MICROPROCESSADORES 01 Instruções Iniciai Da Disciplina

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Microprocessadores I

Prof. Tiago Terra


Microprocessadores I

Ementa da Disciplina:

▪ Introdução aos sistemas embarcados;


▪ Diferenças entre microprocessadores e
microcontroladores;
▪ Família de microcontroladores PIC e similares;
▪ Conjunto de instruções de microcontroladores;
Linguagem Assembly;
▪ Programação em Assembly com o ambiente de
desenvolvimento MPLAB;
Microprocessadores I

Ementa da Disciplina:

▪ Configurações de programação através da


estruturação do código-fonte;
▪ Técnicas de programação de microcontroladores;
▪ Opções de gravação do PIC e/ou similar;
▪ Elaboração de projetos práticos de sistemas
microcontrolados
Microprocessadores I

Bibliografia da Disciplina:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

• MARTINS, Nardênio Almeida. Sistemas microcontrolados: Uma abordagem


com o microcontrolador PIC 16F84. São Paulo: Editora Novatec, 2005.
• MICROCHIP. Introdução aos Microcontroladores PIC – 16F84A. Apostila.
Obtida em
https://files.comunidades.net/mutcom/MicrocontroladorPIC16F84.pdf
(29/06/2024).
• MICROCHIP. PIC16F84A - Data Sheet. Microchip Technology Incorporated,
Printed in the U.S.A., All Rights Reserved. 2001
Microprocessadores I

Bibliografia da Disciplina:

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

• SOUZA, David José de. Desbravando o PIC: ampliado e atualizado para PIC16F628A.
12. ed. São Paulo: Érica, 2013.
• TOME, Antônio Garcia. Microcontrolador PIC16F84. Desarrollo de proyectos.
3ª edición. Paracuellos de Jarama/Espanha: RA-MA S.A. Editorial y
Publicaciones, 2009.
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Ferramentas de Aprendizagem:
MPLAB IDE v8.92

MPLAB é um ambiente de desenvolvimento


integrado freeware proprietário para o
desenvolvimento de aplicações embarcadas
em microcontroladores PIC, e é desenvolvido
pela Microchip Technology.

https://www.microchip.com/en-us/tools-resources/archives/mplab-ecosystem
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Ferramentas de Aprendizagem:
PICSimLab
PICSimLab é um emulador em tempo real de
placas de desenvolvimento com integração de
depurador MPLABX/avr-gdb.
PICSimLab suporta diversos tipos de
microcontroladores, incluindo as Famílias PIC
e Arduino. Como o objetivo do PICSimLab é
emular hardware real, ele não possui nenhum
suporte para edição de código-fonte

Link para a Placo com PIC 16F84A:


https://lcgamboa.github.io/js/picsimlab.html?../picsi
mlab_examples/pzw/board_McLab1/PIC16F84A/test
_b1.pzw

https://sourceforge.net/projects/picsim/
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Ferramentas de Aprendizagem:
PICSimLab

Detalhamento da ferramenta PICSimLab na


internet para o PIC 16F84a.

-
https://lcgamboa.github.io/js/picsimlab.html?../pic
simlab_examples/pzw/board_McLab1/PIC16F628A/
desbravando_o_pic_ex2.pzw

https://lcgamboa.github.io/js/picsimlab.html?../picsimlab_examples/pzw/board_McLab1/PIC16F84A/test_b1.pzw
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Ferramentas de Aprendizagem:
PICSimLab

Detalhamento da ferramenta PICSimLab na


internet para o PIC 16F84a.

- PICGenios (lcgamboa.github.io)

https://lcgamboa.github.io/picsimlab_docs/0.8.12/pdf/boards/McLab1.pdf
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Ferramentas de Aprendizagem:
PROTEUS 8

Simulador de Circuitos Eletrônicos

Video de aprendizado e instalação: https://www.youtube.com/watch?v=ux_q3Vkeh3w


Microprocessadores I

Introdução:
Microcontroladores X Microprocessadores
Microprocessadores e microcontroladores são circuitos integrados (CI) capazes
de automatizar tarefas e processos, desde que informemos todo o
procedimento que eles devam realizar (programá-los). É importante mencionar
que por se tratar de um Circuito Integrado (CI) reduzem muito as dimensões da
placa de circuito impresso.
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Introdução:
Microcontroladores X Microprocessadores
Microprocessadores:
Chamamos microprocessador, quando o Cl, possui apenas
a Unidade de Controle (UC) e a Unidade Lógica e
Aritmética (ULA), ou seja apenas o “cérebro do sistema”
que chamado de Unidade Central de Processamento (em
inglês CPU); Geralmente esse tipo de arquitetura é
utilizada em máquinas de grande porte e capacidade,
como os microprocessadores dos computadores pessoais;
Nesse tipo de sistema todos os periféricos são externos
(memória, dispositivos de entrada e saída, etc).
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Introdução:
Microcontroladores X Microprocessadores
Microprocessadores:
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Introdução:
Microcontroladores X Microprocessadores
Microprocontrolador:
Um microcontrolador é um conceito diferente, pois ele é um
componente que, em um mesmo invólucro, agrega
além da CPU, vários “periféricos”, como memória,
temporizadores, conversores, portas de comunicação e muitos
outros.

É como se fosse um computador inteiro dentro de um Cl.

Sua capacidade é bastante limitada, porém é muito útil para a


realização de muitas tarefas e automações de pequeno e médio
porte.
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Introdução:
Microcontroladores X Microprocessadores
Microprocontrolador:
Um microcontrolador é um computador-num-chip, contendo uma CPU,
memória e periféricos de entrada/saída. Podem ser programados para
funções específicas. Em geral, eles são usados para controlar processos.
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Introdução:
Microcontroladores X Microprocessadores
Microprocontrolador:
Cada terminal de um microcontrolador pode ter
várias funções que serão utilizadas de acordo
com a necessidade da automatização proposta.

Sua principal finalidade é tornar automático um


processo qualquer, como por exemplo: acender
e/ou apagar uma lâmpada automaticamente,
controlar a temperatura de um ambiente através
de sensores, escrever num display LCD, escrever
em displays de 7 segmentos etc.
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O HARDWARE DO MICROCONTROLADOR:

Microprocontrolador PIC 18F4520:


Existem vários fabricantes de microcontroladores como Microchip, Atmel, Motorola, etc...
Estas empresas fabricam diversos modelos de microcontroladores com os mais variados recursos.

No nosso estudo adotaremos o PIC18F4520 da Microchip.

Mas o que aprendermos aqui serve de suporte para programar qualquer modelo ou marca de microcontroladores.
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O HARDWARE DO MICROCONTROLADOR:

Microprocontrolador PIC 18F4520:


Os microcontroladores fabricados pela empresa Microchip Technology, da família PIC, são divididos em séries.

São elas: PIC10, PIC12, PIC16, PIC18, PIC24, dsPIC30, dsPIC33 e PIC32.

Cada série contém dezenas de modelos de microcontroladores com características semelhantes.

As séries PIC10, PIC12, PIC16 e PIC18 são compostas por microcontroladores de 8 bits, enquanto as séries PIC24,
dsPIC30, dsPIC33 são compostas por microcontroladores de 16bits.
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O HARDWARE DO MICROCONTROLADOR:

ARQUITETURA CISC E RISC


Um Microcontrolador CISC (Complex Instruction Set Computer), é capaz de executar várias centenas de instruções
diferentes, sendo extremamente versátil.

Alguns fabricantes porém, resolveram seguir o caminho oposto, criando o padrão RISC (Reduced Instruction Set
Computer).

Ao contrário dos complexos CISC, os microcontroladores RISC são capazes de executar apenas algumas poucas
instruções simples. Justamente por isso, os chips baseados nesta arquitetura são mais simples e muito mais baratos.

Outra vantagem dos processadores RISC, é que, por terem um menor número de circuitos internos, podem trabalhar a
frequências mais altas.

A partir da série PIC18, a arquitetura RISC foi otimizada para obter alta performance com a utilização de um
compilador C. Esse é o caso do microcontrolador PIC18F4520, usado como base para o nosso estudo.
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COMPILADOR:

Compilador é um software que tem a


função de converter o programa escrito
pelo desenvolvedor no software “editor”,
em um código hexadecimal apropriado
para gravação na memória do
microcontrolador.
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COMPILADOR: MESMO CÓDIGO JÁ MONTADO EM HEXA


CÓDIGO ESCRITO EM LINGUAGEM C
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COMPILADOR: MESMO CÓDIGO JÁ MONTADO EM HEXA


CÓDIGO ESCRITO EM LINGUAGEM C
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PINAGEM DO PIC 18F4520:

O PIC18F4520 possui 40 pinos e contém cinco portas de I/O


(input/output) identificados como Port A, Port B, Port C, Port D e Port E.

Com exceção dos pinos de alimentação VDD (+) e VSS (-), todos os
outros pinos são multiplexados com outra s funç ões.
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PINAGEM DO PIC 18F4520:

Na figura ao lado, Observe que o Port


A, Port B, Port C e Port D possuem oito
pinos cada, respectivamente: Port A
(RA7:RA0); Port B (RB7:RB0); Port C
(RC7:RC0) e Port D (RD7:RD0) e o Port E
possui apenas quatro pinos (RE3:RE0).

Somando todos os pinos de I/O


disponíveis, chegamos ao valor 36.
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PORTA A

PORTA A
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PINAGEM DO PIC 18F4520:


OSCILADOR:
Osciladores são circuitos que geram
sinais partindo de uma fonte (Ex: cristal)
Os osciladores produzem sinais variáveis
cuja frequência e forma de onda
depende de sua configuração.
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PINAGEM DO PIC 18F4520:


OSCILADOR:
Osciladores são circuitos que geram sinais partindo de
uma fonte (Ex: cristal)
Os osciladores produzem sinais variáveis cuja frequência
e forma de onda depende de sua configuração.

O PIC18F4520 possui dez formas diferentes de


funcionamento do oscilador.

A escolha do tipo de oscilador é efetuada pelos bits de


configuração.
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PINAGEM DO PIC 18F4520:


OSCILADOR
O PIC18F4520 possui dez formas diferentes de funcionamento do oscilador:

• LP: cristal de baixa potência (até 200KHz);


• XT: cristal ressonador (até 4MHz);
• HS: cristal/ressonador de alta frequência (acima de 4MHz);
• HSPLL: cristal/ressonador de alta frequência com o PLL habilitado;
• RC: RC externo com saída de clock. Essa opção fornece ao pino OSC2/CLKO/RA6 um sinal digital com frequência quatro vezes menor que
a do oscilador principal (Fosc/4);
• RCIO: RC externo. Nessa opção o RAG6 funciona como pino digital;
• INTIO1: oscilador interno com Fosc/4 no pino RA6 e pino RA7 configurado como digital;
• INTIO2: oscilador interno com RA6 e RA7 configurados como pinos digitais;
• EC: oscilador externo com saída de clock. Essa opção fornece no pino OSC2/CLKO/RA6 um sinal digital com frequência quatro vezes
menor que a do oscilador principal;
• ECIO: oscilador externo. Nessa opção o pino RA6 funciona como digital;

O tipo de oscilador é uma escolha que deve ser feita pelo projetista do sistema e deve levar em conta fatores como o
nível de precisão desejado, temperatura ambiente, interferências eletromagnéticas, Emissão de EMI, custo etc.
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PINAGEM DO PIC 18F4520:


OSCILADOR
Oscilador Cristal/Ressonador

Quando a aplicação exige uma boa precisão do oscilador, como aquelas que envolvem o uso de temporizadores, por
exemplo, um cristal ou um ressonador pode ser uma boa opção para o oscilador.
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PINAGEM DO PIC 18F4520:


OSCILADOR
Oscilador Cristal/Ressonador

A 1ª Figura mostra como conectar o cristal e a 2ª Figura como conectar um ressonador de três pinos no PIC18F4520. E a
frequência do oscilador será definida pelo valor do cristal/ressonador.
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PINAGEM DO PIC 18F4520:


OSCILADOR
Oscilador Cristal/Ressonador

A Tabela retirada do datasheet do PIC18F4520, propõe


valores para os capacitores C1 e C2.

Obs: Valores obtidos a partir de testes efetuados pela


empresa Microchip.

Valores típicos de capacitores para os diversos tipos de oscilador.


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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


MEMÓRIAS DE PROGRAMA
O PIC18F4520 possui três tipos de memórias integradas.

São elas: memória de programa Flash-ROM, memória de dados RAM e memória não volátil EEPROM.

A memória nesse microcontrolador está dividida da seguinte forma:

• Memória de programa (Flash-ROM): 32kx16


• Memória de dados (SRAM): 1536x8
• Memória EEPROM: 256x8
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


Memória de programa (Flash-ROM): 32kx16

A memória de programa é onde fica armazenado o programa escrito pelo projetista depois de ser compilado e
convertido em código de máquina específico para ser armazenado na memória do microcontrolador.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


Memória de programa : MEMÓRIA FLASH

A memória de programa é do tipo Flash.

A memória FLASH é um tipo particular de EEPROM (sigla em inglês para "Memória Somente de Leitura Programável/
Apagável Eletricamente").

É nada mais que um chip de memória que mantém informações armazenadas sem a necessidade de uma fonte
de energia.

Ela é frequentemente usada nos dispositivos de armazenamentos removíveis (os populares pendrives).

A memória de programa é onde fica armazenado o programa escrito pelo projetista depois de ser compilado e
convertido em código de máquina específico para ser armazenado na memória do microcontrolador.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


Memória de programa: MEMÓRIA FLASH

A memória de programa é do tipo Flash.

A memória FLASH é um tipo particular de EEPROM (sigla em inglês para "Memória Somente de Leitura Programável/
Apagável Eletricamente").

É nada mais que um chip de memória que mantém informações armazenadas sem a necessidade de uma fonte
de energia.

Ela é frequentemente usada nos dispositivos de armazenamentos removíveis (os populares pendrives).

A memória de programa é onde fica armazenado o programa escrito pelo projetista depois de ser compilado e
convertido em código de máquina específico para ser armazenado na memória do microcontrolador.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


Memória de programa: MEMÓRIA FLASH

Então a memória de programa (Flash-ROM) é do tipo não volátil, ou seja, podemos desenergizar nosso sistema
microcontrolado e ele não perderá o programa gravado.

A memória de programa do PIC18F4520 é do tipo Flash-ROM, o que permite que sejam efetuadas até 100.000
gravações/apagamentos, com tempo de retenção garantido pelo fabricante de 40 anos. Com uma possibilidade tão
elevada de gravações/apagamentos o PIC18F4520 é uma ótima opção para ser utilizado na fase de desenvolvimento
de aplicações.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


MEMÓRIA DE DADOS

A Memória de dados do microcontrolador é do tipo SRAM (Static Random Access Memory, que
significa memória estática de acesso aleatório).

É uma memória utilizada pelo processador como um meio rápido e temporário para a contenção de informações
(dados) durante a execução do programa gravado na memória de programa.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


MEMÓRIA DE DADOS

Fazendo uma analogia, a memória de programa é como se fosse um livro. Uma vez escrito, você só lê.

A memória de dados é como se fosse um caderno, que você utiliza como rascunho para fazer anotações enquanto
estuda o livro.

Então o processador quando é inicializado, executa o programa gravado na memória de programa e utiliza a
memória de dados para armazenar dados temporários necessários a sua execução.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


MEMÓRIA DE DADOS

Memória SRAM

A memória SRAM é um tipo de memória de acesso aleatório que mantém os dados armazenados desde que seja
mantida sua alimentação, não precisando que as células que armazenam os bits sejam atualizadas (de tempos em
tempos).

▪ Seus endereços de memória podem ser acessados pela CPU aleatoriamente (memória de acesso aleatório).
▪ A informação gravada nessa memória se perde se a memória for desenergizada (memória volátil).

A memória de dados do PIC18F4520 é implementada em memória SRAM e está dividida em 16 bancos de 256
localidades cada, com capacidade de armazenamento de 8 bits em cada localidade.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


RESET

O assunto Reset é de extrema importância no desenvolvimento de aplicações, mas é muitas vezes um


recurso negligenciado pelos projetistas.

Quando ocorre um Reset, a execução do programa é interrompida e o microcontrolador volta ao início do


processamento.

O endereço inicial de processamento dos microcontroladores PIC é o 0000h (na memória de programa).

O PIC 18F4520 pode ser resetado de várias formas diferentes.

Esse procedimento pode deixar o sistema mais robusto e com maior interatividade com o usuário.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


RESET

Existem várias formas de reset no PIC18F4520, com finalidades específicas:

a) Power-on Reset (POR)


b) Reset em operação normal através do pino /MCLR
c) Reset em um dos Power-Menaged Modes através do pino /MCLR
d) Reset em operação normal provocado pelo Watchdog Timer (WDT)
e) Reset provocado pelo Brown-out Reset (BOR)
f) Reset provocado pela instrução RESET
g) Stack Full RESET
h) Stack Underflow RESET
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


0
RESET

Power-on Reset (POR)

Dessa forma o microcontrolador


permanece resetado, ficando a cargo do
projetista aplicar tensão no pino 1 do MC,
a fim de que ele comece suas atividades. 0
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


RESET

Power-on Reset (POR)

Para tirar o MC de seu reset default


alguns projetistas simplesmente
conectam o pino 1 ao positivo da
tensão, forçando o pino 1 para nível “1”.
0
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


RESET

Power-on Reset (POR)

Observação: Embora o pino /MCLR possa ser conectado


diretamente ao pino de alimentação VDD, a Figura a
seguir mostra um circuito que pode e deve ser usado
como opção para a criação de um delay para o POR. Este
é um circuito que, além criar um delay no POR, ajuda a
proteger o microcontrolador contra travamento em caso
de queda na tensão de alimentação por breves períodos
de tempo.

Quando aplico tensão no MC, é comum que a tensão de


alimentação passa por um breve período de instabilidade.
Portanto é interessante um delay entre a alimentação do
MC e a elevação do pino 1 do MC para nível “1”.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


POWER-UP TIMER (PWRT) e WATCHDOG TIMER (WDT)

Power-up Timer (PWRT)

O PWRT provê um time-out típico de 72ms após o POR (Reset). Um circuito RC interno é o
responsável pela temporização.

Quando ligamos o pino 1 do MC ao circuito de reset, provocamos um delay entre a alimentação


do MC e a elevação do pino 1 a nível lógico “1”, isso devido ao processo de carga do capacitor
(chamamos esse delay de POR).

O PWRT provoca um delay a mais, após o POR, uma vez ativado.


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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


POWER-UP TIMER (PWRT) e WATCHDOG TIMER (WDT)

Power-up Timer (PWRT)

O PWRT é um recurso que precisa ser ativado e o seu objetivo é manter o microcontrolador em
Reset até que a tensão de alimentação esteja estabilizada.

O delay gerado pelo PWRT até o Time-out pode variar conforme o chip, com a temperatura ou
com a tensão de alimentação VDD.

O "PWRT é ativado na hora da gravação pelos bits de configuração.


Microprocessadores I

MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


A EMI (Interferência
POWER-UP TIMER (PWRT) e WATCHDOG TIMER (WDT) Eletromagnética) pode
provocar uma paralização
Watchdog Timer (WDT) momentânea
na frequência de oscilação
Trata-se de um recurso muito poderoso utilizado do circuito oscilador.
para evitar a paralisação do sistema em caso de O WDT ativado, gera uma
travamento do oscilador devido a uma frequência substituta
interferência eletromagnética, ou qualquer outro impedindo o travamento ou
tipo de ruído que o faça parar de oscilar, exceto mal funcionamento do MC.
em caso de defeito no circuito oscilador.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


POWER-UP TIMER (PWRT) e WATCHDOG TIMER (WDT)

Watchdog Timer (WDT)

O WDT uma vez ativado, manterá o MC em


Funcionamento provendo uma frequência de
oscilação interna momentânea, ou seja, ele não
substitui o circuito oscilador.

O “WDT” é ativado na hora da gravação pelos bits de


configuração.
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS

▪ Portas A, B, C, D e E;

▪ Todos os pinos de cada porta, com exceção do


pino 3 da porta E, podem ser configurados
como pinos de entrada ou pinos de saída;

▪ Alguns Pinos são multiplexados com outras


funções de módulos periféricos;

o Quando habilitada a função para um


módulo periférico, o pino NÃO pode ser
utilizado como Entrada/Saída (I/O)
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS
5V
PINO ANALÓGICO

Quando o pino é configurado como analógico, a


cada nível de tensão identificada no pino do MC a
execução do programa em sua memória assumirá
uma função específica.

Para representar o pino do MC atuando como


analógico, vamos utilizar um potenciômetro para
simular uma variação de tensão no pino 3 do MC
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520: Portas E

PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS


▪ Portas A
Portas A Portas B

▪ Portas B

▪ Portas C
Portas E

▪ Portas D
Portas D
▪ Portas E

Portas C

Portas D
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MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS

PORTA A

O Port A possui oito pinos bidirecionais


(RA7:RA0) que podem ser configurados
como entrada ou saída quando estão
funcionando como pinos digitais.
Microprocessadores I

MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS
REGISTRADORES DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA (I/O):

▪ TRISx - Direcionamento dos Dados (Entrada/Saída) x -> A, B, C, D, E

• Configuração do Pino:
• 0 -> Pino configurado como saída;
• 1 -> Pino configurado como entrada.

▪ PORTx - Nível Lógico dos Pinos

• Valores de entrada ou Saída que serão definidos


Microprocessadores I

MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS
REGISTRADORES DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA (I/O):
Microprocessadores I

MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS
REGISTRADORES DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA (I/O):

Obs.: Pino RE3 não possui bit correspondente no Registrador TRISE, por ser somente de entrada
Microprocessadores I

MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS
REGISTRADORES DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA (I/O): Exemplificando

Suponhamos uma saída A entrada de acionamento


para acender um LED possui um botão
Microprocessadores I

MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS
REGISTRADORES DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA (I/O): Exemplificando

Suponhamos uma saída A entrada de acionamento


para acender um LED possui um botão
Microprocessadores I

MEMÓRIA DO PIC 18F4520: Obs.: Notação Numérica.


Na definição TRISD = 0B11011010, o B significa
que o número apresentado é binário em
PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS termos de definição de representação
numérica na linguagem C
REGISTRADORES DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA (I/O): Exemplificando
Definição do Registrador TRISD
Pinos D
Microprocessadores I

MEMÓRIA DO PIC 18F4520:


PORTAS DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS
REGISTRADORES DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA (I/O): Exemplificando
Definição PORT B
Pinos B
https://www.youtube.com/watch?v=4YYA0AZy6NI

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