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RESPOSTAS

1) pronomes demonstrativos: esta, o;


pronome pessoal do caso reto: eu;
pronome pessoal do caso oblíquo: me.
Comentário: Neste caso, o artigo “o” tem o valor de pronome demonstrativo. Isso porque poderia ser
substituído da seguinte forma: “E aquilo que escrevo é uma névoa úmida."
2) Alternativa b: Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
Comentário: O correto seria “Quando se sentiu em dificuldade, pediu ajuda.” Quando há advérbio
antes do verbo (quando é advérbio de tempo), usa-se próclise.
Apesar de as palavras de sentido negativo, neste caso, a palavra "não", atrair a próclise, na oração
"Para não aborrecê-lo, tive de sair." podemos usar a próclise ou a ênclise.
Isso acontece porque a regra diz que o uso da próclise ou da ênclise é indiferente nas orações que
contêm um infinitivo impessoal regido pela preposição "para". Assim, as seguintes orações estão
corretas:
Para não o aborrecer. (próclise)
Para não aborrecê-lo. (ênclise)
3) Alternativa a: "Muitas horas depois, ela ainda permanecia esperando o resultado."
"Muitas" é pronome indefinido.
Além desse pronome, a oração também contém um pronome pessoal (ela).
Comentário: Os pronomes das orações restantes são classificados em:
b) aqueles: pronome demonstrativo;
c) nós: pronome pessoal do caso reto; nossa: pronome possessivo;
d) tais: pronome demonstrativo;
e) você: pronome de tratamento; lhe: pronome pessoal do caso oblíquo.
4) Alternativa d: Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade.
Comentário: O pronome de tratamento utilizado para o Papa é Vossa Santidade.
5) Alternativa d: clareza.
Comentário: A contração da preposição “de” mais o pronome “ela” foi utilizado para reforçar que o
filho é somente de Maria.
Isso porque o pronome “seu” não deixaria essa informação clara: “Chegou Pedro, Maria e o seu
filho”, poderia sugerir que o filho é de Pedro e de Maria.
6) Alternativa d: Para mim, viajar de avião é um suplício.
Comentário: Por que as restantes alternativas estão erradas?
"mim resolver": sempre que for conjugar um verbo, usa-se pronomes do caso reto e não do caso
oblíquo. O correto seria: Este é um problema para eu resolver.
"entre eu e tu": com a preposição “entre”, usa-se pronomes pessoais do caso oblíquo. O correto
seria: Entre mim e ti não há mais nada.
"por eu e você": depois de preposição (por), usa-se pronomes pessoais do caso oblíquo tônicos. O
correto seria: A questão deve ser resolvida por mim e ti.
"a si": aqui houve uma mistura de pessoas (eu voltei - 1.ª pessoa do singular - e si - 3.ª pessoa do
singular). O correto seria: Quando voltei a mim, não sabia onde me encontrava.
7) Alternativa c: ela, mim, mim, mim, com você.
Comentário: Depois de preposição usa-se pronome pessoal do caso oblíquo, por isso, a 2.ª oração
não poderia ser “De repente, deu um livro para eu”.
O mesmo acontece na 3.ª e na 4.ª oração, de modo que o correto é “Nada mais há entre mim e
você.” e “ Sempre houve entendimentos entre mim e ti.”
Na 5.ª oração, o uso de “com você” e “contigo” estão corretos.
8-9) Alternativa b: Certo rapaz te procurou.
Comentário: “certo rapaz” dá uma ideia vaga de quem seria o rapaz, motivo pelo qual estamos
diante de um pronome indefinido.
10-11) Alternativa a: Isto me não diz respeito! respondeu-me ele, afetadamente.
Comentário: Todas as orações acima são formadas por dois períodos.
Dentre elas, apenas a oração da alternativa a) um dos períodos está correto quanto à colocação
pronominal ("respondeu-me ele, afetadamente.", porque a ênclise é usada quando o verbo inicia a
oração.)
O primeiro período dessa oração ("Isto me não diz respeito!") está errado. O correto seria: "Isto não
me diz respeito!"

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