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ABSTRACT – Papers on fruit and seed dispersal and seedling morphofunctional aspects
can provide essential information to clarify issues related to ecological succession,
besides contributing in the work of inventory, conservation and regeneration
of natural ecosystems, since they contribute to understanding the functions of
the structures morphological development processes and plant establishment.
The present investigation aimed to raise the dispersal syndromes and morphofunctional
seedling species phanerogams a fragment of Atlantic Forest in Dois Irmãos, Recife–PE.
The survey of species and fertile material collection was done by the method of traversal,
between January 2008 and August 2011. The species were marked with ribbons and monitored
for the production of fruits and seeds to determine the dispersion syndrome and subsequent
germination, aiming to obtain seedlings. Field observations were also made to identify
the seeds germinated and seedlings found in the litter. The characterization of dispersal
and seedling morphofunctional were made through field observations and literature.
Eighty-five species in 60 genera and 20 families were surveyed. Corcerning to the habit,
63.85% of the species are trees, 16.86% are shrubs, 14.45% are climbers and 7.22% are
herbs. The the most frequent syndrome of dispersal was zoochory (66.66%) followed by
autocory (18.84%) and anemochory (13.05%). The standard morphofunctional seedling
was the predominant phanerocotylar-epigeal with foliaceous cotyledons type, similar to the
pattern described in the literature for tropical rainforests not flooded.
Keywords: floristic; seedling establishment; syndrome of dispersal.
______
1
Recebido para análise em 07.01.12. Aceito para publicação em 20.12.12.
2
Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, Departamento de Biologia, Universidade Federal de Pernambuco, Av. Prof. Moraes Rego s/n,
Cid. Universitária, 50670-901, Recife, PE, Brasil. [email protected].
continua
to be continued
continuação – Tabela 1
continuation ‒ Table 1
continua
to be continued
continuação – Tabela 1
continuation ‒ Table 1
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continuation ‒ Table 1
Myrtaceae está entre as famílias que fluxo gênico em formações florestais assemelhando-se
mais contribuem para elevada riqueza de espécies aos resultados de Griz e Machado (1998), como o
do sub-bosque de áreas de Floresta Atlântica mais importante modo de dispersão das espécies
(Guilherme et al., 2004; Gomes et al., 2009). lenhosas da região.
É caracterizada por apresentar frutos carnosos Quando relacionadas às formas de vida com
bagáceos, que são comumente dispersos por aves, a síndrome de dispersão, as árvores apresentaram
macacos, roedores e morcegos. As Euphorbiaceae, 66,66% de dispersão zoocórica, seguidas de 18,84%
por sua vez, possuem o que é chamado de diplocoria de autocoria e 13,05% anemocoria (Figura 1A).
(Webster, 1994), onde suas sementes são dispersas Entre os arbustos, 50% têm dispersão anemocórica,
primeiro balisticamente, através de uma cápsula 35% zoocórica e 15% autocórica (Figura 1B).
explosiva e, posteriormente, pelas formigas, Nas ervas, 33,36% possuem dispersão autocórica,
que são atraídas por seus elaiossomos. 33,36% dispersão zoocórica e apenas 27,27%
Os gêneros mais representativos do anemocórica (Figura 1C).
presente trabalho foram: Cordia (cinco espécies), De fato, nas florestas tropicais, de
Croton (quatro) e Cupania, Inga, Paullinia e Ocotea (três). 50 a 90% das árvores e arbustos apresentam
Nos levantamentos de Costa Junior et al. (2007), síndrome zoocórica, sendo a maioria da biomassa
Pessoa et al. (2009) e Souza et al. (2009) na dos vertebrados mantida por seus frutos
Floresta Atlântica pernambucana o gênero Inga foi carnosos (Zanne, 2003; Carim et al., 2007).
um dos mais diversos em número de espécies, É possível que a razão para haver um maior
bem como Cordia, Cupania e Croton. número de agentes bióticos em ambientes mais
Quanto ao hábito, 63,85% das espécies úmidos esteja relacionada com o fato de as
são árvores, 16,86% são arbustos, 14,45% são florestas úmidas apresentarem maior riqueza
de animais e plantas arbóreas (Gentry, 1983).
trepadeiras e 7,22% são ervas. As árvores
A proporção de espécies com dispersão zoocórica
ocorreram em sua maioria nas famílias Fabaceae,
é maior em comunidades mais complexas
Sapindaceae e Myrtaceae, os arbustos ocorreram
(Gentry, 1983; Kinoshita et al., 2006). Além disso,
nas Apocynaceae, Boraginaceae e Solanaceae.
nos ecossistemas úmidos, devido à proteção das
Entre as trepadeiras estão representadas
folhagens, os frutos carnosos se mantêm viáveis
as famílias Sapindaceae, Malpighiaceae e
por mais tempo, favorecendo a dispersão zoocórica
Fabaceae, enquanto as ervas foram mais frequentes
(Weiser e Godoy, 2001; Marques, 2002).
em Euphorbiaceae.
Entre as trepadeiras, 41,66% têm
No levantamento de Souza et al. (2009), dispersão anemocórica, 33,33% zoocórica e
50% das espécies eram arbustos e subarbustos, 25% autocórica (Figura 1D). Espécies emergentes
30,55% eram ervas terrícolas e apenas 19,45% e trepadeiras são geralmente anemocóricas,
eram arvoretas, excluindo do levantamento as sendo este tipo de dispersão frequente entre
lianas, epífitas e trepadeiras herbáceas. espécies que são relativamente altas dentro de
Uma possível causa na diferença das proporções dos seus respectivos habitats, pois, a velocidade do
hábitos, no presente estudo, quando comparados vento no sub-bosque é menor não favorecendo
com o levantamento de Souza et al. (2009), este tipo de dispersão, ou ocorre em espécies
pode ser a dificuldade em encontrar as ervas no frequentes em bordas de florestas (Willson e
estágio reprodutivo. Traveset, 2000; Gomes et al., 2009). São o caso
Em relação à síndrome de dispersão, de algumas espécies de Sapindaceae (Serjania)
houve um predomínio da zoocoria entre as e Malpighiaceae (Tetrapterys e Stigmaphyllon),
espécies (53,46%), seguido da anemocoria trepadeiras estudadas, as quais crescem e
(24,75%) e autocoria (19,80%). Todas as espécies chegam até o dossel, onde podem captar luz
foram facilmente classificadas pelos seus frutos e dispersar anemocoricamente suas sementes,
e sementes, justificando a eficiência de 100% de sendo encontradas com frequência em bordas
caracterização das síndromes do presente estudo. de mata, como mostram os trabalhos de
A acentuada porcentagem de espécies zoocóricas Guedes (1998), Griz e Machado (1998) e
confirma a importância dos agentes bióticos no Gomes et al. (2009).
Figura 1. Porcentagens das síndromes de dispersão ocorrentes nas espécies do Parque Estadual Dois Irmãos,
Recife–PE. Hábito: A – Arbóreo; B – Arbustivo; C – Herbáceo e D – Trepador.
Figure 1. Percentages of syndromes of dispersal occurring in species at Dois Irmãos State Park, Recife–PE.
Habit: A – Arboreal; B – Shrub; C – Herbaceous and D – Climber.
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