Projecto Quindissa

REPÚBLICA DE ANGOLA
INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL "SIMIONE MUCUNE"
CURSO TÉCNICO DE “ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS”
PROJECTO TECNOLÓGICO
13ª CLASSE
DIMENSIONAMENTO ELÉCTRICO
DE UM EDIFÍCIO PARA
ESCRITÓRIO DE 7 ANDARES
JOÃO CATUNGUE QUINDISSA
BAIRRO PRENDA-LOTE 2, 2020

INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL "SIMIONE MUCUNE"
CURSO TÉCNICO DE “ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS”
PROJECTO TECNOLÓGICO
13ª CLASSE
DIMENSIONAMENTO ELÉCTRICO
DE UM EDIFÍCIO PARA
ESCRITÓRIO DE 7 ANDARES
NOME: JOÃO CATUNGUE QUINDISSA
Nº 30
CURSO: ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
TURMA: EI13BT
TURNO: TARDE
ORIENTADOR:
_____________________________________
DOMINGOS YANGO DA SILVA

“Dimensionamento Eléctrico de um Edifício para Escritório de 7 Andares” Projecto Tecnológico
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, pois é graças aos seus esforços que hoje
posso concluir a minha formação, e a todos os que me ajudaram ao longo desta
caminhada.
João Catungue Quindissa Página I

AGRADECIMENTOS
A realização deste projecto foi possível graças à colaboração e contributo de
várias pessoas, às quais gostaria de exprimir os meus mais sinceros agradecimentos:
 A Jeová Deus por ter tornado possível eu chegar até aqui, pela força e
saúde que me deu nesses quatro anos de formação.
 Aos meus pais, Marques Quindissa e Eva Quindissa que desde já têm
acreditado em mim, e incansavelmente me têm apoiado tanto
financeiramente como também emocionalmente nas horas difíceis.
 Aos meus irmãos que sempre me têm apoiado e ajudado.
 Aos professores Engº Benvindo Lungissa Queque, Engº Paulo Portela e

sem esquecer o meu professor e orientador Engº Domingos Yongo Da
Silva pela disponibilidade e apoio prestado que permitiu a realização
desse projecto.
 Ao Sr Elídio Calandula Sequeira e ao casal Tenda por me terem

disponibilizado os seus dispositivos eletrônicos para a realização desse
projecto.
 A todos os meus colegas e companheiros que nesses anos todos de

formação estiveram sempre ao meu lado, lutaram comigo e hoje
agradeço por eles estarem comigo nessa reta final da minha formação.
João Catungue Quindissa Página II

DESCRIÇÃO DO PROJETO E SEUS OBJETIVOS

A referida planta refere-se a um edifício para escritório de 7 andares pertencente a
empresa Rodas Business.
O referido edifício encontra-se localizado no Talatona, município de Belas e possui

sete pisos e um rés-do-chão (R/C).
No R/C do edifício constam os seguintes compartimentos:
 Escritórios (5)
 WC´s dos Escritórios (5)
 Cozinha (1)
 Corredor (1)
 Despensa (1)
 Bar (1)
 Recepção (1)
 WC Geral (1)
Do piso 1-7 temos em cada piso os seguintes Compartimentos:
 Escritórios (7)
 WC´s dos Escritórios (7)
 Arquivo (1)
 Corredor (1)
OBJECTIVO GERAL
O objectivo geral deste projecto é de dimensionar a instalação eléctrica do
edifício, com destaque ao dimensionamento eléctrico das seguintes redes: Iluminação,
Tomadas, Climatização e Televisão.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
 Cálculo das áreas dos compartimentos;
 Determinação e escolha do tipo de lâmpadas e luminárias;
 Cálculo do número de tomadas;
 Cálculo do número de condicionadores de ar e determinação da capacidade dos
mesmos em cada compartimentos;
 Determinação da secção dos cabos, diâmetro dos tubos e calibre das protecções
das entradas dos quadros eléctricos.
João Catungue Quindissa Página III

REGULAMENTOS DE SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO

DE ENERGIA ELÉCTRICA
Art. 420.° Número de fases das instalações: - l. As instalações de utilização,

alimentadas a partir de redes de distribuição públicas, cuja potência total exceda 6,6
kVA, serão trifásicas, salvo acordo prévio do distribuidor.
2. As potências deverão ser distribuídas pelas fases, tanto quanto possível de

forma equilibrada.
Art. 421.° Quadro de entrada. - l. Cada instalação de utilização deverá ser

dotada de um quadro de entrada.
2. No caso de a mesma instalação de utilização servir edifícios distintos, cada

edifício deverá ser dotado de um quadro, que desempenhará para esse edifício o papel
de quadro de entrada.
3. No caso de a mesma instalação de utilização servir diversos andares do

mesmo edifício, cada andar deverá ser dotado de um quadro, que desempenhará para
esse andar o papel de quadro de entrada.
4. Em casos especiais, a fiscalização do Governo poderá dispensar a aplicação

do disposto no n.º 2 Comentário.- Entre os casos a que se refere o n.º 4 do artigo citam-
se por exemplo, os de pequenos armazéns de explorações agrícolas, em que apenas
existe uma reduzida instalação eléctrica para iluminação.
Art. 243.º Dimensões mínimas dos tubos.- l. Os tubos deverão ter diâmetro ou
dimensões da secção recta tais que permitam o fácil enfiamento e desenfiamento
doscondutores isolados ou cabos.
2. No caso de condutores isolados do código 301 100 e de tubos do código 5 101

100, estes não deverão ter diâmetros nominais inferiores aos indicados no tabela 8 em
anexo, de acordo com o número e secção nominal desses condutores.
Art. 615.° Secção nominal dos condutores de protecção e neutro.- l. A secção

nominal dos condutores de protecção e neutro não deverá ser inferior à indicada na
tabela 9 em anexo.
João Catungue Quindissa Página IV

Art. 417.° Concepção das instalações.- l. As instalações de utilização deverão

ser concebidas de forma a permitir desempenhar, com eficiência e em boas condições
segurança, os fins a que se destinam.
2. As instalações de utilização deverão ser convenientemente subdivididas, por

forma a limitar os efeitos de eventuais perturbações e a facilitar a pesquisa e reparações
de avarias. Comentários: - 1. De entre as vantagens de subdividir as instalações
salientam-se as seguintes:
a) Evitar que grandes zonas de utilização sejam postas fora de serviço por actuação
de uma protecção;
b) Separar a alimentação de aparelhos de utilização de diferente sensibilidade às
flutuações de tensão, nomeadamente os de iluminação dos de força-motriz;
c) Diminuir a intensidade das correntes de curto-circuito;
d) Aumentar o grau de selectividade das protecções.
2. O critério a seguir na subdivisão das instalações depende, em regra, do fim

que se destina a instalação e das potências a alimentar. De uma forma geral, o critério
que se recomenda adoptar na subdivisão das instalações deve ser o seguinte:
a) Considerar, para alimentação de aparelhos de iluminação, pelo menos, dois

circuitos distintos;
b) Considerar, para alimentação de tomadas de corrente, circuitos distintos dos
destinados a aparelhos de iluminação;
c) Considerar circuitos distintos para alimentação de aparelhos de utilização de
potência elevada e de aparelhos de características especiais de funcionamento
(por exemplo, aparelhos de soldadura).
Art. 426.° Secção nominal mínima dos condutores das canalizações:
1. Nas canalizações não poderão ser empregados condutores com secções

nominais inferiores às seguintes:
a) Em circuitos de tomadas, força motriz ou climatização: 2,5mm2

b) Em circuitos de iluminação ou outros usos: 1,5mm2
João Catungue Quindissa Página V

2. Exceptua-se do disposto no número anterior o caso de canalizações amovíveis

para alimentação de aparelhos de utilização móveis ou portáteis, em que poderão
empregar-se canalizações com secção nominal não inferior a 0,75mm2 ou 0,5mm2.
Art 577.° Protecção contra sobrecargas de canalizações – 1 A característica de

funcionamento dos aparelhos de protecção contra sobrecargas das canalizações deverá
ser tal que a sua intensidade limite de não funcionamento (Inf) não seja superior a 1,15
vezes a intensidade de corrente máxima admissível na canalização (Iz).
2. A intensidade nominal do aparelho de protecção (In) não deverá ser superior à

intensidade de corrente máxima admissível na canalização a proteger considerando-se
para o efeito, nos aparelhos de protecção com regulação que a sua intensidade nominal é
a intensidade para que estão regulados.
Comentários: - 1.O valor de 1,15 foi escolhido por permitir na maior parte dos
casos, a passagem sem interrupção, da intensidade de corrente máxima admissível numa
canalização tendo em atenção o escalonamento das intensidades nominais dos aparelhos
de protecção normalizados e ao mesmo tempo, evitar a passagem prolongada de uma
corrente susceptível de danificar o isolamento dos condutores dessa canalização. Aquele
valor garante, pois, a segurança conveniente para o isolamento dos condutores,
permitindo, ao mesmo tempo, uma utilização económica e racional da sua capacidade
real. De notar que, em regra, a secção nominal dos condutores de um circuito é
escolhida de modo que a correspondente intensidade de corrente máxima admissível
seja, pelo menos igual à intensidade de corrente de serviço desse circuito (Is), isto é,
IS ≤ In ≤ IZ .
Art. 134.° Corrente de funcionamento dos aparelhos de protecção contra

sobreintensidades:
1. Os aparelhos de protecção contra sobreintensidades deverão actuar quando

percorridos por uma corrente de valor superior à sua intensidade nominal e dependente
do tipo de aparelho.
2. Os fusíveis dos corta-circuitos fusíveis com a mesma característica de fusão

deverão ser construídos de forma que, em condições idênticas, um fusível de
determinada intensidade nominal funda antes de um de intensidade nominal superior.
João Catungue Quindissa Página VI

Comentários: 1. Segundo a zona de funcionamento e as intensidades

convencionais, os elementos fusíveis são classificados normalmente em três classes: gF,
gT e aM.
As duas primeiras classes (à segunda das quais corresponde uma maior

temporização) são previstas para assegurar, simultaneamente, uma protecção contra
sobrecargas e contra curtos-circuitos.
A classe aM é prevista unicamente para assegurar uma protecção contra curtos-

circuitos, sendo a protecção contra sobrecargas assegurada por outro aparelho. Os
fusíveis desta classe são normalmente designados por «fusíveis de acompanhamento».
2. Para as classes gF e gT são definidas a intensidade convencional de não fusão

e a de fusão que estão relacionadas com a intensidade nominal do elemento fusível.
Para classe aM, em virtudes das suas características, não há que definir essas
intensidades convencionais.
A intensidade convencional de não fusão é a intensidade de corrente que deve

poder ser suportada pelo elemento fusível, sem este fundir, durante o tempo
convencional.
A intensidade convencional de fusão é a intensidade de corrente que deve

provocar a fusão do elemento fusível num tempo não superior ao tempo convencional.
O tempo convencional tem os valores seguintes:
a) Para fusíveis de intensidade nominal igual ou inferior a 63 A: 1 h;

b) Para fusíveis de intensidade nominal superior a 63 A e igual ou inferior a 160A:
2 h;
c) Para fusíveis de intensidade nominal superior a 160 A e igual ou inferior a
400A: 3 h;
d) Para fusíveis de intensidade nominal superior a 400 A; 4 h.
3. Para os disjuntores, a intensidade convencional de não funcionamento e a de

funcionamento estão relacionadas com a intensidade nominal da forma indicada na
tabela 10 em anexo.
A intensidade convencional de não funcionamento e a de funcionamento são

referidas, em regra, a um tempo convencional de 1 h.
João Catungue Quindissa Página VII

Art. 419.° Coeficientes de simultaneidade a considerar para as instalações. – Os

coeficientes de simultaneidade a considerar para o dimensionamento das instalações de
utilização deverão ser fixados de acordo com as respectivas condições de exploração.
Comentário: - Para alguns tipos de locais são indicados na tabela 11 em anexo,

os valores dos coeficientes de simultaneidade que se recomenda considerar, na falta de
elementos mais precisos, no dimensionamento das instalações de iluminação e tomadas
de usos gerais. Para as instalações de aquecimento ambiente ou de aquecimento de água
recomenda-se considerar para coeficiente de simultaneidade o valor 1.
João Catungue Quindissa Página VIII

ÍNDICE
DEDICATÓRIA .............................................................................................................. I
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. II
DESCRIÇÃO DO PROJETO E SEUS OBJETIVOS ............................................... III
OBJECTIVO GERAL .............................................................................................. III
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... III
REGULAMENTOS DE SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO
DE ENERGIA ........................................................................................................... IV
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
1 – MEMÓRIA DESCRITIVA ..................................................................................... 3
1.1 – Classificação das áreas dos locais em Úteis e Não-Úteis .................................... 3
1.2 – Descrições da Rede de Iluminação ...................................................................... 4
1.2.1 – Descrição das Luminárias ......................................................................................... 4
1.2.2 – Descrição das Lâmpadas ........................................................................................... 4
1.3 – Descrições da Rede de Tomadas ......................................................................... 4
1.3.1 – Descrição das Tomadas ............................................................................................. 4
1.4 – Descrições da Rede de Climatização ................................................................... 5
1.4.1 – Descrição dos Condicionadores de Ar ...................................................................... 5
1.5 – Descrições da Rede de Televisão ......................................................................... 5
1.5.1 – Descrição da Fonte do Sinal de TV ........................................................................... 5
1.5.2 – Descrição das Tomadas de TV .................................................................................. 5
1.5.3 – Descrição dos Dispositivos de Repartição de Sinal .................................................. 5
1.6 – Descrições das Aparelhagens ............................................................................... 5
1.6.1 – Aparelhagens de Comando ........................................................................................ 5
1.6.2 – Caixas de Aparelhagens e de Derivação ................................................................... 6
1.6.3 – Quadros Eléctricos e Fusíveis ................................................................................... 6
1.6.4 – Altura de montagem das aparelhagens ...................................................................... 7
1.6.5 – Tipo e Secção dos Condutores .................................................................................. 8
1.6.6 – Tipo e Diâmetro dos Tubos ....................................................................................... 8
1.6.7 – Tipo e Calibre das Protecções ................................................................................... 9
2 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA .............................................................................. 10
2.1 – Cálculos das Áreas dos Locais Úteis ................................................................. 10
2.2 – Cálculos das Áreas dos Locais Não-Úteis ......................................................... 12
2.3 – Quantificação dos Pontos de Utilização de Energia Eléctrica ........................... 13
João Catungue Quindissa Página IX

2.3.1 – Quantificação dos Pontos de Luz ............................................................................ 13

2.3.2 – Quantificação dos Pontos de Tomadas .................................................................... 23
2.3.3 – Quantificação dos Condicionadores de Ar .............................................................. 29
2.4 – Dimensionamento das Redes Eléctricas ............................................................ 34
2.4.1 – Dimensionamento das Redes Eléctricas dos Andares ............................................. 34
2.4.2 – Dimensionamento da Rede Eléctrica do R/C .......................................................... 38
2.5 – Dimensionamento das Entradas dos Quadros Eléctricos ................................... 43
2.5.1 – Dimensionamento da Entrada dos Quadros Parciais dos Andares .......................... 43
2.5.2 – Dimensionamento do Quadro Parcial do Rés-do-chão ................................... 46
2.5.3 – Dimensionamento do Quadro Geral do edifício ............................................. 48
3 - CADERNO DE ENCARGOS ................................................................................ 53
3.1 – Listas dos Materiais ........................................................................................... 53
3.2 – Previsão da Mão de Obra ................................................................................... 53
3.3 – Previsão do Orçamento Total da Instalação ...................................................... 53
CONCLUSÃO............................................................................................................... 53
RECOMENDAÇÕES................................................................................................... 56
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 57
ANEXOS ....................................................................................................................... 58
João Catungue Quindissa Página X

ÍNDICE DE TABELAS
1 – Iluminação ........................................................................................................... 58
Tabela 1 – Determinação do Grupo do Índice do Local ................................................ 58
Tabela 2 – Coeficientes de Utilização µ (Lâmpadas Fluorescentes) .............................. 59
Tabela 3 – Coeficientes de Utilização µ (Lâmpadas LED) ............................................ 60
Tabela 4 – Iluminação Necessária (valores em lux) ....................................................... 61
Tabela 5 – Factor de Depreciação de uma Instalação de Iluminação ............................. 62
Tabela 6 – Escolha da cor da luz das das Lâmpadas Flourescentes (Philips) ................ 63
Tabela 7 – Característica de Lâmpadas Fluorescentes (Philips) .................................... 64
2 – Climatização ........................................................................................................ 65
Tabela 8 – Capacidade de Climatização em Função do Recinto .................................... 65
3 – Tabelas para Cálculos e Dimensionamento ...................................................... 66
Tabela 9 – Diâmetro Nominal de Tubos VD para Enfiamento de Condutores do tipo VD
........................................................................................................................................ 66
Tabela 10 – Secção Nominal dos Condutores Não Activos ........................................... 67
Tabela 11 – Intensidades Convencionais de Funcionamento e de Não Funcionamento 68
Tabela 12 – Factores de Simultaneidade ........................................................................ 69
4 – Facturas Pró-Forma ........................................................................................... 70
João Catungue Quindissa Página XI

ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
RSIUEE: Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica
BTU/h: Unidade Térmica Britânica por Hora
AVS: Interruptor Automático de Tensão
mm: milímetro
VD: Tipo de Tubo
PVC: Tipo de Tubo
SRE: Sem Riscos Especiais
FVV: Tipo de Cabo (Flexível)
A: Ampere
EN: Norma Europeia
C: Comprimento do Compartimento
L: Largura do Compartimento
𝐡𝐮 : Altura Útil
𝐡𝐭 : Altura Total
𝐡𝐩 : Altura do Pendural
𝐡𝐩𝐭 : Altura do Plano de Trabalho
K: Índice do Local
𝐫𝐩 : Factor de Reflexão das paredes
𝐫𝐭 : Factor de Reflexão do tecto
𝚽𝐭 : Fluxo Total
𝚽𝐋 : Fluxo Unitário da Lâmpada
E: Nível de Iluminação
µ: Coeficiente de Utilização
d: Depreciação
𝐍𝐋 : Número de Lâmpadas
𝐍𝐀𝐫𝐦 : Número de Armaduras
João Catungue Quindissa Página XII

𝐍𝐋/𝐀𝐫𝐦 : Número de Lâmpadas por Armaduras
𝐏𝐏𝐫𝐞𝐯 : Potência Previstas
𝐒𝐏𝐫𝐞𝐯: Potência Aparente
VA: Volt Ampere
m2: Metros Quadrado
mm2: Milímetros Quadrado
Cosφ: Cosseno de phi
𝐍𝐓𝐨𝐦 : Número de Tomadas
𝐏𝐓𝐨𝐦 : Potência de Tomadas
𝐂𝐏𝐫𝐞𝐯: Capacidade Prevista
𝐂𝐔𝐧𝐢𝐭 : Capacidade Unitária
𝐍𝐀𝐂 : Número de Condicionadores de Ar
AC: Condicionadores de Ar
W: watts
𝐏𝐑𝐞𝐬 : Potência de Reserva
𝐏𝐈𝐧𝐬𝐭 : Potência Instalada
𝐏𝐓 𝐈𝐧𝐬𝐭 : Potência Total Instalada
𝐏𝐌á𝐱: Potência Máxima
𝐒𝐌á𝐱 : Potência Aparente
KVA: Kilo Volt Ampere
𝐔𝐍 : Tensão Nominal
V: Volt
𝐈𝐬 : Corrente de Serviço
L: Comprimento do Cabo
ΔU(%): Queda de Tensão em Percentagem
VAV: Tipo deCabo (rígido)
𝐈𝐌á𝐱 : Corrente Máxima
João Catungue Quindissa Página XIII

𝐈𝐍𝐅 : Corrente Nominal de Funcionamento
𝐈𝐍 : Corrente Nominal
Art.: Artigo
João Catungue Quindissa Página XIV

INTRODUÇÃO
O presente projecto, foca-se na realização de um projecto de dimensionamento

elétrico de um edifício para escritório de sete andares.
É de grande importância a iluminação em qualquer lugar, em escritórios e outros

locais uma iluminação apropriada facilita a execução das tarefas. Por isso é de grande
importância conhecer as lâmpadas e luminárias adequadas para cada local.
Neste projecto deu-se a devida atenção na qualidade tanto no que se refere a

iluminação, tomadas e climatização que é muito importante pois que um ambiente bem
climatizado melhora a disposição de qualquer pessoa.
Estiveram na base do bom dimensionamento eléctrico dessa instalação o uso de

regulamentos, normas e tabelas técnicas de instalações eléctricas que vigoram no nosso
país, com as seguintes redes em destaques na instalação: Rede de iluminação, tomadas,
climatização e televisão.
João Catungue Quindissa Página 1

MEMÓRIA
DESCRITIVA
1 – MEMÓRIA DESCRITIVA
Este projecto foi elaborado de acordo com as normas do Regulamento de

Segurança de Instalação de Utilização de Energia Elétrica (RSIUEE), da Norma EN
12464 – 2 e outras fontes de aplicação normalizadas.
Neste projecto serão consideradas as seguintes redes elétricas:
 Rede de Iluminação;
 Rede de Tomadas;
 Rede de Climatização;
 Rede de Televisão.
1.1 – Classificação das áreas dos locais em Úteis e Não-Úteis
Rés-do-Chão
De acordo com o artigo 435º do RSIUEE sobre locais úteis e não-úteis, são os
locais úteis para esse projecto:
 Escritórios (1, 2, 3, 4 e 5)
 Bar
 Recepção
locais não úteis para esse projecto:
 WCs dos Escritórios (1, 2, 3, 4 e 5)

 Cozinha
 Despensa
 Corredor
 WC Geral
1°/7° Andar
locais úteis para esse projecto:

 Escritórios (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7)
locais não úteis para esse projecto:
 WCs dos Escritórios (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7)

 Corredor
 Arquivos
 Escadas
1.2 – Descrições da Rede de Iluminação
1.2.1 – Descrição das Luminárias
As luminárias escolhidas para este projecto deverão ser preferivelmente da

marca Philips. Sendo as mesmas quadruplas, duplas e simples, com lâmpadas
fluorescentes tubulares de marca Philips.
1.2.2 – Descrição das Lâmpadas
As lâmpadas escolhidas para este projecto deverão ser lâmpadas fluorescentes e

LED de marca Philips. As tubulares têm o modelo TLD18W/865. As LED têm o
modelo Spot Embutir LED Quadrado.
1.3 – Descrições da Rede de Tomadas
1.3.1 – Descrição das Tomadas
As tomadas escolhidas para este projecto deverão ser preferencialmente da

marca Viko ou Legrand de cor branca.

1.4 – Descrições da Rede de Climatização
1.4.1 – Descrição dos Condicionadores de Ar
O cálculo de climatização é feito segundo a tabela de climatização em função

das categorias do recinto (tabela em anexo).
Os aparelhos de condicionadores de ar a usar, deverão ser da marca Midea do

tipo Split cassete com as capacidades de 12000BTU⁄h, 18000BTU⁄h e 24000BTU⁄h
sendo estes providos de uma protecção local AVS, contra as subidas de tensão.
1.5 – Descrições da Rede de Televisão
1.5.1 – Descrição da Fonte do Sinal de TV
A TV receberá o sinal por meio de uma antena TV-CABO.
1.5.2 – Descrição das Tomadas de TV
Deverá ser utilizada tomada TV cabo coaxial como tomada de TV.
1.5.3 – Descrição dos Dispositivos de Repartição de Sinal
Deverá ser utilizado repartidores indutivos (em forma de T) para repartir de

forma prática o sinal TV (normalmente na tomada de TV).
1.6 – Descrições das Aparelhagens
1.6.1 – Aparelhagens de Comando
Para este projecto serão usadas as seguintes aparelhagens de comando da marca

Viko ou Legrand:
Para se comandar 1 grupo de Lâmpadas de um único ponto, deverão ser

utilizados interruptores simples. Nos locais aonde for preciso comandar 2 ou mais
grupos de lâmpadas a partir dum mesmo ponto, deverão ser utilizados comutadores de
lustre. Para se comandar um mesmo grupo de lâmpada a partir de locais diferentes
deverão ser utilizados os comutadores de escada.

Os interruptores, comutadores e inversores também deverão ser

preferencialmente da marca Viko ou Legrand.
1.6.2 – Caixas de Aparelhagens e de Derivação
As caixas de aparelhagens e de derivação deverão ser de PVC de embutir.
1.6.3 – Quadros Eléctricos e Fusíveis
1.6.3.1 – Quadros Eléctricos
Nesta instalação deverão ser utilizados quadros gerais e parciais.
Tendo para este projecto dois Quadros Gerais para o edifício, um para o R/C e
um Quadro Geral para cada andar (totalizando 10 Quadros, sendo estes 7 andares).
Os quadros gerais (1 e 2) do edifício deverão estar constituídos por:
 3 Sinalizadores de fase;
 1 Disjuntor tetrapolar magnetotérmico de 500A;
 1 Disjuntor tetrapolar diferencial de 500A;
 1 Barramento de fase;
 1 Barramentos de neutro;
 1 Barramentos de protecção.
O R/C deverá ser alimentado por um quadro geral. O mesmo deverá estar
constituído por:
 14 Disjuntores unipolares de 10A;
 15 Disjuntores unipolares magnetotérmico de 16A;

Em cada andar será instalado um quadro geral, por motivos de segurança e para
maior flexibilidade da manutenção. Este quadro geral estará destinados a proteção geral
de cada andar respectivamente.
O quadro geral de cada andar deverá ser constituído por:
 16 Disjuntores unipolares magnetotérmico de 16A;
1.6.3.2 – Módulos dos Quadros Eléctricos
O Quadro Geral do R/C deverá ser de embutir de 72.
Os Quadros Gerais dos andares deverão ser de embutir de 70.
1.6.3.3 – Fusíveis
Os elementos fusíveis utilizados deverão ser das classes: gF e gT. Visto que eles
protegem contra sobrecargas e contra curtos-circuitos, de acordo o artigo 134º do
RSIUEE.
1.6.4 – Altura de montagem das aparelhagens
 Os aparelhos de comando como interruptores simples, inversores, comutadores

de lustre e de escada deverão ser instalados à uma altura não inferior à 1m do
piso acabado e, devem estar posicionados de tal forma que não sejam tapados
pelas portas quando essas se abrem.
 As caixas de derivação deverão estar situadas a uma distância de 30cm acima
das portas.

 As tomadas em locais sem riscos especiais (SRE) deverão ser montadas a uma
altura de 0,30m do piso acabado.
 A tomadas dos WCs deverão ser montadas a uma altura compreendida entre
1,50 à 1,60m.
 As tomadas do plano de trabalho da cozinha deverão ser montadas a uma altura
compreendida entre 1,10 à 1,20m.
1.6.5 – Tipo e Secção dos Condutores
 O cabo de alimentação deverá ser do tipo FVV (Flexíveis).

 Para os circuitos de iluminação, tipo H07V-U ou H07V-R de 1,5mm2.
 Para os circuitos de tomadas e força-motriz, tipo H07V-U ou H07V-R de
2,5mm2.
 Para os circuitos de climatização, tipo H07V-U ou H07V-R de 2,5 ou 4mm2.
 Para o circuito de televisão, tipo cabo coaxial RG6U de 9mm.
 Para o cabo que alimenta o quadro geral do R/C, tipo VAV de 50mm2.
 Para os cabos que alimentam os quadros gerais dos andares, tipo VAV de
35mm2.
 Para os cabos que alimentam os quadros gerais 1 e 2 do edifício, tipo VAV de
400mm2.
A distribuição de condutores por fase, neutro e terra deverá obedecer o artigo

180º do RSIUEE, e deverá ser a seguinte: os condutores de fase serão de cores preta e
castanha. O neutro será de cor azul e o condutor de protecção será verde/amarelo.
1.6.6 – Tipo e Diâmetro dos Tubos
Deverão ser utilizados tubos do tipo Gris para as canalizações da instalação.
 Para os circuitos de iluminação 16mm;

 Para os circuitos de tomadas e força-motriz 16mm;
 Para os circuitos de climatização 16mm ou 20mm;
 Para o circuito de televisão 16mm;
 Para o cabo que alimenta o R/C 50mm;

 Para os cabos que alimentam os quadros gerais dos andares 50mm;

 Para os Quadros Gerais 1 e 2 do edifício 110mm.
1.6.7 – Tipo e Calibre das Protecções
 Para os circuitos de iluminação, protecção contra sobrecargas, o calibre do

disjuntor parcial deverá ser de 10A;
 Para os circuitos de tomadas e força-motriz, protecção contra sobrecargas, o
calibre do disjuntor parcial deverá ser de 16A;
 Para os circuitos de climatização, protecção contra sobrecargas, o calibre do
disjuntor parcial deverá ser de 20-25A;
 O Quadro Geral do R/C deverá ter um calibre para o disjuntor igual à 150A;
 Os Quadros Gerais dos andares deverão ter um calibre para o disjuntor igual à
150A;
 Os Quadros Gerais 1 e 2 do edifício deverão ter um calibre para o disjuntor
igual à 500A. E um calibre para o fusível igual à 200A;

MEMÓRIA
JUSTIFICATIVA
2 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
2.1 – Cálculos das Áreas dos Locais Úteis
Rés-do-chão
Locais:
 Escritórios (1 e 2)
Dados Resolução
𝐶 = 7,3 𝑚 𝐴=𝐶×𝐿
𝐿 = 5,6 𝑚 𝐴 = 7,3𝑚 × 5,6𝑚
𝐴=? 𝐴 = 40,88 𝑚²
 Escritórios (3, 4 e 5)
Dados Resolução
𝐶 = 6,2 𝑚 𝐴=𝐶×𝐿
𝐿 = 5,6 𝑚 𝐴 = 6,2𝑚 × 5,6𝑚
𝐴 =? 𝐴 = 34,72 𝑚²
 Bar
Dados Resolução
𝐶1 = 7,3 𝑚 𝐴1 = 𝐶1 × 𝐿1
𝐿1 = 5,6 𝑚 𝐴1 = 7,3𝑚 × 5,6𝑚
𝐶2 = 4,1 𝑚 𝐴1 = 40,88 𝑚²
𝐿2 = 2,7 𝑚 𝐴2 = 𝐶2 × 𝐿2
𝐴 =? 𝐴2 = 4,1𝑚 × 2,7𝑚
𝐴2 = 11,07 𝑚²
𝐴 = 𝐴1 + 𝐴2
𝐴 = 40,88𝑚² + 11,07𝑚²

𝐴 = 51,95 𝑚²
 Recepção
Dados Resolução
𝐶 = 5,8 𝑚 𝐴=𝐶𝑥𝐿
𝐿 = 4,2 𝑚 𝐴 = 5,8𝑚 × 4,2𝑚
𝐴=? 𝐴 = 24,36 𝑚²
1°/7° Andar
Locais:
Dados Resolução
𝐶 = 7,3 𝑚 𝐴=𝐶×𝐿
𝐿 = 5,6 𝑚 𝐴 = 7,3𝑚 × 5,6𝑚
𝐴 =? 𝐴 = 40,88 𝑚²
Dados Resolução
𝐶 = 6,2 𝑚 𝐴=𝐶×𝐿
𝐿 = 5,6 𝑚 𝐴 = 6,2𝑚 × 5,6𝑚
𝐴 =? 𝐴 = 34,72 𝑚²
 Escritório 6
Dados Resolução
𝐶 = 5,6 𝑚 𝐴=𝐶×𝐿
𝐿 = 5,4 𝑚 𝐴 = 5,6𝑚 × 5,4𝑚
𝐴 =? 𝐴 = 30,24 𝑚²

2.2 – Cálculos das Áreas dos Locais Não-Úteis
* Os cálculos das áreas dos locais não-úteis que serão aqui apresentados, visam a
facilitar a obtenção de dados ao fazer o cálculo dos ACs.
Rés-do-chão
Locais:
 Cozinha
Dados Resolução
𝐶 = 5,6 𝑚 𝐴=𝐶×𝐿
𝐿 = 5,4 𝑚 𝐴 = 5,6𝑚 × 5,4𝑚
𝐴=? 𝐴 = 30,24 𝑚²
 Corredor
Dados Resolução
𝐶 = 35,4 𝑚 𝐴=𝐶×𝐿
𝐿 = 1,7 𝑚 𝐴 = 35,4𝑚 × 1,7𝑚
𝐴=? 𝐴 = 60,18 𝑚²
1°/7° Andar
Locais:
 Corredor
Dados Resolução
𝐶 = 35,4 𝑚 𝐴=𝐶×𝐿
𝐿 = 1,7 𝑚 𝐴 = 35,4 𝑚 × 1,7 𝑚
𝐴 =? 𝐴 = 60,18 𝑚²

 Arquivos
Dados Resolução
𝐶1 = 5,6 𝑚 𝐴1 = 𝐶1 × 𝐿1
𝐿1 = 4,2 𝑚 𝐴1 = 5,6𝑚 × 4,2𝑚
𝐶2 = 3,9 𝑚 𝐴1 = 23,52 𝑚²
𝐿2 = 2,7 𝑚 𝐴2 = 𝐶2 × 𝐿2
𝐴 =? 𝐴2 = 3,9𝑚² × 2,7𝑚²
𝐴2 = 10,53 𝑚²
𝐴 = 𝐴1 + 𝐴2
𝐴 = 23,52𝑚² + 10,53𝑚²
𝐴 = 34,05 𝑚²
2.3 – Quantificação dos Pontos de Utilização de Energia Eléctrica
2.3.1 – Quantificação dos Pontos de Luz
2.3.1.1 – Procedimento de Cálculos
As etapas de cálculos estão todos apresentados com os seguintes passos:
1º Cálculo da Área Útil (𝐡𝐮 )
Área Útil (ℎ𝑢 ) determina-se pela seguinte fórmula:
ℎ𝑢 = ℎ𝑡 − (ℎ𝑝 + ℎ𝑝𝑡 )
Em todos os cálculos foram usadas como constantes: altura do plano de trabalho

(ℎ𝑝𝑡 )em relação ao piso de 0,8m, altura do pendural de 0m e a altura total é de 3,5m
para todos os compartimentos.
2º Cálculo do Índice do Local (𝐊)
Índice do Local (K) determina-se pela seguinte fórmula:
𝐴
𝐾=
[ℎ𝑢(𝐶 + 𝐿)]

Os Índices de reflexão para todos os compartimentos serão: 50% para paredes

(claras) e 75% para tetos (claros).
3º Determinação do Factor de Utilização µ
Determina-se recorrendo a tabela dos coeficientes de utilização (tabela em

anexo).
4º Cálculo do Fluxo Luminoso Total (𝚽𝐭)
Fluxo Luminoso Total determina-se pela seguinte fórmula:
𝐸. 𝐴. 𝑑
𝛷𝑡 =
𝜇
5º Escolha do Nível de Iluminação (𝐄)
Procura-se na tabela das intensidades de iluminação o nível de iluminação (E)

recomendada por cada local (tabela em anexo).
6º Factor de Depreciação (𝐝)
Uma vez que para este projecto todos os locais são considerados com uma
manutenção média, considerou-se o factor de depreciação 𝑑 = 1,35 (tabela em anexo).
7º Cálculo do Número de Lâmpadas (𝐍𝐋 )

𝛷
Número de Lâmpadas será: 𝑁𝐿 = 𝛷 𝑡
𝐿
8º Cálculo do Número de Luminárias (𝐍𝐀𝐫𝐦 )
Número de Luminárias vai depender do tipo de luminária, se é simples, dupla ou

𝑁𝐿
quadrupla. E será dado pela seguinte fórmula: 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 𝑁
𝐿/𝐴𝑟𝑚

2.3.1.2 – Quantificação dos Pontos de Luz dos Locais Úteis
Rés-do-chão
Locais:
Dados Resolução
ℎ𝑡 = 3,5 𝑚 1. Cálculo da Altura Útil
ℎ𝑝𝑡 = 0,8 𝑚 ℎ𝑢 = ℎ𝑡 − (ℎ𝑝 + ℎ𝑝𝑡 )
ℎ𝑝 = 0 ℎ𝑢 = 3,5 − (0 + 0,8)
𝐶 = 7,3 𝑚 ℎ𝑢 = 2,7𝑚
𝐿 = 5,6 𝑚 2. Cálculo do Índice do Local

𝐴 40,88
𝐴 = 40,88 𝑚² 𝐾 = [ℎ𝑢(𝐶+𝐿)] = [2,7 𝑋 (7,3+5,6)] = 1,17
𝐸 = 500 𝑙𝑢𝑥 3. Determinação do Factor de Utilização µ
𝑑 = 1,35 K= 1,17 Grupo G → µ= 0,37
𝑟𝑡 = 0,75 4. Cálculo do Fluxo Total Φt

𝐸.𝐴.𝑑 500×40,88×1,35
𝑟𝑝 = 0,5 𝛷𝑡 = =
𝜇 0,37
Tipo de iluminação: Tecto falso 𝛷𝑡 = 74578,37 𝑙𝑚
Tipo da lâmpada: Fluorescente TLD 5. Cálculo do Número de Lâmpadas

𝛷 74578,37
𝐶𝑜𝑟 = 84 𝑁𝐿 = 𝛷 𝑡 = = 51,43 ≅ 51
𝐿 1450
𝑃𝐿 = 18𝑊 (Fluorescente tubular) 𝑁𝐿 𝐴𝑑𝑎𝑝𝑡𝑎𝑑𝑎 = 48 Lâmpadas
𝛷𝐿 = 1450 𝑙𝑚 Fluorescentes de 18W

𝑁𝐿 48
𝑁𝐿/𝐴𝑟𝑚 = 4 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 𝑁 = = 12
𝐿/𝐴𝑟𝑚 4
𝑁𝐿 = ? 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 12Luminárias quadruplas

Dados Resolução
ℎ𝑝𝑡 = 0,8 𝑚 ℎ𝑢 = ℎ𝑡 − (ℎ𝑝 + ℎ𝑝𝑡 )
ℎ𝑝 = 0 ℎ𝑢 = 3,5 − (0 + 0,8)
𝐶 = 6,2 𝑚 ℎ𝑢 = 2,7𝑚

𝐴 34,72
𝐴 = 34,72 𝑚² 𝐾 = [ℎ𝑢(𝐶+𝐿)] = [2,7 𝑋 (6,2+5,6)] = 1,08
𝑑 = 1,35 K= 1,08 Grupo H → µ= 0,34

𝐸.𝐴.𝑑
𝑟𝑝 = 0,5 𝛷𝑡 = 𝜇
500 𝑥 34,72 𝑥 1,35

Tipo de iluminação: Tecto falso 𝛷𝑡 = = 68929,41 𝑙𝑚
0,34

𝛷 68929,41
𝐶𝑜𝑟 = 84 𝑁𝐿 = 𝛷 𝑡 = = 47,53 ≅ 48
𝐿 1450
𝑃𝐿 = 18𝑊 𝑁𝐿 = 48Lâmpadas
(Fluorescente tubular) Fluorescentes de 18W
𝛷𝐿 = 1450 𝑙𝑚 6. Cálculo do Número de Luminárias

𝑁𝐿 48
𝑁𝐿/𝐴𝑟𝑚 = 4 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 𝑁 = = 12
𝐿/𝐴𝑟𝑚 4
𝑁𝐴𝑟𝑚 = ?

 Bar
Dados Resolução
ℎ𝑝𝑡 = 0,8 𝑚 ℎ𝑢 = ℎ𝑡 − (ℎ𝑝 + ℎ𝑝𝑡 )
ℎ𝑝 = 0 ℎ𝑢 = 3,5 − (0 + 0,8)
𝐶 = 11,4 𝑚 ℎ𝑢 = 2,7𝑚

𝐴 40,88
𝐴 = 40,88 𝑚² 𝐾 = [ℎ𝑢(𝐶+𝐿)] = [2,7 𝑋 (11,4+8,3)] = 0,76
𝑑 = 1,35 K= 0,76 Grupo I → µ= 0,33

𝐸.𝐴.𝑑
𝑟𝑝 = 0,5 𝛷𝑡 = 𝜇
200 𝑥 40,88 𝑥 1,35

0,33
Tipo da lâmpada: LED 5. Cálculo do Número de Lâmpadas

𝛷 33447,27
𝐶𝑜𝑟 = 83 𝑁𝐿 = 𝛷 𝑡 = = 20,90 ≅ 20
𝐿 1600
𝑃𝐿 = 18𝑊 𝑁𝐿 = 20Lâmpadas LED de 18W
𝛷𝐿 = 1600 𝑙𝑚
𝑁𝐿 = ?

 Recepção
Dados Resolução
ℎ𝑝𝑡 = 0,8 𝑚 ℎ𝑢 = ℎ𝑡 − (ℎ𝑝 + ℎ𝑝𝑡 )
ℎ𝑝 = 0 ℎ𝑢 = 3,5 − (0 + 0,8)
𝐶 = 5,8 𝑚 ℎ𝑢 = 2,7𝑚

𝐴 24,36
𝐴 = 24,36 𝑚² 𝐾 = [ℎ𝑢(𝐶+𝐿)] = [2,7 𝑋 (5,8+4,2)] = 0,90
𝑑 = 1,35 K= 0,90 Grupo H → µ= 0,34

𝐸.𝐴.𝑑
𝑟𝑝 = 0,5 𝛷𝑡 = 𝜇
300 𝑥 24,36 𝑥 1,35

0,34

𝛷 29017,05
𝐶𝑜𝑟 = 83 𝑁𝐿 = 𝛷 𝑡 = = 20,01 ≅ 20
𝐿 1450

𝑁𝐿 20
𝑁𝐿/𝐴𝑟𝑚 = 4 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 𝑁 = =5
𝐿/𝐴𝑟𝑚 4
𝑁𝐴𝑟𝑚 = ? 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 5Luminárias quadruplas
𝑁𝐿 = ?

1°/7° Andar
Locais:
Dados Resolução
ℎ𝑝𝑡 = 0,8 𝑚 ℎ𝑢 = ℎ𝑡 − (ℎ𝑝 + ℎ𝑝𝑡 )
ℎ𝑝 = 0 ℎ𝑢 = 3,5 − (0 + 0,8)
𝐶 = 7,3 𝑚 ℎ𝑢 = 2,7𝑚

𝐴 40,88
𝐴 = 40,88 𝑚² 𝐾 = [ℎ𝑢(𝐶+𝐿)] = [2,7 𝑋 (7,3+5,6)] = 1,17
𝑑 = 1,35 K= 1,17 Grupo G → µ= 0,37

𝐸.𝐴.𝑑 500×40,88×1,35
𝑟𝑝 = 0,5 𝛷𝑡 = =
𝜇 0,37
Tipo de iluminação: Tecto falso 𝛷𝑡 = 74578,37 𝑙𝑚

𝛷 74578,37
𝐶𝑜𝑟 = 84 𝑁𝐿 = 𝛷 𝑡 = = 51,43 ≅ 52
𝐿 1450
𝑃𝐿 = 18𝑊 𝑁𝐿 𝐴𝑑𝑎𝑝𝑡𝑎𝑑𝑎 = 48 Lâmpadas

𝑁𝐿 48
𝑁𝐿/𝐴𝑟𝑚 = 4 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 𝑁 = = 12
𝐿/𝐴𝑟𝑚 4
𝑁𝐿 = ? 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 12 Luminárias quadruplas
Nota: Devido ao factor de distribuição de lâmpadas por luminárias, adaptou-se o

número de lâmpadas.

Dados Resolução
ℎ𝑝𝑡 = 0,8 𝑚 ℎ𝑢 = ℎ𝑡 − (ℎ𝑝 + ℎ𝑝𝑡 )
ℎ𝑝 = 0 ℎ𝑢 = 3,5 − (0 + 0,8)
𝐶 = 6,2 𝑚 ℎ𝑢 = 2,7𝑚

𝐴 34,72
𝐴 = 34,72 𝑚² 𝐾 = [ℎ𝑢(𝐶+𝐿)] = [2,7 𝑋 (6,2+5,6)] = 1,08
𝑑 = 1,35 K= 1,08 Grupo H → µ= 0,34

𝐸.𝐴.𝑑
𝑟𝑝 = 0,5 𝛷𝑡 = 𝜇
500 𝑥 34,72 𝑥 1,35

0,34

𝛷 68929,41
𝐶𝑜𝑟 = 84 𝑁𝐿 = 𝛷 𝑡 = = 47,53 ≅ 48
𝐿 1450

𝑁𝐿 48
𝑁𝐿/𝐴𝑟𝑚 = 4 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 𝑁 = = 12
𝐿/𝐴𝑟𝑚 4

 Escritório 6
Dados Resolução
ℎ𝑝𝑡 = 0,8 𝑚 ℎ𝑢 = ℎ𝑡 − (ℎ𝑝 + ℎ𝑝𝑡 )
ℎ𝑝 = 0 ℎ𝑢 = 3,5 − (0 + 0,8)
𝐶 = 5,6 𝑚 ℎ𝑢 = 2,7𝑚

𝐴 30,24
𝐴 = 30,24 𝑚² 𝐾 = [ℎ𝑢(𝐶+𝐿)] = [2,7 𝑋 (5,6+5,4)] = 1,01
𝑑 = 1,35 K= 1,08 Grupo H → µ= 0,34

𝐸.𝐴.𝑑
𝑟𝑝 = 0,5 𝛷𝑡 = 𝜇
500 𝑥 30,24 𝑥 1,35

0,34
𝛷 60035,29
Tipo da lâmpada: Fluorescente TLD 𝑁𝐿 = 𝛷 𝑡 = = 41,40 ≅ 41
𝐿 1450
𝐶𝑜𝑟 = 84 𝑁𝐿 𝐴𝑑𝑎𝑝𝑡𝑎𝑑𝑜 ≅ 40Lâmpadas
𝑃𝐿 = 18𝑊 Fluorescentes de 18W

𝑁𝐿 40
(Fluorescente tubular) 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 𝑁 = = 10
𝐿/𝐴𝑟𝑚 4
𝛷𝐿 = 1450 𝑙𝑚 𝑁𝐴𝑟𝑚 = 10Luminárias quadruplas
𝑁𝐿/𝐴𝑟𝑚 = 4
𝑁𝐿 = ?
Nota: Devido ao factor de distribuição de lâmpadas por luminárias, adaptou-se o

número de lâmpadas.

2.3.1.3 – Quantificação dos Pontos de Luz dos Locais Não-Úteis
Para os locais não úteis, deverá se utilizar as seguintes quantidades de luminárias

por local:
Rés-do-chão
Locais:
 WCs dos Escritórios (1, 2, 3, 4 e 5) e WC Geral

Para estas divisórias adaptou-se 2 luminárias simples com lâmpadas fluorescentes
de 18W.
 Cozinha
Para esta divisória adaptou-se 12 lâmpadas LED de 10W.
 Despensa
Para esta divisória adaptou-se 4 luminárias simples com lâmpadas fluorescentes de

18W.
 Corredor

18W.
1º/7º Andar
Locais:

Para estas divisórias adaptou-se 2 luminárias simples com lâmpadas fluorescentes
de 18W.
 Corredor

18W.
 Arquivos
Para esta divisória adaptou-se 5 luminárias duplas com lâmpadas fluorescentes de

18W.

 Escadas

18W.
2.3.2 – Quantificação dos Pontos de Tomadas
1º Cálculo da Potência Aparente Prevista (𝐒𝐏𝐫𝐞𝐯 )
Potência Prevista(𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 )determina-se pela seguinte fórmula:
25𝑉𝐴
𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = ×𝐴
𝑚²
2º Cálculo da Potência Prevista (𝐏𝐏𝐫𝐞𝐯 )
Potência Prevista(𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 ) determina-se pela seguinte fórmula:
𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 × 𝐶𝑜𝑠𝜑
Em todos os cálculos foi usado como constante: 𝐶𝑜𝑠𝜑 = 0,8
3º Cálculo do Número de Tomadas
Número de Tomadas (𝑁𝑇𝑜𝑚 )determina-se pela seguinte fórmula:
𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣
𝑁𝑇𝑜𝑚 =
𝑃𝑇𝑜𝑚
Em todos os cálculos foi usado como constante: 𝑃𝑇𝑜𝑚 = 250 𝑊

2.3.2.2 – Quantificação dos Pontos de Tomadas dos Locais Úteis
Rés-do-chão
Locais:
Dados Resolução
25𝑉𝐴
𝐴 = 40,88 𝑚² 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = ×𝐴
𝑚²
25𝑉𝐴
𝑃𝑇𝑜𝑚 = 250 𝑊 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = × 40,88𝑚² = 1022𝑉𝐴
𝑚²
𝐶𝑜𝑠𝜑 = 0,8 𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 × 𝐶𝑜𝑠𝜑
𝑁𝑇𝑜𝑚 = ? 𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 = 1022 × 0,8 = 817,6𝑊

𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 817,6
𝑁𝑇𝑜𝑚 = = = 3,27 ≅ 3
𝑃𝑇𝑜𝑚 250
Como a quantidade de tomadas obtida é inferior ao mínimo de 5 pontos de

tomadas recomendada pelo CEI, aumentou-se mais 2 tomadas. Assim sendo:
𝑁𝑇𝑜𝑚 = 5 𝑇𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑠í𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠
Sendo assim, e devido às quantidades de equipamentos previstos para este local,

deverá se utilizar as seguintes quantidades de tomadas:
 5 Tomadas de Uso Geral(TUG)

 12 Tomadas de Uso Específicos (TUE´s)
Dados Resolução
25𝑉𝐴
𝐴 = 34,72 𝑚² 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = ×𝐴
𝑚²
25𝑉𝐴
𝑃𝑇𝑜𝑚 = 250 𝑊 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = × 34,72𝑚2 = 868 𝑉𝐴
𝑚²
𝑁𝑇𝑜𝑚 = ? 𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 = 868 × 0,8 = 694,4𝑊

𝑁𝑇𝑜𝑚 = = = 2,77 ≅ 3

Sendo assim, e devido as quantidades de equipamentos previstos para este local,

 5 Tomadas de Uso Geral (TUG)

 6 Tomadas de Uso Específicos (TUE´s)
 Bar
Dados Resolução
25𝑉𝐴
𝐴 = 51,95 𝑚² 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = ×𝐴
𝑚²
25𝑉𝐴
𝑃𝑇𝑜𝑚 = 250 𝑊 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = × 51,95𝑚2 = 1298,75 𝑉𝐴
𝑚²
𝑁𝑇𝑜𝑚 = ? 𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 = 1298,75 × 0,8 = 1039𝑊

𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 1039
𝑁𝑇𝑜𝑚 = = = 4,15 ≅ 4
 Recepção
Dados Resolução
25𝑉𝐴
𝐴 = 24,36 𝑚² 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = ×𝐴
𝑚²
25𝑉𝐴
𝑃𝑇𝑜𝑚 = 250 𝑊 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = × 24,36𝑚2 = 609 𝑉𝐴
𝑚²
𝑁𝑇𝑜𝑚 = ? 𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 = 609 × 0,8 = 487,2𝑊

𝑁𝑇𝑜𝑚 = = = 1,94 ≅ 2



 3 Tomadas de Uso Específicos(TUE´s)
1º/7º Andar
Locais:
Dados Resolução
25𝑉𝐴
𝐴 = 40,88 𝑚² 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = ×𝐴
𝑚²
25𝑉𝐴
𝑃𝑇𝑜𝑚 = 250 𝑊 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = × 40,88𝑚² = 1022𝑉𝐴
𝑚²
𝑁𝑇𝑜𝑚 = ? 𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 = 1022 × 0,8 = 817,6𝑊

𝑁𝑇𝑜𝑚 = = = 3,27 ≅ 3



 12 Tomadas de Uso Específicos(TUE´s)

Dados Resolução
25𝑉𝐴
𝐴 = 34,72 𝑚² 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = ×𝐴
𝑚²
25𝑉𝐴
𝑃𝑇𝑜𝑚 = 250 𝑊 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = × 34,72𝑚2 = 868 𝑉𝐴
𝑚²
𝑁𝑇𝑜𝑚 = ? 𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 = 868 × 0,8 = 694,4𝑊

𝑁𝑇𝑜𝑚 = = = 2,77 ≅ 3



 6 Tomadas de Uso Específico(TUE´s)
 Escritório 6
Dados Resolução
25𝑉𝐴
𝐴 = 30,24 𝑚² 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = ×𝐴
𝑚²
25𝑉𝐴
𝑃𝑇𝑜𝑚 = 250 𝑊 𝑆𝑃𝑟𝑒𝑣 = × 30,24𝑚2 = 756𝑉𝐴
𝑚²
𝑁𝑇𝑜𝑚 = ? 𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣 = 756 × 0,8 = 604,8𝑊

𝑁𝑇𝑜𝑚 = = = 2,41 ≅ 2




 6 Tomadas de Uso Específico(TUE´s)
2.3.2.3 – Quantificação dos Pontos de Tomadas dos Locais Não-Úteis
Para os locais Não-Úteis desta instalação, deverá implementar-se as seguintes

quantidades de tomadas:
Rés-do-chão
Locais:
 WCs dos Escritórios (1, 2, 3, 4 e 5) e WC Geral

Duas Tomadas simples herméticas.
 Cozinha
5 Tomadas com terra na cozinha.
 Despensa
Nenhuma Tomada na despensa.
 Corredor
Sete Tomadas simples (colocar uma tomada em cada 5m).
1º/7º Andar
Locais:

Duas Tomadas simples Herméticas.
 Corredor
Sete Tomadas simples (colocar uma tomada em cada 5m).

 Arquivos
Duas tomadas simples.
2.3.3 – Quantificação dos Condicionadores de Ar
1º Cálculo da Capacidade Prevista (𝑪𝑷𝒓𝒆𝒗 )
Capacidade Prevista (CPrev ) determina-se pela seguinte fórmula:
𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴
2º Cálculo do Número de AC (𝐍𝐀𝐂 )

𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣
Número de AC (𝑁𝐴𝐶 ) determina-se pela seguinte fórmula: 𝑁𝐴𝐶 = 𝐶𝐴𝐶
Determinação da Potência Eléctrica do AC
1º Cálculo da Potência do Frio (𝑷𝒇𝒓𝒊𝒐 )
Potência do Frio (𝑃𝑓𝑟𝑖𝑜 ) determina-se pela seguinte fórmula:
𝐶𝐴𝐶
𝑃𝑓𝑟𝑖𝑜 = × 1055
3600
2º Cálculo da Potência Eléctrica (𝑷𝑬𝒍é𝒄𝒕 )
Potência do Eléctrica (𝑃𝐸𝑙é𝑐𝑡 ) determina-se pela seguinte fórmula:
𝑃𝑓𝑟𝑖𝑜
𝑃𝐸𝑙é𝑐𝑡 =
2

2.3.3.2 – Quantificação dos Condicionadores de Ar dos Locais Úteis
Rés-do-chão
Locais:
Dados Resolução
𝐴 = 40,88 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 775,03 × 40,88
ℎ = 3,5 𝑚 →Categoria alta 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 31683,22 𝐵𝑇𝑈⁄ℎ
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 31683,22
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 775,03 𝑁𝐴𝐶 = = = 1,7 ≅ 2
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 18000
𝐶𝐴𝐶 = 18000 𝐵𝑇𝑈⁄ℎ 𝑁𝐴𝐶 = 2 𝐴𝐶𝑠 𝑑𝑒 18000 𝐵𝑇𝑈⁄ℎ
𝑁𝐴𝐶 = ?
Dados Resolução
𝐴 = 34,72 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 775,03 × 34,72
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 26909,04
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 775,03 𝑁𝐴𝐶 = = = 2,24 ≅ 2
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 12000
𝑁𝐴𝐶 = ?
 Bar
Dados Resolução
𝐴 = 51,68 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 2798,77 × 51,68

𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 144640,43
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 2798,77 𝑁𝐴𝐶 = = = 6,02 ≅ 6
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 24000
𝑁𝐴𝐶 = ?
 Recepção
Dados Resolução
𝐴 = 34,72 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 775,03 × 34,72
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 26909,04
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 775,03 𝑁𝐴𝐶 = = = 2,24 ≅ 2
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 12000
𝑁𝐴𝐶 = ?
1º/7º Andar
Locais:
Dados Resolução
𝐴 = 40,88 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 775,03 × 40,88
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 31683,22
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 775,03 𝑁𝐴𝐶 = = = 1,7 ≅ 2
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 18000
𝑁𝐴𝐶 = ?
Dados Resolução

𝐴 = 34,72 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 775,03 × 34,72
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 26909,04
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 775,03 𝑁𝐴𝐶 = = = 2,24 ≅ 2
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 12000
𝑁𝐴𝐶 = ?
 Escritório 6
Dados Resolução
𝐴 = 30,24 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 775,03 × 30,24
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 23436,90
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 775,03 𝑁𝐴𝐶 = = = 1,95 ≅ 2
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 12000
𝑁𝐴𝐶 = ?
2.3.3.3 – Quantificação dos Condicionadores de Ar dos Locais Não-Úteis
Rés-do-chão
Locais:
 Cozinha
Dados Resolução
𝐴 = 30,24 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 2798,77 × 30,24
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 84634,80
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 2798,77 𝑁𝐴𝐶 = = = 4,70 ≅ 4
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 18000

𝑁𝐴𝐶 = ?
 Corredor
Dados Resolução
𝐴 = 60,18 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 775,03 × 60,18
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 46641,30
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 775,03 𝑁𝐴𝐶 = = = 3,88 ≅ 4
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 12000
𝑁𝐴𝐶 = ?
1º/7º Andar
Locais:
 Corredor
Dados Resolução
𝐴 = 60,18 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 775,03 × 60,18
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 46641,30
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 775,03 𝑁𝐴𝐶 = = = 3,88 ≅ 4
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 12000
𝑁𝐴𝐶 = ?

 Arquivos
Dados Resolução
𝐴 = 34,05 𝑚² 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 = 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 × 𝐴 = 775,03 × 34,05
𝐵𝑇𝑈⁄
ℎ⁄ 𝐶𝑃𝑟𝑒𝑣 26389,77
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 775,03 𝑁𝐴𝐶 = = = 2,19 ≅ 2
𝑚² 𝐶𝐴𝐶 12000
𝑁𝐴𝐶 = ?
2.4 – Dimensionamento das Redes Eléctricas
2.4.1 – Dimensionamento das Redes Eléctricas dos Andares
2.4.1.1 – Balanço de Potência para a Rede de Iluminação
Quadro de Carga da Rede de Iluminação do 1º Andar
Designação Potência unitária em Quantidades Total em
Watts [W] Watts [W]
Lâmpadas Fluorescentes de 18W 18+9 = 27 361 9747
Potência Instalada em Watts [W] 9747
𝑃
PInst = 9747𝑊 𝐼𝑆 = √3×𝑈𝐼𝑛𝑠𝑡
×𝐶𝑜𝑠𝜑
𝑆
9747
𝑈𝑆 = 380𝑉 𝐼𝑆 = √3×380×0,8 → 𝐼𝑆 = 18,51𝐴
2.4.1.1.1 – Determinação da Secção do Cabo de Alimentação do Disjuntor Geral da

Rede de Iluminação dos Andares
Por consulta da tabela sobre intensidades máximas admissíveis em condutores

de cobre do tipo V (em anexo), para uma característica trifásica e embebida, uma
corrente de serviço de 18,51𝐴 (𝐼𝑆 = 18,51𝐴), para 3 condutores. Corresponde a uma

intensidade máxima admissível de 22𝐴 (𝐼𝑀á𝑥 = 22𝐴), que por sua vez lhe corresponde
a uma secção de 2,5𝑚𝑚2 (𝑆 = 2,5𝑚𝑚2 ).
Condutor Tipo: H07V-U ou H07V-R
2.4.1.1.2 – Determinação do Diâmetro do Tubo para Enfiamento do Cabo de

Alimentação Geral da Rede de Iluminação dos Andares
Por consulta da tabela sobre diâmetro nominal de tubos VD para enfiamento de

condutores do tipo V (em anexo), para uma canalização embebida com 3 condutores de
2,5mm2 corresponde-lhe a um diâmetro de 16mm.
3 Condutores de 2,5mm2 cada → Tubo: VD16mm ou ∅16mm.
2.4.1.1.3 – Cálculo das Protecções do Disjuntor Geral da Rede de Iluminação dos

Andares
Dados Resolução
𝐼𝑀á𝑥 = 22𝐴 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1,15 × 𝐼𝑀á𝑥
𝐼𝑛𝑓 ≤ ? 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1,15 × 22 → 𝐼𝑛𝑓 ≤ 25,3𝐴
Determinação do Calibre do Disjuntor
Por consulta do artigo 134º do RSIUEE sobre as intensidades convencionais de

funcionamento e de não funcionamento (em anexo), uma 𝐼𝑛𝑓 ≤ 25,3𝐴 é igual à 𝐼𝑛𝑓 =
22𝐴 que por sua vez lhe corresponde a um calibre de 𝐼𝑛 = 20𝐴.
2.4.1.2 – Balanço de Potência para a Rede de Tomadas
Quadro de Carga do circuito de Tomadas e Equipamentos Eléctricos dos Andares
Watts [W] Watts [W]
Tomadas Simples 250 44 11000

Tomadas Duplas 2×250 7 3500
Impressora 750 20 15000
Desktop 250 20 5000
Secador de Mãos 300 14 4200
𝑃
×𝐶𝑜𝑠𝜑
𝑆
38700
𝑈𝑆 = 380𝑉 𝐼𝑆 = √3×380×0,8 → 𝐼𝑆 = 73,49𝐴

Rede de Tomadas dos Andares

a uma secção de 25𝑚𝑚2 (𝑆 = 25𝑚𝑚2 ).

Alimentação do Disjuntor Geral da Rede de Tomadas dos Andares

25mm2 corresponde-lhe a um diâmetro de 32mm.
3 Condutores de 25mm2 cada → Tubo: VD32mm ou ∅32mm.

2.4.1.2.3 – Cálculo das Protecções do Disjuntor Geral da Rede de Tomadas dos Andares
Dados Resolução
𝐼𝑛𝑓 ≤ ? 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1,15 × 95 → 𝐼𝑛𝑓 ≤ 109,25𝐴

funcionamento e de não funcionamento (em anexo), uma 𝐼𝑛𝑓 ≤ 109,25𝐴 é igual à
𝐼𝑛𝑓 = 88𝐴 que por sua vez lhe corresponde a um calibre de 𝐼𝑛 = 80𝐴.
2.4.1.3 – Balanço de Potência para a Rede de Climatização
Quadro de Carga do circuito de Climatização dos Andares
Watts [W] Watts [W]
AC de 12000𝐵𝑇𝑈⁄ℎ 1758,3 14 24616,2
AC de 18000𝐵𝑇𝑈⁄ℎ 2637,5 6 15825
Potência Instalada em Watts [W] 40441,2
𝑃
PInst = 40441,2𝑊 𝐼𝑆 = √3×𝑈𝐼𝑛𝑠𝑡
×𝐶𝑜𝑠𝜑
𝑆
40441,2
𝑈𝑆 = 380𝑉 𝐼𝑆 = √3×380×0,8 → 𝐼𝑆 = 76,80𝐴

Rede de Climatização dos Andares



Alimentação do Disjuntor Geral da Rede de Climatização dos Andares

2.4.1.3.3 – Cálculo das Protecções do Disjuntor Geral da Rede de Climatização dos

Andares
Dados Resolução
𝐼𝑛𝑓 ≤ ? 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1,15 × 95 → 𝐼𝑛𝑓 ≤ 109,25𝐴

2.4.2 – Dimensionamento da Rede Eléctrica do R/C
2.4.2.1 – Balanço de Potência para a Rede de Iluminação
Quadro de Carga de Iluminação do R/C
Watts [W] Watts [W]

Lâmpadas Fluorescentes de 18W 18+9 = 27 288 7776
Lâmpadas LED de 10W 10 12 120
Lâmpadas LED de 18W 18 20 360
𝑃
×𝐶𝑜𝑠𝜑
𝑆
8256
𝑈𝑆 = 380𝑉 𝐼𝑆 = √3×380×0,8 → 𝐼𝑆 = 15,67𝐴

Rede de Iluminação do Rés-do-chão

a uma secção de 1,5𝑚𝑚2 (𝑆 = 1,5𝑚𝑚2 ).

Alimentação Geral da Rede de Iluminação do Rés-do-chão

1,5mm2 corresponde-lhe a um diâmetro de 16mm.
3 Condutores de 1,5mm2 cada → Tubo: VD16mm ou ∅16mm.
2.4.2.1.3 – Cálculo das Protecções da Rede de Iluminação do Rés-do-chão

Dados Resolução

𝐼𝑛𝑓 ≤ ? 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1,15 × 17 → 𝐼𝑛𝑓 ≤ 19,55𝐴

16,5𝐴 que por sua vez lhe corresponde a um calibre de 𝐼𝑛 = 15𝐴.
2.4.2.2 – Balanço de Potência para a Rede de Tomadas
Quadro de Carga do circuito de Tomadas e Equipamentos Eléctricos do R/C
Watts [W] Watts [W]
Tomadas Simples 250 43 10750
Tomadas Duplas 2×250 6 3000
Impressora 750 14 10500
Desktop 250 14 3500
Exaustor 1500 1 1500
Fogão Elétrico 6000 1 6000
Forno Elétrico 1500 1 1500
Secador de Mãos 300 12 3600
𝑃
×𝐶𝑜𝑠𝜑
𝑆
40350
𝑈𝑆 = 380𝑉 𝐼𝑆 = √3×380×0,8 → 𝐼𝑆 = 76,63𝐴


Rede de Tomadas do Rés-do-Chão


Alimentação do Disjuntor Geral da Rede de Tomadas do Rés-do-chão

2.4.2.2.3 – Cálculo das Protecções do Disjuntor Geral da Rede de Tomadas do Rés-do-

chão
Dados Resolução
𝐼𝑛𝑓 ≤ ? 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1,15 × 95 → 𝐼𝑛𝑓 ≤ 109,25𝐴


2.4.2.3 – Balanço de Potência para a Rede de Climatização
Quadro de Carga do circuito de Climatização do R/C
Watts [W] Watts [W]
AC de 12000𝐵𝑇𝑈⁄ℎ 1758,3 12 21099,6
AC de 18000𝐵𝑇𝑈⁄ℎ 2637,5 8 21100
AC de 24000𝐵𝑇𝑈⁄ℎ 3516,7 6 21100,2
Potência Instalada em Watts [W] 63299,8
𝑃
PInst = 63299,8𝑊 𝐼𝑆 = √3×𝑈𝐼𝑛𝑠𝑡
×𝐶𝑜𝑠𝜑
𝑆
63299,8
𝑈𝑆 = 380𝑉 𝐼𝑆 = √3×380×0,8 → 𝐼𝑆 = 120,21𝐴

Rede de Climatização do Rés-do-chão

intensidade máxima admissível de 140𝐴 (𝐼𝑀á𝑥 = 140𝐴), que por sua vez lhe
corresponde a uma secção de 50𝑚𝑚2 (𝑆 = 50𝑚𝑚2 ).

Alimentação do Disjuntor Geral da Rede de Climatização do Rés-do-chão


2.4.2.3.3 – Cálculo das Protecções do Disjuntor Geral da Rede de Climatização do Rés-

do-chão
Dados Resolução
𝐼𝑛𝑓 ≤ ? 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1,15 × 140 → 𝐼𝑛𝑓 ≤ 161𝐴

funcionamento e de não funcionamento (em anexo), uma 𝐼𝑛𝑓 ≤ 161𝐴 é igual à 𝐼𝑛𝑓 =
2.5 – Dimensionamento das Entradas dos Quadros Eléctricos
2.5.1 – Dimensionamento da Entrada dos Quadros Parciais dos Andares
2.5.1.1 – Balanço de Potência
a) – Potência Nominal (𝑷𝑵 )
𝑃𝑁 𝐴𝑛𝑑 = 𝑃𝑁 𝐼𝑙𝑢𝑚 + 𝑃𝑁 𝑇𝑜𝑚 + 𝑃𝑁 𝐶𝑙𝑖𝑚
𝑃𝑁 𝐴𝑛𝑑 = 9747 + 38700 + 40441,2
𝑃𝑁 𝐴𝑛𝑑 = 88888,2𝑊
b) – Potência de Reserva (𝑷𝑹𝒆𝒔 )
𝑃𝑅𝑒𝑠 𝐴𝑛𝑑 = 10% × 𝑃𝐼𝑛𝑠𝑡 𝐴𝑛𝑑
𝑃𝑅𝑒𝑠 𝐴𝑛𝑑 = 0,1 × 88888,2
𝑃𝑅𝑒𝑠 𝐴𝑛𝑑 = 8888,82𝑊
c) – Potência Total Instalada (𝑷𝑻 𝑰𝒏𝒔𝒕 )
𝑃𝑇 𝐼𝑛𝑠𝑡 𝐴𝑛𝑑 = 𝑃𝐼𝑛𝑠𝑡 𝐴𝑛𝑑 + 𝑃𝑅𝑒𝑠 𝐴𝑛𝑑

𝑃𝑇 𝐼𝑛𝑠𝑡 𝐴𝑛𝑑 = 88888,2 + 8888,82
𝑃𝑇 𝐼𝑛𝑠𝑡 𝐴𝑛𝑑 = 97777,02𝑊
d) – Potência Máxima (𝑷𝑴á𝒙 ) influenciada pelo factor de simultaneidade
𝑓𝑠 = 0,78 → 𝑓𝑠 é 𝑓𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑖𝑚𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑒𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒, é 0,78 𝑎𝑡é 9 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑖𝑠 ú𝑡𝑒𝑖𝑠 (𝑒𝑚 𝐴𝑛𝑒𝑥𝑜)
𝑃𝑀á𝑥 = 𝑃𝑇 𝐼𝑛𝑠𝑡 𝐴𝑛𝑑 × 𝑓𝑠
𝑃𝑀á𝑥 = 97777,02 × 0,78
𝑃𝑀á𝑥 = 76266,07𝑊
e) – Escolha da Tensão de Alimentação
𝑃𝑀á𝑥 76266,07
𝑆𝑀á𝑥 = → = → 𝑆𝑀á𝑥 = 95,33𝐾𝑉𝐴
𝐶𝑜𝑠𝜑 0,8
Como a potência total instalada em KV é maior que 6,6KVA regulamentada no

artigo 420º do RSIUEE (em anexo), a tensão de alimentação deverá ser trifásica, salvo
acordo prévio do distribuidor.
2.5.2.2 – Cálculo da Corrente de Serviço
𝑃𝑀á𝑥 76266,07
𝐼𝑆 = → 𝐼𝑆 = → 𝐼𝑆 = 144,84𝐴
√3 × 𝑈𝑁 × 𝐶𝑜𝑠𝜑 √3 × 380 × 0,8
2.6.2.3 – Determinação da Secção Inicial do Cabo de Alimentação do Quadros Parciais

dos Andares

de cobre do tipo VAV (em anexo), para uma característica trifásica e embebida, uma
corrente de serviço de144,84𝐴(𝐼𝑆 = 144,84𝐴),para 3-4 condutores. Corresponde a uma
intensidade máxima admissível de 165A (𝐼𝑀á𝑥 = 165𝐴), que por sua vez lhe

2.5.2.4 – Cálculo da Queda de Tensão
Dados Resolução
𝜌×𝑃𝑀á𝑥 ×𝐿
𝐿 = 28𝑚 ∆𝑈(%) = × 100%
𝑈𝑁 2 ×𝑆
0,017×76266,07×28
𝑃𝑀á𝑥 = 76266,07𝑊 ∆𝑈(%) = (3802 ×35)
× 100
𝑈𝑁 = 380𝑉 ∆𝑈(%) = 0,71 < 3%
𝑆 = 35𝑚𝑚²
𝜌𝐶𝑢 = 0,017 𝛺𝑚𝑚²⁄𝑚
∆𝑈(%) =?
Como o valor da ∆U(%) obtida é inferior aos 3% regulamentado no RSIUEE, a

secção inicial de 70mm2 serve perfeitamente.
2.5.2.5 – Determinação da Secção Final do Cabo de Alimentação dos Quadros Parciais

dos Andares
O cabo de alimentação dos quadros gerais dos andares deverá ter uma secção de
35mm2 (S = 35mm2) → Cabo: VAV 4×35 + 16.
2.5.2.6 – Determinação do Diâmetro do Tubo para Enfiamento do Cabo de Alimentação

dos Quadros Parciais dos Andares

35mm2corresponde-lhe a um diâmetro de 50mm.
2.5.2.7 – Cálculo das Protecções dos Quadros Parciais dos Andares
Dados Resolução
𝐼𝑛𝑓 ≤ ? 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1,15 × 165 → 𝐼𝑛𝑓 ≤ 189,75𝐴


2.5.2 – Dimensionamento do Quadro Parcial do Rés-do-chão
a) – Potência Nominal (𝑷𝑵 )
𝑃𝑁 𝑅/𝐶 = 𝑃𝑁 𝐼𝑙𝑢𝑚 + 𝑃𝑁 𝑇𝑜𝑚 + 𝑃𝑁 𝐶𝑙𝑖𝑚
𝑃𝑁 𝑅/𝐶 = 8256 + 40350 + 63299,8
𝑃𝑁 𝑅/𝐶 = 111905,8𝑊
a) – Potência de Reserva (𝑷𝑹𝒆𝒔 )
PRes R/C = 10% × PInst R/C
𝑃𝑅𝑒𝑠 𝑅/𝐶 = 0,1 × 111905,8
𝑃𝑅𝑒𝑠 𝑅/𝐶 = 11190,58𝑊
b) – Potência Total Instalada (𝑷𝑻𝑰𝒏𝒔𝒕 )
𝑃𝑇𝐼𝑛𝑠𝑡𝑅/𝐶 = 𝑃𝐼𝑛𝑠𝑡𝑅/𝐶 + 𝑃𝑅𝑒𝑠𝑅/𝐶
𝑃𝑇 𝐼𝑛𝑠𝑡 𝑅/𝐶 = 111905,8 + 11190,58
𝑃𝑇𝐼𝑛𝑠𝑡𝑅/𝐶 = 123096,38𝑊
c) – Potência Máxima (𝑷𝑴á𝒙 )influenciada pelo factor de simultaneidade
𝑓𝑠 = 0,78 → 𝑓𝑠 é 𝑓𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑖𝑚𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑒𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒, é 0,78 𝑎𝑡é 9 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑖𝑠 ú𝑡𝑒𝑖𝑠 (𝑒𝑚 𝐴𝑛𝑒𝑥𝑜)
𝑃𝑀á𝑥 = 𝑃𝑇𝐼𝑛𝑠𝑡𝑅/𝐶 × 𝑓𝑠

𝑃𝑀á𝑥 = 123096,38 × 0,78
𝑃𝑀á𝑥 = 96015,17𝑊
d) – Escolha da Tensão de Alimentação
𝑃𝑀á𝑥 96015,17
𝑆𝑀á𝑥 = → = → 𝑆𝑀á𝑥 = 120,01𝐾𝑉𝐴

𝑃𝑀á𝑥 96015,17
𝐼𝑆 = → 𝐼𝑆 = → 𝐼𝑆 = 182,34𝐴
√3 × 𝑈𝑁 × 𝐶𝑜𝑠𝜑 √3 × 380 × 0,8
2.5.2.3 – Determinação da Secção do Cabo de Alimentação do Quadro Parcial do Rés-

do-chão

corrente de serviço de182,34𝐴(𝐼𝑆 = 182,34𝐴),para 3-4 condutores. Corresponde a uma
intensidade máxima admissível de 190A (𝐼𝑀á𝑥 = 190𝐴), que por sua vez lhe
→ Cabo: VAV 4×50 + 25.
2.5.2.4 – Determinação do Diâmetro do Tubo para Enfiamento do Cabo de Alimentação

do Quadro Parcial do Rés-do-chão

50mm2corresponde-lhe a um diâmetro de 50mm.

2.5.2.5 – Cálculo das Protecções do Quadro Parcial do Rés-do-chão
Dados Resolução
𝐼𝑛𝑓 ≤ ? 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1,15 × 190 → 𝐼𝑛𝑓 ≤ 218,5𝐴

2.5.3 – Dimensionamento do Quadro Geral do edifício
a) – Potência Máxima (𝑷𝑴á𝒙 )influenciada pelo factor de simultaneidade
𝑃𝑀á𝑥 = 7 × 𝑃𝑀á𝑥 (1° Andar) + 𝑃𝑀á𝑥 ( 𝑅/𝐶)
𝑃𝑀á𝑥 = 7 × 76266,07 + 88931,52
𝑃𝑀á𝑥 = 622794,01𝑊
b) – Escolha da Tensão de Alimentação
𝑃𝑀á𝑥 622794,01
𝑆𝑀á𝑥 = → = → 𝑆𝑀á𝑥 = 778,49𝐾𝑉𝐴


𝑃𝑀á𝑥 622794,01
𝐼𝑆 = → 𝐼𝑆 = → 𝐼𝑆 = 1182,79𝐴
√3 × 𝑈𝑁 × 𝐶𝑜𝑠𝜑 √3 × 380 × 0,8
2.5.3.3 – Determinação da Secção Inicial do Cabo de Alimentação do Quadro Geral do

Edifício

corrente de serviço de1182,79𝐴(𝐼𝑆 = 1182,79𝐴),para 4 condutores não apresenta o seu
valor da corrente máxima por ela ser muito elevada, nesse caso a entrada do cabo do
quadro geral será feita em paralelo. Sendo assim teremos: 𝐼𝑠 ′ = 𝐼𝑠 /2 = 1182,79/2 =
591,39𝐴 → 𝐼𝑠 ′ = 2 × 591,39. Corresponde a uma intensidade máxima admissível de
2 × 700𝐴 (𝐼𝑀á𝑥 = 2 × 700𝐴), que por sua vez lhe corresponde a uma secção de 2 ×
400𝑚𝑚2 (𝑆 = 2 × 400𝑚𝑚2 ), oque resultará em dois quadros gerais do edifício
(QGE 1 e QGE 2).
O quadro geral 1 do edifício vai alimentar o R/C e os quadros gerais 1, 2 e 3.
Por sua vez o quadro geral 2 do edifício vai alimentar os quadros gerais 4-7.
2.5.3.4 – Cálculo da Queda de Tensão
Dados Resolução
𝜌×𝑃𝑀á𝑥 ×𝐿
𝐿 = 100𝑚 ∆𝑈(%) = × 100%
𝑈𝑁 2 ×𝑆
0,017×622794,01×100
𝑃𝑀á𝑥 = 622794,01𝑊 ∆𝑈(%) = (3802 ×400)
× 100
𝑈𝑁 = 380𝑉 ∆U(%) = 1,83 < 3%
𝑆 = 400𝑚𝑚²
𝜌𝐶𝑢 = 0,017 𝛺𝑚𝑚²⁄𝑚
∆𝑈(%) =?
Como o valor da ∆U(%) obtida é inferior aos 3% regulamentado no RSIUEE, a

secção inicial de 400mm2 serve perfeitamente.

2.5.3.5 – Determinação da Secção Final dos Cabos de Alimentação dos Quadros Gerais
do Edifício
Os cabos de alimentação dos Quadros Gerais do Edifício deverá ter uma secção
de 400mm2(S=400mm2) → Cabo: VAV 3×400 + 185.
2.5.3.6 – Determinação do Diâmetro Nominal do Tubo para Enfiamento dos Cabos de

Alimentação dos Quadros Gerais do Edifício

condutores do tipo VAV (em anexo), para uma canalização embebida com 4 condutores
de 400mm2, lhe corresponde a um diâmetro de 110mm.
2.5.3.7 – Cálculo das Protecções
Dados Resolução
𝐼𝑀á𝑥 = 590𝐴 𝐼𝑁𝐹 ≤ 1,15 × 𝐼𝑀á𝑥
𝐼𝑁𝐹 ≤ ? 𝐼𝑁𝐹 ≤ 1,15 × 590 → 𝐼𝑁𝐹 ≤ 678,5𝐴

Determinação do Calibre dos Fusíveis
Por consulta da tabela sobre intensidades convencionais de funcionamento e de

não funcionamento dos fusíveis (em anexo), para:
𝐼𝑁𝐹 ≤ 281,75𝐴 → 𝐼𝑁𝐹 = 260𝐴 → 𝐼𝑁 = 200𝐴
Calibre dos Fusíveis deverá ser de 200A.

CADERNO DE
ENCARGOS
3 - CADERNO DE ENCARGOS
3.1 – Listas dos Materiais
As facturas pró-formas estão todas afixadas no anexo 4.
3.2 – Previsão da Mão de Obra
Preço Total dos Materiais (PTM) = 140638684,84 Kz
Mão de Obra (MO)= 40% × PTM
MO = 0,04 × 140638684,84
MO = 5625547,39 Kz
A mão de obra está avaliado em 5625547,39Kz e será pago em duas prestações,

50% na primeira fase do projecto e 50% na fase final do projecto.
3.3 – Previsão do Orçamento Total da Instalação
Orçamento Total da Instalação (OTI) = PTM + MO
OTI = PTM + MO
OTI = 140638684,84 + 5625547,39
OTI = 146264232,23 Kz
O orçamento total da instalação do edifício está avaliado em 146264232,23Kz.

PEÇAS
DESENHADAS
CONCLUSÃO
Chego à conclusão que para que um bom dimensionamento eléctrico seja

realizado, é necessário o cumprimento de certas condições. Muitas dessas condições são
levadas em conta por meio de regulamentos como o RSIUEE.
Se não se efectuar o bom dimensionamento eléctrico da instalação, poderá se ter

um sistema de iluminação, tomada ou climatização inadequado, e pode causar vários
acidentes a nível da instalação eléctrica, e assim a diminuição da actividade produtiva
da instalação.

RECOMENDAÇÕES
Um primeiro cuidado a ter relaciona-se com a limpeza periódica das luminárias,

com a finalidade de que o rendimento das lâmpadas não possa ser afetado por
acumulação de poeiras. Também o estado da pintura de paredes e tetos deverá ser
cuidadosamente verificado.
No que tange à substituição de lâmpadas ou limpeza das armaduras existentes

num determinado compartimento, o trabalhador deverá respeitar as seguintes regras:
 Desligar previamente no quadro, o circuito alimentador das lâmpadas a

substituir;
 Cortar a eletricidade no interruptor do compartimento;
 Estar devidamente equipado.

BIBLIOGRAFIA
 Regulamento de Segurança de Instalação de Utilização de Energia Elétrica

(RSIUEE).
 Quadro de Tabelas para Cálculos e Dimensionamento.
 Material do Curso de Energia e Instalações Elétricas sobre Quantificação dos
Pontos de Utilização de Energia Elétrica ministrado pelo professor Engº
Benvindo Lunguissa Queque.
 Instalações Elétricas Residenciais – Prysmian Energia Cabos e Sistemas do
Brasil S.A.

ANEXOS
1 – Iluminação
Tabela 1 – Determinação do Grupo do Índice do Local
Atribuição das Letras aos Grupos de Valores de K
Índice de Valor K
Valores limites de Valores médio

K
Grupos Convencionado
A >4,5 5
B 3,5 à 4,5 4
C 2,75 à 3,5 3
D 2,25 à 2,75 2,5
E 1,75 à 2,25 2
F 1,38 à 1,75 1,5
G 1,12 à 1,38 1,25
H 0,9 à 1,12 1
I 0,7 à 0,9 0,8
J <0,7 0,6

Tabela 2 – Coeficientes de Utilização µ (Lâmpadas Fluorescentes)
Refletor →
Teto 75% 50%
Tipos de Refletor → 50% 30% 10% 50% 30% 10%

Iluminação
Paredes
Índice de Local Coeficiente de Utilização
A 0,72 0,70 0,68 0,70 0,68 0,66
B 0,71 0,68 0,66 0,69 0,66 0,65
C 0,68 0,65 0,61 0,66 0,63 0,62
D 0,65 0,62 0,59 0,64 0,62 0,59
Direta E 0,61 0,58 0,55 0,60 0,57 0,54
F 0,56 0,52 0,49 0,55 0,51 0,49
G 0,53 0,49 0,46 0,52 0,49 0,45
H 0,49 0,45 0,42 0,48 0,45 0,41
I 0,45 0,40 0,37 0,43 0,39 0,36
J 0,36 0,30 0,26 0,35 0,30 0,25
... ... ... ... ... ... ... ...
A 0,43 0,41 0,38 0,29 0,27 0,25
B 0,42 0,39 0,36 0,27 0,25 0,24
C 0,38 0,34 0,31 0,25 0,22 0,21
D 0,35 0,31 0,29 0,23 0,21 0,19
E 0,32 0,28 0,25 0,21 0,18 0,17
Indireta F 0,28 0,24 0,21 0,19 0,16 0,14
G 0,26 0,22 0,19 0,17 0,14 0,13
H 0,22 0,19 0,18 0,14 0,12 0,10
I 0,19 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09
J 0,15 0,11 0,10 0,09 0,08 0,08
... ... ... ... ... ... ... ...

Tabela 3 – Coeficientes de Utilização µ (Lâmpadas LED)
Refletor →
Teto 75% 50%
Tipo de Refletor → 50% 30% 10% 50% 30% 10%

Iluminação
Paredes
Índice de Coeficiente de Utilização

Local
A 0,63 0,63 0,58 0,58 0,58 0,58
B 0,59 0,58 0,57 0,57 0,55 0,55
C 0,58 0,57 0,56 0,56 0,53 0,53

Direta/Semi-directa
D 0,56 0,55 0,51 0,52 0,51 0,51
E 0,55 0,54 0,50 0,51 0,50 0,50
F 0,53 0,53 0,47 0,47 0,47 0,47
G 0,46 0,44 0,41 0,46 0,41 0,41
H 0,43 0,43 0,40 0,45 0,40 0,36
I 0,33 0,36 0,36 0,36 0,34 0,32
J 0,31 0,30 0,27 0,25 0,27 0,26

Tabela 4 – Iluminação Necessária (valores em lux)
Local ou Iluminação Local ou Iluminação

Média Média
Atividade Atividade
Em (Lux) Em (Lux)
Bancos: Portaria – 180
Contabilidade – 250 à 500 Elevadores (hall) – 180
... ... ... ...
Escritórios e Residências:
Estúdios: Sala de Estar – 100
Sala de Espera – 60 à 80 Quarto – 70 à 100
Sala de Trabalho – 250 à 700 Cozinha – 100
Sala de Desenho 160 à 200 Corredor – 60
(geral)
Casa de Banho – 80 à 100
Sala de Desenho
400 à 1000 Templos:
(mesas)
60 à 100 Nave Auditório – 80
Garagens
Púlpito – 160
Hotéis:
120 Escola:
Sala de Estar –
120 à 200 Sala de Aulas – 200 à 700
Restaurante –
Cozinha Sala de Desenho – 350 à 1000
Dormitório – 80 à 100 Refeitório – 100 à 300

Tabela 5 – Factor de Depreciação de uma Instalação de Iluminação
Tipo de Armadura e Manutenção Factor de

Iluminação Refletor Depreciação
Direto Bom 1,35

(Incandescência ou Refletor Esmaltado Médio 1,50
Descarga
Mau 1,8
... ... ... ...
Direto Lâmpada com Bom 1,25

(Incandescência, Refletor Médio 1,35
Fluorescência ou Incorporado
Mau 1,45
Descarga)
... ... ... ...
Direto Teto luminoso com Bom 1,50

50% de Médio 1,80
transmissão e 80%
Mau 2,20
de reflexão na
cavidade

Tabela 6 – Escolha da cor da luz das das Lâmpadas Flourescentes (Philips)
● Recomentada ○ alternativa STD - staղsard
GAMAS
Locais Cores Super 80 Gama 90 Std
83 84 92 93 94 33 54
Aquários ○ ●
Iluminação exterior ●
Arquivos ● ○
Artigos de fotografia ○ ●
Casas de banho ● ○
Piscina cobertas ● ○
Bbliotecas ● ○
Cozinhas ● ○ ○
Salas de estar ○ ● ○
Garagens ● ○
● ○
Habitações ○ ●
Lavandarias ●
Escritórios ○ ●
Corredores ○ ●

Tabela 7 – Característica de Lâmpadas Fluorescentes (Philips)
Gama Super 80 Gama 90 Standard
Tipos Watt S(mm) Compr. ULº 83 84 92 93 94 33 54

(mm) (V) Fluxo Luminoso (lm)
TL 4 15 136 29 - - - - - 140 -
TL 6 15 212 42 - - - - - 260 200
TL 8 15 228 56 450 450 - - - 410 330
TL 13 15 517 90 1000 1000 - - - 930 750
TLD 14/16 26 360 43 - - - - - 750 650
TLD 15 26 437 61 1000 1000 - - - 960 830
TLD 18 26 590 59 1450 1450 900 950 1000 1150 1050
TLD 23 26 970 95 2050 2050 - - - 1990 1800
TLD 30 26 895 96 2400 2400 - - - 2300 2000
TLD 36 26 1200 103 3450 3450 2250 2300 2350 3000 2500
TLD 36W-1 26 970 80 3000 3000 - - - 2300 2000
TLD 38 26 1047 104 3200 3200 - - - 2800 -
TLD 58 26 1500 111 5400 5400 3550 3600 3750 4800 4000
... ... ... ... ... ... ... ...
TLS 20 38 572 58 - - - - - 1000 -
TLS 40 38 1182 109 - - - - - 2500 -

2 – Climatização
Tabela 8 – Capacidade de Climatização em Função do Recinto
Total
BTU Metros m2/h Metros Kcal/h
Por Por
Quadra Por Quadrado
Hora – Metro
do Metro
Tipo de Carga Categoria Por Por
Quadrado
Quadrado
Metro Por Pessoa
Quadra Tonelad
do a
Apartamento e Baixo 139,94 85,80 9,13 9,29 35,20
215,29 55,70 12,80 16,26 54,20

Quartos de Médio
322,93 37,10 16,40 30,19 81,30
Hotel Alto
Baixo 376,75 31,90 20,10 2,42 94,90
570,71 21,00 32,90 4,92 143,80

Bancos Médio
807,32 14,80 45,70 7,43 203,40
Alto
Baixo 484,39 24,70 23,70 1,86 122,00
785,99 15,20 47,50 3,72 197,90

Barbearias Médio
1.205,60 9,95 80,40 5,37 303,70
Alto
Consultório Baixo 355,22 33,70 21,90 2,69 89,50
Médico 548,98 21,80 31,00 6,97 138,20

Médio
Dentários 731,97 16,30 43,80 14,87 184,40
Alto
Baixo 376,75 31,80 20,10 1,58 94,90
753,50 15,90 34,70 3,62 189,80

Drogarias Médio
1.173,31 10,20 62,10 8,55 295,50
Alto

Baixo 236,81 50,60 12,80 2,97 590,60
462,86 25,90 25,50 9,97 116,60

Escritório em Médio
775,03 15,50 40,20 25,83 195,20
Geral Alto
3 – Tabelas para Cálculos e Dimensionamento

Tabela 9 – Diâmetro Nominal de Tubos VD para Enfiamento de Condutores do
tipo VD
Secção Diâmetro Nominal dos Tubos

Nominal (mm)
dos
Número de Condutores
Condutores
(mm2) 1 2 3 4 5
1,5 12 12 16 16 16
2,5 12 16 16 16 20
4 12 16 16 20 20
6 12 16 20 20 25
10 16 25 25 32 32
16 20 25 32 32 32
25 25 32 32 40 40
35 25 40 40 40 50
50 32 40 50 50 50
70 32 50 50 63 63
95 40 50 63 63 75
120 40 63 63 75 75
150 50 63 75 75 90
185 50 75 75 90 90
240 63 75 90 90 110
300 63 90 110 110 110
400 75 110 110 110 -
500 75 110 - - -

Tabela 10 – Secção Nominal dos Condutores Não Activos
Fase Neutro e
Protecção
1,5 1,5
2,5 2,5
4 4
6 6
10 10
16 10
25 16
35 16
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
500 240
630 300
800 400
1000 500

Tabela 11 – Intensidades Convencionais de Funcionamento e de Não

Funcionamento
Intensidades Intensidades
Disjuntores Fusíveis
IR = IN INF IF IN INF IF
6 7 8 2 3 4
10 11 13 4 6 8
15 16,5 19,5 6 9 13
20 22 26 8 12 16
25 27,5 32,5 10 15 19
30 33 39 12 17 21
40 44 52 15 21 26
50 55 65 16 22 28
60 66 78 20 28 35
80 88 104 25 35 44
100 110 130 30 39 48
125 137 162 32 41 51
150 165 195 40 52 64
200 220 260 50 65 80
60 78 96
63 82 101
80 104 128
100 130 160
125 162 200
160 208 256
200 260 320
250 325 400
315 410 504
400 520 640
500 650 800
630 820 1008

Tabela 12 – Factores de Simultaneidade
N.º de Instalações de Coeficiente de

Utilização Situadas a Simultaneidade
Jusante
Até 4 1,00
5a9 0,78
10 a 14 0,63
15 a 19 0,53
20 a 24 0,49
25 a 29 0,46
30 a 34 0,44
35 a 40 0,42
40 a 49 0,41
50 e mais 0,40

4 – FacturasPró-Forma




Projecto Quindissa

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Projecto Quindissa

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Projecto Quindissa

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL "SIMIONE MUCUNE"

CURSO TÉCNICO DE “ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS”

JOÃO CATUNGUE QUINDISSA

BAIRRO PRENDA-LOTE 2, 2020

CURSO TÉCNICO DE “ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS”

NOME: JOÃO CATUNGUE QUINDISSA

CURSO: ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

DOMINGOS YANGO DA SILVA

João Catungue Quindissa Página I

 Aos meus irmãos que sempre me têm apoiado e ajudado.

 Aos professores Engº Benvindo Lungissa Queque, Engº Paulo Portela e

 Ao Sr Elídio Calandula Sequeira e ao casal Tenda por me terem

 A todos os meus colegas e companheiros que nesses anos todos de

João Catungue Quindissa Página II

DESCRIÇÃO DO PROJETO E SEUS OBJETIVOS

O referido edifício encontra-se localizado no Talatona, município de Belas e possui

No R/C do edifício constam os seguintes compartimentos:

Do piso 1-7 temos em cada piso os seguintes Compartimentos:

João Catungue Quindissa Página III

REGULAMENTOS DE SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO

Art. 420.° Número de fases das instalações: - l. As instalações de utilização,

2. As potências deverão ser distribuídas pelas fases, tanto quanto possível de

Art. 421.° Quadro de entrada. - l. Cada instalação de utilização deverá ser

2. No caso de a mesma instalação de utilização servir edifícios distintos, cada

3. No caso de a mesma instalação de utilização servir diversos andares do

4. Em casos especiais, a fiscalização do Governo poderá dispensar a aplicação

2. No caso de condutores isolados do código 301 100 e de tubos do código 5 101

Art. 615.° Secção nominal dos condutores de protecção e neutro.- l. A secção

João Catungue Quindissa Página IV

Art. 417.° Concepção das instalações.- l. As instalações de utilização deverão

2. As instalações de utilização deverão ser convenientemente subdivididas, por

2. O critério a seguir na subdivisão das instalações depende, em regra, do fim

a) Considerar, para alimentação de aparelhos de iluminação, pelo menos, dois

Art. 426.° Secção nominal mínima dos condutores das canalizações:

1. Nas canalizações não poderão ser empregados condutores com secções

a) Em circuitos de tomadas, força motriz ou climatização: 2,5mm2

João Catungue Quindissa Página V

2. Exceptua-se do disposto no número anterior o caso de canalizações amovíveis

Art 577.° Protecção contra sobrecargas de canalizações – 1 A característica de

2. A intensidade nominal do aparelho de protecção (In) não deverá ser superior à

Art. 134.° Corrente de funcionamento dos aparelhos de protecção contra

1. Os aparelhos de protecção contra sobreintensidades deverão actuar quando

2. Os fusíveis dos corta-circuitos fusíveis com a mesma característica de fusão

João Catungue Quindissa Página VI

Comentários: 1. Segundo a zona de funcionamento e as intensidades

As duas primeiras classes (à segunda das quais corresponde uma maior

A classe aM é prevista unicamente para assegurar uma protecção contra curtos-

2. Para as classes gF e gT são definidas a intensidade convencional de não fusão

A intensidade convencional de não fusão é a intensidade de corrente que deve

A intensidade convencional de fusão é a intensidade de corrente que deve

O tempo convencional tem os valores seguintes:

a) Para fusíveis de intensidade nominal igual ou inferior a 63 A: 1 h;

3. Para os disjuntores, a intensidade convencional de não funcionamento e a de

A intensidade convencional de não funcionamento e a de funcionamento são

João Catungue Quindissa Página VII

Art. 419.° Coeficientes de simultaneidade a considerar para as instalações. – Os

Comentário: - Para alguns tipos de locais são indicados na tabela 11 em anexo,

João Catungue Quindissa Página VIII