Revisional Sociologia - 2º ANO
Revisional Sociologia - 2º ANO
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3º TRIMESTRE
01. Conteúdos que serão abordados neste revisional
Cap. 14 – Brasil sob o olhar dos sociólogos
Cap. 15 – Economia e sociedade
Cap. 16 – Desigualdades sociais
01 – TEXTO I
Já existe, em nosso país, uma consciência nacional que vai introduzindo o elemento da
dignidade humana em nossa legislação, e para qual a escravidão é uma verdadeira mancha.
Essa consciência resulta da mistura de duas correntes diversas: o arrependimento dos
descendentes de senhores e a afinidade de sofrimento dos herdeiros de escravos. NABUCO, J. O
abolicionismo. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 out. 2011 (adaptado).
TEXTO II
Joaquim Nabuco era bom de marketing. Como verdadeiro estrategista, soube trabalhar nos
bastidores para impulsionar a campanha abolicionista, utilizando com maestria a imprensa de
sua época. Criou repercussão internacional para a causa abolicionista, publicando em jornais
estrangeiros lidos e respeitados pelas elites brasileiras. Com isso, a campanha ganhou vulto e
a escravidão se tornou um constrangimento, uma vergonha nacional, caminhando assim para o
seu fim. COSTA e SILVA, P. Um abolicionista bom de marketing. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
Segundo Joaquim Nabuco, a solução do problema escravista no Brasil ocorreria como
resultado da:
a. Evolução moral da sociedade.
b. Vontade política do Imperador.
c. Atuação isenta da Igreja Católica.
d. Ineficácia econômica do trabalho escravo.
e. Implantação nacional do movimento republicano.
02 – No Brasil de 1883 foi publicado um dos mais importantes livros escritos sobre a questão
escrava, intitulado O Abolicionismo. Esta obra, escrita por Joaquim Nabuco, tornou-se a marca
de um movimento social importante no período final do Império.
Embora não fosse a única forma de pensar a extinção da escravidão no Brasil, a referida obra
tornou-se um modelo fundamental da campanha abolicionista que pregava a extinção da
escravidão por meio de um (a)
a. lei chamada Áurea, decretada pela força da monarquia constitucional e através do poder
moderador do rei, que deveria fazer este ato tanto por louvor à liberdade, quanto por
questões religiosas e humanitárias.
b. campanha nacional abolicionista que incluía tanto a conscientização dos senhores donos de
escravos para um processo de abolição gradual da escravidão, quanto a pressão popular e
escrava e sua luta contra os que não agissem como abolicionistas.
c. série de leis parlamentares, em especial a do Ventre Livre, e de uma campanha que
estimulasse senhores a libertarem seus escravos de maneira gradual e segura, sem a
participação direta dos escravos.
d. conjunto de leis anti escravistas (lei anti tráfico -1831), Lei do Ventre Livre (1883) e Lei dos
Sexagenários (1885), que preparariam o escravo e seu senhor para uma lei maior (Áurea de
1888), feita pelo Parlamento e promulgada pela Imperatriz Izabel em um ato de filantropia e
bondade régia.
03 – É correto dizer que Gilberto Freyre procurou pensar a formação da sociedade patriarcal
brasileira, a partir da publicação de Casa Grande & Senzala, influenciado:
a. pelas teorias raciais do nazismo.
b. pela antropologia de Franz Boas.
c. pelo marxismo britânico dos anos 1920.
d. pela teoria crítica da Escola de Frankfurt.
e. pelo pensamento autoritário do fascismo italiano.
05 – Leia o texto a seguir: “O homem cordial pode ser visto como um tipo ideal weberiano: ele
seria o precipitado de uma formação social caracterizada pela onipresença da esfera privada,
logo, pelo primado das relações pessoais. Ora, a cordialidade não deve ser compreendida
como uma característica essencialmente brasileira, mas antes como um traço estrutural de
sociedades cujo espaço público enfrenta dificuldades para afirmar sua autonomia em relação à
esfera privada. O conceito de cordialidade é um importante instrumento analítico para o estudo
de grupos sociais dotados de elevado grau de autocentramento, portanto, em alguma medida,
resistentes a pressões externas.” (Rocha, João Cezar de Castro. Brasil nenhum existe. Folha de São Paulo, Domingo, 09 de janeiro de
2000).
O texto acima propõe uma revisão da tese do “homem cordial”, desenvolvida pelo seguinte
intelectual brasileiro:
a. João Ubaldo Ribeiro
b. Machado de Assis
c. Ribeiro Couto
d. Afonso Arinos de Melo Franco
e. Sérgio Buarque de Holanda
09 – Em termos sociológicos, assinale o que não for correto sobre o conceito de classes
sociais.
a. Sua utilização visa explicar as formas pelas quais as desigualdades se estruturam e se
reproduzem nas sociedades.
b. De acordo com Karl Marx, as relações entre as classes sociais transformam-se ao longo da
história conforme a dinâmica dos modos de produção.
c. As classes sociais, para Marx, definem-se, sobretudo, pelas relações de cooperação que se
desenvolvem entre os diversos grupos envolvidos no sistema produtivo.
d. A formação de uma classe social, como os proletários, só se realiza na sua relação com a
classe opositora, no caso do exemplo, a burguesia.
e. A afirmação “a história da humanidade é a história das lutas de classes” expressa a ideia de
que as transformações sociais estão profundamente associadas às contradições existentes
10 – Autor brasileiro que entendia a construção do Brasil como a fusão de raças, regiões,
culturas e grupos sociais decorrentes da formação colonial, em que os negros e mestiços
teriam papel fundamental na formação da identidade cultural do povo. Essa referência
identifica:
a. Gilberto Freyre.
b. Caio Prado Júnior.
c. Florestan Fernandes.
d. Fernando de Azevedo.
e. Sérgio Buarque de Holanda.
12 – Cite e explique os critérios que segundo Max Weber, devem ser levados em consideração
para indicar a desigualdade social. A seguir, diferencie pobreza absoluta de pobreza relativa.
13 – Cite e explique fases de divisão de trabalho de Peter F. Drucker.
14 – Indique a concepção sociológica sobre a sociedade brasileira de Florestan Fernandes,
Darcy Ribeiro, Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre.
15 – O que são os “problemas de mestiçagem”, destacado por Euclides da Cunha.