Gente, é isso, estamos começando mais uma aula dentro do nosso

módulo de fomentar zelo pela presença.

Quero orar pela gente antes de começar.

Senhor, eu te agradeço por estes corações zelosos, corações que têm se

de fome, de conhecer, se aprofundar na realidade, na verdade de quem o
Senhor é e quem o Senhor nos chamou pra ser em Ti.

Eu peço por graça.

entendimento para que cada um conheça ao Senhor, não apenas de ouvir

falar, mas de experiência de fato em verdade.

Senhor, eu peço para que venha o Espírito de entendimento.

Eu rejeito toda distorção, toda distração, todo engano, porque estamos

aqui tratando de coisas que são ansiosas ao seu coração e também novo,
Pra nossa geração, eu oro pra que esse olhar sobre as coisas antigas,
mas que precisam ser abordadas de forma que parece ser tão fresco pra
nossa geração.

Tenha o teu ensino, a marca da tua revelação sobre cada uma dessas
palavras nesta aula.

Nós te entregamos nesse tempo, em nome de Jesus.

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Amém.

Bom, pra essa nossa aula, Eu vou entrar no assunto do coração humano,
falar um pouco da anatomia do nosso coração, mas não de forma literal,
mas sim no quesito a como o nosso coração humano foi criado para a
adoração.

Nós somos criados para adorar, e se nós não conhecermos e adorarmos

o Deus verdadeiro, nosso coração é propenso a criar ídolos.

Existe uma disputa pelos afetos do nosso coração.

E quando nós não conhecemos o Senhor e o nosso coração, que é

propenso à adoração, adora a Ele, nós formaremos falsos ídolos.

E isso é porque, a palavra mesmo nos diz, e nós vamos entrar em

Gênesis, nós vamos falar um pouco sobre os desejos da carne que
também se refletem na nossa natureza humana e como existe aí também
uma tensão e uma falsificação também daquilo que nutre o coração
humano.

Isso é muito necessário para nós compreendermos o papel na adoração

em destronar os falsos ídolos.

Na adoração do Velho Testamento nós vimos aqui que existia sempre

uma tensão entre adorar o Deus verdadeiro e adorar ídolos.

E muitas vezes nós falamos sobre ídolos e logo pensamos, remetemos a

imagens ou ídolos no contexto do catolicismo ou até de outras religiões,
regiões asiáticas em que existem imagens, mas na verdade os ídolos do
coração humano é tudo aquilo que nós recorremos que não é o próprio

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Senhor.

Bom, vamos começar do começo.

Onde é que, em que momento da história o Senhor começa a falar com o

povo de Israel, falar com o seu povo, nós somos o seu povo, sobre essa
questão de a idolatria versus amar o Senhor de todo o coração.

No versículo 1 de Êxodo 20 diz assim E Deus falou essas palavras Eu sou

o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão Não
terás outros deuses além de mim Ou seja, não tenham outros senhores,
outros que vocês adoram, que prestam culto Não farás para ti nenhum
ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, nas águas
debaixo da terra Ou seja, quando eles criaram aquele bezerro de ouro, o
Senhor está ali falando, não façam.

não te prostrarás diante deles, nem lhes prestarás culto, porque eu, o
Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso." Olha a palavra zelo aqui.

Outras versões dizem, eu sou Deus ciumento, porque o zelo e os ciúmes,

o tipo de ciúmes de Deus é um ciúme santo, porque Deus ele é santo, ele
não peca, então não é um ciúme pecaminoso, por isso que é também
traduzido como zelo.

É um sentimento de resguardo, de propriedade do tipo, eu sou deus

zeloso, vocês pertencem a mim, vocês são puros, vocês são separados
pra mim.

Então não cultuem outros deuses, não se misturem, não admirem e

pensem que vem de qualquer imagem ou outro ídolo aquilo que vocês

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querem admirar ou prestar culto.

Ele é zeloso, ele é enciumado para que o seu povo ame a ele somente e
continua dizendo, eu sou Deus zeloso.

Ah, ele diz, castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e
quarta geração daqueles que me desprezam.

Talvez você fique igual.

Nossa, Deus castiga, mas trato com bondade até mil gerações.

Ou seja, ele está dizendo, a minha disciplina vai até três, quatro gerações,
mas a minha bondade vai até mil gerações aos que me amam e
obedecem os meus mandamentos.

Eu acho tão importante entendermos que a natureza de Deus dentro da

compreensão da natureza dele, a sua bondade é infinitamente maior do
que a necessidade de corrigir.

E mesmo quando ele corrige, ele corrige em amor, porque Deus é amor.

Ele diz assim em Mateus 22, mas isso é também uma referência do Velho
Testamento e o que o Senhor falou ao povo de Israel.

Ele diz assim, Jesus citando, respondeu-lhes Jesus, Amarás o Senhor teu
Deus de todo o teu coração.

de toda a tua alma e de todo o seu entendimento.

Este é o grande e primeiro mandamento.

Por que Deus nos chama e nos comanda para amarmos a Ele de todo o
coração, de toda a alma, de todo o entendimento?

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E o que isso tem a ver com o zelo de Deus?

E o que isso também tem a ver com as afeições do coração humano?

Ora, Deus é amor.

Ele é amor.

Ele é afeto.

A palavra não diz que Deus é correção.

que Deus é ira, a palavra fala sobre incorreção, fala sobre a ira, fala
sobre outros aspectos de Deus, do seu poder, mas a palavra diz que Deus
é amor.

E se Deus, que é amor, se um Deus que é amor, nos fez a sua imagem e
semelhança, como a palavra diz lá no Gênesis, ele disse, ele virou para a
trindade e ele disse, façamos o homem a nossa imagem e semelhança.

Quando ele fala isso para a trindade, é porque realmente nós

carregaríamos o DNA dele, ele criou o homem, a humanidade com seu
próprio DNA.

Existe uma realização do coração humano que só se cumpre, que só se

completa nessa troca de Adorar, amar e sermos amados pelo Senhor de
volta.

Então, até mesmo aquele que ainda não conhece a Deus, que está
ignorante, ele não sabe que foi criado por Deus e para Deus.

Ainda assim, dentro dele existe um desejo por adorar e venerar.

E, de novo, quando nós não conhecemos a Deus, não adoramos a Deus,

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não crescemos no amor a Deus, no primeiro mandamento, nós vamos
buscar de outras fontes, de outros lugares, aquilo que satisfaz o nosso
desejo por venerá-Lo, por adorar a Ele.

Eu quero mostrar para você, em Gênesis, onde isso começa.

Gênesis 3 é bem conhecido como o trecho em que a queda do homem

acontece.

Eu já até falei um pouco sobre o Gênesis com vocês em outras aulas,

mas nesse momento é muito crucial a gente observar como é que
acontece o primeiro pecado, o pecado original de onde surge toda a
transgressão da humanidade, onde a queda, onde a palavra mesmo diz
todos pecaram a partir daquele um pecado.

O que acontece ali?

Eu quero relacionar isso com a carne.

E também quero relacionar isso com, de novo, o zelo pela presença.

Por que que isso se relaciona com a adoração e o zelo?

No versículo 1 diz, ora, a serpente Era o mais astuto de todos os animais

selvagens que o Senhor tinha feito.

E ela perguntou à mulher.

Foi isso mesmo que Deus disse?

Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?

Ou seja, o inimigo questiona o Senhor.

Respondeu a mulher à serpente.

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Podemos comer do fruto das árvores do jardim.

Mas Deus disse, não comam do fruto da árvore que está no meio do
jardim.

4.

Disse a serpente à mulher.

Certamente não morrerão.

Ou seja, ela descredibiliza a palavra de Deus.

Mas nós já falamos sobre isso.

5.

Deus sabe que no dia que eles comerem, seus olhos se abrirão e vocês
serão como Deus, conhecedores do bem e do mal.

Agora esse próximo versículo é o mais importante, quero que você

observe.

Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, atraente

aos olhos e, além disso, desejável para dela obter discernimento, outras
versões dizem conhecimento, tomou do seu fruto e comeu, e deu ao seu
marido que comeu também.

Eu quero descrever aqui três aspectos do pecado.

que também são três aspectos da carne.

A carne é aquele aspecto de resistência das coisas espirituais que habita

em mim e em você.

A nossa carne, ela não vai se converter.

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Lá em Romanos 8, quando Paulo fala a respeito da carne, ele fala aquele
que segue os seus desejos da carne, caminha para a destruição.

Mas aquele que faz morrer a carne pelo Espírito, encontra a vida, vida
pelo Espírito.

Por quê?

Porque existe uma tensão.

Quando nós nascemos de novo, a nossa carne não se converte.

Por isso que nós temos que, diariamente, fazer morrer a nossa carne.

Que, na verdade, é um princípio que até mesmo aqueles que não

conhecem o Senhor entenderam.

O que é o exercício físico?

O que é o no pain, no gain?

É a compreensão de que, pela dor, Por você fazer um sacrifício que não
é confortável, você tem um ganho, ainda que na sua saúde física ou
também na questão estética de você ter ali a definição muscular.

Eles entenderam que através do sacrifício existe um ganho.

E esse princípio ele é real pra todos nós, mas dentro da palavra ele tem
uma explicação.

A palavra mesmo nos mostrou que quando nós morremos, pra nós
mesmos, pra nossa carne, porque a carne ela quer estar confortável, ela
quer fazer apenas o que é prazeroso.

A carne é aquela parte de nós que quer comer, dormir.

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assistir um programa na televisão e só coisas boas e gostosas e não
coisas difíceis.

Mas se até o mundo entendeu que sacrifícios são necessários pra um

ganho maior, um bem maior, quanto mais a palavra não nos ensina que a
carne milita contra o espírito e tudo aquilo que é uma facilidade, ela nem
sempre vai nos levar pra um caminho de vida, pelo contrário.

o conforto extremo, a facilidade extrema.

Claro, existe o descanso também, mas a ênfase exacerbada no prazer e

no conforto, ela vai nos levar à destruição.

E a carne, ela tem esses três aspectos.

Eu quero ler com você um outro texto do Novo Testamento para

correlacionar com Gênesis 3.

Vamos lá para a primeira João 2.

15, eu amo esse versículo, ele é um versículo muito chave pra mim, eu me
lembro de ainda adolescente me deparar com esse versículo e ele
marcar a minha vida e ele na verdade se relaciona muito com adoração e
eu vou te explicar como.

O versículo 15 diz assim, não amem o mundo né, o que nele há?

Se alguém amar o mundo, o amor do pai não está nele.

Outras versões dizem o amor ao pai não está nele.

E tem outros versículos que também fazem essa contraposição, que é

que amizade com Deus é amizade com o mundo, que não podemos servir
a dois senhores, ou seja, se amamos o mundo, não podemos amar o pai.

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O que quer dizer isso?

Próximo versículo.

Pois tudo que há no mundo, a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a

ostentação dos bens.

Algumas outras versões mais antigas dizem a concupiscência dos olhos,

a concupiscência da carne e a soberba da vida.

Ostentação ou soberba.

Não provém do pai, mas do mundo.

Ora, o mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de
Deus permanece para sempre.

Eu amo esse versículo, ele garante que se nós andarmos no sistema do

mundo...

nós passaremos, mas se nós fizermos a vontade de Deus, nós

permaneceremos.

Mas eu quero trazer atenção pra você pra esses três aspectos.

A cobiça dos olhos, a cobiça da carne e a soberba ostentação.

Quando Eva, lá no jardim, ela vê a árvore, vou voltar aqui pro versículo 6
de Gênesis 3.

A mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, ou seja, a

concupiscência da carne, o que é prazeroso, era atraente aos olhos, ou
seja, com consciência dos olhos, eu comer com meu olhar aquilo que é
belo, aquilo que alimenta o meu desejo de ver coisas belas e também

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desejável para obter conhecimento, ou seja, ostentação.

Ou seja, é a versão que diz, né?

É soberba da vida, porque o conhecimento, obter aquele conhecimento

me soberbeceria ela.

Ela falou, uau, eu vou estar acima de Deus, porque eu vou conhecer o
bem e o mal de forma que Deus não quer que os meus olhos sejam
abertos.

Ou seja, é uma forma de soberba, de independência de Deus.

Eu não preciso de Deus.

Não preciso estar submissa ao Senhor.

Eu não vou precisar obedecer, porque eu vou conhecer além.

do que o que o senhor gostaria que eu conhecesse.

Então, esse sentimento de independência, de ostentação, de falsa

liberdade, de soberba, tomou o coração e foi sendo tentada nesses três
aspectos que Eva cai e também cai Adão.

Não é tão interessante que esses três aspectos são descritos em 1 João?

Você consegue enxergar como essas três categorias do que é carnal se

apresentam no texto?

Concentração dos olhos, ou seja, por que que nós estamos tão viciados
nas nossas telas?

Por que que o aumento da vaidade, da beleza, por que que existem
pessoas que quase se deformam com procedimentos de modificação,

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buscando atingir uma beleza não alcançável.

Não estou falando de coisas básicas, simples.

Estou falando de coisas que você vê uma autoimagem deturtada em que

a busca para o ideal de beleza, na verdade, está tentando ser preenchido
no interior daquela pessoa.

Porque nós, como seres humanos, temos sede por beleza.

Nós, como seres humanos, amamos a beleza.

Porque fomos criados para a beleza, mas existe uma beleza falsa desse
mundo, carnal, artificial, vulgar.

E existe a beleza, a beleza que Deus é o criador dessa beleza.

E nós vamos, inclusive, na próxima aula, falar sobre como podemos

entrar em parceria com a beleza divina.

e não com a beleza carnal, falsa, para adorarmos a Deus com elementos
também da beleza.

Porque fomos criados para a beleza, mas quando buscamos isso fora de
Deus, é um híbrido.

E quando Eva é seduzida, quando nós somos seduzidos pela nossa

cobiça, nossa cobiciência, dos olhos, ali somos enredados, somos
enredados das nossas mídias sociais e de verdade, existe um aspecto
legítimo, é o nosso design, nós amamos coisas belas, mas até que ponto?

isso pode se tornar um vício e um ídolo.

Eu acho que é muito importante nós nos perguntarmos isso.

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Eu acho muito importante nós nos perguntarmos até onde também
fazemos uso da natureza carnal, que é atraída pelos olhos, como adereço
para os nossos próprios contextos de adoração, nossos palcos, nossas
luzes.

Será que não estamos apelando para a natureza carnal, da cobiça dos
olhos, para atrair pessoas ao que deveria ser atrair a Deus, atrair a
presença, mas atraímos por métodos carnais?

E quão sério isso seria se, no caso, a natureza carnal nos leva a pecar
versus a adoração ser algo santo e puro, de um Deus que é santo e puro
e quer satisfazer nosso desejo por beleza nele.

É por isso que é um ídolo.

Da mesma forma, a consciência da carne, o prazer.

Por que que buscamos prazeres?

Por que que existe tantas tentações na carne?

Por que que existe glutonaria?

Por que que existe um consumo de vícios?

Por que o ser humano está em busca de prazer?

Porque você foi criado para o prazer em Deus, para a satisfação em

Deus.

E isso também é um ídolo.

Todo vício é um ídolo porque fomos criados para o prazer no Senhor, a

satisfação, o deleite em Deus.

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E a adoração, ela é tão pontual no aspecto do deleite em Deus.

Eu não sei você, mas a adoração, ela me leva ao deleite em Deus.

Nem todas as vezes que eu me achego pra adorar, necessariamente, eu

percebo de forma tangível esse deleite, mas tantas vezes eu percebi o
deleite de Deus na minha vida e me deleitei no Senhor.

Um senso de prazer na adoração, em que você se sente visto, você se

sente conhecido, você se sente amado, você se sente curado, você se
sente sarado, porque fomos criados para esse prazer.

É por isso que existem ídolos, falsos prazeres, falsas experiências de

prazer.

Meu querido, não existe produção, não existe espetáculo que possa
substituir o prazer da presença.

Sim, existe um prazer humano, um prazer da arte, um prazer daqueles

estímulos emocionais.

Eu não estou nem dizendo que isso é errado.

Eu estou dizendo que isso é inferior ao prazer.

da presença de Deus.

O que é errado é quando nós usamos disso pra manipular e dizemos que
é a presença de Deus, mas apenas um espetáculo.

Nada de errado com espetáculo, contando que nós saibamos que aquilo
é um espetáculo.

Agora, se estamos falando de presença de Deus, se estamos ali falando

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de glória de Deus, não existe nada que nós podemos fabricar com luzes,
com fumaças, com produções para tomar o lugar do verdadeiro deleite
da presença, isso não pode ser substituído por um falso um falso Deus,
daquilo que a nossa cobiça da carne, nossa consciência da carne busca.

Então é tão importante nós entendermos a natureza carnal para nós

entendermos o que nós fizemos com a adoração.

E por que nós deixamos a adoração chegar nesse lugar?

Existem sistemas que são movimentados através dos vícios humanos.

Quando nós somos viciados em algo, nós consumimos.

Quando nós consumimos, nós geramos dinheiro para sistemas, também

para empresas.

Nós geramos dinheiro para as redes sociais quando estamos viciados.

Nós geramos dinheiro para as indústrias de entretenimento, para as

indústrias fonográficas.

E como adoradores, também oferecemos as nossas canções, que são

também tratadas como produtos, mas canções nascidas num lugar
secreto não são produtos e não devem ser tratadas como produtos.

Ainda que você tenha que usar de uma plataforma e lançar suas
canções, a adoração e a essência da adoração jamais poderá ser tratada
como um produto.

Por isso que nós não podemos contactuar com uma máquina que gira
em torno da nossa dependência pelo consumo, porque a adoração não
se consome, a adoração não é um produto que eu consumo, não é algo

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que me faz sentir bem, não é uma pílula que eu tomo.

Eu me lembro de uma vez estar num turno de adoração, de oração, e

ouvir a voz do Senhor me falando justamente isso, eu senti o Senhor
falando, Laura, muitos só chegam à minha presença e me abordam como
se a minha presença fosse uma pílula que você toma, uma experiência
feel good, uma experiência boa, que eu cheguei ali, eu tô deprimido, eu tô
mal, eu tomo uma pílula e aquela pílula temporária, um culto muito legal,
mas logo em seguida, o efeito passa.

A presença dele não é uma pílula que o efeito passa.

O Senhor falou pra mim, eu vi muito claro e comecei a compartilhar isso,

porque isso me impactou também.

Ele falou, a minha presença é comida e bebida.

A pílula você não precisa, ninguém vive de pílula.

Quando você se alimenta errado, você usa a pílula pra se automedicar,

mas se você se alimenta certo, na presença, você não precisa de pílulas.

A presença, a palavra, o Senhor, o que Ele oferece é comida.

Comida é aquela coisa elementar que se você não tem, você não
sobrevive.

Se você não tem a presença, os elementos básicos da presença, você se

adoece.

A comida, ela faz parte do dia a dia.

Por que toda casa tem cozinha?

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Por que que na sua casa tem uma cozinha?

Porque se você for pra um lugar morar que não tem a cozinha, isso é
inconveniente pra você.

Porque você, como ser humano, Deus te fez com propriedades de um

organismo que precisa se alimentar e ser nutrido todos os dias.

Em cada quantidade de horas você vai se sentir fome e você vai querer
comer.

Porque o corpo humano foi feito pra se alimentar.

Da mesma forma, da mesma maneira, nós somos chamados pra nos

alimentar.

espiritualmente do lugar da presença.

E porque nós estamos nos alimentando de outros lugares, de outras

fontes, nós comemos, ficamos com o estômago cheio de outras coisas, e
aí quando nós chegamos na presença de Deus, a gente ou tá
desinteressado, ou tá entediado, ou a gente se sente desconexo, E é
porque você tá com o estômago cheio da coisa errada.

E aí você quer que a presença de Deus, a manifestação do Espírito seja

como uma pílula que você toma pra te dar uma experiência melhor.

Meu querido, eu quero te dizer, a presença de Deus é preciosa.

O Espírito de Deus é o próprio Deus.

E ele não será tratado como uma experiência que nos dá algo
momentâneo, um prazer momentâneo.

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Não.

É como a comida.

Precisar de comer é algo que nos adestra.

Quando você jejua, você percebe que você precisa tanto da comida, que
você não é nada sem ela.

É quase humilhante, porque em duas horas você já tá mal-humorado.

E você não é você mesmo e você tá fora de si porque não comeu.

A comida nos prova o quão suscetíveis e dependentes nós somos de

algo que não tá dentro de nós.

Eu não consigo tirar de mim mesmo Algo para eu sobreviver.

Eu preciso pegar de uma outra fonte.

Estou falando do aspecto natural.

Quanto mais no âmbito espiritual.

Precisamos saber que a nossa fome espiritual não será saciada com
ídolos, com outras coisas.

Até também a ostentação de bens, ela também tem crescido muito.

na nossa geração.

Estamos aí seguindo milionários, vendo pessoas com estilos de vida que

nós almejamos, invejamos, muitas vezes temos desejo de nos tornarmos
alguém importante, às vezes usamos até da própria narrativa de um
ministério, um grande ministério itinerante, pensando na verdade em
sermos ricos, porque quando formos ricos, poderemos ostentar certas

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coisas.

Meu querido, eu quero te dizer que no Senhor você foi criado pra
grandes coisas, você foi criado pra relevância, você foi criado pra
experiências que você não poderia proporcionar pra você mesmo, porque
Deus quer te levar num destino.

num destino, num propósito.

Deus quer te levar a provar de coisas dessa vida com Ele, em parceria
com Ele.

Não tem aquela coisa que alguns amigos dizem, tem experiências na vida
que apenas os milionários ou os missionários desfrutam, que é você
provar do Senhor, te colocar em lugares de privilégios, de prestígios, mas
o seu coração não tá naquilo.

Você pode estar ali num grande palco, mas você não se importa mais.

Você pode ali ser servido como um rei, numa nação ali, como missionário,
mas você, como Paulo, sabe o que é estar no muito e sabe o que é estar
no pouco, porque o seu coração não está preso ao ídolo.

da ostentação.

O Senhor, Ele quer usar aqueles cuja adoração não está apenas nos
lábios, porque a adoração ela é amar o Senhor de todo o seu coração, de
toda a sua mente, de toda a sua força e entendimento.

Não é simplesmente uma canção que eu declaro, é um estilo de vida que

eu vivo morrendo para os desejos para a minha carne e entronizando o
Senhor no trono do meu coração.

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E assim, quando eu subo numa plataforma pra ministrar, a minha
adoração, ela tá respaldada de uma vida em que no trono do meu
coração, pouco a pouco, porque é um processo, é uma jornada, eu permiti
que o Senhor fizesse uma obra em mim.

para que fossem destronados ídolos, desejos, cobiças, luxúrias, que a

palavra tanto fala.

É uma adoração como estilo de vida, não só uma canção que eu falo, mas
o respaldo de uma vida em que eu destronei com a graça do Espírito
Santo, não na minha força, mas eu aprendi a amar o Senhor.

E a adoração faz parte disso, porque como amaremos a Deus se nós não
o conhecemos?

Mas quanto mais adoramos, mais conhecemos, e quanto mais

conhecemos, mais adoramos.

É o melhor ciclo vicioso que existe.

Quanto mais eu contemplo, adoro, porque adoração é contemplar, adorar,

mais eu conheço a esse Deus, quanto mais eu conheço, mais eu o amo,
porque ele é irresistível, os atributos da sua natureza, são irresistíveis.

E quando eu amadureço como adorador, eu também destrono os ídolos

do meu coração.

Eu começo também a liberar uma mensagem profética para que sejam

destronados estes ídolos, não só dos corações humanos, mas dos nossos
sistemas.

De modo que como igreja, a gente não deixe o sistema do mundo o copia

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e cola dos sistemas do mundo estar dentro da nossa igreja, de forma
que protegeremos a essência, sem deixar que o sistema que é
fomentado pela natureza carnal, mova aquilo que é santo, deve ser santo
e separado.

Bom, já falei muitas coisas na sala de hoje, foi muito pontual poder
compartilhar essas coisas com vocês.

Eu quero continuar falando desse tema, então aguarde.

Na próxima aula eu volto.

Beleza?

Transcribed by Transkriptor

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