AULA 1 - Avaliações - Introdução

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 29

Profª Dra: Claudia Scoton A.

Marques
Programação
 Aula 01 - Apresentação; Visão geral do curso
de Estradas II; avaliações.
 Aula 02 – Terraplenagem – Corte e aterro
 Aula 03 – Empolamento e redução. Exercícios
 Aula 04 – Fases do movimento da terra e
escolha do equipamento
 Aula 05 – Custos e Controle de qualidade.
 Aula 06 – Drenagem Superficial

➢ 1ª AVALIAÇÃO - 12/04
Programação
 Aula 08 - Drenagem Superficial
 Aula 09 – Drenagem Superficial – desenvolvimento do
projeto.
 Aula 10 – Visita Técnica (Entrega projeto drenagem
superficial do projeto geométrico de Est. I)
 Aula 11 – Drenagem subterrânea
 Aula 12 – Ferrovias
 Aula 13 –Ferrovias
 Aula 14 –Ferrovias

 Aula 15 – 2ª AVALIAÇÃO – 28/06

➢ EXAME - 05/07
Programação

 1ª AVALIAÇÃO – 0 a 10

 2ª AVALIAÇÃO – 0 a 10

 Seminário (Trabalho) – 0 a 10

 Média Final -0,7 P + 0,3T


Bibliografia Básica
 Atkins, Harold N. Highway materials, soil, and concrets. 1997. (625.8)
 RICARDO, Hélio de Souza e CATALANI, Guilherme. Manual Prático de Escavação.
Terraplenagem e Escavação de Rocha. 3ºed. São Paulo, PINI. 2007. (624.152)
 SENÇO, Wlastermiler. Terraplenagem. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica.
1980. (624.152)
 Cedergren, Harry R. Drenagem dos pavimentos de rodovias e aeródromos. 1980.
 FRANKEL, Benjamin B. Engenharia Rodoviária. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois.
1980. 852p.
 BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento
e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
Manual de drenagem de Rodovias. - 2. ed. - Rio de Janeiro, 2006. 333p.
 BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER. Manual de
pavimentação. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. IPR/DNER. 320p. 1996. 625.8.
 BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER. Manual de
Implantação Básica. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. IPR/DNER. 169p. 1996.
 Tucci, Carlos E. M. Avaliação e controle da drenagem urbana. 2000. (627.54).
TERRAPLENAGEM
 O terreno natural não é adequado ao tráfego de
veículos:
◦ É irregular – difícil operação e baixa velocidade;
◦ Inclinações excessivas (rampa íngreme) – compromete o
desempenho e a segurança dos usuários;
◦ Curvatura significativa – maior percurso e pequena
distância de visibilidade;
◦ Escoamento superficial de água – erosão e alteração da
superfície de tráfego;
◦ Pequena capacidade para suportar as cargas de tráfego
TERRAPLENAGEM
 De forma genérica, a terraplenagem ou movimento de
terra pode ser entendida como:
◦ um conjunto de operações de escavação, carga,
transporte, descarga, compactação e acabamento de
terras para a realização de uma obra. Movimento de terra.
TERRAPLENAGEM - HISTÓRIA
 Na antiguidade, os movimentos de terra eram executados
manualmente ou com o auxílio de animais que carregavam ou
rebocavam instrumentos rudimentares.

 Com o advento da máquina a vapor, surgiram as primeiras


tentativas de utilizá-la em equipamentos de terraplenagem, a
partir da segunda metade do século XIX. No final desse século
já existiam escavadeiras providas de pás, montadas em vagões
e usadas na construção ferroviária.
HISTÓRIA
 Em 1920 é lançado o primeiro trator movido a gasolina, ao qual desde logo
foi adaptada a lâmina, iniciando-se desta maneira a concepção e a
fabricação dos modernos equipamentos de terraplenagem.

 Nas décadas de 20 e 30, um inovador, R.G. Le Tourneau, criou o primeiro


"Scraper“ propelido, rebocado por trator.
OBJETIVOS
Conformação do relevo terrestre para implantação
de obras de engenharia.

 Preceder os serviços de pavimentação;

 Ajustar o terreno ao traçado projetado e as


características geométricas definidas (larguras,
rampas...);
TIPOS
 Terraplenagem Manual
◦ rendimento é pequeno;
◦ depende de mão-de-obra abundante e barata (escasso),
◦ produção de 50 m3/h de escavação, seriam necessários pelo
menos 100 homens.
 Terraplenagem Mecanizada
◦ requer grandes investimentos em equipamentos de alto custo;
◦ exige serviços racionalmente planejados e executados,
◦ permite a movimentação de grandes volumes de terra em
pequenos prazos de tempo.
◦ Reduzir substancialmente a mão-de-obra empregada, mas por
outro lado provocar a especialização profissional e,
consequentemente, melhor remuneração;
TERRAPLENAGEM
1.Projeto de Terraplenagem:
Serviços Preliminares;
Caminho de serviços
Seções em corte, aterro e seções mistas
Cálculo das áreas das seções
Cálculo dos volumes entre duas seções
transversais;
TERRAPLENAGEM
• Corte - retirada de terra, porque a plataforma, ou
melhor, a infraestrutura que receberá a estrada ficará
abaixo do terreno natural;
TERRAPLENAGEM
• ATERRO - a plataforma que receberá a estrada
fica acima do terreno natural;
TERRAPLENAGEM
• SEÇÃO MISTA
OPERAÇÕES BÁSICAS

 Operações básicas:
o Escavação - Limpeza

o Carregamento – Material Escavado

o Transporte

o Descarga e espalhamento
Serviços de Terraplenagem
o Desmatamento, destocamento e limpeza da faixa da
estrada;
o Remanejamento de postes, cercas, estruturas de
madeira;
o Execução de caminhos de serviço;
o Corte - Escavação do solo que está acima da cota de
serviço (greide) - (m3);
o Escavação para rebaixamento do leito de terraplenagem;
o Alargamentos além do necessário em algumas porções
de cortes para possibilitar a utilização de equipamentos
normais
o Transporte do material escavado (m3.km);
Serviços de Terraplenagem
o Aterro nos locais em que o terreno esta
abaixo da cota projetada;
o Compactação de aterros; (m3 de aterro
pronto);
o Conformação da plataforma e dos taludes;
o Abertura de valas para os equipamentos de
drenagem;
o Abertura de cavas para as fundações de
obras civis
Movimentação de terras - Cortes
Movimentação de terras
Movimentação de terras
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO

 Maior ou menor dificuldade para realizar escavação


– resistência do material ao desmonte

TERRAPLENAGEM EM SOLOS
X
TERRAPLENAGEM EM ROCHAS
(DESMONTE)
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PARA
ESCAVAÇÃO

Solos - materiais provenientes da decomposição in situ das rochas, ou


do acúmulo de partículas da crosta terrestre;
Rocha Alterada – a que apresenta, pelo exame macroscópico ou
microscópico, indícios de alteração de um ou vários de seus elementos
mineralógicos constituintes, tendo geralmente diminuídas as
características originais de resistência.
Rochas - materiais constituintes essenciais da crosta terrestre
provenientes da solidificação do magma ou de lavas vulcânicas ou da
consolidação de depósitos sedimentares, tendo ou não sofrido
transformações metamórficas;
Terminologia Segundo as Dimensões

 Desmonte de Rochas
a) Rocha branda – constituída por materiais
compactos que exigem o emprego de
explosivos de baixa potência.
b) Rocha dura – rocha cujo desmonte só se torna
possível com emprego de explosivos de alta
potência.
Terminologia Segundo as Dimensões
 Rocha
a) Bloco de Rocha - pedaço
isolado de rocha com diâmetro
médio superior a 1 m;
b) Matacão - pedaço de rocha
com diâmetro médio superior
a 25 cm e inferior a 1m;
c) Pedra - pedaço de rocha com
diâmetro médio compreendido
entre 7,6 cm e 25 cm.
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PARA
ESCAVAÇÃO
 Desmonte - Sob o ponto de vista da terraplenagem, os
fatores que influenciam no desmonte são:

◦ Rochas
 Grau de Compacidade (Estado de alteração, provocado
por diversos agentes naturais, reduzindo as suas
características originais de resistência mecânica).

◦ Solos
 Teor de umidade
 Tamanho e forma das partículas
 Vazios
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PARA
ESCAVAÇÃO

 A especificação de serviço DNER-ES-T 03-70


define 3(três) categorias de materiais com relação à
dificuldade extrativa:

a
 1 Categoria - são constituídos por solos em geral,
piçarra ou argila, seixos rolados ou não, com diâmetro
máximo inferior a 15 cm, independente do teor de umidade
e, que podem ser escavados com auxílio de equipamentos
comuns: trator de lâmina, “motoscraper”, pás-carregadeiras.
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PARA
ESCAVAÇÃO
a
 2 Categoria – são os materiais removidos com os equipamentos
já citados, mas que pela sua maior consistência exigem um
desmonte prévio feito com escarificador ou emprego descontínuo
de explosivos de baixa potência. Consideram-se como inclusos
3
nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior a 2m e os
matacões ou blocos de diâmetro médio compreendido entre 15 cm
e 1m
a
 3 Categoria – são rochas com resistência à penetração mecânica
superior ou igual à do granito e blocos de rocha e apresentam
3
diâmetro médio superior a 1m ou volume superior a 2m .
Apresentam elevada resistência mecânica e só podem ser tratados
com o emprego exclusivo de explosivos de alta potência
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PARA
ESCAVAÇÃO

 O custo da extração de um material de 3ª categoria


supera em muito ao de um material de 2ª categoria.
Este, por sua vez, apresenta extração mais cara do
que a de material de 1ª categoria

Custo da 3ª Categoria > Custo da 2ª


Categoria > Custo da 1ª Categoria

Você também pode gostar