Resumo - UD - Atualização Jurídica

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 32

UD – ATUALIZAÇÃO JURÍDICA

RESUMO

Segue a sequência conforme tabela:


ATUALIZAÇÃO Direitos Humanos e Cap Cabello Pg.
JURÍDICA Grupos Vulneráveis Cap Vieira Pg.
Dr. Edson Pg.
Atualização Jurídica Cel Adriano
Maj Andrade
Maj Nishizawa

Cap PM Cabello – Direitos Humanos e Grupo de Vulneráveis

Em resumo, o Estado de Direito é um princípio fundamental dentro do Estado


Liberal, que por sua vez abrange uma gama mais ampla de ideais políticos e sociais
relacionados à liberdade individual e à limitação do poder do Estado.

Estado de Direito: princípio fundamental que se refere a um sistema em que o


poder do governo é limitado pela lei e no qual todos, incluindo o governo, estão sujeitos
à lei. Isso significa que o governo e seus agentes devem agir de acordo com as leis
estabelecidas, e que as leis devem ser aplicadas de forma justa e imparcial a todos os
cidadãos.
Estado de Liberal:
O Estado Liberal também gerou impactos negativos, pois pode brotar uma lei
de interesse para determinados grupos, como eram as leis na Alemanha no período
nazista, que todas as atrocidades estavam embasadas em leis.

IPC - O Estado liberal nasce com as três revoluções:


1. Inglesa (1689), Americana (1776) e Francesa (1789).
Antes do Estado Liberal chamava-se Estado Pré-constitucional ou Estado Pré-
liberal;
Havia a necessidade de limitar a intervenção do estado e na vida particular do
indivíduo;
2. Submissão ao império da lei; os governantes estão sob a regra legal, ou seja,
o Estado se submete a lei;
3. Separação dos Poderes (divisão em 03 poderes);
4. Direitos Civis e Políticos; fortalece o indivíduo perante o Estado;
5. Papel do Estado: defesa da ordem e segurança públicas.

O Estado de Direito e o Estado Liberal estão interligados, mas representam


conceitos ligeiramente diferentes.
O Estado de Direito refere-se à ideia de que o governo e seus agentes devem
agir de acordo com as leis estabelecidas, e que as leis devem ser aplicadas de forma
justa e imparcial a todos os cidadãos. Isso implica a existência de um sistema judicial
independente e imparcial para interpretar e aplicar as leis.
Já o Estado Liberal vai além do princípio do Estado de Direito, incorporando
a proteção dos direitos individuais, a limitação do poder do Estado, a divisão de
poderes e a ênfase na liberdade individual e na propriedade privada. O Estado Liberal
busca criar um ambiente em que os indivíduos possam desfrutar de liberdade e
autonomia, com um governo limitado que respeita e protege os direitos fundamentais.
.

Prova 2022
Cap PM Vieira – Direitos Humanos e Grupo de Vulneráveis

LEGITIMIDADE (elemento essencial a ser considerado)


A Teoria da Justiça Procedimental:
IPC - 04 elementos:
- Legalidade;
- Imparcialidade;
- Efetividade;
- Procedimentos justos (justiça procedimental: qualidade do tratamento e
qualidade da decisão - o porquê da decisão da ação).
Os 04 elementos foram identificados em um presidio por meio de estudos e
achados os mesmos na sociedade. No presídio os o presos identificaram que quando
havia legalidade, e agiam de forma imparcial com todos os internos, e na ação quando
era necessária era efetiva, com procedimentos justos, reconheciam a Legitimidade.

Toda a relação de poder irá trazer a questão da legitimidade, quando as pessoas


aceitam, cooperam e obedecem as leis voluntariamente, pois as pessoas entendem como
legítimo.

O que é legitimidade?
R: Reconhecimento da autoridade de ter o poder.

Qual a sua importância?

Como construir/fortalecer?
Prova 2022
Dr. Edson – Direitos Humanos e Grupo de Vulneráveis

IPC da CF
Art. 1º CF – Estado democrático de direito

Art. 3º - Objetivos da constituição, o desiderato da constituinte

Art. 5º -

Art. 6º -

IPC - Diferença entre DH e Direitos Fundamentais:


DH – Tecnicamente quando se fala em DH, estamos falando nos direitos
consagrado internacionalmente, na ordem mundial, por exemplo, “convenção dos DH”,
“Tratados do DH”;
D. Fundamentais – refere-se aos DH em uma determinada carta constitucional,
passando a chamar-se Direitos Fundamentais, ou seja, DF são aqueles DH consagrados
em uma Carta Constitucional.

IPC - Características fundamental dos Direito Humanos (DH)


É a de não admitir a sobreposição de direito ao outro. O atingimento de uma
nova concepção do DH não aniquila o anterior, pois o anterior serve de base para o
novo, e o novo não se sobrepões, eles se somam, coexistem.
Os DH não admitem a sobreposição de um direito sobre o outro. Verdade,
tempo após tempo, eles vão se somando servindo o anterior de base e fundamento de
validade para o outro. Há a interdependência entre as fases e a segunda não faz
desaparecer a primeira, e assim sucessivamente.
Não é a geração, mas sim dimensões dos DH.

Podemos chamar de direitos ou interesses:


1ª Dimensão – Direitos individuais, liberdades públicas – o individuo era o
centro de todas as atenções. Surge em 1215, com a carta de João Sem Terra. Neste
período são consagrados outros direitos paralelos com a individualidade do cidadão, o
de propriedade e o de ir e vir.

A lide começa quando há um conflito de interesse, quando um quer alguma


coisa e o outro não quer dar, ou seja, há resistência ao pedido.
2ª Dimensão – Direitos Coletivos – quando um grupo de pessoas
determinadas ou determináveis, ao menos, são lesadas e entre elas há uma relação
jurídica básica, algo que as unem. Por exemplo em um contrato, estatuto, regimento,
etc. direitos trabalhistas, previdências, surgem dois vetores, a educação e saúde.

3º Dimensão - Direitos Difusos – preocupação com o meio ambiente e o


consumidor – bem estar, harmonia entre os povos. Após a segunda Guerra Mundial
surge a terceira dimensão. Direito ligado a fraternidade, a solidariedade. A ideia de
direitos coletivos e difusos surge como meio para garantir o progresso da sociedade. Por
isso a ideia de uma ação civil pública, difusa, por que o interesse passa a ser o bem estar
da humanidade, o coletivo. Consumidor visando uma melhor qualidade de vida.

4ª Dimensão – Proteção das gerações futuras – chamado patrimônio


genético – diante da temeridade social, da insegurança, das perspectivas de novas
guerras, tende a preservação das novas geras. Por isso se fala em biossegurança, ... a
preocupação do indivíduo hoje se preocupando com as gerações futuras. Art. 225 da CF
que trata do meio ambiente. A ideia de meio ambiente traz uma ideia de uma proteção
irrestrita.

23ABR24

CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS


1 – IPC - Vedação ao retrocesso ou Proibição ao regresso:
O Estado não pode diminuir ou retirar direitos fundamentais assegurados na CF
e em Tratados Internacionais de DH, por exemplo, a pena de morte. À proibição
existente de as normas internas regredirem em matéria de DH, tem-se denominado
“efeito Cliquet”.
Tudo o que foi alcançado, atingido, todas as conquistas, aquilo não pode
retroagir. Efeito “Cliquet” (IPC), igual ao Asap (trava quedas Petzl) da escalada, tudo o
que foi conquistado não pode voltar, fazendo analogia ao alpinismo.

“Banalidade do mal” Hannah Arendt – a prática do mal é muito mais comum


do que imaginamos. O ser humano é capaz de praticar o mal sem se abalar, tornando
algo normal.

2 – Imprescritibilidade: as normas dos DH não sofrem a ação do tempo, não


prescrevem, portanto, por exemplo, o crime de racismo, os crimes contra a humanidade,
genocídio, crimes de guerra. A regra é a prescritibilidade, pois o Estado deve perseguir
o infrator, obrigação do Estado com prazo de validade, pois a pessoa não pode ser
assombrada o resto da vida, por isso o crime como regra é prescritível.

3 – Irrenunciabilidade: as pessoas não podem renunciar a direitos que tocam


aos DH, estes direitos não podem ser abjurados, por exemplo, a pessoa é condenado a
pena de morte por crime militar, e o filho se apresenta para cumprir a pena de morte no
lugar de seu pai, isto não é possível, ou seja, renunciar o direito a vida.

4 – Inalienabilidade: os DH são intransferíveis, inalienáveis, por exemplo, o


filho que se propõe a cumprir uma pena de reclusão no lugar do pai. Diferente da
irrenunciabilidade que o direito morre, há a perda, pois a inalienabilidade é a renúncia,
uma restrição a um dado direito.
5 – Inviolabilidade: volta-se contra a criação de normas jurídicas que violem
os direitos humanos. O legislador não pode criar normas que violem os DH.

IPC - Os chamados direitos fundamentais podem se expressar de duas formas:


1 - Forma subjetiva: quando está no campo particular, que a doutrina chama
de direito de defesa e volta-se pontualmente contra os poderes do Estado. é o interesse
da parte, do particular frente ao Estado e o Estado é obrigado a garantir e entregar uma
série de direitos e garantia, por exemplo, direito a educação, direito a saúde, direito a
informação a respeito da própria pessoa, etc.
2 - Forma objetiva: aqui falamos da coletividade, devendo determinar os
limites e os objetivos do cumprimento de determinados direitos fundamentais. São
metas impostas ao poder público de cunho geral, são vetores que o poder público deve
adotar para a consecução desses direitos fundamentais, quando elabora os planos de
diretrizes da educação, saúde, por exemplo, é para a coletividade. O Estado deve criar
programas vetores que concretizem os direitos fundamentais por meio de planos gerais.

IPC - DIMENSÃO COMUNITÁRIA DOS DIREITOS HUMANOS


Intimamente ligado ao princípio da Fraternidade, que diz que a dignidade do
próximo, a dignidade com o outro, obriga a ser fraterno. O desrespeito implica o
desrespeito a dignidade de todos, é a responsabilidade que cada ser humano deve ter o
respeito à dignidade do próximo, obriga a ser fraterno, vai além do indivíduo.
Lei 7716/89, definem crimes contra raça e cor, com uma recente alteração, a
Lei 14532/23, que equiparou a injúria racional ao crime de racismo. Há tipos penais
àqueles que revelem atitudes racistas.
IPC - Racismo é tratar alguém de forma diferente e inferior por causa de sua
cor, raça, etnia, religião ou procedência nacional.
Preconceito é uma ideia preconcebida, anterior, onde alguém sem tomar
conhecimento devido de determinada situação já produz uma ideia sobre outra pessoa
ou circunstância.

21MAI24

O racismo serve para segregar pessoas e apontar um grupo como dominante.


Racismo é uma construção, uma doutrina construída durante anos, contra uma
cor, raça, etnia, religião ou procedência nacional.
Alguns defendem que no Brasil há o racismo estrutural ou estruturante.
O racismo estrutural é uma forma de discriminação racial sistemática que
está enraizada nas estruturas sociais. Ele permeia todas as instâncias da sociedade,
incluindo instituições, política e economia. No Brasil, o racismo estrutural tem suas
raízes no processo de colonização e escravização da população indígena e africana a
partir do século XV1.
Para entender melhor, vejamos alguns postos-chave sobre o racismo estrutural:
Definição:
O racismo estrutural ocorre quando a discriminação racial faz parte da
organização política e econômica de uma sociedade. Está presente nas estruturas das
instituições e contribui para a perpetuação de desigualdades.
É um conjunto de práticas discriminatórias, sejam culturais, institucionais ou
econômicas, que beneficiam um grupo enquanto prejudicam outro.
Todo racismo é, de certa forma, estrutural, pois requer a produção constante de
preconceitos e discriminação sistemática.
Exemplos de racismo estrutural no Brasil:
Falta de representatividade política:
Apesar de mais de 50% da população brasileira se autodeclarar negra, a
maioria dos parlamentares no Congresso Nacional são pessoas brancas.
Nas eleições de 2022, apenas 135 deputados eleitos eram negros e 5 indígenas,
evidenciando a desigualdade na representação1.
Falta de representatividade na mídia:
A mídia brasileira tem pouca representatividade de negros e indígenas em
funções como apresentadores de programas de televisão e elencos de filmes e novelas.
Um exemplo notório foi a novela “Segundo Sol”, de 2018, ambientada em
Salvador, Bahia, mas com quase todo o elenco branco, apesar de 85% da população
local ser negra1.
Falta de representatividade na liderança de empresas:
Menos de 30% dos cargos de liderança nas empresas brasileiras são ocupados
por pessoas negras, segundo dados do IBGE de 20191.
Combate ao racismo estrutural:
É fundamental observar as desigualdades raciais na sociedade para enxergar o
racismo estrutural.
Políticas públicas e medidas devem ser implementadas com base nesse
conhecimento para promover a igualdade racial.
O racismo estrutural é um desafio persistente, mas conscientização e ação são
essenciais para superá-lo e construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Lei 7716/89, alterada pela Lei nº 14532/23.
Trata a injúria racial como crime de racismo, mesmo em atividade esportiva ou
artística.
Investe a lei em qualquer tipo de preconceito. Há nesta lei que tipificam
pontualmente o crime de racismo, como o ingresso de aluno, ou acesso e atendimento a
restaurantes, bares, locais esportivos, barbearias, cabelereiros, lugares sociais, aviões,
hotéis, ou obstar qualquer meio, casamento, convivência familiar.
O racismo é uma ideia que parte do individual para o coletivo. O diretor
quando deixa de fazer a matrícula de uma criança negra, a partir desta ideia, configura o
crime de racismo, pois atingindo uma pessoa, atinge todo um grupo.
Injúria racial que estava entre os crimes contra a honra, passa a ser o crime de
racismo, que apesar da injúria racial ser direcionada a uma pessoa, sofre toda parte de
pena e processual dos crimes de racismo. Não importa mais comprovar que a injúria era
direcionada apenas para uma pessoa e não a um grupo, mesmo assim, responde como
crime de racismo.
Cel Adriano - Atualização Jurídica

Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente
público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las,
abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.
§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade
quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou
beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não


configura abuso de autoridade.

IPC – TODO ARTIGO 1º - Caso não haja o dolo específico, precisa ser
combinado com o artigo 1º da Lei de Abuso de Autoridade.
Lembrar do §2º do artigo 1º, consta a ressalva sobre a hermenêutica da lei de
abuso, pois, caso haja divergência na interpretação não configura o crime de abuso de
autoridade, tratando ser uma excludente da lei de abuso.
Dolos específicos no §1º do artigo 1º, praticados pelo agente: finalidade
específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo...

IPC - Artigo 25 – Proceder à obtenção de prova, em procedimento de


investigação (Inquérito instaurado) ou fiscalização (abordagem preventiva), por meio
manifestamente ilícito.
A verificação do IMEI não trata da devassa do sigilo as informações.

Parágrafo único do 25 – Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em


desfavor do investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude.

Para a VC será o artigo 1º c/c 25 da Lei de Abuso de Autoridade. Lembrando


o §1º do artigo 1º e 2º, os dolos específicos.

Direito Digital
IPC - Análise do art. 7º inc. III.
Lei 12.965/14
Art. 7o O acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, e ao
usuário são assegurados os seguintes direitos:
I - inviolabilidade da intimidade e da vida privada, sua proteção e indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
II - inviolabilidade e sigilo do fluxo de suas comunicações pela internet, salvo
por ordem judicial, na forma da lei;
III - inviolabilidade e sigilo de suas comunicações privadas armazenadas,
salvo por ordem judicial;
Ten Cel Andrade - Atualização Jurídica
IPC - Todas as sindicâncias de armas são auditadas.

Procedimentos Disciplinares
Aprovação de ato: Cmt da OPM (ou quem estiver na função), exceto se houver ordem para outra
autoridade (Subcmt PM), pluralidade de envolvidos. Para o recurso de Reconsideração de Ato, DEVE ser
feito por no mínimo Ten Cel PM.
PD – Procedimento Disciplinar
Sequência:
- FATO
– Comunicação disciplinar
– Autoridade competente (na linha hierárquica no mínimo na função de
Capitão, pode (restituir, manifestação preliminar [tem que ser formal no prazo de 02
dias, tem que se manifestar de alguma forma, dizer qualquer coisa, inclusive que não
tem nada a declarar, pois ainda não há o PD, se não responder pode instaurar outro PD ],
arquivar ou Termo de Acusatório).
– Termo de Acusatório (uma autoridade pode instaurar diretamente o TA
quando presencia, só não pode ser o envolvido no fato)
- Citação – Requerimentos de defesa - Delegação
- AIJ (Audiência de Instrução e Julgamento)
- Juntada de documentos
- Testemunhas acusação
- Testemunhas de defesa
- Interrogatório – se desejar ficar em silêncio, verifica se é tudo ou quais
perguntas,
- NESTE MOMENTO PODE SER POR 02 CAMINHOS:
1 – AIJ sem delegação – por Memoriais ou Alegações orais (02 formas de
defesa do PD);

2 – AIJ com delegações (A delegação de um PD poderá ser de sargento para


cima, obedecendo as regras de hierarquia) – Memorais ou Alegações orais – Relatório
opinativo;
Caso o PM permanecer em silêncio, nomeia-se o defensor ad hoc,
A partir daqui ambos anteriores seguem da mesma forma:
- Decisão
- Aprovação de ato
- pode ocorrer o Recurso de 03 formas - PRA – RH – Representação Recurso;
- Publicação

Decisão e aprovação de ato (ato composto):


Não se justifica o inexistente, por exemplo, não chegou atrasado, portanto não
se justifica;
- Autoridade disciplinar competente (art. 31 RDPM);
1) Justifica (art. 34 RDPM) ou inexistência: ou
2) Aplica sanção (art. 33 a 48 RDPM):
a) [para os itens 1 e o 2] Aprovação de ato (independente do mérito da decisão
– art. 43 RDPM / art. 10 da Portaria);

3) Deixa de punir - caso de processo regular:


b) Remessa à autoridade competente.

Aprovação de ato: Cmt de Unidade:


- Cmt Cia (justifica ou inexistência)
- Subcmt Btl encaminha concordando
- Cmt Btl discorda e aplica sanção
- Aprovação de ato pela autoridade superior (ex: Cmt Pol Int/ Cmt Pol Área).

Aprovação de ato é feita pelo Cmt de Unidade, porém quando for nos CPI ou
CPA, os Ten Cel Ch EM (art. 86 RDPM) aprova o ato, pois exerce a função própria de
Ten Cel PM.

Às vezes a defesa consta a nulidade do PD, pois não foi dada a oportunidade do
PM se manifestar preliminarmente, o que uma concessão, portanto não causa a
nulidade.
Decide o PD quem instaura, por exemplo, se for o Subcmt que instaurou, o Cap
irá opinar e o Subcmt irá decidir. Caso o PM for transferido, o Subcmt da outra unidade
irá decidir.

O que mais dá novidade para os Cmts de UOp:


- Aprovação de ato – Cmt OPM (art. 43 e 86 RDPM);
- O que observar? (além do mérito da questão);
- TA Decisão – compatibilidade: se foi punido por outra coisa ou outras coisas
além do que constava no TA;
- Competência – PM é subordinado? Está na ativa?
- Há ordem para aprovação de ato por outra autoridade? (Parágrafo único do
art. 47 RDPM);
- Há pluralidade de envolvidos? (art. 46 RDPM);
- Sanção dentro de limites regulamentares? Falta leve, falta média.... cada uma
tem seu limite para a aplicação (art. 41 RDPM em diante);
- Preciso motivar? (per relationem)
- Posso aprovar sendo Cmt Interino? E os recursos, posso julgar? (art. 43/86 e
art. 62 RDPM)
- Retomada das sanções

Sindicância
É regida pelo princípio da prevenção e especialidade.
Instauração: pela atribuição específica, subordinação, responsabilidade pelo patrimônio. Se
houver pluralidade de envolvidos será um feito único.
Decisão: aponta responsabilidade administrativa disciplinar, penal e penal militar, e civil.
As recusas de ressarcimento deverão ser encaminhadas a PGE, cuja ação judicial somente será
iniciada se o dano resultar em valor superior a 1.200 UFESP.

Começa a ter problemas quando se mistura o efetivo.


- responsabilidades:
Administrativa (é a responsabilidade disciplinar - ...
IPC - Todas as sindicâncias de armas são auditadas.

- situações peculiares:

IPM
Com as alterações recentes, houve um aumento do rol de crimes caracterizados como crimes
militares e as condições para o crime militar. Também foi extinta a figura do assemelhado e revogou a
suspensão do exercício no posto.
Exercícios:
1. Dois policiais tiveram PDs instaurados por seus Cmt de Cia (Pluralidade de envolvidos),
sendo um do CPC e o outro do CPM
Resposta: Cada Cmt de Cia decide e o Subcmt PM aprova o ato.
2. No extravio de arma de fogo carga da PM, o desconto deverá ser processado,
independente da concordância do sindicado – VERDADEIRO
3. Ao final da sindicância o Cmt da unidade NÃO deverá realizar:
Resposta: Análise de responsabilidade disciplinar com arbitramento da sanção.
4. Somente poderão ser crimes militares extravagantes ou por extensão aqueles que
estiverem no código penal comum – FALSO
5. O Cmt de unidade que desejar aplicar sanção mais grave do que aquela que foi
aplicada anteriormente deverá:
Resposta: Motivar o ato, agravando-a, para posterior ciência do acusado.
6. O pedido de reconsideração de ato pode ser julgado pelo Maj Cmt Interino de
unidade – FALSO
7. Quem instaurou o PD deve:
Resposta: Decidir o PD.
8. O Chefe do Estado Maior do CPI-XX pode aprovar um ato em um PD – VERDADEIRO
9. São exemplos de crimes militares extravagantes:
Resposta: assédio sexual e porte ilegal de munição.

- situações peculiares:
Maj PM Nishizawa - Atualização Jurídica

CAJ
- Defesa dos Atos Administrativos;

Slide – 16 – IPC
Lei complementar nº 1.270/15– Lei Orgânica da Procuradoria Geral do Estado.
CONSULTORIA JURÍDICA PM – CJ/PM
Artigo 44- São atribuições das Consultorias Jurídicas:
I- exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídico em
assuntos de interesse dos órgãos e das entidades atendidos, incluindo a
participação em reuniões, realização de estudos, formulação de propostas
e elaboração de instrumentos jurídicos;
[...]
§ 1º- As Secretarias de Estado, a Polícia Civil, a Polícia Militar e as
autarquias serão atendidas por Consultorias Jurídicas específicas.
§ 2º- Caberá aos órgãos e entidades a que se refere o § 1° deste artigo
providenciar local adequado para o funcionamento das respectivas
Consultorias Jurídicas, fornecendo-lhes o suporte administrativo necessário, e
definir as autoridades competentes para o encaminhamento dos expedientes
que lhes forem destinados.

IPC - Quais são as atribuições da consultoria jurídica?


R: inc. I – consultoria e assessoramento jurídico, realização de estudos,
formulação de propostas.

IPC - Onde existe o CJ (Consultoria Jurídica)?


R: toda secretaria de estado tem sua CJ e nas polícias tem as CJ específica,
CJPM (CJ Polícia Militar) e CJPC.
Funções da CONSULTORIA JURÍDICA (CJ):
* consultoria e assessoramento jurídico;
* estudos;
* propostas;
* instrumentos jurídicos.
- Temos CJ em todas as Secretarias de Estado, incluindo PM, PC e autarquias.
- O encaminhamento à CJ deve ser feito via Gab Cmt G e CAJ.
- Procedimentos para a defesa da PMESP: Autoridade coatora for Cmt G ou Subcmt PM
(remete via CAJ digitalizado).

IPC – SLIDE 01 AULA 02 – CONVÊNIO


CONVÊNIO ENTRE A SSP E DEFENSORIA PÚBLICA
Assistência jurídica e judiciária gratuita
• Legislação federal:
Lei nº 13.964/19– Pacote anticrime– alterações penais e processuais. Art. 14-A
CPP e 16-A CPPM.
• Reflexos legais– âmbito estadual
Decreto nº 66.978/22;
Resolução nº SSP-39, de 19JUL22.
Objetiva a defesa dos policiais militares e policiais civis por atos praticados em
razão do exercício de suas funções para alguns delitos (ver Bol G PM nº 167/99);

Toda vez que tiver a participação ativa do PM com uso de força letal, não pode
realizar atos nos procedimento inquisitórios (feitos de PJM e Disc. sem o defensor
constituído).
O que não se enquadra em relação da função, conforme o Bol G PM nº 167/99
em 02 situações:
- a legítima defesa;
- serviço particular de segurança.

Fundamentar a sindicância em razão da função alinhado às seguintes normas:


- Decreto 20.218/82 – acidentes em serviço e in itinere. (uma observação: por
exemplo as relações das normas, a morte pode ser in itinere, mas não é promovido
conforme a Lei nº 5.451/86).
- Lei nº 5.451/86 – benefícios a PMs falecidos ou inválidos em atos de serviço
e exercício da função.

IPC – CONVÊNIO ENTRE A SSPE DEFENSORIA PÚBLICA


Resolução nº SSP-39, de 19JUL22.
Artigo 2º. A assistência, que será prestada na área criminal, abrangerá os
processos acusatórios em curso na justiça comum e militar, por atos praticados em
razão do exercício de suas funções, quando a acusação indicar, na modalidade
tentada ou consumada, a capitulação dos crimes de:
I – homicídio (art. 121 do Código Penal);- § 2º. “a defesa do policial desde a
fase de investigação, em inquéritos policiais ou policiais militares, ou outros
procedimentos extrajudiciais”
II – lesão grave ou seguida de morte (artigo 129, §§ 1º a 3º do Código Penal) e
lesão grave e qualificada pelo resultado (artigo 209, §§1º a 3º do Código Penal Militar);
III – fuga de pessoa presa ou submetida à medida de segurança (artigo 351 do
Código Penal) e fuga de preso ou internado (artigos 178 e 179 do Código Penal Militar);
IV – tortura (artigo 1º da Lei nº 9.455/97);
V – abuso de autoridade (artigos 9º ao 38 da Lei nº 13.869/19).

Jurídica – sem processo judicial (procedimentos e processos extrajudiciais,


por exemplo, processo regular).
Judiciária – com processo judicial (depois que o PM se tornou réu).

ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA: Resolução SSP 39/22:


* defesa de atos praticados em razão da função, mediante requerimento;
* A Defensoria Pública poderá atuar em casos como homicídios (em razão da função)
desde a fase de investigação, ou outros procedimentos extrajudiciais (Ex.: APFD);
* NÃO é aplicado em caso de BICO.

IPC - Quais são os delitos e quais casos é jurídico e judicial.


ANTERIORES

Você também pode gostar