Cálculo Combinatório e Probabilidade

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UNIDADE TEMÁTICAI:MÓDULO DE UM NÚMERO REAL

Objectivosespecificos:
 Definir o queé o módulo de um número real;
 Resolver equações e inequações com módulos de forma gráfica e analítica;
 Consturir gráficos de funções modulares do tipo y  f (x) e y  f  x 
 Determinar o domínio, o contradomínio, os zeros da função modular e indicar a monotonia e a
variação do sinal da função modular.
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
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Tema:
1. Definição do módulo de um número real ................................................................................................................... 3
2. Propriedades do módulo de um número real ............................................................................................................ 3

3. Interpretação geométrica de módulo da diferença de dois números: x  y  y  x .............................................. 4

3.1.Exercícios………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..4

4. Função modular ......................................................................................................................................................... 5


4.1. Exercícios……………………………………………………………………………………………………………………………………………………....6

5.Equações modulares…………………………………………………………………………………………………………………………………………..7

5.1. Exercícios……………………………………………………………………………………………………………………………………………………...8

6. Inequações modulares……………………………………………………………………………………………………………………………………….8

6.1. Exercícios……………………………………………………………………………………………………………………………………………………10

Exercícios de consolidação ........................................................................................................................................... 11


TESTE 01 ............................................................................................................................................................... 13

Cálculo Diferencial ,Matemática 12ª Classe. Docente : Comodo


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1. Definição do módulo de um número real
Nesta recta real ou graduada, a distância dum ponto á origem denomina-se por módulo ou valor absoluto da abcissa
desse ponto.Neste caso tanto o ponto A como ponto B estão 4 unidades da origemou seja a distância do ponto A á
origem são 4 unidades e a distância do ponto B á origen são 4 unidades

Então, como a distância é uma medida de comprimento, o valor absoluto é 4.

Veja o seguinte exemplo:

4  4e 4  4 então  4  4  4

Podemos citar mais exemplos relacionado com módulo de um número real:

a)  2  2
2 2
b)  
3 3
c)  0,5  0,5

Portanto, módulo de um número é o seu valor absoluto desse sem considerar o seu sinal, ou seja, se o número for
positivo, o seu modulo é esse numero mas, se for negativo , o seu modulo é o seu simétrico e é zero se é zero.

Também podemos definir o módulo de um número real da seguinte forma:

 x, se x  0
x  , x  IR
 x, se x  0

2. Propriedades do módulo de um número real


Sendo x e y dois números reais diferentes de zero, cujos os módulos destes satisfazem os seguintes itens

abaixos:

P1: x  0 P6: x. y  x . y

x x
P2:  x  x P7: 
y y

P3: x  x 2 , x  IR P8: x  y  x  y  x   y

2
P4: x  y  x  y P9: x  x2

P5: x  y  x  y

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3. Interpretação geométrica de módulo da diferença de dois números:
x y  yx

Considermos uma recta real com os pontos A de abcissa 5 e deB com abcissa  3

A partir de eixo númerico, podemos afirmar que a distância entre a A e B é 8 unidades.

Pela definição de módulo de número real tem-se:

d ( x, 0)  x  x  0 : significa quedistância do ponto da abcissa x ao ponto da abcissa 0.

d ( x, y)  x  y  y  x : representa a distância do ponto da abcissa x ao ponto da abcissa y .

( representa a distância do ponto da 5 ao ponto da abcissa  3 )


d (5,  3)  5  (3)   3  5  8

Com o mesmo pensamento d ( x, y)  x  y , podemos calcular analiticamente desta forma:

x  y
d ( x, y )  x  y  
y  x

Exemplos:

a) 48  8  4  4
b) 12  5  12  5  7
c)  3  2  2  (3)  1
d) 6  2  2  6  4

Exercícios
1. Aplicando propriedades de módulo,determine o valor numérico das seguintes expressões:
a) 2 x  4 , se x  2

b) 2  62
c) x  1  3x  4 , se x  3

2. Considerando x2  x

a) 25a 4 y 2

b) x 2  y 3 2
c) 2k 6 z 2 y 3

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4. Função modular
Denomina-se função modular uma aplicação do tipo f ( x)  x .

Utilizando o conceito de módulo de um número real, a função modular pode ser definida da seguinte forma:

 x, se x  0
f ( x)  x   , x  IR
  x , se x  0

O gráfico da função modular é reunião das duas semi-rectas que

origem que bissectrizes do 1° e 2° quadrantes.

As imagem desta função modular são somente números reais não

negativos.

Observando o gráfico da função dada podemos concluir que:

1. Df : x  IR
2. CDf :  0;  
3. Zeros: x  0
4. Variação do sinal: A função é positiva em todos os pontos do seu domínio
5. Monotonia:
 Cresecente: 0;  
 Decrescente:  ; 0 

Exemplos:

1. Vamos esboçar os gráficos das seguintes funções:


a) f ( x)  x  3

Df : x  IR

CDf : 0;  

Zeros: x  3

Variação sinal: A função é positiva em todos os pontos

do seu domínio.

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Monotonia:

 Crescente: 3;  
 Decrescente:  ; 3
a) f ( x)  x 2  4

Df : x  IR CDf :  ; 4 

Zeros: x  2  x  2

Variação do sinal: A função é positiva em todos os pontos

do seu domínio

Monotonia:

 Crescente:  2 ; 0  2 ;  
 Decrescente:  ;  2   0 ; 2 
 x 2  3x  2, se x  0
b) f ( x)  x  3 x  2   2
2

 x  3x  2, se x  0
Para obter o gráfico da função é necessário:

Construir no mesmo sistema cartesiano ortogonal o gráfico de

f ( x)  x 2  3x  2 e f ( x)  x 2  3x  2 tendo em

consideração o seu domínio.

Nota: Não esquece calcular os zeros da função, ordenada na origem e coordenada de vértices.

Exercícios
1. Esboce os gráficos das seguintes funções:
a) f ( x)  x  2

b) f ( x)  x 2  2

c) f ( x)  x 2  3 x

d) f ( x)  x 2  5 x  6

e) f ( x)  x 2  4 x  3

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5. Equações modulares

a) Equações modulares do tipo f ( x)  a

Resolve a equação x  3  2

Podemosdeterminar a solução desta equação aplicando o método geometrico,na qual os números reais x

distam 2 unidades do número 3, ou seja, considerando número 3 como ponto central, deslocando 2 unidades

( positivas) á direita e 2 unidades á esquerda ( negativas)

Os números que distam 2 unidades do número 3 são 1 e 5.Isto é , x  3  2 , se x  1  x  5 .

Também podemos resolver uma equação modular usando a definição do módulo.Assim:

 x  3  2 se x  3  0  x  5 se x  3
x3  2   
 x  3  2 se x  3  0  x  1 se x  3

As duas soluções pertencem nas respectivas condições, isto é 1 e 5 são soluções da equação.

Podemos, ainda resolver uma equação modular considerando a propriedade( x  x2 )

Então: x  3  2  x  3
2
 2  x  3  2 2  x 2  6 x  9  4  x 2  6 x  5  0  x  1x  5  0
2

 x  1 x  5

b) 2 x  5  1

 2x  5  2x  5  1  2x  6  x  3 .
5
Condição de validade: 2 x  5  0  x  x  2.5
2
x  3 pertence á condição de validade x  2,5
 2 x  5  2 x  5  1  2 x  5  1  2 x  4  x  2
5
Condição de validade: 2 x  5  0  x  x  2.5
2
3
x é valida na condição x  2,5 .
2
Então 2 e 3 são soluções da equação.

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i Geometricamente tem-se:

c) Vamos resolver a equação x 2  x  1  2x  1

Esta igualidade para que sentido é necessário que 2 x  1  0 , pois sabemos que o módulo de qualquer número real é
sempre positivo.

1
Assim a variável x será do tipo 2 x  1  0  2 x  1  x 
2

x 2  x  1  2 x  1  x 2  x  1  2 x  1 x 2  x  1  2 x  1
Resolvendo teremos: x
2
 3x  2  0  x 2  x  0   x  1 x  2  0  x x  1  0
x  1 x  2  x  0  x  1

1
Pela condição x , x  1 e x  0 não faz parte ao conjunto solução por serem menores da condiçào imposta.
2
A solução procurada é x 1 e x  2

Exercícios

1. Resolve as seguintes equações:


a) 2 x  5  7
b) 1  x  4
c) 3x  2  2 x  6
d) x 2  4 x  12

e) 2 x  1  x  3

6. Inequações modulares

Inequações do tipo f ( x)  a

 Resolver a inequação, significa determinar quais os números reais cuja distancia à origem O, são maiores ou
iguais ao número positivo

Resolvea equação x 3

A resolução consiste na determinação do conjunto de números reais que se localizam a mesma distância superior a 3

unidades em relação a zero.


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O conjunto solução é x  IR : x  3  x  3
Geometricamente tem-se:

Em geral, a equação do tipo x  a , sendo a  0 , é S  x  IR : x  a  x  a

Resolve analíticamenteinequação 2 x  3  2

 1
 x 
2 x  3  2 2 x  1 2  1 5
2x  3  2     S   x  IR : x   x  
2 x  3  2 2 x  5 x  5  2 2
 2

Geometricamente tem-se:

Inequações do tipo f ( x)  a

Vamos resolver a inequação x  3 .

Resolver a inequação acima, significa determinar quais os números reais cuja distancia à origem O, são

menores ao número positivo 3.

O conjunto solução é x  IR : 3  x  3

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i Geometricamente tem-se:

Vamos resolver 2 x  3  5

2
 2 x  3  5  2 x  3  5  2 x  2  x    x  1
2
8
 2x  3  5  2x  3  5  2x  8  x  x4
2

S  x  IR : 1  x  4

2
Podemos resolver inequações modulares usando a propriedade : x  a  x  a  x  a  0
2 2 2

2 x  3  5  2 x  3  5 2  2 x  3  5 2  0  (2 x  3  5)(2 x  3  5)  0  (2 x  8)(2 x  2)  0
2 2


(2 x  8  0  2 x  2  0)  (2 x  8  0  2 x  2  0)  ( x  4  x  1)  ( x  4  x  1)
Analisando a resolução apresentada, a solução da inequação será  1  x  4 .

Vamos resolver a inequação x  3  2 x  3

x  3  2 x  3  x  3  2 x  3  x  3  2 x  3  0  x  3  2 x  3x  3  2 x  3  0
2 2 2 2


  x3x  6  0  ( x  0  3x  6  0)  ( x  0  3x  6  0)  ( x  0  x  2)  ( x  0  x  2)

S  x  IR : x  0  x  2

Exercícios
1. Resolve as seguintes inequações:
a) x 2
b) x 5  3
c) 2x  3  x  1
d) x  2  3x  5

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Exercícios de consolidação
1.Associa V e F ás seguintes proposições:

5 5
a)  7  7 b) 7  9  9  7 c)  8  (8 ) d)  e) 9  11  9  11
8 8

2.Indique o módulo dos seguintes números:

a)  8 b)  5  9 c) 8  10 d) 5  9

3.Calcule, geometricamente, os seguintes módulos:

a)  5  4 b) 3  5 c) 8  4 d)  2  3

4.Calcule analíticamente o número 3.

 x  1, se x  1
5. Seja dada a função f ( x)    x 1 , esboce gráficos das seguintes funções:
 2
log , se x  1

a) y  f (x) b) y  f (x) c) y  f ( x )

6.Constrói o gráfico e indique o domínio e o contradomínio da função f ( x)  x  3

7. Sobre a função f ( x)  x 2  1 , responde as seguintes questões:

a) Para que valores se x é que f ( x)  0 , f ( x)  0 e f ( x)  0 ?

b) Para que valores de x é que f (x) é crescente ou decrescente?

8.Faça estudo da monotonia e da variação do sinal e indica os zeros e o contradominio da função abaixo

Fig.01

9.Resolve as seguintes equações modulares:

3 1 1
a) x  5  9 b) 2  x  4 c) 3x  2  2 d) x  e) x  1  3x  2
4 2 8

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f) x  1  3 x  2 g) x 2  3x  2  2 x  8 h) 3x  6  x  2 i) 3x  2  3  2 x

1
j) x  x  6  0 l) x  2  x  1 , para  2  x  1 o) 2 x  3  x  2 x  1
2
k) x  3  2 x 
3

p) x  2 x  15  0
2

10.Resolve as seguintes inequações modulares:

a) x  2  3 b) 3x  1  1  0 c) 2  3x  2 d) x 2  5x  6 e) x 2  5x  6

x  3 x 1  0 x  8 x  15  0
2 2
f)  x  0 g) x  4 h) x  3 x  2  0
2
i) k)

l) x  9 x  18  0 m) 7 x  4  5  x
2

11. O gráfico abaixo representa a função f ( x)  x 2  1

Fig.02

Resolve as seguintes inequações:

a) x 2  1  3

b) x 2  1  3

c) 0  x 2  1  1

12.Determine o domínio de cada uma das seguintes funções:

a) f ( x)  x 2

b) f ( x)  x2 3

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TESTE 01
1.Qual é a distância os pontos das abcissas d (4;3) ?

A1 B3 C4 D7

2.Como se escreve, simbolicamente “ a distância entre os pontos da recta real cuja abcissas são x e 4 ?

A 4 x B x 4 C x4 D x 4

3.Considere a afirmação “ conjunto de valores de x que distam a 3 unidades de 2.

Qual é a tradução correcta da afirmação?

A x2 3 B x3 2 C x2 3 D x3 2

4.Qual é a expressão equivalente de d (4; x )  9 ?

A 4 x 9 B 4 x 9 C x9 4 D x9 4

5.Qual das condições é verdadeira, x, y  IR ?

A x  y 2  x y B x x C x y  x  y D x
2
 x2

6.Qual é a condição que satisfaz a igualidade 5  2 x  2 x  5 ?

5 5 5 5
A x B x C x D x
2 2 2 2

7.Tomando em consideração x 2  x , x  IR , qual é a expressão equivalente a x 2 ( x  2) 2 ?

A x( x  2) B x 2 ( x  2) C x( x  2) 2 D x 2 ( x  2) 2

8.Qual é a soma das raízes da equação x  3  2 ?

A1 B3 C5 D6

9.Qual é a solução da equação 4 x  1  2 x  1?

A 2 B 1 C0 D 
10.Qual é a soma dos extremos da solução da inequação x  5  7 ?

A 12 B 10 C7 D5

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11.Considere a representação gráfica da função f definida em IR.

Qual é das funções abaixo corresponde ao gráfico da função f (x) ?

A x2  4 B x2  4 C x2  4 x D x2  4 x

12.Qual é a equação de simetria do gráfico da questão 11?

A0 B1 C2 D4

13.Para que valores de x é que f (x) é decrescente ?

A 0, 2 B  ,  2  0, 2 C 0, 2 D  , 2

14.Qual é das seguintes expressões é uma proposição?

A 73 B 3x  2 C x74 D 46

15.Qual é a tradução simbólica das proposições “ o dobro de qualquer número real positivo é maior ou igual a

zero”.

A x  IR  : 2 x  0 B x  IR  : 2 x  0

C x  IR  : 2 x  0 D x  IR  : 2 x  0

16.Qual é a expressão equivalente a (p  q) ?

A pq B pq C p  q D p  q

17.Qual das seguintes expressões algébricas é racional inteira?

x5 1
A x2  5 B C x5 D
x x2

( 2 x  6)
18.Qual é o domínio de existência da expressão log 3 ?

A x3 B x3 C x3 Dx 3

x3  4x2  4x
19.Qual é a expressão simplificada ?
x2  3x  2

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i2
x  2x x2  2x x2  2x x2  2x
A B C D
x 1 x 1 x 1 x 1

20.Qual é o resultado da soma da solução da equação 4 x  64  0 com 6?

A 3 B 6 C 9 D 15

21. Qual é a solução da equação sen( x )  1?

   
A  2k B  2k C  k D  k
2 2 2 2

sen( x )  cos( x )
22.Qual é a expressão equivalente a ?
cos(2 x )

1 1
A cos(x)  sen( x) B co( x)  sen( x) C D
cos(x)  sen( x) cos(x)  sen( x)

23.Qual é a equação da recta que passa pelo ponto (1;1) perpendicular á recta da equação

y  2 x  1?
A x  y 3 0 B x  y 3 0 C x y30 D x y30

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Unidade temática II:Cálculo combinatório e probabilidades
Objectivos especificos:

 Aplicar fórmulas de factorial, arranjos, combinações e permutações de um número natural para


resolver problemas reais da vida;
 Destinguir arranjos, permutações e combinações;
( x  y) n
 Aplicar a fórmula de Binómio de Newton para efectuar desenvolvimento de , sendo n um
número natural;
 Calcular frequências absolutas relativas para cálculo de probabilidade;
 Aplicar probabilidades para resolução de problemas práticos;
 Calcular probabilidades de acontecimentos incompactíveis equiprováveis;
 Resolver problemas de determinação da probabilidade de um acontecimento em casos simples.

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Cálculo combinatório e probabilidades
O cálculo combinatório é a parte da Matemática que se dedica ao estudo da constituição de grupos formados com
todos os elementos ou com alguns dos elementos dados, grupos que podem definir uns dos outros, quer pela
natureza dos elementos, quer pela ordem como estão dispostos.

A história das probabilidades teve início com os jogos de cartas, dados e de roletas.Esse é o motivo pelo qual há
tantos exemplos de jogos de azar no estudo das probabilidades.A teória da probabilidade permite que se calcule a
probabilidade de ocorrência de um face numa experiência aleatória.

1.Factorial e cálculo com factorial de um número natural


Factorial de um número natural n diferente de zero ao produto de todos números naturais e sucessivos desde n
até 1.Factorial de n represnta-se por n!

Se n  0  0! 1 e n  1  1! 1

Pela definição tem-se: n! n(n  1)(n  2)(n  3)(n  4)....1.

Exemplos:

1. Calcule os factoriais seguintes : a) 2! 2.1  2 b) 5! 5.4.3.2.1  120 c) 4! 4.3.2.1  24

2.Simplifique as expressões:

6! 6.5! 6! 6.5.4.3.2! n! n(n  1) !


a)  6 b)   6.5.4.3  360 c)   n , ( n  IN : n  1)
5! 5! 2! 2! (n  1) ! (n  1) !

6!5! 6.5!5! 5!(6  1) 7 (n  2)! (n  2)(n  1)n !


d)    e)   (n  2)(n  1)  n 2  3n  2
6!5! 6.5!5! 5!(6  1) 5 n! n!

3. Resolva em IN as equações:

n (n  1) !
 10  n  10 ; S  10
n!
a)  10 
(n  1) ! (n  1) !

(n  1) ! (n  1) (n  2) !
b)  10   10  n  1  10  n  10  1  n  11 ; S  11
(n  2) ! (n  2) !

(n  1) ! (n  1)n(n  1) !
c) 8  8  n  8 ; S  8
(n  1)!(n  1) (n  1) !(n  1)

Exercícios
1. Calcule factorial dos seguintes números:
a) 7! b) 6!+3! c) 5!-3! d) 2(6-4)!
2. Resolve as equações:

(n  2)! 1 (n  1)!
a) 3(n)! (n  1)! b)  c)  20
(n  1)! 10 (n  1)

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2. Arranjos simples (sem repetição): Definição e fórmula de arranjos Anp .

Consideremos uma palvra qualquer que conhecemos. Por exemplo, MATIQUE. Mudando a ordem das letras,
obtemos sempre com palavras com significados e até palavras sem significado algum.

Eis as palavras:MATIQUE, ATIQUEM, TIMAQUE, QUEMATI, TIQUEMA, QUETIMA, MAQUETI,…

Agrupamentos que têm a caractéristica de mudar quando alteramos a ordem dos elementos, como é o caso das
letras das palavras anteriores, são designados de arranjos simples.Nos arranjos, a ordem dos elementos é
significativa.

Definição:Arranjos simples de n elementos agrupados p a p ao número de grupos que se podem formar com p
elementos dos n elementos dados, definidos uns dos outros, quer pela natureza e pela ordem desses elementos.

n!
Fórmula: Representa-se por A
n
 , ( n  IN : n  p)
p
(n  p) !

Exemplos:

1.Calcule

4! 4.3.2! 5! 5.4.3.2!
a) A 4  b) A35    5.4.3  60
2 (4  2) !  2!
 4.3  12
(5  3) ! 2!

n
2.Determine o valor de n, sabendo que A
2  30.

n! n(n  1)(n  2) !
A2n  30   30   30  n(n  1)  30  n 2  n  30  0  (n  5)(n  6)  0
(n  2) ! (n  2) !
 n  5  0  n  6  0  n  5  n  6
S : n  IN : n  6

3. Dispomos dos algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.Quantos números de três algarismos distintos podemos escrever?

O conjunto é formado por 6 elementos (n  6 ) , pretende -se formar grupos de números com três algarismos
( p  3)

n n! 6! 6.5.4.3!
Pela fórmula teremos: A p   A36    6.5.4  120
(n  p) ! (6  3) ! 3!

Significa que podemos escrever 120 números de três algarismos distintos.

Exercícios
1. Calcule:
a) A 6 b) A n  20 c) A37 d) nA56  A6
2 2 2
2. Dado conjunto A= (1,2,3,4,5,6,7,8), quantos números se 4 algarismos diferentes podemos formar?

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3. Permutações simples: Definição e fórmula de permutações simples P n .

Definição: Permutações simples de n elementos do conjunto finito são arranjos em que participam todos os n
elementos disponiveis.

Fórmula:Designa-se permutações simples de n elementos por P n  n!(lê-se permutações de n elementos)


Exemplos:

1.Calcule

a) P3  3! 3.2.1  6 b) P5  5! 5.4.3.2.1  120

c) P(n 1)  120  (n  1) ! 5! n  1  5  n  4

d) (n  1)!n  24  (n  1)!n  4! n  1  4  n  5

2.Quantos números de quatro algarismos podemos escrever com os números 1, 3, 5 e 7 sem repeti-los?

Pela fórmula: P4  4! 4.3.2.1  24

3.Com as letras da palavra MATIQUE

a) Quantos anagramas podem escrever: P7  7! 7.6.5.4.3.2.1  5040

b) Quantos anagramas começam por T: Fixando T, podemos permutar as outras 6 letras , assim teremos

P6  6! 6.5.4.3.2.1  720

c) Quantos anagramas começam por A e terminam por U ?

Fixando A e U podemos permutar as restantes 5 letras e teremos P5  5! 5.4.3.2.1  120

NOTA: ANAGRAMA é o agrupamento formando pelas letras de uma palavra, que podem ter ou não significado

na linguagem comúm

Exercícios

1. Calcule:

a) P 8 b) P(n 1)  24 c) P(n 1)  2(n)!

2. Com as letras da palavra CEBOLA, quantos anagramas podem escrever.


3. Na questão 2: Quantos anagramas que começam por L podem escrever .
4. Com os algarismos do Conjunto A=(1,2,3,4,5,6),quantos números de 5 algarismos podem escrever?

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4. Combinações simples: Definição e fórmula de combinações simples
Definição: Chama-se combinações simples de n elementos agrupados p a p, ao número de grupos que se podem
formar com p dos n elementos, deferindo uns dos outros pela natureza dos seus elementos.

Fórmula: C n  n! 0 p  n , p  IN
p (n  p ) ! p ! ’ com

n
Significado: C p representa o número de subconjuntos de p elementos que é possível formar num conjunto de n
elementos.

Exemplos:

1.Calcule as combinações seguintes:

a) 8 8! 8.7.6.5! 8.7.6 8.7.6


C 3  (8  3) !3!  5!3!

3.2.1

6
 8.7  56

b) 5 5! 5.4.3! 5.4 20
C 2  (5  2)!2!  3!2!

2.1

2
 10

n
2.Determine o valor de n, sabendo que C 2  10
n n! n(n  1)(n  2)! n(n  1)(n  2)!
C 2  10  (n  2)!2!  10  (n  2)!.2
 10 
(n  2)!
 10.2  n(n  1)  20

n 2  n  20  0  (n  5)(n  4)  0  n  5  n  4

S : n  IN : n  5

3.Quantos subconjuntos de 3 elementos o conjunto A  1; 3; 5; 7; 9possui?

Um dos subconjuntos de A com 3 elementos é 1; 3; 5.Mudando a ordem dos elementos obtemos os conjuntos
1; 5; 3, 3; 5;1, 5; 3;1, 5;1;3 e 3;1; 5, que são todos iguais, pois nos conjuntos a ordem dos elementos
não é significativa. Logo, os conjuntos são exemplos de combinações.O número de combinações ( subconjuntos de
5 5! 5.4.3! 20
A de 3 elementos) é dado por c 3  (5  3)!3!  2!3!

2
 10

O número de subconjuntos de A com 3 elementos é 10.


4.Quantas saladas de frutas com 4 frutas cada podemos preparar com 7 frutas diferentes?Saladas de frutas são
agrupamentos em que a ordem dos elementos não significativa. Portanto, trata-se de combinações.Pretende-se
saber quantas combinações ( saladas de frutas) de 4 frutas cada podemos preparar com as 7 frutas disponiveis. O
7! 7.6.5.4! 35.6 35.6
número pretendido é c 7 
4 (7  4)!4!  3!4!  3.2.1  6  35 .

Podemos preparar 35 saladas de frutas diferentes.

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i turma da 12ª Classe quer eleger, entre seis alunos, uma comissão de três alunos para organizar uma
5.Uma
festa. De quantas maneiras diferentes pode fazer a escolha da comissão?
A ordem na escolha dos elementos não determina, necessariamente, uma comissão diferente da outra.Trata-se de
escolher grupos de três alunos.É um problema de combinação de 6 elementos agrupados 3 a 3.

6 6! 6.5.4.3! 6.20
Assim c 3  (6  3)!3!  3!3!

6
 20

4.1.Propriedade de combinações simples: cnp  cnn  p

Quaisquer que sejam os inteiros n e p tais que 0  p  n , tem-se: cnp  cnn  p .

n! n! n!
 c p  c p  cn  p
n n
Demonstração: cn p   
n n

(n  n  p)!(n  p)! p !(n  p) ! (n  p) ! p!

5! 5! 5!
c c  c52     c2  10 .
5 5 5 5
Exemplo: 2 5 2
(5  5  2) !(5  2)! 2!3! 3!2!

Exercícios
1. Calcule as combinações seguintes:
a) C 6 b) C 7 c) C38
2 4
2. Determine o valor de n nas seguintes equações:
a) C n  21, (n  2) b) C n  15, (n  2)
2 2
3. De quantas maneiras diferentes pode-se escolher o chefe da turma e seu adjunto, numa turma de 10
alunos?

5.Triângulo de Pascal
Chama-se Triângulo de Pascal , o Triângulo obtido pela disposição dos números binomiais em linhas e colunas. O
binomial  n  será colocado na linha n e na coluna p, isto é, o numerador do binomial indica linha e o denominador
 
 p

indica coluna. Coloquemos os números   em sucessivas linhas, formando um triângulo equilátero.
n
 p
0
  1
0
1  1
    1 1
0 1
 2  2  2
 0  1   2   1 2 1
     
3  3 3  3
 0  1   2   3  1 3 3 1
       
 4  4  4  4  4
          1 4 6 4 1
0 1   2 3  4
..............................................................................................................................................
...............................................................................................................................................
...............................................................................................................................................

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Obsevações:
1.Em cada linha, são iguais os números equidistantes dos extremos, isto significa, em termo de combinações que:
n   n 
    
 p n  p

Exemplos:

a)    


2   2  2
b)  3    3    3    3 
2
      
 0  2  0  0  2 1   3  1 1   2

2.A soma de dois números consecutivos de uma linha é igual ao número que, linha seguinte que figura entre eles.

 n   n   n  1
Traduzindo o item 2 simbolicamente tem-se:        
 p  1  p   p 

Exemplos:

 3   3   3  1  3  3   4   3   3   3  1  3   3  4 
a)                  b)                 
 2  1  2   2  1   2   2   3  1  3   3   2   3  3 

c)  1   1  1  1  1   1   2 
 11   
1 1  0    
1  
1

3.A soma de todos os números binomiais de uma linha de Triângulo de Pascal é igual a 2 n ( potência de

base dois), cujo expoente é o número da linha.

Assim:

1  1  21  2
1  2  1  22  4
1  3  3  1  23  8
1  4  6  4  1  2 4  16
............................................................................
.............................................................................
..............................................................................
n n n  n  n
         ...        2 n , (n  IN )
     
0 1 2  n  1  n

n
n   n  n  n n   n
GENERALIZANDO:   p    0   1    2   ...   n  1   n   2 n

p 0            

 Um conjunto de n elementos tem exactamente 2 n subconjuntos.

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Unidade temática06,Pag. 22
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Exemplos:

1.Sem calcular os binomiais, podem escrever:

5
5   5   5  5   5  5   5
a)   p    0   1    2    3    4    5   2 5
 32
p 0              
3
3   3   3  3   3
b)   p    0   1    2    3  2 3
8
p 0          

Exercícios
1. Calcule:
6 6 
 5  5   5   5  5   5  5
a)      b)   p  c)  0   1    2    3   ...   5 
 3  4 p 0            

6.Binómio de Newton
Definição: Binómio de Newton é toda expressão do tipo x  y  , em que a e b são números reais e n
n

é um número natural.

Sabemos que x  y  significa o produto de n factores do tipo a  b , isto é:


n

x  y n   x  y 

. x  y 
. x  y 
. x  y ..... x  y 
 
n factores

Vejamos alguns casos:

n  0  x  y   1
0

n  1   x  y   1x  1 y
1

n  2   x  y   1x 2  2 xy  1 y 2
2

n  3   x  y   1x 3  3 x 2 y  3 xy 2  1 y 3
3

n  4   x  y   1x 4  4 x 3 y  6 x 2 y 2  4 xy 3  1 y 4
4

n  5   x  y   1x 5  5 x 4 y  10 x 3 y 2  10 x 2 y 3  5 xy 4  1 y 5
5

n  6   x  y   1x 6  6 x 5 y  15 x 4 y 2  20 x 3 y 3  15 x 2 y 4  6 xy 5  1 y 6
6

...........................................................................................................................

 Precebemos então que para desenvolver x  y  , devemos usar como coeficientes os números binomiais
n

da linha n, fazer os expoentes de x decrescem de n até 0 e os de y crescem de 0 até n


 O desenvolvimento x  y  tem mais um termo do que o grau do polinómio
n

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i GENERALIZANDO:

Por indução empírica para um binómio de expoente n  IN qualquer, teremos a fórmula conhecida por fórmula

Do Binómio de Newton:

x  y n  
n  n 0  n  n 1 1  n  n  2 2  n  n  3 3  n  n  4 4  n  1 n 1  n  0 n
 x y    x . y    x . y    x y    x . y  ....    x y    x . y
0 1   2 3   4  n  1 n

n n 
Usando a notação de somatório tem-se:  x  y n    x n  p . y p
 
p 0  p 

Termo geral do desenvolvimento: T p 1    x n  p . y p


n

 p
 

Exemplos:

1.Desenvolva os binómios:

 4  4  4  4  4
a) x  3    x 4 .30    x 3 .31    x 2 .32    x1 .33    x 0 .34  x 4  12 x 3  24 x 2  108 x  81
4

0 1   2 3  4

x  2 y 5  
5  5  5 4 5   5 5  5
 x    x .2 y    x 3 .2 y     x 2 2 y     x.2 y    .32 y 5
2 3 4

b)  0 1   2  3  4  5
 x 5  10 x 4 y  40 x 3 y 2  80 x 2 y 3  80 xy 4  32 y 5

3  3 3  3
c) x  2    x 3    x 2  2    x 2    2  x 3  6 x 2  12 x  8
3 1 2 3

 0 1   2  3

2.Calcule o termo de sexto grau do desenvolvimento de x  2


10

n 
No desenvolvimento de x  y  , todo o termo tem a forma   x n  p . y p .
n

p  

10  10 p p
No binómio x  2 , todo o termo tem a forma   x .2 .Se pretendemos o termo de sexto grau, basta
10

p 

igualar o expoente de x ao número 6. Assim: 10  p  6  p  4 .

10  10 
Substituindo p por 4, teremos o termo procurado: T5    x104 .2 4    x 6 .16  3360 x 6
4  4 
6
 3
3. No binómio  x   , calcule o termo independente de x.
 x

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UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
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i binómio, basta procurar o termo de grau zero. Neste binómio, todo termo tem a forma
Neste

p
6 
   6  6 p  x   6  6 p  6  6 p  2 p 6 
p
6 p 3
T p 1    x .     x 2 .     x 2 .x  p .3 p    x 2 .3 p    x 63 p .3 p
 p  x  p 3  p  p  p

Igualando o expoente de x a zero obtemos: 6  3 p  0  p  2

6
Logo o termo procurado é: T3   .3 2  135
 2

4. Calcule o terceiro termo do desenvolvimento 2 x  1


4

4 
Todo termo do binómio é do tipo T p 1    x 4 p . 1 .Para encontrar o terceiro basta igualar p  2 ,teremos:
p

 p

 4
T21   2 x  . 1  T3  6.4 x 2 .1  24 x 2
4 2 2

 2

5.Sendo o binómio ( ) , com .Determine para que no desenvolvimento do binómio , o coeficiente do

3º termo seja 15.

Podemos desenvolver o binómio até encontrar o coeficiente do terceiro termo e igualar a 15, assim:

x  y m  
m  m 0  m  m 1  m  m
 x . y    x . y    x m  2 . y 2  ....    x 0 . y m , então o coeficiente do
0  1  2   m

terceiro termo do desenvolvimento é

 m m! m(m  1)(m  2) !
   15   15   15  m(m  1)  30
2  (m  2) !2! (m  2) !.2
 m 2  m  30  0  (m  5)(m  6)  0  m  5  m  6; S : m  IN : m  6

Exercícios
1. Desenvole os binómios seguintes:
a) 2  x 3 b) 2 x  34 c) 2 x  3 y 2

2. Calcule o terceiro termo do binómio 2 x  3 y 5

3. Determine o termo de terceiro grau do desenvolvimento dobinómio x  3y 7

4. Determine o termo central do desenvolviomento do binómio 2  3 y 8


5. Sabendo - se que a soma dos coeficientes no desenvolvimento do binómio é igual a 256,
m
calcule  !
2 

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7. Cálculo de probabilidades
O conceito de Probabilidade, que nos propomos estudar neste texto, é o instrumento que permite ao estatístico

utilizar a informação recolhida da amostra para descrever ou fazer inferências sobre a População de onde a amostra

foi recolhida.

O cálculo das probabilidades é actualmente o ramo fundamental da matemática para o estudo da Estatística.

7.1.Fenómenos aleatórios
Chama-se fenómeno aleatório aquele cujos resultados podem ser previstos, mas não se pode dizer qual resultado
ocorrerá.

Exemplos:

a)Lançamento de um dado;

b)Lançamento de duas moedas;

c)Lançamento de uma moeda e um dado;

d)Retirada de uma carta de um baralho;

e)Retirada de n bola de uma urna que contém bolas azuis, vermelhas e brancas;

Espaço amostral é o conjunto formado por todos os resultados possíveis de uma experiência aleatória

Exemplos:

a) Lançar um dado e observar a face virada para cima:   1; 2; 3; 4; 5; 6


b) Lançar uma moeda e observar a face cara virada para baixo:   C ; K 

Acontecimento numa experiência é qualquer subconjunto do espaço de resultados

Exemplos:

1. Seja E  1;2;3;4;5;6;7;8;9;10um espaço amostral associado ao seguinte experimento: retirar uma

etiqueta de uma urna que contém dez etiquetas numeradas de 1 a 10.

Consideremos, então, os seguintes acontecimentos:

A.Etiqueta que tem número impar: 1;3;5;7;9

B.Etiqueta que tem número primo: 2;3;5;7

C.Etiqueta que tem número primo e par: 2

Acontecimento elementar é constituido por umelemento ou resultado

Exemplo:C. Etiqueta que tem número primo e par : 2

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O acontecimento impossível relativo a uma prova é aquele que nunca se verifica sempre que se realiza a prova.

Exemplos:

a)No lançamento de um dado com faces numeradas de 1 a 6,” sair número 10”.

b)Na queda de uma moeda lançada ao ar, “ sair cara e coroa”.

O acontecimento certo relativo a uma prova é aquele que se verifica sempre que se realiza a prova.

O acontecimento certo é aquele que possui todos elementos do espaço amostral.

Exemplos:

a)No lançamento de uma moeda ” sair cara ou coroa “

b)No lançamento de um dado com faces numeradas de 1 a 6 “ sair número menor que 7 ”.

7.2.Operações com acontecimentos


A união dos acontecimentos de A e B é o acontecimento que consiste na realização de, pelo menos, um dos
acontecimentos e representa-se por A  B (constituído pelos resultados que pertencem a pelo menos um dos
acontecimentos.

Exemplo:

No lançamento de um dado, cujo o espaço amostral é   1;2;3;4;5;6 e com seguintes acontecimentos:

A: Sair um número que é múltiplo de 3: 3;6

B: Sair um número par: 2;4;6

O acontecimento união de A com B é o acontecimento” sair um número que é múltiplo de 3 ou par”

Simbolicamente teremos: A  B  2;3;4;6.

DIAG.01

A intersecção de acontecimentos A e B é o acontecimento que consiste na realização simultânea dos


acontecimentos dados e representa-se por A  B (constituído por resultados comuns de A e B ).

Exemplo: consideremos a experiência e os acontecimentos anteriores: A  B  3;6 2;4;6  6

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i caso o acontecimento intersecção de A com B é o acontecimento” sair um número que é multiplo de 3 e
Neste
par”

DIAG.02

Acontecimento disjuntos:Dois acontecimentos A e B dizem-se disjuntos quando a sua intersecção é um


acontecimento impossível.Isto é, A e B são disjuntos se A  B  .

Exemplo:

Consideremos o espaço amostral de lançamento de um dado:   1;2;3;4;5;6.

Eis os acontecimentos:

A:”sair um número inferior a 3”= 1;2

B:” sair um número múltiplo de 4”= 4

Então teremos A  B :” sair um número inferior a 3 e multiplo de 4 é igual ao conjunto vazio.

Simbolicamente: A  B  1;2 4   .

DIAG.03

Acontecimento contrário

O acontecimento contrário de A é o acontecimento que consiste na não verificação de A. Isto é, é o


___
conjunto complementar de A e representa-se por A .

Exemplos:

1.A: Sair cara no lanaçamento de uma moeda


___
2. A :Sair coroa no lançamento de uma moeda:Sair coroa no lançamento de uma moeda

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7.3.Frequência absoluta e relativa de um acontecimento

 Noção de probabildade obtida a partir da noção de frequência relativa.


A noção de frequência relativa de um acontecimento é fundamental para o bom entendimento da teória de
probabilidade.Á medida que o número de vezes em que se realiza a experiência aumenta, é o valor que se toma
para a probabilidade. Para tanto, consideremos a experiência:guardar o nascimento de uma criança e observar a
que sexo ela pertence.

No arquivo da maternidade em que estão registados todos os nascimentos, encontramos os seguintes dados
relativos ao mês de Dezembro de 2012:

Dezembro-2012 Sexo Frequência relativa


Dia Número de nascimento Masc. Fem. f E1  f E 2 
10 40 14 26 0,350 0,650
11 52 19 33 0,365 0,635
12 57 21 36 0,368 0,362
13 62 22 40 0,354 0,646
14 62 23 39 0,354 0,646
15 67 24 43 0,358 0,642
16 75 27 48 0,360 0,640
17 80 29 51 0,362 0,638
18 90 32 58 0,355 0,645
19 100 36 64 0,360 0,640

De acordo com o problema apresentado acima, o espaço amostral da experiência esta associado á

E  M , F , representemos por E1 e E 2 os acontecimentos elementares( unitários) de E.

Isto é, E1  M e E2  F .

Suponhamos que numa maternidade, certo dia, nasceram 100 crianças sendo 36 do sexo masculino. Isto quer

dizer que o acontecimento elementar E1 ocorreu 36 vezes, em 100 experiências, então fr E1  
36
 0,36
100

chama-se frequência relativa do acontecimento E1 .

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Verificadas as colunas da direita as frequências relativas fr ( E1 ) e fr ( E2 ) dos acontecimentos elementares

E1 e E 2 , respectivamente. Observando os valores de fr ( E1 ) , por exemplo, verificamos que elas ficam em torno de
0,36. Se persistir esta situação, isto é, se a frequência relativa de fr ( E1 ) do acontecimento E1 se estabilizar em
torno de 0,36 ao longo do tempo,designaremos este valor de probabilidade de um acontecimento
elementar.Indicamos por PE1   0,36 .Isto quer dizer que em cada nascimento que ocorrer nessa maternidade, a
probabilidade de nascer uma criança do sexo masculino é 0,36 ou 36%. Se a frequência relativa fr ( E1 ) , se
estabilizar em torno de 0,36, a frequência relativa fr ( E2 ) , do acontecimento elementar E 2 , se estabiliza em torno
de 0,64. Logo PE2   0,64 , o que significa que a probabilidade de nascer uma criança do sexo femenino é 0,64
ou 64%.

Nota:Ao número á volta do qual estabiliza a frequência relativa de um acontecimento, quando o número de
repetições da experiência cresce consideravelmente, chama-se probabilidade do acontecimento.

7.4.Propriedades das frequências relativas

1.A frequência relativa de um acontecimento A é um número compreendido entre 0 e 1.

Isto é: 0  fr ( A)  1

2.A frequência relativa de um acontecimento certo é 1 ou seja fr ( E )  1

3.A frequência relativa de um acontecimento impossível é zero ou seja fr ( B)  0

4.Ao acontecimento A de uma prova podemos sempre associar o acontecimento contrário ou ” não A”, que
____
 _____
notamos por A e cuja frequência relativa é fr ( A)  1  fr  A  .
 

7.5.Axiomatização do conceito de probabilidade num espaço finito

Seja E o espaço de acontecimento e P(E ) o conjunto das sua partes.

Chama-se probabilidade a toda aplicação p do conjunto das suas partes P(E ) no conjunto 0,1 de números reais,
que se verifica os seguintes axiomas:

1.A probabilidade de qualquer acontecimento A do conjunto P(E ) é um número compreendido entre zero e um.

A  P( E) : P( A)  0 ,1

2.A probabilidade do acontecimento certo é 1.

P( E )  1 , sendo E o espaço de acontecimentos.

3.A probabilidade da reunição de dois acontecimentos incompatíveis (disjuntos)A e B de E é igual á soma das
probabilidades desses acontecimentos. Isto é: P( A  B)  P( A)  P( B) se A  B  

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Destes axiomas podemos deduzir as seguintes propriedades:


____
1.A probabilidade do acontecimento A é igual a 1 menos a probabilidade do acontecimento A.

 _____
P A   1  P( A)
 

Demonstração:
___ ____
 ____
  ___ 
Sabe-se que A  A  E , A  A   donde P A  A   P A  P A   P( E )  1 , então:
   

 ____  ____
P A  P A   1  P A   1  P A c.q.d
   

2.A probabilidade do acontecimento impossível é zero.Isto é P( )  0

___ ___
Demonstração:   E  P( )  P( E )  1  P( E )  1  1  0  P( )  0 c.q.d

3.Se A, B e C são acontecimentos incompactíveis dois a dois, então P( A  B  C)  P( A)  P( B)  P(C ) .

Demonstração: P( A  B  C)  P[( A  B)  C]  P( A  B)  P(C)  P( A)  P( B)  P(C). c.q.d

4.Sendo A e B dois acontecimentos quaisquer, tem-se: P( A  B)  P( A)  P( B)  P( A  B).

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i Demonstração: A  B  ( A \ B)  B . No então A \ B e B são conjuntos disjuntos.

Por isso P( A  B)  P( A \ B)  P( B).

A  ( A \ B)  ( A  B) e ( A \ B)  ( A  B)  

Então P( A)  P( A \ B)  P( A  B)  P( A \ B)  P( A)  P( A  B)

Conclusão: P( A  B)  P( A)  P( A  B)  P( B)  P( A)  P( B)  P( A  B).

7.6.Determinação da probabilidade de um acontecimento, quanto os acontecimentos


elementares são equiprováveis e não equiprováveis.
Quando E é um espaço de acontecimento equiprovável e tem nelementos, a probabilidade de cada acontecimento
1
elementar é .Se Afor um acontecimento de E e tiver k (k  n) elementos, então a probabilidade de ocorrer o
n
1 1 k
acontecimento A será k . ou seja P( A)  .k 
n n n

1. Considere a experiência que consiste em lançar um dado equilibrado de faces numeradas de 1 a 6.

Os acontecimentos elementares 
1 ; 2; 3; 4; 5; 6são igualmenteequivocáveis, incompatíveis dois a dois, e
a sua união é o espaço de acontecimento E  1, 2, 3, 4, 5, 6

1
Assim: P(1)  P(2)  P(3)  P(4)  P(5)  P(6)  P( E)  1; P(1)  P(2)  P(3)  P(4)  P(5)  P(6) 
6

Veja os acontecimentos seguintes:

A: “ Sair múltiplo de 3”, isto é A  3, 6.Atendendo em consideração que A  3 6,teremos:

1 1 2 1 #A 2 1
P( A)  P(3)  P(6)     ou podia ser P( A)    .
6 6 6 3 #E 6 3

2. De um baralho de 52 cartas, tira-se ao acaso uma carta,qual é a probabilidade de rei ou carta com número
7?
De uma geral, num baralho de 52 cartas temos 4 reis e 4 cartas com número 7, aasim teremos:
4 4 8 2
P ( B )  P ( R )  P (7)    
52 52 52 13

Em geral:Se os acontecimentos elementares são equiprováveis e incompactavéis dois a dois, a probabilidade de um


acontecimento A é igual ao quociente entre o número de casos favoráveis ao acontecimento e o número de casos
numero casos favoraveis # A
possíveis. Isto é: P( A)  
numero de casos possiveis # E

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7.7.Resolução de problemas envolvendo cálculo de probabilidade

1. Uma urna contém 20 bolas vermelhas e 30 bolas brancas.Extrai-se uma bola ao acaso.Qual a probabilidade de

que saia:

2
a) Uma bola vermelha? R :
5

3
b)Uma bola branca? R :
5

c)Uma bola vermelha ou branca? R : 1

2.Uma urna contém 7 bolas pretas e 6 bolas brancas.Retirando, ao acaso e simultaneamente 8 bolas, qual é a

probabilidade de se obter 4 e só 4 bolas pretas. R : 0,4

3.Uma urna contém 5 bolas: 3 vermelhas numeradas de 1 a 3 e 2 pretas numeradas de 1 a 2.Tira-se uma bola ao

acaso.Calcule a probabilidade de obter:

2
a)Uma bola numerada com 1. R :
5

3 3
b)Uma bola vermelha. R : c)Uma bola com um número ímpar. R :
5 5

4.Num grupo de 500 estudantes, 80 estudam Matemática,150 estudam Física,10 estudam Matemática e Física e

208 não estudam nem Matemática nem Física.Se um aluno é escolhido ao acaso, qual a probabilidade de que

ele:

1
a)Estude Matemática e Física? R :
50

7
b)Estude somente Matemática? R :
50

11
c)Estude Matemática ou Física? R :
25

7
d)Estude somente Física? R :
25

14
e)Não estude Matemática nem Física? R :
25

5.(TESTE PROVINCIAL 2012) Uma caixa contém 6 anilhas e 3 parafusos, tiram-se ao simultaneamente

5
duas peças ao casos. Qual é a probabilidade de ambas as peças serem anilha? R :
12
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6.(TESTE PROVINCIAL 2012) A probabilidade da equipa Ferroviário da Beira ganhar o campeonato Nacional de
futebol é de 0,07.Qual é a probabilidade de ela não ganhar o campeonato? R : 0,93

7.(TESTE PROVINCIAL 2012) De 30 declarações de impostos de MODELO DEZ sabe-se que 10 apresentam
erros. Se um fiscal selecionar ao acaso 5 declarações para verificar. Qual é a probabilidade dessas 5 declarações
conterem erros? R : 0,002

8.(TESTE PROVINCIAL 2012) De um baralho de 52 cartas tira-se uma ao acaso. Qual é a probabilidade de que a
4
carta seja rei ou copas? R :
13

Exercícios de consolidação
1.Calcula o valor de:

5 7
c) 2001!2002!
8!
d) 21!19!
a) b) 4 !.7 !
7
e) A f) 7 !
A .C
g) 2 3
10! 6 .5 ! 2003! 19!20! 3 5!

2.Simplifique as seguintes fracções:

d) (n  1) !2n !
n! n! n!
a) b) c)
(n  1) ! (n  2)!(n  1)! (n  1) !(n  1) ! n !(n  1) !

(n  1) !(n  2) (n  3) !2(n  3) ! 2(n  1) !3(n  1) ! Pn 1  Pn


e) f) g) h)
2
(n  1) !(n  3n  2) ( n  2) ! n ! ( n  2) ! n!

3.Determine o valor de n sabendo que:

(n  1) ! (n  5) ! 1
a)  56 b)  c) (n  1)!n  24 d) (n  1) ! 3(n)!
(n  3) ! (n  3) ! 28

e) (n  3) !  60 f) (n  1) !2(n  3) !  13 g) A  10 h) A  30. A
n n n
n! (n  2) !(n  1) ! 2 7 5

n n C5n 1
i) P(2n 1)  120 j) Pn  720. A l) C  45 n)  21.
C3n  3
2 2

4.Quantos números de três algarismos diferentes podem ser escritos com os algarismos do conjunto

M  1; 3; 7; 8; 9?

5.Quantos números de três algarismos se podem representar com os algarismos ( 3, 5, 6 e 8)?

6.Colocaram-se num saco cinco bolas de cores diferentes, verdes,azul,amarela, vermelha e castanha. Tira-

se sucessivamente uma bola até sair amarela.


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a)Quantos casos diferentes há em que a bola amarela saia em último lugar?

b)Quantas são as possibilidades de que a bola amarela não saia último lugar?

7.Numa prova de velocidade participam 8 corredores. Quantos são os resultados possíveis para os

primeiros 3 lugares?

8.Trocando de lugar nas aulas de matemática: Os oito alunos da fila frente da Escola Secundaria Mateus Sansão
Mutemba – Beira decidiram, desde a primeira aula de Matemática, trocar diariamente os lugares entre si mas de
forma a nunca repetir qualquer posição relativa. Na última aula, verificaram que, justamente nesse dia, acabavam de
esgotar todas as hipóteses possíveis. Quantas aulas de Matemática houve nesse ano?

9.De quantas maneiras diferentes pode -se escolher o chefe da turma e seu adjunto, numa turma de 10 alunos?

10.Os números de telefones de uma cidade são uma sequência de três dígitos diferentes e nenhum deles entra o
algarismo zero. Quantos telefones têm a cidade?

11.Com os algarismos 2,4,6,8 e 9.Quantos números diferentes de algarismos diferentes podemos escrever se:

a) Cada número tem 5 algarismos.

b) Cada número tem 2 algarismos

c)Cada número é impar e tem 4 algarismos.

12.De quantas maneiras 5 pessoas podem se sentar num carro , se somente uma delas sabe conduzir?

13.Determine o número de palavras diferentes que se podem escrever com as letras de palavras “ VOTE”.

14..De um grupo de 30 alunos de uma turma vai ser feita uma lista de três para representantes da turma. Quantas
listas diferentes são possível fazer?

15.Numa cidade, 4 ruas estão sem nome. Existem 6 nomes para serem atribuídos a essas ruas. De quantas
maneiras diferentes pode ser feita a referida atribuição?

16.De quantas maneiras diferentes pode – se formar uma comissão de 3 professores dentre os 7 de uma turma?

17.Quatros jogadores disputam um torneio de xadrez, no sistema de campeonato a uma volta, isto é, cada um
deles deve jogar com todos os outros mas apenas uma vez com cada um. Quantos jogos haverá?

18.Três amigos foram ao futebol e cada um comprou uma camisola com a cor do seu clube. No fim resolveram tirar
uma fotografia para recordar o grande desafio a que tinham assistido. De quantos modos diferentes se podiam
posicionar na fotografia?

19.Existem 7 cadeiras numeradas de 1 a 7 e pretende – se escolher 4 lugares entre as cadeiras existentes. Quantas
formas isso pode ser feito?

20.Numa turma de 20 alunos vão ser escolhidos 3 para representar a turma numa reunião do conselho pedagógico.
Quantos grupos podem ser formados sabendo que o chefe da turma deverá fazer parte do grupo?

21.Considera dez pontos diferentes de uma circunferência.

a)Quantas rectas diferentes definidas por esses 10 pontos?

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b)Quantos triângulos distintos são determinados pelos 10 pontos?

22.Determine o número de comissões com três membros, sem deferenciação de funções que podem ser formadas,

escolhidas entre 5 raparigas e 5 rapazes.

a) Se qualquer restrição b)Com duas raparigas e um rapaz.

23.De quantos modos diferentes pode ser formada uma comissão de 3 rapazes e 4 raparigas de um grupo

de 8 rapazes e 6 raparigas?

24.De quantas maneiras diferentes pode-se escolher o chefe da turma e seu adjunto, numa turma de 10

alunos?

25.De quantas maneiras diferentes pode-se formar uma comissão de 3 professores dentre os 7 de uma turma?

26.Desenvolve:

   
4
2  5 5
a) (3x  1) 4
b) (a  2b) 4
c)   y  d) 2  3  2  3
y 

27.Determine o termo independente de x no desenvolvimento de:

 x 1
6 50 6
 3  1 
a)  x   b)  5  x 5  c)  
 3 x   x 

28.Calcule:
9
 2
a) O quarto termo do desenvolvimento de  x  
 x

b) O quinto termo no desenvolvimento de x  3


9

c) O termo central do desenvolvimento de 2 x  1


4

d) O termo central do desenvolvimento de 2 x  3 y 


8

29.Qual é o termo em x 5 no desenvolvimento de x  3


9

30.Determine a soma dos coeficientes do desenvolvimento de x  3y 


7

31.Sabendo - se que a soma dos coeficientes no desenvolvimento do binómio a  b  é igual a 256,


m

m
calcule   !
2

32.Determine o valor de , sabendo que a soma dos coeficiente do desenvolvimento de (2 x  3 y )


m é 625.

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Unidade temática06,Pag. 36
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i
33.Determine o valor do produto dos coeficientes do 2º e do penúltimo termo do desenvolvimento de ( x  1)
80

34.Um dos termos do desenvolvimento de x  1n é 12 x . Determine o valor de x .

35.Sendo o binómio ( ) , com .Determine para que no desenvolvimento do binómio , o coeficiente


do 3º termo seja 15.

36.Considere a experiência que consiste em lençar duas moedas ao ar e anotar o resultado das suas faces
superiores.

a)O espaço de acontecimentos

b)O número de acontecimentos possíveis

37.Na prova que consiste em lançar um dado e tomar nota do número da face superior, considere os
acontecimentos:

A: sair múltiplo de 3.

B:Sair número primo

C: Sair número par

D: Sair número superior a 4

38Num lançamento duma moeda ao ar, indique:

a)Um acontecimento certo

b)Um acontecimento impossivel

c)A frequência relativa dum acontecimento certo

d)A frequência relativa do acontecimento” sair cara”

e) A probabilidade de “ sair coroa “

39.Um saco contém 12 bolas, sendo 3 brancas, 5 azuis e 4 pretas.Tirando ao acaso, diga qual a probabilidade de

sair:

a) Bola branc b) Bola preta c) Bola branca ou azul d)Bola azul

40.Lançam-se dois dados equilibrados simultaneamente.Qual é a probabilidade de se obter uma soma de pontos

igual a 9?

41.Uma caixa contém 10 camisas das quais 4 são defeituosas. Extraem-se 2 ao acaso.Qual a probabilidadede que

entre estas:

a) Nenhuma camisa é defeituosa

b) Nenhuma camisa é boa.

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Unidade temática06,Pag. 37
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i caixa contém dez camisas das quais quatro são de mangas compridas.Extrai-se duas ao acaso.
42.Uma

Qual é a probabilidade de que nenhuma das camisas extraida seja de mangas compridas?

43.Um casal planeia ter dois filhos. Considerando igual a probabilidade de se ter um filho do sexo

masculino ou feminino, qual é a probabilidade de ambos serem do sexo feminino?

44. Uma urna tem 10 bolas idênticas, enumeradas de 1 a 10. Se retirarmos ao acaso uma bola da urna,

qual é a probabilidade de não obtermos a bola de número 7?

45.Numa determinada empresa há 20 trabalhadores, dos quais 8 são eventuais e 12 são efectivos. Deseja-se

se formar uma comissão de 2 trabalhadores para representar a empresa numa reunião sobre a concertação

salarial. Qual é a probabilidade de os dois trabalhadores escolhidos ao acaso serem efectivos?

46.Uma caixa contém 20 cartões numerados de 1 a 20. Um cartão é escolhido ao acaso. Determine a

probabilidade dos seguintes acontecimentos:

a) O cartão tem o número 11.

b) O cartão tem o número maior que 15.

c) O cartão tem múltiplo de 3.

d) O cartão não tem o número 13.

47.Uma urna contém 10 bolas: 5 azuis, 3 brancas e 2 pretas. Escolhe-se uma bola ao acaso, qual é a

probabilidade de:

a) Ser branca?

b) Ser preta?

c)Ser azul ou preta?

48.Em uma caixa existem sete bolas azuis e dez bolas brancas. Duas bolas são retiradas simultaneamente da

caixa, de forma aleatória. Qual é a probabilidade de serem brancas?

49. Uma urna contém 7 bolas pretas e 6 bolas brancas. Retirando, ao acaso e simultaneamente 8 bolas, qual é

a probabilidade de obter 4 e só 4 bolas pretas?

50.De um baralho de 52 cartas tira – se uma ao acaso. Qual é a probabilidade de que a carta seja:

a) Uma figura?

b) Dama ou às?

c) Rei ou copas?

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i
TESTE 02

Escola Secundária Mateus Sansão Mutemba-Beira

2ª avaliação de Matemática Ciências /12ª Classe/2016/I Trimestre.

Esta prova contém 30 perguntas com 4 alternativas de respostas para cada uma. Escolha a alternativa
correcta e passe para a tua folha de exercício

1. Qual é a distância os pontos das abcissas d (4;3) ?


A1 B3 C4 D7
2. Como se escreve, simbolicamente “ a distância entre os pontos da recta real cuja abcissas são x e 4 ?
A 4 x B x 4 C x4 D x 4

3. Considere a afirmação “ conjunto de valores de x que distam a 3 unidades de 2”.


Qual é a tradução correcta da afirmação?
A x2 3 B x3 2 C x2 3 D x3 2

4. Qual é a expressão equivalente de d (4; x )  9 ?


A 4 x 9 B 4 x 9 C x9 4 D x9 4

5. Qual das condições é verdadeira, x, y  IR ?

A x  y 2  x y B x x C x y  x  y D x
2
 x2

6. Qual é a condição que satisfaz a igualidade 5  2 x  2 x  5 ?


5 5 5 5
A x B x C x D x
2 2 2 2
7. Tomando em consideração x 2  x , x  IR , qual é a expressão equivalente a x 2 ( x  2) 2 ?
A x( x  2) B x 2 ( x  2) C x( x  2) 2 D x 2 ( x  2) 2

8. Qual é a soma das raízes da equação x  3  2 ?


A1 B3 C5 D6

9. Qual é a solução da equação 4 x  1  2 x  1?


A 2 B 1 C0 D 
10. Qual é a soma dos extremos da solução da inequação x  5  7 ?
A 12 B 10 C7 D5

11. Considere a representação gráfica da função f definida em IR.

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i

Qual é das funções abaixo corresponde ao gráfico da função f (x) ?


A x2  4 B x2  4 C x2  4 x D x2  4 x

12. Qual é a equação de simetria do gráfico da questão 11?


A0 B1 C2 D4

13. Para que valores de x é que f (x) é decrescente(questão11)?


A 0, 2 B  ,  2  0, 2 C 0, 2 D  , 2
3!
14. Qual é o valor da expressão ?
0!1!
A1 B2 C3 D4
15. Se (n  1)!  3(n)! , então o valor de n é igual a…
A7 B5 C2 D1
( n  2)!
16. Qual é a expressão equivalente a ?
n!
A n 2  2n B n 2  3n  2 C n 2  4n D n 2  4n  2
( n  1)! 1
17. Qual é a solução da equação  ?1
( n  1)!n! 81
A1 B3 C6 D9
18. Tomam-se dez pontos sobre uma circunferência.Quantos triângulos podemos construir com vértices nesses
pontos?
10 !
A 120 B 360 C 720 D
3!
19. Quantos são os anagramas da palavra VESTIBULAR que começada por E e termina por A ?
A8 B 10 C 120 D 40320
 n  2
20. Na equação    14 com n  2 , qual é o valor de n?
n 1 
A 12 B 13 C 14 D 15
n1
21. Na equação C 2  10 , com n  IN e n  1, qual é o valor de n?
A4 B5 C6 D7
22. Num grupo de 14 coordenadores do CAP da Província de Sofala pretende-se eleger dois
coordenadores para chefe e chefe-adjunto. De quantas meneiras se pode fazer a eleição?
A 182 B 91 C 45 D 24
23. De quantas maneiras diferentes três amigos podem se posicionar numa fila para tirar uma

fotografia?
A3 B6 C9 D 12
24. Numa equipa de 12 médicos, em cada noite devem estar 3 de serviço. Quantas noites se
formam equipas diferentes?
A 22 B 110 C 132 D 220

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i
25. Dos 8 elementos de uma associação de estudantes vão ser escolhidos 2 para representar a
escola num encontro com elementos do Ministério da Educação e Cultura. Quantas formas
diferentes se pode fazer essa escolha?
A7 B8 C 28 D 56
4
 1
26. Qual é o coeficiente numérico do terceiro termo do desenvolvimento de  x   ?
 2
1 3
A B1 C D2
2 2
27. Considere o triângulo de Pascal abaixo:
1
1 1
1 2 1
Qual é a soma dos termos da sexta linha do triângulo de Pascal?
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
...............................................

A32 B 64 C128 D 256

12  12 
28. A soma dos termos      é igual a…
7 8
13  13  13  13 
A   B   C   D  
6 7 8 9

29. Numa sala de reunião tem 20 cadeiras idênticas, numeradas de 1 a 20. Se retiramos ao acaso
uma cadeira da sala, qual é a probabilidade de escolher uma cadeira com um número par
superior 12?
1 1 5 1
A B C D
20 12 12 5

30.Numa certa familia, 10 pessoas jogam futebol, 8 andebol e 3 praticam as duas modalidades.
Qual é a probabilidade de, ao escolher ao acaso um membro desta familia, seja somente
praticante de andebol?
1 1 2 1
A B C D
5 3 3 2

FIM

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i Secundária Mateus Sansão Mutemba-Beira
Escola

3ª avaliação de Matemática Ciências /12ª Classe/2015/I Trimestre/02052015.

Esta prova contém 20 perguntas com 4 alternativas de respostas para cada uma. Escolha a alternativa
correcta e passe para a tua folha de exercício

1.Qual é o valor numérico de d (5;7) ?

A 12 B 7 C 2 D  12

2.Considerando x 2  x , a que é igual 81c 2a 4 p 2 ?

2 2
A 9ca 2 p B 9ca 2 p C 9c 2 a 2 p D 9cap

3. Qual das seguintes afirmações é verdadeira?

A  x  x , x  IR B x  x, se x  0 C x  x 2 , x  IR D x  y  x  y

4.Seja dada d (2 x ; 3)  6 .Qual é a expressão equivalente?

A 2x  3  6 B 2x  6  3 C 2x  3  6 D 2 x  6  3

2x
5.Como se escreve simbolicamnete “ a distância entre os pontos de abcissas na recta real são e
7

2 x  (7) 2x  7 2x  7  7  2x
A B C D

6. Qual é a condição que satisfaz a igualidade 4 x  8  3 x  5  7 x  13 ?

13 13
x2 x x2 x
A B 7 C D 7

7.Qual é a solução da equação 2 x  4  6 ?

A  B IR C 5 D 1

x2
8.A que é igual a soma das raízes da equação  2?
3

A 2 B 3C 4 D 6

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18 de Ma
i
9.Quantas raizes negativas tem a equação x 2  5 x  6  0 ?

A1 B 2 C 3 D4

x2
10. A que é a igual a soma dos extremos da inequação  3 com o número 7?
2

A 4 B4 C8 D 11

2 2
11.Qual é o contradomínio da função f ( x)  ( x  4) ?

  
A IR B IR0 C IR D IR0

12.Qual é a expressão analítica da função cujo o gráfco está representado na figura?

2 2 2 2
A x  3 x B x  3 x C x  3x D x  3x

2
13. Para que valores de x , o gráfico da função f ( x)  x  4 x é crescente?

A 0, 2  4,   B 0, 2 C 0, 2  4,   D 2, 4

14. Qual é a equação de simétrica do gráfico da função do número 13?

A 4 B 2 C1 D 0

5!1!
15. Qual é a expressão numérica equivalente a ?
2.3!0!

A 11 B 10 C 9 D 8

( n  1)! n!
16.Qual é a expressão equivalente a ?
( n  2) !

1 1 1 n
A B C D
n n 1 n(n  1) n 1

17. Considere a equação (n  3)! 6(n  4)! Qual é o domínio da variável n?

A n  4 B n  3 C n  2D n  4

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Unidade temática06,Pag. 43
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i
( n  3)!
18. Qual é o valor de n da equação  ( n  4)!?
6

A 9B 3 C 3 D 9

19. Numa reunião de congregação em que cada professor cumprimentou todos os seus colegas,
registaram-se 21 apertos de mãos. O número de professores presente foi de…

A7B6 C5 D4

20.Suponha que 7 pessoas sejam dispostas em fila de todas formas possíveis.

De quantas formas diferentes isso pode ser feito?

A 40 B 50 C 504 D 5040

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Unidade temática06,Pag. 44
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i UNIDADE TEMÁTICAIII: FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

Obejectivos específicos:
 Definir função;
 Representar uma função numa tabela e num gráfico;
 Identificar, através da representação gráfica de uma função, domínio, contradomínio, zeros, sinal,
monotonia;
 Identificar o domínio e contradomínio de uma função através da sua expressão algébrica;
 Construir uma tabela de variação de uma função;
 Averiguar injectividade e a paridade de uma função;
 Resolver problemas práticos da vida aplicando funções;
 Determinar o domínio e imagem de uma função real de variável real;
 Determinar a expressão da função inversa de uma função injectiva.

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Unidade temática06,Pag. 45
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i
1.Funções reais de variável real
As funções reais de variável real são as funções em que o domínio e o contradomínio são subconjuntos do espaço
IR.

Sabe-seque uma função pode ser representada por:

Diagrama de venn Expressão analítica:

A B a) f ( x )  2x b) g( x )  x 2  2x  3

c) h ( x )  2 x d) k(x)  sin(2x)

Tabela Gráfico

y  f ( x)  2 x  1
y y
x  

3 f (3)  6  1  5  

2 f (2)  4  1  3
 

 

1 f (1)  2  1  1 x x

               

0 f (0)  0  1  1  

1 f (1)  2  1  3  

f (2)  4  1  5
 
2
(a) (b)
 

3 f (3)  6  1  7

2.Revisão da noção de função e gráfico de uma função: Domínio e contradomínio


Observe o gráfico seguinte:
y

       









(a)

Nesta representação é notável :

D f  IR e CD f   1,1

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Unidade temática06,Pag. 46
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i

(b) D f  CD f  IR (c) D f  IR e CD f 4 ,  

( x  3)
(d) f ( x)  log
2 , D f  x  IR : x  3  0  x  IR : x  3e CD f  IR

Visualização gráfica:

x2
(e) f ( x)  , D f  x  IR : x  1  0  x  IR : x  1  IR \  1 e CD f  IR \1
x 1
y

       









Exercícios
1.Esboce os gráficos e determine domínio e o contradomínio das seguintes funções definidas

pelas suas expressões:

d) i( x )  2 x  2  3
a) f ( x)  2 x  5
2
b) g ( x)  2 x  4
2
c) h( x)  x  4 x  3

( x) ( x  5)
e) k ( x)  log 2 f) j ( x)  log 3 g) n( x)  sin(2 x) h) m( x)  2 cos( x)

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Unidade temática06,Pag. 47
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18 de Ma
i
3.Função do 1° grau( função linear).

Chama-se função do 1° grau a toda a função real de variável real cujo o gráfico é uma recta e cuja a expressão
analítica é definida na forma:

f ( x)  axb , com a um coeficiente angular real ou simplismente o declive da recta que determina a inclinação da
recta em relação ao eixo da abcissas e bé a ordenada na origem pois é a ordenada do ponto com a abcissa anula
(0; b) e determina a intersecção da recta com eixo das ordenadas.

O zero de uma função é todo o objecto que tem como imagem o valor nulo ou seja graficamente, os zeros de uma
função são os pontos onde o gráfico intersecta o eixo das abcissas

Simbolicamente:

c é zero de f  f (c)  0

b  b
f ( x)  0  ax  b  0  ax  b  x   ; S   
a  a

 Dado o ângulo de inclinação da recta  , o declive é: a  tg ( )


y y 2  y1
 Dados dois pontos por onde passa o gráfico o declive é: a  
x x2  x1
Exemplos:
1. Determine a expressão analítica duma função cujo gráfico passa por (2;3) e forma um ângulo de 45
com o eixo das abcissas.

Resolução:

Procedimentos:

a) Determinar o valor de coeficiente a se é dado o ângulo de inclinação da recta  ou dois pontos por onde o
gráfico passa;
b) Determinar o valor de batraves do(s) ponto(s) dado(s).

Recorde que se   45  a  tg (45)  1;

O ponto (2;3) pertence ao gráfico de f : f (2)  1 2  b  3  2  b  b  3  2  5

Então como a função é do tipo f ( x)  ax  b  x  5

2. Determine a e b da função, se o gráfico de f passa por (1;3) e (2;4) e esboce o gráfico da função.

y y2  y1 4  3 1
Resolução: a      a 1
x x2  x1 2  1 1

y  y1  a( x  x1)  y  1( x  2)  3  y  x  2  3  f ( x)  x  1, b  1

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i 
y

       









Zero: x  1  f (1)  1  1  0  f (1)  0 ; x  1  0  x  1  x  1; S   1

Nota:
 Uma função diz-se que é negativa num certo intervalo, se nesse intervalo as imagem são negativas

Por exemplo: x    , 1 

 Uma função diz-se que é positiva num certo intervalo, se nesse intervalo as imagem são positiva

Por exemplo: x   1,  

 A função f diz-se crescente se: x1 ; x2  Df : x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )

A função f diz-se decrescente se: x1 ; x2  Df : x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )


y

       









 2  1  f (2)  f (1)  2  1  1  2

Exercícios
1. Calcule os zeros das seguintes funções:
a) f ( x)  2 x  2 b) g ( x)  3  5x c) h( x)  2 x  6
2. Determine a expressão analítica do gráfico da função que passa pelos pontos 2, 4 e (0, 3) .
 2 x  2,1  x  2
3. Considere a função definida por f ( x)   . Para que valores x , a função f é
 2 x  6, 2  x  3
decrescente?
4. Encontre a equação da recta que passa pelo ponto (1, 3) e tem declividade m  2 .

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Unidade temática06,Pag. 49
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18 de Ma
i
4. Função do 2° grau( função quadrática).

Chama-se função do 2° grau ou função quadrática, a toda a função real de variável real cujo gráfico é uma
parábola e cujo o termo geral ou expressão analítica é dada da forma:

f ( x)  ax 2  bx  c comacoeficiente real diferente de zero (a  0) , be cvalores reais quaiqueres.

Exemplos:

1 2
a) f ( x)  2 x b) f ( x)  3x  3x  2 c) f ( x)  x  5 x d) f ( x)  x 9
2 2 2

2
Gráficos de funções quadráticas

Nota: Encontre as expressões analíticas de cada gráfico representado acima.

 Zeros da função

Os zeros da função são as soluções de ax  bx  c  0 .


2

   b 2  4ac
b  b 
 x1   x2 
2a 2a
   0  f ( x) tem 2 zeros reais distintos.
   0  f ( x) tem 2 zeros reais iguais ou 1 zero.
   0  f ( x) não tem raizes.

Exemplo

a) f ( x)  2 x  4 x  2
2

2 x 2  4 x  2  0 ;   b 2  4ac    (4) 2  4  2  2  16  16  0    0

40
A função f tem dois zeros iguais ou um zero pois   0 : x1  x2  1
4

b) f ( x)  x  4 x  5
2

x 2  4 x  5  0;   b 2  4ac    (4) 2  4  1  (5)  16  20  36    36


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UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i A função f tem dois zeros reais distintas pois   0 .

b  b  4  36 4  36 46 46


x1   x2   x1   x2   x1   x2 
2a 2a 2 2 2 2
 x1  5  x2  1

c) f ( x)  x  3x  7
2

x 2  3x  7  0;   b 2  4ac    32  4  1  7  19    19

A função f não tem zeros pois   0.

Exercícios

1. Esboce os gráficos das seguintes funções quadráticas


2 2 2
a) f ( x)  x  4 b) g ( x)  x  5 x  6 c) h( x)  3x  x
2. Considere o gráfico de uma função real de variável real representado abaixo.

a)Determine a expressão analítica do gráfico função;

b) Determine zeros e coordenadas de vértices;

c) Para que valores de x , a função f é crescente?

d) Para que valores de x , é que f ( x)  0 ?

5.Função exponencial (Revisão)

Toda a função do tipo f ( x)  a com a base a um número real positivo diferente de um (a  IR \ 1) ,designa-
x 

se função expoencialou seja uma função de dominio de números reais e contradomínio números reais positivos
f : IR  IR  . A palavra exponencial prove-se de facto da variável figurar no expoente

Exemplos:

x
1
a) f ( x)  2 x b) g ( x)   
 3

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Nota:
 Verifica-se que as funções apresentadas pelas suas expressões analíticas e representadas gráficamente
tem bases diferentes de 1 de domínio números reais e contradomínio números reais positivos
 f : IR  IR  ; g : IR  IR  
 
 A primeira função ( f ( x)  2 x ) , a sua base é maior que 1 (2  1) ,pois o gráfico desta função é crescente
x
1 1
 E a segunda função ( g ( x)    ) , a sua base esta entre 0 e 1 (0   1) , por isso o gráfico da sua
 3 3
função é decrescente.
 Todos os gráficos da função exponencial passam pelo ponto (0;1) , isto é, intersecta o eixo das ordenadas
no ponto 1.
 A função exponencial do tipo y  a x tem sempre assimptota horizontal que coincide com eixo das
abcissas e cuja a equação é y  0.
 A função exponencial não é par nem impar
 A função exponencial é injectiva porque trançando rectas perpendiculares ao eixo das ordenadas ( y ) ,
estes cortam o gráfico num único ponto,mas não é sobrejectiva por isso não é bijectiva.

Outras funções exponenciais


Exemplos

x
1
1. f ( x)  2 x  2  1 2. g ( x)     2 3. h( x)  2
x 1  1
4

Partindoda ideia do gráfico duma função elementar do tipo y  2 x pode-se obter o gráfico das funções acima

através de transformações lineares ao longo do eixo das abcissas e ordenadas (11ª Classe).

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Exercícios
1. Esboce os gráficos das seguintes funções
x 1
 x 1
a) f ( x)  2 b) g ( x)     2 c) h( x)  2 x  2
2

2. Observe a figura e determine:

a) ordenada na origem;

b) os valores de x para os quais a função f é

crescente;

c) domínio e contradomínio

d) valores de x para os quais f ( x)  g ( x) e f ( x)  g ( x)

6.Função logarítmica(Revisão).
A Função logarítmica é a função que em cada número real positivo x faz corresponder o logaritimo de x

na base a .

Simbolicamente tem-se: f : IR   IR ou x  y  log a


x , onde a  IR  \ 1

Observações:

 Df : x  IR 
 CDf : y  IR
 f é injectiva e sobrejectiva, logo é bijectiva
 f é cresecente se a  1 e decrescente se 0  a  1
 f não e par nem impar

Exemplos:

1.Determine o domínio das seguintes funções:

( x  3)
a) f ( x)  log ; Df  x  IR : x  3  0  x  3  0  x  3  Df : x   3;
2
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1
 
 
b) g ( x)  log   ; Dg   x  IR :  0; com x  0  Dg : x  0;
x 1
3  x 

 x4   x4 
c) h( x)  log 5 x  2  Df   x  IR :  0
   x2 

Podemos resolver a inequação aplicando o método de tabela:

x4
0
x2

x   ; 4 4  4 ; 2 2 2 ;
x4  0   
x2    0 
x4
x2  0  ND 

Df : x    ;4  2 ;

Exercícios
1. Considere as funções
( x  2) ( x  3) ( x 1)
a) f ( x)  log 2 b) g ( x)  log 2 c) h( x)  log 3x  2 d) k ( x)  log 2 2
1.1. Determine o domínio e o contradomínio das funções;
1.2. Determine os zeros das funções;
1.3. Esboce os respectivos gráficos.

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2. i Observe o seguinte gráfico abaixo:

a) Determine o domínio e o contradomínio da função.


b) Qual é a imagem de f ( 0 ) e f ( 1 )?
c) Qual é o objecto de f ( x )  1 ?
d) Estude a monotonia da função
e) Estude a variação do sinal

7.Função trigonométrica (Revisão).


Dos anos anteriores, já sabemos que as funções trigonométricas são funções reais de variavél real

7.1.Estudo da função seno

Observe o gráfico da função f (x)  sin(x) e os seus itens:


. 1. Df : x  IR

2. D 'f : y   1;1

3.Paridade: f é impar porque f (x)  f (x) .Pois o gráfico de uma


função seno é simetrico em relação á origem do referencial.

4. f não é injectiva nem sobrejectiva

5.Periodo principal: T  2 , pois sin2  x   sin x

   3 
6.A função é monotona crescente se: x  0,    , 2 , x  0, 2
 2  2 

  3 
7.A função é monotona decrescente se: x   , , x  0, 2
 2 2 

8.Zeros da função: f (x)  0  senx  0  senx  sen(0)  x  k, k  Z

  
9.Máximo de função: f ( x )  1  senx  1  senx  sen   x   2k, k  Z
2 2

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 3  3
10.Mínimo de função: f ( x )  1  senx  1  senx  sen   x   2k, k  Z
 2 2

11.Equação geral dos senos: senx  sen(a )  x  a  2k  x    a  2k, k  Z

7.2.Estudo da função co-seno

f ( x)  cos x
f : IR   1;1

Observe o gráfico da função f (x)  cos x e os seus itens:

1. Df : x  IR

2. D ' f : y   1;1

3.Paridade: f é par porque f ( x)  f ( x) .Pois o gráfico de uma


função coseno é simetrico em relação ao eixo das ordenadas

4. f não é injectiva nem sobrejectiva

5.Periodo principal: T  2

6.A função é monotona crescente se: x  , 2, x  0, 2

7.A função é monotona decrescente se: x  0 , , x  0, 2


8.Zeros da função: f ( x )  0  cos x  0  cos x  cos(0)  x   k, k  Z
2

9.Máximo de função: f (x)  1  cos x  1  cos x  cos(0)  x  2k, k  Z

10.Mínimo de função: f (x)  1  cos x  1  cos x  cos()  x    2k, k  Z

11.Equação geral dos senos: cos x  cos(a )  x  a  2k

RECORDAR:

2
Seja f ( x)  sen (ax) ou g( x)  cos(ax) então periodo será: T 
a

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7.3.Estudo da função tagente

f ( x)  tgx
  
f :  x  R : x   k , k  Z   IR
 2 

Observe o gráfico da função f ( x)  tgx

Da observação do gráfico tem-se:

  
1. Df :  x  IR : x   k, k  Z 
 2 

2. D ' f : y  IR

3.Paridade: f é impar porque f ( x)   f ( x) .Pois o gráfico de uma função tangente é simetrico em relação á

origem do referencial

4. f não é injectiva mas é sobrejectiva

5.Periodo principal: T  

6.A função é monotona crescente em todos os pontos do seu domínio execepto as partes que ela não existe.

7.Zeros da função: f ( x)  0  tgx  0  tgx  tg (0)  x  k, k  Z

8.A função não máximo nem mínimo.

9.Equação geral dos senos: tgx  tg (a)  x  a  k , k  Z

7.4.Estudo da função cotagente


f ( x )  cot gx
f : x  R : x  k, k  Z   IR

Observe o gráfico da função f ( x)  cot gx

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i Da observação do gráfico tem-se:

1. Df : x  IR : x  k, k  Z 

2. D ' f : y  IR

3.Paridade: f é impar porque f ( x)   f ( x) .Pois o gráfico de uma função cotagente é simetrico em relação

á origem do referencial

4. f não é injectiva mas é sobrejectiva

5.Periodo principal: T  

6.A função é monotona decrescente em todos os pontos do seu domínio execepto as partes que ela nãoexiste.


7.Zeros da função: f ( x )  0  cot gx  0  cot gx  cot g (0)  x   k, k  Z
2

8.A função não máximo nem mínimo.

9.Equação geral dos senos: cot gx  cot g(a)  x  a  k , k  Z

RECORDAR:


Seja f ( x)  tan(ax) ou g( x)  cot g(ax) então periodo será: T 
a

Exercícios
1. Esboce os gráficos das seguintes funções:
1 1 
a) f ( x)  sen( x   ) b) f ( x)  2 cos x   1 c) f ( x)  2  sen(2 x) d) f ( x)  tg (2 x)
2 2 
2. Determine os zeros das seguintes funções:
3
a) f ( x)  2sen( x)  1 b) f ( x)  tg (2 x) c) f ( x)  2 cos(x)  1 d) f ( x)   sen(2 x)
2
3. Determine os pontos máximos e minímos em cada função

a) f ( x)  cos(3x   ) b) f ( x)  2sen(2 x)

4. Determine o período e o contradomínio das seguintes funções:

 
a) f ( x)  5 cos(3x)  3 b) f ( x)  4  3sen( x) c) f ( x)  sen 2 x  5
 4

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i Considere o gráfico
5.

a) Determine o período do gráfico da função;


b) Determine o máximo e o minímo da função;
c) Para que valores de x  0, 2  a função f ( x)  0 ;
d) Para que valores de x  0, 2  a função f ( x)  0 ;

8.Função homógrafa, gráfico e suas propriedades


A função homógrafa é toda função real de variável real cuja expressão analítica é da forma:

ax  b
f ( x)  , onde cx  d  0 , a, b, c  IR
cx  d

8.1.Gráfico
1
Consideremos a função f ( x )  , podemos construir uma tabela de valores, obteremos o gráfico abaixo:
x

Observando o gráfico da função tem-se:

 O gráfico não intersecta a recta x  0 ;


 O gráfico não intersecta a recta y  0

8.2.Propriedades

 d
1. Df : x  IR \   Isto significa que o domínio é constituido por todos os números reais que não anulam o
 c

denominador.

ax  b k
2. f ( x )  pode ser transformada na forma f ( x )  B  , através da divisão do
cx  d xm

polinómios dados na função.

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i
3.Assimptotas verticais(AV) são zeros do denominador:

d
AV : cx  d  0  x   ou x  m  0  x  m
c

4.Desde que o grau do númerador seja menor ou igual ao grau do denominador, a função terá

Assimptotahorizontal (AH)

Se o grau do numerador é igual ao grau do denominador, a assimptota horizontal é a razão

a
doscoeficientes de x : AH : y  ou y  B
c

Se o grau do numerador é menor que o grau do denominador, a assimptota horizontal é:

AH : y  0

k
5.Se B  m  0 então f ( x )  e terá como os eixos coordenados e encontra-se:
x

 No 1° e 3° quadrante se k  0 .A função é decrescente.

1 2
Exemplo:Esboce o gráfico de f ( x )  e g( x) 
x x1

 No 2° e 4° quadrante se k  0 . A função é crescente


1 2
Exemplo:Esboce o gráfico de f ( x )   e g( x)  
x x1

NB: O gráfico de função homógrafa é uma hipérbole.

 d a
6.Centro do gráfico é o ponto   ; 
 c c

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i b
7.Zeros da função é ax  b  0  x  
a

b
8.A ordenada na origem é f (0) 
d

9.A função é injectiva e não sobrejectiva.

Exemplo:

2x  1
1.Estude e construa o gráfico de f ( x ) 
x1

2x  1 1
f ( x)   f ( x)  2 
x 1 x 1

a) Df : x  IR : x  1  0  Df : x  IR : x  1

1
b) Zero da função: 2 x  1  0  x  1  0  2 x  1  x  
2

c) Ordenada na origem: f (0)  1

 1 
d) Variação do sinal: f (x)  0 se x    ;  1    ;   
 2 

 1
f (x)  0 se x    1;  
 2

e) Paridade: f não é par nem impar f) f é injectiva, mas não sobrejectiva

g) k  1  0  A função é crescente h) Assimptotas: AV : x  1 e AH : y  2

i)Centro do gráfico (1 ; 2)

j) Gráfico

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i
9.Operações com funções
Consideremos duas funções f e g , reais de variável real.

Soma e diferença de duas funções

Chama-se soma e diferença de f e g e designa-se por:

f  g ( x)  f ( x)  g ( x) e  f  g ( x)  f ( x)  g ( x) , a função com as seguintes caracteristicas:

 O domínio é a intersecção dos domínios de f e g : D( f  g )  Df  Dg


  f  g ( x)  f ( x)  g ( x) , x  D( f  g ).

Exemplos:
2x
1. Sendo f ( x)  2 x  3 e g ( x)  , vamos efectuar e indique o domínio de :
x3

2x (2 x  3)( x  3)  2 x 2 x 2  9 x  9  2 x 2 x 2  11x  9
a) f ( x)  g ( x)  (2 x  3)    
x3 x3 x3 x3

Como Df  IR e Dg  IR \  3, então Df  Dg  IR \  3

2x (2 x  3)( x  3)  2 x 2 x 2  9 x  9  2 x 2 x 2  7 x  9
b) f ( x)  g ( x)  (2 x  3)    
x3 x3 x3 x3

Df  Dg  IR \  3

Multiplicação de duas funções

Chama-se produto de f e g e designa-se por f ( x).g( x) á função com as seguintes características:

 O domínio é a intersecção dos domínios de f e g : D( f .g )  Df  Dg


  f .g ( x)  f ( x).g ( x) , x  D( f .g ).

1
1.Sejam dadas as funções reais de variável real f ( x)  1  x e g ( x)  .Calcule indique o domínio:
x3

1 1 x
a) f ( x).g ( x)  ( 1  x ) 
x3 x3

Como Df  x  IR : x  1 e Dg  x  IR : x  3então Df  Dg   ;1 \  3

Divisão de duas funções

f ( x)
Chama-se divisão de f por g e designa-se por á função com as seguintes caracteríticas:
g( x)

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i
f
 O domínio é a intersecção de f e g : D   Df  Dg  x : g ( x)  0
g
f f ( x)
  ( x)  , x  D f  e g ( x)  0
g g ( x)  
g

Exemplo

x2 1
1.Sejam dadas as funções reais de variável real f ( x)  e g ( x)  x  1 , cujos os domínios
x2

são respectivamente Df  x  IR : x  2 e Dg  IR , calcule:

x2 1
x2 1 ( x  1)( x  1) x  1
 x2 
f ( x)
a)   , D f   x  IR \  2
g ( x) x 1 ( x  2)( x  1) ( x  2)( x  1) x  2  
g

10.Classificação das funções ( injectiva, sobrejectiva e bijectiva)


Uma função é injectiva se os objectos diferentes têm sempre imagem diferentes, isto é:

x1 , x 2  D f : x1  x 2  f ( x1 )  f ( x 2 ) Verifica-se se a função é ou não injectiva, graficamente, traçando


rectas paralelas ao eixo das abcissas e se elas intersectam o gráfico em apenas um ponto, a função é injectiva, caso
ao contrário ela não injectiva

Exemplos:

( Injectiva) ( Não injectiva)

Uma função é sobrejectiva se o contradomínio coincide com o conjunto de chegada, isto é:

y  CDf , x  Df : y  f ( x)

Exemplos:

1.Seja f : IR  IR0 2.Seja f : IR  IR

a) b) c)

f é sobrejectiva f não é sobrejectiva f é não sobrejectiva


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i
Uma função diz-se que bijectiva quando é simultâneamente injectiva e sobrejectiva

Exemplos:

a) b) c)

f é bijectiva g é bijectiva h é bijectiva

11.Função inversa: Propriedades e determinação da expressão analítica


Seja f uma função injectiva sobre o seu domínio D f ,então existe uma função f 1 , inversa de f

Também injectiva sobre o seu domínio Df 1 , com as propriedades seguintes:

 O domínio da função inversa é o contradomínio da função: Df 1  CDf


 O contradomínio da função inversa é o domínio da função: CDf 1  Df

Exemplo:
1.

1
f ( 2)  11 f (11)  2
1
f ( 3)  7 f (7 )  3
1
f (4)  9 f (9)  4
1
f (5)  5 f (5)  5
1
f (6)  3 f ( 3)  6

2.

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i
Se f e f 1 são duas funções inversas, os gráficos respectivos são simétricos em relação á

bissectriz do 1° e 3° quadrantes.

3.Determine a inversa das funções seguintes:

y5 x5
a) f ( x)  2 x  5  y  2 x  5  2 x  y  5  x   f 1 ( x) 
2 2

( y  3) ( x  3)
b) f ( x)  2 x  3  y  2 x  3  y  3  2 x  2 x  y  3  x  log
2  f 1( x)  log 2

c)
y 5
( x  2) ( x  2) ( x  2) y5 ( x  2)
f ( x)  2 log  5  y  2 log  5  y  5  2 log   log 3 2  x2
3 3 3 2 3
y 5 x 5
 x  3 2  2  f 1 ( x)  3 2  2

2x  3
d) f ( x)  , D f  x  IR : x  2
x2

2x  3 2y  3
y  y ( x  2)  2 x  3  yx  2 y  2 x  3  yx  2 x  2 y  3  x( y  2)  2 y  3  x 
x2 y2
2x  3
 f 1 ( x) 
x2
.

Exercícios
1. Esboce os gráficos das seguintes funções:
1 x 1 2x 2
a) f ( x)  b) f ( x)  c) f ( x)  d) 
x2 x 1 x2 1 x

2. Determine as equações das assimptotas das funções do número 1.

3. Considere as funções definidas pela expressão analítica f ( x)  2 x 2  4 e g ( x)  2 x .

Determine  f  g (0)  2 f .g (3)

4.Classifique as funções( injectivas, sobrejectivas e bijectivas) seguintes:

a) f ( x)  3  7 x b) f ( x)  x 2  4 x c) f ( x)  2 x 3 d) f ( x)  cos(2 x)

5. Determine as funções inversas de:

2x ( x 1)
a) f ( x)  3x 2 b) f ( x)  c) f ( x)  1  2 x d) f ( x)  log 2 5
x 1
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18 de Ma
i

12. Função monotona

Uma função é monotona num intervalo do domínio se for crescente ou decrescente nesse
intervalo.
A função diz-se crescente se: x1 , x 2  D f : x1  x 2  f ( x1 )  f ( x 2 )
A função diz-se decrescente se: x1 , x 2  D f : x1  x 2  f ( x1 )  f ( x 2 )

Exemplos

1. Estude a monotonia de gráficos seguintes:


a) b) c)

Crescente: x  3 ;   Decrescente em IR Crescente em IR

Decrescente: x    ; 3

13.Paridade de funções ( interpretação gráfica e geométrica )

Uma função diz-se par se os valores equidistantes da origem ( simétricos) tiverem a mesma imagem.

O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas, ou seja, o ponto  x ; y  pertence ao
gráfico e o ponto  x ; y  também pertence ao gráfico

f (1)  f (1)  0; f (2)  f (2)  3

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i
Uma função diz-se impar se aos valores simétricos de x correspondem imagens simétricos.

O gráfico de uma função impar é simétrico em relação á origem, ou seja o ponto  x ; y 

pertence ao gráfico e o ponto  x ;  y  também pertence ao gráfico.

f (2)   f (2) , f (1)   f (1)

Exemplos:

1.Estude, analíticamente, a paridade das seguintes funções:

a) f ( x)  2 x , f ( x)  2 x  f ( x)   f ( x), x  D f  f é impar

b) g( x)  x  5, g( x)  ( x)  5  x  5  g( x)  g( x), x  D f  g é par


2 2 2

c) h( x)  x 2  5 x  4, h( x)  x 2  5 x  4  h não é par nem impar.

14.Composição de funções
Dadas duas funções reais de variável real f e g , de domínio D f e D g , respectivamente,

chama-sefunção composta de g com f e representa-se por gof á função assim definida:


onde Dgof  x  IR : x  D f  f ( x)  Dg 
A função gof lê-se “ g após f ” ou “ f seguido de g ” A função composta gof faz corresponder a um objecto
x uma imagem f (x ) como objecto para função g.

A composição de funções não é comutativa mas é associativa

Diz-se que f e g são permutáveis se gof  fog

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1818
dedeMaMa
i i

Exemplos:

1.Sejam f ( x)  2 x  3 e g( x)  x  4 . Determine:

a) ( fog)(3)  f g(3)  f (3  4)  f (7)  2.7  3  14  3  11

b) ( gof )(3)  g f (3)  g(2.3  3)  g(6  3)  g(3)  3  4  7

c) ( fof )(2)  f  f (2)  f (2.2  4)  f (0)  2.0  3  3

d) ( gog)(2)  gg(2)  g(2  4)  g(6)  6  4  10

e) ( gof )( x)  g f ( x)  g(2 x  3)  (2 x  3)  4  2 x  3  4  2 x  1

f) ( fog)( x)  f g( x)  f ( x  4)  2( x  4)  3  2 x  8  3  2 x  5

2.Sabendo que g( x)  8 x e g f ( x)  16 x  32 ,determine f (x )

Trocando em g( x), x por f (x ) , teremos:

8(2 x  4)
g f ( x )  8 f ( x )  8 f ( x )  16 x  32  8 f ( x )  8(2 x  4)  f ( x )   f ( x)  2 x  4
8

3.Sabendo que f ( x)  3 x  1 e f g( x)  5, determine g (x )

Trocando em f ( x), x por g (x ) , teremos:

f g( x)  3 g( x)  1  3 g( x)  1  5  3 g( x)  5  1  3 g( x)  6  g( x)  2.

Exercícios
1. Verifique a paridades das seguintes funções:
a) f ( x)  2 x  3 b) f ( x)  x 2  5 c) f ( x)  x 3  2 x d) f ( x)  sin( x)

2. Considere o gráfico

a) Para que valores x a função f é decrescente?


b) Qual é a imagem da abcissa nula da função ?

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3. Considere as funções f ( x)  2 x 2 e g ( x)  x  1 , determine:

a)  fog (0) b) gof (2) c) gog (3) d)


1
 fog (2 x)
3
4. Considere as funções:
f  (1,3); (0,2); (2,4); (3,5); (4,0) e g  (6,3); (3,1); (4,2); (5,0); (2;6), determine:

a)  fog (0) b) gog (2)   fof (2) c) gof (5) d) g (6)

Exercicios de consolidação
1.Esboce os gráficos das seguintes funções:

1
a) y  x b) y  2 x b) y  x c) y  2 x  4 e) y  x  4 f) y  x 2 g) y  x 2  2 x
2

h) y  x 2  5x  6 i) y  x 2  4 j) y  2 x k) y  2 x  1 l) y  2 x  2 m) y  2 x 2

n) y  2 x 1 o) y  2 x 1  2 p) y  2 x 1  1 q) y  2 x r) y  log (2x3)  2 s) y  sin(2 x)

1    1  
t) y  2 sin( x) u) y  sin x  v) y  2 sin x    3 w) y  cos 2 x    2 x) y  2 tan(x)  1
2   2 2  4

1 1
2.Considere a função f ( x)  sin( x) .Determine os pontos em que a função toma o valor
2 4

1 
3.Dada a função de variável real definida por f ( x)  3  sin x  , calcule:
2 

   2   
a) f (2 ) e f    b) f   f  c) f 2 x   
 3  3  2

4. Dada a função f ( x)  3  cos(2 x)

a)Calcule o máximo e o mínimo

b)Escreve a equação dos zeros de f

c) Determine o contradomínio de f

 
5.Determine o domínio da função f ( x)  tan 2 x  
 6

6. Seja f ( x)  A sin( x)  B , determine A e B se:

a) CDf   3; 3 b) CDf  2 ; 4 c) CDf  4 ; 8 d) CDf  0 ; 4 e) CDf   5 ;1

7.Duma função f sabendo que D f   2; 4 e CD f   1; 4 .Determine D g e CD g , se :

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a)i g ( x)  f ( x  3) b) g ( x)  2 f ( x) c) g ( x)  f ( x)  7 d) g ( x)  f ( x  4)  4

e) g ( x)  f (3x) f) g ( x)  3 f ( x)  3

2
8.Seja dada a função f ( x)  .
x3

a) Determine o domínio de f ; b)Calcule a ordenada na origem;

c)Calcule AV e AH d) Qual é o centro de simétrica do gráfico de f .

e) Esboce o gráfico de f

x
9.Seja dada a função f ( x)  .
x2

a) Qual é o domínio de f ;

b) Calcule o zero da função

c)Calcule a ordenada na origem;.

d)Calcule AV e AH;

e) Qual é o centro de simétrica do gráfico de f .

f) Esboce o gráfico de f

g) Classifique f quanto a injectividade

10.Determine ( fog )( x) e ( gof )( x) se:

1
a) f ( x)  3x e g ( x)  x  3 b) f ( x)  x 2  3 e g ( x)  x  4 c) f ( x)  x 3 e g ( x) 
x 1
2

d) f ( x)  log 2x e g ( x)  2 x  3

11.Sabendo que g ( x)  5x e gof ( x)  15x  5 , determine f (x)

12.Se f ( x)  x 2 e g ( x)  x 3 será que  fog  é par ou impar?

13. Se f ( x)  3x  1 e g ( x)   x será que gof  é crescente ou decrescente?

14.Se f ( x)  x  3 e g ( x)  x  1 , determine o domínio das funções gof  e  fog  .

15.Dadas as funções f ( x)  3x  5 e g ( x)  x  a , calcule o valor de a que tenha f g ( x)  g f ( x)

 1
16.Sendo f ( x)  3x  5 e g ( x)  2 x  1 , calcule :a)  fog (1) b) gof (0) c)  fof   
 3

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i
17.Determine expressão da função inversa, quando existir, de cada uma das seguintes funções:

3 3x  4 5x  4
a) f ( x)   x  b) g ( x)  2 x  3 c) h( x)  d) i( x) 
4 2x  1 2x  3

e) j ( x)  4 x  8 f) l ( x)  log (2x4)  4

18.Resolva as seguintes equação:

1  
a) sin(2 x)  b) cos 2 x    1 c) 2 sin 2 ( x)  5 sin( x)  2  0 d) cos(2 x)  sin( x)  0
2  3

19.No Centro social da nossa escola, a temperatura ambiente é constante. A temperatura do chá servido no

centro social é dada pela expressão f (t )  20  50.2 0,5t , onde t indica o tempo em minutos.

a) Calcule a temperatura do chá no instante em que é servido na chávena

b)Calcule a temperatura do chá 10 minutos depois de ter sido servido na chávena

c)Calcule a temperatura do chá passados 1000 minutos após ter sido colocado na chávena

20. A quantidade de mosquito numa zona da cidade de Beira é dada pela expressão p(t )  P0 2 .
kt

Calcule a população inicial P0 de mosquitos, sabendo que depois de 30 dias a zona tinha 400000mosquitos
k  0,1, t (dias )

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i
Auto- avaliação
1. Seja f e g duas funções de domínio IR, sabes que:
I. As funções f e g são as funções quadráticas;
II. A função f tem dois zeros distintos;
III. A função g tem único zero;
IV. Os gráficos das f e g intersectam-se no ponto de coordenadas (3, 0) .

Qual das seguintes afirmações é verdadeira?

f
A A função f  g tem dois zeros e a função tem um zero;
g

f
B A função f  g tem dois zeros e a função tem dois zeros;
g

f
C A função f  g tem três zeros e a função tem um zero;
g

f
D A função f  g tem três zeros e a função tem dois zeros;
g

2. Qual é a declividade da recta que passa pelos (2; 3) e (4; 8) ?


1 5 7
A B C D1
6 6 6
3. Qual é a equação da recta que passa pelo ponto dado ( 3; 4) e tem declive 2 ?
A 2x  y  2  0 B 2x  2 y  2  0 C 2x  y  2  0 D 2x  y  2  0

4. Qual é a equação da recta que passa pelos pontos de coordenadas (4; 3) e (5; 8) ?
A 5x  y  17  0 B 5x  y  22  0 C 5 x  y  17  0 D 5x  y  22  0

5. Seja dada a função f ( x )  (2  k ) x  2 . Para que valores k a função f é decrescente?


A k 2 B k 2 C k2 D k2

6. Considere a função f ( x )  (2m  6) x 2  2 x  4 definida em IR. Para que valor que m que torna a
função seja do 1º grau?
A2 B3 C4 D5

7. Uma função f : IR  IR é par se...


A f ( x)  f (  x) B x1  x2  f ( x1)  f ( x2 ) C f (  x)   f ( x ) D f ( x)   f ( x)

2
8. Qual é a classificação f ( x )  x  4 quanto a paridade?
A Impar B par C Não par nem impar D Par e impar

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9. Se  x1 ; x 2  D f com x1  x 2 tivermos f ( x1 )  f ( x 2 ) , diz se que a função y  f ( x ) é...
A Cresecente B decrescente C injectiva D bijectiva

10. Qual das expressões define uma função injectiva em IR?


( x  3)
A y  x2  4 B y  cos(2 x) C y  log 2 D y  tg (x)

11. Dada as funções: f : A  B e g : B  C


A B C

1 3 a

2 4 b

3 6 c

Qual é o valor 3 gof (2) ?


A3 B6 C 3b D 3c

12. Sejam f ( x )  x  2 e g( x )  cos( x ) . Qual é o valor de ( fog )(2 ) ?


A1 B2 C3 D4

13. Qual é o contradomínio da função y  4 cos(3 x )  2 ?


A  6; 2 B  4; 2 C  2; 2 D 0; 2

 1 
14. Dada a função y  sin   x  , qual é o período ?
 2 
A B 2 C 3 D 4

15. Qual é o valor máximo da função f ( x )  sin(x   ) ?


 3 5
A B C 2 D
2 2 2
16. Qual é a solução da equação tg (2 x )  1 ?
 1  1  1  1
A  k B  k C  k D  k
2 2 4 2 8 2 16 2

2x
17. Qual é a assimptota vertical da função f ( x )  definida em IR.
x3
A1 B2 C3 D4

2
18. Dada as funções f ( x )  x  1 e g( x )  com x  1 , qual é a expressão analítica da
x1
função f ( x ). g( x ) ?

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x 1 x 1 2
A 2 x 1 B C D
2 x 1 x 1
19. Se o ponto ( 2 ; 4) pertence ao gráfico da função y  f ( x ) , quais são as coordenadas de um ponto do
gráfico da função g( x )  f ( x  1)  3 ?

A ( 2 ; 6) B (3 ; 7 ) C ( 4 ; 8) D (5 ; 9)

x 3
20. Qual é a função inversa de f ( x )  log 2 ?

A f 1( x)  2 x  3 B f 1 ( x)  2 x 3 C f 1( x)  3 x  2 D f 1 ( x)  3 x  2

1
21. Para um certo valor a e para um certo valor de b , a expressão f ( x )  a  define a função f
xb
, cujo o gráfico está representado na figura.

Qual das afirmações é verdadeira?


A a  0b  0 B a  0 b  0 C a  0b  0 D a  0b  0

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i
UNIDADE TEMÁTICA IV:Funções reais de variável natural ( Sucessões)
Objectivos específicos:
 Determinar qualquer termo geral de uma sucessão;
 Verificar se um dado número é ou não termo de uma dada sucessão;
 Reconhecer situações em que os modelos de progressões aritméticas ou geométricas são
adequados;
 Verificar se uma sucessão é ou não limitada;
 Verificar se uma sucessão é uma progressão aritmética ou é progressão geométrica;
 Resolver problemas que incidam sobre a soma de n termos de consecutivos de uma
progressão;
 Resolver problemas práticos da vida usando as propriedades de progressõesaritméticas
ou deprogressõesgeométricas;
 aplicar o termo geral de uma sucessãona resolução de problemas práticos davida e
matemáticos;
 Calcular limites de sucessões

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i
1.SUCESSÕES NUMÉRICAS

Noção de sucessão
Uma sucessão é toda aplicação real de variável natural que se representa simbolicamente por:

Isto significa que os pontos, nesta aplicação, pertence ao conjunto dos números naturais e as imagens são

números reais. Esta é uma aplicação que nos permite apresentar apenas a sequência de imagem conjunto dereais
pois como o domínio é natural ( único conjunto ordinário)

Sabe-se que a variável toma valores naturais é representada geralmente n .

Exemplos:

1 2 3 4 5 6....n 
1.Seja aplicação a n   
2 4 6 8 10 12...2n 

onde D a  1, 2, 3, 4, 5, 6,...n e CD a  2 ,4, 6, 8,10,12, ...2n

Podemos definir a sucessão ou aplicação da seguinte forma: a n   2 , 4 , 6, 8 ,10 ,12...2n 

Os números de uma sucessão são chamados de termos da sucessão.

Por exemplo: U n   3 , 5 , 7, 9 , 11 , 13...2n  1 

 O primeiro termo da sucessão é 3.


 O segundo termo da sucessão é 5.
 O terceiro termo da sucessão é 7.E assim, sucessivamente.

Em geral uma sucessão é representada por a n  a1 , a 2 , a 3 , a 3 ,...a n  , o indice n  1,2,3,4,5,..., n

O simbolo a 1 representa primeiro termo da sucessão;

a 2 representa segundo termo da sucessão;

a 3 representa terceiro termo da sucessão;

a 4 representa quarto termo da sucessão;

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i
Representação gráfica duma sucessão

Pela definição, uma sucessão é uma aplicação de IN em IR , então a representação gráfica será uma
sucessão de pontos isolados.
f : IN  IR
Por exemplo: Seja a sucessão
n  f ( n )  2n

Nesta sequência, e na forma de representar, a função tem uma nova termologia.

f (n)  2n  termo geral


n  ordem de termo
f (n)  sucessão ou contradomínio da sucessão.
Esta sucessão é definida pelos seguintes termos:
f (n)  2, 4, 6, 8 ,10,12,14,16,...2n
Assim: f (1)  a1  2, f (2)  a 2  4, f (3)  a 3  6 …

Como existe uma ordem natural pelo qual são representados os objectos, estes designam-se por ordeme as suas
respectivas imagens por termos da sucessão.

Termo geral duma sucessão


Termo geral duma sucessão é toda expressão analítica numa variável que nos permite determinar todos

os seus termos da sucessão, dando a essa variável os valores naturais sucessivos.

Exemplos:

2n  1
1.Considere a sucessão a n  .
n 1

a) Determine os cincos primeiros da sucessão

2.1  1 1 2.2  1 3 2.3  1 5


se n  1 : a 1   se n  2 : a 2    1 se n  3 : a 3  
11 2 2 1 3 3 1 4

2.4  1 7 2.5  1 9 3
se n  4 : a 4   se n  5 : a 5    .
4 1 5 5 1 6 2
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i 29 29
b) Verifique se e são ou não termo da sucessão, caso afirmativo indique a sua ordem.
31 16

2n  1 29
an    31(2n  1)  29(n  1)  62n  31  29n  29  62n  29n  29  31
n  1 31
60 20
 33n  60  n    IN
33 11

29
não é termo da sucessão pois não existe a ordem deste termo nesta sucessão
31

2n  1 29
an    16(2n  1)  29(n  1)  32n  16  29n  29  32n  29n  29  16
n  1 16
45
 3n  45  n   15  IN
3

29
é termo da sucessão pois é de ordem 15.
16

2.Determine a expressão do termo geral das sucessões:

a) (2, 4, 6, 8,10,12,14,..., a n )

Os termos da sucessão representa uma sucessão de números pares, pois cada termo obtém-se multiplicando a
ordem do termo respectivo por uma constante 2. Então expressão do termo geral é a n  2n

b) (3, 5, 7, 9,11,13,15,..., a n )
É necessário encontrar a relação que existe entre os termos
a 1  3  2.1  1 consecutivos, isto é, a operação que gere sucessivamente os
a 2  5  2.2  1
termos.como nem todas as sucessões têm a mesma
a 3  7  2 .3  1
a 4  9  2.4  1
característica vamos estudar como determinar o termo
a 5  11  2.5  1 geral. A sucessão representa termos de números impares a
a 6  13  2.6  1 partir de 3. Então cada termo será seguinte ao número par.
a 7  15  2.7  1
A expressão do termo geral é a n  2n  1
. .
. .
. . Dados os primeiros termos de uma sucessão é possível
a n  ...  2 n  1 determinar o termo de ordem n.

Sucessão monótona
Uma sucessão é monótona se for sempre crescente ou sempre decrescente.A sucessão de

termo geral a n é crescente se:

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i

Exemplos:

1. 2,5,8,11,14,17,..., a n  é uma sucessão crescente, pois qualquer termo posterior é sempre superior ao
anterior, isto é: 2  5  8  11  14  ...  a n 1  a n

n 1
2.Prove que as sucessões a n  2n  4 e u n  são crescentes.
2n  4

Vamos provar que: a n 1  a n  0

a n 1  a n  2(n  1)  4  (2n  4)  2n  2  4  2n  4  2n  6  2n  4  2  0, n  IN

n 11 n2 n2 n  1 (n  2)(2n  4)  (n  1)(2n  6)


a n 1  a n     
2(n  1)  4 2n  3 2n  6 2n  4 (2n  4)(2n  6)
2n 2  8n  8  2n 2  8n  6 2
   0, n  IN.
(2n  4)(2n  6) (2n  4)(2n  6)

As sucessões são monótonas crescentes, porque 2 é uma constante positiva e fracção é positiva.

A sucessão de termo a n é decrescente se :

Exemplos:

1. 13,11,9,7,5,3,..., a n  é uma sucessão monótona decrescente, qualquer termo postivo é menor que o seu
anterior, isto é, 13  11  9  7  5  3  ...  a n 1  a n

n2
2.Diga se a sucessão de termo geral, a n  é decrescente.
2n  3

n 1 2 n2 n 3 n2 (n  3)(2n  3)  (n  2)(2n  5)


a n 1  a n     
2(n  1)  3 2n  3 2n  5 2n  3 (2n  3)(2n  5)
2n 2  9n  9  2n 2  9n  10 1
   0, n  IN.
(2n  5)(2n  3) (2n  3)(2n  5)

A sucessão é monótona decrescente, porque a fracção é negativa para qualquer número natural

Sucessão limitada
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Umai sucessão diz-se limitadaquando o conjunto dos seus termos tem minorante e majorante,

ou sejaquando é minorada e majorada.

Um número real m é minorante do conjunto dos termos de sucessão a n se:

Um número real m é majorante do conjunto dos termos de sucessão a n se:

Exemplos:

1. Estude quanto á limitação as sucessões definidas por:

2n
a) a n 
n 1

2.1 2
a1    1 é o menor elemento do conjunto dos minorantes ou seja a n  1 .
1 1 2

2.2 4 2.3 6 2.4 8 2.5 10


a2   , a3   , a4   , a5  
2 1 3 31 4 4 1 5 51 6

2n
Quanto maior for a ordem do termo, maior será o valor da expressão a n  , isto é, maior
n 1

será o valorreal 2.Quer dizer que 2 é o majorante, então a sucessão é limitada, pois 1  a n  2

b) a n  2n  1

Para esta sucessão, não é possível encontrar um valor que seja maior ou igual a todos os

termos da sucessão.

O conjunto dos termos da sucessão é minorada, isto é a n  1, n  IN , então a sucessão não

limitada.

 Uma sucessão monótona crescente é minorada e uma sucessão monótona decrescente é


majorada;
 Uma sucessão não é majorada e/ ou não é monorada chama-se não é limitada ou simplismente
ilimitada;

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i
2n  4
 Toda sucessão do tipo fraccionária é limitada;ex: a n 
3n  1
 Toda sucessão do tipo polinomial não é limitada, mas pode ser minorada ou majorada dependendo
da monótonia da mesma.ex: a n  3n  6

Exercícios
1.Determine os cincos primeiros termos das seguintes sucessões:

b) an  (1) n 1
2
a) an  3n  4 c) an  d) an  4n
n 1

2. Determine o termo geral de cada sucessão:

a) an  (2, 5, 8,11, ...) b) an  ( 3, 6,12, 24,...) c) an  (1, 4, 9,16...) d) an  (7, 4,1,  2,...)

5 2n  1
3. Verifique se , pertence a sucessão an  ? Se pertence, qual é a sua ordem?
6 3n

4. Estude a monotonia de cada sucessão:

n 1 3n  1
a) an  b) an  3  2n c) an  d) an  2n
n n 1

5. Estude quanto a limitação as sucessões definidas por:

2n  3
d) an   22n
2
a) an  b) a n  c) an  3n  1
n 1 n

6. Determine o majorante e o minorante das seguintes sucessões, caso existe:

n 1
d) an   1n
3n
a) an  2n  1 b) an  c) an 
n 1 3n

Limite de uma sucessão


Infinitamente grande positivo

Considere a sucessão, an  4n  1 ,em que alguns termos são: 5, 9,13,17, 21,...,4n  1

Para esta sucessão, não existirá um outro termo de a n que maior de todos que podemos

pensarmos. Assim podemos afirmar que a sucessão a n é infinitamente grande positivo ou

seja tende para mais infinito e escreve-se simbolicamente :

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i 4n  1)   ou (4n  1)   ( lê-se:limite de 4n  1 é   ou 4n  1 tende para mais infinito).
lim(

A sucessão (a n ) é infinitamente grande positivo se e só se, qualquer que seja o número real A é
possíveldeterminar uma ordem a partir da qual todos os termos de sucessão são maiores do que A.

Exemplo:

1. Determine a ordem a partir da qual os termos da sucessão a n  3n  3 são maiores do que 300.

297
Tem-se: a n  300  3n  3  300  3n  300  3  3n  297  n   n  99.
3

A partir do termo de ordem 100, todos os termos de sucessão são maiores do que 300.

Infinitamente grande negativo

Dada a sucessão b n  (5n) , em que alguns dos seus termos são:  5,  10,  15,  20,...,5n .

Se multiplicarmos por  1 os termos da sucessão (bn ) obtemos a sucessão dos múltiplos de

5 ou c n  5n que já sabemos tende para   . Dizemos que asucessão (bn ) tende para  

ou que é um infinitamente grande negativo e escreve-se:

lim( 5n)   ou  5n   ( lê-se: limite de  5n é   ou  5n tende para   )

A sucessão (a n ) é um infinitamente grande negativo se e só se a sucessão (  a n ) é um


infinitamentegrandepositivo.

Infinitamente grande em módulo

Considere a sucessão: a n   1n 6n.

Alguns termos são: (6,  12,  18,  24,  30,...) . Em módulo os termos da sucessão são termos da

sucessãodos múltiplos de 6, e que tende para mais infinito.Dizemos, então, que a sucessão

(a n ) tende para mais infinito ou que é uminfinitamente grande em módulo e escreve-se:

lim (1) n .6n   ou (1) n .6n  

A sucessão (a n ) é um infinitamente grande em módulo se, e só se, a sucessão  a n  é um


infinitamente grande positivo

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i

Infinitamente pequeno ou infinitésimo


Dadas as sucessões e alguns dos seus termos:

1  1 1 1 1
a) a n  , 1, , , ,..., 
n  2 3 4 n

2  2 2 2 2 
b) an  , 1, , , ,..., 
n 1  3 4 5 n 1 

n2 3 4 5 6 
c) an  ,  , , , ,..., n  2 
 2 5 10 17 
n2 1  n2  1

3  3 3 3 3 3 
d) an   ,   ,  ,  , ,..., 
2n  3  5 7 9 11 2n  3 

Verificamos que quando n assume valores maiores os termos das sucessões se aproximam de

zero sem nuncaassumir esse valor.Dizemos, então, que as sucessões tendem para zero ou

convergem para zero ou têm por limite zero, ou ainda que, são infinitésimos.

E escreve-se:

1 1  2  2  n2  n2


a) lim    0 ou  0 b) lim    0 ou  0 c) lim    0 ou 0
n  n 1  2 
n n  n  1 n2  1

A sucessão (a n ) é um infinitamente pequeno ou infinitésimo se, e só se, para qualquer que seja  é
possívelencontrar uma ordem a partir da qual todos os termos são em módulo, menores que  .

Sucessão convergente
Uma sucessão é convergente quando existe um número real a que é o seu limite.

Uma sucessão de termo geral (a n ) é convergente para a, com a  IR , se e só se a n  a  0 é

infinitésimo

ou seja: Se   0, p  IN : n  p  a n  a   ( se para qualquer que seja  positivo existe

uma ordem depois da qual todos os termos em módulo são menores que  ).

Diz-se também que aé o limite da sucessão (a n ) e escreve-se: a n  a ou lim( a n )  a

Uma sucessão que não é convergente é divergente

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i

Exemplos:

3n  2
1. Recorrendo á definição prove que a n  converge para 3.
n 3

3n  2 3n  2  3n  9 7 7
Tem-se: a n  3  3    é infinitésimo, podemos dizer que
n 3 n 3 n 3 n

(a n  3) é um infinitésimo, ou seja, que (a n ) tende para 3 ou que tem por limite 3 ou que

converge para 3.

2n  1
2. A sucessão definida por a n   2. Determine a menor ordem a partir da qual os termos da
n 3
sucessãosão valores aproximados de 2 com erro inferior a uma milésima (  0,001) .

Tem-se:

2n  1 2n  1  2n  6 5 5
a n  2  0,001   2  0,001   0,001   0,001   0,001
n3 n3 n3 n 3
5
 n3  n  5000  3  n  4997.
0,001

Os termos de ordem superior a 4997 são valores aproximados de 2 com erro inferior a 0,001.

Cálculo de limites de sucessões e operações com limites


Seja a n e b n duas sucessões convergentes e lim (a n )  a e lim (bn )  b . Então, verificam-se as
n  n 
seguintes propriedades:

1. Limite de uma soma ou de uma diferença

O limite de uma soma ou de uma diferença de duas sucessões convergentes é igual á

soma ou diferençados limites das sucessões. Isto é :

lim (a n  bn )  lim (a n )  lim (bn )  a  b


n n n

Exemplos:

 2n  3 1   2n  3  1
a) lim     lim    lim    2  0  2
n    n  1 n  n    n  1  n    n 
 2n  3 1  n   2n  3  1 n  1 3
b) lim     lim    lim    2 
n    n  1 2n  n    n  1  n    2n  2 2

2. Limite de um produto

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i O limite do produto de duas sucessões convergentes é igual ao produto dos limites.

Isto é lim (a n . bn )  lim (a n ) . lim (bn )  a.b


n n n

Exemplos:

 2n  3 1   2n  3   1 
a) lim     lim    lim    2  0  0
n    n  1 n  n    n  1  n    n 
 3n  3 1  3n   3n  3   1  3n  3 3 9
b) lim     lim    lim    
n    4 n  1 2 n  n    4 n  1  n    2 n  4 2 8

3. Limite de um quociente

Sendo lim (bn )  b  0 , temos que o limite do quociente de duas sucessões convergentes é
n  

lim (a )
 a n  n  n a  a  lim (a n )
igual ao quociente dos limites. Isto é lim     e lim  n   n    ( se
n   bn  lim (bn ) b n   b n  lim (b n )
n 
n 

a  0 e b  0)

Exemplo:

 2n  5   2n  5   2n  5   2n  5 
  lim     lim  
   n  3  2 4    n  3  2
a) lim  n 3  n   b) lim  n 3  n   
n    3n  7   3n  7  3 3 n    7 
lim  
 7 
lim  
0
   
 2n  n   2n  2  2n  n   2n 

4. Limite de uma potência

O limite de uma potência de duas sucessões convergentes é igual á potência de limites.

Isto é:

lim (b n )
lim (a n ) b n  lim (a n ) n    a b (a e b não podem ser simultaneamente nulos )
n   n  

Exemplos:

1 1
 2  7n  n   n 
lim
 2  7n  n
a) lim    lim     7 0  1.
n   n  3  n    n  3 
5 lim 5
 2n  1   2n  1 n 
b) lim    lim    25  32.
n  n  3  n  n  3 

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i
n 3  n 3 
lim  
 2  n  2 n  n 
c) lim    lim    01  0.
n  n  5  n  n  5 

5. Limite de um radical

O limite de uma raiz de índice constante de uma sucessão convergente é igual á raiz do mesmo

Índicedo limite do radicando. Isto é    


lim k a n   k lim (a n )   k a ( se k é par, a  0 ) .
n    n   

Exemplos:

 16n  4  16n  4  4
a) lim  4   4 lim    16  2

n    n  1  n    n  1 

 8n  4   8n  4 
b) lim  
 lim    82 2
n    n  1  n    n  1 

Indeterminações
Para calcular o limite de uma successão importa conhecer um simbolo de indeterminação somente aplicadana
sucessão dada,tornando-se necessário determinar o valor exacto do limite, afirmando-se efeitos que temos que
levantar esta indeterminação.
Quando efectua-se alguns cálculos se determina o limite diz-se que se levantou a indeterminação.

Para este capitulo só utilizaremos as seguintes indeterminaçoes:

 
   ,    e
 1 
 


Indeterminação do tipo  
 

Em primeiro substitui n   , obtemos a indeterminação destacada.

Levanta-se esta indeterminação, normalmente, colocando em evidência no numerador e no denominador os termos


de maior potência.

Exemplos:

1. Calcule cada um dos seguintes limites:

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i
 4
n 2  
2n  4 2()  4    2n  4  n 2n
a) lim      lim  lim  lim  lim (2)  2.
n   n  4 4  n   n  4 n   n1  4  n   n n  
 n

 1 
n 2  5  
5n 2  1 5()  1    5n 2  1  n 2   lim 5n
2
lim      lim  lim
n   2n 3  4 2()  4    n   2n 3  4 n   3  4  n   2n 3
b) n 2  
 n3 
5 1 5
 lim  0  0
2 n   n 2

 1 
n 2  3  
3n 2  1 3()  1    3n 2  1  n 2   lim 3n
2
lim      lim  lim
c) n   n  4 ()  4    n   n  4 n   n1  4  n   n
 n
 lim (2n )  
n  

 1 
3n  9 
 
3 n  2  1 ()  1    3 n .3 2  1  3n  3n
lim      lim  lim  9 lim
n   5 n  3 ()  3    n   5 n  3 n   n  3  n   5 n
d) 5 1
 
 5n 
n
3
 9 lim    9  0  0
n   9 

 5 2  5 2
n 2  3    n 3 
3n 2  5n  2     n n2  n n2 3
e) lim     lim  lim  .
n   2n  4   n    4 n    4 2
n 2   n 2  
 n  n

 5
n 2 3   5
n 3
3n 2  5n    n n 3 3
f) lim     lim  lim  

n   4n 2  3   n    3  n   n 4  3 4 2
2 
n 4
  n2
 n2 

Em suma:
1. Se o numerador e o denominador tem o mesmo grau, o limite é o quociente dos coeficientesdos
termos de maior grau;

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i 2. Se o grau do numerador for menor que do denominador, o limite é 0.
3. Se o grau do numerador for maior que do denominador, o limite é  .

Indeterminação do tipo   

Dependendo do tipo de sucessões envolvidas utilizam-se normalmente dois métodos para levantar a
indeterminação.

Exemplos:

1. Calcule:
 3n   n
a) lim (5 n  3 n )      lim 5 n 1    lim 5 n 1   3    lim (5 n )  
n   n    5 n  n     5   n  
  
 5n   5 n 
 
b) lim (5 n  7 n )      lim 7 n   1  lim 7 n    1  lim (7 n )  
n   n    7 n  n    7 
 
 n  

 Levanta-se a indeterminação, colocando a maior potência em evidência.

 2 
   n  2n  3  n 
c) lim  n 2  2n  3  n       lim  
n    n    1 
 
2
 2  2   2  2
 n  2n  3  n  n  2n  3  n   n  2n  3   n
 lim     lim  
n    2  n    n 2  2n  3  n 
 n  2n  3  n 
   
 3  3  3
n 2   n 2   n 2  
2n  3  n  n  n
 lim  lim  lim  lim  1.
n   n 2  2n  3  n n   2  2 3  n   n  n n   2n
n 1   n

 n 2
n 

d) lim  2n  3  
2n       lim 


2n  3  2n 


n   n    1 


 2n  3  2n  2n  3  2n   2n  3
2

  2n 2
lim
n    2n  3  2n  lim
n    2n  3  2n 
2n  3  2n 3 3
 lim  lim   0.
n   2n  3  2n n   2n  3  2n 

 Neste caso levanta-se a indeterminação multiplicando pelo conjugado ambos os termos da fracção.

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i
Exercícios
1. Das seguintes sucessões:
2 2n  3 n2  2 1
a) a n  b) an  c) an  d) a n 
n2  1 3n n 1
n 2  2n
1.1. Diga quais delas são infinitamente grandes e pequenas.
2. Diga em cada um dos casos se a sucessão é convergente ou divergente:
n n2
2n n4 1 4
a) a n  b) a n  c) a n    d) a n   
n2 3 2 3
3. Recorrendo á definição prove que:
2n  4 3n  1 3 2  2n n 2  2n 1
a) an  1 b) an   c) an   2 d) an  
2n 2n  4 2 n 1 2n 2  1 2
4. Calcule:
2n  3 n 2  4n  3 n 2  3n  1  
a) lim b) lim c) lim d) lim  4n 2  2  2n 
n 1 n3 n 3  2n 2  6  

Limites notáveis
n
 1
Dada a sucessão (a n ) definida por a n  1   e considere a tabela abaixo:
 n

n 1 5 10 100 1000 10000


n
 1
a n  1   2 2,48832 2,5937424 2,704813829 2,716923932 2,718145927
 n

Verifica-se que:

 a sucessão é monótona crescente e que o seu crescimento é cada vez mais lento e se aproxima de um
certo valor;
 ela é limitada pois os seus termos estão no intervalo 2, 3 ;
 sendo monótona e limitada ela é convergente e o seu limite é um número irracional e representa-se pela
e e se chama constante de Euler ou número de Neper.
n
 1
Isto é lim 1    e
n   n 
  
Alguns limites de sucessões deste tipo no dão uma indeterminação do tipo 1 e levanta-se esta
indeterminação desta forma:

 1  n
n lim 1 1n lim
 1
lim 1    1   en  n   en  n  e1  e.
n  n   

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i Exemplos:

 3  3n
n lim 1 1n lim
 3 
1. lim 1    1   en 
n   en  n  e3.
n  n   

 3  6n
2n lim 1 12n lim
  
2. lim 1    1   en 
3 n   en  n  e6.
n  n   

 5  5n 5
n lim 1 1n lim
3. lim 1  5  
 1   en   2 n   en  2 n  e2  e5 .
n  2n   

 n 3   n 3 n  2   n 
n lim  1n lim  n lim  
4. lim  n  3   1   en  n  2   en  n  2   en  n  2   e.
n  n  2   

 n 3   n  3 n  2 
2n lim  12n lim  2n
  
 1   e n   n  2   e n   n  2 
n 3
lim  
n   n  2   
5.
 10n 
lim  
 e n   n  2   e 10 
1
e10

Exercícios de consolidação
1. Determine os cincos primeiros termos de cada uma das sucessões definidas por:
n2  n 
a) a n  3n  5 b) a n  n 2  2 c) a n  d) a n   2n 1 e) a n  sen 
n3  2 
1
2. Verifique se é termo das sucessões seguintes:
2

n2 1 3n  1 n 1
a) a n  b) a n  c) a n  d) a n  cos(n)
2n  1 n2 n
3. Determine o termo geral das sucessões seguintes:
1 1
a) 4, 2,1, , ,...
2 4
1 3 7
b) , , ,...
5 7 11
c) 3,15, 63, 255,...
d) 2,  2, 2,  2, 2,...
e) 4, 6, 8,10,12,14,...
f) 0, 5,10,15, 20,....
4. Estude a monotonia das seguintes sucessões de termos gerais:

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i
n 1 n 1  2n (1) 2n
a) a n  b) a n  c) a n  d) a n 
2n  1 n3 2 n
n2 1 n 2n  5
2 n
e) n
a  f) a n    g) a n  6  (1) h) a n 
n 3 4n  3

5. Verifique se as sucessões seguintes são ou não limitadas:

1 n 2n  7 2n  5 n2 1
a) a n  b) a n  c) a n  d) a n  1 
5n n2 4 n

2n  5
6. Considere a sucessão definida por : a n  .
n2

a) Determine a 5

6
b) Verifique se o número real é ou não termo da sucessão e, em caso afirmativo,indique a sua ordem.
5

c) Verifique se a sucessão é monótona.

7.Calcule o lim (a n ) se existe:


n 

2n  5 1  2n 2 2n 3  5 2  3n  4n 2
a) a n  b) a n  c) a n  d) a n 
n2 n 2  2n n2  3 5n 2  6n  7

2 2n 2  5n  1 8n  5 3.2n  2  2n
e) a n  f) a n  g) a n  h) a n 
n 2  2n n 3  2n 2  4n  2 n  10 2n  2  2n

3.5 n  2  2 (3n  5) 2 (n  2) 3 2n  n 2 n 1  3
i) a n  j) a n  k) a n  l) a n 
4.25 n  5 (n 2  25)(3n 3  5) 3n  1 4 n 1

n n
n  4  1 
o) a n  n  2  n  1 p) a n  n  2  n  1 q) a n    r) a n  1  
 n 3  3n 

Progressão aritmética (PA)

Considere as seguintes sucessões:


2, 4, 6, 8,10,..., a n  e 3, 8,13,18, 23,..., bn 

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i A primeira é uma sequência de números pares, isto é, a diferença entre o termo seguinte e o anterior é 2 ,
(4  2  6  4  8  6  10  8  d  2) , ou seja, para se obter o termo seguinte adiciona-se o termo
anterior a mesma unidade, neste caso 2 (4  2  2, 6  4  2, 8  6  2,10  8  2) .
A segunda sequência também tem as mesmas características, isto é, a diferença entre os termos
consecutivos é 5.
Como se verifica, são duas sucessões, em que a determinação dos seus termos obdece a uma ordem
estipulada por um valor constante que é adicionado sempre ao termo anterior para se obter o termo
seguinte.

Uma progressão aritmética é uma sucessão em que a diferença (d ) entre dois termos consecutivos
é constante.A diferença d chama-se razão de progressão aritmética.

Isto é:

Da definição de progressão aritmética resulta então que:


 Se d  0 a progressão é monótona crescente
 Se d  0 a progressão é monótona decrescente
 Se d  0 a progressão é constante

Exemplos:
1. (1, 3, 5, 7, 9,11,13,...)  d  2
2. (5, 3,1,  1,  3,  5,...)  d  2
3. (3, 3, 3, 3, 3)  d  0

Termo geral duma Progressão aritmética (PA)


Sejam (a1 , a 2 , a3 , a 4 ,..., a n ) os termos de uma progressão aritmética.

Assim:

a1  a1  a1  (1  1)d
Segundo a mesma lei de formação podemos
a 2  a1  d  a1  (2  1)d
determinar o termo geral ou o termo de ordem
a 3  a 2  d  a1  d  d  a1  2d  a1  (3  1)d n:
a 4  a 3  d  a1  2d  d  a1  3d  a1  (4  1)d
. a n  a1  (n  1)d , n  IN .
.
.
a n  a1  d  d  d  d  a1  (n  1)d

Exemplos:

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i
1. Determine o décimo quarto termo a14 e o termo geral da progressão aritmética:

(5, 9,13,17, 21,...), d  9  5  4 e a1  5

a n  a1  (n  1)d  a14  a1  13d  a14  5  13.4  a14  5  52  57.


a n  a1  (n  1)d  a n  5  (n  1)4  5  4n  4  a n  4n  1

2.Determine o primeiro termo da progressão aritmética se a 2  24 e a 6  384

Sabe-se que

a 2  a1  d 24  a1  d a  24  d _______ _____ a1  24  90 a1  66


   1    
a 6  a1  5d 384  a1  5d 384  24  d  5d 4d  360 d  90 d  90 d  90

3.Calcule o terceiro termo, a razão e o termo geral da progressão aritmética em que:

a5  a8  39 e a10  a14  72 .

Tem-se:

a 5  a 8  39 a1  4d  a1  7d  39 2a1  11d  39 2a  39  11d


    1
a10  a14  72 a1  9d  a1  13d  72 2a1  22d  72 39  11d  22d  72
 39  33
 ___________  _______ a1  a  3
   2  1
11d  72  39 11d  33  d  3
d  3
a 3  a1  2d  3  6  9. a n  a1  ( n  1)d  3  ( n  1)3  a n  3n

A soma de n termos consecutivos duma Progressão aritmética


As progressões aritméticas permite calcular facilmente a soma dos nprimeiros termos

consecutivos de uma P.A.

Esta soma é representa por S n , isto é:

S n  a1  a 2  a 3  a 4  ...  a n
S n  a n  a n 1  a n  2  a n  3  ...  a1
______________________________________ Adiciona-se ambos membros obtemos a
2S n  (a1  a n )  (a 2  a n 1 )  ....  (a1  a n )
(a1  a n )
Sn  n
2

expressão.

Fórmula para calcular a soma de n primeiros termos de uma P.A é deduzida desta forma:

(a1  a n ) (a  a ) 2a  ( n  1)d
Sn  n , como a n  a1  (n  1)d então S n  1 n n  S n  1 n , n  IN
2 2 2

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Exemplos:

1. Calcule a soma dos vinte primeiros termos da P.A (2, 4, 8,10,12,...)

(a1  a 20 )
Tem-se: substituindo n por 20 na fórmula, obtemos: S 20  20
2

Nesta P.A, a1  2 e d  2 logo a 20  a1  19d  2  38  40 .

(a1  a 20 ) (2  40)
Então S20  20  20  42.10  S20  420
2 2

2.2  19.2 4  38
Ou S20  20  20  S20  42.10  420
2 2

2. Numa progressão aritmética o primeiro termo a1  3 e a razão d  4 .

Calcule a soma dos 10 primeirotermos da progressão.

2a1  (n  1)d 2.3  9.4 6  36


Tem-se: Sn  n  S10  10  10  42.5  S10  210.
2 2 2

Exercícios
1. Indique as que são progressões aritméticas:
a) (1, 4, 7, 9,...) b) (2, 4, 8,16...) c) (7, 7, 7, 7,...) d) (1, 4, 9,16,...)
2. Uma progressão aritmética a n , sabe-se que a1  5 e a2  9 ,determine a razão e o termo geral da
progressão.
3. Calcule a soma dos 10 primeiros termos de uma progressão aritmética de a2  24 e a6  384

Progressão Geométrica (PG)

Progressão geométrica (P.G.)é uma sucessão de números reais, tal que qualquer termo

(excepto do primeiro)pode se calculado multiplicando-se o anterior por um número fixo q

chamado razão da P.G. Também podia ser definida desta maneira:

Progressão geométrica (P.G.) é uma sucessão em a razão (q) entre os dois termos

consecutivos é constante

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A sucessão (2, 4, 8,16, 32, ...) por exemplo é uma P.G. de razão q  2 .Cada termo pode ser obtido

multiplicando-se o anterior por 2, isto é : a 2  2.2  4, a 3  2.4  8, a 4  2.8  16, a 4  2.16  32

Por outro lado a sucessão (2, 4,12, 48, ...) não é uma P.G., pois o número que multiplicamos por um termo

para obter o seguinte termo não é o mesmo.

A monotonia da progressão depende pois dos sinais do primeiro termo e da razão, podendo verificar-se os

segunites casos:

Se q  1

 a1  0 a progressão geométrica é monótona crescente.


Exemplo:
3, 6,12, 24,...  6  q  2  1 e a 1  3  0
3
 a1  0 a progressão geométrica é monótona decrescente
Exemplo:
 3,  12,  48,...   12  q  4  1 e a 1  3  0
3

Se q  1 a progressão é constante.

Exemplo:  
2 , 2 , 2 , 2 ,... 
2
2
 q 1

Se 0  q  1

 a1  0 a progressão geométrica é monótona decrescente

Exemplo:

1
 1 1 1 1 1  1 1 1 1
 , , , , ,...   q  4  .2   0   1 e a 1   0
 2 4 8 16 32  1 4 2 2 2
2

 a1  0 a progressão geométrica é monótona crescente

Exemplo:

 1 1 1  2 1 1
  4,  2,  1,  ,  ,  ,...  q    0   1 e a 1 4  0
 2 4 8  4 2 2

2
1. Dado o primeiro termo a1  2 e a razão q  de uma P.G. escreve os 5 primeiros termos:
2

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2 2 4 4 2 2 2 8
Tem-se: a 2  . 2  2 a3  .2   2 2 a4  .2 2  4 a5  .4  4 2
2 2 2 2 2 2 2

Termo geral de uma Progressão Geométrica

De acordo com a definição de progressão geométrica, se multiplicarmos a razão de uma

progressão geométrica, por um de seus termos, obteremos o termo seguinte.

Sejam (a 1 , a 2 , a 3 , a 4 ,..., a n 1 , a n ) os termos duma progressão geométrica.

Assim:

a1  a1 .q 0
an  a1.q n 1 , n  IN
a 2  a1 .q 1

a3  a 2 .q  a1 .q.q  a1 .q 2 Onde a n é o termo geral da progressão


a 4  a3 .q  a1 .q 2
.q  a1 .q 3
geométrica, n é a sua posição e q é a razão da
a5  a 4 .q  a1 .q 3
.q  a1 .q 4
P.G.
.
.
.
a n  a1 .q n 1

Exemplos:

1. Calcule o oitavo termo da P.G. de razão q  2 , cujo o primeiro termo a1  4 .

Tem-se:

Utilizando a fórmula do termo geral, podemo escrever: a 8  a 1 .q  4.2  4.128  a 8  512


7 7

2.Calcule a razão q e o termo geral da progressão geométrica se a 1  2 e a 10  1024 .Pela fórmula do termo

geral, podemos escrever:

1024
a 10  a 1 .q 9  1024  2.q 9  q 9   512  2 9  2
2

a n  2.2 n 1

3.Determine o primeiro e o termo geral da progressão geométrica sabendo que

a5  6250 e q  5.

a 5 6250
De acordo com a fórmula do termo geral podemos escrever: a 5  a 1 .q  a 1    a 1  10 .
4

q4 625

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a n  10.5 n 1

4.Calcule o número de termos da progressão geométrica finita: (2, 4, 8,16, 32,...,1024)

Substituindo a n por 1024 na fórmula do termo geral, vem:

1024
a n  a 1 .q n 1  1024  2.2 n 1   2 n 1  2 n 1  512  2 n 1  2 9  n  1  9  n  10
2

Podemos obter outra fórmula para o termo geral duma progressão geométrica.

Sejam a n e a m os termos de uma progressão geométrica de ordem n e m (n  m) de razão q .

Isto é (a 1 , a 2 , a 3 , a 4 , ..., a n , a m )

Assim:

Exemplos:

1. Calcule o primeiro termo e a razão da progressão geométric6a, em que a 3  10 e a 6  80.

Tem-se:

a 6 80
Utilizando a fórmula do termo geral, temos: a 6  a 3 .q  q    8  q 3  23  q  2 .
3 3

a 3 10

a 3 10 10 5
a 3  a 1 .q 2  a 1  2
 2   a1 
q 2 4 2

2.Calcule os quatros primeiros e o termos geral da progressão geométrica em que : a1  a3  3 e a 2  a 4  6

Resolvendo temos:
 3  3
1 q2  1  q 2

a 1  a 3  3 
a 1  a 1 .q  3 
a 1 (1  q )  3
2

2
a1 
 a1
       
a 2  a 4  6 
a 1 .q  a 1 .q  6 
a 1 .q (1  q )  6
3 2
a q. 3  6 q  6


1
a1 
 3
 3  3  3
a 1  a 1  a 1  3 6 6 12 12 24
 1 2  
2
1 4   5, a 2  .2  , a 3  .2  ,a4  .2  ;
   5 5 5 5 5 5
q  2 q  2 q  2
 3 6 12 24   3  n 1
 ; ; ;  , a n   .2
5 5 5 5  5
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Unidade temática06,Pag. 97
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i
3.Determine o termo geral das seguintes progressões geométricas:

n1
a) (3,  6, 12,  24, 48,...)  an  3(2) , q  2, a1  3

n1
 4 8 16   2 2
b)  3, 2, , , ,...   a n  3.  ,q  , a1  3
 3 9 27   3 3

Soma dos n termos consecutivos de uma Progressão Geométrica

De um modo geral (a1 , a 2 , a3 , a 4 , ..., a n ) são os n primeiros termos de uma progressão geométrica finita de

razão q .

A soma de n termos é: S n  a1  a2  a3  a4  ...  an (1) ,

Multiplicando os dois membros pela razão q teremos:

q.S n  q.a1  q.a2  q.a3  q.a4  ...  q.an  a2  a3  a4  a5  ...  an 1 (2)


    
a2 a3 a4 a5 a n 1

Subtraindo as duas equações teremos:

q.S n  S n  (a2  a3  a4  ...  an 1 )  (a1  a2  a3  a4  ...  an )  qSn  S n  an 1  a1


an 1  an .q, an  a1.q n 1 ;
qSn  S n  an .q  a1  a1q n 1.q  a1  qSn  S n  a1.q n  a1  S n (q  1)  a1 (q n  1)
qn 1 1 qn
 S n  a1  S n  a1
q 1 1 q

A soma dos n termos de uma progressão geométrica de a1 como primeiro termo e q como razão

1  qn
é: S n  a1 .
1 q

Exemplos:

1. Calcule a soma dos dez primeiros termos da progressão geométrica (1, , 2, 4, 8,16,...)

1  210 1  1024  1023


Nesta progressão geométrica, temos a 1  1 e q  2 , então: S10  1.    1023
1 2 1 1

2.A soma de todos os termos de uma P.G. finita é 9840. Sabendo que a1  3 e q  3 , calcule o número de termos

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dai progressão geométrica.

Assim:

1 qn 1  3n 3 2.9840
S n  a1  9840  3  9840   (1  3n )   3n  1  3n  6560  1
1 q 1 3 2 3
3n  6561  3n  38  n  8

3. Calcule a soma dos sete primeiros termos da progressão geométrica (6,  18,  54,...)

1  37 1  2187 (2186 )
S 7  6.  S 7  6  6  S n  6558
1 3 2 2

Soma dos n termos consecutivos de uma Progressão Geométrica Infinita

Dada a progressão geométrica, (an ) , consideremos a1 , o primeiro termo e q a razão de

progressão:

 1 qn 
lim  a1 .   lim S n
 1  q 
 

Se a sucessão S n for convergente, então o seu limite é a soma de todos os termos de

 1 qn 
progressão geométrica (an ) , lim  a1 .   a1 1 , q n  0 porque q  1
 1  q  1 q

Se q  1 , ( S n ) é convergente e a soma de todos os termos da progressão geométrica (an ) é :

Nesta fórmula S representa o limite das somas S n , a1 representa o primeiro termo e q é a

razão da P.G.

Exemplos:

 1 1 1 1  1
1.Consideremos a progressão geométrica  4, 2,1, , , , ,....  , cuja razão q  e a 1  4
 2 4 8 16  2

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a1 4 4
S    4.2  S  8
1 q 1 1
1
2 2

2.Calcule o limite da soma da progressão 0,3  0,03  0,003  0,0003  ...

Veja que as parcelas da soma formam uma progressão geométrica cujo o primeiro termo

0,03 1
a1  0,3 e a razão é : q  
0,3 10

Como a razão pertence no intervalo  1;1 , o limite da soma existe e é:

3
0,3 0,3 10 3 1
S    S
1 9 9 9 3
1
10 10 10

3. Escreva na forma de fracção a dizima infinita e periodica 3, ( 2).

Verifica que : 3, (2)  3  0,2  0,02  0,002  0,0002  0,00002  ...

A soma 0,2  0,02  0,002  0,0002  0,00002  ... é uma soma dos termos da progressão

geométrica de primeiro termo a 1 0,2 e q  0,1

2
0,2 2 2 29
S  10  .Então 3, (2)  3  
1  0,1 9 9 9 9
10

Exercícios
1. Qual das sucessões são progressões Geométricas e determine a razão e o termo geral.
 1 1 1 
a) 2, 4, 8,16, 32,... b) 15,12, 4, 3, .... c)  2, , , ,... d) 3, 6,12, 24,...
 2 8 32 
2. Numa Progressão geométrica a2  24 e a6  384 , determine:
a) A razão e o termo geral;
b) A soma dos 10 primeiros da progressão.
3. Numa progressão geométrica sabendo que a2  a4  30 e a5  a7  240 , determine:
a) A razão da PG;
b) O termo geral;
c) A soma dos 5 primeiros termos da PG.
 1 1 1 
4. Seja dada a progressão geométrica infinita 1, , , ,... , determine a soma dos seus termos.
 3 9 27 
5. Escreve na forma de fracção a dizima infinita e periódica de 5, (3) .

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Exercícios de consolidação

1. Numa progressão aritmética, tem-se a 3  90 e a 6  2430 . Determine:

a) a 1 e a razão b) a 10

a 1  2
2.Seja a sucessão (a n ) definida por: (a n )  
a n 1  a n  7

a) Calcule os quatros primeiros termos de (a n ) b)A sucessão (a n ) é uma progressão aritmética?

b) Estude quanto á monotonia a sucessão (a n )

c) Se a soma dos primeiros termos de (a n ) é  93 .Quantos termos se somaram?

17  2n
3.Dada a sucessão definida por a n  .
3

a) Calcule o termo da ordem 20 e investigue se os números 0 e  5 são ou não termos da sucessão.

b) Mostre que (a n ) é uma progressão aritmética decrescente.

c) Calcule a soma dos 20 primeiros termos da progressão.

4. Numa progressão aritmética sabe-se que o primeiro a 1  5 e a 4  17. Determine o termo de ordem 3.

5.Determine a razão e o primeiro termo da progressão aritmética se o a 4  17 e o a 13  62 .

6.Determine termos gerais de cada progressões aritméticas seguintes:

a) (0, 6,12,18, 24,...) b) (1, 5, 9,13,17,...) e) (1,  5,  11,  17,  23,....) d) (3, 7,11,15,19,...)

7. Determine o décimo quarto termo a 14 e o termo geral das progressões aritméticas seguintes:

a) (5, 9,13,17, 21,...) b) (7, 4,1,  2,...)

8. A soma do primeiro e quinto termo de uma progressão aritmética é 26 e o produto do segundo e o quarto é 160.

Calcule a soma dos primeiros seis termos.

9. Numa progressão aritmética de razão  3 , o sexto termo é  7 e o enésimo termo é  247 .

Quantos termos tem a progressão

10.Calcule a soma dos doze primeiros termos de uma progressão, sabendo que a soma 2º e 5º termo é 1 e soma

do 3º e 7º termos é 8

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11.Determine a soma dos dez primeiros termos de uma progressão aritmética, sabendo que a soma do 3º e 6º é 3

e que a soma dos seus quadrados é 45.

12.Numa progressão aritmética, tem-se a 2  24 e a 6  386.

a) Determine o primeiro,a razão e o termo geral da progressão

b) Calcule a soma dos 10 primeiros termos da progressão.

13. Numa progressão aritmética sabe-se que a 1  2 e a 8  19 .Calcule a soma dos primeiros oitos termos

da progressão.

14.O Aldeir corre na primeira semana 5 km e por semana aumenta 3 km .Determina a distância percorrida até

a décima semana.

15.Verifica se são progressões geométricas, em caso afirmativo indica a razão da progressão.


n 3
1
a) a n  51n b) a n    c) a n  (1) 2 n 1 d) (18, 6,  2,....)
2

16.Determine o termo geral de uma progressão( P.G.) sabendo que:

a) a 1  3 e a 5  48 e q  0 b) a 4  8 e a 7  1 c) a 2  6 e a 3  18 d) a 2  8 e a 4  128

17.Calcule o primeiro termo e a razão de cada progressão geométrica(P.G.) em que:

a) a 3  10 e a 6  80 b) a 10  1875 e a 6  3 c) a 4  6 e a 7  48 d) a 11  567 e a 7  7

18.Calcule os cincos primeiros termos de cada progressão geométrica(P.G.) em que:

 15 15 15 
a) a 1  a 3  1 e a 2  a 4  3 b) a 1  a 3  3 e a 2  a 4  6 c) a 1  a 3  35 e a 2  14 d)  , , ,....
 256 64 16 

1 1 1 1 1 
19. Determine a ordem do termo de uma progressão geométrica(P.G.)  , , , ,.... .
256  2 4 8 16 

20.Determine a ordem do termo 192 de uma progressão geométrica de primeiro termo a 1  3 e a razão q  2 .

21.Sabendo que o lucro semanal da venda de automóveis cumpre a ordem

(2000, 4000, 8000,16000,...) .Determine o lucro durante as primeiras 10 semanas

22.No primeiro dia de um mês, uma capoeira produziu 3 ovos, no segundo dia 9 ovos, no terceiro dia 27 ovos

e assim em diante. No dia em que produziu 729 ovos começou a comercialização.

Em que dia do mês começou a comercialização?

23.Calcule a soma dos oitos primeiros termos da progressão geométrica(P.G.) (6,12, 24, 48,...)

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Unidade temática06,Pag. 102
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24.Calcule a soma dos cincos primeiros termos da progressão geométrica(P.G.) definida pela regra a n  2 n 5 .

25.Determine três números em P.G., sabendo que a soma é 49 e o produto do primeiro com terceiro é 441.

26.Considere a sucessão de termo geral a n  2.41n .

1
a) Prove que (a n ) é uma progressão geométrica de razão .
4

b) Calcule a soma dos cincos primeiros termos da sucessão dada.

c) Calcule a soma de todos os termos da sucessão (a n ) .

27.A Ana descobriu que o namorado da Victória era Satar. Num minuto, ela contou a quatro colegas da escola e

cada uma dessas contou a outras quatro no minuto seguinte e assim sucessivamente.

a) Quantos vão transmitir a notícia ao fim de quatro minutos?

b) Quanto tempo levaria para que 3000 alunos estivessem a transmitir a notícia?

28.Calcule em cada caso, o limite da soma dos termos da P.G. infinita:

 1 1 1   2 2  2 2 2   1 1 1 
a)  2, , , ,... b)  6, 2, , ,.... c)  , , ,.... d)  2,  1, ,  , ,....
 2 8 32   3 9   10 100 1000   2 4 8 

29.Calcule o limite da soma em cada caso:

a) 0,21  0,0021  0,000021  .... b) 0,01  0,0001  0,000001  ....

30.Escreva na forma de fracção a dizima infinita e periodica os seguintes casos:

a) 0,55555..... b) 0,21212121...... c) 0,131313,..... d) 2,171717....

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Unidade temática06,Pag. 103
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18 de Ma
i
TESTE01
Esta prova contém 20 perguntas com 4 alternativas de respostas para cada uma. Escolha a
alternativa correcta RISQUE a letra correspondente na mesma.

1. Uma sucessão é toda aplicação real de variável…

A irracional B natural C racional D real

2. Se a sucessão a n é tal que an a n  1 0 ,n  IN , então…

A a n é uma progressão aritmética B a n não é uma progressão geométrica

C a n é decrescente D a n é um infinitamente grande positivo

3. Qual é a ordem do termo 3 na sucessão dada por a n  2n  3 ?

A 2 B 3 C 4 D5

1 1 1 1  1
4. Dada a sucessão  ; ; ; ;...  , qual é a ordem do termo ?
 2 4 8 16  256

A8 B 16 C 32 D 64

 15 15 15 
5. Qual é o quinto termo da sucessão  ; ; ;...  ?
 256 64 16 

A 25 B 20 C 15 D 10

6. Qual é o termo geral da sucessão: ( 3; 7;11;15;...) ?

A a n  4n  1 B a n  4n C a n  4n  1 D an  4n  2

 3n ?
7. Qual é a característica correcta que corresponde a sucessão a n  5  2

A Constante B Crescente C Decrescente D Oscilante

8. Das sucessões seguintes qual é infinitamente pequena?

1 2 3 1 1 1 1 2 3 4 3 4 5
A 0; ; ; ;.... B 1; ; ; ;.... C ; ; ; .... D 2; ; ; ;....
2 3 4 2 3 4 2 3 4 5 2 3 4

9. Qual das sucessões é divergente?

2n  1 n 1 n n
3 5
A B C  D 
n n3 4 3

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Unidade temática06,Pag. 104
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18 de Ma
i Uma sucessão convergente é sempre…
10.

A monótona C um infinitésimo

Blimitada Dinversa de um infinitamente grande

11. Uma sucessão monótona é sempre…

A positiva ou negativa a partir de certa ordem C convergente

B limitada D um infinitamente grande

8n  2
lim ?
12. Qual é o valor de n   2 n  5

A8 B4 C2 D1

lim 2n  4  2n  4 ?
13. Qual é o valor de  
n

A2 B 2 C  D 

2n
 n1
lim  
14. Qual é o valor de n   n  3  ?

A e0 B e C e2 D e8
15. A sucessão 3m; m  1; 5 é uma progressão aritmética. Qual é o valor da diferença entre os seus
termos?

A 7 B 3 C3 D7

16. De uma progressão aritmética sabe-se que o quarto termo é 17 e o décimo terceiro termo é 62.

Quais são, respectivamente, os valores do 1º e da diferença?

A 5 e 5 B 2e5 C1e 7 D 5 e 17

17. Se o Aldeir corre na primeira semana 5 km , qual é será a distância percorrida até a décima semana se
por semana aumenta 3 km ?

A 32 km B 35 km C 175 km D 185 km

18. Qual das seguintes sucessões é uma progressão geométrica?

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A 1; ; ; ;.... B 1; ; ; ; ;.... C 1; ; ; ; ;.... D 1; ; ; ;....
2 16 32 2 4 6 8 2 4 8 16 2 6 8

19. Numa progressão geométrica com a1  3 e q  2 .Qual é a ordem do termo 192 ?

A7 B6 C5 D4
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18 de Ma
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20. Sabendo que o lucro semanal de venda de automóveis cumpre a ordem (2000; 4000;8000;....)
Qual é o lucro das primeiras 10 semanas?

A 1024 B 2046 C 1024000 D 2046000

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Unidade temática06,Pag. 106
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18 de Ma
i
TESTE 2
Esta prova contém 20 perguntas com 4 alternativas de respostas para cada
uma. Escolha a alternativa correcta RISQUE a letra correspondente na mesma.

1. Uma sucessão de termo geral a n tem majorante se é...

A convergente B divergente C decrescente D crescente

2. Uma sucessão de termo geral bn é monotona crescente sse...


bn 1 bn 1 bn 1 bn 1
A 1 B 1 C 1 D  1
bn bn bn bn
3. Uma sucessão de termo geral cn que é minorada e majorada designa-se por...
A oscilante B limitada C PA D PG
4. Qual é a ordem de termo 4 na sucessão de termo geral an  5n  11?
A1 B2 C3 D4
 1 1 
5. Qual é o sexto termo da sucessão  2, , ,...  ?
 2 8 
1 1 1 1
A B C D
4 6 32 128
1 2 1 4 
6. Qual é o termo geral da sucessão  , , , ,...  ?
 3 9 9 81 
n 1 n 1
1 2 n n
A   B   C D
 3 3 3n n3
a1  2
7. A sucessão de termo geral an   é monotona...
an 1  an  7
A decrescente B crescente C oscilante D constante
8. Qual das sucessões é infinitamente pequena?
n  2n
5 7 2n n2
A   B   C D
2 2 2 3n
9. Qual destas sucessões é infinitamente grande negativa?
2
A 4n  200 B 3n C 12  2n D 3n  10
10.Qual das sucessòes é convergente?
n n
 2 n 2  2n  1 3 8n
A  1   B C   D
 n 2n  1 2 3

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Unidade temática06,Pag. 107
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18 de Ma
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2n  3
11.Qual é o valor de lim ?
n   2  n
A -2 B -1 C0 D1

12.Qual é o valor de lim ( 2n  3  5n 2 ) ?


n  
A 0 B1 C 2 D 
1 1 1 1
1    ... 
lim
3 9 27 3n 1 ?
13.Qual é o valor de
n   1  1  1  1  ...  1
2 4 8 2 n 1
3 3
A 2 B C D 0
2 4
14.Qual das sucessões é uma progressão geométrica?

A (2; 5; 8;12) B (56; 28;14;7) C (1;3;5;7) D (2;6;8;14)

15.Numa progressão aritmética sabe-se que o primeiro a 1  5 e a 4  17.

Qual é o termo de ordem 3.

A5 B8 C 13 D 40

16.O termo médio de uma progressão aritmética de 7 termos é 15. Qual é a soma
destes termos?
A7 B 15 C 35 D 105
17.Numa PG de quantidade impar de termos, qual é o termo médio, sabendo que 5 e
180 são respectivamente o primeiro e o último termos?
A5 B 30 C 60 D 180
18.A soma do primeiro e quinto termo de uma progressão aritmética é 26 e a soma do

primeiro e o quarto é 16.Qual é a soma dos primeiros seis termos?

A 10 B 43 C 53 D 108

19.No primeiro dia de um mês, uma capoeira produziu 3 ovos, no segundo dia 9 ovos,
no terceiro dia 27 ovos e assim em diante. No dia em que produziu 729 ovos
começou a comercialização.Qual é o dia do mês começou a comercialização?
A3 B6 C9 D 27
20.Qual é a soma dos oitos primeiros termos da progressão geométrica(P.G.)
(6,12, 24, 48,...)
A 1530 B 256 C 126 D 64

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Unidade temática06,Pag. 108
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18 de Ma
i
UNIDADE TEMÁTICA V: Limites e continuidade de funções
Objectivos específicos:

 Explicar a noção de limite de uma função;


 Aplicar as propriedades dos limites de funções para cálculo de limites;
 Identificar as formas indeterminadas de limites de funções;
 Levantar as indeterminações de funções;
 Calcular limites laterais;
 Calcular limites notáveis;
 Definir uma função contínua num ponto e num intervalo;
 Identificar uma função contínua dado seu gráfico;
 Determinar se uma função é contínua, dada a sua expressão analítica.

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Unidade temática06,Pag. 109
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i

Limite de uma função


Definição limite de uma função num ponto

Em matemática e na prática, o conceito delimite de uma função também é bastante importante, é usado
para descrever o comportamento de uma função à medida que o seu argumento ou a variável
independente se aproxima de um determinado valor numérico a , será possível descobrir se existe e,
assim for, qual será o valor b para qual se aproxima a variável dependente e nunca alcançá-lo.

Seja f uma função real de variável real e a um ponto de domínio de f , podendo não estar definida no
ponto a, e seja b um número real. Diz-se que o limite de f(x) quando x tende para a é igual a b e
escreve-se: lim f ( x )  b se e só se, para toda a sucessão xn e tenda para a por valores diferentes de
xa

a, a sucessão f ( xn ) tende para b.

x 1
Considere a função real de variável real, f , sendo f ( x) 
x2
O gráfico sugere que á medida que x se aproxima de 0, y aproxima-se de
1 1
.Quer dizer que: O limite de f (x) quando x tende a zero ( x  0 ) é
2 2
1  x 1  1
lim f ( x)   lim    (o valor do limite pode obter-se por
x 0 2 x  0 x  2  2
Dizemos que existe o limite num ponto quando o limite é finito.

simples substituição da variável independente)


O limite de uma função num ponto, quando existe, é único.

O limite de f (x) quando x se aproxima de  2 , o limite não existe e escreve-se: lim f ( x)  


x  2

x 1
 lim 
x  2 x  2

Função infinitamente pequena e infinitamente grande


Se lim f ( x)  0 ou lim f ( x)  0 , a função f (x) diz-se infinitamente pequena ou infinitésimo.
x a x  

Exemplos:
x 3 33 0 5 5
a) lim    0 b) lim  0
x 3 x  4 3 4 7 x  x  2 
 Se lim f ( x)   ou lim f ( x)   , a função f (x) diz-se infinitamente grande positiva ou
x a x  
negativa.

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i Exemplos:
2 2
   b) lim ( x  5)  
2
a) lim
x 9 ( x  9) 2 0 x  

Operações com limites

Considere duas funções f (x) e g (x) convergentes e lim f ( x)  l1 , lim g ( x)  l2 e a  IR.


O limite de uma função constante é igual á propria constante.O limite de

x a x a

Então verifica-se as seguintes propriedades:


uma função identidade é igual ao valor da variável independente

1.O limite de uma soma ou de uma diferença de duas funções convergentes é igual á soma ou á

diferençados limites das funções, isto é:

lim ( f  g )( x)  lim f ( x)  g ( x)  l1  l2 ou lim ( f  g )( x)  lim f ( x)  g ( x)  l1  l2


x a x a x a x a

Exemplo:

lim (2 x 2  3x  5)  lim (2 x 2 )  lim (3x)  lim 5  8  6  5  7


x 2 x 2 x 2 x 2

1. 2.O limite de um produto de duas funções convergentes é igual ao produto dos limites da funções, isto é:

lim ( f .g )( x)  lim f ( x). lim g ( x)  l1.l2


x a x a x a

Exemplo: lim (2 x  2)( x  3)  lim (2 x  2). lim ( x  3)  30.1  30


2 2
x 4 x 4 x 4

3. O limite de um quociente entre duas funções convergentes, em lim g ( x)  0 é igual ao quociente


x a

lim f ( x)
f xa l
de limites das funções isto é:  
lim  ( x)   1 , com l2  0
x  a g  lim g ( x) l2
x a

Exemplo:

lim (2 x  4)
 2x  4  x 1 2.1  4 6 3
lim  2    
x 1 x  2 x  1  lim ( x  2 x  1) 1  2.1  1 4 2
2
x 1

4. O limite de uma potência de uma função convergente, com 1, é igual á potência do limite, isto é:

n
lim  f ( x) n
  lim f ( x)  l1n
x a  x  a 

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i Exemplo:

   3  33  27
3
  lim log (22 x  4)   log82
3
lim log (22 x  4)
x 2  x 2 

5.Se f (x) é uma função convergente e p um número real , temos que o limite da raiz de uma função

convergente de índice p  IR é igual á raiz do limite do radicando, isto é:

lim p
f ( x)  p lim f ( x)  p l1 , l1  0 , se p for par.
x a x a

Exemplo:

2x  3  2x  3  2.2  3 1 1
lim  lim    
x 2 2x x  2 2 x  2.2 4 2

Exercícios

1. Calcule os seguintes limites aplicandos as propriedades aprendidas:

x2
2 lim ( x  3)( x 3  3x  1) lim
lim ( x  6 x  9) 2
a) x  0 b) x  2 c) x  1 x  3

x2  7
lim
d) x 3 6 x  9

Cálculo de limites de funções- Indeterminações

Indeterminação do tipo   

A indeterminação    surge no cálculo do limite de uma função polinomial ou uma função

irracional .A maneira de levantar a indeterminação depende do caso apresentado.

 A expressão algébrica da função é uma função polinomial.

1. Calcule os seguintes limites:

a) lim (2 x  3x  2)    
3 2
x  

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i
 3 2   3 1 
lim (2 x 3  3x 2  2)  lim 2 x 3 1   2   lim 2 x 3 . lim 1   2
x   x    2 x 2 x  x   x    2x x 
 2. 3 .(1  0  0)  

b) lim (3x  x  6)    
5 4
x  

 1 6   1 2 
lim (3x 5  x 4  6)  lim (3x 5 )1   5   lim (3x 5 ). lim 1   5
x   x    3x 3x  x   x    3x x 
 3. 5 (1  0  0)  .

Nota:

Uma função polinomial admite, quando x   ou quando x   ou quando x   , o mesmo

limite que o seu monómio de maior grau, isto é:

 a a a a 
lim (an x n  an 1 x n 1  an  2 x n  2  ...  a0 )  lim an x n 1  n 1  n  22  n  33  ...  0 n 
x  x   an x an x an x 
 an x
 a a a a    se an  0
 lim (an x n ). lim 1  n 1  n  22  n  33  ...  0 n   lim (an x n )  
x  x   an x an x an x  x     se an  0
  
an x
 
1

 A expressão algébrica da função é uma função irracional.

Para levantar esta indeterminação, usa-se a estratégia de multiplicar e dividir a expressão peloconjugado do

numerador.

1. Calcule:
 x3 x
a) lim      
x   
2 
 x3 x ( x  3  x )( x  3  x ) ( x  3)2  ( x )2
lim    lim
 x   lim
x   2  2( x  3  x ) x   2( x  3  x )

x 3 x 1 1
 lim  lim  0
x   2( x  3  x ) x   2( x  3  x ) 

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i
b) lim  x 2  2 x  6  x     
x   
 x2  2x  6  x  ( x 2  2 x  6  x)( x 2  2 x  6  x) ( x2  2x  6 )2  x2
lim    lim  lim
x   1  x  2
   x  x2  2x  6  x
  x 2 x 6 x
 6
2 x1  
x  2x  6  x
2 2
2x  6  2x  2x 2x
 lim  lim  lim  lim  lim 1
x  x 2  2 x  6  x x  x 2  2 x  6  x x   2 6  x   x  x x   2 x
x 2 1   2   x
 x x 

 
Indeterminação do tipo  
 

Esta indeterminação resulta do cálculo de limites quando x   de uma função racional.

O valor do limite vai depender do grau do polinómio do numerador ser igual, superior ou inferior ao grau

do polinómio do denominador.

Dados dois polinómios :

f ( x)  an x n  an 1x n 1  an  2 x n  2  ...  a0 e

g ( x)  bn x n  bn 1x n 1  bn  2 x n  2  ...  b0

f ( x) an x n  an 1 x n 1  an  2 x n  2  ...  a0
lim  lim m 1
x   g ( x) x  b x m  b
m m 1 x  bm  2 x m  2 ...  b0
 a a  a
 b se n  m
a
Assim: an x n 1  n 1  n  22  ....  0 n 
 an x an x  n

lim  an x  a x
 lim n m   se n  m
x   b b b  x   bm x 0 se n  m
bm x m 1  m 1  m  22  ...  0 m  
 bm x bm x bm x 
 

Portanto, o limite duma função racional quando x   , é o quociente dos coeficientes dos monómios

de maior grau

 O grau do polinómio do numerador é igual ao grau do polinómio do denominador


Exemplos:

2 x 2  3x  5   2x2 2
a) lim     lim 2   2
x  x2  1   x  x 1

(4 x  2) 2 (5 x  2)3   16 x 2 .125 x 3 2000 x 5


b) lim     lim  lim  2000
x  x 5  72   x  x5 x  x5
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18 de Ma
i O limite da função racional quando x   é igual ao quociente dos coeficientes dos
Então:

termos de maiorgrau.

 O grau do polinómio do numerador é menor do que o grau do polinómio do denominador.

Exemplos:

1  2 x 3  3x  4 x 2  2 x3 2 1 1 1
a) lim   lim    lim   . 0
x  4 x 4  2 x 3  2 x  4    x  4 x 4 4 x  x 2 

2x2  2x  2x2 1 2


b) lim     lim  2 lim  0
x  x3  4 x    x  x 3 x  x 

Então: O limite da função racional quando x   é zero.

 O grau do polinómio do numerador é maior do que o grau do polinómio do denominador.

Exemplos:

3x 3  2 x  1   3x 3 3 x3 3
a) lim     lim  lim  lim x  
x   2x2  4   x   2 x 2 2 x   x 2 2 x  

1  3x 3
 3x 3 3 x3 3
b) lim     lim  2   lim 2   lim x  
x   2 x  4   
2 x   2 x 2 x   x 2 x  

3x 3  2 x  1   3x 3 3 x3 3
c) lim     lim  lim 2  lim x  
x   2x2  4   x   2 x 2 2 x   x 2 x  

Então: O limite da função racional quando x   é infinito.

Exercícios
1. Calcule os limites seguintes:

3 2 2 x 3  3x 2  x  1
a) lim (2 x  x  4 x  8) d) lim
x   x   x 2  3x  1

2 3  x 2  3x 2
b) lim (3x  3x  1) e) lim
x   x   2x 2  5

2x  5
c) lim ( x 2  3x  5  x) f) lim
x  x  x 4  4 x 3  2 x  1

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i
0
Indeterminação do tipo  
0

0
Se depois de efectuarmos os cálculos possíveis obtemos uma forma indeterminada do tipo   ,
0

resultante de uma fracção redutível. O valor para o qual x está aproximar é raiz do numerador e do

denominador.

Normalmente, levanta-se esta forma indeterminada:

 Simplificando a fracção;

x 2  7 x  12 0 ( x  3)( x  4) x 4 34 1


a) lim     lim  lim  
x 3 x 9
2
0 x 3 ( x  3)( x  3) x 3 x  3 33 6

2x 2  2  0  2( x  1)( x  1)
b) lim     lim  lim 2( x  1)  2(1  1)  4
x 1 x  1  0  x 1 ( x  1) x 1

 Multiplicando o numerador (em cima) e o denominador(em baixo) pelo conjugado da expressão

algébrica irracional existente;

x4 0 ( x  4)( x  2) ( x  4)( x  2) ( x  4)( x  2)


c) lim     lim  lim  lim
x 4 x  2 0 x  4 ( x  2)( x  2) x4 ( x )  2
2 2 x 4 x4
 lim ( x  2)  4  2  2  2  4
x4

x  2  2  x 0 ( x  2  2  x )( x  2  2  x )
d ) lim     lim
x 0 3x 0 x 0 3x( x  2  2  x )
( x  2 )2  ( 2  x )2 x22 x 2x
 lim  lim  lim
x  0 3x( x  2  2  x ) x  0 3x( x  2  2  x ) x  0 3x( x  2  2  x )

2 1 2 2 3
 lim   
3 x  0 x  2  2  x 3( 0  2  2  0 6 2 6

x  2  2 0 ( x  2  2)( x  2  2)( 3  x  1) [( x  2 ) 2  2 2 ]( 3  x  1)


e) lim   lim  lim
x 2 3  x  1  0  x2 ( 3  x  1)( 3  x  1)( x  2  2) x2 [( 3  x ) 2  12 ]( x  2  2)
( x  2  4)( 3  x  1) ( x  2)( 3  x  1) 3  x 1 3 1 1 2 1
 lim  lim  lim    
x2 (3  x  1)( x  2  2) x2  ( x  2)( x  2  2) x2 x22 22 2 4 2

3
x  2 0
f ) lim    , Seja 3
x  t  x  t 3 ; x  8  x  23  t 3  23  t  2
x 8 x 8 0

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i 3
x 2 t2 t 2 1 1 1
lim  lim 3  lim  lim 2  
x 8 x 8 t  2 t  8 t  2 (t  2)(t  2t  4) t  2 t  2t  4
2 4  4  4 12

 Pondo em evidência a menor potência de x

x 2  3x
0 x( x  3) x3 03
g ) lim     lim  lim 2   3
x 0 x  x 0
3 x  0 x( x  1)
2 x 0 x  1 0 1

x2  2x 0 x( x  2) x 2 1
h) lim     lim  lim  
x 2 x2  4 0  x  2 ( x  2)( x  2) x 2 x  2 22 2

x2  2x 0 x( x  2) x 2 2
i) lim     lim  lim   
x 2 x 2  4x  4  0  x  2 ( x  2)( x  2) x 2 x  2 22 0

Exercícios
1. Calcule os limites
x 2  3x x 3 x 2  3x  2
a) lim c) lim f) lim
x 0 x x 3 x 2  5 x  6 x 1 x2 1
x2 2 4  x2 4  2x
b) lim d) lim g) lim
x2 x2 x  2 x  2 x 2 2  x

Limites notáveis

sen( x )
1. lim 1
x 0 x sen( x )
Considere a função real de variável real f ( x )  .
x

Esta função não está definida em x  0 .

Para valores mais proximo de x  0 , o limite desta função

sen( x )
tende para 1 ou seja lim 1
x 0 x

Exemplos:

sen(5x )  0  sen(5x ) 5 sen(5x ) 5


a ) lim     lim 5  lim 
x 0 3x 0 x 0 5.3x 3 x  0 5x 3

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i
sen( x ).sen(4x ) 0 sen( x ) sen(4x ) sen( x ) sen(4x )
b) lim     lim . lim  lim . lim 4  1.4  4
x 0 x2  0  x 0 x x 0 x x 0 x x 0 4x

1  cos(2 x ) 0 (1  cos(2 x ))(1  cos(2x )) 1  cos2 (2 x )


c) lim     lim  lim
x 0 2x 2 0 x 0 2 x 2 (1  cos(2 x )) x 0 2 x 2 (1  cos(2 x ))

1 sen2 (2 x ) 1 sen2 (2 x ) 1
 lim  lim . lim
2 x 0 x 2 (1  cos(2 x )) 2 x 0 x2 x 0 1  cos(2 x )

1 4sen2 (2 x ) 1
 lim . lim 1
2 x 0 4x 2 x  0 1  cos(2 x )

tg( x )
2. lim 1
x 0 x

sen( x )

 1.1  1 c.q.d
tg( x ) cos(x ) sen( x ) sen( x ) 1 1
lim  lim  lim  lim . lim  1.
x 0 x x 0 x x 0 x cos( x ) x 0 x x 0 cos(x ) cos(0)

Exemplos:

sen(5x ) sen(5x ) 5sen(5x ) sen(5x )


lim lim lim
sen(5x )  0 
 x 0  x 0  x 0
x x 5x 5 5x 5
a ) lim     lim 
x 0 tg(2x ) 0 x 0 tg(2x ) lim
tg(2x )
lim
2tg(2x ) 2 lim tg(2x ) 2
x x 0 x x 0 2x x 0 2x

tg( x )  0  1 tg( x ) 1
b) lim     lim 
x 0 2 x 0 2 x 0 x 2
1
x
 1
3. lim 1    e ou lim (1  y) y  e
x   x y 0

Para levantar esta indeterminação, geralmente, utiliza-se a seguinte fórmula:

Sejam f ( x ) e g( x ) duas funções, tais que, lim f ( x )  1 e lim g( x )   então:


x a x a

lim f ( x) 1g( x )
lim f ( x)g ( x )  e a
x
xa

 1  x
x  lim 1 1 x lim
 1
lim 1    e x  x   e x  x  e1  e c.q.d
x   x

Exemplos:

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i
 3  6x 15
 
2x  5 lim 1 1(2x  5) lim
 3
a ) lim 1    1  e x  x   e x  x  e 6 .
x   x

1  x 1
 
x 1
 lim 1 1 lim
 x
b) lim 1   x  1  e x  b  x  e x  bx  e b  b e
x   b

1 sen (2 x )
lim 1 sen (2 x ) 1
 
lim 2
1

c) lim 1  sen(2x )  sen (5x )  1  e x 0 sen (5 x ) e x 0 sen (5x ) 5
 e 5  e2
x 0

1  lim (1 mx 1) 1 


ln(1  mx) 1  x
d ) lim  lim ln(1  mx)  ln( lim (1  mx) x )  ln e x  0 
x 0 x x 0 x x 0  
 
 lim mx 

 ln  e x  0 x



m 
  ln e  m. ln( e)  m.
 

Exercícios
1. Calcule os limites seguintes:
sen(4 x) sen(2 x) 1  sen( x)
a) lim c) lim f) lim
x 0 x x 0 cos(x)  2x  
x
2
2x x4
1  cos(x)  2x  3   4
b) lim d) lim   g) lim 1  
x 0 x x   2 x  1  x   x

Exercícios de consolidação
1. Calcule os limites seguintes:

2 x  2 x
a) lim ( 2 x  2 x  2 ) m) lim
x  x 0 3x

4x  1  3
b) lim ( x  x 2  7 x  5 ) n) lim
x   x 2 x  x  2

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Unidade temática06,Pag. 119
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i
3x  x 2  4 x ( x  a) 2  a 2
c) lim o) lim
x   2x  7 x 0 x

2x
3x  x 2  4 x  a 
d) lim p) lim 1  
x   2x  7 x   2x 

3x
4 x 2  3x  1  1
e) lim q) lim 1  
x   x 2  2 x  3 x   x

4 x 2  3x  1 1
f) lim r) lim 1  sen ( x)  x
x   x 3  2 x  3 x 0

x 3  3x  1  1 
g) lim s) lim 3x. ln 1  
x   5 x 2  2 x  3 x   2x 

(2 x  7)30 (4 x  9)10 ln(cos(x))


h) lim t) lim
x  (3x  2)15 ( x  1) 25 x0 x2

x 2  7 x  12
i) lim u) lim ln( x  5)  ln( x  3)
x 3 x2  9 x 

1
x2  6x  x
j) lim v) lim   x  3
x 0 x 2  7 x x 3 3 

x 2  5x  9 x 2  3x  2
k) lim w) lim
x 0 x 2  8 x  3 x 1 5  x  2

x 3  27 x 2
l) lim y) lim
x 2 x 2  6 x  9 x 4 x  4

2. Calcule os limites seguintes de funções trigonométricas:

2x ln(cos(x)) sen (3x) cos(x)  cos(a)


a) lim b) lim c) lim d) lim
x0 sen (3x) x0 x2 x0 sen (2 x) x a xa

1  cos(x) sen ( x).sen (4 x) sen (5 x)


e) lim f) lim g) lim
x 0 x2 x0 x2 x0 tg (3x)

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Unidade temática06,Pag. 120
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i
sen (5 x)  sen (3x) 1  cos(2 x)
h) lim i) lim j) lim (3 cos(2 x)  7 sen (3x))
x 0 sen (6 x) x 0 2x2 x 0

1  cos(x) sen (3x) 1  sen ( x)  1  sen ( x)


k) lim l) lim m) lim
x 0 x2 x 0 x  9  3 x 0 x2
sen ( x) sen (1  x) cos(3x)
n) lim o) lim p) lim
xπ x  π 1 1 x x 0 2 x  5
x
2

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Unidade temática06,Pag. 121
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i
Continuidades de funcões
O conceito de limites duma função num ponto permite-nos, então, enunciar a seguinte definição de continuidade.

Seja f uma função real de variável real e a um ponto de acumulação do seu domínio.

y f (x)

f (a)

a  x

Diz-se que uma função f é continua num ponto a  D f se e só se as três condições seguintes se verificarem:

 existe f (a) ;

 existe lim f ( x) ;
x a

 lim f ( x)  f (a)
x a

Seja f uma função real de variável real representada graficamente:

Pela representação gráfica da função f nota-se que:

 lim f ( x) existe
x 2

 lim f ( x)  3
x2
 lim f ( x)  3
x2
 lim f ( x)  f (2)  3
x2

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Unidade temática06,Pag. 122
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Porttanto pode-se afirmar categoricamente que com estas condições acima que a função f é continua num

ponto do seu domínio x  2 . Ou seja a função f é continua num ponto do seu domínio se e só se:

lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (2)  3


x 2  x 2  x 2

Mas nem sempre uma função pode não ser continua num ponto do seu domínio, mas ser continua á esquerda

ou á direita desse ponto.

Observe os seguintes exemplos asseguir:

1.Estude a continuidade das seguintes funções e esboce os respectivos gráficos:

x  5, se x  2
a) f ( x )  
 4, se x  2

Para estudar a continuidade desta função num ponto do seu domínio x  2 é necessário determinar os seus

limites laterais e confirmar se existe o limite da função nesse ponto.

Assim: lim f ( x)  f (2)  4 e lim f ( x)  lim ( x  5)  2  5  3


x 2  x 2  x 2 

Como lim f ( x)  lim f ( x) e ainda lim f ( x)  f (2) , a função f (x) não tem limite no ponto
x 2  x 2  x 2 
x  2 . Então podemos concluir a função f não é continua num ponto do seu domíno x  2 , mas sim é

continua á esquerda desse ponto pois lim f ( x)  f (2)  4


x 2 
Representação gráfica da função f

2 2
x 2  3, se x  2 lim  ( x  3)  2  3  4  3  1
 x 2
b) g( x )   x  3
 , se x  2 lim x  3  2  3  5
 4
x 2
4 4 4

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Unidade temática06,Pag. 123
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Os limites laterais da função f são diferentes, então f (x) não tem limite no ponto x  2 , mas, como

5
lim f ( x)  f (2)  , assim sendo f (x) é continua apenas á direita de x  2.
x 2
4

Gráfico

NOTAS:

 Se uma função é continua num ponto a  D f se é continua á esquerda e á direita de a

lim f ( x)  lim f ( x )  lim f ( x )  f (a )


x a  x a  x a

 Se existirem os limites laterais de uma função num ponto, o limite da função nesse ponto existe, se e só

se os limites laterais forem iguais.

lim f ( x)  lim f ( x )  lim f ( x )  f (a )


x a  x a  x a

Exemplo:

1. Considere a função real de variável real, definida por

 2 , se x  3
f ( x )  x
x  6 , se x  3

Existirá lim f ( x)  ?
x 3

lim x 2  32  9 e lim ( x  6)  3  6  9
x 3  x 3

Como lim f ( x)  lim f ( x) , então o limite de f (x) existe e o valor deste limite é igual ao valor
x 3 x 3

comúm dos limites laterais, quando x tende para 3 ou seja lim f ( x)  9


x 3

 Se uma função é continua em todos os pontos de um intervalo aberto a , b , é continua nesse intervalo

 Uma função é continua num intervalo fechado a, b , se é continua em a , b , á direita de a e á esquerda de b

 Se uma função é continua em todos os pontos do seu domínio dizemos que a função é continua

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Unidade temática06,Pag. 124
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i
Classificação dos pontos de descontinuidade
Descontinuidade eliminável:

Uma função f tem uma descontinuidade eliminável no ponto do seu domínio x  a se existe o

lim f ( x) , mas o lim f ( x) é diferente de f (a) ( ou a função não está definida no ponto a ).
x a x a

Exemplo:

1. Indique o ponto de descontinuidade da função seguinte e classifique.

 x 2  4x
 ,x  4
f ( x)   x  4
 x
log 2 , x  4

x 2  4x  0  x( x  4)
lim     lim  lim x  4; lim log x  2; f (4)  2
x 4 x  4   x 4
0 x  4 x 4 x 4 2

x 2  4x
A função f é descontinua no ponto x  4 e é eliminável pois lim  f (4)
x 4 x  4

2. Determine o valor de k de modo que a função f seja continua em IR sendo:

x  5 , x  3
a) f ( x)  
 k , x3

Para que a função seja continua num ponto é necessário que os limites laterais sejam iguais, isto é:

lim ( x  3)  lim k  k  6 . A função f é continua em IR se k  6 .


x 3 x 3

 x 2  4x  3
 ,x  3
b) f ( x)   x  3
 ,x  3
 k

O ponto de descontinuidade é x  3.

Então:
 x 2  4x  3 
lim f ( x)  f (3)  lim    k  lim ( x  1)( x  3)  k  lim ( x  1)  k  k  2
 
x 3 x 3 x  3  x 3 x3 x 3

Se k  2 a função f (x) é continua em x  3

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Unidade temática06,Pag. 125
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Descontinuidade não eliminável:

Uma função f tem descontinuidade não eliminável no ponto a , se os limites laterais são diferentes,

ou se pelo menos um dos limites laterais é infinito ou não existe.

Exemplo:

Indique o ponto de descontinuidade da função seguinte e classifique:

x  5, se x  2
f (x)   lim ( x  5)  2  5  3 lim 77
 7 , se x  2 x 2  x 2 

Como os limites laterais são diferentes no ponto x  2 , então a descontinuidade é não eliminável.

Propriedades e operações sobre funções continuas

Seja f e g duas funções continuas num ponto a do domínio D f  D g então, nesse ponto, são continuas

as funções resultantes das seguintes operações:

f
 f  g  f .g  ( g  0)
g

Se f é continua em x  a , então:

 f n (n  IN ) é continua em a  n f é continua em a (n  IN e f (a)  0 , n é par)

 Se f é continua em x  a e g é continua em f (a) , então a função gof é continua em x  a.

 A função constante f ( x)  C é continua em IR

 A função identidade f ( x)  x é continua em IR

 A função exponencial é continua


 A função logaritmíca é continua em todos os pontos do domínio
 As funções trigonométricas são continuas
 A função polinomial é continua
 A função racional é continua em todos os pontos do domínio.

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Unidade temática06,Pag. 126
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Exercícios de consolidação
1. Indique os pontos de descontinuidade das funções seguintes e classifique-os:

 x2  9
x 2  5x  6  2 x  1, x  4
a) f ( x)  b) f ( x)   x  3 , x  3 c) f ( x)  
( x  2)( x  1)  4 ,x  3 3x  3, x  4

2.Dadas as funções reais de variável real:

2
 x ,x  2
 x  1, x  2
f ( x)   e g ( x)  
2 x  1, x  2  x 1 , x  2
 2 x  1

a) Estude a continuidade de f (x) b) Estude a continuidade de f ( x)  g ( x) no ponto x  2.

3. Determine o valor de k de modo que a função f seja continua em IR:

 k ,x  0  x2 1
3x  5, x  4  
a) f ( x)   b) f ( x)   sen( x) c) f ( x)   x  1 , x  1
 k  7, x  4  ,x  0  k  3, x  1
 x 

2 x 2  1, x  1

d) f ( x)   1  k , x  1
 2  x, x  1



 2 ,x 1

4. Dada a função f ( x)    x 2  3 x ,1  x  5
 5x  1
 ,x  5
 x6

a) Qual é o domínio de f ?

b) Prove que a função é continua no ponto x  1.

c) Mostre que a função não é continua para x  5 mas é continua á direita de 5.

d) Quais são os pontos de descontinuidade de f ?

x 2 ,x  0

5.Sabendo que f ( x)  ax  b , 0  x  1 . Calcule a e b para que f seja contínua.
2 ,x 1


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Unidade temática06,Pag. 127
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i
TESTE3
Esta prova contém 30 perguntas com 4 alternativas de respostas para cada uma.Escolha alternativa

correcta e RISQUE a letra correspondente na mesma.

1. Seja f e g duas funções de domínio IR, sabe-se que:


I. As funções f e g são as funções quadráticas;
II. A função f tem dois zeros distintos;
III. A função g tem únicos zero;
IV. Os gráficos das f e g intersectam-se no ponto de coordenadas (3, 0) .

Qual das seguintes afirmações é verdadeira?

f
A A função f  g tem dois zeros e a função tem um zero;
g

f
B A função f  g tem dois zeros e a função tem dois zeros;
g

f
C A função f  g tem três zeros e a função tem um zero;
g

f
D A função f  g tem três zeros e a função tem dois zeros;
g

1
2. Qual é a equação da recta que passa pelo ponto (3;6) e tem declive ?
2
A x  2y  9  0 B x  2y  9  0 C x  2y  0 D x 9  0

3. Seja dada a função f ( x)  (2  k ) x 2  2 x  6 . Para que valores de k real a função f é decrescente?


A k 2 B k2 C k 2 D k2

4. Qual é a classificação f ( x)  x 2  5 quanto a paridade?


A par B impar
C par e impar D Não par nem impar

5. Se  x1; x2  D f com x1  x2 tivermos f ( x1 )  f ( x2 ) , diz se que a função y  f ( x ) é...

A Cresecente B decrescente C injectiva D bijectiva

6. Qual das expressões define uma função injectiva em IR?

( x  3)
A y  x2  4 B y  cos(2 x) C y  log 2 D y  tg (x)

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Unidade temática06,Pag. 128
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i7. Qual é o contradomínio da função y  4 cos(3 x )  2 ?
A  6; 2 B  4; 2 C  2; 2 D 0; 2

8. Qual é o valor máximo da função f ( x )  sin(x   ) ?


 3 5
A B C 2 D
2 2 2
9. Qual é a solução da equação tg (2 x )  1 ?
   1  1
A  k B  k C  k D  k
2 4 8 2 16 2
2
10. Dada as funções f ( x )  x  1 e g( x )  com x  1 , qual é a expressão analítica da
x1
função f ( x ). g( x ) ?
x 1 2 2x  2
A 2 x 1 B C D
2 x 1 x 1
11. Qual é a função inversa de f ( x)  2 x  3  2 ?

1 ( x  2) ( x  2)
A f ( x)  log 2 3 B f 1 ( x)  log 2 3

( x  2) ( x  2)
C f 1 ( x)  log 2 3 D f 1 ( x)  log 2 3

12. Qual é a ordem de termo 4 na sucessão de termo geral an  2n  10 ?

A7 B5 C3 D1

1 2 1 4 
13. Qual é o termo geral da sucessão  , , , ,... ?
 3 9 9 81 
n 1 n 1
1 2 n n
A  B  C n D
3 3 3 n3
14. Qual das sucessões é infinitamente pequena?
n  2n
3 7 2n n2
A  B  C D
4 2 2 3n
15. Qual das sucessòes é convergente?
n n
 2 n 2  2n  1 3 8n
A 1   B C  D
 n 2n  1 2 3
2n  3
16. Qual é o valor de lim ?
n   2  n 2
A -2 B -1 C0 D1

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Unidade temática06,Pag. 129
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i 1 1 1 1
1    ... 
3 9 27 3n 1 ?
17. Qual é o valor de lim
n   1  1  1  1  ...  1
2 4 8 2 n 1
3 3
A2 B C D0
2 4
18. Qual das sucessões é uma progressão aritmética?
A (2; 5; 8;12) B (56; 28;14;7) C (1;3;5;7) D (2;6;8;14)

19. Dada progressão aritmética de termos (24, x,12,...) . Qual é a diferença da progressão?
A 36 B 18 C 12 D6

20. O termo médio de uma progressão aritmética de 5 termos é 15. Qual é a soma destes termos?
A 10 B 25 C 75 D 105

21. Numa PG de quantidade impar de termos, qual é o termo médio, sabendo que 5 e 180 são
respectivamente o primeiro e o último termos?
A5 B 30 C 60 D 180

22. A soma do primeiro e quinto termo de uma progressão aritmética é 26 e a soma do

primeiro e o quarto é 16. Qual é a soma dos primeiros seis termos?

A 10 B 43 C 53 D 108

23. No primeiro dia de um mês, uma capoeira produziu 3 ovos, no segundo dia produziu
o triplo do primeiro dia, no terceiro dia produziu o triplo do segundo dia e assim em diante. No dia em que
produziu 729 ovos começou a comercialização.Qual é o dia do mês começou a comercialização?
A3 B6 C9 D 27

24. Qual é a soma dos oitos primeiros termos da progressão geométrica, sabendo que
a2  12 e a5  96
A 1530 B 256 C 126 D 64
x
 x  3
25. Qual é o valor de lim   ?
x    x  1 

Ae B2 Ce
2 D e4
2 x 3  3x  1
26. Qual é o valor de lim ?
x   2x 2 1
A1 B2 C  D 
x4
27. Qual é o valor de lim ?
x 4 2  x
1 1
A 4 B 2 C D
2 4

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Unidade temática06,Pag. 130
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i
sen( x)
28. Qual é o valor de lim ?
x 0 2 x

1 1 1 1
A B C D
8 6 4 2

 x 2  3, x2

29. Considere a função f ( x)   3 x  2 . Qual é o valor de lim f ( x) ?
 , x2 x 2 
 4
A0 B1 C2 D3
 x2 1
 ; se x  1
30. Para que o valor de m a função f ( x)   x  1 seja continua para x  1 ?
mx  3 ; se x  1

A4 B3 C2 D1

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Unidade temática06,Pag. 131
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
18 de Ma
i
Introdução do cálculo diferencial

Objectivos específicos:
 Interpretar as derivadas geométricamente;
 Determinar a derivada de uma função num ponto dado, aplicando a definição;
 Aplicar as regras de derivação para resolver exercícios deversificados de funções;
 Aplicar as derivadas para estudo da variação da função, variação da inclinação da
função e de resolução de problemas práticos;
 Fazer o estudo analítico de uma função tendo em referência questões como domínio,
zeros, ponto de descontinuidade, monotonia, máximos e minímos e concavidades;
 Construir gráficos de uma função aplicando limites e derivadas;
 Obter a partir do gráfico informações relativas a contradomínio, zeros, intervalos de
monotonia, extremos absolutos, extermos relativos, pontos de descontinuidade, sentido
de concavidade.

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Unidade temática06,Pag. 132
UNIDADE TEMÁTICA VI:Cálculo Diferencial
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i

Introdução do cálculo diferencial

Através dos séculos a Matemática tem sido a mais poderosa e efetiva ferramenta para a compreensão das
leis que regem a Natureza e o Universo.Os tópicos introdutórios que apresentamos neste curso originaram-
se, inicialmente, dos problemas práticos que surgiram no dia a dia e que continuaram impulsionados pela
curiosidade humana de entender e explicar os fenômemos que regem a natureza.

Historicamente, o Cálculo Diferencial de uma variável estuda um tipo de problema: o associado à noção
de derivada.Os relativos à derivação envolvem variações ou mudanças, como por exemplo, a expansão de
uma epidemia, os comportamentos econômicos ou a propagação de poluentes na atmosfera, dentre outros.

Grande parte do Cálculo Diferencial foi desenvolvida no século XVIII por Isaac Newton para estudar
problemas de Física e Astronomia. Aproximadamente na mesma época, Gottfried Wilhelm Leibniz,
independentemente de Newton, também desenvolveu considerável parte do assunto. Devemos a Newton e
Leibniz o estabelecimento da estreita relação entre derivada e integral por meio de um teorema
fundamental. As notações sugeridas por Leibniz são as universalmente usadas.

O principal objetivo da disciplina é apresentar os primeiros passos do Cálculo Diferencial de uma


variável com simplicidade, através de exemplos, sem muita preocupação com o aspecto formal da
disciplina, dando ênfase à interpretação geométrica e intuitiva dos conteúdos. O nosso texto inclui a
maioria da teoria básica, assim como exemplos aplicados e problemas. Provas e teoremas são ilustrados
através de exemplos, aplicações e utilização de ferramentas de simulação incluídos como referência ou
leitura adicional.

Os conceitos centrais do Cálculo Diferencial de uma variável são relativamente profundos e não se espera
que possam ser assimilados de uma só vez. Neste nível, o importante é que o internauta desenvolva a
habilidade de pesquisar formas mais eficientes de calcular e adquira a compreensão intuitiva dos
problemas.

Neste capítulo estabeleceremos a noção de derivada de uma função. A derivada envolve a variação ou a
mudança no comportamento de vários fenômenos. Inicialmente apresentaremos a definição de reta
tangente ao gráfico de uma função. Posteriormente, definiremos funções deriváveis e derivada de uma
função num ponto, dando ênfase ao seu significado geométrico

antirá"...e nunca considere seu estudo como uma


iatividade, competência e trabalho. Está é a obrigação, mas sim como uma oportunidade invejável de
Missão do IGM
aprender, sobre a influência libertadora da beleza no
domínio do espírito da Matemática, para seu prazer pessoal
e para o proveito da comunidade à qual pertencerá o seu
trabalho futuro."Comodo(2013)MMMMM( sucesso.
Sonhos precisam ser executados dentro de muita
criatividade, competência e trabalho. Está é a Missão do
IGM

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6.1 CONCEITO DE RAZÃO INCREMENTAL
Seja f (x) uma função definida em um intervalo do seu domínio, e sejam x0 e x0  x dos valores pertencentes a esse
intervalo.

Observe o gráfico a seguir


y

f ( x 0  x )
y
f ( x0 ) f

x

x0 x 0  x x

x é o acréscimo da variável, ou seja : x  x  x0

y é o acréscimo da função, ou seja : y  f ( x)  f ( x0 ) ou y  f ( x0  x)  f ( x0 )

y
Denomina-se razão incremental o quociente .
x

y f ( x)  f ( x0 ) y f ( x 0  x )  f ( x 0 )
Então, teremos:  ou 
x x  x0 x x

Exemplo:

Calcule a razão incremental da função f ( x)  3x  2 no ponrto de abcissa x0  2.

Resolução: f ( x)  3x  2  f ( x0 )  3x0  2  f (2)  3.2  2  8

Então teremos:

y f ( x)  f ( x0 ) y 3x  2  (3x0  2) 3x  2  (3.2  2) 3x  2  8 3x  6
     
x x  x0 x x  x0 x2 x2 x2

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Calcule a razão incremental da função f (x) no ponto x0 nos seguintes casos:

a) f ( x)  2 x 2  3 , x0  2 c) f ( x)  x 2 , x0  1

b) f ( x)  x 2  3 x  2 , x0  0 d) f ( x)  4  x 2 , x0  2

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6.2. DERIVADAS DE UMA FUNÇÃOsDede

Conceito de derivada de uma função num ponto


Seja y  f (x) a função que está representada no gráfico, e sejam x0 e x0  x dois valores do seu domínio.

y
f ( x0  x ) f

f ( x0 )

0 x0 x 0  x x

Denomina –se derivada da função f (x) no ponto de abcissa x0 o limite finito quando existir, da razão

incremental da função (acréscimo y da variável dependente pelo acréscimo x da variável independente)

quando x tende a zero ( x  0 ) isto é:

y f ( x0  x)  f ( x0 )
f ' ( x0 )  lim  lim
x  0 x x  0 x

Exemplo:

Determine a derivada da função f ( x)  3x 2  4 no ponto x0  2

Resolução:

   

y f ( x0  x)  f ( x0 ) 3( x0  x) 2  4  3x0 2  4 3(2  x) 2  3.2 2 3 4  4x  (x) 2  12 
x x x x x

y 12  12x  3(x) 2  12 12x  3(x) 2 3x(4  x)


     3(4  x)
x x x x

y
Como f ' ( x0 )  lim teremos: f ' (2  lim 3(4  x)  lim (3). lim (4  x)  3.4  12
x  0 x x  0 x  0 x  0

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Calcule a derivada da função f (x) no ponto x0 nos casos seguintes:


a) f ( x)  3x  1, x0  2 c) f ( x)  x 2  6 x  9, x0  1
b) f ( x)  x 2  5x, x0  4 d) f ( x)  x 2  1, x0  2

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6.3. Interpretação geométrica da derivada
Seja f (x) uma função uma função derivável em um intervalo x0 , x0  x , como mostra a figura abaixo

y
A recta r é secante ao gráfico de f nos pontos P e Q e tem razão incremental que é o coeficiente angular desta
x

recta. Quando x  0 , o ponto Q tende ao ponto P , a recta secante r tende á recta t , tangente ao gráfico no ponto P

e  tende a  .

f ( x0  x)  f ( x0 ) y
Assim teremos : lim  lim  tag ( )  tag ( )  f ' ( x0 ) .
x  0 x x  0 x

De acordo com a definção acima podemos concluir que :

A derivada de uma função f ( x ) no ponto de abcissa x  x 0 é o coeficiente angular da recta tangente ao gráfico

no ponto P ( x0 , f ( x0 )).

A existência de f ' ( x0 ) significa que o gráfico de f admite uma recta tangente á curva no ponto ( x0 , f ( x0 )) de
coeficiente angular f ' ( x0 ). Nessas condições, a equação dessa recta tangente é dada por:

y  f ( x0 )  f ' ( x0 )( x  x0 ) .

Exemplo

1. Determine a equação da recta tangente ao gráfico da função f ( x)  x 2  3x no ponto (1, 4) .


Resolução:

' f ( x0  x)  f ( x0 ) x0 2  2 x0 x  ( x) 2  3x0  3x  x0 2  3x0


f ( x0 )  lim  lim
x0 x x0 x

' 2x  ( x) 2  3x 5x  ( x) 2 x(5  x)


 f (1)  lim  lim  lim  lim (5  x)  5  0  5
x  0 x x  0 x x  0 x x  0

Então, vem: y  f ( x0 )  f ' ( x0 )( x  x0 )  y  4  5( x  1)  y  5x  5  4  y  5x  1  5x  y  1  0

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Portanto, 5x  y  1  0 é a equação da recta tangente ao gráfico da função f ( x)  x 2  3x no

ponto (1, 4)

2. Determine a equação da recta tangente ao gráfico f ( x)  x 2  3x  2 no ponto x0  0 .


Resolução:

f (0)  0 2  3.0  2  2 , teremos o ponto (0, 2)

( x0  x) 2  3( x0  x)  2  x0 2  3x0  2 x 2  2 x0 x  ( x) 2  3x0  3x  2  x0 2  3x0  2


f ' ( x0 )  lim  lim 0
x0 x x0 x

2 x0 x  ( x) 2  3x x( 2 x0  x  3)


 f ' ( x0 )  lim  lim  f ' (0)  lim ( 2.0  x  3)  0  0  3  3
x  0 x x  0 x x  0

Então, vem: y  f ( x0 )  f ' ( x0 )( x  x0 )  y  2  3( x  0)  y  3x  2  y  3x  2  0

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Determinea equação da recta tangente ao gráfico f no ponto P( x0 , f ( x0 )) em cada caso:

a) f ( x)  x 2 , P(1,1)
b) f ( x)  x 2  2 x, P(1, 3)
c) f ( x )  x 2  4 x0  2

d) f ( x )  x 2  4 x x0  3

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6.4. Derivadas laterais
y

P
Observe o gráfico da função f .No ponto P
podemos traçar duas rectas tangentes, uma á
esquerda e a outra á direita.

x0 x Como a derivada num ponto é o declive da


recta tangente, podemos concluir que no
f ponto P há duas derivadas diferentes,
chama-se derivadas laterais.
Derivada lateral á esquerda de x0 :

f ( x )  f ( x0 ) f ( x0  x)  f ( x0 )
f ( x0 )  lim ou f ( x0 )  lim
 x  x0 x
x  x0 x  0 

Derivada lateral á direita de x0 :

f ( x )  f ( x0 ) f ( x0  x )  f ( x0 )
f ( x0 )  lim ou f ( x0 )  lim
x  x0 x
x x x  0 
0

Existindo e sendo iguais as derivadas laterais no ponto x0 , então a função é derivável nesse ponto e o valor
desta derivada é igual ao valor comum das derivadas laterais.

Ou seja:

Se f ( x0 )  f ( x0 ) então existe a derivada da função no ponto x  x0 e é igual ao valor comúm das
derivadas laterais.Caso ao contrário não existe a derivada no ponto de abcissa x  x0

Exemplo:


 x  8, x  2
2
1. Calcule caso exista a derivada de f (x) no ponto x0  2 se f ( x)  

 x2 , x  2
Resolução:

f ( x )  f ( x0 ) x 2  22 ( x  2)( x  2)
f ( x0 )  lim  f ( 2  )  lim  lim  lim ( x  2)  2  2  4
 x  x0  x2  x2
x  x0 x2 x2 x 2

f ( x )  f ( x0 )  x2  8  4 ( x  2)( x  2)
f ( x0 )  lim  f ( 2  )  lim  lim   lim  ( x  2)  ( 2  2)  4
x  x0 x2 x2
x x x2  x2  x 2
0

Portanto f ' ( 2  )  f ' ( 2  ) , podemos afirmar que não existe derivada f no ponto de abcissa x0  2

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 x 2  2 x, x  0
2.Calcule caso exista a derivada de f (x) no ponto x0  0 se f ( x )  
  2 x , x  0

f ( x)  f (0) x2  2x  0 x( x  2)
f ' (0  )  lim  lim  lim  2
x 0  x0 x 0  x  0 x 0  x

f ( x)  f (0)  2x  0  2x
f ' (0  )  lim  lim  lim  2 . Existe a derivada de f (x) em x0  0
x 0  x0 x 0  x x 0  x

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Determine caso exsite a derivada de f (x) no ponto dado nos seguintes casos.
 2 x  2, x  2  2 x  9, x  1
a) f ( x)   2 c) f ( x )  
 x  2 x, x  2   2 x  7 , x  1
 2 x 2  1, x  0  x 2  2 x, x  1
b) f ( x)   d) f ( x )  
 x 2  2 x, x  0   x 2  2 x, x  1

6.5.Derivabilidade e continuidade de uma função

 2 x 2  1, x  1
1. Considere as funções f ( x )   e g ( x)  x 2 representadas graficamente.
  2 x  3, x  1

Calcule f ' (1 ) , f ' (1 ) , g ' (0  ) e g ' (0  ) e verifique se f é derivável no ponto x0  1 e x0  0 ?

'  2x 2  1  1 2x 2  2 2( x  1)( x  1)
f (1 )  lim  lim  lim  lim 2( x  1)  2.2  4
x 1 x 1 x 1
x 1 x 1 x 1 x 1

 2x  3  1  2x  2  2( x  1)
f ' (1 )  lim  lim  lim  lim  2  2
x 1 x 1 x 1
x 1 x 1 x 1 x 1

f ' (1 )  f ' (1 ) , então a função f não é derivável


As derivadas laterais finitas não são iguais isto é

nesse ponto, mas é continua no mesmo ponto.


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 x2  0 x2 '  x2  0 x2
g (0 )  lim
'
 lim  lim x  0 e g (0 )  lim  lim 0
x 0  x x 0  x x 0  x 0  x x 0  x

As derivadas laterais finitas são iguais então g (x) é derivável e continua no ponto x0  0. .

Neste sentido podemos afirmar que o facto de uma função ser continua num ponto não significa ela seja

derivável nesse ponto.

Quanto a existência de derivada finita num ponto, vamos provar que esta garante a continuidade da função

nesse ponto.

TEOREMA:Toda a função com derivada finita num ponto é continua nesse ponto.

Demonstração:Suponhamos que a função f tem derivada finita para x  x0

f ( x )  f ( x0 )
Temos: f ( x)  f ( x0 )  ( x  x0 ), x  x0 .
x  x0

f ( x )  f ( x0 )
Calculemos o limites de ambos os membros vem: lim  f ( x)  f ( x0 )  lim ( x  x0 )
x  x0 x  x0 x  x0

f ( x )  f ( x0 )
lim  f ( x)  f ( x0 )  lim lim ( x  x0 )  lim  f ( x)  f ( x0 )  f ' ( x0 ).0
x  x0 x  x0 x  x0 x  x0 x  x0

 lim  f ( x)  f ( x0 )  f ' ( x0 ).0  lim  f ( x)  f ( x0 )  0  lim f ( x)  f ( x0 )


x  x0 x  x0 x  x0

Então f (x) é continua no ponto x  x0 .

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Verifique a derivabilidade e continuidade das seguintes nos pontos dados:


3  x 2 , x  2
a) 2
f ( x)  x  4, x0  1 d) f ( x )  
 2 x , x  2
1  x  1, x  1
b) f ( x)  , x0  0 e) f ( x )  
x 3x  1, x  1
c) f ( x)  x x0  4

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6.6. Função derivável

Regras de derivação de uma função


1. Derivada de uma função constante

Seja f ( x)  c

A derivada de uma função constante é igual a zero, isto é : f ( x)  c  0.


' '

Exemplo: f ( x)  4  f ( x)  4  0
' '

2. Derivada da função do primeiro grau

Seja f ( x)  mx  b

A derivada de uma função de primeiro grau é igual ao declive da recta, isto é: f ( x)  mx  b   m
' '

Exemplo: f ( x)  2 x  5  f ( x)  2 x  5  2.
' '

3. Derivada da soma de funções

Seja f e g duas funções deriváveis no ponto x,


A derivada da soma de funções é igual á soma das derivadas de funções, isto é:

f  g ' ( x)  f ' ( x)  g ' ( x)

Exemplo: f ( x)  3x  3 e g ( x)  6 x , então  f  g  ( x)  (3x  3)  (6 x)  3  6  3


' ' '

4. Derivada do produto de funções

Seja f e g duas funções deriváveis no ponto x

A derivada do produto de duas funções é igual da derivada de f por g mais o produto de f pela derivada

de g , isto é:  f .g  ( x)  f ( x).g ( x)  f ( x).g ( x) .


' ' '

Caso particular: af  ( x)  af ( x)


' '

Exemplos:

Dado f ( x)  2 x  3 e g ( x)  3x

 f .g ' ( x)  (2 x  3)' 3x  (2 x  3)3x '  2.3x  3(2 x  3)  6 x  6 x  9  12 x  9.


Caso particular: g ( x)  3x  3.
' '

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5. i Derivada do quociente de duas funções

Seja f e g duas funções deriváveis no ponto x tal que g ' ( x)  0.


A derivada de um quociente de duas funções num ponto de derivada finita é dada por:

'
f f ' ( x).g ( x)  f ( x).g ' ( x)
  ( x)  , com g ( x)  0.
g g 2 ( x)

Exemplo:

'
x 2  3x  1  x 2  3x  1  ( x 2  3x  1) ' ( x  3)  ( x 2  3 x  1)( x  3) '
y  y  
'  

x 3  x  3  ( x  3) 2
(2 x  3)( x  3)  ( x 2  3x  1) 2 x 2  3x  9  x 2  3x  1 x 2  6 x  10
   .
( x  3) 2 ( x  3) 2 ( x  3) 2

6. Derivada duma função potencial de expoente racional

A derivada duma função potencial de expoente racional é sempre igual ao produto do expoente por

essa potência com expoente subtraindo duma unidade, multiplicar pela derivada da base, isto é:

 f ( x)n  n. f ' ( x). f ( x)n 1


Exemplo:

2 1
a) f ( x)  x  f ( x)  ( x )  2 x .x  2x
2 ' 2 '

4 1
b) f ( x)  x  f ( x)  ( x )  4 x .x  4x3
4 ' 4 '

'
 1  1 1 1 1  1 1 1
'  2 1
c) f ( x)  x  f ( x)  ( x )  x
'
 x2  x 2  . 1 
  2 2 2 2 x
  x2

x'
Então: f ( x)  (n x ) 
' '

nn x n 1
7. Derivada de uma função composto

A derivada de uma composição de funções fog é igual ao produto da derivada de f no ponto g (x) pela

derivada de g no ponto x :  fog' ( x)  f ' g ( x).g ' ( x).

1. Dadas as funções f ( x)  x e g ( x)  3x  2 x ,então:


2 3

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 fog( x)  f g ( x)  f (3x 3  2 x)  (3x 3  2 x) 2  (3x 3  2 x) 2   2(3x 3  2 x) 2 1.(3x 3  2 x) '


i '

 2(3x 3  2 x)(9 x 2  2).

( x 2  3x  4) ' 2x  3
y  x  3x  4  y 
2 '

2. 2 x 2  3x  4 2 x 2  3x  4 .

Quer dizer que f ( x)  x e g ( x)  x 2  3 x  4

8. Derivada de uma função inversa

1
Da função y  f (x) a função inversa será de x  g ( y) .Pela definição f ( x)  , teremos:
g ( x)

f ( x  x)  f ( x) 1 1
lim   f ' ( x)  '
x  0 x g ( x  x)  g ( x) g ( x)
lim
x  0 x
A derivada de uma função inversa duma dada função f monótona e continua é igual ao inverso da derivada

1
da função dada num mesmo ponto, isto é: f ( x) 
'
g ' ( x)

Exemplos:

1 1 1
a) y  x  x  y 2 , então: f ' ( x)  2 '
  f ' ( x) 
(x ) 2x 2x

b) y  x  x  3 y , então : f ' ( x) 
3 1 1
'
  33 x 2
3
( x) 1
33 x 2

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Aplicando as regras de derivação, calcule a derivada das seguintes funções:


5
a) f (x)  53 b) f ( x)  2 x c) f ( x)  3x 4  x 2  x 1
2
( 2 x  3)
d) f ( x)  ( 2 x  2) x 5 e) f ( x)  log2 f) f ( x)  (3x  1) 6
3x  2
g) f ( x)  3x 2 . cos(2 x) h) f ( x )  i) f ( x)  x3
2x

2
j) f ( x)  sen(3x 2  1) k) f ( x )  5 x  3x l) f ( x)  ln(x 2  3x)

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6.7. Cálculo da segunda derivada de uma função
'
Seja f (x) uma função derivável no ponto x0 . A derivada da função f ( x) é uma função de argumento x

Ao incremento do argumento x  x  x0 corresponde o incremento da função f ( x) no ponto x0 .


'

Se existir, diz-se que a função f (x) tem uma 2ª derivada no ponto x0 . A derivada de ordem dois da função

f (x) no ponto x0 designa-se f ' ' ( x0 ) .

Exemplos:

1. Calcule a 2ª derivada das seguintes funções:


a) f ( x)  4 x 3  3x 2  2 x  1  f ' ( x)  (4 x 3  3x 2  2 x  1)  f ' ( x)  12 x 2  6 x  2

 '
 f '' ( x)  12 x 2  6 x  2  24 x  6

b) f ( x)  cos(3x)  f ' ( x)  3sen(3x)  f '' ( x)  9 cos(3x)


c) f ( x)  e 2 x  f ' ( x)  (2 x)' e 2 x  2e 2 x  f '' ( x)  4e 2 x

2. Calcule a 2 ª derivada das seguintes funções no ponto x0  0.

a) f ( x)  sen(2 x)  f ' ( x)  (2 x)' . cos(2 x)  2 cos(2 x)  f '' ( x)  4sen(2 x)  f '' (0)  4sen(2.0)  0

b) f ( x)  (2 x  1)12  f ' ( x)  12(2 x  1)' (2 x  1)11  24(2 x  1)11  f '' ( x)  528(2 x  1)10

 f '' (0)  528(0  1)10  528

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Dadas as funções, calcule f '' ( x ) .


a) f ( x)  x 2  4 x
b) f ( x)  ln(3x  2)
c) f ( x)  (3x 2  1)3
2x
d) f ( x ) 
x 1
d) f ( x)  x 2 sen(3x)
2. Dada a função f ( x)  x 5  2x 4 , determine f '' ( 2)
3. Dada a função f (t )  10t 2  3t 5 , determine f ( 3)

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6.8. Aplicação da derivada ao estudo da variação da função

Determinação de extermos e intervalos de monotonia


'
Observe o gráfico da função f (x) e da sua função derivada f ( x) :

f (x) f ' ( x)

 3 3 3 
x   ; ; 
2  2  2 
f ' ( x) __ 0 +

f (x) 1

9

Podemos verificar que:

 3
No intervalo   ;  , f ( x) é negativa por isso é decrescente;
'
 2 

3 
No intervalo  ;  , f ( x) é positiva por isso é crescente;
'
2 

3 1 3 1
Ponto extremo minímo  ;  ou seja f     .
2 9 2 9
'
Portanto quando a derivada da função f ( x) , passa do negativo para o positivo existe um extremo

minímo relativo, e ao contrário teremos extremo máximo relativo.

Sempre o valor abcissa vertice coincide com zero da derivada.

Exemplo:

1. Dada a função f ( x)  3x  12 x  3


2

a) Determine a derivada f (x).

f ' ( x)  (3x 2  12 x  3) '  6 x  12

b) Estude a variação da função.

12
f ' ( x)  6 x  12  f ' ( x)  0  6 x  12  0  6 x  12  x  2
6

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Para x  2 na função teremos: f (2)  3.2  12.2  3  12  24  3  15
2

 ;2 2 2;
x
f ' ( x) + 0 -

f (x) 15
'
Neste caso a derivada de f ( x) passa de positivo para negativo, então teremos um ponto extremo

relativo máximo P(2;15) .

No intervalo  ;2 , a derivada de f (x) é positiva, então a função é crescente;

No intervalo 2; , a derivada de f (x) é negativa, então a função é decrescente.

Em suma:
 Se uma função f é continua num intervalo do seu domínio, com derivada positiva em todos os
pontos de intervalo, então é crescente nesse intervalo.
 Se uma função f é continua num intervalo do seu domínio, com derivada negativa em todos os
pontos de intervalo, então é decrescente nesse intervalo
 Se uma função f , continua num intervalo do seu domínio, tem derivada nula para x  x0 do seu
'
domínio e a f ( x) passa nesse ponto de negativo a positivo, a função f tem para x  x0 um
minímo relativo
 Se uma função f , continua num intervalo do seu domínio, tem derivada nula para x  x0 do seu
'
domínio e a f ( x) passa nesse ponto de positivo a negativo, a função f tem para x  x0 um
máximorelativo

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Determine os intervalos em cada função é crescente ou decrescente e os pontos extremos caso existe:
a) f ( x)  3x 2  12 x
b) f ( x)  x 2  6 x
c) f ( x)  4 x  x 3
2x  4
d) f ( x) 
x2
1 1
e) f ( x)  x 3  x 4
3 4
f) f ( x)  x 3  6 x 2  9 x  1

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6.9. Aplicação da derivada ao estudo da inclinação da função

Determinação dos pontos de inflexão e tipo de convexidade.

1. Observe os gráficos de f (x) , f ( x) e f ( x) sabendo que f ( x)  x  3x  4.


' '' 3 2

f (x) f ' ( x) f ' ' ( x)

Resolução:

f ( x)  x 3  3x 2  4  f ' ( x)  ( x 3  3x 2  4) '  3x 2  6 x
f ' ' ( x)  (3x 2  6 x) '  6 x  6

Zeros de f ( x)  0  6 x  6  0  6 x  6  x  1.
''

Para x  1 na função f (x) , tem-se: f (1)  2 .

Ponto de inflexão: PI (1;2)

Seguidamente, construimos o quadro para análise da concavidade e pontos de inflexão.

x  ;1 1 1;
f ' ' ( x) - 0 +

f (x)  2 
2x  1
g ( x ) 
2. Analise o estudo da concavidade e existência de pontos de inflexão na função x3

(2 x  1) ' ( x  3)  (2 x  1)( x  3) ' 2x  6  2x  1 5


g ' ( x)   
( x  3) 2 ( x  3) 2 ( x  3) 2

g ( x) 
'' 
5' ( x  3) 2  5 ( x  3) 2    10( x  3)  
'
10
0
( x  3) 4 ( x  3) 4 ( x  3) 3

Esta função terá em todos os pontos do seu domínio concavidade virada para baixo pois

10
g ' ' ( x)    0.
( x  3) 3

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i EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Determine os pontos inflexão e analise a concavidade de cada função nos casos seguintes:
2x  4 x
f ( x )  x 3
 6x 2
f ( x)  f ( x) 
a) b) 2x c) x2  1
1
3 2
f ( x)  3 2
d) f ( x)  x  3x  4 e) x 1 f) f ( x)  x  2 x  4 x

6.10. Estudo completo e construção do gráfico de funções, aplicando limites e derivadas


Para estudar uma função real de variável real, normalmente procede-se da seguinte maneira:

 Domínio.
 Continuidade.
 Assimptotas
 Paridade
 Monotonia e extremos
 Concavidade
 Esboço do gráfico

Exemplo:

1. Faça o estudo das funções seguintes:

x5
a) f ( x)   x4  3
5

 D f  IR ( por ser um polinónio)


 Continuidade: é continua em todos os pontos do seu domínio ( por ser um polinómio)
 Assimptotas: não tem assimptotas
 Paridade: não é par nem impar
 Monotonia e extremos:

f ' ( x)  x 4  4 x 3  f ' ( x)  0  x 4  4 x 3  0  x 3 ( x  4)  0  x  0  x  4

45 1024 1024  1280  15 241


f (0)  3 e f (4)   44  3   256  3  
5 5 5 5

x  ;0 0 0;4 4 4;


f ' ( x) - 0 - 0 +
241
f (x)
3

5

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 241 
Os pontos (0;3) e  4;  são pontos extremos relativos.
 5 

 Concavidade

f ' ' ( x)  4 x 3  12 x 2  f ' ' ( x)  0  4 x 3  12 x 2  0  x 2 (4 x  12)  0


 x  0  x  3.

241 241  405  15 164  15 149


f (0)  3 e f (3)   81  3   
5 5 5 5

x  ;0 0 0;3 3 3;


f ' ' ( x) - 0 - 0 +

f (x)  3  
149
5

 149 
Os pontos (0;3) e  3;  são pontos de inflexão.
 5 

x
b) g ( x)  2
x 1
 Dg : x  IR \  1;1
 g (x) é continua em todos os pontos do seu domínio
 Assimptotas:
x x
AV : lim   e lim   , então x  1e x  1 são assimptotas verticais
x  1 x 2 1 x 1 x2  1
x
AH : y  lim  0 é equação da assimptota horizontal.
x 1 x   2

AOB : y  mx  b
 x 
 0, b  lim g ( x)  mx   lim  2
g ( x) x
m  lim  lim  0  0
x   x x   x( x  1)
2 x   x    x  1 
y  mx  b  y  0.m  0  0.
 g (x) é impar.
 Monotonia eextremos:

x ' ( x 2  1)  x( x 2  1) ' x2  1  2x2  x2  1 x2  1


g ' ( x)      g ' ( x)  0.
( x  1)
2 2
( x  1)
2 2
( x  1)
2 2
( x  1)
2 2

g (x) é sempre decrescente em todos os pontos do seu domínio porque g ' ( x)  0 .

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g (x) não tem pontos extremos pois, g ' ( x) não tem zeros.

 Concavidade:

g ( x) 
'' 
( x 2  1) ' ( x 2  1) 2  ( x 2  1) ( x 2  1) 2    2 x( x
' 2
 1) 2  2 x( x 2  1)
( x 2  1) 4 ( x 2  1) 4



 2 x ( x 2  1) 2  x 2  1    2 x( x 4
 2 x 2  1  x 2  1)

2 x( x 4  x 2 )

2 x 3 ( x 2  1)
( x 2  1) 4 ( x 2  1) 4 ( x 2  1) 4 ( x 2  1) 4
2x3

( x 2  1) 3

g '' ( x)  0  2 x 3  0  x  0 , g (0)  0

x  ;1 1  1;0 0 0;1 1


1;
g ' ' ( x) - + 0 - +

g (x)   0  

PI (0,0)  Ponto de inflexão.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Faça o estudo completo das seguintes funções:
a) f ( x)  x( x 2  2 x)
b) f ( x )  4 x 3  3x 4
x 1
c) f ( x) 
x2
x2  1
d) f ( x) 
x2  2
2
e) f ( x) 
x2  4

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i

6.11. Aplicação da derivada na resolução de problemas práticos.


A teoria sobre máximos e mínimos é aplicada na resolução de vários problemas de álgebra, geométria,

mecânica, estatística, etc.

De facto vamos estudar alguns exemplos onde se utilizam derivadas para resolver problemas práticos ou seja

problemas onde se procura uma solução óptima.

Exemplos:

2
1. Pretende-se vedar com rede com rede um terreno rectangular e com 50 cm de área. Quais devem ser

as dimensões do terreno de modo que a quantidade de rede a utilizar seja miníma?

Resolução:

Seja x e y as dimensões do terreno.

50 cm2 y

50 100 100
Ar  x.y  50  x.y  y  e Pr  2x  2 y  Pr(x )  2x   Pr ' ( x )  2  2
x x x
100
Pr ' ( x )  0  2  2
 0  2x 2  100  x  50  x  5 2
x

50 50 50 50
y max     50
x 50 50
x  ; 50  50  50;
'
Pr ( x ) - 0 +

Pr(x ) 50
2. O produto de dois números positivos é 16. Quais são esses números se a soma de um com o quadrado do

outro for minímo?

Resolução:

Sejam x e y dois números positivos.

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16 16 16
x.y  16  y  , e x 2  y  m( x )  m( x )  x 2   m ' ( x )  2x  2
x x x
16
m ' ( x )  0  2x  2
 0  2x 3  16  x  2
x
16 16
y min   8.
x 2
x  ;2 2 2;
m' (x) - 0 +

m( x ) 8
Os dois números positivos 2 e 8 respectivamente.

3. Um projéctil é lançado verticalmente debaixo para cima. A altura h atingida ao fim de t segundos é dada
pela expressão h ( t )  10t  5t .
2

a) Qual é a altura máxima atingida?

h ' (t )  10  10t  h ' (t )  0  10  10t  0  t  1s

h(1)  10  5.1  5 m

t  ;1 1 1;
h ' (t) + 0 -

h(t) 5

R: A altura máxima é de 5 m

b) Ao fim de quanto tempo o projectil atinge a altura máxima?

R: 1s

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Dividir o número 30 em duas partes de modo que o seu produto seja máximo.
2. Entre os rectângulos de área igual a 64 m 2 , qual é o que tem perímetro mínimo?
3. Cortando –se um pequeno quadrado de cada canto de uma cartolina de 10 cm de lado. Deseja se construir
com a cartolina restantes, dobrada convenientemente, uma caixa de volume máximo.
Determine esse volume.
4. Um fazendeiro precisa de construir um galinheiro rectangular utilizando –se de uma tela de 16 metros de
comprimento. Sabendo que o Fazendeiro vai usar um muro como fundo do galinheiro.Determine as
dimensões do mesmo para que a sua área seja máxima.
5. Uma função horária de um corpo lançado verticalmente para cima é dada por h(t )  8t  5t 2 , sendo h a
altura, medida em metros, e t o tempo em segundos. Determine a altura máxima atingida pelo corpo.
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Exercícios de Consolidação
1. Calcule, aplicando a definição de derivada de uma função num ponto indicado:

2
a ) f (x)  , x  3 b) f (x)  2x 2  4, x  2 c) f ( x )  x  2 , x  5
x
x2
d) f (x)  , x 1 e) f ( x )  e x , x  0
x 3
2. Determine a equação da recta tangente ao gráfico n ponto de abcissa dado:

π
b) f ( x )  x  4, x 0  0 c) f ( x)  x  x  1, x 0  1
2 2
a ) f ( x )  sen(2x ), x 0 
4

x2 8x
d) f (x)  , x0  3 e) f ( x )  2 , x0  0
x 1 x 1
3. Calcule, nos pontos indicados, as derivadas laterais de cada função:


 x 2  2, se x  1
a) f (x)   2x  9, x  1

 x , se x  1 b) f ( x )  
 2x  7, x  1

 x 2  3x  3
 ,x 1
c) f ( x )   x 2  1
 2
x  2x  5, x  1
4. Aplicando as regras de derivação, determine as derivadas das seguintes funções:

2x  3 3x  1
a ) f (x )  x  2x  3x  3 c) f ( x ) 
4 2
b) f ( x ) 
x 1 x2  1
( x  4)
e) f ( x)  ln( 2x  4x  1)
2
d ) f ( x )  x 3 .log 3 f ) f (x)  sen(5x  2)

cos(4x )
g) f (x)  h ) f (x)  cos(x).cot g(3x) i) f (x)  arccos(5x)
sen(2x )

j) f ( x )  2arcsen 2x 2  4 
x 2 x 1
k ) f (x)  2  2 l) f ( x )  3e
x
 

x x 2
n ) f ( x )  x ( x  6) 0) f ( x )  5e  3x
2 2
m) f ( x ) 
x 5

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i5. Faça estudo completo das funções seguintes:

x 1 x2  4
a ) f ( x )  x  6x
3 2
b) f ( x )  c) f ( x ) 
x2 x 2  2x  1

x 2x  1
d) f (x)  f ) f ( x)  x (x  2)
2
e) f ( x ) 
4  x2 x

x3 x2
h ) f ( x )   x  6x  4
4 2
g) f (x )  i) f ( x ) 
x2 1 9  x2
6. Cada metro de rede necess’aria para construir uma capoeira, rectangular custa 800 meticais.

O proprietário pretende que a área cercada seja 300 m 2 . Calcule o resto mínimo da rede.
7. Determine dois números cuja a soma é igual 20 de modo que o seu produto seja máximo.

8. Para vedar um certo terreno rectangular destinado a um pomar, encostado a um muro ao longo

do qual é dispens’avel a vedação, são necessários 160m de rede. Calcule as dimensões do pomar

de modo que a sua área seja máxima

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i
7.1. Função primitiva e integral indefinido

A noção de primitiva aparece associada á de derivada de uma função ou seja o processo(recuperar)


de obter uma função a partir de sua derivada é chamado de integração indefinida ou antederivação

e a função recuperada chama-se primitiva.

Uma função F (x) é chamada uma primitiva da função f (x) , para cada valor x do domínio de f , se

a derivada de F (x) for igual a f (x) , isto é F ' ( x)  f ( x).

Exemplos:

1 4 1
1. F ( x )  x é uma primitiva da função f ( x)  x 3 , pois F ' ( x)  .4 x 3  F ' ( x)  f ( x)  x 3
4 4
1
2. F ( x)  x 5  2 x 3  x 2  5 x  2 é uma primitiva da função f ( x)  5x 4  6 x 2  x  5
2
 F ' ( x)  f ( x)  5x 4  6 x 2  x  5
1  1  1 1 
3. F ( x)  2sen x  é uma primitiva da função f ( x )  cos x  , pois F ' ( x )  2. cos x 
2  2  2 2 
1 
 F ' ( x )  f ( x )  cos x 
2 

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. Determine a primitiva da função f (x) no casos seguintes:


5
a) f ( x)  x 3  x 4  6
2
1
b) f ( x ) 
sn 2 ( x )
1
c) f ( x) 
2 x
1
d) f ( x)  
x2

7.2. Integral indefinido


Se F (x) é uma primitiva de f (x) , a expressão F ( x)  c é chamada integral indefinida da função f (x)

e é denotada por :

 f ( x)dx  F ( x)  c.

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i De acordo com esta notação:

 o símbolo  é chamado sinal de integração;


 f (x) é uma função integrado;
 dx é diferencial de x ou seja a função f (x) foi derivada em relação a x
 F (x) é uma função primitiva de f (x)

O processo que permite achar a integral indefinida de uma função f (x) é chamado integração.

O símbolo dx que aparece no integrando serve pra identificar a variável de integração.

 f ( x)dx  F ( x)  c  F ( x) 
'
Portando da definição de integral indefinida, decorre que f ( x).

Exemplos:

1. Determine as integrais indefinidas nos casos seguintes:


2 4 1
a)  ( 2 x 3  4 x 2  x  3)dx  x 4  x 3  x 2  3x  c
4 3 2

 (e
x
b)  2 x)dx  e x  x 2  c

 (3x  2 x  1)dx  x 3  x 2  x  c
2
c)

d)  cos xdx  senx  c


1
f)  xdx  ln( x)  c

 (2 xy  4 x  5)dy  xy  4 xy  5 y  c
2
e)

Propriedades da integração
Aprendidas as regras de derivação, podemos estabelecer as seguintes propriedades para a primitivação:

1.  f ( x)dx  F ( x)  c
2 1 3
a)  x dx 
3
x c

1
b)  cos 2 xdx  tgx  c

2.   f ( x)  g ( x)dx   f ( x)dx   g ( x)dx


 (x  2 x 3  5x 2  x  1)dx   x 4 dx   2 x 3dx   5x 2 dx   xdx   dx
4
a)

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i
3.  kf ( x)dx  k  f ( x)dx, k  IR
 2e dx  2 e x dx  2e x  c
x
a)

b)  2senxdx  2 senxdx  2 cos x  c

Técnicas de primitivação
Existem duas técnicas de primitivação que permite-nos determinar primitivas de dadas funções:

1. Primitivas imediatas
De acordo com a definição da função primitiva, determinemos a primitiva das seguintes funções:

1 6
a) f ( x)  x  F ( x)  x c
5
6

1
b) f ( x)   F ( x)   cot gx  c
sen 2 x

1 3
c) f ( x)  x  2 x  4  F ( x)  x  x2  4x  c
2
3

2. Primitivas por partes


A partir da regra da derivada de um produto, podemos deduzir a fórmula de integração de um produto

de funções:

u.v '  u ' .v  u.v '


Integrando ambos os membros, obtemos:

 (u.v)   u .v   u.v  u.v   vdu   udv   udv  u.v   vdu


' ' '

Procedimentos:
 Escolhe-se a função em que é mais difícil encontrar a primitiva ou aquela em que derivando,

deprecia-se a sua complexidade.

 Designa-se esta função por u e encontra-se a sua derivada para obter du .


 O resto da expressão designa-se por dv e encontra-se a primitiva para obter v
 Por fim, substitui-se as expressões obtidas em cima e coloca-se na fórmula da integração por
partes.

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i  O processo só termina quando se encontrar uma integral mais simples de determinar a primitiva.

Exemplos:

Calcule uma primitiva das seguintes funções:

x
3 4
a) x dx

1 4

Seja u  x  du  4 x dx e dv  x  dv  x dx  v  
4 3 3 3
x
4

Pela fórmula de integração por partes  udv  uv   vdu teremos:


1 4 4 1 4 3 1 8 1 8 1 8
        x  x  c  x8  c
3 4 7
x x dx x . x x 4 x dx x x dx
4 4 4 4 8

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i UNIDADE TEMÁTICAVIII: NÚMEROS COMPLEXOS

1. Apontamento histórico de números complexos


A união dos conjnutos dos números naturais, inteiros, racionais e irracionais formam o conjuntos dos

números reais

A criação do conjunto dos números reais se deu ao longo de todo o processo de evolução da Matemática

atendendo ás necessidades da sociedade. Na busca por novas descobertas, os matemáticos encontraram

uma nova situação oriunda da resolução de uma equação do 2 º grau.

Eis o exemplo x  3x  6  0 , aplicando a fórmula resolvente tem-se:


2

b   3  32  4.1.6  3   15
x1,2   x1,2   .
2a 2.1 2
Portanto ao desenvolvimento a fórmula resolvente deparamos com esta situação de uma raiz quadrada

de um número negativo, sendo impossivel no conjunto dos números reais( não existe raiz quadrada de

um número negativo).

A resolução desta situação é possível na criação de conjunto de números complexos por LEONHARD

EULER. Os números complexos são representados por e mais conhecios como o conjunto de letra i

sendo designada nesses conjuntos a seguinte fundamentação: i  1 .


2

Levaram os matemáticos ao cálculo das raizes de números negativos, pois a utilização do termo i  1
2

também é conhecido como número imaginário.

No entanto já é possível extrair a raiz quadrada de números negativos.

Observe os exemplos:

1.  4   1.4   1. 4   1. 2 2  i.2  2i sendo  1  i  i 2  1

2.  15   1.15   1. 15  15i

Asssim podemos obter as raizes da equação x  3x  6  0


2

b   3  32  4.1.6  3   15  3  15i  3  15i


x1,2   x1,2    x1   x2 
2a 2.1 2 2 2

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i

O conjunto dos números complexos( forma algébrica)


Na introdução deste capitulo, afirmamos que todas equações do 2 º grau que tem solução ou raizes dentro do

do conjunto dos números reais tem solução no conjunto dos números complexos. Este problema foi resolvido

com ampliação do campo real, introduzindo i ( número imaginário) para substituir  1 , isto é:

Um número complexo é todo o número que pode escrever-se na forma z  a  bi , com a e b elementos de

conjunto dos números reais ou seja a é a parte real e b é o coeficiente da parte imaginária e i  1 .

No número complexo z  a  bi :

Se a  0 e b  0 , então z um número imaginário puro ou seja teremos z  0  bi  z  bi

Se a  0 e b  0 , então teremos z  a  0i  z  a

Exmplo:

1. z  3  2i

3 é a parte real ou Re( z )  3 e  2i é a parte imaginária ou Im(z )  2i

2. Resolve em C a equação x  2 x  5  0
2

b   2  2 2  4.1.5  2   16  2  4i
x1,2   x1,2     1  2i  x1  1  2i  x2  1  2i
2a 2.1 2 2

Representação geometrica dos números complexos


A cada número complexo z  a  bi está associado um par de números reais (a, b) e esse número corres

ponde um ponto num referencial de dois eixos ortogonais.

Ao ponto de coordenadas (a, b) diz-se que é o afixo do complexo z  a  bi

A primeira coordenada do ponto a parte real de z e a segunda coordenada a parte imaginária de z dá-se o

nome de eixo real ao eixo das abcissas e o eixo imaginário ao eixo das ordenadas.

Im(z )

bz

a Re(z )

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i

Exemplo:

1.Represente geometricamente os seguintes números complexos:

a) z  2  3i b) z  2  2i c) z  4i d) z  4

Im(z )

(0,4)

(2,3)

(4,0) Re(z )

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