Manual de Operação, Instalação e Manutenção: Freio Eletromagnético À Disco 545, 545K E 545D

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Manual de Operação, Instalação e Manutenção

FREIO ELETROMAGNÉTICO À DISCO 545, 545K e 545D

Formas construtivas: 545, 545K e 545D

Ler o manual de operação antes de iniciar todas as tarefas!


VULKAN do Brasil Ltda.
Rod. Engenheiro Constâncio Cintra, Km 91.
Bairro da Ponte
CEP: 13252-200 – Itatiba – São Paulo – Brasil
Tel.: +55 (11) 4894-7300
Fax: +55 (11) 4894-7311
E-mail: [email protected]
Internet: www.vulkan.com
MOI101-0003PT
04
14.03.2023

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Manual de Operação Freio Vulkan 545, 545K e 545D

Sumário

Sumário
Sumário ..................................................................................................................... 3
1. Informações Gerais ........................................................................................... 5
1.1. Informações sobre o manual de operação .................................................... 5
1.2. Simbologia de Segurança ............................................................................. 5
1.3. Limitações de responsabilidade .................................................................... 6
1.4. Direitos autorais ............................................................................................ 7
1.5. Peças sobressalentes ................................................................................... 7
1.6. Limitação de garantia .................................................................................... 7
1.7. Serviço de Atendimento ao cliente ................................................................ 8
1.8. Declaração do fabricante .............................................................................. 8
1.8.1. Declaração de conformidade ........................................................................ 8
2. Segurança .......................................................................................................... 9
2.1. Responsabilidade do proprietário.................................................................. 9
2.2. Exigências Pessoais ................................................................................... 10
2.3. Uso Pretendido ........................................................................................... 10
2.4. Equipamento de proteção individual (EPI´s) ............................................... 11
2.5. Perigos especiais ........................................................................................ 13
2.6. Comportamento no caso de perigo ou acidente.......................................... 14
2.7. Proteção ambiental ..................................................................................... 15
3. Lista de peças sobressalentes ....................................................................... 16
4. Dados técnicos ................................................................................................ 22
5. Estrutura e função ........................................................................................... 28
5.1. Modo de Operação ..................................................................................... 28
5.2. Estrutura do freio......................................................................................... 28
5.3. Princípio de funcionamento: ........................................................................ 29
6. Transporte, embalagem e armazenamento ................................................... 31
6.1. Instruções de segurança para transporte .................................................... 31
6.2. Inspeção de transporte ............................................................................... 32
6.3. Embalagem ................................................................................................. 32
6.4. Preservação ................................................................................................ 33
6.5. Transporte ................................................................................................... 34
6.6. Armazenagem ............................................................................................. 36
7. Assentamento das pastilhas de freio ............................................................ 37
7.1. Assentamento das pastilhas de freio .......................................................... 37
7.2. Realizando o assentamento das pastilhas de freio ..................................... 37
8. Instalação ......................................................................................................... 38
8.1. Instalação segura ........................................................................................ 38
8.2. Instalação do freio ....................................................................................... 39

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Manual de Operação Freio Vulkan 545, 545K e 545D

Sumário

8.3. Instalação mecânica ................................................................................... 39


8.4. Instalação Elétrica ....................................................................................... 50
9. Falhas ............................................................................................................... 59
9.1. Falhas de segurança ................................................................................... 59
9.2. Tabela de falhas.......................................................................................... 60
9.3. Inicialização após a falha corrigida ............................................................. 62
10. Manutenção ...................................................................................................... 63
10.1. Manutenção segura .................................................................................... 63
10.2. Regulagem de torque de frenagem............................................................. 64
10.3. Substituição das pastilhas de freio .............................................................. 72
10.4. Manutenção do sistema de recuperação automática de desgaste de
pastilhas ................................................................................................................... 77
10.5. Substituição da roda livre ............................................................................ 78
10.6. Substituição do came excêntrico................................................................. 79
10.7. Substituição da micro-chave ....................................................................... 84
10.8. Manutenção preventiva ............................................................................... 89
10.9. Lubrificação ................................................................................................. 89
11. Desmontagem .................................................................................................. 90
11.1. Desmontagem segura ................................................................................. 90
12. Instruções sobre descarte de produtos e resíduos...................................... 91

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Manual de Operação Freio Vulkan 545, 545K e 545D

Informações Gerais

1. Informações Gerais
1.1. Informações sobre o manual de operação
Este manual de operação fornece instruções importantes para o
manuseio, armazenamento, instalação e operação dos Freios
Eletromagnéticos Vulkan 545, 545K e 545D. O pré-requisito para um
trabalho seguro é estar em conformidade com todas as instruções de
segurança e instruções de manuseio.
Os termos técnicos e nomenclaturas contidos neste documento devem
ser de conhecimento básico para todos aqueles que o manusearem,
partindo da premissa que são profissionais experimentados e
devidamente treinados para exercerem todas as funções exigidas para a
obtenção da melhor performance do produto fornecido.
Além disso, as regulamentações de segurança locais e gerais de
prevenção de acidentes aplicáveis devem ser cumpridas para a área
especifica de instalação dos freios.
Todas as instruções devem ser lidas atentamente, com especial rigor às
instruções de instalação, segurança e manuseio, visando a todo instante
a segurança e o melhor desempenho do freio. O manual de operação é
um componente do produto e deve ser lido minuciosamente antes de
iniciar qualquer tarefa, bem como, deve ser mantido nas proximidades do
freio, onde fique disponível para aqueles que interagem na instalação,
operação e manutenção em todas as ocasiões.
Mesmo que os Freios Eletromagnéticos Vulkan 545, 545K e 545D sejam
adquiridos através de um terceiro, este manual de operação também
deve ser fornecido.
As ilustrações deste manual são fornecidas para melhor apresentação do
material descrito. Estas ilustrações não são necessariamente em escala
real e podem desviar levemente da versão real dos freios.
Este manual, com suas instruções e recomendações, atende as
exigências da norma DIN 82079 e por se tratar de um documento
dinâmico, está sujeito a um contínuo processo de revisão.

1.2. Simbologia de Segurança

As instruções de segurança são indicadas por símbolos neste manual e


são identificadas por palavras de sinalização que expressam o tipo de
perigo a que estão expostos àqueles que interagem com o freio.
As instruções de segurança devem estar rigorosamente em conformidade
com as regulamentações e diretrizes da planta onde será instalado o freio
e você deve agir de forma prudente para evitar ações e condições,
acidentes, ferimentos físicos e danos materiais.

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Manual de Operação Freio Vulkan 545, 545K e 545D

Informações Gerais

CUIDADO!
... indica uma situação de perigo em potencial que poderá resultar em
ferimento menor se não for evitado.

ADVERTÊNCIA!
... indica uma situação de perigo em potencial que poderá resultar em
morte ou ferimentos graves, caso não seja evitado.

PERIGO!
... indica uma situação de perigo direto que resultará em morte ou
ferimentos graves, caso não seja evitado.

Proibitivo!

Observação!
... fornece dicas e recomendações úteis, bem como informações para
uma operação eficiente e livre de problemas.

1.3. Limitações de responsabilidade


Todas as informações e instruções deste manual de operação são
fornecidas segundo as considerações das diretrizes aplicáveis, o estado
da recente tecnologia, bem como nossos muitos anos de experiência.
A Vulkan não assume nenhuma responsabilidade por dano devido a:
• Deixar de seguir as instruções contidas no manual de operação;
• Uso não pretendido do equipamento;
• Utilização de pessoal não treinado/orientado;
• Alterações técnicas;
• Uso de peças sobressalentes não aprovadas.
A real condição de entrega pode variar das descrições e representações
gráficas contidas neste manual no caso de versões especiais; para estes
casos, aditivos técnicos pertinentes ao produto deverão ser incorporados
a este manual.
As obrigações acordadas no contrato de entrega, nos termos e condições
gerais, e as regulamentações estatutárias válidas na ocasião em que o
contrato foi concluído, se aplicam.

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Informações Gerais

1.4. Direitos autorais


Todas as informações deste manual são de propriedade da Vulkan. Ele
foi elaborado exclusivamente para os Freios Eletromagnéticos Vulkan
545, 545K e 545D. Fica terminantemente proibida a divulgação deste
manual, ou partes dele, a terceiros sem o consentimento prévio por
escrito da Vulkan.

Observação!
O conteúdo, textos, desenhos, imagens e outras apresentações são
protegidos por lei de direitos autorais e estão sujeitos aos direitos de
propriedade comercial. Qualquer uso impróprio está sujeito à punição.

A reprodução em qualquer formato, incluindo trechos, bem como a


exploração e/ou a divulgação do conteúdo não são permitidos sem uma
declaração por escrito da Vulkan. Ações contrárias tornam obrigatória a
compensação de danos. Reservamo-nos o direito de executar
reivindicações adicionais.

1.5. Peças sobressalentes

ADVERTÊNCIA!
Peças de reposição incorretas ou defeituosas podem causar dano, mau
funcionamento ou falha total, podendo ainda colocar em risco a
segurança.
Portanto:
 Use somente peças de reposição originais do fabricante.

O pedido de peças sobressalentes deve ser via revendedores autorizados


ou diretamente no serviço de atendimento ao cliente da Vulkan. Consulte
a seção “Serviço de Atendimento ao Cliente” para o endereço de contato.
Especifique as informações abaixo ao solicitar peças de reposição:

 Número do pedido de venda;


 Número do desenho.

1.6. Limitação de garantia


Os termos de garantia estão inclusos nos termos e condições gerais de
vendas da Vulkan.

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Informações Gerais

1.7. Serviço de Atendimento ao cliente

Nossa equipe de atendimento ao cliente está disponível para informações


técnicas. Você pode encontrar o contato usando o código QR ou neste
link:
http://www.vulkan.com/en-us/holding/contact

1.8. Declaração do fabricante


1.8.1. Declaração de conformidade
De acordo com a Diretiva de Máquinas 2006/42/EC, a Vulkan do Brasil
define o freio eletromagnético a disco como um dispositivo de segurança.
Portanto, a marcação CE é permitida.
A Vulkan do Brasil, na condição de fabricante, declara que são atendidas
todas as leis, diretivas e normas relacionadas à colocação de produtos
seguros no mercado.
A declaração refere-se somente ao estado original dos produtos. Esta
declaração torna-se imediatamente inválida em caso de conversão e/ou
modificação subsequente, em relação ao estado original, feita no freio
hidráulico à disco após o recebimento.

VULKAN do Brasil Ltda - Rod. Engenheiro Constâncio Cintra, Km 91 - Bairro da Ponte


CEP: 13252-200 – Itatiba – São Paulo – Brasil

Josias Leal
Diretor de Engenharia e Desenvolvimento

Brasil - SP – Itatiba 20 de Agosto de 2019

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Segurança

2. Segurança
2.1. Responsabilidade do proprietário
Esta seção fornece uma visão geral de todos os aspectos de segurança
importantes para a proteção do pessoal envolvido, bem como para uma
operação segura e livre de problemas.
Podem ocorrer riscos significativos caso as instruções de manuseio,
operação e segurança não sejam cumpridas. Consequentemente o
proprietário do freio está sujeito às obrigações legais de segurança
industrial.
Além disso, as instruções de segurança industrial deste manual, válidas
às diretrizes de segurança e proteção contra acidentes e proteção ao
meio ambiente, devem ser observadas e cumpridas na área de instalação
do freio.
As seguintes particularidades se aplicam a este respeito:
• O usuário deve se familiarizar com as regulamentações de saúde
e segurança ocupacional, aplicáveis, e uma análise de risco deve
identificar os perigos que venham a existir no local de instalação
do freio, em virtude das condições de trabalho. O resultado desta
análise de risco deve ser incorporado às instruções de instalação,
operação e manutenção do freio.
• O usuário deve se assegurar, durante todo período de utilização
do freio, que as instruções de operação criadas por ele
correspondem à situação vigente da legislação, e se necessário o
proprietário deve adaptar estas instruções de operação.
• O usuário deve regulamentar e especificar claramente as
responsabilidades quanto à instalação, operação, manutenção e
limpeza.
• O usuário deve assegurar que todos os funcionários que
manuseiam o freio tenham lido e entendido o manual de operação
fornecido pelo fabricante. Além disso, deve treinar o pessoal e
informá-los dos riscos em intervalos regulares.
• O usuário deve agregar os dispositivos de proteção no freio,
exigidos e regulamentados pela legislação vigente, antes de iniciar
a operação do sistema.
• O proprietário deve fornecer equipamentos de proteção individual
ou coletiva a todos os envolvidos na instalação e operação do
freio.
Ademais, o proprietário é responsável por garantir que o freio esteja
sempre em boas condições técnicas de operação, sem falha,
consequentemente o que se segue abaixo se aplica:
• O usuário deve garantir que os intervalos de manutenção sejam
cumpridos.
• O usuário deve possuir os dispositivos de segurança
inspecionados regularmente quanto ao funcionamento.

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Segurança

2.2. Exigências Pessoais

Qualificações

ADVERTÊNCIA!
Perigo de ferimento devido à qualificação insuficiente!
A manipulação incorreta pode causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
 Somente pessoas qualificadas devem realizar estas atividades.

As seguintes qualificações são citadas no manual de operação.


 A pessoa instruída é uma pessoa que foi treinada pelo proprietário
relativo às tarefas atribuídas a ele e os perigos em potencial
associados com o comportamento inadequado.
 As pessoas qualificadas são as pessoas que, devido ao seu
treinamento, habilidade e experiência qualificada, bem como o
conhecimento das regulamentações aplicáveis, são capazes de
executar as tarefas atribuídas a elas e de reconhecer os possíveis
riscos e evitá-los.

Pessoas não autorizadas

ADVERTÊNCIA!
Perigo para pessoas não autorizadas!
Pessoas não autorizadas que não satisfazem as exigências descritas
aqui não estão cientes dos riscos na área de trabalho.
Portanto:
 Mantenha longe da área de trabalho as pessoas não autorizadas.
 Em caso de dúvida, converse com estas pessoas e as instrua a
deixar a área de trabalho.
 Interrompa o trabalho enquanto pessoas não autorizadas estiverem
na área de trabalho.

2.3. Uso Pretendido


Os Freios Eletromagnéticos Vulkan 545, 545K e 545D são classificados
como freios de serviço, desenvolvidos para uso em aplicações industriais
diversas. Dependendo da aplicação, o freio pode ser usado como um
freio de emergência.
Os freios somente devem operar em ambientes conforme descrito neste
manual e só podem ser usados para uma aplicação diferente após
consulta junto à Vulkan.

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Segurança

ADVERTÊNCIA!
Perigo devido ao uso não pretendido!
Qualquer uso que se estenda além do uso pretendido ou outro uso do
freio pode criar situações de riscos.
Portanto:
 Somente use o freio conforme pretendido. O modelo do freio é
definido conforme o fator de serviço correto da aplicação.
 Só coloque o freio em serviço após concluir a instalação de acordo
com as instruções deste manual de operação.
 Cumpra minuciosamente com todas as instruções deste manual de
operação.
 Especificamente restrinja os seguintes usos do freio. Eles são
considerados como uso não intencionado:
- Uso fora da aplicação originalmente intencionada.
- Sobrecarregas no freio por exceder os valores limites
especificado nas informações técnicas.

Reclamações de qualquer natureza devido a dano decorrente do uso não


pretendido não serão levadas a termo, sendo assim, o proprietário é
exclusivamente responsável por todos os danos no caso de uso não
pretendido.

2.4. Equipamento de proteção individual (EPI´s)


O uso de equipamento de proteção individual é necessário para o
trabalho, a fim de minimizar os riscos à saúde do trabalhador.
 Ao realizar a tarefa use sempre o equipamento de proteção
individual que é exigido para a tarefa.
 Siga as instruções que foram postadas na área de trabalho.
 Sempre use o seguinte durante todas as tarefas:
 Roupa protetora de trabalho que deve ser justa com baixa
resistência a rasgamento com mangas apertadas e sem peças
soltas. Usa-se primariamente para proteger contra
emaranhamento pelas peças móveis da máquina. Não usar anéis,
correntes ou outros adornos.

 Usar capacetes para proteger contra queda de peças e materiais


projetados.

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Segurança

 Calçados de segurança para proteger contra peças pesadas que


possam cair nos pés, bem como para proteger contra
escorregamentos em superfícies escorregadias.

 Se aplicável, ao executar tarefas especiais é imprescindível o uso


de equipamento de proteção especial.
 Proteção respiratória leve, para proteção contra poeiras nocivas.

 Óculos de proteção, para proteger os olhos de peças projetadas e


respingos líquidos.

 Luvas de proteção para proteger as mãos da fricção, abrasivos,


ferimentos por punção, ou ferimentos mais profundos, bem como
o contato com superfícies quentes.

 Luvas de proteção resistentes a produtos químicos para proteger


as mãos de substâncias agressivas. Verifique as luvas de
proteção quanto a vazamentos antes de usar. Limpe as luvas
antes de retirá-las, guarde-as em um local arejado.

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Segurança

2.5. Perigos especiais


Riscos residuais que foram determinados com base na avaliação de risco
são citados abaixo.
Siga as instruções de segurança listadas aqui e as instruções de
advertências nas outras seções deste manual para reduzir os riscos a
saúde e evitar situações perigosas.

ADVERTÊNCIA!
Alto Risco de morte – peso alto!
Os freios possuem um peso alto. Existe risco de morte em potencial em
virtude de esmagamento, caso os freios caiam.
Portanto:
 Sempre proteja o freio contra quedas.
 Supervisione cuidadosamente os processos de içamento e
transporte.
 Use somente os métodos de transporte descritos na seção
“Transporte”.
 Fixar as peças do freio que ficarão soltas contra queda, antes de
afrouxar quaisquer juntas rosqueadas.
 Os processos de levantamento físicos envolvendo uma referência de
peso que ultrapassa a 25 kg devem ser executados por duas
pessoas ou mecanismos de transporte adequado.

ADVERTÊNCIA!
Perigo - Risco de vida e risco de danos materiais devido à incompleta ou
incorreta instalação!
Se houver incorreta instalação, os componentes do freio podem ser
lançados em alta velocidade devido à rotação.
Isto representa um risco de vida e de danos materiais.
Portanto:
 Somente colocar o freio em serviço após sua completa instalação.
 Somente operar o freio com o dispositivo de proteção descrito no
item 2.1 e na seção “Instalação”. O dispositivo deve ser
providenciado e instalado pelo proprietário.
 No caso dos Freios Eletromagnéticos Vulkan 545, 545K e 545D,
após instalação, certificar que todos os parafusos estão
corretamente torqueados.

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Segurança

CUIDADO!
Haverá dano material caso seja alinhado incorretamente!
Se o freio for alinhado incorretamente, forças dinâmicas extremamente
altas podem ser transferidas para o eixo e aos componentes adjacentes
da máquina e estes poderão ser danificados.
Portanto:
 Antes da instalação certifique-se de que todos os valores
característicos da aplicação especificadas na seção “Dados técnicos”
estejam corretos.

CUIDADO!
Existe o perigo de tropeçar devido à sujeira e objetos soltos!
A sujeira e objetos soltos no piso apresentam riscos de escorregar e
tropeçar, e poderão causar ferimentos graves.
Portanto:
 Sempre mantenha a área de trabalho limpa.
 Retire os objetos que não estão sendo usados.
 Sinalize de forma clara o local durante a instalação.

2.6. Comportamento no caso de perigo ou acidente

Medidas preventivas
 Esteja sempre preparado para acidentes ou incêndio!
 Mantenha os suprimentos de primeiros socorros (kits de primeiros
socorros, mantas e etc.) e extintores de incêndio próximos às
mãos.
 Familiarize o pessoal com os alarmes de incêndio, kits de
primeiros socorros e equipamento de resgate.
 Mantenhas as vias de acesso desobstruídas para veículos de
resgate

Medidas no caso de acidente


 Ative imediatamente a brigada de emergência.
 Inicie as medidas de primeiros socorros
 Retire as pessoas da zona de perigo.
 Informe os responsáveis sobre o local de implementação.
 Alerte os serviços médicos de emergência

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Segurança

2.7. Proteção ambiental

CUIDADO!
Risco ao meio ambiente devido à manipulação incorreta!
A manipulação incorreta das substâncias nocivas ao meio ambiente,
especificamente o descarte errado, pode causar danos significativos ao
meio ambiente.
Portanto:
 Sempre cumpra com a seguinte advertência:
 Se as substâncias nocivas entrarem inadvertidamente no meio
ambiente, tome medidas adequadas imediatamente. Em caso de
dúvida, notifique a autoridade municipal responsável sobre o dano.

CUIDADO!
Os conservantes contra corrosão são prejudiciais à água!
Esta substância é tóxica e não deve ser descartada no solo, água ou
sistemas de drenagem.
Portanto:
 Não descarte com lixo doméstico.
 Descarte de acordo com as regulamentações da agência do
governo.
 Se a substância for inadvertidamente liberada, então se deve conter
e confinar com agentes absorventes. Não utilize materiais auxiliares
que formam fagulhas com o objetivo de conter, não adicione agentes
absorventes (por exemplo, areia, sujeira, aglutinantes universais).

ADVERTÊNCIA!
Risco de incêndio devido a material auxiliar que produz fagulha!
Ao manipular conservantes contra corrosão, há a possibilidade de risco
de incêndio devido à faísca.
Portanto:
 Não utilize ferramentas metálicas e que produzam faíscas.

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Lista de peças sobressalentes

3. Lista de peças sobressalentes


Nesta seção estão especificadas as peças sobressalentes que podem ser
adquiridas junto à Vulkan.

Figura 3-1 – Lista de sobressalentes - Conjunto do freio

Tabela 3-1 – Códigos das peças sobressalentes dos freios 545, 545K e 545D

Código
Item Designação Qtd.
545 545K 545D
Jogo de pastilha orgânica com fio para CDPG 3.215.287 3.215.291 1
1
Jogo de pastilha orgânica sem fio para CDPG 3.215.286 3.215.290 1
Jogo de sapatas para disco de 15mm 3.116.493 3.116.472 3.116.487 1
2
Jogo de sapatas para disco de 30mm 3.116.494 3.116.473 3.116.488 1
3 Sistema de recuperação automática 3.114.075 3.114.074 1
4 Conjunto micro-chave 3.224.107 1

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Lista de peças sobressalentes

Figura 3-2 – Lista de sobressalentes - Sistema de recuperação automática

Tabela 3-2 – Códigos das peças sobressalentes da recuperação automática


dos freios 545, 545K e 545D

Código
Item Designação 545K/ Qtd.
545
545D
01 Anel de retenção externo - DIN471 1.005.010 2
02 Distanciador 2.121.012 2
03 Comando da roda livre 2.157.001 1
04 Eixo do comando da roda livre 2.119.024 1
05 Roda livre montada 3.115.002 1
06 Pino elástico - DIN1481 1.099.018 1
07 Arruela lisa - DIN125 1.001.039 1
08 Mola de abertura 2.170.003 1

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Lista de peças sobressalentes

09 Eixo de fixação da mola 2.119.025 2


10 Anel de retenção para eixo – DIN6799 1.005.131 4
11 Paraf. Allen DIN 912 8.8 1.050.042 1
12 Paraf. cab. sext. – DIN 933 8.8 1.053.017 1.053.095 2
13 Arruela estriada - VS 1.001.003 1
14 Came fixo montado 3.105.003 1
15 Came excêntrico montado 3.105.004 1
16 Porca sext. auto-travante - DIN982 1.065.038 2
17 Sistema de recuperação automática 3.114.075 3.114.074 1

Figura 3-3– Lista de sobressalentes - Conjunto da micro-chave

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Lista de peças sobressalentes

Tabela 3-3 – Códigos das peças sobressalentes do conjunto micro-chave do freio

Item Designação Código Qtd.

1 Paraf. cab. sext. - DIN933 8.8 1.053.642 2


2 Micro-chave 1.500.019 1
3 Paraf. Allen DIN 912 12.9 1.050.137 1
4 Paraf. Allen DIN 912 12.9 1.050.598 1
5 Suporte da micro-chave 2.138.606 1
6 Arruela lisa - DIN125 1.001.135 2
7 Porca sext. - DIN934 1.065.021 2
8 Anel raspador 1.096.060 1
9 Mola de compressão 1.101.145 1
10 Eixo de acionamento do sensor 2.120.434 1
11 Conjunto micro-chave 3.224.107 1

Figura 3-4– Lista de sobressalentes - Freio 545, 545K e 545D

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Lista de peças sobressalentes

Tabela 3-4 – Códigos das peças sobressalentes do freio 545, 545K e 545D

Código
Item Designação Qtd.
FED1 FED2
1 Paraf. cab. sext. - DIN933 8.8 1.053.112 2
2 Arruela prato 1.001.013 4
3 Eixo da sapata 2.119.004 2
4 Paraf. Allen - DIN 912 12.9 1.050.051 2
5 Arruela estriada - VS 1.001.003 2
6 Alavanca de desbloqueio 2.102.041 1
7 Porca sext. autotravante - DIN982 1.065.038 2
8 Carcaça montada 3.106.368 3.106.370 1

Figura 3-5 – Lista de sobressalentes - Carcaça montada

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Lista de peças sobressalentes

Tabela 3-5 – Códigos das peças sobressalentes da carcaça montada

Código
Item Designação Qtd.
FED1 FED2
1 Capô 2.153.024 1
2 Anel O-ring 1.095.165 1
3 Paraf. cab. sext. - DIN933 10.9 1.053.002 2
4 Arruela Elástica – DIN 127 1.001.001 2
5 Encosto 2.166.001 1
6 Bucha da armadura 2.109.006 2
7 Porca Rotulada 2.134.009 1
8 Empilhamento de molas prato 3.112.277 1
9 Porca de Torque 2.131.008 1
10 Trava da Porca 2.141.005 1
11 Paraf. Allen DIN 912 12.9 1.050.041 1
12 Eixo Rotulado 2.119.051 1
13 Tampa BST 1.820.007 1
14 Rótula 1.085.001 1
15 Anel de retenção interno - DIN 472 1.005.024 1
16 Anel V-Ring 1.095.061 1
17 Prensa cabo 1.495.079 1
18 Carcaça montada com bobina 3.106.367 3.106.369 1
19 Armadura rotulante 2.104.028 1
20 Arruela Côncava 2.146.024 1
21 Pino Trava 8.002.178 1
22 Carcaça montada 3.106.368 3.106.370 1

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Dados técnicos

4. Dados técnicos

Dimensões do freio 545

Figura 4-1 – Dimensões do freio 545

Tabela 4-1 – Dimensões de instalação


Torque de Força de
Frenagem Frenagem
Disco Dimensões Principais [mm]
Nominal Nominal
[TF] [EF]
ØD [mm] [N.m] [N] E F G L
315 405 173 94 118 69
355 470 193 114 112 89
395 540 213 134 106 109
445 625 3.435 238 159 99 134
495 710 263 184 93 159
550 805 293 214 91 189
625 935 331 252 84 227

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Dados técnicos

Figura 4-2 – Dados de performance

Tabela 4-2 – Dados técnicos

DADOS TÉCNICOS
Peso total do freio 51 Kg
Espessura do disco [e] 15 ou 30 mm
Largura da pastilha 77,5 mm
Área por pastilha 8.216 mm²
Desgaste permissível por pastilha (pastilha orgânica) 8 mm
Peso por pastilha 0,46 Kg
Tempo de resposta do freio para atuação <0,2 s
Recuperação de desgaste Automática ou Manual
Faixa de regulagem de torque de frenagem +20% à -30%
Classe de isolação da bobina F
Atuação Por molas
Liberação Eletromagnética

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Dados técnicos

Dimensões do freio 545K

Figura 4-3 – Dimensões do freio 545K

Tabela 4-3 – Dimensões de instalação


Torque de Força de
Frenagem Frenagem
Disco Dimensões Principais [mm]
Nominal Nominal
[TF] [EF]
ØD [mm] [N.m] [N] E F G L
315 430 100 85 160 73
355 500 120 105 164 93
395 575 140 125 170 114
445 665 3.600 160 145 180 136
495 755 190 175 185 166
550 855 220 205 195 197
625 990 255 240 205 234

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Dados técnicos

Figura 4-4 – Dados de performance

Tabela 4-4 – Dados técnicos

DADOS TÉCNICOS
Peso total do freio 47 Kg
Espessura do disco [e] 15 ou 30 mm
Largura da pastilha 77,5 mm
Área por pastilha 8.216 mm²
Desgaste permissível por pastilha (pastilha orgânica) 8 mm
Peso por pastilha 0,46 Kg
Tempo de resposta do freio para atuação <0,2 s
Recuperação de desgaste Automática ou Manual
Faixa de regulagem de torque de frenagem +20% à -30%
Classe de isolação da bobina F
Atuação Por molas
Liberação Eletromagnética

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Dados técnicos

Dimensões do freio 545D

Figura 4-5 – Dimensões do freio 545D

Tabela 4-5 – Dimensões de instalação


Torque de Força de
Frenagem Frenagem
Disco Dimensões Principais [mm]
Nominal Nominal
[TF] [EF]
ØD [mm] [N.m] [N] E F G L
315 430 100 85 160 95
355 500 120 105 164 115
395 575 140 125 170 137
445 665 3.600 160 145 180 158
495 755 190 175 185 189
550 855 220 205 195 221
625 990 255 240 205 257

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Dados técnicos

Figura 4-6 – Dados de performance

Tabela 4-6 – Dados técnicos

DADOS TÉCNICOS
Peso total do freio 46 Kg
Espessura do disco [e] 15 ou 30 mm
Largura da pastilha 58 mm
Área por pastilha 7.906 mm²
Desgaste permissível por pastilha (pastilha orgânica) 8 mm
Peso por pastilha 0,46 Kg
Tempo de resposta do freio para atuação <0,2 s
Recuperação de desgaste Automática ou Manual
Faixa de regulagem de torque de frenagem +20% à -30%
Classe de isolação da bobina F
Atuação Por molas
Liberação Eletromagnética

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Estrutura e função

5. Estrutura e função
5.1. Modo de Operação
Os Freios Eletromagnéticos Vulkan 545, 545K e 545D são freios
desenvolvidos para uso em aplicações industriais diversas, no qual um
empilhamento de molas prato, exerce uma força de frenagem sobre o
disco.
Por sua construção simplificada, os Freios permitem instalação rápida,
dispensando lubrificação e minimizando o tempo de manutenção.
Para aplicação em ambientes mais agressivos, os freios podem ser
fornecidos com pintura especial, proteção do entre-ferro entre a carcaça
da bobina e armadura e tratamentos superficiais especiais.
Os freios podem ser dimensionados para discos com diâmetros variados
e podem ser fornecidos com pastilhas especiais conforme necessidade
da aplicação.
5.2. Estrutura do freio
Freio composto por base, armadura, carcaça da bobina, coluna fixa,
coluna oscilante, parafusos de fixação da carcaça, braços, sapatas e
pastilhas. Atua mecanicamente por ação de molas pratos e abre por ação
de força eletromagnética. É fornecido com sistema de recuperação
automática e também com sensor de indicação de freio aberto ou fechado
do tipo micro-chave (padrão) ou indutivo (especial). Pode ser aplicado em
indústria siderúrgica, mineração, portuária entre outras.

Figura 5-1 – Freio Vulkan 545

Base do freio
Base para fixação do freio, suporte para as sapatas de freio durante a
frenagem, suporte de fixação da carcaça da bobina e para aterramento
do freio.

Carcaça da bobina
Componente que atua como alojamento da bobina eletromagnética e do
empilhamento de molas prato.

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Estrutura e função

Armadura
Componente que exerce força de frenagem sobre os braços por ação do
empilhamento de molas prato presente na carcaça da bobina. É guiada
pelas buchas da armadura. Ela também atua na abertura do freio
comprimindo o empilhamento de molas prato em função da ação da força
eletromagnética da bobina presente na carcaça.
Buchas da armadura
Componentes que guiam a armadura durante a aplicação da força de
frenagem. É fixado entre a carcaça e o capô.
Coluna fixa
Componente onde é fixada a carcaça através de 2 parafusos.
Coluna oscilante
Componente que promove a articulação do freio através das rótulas
permitindo o movimento da armadura
Eixo rotulado
Componente que suporta os braços durante a aplicação da força de
frenagem. É fixado na rótula da armadura.
Braços
Componente de suporte e aplicação de força de frenagem nas sapatas.
Sapatas
Componente onde são fixadas as pastilhas de freio.
Pastilhas de freio
Componente para aumentar o coeficiente de atrito no disco
Sistema de recuperação automática
Componente que efetua o ajuste automático da folga entre as pastilhas e
o disco de forma a manter esta distância constante assim como a força
de frenagem do freio.
Micro-chave
Componente que sinaliza a abertura e fechamento do freio.
5.3. Princípio de funcionamento:
Este é um freio de segurança, normalmente fechado (aplicado) onde a
condição de segurança ocorre quando não há energia elétrica na bobina
do freio e suas articulações mecânicas garantem que empilhamento de
molas exerça força entre sapatas, pastilhas e disco, produzindo torque de
frenagem no eixo onde o freio está montado, garantindo a parada do
equipamento.
Para abrir o freio, é necessário energizar sua bobina com corrente
contínua. Esta ação produz força magnética que atrai a carcaça contra a
armadura, comprimindo o empilhamento de molas, aliviando a força
anteriormente aplicada entre pastilhas e disco, anulando o torque de
frenagem. O eixo do equipamento fica liberado para o giro.

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Estrutura e função

A bobina do Freio é energizada com dois níveis de tensão e corrente


contínua. Uma tensão mais elevada (Tensão de Chamada) com tempo de
duração entre 0,7 a 1s é necessária para realizar a abertura do Freio e a
tensão mais baixa é necessária para manter o Freio aberto (Tensão de
economia).
Para energizar o Freio, é necessário um conversor de tensão alternada
para tensão contínua. Este conversor é responsável por fornecer ou
interromper as tensões e correntes de chamada / economia garantindo a
abertura e o fechamento do Freio. Os conversores VULKAN podem ser
instalados em tensões de alimentação AC entre 220Vca até 480Vca
50/60Hz.
Para garantir a melhor eficiência de seu freio assim como a segurança,
compre conversores, pastilhas, peças de reposição e reforma somente
com a VULKAN ou seus distribuidores autorizados.

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Transporte, embalagem e armazenamento

6. Transporte, embalagem e armazenamento


6.1. Instruções de segurança para transporte

CUIDADO!
Transporte inadequado pode causar dano!
Poderá ocorrer dano significativo caso o dispositivo seja transportado de
forma incorreta.
Portanto:
 Proceda com cuidado ao descarregar os pacotes na entrega, bem
como para o transporte interno.
 Use somente pontos de fixação pretendidos.
 Retire o produto da embalagem somente no momento da instalação.
 Observe as marcações nos pacotes.
 Somente o pessoal qualificado está apto a executar a tarefa de
transporte, conforme descrito no item 2.2.
 Os processos de içamento com peso que ultrapassar a 25 kg devem
ser executados por duas pessoas ou mecanismos de transporte
adequado.

ADVERTÊNCIA!
Perigo de morte devido às cargas suspensas!
Ao levantar as cargas existe um risco de morte devido à queda de peças
ou peças oscilantes fora de controle.
Portanto:
 Nunca passe sob cargas suspensas.
 Cumpra com as instruções relativas aos pontos de fixação
intencionados.
 Não fixar em peças de projeção da máquina ou nos olhais de
componentes instalados. Certifique-se de que o mecanismo de
içamento esteja firmemente montado!
 Use somente elevadores e mecanismo de içamento com capacidade
suficiente.
 Não use cordas ou cintas que estejam desgastadas ou esgarçadas.
 Não coloque as cordas e cintas em bordas e cantos afiados, não dê
nós ou torça cordas e cintas.

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Transporte, embalagem e armazenamento

ADVERTÊNCIA!
Perigo de queda devido ao centro de gravidade excêntrico!
Os pacotes podem ter um centro de gravidade excêntrico. Se fixados de
forma incorreta os pacotes podem tombar e causar ferimentos fatais.
Portanto:
 Prenda o gancho de içamento de tal forma que fique localizado
acima do centro de gravidade.
 Levante cuidadosamente e observe se a carga tomba. Se necessário
mude a fixação.

6.2. Inspeção de transporte


Verifique a entrega imediatamente após o recebimento para certificar-se
de que a entrega está completa, e para identificar qualquer dano no
transporte.
Prossiga conforme segue se houver dano externo aparente:
 Não aceite a entrega.
 Observe a extensão do dano no transporte nos documentos de
transporte ou na nota de entrega da empresa de transporte.
 Apresente uma reclamação.

Observação!
Relate qualquer defeito tão logo seja detectado. Reivindicação quanto à
compensação de dano só pode ser executada durante os períodos
aplicáveis, por fornecer aviso de falta de conformidade.

6.3. Embalagem

Sobre a embalagem
O produto individual embalado foi acondicionado de acordo com as
condições de transporte esperadas. Foram usados materiais que não
agridem o meio ambiente, exclusivamente para o acondicionamento. A
embalagem deve proteger os componentes específicos do dano de
transporte, corrosão, e outro dano até a instalação. Portanto, não destrua
a embalagem e só a retire antes da instalação.

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Transporte, embalagem e armazenamento

Figura 6-1 – Ilustração da embalagem

Manipulação dos materiais de embalagem


Descarte os materiais da embalagem de acordo com as regulamentações
estatutárias e diretrizes locais válidas respectivamente.

CUIDADO!
O descarte incorreto causa dano ao meio ambiente!
Portanto:
 Descarte os materiais de acondicionamento de uma forma
ambientalmente responsável.
 Cumpra com as diretrizes locais sobre descarte aplicável. Se
necessário, contrate uma empresa especializada em descarte da
embalagem.

6.4. Preservação

Preservação com corrosão

CUIDADO!
Dano ao material devido à remoção inadequada do protetivo contra
corrosão!
A remoção do mecanismo de proteção contra corrosão (por exemplo,
com agentes ou ferramentas abrasivas) pode danificar as superfícies e
encaixe.
Portanto:
 Use mecanismos adequados ou agentes de limpeza corretos para a
remoção.

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Transporte, embalagem e armazenamento

CUIDADO!
Os solventes são um risco à saúde!
Os solventes são nocivos e podem causar danos às membranas
mucosas.
Portanto:
 Só use agentes substancialmente livres de solventes.
 Use luvas de proteção resistentes a produtos químicos e óculos de
proteção.
 Utilize somente solventes em áreas arejadas.

Observação!
Cumpra com as fichas de dados de segurança dos mecanismos de
remoção utilizáveis.

6.5. Transporte

Transportando os paletes com guindaste


Os pacotes que são anexados aos palhetes, podem ser transportados
com um guindaste sob as seguintes condições:
 O guindaste e o mecanismo de elevação devem ser projetados
para o peso das embalagens.
 O operador deve estar autorizado a operar o guindaste.

Fixação:
 Fixar cabos, cintas ou suspensões multipontos ao palete de
acordo com a ilustração e certificar-se que eles não deslizem.
 Certifique-se de que as embalagens não possam ser danificadas
pelo mecanismo de içamento.
 Se houver um centro de gravidade excêntrico certifique-se de que
o palete não possa tombar.
 Inicie o transporte.

Figura 6-2 – Ilustração de elevação

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Transporte, embalagem e armazenamento

Transportando os paletes com empilhadeira


Os pacotes que são anexados aos paletes podem ser transportados com
uma empilhadeira sob as seguintes condições:

 A empilhadeira deve ser projetada adequadamente para o peso


das unidades de transporte.
 O operador deve estar autorizado a operar a empilhadeira.

Condução
 Conduza a empilhadeira com os garfos entre ou abaixados das
vigas.
 Conduza nos garfos até que eles se projetem no lado oposto.
 Se houver um centro de gravidade excêntrico certifique-se de que
o palete não possa tombar.
 Levante o pacote e inicie o transporte.

Figura 6-3 – Ilustração de transporte por empilhadeira


Os componentes do freio (conjuntos de entrega) podem ser transportados
com um guindaste sob as seguintes condições:
 O guindaste, gruas e o mecanismo anexo devem ser projetados
para o peso dos componentes do freio.
 O operador deve estar autorizado a operar o guindaste.

Observação!
Atente-se para a devida área de movimento, a qual deve estar livre para
circulação, conforme regem os requisitos essenciais de saúde e
segurança.

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Transporte, embalagem e armazenamento

6.6. Armazenagem

Armazenagem de pacotes
Somente armazenar pacotes sob as seguintes condições:
 Não armazenar em áreas externas.
 Armazenar em local seco e livre de poeira.
 Não expor a meio agressivo.
 Proteger da luz solar direta.
 Evitar vibração mecânica.
 Temperatura de armazenamento: 15 a 25°C.
 Para períodos muito longos de armazenamento (>3 meses),
verificar regularmente as condições das peças e da embalagem.
Retoque ou reaplique agentes anticorrosivos conforme a
necessidade.

CUIDADO!
Dano material devido ao armazenamento incorreto!
O armazenamento inadequado do freio pode causar danos permanentes
às pastilhas de freio. O resultado será um comprometimento da
capacidade de frenagem das pastilhas podendo levar a uma quebra do
equipamento do cliente e por consequência causar um acidente.
Portanto:
 Armazene o freio corretamente.

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Assentamento das pastilhas de freio

7. Assentamento das pastilhas de freio


7.1. Assentamento das pastilhas de freio

Para obter o coeficiente de atrito indicado entre a pastilha de freio e o


disco e para garantir que a superfície da pastilha de freio está alinhada
com o disco é essencial que as pastilhas de freio estejam bem
assentadas na superfície do disco.

O mau assentamento pode causar um rendimento insatisfatório do


sistema de frenagem, onde, em alguns casos o coeficiente de atrito
pode cair em até 25%.

Isso pode ser feito criando uma série de testes de carga, aumentando o
carregar ou acelerar até obter o coeficiente de atrito desejado.

Para pastilhas de freio novas o tempo para o correto assentamento


pode ser maior.

Sempre quando trocar os discos, as pastilhas de freio também devem


ser trocadas.

OBSERVAÇÃO!
Nunca utilize pastilhas de freio usadas com discos novos.

7.2. Realizando o assentamento das pastilhas de freio

1. Acione o freio com um mínimo de 25% da carga do


equipamento.

2. Acione algumas vezes o freio incrementando as cargas e


velocidade, sem ultrapassar 50% da força de fechamento do
freio.

OBSERVAÇÃO!

Durante o processo de "assentamento das pastilhas de freio", a temperatura do


disco deve ser monitorada para garantir que a mesma não seja superaquecida.

OBSERVAÇÃO!
Após o assentamento das pastilhas e antes de liberar o freio para operação,
deve-se realizar alguns testes com o equipamento carregado, iniciando-se com
baixa velocidade de rotação do disco e com espaços curtos de tempo entre
cada frenagem, o qual deverá ser aumentado gradativamente.

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Instalação

OBSERVAÇÃO!
Somente após a constatação da perfeita e eficiente força de frenagem do freio,
liberá-lo para o funcionamento.

8. Instalação
8.1. Instalação segura

PERIGO!
Perigo de morte devido ao contato com peças girantes.
Existe risco de ferimento caso os procedimentos descritos não sejam
cumpridos adequadamente!
Portanto:
 Siga estritamente a sequência da instalação especificada aqui.
 Antes de iniciar as tarefas certifique-se que a energia do sistema foi
totalmente desligada.
 Bloquear totalmente o movimento de rotação antes de iniciar a
instalação do freio.

PERIGO!
Existe risco de ferimento caso o freio não seja instalado e comissionado
adequadamente!
A instalação e o comissionamento incorreto poderão causar ferimentos
graves ou dano material.
Portanto:
 Antes de iniciar as tarefas certifique-se de que existe um espaço livre
adequado para instalação.
 Manuseie com cuidado os componentes com arestas cortantes.
 Instalar os componentes de forma adequada. Manter o torque
prescrito para o parafuso e fixar o torque.
 Prender os componentes de forma que eles não abaixem ou caiam.

Segurança pessoal
 Somente pessoal treinado e especializado deve realizar o trabalho
de instalação.
 Se o cliente desejar a instalação, esta também pode ser executada
pelos funcionários da Vulkan.

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Instalação

Observação!
Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual descritos
neste manual.

8.2. Instalação do freio


Remova cuidadosamente o freio da embalagem verificando atentamente
para detectar sinais de avaria.

8.3. Instalação mecânica

1. Disco de freio:
Após a montagem do disco, deve ser removida a proteção anticorrosiva ou
qualquer sujeira, como graxa ou óleo que venha a cair em sua superfície.
A face do disco que ficará em contato com o material de fricção deve estar
totalmente limpa.
Evitar limpar o disco com produto que contenha óleo, pois qualquer
resíduo que possa entrar em contato com o material de fricção diminuirá o
coeficiente de atrito e consequentemente a capacidade de frenagem.
2. Suporte do freio:
A área de contato com a base do freio deve estar isenta de tinta, graxa,
óleo ou qualquer sujeira.
3. Pastilha do freio:
As pastilhas dos freios Vulkan Drive Tech são fornecidas com material de
fricção orgânico: sua composição é isenta de amianto.

PERIGO!
Para as pastilhas com material orgânico, deve-se evitar sujar a
superfície da pastilha com óleo ou graxa, pois causa a contaminação do
material diminuindo seu coeficiente de fricção!
Portanto:
 Antes de iniciar a instalação do freio, certifique que o disco esteja
limpo e isento de impurezas.
 Dedique uma atenção especial as pastilhas quanto à existência de
trincas, contaminação e amassamentos.
 Manuseie com cuidado a pastilha de freio.
 Evite a contaminação de qualquer tipo de produto na pastilha.
4. Instalação do disco:
Respeitar as prescrições indicadas no desenho a seguir:

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Instalação

Observação!
Usualmente um desenho de montagem é fornecido com o disco, nele
estão mencionados os critérios de alinhamento e limites operacionais.

PERIGO!
Existe risco de ferimento caso o disco não seja instalado
adequadamente!
A instalação incorreta poderá causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
 Antes de iniciar as tarefas desligue todos os fornecimentos de
energia e proteja-os de serem ligados novamente.
 Bloquear totalmente o movimento de rotação antes de iniciar a
instalação do disco.
 Manuseie com cuidado os componentes com arestas cortantes.
 Prender os componentes de forma que eles não abaixem ou caiam.
 Sempre use o ponto de içamento corretamente conforme
especificado no desenho disco.

Figura 8-1 – Disco

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Instalação

5. Centralizar o disco no cubo e fixa-lo com os parafusos e porcas


(quando aplicável) conforme desenho do disco.

Figura 8-2 – Disco


6. Após a instalação do disco, efetuar a limpeza da pista de frenagem
com desengraxante a fim de remover qualquer impureza tais como óleo,
graxa, oxidação ou poeira.
7. Em seguida verificar se o batimento axial do disco utilizando um
relógio comparador. O valor máximo permitido é de 0,2mm.

Figura 8-3 – Batimento axial do disco

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Instalação

CUIDADO!
Perigo de queimaduras devido às superfícies quentes!
O contato com alguma parte do equipamento onde o disco e o freio
estão sendo instalados que estejam quentes podem causar
queimaduras.
Portanto:
 Sempre use roupa protetora de trabalho e luvas de proteção para
todas as tarefas realizadas nas proximidades dos componentes
quentes.

8. Instalação mecânica do freio.


Respeitar as prescrições indicadas no desenho a seguir:

Figura 8-4 – Base de montagem do freio

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Instalação

Tabela 8-1 – Dados de montagem

Dimensões recomendadas para a base do freio


Modelo
do freio
A B C D E ØF G H I J

545 95 57,5 77 232 92 13,5 147 210 31,5


15 ou
545K 30
95 70 60 230 200 15 175 235 30
545D

Observação!
O freio deve ser montado e fixado por parafusos classe 8.8 (mínima). A
base deve ter uma planicidade de 0,5mm com um rasgo para passagem
do disco.
O freio é fornecido com a alavanca de desbloqueio manual acionada, de
forma a garantir a segurança e facilidade durante a instalação do freio.
Ela deve permanecer neste estado até o final da instalação do freio.

PERIGO!
Existe risco de ferimento caso a alavanca de desbloqueio manual seja
solta antes do final da instalação!
O procedimento incorreto poderá causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
 Nunca solte a alavanca de desbloqueio manual do freio antes do
término da instalação.

PERIGO!
Existe risco de lesão corporal devido a posição em que o freio venha a
ser montado em relação ao piso!
A instalação incorreta poderá causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
 Não efetue a instalação do freio sem seguir os procedimentos de
segurança no que se refere à posição de trabalho em relação ao
local de instalação do freio.
 Caso necessário utilize equipamentos de segurança adequados à
tarefa a ser executada.

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Instalação

Figura 8-5 – Alavanca de desbloqueio manual

9. Içar o freio utilizando o olhal da armadura e posicioná-lo sobre a base


de instalação.

Figura 8-6 – Içamento do freio

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Instalação

Antes de efetuar a instalação do freio na base de montagem, é


necessário realizar alguns procedimentos a fim de facilitar a montagem
do freio:

10. Soltar o parafuso da roda livre.

Figura 8-7 – Roda Livre

11. Soltar e retirar o parafuso de bloqueio do came fixo.

Figura 8-8 – Parafuso do came fixo

12. Mantendo o came excêntrico na posição máxima, girar o came fixo


90° da sua posição original, assim o came excêntrico vai encostar no
braço, abrindo os braços do freio permitindo uma maior abertura das
sapatas e facilitando o posicionamento do freio na base e o encaixe do
freio no disco.

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Instalação

Figura 8-9 – Came excêntrico e came fixo

13. Posicionar o freio na base verificando se as dimensões “F” e “G”


estão de acordo com o especificado na Tabela 4-1 (545), Tabela 4-3
(545K) e Tabela 4-5 (545D) informadas no capítulo 4 conforme o modelo
do freio e diâmetro do disco. Caso o freio esteja sendo montado em um
disco com dimensão especial deve ser consultado o desenho do produto
para verificar os valores corretos das dimensões “F” e “G”.

14. Observar a correta simetria entre o disco e os apoios dos eixos


elípticos da base do freio de forma a garantir o perfeito funcionamento do
freio. A simetria incorreta não irá permitir a abertura do freio dificultando ou
impedindo a troca de pastilhas de freio.

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Instalação

Figura 8-10– Simetria entre faces dos eixos elípticos e o disco de freio

15. Após posicionar o freio no disco, retornar os cames para posição


normal, ou seja, girar o came excêntrico até a "Posição Máxima" e
mantendo-o nesta posição, retornar o came fixo para a "Posição de
Trabalho", ou seja, até poder colocar o parafuso de bloqueio do came fixo
e reapertá-lo, aplicando um torque no parafuso de bloqueio de 30 Nm.

Figura 8-11– Bloqueio do came fixo

16. Apertar o parafuso da roda livre e aplicar o torque de 4 Nm.

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Instalação

Figura 8-12 – Parafuso da roda livre

17. Inserir e apertar os parafusos de fixação da base aplicando o torque


conforme Tabela 8-2:

Tabela 8-2 – Tabela de torque de aperto

Torque de aperto dos parafusos de fixação da base

Modelo do freio M12 M14

545 30 Nm -

545K & 545D - 45 Nm

18. Verificar se não existe nenhuma obstrução ao movimento dos braços


do freio ou a qualquer outro componente do freio.

19. Aproximar as pastilhas do disco e articular os braços girando o came


excêntrico até que a distância entre pastilhas e disco seja de
aproximadamente 0,3mm por lado.

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Instalação

Figura 7-13 – Distância entre pastilha e disco de freio

20. Soltar a alavanca de desbloqueio (aproximadamente 12mm ou sete


voltas) para que o freio permaneça fechado.

Figura 8-14 – Alavanca de desbloqueio

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Instalação

CUIDADO!
Se o freio operar com a alavanca de desbloqueio apertada, não
produzirá torque de frenagem reduzindo ou cancelando sua ação
podendo gerar graves acidentes como consequência.
Portanto:
 Nunca opere o freio com a alavanca de desbloqueio apertada, pois
poderá reduzir a força do freio.

Concluída a instalação mecânica do freio pode-se dar sequência a


instalação elétrica.

8.4. Instalação Elétrica


Consiste em interligar bobina do Freio, sensores, conversor e painel
elétrico do equipamento, intertravando freios e motores, formando a
instalação completa do sistema de frenagem.

Figura 8-15 - Instalação elétrica do Freio

Nota!
Consulte o manual do conversor para verificar eventuais necessidades
de ajustes eletrônicos ou parâmetros.
Antes de alimentar o conversor, observar a tensão de alimentação na
plaqueta de identificação e no manual do conversor visando eliminar
riscos de queima do equipamento por alimentação elétrica incorreta.

PERIGO!
Pessoas que utilizam equipamentos do tipo marca-passo não devem
executar qualquer tipo de intervenção no freio, pois o mesmo durante
operação emite campo eletromagnético que pode danificar esse tipo de
equipamento.

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Instalação

PERIGO!
Existe risco de choque elétrico ao efetuar a ligação do freio ao
conversor!
O procedimento incorreto poderá ocasionar ferimentos graves e até
fatais, além de dano material.
Portanto:
 Nunca efetue a ligação elétrica do freio sem utilizar todos os
equipamentos de segurança e também sem seguir todos os
procedimentos de segurança no que se refere a equipamentos
elétricos.

Nota!
Mantenha os dispositivos de proteção e seccionamento de energia
elétrica desligados. Siga os procedimentos de sua companhia, normas e
leis vigentes em seu País para garantir a desenergização antes de
iniciar as instalações elétricas.

21. No Painel elétrico, instale dispositivos para proteger a instalação e o


conversor do Freio contra sobre-cargas. Observar o manual do conversor
do Freio.

22. Alimentação de entrada do conversor:


22.1. Disponibilizar cabos entre o dispositivo de proteção localizado
no painel de comando e os bornes de entrada do conversor. O
manual do conversor especifica a quantidade de vias e secção
transversal em função da distância entre o Painel de comando e o
conversor.
22.2. No Painel de Comando, conecte os fios do cabo de
alimentação aos bornes de entrada do conversor e seu Dispositivo
de Proteção. Sempre utilizar terminais nas extremidades dos cabos
elétricos.
22.3. Interligar o borne de aterramento do conversor ao aterramento
do painel elétrico.

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Instalação

Figura 8-16 - Instalação elétrica do Freio

23. Alimentação da bobina do Freio:


23.1. Identifique as características da bobina do seu freio na tabela
abaixo:

8-3 - Características elétricas das bobinas dos Freios

Padrão Tensão Corrente Tensão Corrente


Resistência
da de de de de
Freio da bobina
Tensão chamada chamada economia economia
(Ω) a 20ºC
de saída (Vcc) (A) (Vcc) (A)
545 FED1 4,1 ± 5% 50 12,20 10 2,44
545K
545D FED2 60,0 ± 5% 230 3,83 40 0,66

23.2. Dimensionar o cabo de alimentação entre a saída do


conversor e os bornes da bobina do freio utilizando a corrente de
chamada do freio e determinando no máximo 5% de perdas de
tensão no cabo. O manual do conversor especifica o cabo correto
em função da distância entre o Conversor e a bobina do Freio.

23.3. Disponibilizar cabos entre os bornes de saída do conversor e


a bobina do Freio.

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Instalação

Figura 8-17 - Alimentação da bobina do Freio

23.4. Interligar as extremidades dos cabos entre os bornes de saída


do conversor e os cabos de ligação da bobina do Freio no prensa
cabos. Sempre utilizar terminais nas extremidades dos cabos
elétricos.

Figura 8-18 - Detalhes da ligação elétrica da bobina do freio

23.5. Interligar o cabo terra ao terminal terra na carcaça do Freio.

24. Micro-chave de Abertura e Fechamento do Freio:

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Instalação

O freio eletromagnético pode ser fornecido com uma micro-chave


(padrão), cuja finalidade é sinalizar para o equipamento do cliente se o
freio está aberto ou fechado, liberando o funcionamento do equipamento
quando o sensor indicar que o freio está aberto.
Enquanto a micro-chave não detecta a abertura do freio, o equipamento
do cliente não receberá o sinal de liberação e não irá partir e com isso
evita-se uma sobrecarga no sistema.
Tabela 8-4 - Características técnicas da micro-chave

Características da chave micro-chave

Tensão de operação [V] 250 Vca 6A

Grau de proteção IP67

Classe de proteção II

Temperatura de trabalho -40°C à +150°C

24.1. Disponibilizar cabos de comando entre o painel de comando e


a micro-chave do Freio.

Figura 8-19 - Ligação elétrica da micro-chave de freio aberto

24.2. Na micro-chave do Freio, interligar o cabo marrom (comum),


preto (Normalmente Aberto) e/ou Azul (Normalmente Fechado)
conforme a lógica de contato NF ou NA escolhida.

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Instalação

8-20 - Ligação elétrica da Micro-chave

24.3. Através de profissionais habilitados, providencie lógica de


segurança em seu PLC ou painel de comando para intertravar a
partida/parada do motor ao sinal de Freio aberto e fechado.
24.4. Interligar o cabo do sinal da micro-chave de freio aberto ao
PLC ou circuito de comando do motor.

25. Sensor de desgaste da Pastilha (opcional):


Opcionalmente, o cliente poderá adquirir o Relé CDPG (Controle De
Pastilhas Gastas) e pastilhas com o sensor CDPG. O Relé deverá ser
instalado no painel que comanda o Motor e o Freio. Este Relé tem a
função de indicar o momento de substituir as pastilhas do Freio. Verifique
o manual de instruções do CDPG para obter maiores detalhes sobre a
instalação e intertravamento e sua interligação com as Pastilhas do Freio.

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Instalação

7-21 - Pastilhas com sensor de desgaste e CDPG


25.1. Disponibilizar cabos de comando entre o painel de comando e
os sensores de pastilhas gastas instalados nas pastilhas do Freio.

7-22 – Ligação do sensor de pastilhas gastas

25.2. Instalar o Relé CDPG no painel de comando conforme


descrito no manual do CDPG.
25.3. Através de profissionais habilitados, providencie a lógica de
segurança em seu PLC ou painel de comando para intertravar a
partida motor ao Relé CDPG impedindo a partida do motor e
abertura do Freio até que a pastilha seja corretamente substituída.

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Instalação

26. Comissionamento
26.1. Checar a continuidade dos cabos elétricos utilizados na
instalação do Freio.
26.2. Checar isolação dos cabos elétricos. (desconecte os
equipamentos eletrônicos).
26.3. Garantir o bloqueio mecânico do eixo onde o Freio está sendo
instalado e impedir o movimento deste eixo. Tenha cuidado especial
com movimentos de elevação de carga e deslocamentos
ascendentes e descendentes.

CUIDADO!
Se o freio operar com a alavanca de desbloqueio apertada, não
produzirá torque de frenagem reduzindo ou cancelando sua ação
podendo gerar graves acidentes como consequência.
Portanto:
 Nunca opere o freio com a alavanca de desbloqueio apertada.

26.4. Mantenha o Freio desbloqueado mecanicamente


26.5. Energize o conversor. Siga os procedimentos de sua
companhia, normas e leis vigentes em seu País para garantir a
energização.
26.6. Realize a medição das tensões de entrada do conversor.
26.7. Mantenha o Freio desbloqueado mecanicamente,
26.8. Energize de 3 a 4 vezes o conversor em intervalos de dois a
três segundos, verificando as tensões e correntes de chamada e de
economia, assim como o bom funcionamento do freio.
26.9. Energizar a bobina do freio algumas vezes para verificar se o
freio abre e se mantém aberto durante a corrente de economia.
26.10.Verifique se a micro-chave envia sinal para o CLP ou para o
circuito de comando quando o freio é acionado e se o sinal é
invertido ao fechar o freio.

CUIDADO!
Nunca soltar os parafusos de fixação da coluna fixa com a carcaça!
Se os parafusos de fixação da coluna fixa com a carcaça forem soltos,
poderá ocorrer travamento do freio sobre o disco ocasionando desgaste
prematuro das pastilhas de freio e aquecimento excessivo do disco.
Portanto:
 Somente soltar os parafusos de fixação da coluna fixa com a carcaça
em caso de manutenção do freio, estando ele fora de operação e
somente em bancada.

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Instalação

Importante!
Antes de liberar o freio para operação, deve-se realizar alguns testes
com o equipamento carregado, iniciando-se com baixa velocidade de
rotação do disco e com espaços curtos de tempo entre cada frenagem, o
qual deverá ser aumentado gradativamente.
Somente após a constatação da perfeita e eficiente força de frenagem
do freio, liberá-lo para o funcionamento.

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Falhas

9. Falhas
9.1. Falhas de segurança
As possíveis causas de falhas e as tarefas para corrigir estas falhas estão
descritas na seção seguinte.
Se ocorrerem falhas com mais frequência, os intervalos de manutenção
devem ser reduzidos para corresponder à carga real do sistema.
Entre em contato com o fabricante caso haja falhas que não podem ser
corrigidas pelas seguintes instruções abaixo.

Pessoal
 Os serviços de manutenção e diagnóstico e eliminação de
problemas descritos aqui só devem ser realizados por pessoas peritas
com treinamento especial, ou exclusivamente pelo fabricante. A referência
será realizada para a exigência de equipamento de proteção pessoal ou à
exigência para peritos com treinamento especial na descrição da falha
específica.

PERIGO!
Existe risco de ferimento caso o dispositivo não seja comissionado
adequadamente!
O comissionamento incorreto poderá causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
 Antes de iniciar as tarefas desligue todos os fornecimentos de
energia e proteja-os de serem ligados novamente.
 Bloquear totalmente o movimento de rotação antes de iniciar a
instalação do freio.
 Somente remover o dispositivo de proteção do freio após desligar
totalmente a energia e bloquear o movimento de rotação do sistema.
 Antes de iniciar as tarefas certifique-se de que existe um espaço livre
adequado para a detecção das falhas.
 Manusear com cuidado os componentes com arestas cortantes.
 Prender os componentes de forma que eles não abaixem ou caiam.

Observação!
Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual descritos
neste manual para o comissionamento das falhas apresentadas.

Comportamento em caso de uma falha:


1. Para falhas que apresentam um risco iminente para pessoas ou bens,
execute imediatamente a função de parada de emergência.

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Falhas

2. Se a correção da falha requer trabalho na zona de perigo, desligue o


dispositivo e proteja-o contra ser reiniciado.
3. Tenha pessoal autorizado, especializado para corrigir a falha ou
corrigi-la, dependendo do tipo de falha.
9.2. Tabela de falhas
Tabela 9-1 – Tabela de falhas

Falha: Causa Potencial: Detecção da falha: Soluções:


O Freio tenta abrir e
A tensão de fecha. Aumenta
Verificar a tensão na
chamada excessivo da
bobina do Freio.
fornecida pelo temperatura do disco
Substitua o conversor se
conversor está devido a operação do
necessário.
muito baixa. equipamento com o freio
fechado.
Verificar os terminais da
Mau contato nos
A bobina do freio bobina e medir a
terminais da bobina ou
está com defeito. resistência ôhmica da
curto circuito.
bobina.
Verificar se o cabo de
A ligação entre o Não existe tensão no
ligação do freio ao
freio e o conversor cabo de ligação do freio
conversor não está
está com defeito. ao conversor.
rompido.

O freio não Os fusíveis do Não existe tensão no


Efetuar a troca dos
abre. conversor estão cabo de ligação do freio
fusíveis no conversor.
queimados. ao conversor.
Realize o procedimento
O parafuso da
de substituição de
roda livre está
A roda livre está girando pastilhas (de acordo
solto provocando
livremente em ambos os com o tópico 9.3 deste
aumento
sentidos. manual) e ajuste a folga
excessivo do
entra pastilhas do freio e
entre-ferro.
o disco.
Entrar em contato com a
A roda livre está girando
Roda livre assistência técnica
livremente em ambos os
danificada. Vulkan, conforme
sentidos.
informado no tópico 9.5
Substituir o came
Came excêntrico Folga excessiva entre
excêntrico conforme
danificado. pastilhas e disco.
tópico 9.6 deste manual.

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Falhas

Tabela 9-2 – Tabela de falhas

Falha: Causa Potencial: Detecção da falha: Soluções:


Verificar a montagem do
disco conferindo seu
O disco está batimento axial e corrigir
Desgaste
empenado Aumento excessivo da o desalinhamento do
excessivo das
ou mal temperatura do disco. disco efetuando a correta
pastilhas.
posicionado. montagem, resinando o
disco ou substituí-lo por
um novo.
Soltar a alavanca de
A alavanca de
desbloqueio
desbloqueio
(aproximadamente 12mm
manual está
ou sete voltas) para que
apertada (freio
O freio não O freio não atua sobre o o freio permaneça
bloqueado aberto)
fecha. disco. fechado.
O conversor está
Verificar o contator do
fornecendo
conversor.
tensão à bobina

Efetuar a troca das


As pastilhas estão
pastilhas conforme tópico
excessivamente gastas
9.3 deste manual.
O disco ou as pastilhas
Limpar o disco com
estão sujas
desengraxante e efetuar
(contaminadas com
a troca das pastilhas.
graxa ou óleo).
Soltar a alavanca de
A alavanca de desbloqueio
A frenagem
Tempo de desbloqueio manual (aproximadamente 12mm
é
frenagem elevado está levemente ou sete voltas) para que
insuficiente.
apertada. o freio permaneça
fechado.
A força de frenagem do Efetuar a regulagem de
freio está muito baixa torque conforme tópico
para o sistema. deste manual.
Checar o conversor e se
O tempo de fechamento necessário, substituí-lo.
do freio é muito longo. Consultar o manual do
conversor

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Falhas

Tabela 9-3 – Tabela de falhas

Falha: Causa Potencial: Detecção da falha: Soluções:


Checar o conversor e se
A tensão de economia
necessário, substituí-lo.
fornecida pelo
Consultar o manual do
conversor é insuficiente.
conversor
A micro-chave do freio Ajustar a micro-chave ou
está desregulada ou substituí-la conforme
O freio abre O freio não atua com defeito. tópico 9.7 deste manual.
e fecha logo corretamente
em seguida. sobre o disco Efetuar a regulagem de
A força de frenagem
torque conforme tópico
está alta.
9.2 deste manual.

A dimensão do cabo Checar a dimensão do


está incorreta. cabo

Observação!
A tabela de falha fornecida acima lista o pessoal que é autorizado à
corrigir a falha.

9.3. Inicialização após a falha corrigida


Após corrigir a falha e antes de ligar, execute as seguintes etapas:
1. Certifique-se de que todos os dispositivos e coberturas de proteção
anteriormente removidas foram instalados corretamente.
2. Certifique-se de que todas as ferramentas, materiais, e outros
equipamentos foram retirados da área de trabalho.
3. Limpe a área de trabalho e remova quaisquer substâncias que possam ter
derramado, tais como, líquidos, material de processamento ou itens
similares.
4. Certifique-se de que todos os dispositivos de segurança do sistema estão
funcionando novamente adequadamente.
5. Os dispositivos de parada de emergência instalados pelo proprietário, se
houver, devem ser restaurados.
6. Certifique-se de que ninguém fique na zona de perigo.

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Manutenção

10. Manutenção
10.1. Manutenção segura

Pessoal
 Os serviços de manutenção e diagnóstico e eliminação de problemas
descritos aqui só devem ser realizados por pessoas peritas com
treinamento especial, ou exclusivamente pelo fabricante.

PERIGO!
Existe risco de ferimento caso o dispositivo não seja comissionado
adequadamente!
O comissionamento incorreto poderá causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
 Antes de iniciar as tarefas desligue todos os fornecimentos de
energia e proteja-os de serem ligados novamente.
 Bloquear totalmente o movimento de rotação antes de iniciar a
instalação do freio.
 Somente remover o dispositivo de proteção do freio após desligar
totalmente a energia e bloquear o movimento de rotação do sistema.
 Manuseie com cuidado os componentes com arestas cortantes.
 Prender os componentes de forma que eles não abaixem ou caiam.

ADVERTÊNCIA!
Perigo de ferimento devido a serviços de manutenção executados de
forma incorreta.
A manutenção inadequada poderá causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
 Antes de iniciar as tarefas certifique-se de que existe um espaço livre
adequado para instalação.
 Assegure a ordem e limpeza no local da instalação! As peças e
ferramentas que estão embaixo soltas ou em cima uma da outra
correm riscos de acidente!
 Se os componentes forem removidos, certifique-se de que sejam
reinstalados adequadamente, todos os elementos de fixação sejam
reinstalados, e que todas as conexões rosqueadas sejam apertadas
com o torque de aperto de parafuso especificado.

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Manutenção

10.2. Regulagem de torque de frenagem

Importante!
O procedimento de regulagem de torque só é recomendado nos casos
em que a força de frenagem esteja insatisfatória (muito estanque ou
suave demais) após instalação do freio.
Os Freios Eletromagnéticos Vulkan 545, 545K e 545D são entregues
regulados de fábrica com torque nominal, que é calculado para cada
aplicação, no entanto, é possível diminuí-lo ou aumentá-lo.
Para a regulagem de torque é necessário à utilização de chaves
hexagonais (tipo Allen) de 5 e 10mm, saca pino e um martelo de aço.
Procedimento:

1. Apertar a alavanca de desbloqueio


manual para abrir totalmente o freio
(entre-ferro nulo).

Figura 10-1 – Alavanca de desbloqueio

2. Soltar e retirar o parafuso de fixação


do came fixo.

Figura 10-2 – Came fixo

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Manutenção

3. Mantendo o came excêntrico na


posição máxima, girar o came fixo
90° da sua posição original, assim
o came excêntrico vai encostar no
braço, abrindo os braços.

Figura 10-3 – Came excêntrico e came fixo

4. Soltar o parafuso da roda livre.

Figura 10-4 – Parafuso da roda livre

5. Soltar e retirar os parafusos de


fixação das pastilhas e em seguida
retirar as pastilhas.

Figura 9-5 – Pastilhas de freio

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Manutenção

6. Soltar a alavanca de desbloqueio


manual (aproximadamente 12mm
ou sete voltas) para que o freio
permaneça fechado.

Figura 10-6 – Alavanca de desbloqueio

7. Soltar e retirar os 2 parafusos de


fixação da chave fim de curso no
suporte da micro-chave.

Figura 10-7 – Micro-chave

8. Soltar e retirar os 2 parafusos de


fixação do suporte da micro-chave e
o suporte da micro-chave.

Figura 10-8 – Suporte da micro-chave

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Manutenção

9. Soltar e retirar o parafuso e a trava


da porca de regulagem de torque.

Figura 10-9 – Parafuso e trava da porca de


regulagem

10. Para aumentar o torque de


frenagem, girar a porca de
regulagem de torque no sentido
horário, para diminuir, girar a porca
no sentido anti-horário, utilizando um
martelo e um punção.

Figura 10-10 – Porca de Torque

11. A regulagem de torque deve ser feita


com base na Tabela 9-1 ajustando a
dimensão “T” da porca de torque
conforme modelo do freio.

Figura 10-11 – Ajuste de torque

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Manutenção

Tabela 9-1 – Ajuste da dimensão “T”

Ajuste de torque - Dimensão “T”

Torque Nominal
Modelo de Torque Mínimo [mm] Torque Máximo
Freio [mm] [mm]
(Padrão)

545 4,53 1,8 0,2

545K
4,13 1,4 0,2[1]
545D

Nota1: O valor de 0,2mm para este caso significa sentido contrário do


valor de “T” mostrado na imagem 9-11.

Importante!
Para aumentar o torque de frenagem do freio, deve-se girar a porca de
torque no sentido horário e para diminuí-lo no sentido anti-horário.
CUIDADO!
Jamais ultrapassar o valore da dimensão “T” especificada neste manual,
caso contrário irá comprometer o bom funcionamento do freio!
Portanto:
 Nunca regule o torque de frenagem do freio com valores fora do
especificado.

12. Recolocar a trava da porca de


regulagem de torque, posicionando-
a em um dos 4 furos existentes.
Inserir e apertar o parafuso
aplicando o torque de 30 Nm.

Figura 10-12 – Parafuso e trava de


regulagem

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Manutenção

13. Acionar a alavanca de desbloqueio


manual para abrir o freio (entre-ferro
nulo).

Figura 10-13 – Alavanca de


desbloqueio

14. Recolocar as pastilhas, e inserir


novamente os parafusos de fixação
aplicando o torque de 4 Nm.

Figura 10-14 – Pastilhas de freio

15. Reapertar o parafuso da roda livre e


aplicar o torque de 4 Nm.

Figura 10-15 – Parafuso da roda livre

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Manutenção

16. Após posicionar o freio no disco,


retornar os cames para posição
normal, ou seja, girar o came
excêntrico até a "Posição Máxima" e
mantendo-o nesta posição, retornar
o came fixo para a "Posição de
Trabalho", ou seja, até poder
colocar o parafuso de bloqueio do
came fixo e fixa-lo.

Figura 9-16 – Came excêntrico e came


fixo

17. Recolocar o suporte da micro-


chave, e os 2 parafusos de fixação
do suporte e apertar.

Figura 9-17 – Suporte da micro-chave

18. Recolocar a micro-chave fixando-a


com os 2 parafusos de fixação e
ajustar a micro-chave conforme
mostrado no capitulo 9.7.

Figura 9-18 – micro-chave

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Manutenção

19. Encostar as pastilhas no disco,


movimentando os braços no sentido
indicado.

Figura 10-19 – Pastilhas de freio

20. Soltar a alavanca de desbloqueio


(aproximadamente 12mm ou sete
voltas) para que o freio permaneça
fechado.

Figura 9-20 – Alavanca de desbloqueio

CUIDADO!
Se o freio operar com a alavanca de desbloqueio apertada, não
produzirá torque de frenagem reduzindo ou cancelando sua ação
podendo gerar graves acidentes como consequência.
Portanto:
 Nunca opere o freio com a alavanca de desbloqueio apertada.

Importante!
Antes de liberar o freio para operação, deve-se realizar alguns testes
com o equipamento carregado, iniciando-se com baixa velocidade de
rotação do disco e com espaços curtos de tempo entre cada frenagem, o
qual deverá ser aumentado gradativamente.

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Manutenção

Somente após a constatação da perfeita e eficiente força de frenagem


do freio, liberá-lo para o funcionamento.

10.3. Substituição das pastilhas de freio

Importante!
As pastilhas devem ser trocadas sempre que o material de fricção atingir
um espessura de 2mm.

CUIDADO!
Se as pastilhas do freio forem equipadas com sensor de desgaste,
lembre-se de desconectar os cabos dos sensores do CPDG!
Portanto:
 Nunca substitua as pastilhas sem desconectar os cabos dos
sensores.

Para a substituição das pastilhas de freio é necessário à utilização de


chaves hexagonais (tipo allen) de 5 e 10mm.
Procedimento:

1. Apertar a alavanca de desbloqueio


manual para abrir totalmente o freio
(entreferro nulo).

Figura 9-21– Alavanca de desbloqueio

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Manutenção

2. Soltar e retirar o parafuso de


fixação do came fixo.

Figura 9-22 – Parafuso de fixação do came


fixo

3. Mantendo o came excêntrico na


posição máxima, girar o came fixo
90° da sua posição original, assim
o came excêntrico vai encostar no
braço, abrindo os braços do freio
para permitir uma maior abertura
das sapatas e facilitar o
posicionamento do freio na base
e o encaixe do freio no disco.

Figura 9-23 – Came fixo

4. Soltar o parafuso da roda livre.

Figura 9-24 – Parafuso da roda livre

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Manutenção

5. Soltar e retirar os parafusos de


fixação das pastilhas e em
seguida retirar as pastilhas
gastas.

Figura 10-25 – Substituição das pastilhas

CUIDADO!
Perigo de queimaduras devido às superfícies quentes!
O contato com o cubo ou eixo quente pode causar queimaduras.
Portanto:
 Sempre use roupa protetora de trabalho e luvas de proteção para
todas as tarefas realizadas nas proximidades dos componentes
quentes.
 Após a instalação do cubo e antes ainda da instalação das partes do
freio, certifique-se de que todos os componentes tenham esfriado
em temperatura ambiente.

6. Recolocar as pastilhas, e inserir


novamente os parafusos de fixação
aplicando o torque de 4 Nm.

Figura 10-26 – Pastilhas de Freio

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Manutenção

7. Reapertar o parafuso da roda livre


e aplicar o torque 4 Nm;

Figura 10-27 – Parafuso da roda livre


8. Retornar os cames para posição
normal, ou seja, girar o came
excêntrico até a "Posição Máxima"
e mantendo-o nesta posição,
retornar o came fixo para a
"Posição de Trabalho", ou seja, até
poder colocar o parafuso de
bloqueio do came fixo e fixa-lo.

Figura 9-28 – Came excêntrico e came fixo

9. Encostar as pastilhas no disco,


movimentando os braços no
sentido indicado.

Figura 10-29 – Pastilhas de freio

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Manutenção

10. Soltar a alavanca de desbloqueio


(aproximadamente 12mm ou sete
voltas) para que o freio permaneça
fechado.
11. Energizar a bobina para verificar o
bom funcionamento do freio e de
sua conservação na condição
aberta sempre que esta estivar
alimentada eletricamente. Feito
isso, o freio estará pronto para o
trabalho.

Figura 10-30 – Alavanca de desbloqueio

CUIDADO!
Se o freio operar com a alavanca de desbloqueio apertada, não
produzirá torque de frenagem reduzindo ou cancelando sua ação,
podendo gerar graves acidentes como consequência.
Portanto:
 Nunca opere o freio com a alavanca de desbloqueio apertada.

Importante!
Antes de liberar o freio para operação, deve-se realizar alguns testes
com o equipamento carregado, iniciando-se com baixa velocidade de
rotação do disco e com espaços curtos de tempo entre cada frenagem, o
qual deverá ser aumentado gradativamente.
Somente após a constatação da perfeita e eficiente força de frenagem
do freio, liberá-lo para o funcionamento.

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Manutenção

CUIDADO!
Se as pastilhas do freio forem equipadas com sensor de desgaste,
lembre-se de reconectar os cabos dos sensores do CPDG!
Portanto:
 Nunca opere o freio sem reconectar os cabos dos sensores.
10.4. Manutenção do sistema de recuperação automática de desgaste
de pastilhas

 Somente pessoal treinado e especializado deve realizar o trabalho de


manutenção.
 A manutenção do sistema de recuperação automática de desgaste de
pastilhas deve ser efetuada somente quando o freio apresentar
travamento mecânico durante seu funcionamento.
 Para a manutenção do sistema, proceder conforme segue.

Em caso de travamento mecânico do freio, verificar:


1. Verificar se as pastilhas estão com mais de 80% do material de fricção
gasto (espessura original 9,6mm). Em caso afirmativo, efetuar a troca das
pastilhas conforme capitulo 9.3 deste manual e verificar o funcionamento
do freio.
2. Verificar se o parafuso da roda livre está devidamente torqueado, caso
contrário efetuar o aperto do parafuso conforme item 16 do capítulo 7
deste manual.

Se após realizar as verificações o problema persistir, realizar os


procedimentos a seguir:

1. Assegurando-se de que não haja


qualquer risco de acidente, apertar
a alavanca de desbloqueio manual
para abrir o freio manualmente até
que o entreferro seja zero (o disco
esteja totalmente livre).

Figura 10-31 – Alavanca de desbloqueio

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Manutenção

2. Após girar o came excêntrico na


posição máxima, deve-se soltá-lo
e verificar se o mesmo irá retornar
a posição original por meio da
ação da mola espiral interna. Caso
isso não ocorra à mola do came
excêntrico pode estar danificada e,
portanto o came excêntrico deverá
ser substituído.

Figura 10-32 – Came Excêntrico e came


fixo

10.5. Substituição da roda livre


Caso exista necessidade de substituição da roda livre, entrar em contado com a
assistência técnica Vulkan, conforme informado na seção 1.7 deste manual

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Manutenção

10.6. Substituição do came excêntrico


Para a substituição do came excêntrico é necessário à utilização de chaves
hexagonais (tipo Allen) de 4, 5 e 10mm, e duas chaves de boca de 19mm.

1. Apertar a Alanca de desbloqueio


manual para abrir o freio (entre-
ferro nulo).

Figura 10-33 – Alavanca de


desbloqueio

2. Soltar o parafuso da roda livre.

Figura 10-34 – Parafuso da roda livre

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Manutenção

3. Soltar e retirar o parafuso de


fixação do came fixo.

Figura 10-35 – Parafuso de fixação do


came fixo

4. Mantendo o came excêntrico na


posição máxima, girar o came fixo
90° da sua posição original, assim
o came excêntrico vai encostar no
braço, abrindo os braços.

Figura 10-36 – Came fixo

5. Soltar e retirar o parafuso e a


porca do came excêntrico e retirar
o came excêntrico.

Figura 10-37 – Came excêntrico

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Manutenção

6. Substituir o came excêntrico


observando seu correto
posicionamento, ou seja, com
sua tampa virada para baixo.

Figura 10-38 – Came excêntrico

7. Com o came excêntrico


destencionado, recolocar e
apertar seu parafuso, verificando
que o mesmo deverá ser fixado
na “Posição de Montagem”
indicada no desenho.

Figura 10-39 – Came excêntrico

8. Retirar o parafuso limitador.

Figura 10-40 – Parafuso limitador

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Manutenção

9. Girar o came excêntrico uma volta


no sentido horário, para tensionar
a mola espiral interna e recolocar
o parafuso limitador para não
perder a regulagem.

Figura 10-41 – Came excêntrico

Importante!
Cuidado para não girar o came excêntrico no sentido contrário, pois,
caso isso ocorra causará a quebra da mola espiral interna.

10. Aproximar as pastilhas do disco


movimentando os braços no
sentido indicado.

Figura 10-42 – Reposicionamento dos


braços

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Manutenção

11. Reapertar o parafuso da roda livre


e aplicar o torque de 4 Nm.

Figura 10-43 – Parafuso da roda livre

12. Soltar a alavanca de desbloqueio


manual (aproximadamente 12mm
ou sete) voltas para que o freio
permaneça fechado.
13. Energizar a bobina para verificar o
bom funcionamento do freio e de
sua conservação na condição
aberta sempre que esta estiver
alimentada eletricamente. Feito
isso, o freio estará pronto para o
trabalho.

Figura 10-44 – Alavanca de desbloqueio

CUIDADO!
Se o freio operar com a alavanca de desbloqueio apertada, não
produzirá torque de frenagem reduzindo ou cancelando sua ação
podendo gerar graves acidentes como consequência.
Portanto:
 Nunca opere o freio com a alavanca de desbloqueio apertada.

Importante!
Antes de liberar o freio para operação, deve-se realizar alguns testes
com o equipamento carregado, iniciando-se com baixa velocidade de
rotação do disco e com espaços curtos de tempo entre cada frenagem, o
qual deverá ser aumentado gradativamente.

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Manutenção

Somente após a constatação da perfeita e eficiente força de frenagem


do freio, liberá-lo para o funcionamento.

10.7. Substituição da micro-chave

 Somente pessoal treinado e especializado deve realizar o trabalho


de manutenção.
 A micro-chave é entregue montada no freio e previamente regulada,
ou seja, não é necessário nenhum ajuste adicional, exceto, em
casos de desmontagem e/ou troca de micro-chave.
 A manutenção da micro-chave deve ser efetuada somente quando o
freio apresentar travamento mecânico durante seu funcionamento.
 Para a manutenção da micro-chave, proceder conforme segue.

ADVERTÊNCIA!
Perigo de ferimento devido à qualificação insuficiente!
A manipulação incorreta pode causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
• Realize o procedimento de desenergização de seu equipamento
antes de realizar intervenções elétricas ou mecânicas no Freio.
 Certifique-se de posicionar cargas, eixos ou acionamentos, a fim de
evitar movimentos não planejados durante a manutenção evitando
também riscos de acidentes. Siga as normas e leis vigentes em seu
País e em sua empresa para realizar o travamento mecânico.

Importante!
Antes de efetuar a substituição da micro-chave, tenha certeza que o
freio esteja bloqueado e desernegizado, assim como a micro-chave para
evitar qualquer risco de choque elétrico.

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Manutenção

1. Apertar a Alanca de desbloqueio


manual para abrir totalmente o
freio (entre-ferro nulo).

Figura 9-45 – Alavanca de debloqueio

2. Soltar e retirar os dois parafusos


de fixação da micro-chave e a
micro-chave.

Figura 9-46 – Remoção da chave fim de


curso

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Manutenção

3. Recolocar a micro-chave fixando-


a com os 2 parafusos de fixação,
mas não aplicar o torque, pois
antes deve ser realizado a
regulagem conforme mostrado
adiante.
.

Figura 10-47 – Micro-chave


4. Como a alavanca de desbloqueio
estará acionada, e o eixo de
acionamento da micro-chave
estará no limite máximo de seu
curso será possível ajustar a
posição da micro-chave.
5. Movimente a micro-chave no
sentido do eixo de acionamento
até que se verifique continuidade
elétrica (use um multímetro).

Figura 9-48 – Regulagem da micro-


chave
6. Após ajustar a posição da micro-
chave, apertar os 2 parafuso de
fixação da micro-chave.

Figura 9-49 – Parafuso da micro-chave

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Manutenção

7. Soltar a alavanca de desbloqueio


(aproximadamente 12mm ou sete
voltas) para que o freio
permaneça fechado.

Figura 9-50 – Alvanca de desbloqueio


8. Realize testes manuais abrindo o
freio (Aperte a alavanca de
desbloqueio manual até verificar a
completa abertura do Freio).
Verifique com um multímetro que
o contato NA da micro-chave
mudou seu estado de aberto para
fechado.
9. Agora feche o freio manualmente
(Solte a alavanca de desbloqueio
manual, aproximadamente 12mm
ou sete voltas). Verifique com um
multímetro que o contato NA da
micro-chave mudou seu estado
de fechado para aberto.
10. Repita este procedimento no
mínimo três vezes e verifique se o Figura 9-51 – Alavanca de desbloqueio
ajuste realizado se mantém.
11. Mantenha os procedimentos de
segurança e inicie testes
energizando e desenergizando o
freio. Verifique com um
multímetro que o contato NA vai
para o estado fechado quando o
freio está aberto e muda seu
estado quando o freio fecha.
12. Repita os passos entre 4 e 11 se
verificar que a micro-chave não
permanece com o ajuste correto.
Figura 9-52 – Verificação de
continuidade

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Manutenção

13. Soltar a alavanca de desbloqueio


(aproximadamente 12mm ou sete
voltas) para que o freio
permaneça fechado.
14. Realizar alguns acionamentos do
freio e verificar remotamente o
funcionamento da micro-chave
com o freio aberto e fechado.
15. Caso contrário, efetuar novo
ajuste da micro-chave repita os
passos entre 4 e 14 até que a
micro-chave esteja funcionando
corretamente.

Figura 9-53 – Alavanca de desbloqueio

Importante!
A alavanca de desbloqueio deve permanecer solta (aproximadamente
12mm ou sete voltas) para o bom funcionamento do freio.

CUIDADO!
Se o freio operar com a alavanca de desbloqueio apertada, não
produzirá torque de frenagem reduzindo ou cancelando sua ação
podendo gerar graves acidentes como consequência.
Portanto:
 Nunca opere o freio com a alavanca de desbloqueio apertada.

Importante!
Antes de liberar o freio para operação, deve-se realizar alguns testes
com o equipamento carregado, iniciando-se com baixa velocidade de
rotação do disco e com espaços curtos de tempo entre cada frenagem, o
qual deverá ser aumentado gradativamente.
Somente após a constatação da perfeita e eficiente força de frenagem
do freio, liberá-lo para o funcionamento.

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Manutenção

ADVERTÊNCIA!
Perigo de ferimento devido à qualificação insuficiente!
A manipulação incorreta pode causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
• Siga os procedimentos de segurança de seu País e empresa
para retirar o travamento mecânico do equipamento.
• Cuidado para não haver movimento involuntário durante a
retirada do travamento mecânico.
• Realize a energização elétrica seguindo as normas e
procedimentos de seu País e empresa.
10.8. Manutenção preventiva
 A cada semana.
Verificar a espessura das pastilhas, substituindo-as sempre que a
espessura do material de fricção alcance 2mm aproximadamente
(80% gasta).
 A cada mês.
Verificar visualmente o estado da superfície do disco em busca de
ranhuras, sujeira e trincas. Os discos são fornecidos usinados com
rugosidade de 3,2µm. Quando a rugosidade da pista de frenagem dos
discos exceder o valor de 3,2µm, o disco deve ser reusinado
observando-se a retirada de no máximo 1mm de material por lado
(por face do disco). Nos casos em que não for possível corrigir a
rugosidade da pista de frenagem com esta operação, o disco deverá
ser substituído.
10.9. Lubrificação
Em caso de manutenção e necessidade de troca do empilhamento de
molas prato ou da mola do came utilizar as seguintes graxas
indicadas na tabela 9.2 abaixo.
Tabela 9-2 – Graxas para molas prato

Marca Tipo
Molikote BR2
Ipiranga Super graxa BSM
Shell Retinax AM
Castrol M53 grease

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Desmontagem

11. Desmontagem
11.1. Desmontagem segura
 Somente pessoal treinado e especializado deve realizar o trabalho de
desmontagem.
 Se o cliente assim desejar o processo de desmontagem também pode
ser executado pelos funcionários da Vulkan.
 Ao desmontar o freio, devem-se evitar golpes ou pancadas que
possam danificá-lo. Recomenda-se utilizar cintas para correta
elevação do freio.
PERIGO!
Existe risco de ferimento devido à desmontagem incorreta!
O comissionamento incorreto poderá causar ferimentos graves ou dano
material.
Portanto:
 Antes de iniciar as tarefas desligue todos os fornecimentos de
energia e proteja-os de serem ligados novamente.
 Bloquear totalmente o movimento de rotação antes de iniciar a
instalação do freio.
 Somente remover o dispositivo de proteção do freio após desligar
totalmente a energia e bloquear o movimento de rotação do sistema.
 Manuseie com cuidado os componentes com arestas cortantes.
 Prender os componentes de forma que eles não abaixem ou caiam.

ADVERTÊNCIA!
Perigo de ferimento devido à desmontagem incorreta!
O comissionamento incorreto poderá causar ferimentos graves.
Portanto:
 Antes de iniciar as tarefas certifique-se de que haja um espaço livre
adequado para a desmontagem.
 Assegure a ordem e limpeza no local da remoção! As peças e
ferramentas que estão embaixo soltas ou em cima uma da outra
correm riscos de acidente!
 Desmonte os componentes de forma adequada. Preste atenção no
alto peso morto de alguns dos componentes. Se necessário use um
equipamento de levantamento que seja adequado e aprovado para o
peso.
 Consulte o fabricante, caso haja dúvidas.

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Instruções sobre descarte de produtos e resíduos

12. Instruções sobre descarte de produtos e resíduos


A Vulkan do Brasil possui Certificação ISO 14001 e está constantemente
buscando desenvolver novas ações que visam preservar o Meio
Ambiente e atender aos Requisitos Legais estabelecidos em âmbito
Municipal, Estadual e Federal no Brasil ou em qualquer país onde o
produto for aplicado.
Desta forma, ressaltamos a necessidade do descarte correto dos
produtos que cheguem ao final do seu ciclo de vida. Os principais
materiais e resíduos provenientes dos produtos Vulkan estão listados a
seguir:
Tabela 12-1 – Descarte de resíduos gerado

Material Resíduo gerado Destinação Final Esperada

Reprocessar e Atender ao Requisito Legal


Metais Resíduos Metálicos
aplicável

Polímeros provenientes de Reprocessar e Atender ao Requisito Legal


Resíduos Poliméricos
peças e embalagens aplicável

Resíduos de Papel e Reprocessar e Atender ao Requisito Legal


Papel e Papelão
Papelão aplicável

Reprocessar e Atender ao Requisito Legal


Madeira Resíduos de Madeira
aplicável

Óleos e Graxas usados e Rerrefino, Blendagem para Coprocessamento e


Óleos e Graxas
Embalagens Atender ao Requisito Legal aplicável

Resíduo de Tintas e Coprocessamento e Atender ao Requisito Legal


Tintas e Vernizes
Vernizes Curados aplicável

Resíduo Eletrônico e Reciclagem em processo apropriado e Atender


Eletrônico e Elétrico
Elétrico ao Requisito Legal aplicável

Reciclagem em processo apropriado e Atender


Cerâmicos Resíduos Cerâmicos
ao Requisito Legal aplicável

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