Cbc,+XVIICongresso Artigo 0500
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empresas brasileiras
Resumo:
Entre os vários aspectos da economia nacional, que sofre interferência direta da política tributária,
destaca-se o consumo das famílias e a competitividade das empresas. As diversas políticas que compõe a
política tributária nacional, levando em conta a natureza dos bens produzidos, deve se atentar de modo a
garantir o acesso das famílias aos bens considerados de necessidade e de incentivar as empresas dos setores
considerados estratégicos. Sob a luz do referencial teórico que se baseou nos temas o sistema tributário
nacional, tributos sobre consumo, tributação e competitividade, liquidez, rentabilidade e por fim a atividade.
Esse artigo buscou mensurar a relação entre impostos sobre vendas e a receita bruta de três setores
responsáveis pela produção de bens de natureza distinta, possibilitando assim conhecer qual o real incentivo
dado a produção de cada tipo de bem no país. Num segundo momento esse artigo buscou verificar qual a
relação entre o impacto dos impostos sobre venda em relação à rentabilidade e a liquidez, rentabilidade e
atividade das empresas dos três setores. Para possibilitar as analises propostas nesse estudo, utilizou-se uma
metodologia quantitativa. Dentre as análises factíveis pela realização da pesquisa destaca-se o fato de que a
política tributária brasileira, no que condiz aos impostos sobre vendas, na média favoreceu o setor de
alimentos e bebidas em relação aos demais setores estudados. Na análise da relação dos impostos sobre
vendas com os indicadores, foi possível verificar que os impostos sobre vendas, interferem tanto nos índices
de margem de lucro liquido quanto nos liquidez geral.
Resumo
Entre os vários aspectos da economia nacional, que sofre interferência direta da política
tributária, destaca-se o consumo das famílias e a competitividade das empresas. As diversas
políticas que compõe a política tributária nacional, levando em conta a natureza dos bens
produzidos, deve se atentar de modo a garantir o acesso das famílias aos bens considerados de
necessidade e de incentivar as empresas dos setores considerados estratégicos. Sob a luz do
referencial teórico que se baseou nos temas o sistema tributário nacional, tributos sobre
consumo, tributação e competitividade, liquidez, rentabilidade e por fim a atividade. Esse
artigo buscou mensurar a relação entre impostos sobre vendas e a receita bruta de três setores
responsáveis pela produção de bens de natureza distinta, possibilitando assim conhecer qual o
real incentivo dado a produção de cada tipo de bem no país. Num segundo momento esse
artigo buscou verificar qual a relação entre o impacto dos impostos sobre venda em relação à
rentabilidade e a liquidez, rentabilidade e atividade das empresas dos três setores. Para
possibilitar as analises propostas nesse estudo, utilizou-se uma metodologia quantitativa.
Dentre as análises factíveis pela realização da pesquisa destaca-se o fato de que a política
tributária brasileira, no que condiz aos impostos sobre vendas, na média favoreceu o setor de
alimentos e bebidas em relação aos demais setores estudados. Na análise da relação dos
impostos sobre vendas com os indicadores, foi possível verificar que os impostos sobre
vendas, interferem tanto nos índices de margem de lucro liquido quanto nos liquidez geral.
1. Introdução
Nos dias atuais o nível de consumo das famílias brasileiras tem se mostrado muito
alto, dados do IPEA (2007), apontam que o consumo das famílias brasileiras vem se
mantendo numa proporção relativamente estável do Produto Interno Bruto (PIB) nos dez
últimos anos – na ordem dos 60%. Vários são os fatores responsáveis por esse aumento, entre
elas as diversas mudanças ocorridas na economia nacional nos últimos 20 anos, destacando-se
a estabilidade da moeda e a abertura comercial, que propiciaram entre outros aspectos o
aumento da competitividade da indústria nacional que se viu a mercê de grandes concorrentes
internacionais e por conseqüência foram obrigadas a se tornarem cada vez mais competitivas.
Outro fator de grande impacto no consumo das famílias e também na competitividade
nacional foi a estabilidade da moeda, obtida por meio da implantação do plano real em 1994,
estabilização essa responsável por organizar os preços relativos no Brasil.(ALVES et al.,
2007)
Após o plano real, as mais diversas políticas de incentivos fiscais e tributários foram
implantadas de modo a garantir o acesso da população aos bens considerados de primeira
necessidade (alimentos, remédios, entre outros) e também o de ampliar o consumo dos bens
produzidos pelos setores considerados estratégicos, seja pela grande demanda de mão de obra
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ou pela grande tecnologia utilizada na fabricação desses bens, destacando-se entre eles os
setores de eletroeletrônicos e de veículos e peças. Essas políticas e outras políticas
relacionadas ao tema formam a chamada política fiscal brasileira.
A política fiscal Brasileira de acordo com Maciel (2010) constitui-se a partir de
dezenas, ou mesmo centenas, de políticas públicas direcionadas a setores econômicos, regiões
geográficas e outras inúmeras finalidades sociais, delineadas por disposições legislativas de
todos os entes políticos dos três níveis da federação brasileira.
Outro aspecto diretamente impactado pela política fiscal brasileira é a competitividade
da indústria nacional, que tem entre os seus condicionadores a questão fiscal como um dos
pontos principais. Além de possibilitar uma diminuição no preço e por conseqüência um
aumento na demanda por determinado bem essas políticas possibilitam entre outros pontos o
aumento da liquidez e da rentabilidade das empresas do país, o que incentiva o investimento
direto que por sua vez gera emprego e renda alimentando um ciclo virtuoso de
desenvolvimento.
Além do importante papel de fornecer bens e serviços aos consumidores as empresas,
visam obter lucro e se manter cada vez mais competitividade atraindo assim além de cliente
investidores. Entre os principais entraves do aumento da rentabilidade e da competitividade
destaca-se a alta carga tributária. A alta carga tributária brasileira além de ser um entrave ao
consumo das famílias se mostra também um obstáculo ao aumento dos investimentos diretos
na economia nacional devido ao fato dos investidores verem nos impostos algo responsável
pela diminuição da sua rentabilidade.
Tomando como base as informações percebe-se a importância de mensurar a relação
entre impostos sobre vendas e a receita bruta de três setores responsáveis pela produção de
bens de natureza distinta, possibilitando assim conhecer qual o real incentivo dado a produção
de cada tipo de bem no país. Num segundo momento esse artigo busca verificar qual a relação
entre o impacto dos impostos sobre venda em relação à rentabilidade e a liquidez,
rentabilidade e atividade das empresas dos três setores.
O presente artigo está estruturado em cinco sessões. Além da sessão introdutória,
apresenta-se, ainda, a sessão dois que comporta o referencial teórico, este, por sua vez, aborda
a questão do sistema tributário brasileiro, Tributos sobre o consumo, tributação e
competitividade, rentabilidade, liquidez e atividade. A sessão três apresenta os procedimentos
metodológicos que possibilitaram a realização das análises; na sessão quatro encontram-se os
resultados obtidos com a pesquisa; e, por fim, na quinta e última sessão, as considerações
finais.
2. Referencial Teórico
2.1 Sistema tributário brasileiro
O Sistema Tributário Nacional tornou-se mais bem estruturado por meio da Lei nº
5.172/66, denominada de Código Tributário Nacional (CTN), que instituiu normas gerais de
direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Entretanto, esse sistema,
atualmente, já sofreu profundas transformações, principalmente no que se refere à atribuição
de competências e à repartição das cargas e das receitas tributárias.
Segundo Santos (1998), pode-se caracterizar o sistema tributário como a união, de
forma estruturada e lógica, dos tributos pertencentes ao ordenamento jurídico, além das regras
e princípios normativos no que se refere à matéria tributária. Os conceitos e institutos que o
compõem devem ser aplicados em um conjunto dinâmico constituído pela realidade social,
sistema econômico e critério de justiça.
Esta dinamicidade confere ao sistema tributário uma estrutura básica, na qual são
permitidas alterações decorrentes do processo de evolução. No entanto, essa mesma estrutura
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sofre desgastes ao longo do tempo, de onde surge a necessidade de uma reforma. Varsano
(2002) complementa que constantemente utiliza-se da expressão reforma tributária, para fazer
referências às descontinuidades desse processo evolutivo.
O sistema tributário brasileiro passou por sua primeira reforma na década de 60 e uma
segunda na década de 80. Até a Constituição de 1934 a estrutura tributária se manteve
praticamente a mesma desde a época do Império. Neste período, segundo Pêgas (2006) o
comércio exterior era a principal fonte de receita para o governo, em que o imposto de
importação era o destaque. A partir da Constituição de 1934, conforme Varsano (1996) a
estrutura tributária passou por notórias mudanças, a qual o país ingressava na fase evolutiva
em que os impostos internos sobre produtos predominavam.
Seguindo essa idéia, Pêgas (2006) acrescenta que nas duas décadas seguintes à
Constituição de 1946, foi notável a importância maior dos impostos indiretos sobre produtos.
O mesmo autor denomina que no início dos anos 60, cerca de 40% da receita da união era
oriunda do imposto sobre consumo. Porém, esta carga tributária sobre o consumo é uma
questão debatida ainda nos dias atuais, principalmente em épocas de crises econômicas.
De acordo com Gouvêa (2004), a Emenda Constitucional no 18, aprovada em 1o de
dezembro de 1965, que resultou no Código Tributário Nacional (Lei Complementar no
5.172/66, de 25/10/1966), tratou-se realmente de uma reforma de natureza tributária por
inovar na implantação do Código Tributário, o que resultou na verdadeira mudança de rumo
no processo evolutivo da tributação brasileira desde a época do Brasil Colônia.
A reforma de 1966 modificou os impostos de valor cumulativo para os impostos de
valor agregado. Neste sentido houve a extinção do Imposto de Vendas e Consignações (IVC),
imposto em cascata que incidia sobre o faturamento, e a inauguração do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias (ICM), imposto de valor agregado. Outro imposto do tipo valor
adicionado criado foi o Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI) que substituiu o
imposto federal de consumo (BARBOSA, 2002).
A segunda reforma tributária ocorreu com a Constituição Federal, estabelecida em
1988. Segundo Oliveira (2005) foi garantido o atendimento das normas tributárias editadas
antes de sua promulgação, sendo que para tanto, tais normas lhe fossem compatíveis. O autor
supracitado oferece o próprio Código Tributário Nacional (CTN) como exemplo, em que os
artigos que não geram incompatibilidade com as normas constitucionais vigentes, estão até
hoje em vigor.
Nessa direção, Varsano (1996) afirma que o sistema tributário criado pela Constituição
Federal de 1988 advém do resultado de um processo participativo que tinha como principais
integrantes os políticos, diferindo da reforma da década de 60, na qual o sistema foi elaborado
por uma equipe técnica em gabinetes. Em sua visão o caráter eminentemente político da
reforma e a falta de informação no que se refere às finanças públicas teve influências
negativas nos resultados da reforma, na qual não esteve entre seus objetivos, a recuperação da
carga tributária.
Segundo Barbosa (2005) a falta de equilíbrio no trato da questão federativa foi um fato
marcante da reforma de 1988, em que houve a elevação da transferência de recursos para os
estados e municípios, sem contrapartida na redução dos gastos da União. Isso contribuiu para
que o déficit público se agravasse. Por outro lado, o autor supracitado descreve como ponto
positivo da reforma a questão da descentralização do federalismo fiscal brasileiro dado a
centralização verificada no regime militar de 1964.
Dentre outras mudanças ocorridas com a reforma de 1988, pode-se ressaltar a
ampliação da base do ICM, tendo como seu sucessor o Imposto sobre Operações e sobre a
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
(ICMS), e a extinção dos impostos únicos. Além disso, a nova Constituição criou o imposto
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sobre grandes fortunas e deu permissão para que as contribuições para a seguridade social
tivessem como fato gerador o faturamento das empresas.
2.4 Rentabilidade
Gitman (2007) aponta que a Liquidez de uma empresa é medida por sua capacidade de
cumprir suas obrigações de curto prazo à medida que vencem. Corresponde à solvência da
posição financeira geral da empresa – a facilidade com que pode pagar suas contas.
Ainda nesse sentido Pimentel et al. (2005), afirma que a liquidez constitui a
capacidade de uma empresa em liquidar seus compromissos financeiros, nos prazos
contratados.A manutenção de uma condição de liquidez ideal é muito mais que uma busca
empresa, é condição sine qua non para a sobrevivência da empresa.
Uma liquidez baixa ou declinante é um precursor comum de dificuldades financeiras e
falência, esses índices são vistos como bons indicadores de problemas de fluxo de caixa.
(GITMAN, 2007).
Existem alguns índices que representam a situação da empresa em relação a
liquidez.Entre eles destaca-se:
O Índice de Liquidez Geral (LG), segundo Gitman (2007), apresenta quanto a
empresa possui de ativo circulante + o circulante a longo prazo para pagar cada uma unidade
monetária da dívida, o índice é calculado da seguinte forma:
2.6 Atividade
De acordo com Gitman (2007), os índices de atividade medem a velocidade com que
várias contas são convertidas em vendas ou caixa – entradas ou saídas.
Esses índices auxiliam na mensuração da liquidez da empresa. São importantes
também de modo a auxiliar a política de crédito e cobrança da empresa.
Há diferentes índices para medir a atividade das contas circulantes mais importantes,
incluindo estoques, contas a receber e contas a pagar. Também é possível medir a eficiência
com qual os ativos totais são usados (GITMAN, 2007):
O Giro do ativo (GA), também considerado por muitos como um índice de
atividade, indica, de acordo com Gitman (2007), a eficiência com que a empresa usa seus
ativos para gerar vendas. É calculado do seguinte modo:
GA = Vendas (4)
Ativo Total
3.Metodologia
De modo a responder as questões propostas por esse estudo, foram coletados dados
oriundos do software Economática®.O universo da pesquisa foi composto das empresas dos
setores de alimentos e bebidas, eletroeletrônicos e veículos e peças, totalizando 33
observações.Esse número correspondem a todas as empresas que apresentaram a totalidade
dos dados necessários. Foram selecionados esses três setores de modo a contemplar tipos
diferentes de bens e, por conseqüência, impactados por diferentes políticas de redução de
impostos e assim enriquecer o estudo.
O espaço temporal dos dados corresponde aos anos de 2004 a 2008. Esse período foi
escolhido de modo a evitar que políticas emergenciais, adotadas de modo a enfrentar a crise
econômica de 2009, entre elas a redução do IPI, pudessem comprometer o estudo. O quadro 1
apresenta a relação de empresas que compõe o estudo.
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Segundo Reis e Reis (2002), a análise descritiva dos dados é a fase inicial de um
processo que visa obter conclusões acerca de um grande conjunto de dados, com muitas
características sendo investigadas.
Para Triola (2008), é importante investigar mais profundamente o conjunto de dados
de modo a identificar características notáveis, especialmente aquelas que possam afetar
fortemente os resultados e conclusões. A AED envolve a análise de freqüência e análise
descritiva, sendo que estas analisam medidas de centro ou de posição, medidas de variação ou
dispersão e medidas de distribuição.
A análise descritiva compõe a análise de medidas como média, máximo, mínimo e
também de medidas de dispersão como desvio-padrão, assimetria e curtose. Estas medidas
visam a verificar como os dados estão distribuídos e concentrados e verificar a presença de
outliers. Quando o desvio-padrão e variância assumem valores altos, pode ser devido à
presença de outliers.
uma das médias é diferente das outras.Se o valor de P(significância) for pequeno, tal como
0,05 ou menos, rejeita-se a igualdade das médias (H0).Em caso o contrário deixa-se de rejeitar
a igualdade das médias.
Hair et al. (2005) aponta que uma das limitações da ANOVA, é o fato de permitir
somente que o pesquisador conclua que há diferenças estatísticas em algum ponto entre as
médias dos grupos. Ela não identifica onde estão essas diferenças.
Optou-se pela ANOVA devido às características da amostra e pelo fato de a análise da
variância ser um teste de fácil aplicação e de grande difusão dentro da comunidade
acadêmica.
O teste t é um teste estatístico para determinar se uma diferença entre os dois grupos
significa é estatisticamente significativo. Este teste contrasta a diferença observada entre os
dois grupos através do erro padrão da diferença entre os dois grupos meios (FRIEL, 2010).
De acordo com Lowry (2010), este é provavelmente o mais amplamente utilizado teste
estatístico de todos os tempos, e certamente a mais conhecida. É simples, direto, fácil de usar
e adaptável a uma ampla gama de situações.
A hipótese nula (H0) usualmente testada é a de que as duas amostras tenham sido
obtidas de populações com médias iguais, ou seja, 1 2 0 0 . O nível de significância
escolhida é de 5%.
O uso da distribuição de Student (t) leva em conta se as variâncias populacionais são
equivalentes ou diferentes (ALBUQUERQUE, 2010).
Um teste t de duas amostras é usado para testar a diferença entre duas médias
populacionais µ1 e µ2 quando uma amostra é selecionada aleatoriamente de cada população
(LARSON e FARBER, 2009).
De acordo com Hair et al. (2005), o teste t é adequado em situações em que o tamanho
da amostra é pequeno (aproximadamente 30) e o desvio-padrão da população é desconhecido.
O teste t faz uso da distribuição t também chamada de distribuição t do estudante para testar
hipóteses.
caso, a análise do coeficiente r (mais comumente utilizada) pode ficar comprometida, o que
justifica a aplicação da abordagem não-paramétrica de Spearman, que se utiliza apenas da
ordenação dos valores (BARBETTA, 2008).
4. Resultados
Percebe-se pela medida dos extremos medidos, que todos os setores estudados em
relação a todos os indicadores apresentam grande amplitude, haja vista a diferença entre o
mínimo e o máximo em cada um dos índices que constam no estudo.
Para identificar a tendência central de cada um dos setores nas variáveis estudadas
utilizou-se o calculo da média. Possibilitando assim atribuir um valor que represente esses
setores. Cabe ressaltar os resultados do cálculo da média da variável impostos sobre
vendas/receita bruta, essa média permite mensurar a relação entre os impostos sobre venda e a
receita bruta em cada um dos setores, desmistificando assim a real política de desoneração por
setor levando-se em conta esses impostos estudados.
O desvio-padrão apresenta a dispersão dos dados, nesse sentido percebe-se que em
algumas variáveis como, por exemplo, impostos sobre vendas e receita bruta apresentam
grande desvio-padrão devido ao fato do estudo abordar empresas dos mais diferentes
tamanhos. A variância também demonstra uma grande dispersão na maioria dos dados
estudados, assim como a assimetria e a curtose que retificam essa afirmação.
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Tabela 4 – Resultado do teste t envolvendo o setor de alimentos e bebidas e o setor de veículos e peças
Teste t para
Teste de Amostra Independente
igualdade de
médias
Impostos sobre t Sig. (bicaudal) Diferença média
Vendas/Receita Bruta -3,983246017 0,00010898 -0,042919643
Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pelos autores
são iguais. Ou seja, pelos resultados desse teste é factível afirmar que as médias desses setores
para a variável estudada são estatisticamente diferentes.
A tabela 5 abaixo apresenta o resultado do teste t envolvendo os setores de
eletroeletrônicos e veículos e peças:
5. Conclusões
6. Referências Bibliográficas
ALBUQUERQUE, V.; Teste de Hipóteses com duas Amostras (2010). Disponível em: <
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incidentes na importação e na comercialização do mercado interno de fertilizantes e
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institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa
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de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público- PIS/PASEP e para a
Seguridade Social – COFINS incidentes sobre insumos utilizados na fabricação de produtos
destinados a exportação. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 26 de
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