Trabalhos em Altura - Montagem, Utilização e D

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00 SST GRH - ISM

Título:
TRABALHOS EM ALTURA - MONTAGEM, UTILIZAÇÃO E DESMONTAGEM DE
ANDAIMES

1 - OBJETIVO
Reunir e fixar as condições de segurança a serem adotadas durante os trabalhos em altura e
orientar quanto à montagem, utilização e desmontagem de andaimes na Empresa

2 - ABRANGÊNCIA
Este procedimento se aplica nas Unidades .

3 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3.1 - Política de Responsabilidade Social, Saúde e Segurança do Trabalho.
3.2 - NR 18 da Portaria 3214/78 – LEI 6514/77 - Ministério do Trabalho e Emprego – MTE;
3.3 - NBR 6494/80 - ABNT - Segurança nos andaimes;
3.4 - NBR 7678/83 - ABNT - Segurança na Execução de obras.

4 - DEFINIÇÕES
4.1 - Ancoragem: Amarração sólida da estrutura de trabalho em qualquer outro ponto de
resistência suficiente, para garantir a devida estabilidade e ausência de oscilação de um
andaime.

4.2 - Ancoragem – travamento externo: Peça metálica, instalada para amarração sólida da
estrutura em que ocorre o trabalho, em qualquer outro ponto de resistência suficiente para
garantir a devida estabilidade e ausência de oscilações do andaime. Deve ser fixada de 4,0 em
4,0 metros.

4.3 - Andaimes: Plataformas para trabalhos em alturas elevadas, sustentados por estrutura
provisória ou dispositivo que permita executar o trabalho com segurança.

4.4 - Andaimes de estrutura de quadros: São andaimes formados por quadros que tem
medidas padrão de 75 cm a 1,00 m de altura e larguras padrões de 1,00 m, l,50 m, e 2,00 m.

4.5 - Andaimes fachadeiros: São andaimes metálicos, simplesmente apoiados, fixados à


estrutura na extensão da fachada.

4.6 - Andaime em Balanço: andaime suspenso fixo, suportado por vigamento em balanço.

4.7 - Andaime Modular Simplesmente Apoiado: andaime constituído por quadros


metálicos soldados cuja estrutura se apóia diretamente no solo.
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4.8 - Andaime Simplesmente Apoiado: andaime cujo estrado está simplesmente apoiado,
podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal.

4.9 - Andaime Suspenso Mecânico: andaime cujo estrado de trabalho é sustentado por
travessas suspensas por cabos de aço e movimentado por meio de guinchos.

4.10 - Andaime Suspenso Mecânico Leve: andaime suspenso mecânico cuja estrutura e
dimensões permitem suportar carga total de trabalho máxima de 300 kgf, respeitando-se os
fatores de segurança de cada um de seus componentes; conforme NBR 6494.

4.11 - Andaime Suspenso Mecânico Pesado: andaime suspenso mecânico cuja estrutura e
dimensões permitem suportar carga de trabalho máxima de 400 kgf/m2, respeitando-se os
fatores de segurança de cada um de seus componentes; conforme NBR 6494.

4.12 - Anel: Seção do andaime formado por tubos posicionados no sentido horizontal.

4.13 - Apoio externo: É aquele verificado nas montagens em áreas externas ao equipamento
devendo impedir o deslocamento do pé das hastes verticais (montantes) e distribuir os
esforços das cargas, por meio de um sistema de placas de base, transmitindo ao terreno,
pressões compatíveis com a resistência do mesmo.

4.14 - Apoio interno: É aquele verificado em montagens internas ao equipamento variando


de acordo com os pontos utilizados como apoio.
a) estes pontos podem ser:

- Chapas de ferro, soldadas na parte interna do costado;


- Aberturas existentes em tanques ou outros equipamentos;
- A própria chaparia dos equipamentos.

b) nas aberturas existentes nos equipamentos, deverão ser instaladas vigas ou outros
dispositivos para sustentação do andaime.

4.15 - Cadeira Suspensa (balancim): é o equipamento cuja estrutura e dimensões


permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço.

4.16 - Cabo-Guia ou de Segurança: cabo com capacidade de resistir a uma força de tração
superior a 12000 N, onde são fixadas as ligações dos cintos de segurança.

4.17 - Cabos de Ancoragem: cabos de aço destinados à fixação de equipamentos, torres e


outros à estrutura.

4.18 - Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista: é o que possui tiras de tórax e pernas, com
ajuste e presilhas; nas costas possui uma argola para fixação de corda de sustentação.
4.19 - Diagonal Horizontal: Peça tubular que é colocada entre os quadros para proporcionar
estabilidade ao andaime.

4.20 - Diagonal Vertical - Travamento de face ou contraventamento: Peça tubular


colocada nas faces da torre também com a finalidade de proporcionar estabilidade ao
andaime, fixada em todos os lados da torre, em cada andar.

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4.21 - Engastamento: fixação rígida da peça à estrutura.

4.22 - Escada: estrutura constituída de pisos horizontais escalonados, suportado por duas
peças em sentido transversal que possibilitem alcançar níveis diferentes de maneira segura
com a necessidade de se utilizar as mãos para escalá-la.

4.23 - Escada de Mão: escada portátil.

4.24 - Escada de mão de Abrir: escada de mão auto-suportável tendo uma peça com
degraus e outra de apoio (com degraus ou não) articuladas na parte superior.

4.25 - Escada de mão de Apoio: escada de mão não auto-suportável constituída por peça
única com degraus.

4.26 - Escada Extensível: escada de mão portátil que pode ser estendida em mais de um
lance, com segurança.

4.27 - Escada Fixa (tipo marinheiro): escada fixada em uma estrutura de forma a não
poder ser deslocada acidentalmente.

4.28 - Estaiamento: utilização de tirantes sob determinado ângulo, para fixar os montantes
de um andaime ou torre.

4.29 - Estaiamento – travamento externo diagonal: Utilizado quando o andaime é


montado em áreas abertas ou locais em que não existam pontos para ancoragem, fixado
através de cabos de aço de 4,0 em 4,0 metros da torre ao solo, obedecendo ângulo de 45º em
todas as faces da torre do andaime.

4.30 - Guarda corpo: Estrutura de proteção que serve de anteparo contra queda de pessoas,
composta por dois travessões instalados a 0,70m (setenta centímetros) e 1,2 m(cento e vinte
centímetros), capaz de resistir ao esforço horizontal de 80 kgf/m2 em seu ponto mais
desfavorável.

4.31 - Madeira de Lei: Sinônimo de madeira boa, forte, resistente – aplica-se normalmente,
quando o objetivo é a utilização em construção civil, a peroba, cedro, ipê, etc. (Nos dicionários
de Língua portuguesa é definida como “madeira dura ou rija, própria para construções e
trabalhos expostos às intempéries”).

4.32 - Patamar: plataforma entre dois lances de uma escada.

4.33 - Permissão de Acesso para Trabalho PAT: autorização escrita para execução de
trabalho, em que define as condições para trabalho, lista os riscos, identifica os responsáveis e
estabelece a validade da permissão.

4.34 - Profissional legalmente habilitado: é aquele que possui comprovante de


capacitação técnica através de curso especializado do sistema oficial de ensino, ou através de
curso especializado ministrado por entidade reconhecida oficialmente, ou através de
treinamento conduzido para profissional habilitado.

4.35 - Projeto: Deverá ser definido pela engenharia civil da fábrica se há ou não necessidade
de projeto; havendo necessidade, a engenharia civil deverá aprovar o projeto. Os andaimes
com altura superior a 20 m, ou em situações que forem consideradas de maior risco, deverão
ter projeto aprovado.

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4.36 – Quadro: Elemento básico do andaime, para a formação da torre.

4.37 - Rampa: ligação entre 2 (dois) ambientes de trabalho com diferença de nível, para
movimentação de trabalhadores e materiais, construída solidamente com piso completo,
rodapé e guarda-corpo.

4.38 - Rodapé: peça rígida de madeira ou metal com altura mínima de 0,2m(vinte
centímetros) instalada junto ao piso, destinada a evitar a queda de objetos.

4.39 - Rodízio: Roda de aço que é colocada na base do andaime, permitindo seu
deslocamento horizontal.

4.40 - Sapata Ajustável: Peça formada por uma haste rosqueada que adaptada ao andaime
em terrenos irregulares nivela a base do mesmo.

4.41 - Travamento interno – diagonal horizontal: Peça tubular colocada no corpo da torre
a ser montada com a finalidade de proporcionar estabilidade ao andaime. Deve ser fixada de
2,0 em 2,0 metros, no sentido oposto em “X”.
Nota:
Conforme item 22.7.13 - NR 22 - “o transporte de pessoas em máquinas ou equipamentos
somente será permitido se estes estiverem projetados ou adaptados para tal fim, por
profissional legalmente habilitado”.

5 – ABREVIATURAS

5.1 – APR - Análise Preliminar de Risco.


5.2 – ASO - Atestado de Saúde Ocupacional.
5.3 - C.A - Certificado de Aprovação.

5.4 – DDSMS – Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.


5.5 – EEI - Eletrônica, Elétrica, Instrumentação.
5.6 – PAT – Permissão de Acesso para Trabalho

6 – RESPONSABILIDADES
Todos os Colaboradores da Empresa e das Empresas Contratadas têm responsabilidade
no cumprimento deste procedimento.

7 - PROCEDIMENTOS
7.1 - CONDIÇÕES GERAIS

7.1.1 - Antes do início do trabalho, o local onde o mesmo é executado, deve ser inspecionado ,
bem como todo o material utilizado conforme item 7.1.2.

7.1.2 - Os materiais utilizados nos dispositivos de segurança para trabalhos em alturas não
devem apresentar saliências, depressões, rachaduras, farpas e pintura que possa encobrir
imperfeições.

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7.1.3 - O executante deve tomar os cuidados específicos quanto à distância e ao isolamento


das redes elétricas de acordo com as normas oficiais vigentes.

7.1.4 Antes da execução do trabalho o executante deve isolar e sinalizar a área.

7.1.5 - Os executantes devem amarrar as ferramentas, materiais e outros objetos em cordas


específicas para a capacidade do peso através de equipamento mecânico com suporte e
roldana. Em caso de peças, equipamentos e materiais pesados utilizar guindaste.

7.1.6 - Todos os trabalhos em altura acima de 2 metros devem ser realizados por no mínimo 2
pessoas e é obrigatório o uso dos seguintes EPIs: capacete de segurança com jugular, óculos
de segurança contra impactos; luvas de raspa/vaqueta; cinto de segurança tipo pára-quedistas.

Como boa prática recomenda-se o uso de perneira de segurança, confeccionada em tecido de


algodão (lona), fechamento lateral através de sistema velcron em torno da calça na altura do
tornozelo.

7.1.7 - Os Colaboradores que executam trabalhos em altura acima de 2 metros devem:


 Estar em perfeitas em condições físicas e psicológicas, parando as
atividades caso sinta qualquer alteração em suas condições.
 Estar treinados, capacitados e orientados sobre todos os riscos
envolvidos.
 Possuir Atestado de Saúde Ocupacional

7.2 - Planejamento: Os trabalhos em altura devem ser planejados minuciosamente,


especialmente quando montados próximos a redes elétricas energizadas e para evitar a
sobreposição de trabalhos.

7.2.1 – Distanciamento da rede elétrica:


TENSÃO ELÉTRICA
KV KV KV KV KV METROS KV METROS
METROS METROS METROS METROS
Até 6.6 50 a 66 6.6 a 11 66 a 100 11 a 50 100 a 138
2.50 3.20 2.70 4.60 3.00 5.20
7.3 - Dimensionamento/construção: Deverão ser dimensionados e construídos de modo a

suportar com segurança as cargas de trabalho a que estarão sujeitos. Em determinados casos

– citados no texto da norma – devem ter projeto desenvolvido por trabalhador qualificado.

Quando forem montados em locais que apresentem condições adversas, como, por exemplo,

equipamentos móveis que possam afetar sua estabilidade.

7.4 - Montagem sobre pontes rolantes: Quando montados sobre pontes rolantes os
andaimes deverão ser montados e desmontados ao término do trabalho. A liberação para
montar o andaime e para utiliza-la durante e após o trabalho, deverá ser feita por profissional
habilitado em manutenção de pontes rolantes.

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7.5 – Autorização das áreas: Nenhum andaime poderá ser montado sem autorização dos
responsáveis pela área onde será executada a montagem conforme PAT.

7.6 - Andaimes sobre rodízios: Quando ultrapassar em altura, o estipulado pela relação
base x altura (1x4), deverão ser colocados tubos auxiliares em sua base para aumentar a área
em contato com o piso, além de tubos em diagonal, para dar estabilidade à estrutura, sendo
exigido neste caso, um projeto específico.

7.7 - Isolamento de área para montagem/utilização/desmontagem: A área de


isolamento durante a montagem ou desmontagem deverá ser proporcional à altura do
andaime, tendo um afastamento nas laterais equivalente à altura do montante, isolamento
mínimo de 1,00 m e máximo de 6,00 m.
Após estar totalmente montado, o andaime não precisa estar isolado, exceto durante a sua
utilização quando deverá ser realizado o isolamento compatível com os riscos das atividades
que serão realizadas sobre o mesmo, a ser definida e realizada pelo responsável da realização
dos serviços.
O isolamento deverá ser mantido do início ao fim dos trabalhos, somente podendo ser retirado
após a desmontagem total do andaime e o recolhimento dos componentes.

7.8 - Montantes: Deverão ser apoiados sobre calços ou sapatas que sejam capazes de resistir
às cargas e esforços transmitidos; ser compatíveis com a resistência do solo e, em terrenos
irregulares, deverão ser utilizados macacos para perfeito nivelamento; não poderão ser
utilizados calços improvisados, com desníveis compensados por madeiras de diferentes
tamanhos (fogueirinhas).

7.9 - Base/Sapata: Ter sua base apoiada sobre calços ou sapatas capazes de resistir aos
esforços e as cargas transmitidas e serem compatíveis com a resistência do solo e em terrenos
irregulares deverão ser usadas sapatas ajustáveis para o perfeito nivelamento da base.

7.10 - Estrutura dos andaimes:

a) os materiais deverão ser previamente selecionados, descartando-se os que


apresentarem irregularidades;

b) os tubos não poderão apresentar corrosão excessiva, estar tortos, furados/cortados,


conter pontos de solda que impeçam a colocação de abraçadeiras;

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c) as abraçadeiras deverão ter parafusos em bom estado de conservação, sem trincas


ou bordas;

d) a altura final do andaime poderá ultrapassar à encontrada pela multiplicação da


largura menor da base por 4 desde que seja ancorado a uma estrutura rígida,
obedecendo ao seguinte critério:
- um andaime de base de 1,00 m e 16,00 m de altura deverá ser ancorado aos 4,00m,
8,00m, 12,00m e 16,00m.

e) a altura máxima do primeiro anel deverá ser de 30 cm em relação ao piso, os excessos

deverão ser analisados, pelo responsável pela montagem e em terrenos irregulares esta

medida deverá ser mantida, devendo-se inclinar o tubo que forma o primeiro anel e colocar

outro na horizontal;

f) deverá ser colocada uma diagonal na posição horizontal no primeiro anel e a cada
três anéis, em sentido cruzado;

g) diagonais longitudinais ou transversais são necessárias em todos os andaimes de


altura superior a 2,00 metros de altura: - deverão ser colocadas face a face do andaime;
h) as emendas com luvas deverão ser desencontradas, não podendo ficar no mesmo nível e

nunca deverão ficar entre o primeiro e segundo anel, nem no penúltimo e último anel;

havendo necessidade de colocação de luvas nos pontos mencionados no item anterior;

Nota: Deverá ser providenciado um engravatamento, que também deverá ficar em pontos
alternados dos montantes.

Em cada nível de trabalho deverá ser instalado guarda corpo de 1,20 m de altura, com barra
intermediária de 0,70 m e rodapé de 0,20 m de altura, sendo que os rodapés deverão ser
constituídos pelo mesmo tipo de madeira da forração (obs: os rodapés poderão ser
confeccionados em chaparia, tubos, etc.) e fixados aos montantes por intermédio de cordas de
sisal ou abraçadeiras conforme fotos constantes do glossário.

7.11 - Plataforma de Trabalho

7.11.2 - Material Aplicado: Será formado por madeira, de boa qualidade, sem apresentar
nós e rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo proibido o uso de
pintura que encubra imperfeições. Deverão ser utilizados tubos quebra-vão que possibilitem
vão máximo de 1,0m.

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7.11.3 - Fixação/Posição:

a) as madeiras deverão ser fixadas individualmente, para evitar seu deslocamento e queda.

Estas poderão ser travadas por tubos à estrutura do andaime, quando o mesmo for montado

em locais sujeitos a ventos fortes;

b) as madeiras deverão ser apoiadas por tubos colocados sob as mesmas, não podendo
haver entre os tubos uma distância maior que 1,0 m;

Nota: Não deverão existir vãos entre as madeiras que permitam que pequenos objetos caiam.

c) as madeiras deverão estar posicionadas em nível, na horizontal não podendo haver


inclinação em qualquer direção;

d) as madeiras não poderão exceder em 20 cm no seu comprimento além do apoio


lateral do andaime;

e) ter o assoalho firmemente fixado ao estribo de apoio, para evitar o deslocamento das
madeiras do tabuado.

7.12 - Sistema de Acesso

7.12.1 - Andaime ou plataforma: Deverá ser feito por escada presa a um dos montantes,
ficando estipulada a distância de no máximo 40 cm entre os degraus, mantendo-se
uniformidade entre os mesmos.

Nota: São proibidas escadas de abraçadeiras fixadas em um único montante. Casos


específicos deverão ser definidos em PAT/APR.

7.13 - Equipamentos de Segurança

7.13.1 - Altura igual ou superior a 2,00 m: Obrigatório o uso de cinto de segurança tipo
paraquedista.

7.13.2 - Alturas acima de 5,00 m: Obrigatório o uso de trava-quedas preso a cabo guia de
aço - quando retrátil – que deverá estar preso a ponto de ancoragem eficiente.

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7.13.3 - Trava-quedas não-retráteis: Deverão estar presos a cabo de fibra sintética (corda)
com as especificações mencionadas no glossário (anexo 1), podendo ser fixada no próprio
andaime desde que este esteja adequadamente ancorado à estrutura.

7.13.4 - Altura igual ou superior a 5,00 m:

a) nos andaimes a partir de 8,00 m deverá haver uma plataforma para descanso, todas
colocadas na parte interna do andaime;

b) as escadas tipo fachadeiro deverão ter seus ganchos devidamente fixados aos anéis
do andaime e como reforço deverão ser fixadas abraçadeiras, prendendo a escada nos
tubos do andaime;

c) os acessos para subida/descida de pessoas devem estar totalmente desobstruídos.

7.14 - Andaimes Suspensos:

a) os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada


em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida;

Nota: O andaime de estrutura tubular poderá ser suspenso em tubulações, beirais, paredes,
desde que tenham amarração e travamento eficaz que garanta sua estabilidade e segurança,
devendo ser provido de acesso seguro.

b) ser suspensos por cabos de aço dimensionados para suportar no mínimo cinco vezes a

carga máxima de trabalho, não sendo permitido o uso de cordas de fibras naturais ou

artificiais;

c) ser providos de cabos de segurança, ancorados em estrutura rígida, independente ao


andaime;

d) ser ancorados à estrutura, em sua posição de trabalho, para evitar oscilações;

e) ser apoiados por vigas, ganchos ou outros dispositivos de aço;

f) os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical, e o estrado, na horizontal;

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g) os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados, pelos usuários e


pelo responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos;

h) os cabos utilizados nos andaimes suspensos devem ter comprimento tal que, para a
posição mais baixa do estrado, restem pelo menos 6 (seis) voltas sobre cada tambor;

i) a roldana do cabo de suspensão deve rodar livremente, e o respectivo sulco ser


mantido em bom estado de limpeza e conservação;

j) os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à construção na posição


de trabalho;

k) Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação de

sistema guarda-corpo e rodapé;

l) é proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos


mecânicos.
O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu
suporte;

m) ser montados e utilizados individualmente, ficando proibida a execução de balanços ou

de interligações entre as plataformas;

n) ser montados de acordo com os projetos existentes na SPC, conforme exemplos abaixo,

que estão disponíveis no departamento de desenho técnico:

- desenho no. 130.14.02 andaime suspenso dos TAC I e II;


- desenho no. 137.14.29 andaime suspenso das torres 3, 4 e 5;
- desenho no. 137.14.33 andaime suspenso das torres 2 e 4.

7.15 - Andaimes fachadeiros:

a) não devem receber cargas superiores às especificadas pelo fabricante;

b) sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação de pessoas e

ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho;

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c) os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada


a sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso;

d) os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com


parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar;
e) os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar
como travamento, depois de encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou
travados com parafusos, abraçadeiras ou similar;

f) as peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de


parafusos, abraçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou
contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao
andaime;

g) dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência e


durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até pelo menos
2,00m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho.

7.16 - Cadeira Suspensa:

a) Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é


permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual);

b) A sustentação da cadeira deve ser feita por meio de cabo de aço;

c) A cadeira suspensa deve dispor de:


 Sistema dotado com dispositivo de subida e descida com
dupla trava de segurança;
 Requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 –
Ergonomia da Portaria 3214/78;
 Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.

d) A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e


bem visíveis, a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;

e) É proibida a improvisação de cadeira suspensa;

f) O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do


trava-quedas;

g) Os dispositivos de suspensão devem, ser diariamente verificados, pelos usuários,


antes de iniciados os trabalhos;

7.17 - Serviços em Telhados

a) O peso do trabalhador deve ser suportado por tabuas com espessura mínima de 25
mm ou dispositivo metálico especial instalado sobre as telhas nos pontos de apoio
da estrutura do telhado;

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b) O trabalhador deve portar cinto de segurança tipo pára-quedista atado a cabo-guia


de aço fixado a estrutura permanente da edificação de forma que em caso de queda
do trabalhador o mesmo desça no máximo 2,0 m e fique suspenso no mínimo a 1,5
m do piso;
c) É proibido o trabalho em telhado em situações de chuva, vento, neblina ou nevoeiro
bem como concentrar cargas num mesmo ponto;
d) É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou outro equipamento do qual haja
emanação de gases provenientes de processos industriais, devendo o equipamento
ser previamente desligado, para a realização do trabalho.

Nota Especial: Em caso de utilização de andaimes supensos manuais e motorizados,


andaimes em balanço, andaimes fachadeiros e trabalhos em telhado, estes deverão
obrigatoriamente passar por Análise Preliminar de Riscos.

7.18 – Andaimes de estrutura de quadros: Sua altura varia de acordo com a medida da
largura do quadro, sendo estipulada à relação 1 x 4 entre base e altura respectivamente.
Fica definido que será considerada a menor largura do quadro da base para obtenção da altura
máxima do andaime, conforme segue:
DIMENSÃO ALTURA MÁXIMA OBSERVAÇÕES
1,00 x 1,00 m 4,00 m
1,00 x 1,50 m 4,00 m
1,50 x 1,50 m 6,00 m
1,50 x 2,00 m 6,00 m
2,00 x 2,00 m 8,00 m (QUANDO NÃO ESTAIADOS)

a) deverão ser colocadas diagonais horizontais no primeiro quadro e a cada três


quadros, em sentido cruzado;

b) deverá ser colocada uma travessa tubular sob as madeiras para evitar que ocorram
quebras com o peso dos funcionários;

c) os andaimes deverão ter guarda corpo formado pelos últimos quadros;

d) os encaixes dos quadros deverão ser travados por dispositivo rosqueado para evitar que

se soltem.

Nota: Os andaimes de estrutura de quadros poderão ser montados sobre rodízios, porém caso
seja necessário que o andaime ultrapasse a altura estipulada pela relação base x altura (1x4),
deverão ser colocados tubos auxiliares em sua base para aumentar a área em contato com o

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piso, além de tubos em diagonal para dar estabilidade à estrutura, sendo exigido projeto
específico.

7.19 - Procedimentos para utilização


7.19.1 - Regras Gerais
a) respeitar o número de pessoas sobre as plataformas, estipulado pela PAT/APR e utilização

de EPI's adequados, bem como, o içamento/descida de peças amarradas;

b) colaboradores que pretendam realizar outros trabalhos – diferente daquele para o


qual o andaime foi originalmente desenvolvido/aprovado – “pegando carona” no
andaime já montado, deverão procurar o responsável pela montagem e comunicar esta
necessidade, fazendo constar na PAT/APR esta nova condição;

c) sobre os andaimes, só é permitido depositar material para uso imediato.

7.20 - Procedimentos para desmontagem

7.20.1 - Regras Gerais

7.20.1.1 - Planejamento

a) sincronia; peças amarradas para içamento/descida; utilização de EPI’s;

b) os andaimes deverão ser desmontados, obrigatoriamente após o término dos


trabalhos para os quais eles foram montados;

c) antes do início da desmontagem, a equipe de montadores deverá verificar as condições

do andaime, com especial atenção a peças faltantes. A desmontagem sempre terá início de

cima para baixo;

d) na desmontagem de andaimes de até 4 (quatro) metros, as peças deverão estar


amarradas, sendo proibida a operação de passagem de peças soltas, de mão em mão
(formiga);

e) a movimentação vertical de componentes e acessórios para a desmontagem de


andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de
içamento.

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7.20.1.2 - Travessas dos montantes: O montador deverá observar se as travessas do


montante inicial estão completas, para que não ocorram quedas dos montantes e também não
deve permitir que o material retirado seja armazenado solto na estrutura (peças penduradas,
por exemplo).

7.20.1.3 - Retirada das diagonais: Soltar sempre a abraçadeira da extremidade inferior da


travessa.

7.20.1.4 - Tubos: Quando na operação “formiga” – que pode ocorrer apenas na


desmontagem de andaimes de até 4,0 metros de altura - estes não podem deslizar pelas
mãos, sua passagem deve ser feita com pegada forte e segura. As abraçadeiras e acessórios
que foram retirados deverão estar presos aos tubos que serão transportados.

7.20.2 - Sinalização: Deverão ser sinalizados com cantoneiras zebradas ou cavaletes,


quando forem montados em local de transito de veículos industriais e pedestres, visando à
prevenção de acidentes;

7.21 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.21.1 Escada

a) Os degraus devem estar travados ao montante por engastamento.

b) O espaçamento dos degraus deve ser uniforme, adotando-se uma medida única
entre 25cm (vinte e cinco centímetros) e 30 cm (trinta centímetros).

c) É proibido o uso de escada com montante único.

d) Não se deve subir em escada de mão carregando ferramentas ou materiais, os


mesmos devem ser içados em separado.

7.21.2 Escada de mão

a) Deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.

b) É proibido colocar escada de mão:


 Nas proximidades de portas ou áreas de circulação;
 Onde houver risco de queda de objetos ou materiais;
 Nas proximidades de aberturas e vãos;
 Junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.
c) Não se devem executar trabalhos pisando sobre um dos dois últimos degraus de
escadas de mão.

7.21.3 A escada de mão de apoio simples

a) Deve:
 Possuir extensão máxima de até 7m (sete metros) e ultrapassar em pelo
menos 1m(um metro) o piso superior;
 Ser amarrada no pavimento superior e dispor de característica ou
dispositivo que impeça o seu escorregamento no pavimento inferior;
 Ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que
impeça o seu escorregamento;
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 Ser dotada de degraus antiderrapantes;


 Ser apoiada em piso resistente.

b) Recomenda-se que as escadas fiquem inclinadas de forma que a distância


horizontal da base a linha de prumo que passa pelo apoio superior seja um quarto
da distância entre a base e o apoio superior.

7.21.4 Escada de mão de abrir

a) Deve ser rígida, estável e provida de dispositivos metálicos que a mantenham


com abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros),
quando fechada;
b) Os limitadores de abertura devem ser cabo, tira ou corrente de aço que possua
resistência adequada para o trabalho;

c) Os mecanismos de articulação das peças não podem ser fixados por pregos.

7.21.5 Escada de mão extensível

a) A escada extensível não pode ser maior que 18 m (dezoito metros) e deve
possuir de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da
catraca. Quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo
1,00m (um metro);

b) A corda de tração não pode apresentar deformações ou fios rompidos;

c) Não é permitido o uso de escadas de mão extensível com mais de duas seções.

7.21.6 Escada fixa

a) A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve
ser provida de gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base
até 1,00m (um metro) acima da última superfície de trabalho;

b) As gaiolas protetoras devem ser de metal, apresentar largura mínima de 0,60 m


(sessenta centímetros), projetando-se de, no mínimo 0,50 (cinqüenta
centímetros) e no máximo 0,60 m (sessenta centímetros) da face da escada;

c) Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário
de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé.

7.22 Exigências de Saúde Ocupacional


Os colaboradores deverão ser submetidos a:

- Exame Clínico Ocupacional - anual


- Hemograma - anual
- Glicemia de Jejum – anual
- Exame Audiométrico – anual
- Exame de Acuidade Visual – anual
- Dinamometria das mãos – anual
- Eletrocardiograma – bienal
- Eletroencefalograma – bienal
Qualquer exame poderá ser solicitado pelo médico examinador fora das especificações.O ASO
deve especificar a aptidão para trabalhos em altura.

8 – PRECAUÇÕES COM SEGURANÇA

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8.1 - Regras Gerais


a) Profissionais: Montadores deverão comprovar experiência na atividade mínima de
01 (um) ano, através de Carteira de Trabalho; Ajudantes deverão receber orientações
específicas, via DDSMS, treinamentos específicos, etc...;
b) os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes
suspensos deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhados por
profissional legalmente habilitado (engenheiro civil);

c) as características do andaime não poderão ser alteradas sem o


conhecimento/aprovação do responsável pela montagem e/ou responsável pelo serviço
que solicitou a montagem;

d) em dias de chuva - em áreas externas - é proibido montar/desmontar/trabalhar


sobre andaimes. Ventos fortes também poderão determinar a paralisação de trabalhos
com/em andaimes;

e) durante o processo de montagem/desmontagem, o montador, tendo o cinto de


segurança preso a ponto fixo e resistente, deverá içar 01 (uma) madeira para servir de
apoio sobre 02 (dois) tubos, presa nas 02 (duas) extremidades;

f) a tarefa de encaixe do montante sobre a luva somente poderá ser executada por
montador, nunca por ajudantes;

g) é proibido utilizar escadas móveis sobre andaimes para alcançar pontos mais altos;

h) em trabalhos a quente, os mesmos deverão ter suas madeiras protegidas contra a


queda de fagulhas. Deverá ser providenciado – pelo responsável pela execução do
serviço - isolamento/sinalização da área ao redor do andaime, assim como a retirada ao
término do serviço;

I) as plataformas dos andaimes deverão permanecer livres e desimpedidas, evitando


acúmulo de materiais;

j) parafusos e outros objetos pequenos deverão ser colocados dentro de recipientes


sobre os andaimes, para evitar que caiam. Casos específicos – onde a função do
andaime será de conter objetos – constar em APR;

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k) as cargas ou objetos deverão ser distribuídos uniformemente sobre a plataforma


evitando sobrecargas num único ponto;

l) não introduzir objetos dentro dos tubos, pois os mesmos podem ser esquecidos
e ao ser desmontado o andaime, poderão cair e atingir pessoas que estiverem abaixo
do andaime;

m) tomar precauções com pontos expostos, como parafusos, abraçadeiras, etc...;

n) quando o trabalho envolver ambientes confinados, a Segurança do Trabalho será


acionada para efetuar as avaliações necessárias;

o) os componentes (tubos, acessórios, madeiras, etc.) deverão ser transportados e


armazenados na área de forma segura, respeitando o lay-out de forma a não obstruir
passagens, equipamentos de segurança, macas e extintores, quadros de força, etc...;

p) deve-se providenciar meios seguros de elevação de peças e acessórios, amarrando-


os, providenciando ganchos que serão inseridos nos tubos, para elevação dos mesmos
ou prender abraçadeiras em ambas as pontas dos tubos para evitar que escorreguem
ao serem içadas em feixes, ou outros meios;

q) os andaimes poderão ser montados sobre rodízios, porém deverão ser tomadas
medidas especiais de segurança, tais como, colocação de calços, travamentos das
rodas, trabalhar em pisos planos, não movimentar o andaime com pessoas ou
ferramentas/peças soltas sobre o mesmo, etc...;

r) quando em montagem de andaime no fundo das torres do branqueamento (própria

chapa), deverá ser utilizado como apoio calços de madeira, devendo o andaime ser

estroncado na parede das torres. Necessário projeto.

Nota: A área de Segurança do Trabalho poderá fazer outras exigências necessárias para
proteção dos Colaboradores envolvidos nos trabalhos em altura e na montagem, utilização e
desmontagem dos andaimes, em comum acordo com os executantes e responsáveis pelas
áreas.

8.2 - EPI (Equipamento de Proteção Individual):

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a) todo EPI deve ser adequado ao risco e estar em perfeito estado de conservação e
funcionamento;

b) todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome


comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA;

Nota: O empregador deverá orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e
conservação e exigir o uso.

c) os montadores e usuários do andaime deverão utilizar os Equipamentos de Proteção


Individual (EPI's), tais como: capacete com jugular, luvas em raspa/vaqueta, calçado
de segurança e óculos de segurança;

Nota: Outros EPI's poderão ser exigidos, de acordo com a necessidade do trabalho e especial
atenção deve ser dada a qualidade das luvas de raspa devido à interferência na empunhadura.
Reocmnda-se o uso de luvas de vaqueta.

d) cinto de segurança: ser do tipo pára-quedista e ter dois (02) talabartes;

e) talabartes: durante a execução do trabalho poderá utilizar somente um (01)


talabarte fixo a um ponto de ancoragem.

f) dois (02) talabartes: deverão ser utilizados alternadamente, fixos a um ponto de


ancoragem eficiente, quando do deslocamento e/ou acesso no/ao andaime, garantindo
que o usuário permaneça preso 100% do tempo.

g) talabarte com gancho conector de 90 mm: deverão ser utilizados pelo montador
de andaime (ver exemplo no glossário).

h) durante a execução do trabalho deverá utilizar somente um (01) talabarte fixo e o

segundo talabarte quando nos acessos/deslocamentos, garantindo assim que o usuário

esteja preso ao cinto de segurança 100% do tempo.

8.3 - Inspeções

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a) os cabos de segurança para amarração de todos os cintos de segurança dos


Colaboradores que nele trabalham deverão ser em número suficiente;

b) posição correta e espaçamento dos grampos;

c) estado dos cabos de aço (é obrigatória a observância das condições de utilização,


dimensionamento e conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção,
conforme o disposto na norma técnica vigente NBR 6327/83 - Cabo de Aço/Usos Gerais
da ABNT);

d) madeiras deverão ser inspecionadas e selecionadas, visando a detecção de


rachaduras ou outros defeitos;

Nota: As que não atenderem as especificações não poderão ser utilizadas no andaime.

e) fixação das madeiras;

f) tubos, após o uso deverão ser inspecionados e selecionados, visando detectar possíveis

choques mecânicos ou alterações em sua estrutura;

g) dispositivo para ancoragem da plataforma;

h) tipo de trabalho a ser realizado;

i) funcionamento dos tifors (desde que enquadrados no item 22.7.13 – NR 22 – Portaria


Ministerial 3.214/78);

j) os acessórios, tais como abraçadeiras fixas, forcados, rodízios placas base, quadros e
outros deverão ser periodicamente inspecionados (líquido penetrante ou outros meios)
e lubrificados, sendo então guardados em local apropriado;

k) colocação e aperto adequado de todos os parafusos que unem as partes do andaime;

l) guinchos de elevação devem ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para
catraca; ser acionado por meio de alavancas ou manivelas, ou automaticamente, na
subida e descida do andaime; possuir segunda trava de segurança para catraca; ser
dotado de capa de proteção da catraca;

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m) a plataforma de trabalho deve resistir em qualquer ponto, a uma carga pontual de


200 Kfg (duzentos quilogramas-força);

n) providos de rodapé de 20 cm em torno do tablado, para evitar a queda de


materiais;

o) os cabos de aço de sustentação deverão ser inspecionados antes da montagem e


periodicamente quando em uso, não devendo apresentar qualquer um dos seguintes
defeitos:
oxidação do cabo, deformações permanentes, tais como dobras, esmagamentos, pernas
salientes, diminuição do diâmetro do cabo, desgaste por abrasão dos fios externos em
mais de 30%, etc....

p) as cordas deverão ser inspecionadas quanto:


a capa da corda deve estar perfeita; diâmetro constante; sem cortes; fios partidos; partes
queimadas; sem desgastes significativos por abrasão e sem suspeita de contaminação por
produto químico nocivo à sua estrutura.

Nota: Para inspeção externa, apalpa-se em todo comprimento.A corda não deve apresentar
caroços, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma, movimentação/folga entre capa e
alma. Havendo problemas em toda a corda, ela deve ser inutilizada. Havendo problemas
localizados, ela pode ser cortada e usada.

q) os apoios de andaimes suspensos em fachadas de prédios deverão ser feitos em


beirais de concreto ou estruturas adequadas, devendo ser colocada entre o beiral e o
gancho uma placa de madeira, de 2,5 cm de espessura, com a finalidade de calçá-lo;

Nota: Sob nenhuma hipótese é permitido apoiar ganchos ou dispositivos de sustentação


diretamente em muretas de alvenaria.

r) para o apoio dos cabos que sustentam os balancins deverão ser colocados tubos
cortados ao meio e soldados à viga de sustentação, para evitar que os cabos fiquem em
contato com as arestas das vigas;

s) para fixação dos cabos de sustentação dos balancins deverão ser utilizados grampos,
conforme figura abaixo:

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t) os grampos deverão ser reapertados após o início do uso dos cabos de aço;

u) sobre o andaime deverão estar apenas pessoas habituadas a serviços em altura,


com exames médicos em dia, conforme PCMSO. Deverá ser respeitado o número
máximo de pessoas permitidas sobre o andaime – este número deverá constar na
etiqueta de liberação.

8.4 - Ferramentas:
a) as ferramentas utilizadas devem ser adequadas ao trabalho;

b) a chave de catraca deve estar em perfeitas condições de uso e sempre amarrada no


cinto, junto ao porta-chaves. Deverá ser transportada no porta-chaves, ficando proibido
transporta-la nos bolsos dos uniformes.

8.5 - Estocagem de Materiais

8.5.1 - Tubos:
a) todos os componentes deverão ser estocados de modo a serem protegidos de
agentes corrosivos e da ação das intempéries;

b) fica proibido o acúmulo de outros materiais em cima dos tubos, quando do seu
armazenamento.

8.5.2 - Madeiras:
a) deverão ser estocadas em local seco e livre da incidência de raios solares e umidade;

b) terão como finalidade, apenas o uso em andaimes.

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8.5.3 - Acessórios:
Fica proibido o uso de cordas que sofreram atrito com superfícies cortantes ou que tiveram
contato com produtos químicos, quando de sua utilização.

9 - MATERIAIS.
Vide glossário.

10 - REGISTROS
Não aplicável.

11 – ANEXOS
ANEXO I - Glossário

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ANEXO I
Glossário

I - GLOSSÁRIO
Especificação de Segurança para cabos de fibra sintética:

1 - O Cabo de fibra sintética utilizada nas condições previstas do subitem 18.16.5 da


NR-18, deverá atender as especificações previstas a seguir:

a) deve ser constituído de trançado triplo e alma central;


b) trançado externo em multifilamento de poliamida;
c) trançado interno em multifilamento de poliamida;
d) trançado intermediário e o alerta visual na cor amarela em multifilamento de
polipropileno ou poliamida com o mínimo de 50% de identificação, não podendo
ultrapassar 10% da densidade linear;
e) alma central torcida em multifilamento de poliamida;
f) construção dos trançados em máquinas com 16, 24, 32 ou 36 fusos;

g) número de referência 12 (diâmetro nominal em mm);


h) densidade linear 95 + 5 KTEX (igual a 95 + 5g / m);
i) carga de ruptura mínima 20 KN (1 KN = 101,97 KG);
j) carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 KN;
k) Antes do uso a corda deve ser inteiramente inspecionada.

2 - O cabo de fibra sintética, utilizado nas condições previstas no subitem 18.16.5 da


NR-18, deverá atender as prescrições de identificação a seguir:
a) marcação com fita inserida no interior do trançado interno gravado NR 18.16.5 ISO 1140

1990 e fabricante com CNPJ.

b) rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:

- I - Material constituinte: poliamida;

- II - Número de referência: diâmetro de 12mm;

- III - Comprimento em metros.

c) incluir o aviso: “Cuidado: cabo para uso específico em Cadeiras Suspensas e cabo-

Guia de Segurança para fixação de Trava-Quedas”;

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d) o cabo sintético deverá ser submetido a Ensaio conforme Nota Técnica ISO
2307/1990, ter avaliação de carga ruptura e material constituinte pela rede brasileira de
laboratórios de ensaios e calibração do Sistema Brasileiro de Metrologia e Qualidade
Industrial.

3 - Especificação do cabo de aço/fibra sintética:


a) é obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e
conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto
na norma técnica vigente NBR 6327/83 – Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT;

b) os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que
possam vir a comprometer sua segurança;

c) os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5(cinco) vezes
a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios
de, no mínimo, 160 kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro
quadrado);

d) os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que
impeçam seu deslizamento e desgaste;

e) os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem


condições que comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem
submetidos. (118.400-8 / I4);

f) os cabos de fibra sintética utilizada para sustentação de cadeira suspensa ou como


cabo–guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo pára-quedista,
deverá ser dotado de alerta visual amarelo. (118.763-5 / I4);

g) os cabos de fibra sintética deverão atender as especificações constantes do ANEXO I


– Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética, desta NR. (118.764-3/I4)

Mosquetão (Gancho conector de 90 mm) acoplado Forcado Tubular


ao talabarte do cinto de segurança permite Suporte de madeiramento e vigas
aprisionamento seguro do cinto à estrutura sem metálicas compostas de chapa em "U" de
necessidade de laçadas com o cabo e facilita o 5/16" de espessura, soldada em haste
deslocamento. rosqueada de 1 ½ de diâmetro.

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Macaco Placa Base


Utilizado para ajustar alturas e nivelar as Chapa de aço com ressalto de ajuste de
estruturas, pode ser usado para fixação da centralização para apoio dos tubos e
estrutura do andaime, quando estroncado entre distribuição da carga.
paredes.

Abraçadeira Fixa Luva


Peça de aço temperado, usada para prender dois Peça - aço temperado - usada para prender
tubos formando um ângulo reto. dois tubos em linha reta, ponta a ponta,
garantindo a perfeita transmissão de carga.

Guarda Corpo e Rodapé: Anteparo contra queda Gravata: Reforço feito por abraçadeiras
de pessoas e materiais, giratórias e tubos de 50 cm de comprimento,
que são colocados nas emendas dos tubos do
andaime, garantindo maior estabilidade.

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