Direito Eleitoral - RT 40º Exame
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Sumário
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Art. 106 do CE. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos
apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a
fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.
Art. 107 do CE. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo
quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda, desprezada a
fração.
Art. 108 do CE. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que
tenham obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente
eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação
nominal que cada um tenha recebido.
Assim:
• Quociente eleitoral = nº de votos válidos apurados / pelo nº de lugares a preencher;
• Quociente partidário = nº de votos válidos de um partido político / pelo quociente
eleitoral.
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Art. 1º da Lei nº 9.099/95. O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se
a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema
representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.
Parágrafo único. O partido político não se equipara às entidades paraestatais.
Art. 17, § 2º, da CF. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
2º) Aquisição da capacidade política: partido deve conseguir, em dois anos, apoio de não
filiados a partidos que correspondam (art. 7º, § 1º, da Lei nº 9.096/95):
• 0,5% dos votos na última eleição da câmara dos deputados;
• Distribuídos por, no mínimo, 1/3 dos estados;
• Com um mínimo de 0,1% do eleitorado que haja votado em cada um deles.
Art. 4º da Lei nº 9.504/97. Poderá participar das eleições o partido que, até seis meses
antes do pleito, tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral, conforme o
disposto em lei, e tenha, até a data da convenção, órgão de direção constituído na
circunscrição, de acordo com o respectivo estatuto.
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§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e
estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e
provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha
e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas
eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em
âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer
normas de disciplina e fidelidade partidária.
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
Art. 16 da Lei nº 9.096/95. Só pode filiar-se a partido o eleitor que estiver no pleno gozo
de seus direitos políticos.
Art. 22-A da Lei nº 9.096/95. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se
desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.
Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as
seguintes hipóteses:
I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;
II - grave discriminação política pessoal;
III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo
de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término
do mandato vigente.
Art. 11-A da Lei nº 9.096/95. Dois ou mais partidos políticos poderão reunir-se em
federação, a qual, após sua constituição e respectivo registro perante o Tribunal Superior
Eleitoral, atuará como se fosse uma única agremiação partidária.
§1º Aplicam-se à federação de partidos todas as normas que regem o funcionamento
parlamentar e a fidelidade partidária.
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A) Após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, o partido político deverá registrar seu
estatuto no Tribunal Regional Eleitoral do Estado Alpha.
B) A autonomia interna conferida pela Constituição da República aos partidos políticos permite a
criação do Partido Gama nos termos pretendidos.
C) Os partidos políticos devem observar o preceito de terem caráter nacional, não sendo possível a
criação de um partido político com caráter regional.
D) Em razão de atenderem ao interesse público e ao regime democrático, os partidos políticos são
pessoas jurídicas de direito público.
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Art. 18-A da Lei nº 9.504/97. Serão contabilizadas nos limites de gastos de cada
campanha as despesas efetuadas pelos candidatos e as efetuadas pelos partidos que
puderem ser individualizadas.
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput deste artigo, os gastos advocatícios e de
contabilidade referentes a consultoria, assessoria e honorários, relacionados à prestação
de serviços em campanhas eleitorais e em favor destas, bem como em processo judicial
decorrente de defesa de interesses de candidato ou partido político, não estão sujeitos a
limites de gastos ou a limites que possam impor dificuldade ao exercício da ampla defesa.
Art. 22 da Lei nº 9.504/97. É obrigatório para o partido e para os candidatos abrir conta
bancária específica para registrar todo o movimento financeiro da campanha.
Art. 23 da Lei nº 9.504/97. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou
estimáveis em dinheiro para campanhas eleitorais, obedecido o disposto nesta Lei.
§ 1º As doações e contribuições de que trata este artigo ficam limitadas a 10% (dez por
cento) dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição.
(...)
§ 2º-A O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o total de 10%
(dez por cento) dos limites previstos para gastos de campanha no cargo em que concorrer.
Causas de elegibilidade:
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Art. 14, § 9º, da CF. Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os
prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para
exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e
legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício
de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
Art. 37, § 2º, Lei nº 9.504/97. Não é permitida a veiculação de material de propaganda
eleitoral em bens públicos ou particulares, exceto de:
I - bandeiras ao longo de vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom
andamento do trânsito de pessoas e veículos;
II - adesivo plástico em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas e janelas
residenciais, desde que não exceda a 0,5 m² (meio metro quadrado).
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• Showmícios?
• Outdoors?
• Distribuição de camisetas, bonés, brindes, cestas básicas?
• Carro de som?
Art. 39, § 5º. Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com detenção, de seis meses
a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período,
e multa no valor de cinco mil a quinze mil UFIR:
I - o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata;
II - a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna;
III - a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus
candidatos.
IV - a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdos nas aplicações
de internet de que trata o art. 57-B desta Lei, podendo ser mantidos em funcionamento as
aplicações e os conteúdos publicados anteriormente.
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Fundamentos:
• Abuso de poder econômico;
• Abuso de poder político;
• Utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social.
Legitimidade passiva:
• Candidato impugnado;
• Particular que concorreu para prática do abuso.
Competência:
• Juiz eleitoral: AIJE em face de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador;
• TRE (direcionada ao Corregedor-Regional Eleitoral): AIJE em face de candidatos a
governador e vice, senador e suplentes, deputado federal, deputado estadual e
deputado distrital;
• TSE (direcionada ao Corregedor-Geral Eleitoral): AIJE em face de candidato a
presidente da república e vice (art. 24).
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Art. 14. § 10, da CF. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no
prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude.
Art. 14. § 11, da CF. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça,
respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
Fundamentos:
• Abuso de poder econômico;
• Corrupção (art. 299 do Código Eleitoral);
• Fraude.
Legitimidade passiva: diplomado (se tem vice ou suplentes, devem estar no polo passivo
também).
Prazo: 15 dias contados da diplomação (art. 14, §10, da CF).
Competência (art. 2º, LC 64/90):
• Juiz eleitoral: AIME em face de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador;
• TRE: AIME em face de candidatos a governador e vice, senador e suplentes,
deputado federal, deputado estadual e deputado distrital;
• TSE: AIME em face de candidato a presidente da república e vice.
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A) como já houve a diplomação, não é mais possível o ajuizamento de nenhuma ação eleitoral.
B) é possível ajuizar a ação de investigação judicial eleitoral, o que deve ocorrer nos quinze dias
subsequentes à diplomação.
C) é possível ajuizar a ação de impugnação de registro de candidatura, que pode ocorrer a qualquer
momento, desde que antes da posse.
D) é possível ajuizar a ação de impugnação de mandato eletivo, o que deve ocorrer nos quinze dias
subsequentes à diplomação.
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1–C 2–D
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