PDF - Correios-Agente-Carteiro-Conhecimentos-Gerais - @xinyuu - Bot
PDF - Correios-Agente-Carteiro-Conhecimentos-Gerais - @xinyuu - Bot
PDF - Correios-Agente-Carteiro-Conhecimentos-Gerais - @xinyuu - Bot
Conhecimentos Gerais
MATÉRIA Gerais
Noções básicas de cartografia; Orientação: pontos cardeais; Localização: coordena-
das geográficas, latitude, longitude e altitude; Representação: leitura, escala, legen-
das e convenções........................................................................................................... 1
Aspectos físicos do Brasil e meio ambiente no Brasil (grandes domínios de clima, ve-
getação, relevo e hidrografia; ecossistemas).................................................................. 14
Organização do espaço agrário: atividades econômicas, modernização e conflitos; or-
ganização do espaço urbano: atividades econômicas, emprego e pobreza; rede urba-
na e regiões metropolitanas............................................................................................ 27
Conhecimentos
Dinâmica da população brasileira: fluxos migratórios, áreas de crescimento e de perda
populacional.................................................................................................................... 33
Formação territorial e divisão político-administrativa (organização federativa).............. 41
Questões......................................................................................................................... 48
Gabarito........................................................................................................................... 52
A localização no espaço geográfico sempre foi uma questão essencial para os grupos humanos. Nos tem-
pos antigos, isso ocorria principalmente pela necessidade de se mover para encontrar abrigo e alimentos. Com
a evolução das sociedades e sua crescente complexidade, surgiram diversas outras demandas. Esse cenário
explica a relevância crescente da Cartografia.
De acordo com a Associação Cartográfica Internacional (ACI), em uma definição estabelecida em 1966
e confirmada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) no
mesmo ano: “A Cartografia pode ser entendida como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas
e artísticas que, com base nos resultados de observações diretas ou da análise de documentos, se dedicam à
criação de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e
ambientes físicos e socioeconômicos, bem como ao seu uso”.
Formas de Orientação
Desde sempre, os seres humanos precisaram de pontos de referência para se localizar no espaço geográ-
fico, como um rio, uma colina, uma igreja ou um edifício, com indicações como à direita, à esquerda, acima,
abaixo, entre outras. Por muito tempo, também se orientaram pelo Sol e pelas estrelas. Contudo, para obter
referências mais precisas, foram criados os pontos cardeais e colaterais.
Veja a imagem da Rosa dos Ventos.
Pontos cardeais:
- N = Norte
- E = Leste
- S = Sul
- W = Oeste
Pontos colaterais:
- NE → Nordeste
- SE → Sudeste
- SO → Sudoeste
- NO → Noroeste
O uso da bússola, junto à Rosa dos Ventos, possibilita determinar rotas em mapas, desde que ambos es-
tejam corretamente orientados para o norte. Assim, o usuário pode localizar os outros pontos cardeais e cola-
terais, facilitando sua orientação no espaço geográfico. A bússola foi inventada pelos chineses, provavelmente
no século I, mas só começou a ser usada em embarcações venezianas no século XIII. A partir do século XV,
tornou-se crucial nas Grandes Navegações.
Um fato curioso é que, quando alguém está perdido, costumamos dizer que a pessoa está “desnorteada”,
significando que perdeu o norte, ou “desorientada”, indicando que perdeu a orientação pelo oriente.
Hoje, com o avanço tecnológico, é muito mais preciso se orientar por meio do GPS.
Coordenadas geográficas1
As coordenadas geográficas são ferramentas fundamentais para a localização exata de elementos no es-
paço geográfico. Elas podem ser divididas em dois tipos: geográficas e alfanuméricas. As coordenadas alfanu-
méricas são usadas em mapas ou plantas, sendo menos precisas que as geográficas, mas úteis para encontrar
lugares como ruas, praças, teatros ou estações de transporte em uma cidade.
O globo terrestre é cruzado por uma rede de linhas imaginárias, permitindo identificar qualquer ponto em
sua superfície. Essas linhas determinam duas coordenadas principais: latitude e longitude, que juntas formam
as chamadas coordenadas geográficas. Assim como em um plano cartesiano, onde a posição de um ponto é
definida pelas coordenadas x e y, em uma esfera esse conceito se aplica com medidas em graus.
As coordenadas geográficas funcionam como “endereços” para qualquer local no planeta. O equador é o
maior círculo da Terra, traçado em um plano perpendicular ao eixo terrestre, dividindo o planeta em dois hemis-
férios: o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul. A latitude refere-se à distância, em graus, de qualquer ponto em
relação ao equador, sendo chamada de paralelos. Ela varia de 0º a 90º, tanto para o norte (N) quanto para o
sul (S).
Os trópicos de Câncer e de Capricórnio são exemplos dessas linhas imaginárias, situadas aproximadamen-
te a 23º de latitude norte (N) e sul (S), respectivamente. Além disso, os círculos polares, localizados em torno
de 66º de latitude norte (N) e sul (S), também são exemplos importantes dessa divisão.
1 SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil. Volume único. Eustáquio de Sene, João Carlos Moreira.
6ª edição. São Paulo: Ática, 2018.
Exemplo de Localização2
Se procurarmos um ponto com as coordenadas 51ºN e 0º, será simples encontrá-lo: ele estará na interse-
ção do paralelo 51ºN com o meridiano 0º. Ao consultar um mapa, verifica-se que esse ponto está muito próximo
do Observatório de Greenwich, na Inglaterra.
Para uma localização ainda mais precisa, são utilizados graus (º), minutos (’) e segundos (’’). Por exemplo,
as coordenadas geográficas exatas do Observatório de Greenwich são 51º28’38’’N e 0º00’00’’. Note que, sem
a latitude, poderíamos identificar o meridiano de Greenwich, mas não o observatório em si, que foi a base para
a definição do meridiano zero.
2 https://escolakids.uol.com.br/geografia/paralelos-e-meridianos.htm
Representação Cartográfica
- Evolução Tecnológica
O primeiro passo para entender o espaço geográfico é a observação da paisagem, seguida pelo registro do
que foi visto. Isso destaca a importância do mapa. Um mapa usa símbolos próprios da cartografia, como pon-
tos, linhas, texturas, cores e textos, para representar os elementos do espaço geográfico. Dado que o espaço
geográfico é muito complexo, alguns dados precisam ser priorizados em detrimento de outros. É impossível
retratar todos os aspectos físicos, econômicos, humanos e políticos num único mapa.
O principal objetivo de um mapa é registrar e localizar os elementos que ele representa, além de facilitar a
orientação no espaço geográfico. Dessa forma, qualquer mapa será sempre uma simplificação da realidade,
ajustada às necessidades do usuário.
Além das coordenadas geográficas ou alfanuméricas para a localização e dos pontos cardeais para orien-
tação, todo mapa deve conter:
- Título: indica os fenômenos representados;
- Legenda: explica o significado dos símbolos usados;
- Escala: mostra a proporção entre o mapa e a realidade, permitindo calcular as distâncias reais com base
nas medidas feitas no mapa.
http://www.servicemap.com.br/historia-da-cartografia.php
Com o passar do tempo, os mapas evoluíram significativamente em termos de materiais e técnicas de
produção. Inicialmente desenhados em tecido, couro, pergaminho ou papiro, a invenção da imprensa permitiu
que fossem gravados em pedra ou metal e, posteriormente, impressos em papel. Hoje, com o avanço tecno-
lógico, os mapas são processados por computadores e podem ser visualizados diretamente em telas digitais.
O desenvolvimento dos satélites e da tecnologia computacional revolucionou a coleta, o processamento, o ar-
mazenamento e a representação das informações da superfície terrestre, trazendo mudanças importantes nos
conceitos de Cartografia e no processo de elaboração de mapas.
Planta
A planta é um tipo específico de carta que se refere a uma área bastante restrita, onde a escala utilizada
é grande. Por isso, há um maior número de detalhes representados. A principal característica da planta é que
a curvatura da Terra não precisa ser considerada, o que permite que a escala seja constante. A definição de
planta pode ser apresentada assim:
Planta: “Carta que representa uma área suficientemente limitada para que sua curvatura não precise ser
levada em consideração, permitindo que a escala seja considerada constante.”
https://www.coladaweb.com/geografia/projecoes-cartograficas
Projeções Cônicas: Resultam da projeção da superfície da Terra sobre um cone. Elas são úteis para repre-
sentar regiões de médias latitudes, com distorções menores nas áreas próximas ao centro da projeção.
https://www.coladaweb.com/geografia/projecoes-cartograficas
https://www.coladaweb.com/geografia/projecoes-cartograficas
As diferentes projeções são escolhidas com base no propósito do mapa, e cada uma oferece vantagens e
desvantagens dependendo da área e das características que se deseja enfatizar.
- Projeções Conformes
Uma projeção conforme mantém os ângulos idênticos aos do globo, seja num mapa-múndi ou regional.
As formas terrestres são preservadas sem distorção, mas as áreas são alteradas. A distorção é mínima nas
proximidades do equador e aumenta à medida que nos afastamos dele. Assim, essa projeção geralmente re-
presenta apenas territórios até 80º de latitude. O exemplo mais famoso de projeção conforme é a Projeção de
Mercator, criada em 1569 por Gerhard Kremer (Mercator), um cartógrafo belga.
https://www.coladaweb.com/geografia/projecoes-cartograficas
Nessa projeção, regiões como a Groenlândia aparecem maiores do que o Brasil e até da América do Sul,
o que não corresponde à realidade. O mapa de Mercator original não refletia as dimensões precisas dos conti-
nentes, e essa distorção ainda é evidente mesmo com as técnicas cartográficas atuais.
Projeções Equivalentes
http://www.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/projecoes_cartograficas.aspx
Projeção de Peters
Essa projeção alonga os continentes no sentido norte-sul, resultando em distorção das formas, mas man-
tém o tamanho proporcional das áreas. Por exemplo, a Groenlândia aparece significativamente menor do que
o Brasil e a América do Sul, refletindo a realidade.
Projeção de Hobo-Dyer
https://projetogeografando.blogspot.com/2010/08/projecao-de-hobo-dyer.html
Semelhante à de Peters, a Projeção de Hobo-Dyer é uma projeção cilíndrica equivalente criada em 2002
por Mick Dyer. Ela foi encomendada para apresentar uma visão alternativa do mundo, centrando a África e
destacando o hemisfério sul. Em algumas versões, o sul é mostrado na parte superior, desafiando a convenção
dominante.
Projeções Equidistantes
Nas projeções equidistantes, as distâncias entre dois pontos são representadas com precisão, desde
que partam de um ponto central. Criada pelo astrônomo francês Guillaume Postel no século XVI, a projeção
equidistante é amplamente usada para determinar rotas aéreas ou marítimas. A forma mais comum é a pro-
jeção azimutal equidistante, geralmente centrada no polo norte.
http://www.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/projecoes_cartograficas.aspx
Essa projeção permite que as distâncias sejam precisas quando medidas radialmente a partir do centro (no
caso, o polo norte). Contudo, as áreas e formas dos continentes sofrem distorções que aumentam à medida
que se afastam do centro.
Projeções Afiláticas
As projeções afiláticas não são conformes, equivalentes nem equidistantes, e buscam um equilíbrio entre
as distorções. Um exemplo notável é a Projeção de Robinson, desenvolvida em 1961 pelo cartógrafo ameri-
cano Arthur H. Robinson. Essa projeção é pseudocilíndrica e foi criada para minimizar distorções de áreas,
formas e distâncias, proporcionando uma representação mais equilibrada da Terra.
Projeção de Robinson
https://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/o-que-e-cartografia/as-projec-o-es-cartogra-ficas.html
Segundo o IBGE, essa projeção é afilática e combina características da projeção cilíndrica, mas sem adotar
uma superfície de projeção específica, tornando-a ideal para uso geral em mapas-múndi.
LEGENDAS E CONVENÇÕES
- Legenda: A legenda é uma tabela ou caixa que aparece em um canto do mapa, onde são explicados os
símbolos, cores e linhas utilizados para representar informações específicas. Em outras palavras, a legenda
“traduz” o que cada representação gráfica no mapa significa. Por exemplo, um ponto azul pode indicar uma
cidade, uma linha azul pode representar um rio e uma área verde pode sinalizar uma floresta.
- Cores
- Azul: Utilizado para representar corpos d’água, como rios, lagos e oceanos.
- Verde: Representa vegetação, como florestas, áreas de preservação ambiental ou campos.
- Marrom: Normalmente utilizado para representar elevações do terreno, como montanhas ou colinas.
- Amarelo ou Bege: Indica áreas de uso agrícola, campos abertos ou terras aráveis.
- Cinza ou Preto: Utilizado para representar áreas urbanizadas, construções e rodovias.
- Símbolos
- Círculos pequenos: Podem representar cidades ou vilas. O tamanho do círculo geralmente varia de
acordo com a população ou importância do local.
- Estrelas: Frequentemente utilizadas para sinalizar capitais.
- Linhas onduladas: Podem representar rios ou cursos d’água.
- Linhas pontilhadas ou tracejadas: Usadas para demarcar fronteiras internacionais ou limites adminis-
trativos.
- Curvas de Nível: As curvas de nível são linhas que conectam pontos de mesma altitude em um mapa
topográfico. Essas linhas ajudam a visualizar a elevação e a forma do terreno. Quanto mais próximas essas
linhas estiverem, mais íngreme é o terreno; quanto mais afastadas, mais plano ele é.
https://www.coladaweb.com/geografia/elementos-de-um-mapa
A Importância da Padronização
A padronização das convenções cartográficas permite que mapas sejam compreendidos internacionalmen-
te, facilitando o uso e a interpretação dos dados geográficos. Graças a essas convenções, alguém que nunca
visitou um determinado local pode, por meio de um mapa, entender a geografia, a infraestrutura e as condições
naturais da região representada.
Além disso, a padronização é importante em áreas como a navegação, onde o uso de convenções univer-
sais evita erros de interpretação que poderiam resultar em acidentes ou desorientação.
Tempo e Clima
Para compreender o conceito de clima, é essencial distingui-lo de tempo atmosférico. O tempo se refere
ao estado momentâneo da atmosfera em uma área específica da Terra, o que pode mudar rapidamente, em
poucas horas ou até de um instante para outro. Isso ocorre devido a fenômenos como temperatura, umidade,
pressão do ar, ventos e nebulosidade. Já o clima refere-se ao comportamento do tempo ao longo de um perío-
do prolongado, geralmente de pelo menos 30 anos. O clima representa o padrão da sucessão dos diferentes
tipos de tempo, que resulta do movimento constante da atmosfera.
Por exemplo, quando dizemos “hoje o dia está quente e úmido”, estamos falando sobre o tempo. No entan-
to, ao afirmar que “no noroeste da Amazônia é quente e úmido o ano todo”, estamos nos referindo ao clima da
região.
Embora seja comum fazermos julgamentos como “hoje o tempo está feio” ou “hoje o tempo está bonito”, am-
bos—tempo e clima—são cruciais para a reprodução dos seres vivos e para o desenvolvimento das atividades
econômicas, especialmente a agricultura.
Cada local possui um clima próprio, pois apresenta um conjunto único de fatores climáticos, ou seja, ca-
racterísticas que influenciam o clima: latitude, altitude, massas de ar, continentalidade, maritimidade, correntes
marítimas, relevo, vegetação e urbanização. A interação desses fatores afeta a temperatura, a umidade e a
pressão atmosférica, que são os elementos climáticos. No entanto, há variações anuais significativas, como
verões mais ou menos chuvosos e invernos rigorosos ou amenos.
Fatores Climáticos
Os principais fatores que determinam o clima de uma área ou região incluem:
- Latitude: A superfície terrestre, por ser esférica, é iluminada de diferentes formas pelos raios solares, que
incidem com inclinações distintas. Quanto mais inclinado o raio solar, menor é a intensidade da luz recebida
pela Terra. Por isso, as temperaturas médias tendem a ser menores à medida que nos aproximamos dos polos.
Fatores Climáticos
Latitude
A latitude é um dos principais fatores que influenciam o clima. Ela determina a intensidade da radiação solar
recebida em diferentes partes do planeta. Próximo aos polos, os raios solares atingem a Terra de forma mais
inclinada, fazendo com que a energia se espalhe por uma área maior, resultando em menores temperaturas.
Essa variação na distribuição da luz solar cria as zonas climáticas: polar, temperada e tropical. Dentro de cada
zona, encontramos variações climáticas devido à interação com outros fatores. No Brasil, por exemplo, sua
vasta extensão latitudinal causa variações climáticas significativas, onde, conforme a latitude aumenta, as tem-
peraturas médias tendem a diminuir e a amplitude térmica (diferença entre temperaturas máximas e mínimas
ao longo do ano) aumenta.
Altitude
A altitude também afeta diretamente a temperatura. Quanto maior a altitude, menor será a temperatura mé-
dia do ar. Isso acontece porque, em altitudes mais elevadas, a pressão atmosférica é menor, o que torna o ar
mais rarefeito (com menos gases e partículas). Como há menos vapor de água e partículas para reter calor, as
camadas superiores da atmosfera são mais frias. Além disso, a superfície que recebe e irradia calor é menor
nas altitudes elevadas, contribuindo para a queda da temperatura.
Albedo
O albedo refere-se ao índice de reflexão da luz solar por uma superfície. Superfícies de cores mais claras,
como a neve, refletem uma maior porcentagem de luz solar (até 90%), enquanto superfícies mais escuras,
como a Floresta Amazônica, refletem menos luz (cerca de 20%), absorvendo mais calor. Quanto menor o albe-
do, maior a absorção de calor, o que aumenta a temperatura atmosférica.
Massas de Ar
As massas de ar são grandes porções da atmosfera com características comuns de temperatura, umidade e
pressão. Elas se formam quando o ar permanece estável sobre uma superfície homogênea (oceano, florestas,
calotas polares) e se deslocam devido à diferença de pressão atmosférica, carregando as condições climáticas
de sua origem. Elas podem ser classificadas em:
- Oceânicas: Úmidas, originadas sobre os oceanos.
- Continentais: Secas, formadas sobre os continentes, embora massas continentais úmidas possam se
formar sobre grandes florestas.
- Tropicais e Equatoriais: Quentes, provenientes de regiões tropicais e equatoriais.
- Temperadas e Polares: Frias, formadas em regiões de latitudes mais altas.
Continentalidade e Maritimidade
A proximidade de oceanos e mares afeta significativamente o clima. Regiões influenciadas pela maritimi-
dade (próximas aos oceanos) têm menor amplitude térmica (diferença de temperatura entre o dia e a noite),
pois a água aquece e resfria mais lentamente que a terra. Já as áreas com continentalidade (no interior dos
continentes) possuem uma amplitude térmica maior, com diferenças mais acentuadas entre as temperaturas
diurnas e noturnas.
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-fatores-climaticos.htm
- Vegetação e Relevo
A vegetação também afeta diretamente o clima de uma região. Em áreas com cobertura vegetal densa,
como florestas, as árvores bloqueiam a radiação solar direta sobre o solo, diminuindo a absorção de calor e,
consequentemente, a temperatura. Além disso, as plantas retiram umidade do solo e a liberam na atmosfera
por meio da transpiração, aumentando a umidade do ar. Quando ocorre desmatamento, há uma diminuição
significativa da umidade atmosférica e um aumento nas temperaturas médias.
- Temperatura
A temperatura é a intensidade do calor na atmosfera. O Sol não aquece o ar diretamente; os raios solares
aquecem a superfície da Terra, que depois irradia o calor para a atmosfera. Partículas em suspensão, como
poeira e vapor de água, também ajudam a reter esse calor.
- Umidade
A umidade refere-se à quantidade de vapor de água presente na atmosfera, resultante da evaporação e
transpiração das plantas. A umidade relativa é a relação entre a quantidade de vapor presente no ar e a quan-
tidade máxima que ele pode reter, sendo expressa em porcentagem. Quando a umidade relativa atinge 100%,
a atmosfera está saturada, e ocorre precipitação (chuva).
A umidade relativa influencia diretamente a ocorrência de chuva. Quando os níveis de umidade estão altos,
a possibilidade de precipitação aumenta. A capacidade da atmosfera de reter vapor de água também está as-
sociada à temperatura: quanto maior a temperatura, maior a capacidade de retenção de vapor.
Além disso, a umidade afeta a sensação térmica. Em dias quentes e úmidos, o corpo humano transpira
mais, enquanto dias secos podem agravar problemas respiratórios e causar irritação na pele.
Tipos de Precipitação
A precipitação pode ocorrer de várias formas, incluindo chuva, neve e granizo, dependendo das condições
atmosféricas:
- Neve ocorre quando a temperatura está abaixo de zero, transformando o vapor de água em cristais de
gelo.
- Granizo é formado pelo congelamento de gotas de água em nuvens de grande altitude, como os cúmulos-
-nimbos, associadas a tempestades e raios. Essas nuvens podem atingir altitudes de até 10.000 metros, onde
as temperaturas são extremamente baixas, em torno de -50°C.
De modo geral, as maiores médias de precipitação ocorrem nas regiões mais quentes do planeta, especial-
mente na Zona Intertropical.
Pressão Atmosférica
A pressão atmosférica é a força exercida pelo peso do ar sobre uma área da superfície terrestre. Essa pres-
são diminui à medida que a altitude aumenta, pois há menos ar acima exercendo peso. Além disso, quanto mais
alta a temperatura, maior a movimentação das moléculas de ar, o que faz com que se afastem umas das outras,
resultando em menor densidade e, portanto, menor pressão atmosférica. Em contraste, em temperaturas mais
baixas, o ar é mais denso, resultando em maior pressão.
Devido à forma esférica da Terra, à inclinação do eixo terrestre e ao movimento de translação ao redor do
Sol, o planeta é aquecido de forma desigual. Esse aquecimento desigual gera mecanismos de circulação at-
mosférica, formando áreas de alta e baixa pressão que mudam continuamente. Quando o ar é aquecido, ele
se expande, torna-se menos denso e sobe, formando uma zona de baixa pressão (ciclonal), que atrai ventos.
Por outro lado, quando o ar é resfriado, ele se contrai, torna-se mais denso e desce, criando uma zona de alta
pressão (anticiclonal), que emite ventos.
Tipos de Clima
As diversas combinações dos fatores climáticos (latitude, altitude, massas de ar, continentalidade, maritimi-
dade, entre outros) geram vários tipos de clima ao redor do mundo. Esses climas podem ser amplamente clas-
sificados em grandes regiões no globo, embora variações locais, como altitude, relevo e níveis de urbanização,
possam criar microclimas específicos dentro dessas regiões.
O planisfério climático divide o mundo em grandes zonas climáticas, mas não detalha as variações que po-
dem ocorrer em diferentes pontos dentro de uma mesma região climática. Isso inclui influências específicas de
fatores locais, como serras, vegetação e proximidade de corpos d’água.
Clima Temperado
Nas zonas de clima temperado e frio, encontramos uma distinção clara das quatro estações do ano: prima-
vera, verão, outono e inverno. A maritimidade ou continentalidade influencia fortemente as condições locais.
Clima Mediterrâneo
O clima mediterrâneo é típico de regiões com verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos.
Clima Tropical
Nas áreas de clima tropical, há duas estações bem definidas: inverno (ameno e seco) e verão (quente e
chuvoso).
Clima Equatorial
Este clima ocorre na região mais quente do planeta, com temperaturas elevadas (médias de 25°C) e baixa
amplitude térmica anual. O índice de chuvas pode superar os 3000 mm/ano nas áreas mais chuvosas e ficar
em torno de 1500 mm/ano nas menos chuvosas.
Clima Subtropical
O clima subtropical é característico de áreas de médias latitudes e possui as quatro estações mais bem
definidas, como em Buenos Aires. As chuvas são abundantes e bem distribuídas ao longo do ano, com verões
quentes e invernos frios, além de uma amplitude térmica anual significativa.
Clima Semiárido
Um clima de transição, caracterizado por chuvas escassas e mal distribuídas. Ocorre tanto em regiões tro-
picais com temperaturas elevadas o ano inteiro quanto em áreas temperadas com invernos frios.
Climas no Brasil
O Brasil, com 92% de seu território localizado na Zona Intertropical, possui uma grande variedade de climas
quentes e úmidos, influenciados pela extensão no sentido norte-sul e pela presença de massas de ar oceâni-
cas. Apenas 8% do território, ao sul do Trópico de Capricórnio, apresenta clima subtropical, caracterizado por
variação térmica mais acentuada e estações do ano mais definidas.
Cinco massas de ar influenciam o clima no Brasil, afetando tanto a temperatura quanto a pluviosidade nas
diversas regiões do país.
https://suburbanodigital.blogspot.com/2016/02/mapa-das-massas-de-ar-que-atuam-no-brasil-no-verao.html
http://www.inf.furb.br/sisga/educacao/ensino/mapaVegetacao.php
https://www.nerdprofessor.com.br/mapa-vegetacao-do-brasil/
Caatinga
A Caatinga é uma vegetação xerófila adaptada ao clima semiárido do Nordeste brasileiro. Composta por ar-
bustos espinhosos e cactáceas como o mandacaru, essa vegetação perde suas folhas durante a estação seca,
ficando com uma aparência “branca”, de onde vem seu nome em tupi-guarani, “mata branca”. Metade de sua
área já foi devastada, e menos de 1% está em áreas protegidas.
Cerrado
O Cerrado, com cerca de 2 milhões de km² originalmente, é composto por vegetação arbustiva de galhos
retorcidos e raízes profundas, adaptada a um clima tropical com chuvas no verão e seca no inverno. Cerca de
40% de sua área já foi desmatada. Espécies como o pequizeiro e o buriti são típicas dessa vegetação. O cerra-
dão ocorre em áreas mais úmidas, onde a vegetação é mais densa e com árvores maiores.
Pantanal
O Pantanal, com 140 mil km², é uma planície inundável que reúne várias formações vegetais, como vegeta-
ção rasteira, florestas tropicais e vegetação típica do Cerrado. A ocupação humana nas áreas mais altas, onde
nascem os rios, tem causado problemas ambientais como erosão e assoreamento dos rios.
Campos Naturais
Essas formações herbáceas são constituídas principalmente por gramíneas. Os Campos do Sul, conheci-
dos como Campanha Gaúcha, são usados para pastagem e agricultura mecanizada. Outros campos, como os
inundáveis da ilha de Marajó e do Pantanal, também são importantes para a criação de gado.
Vegetação Litorânea
As restingas e manguezais formam as principais vegetações litorâneas. As restingas são formações de
vegetação rasteira que ajudam a fixar o solo arenoso, enquanto os manguezais são importantes ecossistemas
para a reprodução de várias espécies marinhas. Ambos sofrem com urbanização, poluição e turismo desorde-
nado.
Poços e Fossas
Onde não há saneamento básico, as residências costumam usar poços para obter água e fossas para o
descarte de esgoto. Os poços artesianos fornecem água quando o nível freático é atingido naturalmente, sem
bombeamento. Existem três tipos de fossas:
- Fossa negra: Oferece o maior risco de contaminação dos aquíferos, pois é geralmente construída muito
próxima dos lençóis freáticos.
- Fossa seca: Similar à fossa negra, mas construída a uma distância maior do lençol freático.
- Fossa séptica: Mais segura, com paredes impermeabilizadas que evitam a contaminação do solo e das
águas subterrâneas.
A distância mínima recomendada entre fossas e poços é de 10 metros, sendo essencial que o poço seja
localizado em uma posição mais alta no terreno para evitar contaminação pela infiltração de águas residuais,
principalmente em fossas de menor segurança como a fossa negra ou seca.
Características Principais:
- O Brasil não possui lagos tectônicos, apenas lagos de várzeas (temporários, comuns no Pantanal) e lagu-
nas costeiras, formadas por restingas. Há também centenas de represas e açudes.
- Quase todos os rios brasileiros, com exceção do rio Amazonas, possuem regime simples pluvial, ou seja,
sua vazão depende diretamente das chuvas.
- Todos os rios brasileiros são exorreicos, com drenagem que deságua no oceano. Mesmo rios que fluem
para o interior do continente, como o Tietê, têm como destino final o mar, desaguando através de outros rios
maiores, como o Paraná, no estuário do rio da Prata.
- Os rios de maior porte no Brasil, à exceção dos que estão no Sertão nordestino, são perenes (mantêm
fluxo de água durante o ano todo).
- O Brasil é dominado por rios de planalto, muitos localizados em áreas de elevado índice pluviométrico.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_regi%C3%B5es_hidrogr%C3%A1ficas_do_Brasil/media/Ficheiro:Bra-
sil_Bacias_hidrograficas.svg
A organização do espaço, seja ele agrário ou urbano, está diretamente relacionada à forma como as ativi-
dades econômicas, sociais e culturais se desenvolvem em um território. No Brasil, a divisão entre o campo e a
cidade é marcada por dinâmicas específicas que refletem o processo histórico de ocupação e desenvolvimento
econômico do país. Enquanto o espaço agrário é majoritariamente associado à produção agrícola, pecuária e
extrativista, o espaço urbano é o centro da industrialização, dos serviços e do comércio. A análise desses dois
tipos de organização territorial permite compreender as interações e os conflitos gerados pela modernização,
pelas transformações econômicas e pelas desigualdades socioespaciais.
A dinâmica populacional do Brasil é marcada por uma série de transformações que refletem mudanças
econômicas, sociais e culturais ao longo do tempo. Entender essa dinâmica é essencial para compreender
como a população se distribui pelo território nacional, quais são as regiões que atraem ou perdem pessoas e
quais os fatores que influenciam esses fluxos migratórios. A movimentação de pessoas dentro do país, associa-
da ao crescimento ou declínio de populações em determinadas áreas, impacta diretamente o desenvolvimento
econômico, o planejamento urbano e rural, e a organização territorial.
Historicamente, o Brasil passou por diferentes fases de reorganização populacional. No início do século XX,
a maior parte da população brasileira vivia no campo, e a economia era predominantemente agrária. A partir da
industrialização e da urbanização acelerada, sobretudo na segunda metade do século XX, o país vivenciou um
intenso processo de êxodo rural, com milhões de pessoas migrando para as cidades em busca de melhores
condições de vida. Esse movimento alterou profundamente a configuração territorial brasileira, concentrando a
maior parte da população em áreas urbanas, especialmente nas regiões Sudeste e Sul.
Além dos fluxos migratórios do campo para a cidade, o Brasil também apresenta migrações inter-region-
ais significativas. Regiões como o Nordeste, que historicamente enfrentaram dificuldades econômicas, viram
grande parte de sua população migrar para o Sudeste em busca de emprego e melhores oportunidades. Mais
recentemente, regiões como o Centro-Oeste e o Norte passaram a atrair migrantes devido à expansão da fron-
teira agrícola e às oportunidades geradas pelo agronegócio e pela exploração de recursos naturais.
- Infraestrutura e serviços: Áreas que oferecem melhores condições de vida, com acesso a serviços de
saúde, educação e moradia, tendem a atrair mais pessoas. Regiões metropolitanas, apesar dos problemas de
superlotação, continuam a oferecer serviços que são inacessíveis em áreas menos desenvolvidas.
- Condições ambientais: A busca por melhores condições ambientais também motiva migrações, espe-
cialmente de áreas sujeitas a secas prolongadas ou desastres naturais, como no Nordeste. Migrantes buscam
regiões onde possam melhorar suas condições de vida, tanto no campo quanto nas cidades.
Em 1621, durante o período da União Ibérica, o rei Felipe III determinou a divisão da colônia portuguesa em
dois estados: o Estado do Maranhão, com capital em São Luís, e o Estado do Brasil, cuja capital era o Rio de
Janeiro. Cada um desses estados foi dividido em diversas capitanias, conforme mostra o mapa da divisão de
1709. Naquele ano, o Estado do Maranhão consistia nas capitanias do Grão-Pará e do Maranhão, e sua capital
foi transferida para Belém. Em 1763, a capital do Estado do Brasil também foi alterada, passando de Salvador
para o Rio de Janeiro. Já em 1774, a Coroa portuguesa decidiu reunificar a colônia, que permaneceu assim
até sua independência. Ao comparar os mapas das divisões territoriais de 1709 e 1822, ano da independência,
podemos observar as mudanças territoriais.
- Zona Contígua: Se estende por 12 milhas náuticas além do mar territorial e serve como área de seguran-
ça, onde o país pode fiscalizar embarcações que navegam ali.
Região Norte
- Acre – Capital: Rio Branco
- Amapá – Capital: Macapá
- Amazonas – Capital: Manaus
- Pará – Capital: Belém
- Rondônia – Capital: Porto Velho
- Roraima – Capital: Boa Vista
- Tocantins – Capital: Palmas
Região Centro-Oeste
- Goiás – Capital: Goiânia
- Mato Grosso – Capital: Cuiabá
- Mato Grosso do Sul – Capital: Campo Grande
- Distrito Federal – Capital: Brasília
Região Sudeste
- Espírito Santo – Capital: Vitória
- Minas Gerais – Capital: Belo Horizonte
- São Paulo – Capital: São Paulo
- Rio de Janeiro – Capital: Rio de Janeiro
Região Sul
- Paraná – Capital: Curitiba
- Rio Grande do Sul – Capital: Porto Alegre
- Santa Catarina – Capital: Florianópolis
1. IBFC - 2023
“A escala do mapa é um fator de aproximação do terreno e possui significado científico e técnico. No plano
da pesquisa e do levantamento de campo, a escala determina o nível de detalhe em função do espaço a ser
mapeado [...]” (ARCHELA;THÉRY, 2008). No que se refere à escala em mapas temáticos, assinale a alternativa
correta.
(A) Quanto menor a redução da imagem terrestre, menor será a escala
(B) Uma escala grande é aquela que apresenta pouco detalhe
(C) Uma escala pequena é aquela que apresenta maior detalhe
(D) Um mapa em 1:5.000.000 possui escala grande
(E) Pode-se representar a escala na forma numérica ou gráfica
2. IBFC - 2023
O equador, metade do caminho entre os polos, forma um grande círculo que separa o Hemisfério Norte e
Sul. O equador fica na latitude ______, a linha de referência para medir a latitude em grau norte ou grau sul.
O Polo Norte e o Polo Sul são as latitudes máximas em cada hemisfério (adaptado de PETERSEN; SACK;
GABLER, 2019).
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
(A) Zero grau (0º)
(B) Noventa graus (90º)
(C) Cento e oitenta graus (180º)
(D) Duzentos e setenta graus (270º)
(E) Trezentos e sessenta graus (360º)
3. IBFC - 2023
De acordo com as coordenadas geográficas, os ______ são linhas imaginárias que cortam a Terra no sen-
tido norte–sul, ligando um polo ao outro. Os ______ são linhas imaginárias que circulam a Terra no sentido
leste–oeste. Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
(A) paralelos / pontos geográficos
(B) meridianos / pontos geográficos
(C) paralelos / meridianos
(D) meridianos / paralelos
(E) pontos geográficos / paralelos
No sistema de coordenadas geográficas “os paralelos nos indicam a ______, que é a distância, em graus,
da linha do Equador até o paralelo de um determinado lugar. [...] A ______ é a distância, em graus, entre o
meridiano de origem e o meridiano local. Por convenção, adotou-se como origem o Meridiano de Greenwich.”
(IBGE, 2018, p.18). Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
(A) longitude / latitude
(B) latitude / longitude
(C) longitude / linha internacional da data
(D) latitude / linha internacional da data
(E) linha internacional da data/ longitude
5. IBFC - 2023
A figura abaixo representa uma rosa dos ventos, a qual, segundo Girardi (2007), “[...] foi primeiro desenhada
na própria bússola e depois inserida nos mapas como apoio à leitura da bússola”.
A rosa dos ventos, na figura acima, mostra os pontos cardeais Norte (N), Sul (S), Oeste (O) e Leste (L).
Analise a figura e, no que se refere aos pontos colaterais da rosa dos ventos, assinale a alternativa incorreta.
(A) Nordeste (NE) está entre N e L
(B) Sudeste (SE) está entre o S e L
(C) Sudoeste (SO) está entre o S e O
(D) Noroeste (NO) está entre o N e O
(E) Centro-oeste (CE) está entre N e S
6. IBFC - 2021
Com o advento da globalização, transformações acontecem de forma bastante dinâmica e nos últimos anos
a busca por soluções que auxiliem na manutenção da qualidade do meio ambiente tem se tornado frequente.
Em relação ao tema, assinale alternativa incorreta.
(A) Imagens de satélite estão sendo amplamente disponibilizadas na rede mundial em bases cartográficas,
no entanto essas imagens são vendidas a valores pouco acessíveis
(B) As imagens obtidas através do sensoriamento remoto proporcionam uma visão de conjunto multitempo-
ral de extensas áreas da superfície terrestre
(C) O mapeamento florestal pode ser realizado através de sensores remotos que captam a energia eletro-
magnética refletida da superfície terrestre
(D) A integração de dados em um Sistema de Informações Georreferenciadas (SIG) permite agregar dados
de biodiversidade, dados sociais, econômicos, políticos e culturais, potencializando a capacidade de análise
“As características da tropicalidade se manifestam em quase todo o espaço brasileiro, mas há diferenças
de uma área para outra (CONTI; FURLAN, 2011). No que se refere aos tipos de clima que ocorrem no Brasil,
assinale a alternativa incorreta.
(A) Equatorial
(B) Desértico
(C) Tropical
(D) Semiárido
(E) Subtropical
8. IBFC - 2022
9. IBFC - 2023
“O Acre se destaca por ter 87% do seu território coberto por florestas. [...] as florestas são importantes fon-
tes de biodiversidades, além de serem responsáveis, pela absorção do dióxido de carbono, fator que ajuda na
estabilidade do clima e proteção do solo” (NOTÍCIAS DO ACRE, 2023). No que se refere ao (aos) bioma (s)
localizado (s) no Acre e que permite (em) o desenvolvimento de extensas áreas florestais no estado, assinale
a alternativa correta.
(A) O Acre está inteiramente localizado no bioma Amazônia
(B) O Acre está localizado nos biomas Amazônia e Lavrados
(C) O Acre está localizado nos biomas Amazônia e Cerrado
(D) O Acre está localizado nos biomas Caatinga e Chaparral
No Brasil, os biomas existentes são a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Pampa e o Pan-
tanal. Mato Grosso é um estado privilegiado em termos de biodiversidade. O estado abrange áreas de ______
dos biomas do país (adaptado de CREAMT, 2022).
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
(A) dois
(B) três
(C) quatro
(D) cinco
O sistema hídrico brasileiro é dividido em 12 Regiões Hidrográficas (RH), sendo que cada uma destas
regiões compreende uma ou mais bacias hidrográficas (adaptado de IBGE Educa, 2023).Sobre as Regiões
Hidrográficas e bacias hidrográficas brasileiras, assinale a alternativa correta.
(A) Todas as doze RH brasileiras possuem o mesmo nome de seus rios principais
(B) As RH são sempre compostas por apenas uma única bacia hidrográfica
(C) A RH São Francisco não pode ser considerada totalmente brasileira, pois a nascente do rio São Fran-
cisco não se localiza no Brasil
(D) A bacia hidrográfica é uma área geográfica composta pelo rio principal e seus afluentes e delimitada
pelos divisores de águas, formados pelo ponto mais alto do relevo
(E) A RH Amazônica é uma das poucas que se localiza inteiramente no Brasil, com a nascente e foz do rio
Amazonas localizados no país
No Brasil, por séculos a população rural foi maior que a urbana. Com a industrialização e as condições
precárias de vida no campo, as pessoas saíram do campo em direção às cidades em busca de emprego nas
fábricas. Esse fenômeno migratório é denominado:
(A) Êxodo rural
(B) Revolução Verde
(C) Migração pendular
(D) Mecanização agrícola
(E) Migração sazonal
Desde o início da colonização, o território do Brasil já passou por diferentes divisões político-administrativas.
No que se refere à atual divisão político-administrativa e regional do Brasil, assinale a alternativa correta:
(A) O Brasil é dividido em seis Grandes Regiões
(B) O país é constituído por vinte e oito estados
(C) A sede do Governo Federal está localizada no Distrito Federal
(D) 645 é o número total de municípios no Brasil
(E) Distrito é a localidade onde está sediada a Prefeitura Municipal
Minas Gerais é uma importante Unidade Federativa Brasileira. Em relação às suas características territo-
riais, assinale a alternativa incorreta:
(A) É o estado com o maior número de municípios do Brasil
(B) Está localizada na região Sudeste brasileira
(C) Faz divisa com os estados do Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina
(D) Sua capital é Belo Horizonte, planejada e fundada no final do século XIX
GABARITO
1 E
2 A
3 D
4 B
5 E
6 A
7 D
8 B
9 A
10 B
11 D
12 A
13 C
14 D
15 C