O Evangelho Segundo Lucas

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Rudolf Steiner

O Evangelho segundo Lucas


Considerações esotéricas
sobre suas relações com o budismo

Dez conferências roferidas em !asiléia "Suiça#


de $% a &' de setembro de $()(
*raduç+o,
Edith -sbec. e Livia Landsberg
15 de setembro de 1909
1 - es/uisa na Cr0nica do -.asha

-o reunir1nos a/ui algum temo atr2s3 tivemos oortunidade de falar sobre as


correntes mais rofundas do cristianismo3 do onto de vista do Evangelho de 4o+o5 $ 6a/uela
ocasi+o3 surgiram diante de nossos olhos esirituais as imagens e idéias grandiosas com /ue
o homem se deara ao arofundar1se nesse documento rimordial da humanidade5 72rias
vezes3 ent+o3 vimos a necessidade de salientar como as mais acentuadas rofundezas do
cristianismo vêm 8 suerf9cie /uando este é estudado or meio do referido documento5 E
no dia de ho:e3 sem d;vida alguma3 um ou outro ouvinte da/uela éoca3 ou um ouvinte de
outro ciclo do Evangelho de 4o+o&3 oder2 indagar a si mesmo, ser2 oss9vel /ue os ontos
de vista declarados3 de certa maneira3 como sendo realmente os mais rofundos3 e /ue
odemos obter através do Evangelho de 4o+o3 oderiam ser amliados ou arofundados
ela contemlaç+o de outros documentos crist+os como3 or e<emlo3 os três outros
evangelhos = o de Lucas3 o de >ateus e o de >arcos? E /uem arecia o comodismo te@rico
erguntar2 a si mesmo, ser2 realmente necess2rio3 deois de havermos conscientizado
como
ainda as maiores
sobre rofundezas
a essência do cristda verdade
ianis crist+
mo visto se nos
de um dearam
outro onto3 no Evangelho
rincia de da/uel
lmente 4o+o3 falar
e=
como facilmente se oderia crer = menos rofundo3 o Evangelho de Lucas?
Auem formulasse semelhante ergunta acreditando ter dito algo de essencial3 com
relaç+o a esse onto de vista3 se dei<aria levar or um consider2vel e/u9voco5 6+o é aenas
certo /ue o cristianismo como tal se:a incomensur2vel em sua essência3 odendo também
ser focalizado dos mais diversos ontos de vistaB cabe também afirmar = e este ciclo de
conferências dever2 rov21lo = /ue aesar de o Evangelho de 4o+o ser um documento
rofund9ssimo3 é oss9vel3 or meio do Evangelho de Lucas3 arenderem1se coisas /ue o
Evangelho de 4o+o n+o ensina5 O /ue3 dur ante o ciclo do Evangelho de 4o+o3 nos
habituamos a designar como as rofundas idéias do cristianismo n+o abrangem3 orém3 o
cristianismo em toda a sua rofundidadeB ossibilitam3 isto sim3 a enetraç+o nessas
rofundezas desde um outro onto de artida Este outro onto de artida ser2 con/uistado
no atual trabalho3 ois desta vez colocaremos o Evangelho de Lucas3 do onto de vista
antroos@fico e cient9fico1esiritual3 no centro de nossas considerações5
ara odermos comreender a afirmativa de /ue ainda é oss9vel e<trair algo do
Evangelho de Lucas3 aesar de os valores rofundos do Evangelho de 4o+o :2 haverem sido
e<auridos totalmente3 devemos nos basear no /ue se nos deara a cada frase do Evangelho
de 4o+o, documentos rimordiais3 como o s+o os Evangelhos3 aresentam1se ao observador
antroos@fico como documentos escritos or homens /ue visualizaram o cerne da vida e o
cerne da e<istência3 tendo3 como iniciados e clarividentes3 enetrad o nos mistérios
rofundos do mundo5 alando de maneira generalizada3 odemos definir as e<ressões
FiniciadoG e FclarividenteG como alavras sin0nim as5 orém3 no decorrer de nosso trabalho
antroos@fico3 se /uisermos atingir as camadas mais rofu ndas da vida esiritual3
deveremos diferenciar ambos os termos como e<ressões de duas diferentes categorias de
1
Em oito conferências "$'1&%5$$5$()H# intituladas FO Evangelho segundo 4o+oG3 em Menschheitsentwicklung und
Christus-Erkenntnis, I-16r5 $)) "&J ed5 Dornach, Rudolf Steiner 7erlag3 $(K$#5 "65E5#
2
Rudolf Steiner roferiu v2rios ciclos de conferências sobre o Evangelho de 4o+o, em !erlim "três conferências3
$()'#3 em !asiléia "oito conferências3 $()H#3 em amburgo "doze conferências3 $()K# e em Massel "catorze
conferências3 $()(#3 este ;ltimo editado em ortuguês sob o t9tulo O Evangelho segundo Joo! considera"#es
esot$ricas, trad5 4acira Cardoso %&J- ed5 S+o aulo, -ntroos@fica3 $(('#5 "65E5#

2
essoas /ue encontram o caminho ara alcançar o mundo metaf9sico da e<istência5 De
certo modo3 h2 uma diferença entre um iniciado e um clarividente3 embora absolutamente
nada imeça o iniciado de ser também clarividente e este3 até certo grau3 um iniciado5 Se
os Senhores /uiserem diferenciar e<atamente essas duas categorias = o iniciado e o
clarividente =3 necess2rio ser2 aenas lembrarem1se dos ormenores sobre o assunto em
meu livro O conhecimento dos mundos su'eriores 5 Lembrem1se de /ue e<istem
essencialmente três etaas /ue conduzem a transcender a vis+o comum do mundo5
O conhecimento
elo fato de o homem /ue3 or ora3
observar é mais
o mundo oracess9vel
meio de ao homem
seus oder2
sentidos e3 orsermeio
caracterizado
do intelecto
e de outras forças an9micas3 aroriar1se do /ue observou5 -lém destas3 e<istem três outras
etaas do rocesso de conhecimento do mundo5 - rimeira é a chamada Fcogniç+o
imaginativaGB a segunda é a Fcogniç+o insirativaG e a terceira é a Fcogniç+o intuitivaG = se
comreendermos a alavra FintuitivaG em seu verdadeiro sentido cient9fico1esiritual5
Ora3 /uem ossui cogniç+o imaginativa? -/uele cu:os olhos esirituais vêem3 e<resso
em imagens3 o /ue se oculta or detr2s do mundo sens@rio = um imenso cen2rio c@smico3
em nada semelhante ao /ue3 habitualmente3 designamos or imagens5 -lém de n+o
estarem su:eitas 8s leis do esaço tridimensional3 essas reresentações imaginativas
ossuem também outras articularidades /ue n+o odem ser facilmente comaradas 8s do
mundo sens@rio comum5
oderemos obter uma idéia do /ue é o mundo da imaginaç+o ensando numa lanta
da /ual tivéssemos a ossibilidade de e<trair tudo o /ue nossos olhos sens@rios ercebem
como cor3 de forma /ue essa cor airasse comletamente livre no esaço5 Se3 orém3 nada
fizéssemos além de e<trair essa cor da lanta e dei<21la airar livremente 8 nossa frente no
esaço3 ter9amos diante de n@s aenas uma forma colorida inanimada5 ara o clarividente3
contudo3 essa forma colori da n+o ermanece em absoluto uma imagem morta, /uando ele
e<trai das coisas o /ue nelas é a cor3 essa configuraç+o colorida rinciia a ser avivada
esiritualmente mediante o rearo e os e<erc9cios or ele realizados = do mesmo modo
como3 no mundo sens@rio3 era avivada ela matéria vegetalB e o ser humano ter2 ent+o
diante de si n+o aenas uma forma crom2tica inanimada3 orém uma luz colorida airando
livremente3 cintiland o3 faiscando nas mais variadas formas3 mas interiormente vivificada5
Cada cor é a e<ress+o da caracter9stica de uma entidade an9mico1esiritual imercet9vel
no mundo dos sentidos5 Nsto significa /ue a cor na lanta sens@ria se torna3 ara o iniciado3
e<ress+o
ensede
m entidades
agora nuan9mico1esirituais5
m mundo releto dessas e<ressões colori das reverberando3
cintilando das mais diversas formas3 transformando1se continuamente3 modificando1se5 6+o
limitem3 orém3 o olhar 8 coloraç+o como o fariam com uma intura de refle<os coloridos e
cintilantesB ensem /ue isto tudo s+o e<ressões de entidades an9mico1esirituais e digam,
Se a/ui reverbera um colorido verde3 isto me revela /ue um ser inteligente est2 or
detr2sB ou se cintila uma imagem de cor vermelha1clara3 comreendo /ue através desta cor
se manifesta uma entidade assional5P Nmaginem agora todo esse mar de cores
entrelaçadasB ou imaginem3 ara citar outro e<emlo3 um mar de sensações auditivas3
gustativas ou olfativas = ois todas estas s+o e<ressões de seres an9mico1esirituais
sub:acentes =3 e ent+o ter+o o /ue chamamos de mundo imaginativo5 Este n+o é algo /ue o
uso habitual dessa e<ress+o faz comreender como sendo mera fantasia3 mas um mundo
real5 *rata1se de uma forma de comreens+o diferente da sensorial5
Dentro desse mundo imaginativo3 o homem se deara com tudo /uanto est2 or detr2s
do mundo sens@rio e /ue n+o ode ser ercebido com Fsentidos sensoriaisG = se me
ermitem usar esta e<ress+o =3 como3 or e<emlo3 o coro etérico e o coro astral do
ser humano5 Auem3 como clarividente3 conhece o mundo esiritual or meio dessa cogniç+o
imaginativa3 conhece seres sueriores em sua e<teri oridade tal como n@s3 no mundo

3
sens@rio3 conhecemos as essoas e<teriormente ao cruzar com elas na rua5 avendo a
ossibilidade de conversar com essas essoas3 assare mos a conhecê1las melhor5 or meio
de suas alavras elas ter+o a ossibilidade de e<ressar algo além da/uilo /ue vemos ao
cruzar com elas na rua5 ara citar aenas um e<emlo, or /uantas essoas assamos3 sem
erceber se nos rec0nditos de sua alma h2 dor ou alegria3 se uma alma est2 imregnada de
admiraç+o ou afliç+o *udo isto oder2 ser1nos revelado no di2logo com alguém5 -o contato
visual3 a essoa se manifesta em sua e<terioridade sem uma articiaç+o ativaB no di2logo3
orém3 ela fala
Auem3 comoorclarividente3
si mesma5 Oassa
mesmo sucede com
a conhecer os entes
os seres do mundo
do mundo suerior5
esiritual ela cogniç+o
imaginativa3 conhece aenas sua e<terioridade an9mico1esiritual5 Elevando1se3 orém3 do
conhecimento imaginativo ao conhecimento ela insiraç+o3 ouve esses seres e<rimindo1
se5 Ent+o h2 um contato verdadeiro com essas entidades5 Elas lhe manifestam or si
mesmas o /ue s+o e /uem s+o5 or este motivo3 a insiraç+o é um grau cognitivo mais
elevado do /ue a mera imaginaç+oB e ascendendo ao grau da insiraç+o se e<erimenta
muito mais acerca dos seres an9mico1esirituais do /ue elo conhecimento imaginativo5
Qm grau ainda mais elevado do conhecimento é a intuiç+o = na medida em /ue n+o se
atribui a esta alavra o significado usual elo /ual se designa tudo /uanto nos ocorre de
obscuro3 mas sim no sentido /ue lhe confere a Ciência Esiritual5 Nntuiç+o é3 ois3 uma
cogniç+o ela /ual n+o aenas se ode observar a manifestaç+o esontnea das entidades3
mas também nos tornamos unos com elas3 arofundando1nos em seu r@rio mago5 Esse é
um alto grau de conhecimento esiritual3 ois e<ige /ue o homem realize em si mesmo
a/uele desabrochar do amor or todas as entidades = /uando ent+o desaarecem as
diferenças entre ele e os demais seres /ue o circundam esiritualmenteB /uando ele3 or
assim dizer3 derrama seu r@rio ser na esiritualidade circundante3 de modo /ue n+o mais
ha:a uma searaç+o entre ele e os seres esirituais com os /uais est2 em contato, ele
estar2 no mago desses seres5 E or ser isto oss9vel aenas em relaç+o a um mundo divino1
esiritual3 a e<ress+o Fintuiç+oG3 /ue significa Festar em DeusG3 é lenamente :ustificada5
E3 ortanto3 em três est2gios /ue inicialmente se nos afigura o mundo esiritual, a
imaginaç+o3 a insiraç+o e a intuiç+o5
E<iste3 naturalmente3 a ossibilidade de se alcançarem esses três graus do
conhecimento suerior5 Contudo3 ode suceder também3 or e<emlo3 /ue numa
encarnaç+o s@ ossa ser alcançado o grau da imaginaç+oB ao resectivo clarividente
ermanecer+o
ela insira ç+oocultos3 ent+o3
e ela intuiç +o5osEnt+o
mbitos
essadoessoa
mundoé esiritual /ue s@eG5
um Fclarivident odem ser alcançados
6os temo s atuais3
muito dificilmente uma essoa ser2 conduzida aos mais altos graus de conhecimento do
mundo suerior sem antes ter assado ela imaginaç+o5 Desta maneira3 torna1se /uase
imoss9vel3 nas circunstncias atuais3 alguém renunciar ao grau da imaginaç+o e alcançar
imediatamente o da insiraç+o ou da intuiç+o5 ouve3 orém3 temos na evoluç+o da
humanidade em /ue essa alternativa3 ho:e totalmente incorreta3 era oss9vel e de fato
ocorreu5
E<istiram temos3 na evoluç+o da humanidade3 em /ue os diversos est2gios da
cogniç+o dos mundos sueriores eram3 or assim dizer3 distribu9dos entre diversos
indiv9duos, imaginaç+o de um lado3 insiraç+o e intuiç+o de outro5 -ssim3 or e<emlo3
houve centros inici2ticos onde a caacidade dos iniciados ara o desenvolvimento esiritual
atingia somente o grau da imaginaç+o3 sendo1lhe s acess9vel aenas o mundo simb@li co das
imagens5 elo fato de esses ossuidores de rofunda clarividência renunci arem
voluntariamente3 elo er9odo de uma encarnaç+o3 ao alcance de graus sueriores como os
da insiraç +o e da intuiç+ o3 é /ue eles se tornaram atos a ver mais recisa e clarament e
no mundo da imaginaç+o5 Eles se haviam3 or assim dizer3 esecialmente treinado ara
erceber esse mundo da imaginaç+o5

4
6o entanto3 era1lhes necess2rio algo mais5 Auem dese:a aenas ver o mundo da
imaginaç+o3 renunciando a conhecer o mundo da insiraç+o e o mundo da intuiç+o3 vive3 de
certo modo3 num mundo de incerteza5 Este mundo da flutuaç+o imaginativa n+o é
delimitado3 e a alma flutua sem rumo nem meta de um lado ara outro /uando alguém se
dei<a ficar nele or si mesmo5 or isso3 as essoas ertencentes aos ovos da/uelas antigas
éocas /ue alme:avam alcançar graus sueriores de cogniç+o esiritual tinham3
necessariamente3 de entregar1se sem reservas a seus guias esirituais5 Os homens
clarividentes3
contemlativa imaginativos3
da insiraç+oeram
e daconduzidos
intuiç+o5 elos
Ora3 guias
some/ue
nte :2 ossu9am
a in siraç+o a ecaacidade
a intuiç+o
transmitem certeza com relaç+o ao mundo esiritual3 de forma /ue se ode saber
recisamente, este é o caminho a ser seguido = l2 est2 a meta5 6a ausência da cogniç+o
insirada3 isto n+o ode ocorrer5 Diante desta imossibilidade3 é reciso aoiar1se num guia
cometente /ue o diga5 or isto ainda ocorre3 em muitos lugares3 afirmar1se /ue /uem
inicialmente ascende ao conhecimento imaginativo se ligou interiormente a um guru3 um
guia /ue lhe mostra a direç+o e a meta /ue ele n+o ode alcançar or si mesmo5
or outro lado3 houve ocasiões = ho:e isto n+o ocorre mais = em /ue era v2lido omitir
o conhecimento imaginativo3 conduzindo1se de imediato outras essoas 8 cogniç+o
insirativa ou3 /uando oss9vel3 8 intuitiva5 *ais homens renunciav am a observar as visões
imaginativas do mundo esiritualB entregavam1se aenas 8s manifestações do mundo
esiritual3 /ue a9 s+o a e<ress+o interior das entidades esirituais5 Eles ouviam com
ouvidos esirituais o /ue tais entidades diziam5  como se entre os Senhores e uma outra
essoa houvesse uma arede /ue os imedisse de vê1la3 mas lhes ermitisse ouvir o /ue a
essoa diz5  erfeitamente oss9vel essoas desistirem da vis+o dos mundos esirituais
ara3 deste modo3 serem encaminhadas mais r2ido a ouvir esiritualmente as
manifestações dos seres sura1sens9veis5 Nndeendentemente do fato de alguém ver ou n+o
as imagens do mundo imaginativo3 se esse alguém é caaz de catar3 ela audiç+o
esiritual3 as manifestações dos entes sura1sens9veis3 dizemos ent+o a seu reseito, ele
tem o dom da Falavra interiorG = em contraosiç+o 8 fala e<terior /ue3 no mundo f9sico3 é
usada na comunicaç+o entre as essoas5 Desta maneira3 ortanto3 odemos considerar o
fato de e<istirem também essoas /ue3 sem enetrar no mundo da imaginaç+o3 ossuem a
Falavra interiorG3 ercebendo as manifestações orais dos seres esirituais e tendo a
ossibilidade de revel21las5

duas ouve determde


modalidades inada éoca da evoluç
e<eriências +o humana
esirituais em /ue3
dos iniciados nos centro
atuaram s inici2ticos3 Como
con:untamente5 estas
cada um deles renunciava 8s contemlações do outro3 odiam1se aerfeiçoar as r@rias
atidões3 e or ser este o caso realizou1se3 em certas éocas3 um bel9ssimo3 um
maravilhoso trabalho con:unto no interior dos centros de mistérios5 avia3 or assim dizer3
clarividentes imaginativos /ue se haviam e<ercitado esecialmente ara ver o mundo das
imagens5 E havia outros /ue haviam dei<ado de lado o mundo da imaginaç+oB haviam1se
e<ercitado reonderantemente no sentido de receber em sua alma a Falavra interiorG3
/ue é e<erimentada or intermédio da insiraç+o5 E desta maneira3 um odia articiar
ao outro o /ue conhecera or intermédio de seu treinamento esecial5 O /ue ossibilitava
esta situaç+o era o fato de na/uela éoca e<istir confiança m;tua3 e<tinta ho:e ela
r@ria evoluç+o dos temos5 o:e n+o e<iste /uem creia em outro a onto de aenas ouvir
sua descriç+o de imagens esirituais crendo ser ela verdadeira e acrescentando o /ue ele
r@rio sabe ela insiraç+o5 o:e3 cada /ual /uer ver or si mesmo5 Esta é a forma v2lida
ara a nossa éoca5 !em restrito é o n;mero de essoas /ue se dariam or satisfeitas
desenvolvendo aenas a imaginaç+o3 r2tica usada em outros temos5 Da9 ser também
necess2rio3 em nossa éoca3 /ue o homem atual ouco a ouco se:a guiado através dos três
est2gios do conhecimento suerior3 sem se omitir /ual/uer deles5

5
Em cada um dos graus do conhecimento sura1sens9vel3 encontramos o grande mistério
relacionado com o acontecimento /ue chamamos de Cr9stico = de modo /ue o
conhecimento imaginativo3 o insirativo e o intuitivo têm muito3 infinitamente muito a
dizer a reseito desse acontecimento do Cristo5
Ora3 se observarmos em retrosectiva os /uatro Evangelhos artindo deste onto de
vista3 oderemos dizer /ue o Evangelho de 4o+o foi escrito com a vis+o de um iniciado /ue
havia enetrado nos mistérios do mundo até 8 intuiç+o3 descrevendo3 ortanto3 o
aco ntecimAuem3
intuiç+o5 ento cr9
nosti co elasecon
entanto3 temlaç+o
arofunda comdos mundos
recis+o esirituais atédoo Evangelho
nas caracter9sticas alcance da
de
4o+o3 deve concluir = como verificaremos :ustamente no resente ciclo = /ue a clareza dos
fatos aresen tados nesse evangel ho deve1se 8 insiraç+o e 8 intuiç+o3 e /ue todo asecto
oriundo dos /uadros da imaginaç+o esmaece e se torna imreciso5 Sem considerar certas
coisas /ue3 aesar de tudo3 s+o rovenientes da imaginaç+o3 odemos chamar o escritor do
Evangelho de 4o+o o mensageiro dos acontecimentos cr9sticos ercebidos or /uem ossui a
fala interior até o alcance da intuiç+o5 -través de suas alavras ele nos revela os mistérios
do Reino do Cristo3 caracterizando1o como transmitido ela alavra interior ou (ogos)  um
conhecimento insirado e intuitivo /ue fundamenta o Evangelho de 4o+o5
!em diversos s+o os outros três evangelhos5 E nenhum dos outros evangelistas
e<ressou t+o claramente o /ue tinha a dizer como :ustamen te o escritor do Evangelho de
Lucas5
Qm ref2cio curto e estranho antecede o Evangelho de Lucas5 Esse ref2cio declara
/ue v2rias essoas3 :2 muito antes do autor desse evangelho3 fizeram coletneas das
narrativas /ue circulavam a reseito dos acontecimentos na alestina3 relatando1asB e /ue3
com a finalidade de um resultado mais organizado e reciso3 o escritor do Evangelho de
Lucas se roõe agora relatar = seguem agora as alavras significativas = o /ue têm a dizer
os /ue desde o rinc9io foram Ftestem unhas oculare s e servidores da alavraG 3 como este
trecho usualmente é traduzido "Lucas $3 $1&#5 ortanto3 o escritor do Evangelho de Lucas
/uer transmitir os dizeres dos /ue foram testemunhas oculares = melhor dir9amos /ue
viram or si mesmosP = e servidores do 7erbo5 6o sentido do Evangelho de Lucas3 vêem
or si mesmosP os /ue ossuem a cogniç+o imaginativa3 /ue s+o caazes de enetrar no
mundo das imagens ercebendo a9 o acontecimento cr9stico5 Eles foram esecialmente
rearados ara ver recisa e nitidamente tais imaginações = é em suas declarações /ue o
escritor
e<ress+odomuito
Evangelho de LucasEle
significativa baseia
n+o seus relatosB eramdatambém
diz Fossuidores Fservidores
alavraG3 da alavraG
ois tratava1se de =
essoas ossuidoras da erfeita cogniç+o insirada3 mas FservidoresG3 os /ue servem
8/ueles aos /uais n+o foi conferida a ossibilidade de ver o mundo da imaginaç+o3 mas /ue
ercebem as manifestações do mundo da insiraç+o5 - eles3 servidores3 é articiado o /ue
o insirado ercebeB eles odem roclam21lo3 ois foi dito or seu instrutor insirado5 Eles
s+o servidores3 e n+o ossuidores da alavra5
 desta forma /ue o Evangelho de Lucas se reorta 8s comunicações dos /ue vêem e
adentram o mundo imaginativo or si mesmos3 arendendo o /ue a9 observam com os meios
ossu9dos elo homem insirado e tornando1se3 assim3 servidores do 7erbo5
*emos a/ui mais um e<emlo da e<atid+o dos Evangelhos e de como devemos
interretar suas alavras literalmente5 *udo é e<ato e reciso nesses documentos
comreendidos com base na Ciência Esiritu al5 Contudo3 o homem moderno muito oucas
vezes chega a ressentir a e<atid+o3 a recis+o com /ue foi esco lhida cada alavr a nestes
documentos5
*oda vez /ue iniciamos um trabalho antroos@fico contemlando os Evangelhos3 é
reciso lembrar /ue3 ara a Ciência Esiritual3 n+o s+o estes a fonte do conhecimento5 6+o
é or estar escrito nos Evangelhos /ue um fato é aceito como sendo incondicionalmente

6
verdadeiro ara o es/uisador esiritual5 Este n+o e<trai sua sabedoria de documentos
escritos3 e sim das fontes esirituais /ue se lhe dearam em suas r@rias es/uisas5 O /ue
os entes do mundo esiri tual têm a comunicar ao clariv idente e ao iniciado nos temos de
ho:e s+o3 ara eles3 as fontes da verdadeira Ciência Esiritual5 E3 de certa maneira3 estas
fontes s+o ainda ho:e as mesmas das éocas remotas /ue lhes descrevi5 or esta raz+o
odemos3 ho:e também3 chamar de clarividentes os /ue adentram o mundo imaginativo3
odendo denominar iniciados aenas os /ue alcançaram os graus da insiraç+o e da
int uiç+o5 Desta maneira3 ara a atualidade3 clarividente e iniciado n+o s+o alavras
coincidentes5
O /ue lemos no Evangelho de 4o+o s@ oderia fundamentar1se na es/uisa do iniciado
/ue tivesse alcançado a cogniç+o insirada e intuitiva5 O /ue encontramos nos outros
evangelhos consiste em relatos de homens imaginativos3 clarividentes3 /ue ainda n+o
odiam3 or si mesmos3 ascender ao mundo insirado e intuitivo5 o:e odemos dizer /ue o
Evangelho de 4o+o se fundamenta na iniciaç+oB os outros três evangelhos3 rincialmente o
de Lucas3 de acordo com as r@rias declarações de seu escritor3 fundamentam1se na
clarividência5  or aoiar1se em conhecimentos de um clarividente muito evolu9do /ue as
revelações do Evangelho de Lucas trazem imagens claras e recisas de fatos /ue o
Evangelho de 4o+o s@ ode mostra r imrecisa mente5 O /ue digo a seguir é com a intenç+o
de dar maior ênfase ainda a esta diferença5
Suonham /ue alguém se tornasse iniciado3 de modo /ue os mundos da insiraç+o e da
intuiç+o se lhe abrissem3 embora ele n+o fosse clarividente3 n+o odendo3 ois3 conhecer o
mundo imagi nativo = o /ue é imrov2v el ocorrer ho:e5 Essa essoa encontraria uma outra
/ue talvez n+o fosse um iniciado3 mas /ue3 or circunstncias diversas3 tivesse a
ossibilidade de ver todo o imenso anorama das imaginações5 Esta ;ltima oderia
articiar ao iniciad o muitas coisas /ue este s@ oderia e<licar ela insiraç+o3 ois n+o
consegue en<ergar or si r@rio or faltar1lhe a clarividência5 6a éoca atual e<istem
in;meros clarividentes /ue3 contudo3 n+o s+o iniciadosB :2 o inverso muito dificilmente
sucede5 oderia3 orém3 acontecer de um iniciado ossuir o dom da clarividência mas3 or
algum motivo3 n+o conseguir ver as imaginações5 Ent+o um clarividente oderia relatar1lhe
muitas coisas /ue ara ele ainda fossem desconhecidas5
 reciso enfatizar rigorosamente /ue a -ntroosofia ou Ciência Esiritual se alicerça
;nica e e<clusivamente nas fontes das /uais haurem os iniciados3 e /ue3 ortanto3 nem o
Ev angelho de 4o+
conhecimento5 o nem
O /ue ode ta mes/uisado
ser ouco os ou tros evange
atualmente lhosumcodocumento
sem nstituem ahist@rico
fonte deé o se u
/ue
constitui a fonte ara o conhecimento antroos@fico5 Em seguida se abordam os
documentos b9blicos a fim de comarar seu conte;do com o /ue a atual investigaç+o
esiritual ode encontrar5 O /ue a Ciência Esiritual ode encontrar ho:e3 sem os
documentos3 em relaç+o ao acontecimento Cr9stico = a /ual/uer momento =3 n@s o
reencontramos nos fatos magnificamente relatados no Evangelho de 4o+o5 Este evangelho é
um documento valioso :ustamente or nos mostrar /ue3 na ocasi+o em /ue foi escrito3
alguém 0de fazê1lo da forma como o faria ho:e /uem :2 assou ela iniciaç+o nos mundos
esirituais5 or assim dizer3 a voz /ue ho:e ode ser ercebida é a /ue nos chega das
rofundezas dos séculos5
O mesmo sucede /uanto aos outros evangelhos3 e também /uanto ao de Lucas5 6+o
s+o as imagens descritas elo autor deste ;ltimo /ue nos servem de fonte ara o
conhecimento dos mundos suerioresB ara n@s3 s+o fontes a/uelas /ue alcançamos ela
r@ria contemlaç+o dos mundos sueriores5 E se nos referimos ao evento do Cristo3
aoiamo1nos no imenso anorama de imagens /ue nosso olhar esiritual encontra ao voltar1
se ara o in9cio da nossa era5 Comaramos ent+o o /ue vemos com os referidos /uadros e
imaginações descritos no Evangelho de Lucas5 E o resente ciclo de conferências dever2

7
demonstrar como os /uadros imaginativos obtidos elo homem atual se aresentam em
relaç+o 8s descrições feitas no Evangelho de Lucas5
 bem verdade /ue ara a es/uisa esiritual3 /uando esta se estende a
acontecimentos assados3 e<iste somente uma ;nica fonte5 Essa fonte n+o reousa nos
documentos e<teriores5 6em edras e<tra9das das entranhas da *erra3 nem aéis
cuidadosamente ar/uivados3 nem te<tos de historiadores3 insirados ou n+o3 constituem as
fontes da Ciência Esiritual5 O /ue odemos ler na cr0nica imerec9vel = a Cr0nica do
-.asha = é /ue
de constatar3 constitui
sem ara n@s
documentos a fonte da
e<teriores3 es/uisa
fatos esiritual5
h2 muito -9 e<iste a ossibilidade
ocorridos5
O homem moderno tem3 ortanto3 a ossibilidade de escolher dois caminhos ara
conhecer fatos ocorridos no assado5 Lendo documentos hist@ricos3 ele saber2 a reseito
dos acontecimentos do mundo materialB estudando documentos religiosos3 saber2 a
reseito de circunstncias esirituais5 Ou ent+o oder2 erguntar, O /ue sabem dizer1nos
os /ue or si mesmos abriram aos seus olhos esirituais a/uela imerec9vel cr0nica /ue
denominamos F-.ashaG3 a/uele grande anorama onde se encontra m indelevelmente
inscritos todos os acontecimentos ocorridos durante a evoluç+o c@smica3 terrestre e
humana?P
-o alcançar os mundos esirituais3 o ocultista arende aos oucos a leitura dessa
cr0nica5 6+o se trata de uma escrita comum5 Nmaginem o curso dos acontecimentos3 tal
como ocorreram3 colocado diante de seus olhos esirituais5 Nmaginem o imerador -ugusto3
com todos os seus feitos3 como /ue envolto or uma esécie de névoaB tudo /uanto
sucedeu na/uel a ocasi+o aarece agora diante de seus olhos esirituai s5  assim /ue surge
diante do es/uisador esiritual3 e ele oder2 reetir a e<eriência a /ual/uer momento =
n+o necessita de atestados e<teriores5 !asta ele volver o olhar ara determinado momento
do suceder c@smico ou humano3 e diante de seus olhos surgir +o os acontecimentos tal /ual
se deram5 Desta forma os olhos esirituais odem ercorrer o assado5 O /ue o ocultista
decifra ent+o constitui o resultado da es/uisa es iritual5
Auais foram os acontecimentos e<atamente na éoca em /ue se inicia nossa era? O
/ue aconteceu nesse temo ode ser visto esiritualmente3 odendo ser comarado3 or
e<emlo3 com os escritos do Evangelho de Lucas5 Ent+o o ocultista reconhece terem vivido
na/uele temo essoas /ue3 da mesma forma3 enetravam nos mundos esirituais e
visualizavam o /ue ertencia ao assadoB e n@s odemos constatar como os fatos relatados
or elesdo
Cr0nica como sendo
-.asha3 seu temo
referente resente
8/uela éoca5se relacionam com a vis+o retrosectiva da
 reciso nunca es/uecer /ue n@s nada e<tra9mos dos documentos, haurimos nosso
saber da r@ria es/uisa esiritual3 rocurando encontrar esses resultados novamente nos
documentos5 >ediante tal comaraç+o é conferido aos documentos valor ainda maior3 ois
oderemos decidir sobre a veracidade de seu conte;do mediante nossa r@ria
investigaç+o5 Desta forma eles crescem erante nossos olhos como e<ress+o da verdade3
ois odemos conhecê1la or n@s mesmos5 6+o devemos mencionar fatos como o agora
descrito sem ao mesmo temo aontar /ue a leitura da Cr0nica do -.asha n+o é t+o f2cil
como observar acontecimentos no lano f9sico5 or meio de um e<emlo esec9fico /uero
evidenciar3 or e<emlo3 onde se encontram certas dificuldades em relaç+o 8 leitura da
Cr0nica do -.asha5 Auero demonstr21las no r@rio homem5
42 a -ntroosofia elementar nos faz saber /ue o homem consiste em coro f9sico3
coro etérico3 coro astral e um eu5 - artir do momento em /ue ultraassamos o lano
f9sico ara observar o mundo esiritual3 rinciiam as dificuldades5 6o lano f9sico o
homem é uma unidadeB a9 encontramos seu coro f9sico3 seu coro etérico3 seu coro astral
e seu eu5 Se observarmos esir itualmente o homem durante seu er9odo de vig9lia3
constataremos /ue essas /uatro artes formam uma unidade5 - artir do momento em /ue

8
n+o fazemos a observaç+o durante a vig9lia diurna3 tornando1se necess2rio3 ara observ21lo3
enetrar nos mundos esiritua is3 rinciia m igualmente as dificuldades5 Se3 or e<emlo3
durante a noite dese:amos contemlar o homem total e3 ara tanto3 enetramos no mundo
da imaginaç+o no intuito de ver3 or e<emlo3 seu coro astral = ois este se encontra fora
do coro f9sico =3 temos ent+o a entidade humana dividida em dois membros searados
entre si5
- descriç+o do /ue vem a seguir acontecer2 em rar9ssimas ocasiões3 or ser a
observaç+o
dificuldades5do Nma
homem
ginemainda
/uerelativamente
alguém entref2cilB
numentretanto3
c0modo ondoder2 dar1lhes
e v2ria uma idéia
s essoas este:adas
m
dormindo5 Se o observador tem o dom da clarividência3 vê deitados no leito os coros
f9sicos e os coros etéricosB e ao se elevar na contemlaç+o3 vê os coros astrais5 Sucede
/ue no mundo da astralidade um coro erassa o outro5 E embora dificilmente isto venha
a acontecer ara o ocultista evolu9do3 oderia suceder /ue3 ao olhar ara todo um gruo de
essoas adormecidas3 ele ficasse confuso a reseito de cada coro astral e seu resectivo
coro f9sico5 risei /ue dificilmente isto aconteceria or/ue esta erceç+o se refere a um
grau menos evolu9do3 e também or/ue a essoa /ue o alcança est2 bem rearada ara
saber como3 nesses casos3 se faz a distinç+o5 orém3 se nos mundos sueriores n+o
observamos o ser humano3 mas outros seres esirituais3 as dificuldades assam a ser bem
maiores5 Realmente3 :2 s+o not2veis as dificuldades /uando observamos o homem n+o
aenas no momento resente3 mas em sua e<istência total3 conforme ele atravessa as
encarnações5
Se3 ortanto3 ao observarmos uma essoa com /uem convivemos erguntamos onde se
encontrava esse eu numa encarnaç+o anterior3 é necess2rio atravessarmos o *evachan ara
encontrarmos sua encarnaç+o recedente5  reciso saber distinguir /ual é o eu /ue3
através de todas as encarnações anteriores3 semre ertenceu a essa essoa5 !astante
comlicado é estabelecer a ligaç+o entre o eu erene e seus diversos est2gios a/ui na
*erra5 avendo ossivelmente /ual/uer falha3 com muita facilidade oder2 ocorrer um erro
ao se es/uisar a ermanência de um eu em seus coros anteriores5 -lcançando1se os
mundos sueriores3 n+o é t+o f2cil unir tudo /uanto ertence a determinada ersonalidade
com o /ue3 na Cr0nica do -.asha3 est2 indicado como sendo suas encarnações anteriores5
Suonhamos /ue alguém se roonha a seguinte tarefa, = Ele tem 8 sua frente uma
essoa 8 /ual daremos o nome de 4o+o da Silva5 Como clarividente ou iniciado3 ergunta a
si mesmo
todos /uais teriame<istentes
os documentos sido os ancestrais
no lanof9sicos
f9sico desse
ha:am4o+o da Silva5 Suonhamos
desaarecido3 odendo1se agora /ue
confiar
aenas na Cr0nica do -.asha5 Ele teria3 ortanto3 de encontrar a9 os anteassados f9sicos =
ai3 m+e3 av0 e assim or diante = ara verificar como evoluiu o coro f9sico através da
descendência geneal@gica5 Deois disso3 oderia surgir outra ergunta, /uais foram as
encarnações anteriores desse homem? O caminho a ser seguido agora or ele é bem diverso
da/uele trilhado ara se conhecer a linha geneal@gica da essoa5 ossivelmente ele ter2 de
retroceder muito3 muito temo até alcançar as encarnações anteriores desse eu5 *emos a93
ortanto3 duas correntes3 ois nem o coro f9sico3 na forma como se nos aresenta3 é
totalmente novo3 nem tamouco o euB o coro f9sico descende3 or hereditariedade3 de
seus ancestrais3 e o eu se liga 8s suas encarnações anteriores5
O /ue é v2lido ara o coro f9sico e o eu é v2lido também ara os membros
intermedi2rios = os coros etérico e astral5
- maioria das essoas a/ui resentes sabe /ue tamouco o coro etérico é um ente
novo3 odendo ter1se metamorfoseado v2rias vezes5 42 lhes falei de como o coro etérico
de Taratustra reaarece no coro etérico de >oisés U3 sendo o mesmo coro etérico5
3
75 Rudolf Steiner3 O Evangelho segundo Mateus, &+ conferência5 Ed5 brasileira em trad5 Luiza *henn de -ra;:o
"&J ed5 S+o aulo, -ntroos@fica3 $(('#5 "65E5#

9
E<aminando a ascendência f9sica de >oisés3 obtemos a linhagem de seus ancestrais f9sicos5
Se e<amin2ssemos os antecessores do coro etérico de >oisés3 obter9amos uma outra
linhagem, chegar9amos até o coro etérico de Taratustra e a outros coros etéricos5
*al como no caso do coro f9sico é reciso seguir correntes totalmente diversas das
/ue se referem ao coro etérico3 assim também ocorre /uanto ao coro astral5 Cada um
dos membros da natureza humana ode levar1nos 8s mais diversas correntes5 Da9 odermos
afirmar, o coro etérico é a reencarnaç+o etérica de um coro etérico /ue se encontrava
numa individualidade
anteriormente muitoO diferente3
encarnado5 /ue dedizer
mesmo odemos formadoalguma é a mesma em /ue o eu esteve
coro astral5
-o elevar1nos aos mundos sueriores ara es/uisar sobre os membros anteriores de
determinada essoa3 verif icamos /ue a9 as correntes diverge m5 Qma nos leva nesta3 outra
na/uela direç+o3 e confrontamo1nos com acontecimentos esirituais muito comlicados5 Se
dese:amos3 do onto de vista da es/uisa esiritual3 comreender uma essoa em sua
totalidade3 n+o odemos somente retrat21la como descendente f9sica de seus ancestrais =
n+o odemos aenas seguir a linha de sua ascendência etérica ou astral =3 mas devemos
considerar lenamente o caminho ercorrido or cada um desses /uatro membros até
conflu9rem nessa essoa5 6+o é oss9vel3 no entanto3 realizar tudo isso a um s@ temo5
ode1se3 or e<emlo3 acomanhar o caminho seguido elo coro etérico e chegar a
imortantes conclusões5 Outra essoa ode seguir o coro astral5 - rimeira oder2 dar
relevncia ao coro etérico e a outra ao coro astral3 redigindo ambas seus relatos de
acordo com o enfo/ue escolhido5 orém3 ara /uem desconhec e tudo o /ue o clarividente
descreve a reseito de uma entidade3 ser2 indiferente o /ue diz este ou a/uele3 ois lhe
arecer2 simlesmente a mesma coisa5 - descriç+o do coro f9sico tem ara ele o mesmo
significado /ue a descriç+o do coro etéricoB ele semre acreditar2 /ue est2 sendo descrita
a essoa de 4o+o da Silva5
*udo isso ode ilustrar1lhes sobre toda a comle<idade das circunstncias com as
/uais se deara o clarividente ao /uerer descrever a natureza de /ual/uer manifestaç+o
deste mundo = se:a o homem3 se:a outro ser /ual/uer5 recisei dizer o /ue disse ara
evidenciar /ue somente a mais minuciosa e abrangente es/uisa realizada na Cr0nica do
-.asha delineia claramente uma entidade diante de nossos olhos esirituais5
- entidade /ue se encontra diante de n@s com um eu3 também no sentido em /ue a
descreve o Evangelho de 4o+o "é indiferente se antes ou deois do batismo or 4o+o, se a
trata
tambémrmosum
orcoro
4esusastral3
de 6azar
um é3 antesetérico
coro do batiesmo3 ou orf9sico5
um coro Cristo3
S@deois do descrevê1la
odemos batismo# ossui
erfeitamente do onto de vista da Cr0nica do -.asha ao ercorrermos os caminhos /ue
esses /uatro membros da entidade do ent+o 4esus Cristo erfizeram durante a evoluç+o
humana5 S@ assim oderemos comreendê1la corretamente5 *rata1se a/ui de comreender
erfeitamente a mensagem a reseito do evento do Cristo do onto de vista da investigaç+o
esiritual de ho:e3 ara /ue uma luz se:a derramada sobre os ontos /ue nos /uatro
Evangelhos aarentemente se contradizem5
42 or v2rias vezes e<li/uei or /ue a es/uisa moderna3 uramente materialista3
n+o consegue reconh ecer o alto valor3 o valor de verdade contido no Evangelho de 4o+o, é
or n+o oder comreender /ue um iniciado em alto grau alcance uma vis+o mais rofunda
do /ue os demais5 -ssim3 a/ueles a /uem o Evangelho de 4o+o n+o agrada rocuram
estabelecer uma harmonia entre os outros três evangelhos3 os chamados sin@ticos = tarefa
dif9cil /uando se levam em conta aenas os acontecimentos materiais3 e<terioresB ois o
/ue ser2 de grande imortncia ara a conferência de amanh+ = considerar a vida de 4esus
de 6azaré antes do batismo or 4o+o = é descrito or dois evangelistas, o autor do
Evangelho de >ateus e o autor do Evangelho de LucasB e ara um onto de vista

10
materialista3 e<istem a9 divergências /ue em nada diferem da/uelas /ue se :ulgam haver
entre o Evangelho de 4o+o e os outros três evangelhos5
Consideremos os fatos5 O escritor do Evangelho de >ateus relata /ue o nascimento do
criador do cristianismo foi renunciadoB /ue o nascimento sucedeuB /ue magos vieram do
Oriente seguindo a estrelaB /ue esta os guiou ao local onde o Redentor havia nascido5
Descreve ainda como este fato deserta a atenç+o de erodes e /ue3 ara escaar da
medida tomada or este3 ou se:a3 o infantic9dio de !elém3 os ais do Redentor fogem com
ae3criança
temendoara o Egito5 de
o sucessor >orto erodes3
erodes3 n+o4osé3 o ai3
regressa recebe mas
a !elém3 o sinal de /ue oder2 regressar
a 6azaré5
6+o farei ainda ho:e referência 8 anunciaç+o do !atista5 >as /uero chamar a atenç+o
ara o fato de3 comarando os evangelhos de Lucas e de >ateus3 se verificar /ue a
anunciaç+o de 4esus de 6azaré ocorre de maneira diversa nos dois relatos, uma vez é feita
a 4osé3 outra vez a >aria5
7emos3 ois3 elo Evangelho de Lucas3 /ue os ais de 4esus de 6azaré vivem
srcinalmente em 6azaré e dirigem1se a !elém ara o recenseamento5 Auando a9 est+o3
nasce 4esus5 -@s oito dias3 segue1se a circuncis+o = nada consta sobre uma fuga ara o
Egito = e a@s um temo n+o muito longo a criança é aresentada no *emlo5 7emos /ue é
ofertado o sacrif9cio usual3 e em seguida os ais e a criança retornam a 6azaré3 ali
residindo5 E ent+o nos é relatado um estranho acontecimento, aos doze anos de idade3
4esus3 ao acomanhar os ais numa visita ao *emlo em 4erusalém3 ali fica a@s a sa9da dos
ais3 sem /ue estes o ercebamB os ais o rocuram e v+o encontr21lo3 finalmente3 entre
os doutores /ue interretam as Escrituras3 defrontando1se com estes como um douto e
s2bio entre eles5 Em seguida é narrado como os ais o levam ara casa novamente e como
ele cresceB e nada mais de imortante lemos a9 até o batismo or 4o+o5
*emos a/ui duas hist@rias de 4esus de 6azaré antes do recebimento do Cristo5 Auem
dese:ar unifi c21las dever2 rimeir amente indaga r como ser2 oss9vel reunir numa s@3 ela
usual observaç+o materialista3 a narrativa de /ue3 imediatamente a@s o nascimento de
4esus3 os ais >aria e 4osé s+o orientados ar a fugir ara o Egito com a criança e somente
mais tarde regressam3 e a narrativa da cena do *emlo3 segundo Lucas5
-/ui odemos ver como os fatos /ue ara a conceç+o materialista aarentemente se
contradizem rovam ser verdadeiros se observados ela Ciência Esiritual5 -mbos os relatos
s+o verdadeiros3 aesar de no mundo f9sico se aresentarem como contr adições5
4ustamente os três
deveriam obrigar evangelhos sin@ticos
a humanidade = o de >ateus3
a uma interretaç+o o de dos
esiritual >arcos
fatose do
o de Lucas huma1
suceder =
no5 Os homens deveriam reconhecer /ue nada se consegue sem refletir a reseito de
aarentes contradições ou falando em FlendasG3 /uando n+o se enetra em realidades5
4ustamente agora teremos oortunidade de falar a reseito do /ue o Evangelho de
4o+o n+o nos ense:ou mencionar3 isto é3 dos acontecimentos /ue se desenrolam antes do
batismo or 4o+o3 antes da encarnaç+o da entidade do Cristo nos três coros de 4esus de
6azaré5 E muitos dos imortantes enigmas da essência do cristianismo ser+o solucionados
or/ue ficaremos sabendo3 ela leitura na Cr0nica do -.asha3 como era o ser de 4esus de
6azaré antes de o Cristo assumir seus três coros5
-manh+ começaremos a investigar o ser e a vida de 4esus de 6azaré or meio da
cr0nica esiritual do -.asha3 ara indagar, como se relaciona tudo o /ue odemos haurir
desta fonte sobre o verdadeiro ser de 4esus de 6azaré com as narrativas do Evangelho de
Lucas oriundas da/ueles /ue3 na/uela éoca3 7iam or si mesmosV ou eram Fservidores do
7erboG3 do (ogos
1 de setembro de 1909
2
11
O !uda no evento de !elém
Durante as v2rias éocas da evoluç+o do cristianismo3 o Evangelho de 4o+o foi o
documento /ue semre imressionou imensamente /uem rocurava um arofundamento
esecial3 uma imers+o nas correntes crist+s universais5 or tal motivo3 esse Evangelho de
4o+o é o documento rimordial ara todos os m9sticos crist+os /ue rocuraram imitar o /ue
est2 reresentado na ersonalidade e no ser de Cristo 4esus5
Durante v2rios séculos a humanidade crist+ encarou o Evangelho de Lucas de uma
maneira um ouco diferente5 Nsto corresonde ao /ue :2 ontem demos a entender3 de um
outro onto de vista3 sobre as diferenças e<istentes entre os evangelhos de 4o+o e Lucas5
Se3 de certo modo3 o Evangelho de 4o+o foi um documento ara os m9sticos3 o Evangelho de
Lucas foi semre uma esécie de livro edificante ara a maioria das essoas = a/uelas /ue3
ela simles ingenuidade de seus corações3 eram caazes de elevar1se 8s esferas do
sentimento crist+o5  como um livro edificante /ue o Evangelho de Lucas ercorre os
temos5 ara todos os orimidos elo sofrimento e ela dor3 ele foi semre uma fonte de
consolo interior3 ois a9 se anuncia com bastante insistência a vinda do grande Consolador3
do !enfeitor da humanidade3 do Salvador dos orimidos e sobrecarregados5 Esse era o livro
ao /ual se dirigiam os ensamentos dos /ue rocuravam imregnar1se de amor crist+o3 ois
nesse documento crist+o3 mais do /ue em /ual/uer outro3 desabrocha a força e a
r ofundidadseu
manchado e do amor5com
coraç+o E algum
os /ue3
errode= al
e gu ma forma3isto
basicamente estavareseito
diz m consciaentodos
tes de terem
os homens
= encontravam semre consolo3 edificaç+o e elevaç+o ara a alma orimida /uando
consideravam os ress2gios contido s no Evangelh o de Lucas3 odendo dizer a si mesmos, o
Cristo 4esus n+o veio somente ara os :ustos3 mas também ara os ecadoresB ele sentou1se
8 mesa com ecadores e ublicanos5 Se o Evangelho de 4o+o e<ige um alto rearo interior
ara agir na alma3 do Evangelho de Lucas odemos dizer /ue n+o e<iste alma3 or menos
evolu9da ou menos madura /ue se:a3 /ue n+o ossa entregar1se comletamente ao
calor emanado dessa obra5
-ssim sendo3 o Evangelho de Lucas foi semre um livro ara a maioria3 /ue
nele alimentava sua alma3 or mais infantil /ue fosse5 *oda a ureza da infncia
remanescente no homem até a mais avançada idade semre se sentiu atra9da elo
Evangelho de Lucas5 E rincialmente as verdades cr9sticas reresentad as or
imagens /ue ent+o serviam de modelo ara as reroduções art9sticas3 mormente a
intura3 falavam de erto ao coraç+o das essoas5  verdade /ue também dos
outros três evangelhos muito fluiu ara as artes3 mas é no Evangelho de Lucas /ue
encontramos descritas as cenas fi<adas em /uadros elos intores5 *odas as
rofundas ligações entre o Cristo e 4o+o !atista3 tantas vezes reresentadas
ictoricamente3 tiveram sua fonte neste livro eterno3 o Evangelho de Lucas5
Auem se entrega a tal obra dei<ando1a atuar deste onto de vista ver2 /ue3 do
in9cio até o fim3 ela est2 imregnada elos rinc9ios do amor3 da comai<+o3 da
ingenuidade e3 até certo onto3 da infantilidade5 E essa infantilidade encontra sua
e<ress+o mais caloros a no relato da infncia de 4esus de 6azaré3 roicia do elo
autor do Evangelho de Lucas or /ue raz+o isto foi oss9vel3 ficar2 claro ao nos
arofundarmos mais e mais neste livro singular5
cicloso:e ser2
meus3 necess2ri
oder+o o dizeruma
arecer v2ricontradiç+o
as coisas /ue3
de ara
minha/uem assist
arte5 >asiua@s
a outras alest ras ou
as e<lanações
dos r@<imos dias os Senhores :2 erceber+o a concordncia dessas coisas com tudo o /ue3
até agora3 foi dito or mim a reseito do Cristo 4esus e de 4esus de 6azaré5 6+o é oss9vel
trazer de uma s@ vez toda a comle<a dimens+o da 7erdadeB assim3 ser2 necess2rio aontar

12
ho:e determinada face das verdades crist+s /ue aarentemente se encontram em
contradiç+o com a/uela arte da 7erdade /ue até agora ude e<or1lhes em v2rias
ocasiões5
O caminho ser2 escolhido de modo a ser desenvolvida cada corrente da 7erdade3
demonstrando1se como est+o em concordncia e harmonia5 6aturalmente3 nos diversos
ciclos de alestras s@ me foi oss9vel até agora mostrar1lhes uma arte da 7erdade3
tomando roositadamente3 como onto de artida3 o Evangelho de 4o+o5 6o entanto essa
arte é verdadeira3
das verdades crist+s como veremos
incomuns ara nos r@<imos
a maioria dos dias5 o:e devemos contemlar uma arte
Senhores5
6o Evangelho de Lucas3 h2 uma maravilhosa assagem relatando como no camo é
anunciado aos astores3 or um an:o /ue lhes aarece3 o nascimento do FSalvador do
>undoG5 E ent+o é mencionado /ue a esse an:o3 deois de ter ele realizado a anunciaç+o3
:untaram1se Flegiões de seres celestesG "Lucas &3 $U#5 Nmaginem3 ois3 a cena, esses
astores erguem o olhar e arece1lhes /ue Fo céu se abreG3 e os seres do mundo esiritual
se estendem 8 sua frente em imagens suremas5 O /ue est2 sendo roclamado aos
astores?
O /ue lhes é roclamado é revestido de alavras monumentais3 alavras /ue foram
anunciadas através de toda a evoluç+o humana e /ue agora se transformaram na oraç+o
natalina da cristandade5 *raduzidas de um modo correto3 as alavras /ue soaram aos
astores diriam aro<imadamente,
Revelam1se os seres divinos das alturas ara /ue embai<o3 na *erra3 reine a az entre
os homens imregnados de boa vontade5 WLucas &3 $X5Y
FonraG3 como é habitualmente reroduzido3 é uma traduç+o bastante falsa5 X Deveria
transmitir o /ue acabo de dizer3 devendo1se frisar bem /ue a cena vista elos astores é a
manifestaç+o dos seres esirituais a artir das alturas3 e /ue tal manifestaç+o sucede nesse
reciso momento ara /ue a az ossa enetrar nos corações humanos imregnados de boa
vontade5
6o fundo3 como veremos3 muita coisa dos mistérios do cristianismo est2 contida em
tais alavras3 se as comreendermos corretamente5 ara /ue ossam tornar1se claras3 o
fator de maior imortncia é contemlar as revelações /ue o clarividente encontra na
Cr0nica do -.asha5 6ecess2rio3 sobretudo3 é contemlar com os olhos esirituais a éoca
em /ue o Cristo 4esus aarece ara a humanidade e erguntar, como se aresenta o /ue3
na/uela ocasi+o3 surgiu esiritualmente no desenvolvimento da *erra3 /uando a
acomanhamos em toda a sua evoluç+o hist@rica3 buscando sua srcem?
6a/uela ocasi+o3 enetrou na evoluç+o humana algo como uma conflu ência de
correntes esirituais advindas das mais variadas direções5 6o decorrer dos temos3 as mais
diversas cosmovisões surgiram nas mais variadas regiões da *erra5 E tudo /uanto havia
surgido fluiu3 na/uela éoca3 ara a alestina e e<ressou1se de alguma maneira nos
acontecimentos /ue a9 sucederam3 ermitindo1nos erguntar, ara onde levam as correntes
/ue3 nos acontecimentos da alestina3 vemos convergir ara um onto central?
42 ontem fizemos notar /ue o Evangelho de Lucas roicia o /ue denominamos
cogniç+o imaginativa3 sendo essa cogniç+o imaginativa obtida or meio de imagens5 *emos
a/ui uma imagem em sua lenitude, sobre os astores aarece a manifestaç+o das
entidades esirituais das alturas3 a imagem de um ser esiritual = um an:o =3 e em seguida
uma
dentelegi+o de an:os5
e iniciado -/ui devemos
nos mistérios formular comreende
da e<istência a seguinte ergunta, de /ueoss9vel
esta imagem3 modo odeclarivi1
ser
4
Il@ria a Deus nas alturas e az na *erra aos homens de boa vontadeP é a traduç+o mais comum da vulgata
latina3 neste vers9culo3 ara o ortuguês5 6as traduções alem+s aarece a alavra FhonraG %Ehre. ao invés de
Fgl@riaG5 "65E5#

13
encontrada a /ual/uer momento em /ue ele volte a olhar ara a Cr0nica do -.asha? O /ue
vem a ser a/uilo /ue se aresentou aos astores? O /ue est2 contido nesta legi+o de an:os3
e /ual é sua srcem?
6esse /uadro se revela uma das maiores correntes esirituais da evoluç+o humana,
a/uela /ue gradualmente havia alcançado alturas esirituais tais /ue3 no temo dos
acontecimentos alestinos3 s@ odia manifestar1se na *erra3 a artir das alturas esirituais3
do modo como é descrito nesse /uadro5 Decifrando a Cr0nica do -.asha3 tomaremos como
onto de artida
das maiores a legi+o
correntes de an:os/ue
esirituais /ue aarece
flu9ram aos astore
através sB seremos reconduzi
do desenvolvimento dos a uma=
da humanidade
a ;ltima3 ode1se dizer3 /ue se roagou na evoluç+o da humanidade antes do
aarecimento do Cristo 4esus na *erra3 v2rios séculos atr2s, o budismo5  8 Filuminaç+oG do
grande !uda /ue ser2 reconduzido3 or estranho /ue lhes areça3 /uem ercorre
retrosectivamente os caminhos da humanidade na Cr0nica do -.asha3 artindo da
revelaç+o recebi da elos astores5 -/uilo /ue na 9ndia ilum inou os homens = a religi+o do
amor e da comai<+o3 a /ual3 como uma grande cosmovis+o3 comoveu outrora os es9ritos e
corações3 constituindo ainda ho:e alimento esiritual ara uma grande arte da
humanidade = reaareceu na revelaç+o aos astores5  /ue também isto deveria fluir ara
as revelações alestinas5 S@ oderemos comreender o /ue o Evangelho de Lucas nos relata
no rinc9io se3 or meio da es/uisa com base na Ciência Esiritual3 considerarmos a
significaç+o do !uda ara a humanidade e como sua revelaç+o atuou sobre a evoluç+o do
homem5
Auando3 cinco a seis séculos a5C3 nasceu o !uda no Oriente3 surgiu nele uma
individualidade /ue se reencarnara muitas vezes e /ue3 mediante essas m;ltilas
encarnações3 alcançara um alto grau de evoluç+o humana5 -o !uda foi oss9vel tornar1se a
ersonalidade /ue foi simlesmente elo fato de :2 ter3 em suas encarnações anteriores3
alcançado esse alto n9vel de desenvolvimento5 Esse grau evolutivo de uma entidade dentro
do Cosmo3 alcançado elo !uda3 recebe a designaç+o oriental de /odhisatva) -lguns dentre
os resentes :2 ter+o3 em outras ocasiões3 ouvido e<lanações minhas sobre a natureza dos
/odhisatvas) 6o ci clo eistigen ierarchien und ihre 2iders'iegelung in der 'h3sischen
2elt Wierar/uias esirituais e seu refle<o no mundo f9sic oY = DZsseldorf3 abril de $()( =3
falei dos /odhisatvas em sua relaç+o com toda a evoluç+o c@smicaB em >uni/ue3 no ciclo
*er Orient im (ichte des Ok4idents "O Oriente 8 luz do Ocidente# = agosto de $()( =3 falei
a seu reseito
/odhisatvas, artindo
vendo1os sob de
um um outr
outro o ontOs
ngulo5 o Senhores
de vista5 encontrar+o
o:e falareaulatinamente
i novamente doas
congruência entre estas verdades5
-/uele /ue veio a ser um !uda devia antes ser um /odhisatva) 6a evoluç+o individual3
um /odhisatva reresenta3 ortanto3 o grau recedente ao do !uda5 Estudemos agora o ser
dos /odhisatvas do onto de vista da evoluç+o humana5 6@s s@ os comreenderemos se
observarmos essa evoluç+o comenetrando1a com o onto de vista da Ciência Esiritual5
-s caacidades desenvolvidas elo homem em /ual/uer éoca n+o e<istiram semre5 E
uma vis+o muito limitada :ulgar /ue as faculdades do homem de ho:e tenham e<istido
desde temos remotos5 -s faculdades humanas do saber3 do agir3 do ad/uiri r
conhecimentos modificam1se de éoca ara éoca5 -tualmente3 as faculdades do homem
est+o desenvolvidas de um modo tal /ue3 or meio de sua r@ria raz+o3 ele ode conhecer
/ual/uer coisa3 sendo :usto /ue diga, Esta ou a/uela verdade eu conheço or meio de
minha raz+o3 de meu :u9zoB osso discernir o moral e o imoral3 o l@gico e o il@gico5P
Estar9amos3 orém3 enganad os se suuséssemos /ue estas faculda des de distinguir o moral
do imoral3 de ter critério do l@gico e do il@gico semre tivesse m sido inerentes 8 natureza
humana5 Elas surgiram aulati namente3 evoluindo semre5 O /ue o homem consegue ho:e
or meio de suas r@rias faculdades lhe foi ensinado outrora3 or seres sueriores3 do

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mesmo modo como a criança arende com seus ais ou rofessores5 Esses seres eram
entidades /ue também se encontravam encarnadas sob forma humana3 mas or suas
caacidades esirituais3 tinham alcançado um grau mais elevado na evoluç+o5 or
intermédio dos mistérios eles odiam manter1se em contato com seres esirituais
altamente elevados3 seres divino1esirituais5
Semre houve individualidades /ue3 embora encarnadas num coro f9sico3 odiam
manter1se em comunicaç+o com seres mais evolu9dos3 n+o encarnados fisicamente5 or
e<emlo3
dia3 ensaantes
r comde ter ad/uirido
l@gica ele ro@dom
rio3 do
o ensamento
homem tinhl@gico
a de /ue
seguilhe ossibilita3
r os ensiname ho:e
ntosemde
determinados instrutores5 Estes instrutores3 or sua vez3 n+o sabiam ensar logicamente no
sentido de ho:e3 ois esta /ualidade se desenvolve or intermédio do coro f9sicoB eles
recebiam nos mistérios esses ensamentos dos seres divino1esirituais /ue est+o em regiões
sueriores5 *ais instrutores = /ue ensinavam o l@gico3 o moral das manifestações obtidas
dos mundos esirituais = e<istiram antes de /ue o r@rio homem3 or sua natureza
terrestre3 fosse caaz de ensar logicamente ou encontrar o asecto moral5 Qma categoria
esec9fica de seres encarnad os em coros f9sicos3 orém caazes de manter comunicações
com seres divino1esirituais = eis os /odhisatvas, os /uais têm ossibilidades de trazer 8
humanidade o /ue arenderam dos seres sueriores5 *rata1se3 ortanto3 de seres
encarnados num coro humano3 /ue com suas caacidades odem alc ançar uma
comunicaç+o com os seres divino1esirituais5
-ntes de tornar1se um F!udaG3 o !uda foi recisamente um /odhisatva, isto é3 uma
individualidade /ue or intermédio dos mistérios se relacionava com os seres sueriores
divino1esirituais5 6os temos remotos da evoluç+o terrestre3 tal ser tinha recebido dos
mundos sueriores uma determinada miss+o3 uma tarefa esec9fica3 /ue continuou a
cumrir5
Referindo1nos ao !uda devemos dizer3 ortanto3 /ue como /odhisatva ele tinha
determinada incumbência5 Auando a *erra se encontrava ainda em est2gios de evoluç+o
anteriores 8 éoca atlntica e 8 éoca lem;rica3 esse ser /ue /uinhentos anos antes da era
crist+ esteve encarnado como !uda recebera também uma determinada tarefa3 e nela
ermanecera5 -través de todas as eras3 de éoca em éoca3 ele deveria atuar ensinando 8
humanidade tudo o /ue esta estava caacitada a absorver5 ara todo /odhisatva e<iste3
ortanto3 uma ocasi+o em /ue a miss+o recebida em temos rimordiais atinge um certo
onto onde
caacida de oshuensinamentos
mana r@ria5transmitidos
De fato3 or
o /uele
e das
ho:ealturas
é um8ahumanidade
caacidadeassam
humanaa ser
foi
antigamente caacidade dos seres divino1esirituais3 e os /odhisatvas traziam1nas dos
mundos esirituais ara o homem5 Qm mission2rio esiritual como este atinge ent+o um
onto em /ue ode dizer, Realizei minha miss+oB agora foi dado 8 humanidade a/uilo ara
o /ual ela foi rearada or muito3 muito temo5P -lcançando este onto3 o /odhisatva
ode tornar1se um !uda5 Nsto significa surgir ara ele o momento em /ue3 como ser
incumbido de uma miss+o como a /ue acabamos de caracterizar3 ele n+o recisa mais
encarnar1se num coro f9sico = ele o faz ela ;ltima vez na /ualidade de mission2rio5 *al
temo havia chegado ara o !uda5 O /ue ele tinha a realizar trou<era1o 8 *erra muitas e
muitas vezes5 >as3 no momento em /ue ele recebeu a iluminaç+o ara tornar1se !uda3
chegou1lhe a vez da ;ltima encarnaç+o como /odhisatva) Ele veio a um coro humano /ue
desenvolvera em alto grau as caacidades /ue antes tinham de ser transmitidas das alturas
do mundo esiritual3 e /ue ouco a ouco deveriam transformar1se em caacidades
inerentes 8 natureza humana5
Auando3 or seu desenvolvimento anterior3 tal /odhisatva consegue tornar um coro
humano t+o erfeito /ue este ossa ser um ortador das /ualidades relacionadas com a
miss+o do /odhisatva, encerra1se o ciclo de suas encarnações5 Ele aira ent+o em regiões

15
esirituais3 atuando da9 sobre a humanidade3 dirigindo1a e imulsionando1a5 Ent+o os
homens têm a tarefa de continuar a desenvolver o /ue anteriormente lhes havia flu9do das
alturas3 dizendo a si r@rios, Devemos agora evoluir de forma a desenvolver as
/ualidades /ue o /odhisatva, ela rimeira vez3 desenvolveu ao m2<imo em sua ;ltima
encarnaç+o3 e /ue surgiram deois no !uda5P Ser F!udaG significa /ue na natureza de um
;nico homem se integraram todas as /ualidades anteriormente recebidas das alturas
esirituais3 e /ue nesse homem se manifestam as ossibilidades do /odhisatva) Nsto o !uda
também mais oss9velSe8 ohumanidade
teria sidodemonstrou5 /odhisatva receber
se houvesse retiradodas
o benef9cio mais cedo de sua
caacidades /uemiss+o3 n+o
lhe chegam
das alturas5 >as a evoluç+o rogredira a onto de estas caacidades :2 se haverem
integrado num ;nico ser humano3 estando também criado o germe ara /ue o homem
futuramente udesse desenvolvê1las em si r@rio5 -ssim3 essa individualidade /ue se
desenvolvera como /odhisatva e /ue3 como tal3 nunca se unira comletamente ao coro
humano3 ermanecendo semre nas alturas celestes3 or esta ;nica vez habitou or
comleto esse coro5 Deois disso se retirou novamente3 ois agora = com esta encarnaç+o
como !uda = é dada aos homens uma certa /uantidade de revelações /ue dever+o
continuar a desenvolver1se no seio da humanidade5 or isso a entidade /odhisatva, a@s ter
alcançado a iluminaç+o do !uda3 0de retirar1se ara certas alturas esirituais3 l2
ermanecendo e da9 continuando a velar ela humanidade3 num n9vel onde s@
determinados iniciados ser+o caazes de vê1lo5 Aue miss+o tinha a/uela maravilhosa3
grandiosa individualidade /ue na vida comum se denomina !uda? Se dese:amos reconhecer
essa tarefa3 essa miss+o no sentido do verdadeiro esoterismo3 recisamos refletir no
seguinte, = *oda a caacidade humana de cogniç+o desenvolveu1se aulatinamente5
Reetidas vezes frisamos /ue3 na éoca atlntica3 uma grande arte da humanidade
ossu9a o dom da clarividência3 /ue lhe ermitia ver nos mundos esirituais5 Dissemos
também /ue alguns remanescentes dessa clarividência ermaneceram nos temos @s1
atlnticos5 Se3 artindo da éoca atlntica3 enetr2ssemos na éoca da antiga 9ndia3 na
antiga érsia3 na éoca egito1caldaica3 até a éoca greco1romana3 encontrar9amos muitas
essoas3 muitas mais do /ue suõe o homem atual3 /ue haviam herdado artes dessa
clarividência5 ara elas o lano astral encontrava1se aberto = elas enetravam nas ocultas
rofundezas da e<istência5 -té a idade greco1romana3 en<ergar o coro etérico das essoas
era muito comum ara uma grande arte da humanidade, era rincialmente normal3
na/uela éoca3
assar dos versea foi
temos arte da cabeça
ocultando cadaenvolta ornoa/uela
vez mais nuvem
interior etéricacabeça5
da r@ria /ue s@ com o
- humanidade3 orém3 devia alcançar a/uele conhecimento /ue aulatinamente se
tornou o leno conhecimento sens9vel3 ad/uirido or meio dos sentidos e<teriores e
da/uelas faculdades esirituais dirigidas a eles5 Era reciso /ue o homem se livrasse or
comleto do mundo esiri tual3 a fim de concentrar 1se na simles observaç+ o sensorial3 no
ensamento racional e l@gico5 Ele deveria aossar1se aulatinamente desse conhecimento
n+o1clarividente3 ois ter2 de atravess21lo ara3 no futuro3 alcançar nova mente o
conhecimento clarividente = ent+o3 orém3 unido ao /ue houver ad/uirido como
conhecimento sens9vel e intelectual5
 essa a éoca /ue atravessamos atualmente5 6@s olhamos ara um assado em /ue a
humanidade ossu9a o dom da clarividê ncia e vemos um futuro em /ue o homem
novamente ser2 clarividente5 Entretanto3 em nossa éoca intermedi2ria a maioria dos
homens deendem do /ue observam com os sentidos e conceituam com o intelecto e com a
raz+o5  claro /ue e<iste também um certo n9vel de observaç+o e de conhecimento
intelectual e racionalB mas em toda arte e<istem graus no conhecimento5 E<iste /uem3
numa determinada encarnaç+o de sua vida terrestre3 caminha de modo a ouco reconhecer
do /ue é moral3 ouca comai<+o desenvolver elo r@<imo, n@s o designamos como uma

16
essoa com bai<o n9vel moral5 Outro desenvolve muito ouco suas forças intelectuais,
dizemos /ue essas s+o essoas de bai<o n9vel intele ctual5 Sabemos3 orém3 /ue tais forças
intelectuais de conhecimento odem alcançar um elevado grau5 Do homem ouco
intelectual ou moral até a/uele /ue3 no sentido de ichte3 chamamos de Fgênio moralG e
/ue desenvolve ao m2<imo sua fantasia moral3 temos todos os graus intermedi2riosB e
sabemos /ue3 no resente3 odemos desenvolver1nos a esse grau da erfeiç+o humana sem
ossuir forças de clarividência = mas somente elo cultivo das forças /ue est+o 8
disosiç+o
somente nododecorrer
homem da
comum5 Estes
evoluç+o est2giosOtiveram
terrestre5 homemde
dossertemos
alcançados elan+o
arcaicos humanidade
conseguia
alcançar or seus r@rios esforços o /ue o homem moderno consegue3 até certo grau3 or
sua inteligência3 e tamouco o /ue o homem de ho:e oder2 alcançar or sua r@ria força
moral3 isto é3 or dever sentir comai<+o diante do sofrimento e da dor do r@<imo5 o:e
odemos dizer /ue o ensamento mora lmente sadio do homem :2 se eleva a esse
conhecimento também sem au<9lio da clarividência3 e /ue os homens oder+o elevar1se
cada vez mais 8 comreens+o de /ue a comai<+o é a virtude surema3 e de /ue a
humanidade n+o oderia rosseguir sem amor5 odemos dizer /ue o senso moral do homem
:2 é caaz de reconhecer tais verdades3 vindo a intensificar1se cada vez mais5 >as devemos
retroceder 8s éocas em /ue o sentido moral era de natureza tal /ue o homem3 or si
mesmo3 n+o oderia tê1lo comreendido5
ouve temos em /ue os homens :amais oderiam reconhecer or si mesmos /ue a
comai<+o e o amor udessem ertencer ao mais alto grau de evoluç+o da alma humana5
or isso tinham de encarnar1se em coros humanos entidades como3 or e<emlo3 os
/odhisatvas) Estes recebiam dos mundos sueriores as revelações da força atuante da
comai<+o3 da força atuante do amor3 e diziam aos homens como deveriam conduzir1se na
comai<+o e no amor3 ois estes ainda n+o ossu9am maturidade ara comreendê1lo or si
mesmos5 O /ue a humanidade reconhece ho:e em dia3 or suas r@rias forças3 como sendo
a alta virtude da comai<+o e do amor3 8 /ual o senso moral se eleva3 tinha de ser ensinado
das alturas celestes no decorrer das éocas5 E o mestre do amor e da comai<+o3 na/ueles
temos em /ue o homem ainda n+o ossu9a a comreens+o da natureza dessas virtudes3 foi
a/uele /odhisatva /ue ent+o se encarnou ela ;lti ma vez no Iautama !uda5
ortanto3 o !uda foi antes o /odhisatva, mestre do amor e da comai<+ o e de tudo o
/ue se relaciona a este sentimento5 Ele foi mestre durante a éoca3 :2 caracterizada3 em
/ue
comoor natureza em
/odhisatva as essoas ainda
tais coros eram3 de
humanos certo modo3Auando
clarividentes5 clarividentes5
ent+o seEle se encarnou
encarnou como
!uda e3 ela clarividência3 vislumbrou = uma a uma = essas encarnações anteriores3 0de
dizer como se sentia no mago da alma ao erscrutar as rofundezas da e<istência oculta
or detr2s da e<istência sensorial5 Ele ossu9a essa faculdade nas encarnações anteriores e
com ela nasceu dentro da dinastia dos Sa.[aB destes descendia o ai do Iautama3 chamado
Sudodana5 -o nascer3 Iautama !uda era ainda o /odhisatva, ou se:a3 manifestava1se como
o ser ao /ual evolu9ra em suas encarnações anteriores5 ortanto3 a/uele /ue habitualmente
designamos or !uda nasceu3 através de seu ai Sudodana e sua m+e >a[adevi3 como
/odhisatva) or isso :2 na infncia tinha3 em alto grau3 o oder da clarividência3 conseguin1
do enetrar com o olhar nas rofundezas da realidade e<istencial5
Nmortante é sabermos /ue3 no decorrer da evoluç+o da humanidade3 essa caacidade
de enetrar no mago da e<istência tomou gradativamente formas muito esec9ficas5 -
miss+o evolutiva da humanidade a/ui na *erra era dei<ar regredir o dom da antiga
clarividência nebulosaB e /uando transmitida como herança3 essa antiga clarividência
erdia :ustamente sua mais valiosa orç+o5 O /ue restava3 geralmente3 era uma reduzida
vis+o do mundo astral3 recisamente uma vis+o das forças demon9acas /ue rendem o
homem numa esfera inferior or meio de seus instintos e ai<ões5  bem verdade /ue

17
odemos enetrar no mundo esiritual ela iniciaç+o e ver as forças e os seres relacionados
com os mais belos ensamentos e sentimentos humanosB contudo3 vemos também os
oderes esiri tuais situad os atr2s da sensualid ade tore e do ego9smo destruidor 5 O /ue a
maioria das essoas havia conservado = e<ceç+o feita aos iniciados = era :ustamente a
caacidade de ver essas forças demon9acas selvagens situadas atr2s dos bai<os v9cios
humanos5 6aturalmente3 /uem enetra nos mundos esirituais ode ver tudo or si r@rio5
Nsso deende aenas da evoluç+o da caacidade humana3 ois o homem n+o ode alcançar
um n9vel sem ter assado
6aturalmente o !udaor outro5 encarnar1se num coro humano organizado segundo
recisava
a/uela éoca3 o /ual lhe facultasse a contemlaç+o rofunda das origens astrais da
e<istência5 42 na infncia ele tinha a caacidade de ver todos os oderes astrais inferiores
dos /uais se srcinam as ai<ões desenfreadas e intemestivas3 bem como a sensualidade
2vida5 Ele era resguardado cuidadosamente de /ual/uer contato com o mundo e<terior3
ara /ue n+o se confrontasse com suas deravações f9sicas3 seus sofrimentos e dores5
Recluso no al2cio3 rotegido de tudo3 ele foi mimado ao e<tremo3 or se considerar3
conforme os conceitos ent+o vigentes3 /ue isto lhe era devido de acordo com sua osiç+o
social5 orém esse isolamento favoreceu a intensificaç+o de sua força vidente interior5
En/uanto se evitava cuidadosamente seu contato com tudo o /ue udesse lembrar
enfermidades ou dor3 ele teve3 em seu isolamento3 seus olhos esirituais abertos ara as
imagens astrais5 Rodeavam1no as imagens astrais de tudo o /ue3 sob forma de ai<ões
terr9veis3 ode rebai<ar o homem5
Auem3 com olhos esirituais no verdadeiro sentido esotérico3 consegue ler a biografia
do !uda mesmo consultando aenas documentos e<otéricos3 ter2 or si mesmo um
vislumbre do /ue acabamos de dizer5 Ora3 é reciso enfatizar o seguinte, muitas coisas
relatadas nos documentos e<otéricos n+o odem ser ent endidas /uando n+o temos
ossibilidade de enetrar em suas srcens esotéric asB e o /ue menos se ode comreender
nos relatos e<otéricos é a vida do !uda5 Deve arecer um ouco estranho3 tanto aos
orientalistas /uanto a outros /ue se interessam ela vida do !uda3 encontrar a9 escrito /ue
este3 em seu al2cio3 vivia rodeado or F/uarenta mil dançarinas e oitenta e /uatro mil
mulheresG5 Nsto :2 declaram ho:e até os livros /ue odem ser ad/uiridos or alguns n9/ueisB
mas ercebe1se /ue os escritores n+o est+o muito admirados com este harém de /uarenta
mil dançarinas e oitenta e /uatro mil mulheres O /ue significa isto? -s essoas n+o sabem
/ue tal adeclaraç+o
ocorrer um coraç+oaonta algo= vivenciado
humano or meio deelo
uma!uda
vis+o=astral,
t+o lenamente
como desde/uanto s@ ode
a infncia ele
n+o e<erimentara3 na verdade3 as misérias e dores do mundo f9sico3 ois fora ouado
delas3 vendo1as3 orém3 no mundo esir itual como manifestações do es9rito5 *endo
nascido num coro3 ele observava como udera ter vindo ao mundo na/uela éoca3 tendo
sido fortalecido e elevado acima de tudo o /ue o circundava sob forma das mais terr9veis
imagens fantasmag@ricas3 or ter sido elevado3 em suas encarnações anteriores3 8 altura de
/odhisatva) 7ivendo3 orém3 como tal individualidade nessa encarnaç+o humana3 sentiu1se
imelido a ver o /ue lhe indica va cada image m do mundo astra l /ue o cercava no al2cio 5
Cada uma dessas imagens o imelia ara fora3 a conhecer o mundo = enfim3 a dei<ar a
ris+o5 Era esta a força imulsora em sua alma5  /ue nele3 como /odhisatva, vivia uma
elevada força esiritual = recisamente a/uela força esiritual cu:a miss+o era ensinar 8
humanidade a lena força da comai<+o e do amor3 e de tudo o /ue se relaciona com
estes5 ara tal ele necessitava conhec er or si mesmo essa humanidade e vê1la no mundo3
onde ela oderia3 a artir de um sentido moral3 vivenciar os ensinamentos de comai<+o e
de amor5 Ele recisava conhecer a humanidade no mundo f9sico5 recisava elevar1se de
/odhisatva a !uda3 ser um homem entre homens5 Nsto s@ lhe seria oss9vel se ele abdicasse
das caacida des remanescent es de encarnações anteri ores3 se artisse ara o lano f9sico

18
ara a9 viver entre os homens3 de modo a reresentar ara eles um e<emlo3 um ideal3 um
modelo ara o desenvolvimento das /ualidades eseciais :2 caracterizadas5
ara3 neste sentido3 se evoluir de /odhisatva a !uda3 naturalmente s+o necess2rios
v2rios est2gios intermedi2riosB isso n+o acontece de um dia ara outro5
Ele sentia necessidade de sair do al2cio real5 E o relato nos conta /ue l2 fora3 tendo
FfugidoG da ris+o alaciana3 ele se deara com um homem velho3 um anci+o5 -té ent+o3 s@
estivera cercado elas imagens da :uventude3 tendo de acreditar /ue s@ e<istisse a força
e<uberante da mocidade5
f9sico3 reresenta -o Em
a velhice5 dearar1se
seguida com
veio oa anci+o3 veio
conhecer uma doente3
conhecere ologo
/ue3a@s
no lano
um
defunto = isto é3 a morte no lano f9sico5 *odas estas coisas3 agora /ue ele tem a
ossibilidade de realmente encarar o lano f9sico3 aresentam1se 8 sua alma5
>uito caracter9stico ara a identificaç+o real do !uda é o /ue conta a seguinte lenda3
mais verdadeira do /ue /ual/uer ciência e<terior, ao sair do al2cio3 ele foi levado or um
cavalo /ue3 de tanto sofrer or ele dese:ar abandonar tudo /ue o rodeara desde o
nascimento3 morreu de tristeza e ent+o foi transferido ara os mundos sura1sens9veis
como uma entidade esiritual5 6esta imagem se e<rime uma verdade rofunda5 Ocuaria
muito temo uma e<licaç+o3 agora3 do motivo de ser emregado recisamente um cavalo
ara reresentar uma força esiritual humana5 Auero somente lembrar1lhes lat+o3
mencionando um cavalo /ue ele segura ela rédea ao utilizar uma met2fora ara
determinadas faculdades humanas doadas ainda das alturas3 e n+o desenvolvidas a artir do
r@rio 9ntimo do homem5 Auando o !uda sai do al2cio real3 dei<a atr2s de si as
faculdades /ue n+o havia desenvolvido a artir do 9ntimo de sua r@ria alma5 Ele as dei<a
no mundo esiritual3 de onde semre as recebera5 Nsto é indicado ela imagem do cavalo3
/ue morre de esar /uando ele o abandona3 sendo ent+o transferido ara os mundos
esirituais5
>as s@ gradativamente o !uda 0de tornar1se o /ue devia vir a ser nesta sua ;ltima
encarnaç+o na *erra5 Ele recisava3 antes3 conhecer no lano f9sico o /ue :2 sabia da vis+o
esiritual como /odhisatva) Nnicialmente conhece dois mestres, um deles é reresentante
da antiga cosmovis+o hindu /ue conhecemos como filosofia do San/uia3 e o outro é um
reresentante da filosofia da loga5 !uda conhece ambas e arofunda1se no /ue elas lhe
transmitem3 vivendo1o5 Ora3 or mais evolu9do /ue um ente se:a3 é reciso rimeiro
familiarizar1se com as con/uistas da humanidade no mundo e<terior5 >esmo /ue um
/odhisatva ossa arendê1las
Se tivesse nascido nos temos com a maior
atuais3 resteza3/ue
o /odhisatva dever2
viveusemre
cinco ouarendê1las3
seis séculosrimeiro5
antes da
nossa era recisaria = da mesma maneira como as crianças arendem na escola =
recaitular rimeiro o /ue teria sucedido na *erra en/uanto ele houvesse vivido nas alturas
celestes5 -ssim3 o !uda recisava conhecer também tudo /uanto acontecera desde sua
;ltima encarnaç+o5
E ele estudou a filosofia do San/uia com um dos mestres e a filosofia da loga com
outro5 0de ent+o comreender tios de cosmovis+o /ue ara muitos solucionavam os
enigmas da e<istência5 0de entender3 ent+o3 como se sentia uma alma ao dei<ar atuar
sobre si essas filosofias5
6a filosofia do San/uia ele encontrou uma cosmovis+o de l@gica sutilB orém3 /uanto
mais se arofundava nela3 menos ela o satisfazia = era3 afinal3 como uma teia3 afastada da
lenitude da vida5 Ele sentia /ue as fontes ara o /ue deveria realizar nesta encarnaç+o
tinham de ser buscadas alhures = n+o na filosofia do San/uia5
- outra era a filosofia da loga de atan:ali3 /ue buscava ligações com o Divino or
meio de rocessos interiores da alma5 Deste modo ele se arofundou também nesta
filosofia3 absorvendo1a e fazendo dela uma arte de seu ser5 Contudo esta também o
dei<ou insatisfeito3 ois ele a reconheceu como algo ertencente a temos arcaicosB era

19
mister /ue o homem se voltasse ara outras caacidades3 ara uma evoluç+o moral5 Deois
de ter rovado a filosofia da loga em sua alma3 o !uda verifi cou /ue esta tamou co odia
ser a fonte ara sua tarefa de ent+o5
-@s essas e<eriências3 ele se aro<imou de cinco eremitas5 Estes haviam tentado
chegar a uma comreens+o dos mistéri os da e<istência emregando o mais severo
autodom9nio3 enitências e rivações5 *ambém tal caminho o !uda tentou3 mas reconheceu
/ue tamouco este oderia constituir a fonte ara sua miss+o nessa éoca5 or um certo
temo assou
ara afast ar a or
ganrivações e enitências3
ncia da vida humana e3 tal como
deste faziam
modo3 os monges5
buscar 4e:uava
forças mais com eles
rofundas3 /ue
surgem :ustamente /uando o coro est2 enfra/uecido elo :e:um5  ent+o /ue tais forças
odem conduzi r raidamente a alma das rofundeza s do coro f9sico ao mundo esirit ual5
orém3 or ter atingido seu alto grau de evoluç+o3 o !uda viu a inutilidade dessas
enitências3 do :e:um3 da fome5  /ue sendo o /odhisatva ele havia desenvolvi do o coro
f9sico 8 m2<ima altura oss9vel de ser alcançada ent+o or um ser humano3 devido a seu
desenvolvimento em encarnações anteriores5 or isso o !uda também 0de vivenciar o /ue
deve e<erimentar um ser humano ao trilhar :ustamente esse caminho ara as alturas
esirituais5
Auem se integra3 até certo grau3 na filosofia do San/uia ou na filosofia da loga sem ter
desenvolvido as caacidades /ue o !uda :2 ad/uirira antes3 /uem /uiser alcançar as alturas
imaculadas do Es9rito Divino or meio do ensamento l@gico3 sem ter antes ad/uirido o
senso moral no sentido do !uda3 dearar2 com a tentaç+o ela /ual o !uda assou
e<erimentalmente e /ue nos é indicada como a tentaç+o elo dem0nio >ara5 -93 o homem
chega a ser erassado or todos os dem0nios do orgulho3 da vaidade3 da ambiç+o5 O !uda
assou or esta e<eriência5 - figura de >ara = a vaidade3 a ambiç+o = estava 8 sua
frenteB mas or se encontrar no alto n9vel de um /odhisatva, ele a reconheceu e tornou1se
imune a ela5 E soube concluir ent+o /ue3 se a humanidade continuasse a desenvolver1se
dentro dos conceito s antigos3 sem o novo imulso dos ensinamen tos de amor e comai<+o 3
sem ad/uirir este sentido moral indeendente3 deveria3 or n+o se constituir
essencialmente de /odhisatvas, cair v9tima do dem0nio >ara3 /ue introduz nas almas todas
as forças do orgulho e da vaidade5 Nsto sentiu o !uda em seu 9ntimo /uando viveu a filosofia
do San/uia e a filosofia da Noga em suas ;ltimas conse/Zências5
orém em seguida3 em comanhia dos monges3 ele teve uma outra vivência5 7iu /ue o
dem0nio assumia
humano todas uma outra
as ri/uezas aarência3
f9sicas3 caracterizada
Fos reinos do mundo eor
suassua atitude de amostrar
maravilhasG3 ao ser
fim de desvi21lo
do mundo esiritual5 Soube /ue é recisamente ao trilhar a senda da autouniç+o /ue se
cai nessa tentaç+o3 /uando o dem0nio >ara lhe aareceu e disse, 6+o te dei<es seduzir
nem abandones tudo /uanto ossu9as como filho do reiB volta ao al2cio realP Qm outro
/ual/uer sucumbiria 8s aarições tentadoras3 mas o !uda estava t+o evolu9do /ue odia
desmascarar o *entador5 odia rever o /ue aconteceria 8 humanidade se esta rosseguisse
nessa maneira de viver e /uisesse3 aenas :e:uando3 seguir o caminho /ue a elevaria até os
mundos esirituais5 Ele mesmo estava rotegido3 e isto lhe dava condiç+o de alertar a
humanidade contra os erigos /ue se seguiriam caso os homens rocurassem enetrar no
mundo esiritual aenas elo :e:um e outros meios e<teriores3 sem o grande fundamento
do sentido moral gerado or aç+o r@ria5
Desta maneira o !uda3 ainda como /odhisatva, avançou até os dois ontos lim9trofes
do desenvolvimento humano /ue ara o homem3 or n+o ser ele um /odhisatva, é
aconselh2vel evitar5 *raduzindo1o ara uma linguagem comum3 dir9amos, - surema
sabedoria é maravilhosa3 a surema sabedoria é bela3 mas acerca1te dessa sabedoria com o
coraç+o uro3 com intençõe s nobres3 com a mente urifica daB do contr2rio3 o dem0nio do
orgulho3 da vaidade e da ambiç+o te dominar25P E o outro ensinamento é, 6+o rocures

20
or um caminho e<terior /ual/uer3 se:a mediante enitência ou :e:um3 entrar nos mundos
esirituais sem teres antes urificado teu sentido moral3 ois do contr2rio o *entador se
insinuar2 elo outro lado5P Estes s+o os dois ensinamentos do !uda /ue ainda iluminam
nossos temos5 Deste modo o !uda3 sendo ainda o /odhisatva, revela1nos o /ue constitui
eminentemente sua miss+o5 Ora3 trazer 8 humanidade este sentido moral3 numa éoca em
/ue os homens ainda n+o tinham a caacidade de desenvolver tal sentido em seu r@rio
coraç+o3 foi semre sua miss+o5 or esta raz+o3 reconhecendo o erigo /ue o ascetismo
rerese
de formantava ara a aos
ade/uada humanida
nossosde3 ele dei<ou
temos3 os nas
imergir cinco eremitasB artiu
ossibilidades ara onde
da natureza udesse3
humana /ue
odem ser desenvolvidas sem a antiga clarividência3 sem o /ue é herança de outrora5 -ssim
oderia realizar o /ue h2 de mais sublime3 conduzindo a humanidade através dessas
caacidades5 Debai<o da 2rvore3 /odhi, no &(\ ano de sua vida3 a@s ter dei<ado de seguir o
caminho unilateral do ascetismo3 o !uda encontrava1se numa contemlaç+o de sete dias5
Surgiu1lhe ent+o a grande verdade revelada /uando alguém rocura3 em tran/Zila e 9ntima
meditaç+o3 o /ue lhe odem conceder as caacidades humanas atuais5 6essa ocasi+o se lhe
revelaram os grandes ensinamentos /ue ele transmitiu nas chamadas FAuatro 7erdades G3 e a
grande liç+o do amor e da comai<+o /ue ele ensinou na FSenda das Oito SabedoriasG5 Sobre
este ensinamento do !uda ainda falaremos deois5 o:e nos contentaremos em dizer /ue
tais ensinamentos constituem uma descriç+o do sentido moral da mais ura liç+o da
comai<+o e do amor5 Eles surgiram na ocasi+o em /ue3 debai<o da 2rvore /odhi, o
/odhisatva da 9ndia transformou1se em !uda5 6a/uela ocasi+o3 os ensinamentos da
comai<+o e do amor desabrocharam ela rimeira vez na huma nidade como uma
caacidade humana r@ria3 e desde a/uela éoca o ser humano é caaz de desenvolver
em seu r@rio 9ntimo essas /ualidades5 Nsto constitui o essencial5 or esta raz+o o !uda
disse a um disc9ulo muito chegado3 ainda ouco temo antes de morrer, 6+o ranteiem o
fato de seu >estre os dei<ar5 Dei<o1lhes um legado5 Dei<o1lhes a lei da Sabedoria e a lei da
DiscilinaB estas dever+o3 futuramente3 substituir1lhes o >estre5P Nsto nada mais significava
sen+o, -té agora o /odhisatva lhes ensinou o /ue estava e<resso nestas leisB agora3 tendo
realizado a encarnaç+o comleta na *erra3 ele ode retirar1se5 ois a humanidade ter2
lantado em seu r@rio coraç+o os ensinamentos /ue antes lhe haviam sido ministrados
or um /odhisatva e /ue de agora em diante3 a artir do r@rio coraç+o3 odem
desenvolver1se como religi+o da comai<+o e do amor5P oi isto o /ue sucedeu na velha
9ndia
!uda5/uando3 no também
Constituiu decorrer odos sete diasdos
conte;do deensinamentos
contemlaç+o/ue3 em suaso mais
interior3 /odhisatva se formas
variadas tornou
de e<ress+o3 ele odia dar aos disc9ulos /ue o rodeavam5 >ais adiante verificaremos ara
/ue formas ele as verteu5
*ivemos de fazer ho:e uma retrosectiva dos acontecimentos decorridos seis séculos
antes do in9cio da era crist+5 Se3 guiados ela leitura da Cr0nica do -.asha3 n+o
houvéssemos retrocedido dos acontecimentos da alestina até o temo em /ue se deu o
Serm+o de !enares3 n+o comreender9amos o caminho do cristianismoB rincialmente n+o
entender9amos /uem descreveu tal caminho de forma eminente, o escritor do Evangelho de
Lucas5 Desde /ue se tornara !uda3 o /odhisatva n+o tinha mais necessidade de voltar 8
*erraB desde ent+o era uma entidad e esiritual /ue airava nos mundos sura1sens9veis e3
de l23 devia interferir nos acontecimentos terrestres5 E /uando estava sendo rearado o
mais imortante acontecimento na *erra e os astor es se encontravam no camo3
aareceu1lhes uma individualidade oriunda das alturas esirituais e anunciou1lhes a/uilo
/ue relata o Evangelho de Lucas, E ao an:o se :untaram Flegiões celestesG5P De /uem se
tratava?
6esta vis+o3 /uem se aro<imava dos astores era o !uda transfigurado3 o /odhisatva
de temos assados3 a/uele ser sob sua forma esiritual /ue3 or milênios afora3 havia

21
trazido 8 humanidade a mensagem da comai<+o e do amor5 -gora3 tendo :2 dei<ado sua
;ltima encarnaç+o terrestre3 ele airava em alturas esirituais e aarecia aos astores nas
imensidões celestes ao lado do an:o /ue lhes redizia os acontecimentos na alestina5
-ssim nos ensina a es/uisa esiritual5 Ela nos mostra o /odhisatva dos velhos temos
transfigurado3 airando acima dos astores5 Sim3 aconteceu = isso nos ensina a es/uisa do
-.asha = /ue na alestina3 na Fcidade de DaviG3 nasceu uma criança3 filha de um casal
descendente da linha sacerdotal da casa de Davi5 Essa criança = friso bem esta afirmativa
=
denascida de aisredestinada
Davi3 estava dos /uais aoamenos o rogenitor
ser iluminada descendiadesde
e fortificada3 da linha
seude sacerdotesor
nascimento3 da casa
algo
/ue emanava do !uda a@s este ter sido elevado 8s alturas esirituais5 Ent+o3 em
comanhia dos astores3 olhamos ara o est2bulo onde 4esus de 6azaré3 como geralmente
é chamado3 nasceuB olhamos e vemos acima da criança o halo da gl@ria3 sabendo /ue nesse
halo se e<ressa a força do /odhisatva /ue se tornou !uda5 E a força /ue anteriormente
flu9ra ara as essoas atuava agora sobre a humanidade3 advinda das alturas esirituais e
revelando sua maior atuaç+o ao iluminar a criança de !elém3 ara /ue esta udesse
integrar1se de modo aroriado 8 evoluç+o humana5
Auando essa individualidade = /ue agora enviava toda a sua força das alturas
esirituais ara cercar a criança nascid a de ais descend entes de Davi = nasceu na antiga
9ndia como /odhisatva, um s2bio teve uma vis+o em /ue reviu toda a grandiosa ma:estade
do fato acima descrito5 *al vis+o obtida dos mundos esirituais induziu o s2bio = -sita era
seu nome = a entrar no al2cio do rei e rocurar ela criança1 /odhisatva5 -o vê1la3
redisse sua grandiosa miss+o como !uda5 6a/uela ocasi+o3 ara consternaç+o do ai3 -sita
reviu /ue a criança n+o viria a reger o reino de seu ai3 orém se tornaria um !uda5 Em
seguida rinciiou a chorarB ao lhe erguntarem se revia alguma desgraça ara a criança3
resondeu, 6+o Choro or estar t+o velho /ue n+o oderei estar entre os vivos /uando
este Salvador3 o /odhisatva, almilhar a *erra como !udaP -sita realmente n+o resenciou
a transf ormaç+o do /odhisatva em !udaB suas l2grimas3 ortanto3 foram erfeitamente
:ustificadas3 do seu onto de vista de ent+o5
-/uele -sit a3 /ue vira o /odhisatva aenas como criança no al2cio de Sudodana3
a/uele -sita reenca rnou1se na essoa /ue no Evangelho de Lucas é descrita como Sime+o3
na cena da Faresentaç+o no *emloG "Lucas &3 &%1U%#5 Sime+o3 assim relata o Evangelho de
Lucas3 encontrava1se Fanimado elo es9ritoG /uando lhe trou<eram a criança5 ora ele
mesmo /ue3a transformaç+o
resenciar na/uela sua encarnaç+o comoem
do /odhisatva -sita3
!uda5chorara orreservado
ora1lhe n+o ter ao ossibilidade de
destino de3 agora3
resenciar o subse/Zente grau de evoluç+o dessa individualidade5 E como fosse Fdotado de
es9ritoG ele 0de3 ao ser a criança aresentada no *emlo3 ver o halo de gl@ria do
/odhisatva transfigurado acima do menino 4esus da dinastia de Davi5 Ent+o disse a si
mesmo, 6+o recis as mais chorarB o /ue n+o udeste ver na/uela ocasi+o tu o vês agoraB
vês o teu Salvador3 transfigurado sobre esta criançaB FSenhor3 dei<a teu servo morrer em
azG5P

1 de setembro de 1909

3
- renovaç+o do budismo
Auem se entregar 8 atuaç+o do Evangelho de Lucas oder2 com certeza3 logo de
in9cio3 ter aenas sensações e sentimentos acerca de seu conte;do5 6o entanto3 ter2 o

22
ressentimento de /ue grandiosos mundos esirituais vêm ao seu encontro a artir desse
evangelho5 E deois da conferência de ontem3 arece1nos comreens9vel /ue assim se:aB
ois vimos /ue a es/uisa esiritual nos mostra como a cosmovis+o budista3 com tudo o /ue
devia trazer 8 humanidade3 est2 inserida no Evangelho de Lucas5 odemos bem dizer /ue é
realmente budismo o /ue emana deste evangelho ara os homens5 Esse budismo3 no
entanto3 flui desse documento sob forma toda eculiar3 manifestando1se3 como :2
mostramos3 de modo mais comreens9vel ara a mais ingênua3 a mais simles das almas5
Como
evidente :2 foio oss9vel
ainda3 budismoentrever
como tal3nas e<licações
como de ontem3
ensinamento e como
do grande ho:e
!uda3 ficar2
é uma mais
cosmovis+o
/ue s@ ode ser comreendida or /uem atinge certas idéias elevadas3 as uras alturas
etéricas do es9rito5 ara se comreender o r@rio budismo é reciso muito rearo5 6o
Evangelho de Lucas3 a autêntica substncia esiritual est2 resente de forma a oder
atuar3 de certo modo3 em cada alma /ue ao menos tenha arendido a comreender a
necessidade de dei<ar fluir ara seu coraç+o as mais necess2rias idéias e conceitos
humanos5 - raz+o disto nos ser2 esclarecida /uando desvendarmos o mistério do Evangelho
de Lucas5 >as a9 as con/uistas esirituais n+o somente vêm ao nosso encontroB elas
assumem uma forma sublimada3 como /ue elevadas a um n9vel suerior tal como o
ossu9am ao serem enviadas 8 humanidade h2 seiscentos anos3 na velha 9ndia5 or
intermédio de uns oucos e<emlos3 oderemos ter diante da alma em /uê consiste esta
elevaç+o do budismo5
Ontem designamos o budismo como sendo o mais uro ensinamento a reseito da
comai<+o e do amor5 E a artir do onto geogr2fico onde o !uda atuou3 flui um evangelho
do amor e da comai<+o ara todas as criaturas da *erra5 Esse evangelho da comai<+o e
do amor3 n@s o encontramos vivendo no budista autêntico3 sincero3 /uando seu coraç+o
comartilha de toda a miséria /ue se lhe deara3 no mundo f9sico3 em cada ser vivente5
Este é o rimeiro contato /ue temos com o amor e a comai<+o budistas3 no leno sentido
da alavra5 7emos3 orém3 /ue no Evangelho de Lucas vem ao nosso encontro algo além
desse amor e dessa comai<+o abrangentes5 oder9amos design21lo como sendo a
transformaç+o do amor e da comai<+o na atitude necess2ria 8 alma5 Comai<+o3 no
sentido mais eminente da alavra3 é o /ue dese:a o budistaB desenvolver um amor atuante
é o /ue rocura /uem vive no sentido do Evangelho de Lucas5 O budista conseg ue
comartilhar da dor do enfermoB orém3 é do Evangelho de Lucas /ue nos chega o incentivo
a raabel
rest aec
rtim
icienarto atda
ivamsaen
;dtee de
e sscoenten
ribu
feirrm
3 o5tant
oor /u
meanioto donosbufo
dirsmo
o ssa9vre
elnd
3 em
ara
os oa
comreender tudo o /ue vivifica a almaB n+o :ulgar3 fazer mais do /ue nos for feito = eis a
estranha e<igência /ue faz o Evangelho de Lucas5 Dar mais do /ue recebemos O amor
transformado em aç+o é algo /ue nos deve arecer muito mais elevado ainda3 embora o
/ue temos no Evangelho de Lucas se:a o mais uro3 verdadeiro budismo5
ara /ue este asecto do cristianismo3 ou se:a3 a elevaç+o do budismo or intermédio
do cristianismo udesse ser descrito3 foi reciso e<istir um coraç+o como o do autor do
Evangelho de Lucas5 Comreender o Cristo 4esus como curador das almas e dos coros era3
ao escritor do Evangelho de Lucas3 muito mais oss9vel5 ara isso ele encontrou as alavras
/ue falam ao fundo do coraç+o3 ois ele mesmo atuara como médico e também anotara3 do
onto de vista de médico do coro e da alma3 tudo /uanto tinha a dizer sobre o Cristo
4esus5 Auanto mais nos arofundarmos no Evangelho de Lucas3 mais claramente veremos
isso5
>as um outro fato nos chama ainda a atenç+o /uando nos concentram os em verificar
como esse Evangelho de Lucas atua3 no sentido mencionad o3 até mesmo sobre os corações
mais infantis5 E isto o /ue nos chama a atenç+o, os elevados ensinamentos budistas3 /ue
odem ser comreendidos aenas or uma inteligência bem desenvolvida3 or uma

23
disosiç+o an9mica muito madura3 no Evangelho de Lucas nos arecem como /ue
re:uvenescidos3 como /ue recém1criados5 Aual uma fruta na 2rvore da humanidade = eis
como nos arece o budismo5 Auando voltamos a encontr21lo no Evangelho de Lucas3 ele se
nos afigura como a flor recente3 um re:uvenescimento do /ue e<istia anteriormente5
Cumre ent+o erguntar, de /ue forma aconteceu o re:uvenescimento do budismo? S@
oderemos comreender isto a@s havermos estudado seriamente os ensinamentos do
grande !uda e visto com nossos olhos esiritu ais3 median te nosso rearo antroos@fico3 o
/ue imulsionou
*enhamos ema alma do /ue
mente !uda5
o !uda surgiu do /odhisatva, isto é3 de um ser altamente
evolu9do3 ossuidor do dom de enetrar nos mistérios da e<istência5 elo fato de ter sido
um /odhisatva, o !uda artic iara de todos os acontecimentos da evoluç+o hu mana desde
os temos rimordiais5 Auando a humanidade surgiu na éoca @s1atlntica ara dar in9cio
8 rimeira cultura desse er9odo e rosseguir mais tarde em sua evoluç+o3 o !uda3 ainda
sob form a de /odhisatva, :2 havia transmit ido dos mundos esirituais o /ue menciona mos
ontem5 Ele:a estava resente na éoca atlntica3 e até mesmo na éoca lem;rica5 E or
haver alcançado t+o elevado grau de evoluç+o foi1lhe oss9vel3 em sua e<istência como
/odhisatva, aos &( anos de seu ;ltimo nascimento3 antes de tornar1se o !uda3 olhar
retrosectivamente ara suas vidas anteriores e lembrar1se de todas as convivências /ue
tivera antes de haver1se encarnado ela ;ltima vez na 9ndia5 Ele odia olhar
retrosectivamente ara suas atuações em favor da humanidade3 ara sua e<istência nos
mundos divino1esirituais3 a fim de trazer desse mbito o /ue ele deveria legar aos
homens5 Ontem :2 mencionamos /ue mesmo uma individualidade t+o elevada tem de
reassar3 embora muito raidamente3 o /ue :2 arendeu antes5 Desta forma o !uda nos
descreve como3 em seu est2gio como /odhisatva, ele se desenvolveu asso a asso até
alcançar uma erfeiç+o cada vez maior em sua vis+o e sua iluminaç+o esirituais5
6@s lemos o relato de como o !uda descreve a seus seguidores esse acontecimento5 6o
intuito de descrever os caminhos trilhados or sua alma3 a fim de oder recordar
aulatinamente as vivências de temos remotos3 ele lhes disse, ouve ara mim um
temo3 @ monges3 em /ue eu ercebia3 advindo dos mundos esiritu ais3 um eslendor /ue
tudo abarcava3 mas dentro do /ual eu nada conseguia distinguir, eu n+o definia nem
imagens3 nem formasB minha iluminaç+o n+o era ainda suficientemente ura5 Ent+o
rinciiei a ver n+o somente a luz3 mas algumas imagens e formas em seu interior3 n+o
sendo3 orém3 ainda
suficientemente ura5caaz
asseideem
distinguir
seguidaseu significadoB/ue
a reconhecer minha iluminaç+o
nessas imagens ainda n+oformas
e nessas era
se e<ressavam seres esirituais3 mas n+o conseguia ainda distinguir a /ue reinos dos
mundos esirituais ertenciamB minha iluminaç+o ainda n+o era suficientemente ura5 >ais
tarde arendi a diferenciar a /uais reinos dos mundos esirituais ertencia cada um desses
seresB contudo3 n+o conseguia reconhecer or /uais ações haviam eles con/uistado seus
lugares nesses reinos3 e /uais as suas disosições an9micasB ois minha iluminaç+o ainda n+o
era bastante ura5 Chegou1me ent+o a ocasi+o de distinguir os fatos /ue os haviam
colocado nesse reino e /uais suas disosições an9micasB mas n+o conseguia ainda diferenciar
com /ual desses seres esirituais eu havia convivido anteriormente e /ual meu
relacionamento com eles3 ois minha iluminaç+o ainda n+o era bastante ura5 -final
chegou o temo em /ue comreen di ter convivido com este ou a/uele ser esiritu al nesta
ou na/uela éoca3 tendo estado ligado a eles desta ou da/uela maneiraB sabia como haviam
sido minhas vidas regressas, agora minha iluminaç+o era ura5P
Com esta descriç+o !uda fez saber a seus seguidores como3 asso a asso3 ele evolu9ra
até alcançar uma cogniç+o :2 ossu9da anteriormente3 a /ual3 orém3 tem de ser
recon/uistada a cada nova encarnaç+o3 de acordo com as condições da éoca5 -gora ele
tivera de recon/uistar esse conhecimento de uma forma /ue corresondesse 8 sua total

24
descida a um coro f9sico humano5 Se conseguirmos abordar este fato com os sentimentos3
teremos uma noç+o da imortncia e da grandeza da/uela individualidade significativa /ue
se encarnou no r9ncie herdeiro da dinastia Sa.[a5 O /ue o !uda conseguira reconhecer e
entender dessa maneira ele sabia /ue os homens3 com sua vis+o habitual do resente
imediato e do futuro r@<imo3 deviam erder novamente5 Somente os iniciados3 aos /uais o
r@rio !uda ertencia3 odiam enetrar no mundo esiritualB o homem comum havia
erdido esta ossibilidade3 elo fato de a herança de antigos dons de clarividência estarem
desaarecendo5
um iniciadoB antesO !uda n+o era
de tudo3 tinha3
suaois3 aenas
miss+o falaraaoincumbência de as
homem sobre dizer o /ue
forças /uedeve dizer
devem fluir
do mago da r@ria alma humana5 -ssim3 ele n+o somente odia aontar os resultados de
sua iluminaç+o3 mas também dizer, Devo falar sobre o /ue o ser humano oder2 alcançar
mediante uma evoluç+o suerior /ue se:a3 orém3 uma evoluç+o de seu r@rio 9ntimo3
uma evoluç+o do /ue e<iste nesta éoca5P aulatinamente3 no decorrer da evoluç+o
terrestre3 o ser humano reconhecer2 em sua alma3 em seu coraç+o3 o conte;do dos
ensinamentos do !uda como algo /ue sua r@ria raz+o3 sua r@ria alma lhe diz5 >as
decorrer2 muito temo antes de todos os homens ad/uirirem a maturidade ara3 or assim
dizer3 e<trair de sua r@ria alma o /ue o !uda chamou de conhecimento humano uro5 
/ue e<iste uma diferença entre desenvolver certas faculdades em temos osteriores e
e<tra91las3 ela rimeira vez3 das rofundezas da alma humana5
*omemos um outro e<emlo 5 o:e em dia3 o :ovem ad/uir e as regras do ensament o
l@gico5 -tualmente3 ensar de maneira l@gica faz arte das caacidades gerais do ser
humano3 as /uais o homem desenvolve a artir de seu r@rio 9ntimo5 >as ara /ue esta
caacidade viesse a irromer do 9ntimo ela rimeira vez3 foi reciso e<istir o grande
es9rito do ensador grego -rist@teles5 2 muita diferença entre e<trair ioneiramente algo
dos rec0nditos da alma humana e e<tra91lo a@s este se haver desenvolvido na humanidade
durante algum temo5
O /ue o !uda tinha or miss+o dizer aos homens est2 entre os maiores ensinamentos
/ue erdurara m or longo temo5 or isso foi reciso o grande coraç+o de um /odhisatva,
um ser t+o altamente iluminado ara3 ela rimeira vez3 fazê1lo resente no homem5
Somente /uem era um iluminado no mais elevado grau 0de fazer surgir em sua alma3 ela
rimeira vez3 algo /ue deveria tornar1se ouc o a ouco um bem comum a toda a
humanidade, o elevado ensinamento da comai<+o e do amor3 bem como de tudo o /ue se
relaciona
usadas elacom estes5 O /ue
humanidade o !udaéoca3
da/uela tinha amormente
dizer deveria
or ser
seusantes revestido or
comatriotas5 alavras3
42 relatamos
como na antiga 9ndia eram ensinadas3 no temo do !uda3 as filosofias do San/uia e da Noga5
Essas filosofias haviam criado os termos e conceitos habitualmente usados5 Destes termos
conhecidos teria de fazer uso /uem tivesse algo de novo a darB nestes conceitos usuais
deveria o !uda e<ressar as vivências de sua alma5  bem verdade /ue tais idéias e
conceitos3 /uando emregados elo !uda3 recebiam um asecto comletamente novoB
todavia era necess2rio us21los3 ois toda evoluç+o deve transcorrer de maneira /ue o futuro
se fundamente no assado5 -ssim3 o !uda teve de revestir sua sublime sabedoria com as
e<ressões usuais nos ensinamentos da/uele temo na 9ndia5
Cumre3 no entanto3 obtermos uma vis+o do /ue o !uda vivenciou sob a 2rvore /odhi,
or ocasi+o de sua iluminaç+o de sete dias3 como o ensinamento /ue viria a ser a doutrina
mais r@<ima do coraç+o humano5 *entemos3 ainda /ue s@ aro<imadamente3 colocar
diante de nossa alma3 sob forma de ensamentos3 as e<ressões das mais rofundas
vivências an9micas /ue erassaram a mente do !uda /uando este foi iluminado sob a
2rvore /odhi) -9 ele 0de cogitar o seguinte, = ouve temos3 na evoluç+o humana3 em
/ue muitos ossu9am uma clarividência semiconsciente3 obscura3 e em temos ainda
anteriores a clarividência era inerente a todos5 -final 3 o /ue signific a ser um clarividente

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semiconsciente e obscuro? O /ue /uer dizer3 em geral3 ser clarividente? Ser clarividente
significa saber servir1se dos @rg+os de seu coro etérico5 odendo1se usar aenas os @rg+os
do coro astral3 tem1se a ossibilidade de sentir e e<erimentar interiormente os mais
rofundos mistérios3 mas n+o conteml21los5 S@ /uando o /ue vive no coro astral
consegue3 or assim dizer3 estamar1se no coro etérico3 é /ue ode manifestar1se a
clarividência5 *ambém a antiga clarividência se baseava no fato de os @rg+os do coro
etérico ainda n+o estarem comletamente inseridos no coro f9sico3 ossibilitando 8 antiga
humanidade
caacidade de utiliz21los5 O /ue erdeu
oder servir1se ent+o
dos @rg+os do acoro
humanidade3
etérico5 no
-osdecorrer do temo?
oucos teve erdeu a
de restringir1se
ao uso dos @rg+os e<ternos do coro f9sico e a vivenciar no coro astral3 sob forma de
ensamentos3 sensações3 sentimentos e idéias3 algo /ue s@ o coro f9sico transmite5 = *udo
isso erassou a grande alma do !uda como e<ress+o de suas vivências5 Disse ele a si
mesmo, Deste modo a humanidade erdeu a caacidade de servir1se dos @rg+os de seu
coro etérico5 Em seu coro astral ela vivência o /ue e<erimenta or meio do instrumento
de seu coro f9sico5P
-gora o !uda odia fazer uma imortante onderaç+o, = Auando a vista ercebe a cor
vermelha3 /uando o ouvido ouve um som /ual/uer3 /uando o aladar tem /ual/uer
sensaç+o gustativa3 sob condições normais estas sensações tornam1se reresentaçõe s3 s+o
vivenciadas interiormente no coro astral5 ossem aenas e<erimentadas desta forma3 n+o
oderiam normalmente ser acomanhadas de dor ou sofrimento5 Se o homem dei<asse
simlesmente agir sobre ele o /ue atua em seus sentidos de acordo com manife stações de
cores3 luzes3 sons3 etc53 caminharia elo mundo sem receber sofrimento ou dor destas
imressões5 S@ a artir de certas condições ele ode sentir dor e tristeza5
Ent+o o grande !uda rocurou descobrir tais condições sob as /uais o homem
e<erimenta dor e afliç+o3 tristeza e m2goa5 Auando é /ue as imressões do mundo
e<terior se tornam dolor osas? E or /ual motivo se tornam assim3 em determinadas
circunstncias?
Ele disse ent+o a si r@rio, Retrocedendo aos temos antigos3 vemos como o
homem3 ao caminhar elo mundo em encarnações anteriores3 recebia certas influências em
seu coro astral5 *ais influências se aro<imavam or dois lados3 rovindo de seres /ue
atuavam sobre a natureza humana5 6o decorrer das encar nações durante os temos
lem;ricos e os temos atlnticos3 infiltraram1se na natureza humana as entidades /ue
chamamos de luciféricas5P
seu coro astra or esta
l as imressões raz+o
e influênciaoshomem3 com odes5
dessas entida assar dos rtemos3
- arti absorveu
da éoca atlnticem
a3
ainda atuaram no homem as entidades comandadas or ]rim+5 Deste modo3 em suas
encarnações anteriores o homem sofreu a influência das forças /ue designamos or seres
luciféricos e arimnicos5 6+o houvessem estas forças atuado3 o homem n+o estaria de osse
da liberdade3 do dom de distinguir entre o bem e o mal3 e do livre arb9trio5 De um onto de
vista mais elevado3 foi bom /ue estas forças tenham agido sobre o homemB de certo modo3
orém3 elas também o distanciaram3 mais do /ue era revisto3 dos mundos divino1
esirituais ara uma e<istência sensorial5 or esta raz+o o homem3 assim 0de concluir o
grande !uda3 traz em si determinadas influências /ue s+o3 or um lado3 herança da
atuaç+o de L;cifer e3 or outro3 de ]rim+5 Estas lhe restaram de encarnações anteriores =
o homem as traz dentro de siP5
6a éoca em /ue3 graças 8 sua clarivid ência nebulosa 3 o homem ainda vislum brava o
mundo esiritual3 ele via as influências de L;cifer e ]rim+3 odendo distingui1las
erfeitamente, eis uma influência luciférica3 eis uma influência arimnica5 E en/uanto3
vislumbrando o mundo astral3 ercebia as influências nocivas de L;cifer e ]rim+3 odia dar1
se conta das mesmas3 recavendo1se contra elas5 Sabia também em /ue ocasi+o entrara em
contato com tais seres5 ouve um temo = assim ensava o !uda = em /ue os homens

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sabiam de onde rovêm essas influências /ue eles trazem dentro de si de encarnaç+o em
encarnaç+o5 >as ao se erder a clarividência3 erdeu1se também o saber a reseito dessas
forças3 vindo em seguida a ignorncia sobre o /ue e<erceu influência em suas almas
durante as encarnações5 Em lugar da antiga clarividência3 surgiu a ignorncia5 -s trevas se
esalharam sobre o homem3 /ue n+o ode mais distinguir de onde vêm as influências
luciféricas e arimnicasB aesar disto3 ele as carrega consigo5 Ele traz em si algo a cu:o
reseito nada sabe5 Seria3 naturalmente3 siml@rio negar sua realidade e atuaç+o3 embora
nada se saiba
encarnaç+o ema encarnaç+o5
seu reseito5Elas
6o est+o
homem atuam ase influências
resentes /ue enetraram
agem ela vida todaB s@ /uenele de
o homem
ignora isso5 = -ssim refletia o grande !uda5
Como atuam essas influências no homem? >esmo n+o odendo reconhecê1las3 ele as
senteB e<iste nele uma força /ue é a e<ress+o do /ue se manteve vivo através das
encarnações3 vindo 8 tona até a vida atual5 O /ue se manifesta nessa força = cu:a natureza
o homem n+o ode reconhecer = é a avidez ela vida e<terna3 f9sica, a avidez de absorver
o mundo3 a sede de viver3 o dese:o de vida5 -ssim atuam as antigas influências de L;cifer e
]rim+3 e<ressando1se na sede de viver3 no dese:o de e<istir5 E essa sede de viver
rossegue a cada encarnaç+o5
oi isto o /ue disse o grande !uda3 tendo esclarecido seu sentido aenas ara seus
disc9ulos mais 9ntimos5
S@ oderemos comreender o /ue o !uda e<ressava se tivermos um certo rearo or
meio da *eosofia% = ois sabemos /ue ao morrer o ser humano3 no momento da a morte seu
eu e seu coro astral dei<am o coro etérico e o coro f9sico5 Ent+o o homem encontra3 or
algum temo 3 a/uele imenso ainel de recordações da ;ltima vida3 /ue lhe surge 8 frente
como um grande anorama5 Sabemos também /ue a arte rincial do coro etérico é
abandonada como um cad2ver3 restando algo como um e<trato3 uma essência do coro
etérico5 Esse e<trato o homem leva consig o ao atrav essar o 6amaloka e o *evachan,
voltando com ele na r@<ima encarnaç+o5 orém3 en/uanto o homem se encontra no
6amaloka, é gravado nesse e<trato de vida tudo o /ue ele vivenciou como ações3 tudo o
/ue atua em relaç+o ao carma e /ue dever2 ser contrabalançado ela atuaç+o na
encarnaç+o seguinte5 *udo isto3 de certa forma3 se am2lgama ao e<trato do coro etérico3
/ue assa de uma encarnaç+o a outra5 *udo o /ue o homem leva de uma encarnaç +o ara
outra encontra1se nesse e<trato do coro etérico3 e o homem o traz consigo ao enetrar na
e<istência
sharira elchama
o /ue o novomos
nasde
cimcoro
ento5 etéric
- litera tura orientéalumhab
o5 ortanto3 ituou1sde
e<trato e alinga
designar lingao
oro /ue
sharira
homem leva consigo de encarnaç+o em encarnaç+o5
-gora o !uda odia dizer, 7e:am o homem ao nascer, ele traz gravado em seu linga
sharira o /ue se sedimentou das encarnações anteri ores5P 6este linga sharira est2 inscrito
tudo o /ue o homem do atual ciclo evolutivo ignora5 *rata1se do /ue est2 encoberto ela
obscuridade da ignorncia e /ue3 no entanto3 se manifesta3 /uando o homem enetra na
vida3 sob a forma de sede de e<istência3 de nsia de viver5 6o /ue chamamos de nsia de
viver o !uda divisou todo o resultado de encarnações anteriores3 o /ual imele ao dese:o
irrefreado de desfrutar do mundo3 n+o s@ erambulando como um andarilho no mundo das
cores3 tons e outros fen0menos3 mas cobiçando esse mundo5  isto o /ue advém das
encarnações como uma tendência3 como uma força do homem5 Esta força os disc9ulos do
!uda chama m de samskara) -ssim sendo3 disse o !uda a seus disc9ulos mais chegad os, 
t9ico do homem atual nada saber sobre algo de suma imortncia alo:ado dentro de seu
r@rio ser5 Essa ignorncia transforma o /ue3 em outras circunstncias3 se confrontaria
5
6a éoca deste ciclo de conferências "$()(#3 Rudolf Steiner era membro da Sociedade *eos@fica na -lemanha3
da /ual se desligaria em $($U or /uestões de divergência5 Entenda1se a alavra F*eosofiaG3 neste trecho3 como
F-ntroosofiaG3 or referir1se 8 Ciência Esiritual isenta de /ual/uer sectarismo5 "65E5#

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com o homem como algo roveniente de seres luciféricos e arimnicos5 Esse algo se
transforma na sede de e<istência e em outras forças dormentes /ue3 trazidas de
encarnações anteriores3 agitam1se surdamente no 9ntimo do homem5P  isto o /ue3 sob a
influência do !uda3 se chama samskara)  este samskara /ue cristaliza o ensamento do
homem moderno3 sendo também o /ue determina3 no ciclo humano atual3 a dificuldade de
ensar ob:etivamente5
6otem bem a sutil diferença /ue o !uda faz entre um ensar ob:etivo3 visando aenas
ao ob:eto3
/uanto e o ensar influ
nos aroriamos enciadaoreseito
de dados elas forçascoisas
das srci n2r do linga
ias sendo
como nossasharira)
r@ria Reflitam
oini+oB o
erguntem1se3 orém3 o /uanto os Senhores se aroriam dessas oiniões or lhes
arecerem agrad2veis3 e o /uanto observam as coisas ob:etivamente *udo o /ue
ad/uirimos como verdade3 dei<ando de lado as cogitações ob:etivas3 mas trazendo
convicções de encarnações anteriores3 evidencia1se ao !uda como um F@rg+o interior do
ensarG5 Esse @rg+o do ensar é o con:unto de tudo o /ue o homem ensa or ter tido estas
ou a/uelas vivências nas encarnações receden tes3 as /uais ermanecera m como res9duos
em seu linga sharira) O !uda via3 ois3 no 9ntimo do homem uma esécie de F@rg+o do
ensarG formado elo con:unto do samskara) E ent+o conclu9a, somente desse e<trato do
ensar é formada3 no homem de ho:e3 a chamada individualidade atual = no budismo3
Fnome e formaG ou namaru'a)  o mesmo /ue3 vindo de outra linha filos@fica3 recebe o
nome de ahamkara)
O !uda dizia a seus disc9u los algo como o seguinte, = Auando3 nos temos arca icos3
os homens ainda eram clarivident es e odiam enetrar no mundo situado detr2s da
e<istência f9sica3 de certo modo todos eles viam as mesmas coisas3 ois o mundo ob:etivo é
igual ara todos5 Auando3 orém3 a ignornci a do mundo esiri tual envolveu o homem em
trevas3 cada homem assou a trazer consigo redisosições individuais /ue o diferenciam
dos demais5 Nsto fez dele um ser com este ou a/uele FtioG de almaB cada um ossu9a um
certo FnomeG /ue o distinguia dos outros3 um ahamkara)
ortanto3 o /ue o homem criou em seu interior elas influências remanescentes das
encarnações anteriores3 o /ue nele re resenta Fnome e formaG e moldou sua
individualidade constitui agora3 de dentro ara fora3 o manas e os cinco @rg+os dos
sentidos3 os chamados Fseis @rg+osG5 6otadamente3 o !uda n+o disse /ue o olho fosse
formado aenas de dentro ara fora3 mas /ue ao olho se integra algo localizado no linga
sharira
claramente eB
trazido dosriaest2gios
ele ve algo dianteriores
ferente nodamue<istência5
ndo da e< or
istêesta
nciaraz+o3
e<terioorolho
se n+o
n+o vê
fosse
ermeado elo /ue remanesce de encarnações recedentes5 or esta mesma raz+o o ouvido
n+o recebe os sons uros3 e sim destitu9dos de clareza3 abafados elo /ue resta de graus
anteriores de e<istência5 E tal fato roicia a infiltraç+o do dese:o de ver isto ou a/uilo3
ouvir isto ou a/uilo3 saborear ou erceber deste ou da/uele modo5 -ssim3 em tudo com /ue
se deara o homem na vida resente se insinua o /ue resta de encarnações anteriores como
Fdese:oG5
Se esse dese:o oriundo de vidas recedentes n+o se infiltrasse = algo assim disse o
!uda =3 o homem fitaria o mundo como um ser divino3 dei<aria o mundo atuar sobre ele3
n+o ambici onando mais3 n+o dese:ando mais do /ue lhe é conferido5 Ele n+o ultraassaria
com seu saber os conhecimentos /ue lhe foram resenteados elos es9ritos divinosB n+o
estabeleceria diferenças entre si e o mundo e<terior3 e sentir1se1ia como um membro desse
mundo5 Ora3 o motivo elo /ual o homem se sente searado do mundo /ue o rodeia é o
dese:o de ossuir mais3 ossuir algo diferente das satisfações /ue3 esontaneamente3 o
resto do mundo lhe oferece5 Como conse/Zência3 enetra1lhe na alma a consciência de /ue
ele é diferente do mundo5 Estivesse ele satisfeito com o /ue e<iste no mundo3 n+o se
distinguiria deste5 Sentiria sua r@ria e<istência rolongando1se no mundo 8 sua volta5 6+o

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conheceria o /ue chamamos de contato com o mundo e<teri or3 or n+o sentir1se sea rado
desse mundoB n+o oderia3 em tais condiç ões3 e<erimenta r um contato e<terno com ele5
or terem sido desenvolvidos os Fseis @rg+osG é /ue aos oucos surgiu este Fcontato com o
mundo e<teriorG3 tendo1se desenvolvido or seu intermédio o /ue em nossa vida chamamos
de sensações3 elas /uais ad/uirimos o Faego ao mundo e<teriorG5 Contudo3 é elo fato de
o homem rocurar aegar1se ao mundo e<terior /ue surgem a dor3 o sofrimento3 a
reocuaç+o3 a afliç+o5
oram estas
do homem5 as alavras
nestes do !uda
sentimentos a seus/ue
interiores disc9ulos a reseito
se encontra de e<eriências
a causa interiores
ara a e<istência de
dor e sofrimento3 afliç+o e reocuaç+o no mundo dos homens5 *ratava1se uma teoria sutil3
de uma teoria elevada3 orém diretamente oriunda da r@ria vida3 ois um FiluminadoG a
sentira como a mais rofunda verdade acerca da humanidade atual5 or milênios e mais
milênios3 sendo ainda um /odhisatva, o !uda conduzira a humanidade aos ensinamentos do
amor e da comai<+o5 -gora3 tendo1se tornado !uda3 fora1lhe revelada a verdadeira
natureza do sofrimento na humanidade atual3 a artir de suas srcens e causas5 or isso3
ele odia transmitir3 a seus disc9ulos mais r@ <imos3 o motivo do sofrimento dos homens5
E assim3 tendo alcançado a ossibilidade de vivenciar o cerne da e<istência humana
ara o atual ciclo evolutivo3 ele 0de resumir tudo isto no famoso FSerm+o de !enaresG3 a
redica com a /ual deu in9cio 8 sua atuaç+o como !uda5 -9 ele ensinou3 de uma maneira
comreens9vel a todos3 o /ue de um modo mais 9ntimo articiara anteriormente aos
disc9ulos, Auem conhece as causas desta e<istência humana sabe /ue a vida3 tal como é3
deve conter sofrimentos3 deve conter dores5 O rimeiro ensinamento /ue devo dar1lhes é o
ensinamento do sofrimento do mundo5 O segundo é o das srcens do sofrimento5 Onde se
encontram as causas do sofrimento? Elas est+o no fato de o dese:o3 a sede de e<istir
roveniente de encarnações anteriores enetrar sorrateiramente no homem5 Sede de viver
é a srcem do sofrimento5 O terceiro ensinamento é o seguinte, = Como ode o sofrimento
ser e<tinto do mundo? 6aturalmente3 ele ser2 e<tinto se sua srcem for eliminada3 se a
sede de e<istência3 nascida da ignorncia3 for mitigadaB ois as essoas assaram do antigo
saber clarividente ara uma ignorncia /ue lhes encobre os mundos esirituais5 Esta
ignorncia é culada da sede de viver5 E essa sede3 or sua vez3 é causa de sofrimentos e
dores3 reocuaç ões e in/uietaçõesB ela recisa desaarece r do mundo3 ara /ue também
ossam desaarecer do mundo a dor e o sofrimento3 a in/uietaç+o e a reocuaç+o5 O
antigo saber desaareceu
coro etérico5 Contudo3 édo mundoBaooshomem
oss9vel homensad/uirir
:2 n+o odem fazer
um novo uso dos
saber, @rg+os
a/uele /uede
eleseu
oder2 obter se rocurar arofundar1se intensamente no /ue seu coro astral ode
oferecer mediante as forças mais ocultas e com a a:uda das observações /ue os @rg+os
sensoriais ermitem5 orém o /ue é incentivado or meio dessa observaç+o no coro astral3
em suas forças mais rofundas3 ocorre elo emrego do coro f9sico3 mas n+o se
desenvolvendo a artir desse uso, or ora isso s@ oder2 a:udar o homem e roiciar1lhe
um novo saber3 ois é este o saber /ue ora lhe é destinado5P oi assim /ue !uda se
ronunciou em seu grande discurso inicial no mundo5
ortanto3P /ueria ele dizer3 reciso transmitir 8 humanidade o saber con/uist2vel
elo desenvolvimento m2<imo das forças do coro astralP5 or esta raz+o3 o !uda devia
ensinar o /ue o homem ode ad/uiri r mediante uma rofunda imers +o nas forças do coro
astral5 Desta maneira ele ad/uire um saber /ue lhe convém agora3 /ue lhe é facultado
ad/uirir no resente3 mas /ue ao mesmo temo é um saber em nada relacionado com as
influências de encarnações recedentes5 O !uda /ueria transmitir 8 humanidade um
conhecimento em nada relacionado com o /ue est2 adormecido na alma humana como
samskara, 8 mercê da ignorncia e da obscuridade5 *al conhecimento oder2 ser ad/uirido

29
/uando3 no decorrer de uma encarnaç+o3 forem desertadas todas as forças e<istentes no
coro astral5
O motivo do sofrimento do mundoP3 dizia o !uda3 é /ue das encarnações anteriores
remanesceu algo cu:a e<istência o homem ignora5 O /ue ele traz de encarnações anteriores
é o motivo elo /ual se roagou dentro dele a ignorncia a reseito do mundoB esta
ignorncia é o motivo do sofrimento e da dor3 do esar e da reocuaç+o5 orém /uando
ele se tornar consciente das forças /ue :azem em seu coro astral3 nas /uais ele oder2
en etrar3 ent+o
indeendente das ode r23anteriores3
coisas se assim um
/uiser3 ad/uirir um
conhecimento conhecimento /ue ermaneceu
r@rioP5
Era este o saber /ue o !uda /ueria transmitir aos homens5 E assim ele o fez na
chamada FSenda das Oito SabedoriasG5 Dese:ava assim assinalar as forças /ue dever+o ser
desenvolvidas elo homem ara /ue3 no atual ciclo de evoluç+o humana3 ele alcance um
saber isento de influências de reetidas encarnações5 ortanto o !uda3 ela força /ue
ad/uiriu3 elevou sua alma ao n9vel s@ ating9vel or intermédio das mais intensas forças do
coro astral5 Com a Senda das Oito Sabedorias ele dese:ava indicar 8 humanidade o
caminho elo /ual esta udesse alcançar um saber livre das influências do samskara) Ele o
definiu do seguinte modo,
O homem obtém conhecimento a reseito do mundo ad/uirindo uma oini+o correta
sobre as coisas3 uma oini+o indeendente de simatia e antiatia = rocurando3 de acordo
com suas forças e conforme se lhe aresenta o mundo e<terior3 obter a oini+o correta a
reseito das coisas5 Nsto é o rincial = a Foini+o corretaG a reseito de algo5
Em segundo lugar3 é necess2rio tornarmo1nos indeendentes do /ue restou das
encarnações anteriores3 esforçando1nos or :ulgar aenas de acordo com nossa oini+o
correta3 livres de /uais/uer influências5 or conseguinte3 o F:ulgamento corretoG é o
segundo fator imortante5
O terceiro caminho é nos esforçarmos3 ao comunicar1nos com o mundo3 or e<ressar
corretamente o /ue /ueremos dizer3 o /ue consideramos e :ulgamos com acertoB é n+o
dei<armos /ue em nossas alavras se insinue /ual/uer coisa além de nossa r@ria oini+o3
e n+o somente em nossas alavras3 mas também em todas as manifestações do ser humano5
Esta é a Falavra corretaG3 de acordo com o !uda5
Em /uarto lugar é necess2rio nos esforçarmos or n+o conduzir nossos atos seguindo
nossas simatias ou antiatias3 isto é3 segundo o /ue obscuramente agita nosso 9ntimo como
samskara7 devemos
oini+o correta3 ermitir
nosso /ue secorreto3
:ulgamento transforme
nossaem ato ocorreta5
alavra /ue comreendemos ser nossa
*rata1se3 ortanto3 da
aç+o correta3 da Fmaneira correta de agirG5
Em /uinto lugar é necess2rio ao homem3 a fim de libertar1se do /ue vive nele3
con/uistar sua osiç+o correta no mundo5 oderemos comreender melhor o /ue o !uda
/ueria e<rimir se ensarmos da seguinte maneira, = 2 tantas essoas no mundo
insatisfeitas com sua tarefa3 :ulgando /ue estariam melhor colocadas neste ou na/uele
lugar >as o homem deveria con/uistar a ossibilidade de e<trair o melhor da situaç+o em
/ue o colocou o nascimento ou o destino, alcançar 3 ortanto3 a melhor osiç+o5 Auem n+o
se sente satisfeito em sua osiç+o atual tamouco conseguir2 e<trair dela a força ara
atuar corretamente no mundo5 - isto !uda chamou con/uistar o Flugar corretoG5
- se<ta indicaç+o é esforçarmo1nos or tornar um h2bito dentro de n@s tudo o /ue
ad/uirimos or intermédio da oini+o correta3 do :u9zo correto3 etc5 6ascendo no mundo3
desenvolve mos determinados h2bitos5 - criança mostra referências ou costum es5 O
homem3 contudo3 deveria esforçar1se ara n+o conservar os h2bitos advindos do samskara,
mas aroriar1se dos /ue aos oucos se lhe tornam r@rios a artir da oini+o certa3 do
ensamento certo3 da alavra certa e assim or diante5 Estes s+o os Fh2bitos corretosG /ue
devemos ad/uirir5

30
- sétima condiç+o é colocarmos ordem em nossa vida3 n+o es/uecendo o ontem
/uando recisamos agir ho:e5 Se f0ssemos obrigados a arender semre de novo todas as
habilidades3 nunca conseguir9amos realizar coisa alguma5 O homem recisa tentar
desenvolver uma mem@ria a reseito de todas as coisas de sua e<istência5 recisa semre
utilizar o /ue :2 arendeu3 recisa ligar o resente ao assado5 ortanto3 a Fmem@ria
corretaG3 como é designada elo budismo3 deve ser ad/uirida elo homem na Senda das
Oito Sabedorias5
E aa/uela
esta ou oitava oini+o3
con/uista/uando
é o /uen+o
o homem
ermiteobtém /uando n+o
manifestar1se demonstra
o /ue lhe restoureferência or
de encarnações
anteriores, /uando simlesmente se entrega 8s coisas3 arofunda1se nelas e dei<a /ue
aenas elas lhe falem5 Esta é a Fcontemlaç+o corretaG5
Esta é a Senda das Oito Sabedorias da /ual o !uda falou a seus disc9ulos3 dizendo1lhes
/ue segui1la levaria 8 e<tinç+o gradativa da sede de e<istência3 trazendo 8 alma algo /ue a
livraria de tudo o /ue rocede de e<istências anteriores e a torna escrava5 Deste modo
assimilamos também arte do es9rito e da srcem do budismo5 Com isto3 entretanto3
ficamos também sabendo o significado da transforma ç+o do antigo /odhisatva em !uda5
Sabemos /ue o antigo /odhisatva semre fez com /ue flu9sse ara a humanidade tudo o /ue
se relaciona com sua miss+o5 Em temos anteriores ao aarecimento do !uda na *erra3 a
humanidade n+o era caaz de usar suas forças interiores de forma a3 or si r@ria3
emregar a alavra certa ou fazer um :ulgamento correto5 ara /ue isso sucedesse3
influências dos mundos esirituais deveriam :orrar sobre os homens5 Nsto se realizou or
intermédio do antigo /odhisatva) or esta raz+o3 foi um acontecimento 9mar o fato de o
antigo /odhisatva se haver tornado !uda = agora ensinando o /ue anteriormente fazia fluir
ara os homens3 or haver entregue ao mundo um coro caaz de desenvolver dentro de si
as forças /ue anteriormente s@ odiam fluir vindas do alto5 Como um rimeiro coro deste
tio3 o !uda colocou no mundo o de Iautama !uda5 6este se concentrou ela rimeira vez
tudo o /ue anteriormente ele fizera fluir das alturas5  de grande significado ara a
evoluç+o do mundo /ue esse conte;do flu9do ara a *erra através das éocas se ha:a
encarnado num homem /ue caminhava sobre ela5 -final3 agora é criada uma força /ue
oder2 ser transmitida a todas as essoas5 6o coro f9sico do Iautama !uda se encontrar+o
semre3 or todos os temos futuros3 as fontes ara /ue a humanidade ossa desenvolver
dentro de si as forças da Senda das Oito Sabedorias5 Deste modo3 a Senda das Oito
Sabedorias
conferiu aosode tornar1se
homens roriedade
a ossibilidade de cadacom
de ensar essoa5 O fato
acerto5 de oter
E tudo /uee<istido
sucedero neste
!uda
sentido3 até /ue a humanidade toda ha:a ad/uirido as oito sabedorias3 se dever2 8
e<istência do !uda5 O /ue o !uda abrigava em si ele o deu aos homens como alimento
esiritual5 6enhuma ciência e<terior reconhece estas coisas3 ainda ho:e5 orém muitas
vezes as mais antigas lendas e contos nos relatam esses grandiosos acontecimentos da
evoluç+o da humanidade5 72rias vezes eu enfatizei /ue os contos e lendas s+o
fre/Zentemente mais s2bios e cient9ficos do /ue nossa ciência ob:etiva5 - rofundeza da
alma humana semre ressentiu algo esecial emanando como verdade de uma entidade
como o /odhisatva) O fato de rimeiramente fluir das alturas c@smicas algo /ue deois se
transforma gradativamente em roriedade da alma3 sendo novamente refletido or esta
ara o esaço c@smico3 era sentido elas essoas como algo muito esecial5 E os /ue o
ressentiam3 ainda /ue obscuramente3 diziam a si mesmos, *al como os raios do Sol
brilham no esaço celeste3 assim antigamente a força do /odhisatva enviava ara a *erra
as forças contidas na Senda das Oito SabedoriasB deois disso3 o /odhisatva veio habitar or
comleto um coro humano e entregou 8 humanidade o /ue até ent+o s@ constitu9ra
roriedade sua5 *rata1se do /ue ora vive na humanidade e é refletido ara o Cosmo3 tal
como o luar reflete ara l2 os raios solares5P *al acontecimento era semre considerado

31
algo muito imortante em lugares onde essas verdades se e<ressavam em lendas e contos5
or isso3 no intuito de e<ressar tais verdades a reseito do /odhisatva se criou3 nos lugares
or onde ele assou3 um estranho conto5 O grande acontecimento foi relatado na singeleza
da seguinte hist@ria,
8ma ve4 o /uda viveu como coelho ) Era uma $'oca em ue os mais diverso s seres
estavam : 'rocura de alimento, mas todo alimento se e;tinguira) O ue o 'r<'rio coelho
'odia tomar como alimento, os vegetais, no era a'ro'riado 'ara os seres carn=voros)
>esolveu ento o coelho = ue na realidade era o /uda =3 ao se a'ro;imar um br?mane,
sacri@icar-se servindo de alimento) Aesse instante veio o deus Bhakra e viu o ato glorioso
do coelho) Em seguida o deus tomou de uma tintura e desenhou a @orma do coelho sobre a
(ua) E desde auela $'oca 'ode-se ver a @igura do /uda, como um coelho, na (ua)
6o Ocidente n+o se fala do Fcoelho na LuaG3 e sim do Fhomem na LuaG5
Qm conto calmuco relata ainda com maior clareza,
Aa (ua vive um coelho ue cert a ve4 chegou l 'or ue o /uda se sacri@icou e o
'r<'rio es'=rito da Derra 'intou a imagem do coelho na (ua)
-ssim se e<ressa a grande verdade a reseito da transformaç +o do /odhisatva em
!uda3 e como o !uda se ofertou a si r@rio3 dando 8 humanidade or alimento o /ue
constitu9a seu r@rio conte;do3 de modo /ue3 a artir dos corações dos seres humanos3

seus raios ossam


- reseito deagora iluminar ocomo
uma entidade mundo5
a do /odhisatva /ue se tornou !uda3 dissemos = e
este é o ensinamento de todos os /ue sabem =, /uando tal entidade evolve de /odhisatva a
!uda3 esta é sua ;ltima encarnaç+o terrestre3 /uando todo o ser desabrocha num coro
humano5 6+o se reete ara ele uma incororaç+o semelhante5 or conseguinte3 ao sentir o
significado de sua e<istê ncia resente3 o !uda odia concluir ser a/uela a ;ltima
encarnaç+o3 n+o havendo outra ara ele na *erra5 Contudo3 seria err0neo :ulgar /ue uma
entidade assim se afastaria or comleto da vida terrestre5 Ela atua novamente na vida da
*erra5 ara tanto3 realmente n+o se integra mais num coro f9sico3 mas adota um coro =
se:a constitu9do or substncias astrais3 se:a or substncias etéricas = e3 deste modo3
rossegue atuando no mundo5 E a maneira como atua3 a@s ter ercorrido a ;ltima
encarnaç+o terrestre /ue lhe coube3 oder2 ser a seguinte,
Qm homem comum3 constitu9do dos coros f9sico3 etérico3 astral e do eu3 oder2 ser
ermeado or uma tal entidade5 Qm ser /ue :2 n+o desça até um coro f9sico3 mas ainda
ossua um coro astral3 oder2 integra r1se no coro astral de outra essoa3 atuando nela5
Esta essoa oder2 ent+o tornar1se imortante ersonalidade3 ois nela trabalham as forças
de uma entidade /ue :2 comletou sua ;ltima encarnaç+o na *erra5 -ssim3 uma tal
entidade astral se une 8 entidade astral de /ual/uer ser hu mano na *erra5 *al uni+o ode
rocessar1se de maneira muito comlicada5 Auando o !uda aareceu aos astores sob
forma de Flegiões celestesG3 n+o se encontrava num coro f9sico3 mas num coro astral5
Qsava um coro astral or cu:o intermédio oderia atuar na *erra5 odemos3 ortanto3
distinguir3 num ser como o /ue se transformou em !uda3 uma tr9lice cororalidade5
rimeiramente3 h2 o coro esiritual /ue lhe ertencera antes de ele alcançar o
est2gio de !uda3 /uando atua va das alturas celestes sob forma de /odhisatva) *rata1se de
um coro /ue n+o contém todo o necess2rio ara este ser oder agirB ele se encontra ainda
nos mundos esirituais e est2 ligado 8 sua miss+o anterior3 da mesma maneira como o
/odhisatva estava ligado ao !uda antes de transformar sua miss+o em miss+o do !uda5 elo
temo em /ue tal entidade se encontra nesse coro3 este recebe o nome de darmaka3a)

32
Em segundo lugar3 h2 o coro /ue tal ser lasma3 ossuindo1o em si3 e mediante o
/ual3 e<ressa fisicamente tudo o /ue traz dentro de siB esse coro é chamado
sambo3aka3a ou o Fcoro da erfeiç+oG5
Em terceiro lugar3 h2 o coro esiritual /ue tal entidade ad/uire a@s ter alcançado a
erfeiç+o3 odendo atuar das alturas esirituais da maneira :2 descrita5 - este coro
chamamos nirmanaka3a)
odemos3 ortanto3 dizer /ue o nirmanaka3a do !uda aareceu aos astores sob forma
de legiõesContudo3
astores5 de an:os5deveria
O !uda rocurar
reslandeceu
aindaem seu nirmanaka3a
outros e revelou1se
meios ara influenciar os desta forma aos
acontecimentos
da alestina nessa imortante éoca5 Nsso sucedeu da forma relatada a seguir5
ara comreendê1lo3 é reciso rememorar muito raidamente nossos conhecimentos
sobre o ser humano obtidos das alestras antroos@ficas5 Sabemos /ue na Ciência Esiritual
distinguimos v2rios FnascimentosG5 6o nascimento chamado f9sico3 o ser humano dese o
envolt@rio materno5 Com o sétimo ano de vida3 livra1se do envolt@rio etérico /ue o envolve
até ent+o3 isto é3 até o in9cio da segunda dentiç+o3 tal como antes do nascimento f9sico o
envolvera o mnioB e com a uberdade = ortanto3 or volta do $X\ ou $%\ ano de vida em
nossa éoca =3 o ser humano dese o /ue o envolve até esse momento como um envolt@rio
astral5 ortanto3 somente no sétimo ano de vida o coro etérico do homem nasce como um
coro livre ara o e<terior3 e o coro astral do homem nasce com a uberdadeB o envolt@rio
astral é ent+o desido5
7e:amos o /ue é abandonado com a uberdade5 6as regiões em /ue se desenrolav am
os acontecimentos da alestina3 a uberdade iniciava1se um ouco mais cedo = em
condições normais3 or volta dos doze anosB era esta a idade3 ois3 em /ue o envolt@rio
astral era abandonado5 abitualmente3 este envolt@rio é desido e entregue ao mundo
astral5 Com a/uela criança descendente da linha de sacerdotes da casa de Davi3 sucedeu
algo diferente5 6o $& A ano de vida3 seu envolt@rio astral foi retirado3 orém n+o se
dissolveu na astralida de universalB ao contr2rio3 esse envolt@rio astral rotetor do :ovem3
tal /ual se aresentava com todas as forças vivificadoras /ue recebera durante o temo da
dentiç+o e da uberdade3 uniu1se ao /ue descera das alturas celestes na /ualidade de
nirmanaka3a do !uda5 O /ue aarecera fulgurante sob forma de legi+o de an:os uniu1se ao
/ue se desligou sob forma de envolt@rio astral do :ovem 4esus3 na idade de doze anos5
4untou1se a todas as forças :uvenis /ue fortificam um :ovem no er9odo entre a segunda
dentiç+o e a adolescência5
seu nascimento3 O nirmanaka3a
tornou1se uno do !uda3
com o /ue3 como /ue iluminara
envolt@rio o menino dessa
astral3 desligou1se 4esus criança
desde
na uberdadeB isto ele absorveu3 e com tal comunh+o re:uvenesceu5 E3 devido a esse
re:uvenescimento3 tornou1se oss9vel reaarecer no menino 4esus3 sob forma de inocência
infantil3 o /ue outrora o !uda havia doado ao mundo5 Desta maneira a criança teve a
ossibilidade de falar com e<ress+o infantil a reseito dos elevados ensinamentos da
comai<+o e do amor /ue ho:e caracterizamos de modo t+o com le<o5 or ocasi+o de sua
alocuç+o no *emlo3 4esus falou de modo a surreender todos os /ue o rodeavam5 Nsto
or/ue o envolvia o nirmanaka3a do !uda3 re:uvenescido elo envolt@rio astral do menino5
O investigador esiritual ode erfeitamente conhecer es sas /ualidades
esotericamente colocadas elo escritor do Evangelho de Lucas nas estranhas cenas de 4esus
aos doze anos no *emlo3 onde reentinamente ele se transformou5 -ssim é ensinado3 no
Evangelho de Lucas3 o budismo de maneira a oder ser comreendido elo mais infantil dos
corações5  isto o /ue recisamos comreender5 Ent+o saberemos or /ue o :ovem :2 n+o
fala como anteriormente5 *al como se e<ressava antes3 fala agora3 nessa éoca3 a/uele
/ue como rei Manish.a3 na antiga ^ndia3 conclamara um s9nodo e fizera anunciar a9 o antigo
budismo como uma doutrina ortodo<a5 >as nesse 9nterim o r@rio !uda evolu9ra5 Ele havia

33
assimilado as forças do envolt@rio astral do menino 4esus3 e em conse/Zência tornara1se
caacitado a falar de nova forma aos corações humanos5
 assim /ue o Evangelho de Lucas contém o budismo sob nova forma3 como /ue
banhado numa fonte de :uventude3 e or isso revela a religi+o da comai<+o e do amor de
uma manei ra comreens9vel ao mais simles dos coraç ões5 odem os ler isso5  o /ue o
escritor do Evangelho de Lucas dei<ou subentendido nele5 orém3 algo mais est2 contido a95
-enas uma arte do /ue a cena do *emlo abriga 0de ser descrita ho:eB ainda deveremos
arofundar1nos muito mais
sobre acontecimentos ara trazer
recedentes luz a osteriores
e éocas esses mistérios5 Ent+o
da vida também
de 4esus de recair2
6azaré5uma luz

1 de setembro de 1909
4 O encontro entre o !uda e Taratustra
Os fatos /ue fundamentam os Evangelhos3 rincialmente o Evangelho de Lucas3
tomar1se1+o cada vez mais sutis no decorrer das r@<imas conferênciasB e or este motivo3
eço considerarem3 desta vez ainda mais do /ue nas anteriores3 /ue as conferências
erfazem uma série3 /ue o conte;do realmente rossegue de uma ara outra3 n+o sendo
oss9vel comreender uma conferência isolada ou algumas delas sem relaç+o com as
demais5 Nsto diz reseito esecialmente 8s conferências de ho:e e amanh+B convém ainda
/ue somente amanh+ os Senhores se /uestionem a reseito de diversos ontos /ue ser+o
abordados ho:e3 relacionando1os com outros :2 abordados anteriormente em outros ciclos e
/ue aenas aludiram a este tema5
inalizamos ontem dizendo /ue o nirmanaka3a do !uda se revelou ao nosso mund o no
momento /ue3 no Evangelh o de Lucas3 se e<ressa como sendo a anunciaç+o aos astores5
Dei<amos também entrever /ue o re:uvenescimento da cosmovis+o budista = /ue fluiu ara
dentro do cristianismo e or este meio foi doado ao mundo = surgiu elo fato de o
envolt@rio astral /ue se seara do ser humano or ocasi+o da uberdade3 estando3 ortanto
ligado ao 4esus1menino3 ter sido absorvido elo nirmanaka3a do !uda3 unindo1se a ele no
$&A ano da vida de 4esus5 or isto3 a artir desse momento defrontamos um ser /ue na
realidade é constitu9do ela :unç+o do nirmanaka3a, o coro esiritual do !uda3 com o
envolt@rio astral /ue3 como uma esécie de manto astral3 se desligava do menino 4esus aos
doze anos de vida5
Cumre agora considerar o seguinte, = Se na vida comum3 durante o desenvolvimento
do homem3 esse envolt@rio astral se desrende3 nascendo o coro astral roriamente dito
do homem3 o envolt@rio astral se dissolve no mundo astral5 6este caso3 o envolt@rio astra l
do homem comum no resente ciclo evolutivo n+o ter2 utilidade ara uma entidade t+o
elevada como o era o !uda em seu nirmanaka3a) Esse envolt@rio astral3 /ue fora desido e
de cu:a uni+o com o nirmanaka3a do !uda resultou o re:uvenescimento do budismo3 devia3
ortanto3 aresentar algo bastante eculiar5 Em outras alavras3 no menino 4esus devia
abrigar1se uma entidade muito esecialB nesse coro de 4esus devia estar encarnada uma
entidade fora do comum3 ara /ue dela3 nos rimeiros doze anos de vida3 emanassem as
forças /ue em seguida formariam o envolt@rio astral dotado3 or sua vez3 da/uelas forças
re:uvenescedoras mencionadas ontem5 ortanto3 n+o devia tratar1se de um ser humano
comum3 e sim de uma entidade e<cecional = a/uela /ue cresceu no menino 4esus até os
doze anos3 tendo o oder de irradiar todas as forças /ue realizaram tal re:uvenescimento
no envolt@rio abandonado5
Se /uisermos ter uma idéia de como uma criança ode atuar sobre seus envolt@rios de
maneira bem diferente da usual3 teremos de aro<imar1nos3 ao menos comarativamente3

34
dos fatos ent+o ocorridos5 Auero3 ortanto3 usando de uma comaraç+o3 tornar1lhes
comreens9veis os acontecimentos da/uela éoca5
Se acomanharmos uma vida humana em sua evoluç+o desde o nascimento até idades
mais avançadas3 até o vigésimo3 trigésimo3 /uadragésimo ano3 decorrendo ela
normalmente3 oderemos ver como as v2rias forças em estado nascente3 ou /ue somente
ao nascer s+o imlantadas3 ouco a ouco vêm 8 tona5 - criança cresce no mbito f9sico3
mas também cresce esiritualmente5 ouco a ouco se desenvolvem suas forças an9micas "a
man eira com
segundo a oCiGncia
isto sucEs'iritual
ede ode #ser
) raco
ocma
uremnhaen
dateem moro aF educa"o
ndermeucoliv criança dedasecrian"a
nvolve
gradativamente as forças emotivas e as forças do intelecto = como com o sétimo3 o $X\ ou
o &$\ anos de vida aarecem estas ou a/uelas forças ine<istentes antes3 ou como as :2
e<istentes aarecem em maior roorç+o5 rocurem fazer resente o /ue se assa durante
a vida normal do homem3 e imaginem agora /ue /uiséssemos fazer uma e<eriênc ia nesse
camo3 Fuma e<eriência de vidaG = oferecer a um ser humano recém1nascido a
ossibilidade de um desenvolvimento n+o inserido nas normas do nosso ciclo evolutivo3
ade/uadas a uma vida normal3 mas cri2ssemos ara ele uma oortunidade3 artificialmente
imosta3 no seguinte sentido, /ue ele absorvesse de modo diferente o /ue /ual/uer outro
arende normalmente3 or e<emlo3 dos doze aos dezoito anos3 e /ue n+o fizesse suas
a/uisições da maneira habitual3 como as outras essoa s o fazem3 e sim a alma as
absorvesse com uma disosiç +o vigorosa3 de maneira a n+o se aroriar dos ensinamentos
conforme o fazem as outras essoas5 Com uma certa força renovadora de sua alma3 ele
atuaria sobre as coisas5 E suonhamos /ue3 or meio de um artif9cio3 /uiséssemos tornar
esse ser humano esecialmente rodutivo5 6este caso n+o dever9amos dei<ar a criança
crescer como outras crianças normalmente crescem5
Aueremos3 ois3 tentar uma e<eriência hiotética de vida5 riso3 orém3 o sentido
aenas hiotético deste e<emlo3 /ue n+o foi cogitado ara ser e<ecutado na r2ticaB eu o
utilizo aenas ara esclarecer algo or comaraç+o3 e de modo algum o recomendo como
ideal educativo5
ortanto3 /ueremos fazer de certa essoa um gênio esecialmente inventivo3 /ue n+o
s@ vivifi/ue a caacidade de ensar3 mas ossa rosseguir desenvolvendo criativamente tais
caacidades a fim de /ue3 em idade avançada3 elas resultem em rodutividade mais
elevada5 6este caso3 antes de tudo dever9amos roteger tal criança dos métodos habituais
de
seteensino3
anos emevitando
diante5/ue recebesse
*er9amos o rograma
de afast21la doseducativo normal ara
assuntos escolares em crianças de seisdee
voga e gui21la
modo /ue3 a artir dessa éoca3 ela arendesse o menos oss9vel do /ue é ensinado 8s
outras crianças5 *er9amos de conserv21la brincando infantilmente até os dez3 onze anos3 e
ensinar1lhe o menos oss9vel as matérias escolares de modo /ue aos nove anos3
ossivelmente3 ela n+o soubesse ainda somar3 e aos oito lesse ainda muito mal5 Ent+o3
ter9amos de começar somente aos oito3 nove anos com tudo o /ue uma criança3 via de
regra3 começa aos seis3 sete anos5 6este caso3 as forças dessa essoa se teriam
desenvolvido de modo muito diferenteB sua alma modificaria tudo o /ue lhe fosse ensinado5
*al criança conservaria suas forças infantis até os dez3 onze anos3 as /uais3 de outra
maneira3 seriam orimidas elo ensino tradicional5 Deste modo ela se aro<imaria dos
assuntos com uma força an9mica ardorosa3 aroveitando1os de maneira comletamente
diversa5 or esta raz+o3 suas caacidades se tornariam esecialmente rod utivas5
Dever9amos3 ortanto3 conservar a infncia de uma criança durante o mais longo temo
oss9velB ent+o o clarividente erceberia /ue o envolt@rio astral srcinal3 a ser desrendido
com a uberdade3 ossui de fato forças bem diversas da/uelas encontradas habitualmente,
s+o forças :uvenis3 vigorosas5 E esse envolt@rio astral oderia servir ara uma entidade
como3 em nosso caso3 o nirmanaka3a do !uda5

35
or meio de semelhante e<eriênc ia n+o se alcançaria t+o1somente o rolongamento
da :uventude3 mas também se ossibilitaria a enetraç+o de certas forças infantis e :uvenis
no envolt@rio astral srcinal3 as /uais oderiam ser utilizadas outra vez no mundo de tal
modo /ue um ser3 descendo das alturas esirituais3 udesse alimentar1se dessas forças e
re:uvenescer5
Contudo3 essa e<eriência n+o deveria ser feita3 ois n+o constitui um ideal
edag@gico5 2 certas coisas /ue3 ainda ho:e3 os homens devem dei<ar a cargo dos deuses5
Os
E sedeuses têm caacidade
em algum ara issoB
lugar os Senhores os homens
ouvirem dizerainda n+o odem e<ecut21lo
/ue determinada corretamente5
ersonalidade3 cu:a
atuaç+o deveria ser de grande est9mulo ara uma 2rea esec9fica3 foi or muitos anos
considerada tola3 in2bil3 est;ida3 tendo somente mais tarde FdesertadoG3 é or/ue os
deuses realizaram essa e<eriência, conservaram sua infncia ara além da/ueles anos e
assim reararam1na ara arender3 numa éoca mais avançada da vida3 o /ue
normalmente se arende mais cedo5 Qm e<emlo vivo s+o as crianças muito esert as3 /ue
catam com facilidade o /ue lhes contamos e3 ao ingressar na escola3 arecem nada /uerer
arender5 6este caso3 os deuses est+o realizando a e<eriência /ue acabamos de
caracterizar5
-lgo semelhante3 orém em dimensões muito mais amlas3 deveria suceder com a
criança /ue crescia como menino 4esus e /ue deveria entregar ao nirmanaka3a do !uda seu
envolt@rio astral infinitamente fecundo5 *ratou1se do mesmo caso5 Dearamos a/ui com um
fato misterioso3 diante do /ual temos a liberdade de acreditar ou n+o3 mas /ue ho:e :2
ode ser e<osto a um antro@sofo bem rearado3 odendo também ser rovado5
E<aminem todos os fatos /ue se lhes dearam nos Evangelhos ou na ist@ria em sua
e<ress+o usual3 e ver+o todos os acontecimentos confirmados elos fatos e<teriores do
lano f9sico3 bastando ara isto focaliz21los de maneira correta e n+o fazer um :ulgamento
aressado5 O /ue o ocultista revela e /ue s+o verdades dos mundos sueriores3 ele o
transmite 8 humanidade como uma garantia = e3 tendo1o obtido das fontes certas3 diz
ent+o, odeis averiguar com a maior e<atid+o oss9velB se fizerdes esta averiguaç+o do
modo certo3 encontrareis confirmada a veracidade em tudo o /ue ossa ser encontrado em
documentos escritos ou nos outros fatos cient9ficos do mundo f9sico5P or conseguinte3 ara
o casal mencionado no Evangelho de Lucas deveria nascer uma criança de natureza ;nica3
uma criança /ue :2 trou<esse consigo uma força :uvenil3 forças muito eseciais da infncia3
/ue
isto olhe conservassem
/ue o mesmo vigor do in9cio3 o 9meto e a disosiç+o ara uma meta5 Era
deveria acontecer5
Em condições normais3 n+o seria oss9vel encontrar nem ais nem uma criança dotada
de tais forças infantis e :uvenis com o vigor necess2rio5 Em toda a humanidade da/uele
temo3 considerando1se aenas as condições normais3 n+o teria sido oss9vel encontrar a
individualidade e os ais imrescind9veis ara tal encarnaç+o se n+o tivesse havido também
a ossibilidade de algo muito esecial5 O /ue se fez oss9vel3 s@ conseguiremos
comreendê1lo recordando1nos de muitas coisas /ue :2 conhecemos or nosso rearo
antroos@fico5
Sabemos /ue a humanidade atual remonta3 através de v2rias eras3 a uma humanidade
rimordial /ue designamos como a da antiga éoca atlnticaB esta3 or sua vez3 se
retrocedermos em mais algumas éocas3 remonta 8 chamada éoca lem;rica5 - Ciência
Esiritual ode mostrar1nos fatos bem mais diversos a reseito da evoluç+o humana do /ue
a ciência materialista3 /ue s@ se rende as manifestações f9sicas5 - Ciência Esiritual nos
mostra /ue a humanidade assou elo est2gio da cultura greco1romana3 recedida ela
cultura egito1caldaica3 elo sistema cultural da antiga érsia e da antiga 9ndia5
Retrocedemos assim até a/uela grande3 formid2vel cat2strofe /ue3 em certa ocasi+o3
varreu a *erra3 modificando1lhe comletamente o semblante5 -ntes dessa destruiç+o

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e<istia3 no lugar onde habitualmente se encontra o Oceano -tlntico3 um vasto continente,
a velha -tlntida5 E as regiões ho:e habitadas elos ovos euroeu3 asi2tico e africano
estavam3 na/uela éoca3 em grande arte ainda encobertas elas 2guas do mar5 Devido 8
grande cat2strofe atlntica /ue se desenrolou no elemento h9drico da *erra3 a face desta se
modificou5 -ntes de tal acontecimento3 a humanidade habitava rincialmente o
continente da -tlntida5 -li se desenvolvia ela5 Eram seres humanos com organizaç+o bem
diversa da humanidade atual5 Nsto :2 foi descrito muitas vezes5 -o se aro<imar o er9odo
da cat2strofe
uderam atlntica3
revê1la3 e orosesta
grandes
raz+oguias clarividentes
reconduziram umaearte
os sacerdotes
dos homensda em
humanidade
direç+o ao
Oriente e outra em direç+o ao Ocidente5 Os /ue foram guiados ara o Ocidente
constitu9ram os ancestrais dos osteriores ovos americanos5 ortanto3 é entre os antigos
atlantes /ue devemos rocurar os ancestrais de nossa humanidade5
Esses homens /ue habitavam a -tlntida eram3 or sua vez3 descendentes de seres
humanos ainda mais long9n/uo s3 de uma aarência muito diferente da/uela /ue ossu9am
os atlantes5 Eles habitavam um continente situado entre as atuais ]sia3 ]frica e -ustr2lia =
a antiga Lem;ria5 Qma descr iç+o bem detal hada consta em meu livro F ciGncia ocultaB
ortanto3 salientarei agora aenas o /ue necessito no momento5
Auando3 através da Cr0nica do -.asha3 volvemos o olhar ara temos anti/Z9ssimos3
ercebemos o fato not2vel de essa Cr0nica do -.asha nos fornecer comrovantes
maravilhosos ara tudo o /ue encontramos nos livros b9blicos ou nas escrituras religiosas em
geral5 -ssim3 arendemos a comreender os conte;dos desses documentos religiosos de
modo acertado5 7e:amos3 or e<emlo3 /ue dilema suscitou ara a ciência e<terior a
/uest+o sobre a veracidade da citaç+o b9blica de Fum ;nico casalG3 -d+o e Eva3 do /ual
descenderia toda a humanidade Esta foi uma /uest+o /ue3 do onto de vista da Ciência
6atural3 reocuou rincialmente a éoca or volta da metade do século _N_5
6@s sabemos = reunindo tudo o /ue nos relata a Cr0nica do -.asha = /ue a *erra teve
um longo er9odo redecessor3 e /ue também a éoca lem;rica foi recedida de outra5
Sabemos /ue a *erra é a reencarnaç +o de estados lanet2rio s anteriores = da antiga Lua3
do antigo Sol e do antigo Saturno5 Sabemos ainda /ue o homem3 durante as encarnações
lanet2rias anteriores da *erra3 moldou asso a asso seus três coros, em Saturno o coro
f9sico3 no Sol o coro etérico3 na Lua o coro astral = e na *erra o eu3 o /uarto membro da
entidade humana5 *udo o /ue recedeu o er9odo lem;rico n+o assou de uma rearaç+o
ara a resente
de modo miss+o daa *erra5
a caacitar1se 6a/uela
desenvolver ocasi+o3
o /uarto na éoca
membro de lem;rica3 o homem
sua entidade3 o eu5seEnt+o
formava
rinciiou a formar1se o rimeiro germe ara /ue aos três membros :2 e<istentes se
udesse acrescentar a/uele /ue o homem tinha de ad/uirir gradativamente5 odemos3
ortanto3 dizer /ue mediante as modificações /ue se rocessaram na *erra houve3 sobre os
seres humanos3 uma atuaç+o /ue lhes ossibilitou tornarem1se ortadores do eu5 42 antes
da éoca lem;rica3 a *erra era habitada5 6ela havia seres humanos com forma muito
diferente5 *ratava1se3 orém3 de seres humanos ainda n+o ortadores do eu3 tendo
desenvolvido aenas o /ue haviam trazido de Saturno3 do Sol e da Lua como sendo seu
coro f9sico3 seu coro etérico e seu coro astralB e conhecemos os rocessos /ue3 no
Qniverso todo3 ossibilitaram ao homem ser conduzido até este n9vel de maturidade em seu
desenvolvimento5
Sabemos3 também3 /ue no in9cio desta nossa evoluç+o a *erra estava unida ao Sol e 8
LuaB /ue a rinc9io o Sol se desligou3 dei<ando ara tr2s um coro lanet2rio constitu9do
da *erra e da Lua atuais5 >as sabemos também /ue3 se a *erra houvesse ermanecido
unida 8 Lua3 tudo o /ue e<istia sob forma de seres humanos se teria endurecido3
mumificado3 assando a um estado FlenhosoG5 ara se evitar isto3 deveriam ser e<elidas
todas as substncias e seres e<istentes na Lua5 Deste modo a forma humana foi salva do

37
enri:ecimento3 tornando1se oss9vel ao homem assumir ouco a ouco a forma atual3 e
somente a@s a searaç+o da Lua lhe foi dada a ossibilidade de tornar1se um ortador do
eu5 Contudo3 esses acontecimentos n+o se deram a um s@ temo5 oder9amos dizer /ue foi
muito devagar /ue o Sol se desligou da *erra5 ouve3 or conseguinte3 en/uanto a *erra
ainda continha a Lua3 uma condiç+o /ue n+o ermitia o rosseguimento da evoluç+o
humana5 - matéria f9sica rinciiava a adensar1se mais e mais3 a onto de aarecer no ser
humano uma ronunciada tendência ao endurecimento5 42 na/uela éoca as almas
humanas3
semelhanteembora
ao /ueseseguem
encontrassem
ho:e as num
almasestado ouco
através evolu9do3 seguiram
das encarnações um caminho
sucessivas3 /uando o
cerne humano abandona seu coro f9sico e ercorre o mundo esiritual3 ara reaarecer em
nova encarnaç+o5
-ntes3 orém 3 de a Lua abandona r a *erra surgi u algo muito esecial3 um estado /ue
odemos considerar dif9cil ara o rosseguimento da evoluç+o terrestre5 Sucedeu /ue
determinadas almas humanas3 tendo abandonado seu coro e enetrado no mundo
esiritual3 dese:ando agora encarnar1se novamente3 encontra vam l2 embai<o uma
substncia humana /ue lhes era muito ri:a3 como /ue lenhosa3 e sendo assim n+o odiam
encarnar1se5 ouve ent+o um temo em /ue as almas3 dese:osas de voltar a *erra3 n+o
encontraram nesses coros as condições ade/uadas ara uma nova encarnaç+o5 -enas as
almas mais fortes conseguiram dominar a matéria entremente s endurecida3 tendo assim a
ossibilidade de uma encarnaç+o na *erra5 -s demais tinham de voltar aos mundos
esirituais3 n+o odend o descer5 Nsto sucedeu em éocas anteriores 8 sa9da da Lua5
Contudo3 ia diminuindo o n;mero da/uelas almas fortes3 caazes de dominar a matéria e
ovoar a *erra5 ortanto3 antes dos temos lem;ricos houve uma éoca em /ue a *erra se
tornou desért ica em sua mais amla e<ten s+o3 reduzin do1se a9 cada vez mais o n;mero de
seres humanos, as almas /ue /ueriam descer dos mundos esirituais n+o encontravam
coros f9sicos ade/uados5
O /ue aconteceu com essas almas /ue n+o encontravam mais coros f9sicos? Elas eram
dirigidas a outros lanetas /ue3 nesse 9nterim3 se haviam formado a artir da substncia
geral5 Desta maneira certas almas foram dirigidas a Saturno3 outras a 4;iter3 outras ainda
a >arte3 7ênus ou >erc;rioB em conse/Zência3 houve uma éoca terrestre durante a /ual
as almas mais fortes odiam vir 8 *erra, foi a éoca do grande inverno terrestre5 -s almas
mais fracas tiveram de ser abrigadas elos demais lanetas do n osso sistema solar5
Estar9amos
disséssemos bem r@<imos
/ue e<istia na *erradaumverdade
casal dese3 falando
seres de determinada
humanos3 éocaimortncia3
um ar da maior lem;rica3
um casal /ue conseguira conservar a força do dom9nio sobre a substncia humana resistente
e a força de encarnar1se na *erra3 tendo conseguido até resistir or toda a/uela éoca
terrestre5 oi também essa a éoca em /ue a Lua se searou da *erraB e3 devido a tal
searaç+o3 tornou1se novamente oss9vel 8 substncia humana modificar1se ara uma
matéria mais fina e3 ortanto3 aroriada ara abrigar as almas humanas mais fracas5 Deste
modo3 os descendentes do citado casal rincial encontravam novamente condições de
substncias mais macias do /ue os /ue se haviam encarnado antes da searaç+o da Lua5
-ssim3 regressaram 8 *erra3 aos oucos3 todas as almas /ue haviam artido ara >arte3
4;iter3 7ênus ou mais além ainda5 E3 com a multilicaç+o de seres humanos a artir
da/uele casal rincial3 deu1se a ossibilidade de as almas oderem ouco a ouco
regressar do esaço c@smico ara a *erra3 tornando1se ent+o descendentes da/uele casal
rincial5
Desta maneira a *erra se ovoou novamente5 6o final da era lem;rica e or longos
er9odos da era atlntica3 desceu um n;mero crescente de almas /ue haviam aguardado em
outros lanetas a ocasi+o de novamente encarnar1se na *erra5 Elas desciam ara um coro
f9sico terrestre3 e assim a *erra foi novamente ovoada5 oi deste modo /ue surgiu a/uela

38
oulaç+o atlntica guiada3 elos iniciados3 nos or2culos atlnticos5 Caracterizei esses
or2culos atlnticos da maneira a seguir,
avia na -tlntida grandes centros inici2ticos5 Eles eram conduzidos de maneira a
oderem ser chamados For2culos de >arteG3 For2culos de 4;iterG3 For2culos de SaturnoG e
assim or diante5 *al diversidade de centros inici2ti cos e<istia or/ue as essoas também
diferiam entre si5 ara as almas humanas /ue anteriormente haviam aguardado em >arte a
ocasi+o de encarnar1se3 era reciso cria r ensino e meio de conduta nos or2 culos de >arteB
ara os /ue -enas
or diante5 haviamalguns
eserado ems4;iter3
eleito odiam3eram necess2r
nos temo ios os
s atln or2cu
ticos3 serlosinstru9d
de 4;it
os er3
no eor2culo
assim
central3 no grande Or2culo do Sol5 Os escolhidos eram os /ue3 ela ascendência3
encontravam1se mais r@<imos do casal rinc ial /ue subsistira 8 crise da *erra3 e ao /ual
encontramos alus+o na !9blia elos nomes de -d+o e Eva5 elas alavras da !9blia
vislumbramos algo /ue corresonde erfeitamente aos fatos na Cr0nica do -.asha5 7emos a
veracidade da !9blia mesmo /uando esta arece contar1nos algo t+o inveross9mil5
6a direç+o do grande or2culo3 chamado o Or2culo do Sol3 /ue suervisionava todos os
demais or2culos3 encontrav a1se o maior dos iniciad os atlnticos3 o grande Nniciado Solar =
/ue era ao mesmo temo >anu3 ou se:a3 o guia dos ovos atlnticos5 Era >anu /uem3 ao se
aro<imar a cat2strofe atlntica3 tinha de incumbir1se da tarefa de levar em direç+o ao
Oriente os homens /ue considerava atos3 ara ali fundar um in9cio da cultura @s1
atlntica5 Sobretudo este iniciado ossu9a3 entre as v2rias essoas /ue mantinha ao seu
redor3 os descendentes das almas rogenitoras /ue haviam suortado o inverno terrestre =
os /ue eram3 or assim dizer3 descendentes diretos de -d+o e Eva3 o rimeiro casal
rincial5 Estes foram tratados3 elo c9rculo do grande Nniciado Solar3 com articular
cuidado e atenç+o5 *odas as instruções /ue recebiam eram direcion adas de modo tal /ue3
em dados momentos da evoluç+o humana3 semre se tivesse a ossibilidade de fazer
e<travasar do Or2culo do Sol3 guiado elo grande >anu3 as influências acertadas5
Suonhamos /ue em certo momento da evoluç+o humana tivesse sido necess2rio surgir
um re:uvenescimento da culturaB e /ue tudo /uanto a humanidade houvesse conservado
como sendo tradiç+o3 tendo1se tornado anti/uado3 recebesse uma nova influênciaB /ue um
novo elemento cultural fosse dado 8 humanidade5 ara esta finalidade era reciso tomar
rovidências diretament e no centro do Nniciad o do Or2culo do Sol3 e isto foi feito das mais
variadas maneiras5
6os/ue
essoas rimeiros temos
ara tal haviam/uesido
se seguiram ao eram
rearadas desenvolvimento
enviadas a da cultura
outros @s1atlntica3
lugares3 com a
finalidade de levar os resultados de sua bem elaborada educaç+o a este ou a/uele ovo /ue
estivesse necessitando disso5 Esse centro de or2culos3 oculto em determinada regi+o
asi2tica3 semre zelou ara /ue culturas isoladas udessem ser influenciadas da maneira
ade/uada5
>ais tarde3 orém3 cinco a seis séculos a@s o aarecimento do grande !uda3 surgiu
uma éoca muito esecial5 Surgiu a necessidade de re:uvenescer o budismo5 *udo o /ue
fora revel ado elo grande !uda como uma antig a doutrina cheia de sabedoria3 uma
doutrina situada no 2ice de seu desenvolvimento3 deveria agora receber forças
re:uvenescedoras3 de modo a se aresentar doravante 8 humanidade sob nova forma =
revigorada como se houvesse assado or uma fonte da :uventude5 orças :uvenis muito
eseciais recisavam ser encaminhadas 8 humanidade5 Essas forças n+o odiam ser
encontradas numa individualidade /ual/uer atuante no mundo5
Auem atua em favor do mundo desgasta suas forças3 e desgastar forças significa
envelhecer5 oder9amos retroceder nos temos e ver como as culturas se seguem uma a@s
outra, rimeiramente a antiga cultura hindu3 em seguida a cultura roto1ersa3 deois a
egito1caldaica e assim or diante = e ver9amos /ue semre estiveram resentes grandes e

39
imortantes guias esirituais5 *odos esses guias esirituais da humanidade doaram suas
melhores forças ara fazer rogredir os seres humanos5 Os grandes >ishis sagrados deram
suas melhores forçasB Taratustra3 inaugurador da cultura ersa3 doou o melhor de suas
forçasB ermes3 >oisés3 os guias da cultura caldaica3 todos eles doaram o melhor de suas
forças5 Devido ao /ue odiam realizar3 de certa maneira todos eles foram os melhores e
mais acertados guias ara sua éoca5 *omemos uma ersonalidade /ual/uer da antiga
9ndia5 Ela se havia reencarnado reetidamente = na éoca cultural ersa3 na éoca cultural
egito1caldaica
vez mais madura, = e3 or ter1seelevar1se
conseguira reencarnado semre3
a forças maissua alma seorém
maduras3 tornara maiserdido
havia velha3 cada
as
vigorosas forças :uvenis5  oss9vel amadurece r semre3 realizar coisas maravilho sas ao se
tornar velha uma alma aerfeiçoada or muitas encarnaçõesB contudo3 esta alma ter2
envelhecido5 ode1se ministrar grandes ensinamentos3 roiciar muito 8 humanidade3 mas
o frescor e a força da :uventude seriam necessariamente sacrificados ao se evoluir tanto5
ara e<emlificar3 tomemos um dos maiores dentre os grandes /ue atuaram no
decorrer da evoluç+o humana, Taratustra5 oi ele /uem3 das rofundezas do mundo
esiritual3 0de trazer 8 sua éoca a mensagem do Es9rito do SolB foi ele /uem 0de
aontar ara o alto revelando 8 humanidade o grande es9rito das alturas /ue3 mais tarde3
surgiu como o Cristo5 oi ele /uem disse, Ele3 Fhura Ma4dao, est2 no SolB ele se
aro<imar2 da *erra5P E falou a seu reseito com alavras grandiosas e imortantes5
Somente o conhecimento esiritual mais rofundo3 a clarividência altamente desenvolvida
de Taratustra oderia contemlar o ser ao /ual os santos >ishis ainda se referiam como
Hishva 6arman, situado além de sua esfera5 Era esta a entidade /ue Taratustra chamava de
Fhura Ma4dao, revelando seu significado ara a evoluç+o humana5 Qm es9rito
imensamente amadurecido se alo:ava na organizaç+o f9sica de Taratustra3 :2 na/uela éoca
em /ue ele fundou a antiga cultura ersa5
odemos imaginar /ue3 através das encarnações subse/Zentes3 esta individualidade se
ha:a elevado rogressivamente3 tornando1se cada vez mais amadurecida3 cada vez mais
velha = e cada vez mais caacitada aos maiores sacrif9cios ela humanidade5 -/ueles3
dentre os resentes3 /ue ouviram outras alestras minhas devem saber como Taratustra
entregou seu coro astral /ue3 mais tarde3 reviveu no guia da cultura eg9cia3 ermes3 e
como entregou seu coro etérico ao guia do antigo ovo hebraico3 >oisés5 S@ h2
ossibilidade de se fazer tudo isso /uando se ossui uma alma altam ente desenvol vida5 S@
ent+o
vemos éent+o
oss9vel uma
atuar naalma se tornar
Caldéia uma anos
seiscentos individualidade com
antes da era o orte
crist+ = aode Taratustra3
mesmo temo/ue
em
/ue !uda atuou na 9ndia =3 sob o nome de 6azaratos ou Taratas3 tornando1se também o
mestre de it2goras5 Em tudo isto foi oss9vel transformar1se a grande alma /ue foi o guia e
inaugurador da cultura ersa5 -té essa ocasi+o3 ela havia amadurecido rogressivamente5
orém o /ue se tornava necess2rio = /uando o budismo teve de ser re:uvenescido =
esta alma n+o 0de realizar3 or razões facilmente comreens9veis5 ara ela era imoss9vel
doar forças cheias de vigor :uvenil3 caracter9sticas :ustamente or se haverem desenvolvido
até 8 uberdade em seu frescor infa ntil3 ara deois ser entregues ao nirmanaka3a do
!uda5 - entidade de Taratustra :amais o teria conseguido3 :ustamente or se haver elevado
tanto3 atingindo t+o alto grau no decorrer das encarnações5 or esta raz+o n+o lhe teria
sido oss9vel desenvolver1se numa criança3 no in9cio da nossa era3 de modo a ossibilitar a
realizaç+o de algo imerativo5
Se3 ortanto3 assarmos em revista todas as individualidades /ue desabrocharam
na/uele temo3 n+o encontraremos um ;nico ser humano /ue udesse nascer agora3 com as
forças necess2rias ara desenvolver3 até o $&\ ano de vida3 as forças vitais caazes de
re:uvenescer o budismo5 7olvemos o olhar :ustamente ara a grande3 e<traordin2ria
individualidade de Taratustra a fim de citar algo fora do comum3 odendo dizer /ue

40
também essa individualidade era imr@ria ara vivificar o coro f9sico de 4esus até a
ocasi+o em /ue fosse desido o envolt@rio astral destinado a unir1se ao nirmanaka3a do
!uda5
De onde3 ent+o3 rovinha a grande força vivificadora do coro de 4esus? Do grande
berço esiritual da humanidade /ue o grande iniciado >anu3 o iniciado do Or2culo do Sol3
dirige5 6a criança nascida do casal /ue no Evangelh o de Lucas é chamado 4osé e >aria foi
instilada uma grande força individual3 conservada e cuidadosamente rotegida até ent+o no
grande berço esiritual3
mais vigorosa no grande Or2culo
da/uelas individualidades5 do foi
Aual Sol5ela?
6essa criança tomou lugar a melhor3 a
Se /uisermos conhecer a individualidade /ue na/uela ocasi +o foi introduzida no
menino 4esus3 teremos de retroceder até éocas anteriores 8 influência luciférica sobre a
humanidade3 antes /ue no coro astral dos seres humanos se fizesse sentir esta influência5
Esta influência luciférica acercou1se dos seres humanos na mesma éoca em /ue o casal
rimordial3 o casal rincial3 ovoou a *erra5 Este casal era forte o bastante ara3 or
assim dizer3 vencer a resistente substncia humana de modo a oder encarnar1se3 mas n+o
era forte o bastante ara resistir 8s influências luciféricas5 - influência luciférica estendeu
sua atuaç+o também ao coro astral desse casal rincial3 e a conse/Zência foi tornar1se
imoss9vel /ue todas as forças e<istentes em -d+o e Eva flu9ssem ara seus descendentes
através da consangZinidade5 O coro f9sico teria de ser rocriado or todas as geraçõesB
contudo uma arte do coro etérico odia ser retida elos dirigentes da humanidade5 Era
isto o /ue se e<ressava dizendo1se, Os seres humanos rovaram da 2rvore do
conhecimento do bem e do malP3 isto é3 o /ue rovinha da influência luciféricaB todavia3
foi dito também, recisamos tirar1lhes a ossibilidade de rovar também da 2rvore da
vidaP Nsto significa /ue foi retida uma certa soma de forças do coro etéric o5 -gora estas
n+o fluem ara os descendentes5 or conseguinte3 havia em -d+o certa arte de forças /ue
lhe foram retiradas a@s a Aueda5 Esta arte ainda inocente de -d+o foi conservada
esiritualmente no grande berço da humanidade3 sendo ali acalentada e zelada5 Era3 or
assim dizer3 a/uela arte da alma de -d+o ainda n+o tocada ela cula humana3 ainda n+o
envolvida elo fator /ue levara os seres humanos 8 /ueda5 Essas forças rimordiais da
individualidade de -d+o foram reservadas5 Elas e<istiam3 sendo dirigidas agora3 como Feu
rovis@rioG3 8 criança /ue nascia de 4osé e >ariaB e em seus rimeiros anos de vida esse
menino 4esus trazia dentro de si as forças do ancestral da humanidade terrestre5
E como
encarna ções3ermanecera
mas retida :ovem
num essa
est2alma
gio baEla
stan+o
nte fora
atraconduzida
sado3 assiatravés
m comodasom;ltilas
far9amos
artificialmente com a criança de nossa hiotética e<eriência educacional5 ortanto3 /uem
realmente ressurgiu na criancinha nascida de 4osé e >aria? O rogenitor da humanidade3 Fo
velho -d+oG como Fum novo -d+oG5 Disto :2 sabia aulo "$5 Cor9ntios3 $%3 X%#3 ois est2
iml9cito em suas alavras5 E disto também sabia Lucas3 o escritor de um dos Evangelhos3
/ue era um disc9ulo de aulo5 or tal raz+o Lucas cita este acontecimento de um modo
todo esecial5 Ele sabia /ue algo e<traordin2rio deveria ocorrer ara ossibilitar a descida
dessa substncia esiritual 8 humanidadeB sabia da nece ssidade de um arentesco
consangZ9neo com o r@rio -d+o3 descendente direto dos mundos esirituais5 E or isso
/ue nas alavras de Lucas ele descende de Deus3 é um Ffilho de DeusG5  até Deus /ue é
fornecida3 em Lucas3 a linha de ascendência "Lucas U3 &U1UK#5
6a/uele /ue chamamos de Fca9tulo geneal@gicoG de Lucas esconde1se um mistério
significativo, a mesma corrente sangZ9nea deveria fluir ininterru tamente através das
gerações e ser conservada até os mais long9n/uos descendentes3 ara /ue3 conclu9do o
temo3 também o es9rito udesse ser conduzido das alturas aos descendentes5
Deste modo se uniu ao coro f9sico nascido de >aria e 4osé a/uele es9rito
infinitamente :ovem3 a/uele es9rito ainda coml etamente intocado elos destinos

41
terrestres3 a/uela alma :ovem cu:as forças3 caso as /ueiramos rocurar3 deveriam ser
rocuradas na velha Lem;ria5 Somente tal es9rito era suficientemente forte ara irradiar
ara o interior do envolt@rio astral materno e3 ao ser desido deste3 legar1lhe as forças das
/uais este necessitava ara unir1se de maneira fecunda ao nirmanaka3a do !uda5
odemos3 ortanto3 erguntar o seguinte, o /ue3 na verdade3 nos relata o Evangelho
de Lucas /uando rinci ia a falar de 4esus de 6azaré? Em rimeiro lugar3 descrev e1nos um
ser humano /ue3 ela consangZinidade3 demonstra uma ligaç+o direta de seu coro f9sico
com -d+orincial3
um casal = uma ligaç+o /ue se estende
da desertificaç+o /ueaté os temos
ocorria em /ue
na *erra5 a humanidade
- seguir foi salva3
nos descreve3 or
do onto
de vista da reencarnaç+o3 o retorno de uma alma /ue eserara ara reencarnar1se or
;ltimo5  a alma de -d+o antes do ecado srcinal3 a /ue or mais temo eserara3 /ue
reencontramos no menino 4esus5 Embora ossa arecer fant2stico 8 humanidade atual3
odemos dizer o seguinte, a individualidade /ue foi conduzida ao menino 4esus através do
grande berço esiritual da humanidade n+o s@ descendia fisicamente das rimeiras
gerações da humanidade3 como também3 e rincialmente3 era a reencarnaç+o do rimeiro
membro da raça humana5
Sabemos agora /uem era o ser aresentado no *emlo e mostrado a Sime+oB /uem
era3 de acordo com Lucas3 o Filho de DeusG5 Lucas n+o fala do homem de ent+o3 mas
testemunha ter sido esse ser humano a reencarnaç+o da/uele /ue anteriormente fora o
rimeiro ai f9sico3 o rimeiro membro da 2rvore geneal@gica da raça humana5
Sintetizando3 devemos agora dizer o seguinte,
Auinhentos3 seiscentos anos antes da era crist+3 viveu na 9ndia o grande /odhisatva,
cu:a miss+o era trazer 8 humanidade as verdades /ue aulatinamente deviam nascer do
r@rio seio desta5 Ele dera os imulsos ara isso5 or tal motivo tornou1se !uda na/uela
ocasi+o3 n+o tornando a aarecer mais num coro terrestre inteiramente ade/uado 8 sua
individualidade5 *odavia ressurge no nirmanaka3a, ou se:a3 no coro das transformações3
mas aenas até o mundo etérico1astral5 Sob forma de legiões de an:os é visto elos
astores3 /ue se tornam clarividentes or um instante a fim de ver o /ue lhes é anunciado5
Ele se inclina sobre a criança nascida de 4osé e >aria5 E h2 uma raz+o ara inclinar1se
:ustamente sobre esta criança5
O /ue o grande !uda udera trazer 8 humanidade deveria e<istir numa forma
amadurecidaB isso é muito dif9cil de ser comreendido3 ois situa1se em n9vel esiritual
muito elevado5
con/uistado - fim dereceber
necessitava tornar1se
umafecundo ara todos3
força lena o /ue
de frescor até ent+o
:uvenil5 o !uda
O !uda deviahavia
absorver
essa força da *erra3 curvando1se sobre a criança da /ual oderia receber todas as forças
:uvenis do envolt@rio astral /ue se searava5 E esse ser humano veio ao mundo ara ele, da
continuidade sangZ9nea nasceu uma criança3 e o !uda3 /ue melhor sabia disto3 odia
acomanh21la retrosectivamente até o rogenitor da humanidade3 mas também
reconduzi1la até a velha1:ovem alma da humanidade durante a éoca lem;rica3 odendo
aont21la agora como o novo -d+o reencarnado5 Essa criança ossuidora de uma alma /ue
era a alma1m+e da humanidade3 tendo sido conservada :ovem através das éocas3 vivia de
modo a imregnar com todas as suas forças :ovens seu coro astral3 /ue mais tarde se
desrendeu e ascendeu ara unir1se ao nirmanaka3a do !uda5
orém estes n+o s+o todos os fatos /ue nos levam a comreender o maravilhoso
mistério da alestina5 Este é aenas um asecto5 Comreend emos agora /uem nasceu em
!elém3 deois /ue 4osé e >aria sa9ram de 6azaré e ara l2 via:aram3 e /uem foi anunciado
aos astores5 >as isto ainda n+o é tudo5 6os temos em /ue nossa era se iniciou3 houve
v2rios acontecimentos estranhos e significativos ara /ue se realizasse o maior evento da
evoluç+o humana5 ara tornar comreens9vel o /ue gradativamente conduzia a este grande
acontecimento3 devemos observar ainda o seguinte,

42
6o antigo ovo hebraico inclu9a1se a dinastia de Davi5 -/uelas /ue designamos or
Fgerações dav9dicasG remontavam todas ao rogenitor srcinal3 o r@rio Davi5 - !9blia nos
relata /ue Davi teve dois filhos3 Salom+o e 6atan "&5 Samuel % 3 $X#5 Duas dinastias = a linha
salom0nica e a linha natnica = descendem3 ortanto3 de Davi5 Se desconsiderarmos os
membros e<istentes de ermeio3 oderemos dizer o seguinte, no temo em /ue se iniciou
nossa era3 viviam na alestina os descendentes da linha salom0nica e os descendentes da
linha natnica da dinastia de Davi5 E como descendente da linha /ue chamamos de
natn
>aria5ica3 vive!elém
E em em 6azaré umdescendente
vive um homem sob odanome
linha de 4osé5 Ele da
salom0nica temdinastia
como esosa uma/uecerta
de Davi3
também se chama 4osé5 6ada h2 de estranho no fato de e<istirem dois descendentes da
dinastia de Davi3 ambos chamados 4osé3 e /ue ambos tivessem or esosa uma >aria3 como
é chamada na !9blia5 *emos3 ortanto3 dois casais no in9cio da nossa era3 na alestina3
ambos de nome 4osé e >aria5 Qm dos casais segue sua srcem até a linha salom0nica da
dinastia de Davi3 a Flinha realGB o outro casal3 a/uele de 6azaré3 descende da linha
natnica3 a Flinha sacerdotalG5 Este ;ltimo casal3 da linha natnica3 tinha a criança /ue lhes
descrevi ho:e5 Esta criança forneceu um envolt@rio astral /ue 0de ser asirado elo
nirmanaka3a do !uda5 Estes ais descendentes da linha natnica foram os /ue3 estando a
criança ara nascer3 via:aram de 6azaré a !elém = como diz Lucas = ara o
recenseamento "Lucas &3 X1%#5 Nsto est2 escrito na genealogia de 4esus do Evangelho de
Lucas5
O outro casal3 /ue srcinalmente n+o vivia em 6azaré = é reciso tomar os Evangelhos
literalmente =3 vivia em !elém3 conforme nos relata o escritor do Evangelho de >ateus
">ateus &3 $#5 Os Evangelhos descrevem semre a verdade = n+o é reciso fazer
eseculações a seu reseito =3 e os homens3 or intermédio da -ntroosofia3 v+o chegar
outra vez a uma comreens+o /ue os far2 interretar os Evangelhos literalmente5 ara este
casal da linha salom0nica3 nasce uma criança /ue também se chama 4esus5 *ambém esta
criança abriga em seu coro f9sico uma oderosa individualidade5 or ora3 no entanto3 ela é
incumbida de uma miss+o diferente = rofunda é a sabedoria c@smica =B n+o est2
destinada a fornecer ao mbito astral as forças :uvenis3 mas é conclamada a trazer 8
humanidade o /ue s@ é oss9vel a alguém trazer sendo ortador de uma alma amadurecida5
Esta criança era dirigida3 or meio de todas as forças imlicadas neste rocesso3 de modo a
oder tornar1se fisicamente ortadora da individualidade /ue outrora fora ensinada na
érsia a reseito
coro f9sico de Fhura
a >oisés3 e /ue Ma4dao, chegando
reaarecera como oagrande
entregar seu coro
mestre astral a ermes
de it2goras3 e seude
sob o nome
Taratas ou 6azaratos3 o grande mestre da velha Caldéia, n+o se trata sen+o da
individualidade de Taratustra5 O eu de Taratustra reencarnou1se nesta criança da /ual o
evangelista >ate us nos conta /ue nasceu de ais chamados 4osé e >aria3 descendent es da
linha real3 da linha salom0nica da dinastia de Davi3 e srcinalmente :2 morando em !elém5
-ssim3 no Evangelho de >ateus dearamos com uma arte da verdade3 e no Evangelho
de Lucas com outra arte5 Devemos tomar ambas literalmente3 ois a verdade do mundo é
comle<a5 -gora sabemos /uem nasceu da linha sacerdotal da casa de Davi5
Contudo3 sabemos também /ue da linha real nasceu a individualidade /ue certa vez
atuara na érsia como Taratustra3 l2 tendo fundado a magia do velho imério ersa3 a
cultura dos soberanos magos5 ortanto3 as duas individualidades viviam lado a lado, a
:ovem individualidade de -d+o3 na criança descendente da linha sacerdotal da dinastia de
Davi3 e a individualidade de Taratustra3 na criança descendente da linha real da mesma
dinastia5 Como e or /ue tudo isto sucedeu3 e como se conduziu a evoluç+o osteri or3 é o
/ue veremos na r@<ima conferência5

43
&( de setembro de 1909
5
F natureza de 4esus de 6azaré
-s grandes correntes esirituais da humanidade3 ao abrir seu caminho elo mundo3
têm cada /ual uma esecial miss+o5 6+o se trata de missões isolada s = elas simle smente
caminham seadas
frutiferamente rada s en
mais tre si maneiras5
variadas durante ce
6ortacontecimento
as éocas3 ada ra alestina3
deois se cruzare m
reconhecemos
esecialmente algumas dessas grandes e maravilhosas confluências de correntes esirituais
da humanidade5  nossa tarefa colocar tais acontecimentos com clareza cada vez maior
diante da alma5 orém as cosmovisões n+o desenvolvem seu rumo de modo abstrato3 como
se flu9ssem elo ar3 ara deois unir1se num onto comum, as cosmovisões atravessam
seres3 atravessam individualidades5 Qma cosmovis+o3 onde /uer /ue sur:a ela rimeira
vez3 tem de ser conduzida or uma individualidade5 Auando correntes esirituais
convergem ara um mesmo onto e se fecundam mutuam ente3 também no 9ntimo de seus
ortadores sucede algo muito esecial5
6a conferência de ontem3 v2rios ouvintes odem ter considerado muito comlicada a
maneira como as duas grandes correntes esirituais3 a do budismo e a do zaratustrismo3
encontram1se concretam ente no grande acontecimento da alestina5 Se /uiséssemos falar
aenas de maneira abstrata3 n@s nos ter9amos limitado a mostrar aenas o entrelaçamento
destas duas correntes5 Como antro@sof os3 no entanto3 temos a tarefa de indicar também
as individualidades /ue foram ortadoras de ambas as cosmovisões3 bem como o /ue
traziam em seu 9ntimoB ois o antro@sofo deve afasta r1se cada vez mais do abstrato ara
enetrar no concreto5 6+o dever23 ortanto3 arecer1lhes estranho /ue ali onde estava or
suceder algo t+o grandioso3 t+o soberbo3 houvesse também uma grande comle<idade de
fatos e<terioresB /ue n+o seria sem mais nem menos /ue o budismo e o zaratustrismo
oderiam unir1se5 Esse acontecimento deveria ser rearado asso a asso3 vagarosamente5
7emos assim como o budismo fluiu e atuou na ersonalidade /ue3 como filho de 4osé e
>aria3 descendia da linha natnica da casa de Davi3 tal /ual se encontra descrito no
Evangelho de Lucas5 or outro lado temos3 descendendo da linha salom0nica da casa de
Davi3 a/uele casal 4osé e >aria o /ual3 com seu filho 4esus3 srcinalmente morava em
!elém3 comoé nos
salom0nica descreve
o ortador o Evangelho
da/uela de >ateus5/ue
individualidade Este meninocomo
outrora3 4esusTaratustra3
descendente da linha
fundou a
antiga cultura ersa5 Deste modo3 no marco inicial de nossa era encontramos3 como duas
individualidades concretas3 simultaneamente as duas correntes, de um lado a do budismo3
descrito elo Evangelho de Lucas3 e de outro a do zaratustrismo3 descrita or >ateus na
figura de 4esus da linha salom0nica da casa de Davi5 -s datas de nascimento dos dois
meninos n+o coincidem e<atamente5
o:e3 terei de dizer algo /ue3 naturalmente3 n+o est2 escrito nos EvangelhosB mas o
conhecimento de algo /ue se encontra na Cr0nica do -.asha lhes facilitar2 a comreens+o
dos Evangelhos5 6estes odemos encontrar indiretamente as ações e conse/Zências do /ue
eles n+o odiam relatar5  reciso notar a validade3 ara todos os evangelhos3 das alavras
/ue se encontram no final do Evangelho de 4o+o, 6em todos os livros do mundo seriam
suficientes ara relatar todos os fatos /ue deveriam ser relatados5P "4o+o &$3 &%5# -s
revelações /ue vieram ter 8 humanidade or meio do cristianismo n+o s+o do tio das /ue
se encerram ara ser definitivamente entregues ao mundo sob forma de livros5 7erdadeiras
s+o as alavras E eis /ue estarei convosco todos os dias3 até a consumaç+o dos séculosP5
">ateus &K3 &)5# O Cristo est2 entre n@s n+o como um morto3 mas como um ser vivente3 e o
/ue ele tem ara nos ofertar oder2 ser semre e<erimentado novamente elos /ue

44
trazem abertos seus olhos esirituais5 O cristianismo é uma corrente esiritual viva3 e suas
revelações erdurar+ o elo temo em /ue a humanidade estive r caacitada a recebê1las5
ortanto3 ho:e ser+o mencio nados alguns fatos /ue n+o constam nos Evangelhos = aenas
suas conse/Zências s+o ali mencionadas5 oderemos3 contudo3 rov21los elos fatos
e<ternos3 encontrando ent+o sua veracidade5
 em alguns meses /ue divergem os nascimentos dos dois meninos 4esus5 orém3 tanto
o menino 4esus do Evangelho de Lucas como o menino 4o+o nasceram algum temo deoi s
do chamado
ensa do3 oisinfantic9dio
3 alguma vedez3!elém3 /ue/uassim
/ue os n+oso0de
e lêem atingi1los5
bre esse infantOs
ic9dSenhores
io oderi:2amter+o
bem
erguntar, E como3 ent+o3 udemos ter ainda um 4o+o?P5 Os fatos3 contudo3 s+o tais /ue
oder+o resistir a /ual/uer rova5 ensem /ue o 4esus do Evangelho de >ateus é conduzido
ao Egito or seus ais3 e /ue ouco antes ou ao mesmo temo nasce 4o+o5 Este3 de acordo
com o entender comum3 ermanece na alestina3 onde ent+o deveria também ser atingido
ela ordem de erodes5 Deveria3 ortanto3 ter morrido elo ato criminoso de erodes3 e
n+o oderia estar l25 Como vêem3 é realmente reciso refletir sobre todas estas coisas5
Ora3 se na/uela ocasi+o todas as crianças até dois anos foram mortas3 ent+o 4o+o deveria
estar inclu9do entre elas5 >as tudo isto se lhes tornar2 comreens9vel se3 aoiados nos fatos
da Cr0nica do -.asha3 os Senhores verificarem /ue os acontecimentos do Evangelho de
>ateus e os do Evangelho de Lucas n+o coincidem no temo3 de modo /ue o nascimento do
4esus natnico :2 n+o ocorre na éoca do infantic9dio de !elém5 O mesmo acontece com
4o+o5 Embora ha:a uma diferença de alguns meses aenas3 esta é suficiente ara
ossibilitar esses fatos5
Da mesma maneira3 ser2 elos fatos mais 9ntimos /ue os Senhores vir+o a
comreender o 4esus do Evangelho de >ateus5 6este menino se reencarna a individualidade
/ue conhecemos como o Taratustra da antiga cultura ersa5 Sabemos /ue este Taratustra
trou<era outrora ara seu ovo os grandes ensinamento s a reseito de Fhura Ma4dao, o
grande Ser Solar5 Sabemos /ue devemos imaginar este Ser Solar como sendo a arte
an9mico1esiritual do /ue vemos como o Sol f9sico5 or isso odia Taratustra dizer, 6+o
ve:am aenas o Sol f9sico refulgirB ve:am o Ser Suremo /ue envia esiritualmente suas
atuações benéficas3 tal /ual o Sol f9sico envia suas forças benéficas sob forma de luz e
calor5P or intermédio de Taratustra fora revelado ao ovo ersa Fhura Ma4dao = /ue mais
tarde viria a ser chamado3 com outras alavras3 o Cristo5 Taratustra ainda n+o o anunciava
como
dizer, um serno/ue
 l2 altohouvesse
/ue ele caminhado sobre alentamente
viveB aro<ima1se *erraB ele odia aenas
da *erra3 aontar
e um ara o a/ui3
dia habitar2 Sol e
dentro de um coro humano5P
 a artir deste onto /ue se nos ode tornar comreens9vel a enorme diferença entre
o zaratustrismo e o budismo5 2 uma rofunda diferença entre ambos3 en/uanto searadosB
e essa diferença desaarece a artir do momento em /ue3 no acontecimento da alestina3
ambos confluem e re:uvenescem5
Retrocedamos mais uma vez 8 miss+o do !uda no mundo5 42 enumeramos seus
ensinamentos conhecidos como a Senda das Oito Sabedorias3 as /uais reresentam tudo o
/ue a alma humana deve ad/uirir como conte;do se /uiser evitar as m2s influências do
carma5 O /ue o !uda deu ao mundo é e<atamente o /ue os homens3 no decorrer dos
temos3 dever+o desenvolver a artir de seu r@rio car2ter e de sua r@ria moral como
comai<+o e amor5 Eu lhes disse3 outrossim3 /ue o instante em /ue ocorreu o aarecimento
da enti dade /odhisatva no !uda foi um momento 9mar5 6+o tivesse ocorrido na/uela
recisa ocasi+o o fato de o /odhisatva surgir or comleto no coro do grande Iautama
!uda3 n+o teria sido oss9vel transmitir 8 alma humana o /ue designamos or conformidade
a leis3 or darma5 O homem s@ ode desenvo lvê1lo dentr o de si /uando e<ele seu r@rio
conte;do astral ara livrar1se de todas as m2s influências do carma5  isto o /ue nos indica

45
de maneira soberba a lenda do !uda3 onde se conta /ue ele consegue Ffazer girar a roda da
leiG5 Nsto significa /ue da iluminaç+o do /odhisatva ara o !uda emanou realmente uma
força ara toda a humanidade5 Como conse/Zência3 as essoas odiam agora desenvolver o
darma a artir de sua r@ria alma3 odendo alcançar asso a asso a total rofundidade
da Senda das Oito Sabedorias5 S+o estas as srcens do ensino desenvolvido elo !uda3 o /ual
visa a alicerçar o car2ter moral dos homens na *erra5
Era esta a miss+o desse /odhisatva) odemos comreender como foram distribu9das as
diversas missões
verdadeira3 entre de
grandiosa as tudo
grandes individualidades
o /ue ao encontrarmos
o homem vivência no budismo
em sua r@ria a srcem
alma como um
grande ideal5 O ideal da alma humana3 o /ue o homem é e ode ser = eis o conte;do da
redica do !uda5 Era o /uanto bastava ara esta individualidade5 6o budismo tudo é
intimismo3 tudo se relaciona com o homem e seu desenvolvimentoB e nada encontramos3 no
verdadeiro budismo3 /ue ossamos chamar de ensinamentos cosmol@gicos3 embora
ossamos encontr21los introduzidos mais tarde5 Ora3 é necess2rio /ue tudo se una
harmoniosamente5 orém a verdadeira miss+o do /odhisatva foi trazer aos homens o ensino
da interiorizaç+o da r@ria alma5 Em determinados sermões3 o !uda se negou mesmo a
dizer algo esecial sobre as relações c@smicas5 *udo é e<resso de modo /ue a alma
humana3 ao ermitir /ue os ensinamentos do !uda atuem sobre ela3 ossa tornar1se semre
melhor5 O homem ser2 considerado como um ente em si3 um microcosmo3 indeendente do
grande seio do Qniverso5 or ter sido esta a miss+o esec 9fica do /odhisatva é /ue os
ensinamentos do !uda3 ao serem verdadeiramente conhecidos3 geram tanto calor no
coraç+o humano3 e or isso a alma humana se sente t+o acolhida ao rocurar acercar1se
desses ensinamentos or meio das e<ressões re:uvenescidas /ue reaarecem no Evangelho
de Lucas5 >uito diferente era a miss+o da individualidade /ue vivera como Taratustra entre
o antigo ovo ersa5 Sua tarefa era bem oosta5 Taratustra ensinava a comreender e a
enetrar esiritualmente o Deus distante e o grande Cosmo5 O !uda dirigia o olhar ara o
9ntimo humano3 dizendo, Auando o ser humano se desenvolve3 surgem aulatinamente3
suerando a ignorncia3 os Fseis @rg+osG3 /ue enumeramos como os cinco sentidos e o
manas)P Contudo3 tudo o /ue est2 contido no homem é oriundo do Qniverso 5 6+o
ossuir9amos olhos sens9veis 8 luz se a luz n+o tivesse rovocado o nascimento dos olhos no
organismo5 Os olhos foram criados na luz ara a luzP3 diz I`ethe5 Eis uma rofunda
verdade5 De @rg+os indiferentes3 /ue e<istiram em outros temos no coro humano3 a luz
desenvolveu
o homem5 O os /ueolhos5  desta interio
se encontra maneira /ue todas
rmente as forças
nele foi esirituais
organizad do Qniverso
o3 inicialme modelam
nte3 a artir das
forças divino1esirituais5 ortanto3 ara tudo o /ue e<iste internamente h2 um
corresondente e<terior5  do e<terior /ue fluem rimeiramente as forças situadas no
interior do homem5 E Taratustra tinha or miss+o chamar a atenç+o ara a e<terioridade3
ara o /ue se encontra ao redor do homem5 or esta raz+o falava3 or e<emlo3 dos
Fmshas'ands3 dos grandes gênios dentre os /uais3 a rinc9io3 enumerou seis = eles s+o na
realidade doze3 orém os outros seis est+o ocultos5 Estes Fmshas'ands atuam do e<terior
como os lasmadores dos @rg+os humanos5 Taratustra demonstrou como3 or detr2s dos @r1
g+os sensoriais humanos3 encontram1se os r@rios criadores do homem5 Ele aontou estes
grandes gênios3 estas grandes forças /ue se encontram fora de n@s5 42 o !uda aonta as
forças ocultas /ue atuam no homem5 Taratustra3 orém3 indicou em seguida as forças e
entidades situadas abai<o dos Fmshas'ands, as /uais chamou de Fos &K I4ards ou I4adsG3 /ue
também atuavam no homem a artir do e<terior3 contribuindo ara sua organizaç+o
interna5 ortanto3 mais uma vez Taratustra mostrou o esiritual no Cosmo3 chamou a
atenç+o ara o conte<to e<terior5 E en/uanto o !uda indicava a substncia do ensar
roriamente dita3 da /ual nascem os ensamentos a artir da alma humana3 Taratustra3
or sua vez3 indicava os arohars ou eruers, ou ainda rawarschai, ou se:a3 os

46
ensamentos criati vos c@smicos /ue nos rodeiam3 esalhad os /ue est+o elo mundo todo5
ois tudo o /ue o homem ossui como ensamentos est2 resente em todo o mundo
e<terior5
-ssim3 Taratustra tinha a miss+o de anunciar uma cosmovis+o /ue deveria desvendar3
decifrar os segredos do mundo e< terior5 Deveria trazer uma cosmovi s+o ara um ovo /ue
tinha a incumbência de lasmar o mundo f9sico elo esforço de suas r@rias m+os5 -
miss+o de Taratustra encontra1se em erfeita harmonia com as caracter9sticas do antigo
ovo
homensersa5 Sendo assim3
no sentido da forçaoder9amos tambémna
e da cometência dizer /ue cabia
atuaç+o a Taratustra
terrestre e<terior3 educar
emboraos
8
rimeira vista isto areça reulsivo aos homens de ho:e5 Criar força3 diligência e segurança
ara a atuaç+o e<terior or meio do saber3 de forma /ue o ser humano n+o aenas se
confine em si mesmo3 mas semre reouse no seio de um mundo divino 3 esta era a miss+o
de Taratustra = orientar o homem ara comreender o seguinte, Onde /uer /ue te
encontres na imensid+o do Qniverso3 n+o est2s sozinhoB tu te encontras num Cosmo
esiritualizado3 sendo uma art9cula dos deuses e es9ritos universaisB nasceste do Es9rito
e nele reousas5 - cada insiraç+o sorves o Es9rito DivinoB se:a a tua e<iraç+o como uma
oferenda ao Irande Es9rito5P or conseguinte3 de acordo com sua miss+o3 a iniciaç+o de
Taratustra tinha de ser algo diferente das iniciações dos outros grandes mission2rios da
humanidade5
Rememoremos agora o /ue odia realizar a individualidade encarnada em Taratustra5
Ela havia alcançado um t+o elevado grau de evoluç+o /ue :2 odia rearar a corrente
cultural subse/Zente 8 ersa = isto é3 a cultura eg9cia5
Taratustra teve dois disc9ulos, a individualidade /ue mais tarde reaareceu como o
ermes eg9cio e a /ue ressurgiu como >oisés5 E ao se reencarnarem estas individualidades
ara rosseguir seu trabalho na humanidade3 o coro astral de Taratustra3 dado or ele em
oferenda3 foi agregado a ermes5 Qma reencarnaç+o do coro astral de Taratustra = eis o
/ue devemos ver no ermes eg9cio5 ermes trazia em si o coro astral de Taratustra3 /ue
lhe fora transferido a fim de tudo o /ue Taratustra ad/uirira como sabedoria a reseito do
mundo e<terior oder ressurgir no mundo f9sico5 E o coro etérico de Taratustra foi
transferido ara >oisésB e or ser ligado ao coro etérico tudo o /ue se desenvolve no
temo3 0de >oisés3 ao se tornar consciente dos segredos de seu coro etérico3 fazer
ressuscitar os acontecimentos temorais sob forma das grandes imagens /ue encontram os
no Iênesis5 Desta
inaugurando maneira Taratustra
e influenciando a cultura continuou atuando
eg9cia e tudo através
o /ue desrcinou
dela se sua individualidade3
como antiga
cultura hebraica5
*al individualidade também recebeu grandes incumbências or intermédio de seu eu5
O eu de Taratustra voltou a encarnar1se reetidas vezes em outras ersonalidades5 Ora3
uma individualidade /ue alcançou um tal grau de evoluç+o ode renovada1mente santificar
um coro astral e fortalecer um coro etérico3 mesmo :2 os tendo entregue srcinalmente5
-ssim3 Taratustra voltou a nascer e aareceu novamente3 seiscento s anos antes do Cristo3
na antiga Caldéia3 como Taratas ou 6azaratos3 /ue se tornou o mestre da escola oculta da
Caldéia3 e também o mestre de it2goras5 Ele alcançou ortentosas visões do mundo f9sico5
Se conseguirmos comreender verdadeiramente a sabedoria caldaica elos conhecimentos
/ue a -ntroosofia = e n+o a -ntroologia = nos transmite3 obteremos ent+o uma idéia do
/ue Taratustra3 como o Taratas das correntes ocultistas dos antigos caldeus3 odia ens inar5
*udo /uanto Taratustra odia ensinar e dedicar ao mundo tinha como meta3 conforme
vimos3 atingir o mundo e<terior ara trazer1lhe ordem e harmonia5 or esta raz+o3 era
também miss+o de Taratustra a arte de criar e organizar reinos conforme a necessidade
corresondente 8 evoluç+o humana3 dentro das ossibili dades da ordem social5 Da9 os /ue
se contavam entre os disc9ulos de Taratustra oderem ser chamados n+o aenas de

47
grandes magos3 grandes iniciados3 mas também de reis3 isto é3 os /ue conheciam a arte de
estabelecer a organizaç+o e a ordem social e<terna5
Qm incr9vel afeiçoamento 8 individualidade = n+o s@ 8 ersonalidade = de Taratustra
desenvolveu1se nas escolas dos caldeus5 Estes s2bios do Oriente sentiam1se aarentados ao
seu grande guia5 7iam nele a estrela da humanidade3 ois FToroastroG é uma adataç+o da
e<ress+o Festrela de ouroG ou Festrela do brilhoG5 Eles viam nele um refle<o do r@rio Sol5
E n+o lhes odia ficar oculto3 em sua rofunda sabedoria3 o reaarecimento de seu grande
mestre
materialemdo!elém5
/ue de -ssim3
melhoreles
ele foram
uderaguiados
dar aosor sua estrela
homens5 O /ueede
levaram1lhe
melhor se oodia
s9mbolo
dar a
alguém /ue ertencesse 8 corrente de Taratustra era o saber a reseito do mundo f9sico3 a
reseito dos mistérios do Cosmo3 recolhidos no coro astral humano no ensar3 no sentir e
no /uerer5 Dese:avam assim3 os disc9ulos de Taratustra ermear também seu ensar3
sentir e /uerer = as forças de sua alma = com a sabedoria /ue se ode sorver das
rofundas bases do mundo divino1esiritual5 Esta sabedoria3 /ue odia ser ad/uirida ela
absorç+o dos mistérios e<teriores3 era simbolizada elo ouro3 elo incenso e ela mirra,
ouro como s9mbolo ara o ensar3 incenso como s9mbolo ara a fé3 ara o /ue nos imregna
sob forma de sentimentos3 e mirra ara a força do /uerer5 Este foi o modo como eles
demonstraram sua estreita ligaç+o com o mestre ao surgirem em sua resença or ocasi+o
de seu nascimento em !elém5 or conseguinte3 o escritor do Evangelho de >ateus relata
corretamente ao dizer /ue os magos3 entre os /uais Taratustra atuara3 sabiam /ue este
havia reaarecido entre os homensB e /ue or meio dos três s9mbolos = ouro3 incenso e
mirra =3 s9mbolos ara o /ue de melhor ele lhes havia legado3 os magos e<ressavam seu
arentesco com ele ">ateus &3 $$#5
- verdade é /ue agora Taratustra3 sob a forma f9sica do 4esus da linha salom0nica da
descendência de Davi3 oderia atuar intensamente ara3 de maneira agora re:uvenescida3
legar novamente 8 humanidade seu legado anterior5 Ele deveria3 ois3 reunir todas as
forças /ue :2 uma vez ossu9ra5 or este motivo n+o odia incororar1se num descendente
da linha de sacerdotes da casa de Davi3 mas somente num descendente da linha soberana5
 desta forma /ue se e<ressa no Evangelho de >ateus o arentesco do antigo nome real
ersa com a ascendência da criança em /ue Taratustra se reencarnou5 Os antigos livros da
sabedoria da ]sia >enor também aontavam semre estes acontecimentos5 Auem
comreende de verdade estes s2bios livros entende1os diferentemente de /uem
desconh ece osuma
*estamento, fatonos
s e a@crifos
confunde de
tudo5 -s sim
Enoc3 /uetemos3
indicamormais
e<emlo3 duasnatnico
o >essias rofecias no -ntigo
descendente
da linha sacerdotal3 e uma outra contida nos salmos3 aontando o >essias da linha real5
Cada detalhe indic ado nas Escrituras coinci de com os fatos /ue odemos obter na Cr0nica
do -.asha5
Taratustra3 orém3 devia reunir tudo o /ue e<istira nele anteriormente como forças5 -
cultura eg9cia e 8 antiga cultura hebraica = a ermes e a >oisés = ele havia doado tudo o
/ue havia em seu coro astral e em seu coro etérico5 - esse conte;do ele deveria reunir1
se novamente5 Deveria3 da mesma forma3 buscar :unto aos eg9cios as forças de seu coro
etérico5 Eis um mistério rofundo /ue a/ui se abre diante de nossos olhos, o 4esus da linha
salom0nica da casa de Davi3 o Taratustra reencarnado3 recisava ser guiado ara o Egito3 e
assim ocorre = l2 se encontram as forças /ue flu9ram de seu coro astral e de seu coro
etérico3 or ele as ter entregue rimeiramente a ermes e em seguida a >oisés5 or ter ele
atuado na cultura eg9cia3 deveria agora dirigir1se a esta como /ue ara recolher as forças
encaminhadas ara l2 anteriormente5 Da9 a Ffuga ara o EgitoG e tudo o /ue sucedeu
esiritualmente = a absorç+o de todas as forças de /ue ele agora necessitava ara dar
novamente 8 humanidade3 de forma re:uvenescida e cheia de vigor3 o /ue lhe legara em
éocas anteriores5

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7emos assim 3 /ue o 4esus de !elém3 cu:os ais anter iormente residiam nesse local3 é
descrito da maneira correta or >ateus5 Somente Lucas relata /ue os ais de seu 4esus
moravam em 6azaré3 /ue se dirigiram a !elém ara o recenseamento e /ue nesse curto
esaço de temo 4esus l2 nasceu3 tendo em seguida seus ais regressado com ele a 6azaré5
6o Evangelho de >ateus é dito aenas /ue 4esus nasceu em !elém e /ue recisava ser
levado ao Egito5 Somente ao regressare m do Egito seus ais assam a residir em 6azaré3 a
fim de /ue 4esus = o Taratustra reencarnado = ossa estar r@<imo do reresentante da
outraEm
corrente3 do budismo5
certos trechos3 -ssim s+o concretamente
os Evangelhos reunidas
nos demonstram3 em todaas aduas cosmovisões5
rofundidade3 o or/uê
dos acontecimentos5 O asecto /ue3 no ser humano3 mais se relaciona com o /uerer e a
energia3 com o elemento da soberania = se /uisermos usar esta e<ress+o tecnicamente =
é a herança f9sica do elemento aterno5 Disto :2 sabiam os conhecedores dos segredos da
e<istência5 orém o /ue se relaciona com o lado 9ntimo3 com a sabedoria e a fle<ibilidade
do es9rito3 é transmitido elo elemento materno5 I`ethe3 /ue mergulhou t+o
rofundamente nos segredos da e<istência3 sugere1nos esta relaç+o nas seguintes alavras,
De meu ai tenho a estatura
e uma séria conduta na vidaB
de minha m+e a natureza alegre
e a vontade de fantasiar5
Esta é uma verdade fre/Zentemente comrovada5 - estatura3 a aarência e<terior3 o
/ue encontra sua e<ress+o imediata no asecto e<terno e Fuma séria conduta na vidaG3
relacionada com o car2ter do eu3 a essoa herda do elemento aterno5 or esta raz+o3 o
4esus salom0nico deveria3 antes de mais nada3 herdar a força do elemento aterno or
haver sido semre sua miss+o transor tar ara a *erra o /ue3 sob forma de forças divin as3
circunda a *erra no esaço5  isto o /ue e<ressa o escritor do Evangelho de >ateus de
maneira t+o soberba5 Dos mundos esirituais é anunciado como um imortante
acontecimento /ue uma individualidade muito esecial se encarnar23 e a anunciaç+o n+o é
feita a >aria3 e sim ao ai3 4osé ">ateus $3 &)1&$#5 or detr2s disto se ocultam as mais
rofundas verdadesB n+o se deve considerar tal fato como um acaso5
-o 4esus descendente da linha natnica foram transferidas as /ualidades interiores
herdadas da m+e5 or esta raz+o o 4esus do Evangelho de Lucas recisava ser anuncia do 8
m+e3 e assim vemos ocorrer nesse documento "Lucas $3 &'1UK#5  dessa rofunda maneira
/ue se e<ressam os fatos nas escrituras religiosas5 >as rossigamos,
*ambém os outros fatos descritos e<rimem realidades de muita imortncia5
rimeiramente3 o recursor de 4esus de 6azaré deve surgir ara a humanidade na figura de
4o+o !atista5 6o decorrer do temo oderemos aro<imar1nos mais da individualidade do
!atista5 or ora aceitemo1lo tal como se nos aresenta em imagem3 como sendo o
reconizador do /ue deveria advir em 4esus5 Ele o anuncia resumindo3 com energia muito
intensa3 tudo o /ue estava contido na lei e<terior e nas antigas rofecias5 Com isso3 /uer
trazer aos homens a ossibilidade de se reservar o /ue est2 escrito nas leis3 o /ue
envelheceu dentro da cultura mas foi es/uecido = o /ue :2 est2 maduro3 orém é ignorado
elas essoa s5 Ele deve3 sobretudo3 trazer em si todas as for ças r@ri as de uma alma /ue
vem ao mundo amadurecida ao m2<imo5 Ele nasce de um casal idoso3 de maneira /ue desde
o in9cio seu coro astral é uro em relaç+o a todas as forças /ue rebai<am as essoas3 ois
ai<+o e concuiscência n+o atuam neste casal de idade avançada5 Esta é mais uma
verdade rofunda /ue o Evangelho de Lucas nos dei<a entrever "Lucas $3$K#5 or tal
individualidade zela também o grande centro de mistérios rincial da humanidade5 Dali3
onde o grande >anu dirige e orienta os acontecimentos esirituais3 s+o enviadas as forças
ara onde necess2rias5 Qm eu como este de 4o+o !atista nasce num coro sob a orientaç+o

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e direç+o imediatas do grande centro de mistérios da humanidade3 o onto central da vida
esiritual terrena5 O eu de 4o+o !atista era oriundo do mesmo centro de mistérios do /ual
roveio a alma ara o menino 4esus do Evangelh o de Lucas = s@ /ue aenas a 4esus foram
legadas as caacidades ainda n+o ermeadas elo eu tornado ego9sta5 Nsto significa /ue
uma alma :ovem é dirigida ara onde o -d+o renascido deve encarnar1se5
Deve arecer1lhes estranho ter sido oss9vel dirigir do grande centro de mistérios3
ara um determinado local3 uma alma /ue ainda n+o ossu9a um eu realmente
desenvolvido5
resenteado aoOra3 o mesmo
coro de 4o+oeu!atista3
do 4esus do Evangelho
e ambos = o /uedehabita
Lucas3como
/ue ser
no fundo é retido3
an9mico é
no 4esus
do Evangelho de Lucas e o /ue vive como um eu em 4o+o !atista = est+o intimamente
ligados desde o rinc9io5 Auando o embri+o humano se desenvolve no coro materno3 :2 na
terceira semana o eu se une 8s outras artes da organizaç+o humana3 mas assando a atuar
aenas nos ;ltimos meses /ue recedem o nascimento5 S@ ent+o o eu se torna uma força
interior3 imulsora5 Ora3 num caso comum3 /uando o eu atua normalmente ara levar o
embri+o humano ao movimento3 trata1se de um eu /ue rovém de encarnações anteriores e
imele o embri+o humano a movimentar1se5 orém a/ui3 no caso de 4o+o3 trata1se de um
eu relacionado com a alma do 4esus natnico5  or esta raz+o /ue no Evangelho de Lucas a
m+e de 4esus deve visitar a m+e de 4o+o !atista estando esta em seu se<to mês de
gestaç+o3 e3 neste caso3 o /ue normalmente é estimulado elo r@rio eu na r@ria
ersonalidade é estimulado elo outro embri+o5 - criança de Nsabel começa a mover1se
/uando se aro<ima dela a mulher /ue traz em seu ventre o menino 4esus3 ois é este o eu
/ue estimula a criança no ventre da outra m+e "Lucas $3 U(XX#5 Eis a rofunda ligaç+o
e<istente entre a/uele /ue deveria atuar ela confluência das duas correntes esirituais e
a/uele /ue deveria renunci21lo5
7emos3 assim 3 como no in9cio da era crist+ sucede algo e< cecionalmente grandioso5
Se habitualmente as essoas gostam /ue uma verdade se:a de comreens+o bem f2cil3 isto
resulta do comodismo3 da reguiça mental /ue evita formar muitos conceitosB orém as
maiores verdades s@ odem ser vislumbra das com o maior emenho das forças esirituais5
Se:a ara descrever uma m2/uina o homem recisa fazer os maiores esforços3 deve eserar
muito menos /ue as maiores verdad es se:am as mais f2ceis5 - verdade é grande e or isso
mesmo comlicada3 e sem d;vida recisamos emenhar nossas forças esirituais ao /uerer
comreender rogressivamente todas as verdades relacionadas com o acontecimento na
alestina5
comle<oB *amouco alguém deve
elas s+o relatadas ob:etar
tal /ual /ue asassim
s+o3 sendo coisasor
s+oreferir1se
relatadasaodemaior
modofato
muito
da
evoluç+o terrestre5
7emos3 ois3 dois menino s 4esus crescendo3 sendo um deles o filho dos ais natn icos
4osé e >ariaB e vemos este filho nascer de uma m+e :ovem = no hebraico teria sido usada a
alavra F-lmaG=3 ois o /ue deveria atuar como alma :ovem deveria nascer de uma m+e
muito :ovem5 Com este filho viviam os ais novamente em 6azaré3 a@s regressarem de
!elém5 Eles n+o tinham outros filhos5 Esta m+e deveria ser m+e ;nica e e<clusivamente
deste 4esus5
E temos o 4esus do casal 4osé e >aria da linha salom0nica5 -@s ter regressado do
Egito e ter1se transferido ara 6azaré3 esse casal teve ainda v2rios outros filhos3 /ue se
encontram enumerados no Evangelho de >arcos, Sim+o3 4udas3 4osé3 4ac@ e também duas
irm+s ">arcos '3 U#5
Os dois meninos 4esus crescem5 - criança /ue abriga em si a individualidade de
Taratustra desenvolve cada vez mais3 numa maturaç+o e<tremamente r2ida3 as forças /ue
é mister desenvolver /uando no coro atua uma individualidade t+o oderosa5 -
individualidade /ue atua no coro do outro 4esus é bem diferente, nela o mais imort ante
é o nirmanaka3a do !uda5 Nsto é algo /ue ousa sobre esta criança5 or tal raz+o nos é dito3

50
/uando os ais retornam de 4erusalém3 /ue a criança est2 cheia de sabedoria = isto é3 em
seu coro etérico ela est2 ermeada de sabedoria = e a graça de Deus est2 sobre ela "Lucas
&3 X)#5 >as ela crescia e se desenvolvia de maneira tal /ue as /ualidades humanas normais3
relacionadas com a caacidade de entender as coisas e reconhecer os fatos do mundo
e<terior3 evolu9am nela com marcante lentid+o5 O homem comum classificaria :ustamente
este menino 4esus como sendo uma criança Frelativamente retardadaG3 caso :ulgasse
somente as forças /ue servem ara entender e comreender o mundo material5 Em
contraartida3
nirmanaka3a do :ustamente nesta
!uda5 De senvocriança
lveu1sesene
desenvolveu
la uma roofu
/ue
ndaflu9a
inteara ela
riorid do rotetor
ade3 em nada
comar2vel a /ual/uer outra no mundo5 Evolu9am neste menino sentimentos t+o rofundos
/ue atuavam e<traordinariamente sobre tudo o /ue o cercava5
7emos3 ortanto3 crescendo no 4esus natnico um ser com rofundos sentimentos3 e
no 4esus salom0nico uma individualidade de e<cecional maturidade e enetrante
comreens+o do Qniverso5
ora dito 8 m+e do 4esus natni co3 da/uela crianç a com sentimentos rofund os3 algo
muito imortante5 42 /uando Sime+o dearou com o recém1nascido3 vendo1o iluminado or
a/uele /ue outrora3 na 9ndia3 ele n+o viera a conhecer como !uda3 vaticinou o grande3
soberbo acontecimento /ue estava or virB orém ro feriu também as significativas
alavras sobre a Fesada /ue transassar2 o coraç+o da >+eG "Lucas &3 U%#5 *ambém esta
rofecia se relaciona com alguma coisa /ue ainda ho:e assaremos a comreender5
Em imediata vizinhança e sob um relacionamento amistoso entre os ais3 assim
cresceram os dois meninos até aro<imadamente seu $& A ano de vida5 -o se aro<imar o
$&\ ano do 4esus natnico3 conforme nos é relatado3 seus ais se dirigiram a 4erusalém
ara3 de acordo com a tradiç+o3 articiar das festividades da 2scoaB e levaram consigo a
criança3 como era de h2bito /uando os filhos estavam crescidos5 Entretanto3 no Evangelho
de Lucas se encontra um relato muito estranho a reseito de 4esus aos doze anos no
*emlo5 Est2 escrito, ao retornarem os ais da festa3 subitamente deram or falta do
menino3 e n+o o encontrando em arte alguma entre os arentes e conhecidos3 voltaram
ara 4erusalém e encontraram1no no *emlo entre os grandes doutores3 admirando a todos
or sua sabedoria "Lucas &3 X$1%)#5
O /ue acontecera? Consultemos a eterna Cr0nica do -.asha5 Os fatos do mundo n+o
s+o t+o simles5 O /ue aconteceu a/ui ocorre3 de uma outra maneira3 também alhures5
ode acontecer
necessite /ue umadiversas
de condições certa individualidade3 em determinado
das /ue lhe foram dadas desdeest2gio de suaor
o rinc9io5 evoluç+o3
este
motivo3 acontece reetidamente de uma essoa crescer e evoluir até certo momento de
sua vida e3 ineseradamente3 desmaia r e arecer morta5 -/ui ocorre uma transformaç+o,
seu r@rio eu a dei<a e um outro eu toma morada em seu coro5 *al transferência do eu
ocorre também em outras situações3 sendo isso um fen0meno bem conhecido or todo
ocultista5 6este caso3 ao 4esus de doze anos sucedeu o seguinte, a individualidade /ue3
como individualidade de Taratustra3 até a/uele momento ocuara o coro f9sico do 4esus
da linha soberana da descendência de Davi3 a fim de adatar1se ao desenvolvimento da sua
éoca3 irromeu do coro do 4esus salom0nico e transferiu1se ara o do 4esus natnico3
/ue em conse/Zência areceu comletamente mudado5 Os ais n+o o conheciam assim3 n+o
entendiam suas alavras s2bias5  /ue agora se manifestava or intermédio do 4esus
natnico o eu de Taratustra3 transferido ara ele5 oi nessa ocasi+o /ue o nirmanaka3a do
!uda se uniu ao envolt@rio astral3 e foi também o onto em /ue o eu de Taratustra se uniu
ao 4esus natnico5 -gora o eu de Taratustra vivia no 4esus natnico5 E foi esta criança3
modificada a onto de os r@rios ais n+o conseguirem entendê1la3 /ue eles levaram
consigo ara casa5

51
6+o muito temo deois faleceu a m+e deste menino 4es us3 de modo /ue a criança em
/uem agora habitava o eu de Taratustra tornou1se @rf+ de m+e5 7eremos /ue o fato de esta
m+e ter falecido e ter dei<ado o menino @rf+o indica uma situaç+o muito esecial e
incisiva5
*amouco a outra criança3 o 4esus salom0nico3 odia rosseguir vivendo em condições
normais /uando o eu de Taratustra a dei<ou5 O 4osé da linha salom0nica :2 havia falecido
h2 mais temo3 e a m+e do 4esus salom0nico3 :unta mente com os filhos 4ac@3 4osé3 4udas3
Sim+o e as con
Taratustra duasvivfilhas3
ia novahavia
mentesidocom
acolhida
a/uelanafam
casa
9liadoem
4osé/ue
natnico3 de enc
se havia modo /ue3 com
arnado
e<ceç+o aenas do ai5 Dessa maneira3 as duas fam9lias se condensaram numa s@3 e assim
vivia a m+e dos irm+os = odemos cham21los irm+os3 ois eles o s+o no sentido do eu = na
casa do 4osé natnico com o 4esus /ue3 elo local de seu nascimento cor@reo3 era
srcin2rio de 6azaré5 -ssim conviviam eles5
Dessa forma3 vemos concretamente a confluência do budismo e do zaratustrismo, o
coro em /ue habitava a amadurecida alma individual de Taratustra odia acolher em seu
interior o resultado da absorç+o do envolt@rio astral do 4esus natnico elo nirmanaka3a do
!uda5 -ssim3 vemos agora crescer em 4esus de 6azaré uma individualidade /ue abriga em
seu 9ntimo a individualidade de Taratustra3 iluminada e esiritualizada elo nirmanaka3a
re:uvenescido do !uda5 6a alma de 4esus de 6azaré vive3 assim3 a confluência do budismo
e do zaratustr ismo5 *endo morrido também o 4osé da linha natn ica3 e isto relativ amente
cedo3 na realidade a criança Taratustra é @rf+3 e como tal se sente, ela n+o é mais a
mesma /uanto 8 sua ascendência f9sica5 Esiritualmente3 é o Taratustra ressurgido5 De
conformidade com sua ascendên cia f9sica 3 seu ai é o 4osé da linha natnica 3 e as essoas
deveriam consider2 1lo como tal5 Lucas nos relata isso com e<atid+o3 e é com e<atid +o /ue
devemos entender suas alavras,
E aconteceu /ue3 como todo o ovo se batizava3 sendo batizado também 4esus e
estando a orar3 o céu se abriuB e o Es9rito Santo desceu sobre ele em f orma cor@rea
como uma omba3 e do céu veio uma voz /ue dizia, *u és meu filho amado3 ho:e eu
te gerei5
E 4esus tinha3 /uando rinciiou a atuar3 cerca de trinta anos de idade5
E agora n+o é dito aenas /ue ele é um filho de 4osé3 mas 555 e era considerado um
filho de 4oséP "Lucas U3 &$1&U#3 ois o eu /ue se havia inicialmente encarnado no 4esus
salom0nico n+o tinha3 no fundo3 ligaç+o com o 4osé natnico5
*emos agora dian te de n@s um ser unit2rio na figura de 4esus de 6azaré3 /ue ossu9a
um grande3 imenso interior3 onde se unia tudo o /ue reconhecemos como as bênç+os do
budismo e como as bênç+os do zaratustrismo5 -/uela interioridade foi osteriormente
solicitada ara realizações suremas e ma:estosas5 - ela deveria suceder ainda algo de
muito diferente do /ue aconteceu aos batizados or 4o+o no rio 4ord+o5 E veremos /ue3
mais tarde3 essa interioridade de 4esus deveria receber o Cristo no 4ord+o5 Ent+o3 também
o /ue de imortal e<isti a da rimeira m+e do 4esus natni co desceu e transformou a outra3
abrigada na casa do 4osé natnico3 tornando1a novamente virgemB e assim a alma da m+e
/ue 4esus erdera é dada a esta3 or ocasi+o do batismo no 4ord+o5 Esta m+e /ue ficou
com ele abriga em si3 or conseguinte3 a alma de sua m+e srcinal3 a/uela >aria /ue na
!9blia é chamada de bendita "Lucas $3&K#5

&0 de setembro de 1909


6 rearando a doutrina do amor

52
Ser2 relativamente f2cil comreendermos os ormenores do Evangelho de Lucas se
realizarmos um trabalho rearat@rio /ue3 or assim dizer3 vivifi/ue as entidades e
individualidades a serem estudad as3 de modo a sabermos de /uem estarem os falando5 or
esta raz+o3 n+o deve aborrecê1los o fato de termos3 como se diria3 tanta Fintroduç+oG5
rimeiramente3 ser2 reciso conhecermos em toda a comle<idade de seu ser o grande
vulto /ue é o onto central dos Evangelhos3 e também alguns outros asectos sem os /uais
nunca oder9amos entender o /ue se nos deara em toda a singeleza no Evangelho de
Lucas5Cumre lembrar1nos de algo /ue :2 tivemos oortunidade de mencionar nestes ;ltimos
dias, o grande significado da individu alidade singular /ue descrevemos como o !uda3 e da
/ual tivemos oortunidade de dizer /ue3 no er9odo entre /uinhentos e seiscentos anos
antes do in9cio da era crist+3 elevou1se de /odhisatva a !uda5 Caracterizamos o significado
/ue esse acontecimento teve ara a humanidade e3 mais uma vez3 /ueremos comenetrar1
nos disto5
O conte;do do ensinamento do !uda deveria3 ela rimeira vez3 ser entregue 8
humanidade como roriedade desta5 Se retrocedêssemos mais além da éoca do !uda3
ter9amos de dizer o seguinte3 com relaç+o 8s éocas regressas da humanidade, n+o
oderia haver nessa éoca3 na face da *erra3 homem algum /ue or si s@ udesse ter
encontrado os ensinament os de comai<+o e de amor /ue se e<ressam na Senda das Oito
Sabedorias5 - evoluç+o humana ainda n+o havia atingido o onto em /ue /ual/uer alma3
elo arofundamento na r@ria meditaç+o3 em seus r@rios sentimentos3 udesse ter
encontrado tais verdades 5 *udo tem uma rimeira vez ara aarecer neste mundo3 e ara
tudo o /ue deve aarecer é reciso ser dado um motivo5 De /ue maneira as essoas de
éocas mais remotas odiam3 or e<emlo3 seguir as m2<imas do caminho das Oito
Sabedorias? Elas s@ oderiam fazê1lo se estas lhes fossem ensinadas3 como /ue instiladas
elas escolas ocultas dos iniciados e clarividentes5 Era dentro dos mistérios e escolas
ocultistas /ue ensina va o /odhisatva, or/ue tais escolas ofereciam a ossibilidade da
elevaç+o aos mundos sueriores e o recebimento do /ue ainda n+o odia ser transmitido
nem ao intelecto nem 8 alma comum5 -ssim3 nesses temos remotos tais conhecimentos
tinham de ser como /ue inoculados na humanidade elos /ue articiavam da graça de
entrar em contato direto com os mestres das escolas ocultistas5 6+o tendo os homens a
ossibilidade de atingir esses rinc9ios or si mesmos3 sua vida deveria ser influenciada de
modo
guirama transcorrer
como /ue autada
inconscior
enteeles5
mentortanto3
e o /ue aslhessoas
es era /ue viviam
dado fora
= ta mbédos
m mistérios
como /use1
e
inconscientemente = elos /ue odiam trazê1lo das escolas ocultistas5 6+o havia ainda
sobre a face da *erra um coro humano = mesmo se enetrado or toda a esiritualidade
= organiz2vel de maneira /ue a essoa udesse3 em seu r@rio 9ntimo3 encontrar o
conte;do da Senda das Oito Sabedorias5 Era necess2rio haver uma revelaç+o do alto3
transmitida elos meios ade/uados5 Disso se conclui /ue um ser como o /odhisatva n+o
estava3 antes da éoca do !uda3 em condições de utilizar or comleto um coro humano5
Ele n+o conseguia encontrar na *erra um coro em /ue udesse incluir todas as
caacidades mediante as /uais deveria atuar sobre os homens5 6+o e<istia tal coro
humano5
O /ue era3 ortanto3 necess2rio? Como se encarnava tal /odhisatva Eis uma
indagaç+o /ue cumre fazermos5
Ele n+o encarnava totalmente seu ser en/uanto entidade esiritual5 Se um coro
animado or um /odhisatva fosse observado de forma clarividente3 ver1se1ia aenas
arcialmente sua entidade = /ue3 sob forma de coro etérico3 transcenderia muito o
inv@lucro humano3 mantendo sua ligaç+o com o mundo esiritual3 ois nunca o abandonaria
or comleto5 Desta forma3 o /odhisatva nunca dei<ou comletamente o mundo esiritual3

53
ois vivia simultaneamente num coro esiritual e num coro f9sico5 - transiç+o de
/odhisatva ara !uda se devia ao fato de agora e<istir3 ela rimeira vez3 um coro
humano /ue ermitiu ao /odhisatva enetr21lo or comleto e dentro dele desenvolver
suas caacidades5 Com isso foi criado um ser humano /ue os homens devem imitar ara
tornar1se semelhantes a ele3 odendo enfim encontrar or si mesmos a Senda das Oito
Sabedorias3 tal como o /odhisatva a encontrou or si mesmo sob a 2rvore /odhi) ortanto3
se a individualidade encarnada no !uda tivesse sido es/uisada em suas encarnações
anteriores3 teria sidoodendo
mundos esirituais3 reciso enviar
dizer /ue em arte
ao coro f9sicosua entidade
aenas umanecessitava
arcela de ermanecer
sua natureza5nos
Somente agora3 de /uinhentos a seiscentos anos antes de nossa era3 e<istia o rimeiro
organismo huma no em /ue o /odhisatva odia enetrar comletamente3 dando assim o
e<emlo de como a humanidade oderia3 or si mesma3 encontrar a Senda das Oito
Sabedorias a artir dos caracteres morais da alma5
*odas as religiões e todas as cosmovisões conheceram a e<istência de seres humanos
/ue habitam os mundos esirituais com uma arte do ser5 Elas sabiam /ue3 ara certos
seres3 a entidade humana é demasiado restrita ara abrigar a total individualidade dos /ue
têm a miss+o de atuar na *erra5 6as conceçõe s c@smicas da ]sia >enor3 chamava1s e este
tio de ligaç+o = entre individualidades sueriores dessas entidades e um coro f9sico = de
Festar leno do Es9rito SantoG5 Esta é uma e<ress+o esec9fica bem definida5 E3 usando as
alavras da linguagem da ]sia >enor3 dir9amos /ue uma entidade como a do /odhisatva
encarnada na *erra est2 Flena do Es9rito SantoG3 isto é3 /ue as forças constitutivas de tal
entidade n+o est+o comletamente em seu interiorB é reciso /ue algo de esiritual atue
do e<terior5 Do mesmo modo3 ortanto3 oder9amos dizer /ue o !uda3 em suas encarnações
anteriores3 estava leno do Es9rito Santo5
*endo comree ndido isto3 oderemos també m comreende r o /ue lemos no in9cio do
Evangelho de Lucas e :2 ontem foi mencionado5 Sabemos /ue no coro etérico de um dos
meninos 4esus3 a/uele roveniente da linha natnica da casa de Davi3 vivia a arte até
agora imaculada do coro etérico subtra9do 8 humanidade elo acontecimento conhecido
or Fecado originalGB isto significa /ue a substncia etérica e<tra9da de -d+o fora
reservada e guardada3 sendo agora entregue a esta criança5 -ssim era reciso3 a fim de
surgir um ser t+o :ovem3 intocado elas vivências da evoluç+o terrestre3 /ue udesse
absorver tudo o /ue lhe era destinado absorver5 -caso um homem comum3 /ue desde a
éoca lem;rica
nirmanaka3a dotivesse
!uda? cumrido
4amais E suas encarnações3
menos ainda teria teria odido
odido receber
absorver a influência
o /ue mais tardedo
deveria integrar1se nele5 oi reciso nascer um coro humano t+o enobrecido /ue s@
e<istisse elo fato de a substncia etérica de -d+o3 ainda totalmente resguardada das
vivências terrestres3 ser inserida :ustamente no coro astral deste menino 4esus5 or tal
raz+o a substncia etérica também estava ligada a todas as forças /ue haviam atuado sobre
a *erra antes do ecado srcinal e /ue3 or este motivo3 desenvolviam agora sua atuaç+o
oderosa nesta criança5 -ssim se tornou oss9vel o /ue :2 mencionamos ontem, a singular
influência /ue a m+e do 4esus natnico e<erceu sobre a m+e de 4o+o !atista e também
sobre o r@rio 4o+o3 antes de seu nascimento5
6este sentido3 também é reciso esclarecermos /uem é a entidade com a /ual
dearamos em 4o+o !atista5 S@ oderemos comreender essa entidade de 4o+o !atista se
colocarmos diante de nossa alma a diferença entre a estranha anunciaç+o /ue fluiu através
do !uda na 9ndia = caracterizada suficientemente ara nossa finalidade = e a/uela
anunciaç+o feita ao antigo ovo hebraico or >oisés e seus seguidores3 os antigos rofetas
hebreus5
or intermédio do !uda3 a humanidade recebeu o /ue a alma ode considerar sua
r@ria legitimidade3 odendo ostul21lo a fim de urificar1se e desenvolver1se até 8

54
m2<ima elevaç+o moral oss9vel a/ui na *erra5 - lei da alma = darma = foi roclamada
elo !uda3 e o foi de maneira /ue o homem3 em sua mais alta evoluç+o humana3 ossa
encontr21la em sua r@ria alma5 E foi o !uda /uem ela rimeira vez a roagou5 -
evoluç+o humana3 orém3 n+o transcorre em linha reta5 -s mais diversas correntes culturais
devem fecundar1se recirocamente5
O /ue deveria suceder na ]sia >enor como evento do Cristo tornava necess2rio /ue3
de certo modo3 a9 a evoluç+o se atrasasse em relaç+o 8 evoluç+o indica3 a fim de mais
tarde absorver3
reciso3 refortalecida3
or assim dizer3 criar ona/ue fora
]sia dadoum
>enor 8 cultura
ovo /ueindica de outra maneira5
se desenvolvesse oi
de modo
diferente e menos do /ue os ovos mais orientais5 Se3 no sentido da sabedoria c@smica 3 os
ovos do Oriente haviam sido guiados ao onto de oderem ver o /odhisatva como !uda3
entre os ovos da ]sia >enor = rincialmente no antigo ovo hebraico = era reciso
dei<ar as essoas num grau de evoluç+o mais infantil e menos evolu9do5 Nsto era necess2rio,
foi reciso fazer na evoluç+o da humanidade3 em grande escala3 algo similar ao /ue
oder9amos observar3 mais restritamente3 numa essoa /ue até seu vigésimo ano de vida se
desenvolvesse a onto de atingir certa maturidadeB com isto ela teria ad/uirido certas
caacidades3 mas ao mesmo temo as caacidades ad/uiridas constituem um certo freio3
um emecilho5
Auando3 em determinada idade3 ad/uirimos certas caacidades3 estas se caracterizam
or /uerer conservar1se em seu est2gio evolutivo3 or /uerer render o homem nesse
est2gio5 Elas o detêm e3 aos trinta anos3 n+o ser2 f2cil ele ultraassa r esse grau ad/ui rido
aos vinte anos5 Se3 elo contr2rio3 temos uma segunda essoa3 /ue em seu vigésimo ano de
vida tenha ad/uirido ainda ouco or si mesma e deois tenha arendido essas habilidades
da outra essoa3 ent+o essa /ue se conservou infantil or mais temo alcançar2 tal est2gio
com maior facilidade3 odendo no trigésimo ano de vida atingir um est2gio mais elevado do
/ue o rimeiro5 Auem souber observar a vida ver2 /ue assim acontece5 Caacidades
alcançadas e /ue3 or assim dizer3 transformamos em nossa roriedade3 criam também
algemas ara o futuro3 en/uanto algo /ue n+o ligamos tanto 8 nossa alma3 ad/uirido mais
e<teriormente3 rende1nos menos5
Se a humanidade /uer rogredir3 é reciso semre rovidenciar ara /ue ha:a uma
corrente cultural absorvendo em seu mago um certo n;mero de caacidades3 e uma outra
corrente3 fluindo raticamente ao lado desta rimeira3 /ue no entanto deve ser contida em
sua evoluç+o5
ade/uado Cria1se
certas assim uma
caacidades3 corrente
/ue cultural
se integram no caaz de desenvolver
mais rec0ndito até um onto
dessa corrente e na
natureza humana5 Ela vai mais além, surge algo novo5 orém tal corrente n+o seria caaz
de elevar1se3 or si mesma3 a um est2gio suerior5 or isso se faz necess2rio rovidenciar
uma segunda corrente3 /ue acomanhe aralelamente a rimeira5 Esta segunda ermanece
subdesenvolvida3 de certo modo3 n+o tendo absolutamente alcançado a altura da rimeira5
rosseguindo3 ela recebe da outra tudo o /ue ad/uire e3 or ter1se conservado entrementes
:ovem3 osteri ormente oder2 elevar1se bem mais5 -ssim3 uma fecundou a outra5 or isso
as correntes esirituais devem caminhar lado a lado na evoluç+o da humanidadeB e or
meio da direç+o esiritual do mundo é reciso tomar rovidências ara /ue assim aconteça5
Como3 na direç+o esiritual do mundo3 oderia ser rovidenciado ara /ue
aralelamente 8 corrente /ue encontrou sua e<ress+o no grande !uda corresse uma outra3
/ue somente mais tarde absorvesse o legado do budismo 8 humanidade? S@ se odia tomar
rovidências imedindo /ue a corrente designada or n@s como roto1hebraica gerasse3 or
meio de uma atitude moral r@ria3 homens caacitados a desenvolver darma3 ou se:a3
homens caazes de trilhar a Senda das Oito Sabedorias5 Esta corrente n+o odia ter um
!uda5 - tal corrente e<terior devia ser dado o /ue o !uda integrara interiormente em sua
corrente esiritual5 or isto3 e ara /ue tudo acontecesse da forma mais s2bia oss9vel3

55
muito temo antes do aarecimento do !uda esses ovos da ]sia >enor n+o receberam a lei
interiormente3 e sim de forma e<terior ela revelaç+o do Dec2logo3 na lei dos Dez
>andamentos "&5 >oisés &)3 &1$H#5 O /ue deveria ser concedido a uma outra corrente
humana como roriedade interior foi dado ao ovo hebraico3 nos Dez >andamentos3 como
um con:unto de leis e<teriores e<erimentadas de fora3 ainda n+o inatas 8 alma5 or este
motivo3 todo membro do antigo ovo hebraico encara os >andamentos como algo vindo do
céu3 devido 8 infantilidade de seu grau de evoluç+o5

or si-o ovo hindu


mesmos3 fora ensinado
e o antigo reconhec
ovo hebraico foierrearado
a lei da alma3 o darma /ue
ara obedecer 8 leios/ue
homens
lhe foicriam
dada
do e<terior5 Desta forma o ovo hebraico se tornou uma maravilhosa comlementaç+o ara
o /ue Taratustra dera 8 sua cultura e a todas as outras rovenientes dela5
Conviria ressaltar /ue Taratustra dirigiu o olhar ao mundo e<terior5 En/uanto no !uda
encontramos ensinamentos rofundamente marcantes a reseito da dignificaç+o do 9ntimo
do ser humano3 em Taratustra encontramos o grande3 imenso ensinamento a reseito do
Cosmo3 ensinamento /ue nos dever2 elucidar o Qniverso de cu:o seio crescemos5 Se o olhar
do !uda era dirigido ao interior3 o olhar dos membros do ovo de Taratustra era dirigido ao
mundo e<terior3 a fim de erass21lo esiritualmente5
*entemos arofundar1nos no /ue Taratustra ofereceu a artir de seu rimeiro
aarecimento3 /uando trou<e a anunciaç+o de Fhura Ma4dao, até a éoca seguinte3 /uando
surgiu como 6azaratos5 Ele ministrava ensinamentos cada vez mais incisivos sobre as
grandes leis esirituais e sobre as entidades do Cosmo5 *ratava1se3 or assim dizer3 aenas
de indicações a reseito do Es9rito do Sol3 as /uais Taratustra ofereceu 8 cultura ersaB
mais tarde3 orém3 ele as desenvolveu de modo mais amlo3 e encontramo1las ent+o sob a
forma do maravilhoso = e ho:e t+o ouco comreendido = ensinamento caldaico sobre o
Cosmo e sobre as origens esirituais do nosso nascimento5 Se e<aminarmo s esses
ensinamentos a reseito do Cosmo3 eles nos revelar+o uma eculiaridade bem imortante5
Auando ainda falava ao antigo ovo ersa sobre as srcens esirituais e<teriores do
mundo sens@rio3 Taratustra colocou 8 frente de seres humanos duas otências3 Ormuzd e
]rim+ ou -ngra1>ain:u3 as /uais se encontram em todo o Qniverso como forças oonentes5
Contudo3 os Senhores n+o encontrariam nes ses ensinament os o /ue oder9am os chamar de
calor moral /ue ermeia a alma5 Segundo a comreens+o da antiga érsia3 o ser humano
ainda constitui arte inerente de todo o rocesso c@smico5 E uma disuta entre Ormuzd e
]rim+
estarem= lutando
/ue atuam umsi3contra
entre ardemo dentro
outro =dela
é travada no interior
as ai<ões da alma-inda
desenfreadas5 humana5 E or
n+o se tinha
noç+o do /ue fosse a alma 9ntima humana5 O /ue fora transmitido era um ensinamento
c@smico5 -o se falar do !em e do >al3 fazia1se referência 8s conse/Zências benignas3 8s
;teis e 8s malignas /ue se confrontam no Cosmo e também se manifestam no ser humano5 -
Fcosmovis+o moralG ainda n+o estava3 or assim dizer3 integrada neste ensinamento do
Folhar ara o e<teriorG5 or tal ensinamento assava1se a conhecer to das as entidades /ue
dominam o mundo sensorial = tudo o /ue rege o mundo de forma benigna e luminosa3 como
também tudo o /ue de obscuro e maligno se manifesta nele5 -s essoas se sentiam
envolvidas nessa trama5 orém a verdadeira moralidade3 da /ual o homem articia com
sua alma3 ainda n+o era sentida dentro da r@ria alma como sucederia mais tarde5 or
e<emlo3 ao ser confrontado com uma essoa considerada Fm2G3 o homem sentia /ue
através dessa essoa flu9am forças rovenientes das m2s entidades do mundoB sentia /ue
ela estava Fossu9daG or tais entidades5 *amouco oderia dizer /ue ela fosse culada
dessa situaç+o5 O homem sentia1se envolvido ela trama de um sistema c@smico ainda n+o
enetrado or /ualidades morais5 Era esta a eculiaridade de uma doutrina /ue or ora
dirigia seu olhar aenas ao e<terior3 embora fosse esse o olhar esiritual5

56
O ensinamento hebraico forma uma comlementaç+o t+o maravilhosa a esse
ensinamento cosmol@gico or introduzir na revelaç+o anterior o elemento moral3 /ue
ossibilitou ligar a uma raz+o a conceç+o de cula3 de culabilidade humana5 -ntes do
elemento hebraico3 s@ se odia dizer de uma essoa m2 /ue ela estava ossu9da or forças
malignas5 - revelaç+o da lei dos Dez >andamentos tornou necess2rio diferenciar entre os
/ue seguem esta lei e os /ue n+o a seguem5 Surge a conceç+o de cula3 de culabi lidade
humana5 odemos sentir de /ue maneira este conceito começa a enetrar na evoluç+o
humana
assola asao lermosa od;vida
essoas Livro de 4@5 6esta
a reseito narraç+o
deste est2declaramente
conceito e<ressa
cula3 onde como
se torna ainda
tr2gica a
e<istência destas d;vida s e incertezas sobre esse conceito5 Dei<em /ue o Livro de 4@ atue
sobre os Senhores3 e erceber+o a obscuridade a reseito deste conceito de cula3 o n+o
saber ao certo como interretar o aarecimento de um infort;nioB mas or outro lado
encontrar+o também um leve vislumbre do aarecimento desta nova conceç+o de cula5
-ssim3 foi como uma revelaç+o do e<terior /ue o elemento moral foi outorgado
recisamente a esse antigo ovo hebraico = tal /ual as demais revelações a reseito dos
outros reinos da natureza5 Nsto s@ foi oss9vel acontecer elo fato de3 conforme lhes contei3
Taratustra se haver reocuado com a continuidade de sua obra3 transferindo seu coro
etérico ara >oisés e seu coro astral ara ermes5 Deste modo >oisés se tornou
caacitado3 tal /ual Taratustra3 a erceber o /ue atua no mundo e<terior3 orém sentindo
n+o aenas forças neutras e indiferentes a ar destas erceções3 mas a/uilo /ue rege
moralmente o mundo3 a/uilo /ue ode tornar1se mandamento5 or este motivo o antigo
ovo hebraico vivia de modo a oder abrigar em sua cultura o /ue odemos designar or
obediência3 su:eiç+o 8 lei3 en/uanto a corrente esiritual do !uda abrigava em seu mago o
ideal de encontrar na Senda das Oito Sabedorias a direç+o ara a vida humana5
>as o des9gnio deste antigo ovo hebraico era reservar1se até o momento certo3 /ue
estamos :ustamente emenhados em caracterizar, até o aarecimento do rinc9io Cr9stico3
este ovo deveria3 or assim dizer3 ser salvo da revelaç+o do !uda3 orém deveria ser
mantido num = se assim /uisermos cham21lo = est 2gio cultural mais imaturo5 or
conseguinte era reciso3 dentro do antigo ovo hebraico3 encontrar ersonalidades /ue3 or
sua natureza3 n+o odiam abrigar a entidade total de uma individualidade /ue tivesse3 or
e<emlo3 de reresentar a FleiG5 6+o oderia surgir no ovo hebraico uma ersonalidade
/ue fosse como o !udaB assim3 s@ foi oss9vel /ue se chegasse aos >andamentos or
iluminaç+o e<t
ossibilitado erior elo fade
o recebimento to algo
de >o
/ueisés
n+oossuir odacor@ria
nascera ro etér ico de
alma5 -o Taratuhebraico
ovo stra e ter
n+o
era oss9vel fazer nascer a lei em seu r@rio coraç+o5 Contudo3 era reciso /ue a obra de
>oisés continuasse e3 assim como /ual/uer obra3 rosseguisse ara3 em temo certo3 trazer
o fruto certo5 or esta raz+o deviam surgir no ovo hebraico as individualidades /ue
encontramos como sendo os rofetas e os videntes5 E um dos mais imortantes dentre esses
videntes é o /ue conhecemos or Elias5
Como devemos imaginar tal ersonalidade? Elias devia ser3 entre o ovo hebraico3 um
administrador do /ue >oisés encaminhara5 6o seio desse ovo3 contudo3 n+o havia
ossibilidade de nascerem essoas totalmente integradas no /ue era reresentado ela lei
de >oisés3 algo /ue s@ odia ser recebido como uma revelaç+o das alturas5 O /ue
caracterizamos como necess2rio 8 éoca indica3 mesmo como a estranha natureza do
/odhisatva, agora recisava aarecer também no ovo hebraico3 e começou ent+o a surgir
reetidamente5 Era mister haver indivi dualidades /ue n+o se integrassem comleta mente
na ersonalidade humana3 e cu:a entidade estivesse s@ arcialmente dentro da
ersonalidade terrena3 estando ainda3 or outro lado3 ligada ao mundo esiritual5 Qm
desses seres era Elias5 6a essoa /ue no lano f9sico encontramos como sendo Elias est2
contida aenas arcialmente a entidade de Elias5 Sua individualidade n+o 0de enetrar

57
or comleto no coro f9sico de Elias5 Devem os denomin21la uma ersonali dade Flena do
Es9ritoG5 E seria imoss9vel /ue forças normais3 or cu:o intermédio o homem vem ao
mundo3 suscitassem o aarecimento de uma ersonalidade como a de Elias na *erra5
Auando3 em caso normal3 um ser humano deve vir ao mundo3 a artir dos rocessos
f9sicos a entidade humana se desenvolve dentro do ventre materno3 de modo /ue em dado
momento a individualidade /ue estivera encarnada anteriormente simlesmente se liga 8
entidade f9sica5 6o homem comum tudo segue3 or assim dizer3 em linha reta3 sem a
interferência
caso numa ind deiviforças
dualidesec9ficas
ade como situadas forare
Elias5 Era dociscaminho normal5
o /ue out 6+o
ras for çasoderia ser
interferi este=o
ssem
a/uelas ocuadas com a arte da individualidade /ue adentra o mundo esiritual5  reciso
haver uma atuaç+o do e<terior sobre o homem em evoluç+o5  or este motivo /ue tais
individualidades3 /uando encarnadas em nosso mundo3 aarecem como /ue insiradas3
imelidas elo es9rito5 Elas aarecem como ersonalidades e<t2ticas3 transcendendo em
muito o /ue sua inteligência comum lhes oderia esclarecer5  assim /ue aarecem todos
os rofetas do 7elho *estamento5 O es9rito os imeleB o eu nem semre est2 consciente do
/ue faz5 O es9rito vive na ersonalidade e é recebido do e<terior5
Em certas éocas3 tais ersonalidades recolhem1se na solid+oB isto significa um
retraimento da arte do eu necessitada ela ersonalidade e uma manifestaç+o do es9rito
a artir do e<terior5 Em certos momentos de ê<tase inconsciente3 tal entidade cata as
insirações das alturas5 -ssim sucedeu rincialmente com Elias5 -/uele /ue em sua vida
terrena se aresentava como Elias3 bem como o /ue ele transmitia or sua fala3 elos
movimentos de suas m+os3 n+o advinha aenas da arte /ue nele viviaB eram revelações de
seres divino1esirituais /ue se encon travam or detr2s dessas manifestações5
Auando essa entidade voltou a nascer3 deveria unir1se ao coro da criança nascida de
Tacarias e Nsabel5 Do r@rio Evangelho se sabe /ue devemos encarar 4o+o !atista como
Elias renascido ">ateus $H3 $)1$U#5 Contudo3 dearamos a9 com uma individualidade /ue em
suas encarnações anteriores n+o estivera habituada a desenvolver tudo o /ue deveria
desabrochar or meio das forças contidas no r@rio ciclo normal de vida5 6um decurso
normal3 durante o desenvolvimento do coro f9sico humano dentro do coro materno3
manifesta1se a força interior do eu5 O /ue est2 intimamente ligado a esse acontecimento
ainda n+o havia sido e<erimentado ela individualidade de Elias em temos anteriores =
ois ela ainda n+o havia descido tanto 8 vida terrestre5 Seu eu n+o havia sido ativado elas
forças r@rias3
situaç+o como
recisava resucede
etir1seem
agcircunstncias
ora5 >ais afasnormais3
tado do emusimndor
o esforças e<teriores5
iritual3 esse eu*alda
individualidade de Elias encontrava1se agora mais r@<imo 8 *erra3 estava agora mais
ligado 8 *erra do /ue as entidades /ue anteriormente haviam guiado Elias5  /ue agora
deveria ser criada a transiç+o ara a uni+o das correntes do !uda e de Taratustra5 *udo
deveria re:uvenescer5 4ustamente agora era necess2ria a atuaç+o e<terior da entidade /ue
se havia ligado t+o intensamente 8s finalidades da *erra como !uda3 o /ual3 em seu
nirmanaka3a, encontrava1se agora unido ao 4esus natnico5 Esta entidade3 /ue or um lado
se achava também ligada 8 *erra3 estando orém agora um tanto afastada or atuar
somente no nirmanaka3a, vivia FalémG da *erra3 ois se elevara novamente5 Ela airava
ent+o sobre a cabeça do 4esus natnicoB deveria agora atuar e<teriormente e fazer
desabrochar a força do eu de 4o+o !atista5
oi3 ortanto3 o nirmanaka3a do !uda /ue atuou no desabrochar da força do eu de
4o+o !atista3 da mesma forma como3 em temos anteriores3 as forças esirituais haviam
atuado sobre Elias5 6a/ueles temos o ser de Elias entrava3 em determinadas ocasiões3 num
certo estado de ê<taseB ent+o Deus falava e imregnava seu eu com uma força real3 /ue ele
odia ent+o transmitir ao mundo e<terior5 -gora havia novamente uma entidade esiritual
/ue3 como nirmanaka3a do !uda3 airava sobre o 4esus natnicoB /ue atuava agora sobre

58
Nsabel no temo em /ue deveria nascer seu filho 4o+oB /ue no ventre materno esti mulou o
feto no se<to mês de gestaç+o e a9 desertou o eu5 >as desta vez3 or estar agora mais
erto da *erra3 essa força realizou n+o somente uma insiraç+o3 mas a lena formaç+o do
eu de 4o+o5 Sob a influência da visita da/uela /ue é designada or >aria3 o eu de 4o+o
!atista se manifestou5 -ssim o nirmanaka3a do !uda age3 neste eu /ue outrora fora o eu de
Elias3 no atual eu de 4o+o !atista3 de modo a desertar e libertar até a substncia f9sica5 O
/ue odemos eserar agora?
-ssim como
imonentes3 outrora3
sendo no realidade
estas na nono século antes da
alavras era crist+3
divinas Elias ronunciou
e os gestos de sua m+osuas alavras
gestos
divinos3 em 4o+o !atista deveria suceder de forma similar3 revivendo ele o /ue e<istira em
Elias5 O conte;do do nirmanaka3a do !uda atuava sob forma de insiraç+o no eu de 4o+o
!atista5 O /ue se anunciava aos astores3 airando sobre o 4esus natnico3 enviava suas
forças ao 9ntimo de 4o+o !atista5 E o serm+o de 4o+o !atista consiste3 em rinc9io3 na
evocaç+o do serm+o do !uda5 Sucede a/ui algo muito estranho3 /ue dever2 dei<ar uma
rofunda imress+o em nossas almas se nos recordarmos do Serm+o de !enares3 /uando o
!uda falou dos sofrimentos da vida e da redenç+o destes sofrimentos or intermédio da
Senda das Oito Sabedorias3 /ue a alma deve rocurar5 6a/uela éoca o !uda roclamou o
/ue reconhecer a como sendo o caminho das Oito Sabedoria sB muitas vezes ele continuav a
seu Serm+o dizendo o seguinte, -té ho:e tiveste s o ensino dos brmanesB estes assinalam
sua srcem como sendo do r@rio !rahma5 Dizem eles se rem um ouco mais rivil egiados
em relaç+o 8s demais essoas or descenderem de t+o nobre srcem5 Esses brmanes dizem
/ue o valor do homem é assegurado or sua ascendência5 orém eu vos digo, o homem
ad/uire valor elo /ue faz de si mesmo3 e n+o elo /ue a ascendência lhe roicia5 Ele tem
valor ara a grande Sabedoria Qniversal elo /ue3 como indiv9duo3 consegue realizar em si
mesmo5P Em conse/Zênc ia3 o !uda rovocou a ira do mundo brmane3 ao ressaltar o valor
de /ualidades individuais dizendo, Em verdade vos digo, ode alguém chamar1se brmane
/uantas vezes /uiser = isto n+o imortaB imortante é tornar1se uma essoa urificada elo
esforço essoal5P Embora n+o fosse assim e<resso literalmente3 era este o sentido de
muitos sermões do !uda5 E geralmente ele dava continuidade a tais ensinamentos
mostrando como o homem3 ao comreender o mundo dos sofrimentos3 ode sentir
comai<+o e transformar1se em alguém /ue tanto consola como reconforta3 comartilhando
do destino dos demais or saber /ue3 como eles3 sente a mesma dor e o mesmo sofrimento5

com o-gora o !uda fazendo


seu Serm+o estava em seu/uenirmanaka3a,
com iluminava
as alavras soassem elao boca
4esusde
natnico e rosseguia
4o+o !atista5 -s
alavras roferidas or 4o+o !atista ocorriam sob insiraç+o do !uda5 E arecem1nos uma
continuaç+o do Serm+o do !uda as seguintes ala vras de 4o+o3 or e<emlo,
7@s3 /ue tanta imortncia dais ao fato de oderdes dizer1vos descendentes dos /ue3
a serviço das forças esirituais3 s+o chamados Filhos da SerenteG e semre se
referem 8 Fsabedoria da SerenteG3 or /uem fostes guiados até este onto? -enas
dizendo Vtemos -bra+o como aiV credes estar ofertando dignos frutos da  enitência
-gora3 orém3 4o+o rossegue com o Serm+o do !uda3 dizendo,
6+o clameis ser -bra+o vosso ai3 mas transformai1vos em verdadeiros homens no
lugar onde se encontram na *erra5 6o lugar da edra sobre a /ual isam vossos és
oder2 erguer1se um verdadeiro homem5 Em verdade3 Deus ode fazer surgir das
edras filhos ara -bra+o5 WLucas U3 H1K5Y
E3 dando continuidade ao Serm+o do !uda3 disse, Auem tiver duas t;nicas3 rearta
com /uem n+o tem nenhuma5P "Lucas U3 $$5# Eles vieram até ele e erguntaram1lhe,
>estre3 /ue devemos fazer?P "Lucas U3 $&#3 e<atamente como outrora os monges vieram

59
ao !uda e erguntaram, Aue devemos fazer?P *odas estas alavras soam como as alavras
do !uda3 ou como sua continuaç+o5
-ssim3 tais entidades aarecem no lano f9sico elas mudanças de éoca3 e desse
modo3 arendemos a comreender a unidade das religiões e das rofecias esirituais da
humanidade5 6+o chegamos a conhecer /uem foi o !uda mantendo1nos resos ao
tradicional3 e sim estando atentos ao /ue ele realmente diz5 O !uda se e<ressou3 como
conhecemos3 or meio do Serm+o de !enares3 /uinhentos a seiscentos anos antes da era
crist+5 >as or
ao insirar a voz do !uda n+o
intermédio emudeceu5 Eleela
do nirmanaka3a) se faz ouvir
boca mesmo
de 4o+o :2 n+oouvimos
!atista estandoo encarnado3
/ue o !uda
nos tem a dizer seiscentos anos a@s ter vivido num coro f9sico5 Eis a Funidade das
religiõesG5 Devemos rocurar cada religi+o no momento certo da evoluç+o da humanidade3
rocurando nela o elemento vivo3 e n+o o /ue :2 morreu3 ois tudo evolui5  reciso
arendermos a comreender isto5 orém3 /uem n+o /uiser ouvir nas alavras de 4o+o
!atista as mensagens do !uda assemelha1se a uma essoa /ue viu uma roseira brotando e3
deois de algum temo3 tendo a roseira cresci do e estando em comleta florescênc ia3 n+o
/uer acreditar /ue esta roseira se ha:a desenvolvido a artir da/uele broto3 dizendo
ortanto agora, Nsto é outra coisa5P O /ue vice:ava no broto floresce agora na roseira5 E o
/ue era vivo no Serm+o de !enares desabrochou no serm+o de 4o+o !atista 8s margens do
rio 4ord+o5
Desta maneira3 viemos a conhecer o 9ntimo de uma outra individualidade /ue se nos
deara na éoca t+o intensamente referida elo Evangelho de Lucas5 S@ arenderemos a
conhecer verdadeiramente este evangelho elevando1n os asso a asso 8 comreens+o real
do signific ado de cada uma de suas alavr as5 Em sua introduç +o3 Lucas nos diz /ue dese:a
relatar novamente as informações dos /ue atuavam como Fvidentes or si mesmosG5 orém3
esses videntes viam as verdadeiras situações tal como estas se desvendaram
aulatinamente no decorrer dos temosB eles n+o viam aenas os acontecimentos /ue
ocorrem no lano f9sico5 Auem vê unicamente estes ;ltimos oderia dizer, Auinhentos a
seiscentos anos antes da era crist+3 viveu na 9ndia um homem /ue era filho do rei Sudodana
e era chamado !uda3 e certa vez viveu um tal 4o+o !atista5P orém n+o encontra o /ue liga
um ao outro3 ois somente no mundo esiritual isso ode ser visto5 Lucas3 contudo3 diz
estar relatando de acordo com os /ue VviramV3 com os /ue eram videntes5 6+o basta
simlesmente aceitarmos as alavras dos antigos documentos religiososB devemos arender
ta mbém a ler /ue
individualidades essasse a lavras em devem
aresentam seu seestar
ntidoclaramente
correto5 ara isso3 diante
delineadas no entadentnossa
o3 as
alma = o /ue s@ ocorrer2 ao conhecermos tudo o /ue afluiu ara elas5
Dissemos /ue a individualidade /ue desce 8 *erra3 se:a ela /ual for3 s@ se desenvolve
de acordo com as caacidades oferecidas elo coro f9sico em /ue se encarna5 *ambém a
resente entidade recisava contar com isso5 Suonhamos /ue ho:e uma entidade
altamente desenvolvida dese:e encarnar1seB ela s@ oderia contar com as leis /ue regem o
coro f9sico do homem atual5 Reconhecer a verdadeira natureza dessa individualidade é
algo oss9vel s@ ao vidente = a/uele /ue ercebe como os mais rec0nditos fios se
entretecem no 9ntimo do ser5 *al ser com alto grau de sabedoria recisa3 orém 3 rearar
seu coro ara a maturidade durante a infncia3 ara /ue em determinado momento se:a
oss9vel revelar1se o /ue ele fora como entidade em encarnações anteriores5 Se a miss+o de
tal entidade for a de suscitar determinados sentimentos no homem3 a encarnaç+o f9sica
dever2 estar de acordo com essa miss+o3 de modo /ue o coro f9sico ossa suortar o
encargo5 6os mundos esirituais3 as situações se mostram bem diversas das situações do
mundo f9sico5 Se uma entidade esiritual /uiser falar aos homens sobre cura dos
sofrimentos3 libertaç+o do esar3 ter2 de sentir e e<erimentar as rofundezas do
sofrimento ara oder encontrar as alavras ade/uadas no sentido humano5

60
O /ue a entidade oculta no coro do 4esus natnico tinha a revelar osteriormente era
uma mensagem ara toda a humanidade5 Era algo /ue deveria fazer o homem transcender
toda e /ual/uer consangZinidade anterior5 Nsso n+o retendia anular tal arentesco nem
desfazer os laços e<isten tes entre ai e filho3 irm+o e irm+3 mas acrescenta r3 a esse amor
nascido da consangZinidade3 o afeto /ue chamamos de amor ao r@<imo e /ue se estende
de alma ara alma3 elevando1se acima dos laços sangZ9neos5 Era isso o /ue deveria trazer a
entidade /ue mais tarde se revelou no 4esus natnico5 Ela trazia uma mensagem de amor3
de
essaarofundamento do amor3
entidade /ue vivia em do
no coro nada relacionada
4esus natnico com laços
deveria de sangue5
rimeiro Contudo3
vivenciar araotal
na *erra
/ue significa n+o sentir1se ligado a ninguém3 n+o estar ligado a outros or laços sangZ9neos5
Somente assim ela oderia sentir desrendidamente o /ue flui de homem ara homem5 Ela
deveria sentir1se inteiramente livre dos laços do arentesco3 até mesmo da ossibilidade de
ligações sangZ9neas5 6+o tornar1se um Fa2tridaG3 como o !uda3 /ue dei<ou a 2tria
artindo ara longe3 mas desfazer1se de /uais/uer relações de fam9lia3 de tudo /uanto
udesse relacionar1se com laços sangZ9neos = assim deveria mostrar1se ao mundo a
individualidade do 4esus natnico5 Ele deveria e<erimentar toda a amargura da dor
sentida /uando se enfrenta a desedida de tudo o /ue normalmente é caro ao homem
/uando é reciso ficar sozinhoB a individualidade /ue vivia no 4esus natnico s@ deveria
manifestar1se deois de ter sofrido a grande solid+o3 vivenciando a falta da fam9lia5 Auem
era essa entidade?
Sabemos tratar1se da entidade /ue viveu aro<imadamente até o $& A ano de vida no
4esus salom0nico = a individualidade3 o es9rito de Taratustra /ue vivia no 4esus
salom0nico3 cu:os rogenitores eram o ai e a m+e salom0nico5 O ai3 contudo3 falecera
cedo = o menino era @rf+o de ai5 -lém dele3 havia irm+os e irm+s nessa fam9lia em cu:o
seio ele vive durante o temo em /ue = ele3 Taratustra = ermanece no coro do 4esus
salom0nico5 Ent+o ele dei<a esta fam9lia aos doze anosB dei<a a m+e3 dei<a os irm+os e
irm+s ara oder transferir1se ao coro do 4esus natnico5 >orre ent+o esta m+e WnatnicaY
e mais tarde também o ai WnatnicoY5 E ao artir ara sua atuaç+o no mundo3 ele se
desliga de todo e /ual/uer laço de sangue5 Deste momento em diante n+o fica aenas
totalmente @rf+o3 comletamente searado de irm+os e irm+sB como entidade de
Taratustra3 tem de resignar1se a n+o ter :amais descendentes3 a n+o constituir :amais uma
fam9lia5 Ora3 a entidade de Taratustra n+o dei<ou aenas ai3 m+e3 irm+os e irm+s, dei<ou
também o r@rio
essa entidade coro3
odia enetrando
realizar em outro
um trabalho coro = ara
rearat@rio o coro
umadoentidade
4esus natnico5 -ssim
ainda mais
elevada3 a /ual3 or sua vez3 odia rearar1se no coro do 4esus natnico ara a grande
miss+o de anunciar o amor humano universal5 E /uando a m+e e os irm+os dessa entidade
vieram e lhe foi avisado, *ua m+e e teus irm+os est+o a9 fora e /uerem ver1teP3 ela 0de
dizer do fundo do coraç+o3 sem ser mal1interretada3 sem ferir sensibilidades3 diante de
todo o ovo, Eles n+o o s+oP = ois até mesmo o coro f9sico ligado a essa fam9lia
Taratustra abandonara5 E aontando ara os /ue comartilhavam de sua livre comunidade
esiritual3 ele 0de dizer, S+o minha m+e e meus irm+os a/ueles /ue ouvem e cumrem a
alavra de DeusP "Luca s K3 &)1&$5# E nesta roorç +o /ue se deve consi derar litera lmente
as alavras das escrituras religiosas5
ara /ue alguém udesse anunciar3 regar o amor humano universal3 era reciso
encarnar1se numa forma f9sica onde e<erimentasse o abandono total de tudo o /ue os
laços sangZ9neos udessem fundamentar5  ara uma figura assim /ue convergem todos os
nossos senti mentos3 de modo a se aro<imarem dela como num contato humano = uma
figura /ue desce de grandes alturas esirituais e d2 e<ress+o 8 e<eriência e aos
sofrimentos humanos5  or esta raz+o /ue nossos corações se voltam em sua direç+o5 E 8

61
medida /ue a comreendermos esiritualmente3 tanto melhor a comreenderemos3 e tanto
mais nossos corações se inclinar+o ara ela3 e nossas almas a aclamar+o5

7 &1 de setembro de 1909

O6o7erbo se faz carne


s ;ltimos dias tentamos criar uma imagem das mais imo rtantes entidades
mencionadas no Evangelho de Lucas5 -d/uirimos amlos conceitos das bases desse
documento5 orém ainda necessitamos acomanhar o subse/Zente desenvolvimento da
entidade rincial e3 com isto3 da entidade rincial da *erra = o r@rio Cristo 4esus5
ara tanto3 ser2 necess2rio rimeiramente lembrarmos o /ue :2 foi dito = /ue o Cristo
4esus3 de cu:a descriç+o trata o Evangelho de Lucas e /ue mais tarde se nos aresenta3
nasceu3 or assim dizer3 fisicamente como o 4esus natnico da casa de Davi5 Esta criança
cresce até aro<imadamente seu $&A ano de vida5 *endo sua evoluç+o rogred ido até essa
etaa3 adentra seu coro o eu /ue certa vez esteve incororado na entidade inicia dora da
cultura ersa5 Deste modo temos3 a artir do $& A ano de vida3 o eu de Taratust ra no coro
do 4esus natnico5 Deveremos3 ortanto3 acomanhar ormenorizadamente a evoluç+o
dessa entidade5 Devemos ent+o recordar1nos de um fato ara o /ual nossos recedentes
estudos da Ciência Esiritual nos dei<aram rearados5
Sabemos /ue o desenvolvimento do ser humano normal caminha de modo a ocorrer um
er9odo muito imortante entre o rimeiro e o sétimo ano de vidaB outro er9odo de
imortncia evolutiva é a/uele situado entre o sétimo e aro<imadamente o $XA ano3 isto é3
até a uberdadeB outro er9odo vai do $XA ao &$\ anoB segue1se o er9odo /ue finda com o &K\
ano3 e a seguir mais outro3 /ue termina no U%\5 6aturalmente3 esses er9odos n+o devem
ser encarados com rigor3 a onto de se :ulgar /ue ha:a coincidência absoluta entre seu
término e a data de anivers2rioB orém3 é no er9odo da troca dos dentes /ue devemos
localizar3 dentro da evoluç+o humana3 o imortante momento de transiç+o usualmente
caracterizado elo término do sétimo ano5 Essa transiç+o n+o ocorre de uma s@ vezB
desenrola1se aulatinamente na éoca da troca dos dentes5 Da mesma maneira3 também
nos demais er9odos tudo se rocessa gradativamente5 Sabemos agora = sobre isto h2 uma
descriç+o mais detalhada em meu livrinho F educa"o da crian"a segundo a CiGncia
Es'iritual = /ue3 ao término do sétimo ano de vida3 h2 um acontecimento esiritual muito
semelhante ao acontecimento f9sico com o abandono do coro materno, ocorre uma
esécie de nascimento etérico5 Com o $X\ ano de vida3 com a uberdade3 sucede um
nascimento astralB ent+o se liberta o /ue constitui o coro astral do ser humano5 Ora3
/uando acomanhamos atentamente3 com olhos esirituais3 o rosseguimento da evoluç+o
humana3 esta nos arece muito mais comle<a5 Da maneira como o homem realiza
habitualmente sua observaç+o3 escaam1lhe as imortantes diferenças /ue se manifestam
no decorrer da vida toda3 mesmo nos anos mais adiantados5 6a atualidade3 ostula1se /ue a
artir de certo momento muito ouca coisa sucede com o homem5 Contudo essa é uma
oini+o muito rudimentar5 6a realidade3 se observarmos com maior auro também os anos
mais adiantados da vida3 oderemos erceber certas diferenciações no desenvolvimento
humano5
Auando o envolt@rio materno humano é dei<ado3 o /ue nasce é3 na realidade3 aenas
o coro f9sicoB assim3 o /ue se manifesta livremente durante o rimeiro setênio é o coro
f9sico5 "6os v2rios ciclos de conferências sobre a educaç+o da criança3 foi ressaltada a
imortncia3 ara o educador3 de conhecer :ustamente este asecto5# Em seguida3 ao ser

62
dei<ado o envolt@rio etérico 3 o coro etéric o se libertaB /uando3 com o $X\ ano de vida3 é
romido o envolt@rio astral3 torna1se livre o coro astral5 Contudo3 falando mais
recisamente3 s@ oderemos comreender a entidade humana se artirmos da organizaç+o
descrita em meu livro Deoso@ia5 -li h2 subdivisões também dos @rg+os an9micos3 sueriores
da natureza humana5 -9 encontramos3 ane<ando1se ao coro vital3 o /ue designamos or
coro das sensações e3 na realidade3 somente a artir dos &$ anos o coro das sensações
est2 verdadeiramente livre em relaç+o ao mundo f9sico5 Com o &$\ ano de vida vai1se
libertando aos oucos3
&KA ano torna1se livre adentro
alma do
do homem3
intelecto3o /ue designamos
e deois a alma or alma da sensaç+oB
da consciência5 com
 assim /ueo
ocorre no homem da atualidade5 E /uem observa a vida humana guiado elo conhecimento
da Ciência Esiritual sabe erfeitamente da e<istência desses ciclos evolutivos5 Os grandes
guias da humanidade sabem or /ue o U%\ ano de vida é de t+o grande imortncia5 Dante
sabia or /ue enfatizav a seu U%\ ano de vida ao declarar /ue nesse er9odo tivera a/uelas
magn9ficas visões c@smicas retratadas em seu grande oema universal5 !em no in9cio da
*ivina com$dia, é mencionado /ue ele teve essas visões em seu U%\ ano de vida5 6essa
ocasi+o o ser humano se encontra em tal est2gio evolutivo /ue ode usar como instrumento
as caacidades ligadas ao coro das sensações3 8 alma da sensaç+o e 8 alma do intelecto ou
da 9ndole5
Esta divis+o semre foi conhecida dos /ue discorreram sobre o homem no sentido
evolutivo5 Entre os orientais isso divergia um ouco = os er9odos eram um tanto
modificados5 or isso3 seria v2lido ara a cultura oriental n+o se fazerem as mesmas
diferenças na divis+o5 Os gregos3 or e<emlo3 usaram alavras aenas um ouco diferentes
ara descrev er o /ue aresent amos a/ui5 Dese:and o descrever o an9mico3 eles artiam do
/ue n@s definimos como coro vital e o chamavam de tre'tikon7 o /ue denominamos coro
dos sentiment os era chamado muito caract eristicamente de aesthetikon7 nossa alma da
sensaç+o era denominada orektikon, a alma do intelecto kinetikon e a alma da consciência3
o bem mais recioso /ue o homem de ho:e ad/uire3 era chamado dianoetikon)  assim /ue
temos diante de n@s a evolu ç+o humana /uando a observamos com :usteza e e<atid+o5
or determinadas circunstncias3 /ue em arte dever+o ser esclarecidas ainda ho:e3 o
desenvolvimento do 4esus natnico foi um ouco anteciado3 um ouco acelerado5 Nsto
também foi oss9vel or/ue na regi+o onde ele habitava a uberdade era mais recoce5
Contudo3 ara ele havia outras razões relevantes ara lhe sucederem aos doze anos os
acontecimentos /ue habitualmente
normalmente ocorrem no &$\ ano deocorrem
vida3 seaos catorze5 E assim3
manifestaram os acontecimentos
nele aos dezenove anosB /ue
eo
/ue ocorre aos &K e U% anos sucedeu1lhe aos &' e aos UU anos5

Relaç+o normal 4esus natnico


Coro f9sico $1H
Coro etérico "treti.on# H 1 $X
Coro astral ou coro das sensações $&
"aestheti.on# $X 1 &$
$(
-lma da sensaç+o "ore.ti.on# &$ 1 &K
-lma do intelecto ".ineti.on# &K 1 U% &'
-lma da consciência "dianoeti.on# UU
 este3 or assim dizer3 o es/uema do desenvolvimento da entidade central da *erra5
Devemos considerar agora /ue até o $& A ano de vida temos o 4esus natnico3 mas /ue a

63
artir desta idade revive nele3 estando fisicamente diante de n@s3 o eu de Taratustra5 O
/ue /uer dizer isto e<atamente? 6ada mais sen+o /ue esse eu3 esse eu amadurecido3 a
artir do $& A ano de vida do 4esus natnico assou a atuar em seu coro astr al3 em sua
alma da sensaç+o e em sua alma do intelecto5 E ele aerfeiçoou essas /ualidades humanas
de um modo oss9ve l aenas a um eu t+o amadurecido /uanto esse /ue assara elas mais
variadas encarnações vivendo os destinos do eu de Taratustra5 Dearamos assim com o
maravilhoso fato de3 no coro do 4esus natnico em seu $& A ano de vida3 ter1se encarnado
ooss9vel5
eu de Taratustra3 aerfeiçoando
or conseguinte3 as /ualidades
desenvolveu1se da alma
um coro do modo mais
das sensações caazsutil e elevado
de olhar ara o
Cosmo de modo a erceber /uem era o antigo Fhura Ma4dao, de acordo com sua entidade
esiritualB desenvolveu1se uma alma da sensaç+o /ue odia cultivar em seu mago o saber3
a sabedoria /ue se desenvolvera aulatinamente na humanidade a artir dos ensinamentos
sobre Fhura Ma4daoB e desenvolveu1se uma alma do intelecto /ue tudo catava3 isto é3 /ue
sabia e<ressar em conceitos3 em alavras = alavras de f2cil comreens+o = o /ue antes
fora entregue 8 humanidade artindo do e<terior3 or intermédio das correntes esirituais5
Era dessa maneira /ue se desenvolvia esse 4esus natnico3 trazendo em si o eu de
Taratustra5 E ele rosseguiu nessa evoluç+o até se aro<imar o trigésimo ano de vida5 Ent+o
ocorreu um novo fato5 O fen0meno /ue3 de certa maneira3 :2 se aresentara no 4esus
natnico aos doze anos = o fato de seu 9ntimo ter sido reenchido or um outro eu = entra
em cena mais uma vez3 orém agora de forma mais universal3 mais significativa5 or volta
do trigésimo ano vemos como o eu de Taratustra comletou sua miss+o ara com a alma do
4esus natnico3 tendo elevado as caacidades desta ao mais alto n9vel5 6este onto ele
havia3 or assim dizer3 comletado sua miss+o relativa a esta alma3 tendo1a imregnado
com tudo o /ue ad/uirira em encarnações anteriores e odendo3 ortanto3 declarar, >inha
miss+o se comletou agora5P E certo dia o eu de Taratustra dei<ou o coro do 4esus
natnico5
O eu de Taratustra viveu3 ois3 no coro do 4esus salom0nico somente até os doze
anos5 or esta raz+o3 este menino n+o teria odido desenvolver1se mais no lano f9sico5 Ele
ermaneceu3 or assim dizer3 estacion2rio no onto de evoluç+o em /ue se encontrava3 or
ter1se retirado dele o eu de Taratustra3 /ue nele vivia5  verdade /ue ele atingira uma
elevada e e<cecional maturidade3 or trazer dentro de si um eu t+o evolu9do5 Auem
houvesse observado o menino 4esus salom0nico aenas e<teriormente teria dito tratar1se
de
/ueuma criança amadurecida
foi abandonada elo eu demuito recocemente5
Taratustra Entretanto3
ela estagnou3 a artir
n+o mais do momento
conseguindo em E
rogredir5
/uando se aro<imou a ocasi+o em /ue3 um tanto rematuramente3 a m+e do 4esus
natnico faleceu3 isto é3 teve seus membros esirituais transferidos ara o mundo
esiritual3 ela levou consigo algo /ue fazia arte do 4esus salom0nico como valor eterno e
força lasmadora5 Esta criança morreu também3 mais ou menos na mesma éoca em /ue
faleceu a m+e do 4esus natnico5
oi um envolt@rio etérico muito valioso /ue3 na/uela ocasi+o3 abandonou o coro do
4esus salom0nico5 Sabemos ser a artir do momento aro<imado em /ue a criança transõe
seu sétimo ano de vida3 entre o sétimo ano e a uberdade3 /ue o coro etérico alcança um
desenvolvimento esecial5 Este era3 ortanto3 um coro etérico desenvolv ido elas forças
/ue emanavam do eu de Taratustra5 Sabemos /ue na morte o coro etérico dei<a o coro
f9sicoB /ue tudo o /ue n+o tem valor ara a eternidade é desido na vida humana normal3
sendo levado aenas uma esécie de e<trato do coro etérico5 6o caso do 4esus
salom0nico3 a maior arte imagin2vel do coro etérico era ;til ara a eternidade5 *odo o
coro etérico dessa criança foi levado aos mundos esirituais ela m+e do 4esus natnico5
Ora3 o coro etérico é o lasmador e construtor do coro f9sico humano5 odemos3
ortanto3 imaginar /ue e<istisse um rofundo arentesco entre esse coro etérico

64
salom0nico3 /ue fora levado ara os mundos esirituais3 e o eu de Taratustra3 ois ambos
estiveram unidos or doze anos em sua eregrinaç+o ela *erra5 E /uando3 devido 8
evoluç+o de 4esus de 6azaré3 o eu de Taratustra dei<ou seu coro3 abandonando3 or assim
dizer3 o coro do 4esus natnico3 começou a manifestar1se esta força de m;tua atraç+o
e<istente entre o coro etérico do menino 4esus salom0nico e o eu de Taratustra5 Eles se
uniram novamente e viveram num coro f9sico5 O eu de Taratustra alcançara tal matur idade
/ue odia disensar nova assagem or um *evachan) -@s um er9odo de temo
rela tivameum
construir ntenovo
curto elef9sico5
coro odia3E assim
com nasceu
o au<9liela
o dorimeira
coro vez
etérico car
o ser actaeri
/ue zadodeaci
artir ma3
ent+o
semre e semre reaarecer23 e de maneira tal /ue aenas curtos er9odos de temo
decorrer+o entre sua morte f9sica e um novo nascimento5 De modo /ue esse ser3 ao dei<ar o
coro f9sico or meio da morte3 aarece na *e rra logo em seguida3 em nova encarnaç+o5
Essa entidade3 /ue fora buscar novamente seu coro etérico da maneira descrita3
caminha doravante ela hist@ria da humanidade5 Como os Senhores odem bem imagina r3
tornou1se o maior au<iliar dos /ue /ueriam comreender o grande acontecimento da
alestina5 Sob o nome de F>estre 4esusG3 essa individualidade atravessa novas éocasB de
modo /ue Taratus tra3 o eu de Taratustra 3 a@s o reencontro com seu coro etérico iniciou
sua carreira como o F>estre 4esusG3 vivendo na *erra semre em novas encarnações3 ara
orientar e direcionar as correntes esirituais /ue designamos or crist+s5  ele o insirador
dos /ue dese:am comreender o cristianismo vivo e evolutivoB no seio das escolas
esotéricas3 insirou os /ue tinham or miss+o zelar continuamente elos ensinamentos do
cristianismo5 or tr2s das grandes formas esirituais do cristianismo est2 semre ele3
ensinando o significado real do grande acontecimento da alestina5
Esse eu de Taratustra3 /ue vivificou o coro do 4esus natnico do $&\ ao trigésimo ano
de vida3 encontrava1se agora fora desse coro3 no /ual enetra uma outra entidade5 O
momento em /ue se deu esse acontecimento = momento em /ue roriamente Fum eu
sublimeG entrou no 4esus natnico em lugar do eu de Taratustra = é caracterizado nos
Evangelhos como sendo a/uele do batismo or 4o+o3 no 4ord+o5 42 or ocasi+o das
conferências sobre o Evangelho de 4o+o foi ressaltado /ue o batismo3 na/ueles temos
remotos3 era algo muito diferente do /ue viria a ser mais tarde3 /uando se tomou aenas
um s9mbolo5 *ambém 4o+o !atista o e<ecutava de forma diferente5 Os /ue eram batizados
eram mergulhados na 2gua com toda a sua cororalidade = todo o seu coro f9sico imergia5
Ora3
em taloracontecimento
meio de diversas
algoalestras antroos@ficasode
muito e<traordin2rio rearat@rias3
suceder5 42osnaSenhores sabemode
vida comum3 /ue
acontecer /ue uma essoa3 or e<emlo3 este:a restes a se afogar e3 nesse momento3
tenha um cho/ue tal /ue ve:a sua vida toda assar 8 sua frente como se fora um imenso
anorama esiritual5 Nsto acontece or/ue3 or um instante3 ocorre o /ue s@ acontece a@s
a morte, o coro etérico se desrende do coro f9sico3 livra1se das forças do coro f9sico5
Nsto sucedia 8 maioria das essoas batizadas or 4o+o3 e sucedeu esecialmente no batismo
do 4esus natnico, seu coro etérico foi arcialmente retirado5 E neste :usto momento
0de imergir no coro do 4esus natnico3 dele tomando osse3 a sublime entidade /ue
designamos or Cristo5
Desta maneira3 a artir do momento do batismo or 4o+o o 4esus natnico est2
imregnado elo ser do Cristo5  isto o /ue e<rimem as alavras assentadas nas mais
antigas escrituras, Este é o meu ilho muito amado3 ho:e eu o gerei5P Nsto significa /ue
agora foi gerado o ilho do Céu3 o Cristo5 O fecundador foi a Divindade Qna /ue ermeia o
CosmoB recetor foi o coro e toda a organizaç+o do 4esus natnico3 /ue havia sido
rearado ara receber o germe das alturas5 Este é o meu ilho muito amado3 ho:e eu o

65
gereiP = assim est2 escrito nos mais antigos evangelhos manuscritos3 e assim deveria ser
verdadeiramente escrito nos Evangelhos "Lucas U3 &&#5'
Auem é essa entidade /ue3 na/uela ocasi+o3 se uniu ao coro etérico do 4esus
natnico? 6+o oderemos comreender essa entidade do Cristo se dirigirmos nosso olhar
aenas 8 evoluç+o terrestre5 Essa entidade do Cristo é a/uela /ue devemos chamar de
FguiaG das entidades esirituais /ue3 ao searar1se o Sol da *erra3 sa9ram com ele e criaram
um ambiente mais elevado ara si nesse Sol3 de modo a oderem atuar de fora sobre a
*erra5 Se3seortanto3
/ue o Sol searou nos transferirmos
do nosso mentalmente
laneta até 8 éoca
o aarecimento do ré1crist+ da *erra
Cristo na *erra = desde
=3 deveremos
dizer o seguinte, estando as sensações do homem devidamente maduras3 ao olhar ara o
Sol ele deveria sentir o /ue Taratustra ensinara3 ou se:a3 /ue o /ue nos chega através da
luz e do calor solares é aenas o envolt@rio f9sico da entidade esiritual situada detr2s da
luz solarB ois atr2s dela se ocultam os raios esirituais das forças /ue3 advindas do Sol3
enetram na *erra5 ortanto3 o guia de todas as outras entidades /ue enviavam seus
resultados benéficos do Sol ara a *erra é o ser /ue mais tarde seria chamado o Cristo5 or
conseguinte3 nas éocas ré1crist+s n+o se devia rocur21lo na *erra3 e sim no Sol5 E
Taratustra tinha raz+o ao design21lo elo nome de Fhura Ma4dao, ao situ21lo no Sol e dizer,
eregrinando ela *erra3 n+o encontramo s esse Es9rito da LuzB /uando3 orém3 olhamo s
ara o Sol3 a/uele /ue a9 vive esiritualmente é Fhura Ma4dao, e a/uilo /ue flui ara n@s
sob forma de luz é o coro do Es9rito do Sol3 de Fhura Ma4dao, da mesma maneira como o
coro f9sico humano é o coro do es9rito humano5P *odavia3 or intermédio dos grandes
rocessos c@smicos essa entidade sublime se aro<imava mais e mais da esfera terrestre5
or meio da clarividência era oss9vel3 or assim dizer3 erceber cada vez mais a
aro<imaç+o do Cristo em relaç+o 8 *erra5 E um reconhecimento muito claro desse Cristo
se deu /uando o grande redecessor do Cristo 4esus recebeu3 na essoa de >oisés3 sua
revelaç+o no fogo do relmago no monte Sinai5
Aue significam essas revelações a >oisés? Significam /ue o ser /ue se aro<ima da
*erra como entidade do Cristo aresentava1se3 de in9cio3 como /ue or um refle<o3 como
uma imagem refletida elo eselho5 Nmaginem sob forma esiritualizada o rocesso /ue3 a
cada noite de luar3 observamos na lua cheia5 -o olhar ara a lua cheia3 vemos a9 refletidos
os raios do Sol5 E a luz solar /ue flui nessa direç+oB s@ /ue n@s a denominamos luar or
estar sendo refletida ela Lua5 Auem foi /ue >oisés viu na sarça ardente e no fogo do
monte
Lua3 masSinai ? O Cristassim
refletida3 o >as>oisés
da mesma maneira como n+o
viu esiritualmente vemos
o Cristo numdireta mente
refle<o5 a luz como
E assim solar n@s
na
chamamos a luz solar de luar ao vê1la refletida na Lua3 do mesmo modo o Cristo foi
chamado3 na/uela ocasi+o3 de 4avé ou 4eov25 or conseguinte3 4avé ou 4eov2 n+o é outra
coisa sen+o a imagem refletida do Cristo antes de ele r@rio aarecer na *erra5 Desta
maneira o Cristo se anunciou indiretam ente ao ser humano ainda incaaz de reconhecê1lo
em sua mais rofunda realidade3 tal como a luz solar se anuncia nas noites escuras através
dos raios lunares5 4avé ou 4eov2 é o Cristo3 orém n+o visto diretamente3 e sim como uma
luz refletida5
Esse Cristo deveria aro<imar1se cada vez mais do reconhecimento e da erceç+o do
homem5 Nsto significa /ue or um certo er9odo deveria eregrinar essoalmente ela
*erra3 ser um homem entre homens5 Ele deveria tornar1se um habitante humano da *erra
da mesma forma como3 anteriormente3 se revelara do r@rio Cosmo aos iniciados5 ara
isso era reciso chegar o momento aroria do5 Semre se soubera da e<istênci a do Cristo
onde a sabedoria c@smica era enetrada5 E or ter1se revelado das mais variadas formas3
ele recebeu também os mais variados nomes5 Taratu stra chamou1o Fhura Ma4dao, or ele
6
Esta traduç+o conforme sugere Steiner consta ho:e na !9blia de 4erusalém "ed5 brasileira = S+o aulo,
aulinas3 $(KH#, KDu $s o meu @ilho7 eu, hoLe, te gereiN "Lc U3 &&#5 "65E5#

66
se haver revelado no manto da luz solar5 Os grandes mestres da humanidade /ue viveram
na antiga 9ndia logo nos rimeiros temos a@s a cat2strofe atln tica3 os chamados Santos
>ishis, sabiam erfeitamente da e<istência desse Ser or serem iniciadosB mas sabiam
também n+o ser oss9vel ainda nessa éoca3 mas somente em éocas futuras3 alcanç21lo
ela cogniç+o humana5 or esse motivo3 a e<licaç+o ara a/uela éoca era /ue esse Ser
vivia além da regi+o dos sete >ishis, sendo chamado Hishva 6arman) ortanto3 também eles
ensinavam a reseito desse Ser /ue chamavam de Hishva 6arman e /ue Taratustra chamava
de Fhura Ma4dao)
aulatinamente *rata1esirituais3
de alturas se de nome se saro<imava
diversos da
ara essa entidade /ue3 descendo
*erra5
>as era reciso rearar a evoluç+o humana ara /ue um coro f9sico udesse receber
essa entidade5 ara tanto era necess2rio3 rimeiramente3 /ue uma entidade como a /ue
vivera em Taratustra amadurecesse de encarnaç+o em encarnaç+o3 a fim de lasmar3 num
coro f9sico t+o imaculado como o de 4esus de 6azaré3 as caacidades do coro das
sensações3 da alma da sensaç+o e da alma do intelecto5 oi assim /ue este ser humano se
tornou ato a receber uma entidade t+o evolu9da5 *al rearaç+o deveria rocessar1se
lentamente5 ara /ue uma alma da sensaç+o e uma alma do intelecto udessem receber
esse rearo3 era mister /ue rimeiramente um eu assasse or tantas e<eriências e
vivências or /uantas assara Taratustra3 transformando as faculdade s no 4esus natnico 5
Nsto n+o era oss9vel em éoca anterior = ois no menino 4esus deveria atuar n+o somente
o eu de Taratustra3 mas também a elevada entidade /ue caracterizamos como o
nirmanaka3a do !uda5 Esta atuou rincialmente do e<terior3 a artir do nascimento até o
$&\ ano de vida5 ara isso3 no entanto3 era necess2rio sobretudo /ue estivesse resente5
Era re ciso /ue a/uele /odhisatva ascendesse 8 e<istência de !uda3 a fim de tornar
oss9vel3 em seu r@rio 9ntimo3 a evoluç+o do coro esiritual do nirmanaka3a, ara /ue
este udesse atuar no menino 4esus natnico desde seu nascimento até seu $& ano de vida5
º

O r@rio /odhisatva deveria antes ultraassar o est2gio de !uda3 a fim ossuir em si a


força ara maturar um coro f9sico destinado ao grande acontecimento5 6a encarnaç+o
durante a /ual ele se tornara !uda3 ele ainda n+o chegara a oder desenvolver essa
faculdade5 ara isso era necess2ria rimeiramente sua vida como !uda5
Qm dia3 /uando a humanidade vier realmente a entender os tesouros de sabedoria /ue
est+o guardados nas lendas3 oder2 ent+o ler3 nos lugares ade/uados3 /ue tudo o /ue
deciframos da Cr0nica do -.asha est2 contido3 de maneira maravilhosa3 nas velhas lendas5
-9 é relatado3
como sendo ume com
enteraz+o3 /uesituado
c@smico também na antiga
além 9ndia
da esfera a entidade
dos do Cristo
sete santos foiEles
>ishis) ensinada
sabiam
/ue tal entidade vivia nas alturas esirituais e aos oucos se aro<imava da *erra5
Taratustra também sabia /ue deveria dirigir o olhar ara além da *erra3 ara o SolB e o
antigo ovo hebraico3 devido 8s /ualidades e 8s caacidades /ue salientamos ontem3
encontrava1se em condições de ser o rimeiro a receber uma revelaç+o do refle<o da
entidade do Cristo5 Nsto também nos é dito sutilmente numa hist@ria /ue relata como o
!uda3 /uand o restes a evoluir de /odhisatva ara !uda3 esteve em contato com Hishva
6arman, /ue mais tarde viria a ser chamado Cristo5 Conta a lenda /ue3 ao se aro<imar seu
&(\ ano de vida3 ele realizou o célebre asseio fora de seu al2cio3 onde até a/uele
momento semre estivera gozando de todos os cuidados e zelos /ue lhe eram disensados5
rimeiramente viu um homem idoso3 deois um enfermo3 em seguida um defunto3 e ouco
a ouco ficou conhecendo toda a miséria da vidaB viu a seguir um monge /ue se havia
retra9do dessa vida da /ual fazem arte a velhice3 a doença e a morte5 Conta a lenda =
encerrando uma verdade rofunda = /ue ent+o ele resolveu n+o artir de imediato mundo
afora3 mas regressar ainda uma vez ao al2cio5 Conta3 orém3 essa lenda /ue3 durante esse
seu asseio3 ele foi adornado elas alturas esirituais com as forças /ue o artista divino
Hishva 6arman, /ue lhe aareceu3 enviava em direç+o 8 *erra5 O /odhisatva foi adornado

67
com a força do r@ rio Hishva 6arman, /ue mais tarde seria chamado Cristo5 or
conseguinte3 o Cristo era ara ele algo ainda e<terior3 n+o lhe estando ainda ligado5
6a/uela ocasi+o3 coincid ia de o /odhisatva se aro<imar de seus trinta anosB orém ainda
n+o lhe seria ossibilitado efetuar a comleta integraç+o do Cristo num coro humano5 ara
isso ele recisava tornar1se maduro3 tendo alcançado esta maturidade :ustamente or meio
da e<istência como !uda5 E /uando surgiu no nirmanaka3a, tinha a miss+o de tornar
maduro esse coro do 4esus nat nico = no /ual ele r@rio n+o se havia integrado =3 ara
/ue ele
oiudesse Hishva
receber/ue
desta maneira 6arman,
as forças da oevoluç+o
Cristo5 terrestre atuaram em con:unto ara a
concretizaç+o do grande acontecimento5 orém deve ocorrer1nos agora a seguinte
ergunta, /ual o relacionamento desse Cristo3 desse Hishva 6arman com entidades como os
/odhisatvas = dentre eles3 or e<emlo3 a/uele /ue mais tarde se tornou !uda?
Com esta ergunta3 tocamos um dos maiores mistérios de nossa evoluç+o terrestre5 De
modo geral3 torna1se muito dif9cil ara os sentimentos e a sensibilidade da atual
humanidade ao menos ressentir a grandeza oculta or esse mistério5 Entidades como esse
/odhisatva, /ue evoluiu ara !uda e tinha or miss+o incororar 8 humanidade o
ensinamento da comai<+o e do amor3 tais entidades relacionadas com nosso Cosmo3 ao
/ual ertence a *erra3 e<istem em n;mero de doze5 -/uele /odhisatva /ue se elevou a
!uda /uinhentos a seiscentos anos antes da era crist+ é uma delas5 *odos os /odhisatvas
têm uma determinada miss+o5 -ssim como o referido /odhisatva tinha or miss+o trazer
aos homens os ensinamen tos da comai<+ o e do amor3 tamb ém os outros têm suas missões
a serem cumridas nas diversas éocas terrestres5 O !uda tem uma ligaç+ o esecialmente
estreita com a miss+o terrestre elo fato de o desenvolvimento dos sentimentos morais ser
a tarefa esec9fica ara a nossa era3 desde o momento em /ue aareceu o !uda3 isto é3
/uinhentos a seiscentos anos antes da era crist+3 até a ocasi+o em /ue este for substitu9do
or outro /odhisatva, /ue osteriormente dever2 viver na *erra como o Maitre3a-/u:a)
-ssim rossegue a evoluç+o da *erra, os /odhisatvas descem das alturas esirituais ara3
de temos em temos3 incororar 8 natureza humana o ob:eto de sua miss+o5 Se de um s@
gole de vista udéssemos ver toda a evoluç+o da *erra3 ver9amos e<atamente doze desses
/odhisatvas) Eles fazem arte da oderosa comunidade esiritual /ue3 de temos em
temos3 dev e enviar 8 *erra um dos /odhisatvas como um guia esecial3 como um dos
grandes mestres5
*etrada
concen mos 3 ddirig
e cindo
omrtoda
eendaerevoluç
este+o
s dda /odhisatvas
oze*erra5 Esses doze como uma coinc
/odhisatvas uni+oidem
esicom
ritualo
conceito /ue3 em n9vel inferior3 conhecemos elo conceito do mestre5 S+o eles os mestres3
os grandes insiradores ara uma ou outra arte do /ue a humanidade dever2 ad/uirir5
De onde os /odhisatvas recebem o /ue3 de temos em temos3 devem revelar? Se os
Senhores udessem ter uma vis+o dessa uni+o esirit ual dos /odhisatvas, do c9rculo dos
doze /odhisatvas, veriam /ue em meio aos doze /odhisatvas da nossa e<istência c@smica se
encontra um décimo terceiro ser3 /ue n+o ode mos imaginar ser um mestre como os
outros doze3 e sim a entidade de /uem a r@ria sabedoria emana substancialmente5 or
este motivo3 /uando se rocura e<ressar a realidade3 é certo dizer, os doze /odhisatvas
est+o concentrados em torno de seu onto centralB est+o absortos na contemlaç+o da
grande entidade /ue ara eles faz fluir tudo o /ue3 sob a forma de miss+o3 eles dever+o
introduzir na evoluç+o terrestre5 ortanto3 é desse décimo terceiro /ue emana o /ue os
outros dever+o ensinar5 Eles s+o os mestres3 os insiradores3 e o décimo terceiro é a
r@ria essência do /ue eles ensinam5 E sobre esse décimo terceiro /ue eles falam3 é a ele
/ue anunc iam de éoca em éoca5 Esse décim o terceiro é a/uele /ue os antigos >ishis
chamavam de Hishva 6arman, /ue Taratustra chamou de Fhura Ma4dao7 é a/uele /ue n@s
chamamos de Cristo5 Eis sua relaç+o com todos os /odhisatvas, sendo ele assim o guia3 o

68
orientador do grand e c9rculo dos /odhisatvas) E desta maneira o conte;do de todas as
anunciações realizadas or todos os /odhisatvas é o ensinamento a reseito do Cristo3 de
Hishva 6arman)
-/uele /ue3 /uinhentos a seiscentos anos antes da era crist+3 transformou1se de
/odhisatva em !uda3 foi adornado com as forças de Hishva 6arman) -/uele /ue na figura do
4esus natnico recebeu o Cristo em seu 9ntimo n+o foi aenas FadornadoG3 mas FungidoG3
isto é3 ermeado3 erassado or Hishva 6arman, elo Cristo5
Em /ual/uer
iniciaç+o3 lugar em /ue
um conhecimento houvesse
dessas essoas com
circunstncias3 um grandes
desses ressentime nto ou3daor
mistérios meio da
evoluç+o
humana3 ali se refletia esse mistério como um s9mbolo3 como uma imagem5 7emos como3
or e<emlo3 nos oucos conhecidos e estranhos mistérios do norte da Euroa3 os mistérios
de Drotte3 :2 antes do aarecimento do Cristo foi criado um s9mbolo terrestre ara o fato
esiritual da/uele c9rculo dos doze /odhisatvas) 6os mistérios de Drotte3 nos velhos
temlos da Euroa3 fazia1se semre necess2rio3 ara os guias da evoluç+o esiritual3 uma
comunidade de doze5 Estes eram os /ue deveriam levar a anunciaç+o5 E havia um décimo
terceiro /ue n+o ensinava3 mas de cu:a resença emanava a sabedoria recebida elos
demais5 Esse era o /uadro3 a/ui na *erra3 de uma realidade celeste3 esiritual5 or outro
lado3 I`ethe3 no oema *ie eheimnisse "Os mistérios#3 onde faz referência 8 sua
insiraç+o rosa1cruz3 faz1nos lembrar como doze se sentam ao redor de um décimo terceiro
e como este n+o recisa ser um grande mestreB ois o irm+o >arcos ser2 tratado or esses
doze = deois /ue esse décimo terceiro se houver afastado deles =3 em toda a sua
simlicidade3 or FDécimo *erceiroG5 Ele deve ser o ortador n+o de um ensiname nto3 mas
da r@ria substncia esiritual5 E em /ual/uer lugar onde houvesse um ressentimento ou
o conhecimento desse imortante fato3 acontecia o mesmo5
ortanto3 com o batismo or 4o+o no rio 4ord+o havia chegado ara a evoluç+o
humana o momento em /ue esse décimo terceiro ser celeste descera 8 *erra como a
r@ria subst ncia esiritual3 a cu:o reseito todos os demais = /odhisatvas e !udas =
deveriam ensinarB e agora eram necess2rios imensos rearativos ara /ue essa entidade
udesse imergir num coro humano5  este o segredo do batismo no rio 4ord+o5 E é este o
ser /ue nos é descrito nos Evangel hos, Hishva 6arman, Fhura Ma4dao ou Cristo3 como mais
tarde foi chamado /uando no coro do 4esus natnico5 Como tal3 essa entidade deveria
eregrinar ela *erra durante três anos num coro humano3 homem entre homens3 na/uela
entidade
/ue ouvimohumana
s no t+o sofrida3
decorrer de/ue
stasaté
aolesseu
trastrigésimo
5 Este 4eano
sus denavida havia
tnico foi vivenciado tudo
transilumina do3o
ercorrido ela entidade /ue anteriormente se ocultara nos luminosos e c2lidos raios
solares /ue irradiavam do Cosmo = a/uela entidade3 ortanto3 /ue seguira com o Sol
/uando este se searara da *erra5
odemos formular ainda uma outra ergunta, or /ue essa entidade se uniu t+o
tardiamente 8 evoluç+o da humanidade? or /ue :2 n+o descera 8 *erra em temos
anteriores? or /ue :2 n+o erassara antes um coro etérico humano3 como o fez or
ocasi+o do batismo or 4o+o no rio 4ord+o? oderemos comreende r a raz+o ao
entendermos um ouco melhor o acontecimento /ue no 7elho *estamento nos é
aresentado como o ecado srcinal5 Esse acontecimento consiste no seguinte, = Certos
seres /ue haviam ermanecido estacion2rios no est2gio evolutivo da antiga Lua3 nos temos
da antiga Lem;ria3 tomaram osse do coro astral humano5 Este coro astral foi enetrado
elos seres luciféricos na/uela ocasi+o5 - /ueda do ara9so é a imagem reresentativa
desse acontecimento5 or terem essas forças enetrado no coro astral humano3 o homem
foi mais rofundamente envolvido elos acontecimentos terrestres do /ue teria sido sem
esse fato5 Se n+o tivesse recebido essa influência luciférica3 o homem teria rosseguido na
trilha de sua evoluç+o menos envolvido ela matéria terrestre3 tendo assim terminado seu

69
ciclo evolutivo revisto em esferas mais elevadas5 or isso o homem desceu a *erra antes
de3 na realidade3 dever fazê1lo5 E se3 ao contr2rio3 nada houvesse ocorrido3 se houvesse
acontecido aenas o fato mencionado3 na/uela ocasi+ o toda a atividade das forças
luciféricas3 /ue tinham como base o coro astral dos seres humanos3 teria sido transmitida
também ao coro etérico do homem5 Nsso3 orém3 as forças universais recisavam imedir5
ortanto3 algo muito esecial deveria acontecer5 "O significado disto se tornar2 ainda mais
claro visto de um outro ngulo3 através de meu livro F ciGncia oculta, a ser ublicado em
breve5# O homem
seu coro n+otinha
astral5 Ele odiadeermanecer como
ser rotegido dasera3 tendo
forças recebido
luciféricas emasrelaç+o
forças luciféricas
a seu coroem
etérico5 Este ro@sito foi alcançado /uando o homem se tornou incaaz de usar todo o seu
coro etérico5 Qma arte deste foi afastada do arb9trio humano5 6+o tivesse esse benef9cio
advindo dos deuses3 tivesse o homem conservado o oder sobre todo o seu coro etérico3
:amais teria ele encontrado de modo correto o caminho através da evoluç+o5 Determinadas
artes do coro etérico tiveram de ser afastadas com a finalidade de ser ouadas ara
éocas osteriores5 *entemos agora imaginar /uais eram essas artes5
 rimeira vista3 o homem é constitu9do elas artes /ue vemos também
e<teriormente no mundo = as artes s@lidas ou minerais3 a arte l9/uida ou 2gua3 a arte
gasosa ou ar5 S+o estes os elementos /ue constituem o coro f9sico humano3 da mesma
maneira como constituem tudo o /ue é f9sico5 O etérico rinciia com o rimeiro estado
etérico3 chamado estado do éter 9gneo ou simlesment e estado do fogo5 ogo ou calor é o
rimeiro estado do éter3 embora a f9sica moderna n+o o considere algo substancial3
interretando1o como mero movimento5 O segundo estado etérico é o estado do éter
luminoso ou simlesmente luz3 e o terceiro estado é a/uele /ue de in9cio n+o se aresenta
ao homem sob sua forma srcinalB é aenas como um refle<o3 ou como uma sombra desse
éter3 /ue o homem ode ercebê1lo no mundo f9sico sob forma de som3 de sonoridade5
orém3 o /ue se manifesta no mundo f9sico como som fundamenta1se em algo muito tênue3
etérico3 algo esiritual3 de modo /ue devemos designar o som f9sico aenas como uma
sombra do som esiritua l3 do éter sonoro ou do éter numéri co5 - /uarta regi+o do éter é o
éter vital3 o fundamento de toda a vida e<istente5
Da maneira como se aresenta o homem f9sico atual3 tudo o /ue nele e<iste de
an9mico se imrime em sua cororalidade f9sica e em seu coro etérico5 *odavia3 tudo o
/ue é an9mico est23 or assim dizer3 consignado a determinadas substncias etéricas5 O /ue
designamos
ao menos umor FvontadeG
ouco se e<ressa
recetivo etericamente
a determinadas no /ueno
correlações chamamos
mbito dadesensaç+o
fogo5 Auem for
sentir2
/ue3 até certo onto3 é v2lido dizer /ue a vontade se manifesta fisicamente no sangue3 mas
vive etericamente no elemento do fogoB fisicamente ela se e<ressa no sangue3 ou melhor3
no movimento do sangue5 O /ue designamos or sentiment o se e<ressa na arte do coro
etérico corresondente ao éter de luz5 or ser assim é /ue o clarividente vê os imulsos da
vontade do ser humano como chamas /ue ardem através de seu coro etérico e se irradiam
no coro astral3 e os sentimentos como formas luminescentes5 orém o /ue o homem
vivência em sua alma como sendo seu ensar3 e /ue e<ternamos através de alavras3 s+o
aenas sombras do ensar3 como os Senhores bem odem imaginar3 ois também o som
f9sico é aenas a sombra3 o refle<o de algo suerior5 -s alavras têm seu @rg+o no éter
sonoro5 6ossas alavras se baseiam nos ensamentos3 s+o ve9culos de e<ress+o ara os
ensamentos5 Essas formas de e<ress+o reenchem o esaço etérico 8 medida /ue enviam
suas vibrações através do éter do som5 Som3 ortanto3 é aenas um refle<o das reais
vibrações do ensamento5 orém o /ue constitui o mago de todos os nossos ensamentos3
conferindo1lhes sentido3 ertence3 de acordo com seu estado etérico3 ao r@rio éter da
vida5
Significado ― Éter da vida

70
Pensamento ― Éter do Som
Sentimento ― Éter da Luz
Vontade ― Éter do fogo
Ar
Água
Terra
Dessas /uatro formas de éter3 aenas as duas de bai<o foram dei<adas ao homem da
éoca lem;rica3 a@s a influência luciférica3 ara /ue ele disusesse delas livre e
arbitrariamente, o éter do fogo e o éter da luzB or outro lado3 foram1lhe subtra9das as
duas formas de éter mais acima5 E este o sentido intr9nseco do relato segundo o /ual deois
/ue3 ela influência luciférica3 os seres humanos alcançaram a caacidade de distinguir
entre o !em e o >al = e<resso figurativamente na cena em /ue rovam da F2rvore do
conhecimentoG3 = foi1lhes subtra9do e<erimentar da F2rvore da vidaG5 Nsto significa ter1lhes
sido subtra9do o /ue teria imregnado livre e arbitrariamente o éter do ensamento e o
éter da raz+o5 or este motivo3 os seres humanos deviam desenvolver1se da seguinte
maneira,
6a força arbitr2ria de cada essoa estava colocado o /ue corresonde 8 sua vontade5
O homem
seus tem a ossibilidade
sentimentos5 Sentimento edevontade
fazer valer sualiberados
foram vontadeara
r@ria3 e o mesmo
o emrego ocorredecom
articular cada
essoaB da9 o asecto individual do mundo dos sentimentos e do mundo da vontade5 orém
o individual cessa imediatamente ao nos elevarmos do sentimento ara o ensarB isto
ocorre mesmo :2 nas e<ressões dos ensamentos3 nas alavras do lano f9sico5 En/uanto
cada essoa ossui seus r@rios sentimentos e sua r@ria vontade3 assamos
imediatamente a algo generalizado ao nos elevarmos ao mundo das alavras e ao mundo
dos ensamento s5 6inguém ode roduzir seus r@rios ensamen tos5 Se estes fossem t+o
individuais /uanto o s+o os sentimentos3 nunca nos entender9amos5 or conseguinte3 o
homem foi rivado de usar arbitrariamente significado e ensamento3 tendo estes ficado
rovisoriamente recolhidos 8s esferas divinas3 ara somente mais tarde ser entregues aos
homens5 or este motivo odemos encontrar em /ual/uer lugar da *erra essoas individuais
com sentimento s e imulsos volitivos individ uais3 mas dearamos semre com um ensar3
uma linguagem comum nos ovos5 Onde e<iste uma linguagem comum3 reina uma divindade
oular comum5 Essa esfera ficou vedada ao arb9trio humanoB or ora3 s+o os deuses /ue a9
atuam5
Auando Taratustra3 :untamente com seus disc9ulos3 aontava ara o alto3 ara o
reino esirit ual3 odia dizer, Das alturas celestes flui o calor3 o fogoB das alturas celestes
flui a luz5 S+o estas as vestimentas de Fhura Ma4dao) Contudo3 or tr2s dessas vestimentas
se oculta algo /ue ainda n+o desceu3 /ue ainda ermanece nas alturas esirituais3 tendo
aenas ro:etado sua sombra nos ensamentos f9sicos3 nas alavras f9sicas dos homens5P
or detr2s do calor solar3 da luz solar esconde1se algo /ue vive no som3 no significado3
tendo1se revelado somente aos /ue uderam divisar o oculto or detr2s da luz = algo
relacionado com a alavra terrestre tal como esta se relaciona com a arte da vida
reservada ao futuro do homem5 or esta raz+o dizia Taratustra, Elevai vosso olhar ara
Fhura
detr2s Ma4dao  7ereis
destes est2 como7erbo
o divino ele secriador3
revela aro<imando1se
nas vestimentas da
f9sicas da luz e do calorB mas or
*erra5P
O /ue é Hishva 6arman O /ue é Fhura Ma4dao? O /ue é o Cristo em seu verdadeiro
asecto? O divino 7erbo criador or este motivo3 nos ensinamentos de Taratustra se nos
deara a estranha comunicaç+o de /ue ele se tornou iniciado ara erceber o divino 7erbo

71
criador3 onover, /ue deveria desc er a *erra e /ue o fez ela rimei ra vez or ocasi+o do
batismo or 4o+o !atista3 no coro etérico de um ser humano individual5 O /ue fora
conservado desde os temos lem;ricos3 o 7erbo3 o 7erbo esiritual3 ro:etou1se das alturas
etéricas3 or ocasi+o do batismo or 4o+o !atista3 no coro etérico do 4esus natnico5 E ao
comletar1se o batismo3 o /ue sucedera? O 7erbo se tornara carne5
O /ue havia ressagiado3 desde o in9cio3 Taratustra ou os /ue conheciam seus
segredos? Como videntes /ue eram3 haviam renunciado o F7erboG3 oculto or detr2s do
calor
/ue ose da luz5 Eles
7identes oreram Fservidores
si r@riosV do 7erboG3
haviam e o autor
renunciado3 do Evangelho
tendo1se tomado3de or
Lucas anotou
esta o
raz+o3
Vservidores da alavraV5
or esse e<emlo vemos de novo como os Evangelhos devem ser tomados literalmente5
O /ue tivera de ser negado or tanto temo 8 humanidade3 or causa do rinc9io
luciférico3 tornara1se carne ela rimeira vez e habitava numa ;nica ersonalidade =
descera 8 *erra3 vivia a/ui5 or tal motivo3 este ser é o maior ideal dos /ue vir+o
gradualmente a comreender sua natureza5 or conseguinte3 nossa sabedoria na *erra
recisa tomar os /odhisatvas como e<emlos5 Eles têm semre a miss+o de anunciar o /ue
emana do décimo terceiro dentre eles5 6@s3 orém3 recisamos convocar nossa Ciência
Esiritual3 recisamos fazer uso dos nossos conhecimentos3 dos resultados da es/uisa
esiritual3 ara comreender3 enetr ar o ser e a natureza de Hishva 6arman, de Fhura
Ma4dao = do Cristo5

& de setembro de 1909


8
- miss+o do Eu Cr9stico
*entamos formar uma idéia a reseito dos ontos /ue fundamentam os rimeiros
ca9tulos do Evangelho de Lucas5 S@ conhecendo os acontecimentos hist@ricos com os /uais
tivemos de ocuar1nos or tanto temo3 a fim de e<lic21los detalhadamente3 é /ue se
torna oss9v el decifrar o /ue o autor do Evangelho de Lucas colocou como uma esécie de

hist@ria
er a o horeliminar
mem /ue3 do no
grande evento
trigés Cr9stico5
imo ano de suor seu
a vi da3intermédio
abrigou oficamos
rinc9isabendo /uem
o c@smico :2
caracterizado anteriormente = o rinc9io Cr9stico5 ara a comreens+o do /ue o escritor
do Evangelh o de Lucas nos relata sobre a ersonali dade e a atuaç+o do Cristo 4esus = isto
é3 sobre a individualidade /ue atuou or três anos e /ue reresenta o Cristo habitando um
coro humano =3 agora é necess2rio fazermos um breve esboço da evoluç+o humana 5 E no
mbito dessa evoluç+o é mister considerar certas caracter9sticas das /uais3 nos dias de
ho:e3 dificilmente se oder2 formar um conceito5 Em certos asectos3 nossa éoca tem
uma vis+o e<tremamente m9oe5 Ela crê /ue tudo o /ue sucede ou sucedeu nos ;ltimos
duzentos a trezentos anos 8 humanidade3 fundamentando as leis da evoluç+o humana3
e<istiu semre5 E :ulga rincialmente /ue o /ue ho:e n+o é mais v2lido :amais teve
validade5  or este motivo /ue ao homem de ho:e se torna t+o dif9cil comreender relatos
e aceit21los com naturalidade /uando estes dizem reseito a éocas assadas3 como a/uela
em /ue o Cristo esteve na *erra5
-s realizações do Cristo na *erra nos s+o relatadas elo Evangelho de Lucas5 Este as
relata de tal forma /ue3 se realmente nos arofundarmos no sentido de seus eis@dios3
deveremos comreender cada vez mais o /ue era a evoluç+o humana na/uela ocasi+o5 >ais
uma vez é reciso chamar um ouco a atenç+o ara algo /ue3 no decorrer de nossas

72
considerações antroos@ficas3 foi dito v2rias vezes, /ue a atual humanidade se srcinou em
rimeiro lugar da cat2strofe atlntica3 /ue nossos ancestrais = isto é3 nossas r@rias almas
encarnadas em outros coros = viveram na antiga -tlntida3 no continente /ue devemos
rocurar entre a Euroa e a ]frica3 de um lado3 e a -mérica3 de outro5 Ent+o ocorreu a
grande cat2strofe atlntica3 /ue modificou o semblante da *erra5 -s massas humanas
dirigiram1se da -tlntida ara leste e ara oeste3 e assim ovoaram a *erra do modo como
descrevemos referindo1nos 8 éoca @s1atlntica5 Surgiram a segui r3 na éoca @s1
atlntica3 as diversas
cultura ersa3 a culturaculturas /ue caracterizamos
egito1caldaica3 como sendoeaesta
a cultura greco1latina cultura hindu3
em /ue a antiga
vivemos ho:e5
Contudo3 faz1se uma imagem totalmente falsa da evoluç+o humana ao crer /ue o
homem3 durante a éoca da evoluç+o @s1atlntica3 tivesse constituiç+o idêntica 8 de ho:e5
Ele se modificou continuamenteB enormes transformações se oeraram na natureza
humana5 Os documentos hist@ricos e<teriores descrevem aenas alguns milênios5 -enas
a/uele docume nto inacess9vel 8 es/uisa material ista3 designa do or n@s como Cr0nica do
-.asha e /ue também foi um ouco caracterizado no resente ciclo de conferências3
fornece1nos informaç ões a reseito da evoluç+o desde a éoca da cat2strofe atlnt ica5 -9
encontramos e<resso /ue3 a@s a cat2strofe atlntica3 desenvolveu1se rimeiramente a
antiga cultura hindu3 em cu:o decurso os homens viviam mais em seu coro etérico3 e ainda
n+o t+o intensame nte em seu coro f9sico3 como ocorreu mais tarde5 - grande maioria da
oulaç+o indica era clarividente3 com uma clarividência semi1l;cida e semi1consciente3
ois ainda n+o havia desenvolvido livremente a atual consciência do e u5 Sua consciência era
similar a uma consciência on9rica3 mas em comensaç+o ainda enetrava nas rofundas
razões da e<istência3 nos mundos esirituais5 orém temo1nos habituado a ressaltar como é
necess2rio ao homem moderno saber = or/ue isto oder2 a:ud21lo a caminhar melhor ara
o futuro = o /ue se relaciona com o conhecimento e a forma cognitiva5 Semre salientamos
como esses nossos anteassados da antiga 9ndi a conheciam o mundo e ara ele olhavam3 e
como eram muito mais clarividentes do /ue os homens de éocas osteriores5 Se3 no
entanto3 /uisermos comreender o Evangelho de Lucas3 deveremos ressaltar ainda outra
caracter9stica desses nossos anteassados5
6essa éoca em /ue o coro etérico ainda se estendia muito além da eriferia do
coro f9sico3 n+o sendo ainda t+o estreitamente ligado a este como ho:e3 as forças e
/ualidades an9mi cas tinham maior oder sobre o coro f9sic o5 orém3 /uanto mais o coro
etérico enetrava
sobre ele5 no corodaf9sico3
6os habitantes velhatanto mais fraco
-tlntida3 se do
a arte tornava
coroeetérico
tanto menos força
relativa tinha
8 cabeça
ultraassava ainda enormemente sua arte f9sica5 De certo modo3 o mesmo sucedia
também com os antigos hindus5 Nsto lhes ermitia3 or um lado3 desenvolver a consciência
clarividente e3 or outro3 ossuir também um grande dom9nio sobre os rocessos de seu
coro f9sico5
Embora este:am muito distantes um do outro no temo3 odemos comarar um antigo
coro hindu com um coro dos temos atuai s5 Em nossos temos 3 o coro etéric o atingiu a
mais rofunda enetraç+o no coro f9sico3 estando e<tremamente unido aos fatos deste5
Encontramo1nos ho:e :unto ao onto lim9trofe em /ue o coro etérico est2 restes a livrar1
se outra vez do coro f9sic o e tornar1se mais indeen denteB e 8 medida /ue a humanidade
avançar ara o futuro3 o coro etérico sair2 cada vez mais do coro f9sico5 -tualmente3 a
humanidade :2 ultraassou um ouco o onto em /ue o coro etérico se encontrava na
m2<ima comunh+o com o coro f9sico5 Se comararmos um coro f9sico de um antigo hindu
com um coro f9sico da atualidade3 oderemos dizer o seguinte, no coro hindu o coro
etérico ainda est2 relativamente livre3 e da alma odem desabrochar forças /ue atuam
sobre o coro f9sico5 O coro etéric o absorve as forças da alma or ainda n+o se encontrar
firmemente ligado ao coro f9sicoB or isso domina mais este ;ltimo3 e a conse/Zência disso

73
é /ue as influências e<ercidas sobre a alma3 nessa éoca3 atuam também numa escala
e<traordin2ria sobre o coro f9sico5 Se durante a éoca hindu uma essoa /ue odiasse outra
roferisse uma alavra carregada de @dio3 esta alavra aguilhoava a outra = atuava até
sobre o organismo f9sico5 - alma ainda agia sobre o coro etérico3 e o coro etérico sobre o
f9sico5 o:e em dia3 esta força foi retra9da do coro etérico5 E se3 or outro lado3 fosse
roferida uma alavra de carinho3 esta roorcionaria uma amliaç+o3 uma recetividade
calorosa na outra essoa3 o /ue transmitia sua atuaç+o também ao coro f9sico5 or
conseguinte3 era muito
ou cheia de @dio3 imortante3
ois isto agia sobrena/uele
todos ostemo3 se ado
rocessos alavra
coro ronunciada
f9sico5 era carinhosa
Essa influência diminuiu aulatinamente na humanidade 8 medida /ue o coro etérico
enetrou semre mais no coro f9sico5 o:e é diferente5 o:e3 uma alavra /ue
ronunciamos age rimeiramente sobre a alma3 e bem oucas s+o as essoas /ue sentem
uma alavra carregada de @dio3 uma alavra ofensiva como se esta lhes amarrasse algo
dentro3 e uma alavra afetuosa como se esta os fizesse crescer e sentir ditosos5 Os efeitos
estranhos /ue ainda ho:e odemos sentir no coraç+o f9sico3 como resultado de uma alavra
carinhosa ou de uma alavra cheia de @dio3 eram de incr9vel intensidade no desertar da
nossa evoluç+o @s1atlntica5 or isso era oss9vel3 or assim dizer3 emregar essas
influências sobre a alma de um modo bem diferente do de ho:e5 o:e :2 n+o imorta a
maneira como se diz uma alavra5 ode uma alavra ser dita com o mais caloroso afeto,
/uando encontra a atual organizaç+o do ser humano3 é semre mais ou menos rechaçada3
n+o conseguin do enetrar3 ois isto n+o deende aenas da maneira como é ronunciada3
mas também de como ode ser recebida5
o:e3 ortanto3 n+o é oss9vel e<ercer influência t+o direta sobre a alma humana de
modo /ue esta enetre realmente em sua total organizaç+o f9sica5 6+o é oss9vel conseguir
isso diretam ente5 Contudo3 de certo modo oder2 vir a ser oss9vel3 ois nos aro<ima mos
do futuro em /ue o esiritual ter2 novamente um significado imortante5 42 ho:e odemos
assinalar como isso ocorrer2 no futuro5 Em nosso atual ciclo humano3 muito ouco odemos
realizar3 nesse setor3 ara /ue o /ue vive em nossa r@ria alma como amor3 bem1/ue rer3
sabedoria3 se derrame de imediato na outra alma e ad/uira ali a força /ue atua até no
coro f9sico5 recisamos3 contudo3 saber /ue tal atuaç+o s@ oder2 ser gerada
aulatinamente5 >as esta forma esiritual de atuaç+o est21se reiniciando5 E recomeça
:ustamente no solo onde est2 sendo lantada a cosmovis+o da Ciência Esiritu al3 ois essa
cosmovis+o é o in9cio
casos é oss9vel do fortalecimento
uma alavra das atuações
alcançar efeitos da alma5
f9sicos5 Contudo o:e3 em
é oss9vel aenas
/ue seres oucos
humanos
se unam ara absorver em suas almas uma grande soma de verdades esirituais5 Essas
verdades esirituais se fortalecer+o ouco a ouco3 alcançar+o oder sobre a alma e3 em
conse/Zência3 também a força ara atuar até na organizaç+o f9sica3 moldando1a de acordo
com o /ue elas r@rias s+o5 -ssim3 no futuro o an9mico1esiritual read/uirir2 grande oder
sobre o f9sico3 e moldar2 ess e coro f9sico como sua rélica5
6os antigos temos da cultura rimordial hindu3 or e<emlo3 o /ue chamamos FcurarG
era também algo diferente do /ue seria mais tarde3 ois tudo isso se relaciona com os fatos
recém1descritos5 or se conseguir um incr9vel efeito no coro f9sico com o /ue atuava sobre
a alma3 odia1se3 or intermédio da alavra erassada elo imulso volitivo correto3 atuar
sobre a alma de outro ser humano de modo /ue esta3 or sua vez3 transferisse essa atuaç+o
ara o coro etérico e este ara o coro f9sico5 *endo1se uma idéia do efeito /ue se
dese:ava suscitar na outra alma3 odia1se e<ercer3 sobre uma organizaç+o enferma3 a
influência correta3 da maneira indicada = sobre a alma e3 conse/Zentemente3 sobre o
coro f9sico3 o /ue romoveria a cura5 Ora3 imaginem os Senhores esta situaç+o aumentada
ao m2<imo3 de modo /ue o médico hindu controlasse de referência as influências e
atuações an9micas em /uest+oB ent+o lhes ficar2 evidente /ue toda cura nos temos hindus

74
era um rocesso muito mais esiritual do /ue ode ser nos dias de ho:e = enfatizo, do /ue
ode ser nos dias de ho:e5 orém3 nos aro<imamos novamente de tais formas de atuaç+o5
O /ue é buscado das alturas c@smicas3 esirituais como uma cosmovis+o3 como uma soma
de verdades esirituais3 ade/uada aos grandes conte;dos esirituais do mundo3 fluir2 ara
dentro de almas humanasB e3 8 medida /ue a humanidade caminha ara o futuro3 este vir2
a ser o medicamento emanado do r@rio mago do homem5 Ciência Esiritual é o grande
medicamento das almas na vida voltada ara o futuro5 Contudo3 recisamos entender /ue a
humanidade se encontra
cada vez mais3 /ue agoraem nosdecl9nio evolutivo3
encontramos /ue asm9nimo
no onto atuações
do esirituais se afastaram
desenvolvimento e /ue
somente aos oucos conseguiremos alçar1nos 8s alturas onde outrora nos encontr2vamos5
>uito devagar3 os efeitos /ue e<istiram redominantemente na velha ^ndia foram1se
erdendo5 -inda uma organizaç+o similar = ermitindo a atuaç+o de alma ara alma =
e<istiu3 or e<emlo3 na cultura eg9cia5 Auanto mais retrocedemos na cultura eg9cia3
tanto mais encontramos a resença de um efeito imediato de uma alma sobre outra3
odendo esse efeito assar em seguida ara a organizaç+o f9sica5 >uito menor era sua
resença na éoca da antiga érsia3 ois essa éoca tinha uma outra miss+oB ela fora
solicitada a dar o rimeiro imulso ara a enetraç+o no mundo f9sico5 Em relaç+o 8s
/ualidades agora caracterizadas3 a cultura eg9cia encontra1se bem mais r@<ima da
cultura hindu do /ue a cultura ersa5 Dentro da cultura ersa3 a alma :2 rinciia a
encerrar1se cada vez mais em si mesma3 tendo um oder cada vez menor sobre a
organizaç+o e<terior3 or/ue deve desenvolver cada vez mais a autoconsciência5 or esta
raz+o3 recisava confluir com a tendência /ue ainda mantinha a soberania do esiritual
sobre o f9sico = uma outra tendência cultural3 fundamentada rincialmente na
concentraç+o interior3 na criaç+o da autoconsciênciaB e é3 de certa maneira3 num rocesso
de comensaç+o /ue essas duas correntes entram ao se formar o /ue chamamos de cultura
greco1latina5 Essa é a /uarta cultura @s1atlntica5 6essa ocasi+o a humanidade desceu
tanto ara o mundo f9sico /ue surge agora uma esécie de e/uil9brio entre o f9sico e o
an9mico1esiritual5 Nsto significa /ue3 nesse /uarto er9odo cultural3 o es9rito e a alma têm
sobre o coro f9sico os mesmos oderes /ue este coro f9sico tem3 or sua vez3 sobre a
alma5 Qma certa comensaç+o surgiu entre ambos, a humanidade desceu até o estado de
e/uil9brio5
-gora3 orém3 a humanidade dever2 novamente assar or uma esécie de rovaç+o
c@smica3
verdade3 ara
desdeoutra vez oder
a éoca ascender
greco1latina ela 8s
se alturas esirituais5
arofundou  orna
ainda mais este motivo /ue3f9sica5
materialidade em
*udo o /ue se relaciona com o cor@reo3 com o f9sico3 desceu ainda mais5 6esta éoca em
/ue vivemos3 a /uinta éoca cultural @s1atlntica3 na realidade o homem foi imulsionado
ara abai<o da linha do e/uil9brio3 tendo odido or ora aenas elevar1se em seu 9ntimo3
absorvendo dos mundos esirituais uma consciência de cunho mais te@rico5 Ele teve de
fortalecer1se interiormente5
-ssim3 encontramos na cultura greco1latina um estado de relativo e/uil9brio3 ao asso
/ue agora3 na atualidade3 o f9sico alcançou uma suremacia e domina o an9mico1esiritual5
7emos /ue3 de certo modo3 o an9mico1esiritual se tornou imotente3 odendo ser
comreendido de modo aenas te@rico5 -través dos séculos3 o 9ntimo do homem teve de
restringir1se a fortalecer1se interiormente num rocesso n+o aberto 8 consciência5 ouco a
ouco a alma recisa tornar1se mais forte e mais oderosa a fim de /ue3 or seu
intermédio3 ossa desenvolver1se uma nova consciência5 E /uando tiver atingi do um certo
grau de força = o /ue ocorrer2 no se<to er9odo @s1atlntico =3 ent+o o an9mico1
esiritual3 em conse/Zência de o homem ter absorvido cada vez mais alimento esiritual3
n+o receber2 mais desse alimento esiritual uma verdade te@rica3 mas uma verdade viva3

75
uma viva sabedoria5 Ent+o esse esiritual ser2 t+o forte /ue em contraartida con/uistar2
novamente = e agora sob outro risma = a so berania sobre o coro f9sico5
Como odemos3 ent+o3 esclarecer ara a humanidade a miss+o da Ciência Esiritual3
vista or esse ngulo? Se na atualidade a Ciência Esiritual se transformar cada vez mais em
algo interio rmente vivo na alma3 caaz n+o somente de ativar o intelecto3 o racioc9nio do
homem3 mas de a/uecer cada vez mais a alma3 ent+o esta ser2 t+o forte /ue con/uistar2 a
suremacia sobre a arte f9sica5 6aturalmente3 ara isso s+o necess2rias v2rias transições =
muitas coisas
formas de /ue3 or
transiç+o /ueen/uanto3
dar+o lugararecer+o
ao estadore:udiciais e decadentes5
futuro em /ue >as trata1se
os seres humanos de a
admitir+o
vida esiritual em suas idéias e vir23 ara a humanidade toda3 o est2gio /ue significar2 o
dom9nio do an9mico1esiritual sobre o f9sico1material5 E cada essoa /ue ho:e este:a
interessada na sabedoria da Ciência Esiritual = n+o aenas or esta lhe ativar o racioc9nio3
mas or fazê1la encantar1se com as verdades cient9fico1esirituais3 odendo encontrar nisto
uma grande satisfaç+o 9ntima = vir2 a ser recursora dos homens /ue recon/uistar+o a
correta soberania da alma sobre o coro f9sico5
42 odemos3 nos temos atuais3 mencionar as grandes verdades sobre acontecimentos
como os /ue colocamos diante de nossas almas nos ;ltimos dias, a/ueles imressionantes
acontecimentos relacionados com a confluência do elemento !uda com o elemento
Taratustra = tudo o /ue ocorreu no in9cio da era crist+ na alestina5 udemos e<licar
como3 durante a evoluç+o rogressiva do mundo3 a sabedoria criou a/uelas duas figuras
infantis = o 4esus natnico e o 4esus salom0nico = e3 or intermédio destes grandes3
soberbos acontecimentos3 fez confluir as correntes universais /ue anteriormente corriam
searadamente ela *erra5
 oss9vel haver um dulo onto de vista a reseito de tudo o /ue dei<amos atuar
sobre n@s nestes ;ltimos dias5 -lguém oderia dizer, ara o conhecimento moderno isso
deve arecer um tanto fant2sticoB mas /uando levo em consideraç+o os efeitos e<teriores3
arece1me laus9vel = e ent+o o /ue me é relatado com base na Cr0nica do -.asha roicia
/ue os Evangelhos me se:am comreens9veis5P -lguém ode sentir1se interessado3 or
e<emlo3 elo /ue se refere aos dois meninos 4esus3 e assim or dianteB isto ode
satisfazer seu interesse5 Ele oder2 dizer, -gora osso comreender muita coisa /ue antes
me era incomreens9vel5P 42 um outro oderia dizer, ara mim e<iste ainda outro
asecto5 -o observar todos esses acontecimentos3 ao vê1los com clareza3 comreendo o /ue
ada/uilo
ciênciaem
oculta descreve
/ue se e revela
fundamenta sobre a maravilhosa
a anunciaç+o atuaç+o
aos astores3 nirmanaka3a
do or
e assim do !uda3
diante5 *ambém
/uando observo a outra corrente3 vendo como a estr ela orientou os seguidores de
Taratustra na ocasi+o em /ue seu guia reaareceu na *erra3 vendo como um movimento
c@smico flui ara outro3 como se unem forças /ue antes corriam searadas = dei<ando tudo
isso atuar sobre minha alma3 ent+o tenho sobretudo uma imress+o, a imress+o de /ue
tudo é indescritivelmente belo no devir c@smicoP ode1se ter também a imress+o de /ue
tudo é ma:estoso3 soberbo3 grandioso5 6a realidade3 isso é algo /ue ode arrebatar nossa
alma3 odendo entusiasmar1nos ara os verdadeiros rocessos c@smicos5
Esta é a melhor coisa /ue odemos e<trair das grandes verdades5 -s e/uenas
verdades mitigar+o nossa sede de conhecimento3 e as grandes verdades a/uecer+o nossa
almaB e n@s diremos, O /ue assim se rocessa nos acontecimentos c@smicos é3 ao mesmo
temo3 algo infinitamente belo5 Se o sentirmos em toda a sua formosura3 em sua
ma:estade3 ele rinciiar2 a criar ra9zes em n@s3 ro:etando1se ara além da simles
comreens+o te@rica5P O /ue diz o Cristo 4esus no Evangelho de Lucas?
O semeador saiu a semear sua semente5 E /uando semeava3 caiu alguma :unto do
caminho e foi isada3 e as aves do céu a comeramB e outra caiu sobre o ch+o
edregoso e3 tendo brotado3 secou3 ois n+o tinha umidadeB

76
e outra caiu entre esinhosB e3 crescendo com ela3 os esinhos a sufocaramB
e outra caiu em boa terra e3 tendo crescido3 roduziu centenas de frutos5 WLucas K3 %1
K5Y
O mesmo acontece com a cosmovis+o antroos@fica5  oss9v el alicar1lhe a
e<licaç+o /ue o Cristo 4esus d2 a seus disc9ulos ara esta ar2bola do semeador5 -
semente é o reino dos deuses3 o reino dos céus3 o reino do Es9rito5 Este reino do Es9rito
deve3 como semente3
/ue abrigam fluir ara
em si aenas dentro
as forças /uedareudiam
alma humana3 atuar naesiritual3
a cosmovis+o *erra5 23oent+o3 essoas
reino das
entidades divino1esirituais5 - semente3 nesse caso3 é devorada elos eme cilhos
e<istentes na r@ria alma humanaB antes mesmo /ue ossa germinar3 ela é re:eitada5 Nsto
é v2lido ara muitas essoas /uanto 8s alavras do Cristo 4esus3 e ho:e é v2lido ara
muitos3 no /ue a -ntroosofia tem or miss+o trazer ao mundoB isso é reelido, os
2ssaros3 or assim dizer3 devoram a semente3 n+o lhe ermitindo enetrar na base3 no
solo5
Contudo3 e<iste a alma /ue aceita a semente = se:a a alavra do Cristo 4esus3 se:a a
alavra da sabedoria esiritual = mas n+o é suficientemente rofunda5 Ela est2 rearada
aenas ara entender /ue tais verdades s+o laus9veis3 orém n+o se identificam com sua
r@ria substncia e natureza5 *alvez lhe se:a oss9vel assar adiante essa sabedoria3
orém sem se identificar com elaB esta se assemelha 8 semente /ue caiu sobre a edra e
n+o 0de germinar5
- terceira semente caiu entre os esinhosB e3 embora conseg uisse brotar3 n+o
conseguiu crescer5 Nsto significa = o Cristo 4esus e<lica = /ue h2 essoas t+o reenchidas3
em sua alma3 elas reocuações e interesses da vida cotidiana /ue3 embora estando atas
a comreender as alavras da verdade esiritual3 todo o restante toma conta de sua alma3
/ual um esinheiro imedindo1as semre de crescer5 -tualmente3 também e<istem almas =
e s+o muito numerosas = /ue bem gostariam de assimilar as verdades da Ciência Esiritual
se o outro elemento3 a vida e<terior3 n+o se aoderasse semre delas de modo a imedi1las
de elevar1se5 E aenas bem oucos s+o caazes de fazer desabrocha r as verdades
esirituais como algo livre3 tal /ual a /uarta semente da ar2bola5 S+o estes /ue rinciiam
a sentir o ele mento antroos@fico como verdade viva3 /ue o recebem na alma como
elemento de vida e nele vivem comletamenteB s+o também estes os recursores ara a
atuaç+o
an9m futura das
ica interior n+overdades
ossua a esirituais5
verdadeira Contudo3
confia nça3ninguém /ue or
a convicç+o suaa r@ria
sobre força deforça
atuaç+o
dessa sabedoria esiritual3 oder2 ser ho:e convencido3 or algum fato e<terior3 da
veracidade e da força de atuaç+o da sabedoria esiritual5
Ora3 acaso é uma rova contra a força de atuaç+o da sabedoria esiritual o fato de
ho:e ela :2 n+o atuar fisicamente em tantas e tantas essoas? -o contr2rio = oder9amos
dizer /ue é uma rova da atuaç+o saud2v el da sabedoria esirit ual o fato de muitas vezes
ela tocar em sentido negativo os grandes coros f9sicos sobre os /uais se ro:eta5  como3
or e<emlo3 uma crianç a urbana fisic amente débil /ue3 tendo3 desde a mais tenra
infncia3 resirado somente o ar da cidade e estando3 de certa maneira3 enfra/uecida or
isso3 n+o refar2 necessariamente sua sa;de ao entrar em contato com o ar uro da
montanha = :ustamente agora3 oder2 adoecer muito5 -ssim como isto n+o invalida o
car2ter salutar do ar montanhês3 tamouco é uma rova contra a atuaç+o dos conte;dos da
sabedoria esiritual o fato de estes3 enetrando em certas organizações humanas3 também
oderem temorariamente causar danos5 Ora3 esses conte;dos atingem o /ue h2 séculos3
h2 milênios ertence 8 herança f9sica dos coros humanosB eles nada mais encontram além
do /ue n+o lhes convém5

77
6este sentido3 n+o odemos ainda rocurar rovas no mundo e<teriorB recisamos
enetrar nesses tesouros da sabedoria e conseguir uma s@lida certeza a seu reseito5 or
mais ind9cios de rovas /ue também ossam e<istir no mundo e<terior3 recisamos ter a
ossibilidade de enetrar no mago3 recisamos elabor ar dentro de n@s mesmos a
convicç+o e onderar o seguinte, = Se essas sabedorias antroos@ficas s+o ho:e3 num ou
noutro caso3 demasiadamente agressivas3 é or/ue se confrontam com essoa s em
condições doentias5 ortanto3 a sabedoria esiritual é saud2vel3 mas nem semre os
homens
decorrerodoss+o5temos3
or isso3 também
oder2 é comreens9vel
chegar /ue ho:e
aos homens como n+o se
verdades revele tudo
esirituais5 42 ose/ue3
est2no
rovidenciando ara /ue o dano n+o se:a muito grande, n+o se enviam crianças da cidade
ara os ares da montanha3 /ue as debilitar+o5 or isso3 somente de temos em temos
oder2 ser revelado o /ue3 na média3 as essoas suortar+o5 Se3 or e<emlo3 fossem
comletamente revelados os mais rofundos tesouros de sabedoria ainda e<istentes3
sucederia /ue essoas com determinadas naturezas sucumbiriam sob esse eso3 como
acontece com a sa;de f9sica débil ao contato com o ar das montanhas5 S@ aulatinamente é
/ue oder+o ser revelados 8 humanidade os grandes tesouros da sabedoriaB contudo isto
acontecer23 e ser2 ara o restabelecimento total da humanidade5
*udo isto est2 or detr2s do /ue con:ugamos no conceito de movimento antroos@fico5
-os oucos o homem recisa recon/uistar o /ue teve de erder, a soberania do an9mico1
esiritual sobre o material5 Esta se foi erdendo gradativamente a artir do
desenvolvimento da cultura hindu3 até adentrar os temos greco1latinos5 -inda havia3 na
éoca greco1latina3 essoas /ue tinham3 como herança de temos remotos3 o coro etérico
um tanto fora do coro f9sico3 sendo3 em toda a sua disosiç+o3 recetivas a atuações
an9mico1esirituais5 or esse motivo é /ue o Cristo 4esus recisava surgir :ustamente nessa
éoca5 *ivesse ele surgido em nossos dias3 n+o teria odido atuar como o fez ent+o3 nem
tamouco aresentar o grande e<emlo /ue aresentou5 Em nossa éoca3 ele teria
dearado com naturezas humanas /ue desceram muito mais rofundamente na matéria
f9sica5 o:e3 ele mesmo seria obrigado a enetrar num organismo f9sico em /ue :2 n+o seria
mais oss9vel3 como foi outrora3 a so berba atuaç+o do an9mico1esiritual sobre o mesmo5
Nsto n+o diz reseito aenas ao Cristo 4esus = diz reseito também a todas as
manifestações semelhantesB e n@s s@ oderemos comreender a evoluç+o humana olhando1
a deste onto de vista5 Nsto3 or e<emlo3 é valido também ara o !uda e ara sua aariç+o
na *erra5denominar
se ode 6@s vimosoogrande
/ue o !uda tinha ordomiss+o5
ensinamento amor eoi
da ele /uem rimeiro
comai<+o3 aresentou
bem como o /ue
tudo o /ue
se liga a isto e est2 descrito na Senda das Oito Sabedorias5 Crêem os Senhores /ue3 se o
!uda aarecesse ho:e3 oderia aresent21lo da mesma forma? 6+o3 ois ho:e n+o seria
oss9vel um organismo f9sico /ue ermitisse ao !uda assar elo desenvolvimento /ue ele
atravessou em seu temo5 Os organismos f9sicos modificam1se constantemente5 Era reciso
ser mantido e<atamente a/uele er9odo de temo ara oder surgir um organismo modelar3
ara /ue o !uda udesse descer 8 *erra e fazer uso da/uele coro humano3 aresentando
assim o grandioso fato da FSenda das Oito SabedoriasG3 /ue dever2 continuar atuando ara
/ue os homens a enetrem esiritualmente5 6a éoca resente a humanidade tem a
incumbência de3 ouco a ouco3 aroriar1se an9mico1esiritualmente dessa senda @ctula5
ode arecer estranho3 mas trata1se e<atamente disso, tudo o /ue a humanidade realizou a
seguir3 em todos os ensinamentos filos@ficos e morais3 reresenta aenas um in9cio muito
tênue ara se alcançar o /ue o !uda aresentou ela rimeira vez5 or mais /ue as essoas
admirem as mais diversas filosofias3 e<ultem com o .antismo H e outras coisas mais3 tudo
isto s+o aenas insignificncias3 s+o o /ue h2 de mais elementar diante dos rinc9ios
7
Doutrina ligada ao fil@sofo alem+o Nmmanuel Mant "$H&X1$K)X# e contestada or Steiner /uanto 8s limitações
cognitivas5 "65E5#

78
abrangentes da Senda das Oito Sabedorias5 E ser2 aenas muito devagar /ue a humanidade
oder2 ascender novamente 8 comreens+o do /ue se oculta nas alavras da Senda das
Oito Sabedor ias5 - rinc9io3 algo desse tio é aresentado3 no momento certo3 no mbito
de um fato grandiosoB e a artir desse onto3 a evoluç+o rossegue5 Esse é o onto de
artida ara a humanidade3 e somente a@s longo temo estar2 ela ata a alcançar o /ue
lhe foi rimeiramente aresentado como um ato magn9fico e e<emlar5 -ssim se
aresentou o !uda em sua éoca3 trazendo ao mundo os ensinamentos do amor e da
comai<+o
caacidade como sinal
de rec onhara
ecer asor
gerações
si r@futuras3
rias a /ue asso
mensa gema co
asso
ntidadever+o con/uistar
na Send a das Oiato
Sabedorias5 E no se<to er9odo evolutivo :2 haver2 um n;mero razo2vel de essoas
caacitadas ara isso5 Sim3 estamos ainda bastante distantes do momento em /ue as
essoas constatar+o, O /ue o !uda aresentou como e<emlo3 /uinhentos a seiscentos
anos antes da era crist+3 n@s odemos conseguir agora a artir de nosso r@rio 9ntimoB em
nossa r@ria alma nos tornamos agora semelhantes ao !uda5P
 assim /ue a humanidade deve ascender cada vez mais3 até o 2ice5 Os rimeiros
adetos s+o os /ue se ro:etam com sua individualidade numa imortante éoca3 trazendo
consigo3 como artes de herança3 as caacidades ara comreender algo5 - restante
grande maioria caminha lentamente em sua escalada3 e somente muito mais tarde
alcançar2 o /ue lhes ser2 dado alcançar5 Contudo3 /uando um grande n;mero de essoas
tiver chega do ao onto de ter a Senda das Oito Sabedoria s como sua roriedade3 a artir
do r@rio reconhecimento da alma = e n+o como algo e<tra9do do budismo3 meramente
relatado =3 ent+o essas mesmas essoas também :2 ter+o avançado muito em outro
asecto5 Leiam no eri@dico (uci@er-nosis, em FComo se aduirem conhecimentos dos
mundos su'erioresG3 /ual a relaç+o e<istente entre a evoluç+o da flor de loto de dezesseis
étalas e a Senda das Oito Sabedorias5 Ent+o os seres humanos ter+o chegado a desenvolver
e<atamente a flor de loto de dezesseis étalas or intermédio da Senda das Oito
Sabedorias5 E<iste a9 uma 9ntima correlaç+o5 E ara /uem tem a faculdade de erscrutar a
evoluç+o humana3 h2 um sinal /ue revela o /uanto a humanida de rogrediu
evolutivamente5 Ela o fez tanto /uanto rogrediu no desenvolvimento da flor de loto de
dezesseis étalas3 um dos rimeiros @rg+os de /ue os homens far+o uso no futuro5 Contudo3
/uando este @rg+o estiver desenvolvido3 ter2 rinciiado um certo dom9nio do an9mico1
esiritual sobre o f9sico5 Somente /uem ho:e se roõe assar or uma evoluç+o esiritua l
em sentido
a Senda dasesotérico ode afirmar
Oito Sabedorias5 encontrar1se
Qm outro /ual/uera acaminho de6aturalmente
FestudaG5 incororar3 daesse
maneira certa3
estudo
também é muito ;til3 ois servir2 de incentivo5
Desta maneira3 no entanto3 vemos também /ue efetivamente o an9mico1esiritual
ode atuar aenas sobre essoas /ue :2 rinciiaram a vincular organicamente3 8 sua
r@ria alma3 o /ue lhes é ofertado como sabedoria esiritual5 6a mesma roorç+o em
/ue se torna vivência r@ria da alma3 a Senda das Oito Sabedorias atua refle<ivamente
sobre o f9sico5 Certamente as essoas muito inteligentes da atualidade3 as /ue se rendem
ao materialismo3 oder+o dizer agora, *ivemos3 nesse sentido3 e<eriê ncias bem
esec9ficasB houve fulano ou ciclano /ue começou a reocuar1se com uma evoluç+o
esiritual3 isto é3 no mesmo sentido /ue o teu3 começou a vivificar dentro de si as
sabedorias esirituais3 orém morreu aos cin/Zenta anosB ortanto3 essas sabedorias ouco
contribu9ram ara rolongar sua vida5P Esta é uma verdade bastante sensata3 e ode1se
resenci21la constantemente5  uma l2stima aenas /ue as instncias oostas n+o se:am
colocadas em camo = esecialmente /uanto temo teria vivido a referida essoa se n+o
tivesse assado or uma evoluç+o esiritual, ser2 /ue ela n+o teria3 talvez3 vivido aenas
até os /uarenta anos? rimeiramente teria de ser resolvida esta /uest+o5 Semre se

79
constata aenas o /ue é evidente3 n+o dando atenç+o ao /ue n+o é5 O essencial é /ue se
ve:am as coisas desse modo5
ortanto3 gradativamente foi decrescendo na humanidade a soberania do an9mico1
esiritual sobre o f9sico3 até atingir o /uarto er9odo cultural3 /uando surgiu o Cristo e
/uando ainda vivia um n;mero suficiente de essoas em /uem era oss9vel ver como o
esiritual atua sobre o f9sico5 Era reciso /ue o Cristo aarecesse nessa e<ata ocasi+o5
*ivesse ele surgido mais tarde3 n+o oderiam ter sido reveladas todas as coisas /ue o foram
na/uela ocasi+o5 Era necess2rio ocorrer no mundo3 no momento e<ato3 um aarecimento
assim grandioso5
O /ue significa o ingresso do Cristo no mundo? Significa /ue3 ao bem comreender o
Cristo3 o homem arende a fazer uso total de sua autoconsciência3 arende a imregnar
com ele sua consciência do euB /ue seu eu ad/uire comleto e total dom9nio sobre tudo o
/ue e<iste em seu 9ntimo5 Este eu autoconsciente é o /ue ir2 recon/uistar novamente tudo
o /ue a humanidade foi erdendo no decorrer dos temos5 Contudo3 da mesma maneira
como a Senda das Oito Sabedorias teve de ser aresentada rimeiramente or intermédio
do !uda3 também foi reciso /ue3 antes do término dos temos antigos3 fosse visivelmente
aresentada a soberania desse Frinc9io do euG sobre tudo o /ue ossa e<istir no mundo
como rocessos da cororalidade e<terior5 Em nosso temo n+o seria mais oss9vel /ue3 ao
ingressar o rinc9io Cr9stico no mundo3 a/uelas imensas forças curativas udessem atuar
or todo o ambiente 8 sua volta3 como o fizeram na/uela éoca5 ara tal foi necess2ria a
éoca /uando ainda havia homens cu:os coros etéricos e<cediam em tal roorç+o o coro
f9sico /ue3 or intermédio da simles alavra3 do simles contato f9sico3 eles odiam
receber efeitos oderosos3 dos /uais odem restar ho:e no m2<imo algumas fracas
reminiscências5 E a humanidade rinciiou a desenvolver o eu ara oder rimeiramente
comreender o Cristo e3 a artir da93 recon/uistar o /ue um dia erdera5 -os ;ltimos
e<emlares da antiga humanidade recisava ser demonstrado como o eu3 e<istente agora
em sua lenitude num homem = no Cristo 4esus = tal como e<istir2 no final da evoluç+o
terrestre nos demais seres humanos3 atuava fortemente3 em todos os dom9nios3 sobre as
essoas da/uela éoca5 O autor do Evangelho de Lucas relata isto ara mostrar1nos o
seguinte, = -gora o Cristo leva ara dentro do mundo um eu /ue ermeia o coro f9sico3 o
coro etérico e o coro astral humanos3 de maneira a oder e<ercer atuações caazes de
influenciar toda a organizaç+o cor@rea3 odendo também influenci21la no sentido
curativo5
em milhares= *al
de fato
anos3recisava
os homenssersearesentado ara mostrar
houverem aroriado o seguinte,
de tudo /uando3
o /ue ode no futuro3
emanar do Eu
do Cristo sob forma de energia3 oder+o emanar dos eus humanos energias iguais 8s /ue3
na/uela ocasi+o3 irradiaram do Cristo ara a humanidade5 Era necess2rio /ue isto fosse
demonstrado em todos os dom9niosB mas s@ era oss9vel mostr21lo 8 humanidade de ent+o5
42 salientamos /ue e<istem doenças cu:a srcem se localiza no coro astral5 - maneira
como se manifestam est2 relacionada com a essencialidade do homem inteiro5 Se ho:e o
homem tem éssimas /ualidades morais3 talvez estas se limitem a ser t+o1somente m2s
/ualidades de sua alma5 Como ho:e a alma n+o tem sobre o coro o dom9nio /ue tinha na
éoca do Cristo 4esus3 :2 n+o é t+o f2cil cada eca do se transformar tam bém em moléstia
f9sica5 aulatinamente3 estamo1nos aro<imando novamente do estado em /ue o coro
etérico se e<andir25 or esta raz+o3 inicia1se ara a humanidade uma éoca em /ue deve
ser tomado esecial cuidado ara n+o se manifestarem fisicamente3 sob forma de doenças3
todos os defeitos morais e intelectuais5 Essa éoca :2 se inicia agora5 E muitas das doenças
/ue s+o aresentadas como sendo em arte sicol@gicas3 em arte f9sicas = as moléstias
nervosas do nosso temo = caracterizam o rinc9io dessa éoca5 Como o homem da
atualidade absorveu em seu 9ntimo a desarmonia do mundo e<terior3 naturalmente tais
coisas s@ odem e<terio rizar1se como histeria e similares5 Nsto3 orém3 se relacio na com a

80
caracter9stica da evoluç+o esiritual 8 /ual nos encaminhamos, o desrendimento do coro
etérico5
6a éoca em /ue o Cristo aareceu na *erra3 havia 8 sua volta muitas essoas em
/uem os ecados3 esecialmente falhas de car2ter rovenientes de m2s /ualidades em
temos anteriores3 e<ressavam1se or meio de moléstias5 ara ser e<ato3 o /ue est2 no
coro astral como ecado e se manifesta como doença é denominado or Lucas3 em seu
evangelho3 como Festar ossu9doG3 /uando o ser humano invoca ara dentro de seu coro
astral es9ritos
condiç+o humana estranhos = :2essoas
total5 6as n+o sendo3 or suas
/ue ainda melhores
tinham /ualidades3
a antiga senhor
searaç+o entredeo sua
coro
etérico e o coro f9sico3 manifestava1se reonderantemente3 na/uela éoca3 o fato de
caracter9sticas maléfi cas atuarem3 conforme nos descreve o autor do Evangelho de Lucas3
como formas atol@gicas e<ressas or Festar ossu9doG5
Ora3 o Evangelho de Lucas mostra1nos como essoas assim eram curadas ela
ro<imidade e consolo da individualidade /ue residia no Cristo 4esusB como o /ue atuava
como mal era e<ulso dessas individualidades5 Nsto é colocado como um e<emlo de /ue3 no
final da éoca terrestre3 as boas /ualidades atuar+o beneficamente s obre todas as demais5
Ieralmente n+o se nota a sutileza com /ue certas coisas s+o colocadas de maneira a
ficarem ocultasB de modo /ue também a9 se fazem referências a outras doenças mais3 tal
como nos s+o descritas no ca9tulo /ue habitualmente é chamado de Fcura do artr9ticoG
"Lucas %3 $H1&'#5 O correto seria a Fcura de um aral9ticoG3 ois no te<to grego est2 a
alavra 'aralel3m$nos = alguém /ue tem os membros aralisados5K 6a/ueles temos ainda
se sabia /ue esse tio de doença rovém das articularidades do coro etérico5 E ao se
narrar /ue o Cristo 4esus cura também os /ue sofrem de aralisia3 diz1se /ue3 or
intermédio das forças de sua individualidade3 s+o obtidos efeitos n+o aenas atingindo até
os coros astrais3 mas até os coros etéricos3 de modo /ue também as essoas falhas em
seu coro etérico ossam vivencia r efeitos curativos5 4ustam ente ao se referir a algo /ue3
sob forma de Fecado mais rofundoG3 se localiza até mesmo dentro do coro etérico3 o
Cristo faz uso de uma e<res s+o esec9fica5 Nsto indica visivelmente /ue o causador
esiritual dos danos deve3 antes de tudo3 ser removidoB ois ele n+o diz de imediato ao
aral9tico Levanta1te e andaPB visando 8 causa /ue atua como doença e atinge o coro
etérico3 ele diz, *eus ecados te s+o erdoadosP = o /ue /uer dizer, o /ue enetrou no
coro etéric o sob forma de ecado recisa ser e<tirad o antes de tudo5 orém3 estas sutis
diferenciações
aercebe de /ue n+o s+oélevadas
a/ui em consideraç+o
demonstrado ela es/uisa b9blica
como essa individualidade habitualB esta
tinha influência sobren+o
os se
mistérios do coro astral e também do coro etérico5 Sim3 ela e<ercia influência até sobre
os mistérios do coro f9sico5
or /ue motivo se fala a/ui dos mistérios do coro f9sico como sendo estes3
raticamente3 os mistérios mais elevados? -té mesmo ara a vida e<terior3 as influências
de um coro astral sobre outro s+o as mais evidentes5 Os Senhores oder+o ferir uma
essoa se3 or e<emlo3 lhe disserem alavras carregadas de @dio5 Este é um rocesso /ue
ocorre em seu coro astral5 Ela ouve a alavra ofensiva e sente isto como um sofrimento
em seu coro astral5 *emos ent+o o intercmbio entre os coros astral e etérico5 !em mais
rec0ndita é a ermuta entre um coro etérico e outroB ara tal s+o necess2rios
relacionamentos bem mais sutis entre essoas3 os /uais ho:e em dia :2 n+o s+o se/uer
notados5 Contudo3 os mais ocultos s+o os efeitos /ue assam ara o coro f9sico3 ois o
coro f9sico é a/uele /ue3 devido 8 densidade material3 esconde os efeitos do esiritual5
Ora3 também nos dever2 ser mostrado /ue o Cristo 4esus e<erce dom9nio sobre o coro

8
6as traduções da !9blia em ortuguês se vê realmente emregado o termo Faral9ticoG nessa assagem3
conforme Steiner :ustifica a/ui5 "65E5#

81
f9sico5 Como se demonstra isso? Chegamos agora a um ca9tulo /ue ara o atual homem
com ensamento materialista seria totalmente incomreens9vel5
 bom /ue deste ciclo de conferências este:am articiando somente essoas
rearadas3 conhecedoras da Ciência EsiritualB ois se viesse alguém desavisado3 tomaria
o assunto e<osto ho:e como uma loucura total3 mesmo se considerasse o restante ae nas
metade = ou um /uarto aenas = de lo ucura5
O Cristo 4esus mostra ter a caacidade de erscrutar a cororalidade f9sica e nela
atuar
atuar até o 9ntimo5 Nsto
curativamente é demonstrado
sobre elo fato de
as doenças enraizadas no ele oder3
coro também
f9sico5 ortanto
>as ara sua energia3
é reciso
conhecer os misteriosos efeitos /ue assam do coro f9sico de uma essoa ao de outra3
/uando se /uer erradic ar as doenças do coro f9sico5 Dese:ando1se atuar esiritu almente3
n+o se ode considerar o ser humano um ser encerrado dentro de sua derme5 42 muitas
vezes foi dito a/ui /ue nosso dedo é mais inteligente do /ue n@s5 6osso dedo sabe /ue o
sangue s@ oder2 fluir através dele se fluir regularmente or todo o coroB e sabe /ue
ficar2 mirrado e seco se for desligado do resto do organismo5 -ssim3 o homem também
deveria saber3 caso erscrutasse todas as correlações de seu coro3 /ue segundo sua
organizaç+o f9sica ele ertence 8 humanidade inteiraB /ue constantemente se transferem
influências de uma essoa a outra3 e /ue n+o é oss9vel isolar sua sa;de f9sica articular da
sa;de de toda a humanidade5 O homem atual aceitar2 isto /uanto 8s suas manifestações
mais grosseiras3 mas n+o o far2 em relaç+o 8s manifestações mais sutis3 or n+o lhe ser
oss9vel conhecer os fatos5 -/ui3 no Evangelho de Lucas3 aontam1se :ustamente as
manifestações mais sutis5 Leiam o oitavo ca9tulo3 onde est2 escrito,
>as /uando 4esus voltou3 a multid+o o recebeuB ois todos o estavam eserando5
E eis /ue chegou um homem de nome 4airo3 /ue era o suerior da sinagogaB e
rostrando1se aos és de 4esus3 rogou1lhe /ue entrasse em sua casaB
ois ele tinha uma ;nica filha de aro<imadamente doze anos3 /ue estava 8 morte5
>as indo ele3 aertava1o a multid+o5
E uma mulher /ue havia doze anos sofria hemorragia3 e gastara com os médicos todos
os seus haveres sem /ue ninguém udesse cur21la3 chego u or detr2s dele e tocou a
f9mbria do seu vestido3 e logo estancou sua hemorragia5 WLucas K3 X)1XX5Y
ortanto3 o Cristo 4esus deve curar a filhin ha de doze anos de 4airo5 E como ode ela
ser curada3 se est2 8 morte? S@ ser2 oss9vel comreender isto sabendo1se como sua doença
f9sica est2 relacionada com outra manifestaç+o em outra essoa3 de modo /ue ela n+o ode
ser curada sem /ue se dê a devida atenç+o a essa outra manifestaç+o5 ois /uando nasceu
esta menina3 agora com doze anos3 houve um determinado onto de ligaç+o com a outra
ersonalidade3 o /ual tem sua srcem rofunda no carma5 or esse motivo nos é contado
agora /ue uma mulher v9tima de certa doença havia doze anos acercou1se do Cristo 4esus
e3 chegando or detr2s dele3 tocou a f9mbria de seu vestido5 or /ue é mencionada essa
mulher em tal assagem? or/ue em seu carma ela estava ligada a essa filha de 4airo5 Entre
essa menina de doze anos e essa mulher h2 doze anos doente e<iste uma ligaç+o3 e n+o é
sem motivo /ue isto nos é aresentado como um mistério numérico5 Surge essa mulher3 h2
doze anos ortadora de uma doença3 aro<ima1se de 4esus e é curada = e somente agora
0de ele entrar na casa de 4airo3 odendo ent+o ser curada a menina de doze anos /ue :2
era considerada morta5
 reciso enetrar assim rofundamente nas coisas ara /ue o carma3 /ue assa de
um ser humano a outro3 ossa ser comreendido5 Ent+o se oder2 verificar como a terceira
atuaç+o do Cristo 4esus = a /ue age sobre o organismo todo = é demonstrada5  levando
este fato em esecial consideraç+o /ue se deve contemlar a atuaç+o mais elevada do
Cristo3 conforme nos é descrita no Evangelho de Lucas5

82
ortanto3 é desta manei ra /ue nos é indicado como o eu do Cristo atuav a sobre todos
os outros comonentes do ser humano5  isto o /ue imortaB e o autor do Evangelho de
Lucas3 /ue esecialmente nestas assagens visa a descriç+o das curas3 /uis mostrar como as
atuações curativas do eu nos demonstram o desabrochar deste num onto muito elevado da
evoluç+o humanaB e ele revela como o Cristo recisou atuar sobre o coro astral3 o coro
etérico e o coro f9sico do homem5 Lucas também aontou o grande ideal da evoluç+o
humana, Olhai em direç+o ao vosso futuroB ho:e o vosso eu3 da maneira como se
desenvolveu3 est2sobre
tornar2 soberano aindaofraco3
coro ossuindo ainda
astral3 sobre oucaetérico
o coro soberania5 >asoaulatinamente
e sobre se
coro f9sico3 e os
lasmar23 modificando1os5P Est2 colocado diante dos Senhores o grande ideal do Cristo3 /ue
mostra 8 humanidade como ode ser a rimazia do eu sobre o coro astral3 o coro etérico
e o coro f9sico5
S+o tais verdades /ue fundamentam os Evangelhos3 e elas s@ oderiam ser descritas
or /uem n+o se aoiasse em documentos materiais3 e sim no testemunho dos /ue eram
Fvidentes or si mesmosG e Fservidores do 7erboG5 Somente aos oucos a humanidade
ad/uirir2 uma certeza a reseito dos fatos ocultos nos EvangelhosB e ent+o asso a asso se
aroriar23 com tal intensidade e força3 da/uilo /ue fundamenta as escrituras religiosas3
/ue realmente isto oder2 atuar sobre todos os demais membros da natureza humana5

&5 de setembro de 1909


9
O Cristo e a substncia do amor
Certamente a conferência de ontem :2 os levou concluir /ue um documento como o
Evangelho de Lucas s@ oder2 ser comreendid o se a evoluç+o humana for considerada no
mais elevado sentido3 /ue arendemos a conhecer or intermédio da Ciência Esiritual =
isto é3 /uando realmente se dedica esecial atenç+o 8s mudanças realizadas no decorrer da
evoluç+o humana3 as /uais modificaram o homem todo3 em sua natureza5 Dese:ando
comreender o rocesso radical consumado na humanidade durante a éoca do Cristo 4esus
= o /ue é necess2rio ara a comreens+o do Evangelho de Lucas =3 devemos comar21lo
com o rocesso em curso atualmente3 embora n+o este:a ocorrendo t+o raidamente
/uanto o outro3 e sim ouco a ouco3 sendo orém facilmente ercet9vel a alguém dotado
de vis+o5
ara se entender esse acontecimento3 cumre de in9cio romer em definitivo com um
outra oini+o fre/Zentemente citada3 8 /ual o comodismo dos homens tanto se aega5
*rata1se da oini+o segundo o /ual a natureza ou a evoluç+o n+o d+o saltos5 Considerando1
se o onto de vista habit ual3 n+o ode haver frase mai s errada do /ue essa5 - natureza d2
saltos constantemente E é isto :ustamente o essencial = o fato de acontecerem esses
saltos5 7e:amos3 or e<emlo3 como se desenvolve o germe da lanta5 -o ro:etar a
rimeira folhinha 3 ele est2 dando um salto significativo5 Auando a lanta assa da folha 8
flor ocorre um outro salto3 e outro mais acontece /uando da assagem da arte e<terna da
flor ara a arte interna3 e mais um outro3 muito imortante3 na formaç+o do fruto5
Seguidamente acontecem saltos3 e /uem n+o os levar em consideraç+o n+o entender2 a

natureza5 -o obsse
desenvolvimento ervfez
ar lentamente3
a evoluç+o ahuasso
mana dee tartaruga3
verificar /u e em
este determin
acreditar2 adotambém
/ue século em
o
outras éocas o desenvolvimento deveria rosseguir no mesmo ritmo5 orém é
erfeitamente oss9vel /ue o desenvolvimento se rocesse lentamente em determinada
ocasi+o3 tal como sucede com a lanta verde:ante a artir de sua rimeira folha verde até

83
a ;ltimaB mas assim como na lanta3 tendo ela desenvolvido sua ;ltima folha e formado o
bot+o floral3 acontece a seguir uma transiç+o muito r2ida3 ass im também no
desenvolvimento da humanidade acontecem seguidamente esses saltos5
E um salto de tal imortncia aconteceu na éoca em /ue o Cristo 4esus surgiu na
*erra5 6essa ocasi+o houve uma transiç +o t+o r2ida /ue3 num esaço de temo
relativamente curto3 as caracter9sticas da antiga clarividência e a soberania do esiritual
sobre o cor@reo se transformaram de modo tal /ue muito ouco restou de força
clarividente e atuaç+o
ainda uma vez3 antes dean9mico1esiritual sobre ofosse
ocorrer essa mudança3 corocomilado
f9sico5 ortudo
tal raz+o
o /ue era reciso
e<istia sob /ue
forma de herança de temos anteriores5 6isto deveria atuar o Cristo 4esus5 Ent+o o novo
oderia ser integrado na humanidade3 vindo a desenvolver1se lenta e sucessivamente5
-tualmente também est2 ocorrendo um salto3 embora n+o t+o r2ido3 em outra 2rea5
Ele é mais vagaroso3 necessita de mais temoB contudo dever2 ser facilmente
comreens9vel aos /ue dese:am entender nossa éoca5 - melhor maneira de formar um
conceito a seu reseito é ouvir essoas /ue ho:e3 artindo desta ou da/uela 2rea esiritual3
encontram a Ciência Esiritual5 or e<emlo3 um reresentante de uma ou outra
comunidade religiosa oderia vir assistir uma conferência antroos@fica = fato /ue sucede
com certa fre/Zência5 O /ue vou dizer agora é muito f2cil de comreender3 e est2 longe de
constituir uma censura5
Qma essoa dessas ouve3 ortanto3 uma conferência antroos@ fica :ustamente
versando sobre o cristianismo e diz3 no final, Est2 tudo muito bem3 e no fundo em nada
contradiz o /ue regamos do ;lito ou da c2tedraB mas n@s o dizemos de modo tal /ue
/ual/uer essoa o entenda5 O /ue3 no entanto3 é dito a/ui s@ ode ser entendido or
alguns5P Esta é uma situaç+o /ue se reete com muita fre/Zência5 Auem diz ou :ulga /ue
sua maneira de entender ou regar o cristianismo é a ;nica oss9vel3 dei<a de considerar o
seguinte, temos a obrigaç+o de :ulgar de acordo com os fatos3 e n+o de acordo com nossas
redileções5 Em certa ocasi+o3 me vi obrigado a resonder assim a uma essoa, O senhor
talvez creia estar roclamando a verdade crist+ a todos5 orém determinante nesse caso
n+o é a nossa crençaB determinantes s+o os fatos5 *odas as essoas fre/Zentam sua igre:a?
Os fatos rovam o contr2rio /ueles ara /uem seu serm+o é acertado3 a Ciência Esiritual
n+o é necess2riaB ela e<iste ara os /ue necessitam de outra coisa5P Como se vê3 devemos
:ulgar de acordo com os fatos3 e n+o de acordo com nossas redileçõesB e3 via de regra3
ara as essoas
Ora3 se taisé essoas
muito dif9cil distinguir absolutamente
n+o udessem entre redileções
ser ecuradas
fatos5 da convicç+o de /ue sua
oini+o é a ;nica acertada3 menosrezando /ual/uer essoa /ue falasse de modo diferente3
e se a vida esiritual encontrasse nessas essoas uma resistência definitiva3 o /ue iria
acontecer? Cada vez mais numerosas seriam as essoas sem ossibilidade de ouvir a
anunciaç+o de fatos esirituais tal como até agora foi usual nesta ou na/uela corrente esi1
ritual5 averia semre menos essoas indo aonde h2 algo ara ouvir5 E se n+o e<istisse a
corrente da Ciência Esiritual3 tais essoas ficariam sem coisa alguma3 sem /ual/uer
satisfaç+o de suas necessidades esirituaisB elas sucumbiriam3 ois n+o lhes seria dado
alimento5 Contudo3 n+o deende da vontade de cada um a forma como se aresenta o
alimento esiritual /ue lhe é endereçado = deende da evoluç+o5 -tingimos agora a
realidade e o momento em /ue as essoas /uerem encontrar satisfaç+o ara suas
necessidades esirituais3 ara a interretaç+o dos Evangelhos e assim or diante5 Contudo3
determinante n+o é o modo como gostar9amos de dar o alimento esiritual3 e sim o modo
como a alma humana o re/uer5 o:e nasceu o anseio da alma humana ela Ciência
Esiritual5 E n+o é3 em absoluto3 dos /ue dese:am ensinar algo diferente /ue deende se
eles satisfazem ou n+o as necessidades esirituais da éoca = ois ser2 cada vez menor o
n;mero de seus ouvintes5

84
7ivemos numa éoca em /ue est2 desaarecendo do coraç +o dos homens a
ossibilidade de aceitar a !9blia tal como foi aceita nos ;ltimos /uatrocentos a /uinhentos
anos do desenvolvimento cultural euroeu5 Ou a humanidade receber2 a Ciência Esiritual3
arendendo através desta a comreender a !9blia num novo sentido3 ou as essoas
chegar+o ao onto de = como :2 sucede com muitos /ue ho:e em dia n+o conhecem a
-ntroosofia = n+o mais oderem dar atenç+o 8 !9blia5 - humanidade erderia a !9blia or
comletoB esta desaareceria3 e a humanidade ficaria rivada de imensos tesouros
esirituais
comreender = os mais
isto imortantes
muito tesouros
bem5 Estamos esirituais
:ustamente da nossa
diante de umevoluç+o terrestre5
dos saltos dentro dareciso
nossa
evoluç+o5 O coraç+o humano anseia elo esclarecimento cient9fico1esiritual da !9blia5 Se
esse esclarecimento ocorrer3 a !9blia se conservar23 ara bênç+o dos homensB caso
contr2rio3 estar2 erdida5 6isto deveriam ensar os /ue acham necess2rio manter a todo
custo suas redileções e a interretaç+o tradicional da !9blia5
 assim /ue odemos caracterizar o salto /ue ora fazemos dentro da evoluç+o
humana5 Auem conhece esse fato n+o se dei<ar2 desviar or motivo algum do cultivo da
corrente esiritual antroos@fica3 or reconhecê1la como uma necessidade da evoluç+o
humana5
De um onto de vista mais elevado3 orém3 o /ue est2 sucedendo agora chega a ser de
relativamente ouca envergadura diante do /ue sucedeu or ocasi+o do aarecimento do
Cristo 4esus na *erra5 6a/uela ocasi+ o3 a evoluç+o humana se encontrava num est2gi o em
/ue raticam ente ainda se manifestavam as derradeiras e<ressões da evoluç+o em curso
desde os temos remotos3 até mesmo desde a encarnaç+o anterior da *erra5 O homem se
desenvolvia essencialmente em seus coros f9sico3 etérico e astral5 Embora ele:a tivesse h2
muito temo recebido seu eu3 esse eu e<ercia3 ainda na/uela éoca3 uma funç+o
subalterna5 O eu comletamente autoconsciente estava ainda encoberto elos três
envolt@rios = o coro f9sico3 o coro etérico e o coro astral = até o momento do
aarecimento do Cristo 4esus5
Suonhamos /ue o Cristo 4esus n+o houvesse vindo 8 *erra5 O /ue teria acontecido? O
desenvolvimento da humanidade teria rosseguido de maneira tal /ue o eu estaria
totalmente emanciado5 >as na roorç+o em /ue isso ocorresse3 todas as antigas
caacidades e<traordin2rias do coro astral3 do coro etérico e do coro f9sico teriam
desaarecidoB toda a antiga clarividência3 todo o antigo dom9nio da alma e do es9rito
sobre o coro
ser humano f9sico n+o
ter1se1ia e<istiri am mais3
transformado num euois teria sido essaorém
autoconsciente3 a necessidade da evoluç+o
num eu /ue 5 Oo
conduziria
homem cada vez mais ao ego9smo3 levando cada vez mais ao e<term9nio do amor na face da
*erra5 Os homens se teriam tornado também FeusG3 orém comletamente ego9stas5 Eis o
onto essencial5
6a/uela ocasi+o3 a humanidade havia alcançado a maturida de necess2ria ara
ascender ao desenvolvimento do euB or esse motivo3 ao mesmo temo havia também
ultraassado a ossibilidade de ser influenciada da antiga maneira5 6a antiga evoluç+o
hebraica fora oss9vel3 or e<emlo3 a atuaç+o da lei3 da revelaç+o do Sinai3 or/ue o eu
ainda n+o se havia emanciado e o coro astral3 ent+o o membro mais elevado3 tivera
como /ue instilado em si3 imregnado em si o /ue deveria sentir e fazer ara agir da
maneira acertada no mundo e<terior5 -ssim3 a lei do Sinai surgiu como um renuncio3 o
;ltimo antes de o eu tornar1se totalm ente emanci ado5 Se o eu se houvesse libertad o sem
haver ocorrido algum outro acontecimento3 o homem teria olhado aenas ara o seu eu5 -
humanidade estava :ustam ente amadurec ida ara a evoluç+o do eu3 mas este seria vazio3
seria um eu concentrado aenas em si mesmo3 n+o se emenhando em realizar algo em
rol de outras essoas ou do mundo5

85
Dar conte;do a este eu3 incentiv21lo ouco a ouco a uma evoluç+o /ue fizesse fluir
de seu r@rio mago a força /ue chamamos de força do amor3 eis a miss+o do Cristo na
*erra5 Sem o Cristo3 o eu se teria assemelhado a um reciiente vazioB devido ao
aarecimento do Cristo3 o eu se aresenta como um reciiente cada vez mais releto de
amor5 or esta raz+o o Cristo odia dizer aos /ue o rodeavam, -o verdes nuvens se
aro<imando3 dizeis /ue o temo vai ser desta ou da/uela maneiraB ortanto3 interretais o
temo de conformidade com sinais e<teriores5 orém3 n+o comreendeis os sinais dos
tem os =/ue
saber9eis oino
s se
eu sou bésseis
recisa comr a/uele
enetrar eender Deus
e :ul/ue
gar oasermeia
manifestaç ões ao vos
e imregnaB so red
ent+o n+oor3
dir9eis, Fodemos viver também com o /ue recebem os como tradiç+o de temos
antigos5G-/uilo /ue data de temos anteriores3 v@s o recebeis dos escribas e fariseus /ue
conservam o antigo e n+o ermitem a adiç+o de coisa alguma no /ue anteriormente
sucedeu aos homens5 >as isto é um fermento /ue n+o atuar2 mais na evoluç+o humana5
orém a/uele /ue diz FAuero ermanecer estacion2rio em >oisés e os rofetasG n+o
entende os sinais dos temos3 n+o sabe /ue transiç+o est2 ocorrendo na humanidade5P
"Lucas $&3 %X1%H5#(
Com alavras muito significativas3 o Cristo 4esus disse aos /ue o rodeavam o seguinte,
n+o deende em absoluto das redileções articulares de cada um o fato de alguém dese:ar
ou n+o tornar1se crist+o3 mas sim da necessidade de rosseguimento na evoluç+o da
humanidade5 Com as alavras /ue nos s+o transmitidas elo Evangelho de Lucas nos FSinais
dos *emosG3 ele tencionava fazer comreender /ue a massa :2 levedada3 velha3 dos
escribas e fariseus /ue aenas conservam o antigo3 :2 n+o seria mais aroriada5 E s@
oderia suor /ue ainda o fosse /uem n+o sentisse a obrigaç+o de :ulgar de acordo com o
/ue é ensinado como necess2rio ara a evoluç+o da humanidade = /uem :ulga tudo
segundo suas referências5 or esta raz+o3 o Cristo 4esus /ualificou como inverda de o /ue
escribas e fariseus dese:avam3 or :2 n+o ser condizente com o mundo e<terior5 Seria este
o significado da e<ress+o5
- maneira mais simles de ressentirmos com toda a alma a força de sentimentos
e<istente em sua fala é comar21la aos corresondentes acontecimentos dentro da
atualidade5 Aual seria3 nos temos atuais3 a maneira de falar sobre o /ue foi indicado
acima3 se /uiséssemos transortar ara os dias de ho:e o /ue o Cristo 4esus disse a reseito
dos escribas e fariseus? -caso temos3 em nossos dias3 essoas semelhantes aos escribas?
Sim3 temos
rofund as doEss+o
Eve<atamente
angelhos3 dea/uelas
se:ando/ue
e:2
rman+o /uerem
nece r resacomanhar
as ao /ue as suae<licações mais
s caacidade s3
ad/uiridas sem a Ciência Esiritual3 dizem a reseito dos mesmosB s+o as /ue n+o /uerem
acomanhar os assos através da Ciência Esiritua l a fim de se enetrar nos fundamentos
dos Evangelhos5 De modo geral3 é este o caso em toda arte onde se rocura = se:a da
maneira mais avançada ou mais retr@grada = interretar os Evangelhos5 Ora3 a força
necess2ria ara a interretaç+o dos Evangelhos medra unicamente sobre o solo da Ciência
Esiritual5 Somente or intermédi o da Ciência Esiritu al é oss9vel obter a verdade a esse
reseito  or esta raz+o /ue todas as outras es/uisas realizadas ho:e3 a reseito dos
Evangelhos3 s+o t+o 2ridasB elas nos dei<am indiferentes /uando realmente rocuramos a
verdade5 -enas3 nos nossos dias3 aos escribas e fariseus foi acrescentado um terceiro tio
de essoas = os cientistas naturalistas =3 de modo /ue odemos falar de três categorias
/ue /uerem e<cluir tudo o /ue conduza ao esiritual3 tudo o /ue o homem ossa ad/uirir
como caacidades ara encontrar os fundamentos esirituais das manifestações da
natureza5 E3 no temo atual3 os /ue devem ser atingidos ao se falar sobre o sentido do
Cristo 4esus encontram1se muitas vezes instalados em c2tedrasB eles têm em suas m+os
9
6+o se trata a/ui de uma citaç+o3 mas da vers+o oral de Steiner ara o corresondente trecho de Lucas5 O
mesmo se reetir2 adiante3 em outras alusões5 "65E5#

86
coordenar as manifestações da natureza3 mas re:eitam as e<licações esirituais5 S+o eles
/ue detêm a evoluç+o da humanidade3 ois o rogresso desta é imedido semre /ue n+o
se aceita reconhecer o sinal dos temos no sentido :2 indicado or n@s5
Em nossa éoca3 ser seguidor do Cristo 4esus corresonderia a encontrar coragem ara
oor1se = tal como ele o fez a todos os /ue /ueriam fazer valer aenas >oisés e os rofetas
= aos /ue /uerem imor um retrocesso a evoluç+o da humanidade contra riando a
interretaç+o antroos@fi ca das Escrituras3 or um lado3 e a obras da natureza3 or outro5
*rata1se
uma az umor tanto
vezes vaga5
de essoas bem1intencionadas3
6o coraç+o de tais essoas/ue a/ui germinar
deveria e ali gostariam de transmitir
uma arcela do /ue
disse :ustamente o Cristo 4esus3 no sentido do Evangelho de Lucas5
 uma das ar2bolas mais belas e mais veementes do Evangelho de Lucas a/uela /ue
habitualmente é chamada Fa ar2bola do feitor in:ustoG "Lucas $'3$1$U#5 -li é relatado, =
Qm homem rico tinha um feitor3 do /ual lhe fora dito /ue deserdiçava os bens de seu
amo5 Resolveu3 ortanto3 desedir o feitor5 >as este ficou muito consternado e erguntou a
si mesmo, Aue devo fazer agora? 6+o osso ganhar meu sustento3 tornando1me3 de alguma
forma3 um agricultor3 ois nada entendo distoB também n+o osso tornar1me mendigo3 ois
tenho vergonha de mendigar5P Encontrou ent+o um meio de sobrevivênciaB cogitou, Como
feitor3 semre tratei as essoas /ue entraram em contato comigo visando aenas ao
interesse do meu amo5 or esse motivo elas n+o gostam muito de mim3 ois n+o zelei elos
meus interesse sB reciso fazer alguma coisa ara /ue me recebam3 ara eu n+o sucumbirB
farei alguma coisa ara /ue as essoas ve:am /ue lhes tenho estima5P oi a um dos
devedores de seu amo e erguntou1lhe, Auanto deves?P3 e dei<ou /ue ele deduzisse a
metade da d9vida5 -giu de maneira idêntica :unto aos outros5 Desse modo3 rocurou obter
benevolência dos devedores ara /ue3 mandando1o seu amo embora3 udesse rocurar
elas essoas3 receber acolhida e n+o morrer de fome5 Era essa a finalidade5 = E a seguir3
est2 escrito no Evangelho = e um ou outro /ue lê o Evangelho de Lucas oderia admirar1se
muito "vers9culo K#, E o Senhor louvou o in:usto feitor or ter agido sensatamente5P Entre
a esécie de essoas /ue ho:e em dia e<licam os Evangelhos3 houve realmente algumas
/ue ficaram em d;vida a reseito de /uem seria o FSenhorG em /uest+o3 embora conste ali
claramente /ue o r@rio 4esus louvou o feitor or sua sensatez5 E a seguir est2 escrito,
ois os filhos deste mundo s+o3 em sua geraç+o3 mais sensatos /ue os filhos da luz5P 2
séculos /ue assim est2 escrito na !9blia5  o caso de se erguntar se ninguém ainda refletiu
aosreseito
filhos dado /ueEm
luzP5 significa, os filhos
sua geraç+oP deste mundo
encontra1se s+o3em
escrito emtodas
sua geraç+o3 mais
as diversas sensatosda
traduções /ue
!9blia5 Se alguém3 com aenas algum conhecimento3 fizesse a traduç+o do te<to grego =
recisaria3 é claro3 traduzi1lo corretamente =3 ent+o seria o certo, ois os filhos deste
mundo s+o mais sensatos3 8 sua maneira3 /ue os filhos da luzP Nsto significa /ue3 a seu
modo3 os filhos deste mundo s+o mais sensatos /ue os filhos da luzB de acordo com o /ue
entendem3 eles s+o mais sensatos3 /uis dizer o Cristo5
Os /ue h2 séculos vêm traduzindo essa assagem têm simlesmente confundido3 até
ho:e3 a designaç+o F8 sua maneiraG com uma alavra /ue3 no grego3 soa de modo muito
semelhante %ten genean.7 confundiram1na com Fgeraç+oG or/ue3 em algumas ocasiões3
esta alavra foi também usada no outro sentido5 Ser2 oss9vel = é o caso de se erguntar =
/ue uma coisa destas se roague através dos séculos e sur:am nova s essoas das /uais se
comenta /ue realizaram boas traduções da !9blia e se esforçaram or restabelecer o te<to
verdadeiro3 n+o o modificando? eizsaec.er3 or e<emlo3 traduziu e<atamente assim or
mais estranho /ue areça3 é como se as essoas tivessem desarendido os rimeiros
ensinamentos escolares /uando se rouseram inv estigar a verdadeira forma dos
documentos b9blicos5

87
-ntes de mais nada3 a cosmovis+o da Ciência Esiritual dever2 ser um meio de
devolver 8 humanidade as escrituras b9blicas tal /ual elas s+o5 or/ue atualmente o mundo
n+o tem a !9blia3 e nem se/uer ode imaginar como s+o esses livros5 oder1se1ia mesmo
erguntar, s+o estes os livros b9blicos? 6+o3 n+o s+o3 :ustamente em suas artes mais
imortantes Auero mostrar1lhes isso mais detalhadamente5
O /ue3 na realidade3 /uer e<ressar essa ar2bola do feitor in:usto? Est2 e<licado
claramente5 O feitor onderou, Se reciso sair da/ui3 reciso tornar1me ben/uisto entre
as essoas5P Eledisse
comreenderP comreendeu /ue/ue
o Cristo aos n+oo se ode servir
cercavamB Fa doisn+o
também amosG5 -ssim
odeis servirdeveis
a dois
senhores, 8/uele /ue agora3 como Deus3 deve entrar nos corações3 e 8/uele /ue até agora
foi anunciado elos letrados /ue interretaram os livros dos rofetasB ois n+o odereis
servir 8/uele Deus /ue dever2 enetrar em suas almas como rinc9io Cr9stico e fazer a
humanidade rogredir muit9ssimo em sua evoluç+o3 e ao Deus /ue se colocaria como um
emecilho diante dessa evoluç+oP5 ois tudo o /ue foi ade/uado a um temo :2 assado se
transforma em emecilho na evoluç+o osterior5  nisto /ue se baseia3 de certa maneira3 a
evoluç+o, o /ue é certo ara uma éoca transforma1se em obst2culo /uando levado 8
evoluç+o osterior5 -s forças /ue comandam os obst2culos eram designadas3 na/ueles
temos3 or uma e<ress+o esec9fi ca, Mammon) 6+o odeis servir ao deus /ue dese:a o
rogresso e a >ammon3 o deus dos obst2culos5 Olhai bem ara o feitor /ue3 como um filho
do mundo3 comreen deu /ue nem se/uer com o corri/ueir o >ammon se ode servir a dois
amos -ssim3 deveis comreender /ue3 8 medida /ue vos elevais3 tornando1vos filhos da
luz3 n+o odeis servir a dois amos5P "Lucas $'3$$1$U5#
Do mesmo modo3 /uem vive na atualidade recisa comreender /ue n+o e<iste um
acordo entre o deus >ammon em nossa éoca = os literato s e cientistas = e a direç+o /ue
ho:e deve dar 8 humanidade o alimento necessitado or ela5 Esta é a linguagem crist+5 
isto o /ue3 no sentido do Evangelho de Lucas e revestido de alavras ade/uadas 8 nossa
éoca3 o Cristo 4esus /uis dizer aos /ue o rodeavam = afirmando3 or intermédio da
ar2bola3 /ue n+o é oss9vel servir a dois amos3 como demonstrou no caso do feitor5
 reciso entender os Evangelhos de forma viva5 - r@ria Ciência Esiritual dever2 vir
a ser algo vivo or esta raz+o3 tudo o /ue ela toca dever2 ad/uirir vida sob sua influência5
O Evangelho deve ser3 ara n@s3 algo fluindo ara dentro de nossas r@rias caacidades
esirituais5 6+o devemos aenas dizer levianamente /ue nos temos do Cristo 4esus era
oss9vel
temo :2re:eitar os orém3
assado5 escribasdevemos
e fariseus3 oisdenovamente
saber /ue formaestar9amos
ele ho:e seaenas lembrando
vivifica e onde seum
encontra atualmente a continuaç+o do /ue o Cristo 4esus designou3 ara sua éoca3 como
deus >ammon5 Esta é a comreens+o vivaB mas também é o /ue desemenha um ael
rofundo e relevante no /ue nos é relatado no Evangelho de Lucas5  /ue a este asecto
/ue esclarece mos agora3 a esta ar2b ola s@ encontrada no Evangelho de Lucas3 liga1se um
dos mais imortantes conceitos do Evangelho todoB e s@ nos ser2 oss9vel inserir em nossa
alma tal imortant9ssimo conceito se estivermos em situaç+o de oder restabelecer mais
uma vez3 de modo um ouco diferente3 a relaç+o entre o !uda3 com seu imulso3 e o Cristo
4esus5
Dissemos /ue o !uda colocou diante da humanidade o grande ensinamento da
comai<+o e do amor5 *emos a/ui um dos casos em /ue o /ue é dito elo ocultismo deve
ser entendido no sentido e<atoB ois do contr2rio alguém oderia dizer, Qma vez dizes /ue
o Cristo trou<e o amor ara a *erra3 e em outra ocasi+o é dito /ue foi o !uda /uem trou<e
o ensinamento do amor5 Ser2 /ue em ambas as vezes é dita a mesma coisa?P 6uma das
vezes digo /ue o !uda trou<e 8 *erra o ensinamento do amor3 e em outra digo /ue o
r@rio Cristo trou<e 8 *erra o amor como força viva5  esta a grande diferença5 Onde as
mais rofundas coisas têm imortncia ara a humanidade3 é reciso restar toda a

88
atenç+oB ois do contr2rio sucede /ue as coisas reveladas em determinado lugar aarecem
alhures3 ao se roagarem com aarência bem diferente = e ent+o se diz, Sim3 na
realidade esse a9 estabeleceu3 ara fazer :ustiça a todos3 dois reconizadores do amor5P
4ustamente no camo do ocultismo3 tudo deende de se restar atenç+o5 Se realmente
comreendermos as imortantes verdades /uando revestidas or alavras3 ent+o elas nos
aarecer+o sob o enfo/ue certo5
Sabemos /ue a transcriç+o do grande ensinamento da comai<+o e do amor3 como o
!uda a trou<e3
o des9gnio finalencontra1se naesta
alme:ado or Senda das Oito
Senda SabedoriasB
das Oito e erguntamo1nos,
Sabedorias? odemos também /ualformular
é3 ent+o3a
ergunta da seguinte maneira , o /ue alcança o homem /ue3 das rofundezas da sua alma3
roõe a Senda das Oito Sabedorias como o ideal de sua vida3 coloca ndo esta meta diante
de seus olhos3 dizendo, Como me tornarei o mais erfeito oss9vel? Como limarei e
urificarei meu eu da maneira mais erfeita? O /ue devo fazer ara3 da maneira mais
erfeita oss9vel3 colocar meu eu no mundo?P Ele dir2 a si mesmo, Se observo tudo /uanto
é dito na Senda das Oito Sabedorias3 meu eu vir2 a ser o mais erfeito oss9vel3 ois tudo
caminha ara sua urificaç+o e enobrecimentoB tudo o /ue ode irradiar dessa maravilhosa
Senda deve integrar1se em n@s3 tudo é trabalho do nosso eu em favor de seu
aerfeiçoamento5P Nsto é o essencial5 Se3 ortanto3 a humanidade continuasse a
desenvolver em si a/uilo /ue tem a designaç+o esec9fica de Froda da leiG osta em aç+o
elo !uda3 ouco a ouco chegaria a ossuir eus o mais erfeitos oss9vel3 ou melhor3
chegaria a saber /uais s+o os eus mais erfeitos5 Em ensamentos3 como em sabedoria3 a
humanidade viria a ossuir os mais erfeitos eus5 oder9amos também dizer o seguinte, o
!uda trou<e 8 humanidade a sabedoria do amor e da comai<+oB e se erassarmos nosso
coro astral de maneira /ue este se torne totalmente um roduto da Senda das Oito
Sabedorias3 ent+o saberemo s tudo /uanto devemos saber a reseito do ensinamento dessa
Senda5
Contudo3 h2 uma diferença entre a sabedoria3 o ensamento e a força viva3 atuante5 E
h2 uma diferenç a entre saber como o eu deveria ser e dei<ar /ue a força viva nos enetre
ara3 em seguida3 fluir novamente ara o mundo todo = assim como3 fluindo do Cristo3 essa
força atua va sobre os coros astra is3 etérico s e f9sicos da/uele s /ue o cercavam 5 or meio
do imulso trazido elo grande !uda3 tornou1se oss9vel 8 humanidade conhecer o conte;do
do ensinamento da comai<+o e do amor5 6o entanto3 o /ue o Cristo trou<e é
rincialmente
com o intuito deuma
fluirforça
n+o viva3 e n+o
somente umosensinamento5
ara Elemas
coros astrais3 doouara
a si or@rio3 tendo descido
eu3 conferindo a este
a força ara fazer emanar de si o substancial do amor5 O substancial3 o conte;do vivo do
amor3 e n+o aenas seu conte;do s2bio3 foi o /ue o Cristo trou<e 8 *erra5  este o
significado5
S+o assados agora dezenove séculos e aro<imadamente /uinhentos anos desde /ue o
grande !uda viveu na *erra5 E assar+o ainda = isto é algo /ue os fatos ocultos nos ensinam
= cerca de três mil anos de evoluç+o terrestre5 Ent+o3 uma grande arte dos seres humanos
estar+o caacitados a desenvolver or si r@rios3 a artir de seu r@rio senso moral3 de
sua r@ria alma e de seu r@rio coraç+o3 a Senda das Oito Sabedorias3 a sabedoria do
!uda5 or uma ;nica vez foi necess2ria a resença do !uda5 - artir da9 emanou a força
/ue asso a asso as essoas desenvolver+o como o conhecimento da Senda das Oito
Sabedorias5 Ent+o3 da/ui a aro<imadamente três mil anos3 elas a ter+o como roriedade
sua5 -s essoas3 elas mesmas3 oder+o desenvolver esse ensinamento3 n+o aenas
recebendo1o de fora3 mas desenvolvendo1o indeendentemente e dizendo a si r@rias,
Essa Senda das Oito Sabedorias brota do nosso 9ntimo como a sabedoria da comai<+o e do
amor5P

89
Se nada mais tivesse sucedido além de o grande !uda ter acionado a Froda da leiG3
ent+o a humanidade3 também da/ui a três mil anos3 viria a ad/uirir a caacidade da
sabedoria sobre o ensinamento da comai<+o e do amorB orém coisa bem diversa ser2 ter
conseguido a força ara realmente viver estes ensinamentos5 E é esta a diferença, n+o
aenas saber a reseito da comai<+o e do amor3 mas3 sob a influência de uma
individualidade3 também desenvolver essa força5 Essa caacidade emanou do Cristo5 Ele
verteu o r@rio amor ara dentro das essoas3 e este crescer2 semre mais5 E /uando
tiverem atingido
o conte;do o final de sua
do ensinamento evoluç+o3 ose do
da comai<+o homens
amor comreender+o3 ela sabedoria3
= e ter+o de agradecê1lo /ual
ao !uda5 >asé
ao mesmo temo ter+o a caacidade de dei<ar o amor fluir do eu ara a humanidadeB isto a
humanidade ter2 de agradecer ao Cristo5
Deste modo3 tiveram ambos de atuar em con:unto3 e assim recisava ser relatado ara
tornar comreens9vel o Evangelho de Lucas5 Contudo3 é isto o /ue se nos deara de
imediato /uando sabemos interretar corretamente as alavras transmitidas no Evangelho
de Lucas "Lucas &3 $U1$X#5 -9 est+o os astores3 /ue vêm aressados ara receber a
anunciaç+o5 6o alto est2 a legi+o de an:os3 /ue nada mais é sen+o a e<ress+o esiritual
imaginativa ara o nirmanaka3a do !uda5 O /ue lhes é anunciado na imagem do céu? -
revelaç+o3 vinda das alturas3 do Deus leno de sabedoria E isto o /ue lhes anunciava o
nirmanaka3a do !uda3 /ue sob forma de legi+o de an:os aira sobre o menino 4esus
natnico5 Contudo3 algo mais ainda é acrescentado, E az na *erra aos homens lenos de
boa vontadeP3 isto é3 8s essoas em /uem germina a verdadeira e vivida força do amor5 
isto o /ue3 gradati vamente3 dever2 tornar1se realida de na *erra media nte o imulso dado
elo Cristo5 Ele acrescentou força viva ao /ue era a Frevelaç+o das alturasG5 Ele a inseriu
em cada coraç+o e trou<e ara cada alma humana algo /ue odia transbordar delaB
roorcionou1lhe algo /ue n+o somente era um ensinamento oss9vel de ser absorvido como
ensamento e idéia3 mas uma força /ue ode e<travasar dessa alma humana5 E a/uela
força constantemente caracterizada = or e<emlo3 no Evangelho de Lucas = como a força
da fé3 outra n+o é sen+o a /ue ode atuar na alma humana como força cr9stica3 odendo
fazer transbordar a alma humana5 Nsto é fé3 no sentido dos Evangelhos5 ossui fé /uem
abriga em si o Cristo3 de modo /ue o Cristo viva em seu 9ntimo e seu eu n+o e<ista nele
como recet2culo vazio3 mas encerre um conte;do transbordante5 E este conte;do
transbordante n+o é outro sen+o o conte;do do amor5

Fcuraor
ela/ue odia oor
alavra?G Cristo3 mediante
ter sido suas alavras3
ele o rimeiro aresentar
a colocar a/uele agrande
em movimento e<emlo
Froda do amorG da
=
n+o a Froda da leiG = como uma livre faculdade e força da alma humana3 ois trazia o amor
dentro de si em alt9ssimo grau3 a tal onto transbordante e e<travasante /ue flu9a ara
dentro dos /ue o rodeavam e deviam ser curadosB or/ue3 fosse sua alavra Levanta1te
e andaP ou *eus ecados te s+o erdoadosP3 ou /ual/uer outra alavra3 esta /uando
ronunciada advinha do amor transbordante de seu 9ntimo5 Ele ronunciava alavras ditas a
artir de um amor /ue transbordava ara além da medida do eu5 E aos /ue
conseguiam reencher1se um ouco com este fato3 o Cristo denominava fiéis5 !asta unirmos
este ensam ento com o conceito da fé = um dos mais essenc iais no 6ovo *estame nto5 *er
fé é a caacidade de transcender a si mesmo3 de ultraassar o /ue o eu ode3 or
en/uanto3 fazer em favor de seu r@rio aerfeiçoamento5 or este motivo o Cristo3 tendo
enetrado no coro do 4esus natnico e tendo1se unido ali com a força do !uda3 n+o
ensina algo como De /ue modo devo aerfeiçoar o eu o mais oss9vel?P3 mas Como devo
fazer transbordar o eu?P3 Como ode ele ultraassar a si mesmo?P5 >uitas vezes ele o diz
com alavras simles3 da maneira como as alavras do Evangelho de Lucas odem semre
falar aos mais ingênuos corações5 Diz ele, 6+o é suficiente dardes algo somente 8/ueles
dos /uais tendes certeza /ue vo1lo tomar+o a devolver3 ois isto fazem também os

90
ecadores5 Auando eles têm certeza de /ue receber+o de volta o /ue deram3 ainda n+o o
fizeram a artir do amor transbordante5 >as se dais e sabeis /ue n+o recebereis de volta3
ent+o agistes a artir do verdadeiro amorB é este o amor /ue n+o abrange o eu3 mas /ue
recisa libertar esse eu como uma força /ue emana do homem5P "Lucas '3 UU1UX5# E em
m;ltilas variações /ue o Cristo diz como o eu deve transbordar = como3 a artir dessa
abundncia do eu3 a artir de um sentimento /ue ode e<ceder seu r@rio 9ntimo3 se
dever2 atuar no mundo5
S+o estas as
transbordante5 O alavras
Evangelhomais
de c2lidas do Evangelho
Lucas contém de Lucas3
esta força ondetransbordante
do amor se alude a esse/uando
amor
ermitimos a atuaç+o das alavras sobre n@s de maneira /ue o encontremos = esse amor
transbordante =3 e /ue ele ermeie todas as nossas alavras ara conferir1lhes a força
necess2ria 8 sua atuaç+o no mundo e<terior5 Qm outro evangelista3 /ue a artir de suas
considerações reliminares ouca ênfase deu a esse amor transbordante3 resumiu em
oucas alavras o segredo do cristianismo3 ao dizer, Da abundncia do eu flui o amor5 E
naturalmente este deve verter ara dentro de tudo o /ue dizemos e fazemos5P 6o
Evangelho de >ateus3 na traduç+o latina3 os Senhores encontr am ainda as alavras
autênticas3 rimordiais3 como um e/ueno resumo de todos os belos louvores ao amor
encontrados no Evangelho de Lucas5 Em latim est2 escrito, E; abundantia cordis os louitur
= Da abundncia do coraç+o fala a bocaP ">ateus $&3 UX#5 Qm dos mais elevados ideais
crist+os - boca fala a artir de um coraç+o transbordante3 a artir de algo /ue o coraç+o
n+o cinge5 O coraç+o é movimentado elo sangue3 e o sangue é a e<ress+o do eu5 Nsto
significa3 ois, ala a artir de um eu transbordante3 /ue irradia uma força = ois esta
força é a força da fé =3 fala a artir dessa força Ent+o tuas alavras conter+o realmente a
força do Cristo5P Da abundncia do coraç+o fala a boca5P  este um rinc9io b2sico da
essência do cristianismo5
E agora leiam a !9blia moderna5 O /ue est2 escrito nessa assagem? Auem traz o
coraç+o releto3 ela boca transborda5P $) Estas alavras foram suficientes ara encobrir um
rinc9io cardinal do cristianismo através de séculos5 - humanidade n+o atinou com o
absurdo /ue é dizer /ue o coraç+o3 estando releto3 entorna5 abitualmente as coisas no
mundo entornam aenas /uando est+o mais do /ue reletas3 /uando transbordam5 -ssim a
humanidade = /ue isto n+o se:a uma cr9tica = necessariamente se envolveu numa
suosiç+o /ue encobriu um dos mais imortantes3 um dos rinc9ios norteadores do
cristianismo3 e se/uer
Dizer /ue a l9ngua notou
alem+ n+o /ue nestea trecho
ermite est2
traduç+o escrito
literal algo
de E; comletamente
abundantia cordis imoss9vel5
os louitur
com Fus dera Pber@liessen des er4ens s'richt der Mund WDo transbordo do coraç+o fala a
bocaY3 e enfatiz21lo dizendo /ue n+o é oss9vel também dizer /ue o e<cedente do
a/uecedor a/uece o c0modo3 é simlesmente um absurdo5 Ora3 se os Senhores es/uentam o
a/uecedor o suficiente aenas ara /ue o calor atin:a suas aredes3 o /uarto n+o ficar2
a/uecidoB este s@ se a/uecer2 ao se registrar um e<cesso de calor3 de modo /ue este calor
e<ceda o a/uecedor5 -ssim3 dearamos a/ui com algo imortante5 Qm rinc9io norteador
do cristianismo3 onde se alicerça uma arte do Evangelho de Lucas3 é encoberto de tal
maneira /ue a humanidade3 :ustamente em trecho de m2<ima imortncia3 n+o recebe o
/ue est2 escrito no Evangelho5
Esta força /ue ode verter do coraç+o humano é a força do Cristo5 FCoraç+oG est2 em
lugar de FeuG5 O /ue o eu ode criar ara além de si mesmo flui ar a o e<terior atrav és do
7erbo5 6o final da evoluç+o terrestre3 o eu estar2 em condições de trazer em si o Cristo
inteiro5 or ora3 o Cristo é algo /ue transborda do coraç+o5 Dese:ando1se ter somente o
coraç+o releto3 n+o se tem absolutamente o Cristo5  or esta raz+o /ue3 :ustamente n+o

10
6a !9blia de 4erusalém consta, or/ue a boca fala da/uilo de /ue o coraç+o est2 cheio5P "65E5#

91
interretando esta frase em toda a sua seriedade e em toda sua dignidade3 o cristianismo
fica encoberto5 -s coisas mais imortantes3 a essência do cristianismo3 tornar1se12 evidente
elo /ue a Ciência Esiritual tem a dizer como esclarecimento dos documentos sagrados do
cristianismo5 ela leitura do mundo esiritual na Cr0nica do -.asha3 ela descerra o sentido
srcinal e3 or esse motivo3 est2 em situaç+o de oder ler os documentos rimordiais em
sua veracidade5
E agora oderemos entender como a humanidade caminha rogressivamente em
direç+o
evoluiu ao
de futuro5 -/uele
/odhisatva /ue3
ara cercaelevou1se
!uda3 de /uinhentos
de talamaneira
seiscentos
nosanos antesesirituais3
mundos da era crist+3
or
intermédio dessa evoluç+o3 /ue atua agora como nirmanaka3a) Com isso3 foi alçado a um
grau suerior3 e :2 n+o recisa descer ara encarnar1se num coro f9sico5 -s formas de
atuaç+o /ue lhe eram eculia res como /odhisatva est+o resentes novamente3 de outra
forma5 Auando3 na/uela ocasi+o3 ele evoluiu de /odhisatva ara !uda3 assou seu cargo de
/odhisatva ara outro5 Qm outro tornou1se seu sucessor3 vindo a ser /odhisatva) - lenda
budista e<ressa esse acontecimento or intermédio de algo /ue3 ara o cristianismo mais
rofundo3 é uma rofunda verdade5 Ela relata /ue a individualidade do /odhisatva, antes
de descer ara sua transformaç+o em !uda3 tirou a tiara celeste e colocou1a no /odhisatva
sucessor5 Este rossegue atuando em sua miss+o3 de cunho ligeiramente diferente5 *ambém
ele est2 designado ara ser um !uda5 4ustamente na éoca em /ue um certo n;mero de
essoas houver desenvolvido or suas r@rias forças o ensinamento da Senda das Oito
Sabedorias = dentro de aro<imadamente três mil anos =3 tornar1se12 !uda a/uele /ue se
tornou /odhisatva /uando seu antecessor se transformou em !uda5 Auinhentos a seiscentos
anos antes da era crist+3 foi1lhe confiada sua miss+oB ele vir2 a ser um !uda a@s três mil
anos a contar do in9cio da era crist+5 *rata1se da/uele /ue o esoterismo oriental conhece
'or Maitre3a-!uda) ara /ue o atual /odhisatva ossa vi r a ser um Maitre3a-!uda, é
reciso /ue um n;mero bastante grande de seres humanos ha:a desenvolvido a Senda das
Oito Sabedorias a artir do r@rio coraç+oB haver2 ent+o um n;mero maior de homens /ue
estar+o s2bios a onto de serem caazes de fazê1lo5 Ent+o a/uele /ue ho:e é /odhisatva
trar2 ao mundo uma nova força5
Se até a éoca citada nada demais sucedesse3 ent+o ele até encontraria essoas /ue3
ela meditaç+o3 seriam caazes de conceber a Senda das Oito SabedoriasB contudo3 n+o
encontraria essoas /ue tivessem3 a artir do mais 9ntimo de suas almas3 a força
transbordante do amor3
ara /ue o Maitre3a do amor
1!uda v9vido5 6esse
n+o encontre 9nterim3
aenas esta força/ue
seres humanos v9vida do amor deve
reconheçam fluir
o amor3
mas homens /ue tragam em si a força do amor5 ara isso3 reci sou descer a *erra o Cristo
 uma entidade /ue esteve no mundo terrestre aenas or três anos e /ue antes nunca
estivera encarnado3 como os Senhores uderam catar das indicações dadas até agora5 -
resença do Cristo na *erra or três anos  a artir do batismo or 4o+o até o >istério do
I@lgota  foi motivo ara /ue na *erra3 desse evento em diante3 o amor flu9sse cada vez
mais ara dentro do coraç+o humanoB de modo /ue os homens estar+o cada vez mais
ermeados elo Cristo3 ara /ue ao final da evoluç+o terrestre o eu humano se encontre
totalmente reenchido or ele5 -ssim como foi reciso /ue o ensinamento da comai<+o e
do amor fosse inicialmente estimulado elo /odhisatva3 também foi necess2rio /ue a
substncia do amor fosse conduzida a *erra or a/uele /ue3 trazendo1a das alturas
celestiais3 aulatinamente levou1a a tornar1se roriedade do eu humano individual5 6+o
devemos dizer /ue anteriormente n+o tivesse e<istido amor5 -ntes n+o e<istira a/uele amor
caaz de tornar1se imediatamente roriedade do eu humanoB o amor /ue o Cristo fazia
fluir de alturas c@smicas era insirado3 tendo flu9do t+o inconscientemente como antes
emanara do /odhisatva o ensinamento da Senda das Oito Sabedorias5 Da mesma maneira
como o !uda se relaciona com a Senda3 o ser do Cristo se relaciona com o /ue ele r@rio

92
fora anteriormente3 antes de oder descer com o /ue ele r@rio fora anteriormente3 antes
de oder descer ara assumir a forma humana5 Significava um rogresso na evoluç+o do
Cristo o fato de assumir a forma humana5 Eis o onto essencial5
O sucessor de !uda 3 atualmente um /odhisatva3 é bem conhecido das essoas
versadas em Ciência EsiritualB e certamente chegar2 o temo em /ue se falar2
ormenorizadamente sobre esse fato3 /uando também ser2 enunciado o nome desse
/odhisatva destinado a ser Maitre3a1!uda5 o:e3 /uando :2 tantos fatos desconhecidos do
mundo e<terior foram
esse /odhisatva mencionados3
aarecer na *erra edevemos
vier a serrestringir1nos a aludir na
o !uda3 encontrar2 a tais coisas5
*erra Auando
a seara do
Cristo5 Esta seara ser2 constitu9da elas essoas /ue dir+o, 6+o s@ minha cabeça est2
releta do conhecimento da Senda das Oito SabedoriasB n+o trago em mim aenas o
ensinamento3 a sabedoria do amor, meu coraç+o est2 releto da substncia viva do amor3
da/uele amor /ue transborda e irradia ara o mundo5P Com tais seres humanos oder2
ent+o o Maitre3a-!uda realiza r sua subse/Zente miss+ o no rosseguimento da evoluç+o da
*erra5
 desta maneira /ue as coisas confluem3 e s@ assim comreendemos o Evangelho de
Lucas em sua rofundidade5 Ele n+o nos fala de um ensinamentoB fala1nos da/uela entidade
/ue enetrou nos seres terrestres3 na natureza humana de um modo substancial5 Este é um
fato e<res so no ocultismo da seguinte mane ira, = Os /odhisatvas /ue se tornam !udas
odem salvar os homens terrestres /uanto a seu es9rito3 ela sabedoria3 mas nunca
oder+o salvar o homem todo5  /ue o homem todo s@ ode ser redimido /uando n+o
aenas sabedoria3 mas também a c2lida força do amor transassa toda a sua entidade5
Redimir as almas ela abundncia do amor trazida elo Cristo 8 *erra = eis a miss+o do
Cristo5 *razer sabedoria a reseito do amor foi a miss+o do /odhisatva e do !udaB trazer
ara a humanidade a força do amor foi a miss+o do Cristo5 re cisamos fazer esta distinç+o5

& de setembro de 1909


10
O evangelho da boa vontade

o:e
Evange lho deveremos
de Lucas3ocuar1nos
obtivemosem daconduzir
es/uis=a segundo
esiritualevidências
= os di/ue3
versocom
s coonhau<9lio
ecimentdoos
ad/uiridos nos ;ltimos dias a seu 2ice geral3 ao 2ice /ue denominamos o >istério do
I@lgota5
Ontem tentamos descrever3 de maneira incisiva3 o /ue realme nte sucedeu no
momento da evoluç+o humana em /ue o Cristo caminhou or três anos ela *erraB e nas
conferências recedentes tentamos caracterizar como isso 0de acontecer ela confluência
das correntes esirituais /ue observamos5  :ustamente o autor do Evangelho de Lucas
/uem nos caracteriza3 de maneira maravilhosa3 toda a miss+o do Cristo 4esus na *erraB
basta /ue nos se:a oss9vel ver seu relato 8 luz dos conhecimentos hauridos da Cr0nica do
-.asha5
Ora3 alguém oderi a erguntar or /ue raz+o3 :2 /ue a corrente esiritual budista se
entrelaça t+o organicamente ao ensinamento crist+o3 n+o aarecem neste alusões 8s
grandes leis do carma3 8/uela come nsaç+o /ue acontece no decorrer das encar nações do
homem5 Contudo3 seria um mal1entendido se alguém /uisesse acreditar /ue o
conhecimento a ser obtido da lei do carma n+o se encontre também na revelaç+o do
Evangelho de Lucas5 Ele consta aliB basta termos bem claro3 se é /ue dese:amos
comreender isso corretamente3 /ue as necessidades das almas humanas s+o diversas em

93
diferentes éocas3 e /ue os grandes mission2rios da evoluç+o univer sal nem semre têm a
incumbência de trazer aos seres humanos a verdade absoluta sob forma abstrata5 Ora3 nem
a oderiam comreender essoas em diferentes graus de maturidadeB os grandes
mission2rios recisam falar aos homens de maneira /ue estes recebam o ade/uado em
determinada éoca5 6o /ue a humanidade recebeu ela intervenç+o do grande !uda est2
contida toda a sabedoria /ue3 em con:unto com o ensinamento da comai<+o e do amor3 e
também com a e<lanaç+o desta doutrina ela Senda das Oito Sabedorias3 ode conduzir a
um s2biotudo
humana entendimento da doutrina
o /ue conduz do carma5
ao ensinamento E est2 eescrito,
do carma 6+o rocureis
da reencarnaç+o na almado
se3 artindo
carma3 n+o chegardes a esse ensinamento5P
Ontem foi relatado como3 três mil anos a@s o nosso r@rio temo3 grande arte da
humanidade estar2 em condições de e<trair de seu r@rio 9ntimo o ensinamento da Senda
das Oito Sabedorias3 e com isto = como oderemos adicionar ho:e = também o
ensinamento do carma e da reencarnaç+o5 Contudo3 isto recisa suceder ouco a ouco3
recisa acontecer lentamente5 ois assim como na lanta3 imediatamente a@s termos
introduzido a semente na terra3 n+o ode desenvolver1se :2 a flor = e sim3 seguindo
necess2rias leis3 é reciso desenvolver1se rimeiramente folha a@s folha =3 também é
mister /ue a evoluç+o esiritual da humanidade caminhe de grau em grau3 e /ue no temo
certo o certo se manifeste5 Auem3 ermeado elas caac idades roorcionadas ela
Ciência Esiritual3 arofunda1se atualmente em sua r@ria alma3 deara1se com o
ensinamento do carma e da reencarnaç+o como um ensinamento muito nece ss2rio5
Contudo3 considerem /ue a evoluç+o n+o é in;tilB realmente3 aenas em nossa éoca as
almas alcançaram novamente a maturidade ara encontrar em si mesmas o /ue se
denomina doutrina do carma e da reencarnaç+o5 6+o teria sido bom se3 :2 alguns séculos
antes3 esse ensinamento houvesse sido roclamado e<otericamenteB e n+o teria sido
benigno ara a evoluç+o humana se o /ue ho:e é conte;do da Ciência Esiritual = do /ual
as almas humanas s+o 2vidas e ao /ual est2 entrelaçada a investigaç+o dos motivos
fundamentais dos Evangelhos = :2 houvesse sido revelado abertamente 8 humanidade
alguns séculos atr2s5 ois ara tanto foi necess2rio /ue as almas humanas o dese:assem
ansiosamente e desenvolvessem caacidades ara comreender o ensinamento sobre carma
e reencarnaç+o5 ara tanto foi reciso /ue essas almas vivenciassem tudo o /ue cumria
vivenciar antes de atingir a maturidade ade/uada a receber o ensinamento de carma e
reencarnaç+o5
declaradamenteSecomo
nos rimeiros séculos
o é ho:e3 isto do cristianismo
e/uivaleria este
a e<igir da houvesse
evoluç+o da sido reveladoalgo
humanidade t+o
comar2vel a /ue da lanta brotasse imediatamente n+o a folha verde3 mas a flor5
-ssim3 somente ho:e a humanidade est2 amadurecida ara absorver em sua alma o
ensinamento sobre carma e reencarnaç+o /uanto a seu conte;do esiritual5 6+o é3
ortanto3 de admirar /ue no /ue h2 séculos vem sendo entregue 8 humanidade or
intermédio dos Evangelhos se encontre muita coisa oferecendo3 or assim dizer3 uma
imagem bastante falsa do cristianismo5 De certa maneira o Evangelho foi dado
recocemente aos homens3 e s@ agora a humanidade est2 madura ara desenvolver em sua
alma todas as caacidades oss9veis de conduzi1la a uma comreens+o do real conte;do dos
Evangelhos5 Era absolutamente necess2rio /ue a mensagem resultante como anunciaç+o do
Cristo 4esus levasse em consideraç+o a situaç+o da éoca e as condições das almas humanas
na/uela ocasi+oB sendo assim3 na/uele temo n+o se ensinava sobre reencarnaç+o e carma
de modo abstrato = dei<ava1se fluir ara a alma humana sentimentos or cu:o intermédio
as almas se tornassem aulatinamente maduras ara receber o ensinamento do carma e da
reencarnaç+o5 6a/uela ocasi+o era reciso dizer algo /ue levasse aulatinamente 8
comreens+o do ensinamento de carma e reencarnaç+o3 e n+o o ensinamento em si5

94
-caso era isso o /ue dizia o Cristo 4esus e os /ue o cercavam? ara comreendermos
este assunto é reciso abrirmos as 2ginas do Evangelho de Lucas3 dei<ando1o atuar de
maneira aroriada sobre nossa alma5 E se absorvermos em nossa alma os escritos desse
Evangelho com a devida comreens+o destas coisas3 certamente leremos como3 na/uela
ocasi+o3 :ustamente a lei do carma 0de ser anunciada aos homens5
!em1aventurados sois v@s /ue sois obres3 ois vosso ser2 o reino dos céus5
!em1aventurados sois v@s /ue agora est ais famintos3 ois vossa fome ser2 mitigada5
!em1aventurados sois v@s /ue agora chorais3 ois sorrireis5
!em1aventurados sois v@s se as essoas vos odeiam3 se vos evitam e vos amaldiçoam
e renegam vossos nomes como um nome mau3 or causa do ilho do omem5
-legrai1vos nesse dia e re:ubilai3 ois vede, vossa recomensa é grande nos mundos
esirituais5 WLucas '3 &)1&U5Y
*emos a/ui o ensinamento da comensaç+o3 o /ual3 sem discorrer abstratamente
sobre o ensino do carma e da reencarnaç+o3 contudo est2 emenhado em fazer fluir ara as
almas a certeza de /ue mais conhecer2 a comensaç+o /uem3 num camo /ual/uer3
ermanecer faminto or algum temo5 Estes sentimentos recisavam fluir ara o mago das
almas humanas5 E as almas /ue viviam na/uela ocasi+o3 ara as /uais se verteu esse
ensinamento da maneira descrita3 s@ ao encarnar1se novamente ficaram maduras ara
receber3 sob forma de sabedoria3 o ensino do carma e da reencarnaç+o5
or isso era necess2rio3 na/uela ocasi+o3 fluir ara dentro das almas algo /ue deveria
amadurecer nelas5 Ora3 havia desontado uma éoca comletamente nova3 uma éoca
durante a /ual os homens3 tendo alcançado leno amadurecimento3 rearavam1se ara
desenvolver seu eu3 sua autoconsciência5 En/uanto anteri ormente os homens recebia m as
revelações e seus efeitos no coro astral3 no coro etérico e no coro f9sico3 o eu deveria
agora tornar1se lenamente consciente5 >as aenas ouco a ouco deveria reencher1se
com as forças /ue tinha a receber5 Somente a/uele eu determinado3 /ue na/uela ocasi+o
caminhava sobre a *erra e cu:o coro f9sico fora rearado ara tal3 trazendo em seu coro
do 4esus natnico a individualidade de Taratustra3 somente esse eu odia realizar em si o
rinc9io universal do Cristo5 -gora os outros seres humanos devem desenvolver asso a
asso3 na imitaç+o do Cristo3 o /ue outrora esteve resente na *erra durante três anos3
na/uela determinada ersonalidade5 or assim dizer3 aenas o imulso3 o germe 0de o
Cristo 4esus
crescer introduzir na *ambém
e desenvolver1se5 humanidade na/uela
foram ocasi+oB
tomadas e aos oucos
rovidências essesemre
ara /ue germeem
recisa
éocas
ade/uadas3 dentro do rocesso evolutivo da *erra3 udessem aarecer homens atos a
trazer o /ue a humanidade estar2 madura ara receber em temos futuros5 O ser /ue
na/uela ocasi+o aareceu na *erra como o Cristo recisou tomar rovidências ara /ue3
imediatamente a@s seu aarecimento3 a humanidade recebesse uma anunciaç+o ade/uada
8 sua caacidade de comreens+oB e recisou também tomar recauções ara /ue mais
tarde surgissem individualidades zeladoras das almas no sentido esiritual3 na medida de
seu amadurecimento osterior5 - maneira como o Cristo rearou os temos osteriores ao
acontecimento do I@lgota é descrita elo autor do Evangelho de 4o+o3 Ele nos demonstra
como o r@rio Cristo ressuscita em L2zaro a individualidade /ue assa a atuar deois como
4o+o3 tendo dela artido o ensinamento descrito nas conferências sobre o evangelho
:oanino5 Contudo3 o Cristo recisava também realizar rearativos ara o osterior advento
da individualidade /ue3 no sentido da evoluç+o futura3 oder2 oferecer ob:etivamente 8
humanidade algo ara o /ual os homens deveriam estar maduros mais tarde5 ara tanto3
orém3 o Cristo deveria ressuscitar uma outra individualidade5 Como isto aconteceu nos é
relatado fielmente elo autor do Evangelho de Lucas5 -o dese:ar rela tar o /ue os
clarividentes3 imaginativos ou insirados sabiam dizer na/uela ocasi+o sobre os

95
acontecimentos na alestina3 ele indica simultaneamente o /ue um dia ser2 ensinado or
um outro3 orém aenas no futuro5 E ara descrev er1nos esse rocesso misteri oso3 o autor
do Evangelho de Lucas entreteceu a seu documento uma ressurreiç+o "Lucas H3$$1$H#5 O
/ue lemos a reseito da Fressurreiç+o do :ovem de 6aimG encerra o segredo do cristianismo
continuamente atuante3 ao asso /ue na cura da filha de 4airo vemos uma outra
ressurreiç+o ocorrer de maneira a ser mencionada logo em seguida5 "- reseito da filha de
4airo ude anteontem3 ao menos alusivamente3 esclarecer1lhes /ue os mistérios ligados a
ela s+o t+oorofundos
resenciar /uecura3
rocesso da o Cristo 4esus leva consigo
ordenando1lhes aenas
em seguida algumas
nada revelaressoas atas Oa
a reseito5#
rimeiro foi um rocesso de cura ressuondo /ue /uem o efetuasse ossu9sse um
conhecimento dos rocessos do coro f9sico5 O outro foi uma ressurreiç+o3 uma iniciaç+o5 -
individualidade abrigada no :ovem de 6aim deveria assar or uma iniciaç+o muito
esec9fica5
2 diversos tios de iniciaç+o5 Qm deles consiste em /ue imediatamente a@s o
rocesso de iniciaç+o o recém1iniciado ve:a desertar dentro de si o reconhecimento dos
mundos sueriores3 odendo ent+o enetrar nos rocessos e leis dos mundos esirituais5
>as um outro modo de iniciaç+o ode ocorrer de maneira /ue na alma em /uest+o se:a
inicialmente introduzido aenas o germe3 tendo ela de aguardar or mais uma encarnaç+oB
ent+o este germe brotar23 e na encarnaç+o osterior a essoa se tornar2 um iniciado no
verdadeiro sentido5
Este tio de iniciaç+o foi realizado com o :ovem de 6aim5 6a/uela ocasi+o 3 sua alma
assou or uma modificaç+o ao sobrevir o acontecimento da alestinaB ele ainda n+o tinha
consciência de ter1se elevado aos mundos esirituais5 Somente na encarnaç+o seguinte
germinaram as forças inseridas ent+o em sua alma5
6uma alestra e<otérica como esta3 n+o odem ser enunciados os nomes /ue tiveram
imortncia na/uela ocasi+oB ode1se aenas aludir ao fato de a/uela individualidade
ressuscitada elo Cristo 4esus no :ovem de 6aim ter desertado num grande mestre
religioso3 tendo assim odido surgir um novo mestre do cristianismo dotado das forças /ue
haviam sido inseridas em sua alma5
Desta maneira3 o Cristo zelou ara /ue também mais tarde udesse surgir uma
individualidade continuadora do cristianismo5 E essa individualidade3 ressuscitada no :ovem
de 6aim3 tem a miss+o de3 futuramente3 imregnar cada vez mais o cristianismo com os
ensinamentos da reencarnaç+o
assagem do r@rio Cristo elae ado*erra3
carma3 unindo
ainda n+oaodiam
ele os ensinamentos
ser revelados /ue3 na éoca da
e<ressamente
como ensiname ntos de sabedoria3 ois deviam ser introduzidos nas almas humanas aenas
elo sentimento5
*ambém no sentido do Evangelho de Lucas3 o Cristo 4esus aonta insistentemente /ue
algo comletamente novo3 ou se:a3 a conscientizaç+o do eu3 enetrou na evoluç+o humanaB
ele aonta isso = basta sabermos ler /ue anteriormente os homens n+o viam o mundo
esiritual fluir ara o interior de seu eu autoconsciente3 mas ossu9am esse elemento
esiritual fluindo através de seus coros f9sico3 etérico e astral3 havendo semre um grau
de inconsciência /uando3 nesses temos antigos3 forças divino1esirituais flu9am ara os
homens5 Qma modificaç+o deveria ocorrer agora5 -nteriormente fora reciso /ue3 or meio
da corrente em /ue o Cristo 4esus fora diretamente coloca do3 os homens recebe s sem a lei
do Sinai3 caaz de falar aenas ao coro astral humano5 Essa lei fora dada ao homem de
modo a atuar nele3 orém n+o diretamente a artir das forças de seu eu5 Somente na éoca
do Cristo 4esus essas forças se tornaram oss9veis3 ois somente ent+o os homens
começaram a tornar1se consc ientes de seu eu5 - este fato o Cristo 4esus alude também no
Evangelho de Lucas3 ao dizer /ue na verdade3 ara oderem receber um rinc9io

96
totalmente novo3 os homens devem alcançar a lena maturidade de suas almasB a isto ele
alude ao falar de seu recursor 4o+o !atista "Lucas H3 $K1U%#5
Como o r@rio Cristo via essa individualidade de 4o+o? Ele dizia /ue 4o+o fora
destinado a caracterizar da maneira mais ura e nobre ara os homens3 antes do
aarecimento do r@rio Cristo3 o conte;do do antigo ensino dos rofetas3 ura e nobre1
mente emanado dos temos antigos5 Ele via 4o+o3 or assim dizer3 como o derradeiro
ortador a transmitir3 da forma mais ura e nobre3 o /ue ertencia a temos antigos5 - FLei
e/ue
os orofetasG se estendemeaté
antigo ensinamento 4o+o5 Ele
o antigo deveriadas
conte;do demonstrar aindatrazer
almas odem uma vez
aos aos homens
seres o
humanos5
Ora3 de /ue maneira deveria atuar esse antigo conte;do nos temos /ue recederam a
chegada do rinc9io Cr9stico?
*emos a/ui algo /ue um dia ser2 ensinamento das modernas Ciências 6aturais /uando
estas se dei<arem insirar um ouco ela Ciência Esiritual ou *eosofia3 mesmo /ue ainda
ho:e isto lhes areça muito estranho5 reciso referir1me a/ui a algo /ue3 no entanto3 s@
oderei mencionar ligeiramente3 o /ual lhes mostrar2 as rofundezas /ue Ciência Esiritual
tem or miss+o iluminar3 :ustamente no concernente 8s Ciências 6aturais5 Se atualmente
os Senhores es/uisare m no camo das Ciênci as 6aturais e virem como estas3 fazen do uso
das restritas caacidades do ensamento humano3 /uerem enetrar nos mistérios da
e<istência humana3 ent+o oder+o encontrar e<licado /ue a aç+o con:unta das células
rerodutoras masculina e feminina d2 srcem ao homem comleto5 4ustamente um dos
ob:etivos fundamentais das Ciências 6aturais modernas é /uerer descrever como3 da aç+o
con:unta das células rerodutoras feminina e masculina3 vem a e<istir o homem inteiro5
Diligentemente3 a microscoia rocura verificar nas substncias /uais caracter9sticas se riam
rovenientes da célula masculina e /uais da célula feminina 3 ficando satisfeita em
acreditar oder rovar /ue o homem se srcina da aç+o con:unta das células masculina e
feminina5 *odavia3 a Ciência 6atural ser2 esontaneamente comelida a reconhecer /ue
aenas uma arte do ser humano é determinada ela aç+o con:unta das células masculina e
femininaB e /ue ara o homem moderno do atual ciclo evolutivo é fato /ue3 via de regra3
or mais /ue se conheçam com e<atid+o os elementos rovenientes de uma e outra das
células geratrizes3 n+o fica o ser hu mano e<licado em sua totalidade5
2 em toda essoa algo /ue n+o é estimulado elo germe3 reresentando or assim
dizer um nascimen to virgem = algo /ue3 oriundo de regiões bem diferentes3 verte1 se ara
dentro
m+e3 masda germi
/ue nonaç+o 5 -o lhe
entanto germe do ser humano
ertence3 se une algo
lhe é destinado3 /ue n+o deriva
vertendo1se do ai de
ara dentro nem daeu
seu
e odendo ser enobrecido ao absorver o imulso do Cristo5 6asce virgem no ser humano o
/ue3 no decorrer da evoluç+o humana3 liga1se ao Cristo5 E algum dia as Ciências 6aturais
reconhecer+o3 com seus r@rios meios3 /ue isto se interliga com a significativa transiç +o
ocorrida na éoca do Cristo 4esus5 -nteriormente3 nada oderia haver no interior do ser
humano /ue n+o tivesse enetrado através do germe5 6o decorrer do temo3 acontece
realmente algo em favor da modificaç+o evolutiva do eu5 - artir da/uela éoca3 a
humanidade se modificouB s@ /ue recisa3 mediante o acolhimento do imulso do Cristo3
desenvolver e dignificar asso a asso o /ue3 desde a/uela éoca3 foi1se acrescentando aos
comonentes da simles célula germinativa5
-cercamo1nos3 assim3 de uma verdade muito sutil5 E ara /uem conhece a moderna
Ciência 6atural3 é estranho e interessante verificar como3 :2 ho:e3 e<istem 2reas onde o
cientista literalmente troeça no fato de algo3 no ser humano3 n+o rovir da célula
geratriz5 42 e<istem recondições ara tantoB s@ /ue o intelecto dos cientistas n+o est2
suficientemente avançado ara reconhecer acertadamente o /ue se evidenciou em suas
r@rias e<eriências3 em suas observações5 Ora3 no /ue ocorre ob:etivamente nas
e<eriências atuam muito mais fatores do /ue as Ciências 6aturais modernas reconhecem5

97
- Ciência 6atural n+o iria muito longe se fosse entregue somente 8 habilidade dos cien1
tistas5 En/uanto este ou a/uele es/uisa no laborat@rio3 trabalha na cl9nica ou no gabinete3
or detr2s dele agem as forças /ue dirigem e guiam a humanidade3 fazendo vir 8 suerf9cie
o /ue o cientista n+o comreende e ara o /ual ele serve aenas de instrumento5 ortanto3
est2 muito certo /ue mesmo a es/uisa ob:etiva se:a guiada elos FmestresG3 isto é3 elas
individualidades sueriores5 S@ /ue as coisas agora aontadas assam normalmen te
desercebidasB contudo elas vir+o a ser observada s /uando as caacidades conscientes do
cientista
or estiverem ermeadas
ter acontecido o /ue elo
agorao descrevi3
ensinamento
umaesiritual da -ntroosofia5
grande mudança se rocessou com
relaç+o 8s caacidades do homem desde o aarecimento do Cristo na *erra5 -ntes3 o
homem odia fazer uso aenas das caacidades rovenientes das células geradoras aterna
e materna3 ois somente estas ossuem a caacidade de lasmar1se dentro do ser humano5
Auando nos encontramos entre o nascimento e a morte3 desenvolvemos como caacidade
a/uilo /ue somos graças aos coros f9sico3 etérico e astral5 -ntes da éoca do Cristo 4esus3
os instrumentos /ue o homem utilizava ara si odiam ser rearados e<clusivamente a
artir do germeB em seguida agregou1se algo srcin2rio de nascimento virgem3 n+o sendo
absolutamente estimulado elo germe5 6aturalmente isto oder2 ser muito re:udicado se
o homem se entregar unicamente 8 vis+o materialista5 Entregando1se3 elo contr2rio3 ao
calor /ue emana do rinc9io Cr9stico3 ele oder2 ser enobrecido e esse rinc9io o
introduzir2 num grau cada vez mais elevado em suas subse/Zentes encarnações5
*odavia3 o /ue foi dito agora resume comreendermos /ue todas as anunciações
recedentes 8 anunciaç+o do Cristo encerravam algo ligado 8s caacidades heredit2rias3
/ue o homem recebia :ustam ente com o germeB resume também devermos ficar c0nscios
de /ue o Cristo 4esus deveria falar n+o 8s caacidades envolvidas com o germe roveniente
da *erra3 mas 8/uelas ligadas ao germe roveniente dos mundos divinos5 *odos os /ue se
aresentaram antes do Cristo s@ uderam servir1se3 ara oder falar aos homens3 da/uelas
caacidades transmitidas 8 sua entidade terrestre ela célula germinativa5 *odos os
rofetas e reconizadores3 or mais elevados /ue fossem3 mesmo /uando desciam das
alturas como /odhisatvas, recisavam servir1se das caacidades rovenientes do germe
ara fazer as anunciações5 orém o Cristo 4esus falava a algo /ue3 dentro do homem3 n+o
assa elo germe3 mas rovém do reino divino5 6o sentido do Evangelho de Lucas3 é este
fato /ue ele aonta ao falar aos disc9ulos sobre o ser de 4o+o !atista, Eu vos digo3
rofeta maior
é3 a/ueles /uedoem/ue
sua4o+o n+o e<iste
natureza3 entre a/ueles
da maneira como se/ue
noss+o nascidos des+ouma
aresentam3 mulherP3como
e<licados isto
tendo surgido elo nascimento f9sico3 a artir das células geratrizes masculina e feminina5
>as ele rossegue dizendo, - menor arte da/uilo /ue n+o nasceu da mulher3 e /ue se
une ao homem roveniente do Reino de Deus3 é maior do /ue 4o+o5P "Lucas H3 &K5#  muito
rofundo o /ue se oculta or tr2s dessas alavras5 Qm dia3 /uando estudarem a !9blia
esclarecidos ela substncia da Ciência Esiritual3 os homens verificar+o /ue nela est+o
contidas verdades fisiol@gicas maiores do /ue /ual/uer novidade /ue o defeituoso ensa1
mento fisiol@gico ossa trazer 8 luz do dia5 Em alavras como as recém1mencionadas est2
contido o imulso ara o reconhecimento de uma das maiores verdades fisiol@gicas5 -ssim
rofunda é a !9blia /uando verdadeiramente a entendemos5
O /ue acabo de dizer1lhes3 o Cristo 4esus o e<lica muitas vezes3 or v2rios meios e
também de outra forma5 Ele /uer indicar como o /ue deve integrar1se no mundo or seu
intermédio é algo comletamente novo3 algo totalmente diferente de tudo /uanto
anteriormente fora anunciado3 or ter sido transmitido com as caacidades nascidas dos
Reinos dos Céus3 as /uais n@s n+o herdamos5 Ele aonta como é dif9cil aos homens elevar1se
asso a asso 8 comreens+o de tal ensinamento3 de tal EvangelhoB como as essoas
conseguir+o ficar convencidas tal /ual estiveram outrora5 -o mesmo temo3 orém3 ele

98
lhes diz, - reseito do fato novo /ue adveio3 da nova verdade3 n+o odereis convencer1vos
igualmente3 ois o /ue odia servir como testemunho da forma antiga n+o vos oder2
convencer da forma nova5 - maneira e a forma relativas 8 antiga verdade encontram sua
e<ress+o m2<ima3 conform e a comreens+o dos homens3 no modo como é simbolizad o no
signo de 4onas5 6este é simbolizado3 da maneira antiga3 como o homem aulatinamente se
eleva 8 cogniç+o e enetra nos mundos esirituais3 ou3 ara usar a linguagem b9blica3
torna1se rofeta5P "Lucas $$3 &(1U&5#
 esta
rearar a manei
tudo o /ue ra antifazer
ossa ga de matur21la
alcançar ae inici
em aç+o, rimeirame
seguida nte amadurec
ser colocado3 er acalm
elo er9odo a3
de três
dias e meio3 num estado em /ue fi/ue comletamente afastado do mundo f9sico e também
dos instrumentos através dos /uais se ercebe esse mundo5 or esta raz+o3 a/ueles /ue
deveriam ser conduzidos aos mundos esirituais eram antes cuidadosamente rearadosB
sua alma era rearada ara a cogniç+o da vida esiritual5 Em seguida eles eram afastados
do mundo or três dias e meio3 sendo ara tal condu zidos a um local onde também os sen 1
tidos f9sicos nada odiam catar3 onde seu coro ermanecia num estado similar ao da
morte e3 a@s três dias e meio3 eram novamente desertadosB nessa ocasi+o sua alma era
chamada de volta ao coro5 Ent+o essas essoas se encontravam caazes de recordar o /ue
haviam recebido como vis+o dos mundos sueriores3 odendo3 elas mesmas3 roclamar os
mundos esirituais5 Era este o grande mistério da iniciaç+o = o fato de a alma3 longamente
rearada or três dias e meio3 ser conduzida do coro f9sico a um mundo comle tamente
diferenteB ent+o ela ermanecia isolada do mundo e<terior e enetrava no mundo
esiritual5
Semre houve3 em meio aos ovos3 essoas /ue odiam ser roclamadoras dos mundos
esirituaisB eram as essoas /ue haviam assado elo /ue é mencionado na !9blia como a
ermanência de 4onas no ventre da baleia "4ona s &3 $#5 ara isso al guém era reara do e3
/uando aarecia diante do ovo como velho iniciado3 trazia o sinal r@rio da/ueles
caazes3 eles r@rios3 de vivenciar o mundo esiritual, o signo de 4onas5
Esta era uma das formas de iniciaç+o5 6+o h23P assim dizia o Cristo 4esus3 no
conceito antigo3 outro sinal /ue n+o se:a o de 4onasP "Lucas $$3 &(#5 E ele se e<ressa
ainda com maior clareza3 no sentido do Evangelho de Lucas, Contudo3 e<iste ainda uma
herança dos temos antigos, a ossibilidade de3 sem atividade r@ria3 sem iniciaç+o3
alcançar uma clarivid ência nebulosa3 semiconsc iente3 e ser guiado aos mundos esirituais
or intermédio
da forma de uma revelaç+o
mencionada3 vinda
e<istia ainda das alturas5P
a/uele Elede/ueria
outro tio aontar
iniciados nos omundos
fato desueriores,
/ue3 além
havia certas essoas /ue caminhavam entre as demais e3 or terem tido uma genealogia
aroriada3 eram caazes de receber revelações das -lturas sem se haverem submetido a
uma iniciaç+o esecial3 numa esécie de elevado estado de transe5 E o Cristo chamou a
atenç+o ara o fato de /ue estas duas modalidades de transferência ara o mundo
esiritual eram rovenientes dos temos antigos5 Disse ele, 7olvei o olhar e lembrai1vos
do rei Salom+o5P 6isto tencionava evidenciar uma individualidade da esécie /ue3 sem
/ual/uer atuaç+o r@ria3 aenas or intermédio de revelações das altura s3 odia
erscrutar o mundo esiritual5 or esta raz+o3 também a rainha de Sab23 /ue vem visitar o
rei Salom+o3 é ortadora da sabedoria das alturas3 é reresentante dos redestinados a
trazer em si todas as heranças de clarividência semiconsciente e nebulosa conforme a
tiveram todas as essoas no er9odo atlntico "Lucas $$3 U$#5
E<istiam essas duas modalidades de iniciados, uma modalida de reresentada or
Salom+o e ela ida figurativa da Rainha de Sab23 a rainha do Sul3 até eleB a outra
modalidade era a /ue resultava no signo de 4onas3 isto é3 na antiga iniciaç+o em /ue3 em
isolamento total do mundo e<terior or três dias e meio3 ercorre1se o mundo esiritual5 E
agora o Cristo acrescenta, -/ui h2 mais do /ue Salom+o555 a/ui h2 mais do /ue 4onasP

99
"Lucas $$3 U$1U&#3 indicando com isso /ue algo de novo ingressou no mundo3 n+o se falando
mais aenas aos coros etéricos como no caso do rei Salom+o3 nem tamouco interiormente
aos coros etéricos or revelações transmitidas do coro astral3 devidamente rearado3 ao
coro etérico3 como no caso da/ueles simbolizados elo signo de 4onas5 O Cristo /uer
dizer, = Eis uma situaç+o em /ue o homem3 fazendo1se maduro em seu eu3 une1se ao /ue
ertence aos Reinos dos Céus or/ue as forças dos reinos celest es se unem 8 arte virgem
da alma humana ertencente a esses reinosB os homens odem destru91la ao desviar1se do
rinc
emana9io
dodo Cristo3 Cr9stico5
rinc9io odendo3 contudo3 também vela r e zelar or ela caso assimi lem o /ue
-ssim3 no sentido do Evangelho de Lucas o Cristo 4esus acrescenta em seu
ensinamento o /ue3 or a/uela ocasi+o3 veio 8 *erra como elemento novoB e ent+o vemos
como todas as antigas formas de anunciaç+o do Reino de Deus foram modificadas devido ao
acontecimento da alestina5 oi or esta raz+o /ue ele disse3 8/ueles dos /uais odia
resumir /ue3 devido ao seu rearo3 oderiam entendê1lo um ouco, Em verdade h2
entre v@s alguns /ue odem ver o Reino de Deus n+o aenas or intermédio de revelações3
como sucedeu a Salom+o3 ou or meio da iniciaç+o3 sob o signo de 4onasB se estes dentre
v@s nada alcançassem além disto3 ent+o nunca veriam o Reino de Deus nesta encarnaç+o =
antes disto morreriam5P Nsto /uer dizer /ue3 antes de sua morte3 eles n+o veriam o Reino
de Deus se n+o fossem iniciadosB entretanto3 recisariam também assar or um estado
semelhante 8 morte5 >as agora o Cristo /ueria mostrar a ossibilidade de haver essoas
/ue3 antes de morrer3 estariam caacitadas a ver os Reinos dos Céus or meio do novo
elemento /ue ora ingressara no mundo5 - rinc9io os disc9ulos n+o entenderam do /ue se
tratava5 *odavia3 ele /ueria mostrar1lhes /ue deveriam ser eles os /ue3 antes de morrer de
morte natural ou e<erimentar a/uela morte sofrida anteriormente durante a iniciaç+o3
iriam conhecer os mistérios dos Reinos dos Céus5 *rata1se da maravilhosa assagem do
Evangelho de Lucas em /ue o Cristo fala de uma revelaç+o surema3 dizendo, Em verdade
vos digo, h2 alguns3 dentre estes /ue a/ui est+o3 /ue n+o rovar+o a morte antes de ver os
Reinos dos Céus5P "Lucas (3 &H5#
Eles n+o entenderam /ue os /ue se encontravam 8 volta do Cristo estavam
redestinados a e<erimentar a forte atuaç+o da/uele eu3 do rinc9io Cr9stico3 or cu:o
intermédio deveriam elevar1se imediatamente aos mundos esirituais5 O mundo esiritual
deveria ser1lhes revelado sem o signo de Salom+o e sem o signo de 4onas5 *er2 isto
ocorrido?
- estas alavras segue1se imediatamente a cena da *ransfiguraç+o3 durante a /ual os
três disc9ulos = edro3 4ac@ e 4o+o = s+o guiados ara o mundo esiritual3 onde lhes vem
ao encontro o /ue nos mundos esirituais reresenta >oisés e Elias3 e também a r@ria
essência esiritual /ue habita no Cristo 4esus "Lucas (3 &K1U'#5 or um momento3 eles
olham ara dentro do mundo esiritual a fim de receber a rova de /ue3 mesmo sem o
signo de Salom+o ou de 4onas3 alcança1se a vis+o dos mundos esirituais5 *odavia3 ao
mesmo temo se mostra /ue eles ainda s+o rinciiantes, adormecem logo a@s serem
imelidos ara fora de seus coros f9sicos e etéricos ela violênc ia do ocorrido5  or este
motivo /ue o Cristo os encontra adormecidos5 Este acontecimento deveria demonstrar /ual
é o terceiro modo de enetraç+o nos mundos esirituais além da/uele efetuado sob o sinal
de Salom+o e sob o sinal de 4onas5 Disto sabia :ustamente /uem fosse caaz de interretar
os sinais temorais ara a/uela éoca3 isto é3 /ue o eu recisava evoluir3 necessitando
agora ser insirado diretamente3 e /ue as forças divinas recisavam atuar diretamente no
eu5
Contudo3 a ar disto deveria ser demonstrado como os homens da/uela éoca3 mesmo
em se tratando de reresentantes do tio mais elevado3 n+o estavam caacitados a acolher
em si o imulso do Cristo5 Qm in9cio neste sentido deveria ser dado ela *ransfiguraç+oB ao

100
mesmo temo3 orém3 deveria ser demonstr ado /ue or en/uanto os disc9ulos n+o
estavam caacitados a acolher or comleto o rinc9io do Cristo5 or esta raz+o lhes
falham as forças logo em seguida3 ao /uererem alicar o rinc9io Cr9stico e curar um
homem ossu9 do or um mau es9ritoB eles n+o o conseguem5 O Cristo demonstra /ue eles
se encontram aenas num in9cio3 dizendo, Eu ermanecerei convosco ainda or muito
temo3 até /ue vossas forças ossam fluir também ara dentro dos outros homens5P "Lucas
(3 X$5# Ent+o ele cura a/uele /ue os disc9ulos n+o uderam curarB mas em seguida diz mais
uma vez3
-gora chamando
é chegada a atenç+o
a hora em /ueara tudodo
o ilho /uanto
omemde deve
mistério
ser se oculta nas
entregue or m+os
detr2sdos
disso,
homensP3 isto é3 a hora em /ue o /ue os seres humanos dever+ o desenvolv er a ar tir de si
mesmos3 durante a miss+o terrena3 ouco a ouco deve fluir ara dentro dos homensB em
/ue o eu humano deve ser entregue ao homem3 devendo ser reconhecido em seu mais
elevado asecto, no Cristo5
onham estas alavras em seus ouvidos, é chegada a hora em /ue o ilho do omem
ser2 entregue nas m+os dos homens5
>as eles n+o entenderam essa e<ress+o3 e esta lhes ficou oculta5 WLucas (3 XX1X%5Y
Ora3 /uantas essoas até ho:e comreenderam estas alavras? Contudo3 cada vez mais
essoas assar+o a comreender /ue na/uela ocasi+o deveria o eu3 o ilho do omem3 ser
entregue aos homens5 O /ue ode ser acrescentado3 8 guisa de e<licaç+o ara a éoca3 o
Cristo o acrescenta5 Diz ele, Da maneira como ho:e em dia se aresenta diante de n@s3 o
homem é um roduto das antigas forças /ue atuavam /uando nele ainda n+o haviam
interferido os seres luciféricosB em seguida3 vieram as forças luciféricas e imeliram o
homem 8 descida5 *udo isto se infiltrou nas caacidades /ue ho:e s+o arte inerente do
homem5 Em tudo o /ue rovém do germe se imiscuiu o /ue3 na consciência humana3
arrastou1o ara um n9vel inferior5P
O homem é um ser dual5 *odavia3 o /ue ele desenvolveu como consciência até o
resente est2 totalmente ermeado elo recedente3 elas forças luciféricas5 Somente o
mbito onde atua o inconsciente no homem é o /ue3 como um derradeiro resto da evoluç+o
através de Saturno3 do Sol e da Lua3 /uando n+o e<istiam ainda forças luciféricas3 flui ho:e
em dia ara dentro dele como sua arte virgemB orém esta arte n+o ode unir1se ao
homem sem o /ue ele ode desenvolver dentro de si or intermédio do rinc9io Cr9stico5 O
homem3 tal como se nos deara rese ntemente3 a rinc9io é um resultado da
hereditariedade3
rinc9io ele é umauma confluência
dualidade3 do :2
orém /ueermeada
advém doorembri+o5 Crescendo >as
forças luciféricas5 assim3 desde oo
en/uanto
homem ainda n+o for transiluminado ela autoconsciência3 en/uanto ainda n+o souber
distinguir claramente entre bem e mal a artir de seu r@rio eu3 ele ainda nos
evidenciar23 através do véu do orvir3 sua natureza anterior3 srcinal5 -enas o /ue é
infantil no homem do resente traz ainda um derradeiro resto da entidade em /ue consistia
o ser humano antes de ter sucumbido 8 influência dos seres luciféricos5
or esta raz+o3 agora o homem se nos aresenta com uma arte VinfantilV e uma arte
FadultaG5 - arte adulta é a/uela ermeada elas forças luciféricas3 orém fazendo
revalecer sua influência desde o in9cio da germinaç+o5 -s forças luciféricas também :2
ermeiam a criança3 de modo /ue na vida comum n+o ode aarecer o /ue :2 fora
introduzido no homem anteriormente 8 influência luciférica5  isto o /ue a força do Cristo
recisa desertar novamente5 - força do Cristo recisa ligar1se 8s melhores forças da
natureza virgina l e<istentes no homem5 Ela n+o deve unir1se 8s caacidades /ue o homem
danificou3 ao /ue é oriundo da sabedoria nascida do intelecto3 mas recisa ligar1se ao /ue3
roveniente dos temos antig os3 ermaneceu na natureza infantil5 Esta é a arte melhorB
ela recisa regener21la e3 a artir da93 fecundar a outra arte5 >as no meio deles lançou1
se um ensamento sobre /ual deles seria o maiorP3 isto é3 /ual deles seria o mais

101
aroriado ara receber o rinc9io Cr9stico5 >as como 4esus soubesse dos ensamentos
/ue lhes iam elo coraç+o3 tomou uma criança e colocou1a :unto de si3 dizendo, FAuem
receber esta criança em meu nomeGP3 isto é3 /uem em nome do Cristo se unir ao /ue
restou dos temos ré1luciféricos3 receber2 a mimB e /uem receber a mim receber2 o /ue
me enviouP "Lucas (3 X'1XK#3 isto é3 -/uele /ue enviou esta arte do ser humano 8 *erra5
-/ui têm os Senhores3 enfatizado3 o grande significado da/uilo /ue ermaneceu infantil no
homem e /ue deve ser cuidado e rotegido dentro da natureza humana5

boas ode1se dizer


rediso o 5P
sições seguinte,
ode1sO
e homem
dedicar /ue
todoses encontra
os esfodiante
rços aderamim traz
dese nvolrealmente
ver essas
redisosições3 assim como o homem também faz grandes rogressos na vida5 Da maneira
como se age ho:e em dia3 n+o se reseitar2 o /ue e<iste nas rofundezas do ser humano5
Contudo3 dever1se1ia zelar elo /ue de infantil restou no homem3 ois é or um rocesso
indireto3 fazendo uso desses res/u9cios infantis é /ue3 mediante caacidades cr9sticas3
dever+o ser a/uecidas as outras caacidades5 Devemos tornar inteligente o infantil ara
/ue3 a artir desse onto3 as outras caacidades também se tornem novamente
inteligentes5 Cada /ual traz em si a natureza infantil neste sentido3 e esta3 se estiver ativa3
ser2 também recetiva 8 ligaç+o com o rinc9io Cr9stico5 Contudo3 or mais elevadas /ue
se:am3 as forças /ue atuam sozinhas no ser humano sob influência luciférica s@ far+o3 ho:e3
renegar e escarnecer do /ue vive na *erra como força do Cristo3 conforme o r@rio Cristo
reviu5
 assim /ue3 :ustamente no sentido do Evangelho de Lucas3 é colocado com nitidez
diante da alma o sentido da nova anunciaç+o5 Auando alguém /ue trou<esse na fronte o
sinal de 4onas = um velho iniciado = caminhava or entre o ovo3 era reconhecido como
alguém /ue tinha a fazer revelações dos mundos esirituais5 *odavia3 somente os /ue
haviam sido instru9dos a esse reseito sabiam como deveria manifestar1se tal essoaB é
necess2rio um rearo esec9fico ara se comreender o signo de 4onas5 Qm novo rearo
deveria3 orém3 ser acrescentado = mais do /ue o signo de Salom+o e mais do /ue o signo
de 4onas = ara fazer surgir um novo modo de comreens+o3 uma nova maneira de
amadurecer a alma5 - rinc9io3 os contemorneos do Cristo 4esus s@ conseguiram
entender o modo antigo3 e uma das maneiras mais conhecidas ela maioria ainda era
a/uela trazida or 4o+o !atista5 >as /ue agora o Cristo 4esus trou<esse algo
comletamente novo3 estando 8 rocura de almas /ue em nada corresondessem 8 imagem
anteriormente feitaresumido
estranho5 avia1se de tais essoas3
/ue eleisto
se era3 ara :unto
sentaria toda aaos
gente3
/ue algo comletamente
raticavam a antiga
maneira e lhes anunciaria seu ensinamento5 or esta raz+o n+o se odia entender /ue ele
se sentasse :unto aos /ue eram vistos como ecadores5 orém3 ele lhes disse, Se eu
anunciasse da antiga maneira o /ue3 como algo muito novo3 tenho ara dar 8 humanidade3
e se n+o viesse também uma forma totalmente nova substituir a antiga3 eu estaria fazendo
tal /ual colocar um remendo novo num tra:e velho3 ou como se colocasse vinho novo em
velhos odres5 orém3 isto /ue agora deve ser dado 8 humanidade3 sendo mais do /ue o sinal
de Salom+o ou o sinal de 4onas3 recisa ser vertido em novos odres3 em novas formas5 E
recisais esforçar1vos or entender também de uma nova forma a nova anunciaç+o5P "Lucas
% 3 U'1UH5#
Os /ue deveriam comreender recisavam chegar 8 comreens+o or intermédio da
oderosa força do eu = n+o or intermédio do /ue haviam arendido3 mas do /ue lhes
havia flu9do da entidade esiritual do Cristo5 ara tanto n+o haviam3 orém3 sido escolhidos
os /ue estavam rearados no sentido do antigo ensinamento3 mas a/ueles /ue haviam
assado or encarnações e mais encarnações e3 aesar disto3 mostravam1se essoas simles
e caazes de comreens+o ela força da fé /ue flu9ra ara eles5 *ambém or esta raz+o3
era reciso resenciarem um sinal /ue ocorresse 8 frente de todos5 O /ue ocorrera or

102
centenas e milhares de anos3 nos temos dos mistérios3 como a assagem ela Fmorte
m9sticaG3 devia suceder agora no grande alco da ist@ria Qniversal5 *udo o /ue ocorria em
segredo nos grandes temlos da iniciaç+o aarecia agora abertamente e colocava1se como
um acontecimento ;nico no I@lgota5 >anifestava1se aos homens3 de maneira intensa3 o /ue
s@ se manifestara aos iniciados durante os três dias e meio /ue durava a antiga iniciaç+o5
-ssim3 a/uele /ue conhecia os fatos recisava descrever o acontecimento do I@lgota como
o /ue realmente fora, como a antiga iniciaç+o transformada em ist@ria e transferida ara
o lano
Eise<terior da ist@ria
o /ue sucedeu no Qniversal5
I@lgota5 O /ue anteriormente os oucos iniciados haviam
resenciado nos temlos de iniciaç+o = um estado let2rgico semelhante 8 morte or três
dias e meio3 conferindo1lhes a certeza de /ue o esiritual venceria semre o f9sico e o
an9mico1esiritual do homem ertencia a um mundo sura1sens9vel =3 isto deveria agora
ocorrer diante de todos os olhos, uma iniciaç+o levada até o lano e<terior da ist@ria
Qniversal  o acontecimento do I@lgo ta5 -ssim3 esta iniciaç+o n+o ocorreu aenas ara
os /ue estavam resentes na ocasi+o3 mas ara toda a humanidade5 E o /ue e<travasou da
morte na cruz flui3 a artir deste momento3 ara a humanidade toda5 Qma torrente de vida
esiritual flui ara toda a humanidade das gotas de sangue /ue3 no I@lgota3 escorreram das
chagas do Cristo 4esusB ois era sob forma de força /ue deveria integrar1se na humanidade
o /ue flu9ra de outros reconizadores sob forma de sabedoria5  esta a grande diferença
e<istente entre o acontecimento do I@lgota e o ensinamento dos outros fundadores
religiosos5
 necess2ria uma comreens+o mais rofunda do /ue a e<istente ho:e ara se
entender ao certo o /ue ocorreu no I@lgota na/uela ocasi+o5 O elemento ao /ual foi
agregado fisicamente o eu humano3 ao ter in9cio a evoluç+o terrestre3 é o sangue5 O sangue
é a e<ress+o e<terior do eu humano5 Os homens teriam fortificado cada vez mais seu eu e3
sem o aarecimento do Cristo3 teriam enetrado numa evoluç+o do ego9smo5 Eles foram
reservados disto elo acontecimento do I@lgota5 O /ue deveria fluir? -/uilo /ue constitui
o elemento substancial e<cedente do eu = o sangue5 O /ue teve in9cio /uando3 no >onte
das Oliveiras3 as gotas de suor escorreram do Salvador como gotas de sangue3 deveria ter
sua continuidade no fluir do sangue das chagas do Cristo 4esus no I@lgota5 O /ue fluiu
como sangue3 na/uela ocasi+o3 é o s9mbolo do /ue recisava ser sacrificado como
e<cedente do ego9smo na natureza humana5  or este motivo /ue recisamos enetrar
mais rofundamente
I@lgota no significado
n+o é suscet9vel esiritualelo
de ser interretado do sacrif9cio
/u9mico3no I@lgota5essoa
en/uanto O acontecimento do
dotada aenas
de vis+o intelectual e<terior5 Se alguém tivesse analisado /uimicamente o sangue /ue fluiu
no I@lgota3 teria encontrado os mesmos elementos encontr2veis no sangue de outras
essoas /uais/uer5 6o entanto3 /uem analisar esse sangue com os meios oferecidos ela
es/uisa oculta verifica r2 /ue se trata3 na realidade3 de um sangue diferente 5 *rata1se do
sangue e<cedente da humanidade3 /ue levaria a humanidade a sucumbir elo ego9smo caso
o amor infinito n+o tivesse advindo3 fazendo esse sangue fluir5 O amor infinito est2
adicionado ao sangue /ue :orrou no I@lgota3 e o ocultista encontra esse amor ilimitado
ermeando or comleto esse sangue5 E :2 /ue o autor do Evangelho de Lucas /ueria
descrever esecialm ente como o amor infinito veio 8 *erra através do Cristo3 e como este
amor recisa ouco a ouco erradicar o ego9smo3 ele se atem a esse ael5 Cada um dos
evangelistas descreve o /ue é imelido a descrever de acordo com seu ael esec9fico5
Se udéssemos iluminar ainda mais rofundamente estas correlações3 descobrir9amos
/ue todas as contradições /ue a es/u isa materialista orventura udesse encontrar
desaareceriam3 assim como desaareceram as contradições a reseito dos anos
reliminares de 4esus de 6azaré ao entendermos os fatos reais desse relato sobre a
:uventude5 Cada um dos evangelistas descreve o /ue3 de acordo com seu onto de vista3

103
mais de erto lhe falouB or isso Lucas descreve o /ue seus informantes3 os Fvidentes or si
mesmosG e Fservidores do 7erboG3 uderam erceber segundo seu rearo esec9fico5 Os
outros evangelistas ercebem outras coisasB o autor do Evangelho de Lucas observa o /ue
vem a ser o amor transbordante3 um amor /ue erdoa mesmo ao lhe suceder o /ue de mais
terr9vel é feito no mundo f9sicoB de modo /ue muito :ustamente ressoam ainda3 da cruz do
I@lgota3 as alavras /ue constituem a e<ress+o desse ideal de amor = erd+o mesmo
/uando se é aviltado da ior maneira oss9vel, ai3 erdoai1os or/ue eles n+o sabem o
/ue fazem5P
ilimitado "Lucas
a artir de&U3
seuUX5#
amorEleinfinito
roga or erd+o
elos /ue o= crucificaram5
ele3 /ue na cruz no I@lgota consuma o
>ais uma vez3 este é o evangelho do oder da fé, deveria ser reafirmado o fato de
e<istir na natureza humana algo /ue ode emanar dela3 bastando estar resente ara oder
arrancar o homem do mundo materialista3 or mais /ue este:a atado a ele5 Nmaginemos
uma essoa /ue3 devido aos mais diversos delitos3 este:a firmemente entrelaçada ao mundo
material3 de modo /ue o tribunal do mundo f9sico e<ecute a uniç+o5 Nmaginemos3 orém3
/ue ela tenha salvaguardado o /ue a força da fé ode fazer germinar nelaB ent+o ela se
diferenciar2 de uma outra /ue n+o consiga faz er brotar isto dentro de si3 tal como um dos
ladrões se diferenciou do outro5 Qm deles n+o tem a fé = nele se consumou a uniç+oB :2 o
outro ossui essa fé como uma tênue luz lançando1se dentro do mundo esiritual3 e or isso
n+o erde o contato com o es9rito5 or esse motivo deve ser1lhe dito, Sabemos /ue est2s
ligado ao mundo esiritualB ainda ho:e estar2s comigo no ara9so5P "Lucas &U3 XU5#
-ssim ressoam também no Evangelho de Lucas3 rovenientes da cruz e acomanhando
a verdade do amor3 as verdades da fé e da eserança5
-inda deve ser realizado3 a artir do dom9nio da alma3 algo /ue o autor do Evangelho
de Lucas /uer descrever esecialmente5 -o ser ermeado elo amor /ue fluiu da cruz no
I@lgota3 o homem ode vislumbrar o futuro e dizer, - evoluç+o na *erra recisa decorrer
de maneira /ue3 gradativamente3 o es9rito e<istente em mim modele de outra forma toda
a e<istência f9sica terrestre5P O /ue e<istiu antes da influência luciférica3 o rinc9io do
ai3 a ele devolveremos ouco a ouco o es9rito /ue recebemosB mas dei<emos /ue nosso
es9rito se:a comletamente ermeado elo imulso do Cristo3 e nossas m+os e<rimir+o o
/ue vive em nossas almas como imagem clara e n9tida5 -ssim como nossas m+os n+o foram
criadas or n@s3 mas elo rinc9io do ai3 assim também ser+o erassadas elo rinc9io
do Cristo5 E ao assarem os homens or encarnações e mais encarnações3 o esiritual /ue
emana do >istério
/ue os homens do I@lgota
e<ecutam ara o rinc9io
or intermédio docoros
de seus ai fluir23 gradativamente3
f9sicosB arae<terior
e assim o mundo tudo o
ser2 ermeado elo imulso do Cristo5 Os homens viver+o de modo a acomanhar a
serenidade /ue soou da cruz no I@lgota3 conduzindo 8 maior eserança ara o futuro3 ao
ideal /ue diz, Eu dei<o /ue em mim brote a fé3 dei<o /ue em mim brote o amorB assim
viver+o em mim fé e amor3 e ent+o eu saberei /ue3 estando suficientemente fortes3 ambos
ir+o ermear todas as coisas e<teriores5 Ent+o saberei também /ue o rinc9io do ai em
mim ser2 imregnado or eles5P - eserança do futuro da humanidade se :untar2 8 fé e ao
amor3 e os homens comreender+o /ue devem ad/uirir ara o futuro a serenidade e<ressa
no seguinte, Se eu tiver fé3 se tiver amor3 oderei entregar1me 8 eserança de /ue a
orç+o do Cristo 4esus e<istente em mim ouco a ouco assar2 ao e<terior5P Ent+o os
homens entender+o as alavras /ue3 como ideal muito elevado3 soam do alto da cruz, ai3
em tuas m+os coloco meu es9rito5P "Lucas &U3 X'5#
-ssim reercutem alavras do amor3 assim reercutem alavras da fé e da eserança
do alto da cruz3 no Evangelho3 onde é descrito como na alma de 4esus de 6azaré conflu9ram
correntes esirituais anteriormente searadas5 O /ue outrora entrara na humanidade como
sabedoria fluiu ara dentro dela como força da alma3 como o elevado ideal do Cristo5 E é
tarefa da alma humana entender cada vez melhor o /ue nos é revelado or um documento

104
como o Evangelho de Lucas3 ara /ue se tornem cada vez mais vivos na alma os sons
rofundamente enetrantes das três alavras /ue ressoam do alto da cruz5 Auando3 com as
caacidades /ue desenvolverem em si or intermédio das verdades esirituais oferecidas
ela Ciência Esiritual3 os homens tiverem sensibilidade suficiente ara :2 n+o lhes arecer
uma mensagem sem vida o /ue flui do alto da cruz3 e sim uma alavra viva3 dir+o ent+o,
Começamos a comreender ser uma alavra viva o /ue se encontra num documento
religioso como este escrito or Lucas5P -ssim a Ciência Esiritual recisa revelar ouco a
oucoCom
o /ue :azsérie
esta oculto
de nos documentosrocuramos
conferências3 religiosos5 sondar o mais oss9vel o rofundo sentido
do Evangelho de Lucas5 6aturalmente3 também em relaç+o a este Evangelho um ciclo de
conferências n+o é suficiente ara revelar tudo5 or conseguinte3 os Senhores
comreender+o /ue muito ficou sem esclarecer3 isso sem aludir esecialmente ao fato de3
num documento de conte;do universal como este3 muita coisa ter de ficar ine<licada5
>as3 se os Senhores se userem a trilhar o caminho /ue ficou indicado or tal ciclo de
conferências3 enetrar+o cada vez mais rofundamente nestas verdades3 assando em suas
almas or um crescente rocesso maturador a fim de receber alavras t+o vivas3 ocultas
nas alavras e<teriores5 - Ciência Esiritual ou *eosofia n+o é um ensinamento novo5  um
instrumento ara a comreens+o do /ue or ora é dado 8 humanidade5 Desta forma3 a
Ciência Esiritual nos serve de instrumento ara comreendermos os documentos religiosos
da revelaç+o crist+5 Se os Senhores entenderem a Ciência Esiritual nesse sentido3 n+o mais
dir+o, -/ui est2 uma *eosofia crist+3 l2 est2 outra *eosofia5P E<iste aenas uma ;nica
*eosofia ou Ciência Esiritual3 aenas um ;nico instrumento ara a anunciaç+o da 7erdade5
E n@s fazemos uso dele ara trazer 8 luz os tesouros da vida esiritual da humanidade5 
semre a mesma Ciência Esiri tual /ue usamos ara esclarecer ora o /hagavad ita, ora o
Evangelho de Lucas5 Eis a grandeza da corrente cient9fico1esiritual, oder adentrar
/ual/uer tesouro oferecido 8 humanidade3 no mbito esiritualB todavia3 n@s a
comreender9amos erradamente se /uiséssemos fechar1nos a /ual/uer uma das revelações
/ue foram dadas 8 humanidade5
*omem neste sentido a revelaç+o do Evangelho de Lucas3 e entendam como este é
ermeado comletamente ela insiraç+o do amor5 Ent+o fluir2 ara sua alma o /ue os
Senhores reconhecer+o no Evangelho de Lucas com crescente facilidade graças 8 Ciência
EsiritualB e isto oder2 contribuir n+o somente ara se atentar aos mistérios em redor3
rev
Esela
iritdos
ual3 el
aos
ta fun
a adam ento
rofu s 1se
ndar esiri
tatua
mbisémdanoe<iEv
stê
annci
gea,
lho des
desaLucom
cas3relhe
ens+ o uida
s fl r2 Ciênciea
o /u
e<ressam as incisivas alavras fundamentais, E az nas almas dos homens em /uem
reside boa1vontade5P Ora3 mais do /ue /ual/uer outro documento3 :ustamente o Evangelho
de Lucas = /uando o entendemos verdadeiramente = é o aroriado ara verter na alma
humana a/uele grande amor caloroso mediante o /ual a az vive na *erraB essa é a mais
bela das imagens refle<as oss9veis de surgir /uando é dado aos mistérios divinos revelar1se
na *erra5 O /ue se manifesta nas revelações deve refletir1se na *erra3 e o refle<o da
imagem deve retomar 8s alturas esirituais5 Se arendermos a reconhecer a Ciência Esi1
ritual neste sentido3 esta oder2 revelar1nos os mistérios dos seres divino1esirituais e da
e<istência esiritual3 e em nossas almas viver2 o refle<o dessa revelaç+o = amor e az3 o
mais belo refle<o devolvendo 8 *erra o /ue lhe chega das alturas5
odemos3 assim3 fazer nossas as alavras do Evangelho de Lucas /ue ressoam /uando o
nirmanaka3a do !uda faz emanar sua força ara o menino 4esus natnico5 -s revelações
emanam dos mundos esirituais ara a *erra3 eselhando1se3 a artir dos corações
humanos3 como amor e az 8 medida /ue os seres humanos desabrocham em direç+o a algo
/ue o imulso do Cristo realmente faz brotar como boa vontade3 fluindo do onto central

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do ser humano3 do eu humano5 Nsto soa claramente3 /uando comreendemos o Evangelho
de Lucas5
- revelaç+o dos mundos esirituais roveniente das alturas3 bem como sua imagem
refletida emanando dos corações humanos3 traz az aos homens /ue3 na *erra3 /uerem
desenvolver a verdadeira boa vontade a artir de si mesmos no decorrer da evoluç+o
terrestre5P

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