O Evangelho Segundo Lucas
O Evangelho Segundo Lucas
O Evangelho Segundo Lucas
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essoas /ue encontram o caminho ara alcançar o mundo metaf9sico da e<istência5 De
certo modo3 h2 uma diferença entre um iniciado e um clarividente3 embora absolutamente
nada imeça o iniciado de ser também clarividente e este3 até certo grau3 um iniciado5 Se
os Senhores /uiserem diferenciar e<atamente essas duas categorias = o iniciado e o
clarividente =3 necess2rio ser2 aenas lembrarem1se dos ormenores sobre o assunto em
meu livro O conhecimento dos mundos su'eriores 5 Lembrem1se de /ue e<istem
essencialmente três etaas /ue conduzem a transcender a vis+o comum do mundo5
O conhecimento
elo fato de o homem /ue3 or ora3
observar é mais
o mundo oracess9vel
meio de ao homem
seus oder2
sentidos e3 orsermeio
caracterizado
do intelecto
e de outras forças an9micas3 aroriar1se do /ue observou5 -lém destas3 e<istem três outras
etaas do rocesso de conhecimento do mundo5 - rimeira é a chamada Fcogniç+o
imaginativaGB a segunda é a Fcogniç+o insirativaG e a terceira é a Fcogniç+o intuitivaG = se
comreendermos a alavra FintuitivaG em seu verdadeiro sentido cient9fico1esiritual5
Ora3 /uem ossui cogniç+o imaginativa? -/uele cu:os olhos esirituais vêem3 e<resso
em imagens3 o /ue se oculta or detr2s do mundo sens@rio = um imenso cen2rio c@smico3
em nada semelhante ao /ue3 habitualmente3 designamos or imagens5 -lém de n+o
estarem su:eitas 8s leis do esaço tridimensional3 essas reresentações imaginativas
ossuem também outras articularidades /ue n+o odem ser facilmente comaradas 8s do
mundo sens@rio comum5
oderemos obter uma idéia do /ue é o mundo da imaginaç+o ensando numa lanta
da /ual tivéssemos a ossibilidade de e<trair tudo o /ue nossos olhos sens@rios ercebem
como cor3 de forma /ue essa cor airasse comletamente livre no esaço5 Se3 orém3 nada
fizéssemos além de e<trair essa cor da lanta e dei<21la airar livremente 8 nossa frente no
esaço3 ter9amos diante de n@s aenas uma forma colorida inanimada5 ara o clarividente3
contudo3 essa forma colori da n+o ermanece em absoluto uma imagem morta, /uando ele
e<trai das coisas o /ue nelas é a cor3 essa configuraç+o colorida rinciia a ser avivada
esiritualmente mediante o rearo e os e<erc9cios or ele realizados = do mesmo modo
como3 no mundo sens@rio3 era avivada ela matéria vegetalB e o ser humano ter2 ent+o
diante de si n+o aenas uma forma crom2tica inanimada3 orém uma luz colorida airando
livremente3 cintiland o3 faiscando nas mais variadas formas3 mas interiormente vivificada5
Cada cor é a e<ress+o da caracter9stica de uma entidade an9mico1esiritual imercet9vel
no mundo dos sentidos5 Nsto significa /ue a cor na lanta sens@ria se torna3 ara o iniciado3
e<ress+o
ensede
m entidades
agora nuan9mico1esirituais5
m mundo releto dessas e<ressões colori das reverberando3
cintilando das mais diversas formas3 transformando1se continuamente3 modificando1se5 6+o
limitem3 orém3 o olhar 8 coloraç+o como o fariam com uma intura de refle<os coloridos e
cintilantesB ensem /ue isto tudo s+o e<ressões de entidades an9mico1esirituais e digam,
Se a/ui reverbera um colorido verde3 isto me revela /ue um ser inteligente est2 or
detr2sB ou se cintila uma imagem de cor vermelha1clara3 comreendo /ue através desta cor
se manifesta uma entidade assional5P Nmaginem agora todo esse mar de cores
entrelaçadasB ou imaginem3 ara citar outro e<emlo3 um mar de sensações auditivas3
gustativas ou olfativas = ois todas estas s+o e<ressões de seres an9mico1esirituais
sub:acentes =3 e ent+o ter+o o /ue chamamos de mundo imaginativo5 Este n+o é algo /ue o
uso habitual dessa e<ress+o faz comreender como sendo mera fantasia3 mas um mundo
real5 *rata1se de uma forma de comreens+o diferente da sensorial5
Dentro desse mundo imaginativo3 o homem se deara com tudo /uanto est2 or detr2s
do mundo sens@rio e /ue n+o ode ser ercebido com Fsentidos sensoriaisG = se me
ermitem usar esta e<ress+o =3 como3 or e<emlo3 o coro etérico e o coro astral do
ser humano5 Auem3 como clarividente3 conhece o mundo esiritual or meio dessa cogniç+o
imaginativa3 conhece seres sueriores em sua e<teri oridade tal como n@s3 no mundo
3
sens@rio3 conhecemos as essoas e<teriormente ao cruzar com elas na rua5 avendo a
ossibilidade de conversar com essas essoas3 assare mos a conhecê1las melhor5 or meio
de suas alavras elas ter+o a ossibilidade de e<ressar algo além da/uilo /ue vemos ao
cruzar com elas na rua5 ara citar aenas um e<emlo, or /uantas essoas assamos3 sem
erceber se nos rec0nditos de sua alma h2 dor ou alegria3 se uma alma est2 imregnada de
admiraç+o ou afliç+o *udo isto oder2 ser1nos revelado no di2logo com alguém5 -o contato
visual3 a essoa se manifesta em sua e<terioridade sem uma articiaç+o ativaB no di2logo3
orém3 ela fala
Auem3 comoorclarividente3
si mesma5 Oassa
mesmo sucede com
a conhecer os entes
os seres do mundo
do mundo suerior5
esiritual ela cogniç+o
imaginativa3 conhece aenas sua e<terioridade an9mico1esiritual5 Elevando1se3 orém3 do
conhecimento imaginativo ao conhecimento ela insiraç+o3 ouve esses seres e<rimindo1
se5 Ent+o h2 um contato verdadeiro com essas entidades5 Elas lhe manifestam or si
mesmas o /ue s+o e /uem s+o5 or este motivo3 a insiraç+o é um grau cognitivo mais
elevado do /ue a mera imaginaç+oB e ascendendo ao grau da insiraç+o se e<erimenta
muito mais acerca dos seres an9mico1esirituais do /ue elo conhecimento imaginativo5
Qm grau ainda mais elevado do conhecimento é a intuiç+o = na medida em /ue n+o se
atribui a esta alavra o significado usual elo /ual se designa tudo /uanto nos ocorre de
obscuro3 mas sim no sentido /ue lhe confere a Ciência Esiritual5 Nntuiç+o é3 ois3 uma
cogniç+o ela /ual n+o aenas se ode observar a manifestaç+o esontnea das entidades3
mas também nos tornamos unos com elas3 arofundando1nos em seu r@rio mago5 Esse é
um alto grau de conhecimento esiritual3 ois e<ige /ue o homem realize em si mesmo
a/uele desabrochar do amor or todas as entidades = /uando ent+o desaarecem as
diferenças entre ele e os demais seres /ue o circundam esiritualmenteB /uando ele3 or
assim dizer3 derrama seu r@rio ser na esiritualidade circundante3 de modo /ue n+o mais
ha:a uma searaç+o entre ele e os seres esirituais com os /uais est2 em contato, ele
estar2 no mago desses seres5 E or ser isto oss9vel aenas em relaç+o a um mundo divino1
esiritual3 a e<ress+o Fintuiç+oG3 /ue significa Festar em DeusG3 é lenamente :ustificada5
E3 ortanto3 em três est2gios /ue inicialmente se nos afigura o mundo esiritual, a
imaginaç+o3 a insiraç+o e a intuiç+o5
E<iste3 naturalmente3 a ossibilidade de se alcançarem esses três graus do
conhecimento suerior5 Contudo3 ode suceder também3 or e<emlo3 /ue numa
encarnaç+o s@ ossa ser alcançado o grau da imaginaç+oB ao resectivo clarividente
ermanecer+o
ela insira ç+oocultos3 ent+o3
e ela intuiç +o5osEnt+o
mbitos
essadoessoa
mundoé esiritual /ue s@eG5
um Fclarivident odem ser alcançados
6os temo s atuais3
muito dificilmente uma essoa ser2 conduzida aos mais altos graus de conhecimento do
mundo suerior sem antes ter assado ela imaginaç+o5 Desta maneira3 torna1se /uase
imoss9vel3 nas circunstncias atuais3 alguém renunciar ao grau da imaginaç+o e alcançar
imediatamente o da insiraç+o ou da intuiç+o5 ouve3 orém3 temos na evoluç+o da
humanidade em /ue essa alternativa3 ho:e totalmente incorreta3 era oss9vel e de fato
ocorreu5
E<istiram temos3 na evoluç+o da humanidade3 em /ue os diversos est2gios da
cogniç+o dos mundos sueriores eram3 or assim dizer3 distribu9dos entre diversos
indiv9duos, imaginaç+o de um lado3 insiraç+o e intuiç+o de outro5 -ssim3 or e<emlo3
houve centros inici2ticos onde a caacidade dos iniciados ara o desenvolvimento esiritual
atingia somente o grau da imaginaç+o3 sendo1lhe s acess9vel aenas o mundo simb@li co das
imagens5 elo fato de esses ossuidores de rofunda clarividência renunci arem
voluntariamente3 elo er9odo de uma encarnaç+o3 ao alcance de graus sueriores como os
da insiraç +o e da intuiç+ o3 é /ue eles se tornaram atos a ver mais recisa e clarament e
no mundo da imaginaç+o5 Eles se haviam3 or assim dizer3 esecialmente treinado ara
erceber esse mundo da imaginaç+o5
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6o entanto3 era1lhes necess2rio algo mais5 Auem dese:a aenas ver o mundo da
imaginaç+o3 renunciando a conhecer o mundo da insiraç+o e o mundo da intuiç+o3 vive3 de
certo modo3 num mundo de incerteza5 Este mundo da flutuaç+o imaginativa n+o é
delimitado3 e a alma flutua sem rumo nem meta de um lado ara outro /uando alguém se
dei<a ficar nele or si mesmo5 or isso3 as essoas ertencentes aos ovos da/uelas antigas
éocas /ue alme:avam alcançar graus sueriores de cogniç+o esiritual tinham3
necessariamente3 de entregar1se sem reservas a seus guias esirituais5 Os homens
clarividentes3
contemlativa imaginativos3
da insiraç+oeram
e daconduzidos
intuiç+o5 elos
Ora3 guias
some/ue
nte :2 ossu9am
a in siraç+o a ecaacidade
a intuiç+o
transmitem certeza com relaç+o ao mundo esiritual3 de forma /ue se ode saber
recisamente, este é o caminho a ser seguido = l2 est2 a meta5 6a ausência da cogniç+o
insirada3 isto n+o ode ocorrer5 Diante desta imossibilidade3 é reciso aoiar1se num guia
cometente /ue o diga5 or isto ainda ocorre3 em muitos lugares3 afirmar1se /ue /uem
inicialmente ascende ao conhecimento imaginativo se ligou interiormente a um guru3 um
guia /ue lhe mostra a direç+o e a meta /ue ele n+o ode alcançar or si mesmo5
or outro lado3 houve ocasiões = ho:e isto n+o ocorre mais = em /ue era v2lido omitir
o conhecimento imaginativo3 conduzindo1se de imediato outras essoas 8 cogniç+o
insirativa ou3 /uando oss9vel3 8 intuitiva5 *ais homens renunciav am a observar as visões
imaginativas do mundo esiritualB entregavam1se aenas 8s manifestações do mundo
esiritual3 /ue a9 s+o a e<ress+o interior das entidades esirituais5 Eles ouviam com
ouvidos esirituais o /ue tais entidades diziam5 como se entre os Senhores e uma outra
essoa houvesse uma arede /ue os imedisse de vê1la3 mas lhes ermitisse ouvir o /ue a
essoa diz5 erfeitamente oss9vel essoas desistirem da vis+o dos mundos esirituais
ara3 deste modo3 serem encaminhadas mais r2ido a ouvir esiritualmente as
manifestações dos seres sura1sens9veis5 Nndeendentemente do fato de alguém ver ou n+o
as imagens do mundo imaginativo3 se esse alguém é caaz de catar3 ela audiç+o
esiritual3 as manifestações dos entes sura1sens9veis3 dizemos ent+o a seu reseito, ele
tem o dom da Falavra interiorG = em contraosiç+o 8 fala e<terior /ue3 no mundo f9sico3 é
usada na comunicaç+o entre as essoas5 Desta maneira3 ortanto3 odemos considerar o
fato de e<istirem também essoas /ue3 sem enetrar no mundo da imaginaç+o3 ossuem a
Falavra interiorG3 ercebendo as manifestações orais dos seres esirituais e tendo a
ossibilidade de revel21las5
5
Em cada um dos graus do conhecimento sura1sens9vel3 encontramos o grande mistério
relacionado com o acontecimento /ue chamamos de Cr9stico = de modo /ue o
conhecimento imaginativo3 o insirativo e o intuitivo têm muito3 infinitamente muito a
dizer a reseito desse acontecimento do Cristo5
Ora3 se observarmos em retrosectiva os /uatro Evangelhos artindo deste onto de
vista3 oderemos dizer /ue o Evangelho de 4o+o foi escrito com a vis+o de um iniciado /ue
havia enetrado nos mistérios do mundo até 8 intuiç+o3 descrevendo3 ortanto3 o
aco ntecimAuem3
intuiç+o5 ento cr9
nosti co elasecon
entanto3 temlaç+o
arofunda comdos mundos
recis+o esirituais atédoo Evangelho
nas caracter9sticas alcance da
de
4o+o3 deve concluir = como verificaremos :ustamente no resente ciclo = /ue a clareza dos
fatos aresen tados nesse evangel ho deve1se 8 insiraç+o e 8 intuiç+o3 e /ue todo asecto
oriundo dos /uadros da imaginaç+o esmaece e se torna imreciso5 Sem considerar certas
coisas /ue3 aesar de tudo3 s+o rovenientes da imaginaç+o3 odemos chamar o escritor do
Evangelho de 4o+o o mensageiro dos acontecimentos cr9sticos ercebidos or /uem ossui a
fala interior até o alcance da intuiç+o5 -través de suas alavras ele nos revela os mistérios
do Reino do Cristo3 caracterizando1o como transmitido ela alavra interior ou (ogos) um
conhecimento insirado e intuitivo /ue fundamenta o Evangelho de 4o+o5
!em diversos s+o os outros três evangelhos5 E nenhum dos outros evangelistas
e<ressou t+o claramente o /ue tinha a dizer como :ustamen te o escritor do Evangelho de
Lucas5
Qm ref2cio curto e estranho antecede o Evangelho de Lucas5 Esse ref2cio declara
/ue v2rias essoas3 :2 muito antes do autor desse evangelho3 fizeram coletneas das
narrativas /ue circulavam a reseito dos acontecimentos na alestina3 relatando1asB e /ue3
com a finalidade de um resultado mais organizado e reciso3 o escritor do Evangelho de
Lucas se roõe agora relatar = seguem agora as alavras significativas = o /ue têm a dizer
os /ue desde o rinc9io foram Ftestem unhas oculare s e servidores da alavraG 3 como este
trecho usualmente é traduzido "Lucas $3 $1 ortanto3 o escritor do Evangelho de Lucas
/uer transmitir os dizeres dos /ue foram testemunhas oculares = melhor dir9amos /ue
viram or si mesmosP = e servidores do 7erbo5 6o sentido do Evangelho de Lucas3 vêem
or si mesmosP os /ue ossuem a cogniç+o imaginativa3 /ue s+o caazes de enetrar no
mundo das imagens ercebendo a9 o acontecimento cr9stico5 Eles foram esecialmente
rearados ara ver recisa e nitidamente tais imaginações = é em suas declarações /ue o
escritor
e<ress+odomuito
Evangelho de LucasEle
significativa baseia
n+o seus relatosB eramdatambém
diz Fossuidores Fservidores
alavraG3 da alavraG
ois tratava1se de =
essoas ossuidoras da erfeita cogniç+o insirada3 mas FservidoresG3 os /ue servem
8/ueles aos /uais n+o foi conferida a ossibilidade de ver o mundo da imaginaç+o3 mas /ue
ercebem as manifestações do mundo da insiraç+o5 - eles3 servidores3 é articiado o /ue
o insirado ercebeB eles odem roclam21lo3 ois foi dito or seu instrutor insirado5 Eles
s+o servidores3 e n+o ossuidores da alavra5
desta forma /ue o Evangelho de Lucas se reorta 8s comunicações dos /ue vêem e
adentram o mundo imaginativo or si mesmos3 arendendo o /ue a9 observam com os meios
ossu9dos elo homem insirado e tornando1se3 assim3 servidores do 7erbo5
*emos a/ui mais um e<emlo da e<atid+o dos Evangelhos e de como devemos
interretar suas alavras literalmente5 *udo é e<ato e reciso nesses documentos
comreendidos com base na Ciência Esiritu al5 Contudo3 o homem moderno muito oucas
vezes chega a ressentir a e<atid+o3 a recis+o com /ue foi esco lhida cada alavr a nestes
documentos5
*oda vez /ue iniciamos um trabalho antroos@fico contemlando os Evangelhos3 é
reciso lembrar /ue3 ara a Ciência Esiritual3 n+o s+o estes a fonte do conhecimento5 6+o
é or estar escrito nos Evangelhos /ue um fato é aceito como sendo incondicionalmente
6
verdadeiro ara o es/uisador esiritual5 Este n+o e<trai sua sabedoria de documentos
escritos3 e sim das fontes esirituais /ue se lhe dearam em suas r@rias es/uisas5 O /ue
os entes do mundo esiri tual têm a comunicar ao clariv idente e ao iniciado nos temos de
ho:e s+o3 ara eles3 as fontes da verdadeira Ciência Esiritual5 E3 de certa maneira3 estas
fontes s+o ainda ho:e as mesmas das éocas remotas /ue lhes descrevi5 or esta raz+o
odemos3 ho:e também3 chamar de clarividentes os /ue adentram o mundo imaginativo3
odendo denominar iniciados aenas os /ue alcançaram os graus da insiraç+o e da
int uiç+o5 Desta maneira3 ara a atualidade3 clarividente e iniciado n+o s+o alavras
coincidentes5
O /ue lemos no Evangelho de 4o+o s@ oderia fundamentar1se na es/uisa do iniciado
/ue tivesse alcançado a cogniç+o insirada e intuitiva5 O /ue encontramos nos outros
evangelhos consiste em relatos de homens imaginativos3 clarividentes3 /ue ainda n+o
odiam3 or si mesmos3 ascender ao mundo insirado e intuitivo5 o:e odemos dizer /ue o
Evangelho de 4o+o se fundamenta na iniciaç+oB os outros três evangelhos3 rincialmente o
de Lucas3 de acordo com as r@rias declarações de seu escritor3 fundamentam1se na
clarividência5 or aoiar1se em conhecimentos de um clarividente muito evolu9do /ue as
revelações do Evangelho de Lucas trazem imagens claras e recisas de fatos /ue o
Evangelho de 4o+o s@ ode mostra r imrecisa mente5 O /ue digo a seguir é com a intenç+o
de dar maior ênfase ainda a esta diferença5
Suonham /ue alguém se tornasse iniciado3 de modo /ue os mundos da insiraç+o e da
intuiç+o se lhe abrissem3 embora ele n+o fosse clarividente3 n+o odendo3 ois3 conhecer o
mundo imagi nativo = o /ue é imrov2v el ocorrer ho:e5 Essa essoa encontraria uma outra
/ue talvez n+o fosse um iniciado3 mas /ue3 or circunstncias diversas3 tivesse a
ossibilidade de ver todo o imenso anorama das imaginações5 Esta ;ltima oderia
articiar ao iniciad o muitas coisas /ue este s@ oderia e<licar ela insiraç+o3 ois n+o
consegue en<ergar or si r@rio or faltar1lhe a clarividência5 6a éoca atual e<istem
in;meros clarividentes /ue3 contudo3 n+o s+o iniciadosB :2 o inverso muito dificilmente
sucede5 oderia3 orém3 acontecer de um iniciado ossuir o dom da clarividência mas3 or
algum motivo3 n+o conseguir ver as imaginações5 Ent+o um clarividente oderia relatar1lhe
muitas coisas /ue ara ele ainda fossem desconhecidas5
reciso enfatizar rigorosamente /ue a -ntroosofia ou Ciência Esiritual se alicerça
;nica e e<clusivamente nas fontes das /uais haurem os iniciados3 e /ue3 ortanto3 nem o
Ev angelho de 4o+
conhecimento5 o nem
O /ue ode ta mes/uisado
ser ouco os ou tros evange
atualmente lhosumcodocumento
sem nstituem ahist@rico
fonte deé o se u
/ue
constitui a fonte ara o conhecimento antroos@fico5 Em seguida se abordam os
documentos b9blicos a fim de comarar seu conte;do com o /ue a atual investigaç+o
esiritual ode encontrar5 O /ue a Ciência Esiritual ode encontrar ho:e3 sem os
documentos3 em relaç+o ao acontecimento Cr9stico = a /ual/uer momento =3 n@s o
reencontramos nos fatos magnificamente relatados no Evangelho de 4o+o5 Este evangelho é
um documento valioso :ustamente or nos mostrar /ue3 na ocasi+o em /ue foi escrito3
alguém 0de fazê1lo da forma como o faria ho:e /uem :2 assou ela iniciaç+o nos mundos
esirituais5 or assim dizer3 a voz /ue ho:e ode ser ercebida é a /ue nos chega das
rofundezas dos séculos5
O mesmo sucede /uanto aos outros evangelhos3 e também /uanto ao de Lucas5 6+o
s+o as imagens descritas elo autor deste ;ltimo /ue nos servem de fonte ara o
conhecimento dos mundos suerioresB ara n@s3 s+o fontes a/uelas /ue alcançamos ela
r@ria contemlaç+o dos mundos sueriores5 E se nos referimos ao evento do Cristo3
aoiamo1nos no imenso anorama de imagens /ue nosso olhar esiritual encontra ao voltar1
se ara o in9cio da nossa era5 Comaramos ent+o o /ue vemos com os referidos /uadros e
imaginações descritos no Evangelho de Lucas5 E o resente ciclo de conferências dever2
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demonstrar como os /uadros imaginativos obtidos elo homem atual se aresentam em
relaç+o 8s descrições feitas no Evangelho de Lucas5
bem verdade /ue ara a es/uisa esiritual3 /uando esta se estende a
acontecimentos assados3 e<iste somente uma ;nica fonte5 Essa fonte n+o reousa nos
documentos e<teriores5 6em edras e<tra9das das entranhas da *erra3 nem aéis
cuidadosamente ar/uivados3 nem te<tos de historiadores3 insirados ou n+o3 constituem as
fontes da Ciência Esiritual5 O /ue odemos ler na cr0nica imerec9vel = a Cr0nica do
-.asha = é /ue
de constatar3 constitui
sem ara n@s
documentos a fonte da
e<teriores3 es/uisa
fatos esiritual5
h2 muito -9 e<iste a ossibilidade
ocorridos5
O homem moderno tem3 ortanto3 a ossibilidade de escolher dois caminhos ara
conhecer fatos ocorridos no assado5 Lendo documentos hist@ricos3 ele saber2 a reseito
dos acontecimentos do mundo materialB estudando documentos religiosos3 saber2 a
reseito de circunstncias esirituais5 Ou ent+o oder2 erguntar, O /ue sabem dizer1nos
os /ue or si mesmos abriram aos seus olhos esirituais a/uela imerec9vel cr0nica /ue
denominamos F-.ashaG3 a/uele grande anorama onde se encontra m indelevelmente
inscritos todos os acontecimentos ocorridos durante a evoluç+o c@smica3 terrestre e
humana?P
-o alcançar os mundos esirituais3 o ocultista arende aos oucos a leitura dessa
cr0nica5 6+o se trata de uma escrita comum5 Nmaginem o curso dos acontecimentos3 tal
como ocorreram3 colocado diante de seus olhos esirituais5 Nmaginem o imerador -ugusto3
com todos os seus feitos3 como /ue envolto or uma esécie de névoaB tudo /uanto
sucedeu na/uel a ocasi+o aarece agora diante de seus olhos esirituai s5 assim /ue surge
diante do es/uisador esiritual3 e ele oder2 reetir a e<eriência a /ual/uer momento =
n+o necessita de atestados e<teriores5 !asta ele volver o olhar ara determinado momento
do suceder c@smico ou humano3 e diante de seus olhos surgir +o os acontecimentos tal /ual
se deram5 Desta forma os olhos esirituais odem ercorrer o assado5 O /ue o ocultista
decifra ent+o constitui o resultado da es/uisa es iritual5
Auais foram os acontecimentos e<atamente na éoca em /ue se inicia nossa era? O
/ue aconteceu nesse temo ode ser visto esiritualmente3 odendo ser comarado3 or
e<emlo3 com os escritos do Evangelho de Lucas5 Ent+o o ocultista reconhece terem vivido
na/uele temo essoas /ue3 da mesma forma3 enetravam nos mundos esirituais e
visualizavam o /ue ertencia ao assadoB e n@s odemos constatar como os fatos relatados
or elesdo
Cr0nica como sendo
-.asha3 seu temo
referente resente
8/uela éoca5se relacionam com a vis+o retrosectiva da
reciso nunca es/uecer /ue n@s nada e<tra9mos dos documentos, haurimos nosso
saber da r@ria es/uisa esiritual3 rocurando encontrar esses resultados novamente nos
documentos5 >ediante tal comaraç+o é conferido aos documentos valor ainda maior3 ois
oderemos decidir sobre a veracidade de seu conte;do mediante nossa r@ria
investigaç+o5 Desta forma eles crescem erante nossos olhos como e<ress+o da verdade3
ois odemos conhecê1la or n@s mesmos5 6+o devemos mencionar fatos como o agora
descrito sem ao mesmo temo aontar /ue a leitura da Cr0nica do -.asha n+o é t+o f2cil
como observar acontecimentos no lano f9sico5 or meio de um e<emlo esec9fico /uero
evidenciar3 or e<emlo3 onde se encontram certas dificuldades em relaç+o 8 leitura da
Cr0nica do -.asha5 Auero demonstr21las no r@rio homem5
42 a -ntroosofia elementar nos faz saber /ue o homem consiste em coro f9sico3
coro etérico3 coro astral e um eu5 - artir do momento em /ue ultraassamos o lano
f9sico ara observar o mundo esiritual3 rinciiam as dificuldades5 6o lano f9sico o
homem é uma unidadeB a9 encontramos seu coro f9sico3 seu coro etérico3 seu coro astral
e seu eu5 Se observarmos esir itualmente o homem durante seu er9odo de vig9lia3
constataremos /ue essas /uatro artes formam uma unidade5 - artir do momento em /ue
8
n+o fazemos a observaç+o durante a vig9lia diurna3 tornando1se necess2rio3 ara observ21lo3
enetrar nos mundos esiritua is3 rinciia m igualmente as dificuldades5 Se3 or e<emlo3
durante a noite dese:amos contemlar o homem total e3 ara tanto3 enetramos no mundo
da imaginaç+o no intuito de ver3 or e<emlo3 seu coro astral = ois este se encontra fora
do coro f9sico =3 temos ent+o a entidade humana dividida em dois membros searados
entre si5
- descriç+o do /ue vem a seguir acontecer2 em rar9ssimas ocasiões3 or ser a
observaç+o
dificuldades5do Nma
homem
ginemainda
/uerelativamente
alguém entref2cilB
numentretanto3
c0modo ondoder2 dar1lhes
e v2ria uma idéia
s essoas este:adas
m
dormindo5 Se o observador tem o dom da clarividência3 vê deitados no leito os coros
f9sicos e os coros etéricosB e ao se elevar na contemlaç+o3 vê os coros astrais5 Sucede
/ue no mundo da astralidade um coro erassa o outro5 E embora dificilmente isto venha
a acontecer ara o ocultista evolu9do3 oderia suceder /ue3 ao olhar ara todo um gruo de
essoas adormecidas3 ele ficasse confuso a reseito de cada coro astral e seu resectivo
coro f9sico5 risei /ue dificilmente isto aconteceria or/ue esta erceç+o se refere a um
grau menos evolu9do3 e também or/ue a essoa /ue o alcança est2 bem rearada ara
saber como3 nesses casos3 se faz a distinç+o5 orém3 se nos mundos sueriores n+o
observamos o ser humano3 mas outros seres esirituais3 as dificuldades assam a ser bem
maiores5 Realmente3 :2 s+o not2veis as dificuldades /uando observamos o homem n+o
aenas no momento resente3 mas em sua e<istência total3 conforme ele atravessa as
encarnações5
Se3 ortanto3 ao observarmos uma essoa com /uem convivemos erguntamos onde se
encontrava esse eu numa encarnaç+o anterior3 é necess2rio atravessarmos o *evachan ara
encontrarmos sua encarnaç+o recedente5 reciso saber distinguir /ual é o eu /ue3
através de todas as encarnações anteriores3 semre ertenceu a essa essoa5 !astante
comlicado é estabelecer a ligaç+o entre o eu erene e seus diversos est2gios a/ui na
*erra5 avendo ossivelmente /ual/uer falha3 com muita facilidade oder2 ocorrer um erro
ao se es/uisar a ermanência de um eu em seus coros anteriores5 -lcançando1se os
mundos sueriores3 n+o é t+o f2cil unir tudo /uanto ertence a determinada ersonalidade
com o /ue3 na Cr0nica do -.asha3 est2 indicado como sendo suas encarnações anteriores5
Suonhamos /ue alguém se roonha a seguinte tarefa, = Ele tem 8 sua frente uma
essoa 8 /ual daremos o nome de 4o+o da Silva5 Como clarividente ou iniciado3 ergunta a
si mesmo
todos /uais teriame<istentes
os documentos sido os ancestrais
no lanof9sicos
f9sico desse
ha:am4o+o da Silva5 Suonhamos
desaarecido3 odendo1se agora /ue
confiar
aenas na Cr0nica do -.asha5 Ele teria3 ortanto3 de encontrar a9 os anteassados f9sicos =
ai3 m+e3 av0 e assim or diante = ara verificar como evoluiu o coro f9sico através da
descendência geneal@gica5 Deois disso3 oderia surgir outra ergunta, /uais foram as
encarnações anteriores desse homem? O caminho a ser seguido agora or ele é bem diverso
da/uele trilhado ara se conhecer a linha geneal@gica da essoa5 ossivelmente ele ter2 de
retroceder muito3 muito temo até alcançar as encarnações anteriores desse eu5 *emos a93
ortanto3 duas correntes3 ois nem o coro f9sico3 na forma como se nos aresenta3 é
totalmente novo3 nem tamouco o euB o coro f9sico descende3 or hereditariedade3 de
seus ancestrais3 e o eu se liga 8s suas encarnações anteriores5
O /ue é v2lido ara o coro f9sico e o eu é v2lido também ara os membros
intermedi2rios = os coros etérico e astral5
- maioria das essoas a/ui resentes sabe /ue tamouco o coro etérico é um ente
novo3 odendo ter1se metamorfoseado v2rias vezes5 42 lhes falei de como o coro etérico
de Taratustra reaarece no coro etérico de >oisés U3 sendo o mesmo coro etérico5
3
75 Rudolf Steiner3 O Evangelho segundo Mateus, &+ conferência5 Ed5 brasileira em trad5 Luiza *henn de -ra;:o
"&J ed5 S+o aulo, -ntroos@fica3 $(('#5 "65E5#
9
E<aminando a ascendência f9sica de >oisés3 obtemos a linhagem de seus ancestrais f9sicos5
Se e<amin2ssemos os antecessores do coro etérico de >oisés3 obter9amos uma outra
linhagem, chegar9amos até o coro etérico de Taratustra e a outros coros etéricos5
*al como no caso do coro f9sico é reciso seguir correntes totalmente diversas das
/ue se referem ao coro etérico3 assim também ocorre /uanto ao coro astral5 Cada um
dos membros da natureza humana ode levar1nos 8s mais diversas correntes5 Da9 odermos
afirmar, o coro etérico é a reencarnaç+o etérica de um coro etérico /ue se encontrava
numa individualidade
anteriormente muitoO diferente3
encarnado5 /ue dedizer
mesmo odemos formadoalguma é a mesma em /ue o eu esteve
coro astral5
-o elevar1nos aos mundos sueriores ara es/uisar sobre os membros anteriores de
determinada essoa3 verif icamos /ue a9 as correntes diverge m5 Qma nos leva nesta3 outra
na/uela direç+o3 e confrontamo1nos com acontecimentos esirituais muito comlicados5 Se
dese:amos3 do onto de vista da es/uisa esiritual3 comreender uma essoa em sua
totalidade3 n+o odemos somente retrat21la como descendente f9sica de seus ancestrais =
n+o odemos aenas seguir a linha de sua ascendência etérica ou astral =3 mas devemos
considerar lenamente o caminho ercorrido or cada um desses /uatro membros até
conflu9rem nessa essoa5 6+o é oss9vel3 no entanto3 realizar tudo isso a um s@ temo5
ode1se3 or e<emlo3 acomanhar o caminho seguido elo coro etérico e chegar a
imortantes conclusões5 Outra essoa ode seguir o coro astral5 - rimeira oder2 dar
relevncia ao coro etérico e a outra ao coro astral3 redigindo ambas seus relatos de
acordo com o enfo/ue escolhido5 orém3 ara /uem desconhec e tudo o /ue o clarividente
descreve a reseito de uma entidade3 ser2 indiferente o /ue diz este ou a/uele3 ois lhe
arecer2 simlesmente a mesma coisa5 - descriç+o do coro f9sico tem ara ele o mesmo
significado /ue a descriç+o do coro etéricoB ele semre acreditar2 /ue est2 sendo descrita
a essoa de 4o+o da Silva5
*udo isso ode ilustrar1lhes sobre toda a comle<idade das circunstncias com as
/uais se deara o clarividente ao /uerer descrever a natureza de /ual/uer manifestaç+o
deste mundo = se:a o homem3 se:a outro ser /ual/uer5 recisei dizer o /ue disse ara
evidenciar /ue somente a mais minuciosa e abrangente es/uisa realizada na Cr0nica do
-.asha delineia claramente uma entidade diante de nossos olhos esirituais5
- entidade /ue se encontra diante de n@s com um eu3 também no sentido em /ue a
descreve o Evangelho de 4o+o "é indiferente se antes ou deois do batismo or 4o+o, se a
trata
tambémrmosum
orcoro
4esusastral3
de 6azar
um é3 antesetérico
coro do batiesmo3 ou orf9sico5
um coro Cristo3
S@deois do descrevê1la
odemos batismo# ossui
erfeitamente do onto de vista da Cr0nica do -.asha ao ercorrermos os caminhos /ue
esses /uatro membros da entidade do ent+o 4esus Cristo erfizeram durante a evoluç+o
humana5 S@ assim oderemos comreendê1la corretamente5 *rata1se a/ui de comreender
erfeitamente a mensagem a reseito do evento do Cristo do onto de vista da investigaç+o
esiritual de ho:e3 ara /ue uma luz se:a derramada sobre os ontos /ue nos /uatro
Evangelhos aarentemente se contradizem5
42 or v2rias vezes e<li/uei or /ue a es/uisa moderna3 uramente materialista3
n+o consegue reconh ecer o alto valor3 o valor de verdade contido no Evangelho de 4o+o, é
or n+o oder comreender /ue um iniciado em alto grau alcance uma vis+o mais rofunda
do /ue os demais5 -ssim3 a/ueles a /uem o Evangelho de 4o+o n+o agrada rocuram
estabelecer uma harmonia entre os outros três evangelhos3 os chamados sin@ticos = tarefa
dif9cil /uando se levam em conta aenas os acontecimentos materiais3 e<terioresB ois o
/ue ser2 de grande imortncia ara a conferência de amanh+ = considerar a vida de 4esus
de 6azaré antes do batismo or 4o+o = é descrito or dois evangelistas, o autor do
Evangelho de >ateus e o autor do Evangelho de LucasB e ara um onto de vista
10
materialista3 e<istem a9 divergências /ue em nada diferem da/uelas /ue se :ulgam haver
entre o Evangelho de 4o+o e os outros três evangelhos5
Consideremos os fatos5 O escritor do Evangelho de >ateus relata /ue o nascimento do
criador do cristianismo foi renunciadoB /ue o nascimento sucedeuB /ue magos vieram do
Oriente seguindo a estrelaB /ue esta os guiou ao local onde o Redentor havia nascido5
Descreve ainda como este fato deserta a atenç+o de erodes e /ue3 ara escaar da
medida tomada or este3 ou se:a3 o infantic9dio de !elém3 os ais do Redentor fogem com
ae3criança
temendoara o Egito5 de
o sucessor >orto erodes3
erodes3 n+o4osé3 o ai3
regressa recebe mas
a !elém3 o sinal de /ue oder2 regressar
a 6azaré5
6+o farei ainda ho:e referência 8 anunciaç+o do !atista5 >as /uero chamar a atenç+o
ara o fato de3 comarando os evangelhos de Lucas e de >ateus3 se verificar /ue a
anunciaç+o de 4esus de 6azaré ocorre de maneira diversa nos dois relatos, uma vez é feita
a 4osé3 outra vez a >aria5
7emos3 ois3 elo Evangelho de Lucas3 /ue os ais de 4esus de 6azaré vivem
srcinalmente em 6azaré e dirigem1se a !elém ara o recenseamento5 Auando a9 est+o3
nasce 4esus5 -@s oito dias3 segue1se a circuncis+o = nada consta sobre uma fuga ara o
Egito = e a@s um temo n+o muito longo a criança é aresentada no *emlo5 7emos /ue é
ofertado o sacrif9cio usual3 e em seguida os ais e a criança retornam a 6azaré3 ali
residindo5 E ent+o nos é relatado um estranho acontecimento, aos doze anos de idade3
4esus3 ao acomanhar os ais numa visita ao *emlo em 4erusalém3 ali fica a@s a sa9da dos
ais3 sem /ue estes o ercebamB os ais o rocuram e v+o encontr21lo3 finalmente3 entre
os doutores /ue interretam as Escrituras3 defrontando1se com estes como um douto e
s2bio entre eles5 Em seguida é narrado como os ais o levam ara casa novamente e como
ele cresceB e nada mais de imortante lemos a9 até o batismo or 4o+o5
*emos a/ui duas hist@rias de 4esus de 6azaré antes do recebimento do Cristo5 Auem
dese:ar unifi c21las dever2 rimeir amente indaga r como ser2 oss9vel reunir numa s@3 ela
usual observaç+o materialista3 a narrativa de /ue3 imediatamente a@s o nascimento de
4esus3 os ais >aria e 4osé s+o orientados ar a fugir ara o Egito com a criança e somente
mais tarde regressam3 e a narrativa da cena do *emlo3 segundo Lucas5
-/ui odemos ver como os fatos /ue ara a conceç+o materialista aarentemente se
contradizem rovam ser verdadeiros se observados ela Ciência Esiritual5 -mbos os relatos
s+o verdadeiros3 aesar de no mundo f9sico se aresentarem como contr adições5
4ustamente os três
deveriam obrigar evangelhos sin@ticos
a humanidade = o de >ateus3
a uma interretaç+o o de dos
esiritual >arcos
fatose do
o de Lucas huma1
suceder =
no5 Os homens deveriam reconhecer /ue nada se consegue sem refletir a reseito de
aarentes contradições ou falando em FlendasG3 /uando n+o se enetra em realidades5
4ustamente agora teremos oortunidade de falar a reseito do /ue o Evangelho de
4o+o n+o nos ense:ou mencionar3 isto é3 dos acontecimentos /ue se desenrolam antes do
batismo or 4o+o3 antes da encarnaç+o da entidade do Cristo nos três coros de 4esus de
6azaré5 E muitos dos imortantes enigmas da essência do cristianismo ser+o solucionados
or/ue ficaremos sabendo3 ela leitura na Cr0nica do -.asha3 como era o ser de 4esus de
6azaré antes de o Cristo assumir seus três coros5
-manh+ começaremos a investigar o ser e a vida de 4esus de 6azaré or meio da
cr0nica esiritual do -.asha3 ara indagar, como se relaciona tudo o /ue odemos haurir
desta fonte sobre o verdadeiro ser de 4esus de 6azaré com as narrativas do Evangelho de
Lucas oriundas da/ueles /ue3 na/uela éoca3 7iam or si mesmosV ou eram Fservidores do
7erboG3 do (ogos
1 de setembro de 1909
2
11
O !uda no evento de !elém
Durante as v2rias éocas da evoluç+o do cristianismo3 o Evangelho de 4o+o foi o
documento /ue semre imressionou imensamente /uem rocurava um arofundamento
esecial3 uma imers+o nas correntes crist+s universais5 or tal motivo3 esse Evangelho de
4o+o é o documento rimordial ara todos os m9sticos crist+os /ue rocuraram imitar o /ue
est2 reresentado na ersonalidade e no ser de Cristo 4esus5
Durante v2rios séculos a humanidade crist+ encarou o Evangelho de Lucas de uma
maneira um ouco diferente5 Nsto corresonde ao /ue :2 ontem demos a entender3 de um
outro onto de vista3 sobre as diferenças e<istentes entre os evangelhos de 4o+o e Lucas5
Se3 de certo modo3 o Evangelho de 4o+o foi um documento ara os m9sticos3 o Evangelho de
Lucas foi semre uma esécie de livro edificante ara a maioria das essoas = a/uelas /ue3
ela simles ingenuidade de seus corações3 eram caazes de elevar1se 8s esferas do
sentimento crist+o5 como um livro edificante /ue o Evangelho de Lucas ercorre os
temos5 ara todos os orimidos elo sofrimento e ela dor3 ele foi semre uma fonte de
consolo interior3 ois a9 se anuncia com bastante insistência a vinda do grande Consolador3
do !enfeitor da humanidade3 do Salvador dos orimidos e sobrecarregados5 Esse era o livro
ao /ual se dirigiam os ensamentos dos /ue rocuravam imregnar1se de amor crist+o3 ois
nesse documento crist+o3 mais do /ue em /ual/uer outro3 desabrocha a força e a
r ofundidadseu
manchado e do amor5com
coraç+o E algum
os /ue3
errode= al
e gu ma forma3isto
basicamente estavareseito
diz m consciaentodos
tes de terem
os homens
= encontravam semre consolo3 edificaç+o e elevaç+o ara a alma orimida /uando
consideravam os ress2gios contido s no Evangelh o de Lucas3 odendo dizer a si mesmos, o
Cristo 4esus n+o veio somente ara os :ustos3 mas também ara os ecadoresB ele sentou1se
8 mesa com ecadores e ublicanos5 Se o Evangelho de 4o+o e<ige um alto rearo interior
ara agir na alma3 do Evangelho de Lucas odemos dizer /ue n+o e<iste alma3 or menos
evolu9da ou menos madura /ue se:a3 /ue n+o ossa entregar1se comletamente ao
calor emanado dessa obra5
-ssim sendo3 o Evangelho de Lucas foi semre um livro ara a maioria3 /ue
nele alimentava sua alma3 or mais infantil /ue fosse5 *oda a ureza da infncia
remanescente no homem até a mais avançada idade semre se sentiu atra9da elo
Evangelho de Lucas5 E rincialmente as verdades cr9sticas reresentad as or
imagens /ue ent+o serviam de modelo ara as reroduções art9sticas3 mormente a
intura3 falavam de erto ao coraç+o das essoas5 verdade /ue também dos
outros três evangelhos muito fluiu ara as artes3 mas é no Evangelho de Lucas /ue
encontramos descritas as cenas fi<adas em /uadros elos intores5 *odas as
rofundas ligações entre o Cristo e 4o+o !atista3 tantas vezes reresentadas
ictoricamente3 tiveram sua fonte neste livro eterno3 o Evangelho de Lucas5
Auem se entrega a tal obra dei<ando1a atuar deste onto de vista ver2 /ue3 do
in9cio até o fim3 ela est2 imregnada elos rinc9ios do amor3 da comai<+o3 da
ingenuidade e3 até certo onto3 da infantilidade5 E essa infantilidade encontra sua
e<ress+o mais caloros a no relato da infncia de 4esus de 6azaré3 roicia do elo
autor do Evangelho de Lucas or /ue raz+o isto foi oss9vel3 ficar2 claro ao nos
arofundarmos mais e mais neste livro singular5
cicloso:e ser2
meus3 necess2ri
oder+o o dizeruma
arecer v2ricontradiç+o
as coisas /ue3
de ara
minha/uem assist
arte5 >asiua@s
a outras alest ras ou
as e<lanações
dos r@<imos dias os Senhores :2 erceber+o a concordncia dessas coisas com tudo o /ue3
até agora3 foi dito or mim a reseito do Cristo 4esus e de 4esus de 6azaré5 6+o é oss9vel
trazer de uma s@ vez toda a comle<a dimens+o da 7erdadeB assim3 ser2 necess2rio aontar
12
ho:e determinada face das verdades crist+s /ue aarentemente se encontram em
contradiç+o com a/uela arte da 7erdade /ue até agora ude e<or1lhes em v2rias
ocasiões5
O caminho ser2 escolhido de modo a ser desenvolvida cada corrente da 7erdade3
demonstrando1se como est+o em concordncia e harmonia5 6aturalmente3 nos diversos
ciclos de alestras s@ me foi oss9vel até agora mostrar1lhes uma arte da 7erdade3
tomando roositadamente3 como onto de artida3 o Evangelho de 4o+o5 6o entanto essa
arte é verdadeira3
das verdades crist+s como veremos
incomuns ara nos r@<imos
a maioria dos dias5 o:e devemos contemlar uma arte
Senhores5
6o Evangelho de Lucas3 h2 uma maravilhosa assagem relatando como no camo é
anunciado aos astores3 or um an:o /ue lhes aarece3 o nascimento do FSalvador do
>undoG5 E ent+o é mencionado /ue a esse an:o3 deois de ter ele realizado a anunciaç+o3
:untaram1se Flegiões de seres celestesG "Lucas &3 $U#5 Nmaginem3 ois3 a cena, esses
astores erguem o olhar e arece1lhes /ue Fo céu se abreG3 e os seres do mundo esiritual
se estendem 8 sua frente em imagens suremas5 O /ue est2 sendo roclamado aos
astores?
O /ue lhes é roclamado é revestido de alavras monumentais3 alavras /ue foram
anunciadas através de toda a evoluç+o humana e /ue agora se transformaram na oraç+o
natalina da cristandade5 *raduzidas de um modo correto3 as alavras /ue soaram aos
astores diriam aro<imadamente,
Revelam1se os seres divinos das alturas ara /ue embai<o3 na *erra3 reine a az entre
os homens imregnados de boa vontade5 WLucas &3 $X5Y
FonraG3 como é habitualmente reroduzido3 é uma traduç+o bastante falsa5 X Deveria
transmitir o /ue acabo de dizer3 devendo1se frisar bem /ue a cena vista elos astores é a
manifestaç+o dos seres esirituais a artir das alturas3 e /ue tal manifestaç+o sucede nesse
reciso momento ara /ue a az ossa enetrar nos corações humanos imregnados de boa
vontade5
6o fundo3 como veremos3 muita coisa dos mistérios do cristianismo est2 contida em
tais alavras3 se as comreendermos corretamente5 ara /ue ossam tornar1se claras3 o
fator de maior imortncia é contemlar as revelações /ue o clarividente encontra na
Cr0nica do -.asha5 6ecess2rio3 sobretudo3 é contemlar com os olhos esirituais a éoca
em /ue o Cristo 4esus aarece ara a humanidade e erguntar, como se aresenta o /ue3
na/uela ocasi+o3 surgiu esiritualmente no desenvolvimento da *erra3 /uando a
acomanhamos em toda a sua evoluç+o hist@rica3 buscando sua srcem?
6a/uela ocasi+o3 enetrou na evoluç+o humana algo como uma conflu ência de
correntes esirituais advindas das mais variadas direções5 6o decorrer dos temos3 as mais
diversas cosmovisões surgiram nas mais variadas regiões da *erra5 E tudo /uanto havia
surgido fluiu3 na/uela éoca3 ara a alestina e e<ressou1se de alguma maneira nos
acontecimentos /ue a9 sucederam3 ermitindo1nos erguntar, ara onde levam as correntes
/ue3 nos acontecimentos da alestina3 vemos convergir ara um onto central?
42 ontem fizemos notar /ue o Evangelho de Lucas roicia o /ue denominamos
cogniç+o imaginativa3 sendo essa cogniç+o imaginativa obtida or meio de imagens5 *emos
a/ui uma imagem em sua lenitude, sobre os astores aarece a manifestaç+o das
entidades esirituais das alturas3 a imagem de um ser esiritual = um an:o =3 e em seguida
uma
dentelegi+o de an:os5
e iniciado -/ui devemos
nos mistérios formular comreende
da e<istência a seguinte ergunta, de /ueoss9vel
esta imagem3 modo odeclarivi1
ser
4
Il@ria a Deus nas alturas e az na *erra aos homens de boa vontadeP é a traduç+o mais comum da vulgata
latina3 neste vers9culo3 ara o ortuguês5 6as traduções alem+s aarece a alavra FhonraG %Ehre. ao invés de
Fgl@riaG5 "65E5#
13
encontrada a /ual/uer momento em /ue ele volte a olhar ara a Cr0nica do -.asha? O /ue
vem a ser a/uilo /ue se aresentou aos astores? O /ue est2 contido nesta legi+o de an:os3
e /ual é sua srcem?
6esse /uadro se revela uma das maiores correntes esirituais da evoluç+o humana,
a/uela /ue gradualmente havia alcançado alturas esirituais tais /ue3 no temo dos
acontecimentos alestinos3 s@ odia manifestar1se na *erra3 a artir das alturas esirituais3
do modo como é descrito nesse /uadro5 Decifrando a Cr0nica do -.asha3 tomaremos como
onto de artida
das maiores a legi+o
correntes de an:os/ue
esirituais /ue aarece
flu9ram aos astore
através sB seremos reconduzi
do desenvolvimento dos a uma=
da humanidade
a ;ltima3 ode1se dizer3 /ue se roagou na evoluç+o da humanidade antes do
aarecimento do Cristo 4esus na *erra3 v2rios séculos atr2s, o budismo5 8 Filuminaç+oG do
grande !uda /ue ser2 reconduzido3 or estranho /ue lhes areça3 /uem ercorre
retrosectivamente os caminhos da humanidade na Cr0nica do -.asha3 artindo da
revelaç+o recebi da elos astores5 -/uilo /ue na 9ndia ilum inou os homens = a religi+o do
amor e da comai<+o3 a /ual3 como uma grande cosmovis+o3 comoveu outrora os es9ritos e
corações3 constituindo ainda ho:e alimento esiritual ara uma grande arte da
humanidade = reaareceu na revelaç+o aos astores5 /ue também isto deveria fluir ara
as revelações alestinas5 S@ oderemos comreender o /ue o Evangelho de Lucas nos relata
no rinc9io se3 or meio da es/uisa com base na Ciência Esiritual3 considerarmos a
significaç+o do !uda ara a humanidade e como sua revelaç+o atuou sobre a evoluç+o do
homem5
Auando3 cinco a seis séculos a5C3 nasceu o !uda no Oriente3 surgiu nele uma
individualidade /ue se reencarnara muitas vezes e /ue3 mediante essas m;ltilas
encarnações3 alcançara um alto grau de evoluç+o humana5 -o !uda foi oss9vel tornar1se a
ersonalidade /ue foi simlesmente elo fato de :2 ter3 em suas encarnações anteriores3
alcançado esse alto n9vel de desenvolvimento5 Esse grau evolutivo de uma entidade dentro
do Cosmo3 alcançado elo !uda3 recebe a designaç+o oriental de /odhisatva) -lguns dentre
os resentes :2 ter+o3 em outras ocasiões3 ouvido e<lanações minhas sobre a natureza dos
/odhisatvas) 6o ci clo eistigen ierarchien und ihre 2iders'iegelung in der 'h3sischen
2elt Wierar/uias esirituais e seu refle<o no mundo f9sic oY = DZsseldorf3 abril de $()( =3
falei dos /odhisatvas em sua relaç+o com toda a evoluç+o c@smicaB em >uni/ue3 no ciclo
*er Orient im (ichte des Ok4idents "O Oriente 8 luz do Ocidente# = agosto de $()( =3 falei
a seu reseito
/odhisatvas, artindo
vendo1os sob de
um um outr
outro o ontOs
ngulo5 o Senhores
de vista5 encontrar+o
o:e falareaulatinamente
i novamente doas
congruência entre estas verdades5
-/uele /ue veio a ser um !uda devia antes ser um /odhisatva) 6a evoluç+o individual3
um /odhisatva reresenta3 ortanto3 o grau recedente ao do !uda5 Estudemos agora o ser
dos /odhisatvas do onto de vista da evoluç+o humana5 6@s s@ os comreenderemos se
observarmos essa evoluç+o comenetrando1a com o onto de vista da Ciência Esiritual5
-s caacidades desenvolvidas elo homem em /ual/uer éoca n+o e<istiram semre5 E
uma vis+o muito limitada :ulgar /ue as faculdades do homem de ho:e tenham e<istido
desde temos remotos5 -s faculdades humanas do saber3 do agir3 do ad/uiri r
conhecimentos modificam1se de éoca ara éoca5 -tualmente3 as faculdades do homem
est+o desenvolvidas de um modo tal /ue3 or meio de sua r@ria raz+o3 ele ode conhecer
/ual/uer coisa3 sendo :usto /ue diga, Esta ou a/uela verdade eu conheço or meio de
minha raz+o3 de meu :u9zoB osso discernir o moral e o imoral3 o l@gico e o il@gico5P
Estar9amos3 orém3 enganad os se suuséssemos /ue estas faculda des de distinguir o moral
do imoral3 de ter critério do l@gico e do il@gico semre tivesse m sido inerentes 8 natureza
humana5 Elas surgiram aulati namente3 evoluindo semre5 O /ue o homem consegue ho:e
or meio de suas r@rias faculdades lhe foi ensinado outrora3 or seres sueriores3 do
14
mesmo modo como a criança arende com seus ais ou rofessores5 Esses seres eram
entidades /ue também se encontravam encarnadas sob forma humana3 mas or suas
caacidades esirituais3 tinham alcançado um grau mais elevado na evoluç+o5 or
intermédio dos mistérios eles odiam manter1se em contato com seres esirituais
altamente elevados3 seres divino1esirituais5
Semre houve individualidades /ue3 embora encarnadas num coro f9sico3 odiam
manter1se em comunicaç+o com seres mais evolu9dos3 n+o encarnados fisicamente5 or
e<emlo3
dia3 ensaantes
r comde ter ad/uirido
l@gica ele ro@dom
rio3 do
o ensamento
homem tinhl@gico
a de /ue
seguilhe ossibilita3
r os ensiname ho:e
ntosemde
determinados instrutores5 Estes instrutores3 or sua vez3 n+o sabiam ensar logicamente no
sentido de ho:e3 ois esta /ualidade se desenvolve or intermédio do coro f9sicoB eles
recebiam nos mistérios esses ensamentos dos seres divino1esirituais /ue est+o em regiões
sueriores5 *ais instrutores = /ue ensinavam o l@gico3 o moral das manifestações obtidas
dos mundos esirituais = e<istiram antes de /ue o r@rio homem3 or sua natureza
terrestre3 fosse caaz de ensar logicamente ou encontrar o asecto moral5 Qma categoria
esec9fica de seres encarnad os em coros f9sicos3 orém caazes de manter comunicações
com seres divino1esirituais = eis os /odhisatvas, os /uais têm ossibilidades de trazer 8
humanidade o /ue arenderam dos seres sueriores5 *rata1se3 ortanto3 de seres
encarnados num coro humano3 /ue com suas caacidades odem alc ançar uma
comunicaç+o com os seres divino1esirituais5
-ntes de tornar1se um F!udaG3 o !uda foi recisamente um /odhisatva, isto é3 uma
individualidade /ue or intermédio dos mistérios se relacionava com os seres sueriores
divino1esirituais5 6os temos remotos da evoluç+o terrestre3 tal ser tinha recebido dos
mundos sueriores uma determinada miss+o3 uma tarefa esec9fica3 /ue continuou a
cumrir5
Referindo1nos ao !uda devemos dizer3 ortanto3 /ue como /odhisatva ele tinha
determinada incumbência5 Auando a *erra se encontrava ainda em est2gios de evoluç+o
anteriores 8 éoca atlntica e 8 éoca lem;rica3 esse ser /ue /uinhentos anos antes da era
crist+ esteve encarnado como !uda recebera também uma determinada tarefa3 e nela
ermanecera5 -través de todas as eras3 de éoca em éoca3 ele deveria atuar ensinando 8
humanidade tudo o /ue esta estava caacitada a absorver5 ara todo /odhisatva e<iste3
ortanto3 uma ocasi+o em /ue a miss+o recebida em temos rimordiais atinge um certo
onto onde
caacida de oshuensinamentos
mana r@ria5transmitidos
De fato3 or
o /uele
e das
ho:ealturas
é um8ahumanidade
caacidadeassam
humanaa ser
foi
antigamente caacidade dos seres divino1esirituais3 e os /odhisatvas traziam1nas dos
mundos esirituais ara o homem5 Qm mission2rio esiritual como este atinge ent+o um
onto em /ue ode dizer, Realizei minha miss+oB agora foi dado 8 humanidade a/uilo ara
o /ual ela foi rearada or muito3 muito temo5P -lcançando este onto3 o /odhisatva
ode tornar1se um !uda5 Nsto significa surgir ara ele o momento em /ue3 como ser
incumbido de uma miss+o como a /ue acabamos de caracterizar3 ele n+o recisa mais
encarnar1se num coro f9sico = ele o faz ela ;ltima vez na /ualidade de mission2rio5 *al
temo havia chegado ara o !uda5 O /ue ele tinha a realizar trou<era1o 8 *erra muitas e
muitas vezes5 >as3 no momento em /ue ele recebeu a iluminaç+o ara tornar1se !uda3
chegou1lhe a vez da ;ltima encarnaç+o como /odhisatva) Ele veio a um coro humano /ue
desenvolvera em alto grau as caacidades /ue antes tinham de ser transmitidas das alturas
do mundo esiritual3 e /ue ouco a ouco deveriam transformar1se em caacidades
inerentes 8 natureza humana5
Auando3 or seu desenvolvimento anterior3 tal /odhisatva consegue tornar um coro
humano t+o erfeito /ue este ossa ser um ortador das /ualidades relacionadas com a
miss+o do /odhisatva, encerra1se o ciclo de suas encarnações5 Ele aira ent+o em regiões
15
esirituais3 atuando da9 sobre a humanidade3 dirigindo1a e imulsionando1a5 Ent+o os
homens têm a tarefa de continuar a desenvolver o /ue anteriormente lhes havia flu9do das
alturas3 dizendo a si r@rios, Devemos agora evoluir de forma a desenvolver as
/ualidades /ue o /odhisatva, ela rimeira vez3 desenvolveu ao m2<imo em sua ;ltima
encarnaç+o3 e /ue surgiram deois no !uda5P Ser F!udaG significa /ue na natureza de um
;nico homem se integraram todas as /ualidades anteriormente recebidas das alturas
esirituais3 e /ue nesse homem se manifestam as ossibilidades do /odhisatva) Nsto o !uda
também mais oss9velSe8 ohumanidade
teria sidodemonstrou5 /odhisatva receber
se houvesse retiradodas
o benef9cio mais cedo de sua
caacidades /uemiss+o3 n+o
lhe chegam
das alturas5 >as a evoluç+o rogredira a onto de estas caacidades :2 se haverem
integrado num ;nico ser humano3 estando também criado o germe ara /ue o homem
futuramente udesse desenvolvê1las em si r@rio5 -ssim3 essa individualidade /ue se
desenvolvera como /odhisatva e /ue3 como tal3 nunca se unira comletamente ao coro
humano3 ermanecendo semre nas alturas celestes3 or esta ;nica vez habitou or
comleto esse coro5 Deois disso se retirou novamente3 ois agora = com esta encarnaç+o
como !uda = é dada aos homens uma certa /uantidade de revelações /ue dever+o
continuar a desenvolver1se no seio da humanidade5 or isso a entidade /odhisatva, a@s ter
alcançado a iluminaç+o do !uda3 0de retirar1se ara certas alturas esirituais3 l2
ermanecendo e da9 continuando a velar ela humanidade3 num n9vel onde s@
determinados iniciados ser+o caazes de vê1lo5 Aue miss+o tinha a/uela maravilhosa3
grandiosa individualidade /ue na vida comum se denomina !uda? Se dese:amos reconhecer
essa tarefa3 essa miss+o no sentido do verdadeiro esoterismo3 recisamos refletir no
seguinte, = *oda a caacidade humana de cogniç+o desenvolveu1se aulatinamente5
Reetidas vezes frisamos /ue3 na éoca atlntica3 uma grande arte da humanidade
ossu9a o dom da clarividência3 /ue lhe ermitia ver nos mundos esirituais5 Dissemos
também /ue alguns remanescentes dessa clarividência ermaneceram nos temos @s1
atlnticos5 Se3 artindo da éoca atlntica3 enetr2ssemos na éoca da antiga 9ndia3 na
antiga érsia3 na éoca egito1caldaica3 até a éoca greco1romana3 encontrar9amos muitas
essoas3 muitas mais do /ue suõe o homem atual3 /ue haviam herdado artes dessa
clarividência5 ara elas o lano astral encontrava1se aberto = elas enetravam nas ocultas
rofundezas da e<istência5 -té a idade greco1romana3 en<ergar o coro etérico das essoas
era muito comum ara uma grande arte da humanidade, era rincialmente normal3
na/uela éoca3
assar dos versea foi
temos arte da cabeça
ocultando cadaenvolta ornoa/uela
vez mais nuvem
interior etéricacabeça5
da r@ria /ue s@ com o
- humanidade3 orém3 devia alcançar a/uele conhecimento /ue aulatinamente se
tornou o leno conhecimento sens9vel3 ad/uirido or meio dos sentidos e<teriores e
da/uelas faculdades esirituais dirigidas a eles5 Era reciso /ue o homem se livrasse or
comleto do mundo esiri tual3 a fim de concentrar 1se na simles observaç+ o sensorial3 no
ensamento racional e l@gico5 Ele deveria aossar1se aulatinamente desse conhecimento
n+o1clarividente3 ois ter2 de atravess21lo ara3 no futuro3 alcançar nova mente o
conhecimento clarividente = ent+o3 orém3 unido ao /ue houver ad/uirido como
conhecimento sens9vel e intelectual5
essa a éoca /ue atravessamos atualmente5 6@s olhamos ara um assado em /ue a
humanidade ossu9a o dom da clarividê ncia e vemos um futuro em /ue o homem
novamente ser2 clarividente5 Entretanto3 em nossa éoca intermedi2ria a maioria dos
homens deendem do /ue observam com os sentidos e conceituam com o intelecto e com a
raz+o5 claro /ue e<iste também um certo n9vel de observaç+o e de conhecimento
intelectual e racionalB mas em toda arte e<istem graus no conhecimento5 E<iste /uem3
numa determinada encarnaç+o de sua vida terrestre3 caminha de modo a ouco reconhecer
do /ue é moral3 ouca comai<+o desenvolver elo r@<imo, n@s o designamos como uma
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essoa com bai<o n9vel moral5 Outro desenvolve muito ouco suas forças intelectuais,
dizemos /ue essas s+o essoas de bai<o n9vel intele ctual5 Sabemos3 orém3 /ue tais forças
intelectuais de conhecimento odem alcançar um elevado grau5 Do homem ouco
intelectual ou moral até a/uele /ue3 no sentido de ichte3 chamamos de Fgênio moralG e
/ue desenvolve ao m2<imo sua fantasia moral3 temos todos os graus intermedi2riosB e
sabemos /ue3 no resente3 odemos desenvolver1nos a esse grau da erfeiç+o humana sem
ossuir forças de clarividência = mas somente elo cultivo das forças /ue est+o 8
disosiç+o
somente nododecorrer
homem da
comum5 Estes
evoluç+o est2giosOtiveram
terrestre5 homemde
dossertemos
alcançados elan+o
arcaicos humanidade
conseguia
alcançar or seus r@rios esforços o /ue o homem moderno consegue3 até certo grau3 or
sua inteligência3 e tamouco o /ue o homem de ho:e oder2 alcançar or sua r@ria força
moral3 isto é3 or dever sentir comai<+o diante do sofrimento e da dor do r@<imo5 o:e
odemos dizer /ue o ensamento mora lmente sadio do homem :2 se eleva a esse
conhecimento também sem au<9lio da clarividência3 e /ue os homens oder+o elevar1se
cada vez mais 8 comreens+o de /ue a comai<+o é a virtude surema3 e de /ue a
humanidade n+o oderia rosseguir sem amor5 odemos dizer /ue o senso moral do homem
:2 é caaz de reconhecer tais verdades3 vindo a intensificar1se cada vez mais5 >as devemos
retroceder 8s éocas em /ue o sentido moral era de natureza tal /ue o homem3 or si
mesmo3 n+o oderia tê1lo comreendido5
ouve temos em /ue os homens :amais oderiam reconhecer or si mesmos /ue a
comai<+o e o amor udessem ertencer ao mais alto grau de evoluç+o da alma humana5
or isso tinham de encarnar1se em coros humanos entidades como3 or e<emlo3 os
/odhisatvas) Estes recebiam dos mundos sueriores as revelações da força atuante da
comai<+o3 da força atuante do amor3 e diziam aos homens como deveriam conduzir1se na
comai<+o e no amor3 ois estes ainda n+o ossu9am maturidade ara comreendê1lo or si
mesmos5 O /ue a humanidade reconhece ho:e em dia3 or suas r@rias forças3 como sendo
a alta virtude da comai<+o e do amor3 8 /ual o senso moral se eleva3 tinha de ser ensinado
das alturas celestes no decorrer das éocas5 E o mestre do amor e da comai<+o3 na/ueles
temos em /ue o homem ainda n+o ossu9a a comreens+o da natureza dessas virtudes3 foi
a/uele /odhisatva /ue ent+o se encarnou ela ;lti ma vez no Iautama !uda5
ortanto3 o !uda foi antes o /odhisatva, mestre do amor e da comai<+ o e de tudo o
/ue se relaciona a este sentimento5 Ele foi mestre durante a éoca3 :2 caracterizada3 em
/ue
comoor natureza em
/odhisatva as essoas ainda
tais coros eram3 de
humanos certo modo3Auando
clarividentes5 clarividentes5
ent+o seEle se encarnou
encarnou como
!uda e3 ela clarividência3 vislumbrou = uma a uma = essas encarnações anteriores3 0de
dizer como se sentia no mago da alma ao erscrutar as rofundezas da e<istência oculta
or detr2s da e<istência sensorial5 Ele ossu9a essa faculdade nas encarnações anteriores e
com ela nasceu dentro da dinastia dos Sa.[aB destes descendia o ai do Iautama3 chamado
Sudodana5 -o nascer3 Iautama !uda era ainda o /odhisatva, ou se:a3 manifestava1se como
o ser ao /ual evolu9ra em suas encarnações anteriores5 ortanto3 a/uele /ue habitualmente
designamos or !uda nasceu3 através de seu ai Sudodana e sua m+e >a[adevi3 como
/odhisatva) or isso :2 na infncia tinha3 em alto grau3 o oder da clarividência3 conseguin1
do enetrar com o olhar nas rofundezas da realidade e<istencial5
Nmortante é sabermos /ue3 no decorrer da evoluç+o da humanidade3 essa caacidade
de enetrar no mago da e<istência tomou gradativamente formas muito esec9ficas5 -
miss+o evolutiva da humanidade a/ui na *erra era dei<ar regredir o dom da antiga
clarividência nebulosaB e /uando transmitida como herança3 essa antiga clarividência
erdia :ustamente sua mais valiosa orç+o5 O /ue restava3 geralmente3 era uma reduzida
vis+o do mundo astral3 recisamente uma vis+o das forças demon9acas /ue rendem o
homem numa esfera inferior or meio de seus instintos e ai<ões5 bem verdade /ue
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odemos enetrar no mundo esiritual ela iniciaç+o e ver as forças e os seres relacionados
com os mais belos ensamentos e sentimentos humanosB contudo3 vemos também os
oderes esiri tuais situad os atr2s da sensualid ade tore e do ego9smo destruidor 5 O /ue a
maioria das essoas havia conservado = e<ceç+o feita aos iniciados = era :ustamente a
caacidade de ver essas forças demon9acas selvagens situadas atr2s dos bai<os v9cios
humanos5 6aturalmente3 /uem enetra nos mundos esirituais ode ver tudo or si r@rio5
Nsso deende aenas da evoluç+o da caacidade humana3 ois o homem n+o ode alcançar
um n9vel sem ter assado
6aturalmente o !udaor outro5 encarnar1se num coro humano organizado segundo
recisava
a/uela éoca3 o /ual lhe facultasse a contemlaç+o rofunda das origens astrais da
e<istência5 42 na infncia ele tinha a caacidade de ver todos os oderes astrais inferiores
dos /uais se srcinam as ai<ões desenfreadas e intemestivas3 bem como a sensualidade
2vida5 Ele era resguardado cuidadosamente de /ual/uer contato com o mundo e<terior3
ara /ue n+o se confrontasse com suas deravações f9sicas3 seus sofrimentos e dores5
Recluso no al2cio3 rotegido de tudo3 ele foi mimado ao e<tremo3 or se considerar3
conforme os conceitos ent+o vigentes3 /ue isto lhe era devido de acordo com sua osiç+o
social5 orém esse isolamento favoreceu a intensificaç+o de sua força vidente interior5
En/uanto se evitava cuidadosamente seu contato com tudo o /ue udesse lembrar
enfermidades ou dor3 ele teve3 em seu isolamento3 seus olhos esirituais abertos ara as
imagens astrais5 Rodeavam1no as imagens astrais de tudo o /ue3 sob forma de ai<ões
terr9veis3 ode rebai<ar o homem5
Auem3 com olhos esirituais no verdadeiro sentido esotérico3 consegue ler a biografia
do !uda mesmo consultando aenas documentos e<otéricos3 ter2 or si mesmo um
vislumbre do /ue acabamos de dizer5 Ora3 é reciso enfatizar o seguinte, muitas coisas
relatadas nos documentos e<otéricos n+o odem ser ent endidas /uando n+o temos
ossibilidade de enetrar em suas srcens esotéric asB e o /ue menos se ode comreender
nos relatos e<otéricos é a vida do !uda5 Deve arecer um ouco estranho3 tanto aos
orientalistas /uanto a outros /ue se interessam ela vida do !uda3 encontrar a9 escrito /ue
este3 em seu al2cio3 vivia rodeado or F/uarenta mil dançarinas e oitenta e /uatro mil
mulheresG5 Nsto :2 declaram ho:e até os livros /ue odem ser ad/uiridos or alguns n9/ueisB
mas ercebe1se /ue os escritores n+o est+o muito admirados com este harém de /uarenta
mil dançarinas e oitenta e /uatro mil mulheres O /ue significa isto? -s essoas n+o sabem
/ue tal adeclaraç+o
ocorrer um coraç+oaonta algo= vivenciado
humano or meio deelo
uma!uda
vis+o=astral,
t+o lenamente
como desde/uanto s@ ode
a infncia ele
n+o e<erimentara3 na verdade3 as misérias e dores do mundo f9sico3 ois fora ouado
delas3 vendo1as3 orém3 no mundo esir itual como manifestações do es9rito5 *endo
nascido num coro3 ele observava como udera ter vindo ao mundo na/uela éoca3 tendo
sido fortalecido e elevado acima de tudo o /ue o circundava sob forma das mais terr9veis
imagens fantasmag@ricas3 or ter sido elevado3 em suas encarnações anteriores3 8 altura de
/odhisatva) 7ivendo3 orém3 como tal individualidade nessa encarnaç+o humana3 sentiu1se
imelido a ver o /ue lhe indica va cada image m do mundo astra l /ue o cercava no al2cio 5
Cada uma dessas imagens o imelia ara fora3 a conhecer o mundo = enfim3 a dei<ar a
ris+o5 Era esta a força imulsora em sua alma5 /ue nele3 como /odhisatva, vivia uma
elevada força esiritual = recisamente a/uela força esiritual cu:a miss+o era ensinar 8
humanidade a lena força da comai<+o e do amor3 e de tudo o /ue se relaciona com
estes5 ara tal ele necessitava conhec er or si mesmo essa humanidade e vê1la no mundo3
onde ela oderia3 a artir de um sentido moral3 vivenciar os ensinamentos de comai<+o e
de amor5 Ele recisava conhecer a humanidade no mundo f9sico5 recisava elevar1se de
/odhisatva a !uda3 ser um homem entre homens5 Nsto s@ lhe seria oss9vel se ele abdicasse
das caacida des remanescent es de encarnações anteri ores3 se artisse ara o lano f9sico
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ara a9 viver entre os homens3 de modo a reresentar ara eles um e<emlo3 um ideal3 um
modelo ara o desenvolvimento das /ualidades eseciais :2 caracterizadas5
ara3 neste sentido3 se evoluir de /odhisatva a !uda3 naturalmente s+o necess2rios
v2rios est2gios intermedi2riosB isso n+o acontece de um dia ara outro5
Ele sentia necessidade de sair do al2cio real5 E o relato nos conta /ue l2 fora3 tendo
FfugidoG da ris+o alaciana3 ele se deara com um homem velho3 um anci+o5 -té ent+o3 s@
estivera cercado elas imagens da :uventude3 tendo de acreditar /ue s@ e<istisse a força
e<uberante da mocidade5
f9sico3 reresenta -o Em
a velhice5 dearar1se
seguida com
veio oa anci+o3 veio
conhecer uma doente3
conhecere ologo
/ue3a@s
no lano
um
defunto = isto é3 a morte no lano f9sico5 *odas estas coisas3 agora /ue ele tem a
ossibilidade de realmente encarar o lano f9sico3 aresentam1se 8 sua alma5
>uito caracter9stico ara a identificaç+o real do !uda é o /ue conta a seguinte lenda3
mais verdadeira do /ue /ual/uer ciência e<terior, ao sair do al2cio3 ele foi levado or um
cavalo /ue3 de tanto sofrer or ele dese:ar abandonar tudo /ue o rodeara desde o
nascimento3 morreu de tristeza e ent+o foi transferido ara os mundos sura1sens9veis
como uma entidade esiritual5 6esta imagem se e<rime uma verdade rofunda5 Ocuaria
muito temo uma e<licaç+o3 agora3 do motivo de ser emregado recisamente um cavalo
ara reresentar uma força esiritual humana5 Auero somente lembrar1lhes lat+o3
mencionando um cavalo /ue ele segura ela rédea ao utilizar uma met2fora ara
determinadas faculdades humanas doadas ainda das alturas3 e n+o desenvolvidas a artir do
r@rio 9ntimo do homem5 Auando o !uda sai do al2cio real3 dei<a atr2s de si as
faculdades /ue n+o havia desenvolvido a artir do 9ntimo de sua r@ria alma5 Ele as dei<a
no mundo esiritual3 de onde semre as recebera5 Nsto é indicado ela imagem do cavalo3
/ue morre de esar /uando ele o abandona3 sendo ent+o transferido ara os mundos
esirituais5
>as s@ gradativamente o !uda 0de tornar1se o /ue devia vir a ser nesta sua ;ltima
encarnaç+o na *erra5 Ele recisava3 antes3 conhecer no lano f9sico o /ue :2 sabia da vis+o
esiritual como /odhisatva) Nnicialmente conhece dois mestres, um deles é reresentante
da antiga cosmovis+o hindu /ue conhecemos como filosofia do San/uia3 e o outro é um
reresentante da filosofia da loga5 !uda conhece ambas e arofunda1se no /ue elas lhe
transmitem3 vivendo1o5 Ora3 or mais evolu9do /ue um ente se:a3 é reciso rimeiro
familiarizar1se com as con/uistas da humanidade no mundo e<terior5 >esmo /ue um
/odhisatva ossa arendê1las
Se tivesse nascido nos temos com a maior
atuais3 resteza3/ue
o /odhisatva dever2
viveusemre
cinco ouarendê1las3
seis séculosrimeiro5
antes da
nossa era recisaria = da mesma maneira como as crianças arendem na escola =
recaitular rimeiro o /ue teria sucedido na *erra en/uanto ele houvesse vivido nas alturas
celestes5 -ssim3 o !uda recisava conhecer também tudo /uanto acontecera desde sua
;ltima encarnaç+o5
E ele estudou a filosofia do San/uia com um dos mestres e a filosofia da loga com
outro5 0de ent+o comreender tios de cosmovis+o /ue ara muitos solucionavam os
enigmas da e<istência5 0de entender3 ent+o3 como se sentia uma alma ao dei<ar atuar
sobre si essas filosofias5
6a filosofia do San/uia ele encontrou uma cosmovis+o de l@gica sutilB orém3 /uanto
mais se arofundava nela3 menos ela o satisfazia = era3 afinal3 como uma teia3 afastada da
lenitude da vida5 Ele sentia /ue as fontes ara o /ue deveria realizar nesta encarnaç+o
tinham de ser buscadas alhures = n+o na filosofia do San/uia5
- outra era a filosofia da loga de atan:ali3 /ue buscava ligações com o Divino or
meio de rocessos interiores da alma5 Deste modo ele se arofundou também nesta
filosofia3 absorvendo1a e fazendo dela uma arte de seu ser5 Contudo esta também o
dei<ou insatisfeito3 ois ele a reconheceu como algo ertencente a temos arcaicosB era
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mister /ue o homem se voltasse ara outras caacidades3 ara uma evoluç+o moral5 Deois
de ter rovado a filosofia da loga em sua alma3 o !uda verifi cou /ue esta tamou co odia
ser a fonte ara sua tarefa de ent+o5
-@s essas e<eriências3 ele se aro<imou de cinco eremitas5 Estes haviam tentado
chegar a uma comreens+o dos mistéri os da e<istência emregando o mais severo
autodom9nio3 enitências e rivações5 *ambém tal caminho o !uda tentou3 mas reconheceu
/ue tamouco este oderia constituir a fonte ara sua miss+o nessa éoca5 or um certo
temo assou
ara afast ar a or
ganrivações e enitências3
ncia da vida humana e3 tal como
deste faziam
modo3 os monges5
buscar 4e:uava
forças mais com eles
rofundas3 /ue
surgem :ustamente /uando o coro est2 enfra/uecido elo :e:um5 ent+o /ue tais forças
odem conduzi r raidamente a alma das rofundeza s do coro f9sico ao mundo esirit ual5
orém3 or ter atingido seu alto grau de evoluç+o3 o !uda viu a inutilidade dessas
enitências3 do :e:um3 da fome5 /ue sendo o /odhisatva ele havia desenvolvi do o coro
f9sico 8 m2<ima altura oss9vel de ser alcançada ent+o or um ser humano3 devido a seu
desenvolvimento em encarnações anteriores5 or isso o !uda também 0de vivenciar o /ue
deve e<erimentar um ser humano ao trilhar :ustamente esse caminho ara as alturas
esirituais5
Auem se integra3 até certo grau3 na filosofia do San/uia ou na filosofia da loga sem ter
desenvolvido as caacidades /ue o !uda :2 ad/uirira antes3 /uem /uiser alcançar as alturas
imaculadas do Es9rito Divino or meio do ensamento l@gico3 sem ter antes ad/uirido o
senso moral no sentido do !uda3 dearar2 com a tentaç+o ela /ual o !uda assou
e<erimentalmente e /ue nos é indicada como a tentaç+o elo dem0nio >ara5 -93 o homem
chega a ser erassado or todos os dem0nios do orgulho3 da vaidade3 da ambiç+o5 O !uda
assou or esta e<eriência5 - figura de >ara = a vaidade3 a ambiç+o = estava 8 sua
frenteB mas or se encontrar no alto n9vel de um /odhisatva, ele a reconheceu e tornou1se
imune a ela5 E soube concluir ent+o /ue3 se a humanidade continuasse a desenvolver1se
dentro dos conceito s antigos3 sem o novo imulso dos ensinamen tos de amor e comai<+o 3
sem ad/uirir este sentido moral indeendente3 deveria3 or n+o se constituir
essencialmente de /odhisatvas, cair v9tima do dem0nio >ara3 /ue introduz nas almas todas
as forças do orgulho e da vaidade5 Nsto sentiu o !uda em seu 9ntimo /uando viveu a filosofia
do San/uia e a filosofia da Noga em suas ;ltimas conse/Zências5
orém em seguida3 em comanhia dos monges3 ele teve uma outra vivência5 7iu /ue o
dem0nio assumia
humano todas uma outra
as ri/uezas aarência3
f9sicas3 caracterizada
Fos reinos do mundo eor
suassua atitude de amostrar
maravilhasG3 ao ser
fim de desvi21lo
do mundo esiritual5 Soube /ue é recisamente ao trilhar a senda da autouniç+o /ue se
cai nessa tentaç+o3 /uando o dem0nio >ara lhe aareceu e disse, 6+o te dei<es seduzir
nem abandones tudo /uanto ossu9as como filho do reiB volta ao al2cio realP Qm outro
/ual/uer sucumbiria 8s aarições tentadoras3 mas o !uda estava t+o evolu9do /ue odia
desmascarar o *entador5 odia rever o /ue aconteceria 8 humanidade se esta rosseguisse
nessa maneira de viver e /uisesse3 aenas :e:uando3 seguir o caminho /ue a elevaria até os
mundos esirituais5 Ele mesmo estava rotegido3 e isto lhe dava condiç+o de alertar a
humanidade contra os erigos /ue se seguiriam caso os homens rocurassem enetrar no
mundo esiritual aenas elo :e:um e outros meios e<teriores3 sem o grande fundamento
do sentido moral gerado or aç+o r@ria5
Desta maneira o !uda3 ainda como /odhisatva, avançou até os dois ontos lim9trofes
do desenvolvimento humano /ue ara o homem3 or n+o ser ele um /odhisatva, é
aconselh2vel evitar5 *raduzindo1o ara uma linguagem comum3 dir9amos, - surema
sabedoria é maravilhosa3 a surema sabedoria é bela3 mas acerca1te dessa sabedoria com o
coraç+o uro3 com intençõe s nobres3 com a mente urifica daB do contr2rio3 o dem0nio do
orgulho3 da vaidade e da ambiç+o te dominar25P E o outro ensinamento é, 6+o rocures
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or um caminho e<terior /ual/uer3 se:a mediante enitência ou :e:um3 entrar nos mundos
esirituais sem teres antes urificado teu sentido moral3 ois do contr2rio o *entador se
insinuar2 elo outro lado5P Estes s+o os dois ensinamentos do !uda /ue ainda iluminam
nossos temos5 Deste modo o !uda3 sendo ainda o /odhisatva, revela1nos o /ue constitui
eminentemente sua miss+o5 Ora3 trazer 8 humanidade este sentido moral3 numa éoca em
/ue os homens ainda n+o tinham a caacidade de desenvolver tal sentido em seu r@rio
coraç+o3 foi semre sua miss+o5 or esta raz+o3 reconhecendo o erigo /ue o ascetismo
rerese
de formantava ara a aos
ade/uada humanida
nossosde3 ele dei<ou
temos3 os nas
imergir cinco eremitasB artiu
ossibilidades ara onde
da natureza udesse3
humana /ue
odem ser desenvolvidas sem a antiga clarividência3 sem o /ue é herança de outrora5 -ssim
oderia realizar o /ue h2 de mais sublime3 conduzindo a humanidade através dessas
caacidades5 Debai<o da 2rvore3 /odhi, no &(\ ano de sua vida3 a@s ter dei<ado de seguir o
caminho unilateral do ascetismo3 o !uda encontrava1se numa contemlaç+o de sete dias5
Surgiu1lhe ent+o a grande verdade revelada /uando alguém rocura3 em tran/Zila e 9ntima
meditaç+o3 o /ue lhe odem conceder as caacidades humanas atuais5 6essa ocasi+o se lhe
revelaram os grandes ensinamentos /ue ele transmitiu nas chamadas FAuatro 7erdades G3 e a
grande liç+o do amor e da comai<+o /ue ele ensinou na FSenda das Oito SabedoriasG5 Sobre
este ensinamento do !uda ainda falaremos deois5 o:e nos contentaremos em dizer /ue
tais ensinamentos constituem uma descriç+o do sentido moral da mais ura liç+o da
comai<+o e do amor5 Eles surgiram na ocasi+o em /ue3 debai<o da 2rvore /odhi, o
/odhisatva da 9ndia transformou1se em !uda5 6a/uela ocasi+o3 os ensinamentos da
comai<+o e do amor desabrocharam ela rimeira vez na huma nidade como uma
caacidade humana r@ria3 e desde a/uela éoca o ser humano é caaz de desenvolver
em seu r@rio 9ntimo essas /ualidades5 Nsto constitui o essencial5 or esta raz+o o !uda
disse a um disc9ulo muito chegado3 ainda ouco temo antes de morrer, 6+o ranteiem o
fato de seu >estre os dei<ar5 Dei<o1lhes um legado5 Dei<o1lhes a lei da Sabedoria e a lei da
DiscilinaB estas dever+o3 futuramente3 substituir1lhes o >estre5P Nsto nada mais significava
sen+o, -té agora o /odhisatva lhes ensinou o /ue estava e<resso nestas leisB agora3 tendo
realizado a encarnaç+o comleta na *erra3 ele ode retirar1se5 ois a humanidade ter2
lantado em seu r@rio coraç+o os ensinamentos /ue antes lhe haviam sido ministrados
or um /odhisatva e /ue de agora em diante3 a artir do r@rio coraç+o3 odem
desenvolver1se como religi+o da comai<+o e do amor5P oi isto o /ue sucedeu na velha
9ndia
!uda5/uando3 no também
Constituiu decorrer odos sete diasdos
conte;do deensinamentos
contemlaç+o/ue3 em suaso mais
interior3 /odhisatva se formas
variadas tornou
de e<ress+o3 ele odia dar aos disc9ulos /ue o rodeavam5 >ais adiante verificaremos ara
/ue formas ele as verteu5
*ivemos de fazer ho:e uma retrosectiva dos acontecimentos decorridos seis séculos
antes do in9cio da era crist+5 Se3 guiados ela leitura da Cr0nica do -.asha3 n+o
houvéssemos retrocedido dos acontecimentos da alestina até o temo em /ue se deu o
Serm+o de !enares3 n+o comreender9amos o caminho do cristianismoB rincialmente n+o
entender9amos /uem descreveu tal caminho de forma eminente, o escritor do Evangelho de
Lucas5 Desde /ue se tornara !uda3 o /odhisatva n+o tinha mais necessidade de voltar 8
*erraB desde ent+o era uma entidad e esiritual /ue airava nos mundos sura1sens9veis e3
de l23 devia interferir nos acontecimentos terrestres5 E /uando estava sendo rearado o
mais imortante acontecimento na *erra e os astor es se encontravam no camo3
aareceu1lhes uma individualidade oriunda das alturas esirituais e anunciou1lhes a/uilo
/ue relata o Evangelho de Lucas, E ao an:o se :untaram Flegiões celestesG5P De /uem se
tratava?
6esta vis+o3 /uem se aro<imava dos astores era o !uda transfigurado3 o /odhisatva
de temos assados3 a/uele ser sob sua forma esiritual /ue3 or milênios afora3 havia
21
trazido 8 humanidade a mensagem da comai<+o e do amor5 -gora3 tendo :2 dei<ado sua
;ltima encarnaç+o terrestre3 ele airava em alturas esirituais e aarecia aos astores nas
imensidões celestes ao lado do an:o /ue lhes redizia os acontecimentos na alestina5
-ssim nos ensina a es/uisa esiritual5 Ela nos mostra o /odhisatva dos velhos temos
transfigurado3 airando acima dos astores5 Sim3 aconteceu = isso nos ensina a es/uisa do
-.asha = /ue na alestina3 na Fcidade de DaviG3 nasceu uma criança3 filha de um casal
descendente da linha sacerdotal da casa de Davi5 Essa criança = friso bem esta afirmativa
=
denascida de aisredestinada
Davi3 estava dos /uais aoamenos o rogenitor
ser iluminada descendiadesde
e fortificada3 da linha
seude sacerdotesor
nascimento3 da casa
algo
/ue emanava do !uda a@s este ter sido elevado 8s alturas esirituais5 Ent+o3 em
comanhia dos astores3 olhamos ara o est2bulo onde 4esus de 6azaré3 como geralmente
é chamado3 nasceuB olhamos e vemos acima da criança o halo da gl@ria3 sabendo /ue nesse
halo se e<ressa a força do /odhisatva /ue se tornou !uda5 E a força /ue anteriormente
flu9ra ara as essoas atuava agora sobre a humanidade3 advinda das alturas esirituais e
revelando sua maior atuaç+o ao iluminar a criança de !elém3 ara /ue esta udesse
integrar1se de modo aroriado 8 evoluç+o humana5
Auando essa individualidade = /ue agora enviava toda a sua força das alturas
esirituais ara cercar a criança nascid a de ais descend entes de Davi = nasceu na antiga
9ndia como /odhisatva, um s2bio teve uma vis+o em /ue reviu toda a grandiosa ma:estade
do fato acima descrito5 *al vis+o obtida dos mundos esirituais induziu o s2bio = -sita era
seu nome = a entrar no al2cio do rei e rocurar ela criança1 /odhisatva5 -o vê1la3
redisse sua grandiosa miss+o como !uda5 6a/uela ocasi+o3 ara consternaç+o do ai3 -sita
reviu /ue a criança n+o viria a reger o reino de seu ai3 orém se tornaria um !uda5 Em
seguida rinciiou a chorarB ao lhe erguntarem se revia alguma desgraça ara a criança3
resondeu, 6+o Choro or estar t+o velho /ue n+o oderei estar entre os vivos /uando
este Salvador3 o /odhisatva, almilhar a *erra como !udaP -sita realmente n+o resenciou
a transf ormaç+o do /odhisatva em !udaB suas l2grimas3 ortanto3 foram erfeitamente
:ustificadas3 do seu onto de vista de ent+o5
-/uele -sit a3 /ue vira o /odhisatva aenas como criança no al2cio de Sudodana3
a/uele -sita reenca rnou1se na essoa /ue no Evangelho de Lucas é descrita como Sime+o3
na cena da Faresentaç+o no *emloG "Lucas &3 &%1U%#5 Sime+o3 assim relata o Evangelho de
Lucas3 encontrava1se Fanimado elo es9ritoG /uando lhe trou<eram a criança5 ora ele
mesmo /ue3a transformaç+o
resenciar na/uela sua encarnaç+o comoem
do /odhisatva -sita3
!uda5chorara orreservado
ora1lhe n+o ter ao ossibilidade de
destino de3 agora3
resenciar o subse/Zente grau de evoluç+o dessa individualidade5 E como fosse Fdotado de
es9ritoG ele 0de3 ao ser a criança aresentada no *emlo3 ver o halo de gl@ria do
/odhisatva transfigurado acima do menino 4esus da dinastia de Davi5 Ent+o disse a si
mesmo, 6+o recis as mais chorarB o /ue n+o udeste ver na/uela ocasi+o tu o vês agoraB
vês o teu Salvador3 transfigurado sobre esta criançaB FSenhor3 dei<a teu servo morrer em
azG5P
1 de setembro de 1909
3
- renovaç+o do budismo
Auem se entregar 8 atuaç+o do Evangelho de Lucas oder2 com certeza3 logo de
in9cio3 ter aenas sensações e sentimentos acerca de seu conte;do5 6o entanto3 ter2 o
22
ressentimento de /ue grandiosos mundos esirituais vêm ao seu encontro a artir desse
evangelho5 E deois da conferência de ontem3 arece1nos comreens9vel /ue assim se:aB
ois vimos /ue a es/uisa esiritual nos mostra como a cosmovis+o budista3 com tudo o /ue
devia trazer 8 humanidade3 est2 inserida no Evangelho de Lucas5 odemos bem dizer /ue é
realmente budismo o /ue emana deste evangelho ara os homens5 Esse budismo3 no
entanto3 flui desse documento sob forma toda eculiar3 manifestando1se3 como :2
mostramos3 de modo mais comreens9vel ara a mais ingênua3 a mais simles das almas5
Como
evidente :2 foio oss9vel
ainda3 budismoentrever
como tal3nas e<licações
como de ontem3
ensinamento e como
do grande ho:e
!uda3 ficar2
é uma mais
cosmovis+o
/ue s@ ode ser comreendida or /uem atinge certas idéias elevadas3 as uras alturas
etéricas do es9rito5 ara se comreender o r@rio budismo é reciso muito rearo5 6o
Evangelho de Lucas3 a autêntica substncia esiritual est2 resente de forma a oder
atuar3 de certo modo3 em cada alma /ue ao menos tenha arendido a comreender a
necessidade de dei<ar fluir ara seu coraç+o as mais necess2rias idéias e conceitos
humanos5 - raz+o disto nos ser2 esclarecida /uando desvendarmos o mistério do Evangelho
de Lucas5 >as a9 as con/uistas esirituais n+o somente vêm ao nosso encontroB elas
assumem uma forma sublimada3 como /ue elevadas a um n9vel suerior tal como o
ossu9am ao serem enviadas 8 humanidade h2 seiscentos anos3 na velha 9ndia5 or
intermédio de uns oucos e<emlos3 oderemos ter diante da alma em /uê consiste esta
elevaç+o do budismo5
Ontem designamos o budismo como sendo o mais uro ensinamento a reseito da
comai<+o e do amor5 E a artir do onto geogr2fico onde o !uda atuou3 flui um evangelho
do amor e da comai<+o ara todas as criaturas da *erra5 Esse evangelho da comai<+o e
do amor3 n@s o encontramos vivendo no budista autêntico3 sincero3 /uando seu coraç+o
comartilha de toda a miséria /ue se lhe deara3 no mundo f9sico3 em cada ser vivente5
Este é o rimeiro contato /ue temos com o amor e a comai<+o budistas3 no leno sentido
da alavra5 7emos3 orém3 /ue no Evangelho de Lucas vem ao nosso encontro algo além
desse amor e dessa comai<+o abrangentes5 oder9amos design21lo como sendo a
transformaç+o do amor e da comai<+o na atitude necess2ria 8 alma5 Comai<+o3 no
sentido mais eminente da alavra3 é o /ue dese:a o budistaB desenvolver um amor atuante
é o /ue rocura /uem vive no sentido do Evangelho de Lucas5 O budista conseg ue
comartilhar da dor do enfermoB orém3 é do Evangelho de Lucas /ue nos chega o incentivo
a raabel
rest aec
rtim
icienarto atda
ivamsaen
;dtee de
e sscoenten
ribu
feirrm
3 o5tant
oor /u
meanioto donosbufo
dirsmo
o ssa9vre
elnd
3 em
ara
os oa
comreender tudo o /ue vivifica a almaB n+o :ulgar3 fazer mais do /ue nos for feito = eis a
estranha e<igência /ue faz o Evangelho de Lucas5 Dar mais do /ue recebemos O amor
transformado em aç+o é algo /ue nos deve arecer muito mais elevado ainda3 embora o
/ue temos no Evangelho de Lucas se:a o mais uro3 verdadeiro budismo5
ara /ue este asecto do cristianismo3 ou se:a3 a elevaç+o do budismo or intermédio
do cristianismo udesse ser descrito3 foi reciso e<istir um coraç+o como o do autor do
Evangelho de Lucas5 Comreender o Cristo 4esus como curador das almas e dos coros era3
ao escritor do Evangelho de Lucas3 muito mais oss9vel5 ara isso ele encontrou as alavras
/ue falam ao fundo do coraç+o3 ois ele mesmo atuara como médico e também anotara3 do
onto de vista de médico do coro e da alma3 tudo /uanto tinha a dizer sobre o Cristo
4esus5 Auanto mais nos arofundarmos no Evangelho de Lucas3 mais claramente veremos
isso5
>as um outro fato nos chama ainda a atenç+o /uando nos concentram os em verificar
como esse Evangelho de Lucas atua3 no sentido mencionad o3 até mesmo sobre os corações
mais infantis5 E isto o /ue nos chama a atenç+o, os elevados ensinamentos budistas3 /ue
odem ser comreendidos aenas or uma inteligência bem desenvolvida3 or uma
23
disosiç+o an9mica muito madura3 no Evangelho de Lucas nos arecem como /ue
re:uvenescidos3 como /ue recém1criados5 Aual uma fruta na 2rvore da humanidade = eis
como nos arece o budismo5 Auando voltamos a encontr21lo no Evangelho de Lucas3 ele se
nos afigura como a flor recente3 um re:uvenescimento do /ue e<istia anteriormente5
Cumre ent+o erguntar, de /ue forma aconteceu o re:uvenescimento do budismo? S@
oderemos comreender isto a@s havermos estudado seriamente os ensinamentos do
grande !uda e visto com nossos olhos esiritu ais3 median te nosso rearo antroos@fico3 o
/ue imulsionou
*enhamos ema alma do /ue
mente !uda5
o !uda surgiu do /odhisatva, isto é3 de um ser altamente
evolu9do3 ossuidor do dom de enetrar nos mistérios da e<istência5 elo fato de ter sido
um /odhisatva, o !uda artic iara de todos os acontecimentos da evoluç+o hu mana desde
os temos rimordiais5 Auando a humanidade surgiu na éoca @s1atlntica ara dar in9cio
8 rimeira cultura desse er9odo e rosseguir mais tarde em sua evoluç+o3 o !uda3 ainda
sob form a de /odhisatva, :2 havia transmit ido dos mundos esirituais o /ue menciona mos
ontem5 Ele:a estava resente na éoca atlntica3 e até mesmo na éoca lem;rica5 E or
haver alcançado t+o elevado grau de evoluç+o foi1lhe oss9vel3 em sua e<istência como
/odhisatva, aos &( anos de seu ;ltimo nascimento3 antes de tornar1se o !uda3 olhar
retrosectivamente ara suas vidas anteriores e lembrar1se de todas as convivências /ue
tivera antes de haver1se encarnado ela ;ltima vez na 9ndia5 Ele odia olhar
retrosectivamente ara suas atuações em favor da humanidade3 ara sua e<istência nos
mundos divino1esirituais3 a fim de trazer desse mbito o /ue ele deveria legar aos
homens5 Ontem :2 mencionamos /ue mesmo uma individualidade t+o elevada tem de
reassar3 embora muito raidamente3 o /ue :2 arendeu antes5 Desta forma o !uda nos
descreve como3 em seu est2gio como /odhisatva, ele se desenvolveu asso a asso até
alcançar uma erfeiç+o cada vez maior em sua vis+o e sua iluminaç+o esirituais5
6@s lemos o relato de como o !uda descreve a seus seguidores esse acontecimento5 6o
intuito de descrever os caminhos trilhados or sua alma3 a fim de oder recordar
aulatinamente as vivências de temos remotos3 ele lhes disse, ouve ara mim um
temo3 @ monges3 em /ue eu ercebia3 advindo dos mundos esiritu ais3 um eslendor /ue
tudo abarcava3 mas dentro do /ual eu nada conseguia distinguir, eu n+o definia nem
imagens3 nem formasB minha iluminaç+o n+o era ainda suficientemente ura5 Ent+o
rinciiei a ver n+o somente a luz3 mas algumas imagens e formas em seu interior3 n+o
sendo3 orém3 ainda
suficientemente ura5caaz
asseideem
distinguir
seguidaseu significadoB/ue
a reconhecer minha iluminaç+o
nessas imagens ainda n+oformas
e nessas era
se e<ressavam seres esirituais3 mas n+o conseguia ainda distinguir a /ue reinos dos
mundos esirituais ertenciamB minha iluminaç+o ainda n+o era suficientemente ura5 >ais
tarde arendi a diferenciar a /uais reinos dos mundos esirituais ertencia cada um desses
seresB contudo3 n+o conseguia reconhecer or /uais ações haviam eles con/uistado seus
lugares nesses reinos3 e /uais as suas disosições an9micasB ois minha iluminaç+o ainda n+o
era bastante ura5 Chegou1me ent+o a ocasi+o de distinguir os fatos /ue os haviam
colocado nesse reino e /uais suas disosições an9micasB mas n+o conseguia ainda diferenciar
com /ual desses seres esirituais eu havia convivido anteriormente e /ual meu
relacionamento com eles3 ois minha iluminaç+o ainda n+o era bastante ura5 -final
chegou o temo em /ue comreen di ter convivido com este ou a/uele ser esiritu al nesta
ou na/uela éoca3 tendo estado ligado a eles desta ou da/uela maneiraB sabia como haviam
sido minhas vidas regressas, agora minha iluminaç+o era ura5P
Com esta descriç+o !uda fez saber a seus seguidores como3 asso a asso3 ele evolu9ra
até alcançar uma cogniç+o :2 ossu9da anteriormente3 a /ual3 orém3 tem de ser
recon/uistada a cada nova encarnaç+o3 de acordo com as condições da éoca5 -gora ele
tivera de recon/uistar esse conhecimento de uma forma /ue corresondesse 8 sua total
24
descida a um coro f9sico humano5 Se conseguirmos abordar este fato com os sentimentos3
teremos uma noç+o da imortncia e da grandeza da/uela individualidade significativa /ue
se encarnou no r9ncie herdeiro da dinastia Sa.[a5 O /ue o !uda conseguira reconhecer e
entender dessa maneira ele sabia /ue os homens3 com sua vis+o habitual do resente
imediato e do futuro r@<imo3 deviam erder novamente5 Somente os iniciados3 aos /uais o
r@rio !uda ertencia3 odiam enetrar no mundo esiritualB o homem comum havia
erdido esta ossibilidade3 elo fato de a herança de antigos dons de clarividência estarem
desaarecendo5
um iniciadoB antesO !uda n+o era
de tudo3 tinha3
suaois3 aenas
miss+o falaraaoincumbência de as
homem sobre dizer o /ue
forças /uedeve dizer
devem fluir
do mago da r@ria alma humana5 -ssim3 ele n+o somente odia aontar os resultados de
sua iluminaç+o3 mas também dizer, Devo falar sobre o /ue o ser humano oder2 alcançar
mediante uma evoluç+o suerior /ue se:a3 orém3 uma evoluç+o de seu r@rio 9ntimo3
uma evoluç+o do /ue e<iste nesta éoca5P aulatinamente3 no decorrer da evoluç+o
terrestre3 o ser humano reconhecer2 em sua alma3 em seu coraç+o3 o conte;do dos
ensinamentos do !uda como algo /ue sua r@ria raz+o3 sua r@ria alma lhe diz5 >as
decorrer2 muito temo antes de todos os homens ad/uirirem a maturidade ara3 or assim
dizer3 e<trair de sua r@ria alma o /ue o !uda chamou de conhecimento humano uro5
/ue e<iste uma diferença entre desenvolver certas faculdades em temos osteriores e
e<tra91las3 ela rimeira vez3 das rofundezas da alma humana5
*omemos um outro e<emlo 5 o:e em dia3 o :ovem ad/uir e as regras do ensament o
l@gico5 -tualmente3 ensar de maneira l@gica faz arte das caacidades gerais do ser
humano3 as /uais o homem desenvolve a artir de seu r@rio 9ntimo5 >as ara /ue esta
caacidade viesse a irromer do 9ntimo ela rimeira vez3 foi reciso e<istir o grande
es9rito do ensador grego -rist@teles5 2 muita diferença entre e<trair ioneiramente algo
dos rec0nditos da alma humana e e<tra91lo a@s este se haver desenvolvido na humanidade
durante algum temo5
O /ue o !uda tinha or miss+o dizer aos homens est2 entre os maiores ensinamentos
/ue erdurara m or longo temo5 or isso foi reciso o grande coraç+o de um /odhisatva,
um ser t+o altamente iluminado ara3 ela rimeira vez3 fazê1lo resente no homem5
Somente /uem era um iluminado no mais elevado grau 0de fazer surgir em sua alma3 ela
rimeira vez3 algo /ue deveria tornar1se ouc o a ouco um bem comum a toda a
humanidade, o elevado ensinamento da comai<+o e do amor3 bem como de tudo o /ue se
relaciona
usadas elacom estes5 O /ue
humanidade o !udaéoca3
da/uela tinha amormente
dizer deveria
or ser
seusantes revestido or
comatriotas5 alavras3
42 relatamos
como na antiga 9ndia eram ensinadas3 no temo do !uda3 as filosofias do San/uia e da Noga5
Essas filosofias haviam criado os termos e conceitos habitualmente usados5 Destes termos
conhecidos teria de fazer uso /uem tivesse algo de novo a darB nestes conceitos usuais
deveria o !uda e<ressar as vivências de sua alma5 bem verdade /ue tais idéias e
conceitos3 /uando emregados elo !uda3 recebiam um asecto comletamente novoB
todavia era necess2rio us21los3 ois toda evoluç+o deve transcorrer de maneira /ue o futuro
se fundamente no assado5 -ssim3 o !uda teve de revestir sua sublime sabedoria com as
e<ressões usuais nos ensinamentos da/uele temo na 9ndia5
Cumre3 no entanto3 obtermos uma vis+o do /ue o !uda vivenciou sob a 2rvore /odhi,
or ocasi+o de sua iluminaç+o de sete dias3 como o ensinamento /ue viria a ser a doutrina
mais r@<ima do coraç+o humano5 *entemos3 ainda /ue s@ aro<imadamente3 colocar
diante de nossa alma3 sob forma de ensamentos3 as e<ressões das mais rofundas
vivências an9micas /ue erassaram a mente do !uda /uando este foi iluminado sob a
2rvore /odhi) -9 ele 0de cogitar o seguinte, = ouve temos3 na evoluç+o humana3 em
/ue muitos ossu9am uma clarividência semiconsciente3 obscura3 e em temos ainda
anteriores a clarividência era inerente a todos5 -final 3 o /ue signific a ser um clarividente
25
semiconsciente e obscuro? O /ue /uer dizer3 em geral3 ser clarividente? Ser clarividente
significa saber servir1se dos @rg+os de seu coro etérico5 odendo1se usar aenas os @rg+os
do coro astral3 tem1se a ossibilidade de sentir e e<erimentar interiormente os mais
rofundos mistérios3 mas n+o conteml21los5 S@ /uando o /ue vive no coro astral
consegue3 or assim dizer3 estamar1se no coro etérico3 é /ue ode manifestar1se a
clarividência5 *ambém a antiga clarividência se baseava no fato de os @rg+os do coro
etérico ainda n+o estarem comletamente inseridos no coro f9sico3 ossibilitando 8 antiga
humanidade
caacidade de utiliz21los5 O /ue erdeu
oder servir1se ent+o
dos @rg+os do acoro
humanidade3
etérico5 no
-osdecorrer do temo?
oucos teve erdeu a
de restringir1se
ao uso dos @rg+os e<ternos do coro f9sico e a vivenciar no coro astral3 sob forma de
ensamentos3 sensações3 sentimentos e idéias3 algo /ue s@ o coro f9sico transmite5 = *udo
isso erassou a grande alma do !uda como e<ress+o de suas vivências5 Disse ele a si
mesmo, Deste modo a humanidade erdeu a caacidade de servir1se dos @rg+os de seu
coro etérico5 Em seu coro astral ela vivência o /ue e<erimenta or meio do instrumento
de seu coro f9sico5P
-gora o !uda odia fazer uma imortante onderaç+o, = Auando a vista ercebe a cor
vermelha3 /uando o ouvido ouve um som /ual/uer3 /uando o aladar tem /ual/uer
sensaç+o gustativa3 sob condições normais estas sensações tornam1se reresentaçõe s3 s+o
vivenciadas interiormente no coro astral5 ossem aenas e<erimentadas desta forma3 n+o
oderiam normalmente ser acomanhadas de dor ou sofrimento5 Se o homem dei<asse
simlesmente agir sobre ele o /ue atua em seus sentidos de acordo com manife stações de
cores3 luzes3 sons3 etc53 caminharia elo mundo sem receber sofrimento ou dor destas
imressões5 S@ a artir de certas condições ele ode sentir dor e tristeza5
Ent+o o grande !uda rocurou descobrir tais condições sob as /uais o homem
e<erimenta dor e afliç+o3 tristeza e m2goa5 Auando é /ue as imressões do mundo
e<terior se tornam dolor osas? E or /ual motivo se tornam assim3 em determinadas
circunstncias?
Ele disse ent+o a si r@rio, Retrocedendo aos temos antigos3 vemos como o
homem3 ao caminhar elo mundo em encarnações anteriores3 recebia certas influências em
seu coro astral5 *ais influências se aro<imavam or dois lados3 rovindo de seres /ue
atuavam sobre a natureza humana5 6o decorrer das encar nações durante os temos
lem;ricos e os temos atlnticos3 infiltraram1se na natureza humana as entidades /ue
chamamos de luciféricas5P
seu coro astra or esta
l as imressões raz+o
e influênciaoshomem3 com odes5
dessas entida assar dos rtemos3
- arti absorveu
da éoca atlnticem
a3
ainda atuaram no homem as entidades comandadas or ]rim+5 Deste modo3 em suas
encarnações anteriores o homem sofreu a influência das forças /ue designamos or seres
luciféricos e arimnicos5 6+o houvessem estas forças atuado3 o homem n+o estaria de osse
da liberdade3 do dom de distinguir entre o bem e o mal3 e do livre arb9trio5 De um onto de
vista mais elevado3 foi bom /ue estas forças tenham agido sobre o homemB de certo modo3
orém3 elas também o distanciaram3 mais do /ue era revisto3 dos mundos divino1
esirituais ara uma e<istência sensorial5 or esta raz+o o homem3 assim 0de concluir o
grande !uda3 traz em si determinadas influências /ue s+o3 or um lado3 herança da
atuaç+o de L;cifer e3 or outro3 de ]rim+5 Estas lhe restaram de encarnações anteriores =
o homem as traz dentro de siP5
6a éoca em /ue3 graças 8 sua clarivid ência nebulosa 3 o homem ainda vislum brava o
mundo esiritual3 ele via as influências de L;cifer e ]rim+3 odendo distingui1las
erfeitamente, eis uma influência luciférica3 eis uma influência arimnica5 E en/uanto3
vislumbrando o mundo astral3 ercebia as influências nocivas de L;cifer e ]rim+3 odia dar1
se conta das mesmas3 recavendo1se contra elas5 Sabia também em /ue ocasi+o entrara em
contato com tais seres5 ouve um temo = assim ensava o !uda = em /ue os homens
26
sabiam de onde rovêm essas influências /ue eles trazem dentro de si de encarnaç+o em
encarnaç+o5 >as ao se erder a clarividência3 erdeu1se também o saber a reseito dessas
forças3 vindo em seguida a ignorncia sobre o /ue e<erceu influência em suas almas
durante as encarnações5 Em lugar da antiga clarividência3 surgiu a ignorncia5 -s trevas se
esalharam sobre o homem3 /ue n+o ode mais distinguir de onde vêm as influências
luciféricas e arimnicasB aesar disto3 ele as carrega consigo5 Ele traz em si algo a cu:o
reseito nada sabe5 Seria3 naturalmente3 siml@rio negar sua realidade e atuaç+o3 embora
nada se saiba
encarnaç+o ema encarnaç+o5
seu reseito5Elas
6o est+o
homem atuam ase influências
resentes /ue enetraram
agem ela vida todaB s@ /uenele de
o homem
ignora isso5 = -ssim refletia o grande !uda5
Como atuam essas influências no homem? >esmo n+o odendo reconhecê1las3 ele as
senteB e<iste nele uma força /ue é a e<ress+o do /ue se manteve vivo através das
encarnações3 vindo 8 tona até a vida atual5 O /ue se manifesta nessa força = cu:a natureza
o homem n+o ode reconhecer = é a avidez ela vida e<terna3 f9sica, a avidez de absorver
o mundo3 a sede de viver3 o dese:o de vida5 -ssim atuam as antigas influências de L;cifer e
]rim+3 e<ressando1se na sede de viver3 no dese:o de e<istir5 E essa sede de viver
rossegue a cada encarnaç+o5
oi isto o /ue disse o grande !uda3 tendo esclarecido seu sentido aenas ara seus
disc9ulos mais 9ntimos5
S@ oderemos comreender o /ue o !uda e<ressava se tivermos um certo rearo or
meio da *eosofia% = ois sabemos /ue ao morrer o ser humano3 no momento da a morte seu
eu e seu coro astral dei<am o coro etérico e o coro f9sico5 Ent+o o homem encontra3 or
algum temo 3 a/uele imenso ainel de recordações da ;ltima vida3 /ue lhe surge 8 frente
como um grande anorama5 Sabemos também /ue a arte rincial do coro etérico é
abandonada como um cad2ver3 restando algo como um e<trato3 uma essência do coro
etérico5 Esse e<trato o homem leva consig o ao atrav essar o 6amaloka e o *evachan,
voltando com ele na r@<ima encarnaç+o5 orém3 en/uanto o homem se encontra no
6amaloka, é gravado nesse e<trato de vida tudo o /ue ele vivenciou como ações3 tudo o
/ue atua em relaç+o ao carma e /ue dever2 ser contrabalançado ela atuaç+o na
encarnaç+o seguinte5 *udo isto3 de certa forma3 se am2lgama ao e<trato do coro etérico3
/ue assa de uma encarnaç+o a outra5 *udo o /ue o homem leva de uma encarnaç +o ara
outra encontra1se nesse e<trato do coro etérico3 e o homem o traz consigo ao enetrar na
e<istência
sharira elchama
o /ue o novomos
nasde
cimcoro
ento5 etéric
- litera tura orientéalumhab
o5 ortanto3 ituou1sde
e<trato e alinga
designar lingao
oro /ue
sharira
homem leva consigo de encarnaç+o em encarnaç+o5
-gora o !uda odia dizer, 7e:am o homem ao nascer, ele traz gravado em seu linga
sharira o /ue se sedimentou das encarnações anteri ores5P 6este linga sharira est2 inscrito
tudo o /ue o homem do atual ciclo evolutivo ignora5 *rata1se do /ue est2 encoberto ela
obscuridade da ignorncia e /ue3 no entanto3 se manifesta3 /uando o homem enetra na
vida3 sob a forma de sede de e<istência3 de nsia de viver5 6o /ue chamamos de nsia de
viver o !uda divisou todo o resultado de encarnações anteriores3 o /ual imele ao dese:o
irrefreado de desfrutar do mundo3 n+o s@ erambulando como um andarilho no mundo das
cores3 tons e outros fen0menos3 mas cobiçando esse mundo5 isto o /ue advém das
encarnações como uma tendência3 como uma força do homem5 Esta força os disc9ulos do
!uda chama m de samskara) -ssim sendo3 disse o !uda a seus disc9ulos mais chegad os,
t9ico do homem atual nada saber sobre algo de suma imortncia alo:ado dentro de seu
r@rio ser5 Essa ignorncia transforma o /ue3 em outras circunstncias3 se confrontaria
5
6a éoca deste ciclo de conferências "$()(#3 Rudolf Steiner era membro da Sociedade *eos@fica na -lemanha3
da /ual se desligaria em $($U or /uestões de divergência5 Entenda1se a alavra F*eosofiaG3 neste trecho3 como
F-ntroosofiaG3 or referir1se 8 Ciência Esiritual isenta de /ual/uer sectarismo5 "65E5#
27
com o homem como algo roveniente de seres luciféricos e arimnicos5 Esse algo se
transforma na sede de e<istência e em outras forças dormentes /ue3 trazidas de
encarnações anteriores3 agitam1se surdamente no 9ntimo do homem5P isto o /ue3 sob a
influência do !uda3 se chama samskara) este samskara /ue cristaliza o ensamento do
homem moderno3 sendo também o /ue determina3 no ciclo humano atual3 a dificuldade de
ensar ob:etivamente5
6otem bem a sutil diferença /ue o !uda faz entre um ensar ob:etivo3 visando aenas
ao ob:eto3
/uanto e o ensar influ
nos aroriamos enciadaoreseito
de dados elas forçascoisas
das srci n2r do linga
ias sendo
como nossasharira)
r@ria Reflitam
oini+oB o
erguntem1se3 orém3 o /uanto os Senhores se aroriam dessas oiniões or lhes
arecerem agrad2veis3 e o /uanto observam as coisas ob:etivamente *udo o /ue
ad/uirimos como verdade3 dei<ando de lado as cogitações ob:etivas3 mas trazendo
convicções de encarnações anteriores3 evidencia1se ao !uda como um F@rg+o interior do
ensarG5 Esse @rg+o do ensar é o con:unto de tudo o /ue o homem ensa or ter tido estas
ou a/uelas vivências nas encarnações receden tes3 as /uais ermanecera m como res9duos
em seu linga sharira) O !uda via3 ois3 no 9ntimo do homem uma esécie de F@rg+o do
ensarG formado elo con:unto do samskara) E ent+o conclu9a, somente desse e<trato do
ensar é formada3 no homem de ho:e3 a chamada individualidade atual = no budismo3
Fnome e formaG ou namaru'a) o mesmo /ue3 vindo de outra linha filos@fica3 recebe o
nome de ahamkara)
O !uda dizia a seus disc9u los algo como o seguinte, = Auando3 nos temos arca icos3
os homens ainda eram clarivident es e odiam enetrar no mundo situado detr2s da
e<istência f9sica3 de certo modo todos eles viam as mesmas coisas3 ois o mundo ob:etivo é
igual ara todos5 Auando3 orém3 a ignornci a do mundo esiri tual envolveu o homem em
trevas3 cada homem assou a trazer consigo redisosições individuais /ue o diferenciam
dos demais5 Nsto fez dele um ser com este ou a/uele FtioG de almaB cada um ossu9a um
certo FnomeG /ue o distinguia dos outros3 um ahamkara)
ortanto3 o /ue o homem criou em seu interior elas influências remanescentes das
encarnações anteriores3 o /ue nele re resenta Fnome e formaG e moldou sua
individualidade constitui agora3 de dentro ara fora3 o manas e os cinco @rg+os dos
sentidos3 os chamados Fseis @rg+osG5 6otadamente3 o !uda n+o disse /ue o olho fosse
formado aenas de dentro ara fora3 mas /ue ao olho se integra algo localizado no linga
sharira
claramente eB
trazido dosriaest2gios
ele ve algo dianteriores
ferente nodamue<istência5
ndo da e< or
istêesta
nciaraz+o3
e<terioorolho
se n+o
n+o vê
fosse
ermeado elo /ue remanesce de encarnações recedentes5 or esta mesma raz+o o ouvido
n+o recebe os sons uros3 e sim destitu9dos de clareza3 abafados elo /ue resta de graus
anteriores de e<istência5 E tal fato roicia a infiltraç+o do dese:o de ver isto ou a/uilo3
ouvir isto ou a/uilo3 saborear ou erceber deste ou da/uele modo5 -ssim3 em tudo com /ue
se deara o homem na vida resente se insinua o /ue resta de encarnações anteriores como
Fdese:oG5
Se esse dese:o oriundo de vidas recedentes n+o se infiltrasse = algo assim disse o
!uda =3 o homem fitaria o mundo como um ser divino3 dei<aria o mundo atuar sobre ele3
n+o ambici onando mais3 n+o dese:ando mais do /ue lhe é conferido5 Ele n+o ultraassaria
com seu saber os conhecimentos /ue lhe foram resenteados elos es9ritos divinosB n+o
estabeleceria diferenças entre si e o mundo e<terior3 e sentir1se1ia como um membro desse
mundo5 Ora3 o motivo elo /ual o homem se sente searado do mundo /ue o rodeia é o
dese:o de ossuir mais3 ossuir algo diferente das satisfações /ue3 esontaneamente3 o
resto do mundo lhe oferece5 Como conse/Zência3 enetra1lhe na alma a consciência de /ue
ele é diferente do mundo5 Estivesse ele satisfeito com o /ue e<iste no mundo3 n+o se
distinguiria deste5 Sentiria sua r@ria e<istência rolongando1se no mundo 8 sua volta5 6+o
28
conheceria o /ue chamamos de contato com o mundo e<teri or3 or n+o sentir1se sea rado
desse mundoB n+o oderia3 em tais condiç ões3 e<erimenta r um contato e<terno com ele5
or terem sido desenvolvidos os Fseis @rg+osG é /ue aos oucos surgiu este Fcontato com o
mundo e<teriorG3 tendo1se desenvolvido or seu intermédio o /ue em nossa vida chamamos
de sensações3 elas /uais ad/uirimos o Faego ao mundo e<teriorG5 Contudo3 é elo fato de
o homem rocurar aegar1se ao mundo e<terior /ue surgem a dor3 o sofrimento3 a
reocuaç+o3 a afliç+o5
oram estas
do homem5 as alavras
nestes do !uda
sentimentos a seus/ue
interiores disc9ulos a reseito
se encontra de e<eriências
a causa interiores
ara a e<istência de
dor e sofrimento3 afliç+o e reocuaç+o no mundo dos homens5 *ratava1se uma teoria sutil3
de uma teoria elevada3 orém diretamente oriunda da r@ria vida3 ois um FiluminadoG a
sentira como a mais rofunda verdade acerca da humanidade atual5 or milênios e mais
milênios3 sendo ainda um /odhisatva, o !uda conduzira a humanidade aos ensinamentos do
amor e da comai<+o5 -gora3 tendo1se tornado !uda3 fora1lhe revelada a verdadeira
natureza do sofrimento na humanidade atual3 a artir de suas srcens e causas5 or isso3
ele odia transmitir3 a seus disc9ulos mais r@ <imos3 o motivo do sofrimento dos homens5
E assim3 tendo alcançado a ossibilidade de vivenciar o cerne da e<istência humana
ara o atual ciclo evolutivo3 ele 0de resumir tudo isto no famoso FSerm+o de !enaresG3 a
redica com a /ual deu in9cio 8 sua atuaç+o como !uda5 -9 ele ensinou3 de uma maneira
comreens9vel a todos3 o /ue de um modo mais 9ntimo articiara anteriormente aos
disc9ulos, Auem conhece as causas desta e<istência humana sabe /ue a vida3 tal como é3
deve conter sofrimentos3 deve conter dores5 O rimeiro ensinamento /ue devo dar1lhes é o
ensinamento do sofrimento do mundo5 O segundo é o das srcens do sofrimento5 Onde se
encontram as causas do sofrimento? Elas est+o no fato de o dese:o3 a sede de e<istir
roveniente de encarnações anteriores enetrar sorrateiramente no homem5 Sede de viver
é a srcem do sofrimento5 O terceiro ensinamento é o seguinte, = Como ode o sofrimento
ser e<tinto do mundo? 6aturalmente3 ele ser2 e<tinto se sua srcem for eliminada3 se a
sede de e<istência3 nascida da ignorncia3 for mitigadaB ois as essoas assaram do antigo
saber clarividente ara uma ignorncia /ue lhes encobre os mundos esirituais5 Esta
ignorncia é culada da sede de viver5 E essa sede3 or sua vez3 é causa de sofrimentos e
dores3 reocuaç ões e in/uietaçõesB ela recisa desaarece r do mundo3 ara /ue também
ossam desaarecer do mundo a dor e o sofrimento3 a in/uietaç+o e a reocuaç+o5 O
antigo saber desaareceu
coro etérico5 Contudo3 édo mundoBaooshomem
oss9vel homensad/uirir
:2 n+o odem fazer
um novo uso dos
saber, @rg+os
a/uele /uede
eleseu
oder2 obter se rocurar arofundar1se intensamente no /ue seu coro astral ode
oferecer mediante as forças mais ocultas e com a a:uda das observações /ue os @rg+os
sensoriais ermitem5 orém o /ue é incentivado or meio dessa observaç+o no coro astral3
em suas forças mais rofundas3 ocorre elo emrego do coro f9sico3 mas n+o se
desenvolvendo a artir desse uso, or ora isso s@ oder2 a:udar o homem e roiciar1lhe
um novo saber3 ois é este o saber /ue ora lhe é destinado5P oi assim /ue !uda se
ronunciou em seu grande discurso inicial no mundo5
ortanto3P /ueria ele dizer3 reciso transmitir 8 humanidade o saber con/uist2vel
elo desenvolvimento m2<imo das forças do coro astralP5 or esta raz+o3 o !uda devia
ensinar o /ue o homem ode ad/uiri r mediante uma rofunda imers +o nas forças do coro
astral5 Desta maneira ele ad/uire um saber /ue lhe convém agora3 /ue lhe é facultado
ad/uirir no resente3 mas /ue ao mesmo temo é um saber em nada relacionado com as
influências de encarnações recedentes5 O !uda /ueria transmitir 8 humanidade um
conhecimento em nada relacionado com o /ue est2 adormecido na alma humana como
samskara, 8 mercê da ignorncia e da obscuridade5 *al conhecimento oder2 ser ad/uirido
29
/uando3 no decorrer de uma encarnaç+o3 forem desertadas todas as forças e<istentes no
coro astral5
O motivo do sofrimento do mundoP3 dizia o !uda3 é /ue das encarnações anteriores
remanesceu algo cu:a e<istência o homem ignora5 O /ue ele traz de encarnações anteriores
é o motivo elo /ual se roagou dentro dele a ignorncia a reseito do mundoB esta
ignorncia é o motivo do sofrimento e da dor3 do esar e da reocuaç+o5 orém /uando
ele se tornar consciente das forças /ue :azem em seu coro astral3 nas /uais ele oder2
en etrar3 ent+o
indeendente das ode r23anteriores3
coisas se assim um
/uiser3 ad/uirir um
conhecimento conhecimento /ue ermaneceu
r@rioP5
Era este o saber /ue o !uda /ueria transmitir aos homens5 E assim ele o fez na
chamada FSenda das Oito SabedoriasG5 Dese:ava assim assinalar as forças /ue dever+o ser
desenvolvidas elo homem ara /ue3 no atual ciclo de evoluç+o humana3 ele alcance um
saber isento de influências de reetidas encarnações5 ortanto o !uda3 ela força /ue
ad/uiriu3 elevou sua alma ao n9vel s@ ating9vel or intermédio das mais intensas forças do
coro astral5 Com a Senda das Oito Sabedorias ele dese:ava indicar 8 humanidade o
caminho elo /ual esta udesse alcançar um saber livre das influências do samskara) Ele o
definiu do seguinte modo,
O homem obtém conhecimento a reseito do mundo ad/uirindo uma oini+o correta
sobre as coisas3 uma oini+o indeendente de simatia e antiatia = rocurando3 de acordo
com suas forças e conforme se lhe aresenta o mundo e<terior3 obter a oini+o correta a
reseito das coisas5 Nsto é o rincial = a Foini+o corretaG a reseito de algo5
Em segundo lugar3 é necess2rio tornarmo1nos indeendentes do /ue restou das
encarnações anteriores3 esforçando1nos or :ulgar aenas de acordo com nossa oini+o
correta3 livres de /uais/uer influências5 or conseguinte3 o F:ulgamento corretoG é o
segundo fator imortante5
O terceiro caminho é nos esforçarmos3 ao comunicar1nos com o mundo3 or e<ressar
corretamente o /ue /ueremos dizer3 o /ue consideramos e :ulgamos com acertoB é n+o
dei<armos /ue em nossas alavras se insinue /ual/uer coisa além de nossa r@ria oini+o3
e n+o somente em nossas alavras3 mas também em todas as manifestações do ser humano5
Esta é a Falavra corretaG3 de acordo com o !uda5
Em /uarto lugar é necess2rio nos esforçarmos or n+o conduzir nossos atos seguindo
nossas simatias ou antiatias3 isto é3 segundo o /ue obscuramente agita nosso 9ntimo como
samskara7 devemos
oini+o correta3 ermitir
nosso /ue secorreto3
:ulgamento transforme
nossaem ato ocorreta5
alavra /ue comreendemos ser nossa
*rata1se3 ortanto3 da
aç+o correta3 da Fmaneira correta de agirG5
Em /uinto lugar é necess2rio ao homem3 a fim de libertar1se do /ue vive nele3
con/uistar sua osiç+o correta no mundo5 oderemos comreender melhor o /ue o !uda
/ueria e<rimir se ensarmos da seguinte maneira, = 2 tantas essoas no mundo
insatisfeitas com sua tarefa3 :ulgando /ue estariam melhor colocadas neste ou na/uele
lugar >as o homem deveria con/uistar a ossibilidade de e<trair o melhor da situaç+o em
/ue o colocou o nascimento ou o destino, alcançar 3 ortanto3 a melhor osiç+o5 Auem n+o
se sente satisfeito em sua osiç+o atual tamouco conseguir2 e<trair dela a força ara
atuar corretamente no mundo5 - isto !uda chamou con/uistar o Flugar corretoG5
- se<ta indicaç+o é esforçarmo1nos or tornar um h2bito dentro de n@s tudo o /ue
ad/uirimos or intermédio da oini+o correta3 do :u9zo correto3 etc5 6ascendo no mundo3
desenvolve mos determinados h2bitos5 - criança mostra referências ou costum es5 O
homem3 contudo3 deveria esforçar1se ara n+o conservar os h2bitos advindos do samskara,
mas aroriar1se dos /ue aos oucos se lhe tornam r@rios a artir da oini+o certa3 do
ensamento certo3 da alavra certa e assim or diante5 Estes s+o os Fh2bitos corretosG /ue
devemos ad/uirir5
30
- sétima condiç+o é colocarmos ordem em nossa vida3 n+o es/uecendo o ontem
/uando recisamos agir ho:e5 Se f0ssemos obrigados a arender semre de novo todas as
habilidades3 nunca conseguir9amos realizar coisa alguma5 O homem recisa tentar
desenvolver uma mem@ria a reseito de todas as coisas de sua e<istência5 recisa semre
utilizar o /ue :2 arendeu3 recisa ligar o resente ao assado5 ortanto3 a Fmem@ria
corretaG3 como é designada elo budismo3 deve ser ad/uirida elo homem na Senda das
Oito Sabedorias5
E aa/uela
esta ou oitava oini+o3
con/uista/uando
é o /uen+o
o homem
ermiteobtém /uando n+o
manifestar1se demonstra
o /ue lhe restoureferência or
de encarnações
anteriores, /uando simlesmente se entrega 8s coisas3 arofunda1se nelas e dei<a /ue
aenas elas lhe falem5 Esta é a Fcontemlaç+o corretaG5
Esta é a Senda das Oito Sabedorias da /ual o !uda falou a seus disc9ulos3 dizendo1lhes
/ue segui1la levaria 8 e<tinç+o gradativa da sede de e<istência3 trazendo 8 alma algo /ue a
livraria de tudo o /ue rocede de e<istências anteriores e a torna escrava5 Deste modo
assimilamos também arte do es9rito e da srcem do budismo5 Com isto3 entretanto3
ficamos também sabendo o significado da transforma ç+o do antigo /odhisatva em !uda5
Sabemos /ue o antigo /odhisatva semre fez com /ue flu9sse ara a humanidade tudo o /ue
se relaciona com sua miss+o5 Em temos anteriores ao aarecimento do !uda na *erra3 a
humanidade n+o era caaz de usar suas forças interiores de forma a3 or si r@ria3
emregar a alavra certa ou fazer um :ulgamento correto5 ara /ue isso sucedesse3
influências dos mundos esirituais deveriam :orrar sobre os homens5 Nsto se realizou or
intermédio do antigo /odhisatva) or esta raz+o3 foi um acontecimento 9mar o fato de o
antigo /odhisatva se haver tornado !uda = agora ensinando o /ue anteriormente fazia fluir
ara os homens3 or haver entregue ao mundo um coro caaz de desenvolver dentro de si
as forças /ue anteriormente s@ odiam fluir vindas do alto5 Como um rimeiro coro deste
tio3 o !uda colocou no mundo o de Iautama !uda5 6este se concentrou ela rimeira vez
tudo o /ue anteriormente ele fizera fluir das alturas5 de grande significado ara a
evoluç+o do mundo /ue esse conte;do flu9do ara a *erra através das éocas se ha:a
encarnado num homem /ue caminhava sobre ela5 -final3 agora é criada uma força /ue
oder2 ser transmitida a todas as essoas5 6o coro f9sico do Iautama !uda se encontrar+o
semre3 or todos os temos futuros3 as fontes ara /ue a humanidade ossa desenvolver
dentro de si as forças da Senda das Oito Sabedorias5 Deste modo3 a Senda das Oito
Sabedorias
conferiu aosode tornar1se
homens roriedade
a ossibilidade de cadacom
de ensar essoa5 O fato
acerto5 de oter
E tudo /uee<istido
sucedero neste
!uda
sentido3 até /ue a humanidade toda ha:a ad/uirido as oito sabedorias3 se dever2 8
e<istência do !uda5 O /ue o !uda abrigava em si ele o deu aos homens como alimento
esiritual5 6enhuma ciência e<terior reconhece estas coisas3 ainda ho:e5 orém muitas
vezes as mais antigas lendas e contos nos relatam esses grandiosos acontecimentos da
evoluç+o da humanidade5 72rias vezes eu enfatizei /ue os contos e lendas s+o
fre/Zentemente mais s2bios e cient9ficos do /ue nossa ciência ob:etiva5 - rofundeza da
alma humana semre ressentiu algo esecial emanando como verdade de uma entidade
como o /odhisatva) O fato de rimeiramente fluir das alturas c@smicas algo /ue deois se
transforma gradativamente em roriedade da alma3 sendo novamente refletido or esta
ara o esaço c@smico3 era sentido elas essoas como algo muito esecial5 E os /ue o
ressentiam3 ainda /ue obscuramente3 diziam a si mesmos, *al como os raios do Sol
brilham no esaço celeste3 assim antigamente a força do /odhisatva enviava ara a *erra
as forças contidas na Senda das Oito SabedoriasB deois disso3 o /odhisatva veio habitar or
comleto um coro humano e entregou 8 humanidade o /ue até ent+o s@ constitu9ra
roriedade sua5 *rata1se do /ue ora vive na humanidade e é refletido ara o Cosmo3 tal
como o luar reflete ara l2 os raios solares5P *al acontecimento era semre considerado
31
algo muito imortante em lugares onde essas verdades se e<ressavam em lendas e contos5
or isso3 no intuito de e<ressar tais verdades a reseito do /odhisatva se criou3 nos lugares
or onde ele assou3 um estranho conto5 O grande acontecimento foi relatado na singeleza
da seguinte hist@ria,
8ma ve4 o /uda viveu como coelho ) Era uma $'oca em ue os mais diverso s seres
estavam : 'rocura de alimento, mas todo alimento se e;tinguira) O ue o 'r<'rio coelho
'odia tomar como alimento, os vegetais, no era a'ro'riado 'ara os seres carn=voros)
>esolveu ento o coelho = ue na realidade era o /uda =3 ao se a'ro;imar um br?mane,
sacri@icar-se servindo de alimento) Aesse instante veio o deus Bhakra e viu o ato glorioso
do coelho) Em seguida o deus tomou de uma tintura e desenhou a @orma do coelho sobre a
(ua) E desde auela $'oca 'ode-se ver a @igura do /uda, como um coelho, na (ua)
6o Ocidente n+o se fala do Fcoelho na LuaG3 e sim do Fhomem na LuaG5
Qm conto calmuco relata ainda com maior clareza,
Aa (ua vive um coelho ue cert a ve4 chegou l 'or ue o /uda se sacri@icou e o
'r<'rio es'=rito da Derra 'intou a imagem do coelho na (ua)
-ssim se e<ressa a grande verdade a reseito da transformaç +o do /odhisatva em
!uda3 e como o !uda se ofertou a si r@rio3 dando 8 humanidade or alimento o /ue
constitu9a seu r@rio conte;do3 de modo /ue3 a artir dos corações dos seres humanos3
32
Em segundo lugar3 h2 o coro /ue tal ser lasma3 ossuindo1o em si3 e mediante o
/ual3 e<ressa fisicamente tudo o /ue traz dentro de siB esse coro é chamado
sambo3aka3a ou o Fcoro da erfeiç+oG5
Em terceiro lugar3 h2 o coro esiritual /ue tal entidade ad/uire a@s ter alcançado a
erfeiç+o3 odendo atuar das alturas esirituais da maneira :2 descrita5 - este coro
chamamos nirmanaka3a)
odemos3 ortanto3 dizer /ue o nirmanaka3a do !uda aareceu aos astores sob forma
de legiõesContudo3
astores5 de an:os5deveria
O !uda rocurar
reslandeceu
aindaem seu nirmanaka3a
outros e revelou1se
meios ara influenciar os desta forma aos
acontecimentos
da alestina nessa imortante éoca5 Nsso sucedeu da forma relatada a seguir5
ara comreendê1lo3 é reciso rememorar muito raidamente nossos conhecimentos
sobre o ser humano obtidos das alestras antroos@ficas5 Sabemos /ue na Ciência Esiritual
distinguimos v2rios FnascimentosG5 6o nascimento chamado f9sico3 o ser humano dese o
envolt@rio materno5 Com o sétimo ano de vida3 livra1se do envolt@rio etérico /ue o envolve
até ent+o3 isto é3 até o in9cio da segunda dentiç+o3 tal como antes do nascimento f9sico o
envolvera o mnioB e com a uberdade = ortanto3 or volta do $X\ ou $%\ ano de vida em
nossa éoca =3 o ser humano dese o /ue o envolve até esse momento como um envolt@rio
astral5 ortanto3 somente no sétimo ano de vida o coro etérico do homem nasce como um
coro livre ara o e<terior3 e o coro astral do homem nasce com a uberdadeB o envolt@rio
astral é ent+o desido5
7e:amos o /ue é abandonado com a uberdade5 6as regiões em /ue se desenrolav am
os acontecimentos da alestina3 a uberdade iniciava1se um ouco mais cedo = em
condições normais3 or volta dos doze anosB era esta a idade3 ois3 em /ue o envolt@rio
astral era abandonado5 abitualmente3 este envolt@rio é desido e entregue ao mundo
astral5 Com a/uela criança descendente da linha de sacerdotes da casa de Davi3 sucedeu
algo diferente5 6o $& A ano de vida3 seu envolt@rio astral foi retirado3 orém n+o se
dissolveu na astralida de universalB ao contr2rio3 esse envolt@rio astral rotetor do :ovem3
tal /ual se aresentava com todas as forças vivificadoras /ue recebera durante o temo da
dentiç+o e da uberdade3 uniu1se ao /ue descera das alturas celestes na /ualidade de
nirmanaka3a do !uda5 O /ue aarecera fulgurante sob forma de legi+o de an:os uniu1se ao
/ue se desligou sob forma de envolt@rio astral do :ovem 4esus3 na idade de doze anos5
4untou1se a todas as forças :uvenis /ue fortificam um :ovem no er9odo entre a segunda
dentiç+o e a adolescência5
seu nascimento3 O nirmanaka3a
tornou1se uno do !uda3
com o /ue3 como /ue iluminara
envolt@rio o menino dessa
astral3 desligou1se 4esus criança
desde
na uberdadeB isto ele absorveu3 e com tal comunh+o re:uvenesceu5 E3 devido a esse
re:uvenescimento3 tornou1se oss9vel reaarecer no menino 4esus3 sob forma de inocência
infantil3 o /ue outrora o !uda havia doado ao mundo5 Desta maneira a criança teve a
ossibilidade de falar com e<ress+o infantil a reseito dos elevados ensinamentos da
comai<+o e do amor /ue ho:e caracterizamos de modo t+o com le<o5 or ocasi+o de sua
alocuç+o no *emlo3 4esus falou de modo a surreender todos os /ue o rodeavam5 Nsto
or/ue o envolvia o nirmanaka3a do !uda3 re:uvenescido elo envolt@rio astral do menino5
O investigador esiritual ode erfeitamente conhecer es sas /ualidades
esotericamente colocadas elo escritor do Evangelho de Lucas nas estranhas cenas de 4esus
aos doze anos no *emlo3 onde reentinamente ele se transformou5 -ssim é ensinado3 no
Evangelho de Lucas3 o budismo de maneira a oder ser comreendido elo mais infantil dos
corações5 isto o /ue recisamos comreender5 Ent+o saberemos or /ue o :ovem :2 n+o
fala como anteriormente5 *al como se e<ressava antes3 fala agora3 nessa éoca3 a/uele
/ue como rei Manish.a3 na antiga ^ndia3 conclamara um s9nodo e fizera anunciar a9 o antigo
budismo como uma doutrina ortodo<a5 >as nesse 9nterim o r@rio !uda evolu9ra5 Ele havia
33
assimilado as forças do envolt@rio astral do menino 4esus3 e em conse/Zência tornara1se
caacitado a falar de nova forma aos corações humanos5
assim /ue o Evangelho de Lucas contém o budismo sob nova forma3 como /ue
banhado numa fonte de :uventude3 e or isso revela a religi+o da comai<+o e do amor de
uma manei ra comreens9vel ao mais simles dos coraç ões5 odem os ler isso5 o /ue o
escritor do Evangelho de Lucas dei<ou subentendido nele5 orém3 algo mais est2 contido a95
-enas uma arte do /ue a cena do *emlo abriga 0de ser descrita ho:eB ainda deveremos
arofundar1nos muito mais
sobre acontecimentos ara trazer
recedentes luz a osteriores
e éocas esses mistérios5 Ent+o
da vida também
de 4esus de recair2
6azaré5uma luz
1 de setembro de 1909
4 O encontro entre o !uda e Taratustra
Os fatos /ue fundamentam os Evangelhos3 rincialmente o Evangelho de Lucas3
tomar1se1+o cada vez mais sutis no decorrer das r@<imas conferênciasB e or este motivo3
eço considerarem3 desta vez ainda mais do /ue nas anteriores3 /ue as conferências
erfazem uma série3 /ue o conte;do realmente rossegue de uma ara outra3 n+o sendo
oss9vel comreender uma conferência isolada ou algumas delas sem relaç+o com as
demais5 Nsto diz reseito esecialmente 8s conferências de ho:e e amanh+B convém ainda
/ue somente amanh+ os Senhores se /uestionem a reseito de diversos ontos /ue ser+o
abordados ho:e3 relacionando1os com outros :2 abordados anteriormente em outros ciclos e
/ue aenas aludiram a este tema5
inalizamos ontem dizendo /ue o nirmanaka3a do !uda se revelou ao nosso mund o no
momento /ue3 no Evangelh o de Lucas3 se e<ressa como sendo a anunciaç+o aos astores5
Dei<amos também entrever /ue o re:uvenescimento da cosmovis+o budista = /ue fluiu ara
dentro do cristianismo e or este meio foi doado ao mundo = surgiu elo fato de o
envolt@rio astral /ue se seara do ser humano or ocasi+o da uberdade3 estando3 ortanto
ligado ao 4esus1menino3 ter sido absorvido elo nirmanaka3a do !uda3 unindo1se a ele no
$&A ano da vida de 4esus5 or isto3 a artir desse momento defrontamos um ser /ue na
realidade é constitu9do ela :unç+o do nirmanaka3a, o coro esiritual do !uda3 com o
envolt@rio astral /ue3 como uma esécie de manto astral3 se desligava do menino 4esus aos
doze anos de vida5
Cumre agora considerar o seguinte, = Se na vida comum3 durante o desenvolvimento
do homem3 esse envolt@rio astral se desrende3 nascendo o coro astral roriamente dito
do homem3 o envolt@rio astral se dissolve no mundo astral5 6este caso3 o envolt@rio astra l
do homem comum no resente ciclo evolutivo n+o ter2 utilidade ara uma entidade t+o
elevada como o era o !uda em seu nirmanaka3a) Esse envolt@rio astral3 /ue fora desido e
de cu:a uni+o com o nirmanaka3a do !uda resultou o re:uvenescimento do budismo3 devia3
ortanto3 aresentar algo bastante eculiar5 Em outras alavras3 no menino 4esus devia
abrigar1se uma entidade muito esecialB nesse coro de 4esus devia estar encarnada uma
entidade fora do comum3 ara /ue dela3 nos rimeiros doze anos de vida3 emanassem as
forças /ue em seguida formariam o envolt@rio astral dotado3 or sua vez3 da/uelas forças
re:uvenescedoras mencionadas ontem5 ortanto3 n+o devia tratar1se de um ser humano
comum3 e sim de uma entidade e<cecional = a/uela /ue cresceu no menino 4esus até os
doze anos3 tendo o oder de irradiar todas as forças /ue realizaram tal re:uvenescimento
no envolt@rio abandonado5
Se /uisermos ter uma idéia de como uma criança ode atuar sobre seus envolt@rios de
maneira bem diferente da usual3 teremos de aro<imar1nos3 ao menos comarativamente3
34
dos fatos ent+o ocorridos5 Auero3 ortanto3 usando de uma comaraç+o3 tornar1lhes
comreens9veis os acontecimentos da/uela éoca5
Se acomanharmos uma vida humana em sua evoluç+o desde o nascimento até idades
mais avançadas3 até o vigésimo3 trigésimo3 /uadragésimo ano3 decorrendo ela
normalmente3 oderemos ver como as v2rias forças em estado nascente3 ou /ue somente
ao nascer s+o imlantadas3 ouco a ouco vêm 8 tona5 - criança cresce no mbito f9sico3
mas também cresce esiritualmente5 ouco a ouco se desenvolvem suas forças an9micas "a
man eira com
segundo a oCiGncia
isto sucEs'iritual
ede ode #ser
) raco
ocma
uremnhaen
dateem moro aF educa"o
ndermeucoliv criança dedasecrian"a
nvolve
gradativamente as forças emotivas e as forças do intelecto = como com o sétimo3 o $X\ ou
o &$\ anos de vida aarecem estas ou a/uelas forças ine<istentes antes3 ou como as :2
e<istentes aarecem em maior roorç+o5 rocurem fazer resente o /ue se assa durante
a vida normal do homem3 e imaginem agora /ue /uiséssemos fazer uma e<eriênc ia nesse
camo3 Fuma e<eriência de vidaG = oferecer a um ser humano recém1nascido a
ossibilidade de um desenvolvimento n+o inserido nas normas do nosso ciclo evolutivo3
ade/uadas a uma vida normal3 mas cri2ssemos ara ele uma oortunidade3 artificialmente
imosta3 no seguinte sentido, /ue ele absorvesse de modo diferente o /ue /ual/uer outro
arende normalmente3 or e<emlo3 dos doze aos dezoito anos3 e /ue n+o fizesse suas
a/uisições da maneira habitual3 como as outras essoa s o fazem3 e sim a alma as
absorvesse com uma disosiç +o vigorosa3 de maneira a n+o se aroriar dos ensinamentos
conforme o fazem as outras essoas5 Com uma certa força renovadora de sua alma3 ele
atuaria sobre as coisas5 E suonhamos /ue3 or meio de um artif9cio3 /uiséssemos tornar
esse ser humano esecialmente rodutivo5 6este caso n+o dever9amos dei<ar a criança
crescer como outras crianças normalmente crescem5
Aueremos3 ois3 tentar uma e<eriência hiotética de vida5 riso3 orém3 o sentido
aenas hiotético deste e<emlo3 /ue n+o foi cogitado ara ser e<ecutado na r2ticaB eu o
utilizo aenas ara esclarecer algo or comaraç+o3 e de modo algum o recomendo como
ideal educativo5
ortanto3 /ueremos fazer de certa essoa um gênio esecialmente inventivo3 /ue n+o
s@ vivifi/ue a caacidade de ensar3 mas ossa rosseguir desenvolvendo criativamente tais
caacidades a fim de /ue3 em idade avançada3 elas resultem em rodutividade mais
elevada5 6este caso3 antes de tudo dever9amos roteger tal criança dos métodos habituais
de
seteensino3
anos emevitando
diante5/ue recebesse
*er9amos o rograma
de afast21la doseducativo normal ara
assuntos escolares em crianças de seisdee
voga e gui21la
modo /ue3 a artir dessa éoca3 ela arendesse o menos oss9vel do /ue é ensinado 8s
outras crianças5 *er9amos de conserv21la brincando infantilmente até os dez3 onze anos3 e
ensinar1lhe o menos oss9vel as matérias escolares de modo /ue aos nove anos3
ossivelmente3 ela n+o soubesse ainda somar3 e aos oito lesse ainda muito mal5 Ent+o3
ter9amos de começar somente aos oito3 nove anos com tudo o /ue uma criança3 via de
regra3 começa aos seis3 sete anos5 6este caso3 as forças dessa essoa se teriam
desenvolvido de modo muito diferenteB sua alma modificaria tudo o /ue lhe fosse ensinado5
*al criança conservaria suas forças infantis até os dez3 onze anos3 as /uais3 de outra
maneira3 seriam orimidas elo ensino tradicional5 Deste modo ela se aro<imaria dos
assuntos com uma força an9mica ardorosa3 aroveitando1os de maneira comletamente
diversa5 or esta raz+o3 suas caacidades se tornariam esecialmente rod utivas5
Dever9amos3 ortanto3 conservar a infncia de uma criança durante o mais longo temo
oss9velB ent+o o clarividente erceberia /ue o envolt@rio astral srcinal3 a ser desrendido
com a uberdade3 ossui de fato forças bem diversas da/uelas encontradas habitualmente,
s+o forças :uvenis3 vigorosas5 E esse envolt@rio astral oderia servir ara uma entidade
como3 em nosso caso3 o nirmanaka3a do !uda5
35
or meio de semelhante e<eriênc ia n+o se alcançaria t+o1somente o rolongamento
da :uventude3 mas também se ossibilitaria a enetraç+o de certas forças infantis e :uvenis
no envolt@rio astral srcinal3 as /uais oderiam ser utilizadas outra vez no mundo de tal
modo /ue um ser3 descendo das alturas esirituais3 udesse alimentar1se dessas forças e
re:uvenescer5
Contudo3 essa e<eriência n+o deveria ser feita3 ois n+o constitui um ideal
edag@gico5 2 certas coisas /ue3 ainda ho:e3 os homens devem dei<ar a cargo dos deuses5
Os
E sedeuses têm caacidade
em algum ara issoB
lugar os Senhores os homens
ouvirem dizerainda n+o odem e<ecut21lo
/ue determinada corretamente5
ersonalidade3 cu:a
atuaç+o deveria ser de grande est9mulo ara uma 2rea esec9fica3 foi or muitos anos
considerada tola3 in2bil3 est;ida3 tendo somente mais tarde FdesertadoG3 é or/ue os
deuses realizaram essa e<eriência, conservaram sua infncia ara além da/ueles anos e
assim reararam1na ara arender3 numa éoca mais avançada da vida3 o /ue
normalmente se arende mais cedo5 Qm e<emlo vivo s+o as crianças muito esert as3 /ue
catam com facilidade o /ue lhes contamos e3 ao ingressar na escola3 arecem nada /uerer
arender5 6este caso3 os deuses est+o realizando a e<eriência /ue acabamos de
caracterizar5
-lgo semelhante3 orém em dimensões muito mais amlas3 deveria suceder com a
criança /ue crescia como menino 4esus e /ue deveria entregar ao nirmanaka3a do !uda seu
envolt@rio astral infinitamente fecundo5 *ratou1se do mesmo caso5 Dearamos a/ui com um
fato misterioso3 diante do /ual temos a liberdade de acreditar ou n+o3 mas /ue ho:e :2
ode ser e<osto a um antro@sofo bem rearado3 odendo também ser rovado5
E<aminem todos os fatos /ue se lhes dearam nos Evangelhos ou na ist@ria em sua
e<ress+o usual3 e ver+o todos os acontecimentos confirmados elos fatos e<teriores do
lano f9sico3 bastando ara isto focaliz21los de maneira correta e n+o fazer um :ulgamento
aressado5 O /ue o ocultista revela e /ue s+o verdades dos mundos sueriores3 ele o
transmite 8 humanidade como uma garantia = e3 tendo1o obtido das fontes certas3 diz
ent+o, odeis averiguar com a maior e<atid+o oss9velB se fizerdes esta averiguaç+o do
modo certo3 encontrareis confirmada a veracidade em tudo o /ue ossa ser encontrado em
documentos escritos ou nos outros fatos cient9ficos do mundo f9sico5P or conseguinte3 ara
o casal mencionado no Evangelho de Lucas deveria nascer uma criança de natureza ;nica3
uma criança /ue :2 trou<esse consigo uma força :uvenil3 forças muito eseciais da infncia3
/ue
isto olhe conservassem
/ue o mesmo vigor do in9cio3 o 9meto e a disosiç+o ara uma meta5 Era
deveria acontecer5
Em condições normais3 n+o seria oss9vel encontrar nem ais nem uma criança dotada
de tais forças infantis e :uvenis com o vigor necess2rio5 Em toda a humanidade da/uele
temo3 considerando1se aenas as condições normais3 n+o teria sido oss9vel encontrar a
individualidade e os ais imrescind9veis ara tal encarnaç+o se n+o tivesse havido também
a ossibilidade de algo muito esecial5 O /ue se fez oss9vel3 s@ conseguiremos
comreendê1lo recordando1nos de muitas coisas /ue :2 conhecemos or nosso rearo
antroos@fico5
Sabemos /ue a humanidade atual remonta3 através de v2rias eras3 a uma humanidade
rimordial /ue designamos como a da antiga éoca atlnticaB esta3 or sua vez3 se
retrocedermos em mais algumas éocas3 remonta 8 chamada éoca lem;rica5 - Ciência
Esiritual ode mostrar1nos fatos bem mais diversos a reseito da evoluç+o humana do /ue
a ciência materialista3 /ue s@ se rende as manifestações f9sicas5 - Ciência Esiritual nos
mostra /ue a humanidade assou elo est2gio da cultura greco1romana3 recedida ela
cultura egito1caldaica3 elo sistema cultural da antiga érsia e da antiga 9ndia5
Retrocedemos assim até a/uela grande3 formid2vel cat2strofe /ue3 em certa ocasi+o3
varreu a *erra3 modificando1lhe comletamente o semblante5 -ntes dessa destruiç+o
36
e<istia3 no lugar onde habitualmente se encontra o Oceano -tlntico3 um vasto continente,
a velha -tlntida5 E as regiões ho:e habitadas elos ovos euroeu3 asi2tico e africano
estavam3 na/uela éoca3 em grande arte ainda encobertas elas 2guas do mar5 Devido 8
grande cat2strofe atlntica /ue se desenrolou no elemento h9drico da *erra3 a face desta se
modificou5 -ntes de tal acontecimento3 a humanidade habitava rincialmente o
continente da -tlntida5 -li se desenvolvia ela5 Eram seres humanos com organizaç+o bem
diversa da humanidade atual5 Nsto :2 foi descrito muitas vezes5 -o se aro<imar o er9odo
da cat2strofe
uderam atlntica3
revê1la3 e orosesta
grandes
raz+oguias clarividentes
reconduziram umaearte
os sacerdotes
dos homensda em
humanidade
direç+o ao
Oriente e outra em direç+o ao Ocidente5 Os /ue foram guiados ara o Ocidente
constitu9ram os ancestrais dos osteriores ovos americanos5 ortanto3 é entre os antigos
atlantes /ue devemos rocurar os ancestrais de nossa humanidade5
Esses homens /ue habitavam a -tlntida eram3 or sua vez3 descendentes de seres
humanos ainda mais long9n/uo s3 de uma aarência muito diferente da/uela /ue ossu9am
os atlantes5 Eles habitavam um continente situado entre as atuais ]sia3 ]frica e -ustr2lia =
a antiga Lem;ria5 Qma descr iç+o bem detal hada consta em meu livro F ciGncia ocultaB
ortanto3 salientarei agora aenas o /ue necessito no momento5
Auando3 através da Cr0nica do -.asha3 volvemos o olhar ara temos anti/Z9ssimos3
ercebemos o fato not2vel de essa Cr0nica do -.asha nos fornecer comrovantes
maravilhosos ara tudo o /ue encontramos nos livros b9blicos ou nas escrituras religiosas em
geral5 -ssim3 arendemos a comreender os conte;dos desses documentos religiosos de
modo acertado5 7e:amos3 or e<emlo3 /ue dilema suscitou ara a ciência e<terior a
/uest+o sobre a veracidade da citaç+o b9blica de Fum ;nico casalG3 -d+o e Eva3 do /ual
descenderia toda a humanidade Esta foi uma /uest+o /ue3 do onto de vista da Ciência
6atural3 reocuou rincialmente a éoca or volta da metade do século _N_5
6@s sabemos = reunindo tudo o /ue nos relata a Cr0nica do -.asha = /ue a *erra teve
um longo er9odo redecessor3 e /ue também a éoca lem;rica foi recedida de outra5
Sabemos /ue a *erra é a reencarnaç +o de estados lanet2rio s anteriores = da antiga Lua3
do antigo Sol e do antigo Saturno5 Sabemos ainda /ue o homem3 durante as encarnações
lanet2rias anteriores da *erra3 moldou asso a asso seus três coros, em Saturno o coro
f9sico3 no Sol o coro etérico3 na Lua o coro astral = e na *erra o eu3 o /uarto membro da
entidade humana5 *udo o /ue recedeu o er9odo lem;rico n+o assou de uma rearaç+o
ara a resente
de modo miss+o daa *erra5
a caacitar1se 6a/uela
desenvolver ocasi+o3
o /uarto na éoca
membro de lem;rica3 o homem
sua entidade3 o eu5seEnt+o
formava
rinciiou a formar1se o rimeiro germe ara /ue aos três membros :2 e<istentes se
udesse acrescentar a/uele /ue o homem tinha de ad/uirir gradativamente5 odemos3
ortanto3 dizer /ue mediante as modificações /ue se rocessaram na *erra houve3 sobre os
seres humanos3 uma atuaç+o /ue lhes ossibilitou tornarem1se ortadores do eu5 42 antes
da éoca lem;rica3 a *erra era habitada5 6ela havia seres humanos com forma muito
diferente5 *ratava1se3 orém3 de seres humanos ainda n+o ortadores do eu3 tendo
desenvolvido aenas o /ue haviam trazido de Saturno3 do Sol e da Lua como sendo seu
coro f9sico3 seu coro etérico e seu coro astralB e conhecemos os rocessos /ue3 no
Qniverso todo3 ossibilitaram ao homem ser conduzido até este n9vel de maturidade em seu
desenvolvimento5
Sabemos3 também3 /ue no in9cio desta nossa evoluç+o a *erra estava unida ao Sol e 8
LuaB /ue a rinc9io o Sol se desligou3 dei<ando ara tr2s um coro lanet2rio constitu9do
da *erra e da Lua atuais5 >as sabemos também /ue3 se a *erra houvesse ermanecido
unida 8 Lua3 tudo o /ue e<istia sob forma de seres humanos se teria endurecido3
mumificado3 assando a um estado FlenhosoG5 ara se evitar isto3 deveriam ser e<elidas
todas as substncias e seres e<istentes na Lua5 Deste modo a forma humana foi salva do
37
enri:ecimento3 tornando1se oss9vel ao homem assumir ouco a ouco a forma atual3 e
somente a@s a searaç+o da Lua lhe foi dada a ossibilidade de tornar1se um ortador do
eu5 Contudo3 esses acontecimentos n+o se deram a um s@ temo5 oder9amos dizer /ue foi
muito devagar /ue o Sol se desligou da *erra5 ouve3 or conseguinte3 en/uanto a *erra
ainda continha a Lua3 uma condiç+o /ue n+o ermitia o rosseguimento da evoluç+o
humana5 - matéria f9sica rinciiava a adensar1se mais e mais3 a onto de aarecer no ser
humano uma ronunciada tendência ao endurecimento5 42 na/uela éoca as almas
humanas3
semelhanteembora
ao /ueseseguem
encontrassem
ho:e as num
almasestado ouco
através evolu9do3 seguiram
das encarnações um caminho
sucessivas3 /uando o
cerne humano abandona seu coro f9sico e ercorre o mundo esiritual3 ara reaarecer em
nova encarnaç+o5
-ntes3 orém 3 de a Lua abandona r a *erra surgi u algo muito esecial3 um estado /ue
odemos considerar dif9cil ara o rosseguimento da evoluç+o terrestre5 Sucedeu /ue
determinadas almas humanas3 tendo abandonado seu coro e enetrado no mundo
esiritual3 dese:ando agora encarnar1se novamente3 encontra vam l2 embai<o uma
substncia humana /ue lhes era muito ri:a3 como /ue lenhosa3 e sendo assim n+o odiam
encarnar1se5 ouve ent+o um temo em /ue as almas3 dese:osas de voltar a *erra3 n+o
encontraram nesses coros as condições ade/uadas ara uma nova encarnaç+o5 -enas as
almas mais fortes conseguiram dominar a matéria entremente s endurecida3 tendo assim a
ossibilidade de uma encarnaç+o na *erra5 -s demais tinham de voltar aos mundos
esirituais3 n+o odend o descer5 Nsto sucedeu em éocas anteriores 8 sa9da da Lua5
Contudo3 ia diminuindo o n;mero da/uelas almas fortes3 caazes de dominar a matéria e
ovoar a *erra5 ortanto3 antes dos temos lem;ricos houve uma éoca em /ue a *erra se
tornou desért ica em sua mais amla e<ten s+o3 reduzin do1se a9 cada vez mais o n;mero de
seres humanos, as almas /ue /ueriam descer dos mundos esirituais n+o encontravam
coros f9sicos ade/uados5
O /ue aconteceu com essas almas /ue n+o encontravam mais coros f9sicos? Elas eram
dirigidas a outros lanetas /ue3 nesse 9nterim3 se haviam formado a artir da substncia
geral5 Desta maneira certas almas foram dirigidas a Saturno3 outras a 4;iter3 outras ainda
a >arte3 7ênus ou >erc;rioB em conse/Zência3 houve uma éoca terrestre durante a /ual
as almas mais fortes odiam vir 8 *erra, foi a éoca do grande inverno terrestre5 -s almas
mais fracas tiveram de ser abrigadas elos demais lanetas do n osso sistema solar5
Estar9amos
disséssemos bem r@<imos
/ue e<istia na *erradaumverdade
casal dese3 falando
seres de determinada
humanos3 éocaimortncia3
um ar da maior lem;rica3
um casal /ue conseguira conservar a força do dom9nio sobre a substncia humana resistente
e a força de encarnar1se na *erra3 tendo conseguido até resistir or toda a/uela éoca
terrestre5 oi também essa a éoca em /ue a Lua se searou da *erraB e3 devido a tal
searaç+o3 tornou1se novamente oss9vel 8 substncia humana modificar1se ara uma
matéria mais fina e3 ortanto3 aroriada ara abrigar as almas humanas mais fracas5 Deste
modo3 os descendentes do citado casal rincial encontravam novamente condições de
substncias mais macias do /ue os /ue se haviam encarnado antes da searaç+o da Lua5
-ssim3 regressaram 8 *erra3 aos oucos3 todas as almas /ue haviam artido ara >arte3
4;iter3 7ênus ou mais além ainda5 E3 com a multilicaç+o de seres humanos a artir
da/uele casal rincial3 deu1se a ossibilidade de as almas oderem ouco a ouco
regressar do esaço c@smico ara a *erra3 tornando1se ent+o descendentes da/uele casal
rincial5
Desta maneira a *erra se ovoou novamente5 6o final da era lem;rica e or longos
er9odos da era atlntica3 desceu um n;mero crescente de almas /ue haviam aguardado em
outros lanetas a ocasi+o de novamente encarnar1se na *erra5 Elas desciam ara um coro
f9sico terrestre3 e assim a *erra foi novamente ovoada5 oi deste modo /ue surgiu a/uela
38
oulaç+o atlntica guiada3 elos iniciados3 nos or2culos atlnticos5 Caracterizei esses
or2culos atlnticos da maneira a seguir,
avia na -tlntida grandes centros inici2ticos5 Eles eram conduzidos de maneira a
oderem ser chamados For2culos de >arteG3 For2culos de 4;iterG3 For2culos de SaturnoG e
assim or diante5 *al diversidade de centros inici2ti cos e<istia or/ue as essoas também
diferiam entre si5 ara as almas humanas /ue anteriormente haviam aguardado em >arte a
ocasi+o de encarnar1se3 era reciso cria r ensino e meio de conduta nos or2 culos de >arteB
ara os /ue -enas
or diante5 haviamalguns
eserado ems4;iter3
eleito odiam3eram necess2r
nos temo ios os
s atln or2cu
ticos3 serlosinstru9d
de 4;it
os er3
no eor2culo
assim
central3 no grande Or2culo do Sol5 Os escolhidos eram os /ue3 ela ascendência3
encontravam1se mais r@<imos do casal rinc ial /ue subsistira 8 crise da *erra3 e ao /ual
encontramos alus+o na !9blia elos nomes de -d+o e Eva5 elas alavras da !9blia
vislumbramos algo /ue corresonde erfeitamente aos fatos na Cr0nica do -.asha5 7emos a
veracidade da !9blia mesmo /uando esta arece contar1nos algo t+o inveross9mil5
6a direç+o do grande or2culo3 chamado o Or2culo do Sol3 /ue suervisionava todos os
demais or2culos3 encontrav a1se o maior dos iniciad os atlnticos3 o grande Nniciado Solar =
/ue era ao mesmo temo >anu3 ou se:a3 o guia dos ovos atlnticos5 Era >anu /uem3 ao se
aro<imar a cat2strofe atlntica3 tinha de incumbir1se da tarefa de levar em direç+o ao
Oriente os homens /ue considerava atos3 ara ali fundar um in9cio da cultura @s1
atlntica5 Sobretudo este iniciado ossu9a3 entre as v2rias essoas /ue mantinha ao seu
redor3 os descendentes das almas rogenitoras /ue haviam suortado o inverno terrestre =
os /ue eram3 or assim dizer3 descendentes diretos de -d+o e Eva3 o rimeiro casal
rincial5 Estes foram tratados3 elo c9rculo do grande Nniciado Solar3 com articular
cuidado e atenç+o5 *odas as instruções /ue recebiam eram direcion adas de modo tal /ue3
em dados momentos da evoluç+o humana3 semre se tivesse a ossibilidade de fazer
e<travasar do Or2culo do Sol3 guiado elo grande >anu3 as influências acertadas5
Suonhamos /ue em certo momento da evoluç+o humana tivesse sido necess2rio surgir
um re:uvenescimento da culturaB e /ue tudo /uanto a humanidade houvesse conservado
como sendo tradiç+o3 tendo1se tornado anti/uado3 recebesse uma nova influênciaB /ue um
novo elemento cultural fosse dado 8 humanidade5 ara esta finalidade era reciso tomar
rovidências diretament e no centro do Nniciad o do Or2culo do Sol3 e isto foi feito das mais
variadas maneiras5
6os/ue
essoas rimeiros temos
ara tal haviam/uesido
se seguiram ao eram
rearadas desenvolvimento
enviadas a da cultura
outros @s1atlntica3
lugares3 com a
finalidade de levar os resultados de sua bem elaborada educaç+o a este ou a/uele ovo /ue
estivesse necessitando disso5 Esse centro de or2culos3 oculto em determinada regi+o
asi2tica3 semre zelou ara /ue culturas isoladas udessem ser influenciadas da maneira
ade/uada5
>ais tarde3 orém3 cinco a seis séculos a@s o aarecimento do grande !uda3 surgiu
uma éoca muito esecial5 Surgiu a necessidade de re:uvenescer o budismo5 *udo o /ue
fora revel ado elo grande !uda como uma antig a doutrina cheia de sabedoria3 uma
doutrina situada no 2ice de seu desenvolvimento3 deveria agora receber forças
re:uvenescedoras3 de modo a se aresentar doravante 8 humanidade sob nova forma =
revigorada como se houvesse assado or uma fonte da :uventude5 orças :uvenis muito
eseciais recisavam ser encaminhadas 8 humanidade5 Essas forças n+o odiam ser
encontradas numa individualidade /ual/uer atuante no mundo5
Auem atua em favor do mundo desgasta suas forças3 e desgastar forças significa
envelhecer5 oder9amos retroceder nos temos e ver como as culturas se seguem uma a@s
outra, rimeiramente a antiga cultura hindu3 em seguida a cultura roto1ersa3 deois a
egito1caldaica e assim or diante = e ver9amos /ue semre estiveram resentes grandes e
39
imortantes guias esirituais5 *odos esses guias esirituais da humanidade doaram suas
melhores forças ara fazer rogredir os seres humanos5 Os grandes >ishis sagrados deram
suas melhores forçasB Taratustra3 inaugurador da cultura ersa3 doou o melhor de suas
forçasB ermes3 >oisés3 os guias da cultura caldaica3 todos eles doaram o melhor de suas
forças5 Devido ao /ue odiam realizar3 de certa maneira todos eles foram os melhores e
mais acertados guias ara sua éoca5 *omemos uma ersonalidade /ual/uer da antiga
9ndia5 Ela se havia reencarnado reetidamente = na éoca cultural ersa3 na éoca cultural
egito1caldaica
vez mais madura, = e3 or ter1seelevar1se
conseguira reencarnado semre3
a forças maissua alma seorém
maduras3 tornara maiserdido
havia velha3 cada
as
vigorosas forças :uvenis5 oss9vel amadurece r semre3 realizar coisas maravilho sas ao se
tornar velha uma alma aerfeiçoada or muitas encarnaçõesB contudo3 esta alma ter2
envelhecido5 ode1se ministrar grandes ensinamentos3 roiciar muito 8 humanidade3 mas
o frescor e a força da :uventude seriam necessariamente sacrificados ao se evoluir tanto5
ara e<emlificar3 tomemos um dos maiores dentre os grandes /ue atuaram no
decorrer da evoluç+o humana, Taratustra5 oi ele /uem3 das rofundezas do mundo
esiritual3 0de trazer 8 sua éoca a mensagem do Es9rito do SolB foi ele /uem 0de
aontar ara o alto revelando 8 humanidade o grande es9rito das alturas /ue3 mais tarde3
surgiu como o Cristo5 oi ele /uem disse, Ele3 Fhura Ma4dao, est2 no SolB ele se
aro<imar2 da *erra5P E falou a seu reseito com alavras grandiosas e imortantes5
Somente o conhecimento esiritual mais rofundo3 a clarividência altamente desenvolvida
de Taratustra oderia contemlar o ser ao /ual os santos >ishis ainda se referiam como
Hishva 6arman, situado além de sua esfera5 Era esta a entidade /ue Taratustra chamava de
Fhura Ma4dao, revelando seu significado ara a evoluç+o humana5 Qm es9rito
imensamente amadurecido se alo:ava na organizaç+o f9sica de Taratustra3 :2 na/uela éoca
em /ue ele fundou a antiga cultura ersa5
odemos imaginar /ue3 através das encarnações subse/Zentes3 esta individualidade se
ha:a elevado rogressivamente3 tornando1se cada vez mais amadurecida3 cada vez mais
velha = e cada vez mais caacitada aos maiores sacrif9cios ela humanidade5 -/ueles3
dentre os resentes3 /ue ouviram outras alestras minhas devem saber como Taratustra
entregou seu coro astral /ue3 mais tarde3 reviveu no guia da cultura eg9cia3 ermes3 e
como entregou seu coro etérico ao guia do antigo ovo hebraico3 >oisés5 S@ h2
ossibilidade de se fazer tudo isso /uando se ossui uma alma altam ente desenvol vida5 S@
ent+o
vemos éent+o
oss9vel uma
atuar naalma se tornar
Caldéia uma anos
seiscentos individualidade com
antes da era o orte
crist+ = aode Taratustra3
mesmo temo/ue
em
/ue !uda atuou na 9ndia =3 sob o nome de 6azaratos ou Taratas3 tornando1se também o
mestre de it2goras5 Em tudo isto foi oss9vel transformar1se a grande alma /ue foi o guia e
inaugurador da cultura ersa5 -té essa ocasi+o3 ela havia amadurecido rogressivamente5
orém o /ue se tornava necess2rio = /uando o budismo teve de ser re:uvenescido =
esta alma n+o 0de realizar3 or razões facilmente comreens9veis5 ara ela era imoss9vel
doar forças cheias de vigor :uvenil3 caracter9sticas :ustamente or se haverem desenvolvido
até 8 uberdade em seu frescor infa ntil3 ara deois ser entregues ao nirmanaka3a do
!uda5 - entidade de Taratustra :amais o teria conseguido3 :ustamente or se haver elevado
tanto3 atingindo t+o alto grau no decorrer das encarnações5 or esta raz+o n+o lhe teria
sido oss9vel desenvolver1se numa criança3 no in9cio da nossa era3 de modo a ossibilitar a
realizaç+o de algo imerativo5
Se3 ortanto3 assarmos em revista todas as individualidades /ue desabrocharam
na/uele temo3 n+o encontraremos um ;nico ser humano /ue udesse nascer agora3 com as
forças necess2rias ara desenvolver3 até o $&\ ano de vida3 as forças vitais caazes de
re:uvenescer o budismo5 7olvemos o olhar :ustamente ara a grande3 e<traordin2ria
individualidade de Taratustra a fim de citar algo fora do comum3 odendo dizer /ue
40
também essa individualidade era imr@ria ara vivificar o coro f9sico de 4esus até a
ocasi+o em /ue fosse desido o envolt@rio astral destinado a unir1se ao nirmanaka3a do
!uda5
De onde3 ent+o3 rovinha a grande força vivificadora do coro de 4esus? Do grande
berço esiritual da humanidade /ue o grande iniciado >anu3 o iniciado do Or2culo do Sol3
dirige5 6a criança nascida do casal /ue no Evangelh o de Lucas é chamado 4osé e >aria foi
instilada uma grande força individual3 conservada e cuidadosamente rotegida até ent+o no
grande berço esiritual3
mais vigorosa no grande Or2culo
da/uelas individualidades5 do foi
Aual Sol5ela?
6essa criança tomou lugar a melhor3 a
Se /uisermos conhecer a individualidade /ue na/uela ocasi +o foi introduzida no
menino 4esus3 teremos de retroceder até éocas anteriores 8 influência luciférica sobre a
humanidade3 antes /ue no coro astral dos seres humanos se fizesse sentir esta influência5
Esta influência luciférica acercou1se dos seres humanos na mesma éoca em /ue o casal
rimordial3 o casal rincial3 ovoou a *erra5 Este casal era forte o bastante ara3 or
assim dizer3 vencer a resistente substncia humana de modo a oder encarnar1se3 mas n+o
era forte o bastante ara resistir 8s influências luciféricas5 - influência luciférica estendeu
sua atuaç+o também ao coro astral desse casal rincial3 e a conse/Zência foi tornar1se
imoss9vel /ue todas as forças e<istentes em -d+o e Eva flu9ssem ara seus descendentes
através da consangZinidade5 O coro f9sico teria de ser rocriado or todas as geraçõesB
contudo uma arte do coro etérico odia ser retida elos dirigentes da humanidade5 Era
isto o /ue se e<ressava dizendo1se, Os seres humanos rovaram da 2rvore do
conhecimento do bem e do malP3 isto é3 o /ue rovinha da influência luciféricaB todavia3
foi dito também, recisamos tirar1lhes a ossibilidade de rovar também da 2rvore da
vidaP Nsto significa /ue foi retida uma certa soma de forças do coro etéric o5 -gora estas
n+o fluem ara os descendentes5 or conseguinte3 havia em -d+o certa arte de forças /ue
lhe foram retiradas a@s a Aueda5 Esta arte ainda inocente de -d+o foi conservada
esiritualmente no grande berço da humanidade3 sendo ali acalentada e zelada5 Era3 or
assim dizer3 a/uela arte da alma de -d+o ainda n+o tocada ela cula humana3 ainda n+o
envolvida elo fator /ue levara os seres humanos 8 /ueda5 Essas forças rimordiais da
individualidade de -d+o foram reservadas5 Elas e<istiam3 sendo dirigidas agora3 como Feu
rovis@rioG3 8 criança /ue nascia de 4osé e >ariaB e em seus rimeiros anos de vida esse
menino 4esus trazia dentro de si as forças do ancestral da humanidade terrestre5
E como
encarna ções3ermanecera
mas retida :ovem
num essa
est2alma
gio baEla
stan+o
nte fora
atraconduzida
sado3 assiatravés
m comodasom;ltilas
far9amos
artificialmente com a criança de nossa hiotética e<eriência educacional5 ortanto3 /uem
realmente ressurgiu na criancinha nascida de 4osé e >aria? O rogenitor da humanidade3 Fo
velho -d+oG como Fum novo -d+oG5 Disto :2 sabia aulo "$5 Cor9ntios3 $%3 X%#3 ois est2
iml9cito em suas alavras5 E disto também sabia Lucas3 o escritor de um dos Evangelhos3
/ue era um disc9ulo de aulo5 or tal raz+o Lucas cita este acontecimento de um modo
todo esecial5 Ele sabia /ue algo e<traordin2rio deveria ocorrer ara ossibilitar a descida
dessa substncia esiritual 8 humanidadeB sabia da nece ssidade de um arentesco
consangZ9neo com o r@rio -d+o3 descendente direto dos mundos esirituais5 E or isso
/ue nas alavras de Lucas ele descende de Deus3 é um Ffilho de DeusG5 até Deus /ue é
fornecida3 em Lucas3 a linha de ascendência "Lucas U3 &U1UK#5
6a/uele /ue chamamos de Fca9tulo geneal@gicoG de Lucas esconde1se um mistério
significativo, a mesma corrente sangZ9nea deveria fluir ininterru tamente através das
gerações e ser conservada até os mais long9n/uos descendentes3 ara /ue3 conclu9do o
temo3 também o es9rito udesse ser conduzido das alturas aos descendentes5
Deste modo se uniu ao coro f9sico nascido de >aria e 4osé a/uele es9rito
infinitamente :ovem3 a/uele es9rito ainda coml etamente intocado elos destinos
41
terrestres3 a/uela alma :ovem cu:as forças3 caso as /ueiramos rocurar3 deveriam ser
rocuradas na velha Lem;ria5 Somente tal es9rito era suficientemente forte ara irradiar
ara o interior do envolt@rio astral materno e3 ao ser desido deste3 legar1lhe as forças das
/uais este necessitava ara unir1se de maneira fecunda ao nirmanaka3a do !uda5
odemos3 ortanto3 erguntar o seguinte, o /ue3 na verdade3 nos relata o Evangelho
de Lucas /uando rinci ia a falar de 4esus de 6azaré? Em rimeiro lugar3 descrev e1nos um
ser humano /ue3 ela consangZinidade3 demonstra uma ligaç+o direta de seu coro f9sico
com -d+orincial3
um casal = uma ligaç+o /ue se estende
da desertificaç+o /ueaté os temos
ocorria em /ue
na *erra5 a humanidade
- seguir foi salva3
nos descreve3 or
do onto
de vista da reencarnaç+o3 o retorno de uma alma /ue eserara ara reencarnar1se or
;ltimo5 a alma de -d+o antes do ecado srcinal3 a /ue or mais temo eserara3 /ue
reencontramos no menino 4esus5 Embora ossa arecer fant2stico 8 humanidade atual3
odemos dizer o seguinte, a individualidade /ue foi conduzida ao menino 4esus através do
grande berço esiritual da humanidade n+o s@ descendia fisicamente das rimeiras
gerações da humanidade3 como também3 e rincialmente3 era a reencarnaç+o do rimeiro
membro da raça humana5
Sabemos agora /uem era o ser aresentado no *emlo e mostrado a Sime+oB /uem
era3 de acordo com Lucas3 o Filho de DeusG5 Lucas n+o fala do homem de ent+o3 mas
testemunha ter sido esse ser humano a reencarnaç+o da/uele /ue anteriormente fora o
rimeiro ai f9sico3 o rimeiro membro da 2rvore geneal@gica da raça humana5
Sintetizando3 devemos agora dizer o seguinte,
Auinhentos3 seiscentos anos antes da era crist+3 viveu na 9ndia o grande /odhisatva,
cu:a miss+o era trazer 8 humanidade as verdades /ue aulatinamente deviam nascer do
r@rio seio desta5 Ele dera os imulsos ara isso5 or tal motivo tornou1se !uda na/uela
ocasi+o3 n+o tornando a aarecer mais num coro terrestre inteiramente ade/uado 8 sua
individualidade5 *odavia ressurge no nirmanaka3a, ou se:a3 no coro das transformações3
mas aenas até o mundo etérico1astral5 Sob forma de legiões de an:os é visto elos
astores3 /ue se tornam clarividentes or um instante a fim de ver o /ue lhes é anunciado5
Ele se inclina sobre a criança nascida de 4osé e >aria5 E h2 uma raz+o ara inclinar1se
:ustamente sobre esta criança5
O /ue o grande !uda udera trazer 8 humanidade deveria e<istir numa forma
amadurecidaB isso é muito dif9cil de ser comreendido3 ois situa1se em n9vel esiritual
muito elevado5
con/uistado - fim dereceber
necessitava tornar1se
umafecundo ara todos3
força lena o /ue
de frescor até ent+o
:uvenil5 o !uda
O !uda deviahavia
absorver
essa força da *erra3 curvando1se sobre a criança da /ual oderia receber todas as forças
:uvenis do envolt@rio astral /ue se searava5 E esse ser humano veio ao mundo ara ele, da
continuidade sangZ9nea nasceu uma criança3 e o !uda3 /ue melhor sabia disto3 odia
acomanh21la retrosectivamente até o rogenitor da humanidade3 mas também
reconduzi1la até a velha1:ovem alma da humanidade durante a éoca lem;rica3 odendo
aont21la agora como o novo -d+o reencarnado5 Essa criança ossuidora de uma alma /ue
era a alma1m+e da humanidade3 tendo sido conservada :ovem através das éocas3 vivia de
modo a imregnar com todas as suas forças :ovens seu coro astral3 /ue mais tarde se
desrendeu e ascendeu ara unir1se ao nirmanaka3a do !uda5
orém estes n+o s+o todos os fatos /ue nos levam a comreender o maravilhoso
mistério da alestina5 Este é aenas um asecto5 Comreend emos agora /uem nasceu em
!elém3 deois /ue 4osé e >aria sa9ram de 6azaré e ara l2 via:aram3 e /uem foi anunciado
aos astores5 >as isto ainda n+o é tudo5 6os temos em /ue nossa era se iniciou3 houve
v2rios acontecimentos estranhos e significativos ara /ue se realizasse o maior evento da
evoluç+o humana5 ara tornar comreens9vel o /ue gradativamente conduzia a este grande
acontecimento3 devemos observar ainda o seguinte,
42
6o antigo ovo hebraico inclu9a1se a dinastia de Davi5 -/uelas /ue designamos or
Fgerações dav9dicasG remontavam todas ao rogenitor srcinal3 o r@rio Davi5 - !9blia nos
relata /ue Davi teve dois filhos3 Salom+o e 6atan "&5 Samuel % 3 $X#5 Duas dinastias = a linha
salom0nica e a linha natnica = descendem3 ortanto3 de Davi5 Se desconsiderarmos os
membros e<istentes de ermeio3 oderemos dizer o seguinte, no temo em /ue se iniciou
nossa era3 viviam na alestina os descendentes da linha salom0nica e os descendentes da
linha natnica da dinastia de Davi5 E como descendente da linha /ue chamamos de
natn
>aria5ica3 vive!elém
E em em 6azaré umdescendente
vive um homem sob odanome
linha de 4osé5 Ele da
salom0nica temdinastia
como esosa uma/uecerta
de Davi3
também se chama 4osé5 6ada h2 de estranho no fato de e<istirem dois descendentes da
dinastia de Davi3 ambos chamados 4osé3 e /ue ambos tivessem or esosa uma >aria3 como
é chamada na !9blia5 *emos3 ortanto3 dois casais no in9cio da nossa era3 na alestina3
ambos de nome 4osé e >aria5 Qm dos casais segue sua srcem até a linha salom0nica da
dinastia de Davi3 a Flinha realGB o outro casal3 a/uele de 6azaré3 descende da linha
natnica3 a Flinha sacerdotalG5 Este ;ltimo casal3 da linha natnica3 tinha a criança /ue lhes
descrevi ho:e5 Esta criança forneceu um envolt@rio astral /ue 0de ser asirado elo
nirmanaka3a do !uda5 Estes ais descendentes da linha natnica foram os /ue3 estando a
criança ara nascer3 via:aram de 6azaré a !elém = como diz Lucas = ara o
recenseamento "Lucas &3 X1%#5 Nsto est2 escrito na genealogia de 4esus do Evangelho de
Lucas5
O outro casal3 /ue srcinalmente n+o vivia em 6azaré = é reciso tomar os Evangelhos
literalmente =3 vivia em !elém3 conforme nos relata o escritor do Evangelho de >ateus
">ateus &3 $#5 Os Evangelhos descrevem semre a verdade = n+o é reciso fazer
eseculações a seu reseito =3 e os homens3 or intermédio da -ntroosofia3 v+o chegar
outra vez a uma comreens+o /ue os far2 interretar os Evangelhos literalmente5 ara este
casal da linha salom0nica3 nasce uma criança /ue também se chama 4esus5 *ambém esta
criança abriga em seu coro f9sico uma oderosa individualidade5 or ora3 no entanto3 ela é
incumbida de uma miss+o diferente = rofunda é a sabedoria c@smica =B n+o est2
destinada a fornecer ao mbito astral as forças :uvenis3 mas é conclamada a trazer 8
humanidade o /ue s@ é oss9vel a alguém trazer sendo ortador de uma alma amadurecida5
Esta criança era dirigida3 or meio de todas as forças imlicadas neste rocesso3 de modo a
oder tornar1se fisicamente ortadora da individualidade /ue outrora fora ensinada na
érsia a reseito
coro f9sico de Fhura
a >oisés3 e /ue Ma4dao, chegando
reaarecera como oagrande
entregar seu coro
mestre astral a ermes
de it2goras3 e seude
sob o nome
Taratas ou 6azaratos3 o grande mestre da velha Caldéia, n+o se trata sen+o da
individualidade de Taratustra5 O eu de Taratustra reencarnou1se nesta criança da /ual o
evangelista >ate us nos conta /ue nasceu de ais chamados 4osé e >aria3 descendent es da
linha real3 da linha salom0nica da dinastia de Davi3 e srcinalmente :2 morando em !elém5
-ssim3 no Evangelho de >ateus dearamos com uma arte da verdade3 e no Evangelho
de Lucas com outra arte5 Devemos tomar ambas literalmente3 ois a verdade do mundo é
comle<a5 -gora sabemos /uem nasceu da linha sacerdotal da casa de Davi5
Contudo3 sabemos também /ue da linha real nasceu a individualidade /ue certa vez
atuara na érsia como Taratustra3 l2 tendo fundado a magia do velho imério ersa3 a
cultura dos soberanos magos5 ortanto3 as duas individualidades viviam lado a lado, a
:ovem individualidade de -d+o3 na criança descendente da linha sacerdotal da dinastia de
Davi3 e a individualidade de Taratustra3 na criança descendente da linha real da mesma
dinastia5 Como e or /ue tudo isto sucedeu3 e como se conduziu a evoluç+o osteri or3 é o
/ue veremos na r@<ima conferência5
43
&( de setembro de 1909
5
F natureza de 4esus de 6azaré
-s grandes correntes esirituais da humanidade3 ao abrir seu caminho elo mundo3
têm cada /ual uma esecial miss+o5 6+o se trata de missões isolada s = elas simle smente
caminham seadas
frutiferamente rada s en
mais tre si maneiras5
variadas durante ce
6ortacontecimento
as éocas3 ada ra alestina3
deois se cruzare m
reconhecemos
esecialmente algumas dessas grandes e maravilhosas confluências de correntes esirituais
da humanidade5 nossa tarefa colocar tais acontecimentos com clareza cada vez maior
diante da alma5 orém as cosmovisões n+o desenvolvem seu rumo de modo abstrato3 como
se flu9ssem elo ar3 ara deois unir1se num onto comum, as cosmovisões atravessam
seres3 atravessam individualidades5 Qma cosmovis+o3 onde /uer /ue sur:a ela rimeira
vez3 tem de ser conduzida or uma individualidade5 Auando correntes esirituais
convergem ara um mesmo onto e se fecundam mutuam ente3 também no 9ntimo de seus
ortadores sucede algo muito esecial5
6a conferência de ontem3 v2rios ouvintes odem ter considerado muito comlicada a
maneira como as duas grandes correntes esirituais3 a do budismo e a do zaratustrismo3
encontram1se concretam ente no grande acontecimento da alestina5 Se /uiséssemos falar
aenas de maneira abstrata3 n@s nos ter9amos limitado a mostrar aenas o entrelaçamento
destas duas correntes5 Como antro@sof os3 no entanto3 temos a tarefa de indicar também
as individualidades /ue foram ortadoras de ambas as cosmovisões3 bem como o /ue
traziam em seu 9ntimoB ois o antro@sofo deve afasta r1se cada vez mais do abstrato ara
enetrar no concreto5 6+o dever23 ortanto3 arecer1lhes estranho /ue ali onde estava or
suceder algo t+o grandioso3 t+o soberbo3 houvesse também uma grande comle<idade de
fatos e<terioresB /ue n+o seria sem mais nem menos /ue o budismo e o zaratustrismo
oderiam unir1se5 Esse acontecimento deveria ser rearado asso a asso3 vagarosamente5
7emos assim como o budismo fluiu e atuou na ersonalidade /ue3 como filho de 4osé e
>aria3 descendia da linha natnica da casa de Davi3 tal /ual se encontra descrito no
Evangelho de Lucas5 or outro lado temos3 descendendo da linha salom0nica da casa de
Davi3 a/uele casal 4osé e >aria o /ual3 com seu filho 4esus3 srcinalmente morava em
!elém3 comoé nos
salom0nica descreve
o ortador o Evangelho
da/uela de >ateus5/ue
individualidade Este meninocomo
outrora3 4esusTaratustra3
descendente da linha
fundou a
antiga cultura ersa5 Deste modo3 no marco inicial de nossa era encontramos3 como duas
individualidades concretas3 simultaneamente as duas correntes, de um lado a do budismo3
descrito elo Evangelho de Lucas3 e de outro a do zaratustrismo3 descrita or >ateus na
figura de 4esus da linha salom0nica da casa de Davi5 -s datas de nascimento dos dois
meninos n+o coincidem e<atamente5
o:e3 terei de dizer algo /ue3 naturalmente3 n+o est2 escrito nos EvangelhosB mas o
conhecimento de algo /ue se encontra na Cr0nica do -.asha lhes facilitar2 a comreens+o
dos Evangelhos5 6estes odemos encontrar indiretamente as ações e conse/Zências do /ue
eles n+o odiam relatar5 reciso notar a validade3 ara todos os evangelhos3 das alavras
/ue se encontram no final do Evangelho de 4o+o, 6em todos os livros do mundo seriam
suficientes ara relatar todos os fatos /ue deveriam ser relatados5P "4o+o &$3 &%5# -s
revelações /ue vieram ter 8 humanidade or meio do cristianismo n+o s+o do tio das /ue
se encerram ara ser definitivamente entregues ao mundo sob forma de livros5 7erdadeiras
s+o as alavras E eis /ue estarei convosco todos os dias3 até a consumaç+o dos séculosP5
">ateus &K3 &)5# O Cristo est2 entre n@s n+o como um morto3 mas como um ser vivente3 e o
/ue ele tem ara nos ofertar oder2 ser semre e<erimentado novamente elos /ue
44
trazem abertos seus olhos esirituais5 O cristianismo é uma corrente esiritual viva3 e suas
revelações erdurar+ o elo temo em /ue a humanidade estive r caacitada a recebê1las5
ortanto3 ho:e ser+o mencio nados alguns fatos /ue n+o constam nos Evangelhos = aenas
suas conse/Zências s+o ali mencionadas5 oderemos3 contudo3 rov21los elos fatos
e<ternos3 encontrando ent+o sua veracidade5
em alguns meses /ue divergem os nascimentos dos dois meninos 4esus5 orém3 tanto
o menino 4esus do Evangelho de Lucas como o menino 4o+o nasceram algum temo deoi s
do chamado
ensa do3 oisinfantic9dio
3 alguma vedez3!elém3 /ue/uassim
/ue os n+oso0de
e lêem atingi1los5
bre esse infantOs
ic9dSenhores
io oderi:2amter+o
bem
erguntar, E como3 ent+o3 udemos ter ainda um 4o+o?P5 Os fatos3 contudo3 s+o tais /ue
oder+o resistir a /ual/uer rova5 ensem /ue o 4esus do Evangelho de >ateus é conduzido
ao Egito or seus ais3 e /ue ouco antes ou ao mesmo temo nasce 4o+o5 Este3 de acordo
com o entender comum3 ermanece na alestina3 onde ent+o deveria também ser atingido
ela ordem de erodes5 Deveria3 ortanto3 ter morrido elo ato criminoso de erodes3 e
n+o oderia estar l25 Como vêem3 é realmente reciso refletir sobre todas estas coisas5
Ora3 se na/uela ocasi+o todas as crianças até dois anos foram mortas3 ent+o 4o+o deveria
estar inclu9do entre elas5 >as tudo isto se lhes tornar2 comreens9vel se3 aoiados nos fatos
da Cr0nica do -.asha3 os Senhores verificarem /ue os acontecimentos do Evangelho de
>ateus e os do Evangelho de Lucas n+o coincidem no temo3 de modo /ue o nascimento do
4esus natnico :2 n+o ocorre na éoca do infantic9dio de !elém5 O mesmo acontece com
4o+o5 Embora ha:a uma diferença de alguns meses aenas3 esta é suficiente ara
ossibilitar esses fatos5
Da mesma maneira3 ser2 elos fatos mais 9ntimos /ue os Senhores vir+o a
comreender o 4esus do Evangelho de >ateus5 6este menino se reencarna a individualidade
/ue conhecemos como o Taratustra da antiga cultura ersa5 Sabemos /ue este Taratustra
trou<era outrora ara seu ovo os grandes ensinamento s a reseito de Fhura Ma4dao, o
grande Ser Solar5 Sabemos /ue devemos imaginar este Ser Solar como sendo a arte
an9mico1esiritual do /ue vemos como o Sol f9sico5 or isso odia Taratustra dizer, 6+o
ve:am aenas o Sol f9sico refulgirB ve:am o Ser Suremo /ue envia esiritualmente suas
atuações benéficas3 tal /ual o Sol f9sico envia suas forças benéficas sob forma de luz e
calor5P or intermédio de Taratustra fora revelado ao ovo ersa Fhura Ma4dao = /ue mais
tarde viria a ser chamado3 com outras alavras3 o Cristo5 Taratustra ainda n+o o anunciava
como
dizer, um serno/ue
l2 altohouvesse
/ue ele caminhado sobre alentamente
viveB aro<ima1se *erraB ele odia aenas
da *erra3 aontar
e um ara o a/ui3
dia habitar2 Sol e
dentro de um coro humano5P
a artir deste onto /ue se nos ode tornar comreens9vel a enorme diferença entre
o zaratustrismo e o budismo5 2 uma rofunda diferença entre ambos3 en/uanto searadosB
e essa diferença desaarece a artir do momento em /ue3 no acontecimento da alestina3
ambos confluem e re:uvenescem5
Retrocedamos mais uma vez 8 miss+o do !uda no mundo5 42 enumeramos seus
ensinamentos conhecidos como a Senda das Oito Sabedorias3 as /uais reresentam tudo o
/ue a alma humana deve ad/uirir como conte;do se /uiser evitar as m2s influências do
carma5 O /ue o !uda deu ao mundo é e<atamente o /ue os homens3 no decorrer dos
temos3 dever+o desenvolver a artir de seu r@rio car2ter e de sua r@ria moral como
comai<+o e amor5 Eu lhes disse3 outrossim3 /ue o instante em /ue ocorreu o aarecimento
da enti dade /odhisatva no !uda foi um momento 9mar5 6+o tivesse ocorrido na/uela
recisa ocasi+o o fato de o /odhisatva surgir or comleto no coro do grande Iautama
!uda3 n+o teria sido oss9vel transmitir 8 alma humana o /ue designamos or conformidade
a leis3 or darma5 O homem s@ ode desenvo lvê1lo dentr o de si /uando e<ele seu r@rio
conte;do astral ara livrar1se de todas as m2s influências do carma5 isto o /ue nos indica
45
de maneira soberba a lenda do !uda3 onde se conta /ue ele consegue Ffazer girar a roda da
leiG5 Nsto significa /ue da iluminaç+o do /odhisatva ara o !uda emanou realmente uma
força ara toda a humanidade5 Como conse/Zência3 as essoas odiam agora desenvolver o
darma a artir de sua r@ria alma3 odendo alcançar asso a asso a total rofundidade
da Senda das Oito Sabedorias5 S+o estas as srcens do ensino desenvolvido elo !uda3 o /ual
visa a alicerçar o car2ter moral dos homens na *erra5
Era esta a miss+o desse /odhisatva) odemos comreender como foram distribu9das as
diversas missões
verdadeira3 entre de
grandiosa as tudo
grandes individualidades
o /ue ao encontrarmos
o homem vivência no budismo
em sua r@ria a srcem
alma como um
grande ideal5 O ideal da alma humana3 o /ue o homem é e ode ser = eis o conte;do da
redica do !uda5 Era o /uanto bastava ara esta individualidade5 6o budismo tudo é
intimismo3 tudo se relaciona com o homem e seu desenvolvimentoB e nada encontramos3 no
verdadeiro budismo3 /ue ossamos chamar de ensinamentos cosmol@gicos3 embora
ossamos encontr21los introduzidos mais tarde5 Ora3 é necess2rio /ue tudo se una
harmoniosamente5 orém a verdadeira miss+o do /odhisatva foi trazer aos homens o ensino
da interiorizaç+o da r@ria alma5 Em determinados sermões3 o !uda se negou mesmo a
dizer algo esecial sobre as relações c@smicas5 *udo é e<resso de modo /ue a alma
humana3 ao ermitir /ue os ensinamentos do !uda atuem sobre ela3 ossa tornar1se semre
melhor5 O homem ser2 considerado como um ente em si3 um microcosmo3 indeendente do
grande seio do Qniverso5 or ter sido esta a miss+o esec 9fica do /odhisatva é /ue os
ensinamentos do !uda3 ao serem verdadeiramente conhecidos3 geram tanto calor no
coraç+o humano3 e or isso a alma humana se sente t+o acolhida ao rocurar acercar1se
desses ensinamentos or meio das e<ressões re:uvenescidas /ue reaarecem no Evangelho
de Lucas5 >uito diferente era a miss+o da individualidade /ue vivera como Taratustra entre
o antigo ovo ersa5 Sua tarefa era bem oosta5 Taratustra ensinava a comreender e a
enetrar esiritualmente o Deus distante e o grande Cosmo5 O !uda dirigia o olhar ara o
9ntimo humano3 dizendo, Auando o ser humano se desenvolve3 surgem aulatinamente3
suerando a ignorncia3 os Fseis @rg+osG3 /ue enumeramos como os cinco sentidos e o
manas)P Contudo3 tudo o /ue est2 contido no homem é oriundo do Qniverso 5 6+o
ossuir9amos olhos sens9veis 8 luz se a luz n+o tivesse rovocado o nascimento dos olhos no
organismo5 Os olhos foram criados na luz ara a luzP3 diz I`ethe5 Eis uma rofunda
verdade5 De @rg+os indiferentes3 /ue e<istiram em outros temos no coro humano3 a luz
desenvolveu
o homem5 O os /ueolhos5 desta interio
se encontra maneira /ue todas
rmente as forças
nele foi esirituais
organizad do Qniverso
o3 inicialme modelam
nte3 a artir das
forças divino1esirituais5 ortanto3 ara tudo o /ue e<iste internamente h2 um
corresondente e<terior5 do e<terior /ue fluem rimeiramente as forças situadas no
interior do homem5 E Taratustra tinha or miss+o chamar a atenç+o ara a e<terioridade3
ara o /ue se encontra ao redor do homem5 or esta raz+o falava3 or e<emlo3 dos
Fmshas'ands3 dos grandes gênios dentre os /uais3 a rinc9io3 enumerou seis = eles s+o na
realidade doze3 orém os outros seis est+o ocultos5 Estes Fmshas'ands atuam do e<terior
como os lasmadores dos @rg+os humanos5 Taratustra demonstrou como3 or detr2s dos @r1
g+os sensoriais humanos3 encontram1se os r@rios criadores do homem5 Ele aontou estes
grandes gênios3 estas grandes forças /ue se encontram fora de n@s5 42 o !uda aonta as
forças ocultas /ue atuam no homem5 Taratustra3 orém3 indicou em seguida as forças e
entidades situadas abai<o dos Fmshas'ands, as /uais chamou de Fos &K I4ards ou I4adsG3 /ue
também atuavam no homem a artir do e<terior3 contribuindo ara sua organizaç+o
interna5 ortanto3 mais uma vez Taratustra mostrou o esiritual no Cosmo3 chamou a
atenç+o ara o conte<to e<terior5 E en/uanto o !uda indicava a substncia do ensar
roriamente dita3 da /ual nascem os ensamentos a artir da alma humana3 Taratustra3
or sua vez3 indicava os arohars ou eruers, ou ainda rawarschai, ou se:a3 os
46
ensamentos criati vos c@smicos /ue nos rodeiam3 esalhad os /ue est+o elo mundo todo5
ois tudo o /ue o homem ossui como ensamentos est2 resente em todo o mundo
e<terior5
-ssim3 Taratustra tinha a miss+o de anunciar uma cosmovis+o /ue deveria desvendar3
decifrar os segredos do mundo e< terior5 Deveria trazer uma cosmovi s+o ara um ovo /ue
tinha a incumbência de lasmar o mundo f9sico elo esforço de suas r@rias m+os5 -
miss+o de Taratustra encontra1se em erfeita harmonia com as caracter9sticas do antigo
ovo
homensersa5 Sendo assim3
no sentido da forçaoder9amos tambémna
e da cometência dizer /ue cabia
atuaç+o a Taratustra
terrestre e<terior3 educar
emboraos
8
rimeira vista isto areça reulsivo aos homens de ho:e5 Criar força3 diligência e segurança
ara a atuaç+o e<terior or meio do saber3 de forma /ue o ser humano n+o aenas se
confine em si mesmo3 mas semre reouse no seio de um mundo divino 3 esta era a miss+o
de Taratustra = orientar o homem ara comreender o seguinte, Onde /uer /ue te
encontres na imensid+o do Qniverso3 n+o est2s sozinhoB tu te encontras num Cosmo
esiritualizado3 sendo uma art9cula dos deuses e es9ritos universaisB nasceste do Es9rito
e nele reousas5 - cada insiraç+o sorves o Es9rito DivinoB se:a a tua e<iraç+o como uma
oferenda ao Irande Es9rito5P or conseguinte3 de acordo com sua miss+o3 a iniciaç+o de
Taratustra tinha de ser algo diferente das iniciações dos outros grandes mission2rios da
humanidade5
Rememoremos agora o /ue odia realizar a individualidade encarnada em Taratustra5
Ela havia alcançado um t+o elevado grau de evoluç+o /ue :2 odia rearar a corrente
cultural subse/Zente 8 ersa = isto é3 a cultura eg9cia5
Taratustra teve dois disc9ulos, a individualidade /ue mais tarde reaareceu como o
ermes eg9cio e a /ue ressurgiu como >oisés5 E ao se reencarnarem estas individualidades
ara rosseguir seu trabalho na humanidade3 o coro astral de Taratustra3 dado or ele em
oferenda3 foi agregado a ermes5 Qma reencarnaç+o do coro astral de Taratustra = eis o
/ue devemos ver no ermes eg9cio5 ermes trazia em si o coro astral de Taratustra3 /ue
lhe fora transferido a fim de tudo o /ue Taratustra ad/uirira como sabedoria a reseito do
mundo e<terior oder ressurgir no mundo f9sico5 E o coro etérico de Taratustra foi
transferido ara >oisésB e or ser ligado ao coro etérico tudo o /ue se desenvolve no
temo3 0de >oisés3 ao se tornar consciente dos segredos de seu coro etérico3 fazer
ressuscitar os acontecimentos temorais sob forma das grandes imagens /ue encontram os
no Iênesis5 Desta
inaugurando maneira Taratustra
e influenciando a cultura continuou atuando
eg9cia e tudo através
o /ue desrcinou
dela se sua individualidade3
como antiga
cultura hebraica5
*al individualidade também recebeu grandes incumbências or intermédio de seu eu5
O eu de Taratustra voltou a encarnar1se reetidas vezes em outras ersonalidades5 Ora3
uma individualidade /ue alcançou um tal grau de evoluç+o ode renovada1mente santificar
um coro astral e fortalecer um coro etérico3 mesmo :2 os tendo entregue srcinalmente5
-ssim3 Taratustra voltou a nascer e aareceu novamente3 seiscento s anos antes do Cristo3
na antiga Caldéia3 como Taratas ou 6azaratos3 /ue se tornou o mestre da escola oculta da
Caldéia3 e também o mestre de it2goras5 Ele alcançou ortentosas visões do mundo f9sico5
Se conseguirmos comreender verdadeiramente a sabedoria caldaica elos conhecimentos
/ue a -ntroosofia = e n+o a -ntroologia = nos transmite3 obteremos ent+o uma idéia do
/ue Taratustra3 como o Taratas das correntes ocultistas dos antigos caldeus3 odia ens inar5
*udo /uanto Taratustra odia ensinar e dedicar ao mundo tinha como meta3 conforme
vimos3 atingir o mundo e<terior ara trazer1lhe ordem e harmonia5 or esta raz+o3 era
também miss+o de Taratustra a arte de criar e organizar reinos conforme a necessidade
corresondente 8 evoluç+o humana3 dentro das ossibili dades da ordem social5 Da9 os /ue
se contavam entre os disc9ulos de Taratustra oderem ser chamados n+o aenas de
47
grandes magos3 grandes iniciados3 mas também de reis3 isto é3 os /ue conheciam a arte de
estabelecer a organizaç+o e a ordem social e<terna5
Qm incr9vel afeiçoamento 8 individualidade = n+o s@ 8 ersonalidade = de Taratustra
desenvolveu1se nas escolas dos caldeus5 Estes s2bios do Oriente sentiam1se aarentados ao
seu grande guia5 7iam nele a estrela da humanidade3 ois FToroastroG é uma adataç+o da
e<ress+o Festrela de ouroG ou Festrela do brilhoG5 Eles viam nele um refle<o do r@rio Sol5
E n+o lhes odia ficar oculto3 em sua rofunda sabedoria3 o reaarecimento de seu grande
mestre
materialemdo!elém5
/ue de -ssim3
melhoreles
ele foram
uderaguiados
dar aosor sua estrela
homens5 O /ueede
levaram1lhe
melhor se oodia
s9mbolo
dar a
alguém /ue ertencesse 8 corrente de Taratustra era o saber a reseito do mundo f9sico3 a
reseito dos mistérios do Cosmo3 recolhidos no coro astral humano no ensar3 no sentir e
no /uerer5 Dese:avam assim3 os disc9ulos de Taratustra ermear também seu ensar3
sentir e /uerer = as forças de sua alma = com a sabedoria /ue se ode sorver das
rofundas bases do mundo divino1esiritual5 Esta sabedoria3 /ue odia ser ad/uirida ela
absorç+o dos mistérios e<teriores3 era simbolizada elo ouro3 elo incenso e ela mirra,
ouro como s9mbolo ara o ensar3 incenso como s9mbolo ara a fé3 ara o /ue nos imregna
sob forma de sentimentos3 e mirra ara a força do /uerer5 Este foi o modo como eles
demonstraram sua estreita ligaç+o com o mestre ao surgirem em sua resença or ocasi+o
de seu nascimento em !elém5 or conseguinte3 o escritor do Evangelho de >ateus relata
corretamente ao dizer /ue os magos3 entre os /uais Taratustra atuara3 sabiam /ue este
havia reaarecido entre os homensB e /ue or meio dos três s9mbolos = ouro3 incenso e
mirra =3 s9mbolos ara o /ue de melhor ele lhes havia legado3 os magos e<ressavam seu
arentesco com ele ">ateus &3 $$#5
- verdade é /ue agora Taratustra3 sob a forma f9sica do 4esus da linha salom0nica da
descendência de Davi3 oderia atuar intensamente ara3 de maneira agora re:uvenescida3
legar novamente 8 humanidade seu legado anterior5 Ele deveria3 ois3 reunir todas as
forças /ue :2 uma vez ossu9ra5 or este motivo n+o odia incororar1se num descendente
da linha de sacerdotes da casa de Davi3 mas somente num descendente da linha soberana5
desta forma /ue se e<ressa no Evangelho de >ateus o arentesco do antigo nome real
ersa com a ascendência da criança em /ue Taratustra se reencarnou5 Os antigos livros da
sabedoria da ]sia >enor também aontavam semre estes acontecimentos5 Auem
comreende de verdade estes s2bios livros entende1os diferentemente de /uem
desconh ece osuma
*estamento, fatonos
s e a@crifos
confunde de
tudo5 -s sim
Enoc3 /uetemos3
indicamormais
e<emlo3 duasnatnico
o >essias rofecias no -ntigo
descendente
da linha sacerdotal3 e uma outra contida nos salmos3 aontando o >essias da linha real5
Cada detalhe indic ado nas Escrituras coinci de com os fatos /ue odemos obter na Cr0nica
do -.asha5
Taratustra3 orém3 devia reunir tudo o /ue e<istira nele anteriormente como forças5 -
cultura eg9cia e 8 antiga cultura hebraica = a ermes e a >oisés = ele havia doado tudo o
/ue havia em seu coro astral e em seu coro etérico5 - esse conte;do ele deveria reunir1
se novamente5 Deveria3 da mesma forma3 buscar :unto aos eg9cios as forças de seu coro
etérico5 Eis um mistério rofundo /ue a/ui se abre diante de nossos olhos, o 4esus da linha
salom0nica da casa de Davi3 o Taratustra reencarnado3 recisava ser guiado ara o Egito3 e
assim ocorre = l2 se encontram as forças /ue flu9ram de seu coro astral e de seu coro
etérico3 or ele as ter entregue rimeiramente a ermes e em seguida a >oisés5 or ter ele
atuado na cultura eg9cia3 deveria agora dirigir1se a esta como /ue ara recolher as forças
encaminhadas ara l2 anteriormente5 Da9 a Ffuga ara o EgitoG e tudo o /ue sucedeu
esiritualmente = a absorç+o de todas as forças de /ue ele agora necessitava ara dar
novamente 8 humanidade3 de forma re:uvenescida e cheia de vigor3 o /ue lhe legara em
éocas anteriores5
48
7emos assim 3 /ue o 4esus de !elém3 cu:os ais anter iormente residiam nesse local3 é
descrito da maneira correta or >ateus5 Somente Lucas relata /ue os ais de seu 4esus
moravam em 6azaré3 /ue se dirigiram a !elém ara o recenseamento e /ue nesse curto
esaço de temo 4esus l2 nasceu3 tendo em seguida seus ais regressado com ele a 6azaré5
6o Evangelho de >ateus é dito aenas /ue 4esus nasceu em !elém e /ue recisava ser
levado ao Egito5 Somente ao regressare m do Egito seus ais assam a residir em 6azaré3 a
fim de /ue 4esus = o Taratustra reencarnado = ossa estar r@<imo do reresentante da
outraEm
corrente3 do budismo5
certos trechos3 -ssim s+o concretamente
os Evangelhos reunidas
nos demonstram3 em todaas aduas cosmovisões5
rofundidade3 o or/uê
dos acontecimentos5 O asecto /ue3 no ser humano3 mais se relaciona com o /uerer e a
energia3 com o elemento da soberania = se /uisermos usar esta e<ress+o tecnicamente =
é a herança f9sica do elemento aterno5 Disto :2 sabiam os conhecedores dos segredos da
e<istência5 orém o /ue se relaciona com o lado 9ntimo3 com a sabedoria e a fle<ibilidade
do es9rito3 é transmitido elo elemento materno5 I`ethe3 /ue mergulhou t+o
rofundamente nos segredos da e<istência3 sugere1nos esta relaç+o nas seguintes alavras,
De meu ai tenho a estatura
e uma séria conduta na vidaB
de minha m+e a natureza alegre
e a vontade de fantasiar5
Esta é uma verdade fre/Zentemente comrovada5 - estatura3 a aarência e<terior3 o
/ue encontra sua e<ress+o imediata no asecto e<terno e Fuma séria conduta na vidaG3
relacionada com o car2ter do eu3 a essoa herda do elemento aterno5 or esta raz+o3 o
4esus salom0nico deveria3 antes de mais nada3 herdar a força do elemento aterno or
haver sido semre sua miss+o transor tar ara a *erra o /ue3 sob forma de forças divin as3
circunda a *erra no esaço5 isto o /ue e<ressa o escritor do Evangelho de >ateus de
maneira t+o soberba5 Dos mundos esirituais é anunciado como um imortante
acontecimento /ue uma individualidade muito esecial se encarnar23 e a anunciaç+o n+o é
feita a >aria3 e sim ao ai3 4osé ">ateus $3 &)1&$#5 or detr2s disto se ocultam as mais
rofundas verdadesB n+o se deve considerar tal fato como um acaso5
-o 4esus descendente da linha natnica foram transferidas as /ualidades interiores
herdadas da m+e5 or esta raz+o o 4esus do Evangelho de Lucas recisava ser anuncia do 8
m+e3 e assim vemos ocorrer nesse documento "Lucas $3 &'1UK#5 dessa rofunda maneira
/ue se e<ressam os fatos nas escrituras religiosas5 >as rossigamos,
*ambém os outros fatos descritos e<rimem realidades de muita imortncia5
rimeiramente3 o recursor de 4esus de 6azaré deve surgir ara a humanidade na figura de
4o+o !atista5 6o decorrer do temo oderemos aro<imar1nos mais da individualidade do
!atista5 or ora aceitemo1lo tal como se nos aresenta em imagem3 como sendo o
reconizador do /ue deveria advir em 4esus5 Ele o anuncia resumindo3 com energia muito
intensa3 tudo o /ue estava contido na lei e<terior e nas antigas rofecias5 Com isso3 /uer
trazer aos homens a ossibilidade de se reservar o /ue est2 escrito nas leis3 o /ue
envelheceu dentro da cultura mas foi es/uecido = o /ue :2 est2 maduro3 orém é ignorado
elas essoa s5 Ele deve3 sobretudo3 trazer em si todas as for ças r@ri as de uma alma /ue
vem ao mundo amadurecida ao m2<imo5 Ele nasce de um casal idoso3 de maneira /ue desde
o in9cio seu coro astral é uro em relaç+o a todas as forças /ue rebai<am as essoas3 ois
ai<+o e concuiscência n+o atuam neste casal de idade avançada5 Esta é mais uma
verdade rofunda /ue o Evangelho de Lucas nos dei<a entrever "Lucas $3$K#5 or tal
individualidade zela também o grande centro de mistérios rincial da humanidade5 Dali3
onde o grande >anu dirige e orienta os acontecimentos esirituais3 s+o enviadas as forças
ara onde necess2rias5 Qm eu como este de 4o+o !atista nasce num coro sob a orientaç+o
49
e direç+o imediatas do grande centro de mistérios da humanidade3 o onto central da vida
esiritual terrena5 O eu de 4o+o !atista era oriundo do mesmo centro de mistérios do /ual
roveio a alma ara o menino 4esus do Evangelh o de Lucas = s@ /ue aenas a 4esus foram
legadas as caacidades ainda n+o ermeadas elo eu tornado ego9sta5 Nsto significa /ue
uma alma :ovem é dirigida ara onde o -d+o renascido deve encarnar1se5
Deve arecer1lhes estranho ter sido oss9vel dirigir do grande centro de mistérios3
ara um determinado local3 uma alma /ue ainda n+o ossu9a um eu realmente
desenvolvido5
resenteado aoOra3 o mesmo
coro de 4o+oeu!atista3
do 4esus do Evangelho
e ambos = o /uedehabita
Lucas3como
/ue ser
no fundo é retido3
an9mico é
no 4esus
do Evangelho de Lucas e o /ue vive como um eu em 4o+o !atista = est+o intimamente
ligados desde o rinc9io5 Auando o embri+o humano se desenvolve no coro materno3 :2 na
terceira semana o eu se une 8s outras artes da organizaç+o humana3 mas assando a atuar
aenas nos ;ltimos meses /ue recedem o nascimento5 S@ ent+o o eu se torna uma força
interior3 imulsora5 Ora3 num caso comum3 /uando o eu atua normalmente ara levar o
embri+o humano ao movimento3 trata1se de um eu /ue rovém de encarnações anteriores e
imele o embri+o humano a movimentar1se5 orém a/ui3 no caso de 4o+o3 trata1se de um
eu relacionado com a alma do 4esus natnico5 or esta raz+o /ue no Evangelho de Lucas a
m+e de 4esus deve visitar a m+e de 4o+o !atista estando esta em seu se<to mês de
gestaç+o3 e3 neste caso3 o /ue normalmente é estimulado elo r@rio eu na r@ria
ersonalidade é estimulado elo outro embri+o5 - criança de Nsabel começa a mover1se
/uando se aro<ima dela a mulher /ue traz em seu ventre o menino 4esus3 ois é este o eu
/ue estimula a criança no ventre da outra m+e "Lucas $3 U(XX#5 Eis a rofunda ligaç+o
e<istente entre a/uele /ue deveria atuar ela confluência das duas correntes esirituais e
a/uele /ue deveria renunci21lo5
7emos3 assim 3 como no in9cio da era crist+ sucede algo e< cecionalmente grandioso5
Se habitualmente as essoas gostam /ue uma verdade se:a de comreens+o bem f2cil3 isto
resulta do comodismo3 da reguiça mental /ue evita formar muitos conceitosB orém as
maiores verdades s@ odem ser vislumbra das com o maior emenho das forças esirituais5
Se:a ara descrever uma m2/uina o homem recisa fazer os maiores esforços3 deve eserar
muito menos /ue as maiores verdad es se:am as mais f2ceis5 - verdade é grande e or isso
mesmo comlicada3 e sem d;vida recisamos emenhar nossas forças esirituais ao /uerer
comreender rogressivamente todas as verdades relacionadas com o acontecimento na
alestina5
comle<oB *amouco alguém deve
elas s+o relatadas ob:etar
tal /ual /ue asassim
s+o3 sendo coisasor
s+oreferir1se
relatadasaodemaior
modofato
muito
da
evoluç+o terrestre5
7emos3 ois3 dois menino s 4esus crescendo3 sendo um deles o filho dos ais natn icos
4osé e >ariaB e vemos este filho nascer de uma m+e :ovem = no hebraico teria sido usada a
alavra F-lmaG=3 ois o /ue deveria atuar como alma :ovem deveria nascer de uma m+e
muito :ovem5 Com este filho viviam os ais novamente em 6azaré3 a@s regressarem de
!elém5 Eles n+o tinham outros filhos5 Esta m+e deveria ser m+e ;nica e e<clusivamente
deste 4esus5
E temos o 4esus do casal 4osé e >aria da linha salom0nica5 -@s ter regressado do
Egito e ter1se transferido ara 6azaré3 esse casal teve ainda v2rios outros filhos3 /ue se
encontram enumerados no Evangelho de >arcos, Sim+o3 4udas3 4osé3 4ac@ e também duas
irm+s ">arcos '3 U#5
Os dois meninos 4esus crescem5 - criança /ue abriga em si a individualidade de
Taratustra desenvolve cada vez mais3 numa maturaç+o e<tremamente r2ida3 as forças /ue
é mister desenvolver /uando no coro atua uma individualidade t+o oderosa5 -
individualidade /ue atua no coro do outro 4esus é bem diferente, nela o mais imort ante
é o nirmanaka3a do !uda5 Nsto é algo /ue ousa sobre esta criança5 or tal raz+o nos é dito3
50
/uando os ais retornam de 4erusalém3 /ue a criança est2 cheia de sabedoria = isto é3 em
seu coro etérico ela est2 ermeada de sabedoria = e a graça de Deus est2 sobre ela "Lucas
&3 X)#5 >as ela crescia e se desenvolvia de maneira tal /ue as /ualidades humanas normais3
relacionadas com a caacidade de entender as coisas e reconhecer os fatos do mundo
e<terior3 evolu9am nela com marcante lentid+o5 O homem comum classificaria :ustamente
este menino 4esus como sendo uma criança Frelativamente retardadaG3 caso :ulgasse
somente as forças /ue servem ara entender e comreender o mundo material5 Em
contraartida3
nirmanaka3a do :ustamente nesta
!uda5 De senvocriança
lveu1sesene
desenvolveu
la uma roofu
/ue
ndaflu9a
inteara ela
riorid do rotetor
ade3 em nada
comar2vel a /ual/uer outra no mundo5 Evolu9am neste menino sentimentos t+o rofundos
/ue atuavam e<traordinariamente sobre tudo o /ue o cercava5
7emos3 ortanto3 crescendo no 4esus natnico um ser com rofundos sentimentos3 e
no 4esus salom0nico uma individualidade de e<cecional maturidade e enetrante
comreens+o do Qniverso5
ora dito 8 m+e do 4esus natni co3 da/uela crianç a com sentimentos rofund os3 algo
muito imortante5 42 /uando Sime+o dearou com o recém1nascido3 vendo1o iluminado or
a/uele /ue outrora3 na 9ndia3 ele n+o viera a conhecer como !uda3 vaticinou o grande3
soberbo acontecimento /ue estava or virB orém ro feriu também as significativas
alavras sobre a Fesada /ue transassar2 o coraç+o da >+eG "Lucas &3 U%#5 *ambém esta
rofecia se relaciona com alguma coisa /ue ainda ho:e assaremos a comreender5
Em imediata vizinhança e sob um relacionamento amistoso entre os ais3 assim
cresceram os dois meninos até aro<imadamente seu $& A ano de vida5 -o se aro<imar o
$&\ ano do 4esus natnico3 conforme nos é relatado3 seus ais se dirigiram a 4erusalém
ara3 de acordo com a tradiç+o3 articiar das festividades da 2scoaB e levaram consigo a
criança3 como era de h2bito /uando os filhos estavam crescidos5 Entretanto3 no Evangelho
de Lucas se encontra um relato muito estranho a reseito de 4esus aos doze anos no
*emlo5 Est2 escrito, ao retornarem os ais da festa3 subitamente deram or falta do
menino3 e n+o o encontrando em arte alguma entre os arentes e conhecidos3 voltaram
ara 4erusalém e encontraram1no no *emlo entre os grandes doutores3 admirando a todos
or sua sabedoria "Lucas &3 X$1%)#5
O /ue acontecera? Consultemos a eterna Cr0nica do -.asha5 Os fatos do mundo n+o
s+o t+o simles5 O /ue aconteceu a/ui ocorre3 de uma outra maneira3 também alhures5
ode acontecer
necessite /ue umadiversas
de condições certa individualidade3 em determinado
das /ue lhe foram dadas desdeest2gio de suaor
o rinc9io5 evoluç+o3
este
motivo3 acontece reetidamente de uma essoa crescer e evoluir até certo momento de
sua vida e3 ineseradamente3 desmaia r e arecer morta5 -/ui ocorre uma transformaç+o,
seu r@rio eu a dei<a e um outro eu toma morada em seu coro5 *al transferência do eu
ocorre também em outras situações3 sendo isso um fen0meno bem conhecido or todo
ocultista5 6este caso3 ao 4esus de doze anos sucedeu o seguinte, a individualidade /ue3
como individualidade de Taratustra3 até a/uele momento ocuara o coro f9sico do 4esus
da linha soberana da descendência de Davi3 a fim de adatar1se ao desenvolvimento da sua
éoca3 irromeu do coro do 4esus salom0nico e transferiu1se ara o do 4esus natnico3
/ue em conse/Zência areceu comletamente mudado5 Os ais n+o o conheciam assim3 n+o
entendiam suas alavras s2bias5 /ue agora se manifestava or intermédio do 4esus
natnico o eu de Taratustra3 transferido ara ele5 oi nessa ocasi+o /ue o nirmanaka3a do
!uda se uniu ao envolt@rio astral3 e foi também o onto em /ue o eu de Taratustra se uniu
ao 4esus natnico5 -gora o eu de Taratustra vivia no 4esus natnico5 E foi esta criança3
modificada a onto de os r@rios ais n+o conseguirem entendê1la3 /ue eles levaram
consigo ara casa5
51
6+o muito temo deois faleceu a m+e deste menino 4es us3 de modo /ue a criança em
/uem agora habitava o eu de Taratustra tornou1se @rf+ de m+e5 7eremos /ue o fato de esta
m+e ter falecido e ter dei<ado o menino @rf+o indica uma situaç+o muito esecial e
incisiva5
*amouco a outra criança3 o 4esus salom0nico3 odia rosseguir vivendo em condições
normais /uando o eu de Taratustra a dei<ou5 O 4osé da linha salom0nica :2 havia falecido
h2 mais temo3 e a m+e do 4esus salom0nico3 :unta mente com os filhos 4ac@3 4osé3 4udas3
Sim+o e as con
Taratustra duasvivfilhas3
ia novahavia
mentesidocom
acolhida
a/uelanafam
casa
9liadoem
4osé/ue
natnico3 de enc
se havia modo /ue3 com
arnado
e<ceç+o aenas do ai5 Dessa maneira3 as duas fam9lias se condensaram numa s@3 e assim
vivia a m+e dos irm+os = odemos cham21los irm+os3 ois eles o s+o no sentido do eu = na
casa do 4osé natnico com o 4esus /ue3 elo local de seu nascimento cor@reo3 era
srcin2rio de 6azaré5 -ssim conviviam eles5
Dessa forma3 vemos concretamente a confluência do budismo e do zaratustrismo, o
coro em /ue habitava a amadurecida alma individual de Taratustra odia acolher em seu
interior o resultado da absorç+o do envolt@rio astral do 4esus natnico elo nirmanaka3a do
!uda5 -ssim3 vemos agora crescer em 4esus de 6azaré uma individualidade /ue abriga em
seu 9ntimo a individualidade de Taratustra3 iluminada e esiritualizada elo nirmanaka3a
re:uvenescido do !uda5 6a alma de 4esus de 6azaré vive3 assim3 a confluência do budismo
e do zaratustr ismo5 *endo morrido também o 4osé da linha natn ica3 e isto relativ amente
cedo3 na realidade a criança Taratustra é @rf+3 e como tal se sente, ela n+o é mais a
mesma /uanto 8 sua ascendência f9sica5 Esiritualmente3 é o Taratustra ressurgido5 De
conformidade com sua ascendên cia f9sica 3 seu ai é o 4osé da linha natnica 3 e as essoas
deveriam consider2 1lo como tal5 Lucas nos relata isso com e<atid+o3 e é com e<atid +o /ue
devemos entender suas alavras,
E aconteceu /ue3 como todo o ovo se batizava3 sendo batizado também 4esus e
estando a orar3 o céu se abriuB e o Es9rito Santo desceu sobre ele em f orma cor@rea
como uma omba3 e do céu veio uma voz /ue dizia, *u és meu filho amado3 ho:e eu
te gerei5
E 4esus tinha3 /uando rinciiou a atuar3 cerca de trinta anos de idade5
E agora n+o é dito aenas /ue ele é um filho de 4osé3 mas 555 e era considerado um
filho de 4oséP "Lucas U3 &$1&U#3 ois o eu /ue se havia inicialmente encarnado no 4esus
salom0nico n+o tinha3 no fundo3 ligaç+o com o 4osé natnico5
*emos agora dian te de n@s um ser unit2rio na figura de 4esus de 6azaré3 /ue ossu9a
um grande3 imenso interior3 onde se unia tudo o /ue reconhecemos como as bênç+os do
budismo e como as bênç+os do zaratustrismo5 -/uela interioridade foi osteriormente
solicitada ara realizações suremas e ma:estosas5 - ela deveria suceder ainda algo de
muito diferente do /ue aconteceu aos batizados or 4o+o no rio 4ord+o5 E veremos /ue3
mais tarde3 essa interioridade de 4esus deveria receber o Cristo no 4ord+o5 Ent+o3 também
o /ue de imortal e<isti a da rimeira m+e do 4esus natni co desceu e transformou a outra3
abrigada na casa do 4osé natnico3 tornando1a novamente virgemB e assim a alma da m+e
/ue 4esus erdera é dada a esta3 or ocasi+o do batismo no 4ord+o5 Esta m+e /ue ficou
com ele abriga em si3 or conseguinte3 a alma de sua m+e srcinal3 a/uela >aria /ue na
!9blia é chamada de bendita "Lucas $3&K#5
52
Ser2 relativamente f2cil comreendermos os ormenores do Evangelho de Lucas se
realizarmos um trabalho rearat@rio /ue3 or assim dizer3 vivifi/ue as entidades e
individualidades a serem estudad as3 de modo a sabermos de /uem estarem os falando5 or
esta raz+o3 n+o deve aborrecê1los o fato de termos3 como se diria3 tanta Fintroduç+oG5
rimeiramente3 ser2 reciso conhecermos em toda a comle<idade de seu ser o grande
vulto /ue é o onto central dos Evangelhos3 e também alguns outros asectos sem os /uais
nunca oder9amos entender o /ue se nos deara em toda a singeleza no Evangelho de
Lucas5Cumre lembrar1nos de algo /ue :2 tivemos oortunidade de mencionar nestes ;ltimos
dias, o grande significado da individu alidade singular /ue descrevemos como o !uda3 e da
/ual tivemos oortunidade de dizer /ue3 no er9odo entre /uinhentos e seiscentos anos
antes do in9cio da era crist+3 elevou1se de /odhisatva a !uda5 Caracterizamos o significado
/ue esse acontecimento teve ara a humanidade e3 mais uma vez3 /ueremos comenetrar1
nos disto5
O conte;do do ensinamento do !uda deveria3 ela rimeira vez3 ser entregue 8
humanidade como roriedade desta5 Se retrocedêssemos mais além da éoca do !uda3
ter9amos de dizer o seguinte3 com relaç+o 8s éocas regressas da humanidade, n+o
oderia haver nessa éoca3 na face da *erra3 homem algum /ue or si s@ udesse ter
encontrado os ensinament os de comai<+o e de amor /ue se e<ressam na Senda das Oito
Sabedorias5 - evoluç+o humana ainda n+o havia atingido o onto em /ue /ual/uer alma3
elo arofundamento na r@ria meditaç+o3 em seus r@rios sentimentos3 udesse ter
encontrado tais verdades 5 *udo tem uma rimeira vez ara aarecer neste mundo3 e ara
tudo o /ue deve aarecer é reciso ser dado um motivo5 De /ue maneira as essoas de
éocas mais remotas odiam3 or e<emlo3 seguir as m2<imas do caminho das Oito
Sabedorias? Elas s@ oderiam fazê1lo se estas lhes fossem ensinadas3 como /ue instiladas
elas escolas ocultas dos iniciados e clarividentes5 Era dentro dos mistérios e escolas
ocultistas /ue ensina va o /odhisatva, or/ue tais escolas ofereciam a ossibilidade da
elevaç+o aos mundos sueriores e o recebimento do /ue ainda n+o odia ser transmitido
nem ao intelecto nem 8 alma comum5 -ssim3 nesses temos remotos tais conhecimentos
tinham de ser como /ue inoculados na humanidade elos /ue articiavam da graça de
entrar em contato direto com os mestres das escolas ocultistas5 6+o tendo os homens a
ossibilidade de atingir esses rinc9ios or si mesmos3 sua vida deveria ser influenciada de
modo
guirama transcorrer
como /ue autada
inconscior
enteeles5
mentortanto3
e o /ue aslhessoas
es era /ue viviam
dado fora
= ta mbédos
m mistérios
como /use1
e
inconscientemente = elos /ue odiam trazê1lo das escolas ocultistas5 6+o havia ainda
sobre a face da *erra um coro humano = mesmo se enetrado or toda a esiritualidade
= organiz2vel de maneira /ue a essoa udesse3 em seu r@rio 9ntimo3 encontrar o
conte;do da Senda das Oito Sabedorias5 Era necess2rio haver uma revelaç+o do alto3
transmitida elos meios ade/uados5 Disso se conclui /ue um ser como o /odhisatva n+o
estava3 antes da éoca do !uda3 em condições de utilizar or comleto um coro humano5
Ele n+o conseguia encontrar na *erra um coro em /ue udesse incluir todas as
caacidades mediante as /uais deveria atuar sobre os homens5 6+o e<istia tal coro
humano5
O /ue era3 ortanto3 necess2rio? Como se encarnava tal /odhisatva Eis uma
indagaç+o /ue cumre fazermos5
Ele n+o encarnava totalmente seu ser en/uanto entidade esiritual5 Se um coro
animado or um /odhisatva fosse observado de forma clarividente3 ver1se1ia aenas
arcialmente sua entidade = /ue3 sob forma de coro etérico3 transcenderia muito o
inv@lucro humano3 mantendo sua ligaç+o com o mundo esiritual3 ois nunca o abandonaria
or comleto5 Desta forma3 o /odhisatva nunca dei<ou comletamente o mundo esiritual3
53
ois vivia simultaneamente num coro esiritual e num coro f9sico5 - transiç+o de
/odhisatva ara !uda se devia ao fato de agora e<istir3 ela rimeira vez3 um coro
humano /ue ermitiu ao /odhisatva enetr21lo or comleto e dentro dele desenvolver
suas caacidades5 Com isso foi criado um ser humano /ue os homens devem imitar ara
tornar1se semelhantes a ele3 odendo enfim encontrar or si mesmos a Senda das Oito
Sabedorias3 tal como o /odhisatva a encontrou or si mesmo sob a 2rvore /odhi) ortanto3
se a individualidade encarnada no !uda tivesse sido es/uisada em suas encarnações
anteriores3 teria sidoodendo
mundos esirituais3 reciso enviar
dizer /ue em arte
ao coro f9sicosua entidade
aenas umanecessitava
arcela de ermanecer
sua natureza5nos
Somente agora3 de /uinhentos a seiscentos anos antes de nossa era3 e<istia o rimeiro
organismo huma no em /ue o /odhisatva odia enetrar comletamente3 dando assim o
e<emlo de como a humanidade oderia3 or si mesma3 encontrar a Senda das Oito
Sabedorias a artir dos caracteres morais da alma5
*odas as religiões e todas as cosmovisões conheceram a e<istência de seres humanos
/ue habitam os mundos esirituais com uma arte do ser5 Elas sabiam /ue3 ara certos
seres3 a entidade humana é demasiado restrita ara abrigar a total individualidade dos /ue
têm a miss+o de atuar na *erra5 6as conceçõe s c@smicas da ]sia >enor3 chamava1s e este
tio de ligaç+o = entre individualidades sueriores dessas entidades e um coro f9sico = de
Festar leno do Es9rito SantoG5 Esta é uma e<ress+o esec9fica bem definida5 E3 usando as
alavras da linguagem da ]sia >enor3 dir9amos /ue uma entidade como a do /odhisatva
encarnada na *erra est2 Flena do Es9rito SantoG3 isto é3 /ue as forças constitutivas de tal
entidade n+o est+o comletamente em seu interiorB é reciso /ue algo de esiritual atue
do e<terior5 Do mesmo modo3 ortanto3 oder9amos dizer /ue o !uda3 em suas encarnações
anteriores3 estava leno do Es9rito Santo5
*endo comree ndido isto3 oderemos també m comreende r o /ue lemos no in9cio do
Evangelho de Lucas e :2 ontem foi mencionado5 Sabemos /ue no coro etérico de um dos
meninos 4esus3 a/uele roveniente da linha natnica da casa de Davi3 vivia a arte até
agora imaculada do coro etérico subtra9do 8 humanidade elo acontecimento conhecido
or Fecado originalGB isto significa /ue a substncia etérica e<tra9da de -d+o fora
reservada e guardada3 sendo agora entregue a esta criança5 -ssim era reciso3 a fim de
surgir um ser t+o :ovem3 intocado elas vivências da evoluç+o terrestre3 /ue udesse
absorver tudo o /ue lhe era destinado absorver5 -caso um homem comum3 /ue desde a
éoca lem;rica
nirmanaka3a dotivesse
!uda? cumrido
4amais E suas encarnações3
menos ainda teria teria odido
odido receber
absorver a influência
o /ue mais tardedo
deveria integrar1se nele5 oi reciso nascer um coro humano t+o enobrecido /ue s@
e<istisse elo fato de a substncia etérica de -d+o3 ainda totalmente resguardada das
vivências terrestres3 ser inserida :ustamente no coro astral deste menino 4esus5 or tal
raz+o a substncia etérica também estava ligada a todas as forças /ue haviam atuado sobre
a *erra antes do ecado srcinal e /ue3 or este motivo3 desenvolviam agora sua atuaç+o
oderosa nesta criança5 -ssim se tornou oss9vel o /ue :2 mencionamos ontem, a singular
influência /ue a m+e do 4esus natnico e<erceu sobre a m+e de 4o+o !atista e também
sobre o r@rio 4o+o3 antes de seu nascimento5
6este sentido3 também é reciso esclarecermos /uem é a entidade com a /ual
dearamos em 4o+o !atista5 S@ oderemos comreender essa entidade de 4o+o !atista se
colocarmos diante de nossa alma a diferença entre a estranha anunciaç+o /ue fluiu através
do !uda na 9ndia = caracterizada suficientemente ara nossa finalidade = e a/uela
anunciaç+o feita ao antigo ovo hebraico or >oisés e seus seguidores3 os antigos rofetas
hebreus5
or intermédio do !uda3 a humanidade recebeu o /ue a alma ode considerar sua
r@ria legitimidade3 odendo ostul21lo a fim de urificar1se e desenvolver1se até 8
54
m2<ima elevaç+o moral oss9vel a/ui na *erra5 - lei da alma = darma = foi roclamada
elo !uda3 e o foi de maneira /ue o homem3 em sua mais alta evoluç+o humana3 ossa
encontr21la em sua r@ria alma5 E foi o !uda /uem ela rimeira vez a roagou5 -
evoluç+o humana3 orém3 n+o transcorre em linha reta5 -s mais diversas correntes culturais
devem fecundar1se recirocamente5
O /ue deveria suceder na ]sia >enor como evento do Cristo tornava necess2rio /ue3
de certo modo3 a9 a evoluç+o se atrasasse em relaç+o 8 evoluç+o indica3 a fim de mais
tarde absorver3
reciso3 refortalecida3
or assim dizer3 criar ona/ue fora
]sia dadoum
>enor 8 cultura
ovo /ueindica de outra maneira5
se desenvolvesse oi
de modo
diferente e menos do /ue os ovos mais orientais5 Se3 no sentido da sabedoria c@smica 3 os
ovos do Oriente haviam sido guiados ao onto de oderem ver o /odhisatva como !uda3
entre os ovos da ]sia >enor = rincialmente no antigo ovo hebraico = era reciso
dei<ar as essoas num grau de evoluç+o mais infantil e menos evolu9do5 Nsto era necess2rio,
foi reciso fazer na evoluç+o da humanidade3 em grande escala3 algo similar ao /ue
oder9amos observar3 mais restritamente3 numa essoa /ue até seu vigésimo ano de vida se
desenvolvesse a onto de atingir certa maturidadeB com isto ela teria ad/uirido certas
caacidades3 mas ao mesmo temo as caacidades ad/uiridas constituem um certo freio3
um emecilho5
Auando3 em determinada idade3 ad/uirimos certas caacidades3 estas se caracterizam
or /uerer conservar1se em seu est2gio evolutivo3 or /uerer render o homem nesse
est2gio5 Elas o detêm e3 aos trinta anos3 n+o ser2 f2cil ele ultraassa r esse grau ad/ui rido
aos vinte anos5 Se3 elo contr2rio3 temos uma segunda essoa3 /ue em seu vigésimo ano de
vida tenha ad/uirido ainda ouco or si mesma e deois tenha arendido essas habilidades
da outra essoa3 ent+o essa /ue se conservou infantil or mais temo alcançar2 tal est2gio
com maior facilidade3 odendo no trigésimo ano de vida atingir um est2gio mais elevado do
/ue o rimeiro5 Auem souber observar a vida ver2 /ue assim acontece5 Caacidades
alcançadas e /ue3 or assim dizer3 transformamos em nossa roriedade3 criam também
algemas ara o futuro3 en/uanto algo /ue n+o ligamos tanto 8 nossa alma3 ad/uirido mais
e<teriormente3 rende1nos menos5
Se a humanidade /uer rogredir3 é reciso semre rovidenciar ara /ue ha:a uma
corrente cultural absorvendo em seu mago um certo n;mero de caacidades3 e uma outra
corrente3 fluindo raticamente ao lado desta rimeira3 /ue no entanto deve ser contida em
sua evoluç+o5
ade/uado Cria1se
certas assim uma
caacidades3 corrente
/ue cultural
se integram no caaz de desenvolver
mais rec0ndito até um onto
dessa corrente e na
natureza humana5 Ela vai mais além, surge algo novo5 orém tal corrente n+o seria caaz
de elevar1se3 or si mesma3 a um est2gio suerior5 or isso se faz necess2rio rovidenciar
uma segunda corrente3 /ue acomanhe aralelamente a rimeira5 Esta segunda ermanece
subdesenvolvida3 de certo modo3 n+o tendo absolutamente alcançado a altura da rimeira5
rosseguindo3 ela recebe da outra tudo o /ue ad/uire e3 or ter1se conservado entrementes
:ovem3 osteri ormente oder2 elevar1se bem mais5 -ssim3 uma fecundou a outra5 or isso
as correntes esirituais devem caminhar lado a lado na evoluç+o da humanidadeB e or
meio da direç+o esiritual do mundo é reciso tomar rovidências ara /ue assim aconteça5
Como3 na direç+o esiritual do mundo3 oderia ser rovidenciado ara /ue
aralelamente 8 corrente /ue encontrou sua e<ress+o no grande !uda corresse uma outra3
/ue somente mais tarde absorvesse o legado do budismo 8 humanidade? S@ se odia tomar
rovidências imedindo /ue a corrente designada or n@s como roto1hebraica gerasse3 or
meio de uma atitude moral r@ria3 homens caacitados a desenvolver darma3 ou se:a3
homens caazes de trilhar a Senda das Oito Sabedorias5 Esta corrente n+o odia ter um
!uda5 - tal corrente e<terior devia ser dado o /ue o !uda integrara interiormente em sua
corrente esiritual5 or isto3 e ara /ue tudo acontecesse da forma mais s2bia oss9vel3
55
muito temo antes do aarecimento do !uda esses ovos da ]sia >enor n+o receberam a lei
interiormente3 e sim de forma e<terior ela revelaç+o do Dec2logo3 na lei dos Dez
>andamentos "&5 >oisés &)3 &1$H#5 O /ue deveria ser concedido a uma outra corrente
humana como roriedade interior foi dado ao ovo hebraico3 nos Dez >andamentos3 como
um con:unto de leis e<teriores e<erimentadas de fora3 ainda n+o inatas 8 alma5 or este
motivo3 todo membro do antigo ovo hebraico encara os >andamentos como algo vindo do
céu3 devido 8 infantilidade de seu grau de evoluç+o5
56
O ensinamento hebraico forma uma comlementaç+o t+o maravilhosa a esse
ensinamento cosmol@gico or introduzir na revelaç+o anterior o elemento moral3 /ue
ossibilitou ligar a uma raz+o a conceç+o de cula3 de culabilidade humana5 -ntes do
elemento hebraico3 s@ se odia dizer de uma essoa m2 /ue ela estava ossu9da or forças
malignas5 - revelaç+o da lei dos Dez >andamentos tornou necess2rio diferenciar entre os
/ue seguem esta lei e os /ue n+o a seguem5 Surge a conceç+o de cula3 de culabi lidade
humana5 odemos sentir de /ue maneira este conceito começa a enetrar na evoluç+o
humana
assola asao lermosa od;vida
essoas Livro de 4@5 6esta
a reseito narraç+o
deste est2declaramente
conceito e<ressa
cula3 onde como
se torna ainda
tr2gica a
e<istência destas d;vida s e incertezas sobre esse conceito5 Dei<em /ue o Livro de 4@ atue
sobre os Senhores3 e erceber+o a obscuridade a reseito deste conceito de cula3 o n+o
saber ao certo como interretar o aarecimento de um infort;nioB mas or outro lado
encontrar+o também um leve vislumbre do aarecimento desta nova conceç+o de cula5
-ssim3 foi como uma revelaç+o do e<terior /ue o elemento moral foi outorgado
recisamente a esse antigo ovo hebraico = tal /ual as demais revelações a reseito dos
outros reinos da natureza5 Nsto s@ foi oss9vel acontecer elo fato de3 conforme lhes contei3
Taratustra se haver reocuado com a continuidade de sua obra3 transferindo seu coro
etérico ara >oisés e seu coro astral ara ermes5 Deste modo >oisés se tornou
caacitado3 tal /ual Taratustra3 a erceber o /ue atua no mundo e<terior3 orém sentindo
n+o aenas forças neutras e indiferentes a ar destas erceções3 mas a/uilo /ue rege
moralmente o mundo3 a/uilo /ue ode tornar1se mandamento5 or este motivo o antigo
ovo hebraico vivia de modo a oder abrigar em sua cultura o /ue odemos designar or
obediência3 su:eiç+o 8 lei3 en/uanto a corrente esiritual do !uda abrigava em seu mago o
ideal de encontrar na Senda das Oito Sabedorias a direç+o ara a vida humana5
>as o des9gnio deste antigo ovo hebraico era reservar1se até o momento certo3 /ue
estamos :ustamente emenhados em caracterizar, até o aarecimento do rinc9io Cr9stico3
este ovo deveria3 or assim dizer3 ser salvo da revelaç+o do !uda3 orém deveria ser
mantido num = se assim /uisermos cham21lo = est 2gio cultural mais imaturo5 or
conseguinte era reciso3 dentro do antigo ovo hebraico3 encontrar ersonalidades /ue3 or
sua natureza3 n+o odiam abrigar a entidade total de uma individualidade /ue tivesse3 or
e<emlo3 de reresentar a FleiG5 6+o oderia surgir no ovo hebraico uma ersonalidade
/ue fosse como o !udaB assim3 s@ foi oss9vel /ue se chegasse aos >andamentos or
iluminaç+o e<t
ossibilitado erior elo fade
o recebimento to algo
de >o
/ueisés
n+oossuir odacor@ria
nascera ro etér ico de
alma5 -o Taratuhebraico
ovo stra e ter
n+o
era oss9vel fazer nascer a lei em seu r@rio coraç+o5 Contudo3 era reciso /ue a obra de
>oisés continuasse e3 assim como /ual/uer obra3 rosseguisse ara3 em temo certo3 trazer
o fruto certo5 or esta raz+o deviam surgir no ovo hebraico as individualidades /ue
encontramos como sendo os rofetas e os videntes5 E um dos mais imortantes dentre esses
videntes é o /ue conhecemos or Elias5
Como devemos imaginar tal ersonalidade? Elias devia ser3 entre o ovo hebraico3 um
administrador do /ue >oisés encaminhara5 6o seio desse ovo3 contudo3 n+o havia
ossibilidade de nascerem essoas totalmente integradas no /ue era reresentado ela lei
de >oisés3 algo /ue s@ odia ser recebido como uma revelaç+o das alturas5 O /ue
caracterizamos como necess2rio 8 éoca indica3 mesmo como a estranha natureza do
/odhisatva, agora recisava aarecer também no ovo hebraico3 e começou ent+o a surgir
reetidamente5 Era mister haver indivi dualidades /ue n+o se integrassem comleta mente
na ersonalidade humana3 e cu:a entidade estivesse s@ arcialmente dentro da
ersonalidade terrena3 estando ainda3 or outro lado3 ligada ao mundo esiritual5 Qm
desses seres era Elias5 6a essoa /ue no lano f9sico encontramos como sendo Elias est2
contida aenas arcialmente a entidade de Elias5 Sua individualidade n+o 0de enetrar
57
or comleto no coro f9sico de Elias5 Devem os denomin21la uma ersonali dade Flena do
Es9ritoG5 E seria imoss9vel /ue forças normais3 or cu:o intermédio o homem vem ao
mundo3 suscitassem o aarecimento de uma ersonalidade como a de Elias na *erra5
Auando3 em caso normal3 um ser humano deve vir ao mundo3 a artir dos rocessos
f9sicos a entidade humana se desenvolve dentro do ventre materno3 de modo /ue em dado
momento a individualidade /ue estivera encarnada anteriormente simlesmente se liga 8
entidade f9sica5 6o homem comum tudo segue3 or assim dizer3 em linha reta3 sem a
interferência
caso numa ind deiviforças
dualidesec9ficas
ade como situadas forare
Elias5 Era dociscaminho normal5
o /ue out 6+o
ras for çasoderia ser
interferi este=o
ssem
a/uelas ocuadas com a arte da individualidade /ue adentra o mundo esiritual5 reciso
haver uma atuaç+o do e<terior sobre o homem em evoluç+o5 or este motivo /ue tais
individualidades3 /uando encarnadas em nosso mundo3 aarecem como /ue insiradas3
imelidas elo es9rito5 Elas aarecem como ersonalidades e<t2ticas3 transcendendo em
muito o /ue sua inteligência comum lhes oderia esclarecer5 assim /ue aarecem todos
os rofetas do 7elho *estamento5 O es9rito os imeleB o eu nem semre est2 consciente do
/ue faz5 O es9rito vive na ersonalidade e é recebido do e<terior5
Em certas éocas3 tais ersonalidades recolhem1se na solid+oB isto significa um
retraimento da arte do eu necessitada ela ersonalidade e uma manifestaç+o do es9rito
a artir do e<terior5 Em certos momentos de ê<tase inconsciente3 tal entidade cata as
insirações das alturas5 -ssim sucedeu rincialmente com Elias5 -/uele /ue em sua vida
terrena se aresentava como Elias3 bem como o /ue ele transmitia or sua fala3 elos
movimentos de suas m+os3 n+o advinha aenas da arte /ue nele viviaB eram revelações de
seres divino1esirituais /ue se encon travam or detr2s dessas manifestações5
Auando essa entidade voltou a nascer3 deveria unir1se ao coro da criança nascida de
Tacarias e Nsabel5 Do r@rio Evangelho se sabe /ue devemos encarar 4o+o !atista como
Elias renascido ">ateus $H3 $)1$U#5 Contudo3 dearamos a9 com uma individualidade /ue em
suas encarnações anteriores n+o estivera habituada a desenvolver tudo o /ue deveria
desabrochar or meio das forças contidas no r@rio ciclo normal de vida5 6um decurso
normal3 durante o desenvolvimento do coro f9sico humano dentro do coro materno3
manifesta1se a força interior do eu5 O /ue est2 intimamente ligado a esse acontecimento
ainda n+o havia sido e<erimentado ela individualidade de Elias em temos anteriores =
ois ela ainda n+o havia descido tanto 8 vida terrestre5 Seu eu n+o havia sido ativado elas
forças r@rias3
situaç+o como
recisava resucede
etir1seem
agcircunstncias
ora5 >ais afasnormais3
tado do emusimndor
o esforças e<teriores5
iritual3 esse eu*alda
individualidade de Elias encontrava1se agora mais r@<imo 8 *erra3 estava agora mais
ligado 8 *erra do /ue as entidades /ue anteriormente haviam guiado Elias5 /ue agora
deveria ser criada a transiç+o ara a uni+o das correntes do !uda e de Taratustra5 *udo
deveria re:uvenescer5 4ustamente agora era necess2ria a atuaç+o e<terior da entidade /ue
se havia ligado t+o intensamente 8s finalidades da *erra como !uda3 o /ual3 em seu
nirmanaka3a, encontrava1se agora unido ao 4esus natnico5 Esta entidade3 /ue or um lado
se achava também ligada 8 *erra3 estando orém agora um tanto afastada or atuar
somente no nirmanaka3a, vivia FalémG da *erra3 ois se elevara novamente5 Ela airava
ent+o sobre a cabeça do 4esus natnicoB deveria agora atuar e<teriormente e fazer
desabrochar a força do eu de 4o+o !atista5
oi3 ortanto3 o nirmanaka3a do !uda /ue atuou no desabrochar da força do eu de
4o+o !atista3 da mesma forma como3 em temos anteriores3 as forças esirituais haviam
atuado sobre Elias5 6a/ueles temos o ser de Elias entrava3 em determinadas ocasiões3 num
certo estado de ê<taseB ent+o Deus falava e imregnava seu eu com uma força real3 /ue ele
odia ent+o transmitir ao mundo e<terior5 -gora havia novamente uma entidade esiritual
/ue3 como nirmanaka3a do !uda3 airava sobre o 4esus natnicoB /ue atuava agora sobre
58
Nsabel no temo em /ue deveria nascer seu filho 4o+oB /ue no ventre materno esti mulou o
feto no se<to mês de gestaç+o e a9 desertou o eu5 >as desta vez3 or estar agora mais
erto da *erra3 essa força realizou n+o somente uma insiraç+o3 mas a lena formaç+o do
eu de 4o+o5 Sob a influência da visita da/uela /ue é designada or >aria3 o eu de 4o+o
!atista se manifestou5 -ssim o nirmanaka3a do !uda age3 neste eu /ue outrora fora o eu de
Elias3 no atual eu de 4o+o !atista3 de modo a desertar e libertar até a substncia f9sica5 O
/ue odemos eserar agora?
-ssim como
imonentes3 outrora3
sendo no realidade
estas na nono século antes da
alavras era crist+3
divinas Elias ronunciou
e os gestos de sua m+osuas alavras
gestos
divinos3 em 4o+o !atista deveria suceder de forma similar3 revivendo ele o /ue e<istira em
Elias5 O conte;do do nirmanaka3a do !uda atuava sob forma de insiraç+o no eu de 4o+o
!atista5 O /ue se anunciava aos astores3 airando sobre o 4esus natnico3 enviava suas
forças ao 9ntimo de 4o+o !atista5 E o serm+o de 4o+o !atista consiste3 em rinc9io3 na
evocaç+o do serm+o do !uda5 Sucede a/ui algo muito estranho3 /ue dever2 dei<ar uma
rofunda imress+o em nossas almas se nos recordarmos do Serm+o de !enares3 /uando o
!uda falou dos sofrimentos da vida e da redenç+o destes sofrimentos or intermédio da
Senda das Oito Sabedorias3 /ue a alma deve rocurar5 6a/uela éoca o !uda roclamou o
/ue reconhecer a como sendo o caminho das Oito Sabedoria sB muitas vezes ele continuav a
seu Serm+o dizendo o seguinte, -té ho:e tiveste s o ensino dos brmanesB estes assinalam
sua srcem como sendo do r@rio !rahma5 Dizem eles se rem um ouco mais rivil egiados
em relaç+o 8s demais essoas or descenderem de t+o nobre srcem5 Esses brmanes dizem
/ue o valor do homem é assegurado or sua ascendência5 orém eu vos digo, o homem
ad/uire valor elo /ue faz de si mesmo3 e n+o elo /ue a ascendência lhe roicia5 Ele tem
valor ara a grande Sabedoria Qniversal elo /ue3 como indiv9duo3 consegue realizar em si
mesmo5P Em conse/Zênc ia3 o !uda rovocou a ira do mundo brmane3 ao ressaltar o valor
de /ualidades individuais dizendo, Em verdade vos digo, ode alguém chamar1se brmane
/uantas vezes /uiser = isto n+o imortaB imortante é tornar1se uma essoa urificada elo
esforço essoal5P Embora n+o fosse assim e<resso literalmente3 era este o sentido de
muitos sermões do !uda5 E geralmente ele dava continuidade a tais ensinamentos
mostrando como o homem3 ao comreender o mundo dos sofrimentos3 ode sentir
comai<+o e transformar1se em alguém /ue tanto consola como reconforta3 comartilhando
do destino dos demais or saber /ue3 como eles3 sente a mesma dor e o mesmo sofrimento5
59
ao !uda e erguntaram, Aue devemos fazer?P *odas estas alavras soam como as alavras
do !uda3 ou como sua continuaç+o5
-ssim3 tais entidades aarecem no lano f9sico elas mudanças de éoca3 e desse
modo3 arendemos a comreender a unidade das religiões e das rofecias esirituais da
humanidade5 6+o chegamos a conhecer /uem foi o !uda mantendo1nos resos ao
tradicional3 e sim estando atentos ao /ue ele realmente diz5 O !uda se e<ressou3 como
conhecemos3 or meio do Serm+o de !enares3 /uinhentos a seiscentos anos antes da era
crist+5 >as or
ao insirar a voz do !uda n+o
intermédio emudeceu5 Eleela
do nirmanaka3a) se faz ouvir
boca mesmo
de 4o+o :2 n+oouvimos
!atista estandoo encarnado3
/ue o !uda
nos tem a dizer seiscentos anos a@s ter vivido num coro f9sico5 Eis a Funidade das
religiõesG5 Devemos rocurar cada religi+o no momento certo da evoluç+o da humanidade3
rocurando nela o elemento vivo3 e n+o o /ue :2 morreu3 ois tudo evolui5 reciso
arendermos a comreender isto5 orém3 /uem n+o /uiser ouvir nas alavras de 4o+o
!atista as mensagens do !uda assemelha1se a uma essoa /ue viu uma roseira brotando e3
deois de algum temo3 tendo a roseira cresci do e estando em comleta florescênc ia3 n+o
/uer acreditar /ue esta roseira se ha:a desenvolvido a artir da/uele broto3 dizendo
ortanto agora, Nsto é outra coisa5P O /ue vice:ava no broto floresce agora na roseira5 E o
/ue era vivo no Serm+o de !enares desabrochou no serm+o de 4o+o !atista 8s margens do
rio 4ord+o5
Desta maneira3 viemos a conhecer o 9ntimo de uma outra individualidade /ue se nos
deara na éoca t+o intensamente referida elo Evangelho de Lucas5 S@ arenderemos a
conhecer verdadeiramente este evangelho elevando1n os asso a asso 8 comreens+o real
do signific ado de cada uma de suas alavr as5 Em sua introduç +o3 Lucas nos diz /ue dese:a
relatar novamente as informações dos /ue atuavam como Fvidentes or si mesmosG5 orém3
esses videntes viam as verdadeiras situações tal como estas se desvendaram
aulatinamente no decorrer dos temosB eles n+o viam aenas os acontecimentos /ue
ocorrem no lano f9sico5 Auem vê unicamente estes ;ltimos oderia dizer, Auinhentos a
seiscentos anos antes da era crist+3 viveu na 9ndia um homem /ue era filho do rei Sudodana
e era chamado !uda3 e certa vez viveu um tal 4o+o !atista5P orém n+o encontra o /ue liga
um ao outro3 ois somente no mundo esiritual isso ode ser visto5 Lucas3 contudo3 diz
estar relatando de acordo com os /ue VviramV3 com os /ue eram videntes5 6+o basta
simlesmente aceitarmos as alavras dos antigos documentos religiososB devemos arender
ta mbém a ler /ue
individualidades essasse a lavras em devem
aresentam seu seestar
ntidoclaramente
correto5 ara isso3 diante
delineadas no entadentnossa
o3 as
alma = o /ue s@ ocorrer2 ao conhecermos tudo o /ue afluiu ara elas5
Dissemos /ue a individualidade /ue desce 8 *erra3 se:a ela /ual for3 s@ se desenvolve
de acordo com as caacidades oferecidas elo coro f9sico em /ue se encarna5 *ambém a
resente entidade recisava contar com isso5 Suonhamos /ue ho:e uma entidade
altamente desenvolvida dese:e encarnar1seB ela s@ oderia contar com as leis /ue regem o
coro f9sico do homem atual5 Reconhecer a verdadeira natureza dessa individualidade é
algo oss9vel s@ ao vidente = a/uele /ue ercebe como os mais rec0nditos fios se
entretecem no 9ntimo do ser5 *al ser com alto grau de sabedoria recisa3 orém 3 rearar
seu coro ara a maturidade durante a infncia3 ara /ue em determinado momento se:a
oss9vel revelar1se o /ue ele fora como entidade em encarnações anteriores5 Se a miss+o de
tal entidade for a de suscitar determinados sentimentos no homem3 a encarnaç+o f9sica
dever2 estar de acordo com essa miss+o3 de modo /ue o coro f9sico ossa suortar o
encargo5 6os mundos esirituais3 as situações se mostram bem diversas das situações do
mundo f9sico5 Se uma entidade esiritual /uiser falar aos homens sobre cura dos
sofrimentos3 libertaç+o do esar3 ter2 de sentir e e<erimentar as rofundezas do
sofrimento ara oder encontrar as alavras ade/uadas no sentido humano5
60
O /ue a entidade oculta no coro do 4esus natnico tinha a revelar osteriormente era
uma mensagem ara toda a humanidade5 Era algo /ue deveria fazer o homem transcender
toda e /ual/uer consangZinidade anterior5 Nsso n+o retendia anular tal arentesco nem
desfazer os laços e<isten tes entre ai e filho3 irm+o e irm+3 mas acrescenta r3 a esse amor
nascido da consangZinidade3 o afeto /ue chamamos de amor ao r@<imo e /ue se estende
de alma ara alma3 elevando1se acima dos laços sangZ9neos5 Era isso o /ue deveria trazer a
entidade /ue mais tarde se revelou no 4esus natnico5 Ela trazia uma mensagem de amor3
de
essaarofundamento do amor3
entidade /ue vivia em do
no coro nada relacionada
4esus natnico com laços
deveria de sangue5
rimeiro Contudo3
vivenciar araotal
na *erra
/ue significa n+o sentir1se ligado a ninguém3 n+o estar ligado a outros or laços sangZ9neos5
Somente assim ela oderia sentir desrendidamente o /ue flui de homem ara homem5 Ela
deveria sentir1se inteiramente livre dos laços do arentesco3 até mesmo da ossibilidade de
ligações sangZ9neas5 6+o tornar1se um Fa2tridaG3 como o !uda3 /ue dei<ou a 2tria
artindo ara longe3 mas desfazer1se de /uais/uer relações de fam9lia3 de tudo /uanto
udesse relacionar1se com laços sangZ9neos = assim deveria mostrar1se ao mundo a
individualidade do 4esus natnico5 Ele deveria e<erimentar toda a amargura da dor
sentida /uando se enfrenta a desedida de tudo o /ue normalmente é caro ao homem
/uando é reciso ficar sozinhoB a individualidade /ue vivia no 4esus natnico s@ deveria
manifestar1se deois de ter sofrido a grande solid+o3 vivenciando a falta da fam9lia5 Auem
era essa entidade?
Sabemos tratar1se da entidade /ue viveu aro<imadamente até o $& A ano de vida no
4esus salom0nico = a individualidade3 o es9rito de Taratustra /ue vivia no 4esus
salom0nico3 cu:os rogenitores eram o ai e a m+e salom0nico5 O ai3 contudo3 falecera
cedo = o menino era @rf+o de ai5 -lém dele3 havia irm+os e irm+s nessa fam9lia em cu:o
seio ele vive durante o temo em /ue = ele3 Taratustra = ermanece no coro do 4esus
salom0nico5 Ent+o ele dei<a esta fam9lia aos doze anosB dei<a a m+e3 dei<a os irm+os e
irm+s ara oder transferir1se ao coro do 4esus natnico5 >orre ent+o esta m+e WnatnicaY
e mais tarde também o ai WnatnicoY5 E ao artir ara sua atuaç+o no mundo3 ele se
desliga de todo e /ual/uer laço de sangue5 Deste momento em diante n+o fica aenas
totalmente @rf+o3 comletamente searado de irm+os e irm+sB como entidade de
Taratustra3 tem de resignar1se a n+o ter :amais descendentes3 a n+o constituir :amais uma
fam9lia5 Ora3 a entidade de Taratustra n+o dei<ou aenas ai3 m+e3 irm+os e irm+s, dei<ou
também o r@rio
essa entidade coro3
odia enetrando
realizar em outro
um trabalho coro = ara
rearat@rio o coro
umadoentidade
4esus natnico5 -ssim
ainda mais
elevada3 a /ual3 or sua vez3 odia rearar1se no coro do 4esus natnico ara a grande
miss+o de anunciar o amor humano universal5 E /uando a m+e e os irm+os dessa entidade
vieram e lhe foi avisado, *ua m+e e teus irm+os est+o a9 fora e /uerem ver1teP3 ela 0de
dizer do fundo do coraç+o3 sem ser mal1interretada3 sem ferir sensibilidades3 diante de
todo o ovo, Eles n+o o s+oP = ois até mesmo o coro f9sico ligado a essa fam9lia
Taratustra abandonara5 E aontando ara os /ue comartilhavam de sua livre comunidade
esiritual3 ele 0de dizer, S+o minha m+e e meus irm+os a/ueles /ue ouvem e cumrem a
alavra de DeusP "Luca s K3 &)1&$5# E nesta roorç +o /ue se deve consi derar litera lmente
as alavras das escrituras religiosas5
ara /ue alguém udesse anunciar3 regar o amor humano universal3 era reciso
encarnar1se numa forma f9sica onde e<erimentasse o abandono total de tudo o /ue os
laços sangZ9neos udessem fundamentar5 ara uma figura assim /ue convergem todos os
nossos senti mentos3 de modo a se aro<imarem dela como num contato humano = uma
figura /ue desce de grandes alturas esirituais e d2 e<ress+o 8 e<eriência e aos
sofrimentos humanos5 or esta raz+o /ue nossos corações se voltam em sua direç+o5 E 8
61
medida /ue a comreendermos esiritualmente3 tanto melhor a comreenderemos3 e tanto
mais nossos corações se inclinar+o ara ela3 e nossas almas a aclamar+o5
62
dei<ado o envolt@rio etérico 3 o coro etéric o se libertaB /uando3 com o $X\ ano de vida3 é
romido o envolt@rio astral3 torna1se livre o coro astral5 Contudo3 falando mais
recisamente3 s@ oderemos comreender a entidade humana se artirmos da organizaç+o
descrita em meu livro Deoso@ia5 -li h2 subdivisões também dos @rg+os an9micos3 sueriores
da natureza humana5 -9 encontramos3 ane<ando1se ao coro vital3 o /ue designamos or
coro das sensações e3 na realidade3 somente a artir dos &$ anos o coro das sensações
est2 verdadeiramente livre em relaç+o ao mundo f9sico5 Com o &$\ ano de vida vai1se
libertando aos oucos3
&KA ano torna1se livre adentro
alma do
do homem3
intelecto3o /ue designamos
e deois a alma or alma da sensaç+oB
da consciência5 com
assim /ueo
ocorre no homem da atualidade5 E /uem observa a vida humana guiado elo conhecimento
da Ciência Esiritual sabe erfeitamente da e<istência desses ciclos evolutivos5 Os grandes
guias da humanidade sabem or /ue o U%\ ano de vida é de t+o grande imortncia5 Dante
sabia or /ue enfatizav a seu U%\ ano de vida ao declarar /ue nesse er9odo tivera a/uelas
magn9ficas visões c@smicas retratadas em seu grande oema universal5 !em no in9cio da
*ivina com$dia, é mencionado /ue ele teve essas visões em seu U%\ ano de vida5 6essa
ocasi+o o ser humano se encontra em tal est2gio evolutivo /ue ode usar como instrumento
as caacidades ligadas ao coro das sensações3 8 alma da sensaç+o e 8 alma do intelecto ou
da 9ndole5
Esta divis+o semre foi conhecida dos /ue discorreram sobre o homem no sentido
evolutivo5 Entre os orientais isso divergia um ouco = os er9odos eram um tanto
modificados5 or isso3 seria v2lido ara a cultura oriental n+o se fazerem as mesmas
diferenças na divis+o5 Os gregos3 or e<emlo3 usaram alavras aenas um ouco diferentes
ara descrev er o /ue aresent amos a/ui5 Dese:and o descrever o an9mico3 eles artiam do
/ue n@s definimos como coro vital e o chamavam de tre'tikon7 o /ue denominamos coro
dos sentiment os era chamado muito caract eristicamente de aesthetikon7 nossa alma da
sensaç+o era denominada orektikon, a alma do intelecto kinetikon e a alma da consciência3
o bem mais recioso /ue o homem de ho:e ad/uire3 era chamado dianoetikon) assim /ue
temos diante de n@s a evolu ç+o humana /uando a observamos com :usteza e e<atid+o5
or determinadas circunstncias3 /ue em arte dever+o ser esclarecidas ainda ho:e3 o
desenvolvimento do 4esus natnico foi um ouco anteciado3 um ouco acelerado5 Nsto
também foi oss9vel or/ue na regi+o onde ele habitava a uberdade era mais recoce5
Contudo3 ara ele havia outras razões relevantes ara lhe sucederem aos doze anos os
acontecimentos /ue habitualmente
normalmente ocorrem no &$\ ano deocorrem
vida3 seaos catorze5 E assim3
manifestaram os acontecimentos
nele aos dezenove anosB /ue
eo
/ue ocorre aos &K e U% anos sucedeu1lhe aos &' e aos UU anos5
63
artir desta idade revive nele3 estando fisicamente diante de n@s3 o eu de Taratustra5 O
/ue /uer dizer isto e<atamente? 6ada mais sen+o /ue esse eu3 esse eu amadurecido3 a
artir do $& A ano de vida do 4esus natnico assou a atuar em seu coro astr al3 em sua
alma da sensaç+o e em sua alma do intelecto5 E ele aerfeiçoou essas /ualidades humanas
de um modo oss9ve l aenas a um eu t+o amadurecido /uanto esse /ue assara elas mais
variadas encarnações vivendo os destinos do eu de Taratustra5 Dearamos assim com o
maravilhoso fato de3 no coro do 4esus natnico em seu $& A ano de vida3 ter1se encarnado
ooss9vel5
eu de Taratustra3 aerfeiçoando
or conseguinte3 as /ualidades
desenvolveu1se da alma
um coro do modo mais
das sensações caazsutil e elevado
de olhar ara o
Cosmo de modo a erceber /uem era o antigo Fhura Ma4dao, de acordo com sua entidade
esiritualB desenvolveu1se uma alma da sensaç+o /ue odia cultivar em seu mago o saber3
a sabedoria /ue se desenvolvera aulatinamente na humanidade a artir dos ensinamentos
sobre Fhura Ma4daoB e desenvolveu1se uma alma do intelecto /ue tudo catava3 isto é3 /ue
sabia e<ressar em conceitos3 em alavras = alavras de f2cil comreens+o = o /ue antes
fora entregue 8 humanidade artindo do e<terior3 or intermédio das correntes esirituais5
Era dessa maneira /ue se desenvolvia esse 4esus natnico3 trazendo em si o eu de
Taratustra5 E ele rosseguiu nessa evoluç+o até se aro<imar o trigésimo ano de vida5 Ent+o
ocorreu um novo fato5 O fen0meno /ue3 de certa maneira3 :2 se aresentara no 4esus
natnico aos doze anos = o fato de seu 9ntimo ter sido reenchido or um outro eu = entra
em cena mais uma vez3 orém agora de forma mais universal3 mais significativa5 or volta
do trigésimo ano vemos como o eu de Taratustra comletou sua miss+o ara com a alma do
4esus natnico3 tendo elevado as caacidades desta ao mais alto n9vel5 6este onto ele
havia3 or assim dizer3 comletado sua miss+o relativa a esta alma3 tendo1a imregnado
com tudo o /ue ad/uirira em encarnações anteriores e odendo3 ortanto3 declarar, >inha
miss+o se comletou agora5P E certo dia o eu de Taratustra dei<ou o coro do 4esus
natnico5
O eu de Taratustra viveu3 ois3 no coro do 4esus salom0nico somente até os doze
anos5 or esta raz+o3 este menino n+o teria odido desenvolver1se mais no lano f9sico5 Ele
ermaneceu3 or assim dizer3 estacion2rio no onto de evoluç+o em /ue se encontrava3 or
ter1se retirado dele o eu de Taratustra3 /ue nele vivia5 verdade /ue ele atingira uma
elevada e e<cecional maturidade3 or trazer dentro de si um eu t+o evolu9do5 Auem
houvesse observado o menino 4esus salom0nico aenas e<teriormente teria dito tratar1se
de
/ueuma criança amadurecida
foi abandonada elo eu demuito recocemente5
Taratustra Entretanto3
ela estagnou3 a artir
n+o mais do momento
conseguindo em E
rogredir5
/uando se aro<imou a ocasi+o em /ue3 um tanto rematuramente3 a m+e do 4esus
natnico faleceu3 isto é3 teve seus membros esirituais transferidos ara o mundo
esiritual3 ela levou consigo algo /ue fazia arte do 4esus salom0nico como valor eterno e
força lasmadora5 Esta criança morreu também3 mais ou menos na mesma éoca em /ue
faleceu a m+e do 4esus natnico5
oi um envolt@rio etérico muito valioso /ue3 na/uela ocasi+o3 abandonou o coro do
4esus salom0nico5 Sabemos ser a artir do momento aro<imado em /ue a criança transõe
seu sétimo ano de vida3 entre o sétimo ano e a uberdade3 /ue o coro etérico alcança um
desenvolvimento esecial5 Este era3 ortanto3 um coro etérico desenvolv ido elas forças
/ue emanavam do eu de Taratustra5 Sabemos /ue na morte o coro etérico dei<a o coro
f9sicoB /ue tudo o /ue n+o tem valor ara a eternidade é desido na vida humana normal3
sendo levado aenas uma esécie de e<trato do coro etérico5 6o caso do 4esus
salom0nico3 a maior arte imagin2vel do coro etérico era ;til ara a eternidade5 *odo o
coro etérico dessa criança foi levado aos mundos esirituais ela m+e do 4esus natnico5
Ora3 o coro etérico é o lasmador e construtor do coro f9sico humano5 odemos3
ortanto3 imaginar /ue e<istisse um rofundo arentesco entre esse coro etérico
64
salom0nico3 /ue fora levado ara os mundos esirituais3 e o eu de Taratustra3 ois ambos
estiveram unidos or doze anos em sua eregrinaç+o ela *erra5 E /uando3 devido 8
evoluç+o de 4esus de 6azaré3 o eu de Taratustra dei<ou seu coro3 abandonando3 or assim
dizer3 o coro do 4esus natnico3 começou a manifestar1se esta força de m;tua atraç+o
e<istente entre o coro etérico do menino 4esus salom0nico e o eu de Taratustra5 Eles se
uniram novamente e viveram num coro f9sico5 O eu de Taratustra alcançara tal matur idade
/ue odia disensar nova assagem or um *evachan) -@s um er9odo de temo
rela tivameum
construir ntenovo
curto elef9sico5
coro odia3E assim
com nasceu
o au<9liela
o dorimeira
coro vez
etérico car
o ser actaeri
/ue zadodeaci
artir ma3
ent+o
semre e semre reaarecer23 e de maneira tal /ue aenas curtos er9odos de temo
decorrer+o entre sua morte f9sica e um novo nascimento5 De modo /ue esse ser3 ao dei<ar o
coro f9sico or meio da morte3 aarece na *e rra logo em seguida3 em nova encarnaç+o5
Essa entidade3 /ue fora buscar novamente seu coro etérico da maneira descrita3
caminha doravante ela hist@ria da humanidade5 Como os Senhores odem bem imagina r3
tornou1se o maior au<iliar dos /ue /ueriam comreender o grande acontecimento da
alestina5 Sob o nome de F>estre 4esusG3 essa individualidade atravessa novas éocasB de
modo /ue Taratus tra3 o eu de Taratustra 3 a@s o reencontro com seu coro etérico iniciou
sua carreira como o F>estre 4esusG3 vivendo na *erra semre em novas encarnações3 ara
orientar e direcionar as correntes esirituais /ue designamos or crist+s5 ele o insirador
dos /ue dese:am comreender o cristianismo vivo e evolutivoB no seio das escolas
esotéricas3 insirou os /ue tinham or miss+o zelar continuamente elos ensinamentos do
cristianismo5 or tr2s das grandes formas esirituais do cristianismo est2 semre ele3
ensinando o significado real do grande acontecimento da alestina5
Esse eu de Taratustra3 /ue vivificou o coro do 4esus natnico do $&\ ao trigésimo ano
de vida3 encontrava1se agora fora desse coro3 no /ual enetra uma outra entidade5 O
momento em /ue se deu esse acontecimento = momento em /ue roriamente Fum eu
sublimeG entrou no 4esus natnico em lugar do eu de Taratustra = é caracterizado nos
Evangelhos como sendo a/uele do batismo or 4o+o3 no 4ord+o5 42 or ocasi+o das
conferências sobre o Evangelho de 4o+o foi ressaltado /ue o batismo3 na/ueles temos
remotos3 era algo muito diferente do /ue viria a ser mais tarde3 /uando se tomou aenas
um s9mbolo5 *ambém 4o+o !atista o e<ecutava de forma diferente5 Os /ue eram batizados
eram mergulhados na 2gua com toda a sua cororalidade = todo o seu coro f9sico imergia5
Ora3
em taloracontecimento
meio de diversas
algoalestras antroos@ficasode
muito e<traordin2rio rearat@rias3
suceder5 42osnaSenhores sabemode
vida comum3 /ue
acontecer /ue uma essoa3 or e<emlo3 este:a restes a se afogar e3 nesse momento3
tenha um cho/ue tal /ue ve:a sua vida toda assar 8 sua frente como se fora um imenso
anorama esiritual5 Nsto acontece or/ue3 or um instante3 ocorre o /ue s@ acontece a@s
a morte, o coro etérico se desrende do coro f9sico3 livra1se das forças do coro f9sico5
Nsto sucedia 8 maioria das essoas batizadas or 4o+o3 e sucedeu esecialmente no batismo
do 4esus natnico, seu coro etérico foi arcialmente retirado5 E neste :usto momento
0de imergir no coro do 4esus natnico3 dele tomando osse3 a sublime entidade /ue
designamos or Cristo5
Desta maneira3 a artir do momento do batismo or 4o+o o 4esus natnico est2
imregnado elo ser do Cristo5 isto o /ue e<rimem as alavras assentadas nas mais
antigas escrituras, Este é o meu ilho muito amado3 ho:e eu o gerei5P Nsto significa /ue
agora foi gerado o ilho do Céu3 o Cristo5 O fecundador foi a Divindade Qna /ue ermeia o
CosmoB recetor foi o coro e toda a organizaç+o do 4esus natnico3 /ue havia sido
rearado ara receber o germe das alturas5 Este é o meu ilho muito amado3 ho:e eu o
65
gereiP = assim est2 escrito nos mais antigos evangelhos manuscritos3 e assim deveria ser
verdadeiramente escrito nos Evangelhos "Lucas U3 &'
Auem é essa entidade /ue3 na/uela ocasi+o3 se uniu ao coro etérico do 4esus
natnico? 6+o oderemos comreender essa entidade do Cristo se dirigirmos nosso olhar
aenas 8 evoluç+o terrestre5 Essa entidade do Cristo é a/uela /ue devemos chamar de
FguiaG das entidades esirituais /ue3 ao searar1se o Sol da *erra3 sa9ram com ele e criaram
um ambiente mais elevado ara si nesse Sol3 de modo a oderem atuar de fora sobre a
*erra5 Se3seortanto3
/ue o Sol searou nos transferirmos
do nosso mentalmente
laneta até 8 éoca
o aarecimento do ré1crist+ da *erra
Cristo na *erra = desde
=3 deveremos
dizer o seguinte, estando as sensações do homem devidamente maduras3 ao olhar ara o
Sol ele deveria sentir o /ue Taratustra ensinara3 ou se:a3 /ue o /ue nos chega através da
luz e do calor solares é aenas o envolt@rio f9sico da entidade esiritual situada detr2s da
luz solarB ois atr2s dela se ocultam os raios esirituais das forças /ue3 advindas do Sol3
enetram na *erra5 ortanto3 o guia de todas as outras entidades /ue enviavam seus
resultados benéficos do Sol ara a *erra é o ser /ue mais tarde seria chamado o Cristo5 or
conseguinte3 nas éocas ré1crist+s n+o se devia rocur21lo na *erra3 e sim no Sol5 E
Taratustra tinha raz+o ao design21lo elo nome de Fhura Ma4dao, ao situ21lo no Sol e dizer,
eregrinando ela *erra3 n+o encontramo s esse Es9rito da LuzB /uando3 orém3 olhamo s
ara o Sol3 a/uele /ue a9 vive esiritualmente é Fhura Ma4dao, e a/uilo /ue flui ara n@s
sob forma de luz é o coro do Es9rito do Sol3 de Fhura Ma4dao, da mesma maneira como o
coro f9sico humano é o coro do es9rito humano5P *odavia3 or intermédio dos grandes
rocessos c@smicos essa entidade sublime se aro<imava mais e mais da esfera terrestre5
or meio da clarividência era oss9vel3 or assim dizer3 erceber cada vez mais a
aro<imaç+o do Cristo em relaç+o 8 *erra5 E um reconhecimento muito claro desse Cristo
se deu /uando o grande redecessor do Cristo 4esus recebeu3 na essoa de >oisés3 sua
revelaç+o no fogo do relmago no monte Sinai5
Aue significam essas revelações a >oisés? Significam /ue o ser /ue se aro<ima da
*erra como entidade do Cristo aresentava1se3 de in9cio3 como /ue or um refle<o3 como
uma imagem refletida elo eselho5 Nmaginem sob forma esiritualizada o rocesso /ue3 a
cada noite de luar3 observamos na lua cheia5 -o olhar ara a lua cheia3 vemos a9 refletidos
os raios do Sol5 E a luz solar /ue flui nessa direç+oB s@ /ue n@s a denominamos luar or
estar sendo refletida ela Lua5 Auem foi /ue >oisés viu na sarça ardente e no fogo do
monte
Lua3 masSinai ? O Cristassim
refletida3 o >as>oisés
da mesma maneira como n+o
viu esiritualmente vemos
o Cristo numdireta mente
refle<o5 a luz como
E assim solar n@s
na
chamamos a luz solar de luar ao vê1la refletida na Lua3 do mesmo modo o Cristo foi
chamado3 na/uela ocasi+o3 de 4avé ou 4eov25 or conseguinte3 4avé ou 4eov2 n+o é outra
coisa sen+o a imagem refletida do Cristo antes de ele r@rio aarecer na *erra5 Desta
maneira o Cristo se anunciou indiretam ente ao ser humano ainda incaaz de reconhecê1lo
em sua mais rofunda realidade3 tal como a luz solar se anuncia nas noites escuras através
dos raios lunares5 4avé ou 4eov2 é o Cristo3 orém n+o visto diretamente3 e sim como uma
luz refletida5
Esse Cristo deveria aro<imar1se cada vez mais do reconhecimento e da erceç+o do
homem5 Nsto significa /ue or um certo er9odo deveria eregrinar essoalmente ela
*erra3 ser um homem entre homens5 Ele deveria tornar1se um habitante humano da *erra
da mesma forma como3 anteriormente3 se revelara do r@rio Cosmo aos iniciados5 ara
isso era reciso chegar o momento aroria do5 Semre se soubera da e<istênci a do Cristo
onde a sabedoria c@smica era enetrada5 E or ter1se revelado das mais variadas formas3
ele recebeu também os mais variados nomes5 Taratu stra chamou1o Fhura Ma4dao, or ele
6
Esta traduç+o conforme sugere Steiner consta ho:e na !9blia de 4erusalém "ed5 brasileira = S+o aulo,
aulinas3 $(KH#, KDu $s o meu @ilho7 eu, hoLe, te gereiN "Lc U3 & "65E5#
66
se haver revelado no manto da luz solar5 Os grandes mestres da humanidade /ue viveram
na antiga 9ndia logo nos rimeiros temos a@s a cat2strofe atln tica3 os chamados Santos
>ishis, sabiam erfeitamente da e<istência desse Ser or serem iniciadosB mas sabiam
também n+o ser oss9vel ainda nessa éoca3 mas somente em éocas futuras3 alcanç21lo
ela cogniç+o humana5 or esse motivo3 a e<licaç+o ara a/uela éoca era /ue esse Ser
vivia além da regi+o dos sete >ishis, sendo chamado Hishva 6arman) ortanto3 também eles
ensinavam a reseito desse Ser /ue chamavam de Hishva 6arman e /ue Taratustra chamava
de Fhura Ma4dao)
aulatinamente *rata1esirituais3
de alturas se de nome se saro<imava
diversos da
ara essa entidade /ue3 descendo
*erra5
>as era reciso rearar a evoluç+o humana ara /ue um coro f9sico udesse receber
essa entidade5 ara tanto era necess2rio3 rimeiramente3 /ue uma entidade como a /ue
vivera em Taratustra amadurecesse de encarnaç+o em encarnaç+o3 a fim de lasmar3 num
coro f9sico t+o imaculado como o de 4esus de 6azaré3 as caacidades do coro das
sensações3 da alma da sensaç+o e da alma do intelecto5 oi assim /ue este ser humano se
tornou ato a receber uma entidade t+o evolu9da5 *al rearaç+o deveria rocessar1se
lentamente5 ara /ue uma alma da sensaç+o e uma alma do intelecto udessem receber
esse rearo3 era mister /ue rimeiramente um eu assasse or tantas e<eriências e
vivências or /uantas assara Taratustra3 transformando as faculdade s no 4esus natnico 5
Nsto n+o era oss9vel em éoca anterior = ois no menino 4esus deveria atuar n+o somente
o eu de Taratustra3 mas também a elevada entidade /ue caracterizamos como o
nirmanaka3a do !uda5 Esta atuou rincialmente do e<terior3 a artir do nascimento até o
$&\ ano de vida5 ara isso3 no entanto3 era necess2rio sobretudo /ue estivesse resente5
Era re ciso /ue a/uele /odhisatva ascendesse 8 e<istência de !uda3 a fim de tornar
oss9vel3 em seu r@rio 9ntimo3 a evoluç+o do coro esiritual do nirmanaka3a, ara /ue
este udesse atuar no menino 4esus natnico desde seu nascimento até seu $& ano de vida5
º
67
com a força do r@ rio Hishva 6arman, /ue mais tarde seria chamado Cristo5 or
conseguinte3 o Cristo era ara ele algo ainda e<terior3 n+o lhe estando ainda ligado5
6a/uela ocasi+o3 coincid ia de o /odhisatva se aro<imar de seus trinta anosB orém ainda
n+o lhe seria ossibilitado efetuar a comleta integraç+o do Cristo num coro humano5 ara
isso ele recisava tornar1se maduro3 tendo alcançado esta maturidade :ustamente or meio
da e<istência como !uda5 E /uando surgiu no nirmanaka3a, tinha a miss+o de tornar
maduro esse coro do 4esus nat nico = no /ual ele r@rio n+o se havia integrado =3 ara
/ue ele
oiudesse Hishva
receber/ue
desta maneira 6arman,
as forças da oevoluç+o
Cristo5 terrestre atuaram em con:unto ara a
concretizaç+o do grande acontecimento5 orém deve ocorrer1nos agora a seguinte
ergunta, /ual o relacionamento desse Cristo3 desse Hishva 6arman com entidades como os
/odhisatvas = dentre eles3 or e<emlo3 a/uele /ue mais tarde se tornou !uda?
Com esta ergunta3 tocamos um dos maiores mistérios de nossa evoluç+o terrestre5 De
modo geral3 torna1se muito dif9cil ara os sentimentos e a sensibilidade da atual
humanidade ao menos ressentir a grandeza oculta or esse mistério5 Entidades como esse
/odhisatva, /ue evoluiu ara !uda e tinha or miss+o incororar 8 humanidade o
ensinamento da comai<+o e do amor3 tais entidades relacionadas com nosso Cosmo3 ao
/ual ertence a *erra3 e<istem em n;mero de doze5 -/uele /odhisatva /ue se elevou a
!uda /uinhentos a seiscentos anos antes da era crist+ é uma delas5 *odos os /odhisatvas
têm uma determinada miss+o5 -ssim como o referido /odhisatva tinha or miss+o trazer
aos homens os ensinamen tos da comai<+ o e do amor3 tamb ém os outros têm suas missões
a serem cumridas nas diversas éocas terrestres5 O !uda tem uma ligaç+ o esecialmente
estreita com a miss+o terrestre elo fato de o desenvolvimento dos sentimentos morais ser
a tarefa esec9fica ara a nossa era3 desde o momento em /ue aareceu o !uda3 isto é3
/uinhentos a seiscentos anos antes da era crist+3 até a ocasi+o em /ue este for substitu9do
or outro /odhisatva, /ue osteriormente dever2 viver na *erra como o Maitre3a-/u:a)
-ssim rossegue a evoluç+o da *erra, os /odhisatvas descem das alturas esirituais ara3
de temos em temos3 incororar 8 natureza humana o ob:eto de sua miss+o5 Se de um s@
gole de vista udéssemos ver toda a evoluç+o da *erra3 ver9amos e<atamente doze desses
/odhisatvas) Eles fazem arte da oderosa comunidade esiritual /ue3 de temos em
temos3 dev e enviar 8 *erra um dos /odhisatvas como um guia esecial3 como um dos
grandes mestres5
*etrada
concen mos 3 ddirig
e cindo
omrtoda
eendaerevoluç
este+o
s dda /odhisatvas
oze*erra5 Esses doze como uma coinc
/odhisatvas uni+oidem
esicom
ritualo
conceito /ue3 em n9vel inferior3 conhecemos elo conceito do mestre5 S+o eles os mestres3
os grandes insiradores ara uma ou outra arte do /ue a humanidade dever2 ad/uirir5
De onde os /odhisatvas recebem o /ue3 de temos em temos3 devem revelar? Se os
Senhores udessem ter uma vis+o dessa uni+o esirit ual dos /odhisatvas, do c9rculo dos
doze /odhisatvas, veriam /ue em meio aos doze /odhisatvas da nossa e<istência c@smica se
encontra um décimo terceiro ser3 /ue n+o ode mos imaginar ser um mestre como os
outros doze3 e sim a entidade de /uem a r@ria sabedoria emana substancialmente5 or
este motivo3 /uando se rocura e<ressar a realidade3 é certo dizer, os doze /odhisatvas
est+o concentrados em torno de seu onto centralB est+o absortos na contemlaç+o da
grande entidade /ue ara eles faz fluir tudo o /ue3 sob a forma de miss+o3 eles dever+o
introduzir na evoluç+o terrestre5 ortanto3 é desse décimo terceiro /ue emana o /ue os
outros dever+o ensinar5 Eles s+o os mestres3 os insiradores3 e o décimo terceiro é a
r@ria essência do /ue eles ensinam5 E sobre esse décimo terceiro /ue eles falam3 é a ele
/ue anunc iam de éoca em éoca5 Esse décim o terceiro é a/uele /ue os antigos >ishis
chamavam de Hishva 6arman, /ue Taratustra chamou de Fhura Ma4dao7 é a/uele /ue n@s
chamamos de Cristo5 Eis sua relaç+o com todos os /odhisatvas, sendo ele assim o guia3 o
68
orientador do grand e c9rculo dos /odhisatvas) E desta maneira o conte;do de todas as
anunciações realizadas or todos os /odhisatvas é o ensinamento a reseito do Cristo3 de
Hishva 6arman)
-/uele /ue3 /uinhentos a seiscentos anos antes da era crist+3 transformou1se de
/odhisatva em !uda3 foi adornado com as forças de Hishva 6arman) -/uele /ue na figura do
4esus natnico recebeu o Cristo em seu 9ntimo n+o foi aenas FadornadoG3 mas FungidoG3
isto é3 ermeado3 erassado or Hishva 6arman, elo Cristo5
Em /ual/uer
iniciaç+o3 lugar em /ue
um conhecimento houvesse
dessas essoas com
circunstncias3 um grandes
desses ressentime nto ou3daor
mistérios meio da
evoluç+o
humana3 ali se refletia esse mistério como um s9mbolo3 como uma imagem5 7emos como3
or e<emlo3 nos oucos conhecidos e estranhos mistérios do norte da Euroa3 os mistérios
de Drotte3 :2 antes do aarecimento do Cristo foi criado um s9mbolo terrestre ara o fato
esiritual da/uele c9rculo dos doze /odhisatvas) 6os mistérios de Drotte3 nos velhos
temlos da Euroa3 fazia1se semre necess2rio3 ara os guias da evoluç+o esiritual3 uma
comunidade de doze5 Estes eram os /ue deveriam levar a anunciaç+o5 E havia um décimo
terceiro /ue n+o ensinava3 mas de cu:a resença emanava a sabedoria recebida elos
demais5 Esse era o /uadro3 a/ui na *erra3 de uma realidade celeste3 esiritual5 or outro
lado3 I`ethe3 no oema *ie eheimnisse "Os mistérios#3 onde faz referência 8 sua
insiraç+o rosa1cruz3 faz1nos lembrar como doze se sentam ao redor de um décimo terceiro
e como este n+o recisa ser um grande mestreB ois o irm+o >arcos ser2 tratado or esses
doze = deois /ue esse décimo terceiro se houver afastado deles =3 em toda a sua
simlicidade3 or FDécimo *erceiroG5 Ele deve ser o ortador n+o de um ensiname nto3 mas
da r@ria substncia esiritual5 E em /ual/uer lugar onde houvesse um ressentimento ou
o conhecimento desse imortante fato3 acontecia o mesmo5
ortanto3 com o batismo or 4o+o no rio 4ord+o havia chegado ara a evoluç+o
humana o momento em /ue esse décimo terceiro ser celeste descera 8 *erra como a
r@ria subst ncia esiritual3 a cu:o reseito todos os demais = /odhisatvas e !udas =
deveriam ensinarB e agora eram necess2rios imensos rearativos ara /ue essa entidade
udesse imergir num coro humano5 este o segredo do batismo no rio 4ord+o5 E é este o
ser /ue nos é descrito nos Evangel hos, Hishva 6arman, Fhura Ma4dao ou Cristo3 como mais
tarde foi chamado /uando no coro do 4esus natnico5 Como tal3 essa entidade deveria
eregrinar ela *erra durante três anos num coro humano3 homem entre homens3 na/uela
entidade
/ue ouvimohumana
s no t+o sofrida3
decorrer de/ue
stasaté
aolesseu
trastrigésimo
5 Este 4eano
sus denavida havia
tnico foi vivenciado tudo
transilumina do3o
ercorrido ela entidade /ue anteriormente se ocultara nos luminosos e c2lidos raios
solares /ue irradiavam do Cosmo = a/uela entidade3 ortanto3 /ue seguira com o Sol
/uando este se searara da *erra5
odemos formular ainda uma outra ergunta, or /ue essa entidade se uniu t+o
tardiamente 8 evoluç+o da humanidade? or /ue :2 n+o descera 8 *erra em temos
anteriores? or /ue :2 n+o erassara antes um coro etérico humano3 como o fez or
ocasi+o do batismo or 4o+o no rio 4ord+o? oderemos comreende r a raz+o ao
entendermos um ouco melhor o acontecimento /ue no 7elho *estamento nos é
aresentado como o ecado srcinal5 Esse acontecimento consiste no seguinte, = Certos
seres /ue haviam ermanecido estacion2rios no est2gio evolutivo da antiga Lua3 nos temos
da antiga Lem;ria3 tomaram osse do coro astral humano5 Este coro astral foi enetrado
elos seres luciféricos na/uela ocasi+o5 - /ueda do ara9so é a imagem reresentativa
desse acontecimento5 or terem essas forças enetrado no coro astral humano3 o homem
foi mais rofundamente envolvido elos acontecimentos terrestres do /ue teria sido sem
esse fato5 Se n+o tivesse recebido essa influência luciférica3 o homem teria rosseguido na
trilha de sua evoluç+o menos envolvido ela matéria terrestre3 tendo assim terminado seu
69
ciclo evolutivo revisto em esferas mais elevadas5 or isso o homem desceu a *erra antes
de3 na realidade3 dever fazê1lo5 E se3 ao contr2rio3 nada houvesse ocorrido3 se houvesse
acontecido aenas o fato mencionado3 na/uela ocasi+ o toda a atividade das forças
luciféricas3 /ue tinham como base o coro astral dos seres humanos3 teria sido transmitida
também ao coro etérico do homem5 Nsso3 orém3 as forças universais recisavam imedir5
ortanto3 algo muito esecial deveria acontecer5 "O significado disto se tornar2 ainda mais
claro visto de um outro ngulo3 através de meu livro F ciGncia oculta, a ser ublicado em
breve5# O homem
seu coro n+otinha
astral5 Ele odiadeermanecer como
ser rotegido dasera3 tendo
forças recebido
luciféricas emasrelaç+o
forças luciféricas
a seu coroem
etérico5 Este ro@sito foi alcançado /uando o homem se tornou incaaz de usar todo o seu
coro etérico5 Qma arte deste foi afastada do arb9trio humano5 6+o tivesse esse benef9cio
advindo dos deuses3 tivesse o homem conservado o oder sobre todo o seu coro etérico3
:amais teria ele encontrado de modo correto o caminho através da evoluç+o5 Determinadas
artes do coro etérico tiveram de ser afastadas com a finalidade de ser ouadas ara
éocas osteriores5 *entemos agora imaginar /uais eram essas artes5
rimeira vista3 o homem é constitu9do elas artes /ue vemos também
e<teriormente no mundo = as artes s@lidas ou minerais3 a arte l9/uida ou 2gua3 a arte
gasosa ou ar5 S+o estes os elementos /ue constituem o coro f9sico humano3 da mesma
maneira como constituem tudo o /ue é f9sico5 O etérico rinciia com o rimeiro estado
etérico3 chamado estado do éter 9gneo ou simlesment e estado do fogo5 ogo ou calor é o
rimeiro estado do éter3 embora a f9sica moderna n+o o considere algo substancial3
interretando1o como mero movimento5 O segundo estado etérico é o estado do éter
luminoso ou simlesmente luz3 e o terceiro estado é a/uele /ue de in9cio n+o se aresenta
ao homem sob sua forma srcinalB é aenas como um refle<o3 ou como uma sombra desse
éter3 /ue o homem ode ercebê1lo no mundo f9sico sob forma de som3 de sonoridade5
orém3 o /ue se manifesta no mundo f9sico como som fundamenta1se em algo muito tênue3
etérico3 algo esiritual3 de modo /ue devemos designar o som f9sico aenas como uma
sombra do som esiritua l3 do éter sonoro ou do éter numéri co5 - /uarta regi+o do éter é o
éter vital3 o fundamento de toda a vida e<istente5
Da maneira como se aresenta o homem f9sico atual3 tudo o /ue nele e<iste de
an9mico se imrime em sua cororalidade f9sica e em seu coro etérico5 *odavia3 tudo o
/ue é an9mico est23 or assim dizer3 consignado a determinadas substncias etéricas5 O /ue
designamos
ao menos umor FvontadeG
ouco se e<ressa
recetivo etericamente
a determinadas no /ueno
correlações chamamos
mbito dadesensaç+o
fogo5 Auem for
sentir2
/ue3 até certo onto3 é v2lido dizer /ue a vontade se manifesta fisicamente no sangue3 mas
vive etericamente no elemento do fogoB fisicamente ela se e<ressa no sangue3 ou melhor3
no movimento do sangue5 O /ue designamos or sentiment o se e<ressa na arte do coro
etérico corresondente ao éter de luz5 or ser assim é /ue o clarividente vê os imulsos da
vontade do ser humano como chamas /ue ardem através de seu coro etérico e se irradiam
no coro astral3 e os sentimentos como formas luminescentes5 orém o /ue o homem
vivência em sua alma como sendo seu ensar3 e /ue e<ternamos através de alavras3 s+o
aenas sombras do ensar3 como os Senhores bem odem imaginar3 ois também o som
f9sico é aenas a sombra3 o refle<o de algo suerior5 -s alavras têm seu @rg+o no éter
sonoro5 6ossas alavras se baseiam nos ensamentos3 s+o ve9culos de e<ress+o ara os
ensamentos5 Essas formas de e<ress+o reenchem o esaço etérico 8 medida /ue enviam
suas vibrações através do éter do som5 Som3 ortanto3 é aenas um refle<o das reais
vibrações do ensamento5 orém o /ue constitui o mago de todos os nossos ensamentos3
conferindo1lhes sentido3 ertence3 de acordo com seu estado etérico3 ao r@rio éter da
vida5
Significado ― Éter da vida
70
Pensamento ― Éter do Som
Sentimento ― Éter da Luz
Vontade ― Éter do fogo
Ar
Água
Terra
Dessas /uatro formas de éter3 aenas as duas de bai<o foram dei<adas ao homem da
éoca lem;rica3 a@s a influência luciférica3 ara /ue ele disusesse delas livre e
arbitrariamente, o éter do fogo e o éter da luzB or outro lado3 foram1lhe subtra9das as
duas formas de éter mais acima5 E este o sentido intr9nseco do relato segundo o /ual deois
/ue3 ela influência luciférica3 os seres humanos alcançaram a caacidade de distinguir
entre o !em e o >al = e<resso figurativamente na cena em /ue rovam da F2rvore do
conhecimentoG3 = foi1lhes subtra9do e<erimentar da F2rvore da vidaG5 Nsto significa ter1lhes
sido subtra9do o /ue teria imregnado livre e arbitrariamente o éter do ensamento e o
éter da raz+o5 or este motivo3 os seres humanos deviam desenvolver1se da seguinte
maneira,
6a força arbitr2ria de cada essoa estava colocado o /ue corresonde 8 sua vontade5
O homem
seus tem a ossibilidade
sentimentos5 Sentimento edevontade
fazer valer sualiberados
foram vontadeara
r@ria3 e o mesmo
o emrego ocorredecom
articular cada
essoaB da9 o asecto individual do mundo dos sentimentos e do mundo da vontade5 orém
o individual cessa imediatamente ao nos elevarmos do sentimento ara o ensarB isto
ocorre mesmo :2 nas e<ressões dos ensamentos3 nas alavras do lano f9sico5 En/uanto
cada essoa ossui seus r@rios sentimentos e sua r@ria vontade3 assamos
imediatamente a algo generalizado ao nos elevarmos ao mundo das alavras e ao mundo
dos ensamento s5 6inguém ode roduzir seus r@rios ensamen tos5 Se estes fossem t+o
individuais /uanto o s+o os sentimentos3 nunca nos entender9amos5 or conseguinte3 o
homem foi rivado de usar arbitrariamente significado e ensamento3 tendo estes ficado
rovisoriamente recolhidos 8s esferas divinas3 ara somente mais tarde ser entregues aos
homens5 or este motivo odemos encontrar em /ual/uer lugar da *erra essoas individuais
com sentimento s e imulsos volitivos individ uais3 mas dearamos semre com um ensar3
uma linguagem comum nos ovos5 Onde e<iste uma linguagem comum3 reina uma divindade
oular comum5 Essa esfera ficou vedada ao arb9trio humanoB or ora3 s+o os deuses /ue a9
atuam5
Auando Taratustra3 :untamente com seus disc9ulos3 aontava ara o alto3 ara o
reino esirit ual3 odia dizer, Das alturas celestes flui o calor3 o fogoB das alturas celestes
flui a luz5 S+o estas as vestimentas de Fhura Ma4dao) Contudo3 or tr2s dessas vestimentas
se oculta algo /ue ainda n+o desceu3 /ue ainda ermanece nas alturas esirituais3 tendo
aenas ro:etado sua sombra nos ensamentos f9sicos3 nas alavras f9sicas dos homens5P
or detr2s do calor solar3 da luz solar esconde1se algo /ue vive no som3 no significado3
tendo1se revelado somente aos /ue uderam divisar o oculto or detr2s da luz = algo
relacionado com a alavra terrestre tal como esta se relaciona com a arte da vida
reservada ao futuro do homem5 or esta raz+o dizia Taratustra, Elevai vosso olhar ara
Fhura
detr2s Ma4dao 7ereis
destes est2 como7erbo
o divino ele secriador3
revela aro<imando1se
nas vestimentas da
f9sicas da luz e do calorB mas or
*erra5P
O /ue é Hishva 6arman O /ue é Fhura Ma4dao? O /ue é o Cristo em seu verdadeiro
asecto? O divino 7erbo criador or este motivo3 nos ensinamentos de Taratustra se nos
deara a estranha comunicaç+o de /ue ele se tornou iniciado ara erceber o divino 7erbo
71
criador3 onover, /ue deveria desc er a *erra e /ue o fez ela rimei ra vez or ocasi+o do
batismo or 4o+o !atista3 no coro etérico de um ser humano individual5 O /ue fora
conservado desde os temos lem;ricos3 o 7erbo3 o 7erbo esiritual3 ro:etou1se das alturas
etéricas3 or ocasi+o do batismo or 4o+o !atista3 no coro etérico do 4esus natnico5 E ao
comletar1se o batismo3 o /ue sucedera? O 7erbo se tornara carne5
O /ue havia ressagiado3 desde o in9cio3 Taratustra ou os /ue conheciam seus
segredos? Como videntes /ue eram3 haviam renunciado o F7erboG3 oculto or detr2s do
calor
/ue ose da luz5 Eles
7identes oreram Fservidores
si r@riosV do 7erboG3
haviam e o autor
renunciado3 do Evangelho
tendo1se tomado3de or
Lucas anotou
esta o
raz+o3
Vservidores da alavraV5
or esse e<emlo vemos de novo como os Evangelhos devem ser tomados literalmente5
O /ue tivera de ser negado or tanto temo 8 humanidade3 or causa do rinc9io
luciférico3 tornara1se carne ela rimeira vez e habitava numa ;nica ersonalidade =
descera 8 *erra3 vivia a/ui5 or tal motivo3 este ser é o maior ideal dos /ue vir+o
gradualmente a comreender sua natureza5 or conseguinte3 nossa sabedoria na *erra
recisa tomar os /odhisatvas como e<emlos5 Eles têm semre a miss+o de anunciar o /ue
emana do décimo terceiro dentre eles5 6@s3 orém3 recisamos convocar nossa Ciência
Esiritual3 recisamos fazer uso dos nossos conhecimentos3 dos resultados da es/uisa
esiritual3 ara comreender3 enetr ar o ser e a natureza de Hishva 6arman, de Fhura
Ma4dao = do Cristo5
hist@ria
er a o horeliminar
mem /ue3 do no
grande evento
trigés Cr9stico5
imo ano de suor seu
a vi da3intermédio
abrigou oficamos
rinc9isabendo /uem
o c@smico :2
caracterizado anteriormente = o rinc9io Cr9stico5 ara a comreens+o do /ue o escritor
do Evangelh o de Lucas nos relata sobre a ersonali dade e a atuaç+o do Cristo 4esus = isto
é3 sobre a individualidade /ue atuou or três anos e /ue reresenta o Cristo habitando um
coro humano =3 agora é necess2rio fazermos um breve esboço da evoluç+o humana 5 E no
mbito dessa evoluç+o é mister considerar certas caracter9sticas das /uais3 nos dias de
ho:e3 dificilmente se oder2 formar um conceito5 Em certos asectos3 nossa éoca tem
uma vis+o e<tremamente m9oe5 Ela crê /ue tudo o /ue sucede ou sucedeu nos ;ltimos
duzentos a trezentos anos 8 humanidade3 fundamentando as leis da evoluç+o humana3
e<istiu semre5 E :ulga rincialmente /ue o /ue ho:e n+o é mais v2lido :amais teve
validade5 or este motivo /ue ao homem de ho:e se torna t+o dif9cil comreender relatos
e aceit21los com naturalidade /uando estes dizem reseito a éocas assadas3 como a/uela
em /ue o Cristo esteve na *erra5
-s realizações do Cristo na *erra nos s+o relatadas elo Evangelho de Lucas5 Este as
relata de tal forma /ue3 se realmente nos arofundarmos no sentido de seus eis@dios3
deveremos comreender cada vez mais o /ue era a evoluç+o humana na/uela ocasi+o5 >ais
uma vez é reciso chamar um ouco a atenç+o ara algo /ue3 no decorrer de nossas
72
considerações antroos@ficas3 foi dito v2rias vezes, /ue a atual humanidade se srcinou em
rimeiro lugar da cat2strofe atlntica3 /ue nossos ancestrais = isto é3 nossas r@rias almas
encarnadas em outros coros = viveram na antiga -tlntida3 no continente /ue devemos
rocurar entre a Euroa e a ]frica3 de um lado3 e a -mérica3 de outro5 Ent+o ocorreu a
grande cat2strofe atlntica3 /ue modificou o semblante da *erra5 -s massas humanas
dirigiram1se da -tlntida ara leste e ara oeste3 e assim ovoaram a *erra do modo como
descrevemos referindo1nos 8 éoca @s1atlntica5 Surgiram a segui r3 na éoca @s1
atlntica3 as diversas
cultura ersa3 a culturaculturas /ue caracterizamos
egito1caldaica3 como sendoeaesta
a cultura greco1latina cultura hindu3
em /ue a antiga
vivemos ho:e5
Contudo3 faz1se uma imagem totalmente falsa da evoluç+o humana ao crer /ue o
homem3 durante a éoca da evoluç+o @s1atlntica3 tivesse constituiç+o idêntica 8 de ho:e5
Ele se modificou continuamenteB enormes transformações se oeraram na natureza
humana5 Os documentos hist@ricos e<teriores descrevem aenas alguns milênios5 -enas
a/uele docume nto inacess9vel 8 es/uisa material ista3 designa do or n@s como Cr0nica do
-.asha e /ue também foi um ouco caracterizado no resente ciclo de conferências3
fornece1nos informaç ões a reseito da evoluç+o desde a éoca da cat2strofe atlnt ica5 -9
encontramos e<resso /ue3 a@s a cat2strofe atlntica3 desenvolveu1se rimeiramente a
antiga cultura hindu3 em cu:o decurso os homens viviam mais em seu coro etérico3 e ainda
n+o t+o intensame nte em seu coro f9sico3 como ocorreu mais tarde5 - grande maioria da
oulaç+o indica era clarividente3 com uma clarividência semi1l;cida e semi1consciente3
ois ainda n+o havia desenvolvido livremente a atual consciência do e u5 Sua consciência era
similar a uma consciência on9rica3 mas em comensaç+o ainda enetrava nas rofundas
razões da e<istência3 nos mundos esirituais5 orém temo1nos habituado a ressaltar como é
necess2rio ao homem moderno saber = or/ue isto oder2 a:ud21lo a caminhar melhor ara
o futuro = o /ue se relaciona com o conhecimento e a forma cognitiva5 Semre salientamos
como esses nossos anteassados da antiga 9ndi a conheciam o mundo e ara ele olhavam3 e
como eram muito mais clarividentes do /ue os homens de éocas osteriores5 Se3 no
entanto3 /uisermos comreender o Evangelho de Lucas3 deveremos ressaltar ainda outra
caracter9stica desses nossos anteassados5
6essa éoca em /ue o coro etérico ainda se estendia muito além da eriferia do
coro f9sico3 n+o sendo ainda t+o estreitamente ligado a este como ho:e3 as forças e
/ualidades an9mi cas tinham maior oder sobre o coro f9sic o5 orém3 /uanto mais o coro
etérico enetrava
sobre ele5 no corodaf9sico3
6os habitantes velhatanto mais fraco
-tlntida3 se do
a arte tornava
coroeetérico
tanto menos força
relativa tinha
8 cabeça
ultraassava ainda enormemente sua arte f9sica5 De certo modo3 o mesmo sucedia
também com os antigos hindus5 Nsto lhes ermitia3 or um lado3 desenvolver a consciência
clarividente e3 or outro3 ossuir também um grande dom9nio sobre os rocessos de seu
coro f9sico5
Embora este:am muito distantes um do outro no temo3 odemos comarar um antigo
coro hindu com um coro dos temos atuai s5 Em nossos temos 3 o coro etéric o atingiu a
mais rofunda enetraç+o no coro f9sico3 estando e<tremamente unido aos fatos deste5
Encontramo1nos ho:e :unto ao onto lim9trofe em /ue o coro etérico est2 restes a livrar1
se outra vez do coro f9sic o e tornar1se mais indeen denteB e 8 medida /ue a humanidade
avançar ara o futuro3 o coro etérico sair2 cada vez mais do coro f9sico5 -tualmente3 a
humanidade :2 ultraassou um ouco o onto em /ue o coro etérico se encontrava na
m2<ima comunh+o com o coro f9sico5 Se comararmos um coro f9sico de um antigo hindu
com um coro f9sico da atualidade3 oderemos dizer o seguinte, no coro hindu o coro
etérico ainda est2 relativamente livre3 e da alma odem desabrochar forças /ue atuam
sobre o coro f9sico5 O coro etéric o absorve as forças da alma or ainda n+o se encontrar
firmemente ligado ao coro f9sicoB or isso domina mais este ;ltimo3 e a conse/Zência disso
73
é /ue as influências e<ercidas sobre a alma3 nessa éoca3 atuam também numa escala
e<traordin2ria sobre o coro f9sico5 Se durante a éoca hindu uma essoa /ue odiasse outra
roferisse uma alavra carregada de @dio3 esta alavra aguilhoava a outra = atuava até
sobre o organismo f9sico5 - alma ainda agia sobre o coro etérico3 e o coro etérico sobre o
f9sico5 o:e em dia3 esta força foi retra9da do coro etérico5 E se3 or outro lado3 fosse
roferida uma alavra de carinho3 esta roorcionaria uma amliaç+o3 uma recetividade
calorosa na outra essoa3 o /ue transmitia sua atuaç+o também ao coro f9sico5 or
conseguinte3 era muito
ou cheia de @dio3 imortante3
ois isto agia sobrena/uele
todos ostemo3 se ado
rocessos alavra
coro ronunciada
f9sico5 era carinhosa
Essa influência diminuiu aulatinamente na humanidade 8 medida /ue o coro etérico
enetrou semre mais no coro f9sico5 o:e é diferente5 o:e3 uma alavra /ue
ronunciamos age rimeiramente sobre a alma3 e bem oucas s+o as essoas /ue sentem
uma alavra carregada de @dio3 uma alavra ofensiva como se esta lhes amarrasse algo
dentro3 e uma alavra afetuosa como se esta os fizesse crescer e sentir ditosos5 Os efeitos
estranhos /ue ainda ho:e odemos sentir no coraç+o f9sico3 como resultado de uma alavra
carinhosa ou de uma alavra cheia de @dio3 eram de incr9vel intensidade no desertar da
nossa evoluç+o @s1atlntica5 or isso era oss9vel3 or assim dizer3 emregar essas
influências sobre a alma de um modo bem diferente do de ho:e5 o:e :2 n+o imorta a
maneira como se diz uma alavra5 ode uma alavra ser dita com o mais caloroso afeto,
/uando encontra a atual organizaç+o do ser humano3 é semre mais ou menos rechaçada3
n+o conseguin do enetrar3 ois isto n+o deende aenas da maneira como é ronunciada3
mas também de como ode ser recebida5
o:e3 ortanto3 n+o é oss9vel e<ercer influência t+o direta sobre a alma humana de
modo /ue esta enetre realmente em sua total organizaç+o f9sica5 6+o é oss9vel conseguir
isso diretam ente5 Contudo3 de certo modo oder2 vir a ser oss9vel3 ois nos aro<ima mos
do futuro em /ue o esiritual ter2 novamente um significado imortante5 42 ho:e odemos
assinalar como isso ocorrer2 no futuro5 Em nosso atual ciclo humano3 muito ouco odemos
realizar3 nesse setor3 ara /ue o /ue vive em nossa r@ria alma como amor3 bem1/ue rer3
sabedoria3 se derrame de imediato na outra alma e ad/uira ali a força /ue atua até no
coro f9sico5 recisamos3 contudo3 saber /ue tal atuaç+o s@ oder2 ser gerada
aulatinamente5 >as esta forma esiritual de atuaç+o est21se reiniciando5 E recomeça
:ustamente no solo onde est2 sendo lantada a cosmovis+o da Ciência Esiritu al3 ois essa
cosmovis+o é o in9cio
casos é oss9vel do fortalecimento
uma alavra das atuações
alcançar efeitos da alma5
f9sicos5 Contudo o:e3 em
é oss9vel aenas
/ue seres oucos
humanos
se unam ara absorver em suas almas uma grande soma de verdades esirituais5 Essas
verdades esirituais se fortalecer+o ouco a ouco3 alcançar+o oder sobre a alma e3 em
conse/Zência3 também a força ara atuar até na organizaç+o f9sica3 moldando1a de acordo
com o /ue elas r@rias s+o5 -ssim3 no futuro o an9mico1esiritual read/uirir2 grande oder
sobre o f9sico3 e moldar2 ess e coro f9sico como sua rélica5
6os antigos temos da cultura rimordial hindu3 or e<emlo3 o /ue chamamos FcurarG
era também algo diferente do /ue seria mais tarde3 ois tudo isso se relaciona com os fatos
recém1descritos5 or se conseguir um incr9vel efeito no coro f9sico com o /ue atuava sobre
a alma3 odia1se3 or intermédio da alavra erassada elo imulso volitivo correto3 atuar
sobre a alma de outro ser humano de modo /ue esta3 or sua vez3 transferisse essa atuaç+o
ara o coro etérico e este ara o coro f9sico5 *endo1se uma idéia do efeito /ue se
dese:ava suscitar na outra alma3 odia1se e<ercer3 sobre uma organizaç+o enferma3 a
influência correta3 da maneira indicada = sobre a alma e3 conse/Zentemente3 sobre o
coro f9sico3 o /ue romoveria a cura5 Ora3 imaginem os Senhores esta situaç+o aumentada
ao m2<imo3 de modo /ue o médico hindu controlasse de referência as influências e
atuações an9micas em /uest+oB ent+o lhes ficar2 evidente /ue toda cura nos temos hindus
74
era um rocesso muito mais esiritual do /ue ode ser nos dias de ho:e = enfatizo, do /ue
ode ser nos dias de ho:e5 orém3 nos aro<imamos novamente de tais formas de atuaç+o5
O /ue é buscado das alturas c@smicas3 esirituais como uma cosmovis+o3 como uma soma
de verdades esirituais3 ade/uada aos grandes conte;dos esirituais do mundo3 fluir2 ara
dentro de almas humanasB e3 8 medida /ue a humanidade caminha ara o futuro3 este vir2
a ser o medicamento emanado do r@rio mago do homem5 Ciência Esiritual é o grande
medicamento das almas na vida voltada ara o futuro5 Contudo3 recisamos entender /ue a
humanidade se encontra
cada vez mais3 /ue agoraem nosdecl9nio evolutivo3
encontramos /ue asm9nimo
no onto atuações
do esirituais se afastaram
desenvolvimento e /ue
somente aos oucos conseguiremos alçar1nos 8s alturas onde outrora nos encontr2vamos5
>uito devagar3 os efeitos /ue e<istiram redominantemente na velha ^ndia foram1se
erdendo5 -inda uma organizaç+o similar = ermitindo a atuaç+o de alma ara alma =
e<istiu3 or e<emlo3 na cultura eg9cia5 Auanto mais retrocedemos na cultura eg9cia3
tanto mais encontramos a resença de um efeito imediato de uma alma sobre outra3
odendo esse efeito assar em seguida ara a organizaç+o f9sica5 >uito menor era sua
resença na éoca da antiga érsia3 ois essa éoca tinha uma outra miss+oB ela fora
solicitada a dar o rimeiro imulso ara a enetraç+o no mundo f9sico5 Em relaç+o 8s
/ualidades agora caracterizadas3 a cultura eg9cia encontra1se bem mais r@<ima da
cultura hindu do /ue a cultura ersa5 Dentro da cultura ersa3 a alma :2 rinciia a
encerrar1se cada vez mais em si mesma3 tendo um oder cada vez menor sobre a
organizaç+o e<terior3 or/ue deve desenvolver cada vez mais a autoconsciência5 or esta
raz+o3 recisava confluir com a tendência /ue ainda mantinha a soberania do esiritual
sobre o f9sico = uma outra tendência cultural3 fundamentada rincialmente na
concentraç+o interior3 na criaç+o da autoconsciênciaB e é3 de certa maneira3 num rocesso
de comensaç+o /ue essas duas correntes entram ao se formar o /ue chamamos de cultura
greco1latina5 Essa é a /uarta cultura @s1atlntica5 6essa ocasi+o a humanidade desceu
tanto ara o mundo f9sico /ue surge agora uma esécie de e/uil9brio entre o f9sico e o
an9mico1esiritual5 Nsto significa /ue3 nesse /uarto er9odo cultural3 o es9rito e a alma têm
sobre o coro f9sico os mesmos oderes /ue este coro f9sico tem3 or sua vez3 sobre a
alma5 Qma certa comensaç+o surgiu entre ambos, a humanidade desceu até o estado de
e/uil9brio5
-gora3 orém3 a humanidade dever2 novamente assar or uma esécie de rovaç+o
c@smica3
verdade3 ara
desdeoutra vez oder
a éoca ascender
greco1latina ela 8s
se alturas esirituais5
arofundou orna
ainda mais este motivo /ue3f9sica5
materialidade em
*udo o /ue se relaciona com o cor@reo3 com o f9sico3 desceu ainda mais5 6esta éoca em
/ue vivemos3 a /uinta éoca cultural @s1atlntica3 na realidade o homem foi imulsionado
ara abai<o da linha do e/uil9brio3 tendo odido or ora aenas elevar1se em seu 9ntimo3
absorvendo dos mundos esirituais uma consciência de cunho mais te@rico5 Ele teve de
fortalecer1se interiormente5
-ssim3 encontramos na cultura greco1latina um estado de relativo e/uil9brio3 ao asso
/ue agora3 na atualidade3 o f9sico alcançou uma suremacia e domina o an9mico1esiritual5
7emos /ue3 de certo modo3 o an9mico1esiritual se tornou imotente3 odendo ser
comreendido de modo aenas te@rico5 -través dos séculos3 o 9ntimo do homem teve de
restringir1se a fortalecer1se interiormente num rocesso n+o aberto 8 consciência5 ouco a
ouco a alma recisa tornar1se mais forte e mais oderosa a fim de /ue3 or seu
intermédio3 ossa desenvolver1se uma nova consciência5 E /uando tiver atingi do um certo
grau de força = o /ue ocorrer2 no se<to er9odo @s1atlntico =3 ent+o o an9mico1
esiritual3 em conse/Zência de o homem ter absorvido cada vez mais alimento esiritual3
n+o receber2 mais desse alimento esiritual uma verdade te@rica3 mas uma verdade viva3
75
uma viva sabedoria5 Ent+o esse esiritual ser2 t+o forte /ue em contraartida con/uistar2
novamente = e agora sob outro risma = a so berania sobre o coro f9sico5
Como odemos3 ent+o3 esclarecer ara a humanidade a miss+o da Ciência Esiritual3
vista or esse ngulo? Se na atualidade a Ciência Esiritual se transformar cada vez mais em
algo interio rmente vivo na alma3 caaz n+o somente de ativar o intelecto3 o racioc9nio do
homem3 mas de a/uecer cada vez mais a alma3 ent+o esta ser2 t+o forte /ue con/uistar2 a
suremacia sobre a arte f9sica5 6aturalmente3 ara isso s+o necess2rias v2rias transições =
muitas coisas
formas de /ue3 or
transiç+o /ueen/uanto3
dar+o lugararecer+o
ao estadore:udiciais e decadentes5
futuro em /ue >as trata1se
os seres humanos de a
admitir+o
vida esiritual em suas idéias e vir23 ara a humanidade toda3 o est2gio /ue significar2 o
dom9nio do an9mico1esiritual sobre o f9sico1material5 E cada essoa /ue ho:e este:a
interessada na sabedoria da Ciência Esiritual = n+o aenas or esta lhe ativar o racioc9nio3
mas or fazê1la encantar1se com as verdades cient9fico1esirituais3 odendo encontrar nisto
uma grande satisfaç+o 9ntima = vir2 a ser recursora dos homens /ue recon/uistar+o a
correta soberania da alma sobre o coro f9sico5
42 odemos3 nos temos atuais3 mencionar as grandes verdades sobre acontecimentos
como os /ue colocamos diante de nossas almas nos ;ltimos dias, a/ueles imressionantes
acontecimentos relacionados com a confluência do elemento !uda com o elemento
Taratustra = tudo o /ue ocorreu no in9cio da era crist+ na alestina5 udemos e<licar
como3 durante a evoluç+o rogressiva do mundo3 a sabedoria criou a/uelas duas figuras
infantis = o 4esus natnico e o 4esus salom0nico = e3 or intermédio destes grandes3
soberbos acontecimentos3 fez confluir as correntes universais /ue anteriormente corriam
searadamente ela *erra5
oss9vel haver um dulo onto de vista a reseito de tudo o /ue dei<amos atuar
sobre n@s nestes ;ltimos dias5 -lguém oderia dizer, ara o conhecimento moderno isso
deve arecer um tanto fant2sticoB mas /uando levo em consideraç+o os efeitos e<teriores3
arece1me laus9vel = e ent+o o /ue me é relatado com base na Cr0nica do -.asha roicia
/ue os Evangelhos me se:am comreens9veis5P -lguém ode sentir1se interessado3 or
e<emlo3 elo /ue se refere aos dois meninos 4esus3 e assim or dianteB isto ode
satisfazer seu interesse5 Ele oder2 dizer, -gora osso comreender muita coisa /ue antes
me era incomreens9vel5P 42 um outro oderia dizer, ara mim e<iste ainda outro
asecto5 -o observar todos esses acontecimentos3 ao vê1los com clareza3 comreendo o /ue
ada/uilo
ciênciaem
oculta descreve
/ue se e revela
fundamenta sobre a maravilhosa
a anunciaç+o atuaç+o
aos astores3 nirmanaka3a
do or
e assim do !uda3
diante5 *ambém
/uando observo a outra corrente3 vendo como a estr ela orientou os seguidores de
Taratustra na ocasi+o em /ue seu guia reaareceu na *erra3 vendo como um movimento
c@smico flui ara outro3 como se unem forças /ue antes corriam searadas = dei<ando tudo
isso atuar sobre minha alma3 ent+o tenho sobretudo uma imress+o, a imress+o de /ue
tudo é indescritivelmente belo no devir c@smicoP ode1se ter também a imress+o de /ue
tudo é ma:estoso3 soberbo3 grandioso5 6a realidade3 isso é algo /ue ode arrebatar nossa
alma3 odendo entusiasmar1nos ara os verdadeiros rocessos c@smicos5
Esta é a melhor coisa /ue odemos e<trair das grandes verdades5 -s e/uenas
verdades mitigar+o nossa sede de conhecimento3 e as grandes verdades a/uecer+o nossa
almaB e n@s diremos, O /ue assim se rocessa nos acontecimentos c@smicos é3 ao mesmo
temo3 algo infinitamente belo5 Se o sentirmos em toda a sua formosura3 em sua
ma:estade3 ele rinciiar2 a criar ra9zes em n@s3 ro:etando1se ara além da simles
comreens+o te@rica5P O /ue diz o Cristo 4esus no Evangelho de Lucas?
O semeador saiu a semear sua semente5 E /uando semeava3 caiu alguma :unto do
caminho e foi isada3 e as aves do céu a comeramB e outra caiu sobre o ch+o
edregoso e3 tendo brotado3 secou3 ois n+o tinha umidadeB
76
e outra caiu entre esinhosB e3 crescendo com ela3 os esinhos a sufocaramB
e outra caiu em boa terra e3 tendo crescido3 roduziu centenas de frutos5 WLucas K3 %1
K5Y
O mesmo acontece com a cosmovis+o antroos@fica5 oss9v el alicar1lhe a
e<licaç+o /ue o Cristo 4esus d2 a seus disc9ulos ara esta ar2bola do semeador5 -
semente é o reino dos deuses3 o reino dos céus3 o reino do Es9rito5 Este reino do Es9rito
deve3 como semente3
/ue abrigam fluir ara
em si aenas dentro
as forças /uedareudiam
alma humana3 atuar naesiritual3
a cosmovis+o *erra5 23oent+o3 essoas
reino das
entidades divino1esirituais5 - semente3 nesse caso3 é devorada elos eme cilhos
e<istentes na r@ria alma humanaB antes mesmo /ue ossa germinar3 ela é re:eitada5 Nsto
é v2lido ara muitas essoas /uanto 8s alavras do Cristo 4esus3 e ho:e é v2lido ara
muitos3 no /ue a -ntroosofia tem or miss+o trazer ao mundoB isso é reelido, os
2ssaros3 or assim dizer3 devoram a semente3 n+o lhe ermitindo enetrar na base3 no
solo5
Contudo3 e<iste a alma /ue aceita a semente = se:a a alavra do Cristo 4esus3 se:a a
alavra da sabedoria esiritual = mas n+o é suficientemente rofunda5 Ela est2 rearada
aenas ara entender /ue tais verdades s+o laus9veis3 orém n+o se identificam com sua
r@ria substncia e natureza5 *alvez lhe se:a oss9vel assar adiante essa sabedoria3
orém sem se identificar com elaB esta se assemelha 8 semente /ue caiu sobre a edra e
n+o 0de germinar5
- terceira semente caiu entre os esinhosB e3 embora conseg uisse brotar3 n+o
conseguiu crescer5 Nsto significa = o Cristo 4esus e<lica = /ue h2 essoas t+o reenchidas3
em sua alma3 elas reocuações e interesses da vida cotidiana /ue3 embora estando atas
a comreender as alavras da verdade esiritual3 todo o restante toma conta de sua alma3
/ual um esinheiro imedindo1as semre de crescer5 -tualmente3 também e<istem almas =
e s+o muito numerosas = /ue bem gostariam de assimilar as verdades da Ciência Esiritual
se o outro elemento3 a vida e<terior3 n+o se aoderasse semre delas de modo a imedi1las
de elevar1se5 E aenas bem oucos s+o caazes de fazer desabrocha r as verdades
esirituais como algo livre3 tal /ual a /uarta semente da ar2bola5 S+o estes /ue rinciiam
a sentir o ele mento antroos@fico como verdade viva3 /ue o recebem na alma como
elemento de vida e nele vivem comletamenteB s+o também estes os recursores ara a
atuaç+o
an9m futura das
ica interior n+overdades
ossua a esirituais5
verdadeira Contudo3
confia nça3ninguém /ue or
a convicç+o suaa r@ria
sobre força deforça
atuaç+o
dessa sabedoria esiritual3 oder2 ser ho:e convencido3 or algum fato e<terior3 da
veracidade e da força de atuaç+o da sabedoria esiritual5
Ora3 acaso é uma rova contra a força de atuaç+o da sabedoria esiritual o fato de
ho:e ela :2 n+o atuar fisicamente em tantas e tantas essoas? -o contr2rio = oder9amos
dizer /ue é uma rova da atuaç+o saud2v el da sabedoria esirit ual o fato de muitas vezes
ela tocar em sentido negativo os grandes coros f9sicos sobre os /uais se ro:eta5 como3
or e<emlo3 uma crianç a urbana fisic amente débil /ue3 tendo3 desde a mais tenra
infncia3 resirado somente o ar da cidade e estando3 de certa maneira3 enfra/uecida or
isso3 n+o refar2 necessariamente sua sa;de ao entrar em contato com o ar uro da
montanha = :ustamente agora3 oder2 adoecer muito5 -ssim como isto n+o invalida o
car2ter salutar do ar montanhês3 tamouco é uma rova contra a atuaç+o dos conte;dos da
sabedoria esiritual o fato de estes3 enetrando em certas organizações humanas3 também
oderem temorariamente causar danos5 Ora3 esses conte;dos atingem o /ue h2 séculos3
h2 milênios ertence 8 herança f9sica dos coros humanosB eles nada mais encontram além
do /ue n+o lhes convém5
77
6este sentido3 n+o odemos ainda rocurar rovas no mundo e<teriorB recisamos
enetrar nesses tesouros da sabedoria e conseguir uma s@lida certeza a seu reseito5 or
mais ind9cios de rovas /ue também ossam e<istir no mundo e<terior3 recisamos ter a
ossibilidade de enetrar no mago3 recisamos elabor ar dentro de n@s mesmos a
convicç+o e onderar o seguinte, = Se essas sabedorias antroos@ficas s+o ho:e3 num ou
noutro caso3 demasiadamente agressivas3 é or/ue se confrontam com essoa s em
condições doentias5 ortanto3 a sabedoria esiritual é saud2vel3 mas nem semre os
homens
decorrerodoss+o5temos3
or isso3 também
oder2 é comreens9vel
chegar /ue ho:e
aos homens como n+o se
verdades revele tudo
esirituais5 42 ose/ue3
est2no
rovidenciando ara /ue o dano n+o se:a muito grande, n+o se enviam crianças da cidade
ara os ares da montanha3 /ue as debilitar+o5 or isso3 somente de temos em temos
oder2 ser revelado o /ue3 na média3 as essoas suortar+o5 Se3 or e<emlo3 fossem
comletamente revelados os mais rofundos tesouros de sabedoria ainda e<istentes3
sucederia /ue essoas com determinadas naturezas sucumbiriam sob esse eso3 como
acontece com a sa;de f9sica débil ao contato com o ar das montanhas5 S@ aulatinamente é
/ue oder+o ser revelados 8 humanidade os grandes tesouros da sabedoriaB contudo isto
acontecer23 e ser2 ara o restabelecimento total da humanidade5
*udo isto est2 or detr2s do /ue con:ugamos no conceito de movimento antroos@fico5
-os oucos o homem recisa recon/uistar o /ue teve de erder, a soberania do an9mico1
esiritual sobre o material5 Esta se foi erdendo gradativamente a artir do
desenvolvimento da cultura hindu3 até adentrar os temos greco1latinos5 -inda havia3 na
éoca greco1latina3 essoas /ue tinham3 como herança de temos remotos3 o coro etérico
um tanto fora do coro f9sico3 sendo3 em toda a sua disosiç+o3 recetivas a atuações
an9mico1esirituais5 or esse motivo é /ue o Cristo 4esus recisava surgir :ustamente nessa
éoca5 *ivesse ele surgido em nossos dias3 n+o teria odido atuar como o fez ent+o3 nem
tamouco aresentar o grande e<emlo /ue aresentou5 Em nossa éoca3 ele teria
dearado com naturezas humanas /ue desceram muito mais rofundamente na matéria
f9sica5 o:e3 ele mesmo seria obrigado a enetrar num organismo f9sico em /ue :2 n+o seria
mais oss9vel3 como foi outrora3 a so berba atuaç+o do an9mico1esiritual sobre o mesmo5
Nsto n+o diz reseito aenas ao Cristo 4esus = diz reseito também a todas as
manifestações semelhantesB e n@s s@ oderemos comreender a evoluç+o humana olhando1
a deste onto de vista5 Nsto3 or e<emlo3 é valido também ara o !uda e ara sua aariç+o
na *erra5denominar
se ode 6@s vimosoogrande
/ue o !uda tinha ordomiss+o5
ensinamento amor eoi
da ele /uem rimeiro
comai<+o3 aresentou
bem como o /ue
tudo o /ue
se liga a isto e est2 descrito na Senda das Oito Sabedorias5 Crêem os Senhores /ue3 se o
!uda aarecesse ho:e3 oderia aresent21lo da mesma forma? 6+o3 ois ho:e n+o seria
oss9vel um organismo f9sico /ue ermitisse ao !uda assar elo desenvolvimento /ue ele
atravessou em seu temo5 Os organismos f9sicos modificam1se constantemente5 Era reciso
ser mantido e<atamente a/uele er9odo de temo ara oder surgir um organismo modelar3
ara /ue o !uda udesse descer 8 *erra e fazer uso da/uele coro humano3 aresentando
assim o grandioso fato da FSenda das Oito SabedoriasG3 /ue dever2 continuar atuando ara
/ue os homens a enetrem esiritualmente5 6a éoca resente a humanidade tem a
incumbência de3 ouco a ouco3 aroriar1se an9mico1esiritualmente dessa senda @ctula5
ode arecer estranho3 mas trata1se e<atamente disso, tudo o /ue a humanidade realizou a
seguir3 em todos os ensinamentos filos@ficos e morais3 reresenta aenas um in9cio muito
tênue ara se alcançar o /ue o !uda aresentou ela rimeira vez5 or mais /ue as essoas
admirem as mais diversas filosofias3 e<ultem com o .antismo H e outras coisas mais3 tudo
isto s+o aenas insignificncias3 s+o o /ue h2 de mais elementar diante dos rinc9ios
7
Doutrina ligada ao fil@sofo alem+o Nmmanuel Mant "$H&X1$K)X# e contestada or Steiner /uanto 8s limitações
cognitivas5 "65E5#
78
abrangentes da Senda das Oito Sabedorias5 E ser2 aenas muito devagar /ue a humanidade
oder2 ascender novamente 8 comreens+o do /ue se oculta nas alavras da Senda das
Oito Sabedor ias5 - rinc9io3 algo desse tio é aresentado3 no momento certo3 no mbito
de um fato grandiosoB e a artir desse onto3 a evoluç+o rossegue5 Esse é o onto de
artida ara a humanidade3 e somente a@s longo temo estar2 ela ata a alcançar o /ue
lhe foi rimeiramente aresentado como um ato magn9fico e e<emlar5 -ssim se
aresentou o !uda em sua éoca3 trazendo ao mundo os ensinamentos do amor e da
comai<+o
caacidade como sinal
de rec onhara
ecer asor
gerações
si r@futuras3
rias a /ue asso
mensa gema co
asso
ntidadever+o con/uistar
na Send a das Oiato
Sabedorias5 E no se<to er9odo evolutivo :2 haver2 um n;mero razo2vel de essoas
caacitadas ara isso5 Sim3 estamos ainda bastante distantes do momento em /ue as
essoas constatar+o, O /ue o !uda aresentou como e<emlo3 /uinhentos a seiscentos
anos antes da era crist+3 n@s odemos conseguir agora a artir de nosso r@rio 9ntimoB em
nossa r@ria alma nos tornamos agora semelhantes ao !uda5P
assim /ue a humanidade deve ascender cada vez mais3 até o 2ice5 Os rimeiros
adetos s+o os /ue se ro:etam com sua individualidade numa imortante éoca3 trazendo
consigo3 como artes de herança3 as caacidades ara comreender algo5 - restante
grande maioria caminha lentamente em sua escalada3 e somente muito mais tarde
alcançar2 o /ue lhes ser2 dado alcançar5 Contudo3 /uando um grande n;mero de essoas
tiver chega do ao onto de ter a Senda das Oito Sabedoria s como sua roriedade3 a artir
do r@rio reconhecimento da alma = e n+o como algo e<tra9do do budismo3 meramente
relatado =3 ent+o essas mesmas essoas também :2 ter+o avançado muito em outro
asecto5 Leiam no eri@dico (uci@er-nosis, em FComo se aduirem conhecimentos dos
mundos su'erioresG3 /ual a relaç+o e<istente entre a evoluç+o da flor de loto de dezesseis
étalas e a Senda das Oito Sabedorias5 Ent+o os seres humanos ter+o chegado a desenvolver
e<atamente a flor de loto de dezesseis étalas or intermédio da Senda das Oito
Sabedorias5 E<iste a9 uma 9ntima correlaç+o5 E ara /uem tem a faculdade de erscrutar a
evoluç+o humana3 h2 um sinal /ue revela o /uanto a humanida de rogrediu
evolutivamente5 Ela o fez tanto /uanto rogrediu no desenvolvimento da flor de loto de
dezesseis étalas3 um dos rimeiros @rg+os de /ue os homens far+o uso no futuro5 Contudo3
/uando este @rg+o estiver desenvolvido3 ter2 rinciiado um certo dom9nio do an9mico1
esiritual sobre o f9sico5 Somente /uem ho:e se roõe assar or uma evoluç+o esiritua l
em sentido
a Senda dasesotérico ode afirmar
Oito Sabedorias5 encontrar1se
Qm outro /ual/uera acaminho de6aturalmente
FestudaG5 incororar3 daesse
maneira certa3
estudo
também é muito ;til3 ois servir2 de incentivo5
Desta maneira3 no entanto3 vemos também /ue efetivamente o an9mico1esiritual
ode atuar aenas sobre essoas /ue :2 rinciiaram a vincular organicamente3 8 sua
r@ria alma3 o /ue lhes é ofertado como sabedoria esiritual5 6a mesma roorç+o em
/ue se torna vivência r@ria da alma3 a Senda das Oito Sabedorias atua refle<ivamente
sobre o f9sico5 Certamente as essoas muito inteligentes da atualidade3 as /ue se rendem
ao materialismo3 oder+o dizer agora, *ivemos3 nesse sentido3 e<eriê ncias bem
esec9ficasB houve fulano ou ciclano /ue começou a reocuar1se com uma evoluç+o
esiritual3 isto é3 no mesmo sentido /ue o teu3 começou a vivificar dentro de si as
sabedorias esirituais3 orém morreu aos cin/Zenta anosB ortanto3 essas sabedorias ouco
contribu9ram ara rolongar sua vida5P Esta é uma verdade bastante sensata3 e ode1se
resenci21la constantemente5 uma l2stima aenas /ue as instncias oostas n+o se:am
colocadas em camo = esecialmente /uanto temo teria vivido a referida essoa se n+o
tivesse assado or uma evoluç+o esiritual, ser2 /ue ela n+o teria3 talvez3 vivido aenas
até os /uarenta anos? rimeiramente teria de ser resolvida esta /uest+o5 Semre se
79
constata aenas o /ue é evidente3 n+o dando atenç+o ao /ue n+o é5 O essencial é /ue se
ve:am as coisas desse modo5
ortanto3 gradativamente foi decrescendo na humanidade a soberania do an9mico1
esiritual sobre o f9sico3 até atingir o /uarto er9odo cultural3 /uando surgiu o Cristo e
/uando ainda vivia um n;mero suficiente de essoas em /uem era oss9vel ver como o
esiritual atua sobre o f9sico5 Era reciso /ue o Cristo aarecesse nessa e<ata ocasi+o5
*ivesse ele surgido mais tarde3 n+o oderiam ter sido reveladas todas as coisas /ue o foram
na/uela ocasi+o5 Era necess2rio ocorrer no mundo3 no momento e<ato3 um aarecimento
assim grandioso5
O /ue significa o ingresso do Cristo no mundo? Significa /ue3 ao bem comreender o
Cristo3 o homem arende a fazer uso total de sua autoconsciência3 arende a imregnar
com ele sua consciência do euB /ue seu eu ad/uire comleto e total dom9nio sobre tudo o
/ue e<iste em seu 9ntimo5 Este eu autoconsciente é o /ue ir2 recon/uistar novamente tudo
o /ue a humanidade foi erdendo no decorrer dos temos5 Contudo3 da mesma maneira
como a Senda das Oito Sabedorias teve de ser aresentada rimeiramente or intermédio
do !uda3 também foi reciso /ue3 antes do término dos temos antigos3 fosse visivelmente
aresentada a soberania desse Frinc9io do euG sobre tudo o /ue ossa e<istir no mundo
como rocessos da cororalidade e<terior5 Em nosso temo n+o seria mais oss9vel /ue3 ao
ingressar o rinc9io Cr9stico no mundo3 a/uelas imensas forças curativas udessem atuar
or todo o ambiente 8 sua volta3 como o fizeram na/uela éoca5 ara tal foi necess2ria a
éoca /uando ainda havia homens cu:os coros etéricos e<cediam em tal roorç+o o coro
f9sico /ue3 or intermédio da simles alavra3 do simles contato f9sico3 eles odiam
receber efeitos oderosos3 dos /uais odem restar ho:e no m2<imo algumas fracas
reminiscências5 E a humanidade rinciiou a desenvolver o eu ara oder rimeiramente
comreender o Cristo e3 a artir da93 recon/uistar o /ue um dia erdera5 -os ;ltimos
e<emlares da antiga humanidade recisava ser demonstrado como o eu3 e<istente agora
em sua lenitude num homem = no Cristo 4esus = tal como e<istir2 no final da evoluç+o
terrestre nos demais seres humanos3 atuava fortemente3 em todos os dom9nios3 sobre as
essoas da/uela éoca5 O autor do Evangelho de Lucas relata isto ara mostrar1nos o
seguinte, = -gora o Cristo leva ara dentro do mundo um eu /ue ermeia o coro f9sico3 o
coro etérico e o coro astral humanos3 de maneira a oder e<ercer atuações caazes de
influenciar toda a organizaç+o cor@rea3 odendo também influenci21la no sentido
curativo5
em milhares= *al
de fato
anos3recisava
os homenssersearesentado ara mostrar
houverem aroriado o seguinte,
de tudo /uando3
o /ue ode no futuro3
emanar do Eu
do Cristo sob forma de energia3 oder+o emanar dos eus humanos energias iguais 8s /ue3
na/uela ocasi+o3 irradiaram do Cristo ara a humanidade5 Era necess2rio /ue isto fosse
demonstrado em todos os dom9niosB mas s@ era oss9vel mostr21lo 8 humanidade de ent+o5
42 salientamos /ue e<istem doenças cu:a srcem se localiza no coro astral5 - maneira
como se manifestam est2 relacionada com a essencialidade do homem inteiro5 Se ho:e o
homem tem éssimas /ualidades morais3 talvez estas se limitem a ser t+o1somente m2s
/ualidades de sua alma5 Como ho:e a alma n+o tem sobre o coro o dom9nio /ue tinha na
éoca do Cristo 4esus3 :2 n+o é t+o f2cil cada eca do se transformar tam bém em moléstia
f9sica5 aulatinamente3 estamo1nos aro<imando novamente do estado em /ue o coro
etérico se e<andir25 or esta raz+o3 inicia1se ara a humanidade uma éoca em /ue deve
ser tomado esecial cuidado ara n+o se manifestarem fisicamente3 sob forma de doenças3
todos os defeitos morais e intelectuais5 Essa éoca :2 se inicia agora5 E muitas das doenças
/ue s+o aresentadas como sendo em arte sicol@gicas3 em arte f9sicas = as moléstias
nervosas do nosso temo = caracterizam o rinc9io dessa éoca5 Como o homem da
atualidade absorveu em seu 9ntimo a desarmonia do mundo e<terior3 naturalmente tais
coisas s@ odem e<terio rizar1se como histeria e similares5 Nsto3 orém3 se relacio na com a
80
caracter9stica da evoluç+o esiritual 8 /ual nos encaminhamos, o desrendimento do coro
etérico5
6a éoca em /ue o Cristo aareceu na *erra3 havia 8 sua volta muitas essoas em
/uem os ecados3 esecialmente falhas de car2ter rovenientes de m2s /ualidades em
temos anteriores3 e<ressavam1se or meio de moléstias5 ara ser e<ato3 o /ue est2 no
coro astral como ecado e se manifesta como doença é denominado or Lucas3 em seu
evangelho3 como Festar ossu9doG3 /uando o ser humano invoca ara dentro de seu coro
astral es9ritos
condiç+o humana estranhos = :2essoas
total5 6as n+o sendo3 or suas
/ue ainda melhores
tinham /ualidades3
a antiga senhor
searaç+o entredeo sua
coro
etérico e o coro f9sico3 manifestava1se reonderantemente3 na/uela éoca3 o fato de
caracter9sticas maléfi cas atuarem3 conforme nos descreve o autor do Evangelho de Lucas3
como formas atol@gicas e<ressas or Festar ossu9doG5
Ora3 o Evangelho de Lucas mostra1nos como essoas assim eram curadas ela
ro<imidade e consolo da individualidade /ue residia no Cristo 4esusB como o /ue atuava
como mal era e<ulso dessas individualidades5 Nsto é colocado como um e<emlo de /ue3 no
final da éoca terrestre3 as boas /ualidades atuar+o beneficamente s obre todas as demais5
Ieralmente n+o se nota a sutileza com /ue certas coisas s+o colocadas de maneira a
ficarem ocultasB de modo /ue também a9 se fazem referências a outras doenças mais3 tal
como nos s+o descritas no ca9tulo /ue habitualmente é chamado de Fcura do artr9ticoG
"Lucas %3 $H1&'#5 O correto seria a Fcura de um aral9ticoG3 ois no te<to grego est2 a
alavra 'aralel3m$nos = alguém /ue tem os membros aralisados5K 6a/ueles temos ainda
se sabia /ue esse tio de doença rovém das articularidades do coro etérico5 E ao se
narrar /ue o Cristo 4esus cura também os /ue sofrem de aralisia3 diz1se /ue3 or
intermédio das forças de sua individualidade3 s+o obtidos efeitos n+o aenas atingindo até
os coros astrais3 mas até os coros etéricos3 de modo /ue também as essoas falhas em
seu coro etérico ossam vivencia r efeitos curativos5 4ustam ente ao se referir a algo /ue3
sob forma de Fecado mais rofundoG3 se localiza até mesmo dentro do coro etérico3 o
Cristo faz uso de uma e<res s+o esec9fica5 Nsto indica visivelmente /ue o causador
esiritual dos danos deve3 antes de tudo3 ser removidoB ois ele n+o diz de imediato ao
aral9tico Levanta1te e andaPB visando 8 causa /ue atua como doença e atinge o coro
etérico3 ele diz, *eus ecados te s+o erdoadosP = o /ue /uer dizer, o /ue enetrou no
coro etéric o sob forma de ecado recisa ser e<tirad o antes de tudo5 orém3 estas sutis
diferenciações
aercebe de /ue n+o s+oélevadas
a/ui em consideraç+o
demonstrado ela es/uisa b9blica
como essa individualidade habitualB esta
tinha influência sobren+o
os se
mistérios do coro astral e também do coro etérico5 Sim3 ela e<ercia influência até sobre
os mistérios do coro f9sico5
or /ue motivo se fala a/ui dos mistérios do coro f9sico como sendo estes3
raticamente3 os mistérios mais elevados? -té mesmo ara a vida e<terior3 as influências
de um coro astral sobre outro s+o as mais evidentes5 Os Senhores oder+o ferir uma
essoa se3 or e<emlo3 lhe disserem alavras carregadas de @dio5 Este é um rocesso /ue
ocorre em seu coro astral5 Ela ouve a alavra ofensiva e sente isto como um sofrimento
em seu coro astral5 *emos ent+o o intercmbio entre os coros astral e etérico5 !em mais
rec0ndita é a ermuta entre um coro etérico e outroB ara tal s+o necess2rios
relacionamentos bem mais sutis entre essoas3 os /uais ho:e em dia :2 n+o s+o se/uer
notados5 Contudo3 os mais ocultos s+o os efeitos /ue assam ara o coro f9sico3 ois o
coro f9sico é a/uele /ue3 devido 8 densidade material3 esconde os efeitos do esiritual5
Ora3 também nos dever2 ser mostrado /ue o Cristo 4esus e<erce dom9nio sobre o coro
8
6as traduções da !9blia em ortuguês se vê realmente emregado o termo Faral9ticoG nessa assagem3
conforme Steiner :ustifica a/ui5 "65E5#
81
f9sico5 Como se demonstra isso? Chegamos agora a um ca9tulo /ue ara o atual homem
com ensamento materialista seria totalmente incomreens9vel5
bom /ue deste ciclo de conferências este:am articiando somente essoas
rearadas3 conhecedoras da Ciência EsiritualB ois se viesse alguém desavisado3 tomaria
o assunto e<osto ho:e como uma loucura total3 mesmo se considerasse o restante ae nas
metade = ou um /uarto aenas = de lo ucura5
O Cristo 4esus mostra ter a caacidade de erscrutar a cororalidade f9sica e nela
atuar
atuar até o 9ntimo5 Nsto
curativamente é demonstrado
sobre elo fato de
as doenças enraizadas no ele oder3
coro também
f9sico5 ortanto
>as ara sua energia3
é reciso
conhecer os misteriosos efeitos /ue assam do coro f9sico de uma essoa ao de outra3
/uando se /uer erradic ar as doenças do coro f9sico5 Dese:ando1se atuar esiritu almente3
n+o se ode considerar o ser humano um ser encerrado dentro de sua derme5 42 muitas
vezes foi dito a/ui /ue nosso dedo é mais inteligente do /ue n@s5 6osso dedo sabe /ue o
sangue s@ oder2 fluir através dele se fluir regularmente or todo o coroB e sabe /ue
ficar2 mirrado e seco se for desligado do resto do organismo5 -ssim3 o homem também
deveria saber3 caso erscrutasse todas as correlações de seu coro3 /ue segundo sua
organizaç+o f9sica ele ertence 8 humanidade inteiraB /ue constantemente se transferem
influências de uma essoa a outra3 e /ue n+o é oss9vel isolar sua sa;de f9sica articular da
sa;de de toda a humanidade5 O homem atual aceitar2 isto /uanto 8s suas manifestações
mais grosseiras3 mas n+o o far2 em relaç+o 8s manifestações mais sutis3 or n+o lhe ser
oss9vel conhecer os fatos5 -/ui3 no Evangelho de Lucas3 aontam1se :ustamente as
manifestações mais sutis5 Leiam o oitavo ca9tulo3 onde est2 escrito,
>as /uando 4esus voltou3 a multid+o o recebeuB ois todos o estavam eserando5
E eis /ue chegou um homem de nome 4airo3 /ue era o suerior da sinagogaB e
rostrando1se aos és de 4esus3 rogou1lhe /ue entrasse em sua casaB
ois ele tinha uma ;nica filha de aro<imadamente doze anos3 /ue estava 8 morte5
>as indo ele3 aertava1o a multid+o5
E uma mulher /ue havia doze anos sofria hemorragia3 e gastara com os médicos todos
os seus haveres sem /ue ninguém udesse cur21la3 chego u or detr2s dele e tocou a
f9mbria do seu vestido3 e logo estancou sua hemorragia5 WLucas K3 X)1XX5Y
ortanto3 o Cristo 4esus deve curar a filhin ha de doze anos de 4airo5 E como ode ela
ser curada3 se est2 8 morte? S@ ser2 oss9vel comreender isto sabendo1se como sua doença
f9sica est2 relacionada com outra manifestaç+o em outra essoa3 de modo /ue ela n+o ode
ser curada sem /ue se dê a devida atenç+o a essa outra manifestaç+o5 ois /uando nasceu
esta menina3 agora com doze anos3 houve um determinado onto de ligaç+o com a outra
ersonalidade3 o /ual tem sua srcem rofunda no carma5 or esse motivo nos é contado
agora /ue uma mulher v9tima de certa doença havia doze anos acercou1se do Cristo 4esus
e3 chegando or detr2s dele3 tocou a f9mbria de seu vestido5 or /ue é mencionada essa
mulher em tal assagem? or/ue em seu carma ela estava ligada a essa filha de 4airo5 Entre
essa menina de doze anos e essa mulher h2 doze anos doente e<iste uma ligaç+o3 e n+o é
sem motivo /ue isto nos é aresentado como um mistério numérico5 Surge essa mulher3 h2
doze anos ortadora de uma doença3 aro<ima1se de 4esus e é curada = e somente agora
0de ele entrar na casa de 4airo3 odendo ent+o ser curada a menina de doze anos /ue :2
era considerada morta5
reciso enetrar assim rofundamente nas coisas ara /ue o carma3 /ue assa de
um ser humano a outro3 ossa ser comreendido5 Ent+o se oder2 verificar como a terceira
atuaç+o do Cristo 4esus = a /ue age sobre o organismo todo = é demonstrada5 levando
este fato em esecial consideraç+o /ue se deve contemlar a atuaç+o mais elevada do
Cristo3 conforme nos é descrita no Evangelho de Lucas5
82
ortanto3 é desta manei ra /ue nos é indicado como o eu do Cristo atuav a sobre todos
os outros comonentes do ser humano5 isto o /ue imortaB e o autor do Evangelho de
Lucas3 /ue esecialmente nestas assagens visa a descriç+o das curas3 /uis mostrar como as
atuações curativas do eu nos demonstram o desabrochar deste num onto muito elevado da
evoluç+o humanaB e ele revela como o Cristo recisou atuar sobre o coro astral3 o coro
etérico e o coro f9sico do homem5 Lucas também aontou o grande ideal da evoluç+o
humana, Olhai em direç+o ao vosso futuroB ho:e o vosso eu3 da maneira como se
desenvolveu3 est2sobre
tornar2 soberano aindaofraco3
coro ossuindo ainda
astral3 sobre oucaetérico
o coro soberania5 >asoaulatinamente
e sobre se
coro f9sico3 e os
lasmar23 modificando1os5P Est2 colocado diante dos Senhores o grande ideal do Cristo3 /ue
mostra 8 humanidade como ode ser a rimazia do eu sobre o coro astral3 o coro etérico
e o coro f9sico5
S+o tais verdades /ue fundamentam os Evangelhos3 e elas s@ oderiam ser descritas
or /uem n+o se aoiasse em documentos materiais3 e sim no testemunho dos /ue eram
Fvidentes or si mesmosG e Fservidores do 7erboG5 Somente aos oucos a humanidade
ad/uirir2 uma certeza a reseito dos fatos ocultos nos EvangelhosB e ent+o asso a asso se
aroriar23 com tal intensidade e força3 da/uilo /ue fundamenta as escrituras religiosas3
/ue realmente isto oder2 atuar sobre todos os demais membros da natureza humana5
natureza5 -o obsse
desenvolvimento ervfez
ar lentamente3
a evoluç+o ahuasso
mana dee tartaruga3
verificar /u e em
este determin
acreditar2 adotambém
/ue século em
o
outras éocas o desenvolvimento deveria rosseguir no mesmo ritmo5 orém é
erfeitamente oss9vel /ue o desenvolvimento se rocesse lentamente em determinada
ocasi+o3 tal como sucede com a lanta verde:ante a artir de sua rimeira folha verde até
83
a ;ltimaB mas assim como na lanta3 tendo ela desenvolvido sua ;ltima folha e formado o
bot+o floral3 acontece a seguir uma transiç+o muito r2ida3 ass im também no
desenvolvimento da humanidade acontecem seguidamente esses saltos5
E um salto de tal imortncia aconteceu na éoca em /ue o Cristo 4esus surgiu na
*erra5 6essa ocasi+o houve uma transiç +o t+o r2ida /ue3 num esaço de temo
relativamente curto3 as caracter9sticas da antiga clarividência e a soberania do esiritual
sobre o cor@reo se transformaram de modo tal /ue muito ouco restou de força
clarividente e atuaç+o
ainda uma vez3 antes dean9mico1esiritual sobre ofosse
ocorrer essa mudança3 corocomilado
f9sico5 ortudo
tal raz+o
o /ue era reciso
e<istia sob /ue
forma de herança de temos anteriores5 6isto deveria atuar o Cristo 4esus5 Ent+o o novo
oderia ser integrado na humanidade3 vindo a desenvolver1se lenta e sucessivamente5
-tualmente também est2 ocorrendo um salto3 embora n+o t+o r2ido3 em outra 2rea5
Ele é mais vagaroso3 necessita de mais temoB contudo dever2 ser facilmente
comreens9vel aos /ue dese:am entender nossa éoca5 - melhor maneira de formar um
conceito a seu reseito é ouvir essoas /ue ho:e3 artindo desta ou da/uela 2rea esiritual3
encontram a Ciência Esiritual5 or e<emlo3 um reresentante de uma ou outra
comunidade religiosa oderia vir assistir uma conferência antroos@fica = fato /ue sucede
com certa fre/Zência5 O /ue vou dizer agora é muito f2cil de comreender3 e est2 longe de
constituir uma censura5
Qma essoa dessas ouve3 ortanto3 uma conferência antroos@ fica :ustamente
versando sobre o cristianismo e diz3 no final, Est2 tudo muito bem3 e no fundo em nada
contradiz o /ue regamos do ;lito ou da c2tedraB mas n@s o dizemos de modo tal /ue
/ual/uer essoa o entenda5 O /ue3 no entanto3 é dito a/ui s@ ode ser entendido or
alguns5P Esta é uma situaç+o /ue se reete com muita fre/Zência5 Auem diz ou :ulga /ue
sua maneira de entender ou regar o cristianismo é a ;nica oss9vel3 dei<a de considerar o
seguinte, temos a obrigaç+o de :ulgar de acordo com os fatos3 e n+o de acordo com nossas
redileções5 Em certa ocasi+o3 me vi obrigado a resonder assim a uma essoa, O senhor
talvez creia estar roclamando a verdade crist+ a todos5 orém determinante nesse caso
n+o é a nossa crençaB determinantes s+o os fatos5 *odas as essoas fre/Zentam sua igre:a?
Os fatos rovam o contr2rio /ueles ara /uem seu serm+o é acertado3 a Ciência Esiritual
n+o é necess2riaB ela e<iste ara os /ue necessitam de outra coisa5P Como se vê3 devemos
:ulgar de acordo com os fatos3 e n+o de acordo com nossas redileçõesB e3 via de regra3
ara as essoas
Ora3 se taisé essoas
muito dif9cil distinguir absolutamente
n+o udessem entre redileções
ser ecuradas
fatos5 da convicç+o de /ue sua
oini+o é a ;nica acertada3 menosrezando /ual/uer essoa /ue falasse de modo diferente3
e se a vida esiritual encontrasse nessas essoas uma resistência definitiva3 o /ue iria
acontecer? Cada vez mais numerosas seriam as essoas sem ossibilidade de ouvir a
anunciaç+o de fatos esirituais tal como até agora foi usual nesta ou na/uela corrente esi1
ritual5 averia semre menos essoas indo aonde h2 algo ara ouvir5 E se n+o e<istisse a
corrente da Ciência Esiritual3 tais essoas ficariam sem coisa alguma3 sem /ual/uer
satisfaç+o de suas necessidades esirituaisB elas sucumbiriam3 ois n+o lhes seria dado
alimento5 Contudo3 n+o deende da vontade de cada um a forma como se aresenta o
alimento esiritual /ue lhe é endereçado = deende da evoluç+o5 -tingimos agora a
realidade e o momento em /ue as essoas /uerem encontrar satisfaç+o ara suas
necessidades esirituais3 ara a interretaç+o dos Evangelhos e assim or diante5 Contudo3
determinante n+o é o modo como gostar9amos de dar o alimento esiritual3 e sim o modo
como a alma humana o re/uer5 o:e nasceu o anseio da alma humana ela Ciência
Esiritual5 E n+o é3 em absoluto3 dos /ue dese:am ensinar algo diferente /ue deende se
eles satisfazem ou n+o as necessidades esirituais da éoca = ois ser2 cada vez menor o
n;mero de seus ouvintes5
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7ivemos numa éoca em /ue est2 desaarecendo do coraç +o dos homens a
ossibilidade de aceitar a !9blia tal como foi aceita nos ;ltimos /uatrocentos a /uinhentos
anos do desenvolvimento cultural euroeu5 Ou a humanidade receber2 a Ciência Esiritual3
arendendo através desta a comreender a !9blia num novo sentido3 ou as essoas
chegar+o ao onto de = como :2 sucede com muitos /ue ho:e em dia n+o conhecem a
-ntroosofia = n+o mais oderem dar atenç+o 8 !9blia5 - humanidade erderia a !9blia or
comletoB esta desaareceria3 e a humanidade ficaria rivada de imensos tesouros
esirituais
comreender = os mais
isto imortantes
muito tesouros
bem5 Estamos esirituais
:ustamente da nossa
diante de umevoluç+o terrestre5
dos saltos dentro dareciso
nossa
evoluç+o5 O coraç+o humano anseia elo esclarecimento cient9fico1esiritual da !9blia5 Se
esse esclarecimento ocorrer3 a !9blia se conservar23 ara bênç+o dos homensB caso
contr2rio3 estar2 erdida5 6isto deveriam ensar os /ue acham necess2rio manter a todo
custo suas redileções e a interretaç+o tradicional da !9blia5
assim /ue odemos caracterizar o salto /ue ora fazemos dentro da evoluç+o
humana5 Auem conhece esse fato n+o se dei<ar2 desviar or motivo algum do cultivo da
corrente esiritual antroos@fica3 or reconhecê1la como uma necessidade da evoluç+o
humana5
De um onto de vista mais elevado3 orém3 o /ue est2 sucedendo agora chega a ser de
relativamente ouca envergadura diante do /ue sucedeu or ocasi+o do aarecimento do
Cristo 4esus na *erra5 6a/uela ocasi+ o3 a evoluç+o humana se encontrava num est2gi o em
/ue raticam ente ainda se manifestavam as derradeiras e<ressões da evoluç+o em curso
desde os temos remotos3 até mesmo desde a encarnaç+o anterior da *erra5 O homem se
desenvolvia essencialmente em seus coros f9sico3 etérico e astral5 Embora ele:a tivesse h2
muito temo recebido seu eu3 esse eu e<ercia3 ainda na/uela éoca3 uma funç+o
subalterna5 O eu comletamente autoconsciente estava ainda encoberto elos três
envolt@rios = o coro f9sico3 o coro etérico e o coro astral = até o momento do
aarecimento do Cristo 4esus5
Suonhamos /ue o Cristo 4esus n+o houvesse vindo 8 *erra5 O /ue teria acontecido? O
desenvolvimento da humanidade teria rosseguido de maneira tal /ue o eu estaria
totalmente emanciado5 >as na roorç+o em /ue isso ocorresse3 todas as antigas
caacidades e<traordin2rias do coro astral3 do coro etérico e do coro f9sico teriam
desaarecidoB toda a antiga clarividência3 todo o antigo dom9nio da alma e do es9rito
sobre o coro
ser humano f9sico n+o
ter1se1ia e<istiri am mais3
transformado num euois teria sido essaorém
autoconsciente3 a necessidade da evoluç+o
num eu /ue 5 Oo
conduziria
homem cada vez mais ao ego9smo3 levando cada vez mais ao e<term9nio do amor na face da
*erra5 Os homens se teriam tornado também FeusG3 orém comletamente ego9stas5 Eis o
onto essencial5
6a/uela ocasi+o3 a humanidade havia alcançado a maturida de necess2ria ara
ascender ao desenvolvimento do euB or esse motivo3 ao mesmo temo havia também
ultraassado a ossibilidade de ser influenciada da antiga maneira5 6a antiga evoluç+o
hebraica fora oss9vel3 or e<emlo3 a atuaç+o da lei3 da revelaç+o do Sinai3 or/ue o eu
ainda n+o se havia emanciado e o coro astral3 ent+o o membro mais elevado3 tivera
como /ue instilado em si3 imregnado em si o /ue deveria sentir e fazer ara agir da
maneira acertada no mundo e<terior5 -ssim3 a lei do Sinai surgiu como um renuncio3 o
;ltimo antes de o eu tornar1se totalm ente emanci ado5 Se o eu se houvesse libertad o sem
haver ocorrido algum outro acontecimento3 o homem teria olhado aenas ara o seu eu5 -
humanidade estava :ustam ente amadurec ida ara a evoluç+o do eu3 mas este seria vazio3
seria um eu concentrado aenas em si mesmo3 n+o se emenhando em realizar algo em
rol de outras essoas ou do mundo5
85
Dar conte;do a este eu3 incentiv21lo ouco a ouco a uma evoluç+o /ue fizesse fluir
de seu r@rio mago a força /ue chamamos de força do amor3 eis a miss+o do Cristo na
*erra5 Sem o Cristo3 o eu se teria assemelhado a um reciiente vazioB devido ao
aarecimento do Cristo3 o eu se aresenta como um reciiente cada vez mais releto de
amor5 or esta raz+o o Cristo odia dizer aos /ue o rodeavam, -o verdes nuvens se
aro<imando3 dizeis /ue o temo vai ser desta ou da/uela maneiraB ortanto3 interretais o
temo de conformidade com sinais e<teriores5 orém3 n+o comreendeis os sinais dos
tem os =/ue
saber9eis oino
s se
eu sou bésseis
recisa comr a/uele
enetrar eender Deus
e :ul/ue
gar oasermeia
manifestaç ões ao vos
e imregnaB so red
ent+o n+oor3
dir9eis, Fodemos viver também com o /ue recebem os como tradiç+o de temos
antigos5G-/uilo /ue data de temos anteriores3 v@s o recebeis dos escribas e fariseus /ue
conservam o antigo e n+o ermitem a adiç+o de coisa alguma no /ue anteriormente
sucedeu aos homens5 >as isto é um fermento /ue n+o atuar2 mais na evoluç+o humana5
orém a/uele /ue diz FAuero ermanecer estacion2rio em >oisés e os rofetasG n+o
entende os sinais dos temos3 n+o sabe /ue transiç+o est2 ocorrendo na humanidade5P
"Lucas $&3 %X1%H5#(
Com alavras muito significativas3 o Cristo 4esus disse aos /ue o rodeavam o seguinte,
n+o deende em absoluto das redileções articulares de cada um o fato de alguém dese:ar
ou n+o tornar1se crist+o3 mas sim da necessidade de rosseguimento na evoluç+o da
humanidade5 Com as alavras /ue nos s+o transmitidas elo Evangelho de Lucas nos FSinais
dos *emosG3 ele tencionava fazer comreender /ue a massa :2 levedada3 velha3 dos
escribas e fariseus /ue aenas conservam o antigo3 :2 n+o seria mais aroriada5 E s@
oderia suor /ue ainda o fosse /uem n+o sentisse a obrigaç+o de :ulgar de acordo com o
/ue é ensinado como necess2rio ara a evoluç+o da humanidade = /uem :ulga tudo
segundo suas referências5 or esta raz+o3 o Cristo 4esus /ualificou como inverda de o /ue
escribas e fariseus dese:avam3 or :2 n+o ser condizente com o mundo e<terior5 Seria este
o significado da e<ress+o5
- maneira mais simles de ressentirmos com toda a alma a força de sentimentos
e<istente em sua fala é comar21la aos corresondentes acontecimentos dentro da
atualidade5 Aual seria3 nos temos atuais3 a maneira de falar sobre o /ue foi indicado
acima3 se /uiséssemos transortar ara os dias de ho:e o /ue o Cristo 4esus disse a reseito
dos escribas e fariseus? -caso temos3 em nossos dias3 essoas semelhantes aos escribas?
Sim3 temos
rofund as doEss+o
Eve<atamente
angelhos3 dea/uelas
se:ando/ue
e:2
rman+o /uerem
nece r resacomanhar
as ao /ue as suae<licações mais
s caacidade s3
ad/uiridas sem a Ciência Esiritual3 dizem a reseito dos mesmosB s+o as /ue n+o /uerem
acomanhar os assos através da Ciência Esiritua l a fim de se enetrar nos fundamentos
dos Evangelhos5 De modo geral3 é este o caso em toda arte onde se rocura = se:a da
maneira mais avançada ou mais retr@grada = interretar os Evangelhos5 Ora3 a força
necess2ria ara a interretaç+o dos Evangelhos medra unicamente sobre o solo da Ciência
Esiritual5 Somente or intermédi o da Ciência Esiritu al é oss9vel obter a verdade a esse
reseito or esta raz+o /ue todas as outras es/uisas realizadas ho:e3 a reseito dos
Evangelhos3 s+o t+o 2ridasB elas nos dei<am indiferentes /uando realmente rocuramos a
verdade5 -enas3 nos nossos dias3 aos escribas e fariseus foi acrescentado um terceiro tio
de essoas = os cientistas naturalistas =3 de modo /ue odemos falar de três categorias
/ue /uerem e<cluir tudo o /ue conduza ao esiritual3 tudo o /ue o homem ossa ad/uirir
como caacidades ara encontrar os fundamentos esirituais das manifestações da
natureza5 E3 no temo atual3 os /ue devem ser atingidos ao se falar sobre o sentido do
Cristo 4esus encontram1se muitas vezes instalados em c2tedrasB eles têm em suas m+os
9
6+o se trata a/ui de uma citaç+o3 mas da vers+o oral de Steiner ara o corresondente trecho de Lucas5 O
mesmo se reetir2 adiante3 em outras alusões5 "65E5#
86
coordenar as manifestações da natureza3 mas re:eitam as e<licações esirituais5 S+o eles
/ue detêm a evoluç+o da humanidade3 ois o rogresso desta é imedido semre /ue n+o
se aceita reconhecer o sinal dos temos no sentido :2 indicado or n@s5
Em nossa éoca3 ser seguidor do Cristo 4esus corresonderia a encontrar coragem ara
oor1se = tal como ele o fez a todos os /ue /ueriam fazer valer aenas >oisés e os rofetas
= aos /ue /uerem imor um retrocesso a evoluç+o da humanidade contra riando a
interretaç+o antroos@fi ca das Escrituras3 or um lado3 e a obras da natureza3 or outro5
*rata1se
uma az umor tanto
vezes vaga5
de essoas bem1intencionadas3
6o coraç+o de tais essoas/ue a/ui germinar
deveria e ali gostariam de transmitir
uma arcela do /ue
disse :ustamente o Cristo 4esus3 no sentido do Evangelho de Lucas5
uma das ar2bolas mais belas e mais veementes do Evangelho de Lucas a/uela /ue
habitualmente é chamada Fa ar2bola do feitor in:ustoG "Lucas $'3$1$U#5 -li é relatado, =
Qm homem rico tinha um feitor3 do /ual lhe fora dito /ue deserdiçava os bens de seu
amo5 Resolveu3 ortanto3 desedir o feitor5 >as este ficou muito consternado e erguntou a
si mesmo, Aue devo fazer agora? 6+o osso ganhar meu sustento3 tornando1me3 de alguma
forma3 um agricultor3 ois nada entendo distoB também n+o osso tornar1me mendigo3 ois
tenho vergonha de mendigar5P Encontrou ent+o um meio de sobrevivênciaB cogitou, Como
feitor3 semre tratei as essoas /ue entraram em contato comigo visando aenas ao
interesse do meu amo5 or esse motivo elas n+o gostam muito de mim3 ois n+o zelei elos
meus interesse sB reciso fazer alguma coisa ara /ue me recebam3 ara eu n+o sucumbirB
farei alguma coisa ara /ue as essoas ve:am /ue lhes tenho estima5P oi a um dos
devedores de seu amo e erguntou1lhe, Auanto deves?P3 e dei<ou /ue ele deduzisse a
metade da d9vida5 -giu de maneira idêntica :unto aos outros5 Desse modo3 rocurou obter
benevolência dos devedores ara /ue3 mandando1o seu amo embora3 udesse rocurar
elas essoas3 receber acolhida e n+o morrer de fome5 Era essa a finalidade5 = E a seguir3
est2 escrito no Evangelho = e um ou outro /ue lê o Evangelho de Lucas oderia admirar1se
muito "vers9culo K#, E o Senhor louvou o in:usto feitor or ter agido sensatamente5P Entre
a esécie de essoas /ue ho:e em dia e<licam os Evangelhos3 houve realmente algumas
/ue ficaram em d;vida a reseito de /uem seria o FSenhorG em /uest+o3 embora conste ali
claramente /ue o r@rio 4esus louvou o feitor or sua sensatez5 E a seguir est2 escrito,
ois os filhos deste mundo s+o3 em sua geraç+o3 mais sensatos /ue os filhos da luz5P 2
séculos /ue assim est2 escrito na !9blia5 o caso de se erguntar se ninguém ainda refletiu
aosreseito
filhos dado /ueEm
luzP5 significa, os filhos
sua geraç+oP deste mundo
encontra1se s+o3em
escrito emtodas
sua geraç+o3 mais
as diversas sensatosda
traduções /ue
!9blia5 Se alguém3 com aenas algum conhecimento3 fizesse a traduç+o do te<to grego =
recisaria3 é claro3 traduzi1lo corretamente =3 ent+o seria o certo, ois os filhos deste
mundo s+o mais sensatos3 8 sua maneira3 /ue os filhos da luzP Nsto significa /ue3 a seu
modo3 os filhos deste mundo s+o mais sensatos /ue os filhos da luzB de acordo com o /ue
entendem3 eles s+o mais sensatos3 /uis dizer o Cristo5
Os /ue h2 séculos vêm traduzindo essa assagem têm simlesmente confundido3 até
ho:e3 a designaç+o F8 sua maneiraG com uma alavra /ue3 no grego3 soa de modo muito
semelhante %ten genean.7 confundiram1na com Fgeraç+oG or/ue3 em algumas ocasiões3
esta alavra foi também usada no outro sentido5 Ser2 oss9vel = é o caso de se erguntar =
/ue uma coisa destas se roague através dos séculos e sur:am nova s essoas das /uais se
comenta /ue realizaram boas traduções da !9blia e se esforçaram or restabelecer o te<to
verdadeiro3 n+o o modificando? eizsaec.er3 or e<emlo3 traduziu e<atamente assim or
mais estranho /ue areça3 é como se as essoas tivessem desarendido os rimeiros
ensinamentos escolares /uando se rouseram inv estigar a verdadeira forma dos
documentos b9blicos5
87
-ntes de mais nada3 a cosmovis+o da Ciência Esiritual dever2 ser um meio de
devolver 8 humanidade as escrituras b9blicas tal /ual elas s+o5 or/ue atualmente o mundo
n+o tem a !9blia3 e nem se/uer ode imaginar como s+o esses livros5 oder1se1ia mesmo
erguntar, s+o estes os livros b9blicos? 6+o3 n+o s+o3 :ustamente em suas artes mais
imortantes Auero mostrar1lhes isso mais detalhadamente5
O /ue3 na realidade3 /uer e<ressar essa ar2bola do feitor in:usto? Est2 e<licado
claramente5 O feitor onderou, Se reciso sair da/ui3 reciso tornar1me ben/uisto entre
as essoas5P Eledisse
comreenderP comreendeu /ue/ue
o Cristo aos n+oo se ode servir
cercavamB Fa doisn+o
também amosG5 -ssim
odeis servirdeveis
a dois
senhores, 8/uele /ue agora3 como Deus3 deve entrar nos corações3 e 8/uele /ue até agora
foi anunciado elos letrados /ue interretaram os livros dos rofetasB ois n+o odereis
servir 8/uele Deus /ue dever2 enetrar em suas almas como rinc9io Cr9stico e fazer a
humanidade rogredir muit9ssimo em sua evoluç+o3 e ao Deus /ue se colocaria como um
emecilho diante dessa evoluç+oP5 ois tudo o /ue foi ade/uado a um temo :2 assado se
transforma em emecilho na evoluç+o osterior5 nisto /ue se baseia3 de certa maneira3 a
evoluç+o, o /ue é certo ara uma éoca transforma1se em obst2culo /uando levado 8
evoluç+o osterior5 -s forças /ue comandam os obst2culos eram designadas3 na/ueles
temos3 or uma e<ress+o esec9fi ca, Mammon) 6+o odeis servir ao deus /ue dese:a o
rogresso e a >ammon3 o deus dos obst2culos5 Olhai bem ara o feitor /ue3 como um filho
do mundo3 comreen deu /ue nem se/uer com o corri/ueir o >ammon se ode servir a dois
amos -ssim3 deveis comreender /ue3 8 medida /ue vos elevais3 tornando1vos filhos da
luz3 n+o odeis servir a dois amos5P "Lucas $'3$$1$U5#
Do mesmo modo3 /uem vive na atualidade recisa comreender /ue n+o e<iste um
acordo entre o deus >ammon em nossa éoca = os literato s e cientistas = e a direç+o /ue
ho:e deve dar 8 humanidade o alimento necessitado or ela5 Esta é a linguagem crist+5
isto o /ue3 no sentido do Evangelho de Lucas e revestido de alavras ade/uadas 8 nossa
éoca3 o Cristo 4esus /uis dizer aos /ue o rodeavam = afirmando3 or intermédio da
ar2bola3 /ue n+o é oss9vel servir a dois amos3 como demonstrou no caso do feitor5
reciso entender os Evangelhos de forma viva5 - r@ria Ciência Esiritual dever2 vir
a ser algo vivo or esta raz+o3 tudo o /ue ela toca dever2 ad/uirir vida sob sua influência5
O Evangelho deve ser3 ara n@s3 algo fluindo ara dentro de nossas r@rias caacidades
esirituais5 6+o devemos aenas dizer levianamente /ue nos temos do Cristo 4esus era
oss9vel
temo :2re:eitar os orém3
assado5 escribasdevemos
e fariseus3 oisdenovamente
saber /ue formaestar9amos
ele ho:e seaenas lembrando
vivifica e onde seum
encontra atualmente a continuaç+o do /ue o Cristo 4esus designou3 ara sua éoca3 como
deus >ammon5 Esta é a comreens+o vivaB mas também é o /ue desemenha um ael
rofundo e relevante no /ue nos é relatado no Evangelho de Lucas5 /ue a este asecto
/ue esclarece mos agora3 a esta ar2b ola s@ encontrada no Evangelho de Lucas3 liga1se um
dos mais imortantes conceitos do Evangelho todoB e s@ nos ser2 oss9vel inserir em nossa
alma tal imortant9ssimo conceito se estivermos em situaç+o de oder restabelecer mais
uma vez3 de modo um ouco diferente3 a relaç+o entre o !uda3 com seu imulso3 e o Cristo
4esus5
Dissemos /ue o !uda colocou diante da humanidade o grande ensinamento da
comai<+o e do amor5 *emos a/ui um dos casos em /ue o /ue é dito elo ocultismo deve
ser entendido no sentido e<atoB ois do contr2rio alguém oderia dizer, Qma vez dizes /ue
o Cristo trou<e o amor ara a *erra3 e em outra ocasi+o é dito /ue foi o !uda /uem trou<e
o ensinamento do amor5 Ser2 /ue em ambas as vezes é dita a mesma coisa?P 6uma das
vezes digo /ue o !uda trou<e 8 *erra o ensinamento do amor3 e em outra digo /ue o
r@rio Cristo trou<e 8 *erra o amor como força viva5 esta a grande diferença5 Onde as
mais rofundas coisas têm imortncia ara a humanidade3 é reciso restar toda a
88
atenç+oB ois do contr2rio sucede /ue as coisas reveladas em determinado lugar aarecem
alhures3 ao se roagarem com aarência bem diferente = e ent+o se diz, Sim3 na
realidade esse a9 estabeleceu3 ara fazer :ustiça a todos3 dois reconizadores do amor5P
4ustamente no camo do ocultismo3 tudo deende de se restar atenç+o5 Se realmente
comreendermos as imortantes verdades /uando revestidas or alavras3 ent+o elas nos
aarecer+o sob o enfo/ue certo5
Sabemos /ue a transcriç+o do grande ensinamento da comai<+o e do amor3 como o
!uda a trou<e3
o des9gnio finalencontra1se naesta
alme:ado or Senda das Oito
Senda SabedoriasB
das Oito e erguntamo1nos,
Sabedorias? odemos também /ualformular
é3 ent+o3a
ergunta da seguinte maneira , o /ue alcança o homem /ue3 das rofundezas da sua alma3
roõe a Senda das Oito Sabedorias como o ideal de sua vida3 coloca ndo esta meta diante
de seus olhos3 dizendo, Como me tornarei o mais erfeito oss9vel? Como limarei e
urificarei meu eu da maneira mais erfeita? O /ue devo fazer ara3 da maneira mais
erfeita oss9vel3 colocar meu eu no mundo?P Ele dir2 a si mesmo, Se observo tudo /uanto
é dito na Senda das Oito Sabedorias3 meu eu vir2 a ser o mais erfeito oss9vel3 ois tudo
caminha ara sua urificaç+o e enobrecimentoB tudo o /ue ode irradiar dessa maravilhosa
Senda deve integrar1se em n@s3 tudo é trabalho do nosso eu em favor de seu
aerfeiçoamento5P Nsto é o essencial5 Se3 ortanto3 a humanidade continuasse a
desenvolver em si a/uilo /ue tem a designaç+o esec9fica de Froda da leiG osta em aç+o
elo !uda3 ouco a ouco chegaria a ossuir eus o mais erfeitos oss9vel3 ou melhor3
chegaria a saber /uais s+o os eus mais erfeitos5 Em ensamentos3 como em sabedoria3 a
humanidade viria a ossuir os mais erfeitos eus5 oder9amos também dizer o seguinte, o
!uda trou<e 8 humanidade a sabedoria do amor e da comai<+oB e se erassarmos nosso
coro astral de maneira /ue este se torne totalmente um roduto da Senda das Oito
Sabedorias3 ent+o saberemo s tudo /uanto devemos saber a reseito do ensinamento dessa
Senda5
Contudo3 h2 uma diferença entre a sabedoria3 o ensamento e a força viva3 atuante5 E
h2 uma diferenç a entre saber como o eu deveria ser e dei<ar /ue a força viva nos enetre
ara3 em seguida3 fluir novamente ara o mundo todo = assim como3 fluindo do Cristo3 essa
força atua va sobre os coros astra is3 etérico s e f9sicos da/uele s /ue o cercavam 5 or meio
do imulso trazido elo grande !uda3 tornou1se oss9vel 8 humanidade conhecer o conte;do
do ensinamento da comai<+o e do amor5 6o entanto3 o /ue o Cristo trou<e é
rincialmente
com o intuito deuma
fluirforça
n+o viva3 e n+o
somente umosensinamento5
ara Elemas
coros astrais3 doouara
a si or@rio3 tendo descido
eu3 conferindo a este
a força ara fazer emanar de si o substancial do amor5 O substancial3 o conte;do vivo do
amor3 e n+o aenas seu conte;do s2bio3 foi o /ue o Cristo trou<e 8 *erra5 este o
significado5
S+o assados agora dezenove séculos e aro<imadamente /uinhentos anos desde /ue o
grande !uda viveu na *erra5 E assar+o ainda = isto é algo /ue os fatos ocultos nos ensinam
= cerca de três mil anos de evoluç+o terrestre5 Ent+o3 uma grande arte dos seres humanos
estar+o caacitados a desenvolver or si r@rios3 a artir de seu r@rio senso moral3 de
sua r@ria alma e de seu r@rio coraç+o3 a Senda das Oito Sabedorias3 a sabedoria do
!uda5 or uma ;nica vez foi necess2ria a resença do !uda5 - artir da9 emanou a força
/ue asso a asso as essoas desenvolver+o como o conhecimento da Senda das Oito
Sabedorias5 Ent+o3 da/ui a aro<imadamente três mil anos3 elas a ter+o como roriedade
sua5 -s essoas3 elas mesmas3 oder+o desenvolver esse ensinamento3 n+o aenas
recebendo1o de fora3 mas desenvolvendo1o indeendentemente e dizendo a si r@rias,
Essa Senda das Oito Sabedorias brota do nosso 9ntimo como a sabedoria da comai<+o e do
amor5P
89
Se nada mais tivesse sucedido além de o grande !uda ter acionado a Froda da leiG3
ent+o a humanidade3 também da/ui a três mil anos3 viria a ad/uirir a caacidade da
sabedoria sobre o ensinamento da comai<+o e do amorB orém coisa bem diversa ser2 ter
conseguido a força ara realmente viver estes ensinamentos5 E é esta a diferença, n+o
aenas saber a reseito da comai<+o e do amor3 mas3 sob a influência de uma
individualidade3 também desenvolver essa força5 Essa caacidade emanou do Cristo5 Ele
verteu o r@rio amor ara dentro das essoas3 e este crescer2 semre mais5 E /uando
tiverem atingido
o conte;do o final de sua
do ensinamento evoluç+o3 ose do
da comai<+o homens
amor comreender+o3 ela sabedoria3
= e ter+o de agradecê1lo /ual
ao !uda5 >asé
ao mesmo temo ter+o a caacidade de dei<ar o amor fluir do eu ara a humanidadeB isto a
humanidade ter2 de agradecer ao Cristo5
Deste modo3 tiveram ambos de atuar em con:unto3 e assim recisava ser relatado ara
tornar comreens9vel o Evangelho de Lucas5 Contudo3 é isto o /ue se nos deara de
imediato /uando sabemos interretar corretamente as alavras transmitidas no Evangelho
de Lucas "Lucas &3 $U1$X#5 -9 est+o os astores3 /ue vêm aressados ara receber a
anunciaç+o5 6o alto est2 a legi+o de an:os3 /ue nada mais é sen+o a e<ress+o esiritual
imaginativa ara o nirmanaka3a do !uda5 O /ue lhes é anunciado na imagem do céu? -
revelaç+o3 vinda das alturas3 do Deus leno de sabedoria E isto o /ue lhes anunciava o
nirmanaka3a do !uda3 /ue sob forma de legi+o de an:os aira sobre o menino 4esus
natnico5 Contudo3 algo mais ainda é acrescentado, E az na *erra aos homens lenos de
boa vontadeP3 isto é3 8s essoas em /uem germina a verdadeira e vivida força do amor5
isto o /ue3 gradati vamente3 dever2 tornar1se realida de na *erra media nte o imulso dado
elo Cristo5 Ele acrescentou força viva ao /ue era a Frevelaç+o das alturasG5 Ele a inseriu
em cada coraç+o e trou<e ara cada alma humana algo /ue odia transbordar delaB
roorcionou1lhe algo /ue n+o somente era um ensinamento oss9vel de ser absorvido como
ensamento e idéia3 mas uma força /ue ode e<travasar dessa alma humana5 E a/uela
força constantemente caracterizada = or e<emlo3 no Evangelho de Lucas = como a força
da fé3 outra n+o é sen+o a /ue ode atuar na alma humana como força cr9stica3 odendo
fazer transbordar a alma humana5 Nsto é fé3 no sentido dos Evangelhos5 ossui fé /uem
abriga em si o Cristo3 de modo /ue o Cristo viva em seu 9ntimo e seu eu n+o e<ista nele
como recet2culo vazio3 mas encerre um conte;do transbordante5 E este conte;do
transbordante n+o é outro sen+o o conte;do do amor5
Fcuraor
ela/ue odia oor
alavra?G Cristo3 mediante
ter sido suas alavras3
ele o rimeiro aresentar
a colocar a/uele agrande
em movimento e<emlo
Froda do amorG da
=
n+o a Froda da leiG = como uma livre faculdade e força da alma humana3 ois trazia o amor
dentro de si em alt9ssimo grau3 a tal onto transbordante e e<travasante /ue flu9a ara
dentro dos /ue o rodeavam e deviam ser curadosB or/ue3 fosse sua alavra Levanta1te
e andaP ou *eus ecados te s+o erdoadosP3 ou /ual/uer outra alavra3 esta /uando
ronunciada advinha do amor transbordante de seu 9ntimo5 Ele ronunciava alavras ditas a
artir de um amor /ue transbordava ara além da medida do eu5 E aos /ue
conseguiam reencher1se um ouco com este fato3 o Cristo denominava fiéis5 !asta unirmos
este ensam ento com o conceito da fé = um dos mais essenc iais no 6ovo *estame nto5 *er
fé é a caacidade de transcender a si mesmo3 de ultraassar o /ue o eu ode3 or
en/uanto3 fazer em favor de seu r@rio aerfeiçoamento5 or este motivo o Cristo3 tendo
enetrado no coro do 4esus natnico e tendo1se unido ali com a força do !uda3 n+o
ensina algo como De /ue modo devo aerfeiçoar o eu o mais oss9vel?P3 mas Como devo
fazer transbordar o eu?P3 Como ode ele ultraassar a si mesmo?P5 >uitas vezes ele o diz
com alavras simles3 da maneira como as alavras do Evangelho de Lucas odem semre
falar aos mais ingênuos corações5 Diz ele, 6+o é suficiente dardes algo somente 8/ueles
dos /uais tendes certeza /ue vo1lo tomar+o a devolver3 ois isto fazem também os
90
ecadores5 Auando eles têm certeza de /ue receber+o de volta o /ue deram3 ainda n+o o
fizeram a artir do amor transbordante5 >as se dais e sabeis /ue n+o recebereis de volta3
ent+o agistes a artir do verdadeiro amorB é este o amor /ue n+o abrange o eu3 mas /ue
recisa libertar esse eu como uma força /ue emana do homem5P "Lucas '3 UU1UX5# E em
m;ltilas variações /ue o Cristo diz como o eu deve transbordar = como3 a artir dessa
abundncia do eu3 a artir de um sentimento /ue ode e<ceder seu r@rio 9ntimo3 se
dever2 atuar no mundo5
S+o estas as
transbordante5 O alavras
Evangelhomais
de c2lidas do Evangelho
Lucas contém de Lucas3
esta força ondetransbordante
do amor se alude a esse/uando
amor
ermitimos a atuaç+o das alavras sobre n@s de maneira /ue o encontremos = esse amor
transbordante =3 e /ue ele ermeie todas as nossas alavras ara conferir1lhes a força
necess2ria 8 sua atuaç+o no mundo e<terior5 Qm outro evangelista3 /ue a artir de suas
considerações reliminares ouca ênfase deu a esse amor transbordante3 resumiu em
oucas alavras o segredo do cristianismo3 ao dizer, Da abundncia do eu flui o amor5 E
naturalmente este deve verter ara dentro de tudo o /ue dizemos e fazemos5P 6o
Evangelho de >ateus3 na traduç+o latina3 os Senhores encontr am ainda as alavras
autênticas3 rimordiais3 como um e/ueno resumo de todos os belos louvores ao amor
encontrados no Evangelho de Lucas5 Em latim est2 escrito, E; abundantia cordis os louitur
= Da abundncia do coraç+o fala a bocaP ">ateus $&3 UX#5 Qm dos mais elevados ideais
crist+os - boca fala a artir de um coraç+o transbordante3 a artir de algo /ue o coraç+o
n+o cinge5 O coraç+o é movimentado elo sangue3 e o sangue é a e<ress+o do eu5 Nsto
significa3 ois, ala a artir de um eu transbordante3 /ue irradia uma força = ois esta
força é a força da fé =3 fala a artir dessa força Ent+o tuas alavras conter+o realmente a
força do Cristo5P Da abundncia do coraç+o fala a boca5P este um rinc9io b2sico da
essência do cristianismo5
E agora leiam a !9blia moderna5 O /ue est2 escrito nessa assagem? Auem traz o
coraç+o releto3 ela boca transborda5P $) Estas alavras foram suficientes ara encobrir um
rinc9io cardinal do cristianismo através de séculos5 - humanidade n+o atinou com o
absurdo /ue é dizer /ue o coraç+o3 estando releto3 entorna5 abitualmente as coisas no
mundo entornam aenas /uando est+o mais do /ue reletas3 /uando transbordam5 -ssim a
humanidade = /ue isto n+o se:a uma cr9tica = necessariamente se envolveu numa
suosiç+o /ue encobriu um dos mais imortantes3 um dos rinc9ios norteadores do
cristianismo3 e se/uer
Dizer /ue a l9ngua notou
alem+ n+o /ue nestea trecho
ermite est2
traduç+o escrito
literal algo
de E; comletamente
abundantia cordis imoss9vel5
os louitur
com Fus dera Pber@liessen des er4ens s'richt der Mund WDo transbordo do coraç+o fala a
bocaY3 e enfatiz21lo dizendo /ue n+o é oss9vel também dizer /ue o e<cedente do
a/uecedor a/uece o c0modo3 é simlesmente um absurdo5 Ora3 se os Senhores es/uentam o
a/uecedor o suficiente aenas ara /ue o calor atin:a suas aredes3 o /uarto n+o ficar2
a/uecidoB este s@ se a/uecer2 ao se registrar um e<cesso de calor3 de modo /ue este calor
e<ceda o a/uecedor5 -ssim3 dearamos a/ui com algo imortante5 Qm rinc9io norteador
do cristianismo3 onde se alicerça uma arte do Evangelho de Lucas3 é encoberto de tal
maneira /ue a humanidade3 :ustamente em trecho de m2<ima imortncia3 n+o recebe o
/ue est2 escrito no Evangelho5
Esta força /ue ode verter do coraç+o humano é a força do Cristo5 FCoraç+oG est2 em
lugar de FeuG5 O /ue o eu ode criar ara além de si mesmo flui ar a o e<terior atrav és do
7erbo5 6o final da evoluç+o terrestre3 o eu estar2 em condições de trazer em si o Cristo
inteiro5 or ora3 o Cristo é algo /ue transborda do coraç+o5 Dese:ando1se ter somente o
coraç+o releto3 n+o se tem absolutamente o Cristo5 or esta raz+o /ue3 :ustamente n+o
10
6a !9blia de 4erusalém consta, or/ue a boca fala da/uilo de /ue o coraç+o est2 cheio5P "65E5#
91
interretando esta frase em toda a sua seriedade e em toda sua dignidade3 o cristianismo
fica encoberto5 -s coisas mais imortantes3 a essência do cristianismo3 tornar1se12 evidente
elo /ue a Ciência Esiritual tem a dizer como esclarecimento dos documentos sagrados do
cristianismo5 ela leitura do mundo esiritual na Cr0nica do -.asha3 ela descerra o sentido
srcinal e3 or esse motivo3 est2 em situaç+o de oder ler os documentos rimordiais em
sua veracidade5
E agora oderemos entender como a humanidade caminha rogressivamente em
direç+o
evoluiu ao
de futuro5 -/uele
/odhisatva /ue3
ara cercaelevou1se
!uda3 de /uinhentos
de talamaneira
seiscentos
nosanos antesesirituais3
mundos da era crist+3
or
intermédio dessa evoluç+o3 /ue atua agora como nirmanaka3a) Com isso3 foi alçado a um
grau suerior3 e :2 n+o recisa descer ara encarnar1se num coro f9sico5 -s formas de
atuaç+o /ue lhe eram eculia res como /odhisatva est+o resentes novamente3 de outra
forma5 Auando3 na/uela ocasi+o3 ele evoluiu de /odhisatva ara !uda3 assou seu cargo de
/odhisatva ara outro5 Qm outro tornou1se seu sucessor3 vindo a ser /odhisatva) - lenda
budista e<ressa esse acontecimento or intermédio de algo /ue3 ara o cristianismo mais
rofundo3 é uma rofunda verdade5 Ela relata /ue a individualidade do /odhisatva, antes
de descer ara sua transformaç+o em !uda3 tirou a tiara celeste e colocou1a no /odhisatva
sucessor5 Este rossegue atuando em sua miss+o3 de cunho ligeiramente diferente5 *ambém
ele est2 designado ara ser um !uda5 4ustamente na éoca em /ue um certo n;mero de
essoas houver desenvolvido or suas r@rias forças o ensinamento da Senda das Oito
Sabedorias = dentro de aro<imadamente três mil anos =3 tornar1se12 !uda a/uele /ue se
tornou /odhisatva /uando seu antecessor se transformou em !uda5 Auinhentos a seiscentos
anos antes da era crist+3 foi1lhe confiada sua miss+oB ele vir2 a ser um !uda a@s três mil
anos a contar do in9cio da era crist+5 *rata1se da/uele /ue o esoterismo oriental conhece
'or Maitre3a-!uda) ara /ue o atual /odhisatva ossa vi r a ser um Maitre3a-!uda, é
reciso /ue um n;mero bastante grande de seres humanos ha:a desenvolvido a Senda das
Oito Sabedorias a artir do r@rio coraç+oB haver2 ent+o um n;mero maior de homens /ue
estar+o s2bios a onto de serem caazes de fazê1lo5 Ent+o a/uele /ue ho:e é /odhisatva
trar2 ao mundo uma nova força5
Se até a éoca citada nada demais sucedesse3 ent+o ele até encontraria essoas /ue3
ela meditaç+o3 seriam caazes de conceber a Senda das Oito SabedoriasB contudo3 n+o
encontraria essoas /ue tivessem3 a artir do mais 9ntimo de suas almas3 a força
transbordante do amor3
ara /ue o Maitre3a do amor
1!uda v9vido5 6esse
n+o encontre 9nterim3
aenas esta força/ue
seres humanos v9vida do amor deve
reconheçam fluir
o amor3
mas homens /ue tragam em si a força do amor5 ara isso3 reci sou descer a *erra o Cristo
uma entidade /ue esteve no mundo terrestre aenas or três anos e /ue antes nunca
estivera encarnado3 como os Senhores uderam catar das indicações dadas até agora5 -
resença do Cristo na *erra or três anos a artir do batismo or 4o+o até o >istério do
I@lgota foi motivo ara /ue na *erra3 desse evento em diante3 o amor flu9sse cada vez
mais ara dentro do coraç+o humanoB de modo /ue os homens estar+o cada vez mais
ermeados elo Cristo3 ara /ue ao final da evoluç+o terrestre o eu humano se encontre
totalmente reenchido or ele5 -ssim como foi reciso /ue o ensinamento da comai<+o e
do amor fosse inicialmente estimulado elo /odhisatva3 também foi necess2rio /ue a
substncia do amor fosse conduzida a *erra or a/uele /ue3 trazendo1a das alturas
celestiais3 aulatinamente levou1a a tornar1se roriedade do eu humano individual5 6+o
devemos dizer /ue anteriormente n+o tivesse e<istido amor5 -ntes n+o e<istira a/uele amor
caaz de tornar1se imediatamente roriedade do eu humanoB o amor /ue o Cristo fazia
fluir de alturas c@smicas era insirado3 tendo flu9do t+o inconscientemente como antes
emanara do /odhisatva o ensinamento da Senda das Oito Sabedorias5 Da mesma maneira
como o !uda se relaciona com a Senda3 o ser do Cristo se relaciona com o /ue ele r@rio
92
fora anteriormente3 antes de oder descer com o /ue ele r@rio fora anteriormente3 antes
de oder descer ara assumir a forma humana5 Significava um rogresso na evoluç+o do
Cristo o fato de assumir a forma humana5 Eis o onto essencial5
O sucessor de !uda 3 atualmente um /odhisatva3 é bem conhecido das essoas
versadas em Ciência EsiritualB e certamente chegar2 o temo em /ue se falar2
ormenorizadamente sobre esse fato3 /uando também ser2 enunciado o nome desse
/odhisatva destinado a ser Maitre3a1!uda5 o:e3 /uando :2 tantos fatos desconhecidos do
mundo e<terior foram
esse /odhisatva mencionados3
aarecer na *erra edevemos
vier a serrestringir1nos a aludir na
o !uda3 encontrar2 a tais coisas5
*erra Auando
a seara do
Cristo5 Esta seara ser2 constitu9da elas essoas /ue dir+o, 6+o s@ minha cabeça est2
releta do conhecimento da Senda das Oito SabedoriasB n+o trago em mim aenas o
ensinamento3 a sabedoria do amor, meu coraç+o est2 releto da substncia viva do amor3
da/uele amor /ue transborda e irradia ara o mundo5P Com tais seres humanos oder2
ent+o o Maitre3a-!uda realiza r sua subse/Zente miss+ o no rosseguimento da evoluç+o da
*erra5
desta maneira /ue as coisas confluem3 e s@ assim comreendemos o Evangelho de
Lucas em sua rofundidade5 Ele n+o nos fala de um ensinamentoB fala1nos da/uela entidade
/ue enetrou nos seres terrestres3 na natureza humana de um modo substancial5 Este é um
fato e<res so no ocultismo da seguinte mane ira, = Os /odhisatvas /ue se tornam !udas
odem salvar os homens terrestres /uanto a seu es9rito3 ela sabedoria3 mas nunca
oder+o salvar o homem todo5 /ue o homem todo s@ ode ser redimido /uando n+o
aenas sabedoria3 mas também a c2lida força do amor transassa toda a sua entidade5
Redimir as almas ela abundncia do amor trazida elo Cristo 8 *erra = eis a miss+o do
Cristo5 *razer sabedoria a reseito do amor foi a miss+o do /odhisatva e do !udaB trazer
ara a humanidade a força do amor foi a miss+o do Cristo5 re cisamos fazer esta distinç+o5
o:e
Evange lho deveremos
de Lucas3ocuar1nos
obtivemosem daconduzir
es/uis=a segundo
esiritualevidências
= os di/ue3
versocom
s coonhau<9lio
ecimentdoos
ad/uiridos nos ;ltimos dias a seu 2ice geral3 ao 2ice /ue denominamos o >istério do
I@lgota5
Ontem tentamos descrever3 de maneira incisiva3 o /ue realme nte sucedeu no
momento da evoluç+o humana em /ue o Cristo caminhou or três anos ela *erraB e nas
conferências recedentes tentamos caracterizar como isso 0de acontecer ela confluência
das correntes esirituais /ue observamos5 :ustamente o autor do Evangelho de Lucas
/uem nos caracteriza3 de maneira maravilhosa3 toda a miss+o do Cristo 4esus na *erraB
basta /ue nos se:a oss9vel ver seu relato 8 luz dos conhecimentos hauridos da Cr0nica do
-.asha5
Ora3 alguém oderi a erguntar or /ue raz+o3 :2 /ue a corrente esiritual budista se
entrelaça t+o organicamente ao ensinamento crist+o3 n+o aarecem neste alusões 8s
grandes leis do carma3 8/uela come nsaç+o /ue acontece no decorrer das encar nações do
homem5 Contudo3 seria um mal1entendido se alguém /uisesse acreditar /ue o
conhecimento a ser obtido da lei do carma n+o se encontre também na revelaç+o do
Evangelho de Lucas5 Ele consta aliB basta termos bem claro3 se é /ue dese:amos
comreender isso corretamente3 /ue as necessidades das almas humanas s+o diversas em
93
diferentes éocas3 e /ue os grandes mission2rios da evoluç+o univer sal nem semre têm a
incumbência de trazer aos seres humanos a verdade absoluta sob forma abstrata5 Ora3 nem
a oderiam comreender essoas em diferentes graus de maturidadeB os grandes
mission2rios recisam falar aos homens de maneira /ue estes recebam o ade/uado em
determinada éoca5 6o /ue a humanidade recebeu ela intervenç+o do grande !uda est2
contida toda a sabedoria /ue3 em con:unto com o ensinamento da comai<+o e do amor3 e
também com a e<lanaç+o desta doutrina ela Senda das Oito Sabedorias3 ode conduzir a
um s2biotudo
humana entendimento da doutrina
o /ue conduz do carma5
ao ensinamento E est2 eescrito,
do carma 6+o rocureis
da reencarnaç+o na almado
se3 artindo
carma3 n+o chegardes a esse ensinamento5P
Ontem foi relatado como3 três mil anos a@s o nosso r@rio temo3 grande arte da
humanidade estar2 em condições de e<trair de seu r@rio 9ntimo o ensinamento da Senda
das Oito Sabedorias3 e com isto = como oderemos adicionar ho:e = também o
ensinamento do carma e da reencarnaç+o5 Contudo3 isto recisa suceder ouco a ouco3
recisa acontecer lentamente5 ois assim como na lanta3 imediatamente a@s termos
introduzido a semente na terra3 n+o ode desenvolver1se :2 a flor = e sim3 seguindo
necess2rias leis3 é reciso desenvolver1se rimeiramente folha a@s folha =3 também é
mister /ue a evoluç+o esiritual da humanidade caminhe de grau em grau3 e /ue no temo
certo o certo se manifeste5 Auem3 ermeado elas caac idades roorcionadas ela
Ciência Esiritual3 arofunda1se atualmente em sua r@ria alma3 deara1se com o
ensinamento do carma e da reencarnaç+o como um ensinamento muito nece ss2rio5
Contudo3 considerem /ue a evoluç+o n+o é in;tilB realmente3 aenas em nossa éoca as
almas alcançaram novamente a maturidade ara encontrar em si mesmas o /ue se
denomina doutrina do carma e da reencarnaç+o5 6+o teria sido bom se3 :2 alguns séculos
antes3 esse ensinamento houvesse sido roclamado e<otericamenteB e n+o teria sido
benigno ara a evoluç+o humana se o /ue ho:e é conte;do da Ciência Esiritual = do /ual
as almas humanas s+o 2vidas e ao /ual est2 entrelaçada a investigaç+o dos motivos
fundamentais dos Evangelhos = :2 houvesse sido revelado abertamente 8 humanidade
alguns séculos atr2s5 ois ara tanto foi necess2rio /ue as almas humanas o dese:assem
ansiosamente e desenvolvessem caacidades ara comreender o ensinamento sobre carma
e reencarnaç+o5 ara tanto foi reciso /ue essas almas vivenciassem tudo o /ue cumria
vivenciar antes de atingir a maturidade ade/uada a receber o ensinamento de carma e
reencarnaç+o5
declaradamenteSecomo
nos rimeiros séculos
o é ho:e3 isto do cristianismo
e/uivaleria este
a e<igir da houvesse
evoluç+o da sido reveladoalgo
humanidade t+o
comar2vel a /ue da lanta brotasse imediatamente n+o a folha verde3 mas a flor5
-ssim3 somente ho:e a humanidade est2 amadurecida ara absorver em sua alma o
ensinamento sobre carma e reencarnaç+o /uanto a seu conte;do esiritual5 6+o é3
ortanto3 de admirar /ue no /ue h2 séculos vem sendo entregue 8 humanidade or
intermédio dos Evangelhos se encontre muita coisa oferecendo3 or assim dizer3 uma
imagem bastante falsa do cristianismo5 De certa maneira o Evangelho foi dado
recocemente aos homens3 e s@ agora a humanidade est2 madura ara desenvolver em sua
alma todas as caacidades oss9veis de conduzi1la a uma comreens+o do real conte;do dos
Evangelhos5 Era absolutamente necess2rio /ue a mensagem resultante como anunciaç+o do
Cristo 4esus levasse em consideraç+o a situaç+o da éoca e as condições das almas humanas
na/uela ocasi+oB sendo assim3 na/uele temo n+o se ensinava sobre reencarnaç+o e carma
de modo abstrato = dei<ava1se fluir ara a alma humana sentimentos or cu:o intermédio
as almas se tornassem aulatinamente maduras ara receber o ensinamento do carma e da
reencarnaç+o5 6a/uela ocasi+o era reciso dizer algo /ue levasse aulatinamente 8
comreens+o do ensinamento de carma e reencarnaç+o3 e n+o o ensinamento em si5
94
-caso era isso o /ue dizia o Cristo 4esus e os /ue o cercavam? ara comreendermos
este assunto é reciso abrirmos as 2ginas do Evangelho de Lucas3 dei<ando1o atuar de
maneira aroriada sobre nossa alma5 E se absorvermos em nossa alma os escritos desse
Evangelho com a devida comreens+o destas coisas3 certamente leremos como3 na/uela
ocasi+o3 :ustamente a lei do carma 0de ser anunciada aos homens5
!em1aventurados sois v@s /ue sois obres3 ois vosso ser2 o reino dos céus5
!em1aventurados sois v@s /ue agora est ais famintos3 ois vossa fome ser2 mitigada5
!em1aventurados sois v@s /ue agora chorais3 ois sorrireis5
!em1aventurados sois v@s se as essoas vos odeiam3 se vos evitam e vos amaldiçoam
e renegam vossos nomes como um nome mau3 or causa do ilho do omem5
-legrai1vos nesse dia e re:ubilai3 ois vede, vossa recomensa é grande nos mundos
esirituais5 WLucas '3 &)1&U5Y
*emos a/ui o ensinamento da comensaç+o3 o /ual3 sem discorrer abstratamente
sobre o ensino do carma e da reencarnaç+o3 contudo est2 emenhado em fazer fluir ara as
almas a certeza de /ue mais conhecer2 a comensaç+o /uem3 num camo /ual/uer3
ermanecer faminto or algum temo5 Estes sentimentos recisavam fluir ara o mago das
almas humanas5 E as almas /ue viviam na/uela ocasi+o3 ara as /uais se verteu esse
ensinamento da maneira descrita3 s@ ao encarnar1se novamente ficaram maduras ara
receber3 sob forma de sabedoria3 o ensino do carma e da reencarnaç+o5
or isso era necess2rio3 na/uela ocasi+o3 fluir ara dentro das almas algo /ue deveria
amadurecer nelas5 Ora3 havia desontado uma éoca comletamente nova3 uma éoca
durante a /ual os homens3 tendo alcançado leno amadurecimento3 rearavam1se ara
desenvolver seu eu3 sua autoconsciência5 En/uanto anteri ormente os homens recebia m as
revelações e seus efeitos no coro astral3 no coro etérico e no coro f9sico3 o eu deveria
agora tornar1se lenamente consciente5 >as aenas ouco a ouco deveria reencher1se
com as forças /ue tinha a receber5 Somente a/uele eu determinado3 /ue na/uela ocasi+o
caminhava sobre a *erra e cu:o coro f9sico fora rearado ara tal3 trazendo em seu coro
do 4esus natnico a individualidade de Taratustra3 somente esse eu odia realizar em si o
rinc9io universal do Cristo5 -gora os outros seres humanos devem desenvolver asso a
asso3 na imitaç+o do Cristo3 o /ue outrora esteve resente na *erra durante três anos3
na/uela determinada ersonalidade5 or assim dizer3 aenas o imulso3 o germe 0de o
Cristo 4esus
crescer introduzir na *ambém
e desenvolver1se5 humanidade na/uela
foram ocasi+oB
tomadas e aos oucos
rovidências essesemre
ara /ue germeem
recisa
éocas
ade/uadas3 dentro do rocesso evolutivo da *erra3 udessem aarecer homens atos a
trazer o /ue a humanidade estar2 madura ara receber em temos futuros5 O ser /ue
na/uela ocasi+o aareceu na *erra como o Cristo recisou tomar rovidências ara /ue3
imediatamente a@s seu aarecimento3 a humanidade recebesse uma anunciaç+o ade/uada
8 sua caacidade de comreens+oB e recisou também tomar recauções ara /ue mais
tarde surgissem individualidades zeladoras das almas no sentido esiritual3 na medida de
seu amadurecimento osterior5 - maneira como o Cristo rearou os temos osteriores ao
acontecimento do I@lgota é descrita elo autor do Evangelho de 4o+o3 Ele nos demonstra
como o r@rio Cristo ressuscita em L2zaro a individualidade /ue assa a atuar deois como
4o+o3 tendo dela artido o ensinamento descrito nas conferências sobre o evangelho
:oanino5 Contudo3 o Cristo recisava também realizar rearativos ara o osterior advento
da individualidade /ue3 no sentido da evoluç+o futura3 oder2 oferecer ob:etivamente 8
humanidade algo ara o /ual os homens deveriam estar maduros mais tarde5 ara tanto3
orém3 o Cristo deveria ressuscitar uma outra individualidade5 Como isto aconteceu nos é
relatado fielmente elo autor do Evangelho de Lucas5 -o dese:ar rela tar o /ue os
clarividentes3 imaginativos ou insirados sabiam dizer na/uela ocasi+o sobre os
95
acontecimentos na alestina3 ele indica simultaneamente o /ue um dia ser2 ensinado or
um outro3 orém aenas no futuro5 E ara descrev er1nos esse rocesso misteri oso3 o autor
do Evangelho de Lucas entreteceu a seu documento uma ressurreiç+o "Lucas H3$$1$H#5 O
/ue lemos a reseito da Fressurreiç+o do :ovem de 6aimG encerra o segredo do cristianismo
continuamente atuante3 ao asso /ue na cura da filha de 4airo vemos uma outra
ressurreiç+o ocorrer de maneira a ser mencionada logo em seguida5 "- reseito da filha de
4airo ude anteontem3 ao menos alusivamente3 esclarecer1lhes /ue os mistérios ligados a
ela s+o t+oorofundos
resenciar /uecura3
rocesso da o Cristo 4esus leva consigo
ordenando1lhes aenas
em seguida algumas
nada revelaressoas atas Oa
a reseito5#
rimeiro foi um rocesso de cura ressuondo /ue /uem o efetuasse ossu9sse um
conhecimento dos rocessos do coro f9sico5 O outro foi uma ressurreiç+o3 uma iniciaç+o5 -
individualidade abrigada no :ovem de 6aim deveria assar or uma iniciaç+o muito
esec9fica5
2 diversos tios de iniciaç+o5 Qm deles consiste em /ue imediatamente a@s o
rocesso de iniciaç+o o recém1iniciado ve:a desertar dentro de si o reconhecimento dos
mundos sueriores3 odendo ent+o enetrar nos rocessos e leis dos mundos esirituais5
>as um outro modo de iniciaç+o ode ocorrer de maneira /ue na alma em /uest+o se:a
inicialmente introduzido aenas o germe3 tendo ela de aguardar or mais uma encarnaç+oB
ent+o este germe brotar23 e na encarnaç+o osterior a essoa se tornar2 um iniciado no
verdadeiro sentido5
Este tio de iniciaç+o foi realizado com o :ovem de 6aim5 6a/uela ocasi+o 3 sua alma
assou or uma modificaç+o ao sobrevir o acontecimento da alestinaB ele ainda n+o tinha
consciência de ter1se elevado aos mundos esirituais5 Somente na encarnaç+o seguinte
germinaram as forças inseridas ent+o em sua alma5
6uma alestra e<otérica como esta3 n+o odem ser enunciados os nomes /ue tiveram
imortncia na/uela ocasi+oB ode1se aenas aludir ao fato de a/uela individualidade
ressuscitada elo Cristo 4esus no :ovem de 6aim ter desertado num grande mestre
religioso3 tendo assim odido surgir um novo mestre do cristianismo dotado das forças /ue
haviam sido inseridas em sua alma5
Desta maneira3 o Cristo zelou ara /ue também mais tarde udesse surgir uma
individualidade continuadora do cristianismo5 E essa individualidade3 ressuscitada no :ovem
de 6aim3 tem a miss+o de3 futuramente3 imregnar cada vez mais o cristianismo com os
ensinamentos da reencarnaç+o
assagem do r@rio Cristo elae ado*erra3
carma3 unindo
ainda n+oaodiam
ele os ensinamentos
ser revelados /ue3 na éoca da
e<ressamente
como ensiname ntos de sabedoria3 ois deviam ser introduzidos nas almas humanas aenas
elo sentimento5
*ambém no sentido do Evangelho de Lucas3 o Cristo 4esus aonta insistentemente /ue
algo comletamente novo3 ou se:a3 a conscientizaç+o do eu3 enetrou na evoluç+o humanaB
ele aonta isso = basta sabermos ler /ue anteriormente os homens n+o viam o mundo
esiritual fluir ara o interior de seu eu autoconsciente3 mas ossu9am esse elemento
esiritual fluindo através de seus coros f9sico3 etérico e astral3 havendo semre um grau
de inconsciência /uando3 nesses temos antigos3 forças divino1esirituais flu9am ara os
homens5 Qma modificaç+o deveria ocorrer agora5 -nteriormente fora reciso /ue3 or meio
da corrente em /ue o Cristo 4esus fora diretamente coloca do3 os homens recebe s sem a lei
do Sinai3 caaz de falar aenas ao coro astral humano5 Essa lei fora dada ao homem de
modo a atuar nele3 orém n+o diretamente a artir das forças de seu eu5 Somente na éoca
do Cristo 4esus essas forças se tornaram oss9veis3 ois somente ent+o os homens
começaram a tornar1se consc ientes de seu eu5 - este fato o Cristo 4esus alude também no
Evangelho de Lucas3 ao dizer /ue na verdade3 ara oderem receber um rinc9io
96
totalmente novo3 os homens devem alcançar a lena maturidade de suas almasB a isto ele
alude ao falar de seu recursor 4o+o !atista "Lucas H3 $K1U%#5
Como o r@rio Cristo via essa individualidade de 4o+o? Ele dizia /ue 4o+o fora
destinado a caracterizar da maneira mais ura e nobre ara os homens3 antes do
aarecimento do r@rio Cristo3 o conte;do do antigo ensino dos rofetas3 ura e nobre1
mente emanado dos temos antigos5 Ele via 4o+o3 or assim dizer3 como o derradeiro
ortador a transmitir3 da forma mais ura e nobre3 o /ue ertencia a temos antigos5 - FLei
e/ue
os orofetasG se estendemeaté
antigo ensinamento 4o+o5 Ele
o antigo deveriadas
conte;do demonstrar aindatrazer
almas odem uma vez
aos aos homens
seres o
humanos5
Ora3 de /ue maneira deveria atuar esse antigo conte;do nos temos /ue recederam a
chegada do rinc9io Cr9stico?
*emos a/ui algo /ue um dia ser2 ensinamento das modernas Ciências 6aturais /uando
estas se dei<arem insirar um ouco ela Ciência Esiritual ou *eosofia3 mesmo /ue ainda
ho:e isto lhes areça muito estranho5 reciso referir1me a/ui a algo /ue3 no entanto3 s@
oderei mencionar ligeiramente3 o /ual lhes mostrar2 as rofundezas /ue Ciência Esiritual
tem or miss+o iluminar3 :ustamente no concernente 8s Ciências 6aturais5 Se atualmente
os Senhores es/uisare m no camo das Ciênci as 6aturais e virem como estas3 fazen do uso
das restritas caacidades do ensamento humano3 /uerem enetrar nos mistérios da
e<istência humana3 ent+o oder+o encontrar e<licado /ue a aç+o con:unta das células
rerodutoras masculina e feminina d2 srcem ao homem comleto5 4ustamente um dos
ob:etivos fundamentais das Ciências 6aturais modernas é /uerer descrever como3 da aç+o
con:unta das células rerodutoras feminina e masculina3 vem a e<istir o homem inteiro5
Diligentemente3 a microscoia rocura verificar nas substncias /uais caracter9sticas se riam
rovenientes da célula masculina e /uais da célula feminina 3 ficando satisfeita em
acreditar oder rovar /ue o homem se srcina da aç+o con:unta das células masculina e
feminina5 *odavia3 a Ciência 6atural ser2 esontaneamente comelida a reconhecer /ue
aenas uma arte do ser humano é determinada ela aç+o con:unta das células masculina e
femininaB e /ue ara o homem moderno do atual ciclo evolutivo é fato /ue3 via de regra3
or mais /ue se conheçam com e<atid+o os elementos rovenientes de uma e outra das
células geratrizes3 n+o fica o ser hu mano e<licado em sua totalidade5
2 em toda essoa algo /ue n+o é estimulado elo germe3 reresentando or assim
dizer um nascimen to virgem = algo /ue3 oriundo de regiões bem diferentes3 verte1 se ara
dentro
m+e3 masda germi
/ue nonaç+o 5 -o lhe
entanto germe do ser humano
ertence3 se une algo
lhe é destinado3 /ue n+o deriva
vertendo1se do ai de
ara dentro nem daeu
seu
e odendo ser enobrecido ao absorver o imulso do Cristo5 6asce virgem no ser humano o
/ue3 no decorrer da evoluç+o humana3 liga1se ao Cristo5 E algum dia as Ciências 6aturais
reconhecer+o3 com seus r@rios meios3 /ue isto se interliga com a significativa transiç +o
ocorrida na éoca do Cristo 4esus5 -nteriormente3 nada oderia haver no interior do ser
humano /ue n+o tivesse enetrado através do germe5 6o decorrer do temo3 acontece
realmente algo em favor da modificaç+o evolutiva do eu5 - artir da/uela éoca3 a
humanidade se modificouB s@ /ue recisa3 mediante o acolhimento do imulso do Cristo3
desenvolver e dignificar asso a asso o /ue3 desde a/uela éoca3 foi1se acrescentando aos
comonentes da simles célula germinativa5
-cercamo1nos3 assim3 de uma verdade muito sutil5 E ara /uem conhece a moderna
Ciência 6atural3 é estranho e interessante verificar como3 :2 ho:e3 e<istem 2reas onde o
cientista literalmente troeça no fato de algo3 no ser humano3 n+o rovir da célula
geratriz5 42 e<istem recondições ara tantoB s@ /ue o intelecto dos cientistas n+o est2
suficientemente avançado ara reconhecer acertadamente o /ue se evidenciou em suas
r@rias e<eriências3 em suas observações5 Ora3 no /ue ocorre ob:etivamente nas
e<eriências atuam muito mais fatores do /ue as Ciências 6aturais modernas reconhecem5
97
- Ciência 6atural n+o iria muito longe se fosse entregue somente 8 habilidade dos cien1
tistas5 En/uanto este ou a/uele es/uisa no laborat@rio3 trabalha na cl9nica ou no gabinete3
or detr2s dele agem as forças /ue dirigem e guiam a humanidade3 fazendo vir 8 suerf9cie
o /ue o cientista n+o comreende e ara o /ual ele serve aenas de instrumento5 ortanto3
est2 muito certo /ue mesmo a es/uisa ob:etiva se:a guiada elos FmestresG3 isto é3 elas
individualidades sueriores5 S@ /ue as coisas agora aontadas assam normalmen te
desercebidasB contudo elas vir+o a ser observada s /uando as caacidades conscientes do
cientista
or estiverem ermeadas
ter acontecido o /ue elo
agorao descrevi3
ensinamento
umaesiritual da -ntroosofia5
grande mudança se rocessou com
relaç+o 8s caacidades do homem desde o aarecimento do Cristo na *erra5 -ntes3 o
homem odia fazer uso aenas das caacidades rovenientes das células geradoras aterna
e materna3 ois somente estas ossuem a caacidade de lasmar1se dentro do ser humano5
Auando nos encontramos entre o nascimento e a morte3 desenvolvemos como caacidade
a/uilo /ue somos graças aos coros f9sico3 etérico e astral5 -ntes da éoca do Cristo 4esus3
os instrumentos /ue o homem utilizava ara si odiam ser rearados e<clusivamente a
artir do germeB em seguida agregou1se algo srcin2rio de nascimento virgem3 n+o sendo
absolutamente estimulado elo germe5 6aturalmente isto oder2 ser muito re:udicado se
o homem se entregar unicamente 8 vis+o materialista5 Entregando1se3 elo contr2rio3 ao
calor /ue emana do rinc9io Cr9stico3 ele oder2 ser enobrecido e esse rinc9io o
introduzir2 num grau cada vez mais elevado em suas subse/Zentes encarnações5
*odavia3 o /ue foi dito agora resume comreendermos /ue todas as anunciações
recedentes 8 anunciaç+o do Cristo encerravam algo ligado 8s caacidades heredit2rias3
/ue o homem recebia :ustam ente com o germeB resume também devermos ficar c0nscios
de /ue o Cristo 4esus deveria falar n+o 8s caacidades envolvidas com o germe roveniente
da *erra3 mas 8/uelas ligadas ao germe roveniente dos mundos divinos5 *odos os /ue se
aresentaram antes do Cristo s@ uderam servir1se3 ara oder falar aos homens3 da/uelas
caacidades transmitidas 8 sua entidade terrestre ela célula germinativa5 *odos os
rofetas e reconizadores3 or mais elevados /ue fossem3 mesmo /uando desciam das
alturas como /odhisatvas, recisavam servir1se das caacidades rovenientes do germe
ara fazer as anunciações5 orém o Cristo 4esus falava a algo /ue3 dentro do homem3 n+o
assa elo germe3 mas rovém do reino divino5 6o sentido do Evangelho de Lucas3 é este
fato /ue ele aonta ao falar aos disc9ulos sobre o ser de 4o+o !atista, Eu vos digo3
rofeta maior
é3 a/ueles /uedoem/ue
sua4o+o n+o e<iste
natureza3 entre a/ueles
da maneira como se/ue
noss+o nascidos des+ouma
aresentam3 mulherP3como
e<licados isto
tendo surgido elo nascimento f9sico3 a artir das células geratrizes masculina e feminina5
>as ele rossegue dizendo, - menor arte da/uilo /ue n+o nasceu da mulher3 e /ue se
une ao homem roveniente do Reino de Deus3 é maior do /ue 4o+o5P "Lucas H3 &K5# muito
rofundo o /ue se oculta or tr2s dessas alavras5 Qm dia3 /uando estudarem a !9blia
esclarecidos ela substncia da Ciência Esiritual3 os homens verificar+o /ue nela est+o
contidas verdades fisiol@gicas maiores do /ue /ual/uer novidade /ue o defeituoso ensa1
mento fisiol@gico ossa trazer 8 luz do dia5 Em alavras como as recém1mencionadas est2
contido o imulso ara o reconhecimento de uma das maiores verdades fisiol@gicas5 -ssim
rofunda é a !9blia /uando verdadeiramente a entendemos5
O /ue acabo de dizer1lhes3 o Cristo 4esus o e<lica muitas vezes3 or v2rios meios e
também de outra forma5 Ele /uer indicar como o /ue deve integrar1se no mundo or seu
intermédio é algo comletamente novo3 algo totalmente diferente de tudo /uanto
anteriormente fora anunciado3 or ter sido transmitido com as caacidades nascidas dos
Reinos dos Céus3 as /uais n@s n+o herdamos5 Ele aonta como é dif9cil aos homens elevar1se
asso a asso 8 comreens+o de tal ensinamento3 de tal EvangelhoB como as essoas
conseguir+o ficar convencidas tal /ual estiveram outrora5 -o mesmo temo3 orém3 ele
98
lhes diz, - reseito do fato novo /ue adveio3 da nova verdade3 n+o odereis convencer1vos
igualmente3 ois o /ue odia servir como testemunho da forma antiga n+o vos oder2
convencer da forma nova5 - maneira e a forma relativas 8 antiga verdade encontram sua
e<ress+o m2<ima3 conform e a comreens+o dos homens3 no modo como é simbolizad o no
signo de 4onas5 6este é simbolizado3 da maneira antiga3 como o homem aulatinamente se
eleva 8 cogniç+o e enetra nos mundos esirituais3 ou3 ara usar a linguagem b9blica3
torna1se rofeta5P "Lucas $$3 &(1U&5#
esta
rearar a manei
tudo o /ue ra antifazer
ossa ga de matur21la
alcançar ae inici
em aç+o, rimeirame
seguida nte amadurec
ser colocado3 er acalm
elo er9odo a3
de três
dias e meio3 num estado em /ue fi/ue comletamente afastado do mundo f9sico e também
dos instrumentos através dos /uais se ercebe esse mundo5 or esta raz+o3 a/ueles /ue
deveriam ser conduzidos aos mundos esirituais eram antes cuidadosamente rearadosB
sua alma era rearada ara a cogniç+o da vida esiritual5 Em seguida eles eram afastados
do mundo or três dias e meio3 sendo ara tal condu zidos a um local onde também os sen 1
tidos f9sicos nada odiam catar3 onde seu coro ermanecia num estado similar ao da
morte e3 a@s três dias e meio3 eram novamente desertadosB nessa ocasi+o sua alma era
chamada de volta ao coro5 Ent+o essas essoas se encontravam caazes de recordar o /ue
haviam recebido como vis+o dos mundos sueriores3 odendo3 elas mesmas3 roclamar os
mundos esirituais5 Era este o grande mistério da iniciaç+o = o fato de a alma3 longamente
rearada or três dias e meio3 ser conduzida do coro f9sico a um mundo comle tamente
diferenteB ent+o ela ermanecia isolada do mundo e<terior e enetrava no mundo
esiritual5
Semre houve3 em meio aos ovos3 essoas /ue odiam ser roclamadoras dos mundos
esirituaisB eram as essoas /ue haviam assado elo /ue é mencionado na !9blia como a
ermanência de 4onas no ventre da baleia "4ona s &3 $#5 ara isso al guém era reara do e3
/uando aarecia diante do ovo como velho iniciado3 trazia o sinal r@rio da/ueles
caazes3 eles r@rios3 de vivenciar o mundo esiritual, o signo de 4onas5
Esta era uma das formas de iniciaç+o5 6+o h23P assim dizia o Cristo 4esus3 no
conceito antigo3 outro sinal /ue n+o se:a o de 4onasP "Lucas $$3 &(#5 E ele se e<ressa
ainda com maior clareza3 no sentido do Evangelho de Lucas, Contudo3 e<iste ainda uma
herança dos temos antigos, a ossibilidade de3 sem atividade r@ria3 sem iniciaç+o3
alcançar uma clarivid ência nebulosa3 semiconsc iente3 e ser guiado aos mundos esirituais
or intermédio
da forma de uma revelaç+o
mencionada3 vinda
e<istia ainda das alturas5P
a/uele Elede/ueria
outro tio aontar
iniciados nos omundos
fato desueriores,
/ue3 além
havia certas essoas /ue caminhavam entre as demais e3 or terem tido uma genealogia
aroriada3 eram caazes de receber revelações das -lturas sem se haverem submetido a
uma iniciaç+o esecial3 numa esécie de elevado estado de transe5 E o Cristo chamou a
atenç+o ara o fato de /ue estas duas modalidades de transferência ara o mundo
esiritual eram rovenientes dos temos antigos5 Disse ele, 7olvei o olhar e lembrai1vos
do rei Salom+o5P 6isto tencionava evidenciar uma individualidade da esécie /ue3 sem
/ual/uer atuaç+o r@ria3 aenas or intermédio de revelações das altura s3 odia
erscrutar o mundo esiritual5 or esta raz+o3 também a rainha de Sab23 /ue vem visitar o
rei Salom+o3 é ortadora da sabedoria das alturas3 é reresentante dos redestinados a
trazer em si todas as heranças de clarividência semiconsciente e nebulosa conforme a
tiveram todas as essoas no er9odo atlntico "Lucas $$3 U$#5
E<istiam essas duas modalidades de iniciados, uma modalida de reresentada or
Salom+o e ela ida figurativa da Rainha de Sab23 a rainha do Sul3 até eleB a outra
modalidade era a /ue resultava no signo de 4onas3 isto é3 na antiga iniciaç+o em /ue3 em
isolamento total do mundo e<terior or três dias e meio3 ercorre1se o mundo esiritual5 E
agora o Cristo acrescenta, -/ui h2 mais do /ue Salom+o555 a/ui h2 mais do /ue 4onasP
99
"Lucas $$3 U$1U indicando com isso /ue algo de novo ingressou no mundo3 n+o se falando
mais aenas aos coros etéricos como no caso do rei Salom+o3 nem tamouco interiormente
aos coros etéricos or revelações transmitidas do coro astral3 devidamente rearado3 ao
coro etérico3 como no caso da/ueles simbolizados elo signo de 4onas5 O Cristo /uer
dizer, = Eis uma situaç+o em /ue o homem3 fazendo1se maduro em seu eu3 une1se ao /ue
ertence aos Reinos dos Céus or/ue as forças dos reinos celest es se unem 8 arte virgem
da alma humana ertencente a esses reinosB os homens odem destru91la ao desviar1se do
rinc
emana9io
dodo Cristo3 Cr9stico5
rinc9io odendo3 contudo3 também vela r e zelar or ela caso assimi lem o /ue
-ssim3 no sentido do Evangelho de Lucas o Cristo 4esus acrescenta em seu
ensinamento o /ue3 or a/uela ocasi+o3 veio 8 *erra como elemento novoB e ent+o vemos
como todas as antigas formas de anunciaç+o do Reino de Deus foram modificadas devido ao
acontecimento da alestina5 oi or esta raz+o /ue ele disse3 8/ueles dos /uais odia
resumir /ue3 devido ao seu rearo3 oderiam entendê1lo um ouco, Em verdade h2
entre v@s alguns /ue odem ver o Reino de Deus n+o aenas or intermédio de revelações3
como sucedeu a Salom+o3 ou or meio da iniciaç+o3 sob o signo de 4onasB se estes dentre
v@s nada alcançassem além disto3 ent+o nunca veriam o Reino de Deus nesta encarnaç+o =
antes disto morreriam5P Nsto /uer dizer /ue3 antes de sua morte3 eles n+o veriam o Reino
de Deus se n+o fossem iniciadosB entretanto3 recisariam também assar or um estado
semelhante 8 morte5 >as agora o Cristo /ueria mostrar a ossibilidade de haver essoas
/ue3 antes de morrer3 estariam caacitadas a ver os Reinos dos Céus or meio do novo
elemento /ue ora ingressara no mundo5 - rinc9io os disc9ulos n+o entenderam do /ue se
tratava5 *odavia3 ele /ueria mostrar1lhes /ue deveriam ser eles os /ue3 antes de morrer de
morte natural ou e<erimentar a/uela morte sofrida anteriormente durante a iniciaç+o3
iriam conhecer os mistérios dos Reinos dos Céus5 *rata1se da maravilhosa assagem do
Evangelho de Lucas em /ue o Cristo fala de uma revelaç+o surema3 dizendo, Em verdade
vos digo, h2 alguns3 dentre estes /ue a/ui est+o3 /ue n+o rovar+o a morte antes de ver os
Reinos dos Céus5P "Lucas (3 &H5#
Eles n+o entenderam /ue os /ue se encontravam 8 volta do Cristo estavam
redestinados a e<erimentar a forte atuaç+o da/uele eu3 do rinc9io Cr9stico3 or cu:o
intermédio deveriam elevar1se imediatamente aos mundos esirituais5 O mundo esiritual
deveria ser1lhes revelado sem o signo de Salom+o e sem o signo de 4onas5 *er2 isto
ocorrido?
- estas alavras segue1se imediatamente a cena da *ransfiguraç+o3 durante a /ual os
três disc9ulos = edro3 4ac@ e 4o+o = s+o guiados ara o mundo esiritual3 onde lhes vem
ao encontro o /ue nos mundos esirituais reresenta >oisés e Elias3 e também a r@ria
essência esiritual /ue habita no Cristo 4esus "Lucas (3 &K1U'#5 or um momento3 eles
olham ara dentro do mundo esiritual a fim de receber a rova de /ue3 mesmo sem o
signo de Salom+o ou de 4onas3 alcança1se a vis+o dos mundos esirituais5 *odavia3 ao
mesmo temo se mostra /ue eles ainda s+o rinciiantes, adormecem logo a@s serem
imelidos ara fora de seus coros f9sicos e etéricos ela violênc ia do ocorrido5 or este
motivo /ue o Cristo os encontra adormecidos5 Este acontecimento deveria demonstrar /ual
é o terceiro modo de enetraç+o nos mundos esirituais além da/uele efetuado sob o sinal
de Salom+o e sob o sinal de 4onas5 Disto sabia :ustamente /uem fosse caaz de interretar
os sinais temorais ara a/uela éoca3 isto é3 /ue o eu recisava evoluir3 necessitando
agora ser insirado diretamente3 e /ue as forças divinas recisavam atuar diretamente no
eu5
Contudo3 a ar disto deveria ser demonstrado como os homens da/uela éoca3 mesmo
em se tratando de reresentantes do tio mais elevado3 n+o estavam caacitados a acolher
em si o imulso do Cristo5 Qm in9cio neste sentido deveria ser dado ela *ransfiguraç+oB ao
100
mesmo temo3 orém3 deveria ser demonstr ado /ue or en/uanto os disc9ulos n+o
estavam caacitados a acolher or comleto o rinc9io do Cristo5 or esta raz+o lhes
falham as forças logo em seguida3 ao /uererem alicar o rinc9io Cr9stico e curar um
homem ossu9 do or um mau es9ritoB eles n+o o conseguem5 O Cristo demonstra /ue eles
se encontram aenas num in9cio3 dizendo, Eu ermanecerei convosco ainda or muito
temo3 até /ue vossas forças ossam fluir também ara dentro dos outros homens5P "Lucas
(3 X$5# Ent+o ele cura a/uele /ue os disc9ulos n+o uderam curarB mas em seguida diz mais
uma vez3
-gora chamando
é chegada a atenç+o
a hora em /ueara tudodo
o ilho /uanto
omemde deve
mistério
ser se oculta nas
entregue or m+os
detr2sdos
disso,
homensP3 isto é3 a hora em /ue o /ue os seres humanos dever+ o desenvolv er a ar tir de si
mesmos3 durante a miss+o terrena3 ouco a ouco deve fluir ara dentro dos homensB em
/ue o eu humano deve ser entregue ao homem3 devendo ser reconhecido em seu mais
elevado asecto, no Cristo5
onham estas alavras em seus ouvidos, é chegada a hora em /ue o ilho do omem
ser2 entregue nas m+os dos homens5
>as eles n+o entenderam essa e<ress+o3 e esta lhes ficou oculta5 WLucas (3 XX1X%5Y
Ora3 /uantas essoas até ho:e comreenderam estas alavras? Contudo3 cada vez mais
essoas assar+o a comreender /ue na/uela ocasi+o deveria o eu3 o ilho do omem3 ser
entregue aos homens5 O /ue ode ser acrescentado3 8 guisa de e<licaç+o ara a éoca3 o
Cristo o acrescenta5 Diz ele, Da maneira como ho:e em dia se aresenta diante de n@s3 o
homem é um roduto das antigas forças /ue atuavam /uando nele ainda n+o haviam
interferido os seres luciféricosB em seguida3 vieram as forças luciféricas e imeliram o
homem 8 descida5 *udo isto se infiltrou nas caacidades /ue ho:e s+o arte inerente do
homem5 Em tudo o /ue rovém do germe se imiscuiu o /ue3 na consciência humana3
arrastou1o ara um n9vel inferior5P
O homem é um ser dual5 *odavia3 o /ue ele desenvolveu como consciência até o
resente est2 totalmente ermeado elo recedente3 elas forças luciféricas5 Somente o
mbito onde atua o inconsciente no homem é o /ue3 como um derradeiro resto da evoluç+o
através de Saturno3 do Sol e da Lua3 /uando n+o e<istiam ainda forças luciféricas3 flui ho:e
em dia ara dentro dele como sua arte virgemB orém esta arte n+o ode unir1se ao
homem sem o /ue ele ode desenvolver dentro de si or intermédio do rinc9io Cr9stico5 O
homem3 tal como se nos deara rese ntemente3 a rinc9io é um resultado da
hereditariedade3
rinc9io ele é umauma confluência
dualidade3 do :2
orém /ueermeada
advém doorembri+o5 Crescendo >as
forças luciféricas5 assim3 desde oo
en/uanto
homem ainda n+o for transiluminado ela autoconsciência3 en/uanto ainda n+o souber
distinguir claramente entre bem e mal a artir de seu r@rio eu3 ele ainda nos
evidenciar23 através do véu do orvir3 sua natureza anterior3 srcinal5 -enas o /ue é
infantil no homem do resente traz ainda um derradeiro resto da entidade em /ue consistia
o ser humano antes de ter sucumbido 8 influência dos seres luciféricos5
or esta raz+o3 agora o homem se nos aresenta com uma arte VinfantilV e uma arte
FadultaG5 - arte adulta é a/uela ermeada elas forças luciféricas3 orém fazendo
revalecer sua influência desde o in9cio da germinaç+o5 -s forças luciféricas também :2
ermeiam a criança3 de modo /ue na vida comum n+o ode aarecer o /ue :2 fora
introduzido no homem anteriormente 8 influência luciférica5 isto o /ue a força do Cristo
recisa desertar novamente5 - força do Cristo recisa ligar1se 8s melhores forças da
natureza virgina l e<istentes no homem5 Ela n+o deve unir1se 8s caacidades /ue o homem
danificou3 ao /ue é oriundo da sabedoria nascida do intelecto3 mas recisa ligar1se ao /ue3
roveniente dos temos antig os3 ermaneceu na natureza infantil5 Esta é a arte melhorB
ela recisa regener21la e3 a artir da93 fecundar a outra arte5 >as no meio deles lançou1
se um ensamento sobre /ual deles seria o maiorP3 isto é3 /ual deles seria o mais
101
aroriado ara receber o rinc9io Cr9stico5 >as como 4esus soubesse dos ensamentos
/ue lhes iam elo coraç+o3 tomou uma criança e colocou1a :unto de si3 dizendo, FAuem
receber esta criança em meu nomeGP3 isto é3 /uem em nome do Cristo se unir ao /ue
restou dos temos ré1luciféricos3 receber2 a mimB e /uem receber a mim receber2 o /ue
me enviouP "Lucas (3 X'1XK#3 isto é3 -/uele /ue enviou esta arte do ser humano 8 *erra5
-/ui têm os Senhores3 enfatizado3 o grande significado da/uilo /ue ermaneceu infantil no
homem e /ue deve ser cuidado e rotegido dentro da natureza humana5
102
centenas e milhares de anos3 nos temos dos mistérios3 como a assagem ela Fmorte
m9sticaG3 devia suceder agora no grande alco da ist@ria Qniversal5 *udo o /ue ocorria em
segredo nos grandes temlos da iniciaç+o aarecia agora abertamente e colocava1se como
um acontecimento ;nico no I@lgota5 >anifestava1se aos homens3 de maneira intensa3 o /ue
s@ se manifestara aos iniciados durante os três dias e meio /ue durava a antiga iniciaç+o5
-ssim3 a/uele /ue conhecia os fatos recisava descrever o acontecimento do I@lgota como
o /ue realmente fora, como a antiga iniciaç+o transformada em ist@ria e transferida ara
o lano
Eise<terior da ist@ria
o /ue sucedeu no Qniversal5
I@lgota5 O /ue anteriormente os oucos iniciados haviam
resenciado nos temlos de iniciaç+o = um estado let2rgico semelhante 8 morte or três
dias e meio3 conferindo1lhes a certeza de /ue o esiritual venceria semre o f9sico e o
an9mico1esiritual do homem ertencia a um mundo sura1sens9vel =3 isto deveria agora
ocorrer diante de todos os olhos, uma iniciaç+o levada até o lano e<terior da ist@ria
Qniversal o acontecimento do I@lgo ta5 -ssim3 esta iniciaç+o n+o ocorreu aenas ara
os /ue estavam resentes na ocasi+o3 mas ara toda a humanidade5 E o /ue e<travasou da
morte na cruz flui3 a artir deste momento3 ara a humanidade toda5 Qma torrente de vida
esiritual flui ara toda a humanidade das gotas de sangue /ue3 no I@lgota3 escorreram das
chagas do Cristo 4esusB ois era sob forma de força /ue deveria integrar1se na humanidade
o /ue flu9ra de outros reconizadores sob forma de sabedoria5 esta a grande diferença
e<istente entre o acontecimento do I@lgota e o ensinamento dos outros fundadores
religiosos5
necess2ria uma comreens+o mais rofunda do /ue a e<istente ho:e ara se
entender ao certo o /ue ocorreu no I@lgota na/uela ocasi+o5 O elemento ao /ual foi
agregado fisicamente o eu humano3 ao ter in9cio a evoluç+o terrestre3 é o sangue5 O sangue
é a e<ress+o e<terior do eu humano5 Os homens teriam fortificado cada vez mais seu eu e3
sem o aarecimento do Cristo3 teriam enetrado numa evoluç+o do ego9smo5 Eles foram
reservados disto elo acontecimento do I@lgota5 O /ue deveria fluir? -/uilo /ue constitui
o elemento substancial e<cedente do eu = o sangue5 O /ue teve in9cio /uando3 no >onte
das Oliveiras3 as gotas de suor escorreram do Salvador como gotas de sangue3 deveria ter
sua continuidade no fluir do sangue das chagas do Cristo 4esus no I@lgota5 O /ue fluiu
como sangue3 na/uela ocasi+o3 é o s9mbolo do /ue recisava ser sacrificado como
e<cedente do ego9smo na natureza humana5 or este motivo /ue recisamos enetrar
mais rofundamente
I@lgota no significado
n+o é suscet9vel esiritualelo
de ser interretado do sacrif9cio
/u9mico3no I@lgota5essoa
en/uanto O acontecimento do
dotada aenas
de vis+o intelectual e<terior5 Se alguém tivesse analisado /uimicamente o sangue /ue fluiu
no I@lgota3 teria encontrado os mesmos elementos encontr2veis no sangue de outras
essoas /uais/uer5 6o entanto3 /uem analisar esse sangue com os meios oferecidos ela
es/uisa oculta verifica r2 /ue se trata3 na realidade3 de um sangue diferente 5 *rata1se do
sangue e<cedente da humanidade3 /ue levaria a humanidade a sucumbir elo ego9smo caso
o amor infinito n+o tivesse advindo3 fazendo esse sangue fluir5 O amor infinito est2
adicionado ao sangue /ue :orrou no I@lgota3 e o ocultista encontra esse amor ilimitado
ermeando or comleto esse sangue5 E :2 /ue o autor do Evangelho de Lucas /ueria
descrever esecialm ente como o amor infinito veio 8 *erra através do Cristo3 e como este
amor recisa ouco a ouco erradicar o ego9smo3 ele se atem a esse ael5 Cada um dos
evangelistas descreve o /ue é imelido a descrever de acordo com seu ael esec9fico5
Se udéssemos iluminar ainda mais rofundamente estas correlações3 descobrir9amos
/ue todas as contradições /ue a es/u isa materialista orventura udesse encontrar
desaareceriam3 assim como desaareceram as contradições a reseito dos anos
reliminares de 4esus de 6azaré ao entendermos os fatos reais desse relato sobre a
:uventude5 Cada um dos evangelistas descreve o /ue3 de acordo com seu onto de vista3
103
mais de erto lhe falouB or isso Lucas descreve o /ue seus informantes3 os Fvidentes or si
mesmosG e Fservidores do 7erboG3 uderam erceber segundo seu rearo esec9fico5 Os
outros evangelistas ercebem outras coisasB o autor do Evangelho de Lucas observa o /ue
vem a ser o amor transbordante3 um amor /ue erdoa mesmo ao lhe suceder o /ue de mais
terr9vel é feito no mundo f9sicoB de modo /ue muito :ustamente ressoam ainda3 da cruz do
I@lgota3 as alavras /ue constituem a e<ress+o desse ideal de amor = erd+o mesmo
/uando se é aviltado da ior maneira oss9vel, ai3 erdoai1os or/ue eles n+o sabem o
/ue fazem5P
ilimitado "Lucas
a artir de&U3
seuUX5#
amorEleinfinito
roga or erd+o
elos /ue o= crucificaram5
ele3 /ue na cruz no I@lgota consuma o
>ais uma vez3 este é o evangelho do oder da fé, deveria ser reafirmado o fato de
e<istir na natureza humana algo /ue ode emanar dela3 bastando estar resente ara oder
arrancar o homem do mundo materialista3 or mais /ue este:a atado a ele5 Nmaginemos
uma essoa /ue3 devido aos mais diversos delitos3 este:a firmemente entrelaçada ao mundo
material3 de modo /ue o tribunal do mundo f9sico e<ecute a uniç+o5 Nmaginemos3 orém3
/ue ela tenha salvaguardado o /ue a força da fé ode fazer germinar nelaB ent+o ela se
diferenciar2 de uma outra /ue n+o consiga faz er brotar isto dentro de si3 tal como um dos
ladrões se diferenciou do outro5 Qm deles n+o tem a fé = nele se consumou a uniç+oB :2 o
outro ossui essa fé como uma tênue luz lançando1se dentro do mundo esiritual3 e or isso
n+o erde o contato com o es9rito5 or esse motivo deve ser1lhe dito, Sabemos /ue est2s
ligado ao mundo esiritualB ainda ho:e estar2s comigo no ara9so5P "Lucas &U3 XU5#
-ssim ressoam também no Evangelho de Lucas3 rovenientes da cruz e acomanhando
a verdade do amor3 as verdades da fé e da eserança5
-inda deve ser realizado3 a artir do dom9nio da alma3 algo /ue o autor do Evangelho
de Lucas /uer descrever esecialmente5 -o ser ermeado elo amor /ue fluiu da cruz no
I@lgota3 o homem ode vislumbrar o futuro e dizer, - evoluç+o na *erra recisa decorrer
de maneira /ue3 gradativamente3 o es9rito e<istente em mim modele de outra forma toda
a e<istência f9sica terrestre5P O /ue e<istiu antes da influência luciférica3 o rinc9io do
ai3 a ele devolveremos ouco a ouco o es9rito /ue recebemosB mas dei<emos /ue nosso
es9rito se:a comletamente ermeado elo imulso do Cristo3 e nossas m+os e<rimir+o o
/ue vive em nossas almas como imagem clara e n9tida5 -ssim como nossas m+os n+o foram
criadas or n@s3 mas elo rinc9io do ai3 assim também ser+o erassadas elo rinc9io
do Cristo5 E ao assarem os homens or encarnações e mais encarnações3 o esiritual /ue
emana do >istério
/ue os homens do I@lgota
e<ecutam ara o rinc9io
or intermédio docoros
de seus ai fluir23 gradativamente3
f9sicosB arae<terior
e assim o mundo tudo o
ser2 ermeado elo imulso do Cristo5 Os homens viver+o de modo a acomanhar a
serenidade /ue soou da cruz no I@lgota3 conduzindo 8 maior eserança ara o futuro3 ao
ideal /ue diz, Eu dei<o /ue em mim brote a fé3 dei<o /ue em mim brote o amorB assim
viver+o em mim fé e amor3 e ent+o eu saberei /ue3 estando suficientemente fortes3 ambos
ir+o ermear todas as coisas e<teriores5 Ent+o saberei também /ue o rinc9io do ai em
mim ser2 imregnado or eles5P - eserança do futuro da humanidade se :untar2 8 fé e ao
amor3 e os homens comreender+o /ue devem ad/uirir ara o futuro a serenidade e<ressa
no seguinte, Se eu tiver fé3 se tiver amor3 oderei entregar1me 8 eserança de /ue a
orç+o do Cristo 4esus e<istente em mim ouco a ouco assar2 ao e<terior5P Ent+o os
homens entender+o as alavras /ue3 como ideal muito elevado3 soam do alto da cruz, ai3
em tuas m+os coloco meu es9rito5P "Lucas &U3 X'5#
-ssim reercutem alavras do amor3 assim reercutem alavras da fé e da eserança
do alto da cruz3 no Evangelho3 onde é descrito como na alma de 4esus de 6azaré conflu9ram
correntes esirituais anteriormente searadas5 O /ue outrora entrara na humanidade como
sabedoria fluiu ara dentro dela como força da alma3 como o elevado ideal do Cristo5 E é
tarefa da alma humana entender cada vez melhor o /ue nos é revelado or um documento
104
como o Evangelho de Lucas3 ara /ue se tornem cada vez mais vivos na alma os sons
rofundamente enetrantes das três alavras /ue ressoam do alto da cruz5 Auando3 com as
caacidades /ue desenvolverem em si or intermédio das verdades esirituais oferecidas
ela Ciência Esiritual3 os homens tiverem sensibilidade suficiente ara :2 n+o lhes arecer
uma mensagem sem vida o /ue flui do alto da cruz3 e sim uma alavra viva3 dir+o ent+o,
Começamos a comreender ser uma alavra viva o /ue se encontra num documento
religioso como este escrito or Lucas5P -ssim a Ciência Esiritual recisa revelar ouco a
oucoCom
o /ue :azsérie
esta oculto
de nos documentosrocuramos
conferências3 religiosos5 sondar o mais oss9vel o rofundo sentido
do Evangelho de Lucas5 6aturalmente3 também em relaç+o a este Evangelho um ciclo de
conferências n+o é suficiente ara revelar tudo5 or conseguinte3 os Senhores
comreender+o /ue muito ficou sem esclarecer3 isso sem aludir esecialmente ao fato de3
num documento de conte;do universal como este3 muita coisa ter de ficar ine<licada5
>as3 se os Senhores se userem a trilhar o caminho /ue ficou indicado or tal ciclo de
conferências3 enetrar+o cada vez mais rofundamente nestas verdades3 assando em suas
almas or um crescente rocesso maturador a fim de receber alavras t+o vivas3 ocultas
nas alavras e<teriores5 - Ciência Esiritual ou *eosofia n+o é um ensinamento novo5 um
instrumento ara a comreens+o do /ue or ora é dado 8 humanidade5 Desta forma3 a
Ciência Esiritual nos serve de instrumento ara comreendermos os documentos religiosos
da revelaç+o crist+5 Se os Senhores entenderem a Ciência Esiritual nesse sentido3 n+o mais
dir+o, -/ui est2 uma *eosofia crist+3 l2 est2 outra *eosofia5P E<iste aenas uma ;nica
*eosofia ou Ciência Esiritual3 aenas um ;nico instrumento ara a anunciaç+o da 7erdade5
E n@s fazemos uso dele ara trazer 8 luz os tesouros da vida esiritual da humanidade5
semre a mesma Ciência Esiri tual /ue usamos ara esclarecer ora o /hagavad ita, ora o
Evangelho de Lucas5 Eis a grandeza da corrente cient9fico1esiritual, oder adentrar
/ual/uer tesouro oferecido 8 humanidade3 no mbito esiritualB todavia3 n@s a
comreender9amos erradamente se /uiséssemos fechar1nos a /ual/uer uma das revelações
/ue foram dadas 8 humanidade5
*omem neste sentido a revelaç+o do Evangelho de Lucas3 e entendam como este é
ermeado comletamente ela insiraç+o do amor5 Ent+o fluir2 ara sua alma o /ue os
Senhores reconhecer+o no Evangelho de Lucas com crescente facilidade graças 8 Ciência
EsiritualB e isto oder2 contribuir n+o somente ara se atentar aos mistérios em redor3
rev
Esela
iritdos
ual3 el
aos
ta fun
a adam ento
rofu s 1se
ndar esiri
tatua
mbisémdanoe<iEv
stê
annci
gea,
lho des
desaLucom
cas3relhe
ens+ o uida
s fl r2 Ciênciea
o /u
e<ressam as incisivas alavras fundamentais, E az nas almas dos homens em /uem
reside boa1vontade5P Ora3 mais do /ue /ual/uer outro documento3 :ustamente o Evangelho
de Lucas = /uando o entendemos verdadeiramente = é o aroriado ara verter na alma
humana a/uele grande amor caloroso mediante o /ual a az vive na *erraB essa é a mais
bela das imagens refle<as oss9veis de surgir /uando é dado aos mistérios divinos revelar1se
na *erra5 O /ue se manifesta nas revelações deve refletir1se na *erra3 e o refle<o da
imagem deve retomar 8s alturas esirituais5 Se arendermos a reconhecer a Ciência Esi1
ritual neste sentido3 esta oder2 revelar1nos os mistérios dos seres divino1esirituais e da
e<istência esiritual3 e em nossas almas viver2 o refle<o dessa revelaç+o = amor e az3 o
mais belo refle<o devolvendo 8 *erra o /ue lhe chega das alturas5
odemos3 assim3 fazer nossas as alavras do Evangelho de Lucas /ue ressoam /uando o
nirmanaka3a do !uda faz emanar sua força ara o menino 4esus natnico5 -s revelações
emanam dos mundos esirituais ara a *erra3 eselhando1se3 a artir dos corações
humanos3 como amor e az 8 medida /ue os seres humanos desabrocham em direç+o a algo
/ue o imulso do Cristo realmente faz brotar como boa vontade3 fluindo do onto central
105
do ser humano3 do eu humano5 Nsto soa claramente3 /uando comreendemos o Evangelho
de Lucas5
- revelaç+o dos mundos esirituais roveniente das alturas3 bem como sua imagem
refletida emanando dos corações humanos3 traz az aos homens /ue3 na *erra3 /uerem
desenvolver a verdadeira boa vontade a artir de si mesmos no decorrer da evoluç+o
terrestre5P
106