Química Medicinal e Planejamento de Fármacos
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Planejamento de Fármacos
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Alpinia zerumbet (Pers.) B. L. Burtt & R. M. Sm., planta originária da Ásia, pertence à
família Zingiberaceae é encontrada na literatura científica com as sinonímias de
Alpinia speciosa K. e outros (CORREA et al, 2010).
É uma espécie originária das Índias orientais naturalizadas das regiões tropicais e
subtropicais da América do sul, Ásia e Oceania (BARCELOS et al, 2010). Trazida para
o Jardim Botânico do Rio de Janeiro no século XIX, recebeu o nome de flor-da-
redenção e bastão-do-imperador, e atualmente é conhecida também como colônia
(CORREA et al, 2010).
Alpinia zerumbet consiste em uma planta muito utilizada entre os populares devido às
propriedades medicinais a ela atribuídas. Dentre as propriedades farmacológicas
comprovadas destacam-se os efeitos hipotensor e levemente diurético (CORREA et
al, 2010), pode ainda ser utilizada no tratamento de doenças dermatológicas e
infeccioas, distúrbios gastrintestinais, alergia causada por insetos ou microrganismos,
icterícia, malária e diabetes. (RODRIGUES, 2022).
Fonte:
https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=226615097
2. Relações Etnofarmacobotânicas e Atividade Medicinal
A Alpinia zerumbet é uma planta nativa do continente asiático, mas também amplamente
cultivada nas regiões tropicais e subtropicais da América do Sul e Oceania. No Brasil, sua
introdução ocorreu em meados do século XIX. Duas teorias sustentam sua chega da: uma
sugere que, ocasionalmente, seus rizomas foram trazidos misturados a areia que servia de
lastro para as caravelas portuguesas que voltavam das Índias, enquanto a outra propõe que
a espécie tenha sido levada para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro com o intuito de que
suas folhas fossem utilizadas para presentear a princesa Isabel após assinatura da Lei
Áurea, evento que teria lhe nomeado popularmente como “Flor-da-Redenção” e “Bastão-
do-Imperador”. (Barcelos et al., 2009).
A Alpinia Zerumbet caracteriza-se como uma planta herbácea com flores em forma de
sino, que podem ser rosadas, marrons ou brancas. Suas folhas são lisas e aromáticas de
consistência coriácea, com a parte inferior verde escura e a superior verde clara, ou
amarelo-acastanhada quando desidratadas (Lorenzi & Matos, 2002, Albuquerque &
Neves 2004 apud Roman Junior; Correa et al., 2013 apud Roman Junior, 2013):
A via de administração mais comum é a via oral. No caso de chá, com extratos hidroalcóolicos
de folhas secas a dosagem deve ser inferior a 7,5 g/100 ml. Não é recomendado para indivíduos
com hipersensibilidade a espécies vegetais ou a da familia Zingiberaceae. Ademais, é
desaconselhável em gestantes sem orientação médica, por risco de abortamento (BRASIL, 2014
apud Rodrigues, 2022).
Alguns estudos demonstraram que o óleo essencial dessa planta é anti-hipertensiva devido a
ação relaxante da musculatura lisa e vascular (Lahlou et al., 2003 apud Brasil, 2014; Pinto et al.,
2009 apud Brasil, 2014). Ademais, Análises fitoquímicas demonstraram a existência de óleos
essenciais, constituídos principalmente de 1,8-cineol e terpineno-4-oI, flavonoides e Kava-
pironas vascular (Lahlou et al., 2003 apud Brasil, 2014; Da Costa et al., 1998 apud Brasil 2014).
Para a obtenção do óleo essencial (OE), o único método de extração descrito é a hidrodestilação
utilizando aparelho Clevenger, com tempo de extração variando de 3 a 8 horas (Brasil, 2014).
Estudos clínicos em humanos demonstraram que o chá das folhas da espécie promoveu ação
hipotensora e diurética e analgésica em extrato hidroalcóolico de folhas. Os estudos inclusive
salientaram a inexistência de genotoxicidade do chá de folhas na presença de linfócitos humanos
(Brasil, 2014).
4. Características Físico-Químicas
1. 1.
7. Alvo Terapêutico e Docking Molecular
7.1 Quem é a biomolécula escolhida?
Texto
1. 1.
8. Expectativas sobre as Propriedades Farmacodinâmicas
Texto
9. Referências