intelecto e aliviando depressões, melancolia e o cansaço mental.
Ativa o chakra umbilical e fecha o chakra frontal. Os alimentos “amarelos” são: abricó, cebola, feijão,
gema de ovo, limão, mamão, manga, manteiga, melão, milho, nabo, pêssego e suco de legumes.

VERDE - É a energia das matas, de grande ação na recuperação do corpo físico. Tem efeitos
regenerativos físico e mental, fazendo com que as idéias sejam refeitas; tem ação refrescante e
calmante, combatendo a insônia, acalmando os nervos e os ataques de raiva; reduz a tensão
sanguínea, purifica o sangue e tem ação bactericida sobre os tecidos. Ativa o chakra cardíaco e fecha
o chakra básico. Seu grupo é composto por frutas e legumes de pele ou casca verde que não estejam
enquadrados em outros.
AZUL - Energia das Águas, nos traz equilíbrio, com ação calmante e refrescante do sistema
nervoso, induz à paz, favorece a meditação e a intuição; ajuda o Homem a libertar-se do egoismo,
favorecendo a harmonia universal; atua sobre a assimilação dos alimentos e a assimilação, pelas
células, das substâncias nutritivas. Ativa o chakra laríngeo e fecha o chakra esplênico. Os alimentos
deste grupo são as frutas e legumes de pele ou casca azulada, ameixa, amora e uva.
ÍNDIGO - Não é utilizada em nossa Corrente. Com ações adstringente e anestésica, estimula os
cinco sentidos e a intuição, promove elevação do nível de consciência e acalma estados de
excitação. Ativa a Terceira Visão, o chakra frontal.
VIOLETA - Atua nas células cerebrais, ativando a energia mental e com grande poder
regenerador da consciência. Tem ação calmante sobre o coração e purifica o sangue e ajuda a
cicatrização; acalma também as emoções violentas e diminui a irritabilidade. Ativa o chakra coronário
e fecha o chakra umbilical.

CRUZ
Existem vários simbolismos para a cruz, sendo um dos principais uma linha horizontal que
divide o Céu e a Terra, uma linha abaixo correspondente a uma linha acima, significando que tudo é
assim na Terra como é no Céu. Mas, na Doutrina do Amanhecer, entendemos que a haste inferior
representa o Homem físico, com todo atavismo, o suporte material da vida; os braços horizontais
simbolizam a alma, os mecanismos psicológicos, o positivo à direita e o negativo à esquerda, no
dualismo que desafia a mente concreta; a haste superior simboliza o espírito, a ligação com o
transcendental. No Vale do Amanhecer a cruz marca um ponto cabalístico da Força Universal, sendo
usada uma cruz preta com o sudário branco, representando a trajetória do Homem Jaguar, onde se
trava a grande luta entre a personalidade e a individualidade. A cruz representa o Homem e o sudário
a purificação de sua mente, sua evangelização, enfim, seu progresso espiritual.

CRUZ ANSATA
A Cruz Ansata - também chamada Cruz de Ansanta - é um antigo símbolo solar egípcio,
sendo usada como hieróglifo com o significado de “vida” ou “ato de viver” e compondo as palavras
“saúde” e “felicidade”. A Cruz Ansata representa a Chave da Sabedoria Universal, resgatada por
Cisman de Ireshin (*), o Conhecimento da Vida e da Morte, figurando em todas as representações do
antigo Egito e de seus faraós e rainhas. O círculo ou elipse na parte superior indica a força
transcendental dos planos espirituais, acima dos limites materiais da existência, representados pela
linha horizontal, a divisória entre o Espírito e a Matéria - a linha vertical abaixo da horizontal, que
significa o Homem e o mundo material. Alguns interpretam, ainda, a Cruz Ansata como a
representação do Sol (o círculo) dentro do Céu (a parte superior da linha horizontal) e a Terra (a parte
vertical abaixo do círculo e da linha).

CRUZ DO CAMINHO
Quando a Rainha Exilada saiu da Grécia, tendo sido poupada sua vida por interferência de
Pytia (uma das encarnações de Tia Neiva), como se revive hoje no Turigano, ela foi para um palácio
na região do Delta do Nilo. Ali, se dedicou à cura de todos os necessitados que a procuravam, dando-
lhes abrigo, e marcando, na trilha, a entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho!
E, para ajudá-la, veio do Egito o grupo de sacerdotisas de Horus. Em Delfos, Pytia organizou as
primeiras falanges missionárias - Yuricys, Muruaicys e Jaçanãs -, e providenciou para que, na Cruz
do Caminho, começassem as Iniciações Dharman Oxinto, que significa A CAMINHO DE DEUS,
entregues às sacerdotisas de Horus, que receberam o nome de Missionárias Dharman Oxinto. Por
isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias dos Ramsés e do Povo das Águas, as
Dharman Oxinto têm lugar de honra e guarda a Mãe Yemanjá. O ritual da Cruz do Caminho está no
Livro de Leis, mas vale uma observação sobre o momento em que o comandante pede o cruzamento
das morsas. Como não há incorporação, é preciso ser feito esse cruzamento para que os Aparás se
conservem bem, pois é feita uma ligação invertida do Apará com o Doutrinador, isto é, um contato da
mão direita de um com a mão direita do outro, o mesmo acontecendo com as mãos esquerdas. Isso
seria feito pelo cruzamento unicamente das morsas que estão com o Doutrinador, que passaria a
ponta de sua mão direita para a esquerda, e vice-versa, continuando a manter a corrente
normalmente. Porém, vendo que a maioria não fazia direito essa parte, Koatay 108 instruiu para que
fosse feita a troca das mãos. A partir de então, o Doutrinador passou a ter que observar melhor: ou
cruza a morsa ou troca as mãos. Se cruzar a morsa e trocar as mãos, ele está mantendo a corrente
aberta, e causando mal-estar ao Apará. Outro cuidado muito importante e que não está na Lei, é
que, imediatamente antes de fazer o convite para a incorporação de Mãe Yemanjá, o comandante
deve descruzar as atacas da Divina, para facilitar a manipulação das energias, pois essa Entidade
abre muito os braços, o que não poderá fazer com as atacas cruzadas.

CRUZAMENTO DE CORRENTES
Na Doutrina do Amanhecer não se exige muito de quem quer ingressar. Ao ser entrevistado
para pegar sua Autorização para o Desenvolvimento, o médium é esclarecido sobre todos os pontos
básicos de nossa Corrente e fica sabendo que três coisas somente são proibidas: usar álcool,
tóxicos e cruzar correntes. Esta é uma proibição séria, e aquele que, a qualquer momento de sua
jornada, infringir a Lei, está comprometendo a sua vida, porque, pelo seu plexo iniciático, ficará
sujeito a graves desequilíbrios físicos e mentais. O Jaguar tem consciência de suas responsabi-
lidades e de suas obrigações, dos sérios compromissos que assumiu perante Pai Seta Branca.
Também sabe que é um Homem livre, sob o jugo de seu próprio livre arbítrio, que pode sair da
Doutrina no momento que desejar, sem qualquer estigma ou dívida. Por isso, quando chegar à
conclusão de que pode obter, em outro lugar ou em outra doutrina, a ajuda que não tem no Vale do
Amanhecer, o melhor é se desligar de nossa Corrente e seguir sua jornada, livre daqueles
compromissos. Aquele que pretende ser um Jaguar mas frequenta outras linhas, buscando ser
ajudado ou curado, demonstra, apenas, sua fraqueza e sua falta de amor próprio. Está
desequilibrando seu Interoceptível (*) e se expondo à ação de irmãos do Vale das Sombras pela
perturbação que é gerada no seu Sol Interior (*). Conforme disse o Mestre Tumuchy, “a participação
do médium em nossa Corrente não é uma simples formalidade. Ela funciona nos vários planos do
médium e ele sintoniza com forças desde o plano físico até às várias gamas do plano espiritual. Na
verdade, o progresso de nossos médiuns é avaliado em termos de impregnação, de assimilação da
Doutrina. Se praticar seu mediunismo por outros métodos, ele não consegue a sintonia necessária e
vive desequilibrado.” Isso é fácil de entender: por ser altamente científica, a Corrente do Amanhecer
não pode ser aplicada por aquele que se envolva em outras linhas, espiritualistas ou não. Sua
participação tem que ser exclusiva, e isso se aplica também, como o álcool, a todos os momentos da
vida do mestre ou da ninfa. Isso porque, após fazer sua Iniciação, o médium abre seus canais para
emitir e receber delicadas energias, ficando inteiramente desprotegido caso participe de outras
correntes. Torna-se vítima fácil de espíritos que o quiserem destruir. É errado pensar que as forças
do médium aumentam se somar o que tem na Doutrina do Amanhecer com outras doutrinas. Elas
não aumentam e, ao contrário, criam choques energéticos que provocam sérios problemas. É claro
que o médium do Amanhecer poderá comparecer a rituais de outras religiões, como, por exemplo,
casamentos, batizados, missas de sétimo dia, bodas de prata, etc. Estar presente, como obrigação
social, vibrando com amor para a finalidade daquele ritual, mas sem participar dele, isto é, sem
acompanhar as preces e cantos, mantendo-se firme em sua mente. Não poderá ser padrinho (ou
madrinha), não poderá incorporar em outras linhas, enfim, não deverá fazer nada que o comprometa.

CRUZAMENTO DE FORÇAS
O cruzamento de forças difere do cruzamento de correntes porque pode ser um trabalho em
que se cruzam forças de outras linhas ou forças de nossa própria Corrente. Nos Tronos, por exemplo,
trabalhamos com as forças cruzadas dos Pretos Velhos e dos Caboclos.
 “Não se cruza uma força. As forças dificilmente se cruzam. Sim, filho, uma força cruzada... Salve
Deus! Eu conheci uma certa senhora por nome Calu, que era macumbeira e ninguém brincava
com ela. De fato, fui acompanhá-la. Era perto da UESB. Foi feita uma matança de bichos. Foi uma
coisa tão violenta que eu, em um canto, tive medo. Contei na UESB o que vira e tive o resultado.
Disseram que um certo fazendeiro se candidatara a Deputado Federal e queria abater seu
adversário. Fiquei muito impressionada e fui, voluntariamente, conhecer o paradeiro da vítima.
Quando o encontrei, qual não foi minha surpresa: ele estava apenas com uma força esparsa de
um cruzamento. Dez dias depois, os animais continuavam amarrados nas árvores, ainda intactos.
Mais de dois bodes e outros bichos, que não sei bem agora, estavam secos, não tinham cheiro,
nem nada. Era, apenas, uma força esparsa, ou melhor, um cruzamento esparso. Cruzamento,
força cruzada na macumba, é realmente grave, muito grave! Pelo simples descuido, no Templo,
pegamos uma força esparsa. A força cruzada é algo delicado em todos os sentidos. A força que
não se cruza é a Força Absoluta, projetada forte. de poder simplesmente objetivo. A força cruzada
dos Caboclos com os Pretos Velhos é curadora e desobsessiva. Se houver um descuido ou
desrespeito, eles, em vez de projetarem na sua necessidade, deixam que ela fique em seus
caminhos, tomando conta de sua visão, e poderás sofrer por um longo tempo, porque ela passa a
alimentar os seus elítrios! Salve Deus! Sendo cruzada pelos Exus, tudo mal, não preciso explicar...
Se recebermos uma força cruzada por Exus e estivermos bem assistidos pelos nossos Mentores,
ela muito pouco poderá nos aborrecer. Os fenômenos dos quais falamos são forçados por amor ou
por desespero.” (Tia Neiva, 5.3.79)

CRUZAMENTO DE PLEXO
Quando os médiuns formam uma fila, através dela flui uma corrente gerada pelo
magnético animal de cada um. Assim, quando é preciso cruzar esta fila, fazemos o
cruzamento do plexo, com as mãos fechadas e cruzadas na altura dos punhos, à frente do
corpo, a direita sobre a esquerda, fazendo a proteção do plexo para que não se receba
qualquer carga.

CULTURA
1. CULTURA - Na Doutrina do Amanhecer não se exige nem se distingue níveis de cultura, porque o
trabalho só depende do amor, da tolerância e da humildade, não havendo grande material escrito
nem exigências do intelecto (*). As únicas ocasiões em que se exige alguma coisa é quando o
médium faz sua emissão e seu canto, que devem ser bem pronunciadas, bem como no comando dos
trabalhos, especialmente da Estrela Candente, e nos cantos do Cavaleiro da Lança Vermelha, para
que não seja quebrada a sintonia dos demais se forem emitidas palavras erradas ou sem nexo. Os
Adjuntos Arcanos e as Primeiras de Falanges Missionárias devem estar atentos para isso, liberando
seus componentes para fazer emissão e canto somente depois de ter verificado a correção de suas
emissões.
 “Sim, filho, não se exige bastante estudo para seres um Koatay 108. Foi dito que a caridade trata
apenas dos efeitos da pobreza e não da causa. Não acreditamos no tratamento do efeito e, sim,
cremos no tratamento da causa. Nunca te deixes confundir entre Cultura e Sabedoria. A Cultura
atinge os nossos olhos e a nossa mente, enquanto que a Sabedoria atinge os três plexos, o nosso
Sol Interior e o nosso coração. Filho: o Adjunto Koatay jamais deverá pesar os valores intelectuais,
a beleza ou a riqueza.” (Tia Neiva, 18.9.83)
2. CULTURA DE MÉDIUNS - Denomina-se o trabalho de preparação para mestres e ninfas que irão
incorporar Pai Seta Branca, para a Bênção ou no Oráculo.

CURA DESOBSESSIVA
A Ciência classificou como doente qualquer pessoa que apresente desequilíbrio ou desvio em
um de seus três aspectos: físico, mental ou social. Na nossa Doutrina, como na maioria das linhas
espíritas, acrescentamos o fator transcendental. Aqui manipulamos energias, aprendemos que, no
Universo que nos rodeia, nós e tudo o mais somos apenas formas de energia, cada um sendo
emissor de uma frequência própria de vibrações. Na Natureza, onde a escala natural - mineral,
vegetal e animal - apresenta, em cada nível, uma complexidade maior na formação de seus seres, os
mais adiantados apresentam órgãos que vibram, cada um, independentemente do outro, mas
compondo uma resultante que é a vibração daquele ser. Este é um importante fator na doação de
órgãos (*). No Homem, uma mudança na frequência de um órgão, determina a doença (*). Por isso,
seriam usadas as vibrações para corrigir e normalizar a frequência vibratória desse órgão “doente”.
Pelos estudos modernos e científicos, as células do corpo humano selecionam e rejeitam certas
vibrações, podendo, mesmo, por ação de uma vibração, alterar sua frequência e o seu campo
eletromagnético, gerando, caso seja uma vibração negativa, uma despolarização de graves
consequências para o órgão que compõem. Por isso é preciso criar, em torno do doente, um
ambiente positivo, com vibrações positivas e manipulação de forças geradoras de paz e confiança.
Numa das passagens do Evangelho, Mateus (VIII, 16) nos relata: “E, chegada a tarde, trouxeram a
Jesus muito endemoninhados e Ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos, e curou todos os
que estavam enfermos.” E, em IX, 32 e 33: “Trouxeram a Jesus um homem mudo e endemoninhado.
E, expulso o demônio, falou o mudo, e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel!”
Normalmente, qualquer enfermidade tem sua origem nas alterações de nosso padrão vibratório, que
podem ser causadas por pensamentos, ações ou reações diante de fatos e pessoas com que nos
defrontamos em nossos caminhos cármicos, ou de irmãos desencarnados, obsessores (*) e elítrios
(*), que são colocados junto a nós quando ainda somos apenas fetos. Mateus (X, 1 e 5 a 8) nos
conta: “Jesus, chamando seus doze discípulos, deu-lhes o poder sobre os espíritos imundos, para os
expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.(...) Jesus enviou estes doze e lhes
ordenou, dizendo: Não ireis pelos caminhos das gentes, nem entrareis em cidades de Samaritanos;
mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel, e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos
Céus! Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios. De graça
recebestes, de graça dai!” Sobre nossas doenças, sabemos que algumas são acidentais, e podemos
nos recuperar no trabalho de equilíbrio de nosso padrão vibratório, enquanto outras são cármicas, e
não temos como escapar, só nos restando enfrentá-las sem revolta, com tolerância e amor, visando
aplacar o sofrimento. Devemo-nos lembrar de que, quando fizemos nosso roteiro reencarnatório,
escolhemos como iríamos desencarnar. Ora, se nos defrontamos com uma doença fatal, que foi a
que escolhemos para fazer nossa passagem, não há o que se desesperar nem ir buscar em outras
linhas uma cura impossível. Quanto mais cultivarmos pensamentos negativos, mais estes vão se
tornando físicos, tornando nossos atos cada vez mais negativos, carregando de energias de baixo
padrão o nosso corpo sutil e a nossa aura. Estaremos alimentando aqueles irmãozinhos que, por
motivos transcendentais, foram colocados junto a nós para um reajuste, e vibrando negativamente,
especialmente em nossos pontos mais vulneráveis, conseguem atingir o nosso físico. Através dos
chakras, essa energia negativa atinge nosso corpo físico, desencadeando males que vão desde um
simples resfriado até complicações circulatórias e câncer. Por isso, é fundamental que nossos
pacientes da Cura Desobsessiva passem, antes, pelos Tronos, para que possam afastar irmãos
desencarnados daquelas auras, facilitando o trabalho da Cura. Um obsessor pode levar aquele que
obsidia a extrema fragilidade física, pelas energias que suga. Nossa Cura Desobsessiva é um
trabalho puramente espiritual, agindo pelo ectoplasma na aura do paciente, não envolvendo
diagnósticos nem receitas médicas. No Livro de Leis constam o ritual e importantes observações
sobre a Cura. Não existe qualquer contato com o paciente, exceto no plano astral, e a recomendação,
feita nos Tronos, é a de que o paciente continue seu tratamento com os médicos terrenos, se o
estiver fazendo, e, no máximo, é sugerido que leve água fluidificada, do Templo, para usar como
complemento dos remédios que estiver tomando. Não se deve cair em desespero, buscando os
destaques de fenômenos curadores, como, no momento, temos em Pau Melo e em Abadiânia, como
já tivemos Zé Arigó, porque eles só podem atuar em doenças não cármicas, agindo como orixás de
grandes falanges de espíritos médicos, manipulando poderosas energias que curam o físico de seus
pacientes. Na Cura Desobsessiva, na nossa Doutrina, trabalha-se a energia do corpo sutil e tudo que
outros médiuns podem fazer, nós ali fazemos com maior eficácia. É certo que o resultado vai
depender, na maioria dos casos, do merecimento (*) do paciente. O processo de cura começa do
interior para o exterior do paciente. A aceitação do tratamento é fundamental, e independe da fé ou
crença do paciente. A falange de Médicos do Espaço sempre está pronta a agir em nosso socorro.
Quando vamos a um médico na Terra, devemos, antes, pedir aos nossos Mentores que nos protejam
e aos Médicos do Espaço que projetem na mente do médico que vamos consultar, para ajudá-lo no
correto diagnóstico do nosso mal físico. Em julho de 1997, o Trino Araken proibiu a participação de
ninfas com indumentárias de Ninfa Sol ou Lua, Missionárias ou Prisioneiras, na Cura, exceto, é claro,
no Sanday. O mestre encarregado de orientar os pacientes que saem da Cura deve ter o máximo
cuidado em só encaminhar para a Junção aqueles que foram expressamente orientados, nos Tronos,
para passarem por aquele trabalho.
 “Certa vez eu estava envolvida como que em teias de aranha. As pessoas haviam posto na
cabeça que eu curava, adivinhava e dava remédios. Isso era horrível! No espaço, tenho
companheiro para tudo, na hora de advinha, de curar. Porém, para a cura física, sofro muito.
Ninguém quer me ajudar! Trouxeram-me um homem aos gritos. Vinha do médico. Comecei a cura
desobsesssiva, pois vi um elítrio bem adiantado. Nesta época não dispunha de um Doutrinador
formado. Pensei em utilizar alguns Aparás, mas os vi ali, sem qualquer sintonia. E aconteceu que
o homem piorava, berrando de dor. Como nem os Pretos Velhos e nem os Caboclos que estavam
por ali me aconselhavam com alguma medicação física, resolvi administrar uma medicação bem
conhecida, e qual não foi minha surpresa ao ver Vovô Hindu aparecer, dizendo: “Filha, não
comece errado! Você veio como Missionária da Vida Eterna e jurou pelos seus olhos, também,
para ensinar o certo. Deus colocou o médico na Terra com a Ciência Biológica. Como pode você
desafiar esta Ciência que já está pronta? Se veio com a Missão Crística Evangélica, nada tem a
ver com a Ciência Biológica! Se quisesse desafiar a Medicina ou as Leis da Terra, Pai Seta Branca
a teria preparado como médica, como bacharel ou mesmo em Letras...” O remédio estava ali.
Olhei Vovô Hindu, e ele sorriu. Dei o remédio e, após mais ou menos cinco minutos, o homem
estava bem, e foi embora. Fiquei meio encabulada. Vovô Hindu começou, então, a me contar essa
história: “Quando o Anjo Ismael decidiu que o Brasil seria a Pátria do Evangelho, vendo a chegada
do Africanismo convocou os cientistas alemães, promovendo sua sublimação, proibindo o
curandeirismo. Estabeleceu-se que os médicos de cura desobsessiva baixariam nos aparelhos
mediúnicos, enquanto os médicos de cura física terrena atuariam nos médicos profissionais
encarnados na Terra.” (Tia Neiva, s/d)
 “Em muitos casos, as perturbações mentais dominam o homem de um modo clínico, pois todos os
transtornos são de motivos psíquicos, profundos, dolorosos, de acordo com a sensibilidade do
caso, da região afetada alucinatória. Devemos considerar o fator psíquico mesmo que seja no pé.
Temos que destacar com um trabalho desobsessivo. Me faz lembrar de um homem que tinha uma
grande dor na espinha a ponto de não poder sentar-se. Não podia mais andar. Os médicos tiraram
diversas radiografias e o homem sempre pior. Chegou no Templo em uma cadeira de rodas, que
mal podia sentar. Cheguei também na hora. Quando me viram foram dizendo: Este homem teve
meningite e ficou com este defeito na espinha. O coitado ficou aleijado e o médico diz que não tem
nada, é um absurdo! Percebi que se tratava de um ELÍTRIO. Mandei que passasse em três tronos.
Os Pretos Velhos mandaram que ele voltasse e, por fim, encontrei o homem restabelecido.” (Tia
Neiva, 16.3.78)
 “Pensamos naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano físico, lhe deu
um remédio e o libertou. O homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em
desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado. O
cientista, tornando a vê-lo, triste, foi lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava mais do
cientista! Desta vez sua doença era na alma. Enganou-se: o cientista tirou do bolso o Evangelho e
lhe deu sua cura!” (Tia Neiva, 12.12.78)
 “Ponha uma toalha branca em uma mesa, acenda uma vela, ponha um copo de água , seu
talismã, sua cruz e um pequeno defumador. Faça a Prece de Simiromba, sentindo com amor a
presença dos Mentores e, em Jesus, processe a sua cura, a cura desobsessiva. A cura
desobsessiva é a cura física. Cura, por exemplo, uma grande perturbação, já que tira o espírito
perseguidor. Homens perseguidos por um espírito que maltrata a família e que o faz perder seus
negócios; homens que vivem em total miséria, que se entregam ao ridículo com vícios, etc. Salve
Deus! Coloque-se neste pequeno ritual e faça sua cura. Se um Preto Velho quiser baixar, poderá
fazer o seu Aledá. Agradeça a Deus, com amor!” (Tia Neiva, 13.10.83)
CURA VIBRACIONAL
Na Doutrina aprendemos que, no Universo que nos rodeia, nós e tudo o mais somos apenas
formas de energia, cada um sendo emissor de uma frequência própria de vibrações. Na Natureza,
onde a escala natural - mineral, vegetal e animal - apresenta, em cada nível, uma complexidade
maior na formação de seus seres, os mais adiantados apresentam órgãos que vibram, cada um,
independentemente do outro, mas compondo uma resultante que é a vibração daquele ser. Essa
idéia é importante quando se trata da doação de órgãos (*). No Homem, uma mudança na frequência
de um órgão, determina a doença (*), e é preciso que ele vá se libertando das paixões e atuações de
sua sombra (*) e melhorando, progressivamente, elevando sua mente e seu coração aos planos
vibracionais superiores. Por isso, seriam usadas as vibrações para corrigir e normalizar a frequência
vibratória desse órgão “doente”. Pelos estudos modernos e científicos, as células do corpo humano
selecionam e rejeitam certas vibrações, podendo, mesmo, por ação de uma vibração, alterar sua
frequência e o seu campo eletromagnético, gerando, caso seja uma vibração negativa, uma
despolarização de graves consequências para o órgão que compõem. Um mal denominado
“quebranto” é proveniente da captação de vibrações energéticas pesadas, que podem ser dispersas
pelo ato de “benzer” a vítima, o que não contraria nossa Doutrina. Quando usamos a manipulação de
forças para afastar uma influência externa, de origem transcendental, um espírito que esteja
provocando um mal físico, estamos aplicando a cura desobsessiva (*). Todavia, existem variedades
dessas alterações vibratórias nocivas que se restringem ao próprio ser, isto é, podem até gerar
condições de diminuição do padrão vibratório que propiciem, além do mal físico, a atração de
espíritos de baixo padrão, pelo fator afinidade (*). O ser humano é um mundo em miniatura, complexo
e intensamente dependente de suas emoções. Qualquer tipo de emoção determina a produção de
vários hormônios - adrenalina, noradrenalina, tirotropina e outros - que afetam diretamente nosso
padrão vibratório. Desde a gestação, quando o feto já sente as vibrações de amor - ou de rejeição -
dos pais, passando pela infância - período de ajustamento à convivência que dá os sentimentos de
abandono, humilhação, medo e rejeição, frutos da educação e da crítica dos adultos, que vão
formando a nossa sombra -, e chegando à fase adolescente, quando explodem as potencialidades do
ser, sob o aspecto mediúnico, nossa vida é repleta de percepções que interpretamos por escala de
valores que construímos pelos conteúdos de mensagens, comportamentos e crenças que nos
envolveram desde a nossa concepção. Temos, assim, uma carga de bons e maus sentimentos,
incluindo, nestes, o medo, o isolamento, a ansiedade, a vergonha e a culpa. É esse conjunto de
negatividades que nos leva ao desequilíbrio vibracional, anulando o lado bom e causando doenças.
Nosso estado de saúde depende do equilíbrio entre três importantes fatores, que são
interdependentes: o psicológico, o orgânico e o econômico. Assim, temos que ter a consciência de
que nosso bem-estar vai depender de nosso próprio interior e, quando entramos em uma doença,
temos que reagir e pensar que estamos contribuindo para esse mal, porque nossa posição negativa
influi de forma determinante para isso, seja gerando cargas negativas para nossos órgãos como, pela
afinidade, dando condições de um obsessor ou um cobrador espiritual agir. Por exemplo: o
sentimento de medo ou insegurança frente a alguma situação gera tensão que provoca
enfraquecimento do sistema imunológico e, assim, dá condições para a atuação de vírus que todos
temos no organismo, aparecendo uma doença. Por isso, temos que saber lidar com nossos males
físicos. Nem sempre decorrem da ação de espíritos sem Luz, mas de nossas próprias condições.
Temos que agir pela cura vibracional, isto é, buscar dentro de nós mesmos a reversão de nosso
padrão vibratório, fazendo na prática o que nos disse Jesus, segundo Mateus (XXII, 34 a 40): “Mas
os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, se reuniram em
conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande
mandamento da Lei? Disse-lhe Jesus: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda
a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o máximo e o primeiro mandamento. E o segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende
toda a Lei e os Profetas!” Assim, mostrou Jesus a importância do amor a si mesmo. E esta é a chave
da nossa cura vibracional: o amor por nós mesmos, estabelecendo uma ligação entre o Céu e a
Terra, permitindo a aproximação de nossos Mentores e propiciando a nós mesmos condições de
melhorarmos nosso padrão vibratório e curarmos a nós mesmos dos males físicos de que somos
acometidos. Existe uma importante ligação entre a energia mental e o plexo físico, que determina
condições físicas a partir de moléculas geradas no cérebro e que atuam no nosso sistema
imunológico. Estas substâncias são conhecidas cientificamente como peptídios, já tendo sido
classificadas mais de sessenta tipos, inclusive as endorfinas, interleucinas e interferon, que agem
como transformadores de sentimentos em matéria ativa, fazendo a ligação entre a alma e o corpo.
Isso faz com que a vontade de viver se sobreponha à doença, fazendo com que o Homem consiga
vencer doenças graves ou consideradas incuráveis ou terminais com a força de seu pensamento
positivo e de sua vontade de viver. A vida está cheia de ameaças e desafios, mas com o
conhecimento e a fé podemos passar por tudo de forma tranquila e segura. Esta força faz com que
algumas substâncias que, segundo a Ciência, não têm qualquer valor ou ação farmacêutica,
chamadas placebos, passem a ter uma ação inexplicável em diversas situações. Na verdade, elas
são simples agentes de nossa energia mental, impregnadas pelas vibrações positivas, que agem
efetivamente na redução e cura de numerosas doenças, sem que a Medicina saiba como funcionam.
Pela energia mental, acionamos nosso sistema imunológico e geramos substâncias que levam à
cura, da mesma forma com que cicatrizam ferimentos e confinam a ação de bactérias e vírus
diversos, que ficam incubados, aguardando uma fraqueza orgânica - ou vibracional - para atuarem.
Temos que nos amar, amar a vida, sentir a beleza do Universo, nos harmonizarmos com ele, fazer a
prática da caridade, com o que melhor temos em nós, para ajudar aos nossos irmãos, tanto
encarnados como desencarnados, para podermos ter o merecimento de receber a ajuda de nossos
grandiosos Mentores através de nossos chakras, potencializando em nossa mente toda essa força e
projetando em nosso corpo a cura vibracional. Quando nos revoltamos ou nos desequilibramos
quando nos é dado um diagnóstico de um mal grave, temos ampliada a gravidade da doença pela
nossa postura mental. Temos que reagir, temos que mandar uma mensagem de vida e resistência a
cada célula de nosso corpo. Sem isso, nosso sistema imunológico fica debilitado, causando desde
resfriados prolongados, alergias, asma, lúpus, artrite reumatóide, diabetes e esclerose múltipla, à
dificuldade de se defender de células cancerosas e de AIDS. Não podemos abrir a guarda de nosso
corpo pela debilidade da nossa energia mental. Temos que manter a nossa vontade de viver, de
resistir, ampliando o nosso padrão vibracional, de modo que, se manifestada alguma doença,
possamos atacá-la com todo o poder de recuperação de que dispomos. Todo esse poder, toda a
esperança de nossa vida melhorar, está dentro de nós, e a Doutrina nos ensina como desenvolvê-lo,
na dedicação na Lei do Auxílio. Temos que aprender a lidar com os sentimentos e com nossa
autocrítica, sempre com amor, humildade e tolerância. Com amor, para estarmos receptivos às forças
extra-cósmicas e podermos nos ligar aos planos superiores; humildade para, sem sentimentos de
culpa ou de vergonha, entendermos nossos erros e fraquezas; e tolerância para lidar com os que
estão ao nosso redor, que de nada têm culpa e suportam a nossa pesada vibração, que se manifesta
através de agressões, queixas e acusações. Toda uma revolução tem que ser feita em nosso íntimo,
quando entramos em uma doença, desde a mais simples até às mais graves, como casos de câncer
ou AIDS. Somente pelo amor e pela intensa atividade de nossa energia mental (*) podemos reagir a
esses males, fazendo com que nossa vibração se torne a mais positiva possível, superando e
eliminando quaisquer sentimentos de rejeição ou abandono
DATAS
Na Doutrina do Amanhecer não é usada, de modo geral, a comemoração das datas
marcantes, exceto o 1º de Maio, Dia do Doutrinador; o 30 de Outubro, Dia do Apará, aniversário
natalício de Tia Neiva, quando se realiza o ritual da Troca de Rosas; e no dia 15 de novembro é
comemorado a aniversário do desencarne de Tia Neiva. São relembradas, com carinho mas sem
qualquer ritual especial, as datas de 14 de fevereiro, aniversário do desencarne de Pai Seta Branca;
13 de maio, Dia dos Pretos Velhos; 4 de outubro, aniversário de Francisco de Assis; e 25 de
dezembro que, além do Natal, é o aniversário do desencarne do Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi.
Com base no “Manual Muruaicy”, relacionamos as datas históricas:
01-05-1958 Juramento de Tia Neiva.
Novembro/59 Chegada de Tia Neiva à União Espiritualista Seta Branca – UESB.
10-02-64 Chegada de Tia Neiva a Taguatinga, onde construiu um templo.
09-11-69 Chegada de Tia Neiva ao Vale do Amanhecer, em Planaltina, DF.
30-09-73 Primeira Iniciação Dharman Oxinto.
01-05-74 Entrega dos Diplomas de Doutrinador.
Julho/1974 Inauguração do Templo de Pedras e da escultura de Pai Seta Branca no Templo.
30-10-75 Primeira Elevação de Espadas – o Mestrado.
01-05-76 Inauguração da Estrela Candente, consagrando o Mestrado.
01-05-77 Chegada da Falange Missionária de Zíngara.
01-05-78 Consagração dos Trinos e Adjuntos Koatay 108 Rama; inauguração do Lago de
Yemanjá. Chegada das Falanges Missionárias Dharman Oxinto e Grega.
01-05-79 Inauguração da Pirâmide e da Cabala de Delfos. Consagração das Muruaicy e
chegada das Falanges Missionárias das Mayas e Yuricys.
01-05-80 Consagração das Yuricys e chegada das Madalenas, Jaçanãs e Príncipes Mayas.
Outubro/80 Iniciado o trabalho do Turigano.
01-05-81 Novas emissões. Chegada das Estrelas. Chegada das Falanges Missionárias das
Franciscanas, Narayamas e Ariana.
Julho/1981 Iniciado o trabalho de Prisão.
Outubro/81 Tia Neiva é consagrada Agla Koatay 108.
O1.05.82 Consagração das Falanges Missionárias Tupinambás, Ciganas Aganaras, Rochanas,
Cayçara e Yuricys Luas.
01-05-83 Consagração das Falanges de Niatras e chegada das Agulhas Ismênias.
17-05-84 Implantação da Lei Dharman Oxinto.
20-04-85 Primeira Consagração de Enlevo.
20-09-98 Consagração da Falange Missionária das Aponaras.

DEFUMAÇÃO
Na defumação utilizamos uma mistura apropriada de essências que, ao queimar, expelem
uma fumaça impregnada de energia desintegradora que, junto às energias invocadas pelo médium,
age como um filtro que retira as impurezas da aura (*) e ativa os chakras (*), afastando irmãozinhos
de baixo padrão vibratório e desintegrando vários tipos de cargas negativas. Nos pacientes, age
como fator de desimpregnação de cargas que, porventura, persistam em suas células e órgãos após
passarem pelos outros trabalhos. Para os médiuns, também, atua da mesma forma. Por isso, após
alguns trabalhos, é feita a defumação, como nos Julgamentos e Aramês, para que possa haver
desimpregnação daqueles que foram libertados. Na Indução, a defumação afasta as cargas negativas
dos pacientes e limpa a aura dos médiuns que vão participar do trabalho, propiciando-lhes condições
de manipular corretamente as energias que se fazem presentes. No Templo, o trabalho de
Defumação é realizado no Sudálio, enquanto nos Templos do Amanhecer é feito na Mesa
Evangélica. Tem sua Lei, escrita em 5.11.84 por Koatay 108, no Livro de Leis. Pode um médium, de
preferência um Doutrinador, fazer uma defumação em seu lar, no local de trabalho material ou em
qualquer outro lugar onde sinta cargas negativas. Para isso, o médium prepara o defumador e, tão
logo esteja pronto, faz uma abertura (*) simples do trabalho e vai defumando, vagarosamente, o
ambiente enquanto emite preces e pede que aquelas cargas ou influências negativas sejam
afastadas. Inicia pela porta por onde entrou e vai contornando as paredes da esquerda para a direita,
fazendo uma espiral que termina no centro do local que está defumando, e, então, passa a outro
local. Deve dar uma atenção muito especial aos cantos e quinas das paredes e vãos de armários e
escadas, locais onde se depositam a maior parte das cargas negativas. Passa de um cômodo ou de
um ambiente a outro, sem interrupção. Após terminar, faz seu agradecimento à Espiritualidade Maior
e aos seus Mentores e encerra o trabalho.
TRABALHO ESPECIAL DE DEFUMAÇÃO NA MESA EVANGÉLICA
NOS TEMPLOS DO AMANHECER
Por determinação dos Trinos Presidente Triada, datada de 26 de abril de 1998, o Trabalho Especial
de Defumação, na Mesa Evangélica, nos Templos do Amanhecer, segue as seguintes orientações:
 Será realizado na Mesa Evangélica, a partir das 15 horas, sendo a Mesa formada por centuriões,
com o comando exclusivo do Presidente do Templo, contando com 3 Doutrinadores para
ocuparem os Faróis, 2 Doutrinadores-Balizas, que se colocam de pé atrás do banco da base da
Mesa, para cuidar dos pacientes e aplicar o passe magnético quando este for solicitado pelo
Comandante, e 1 Ajanã para a Defumação.
 A Mesa será formada por, no mínimo, 7 Aparás, podendo ser um número maior, porém sempre
impar, colocados equilibradamente nas laterais da Mesa.
 Serão até 7 pacientes (podem ser menos e em número par ou impar) colocados na base da
Mesa.
 O Comandante faz a chave de abertura, dando por aberto o Trabalho Especial de Defumação.
 Feita a abertura, o Ajanã começa a defumar, circulando sempre no sentido horário – da esquerda
para a direita – em torno da Mesa, durante todo o trabalho.
 Em seguida à abertura, o Comandante emite o Mantra Universal – o Pai Nosso – e invoca as
forças benditas de Deus Pai Todo Poderoso, para assistência à realização do trabalho, fazendo,
em seguida, por no mínimo 10 minutos, a invocação dos espíritos portadores de correntes
negativas que estão atrapalhando a vida daqueles irmãos pacientes, bem como das falanges de
ódio, de desespero e de dor.
 Após decorridos, no mínimo, 10 minutos de invocações, o Comandante toca a campainha e os
Aparás desincorporam.
 Estando os Aparás desincorporados, o Comandante pede que os Doutrinadores – inclusive os
Balizas - façam três elevações em conjunto.
 Concluídas as elevações, o Comandante emite a chave de encerramento, dando por encerrado o
Trabalho Especial de Defumação.
 Terminado o encerramento, o Comandante solicita que os Balizas apliquem o passe magnético
nos pacientes e que os Doutrinadores também o apliquem nos Aparás.
 O Comandante verifica se todos estão bem e agradece aos pacientes, que são retirados.
 Os mestres se retiram, após os pacientes saírem.

DELANZ
DELANZ - Segundo Sétimo Adjunto de Araken, faz a energia circular nos trabalhos,
beneficiando encarnados e desencarnados que se encontram no Templo, ativando células orgânicas
através do chakra coronário e do Sol Interior, levando proteção e equilíbrio aos médiuns. (Veja
SIMIROMBA)
DELFOS
Localidade da Fócida, na Grécia, situada na encosta sul do monte Parnaso, Delfos tornou-se
um centro religioso dois mil anos antes de Cristo. O primeiro Oráculo ali instalado foi o de Ge (a
Terra), e foi crescendo em importância até que no século VIII antes de Cristo tornou-se enormemente
influente com o Templo de Apolo e suas pitonisas, que eram procuradas por reis, nobres e cidadãos
comuns vindos das mais distantes regiões, buscando, nas previsões das pitonisas, orientações e
decisões para guerras, casos de amor e de negócios, fundação de colônias, novos cultos, purificação
de criminosos e outros variados assuntos. As respostas eram dadas por uma pitonisa que se
preparava fazendo fumigações de louro e cevada, bebendo água da fonte de Cassótis, e sentava em
um tripóide, banco de ouro com três pernas, sobre uma pedra redonda, dividida em três, tendo em
cada parte uma fenda por onde passava uma fumaça de origem vulcânica, vinda do adyton, parte
inferior do Templo de Apolo, que era aspirada pela pitonisa, fazendo com que entrasse em êxtase
mediúnico. Os oráculos proferidos pela pitonisa eram então, se necessário, interpretados pelos
sacerdotes. Para que aguardassem serem atendidos, os reis construíram vários minipalácios no
caminho para o Templo de Apolo - a Via Sagrada -, erguendo monumentos e depositando tesouros
que, com o tempo, se perderam. Até hoje existem as ruínas do Templo, a pedra circular, ruínas dos
palácios, sendo o mais conservado o dos Atenienses. Existe o anfiteatro onde se faziam os
julgamentos das pitonisas novatas, pois, como o poder delas era muito grande, quando desconfiavam
que estavam diante de uma mistificação, submetiam-nas ao julgamento. Se não conseguissem provar
seus poderes, eram imediatamente atiradas a uma corrente de água que caía pelo despenhadeiro.
Foi num desses julgamentos que Pytia, encarnação de Tia Neiva, produziu, pela primeira vez, o
fenômeno do rufar dos tambores. Entre a entrada do Templo e o anfiteatro existe um caminho, onde
os guardas se postavam com tambores. A cada passo que a pitonisa a ser julgada percorria, rufava
um tambor onde ela passava, de modo que o povo reunido no anfiteatro percebia sua aproximação.
Quando Pytia estava diante de seus juizes, provou sua força fazendo com que, independentemente
dos soldados, todos os tambores rufassem ao mesmo tempo, sendo, então, reconhecidos seus
poderes. Esse fenômeno ela reproduziu em Atenas, quando comprovou seus poderes a Leônidas,
para libertar a Rainha Exilada, como se revive no Turigano. O culto a Apolo era interrompido no
Inverno, quando Apolo ia para os Hiperbóreos, ficando em seu lugar Dionísio. Os Hiperbóreos eram,
segundo os gregos, “um povo que habitava além do Vento Norte”, numa região de Paz e Sabedoria,
até hoje não localizada. Em Delfos, Pytia consagrou Alexandre Magno e suas tropas, dando-lhe o
título de “O Invencível”. De Delfos, Pytia organizou as Falanges Missionárias de Yuricy, Jaçanãs,
Muruaicys e Dharman Oxinto, após a instalação da Cruz do Caminho no Delta do Nilo. Segundo os
historiadores, havia em Delfos uma grande pedra - omphalos -, que marcava o centro do mundo, que
desapareceu. Com o passar dos séculos, pela ação destruidora de terremotos e saqueadores, pouco
resta do antigo esplendor de Delfos. No Templo estavam escritas sentenças dos Sete Sábios - Tales
de Mileto, Pitaco de Metilene, Brias de Priene, Sólon, Cleóbulo de Lindos, Míson de Cene e Chilone
de Lacedemônia -, os sábios gregos que possuíam no mais alto grau o que os gregos chamavam de
Sabedoria. Entre as setenças gravadas, destacam-se “Conhece-te a ti mesmo” e “Nada em excesso”.
Dentro da missão de preparar o caminho para Jesus, as pitonisas de Delfos se entregaram às suas
funções com amor e muito zelo. Levavam uma vida de castidade e orações. De modo geral, eram
recrutadas entre as sacerdotisas de Apolo. Com o advento do cristianismo, Delfos foi perdendo seu
poder, e a última mensagem do Oráculo dizia: “Chorai, trípodes! Apolo é mortal... E ele sente morrer
sua chama passageira... O fogo sagrado do Eterno eclipsa sua débil luz!...”

DESAGREGAÇÃO DE AFETO
Quando o Homem está numa situação de bem-estar social e material, na maioria dos casos
ele se deixa cair numa situação de acomodação, esquecendo-se dos compromissos assumidos no
seu projeto reencarnatório e não se dedicando nem ao desenvolvimento de sua mediunidade e nem à
Lei do Auxílio. Isso faz com que as células de seu plexo físico não se renovem adequadamente,
gerando crises físicas, mentais e psicológicas que o levam a situações angustiantes. Nesse quadro
podem entrar, também, os médiuns desenvolvidos que não se dedicam aos trabalhos espirituais
adequadamente na Lei do Auxílio, deixando de manipular aquelas energias. Em muitos casos, a
Espiritualidade age, provocando situações que obrigam a uma reação daquele espírito. Um exemplo
é a história de Eliete, contada por Tia Neiva no livro “Sob os Olhos da Clarividente”.
 “Chamamos desagregação de afeto à estabilidade das contínuas renovações das células. A força
de energia, força magnética, que muitos Homens possuem em abundância para grandes curas e
que, apesar de tudo que aprenderam, se deixam ficar em seu bem-estar, até que este potencial se
acabe!” (Tia Neiva, 27.10.81)

DESDOBRAMENTO
Existe profunda diferença entre desdobramento e transporte, embora os dois termos sejam
usados de forma a definir uma saída do espírito do corpo físico. Quando um espírito sai do corpo
físico, que permanece dormindo, com todos os seus reflexos vitais dirigidos por sua alma, se solta e
vai a outros lugares, a outros planos, agindo, ouvindo e muitas vezes falando, trata-se de um caso de
transporte, normalmente feito por todos os seres humanos. Quando o médium apenas projeta uma
parte de si mesmo, indo praticar alguma ação em outro lugar, podendo até mesmo de materializar - o
fenômeno da ubiquidade, onde uma pessoa pode ser vista simultaneamente em dois lugares
diferentes - temos o chamado desdobramento, que ocorre dentro da lei física, em planos da Terra,
porém operando com a visão espiritual, que difere da visão física porque, enquanto esta depende das
condições dos olhos e da faixa vibratória da luz, a visão espiritual é consequência do todo fisiológico
e do alcance de cada espírito, de acordo com sua capacidade vibratória, na captação do fluido
cósmico universal. Na Parapsicologia, o termo Projeciologia designa o desdobramento espírita, e vem
sendo profundamente estudado e experiências são minuciosamente divulgadas, dando sentido
científico àqueles fenômenos tão conhecidos pelos espíritas. O perispírito é denominado, também,
corpo espiritual ou psicossoma; o corpo mental designa o envoltório sutil da mente; e o corpo vital ou
duplo etéreo é a duplicata energética que reveste o corpo físico. O corpo mental preside a formação
do corpo espiritual que, por sua vez, determina a formação do corpo físico e a do corpo vital. Até a
ligação descrita é semelhante, para os cordões que interligam os corpos: o cordão de prata, cordão
fluídico ou apêndice luminoso - que liga o corpo físico ao psicossoma - e o cordão de ouro - que liga o
psicossoma ao corpo mental.

DESENCARNADO
É a condição do espírito que deixou o corpo físico. Quando se trata de um espírito evoluído,
logo se livra da emanação da Terra e chega ao Canal Vermelho (*), após sair da Pedra Branca (*). Se
tiver alta evolução, se liga a sua alma gêmea e juntos partem de volta à origem, a Capela. Mas, se
não tiver um bom grau de evolução, ao sair da Pedra Branca o espírito precisa da energia animal,
sendo levado por seus Mentores ao Templo, onde, na Mesa Evangélica, recebe a doutrina e o
choque magnético que propiciarão seu encaminhamento. Pode, também, ser levado até junto a
pessoas encarnadas, que sentem baixar seus padrões vibratórios por causa da energia que lhes é
sugada. Caso, quando encarnado, aquele espírito seguiu alguma religião ou doutrina, praticando o
Bem, atuando na Lei do Auxílio, após receber o choque magnético é conduzido para planos elevados.
Se, pelo contrário, deixou-se levar pelo apego à matéria, perdendo-se nos abismos do egoismo, da
vaidade e da revolta, vibrando sua maldade nos outros, os Mentores o abandonam, e ele se torna um
obsessor, sentindo necessidade de captar ectoplasma, e acabando por se submeter à Lei Negra,
tornando-se um habitante escravo das cavernas dos exús. Quando desencarna com ódio, o espírito
não consegue sequer manter a posição invertida ao corpo. Fica desatinado, rodando em círculos e de
nada serve sua passagem por Pedra Branca. Sua única meta é vingar-se de quem lhe fez mal.
Torna-se, assim, um obsessor (*).
DESENCARNE
Quando parte um ente querido, após cumprir sua missão nesta encarnação, a maioria das
pessoas sente um grande vazio, dilaceradas pela angústia e com o desespero minando suas
energias, a revolta se insinuando em seus corações, que pulsam destroçados pela dor da separação.
Na Doutrina do Amanhecer nós entendemos a Morte como uma bênção de Deus, pois sabemos que
aquele espírito que deixa o corpo está nascendo para uma nova Vida, e sua passagem pela Terra foi
apenas uma etapa de um longo aprendizado. Teve bons e maus momentos, riu, chorou, sofreu e teve
seus momentos felizes, dentro do ciclo que corresponde a mais uma vida: nascer, viver e morrer! O
desencarne ou a morte tem sido, desde tempos antiquíssimos até hoje, uma questão enigmática para
a Humanidade. Homens sem fé, sem qualquer religião, com suas mentes científicas, ficam perplexos
diante da morte. Seria o fim de tudo? Geralmente interpretada apenas como a degradação física, a
morte, na nossa Doutrina, é aceita de forma tranquila, pois nosso conhecimento supera o sofrimento,
embora isso não nos isente da saudade daquele irmão que partiu. Sabemos que aqueles seres que
amamos não desapareceram, não foram aniquilados: sobreviveram, modificados em suas estruturas,
em outras expressões vibratórias, continuando a receber nossas vibrações de amor, de saudade, de
carinho. Em nossa Corrente, a morte só nos preocupa sob um aspecto: a morte do espírito, impedido
de se manifestar pelo baixo padrão vibratório, pela falta de disciplina pessoal, pela incapacidade de
manipulação das energias, submisso às ações de predominância material: defeitos, ódios,
intolerância, vaidade e revolta. O que comumente se chama morte é, para nós, apenas o desencarne.
Sabemos que é preciso morrer para nascer. Na nossa Iniciação, determinamos a morte de nossa
personalidade, e só conseguiremos evoluir em nosso estado iniciático se conseguirmos nos despojar
de tudo o que seja negativo em nossa personalidade. Para passar por esta porta estreita do
desencarne temos toda uma preparação. A fagulha divina (*), a centelha extra-etérica que liga o
espírito ao feto, no terceiro mês de gestação, começa a ser desprendida, 24 horas antes da morte
clínica ou física. Isso acontece tanto para aqueles que têm a chamada morte natural - por doenças ou
inviabilidade vital - como com os que são vítimas de acidentes, em que o espírito é liberado antes do
choque fatal, de modo que não tem idéia do trauma físico. Os Médicos do Espaço, que fizeram a
ligação, trabalham na liberação. Livre, o espírito se projeta pelo chakra (*) laríngeo ou da garganta, e
se coloca em posição invertida ao corpo, isto é, com sua cabeça sobre os pés do corpo, ficando em
posição bem elevada. Logo, começa a baixar lentamente, sugando o magnético animal do corpo,
carregando-se com todas as energias de tudo que realizou naquela encarnação, recebendo fluidos e
emanações que vão formando um novo corpo, que leva consigo a alma e a conserva enquanto está a
caminho. Enquanto o espírito estiver ligado à alma, permanece no campo vibratório dela e se sujeita
às leis que regem esse plano. A energia que havia servido como “solda” fica no cadáver, passando a
se chamar charme (*). Esta fase de absorção do magnético animal dura cerca de 24 horas, motivo
pelo qual os velórios demoram esse tempo, durante o qual o espírito recém-desencarnado recebe
energias dos que ali estão, percebendo, também, os sentimentos daqueles que estão velando o
corpo. Depois de retirar todo o magnético animal do corpo, o espírito é levado, por força magnética,
para o primeiro ponto de contato com o Plano Espiritual: Pedra Branca, onde ficará por tempo
correspondente a 7 dias terrestres. Pedra Branca é um local onde estão muitos espíritos, na mesma
situação de desencarnados, mas não se vêem, isolados totalmente uns dos outros por uma barreira
de neutrom, ocasionalmente ouvindo vozes, sermões e mantras, muitos sem terem consciência de
seu estado de desencarnado. Ali, o espírito tem oportunidade de lamentar-se, alegrar-se, se maldizer
e de fazer reflexões, avaliar sua encarnação como se, em uma tela projetada em sua mente,
passasse toda a sua jornada detalhadamente. Vê as oportunidades que lhe foram dadas; as boas ou
más coisas que fez; o que havia se comprometido a fazer, antes de reencarnar, e o que cumpriu; o
que deixou de fazer! Exceto para espíritos de maior grau de evolução, ao sair de Pedra Branca, após
o sétimo dia terrestre, o espírito inicia sua jornada de acordo com seu padrão vibratório, indo para
uma Casa Transitória ou necessitando energia animal, para prosseguir até o Canal Vermelho (*), e
isso é obtido por sua condução à Mesa Evangélica. Se seu Mentor não consegue encaminhá-lo,
impedido pelo próprio padrão vibratório daquele espírito, ele se afasta e o deixa entregue ao destino
que foi escolhido pela afinidade vibratória. Existem espíritos que permanecem longo período como se
estivessem mortos, arraigados em suas mentes negativas, dominados por ódio e rancores, de tal
forma que perdem seu corpo espiritual, originando os elítrios (*) ou ovóides. Outros espíritos se
tornam errantes, por período que pode durar dias ou séculos, sendo atraídos por outros espíritos,
ingressando em legiões do Vale das Sombras (*) e só se libertando quando, aliviados por trabalhos
desobsessivos, possam se voltar para Deus e receberem ajuda dos Planos Superiores. Existe,
sempre, o peso da responsabilidade, do conhecimento, e é engano pensar que um Jaguar jamais vai
para o Umbral (*), pois se fugir de sua conduta doutrinária, de suas metas cármicas, tem o espírito do
Jaguar uma queda muito maior do que aquele que não tem Doutrina e, por isso, não tem o
conhecimento que nossa Doutrina proporciona. Por isso, o sofrimento do Jaguar que sai de seu
caminho é muito maior. O espírito desencarnado possui estrutura molecular densa que vai se
tornando mais leve quando doutrinado, sendo fluidificado pelos trabalhos, até que consegue
suficiente leveza para ser magneticamente projetado a um hospital ou a um albergue dos planos
espirituais, retomando sua marcha evolutiva. Os parentes e amigos que aqui ficaram devem evitar
mentalizar aquele que desencarnou, ansiosos por senti-lo, falar-lhe ou ouvi-lo, pois isso gera também
angústia naquele espírito que não pode comunicar-se, ainda, por condições que levam sempre um
longo tempo para serem superadas. Sabemos que o amor não tem barreiras e, por isso, vibrando
amor e agradecimento por termos podido conviver e compartilhar momentos preciosos com aquele
espírito, aguardando com esperança um futuro e feliz reencontro nos Planos Espirituais, temos a
certeza de que estaremos em contato e ele se sentirá feliz ao receber as emanações de nossas
vibrações isentas de mágoas, ressentimentos ou aflições. O certo é que não podemos deixar de estar
preparados para a Morte, pois nunca saberemos o momento em que chegará nosso desencarne, pois
isso depende de muitas coisas. Não existe uma data marcada. Pode ser mais breve ou mais
demorado, dependendo da trajetória de cada um, de seus atos, de suas ações e reações, de sua
dedicação, de seu amor, de seu desprendimento. Por isso devemos aprender a conviver com a
morte, a pesar nossas ações para que possamos estar preparados para a partida daqueles a quem
amamos e para a nossa própria partida, confiando em nossos Mentores para que sejam momentos
de paz e harmonia. Já existem estudos científicos, em diversas partes da Terra, que visam esclarecer
a humanidade sobre o momento da morte ou do desencarne. Um psiquiatra - Raymond A. Moody Jr. -
coletou impressões de numerosos pacientes que haviam passado pela experiência de morte
iminente (EMI), e publicou um livro - Vida após a Morte -, em 1975, que desencadeou ondas
favoráveis e objeções furiosas na comunidade médica internacional. Os estudos sobre o assunto se
intensificaram, e foram realizadas pesquisas em diversas universidades e hospitais com pacientes
que haviam passado pela EMI. Chegaram à conclusão de que havia algo, num campo onde a Ciência
atual ainda não tinha como certificar, tendo, em linhas gerais, sido isolados cinco pontos
fundamentais de experiências de EMI que consideraram básicas: paz e sensação de profundo bem-
estar; desprendimento do corpo físico; passagem por uma espécie de corredor escuro; visão de uma
luz de brilho muito intenso; entrada em um ambiente de luz e paz; e visão de entes queridos que já
haviam morrido. Tudo isso se completava com a ordem de voltar ao corpo, pois ainda não era
chegado o momento do desencarne. E, assim, o paciente retornava ao corpo físico e,
independentemente de sua raça, religião, posição social ou convicções individuais, passava a ter uma
nova visão sobre a morte, com significativas alterações em suas perspectivas de vida. Um aspecto
que intriga os pesquisadores é que alguns pacientes têm visão totalmente diferente, com ambientes
hostis e sofrimentos. Isto porque os cientistas não entendem, ainda, a afinidade espiritual e o
merecimento de cada um. Outro ponto que tem gerado muita divergência é o que se refere à doação
de órgãos. O Jaguar sabe que nada desta matéria se leva para a outra vida e que, mesmo se faltar
uma perna ou um braço nesta encarnação, seu corpo etérico estará perfeito. Daí, que se houver
doação de seus órgãos após sua morte física, é uma caridade que estará fazendo ao próximo se
puder ser transplantado seu coração, ou suas córneas, ou seus rins, etc., proporcionando melhor
condição a quem necessita de um órgão saudável. O corpo físico, após poucas horas, entra em
processo de decomposição e tudo se deteriora e se perde. O que puder ser de proveito para outros
irmãos pode ser utilizado, sem qualquer prejuízo para aquele espírito que se libertou da matéria.
(Veja DESENCARNADO)
MENSAGEM DE UM AMIGO RECÉM-DESENCARNADO
“Eu estava distraída quando percebi a chegada de um amigo, de uma pessoa que passou aqui
pelo Vale e que teve apenas dois ou três contatos comigo.
- Oh, Tia, que bom lhe ver! Depois de tanto tempo, Tia, só agora me é possível ouvi-la.
Passei muitos dias sentindo a sua presença, o seu amor, porém sem vê-la. Por quê, Tia?
- Porque você está em um plano e eu estou em outro!
- Mas o seu plano não é Universal, Tia? A senhora não é clarividente? Os clarividentes não
penetram até a terceira dimensão?
- Sim, meu filho - falei - a minha transvisão ultrapassa realmente as barreiras, mesmo as ditas
intransponíveis...
- Tia querida, está me ouvindo, e isto é tudo! Como é bom lhe ver e lhe ouvir. A senhora sabe
de tudo que aconteceu comigo!...
- Não, meu filho, muitas vezes participo de tudo, vou ao socorro dos enfermos e, quando volto
ao corpo, não desperto, a não ser em casos que exigem seguidamente minha presença. O que
aconteceu com você é um caso demasiadamente comum e, graças a Deus, não houve necessidade
para me despertar, despertar a minha mente quando volto ao corpo.
- Preciso desabafar, querida Tia. Preciso lhe contar toda a minha trajetória.
- Eu sei, meu filho, que vai lhe fazer muito bem. Está na mente dos Doutrinadores e médiuns
Aparás (sensitivos). Salve Deus, meu filho! Pode começar. Tire os últimos resíduos da Terra, e que
neste instante seja levado até aos Encantados e entregue aos Iniciados o mantra de sua vida!
- Salve Deus, Tia! Foi tudo tão maravilhoso... Eu estava com aquele problema cardíaco que a
senhora sabia quando fui lhe consultar. Mal me punha de pé, estava sempre seguro no ombro de
Dulce, me equilibrando das tonteiras e com pontadas dolorosas na coluna. A senhora, para me
aliviar, me disse que eu nada tinha, que era um problema espiritual, muita mediunidade incubada, e
me mandou falar com Pai Jacó. Pai Jacó me disse palavras de conforto, belas palavras, e depois me
disse que meu caso era de internamento. Fiquei três dias na pensão do Edivaldo, de quarta-feira a
sábado. No sábado, fui procurar Pai Jacó e ele novamente me falou que meu problema era espiritual
e que na frequência dos meus Retiros haviam se libertado três elítrios. E, realmente, eu já caminhava
sozinho, vinha buscar minha água de Pai Seta Branca, e subia sozinho até a pensão do Edivaldo.
Recebi muito carinho do Alencar, palestrei com o Eurides. Ele me contou como veio parar aqui no
Vale do Amanhecer e da sua dedicação à senhora, também. Estranhei a atitude de Pai Jacó em me
mandar de volta ao hospital, porque eu estava tão bem como nunca. Dulce, minha companheira,
estava satisfeita, pois nunca me vira tão bem como eu estava me sentindo. Os dias que permaneci
aqui no Vale me abriram uma nova perspectiva. Comecei a me preocupar com as coisas que não
havia feito, com as oportunidades que tive em mãos para fazer o Bem e, no entanto, deixei de fazê-lo!
Graças a Deus, nunca fiz mal a ninguém. Sim, conscientemente, nunca fiz mal a ninguém. Senti que
era outro homem, com novas forças, com as forças do Bem brotando dentro do meu coração!
Comecei, então, a pensar na morte como um alívio. Lembrei-me de que eu e Dulce, minha mulher,
nunca tivemos um filho e nunca tive coragem para adotar uma criança, o que era o grande desejo de
Dulce. Lembrei-me, também, de uma mulatinha, uma mulherzinha que havia se prostituído e fizera
tudo para nos dar uma filhinha, e eu não aceitei. Dulce chorou muito por causa de minha
intransigência. Com a minha doença, ela se dedicou inteiramente a mim. Porém, senti que a havia
magoado, pois ela apegou-se à família e queria sempre voltar para o Rio. Eu era um sargento
reformado. Senti que minha missão com a família de Dulce já havia terminado. Depois de minha
permanência no Vale eu pensava que, com a minha morte, Dulce voltaria para o seio de sua família,
e tudo ficaria bem. Comecei a ver o meu egoismo: ficava bom para ela, como aconteceu realmente!
Seguindo as palavras de Pai Jacó, embora sem saber a razão de me internar pois me sentia tão bem,
saí no domingo do Vale e fui para casa. Comecei a passar mal. Foi horrível, só tendo alívio quando
sentia a presença de Pai Jacó ou tomando a água de Pai Seta Branca. De segunda para terça eu me
internei no Hospital das Forças Armadas. Ah, Tia, que beleza! Foi tudo tão fácil! Senti uma forte dor
na nuca, que foi se acentuando, e, por último, uma dor no peito. Eu fui ficando leve, leve, leve...
Comecei a fazer força para me deitar. Pensei: estou no Vale do Amanhecer. Comecei a mentalizar
aquela confusão, enquanto me sentia cada vez mais leve, até que ouvi minha mulher chamando a
enfermeira, dizendo: ele está morrendo, ele está morrendo!... Não sei por quanto tempo ouvi essas
palavras de desespero. Comecei a ter medo, até que entrei em transe. Naturalmente, a minha mente
entrou no nível etérico, onde fui prestar as contas com o meu corpo. Eu, que até então estava leve,
comecei novamente a pesar, sentindo o calor dos fluídos maléficos do meu corpo. Comecei, então, a
me lembrar dos trabalhos de Pai Jacó. E o que poderia estar acontecendo comigo? Comecei a me
ver andando para a pensão do Edivaldo, com uma garrafa de água fluidificada, ouvindo Pai Jacó me
dizer: “Você já perdeu muito tempo... Vá para o hospital se tratar e venha fazer a caridade!” Pensava
no jovem aparelho de Pai Jacó (Gomes), que já havia feito tanta caridade. No entanto, eu, com 58
anos, nada fizera! Tudo era suave, como se nada de mais houvera acontecido. E as visões foram se
apagando. Por mais que fizesse força, nada via e nada sentia, nem mesmo dores que me dessem
algum sinal do que estava acontecendo. Era como se estivesse dentro de um avião parado no
espaço. Não tenho noção de quanto tempo durou esta operação. E quando me vi em outra situação,
numa rica e hospitaleira mansão, estava sozinho, inteiramente sozinho! Estava envolvido por uma
grossa neblina, a poucos passos de mim, num ambiente todo coberto por uma luz lilás, cuja
intensidade variava de conformidade com minha mente. Não tenho noção do tempo. De repente,
alguém me chamou pelo nome. Importante: não era o meu nome, porém eu sabia que era eu! Um
nome completamente diferente. Começaram os primeiros fenômenos. Enquanto esse homem falava
(a voz era masculina), a névoa ia se desmanchando, clareando, passando do lilás escuro para lilás
mais claro. O som de belíssimos sermões mântricos foi firmando minha mente no encanto daquelas
palavras. Senti balançar o meu corpo de coisas que havia feito. De quando em vez pensava estar
sonhando um lindo sonho. De quando em vez, voltava à realidade. Ora sentia saudade, ora sentia
desejos de vícios diversos. A paisagem mudava de acordo com meus pensamentos. Fui, então, me
conscientizando dos fatos. O sermão continuava, dizendo coisas de que nunca me esqueci: “Homens
endurecidos! Penetrem em seus corações e examinem as suas consciências. Vejam o que é possível
fazer. Permanecerão sete dias dentro das suas próprias consciências. Não terão desejos. Depois,
então, voltarão com as suas mentes à Terra e de lá partirão para onde lhes aprouver.” Fiz um
esforço muito grande querendo dizer: Onde estou? Qual é a minha condição? Mas minha voz não
saía. Porém, tive resposta: “Terás que permanecer aqui ainda por mais noventa e seis horas. Dentro
de ti entenderás melhor. O Homem vive na Terra a volúpia dos seus dias... Sua única preocupação é
com sua própria segurança material, esquecendo-se da verdadeira missão, do que foi fazer
realmente. Na Terra, o Homem vem para restituir o que destruiu. O Homem não tem forças para
chegar aos mundos superiores enquanto sua mente estiver sob o peso da destruição que causou!”
De fato, Tia, tentei me levantar de Pedra Branca, de onde estava, mas acredito que nem o super-
homem o conseguiria. Foi então que me passaram pela mente minhas faltas, na concentração
daqueles dias. Senti imensa frustração pelo que havia feito. Interessante, Tia, que eu não senti tanto
pelo que fiz, mas, sim, pelo que deixei de fazer. Quantas pessoas a quem deixei de ajudar, e as quais
desprezei! Ia deixar, agora, a Pedra Branca, porque foram sete dias dentro de mim mesmo. Em todas
as minhas orações me lembrava de Pai Jacó e de seu aparelho; a todo instante tinha a impressão
que ele chegava ali. Durante estes sete dias, ninguém vi e nada senti. Somente tinha respostas do
que eu pensava. Lembrei-me, também, da minha pobre Dulce. Tudo isso, porém, eram lembranças
longínquas. Minha preocupação era, realmente, com as coisas que não fizera, que passaram por mim
e eu deixara de fazer. Lembrei de José, um subalterno que teve tanta necessidade de mim e a quem
não ajudei, por quem nada quis fazer. Eis que chegou a hora de sai dali. De repente, tudo se
modificou: achei-me numa grande rodoviária, iluminada pelo mesmo clarão lilás. Vi saírem pessoas
com diversos destinos, sem saber para onde. Foi quando ouvi uma voz de comando superior ao
nosso plano ali: “Destino para a Terra! Equilibrem-se para a viagem!” Levei o meu pensamento
imediatamente ao Vale do Amanhecer. A voz de comando avisou a chegada na Terra. Cheguei pela
manhã, Salve Deus! Parecia que havia chovido, porém, Tia, não tenho muita certeza. Comecei a
enxergar com dificuldade e as coisas mudavam conforme meus pensamentos. Mudavam, porém
nunca saiam daquele lilás baço, mais claro ou mais escuro. Senti muita saudade e pelejava para
saber quem era eu realmente. Se alguém perguntasse meu nome, passaria vexame, pois não sabia!
Ouvi tocar a sirene e me lembrei de Edivaldo. Fui até lá, mas não enxergava direito. Ele passou por
perto de mim e segurei o seu braço, balbuciando alguma coisa. Ele não me atendeu. Tocou a sirene
outra vez. Eu voltei e entrei no Templo, indo parar na mesa branca. Enxerguei luzes, muitas luzes,
que desapareceram de repente, ficando novamente a luz lilás. Olhei aqueles médiuns ali sentados e
não vi Pai Jacó. E antes que pensasse, senti um forte safanão e fui atirado em um aparelho, um
homem. Comecei a chorar com todas as minhas forças. Meu Deus! Onde estou, para onde irei? -
pensava. Essas perguntas me torturavam e fiquei irritado. Dei um grito. Um Doutrinador me explicou:
“Que tens, irmão? Calma! Este corpo não é seu. Comporte-se direito...” Senti uma grande vergonha e
voltei a chorar. O Doutrinador continuou: “Quando estavas neste mundo, nada fazias. Agora, precisas
saber que este corpo não é teu.” Quis dizer: Pai Jacó me proteja, pelo amor de Deus! Então, me
aconteceu um fenômeno: Ouvi Pai Jacó me dizendo: “Filho, estás com Deus! Se receberes a doutrina
desses médiuns, que estão te dando esta oportunidade, partirás para outros mundos!” Aquelas
palavras foram caindo em mim como o orvalho cai sobre a flor. Pai Jacó, meu paizinho, não me
desampare! Enquanto eu me preparava, o médium se contraía pelos maus fluidos da desencarnação
recente, que hoje eu entendo tão bem! De repente, me desprendi dos meus benfeitores e passei pelo
processo da verdadeira desintegração. Fui jogado para uma estufa que se ligava aos meus
benfeitores. Saí e, então, avistei uma cidade diante de meus olhos. Foi quando me dei conta de que
havia morrido! Comecei a sentir saudade de minha pobre Dulce e a me preocupar. Não sei por
quanto tempo durou esta situação. Fui internado em um hospital e lá começaram meus conflitos.
Ficava a olhar tudo quanto podia ver, maravilhado, porém com uma angústia terrível. Sofria profunda
insatisfação ou a falta de algo, de alguma cousa que deixara de fazer. Pensei que sentia falta da
Dulce. Pedi ao meu Mentor que me levasse até onde ela estava, e fui. Porém, me senti tão inútil!
Perseguiam-me as recordações do cabo José, da criança que eu deixara de adotar... Pedi ao meu
Mentor que me desse uma nova missão, porque aquela já estava perdida. Pedi para voltar
imediatamente. Estava de volta quando me deparei com o cabo José no mesmo plano meu. Fui
correndo ao encontro dele, chamando-o como um desesperado, e, por duas vezes, ele virou-me o
rosto! Continuei e parei à sua frente dizendo: “Não sabia que você havia morrido!” “Como? Como não
sabia? Eu lhe havia dito que estava com pneumonia e precisava de um internamento. O senhor me
virou as costas e, ainda mais, mandou que eu seguisse em frente! Não aguentei, e uma forte
hemoptise me fez cair ali mesmo, esvaindo-me em sangue.” Meu Deus! Caí de joelhos diante do
cabo, pedindo-lhe perdão. Oh, Tia Neiva, foi horrível! Ele virou-me as costas e desapareceu numa fila
enorme. Meu Deus! Não fui apenas malvado, porém muito pior, fui desumano, não existindo amor em
meu coração. E aqui estou, sofrendo angústias e frustrações pela missão perdida. Fui ao Ministro
pedir uma nova oportunidade para voltar à Terra, e foi mais um vexame por que passei. Os Mentores
me negaram, dizendo que ficaria para resolver o que realmente me restava fazer!” (Tia Neiva,
30.11.75)
“A cada dia nossas responsabilidades estão aumentando e, por isso, é preciso ficarmos cientes da
vida fora da matéria. É muito fácil o espírito dela se compenetrar, porém não é fácil se adaptar! Nos
mundos espirituais ou mundos fora da matéria, a vida se compõe de positivo e negativo, isto é,
homem e mulher. O espírito do homem continua homem e o espírito da mulher continua mulher.
Apesar de ser afirmado por alguns iniciados que o espírito não tem sexo, os meus olhos dizem o
contrário. A adaptação do Homem na vida fora da matéria é difícil porque sente muita saudade de
suas coisas e dos seus entes queridos, nas suas concepções másculas de Homem terreno, isto
mesmo com o amor dos puros (força de expressão). Os espíritos libertos vivem em suas dimensões e
se amam... Se amam com a ternura dos anjos!” (Tia Neiva, 26.6.65)
“Em nossas cegueiras às vezes amaldiçoamos nossas vidas por não compreender o que fomos e o
que nos espera. Nos desequilíbrios dos nossos obscuros raciocínios, habituamos a proceder de
maneira irracional com a gente mesmo, chegando mesmo a ultrapassar as barreiras dos nossos
destinos, de nossas louras auréolas, cujas vidas se tornam dolorosas, e por todos os pontos da Terra
o clamor, quando chega o término da grande viagem, desembarcamos sem uma única coberta que
nos possa cobrir no longo frio do último porto. E, em vez, lhe resta o que deixou, ouro e prata, e
consigo levar a tua última herança, que é o conflito da desarmonia interior. É fácil presumir o que nos
resta, como, também, até onde a nossa capacidade pode chegar. Todos nós conhecemos a linha
divisória entre o visível e o invisível, entre o objetivo e o subjetivo, entre o sonho e a realidade. Se
assim pensarmos, talvez nossas vidas não sejam tão alucinantes e nos dê tréguas a um
conhecimento profundo e honesto. Por conseguinte, antes, muito antes do desembarque, já
estaremos livres para receber nossos amigos e, também, os que se dizem nossos inimigos.” (Tia
Neiva, 15.6.79)
“Meu filho: A mensagem da Vida é a mesma mensagem da Morte. Choramos ao partir para a Vida,
ao ver desintegrar o que é nosso... Choramos, também, com tristeza, ao sentir o desintegrar da Vida
na Morte, não sabendo o que espera a Vida nas vidas, longe da Morte...” (Tia Neiva, 2.9.80)
“O espírito humano, ou o espírito em sua condição de encarnado, é simplesmente um espírito
revestido por um corpo físico, com sua força subdividida pelo plexo físico e pelo microplexo, e que, ao
desencarnar, simplesmente se liberta do corpo, seguindo o curso natural de sua evolução. Quando o
espírito desencarna, fica o plexo físico. Desprendem-se o microplexo e o macroplexo, que vão se
apurando, apurando, até que o espírito se torna divino e conquista o terceiro plexo: Pai, Filho e
Espírito Santo - Santíssima Trindade ou Chave do Verbo Divino! Falamos aqui no espírito fora da
matéria, em sua vida além física, Salve Deus!” (Tia Neiva, 3.6.84)
“Jesus! Sei que chegará um dia em que perderei de vista a Terra e a vida se despedirá aqui, em
silêncio, com a cortina pela última vez sobre os meus olhos! Não indagues o que levo comigo ao
partir. Seguirei viajem de mãos vazias, mas com o coração esperançoso! Jesus! Quando penso neste
fim para os meus instantes, rompe-se o dique dos mantos e vejo a Luz da Morte e o Teu mundo, com
seus tesouros incomparáveis. Amanhã o Sol nascerá como sempre, as horas passarão, como as
ondas do mar se arremessando contra os rochedos... Os prazeres... As mágoas... As coisas por que
suspirei em vão!... E as coisas que obtive - todas, todas perecíveis... Deixa-me, agora, possuir só a
Verdade! O que vejo é insuperável! Sejam estas, quando eu partir, as minhas últimas palavras...”
(Tia Neiva, s/d)

DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento
mediúnico é o caminho para que o Homem encontre sua realização, cumprindo os compromissos que
um dia assumiu para sua reencarnação. É o burilamento do espírito, que lhe proporciona as
condições para, através da Lei do Auxílio (*), aliviar seu carma (*) e ter maiores resgates de suas
dívidas transcendentais. Na Doutrina do Amanhecer, não fazemos proselitismo (*), mas, quando um
paciente se apresenta com a necessidade de expandir seus plexos na realização de uma missão
mediúnica, pode ser feito um convite, pelo Preto Velho que o atendeu nos Tronos, para ingressar na
Corrente. Ele vai, então, ao Castelo de Autorização, onde recebe esclarecimentos e, caso concorde
com as mínimas exigências, inicia seu desenvolvimento, preparando-se para sua Iniciação, quando
irá receber a projeção do Primeiro Raio Iniciático - ERIDAN, a primeira força que se projeta no
médium “a caminho de Deus”. Após o Desenvolvimento, o médium recebe quatro aulas para se
preparar para sua Iniciação. Há dois tipos básicos de desenvolvimento: o de APARÄS, médiuns de
incorporação, portadores de Forças Comunicativas, que transmitem a Voz Direta, e o de
DOUTRINADORES, médiuns de Forças Doutrinárias, que utilizam racionalmente as energias, e não
incorporam. O médium que faltar a duas aulas seguidas deverá repetir a última aula, prosseguindo
normalmente; quando a falta for superior a noventa dias, deverá reiniciar seu desenvolvimento desde
a primeira aula, seja Apará, seja Doutrinador. No Templo-Mãe, o dia do Desenvolvimento é o
domingo. Às 9h 30min, a ninfa Dharman Oxinto abre a Autorização para atender àqueles que
esqueceram ou perderam seu papel de Autorização, verificando, pelo Livro de Registro, o dia em que
foi fornecida e fornecendo uma segunda via. Não são dadas autorizações no domingo pela total falta
de condições de ser realizado o trabalho (entrevista, com a Corrente Mestra aberta, como acontece
nos dias do Trabalho Oficial) para desimpregnação do paciente que vai se tornar um mestre. Às 10
horas da manhã, o mestre encarregado da palestra assume sua posição no Radar, faz a
harmonização e abre o trabalho de Desenvolvimento (Chave de Abertura de Trabalho) e procura
usar, no máximo, 40 minutos, para que haja mais tempo para as aulas. Ao terminar a palestra, o
mestre pede que todos fiquem de pé e inicia o mantra Mayante. Para isso, deve pedir que os
instrutores emitam o mantra, pois os em desenvolvimento ainda não sabem emiti-lo. Uma cópia da
letra de Mayante deve ser distribuída para todos, ajudando a decorarem o mantra. No Radar, durante
a emissão de Mayante, o mestre faz a sua Preparação e emite a Chave da Abertura da Corrente
Mestra. Terminado o mantra, o mestre pede que todos elevem seus braços estendidos para a frente,
até a altura dos ombros, com as mãos voltadas para baixo e que repitam com ele, fazendo
lentamente a Chave de Preparação. Em seguida, os mestres instrutores encaminham os mestres em
desenvolvimento para seus respectivos grupos, enquanto os que estão no seu primeiro dia são
encaminhados para o teste de mediunidade na Mesa Evangélica. Cada grupo de Aparás e
Doutrinadores faz sua abertura dos trabalhos, bem como seu encerramento, entre 12h e 12h 30min,
terminando esta primeira fase do Desenvolvimento. O Desenvolvimento avançado é aberto às 14h e
vai até às 16h, sendo feita sua abertura por um instrutor, observado o sistema de rodízio, que emite,
no Radar, a Chave de Abertura de Trabalho, ao fim da qual os mestres em desenvolvimento são
organizados, por grupos, para fazerem a Preparação na Pira, emitindo Mayante: a) Inicialmente, os
médiuns - Aparás e Doutrinadores da 7ª aula e da Revisão - fazem sua Preparação na Pira e se
posicionam na Mesa Evangélica, que será aberta, em domingos alternados, pelos grupos de
Instrutores de Aparás e de Doutrinadores, sem explanações nem comentários; o mestre comandante
deve fazer simplesmente a abertura do trabalho, que deverá ter a duração de 15 minutos; terminada
a Mesa, os médiuns são conduzidos para os Tronos Amarelos e, depois, para a Linha de Passes; b)
Os médiuns da 5ª e 6ª aulas fazem a Preparação na Pira e vão para o Castelo do Silêncio, onde se
mediunizam, sendo então conduzidos para os Tronos Vermelhos e, depois, para a Mesa Evangélica;
c) O terceiro grupo faz a Preparação e aguarda a realização da Mesa Evangélica, que pode,
dependendo do número de médiuns, ser feita com os do segundo grupo. Não devem ser mesclados
médiuns de outros grupos com os da Revisão. O encerramento é feito em cada trabalho pelos
Instrutores de cada grupo. O Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken, preparou dois roteiros básicos
para o Desenvolvimento de Aparás e de Doutrinadores, que transcrevemos à frente, esclarecendo
que são válidos para o Desenvolvimento de médiuns já com seus plexos preparados, maiores de
dezesseis anos. (Veja: ADOLESCENTES, EMPLACAMENTO)
OS PRIMEIROS PASSOS PARA O DESENVOLVIMENTO
“Vão entrando os
ASPIRANTES! Aspirante é um médium que, segundo a espiritualidade, está prestes a se
desenvolver. Vão se sentando em lugar previamente preparado. Após receberem a prática do 1º
Mestre Tumuchy, os Instrutores, contados por falanges, os vão conduzindo e colocando a palavra em
seus corações. O médium, em geral, tem a mediunidade na mente, e é hora de tirar os seus reflexos
negativos pelos positivos, com muito cuidado, sem apavorá-los. Tudo é Deus, tudo é bom, desde que
não se insista em andar errado. Dizemos que a mediunidade é um fator biológico, que se altera no
plexo mil vezes, do seu infeliz condutor, daqueles a quem chamamos de grandes médiuns! Sim, esta
mediunidade, alterada por qualquer desequilíbrio psíquico, começa a encharcar o fígado, o baço,
enfim, se fazendo cada vez mais infeliz. Ser um Doutrinador... Ser um Apará... Estão na mesma
situação! Não há distinção de mediunidade, porque os plexos são idênticos. Não há diferença,
absolutamente, a ponto de levar longe suas manifestações. Agora, por exemplo: o Apará ficar como
Doutrinador? Sim! Enquanto Doutrinador, com manifestações de um Apará, são irradiações de um
médium passista e, justamente, os perigos: não recebe diretamente do Preto Velho e fica com
manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na Doutrina. As consagrações lhe modificam,
seja qual for o caso. Quanto ao Apará insistir em ser Doutrina, tudo bem. A perda é bem menor,
porque está livre de uma interferência. A interferência é proveniente do aparelho com preocupações,
sem conhecimento ou vaidoso. Qualquer espírito penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas
infelicidades poderá fazer!... E de seu plexo nada poderá oferecer. Geralmente, se descrêem da
Doutrina, a ponto de deixá-la. O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de
um espírito cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por displicência do
Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o Doutrinador é a única testemunha defesa. A
mediunidade deverá ser desenvolvida somente no Templo, com os Instrutores. Os médiuns
Aspirantes devem, em primeiro lugar, receber as explicações sobre o Desenvolvimento do seu
fenômeno mediúnico. Por exemplo, como era feito antes e está sendo feito atualmente: Primeiro, o
sermão ou aula de prática; depois a técnica, sob os olhos e ao alcance dos Instrutores, quando e
sempre lhes explicando o fenômeno do extrasensorial, que o Apará não vai ver sua incorporação, e
que tudo vem de Deus, e só de Deus. Filho, procure dialogar com o Aspirante, sem intrometer-se em
sua vida particular, ensinando-o a respeitar a família - não o documento de casamento. Seja humano
acima de tudo, pois a religião consiste em respeito moral. Respeite uma mulher. Se não houver
respeito ou se desrespeitar uma ninfa, é como desrespeitar toda a guarda de Pai João, é tê-lo no seu
calcanhar, o que não é bom, porque eles não nos castigam, porém nos deixam à mercê de nossos
carmas! Certa vez uma mulher, de uns vinte anos de idade, que odiava o marido, sem poder
extravasar seus sentimentos, pois ele jurou matá-la se ela o abandonasse, chegou aqui para
desenvolver. Seu mestre Instrutor lhe fez uma proposta, ou avançou o sinal da Doutrina, e a mulher
começou a gritar... Levantou-se o problema como fenômeno, porém, o caso era outro... E somente
agora, com a Prisão, o Instrutor se libertou de sua tão grande falha. O médium, quando está
aflorando a sua mediunidade, fica perigoso. Seja homem ou mulher. A maioria dos casais se
desentendem nesta triste fase, sem observar que neste período é que mais recebem vibrações e
podem, inclusive, ser atraídos para terreiros, dependendo de suas mentalidades. O Instrutor, o
mestre que se destina, na Lei do Auxílio, a esta espécie de trabalho, realiza o mais difícil, e sua lei
passa a ser Humildade, Tolerância e Amor, e tem que usar um pouco mais de Psicologia. O médium
sempre tem razão, sob seus aspectos, e fica intolerante por isso. Os mestres Instrutores nada têm a
ver com a situação dos médiuns. Porém, sim, em se tratando de um obsidiado. O Doutrinador está se
preparando para não ter dúvidas - essa a minha insistência! Nos enfermos, pela atuação de uma
projeção negativa, obsessiva, a tendência é confundir o ambiente para que não se obtenha um
diagnóstico preciso para levar a vítima ao seu objetivo. Não é muito fácil distinguir a situação precisa
do caso. É verdade que a razão não se afasta de Deus. Deus é absolutamente Fé e absolutamente
Razão! Vem, então, o caso dos esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mal mais comum em nossos
dias. É um caso perigoso de ser diagnosticado, pois são supersticiosos. É difícil, porém, com carinho
e força, tudo evolui. Deve ser analisada sem qualquer comentário ao alcance do paciente. Existe a
esquizofrenia por uma pena passiva; a esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária - a mais
perigosa, porque envolve toda a família. É um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se
reajustando. Nobres entre nobres, espíritos de reais tiranos! E, por último, a esquizofrenia de Horus:
O portador é todo diferente, é o mais complicado de todos os médiuns, criando um porte altaneiro,
procurando discutir suas teses e, muitas vezes, nos deixa incapacitados de um raciocínio normal.
Chegamos até a pensar que suas explicações são convincentes. É preciso, então, uma psicologia
toda especial: Fazer-se humilde, fingindo gostar de seus esclarecimentos, mas, sem perder tempo,
instruí-lo sobre a Doutrina, explicando-lhe a elevação cabalística e fazendo-a em seu favor. Esta eu
identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso rei egípcio. Falamos em animismo. Para
nós não existe animismo, isto é, comunicação do próprio aparelho. O aparelho, quando está fora de
sintonia espiritual ou anímico, os espíritos sem luz têm mais acesso sobre ele, de maneira que o seu
padrão fica obsidiado ou obsedado. O obsidiado tem a possessão, ou melhor, algum espírito
perseguindo ou protegendo, chamando-o à responsabilidade. Vem, então, a história de um médium
obsedado. É bem parecido com o esquizofrênico, de maneira que ele vai se desenvolvendo e vai
melhorando. O obsedado por elítrio tem sua cura feita pela manipulação de forças mântricas
desobsessivas, passes e, também, por medicamentos. Agora, vem a história do obsedado que se diz
às portas da morte e, inclusive, leva os médicos a crerem e a encharcá-lo com psicotrópicos,
choques, etc. A este, pouco podemos fazer. Vem o psíquico que se sente infeliz, desprezado, mal
amado: Este é fácil - desenvolve, e tudo bem... Logo que chegamos aqui no Vale, um casal muito
lindo. Ela, granfiníssima, universitária, veio desenvolver com convicções kadercistas. Estes pacientes,
cujos pais já tinham feito de tudo parta ajudar, disseram para a gente: Nós não conhecemos isso,
pois somos católicos. Contudo, a moça desenvolveu, fez a sua cobrança, e saiu bem melhor. Saiu
porque os pais estavam envergonhados com sua filha num ambiente que diziam umbandista. Por
último, ela se apaixonou por outro e deu um grande dissabor aos pais. Estes que eu falo acima,
dificilmente continuam na Corrente. Sim, dificilmente se afirmam. Falando melhor no obsidiado, um
espírito de Luz pode obsidiar um médium. Um Caboclo, da Falange Pena Branca, que tem as suas
técnicas, pode permitir que um cobrador se infiltre no seu tutelado e levá-lo à obsessão, caso ele
esteja caminhando para a sua própria destruição. Este médium, cuja obsessão foi permitida pelo seu
próprio Mentor, entra sempre carregado pelos seus familiares, que o acham muito mal. A falta de
religião dos seus pais o fez assim. Sua cura pode ser bem difícil, ou bem fácil, desde que ele, o
portador, se conscientize. Ocorre, ainda, o médium epiléptico. É uma das cobranças mais sofridas,
em determinadas fases da Lua. Na Lua Nova, por exemplo, o portador fica vulnerável e a passagem
é segura. Não há Doutrina. Porém, as energias de suas heranças transcendentais o curam. Há,
também, meu filho, o perigo dos videntes, que muito nos fascinam. Cuidado, porque, no médium em
decadência, a deformação da mente é total. Em consequência, por este desequilíbrio, se apresentam
projeções, vozes, etc. No caminho desta nova jornada, por momentos, podemos sentir o absurdo e o
contraditório em nossas condições humana e social. Porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária
ao alcance deste mundo, veremos juntos o Céu e a Terra. Teremos que sofrer para vencer as
superstições das religiões mal acabadas, religiões que perderam a confiança pela falta de doutrina,
religiões que pararam no tempo e no espaço! Falamos nos fanáticos: São fáceis de curar, caso a sua
família não lhe aborreça e comece a amá-lo. Estes médiuns carregam consigo enorme falange de
sofredores religiosos. Não podemos comentar, abertamente, na presença de parentes ou dos
enfermos psíquicos. Temos que trabalhar sem comentários na Lei do Auxílio. O médium em
desenvolvimento se manifesta pela projeção luminosa e nunca pela projeção de espíritos sofredores,
isto é, nunca pelas trevas. Somente os luminosos Iniciados podem, com seus instrumentos, fazer
uma projeção em fonia e manifestar-se em um aparelho. É algo tão puro que eu tenho ordens de
Jesus para dizer: Está incorporado! Posso, também, deixar de dizer ou de revelar um quadro, com
medo da repercussão. As grandes questões que se apresentam às mentes e como são aplicadas
ficam gravadas. Podemos dizer, também, que as vibrações simples ou individuais podem juntar-se
em harmonia e formar, coletivamente, um círculo maior. Quanto maior o número de vibrações
positivas, maior o poder de resistir à ação das forças contrárias. A força, seja qual for o modo de
aplicar, é o poder de todas as coisas. Destaca-se que, quanto maior for o círculo das forças
espirituais que rodeiam o Homem, maior será sua proteção das forças contrárias. As forças
harmoniosas se atraem e as contrárias se repelem. Meu filho, a mais grandiosa tarefa que temos é a
conquista silenciosa desta Doutrina, cultivando a conduta doutrinária. Vamos dar prosseguimento à
exposição relativa aos fluídos, chegando-se sempre na sua atuação no seio da individualidade.
Estamos na matéria densa e na análise de suas doutrinas tenham toda a consideração e psicologia
possíveis. O narrador conta a sua história com amor para transmitir o máximo de seu encanto. O
Doutrinador não é simplesmente um Doutrinador, porque o coração do Homem é um santuário de
Deus vivo. O certo é que todas as vidas individuais são centros de consciência na vida única. A
sensibilidade afetiva se encontra em todas as formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e,
por conseguinte, aí proliferam o amor e a sabedoria. Meu filho, nossa obra chegou, agora, a um plano
superior de desenvolvimento espiritual, superior aos ensinamentos elementares e às simples
manifestações. É chegada a hora dos Grandes Iniciados. Veremos, num futuro próximo, grandes
acontecimentos que se desencadearão aos nossos pés, fenômenos que vão nos ligar deste mundo a
outro. Salve Deus, meu mestre Instrutor! Tenha esta cartinha para a sua individualidade.” (Tia Neiva,
13.9.84)
“Deixo esclarecido não deverem os irmãos desta Corrente de preocuparem com o número de novatos
que entram e saem, de forma inconstante. É muito natural quando alguém descobre suas faculdades
mediúnicas correr para este Vale do Amanhecer. Muitos aqui chegam, incorporam, fazem sua
Iniciação, porém sua mente não está preparada, seus chakras não são desenvolvidos, e, em pouco
tempo, se despedem da Corrente por sua vontade própria. Com a mesma euforia que entram, saem,
experiência esta que assim explicamos: aqui só ficará aquele que tem real convicção, pois Pai Seta
Branca prometeu desenvolver toda essa gente para o Terceiro Milênio e o médium seguro sabe o
que está fazendo. Os novatos que entram e saem não perdem com isso, e ainda assim conseguem
aliviar muito o seu carma e são sempre ajudados.” (Tia Neiva, 7.5.74)
Sabemos que existem muitas mediunidades, porém o Doutrinador e o Apará são a base para seguir a
missão. Sem o desenvolvimento de um desses aspectos nada é feito no plano iniciático. Muitas vezes
eu me vejo em situações difíceis, para depois ver um médium se acomodar, acomodando-se em sua
mediunidade.” (Tia Neiva, 27.10.81)
ROTEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO DE APARÁS
1º GRUPO (1º e 2º domingos) - Funciona somente na primeira fase do Desenvolvimento. O
Coordenador (preferencialmente um Adjunto Arcano) deve dar as boas vindas aos médiuns que
estão iniciando seu desenvolvimento, colocando o grupo descontraído, aliviando desta forma a
tensão e o nervosismo dos aparás, muito natural em tais circunstâncias. Explica que a Corrente está
em uma Doutrina Crística, que todos trabalhamos na Lei do Auxílio, reforçando a proibição do uso do
álcool, dos entorpecentes e do cruzamento de correntes. Deve, em poucas palavras, explicar que a
mediunidade é natural no ser humano, não sendo privilégio de ninguém. Deve orientar o grupo sobre
a necessidade de evitar faltar ao desenvolvimento, para não dificultá-lo. Ensina o médium a relaxar
sua musculatura, respirando pausadamente, para facilitar a incorporação. Pede que o médium forme
um quadro em sua mente, mentalizando as primeiras entidades que normalmente se apresentam: os
Pretos Velhos e os Caboclos, explicando que são espíritos da esfera superior, livres de quaisquer
resíduos da Terra, e que ali estão para auxiliá-los na Lei do Amor. Deve adverti-los para que não se
preocupem caso não incorporem, pois cada um tem seu grau individual de mediunidade que irá influir
no seu desenvolvimento. Finalmente, abre o trabalho, invocando as entidades. Uma atenção especial
deve ser dada aos seguintes pontos:
Não se preocupar se incorporarem, simultaneamente, Pretos Velhos e Caboclos, pois o apará está
iniciando, não tendo a disciplina necessária;
observar que cada médium tenha a assistência de um Centurião Instrutor;
evitar que os instrutores não estalem os dedos nos ouvidos dos aparás e nem os segurem pelas
mãos; todo e qualquer toque no apará deve ser evitado;
dedicar-se àquele médium que estiver com alguma dificuldade, ou um caso mais complexo, para que
ele se sinta seguro e reconfortado;
não permitir que algum instrutor questione a mediunidade do apará; havendo dúvida, fazer o teste
pessoalmente com o médium, para confirmar ou não sua mediunidade;
dar o visto no cartão, na presença do apará;
liberar os médiuns da primeira fase do Desenvolvimento.
2º GRUPO (3º e 4º domingos) - O Coordenador faz uma preleção sobre os uniformes, ressaltando a
importância de ser confeccionado dentro das especificações da Corrente, pois, se não estiver correto,
o médium atrai vibrações de outros médiuns. Exemplificar, mostrando o uniforme das ninfas - bata
branca, de peça única, e a fita - e o dos mestres - calça preta, blusa branca e fita. Informar e orientar
o grupo sobre como conduzir-se no interior do Templo, ressaltando que a conduta doutrinária é
fundamental para a perfeita evolução do médium e para garantir a segurança de suas incorporações.
Explicar que usamos “Salve Deus!” para nos saudarmos, não sendo permitido abraços, apertos de
mãos e outros cumprimentos afetivos no interior do Templo. Fazer o convite para incorporação de
Pretos Velhos e Caboclos, separadamente. Os instrutores devem ter a máxima atenção, procurando
saber o nome da Entidade que está incorporada, conversando com ela. Alguns vícios que se
apresentem, tais como gritos, ruídos estranhos, contorções e quaisquer outros sinais de que esteja
havendo incorporação com linha cruzada, devem ser cuidados com muita cautela. O instrutor deve
desincorporar aquela entidade, ensinar com muito amor ao apará como se trabalha em nossa
Corrente, e pedir que ele mentalize novamente a entidade que deseja incorporar, fazendo o convite.
Reafirmar que a mentalização antes da incorporação é de fundamental importância para o apará. No
3º domingo, os aparás devem ser dispensados após a primeira fase do Desenvolvimento. Os
componentes do 2º Grupo, no 4º domingo, passam para a segunda fase, que compreende o trabalho
na Mesa Evangélica. O Coordenador explica:
A preparação na Pira, com o uso da chave (se possível, distribuir a chave, para que possa ser
decorada);
o que são sofredores, espíritos a caminho da evolução, nossos irmãos, que chegam à Mesa
Evangélica para receberem o choque magnético que lhes proporcionará condições de serem levados
ao Canal Vermelho (uma rápida idéia pode ser transmitida sobre o que é o Canal Vermelho);
como o médium apará deve se comportar na Mesa Evangélica: fechar as mãos quando incorporar um
sofredor; não bater na Mesa; não demonstrar desequilíbrio gritando ou se batendo; liberar aquela
incorporação quando o Doutrinador fizer a elevação (entrega);
que a incorporação do sofredor é benéfica para o desenvolvimento e equilíbrio do médium, pois este
está proporcionando condições de ajudar àquele espírito, praticando a Doutrina do Cristo Caminheiro.
Feita a explanação, leva os
médiuns para a Mesa Evangélica, compondo-a corretamente, e abre o trabalho. Após a realização do
trabalho, durante o qual os instrutores verificam o que deve ser corrigido, encerra e, com alguma
observação final que julgar pertinente, dispensa o grupo. (Veja OBS. no final deste item)
3º GRUPO (5º e 6º domingos) - Com os médiuns procurando firmar-se em suas incorporações, é uma
fase delicada, em que o Coordenador deve explicar que, na Corrente Indiana do Amanhecer, a
incorporação se faz de forma consciente, para que o apará possa estar vigilante com suas
comunicações. Caso haja algum médium inconsciente, cuidar dele com atenção, pois é um sintoma
de que não esteja bem de saúde. Após isso, faz uma harmonização do grupo e abre a primeira fase
do Desenvolvimento, iniciando com a incorporação dos Pretos Velhos e, em seguida, com
incorporações de Caboclos. Os instrutores verificam a possibilidade de as entidades fornecerem seus
nomes, que devem, depois, ser informados aos respectivos aparás, para incentivá-los. Caso uma
ninfa esteja incorporando um Preto Velho, deve ser pedida a presença de uma Preta Velha, pois Tia
Neiva orientou para que as ninfas aparás fossem emplacadas com Pretas Velhas. Na segunda fase
do Desenvolvimento, o grupo é levado para fazer a preparação e passar pela Mesa Evangélica,
reunindo-se após para receber instruções sobre o trabalho dos Tronos. O Coordenador aborda os
seguintes pontos:
Que o apará deve se conscientizar da importância da sua incorporação, agindo com
profissionalismo, pois irá atender pessoas que, muitas vezes, estão ali desesperadas, crendo
naquela comunicação como a última esperança para solução de suas dores e de seus problemas;
As entidades não interferem no livre arbítrio de ninguém. São seres livres de todo e qualquer resíduo
da Terra e estão ali para transmitirem amor e esperança, com a Voz Direta do Céu, na Doutrina de
Jesus;
Conscientizar o de que é proibido fazer diagnósticos, dar receitas de dietas, chazinhos, remédios,
acender velas, passar por sete trabalhos, mudar ou interromper tratamentos médicos, etc. A única
recomendação neste sentido é que usem a água fluidificada no Templo, no Solar ou na Pirâmide;
Terminada a preleção, os
médiuns são conduzidos aos Tronos Amarelos, com os instrutores observando a incorporação dos
Pretos Velhos e a passagem dos sofredores. Caso notem-se falhas, o instrutor deve falar com a
entidade e depois, com muita habilidade, com o médium, evitando melindrá-lo. Na sirene de
encerramento da segunda fase, dispensa os médiuns. (Veja OBS. no final deste item)
4º GRUPO (7º e 8º domingos) - No 7º domingo o grupo já deve estar uniformizado, consciente e
suficientemente esclarecido quanto à conduta doutrinária. Na primeira fase, o Coordenador faz uma
rápida harmonização, abre o trabalho e invoca a presença dos Pretos Velhos, pedindo a estas
entidades que façam a limpeza da aura de seus aparelhos. Os instrutores conversam com os Pretos
Velhos, pedindo-lhes que dêem passagem ao Mentor de Cura (Médico do Espaço) do respectivo
apará. Após a incorporação e identificação do Médico, deve o instrutor pedir a passagem novamente
à incorporação dos Pretos Velhos, encerrando-se o trabalho. Na segunda fase do Desenvolvimento, o
grupo faz a preparação e participa da Mesa Evangélica, sendo assinados os cartões daqueles que já
estiverem aptos ao trabalho da Mesa. Reúne-se o grupo e o Coordenador explica o trabalho com as
entidades de Cura:
Os Médicos do Espaço são entidades especialmente designadas para o trabalho de Cura,
exclusivamente integrantes da falange de médicos alemães;
Os pacientes não devem ser tocados sob qualquer pretexto, pois o contato físico atrapalha o trabalho;
É proibido dar diagnósticos, receitas, regimes, etc. Reforçar a recomendação aos aparás para que
jamais seja proibido o uso de medicamentos receitados por médicos da Terra, pois o trabalho na
Corrente complementa o tratamento físico, sendo a Ciência Médica uma bênção de Deus.
Após a preleção,
dependendo do grau atingido pelo médium em seu desenvolvimento, deve ser o apará testado nos
Tronos Vermelhos, no 7º domingo. Sendo aprovado, tem seu cartão assinado. No 8º domingo, é
encaminhado à Cura, sendo seu cartão assinado a critério dos instrutores. Após ter seu cartão
totalmente assinado e estando em perfeita condição de trabalhar, a partir do 8º domingo, a liberação
do apará para ser emplacado fica sob a responsabilidade do Coordenador. (Veja OBS. no final deste
item)
ROTEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOUTRINADORES
O roteiro para
Desenvolvimento dos Doutrinadores sofreu algumas modificações mas, em dezembro de 1996, o
Trino Araken assumiu os trabalhos do Desenvolvimento e voltou a ser aplicado o antigo texto
estabelecido pelo 1o. Mestre Jaguar. Tendo em conta que os tópicos podem ser encontrados neste
trabalho remissivo, eis, resumidamente, o programa do Desenvolvimento previsto pelo Trino Araken:
1º GRUPO (1º domingo) - Na primeira fase, após recepcionar os médiuns, o Coordenador explica:
Os Mentores Espirituais responsáveis pela Corrente - Pai Seta Branca e Mãe Yara; Tia Neiva,
Koatay 108;
Mediunidade: ectoplasma, APARÁ e DOUTRINADOR;
Reforçar as proibições da Corrente: álcool, tóxicos e cruzamento de correntes;
Doutrina do Amanhecer: Fé e Ciência; superstição e fanatismo; Lei do Auxílio; Jesus, o Caminheiro;
Conduta doutrinária: reverência e cumprimentos ou toques corporais dentro do Templo;
Leituras indicadas e a serem evitadas; dúvidas e discussões sobre a Doutrina; instrução gradativa;
Frequência assídua para ajudar na preparação de seu plexo; uniformes dos mestres e das ninfas;
Personalidade e individualidade; roupagem;
Mediunização.
Prática: técnica e aplicação do PASSE MAGNÉTICO.
Assinar os cartões e dispensar o grupo.
2º GRUPO (2º domingo) - Na primeira fase, o Coordenador explica:
Entidades que trabalham na Corrente da Doutrina do Amanhecer; roupagem e ética das
comunicações;
A utilização das Chaves; distribuir texto das Chaves de Preparação e de Elevação de Sofredores e
modelos de encerramento individual do trabalho e de doutrina para aplicar às entidades sofredoras
incorporadas na Mesa Evangélica ou nos Tronos; pedir que os médiuns decorem esses textos e
chaves.
Repetir a aula prática de PASSE MAGNÉTICO.
Assinar os cartões e dispensar o grupo.
3º GRUPO (3º domingo) - Na primeira fase, explicar:
O que são espíritos sofredores; a incorporação na Mesa Evangélica e nos Tronos;
Técnicas de puxada, de doutrina, de limpeza de aura e de elevação dos sofredores (verificar se
chaves foram decoradas).
Repetir o Passe Magnético, verificando sua correta aplicação. Corrigir os que ainda apresentam
falhas.
Dispensar o grupo para almoçar, marcando o retorno para as 14 horas, para a segunda fase.
Na segunda fase, inicia-se
com uma preleção ao grupo sobre a Preparação, e verifica-se se todos sabem a Chave de
Preparação. Explica sobre o trabalho na Mesa Evangélica. Tudo certo, o Coordenador leva o grupo
para fazer a Preparação na Pira e os forma na Mesa Evangélica, ficando os instrutores observando e
corrigindo o desempenho de cada Doutrinador. O grupo de Doutrinadores em Desenvolvimento
deverá permanecer na Mesa Evangélica até o enceramento da segunda fase. No seu término,
assinar os cartões e dispensar o grupo. (Veja OBS. no final deste item)
4º GRUPO (4º domingo) - Na primeira fase, deve o Coordenador:
Explicar a correta técnica da Preparação e da elevação; a correta postura do Doutrinador;
Esclarecer todo o mecanismo da incorporação dos sofredores e como fazer a doutrina;
Repetir a aplicação do Passe Magnético, com toda a atenção dos instrutores.
Dispensar o grupo, convocando-o para a segunda fase do Desenvolvimento.
Na segunda fase, iniciar
com explicação sobre a fila da Preparação e sobre cruzamento de plexo. Levar o grupo para a Mesa
Evangélica, onde permanecerá, sob os cuidados dos instrutores, até o final, quando será o grupo
dispensado após a assinatura dos cartões. (Veja OBS. no final deste item)
5º GRUPO (5º domingo) - Na primeira fase, o Coordenador falará sobre:
A incorporação deve ser feita, sempre, com a presença de um Doutrinador;
A incorporação e a diferença de sofredores e obsessores;
O trabalho nos Tronos: a passagem preparatória pela Mesa Evangélica; o Castelo do Silêncio; a
formação da sintonia do Doutrinador com o Apará; a Ionização do Apará; o convite ou invocação da
Entidade; como receber um paciente; a doutrina e a entrega; a correta postura do Doutrinador;
A atenção com as comunicações e com o trabalho do Apará;
O cuidado com interferências nas comunicações.
Dispensar o grupo, convocando-o para a segunda fase.
Na segunda fase, iniciar
verificando se há, no grupo, alguma dúvida sobre a Mesa Evangélica. O grupo faz a Preparação,
participa por algum tempo na Mesa Evangélica, sendo levado, em seguida, para os Tronos, onde
executa o trabalho sob a supervisão dos instrutores. O Coordenador pede que cada Doutrinador
anote as dúvidas que tiver, para serem esclarecidas na próxima reunião. Assina os cartões e
dispensa o grupo ao final da segunda fase. (Veja OBS. no final deste item)
6º GRUPO (6º domingo) - Na primeira fase, o Coordenador verifica e esclarece as dúvidas do grupo
sobre o trabalho nos Tronos e passa a expor a técnica da Cura Desobsessiva. Explicar, para a
realização do trabalho nos Templos onde a Cura ainda é processada em macas, a correta postura do
Doutrinador e o cuidado com as comunicações. Terminando esta fase, fazer com que o grupo
pratique a ionização e o passe magnético, fazendo a convocação do grupo para a segunda fase e
dispensando-o. Na segunda fase, o Coordenador conduz o grupo para a preparação na Pira e o leva
para os Tronos, onde, junto com os Aparás, os Doutrinadores, supervisionados pelos instrutores,
colocarão em prática toda a teoria que lhes foi passada. Assinados os cartões, o grupo é dispensado.
(Veja OBS. no final deste item)
7º GRUPO (7º domingo) - Na primeira fase o Coordenador faz uma recapitulação de todos os
pontos abordados nos domingos anteriores, esclarecendo dúvidas e reforçando os detalhes mais
importantes de cada trabalho do qual participa o Doutrinador. Destaca a postura, a conduta
doutrinária e o cuidado com as comunicações. Estando sanadas as dúvidas, dispensa o grupo,
convidando-o para a segunda fase, quando, após fazer a Preparação, os Doutrinadores participam
da Mesa Evangélica e, em seguida, vão para os Tronos. Ao final da segunda fase, os cartões são
assinados e o grupo dispensado. Sendo, a critério do Coordenador, o médium considerado
preparado, é encaminhado para ser emplacado. (Veja OBS. no final deste item)
OBSERVAÇÃO: A partir de 9.11.97, o Desenvolvimento Avançado sofreu uma modificação,
introduzida pelo 1º Mestre Jaguar, sendo compostos grupos de Aparás e Doutrinadores:
a) 7ª Aula e Revisão: cada médium faz a Preparação na Pira e formam a Mesa Evangélica, que é
aberta sem preleções. Encerrada a Mesa, vão para os Tronos Amarelos e, se sobrarem médiuns,
ocupam os Tronos Vermelhos. Depois de trabalhar nos Tronos, são conduzidos à Linha de Passes,
onde os Caboclos manipulam as forças, dando passes nos Doutrinadores. Fazem o encerramento do
trabalho na Pira.
b) 5ª e 6ª aulas: Após o grupo da 7ª Aula e de Revisão terem feito a Preparação, são conduzidos à
Pira, onde fazem sua Preparação. Em seguida, vão para o Castelo do Silêncio, onde permanecem se
mediunizando, e depois os médiuns são posicionados nos Tronos Vermelhos, onde é aberto o
trabalho na Pira e vão compor a Mesa Evangélica. Com a finalização da Mesa Evangélica, fazem seu
encerramento na Pira.
c) 3ª e 4ª aulas: Fazem sua Preparação na Pira, após os médiuns do grupo de 5ª e 6ª Aulas, e
aguardam sua oportunidade de compor a Mesa Evangélica logo após o grupo de Revisão. Terminado
o trabalho, fazem seu encerramento na Pira.
d) Os Mestres Instrutores devem estar atentos para a perfeita instrução dos médiuns na Pira, tanto
para a Preparação como para o Encerramento, bem como para o desempenho dos Doutrinadores e
Aparás nos diversos trabalhos, verificando e aprimorando a técnica e postura dos médiuns, sempre
com amor e simplicidade, evitando atitudes grosseiras ou que possam traumatizar o médium,
especialmente os Aparás.
e) O comando da Mesa Evangélica será feito em rodízio pelos Mestres Instrutores, que se alternarão,
a cada semana - um domingo os Instrutores de Aparás e no outro domingo os Instrutores de
Doutrinadores.
f) Os trabalhos devem ser abertos sem preleções. Tão logo estejam formados a Mesa Evangélica ou
os Tronos, devem ser feita suas aberturas, dando início aos trabalhos.
g) Os Instrutores devem alertar os médiuns para a necessidade de aprimorarem suas técnicas de
trabalho, buscando cumprir as instruções ministradas, sem preocupações com o Emplacamento. Este
só será feito àqueles que estiverem trabalhando satisfatoriamente, pois, após emplacados, já podem
trabalhar na Lei do Auxílio, nos Retiros e Trabalhos Oficiais, o que significa grande responsabilidade.
Não deve haver pressa, nem a ilusão de que, após chegarem à Revisão, já estariam prontos para o
Emplacamento. Quanto mais se dedicarem ao Desenvolvimento, treinando e entendendo o que estão
fazendo, recebendo a manipulação de seus chakras e quebrando correntes negativas, mais firmes e
confiantes se sentirão para o Emplacamento.
“Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de pessoas
que entram e saem da Corrente. É natural que quando o Homem descobre suas faculdades
mediúnicas corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e usar o
escudo iniciático, etc. Sua mente, porém, não está preparada e seus chakras não chegam a ser
desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora. Não se preocupem: com a mesma euforia que
entram, eles saem! Aos poucos eu irei explicando isso a vocês. Aqui só ficará quem tiver convicção,
pois Pai Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milênio. Por isso, só ficará
aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com essa breve passagem,
conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são ajudados.” (Tia Neiva, 9.6.74)

DEUS
Na Doutrina do Amanhecer, Deus é a Verdade Absoluta e não procuramos defini-lo e nem temos
preocupação com isso. Não nos atrevemos a dizer que Deus tem essas ou aquelas qualidades, que
gosta ou não gosta disso ou daquilo, que assume essa ou aquela forma. Nosso caminho é a Nova
Estrada, onde trilhamos porque acreditamos ser Jesus de Nazareth o portador da Verdade, que nos
levará a Deus. Jesus, o Divino e Amado Mestre, edificou a Escola do Caminho, estabelecendo um
perfeito sistema que nos chegou através dos Evangelhos, pelo qual sabemos, percebemos e
sentimos tudo o que precisamos a respeito de Deus, não sendo necessário desgastar nossas
energias especulando a natureza de Deus. Ela é implícita e tranquila em nossa vivência crística.
Nossa Doutrina se resume nas três proposições básicas de Jesus: AMOR, TOLERÂNCIA e
HUMILDADE - que constituem os três Reinos de nossa Natureza. Com a aplicação deste princípio o
Homem consegue reformular sua existência, atenuando seu carma, sendo útil e utilizando seu
potencial mediúnico para a ajuda de irmãos encarnados e desencarnados, na Lei do Auxílio, e
caminhar para Deus.
“Deus é Natureza, é a Verdade viva e absoluta, revestida de Luz! Deus é Verbo, Energia Luminosa
de ação e reação. Deus é o canto supremo da Harmonia, na expressão mais alta da Justiça e do
Amor. É a Ciência, a Força e a Razão! É a este poder cabalístico, filho, nesta Doutrina, que a Cabala
de Ariano nos aconchega.” (Tia Neiva, 11.7.83)

DEVAS
Nas diversas linhas orientais, especialmente na Indiana, os Devas se situam entre os seres
divinos superiores e os seres humanos, tendo sob sua responsabilidade as forças telúricas, isto é, as
forças da Terra. São divididos em dois grupos: os Devas Maiores, compreendendo AGNI, Senhor do
Fogo; PAVUNA ou VAYU, Senhor do Ar; VARUNA, Senhor da Água; e KCHITI, Senhor da Terra. O
segundo grupo, os Devas Individualizados, comandam os elementais ou espíritos da Natureza. Na
Doutrina do Amanhecer, os Mestres Devas são os responsáveis pela execução dos diversos rituais,
bem como pela classificação e reclassificação do mestrado, por suas emissões e cantos.

DHARMA
Na Corrente Oriental do Amanhecer, DHARMA significa O CAMINHO. Depois de faze o seu
Desenvolvimento, o médium que vai fazer sua Iniciação recebe seu primeiro mantra - Dharman
Oxinto que tem o significado “tenho ordem divina para te colocar a caminho de Deus!”. É o princípio
de uma nova jornada visando o aprimoramento do médium, o impulso inicial para realizar a missão
que, por nosso Pai, lhe foi confiada. Segundo João (XIV, 6) Jesus disse: “EU SOU O CAMINHO, A
VERDADE E A VIDA E NINGUÉM VAI AO PAI SENÃO POR MIM!” Ora, se Jesus nos diz que Ele é o
Caminho, isso significa que o caminho é AMOR. E amor é entendimento e harmonia. Portanto, o
caminho consiste em entender e amar, transformando esse entendimento e esse amor em AÇÃO.
Nosso Caminho deve ser percorrido com consciência, buscando, a cada momento de nossa vida,
cumprir o melhor possível as leis e a conduta doutrinária. A forma como nos comportamos, como
vivemos e como nos vestimos, como tratamos as pessoas, como respeitamos nossos limites e os
limites dos outros, como protegemos e apreciamos a Natureza, como nos dedicamos à Lei do Auxílio,
não só nos trabalhos do Templo, mas onde quer que estejamos, tudo faz parte de nosso Dharma.
Lembremo-nos de que “o conhecimento de que tudo é bom nos libertou do mal!” O Homem deve ter
uma religião, ligar-se a valores em escala supra-material, procurando o equilíbrio da mente com o
Universo. A única religião verdadeira existente é a vida de cada um, com suas obrigações e pessoas
que o cercam. Se houver um comportamento harmonizado, amor ao próximo, sintonia com as leis de
sua religião, realização de seus anseios mais íntimos, ele se sentirá feliz com aquela religião, que
será como um farol guiando-o em seu caminho. Mas, se viver de mau humor, inconformado,
revoltado, mergulhado em baixo padrão vibratório, incomodando os que estão ao seu redor com
queixas e agressões, que religião existirá nele? Por isso é importante sermos autênticos, sermos nós
mesmos, sem tentar simulações ou enganar aqueles que nos cercam. O Jaguar deve ter
preocupação em ser o que realmente é, despojado de vaidade e preconceitos, com perfeita noção do
que pode ou do que deve fazer - ou não fazer! Sim, porque há momentos em que nada fazer é
melhor do que praticar ações irrefletidas ou negativas. Buscar manter seu padrão vibratório
equilibrado e de forma alguma vibrar negativamente. Manter-se tranquilo em meio à tempestade, e
deixar que ela passe. De que vale a revolta, a agitação, a ira, para aplacar a fúria da tempestade?
Essas cargas negativas só servem para aumento da angústia e do temor daqueles que estiverem ao
seu lado. Buscar viver, permanentemente, perfeita conduta doutrinária, cumprindo e fazendo cumprir
as Leis do Amanhecer, é o caminho do Jaguar. O caminho, portanto, está para dentro de nós
mesmos. Pelo conhecimento, pela compreensão, pelo amor e pelo entendimento cada um deve
buscar tornar-se sereno, compreensivo e amoroso, transformando-se em um foco de luz, de paz, de
harmonia, distribuindo forças positivas àqueles que o cercam no lar, nos locais de trabalho, nas ruas,
nas conduções, enfim, realizando os anseios de sua individualidade numa personalidade útil para a
sociedade em que vive. É importante que cuide da saúde de seu corpo e de sua mente, mantendo no
melhor nível que puder suas condições físicas e psicológicas, absorvendo prana (*), o que irá lhe
proporcionar uma vida melhor e, consequentemente, lhe dará refinada harmonia para que, através
dos ensinamentos de Jesus, evolua espiritualmente, percorrendo com a maior alegria e esperança o
seu caminho. Assim, concluímos que cada um é o único responsável por seu Dharma. Não adianta
procurar culpados, atribuir a alguém o motivo pelas coisas más que se atravessam em seu caminho.
O que acontece de bom ou de ruim depende somente de seu interior, de sua consciência, de seus
sentimentos, que lhe ditarão o que fazer ou não fazer, como agir ou não agir, sentir ou não sentir. O
Jaguar deve saber que prestará suas contas à Espiritualidade Maior por todos os seus atos, por todas
suas omissões, principalmente o que foi feito ou deixou de ser feito por preguiça, rancor ou
displicência. Koatay 108 nos disse, em várias oportunidades, que só sabemos que estamos evoluindo
quando deixamos de nos preocupar com nosso vizinho. Cada um sabe de sua missão, de seus
compromissos, devendo ter plena consciência de seu caminho. Por isso, não cabem julgamentos,
críticas ou interferências na vida dos outros. Nossa obrigação é somente conosco mesmo, com nosso
Dharma. Cada um deve se preocupar apenas consigo mesmo, com suas obrigações, com sua
conduta doutrinária, com seus sentimentos, consciente de que cada um faz sua própria jornada, que
progride, no limiar de uma Nova Era, por uma senda cada vez mais estreita e difícil, levando aquele
que não estiver firme em sua Doutrina a momentos complicados e muitas vezes fatais.
“Partindo desta compreensão das origens criadoras nas atividades racionais e tão intimamente
unidas, são vidas conscientes, que sabem discernir que o negativo de hoje será o mal de amanhã.
Cada consciência vive e se envolve com seus próprios pensamentos. Através dos séculos do tempo,
nada escapa à lei do progresso - as religiões acima de tudo!...” (Humarran, abril/62)
“Pense nisso, meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa viagem: sempre as
despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus! Sua queixa é aparentemente justa; antes, porém,
de você perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do portador dela. É nosso
dever salientar a necessidade do nosso equilíbrio. Temos a assistência espiritual e todos os dias
devemos estar mais conscientes dos nossos compromissos e responsabilidades, não só para com
Deus como para conosco. O peixe mora gratuitamente na água, mas sabe que deve nadar por si
mesmo. Assim somos nós. Se compreendemos a vontade de Deus, sabemos que só através de
nossos esforços atingiremos nossa meta. Devemos procurar, no cumprimento de nossas obrigações
interiores e exteriores, nossa união com o Altíssimo.” (Tia Neiva, s/d)
“Quando uma pessoa está em perfeita realização, ela não anseia e nem se lamenta por coisa
alguma! (...) O caminho desta nova jornada é formado por momentos. Podemos sentir o absurdo e o
contraditório em nossa condição humana social, porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária ao
alcance deste mundo, veremos, juntos, o Céu e a Terra. Teremos que sofrer para vencer as
superstições das religiões mal acabadas, religiões que perderam sua confiabilidade pela falta de
doutrina; religiões que pararam no tempo e no espaço.” (Tia Neiva, 7.3.77)
“`Sendo corpo físico, devemos estar sempre compreendendo nossos instintos da carne, do nosso
reino físico. No plexo etérico, ou perispírito, nossa alma - ou microplexo -, quando estamos bem
sintonizados, se desprende do corpo e parte em busca de nossos desejos. Se estamos em perfeita
sintonia com Deus, ela vai até o Cosmo e nos traz força e energia, fortalecendo nosso Sol Interior.
(...) A lei física que nos chama à razão é a mesma que nos conduz a Deus!” (Tia Neiva - Carta
Aberta n. 2, 11.9.77)
“Meu filho Jaguar: Em nossa cegueira, amaldiçoamos, às vezes, as nossas vidas por não
compreendermos o que somos e o que nos espera. No desequilíbrio de nossos obscuros raciocínios,
nos habituamos a proceder de maneira irracional conosco mesmo, chegando a ultrapassar as
barreiras de nossos destinos e de nossas auréolas. Vidas se tornam dolorosas e, por todos os pontos
da Terra, ficam a clamar. E quando chega o término da grande viagem, desembarcamos sem uma
única coberta que nos possa abrigar na lousa fria do último porto, e nem lhe vale o que deixou em
ouro e prata; leva consigo a sua última herança, que é o conflito de desarmonia interior. É fácil
presumir o que nos resta e até onde podemos ir e, com nossa capacidade, poder chegar. Todos nós
conhecemos a linha divisória entre o visível e o invisível; entre o objetivo e o subjetivo; entre o sonho
e a realidade. Se assim pensarmos, talvez nossas vidas não sejam tão alucinantes e nos concedam a
trégua de um conhecimento profundo e honesto conosco mesmo. Então, antes, muito antes de nosso
desembarque já estaremos livres para receber nossos amigos e também os que se dizem nossos
inimigos.” (Tia Neiva, 15.6.79)
“Filho: Diminua os teus pensamentos e aumente os teus afazeres para que tua alma atômica, vazia,
não atue ao longe de teu objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes estradas e a
grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)
“Traduzir este conhecimento é ter a chave e estar a caminho de Deus. E só nos colocamos a
CAMINHO DE DEUS no Segundo Verbo, que é a palavra realizada por ATOS na linha do amor e na
linha do desespero.” (Tia Neiva, 27.10.81)

FALANGE MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO


A história das missionárias Dharman Oxinto começa no Antigo Egito dos Ramsés, passa pelo
verde Peloponeso, pelas planícies macedônicas, pelo Império Romano, pelos desertos da Palestina,
pelas nobrezas húngaras, por convento da Aquitânia, pela ensolarada Andaluzia, pelas sinhás e
sinhazinhas do Brasil Colônia, quando conviveram com os queridos Pretos Velhos que traziam
nossas raízes indianas e africanas, sempre foram marcadas pela coragem e pela energia de suas
ações. Nem sempre positivas, mas enérgicas. No antigo Egito, à época de Ramsés II, o Grande Deus
era Amon-Rá, o Deus Sol, mas o povo rendia seu culto a Hórus, o Deus-Falcão, representando a
força da Terra, filho de Isis, a Lua, e Osiris, o Sol. Horibe, a suma-sacerdotisa de Horus em Karnak,
era a Princesa Aline reencarnada. Naquela época, o povo não entrava nos templos. Somente
sacerdotes e sacerdotisas e os faraós tinham acesso aos recintos sagrados. O povo aguardava, do
lado de fora, a manifestação dos deuses. E havia um grupo de sacerdotisas de Horus, lideradas por
Horibe, que, com ajuda de Nefertari, a esposa do faraó Ramsés II, realizava grandes fenômenos
entre aquela gente, portando energias maravilhosas, fazendo curas físicas e desobsessivas.
Participando de grandes rituais, os poderes de Horibe eram tão grandiosos que ela passou a ser
representada pela figura humana com cabeça de falcão - a cabeça de Hórus, como se pode ver nas
gravuras da época, onde se representa, também, a grande a afinidade entre Horibe e Nefertari. São
muitas as representações de Nefertari dando a mão a Horibe, carregando a Cruz Ançanta, chave da
Sabedoria, da Vida e da Morte. Essa união se fazia sempre presente. Na maior festa ritualística da
época, quando Ramsés II retirava o símbolo de Amom-Ra de seu Oráculo, em Karnak, e o levava,
velado, em procissão de barcos pelo Nilo, acompanhada pelo povo nas margens, até Luxor, onde
ficava um mês. Ao final desse período, o cortejo se fazia na volta de Amom-Rá para seu Oráculo em
Karnak, onde o barco era recepcionado, no palácio, por Nefertari, Horibe e as sacerdotisas de Horus.
Pela grande energia de que era portador, esse grupo de sacerdotisas, liderado por Horibe,
desempenhou importante papel no decorrer dos tempos, encarregando-se dos primeiros passos
iniciáticos, conduzindo os mestres a serem consagrados pela Iniciação de Osiris. Quando a Rainha
Exilada saiu da Grécia, tendo sido poupada sua vida por interferência de Pytia (uma das encarnações
de Tia Neiva), como se revive hoje no Turigano, ela foi para um palácio na região do Delta do Nilo.
Ali, se dedicou à cura de todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando,
na trilha, a entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho! E, para ajudá-la, veio do
Egito o grupo de sacerdotisas de Horus. Horibe já estava no Plano Espiritual, comandando suas
Missionárias do Espaço, e emanando e protegendo o grupo que foi para a Cruz do Caminho. Em
Delfos, Pytia organizou as primeiras falanges missionárias - Yuricys, Muruaicys e Jaçanãs -, e
providenciou para que, na Cruz do Caminho, começassem as Iniciações Dharman Oxinto, que
significa A CAMINHO DE DEUS, entregues às sacerdotisas de Horus, que receberam o nome de
Missionárias Dharman Oxinto. Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias dos
Ramsés e do Povo das Águas, as Dharman Oxinto têm lugar de honra e guarda a Mãe Yemanjá. E,
através dos tempos, esse grupo de missionárias Dharman Oxinto permaneceu unido em várias
encarnações, vindo sempre com muitas energias, dedicando-se aos trabalhos da Lei do Auxílio.
Rainhas e princesas na Europa Central, ciganas maravilhosas da Andaluzia, escreveram histórias de
coragem e de amor por onde passaram. Houve uma encarnação que viveram como freiras, na Idade
Média, numa região próxima a Paris, chamada Aquitânia. Atendiam, em seu convento, às vítimas
daqueles senhores feudais que viviam no luxo e na ambição, explorando os humildes. Aqueles reis
poderosos, revoltados com o socorro que elas prestavam a suas vítimas, decidiram exterminá-las.
Alertadas pelos Mentores, as freiras fugiram, e se refugiaram nas ruínas de um castelo, perdido no
meio de grande floresta. Ali continuaram sua obra de assistência física e espiritual, sobrevivendo com
mantimentos e roupas que aqueles pobres e humildes aldeões surrupiavam dos nobres em seus
castelos, onde serviam. Eram chamadas as FADAS DA FLORESTA! Na Andaluzia, no sul da
Espanha, formaram, em outra encarnação, um grupo de ciganas com muitos poderes, encantando
nobres e reis com sua magia e sua beleza. Nessa época, a Princesa Aline liderava as Dharman
Oxinto nos planos espirituais, mas tinham no espírito reencarnado de Nefertari sua líder. Por suas
origens, têm missão de grande responsabilidade nos diversos trabalhos e rituais na atual transição
para a Nova Era, no Vale do Amanhecer. São de sua responsabilidade os primeiros passos do
mestre que começa sua jornada: a Autorização e a Iniciação. Sempre está representada na Elevação
de Espadas. Faz honra e guarda a Mãe Yemanjá na Cruz do Caminho. Serve o vinho no Oráculo e
na Estrela Sublimação. São comandantes dos Abatás especiais da Bênção de Pai Seta Branca. Mas
isso não quer dizer que são as melhores, não! Isso significa, apenas, que devem dar o melhor de si,
com muito amor, com muita segurança, para cumprir os compromissos que assumiram com a
Espiritualidade, especialmente com a Princesa Aline, nos diversos trabalhos de alta precisão, tais
como a Autorização, a Iniciação, o Oráculo, a Estrela Sublimação, o Leito Magnético e a Cruz do
Caminho. Conforme nos disse Koatay 108, a missionária Dharman Oxinto poderá substituir a
missionária de qualquer outra falange quando necessário para a realização de um ritual. Mas
nenhuma outra missionária substitui a Dharman Oxinto, exceto no serviço de vinho do Oráculo, que
poderá ser feito por uma Franciscana. Esse o valor de nossa responsabilidade! A gola representa o
leque de energias emitido pelo plexo, é toda de brilhante luz nas Dharman Oxinto do Espaço. Deve
ser tratada com muito carinho, para se manter bonita e apresentável. Aliás, toda a indumentária deve
ser bem cuidada. São uma réplica do que é usado nos Planos Espirituais, só que dentro das
limitações de nossos materiais. Com o espírito de Horibe - Princesa Aline - no comando das Dharman
Oxinto no Plano Espiritual, o comando da Falange, na Terra, ficou sob a responsabilidade do espírito
de Nefertari, que, como foi explicado, não pertencia àquele grupo de sacerdotisas, razão pela qual a
Primeira da Falange Missionária Dharman Oxinto tem indumentária e canto diferentes dos de suas
componentes. No Leito Magnético e no Turigano, as Dharman Oxinto Sol e Lua não fazem o canto
normal da falange, mas sim um especial. A Primeira Dharman Oxinto é a Ninfa Lua Dinah da Silva, e
o Adjunto de Apoio é o Trino Regente Triada Tumarã, Mestre José Carlos. Os prefixos são Clitya,
para as Lua, e Clítia-Ra, para as Sol.
CANTO DAS DHARMAN OXINTO SOL E LUA
SALVE DEUS! Ó, JESUS, VENHO MAIS UMA VEZ, NESTA BENDITA HORA,
OFERTAR O MEU CANTO E ELEVAR MINHAS VIBRAÇÕES
NA MISSÃO EM QUE PERANTE SIMIROMBA, MEU PAI, ME COLOQUEI!
SOU UMA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, E AQUI ESTOU PARA EMITIR,
COM TODO O MEU AMOR, A VIDA INICIÁTICA DESTE AMANHECER...
Ó, JESUS! EM TUA INFINITA MISERICÓRDIA,
PERMITA QUE AS FORÇAS SE ENCONTREM E SE ENTRELACEM
COM A LUZ DA RAZÃO QUE EXISTE EM CADA VIDA, FAZENDO CRESCER,
EM NOSSAS CONSCIÊNCIAS, A RESPONSABILIDADE
DA GRANDIOSA PARTIDA DESTA PARA UMA NOVA ERA...
QUIZERA, Ó, JESUS, QUE ESTAS FORÇAS BENDITAS
PUDESSEM RESPLANDECER EM MIM, PARA QUE EU,
EMITINDO TODO O MEU AMOR,
POSSA, ONDE ESTIVER EM MINHA JORNADA NESTA ERA,
SER O REFLEXO DO BEM E DA LUZ!... SALVE DEUS!
CANTO DA PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH
SALVE DEUS! Ó, JESUS, ESTE É O CANTO DA MINHA INDIVIDUALIDADE!
SOU TUA FILHA QUE TE QUER FALAR...
SOU A PRIMEIRA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO,
E VENHO DO MUNDO VERDE NA ESPERANÇA DE TE ENCONTRAR...
MANEJO AS MINHAS FORÇAS MEDIÚNICAS NO PODER DESTE UNIVERSO,
E DISPONHO DA FORÇA DECRESCENTE MAGNÉTICA
NA FALANGE MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO
E, JUNTAS, TUDO IREMOS FAZER
EM BENEFÍCIO DE NOSSAS COMPONENTES E DE NOSSA DOUTRINA,
NA ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR, DE PAZ, AMOR E ALEGRIA...
MEU PAI SETA BRANCA, NOSSO SIMIROMBA DE DEUS!
JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE! QUE TODO ESSE PODER ABSOLUTO,
QUE EMANA DOS ABENÇOADOS ESPÍRITOS DOS HIMALAIAS,
SE DESLOQUE ATÉ NÓS, ILUMINANDO NOSSA JORNADA,
TRAZENDO A HARMONIA AOS NOSSOS CORAÇÕES...
NA FORÇA LUMINOSA DOS GRANDES INICIADOS DOS HIMALAIAS,
PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS!
SALVE DEUS! (Tia Neiva, 28.7.83)
CANTO ESPECIAL DA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO
NO LEITO MAGNÉTICO E NO TURIGANO
SALVE DEUS! Ó, PODEROSO REINO CENTRAL!
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!
EU, NINFA (Sol ou Lua) DA FALANGE .....,
MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, POVO DE ...
NINFA (ADJURAÇÃO, se for Sol - AJANÃ, se for Lua) .... (nome).....,
VENHO, EM NOME DE SIMIROMBA NOSSO PAI,
COLOCAR À VOSSA DISPOSIÇÃO
OS PODERES QUE ME FORAM CONFIADOS.
Ó, JESUS! AS LINHAS SE ENTRELAÇAM
PARA A HARMONIZAÇÃO DESTE TRABALHO
NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO!
SÃO LUZES QUE VÊM AO NOSSO ALCANCE...
SÃO MANTRAS QUE SE ASSEMELHAM,
EM NOSSOS CORAÇÕES, A ESTA DIVINDADE QUE NOS CERCA!
CAVALEIROS DA LANÇA VERMELHA!
CAVALEIROS DA LANÇA LILÁS!
CAVALEIROS DA LANÇA RÓSEA!
CAVALEIROS DE OXOSSE!
OS MEUS RESPEITOS COM TERNURA...
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!
VERTICAL (se for Lua) ou PARTO (se for Sol) COM -0-
PORQUE -X- VOS PERTENCE.
SALVE DEUS!

No Leito Magnético, após ter terminado este canto, a missionária Dharman Oxinto se vira para
o Comandante e diz:

PEÇO LICENÇA A VOSSA MERCÊ PARA ME RETIRAR. SALVE DEUS!

E retorna a seu lugar, conduzida pelas balizas.

LEI DHARMAN OXINTO


VEJA: LEI DHARMAN OXINTO

DITINHO
A “História de Ditinho” é um relato da jornada de um espírito sem esclarecimento desde o seu
desencarne até sua expiação no Umbral. Com tocantes e esclarecedoras passagens nos Planos
Espirituais, nos dá uma verdadeira visão e nos ensina os perigos a que estamos sujeitos nesta vida.
Principalmente os centuriões e, especialmente, os instrutores, deveriam ler, de quando em vez, esta
história, para seu melhor aproveitamento e temas para lições. Como se trata de um texto longo,
fizemos sua inclusão como SUPLEMENTO I, no final deste trabalho.

DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA
Com vistas a evitar abusos na divulgação de mensagens e documentos da Doutrina do Vale
do Amanhecer, o Conselho de Trinos baixaram instrução, datada de 30 de junho de 1998:
REPRODUÇÕES DAS MENSAGENS DE TIA NEIVA
Preocupados com a indiscriminada divulgação dos ensinamentos doutrinários da Clarividente,
os Trinos Presidentes Triada decidem proibir a reprodução de qualquer mensagem doutrinária sem
que a mesma, antes, passe pela apreciação dos mesmos e receba e devida chancela.
Precisamos conservar o mínimo de critério com os nossos valores e, com especial atenção
aos nossos Instrutores, lembramos que as cartas devem ser distribuídas rigorosamente de acordo
com as orientações definidas, bem como aos Mestres Recepcionistas quando interpelados por
visitantes sobre possíveis obras disponíveis, que saibam exatamente o que é conveniente sugerir, de
maneira a esclarecer sem complicar.
Esta Instrução entrará em vigor a partir desta data, ficando estabelecido que nenhum veículo
de mensagem doutrinária poderá ser distribuído sem o conhecimento e a AUTORIZAÇÃO dos Trinos
Presidentes Triada que assinam a presente.
(Após a assinatura dos Trinos Presidentes Triada, foi colocado um trecho sem qualquer assinatura:
Obs.: Compreenda-se como VEÍCULOS DE NOSSAS MENSAGENS DOUTRINÁRIAS: LIVROS,
LIVRETOS, IMPRESSOS, ENCADERNAÇÕES, JORNAIS, FITAS CASSETES E DE VIDEO, ETC.)

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Intensas polêmicas surgiram pela lei sobre doações de órgãos, e ficamos assustados com a
posição de muitos Jaguares que se colocam contra essas doações, arraigados em preconceitos,
movidos pelo medo (*) e pela sombra (*), sem colocar em prática tudo que foi ensinado pelos
Mentores de nossa Doutrina. Deve o Jaguar saber que, após o desencarne, sua alma, livre, deixa o
corpo físico, matéria perecível, e de nada mais lhe adianta qualquer parte desse corpo, que começa a
se deteriorar poucas horas após a morte física, nada mais restando, depois de algum tempo, senão o
charme (*). Assim, com o progresso da Ciência, poderá ser aproveitado qualquer órgão desse corpo,
desde que esteja em condições de doação, porque, com isso, poderá ser ajudado algum irmão que
esteja necessitando de um transplante. Na verdade, um órgão doado está impregnado com as
vibrações do doador, já que todas as células do nosso plexo físico compõem nosso padrão
vibracional. Por isso, a Espiritualidade realiza uma limpeza nos órgãos doados, reduzindo a um
mínimo seu resíduo vibracional, o que evita interferências no corpo receptor. Todavia, há casos de
rejeição, que a Ciência não consegue explicar, que se devem à incompatibilidade profunda entre o
padrão vibracional do receptor e o resíduo que ficou no órgão transplantado, gerando o choque e a
consequente impossibilidade da doação. Não são apenas os fatores físicos que agem numa doação,
e muitos têm sido os casos de verdadeiras interferências de vibrações do doador na estrutura
psicossomática do receptor. Sob o ponto de vista da Doutrina, temos a doação de órgãos como o
derradeiro ato de caridade que podemos praticar nesta reencarnação, e nosso espírito ficará feliz ao
ver seus restos mortais serem usados em proveito de outros irmãos, dando-lhes vida, alegrias,
melhores condições de prosseguirem suas jornadas, em lugar de serem destruídos e decompostos
nos cemitérios. Não podemos deixar que essas idéias preconceituosas sobre inviolabilidade do corpo
após a morte atrapalhem esta marcha do Jaguar para a Nova Era, com sua mente clara e emanando
amor, que lhe permite viver e morrer nesta Terra, com todo o entendimento da grandeza da Vida e da
Morte. Sem medos e tranquilo, a doação pode ser seu último gesto de solidariedade, a coroa de luz
que deixará sobre seu túmulo, a lembrança a ser vivida em outras vidas e por outras vidas.

DOENÇAS
A doença é a perda do estado saudável de um organismo ou de parte dele, por ação de
causas diversas, que podem ter origem tanto no plano físico como no espiritual, provocando maior ou
menor desequilíbrio energético nas células onde incide. Quando ingerimos alguma coisa que agride
nosso padrão vibratório, adoecemos. A doença acomete, de alguma forma, todos os três reinos da
Natureza, mas é no Homem que encontramos mais desenvolvida a Etiologia, parte da Ciência que
estuda as causas das doenças, mas que, com todo o progresso desenvolvido, está ainda muito
distante da realidade, pois, apesar de já conhecer aquelas produzidas por agentes biológicos, por
condições de insalubridade, por deficiências de proteção em diversos trabalhos materiais, atribui a
fatores desconhecidos uma grande gama de males. A única aproximação foi definir estados
psicológicos que podem produzir doenças. No espiritismo e por nossa vivência nos trabalhos
desobsessivos, aprendemos que todas as doenças têm sua origem no plano extra-físico, originadas
de cargas cármicas ou produzidas por cobradores ou obsessores - os elítrios -, que agem no nosso
corpo etérico e são projetadas no nosso corpo físico. A própria Ciência já desvendou, com a
Engenharia Genética, uma parte desse sistema, observando a ação de genes causadores de sérias
doenças em células que demoram, inexplicavelmente para os pesquisadores, a apresentar seus
efeitos. Para nós, tudo se enquadra no plano reencarnatório, e um ser humano terá ou não uma
doença dependendo de sua atuação na encarnação, pois, trabalhando na Lei do Auxílio, poderá, pelo
seu próprio merecimento, evitar doenças que estavam programadas para sofrer. Dessa mesma
forma, o ser encarnado que se desvia de seus caminhos cármicos para causar desarmonias e
desatinos, que transgride as leis da conduta doutrinária, pode ser acometido não só por doenças
cármicas, que são mais potencializadas, como tornar-se vítima de doenças adquiridas pelo seu mal
comportamento. Além disso, o potencial mediúnico mal conduzido, sem ser desenvolvido, produz um
acúmulo de fluido magnético que atinge os plexos nervosos, tornando-os hipersensíveis e irradiando
desequilíbrio aos respectivos órgãos, provocando distúrbios físicos e uma constante perda de força
vital. A ação de espíritos sem Luz e de elítrios provocam inúmeras doenças, confundindo os médicos
que pensam tratar um mal físico e ficam intrigados por verem a ineficácia de seus tratamentos. Para
isso temos os trabalhos de cura desobsessiva (*). Existe uma importante ligação entre a energia
mental (*) e o plexo físico, que determina condições físicas a partir de moléculas geradas no cérebro
e que atuam no nosso sistema imunológico. Estas substâncias são conhecidas cientificamente como
peptídios, já tendo sido classificadas mais de sessenta tipos, inclusive as endorfinas, interleucinas e
interferon, que agem como transformadores de sentimentos em matéria ativa, fazendo a ligação entre
a alma e o corpo. Isso faz com que a vontade de viver se sobreponha à doença, fazendo com que o
Homem consiga vencer doenças graves ou consideradas incuráveis ou terminais com a força de seu
pensamento positivo e de sua vontade de viver. A vida está cheia de ameaças e desafios, mas com o
conhecimento e a fé podemos passar por tudo de forma tranquila e segura. Esta força faz com que
algumas substâncias que, segundo a Ciência, não têm qualquer valor ou ação farmacêutica,
chamadas placebos, passem a ter uma ação inexplicável em diversas situações. Na verdade, elas
são simples agentes de nossa energia mental, impregnadas pelas vibrações positivas, que agem
efetivamente na redução e cura de numerosas doenças, sem que a Medicina saiba como funcionam.
Pela energia mental, acionamos nosso sistema imunológico e geramos substâncias que levam à
cura, da mesma forma com que cicatrizam ferimentos e confinam a ação de bactérias e vírus
diversos, que ficam incubados, aguardando uma fraqueza orgânica - ou vibracional - para atuarem.
Temos que nos amar, amar a vida, sentir a beleza do Universo, nos harmonizarmos com ele, fazer a
prática da caridade, com o que melhor temos em nós, para ajudar aos nossos irmãos, tanto
encarnados como desencarnados, para podermos ter o merecimento de receber a ajuda de nossos
grandiosos Mentores através de nossos chakras, potencializando em nossa mente toda essa força e
projetando em nosso corpo a cura vibracional. Quando nos revoltamos ou nos desequilibramos
quando nos é dado um diagnóstico de um mal grave, temos ampliada a gravidade da doença pela
nossa postura mental. Temos que reagir, temos que mandar uma mensagem de vida e resistência a
cada célula de nosso corpo. Sem isso, nosso sistema imunológico fica debilitado, causando desde
resfriados prolongados, alergias, asma, lúpus, artrite reumatóide, diabetes e esclerose múltipla, à
dificuldade de se defender de células cancerosas e de AIDS. Não podemos abrir a guarda de nosso
corpo pela debilidade da nossa energia mental. Temos que manter a nossa vontade de viver, de
resistir, ampliando o nosso padrão vibracional, de modo que, se manifestada alguma doença,
possamos atacá-la com todo o poder de recuperação de que dispomos. Todo esse poder, toda a
esperança de nossa vida melhorar, está dentro de nós, e a Doutrina nos ensina como desenvolvê-lo,
na dedicação na Lei do Auxílio.
“Na vida, nada acontece por acaso. Tudo tem sua explicação, seu motivo, sua causa e sua razão de
ser. Ninguém pode aprender somente com o êxito nem somente pela felicidade, e a saúde não seria
também suficiente. No entanto, a doença é o feliz veículo para espíritos endividados e dos distúrbios
psico-físicos resulta a única força que favorece a volta da Paz!” (Tia Neiva, 28.6.77)

DOR
A dor é um dos mais importantes fatores negativos de nossa existência, estado emocional
derivado da ação direta de forças negativas ou do bloqueio de vibrações positivas. Temos dor, isto é,
sofremos, quando recebemos os impactos de ações negativas, que nos ferem no físico, no psíquico
ou no espiritual. A dor física é reflexa e automática, e procuramos eliminar a sua causa ou impedi-la
de agir. A dor psíquica ou moral, causada por conflitos ou atentados contra a integridade psicológica
do “eu” (*), desencadeia mecanismos defensivos ou produz estados de infelicidade e frustrações.
Uma relação importante, da qual devemos nos conscientizar, é dor/sentimento. Para as dores físicas,
temos os anestésicos que a Ciência criou, usados de conformidade com cada situação e variando de
indivíduo para indivíduo. Como a dor é registrada no sistema nervoso consciente, há casos em que é
eliminada por auto-sugestão mental ou por fatores energéticos - como hipnose e acupuntura -, sendo
desnecessária a utilização de produtos químico-farmacêuticos. Já a dor psíquica ou psicológica tem
um mecanismo mais sutil, e vai depender muito do nível consciencional e do padrão vibratório de
quem a sofre. Esse sofrimento varia, de um ser para outro, e quanto
mais elevadas suas vibrações, menor será o sofrimento em relação a uma grande dor. Um
importante fator é o egoismo, pois, quanto mais preocupado consigo mesmo, com sua personalidade,
o Homem aumenta seu sofrimento e se torna mais sensível às dores. A dor faz o Homem sofrer; o
sofrimento faz o Homem pensar; o pensamento faz o Homem ampliar sua consciência; pela
conscientização o Homem aumenta sua sabedoria; pela sabedoria o Homem encontra Deus!

DORAGANA
VEJA: REILI E DUBALE

DOUTRINA
Na Corrente do Amanhecer denominamos doutrina à emissão de ectoplasma (*) pelo
Doutrinador, para proporcionar condições de ajuda e de recuperação dos espíritos sofredores ou
obsessores incorporados em um Apará. O Doutrinador faz a puxada (*) e, enquanto fala, vai
impregnando suas palavras com a energia fluídica de seu magnético animal, que a Espiritualidade
trabalha para beneficiar aquele espírito necessitado. O Doutrinador vai fazendo a limpeza (*) da aura
do Apará, suavemente e sem tocar no médium, especialmente cuidando para não arrastar as mãos
em seus cabelos, estalando os dedos bem fora de sua aura e longe dos ouvidos do Apará, evitando
choques magnéticos. A doutrina deve ser feita de maneira individual, devendo ser evitada a decorada
ou mecânica, e impregnada de amor, para efetiva ajuda àquele irmãozinho. Somente na Estrela
Candente é feita uma doutrina padronizada, quando todos os Doutrinadores repetem as palavras do
Comandante, após as puxadas nos esquifes: “Meu irmão, caíste no Plano Universal e já te encontras
sob as bênçãos de Deus! Procura te recordar dos árduos caminhos que percorrestes, dos negros
abismos, das chamas ardentes, das dores e das veredas sombrias. Sim, encontras-te sob as
bênçãos de Deus, na força bendita dos Jaguares, que estão na presença divina do Sol e da Lua!
Salve Deus, meu irmão! Eleve comigo a tua mente e confia na Corrente Oriental do Amanhecer!”.
Embora coletiva, se feita de forma sensível e amorosa, a doutrina envolve o sofredor como um
bálsamo de alívio, ajudando o trabalho que a Espiritualidade paralelamente realiza em outro plano,
objetivando melhorar as condições vibracionais daquele espírito. Uma doutrina se faz em três etapas:
primeiro, damos as boas-vindas àquele irmão que incorpora, agradecendo a Jesus por aquela
oportunidade e dizendo que o sofredor está na Casa de Pai Seta Branca e Mãe Yara, o Pronto
Socorro Universal, onde irá receber toda a ajuda para se libertar de suas aflições; na segunda parte,
esclarecemos que ele é um espírito desencarnado, devendo deixar o apego à matéria, as dores
físicas que marcaram sua mente fazendo com que continue sentindo como se estivesse ainda no
corpo, que busque deixar seus sentimentos de ódio, revolta ou vingança, que só pelo amor poderá
caminhar, que deve usar seu poder, sua força e sua sabedoria para ajudar aos outros irmãos e não
para prejudicá-los, pois tudo o que fazemos recai sobre nós mesmos, enfim, de acordo com a
situação, dar àquele irmãozinho esclarecimentos doutrinários; finalmente, pedir que sinta as
vibrações de amor que nos cercam, que possam fazer com que em seu coração renasça o amor e
que, em sua mente, se recorde dos compromissos um dias assumidos perante nosso Pai Celestial,
pedindo que confie na Espiritualidade que está ao nosso redor, que acompanhe os Cavaleiros que ali
estão para conduzi-lo, e que a paz de Jesus possa estar em todo o seu ser. Concluída a doutrina,
faz-se a elevação, com todo o amor e firmeza. O Doutrinador deve ficar atento às condições do
espírito incorporado, que sempre reage à doutrina de forma diferente de outro. Uns começam
irritados, agitados, e vão se acalmando à medida que vão sendo doutrinados. Outros chegam em
completa calma, ouvindo tranquilamente a doutrina. Outros, ainda, chegam sofrendo, perdidos, sem
saber onde estão, chegando a chorar, confusos, lamentando-se. Assim, deve o Doutrinador dosar
sua doutrina, caso a caso, acompanhando o efeito de suas palavras, até que sinta ter conseguido
equilibrar aquele irmãozinho, fazendo, então, sua elevação. Muitos espíritos incorporados procuram
dialogar, chegando mesmo a desafiar ou agredir o Doutrinador. Na Mesa Evangélica, não há
diálogos. O Doutrinador deve ignorar os desafios, respondendo com sua doutrina. Em outras
situações, como nos Tronos, o Doutrinador pode manter um diálogo com o espírito, com cuidado para
não magoá-lo ou aumentar seu ódio, complementando com sua doutrina. Somente nos Tronos
Milenares, pela natureza dos espíritos que ali incorporam, é mantida a conversação com o espírito
incorporado. O Doutrinador deve sempre, em qualquer situação, estar mediunizado para perceber a
natureza e as condições daquele espírito que está sob seus cuidados, baseando-se nessa percepção
para bem conduzir sua doutrina.
“Não há qualquer espírito que passe por nossos trabalhos do qual não se faça a entrega obrigatória!
Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina! Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras, nos
Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos
Mentores, espíritos doutrinários! Mesmo fora do Templo, consta-me que os Doutrinadores que
palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos. A
obrigação do Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espírito, procurando
esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega obrigatoriamente, com o que ressalva sua
responsabilidade perante os Mentores. Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas
simplesmente por sua irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo fora
de seu padrão doutrinário. Entre eu e os exus há um laço de compreensão e respeito mútuo. Porém,
um Doutrinador, por não ser clarividente, não está em condições de dialogar com eles, exceto no
âmbito da Doutrina.” (Tia Neiva, 7.5.74)

DOUTRINA DO AMANHECER
Koatay 108 nos disse que onde poderíamos viver sem medo, com a mente erguida, era na
Doutrina do Amanhecer, onde o saber é livre! Também nos explicou que quem entra na Corrente do
Amanhecer se torna um Jaguar e se assemelha a um viajante que atravessa uma região nunca
antes percorrida, caminhando, sem guia, confiante em sua formação e entregue à sua perspicácia,
com sua mente aberta e a visão ampliada de todo o Universo que o cerca. Na realidade, nossa
Doutrina, se aprendida com dedicação e amor, nos revela conhecimentos que nos fazem felizes,
mesmo quando aos olhos do mundo, deveríamos estar desesperados e sofrendo. O toque da
Iniciação Dharman Oxinto equilibra nosso plexo, energiza nossos chackras e nos torna mansos como
a pomba e sagazes como a serpente! Para nós, Deus é a Verdade Absoluta e não procuramos defini-
lo e nem temos preocupação com isso. Não nos atrevemos a dizer que Deus tem essas ou aquelas
qualidades, que gosta ou não gosta disso ou daquilo, que assume essa ou aquela forma. Nosso
caminho é a Nova Estrada, onde trilhamos porque acreditamos ser Jesus de Nazareth o portador da
Verdade, que nos levará a Deus. Jesus, o Divino e Amado Mestre, edificou a Escola do Caminho,
estabelecendo um perfeito sistema que nos chegou através dos Evangelhos, pelo qual sabemos,
percebemos e sentimos tudo o que precisamos a respeito de Deus, não sendo necessário desgastar
nossas energias especulando a natureza de Deus. Ela é implícita e tranquila em nossa vivência
crística. Nossa Doutrina se resume nas três proposições básicas de Jesus: AMOR, TOLERÂNCIA e
HUMILDADE - que constituem os três Reinos de nossa Natureza. Com a aplicação deste princípio o
Homem consegue reformular sua existência, atenuando seu carma, sendo útil e utilizando seu
potencial mediúnico para a ajuda de irmãos encarnados e desencarnados, na Lei do Auxílio. O
convite para entrar na Doutrina, para o primeiro passo no Desenvolvimento daquele ser que se
debate na vida, ignorando as forças que atuam em sua mediunidade causando-lhe dores e
sofrimento, só deve ser feito por uma Entidade de Luz, em seu atendimento nos Tronos. Nosso
cuidado com isso deve ser imenso, pois temos a tendência a querer que as pessoas que estão
sofrendo, enfrentando graves problemas físicos e espirituais, ingressem na Corrente, com a intenção
de ajudá-las em seus caminhos cármicos, desfrutando dos benefícios e graças que tanto vimos
acontecer. O Homem, em sua jornada, tem como dever lutar por tudo aquilo que deseja, dentro de
seu livre arbítrio, tanto em sua vida material, buscando o conforto e bem-estar daqueles que lhe
foram confiados, como na sua vida religiosa. A sua mente precisa irradiar sua força e seu amor em
todos os sentidos, como um sol radiante emite seus raios. Aquele que estaciona, se acomoda, para
de lutar e se conforma com sua vida torna-se irrealizado. O conformismo é o símbolo da derrota do
espírito. O Homem deve ter sempre, em sua mente, a consciência de que jamais encontrará
tranquilidade na Terra. Convidar um ser humano a abandonar a luta seria o mesmo que sugerir que
se suicidasse. Mas permitir que ele prossiga sua luta sem saber o que está fazendo, sem se
conscientizar do poder mediúnico de que dispõe, deixando-o entregue à perda da oportunidade
reencarnatória, é lhe propiciar o suicídio do espírito! Temos que nos conter, pois não cabe a nós fazer
esse convite. Podemos ajudar, vibrar com amor, mas temos que deixar que ele chegue até nós por
sua própria iniciativa. Na Doutrina do Amanhecer ele vai aprender a trilhar a Nova Estrada e se
surpreender ao sentir que caminhará para dentro de si mesmo, descortinando um mundo maravilhoso
que existe no seu interior, tornando mais sensível sua percepção do Universo que o rodeia,
analisando e compreendendo as palavras e as ações daqueles que estão ao seu redor, aprendendo a
manipular todo o maravilhoso arsenal de energias de que poderá dispor pela correta aplicação de sua
mediunidade. Nossa Doutrina é diametralmente oposta aos conceitos vigentes na fase atual de nosso
planeta, onde se propaga a idéia de que o mundo é como é e não como nós o vemos, o que gera
angústia pela insegurança do Homem, que deixa de perceber o Universo pela sua sensibilidade e
passa a escravo do que lhe é dito e ensinado, anulando sua individualidade, massificando-o de forma
a torná-lo simples personalidade padronizada, apenas uma parcela do coletivo. Aqui aprendemos que
o Universo está de acordo com o dimensionamento da consciência de cada um, que tomará suas
decisões com base nos estímulos originários de três fontes: física - o corpo; psicológica - a alma; e
espiritural - o espírito. E não ficará réu de qualquer julgamento. Na nossa Doutrina não preconizamos
formas de comportamento, aceitando cada pessoa como ela é, sem qualquer tipo de discriminação.
Pobre ou rico; preto ou branco; analfabeto ou diplomado; feio ou bonito; simpático ou feroz; nada
influi, porque o CONHECIMENTO DE SI MESMO nivela todos. Quanto pior for a situação de um ser
humano, tanto em relação a si mesmo como ao meio em que vive, maior nossa necessidade de
recebê-lo com amor e tolerância. Só com essa aceitação, sem julgamentos, críticas ou recriminações,
poderemos proporcionar meios para que possa se reequilibrar. Só com amor podemos despertar sua
capacidade de amar; só com tolerância lhe abriremos a oportunidade para se reencontrar. E o amor
e a tolerância só podem existir se houver humildade! Ao ingressar na Corrente do Amanhecer aquele
ser humano vai adquirindo uma Doutrina que lhe permite ampliar os conhecimentos de si mesmo e
do Universo, aprendendo a melhor sobreviver e a melhorar sua convivência com os demais, ao
mesmo tempo em que modifica suas atitudes, ações e reações, buscando o aperfeiçoamento de seu
comportamento com base nas normas estabelecidas pela Espiritualidade na conduta doutrinária.
Embora separando a conduta doutrinária da conduta individual, sabemos que existe uma ligação
muito sutil entre as duas. A conduta doutrinária não fica restrita ao Templo nem aos trabalhos: ela nos
envolve e aprimora, devendo ser obedecida a cada momento de nossas vidas, seja onde for. Ela é a
base, o alicerce da evolução mediúnica. Cada um receberá de acordo com o seu merecimento, pela
dedicação aos trabalhos, e por sua conduta doutrinária. Todos os trabalhos existentes em nossa
Corrente foram trazidos através de Leis ditadas pela Espiritualidade Maior, que também determinou
as formas, as cores, os uniformes e indumentárias, nada havendo no Templo e nos demais locais de
nossos trabalhos que tenha sido aplicado pela vontade de Koatay 108 ou de quem quer que seja
neste plano físico. A Doutrina do Amanhecer é uma Linha Branca Oriental, trabalhando energias da
Corrente Indiana do Espaço e das Correntes Brancas do Oriente Maior, sob o comando supremo de
Pai Seta Branca (*), o Simiromba de Deus, cuja Falange está distribuída estrategicamente pelos
diversos planos do Sistema Crístico, desde os mais sutis, com a mais elevada faixa vibratória, até os
densos, físicos, de baixo padrão vibratório. Consideramos que a razão básica pela qual uma pessoa
precisa se desenvolver, ingressando na Doutrina, é seu equilíbrio pessoal, proporcionado pela
realização do seu programa reencarnatório, feito com sua anuência, antes de seu nascimento. A
mediunidade foi a arma que Deus lhe deu para se defender e agir. Conforme o uso que fizer dela,
poderá ferir-se a si mesmo. Logo que iniciar seu Desenvolvimento na Corrente, é revelada sua
mediunidade: Apará, se for médium de incorporação, ou Doutrinador. Aquele que se dedica à Lei do
Auxílio, na Doutrina do Amanhecer, e busca dentro de si mesmo o conhecimento das leis universais e
das energias que nos envolvem, tende a cumprir melhor a jornada de sua Vida e desvenda os
mistérios da Morte. Sua mente se torna mais clara, suas decisões são mais firmes, suas ações e
reações são mais seguras, suas dores são menos sofridas! Melhoram sua convivência porque
passam a vibrar o Bem e a receber boas vibrações. Já nos foi dito que podemos avaliar nossa
posição neste nosso Universo, a cada momento, pelo balanço entre as vibrações positivas e
negativas que nos atingem. Outro ponto importante, na Doutrina, é quanto a dificuldades que
aparecem no caminho daquele que está começando a trilhar a Nova Estrada. Para ilustrar, vamos
pensar uma situação material: eu estou devendo um bom dinheiro a diversas pessoas, mas estou em
situação terrível, sem nada, morando debaixo de uma ponte. É claro que nenhum dos meus credores
vai se abalar, gastando tempo e dinheiro para me cobrar, pois sabem que não tenho como pagá-los.
Um belo dia, lêem nos jornais que ganhei uma vultosa loteria. Imediatamente, farão fila diante de
mim, querendo receber o que lhe devo. Na nossa jornada, temos cobradores (*), espíritos que há
séculos se perderam no ódio e na vingança, que pretendem que paguemos pelo mal que lhes
causamos. Ora, enquanto não temos uma doutrina, sofremos, caímos, mas não temos como pagar
esses débitos transcendentais. Podem até se passar algumas reencarnações, mas não encontramos
nossa meta. Ao começar numa doutrina, como a do Amanhecer, vamos tendo consciência e
adquirindo bônus (*), que já nos permitem alguns resgates, poucos a princípio, mas crescendo
conforme vamos caminhando com nossos trabalhos na Corrente, progredindo conforme nossas
consagrações. Nesta fase, cientes de que já estamos em condições de resgatar alguns desses
débitos, os espíritos cobradores chegam até nós, para o reajuste. E isso não acontece somente no
plano espiritual. Muitos de nossos cobradores encarnados também iniciam seus reajustes, o que leva
muitos a pensarem que a vida se complicou simplesmente porque entraram para a Doutrina. Pela
consciência e pelo conhecimento, o Homem em desenvolvimento saberá fazer a distinção dos fatos e
situações que o envolveram em decorrência de seus atos em outras encarnações, dando mais
firmeza em seus passos na Nova Estrada. Em nossa Doutrina temos a assistência de diversos
Espíritos de Luz: Pretos Velhos, Caboclos, Cavaleiros de Oxossi, Médicos do Espaço, Povo das
Águas, Grandes Arcanos, Cavaleiros de Oxan-by, Ministros, Cavaleiros e Guias Missionárias que
nos dão proteção e nos ajudam a cumprir nossos trabalhos e nossas metas cármicas, com amor e
tolerância. Cumprimos e devemos zelar pelo cumprimento das Leis que nos regem, trazidas por Tia
Neiva juntamente com suas mensagens e instruções, que formam a estrutura da Doutrina. O Jaguar,
assim chamado o médium do Amanhecer porque porta a força da Terra, é burilado, por seu trabalho
na Lei do Auxílio, como uma pedra tosca que se transforma em fulgurante diamante, tornando-se
uma espada viva e resplandescente a brilhar por todo o Universo. Sempre atento, sempre alerta, é a
força viva da Doutrina do Amanhecer. Aqui, aprendemos a amar ao próximo como a nós mesmos,
respeitando a vida de cada um, sem julgamentos e sem preconceitos, na certeza de que aquele que
cumpre suas obrigações com as pessoas que o cercam, que tem um comportamento harmonizado,
dentro da conduta doutrinária, com amor em seu coração, se sentirá feliz e realizado na Doutrina do
Amanhecer. Todavia, aquele que não assimila os ensinamentos, vivendo no mau-humor,
inconformado e revoltado, mergulhado na inveja e no ciúme, emitindo baixas vibrações, incomodando
todos com suas queixas e agressões, certamente não se realizará nesta Corrente, pois que Doutrina
poderá existir nele?
“Há muitos anos venho tentando esclarecer o espírito da Verdade, porém sem qualquer pretensão ou
interesse em divulgar o Espiritismo, o Espiritismo tão profanado por todas as religiões. O Espiritismo
classificado de Allan Kardec é o único aceito, que ainda se respeita. Não podemos negar que somos
baseados nele. Porém, eu, Neiva, ates de chegar até aqui, me comprometi nos planos espirituais
impregnar na mente e no coração do Homem uma Doutrina, acompanhando o Espiritismo e o
identificando como verdadeiro espiritista, sem se incomodar que seu vizinho trabalhe assim ou não. A
mente do Homem vazio é ligeira e nada grava, não tendo ectoplasma para registrar suas lições, só
entendendo a dor quando, egoisticamente, lhe dói ou é enganado. No entanto, o Homem que já se
identificou, com convicção, como espiritista, tem base sólida, sua mente é científica e dificilmente
sofre com a dor. Eu tenho por missão impregnar no Homem o amor, a tolerância e a humildade. O
Homem precisa reconhecer que tudo é bom! Em cada pessoa encontramos uma lição e delas
recebemos um carinho quando lhes damos. O Homem convicto de que tudo é bom deixa de ser
criticado pelos outros, pois é evidente que os críticos são os exaltados. Eu sou uma espiritista, sou
clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo! Tenho o meu ritual de trabalho, que não posso
dizer que acompanho Allan Kardec ou que seja umbandista, e nem tão pouco do Candomblé. Não
sou porque amo a minha corrente, tenho a minha missão. Recebi, em 1957, a Corrente Mestra do
Oriente Maior e vibro nela, sem pretensão de ferir ninguém ou fazer os outros passarem para mim.
Se não sou Kardecista, Umbandista ou do Candomblé é apenas porque tenho minha missão. Porém,
amo a todos! Sei que vai haver uma unificação entre nós, porém isto é muito delicado, pois não
sabemos qual será escolhida por Deus para unificar as outras três. Mas, não me preocupo quanto a
isto!” (Tia Neiva, 20.6.75)
“Somos muito realizados nesta Doutrina! Salve Deus! E por isso, talvez, muitos de vocês se
empolgam nestes conhecimentos e começam a insistir com as pessoas para se desenvolverem. Eu
até não me importo!... Então, depois, começo a me recordar desses erros que eu também já cometi.
Quero alertar vocês, quero explicar para que tenham muito cuidado: cortem esses convites! São
muito perigosos e nos trazem, inclusive, perigos pessoais, atrasos... Em 1960, quando eu iniciava
meu mestrado no Tibet, me apareceu uma família: uma viúva com um filho de 25 anos, mais ou
menos, que bebia muito, casado e com dois filhos. Eu achava - como vocês - que o Homem só se
realiza quando se desenvolve. E pronto! Comecei a insistir com aquela família para vir desenvolver
aqui. Entre outras coisas, disse-lhes que o rapaz, com o desenvolvimento, ficaria bom. E ele ficou
muito ligado a nós, e todos começaram a se desenvolver. Um dia, vi o quadro do rapaz: em mais ou
menos um ano ele ia morrer! E então me arrependi de tê-los trazido para a UESB. Mãe Nenê era
quem se encarregava, com todo o amor, de doutrinar aquela família. E o rapaz - o Zé Ratinho,
apelido que tinha desde criança - ia à UESB por brincadeira. Mas deixou de beber. Ele ia à UESB
para ficar na “rodinha”, totalmente sem sentimentos, sem qualquer coisa. Um dia, um telegrama: o
rapaz fora jogar bola, em Belo Horizonte, e morrera com um mal súbito. Foi um choque terrível para
todos, mas eu já esperava por isso. A reação da mãe é que me surpreendeu: começou a se lastimar,
dizendo que aquilo era castigo, porque haviam sido sempre tão católicos e agora não eram mais...
haviam matado o seu filho querido por se tornarem espíritas!... E isso durou muito tempo. Diziam, me
culpando, que aqui só existia feitiçaria e tudo o mais. E eu tive a maior decepção do mundo com
minha assistência àquela família. Certa vez eu estava no Canal Vermelho quando ouvi uma voz
chamar: “Irmã Neiva!” e me deparei com o Zé Ratinho. Nessa época, todos me chamavam de Irmã
Neiva. Ele falou: “Oh, Irmã Neiva, graças a Deus! Por que não aproveitei mais? Mas, por que Mãe
Nenê não está aqui? Por que, por que não ouvi mais Mãe Nenê? Ela com aquela doutrina dela...
Enjoada, né? Enjoada... mas graças a ela que estou recebendo uma luzinha aqui! A senhora está
boa, né, Irmã Neiva?” Então vi que ele jogara fora tudo o que eu tinha feito, todo aquele sacrifício. O
que valera a ele, afinal, tinha sido a doutrina de Mãe Nenê! Fiquei decepcionada. Eu, que fizera tudo
de bom (que naquele tempo eu pensava), via que a única coisa boa fora a doutrina de Mãe Nenê.
Mãe Tildes foi me dar uma explicação: “É mesmo, filha. O Homem só sente, só é atingido depois que
nasce quando ele tem qualquer convicção da vida fora da matéria, quando ele tem vontade...” E Mãe
Tildes me explicou que minha missão aqui é esclarecer ao Homem a Doutrina, mas no coração e na
mente...” (Tia Neiva, 27.6.76)
“Estamos a remover séculos, em busca das Raízes que deixamos. Voltamos para evoluir o mundo
que ferimos quando nos afastamos de Deus, naquela noite triste de luar, quando a dura experiência
nos arrancou do mais alto castelo de força, baseada no imenso poder químico que transformava a
água em pedra e que nos fez esquecer que, átomo por átomo, somos por Deus construídos. Era um
sacerdócio poderoso, onde o Homem se concentrava, salientando-se a necessidade de moderação e
equilíbrio ante os momentos menos felizes dos outros. Analisamos, sem a mínima compaixão por nós
mesmos, todos os acontecimentos que nos deram a orientação e a conduta dos seres que fomos.
Corajosos, inteligentes, porém nos perdemos em meio de tantas riquezas. Inteligência!... Tivemos
tempo para ir e voltar. Verificamos, então, que a Terra não passa de imenso universo onde temos a
razão do que vemos. Agora, já é um pouco tarde para voltarmos, se somos missionários e trouxemos
uma lição! Falando de uma forma espiritual, no tempo preciso somos, então, aqueles espíritos
colocados numa posição de destaque no limiar do Terceiro Milênio. E quanto à delimitação do tempo,
a própria palavra já diz: Terceiro Milênio! Abraçaremos o que nos deixaram os nossos antepassados
nos altos planos do Céu. Eis a única forma de favorecermos a paz em nossos corações. Energias
transferidas pela nossa falta de Deus... Hoje, estamos aqui, com o nosso Sol Interior Iniciático, na
obrigação de agora as transferir até aqui. E neste compromisso comigo, terás que conhecer o mais
alto culto da Ciência-Mãe, ou seja, a Magia Geradora, o teu Aledá, o culto secreto que é a Cabala de
Ariano, conforme já provamos naquele mundo iniciático de Pai Zé Pedro e Pai João, que deram o
nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu.” (Tia Neiva, 7.9.77)
“Na Doutrina Espírita, a fé representa o dever de raciocinar com a responsabilidade de viver, porém
com amor, no equilíbrio de teu Sol Interior. Sim, meu filho, o Sol, a nossa vida por Deus construída!
Porque o Sol Interior é formado pelos três plexos no reino coronário. Sendo corpo físico, devemos
estar sempre compreendendo os nossos instintos da carne, do reino físico, no plexo etérico e no
perispírito. A nossa alma ou microplexo, quando estamos bem sintonizados, se desprende do corpo e
parte em busca de nossos desejos. Se estamos em perfeita sintonia em Deus, ela vai até o cosmo e
nos traz força e energia para nosso Sol Interior. Tudo dependerá de sabermos harmonizar os três
reinos de nossa natureza: amor, tolerância e humildade. Nossa responsabilidade é grande demais
pelo compromisso que assumimos nos planos espirituais para sermos o socorro final nesta Nova Era.
Meus filhos! Faremos de nossa missão o nosso sacerdócio. Jamais irei exigir nos seus aparelhos os
Anjos do Céu! Porém, irei sempre às matas frondosas do Xingu, em busca das mais puras energias
para o conforto e harmonia, para a cura do corpo e do espírito e para o desenvolvimento material de
suas vidas. Força do Xingu... Força vital extra-cósmica! A lei física que nos conduz à razão é a
mesma que nos conduz a Deus! Não somos políticos, porém temos como obrigação obedecer às leis,
cumprir com dignidade o que nos regem os governantes de nossa nação. Não os considero como
tradicionais espíritas das mesas de Kardec ou dos luminosos terreiros. Eu os concebo preparados
Magos do Evangelho, no limiar do Terceiro Milênio! Existe um céu espiritual ao nosso alcance, existe
uma outra natureza que está além da manifestação habitual que conhecemos, e só mesmo as
heranças transcendentais nos levarão a vidas além-carma.” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 2, 11.9.77)
“Provamos sempre que a Doutrina, somente a Doutrina, é a bagagem real deste mundo para o outro.
Porque mesmo que eu viva com os espíritos, converse com eles, e que entrasse em um disco
voador, sem conhecer a sua linguagem, sem o amor de uma Doutrina em Cristo Jesus, nada me
iluminaria, senão a missão de um comportamento religioso.” (Tia Neiva, 21.11.81)
“Filho: para que a criatura cumpra, fielmente, os desígnios desta Doutrina, é indispensável que
desenvolva os seus próprios princípios divinos. É preciso que se sacrifique em favor de grande
número de espíritos que se desviaram de Jesus. É preciso, filho, que esteja no luminoso caminho da
fé, da caridade e da virtude do Espírito da Verdade, e que se dedique, principalmente, àqueles que
tombaram dos cumes sociais, pelo abuso do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência. (...)
Eu sofro ao ver tanta incompreensão. Deixam milhares de sofredores esperando, as suas vítimas do
passado, e não esperam nem mesmo a bênção de Deus para serem felizes. No primeiro impacto,
deixam de acreditar até mesmo em sua individualidade, sem dar tempo para receber as pérolas dos
Anjos e dos Santos Espíritos, que são a recompensa do trabalhador.” (Tia Neiva - Reili e Dubale,
24.11.81)
“Qualquer atitude do homem na faixa vibratória de evolução é válida, porque estamos em um mundo
onde se confundem as sombras e as claridades. Todos os males da vida concorrem para o nosso
aperfeiçoamento, sobre o efeito de todos esses ensinamentos e, pela dor, pela prova e pela
humilhação, desprendemo-nos, lentamente, para a vida eterna. Vivemos no meio de uma multidão
invisível, que assiste, silenciosamente, a lógica desta nossa Doutrina, nos dando segurança e nos
facilitando a conduta de um mundo para outro. Filho, quando o Homem aprender a trabalhar
harmoniosamente deixará de enganar a si mesmo, sentindo-se injustiçado ou aguardando a
compaixão sem justiça. Sim, porque é na vida mesmo que se deve procurar os mistérios da morte. A
salvação ou a reparação começam aqui. O seu céu ou o seu mundo inferior estão aqui. A virtude é
compensada. Não faça desta vida o infernal templo dos teus anseios. Filho, as células do nosso
corpo agem, sempre, de acordo com os impulsos nervosos emitidos do cérebro. Há um exército de
auxiliares medianeiros entre nós e Deus, procurando velar por nós, embora conheçam o nosso livre
arbítrio.” (Tia Neiva, 18.2.82)
“Deus é Natureza, é a Verdade viva e absoluta, revestida de Luz! Deus é Verbo, Energia Luminosa
de ação e reação. Deus é o canto supremo da Harmonia, na expressão mais alta da Justiça e do
Amor. É a Ciência, a Força e a Razão! É a este poder cabalístico, filho, nesta Doutrina, que a Cabala
de Ariano nos aconchega. Tudo se explica e se concilia. É uma Doutrina que a tudo vivifica e fecunda
a todos os outros - e nada destrói. Até pelo contrário: dá razão de ser a tudo que existe. Por isso,
filho, todas as forças do mundo estão a serviço desta Ciência, que é muito mais do que uma simples
Doutrina. O Amanhecer é um canal único, onde eu juro meus olhos todos os dias, fortalecendo os
canais de emissão que seguem na força cabalística de Ariano. Acende e inflama os ideais religiosos.
Presume-se que Deus haja criado os inteligentes e os menos inteligentes. Eu, porém, filho, só vejo a
distinção e a deformação de alguns seres por falta de Doutrina. Ariano é poderoso Oráculo da Legião
do Cavaleiro Verde. É a Presença Divina, Sétimo Raio do Amanhecer, que do Oráculo de Ariano
distribui eflúvios luminosos na Terra.” (Tia Neiva, 11.7.83)
“Sabemos que cada época tem sua missão própria no caminho da evolução, com determinadas
finalidades a atingir. Sabemos, também, que nos custam caro as críticas e, na vida quotidiana, este
nosso estilo, que já é ultrapassado. Por outro lado, sofremos pelo dever que temos de estar à frente e
atentos, porque novos conceitos e novos tempos de vida se avançam e nos atingem. E, às vezes,
paramos para fazer uma reflexão. Não temos este direito. É o mal... A remontagem, agora, é forte e
verdadeira, porque somos cabalistas de uma estrutura espartana. Temos um sacerdócio egípcio,
contido e purificado por Moisés, oculto sob o simbolismo da Bíblia velada e contida, atingindo o
Apocalipse deste apóstolo. Sofre o cabalista pelos companheiros supersticiosos e tudo que lhe
pareça idolatria, porque formamos em Deus na figura humana, mas é uma figura puramente
hieroglífica. Deus nas estradas, no céu, no mar, nas paredes de sua casa. Deus como um infinito, o
amante vivo da natureza. E no coração do homem, como seria a Terra?... No entanto, são poucos os
homens jovens como vocês que se destinam a uma Nova Era. Quem poderá me ouvir? Nesta carta
saliento que o rastro do Homem, remontando em cada continente deste universo, vai mais longe do
que a própria história, ida e vinda do Eterno. No curso que fazemos na senda da reencarnação,
devemos procurar a ciência e o amor. Sim, filho, a água das fontes, dos lagos, dos rios, das chuvas e
dos mares. A água, analisemos, água igual a água. A água das fontes tem sua energia, dos lagos e
dos rios são diferentes, como é diferente o sabor das bebidas sintéticas das frutas. Tudo é amor em
diferentes sentimentos: o amor das crianças, o amor da mãe, o amor dos amantes e o amor
incondicional. O corpo físico não gera a vida ou força neste plano físico. Sim, porque das nascentes
surge o prana. A presença Divina se manifesta, emitindo o prana por todo este Universo.” (Tia Neiva,
25.3.84)
“Como explicar esta Doutrina, que os Anjos e Santos Espíritos nos confiaram, se quanto mais
penetramos nos domínios psíquicos tanto mais difícil se torna nossa jornada? Meu filho: nos
encontramos na situação do viajante que atravessa uma região nunca antes percorrida, da qual não
há retorno, e sem vaguear, caminhando sem guia, confiando apenas na sua formação recentemente
reencontrada, equilibrada por sua formação, entregue à sua perspicácia. É uma Doutrina que, como
um gigante adormecido, repousa por trás de três portas hermeticamente fechadas, três portas
resplandescentes que significam, duas, o Poder Iniciático da Vida e da Morte - integração e
desintegração -, sendo a terceira a força do Círculo Esotérico e Ciências Ocultas da Comunhão do
Pensamento. Sim, filho, encontram logo após algumas jornadas com a visão do campo e da forma
verde do aroma das matas. Sim, filho, a força verde é a que manipula a sua força vital, que se
transforma na força do Jaguar, que vem com a primeira Iniciação Dharman Oxinto, e que quer dizer:
Seja manso como a pomba e sagaz como a serpente!” (Tia Neiva, s/d)
“Certa vez dois grandes sábios e seguidores de Cristo partiram em uma peregrinação, chegando a
uma pequena cidade, onde um povo cristão, feliz, os acolheu com carinho. Mas era grande a
necessidade daquele povo, em que Jesus colocara, também, forças desiguais. Os sábios mestres
sentiram aquela grande necessidade mas, também, um toque de vaidade por se sentirem tão úteis
àquele povo. Então, se perguntaram: Curar ou doutrinar aquela gente? Sim, curar, induzindo-lhes ao
trabalho, pois todo aquele que se eleva no trabalho, gradativamente vai recebendo sua lição, a
verdadeira lição com o amor extraído do palpitar de sua mente e de seu coração, e não a lição da
teoria, mesmo que de velhos sábios, pois a lição de um sábio, ontem, pode ser hoje superada por
uma magnífica manifestação de um discípulo. O sábio mais velho partiu. O outro, não resistindo à sua
vaidade, ficou e foi ensinar. Formou sua academia, limitando aquele povo aos seus conhecimentos.
Enquanto isso, o que partiu jogou-se à prática, escrevendo, traduzindo, acumulando tudo o que via, e
não teve tempo de aproveitar sua linguagem pois, de certa forma, era projetado e sempre superado
por tudo que aprendia dos seus discípulos. Por fim, já de volta, encontram-se os velhos sábios, e
recebem a mais ardente das lições: o encontro com a Caridade! Aprender trabalhando e não ter a
pretensão de saber. A dor é o espinho no coração do Homem. Após extraída, permite que
desabrochem conhecimentos transcendentais de que nenhum mestre é capaz de transmitir.” (Tia
Neiva, s/d)
“Homens pequenos, Homens maiores, todos irão se levantar e encontrar os seus destinos e, juntos,
teremos que encontrar os nossos destinos. Sabe Deus o que nos espera se sairmos desta
concentração que nos divide e nos segura, nos afirma nossa constituição.” (Tia Neiva, 28.1.85)

DOUTRINADOR
Na nossa Doutrina, o médium que é consciente, vigilante e racional, sem incorporar, é
denominado DOUTRINADOR. Sua fita tem o símbolo - a cruz -, seu colete e sua capa têm a
cruz nas costas e, no escudo, existe um sinal de divisão que indica a sua capacidade de
separar objetivamente os planos vibracionais, distinguindo o que é da Terra e o que é do
Céu. Sua mediunidade funciona com base no sistema nervoso central ativo, onde a vontade
e a consciência predominam, assumindo o comando de seu sistema neurovegetativo. O
Doutrinador corretamente mediunizado se liga a seus Mentores e se torna receptivo dessas
forças superiores, tornando-se polo emissor de energias positivas, vibrações que podem ser
transmitidas por suas palavras, pela aplicação das mãos, pelo olhar e até mesmo pelo
simples pensamento direcionado. Diferente do doutrinador de outras correntes espiritualistas,
o Doutrinador do Amanhecer tem seu plexo iniciático preparado pelo trabalho de Koatay 108,
que buscou dar com sua atuação, a base científica do mediunismo utilizado em nossa
Corrente, sendo, assim, a primeira passagem na Terra de uma falange de Doutrinadores
encarnados com plexo iniciático. Assim, cabe ao Doutrinador, entre outras, as principais
funções: estudar, apreender, interpretar e conceituar a Doutrina do Amanhecer; ter a
responsabilidade de ser instrutor dos médiuns em desenvolvimento; dar assistência e manter
o controle de todo e qualquer trabalho de incorporação, aprendendo a conhecer as entidades
e agindo conforme a natureza daquele espírito que se apresenta; conhecer todas as Leis,
sabendo abrir e encerrar os trabalhos, bem como ter capacidade para comandá-los; aplicar
corretamente o passe magnético nos Aparás, após a incorporação, e nos pacientes; buscar
manter o equilíbrio e a harmonia em seu redor, porque sabe que, com seu potencial
mediúnico, tem condições para controlar um ambiente sem a necessidade de qualquer gesto.
No primeiro dia em que comparece para iniciar seu Desenvolvimento, o médium faz um teste
para verificar o tipo de mediunidade de que é portador, momento em que toda a atenção
deve ser dispensada aos chegantes, pois a tentativa de desenvolver a mediunidade de um
Doutrinador nato como médium de incorporação, por seus plexos inferiores, levar a
consequências imprevisíveis. Uma das características da civilização atual é a confusão entre
os planos vibracionais tão diferentes: o plano transitório da alma, que é produzida, como o
corpo, a cada encarnação, e o plano transcendental do espírito, que é sempre o mesmo.
Cada um desses planos se manifesta em nosso campo consciencional de modos totalmente
diferentes, e o Doutrinador sabe como agir e interagir de forma objetiva em cada plano,
fazendo disto a base de sua missão, isto é, transformando sua personalidade num
instrumento de ação do seu espírito, de sua individualidade, exercendo plenamente suas
funções mediúnicas, que visam a ligação dos Planos Superiores com a Terra. Quando
falamos da Doutrina do Amanhecer (*) vimos que ela se dedica à prática dos aspectos
objetivos do Sistema Crístico, ligando seus campos vibracionais aos planos da Terra. Essa é
a função do Doutrinador: agir dentro das Leis Crísticas para fazer funcionar o Sistema
Crístico na Terra. Mesmo que tenha dificuldades para ler estas Leis nos Evangelhos,
aprenderá através de sua mediunidade. Neste ponto reside toda a trajetória do médium
Doutrinador. Se ele se dispuser a ser apenas um medianeiro, um intermediário de um
Sistema vivo e atuante, exercendo plenamente o amor, a tolerância e a humildade,
certamente se tornará um Doutrinador propriamente dito. Mas, se quiser apenas manter-se
no plano de sua personalidade, preso a conceitos e preconceitos, submisso aos anseios da
alma e do corpo, não será, jamais, um Doutrinador - apenas um médium desperdiçado. O
Doutrinador não tem outra escola que não seja a própria vida, suas lições pacientemente
aprendidas no Templo, no lar, em seu local de trabalho material, na rua, enfim, onde estiver,
aprendendo a aplicar o Sistema Crístico corretamente em cada acontecimento, o que
significa decidir sobre a forma, a intensidade e a duração dessa aplicação. Por isso é preciso
que esteja, permanentemente, alerta e receptivo. Alerta para poder perceber cada detalhe do
fato, e receptivo para poder receber a orientação de seu próprio espírito. O Doutrinador não
corre atrás da Doutrina. Atento, deixa que a Doutrina chegue até ele. Estabelece seu próprio
programa, de forma a não conflitar com o seu padrão de vida, sua cultura e sua
disponibilidade, e aprimora sua técnica, isto é, sua maneira de fazer as coisas. O Doutrinador
é o guardião do Apará, e por isso a sua responsabilidade é enorme no que diz respeito a
mistificações e mensagens com interferências de Espíritos Inluz. Deve aprender a conhecer
muito bem as incorporações, pois há inúmeros casos de Espíritos das Trevas que
incorporam sem os sinais do sofredor (enrijecimento muscular, contração das mãos, etc.).
Deve saber lidar com as diversas classes de sofredores e obsessores, buscando aplicar sua
doutrina corretamente, com amor e propriedade. A Doutrina do Amanhecer é uma Ciência,
por isso é necessário que sejam aprendidas suas técnicas de trabalho. Nos menores gestos,
desde o seu comportamento no Templo até na aplicação de chaves, passes magnéticos,
enfim, em toda sua atividade nos trabalhos e rituais, está envolvida uma refinada técnica,
que deve ser bem compreendida e aplicada pelo Doutrinador, para que seja eficaz e eficiente
sua participação e, com isso, se sinta cada vez mais seguro. Tia Neiva deu permissão para
que o Doutrinador pudesse, em casos de extrema necessidade e excepcionais,
desenvolver outros tipos de mediunidade que utilizam somente os chakras e plexos
superiores, tais como a psicografia, a vidência, a olfação e a audição, porém sob
observação e com a consciência de que essas funções podem prejudicar sua
objetividade e sua sensibilidade e acuidade como médium doutrinador.
JURAMENTO DO DOUTRINADOR
SENHOR! NESTA BENDITA HORA, VENHO PEDIR-TE A PERMISSÃO
PARA MELHOR CONDUZIR-ME NO TEU EXÉRCITO ORIENTAL!
ESTA ESPADA DE LUZ ENCORAJA-ME. CONDUZINDO MEU ESPÍRITO
À MESA REDONDA DA CORRENTE BRANCA DO ORIENTE MAIOR...
SENHOR! NESTE INSTANTE SINTO-ME LIGADO
ÀS FORÇAS MAGNÉTICAS DO ASTRAL SUPERIOR,
À CIÊNCIA DOS VETERANOS ESPÍRITOS
QUE, EM BREVE, ME TRANSPORTARÁ,
INDUZINDO-ME O ESPÍRITO DA VERDADE!
ESTA TAÇA QUE LEVO AOS LÁBIOS, COM O SABOR DE TODAS AS VIRTUDES,
O VINHO QUE, EM BREVE, CORRERÁ EM TODO O MEU CORPO,
ME TRANSPORTANDO, A TODOS OS INSTANTES,
O PODER DAS FORÇAS MAGNÉTICAS DA PAZ, DO AMOR E DA SABEDORIA!
O GUME DESTA ESPADA, APONTADA AO MEU PEITO,
É A DEMONSTRAÇÃO VIVA DO QUE TE POSSO DAR!
FIRA-ME, QUANDO MEU PENSAMENTO SE AFASTAR DE TI!
INGERI A TAÇA DO ESPÍRITO DA VERDADE,
E NESTA TAÇA IMPREGNEI TODO O EGOISMO QUE ME RESTAVA...
NINGUÉM JAMAIS PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM!
“Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da verdade na missão que me
foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te
entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até que eu, se por vaidade,
negar o Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas
para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados,
me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!” (Tia Neiva, 1.5.58)
“As forças são recebidas pelo cérebro e fazem impressões na mente, por ondas de
pensamentos, onde ficam gravadas como o som de uma música que não está sendo cantada
mas fica decorada como se a tivéssemos ouvindo. É a capacidade de receber e emitir as
ondas mentais dos Planos Superiores que nos dá o poder de fazermos coisas que se
encantam nas curas desobsessivas. Às vezes, captamos uma força e a emitimos na
presença de um enfermo, e ele se cura como que por encanto, deslumbrando os demais que
não conhecem o fenômeno como nós. Meu filho, assim espero em você, porque a vida na
Terra tem também seus encantos. Tudo o que nasce na Terra nasce com a Divina Centelha,
força e vida! É muito importante o trabalho que, juntos, emitimos na Cabala de Delfos.
Vivemos em um Universo em que a importância das coisas não pode ser calculada por seu
tamanho. Muitas vezes, dez mestres não fazem o que um só pode fazer! A Ciência não tem
mais argumento para contestar os fenômenos extrasensoriais, embora possa medir a meia
vida. O Homem é um ser moralmente livre. Digo, filho, que o Doutrinador é um cientista
porque sabe julgar com exatidão, julgando de acordo com os valores morais, com pureza e
amor.” (Tia Neiva, s/d)
“Uma faixa magnética não passa pelo médium de incorporação sem a puxada do Doutrinador
ou sem o devido consentimento do mesmo. O Doutrinador iniciado é mais útil ao trabalho do
que mesmo os próprios guias, que, para terem um trabalho eficiente, o fazem com as ordens
dos Doutrinadores, aos quais respeitam e acatam. O médium de incorporação é um simples
instrumento. Ele não tem, absolutamente, condições de fazer um trabalho perfeito ou dar
uma comunicação perfeita sem a presença e cuidados de um Doutrinador. Nos meus olhos
de clarividente, não vejo condições curadoras sem esta perfeita manipulação de forças e de
ectoplasmas. Existem muitas comunicações perfeitas entre nós, graças a Deus! Temos
médiuns perfeitos! Quando o médium se mostra com toda euforia para a incorporação,
começam a se esgotar suas energias, e sua comunicação fica perigosa porque seu
ectoplasma entra em decadência, não mantendo uma conjunção com o Doutrinador. A
função dos espíritos que labutam no nosso trabalho profissional é conjugar os ectoplasmas
para a realização de curas. O médium que recebe espíritos sem qualquer disciplina própria
poderá acertar uma profecia, porém aqui tratamos com profissionais e, como tal, exigimos
essa disciplina. O Espiritismo ainda não se difundiu, conforme meus olhos de clarividente
registram, justamente por causa desta falta de disciplina. Os meios de manipulação de forças
nos trabalhos são propícios à perfeição, dependendo unicamente da humildade e disciplina
de cada médium. Se um médium incorporar sem disciplina, seu Doutrinador poderá ser
chamado à atenção, severamente, por mim!” (Tia Neiva, 7.5.74)
“Não há qualquer espírito que passe por nossos trabalhos do qual não se faça a entrega
obrigatória! Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina! Não aceitamos, em hipótese
alguma, palestras, nos Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com
entidades que não sejam os nossos Mentores, espíritos doutrinários! Mesmo fora do Templo,
consta-me que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois
eles não se afastaram de seus caminhos. A obrigação do Doutrinador é fazer a doutrina,
conversando amigavelmente com o espírito, procurando esclarecê-lo, continuar seu amigo,
porém fazer sua entrega obrigatoriamente, com o que ressalva sua responsabilidade perante
os Mentores. Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas simplesmente por sua
irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo fora de seu padrão
doutrinário. Entre eu e os exus há um laço de compreensão e respeito mútuo. Porém, um
Doutrinador, por não ser clarividente, não está em condições de dialogar com eles, exceto no
âmbito da Doutrina.” (Tia Neiva, 7.5.74)
“Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina e não aceito, em hipótese alguma, palestras
nos Tronos ou no Templo em geral, dos Doutrinadores com entidades que sejam
doutrinárias. Mesmo fora do Templo, consta que Doutrinadores fizeram contato com exus e
palestraram com eles. Esses Doutrinadores atrasaram suas vidas, pois esses exus não se
afastam deles. A obrigação do Doutrinador em relação ao exu ou algum espírito sofredor
mais lúcido é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com ele e procurando esclarecê-
lo. Deve tornar-se seu amigo, porém a entrega é obrigatória. Só assim o Doutrinador
ressalva sua responsabilidade perante os Mentores. Muitos Doutrinadores estão com a vida
arrasada por causa de irreverência aos Mentores. Eles querem acender duas velas e, com
isso, saem de sua Doutrina. Entre eu e os exus existem laços de compreensão e respeito.
Um Doutrinador, porém, não é Clarividente e não está à altura de dialogar com exus, exceto
na Doutrina.” (Tia Neiva, 9.6.74)
“Os Doutrinadores devem ter mais amor e não se esquecerem de que existem muitas
correntes acima de suas cabeças. Você é corrente positiva ou é corrente negativa! Jaguar
quer dizer “Força da Terra”. Jaguar positivo é força positiva da Terra. Mas é força da Terra!
Se você não tiver convicção, se não tiver uma conduta perfeita, como pode ser um Jaguar
positivo? Como poderá ser um Doutrinador se não tiver os sentimentos de ajudar? Não é só
ser livre de preconceitos, não é mostrar ao povo que você é bom, não é querer parecer ao
mundo que você é um santo, não! O Jaguar é o Homem que não pediu a Deus a paz e sim,
duas espadas. É o Homem que pediu a luta crística, que pediu a Deus a luta pelo
Cristianismo! Recebeu a espada do Bem e a espada do Mal. A espada do ectoplasma animal
é a espada do Bem. Por conseguinte, meu filho, você pode fazer o que bem quiser, mas
deixará de ter uma espada! Se você não souber manejar estas forças, se não procurar, em
seu coração, o bom caminho, o sentimento de ajudar os outros, se não tiver força ou não
puder aniquilar o Mal, também não terá forças para manejar a espada do Bem. Vamos, meus
filhos! Vamos nos preparar para termos uma conduta à altura de nossos sentimentos. Não é
procurar ser como eu sou... Não é procurar os meus sentimentos... É me seguir? Não! É
seguir nas minhas palavras procurando seguir os seus sentimentos. E eu seguirei vocês,
para nunca decepcioná-los. Se você não tem um sentimento religioso, como vai desenvolver
suas forças mediúnicas? Só para ficar contando o que você fez? Só para contar as graças
que recebeu, recebendo elogios? Salve Deus! Estou seguindo vocês! Eu sigo o sentimento...
Nós seguimos o sentimento, o sentimento Crístico, mas tudo dentro da sua capacidade de
aceitar e de sentir...” (Tia Neiva, 27.6.76)
“Jesus! Eu mergulho fundo no abismo do oceano em forma de espaço para obter pérolas
perfeitas para enfeitar aqueles que passaram o tempo de brincar. Então, sabendo que um
olhar lá do Céu azul me internara em silêncio, quando eu abandonar o leme sei que é
chegada a hora e alguém me substituirá em meu posto, e o que resta fazer destas pérolas
será feito instantaneamente. Como é perfeita esta luta! Então, não sairei mais, de porto em
porto, neste barco estragado pelos temporais. E agora anseio por morrer dentro do que não
morre! Eu modularei, a meu ver, as minhas notas no eterno... nas pracinhas... nos
albergues... onde for meu! Soluçarei ao revelar o meu último segredo. Mais uma vez
depositarei meu som silencioso aos pés dos que me levam de porta em porta, fazendo eu me
encontrar comigo. Todas as lições que aprendi! Eles me mostraram os caminhos secretos e
puseram diante de meus olhos infinitas estrelas... Eles me guiam durante o dia inteiro pelos
mistérios dos carmas nos prazeres e na dor. E, por fim, me envolveram nos caminhos da
Doutrina e me fizeram Mãe, em Cristo Jesus, do Doutrinador e me ensinaram o canto imortal
e me fizeram amor!... Como a nuvem chuvosa do inverno, que se arqueia toda sob seu
aguaceiro, deixe, Jesus, que todo o meu espírito se incline de porta em porta, numa única
saudação: o Doutrinador!” (Tia Neiva, Infusão, 18.5.78)
“O Doutrinador é um poderoso foco de Luz, cujos raios atingem a fronteira intelectual que
ilumina todo o ciclo da vida. Ele esclarece e justifica as chamadas Ciências Ocultas,
explicando racionalmente suas deduções, os porquês das vidas astral e física. É o canto
universal, é a vida de povos com caráter e sua natureza. Estão sempre a receber a mais viva
Luz! Ser um Doutrinador é ser um profundo conhecedor, até ser um cientista. Sim, cientista é
ter conhecimento das coisas, dos fatos e dos fenômenos em si mesmo, em sua natureza e
em suas origens. Analisa e expõe a origem da evolução humana; a criação das matérias; o
significado de átomos e células; a formação dos seres; e a força psíquica,
proporcionadamente. O Doutrinador se utiliza de seus conhecimentos fundamentais, cuja
linguagem é sempre clara. É ciência da Luz e do fenômeno simples, dirigindo somente o seu
raciocínio, sem esquecer a independência de seu caráter. A sinceridade e suas convicções
provam o fato de ser um Doutrinador. Para nunca se enganar, persuasivo autor; sempre de
olhos abertos, sempre no alerta dos fatos, dos fenômenos da vida; sempre o sentido no
fenômeno e na vida fora da matéria. O Doutrinador deve sentir-se o “extraordinário”, sublime,
palpitante de sua silenciosa manifestação doutrinária nos extrasensoriais e no Homem, até
sentir estar penetrando em suas três emissões, sempre exposto à Justiça Universal.
Expressivo e atento, é o Doutrinador confiante. Assim é o Doutrinador!” (Tia Neiva, 24.6.78)
“O sol ainda brilhava no poente e no céu duas aves trançavam em espirais imensas, sempre
uma longe da outra. Pensei: “Deve ser um casal!... Porém sua realização não consiste tão
somente na distância e, sim, na confiança de uma na outra!” Calma, continuei minha viagem.
Agora, guiava o meu carro sentindo imensas saudades e uma insegurança que até então eu
nunca tivera. O que me faltava? Asas? Liberdade? Não, tinha tudo! E eu velava as lágrimas
inoportunas. “Não! O pranto vai atrapalhar este enigma que me vai na alma!” gritava eu de
quando em vez. Passou-se algum tempo. Soube, então, que havia razões naquelas
saudades. Um mundo se descortinou à minha frente - o mundo onde as razões se
encontram. Foi no dia primeiro de maio de 1959. Por Deus, em uma reunião na UESB,
nasceu o DOUTRINADOR! Hoje, tenho que guiar esta imensa nave que é a Doutrina do
Amanhecer. Continuo vendo aves no céu, a voltear. Seriam as mesmas que vi há vinte e um
anos atrás? Mas, que importa? Pelo que me disseram meus olhos de clarividente, vi que a
questão não é somente estar juntos mas, como aquelas aves, estar em sintonia. Junto a
mim, na longa estrada em direção à porta estreita, está comigo o Doutrinador, em sintonia!
Vinte e um anos se passaram, legiões de espíritos foram para o Céu... Legiões de espíritos
trabalharam comigo na Terra... O enigma do mundo tem agora um farol que brilha: o mundo
tem, agora, o Doutrinador!” (Tia Neiva - Biografia do Doutrinador, 1.5.81)
“Ser um Doutrinador... Ser um Apará... Estão na mesma situação! Não há distinção de
mediunidade, porque os plexos são idênticos. Não há diferença, absolutamente, a ponto de
levar longe suas manifestações. Agora, por exemplo: o Apará ficar como Doutrinador? Sim!
Enquanto Doutrinador, com manifestações de um Apará, são irradiações de um médium
passista e, justamente, os perigos: não recebe diretamente do Preto Velho e fica com
manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na Doutrina. As consagrações lhe
modificam, seja qual for o caso. Quanto ao Apará insistir em ser Doutrina, tudo bem. A perda
é bem menor, porque está livre de uma interferência. (...) O Doutrinador é responsável pelo
que faz o Apará. A interferência de um espírito cobrador em um Trono, como inúmeros casos
que eu conheço, por displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o
Doutrinador é a única testemunha defesa. (...) O Doutrinador está se preparando para não ter
dúvidas - essa a minha insistência! Nos enfermos, pela atuação de uma projeção negativa,
obsessiva, a tendência é confundir o ambiente para que não se obtenha um diagnóstico
preciso para levar a vítima ao seu objetivo. (...) O Doutrinador não é simplesmente um
Doutrinador, porque o coração do Homem é um santuário de Deus vivo. O certo é que todas
as vidas individuais são centros de consciência na vida única. A sensibilidade afetiva se
encontra em todas as formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e, por
conseguinte, aí proliferam o amor e a sabedoria. Meu filho, nossa obra chegou, agora, a um
plano superior de desenvolvimento espiritual, superior aos ensinamentos elementares e às
simples manifestações. É chegada a hora dos Grandes Iniciados. Veremos, num futuro
próximo, grandes acontecimentos que se desencadearão aos nossos pés, fenômenos que
vão nos ligar deste mundo a outro.” (Tia Neiva, 13.9.84)
“Quando o doutrinador faz uma entrega e o espírito ainda não está pronto para Mayante,
este vem diretamente para um dos departamentos do Canal. Na primeira oportunidade, que
pode ser na mesma noite ou algum tempo depois, o doutrinador vem completar sua doutrina.
Ele, como encarnado, tem a capacidade de trazer consigo seu ectoplasma. Devido à
semelhança do ambiente, o espírito ainda se sente na Terra e fica mais susceptível de
receber a doutrina. É por isso que dizemos que o Templo do Amanhecer trabalha vinte e
quatro horas por dia!” (Amanto - Tia Neiva - Meus Primeiros Passos no Canal Vermelho, s/d)

DROGAS
Originalmente, o termo drogas significa produtos obtidos de forma natural ou artificial,
destinados ao uso medicamentoso. Hoje, assim são denominados produtos tóxicos, naturais ou
sintéticos, que causam a intoxicação crônica do Homem, causando o desejo ou a necessidade
irresistível de continuar seu consumo, cada vez em doses maiores, provocando uma dependência de
ordem psicológica - necessidade da droga para atingir o máximo da sensação desejada - e química -
perda do controle do uso em razão da necessidade física da droga, com sintomas dolorosos quando
a droga não é usada. Buscando experiências mais profundas em suas mentes já em desequilíbrio, na
força da transição para uma Nova Era, muitas pessoas enveredam pelos caminhos das drogas,
naturais e artificiais, procurando as excitantes experiências psicodélicas. Nos Estados Unidos foi
criada uma religião psicodélica - o Psicodeísmo, que utiliza drogas em seus rituais. A própria palavra -
psicodélica - tem o significado de ”manifestação da mente”, e as drogas aguçam os sentidos e
proporcionam à mente novas sensações, ampliando a sensibilidade e levando à situação de
verdadeira “viagem” por outras dimensões. São três as categorias das drogas: depressoras - inibem
a atividade cerebral, como, por exemplo, o álcool, xaropes de codeína, calmantes, barbitúricos e
inalantes; estimulantes - ativam artificialmente o rendimento orgânico (anfetaminas, cocaína e
cafeína); e alucinógenas - ou perturbadoras - causam visão deformada das formas e das cores
(maconha, ácido lisérgico, ayauasca e cogumelos). É desolador o quadro de viciados, com idades
cada vez menores, já havendo muitos casos de crianças com 8 a 10 anos já ingerindo drogas. O risco
maior está na faixa da adolescência, uma vez que sem evangelização, sem conhecimento das
responsabilidades do espírito, com deformada escala de valores morais e éticos, o adolescente se
desespera, fica deprimido e se refugia nas trevas da droga. O número de pessoas viciadas aumenta
por todo este planeta, trazendo graves problemas individuais e sociais, pois os tráficos internacional e
doméstico envolvem muito dinheiro, violência e aumento da criminalidade. O uso das drogas - ópio,
morfina, codeína, heroína, cocaína e assemelhados - gera a chamada reação de abstinência, isto é,
quando o viciado não consegue suprir sua necessidade, torna-se violento e desesperado, só se
acalmando quando consegue ingerir a droga. Muitos se baseiam no uso de drogas alucinógenas -
mescalina, peyote e cogumelos alucinógenos - por curandeiros e feiticeiros de tribos indígenas,
esquecidos de que estes as usam como parte integrante de rituais onde existe controle sobre os
efeitos das drogas, canalizando sua ação e conseguindo perfeita orientação dos efeitos produzidos
para os fins que desejam, graças à sabedoria milenar de tratar com equilíbrio as forças da Natureza.
O Homem moderno, de mente científica e sendo um desconhecido das mais elementares leis da
Natureza, não consegue o controle de sua mente, e, sob ação de alucinógenos, sofre profunda
alteração em sua consciência, perdendo a percepção das formas, dos sons, da temperatura, dos
odores, do tempo e do espaço. Os efeitos das drogas e tóxicos se fazem no sistema nervoso central,
destruindo as células nervosas, que são irrecuperáveis, produzindo total desequilíbrio da energia
mental, o que torna incompatível o usuário com o seu trabalho espiritual. As drogas dão a falsa
impressão, em quem as usa, de que está lidando melhor com as próprias emoções, quando, na
verdade, sua ação anestesia, disfarça e encobre essas emoções. São considerados sinais gerais do
uso de drogas: mudanças bruscas no comportamento; falta de motivação para as atividades comuns;
queda do rendimento escolar ou abandono dos estudos; queda na qualidade do trabalho ou o seu
abandono; inquietação, irritabilidade, insônia ou, ao contrário, depressão e sonolência; atitudes
furtivas ou impulsivas, uso de óculos escuros mesmo sem excesso de luz, ou camisas de mangas
longas mesmo no calor; sumiço de objetos de valor, em casa ou no trabalho; presença de
comprimidos estranhos, frascos de xaropes ou colírios e seringas descartáveis; pausas demoradas,
horários de refeições prolongados ou desencontrados, ausências do domicílio ou do trabalho
inusitadas e por longo tempo; dívidas e telefonemas ameaçadores de agiotas; uso de sons em alto
volume; e troca do dia pela noite. Quando se desconfia de alguém, devemos conduzir com
serenidade uma conversa franca, sincera e leal, buscando uma empatia que permita ao viciado se
abrir e expor as razões que o levaram ao vício. Devemos ajudá-lo, no âmbito familiar e de amigos,
propondo a ajuda de médicos e profissionais, sem estigmatizá-lo nem o recriminar. Esta é a hora de
aplicar, da melhor forma possível, o amor, o carinho e a compreensão. Na Doutrina do Amanhecer é,
junto com o álcool e o cruzamento de correntes, a proibição que existe para o Jaguar. Tão grave é o
prejuízo causado pelas drogas ao organismo, que, na maioria dos casos, o usuário de drogas
necessita reencarnar como deficiente mental ou físico, para restaurar, no corpo etérico, as células
que foram deterioradas pelas drogas.

DUBALE
VEJA: REILI E DUBALE
ECHÊ
A ninfa prisioneira usa um arranjo para os cabelos, feito com flores montadas em dois
pedaços de organza, sendo um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para
a ninfa Lua como a Sol. Após passar pela representante da Condessa, as ninfas tiram seu echê, mas
não devem se desfazer dele, deixando-o aos pés de Pai Seta Branca, como comumente fazem.
Devem, sim, guardá-lo para ser usado em outras prisões, assim como sua indumentária..

ECTOLÍTERO
O ectolítero é uma membrana energética que envolve e separa as três esferas do Sol Interior
(*) e onde tem origem o ectolítrio. Quando a pessoa desencarna, o ectolítero permanece com as
energias resultantes das ações que foram praticadas por aquele espírito enquanto encarnado,
contendo o charme (*).

ECTOLÍTRIO
Ectolítrio é a energia que se forma no ectolítero, desprende-se do Sol Interior (*) e faz uma
trajetória muito rápida, mas intensa, por todos os principais chakras (*), energizando-os e emitindo o
padrão vibratório da pessoa. É uma espécie de Kundalini (*), só que não fica adormecida e, sim, em
permanente ação, porém tendo sua natureza e intensidade dependendo do equilíbrio e energização
do Sol Interior.

ECTOPIA
Ectopia é a emissão de ectoplasma. O ectolítero emite o ectolítrio, que vai acionar o chakra
laríngeo (*), permitindo que seja feita, melo médium, a emissão do ectoplasma. Essa emissão, assim,
depende diretamente das condições proporcionadas pelo médium, de acordo com a harmonia e o
equilíbrio de seu Sol Interior e pelas vibrações de sua mente.

ECTOPLASMA
O ectoplasma - ou fluído magnético animal - é produzido no organismo, sendo variável em
teor e em quantidade conforme as metas cármicas ou programas do espírito na Terra. É universal,
porque todas as pessoas - espíritos encarnados - o produzem, constituindo-se na base do padrão
vibratório (*) e da manifestação mediúnica. De acordo com sua carga natural, dependendo das
condições de seu Sol Interior (*), o ectolítero proporciona ectolítrio em níveis variáveis, influenciando
a ectopia, a emissão do ectoplasma. Quando equilibrado o Sol Interior, o médium tem plena
capacidade de emitir seu ectoplasma portador de várias energias benéficas, seja um Apará ou um
Doutrinador, sentindo-se realizado em sua jornada. Numa incorporação, as entidades manipulam
aquele ectoplasma do Apará; no caso do Doutrinador, quando este faz uma doutrina para um
sofredor ou um cobrador, quando emite dentro de uma Lei de trabalho, está emitindo seu ectoplasma.
Como fator de equilíbrio da energia mediúnica, o ectoplasma precisa ser sempre renovado. E isso se
consegue pela atividade na Lei do Auxílio. Aquele que não dá vazão à carga ectoplasmática, tanto
pela não integração em qualquer linha de trabalho espiritual, pela não aceitação de usar sua
capacidade mediúnica, como também aquele que se afasta do trabalho mediúnico por muito tempo,
fica sujeito ao acúmulo desta energia, gerando desequilíbrios e sérias insatisfações, bem como
distúrbios neurológicos e doenças físicas graves. Pelo trabalho no Sistema Crístico, o médium
mantém o equilíbrio de sua concentração ectoplasmática e supera muitos problemas que seu
programa cármico lhe reservaria. Todos nós, encarnados, em determinada fase de nossas vidas,
após termos completado o desenvolvimento físico, chegamos ao início da produção ectoplasmática.
É uma fase marcada pelo desassossego, pelos questionamentos, interrogações, as dores, as
irrealizações, as insatisfações e as dúvidas. O maior ou menor grau desses inconvenientes variam de
pessoa para pessoa, de acordo com suas respectivas capacidades para gerar ectoplasma. A maioria
das religiões, através de seus rituais, oferecem condições para a emissão do ectoplasma, mas em
pequenas quantidades por força de dogmas e preconceitos que abafam a maior parte das
manifestações individuais. Assim, aquela que seria uma via de vazão para a energia mediúnica se
transforma em outro fator de frustração para o médium de média a alta capacidade de produção de
ectoplasma. Tudo isso decorre da confusão que se faz entre a alma transitória e o espírito
transcendental, que não ocorre na Doutrina do Amanhecer. Aqui apenas é adotado o
desenvolvimento natural da capacidade mediúnica de cada um, proporcionando-lhe condições para
que possa controlar suas forças e energias, disciplinado-as suavemente para que possam fluir pelos
canais próprios, beneficiando o médium, trazendo-lhe tranquilidade e paz, e, o que é mais importante,
o conhecimento de todo este complexo sistema, sensível à percepção sensorial e extrasensorial.
Aprendendo a manipular seu ectoplasma, o médium se purifica, se ilumina, se torna mais sutil e, pela
maior vibracidade, vai alcançando mais fina sintonia com os planos espirituais, tornando sua alma
mais receptiva às influências de seu espírito. A purificação de sua energia mediúnica abre, pela ação
do ectolítrio, a sua percepção e proporciona o melhor funcionamento dos chakras. O ectoplasma é o
portador das energias emitidas pelo médium. Não é o seu canal de vibrações, mas sim das energias
e forças efetivamente produzidas de acordo com as condições do Sol Interior do médium.
“Venho demonstrando - e tenho certeza de have-lo feito rigorosamente - a evolução da força, desde a
polarização que produz às afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força vital ou
biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade na motricidade da sensitividade, cuja força cria
no reino vegetal, fortalecendo o reino animal, e que também manipula o ectolítero para ectolítrio,
energia que, depois de manipulada, se desprende do plexo e se faz ectoplasma. O ectoplasma é uma
energia fluídica, de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina pela concentração ou
pelo ritual qualquer do condutor.” (Tia Neiva, s/d)

EGOISMO
Um dos maiores obstáculos para a evolução e o desenvolvimento do Homem é o egoismo,
fator que cada um de nós porta em maior ou menor grau, e que está sempre acompanhado por
outros aspectos negativos da personalidade humana: orgulho, inveja, vaidade, ambição, avareza e
despeito. O egoísta é aquele que sempre quer tudo só para si, sem se importar com as necessidades
do seu próximo, sem sequer aprender a amar, a partilhar ou a compartilhar. É o solipsismo, isto é,
uma doutrina que só admite a existência do eu individual que pensa. O egoismo gera desconfiança e
intranquilidade, levando o ser humano ao triste isolamento pela falta de amizades, da fraternidade
que deveria existir, pelo menos, em seu lar. Aquele que se propõe a ser um médium ativo na Doutrina
do Amanhecer deve buscar combater o egoismo de todas as maneiras, pois onde há egoismo não há
amor, nem tolerância e nem humildade. Assim, se for egoísta, estará procurando construir um castelo
sobre o nada, pois lhe faltarão as bases de nossa Doutrina. Em Mateus (XXII, 34 a 40), nos é dito:
“Mas os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, se reuniram em
conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande
mandamento da Lei? Disse-lhe Jesus: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda
a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o máximo e o primeiro mandamento. E o segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende
toda a Lei e os Profetas!” Essa a obrigação primordial que temos: amar a nós mesmos, e quando
Jesus falou em “amar” descartou plenamente o egoísmo, que não compreende o amor. Nem mesmo
podemos aceitar algumas idéias que correlacionam o egoismo com o amor de si próprio. Amor e
egoismo são diametralmente opostos. Na parábola dos talentos (Mateus, XXV, 14 a 30), nos é
revelado o egoismo do servo que recebeu o talento e o escondeu na terra, devolvendo-o ao dono
sem qualquer rendimento, achando que havia feito o correto, ao contrário dos outros que aplicaram o
dinheiro e o multiplicaram. E Jesus disse: “Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem os dez
talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o
que tem lhe será tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores, onde haverá pranto e ranger
de dentes!” Isso se refere àquele que recebe sua mediunidade e, por egoismo, não se dedica à Lei
do Auxílio, não multiplicando o valor que recebeu da Espiritualidade Maior. O egoísta não se ama:
apenas quer tudo para ele, somente vê seus próprios interesses, suas próprias necessidades, sem
nunca saber o que é amor! Geralmente, a ignorância conduz ao egoismo, agregando-o cada vez mais
fortemente à personalidade. Todos temos uma certa dose de egoismo, radical ou psicossomático,
que aprendemos a controlar, pois atua como uma forma natural da autopreservação e conquista do
nosso desenvolvimento. Egoismo é incompatível com o amor, com a caridade e com a justiça, sendo
gerador de muitos males e vícios. O médium do Amanhecer não poderá, jamais, ser egoísta, porque
se só pensar em si mesmo se perderá nas trevas de sua insensatez.
“Todos desejam triunfar na Vida e na Morte! Enquanto uns reagem diante do fracasso, outros se
deixam abater. Nossos triunfos são medidos pelas nossas tendências em prosseguir na luta e na
habilidade de que somos capazes, enquanto ao fracasso dizemos as nossas inconformações. Na luta
franca, mental, podemos muito bem dominar as nossas paixões, os nossos desejos. No domínio de
nossa inteligência, conseguimos alcançar o que queremos. Não nos expondo ao egoismo, podemos
controlar os nossos sentimentos, sofrendo menos, é claro. Sim, filho, porque em tudo temos uma
razão!” (Tia Neiva, s/d)

EIXO SOLAR
O Eixo Solar do Homem é uma espiral de energias que atua de forma perpendicular sobre a
cabeça do ser humano, que governa um sistema particularizado e individual - suas esferas
coronárias, o seu Sol Interior (*).

ELEVAÇÃO
Muitas vezes Jesus coloca diante de nós nossas vítimas do passado, obsessores e
sofredores, até mesmo um poderoso exu, para que possamos harmonizar aquela força desordenada.
A elevação ou entrega de um espírito sofredor ou obsessor ao Reino Central (*) é feita pelo
Doutrinador, após, através da doutrina, emitir o ectoplasma que a Espiritualidade utiliza para dar o
choque magnético naquele espírito, e deve ser feita corretamente, sob o risco de não ser efetivada. O
Doutrinador abre seu plexo e estende os braços erguidos bem alto, de modo que suas mãos
ultrapassem sua aura, emitindo com firmeza a Chave de Entrega do Sofredor: OH, OBATALÁ! OH,
OBATALÁ! ENTREGO, NESTE INSTANTE, MAIS ESTA OVELHA PARA O TEU REDIL! Esta
Chave abre um canal por onde é projetado aquele espírito. O médium de força nativa, isto é, sem ser
Iniciado, pode lançar um espírito até o Terceiro Plano; o Iniciado pode elevá-lo desde o Quarto ao
Sétimo Plano; o Centurião o eleva acima do Sétimo Plano, sendo seu alcance variado conforme sua
força, que se amplia a cada passo iniciático ou consagração que recebe. Outro cuidado que o
Doutrinador deve ter no momento da elevação é com sua mente. Ele tem consciência de que está
projetando aquele espírito para um plano superior que não conhece e, então, se faz necessário que
mentalize um portal de desintegração, uma elipse. Na Mesa Evangélica é fácil, pois a elipse está no
centro da Mesa. Em outras situações, o mais indicado é mentalizar a elipse da Estrela Candente, o
maior e mais potente portal de desintegração de que dispomos. Há muitos riscos envolvendo uma
elevação mal feita. Se os braços não forem bem erguidos, a descarga poderá ser feita dentro da aura
do Doutrinador, originando sérios inconvenientes para ele. Se na hora da elevação a mente do
Doutrinador não estiver concentrada, aquele espírito pode ser lançado em outros caminhos, o que
pesará nas costas do Doutrinador, pois a ele cabe toda a responsabilidade da entrega. Temos vários
exemplos: um espírito que perturbava o lar do casal que estava trabalhando no Trono foi trazido e,
após doutrinado, foi feita a sua elevação. Só que no momento da entrega, o Doutrinador mentalizou
seu lar, e para lá encaminhou, de volta, aquele sofredor. Outro Doutrinador, preocupado com a
queixa de um paciente sobre problemas que estavam acontecendo com seu carro, obra de um
obsessor, ao fazer a entrega, mentalizou seu próprio carro, onde foi se alojar aquele espírito. Por
isso, devemos sempre estar alertas! Ainda desconhecemos a maior parte de nossa capacidade
mediúnica e, por isso, temos que buscar a técnica ideal para nossos trabalhos. Há momentos, como
na Mesa Evangélica é comum acontecer, em que o espírito não sobe com a elevação. Há
Doutrinadores que insistem, fazendo novas elevações, temerosos de que aquilo signifique falta de
força ou desobediência daquele espírito ou, até mesmo, desequilíbrio do Apará, que não solta o
irmãozinho. Na realidade, a Espiritualidade está apenas mantendo o espírito incorporado para que ele
receba ectoplasma de outra natureza, na doutrina e elevação de outro Doutrinador. É um espírito que
necessita dessa dosagem mais alta de ectoplasma para que possa prosseguir sua jornada. Outro
ponto que deve ficar bem claro é que, no caso de obsessores ou de grandes chefes de falanges das
Trevas que incorporam em algum trabalho, a elevação não se completa, pois aqueles espíritos voltam
ao lugar de onde vieram, prosseguindo sua obra, porém com os benefícios do choque magnético da
doutrina. Sempre que o Doutrinador sinta que alguma coisa mudou na comunicação de um Espírito
de Luz incorporado, deve pedir licença e fazer sua elevação, consciente de que é o responsável por
tudo que acontece naquele trabalho. Há casos em que o Mentor se afasta e dá lugar a um cobrador,
que passa a falar e manipular exatamente igual ao Espírito de Luz, mas provocando confusão com
suas mensagens. Quando o Doutrinador está em perfeita sintonia com o trabalho, percebe a
mudança. É o momento da elevação. Caso esteja errado, pode ficar tranquilo que a entidade, vendo
sua mente e seu coração, irá perdoá-lo pelo excesso de zelo. Na Elevação de Espadas, o
Doutrinador faz a elevação do Mentor do Apará, mas ali existe apenas um trabalho conjunto, pois o
Mentor aproveita a força da elevação para retirar qualquer impregnação porventura existente naquele
plexo, que poderia prejudicar a consagração.

ELEVAÇÃO DE ESPADAS
A Elevação de Espadas é o cruzamento de forças iniciático-evangélicas que projeta no
médium os poderes de ADONES, somando-se aos raios de Eridan, que recebeu no
Desenvolvimento, e de Oner, quando de sua Iniciação, formando potente conjunto de forças
desobsessivas. Segundo Pai Seta Branca (31.12.76), “cada espada que se ergue é uma esperança
na conquista de uma Nova Era e é por ela que Jesus vem impedindo a força dos irrealizados
cavaleiros milenares que vêm cavalgando na ira de uma vingança desproporcionada.” Koatay 108
determinou que um médium só deveria fazer a Elevação de Espadas após, no mínimo, três meses
após ter feito a Iniciação, devendo fazer o curso preparatório de quatro aulas conforme roteiro do 1o.
Mestre Jaguar, datado de 17.3.81. Nesse ritual há que se saber a parte mais marcante, quando o
médium Doutrinador chega diante da representante de Koatay 108, que está com a espada, enquanto
o Apará se coloca do outro lado do Aledá, para se ajoelhar na almofada, cada um portando sua rosa.
A representante de Koatay 108 entrega a espada, dizendo mentalmente: ESTA ESPADA É O
SIMBOLISMO DE TODAS AS CONQUISTAS POR ONDE JÁ ESTIVESTES. USE-A PARA O BEM!.
O médium recebe a espada e a eleva por sobre a cabeça da representante de Koatay 108, que diz
mentalmente: PASSE PELA MINHA CABEÇA E CRUZE COMIGO A MESMA FORÇA! Em seguida, o
médium se volta, pelo lado esquerdo, de frente para a Mesa Evangélica, e eleva a espada a Jesus,
emitindo com segurança, em voz alta: É O MEU SEGUNDO PASSO INICIÁTICO, MEU SENHOR E
MEU DEUS! PROVO A MINHA INICIAÇÃO. SOU UM INICIADO! SOU MESTRE, PORQUE CONFIO
EM TI! JESUS, ONDE QUER QUE ESTEJA, SEI QUE ESTARÁS ME OUVINDO! Este ato simboliza
a fé, a luta e a determinação do médium em prosseguir sua jornada com amor, tolerância e
humildade. O Doutrinador baixa a espada, volta-se por seu lado direito, entregando a espada à ninfa
da corte que o aguarda. O Apará se ajoelha e o Doutrinador se dirige até ele, enquanto Koatay 108
mentaliza: ENTREGUE A TUA ARMA E RECEBA, PELA PRIMEIRA VEZ, ESTA CENTELHA QUE
VEM TE CONSAGRAR! O Doutrinador faz o convite à entidade do Apará, que incorpora. O
Doutrinador faz a troca das rosas, dando a que levou ao Apará e pegando a dele. Em seguida, faz a
elevação daquele espírito. Existem questionamentos sobre se fazer a elevação de um Espírito de
Luz. Mas, na nossa Doutrina, tudo é correto e tem uma razão de ser. Isso pode ser visto na parte
sobre ELEVAÇÃO com maiores detalhes, mas, apenas para o aspecto da Elevação de Espadas,
naquele momento o Mentor do Apará se vale da força da elevação do Doutrinador para
desincorporar, levando consigo qualquer impregnação que, porventura, existisse no plexo do médium
e que poderia prejudicar sua consagração. Após sua Elevação de Espadas, o médium pode usar sua
indumentária completa, podendo trabalhar dos Sandays e, o que é mais importante, assumindo o
compromisso de participar, pelo menos uma vez por mês, das consagrações da Estrela Candente,
exceto aqueles de Templos Externos.
COMPROMISSO DO MÉDIUM: “Meu filho, Salve Deus! Quis a vontade de Deus me
colocar diante de vós, por quem jurei os meus olhos e entreguei a bem da verdade. E agora,
assumindo este imenso compromisso, é pela vontade de Deus, também, que jurais, vos
comprometendo a servir, com todas as honras deste Mestrado. E, se vos convier, pensai, assinai e
entregai-me. Se um dia as vossas forças vos faltarem, entregai, também, honrosamente, este
compromisso. Tia Neiva” (O mestre ou a ninfa assina este compromisso no Castelo dos Devas)
“A Elevação de Espadas é o cruzamento de forças iniciático-evangélicas e é, também, para a
abertura dos Sandays o poder iniciático.” (Tia Neiva, LEI DHARMAN OXINTO, 17.5.84)
“Os Trinos Presidente Triada comunicam aos Mestres Devas e Instrutores da Elevação de Espada: a
partir da presente data, ficará o Adjunto Alzat - Mestre Queiroz - responsável pela “apresentação” e
“autorização” do médium para o ritual de Elevação de Espada; os Instrutores de Elevação
apresentarão os médiuns ao Mestre Queiroz após a conclusão das aulas e este emitirá uma
autorização encaminhando o médium para o Castelo dos Devas. Os casos omissos a estas
orientações, somente com autorização dos Trinos Presidente Triada.” (T. P. Triada, 13.9.97)

ELIPSE
A elipse se faz presente onde haja um portal de desintegração, ponto energético onde se
fazem desintegrações de forças negativas ou cargas magnéticas pesadas, passagens de falanges de
espíritos sem Luz. O portal de desintegração age sob a influência da antimatéria (*), com a aplicação
da anulação da força por outra de igual intensidade mas de polaridade (*) oposta. Ali se fazem
grandes manipulações energéticas, com a Espiritualidade aplicando poderosos choques aos
irmãozinhos que estejam muito negativos, adicionando potentes forças magnéticas às elevações dos
Doutrinadores para que os espíritos possam se livrar das fortes amarras que os prendem aos
Grandes Chefes das Trevas. Ao fazer uma elevação (*), o Doutrinador deve sempre mentalizar um
portal de desintegração - o da Mesa Evangélica ou o da Estrela Candente são os mais aconselháveis.
Existem algumas elipses que contêm figuras em seu interior, mas são apenas símbolos: as setas
indicam as forças verticais que interagem com os diversos planos (estrelas) e atuam no corpo do
médium (taça).

ELÍTRIO
Elítrio é um espírito obsessor que apresenta a forma de uma cabeça de macaco achatada,
com cerca de 10 centímetros, aproximadamente, e se localiza em alguma parte do corpo etérico do
Homem, sua vítima, vibrando negativamente com tal intensidade que atingem o corpo físico, o que
determina doenças graves e, por vezes, fatais. Há bandidos do espaço, como os Murumbus (*), que
se transformam em elítrios quando vêm se reajustar com um ser encarnado. Podem ficar séculos nos
planos invisíveis, aguardando sua oportunidade de vingança daquele espírito que lhes jogou naquela
triste situação e, quando isso lhes é permitido, passam ao plano físico e começam sua influência
nefasta. Seu trabalho se inicia no corpo etérico e suas vibrações atingem, depois, o corpo físico. Há
também os Murussangis (*), que se localizam nas costas do ser encarnado e sugam suas energias. O
elítrio é um espírito que irradia tanto ódio que assume a forma acrisolada, identificado como ovóide
pelos Kardecistas. Pela Lei de Deus, são colocados no feto logo após a fecundação, antes que o
espírito que vai reencarnar seja ligado ao plexo físico, o que acontece no terceiro mês de gestação.
Provocam doenças de acordo com a situação que gerou a dívida, resistentes aos tratamentos
tradicionais da Terra, iniciando-as de forma sutil, como o câncer, cujos sintomas geralmente são
descobertos quando o mal já está instalado no organismo físico da vítima. Embora centrando a ação
em órgãos especializados, nos centros nervosos e medulares, a ação dos elítrios se faz em todo o
conjunto orgânico, uma vez que absorve as energias sutis do paciente. A Junção é o trabalho
específico para atingir os elítrios e se deve ter muito cuidado para só atender àqueles pacientes que
tiveram a expressa determinação, nos Tronos, para passar na Junção, pois há caso em que uma
encarnação está continuando tão somente para a libertação dos elítrios e, se inadvertidamente
aquele paciente passar na Junção e houver o desprendimento de seus elítrios, ele poderá ter um
desencarne imediato. No aborto (*) pode ocorrer que aqueles elítrios que foram colocados junto ao
feto e perdem, dessa forma, a oportunidade de sua evolução, se revoltem e se distribuam pelo corpo
daquela que seria a mãe, tornando-se seus cobradores. Por efeito dos trabalhos pelos quais passa
o paciente, o elítrio vai-se modificando pelo alargamento de seus espaços intermoleculares,
provocado pela ação do ectoplasma enviado pelos médiuns, e isso causa seu crescimento,
determinando sua perda de concentração e o tornando menos sólido, de tal forma que pode chegar à
estatura de um ser humano normal, quando, então, se torna tão leve e sutil que perde a capacidade
de aderência e é encaminhados aos planos espirituais.
“Digamos: um Homem que tem um elítrio no braço só será atingido em seu Centro Coronário se não
tiver seu ponto de partida espiritual, seu Deus. Desse modo, o Centro Coronário registra,
automaticamente, a atuação manifestada, fixando a responsabilidade e marcando, no próprio
Homem, as conseqüências felizes ou infelizes, já disse eu, no campo do destino cármico trazido e
reparado pelos elítrios. Se eu afirmo que um elítrio é um espírito concentrado pelo ódio e que é fruto
dos nossos desentendimentos, e afirmo as três condições do corpo no Centro Coronário, podemos,
então, analisar o Homem-Elítrio ou o Homem nas formas de elítrios.” (Tia Neiva, 28.6.77)
“Em muitos casos, as perturbações mentais dominam o homem de um modo clínico, pois todos os
transtornos são de motivos psíquicos, profundos, dolorosos, de acordo com a sensibilidade do caso,
da região afetada alucinatória. Devemos considerar o fator psíquico mesmo que seja no pé. Temos
que destacar com um trabalho desobsessivo. Me faz lembrar de um homem que tinha uma grande
dor na espinha a ponto de não poder sentar-se. Não podia mais andar. Os médicos tiraram diversas
radiografias e o homem sempre pior. Chegou no Templo em uma cadeira de rodas, que mal podia
sentar. Cheguei também na hora. Quando me viram foram dizendo: Este homem teve meningite e
ficou com este defeito na espinha. O coitado ficou aleijado e o médico diz que não tem nada, é um
absurdo! Percebi que se tratava de um ELÍTRIO. Mandei que passasse em três tronos. Os Pretos
Velhos mandaram que ele voltasse e, por fim, encontrei o homem restabelecido.” (Tia Neiva, 16.3.78)
“...apareceu uma mulher que se debatia com três elítrios, gritando: “Oh, meu Deus! De onde vieram
esses bichos horríveis?” (...) E eu que pensara que ela acabava de chegar. No entanto, já estava ali
há três meses! Fiz uma prece, e formei o meu Iabá. Imediatamente, os elítrios a libertaram, voltando
para Deus, numa passagem tão ligeira que nem houve tempo de recuperação. Por que se foram tão
facilmente? É tão difícil conjugar a vida em dois planos!” (Tia Neiva, 11.7.83)
“...porém, eu vejo um elítrio como uma cabeça de macaco preto, com mais ou menos 10 centímetros,
com as mãozinhas e os pés pregados à cabeça, coma espessura de uma espuma de nylon. Quando
uma mulher se transforma em elítrio, sua cor, em vez de preta, é marrom. Sim, são causadores do
câncer!... Jesus vai ainda mandar um cientista para proteger o corpo físico do elítrio cancerígeno.
Meus Deus! O que será desses espíritos que esperam a vingança? Vingar-se para depois voltar para
Deus! Vingar-se pelo câncer! O Homem da Terra está bem evoluído e quando souber amar
realmente, ele mesmo poderá expelir seus próprios elítrios... O espírito, ao partir para o sono cultural,
escolhe seus reajustes e leva seus elítrios junto para o ventre materno. Pela bênção de Deus,
amando podemos retificar o mal que provocamos. Os elítrios são nossas vitimas do passado,
Homens que não tiveram condições de perdoar nem oportunidade de amar. Por isso, vêm na carne
do Homem para se vingar. Porém, se tiverem a felicidade de encontrar o carinho de uma mãe para
com o filho, se sentindo instrumento da dor daquela mãe - ou daquele pai, ficam sensibilizados e
voltam para Deus. Deus confia no amor da mãe e no amor do pai! É por isso que um espírito
reencarna levando até sete elítrios! Por isso, cada gestação é diferente da outra.” (Tia Neiva, s/d)

EMISSÃO
A emissão é o canto de nossa procedência, nossa apresentação individualizada, um código
hierárquico contendo tudo o que foi conseguido por nossos trabalhos e por nossas consagrações,
para ser ouvido em outros planos, em outra dimensão, formando uma força giradora vertical que faz
com que possamos mergulhar em nossa individualidade para melhor nos ligarmos à Espiritualidade
Maior. É a linguagem das Legiões, do médium desenvolvido, que está “a caminho de Deus”, na
jornada para a vida eterna. É o canto universal dos mundos onde não há inércia! Em todas as
aberturas, o Comandante faz sua emissão. Nos Sandays, em sua maioria, também as ninfas e
demais mestres emitem suas origens e seus cantos. Nos Abatás, todos os médiuns fazem suas
emissões. Em muitos trabalhos, por questão prática de tempo, as emissões são feitas em conjunto. A
emissão abre um canal, que atravessa o neutrom, pelo qual flui a força de que um médium dispõe
naquele momento. A Espiritualidade projeta as forças em natureza e quantidade indicadas e
suficientes para o trabalho, conforme esteja o médium em condições de manipulá-las. Caso contrário,
as forças não poderão ser projetadas eficientemente, pois o médium não tem como suportá-las.
Sempre que for abrir um trabalho, é pela emissão que o médium abre o canal de comunicação com
os planos superiores, cujo nível de alcance vai depender muito da sintonia e harmonização do
médium. Assim, o alcance da emissão é variado e nunca temos como saber ou avaliar até onde
chega e, por conseguinte, o que recebemos. Da emissão constam as características da
individualidade do médium: Falange, Povo, Adjunto, Classificação, Cavaleiro ou Guia Missionária,
Turno, Estrela e Turno Cabalístico, obedecendo ao modelo que é fornecido, a cada médium, pelos
Mestres Devas. A emissão deve ser feita com firmeza, porém suave, sem pressa, sendo as palavras
emitidas clara e pausadamente, sem ser gritada, sem atropelos ou vacilações. A ninfa sempre faz a
emissão antes do mestre e deve ter consciência de que está emitindo nos dois sentidos: na vertical,
buscando atingir os mais elevados planos espirituais, e na horizontal, harmonizando pacientes e
médiuns que vão participar do trabalho, atuando como instrumento de paz e harmonia para acalmar
as vibrações, proporcionando melhores condições para a emissão do mestre. Não deve ser precedida
a emissão de coisa alguma que não um “Jesus, Divino e Amado Mestre” ou um simples “Salve
Deus!”. Muitos usam muitas palavras dispensáveis, que não têm qualquer efeito prático senão o de
prolongar suas emissões. Tal prolongamento é evitado pela Espiritualidade, que nos instruiu sobre o
uso de códigos que, ao serem ouvidos nos planos superiores, são perfeitamente entendidos pelas
Legiões. Usando barras horizontais, que significam ATENÇÃO quando antes de um zero, e ESTOU
CONSCIENTE se após um zero, e duas barras verticais que significam os dois canais de emissão,
por uma, de baixo para cima, fluindo a força do médium e pela outra , de cima para baixo, sendo
fornecida a força pela Espiritualidade, conforme a situação do mestre e o trabalho que será realizado,
o código das emissões têm o seguinte significado:
-0- (Lê-se “barra zero barra”) ATENÇÃO! ESTOU A POSTOS, COM
TODAS AS ARMAS E ESTOU CONSCIENTE.
// (barra barra) À DISPOSIÇÃO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.
-0-0-// ESTOU PRONTO, COM TODAS AS MINHAS ARMAS, E PARTO
COM MINHA ESCRAVA A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.
-0-0-X-// ESTOU PRONTO, PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA
ESCRAVA E COM TODO O MEU POVO A SERVIÇO DA
ESPIRITUALIDADE MAIOR.
-0-0-X-X-// ESTOU PRONTO, PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA
ESCRAVA, MEU POVO E COM O MEU CAVALEIRO DA LEGIÃO A
SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.
-0-0-X-X-X-// ESTOU PRONTO, PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA
ESCRAVA, MEU POVO, COM O MEU CAVALEIRO DA LEGIÃO E
TODA A FORÇA DESCRESCENTE DE MINHAS ORIGENS A
SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.
Quando errar a emissão, o médium não deverá perder o controle e nem se desarmonizar,
podendo corrigi-la, sem necessidade de recomeçá-la. Caso dê um branco e não haja como se
recuperar, calmamente emite: “Eu, mestre .... (ou ninfa), parto com -0-// em Cristo Jesus!”, e pode
estar certo de que abriu um canal de emissão com a Espiritualidade. A emissão deve ser feita sempre
de pé, para que as forças projetadas pelos planos espirituais sejam recebidas pelas mãos do
médium, penetrem em sua aura e se irradiem para os chakras, energizando-os, enquanto ele fala,
plenamente consciente do que está emitindo. Aquele que não se posiciona corretamente ou não se
concentra na sua emissão, nada recebe, porque não abre qualquer canal. Quando houver uma
situação em que um médium do Amanhecer se veja envolvido por vibrações pesadas, desequilíbrios
em que perceba a necessidade de buscar suas forças extrasensoriais, em qualquer hora e em
qualquer lugar, pode ele fazer sua emissão e seu canto (*). Caso não haja um lugar discreto onde
possa fazê-la como recomendado, pode fazer uma rápida mentalização, vendo-se de pé diante de
Pai Seta Branca, fazendo sua emissão e canto, também mentalmente. Dessa forma, estará abrindo
seu canal da mesma maneira. É sempre bom, no primeiro momento de seu dia, que o Jaguar abra
sua emissão e faça seu canto, para que tenha à disposição forças para o que irá enfrentar no dia que
se inicia, permitindo-lhe manipular a energia que nos é projetada, todas as madrugadas, pela
Presença Divina, uma bênção de Deus. A emissão e o canto devem ser feitos com amor,
brotando do fundo do coração, portando um fluido magnético animal que suba aos planos
espirituais e se espalhe pelo ambiente, acalmando quaisquer agitações e harmonizando
irmãos encarnados e desencarnados que estejam ao redor. Em sua “Partida Evangélica”, o
Mestre Tumuchy nos disse que: “Quando emitimos, estamos falando de uma coisa que está
dentro de nós e que está fora de nós. É um perfeito contato com o Universo. É a integração no
Universo pelo mergulho na individualidade!” Com a marcha das civilizações se observa que
todas sucumbiram pelo distanciamento de Deus, por efeito do desequilíbrio na recepção e emissão
das energias. Na nossa Corrente, um médium pode ser destruído pela obstrução de seus canais de
emissão em consequência da falta de controle de seus pensamentos e da conduta doutrinária. O
médium deve treinar muito sua emissão, para que possa fazê-la corretamente. Pode fazer lendo, até
que consiga memorizá-la. É melhor agir assim do que se perder em meio à emissão. Nunca se deve
criticar um médium que não esteja fazendo sua emissão de forma correta, mas, sim, procurar, com
amor e sem ofendê-lo, informá-lo de suas deficiências para que possam ser corrigidas. É também
aconselhável que, ao ser feito o canto de um Adjunto Arcano de povo ou de uma Missionária, que
seus componentes e irmãs de Falange se coloquem de pé, pois, naquele momento, a energia
daquele Ministro ou da Princesa Missionária está chegando àquele ambiente. Uma observação final:
a emissão nunca deverá ser feita na Pira, pois ali estamos diante da Corrente Mestra Evangélica, e
somente os Presidentes do Dia fazem suas emissões, na Chave de Abertura dos Retiros ou dos
Trabalhos Oficiais. Em reunião de 19-9-95, o Trino Ajarã e os Mestres Devas decidiram: a) o Mago
poderá emitir “7º Raio” ou “Vindo do 7º Raio” nos Adjuntos de sua preferência, Devas ou não, desde
que seja um Centurião consagrado e tenha recebido sua classificação; b) caso o Adjunto de sua
escolha não seja Alufã ou Adejã, a emissão do Mago terá as seguintes características: I: não deverão
colocar o termo ”Mago” antes da expressão “Filho de Devas” e da Falange do Mestrado; II) emitir
após o nome do Povo a expressão “Mago missionário do Adjunto Alufã (ou Adejã)”, seguido da
procedência do Adjunto escolhido, ou seja, “7º Raio” ou “vindo do 7º Raio” na ordem do Ministro de
sua escolha; e III) retirar a expressão “A serviço do Adjunto...”; c) caso o Mago Centurião fizer opção
somente pelos Adjuntos Alufã ou Adejã, a emissão terá as seguintes características: I) colocar o
termo “Mago” antes da expressão “Filho de Devas” e da Falange do Mestrado, por ser, além de
missionário, um componente do Adjunto Alufã ou Adejã; II) emitir “7º Raio” ou “Vindo do 7º Raio” na
ordem do Ministro Alufã ou Adejã, após o nome do Povo; e III) retirar a expressão “A serviço do
Adjunto... “; d) os Magos que ainda não são Centuriões deverão emitir apenas a expressão “Mago
missionário do Adjunto Alufã (ou Adejã)” após o nome da Falange, não podendo emitir em outros
Adjuntos antes de receber a Consagração de Centúria e a Classificação, mesmo os pertencentes a
Templos Externos; ficando acertado que a emissão seria ajustada após reunião dos Devas e do
Trino Ajarã com todos os Magos do Templo-Mãe e posterior divulgação aos Adjuntos Arcanos e
Presidentes. Visando dirimir adequar a participação das ninfas nas falanges, bem como as suas
atribuições, os Trinos Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã
e Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que a partir desta data deveriam ser observados os seguintes
procedimentos (Orientações às Falanges Missionárias N.º 1):
3. “A emissão reduzida (provisória) deverá ser utilizada pelas Nityamas. Gregas, Mayas, Magos e
Príncipes, não centuriões, exclusivamente para acender a Chama da Vida no Turigano, quando da
Entrega das Energias. Frisamos que não poderá ser utilizada nos trabalhos de Abatá, Alabá,
Quadrantes, Anodização, Sandays etc.
18. A partir desta data, a emissão de todas as missionárias(os) deverá ser entregue pelo Castelo dos
Devas, com a apresentação, por escrito, da Primeira ou Primeiro da falange, conforme modelo
padronizado pelos Devas, exceto as emissões das ninfas e mestres das falanges de Nityama, Grega,
Maya, Mago e Príncipe, não Centuriões, as quais devem ser entregues pela Primeira ou Primeiro
após uma avaliação para acender a Chama da Vida.”
“O mestre que alterar a sua emissão terá sobre si a responsabilidade de não ultrapassar o neutrom e,
consequentemente, não será ouvido e nem registrado pelos planos espirituais. (...) O mestre ou a
ninfa não emitirá “em missão especial do Adjunto...” quando pertencer ao continente do mesmo.” (Tia
Neiva, s/d)
“O médium desenvolvido recebe a sua emissão. Emissão é um canal na linha horizontal que capta
as forças que atravessam o neutrom. O médium desenvolvido é responsável por dois canais de
emissão, que se cruzam e são ligados no seu interoceptível, formando seu equilíbrio na conduta
doutrinária, donde se vê o poder que se levanta em um Mestre Lunar. Observe, também, que o
simples Apará, em força ou emissão menor, também tem suas emissões diretas. Sem mestres
iniciados, o médium que não tem suas emissões em heranças transcendentais está sempre em
desequilíbrio. Sim, o interoceptível é como uma balança, onde nossa cabeça é o fiel desta balança.
Pesando só terra, entra em desequilíbrio.” (Tia Neiva, 8.4.79)

EMPLACAMENTO
Ao ser considerado apto pelos coordenadores do seu Desenvolvimento, o mestre ou a ninfa é
encaminhado para ser emplacado, quando receberá a placa com o nome de sua Princesa (no caso
de Doutrinador) ou de seu Mentor (para os Aparás), ficando apto para começar suas aulas de
Iniciação. No Templo-Mãe este emplacamento é feito pelo Trino Araken ou quem ele designar; nos
demais Templos, deve ser feito pelo Presidente. O Doutrinador dá seu nome e idade, e fica de pé,
mentalizando sua Princesa (Jurema, Janaína ou Iracema), e declara sua escolha, sendo o nome,
idade e a Princesa anotados no verso do cartão da placa, com a data e assinatura do responsável
pelo emplacamento. O Apará se senta, diz seu nome e idade, e o mestre faz o convite ao Preto Velho
(para mestres) ou à Preta Velha (para ninfas), e pede o nome da Entidade; em seguida, pede a
presença do Caboclo e o identifica, pedindo a volta do Preto Velho; finalizando, pede a presença da
Entidade de Cura - o Médico do Espaço -, que dá seu nome, e pede o retorno do Preto Velho, ao qual
agradece e libera o médium, anotando no verso do cartão da placa seu nome, idade e os nomes das
três Entidades que se manifestaram, data e assinatura do responsável pelo emplacamento. Um
cuidado especial deve ser tomado, desde o Desenvolvimento, para que ninfas tenham Pretas Velhas
como Mentoras e mestres tenham Pretos Velhos, com vistas ao Emplacamento. Todavia, uma ninfa
pode trabalhar com um Preto Velho, em seu atendimento nos Tronos, sem qualquer impedimento.
Também devem ser evitados médiuns que querem ser emplacados com nomes de Entidades de alta
hierarquia (Pai Seta Branca, Tia Neiva, Mãe Yemanjá, Dr. Fritz, Dr. Ralf, etc.), que devem ser
trabalhados pelos instrutores até que consigam dar comunicação de Entidades realmente
manifestadas. Não pode ser emplacado um médium com o Caboclo Sete Flechas.

ENCOURAÇADOS
Os Encouraçados são espíritos milenares, colonizados, que não aceitam a Escola de Jesus,
seguindo suas jornadas na Velha Estrada, obedecendo à Lei Mosaica, do “olho por olho, dente por
dente”. Têm poder de grande impacto para os irmãos Inluz, agindo com o poder e a visão unicamente
da Justiça, secamente, sem amor! Aceitam e colaboram em muitos trabalhos com os seguidores de
Jesus, mas se recusam a aceitar nossas idéias de amor, tolerância e humildade. Com a aproximação
da conjunção dos dois planos - o visível e o invisível -, o neutrôm está ficando menos denso e dando
oportunidade de passagem de um plano para outro, permitindo que espíritos, até então invisíveis, se
apresentassem aos seres humanos, não como materializações, mas, sim, como são, na realidade, no
plano que habitam. Diversos casos têm ocorrido, sendo atribuídas essas aparições a extraterrestres e
provocando grandes confusões nos meios científicos e de comunicação. Grande parte dos casos é
provocada pela aparição de Encouraçados. Estes fenômenos irão crescendo, ficando fora do controle
das autoridades científicas e religiosas, e somente o Doutrinador equilibrado, consciente de suas
capacidades mediúnicas, terá condições de desintegrá-los, pela força de uma elevação.
“Sempre me preocuparam as estórias das diversas visões de pessoas de diferentes lugares e,
também, as aparições, que são as que mais me preocupam. Sim, porque estes espíritos vêm, eu sei,
das Mansões dos Encouraçados. Sei que são bons, porém, quem poderia afirmar se já não existem
outras mansões Inluz? Veja, filho, o que aconteceu neste diálogo com este meu amigo, que também
não me deixou vestígios. E assim, filho, milhares acontecem todos os dias e com todo o mundo.
Apenas, pela própria vibração dos mesmos, não os notamos. Vêm, sim, para assumir um
compromisso, por missão. Sim, compromisso de Luz! E não terá alguém por vingança? Salve Deus!
Vamos ao caso deste jovem que morreu, também, na ocasião e não sentiu: “Estava sentado em um
veículo coletivo quando um impecável jovem, de mais ou menos trinta anos, sentou-se ao meu lado.
Não sei porquê, não fiquei mais à vontade. Porém, fiquei firme. O cobrador entrou, cobrou de todos
nós, e ele fez menção de se levantar. O cobrador não lhe deu atenção. Na primeira parada, uma luz
opaca, em forma de charuto, ofuscou a rua. O homem sinistro desceu, desaparecendo no nevoeiro.
Quis gritar... Não era normal!... Levantei-me louco, alarmado, quando um forte estampido se fez ouvir.
Eram dois carros que se chocaram, matando os dois motoristas. Foi o nevoeiro? Foi o homem? O
homem, o nevoeiro... Somente eu havia visto? Passaram-se sete anos. Hoje, estou na mesma
situação. Somos irmãos em Cristo e faço, Tia Neiva, estas viagens também. Moramos na Mansão
dos Encouraçados. Graças a Deus, porque cheguei quinze anos antes do tempo! Não quis cumprir
minha missão. Salve Deus!” Este é um dos meus encontros com os Encouraçados, que você também
deve ter. Observe!” (Tia Neiva, 15.8.79)

ENERGIA
Nos modernos estudos da Medicina e da Física estão chegando à conclusão de um conceito
adotado pela Doutrina do Amanhecer desde seu início: no nível quântico das partículas subatômicas,
toda matéria é constituída literalmente por campos de energia particularizados e congelados. As
moléculas do corpo humano são complexos agregados de matéria que, na realidade, correspondem a
campos de energia especializados. Toda matéria vibra numa frequência, que varia de acordo com
sua natureza. Quanto maior for a frequência de vibração da matéria, menos densa ou mais sutil ela
será. O padrão vibratório do corpo humano é muito abaixo da frequência vibratória do corpo etérico,
que se denomina matéria sutil. O movimento da força vital para dentro dos sistemas fisiológico/celular
é controlada não apenas pelos padrões de interferência sutis existentes no interior do corpo etérico,
como também pela entrada de energia de frequências mais elevadas no sistema energético humano.
Este é o princípio: existe somente uma energia - a extra-cósmica, que é processada e de onde partes
todas as forças necessárias a tudo quanto existe no Universo. Não se pode falar dessa ou daquela
energia, mas sim em variações vibratórias de uma mesma energia, isto é, vários “trechos”
correspondentes a suas frequências vibratórias. Por exemplo: num determinado trecho, percebemos
as vibrações que determinam as cores visíveis aos olhos humanos: do vermelho ao violeta. Se um
objeto é negro, é porque ele não reflete as vibrações de qualquer cor, absorvendo todas; se é branco,
ele nada absorve, refletindo todas as vibrações, quer dizer, um objeto branco é, na realidade, de
todas as cores! Frio, calor, tudo tem sua frequência vibratória. Dentro desta idéia de energia, nosso
corpo físico está equipado com sensores para distinguir fenômenos em cinco faixas de vibrações:
olhos, captando luz e cores; ouvido, captando sons e ruídos; o nariz, captando os aromas; a língua,
captando e distinguindo os sabores; e a pele, sentindo frio ou calor, rigidez ou maciez, formas, enfim,
tudo o que podemos avaliar pelo tato. Todas essas sensações estão ligadas ao plano físico. O sexto
sentido - a mediunidade - é a nossa relação com outras dimensões, fora dos nossos conceitos
limitadores de tempo e espaço. Até mesmo os três reinos da Natureza têm sua frequência vibratória
diferenciada: o mineral emite um padrão mais baixo; o vegetal já tem freqüência mais elevada; e o
animal vibra num padrão bem maior. E essa energia extra-etérica, energia básica de todo o Universo,
que algumas correntes até a aceitam como se fosse o próprio Deus, vai recebendo diversos outros
nomes, conforme o trecho observado: energia luminosa, calorífera, vital e inúmeras outras
denominações. Confundimos muito o que é energia e o que é força. Partindo do princípio de uma só
energia, que forma e atua em todo este Universo, teríamos reservatórios de energia, cada um com
seu tipo de frequência, com características próprias, exigindo determinado tipo de manipulação,
agindo e interagindo mediante leis universais que regem suas forças, isto é, sua atividade. Para se ter
uma idéia mais fácil do que entendemos como energia e como forças, vejamos um grande rio que
forma um imenso lago. A água ali contida se renova, pois o rio continua seu curso. Mas aquele lago
forma um grande potencial pela água que contém. Ele é energia. Quando se colocam canos para
usar a água em irrigações ou para produzir eletricidade, aquela energia se transforma em força.
Assim, força seria a energia em movimento. Pela manipulação das forças podemos atingir menor ou
maior padrão vibratório, ligando-nos mais baixo ou mais alto no extraetérico. Já tivemos a técnica
dessa manipulação, e um bom exemplo disso está nos parques arqueológicos deste planeta, onde
existem mistérios que a Ciência moderna não consegue explicar mas que nós sabemos: os
Tumuchys faziam a transmutação da areia em água e pedra, fazendo aquelas construções
monumentais que desafiam qualquer tecnologia atual; transmutavam metais comum em preciosos,
tudo pela simples alteração de suas frequências vibratórias. O que fazemos, em nossa Cura
Desobsessiva, é tão somente buscar condições de equilibrar a frequência vibratória do paciente.
Quando falamos em energia, de forma simples e fácil, estamos nos referindo a energias secundárias,
isto é, trechos da energia extra-etérica, a energia básica. Um mal denominado “quebranto” é
proveniente da captação de vibrações energéticas pesadas, que podem ser dispersas pelo ato de
“benzer” a vítima, o que não contraria nossa Doutrina.
“Venho demonstrando - e tenho certeza de have-lo feito rigorosamente - a evolução da força, desde a
polarização que produz às afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força vital ou
biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade na motricidade da sensitividade, cuja força cria
no reino vegetal, fortalecendo o reino animal, e que também manipula o ectolítero para ectolítrio,
energia que, depois de manipulada, se desprende do plexo e se faz ectoplasma. O ectoplasma é uma
energia fluídica, de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina pela concentração ou
pelo ritual qualquer do condutor.” (Tia Neiva, s/d)
“Ministro, Legião, Terceiro Sétimo, força vibradora. Digo, força vibradora decrescente giradora. Força
decrescente que se desenvolve pela energia dos grandes atributos da Terra. São forças que se
desagregam e se emitem em outras legiões. Em Koatay 108 percorre a necessidade onde cabe
chegar a evolução de cada Adjunto que ainda pertence à Terra (não é preciso dizer que ainda
pertence à Terra: falando em Koatay 108 falamos em Adjuntos nos Carreiros Terrestres). As legiões,
onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na Terra, são responsáveis por ele. Sim, desde que
ele (Adjunto) disponha de uma força decrescente. Porque o Adjunto Koatay 108 dispõe de uma
energia que é designada a grandes fenômenos extrasensoriais. Esta força se expande porque o
Adjunto Koatay 108 gera do Primeiro para o Terceiro. Digo: Primeiro para o Terceiro é força
decrescente. Por conseguinte, gera força energética. Energética é força de energia vital ou força do
Jaguar. Essa energia é uma força, quando emitida em um ritual religioso - a força do Jaguar!
Falando-se em energia, devemos saber que há poucas espécies de energias. Energia, como se sabe,
só o Homem na Terra dispõe. Sim, energia! Tudo é energia. Não há boa nem má - ela existe.
Depende de seu estado, da natureza, da hora, de quem e como emite a energia. A energia que sobe
do Primeiro para o Terceiro Plano, que eu conheço pelos meus olhos de clarividente, é única e
exclusivamente a do Jaguar Consagrado, que emite até sua Legião, na Linha do Auxílio, para
beneficiar outros da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve na emissão, ou
melhor, emite em seu canto, é captada nas pequenas estações de sua Legião para servir em socorro
dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados em Cristo Jesus. Esse pequeno posto que
eu, Jaguar, emito, é o meu Terceiro Sétimo, é o que é MEU. É do que dispõe a minha abertura e a
dos demais que precisam de mim, digo, em nome de qualquer emissão de um mestre consagrado.
Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é SEU, o SEU Aledá, o SEU posto de
receptividade na linha do SEU Adjunto. Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em minha
linha decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É MEU, o que cabe, por
Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ,
que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto de forças. Um só Aledá, de pequenas
estações, na proporção do meu amor e na harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu
SOL INTERIOR. Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação, o
meu Aledá. Por que - podem perguntar - somente um Adjunto consagrado em seu povo decrescente?
Porque somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que
É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu
Terceiro Sétimo. Não há condições de um mestre, sem as suas devidas consagrações, atingir o seu
Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é Ciência, precisão e amor. Mesmo
porque a receptividade ou energia dessa natureza, na qual estamos, é extraída da força extra-
cósmica que reina nos três reinos de nossa natureza. O ectoplasma a envolve, dando a faculdade
para ultrapassar as barreiras do neutrom e chegar ao reino prometido. Não há fenômenos sem a
causa porque não há causas sem o fenômeno! E, dentro destes princípios, pensamos que valem a
pena nossos esforços. O menor trabalho de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu, aqui no mundo
físico. A grandeza, mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus
Cristo, tem registrado: são as chegadas dessas forças nas origens, onde quer que haja necessidade.
Porque essa força - ENERGIA VITAL - é a libertação do espirito a caminho, é o alimento que
arrebenta as correntes dos acrisolados, das vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)
“O Homem não pode criar ou destruir a matéria. Nem pode criar ou destruir em vão. Sua força, sua
energia, Deus criou, filho, para a felicidade individual do Homem. e para o Homem, com o dever de
transmutação se o Homem não fosse contrário à Cabala. O poder cabalístico é que nos dá a
faculdade de extração da energia... O ritual cabalístico nos conduz o poder das amacês e das
cassandras!” (Tia Neiva, 19.9.80)

ENERGIA EXTRAETÉRICA
VEJA: ENERGIA

ENERGIA MENTAL
As palavras mente e pensamento têm amplo significado, mas na Doutrina do Amanhecer
representam um campo de energias concentradas a que denominamos energia mental, tendo como
principal função organizar o tecido perispiritual do Homem, organizando suas idéias (*), originando,
equilibrando e direcionando suas projeções e as formas-pensamentos (*) que emite, podendo até
mesmo serem materializadas, formando imagens vivas de suas emoções e de seus sentimentos,
estabelecendo seu padrão vibratório (*), constituindo-se no centro diretor e regulador de todas as
suas ações e reações, tendo sua força e intensidade influenciadas pelo nível de evangelização (*)
alcançada pelo indivíduo, uma vez que nossa mente é permanentemente impregnada pela Força
Mental Divina. Emitindo ondas em freqüência extremamente baixa (ELF), pode a mente humana
entrar em contato com outras pessoas e até mesmo com animais, sem que seja conscientemente
percebida, permitindo a “visão mental”. O Homem precisa formar conceitos corretos do mundo que o
cerca, sem considerar o que gosta e o que não gosta, buscando chegar a um juízo o mais próximo
possível da realidade, do porquê das coisas, não se deixando levar por simpatias ou antipatias,
formando o seu banco de dados, a sua memória (*). A mente humana se estrutura em quatro bases:
o hiperconsciente - a memória do espírito, sabendo toda a trajetória através das diversas
encarnações, que é isolada durante o sono cultural, cuja sede é a glândula pineal (*); o consciente -
o mecanismo abstrato da mente que registra o que acontece a nós mesmos e em torno de nós, nos
dando a capacidade de ver, ouvir e sentir o que se passa ao nosso redor, com maior ou menor grau
de análise, dependendo de uma pessoa para outra, conforme o equilíbrio da mente e na proporção
direta da responsabilidade assumida perante a vida, designando o conhecimento de nossos próprios
pensamentos e ações, e, também, nossos estados internos no exato momento em que são vividos,
podendo ser direta - ou expontânea - quando consiste na simples advertência ou percepção imediata
dos fatos, coisas e ações presentes; e indireta - ou reflexiva - quando direcionamos a atenção para
nossas próprias ações; o inconsciente - que faz a ligação entre a memória existente no
hiperconsciente com o consciente, praticamente influenciando todo o nosso processo evolutivo e
sendo filtrado pelo aperfeiçoamento do espírito pelo desempenho nos trabalhos doutrinários e,
especialmente, na prática da caridade; e o subconsciente - que filtra e guarda tudo que vivenciamos
nesta encarnação e que precisa ser avaliado e atualizado de modo a evitar sua saturação e
conseqüente distorção de informações passadas ao consciente. O campo energético da mente é
limitado em torno de uma densa massa, nuclear, o “EU” (*) ao redor da qual os mecanismos
psicológicos giram como partículas atômicas, instrumentos da vida mental que têm diversas
naturezas, indo do sistema sensorial até à capacidade de abstração. Seu funcionamento é pulsativo
ao redor de seu núcleo, recebendo e transmitindo impulsos de diferentes padrões vibratórios,
obedecendo à sintonia em que é colocada pela vontade - a sintonia mental, e pelo que recebe
através da percepção. A percepção é a tomada do conhecimento sensorial, que identifica um
estímulo originado por uma sensação. Assim, a percepção é a conscientização, através do raciocínio
(*), de objetos, pessoas, atos e acontecimentos, que a pessoa faz a assimilação, correlação e
associação em sua mente. A percepção é feita pelo questionamento de um determinado fato, em que
o captamos sob os conceitos de tempo-espaço (onde e quando), causa e efeito (porquê e para quê),
qualidade e quantidade (o quê e quanto) e o caminho e agentes (como e de que modo). Mas isso é
muito dificultado por ser a percepção uma característica de cada indivíduo, sendo influenciada pela
atenção, afetividade, instintos naturais, formação intelectual e intencionalidade, no plexo físico, e pela
mediunidade e bagagem transcendental do espírito. Segundo a Ciência, a porta de entrada do
cérebro é o tálamo, núcleos de substância cinzenta que limitam, de cada lado, o encéfalo. Os olhos -
importantes pontos de emissão e recepção - são uma espécie de extensão do encéfalo e suas únicas
partes visíveis ao mundo exterior, fazendo contínua transmissão de imagens ao córtex visual,
localizado na superfície do encéfalo. Segundo o filósofo chinês Mêncio, “os olhos e os ouvidos
não têm por função pensar, e estão sujeitos a serem turvados e embotados pelas
coisas que os afetam. Mas pensar é função da mente, que pode também ser turvada e
perturbada pela emoção, trazendo dificuldades para a livre expressão do
pensamento.” O que o Homem não percebe, é como se não existisse para ele, mas nem por isso
deixa de existir para outras pessoas com maior sensibilidade de percepção. É, pois, a percepção a
faculdade de perceber, ou seja, adquirir conhecimento por meio dos sentidos e entender,
compreender o mundo à sua volta com base na inteligência (*). Na nossa Corrente, seu mais
importante aspecto é dar ao médium sua conscientização e sua capacidade de filtrar as
comunicações, só dizendo o que doutrinariamente lhe é permitido. Pela percepção, o médium
descortina toda a extensão de um fenômeno, de uma visão ou de uma comunicação, nos seus
mínimos detalhes, e não pode fazer, senão parcialmente, a transmissão desse conhecimento por
causa das conseqüências que podem advir, principalmente conflitos. O pensamento é a mais elevada
expressão da energia mental, pois ele tem seu campo energético impregnado e magnetizado positiva
ou negativamente por nossas boas e más emoções e por nossos sentimentos, elevados ou não.
Devemos nos cuidar para não sermos atrapalhados pelos preconceitos. O preconceito é uma das
mais graves deformações da energia mental, pois forma uma idéia ou conceito por antecipação, sem
avaliação ou conhecimento dos fatos ou ações, envolvendo um julgamento falso porque baseado na
ignorância de qualquer contestação ou esclarecimento que contrarie a opinião formada. São os
preconceitos implantados na mente do Homem por uma série de fatores, principalmente pela
educação do lar e o meio social em que vive a pessoa. Os preconceitos levam à intolerância, ao ódio
irracional, à aversão a idéias, filosofias, outras raças, doutrinas, enfim formando a base do fanatismo,
tão prejudicial ao Homem e à sociedade pelas perturbações que provocou, sempre, na nossa jornada
na Terra. Pensar significa dar forma e dirigir todas as energias da mente para algum objetivo e assim
determinar o rumo de nossa vida. Através dos pensamentos podemos emitir projeções de vibrações
luminosas que vão alterar os padrões de outras formas de energias, podendo transformá-las de
negativas em positivas, influenciando todo o campo vibratório de um espírito. Pode ocorrer, também,
como tudo quanto temos, que um pensamento tenha emissão de baixo padrão, e, neste caso, o efeito
pode ser contrário: transformar um padrão positivo ou neutro em negativo. Por isso, pensamentos
puros e elevados preservam nosso equilíbrio e o daqueles que estão ao nosso redor, onde quer que
estejamos, o que faz com que nossos Mentores possam estar junto a nós, trabalhando com nossos
irmãos encarnados e desencarnados que necessitem auxílio. Por estar ligada diretamente às
esferas do centro coronário, através do plexo e dos chakras, a energia mental - ou energia psíquica -
tem profunda influência na aura (*) e por ela emitimos nosso padrão vibratório, dentro da Lei do
Retorno: se emitimos o Bem, nossa aura iluminada recebe, de volta, carga positiva e harmonizadora;
se emitimos o Mal, recebemos, de volta, negatividade e desarmonia, tudo com a mesma intensidade,
exceto, como nos advertiu Koatay 108, quando estamos de indumentária. Neste caso, recebemos o
dobro do que emitimos, de bom ou de ruim. Existe uma importante ligação entre a energia mental e o
plexo físico, que determina condições físicas a partir de moléculas geradas no cérebro e que atuam
no nosso sistema imunológico. Estas substâncias são conhecidas cientificamente como peptídios, já
tendo sido classificadas mais de sessenta tipos, inclusive as endorfinas, interleucinas e interferon,
que agem como transformadores de sentimentos em matéria ativa, fazendo a ligação entre a alma e
o corpo. Isso faz com que a vontade de viver se sobreponha à doença, fazendo com que o Homem
consiga vencer doenças graves ou consideradas incuráveis ou terminais com a força de seu
pensamento positivo e de sua vontade de viver. A vida está cheia de ameaças e desafios, mas com o
conhecimento e a fé podemos passar por tudo de forma tranquila e segura. Esta força faz com que
algumas substâncias que, segundo a Ciência, não têm qualquer valor ou ação farmacêutica,
chamadas placebos, passem a ter uma ação inexplicável em diversas situações. Na verdade, elas
são simples agentes de nossa energia mental, impregnadas pelas vibrações positivas, que agem
efetivamente na redução e cura de numerosas doenças, sem que a Medicina saiba como funcionam.
Pela energia mental, acionamos nosso sistema imunológico e geramos substâncias que levam à
cura, da mesma forma com que cicatrizam ferimentos e confinam a ação de bactérias e vírus
diversos, que ficam incubados, aguardando uma fraqueza orgânica - ou vibracional - para atuarem.
Temos que nos amar, amar a vida, sentir a beleza do Universo, nos harmonizarmos com ele, fazer a
prática da caridade, com o que melhor temos em nós, para ajudar aos nossos irmãos, tanto
encarnados como desencarnados, para podermos ter o merecimento de receber a ajuda de nossos
grandiosos Mentores através de nossos chakras, potencializando em nossa mente toda essa força e
projetando em nosso corpo a cura vibracional. Quando nos revoltamos ou nos desequilibramos
quando nos é dado um diagnóstico de um mal grave, temos ampliada a gravidade da doença pela
nossa postura mental. Temos que reagir, temos que mandar uma mensagem de vida e resistência a
cada célula de nosso corpo. Sem isso, nosso sistema imunológico fica debilitado, causando desde
resfriados prolongados, alergias, asma, lúpus, artrite reumatóide, diabetes e esclerose múltipla, à
dificuldade de se defender de células cancerosas e de AIDS. Não podemos abrir a guarda de nosso
corpo pela debilidade da nossa energia mental. Temos que manter a nossa vontade de viver, de
resistir, ampliando o nosso padrão vibracional, de modo que, se manifestada alguma doença,
possamos atacá-la com todo o poder de recuperação de que dispomos. Todo esse poder, toda a
esperança de nossa vida melhorar, está dentro de nós, e a Doutrina nos ensina como desenvolvê-lo,
na dedicação na Lei do Auxílio. Os campos vibracionais da alma e do corpo são mais lentos do que o
campo vibracional em que se situa o pensamento. Por isso sempre estamos agindo em função do
que já pensamos anteriormente à nossa ação, mesmo que, no momento da ação, não estejamos
pensando naquilo que estamos fazendo. A energia mental age e reage no cérebro, por onde
mantemos nossa relação com o Universo, sendo influenciada e influenciando os fatores de existência
do Homem, tais como tempo, espaço dimensionado, grau de evolução e fatores cármicos
transcendentais. Existem situações em que a energia mental sofre influências que determinam
modificações no comportamento do indivíduo, acontecendo o que é chamado de estado alterado de
consciência, mas diretamente ligado à natureza das emissões da energia mental: a) o não ser - em
que a pessoa parece estar com a mente vazia, insensível e sem ação, quadro que ocorre em casos
de histeria ou graves enfermidades mentais; b) despersonalização - a pessoa passa a se comportar
estranhamente, como que transformada em outra, como acontece em casos de amnésia, obsessões
e possessões; c) estados místicos - o ser supera o seu próprio EU e atinge planos superiores,
ficando em êxtase, como na meditação (*), em que podem ser geradas ondas cerebrais no ritmo alfa,
impossíveis de serem geradas com os olhos abertos, e, mais profundamente, em ritmo beta,
características do sono, embora a pessoa esteja desperta e com toda a sua atividade cerebral
normal; d) estados paradoxais - exemplificado pelo estado hipnótico, em que o ser, apático, se torna
capaz de realizar atos específicos que jamais cometeria em seu estado normal. Podemos orientar a
projeção do pensamento. Se dirigi-lo a algum órgão do nosso corpo, este acabará sendo afetado pela
energia produzida; o mesmo acontece para onde quer que dirijamos nosso pensamento. Pela ação
do cérebro, compreendemos cada estímulo percebido por nossos sentidos e recebidos do
extrasensorial, avaliamos cada um deles e agimos ou reagimos em função disto. Com essa carga,
elaboramos nossos pensamentos e nossas idéias (*). Além desse trabalho, nosso cérebro armazena,
pela energia mental, conhecimentos e sentimentos, formando nosso intelecto (*) e nossa inteligência,
fatores que nos distinguem dos demais reinos da Natureza. Pela Ciência moderna foi descrita a parte
direita do cérebro como depósito dos nossos sentimentos, enquanto o conhecimento mais racional se
acumularia na metade esquerda. Assim, nossa memória no hemisfério esquerdo seria factual -
capacidade de guardar informações explícitas (rostos, fatos históricos, datas, mapas, etc.) - e, no
hemisfério esquerdo, seria hábil, menos consciente e de origem transcendental, que nos permitiria
praticar esportes, tocar instrumentos musicais ou desenvolver pendores artísticos Os dois hemisférios
são conectados por uma ligação esbranquiçada e brilhante, denominada corpo caloso, composto por
mais de 200 milhões de fibras nervosas, cada uma com capacidade de transmitir 20 impulsos por
segundo. Com a observação de muitos fenômenos investigados, chegou-se à conclusão de que as
funções cerebrais estão organizadas por atos e não pela coordenação de movimentos musculares
específicos, assim revelando que não existem diferenças tão nítidas nas atividades dos dois
hemisférios cerebrais. Isso faz com que haja pessoas INTELIGENTES, porque têm um profundo
sentido das interligações entre os estímulos; as ESPERTAS, que são rápidas no raciocínio e na
avaliação dos estímulos; e as CULTAS, que têm capacidade para guardar imensa quantidade de
informações. De qualquer forma, existe uma diferenciação de indivíduo para indivíduo, o que resulta
em uma fantástica combinação desses tipos, havendo pessoas inteligentes que não são espertas,
espertos que não são cultos, etc. E essa diversidade não é característica da personalidade, e sim da
individualidade, quer dizer, do espírito, e dependem muito do raciocínio, da inteligência e do intelecto.
Pelos séculos, através das reencarnações, vamos evoluindo através do padrão de nossa energia
mental. A energia mental é proporcional e relativa às condições do Sol Interior, isto é, sua
composição energética e seus instrumentos são de conformidade com o estado em que o ser se
encontra, ou seja, encarnado, desencarnado ou Espírito de Luz. Enquanto o Sol Interior é o centro
fisiológico, onde se elaboram as mais variadas funções do Homem, onde se entrelaçam os diversos
campos vibratórios que determinam as condições de estar sendo daquele indivíduo, exclusivamente,
a mente é o centro de controle, onde as comunicações e sensações são recebidas, avaliadas,
armazenadas e emitidas - impulsos e projeções em ondas cujos padrões vibratórios indicam sua
origem. Uma vez recebidas e interpretadas pelo raciocínio, as mensagens são assimiladas conforme
a capacidade relativa às heranças registradas no centro coronário de cada um. O Sol Interior é
estrutural e trabalha na base do plexo inconsciente. A mente é funcional, operando na base da
consciência. Em termos de assimilação e emissão, a energia mental é um fenômeno vivo de
improvisação, alterando e recompondo todas as energias do Homem, modificando, a cada momento,
seu estado vibracional, imediatamente refletido na aura. Os maus pensamentos do Homem criam ao
seu redor uma atmosfera fluídica impura, que favorece a ação de influências negativas. Porém,
quando o Homem se reveste de nobres aspirações torna-se receptor de vibrações benéficas,
principalmente quando sua energia mental se concentra na oração (*). Todo ser humano pensa, e isto
faz com que exista um relacionamento permanente entre as pessoas, que independe de se
conhecerem ou de se relacionarem no plano físico ou social. Há métodos para utilização da energia
mental, da força vital mental de forma objetiva. Há necessidade de repousarmos a mente, através de
relaxamentos e meditação (*), buscando o revigoramento e reforço da energia mental. Veja:
Concentração, Meditação, Mentalização e Reflexão.
“A energia viva, o pensamento, se desloca em força sutil, vendo, através da alma racional, Deus puro,
tríplice, ou seja, corpo, espírito e alma, em toda a manifestação universal. É a Trindade do
Cristianismo – Pai, Filho e Espírito Santo – ou “Chaves do Verbo Divino”. Concebo que a verdade se
resume em Deus único, todo poderoso, que ao sentirmos sua visão acalmamos a alma e as
tempestades que servem para burilar o nosso espírito.” (Tia Neiva, 4.10.77)
“Preserva tua mente do orgulho, pois o orgulho provém somente a ignorância. O Homem não
tem conhecimento. Pensa ser grande, ter feito esta ou aquela grande coisa. Se teu
pensamento for aquilo que deve ser, pouca dificuldade encontrarás na tua ação. No entanto,
lembra-te de que, para seres útil à humanidade, teu pensamento deve se traduzir em ação”
(Humarran, 1962)
“Nós somos o rio que corre tranquilo e se encontra com o mar. Quando recebemos uma projeção
mental fluídica a seguimos com a mente ou somos por ela atraídos. Conforme as nossas
propriedades ou as nossas heranças, ajudamos ou destruímos. As projeções podem ser mentais ou
fluídicas. As projeções mentais, quando se apresentam, atingem o processo mental e, se são de
amor, destinadas a beneficiar ou socorrer, elas produzem bons pensamentos. Essas projeções
benéficas são recebidas no coração. A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera,
constrange, alarga, desassimila, pulveriza ou recompõe a energia em todas as dimensões.”
(Tia Neiva, s/d)
“Esta energia que comanda nossa vontade e soberania é a substância mental concentrada, dentro de
nossa vontade que, entrando em desarmonia nos pontos principais do Centro Coronário, forma
inesperada aversão à Luz, porque essas comunidades de seres angelicais perfeitos, divinos, que nos
foram reunidos, tratados organicamente se elevam a Deus, porém, se distorcidos, se inflamam,
repercutem e alteram a substância mental concentrada, porque tudo é amor, orientação de Deus. As
formas de tudo foram preparadas nos planos etéricos e na Natureza terrestre. Porém, somente no
Céu me firmei! Os fluidos da Vida vão se manipulando de modo à adaptação ou adaptações da época
ou dos carmas, das necessidades. Os plexos influenciam o ritmo da vida psíquica, podendo, contudo,
haver deslocações, modificações funcionais, ação sobre o sistema direto individual, isto é, para cada
indivíduo que surge há uma solução, uma reação, uma resposta especial que vem do cérebro para o
ponto ou Centro Coronário.” (Tia Neiva, 28.6.77)
“Vivemos a marcha evolutiva para uma Nova Era. Aprender para ensinar; conhecer a filosofia das
falanges do Céu e da Terra; dos que se dizem nossos inimigos. De acordo com todo o nosso acervo
de conhecimentos, temos nesta grande precisão de estar bem esclarecidos da vida fora da matéria.
Há algum tempo, descrevi o problema das atuações obsessivas, fenômeno não registrado mas que
existe nas neuroses obsessivas do espírito, que sofre incontroláveis atuações sem interrupção.
Estando em sequência, verificamos uma projeção nas mais recentes manifestações. Nestas
projeções é que nos enganamos, porque a vítima ou paciente fica com o corpo oscilando, como
sempre acontece, sem conseguir se equilibrar. Apesar de minha calma aparente, também muitas
vezes preciso ter cuidado, porque as projeções são tão fortes que podem me desequilibrar.” (Tia
Neiva, 7.9.77)
“Cada aparelho sensitivo recebe a transmissão e transmite ao cérebro, que é o órgão da inteligência,
a impressão de uma certa ordem de fenômeno. Estas impressões convertem-se em uma só pessoa:
a MÃE. O espírito que souber escolher a sua mãe material tem mais condições, mais facilidade, de se
evoluir, porque toda evolução é amor. Inclusive, as células são alimentadas. A sede do amor está na
alma. Cada criatura recebe de acordo com o que merece. No campo cerebral do corpo espiritual é
que os conhecimentos se imprimem, em linhas fosforescentes.” (Tia Neiva, s/d)
“Mente calma significa personalidade e segurança. A nossa lição exige preservar a fé; ter o
pensamento incessantemente vigilante para não perder o equilíbrio. Sei que, com frequência,
traduzimos por maneiras diferentes, porém em estradas que se encontram no auto domínio em
relação à mente. É preciso saber discernir entre o que é importante e o que não é. Não se preocupe,
também, pelos diversos pensamentos e não considere desequilíbrio os inúmeros pensamentos
ligeiros que nossa alma, quando anda a vaguear, produz!” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 5, de 21.10.77)
“Sim, por mais que os seres humanos dêem expansão aos seus conhecimentos, por mais que
estudem e mais se aprofundem, não poderão penetrar na limitada posição que ocupam em toda sua
existência. E digo existência somente neste planeta. Sim, falo na individualidade, em toda extensão
infinita. A mente pode avançar até certo ponto, mas fica sempre sem poder atingir a realidade da
meta, não abrange sua concepção, sempre sem atingir a meta extrema. A inteligência já pode
compreender o que está sendo revelado pela Ciência Etérica, que vem se materializando. Se todos
tivessem compreensão desta realidade, o sentido da criação transformada, arrastando, por sua vez,
os valores que implicam qualquer ação no campo vibracional.” (Tia Neiva, 8.11.77)
“Temos por missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo,
curando o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos a verdadeira
consciência de nós mesmos. Sim, filho, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e
inquebrantável. A verdade, na concepção do Homem, jamais existiu. Um Homem, por mais nefasta
que seja sua atividade, não pode ultrapassar certos limites do raciocínio, pela pobreza mental de que
é dotado. Sim, pensamos, isto é, o que achamos, e nos desculpamos. Dizem os nossos antigos que,
ainda na era em que o vento uivava e as frondosas raízes, como tentáculos de um polvo feroz, se
salientavam da terra e, na vida, reclamava o Homem o seu calor, foi-lhe concedido o Sol Simétrico da
Vida do raciocínio! Deus atravessou o primeiro raio do raciocínio, formando o plexo primeiro e o
segundo, onde a alma se acomodava. O primeiro sustentava o centro nervoso físico - o corpo - que é
o poder do prana. O segundo - o PLEXO PRANA - é a vida no centro nervoso, conforme o seu amor
ou comportamento, alimentando-se pela Presença Divina, enquanto o plexo etérico rompe o neutrom
e sustenta o corpo, a carne. (...) Vieram, então, as grandes inteligências. Formaram-se os poderosos
sacerdócios. (...) Para que a educação seja realmente eficaz deve ser tanto informal como formal. A
preparação formal é esta que vens recebendo até aqui; a preparação informal é a criada pelo
equilíbrio da mente, e envolve três momentos, que são pontos altos na constituição das heranças
transcendentais, nas surpreendentes comunicações ou estado comunicativo emocional... toques que,
muitas vezes, vêm do extrasensorial.” (Tia Neiva, 19.9.80)
“Filho: Diminua os teus pensamentos e aumente os teus afazeres para que, filho, tua alma atômica,
vazia, não atue ao longe de teu objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes
estradas e a grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)
“Aqui temos a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre o extrasensorial. Governamos
a mente e as emoções, alteramos, revolucionamos e modificamos as chamas vitais! Já nos
desenvolvemos através das Sete Raízes. Tudo isso parece muito distante do teu alcance. A realidade
é que o Jaguar está trazendo para mais perto a visão de um quadro total. O Jaguar - o Homem que
foi individualizado em dezenove encarnações!“ (Tia Neiva, 21.11.81)
“As forças são recebidas por meio do cérebro e fazem impressões na mente por ondas de
pensamento, ficando gravadas como o som de uma música que, mesmo quando não é cantada, fica
decorada a ponto de parecer que a estamos ouvindo. É a capacidade de recebermos e emitirmos as
ondas mentais dos planos superiores que nos dá o poder de fazer as coisas que se encantam nas
curas desobsessivas. Às vezes, captamos uma força e a emitimos na presença de um enfermo - e ele
se cura como que por encanto, deslumbrando os demais, que não conhecem esse fenômeno como
nós.” (Tia Neiva, s/d)
“Todos somos livres para obter a força do equilíbrio da razão, insinuando, à vezes, um falso
comportamento, logo acusado pelo seu INTEROCEPTÍVEL. Sim, o Interoceptível é a linha de
comando da vida e da morte! Se o Homem, em toda a sua estrutura, pudesse pesar somente para
envolver os grandes espíritos... Nada, ninguém está só. Cada criatura recebe de acordo com aquilo
que dá. Devemos ter a mente sempre segura. A mente enferma produz o constante desequilíbrio.
Não constrói. Acontece, então, a desagregação das células do Interoceptível, afetando o corpo físico,
porque o corpo espiritual é quem organiza e mantém o corpo humano. Contém as idéias, diretrizes, a
estrutura, as funções biológicas e psicológicas dos vivos. É incrível as coisas que se desagregam em
virtude da mente conturbada. Este fenômeno de manter a individualidade - a conservação ou
reprodução da alma - depende da disposição afetiva, caráter, gostos, inclinações elevadas com amor
e raciocínio.” (Tia Neiva, s/d)
“Todos os que se prendem pelo pensamento, se prendem pela vida. Convém insistir contra a
violência de nossas mentes. A Ciência Social de hoje ensina o nosso desenvolvimento, porém, antes,
deviam ensinar ao Homem se libertar dos seus pensamentos. Uma mente livre, um Homem livre de
pensamentos!” (Tia Neiva, s/d)

ENLÊVO
Enlevo é uma consagração onde o mestre - Sol ou Lua - recebe as forças do Senhor da Lança
Vermelha, impregnando um manto, de que é portador durante o ritual, com grande poder
desobsessivo. Este manto poderá ser usado nos momentos necessários, em qualquer pessoa que
esteja com dificuldades emocionais ou físicas. Quem vai receber o tratamento deverá se colocar em
posição confortável, relaxar e buscar a harmonia de sua mente com os planos superiores. Deve fazer
uma prece (um Pai Nosso) e mentalizar seus Mentores e, especialmente, os Médicos do Espaço. O
manto deve ser aplicado envolvendo a parte superior da cabeça, cobrindo o chakra coronário, se o
mal for emocional; nos casos de mal físico, o manto deve ser colocado sobre a área afetada durante
algum tempo e, depois, ser colocado sobre o plexo, agindo sobre o Sol Interior. Após usado, o manto
deve ser guardado em um saco plástico, em local onde não seja muito mexido. Pode ser usado o
mesmo manto em outras consagrações ou ser substituído por um novo.
“Conseguimos! Depois de um acervo muito grande de trabalho e perseverança, conseguimos chegar
a uma grande afirmação e, depois de mais de um ano, recebermos estas benditas Estrelas, escadas
vivas que já percorremos, para o equilíbrio do mestrado e de novas formas de fenômenos que agora
temos e podemos dizer que somos verdadeiros curadores de um poder desobsessivo. Hoje, temos
dois poderes e, graças a Deus, vamos enfrentar. Temos o Sol e a Lua, temos Harpásios e temos
Vancares! Harpásios, o Grande Oráculo! Quem está numa nave Cautanenses, Tisanos, está a
caminho de Vancares. Taumantes, Tenaros, Sardyos, estão a caminho de Harpásios. Os que são
Koatay 108, por conseguinte, são Harpásios. Todos eles vão se consagrar! Sim, filho, são realmente
um perigo essas descargas nucleares, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Quem entreguei os
meus olhos, nos diz Amanto aqui. E parece que estamos nesta época com o mesmo castigo das
descargas nucleares. Porém, eu não tinha dito o perigo da força nuclear. E por que estou falando
tanto? É querendo prepará-los pelas mensagens de Pai Seta Branca de 1980. Digo, filho, que já
demos um passo muito grande nesta última Consagração de Enlevo. Enlevo é o cruzamento da
Cabala, é o primeiro passo nos desígnios da Cabala, cruzamento do Ouro Branco e do Ouro Negro!”
(Tia Neiva, s/d)
RITUAL DA CONSAGRAÇÃO DE ENLÊVO
1. Esta Consagração tem início às 15 horas, no Templo. Os Trinos harmonizam o ambiente e fazem
a abertura do ritual, com suas emissões e cantos.
2. A partir do Radar, crescendo para a entrada do Templo, os Devas formam grupos de 7 mestres
Sol intercalando-os com grupos de 7 mestres Lua, todos de capa, com suas ninfas com
indumentárias de Ninfas Sol ou Lua, ou de falange missionária. Os grupos de 7 Sol e 7 Lua são
separados por pequenas côrtes de missionários e missionárias.
3. Os mestres levam seus mantos brancos dobrados em seu braço direito e, ao lado de suas ninfas,
são conduzidos pela côrte, passando por Pai Seta Branca e entram na parte evangélica, como se
fosse na Entrega das Energias: mestres pelo portão da direita e ninfas pelo portão da esquerda.
Entra um grupo de 7 e os demais ficam aguardando nos portões.
4. Na Pira, enquanto um Adjunto defuma, os mestres do grupo que entrou vão fazendo sua
preparação, individualmente, e continuam para o Aledá.
5. No Aledá, os mestres se posicionam de frente para a Mesa Evangélica, com suas ninfas atrás,
abrem o plexo e, ao mesmo tempo, somente os mestres, emitem o seguinte mantra: NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO! ESTAMOS AQUI, NESTE INSTANTE, PARA FECHAR O CICLO
ESOTÉRICO DA CABALA DO SIMIROMBA DE DEUS, DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, E
PODER ABRIR A FRENTE NESTA JORNADA, COM ESTAS ARMAS FINAIS. SENHOR DAS
SETE ESTRELAS CANDENTES, DO OURO BRANCO E DO OURO NEGRO! EM DEUS PAI,
TODO PODEROSO, PODERÁ, NESTE INSTANTE, ME CONSIDERAR (SE FOR SOL:) 7º RAIO
DO 3º VERBO (SE FOR LUA:) 5º RAIO DO 2º VERBO - E A ESPADA VIVA E
RESPLANDECENTE QUE ME GUIARÁ A NECESSIDADE DE POVOS. SEREI SENHOR DA
LANÇA VERMELHA, PORTADOR DA CURA DESOBSESSIVA, DOS CEGOS, DOS MUDOS E
DOS INCOMPREENDIDOS.
6. Concluído o mantra, os mestres, com os mantos em seus braços, e suas ninfas vão descendo do
Aledá e se dirigem até o Trino que se encontra na Cassandra, na parte evangélica. Um a um, os
mestres ficam diante do Trino, que pega o manto e o coloca no pescoço do mestre. Este, após
cumprimentar o Trino, vai recompondo, ainda na parte evangélica, o grupo de 7 que, após
completado, é conduzido pela côrte, saindo pelo portão do Randy, até o Turigano.
7. No Turigano, mestres e ninfas se ionizam com sal e perfume, tomam o vinho servido pelas
Samaritanas, e aguardam o sinal dos Devas para partirem, aos grupos, conduzidos pela côrte,
rumo à Estrela Candente.
8. Chegando à Estrela Candente, entram pelo Grande Portão, sobem pela rampa do coroamento e
descem as escadas pela faixa vermelha. Fazem a reverência diante do Oráculo de Pai Seta
Branca, sobem e se posicionam na passarela da Cachoeira, um mestre ao lado do outro, com as
ninfas atrás, de frente para a Unificação. Quando todo o grupo estiver em posição, somente os
mestres repetem o mantra emitido no Aledá, a uma só voz. Concluído o mantra, a côrte conduz o
grupo para a Unificação, passando pela Lança de Yemanjá e indo à Pirâmide. Após passarem pela
Pirâmide, está concluído o ritual.

ENOQUES
Os Enoques eram missionários encarnados em uma tribo africana, tendo como missão maior
reabrir as Raízes do Oráculo de Ariano, na recuperação das energias que haviam sido recolhidas.
Isso é, reabrir a porta que havia sido fechada (veja AFRICANISMO). Foram liderados por Pai Zé
Pedro e por Pai João, que mais tarde se tornaria o Mentor Guardião das Raízes Africanas na
Doutrina do Amanhecer, restabelecendo o fluxo de energias vindas do Oráculo de Ariano, o Oráculo
de Simiromba (*), as Raízes do Céu, permitindo os grandes fenômenos de nossos trabalhos,
trazendo, inclusive, o grandioso resgate de nossas vítimas do passado com os Julgamentos e
Aramês, tornando-nos, por períodos determinados, Prisioneiros da Espiritualidade Maior. (Veja:
ANGICAL e PRISÃO)

ENTREGA
VEJA: ELEVAÇÃO

ENTREGA DAS FORÇAS


A corte chega ao Turigano, partindo do Castelo do Silêncio na hora determinada pelo
Presidente dos Trabalhos, e as Samaritanas ocupam seus lugares, sendo feita a emissão e o canto
por uma delas. As Nytiamas, Gregas, Maias, Magos e Príncipes se anodizam e se colocam na área
diante a Chama da Vida. A Nytiama e o Mago acendem a Chama da Vida, sendo seguidos pela
Grega e o Príncipe e, depois, pela Maya, acompanhada pelo Mago. Acabado os cantos, a corte se
anodiza e vai ocupar os lugares laterais da Via Sagrada, aguardando a chegada dos mestres
escaladores, que, à medida que chegam ao Turigano, vão fazendo sua anodização. As ninfas entram
pelo Portão da Lua e os mestres pelo do Sol, servem-se do sal e do perfume, fazem reverência diante
da Chama da Vida e os mestres seguem à sua direita e as ninfas seguem à sua esquerda,
aguardando no interior do Turigano o término das emissões e cantos. Por decisão, em reunião de
20.2.97, a ordem será: Trino Presidente Triada, Comandantes da Estrela e do Quadrante, um Arcano
e, se houver Presidentes de Templos do Amanhecer com seus componentes, somente um deles fará
sua emissão, representando os demais. O Guardião da Pirâmide se posiciona após o último Arcano
ou Presidente. Como ali está acontecendo intensa movimentação de poderosas forças, é preciso que
os médiuns se compenetrem da grande responsabilidade que têm, como portadores da força que
trazem da Estrela Candente para entrega na Pira, protegida pela Assu-hi (*). Devem se deslocar com
respeito, vagarosamente, sempre emitindo mantras, evitando conversas e gestos bruscos. Aquele
que estiver no Turigano, mesmo que não participe da Escalada ou do Quadrante, deve se manter em
harmonia, evitando fumar ou conversar. Os Comandantes - da Estrela Candente e do Quadrante -
fazem, junto com suas ninfas, suas emissões e cantos. Em seguida, O Arcano Regente da Estrela e
um dos Arcanos e suas ninfas fazem suas emissões e cantos. O Arcano que irá fazer o canto deve
ser escolhido entre os Arcanos participantes da Estrela Candente. Caso não haja consenso, fará o
que tiver precedência na Chamada Oficial. Terminados estes, os Comandantes sobem juntos diante
da Chama da Vida e todos os presentes emitem a Prece de Simiromba. Inicia-se o cortejo pela Via
Sagrada, até a Pira, no interior do Templo, com os que fizeram a Escalada à frente e os do
Quadrante, com sua corte, fechando o cortejo. Os mestres e ninfas aponas se posicionam após os
pares, tanto no contingente da Estrela Candente como no do Quadrante. Chegando à Pira, o
Comandante faz o cruzamento com sua ninfa, ficando esta em frente à Lua e o Comandante diante
do Sol, ficando os demais nos portões, aguardando que as ninfas e mestres da corte se posicionem
na parte evangélica e o final do mantra que estiver sendo cantado. Tudo pronto, inicia a Prece de
Simiromba, sendo acompanhado por todos os que estão no Templo. Em seguida, contorna a Pira,
sobe ao Aledá, onde recebe a espada na qual depositará as forças que trouxe da Estrela Candente.
Faz, ao receber a espada das mãos da missionária, uma pequena reverência, elevando um pouco a
espada e baixando a cabeça, e conduz a espada até o Presidente do Trabalho, que fica no centro do
Aledá. Entrega-lhe a espada, repetindo a reverência, enquanto sua ninfa passa por suas costas,
abrindo o plexo, de frente para o Aledá. Em seguida, os dois se voltam para a Mesa Evangélica,
fazendo, um ao lado do outro, com a ninfa à esquerda do mestre, uma reverência, e descem as
escadas, a ninfa pelo lado esquerdo e o mestre pelo lado direito, andando vagarosamente até a base
da Mesa Evangélica, onde se encontram e, novamente com a ninfa à esquerda, fazem outra
reverência, prosseguindo a jornada, saindo pelo portão do Randy. Os Comandantes e os Regentes
se acomodam de um lado, suas respectivas ninfas do outro, para aguardarem a saída junto com a
corte. Trinos, Arcanos ou Presidentes de Templos Externos porventura presentes podem, a seu
critério, sair ou permanecer para sair com o cortejo. Existe uma lei do ritual da entrada dos mestres
da Escalada, feita por Koatay 108, da qual transcrevemos o trecho final abaixo, uma vez que foi
totalmente modificada.
“... A Chama ficará acesa até que, após entregarem suas forças, retornem os mestres, tornando a
passar pela Via Sagrada, passando pela Chama da Vida, cruzando em frente do Oráculo, e saem
pelo mesmo portão que entraram. isto é, ninfas pelo da Lua e mestres pelo do Sol. (A saída não é
feita pela Via Sagrada, mas sim pelas laterais do Turigano) (..) Também não é permitida a passagem
de qualquer mestre pela Via Sagrada que não tenha se servido do sal e do perfume. Lembrem-se,
meus filhos, que estamos sob uma força nova e de grande intensidade, a que temos, agora, em
nossa Cabala. Todo cuidado é pouco, para evitar consequências que nem eu posso avaliar!” (Tia
Neiva, s/d)

EON
Eon é a corrente magnética que ilumina todos os processos do sistema crístico, todas as
emissões, sendo procedente de Planos Superiores, com intensidade vibracional próxima à da Luz.

EQUILÍBRIO
Nosso equilíbrio depende, fundamentalmente, de nosso conhecimento, de nossa consciência,
da forma como praticamos nosso livre arbítrio, de nossas ações e reações no Universo, tudo
registrado e avaliado em nosso cérebro, onde a energia mental (*) alimenta nossas vibrações. O
mundo não é bom nem mau. Nós é que o vemos de uma forma ou de outra. Ser feliz ou infeliz
depende única e exclusivamente de nós mesmos, do que fazemos, do que pensamos, do que
vibramos! Se equilibrarmos os três reinos de nossa natureza: humildade, tolerância e amor,
reforçamos a força vital do nosso plexo físico, controlamos nossa vontade, alimentamos nossa mente
com energia positiva, que se revitaliza e se torna impermeável às emanações de baixo padrão. Isso
faz com que fiquemos em equilíbrio. Temos que manter equilibrado o Interoceptível (*), a Linha da
Vida e da Morte. Para isso, temos que equilibrar nossas vidas material e espiritual. No plano físico,
além de nossos reajustes cármicos, temos variados compromissos, cumprindo nossas obrigações
materiais com nossa família e com a sociedade, vivendo em um mundo que nos observa e nos cobra
por nosso comportamento. Na nossa vida espiritual, temos compromissos transcendentais, que nos
pautam em nossa missão, que nos obrigam à dedicação na Lei do Auxílio. Não podemos nos dedicar
a um em detrimento de outro. A estrela de seis pontas - nosso símbolo - mostra os dois triângulos
entrelaçados destas duas vidas: o da vida material, voltado para baixo, em equilíbrio com o da vida
espiritual, voltado para cima. Temos que nos dedicar à vida material, para o sustento nosso e de
nossa família, compartilhando a vida no lar e oferecendo o mínimo de conforto e condições de
aprimoramento àqueles que estão sob nossa responsabilidade. Trabalhar, descansar e nos
divertirmos, para ter a mente protegida do esgotamento provocado pelos excessos do corpo físico. E,
também, desenvolvermos nossa mediunidade, dedicando-nos aos trabalhos espirituais, dentro de
nossa Corrente, com todo nosso amor, sem nos deixarmos envolver em confusões, brigas, mexericos
na casa de nosso Pai Seta Branca. Não julgar, não criticar e ter sempre paciência, tolerância, estando
sempre pronto para os trabalhos no Templo, não deixando que maus pensamentos penetrem em
nossa mente e cuidando de nossa própria vida - eis o caminho do equilíbrio. Sempre atento à conduta
doutrinária, a cada momento de sua vida, o médium aviva sua percepção e amplia os seus
conhecimentos, evitando baixar seu padrão vibratório que, como consequência, traz o desequilíbrio
desastroso para si e para os que estão ao seu redor. Na Prece do Equilíbrio, pedimos tranquilidade
para nossa alma e que ela não seja manchada pelas formas densas das baixas vibrações, pedindo
auxilio aos Planos Espirituais para que possamos imprimir correto direcionamento de nossos
pensamentos, revitalizando nossa energia mental e nos tornando impermeáveis às emanações de
baixo padrão vibratório, protegendo nosso campo mental e, assim, obtendo o equilíbrio. Não
podemos nos deixar envolver pelas tragédias que nos rodeiam, planejadas para esta transição que
estamos vivendo, porque temos condições para ajudar aos espíritos por elas atingidos, realizando
nossa missão neste plano físico em perfeita harmonia com os planos espirituais. Se essa sintonia
estremece, corremos o risco do desequilíbrio, e devemos ter consciência para avaliar isso e, pela
racionalização, recuperarmos o equilíbrio.
PRECE DO EQUILÍBRIO
SENHOR! FAZE COM QUE HABITE EM MIM
A VERDADEIRA TRANQUILIDADE DE MINHA ALMA!
NÃO PERMITA QUE ELA SE MANCHE COM OS VÍCIOS DA TERRA!
DAI-ME FORÇAS, SENHOR,
PARA QUE EU MESMO POSSA CORRIGIR OS MEUS ERROS.
NÃO DEIXEIS QUE EU ME TORNE JOGUETE DAS ILUSÕES DESTE MUNDO!
PELO PENSAMENTO, NESTE INSTANTE,
VOU CONTROLAR A MINHA FORÇA MENTAL-VITAL
E NENHUM PENSAMENTO NEGATIVO PODERÁ ENTRAR EM MINHA MENTE.
OUVE MEUS ROGOS, JESUS, PARA QUE,
AO DEIXAR ESTA ROUPAGEM MATERIAL,
ME REVISTA DE LUZ, COMO A DO SOL QUE ILUMINA TODA A HUMANIDADE!
SALVE DEUS!
“Pense nisso, meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa viagem: sempre as
despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus! Sua queixa é aparentemente justa; antes, porém,
de você perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do portador dela. É nosso
dever salientar a necessidade do nosso equilíbrio.” (Tia Neiva, s/d)
“Quando uma pessoa está em perfeita realização espiritual, ela não anseia nem lamenta por nada.
De outra maneira, ninguém pode permanecer imperturbável. É preciso que a Lei Física ou o plexo
físico esteja em perfeita sintonia com a mente no plexo ou microplexo, isto é, em perfeito equilíbrio.
Equilíbrio não é uma palavra simplesmente, e, sim, o sentimento de realização. Como o falso Homem
que, atônito, se via diante de uma deformação, de uma imagem sensorial representativa do falso
equilíbrio, que pode surgir na consciência de modo espontâneo ou provocado.” (Tia Neiva, 7.9.77)
“A conservação ou reprodução da alma depende da disposição afetiva, do caráter, de gostos,
inclinações elevadas como amor e raciocínio. É incrível as coisas que se desagregam em virtude da
mente conturbada!” (Tia Neiva, s/d)
“Temos por missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo,
curando o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos verdadeira
consciência de nós mesmos. Sim, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e inquebrantável.”
(Tia Neiva, 19.9.80)
“Filho: Diminua os teus pensamentos e aumente os teus afazeres para que, filho, tua alma atômica,
vazia, não atue ao longe de teu objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes
estradas e a grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)

EQUITUMANS
Há cerca de trinta mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos missionários
com corpos diferentes dos nossos, com estatura entre três e quatro metros, tendo uma fisiologia que
os tornava quase indestrutíveis na Terra. Estavam plenos de Deus e da Eternidade, pois sua
constituição era de pura luz e sua individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes
Mestres. Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para operá-los,
tiveram necessidade de criar corpos intermediários - as almas. Até então vivendo sem cuidados
pessoais, começaram sua odisséia individual neste planeta, em que o meio físico já estava
sedimentado, porém sujeito às variações de busca de equilíbrio em sua órbita ao redor do Sol. Da
nebulosa inicial já se haviam passado bilhões de anos, e a energia telúrica, concentrada na pirosfera,
emitia poderosos feixes magnéticos e ondas de força que iam plasmando mares e terras, elevando
montanhas, formando vales, distribuindo as águas e formando sistemas atmosféricos onde
proliferavam as formas de vida vegetal e animal. Os Equitumans vieram em chalanas (*),
desembarcando em sete pontos do nosso planeta, trazendo uma alma singela, obedecendo às
normas espirituais e sabendo utilizar as forças cósmicas, especialmente as do Sol e as da Lua.
Foram padronizando a exploração das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto
utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas pelas geradas por usinas lunares. Cada
uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações na crosta
terrestre e dispondo de aparelhos específicos para os trabalhos. Sendo de constituição diferente dos
terráqueos e portando grandes poderes, são lembrados por vestígios desse início civilizatório,
principalmente, pela mitologia desses povos, pois eram verdadeiros deuses, portadores de forças
prodigiosas e de conhecimentos fantásticos. Para a colonização da região andina, desde o sul da
América do Sul até o centro do México, foi enviado um grupo destes que chamamos de Equitumans.
Ocuparam aquela região, mesclando-se com os indígenas e de certa forma se distanciando de suas
origens, alterando sua fisiologia e reduzindo seus poderes. Como simples mortais, após dois mil anos
de quedas e provações, foram liquidados por cataclismos que atingiram a Terra, desencadeados por
uma nave espacial - a Estrela Candente - que sepultou o núcleo central da civilização dos
Equitumans num lago entre o Peru e a Bolívia - o Titicaca. Na nossa Corrente, o lago Titicaca é uma
“lágrima da Estrela Candente”, nave que, sob o comando do espírito que chamamos de Pai Seta
Branca, transformou a Terra. Um grande tesouro da civilização Equituman está oculto na região do rio
Araguaia, na serra do Roncador. Em “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, Amanto ensina a Tia
Neiva sobre os Equitumans. Mostra-lhe o lago Titicaca e pede que ela force sua visão para ver o que
estava sob as águas. Ela começou a perceber formas estranhas de casas, máquinas e corpos físicos
desencarnados, de grande estatura, mal se distinguindo do lodo sedimentar. Amanto explicou: “O
que você está vendo é o testemunho físico de um drama sideral, da falência de uma civilização que
foi promissora na evolução da Terra. O que você está vendo é o túmulo dos Equitumans, construído
com água e terra pela Estrela Candente! Esses espíritos foram preparados em Capela durante muito
tempo. Neles foi destilado, dia a dia, o anseio evolutivo, o desejo de realização e despertado o desejo
de colaboração na obra de Deus. Eles aprenderam a história da Terra, seu papel no conjunto
planetário, e se prepararam para o estabelecimento de uma nova civilização deste planeta. A idade
física da Terra se contava em termos de bilhões de anos e muita coisa já havia acontecido antes.
Isso, porém, não era de seu domínio mental, pois assim o exigia a didática divina. Só é dado ao
Homem saber aquilo que é necessário a cada etapa de sua trajetória. O impulso criativo e
realizador reside exatamente no terreno entre o conhecido e o desconhecido de cada ser. Assim
estavam estes espíritos quando vieram à Terra. Isto aconteceu 30 mil anos antes da vinda do Cristo
Jesus. Os Mestres haviam preparado o terreno em várias partes do globo. Mediante ações
impossíveis de lhe serem descritas, foram alijados da superfície certas espécies de animais e outras
foram criadas. Os climas e os regimes atmosféricos foram contrabalançados e o cenário estava
preparado. Eles foram trazidos em frotas de astronaves e distribuídos pelo planeta em sete pontos
diferentes. Esta região foi um dos pontos de desembarque. Os outros foram onde hoje são o Iraque, o
Alasca, a Mongólia, o Egito e a África. Esses locais servem apenas como referência, pois, na
verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas. Tinham enorme poder de locomoção e de domínio
sobre os habitantes de cada região. Seu principal poder residia na sua imortalidade, nas suas
máquinas e na sua tecnologia. Eram quase imortais. Não tinham a mesma organização molecular dos
seres que aqui já se encontravam. Seus corpos tinham sido preparados em Capela e traziam em si
dispositivos naturais de sobrevivência. Eles só corriam o perigo de afogamentos ou destruição física.
Seus maiores inimigos eram os grandes animais e os acidentes. Eles eram normais em tudo. Sua
língua, a princípio, era a mesma, mas, aos poucos, ela foi se diferenciando, conforme os grupos com
que foram convivendo. Em algumas regiões da Terra ainda se fala a língua original dos Equitumans,
inclusive em algumas tribos de índios brasileiros. Mas, além da linguagem articulada, eles usavam a
telepatia entre si. Isso, aliás, foi o que causou a degenerescência da língua inicial. Para se entender
com os outros eles adaptavam sua linguagem ao meio. Eles se tornavam mais velhos pela passagem
do tempo, mas sem degenerescência. Suas células traziam em si princípios diferentes das células
dos seres comuns. Na verdade, os mais velhos eram apenas mais experientes, mais adaptados nas
tarefas. Eles amadureciam na sua alma, mas não no seu corpo. Eles contavam ainda, para a
conservação de seus corpos, com a assistência dos Mestres, com quem mantinham contatos
permanentes. Às vezes acontecia de um Equituman não evoluir de acordo com a tarefa e ceder seu
corpo a outro que sofrera um acidente. Neste caso, o espírito do cedente simplesmente era recolhido
ao planeta de origem. Em Capela, eles eram organizados em casais afins, almas gêmeas, e não
havia reprodução como aqui na Terra. Mas aqui, eles foram submetidos ao processo sexual normal e
tiveram filhos. Só que seus filhos nasciam com um organismo comum, igual ao dos mortais. Assim,
foram nascendo outros Equitumans mais preparados para a Terra, como iam se desenvolvendo.
Suas mentes ágeis permitiam a constituição de organismos adaptados às regiões onde nasciam. Daí
os tipos diferenciados que deram origem às raças modernas, como contam precariamente seus
historiadores e antropólogos. O principal estímulo dos Equitumans era seu livre arbítrio. Eles eram
pequenos deuses a quem estava entregue a tarefa de civilizar um planeta e dispunham de ampla
liberdade para isso. Seu único compromisso era o de observar os propósitos civilizatórios
apreendidos nas escolas de Capela. A idéia fundamental era o estabelecimento de condições
ecológicas que permitissem a vinda de novos imigrantes. Famílias espirituais inteiras sonhavam com
a oportunidade de colonizar, colaborar com a obra de Deus na Terra. Mas, se dispunham das
grandes vantagens de seres extraterrenos, eles tinham as desvantagens do terráqueo na sua
animalidade física. Cedo se manifestou a velha luta entre suas almas e os seus espíritos. Não tinham
religião. Tinham um conjunto doutrinário, cujas coordenadas eram formadas pela hierarquia
planetária, cujo centro era o Sol. Com isso, não tinham a preocupação com a busca de Deus, pois
tinham um universo amplo e objetivo, suficientemente dimensionados para não necessitar a busca de
uma finalidade. Mais tarde, no declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa doutrina derivou
na religião do Sol. Durante mil anos os planos seguiram sua trajetória prevista. Os núcleos foram se
expandindo e muitas maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se observem alguns
resíduos monumentais na sua superfície para se ter idéia. Verdade é que essas ruínas são de difícil
interpretação pelo Homem atual. Uma coisa, porém, elas evidenciam: as ciências e as artes que
permitiram sua elaboração estão fora do alcance do Homem de hoje. Até hoje os cientistas não
conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como foram feitas as estátuas da Ilha da Páscoa ou
as pirâmides. A partir de agora, uma parte destes mistérios será desvendada. Dois fatos contribuirão
para isso: a curiosidade científica despertada para fatos estranhos e as convulsões que a Terra irá
sofrer. Os Equitumans se comunicavam de várias maneiras. Dispunham de forças psíquicas e de
aparelhos que lhes permitiam a troca de experiências. Isso explica, em parte, as semelhanças
arqueológicas que estão sendo encontradas em lugares distantes e aparentemente sem
possibilidades, naquele tempo, de comunicação entre si. Também viajaram entre planetas e
chegaram não só à Lua, como a Marte e a outros lugares do nosso sistema. Essas viagens, porém,
só foram feitas no segundo milênio, com o começo da hipertrofia de seus egos, à semelhança do que
está acontecendo agora. A partir do segundo milênio, eles começaram a se distanciar de seus
Mestres e dos planos originais. Seguros na sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de
encarnados, eles começaram a ser dominados pela sede de poder. Depois de muitas advertências,
seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o segundo milênio de suas vidas, eles foram eliminados da
face da Terra. A Estrela Candente foi uma nave gigantesca que percorreu os céus da Terra,
executando a sentença divina. Em cada um dos núcleos Equitumans, a Terra se abriu e eles foram
absorvidos, triturados e desintegrados. Aqui é um túmulo deles, e como este existem outros túmulos.
Agora, com o próximo degelo dos pólos, muita coisa virá para a luz do Sol! O plano não falhou: só
não se cumpriu em toda a plenitude. Muita coisa foi feita que permitiu a evolução da Terra. Já os
grandes animais haviam sido afastados, tornando habitáveis as principais porções de terra. Os
princípios da tecnologia e as sementes da vida social formavam um lastro imperecível na mente de
muitos habitantes. O padrão espiritual então existente foi permitindo a materialização da natureza e
tudo foi se modificando. Os imortais Equitumans foram se transformando em lendas e deuses e o
Homem foi construindo suas cidades e suas religiões. A partir daí, os grandes missionários
começaram a vir à Terra e os Equitumans, recolhidos no Planeta Mãe, começaram a reencarnar nos
descendentes de seus antigos corpos. Aí então teve início outro tipo de luta: alguns desses espíritos,
saudosos de seu antigo poder, começaram a se organizar no etérico da Terra e a formar falanges. Os
antigos poderes psíquicos foram sendo sedimentados em manipulações mediúnicas e os dois planos
- o físico e o etérico - intensificaram seu intercâmbio. Um grande missionário, que hoje, para nós, se
chama Seta Branca, responsável pela Estrela Candente, reuniu os remanescentes mais puros e os
dividiu em sete tribos, que foram distribuídas nos antigos pontos focais dos Equitumans. A eles coube
recomeçar a tarefa interrompida. Cada tribo compunha-se de mil espíritos. Foi aí que foram criadas
as hierarquias dos Orixás, os grandes chefes que tinham a virtude de se comunicar com os Mestres.
O processo civilizatório dos descendentes dos Equitumans se foi realizando nos milênios
subsequentes, principalmente pelos Tumuchys (*). Duas dessas tribos deixaram caracteres mais
marcantes: os que mais tarde se chamaram Incas e os posteriormente conhecidos como Hititas.
Outra tribo que também teve muita importância nos acontecimentos foi a dos Índios, cujo núcleo foi
iniciado aqui, nas margens deste lago. Cedo eles adentraram para Leste, em direção ao Atlântico, e
para o Norte, na rota do Amazonas. (...) Ao desencarnarem de suas agora curtas vidas, eles se
recusavam seguir os rumos normais de Capela e preferiam perseguir suas próprias quimeras nos
planos etéricos. Juntaram-se, assim, em falanges e, graças ao conhecimento adquirido, procuraram
sempre reproduzir a situação inicial. Esqueceram-se eles de que, desta vez, não tinham a bênção de
Deus e nem o auxílio precioso dos Mestres, suas máquinas e seus corpos imperecíveis. Eram
imperecíveis, mas no sentido inverso do que foram na Terra física. Nos seus corpos iniciais, os
princípios vitais lhes permitiam viver, como aconteceu com quase todos, até a destruição externa,
propositada. Suas mentes, porém, através de suas almas, se evoluíam e progrediam sem parar. Na
economia sideral dos planos da época, a indestrutibilidade dos corpos atuava como fator de
segurança que permitia a esses seres enfrentar as tarefas ciclópicas sem titubear, além do respeito
que impunham a seus descendentes, as vantagens da memória física milenar e outras. Já no plano
etérico, sem as vantagens do plano físico, sem a contínua assistência dos Mestres e sem os planos
da Engenharia Sideral, suas mentes foram se degenerando na atrofia inexorável desse plano. Isso é
um círculo vicioso, em que o ser cada vez mais perde as perspectivas e se ilude com as próprias
sensações. Grande parte de sua atividade se concentra na alimentação de seus corpos etéricos, cuja
maior fonte de energia é o ectoplasma da Terra, dos seres vivos. Em vez de terem suas cabeças
erguidas para o Céu, para as fontes puras de energia divina, são obrigados a tê-las voltadas para
baixo, para os seres encarnados, de onde parte sua alimentação energética. E o coração do Homem
está onde estão seus interesses. Tudo o que acontece com os seres humanos lhes interessa. Tendo
uma falsa noção de poder, reminiscência dos poderes que possuíam, eles sempre pretenderam influir
nos acontecimentos humanos e, em parte, o conseguem. Sua confusão mental, entretanto, os faz
crer ser possível a retomada da antiga posição de 300 séculos antes. E assim podemos juntar duas
épocas distantes e entender os enredos tenebrosos dos dias atuais. Equitumans encarnados,
Equitumans no invisível etérico e Equitumans nos planos mais evoluídos - esses são os elementos
das lutas atuais no Brasil. Hoje, esses espíritos nem sabem mais que foram os poderosos
Equitumans que foram à Lua e a Marte. Os que estão encarnados têm menos noção ainda.
Acrescente-se que esses encarnados, presos aos círculos cármicos, vêm se endividando e pagando
dívidas num círculo quase vicioso. Muitos dos atuais políticos passaram pelas lutas dos dois ou três
mil anos, talvez mesmo anteriores. E agora, no fim de mais um Ciclo, quando o planeta urge passar a
categorias melhores, fazem-se necessários o reajuste e o reequilíbrio. Por isso, os inocentes de hoje
não o foram ontem. É preciso ter compaixão e ajudá-los, mas isso deve ser feito com a serenidade
que o Cristo nos proporciona, com a justiça Evangélica de as árvores serem reconhecidas por seus
frutos.” Os espíritos que se mantinham puros naquela fase civilizatória do planeta e, portanto, tinham
condições de retornar a Capela, eram recolhidos e recebiam instruções dos Grandes Mestres,
reencarnando, em seguida, para cumprir novos planos na Terra. Assim foram formados os
Tumuchys, os Jaguares e os Mussuman. Esses eram antigos Equitumans que voltavam com
liderança e em condições superiores aos demais habitantes, bem como em corpos preparados para
maior tempo de vida terrestre e para ações determinadas, vedadas aos demais. Em lugar da
evolução marcada pelo espírito, com o poder da criação e características próximas de Deus, pois
está mais próximo da eternidade, a mudança fundamental da Terra foi sendo realizada com base na
alma, o que significa conflitos, relacionamento pelas diferenças, ações desencadeadas por fatores
positivos ou negativos, marcada do já criado, do transitório, da elaboração transformista. Houve
momentos em que, por consequência de movimentos telúricos, com cataclismos e movimentação das
placas terrestres, predominava o plano puramente físico; outras fases, em que predominavam as
lutas entre as civilizações mais avançadas e outras menos evoluídas, predominava o plano psíquico.
Com isso, o espírito só conseguia predominar em pontos restritos e herméticos, atravessando os
séculos em segredos profundamente guardados na tradição oral e escrita das doutrinas secretas, no
segredo das iniciações, do ocultismo e do esoterismo, evoluindo e se revestindo de características
próprias, adequadas à região ou à missão envolvida nos diversos grupos.

ERAS
Fomos informados que a civilização dos Equitumans iniciou-se na Terra cerca de 32.000 anos
antes de Cristo. Foi o início do Homem (*), quando o terceiro plexo foi colocado onde só havia o
plexo da natureza, do animal e do vegetal. Começava, então, a Era do Homem. Todavia, pela falta de
memória científica, a contagem das Eras ou Ciclos começa a partir de 10.000 anos Antes de Cristo,
com a Era de Leão – 1º. Ciclo, que vai até 8.000 AC, havendo somente pinturas rupestres, esculturas
em pedra, utensílios e armas rudimentares que, pela leitura do Carbono, restaram desta Era. O Sol
regia a vitalidade, a intuição e o ímpeto dos seres. A seguir, veio a Era de Câncer ou 2º. Ciclo - 8.000
a 6.000 AC - onde surgem indícios do Homem se organizando em sociedade, praticando a Agricultura
e erigindo construções civis, tendo seu desenvolvimento na Mesopotâmia, Egito, Índia e China, com a
regência da Lua, legando à Humanidade uma arte sensível, delicada e hermética. Escolas e religiões
surgem na Era de Gêmeos ou 3º. Ciclo - 6.000 a 4.000 AC - com o uso dos primeiros símbolos
gráficos, e a regência de Mercúrio proporcionando maior inteligência, habilidades, engenhosidade e
praticidade ao Homem. Segue-se a Era de Touro ou 4º. Ciclo - 4.000 a 2.000 AC - marcada pela
civilização egípcia, com o surgimento das primeiras Ciências, sob a regência de Vênus, que deu
beleza e consistência às Artes, pompa e requinte aos rituais religiosos e sociais. A Era de Áries ou 5º.
Ciclo - 2.000 AC a 0 - foi marcada pela regência de Marte, o que levou o Homem à inteligência
impetuosa e investigadora, às ações violentas e de conquistas, marcada essa era pelas civilizações
Grega e Romana, e, especialmente, pela preparação, 300 anos antes, da chegada de Jesus. Com
Jesus, chegamos à Era de Peixes ou 6º. Ciclo - 0 a 2.000 DC -, o ciclo do carma, simbolizado pela
estrela de seis pontas, e ajudado pelo Cristo o Homem busca suas origens, seu espírito, evoluindo
num caminho de sensibilidade e emoção, amplia seus conhecimentos, parte para as grandes
descobertas tanto no planeta como nas Ciências e nas Artes. Tendo, em seu início, a regência de
Júpiter, a era em que vivemos tem, no seu final, a regência de Netuno, trazendo mais equilíbrio ao
Homem para enfrentar a transição para a Nova Era - a Era de Aquário ou 7º. Ciclo (2.000 a 4.000
DC), regida por Urano e por Saturno - que dará o grande impulso para que o Homem possa
desvendar o Universo não pelos meios científicos materiais, mas, sim, pela sensibilidade espiritual,
pela inteligência cósmica, pelo conhecimento de si mesmo e de suas origens. No Vale do
Amanhecer, já vivemos a transição para a Nova Era, o 7º. Ciclo. Quando falamos em Terceiro Sétimo
isto significa que já estamos vivendo o terceiro degrau do 7º. Ciclo Iniciático. Porque cada Ciclo
começa um pouco antes e termina um pouco antes de seus limites pelas datas, dependendo do
desempenho da Humanidade. Agora, por exemplo, o 6º. Ciclo terminou com 1995, começando o 7º.
Ciclo em 1996, isso considerado o calendário vigente, uma vez que, pelas pesquisas realizadas,
chegou-se à conclusão de que nosso calendário se inicia no ano 7 depois de Cristo (Veja: Magos).
Dentro de digamos uma realidade atual, essas datas deveriam ter sete anos subtraídos. A Terra
começa a entrar numa fase em que tudo será ritual, como previram os profetas bíblicos, vivendo o
Homem, com mais intensidade, a sua espiritualização. Na verdade, os elementos que marcaram as
diversas eras não desapareceram - apenas mudaram de estado e continuam sua influência em
diversos pontos da Terra, pois são originárias de milhões de espíritos que habitam o interior do
planeta, o fundo dos mares, nos planos astrais e etéricos mais densos, modificando-se a cada
mudança de era e tentando, sempre, agir sobre o Homem. Os espíritos dos habitantes dos ciclos de
Áries e Touro trouxeram para a Terra poderosa e extremamente complexa força magnética; os que
viveram no planeta durante os ciclos de Leão e Virgem foram portadores de forte magnético animal
negativo e exercem sua influência sobre intelectuais, cientistas e políticos, causando todas essas
situações de conflito que se verificam por toda a Terra. Os Jaguares, missionários de vidas
anteriores, espíritos elevados e experientes de muitas encarnações, se reúnem na transição, sempre
sofrida e dolorosa para todos, para a Nova Era, com o propósito de auxiliar a todos, encarnados e
desencarnados, nessa difícil fase. (Veja: Quinto Ciclo). Nas transições de eras, forma-se a Estrela de
Nerhu, ou Estrela Sublimação (*). Há uma corrente astrológica que liga os ciclos à Precessão dos
Equinócios, fenômeno observado há milênios pelas antigas civilizações. Enquanto a Terra gira sobre
si mesma, seu eixo se desloca, traçando um círculo no espaço. Se a direção do eixo muda, o mesmo
acontece com o plano equatorial em relação ao plano da órbita terrestre. O ponto de contato desses
dois planos é denominado Precessão dos Equinócios. Assim, em relação à Terra, todas as estrelas
completam uma volta no céu a cada 25.920 anos, período que é denominado o Grande Ano de
Platão. Cada 72 anos correspondem a 1 grau de movimento precessional, e a cada 30 graus haveria
um novo ciclo, ou uma nova era, que, desta forma, corresponderia a 2.160 anos.
“Cada CICLO da Terra está sob a predominância das vibrações de um conjunto planetário. Isto
explica os signos que citei. Atualmente, a Terra está sob o signo de Peixes, o ichtius dos originais
evangélicos. Ele é a tônica crística, que compõe as leis do perdão, do amor e da tolerância. (...) Entre
os primitivos cristãos, o peixe era o símbolo do próprio Cristo. O signo seguinte, que irá predominar
sobre a Terra será o de Aquário. Esse tem uma tônica bem diferente de Peixes. Suas vibrações serão
de paz inquebrantável, fraternidade natural e conhecimento de Deus. Essas influências tornarão
desnecessária a Lei Cármica como ela existe agora. A inteligência humana será mais vibrátil, mais
etérica, mais permeável para as coisas espirituais.” (Johnson Plata, segundo o Mestre Tumuchy, no
livro “2000 A Conjunção de Dois Planos”)

ERIDAN
ERIDAN - Primeiro Adjunto do Oráculo de Simiromba (*), é o Primeiro Raio Iniciático, que
emite para os trabalhos de Desenvolvimento, preparando o plexo do médium em suas aulas,
tornando-o capaz de manipular as forças iniciáticas que irá receber “a Caminho de Deus”.

EROFÍSICO
O corpo físico - ou plexo físico - é a morada da alma. Estruturado desde a concepção, dentro
do plano reencarnatório, ele forma o erofísico, conjunto de energias que geram o magnético animal,
que constitui a força da Terra, a força vital, a força do Jaguar. (Veja: CORPO FÍSICO)
“... Para fazer um exame de consciência, devemos meditar e ir, devagar, expelindo com a respiração
para expulsar os nossos maus fluídos ou energia cármica, até sentir a nossa energia extracósmica,
que tal energia nos cria, nos evolui nos pontos vitais erofísicos. Erofísico é toda energia impregnada
no corpo físico.” (Tuia Neiva, 28.6.77)

ERON
“...E como tudo é completo neste Universo de Deus, seguiu-se o plexo da vida na natureza, do animal
e da planta. Foi colocado o plexo animal. Surgiu o poderoso ERON, que quer dizer “Sol do Prana”.
Eron, conduzido pelo prana, conduz as forças da Natureza, em uma só obediência, para Deus.” (Tia
Neiva, 19.9.80)

ESCALA
A escala de trabalhos, feita pelo Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken, é a maior
responsabilidade de um mestre Centurião de nossa Corrente. Koatay 108 sempre colocou essa
obrigação acima de todas, exceto quando ela mesma determinava uma outra incumbência, coisa que
raramente aconteceu. Ela liberou o mestre escalado para participar de outros trabalhos, desde que
isso não prejudicasse seu desempenho e obediência à missão recebida. Somente teriam que se
restringir à sua escala os que estivessem escalados para o Radar do Templo. Com vistas a
proporcionar maior entrosamento entre os Arcanos e seu povo, as escalas passaram a colocar o
Adjunto com a responsabilidade dos trabalhos, para que ele designasse os mestres capacitados a
comandarem esses trabalhos. Por indiferença ou por displicência, a realidade é que o sistema
mostrou-se deficiente, porquanto muitos Arcanos não cumpriam os compromissos que assumiam nas
reuniões de escala, sequer comparecendo para o comando no Radar ou até mesmo deixando de
escalar mestres para os demais comandos. Essa foi uma falta de grande peso, pois comprometeu o
funcionamento da correta manipulação das forças, no Templo, e o atendimento aos pacientes. A
partir de 1997, o Tino Araken passou a fazer a escala para os trabalhos com base na participação
dos Rama 2.000 em todos os setores, inclusive no Radar, observando-os, porque a falta de preparo
de alguns comandantes vinha ocasionado choques e desentendimentos entre Centuriões, e, o que é
pior, a realização de trabalhos, Sandays e rituais em desacordo com as Leis, o que nos leva à dúvida
sobre o que, na realidade, estava sendo feito. As ninfas missionárias seguem escalas de suas
respectivas Primeiras para a perfeita execução de seus compromissos. Como é difícil fazer escalas
onde se trata com donas de casa, esposas com problemas de atendimento a seus maridos e filhos,
profissionais com obrigações de plantões e rodízios, tudo isso acrescido da dificuldade de
comunicação, a Falange Dharman Oxinto adotou o sistema de Regentes para cada trabalho sob sua
responsabilidade, incumbidas de preparar uma escala para seus respectivo setor e verificar a
presença das escaladas. Caso haja alguma falha, a Regente toma o lugar da que faltou. Quando se
faz uma escala, o compromisso é registrado na Espiritualidade Maior, e se o mestre ou a ninfa não
pode cumpri-lo por motivo realmente incontornável, seu Cavaleiro, Ministro ou Guia Missionária
comparece, ao mesmo tempo que lhe dá proteção e ajuda, emitindo até seu plexo os benefícios
daquele trabalho. Mas se for por um motivo fútil, em razão de preguiça, displicência ou outra atividade
qualquer, aquele mestre ou ninfa se deixa ficar, por seus Mentores que vão cumprir a escala,
totalmente desamparado e sem proteção alguma. Tia Neiva sempre alertou para a importância do
cumprimento das escalas. A partir de abril/99, o Trino Arakem passou a escalar para o Radar, nos
dias de Trabalho Oficial, somente os Rama 2.000, ficando os Arcanos com a escala das Cassandras.

ESCALADA
Escalada é a participação nas consagrações da Estrela Candente (*)

ESCOLA DO CAMINHO
Jesus, o Divino e Amado Mestre, edificou a Escola do Caminho, estabelecendo um perfeito
sistema que nos chegou através dos Evangelhos, pelo qual sabemos, percebemos e sentimos tudo o
que precisamos a respeito de Deus, não sendo necessário desgastar nossas energias especulando a
natureza de Deus. A Escola do Caminho é o aprendizado que a Espiritualidade Maior nos trouxe para
entender o Sistema Crístico, isto é, nossa jornada seguindo Jesus, o Caminheiro, onde aprendemos
de onde viemos, para onde vamos, o porquê da nossa existência, a origem da Humanidade, as
Casas Transitórias, a desmistificação da vida e a segurança para nossa jornada. Na Escola do
Caminho progridem e evoluem milhões de espíritos, em suas reencarnações na Terra, e por sua
atuação planetária ela influencia aspectos os mais variados no tempo e no espaço,
independentemente de religiões, seitas ou qualquer outra linha filosófica. Toda a Humanidade recebe
seus benefícios, estando incluída no Sistema Crístico, pois essa foi a meta de Jesus quando veio à
Terra para redimir essa mesma Humanidade, sem distinção de raça, nacionalidade, religião ou
filosofia. A Escola do Caminho é, acima de tudo, o grande ensino da Nova Era, do amor, do equilíbrio
e da felicidade. Os espíritos vão aprendendo as lições de Jesus, despertando suas consciências,
analisando e compreendendo suas jornadas, aprimorando-se para superar suas dificuldades e
deficiências, aceitando a Lei Crística e entendendo como podem e devem atuar com amor, tolerância
e humildade.

ESCRAVA
Algumas ninfas se rebelam contra o termo “ESCRAVA”, proferido nas emissões, achando um
absurdo elas serem consideradas escravas dos mestres. Na verdade, essa condição só existe na
realização de um trabalho da Corrente no plano espiritual, onde ela tem que atuar como se fosse
realmente uma escrava de seu mestre, obedecendo e servindo para a perfeita realização daquele
trabalho. Fora disso, absolutamente ela não é nem deve ser uma escrava, mas sim a companheira, a
incentivadora, a doçura e o amor, o grande apoio para que seu mestre possa caminhar e lutar com
confiança, conseguindo ambos as vitórias de suas missões. Devem ser como duas fortes colunas que
sustentam o seu Universo. Fala-se que “atrás de um grande Homem sempre existe uma grande
Mulher”, mas o que entendemos é que AO LADO de um grande Homem é que existe sempre
uma grande Mulher, pois o segredo do sucesso e da realização está no caminhar juntos.

ESCUDO
VEJA: COLETE

ESPERANÇA
A esperança é a força que mantém o ânimo do Homem, seu entusiasmo, sua crença, sua fé
na mensagem do Evangelho, objetivando sua própria felicidade. A esperança numa vida futura,
dentro dos conhecimentos doutrinários, nos estimula na prática da caridade, nos fortalece para nos
mantermos dentro da correta conduta doutrinária. A esperança é um ato da vontade, livre e honesto,
movimento dinâmico dirigido a um objetivo ausente, difícil de alcançar, mas, ao mesmo tempo,
acessível pelo nosso esforço e pela nossa tolerância (*). Em sua Epístola aos Romanos (V, 1 a 5), o
Apóstolo Paulo declarou: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por Nosso Senhor
Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos
gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas
atribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a
experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está
derramado em nossos corações pelo espírito que nos foi dado.” O Jaguar, pela esperança na Nova
Estrada, vence, com tolerância, as dificuldades do caminho, perseverante na fé do Sistema Crístico e
nos princípios da sua Doutrina. A esperança é uma das características mais marcantes do
espiritualismo e da Doutrina do Amanhecer. A vida sem esperança é a que levam os materialistas e
ateus, certos de que tudo se acaba quando a vida nesta Terra chega ao fim. A esperança nasce da fé
nas palavras do Divino e Amado Mestre Jesus, como nos diz Paulo em sua Epístola aos Gálatas (III,
2 a 4): “Só quisera saber isso de vós: recebestes o espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo espírito, acabeis agora pela matéria? Será em vão
que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão!” Nos momentos difíceis, nas
passagens estreitas, quando a dor e a incompreensão buscam nos arrastar para os negros abismos,
só a fé alimenta nossa esperança e esta nos dá forças para continuarmos em nossa missão.

ESPIRITISMO
O Espiritismo é uma denominação da Doutrina/Ciência codificada por Allan Kardec,
reunindo e sistematizando fenômenos mediúnicos, com a finalidade de tirar o Homem da
ignorância dos problemas que lhe afetam em sua vida, relacionados com seu próprio espírito
e pelos outros, encarnados ou desencarnados. Na busca dos esclarecimentos com relação a
este Universo, dá-lhe condições para o aprimoramento espiritual, ensinando-o a viver, de
maneira voluntária e consciente, seus reajustes morais em função de sua eternidade. Na
nossa Doutrina - que tem bases comuns com o Espiritismo -, a imortalidade do espírito e as
leis que nos regem são ensinadas de forma simples e direta, fluindo da sabedoria da
Espiritualidade Maior, sendo facilmente compreendidos por nós. Nada é imposto, mas, sim,
deve ser aceito com o coração e a mente, de forma voluntária. O Homem é livre para aceitar
ou não os esclarecimentos, as sugestões, os alertas e os ensinamentos trazidos pelos
espíritos de elevado nível. Para seus seguidores, o Espiritismo tem três Revelações: Moisés
- a Revelação do Sinai, recebendo os Dez Mandamentos Sagrados, estabelecendo os
preceitos da Justiça, o Decálogo da Sabedoria para os povos ainda primitivos; Jesus - a
Revelação da Manjedoura, sintetizador da Verdade Cósmica, edificando o Código do Amor e
da Salvação da Humanidade; e Kardec - a Revelação dos Espíritos, codificando as
revelações dos planos espirituais e as estudando à luz da razão. O Espiritismo e outras
correntes espiritualistas trabalham com amor, consciência, justiça e paz. Diferem de outras
correntes ligadas ao uso da mediunidade com fins sinistros e malignos, conduzidas por
espíritos sem Luz, que utilizam forças de baixas vibrações para o Mal e em prejuízo de
outros irmãos. A Doutrina do Amanhecer é Espiritualista Cristã, e usa, em grande parte de
seus trabalhos, a base do Espiritismo, porém sem adotar o sistema de Kardec. Koatay 108
usa o termo espiritista para designar o médium que tem seu plexo iniciático, tanto o de
incorporação como o Doutrinador, trabalhando com a manipulação de energias e forças de
elevada frequência vibratória, desencadeando fenômenos com segurança e consciência, o
que os torna diferentes daqueles que executam essas mesmas tarefas nas outras correntes
espiritualistas.
“Há muitos anos venho tentando esclarecer o espírito da Verdade, porém sem qualquer
pretensão ou interesse em divulgar o Espiritismo, o Espiritismo tão profanado por todas as
religiões. O Espiritismo classificado de Allan Kardec é o único aceito, que ainda se respeita.
Não podemos negar que somos baseados nele. Porém, eu, Neiva, ates de chegar até aqui,
me comprometi nos planos espirituais impregnar na mente e no coração do Homem uma
Doutrina, acompanhando o Espiritismo e o identificando como verdadeiro espiritista, sem se
incomodar que seu vizinho trabalhe assim ou não. A mente do Homem vazio é ligeira e nada
grava, não tendo ectoplasma para registrar suas lições, só entendendo a dor quando,
egoisticamente, lhe dói ou é enganado. No entanto, o Homem que já se identificou, com
convicção, como espiritista, tem base sólida, sua mente é científica e dificilmente sofre com a
dor. Eu tenho por missão impregnar no Homem o amor, a tolerância e a humildade. O
Homem precisa reconhecer que tudo é bom! Em cada pessoa encontramos uma lição e
delas recebemos um carinho quando lhes damos. O Homem convicto de que tudo é bom
deixa de ser criticado pelos outros, pois é evidente que os críticos são os exaltados. Eu sou
uma espiritista, sou clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo! Tenho o meu ritual
de trabalho, que não posso dizer que acompanho Allan Kardec ou que seja umbandista, e
nem tão pouco do Candomblé. Não sou porque amo a minha corrente, tenho a minha
missão. Recebi, em 1957, a Corrente Mestra do Oriente Maior e vibro nela, sem pretensão
de ferir ninguém ou fazer os outros passarem para mim. Se não sou Kardecista, Umbandista
ou do Candomblé é apenas porque tenho minha missão. Porém, amo a todos! Sei que vai
haver uma unificação entre nós, porém isto é muito delicado, pois não sabemos qual será
escolhida por Deus para unificar as outras três. Mas, não me preocupo quanto a isto!” (Tia
Neiva, 20.6.75)

ESPIRITISTA
A Doutrina do Amanhecer é Espiritualista Cristã, e usa, em grande parte de seus trabalhos, a
base do Espiritismo (*), porém sem adotar o sistema de Kardec. Koatay 108 usa o termo espiritista
para designar o médium que tem seu plexo iniciático, tanto o de incorporação - o Apará - como o
Doutrinador, trabalhando com a manipulação de energias e forças de elevada frequência vibratória,
desencadeando fenômenos com segurança e consciência, o que os torna diferentes daqueles que
executam essas mesmas tarefas nas outras correntes espiritualistas.

ESPÍRITO
O espírito é uma certa porção de energia individualizada, constituindo-se em uma
parte de Deus, uma partícula divina, com características próprias e o livre arbítrio - que
constituem a sua individualidade - para sua trajetória na Terra. Cada espírito tem
características, objetivos, tendências e preferências que são somente seus, e para retornar
ao TODO DIVINO necessita apagar sua individualidade, isto é, desindividualizar-se, o que
lhe é propiciado pelas e4ncarnações, em sua adaptação ao corpo físico, cujas manifestações
se fazem pelo processo sensorial de estímulo-resposta, chamado alma. No macroplexo ou
plexo etérico, o espírito atua no Homem, sobre a alma e através dela. Um espírito encarnado
age através do corpo físico, enquanto um desencarnado age por seu corpo do etérico, do
astral ou do mental, de acordo com as vibrações desses planos. Como não podemos
conhecer o espírito em sua essência, ele se reveste de energias que o tornam perceptível e
cognoscível, tomando forma, embora não percebida por nossos sentidos, que denominamos
perispírito. Uma das propriedades do espírito é poder ser, simultaneamente, várias coisas. O
espírito rompe o neutrom, indo buscar energia em seu plano evolutivo para se alimentar e,
assim, também alimentar o Homem, embora sofra as influências da alma e do corpo. A
maneira como ele recebe as decisões da alma é que determinam seu bom ou mau
aproveitamento da situação de encarnado. Aprisionado no perispírito, dentro da Lei de
Causa e Efeito - o carma -, o espírito se evolui através de incontáveis testes e provas. Após o
desencarne, a alma e o perispírito formam o corpo astral. Enquanto encarnado, a alma e o
corpo físico formam a personalidade. Em suas jornadas universais, os espíritos seguem uma
lei universal que os caracterizam como homens ou mulheres. Somente em raros casos há
troca de sexo em uma encarnação. Quando vai reencarnar, o espírito, junto com a
Espiritualidade Maior, programa sua nova jornada, escolhendo as provas por que deverá
passar, incluindo sua família, seu pai e sua mãe. Ao ser preparado para a reencarnação o
espírito é submetido ao sono cultural, onde se apaga toda a sua lembrança, e, quando o feto
está no terceiro mês de gestação, ele é ligado àquele corpo em formação, pela centelha
divina. Na Terra, o espírito percorre sua jornada com seus veículos físico - o corpo - e etérico
- o perispírito - e permanece manipulando as forças da Terra até que aquele ser complete
quatorze anos de idade. A partir daí, começa a manipular também as energias cósmicas,
alterando progressivamente seu centro coronário - o Sol Interior. Um novo contato entre o
conjunto psico-físico e o espírito começa a ser alimentado pela energia mediúnica, fazendo
com que o “eu” comece a registrar os fatos de seu espírito com maior nitidez. Esse processo
normalmente se conclui aos vinte e um anos, quando o Homem está apto a ouvir as vozes
dos três reinos de sua natureza: a do corpo e a da alma - sua personalidade - quando sente
fome, frio, amor, ódio, e todas as sensações e sentimentos, e a do espírito - sua
individualidade, que o liga ao Universo. Se aprender a ouvir o seu espírito, usando a força
mediúnica a seu favor, poderá alterar seu destino cármico. E para isso só tem um caminho: a
Lei do Auxílio, onde seu trabalho lhe dará condições de tornar sua vida mais criativa e aliviar
seu carma, aplainando sua estrada e evitando o perigo de desperdiçar aquela reencarnação.
Quando terminar sua jornada e não mais tiver provas a passar nem reajustes a resgatar,
aquele espírito se desliga dos planos pesados da Terra e vai para outros, mais sutis,
podendo tornar-se um Espírito de Luz. Por isso o espírito é criativo, sempre buscando sua
perfeição e seu aprimoramento pela manipulação das energias etéricas. Se não atender aos
anseios de seu corpo e de sua alma, não satisfazendo suas exigências, o Homem sofre
pequenas dores, mas caso se recuse a ouvir a voz de seu espírito, ele mergulha numa
grande dor, a verdadeira dor, e pode entrar em desespero, perdendo-se nos descaminhos da
vida e sofrer a morte em dois planos, levando seu espírito a desaparecer eternamente, pela
desintegração. Há condições do espírito, ao desencarnar, que podem levá-lo a se tornar um
sofredor (*) ou um obsessor (*), tornando-se um dos principais objetivos de nossos trabalhos
na Doutrina do Amanhecer. A Ciência humana até hoje não aceita a existência do espírito,
alegando que se trata de um mecanismo abstrato que se confunde com o sistema
psicológico do indivíduo, o que leva à confusão muito comum de serem espírito e alma a
mesma coisa. Na nossa Doutrina, o espírito é uma partícula divina, a carga que cada um de
nós tem para seguirmos a Caminho de Deus. Pelas Iniciações e Consagrações, vai se
purificando, vai se tornando mais sutil, elevando suas vibrações, de forma a propiciar
melhores condições para a realização das grandes transformações energéticas, verdadeiras
transmutações, pela manipulação da energia extra-cósmica em frequências cada vez mais
elevadas.
“Nós sabemos que o Homem é composto de corpo, alma e espírito. O corpo e a alma são
instrumentos do espírito. Na verdade, nós separamos todos, pois há uma independência
muito grande de cada um. O corpo é uma projeção do espírito, uma vez que é o espírito que
fabrica seu corpo, de acordo com o tipo de carma por ele planejado. Da mesma forma, a
alma é projetada segundo o espírito. O trabalho evolutivo do espírito é feito através do corpo
e da alma. Assim, nós colocamos nosso corpo e nossa alma a serviço do espírito, através de
nossas heranças. Assim, quando fazemos nossas emissões, estamos nos reportando a
todas as vivências do nosso espírito, porque ele não pertence a este plano mas, sim, às
nossas origens.” (Tia Neiva, s/d)
“Qualquer atitude do Homem na faixa vibratória da evolução é válida, porque estamos em um
mundo onde se confundem as sombras e as claridades. Todos os males da vida concorrem
para o nosso aperfeiçoamento. Sob o efeito de todos estes ensinamentos e pela dor, pelas
provas e pela humilhação, desprendemo-nos lentamente para a vida eterna. Vivemos no
meio de uma multidão invisível que assiste, silenciosamente, a lógica desta nossa Doutrina,
nos dando segurança e nos facilitando a conduta de um mundo para o outro. Quando o
Homem aprender a trabalhar harmoniosamente deixará de se enganar a si mesmo, sentindo-
se injustiçado ou aguardando a compaixão, sem a justiça. Sim, porque é na vida mesmo que
se deve procurar os mistérios da Morte! A salvação ou a reparação começam aqui. O seu
Céu ou o seu mundo inferior estão aqui! Filho, a virtude é compensada. Não faça desta vida
o infernal templo dos teus anseios. Filho, as células do nosso corpo agem, sempre, de
acordo com os impulsos nervosos emitidos do cérebro. Filho, há um exército de auxiliares
medianeiros entre nós e Deus, procurando velar por nós embora reconheçam o nosso livre
arbítrio.” (Tia Neiva, 18.2.82)
“Perispírito... Essa forma é Deus, é energia luminosa em ação e reação, é o invólucro do
corpo, uma forma inorgânica sensível. Sua espécie é dolorosa. É o perispírito que projeta a
nossa roupagem ou indumentária. Por um conjunto de atrações provocadas e convergidas
pela mente, esta, pelo pensamento, emite impulsos ao perispírito que molda, cria a sua
roupagem, e isto acontece mesmo no caso de um espírito sofredor, que tem seu perispírito
apagado tanto no invólucro terrestre como no invólucro astral. Temos que saber que o
perispírito é o mais importante, o mais poderoso plexo. Não é tocado por nossos desejos,
está sempre presente e não se inflama. É o mais significativo em razão de suas células. É o
perispírito que emite a alma e, independentemente dela, se movimenta, atrai, comunica. É o
perispírito que retém, guarda, conserva a modalidade adquirida durante nossa vida na Terra.
O perispírito é a sede da evolução, ou seja, no perispírito fica o registro da evolução do
espírito. (...) O espírito humano, ou o espírito em sua condição de encarnado, é
simplesmente um espírito revestido por um corpo físico, com sua força subdividida pelo plexo
físico e pelo microplexo, e que, ao desencarnar, simplesmente se liberta do corpo, seguindo
o curso natural de sua evolução. Quando o espírito desencarna, fica o plexo físico.
Desprendem-se o microplexo e o macroplexo, que vão se apurando, apurando, até que o
espírito se torna divino e conquista o terceiro plexo: Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima
Trindade ou Chave do Verbo Divino! Falamos aqui no espírito fora da matéria, em sua vida
além física, Salve Deus!” (Tia Neiva, 3.6.84)

ESPÍRITO DE LUZ
Quando, após o desencarne, o espírito terminar sua jornada aqui na Terra e não mais
tiver provas a passar nem reajustes a resgatar, ele se desliga dos planos pesados deste
planeta e vai para outros, mais sutis, adquirindo um padrão vibratório muito próximo da luz,
superando a faixa reencarnatória em termos pessoais, e se torna um Espírito de Luz. Caso
voltem a reencarnar, vêm em missão especial, a serviço dos planos divinos, e não em
funções cármicas, com ações muito acima do alcance da compreensão humana, porque não
contrariam nosso livre arbítrio e nem nos induzem a qualquer decisão que contrarie nosso
destino cármico, somente preocupados em abrir as nossas consciências e elevar o padrão
vibratório de nossos espíritos. Um Espírito de Luz jamais usa castigos, punições ou lições de
moral, nem faz críticas sobre nossas ações ou reações e nossas escalas de valores. Com
esse respeito à nossa condição de encarnados, procuram nos mostrar os caminhos da
realização espiritual através destes mesmos valores, agindo com suavidade e amor, de tal
forma que um médium pode incorporar um Espírito de Luz por longo tempo e, ao voltar a si,
sentir-se em melhores condições físicas e psicológicas do que quando começou seu
trabalho. Nossos Guias e Mentores são Espíritos de Luz dedicados a nos ajudar,
individualmente, em nossa jornada.

ESPIRITUALIZAÇÃO
Quando o Homem desperta para a força de seu espírito sofre profunda transformação. A
espiritualização distingue o Homem dos demais componentes dos três reinos da Natureza, pois é
com essa força que ele consegue se libertar do plano da Terra, onde suas ações e reações são
puramente horizontais e, superando suas paixões, se liga verticalmente aos planos superiores. Foi
pela espiritualização que o símio grotesco e errante que era o Homem das Cavernas se transformou
no Homem Moderno, fenômeno possível pelos plexos trabalhados nas grandes amacês. Nosso ser
conta toda sua história: começa na água, com o feto flutuando dentro da bolsa, até que nasce e
começa sua vida aérea, crescendo e de desenvolvendo numa vida animal, pois seus plexos estão
direcionados para isso, até que complete seu ciclo, marcado pelo aprendizado e pelas paixões. Aí,
despertam as forças mediúnicas, e ele precisa espiritualizar-se para seguir suas metas cármicas.
Caso não o faça, entra em desequilíbrio consigo mesmo e com o Universo, sofrendo, se destruindo e
arrastando consigo, para o desespero, aqueles que o cercam.

ESQUIFE
Na nossa Corrente, encontramos os esquifes em poucos lugares, porém significativos: no
Castelo da Iniciação, na Estrela Candente, nos Quadrantes e na Estrela de Nerhu. Os esquifes são
receptores e condensadores de energia, com poderoso centro de força marcado pela cruz, onde o
plexo do médium encosta, fazendo com que receba e direcione aquela energia de acordo com o
trabalho que esteja sendo realizado. Na Iniciação, recebe o Raio de Oner, a força dos Iniciados. Na
Estrela Candente e nos Quadrantes, no esquife se concentram todas as cargas negativas que estão
sendo atraídas de pessoas e lugares mentalizados pelo Doutrinador enquanto está deitado. Na
Estrela de Nerhu concentra as desconhecidas e pesadas cargas portadas pelo Santo Nono e, como
não são individualizadas, são usadas ninfas Sol e Lua como Esmênias, pois a natureza daquelas
cargas é muito diversificada e só a unificação das mediunidades nos esquifes permite sua passagem
e desintegração. Um cuidado muito especial, principalmente com as ninfas Lua, é intruí-las como
deitar corretamente nos esquifes: corpo bem estendido, com braços e mãos alongados para a frente
e o rosto com a testa encostada no esquife, sem virar de lado.

ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia é uma psicose que aparece, na maioria dos casos, em jovens, caracterizando-
se por distúrbios de afetividade e demência precoce, causando frequentes fenômenos de audição de
vozes, visões e alucinações que, para a Ciência, têm origem apenas na mente transtornada. É a mais
grave e mais frequente psicose endógena, caracterizando-se pela dissociação da vida mental, que
desagrega as associações de idéias, a afetividade e conduz a uma forma peculiar com autismo,
ausências. A Ciência fica confusa e se perde diante da maioria dos casos de esquizofrenia, pois os
exames clínicos geral e neurológico nada acusam, bem como não se registram alterações na
consciência e síndromes psico-orgânicas. A Engenharia Genética tem pesquisado a estrutura dos
genes, concluindo que existe uma mutação que pode levar à esquizofrenia, geralmente associada à
necessidade incontrolável de fumar. Para a Doutrina do Amanhecer, a esquizofrenia é resultante de
um fenômeno de obsessão (*) decorrente da mediunidade mal conduzida e não desenvolvida,
desencadeando no sistema nervoso os mais perigosos fenômenos alucinatórios: vivências delirantes
e alucinadas, desagregação do pensamento, dos sentimentos e da escala de valores, condutas
discordantes, alterações do “Eu”, evoluindo para estados de deterioração da personalidade, com
prejuízo predominante na vida afetiva e nas atividades. O Homem precisa ter consciência de seu
tempo na Terra e no Astral, usando toda a sua sabedoria e sua força para trabalhar com amor, na Lei
do Auxílio. No seu interior psíquico deve dar vazão à casualidade, superando os insultos que lhe
podem transtornar a mente, lançando-o em infelizes estados alucinatórios que denominados
esquizofrenia.
“Falamos muito de consciência ou peso de consciência. No entanto, é preciso constância, o que mais
falta ao Homem, e também ter a razão do tempo, na Terra e no Astral. No interior psíquico, damos
vazão à casualidade, pelos insultos transtornando a mente. E os infelizes estados alucinatórios, sem
saber, vão integrando as margens da esquizofrenia. São freqüentes os fenômenos de vozes, visões,
de alucinações que a própria esquizofrenia produz. Esquizofrenia, efeito da mediunidade, isto sim,
alterações relacionadas com o sistema nervoso em relação ao mecanismo são as mais freqüentes,
as mais perigosas, nos fenômenos alucinatórios.” (Tia Neiva, 4.10.77)
“Se a consciência falhar, entra no quadro de regressão, porém sem qualquer prejuízo do destino
traçado aqui na Terra. Somente a esquizofrenia dá esse direito, porque os esquizofrênicos recebem
pelo seu triste compromisso. O esquizofrênico é atingido em seus dois sistemas: cérebro-espinhal,
que serve às ações e movimentos controlados pelo perispírito; e o vago-simpático, que realiza as
funções da vida vegetativa. Somente os grandes cientistas voltam com esse compromisso, para
desafiar sua Ciência sem a Ciência de Deus! Porém, ainda não conseguiram porque, sem Deus, o
Homem não se encontra senão com sua própria esquizofrenia. Em resumo: o Iniciado que fez sua
consagração consciente só irá errar se for esquizofrênico. Estaciona, porém não regride. A regressão,
repito, não tira nada físico e não muda o curso da vida. Apenas, perdendo sua proteção, o mesmo
sofra mais, uma vez que a proteção o vinha ajudando.” (Tia Neiva, 27.10.81)
“Vem, então, o caso dos esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mal mais comum em nossos dias. É um
caso perigoso de ser diagnosticado, pois são supersticiosos. É difícil, porém, com carinho e força,
tudo evolui. Deve ser analisada sem qualquer comentário ao alcance do paciente. Existe a
esquizofrenia por uma pena passiva; a esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária - a mais
perigosa, porque envolve toda a família. É um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se
reajustando. Nobres entre nobres, espíritos de reais tiranos! E, por último, a esquizofrenia de Horus:
O portador é todo diferente, é o mais complicado de todos os médiuns, criando um porte altaneiro,
procurando discutir suas teses e, muitas vezes, nos deixa incapacitados de um raciocínio normal.
Chegamos até a pensar que suas explicações são convincentes. É preciso, então, uma psicologia
toda especial: Fazer-se humilde, fingindo gostar de seus esclarecimentos, mas, sem perder tempo,
instruí-lo sobre a Doutrina, explicando-lhe a elevação cabalística e fazendo-a em seu favor. Esta eu
identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso rei egípcio.” (Tia Neiva, 13.9.84)

ESTRELA
Na medida em que vamos evoluindo na Doutrina começamos a nos preocupar com o
Universo, com nossa galáxia, sabendo que existem muitos planetas como a Terra, porém alguns
inferiores e outros muitos superiores, além de estrelas que nos envolvem em suas vibrações. O
nosso planeta-mãe, Capela, do qual estamos afastados há cinco ciclos, irradia e nos ajuda na ação
direta dos Capelinos na cultura que estamos fazendo dos três Oráculos - Simiromba, Olorum e
Obatalá -, chegando ao ponto, em nossa evolução, de agora podermos contar com vinte e uma
estrelas, partindo desses Oráculos, que projetam em nossos Sandays (*). Cada estrela dessas forma
uma Amacê, com finalidade específica para o desenvolvimento de uma missão. Sivans, Harpásios,
Taumantes, Vancares, Sardyos e outras dezesseis estrelas são forças de nossas origens que, pelas
nossas consagrações, se apresentam com precisão, projetando, vibrando de forma adequada às
condições que tivermos que enfrentar em nossos trabalhos. As ninfas recebem suas Estrelas, que
são específicas para cada mediunidade: SOL - Estrelas do 3º Verbo: VANULOS, GESTAS, GEIRAS
e TEIZES; LUA - Estrelas do 2º Verbo: ACELOS, CEANES, XÊNIOS, GERTAES e MÂNTIOS. As
Estrelas são a força direcionada dos Oráculos para que os Sandays possam funcionar. Sem elas os
Sandays não existiriam. Têm um grande poder de integração e desintegração de forças, que pode ser
usado de forma intensa, fazendo com que cada trabalho, no Templo, receba alto poder curador e
desobsessivo. Como exemplo, temos a Estrela de Nerhu, onde se faz o cruzamento das Estrelas de
forma harmoniosa mas efetiva na manipulação das grandes cargas negativas que são conduzidas
pelo Santo Nono. Cada um, em nossa Corrente, se relaciona, no mínimo, com uma Estrela, que
determina sua posição ou sua afinidade com um Sanday, havendo muitos que, por sua hierarquia,
podem ter a força de mais de uma Estrela.
“Deus se fez nas plantas, Deus se fez na vida, em todos os lugares. Deus na atmosfera, na mais
linda primavera. Deus se colocando dentro de Acelos; Deus se colocando dentro de Taumantes;
Deus se colocando dentro de Vancares, Sardyos, enfim, em todas as Estrelas, jogando eflúvios sobre
os campos, procurando aqueles que lhe emitiram amor, nas asas do Cavaleiro da Lança Vermelha!”
(Tia Neiva, 25.9.84)
“Sívans, Harpásios e Taumantes já assumiram muitas dores pelos estudos e incompreensões dos
cientistas, que podem estar, muitas vezes, envolvidos num grande e potencial caso sem conhecer,
deslumbrados e sem nenhum conhecimento do que nos faz emitir, dentro de nós, uma força que não
é nossa. (...) Já demos um passo muito grande nesta última consagração de Enlevo. Quando
pensamos em trabalhar com esta Estrela, os seus poderes já nos traziam a preparação física do
nosso Sol Interior. Cientes do que somos, temos sete Raios, que são a Cabala viva e
resplandescente, dentro de nós.” (Tia Neiva, 28.1.85)

ESTRELA CANDENTE
Quando Tia Neiva foi preparada na Alta Magia, foi levada por Humarran ao Oráculo de
Simiromba e ali recebeu o direito de trazer a Estrela Candente e de formar os Trinos, que seriam os
representantes das nossas Raízes. O ritual da Estrela Candente consta do Livro de Leis, mas
pensamos complementá-lo com algumas observações, inclusive com as modificações introduzidas,
por decisão de 28.2.97 dos Trinos Presidentes Triada, em conjunto com os Adjuntos Janatã e Janarã.
O conjunto da Estrela Candente simboliza a grande jornada das forças civilizatórias que envolvem o
período da História que precedeu nossa Era. Atravessando os grandes eventos históricos -
Espartanos, Macedônicos, Egípcios e a Era Crística na sua plenitude da vida de Jesus - e chega até
nossos tempos. Mãe Yara, Mãe Yemanjá e as Princesas do Adjunto de Jurema ali estão
representadas para facilitar a ligação mental entre as várias épocas. No conjunto se inclui a Pirâmide,
para obtenção das energias acumuladas nessa época e nessa região do planeta. O conjunto,
chamado Solar dos Médiuns, inclui uma cachoeira e um estrela de seis pontas, formada por dois
triângulos equiláteros cruzados, invertidos, um amarelo, onde se projetam as forças do Sol, e outro
azul, sob a influência da Lua. No meio, a elipse, o mais possante portal de desintegração que temos.
Cada detalhe ou cada divisão define uma linha de força, todas se reunindo no trabalho da Estrela
Candente, que desintegra as energias negativas e proporciona a elevação de espíritos que, por sua
alta vibração negativa, não podem ser atendidos nos trabalhos mediúnicos no Templo. A
manipulação se faz, também, nos Planos Superiores, direcionando feixes de energia que irão
beneficiar hospitais, presídios e muitos órgãos governamentais, locais onde se formam grandes
nuvens de cargas pesadas e onde convive com os encarnados uma grande concentração de espíritos
obsessores, com destaque para a legião dos Falcões. As três consagrações são realizadas todos os
dias, sendo denominadas como uma Escalada. Koatay 108 se preocupou muito com a perfeita
execução do ritual, pois envolve forças grandiosas de extraordinário poder, que se deslocam para o
benefício da coletividade, levando a Luz para os que estão sujeitos à ação das grandes falanges das
Trevas. Obedecendo rigorosamente aos horários, quinze minutos antes da hora prevista para a
Consagração, é acionada a sirene e o Comandante deve solicitar que os médiuns que vão participar
dos trabalhos se reunam na parte iniciática. Neste momento, a Amacê da Estrela Candente emite
poderosa energia – Abaluê -, formando maravilhoso arco-íris pelos diversos padrões vibratórios de
que é portadora, envolvendo o recinto, partindo do lado esquerdo da Cabine de Comando,
contornando os limites da Estrela, dos Quadrantes, chegando até à Pirâmide, de onde retorna,
margeando o Lago de Yemanjá e voltando à direita da Cabine. Sob o comando de OXUM MARÊ -
Orixá XANGÔ, que tem o poder das Forças da Terra -, protegendo todo o recinto da Estrela de
qualquer interferência externa. Os pacientes recebem suas capas, que vão protegê-los de qualquer
emanação negativa, e são conduzidos aos receptores da Estrela. Se houver número de pacientes
que exceda a capacidade dos projetores, eles deverão ser deixados nos bancos onde fica formada a
fila dos pacientes. Cinco minutos antes de iniciar o trabalho, o Comandante faz uma harmonização e
pede alguns minutos de concentração. Nesse momento, todos devem evitar qualquer movimentação
ou conversas, porque a Amacê emite cassandras de forças (Catuso + Muruã), que vão passando
sobre as cabeças dos médiuns concentrados, preparando suas mentes de acordo com a harmonia de
cada um. Iniciando o ritual, o Comandante pede que, dentro da ordem hierárquica, seja formada a fila
para o Coroamento. Muitos médiuns já aguardam o início do trabalho formando a fila, mas é preciso
que estejam em harmonia e deixem espaço para aqueles que, por sua hierarquia, tenham posições à
frente dos demais médiuns: o Regente Sol, o Regente Luz, o Regente Lua e o Regente Lua
Sublimação, todos com suas ninfas (nunca aponas), seguidos pelos Trinos, Arcanos e Presidentes de
Templos do Amanhecer porventura presentes. Obedecendo à ordem de fazer o Coroamento, a fila de
mestres se desloca lentamente até à frente da Cabine, enquanto as ninfas sobem a rampa e se
posicionam diante da escada. Os mestres que estão no comando descem pela passarela azul,
enquanto suas ninfas os aguardam no alto da escada, e fazem a reverência diante da Cabine. Em
seguida, sobem pela passarela verde e, ao chegarem no penúltimo degrau, passam para a passarela
vermelha e tomam suas respectivas ninfas pelas mãos, ficando a ninfa do seu lado esquerdo, e
descem pela passarela vermelha, tornando a subir pela rampa e indo fazer a anodização. Após o
perfume, retornam à Cabine. Logo após os comandantes terem passado pela Cabine, os mestres
fazem a reverência diante da Cabine, sobem pela passarela verde e, no penúltimo degrau, dão a mão
às ninfas, descendo pela passarela vermelha. Ficam de mãos dadas até chegarem à altura do início
da rampa, compondo o cortejo que segue até diante da Cachoeira. Neste ponto, há uma marca, onde
Sol se posiciona atrás de Lua, fazendo a reverência e prosseguindo, subindo a rampa lateral da
Cachoeira. Com as mentes em harmonia, os médiuns emitem forças centrífugas, por seus
ectoplasmas, e recebem forças centrípetas, emitidas pelas cassandras, que continuam circulando.
Diante de mãe Yara, fazem a reverência, a Lua atrás do Sol. Quando o cortejo chega à passarela
sobre as águas, o Regente Sol se posiciona no centro da ponte, e faz sua Preparação. Os demais
ficam aguardando à entrada da ponte. É preciso entender que, desde o Coroamento, não deve o
médium conversar, brincar, corrigir outro mestre e nem mesmo sair da fila para beber água. Com o
Coroamento, vai-se formando uma fila magnética, onde o médium já está trabalhando com todos os
seus chakras, emitindo e recebendo forças necessárias ao seu efetivo trabalho, consciente de que
cada um receberá de acordo com a harmonia de seu Sol Interior. Terminada a abertura do trabalho,
com a emissão da Prece de Simiromba, o cortejo prossegue, cada par fazendo a reverência no centro
da ponte, colocando-se a Lua à esquerda do Sol e este dando um ligeiro toque nas costas da mão
direita da Lua ao fazerem a reverência, fazendo a ligação positivo/negativo. Quando o Regente Sol
passa pela Cabine, o Comandante inicia a Prece Luz e dois comandantes se colocam à frente do
cortejo, que vai se ionizar. Nova força – Cassuto – é emitida pela Amacê, que vai se juntar à primeira
cassandra, a Catuso e Muruã, projetando nos médiuns que fazem a anodização. Para tomar o sal, os
comandantes organizam grupos de 3, 5 ou 7 pares, dependendo do número de participantes do
trabalho. Os Regentes formam o primeiro grupo, e, após terem se servido do sal, abrem seus plexos
e emitem junto com o Comandante: “Ó, Simiromba meu Pai! Conceda-me a graça deste Anodaê,
de humildade. tolerância e amor, que irá impregnar todo o meu ser! Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo, Salve Deus!”. Ao chegarem ao perfume, esfregam seus chakras temporais e
abrem os plexos, emitindo, junto com o Comandante: “Ó, Simiromba, meu Pai! Me consagre e me
ionize de todo e qualquer mal!”. Isso faz com que os médiuns fiquem isolados de toda e qualquer
vibração negativa, tanto dele próprio como a de outro médium ou de espíritos. Os grupos que se
seguem, fazem a anodização em harmonia, sem a participação do Comandante. Os comandantes
conduzem o cortejo até o Reino Central, passando pelo Receptor de Olorum, ponto central do
triângulo azul, onde todos fazem a reverência. No Reino Central (Simiromba + Obatalá + Olorum), se
posicionam os Regentes Sol, Luz e Lua. Um dos comandantes retorna com o Regente Lua
Sublimação até seu projetor, e vai ajudar no posicionamento dos médiuns que estão chegando, após
fazerem a anodização. O outro comandante começa a posicionar os médiuns nos esquifes, a partir do
Reino Central, distribuindo da melhor maneira mestres e ninfas, atendendo à situação do equilíbrio de
forças e à Lei que manda maior concentração no triângulo amarelo, na força do Sol, ou, se estiver na
regência da Lua cheia, no triângulo azul. O mestre/ninfa Sol fica de pé no Esquife, dentro da área
limitada pela faixa vermelha, que isola o médium da área de impregnação do esquife, enquanto o
mestre/ninfa Lua deverá ficar de pé, diante do banquinho, até que o mestre/ninfa Sol se deite no
esquife. Terminada a arrumação dos médiuns na Estrela, um dos comandantes dá o sinal e se inicia
o trabalho com o Comandante dizendo: “Salve Deus!”. Neste momento, os médiuns Sol que estão
nos esquifes fomam a corrente magnética, dando as mãos ou, se não estiverem todos os esquifes
ocupados, estendendo os braços lateralmente, com as mãos espalmadas para a frente. A partir dos
projetores do 1º Mestre Reino Central e do 1º Mestre da Estrela Candente, a Amacê emana forças
especiais – Alufã e Cósmica Etérica. Após a emissão da Prece de Simiromba os mestres Lua se
sentam nos banquinhos e os médiuns Sol se deitam nos esquifes. Enquanto o Comandante emite a
Prece de Sabah, os Doutrinadores, com seus plexos encostados nas cruzes dos esquifes, vão
recebendo uma força Extra-cósmica, diretamente da Amacê, provocando uma descarga de seus
ectoplasmas sobre o esquife. Tia Neiva descreveu como uma grande massa, de aspecto repugnante,
assemelhando-se a um gigantesco fígado, pegajosa, que fica bem em cima da cruz do esquife,
quando, ao término do mantra Hindu-Rei, o Doutrinador se levanta. Quando o Comandante pede que
os Doutrinadores se preparem para fazer as puxadas, uma nova cassandra, portando as forças
Abaxualê e Cósmica Vital, começa a atuar, fazendo com que os espíritos sejam mergulhados naquela
massa ectoplasmática, enquanto absorvem as forças das doutrinas, para, depois, serem elevados
pelas chaves da entrega. Note-se que as palavras da doutrina são iguais para todos, para que o
trabalho seja harmonioso e possam as forças agir equilibradamente, o que não aconteceria se cada
mestre/ninfa Sol fizesse uma doutrina individualizada. Assim, a Amacê pode recolher, através da
Elipse, aqueles espíritos terríveis, capazes de obsidiar e desequilibrar até milhares de encarnados,
encaminhando-os para o Umbral. Após as elevações, o mestre/ninfa Sol vai até o Apará, que já está
irradiado pelo Povo das Águas, beija sua mão suavemente e o ajuda a se levantar, voltando-se o
Apará para a água, ficando o Doutrinador atrás, com seu plexo aberto. O Comandante pede a
presença do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá e inicia o Hino das Ninfas, que é emitido
duas vezes: na primeira, é feita a manipulação das energias nas águas da Estrela; na segunda, o
Apará se volta para o Doutrinador e lhe dá o passe, repondo nele a carga ectoplasmática que foi
deixada no esquife. Após o passe, o Apará se volta para a água e desincorpora. O Doutrinador volta
a ficar de pé no esquife, faz uma reverência indiana em agradecimento ao Povo das Águas, se volta
para o Apará, que se coloca à sua frente, de costas, e lhe aplica o passe magnético. O Comandante
encerra o trabalho, e os dois comandantes ajudam a formar o cortejo de encerramento, que parte do
Reino Central com os Regentes, seguidos pelos médiuns Sol e Lua, na ordem em que estão
dispostos nos esquifes, tendo, ao final, os pacientes. O cortejo pára no Projetor de Olorum, onde o
Regente Lua Sublimação assume sua posição, e prossegue até sair da Estrela. Os mestres ou ninfas
devem evitar participar aponas, porque ficam sem a polarização das forças e, assim, só recebem uma
parcela da energia que receberiam com um par. Esse recebimento parcial também acontece com
aquele que não faz as três Consagrações, e só duas ou, às vezes, uma. Quando houver mais de uma
Consagração no mesmo horário, pelo acúmulo de mestres, não pode um médium trocar de par. O par
que começou o trabalho deverá ser mantido até o final, não devendo se separar nem mesmo para o
trabalho do Quadrante. Em 28.2.97, os Trinos Presidentes Triada editaram uma decisão, também
assinada pelos Adjuntos Janatã e Janarã, estabelecendo: 1) A partir de 1.3.97, nas 4as. feiras,
sábados e domingos será realizada a terceira consagração na Estrela Candente; 2) Depois de
iniciado o ritual não é mais permitida a entrada de pacientes e os mestres e ninfas devem entrar pelo
portão da Unificação; 3) A escala dos comandantes da Estrela Candente fica única e exclusivamente
sob a responsabilidade do Adjunto Janatã (Já ficara estabelecido que somente a partir dos 21 anos o
mestre poderia ser um Comandante Janatã); 4) Fica proibido ao comandante escalado ceder seu
comando a outro mestre, independente de sua classificação, sem autorização dos Trinos Presidentes
Triada ou do Adjunto Janatã; 5) No impedimento do 1o. comandante em cumprir sua escala, por
qualquer motivo que seja, assumirá o posto o 2o. comandante e, no impedimento deste, o 3o.
comandante. Sempre que houver impedimento, o comandante deverá comunicá-lo, com
antecedência, ao Adjunto Janatã ou, na sua ausência, a um dos Trinos Presidentes Triada; 6) Fica
proibido palestras ou manifestações de qualquer natureza no Radar da Estrela Candente, antes das
consagrações ou nos seus intervalos; 7) O comandante deve cumprir única e exclusivamente a Lei da
Estrela, obedecendo rigorosamente os horários; 8) É responsável pelo comando do Quadrante o 2o.
comandante da Estrela Candente; no seu impedimento, o 3o. comandante assumirá o trabalho; 9) Na
entrega de energias, haverá a emissão dos comandantes da Estrela Candente e do Quadrante, de
um Arcano e, se houver Presidentes de Templos do Amanhecer com seus componentes, um deles
fará sua emissão, como representante dos demais; 10) A chamada para o Coroamento será feita da
seguinte forma: “Meus mestres: Vamos nos organizar para o Coroamento de acordo com a hierarquia
do mestrado!”. Por decisão, em reunião de 20.2.97, a ordem será: Trino Presidente Triada, Adjunto
Janatã, Adjunto Janarã, Regentes da Estrela, Arcanos e sucessivamente, de acordo com suas
classificações, os demais mestres. Na entrega das energias, os Trinos Presidentes Triada fazem, na
Chama, sua emissão antes dos comandantes da Estrela e do Quadrante. O ritual da Estrela
Candente obedece ao estabelecido no Livro de Leis.
“O dia 26 de agosto de 1976 já estava clareando quando consegui arrastar para a Estrela dois
espíritos, ex-obsessores de terríveis vibrações, que já tinham se aninhado no subsolo do Hospital
Distrital, se aliando aos cobradores para conturbar os enfermos. Às doze horas fui assistir à primeira
Consagração. Tudo decorreu bem, até que, às três horas, uma avalanche de espíritos chegou com
fúria, querendo o seu chefe. Fizemos uma Escalada ou uma Consagração Especial, e lá se foram
todos! Salve Deus! É o que fazemos nas Escaladas. Pensem, filhos, na paz daqueles doentes após
um trabalho como esse!” (Tia Neiva, s/d)
“Esta aula é a maior prova de tolerância e verdadeiro amor aos menos esclarecidos que Jesus nos
deu. É a oportunidade de demonstrarmos a esses pobres e terríveis espíritos que, pela
incompreensão, penetraram na nossa Estrela Candente, na ausência do Reino Central. Hoje, dia 20
de agosto de 1976, o que aconteceu: o nosso amor, as nossas vibrações, transformaram em
benefício toda aquela ira. Foram chamados para me destruir e nós os conduzimos a Deus, com todo
o amor! Deus lhes pague, meus filhos!” (Tia Neiva, s/d)
“Mestres Luas, aparás, vejam a maravilha que está acontecendo naquela Estrela Candente! Uma
maravilha deste século - as Sereias! Elas não falam. Só emitem ectoplasma, só emitem Luz. Elas não
vêm para orientar o Homem em sua conduta. Elas já encontram todos com uma conduta perfeita...
Assim somos nós, aparás! (Tia Neiva, 27.6.76)
“A Estrela Candente é cabalística e, nela, nós nos libertamos. Libertamo-nos porque emitimos a
nossa energia, e este ritual cabalístico nos conduz o poder das Amacês e das Cassandras. (...) Sim,
filho, vamos iniciar tudo o que Deus nos deu e com o que temos um compromisso! Sinta a Estrela
Candente: aqui na Terra, é o maior trabalho de desobsessão cabalístico. Sim, filhos, algo para o que,
hoje, meus filhos, já estão preparados!... (...) A Estrela, com sua poderosa luz, paga o preço de sua
Amacê, na responsabilidade de um ritual cabalístico que implica a força extraída de uma jornada no
horário e da emissão de seus Comandantes. A jornada é o desenvolvimento do plexo na formação de
uma sequência com o Comandante na cabine; faz-se a preparação, o envolvimento com as Sereias e
com o Povo das Cachoeiras; mais uma jornada, que é a revisão final; e, por último, os Esquifes, os
Tronos, que são o resultado da cultura geral. ” (Tia Neiva, 19.8.80)
O MICROMAPA
Koatay 108 esquematizou as energias da Estrela Candente em um desenho, denominado
micromapa, cuja figura, por si só, pretendia explicar seu funcionamento. Há uma certa dificuldade em
entendê-lo, motivo pelo qual damos, abaixo do texto escrito por Tia Neiva, sucinta explicação dos
termos nele empregados:
“Meu filho Jaguar: Na singeleza deste micromapa, rogo a Deus que sintas o impacto deste promissor
conhecimento. Seguro por ele, descobrirás a Ciência da Vida Etérica. Nada, na Vida, acontece sem o
despertar de um poder! Todo imprevisto resulta de um acontecimento e por um conhecimento. A
Ciência e a Fé! Distintas em suas forças, mas reunidas em sua ação para dar ao espírito do Homem
uma regra, que é a Razão Universal. Porque a Ciência que nega a Fé em Deus é tão inútil como a
Fé que nega a Ciência! Se assim encarares este micromapa, sereis Magos do Evangelho. O
equilíbrio moral é o princípio e o poder de todas as coisas.” (Tia Neiva, 7.8.77)
O micromapa mostra o contorno da área da Estrela Candente, e Tia Neiva fez um esboço da
Elipse, com balões contendo nomes e palavras-chaves. Por dificuldades com o original, não foi
possível reproduzir o desenho, mas vamos procurar dar o significado do que ali está escrito: nos
horários precisos de 12,30 às 13,30 horas, 14,30 às 15,30 horas e 18,30 às 19,30 horas, quando se
fazem as Consagrações da Estrela Candente, uma Amacê, força poderosa que vem dos Planos
Superiores, assume o comando de todo o trabalho, nos planos físico e espiritual, projetando o poder
do Reino Central por todo aquele recinto - Estrela Candente, Quadrantes e Pirâmide. Suas
emissões portam energias diversas, com ações e resultados diferentes, quais sejam:
 MURUÃ - Energia luminosa para a CURA desobsessiva;
 CATUSO - Energia luminosa que capta as forças negativas, desintegrando as cargas dos
pacientes e dos médiuns que estão no trabalho, conduzindo, também, os espíritos para uma
repartição especial na Amacê, onde serão conduzidos aos Planos Espirituais, para tratamento e
recuperação;
 CASSUTO - Energia de recuperação do plexo físico dos pacientes e médiuns que estão na
Estrela. Atua em conjunto com Muruã e Catuso, fazendo a recuperação do Sol Interior dos
médiuns que ali se encontram;
 ALUFAN - Raio de Simiromba, tem sua ação na composição das células orgânicas, harmonizando
as cargas dos elétrons atômicos que constituem o corpo humano. São Raios de energia cósmica
etérica, beneficiando todos os Jaguares, alcançando hospitais, manicômios, presídios, etc.,
atuando onde houver condições para sua ação benéfica no corpo etérico;
 EXTRA-CÓSMICA VITAL - Energia que reabastece o Sol Interior dos médiuns, propiciando-lhes
forças a serem usadas nos demais trabalhos desobsessivos, bem como equilíbrio para suas
jornadas;
 ABAXUALÊ - É a força que permite a reintegração de cargas pesadas e a recuperação dos
espíritos atraídos para a Amacê, onde se recompõem após atravessar o portal de desintegração -
a Elipse - da Estrela. Age de forma radiante, mas não atinge o médium, que está protegido por sua
indumentária. Trabalha cruzada com energia cósmica vital, permitindo a recuperação dos espíritos
ali recolhidos, harmoniosamente, sem lhes dar choques ou traumas.
 ABALUÊ - Poderosa energia, formando maravilhoso arco-iris pelos diversos padrões vibratórios
de que é portadora, envolve o recinto, partindo do lado esquerdo da Cabine de Comando,
contornando os limites da Estrela, dos Quadrantes, chegando até à Pirâmide, de onde retorna,
pela margem do Lago de Yemanjá, voltando à direita da Cabine. Sob o comando de OXUM MARÊ
- Orixá XANGÔ, que tem o poder das Forças da Terra -, o Abaluê protege todo o recinto de
qualquer interferência externa.
 ASSU-HI é uma energia condensada que impregna as indumentárias dos médiuns, até que seja
feita a entrega das energias, na Pira. Protege, envolvendo as energias da Amacê, para que essa
não se dissolva. É a proteção resultante das três consagrações da Estrela Candente. Quando
chega à Pira, no Templo, o mestre ou a ninfa Sol passa para a espada a energia condensada e
luminosa da Amacê, que vai ser depositada na Pira, ao ser a espada recolocada em seu lugar.
 ALEDÁ e SÉTIMO simbolizam, apenas, os receptores das forças da Amacê. Onde estiver , o
mestre forma o seu Aledá, emitindo: “O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO!
NENHUM PODER É DEMASIADO AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO! O AMOR E A
CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM MIM!” e, aplicando esta chave, recebe toda a energia
que merece, mantendo-o como um Sétimo do Reino Central.
ACAMBUÊ é uma Estrela completa, com 108 pares ocupando os Esquifes. Sua importância é como
a de um dínamo funcionando a plena capacidade. No Acambuê, a intensidade das energias emitidas
é tão grande que atingem lugares remotos da Terra, levando seus benefícios. Na Unificação, quando,
normalmente, se faz um Acambuê, a energia gerada pela Estrela e pelos Quadrantes pode realizar
grandes fenômenos por todo o planeta, na Lei do Auxílio. As forças se deslocam com tal intensidade
que chegam a ultrapassar os limites da Terra, penetrando no Universo. Quando são feitas as
consagrações sem se conseguir formar um Acambuê, realizamos um AFOGÊ.

ESTRELA DE DAVID
VEJA: ESTRELA DE SEIS PONTAS

ESTRELA DE NERHU
A Estrela de Nerhu ou ESTRELA SUBLIMAÇÃO é fonte de energia da transição para uma
nova era e, com a Estrela Candente e o Turigano, forma a perfeita simetria que completou a
triangulação de forças dos Grandes Iniciados. Traz toda uma nova energia espiritual, espíritos que
formaram uma civilização super avançada, e que, com o tempo, nos trarão grandes inovações. Foi
ela quem guiou os Magos do Oriente quando no nascimento de Jesus, o marco desta era, o II
Milênio. Nerhu foi um grande sacerdote do Antigo Egito que conseguiu unir e cruzar essas forças, em
trabalho de grande precisão, no qual se purificavam e reforçavam as forças dos sacerdotes do
Templo de Karnak, onde está o Oráculo de Amon-Ra, quando o nível de impregnação, pelas cargas
negativas do povo que se reunia ao redor do Templo, chegava a altos níveis. Agora, sua força se faz
presente para nos guiar para o III Milênio, no cruzamento das forças das Estrelas. Regida pelos
Grandes Arcanos, é um trabalho preciso e exige harmonia e concentração de quem dele participa. O
Ministro Eganaro é o responsável por toda a harmonização e manipulação dos raios das Estrelas e
das pesadas cargas das Esmênias. O Ajanã que representa o Ministro Eganaro deve ser Vancares,
para ter condições de manipular as forças do ritual, conduzindo os raios que chegam para seus
projetores na medida ideal e necessária ao perfeito cruzamento destas mesmas forças, operando
durante todo o ritual como um estabilizador de forças, distribuindo-as de acordo com o potencial de
cada um dos respectivos representantes das Estrelas que estão projetando seus raios: Gairo,
Agamor, Agero, Enuro, Nezaro e Riva. Junto ao Vancares atua o Cavaleiro da Lança Verde, o poder
da mente, direcionando e manipulando as forças em conjunção que vão atuar nos pacientes e nos
mestres e ninfas ali reunidos. Por tudo isso, pelo elevado grau de forças envolvidas no trabalho, é
exigida a máxima concentração de todos os seus participantes. Com seu ritual contido no Livro de
Leis, as observações se dirigem às ninfas que vão ser Esmênias. As ninfas se concentram no
Turigano, com seus mestres, e portando suas lanças. No momento em que o trabalho é aberto, na
Estrela Sublimação, também se abre o canal de força no Turigano, e as forças de que elas serão
portadoras começam a ser manipuladas no Plano Espiritual. É um momento perigoso, pois são forças
das quais não temos a menor noção, e as ninfas e mestres devem manter-se concentrados e em
harmonia, evitando falar, movimentar-se e, principalmente, fumar. Os Núbios eram um povo ao qual
eram entregues, no Antigo Egito, diversas tarefas de confiança, formando uma classe acima dos
escravos. Trabalhavam nos templos, nos palácios. No Templo de Karnak haviam cerimônias em que
nove Núbios carregavam um andor onde estava o Deus Velado, Amon-Ra, onde se originou a
denominação de Santo Nono. As Esmênias Compõe o Santo Nono - cinco Ninfas Lua e quatro Ninfas
Sol (5 + 4 = 9) -, e levam para a Estrela de Nerhu cargas negativas que não temos como aferir.
Sabemos, apenas, por Koatay 108, que são imensas e poderosas, tendo as Esmênias toda a
responsabilidade por sua condução. Quando chegam ao portão, são impedidas de entrar por não
contarem com qualquer proteção. Vêm, então, as Niatras, mensageiras de Nerhu, que controlam as
forças de desintegração da Estrela, e pedem que o representante do Cavaleiro da Lança Vermelha
dê proteção ao Santo Nono, que, então, podem entrar no recinto. Outra atenção deve ser dada pelo
mestre que, no lugar de Araken, faz a Contagem: ali, esse trabalho é direcionado para o resíduo de
cargas que possam ter ficado da Mesa Evangélica, e não deve ser pedida a mentalização de
pessoas, locais, governo, etc. O poder da Estrela de Nerhu é tão grandioso que, com o tempo e o
avinhamento, irá permitir fenômenos de materialização e aparição de espíritos de outras dimensões,
por ação do Oráculo de Agamor, que recebe e manipula as forças dos três Oráculos - de Simiromba,
de Olorum e de Obatalá - e faz seu cruzamento, resultando em um conjunto de forças especiais e de
caráter específico, destinadas a ir enfraquecendo a proteção do neutrôm, de modo a permitir que seja
feita muito lentamente a conjunção de dois planos - o visível e o invisível -, de acordo com a
capacidade de controle dos fenômenos, desenvolvida pelos Jaguares do Amanhecer. Inicialmente, o
Sanday acontecia somente aos sábados, às 16 h. Em abril/99, os Trinos Presidentes decidiram que
fosse realizado, também, às 21 h das quartas-feiras.

ESTRELA DE SEIS PONTAS


A Estrela de Seis Pontas - o hexagrama - também chamada Estrela ou Escudo de David,
porque foi adotada como símbolo do Rei David, célebre por suas façanhas bíblicas, entre as quais a
derrota do gigantesco Golias, quando, ainda menino, deu a vitória dos Hebreus sobre os Filisteus.
Existindo na Natureza, pois entra na formação de inúmeros cristais, o hexagrama é figura muito
antiga., remontando ao tempo dos Equitumans. Formada por dois triângulos equiláteros
entrecruzados, sendo que um com o vértice para baixo, representando as forças da Terra, a
involução, o Mal, o Jeovah Preto, o negativo; e o outro, com o vértice para cima, representando a
evolução, as forças dos Planos Espirituais, o em, o Jeovah Branco, o positivo. O hexagrama forma a
Estrela Candente, onde o triângulo amarelo representa a força do Sol e o azul a força da Lua. Em
nossa Doutrina adotamos o hexagrama, porém sem que apareça o entrelaçamento dos triângulos,
simbolizando assim nossa Corrente, que dá ênfase à Síntese, que se sobrepõe à Análise. Na entrada
do Templo existe uma estrela atravessada por uma seta, que simboliza nosso Pai Seta Branca, onde
se pode ler trecho de uma mensagem: “O Homem que tenta fugir de suas metas cármicas ou
juras transcendentais será devorado ou se perderá como a ave que tenta voar na escuridão da
noite...” Essa advertência se faz presente na própria estrela: metas cármicas são o triângulo da
descida; juras transcendentais estão contidas no triângulo de subida.

ESTRELA SUBLIMAÇÃO
VEJA: ESTRELA DE NERHU

ESTUFA
Os Capelinos usam espaçonaves para seu deslocamento físico por todo este Universo. A
nave-mãe é denominada AMACÊ ou ESTUFA, servindo de base a naves menores, as CHALANAS.
Na Terra, têm bases em diversos lugares, como, por exemplo, nos Andes e no Himalaia. Às vezes se
tornam visíveis a olho nu, ensejando relatos discutidos por cientistas, filósofos e vários setores da
sociedade - os famosos OVNI - “Objetos Voadores Não Identificados” ou, simplesmente, discos
voadores.

ETERNIDADE
Na vida fora da matéria, libertamo-nos dos valores transitórios, dos limites do espaço e do
tempo, e passamos a ter os valores eternos. No reino de Deus dentro de nós, não existe passado,
presente nem futuro - só a eternidade. É isenta de qualquer sucessão ou limite, indivisível e
permanente. É a vida em toda a plenitude e sem limitações. Na Carta aos Romanos (XVI, 25 a 27),
Paulo escreveu: “E ao que é poderoso para vos confirmar, segundo o meu Evangelho, e a pregação
de Jesus Cristo, segundo a revelação do ministério encoberto desde os tempos eternos, mas agora
manifestado pelas Escrituras dos Profetas, segundo o mandamento do eterno Deus, para que se
obedeça à Fé, conhecido entre todas as gentes, a Deus, que só é sábio, ao qual seja tributada honra
e glória por Cristo, por todos os séculos dos séculos.”

EU
O campo energético da mente é limitado em torno de uma densa massa, nuclear, o
“EU” ao redor da qual os mecanismos psicológicos giram como partículas atômicas,
instrumentos da vida mental que têm diversas naturezas, indo do sistema sensorial até à
capacidade de abstração, controlando a intensidade e a qualidade da energia mental (*). Seu
funcionamento é pulsativo ao redor de seu núcleo, recebendo e transmitindo impulsos de
diferentes padrões vibratórios, obedecendo à sintonia em que é colocada pela vontade - a
sintonia mental. O Eu é a sede da decisão, o centro do livre arbítrio e da responsabilidade do
indivíduo. É forma uma unidade complexa, idêntico a si mesmo e autônomo no agir, dando
aos fatos psíquicos a forma de atos pessoais e, na verdade, é o conteúdo da consciência. O
Eu permanece intocado em qualquer dos planos - físico, etérico ou astral - em que
estejamos, isto é, da nossa organização molecular. Transcende as experiências e
experimentações psicológicas, sendo sujeito ao corpo e ao meio cósmico, avaliando
sensações e sentimentos, fazendo julgamentos, questionando razões, formando uma
intersubjetividade que lhe dá natureza secreta, e, independentemente do comportamento do
ser, o torna único e incomunicável. Entre as situações-limite - nascimento e morte - o Eu
preside todo o desenrolar da vida, seu determinismo e sua liberdade. Em Delfos vê-se a
inscrição: “Conhece-te a ti mesmo!”, e essa é a base da Doutrina do Amanhecer.
Aprendemos a nos conhecer, a caminhar para dentro de nós mesmos, sabendo que o Céu e
o Inferno estão dentro do nosso Eu. Em João (XIV, 6) nos é revelado que Jesus disse: “Eu
sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim!” Um dos
significados desta frase seria: O Eu é o caminho da verdade e da vida. Sim, porque como
conteúdo da consciência, depende da estruturação do Eu o bom ou mau aproveitamento da
reencarnação, da jornada daquele espírito.
“No mundo físico, muitas vezes ocultamos certos comportamentos a que nosso plexo
nervoso nos obriga. Sabendo que o nosso mundo social se escandalizaria, nos escondemos,
e Deus nos ajuda, pela razão do nosso sentimento em não querer desafiar os laços sociais
do nosso mundo.” (Tia Neiva, s/d)
“Cada indivíduo concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe de diversos graus,
desde variedade até a espécie. Apesar dos milhares de espíritos, tudo gera, se afina, na
individualidade. Nascer, morrer, reencarnar, progredir sempre, na sensação de fenômenos
diversos, físicos, abalos fisiológicos, a comoção nervosa, a sua transformação no cérebro, o
efeito, a reação orgânica de atração ou repulsa de emoções. Temos, assim, o conhecimento
fisiológico denominado consciência, que se estabelece entre o eu e o não-eu. Cada
indivíduo é um cenário diferente, porque age na individualidade.” (Tia Neiva, s/d)

EUTANÁSIA
Eutanásia, de origem grega, significa morte fácil, sem dor nem sofrimento, e passou a
designar procedimento que vise abreviar a agonia de pacientes terminais, o assassinato por piedade,
a morte agradecida. Quando uma pessoa está em estado sem recuperação, em que o prognóstico é
de um tempo doloroso e sem previsão para a hora fatal, o próprio doente ou a família dão o
consentimento para apressar a morte, que pode ter duas formas: negativa - quando se priva o doente
de cuidados ou medicamentos que prolonguem sua vida - ou positiva - quando se usam meios
destinados a abreviar ou suprimir a vida. Muito utilizada no passado, especialmente a eugenia (morte
de deficientes mentais e alcoólatras, para melhoramento da raça), atualmente a eutanásia é proibida
em quase todos os países, que não admitem o homicídio piedoso e considerando que a Medicina tem
errado muitos diagnósticos e o prognóstico fatal, em muitos casos, não se realiza. Não se admite
sequer atender ao pedido desesperado de um doente terminal, que deseja abreviar seu sofrimento e
pede que o deixem morrer, suspendendo o tratamento. A ninguém é dado o direito de matar por
compaixão. Na Doutrina aprendemos que, em nosso plano reencarnatório, nos foi dada a escolha de
como desencarnaríamos. Por isso, entendemos que o sofrimento de uma agonia prolongada
pode estar servindo de aprimoramento para o espírito, como assim o é uma doença incurável.
Sabemos que, momentos antes de seu último suspiro, a pessoa tem um período de extraordinária
consciência, reanimando, por instantes, todas as faculdades: é a hora da graça que lhe é concedida
por Deus para que aquele espírito se arrependa e possa receber as forças para seu encaminhamento
após o desencarne. Desse modo, temos um suicídio, quando o paciente consegue uma eutanásia, ou
um homicídio, quando alguém abrevia a vida de outro. Será sempre um ato de violência que contraria
as leis de Deus. Só um tipo de eutanásia é permitido pela Espiritualidade Maior - a eutanásia
espiritual, isto é, a abreviação do sofrimento de um doente cuja vida foi pautada pelo Bem, pela
caridade e pela justiça, e que, por critérios divinos, seu desligamento é permitido e realizado pelos
Mentores de modo suave e com vistas a evitar maior sofrimento daquele espírito que já se redimiu.
Essa eutanásia espiritual é muitas vezes conseguida com a ajuda da prece, especialmente pela
atuação do Doutrinador, que pode, com um simples passe magnético, magnetizar as forças que estão
atuando, naquele momento, de modo a propiciar o desencarne tranquilo do paciente. O período de
sofrimento de um doente é benigno para ele, dando-lhe a oportunidade de aprimoramento, e para
seus amigos e familiares, porque robustece os laços de amor e simpatia entre eles e o enfermo, com
ternura e piedade, além da reflexão gerada pela gravidade da situação. Quem se submete a uma
eutanásia sofre as consequências do suicida, sofrendo, por longo período, alucinações e tormentos
terríveis após desencarnar, e voltando em uma reencarnação para passar pelas mesmas provas de
que fugiu, com isso prolongando o sofrimento que poderia terminar, pela ação do mundo espiritual,
em mais uns poucos dias ou poucas horas, com a libertação harmoniosa do espírito. O desligamento
de aparelhos que prendem um corpo a suas atividades somente físicas, pois, na maioria dos casos, o
espírito já se desprendeu e fica, apenas, o funcionamento mecânico de órgãos vitais, prolongando
uma morte que, no aspecto espiritual, já ocorreu, não é considerado uma eutanásia e, pela nova
legislação, nem mesmo crime.

EVANGELHO
Em Grego, Ev significa excelente, muito bom; Anguelom é mensagem, notícia. Evanguelom,
que se traduziu como Evangelho, quer dizer “notícia ou mensagem excelente” ou “boa nova”, isto é, a
jornada de Jesus, o Cristo, na Terra. Essa idéia é confirmada por Lucas (II, 8 a 15): “Ora, naquela
mesma região havia uns pastores que velavam e à noite se revezavam na guarda de seus rebanhos.
E eis que se apresentou junto deles um Anjo do Senhor e a claridade de Deus os cercou de
refulgente luz, e tiveram grande temor. E o Anjo lhes disse: Não temais, porque eis que vos anuncio
uma grande alegria, que o será também para todo o povo, porque hoje vos nasceu, na cidade de
David, o Salvador que é o Cristo Senhor! Este é o sinal: achareis um Menino, envolto em panos e
reclinado num presépio. E subitamente apareceu com o Anjo uma numerosa legião da milícia celeste,
louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos Homens de boa
vontade! Depois que os Anjos se retiram para os céus, os pastores diziam entre si: Passemos a
Belém e vejamos o que sucedeu.” Foram, e encontraram Jesus recém nascido. Essa a boa nova, o
“evanguelom”. Os Evangelhos relatam episódios da vida de Jesus, compilados com palavras e
discursos de Cristo, nos revelando a Sua mensagem salvadora, a Nova Estrada. Muitos escritos nos
chegaram da antiguidade contando histórias relacionadas a Jesus, mas somente quatro foram
considerados confiáveis pelas autoridades religiosas: os de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João,
chamados os Evangelistas. Os três primeiros têm notáveis semelhanças entre si e desenvolvem-se,
por vezes, em longos períodos, de maneira paralela, pelo que se designam sinópticos, ou seja,
podem ser contemplados com o mesmo olhar comum. Os quatro Evangelhos relatam a Anunciação
e o nascimento de Jesus, Sua vida pública nas peregrinações pela Palestina, terminando com Sua
paixão, morte e ressurreição, reproduzindo a seu modo, mas sincera e lealmente, o conjunto de fatos
e idéias destinados a fundamentar a fé em Jesus. No Novo Testamento, os Evangelhos são
complementados por Atos e Epístolas, dando a base da Doutrina Crística. Na Doutrina do Amanhecer
não adotamos a Bíblia, a Lei Mosaica, a Velha Estrada, que só tem valor histórico para o povo
hebreu, mas adotamos o Novo Testamento como a palavra viva de nosso Divino e Amado Mestre
Jesus. Seguimos a Nova Estrada, a Escola do Caminho, trilhando nossa atual jornada dentro do que
nos ensinou o Caminheiro. Para nossa Corrente, nossa visão de Jesus é Sua imagem viva e
luminosa, ensinando e amando, e não a do Cristo crucificado, pendente da cruz. Até mesmo a cruz
(*) que usamos tem outro significado. No Templo, na Abertura dos Trabalhos Oficiais, fazemos a
leitura de um trecho selecionado do Evangelho; nos Retiros, caso haja um orador credenciado, a
leitura pode ser concluída com um comentário sobre o trecho lido, na certeza de que o Evangelho de
Jesus não se limita ao brilhante conjunto de ensinamentos divinos, mas, sim, contém todo um código
da Sabedoria de Deus que nos é revelado e do qual não podemos prescindir em nossas vidas.
Temos que considerar, porém, duas partes muito importantes: dispomos dos Evangelhos escritos, a
Doutrina de Jesus sujeita a transcrições, traduções e interpretações diversas através dos tempos, e
do Evangelho Vivo, a luz potencial que faz parte intrínseca de todos os espíritos, especialmente nos
encarnados, que dispõem da partícula divina, que se expande e impregna todo o ser à medida em
que é despertada pela emanação de Jesus, fazendo com que o Homem altere seus conceitos, suas
atitudes e as formas de agir e reagir. Pelo amor, tolerância e humildade, pela prática da caridade e do
perdão, pelo correto desenvolvimento e uso da mediunidade, aplicamos o Evangelho Vivo, mesmo
que nunca tivéssemos tido contato com os Evangelhos escritos.
“Uma coisa vocês precisam entender bem: nós não vivemos uma filosofia cristã. Nós vivemos
um Sistema Crístico! O Sistema é uma coisa pronta, acabada, que existe e não tem
possibilidade de mudar. Já a filosofia é a maneira como os Homens interpretam a Lei. Assim se
formam as religiões, baseadas justamente na distorção dessas interpretações, porque não há uma
unidade de pensamento. Reúnem-se as idéias e se fabrica uma nova forma. Nada se cria -
apenas muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares de livros escritos. A toda hora, uma
novidade. E agora, então, com a predominância do Vale das Sombras, com essa predominância dos
espíritos a quem está entregue a destruição! Dizemos em nossas aulas para que nossos médiuns
não falem em Espiritismo, não discutem religiões, porque não é mais época. Tudo o que o Sistema
Crístico podia fazer para os Homens está feito, já deu a qualquer um a possibilidade de se encontrar
consigo mesmo, com sua individualidade. Quando os Homens preferem inventar novos métodos, vão
se afastando da realidade, que é o Sistema. Quando se fala que o Jaguar tem o pé na Terra é
porque o Jaguar tem o pé no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior. Quando
falamos em Sol Interior, estamos falando numa filosofia cristã, e nenhum comentarista ou
filósofo cristão comentará esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no Evangelho se
buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho cujo segredo só podemos entender se
tivermos iluminação por dentro. As palavras são iguais para todos, mas alguns enxergam de uma
maneira diferente e chegam ao Sistema, se tiverem os pés na Terra. Entretanto, no Evangelho, tudo
se resume na prática destas três palavras, que nós sempre repetimos: Amor, Tolerância e Humildade.
Agora, chegou o momento de saber até que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar,
de tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim avaliar o ponto a que chegou em termos
de amor incondicional!” (Tia Neiva, s/d)
“Pensamos naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano físico, lhe
deu um remédio e o libertou. O homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar,
em desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado.
O cientista, tornando a vê-lo, triste, foi lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava mais
do cientista! Desta vez sua doença era na alma. Enganou-se: o cientista tirou do bolso o
Evangelho e lhe deu sua cura!” (Tia Neiva, 12.12.78)

EVANGELIZAÇÃO
Na sociedade moderna somos envolvidos por um conjunto de conforto e materialismo
que, na maioria dos casos, nos posiciona em uma situação de ignorância altamente
prejudicial à nossa marcha evolutiva. Destacamos, como as principais: a) ignoramos Deus,
por não nos dedicarmos a entender nossa existência nem as leis que nos regem neste
Universo; b) ignoramos nós mesmos, por não nos aprofundarmos no exame das questões
existenciais, de quem somos, de onde viemos, o que devemos fazer e para onde vamos; c)
ignoramos nosso próximo, por não sabermos nossas implicações cármicas e transcendentais
com aqueles que são colocados ao nosso lado; d) ignoramos os elevados sentimentos
sociais da coletividade, não exercendo nossa cidadania e não sabendo formar uma razoável
escala de valores; e e) ignoramos nossa mediunidade, não a desenvolvendo ou não a
direcionando positivamente. Como solução para essa situação de ignorantes, temos a
Evangelização, que nos mostra o caminho da Nova Estrada. Nossa Doutrina é uma Escola
de Jesus, do Cristo Caminheiro, vivo e ativo, nos ensinando a agir com Amor, Tolerância e
Humildade. Estas as três colunas que nos sustentam, nos ensinam e nos aperfeiçoam, bases
primordiais do nosso templo interior. Quando aceitamos Jesus em nosso ser, no íntimo de
nosso coração, por tudo que nos foi revelado pelos Evangelhos (*) e pela nossa vivência
espiritual, e passamos a viver de acordo com Ele, podemos dizer que fomos evangelizados e
teremos, então, uma bela jornada para percorrer. Mas não podemos ser egoístas, guardar
Jesus só para nós mesmos. É preciso levar Jesus ao coração de outros irmãos, isto é, fazer
a evangelização de forma intensa e ininterrupta, para que os fortes alicerces se formem para
serem erigidos novos templos interiores. Evangelizar é apresentar Jesus, o Caminheiro, de
forma viva, fascinante, bonita e testemunhal, de modo a fazer nascer, em quem nos ouve, a
vontade de conhecer melhor Jesus! Faz-se necessário apresentar Jesus e Suas obras de
forma simples e emocionante, para que possam os nossos irmãos sentirem a grandeza de
que se reveste a missão de Jesus na Terra, sentindo Seus passos e Suas palavras tão
plenos de uma Amor radiante, de forma que sinta, cada um, o imenso Amor de Jesus e,
assim, passe a amá-lo também. Evangelizar é fazer Jesus acontecer na vida de outro irmão,
provocar esse encontro de tal forma que se torne um acontecimento marcante para aquele
espírito, modificando-lhe a vivência, pelo novo sentido que terão seus pensamentos, seus
atos e suas reações, suas palavras e suas atitudes. Paulo de Tarso, grande perseguidor dos
cristãos, teve sua evangelização na estrada de Damasco, quando se encontrou com Jesus e
obteve a graça da Sua revelação, tornando-se um dos maiores evangelizadores da nossa
história. Na sua I Carta aos Coríntios (IX, 16 a 18), escreveu: “Porquanto, se prego o
Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois esta obrigação me é imposta. E ai de mim se
não evangelizar! Pelo que, se o faço de boa vontade, terei o prêmio. E se por força, é porque
o ofício de despenseiro me foi confiado. Qual é, portanto, a minha recompensa? Que
pregando o Evangelho, anuncie gratuitamente o Evangelho, para não abusar do meu direito
no Evangelho.” Segundo João (X, 9), Jesus disse: “Eu sou a porta!” referindo-se ao Reino
de Deus (*). E essa Porta é a que todos buscamos para a Nova Estrada, para a felicidade da
realização de nosso espírito. Por isso não temos a idéia de Jesus crucificado e morto, mas
sim a imagem de Jesus, o Caminheiro, ressuscitado e vivo, nos amando e amparando,
acolhido com todo nosso amor, em nosso coração. Pode uma pessoa ter muito
conhecimento dos Evangelhos, de História das Religiões, de teorias teológicas, mas não ser
evangelizada, pois seus conhecimentos sobre Jesus repousam somente em seu intelecto,
em sua cabeça. Para ser evangelizada, a pessoa tem que ter Jesus vivo no coração,
independentemente de seu intelecto, de sua sabedoria ou de sua inteligência. Baste ter
sensibilidade e amor! O próprio Jesus foi evangelizador, como se pode ver em muitas
passagens dos Evangelhos, quando ele se apresentava como o Messias, Filho de Deus, o
Cristo que, conforme prometido e profetizado pelos antigos, seria o Salvador da
Humanidade, e fazia grandes fenômenos para comprovar Sua origem divina. João (III, 13 a
21) relata: “Porque ninguém subiu aos céus senão aquele que desceu dos céus, ou seja, o
Filho do Homem, que está nos céus! E assim como Moisés, no deserto, levantou a serpente
(referindo-se à serpente de bronze que levava a cura àqueles que a olhassem), assim
importa que seja exaltado o Filho do Homem, para que todo aquele que Nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho
Unigênito. para que todo o que crê Nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Nem Deus
enviou Seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas sim para que o mundo seja salvo por
Ele! Quem Nele crê, não será condenado; mas o que não crê. já está condenado, porque
não crê no nome do Filho Unigênito de Deus. E esta á a causa da condenação: a Luz veio ao
mundo, mas os Homens amaram mais as Trevas do que a Luz, porque eram más as suas
obras. Porquanto, todo aquele que faz o mal, odeia a Luz e a ela não se chega para que não
sejam arguidas suas obras. Mas aquele que pratica a Verdade chega-se à Luz, para que
suas obras sejam conhecidas, porque são feitas em Deus! “ Jesus é, pois, o Evangelho vivo!
E esclarecendo que aquele ainda não era o momento das grandes revelações, Jesus disse
(João, XVI, 12 a 15): “Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não podereis compreende-
las agora. Quando vier o Espírito da Verdade, Ele vos há de ensinar toda a Verdade, porque
não falará de si mesmo mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos há de anunciar o que há de
acontecer. Ele Me há de glorificar, porque receberá do que é Meu, e vo-lo anunciará. Tudo o
que o Pai tem é Meu. Por isso, vos disse: Receberá do que é Meu e vo-lo anunciará!” Nossa
missão evangelizadora foi imposta por Jesus quando, logo após ressuscitado, apareceu aos
apóstolos e lhes disse (Marcos, XVI, 15 e 16): “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a
todas as criaturas. O que crer e for batizado, será salvo; porém, o que não crer, será
condenado!” E temos que nos empenhar em levar Jesus aos nossos irmãos, não só no
Templo, mas onde estivermos, dando o exemplo vivo da Sua presença por nossas palavras,
ações e reações. Não somente falar do Evangelho, mas viver o Evangelho, amando a todos,
fazendo o bem, praticando a caridade, sentindo-se feliz com a felicidade dos outros, fazendo
com que aqueles que estejam perto de nós sintam a projeção de Jesus em nosso coração.
Em Lucas (VI, 46 a 49) está este trecho do Sermão da Montanha: “Mas por que me chamais
vós: Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu vos digo? Todo o que vem a mim e ouve as
minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é ele semelhante: é
semelhante a um Homem que, para edificar sua casa, cavou profundamente e assentou os
alicerces sobre a rocha; e quando veio a inundação, a torrente investiu impetuosamente
contra aquela casa e não a pode mover, porque estava assentada sobre a rocha. Mas o que
ouve e não pratica, é semelhante a um Homem que edifica a sua casa sobre terra movediça,
na qual bateu, com violência, a corrente do rio, e logo caiu, e grande foi a ruína daquela
casa.” Só poderemos evangelizar e levar Jesus ao coração de um irmão se tivermos Jesus
em nosso coração. Hoje, no limiar da Nova Era, quando os materialistas e ateus aperfeiçoam
seus métodos de exploração do Homem, buscando a valorização do dinheiro e do consumo
em detrimento de doutrinas cristãs, por ação de mercenários se infiltrando e liquidando
religiões e doutrinas elevadoras do espírito, torna-se imperiosa nossa ação como
evangelizadores, mas não de forma impertinente ou fanática, e sim simples e sistemática,
com amor e dedicação, exercendo-a o mais possível, em contatos individuais, em grupos,
em aulas e em reuniões, e estimulando a evangelização do lar, para dar melhores condições
aos espíritos reunidos em famílias, por seus laços cármicos, a enfrentarem seus reajustes e
suas cobranças.

EVOLUÇÃO
Evolução é o desenvolvimento progressivo que se faz nos três reinos da Natureza, na
Terra. O processo evolutivo terrestre foi alterado em algumas eras, e continua sofrendo
interferências, sempre que isso for necessário para a Humanidade, por parte dos Grandes
Mestres. Na era dos Equitumans (*), por exemplo, houve um súbito desaparecimento dos
grandes animais, como mastodontes e dinossauros, causado por ações dos Capelinos. Na
atualidade, segundo Amanto, há muitas regiões da Terra, distante da civilização, onde estão
acontecendo fatos extraordinários ligados à modificações da vida animal. Em cada plano de
vida - revela Amanto - existe sempre uma interferência dos planos espirituais, sempre
visando o aperfeiçoamento das condições do planeta, de acordo com a predominância de
seus respectivos planos - físico, psíquico e espiritual. O Vale do Amanhecer é a presença da
mão de Deus, possível numa região onde existe a hegemonia psíquica, com tendência à
espiritual, o que torna possível a ação dos Grandes Mestres dos Planos Divinos. A evolução
de um espírito se faz através dos milênios, onde, por sucessivas encarnações, consegue
sua espiritualização crescente, agindo, reagindo e interagindo com o Universo, buscando o
retorno à sua origem. O Homem evolui de duas maneiras: por meio de seus próprios
infortúnios - a mais eficaz - ou através dos alheios - a mais penosa. O Jaguar procura
chegar a Capela, e numa jornada de mais de trinta mil anos, caindo, levantando,
vibrando, chega, finalmente, ao limiar da Nova Era, numa marcha evolutiva que teve
que enfrentar guerras, lutas, ódios, perseguições, para se conscientizar de suas
forças, para aprimorar seus conhecimentos e, entendendo melhor a si mesmo e ao
mundo que o envolve, enfrentar seus reajustes e cobranças, sempre atuando
plenamente com amor, tolerância e humildade. Aprendeu a usar sua mediunidade para
trabalhar na Lei do Auxílio, mas sabe que, pelo seu trabalho espiritual, apenas tem
merecimento e alívio cármico. Sua evolução vai depender de sua expansão para
planos mais elevados, despertando suas qualidades inatas e liberando suas latentes
potencialidades, fazendo com que se modifique internamente, naturalmente
dominando seus impulsos para cometer erros. Por isso, nossa evolução não depende
de nossas ações, mas sim de nossas reações – especialmente de nossa humildade -
diante de atos e fatos proporcionados por nossos irmãos encarnados e
desencarnados, destacando-se os casais e as famílias físicas, onde os choques são
comuns e profundos. Desde aquele remoto momento em que recebeu seu plexo
iniciático, o médium do Amanhecer evolui, em sua passada irregular, mas sempre
confiando que, com suas ações, pode mudar seu destino cármico e evoluir.
“Os incansáveis sacerdócios começaram a encaminhar o mundo e a vida. Sim, filho, pois as
guerras, os trovões e os sustos, as dores, são os principais instrumentos da evolução. Estou
sempre a insistir que a vida espiritual é o melhor meio de ajudar aos outros: nos
encontrarmos com as nossas velhas vítimas do passado. Sim, filho, assim é que a caridade
vem ao teu encontro. Vamos iniciar tudo o que Deus nos deu e com o que temos um
compromisso.” (Tia Neiva, s/d)
“Filho, quando te apegares a alguém, não te iludas e não iludas a ninguém, sentindo-se
imortal para anular a personalidade, pensando ter ou ser um amigo eterno. Lembra-te da
escada fatal da evolução: o teu amigo ou o teu amor poderá se evoluir primeiro. Quando
Deus te colocar diante de um grande amigo ou de um grande amor, procura, sempre,
acompanhá-lo para não o perder de vista. O Homem só se liga a outro, como amigo e
como irmão, quando descendem de uma só evolução. Assim são, também, os casais
de amantes e os nossos filhos!” (Tia Neiva - Ser ou Não Ser, s/d)

ÊXTASE
De origem grega, a palavra êxtase significa arrebatamento, a saída de si mesmo, e designa
um elevado grau de concentração interior, causando adormecimento progressivo e suave dos
sentidos até o seu alheamento completo, proporcionando perda da consciência de si e polarização da
atenção na vibração dos Planos Divinos, permitindo ampliação da percepção e da consciência
universal de tal forma que podem ser feitas previsões e serem desvendados segredos, deixando
consequências positivas e transformadoras no indivíduo, sendo uma realização para o ser humano.
Provoca a transcendência da consciência cerebral do espaço e do tempo e a percepção direta da
força cósmica. Pode ser alcançado pela liberação da Kundalini (*) através da concentração da
energia mental (*), o que exige muito treinamento e preparação. Em qualquer caso, após o êxtase, é
preciso que haja um retorno tranquilo à consciência normal e compreensão da vivência em termos
racionais, porque a sensação altamente positiva, de tranquilidade e felicidade, pode durar horas ou
dias, em que nos tornamos especialmente quietos e introspectivos. No Xamanismo (*), o êxtase é
obtido por técnicas especiais, incluindo ervas alucinógenas, de forma a possibilitar o contato com
outros planos ou mesmo o desdobramento do espírito a outros pontos da Terra. Especialmente os
Doutrinadores devem aprender, pela sensibilidade das vibrações, a diferenciar um êxtase divino dos
demais que podem ser apresentados por estados de hipnose, sonambulismo, histeria ou, o que é
mais grave, em casos de obsessão ou possessão espiritual.

EXTRATERRESTRES
Capela é um planeta de constituição diferente, embora física, material. Para que
possam se aproximar da Terra em seu estado natural, os Capelinos alteram o campo vibratório do
local de desembarque, com isso afetando alterações na natureza ao redor. Mesmo assim não podem
sair do interior das naves, pois seriam esmagados pela densidade da Terra. Os Capelinos, seres
físicos, à época dos Equitumans (*) conseguiam desembarcar neste planeta, mas só em situações
excepcionais, porque isso exigia imenso dispêndio de energia e só era feito quando absolutamente
necessário para a execução dos planos civilizatórios da época. Nessas ocasiões, não era qualquer
ser humano que tinha condições de se aproximar deles, mas sim aquele que tivesse conhecimento
das técnicas precisas e organismo físico adequado. Esses locais de desembarque eram preparados
no subsolo e delimitados na superfície terrestre e até hoje irradiam uma vibração diferente dos
demais lugares do planeta, causando desequilíbrio psico-físico aos seres humanos que deles se
aproximam, sendo confundidos com alterações mediúnicas, dando origem a uma série de lugares
sagrados ou místicos da atualidade. Esses contatos causavam males à natureza mas em pequena
escala, atuando mais intensamente nos terráqueos. Diante disso, os Tumuchys passaram a evitar o
mais possível esses encontros. Os contatos eram limitados às rápidas passagens das amacês pelos
corredores e avenidas preparados para isso, e a comunicação passou a ser feita através do plano
etérico, como até hoje. No futuro, com a alteração que a Terra sofrerá no Terceiro Milênio, haverá
condições de contatos físicos com os Capelinos, pela evolução do nosso padrão vibratório e de
melhores técnicas e aperfeiçoamento da natureza. Mas existem outros grupos que geram a lenda de
seres extraterrestres: trabalhando com o magnético animal da Terra e cruzando forças do plano
etérico, espíritos do Vale das Sombras (*), que vivem nos abismos (*), criaram a química
ectoplasmática, com que se alimentam e produzem diversas máquinas e aparelhos sofisticados com
que influenciam e enganam os Homens. Entre essas táticas de confundir a mente humana está a
aparição de objetos voadores e extraterrestres, pela facilidade que têm de realizar a materialização
pela manipulação fluídica. O objetivo final desses espíritos é conseguir encarnar na Terra sem
submeter-se à Lei do Carma, afastados da Lei Crística. Enquanto não conseguem, vão atuando sobre
o Homem e levando-o a afastar-se de Jesus. Uma tentativa de grandes perspectivas se colocou na
história do Homem moderno, com o aperfeiçoamento da Engenharia Genética na técnica de criar
clones (*), o que dará, quando aplicada em seres humanos, a possibilidade tão esperada por esses
espíritos das Trevas para encarnar na Terra, fora das Leis de Deus. Em discos voadores podem ser
encontrados os homens-peixes, que vivem sob os mares polares e têm inteligência quase humana,
que objetivam derreter as geleiras e inundar a Terra pela elevação do nível das águas. Estes
fenômenos buscam confundir o Homem, pois contatos com outros seres extraterrestres ainda não
são possíveis, pelos choques de natureza vibratória que levariam o ser humano à desintegração.

EXU
Ao desencarnar, o Homem que foi, quando encarnado na Terra, uma pessoa de bem, um bom
pai de família, culto, cientista, enfim, um membro de posição acima da média na sociedade, porém
irrealizado, cheio de pretensões, agnóstico, descrente das palavras de Jesus, libera seu espírito que,
por não aceitar as coisas mais simples, em nada crê, e se torna presa fácil para entidades
experientes na manipulação de forças empregadas para tristes fins. Aquele espírito se transforma em
um exu. Assim, o exu é um espírito que não encontrou o caminho de Deus e se perde na vã
esperança de conseguir sua ascensão somente pela astúcia, pela sabedoria científica e pelas fortes
ligações com as sensações materiais. Não é um espírito das Trevas, mas também não tem Luz. Os
exus são líderes, sábios e inteligentes, que organizam escolas e universidades, que possuem
numerosas falanges, se agrupando para agir em “linhas”, e mercenários, exigindo pagamento por
seus trabalhos, que são feitos tanto para o Bem como para o Mal. Seu pagamento é feito pelos
despachos e oferendas, de onde retiram as energias negativas que os alimentam. Nos cultos
africanos disseminados no Brasil - candomblés, macumbas, umbandas e xangós - o exu é
considerado embaixador dos demais deuses e portador de personalidade satânica, malévola,
contrária aos interesses humanos, assumindo posição de protetores das cerimônias, cuidando para
que transcorram sem turbulências ou interrupções prejudiciais. No livro “Sob os Olhos da
Clarividente”, Koatay 108 disse que os exus são preocupação constante da Espiritualidade, evoluindo
pela assistência que dão àqueles com que têm afinidades, usando poderosas forças e máquinas
complicadas que são construídas com magnético animal. Isso se deve a serem espíritos com cultura
e inteligência apenas materiais, no plano mental concreto, com raciocínio que não alcança a nuança
espiritual, vivendo no plano etérico, lidando com a maleabilidade molecular desse plano e utilizando
o ectoplasma humano e os fluidos magnéticos da natureza como matéria-prima. Como no plano
físico, seu poder decorre da sua capacidade de obter e controlar essa riqueza. No mundo dos exus
predomina o ódio, o desconhecimento do amor e do perdão, e, por não terem consciência das
qualidades e possibilidades de um espírito, por as negarem e não acreditarem nelas, precisam estar
inventando continuamente aparelhos e máquinas para alcançarem mais poder e atingir seus
objetivos. Eles não vêem os espíritos de Luz e, quando percebem alguma coisa vinda dos planos
superiores, atribuem isso a um fenômeno que precisam controlar. E estudam com afinco, como os
cientistas da Terra, buscando descobrir a alma, Deus ou espíritos através de seus aparelhos, nos
seus laboratórios. Por isso, os Mentores não deixam que eles penetrem nas forças do espírito,
porque seriam desperdiçadas pelo seu egocentrismo. Segundo Tia Neiva, o Homem encarnado tem
muito mais poderes que um exu. Mas os exus assediam preferencialmente os homens inteligentes,
cultos e/ou religiosos porque extraem os conhecimentos deles. Na Doutrina do Amanhecer, devemos
ter amor e carinho com todos os espíritos, inclusive os exus, embora nada queiramos deles, nada há
que possam fazer por nós, a não ser a oportunidade de exercermos nossa fé, nossa capacidade
missionária. Não podemos evitá-los nem fugir deles. Os exus são atraídos ao Trono Milenar, onde
precisam ser trabalhados com muito amor e abnegação, para que possam ser doutrinados e recebam
vibrações de amor e luz, despertando a consciência de suas mentes para a Doutrina Crística. Em
geral, os exus são considerados verdadeiros demônios, mas, na realidade, são apenas espíritos sem
noção do que seja certo ou errado, agindo de acordo com seus contratos, firmados com aqueles que
buscam sua ajuda, nos locais onde se utilizam suas forças, até para a realização das mais terríveis
obras.
“Como você sabe, Neiva, os Exús são um pouco produto da ganância dos seres humanos. As
invocações e chamadas só fazem aumentar suas forças. O médium que os invoca lhes dá
oportunidade de se afirmarem nas suas metas, e isso nada tem a ver com a Umbanda!” (Amanto, s/d)
“Não há qualquer espírito que passe por nossos trabalhos do qual não se faça a entrega obrigatória!
Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina! Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras, nos
Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos
Mentores, espíritos doutrinários! Mesmo fora do Templo, consta-me que os Doutrinadores que
palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos. A
obrigação do Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espírito, procurando
esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega obrigatoriamente, com o que ressalva sua
responsabilidade perante os Mentores. Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas
simplesmente por sua irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo fora
de seu padrão doutrinário. Entre eu e os exus há um laço de compreensão e respeito mútuo. Porém,
um Doutrinador, por não ser clarividente, não está em condições de dialogar com eles, exceto no
âmbito da Doutrina.” (Tia Neiva, 7.5.74)

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