Dietoterapia Nos Diferentes Cânceres
Dietoterapia Nos Diferentes Cânceres
Dietoterapia Nos Diferentes Cânceres
CÂNCERES
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Sumário
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 4
CÂNCER DE PULMÃO.......................................................................... 22
FIBRAS .................................................................................................. 27
GORDURA ............................................................................................ 29
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REFERÊNCIAS ..................................................................................... 44
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
A desnutrição em indivíduos com câncer é muito frequente. Diversos
fatores estão envolvidos no desenvolvimento, particularmente aqueles
relacionados com a doença (redução do apetite, dificuldades mecânicas para
mastigar e deglutir alimentos), os efeitos colaterais do tratamento e o jejum
prolongado para exames pré ou pós-operatórios.
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Este método foi aceito pelo Oncology Nutrition Dietetic Practice Group of
the American Dietetic Association como o método padrão de avaliação
nutricional no paciente com câncer. Ficou também demonstrado que os
pacientes classificados como desnutridos pela AGS-PPP possuem maiores
níveis séricos de TNF-α e IL-120.
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Estudos com animais não podem ser extrapolados para humanos por
razões de velocidade de crescimento tumoral (maior em animais) e de
imunogenicidade.
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A TERAPIA FARMACOLÓGICA
O uso de drogas progestacionais é recomendado na tentativa de
aumentar o apetite e diminuir a perda de peso e melhorar a qualidade de vida
em pacientes com caquexia. Porém, o risco de trombose venosa durante terapia
com agentes progestacionais deve ser considerado.
Terapia
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Segue-se a análise que relaciona dieta e câncer, com base nas taxas de
incidência e de mortalidade, ajustadas para idade (Tabela 1).
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Esta discrepância pode ter sido condicionada pelos avanços, tanto nos
equipamentos diagnósticos, como no próprio tratamento da doença, que
permitem um aumento no tempo de sobrevida.
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CÂNCER DE PULMÃO
Como citado anteriormente, o câncer de pulmão continua sendo
reconhecido como responsável pelo maior número de mortes por câncer no
mundo15,16. De acordo com os dados gerados pelo Sistema de Informação
sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, entre 1979 e 1998, as taxas de
mortalidade por esta neoplasia apresentaram uma variação percentual relativa
de 56% para o sexo masculino e de 108% para o feminino. Isto indica que, no
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CÂNCER DE ESTÔMAGO
No Brasil, o câncer de estômago ainda ocupa o quinto lugar como causa
de morte e de casos novos da doença, em ambos os sexos. Entretanto, observa-
se que, no período de 1979 a 1998, as taxas de mortalidade diminuíram, de
forma semelhante para homens e mulheres, correspondendo a uma variação
inferior a 10%.
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CÂNCER DE PRÓSTATA
No Brasil, a mortalidade por câncer de próstata também aumentou ao
longo das duas últimas décadas, equivalente a uma variação percentual relativa
de 139%. Para o ano de 2002 previu-se que o câncer de próstata seria a segunda
causa de mortalidade e teria o primeiro lugar na incidência entre os homens, com
20 820 casos novos.
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FRUTAS E HORTALIÇAS
As frutas e as hortaliças têm assumido posição de destaque nos estudos
que envolvem a prevenção do câncer.
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FIBRAS
Há algumas décadas tem sido enfatizado o efeito protetor da fibra
alimentar contra o câncer de cólon e reto.
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Este conceito foi sugerido por Burkitt em 1971, que relacionou a elevada
ingestão de fibras com a baixa incidência desse tipo de câncer entre a população
do leste da África.
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A soja, bem como seus derivados, são apontados como tendo um efeito
protetor em relação às várias formas de câncer, tanto naqueles hormônio-
relacionados, quanto em outros tipos de neoplasias.
Por outro lado, uma segunda geração de alimentos contendo soja, como
hambúrguer, salsicha, iogurte e queijo, apresenta teores diferentes de
isoflavonas, menores, quando comparados aos encontrados naturalmente na
alimentação asiática.
GORDURA
O papel do lipídio na carcinogênese pode variar de acordo com a origem
e composição.
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Thune & Furberg observaram uma relação inversa entre a atividade física
moderada e o câncer de cólon.
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O óleo de peixe, quando exposto ao ar, à luz ou ao calor sofre uma rápida
degradação devido a peroxidação lipídica e a outras alterações químicas. Como
alimento conservado, para ser consumido vários dias após o processo, pode
apresentar redução nas concentrações de ácidos graxos poliinsaturados da
família ômega 3, que é um fator protetor contra o câncer.
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A maior parte dos dados que relacionam dieta e câncer está baseada em
estudos epidemiológicos, sendo que poucos resultados provêm de estudos
prospectivos.
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fisiológica e biológica, além dos nutrientes, está cada vez mais em ascensão por
parte dos consumidores.
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Estima-se atualmente que 30% das mortes causadas por câncer estão
ligadas à natureza da alimentação (CUPPARI, 2009).
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Licopeno
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mucosa gástrica provocada pelo excesso deste nutriente contido em molhos tipo
ketchup (GOMES, 2007).
Isoflavonas
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Catequinas
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REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Alimentos com Alegações
de Propriedades Funcionais e ou de Saúde, Novos Alimentos/Ingredientes,
Substâncias Bioativas e Probióticos. Jul. 2008. Disponível em:. Acesso em: 06
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