Comparativo Entre Blocos Cerâmicos, Concreto e Outros
Comparativo Entre Blocos Cerâmicos, Concreto e Outros
Comparativo Entre Blocos Cerâmicos, Concreto e Outros
FABIO JURCZYSZYN
T51340-5
1. RESUMO ........................................................................................................................ 2
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
4. METODOLOGIA ............................................................................................................ 8
5. RESULTADOS ............................................................................................................... 8
6. DISCUSSÃO ................................................................................................................... 9
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 14
1. RESUMO
Fonte: https://ceramicaermida.com.br/na-pratica-quem-coloca-mao-na-massa-avisa-vale-a-pena-investir-em-
blocos-ceramicos/. Acesso em 01/06/24.
2.2. Blocos de Concreto
LEVES: Blocos sem função estrutural sendo apenas para considerações de caso de
uso de fechamento. São principalmente compostos com elementos leves que ocupam
espaço em meio ao seu material. Os blocos leves proporcionam menos carga por metro
cúbico utilizado, gerando assim menor necessidade estrutural, reduzindo custos com
pilares, vigas, fundações, etc. Como exemplo podemos citar os blocos:
o Concreto celular Autoclavado: Feito principalmente com concreto misturado
com aditivos espumosos afim de gerar um material com grande quantidade de
células cheias de ar, proporcionando material mais leve do que o habitual
concreto, mas ainda assim com grande resistência a esforços gerados no
fechamento como alvenaria. Características:
Baixo peso específico
Resistência à compressão elevada
Isolação térmica e acústica
Parede corta fogo (conforme normas técnicas)
Trabalhabilidade e maior produtividade
Precisão de medidas
o Bloco leve com pérolas de EPS: Esses blocos são feitos utilizando concreto
com pérolas de EPS para função de agregado, proporcionado assim a
substituição de espaços preenchidos com concreto por preenchimento de
material leve.
4. METODOLOGIA
Para este trabalho foi adotada a metodologia de pesquisa comparativa entre a utilização
de tecnologias diferentes disponíveis no mercado para fabricação de Blocos Cerâmicos e de
Concreto, com a consideração de outros materiais mais recentes e utilização ainda limitadas.
5. RESULTADOS
Alterações e revisões são comuns em normas técnicas. A mais recente alteração na norma
“NBR16868-1 DE 08/2020 - Alvenaria estrutural - Parte 1: Projeto” ocorreu em 01/08/2020.
O QUE MUDA COM A NBR 16868-2020?
A norma NBR 16868-2020 uniu o conteúdo de duas antigas normas já existentes:
A NBR 15812-2010, referente a alvenaria estrutural com blocos cerâmicos e a
NBR 15961-2011, para alvenaria estrutural com bloco de concreto.
Vale lembrar que o Brasil era o único país que possuía normas para cada tipo de
bloco.
A NBR 16868-2020, denominada Alvenaria Estrutural, foi dividida em 3 partes:
Parte 1: Projetos.
Parte 2: Execução e controle de obras.
Parte 3: Métodos de ensaio.
Além da unificação das duas normas citadas anteriormente, a NBR 16868-2020
para regulamentar a utilização de blocos de cerâmica como unidade básica da
alvenaria estrutural. (lajesitaim.com.br-2020)
6. DISCUSSÃO
A pesquisa teve uma busca inicial com foco nos materiais, porém como resultado
podemos observar que a diferença de materiais proporciona uma classificação voltada à
condição de uso Estrutural ou Vedação.
Normalmente a cerâmica é empregada na produção de peças de vedação para
alvenarias de fechamento ou divisão interna.
Apesar de ser feito em cerâmica, mesmo não tendo características que possibilitem
resistência necessária para uso estrutural, ainda assim o mercado chegou a alguns produtos
cerâmicos com características que permitem o enchimento interno proporcionando a formação
de elementos estruturais em concreto armado, sendo utilizados, além da vedação, como formas
pré-fabricadas para concretagem. Sua utilização nesse contexto estrutural permite às peças
cerâmicas uma redução na produção de resíduos nas obras.
Os blocos de concreto são utilizados com maior frequência em paredes estruturais por
apresentarem características que proporcionem resistência aos esforços solicitados neste caso
de uso. Também podem ser utilizados em alvenaria de fechamento.
Para escolha do melhor material com menor custo seria necessário levar em
consideração uma série de fatores que podem impactar nos valores de uma forma geral:
Esses fatores podem, de uma forma geral, interferir na escolha dos materiais a serem
utilizados, ou até mesmo influenciar no projeto como um todo. A escolha racional dos materiais
depende dos processos de fabricação e de projeto. A conciliação destes fatores deve se fazer
presente desde o início da concepção do projeto.
1. Qualidade e Durabilidade
Resistência e Longevidade: A seleção de materiais adequados garante que a
estrutura seja durável e resistente ao longo do tempo. Materiais de alta qualidade
tendem a suportar melhor as condições ambientais e o desgaste, reduzindo a
necessidade de reparos e manutenção frequentes.
Desempenho Estrutural: Materiais apropriados garantem que a construção
atenda aos requisitos de resistência e estabilidade, evitando problemas
estruturais que podem comprometer a segurança e a integridade da edificação.
2. Eficiência Econômica
Custo-Benefício: A escolha correta de materiais pode otimizar os custos de
construção, equilibrando o investimento inicial e os custos de manutenção
futuros. Materiais de qualidade inferior podem ser mais baratos inicialmente,
mas podem resultar em custos maiores a longo prazo devido à manutenção e
substituição.
Eficiência na Construção: Materiais bem escolhidos podem acelerar o processo
de construção, reduzindo o tempo e os custos associados à mão de obra e ao uso
de equipamentos.
3. Sustentabilidade
Impacto Ambiental: A seleção de materiais sustentáveis reduz a pegada
ecológica da construção, minimizando a emissão de CO₂ e o consumo de
recursos naturais. Materiais recicláveis e com baixo impacto ambiental
contribuem para práticas de construção mais ecológicas.
Eficiência Energética: Materiais que melhoram o isolamento térmico e a
eficiência energética da edificação reduzem o consumo de energia para
aquecimento e resfriamento, promovendo sustentabilidade e economia.
5. Estética e Funcionalidade
Design e Aparência: A escolha de materiais influencia diretamente a estética e
o design da construção, impactando a aparência final e o apelo visual da
edificação.
Versatilidade e Adaptabilidade: Materiais com boas propriedades de trabalho
permitem maior flexibilidade no design e na adaptação a diferentes estilos
arquitetônicos e necessidades funcionais.
6. Conformidade com Normas e Regulamentações
Segurança e Legalidade: A seleção de materiais que atendem às normas e
regulamentações de construção garante que a edificação esteja em conformidade
com os padrões legais e de segurança, evitando problemas legais e garantindo a
segurança dos usuários.
CONCLUSÃO