Leonardo
Leonardo
Leonardo
ndi
ce
Est
éti
ca.
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.(
1)
Concei
todeest
éti
ca.
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(1)
Essênci
adobel
o..
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(1/
2)
Obel
ocomof
undament
odaar
te.
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(2)
Asbel
as-
art
es.
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(2/
3)
Si
gni
fi
cadoev
alorsoci
aldaspr
oduçõesar
ti
sti
cas.
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.(
3/4)
Aar
teeamor
al:
rel
ação.
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(4/
5)
I
ntr
odução
Aestéti
caéumaár eadeest udoqueinvesti
gaasnuancesdobel o,daart
eesuasr elaçõescom
amor al
idadeeasoci edade.Aparti
rdascont r
ibui
çõesdefi
lósofoscomoAr i
stóteles,que
sugeri
uqueaar t
epoder i
airal
ém donatural
, eKant,
queabordouaexperiênciaestéticacomo
i
sentadei nt
eressespessoais,af
il
osofi
aest éti
casefir
moucomoum espaçopar adebat ero
si
gnifi
cadoeaf unçãodaar tenaexperi
ênciahumana.Estetextoexaminacomoaar teatuanão
apenascomoumaf ormadeexpressãopessoal ,mastambém comoum instrument odecr ít
ica
soci
al,r
eflet
indoeinfluenci
andoasreal
idadesdoseut empo.
Est
éti
ca
"
Par
afazerar
tev
erdadei
ra,
épr
eci
soexpr
essaraqui
l
oqueháem si
mesmo.
"
Naeraem quenosencont
ramos,
hácadavezmaiorapr
oxi
maçãodascul t
urasaní
vel
local.
Umadasformasusadasparaamani
fest
açãodacult
uraéaest
éti
ca.Esteti
za-
seocorpo,na
dança;
apaisagem,
napint
ura;
osom,namúsica;
osseres,
naescul
tura.
Exist
em padr
õesparaamani festaçãoar
tí
sti
ca?Em queconsi
steabel
ezadeumaobradear te?
Qualéasuai mport
ância?Estassãoapenasalgumasdaspergunt
asquepodemosformularao
ref
let
irmossobreaestéti
ca.Naspáginasqueseseguem,vamosrefl
eti
rsobr
eessasquestões
àluzdasexperi
ênci
asdef il
ósofosquerefl
eti
ram sobr
eel
aaolongodahist
óri
a.
Concei
todeest
éti
ca
Apalavra"est
éti
ca"vem dogrego" ai
sthesi
s",
queet
imol
ogicamentesigni
fi
catudooquepode
serpercebi
dopelossenti
dos.Atri
bui-seàmesmaorigem apal
avragrega"ai
sthesi
s",
que
si
gnifi
ca"senti
do"ou"sensi
bil
idade".Quandofal
amosdeestét
ica,r
eferi
mo-nosàdiscipl
i
nada
Fil
osofi
aqueseocupadoest udodobel o.
Kantdefineaest éti
cacomoaci ênciaquet r
atadascondi çõesdaper cepçãopelossenti
dos.
Contudo,sabe- sequeosent i
doat r
ibuídoàest ét
icanosdi asdehoje(comot eori
adobel oe
suasmani f
estaçõesat r
avésdaarte)remont aaAl exanderGot t
li
ebBaumgar t
en.Oobjetode
estudodaest ética,enquant
ociênciaet eori
adobel o,éot ipodeconhecimentoadquiri
dopelos
senti
dos, comobel aart
e.Seuconceitorefer
e-seaocampodaexper i
ênciahumanaquel evaa
cl
assifi
carum obj et
ocomobel oouagr adável,em contrapart
idaaoquenãoé.
Aest
éti
ca,
enquant
opr
oblemáticafi
l
osóf
ica,
compreendeossegui
ntespr
obl
emas:
anat
ureza
daar
te,
seufi
m esuar
elaçãocom asout
rasesf
erasdavidahumana.
Aessênci
adoBel
o
DesdeaAnt i
guidadeClássica,osfi
lósofosseint
eressaram pel
obel oer ef
leti
ram sobreele.
Platãoent
endiaaar t
ecomoumai mitaçãodanatureza,
queé, porsuav ez,cópiadasideiasdo
mundodasi deias.Oalvodai mit
açãoéobel o.Ari
stótel
escontradizPlatão,afi
rmandoquea
artenãodeveapenasi mit
aranat ureza,masdevetambém r eproduzi
ranat ureza,
v i
sando
superá-
la.
Par
aoital
ianoGi
anbatt
ist
aVico(1668-1744)
,aarteéum modofundamentaleori
ginal
do
homem seexpr
essarem umadeterminadafasedoseudesenvol
vi
mento.Odesenvolvi
ment
o
humanoécompostoportrêset
apas:adossent i
dos,adafant
asi
aeadar azão.Aarteéa
expressãohumananaf asedaf antasia.Nestafase, ohomem ext er
iori
zasuaper cepçãoda
real
idadeatrav
ésdecr iaçõesfantásticas:poemas, mi t
os,pi
nturasetc.Estaposiçãof oi
contestadaporKant,quenegaqueaar tesejaapenasumai mitaçãodanat urezaouda
real
idade.Numaobr adear te,
asensi bili
dadeexpr essaouniversalnopar t
icul
ar,ointeli
gív
el no
sensível,
onúmer onof enômeno.Di todeout raforma, pel
aobradear te,ohomem cont empla
real
idadesmet aempí
ricasquej amaisser iam acessívei
sàsuasensi bil
idade;assi
m, estimula-se
oprazerestéti
coquedel eit
aohomem.
Aar t
e, comoamai ssubl i
meexpr essãohumanadanat urezaedouni verso,opõe- seàpr ópr
ia
naturezaqueohomem pr etendeexpr i
mi reinterpret
ar.Quandoset ratadasi mpl es
manifest açãodobel o( obr asbel as),l
idamoscom asbel asartes( desi
gnaçãocomum par aas
art
espl ásticas,sobr etudoapi ntur a,aescul t
uraeaar quitetur
a) .Comoaf i
rmaPl at ão,sendoa
bel
ezaumai dei
aabsol utament eper f
eita,éof im em sieama- seporsi própri
a.Por t
anto,
quandoaar tevisaf i
nsl ucrati
v os, denomi na-seartesúteis(sãoasar t
esmecâni cas) .Est
esdois
ti
posdeobr asar t
ísti
casdi fer
em umadaout ra,talcomoobel odi f
eredoút il
.Poi sobel oé
amadoem v irt
udedesi próprio, enquant ooút i
léamadoem r azãodesuaf inal
idade.Oút i
lé
rel
ati
v o,enquant oabel ezaé, comopr oclamadaporPl atão,absolutaeper f
eit
a.
OBel
ocomof
undament
odaar
te
Oqueébel oésubjeti
v o.Daíadifi
culdadeem chegaraum consensosobr eoqueébel oouo
quenãoé.Por t
ant
o,par eceóbvioqueacl assifi
caçãodeumaobr adear t
ecomobelaér elat
iva.
Com efeito,nãosefala,hojeem dia,devaloresuniver
sais.Nãoexi
stem v
alor
eseter
nos
compar ti
l
hadosport odosospov oseem t odosost empos.Comoaf i
rmaFerry,
"Aestét
ica[.
..
]
fundament andoobelonumaf aculdadedemasi adosubjetiv
aparaquenelasepossafacil
ment e
encontraralgumaobjet i
vi
dade,ahistóri
adaest éti
ca,pel
omenosat éosfinai
sdoséculoXVIII,
i
riaantesdor el
ati
vi
smoàbuscadecr i
tér
ios.
AsBel
as-
Art
es
Par t
indodasuaf inali
dade,queéaut i
l
idadeeaexpr essãodobelo,podemosdivi
diraarteem
artesmecâni cas(met al
urgi
aet êxtei
s)ebelas-
artes.Enquantonasartesmecâni
casoar ti
sta
estápr eocupadocom aut il
idadedasuaobr a,i
stoé, olucr
o,nasbelas-ar
tesapr
eocupação
fundament aldoar t
ist
aéaexpr essãodogostopel obelo.Equantoobel oseamaporsi pr
ópri
o,
ousej a,pelofat
odeserbel o, oúti
lama-senãopel oqueé, masem razãodasuaf i
nal
idade.
Port
anto,
oúti
lésempr
erel
ati
vo,
enquant
oabel
ezaé,
comoer
apr
ocl
amadaporPl
atão,
absol
utaeper
fei
ta.
Asbel
as-
art
escl
assi
fi
cam-
seem ar
tespl
ást
icasear
tesr
ít
micas.Vej
amosest
esgr
upos:
Art
esplásti
cassãoasartesqueexpr
imem abel
ezasensí
vel
atr
avésdousodasf
ormasedas
cor
es.Estascompreendem:
Aescul
tur
a,quer
epresent
aimagensplást
icasem rel
evotot
alouparci
aleexpr
essa
sent
iment
oseati
tudesatr
avésdasfor
masv i
vas,
buscandoaperf
eiçãoeabelezasubl
i
mes.
Apintur
a,que,
pelacombinaçãoimagéti
caesensit
ivadascor
es,expr
imeapercepçãoqueo
art
ist
atem danatur
eza.Apintur
asuperaaescul
tura,pel
omenosnohomem, pelamaneir
a
comol i
dacom suasexpr
essõesfaci
ais.
Aarquit
etur
a,que,pelai
maginaçãoecr
iat
ivi
dade,
ati
ngeeexpr
essaabel
ezacom equi
l
ibr
adas
eagradávei
sproporçõesdasmassaspesadas.
Artesrí
tmi
cas(
ouar
tesdemovi
mento)sãoar
tesque,nasuaessênci
a,produzem obrasque
expri
mem abel
ezamedi
ant
evár
iasf
ormas:sons,
rit
mosemov imentos.Estas,porsuavez,
compreendem:
Apoesi
a( ousej
a,aar
tel
it
erár
ia)
,com r
it
momaisoumenossuavizadopel
asmãosepal
avr
as
har
monizadasentr
esi
,cr
iaumasensaçãoagr
adáv
eleéreci
tadaoulidaem si
l
ênci
o.
Amúsi ca(
art
emusi cal
),queexpr
imeabel ezaat
ravésdeacor desvocai
s,mel
odiaseri
tmosou
bati
dascompassadasem t emposalt
ernados.Asimultanei
dadedemel odi
aspodetr
ansmiti
r
sent
imentosdevári
asordens,assi
m comoumacr í
ticasocial
.Atr
avésdamúsica,oart
ist
a
expri
meoquesent e,ouoquegost ar
iadesenti
r,masnãoé.
Acor eogr
afi
a( oudança),
conheci
dacomoar t
emi st
aouartedadança.At
rav
ésdeuma
sequênciademov imentoscor
porai
sreal
i
zadosdef ormarí
tmica,
aosom damúsicaoudo
canto,oarti
staexpressaomodocomov ê,senteeencar
aomundoesuav ol
ta.
Si
gni
fi
cadoev
alorsoci
aldaspr
oduçõesar
ti
sti
cas
Asobr asdeart
eretr
atam av i
daquoti
dianadeumasoci edade.Porestarazão,em par
te,as
obrasdeartenãopodem pr et
enderr
epresentarouniver
sal,poi
sconsti
tuem umaexpressãoda
vi
sãodemundodoar ti
sta.Comoaar terepresentaapercepçãodoarti
stadomundoem que
vi
ve,torna-
seajanel
aatravésdaqualasociedadeser evela.Ousej
a,asociedadeserefl
etenas
obrasdearte,
porqueestassãoasuar epresentação.
Nem t
odaagent etem acapaci
dadedef azerumal
eit
uracrí
ti
cadasociedadeoudeterum
ol
harant
ecipadodar eal
i
dade,eoart
istapoderepr
esent
arasociedadedeformacr
ít
ica.Est
e
podei
gualmenteintui
roquepoderáviraserasoci
edadefutur
a.
Aar
teeamor
al:r
elaçãomút
ua
Algunsf i
lósof os,comoPl atão,AristóteleseVi co,est
abelecem def ormamai soumenosdi ret
a
arelaçãodaar t
ecom amor al,
condenandoobr asquejulgam mor alment ecensur áv eis.Platão,
opr i
mei r
of i
lósof oat ratardopr oblemaest éti
co,argument aqueaar teéf r
utodoansei oda
al
mapel aimor t
ali
dade.Par ael
e, aal madev ebuscarabel eza,antecipandoumav idaf eli
z.No
mundodasi deias, aalmav ivefeli
znacont emplaçãodabel ezasubsi stente.Amor al ganha
ai
ndamai simpor tâncianessar elação, jáquePl atãoacredit
aqueaar t
edev esubor dinar -
seà
mor al.Assim, apenasaar tequecont ribuiparaaeducaçãoeobem dev eserfav orecida,
enquant oaquel aquepr omov eacor rupçãodev esercondenadaeexcl uída.Platãocr i
ticaa
tr
agédi aeacomédi a,
poi sconsideraqueessasf ormasdear te,porser em imitativas, se
afastam dav erdadedomundodasi deias.
Asr
azõesquel
evam Pl
atãoacondenarasar
tesi
mit
ati
vasi
ncl
uem:
•Repr
esent
am deuseseher
óiscom pai
xõeshumanas,
per
dendor
espei
to.
•
Nãoexpr
imem ai
dei
aor
igi
nal
dascoi
sas,
sendoumai
mit
açãoi
mper
fei
tae,
pori
sso,
dist
ant
e
dav
erdade.
•Fundament
am-
senossent
iment
osenãonar
azão,
agi
tandopai
xõesepr
ovocandopr
azere
dor
.
Porout
rol
ado,Benedet
toCrocear gument
aqueaart
eéabsol
utamenteaut
ônoma.Par
aquea
ar
tesej
averdadei
ra,
deveexpressargenui
nament
eossent
imentosí
nti
mosdoart
ist
a.Segundo
Mondi n,"par
af azerartev er
dadeir
aépr eci
soexpressaraqui
loqueháem si mesmo",
enfati
zandoanecessi dadedeexpr essãopessoal
.Noent anto,
ohomem eoar t
ist
asão
real
idadesdi f
erentes.Par aserart
ist
a,énecessári
oexpressarbem osprópri
ossenti
mentos,
enquant oohomem dev esertambém mor al
,sábi
oepr áti
co.Assi
m, emboraasubjeti
vi
dadenão
selimiteàmor alidade,oar t
ist
a,comohomem, deveobservarnor
masét i
cas.Aarteéuma
missãoedev eserexer cidacomoum sacer dóci
o,refl
eti
ndoamor al
idadedoarti
stacomouma
real
idadei nt
rí
nseca.
Concl
usão
Aanáliseestéti
canospermi tecompreenderaartecomoumaexpr essãomul t
if
acetadaquev ai
al
ém dasimpl esapreci
açãodobel o.Aolongodestetrabalho,fi
couev i
dentequeaar te
desempenhaum papel crucialnarefl
exãosobrequestõessociais,
ét i
casepolíti
cas,ser v
indo
comoum espel hodasrealidadescult
urai
sem queest áinseri
da.Atravésdasobr asartísti
cas,
somosconv i
dadosaquest i
onarnossaspercepçõeseanosengaj arem diál
ogossi gni
f i
cativ
os
sobreomundoaonossor edor.Em suma,aestéti
canãoéapenasumadi scipli
nateórica,mas
umaexper i
ênciavi
talqueenr i
quecenossacompr eensãodav idaenosi nsti
gaabuscaruma
tr
ansformaçãocontínuanasoci edade.
Bi
bli
ogr
afi
a
Li
vrodef
il
osof
ia12ª
classe:
"est
éti
ca"