10 Questoes
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1) Quais as razões que tornam a proteção do ambiente uma das preocupações fundamentais dos cidadãos
atualmente?
A escassez de recursos naturais, mudanças climáticas, perda da biodiversidade, poluição do ar e da agua,
aumento de doenças ligadas a baixa qualidade do ar e excesso de químicos em alimentos e preocupação com
as gerações futuras.
2) Por que razão os juristas encaram as questões ambientais com base numa abordagem interdisciplinar?
As leis e regulamentos ambientais muitas vezes abrangem uma ampla gama de áreas, desde a proteção da
biodiversidade até a gestão de resíduos e poluição. Isso também pode incluir aspectos legais, científicos,
sociais, econômicos e culturais, uma abordagem interdisciplinar permite que os juristas compreendam melhor
esses fundamentos científicos e os incorporem na formulação e interpretação das leis.
3) Quais os principais problemas com que se defrontam os juristas na regulação jurídica dos problemas
ambientais?
Os problemas ambientais frequentemente envolvem uma série de fatores interconectados, como ciência,
política, economia e cultural. Lacunas legais e regulatórias, falta de clareza ou inconsistências na aplicação das
leis ambientais. Desafios de implementação e falta fiscalização, isso pode ocorrer devido a recursos limitados,
corrupção, falta de capacitação técnica ou resistência política. Dificuldade na mensuração e avaliação dos
danos ambientais.
4) Em que consiste o conceito estrito de ambiente? Quais são as principais críticas que se lhe podem dirigir
e quais as suas vantagens?
Refere-se somente ao patrimônio natural, conceito provindo da ecologia, ou seja, inclui elementos naturais,
como ar, água, solo, flora e fauna.
Principais críticas: O conceito estrito pode simplificar demais a compreensão do ambiente, deixando de lado
as interações complexas e interdependências entre os diferentes componentes do sistema ambiental. Focar
apenas nos aspectos físicos e biológicos do ambiente pode negligenciar fatores sociais, econômicos e culturais.
O conceito estrito pode ignorar aspectos menos óbvios, como poluição sonora, luminosa ou digital, que também
afetam a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental.
Vantagens: Ao definir o ambiente de forma específica, o conceito estrito oferece um ponto de partida claro
para a discussão e ação em relação à proteção ambiental, facilitando a definição de objetivos e estratégias de
gestão. Facilidade de mensuração: Os elementos físicos e biológicos do ambiente podem ser mais facilmente
quantificados e monitorados. Também pode ajudar a legitimar a proteção ambiental e promover a
conscientização sobre a necessidade de preservar os recursos naturais.
6) O que é o SISNAMA e qual a sua utilidade dentro da Política Nacional do Meio Ambiente?
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é um conjunto de órgãos e entidades da administração
pública responsáveis pela formulação, implementação e fiscalização da política nacional do meio ambiente no
Brasil. Foi criado pela Lei nº 6.938/1981, que estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA).
Por meio do SISNAMA, é possível desenvolver e implementar políticas, programas e projetos voltados para a
conservação dos recursos naturais, a prevenção da poluição, a recuperação de áreas degradadas e o
desenvolvimento sustentável, contribuindo para a promoção do bem-estar humano e a preservação da
biodiversidade.
7) De que forma os padrões de qualidade ambiental são desenvolvidos? Qual sua confiabilidade?
Os padrões de qualidade ambiental são desenvolvidos por meio de um processo técnico-científico que
envolve a análise de dados, estudos de avaliação de risco e considerações sobre os impactos das substâncias
ou agentes ambientais na saúde humana, na biodiversidade e nos ecossistemas.
Quanto à confiabilidade dos padrões de qualidade ambiental, ela depende do processo de desenvolvimento
de padrões, incluindo a qualidade das evidências científicas utilizadas, a transparência do processo de tomada
de decisão, a participação das partes interessadas e a eficácia dos programas de monitoramento e fiscalização.
8) Pode a educação ambiental ser considerada instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente?
Sim, a educação ambiental é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) do Brasil. Ela
promove a conscientização sobre a proteção ambiental, incentiva práticas sustentáveis e aumenta a
participação da sociedade na gestão e preservação dos recursos naturais. Assim, contribui para alcançar os
objetivos de preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental e para o desenvolvimento
sustentável.
9) Quais são os pontos positivos e as principais críticas à política de educação ambiental brasileira?
A política de educação ambiental tem contribuído para aumentar a conscientização da população sobre
questões ambientais, como a importância da conservação da biodiversidade, o uso sustentável dos recursos
naturais e a mitigação das mudanças climáticas. E também, o Brasil possui legislação específica que respalda a
educação ambiental, que estabelece diretrizes e princípios para a implementação dessa política.
Apesar dos esforços, muitas vezes a educação ambiental não atinge os resultados desejados devido à falta de
investimento adequado, infraestrutura precária nas escolas e falta de capacitação dos educadores. Em alguns
casos, a educação ambiental é tratada de forma superficial, sem abordar questões mais complexas, como o
impacto de atividades econômicas predatórias, desmatamento e poluição industrial.
10) Qual a diferença entre Estudo e Relatório de Impacto Ambiental? Qual sua finalidade?
Estudo de Impacto Ambiental (EIA): é um documento técnico elaborado por especialistas que analisa
detalhadamente os possíveis impactos ambientais de um projeto. Ele identifica e descreve os impactos diretos e
indiretos que podem surgir durante todas as fases do projeto, desde a construção até a operação e, também
propõe medidas de mitigação, compensação e monitoramento para minimizar ou evitar esses impactos. A
finalidade principal do EIA é fornecer informações detalhadas e embasadas sobre os impactos ambientais de
um projeto, ajudando os tomadores de decisão a avaliar a viabilidade ambiental do empreendimento.
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): é um documento de caráter mais acessível e didático, destinado ao
público em geral. Ele resume os principais impactos ambientais identificados no EIA, as medidas propostas para
mitigá-los e os resultados esperados dessas medidas. Além disso, pode incluir informações sobre os benefícios
sociais e econômicos do projeto, as alternativas consideradas e os procedimentos de participação pública. A
finalidade do RIMA é facilitar a participação da sociedade no processo decisório, fornecendo informações
transparentes e acessíveis sobre os impactos ambientais de um projeto e as medidas propostas para lidar com
eles.