O 25 de Abril
O 25 de Abril
O 25 de Abril
Os antecedentes
O período que precedeu a queda do Estado Novo foi muito difícil para os portugueses.
Economicamente verificou-se a diminuição dos investimentos na indústria e o aumento
da inflação e das despesas com a defesa que agravaram as condições de vida da
população. A nível político a tenção agudizou-se devido sobretudo à manutenção do
autoritarismo e da Guerra colonial.
Em Julho de 1973 nasceu o Movimento dos Capitães mais tarde designado o
Movimento das Forças Armadas - MFA que contou com a colaboração de Costa Gomes
e António de Spínola, chefe e vice chefe do estado maior General das Forças Armadas,
respetivamente.
O poder passou para as mãos do General António de Spínola que presidiu a Junta de
Salvação Nacional , criada pelo MFA, para dirigir o país até a formação de um governo
provisório.
Destituídos os órgãos do Estado Novo procedeu-se ao desmantelamento das suas
estruturas nomeadamente da Mocidade e da Legião portuguesas, da DGS, do Exame
Prévio que era a censura, e da Ação Nacional Popular. Os presos políticos foram
libertados, os exilados autorizados a regressar e a liberdade sindical e partidária
restaurada.
A 15 de maio, António de Spínola foi nomeado Presidente da Republica.
No dia seguinte, foi apresentado o I Governo Provisório que vigorou até julho de 1974.
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duas forças que não conseguiam chegar a um consenso quanto à orientação a dar ao
futuro de Portugal.
Foi um período de forte agitação social, de manifestações, greves e ocupações.
Tal como previsto pelo MFA, a 25 de abril de 1975 realizaram-se as eleições para a
Assembleia Constituinte, foi o primeiro ato eleitoral livre e democrático no qual
puderam votar todos os cidadãos com mais de 18 anos.
Apesar dos apelos da esquerda radical (comunistas) à abstenção 91, 7% dos
portugueses responderam com o exercício do seu direito ao voto.
As forças militares lideradas pelo General Ramalho Eanes impediram o golpe das forças
radicais pondo fim ao PREC.
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General Ramalho Eanes General Costa Gomes
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O processo de descolonização
O direito à autodeterminação
“os retornados”
No processo de descolonização Portugal foi incapaz de defender os seus interesses e o
dos portugueses que viviam no ultramar.