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ESTADO DO MARANHAO

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA QUITERIA DO MARANHAO


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO – SEMECTI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

C.E.I BERNARDO DIAS BATISTA

Santa Quitéria do Maranhão – MA


2024
ESTADO DO MARANHAO
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA QUITERIA DO MARANHAO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMECTI
C.E.I BERNARDO DIAS BATISTA
CNPJ: 46.446.546/5416-51
INEP: 21289425

PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO


SANTA QUITERIA DO MARANHAO - MA
2024
PREFEITA MUNICIPAL DE SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO
SAMIA COELHO MOREIRA CARVALHO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO DE SANTA QUITÉRIA DO


MARANHÃO
YARA RAQUEL MONTE COELHO CORREA

GESTOR GERAL
EDMILSON LIMA DA SILVA

GESTORA ADJUNTA
FRANCILENE PEREIRA DOS SANTOS

COORDENADORA PEDAGOGICA
ALESSANDRA SILVA FERNANDES

SUPERVISORA ESCOLAR
BIANCA MARIA VIANA

SUPERVISORAS DA EJAI
THAYLA CRISTINA VIANA LOPES
MARIA JOSÉ SILVA
EQUIPE DE ELABORAÇÃO

DOCENTES
Adriele de Mendonça Silva
Eneilde Viana Silva
Francisco Carlos Alves Silva
Jozielma Pereira dos Santos
Mirian Teles Nascimento
Railson Veras dos Santos

OPERACIONAIS AUXILIAR DE SERVICOS DIVERSOS


Francisca da Silva Marques
Maria da Concebida de Sousa Lima

MANIPULADORAS DE ALIMENTOS
Maria Ivanice Vieira Soares
Maria Vania Alves do Nascimento

VIGILANTES NOTURNOS
Francisco Alves Nascimento
Joao Sousa Bastos
Jose Lucas Miranda de Olivera
Jose Ricardo Sousa Caldas
Lourenco da Silva Lima Filho
Manoel Messias dos Santos Sousa
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
1 HISTÓRICO DA ESCOLA

2 CARACTERIZAÇÃO
2.1 Identificação

2.1.1 Nome e endereço da escola


2.1.2 Etapa/ano, quantitativo e faixa etária

2.1.3 Total geral de estudantes


2.1.4 Caracterização do município e da comunidade

2.1.5 Perfil social das famílias dos estudantes


2.1.6 Quadro de profissionais da educação

2.2 Recursos materiais, didáticos e equipamentos


2.3 Infraestrutura Física

3 MISSAO DA ESCOLA
4 VALORES DA ESCOLA

5 OBJETIVOS ESTRATEGICOS
6 A PROPOSTA PEDAGICA

6.1 A Sensibilização da Comunidade Escolar para a Construção e Implementação


Coletiva
6.1.2 Delimitando o Cenário Atual, as Expectativas e as Proposições

6.2 Educação Inclusiva

6.3 As dez Competências Gerais


6.4 Contextualização para um Ensino Centrado no Desenvolvimento de
Competências e Habilidades
6.4.1 Contextualização
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
7.1 Matriz Curricular
7.2 Organização Curricular a partir das Áreas do Conhecimento

7.3 Competências Curriculares


8 INSTRUMENTAIS DO MODELO DE GESTÃO

8.1 Plano de Ação


8.2 Plano de Formação Continuada

9 INSTRUMENTAIS DO MODELO PEDAGÓGICO ESCOLAR


9.1 Plano de Ensino

9.2 Plano de Atividade Periódica - PAP

9.3 Diário Eletrônico

9.4 Calendário Escolar

10 GESTÃO DEMOCRÁTICA/PARTICIPATIVA: atribuições dos seguimentos

11 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE

12 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E NIVELAMENTO

13 AVALIAÇÃO DO PPP

REFERÊNCIAS

APÊNDICES

ANEXOS
Mensagem à Comunidade

Agradecemos a Comunidade por caminharem


conosco nessa jornada educacional, por confiarem
em nosso trabalho, esforço e incentivo. Em
compartilhar seus conhecimentos, vivências,
experiências, acreditando que todos são capazes
de transformar sonhos em realidade.
APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico, de acordo com a LDB, é um documento


que aponta as diretrizes do processo de ensino e o perfil que a escola pretende
construir, indicando as ações que serão tomadas para atingir os objetivos
gerais da instituição. No documento são definidos a identidade da escola e os
caminhos para o desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem de
modo a garantir os direitos de aprendizagem de todos os estudantes. Sendo
assim, este documento foi elaborado com a participação de todos os
seguimentos da comunidade escolar, por meio de representação a partir da
análise detalhada desta instituição de ensino com o intuito de direcionar todos
os trabalhos desenvolvidos pela escola ao longo do ano letivo de 2024 e visa,
sobretudo, a democratização do processo de ensino e aprendizagem e a
elevação da qualidade da educação dos estudantes da EJAI, do C.E.I Bernardo
Dias Batista, localizada na Av. Cel. Francisco Moreira, Centro.
Assim, este Projeto Político Pedagógico se constitui em um instrumento
de planejamento por excelência que tem por finalidade organizar o trabalho
administrativo e, principalmente o pedagógico considerando as relações
estabelecidas internamente e com a comunidade em geral, contribuindo para
uma construção de uma cidadania plena e consequentemente de uma
sociedade com maior equidade.
Segundo Arroyo (2005, p. 221) nos faz refletir:

A Educação de Jovens e Adultos – EJA tem em sua história muito


mais do que a história da educação básica. Nela se cruzaram e
cruzam interesses menos consensuais no que na educação da
infância e da adolescência, sobretudo quando jovens e adultos são
trabalhadores pobres e negros, subempregados, oprimidos,
excluídos. O tema nos remete à memória das últimas quatro décadas
e nos chamam para o presente: a realidade dos jovens e adultos
excluídos.

A EJA, de acordo com a LDB (Lei n 9.394/96), está destinada àqueles


que não tiveram acesso (ou não deram continuidade) aos estudos no Ensino
Fundamental e Médio, na faixa etária de 7 a 17 anos, e deve ser oferecida em
sistemas gratuitos de ensino, com oportunidades educacionais apropriadas,
considerando as características, interesses, condições de vida e de trabalho do
cidadão (MEC, 2002).
A Constituição de 1988 estabelece a obrigatoriedade tanto no Ensino
Fundamental regular como do oferecimento da Educação de Jovens e Adultos.
Nessa nova conjuntura, entretanto, as políticas públicas enfrentam muitos
desafios. Entre eles, a falta de profissionais com formação voltada para essa
modalidade e a escassez de pesquisas para fundamentar o trabalho docente.

1. HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola foi fundada por volta de 1980, na Gestão do Sr. Prefeito


Manoel da Silva Costa. Na época a Escola se chamava Unidade Escolar
Bernardo Moreira Filho. O nome da escola foi em homenagem a um grande
político filho da terra, que muito lutou pelo desenvolvimento desse município.
Sendo a primeira modalidade de ensino um Projeto do Governo LOGOS II, com
a primeira diretora por nome Maria das Dores Araújo Moreira.
A partir do ano de 2022, no I Semestre, em homenagem a um Professor,
filho da terra, a Escola recebeu o nome CEI (Centro Educacional Integrado)
Bernardo Dias Batista.
A Escola recebeu em 2021 a Modalidade EJAI (Educação de Jovens e
Adultos).
Atualmente a Equipe é composta por: 01 Gestor, 01 Gestora Adjunta; 01
Coordenadora, 01 Secretária Escolar; 01 Auxiliar Administrativa, 06
Professores, 06 vigias, 02 Manipuladoras de Alimentos (Merendeiras), 02
O.A.S.D (Operacionais Auxiliar de Serviços Diversos).

2. CARACTERIZAÇÃO

O C.E.I Bernardo Dias Batista está localizada na região urbana, no


centro da cidade, na Avenida Cel. Francisco Moreira, S/N. Atendendo a uma
comunidade diversificada socioeconômica e culturalmente. A estrutura da
Escola é satisfatória, contendo 05 salas, 01 secretaria, 01 sala dos professores,
03 banheiros, 01 cozinha, 01 despensa e 01 área interna para a prática do
lazer.
Os principais desafios enfrentados pela Instituição incluem a defasagem
de idade. Há a necessidade de promover uma educação inclusiva e a busca
pela participação efetiva dos pais e da comunidade no processo educativo.

2.1 Identificação

O C.E.I Bernardo Dias Batista

2.1.1 Nome e endereço da escola

O C.E.I Bernardo Dias Batista, Avenida Cel. Francisco Moreira, S/N.

2.1.2 Etapa/ano, quantitativo e faixa etária

As etapas II e IV, sendo 66 alunos matriculados tendo de 21 anos a 78


anos.

2.1.3 Total geral de estudantes

O C.E.I Bernardo Dias Batista tem 66 alunos matriculados sendo na


etapa II e na etapa IV.

2.1.4 Caracterização do município e da comunidade

O município originou-se do antigo distrito de São Bernardo do Parnaíba,


pertencente a São Bernardo. Em 16 de abril de 1912, o distrito foi elevado a
categoria de vila, com a denominação de Santa Quitéria. Esta foi extinta em
1932 e voltou a ser um distrito, desta vez pertencente ao município de Brejo.
Em 1935 recebeu novamente o estatuto de município, renomeado em 1943
para Bacuri. Voltou a denominação de Santa Quitéria do Maranhão em 1948.
Em maio de 2005, Santa Quitéria do Maranhão tornou-se o primeiro
município brasileiro a erradicar o sub-registro civil. Para isso, foi realizada, a
partir de 2003, a campanha Registro é o direito de ter direitos, mediante uma
parceria entre a Promotoria da Justiça de Santa Quitéria, o Poder Judiciário
local e o Centro de Defesa e Promoção dos Direitos da Cidadania. Na época,
24% da população não existia legalmente. Em vários casos, as pessoas
acreditavam que a certidão de batismo equivalia a certidão de nascimento.
Através de mutirões e outras ações coordenadas pelo Ministério Público,
com apoio do Unicef e de outras instituições, mais de três mil e quinhentas
(3.500) pessoas foram então registradas. Como resultado, a demanda por
direitos da família e do cidadão aumentou em 40% desde então, destacando-se
os pedidos de bolsa família, aposentadoria, ações de alimentos e investigações
de paternidade. Santa Quitéria recebeu o “Certificado de primeiro Município do
Brasil a garantir a todos os seus cidadãos o Registro Civil de Nascimento”,
concedido pela Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, e
o nome do Município foi dado a uma das categorias do Prêmio Direitos
Humanos. A experiência tornou-se modelo para o restante do Brasil.

2.1.5 Perfil social das famílias dos estudantes

A escola possui alunos com média de 21 a 78 anos de idade, 66


matriculados. Em relação ao perfil socioeconômico e cultural, é bem
diversificado, mas a maior parte dos alunos encontra-se situado na renda
mínima, sobrevivendo de serviços informais que não geram uma renda fixa ou
a garantia dos direitos trabalhistas como carteira de trabalho assinada.
Um outro dado que demonstra a renda desta comunidade é o número
considerável de aposentados.

2.1.6 Quadro de profissionais da educação

N NOMES FUNÇÃO FORMAÇÃO

01 Edmilson Lima da Silva Gestor Geral Licenciado e Pós –


Graduado em Geografia

02 Francilene Pereira dos Gestora Adjunta Ensino Superior


Santos Incompleto

03 Alessandra Silva Coordenadora Licenciada em


Pedagogia e Pós –
Fernandes Pedagógica Graduada em Filosofia

04 Mary Shirley Costa Secretária Escolar Ensino Médio completo


Viana

05 Nathália Sardinha da Auxiliar Administrativo Ensino Médio completo


Silva

06 Adriele de Mendonça Professora Ensino Médio Completo


Silva

07 Eneilde Viana Silva Professora Ensino Médio Completo

08 Francisco Carlos Alves Professor Ensino Médio Completo


Silva

09 Jozielma Pereira dos Professora Ensino Médio Completo


Santos

10 Mirian Teles Professora Ensino Médio Completo


Nascimento

11 Railson Veras dos Professor Ensino Médio Completo


Santos

12 Francisca da Silva OASD Ensino Médio Completo


Marques

13 Maria da Concebida de OASD Ensino Médio Completo


Sousa Lima

14 Maria Ivanice Vieira Merendeira Ensino Fundamental


Soares Incompleto

15 Maria Vania Alves do Merendeira Ensino Fundamental


Nascimento Incompleto

16 Francisco Alves Vigia Ensino Médio Completo


Nascimento

17 Joao Sousa Bastos Vigia Ensino Médio Completo

18 Jose Lucas Miranda de Vigia Ensino Médio Completo


Olivera

19 Jose Ricardo Sousa Vigia Ensino Fundamental


Caldas Incompleto

20 Lourenco da Silva Lima Vigia Magistério Completo


Filho

21 Manoel Messias dos Vigia Ensino Fundamental


Santos Sousa Incompleto

2.2 Recursos materiais, didáticos e equipamentos

Livros, jornais, revistas, cartazes, textos, mapas; desenhos, gravuras,


gráficos, maquetes, ilustrações, histórias em quadrinhos; computadores,
datashow, filmes, slides, quadro, mural, modelos.

2.3 Infraestrutura Física

O C.E.I Bernardo Dias Batista possui 05 salas, 01 secretaria, 01 sala dos


professores, 02 banheiros e 01 banheiro adaptado, 01 cozinha, 01 despensa e
01 área interna para a prática do lazer.

3. MISSAO DA ESCOLA

A escola tem a finalidade de formação humana, de preparação para a


vida. Partindo dessa afirmação o C.E.I Bernardo Dias Batista pretende, com
este projeto, contribuir ainda mais para o processo de formação humana numa
perspectiva progressista e transformadora.
Nesse contexto, a escola apresenta-se como um espaço de formação e
informação em que a aprendizagem de conteúdos deve favorecer a inserção
do jovem/adulto no dia a dia das questões sociais marcantes e em um universo
cultural maior.
A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades e
valores, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos
sociais e culturais, assim como possibilitar aos jovens e adultos usufruir as
manifestações culturais nacionais e universais.
Um objetivo dessa natureza exige que a escola adote e desenvolva
conteúdos significativos, capazes de subsidiar a formação de sujeitos mais
complexos, assim:

Na escolha dos conteúdos a serem trabalhadas, e preciso considerá-


los numa perspectiva mais ampla, que leve em conta o papel, não
somente dos conteúdos de natureza conceitual que têm sido
tradicionalmente predominantes, mas, também, os de natureza
procedimental e atitudinal (PCNs)

É nesta linha pedagógica que o C.E.I Bernardo Dias Batista vem


procurando desenvolver seus trabalhos, pautando-se numa nova pedagogia
que enfatiza a importância da interação e da informação que leva o aprendiz a
construção do seu próprio conhecimento.

“A construção se faz mediante a interação do organismo com seu


ambiente, visando a adaptar-se a ele para sobreviver e realizar o
potencial vital do organismo” (Piaget, 1987, p.28).

Nessa perspectiva, a escola deve conhecer as aptidões e deficiências de


cada aluno e estar atenta para aproveitar os momentos favoráveis a
aprendizagem dando estímulo, incentivo a cada descoberta, proporcionando a
participação em experiências enriquecedoras e criativas, sistemáticas ou
ocasionais, individuais ou coletivas. A esse respeito, Piaget afirma que “a
dinâmica de grupos é muito importante, pois estimula a operação da
inteligência em situação cooperativa”.
Assim, a filosofia precípua o C.E.I Bernardo Dias Batista é: “Educar com
qualidade”, otimizando a missão de “proporcionar ao aluno o desenvolvimento
das capacidades de observação, reflexão, discriminação, julgamento, decisão,
criação, comunicação e cooperação”.
A principal MISSÃO DA ESCOLA é a formação humana, a preparação
para a vida. Desse modo, o objetivo básico da escola é a formação do cidadão
para a participação na vida pública e para a sua incorporação no mundo do
trabalho.
A escola transforma, prepara o cidadão para viver bem no mundo,
favorecendo o melhor uso e criação de condições materiais de existência e de
cultura. A escola busca a liberdade do cidadão e o desenvolvimento de
capacidades de pensar e agir por si próprio, fazer escolhas e avaliar suas
ações e as práticas dos outros seres humanos.
A cidadania deve ser a direção maior da escola no processo formativo,
valorizando fatos, conceitos, princípios, procedimentos e atitudes necessárias
para a vivência social e no mundo do trabalho.
Dessa forma, a escola tem o poder de mudar a sociedade, contribuindo
e participando do processo de formação humana dentro de uma perspectiva
transformadora. Essa é a missão que o C.E.I Bernardo Dias Batista assume a
partir da elaboração do seu projeto político pedagógico.

4. VALORES DA ESCOLA

Participação: Orgulhamo-nos de trabalharmos em equipe com forte


senso de comprometimento e comunicação aberta.
Inovação: Estimulamos a comunidade escolar a busca de soluções
criativas e inovadoras para resolução dos problemas.
Ética: Tratamos com compromisso, seriedade e respeito todas as ações
que realizamos.
Responsabilidade Social: Exercer a cidadania contribuindo, por meio
da Educação, para o desenvolvimento da Sociedade e respeito ao meio
ambiente.
Ser Humano: Propiciar tratamento justo a todos, valorizando o trabalho
em equipe, estimulando um ambiente de aprendizagem, desenvolvimento,
respeito, colaboração e autoestima.
Gestão: Valorizar e seguir os princípios da transparência, equidade,
prestação de contas e responsabilidade corporativa.
Qualidade: Estimular a inovação e a criatividade, de forma planejada e
integrada, com foco nos resultados, propiciado a qualidade da organização de
ensino.
Coerência: Agir sempre no sentido de cumprir a nossa missão,
respeitando os valores em que acreditamos e buscamos respeitá-los com ética
e sabedoria nosso público-alvo.
5. OBJETIVOS ESTRATEGICOS

Desenvolver a capacidade de leitura e escrita utilizando a linguagem


como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso,
compreender e fazer uso de informações contidas nos textos, sendo capazes
de expressar seus sentimentos, experiências, ideais e opiniões;
Construir um ambiente educativo que vincule com a comunidade através
dos processos econômicos, políticos e culturais;
Estimular a cooperação, honestidade, afetividade e o sentimento de
equipe;
Buscar combinação entre teorias e trabalhos práticos como instrumentos
para desenvolvermos habilidades e conhecimentos socialmente úteis a
comunidade escolar;
Desenvolver a capacidade de organização dos educandos quanto a
preservação e limpeza do ambiente educativo, pontualidade, horários da escola
e o zelo ao patrimônio escolar.

6. A PROPOSTA PEDAGICA

6.1 A Sensibilização da Comunidade Escolar para a Construção e


Implementação Coletiva

Vivemos num mundo onde a informação é diversificada e atualizada


rapidamente. O mundo mudou. As pessoas mudaram. Ao constatar a
velocidade com que ocorrem transformações em nossa vida cotidiana,
podemos afirmar que estamos diante de um novo tempo, uma outra realidade
que nos envolve e nos desafia.
O contexto socioeconômico e político brasileiro, nos últimos anos, vem
passando por modificações fruto dos processos de produção capitalista e da
forte inserção da tecnologia de comunicação e informação da sociedade, o que
tem refletido nas demandas por uma educação de maior qualidade e inclusiva.
Daí a necessidade de percorrer a caminhada da educação formal, para refletir
sobre os desafios e as perspectivas de avanços, num diálogo crítico que
permita evidenciar os verdadeiros problemas e apontar possíveis caminhos
para a (re)construção de uma sociedade com justiça social.
A comunidade escolar pode ser considerada o coração da escola, uma
vez que reúne todas as pessoas envolvidas de alguma maneira pela instituição.
Conforme disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Básica, no artigo 20, §4°:
O projeto político-pedagógico da escola traduz a proposta educativa
construída pela comunidade escolar no exercício de sua autonomia, com base
nas características dos alunos, nos profissionais e recursos disponíveis, tendo
como referência as orientações curriculares nacionais e dos respectivos
sistemas de ensino. (BRASIL, 2013).
Entendemos que trabalhar na construção de uma relação positiva com a
comunidade do entorno é muito importante para o desenvolvimento da escola e
dos próprios alunos. Isso acontece quando escola e comunidade coexistem em
um processo de harmonia e respeito em que as duas se encontram de peito
aberto para construir juntas. Nesse movimento, uma pode ser o apoio da outra.
Permitir que escola e comunidade percorram caminhos distintos, pode
prejudicar (e até romper) laços importantes e a possibilidade de encontrar um
parceiro produtivo e significativo no território.

6.1.1 Delimitando o Cenário Atual, as Expectativas e as Proposições

No caminho da construção coletiva tem-se ciência que as mudanças na


escola só acontecerão, de fato, se houver uma organização do trabalho
pedagógico estruturada pelo coletivo, composto por uma gestão que exerça,
por competência técnica, a liderança do trabalho em conjunto com o corpo
docente, equipe pedagógica, servidores, estudantes e demais membros da
comunidade, avaliando as ações e seus resultados de impacto na
aprendizagem dos estudantes e reconstruindo seus planejamentos, com
projetos e planos de ensino direcionados para o desenvolvimento das
competências e habilidades necessárias.
A Escola foi fundada por volta de 1980, na Gestão do Sr. Prefeito
Manoel da Silva Costa. Na época a Escola se chamava Unidade Escolar
Bernardo Moreira Filho. O nome da escola foi em homenagem a um grande
político filho da terra, que muito lutou pelo desenvolvimento desse município.
Sendo a primeira modalidade de ensino um Projeto do Governo LOGOS II, com
a primeira diretora por nome Maria das Dores Araújo Moreira.
A partir do ano de 2022, no I Semestre, em homenagem a um Professor,
filho da terra, a Escola recebeu o nome CEI (Centro Educacional Integrado)
Bernardo Dias Batista.
A Escola recebeu em 2021 a Modalidade EJAI (Educação de Jovens e
Adultos).
Atualmente a Equipe é composta por: 01 Gestor, 01 Gestora Adjunta; 01
Coordenadora, 01 Secretária Escolar, 01 Auxiliar Administrativa, 06
Professores, 06 vigias, 02 Manipuladoras de Alimentos (Merendeiras), 02
O.A.S.D (Operacionais Auxiliar de Serviços Diversos).
O C. E. I Bernardo Dias Batista está localizada na região urbana, no
centro da cidade, na Avenida Cel. Francisco Moreira, S/N. Atendendo a uma
comunidade diversificada socioeconômica e culturalmente. A estrutura da
Escola é satisfatória, contendo 05 salas, 01 secretaria, 01 sala dos professores,
02 banheiros e 01 banheiro adaptado, 01 cozinha, 01 despensa e 01 área
interna para a prática do lazer.
Os principais desafios enfrentados pela Instituição incluem a defasagem
de idade. Há a necessidade de promover uma educação inclusiva e a busca
pela participação efetiva dos pais e da comunidade no processo educativo.
A expectativa consiste em afirmar que o aluno escolarizado é um ser
que estuda para melhorar de vida; prosperar no trabalho; arrumar um trabalho.
Aprender a ir a um banco, ao supermercado, à feira, ou seja, uma pessoa que
sabe resolver tudo na vida, sem depender dos outros porque não é mais
considerado como uma pessoa analfabeta diante do mundo letrado em que
vive.
As proposições de ter oportunidade de contar suas histórias de vida,
expor os conhecimentos informais que têm sobre os assuntos, suas
necessidades cotidianas, suas expectativas em relação à escola e às
aprendizagens.
Em qualquer fase da vida escolar, a aquisição de novos conhecimentos
deve considerar os conhecimentos prévios dos alunos. No entanto, em relação
aos jovens e adultos, é primordial partir dos conceitos decorrentes de suas
vivências, suas interações sociais e sua experiência pessoal. Como detêm
conhecimentos amplos e diversificados podem enriquecer a abordagem
escolar, formulando questionamentos, confrontando possibilidades e propondo
alternativas a serem consideradas.

6.2 Educação Inclusiva

Estabelecemos os dispositivos legais vigentes no país para o


atendimento de qualidade a pessoa com deficiência:

● CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988;


● POLÍTICA NACIONAL PARA A INTEGRAÇÃO DA PESSOA
PORTADORA DE DEFICIÊNCIA LEI Nº7.853 DE 1989;
● DECRETO Nº 3298/99, QUE REGULAMENTA A LEI Nº 7.853/89;
● ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE LEI Nº 8.069 DE
1990;
● LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL LEI Nº
9.394 DE 1996;
● DECRETO Nº 2.208 DE 17 DE ABRIL DE 1997;
● PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO LEI Nº 10.172 DE 2001;
● DECRETO LEGISLATIVO Nº 186/2008 E DECRETO EXECUTIVO Nº
6.949/2009 QUE RATIFICAM A CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ONU 2006;
● POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA
DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA MEC 2008;
● DECRETO Nº 7.611/2011, QUE DISPÕE SOBRE O APOIO DA UNIÃO
E A POLÍTICA DE FINANCIAMENTO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO – AEE;
● RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 4/2009, QUE INSTITUI DIRETRIZES
OPERACIONAIS PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
– AEE NA EDUCAÇÃO BÁSICA;
● RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 10/2013, QUE DISPÕE SOBRE OS
CRITÉRIOS DE REPASSE E EXECUÇÃO DO PROGRAMA DINHEIRO
DIRETO NA ESCOLA PDDE, EM CUMPRIMENTO AO DISPOSTO NA LEI Nº
11947/2009;
● DECRETO Nº 6.253/2007 QUE ASSEGURA A CONTABILIDADE DA
MATRÍCULA DO AEE NO FUNDO DE MANUTENÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO;
● PARECER 43/2018 DE 15 DE MARÇO DE 2018, PROCESSO 062/2017
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO;
● RESOLUÇÃO 291/12 DE DEZEMBRO DE 2002. CONSELHO
ESTADUAL DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO;
● NOTA TÉCNICA SEESP/GAB 09/2010 DE 09 DE ABRIL DE 2010
(ORIENTAÇÕES PARA ORGANIZAÇÃO DOS CENTROS DE AEE);
● NOTA TÉCNICA SEESP/GAB 11/2010 DE 07 DE MAIO DE 2010
(ORIENTAÇÕES PARA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA OFERTA DO AEE EM
SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS, IMPLANTADAS NA ESCOLA
REGULARES)
● LEI BERENICE PIANA (Nº 12.765/2012)
● PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - 2014
● LEI Nº 13.146/2015 QUE INSTITUI A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO
DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (ESTATUTO DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA).
● BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DE 2017.
● DOCUMENTO CURRICULAR DO TERRITÓRIO MARANHENSE DE
2018.
● LEI Nº 13.977, DE 8 DE JANEIRO DE 2020 - ALTERA A LEI Nº 12.764/
2012 (LEI BERENICE PIANA) E A LEI Nº 9.265/ 1996
● LEI Nº 14.191, DE 3 DE AGOSTO DE 2021 DISPÕE SOBRE A
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS
● LEI Nº 14.254, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021, DISPÕE DO
ACOMPANHAMENTO INTEGRAL PARA EDUCANDOS COM DISLEXIA OU
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH)
OU OUTRO TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM.

A Educação Inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado


na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença que
avança em relação a ideia de equidade quando contextualiza a produção da
exclusão dentro e fora da escola.
O compromisso de uma educação que se propõe universal deve ser o
de abarcar a diversidade, não aceitando heterogeneização, respeitando as
realidades dos estudantes e de suas famílias. O Contrário disso promove
cenários de exclusão e fracasso escolar.
Não queremos uma escola que nega, a pessoa com deficiência ou
dificuldade de aprendizagem, o acesso ou o restringe apesar dos avanços nas
últimas décadas e do aumento progressivo de matrículas, a exclusão escolar
ainda atinge desproporcionalmente as crianças e jovens com deficiência.
A realização de uma educação bem-sucedida, com pessoas com
deficiência não constitui tarefa só da escola, requer a cooperação da família,
pois uma atitude positiva por parte dos pais favorece a integração escolar e
social.
A escola terá amparo para o trabalho pedagógico inclusivo, o Centro de
Atendimento Educacional Especializado Antônia Spíndola Moreira Martins. La
funcionam atendimentos educacionais especializados e atendimentos clínicos
que propiciam o desenvolvimento de pessoas Público-alvo da Educação
Inclusiva.
Tomaremos como base a Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva que tem como objetivo assegurar a inclusão
escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação. Assim, o acesso ao ensino regular, com
participação, permanência e aprendizagem, A Educação Inclusiva será
transversal a todos os níveis de ensino, contara com o AEE, terá formação
específica, proporcionara a participação da família e da comunidade no dia a
dia da escola, promovera a acessibilidade necessária e manterá a articulação
intersetorial na implementação das políticas públicas. Esse é nosso modelo de
educação que inclui.

6.3 As dez Competências Gerais

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), define as aprendizagens


que os estudantes de todo o território nacional devem adquirir durante a
educação básica, compreendendo uma formação humana e integral. Para
tanto, este documento orientador propõe que se desenvolvam conhecimentos
balizados por princípios éticos, estéticos e políticos apresentando, como visão
orientadora geral para o desenvolvimento de 10 competências, que devem ser
entendidas como mobilizações de conhecimentos, atitudes, valores e
habilidades, princípios orientadores de uma educação que atende às
demandas formativas da nossa multifacetada e plural sociedade. Essas
competências são descritas abaixo, com a intensão de provocar na
comunidade escolar uma reflexão permanente de seu fazer pedagógico:
1. Coordenar a organização escolar nas dimensões político-institucional,
pedagógica, administrativo-financeiro, pessoal e relacional.
2. Configurar a cultura organizacional com a equipe.
3. Assegurar o cumprimento da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) e o conjunto de aprendizagens essenciais e indispensáveis.
4. Valorizar o desenvolvimento profissional de toda a equipe escolar.
5. Coordenar a construção e implementação da proposta pedagógica da
escola.
6. Realizar a gestão de pessoas e dos recursos materiais e financeiros.
7. Buscar soluções inovadoras e criativas para aprimorar o
funcionamento da escola.
8. Integrar a escola com outros contextos, incentivando a parceria com
as famílias e a comunidade.
9. Exercitar a empatia, o diálogo e a mediação de conflitos e a
cooperação.
10. Agir e incentivar pessoal e coletivamente, com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência, a abertura a diferentes opiniões e
concepções pedagógicas ambiente propicio ao desenvolvimento pleno dos
professores, “na perspectiva de que todos os alunos possam aprender”.

6.4 Contextualização para um Ensino Centrado no Desenvolvimento de


Competências e Habilidades

Conforme Azevedo e Rowell (2009a), competência é “a capacidade,


desenvolvida pelo sujeito conhecedor, de mobilizar, articular e aplicar
intencionalmente conhecimentos (sensoriais, conceituais), habilidades, atitudes
e valores na solução pertinente, viável e eficaz de situações que se configurem
problemas para ele.” Já habilidade é “um saber fazer, um conhecimento
operacional, procedimental, uma sequência de modos operatórios, de
analogias, de intuições, induções, deduções, aplicações, transposições.”
Dessa forma, uma mesma habilidade pode contribuir para o
desenvolvimento de várias competências. E, por outro lado, uma competência
pressupõe o desenvolvimento de várias habilidades, inclusive de habilidades
com graus de complexidade diferentes.
Ainda, segundo as mesmas autoras, são cinco as grandes
competências a serem desenvolvidas pelo sujeito conhecedor:
• utilizar adequadamente diversas linguagens humanas, sejam verbais
(em nível oral e/ou escrito), sejam não-verbais;
• resolver problemas de forma viável e eficaz e eficaz
• usar adequadamente a informação acumulada;
• avaliar criticamente dados, situações e fenômenos; e
• atuar em grupo.
A discussão a respeito do desenvolvimento de competências,
habilidades e formação de conceitos tem um viés de grande importância no
currículo escolar, pois é nessa rede de concepções que se revela o núcleo
fundamental que sustenta o processo educativo.
Pensar ética, política e pedagogicamente sobre o currículo requer que
se dê o devido destaque, em termos de reflexão, aos protagonistas do fazer
educativo (o aluno e o professor), bem como às relações por eles geradas no
processo de construção do conhecimento.

6.4.1 Contextualização

A Proposta Pedagógica Curricular (PPC) é uma concepção de educação


e de sociedade, pensada filosófica, histórica e culturalmente, em um
documento que fundamenta e sistematiza a organização do conhecimento no
currículo, com encaminhamento metodológico diferenciado, trabalhando de
forma e em tempo diferenciados, tendo em vista as experiências e trajetórias
de vida dos educandos.
A contextualização dar-se por meio de atividades interdisciplinares que
envolvem as dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além da
econômica. Esse viés da contextualização tem como objetivo dar sentido e
aplicabilidade ao que é estudado na escola, por meio da exploração, do
entendimento e do respeito às especificidades de cada lugar, para desse
modo, formar cidadãos capazes de dar conta das suas próprias demandas
enquanto indivíduos e enquanto coletividade. Nesta perspectiva, os
professores deverão propor atividades que estimulem a observação, a
identificação e a articulação entre fenômenos científicos, culturais, sociais,
políticos, comportamentais, dentre outros, que fazem parte do convívio dos
estudantes.
Para tanto, serão objetos de investigação dos educandos desta escola,
bens materiais, naturais e culturais, deste município, os quais possuem
significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética
para a sociedade compondo temas que integrarão diversos componentes
curriculares.

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Projeto Político Pedagógico do C.E.I Bernardo Dias, fundamenta-se


na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei N 9394/96 que estabelece
competências e diretrizes que iram direcionar os currículos e os conteúdos
mínimos a serem trabalhado na Educação de Jovens e Adultos.
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na
idade própria.
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos
adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades
educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

7.1 Matriz Curricular

ESTADO DO MARANHÃO

PREFEITURA MUNICIPALD DE SANTA QUITÉRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO.

MATRIZ CURRICULAR EJAI ETAPA I E II / 2024

CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA


COMPONEN
SEMANAL ANUAL

TOTAL
ÁREAS DO TES
CONHECIMENTO CURRICULA 1º 2º 3º 4º 5º 1º 2º 3º 4º 5º
RES an an an an an an an an an an
o o o o o o o o o o
Língua 5 5 5 5 5 20 20 20 20 20 1.00
Portuguesa 0 0 0 0 0 0
BASE NACIONAL COMUM LEI 9393/96

LINGUAGE
NS
Arte 2 2 2 2 2 80 80 80 80 80 400
Educação 2 2 2 2 2 80 80 80 80 80 400
Física
MATEMÁT 5 5 5 5 5 20 20 20 20 20 1.00
ICA
Matemática
0 0 0 0 0 0
CIÊNCIAS 3 3 3 3 3 12 12 12 12 12 600
DA Ciências 0 0 0 0 0
NATUREZA
3 3 3 3 3 12 12 12 12 12 600
História
CIÊNCIAS 0 0 0 0 0
HUMANAS 3 3 3 3 3 12 12 12 12 12 600
Geografia
0 0 0 0 0
ENSINO 1 1 1 1 1 40 40 40 40 40 200
Ensino
RELIGIOS
O Religioso
24 24 24 24 24 96 96 96 96 96 4.80
TOTAL PARCIAL 0 0 0 0 0 0
ESTADO DO MARANHÃO

PREFEITURA MUNICIPALD DE SANTA QUITÉRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR EJAI ETAPA 3 E 4 / 2024

CARGA
CARGA HORÁRIA
COMPONENT HORÁRIA
ANUAL

TOTAL
ÁREAS DO
ES SEMANAL
CONHECIMEN
TO CURRICULA 6º 7º 8º 9º
6º 7º 8º 9º
RES an an an an
ano ano ano ano
o o o o
LÍNGUA 5 5 5 5 200 200 200 200 800
PORTUGUESA
LÍNGUA 2 2 2 2 80 80 80 80 320
LINGUAGENS INGLESA
EDUCAÇÃO 2 2 2 2 80 80 80 80 320
BASE NACIONAL COMUM

FÍSICA
LEI 9394/96

ARTE 2 2 2 2 80 80 80 80 320
MATEMÁTICA MATEMÁTICA 5 5 5 5 200 200 200 200 800
CIÊNCIAS DA 3 3 3 3 120 120 120 120 480
NATUREZA
CIÊNCIAS
HISTÓRIA 3 3 3 3 120 120 120 120 480
CIÊNCIAS GEOGRAFIA 3 3 3 3 120 120 120 120 480
HUMANAS ENSINO 1 1 1 1 40 40 40 40 160
RELIGIOSO
FILOSOFIA FILOSOFIA 1 1 1 1 40 40 40 40 160
TOTAL PARCIAL
27 27 27 27 1.08 1.08 1.08 1.08 4.32
0 0 0 0 0

7.2 Organização Curricular a partir das Áreas do Conhecimento


ÁREAS DO COMPONENTES ÁREAS DO COMPONENTES
CONHECIMENTO CURRICULARES CONHECIMENTO CURRICULARES

Língua Portuguesa LÍNGUA


BASE NACIONAL COMUM

LINGUAGENS Arte PORTUGUESA


Educação Física LÍNGUA
LINGUAGENS INGLESA
LEI 9393/96

MATEMÁTICA Matemática
CIÊNCIAS DA
EDUCAÇÃO

BASE NACIONAL COMUM


Ciências FÍSICA

LEI 9394/96
NATUREZA
CIÊNCIAS História ARTE
HUMANAS Geografia MATEMÁTICA MATEMÁTICA
ENSINO CIÊNCIAS DA
Ensino Religioso NATUREZA
CIÊNCIAS
RELIGIOSO
Etapa II HISTÓRIA
CIÊNCIAS GEOGRAFIA
HUMANAS ENSINO
RELIGIOSO
FILOSOFIA FILOSOFIA
Etapa IV

7.3 Competências Curriculares

As competências a serem desenvolvidas em cada componente curricular


é um desdobramento das competências de áreas e competências gerais e que
se desdobram em habilidades.
As habilidades estão relacionadas ao fazer dos estudantes e objetivam
assegurar o desenvolvimento das competências. É importante enfatizar que o
fazer pedagógico dos professores objetivam assegurar o desenvolvimento
dessas habilidades e consequentemente das competências contidas na BNCC.

1. Conhecimento
2. Pensamento científico, crítico e criativo
3. Senso estético e repertório cultural
4. Comunicação
5. Cultura digital
6. Autogestão
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
10. Autonomia

8. INSTRUMENTAIS DO MODELO DE GESTÃO


8.1 Plano de Ação

PLANO DE GESTÃO ESCOLAR (2024-2025)

IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Nome da Escola: C.E.I BERNARDO DIAS BATISTA
Código da escola: 21289425
Unidade: Educação de Jovens e Adultos
Município: Santa Quitéria do Maranhão
Endereço: Avenida Coronel Francisco Moreira Bairro: Centro
CEP: 65540-000
Telefone:

ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA


Educação de Jovens e Adultos (EJAI) (Etapas II e IV)

JUSTIFICATIVA
O C.E.I Bernardo Dias está localizado na Avenida Coronel Francisco
Moreira, Bairro Centro, Santa Quitéria do Maranhão, MA, pertence a rede
municipal de ensino, representado pela Secretaria Municipal de Educação,
sendo que é a prefeitura que repassa os recursos materiais e alimentícios, com
recursos públicos e recursos provenientes do PNAE (Programa Nacional de
Alimentação Escolar), cuja responsabilidade fica a cargo da nutricionista que
elabora o cardápio adequado.
Esta Instituição tem como finalidade desenvolver um bom vínculo com
todos que fazem parte desta escola sendo eles: jovens, idosos, professores,
funcionários e membros da comunidade, com o objetivo de fornecer uma
educação igualitária e de qualidade. Pensando nisso o trabalho escolar é uma
ação desenvolvida no coletivo, tendo como base a legislação vigente e o
Projeto Político Pedagógico que contemplam as normas e orientações que
regem a unidade educacional. Este centro de ensino tem como proposta
contribuir para o desenvolvimento integral e saudável dos discentes
propiciando lhes oportunidades de aprendizagem, garantindo os seus direitos.
Este plano de ação tem por finalidade apresentar as metas e ações a
serem desenvolvidas no C.E.I Bernardo Dias e tem como base o Projeto
Político Pedagógico da unidade escolar. O presente documento construído
aponta metas e ações comuns para a realidade da escola, buscando assim
meios para beneficiar uma educação de qualidade para os jovens, idosos e
efetivar ações que estabeleçam o comprometimento de todos.
As propostas explicitadas neste plano de ação foram desenvolvidas em
consideração as necessidades e proposições que sinalizam para uma
educação integral, inovadora, inclusiva, possibilitando a participação de todos
os segmentos da comunidade escolar, para que todos se sintam integrados no
processo educacional.
A Gestão Democrática visa todo esse planejamento, com ações
coletivas que fortalecem toda a Unidade Escolar, abrangendo as dimensões
pedagógicas, administrativas, financeiras e físicas, relatando as necessidades
e realidades da comunidade escolar.
A partir dessas questões, o entendimento, execução e avaliação das
ações propostas nesse plano devem ser analisados e estruturados para uma
real concretização.

DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

Dimensão Socioeconômica
O C.E.I Bernardo Dias atende hoje cerca de 66 alunos, oriundas de
famílias residentes em nosso município. Os mesmos são aposentados do
município.
Lembra-se que a oferta poderá se dar a todas as famílias que procuram
o C.E.I Bernardo Dias, seguindo os critérios previstos no Regimento Interno da
Instituição.
Dimensão Pedagógica

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

“A Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma dívida social


não reparada para com o que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e
leitura como bem sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de
trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras
públicas. Ser privado desse acesso é, de fato, a perda de um instrumento
imprescindível para uma presença significativa na convivência social
contemporânea”. (Parecer CNE/CEB nº. 11/2000)
De acordo com a Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional:
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na
idade própria.
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos
adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades
educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

Dimensão Administrativa

O C.E.I Bernardo Dias funciona no turno Noturno (18h15min as


23h00min), seu corpo docente é formado por professores contratados. A
equipe gestora é formada por 1 diretor e 1 diretora adjunta. A direção conta
com o apoio da Secretaria Municipal da Educação. No quadro de funcionários
conta-se hoje com 19 funcionários.
O calendário escolar é organizado com base em calendário fornecido
pela Secretaria Municipal de Educação. Nesta esfera administrativa acontece o
atendimento as famílias dos alunos e dos professores quando buscam
documentos bem como fichas de matrículas.
Quanto ao atendimento dos alunos e suas famílias sempre são ouvidos
e atendidos conforme a necessidade escolar. Quando refere se a busca de
outros profissionais é realizada os encaminhamentos necessários, ou buscam-
se parcerias com outras entidades nas áreas educacionais, saúde e social.
No início do ano letivo acontece uma reunião com todos os servidores
do C.E.I Bernardo Dias, neste momento são discutidos e repassados itens
como a organização da instituição, rotina, recepção com o atendimento às
famílias. No decorrer do ano, são organizadas outras reuniões conforme a
necessidade e quando possível palestras.

Dimensão Financeira

Dentro da dimensão financeira encontra-se alternativas de recursos


como o Programa Dinheiro Direto na Escola, PDDE, sendo este um recurso
federal para realizar promoções a fim de angariar capital para realização de
metas estabelecidas previamente em reuniões.
Estes recursos do PDDE são destinados conforme o número de
matrículas na Educação Básica informadas no Censo Escolar realizado pelo
Ministério da Educação (MEC).
Todos esses recursos são aplicados de forma coerente, democrática,
transparente, responsável e ética, envolvendo sempre prestação de contas e
esclarecimentos à toda comunidade escolar. Ressaltando que reformas,
ampliações e aquisição de implementações maiores só são possíveis pela
ação da Secretaria de Educação, através da Prefeitura Municipal com seus
planos, verbas e recursos disponíveis.

Dimensão Física

O C.E.I Bernardo Dias, atende atualmente 66 vagas para a EJAI. O


espaço possui salas de aula, banheiros, cozinha, secretária, despensa, um
depósito de materiais.
Cada sala de aula conta com os seguintes itens: mesas, cadeiras e
quadro. Junto à sala da secretária e na sala dos professores estão
armazenados também materiais pedagógicos como cola, papéis de variados
tipos, lápis, borrachas, jogos didáticos etc. O C.E.I Bernardo Dias está
equipado com aparelhos de apoio pedagógico como notebook, impressora e
caixa de som.

MISSÃO E VISÃO DA ESCOLA

A missão do C.E.I Bernardo Dias tem a finalidade de promover uma


educação de qualidade, inclusiva e democrática, que estimule o pensamento
crítico, a criatividade e o protagonismo dos alunos, preparando-os para
enfrentar os desafios do mundo contemporâneo e contribuir para a construção
de uma sociedade mais justa e igualitária.
Desta forma, a escola tem um papel significativo na mudança do mundo.
Ela é um ambiente onde as pessoas são educadas, capacitadas e inspiradas a
pensar criticamente, a questionar o status quo e a buscar soluções para os
desafios que enfrentamos como sociedade.
A visão ser reconhecida como uma instituição de excelência em
educação na modalidade de jovens e adultos, comprometida com a formação
do cidadão, a valorização da diversidade e a promoção da cidadania ativa.

RELAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE

A realização do acolhimento e da socialização dos alunos pressupõe o


enraizamento da escola na comunidade. A interação entre equipe escolar,
alunos e outros agentes educativos possibilitam a construção de projetos que
visam a melhor e mais completa formação do aluno. A separação entre escola
e comunidade fica demarcada pelas atribuições e responsabilidades e não pela
realização de um projeto comum.
A ampla gama de conhecimentos construídos no ambiente escolar
ganha sentido quando há interação contínua e permanente entre o saber e os
demais saberes, entre o que o aluno aprende na escola e o que ele traz para a
escola. O relacionamento contínuo e flexível com a comunidade favorece a
compreensão dos fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos que se
expressam no ambiente escolar.
O relacionamento entre escola e comunidade pode ainda ser
intensificado, quando há integração dos diversos espaços educacionais que
existem na sociedade, tendo como objetivo criar ambientes culturais
diversificados que contribuam para o conhecimento e para a aprendizagem do
convívio social.
Não é possível pensar que a escola, hoje, possa realizar o seu trabalho
satisfatoriamente sem abrir-se para a comunidade. A articulação com outras
unidades, a troca de informações e experiências, a realização de encontros
acadêmicos constitui parte da estratégia a serem utilizadas para ajudar a
escola a crescer e os membros a se desenvolverem.
A relação escola - comunidade cresce na medida em que se conseguem
envolver públicos cada vez mais diversos, como educadores ou como
aprendizes. E, quanto mais ela cresce, mais se confundem os papéis, pois
ensinar é também uma forma de aprender. E vice-versa.
A escola é constituinte da sociedade em que está inserida. Isso significa
que não dá para pensá-la de forma independente da realidade social. As ações
desenvolvidas na escola refletem o momento histórico que a sociedade está
vivendo. Assim, a escola mais real, mais atuante, quanto maior for número de
sujeitos sociais participando ativamente dos seus processos. Ela tem um papel
importante na organização da sociedade, mas também se modifica em função
da sociedade.

OBJETIVOS, METAS E AÇÕES

Dimensão Pedagógica
Objetivos
• Incentivar a busca pelo conhecimento;
• Preparar os jovens para uma vida em sociedade, bem como em sua
trajetória escolar;
• Promover o diálogo e a aproximação da escola x família;
• Priorizar a integridade e valorização do professor e demais funcionários
da Instituição;
• Proporcionar momentos de integração com toda comunidade escolar;
• Proporcionar um ambiente acolhedor para todos os envolvidos no
processo escolar;
• Estabelecer critérios e possibilidades de aprendizagens diferenciadas;
• Promover momentos de planejamento escolar sempre que necessário;

Metas
• Promoção de parcerias com entidades e outros profissionais com vistas
na articulação e formação continuada da equipe escolar;
• Realização de eventos para integração e socialização da família na
instituição;
• Valorização dos profissionais da instituição de ensino;
• Orientação e priorização da inclusão dos alunos em todas as
experiências no C.E.I Bernardo Dias;
• Atualização do Projeto Político Pedagógico;
• Organização de momentos para orientar a equipe pedagógica na
elaboração de projetos, adequados às necessidades dos alunos;
• Realização de uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento
das responsabilidades individuais, promovendo o trabalho coletivo;

Ações
• Buscar um Plano de formação continuada no C.E.I Bernardo Dias, com a
secretaria municipal de educação;
• Promover reuniões pedagógicas para discutir formas de inovar, para que
as vivências dos alunos sejam mais significativas.;
• Buscar estimular a participação da família em reuniões, para que as
famílias tenham conhecimento das principais concepções adotadas pelo corpo
institucional;
• Promover encontros alegres e agradáveis para que a família sinta se
feliz ao participar das atividades no C.E.I Bernardo Dias;
• Convidar toda a comunidade escolar para se fazer presente nos demais
eventos tais como: amostra de trabalhos, Dia do Idoso;
• Promover encontros recreativos e divertidos para unir a equipe;
• Valorizar o profissional no dia a dia, buscando ouvir seus anseios,
desafios e conquistas;
• Apoiar e dar visibilidade a toda equipe, estabelecendo uma relação de
confiança com ela, defendendo a importância educacional que a referida
equipe possui;
• Incluir todos os alunos nas vivências proporcionadas nesta instituição de
ensino;
• Respeitar os alunos e toda equipe escolar nas suas diversidades;
• Revisar o Projeto Político Pedagógico no início de cada ano;
• Promover encontros com os docentes para discussão e definições dos
projetos a serem desenvolvidos por todas as turmas, realizando discussões e
debates acerca dos temas a serem desenvolvidos nos referidos projetos;
• Acompanhar o planejamento dos projetos, a execução e a avaliação das
experiências;
• Projeto Amostra Pedagógica na escola com trabalhos e fotos, com
roteiro por turmas;

Dimensão administrativa
Objetivos
• Garantir que o trabalho da Equipe Escolar esteja em conformidade com
o Currículo e PPP Escolar;
• Elaborar o calendário escolar seguindo a proposta da Secretaria
Municipal de educação;

Metas
• Desenvolver com a Equipe Escolar momentos de discussão sobre como
melhorar e resolver problemas que surgem no decorrer do dia a dia;
• Continuar a ofertar aos jovens/adultos cardápios com
alimentos nutritivos acompanhados pela nutricionista;
• Implementação da Gestão Democrática e interação da comunidade
escolar.
• Garantir a atualização do PPP e Estatuto do Magistério;
• Organização dos arquivos escolares e o registro dos alunos;

Ações
• Promover reuniões e assembleias para discussão sobre temas, metas
que visem otimizar a relação de ensino aprendizagem;
• Atender as demandas exigidas na forma da lei e as Diretrizes que
norteiam o trabalho no âmbito administrativo;
• Seguir o calendário escolar;
• Coordenar e realizar reuniões pedagógicas;
• Manter os registros documentais organizados;
• Manter atualizado os dados cadastrais dos alunos;

Dimensão Financeira
Objetivos
• Utilizar de forma transparente os recursos da escola;
• Elaborar projetos e metas para uma melhor utilização dos recursos
adquiridos;

Metas
• Aplicação dos recursos do PDDE, de forma eficiente, democrática e
transparente;
• Aplicação dos recursos financeiros do Programa Dinheiro Direto na
escola PDDE com transparência de acordo com a legislação vigente;

Ações
• Fazer o levantamento das necessidades em conjunto com a comunidade
escolar quanto a utilização dos recursos financeiros;
• Conversar com os funcionários para discutir e definir a aplicação dos
recursos.
• Aquisição de materiais pedagógicos sempre que se fazer-se necessário;
• Convidar toda a equipe escolar para participar integralmente dos
eventos;
• Incentivar as famílias para que sejam colaborativas e participativas;
• Promover o Dia do Idoso;

RENDIMENTO ESCOLAR
O C.E.I Bernardo Dias, apresentar um desempenho bom dos alunos
quanto ao conhecimento adquirido e à habilidade de aplicação as disciplinas.

PLANO DE GESTÃO FINANCEIRA

O Plano de Gestão Financeira se embasa bem como o auxílio dos


programas Federais os quais são destinados a suprir necessidades básicas
escolares, financeiras, pedagógicas, ressaltando que reformas e ampliações
maiores só serão efetivadas com o auxílio específico do poder público e seus
recursos.
Todas essas ações são elaboradas, citadas e executadas sob pesquisas
e necessidades elencadas por toda comunidade escolar.

Dimensão Física
Objetivos
• Realizar pequenas reformas ;
• Promover a construção de um lavatório;

Metas
• Melhorias e pequenos reparos no espaço físico escolar;
• Promoção de vivências e experiências com os outros membros da
comunidade escolar, desenvolvendo o sentimento de pertencer a mesma e
consequentemente cuidado pelo ambiente escolar \patrimônio público;
Ações
• Conversar e conscientizar toda a comunidade escolar sobre os cuidados
com os bens coletivos;
• Zelar diariamente pela conservação dos espaços físicos, bem como o
mobiliário desta unidade escolar;
• Comunicar sempre que necessário os órgãos superiores com relação
aos problemas estruturais;
• Solicitar junto a administração a instalação de toldo em frente ao portão
e nas janelas.

8.2 Plano de Formação Continuada

Formação continuada é um engajamento dos profissionais da educação


em um processo de aprimoramento que lhes permitem estar continuamente
bem informados e atualizados sobre as novas tendências educacionais,
agregando conhecimentos que sejam capazes de gerar transformação e
impacto no contexto escolar, permitindo que se engaje em pesquisas, estudos,
reflexões e se aprimorem de novas concepções, linguagens e tecnologias, para
que se torne um facilitador do conhecimento e não um mero transmissor deste.
A formação continuada de professores tem sido entendida hoje como um
processo permanente e constante de aperfeiçoamento dos saberes
necessários à atividade dos educadores para melhoria da qualidade do ensino.
Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho e preparo, para
que esse processo ocorra buscamos o apoio da Secretaria Municipal de
Educação repassando as dificuldades enfrentadas no ano letivo e aspirações
para o ano subsequente.

9. INSTRUMENTAIS DO MODELO PEDAGÓGICO ESCOLAR


9.1 Plano de Ensino

Planejamento bimestral 2024


CIÊNCIAS

Competências Compreender conceitos fundamentais e estruturas


específica da Área do explicativas das Ciências da Natureza, bem como
conhecimento. dominar processos, práticas e procedimentos da
investigação científica, de modo a sentir segurança
no debate de questões científicas, tecnológicas,
socioambientais e do mundo do trabalho.
Competências Compreender as Ciências da Natureza como
especifica do empreendimento humano, e o conhecimento
componente curricular científico como provisório, cultural e histórico.
Eixo/ unid. Temática Terra e universo.
linguagem
artística/campo
Unid. Livro pág. Título Unidade 1
da aula. Capítulo 1 O Sistema Solar pág 117
Capítulo 2 Os movimentos da Terra pág 119
Capítulo 3 A Lua pág 123
Objeto do Sistema Solar, Terra e Lua. Clima
conhecimento.
Habilidades e códigos (EF08C112) Justificar, por meio da construção de
alfanumérico modelos e da observação da Lua no céu, a
ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com
base nas posições relativas entre Sol, Terra e Lua.
(EF08C113) Representar os movimentos de rotação
e translação da Terra e analisar o papel da inclinação
do eixo de rotação da Terra em relação à sua órbita
na ocorrência das estações do ano, com a utilização
de modelos tridimensionais.
(EF08C114) Relacionar climas regionais aos padrões
de circulação atmosférica e oceânica e ao
aquecimento desigual causado pela forma e pelos
movimentos da Terra.
(EF08C115) Identificar as principais variáveis
envolvidas na previsão do tempo e simular situações
nas quais elas possam ser medidas.
(EF08C116) Discutir iniciativas que contribuam para
restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da
identificação de alterações climáticas regionais e
globais provocadas pela intervenção humana.
Possibilidades Demonstrar por meio de mapas, as principais
metodológicas unidades de conservação nacionais e as
maranhenses. Apresentar definição, a classificação e
das fases da lua.
Tempo sugerido. 45 minutos
Recursos. Quadro branco, Pincel para quadro branco,
apagador, Livro etc.
Avaliação de O aluno será avaliado no decorrer do bimestre.
aprendizagem.
Instrumentos Participação em sala de aula, trabalhos, atividade
avaliativos. individual e em grupo
Considerações do livro. REGIS, Herman Wagner de Freitas. A caminho do
conhecimento, 2°etapa, Educação de jovens e
Adultos/ Herman Wagner de Freitas Regis: Fortaleza:
Editora moderna.

9.2 Plano de Atividade Periódica - PAP

O Plano de Atividades Periódicas é um instrumento que deriva do Plano


de Ensino Anual para sistematização do trabalho pedagógico relativo a um
período letivo. É um plano mais específico e detalhado que indica
principalmente as unidades temáticas, as habilidades, os objetos de
conhecimento, as metodologias, os recursos, a avaliação e as ações
periódicas.
O Plano de Atividades Periódicas será elaborado pelo professor de cada
componente curricular da BNCC, antes de iniciar cada período letivo, a fim de
promover a sistematização e o acompanhamento das aprendizagens a serem
consolidadas pelos estudantes. Esse instrumento destina-se aos estudantes,
professores, coordenador pedagógico, gestores, famílias e toda comunidade
escolar, para que tenham ciência do processo pedagógico.
Unidade temática Terra e universo
Habilidade (EF08C112) Justificar, por meio da construção
de modelos e da observação da Lua no céu, a
ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com
base nas posições relativas entre Sol, Terra e
Lua.
Objetos de A Lua e suas fases.
conhecimento
Metodologia Apresentar definição, a classificação e das fases
da lua.
Recursos Quadro branco, Pincel, apagador, Livro
Avaliação O aluno será avaliado nas atividades
desenvolvidas.
Ações periódicas No primeiro momento foi apresentado o tema da
aula, em seguida feita uma leitura do assunto;
perguntado aos alunos sobre o assunto, se já
conhecia algo a respeito, para que pudessem
pensar e refletir. Foram propostas atividades em
sala de aula, atividades para casa, foi feito
trabalho de pesquisa sobre o sistema solar.
Foram realizadas atividades para analisar o nível
de aprendizagem.

9.3 Diário Eletrônico

A adoção do diário eletrônico nas escolas traz muitas vantagens, tanto


para professores e gestores quanto para os estudantes. O diário escolar digital
é um sistema que tem como objetivo simplificar o lançamento de informações
sobre estudantes, turmas e atividades.
O diário escola do C.E.I Bernardo Dias permite a comunicação entre a
escola e o estudante em tempo real. Todas as informações como: notas,
frequência, rendimento, histórico escolar tudo está disponível na
plataformahttps://santaquiteria.bobbyeduc.com.br/login.
9.4 Calendário Escolar

O Calendário Escolar proposto, é um documento que organiza o período


letivo, estabelecendo as datas de matrículas, início e término das aulas,
período de férias, define os feriados e recessos praticados pela escola e
planeja os eventos que serão realizados durante o ano letivo.
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

01 02 03 04 05 06 01 02 03 01 02
07 08 09 10 11 12 13 04 05 06 07 08 09 10 03 04 05 06 07 08 09
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 10 11 12 13 14 15 16
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 17 18 19 20 21 22 23
28 29 30 31 25 26 27 28 29 24 25 26 27 28 29 30
31
01- CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL 01-formação com gestores- SISTEMA BOBBY 08-Dia Internacional da
05 – Início Ano Letivo -abertura jornada Mulher 22-formação
pedagógica 06 – Formação: educ. Infantil e continuada
Fundamental 1 ao 5 07 – Formação de gestores, 28- Ponto
coordenadores, supervisores e inspetores. Facultativo 29-
08 - -Formação Fundamental de 6 Paixão de Cristo
ao 9 09 – Formação EJAI 11 a 22- avaliação FLUENCIA
12 e 13- Carnaval 20 dias letivos
14- Quarta-feira de
cinzas 19- Início do 1
bimestre
09 dias letivos
ABRIL MAI JUNHO
O
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

01 02 03 04 05 06 01 02 03 04 01
07 08 09 10 11 12 13 05 06 07 08 09 10 11 02 03 04 05 06 07 08
14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 09 10 11 12 13 14 15
21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
28 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
16- Feriado Municipal 01- Dia do Trabalho 03 a 14- avaliação FLUENCIA
21- Tiradentes 02- Início do 2 Bimestre e 28- Planejamento
26- Planejamento avaliação 03 – avaliação
29 e 30 – aula e avaliação 25/05 a 02/06- Semana Mundial do
Brincar 30 – Corpus Christi
31- Formação continuada 20 dias letivos
22 dias letivos 21 dias letivos
JULHO AGOSTO SETEMBRO
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

01 02 03 04 05 06 01 02 03 01 02 03 04 05 06 07
07 08 09 10 11 12 13 04 05 06 07 08 09 10 08 09 10 11 12 13 14
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28
28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 29 30
02 à 05- avaliação bimestral e aula 01 Inicio do 3
12-Encerramento do 2 Bimestre e culminância Bimestre 24-Dia da 07- Feriado Independência do
do projeto Infância Brasil 08- Feriado Municipal
15 a 31 Recesso 30- formação continuada 30- Planejamento
10 dias letivos 21 dias letivos
22 dias letivos
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

01 02 03 04 05 01 02 01 02 03 04 05 06 07
06 07 08 09 10 11 12 03 04 05 06 07 08 09 08 09 10 11 12 13 14
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 15 16 17 18 19 20 21
20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28
27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 29 30 31

08 a 11- avaliação bimestral 11- Finados 09- Formação: Avaliação processual


11- Encerramento do 3 11- Proclamação da República 10 a 13 avaliação
bimestral 16
bimestre 12- Dia da Criança/N. 20- Consciência Negra (data comemorativa)
S. Aparecida Culminância do projeto
14- Início do 4 Bimestre; Planejamento e 17- RESULTADOS
Aula 14 a 25- avaliação FLUENCIA 18 a 20 Avaliação Final
15- Dia do Professor 20 Encerramento do 4º Bimestre
28- Dia do Funcionário 25- Natal
Público 25- Formação
continuada 20 dias letivos
15 dias letivos
31 – Dia do Evangélico
22 dias letivos

I BIMESTRE II BIMESTRE III BIMESTRE IV BIMESTRE

19/02 a 30/04 02/05 a 12/07 01/08 a 11/10 14/10 a 20/12

51 dias 51 dias 52 dias 48 dias

IMPORTANTE LEMBRAR

A adequação deste calendário ficará sob a responsabilidade das Unidades


Escolares, sob a supervisão da Secretaria de Educação, respeitando as
peculiaridades locais e garantindo ao aluno o mínimo de 200 dias letivos e das
800 horas para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental I e II, EJAI e
Educação Inclusiva. No término de cada BIMESTRE (Ensino fundamental I e II,
Educação de Jovens e Adultos e Idosos, Educação Inclusiva) a escola deverá
programar um dia para o conselho de classe que, poderá ser contabilizado
como dia letivo.

DIAS LETIVOS E CARGA E HORÁRIA MÍNIMA ANUAL


O calendário escolar deverá prever anualmente, no mínimo, 200 (duzentos)
dias letivos e 800 (oitocentas) horas para o Educação Infantil, Ensino
Fundamental, EJAI e Educação Inclusiva;
Caso, por força maior, o ano letivo da escola, ou de alguma turma inicie mais
tarde do que o previsto, ou sofra qualquer interrupção, deverá ser apresentado
um novo calendário que contemple tal reorganização, seja para uma única
turma ou para a escola como um todo;
As atividades escolares referentes ao Conselho de Classe Participativo, Festa
Junina, Projetos, Feira de Ciências, poderão ser consideradas como letivas,
desde que tenham comprovadamente a participação da comunidade escolar,
obrigatoriamente dos alunos e professores, e estejam indicadas no Calendário
Escolar. Cada dia civil trabalhado corresponde a apenas um dia letivo;
As avaliações serão aplicadas sempre nos últimos horários para não prejudicar
o mínimo de 200 dias letivos.

10. GESTÃO DEMOCRÁTICA/PARTICIPATIVA: atribuições dos


seguimentos

As atribuições, os direitos e deveres de toda a equipe escolar e dos


estudantes estão contidos no Regimento Escolar do C.E.I Bernardo Dias
Batista para conhecimento e aplicabilidade por toda a comunidade.

11. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE

O Centro de Atendimento Educacional Especializado Antônia Spindola


Moreira Martins – CAEE atende pessoas com deficiência na área educacional,
com o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o Programa de
Desenvolvimento e Manutenção de Habilidades, proporcionando a inclusão de
pessoas com deficiência na escola regular e na sociedade, atuando, também,
para a qualificação dos profissionais que desenvolvem as ações didático-
pedagógicas com alunos da instituição.
O Centro, através do AEE, fará o monitoramento da evolução da
aprendizagem dos alunos, acontecendo visitas às escolas regulares no
primeiro e terceiro bimestre. No primeiro bimestre colherão dados para
elaboração do PEI (Plano de Educacional Individualizado) e no terceiro
verificarão a evolução ou não da aprendizagem do aluno, promovendo assim,
trocas de experiências entre as instituições.
O CAEE, através do Programa de Desenvolvimento e Manutenção de
Habilidades, direciona os alunos às atividades básicas em formato de oficinas
artísticas, culturais, sociais e de lazer, com a finalidade de potencializar o aluno
no desenvolvimento da aprendizagem, talentos, criatividade e comunicação
social. Os alunos que apresentam rendimento produtivo abaixo do esperado e
que o grau de comprometimento da deficiência os impede de serem atendidos
em grupos com maior número de alunos, são atendimentos individualmente ou
em pequenos grupos, através de projetos especiais trabalhando a socialização,
interação, atividades de vida diária e atividades de vida prática.
O atendimento educacional especializado disponibiliza programas de
enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de
comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologia assistiva, dentre
outros. Ao longo de todo processo de escolarização, esse atendimento deve
estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum.
A inclusão escolar tem início na educação infantil, onde se desenvolvem
as bases necessárias para a construção do conhecimento e seu
desenvolvimento global. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas
diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físicos,
emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com as
diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização dos
estudantes.
Do nascimento aos três anos, o atendimento educacional especializado
se expressa por meio de serviços de intervenção precoce que objetivam
otimizar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em interface com os
serviços de saúde e assistência social.
Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento
educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos
estudantes, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e deve ser
realizado no contraturno ao da classe comum, na própria escola ou centro
especializado que realize esse serviço educacional.

ARTICULAÇÃO ENTRE CENTRO, ESCOLA E FAMÍLIA.

O aluno ingressará no Centro encaminhado pela escola regular, que


fornecerá a ficha com o Inventário de Habilidades Escolares. Estes dados
servirão de base para elaboração do Plano Educacional Individualizado. Neste
momento acontecerá a articulação Escola e Centro.
O PEI será elaborado em conjunto entre professores da escola regular,
profissionais de apoio, profissionais do AEE e equipe multidisciplinar e, como já
fora dito, com a participação da família.
Os professores do Centro farão visitas periódicas às escolas a fim de
verificar os avanços e retrocessos dos educandos, para troca de informações
com a escola no trabalho com o aluno com deficiência.
A realização de uma educação bem-sucedida requer a cooperação da
família, pois uma atitude positiva da parte dos pais favorece a integração
escolar e social. Os pais necessitam de um apoio para que possam assumir
seus papeis de pais de uma criança com deficiência e no Centro são
considerados parceiros ativos no processo de tomada de decisão.
Visando a interface entre o atendimento educacional especializado e o
atendimento clínico e, compreendendo que assim como o movimento inclusivo
exige mudanças estruturais para as escolas regulares, ele também propõe
modificações quando do atendimento clínico em instituições.
A interface entre o atendimento educacional especializado e o
atendimento clínico se faz importante, pois algumas vezes se fragmenta
clinicamente o atendimento às pessoas com deficiência, concentrando-se
apenas em suas especialidades e nas manifestações e sintomas da
deficiência. O Plano de atendimento clínico deve responder às expectativas do
trabalho em conjunto.
É importante conceber, perceber, reconhecer as muitas capacidades e
possibilidades das pessoas com deficiência, principalmente no caso dos alunos
com deficiência mental. Essa ratificação acontece no ajuntamento de
informações com o atendimento educacional especializado.
Uma instituição especializada que mantém o atendimento educacional e
clínico considera a interação constante e os limites de suas especificidades.
Esse diálogo deve estabelecer saídas conjuntas de atuação em cada
caso e não encerrar as possibilidades do aluno em um diagnóstico que
contempla apenas as deficiências.
Para tal, são organizados 02 (dois) encontros mensais, que variam de 4
(quatro) a 8(oito) horas cada, para estudos de caso, ajuste de metodologias,
elaboração e adaptação de materiais, visitas, entre outras atividades. Desta
forma desmistificamos que o atendimento clínico não deve se sobrepor à
educação escolar e ao atendimento educacional especializado. Todos esses
saberes: o clínico, o escolar, o familiar e o atendimento educacional
especializado devem fazer suas diferentes ações convergir para o
desenvolvimento das pessoas com deficiência e exercício pleno da cidadania.

12. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E NIVELAMENTO

O processo avaliativo é realizado de acordo com as especificidades e


peculiaridades de cada segmento.
Ele se faz de forma sistemática, formativa e contínua, através da
participação em aula por meio da produtividade, frequência, experimentos,
exercícios e atividades diárias, como seminários, debates, entre outros.
A avaliação visa sempre identificar os avanços dos alunos em relação a
eles mesmos, reconhecendo os esforços e avanços de cada um, respeitando o
tempo e o processo de aprendizagem.
Segundo Hoffmann (1991), a avaliação é essencial a educação, inerente
e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento e
reflexão sobre a ação. Dessa forma, a avaliação proposta na EJA se
encaminha no sentido de considerar o que o educando sabe e as
aprendizagens e descobertas por eles no decorrer do semestre. A observação
direta e contínua do desenvolvimento do educando em trabalhos individuais e
coletivos e seu engajamento nas atividades propostas possibilitam que o
professor conheça as diferentes hipóteses e formas de construção de seus
conhecimentos.
A avaliação ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem,
em momentos e contextos de trabalhos coletivos e individuais.
Nesse processo de ensino e aprendizagem, também é privilegiado a
observação da participação efetiva do aluno, com a possibilidade de perceber a
concretização de uma aprendizagem de forma consciente.
Os professores se utilizam dos princípios das metodologias ativas,
baseando-se na problematização dos temas e conceitos abordados através de
aulas dialógicas, teóricas, práticas, expositivas, leitura de textos e de mapas,
pesquisa, discussões e debates relacionados às situações do cotidiano, análise
de gráficos e tabelas, resolução de exercícios em grupo ou individuais, de suas
vivências.
Serão avaliados os aspectos formativos levando em consideração a
participação adequada em todos os momentos e atividades propostas, bem
como as atitudes e valores como respeito, solidariedade demonstrados pelo
estudante, visando o seu desenvolvimento integral. Além do acompanhamento
do aluno ao longo das aulas, os instrumentos utilizados poderão ser: trabalhos
individuais ou em grupos, testes, provas e temas.

AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA:

Ao ingressar, a avaliação diagnóstica, é realizada inicialmente pelos


professores e, em se detectando necessidade, encaminha-se para o Centro,
onde a equipe do AEE avalia , contando com o aluno e com a família, utilizando
instrumentos e materiais previamente organizados. Posteriormente, o aluno
será encaminhado para a avaliação multiprofissional. Dependendo das
dificuldades verificadas durante a avaliação, a equipe fará os
encaminhamentos necessários.
AVALIAÇÃO DE PROCESSO:

A avaliação deverá ocorrer de forma contínua para que o processo de


ensino e aprendizagem aconteça, cabendo ao professor recorrer a alguns
instrumentos que contribuirão no momento da aferição dos conhecimentos
adquiridos pelos alunos, tais como:
 Observação e registros das atividades diárias do aluno, podendo ser de
forma individual e coletiva. Esses registros acontecerão a cada atendimento e
escritos no Plano . Nesse sentido, a prática de escrita dos relatórios de
avaliação exige do professor observação atenta às manifestações dos alunos e
registro desse processo, realizando reflexão teórica sobre tais manifestações,
bem como intervenções adequadas.
 Utilização de portfólios em que estarão contidas atividades, relatos
pessoais do educando, observações pormenorizadas que o professor
considerar que são e/ou que foram importantes na construção das
atividades. Este é um importante instrumento no momento das interações
escola / família, pois é constituído de toda a vida escolar do aluno,
contendo seus avanços ou retrocessos.

AVALIAÇÃO DE RESULTADO:

Na avaliação de resultado serão levadas em consideração as seguintes


dimensões: habilidades intelectuais, comportamentos adaptativos e seus
contextos. Os instrumentos serão elaborados, preenchidos, analisados e
avaliados pela equipe.
É preciso deixar claro que a avaliação, em parceria com a família e
escolas, poderá subsidiar o professor no avanço de suas propostas, planejando
ações pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento da aprendizagem dos
alunos, levando em consideração suas especificidades.
13. AVALIAÇÃO DO PPP
A avaliação do Projeto Político Pedagógico se realizará por meio das
avaliações setorizadas com base nos planos de ações e instrumentais,
apontados neste documento com a finalidade de identificar os avanços e as
dificuldades enfrentadas ao longo do ano letivo, no sentido de superação.
Corrigir falhas em tempo, no sentido de promover as intervenções
necessárias ao bom andamento dos processos traçados coletivamente é uma
prioridade do C.E.I Bernardo Dias. Assim sendo, o acompanhamento e
monitoramento das ações será semestralmente no sentido de corrigir os
possíveis desvios com o envolvimento de todos os atores. As demandas
apontadas nesse processo servirão de base para a proposição de novas
ações.

REFERÊNCIAS

ARROYO, Miguel G. A educação de jovens e adultos em tempos de exclusão.


Alfabetização e Cidadania: Revista de educação de jovens e adultos. São
Paulo. n. 11, p. 9-20, abr. 2001.

AZEVEDO, T. M.; ROWELL, Vania Morales. Competências e habilidades no


processo de aprendizagem. Caxias do Sul, 2009ª.

BRASIL. Constituição da República Federativa: Publicada no Diário Oficial da


União n 191-A, de 5 de outubro de 1988. 25ª edição, São Paulo: Saraiva, 2000.

Plano Nacional de Educação (PNE), lei n 10.172 de 09 de janeiro de 2001.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Federal nº


9.394/96, de 20 de novembro de 1996.

______. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB N 11/2000. Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, MEC,
2008.

______. Parecer CNE/CEB N 23/2008. Institui Diretrizes Operacionais para a


Educação de Jovens e Adultos – EJA nos aspectos relativos à duração dos
cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e
certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos
desenvolvida por meio da Educação a Distância. Brasília, MEC, 2008.

GADOTTI, Moacir. Pressupostos do Projeto Pedagógico. In: Cadernos da


Educação Básica. O Projeto Pedagógico da Escola. Atualidades Pedagógicas.
MEC/FNUAP, 1994.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito & desafio – Uma perspectiva
construtivista. Educação e realidade. Revista e livro. Porto Alegre: Editora da
Universidade, 1991.

PIAGET, J. Sabedoria e ilusões da filosofia. São Paulo: Difusão Europeia do


Livro, 1987.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de


mudanças. São Paulo: Libertad - Centro de Formações e Assessoria
Pedagogia, 1999.

APÊNDICES
ANEXOS

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