02 A NECESSIDADE DA eVANGELIZAÇÃO

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EVANGELIZAÇÃO: A GRANDE TAREFA DA IGREJA

Revista da Escola Dominical


Maio/2006

"Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!"
(Rom.10.15b)

LIÇÃO 3 – OS BENEFÍCIOS DA EVANGELIZAÇÃO – ATOS 4:24-37


INTRODUÇÃO: Somente através da evangelização há esperança para os povos. As instituições públicas,
formas de governo ou Ongs não podem beneficiar o homem na sua totalidade. A economia transforma o
mendigo exteriormente, mas não interiormente. O evangelho é a única força capaz de propiciar cura miraculosa,
promover unidade, extirpar o egoísmo e encher de graça o coração do pecador. Na lição de hoje, veremos os
benefícios que decorrem da evangelização.
I - A EVANGELIZAÇÃO PROPICIA CURA ÀQUELES QUE CRÊEM - (v 30a).
 A Bíblia nos fala de inúmeras pessoas que ao serem evangelizadas foram curadas de suas
enfermidades. A evangelização é a esperança para o homem doente, seja do corpo, seja da alma.
1. A cura do corpo - Era comum pessoas serem curadas de doenças físicas durante a evangelização. Até
porque desta maneira o Senhor confirmava a palavra (Mc 16.20). Deus é o criador do homem. Ele sabe onde
precisa ser tocado a fim de proporcionar saúde corporal. Jesus curou paralíticos, cegos, surdos, etc. Não há
enfermidade que Deus não cure. A cura física é apenas um benefício dentre os inúmeros que Deus pode
conceder ao homem. Mateus 4.23-24 assim diz: "E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas
sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E
a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias
enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava."
2. A cura da alma - Além da cura física, outro benefício decorrente da evangelização é a cura da alma. Deus
tem o poder de tocar no homem não apenas por fora, mas também por dentro. Milhares de pessoas se
aproximaram de Jesus deprimidas, complexadas, amarguradas, traumatizadas e foram alcançadas e curadas por
ele durante a pregação do evangelho. Jesus disse: (Lc 4.18-19).
II - A EVANGELIZAÇÃO EXTIRPA O EGOÍSMO DAQUELES QUE CRÊEM - (v 32).
Alem de promover unidade, a evangelização dissipa o egoísmo. A palavra pregada, quando crida, leva os
homens a enxergarem para alem de si mesmos. De acordo com o texto três coisas ocorreram na vida daqueles
que creram após serem evangelizados:
1. A vida passou a ter unidade de propósito - "Porque todos os que possuíam herdades ou casas,
vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido". Não foi somente um, mas todos. Aqueles que possuíam
herdades compartilhavam suas posses para suprir as necessidades dos irmãos. Quando o texto diz que era um só
o coração dos discípulos significa dizer que eles tinham o mesmo ideal, não atentando somente para o que era
propriamente seu, mas cada qual também para o que era dos outros (Fp 2.4), por isso eles eram chamados de
cristãos (At 11.26). Vender propriedades, dividindo seu preço com os necessitados de modo que não houvesse
falta alguma era prática comum. Uma vez alcançados pela evangelização nos tornamos solidários, e quando
revestidos de um mesmo propósito empregamos esforços e energia para suprir a falta alheia.
2. A vida individual deixou de ser prioridade - "E ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua
própria...". Egoísmo é o amor excessivo ao bem próprio, sem consideração para com os interesses alheios. É o
emprego constante do pronome eu, em detrimento do pronome nós. O individualista é aquele que pensa que o
mundo gira em torno de si. O egocêntrico não tem parte no reino de Deus pela quebra do segundo maior de
todos os mandamentos: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12. 31). A bíblia diz: "Ninguém
busque o proveito próprio; antes, cada um, o que é de outrem" (1 Co 10. 24).
3. A vida em comunidade tornou-se necessidade - "...mas todas as coisas lhes eram comuns." O
sentimento comunitário diferentemente do sentimento egoísta importa-se com a coletividade. O egoísta diz: Se
eu estiver bem, então tudo estará bem. O altruísta diz: Se o meu próximo estiver bem, então eu estarei bem. A
vida em comum tornou-se a moeda forte durante a evangelização nos tempos da Igreja apostólica. Jesus disse:
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13.35). O amor
praticado pelos primeiros cristãos soou como um testemunho vivo para os seus contemporâneos. O amor era
demonstrado por meio da prática da vida comunitária.
III - A EVANGELIZAÇÃO ENCHE DE GRAÇA AQUELES QUE CRÊEM
"E em todos eles havia abundante graça" (verso 33b).
 Outro benefício decorrente da evangelização é a graça que recai sobre os que crêem. Em um mundo faminto
por graça somente o evangelho pode preencher o vazio existencial das pessoas. Ela (a graça), está acessível a
todos sem distinção de cor, raça ou classe social. Alem do que, ela é mais que suficiente.
1. A graça é abrangente - "E em todos eles." Diz-nos as escrituras que para Deus não há judeu nem grego;
não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos somos um em Cristo Jesus (Gl 3.28). Em se
tratando de graça o acesso está inteiramente livre. E o melhor, é que a graça do evangelho não faz acepção de
pessoas, prestigiando uns e outros
não. Jesus disse: "Se alguém tem sede, que venha a mim e beba" (Jo 7.37). A expressão "alguém" indica
qualquer indivíduo. A graça abrange todos os que dela necessitarem.
2. A graça é mais que suficiente - "Havia abundante graça." A bíblia diz que onde o pecado abundou,
superabundou a graça (Rm 5.20). A graça não é somente acessível, mas também abundante. Ninguém precisa
provar dela sem dela fartar-se. Ela é completa não apenas em termos de abrangência, mas também em termos
de suficiência. Por sua vez o apóstolo Pedro assim diz: "Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2 Pe 3.18). Portanto, se quisermos, podemos mergulhar na graça, ir fundo
na graça, beber da graça, saciarmos da graça. A graça é mais que suficiente. Jesus disse a Paulo: "A minha
graça te basta" (2 Co 12.9).
CONCLUSÃO
Se todos os crentes se envolvessem com a grande tarefa da Igreja, um número maior de pessoas seriam
alcançadas por meio da evangelização. Há muita gente faminta da graça de Deus, precisando de cura física e
espiritual, desejosas de um tipo de comunhão que lance fora todo o egoísmo. Somos desafiados a participar
desta tarefa de abençoar o mundo que hoje se encontra sem Deus.

Para reflexão:
• Você já parou para meditar: De quantas enfermidades da alma Jesus te curou?
• Você tem disponibilizado teus bens para a obra da evangelização?
• Você tem crescido na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo?
Questionário para avaliação e debate:
1. Quais as bênçãos decorrentes da evangelização?
2. Por que a graça não é privilégio de poucos em detrimento de muitos?
3. Cite duas características da igreja primitiva que revela desprendimento e ausência de egoísmo.

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