3003-E15-24 - PRJ - Atlânthica - Solução Enchentes RS - 2024.09.09

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PLANO EMERGENCIAL DE SOLUÇÃO PARA AS ENCHENTES

NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ABERTURA DE CALHAS
EXTRAVASORAS
DE EXCESSO D’ÁGUA NA LAGOA
DOS PATOS
– ESTUDOS INICIAIS –
SET/2024

Uma forma natural de equalizar as forças da


natureza, devolvendo o que lhe é de direito!
2024
Contexto Geral ¹
 O VOLUME de chuvas na Bacia Hidrográfica do Lago
Guaíba (e Lagoa dos Patos) foi o MAIOR desde a cheia
de Abril/1941 (Cota 4,76m – 791mm – 22 dias de Chuva)
 OS NÚMEROS DE 1941:
 70.000 Habitantes desabrigados – ¼ População
de Porto Alegre;
 600 Empresas atingidas c/ atividades suspensas;
 Doenças pela mistura das águas do lago com os
esgotos de Porto Alegre;
 Prejuízos da ordem de 50 Milhões de US$ (279
Milhões R$)
 AS LIÇÕES:
 Construção do Muro da Avenida Mauá + Sistema
de Contenção e Drenagem
 Concluída a construção do Arroio Dilúvio inicíada
em 1939
Contexto Geral ²

 Muitas Instituições tem manifestado preocupações na


elaboração de SOLUÇÕES para MITIGAR os problemas
gerados pelas inundações:
 Jornais, Sistemas de Rádio e Televisão;
 Politicos: Vereadores, Deputados Estaduais e
Federais, Senadores;
 Empresas e Empresários;
 Estudos: UFRGS, IPH, ETA e MIROC5 (Unterstell),
IME, ITA, INPE, IPEA, STE, METROPLAN, Governo
Estado RS, etc.
Contexto Geral ³

 Decorridos 130 dias das INUNDAÇÕES na Capital Porto


Alegre, os Estudos continuam, e as SOLUÇÕES não foram
ainda apresentadas:
 AUMENTO DO MURO DA MAUÁ + SISTEMAS DE
COMPORTAS E CASAS DE BOMBAS – Construídos e
projetados para aguentar elevações de até 6,0m;
 MURO MÓVEL;
 ELEVAÇÃO DAS AVENIDAS PERIMETRO LAGO – Avenida
Edivaldo Pereira Paiva e Freeway;
 ALTEAMENTO DE EDIFICAÇÕES;
 DMAE – Reorganização da Gestão do Sistema de Comportas e
Casas de Bombas;
 ALVAREZ & MARSAL – PM POA – Estudos Reconstrução;
 DESVIO DO RIO JACUI – Famoso caso do Delta (Ilhas
Banhados e Canais)
 Sistemas De Desassoreamento / Dragagem dos Rios
 47 MILHÕES DE RSU – Bota-espera / Vetores / Saúde Pública
Decisão e Plano de Ação
 Com a MISSÃO de apresentar uma SOLUÇÃO, o corpo
técnico de engenharia da BURGER Associados, Iniciou
seus trabalhos ainda na primeira semana de MAI/2024,
FOCADOS numa solução EMERGENCIAL.
 O FOCO foi na ABERTURA DOS CANAIS
EXTRAVASORES na Bacia da Lagoa dos Patos – BHLP:
 Estudos da Bacia Hidrográfica do Lago Guaiba:
 Solos (Assoreamento) / Urbanização Cidades / Avaliação Hidrológica
(Manchas Inundação);

 Determinação das Áreas / Volumes da BHLP considerando os


dados hidrológicos de PLUVIOMETRIA e FLUVIOMETRIA
disponibilizados no Sistema Patos/Mirim:
 Estações: Porto Alegre, Arambaré, São Lourenço, Laranjal, Rio Grande, São
Gonçalo, Arroio Pelotas, Eclusa Jusante + Montante, Jaguarão e Lagoa
Mirim;

 Determinação da “POSSÍVEL” influência do Oceâno Atlântico e dos


níveis das Marés no ESGOTAMENTO da BHLP.
SOLUÇÕES PARA ACABAR
COM AS INUNDAÇÕES:
 AÇÕES JUNTO AS NASCENTES E LOCAIS DE ALTA E
MÉDIA DECLIVIDADE:
 Barragens, Diques, Polderes, Bacias de
Amortecimento / Detenção;
 AÇÕES JUNTO AS CONCENTRAÇÕES URBANAS AO
LONGO DOS RIOS:
 Readequação da URBANIZAÇÃO das cidades nas
áreas construidas nas planicies de inundação;
 AÇÕES EMERGENCIAIS NA LAGOA DOS PATOS:
 Garantia da COTA MÁXIMA de enchente do Lago
Guaiba em 3,50m
AÇÕES JUNTO AS NASCENTES
NO TRECHO COM ALTA E
MÉDIA DECLIVIDADE:

 Retenção do EXCESSO de água provocada por


PRECIPITAÇÕES ACIMA DAS MÉDIAS nas
nascentes, reservas florestais e áreas
ribeirinhas, gerando assim:
 Melhor infiltração da água no subsolo;
 Alimentação perene dos rios a jusante (abaixo);
 Manutenção dos níveis mínimos e máximos nas
calhas (regularização de vazões);
 Redução da velocidade da água nas calhas dos rios
AÇÕES JUNTO AS
NASCENTES NO TRECHO
COM ALTA E MÉDIA
DECLIVIDADE:

 Sistemas de DETENÇÃO de águas nos rincões:


 Nas zonas de processos EROSIVOS, onde o solo está compactado e a
velocidade das águas pluviais envia solos para os cursos d’agua
(assoreamento);
AÇÕES JUNTO AS  Sistemas de DETENÇÃO de águas nos rincões:
NASCENTES NO TRECHO  SOLUÇÃO: O Preenchimento das zonas de erosão com
COM ALTA E MÉDIA mini-tetrapodes para gerar as bacias de
DETENÇÃO/AMORTECIMENTO das águas, diminuendo a
DECLIVIDADE: velocidade do fluxo e evitando o assoreamento.
➢ Esses blocos moldados podem ser executados com formas
AÇÕES JUNTO AS metálicas de rápida conformação em formato similar à imagem;
NASCENTES NO TRECHO
COM ALTA E MÉDIA
DECLIVIDADE:

➢ Os materiais utilizados como matéria-prima


poderiam ser compostos por 20% de reciclados
de EVA (brita leve), 20% de fibra de vidro, 20%
de cimento e 40% de resíduos triturados,
adicionando pouca água junto ao próprio rio;
➢ Também poderiam ser preenchidos com uma
mistura de fibra de vidro ou fibras de plástico
com solo local misturado ao cimento que são a
base do solo-cimento.
AÇÕES JUNTO AS
NASCENTES NO TRECHO
COM ALTA E MÉDIA
DECLIVIDADE:

 Sistemas de DETENÇÃO de águas nos rincões:


 Nas zonas de processos EROSIVOS, onde o solo está compactado e a
velocidade das águas pluviais envia solos para os cursos d’agua
(assoreamento);
AÇÕES JUNTO AS NASCENTES NO TRECHO
COM ALTA E MÉDIA DECLIVIDADE:

Os desvios das águas


excedentes serão gerados
por canais que terão
abertura para acesso das
águas pluviais dos rios em
nível acima da cota
média provocada pelas
chuvas fortes, com sistema
de enrocamento e
gradeamento para evitar
entrada de peixes, galhos
entre outros.
AÇÕES JUNTO ÀS
CONCENTRAÇÕES URBANAS
E AO LONGO DOS RIOS:
 Construção de OBRAS ESTRUTURAIS junto
às concentrações urbanas localizadas
nas margens dos rios:
 Obras: Diques, polderes, barragens, bacias de
amortecimento, muros de retenção e sistemas
de alerta de inundação;
 Locais: Região Metropolitana e cidades no
entorno do Lago Guaíba, Delta do Rio Jacuí e
Lagoa dos Patos.
CONCEITO DE CICLO HIDROLÓGICO:

 A água doce e a água


salgada tem DENSIDADES
diferentes, por isso a água
salgada é mais PESADA
(1,017-1,030 g/cm³) que a
água doce (1,0 g/cm³);
 Dessa forma elas NÃO SE
MISTURAM, ficando num
sistema a água salgada na
porção inferior;
 Exemplos: Ovo¹, Gelo² (0,92
g/cm³)
CONCEITO DE BACIA HIDROGRÁFICA – GERAL
CONCEITO DE
BACIA
HIDROGRÁFICA –
SEMA/RS
 Verifica-se que a SEMA-RS
apresenta 3 Bacias Hidrográficas
no RS;
 A Região da BH do Rio Uruguai, a
Região da BH do Guaíba e a
Região da BH do Litoral;
 Observa-se que é
DESCONSIDERADO a foz da Lagoa
dos Patos em Rio Grande, assim
como a área do Uruguai nos
estudos das cheias;
 Também é DESCONSIDERADO, a
região do Litoral Norte, que possui
a sua foz na Barra localizada entre
os municípios de Imbé e
Tramandaí.
CONCEITO DE
BACIA
HIDROGRÁFICA –
UFRGS
 Observa-se na imagem a ÁREA
DE CONTRIBUIÇÃO da Bacia da
Lagoa dos Patos;
 A BHLP tem 2/3 da sua área
dentro do RS e 1/3 no nosso
vizinho o Uruguai;
 CONSIDERA-SE que toda a água
das precipitações desta área tem
como foz os molhes da Barra de
Rio Grande, ou seja: O URUGUAI
também contribui para as
ENCHENTES na BHLP no lado
brasileiro.
CONCEITO DE
BACIA
HIDROGRÁFICA –
UFRGS
 Observa-se que a UFRGS-RS
mostra as Bacias Hidrográficas no
RS de maneira correta;
 São identificadas as Regiões da
BH do Rio Uruguai, a Região da
BH da Lagoa dos Patos e a
Região da BH do Litoral;
 Observa-se que a UFRGS
separando a BH do Litoral, o que
consideramos como correto, pois
estas duas BH tem ligação com o
Oceano Atlantico em locais
diferentes.
PRINCIPIO DOS VASOS  Por definição, quando dois ou
mais recipientes que contém um
COMUNICANTES mesmo liquido são conectados
por um tubo, as colunas de
liquid de todo o sistema terão a
mesma altura se submetidas a
mesma pressão, qualquer seja o
tamanho ou formato desse
sistema.
 MESMA DENSIDADE > MESMO
NÍVEL > SOFRENDO A MESMA
PRESSÃO
 LEI DE STEVIN: Pressão exercida
por um Liquido depende
APENAS da densidade, da
aceleração da gravidade e da
altura da coluna acima do
ponto analisado.
NÍVEIS DE ENCHENTES EM PORTO ALEGRE
– COTAS HISTÓRICAS –
VISTA DA SUPERFICIE
OCUPADA PELO
OCEÂNO PACIFICO

 Esta é uma vista do Google


Earth, mostrando o Planeta
Terra e a quantidade de água
salgada no Oceâno Pacifico;
 Observa-se que ela ocupa 75%
da superficie da Terra e sei
volume é de 97,5% de toda a
água disponível no Planeta.
RELAÇÃO DA
AMÉRICA DO SUL E
DO RIO GRANDE DO
SUL

 Esta é uma vista do


Google Earth,
mostrando a vista da
América do Sul
cercada pelo
Oceâno Pacifico;
 La Nina e El Nino;
 Porto Alegre ainda é
um grão de areia
nesta escala.
CENTRAL DE PREVISÕES – El Nino e La Nina
NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DAS CORRENTES MARITIMAS
NÍVEIS DAS ONDAS – DATA: 30/05/2024 at 09:00am
VENTOS / LITORAL DO BRASIL – DATA: 30/05/2024 at 09:00am
NÍVEIS DA ÁGUA EM PORTO ALEGRE – Periodo: 29/06/2024 at
12:00 am à 30/06/2024 at 11:00am
Praia Cidreira 30/06/2024 - 9:00 horas
ANÁLISE DE ÁREAS DA BHLP
ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E VOLUME DE ÁGUA
Prioridade e Competência da Solução

Esta solução precisa ser emergencial e autorizada pelo


Governo Federal considerando as rotinas normais de estudos
ambientais, hidrológicos, estruturais, sociais, patrimoniais,
políticas de forma urgente, em função dos prejuízos aos
habitantes da região que estão sendo penalizados.

Segue a metodologia para a analise histórica previas, o


problema da origem
Histórico da Barra do Porto de Rio Grande
1737 – Brigadeiro José da Silva Paes inicia o povoamento da
região que seria conhecida como São Pedro do Rio Grande
1846 – O Governo Imperial cria a Inspetoria da Praticagem da
Barra
1847 – 668 embarcações cruzam a Barra da Lagoa dos Patos (LP)
Largura do Estuário 3.200m Profundidade do canal 3,60m
1855 – O Ministério da Marinha envia o Ten. Coronel Eng. Ricardo
Gomes Jardim para estudar a Barra e o Porto e este relata ser
inexequível qualquer construção de pedra ou de madeira no local
no intuito de prolongar o leito do rio ou dar maior força à correnteza
Histórico da Barra do Porto de Rio Grande
1860 - A profundidade da Barra não ia além de 2,20 metros.
1883 - 1885 - O projeto da Barra originou-se da comissão presidida pelo
engenheiro Honório Bicalho em 1883 e aprovado pelo engenheiro holandês
Pieter Caland, que propôs a adoção de molhes convergentes.

1906 - O engenheiro Elmer Lawrence Cortheill foi contratado pelo Governo


brasileiro para executar as obras de fixação da Barra de Rio Grande, com
aprofundamento para 10m, e a construção de dois molhes convergentes e um
novo porto na cidade do Rio Grande (hoje conhecido como Porto Novo).

1908 - A "Compagnie Française du Port du Rio Grande do Sul", com capitais


europeus, assume o compromisso de construir os molhes e o porto.


Foz da Lagoa dos Patos sem agua doce
Foz da Lagoa dos Patos na Enchente de 1941
Foz da Lagoa dos Patos Normal Depois dos Molhes
Foz da Lagoa dos Patos 2024 Maio de 2024
Canal dos molhes 08 05 2024
Nivel da Lagoa dos Patos com chuva de 700mm
Níveis do Sistema Patos / Mirim
Valores das Vazões nos Molhes da Barra em Rio Grande
Histórico da Barra do Porto de Rio Grande
Locais das intervenções
 O levantamento da
UFRGS demonstra as
margens alagadas de
toda a Lagoa dos Patos.
 Identificamos alguns
locais que viabilizariam a
abertura de CALHA
EXTRAVASADORA sem
afetar o ecossistema da Opção 02
Lagoa dos Patos, visto
que a água do mar
periodicamente entra
até a localidade de São
Lourenço do Sul. Opção 01
Opção 01 - Local da intervenção imediata
• Ao sul da Colônia de
Pescadores de São
José do Norte.
• A reentrância natural
existente demonstra
que já teria sido uma
“barra para o mar”.
• Com 650m de
comprimento,
abriremos 5m de
largura para formar
uma CALHA
EXTRAVASADORA de
Opção 01 - Local da intervenção imediata
• A solução seria criar um
enrocamento com pedras
e elementos moldados
em concreto reforçando
as bordas da abertura da
CALHA EXTRAVASADORA
do excesso de água da
Lagoa.
• Os sedimentos levados ao
mar pela abertura do
CANAL EXTRAVASADOR,
diminuirão de acordo
com a redução da
velocidade e do volume
de água.
Opção 01 – Croquis da Calha Extravasadora
Vazões
Vazõesem locais
Calha relevantesdedo200m
Extravasora sistema Patos/Mirim
na 4ª Seção da Barra
Opção 01 – Croquis da Calha Extravasora
Opção 02 - Local da intervenção secundária
 O local identificado
para a segunda
intervenção seria ao
sul da localidade de
Bojurú.
 A reentrância natural
pré-existente
demonstra que
possivelmente,
milhares de anos
atrás, a Lagoa dos
Patos já teria uma
“barra para o mar”.
Opção 02 - Local da intervenção secundária

 Considerando que o nivel


elevado avançou sobre as
plantações, alagando essas
terras planas com cota
muito baixa, evidenciou a
proximidade com o mar.
 A abertura de uma CALHA
EXTRAVASADORA com
10,00m de largura por 2,00m
de profundidade e com
3.000,00m de comprimento
seria viável.
Local da intervenção imediata
 Considerando que a
abertura do CALHA
EXTRAVASADORA
nessas dimensões
poderia iniciar o
processo de desague
do excesso das águas,
a força do manancial
deve ser contida por
enrocamento de
pedras.
Vazões da Calha extravasora L=3.500m no Bojuru
LOCAIS ONDE JÁ OCORREM
DESAGUES PARA O MAR

RIO GRANDE DO SUL


Rio Grande Torres
LOCAIS ONDE JÁ OCORREM
DESAGUES PARA O MAR

SANTA CATARINA
Laguna Itajaí
LOCAIS ONDE JÁ OCORREM
DESAGUES PARA O MAR

SANTA CATARINA
Ibiraquera Balneário do Sul
LOCAIS ONDE JÁ OCORREM
DESAGUES PARA O MAR

PARANÁ
Caraguatatuba Paranaguá
LOCAIS ONDE JÁ OCORREM
DESAGUES PARA O MAR
SÃO PAULO

Ilha Comprida Santos


RESUMO E CONCLUSÕES

 Apos Concluída a análise da situação da Bacia da Lagoa dos Patos e a sua


foz, onde ficam localizados os molhes do Porto da Cidade de Rio
Grande/RS;
 E considerando as informações das graves consequências da inundações
junto as cidades do Estuário do Guaíba chegamos a conclusão de que a
PRIORIDADE hoje é resolver o problema de vazão na foz da Lagoa dos
Patos.
 A SOLUÇÃO CONFORME NOSSO ESTUDO É A ABERTURA DAS CALHAS
EXTRAVASORAS NA LAGOA DOS PATOS RESTITUINDO A SEÇÃO ORIGINAL DE
SAÍDA ANTES DA CONSTRUÇÃO DOS MOLHES DE RIO GRANDE.
ESCOPO BÁSICO PARA ABERTURA DAS CALHAS
EXTRAVASORAS

O escopo do serviço necessário para abrir as


CALHAS EXTRAVASADORAS será composto com
pedras e moldados em concreto para formação
dos enrocamentos, mobilização de máquinas,
equipamentos, serviços de escavação sem
contenção das margens, profissionais de
Engenharia Civil / Drenagem / Ambiental /
Segurança Pública e Gerenciamento da Obra.
Equipe BURGER & Associados

Arquiteto e Urbanista Engenheiro Civil Engenheiro Civil


Thomas Burger Ivan Bruxel Rogério Nichelle
Phone: +55 51 98513-1863 Phone: +55 94 99162-1122
Phone: +55 51 98144-0707
E-mail: E-mail:
E-mail:
[email protected]
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