Relatório Várzeas

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RELATÓRIO SOBRE VÁRZEA

Roteiro:
Visualização de terrenos em várzea, na região de Tijucas do Sul;
Visita na propriedade do Sr. Rodolfo Miglin.

1 - Introdução

Devido as condições peculiares de foemação dos solos de várzeas,


associados a fatores diversos como clima, declividade, topos de vegetação
existentes, disponibilidade de
água superficial e altura do lençol freático, entre outros, torna-se extemamente
difícil preconizar uma metodologia única de movimentação e preparo de solos
em várzeas. Consequentemente o dimensionamento de máquinas e
equipamentos está, por sua vez, intimamente ligado a estas peculiaridades.
Por outro lado, todas as fases de incoporação de várzeas ao processo
produtivo devem estar inter-relacionadas, cisando reunir as informações
possíveis em uma sequência viável, tendo como objetivo a minimização dos
custos de produção.

2 - Preparo do Solo para Plantio em Várzea

Para que possamos fazer de uma várzea uma área de cultivo devemos
primeiramente fazer alguns levantametos, como planialtimétrico, melhor
forma de escoar a água, o melhor sistema de escoamento e/ou drenos,
bordaduras de proteção, entrar em contato com os vizinhos para ter noção da
origem da água, levantar custos com equipamentos e máquinas, análise do
solo para uma constituição física.
Ter noção que os solos de várzea, em suas condições naturais, podem-se
apresentar encharcados em consequência da elevação do lençol freático,
estando ou não sujeitos a inundações periódicas. Esses solos são passíveis de
alterações químicas como: problemas com pH, alunmínio, ferro, manganês,
enxofre e fósforo. Então é preciso se fazer a correção do solo e calagem.
3 - Sistemas de Drenagem

3.1 - Sistema de Drenagem Sub-Superficial

Um sistema de drenagem sub-superficial consta de:

a) Drenos Laterais ou Drenos de Parcela: cuja função é controlar o nível


do lençol freático, com a remoção da água gravitacional.
b) Drenos Coletores: recolhe a água dos drenos laterais e a conduz aos
drenos principais.
c) Drenos Principais: tem função de recolher, transportar e evacuar toda
a água para fora da zona drenada.

3.2 - Tipos de Drenos

Ø Drenos Abertos

Vantagens:
- Custos iniciais mais baixos
- Obstruções facilmente verificadas e reparadas
- Pode-se usar para drenagem superficial.

Desvantagens:
- Perde-se parte da área
- Dificulta o trabalho de maquinários e transporte
- Maiores gastos com limpeza e conservação
- São sujeitos a desmoranamentos

Ø Drenos Cobertos

São condutos subterrâneos que recolhem e eliminam a água do solo. Em


geral são utilizados em serviços definitivos e bem conduzidos de drenagens
Quanto ao materiais utilizados podem ser:
* pedras;
* telhas em calha
* bambus
* madeira
* tubos plásticos perfurados, etc...
4 - Sistema de drenos rasos paralelos:

Este sistema é o método mais eficaz de drenagem superficial. É


particularmente apropriado para zonas planas, mal drenadas com muitas
irregularidades. O êxito do sistema depende de uma preparação adequada do
terreno para assegurar a declividade conveniente dos sulcos. Tais drenos
consistem na abertura de sulcos superficiais com taludes laterais bastante
suaves para permitir que sejam cruzados pela maquinária agrícola.

4.1 - Sistemas de valetas laterais paralelas

Este sistema é aplicado em solos que tequerem tanto drenagem


superficial como sub-superficial. É similar ao sistema anteriror com a
diferença de que os sulcos paralelos são subsstituídos por "valetas" de pouca
profundidade.
Este método se aplica frequentemente em solos turfosos e orgânicos.
Em solos minerais não será conveniente utilizar o sistema de valetas laterais
paralelas.

4.2 - Drenos Dispersos

Quando uma zona possui pequenas depressões, onde existem filrações


temporárias, instalam-se drenos rasos, que fazem a conexão das áreas mal
drenadas, e depois convergem para um dreno principal.
Os condutores de tubos cerâmicos, ultimamente são os que apresentam
maiores vantagens. São fabricados em máquinas especiais.

4.3 - Condutores Livres

São condutos subterrâneos, não revestidos que se fazem usando


subsoladores com torpedo. Esta drenagem é particularmente usada em solos
argilosos, pouco permeáveis e que tenham uma certa declividade. Necessita
para sua construção, certas condições favoráveis do solo, ou seja, que este não
esteja nem demasiado úmido, para não favorecer o agretamento; nem
demaisado seco, que não se desmorone o dreno.
Theobald (1963), citando cifras de distintos países, menciona que a
mínima porcnetagem de argila oscila entre 25 e 50 %; o conteúdo de areia
deve ser superior a 20%.
Cavelaars (1974) sugere as seguintes dimensões:
- espaçamento entre 2 e 5 metros;
- profundidade de 45 a 65 cm;
- declive de 0,5 a 1 % como mínimo e de 4 a 7 % como
máximo;
- comprimento máximo de 200 metros.

5 - Determinação prática do espaçamento entre drenos

Na prática podemos determinar a linha de saturação por meio de um


dreno de ensaio e vários furos com trado, ou escavações no terreno. As alturas
das colunas de água nos furos e nos drenos indicam, por meio de nivelamento
a declividade procurada.
O espaçamento entre drenos depende da condutividade hidráulica do
solo, dad utilização das teerras, da topografia e da declividade do terreno
depois de ser nivelado. Varia na prática de 50 a 800 m nos terrenos.

6 – CONCLUSÃO

Temos a grande noção da preocupação em se ter terras agricultáveis


em determinadas regiões onde o índice pluviométrico é alto ou a infiltração da
água no solo é precário, para isto devemos analisar os meios de esgotamento
das águas na propriedade, esta visita foi de grande importância para
determinações de projetos e análises de terrenos em propriedades que tenham
várzeas.

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