Exegese de 1co.1.1-9
Exegese de 1co.1.1-9
Exegese de 1co.1.1-9
1-9
ANÁLISES Linguística TEOLÓGICA HISTÓRICA
Superestrutura Sinfônico- As palavras - santo, santificados - fazem Canônica O Livro de Levítico como tema da santidade está intimamente ligado a mensagem desta Arqueológico
Semiótica referência ao livro central da Torah – Levítico. Carta. -Topológica
A palavra comunhão é central nas Cartas de Torah Evangelhos
Paulo à igreja de Corinto. Profetas Apóstolos – 1Coríntios – Unidade e Santidade
Bloco 1-4: 1Co.2.6-16 6 Entretanto, expomos Escritos Apocalipse
sabedoria entre os experimentados; não, porém, A - Romanos – Justificação pela fé
a sabedoria deste século, nem a dos poderosos B - Coríntios – Unidade e Santidade em Cristo
desta época, que se reduzem a nada; 7 mas B’ - 2Coríntios – Unidade e Santidade em Cristo
falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora A’ - Gálatas – Justificação pela fé e Liberdade em Cristo
oculta, a qual Deus preordenou desde a No verso 9, a ideia de santidade e unidade estão unidas em Cristo Jesus, pela palavra
eternidade para a nossa glória; 8 sabedoria essa comunhão (koinonian).
que nenhum dos poderosos deste século
conheceu; porque, se a tivessem conhecido,
jamais teriam crucificado o Senhor da glória; 9
mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem
ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em
coração humano o que Deus tem preparado para
aqueles que o amam. 10 Mas Deus no-lo revelou
pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas
perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.
11 Porque qual dos homens sabe as coisas do
homem, senão o seu próprio espírito, que nele
está? Assim, também as coisas de Deus,
ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.
12 Ora, nós não temos recebido o espírito do
mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para
que conheçamos o que por Deus nos foi dado
gratuitamente. 13 Disto também falamos, não em
palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas
ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas
espirituais com espirituais. 14 Ora, o homem
natural não aceita as coisas do Espírito de Deus,
porque lhe são loucura; e não pode entendê-las,
porque elas se discernem espiritualmente. 15
Porém o homem espiritual julga todas as coisas,
mas ele mesmo não é julgado por ninguém. 16
Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o
possa instruir? Nós, porém, temos a mente de
Cristo.
1Co.6.15-20: 15 Não sabeis que os vossos
corpos são membros de Cristo? E eu, porventura,
tomaria os membros de Cristo e os faria membros
de meretriz? Absolutamente, não. 16 Ou não
sabeis que o homem que se une à prostituta
forma um só corpo com ela? Porque, como se diz,
serão os dois uma só carne. 17 Mas aquele que
se une ao Senhor é um espírito com ele. 18 Fugi
da impureza. Qualquer outro pecado que uma
pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que
pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.
19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é
santuário do Espírito Santo, que está em vós, o
qual tendes da parte de Deus, e que não sois de
vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por
preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso
corpo.
1Co.10.16-21: 16 Porventura, o cálice da bênção
que abençoamos não é a comunhão do sangue
de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão
do corpo de Cristo? 17 Porque nós, embora
muitos, somos unicamente um pão, um só corpo;
porque todos participamos do único pão. 18
Considerai o Israel segundo a carne; não é certo
que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são
participantes do altar? 19 Que digo, pois? Que o
sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o
próprio ídolo tem algum valor? 20 Antes, digo que
as coisas que eles sacrificam, é a demônios que
as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que
vos torneis associados aos demônios. 21 Não
podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos
demônios; não podeis ser participantes da mesa
do Senhor e da mesa dos demônios.
1Co.12.25-27: 25 para que não haja divisão no
corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com
igual cuidado, em favor uns dos outros. 26 De
maneira que, se um membro sofre, todos sofrem
com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos
se regozijam. 27 Ora, vós sois corpo de Cristo; e,
individualmente, membros desse corpo.
2Co.6.14-18: 14 Não vos ponhais em jugo
desigual com os incrédulos; porquanto que
sociedade pode haver entre a justiça e a
iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as
trevas? 15 Que harmonia, entre Cristo e o
Maligno? Ou que união, do crente com o
incrédulo? 16 Que ligação há entre o santuário de
Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário
do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei
e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo. 17 Por isso, retirai-vos do meio
deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em
coisas impuras; e eu vos receberei, 18 serei
vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas,
diz o Senhor Todo-Poderoso.
Macroestrutur Estruturalismo- A - Santificados em Cristo Jesus, chamados [para Bíblica Geopolítico- Corinto tinha dois importantes portos que movimentavam sua economia:
a Funcional ser] santos Econômica um ficava no golfo de Corinto, outro se localizava ao sul, no mar Egeu.
B – Proposito da graça, que foi dada em Cristo Sua localização privilegiada entre os golfos e a abundância de água no
B’ – Enriquecidos Nele [Em Cristo] local tornou Corinto uma das cidades mais ricas da Grécia antiga.
A’ – Chamados à comunhão do seu Filho Jesus Corinto era um rico centro comercial, abrigando uma população
Cristo cosmopolita graças ao seu porto, que realizava um lucrativo comércio
com a Ásia, além de ser um ponto de comunicação com a península
itálica. É por isso que o apóstolo fala que os irmãos da igreja de Corinto
foram enriquecidos em Cristo (1.5).
Ao se juntar com Esparta, se tornou também uma das mais poderosas.
Durante a guerra Persa, Corinto participava de todas as batalhas.
Enquanto isso, o poder de Atenas só crescia. Isso fez com que Corinto
se sentisse ameaçada e as duas começaram a disputar território entre si,
o que desencadeou a Guerra do Peloponeso.
Corinto, tal como as demais cidades independentes da Grécia, veio a
fazer parte do Império Macedônio de Alexandre, o Grande.
A cidade-estado de Corinto foi destruída pelos romanos liderados
por Lúcio Múmio em 146a.C depois de estes estabelecerem um cerco a
ela. Quando ele entrou na cidade, matou todos homens e vendeu as
mulheres e crianças como escravos; depois disso, incendiou a cidade.
Essa batalha marcou o fim da resistência grega contra Roma, e iniciou a
era conhecida como "Grécia romana". Cem anos mais tarde, em 46
a.C., Júlio César decidiu reconstruí-la, tornando-a, assim, a capital
da província romana da Acaia.
Estrutura Estilístico- Dogmática Sociocultural- Em Corinto, cerca de 48 km a oeste de Atenas , havia,
Pragmática Ideológico aproximadamente, 250 mil habitantes. A cidade era conhecida pela
sua luxúria e por sediar os Jogos Ístmicos, que era celebrados em
homenagem a Poseidon (Deus do mar). Um istmo é uma porção de terra
estreita cercada por água em dois lados e que conecta duas grandes
extensões de terra. O istmo de Corinto liga a península do Peloponeso à
parte continental da Grécia, perto da cidade de Corinto. Nestes jogos
eram disputadas provas hípicas, atléticas, musicais, literárias e náuticas.
Os vencedores dos Jogos Ístmicos recebiam como prêmio uma palma e
uma coroa de folhas de pinheiro.
Infraestrutura Lógico- Histórica Psico- Havia o mito de que a cidade foi fundada por Corinto, filho de Zeus, e
Semântica Religiosa que Éfira, filha de Oceano, foi a primeira moradora da região.
Havia, em Corinto, também dois grandes templos: o templo
de Afrodite (deusa do amor) e um templo de Apolo (deus
da música, canto, poesia e da beleza masculina), foi construído em 550
a.C.. Diz a história que havia, no templo da deusa Afrodite,
mil sacerdotisas que, aos finais de tarde, desciam até a cidade
e vendiam seus corpos, cultuando, dessa maneira, o sexo.
Microestrutura Morfossintática Apologético- Contexto A igreja de Corinto foi estabelecida na segunda viagem missionária do
Pastoral Vivencial Apóstolo Paulo (Atos 18 e 19). Na igreja havia divisão devido os líderes
(sabedoria) 1.11. E havia um mau entendimento acerca da sexualidade
(7.1) devido o próprio contexto promiscuo da cidade.
Interpretação Histórico-Linguístico-Teologia
Introdução
1) Neste tempo em que meditamos neste Texto Sagrado já deve ter ficado claro a importância de uma vida vivida em santidade.
2) E que esta santidade só pode ser vivida em Cristo Jesus.
3) Se ainda não chagamos a esta conclusão, com esta mensagem de hoje creio que não restará mais dúvidas.
4) Até porquê, vemos que este Santo Texto nos mostra que...
Exposição
I. A Santificação é operada pela centralidade da em Cristo
1) A Santificação em Cristo não é somente central nesta parte da Carta, como tomando a Carta como um todo, vimos que os principais assuntos de 1ª Coríntios são:
Santidade e Unidade em Cristo.
2) Isto pode ser demonstrado pela superestrutura canônica das primeiras e principais cartas Paulinas
A - Romanos – Justificação
B – 1ª Coríntios – Santificação
B’ – 2ª Coríntios – Santificação
A’ – Gálatas – Justificação
3) Esta superestrutura das principais cartas de Paulo, corresponde a mesma estrutura interna da Torah, que é a seguinte:
A – Gênesis – Semente/Chamado/Promessa
B’ – Êxodo – Salvação/Terra/Culto
C – Levítico – Santidade
B’ – Números – Salvação/Terra/Culto
A’ – Deuteronômio – Semente/Chamado/Promessa
4) O que nos interessa aqui é a parte central da Torah que fala de salvação Êxodo/Números e de santidade, Levítico. É exatamente esta estrutura central da Torah
fundamentada na salvação e santidade que é também apresentada nas principais cartas Paulinas – justificação (salvação) e santificação em Cristo.
5) A estrutura quiástica do próprio Texto Sagrado reforça a questão do Tema de Santificação e Unidade, como podemos facilmente verificar:
A - Santificados em Cristo Jesus, chamados [para ser] santos
B – Propósito da graça, que foi dada em Cristo
B’ – Enriquecidos Nele [Em Cristo]
A’ – Chamados à comunhão do seu Filho Jesus Cristo
6) O que se deve notar aqui é que chamados santos e chamados à comunhão são correspondentes e a graça dada em Cristo e Enriquecidos Nele também. Assim, a
própria estrutura do Texto Sagrado está nos mostrando o Tema principal tratado aqui: Que nos fomos chamados para sermos santificados em Cristo: pela graça e
fidelidade de Deus.
7) Portanto, fica claro que este Texto Sagrado está tratando da centralidade da santificação em Cristo Jesus.
8) A Palavra de Deus reconhece a grande dificuldade que há em viver em santidade. Por isso, o Texto Sagrado nos dá dois fatores que tornam possível a nossa
santificação em Cristo – a graça de Deus, da qual já tratamos (v.3) e a fidelidade de Deus (v.9), da qual iremos tratar hoje.
9) Assim, o que o Texto está nos dizendo é que só conseguimos viver...
II. A Santificação devido a Fidelidade de Deus
1) O termo “fiel” e seus derivados, tais como, fidelidade, fidedigno etc., são usados com muito maior frequência nos Escritos – De Salmo a 2Crônicas na Bíblica
Hebraica.
2) Isto é bastante lógico, pois, estes livros expressam a Esperança do povo de Deus, fruto da fidelidade do Senhor e, consequentemente, da fidelidade do seu povo a
Ele.
3) Nestes livros, a fidelidade de Deus é manifestada “por”, “em” e “através de” do seu povo.
4) O apóstolo Paulo apresenta aqui no verso 9 exatamente esta característica divina ao declarar: “Fiel é Deus”. Porém, o que devemos compreender é que a fidelidade
de Deus está ligada neste Texto Sagrado a nossa comunhão com o Filho de Deus a fim de que possamos ser santos em sua presença.
5) Daí a ideia que o Senhor é fiel e que a sua fidelidade se manifestou não apenas “por nós”, mas “em” e “através de” nós, que somos santificados, pois, fomos
chamados à comunhão em Cristo Jesus.
6) Ora, tudo isso deve nos levar a questão, ainda no v.9 de que...
III. A Santificação é realizada por meio do Chamado de Deus
A. A mensagem do apóstolo Paulo aqui é clara: “Fostes chamados [por Deus] à comunhão do seu Filho Jesus Cristo”.
1) A primeira coisa que devemos considerar aqui é exatamente este chamado de Deus. E não precisamos sair do Texto para saber que este chamado foi realizado única
e exclusivamente por Deus.
1. O verbo usado é aoristo passivo do verbo Kaleõ (Chamar). Isto significa que nós Deus realizou esta obra em nós. Ou seja, o chamado é um ato sinergista (obra de
um só), neste caso de Deus.
2. Este chamado de Deus é denominado na Doutrina reformada de “Chamado Eficaz” ou “Graça Irresistível”, que é o ato soberano de Deus em chamar os seus
eleitos ao arrependimento e fé em Cristo a fim de que se tornem filhos de Deus.
2) Neste Texto, está se referindo a salvação, porém, não para por aí. Pois, a Estrutura do Texto nos mostra que este chamado é para a santificação em Cristo. Usando
novamente o quiasmo do Texto, temos o seguinte:
A - Santificados em Cristo Jesus, chamados [para ser] santos
B – Propósito da graça, que foi dada em Cristo
B’ – Enriquecidos Nele [Em Cristo]
A’ – Chamados à comunhão do seu Filho Jesus Cristo
3) Isto significa que ser chamado “a comunhão do Filho de Deus” é o mesmo que ser “chamado para ser santo”. Ora, esta ideia pode ser facilmente encontrada nas
cartas paulinas, especialmente, em Ef.1.4:
Ef.1:4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade,
4) Assim, considerando estes dois últimos Textos apresentados temos que a nossa eleição, bem como, o nosso chamado em Cristo é para a santificação.
5) Ora, este chamado para ser santo só se torna possível, pois...
IV. A Santificação é manifestada pela comunhão com Cristo Jesus
1) Assim, a nossa santificação está intimamente relacionada a comunhão que temos com Cristo. E esta comunhão só é possível quando:
1. Quando temos conhecimento de Cristo pela Palavra de Deus (1.5). Jesus diz o seguinte em João 5.39: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida
eterna, e são elas mesmas que testificam de mim”.
2. E quando participamos do Corpo de Cristo, mais especificamente, da Ceia do Senhor, como nos diz 1Co.10.16-20:
1Co.10.16,17: 16 Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? 17
Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão. 18 Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que
aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar? 19 Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor?
20 Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. 21 Não podeis beber
o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
2) A questão tratada neste último ponto em que o apóstolo Paulo trata sobre a “mesa do Senhor” e a “mesa dos demônios”, ele está se referindo a participação dos
irmãos da igreja de Corinto nos cultos pagãs. Pois, havia na Cidade de Corinto dois grandes templos:
1. O templo de Apolo (deus da música, canto, poesia e da beleza masculina), que foi construído em 550 a.C.
2. E o templo de Afrodite (deusa do amor), provavelmente, o mais frequentado pelos irmãos, onde se tinha mil sacerdotisas que além de realizarem a prostituição
cultual, aos finais de tarde, desciam até a cidade e vendiam seus corpos, cultuando, dessa maneira, o sexo.
3) Nós podemos, agora, imaginar a idolatria e a promiscuidade desta cidade portuária, chamada Corinto. Mas o grande problema é que estes dois pecados terríveis
haviam entrado também na igreja. Este problema estava tão impregnado nesta igreja, que o apóstolo Paulo trata do mesmo problema na 2ª Carta, conforme
podemos verificar em 2Co.6.14-18:
2Co.6.14-18: 14 Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as
trevas? 15 Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? 16 Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos
santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 17 Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-
vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, 18 serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
4) Portanto, o jugo desigual aqui é em relação ao culto nos templos pagãos, ou seja, a associação de um cristão com um pagão para cultuar um ídolo em um desses
Templos. É por isso que o apóstolo Paulo faz a seguinte pergunta em 2Co.6.16: “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?”.
5) A questão aqui é muito simples: Se eu sou cristão, se eu tenho comunhão com Cristo, eu não devo me associar a nenhum tipo de culto ou festa pagã. Um exemplo,
seria aqui para nós do Brasil – o Carnaval. Pois, o Carnaval é uma festa pagã oferecida para os orixás, guias adorados no Candomblé. Por isso, “igrejas” que
participam de Bloco de carnaval para evangelizar estão totalmente equivocadas!
6) Ora, um Texto Sagrado que resume bem este assunto acerca da comunhão com Cristo Jesus para a nossa santificação é 1Jo.1.1-7 que diz:
1Jo.1.1-7: 3 o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e
com seu Filho, Jesus Cristo. 4 Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa. 5 Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos
anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 6 Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a
verdade. 7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
ANÁLISES Estrutura Textual
TIPOS DE ESTRUTURAS HISTÓRICA TEOLÓGICA LINGUÍSTICA A – 1 Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes, 2 à igreja de
1) Superestrutura (Cânon) Arqueológico-Topológica Canônica Estruturalismo-Funcional Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados [para ser] santos, com todos os que em
2) Macroestrutura (Discurso) Geopolítico-Econômica Bíblica Sinfônico-Semiótica todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
3) Estrutura (Texto) Sociocultural-Ideológico Dogmática ESTILÍSTICO- PRAGMÁTICA B – 3 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. 4 Sempre dou graças a meu
4) Microestrutura (Fraseologia) Psico-Religiosa Histórica Lógico-Semântica Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus;
Contexto Vivencial Apologético-Pastoral Morfossintática B’ – 5 porque, em tudo, fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento; 6 assim como o
Contextualização e Aplicação testemunho de Cristo tem sido confirmado em vós,7 de maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a
revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, 8 o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no
Conclusão Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
1) Assim, o que devemos compreender deste Santo Texto e aplicar em A’ – 9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor
nossas vidas acerca da Santificação em Cristo Jesus é o seguinte:
1. Que após sermos salvos e justificados pelo Senhor, a centralidade
e o principal objetivo de nossas vidas deve ser a santificação em
Cristo Jesus.
2. Que a santificação só é possível em Cristo Jesus, quanto
alcançados pela graça de Deus temos realmente comunhão com o
Filho de Deus e somos santificados Nele.
3. Além da graça, a santificação em Cristo só é possível devido a
Fidelidade de Deus, que opera “por”, “em” e “através de” nós a
fim de termos uma verdadeira comunhão com o Filho de Deus,
Jesus Cristo.
4. Quando nós temos uma verdadeira comunhão com Cristo, nós nos
separamos, nos santificamos, e não participamos de nenhuma
festa ou culto pagã. Tipo o carnaval, por exemplo.
5. Pois, nós fomos eleitos e chamados para sermos santos em Cristo
Jesus, nossos Senhor, com quem matemos comunhão pelo Espírito
Santo, pela Palavra de Deus e pela Igreja, que é a comunhão dos
santos, especialmente, na Ceia do Senhor.
2) Que o Senhor nos ajude a viver em comunhão como seu Filho, Jesus
Cristo, pela Palavra de Deus, pelo poder do Espírito Santo, e pela
comunhão dos santo, a igreja, na Ceia do Senhor, a fim de que
possamos viver em santidade em Cristo Jesus para a glória de Deus.