Lei Complementar #91 de 17 de Novembro de 2023
Lei Complementar #91 de 17 de Novembro de 2023
Lei Complementar #91 de 17 de Novembro de 2023
LEI COMPLEMENTAR Nº 91 DE 17 DE NOVEMBRO DE 2023 causadas pelo crescimento urbano desordenado, tendo como premissa a
sustentabilidade urbanística e a proteção ao meio ambiente natural.
DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO, Parágrafo único. As normas de parcelamento do solo municipal, para fins
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO urbanos, estabelecidas por esta Lei, têm a finalidade de regulamentar as
MUNICÍPIO DE SOBRAL E DÁ disposições da Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, e suas
OUTRAS PROVIDÊNCIAS. alterações, à realidade e particularidades locais do Município. Art. 8º São
modalidades de parcelamento do solo: I - Loteamento: divisão da gleba em
FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE SOBRAL APROVOU lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias públicas ou
E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR: logradouros públicos, ou com prolongamento, modificação ou ampliação
das vias públicas ou logradouros públicos existentes; II - Desmembramento:
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - CAPÍTULO I - DO divisão da gleba em lotes destinados à edificação que não implique na
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DESTA LEI - Art. 1º O Parcelamento, Uso e abertura de novas vias públicas ou logradouros públicos, ou no
Ocupação do Solo, localizados nas áreas urbanas do Município de Sobral, prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes; III -
dependerão de prévia autorização do órgão municipal competente e será Parcelamento integrado à edificação: modalidade em que a construção das
procedido de acordo com as disposições desta Lei, da Lei Federal nº 6.766, de edificações nos lotes é realizada concomitantemente às obras de urbanização
19 de dezembro de 1979, e suas alterações, da legislação estadual pertinente e do parcelamento ou do condomínio; IV - Remembramento: reagrupamento
demais normas aplicáveis, ainda que promulgadas após o início da vigência de lotes para edificar, desde que não interfira com o sistema viário, nem
desta Lei. Parágrafo único. O Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo estão imponha qualquer modificação aos logradouros já existentes; V -
vinculados às disposições constantes na Lei do Plano Diretor de Sobral, em Reparcelamento: transformação do território parcelado, com
especial ao Zoneamento Urbano e à Lei do Sistema Viário. Art. 2º Fica sujeita redimensionamento de áreas de uso público, com ou sem reagrupamento de
às disposições desta Lei a execução de quaisquer modalidades de lotes e glebas e sua posterior divisão em novos lotes, em função de garantir a
parcelamento, de arruamentos, de edificações públicas e particulares, bem proporcionalidade entre a infraestrutura e o aumento de densidade urbana.
como a realização de projetos, obras e serviços públicos e particulares, que Parágrafo único. Considera-se lote o terreno servido de infraestrutura básica
afetem, direta ou indiretamente, a organização físico-territorial das áreas cujas dimensões atendam aos parâmetros urbanísticos definidos nesta Lei.
urbanas do Município de Sobral. Art. 3º As regras contidas nesta Lei não Art. 9º O parcelamento do solo, para fins urbanos, só será permitido nas áreas
recaem sobre o parcelamento, uso e ocupação do solo rural, devendo ser oficialmente reconhecidas como urbanas, de acordo com os perímetros
observadas as legislações federais, estaduais e municipais pertinentes, em urbanos definidos no Plano Diretor de Sobral. Parágrafo único. O
especial quanto ao licenciamento ambiental do empreendimento. Parágrafo parcelamento do solo será permitido somente quando abranger a totalidade
único. As edificações localizadas em zona rural, para fins de licenciamento da área descrita na matrícula. Art. 10. Não será permitido o parcelamento do
para construção, devem atender ao disposto no Código de Ordenamento
solo: I - em terrenos alagadiços e sujeitos a enchentes e inundações, antes de
Urbano no que diz respeito às condições de salubridade, habitabilidade e
tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas ou a
acessibilidade, bem como respeitar os direitos de vizinhança previstos no
Código Civil brasileiro, além de não ocuparem irregularmente espaços proteção contra enchentes e inundações; II - em áreas de brejos naturais,
públicos ou terrenos privados dos quais não possuam a titularidade. Art. 4º exceto quando for obtido o devido licenciamento junto ao órgão ambiental
Conforme disposto no Plano Diretor de Sobral, para as Zonas Especiais de competente; III - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo
Interesse Social (ZEIS) dos tipos 1 e 2, deverá ser elaborado um Plano à saúde pública, sem que sejam previamente saneados e reabilitados para o
Integrado de Regularização Fundiária (PIRF) composto por um conjunto de uso seguro ou naqueles onde a poluição ou degradação ambiental impeça
ações integradas que buscam atender às demandas por melhorias das condições sanitárias suportáveis, até sua correção, a ser atestado pelo órgão
condições habitacionais, urbanísticas e ambientais das ZEIS supracitadas, competente; IV - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta
desenvolvido pelo Município em conjunto com a população residente das por cento), salvo se atendidas as exigências específicas determinadas pelas
áreas. Art. 5º A proposta de normatização especial de parcelamento, autoridades competentes; V - em terrenos onde as condições geológicas não
edificação, uso e ocupação do solo, parte integrante dos PIRFs, deverá aconselhem a edificação; VI - em unidades de conservação, salvo disposição
considerar a realidade particular e local dos diferentes conjuntos e/ou em contrário no respectivo plano de manejo; VII - em áreas sem frente para
assentamentos, prevendo: I - diretrizes para a definição de índices e via pública oficial; VIII - nas Áreas de Proteção Permanente (APP); IX - nas
parâmetros urbanísticos especiais para o parcelamento, edificação, uso e Zonas Especiais de Interesse Ambiental (ZEIA); X - em terrenos que não
ocupação do solo, incluindo a definição do lote padrão em caso de novos apresentem a viabilidade de execução e operação de infraestrutura básica
parcelamentos e indicando as áreas máximas e mínimas; II - definição de previstas nesta Lei. CAPÍTULO II - DOS REQUISITOS E PARÂMETROS
índices de controle urbanístico para parcelamento, edificação, uso e DE PARCELAMENTO DO SOLO - Seção I - Das disposições preliminares -
ocupação do solo a partir das diretrizes estabelecidas; III - normas mínimas Art. 11. O parcelamento do solo deve ser obrigatoriamente integrado à
específicas para reforma e construção de novas unidades habitacionais, estrutura urbana existente, mediante conexão com o sistema viário e com as
considerando os padrões construtivos observados nas ZEIS e as condições redes dos serviços públicos. Art. 12. O parcelamento do solo deve
adequadas de habitabilidade; IV - disposições relativas ao remembramento proporcionar a articulação de espaços públicos em percursos contínuos de
de lotes, a fim de garantir a contínua destinação dos imóveis em áreas de fruição, devendo, para isso, que sejam expedidas Diretrizes Urbanísticas
ZEIS à população de baixa renda, inibindo a especulação imobiliária; V - pelo órgão municipal competente que indiquem localizações adequadas às
usos compatíveis com o residencial e a definição de percentuais permitidos áreas de uso público a serem doadas ao Município. Art. 13. Na execução do
no âmbito das ZEIS tipo 1 e 2, assegurando que o território atenda, parcelamento do solo, constitui responsabilidade exclusiva do
primariamente, à finalidade de Habitação de Interesse Social (HIS). empreendedor a implantação das obras de infraestrutura básica internas ao
Parágrafo único. Até a elaboração dos PIRFs, deverá aplicar-se às ZEIS 1 e 2 empreendimento, conforme projetos e cronograma de execução
as regras de parcelamento, uso e ocupação do solo definidas nesta Lei. devidamente aprovados, os quais serão fiscalizadas pelos órgãos técnicos
CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS - Art. 6º Constituem objetivos municipais, cuja execução deverá ser objeto de prestação de garantia por
específicos desta Lei, em consonância com as diretrizes traçadas no Plano parte do loteador, na forma disposta nesta Lei. § 1º Considera-se
Diretor vigente: I - ordenar as funções e a estrutura físico-territorial das áreas infraestrutura básica para o parcelamento do solo aquela constituída por: I -
urbanas através do parcelamento, uso e ocupação do solo urbano, observando
rede pública de abastecimento de água potável; II - rede pública de
os aspectos naturais e culturais do Município; II - potencializar a fluidez do
esgotamento sanitário; III - sistema de drenagem de águas pluviais; IV - rede
espaço urbano de modo compatível com os princípios da acessibilidade
universal e da mobilidade urbana sustentável; III - assegurar a preservação e de iluminação pública; V - rede de energia elétrica pública e domiciliar; VI -
proteção do ambiente natural e construído e do patrimônio cultural do sistema viário, incluindo os serviços de pavimentação e nivelamento dos
Município; IV - otimizar o uso da infraestrutura urbana instalada, evitando logradouros públicos (vias e calçadas); VII - arborização de vias e áreas
sua sobrecarga ou ociosidade, bem como orientar suas expansões de forma verdes. § 2º As obras deverão ser executadas de acordo com as normas
coerente e racional, de forma a compatibilizar a densidade demográfica, a técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) aplicáveis ao
infraestrutura e a preservação do meio ambiente natural; V - assegurar o caso. § 3º Para a elaboração da arborização de vias e áreas verdes, devem ser
atendimento à função social e ambiental da cidade e da propriedade; VI - observados os critérios determinados na Política de Arborização Urbana do
promover e proteger a saúde, a moradia, a segurança, o conforto e o bem- Município de Sobral e na legislação municipal, em especial nesta Lei e no
estar da população. Código de Ordenamento Urbano de Sobral. § 4º Para a elaboração dos
projetos de vias e calçadas públicas devem ser observadas as normas técnicas
TÍTULO II - DO PARCELAMENTO DO SOLO - CAPÍTULO I - DOS vigentes, em especial de acessibilidade e qualidade dos revestimentos, e o
OBJETIVOS, MODALIDADES E PERMISSÕES DE PARCELAMENTO disposto na Lei do Sistema Viário e no Código de Ordenamento Urbano de
DO SOLO - Art. 7º As normas de parcelamento do solo, para fins urbanos, Sobral, devendo harmonizar-se com a topografia local. § 5º As calçadas
têm como objetivo regular a divisão ou unificação do solo urbano, com vistas devem ser implantadas concomitantemente às vias de circulação, devendo
ao adequado ordenamento territorial, em busca da distribuição espacial propiciar condições adequadas de acessibilidade. § 6º Nas obras de drenagem
equilibrada da população e das atividades econômicas do Município, da de águas pluviais, devem ser preservadas as drenagens naturais presentes nas
concordância entre áreas públicas e privadas e da correção de distorções microbacias. § 7º Considera-se rede pública de esgotamento sanitário a
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ligação da rede de esgotamento sanitário do loteamento à rede pública de mínimo à Municipalidade para a implantação de áreas de uso público,
esgoto existente, de modo a garantir a disponibilização e manutenção de compreendidas pelo sistema viário, áreas institucionais e áreas verdes, de
sistemas e instalações operacionais necessárias à coleta, ao transporte, ao acordo com os percentuais previstos no Anexo II - Parâmetros de
tratamento e à disposição final adequadas dos esgotos sanitários, desde as Parcelamento do Solo desta Lei. § 1º Entende-se por: I - áreas verdes: áreas
ligações prediais até sua destinação final para produção de água de reuso ou públicas, livres e arborizadas, destinadas a parques e praças e seus
seu lançamento de forma adequada no meio ambiente. § 8º Para equipamentos de apoio; II - áreas institucionais: áreas públicas destinadas à
desmembramentos com área de até 10.000 m² (dez mil metros quadrados), instalação de equipamentos urbanos e comunitários; III - sistema viário:
não se aplicará a solicitação da infraestrutura básica descrita no caput. Art. áreas públicas destinadas aos sistemas de circulação, contemplando pista de
14. Não poderá ser alterado, retificado ou desviado nenhum corpo d'água sem rolamento, calçadas e malha cicloviária. § 2º Considera-se equipamentos
autorização do órgão ambiental competente. Art. 15. O parcelamento do solo urbanos e comunitários, para efeito desta Lei, os equipamentos públicos
somente poderá ser aprovado se houver disponibilidade de redes públicas de cujas edificações e instalações são destinadas às atividades de assistência
infraestrutura nas vias de acesso e mediante parecer técnico prévio de médica, saneamento, promoção de assistência social, segurança, educação,
viabilidade da empresa concessionária dos serviços de água e esgoto. cultura, esporte, lazer e similares, promovidas pela administração direta do
Parágrafo único. No caso de necessidade de extensão das redes de Poder Público ou a ela conveniada. § 3º Para efeito de cálculo das áreas
infraestrutura existentes externas ao imóvel, sua execução deve se dar pelo mínimas a serem doadas, serão debitadas da área total da gleba as APPs, areas
loteador, de acordo com diretrizes e parâmetros das concessionárias dos non aedificandi e demais áreas que não poderão ser objetos de parcelamento.
serviços. Art. 16. Nos projetos de parcelamento do solo, o sistema de § 4º As áreas de uso público deverão ser entregues ao Município dotadas de
escoamento de águas pluviais deve comportar equipamentos de retenção ou infraestrutura básica e acessíveis por meio de logradouro público. § 5º A
infiltração e de dissipação de energia de modo a favorecer a recarga das águas localização das áreas de uso público será definida pelo órgão municipal
subterrâneas e prevenir a instalação de processos erosivos. Art. 17. São competente na emissão das Diretrizes Urbanísticas. § 6º Dos percentuais
parâmetros básicos de parcelamento do Solo: I - área mínima e máxima do dispostos para áreas verdes, até 5% (cinco por cento) poderão ser destinados
lote; II - testada mínima e máxima do lote; III - comprimento mínimo e em alamedas, boulevards e canteiros centrais, desde que contenham um
máximo de quadra; IV - largura mínima das vias; V - declividade máxima das círculo inscrito de 6,5m (seis metros e ciquenta centímetros) em toda a sua
vias; VI - percentuais mínimos de doação de áreas de uso público da área da extensão, sendo contemplado com ciclovias, equipamentos de lazer com
gleba ou lote à Municipalidade. § 1º As áreas e testadas mínimas e máximas elementos de tráfego calmo e área permeável com arborização. § 7º Caso as
do lote seguirão ao disposto no Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo, áreas verdes do loteamento sejam entregues ao município urbanizadas,
variando a partir da zona urbana em que se encontram, vinculando-se, ainda, poderá a gleba ter o seu percentual de doação de áreas verdes reduzidos na
à modalidade de parcelamento incidente, conforme disposto nesta Lei. § 2º proporção de 0,5 para cada metro quadrado de área verde urbanizada, até o
As dimensões mínima e máxima das quadras e os percentuais mínimos de percentual mínimo de 10% (dez por cento) da área total da gleba. § 8º
doação de áreas de uso público para o parcelamento do solo obedecerão ao Entende-se por área verde urbanizada a área verde que tenha implantado um
disposto no Anexo II - Parâmetros de Parcelamento do Solo desta Lei. § 3º Os projeto de intervenção urbana, aprovado pelo órgão municipal competente,
parâmetros relacionados nos incisos IV e V são estabelecidos de acordo com para instalação de parques e praças, contendo, no mínimo, arborização,
a hierarquia viária, definidos pela Lei do Sistema Viário. Art. 18. Para equipamentos de lazer e de apoio e mobiliários urbanos compatíveis com a
parcelamento do solo em áreas urbanas que são revestidas total ou sua finalidade. § 9º As áreas institucionais não poderão ter declividade
parcialmente por vegetação nativa, o órgão ambiental competente deverá superior à média das declividades das quadras comerciáveis defrontantes,
emitir parecer técnico sobre a localização das áreas de doação destinada às não podendo, em nenhuma situação, apresentar declividade superior a 30%
áreas verdes exigidas pela legislação. Art. 19. Os projetos de parcelamento do (trinta por cento). Art. 25. Além do percentual de áreas de uso público, os
solo deverão ser aprovados pela poder público municipal, cabendo aos empreendedores deverão doar ao Município um percentual da gleba loteada
órgãos públicos estaduais, ou quando necessário aos órgãos públicos o qual constituirá um Fundo de Terras Públicas a ser destinado,
federais, o exame e a anuência prévia para aprovação pelo Município, nas preferencialmente, a implantação de projetos habitacionais de interesse
seguintes condições: I - Quando localizados em áreas de interesse especial, a social, na seguinte proporção: I - para doação do terreno na gleba: 5% (cinco
exemplo das áreas de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, por cento) da área total da gleba loteada, debitadas da área total da gleba as
histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por lei estadual ou APPs, areas non aedificandi e demais áreas que não poderão ser objetos de
federal; II - Quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área parcelamento; II - para doação do terreno fora da gleba: 7% (sete por cento)
limítrofe do município, ou que pertença a mais de um município, nas regiões da área total da gleba loteada, debitadas da área total da gleba as APPs, areas
metropolitanas ou em aglomerações urbanas definidas em lei estadual ou non aedificandi e demais áreas que não poderão ser objetos de parcelamento;
federal; III - Quando o loteamento abranger área superior a 1.000.000m² (um III - para doação do terreno na gleba de forma conjunta ao parcelamento
milhão de metros quadrados). Art. 20. Observado o disposto na legislação integrado à edificação de habitações de interesse social: 3% (três por cento)
vigente, em especial no Código Florestal e na Lei do Plano Diretor de Sobral, da área total da gleba loteada, debitadas da área total da gleba as APPs, areas
ao longo das Áreas de Preservação Permanente (APP), será obrigatória a non aedificandi e demais áreas que não poderão ser objetos de parcelamento.
reserva de faixa non aedificandi que não poderá integrar às áreas de doação § 1º Conforme inciso II, poderá, excepcionalmente, a área referente ao Fundo
destinada às áreas verdes exigidas pela legislação. Art. 21. Ao longo das de Terras Públicas ser oferecida em outro local, à critério do órgão municipal
faixas de domínio público das ferrovias, dutos e linhas de transmissão de alta competente, desde que se situe em perímetro urbano, possua equivalência de
tensão, será obrigatória a reserva de uma faixa non aedificandi de 15m valor de mercado e seja compatível com a implantação de habitações de
(quinze metros) de cada lado, salvo exigências mais restritivas definidas em interesse social. § 2º As áreas de que trata o caput poderão ser utilizadas para
legislação específica. Parágrafo único. O caput deste artigo não se aplicará às outras finalidades, desde que como bens de uso comum do povo e com a
rodovias, para as quais será obrigatória a reserva de de uma faixa non anuência do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação
aedificandi de até o limite mínimo de 5 (cinco) metros de cada lado, nos (COMDUH). Art. 26. O Poder Público competente poderá,
termos da legislação federal. Art. 22. Aprovado o projeto de parcelamento, o complementarmente, exigir, em cada loteamento, a reserva de faixa non
proprietário deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e aedificandi destinada a equipamentos urbanos, assim considerados os
oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação. Parágrafo único. A partir serviços de água, esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede
da data de registro do parcelamento, passam a integrar ao domínio do telefônica e gás canalizado. Parágrafo único. A faixa non aedificandi não
Município as vias, áreas verdes, áreas institucionais e demais áreas de uso poderá integrar ao cálculo das áreas de uso público, à exceção do sistema
público doadas à Municipalidade, constantes nos projetos e no memorial viário sob as linhas de transmissão de alta tensão. Art. 27. Conforme Anexo II
descritivo aprovados, se for o caso. Seção II - Do Loteamento - Art. 23. Em - Parâmetros de Parcelamento do Solo, será exigida contrapartida urbana em
função de sua finalidade, ficam os loteamentos classificados nas seguintes forma de investimento equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor
categorias: I - Loteamento Residencial: destinado à implantação do uso equivalente ao custo orçamentado das obras de implementação do
residencial e dos usos que lhe servem de apoio, como comércios e serviços; II empreendimento, em equipamentos públicos comunitários, conforme a
- Loteamento de Interesse Social: destinado à Habitação de Interesse Social necessidade do Município, a ser definido pelo órgão municipal competente
por meio de empreendimentos enquadrados em programas de entidades em conjunto com o empreendedor. Parágrafo único. Os projetos dos
governamentais federais, estaduais ou municipais; III - Loteamento equipamentos públicos comunitários tratados no parágrafo anterior, deverão
Empresarial: destinado a atender a instalação de usos não-residenciais dos ser previamente aprovados pelos órgãos competentes e implantados pelo
mais diversos portes e segmentos operacionais. § 1º A gleba a ser loteada loteador, cuja execução deverá ser objeto de prestação de garantia por parte
deverá abranger a totalidade da área descrita na matrícula, podendo utilizar as do loteador, na forma disposta nesta Lei. Art. 28. Para novos loteamentos que
diferentes categorias previstas, desde que se aplique, para cada uma delas, os possuam corpos d'águas inseridos na gleba, será necessária a implantação de
padrões e critérios correspondentes. § 2º Será necessária a apresentação e calçadões com largura mínima de 3m (três metros) de forma contínua à área
aprovação de um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) no processo de externa da Área de Preservação Permanente (APP), que deverá estar
aprovação de loteamentos em glebas acima de 10ha (dez hectares) ou para integrado ao sistema viário proposto, configurando a garantia de acesso
loteamentos na categoria empresarial, independente da sua área. Art. 24. Da público à área. Parágrafo único. Nos casos em que for locado um percentual
área total da gleba objeto de parcelamento deverá ser destinado percentual da área verde do loteamento de forma contígua à APP, o calçadão poderá ser
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implantado de forma contínua ao limite externo da respectiva área verde. Art. vedada a aplicação das outras categorias de loteamentos nas ZEIS, devendo
29. Os loteamentos deverão estar contíguos à loteamentos implantados ou ao ser observada ainda a proporcionalidade de usos proposta no art. 86. Art. 36.
sistema viário oficial existente. § 1º O sistema viário do loteamento deverá Nos Loteamentos Residenciais de Interesse Social deverão ser destinados,
articular-se com as vias adjacentes oficiais existentes e harmonizar-se com a pelo menos, 15% (quinze por cento) da área total da gleba para áreas verdes e
topografia local. § 2º O projeto do loteamento deverá conter a classificação áreas institucionais públicas, conforme percentual a ser definido pelas
do seu sistema viário, conforme disposto na Lei do Sistema Viário, Diretrizes Urbanísticas expedidas pelo órgão municipal competente. § 1º Os
observando, em especial, quanto às vias projetadas, à conexão com os bairros percentuais a serem distribuídos entre áreas verdes e áreas institucionais
vizinhos, à circulação do transporte público coletivo e à malha cicloviária do devem ser definidos considerando um percentual mínimo de 5% (cinco por
Município. § 3º A classificação viária do loteamento deverá ser aprovada cento) para cada tipo de área de uso público. § 2º Quando comprovada a
pelo órgão municipal competente e, posteriormente, publicada em decreto, a inviabilidade técnica de doação de áreas verdes e institucionais na área objeto
fim de que integre ao Sistema Viário Oficial do Município. Art. 30. Os do loteamento, poderá ser feita a doação destas em outros locais, desde que
loteamentos poderão ser entregues em fases, devendo as áreas de uso público comprovada a existência de equipamentos públicos no entorno que atendam
estarem proporcionais às parcelas de gleba que terá a intervenção, conforme a nova demanda gerada, conforme análise e aprovação expedida pelo órgão
Anexo II - Parâmetros de Parcelamento do Solo, e desde que estejam municipal competente. Art. 37. Nos Reassentamentos Populares,
claramente definidas no processo de aprovação e nas plantas apresentadas. § considerando a especificidade da subcategoria, o órgão municipal
1º Após aprovação em fases, não poderá a parcela da gleba remanescente ser competente deverá indicar, por meio de Diretrizes Urbanísticas, os
submetida a um outro tipo de parcelamento. § 2º Quando uma gleba maior percentuais a serem destinados para as áreas verdes e áreas institucionais, a
que 10ha (dez hectares) for aprovada em fases menores ou iguais a 10ha (dez medida da necessidade da população a ser reassentada e da área onde serão
hectares), poderão ser adotadas as regras e percentuais relativos à categoria reassentadas. Art. 38. Em loteamentos de interesse social, as áreas verdes
pretendida, desde que estejam condicionadas a um cronograma de deverão ser entregues ao Município urbanizadas, não sendo aplicada a
implantação aprovado pelo órgão municipal competente, considerado o redução do percentual de áreas verdes apresentada no art. 24. Art. 39. Os
impacto da urbanização da gleba por completo, devendo ainda ser aprovado o loteamentos de interesse social ficam isentos de apresentar a doação do
seu devido Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). Art. 31. Após a percentual da gleba para o Fundo de Terras Públicas do Município. Art. 40.
aprovação do projeto de loteamento, as áreas institucionais e áreas verdes Nos loteamentos de interesse social, o percentual de destinação ao sistema
poderão ter sua função ou locação alterada mediante aprovação do órgão viário está condicionado às diretrizes urbanísticas emitidas para a área a ser
municipal de planejamento urbano e desde que observe a legislação federal, loteada, compatível com a legislação municipal, em especial, a Lei do
estadual e municipal pertinente e não reduza os percentuais aprovados no Sistema Viário. Parágrafo único. Para esta categoria de loteamento, as
projeto homologado. Art. 32. Os loteadores deverão apresentar, para análise dimensões mínimas das vias poderão divergir do indicado na Lei do Sistema
e aprovação do órgão municipal competente, o projeto de arborização das Viário, desde que observadas as seguintes condições: I - os passeios deverão
vias e áreas verdes dos loteamentos, obedecendo aos critérios estabelecidos atender às dimensões mínimas de 2m (dois metros), sendo adotada a largura
nesta Lei, no Código de Ordenamento Urbano e na Política de Arborização mínima para a faixa livre de 1,20m (um metro e vinte centímetros); II - em
Urbana do Município de Sobral. § 1º O projeto de arborização deverá prever vias locais, a pista de rolamento não poderá ter largura inferior a 7m (sete
o plantio de mudas nas calçadas, canteiros centrais e áreas verdes projetadas metros). Art. 41. Somente serão considerados concluídos e aptos a serem
de, no mínimo, 20 (vinte) árvores por hectare, considerando a área total do habitados os Loteamentos de Interesse Social quando forem entregues e
loteamento. § 2º As mudas para plantio deverão atender às seguintes atestados pelos órgãos competentes as obras da infraestrutura básica e das
especificações: I - Altura mínima do fuste: 1,20m (um metro e vinte edificações, conforme projeto aprovado. § 1º A aprovação do projeto do
centímetros); II - Altura mínima total: 1,50m (um metro e ciquenta Loteamento de Interesse Social é condicionada à apresentação, em conjunto,
centímetros); III - Diâmetro do tronco: 0,05m (cinco centímetros); IV - Estar do projeto das edificações que ocuparão os lotes. § 2º Ficam isentos da
livre de pragas e doenças; V - Possuir raízes bem formadas e com vitalidade; necessidade da apresentação do projeto das edificações e da sua respectiva
VI - Estar viçosa e resistente, capaz de sobreviver a pleno sol; VII - Possuir construção os Loteamentos de Interesse Social que optarem pela produção
fustes retilíneos, rijos e lenhosos sem deformações ou tortuosidades que Habitacional de Interesse Social na modalidade de Lotes Urbanizados,
comprometa o seu uso na arborização urbana. § 3º Preferencialmente conforme disposto no Código de Ordenamento Urbano. Subseção III - Do
deverão ser mantidas as espécies arbóreas existentes, podendo ser Loteamento Empresarial - Art. 42. Os loteamentos empresariais destinam-se
contabilizadas no quantitativo do projeto de arborização, devendo ser a instalação de atividades econômicas, não-residenciais, como indústrias,
indicadas sua localização e espécie. § 4º O projeto de arborização aprovado comércio atacadista, de armazenagem e depósitos, serviços tecnológicos,
deverá estar executado para fins recebimento final do Loteamento pelo Poder consórcios de saúde, laboratórios educacionais, de forma a auxiliar na
Público Municipal. Subseção I - Do Loteamento Residencial - Art. 33. Política de Desenvolvimento Econômico do Município. Parágrafo único. É
Quando localizados limítrofes, ou nas proximidades de áreas degradadas vedado o uso residencial nesta categoria de loteamento. Art. 43. Esta
ambientalmente ou de ocupação irregular reconhecidas pelo Município, os categoria de loteamento será permitida somente na Zona Especial de
loteamentos residenciais poderão ter parâmetros de ocupação e de doação de Promoção Econômica (ZEPE) ou em imóveis que possuam frente para vias
áreas de uso público diferenciados daqueles previstos em legislação através regionais, troncais ou arteriais, conforme Lei do Sistema Viário. § 1º A
da aplicação do instrumento de Operação Urbana Consorciada, visando a localização desta categoria de loteamento deverá receber parecer
integração do loteamento com obras de melhorias e requalificação dessas autorizativo da Secretaria do Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente
áreas. Subseção II - Do Loteamento de Interesse Social - Art. 34. Os (SEUMA) ou órgão municipal correspondente, vinculado à aprovação de um
loteamentos de interesse social devem se enquadrar em programas de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). § 2º Para a implantação desta
entidades governamentais federais, estaduais ou municipais, observando as categoria de loteamento nas demais zonas urbanas, será necessária a
seguintes subcategorias: I - loteamento residencial de interesse social: aprovação do projeto no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e
destinado à produção de Habitação de Interesse Social, conforme legislação Habitação (COMDUH), a partir do qual poderão ser aplicados, em sua
pertinente, onde os padrões urbanísticos são fixados especialmente para construção, os parâmetros de Parcelamento, Uso e Ocupação da ZEPE. Art.
fomentar a construção de habitação para a população de baixa renda; II - 44. Nesta categoria, devido sua finalidade, os percentuais referentes às Áreas
reassentamento popular: destinado à produção de moradia para a população Institucionais e Fundo de Terras Públicas deverão ser doados externamente
de baixa renda removida de áreas de risco ou que precisa ser reassentada em ao empreendimento, conforme Anexo II - Parâmetros de Parcelamento do
função da urbanização de núcleos habitacionais, sendo sua realização restrita Solo, em local a ser aprovado pelo órgão municipal competente, respeitadas
ao Poder Público. § 1º A implantação desta categoria de loteamento deve as condicionantes impostas nesta Lei. Parágrafo único. Os imóveis externos a
considerar os procedimentos relativos à regularização fundiária e urbanística serem doados devem localizar-se em perímetro urbano, possuir equivalência
previstos para as ZEIS 2 - Conjunto. § 2º A produção habitacional nesta de valor de mercado e ser compatível com a implantação de habitações de
categoria de loteamento deve considerar as modalidades de produção de interesse social e de equipamentos urbanos e comunitários. Seção III - Do
Habitação de Interesse Social (HIS) no Município, conforme estabelecido no Desmembramento - Art. 45. O desmembramento é restrito a glebas que
Plano Diretor de Sobral, Código de Ordenamento Urbano e demais detenham área inferior ou igual ao tamanho da quadra máxima permitida na
legislações pertinentes. Art. 35. Esta categoria de loteamento será permitida zona onde se encontra. Parágrafo único. Quando a gleba a ser desmembrada
somente nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). § 1º Nesta categoria tiver uma área superior ao da quadra máxima permitida no zoneamento, será
de loteamento, os lotes poderão ter área mínima menor que 125m² (cento e aplicado ao processo de aprovação as disposições estabelecidas para os
vinte e cinco metros quadrados) e testada mínima menor que 5m (cinco loteamentos, visto que será necessária a abertura, prolongamento ou
metros), conforme zona em que se inserir, tendo seus parâmetros ampliação dos logradouros públicos para configuração das quadras,
estabelecidos no Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo ou de acordo conforme definido nesta Lei. Art. 46. Os lotes resultantes do
com o seu respectivo PIRF. § 2º Para a implantação desta categoria de desmembramento devem ter frente para logradouro público e respeitar os
loteamento nas demais zonas urbanas, será necessária a aprovação do projeto parâmetros básicos de parcelamento do solo previstos no Anexo II -
no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação Parâmetros de Parcelamento do Solo. Parágrafo Único. A aprovação do
(COMDUH), a partir do qual poderão ser aplicados, em sua construção, os projeto de desmembramento ficará condicionada à existência de
parâmetros de Parcelamento, Uso e Ocupação da ZEIS 3 - Vazio. § 3º É infraestrutura básica, conforme definido nesta Lei. Art. 47. Para o
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desmembramento, há isenção de doação dos percentuais destinados às áreas Art. 57. O parcelamento do solo, dentro dos perímetros urbanos definidos na
de uso público. § 1º A isenção prevista no caput deste artigo dependerá de Lei do Plano Diretor, deverá ser protocolado na Secretaria do Urbanismo,
análise, pelo órgão competente, da certidão narrativa do Cartório de Imóveis Habitação e Meio Ambiente (SEUMA) ou órgão municipal correspondente e
competente, a ser apresentada pelo requerente, em que ateste não ter havido terá as seguintes fases processuais: I - nas modalidades de loteamento,
parcelamento à revelia da legislação pertinente, considerando a Lei Federal parcelamento integrado à edificação e reparcelamento: a)Diretrizes
nº 6.766, de 13 de março de 1979. § 2º Em caso do não atendimento ao Urbanísticas; b)Aprovação do Projeto Urbanístico e dos Projetos
parágrafo anterior, o órgão municipal competente deverá solicitar as Complementares; c)Aprovação das Garantias Hipotecárias; d)Pagamento da
adequações que se façam necessárias, como intervenções no sistema viário Taxa de Homologação; e)Emissão do Alvará de Execução do Loteamento
limítrofe ao imóvel, doações de áreas institucionais e/ou áreas verdes ou (Termo de Homologação); f)Início das obras e vistorias; g)Aprovação e
outras formas de compensações urbanísticas, tais como construção ou recebimento final (Termo de Recebimento de Infraestrutura). II - na
reforma de equipamentos públicos comunitários, definidas nas Diretrizes modalidade de desmembramento: a)Diretrizes Urbanísticas; b)Aprovação
Urbanísticas a serem emitidas. Art. 48. Considera-se desdobro a subdivisão do Projeto; c)Pagamento da Taxa de Desmembramento; d)Emissão da
de um lote oriundo de um parcelamento do solo para a formação de novos Certidão de Desmembramento. III - nas modalidades de remembramento:
lotes sem abertura de novas vias ou prolongamento das vias existentes. § 1º a)Aprovação do Projeto; b)Pagamento da Taxa de Remembramento;
Os lotes resultantes do desdobro deverão respeitar os parâmetros mínimos c)Emissão da Certidão de Desmembramento. § 1º A documentação que
estabelecidos em legislação federal e devem possuir frente para logradouro deverá compor cada fase do procedimento para parcelamento do solo será
público oficial. § 2º O desdobro de lotes, quando em áreas localizadas em regulamentada em Decreto. § 2º Para todo parcelamento deverá ser
Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), podem ter áreas e dimensões apresentada certidão de viabilidade/existência de rede de abastecimento de
inferiores ao lote mínimo, desde que vinculado a programas públicos de água e coleta de esgoto e levantamento georreferenciado do imóvel,
habitação de interesse social ou de regularização fundiária, devendo o lote subscrito por profissional legalmente habilitado em Conselho de Classe, com
resultante permitir edificações com condições de salubridade e conteúdo, acurácia e precisão posicional a serem fixados por ato normativo
habitabilidade. Art. 49. Para fins de desdobro de lotes, será excepcionalmente do Poder Executivo. Art. 58. Os projetos de parcelamento do solo nas
permitido quando os imóveis resultantes estejam vinculados a edificações modalidades de loteamento, parcelamento integrado à edificação e
autônomas já existentes anteriormente à esta Lei, que tenham acessos reparcelamento sujeitar-se-ão ao licenciamento perante o órgão ambiental
independentes e mediante pedidos vinculados a processos de Regularização competente. Art. 59. O parcelamento do solo, nas modalidades de
Fundiária Urbana ou Regularização de Edificação e deverá passar por análise loteamento, desmembramento, loteamento integrado à edificação e
e aprovação da Comissão Especial de Diretrizes (CED), que avaliará o reparcelamento, será precedido de Diretrizes Urbanísticas, emitidas pelo
impacto do desdobro proposto e poderá solicitar adequações nos moldes órgão municipal competente a pedido do interessado, a partir da entrega de
apresentados nesta Seção. § 1º A comprovação da existência das edificações documentação que permita a adequada caracterização registral, cadastral e
deverá ser feita por meio de documento público ou de demonstração de geográfica da área a ser parcelada. Parágrafo único. As Diretrizes
serviço público vinculados às edificações de forma autônoma. § 2º Fica Urbanísticas expedidas vigorarão pelo prazo de 2 (dois) anos, podendo ser
autorizado o desdobro de lotes em imóveis públicos quando evidenciado renovado por igual período, a contar da data de aprovação, desde que não
interesse da administração, em especial aquele destinado a programas de ocorra mudanças na legislação pertinente. Art. 60. Fica criada a Comissão
desenvolvimento econômico. § 3º Será permitido o desdobro de imóveis Especial de Diretrizes (CED), responsável pela análise e deliberação acerca
oriundos de alienações realizadas pelo Poder Público Municipal, das restrições edilícias e urbanísticas para o parcelamento do solo,
condicionados a conveniência e oportunidade, que será averiguada pelo específicas para cada imóvel, por meio da expedição de Diretrizes
órgão municipal competente. Seção IV - Do Parcelamento Integrado à Urbanísticas. § 1º A CED será regulamentada por ato do Poder Executivo
Edificação - Art. 50. O parcelamento integrado à edificação deve ter as áreas Municipal, em até 365 dias da aprovação desta Lei. § 2º A expedição de
doadas ao Município equivalentes ao previsto para o loteamento residencial Diretrizes Urbanísticas deverá incluir: I - a localização de áreas não
de pequeno porte, independente da área da gleba, ficando dispensada a edificáveis; II - a localização de áreas suscetíveis à ocupação e áreas com
apresentação de Estudo de Impacto de Vizinhança. Art. 51. O loteamento restrição ambiental, como as Áreas de Preservação Permanente (APP) e
integrado à edificação poderá ser autorizado mediante fases, desde que as unidades de conservação ambiental; III - a localização e parâmetros
áreas públicas doadas estejam proporcionais à cada fase do parcelamento. geométricos das vias estruturadoras do tráfego e de conexão com os bairros
Seção V - Do Remembramento - Art. 52. Considera-se remembramento o vizinhos, inclusive os ajustes necessários no sistema viário existente e as
reagrupamento de lotes para edificar até o limite das dimensões máximas de diretrizes relativas à acessibilidade; IV - diretrizes para a localização e
quadra estabelecidas nesta Lei e desde que a operação não interfira com o implantação das obras de infraestrutura, inclusive com relação à conexão
sistema viário existente, nem imponha qualquer outra modificação nos com as redes públicas já existentes; V - eventuais exigências
logradouros já existentes. Parágrafo único. É permitido o remembramento de complementares de infraestrutura em função das especificidades da área a ser
lotes existentes, mesmo que o lote resultante possua área inferior ao limite urbanizada (obras de contenção geotécnica, vegetação, tratamentos de
mínimo exigido para a Zona em que se encontre. Art. 53. Remembramento resíduos sólidos e líquidos, conexão com as redes de infraestrutura
com desdobro de lotes é a unificação e posterior subdivisão de dois ou mais existentes, armazenamento de água etc.); VI - a localização e diretrizes para a
lotes contíguos para a formação de novos lotes. Parágrafo único. É possível o implantação dos sistemas de lazer e para a arborização das vias; VII - a
remembramento com desdobro de lotes, desde que os lotes resultantes localização e destinação das áreas institucionais; VIII - diretrizes com
tenham frente para logradouro público e respeitem os parâmetros básicos de relação à vegetação caso a área do empreendimento seja revestida total ou
parcelamento do solo previstos no Anexo II - Parâmetros de Parcelamento do parcialmente por vegetação de porte arbóreo. § 3º Na hipótese prevista no
Solo e Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo e o disposto para o inciso VIII o órgão ambiental competente deverá emitir parecer técnico, a ser
desdobro na Seção II - Do Desmembramento, do Capítulo I deste Título. Art encaminhado à Comissão Especial de Diretrizes, sobre a melhor alternativa
54. É vedado o remembramento de lotes em Zonas Especiais de Interesse para a mínima destruição da vegetação, considerando o enquadramento da
Social dos tipos 1 e 2 em que os fins não atendam à construção de habitação área em uma ou mais das hipóteses definidas pela legislação específica de
de interesse social ou de equipamentos públicos necessários ao atendimento proteção à vegetação. § 4º Poderá ser solicitado de outros órgãos públicos
da população destas áreas. Parágrafo único. Excetua-se desta regra pareceres técnicos sobre as questões relativas às suas competências. § 5º As
empreendimentos de uso não residencial de pequeno porte permitidos para as Diretrizes Urbanísticas expedidas poderão estabelecer exigências
zonas, conforme Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo. Seção VI - Do complementares a esta Lei, desde que devidamente justificadas pela análise
Reparcelamento - Art. 55. O Reparcelamento possibilita a transformação do técnica de compatibilidade entre a infraestrutura instalada na região e as
território já parcelado, possibilitando um reajuste de terras e conformando peculiaridades do empreendimento. Art. 61. Após emissão das Diretrizes
um novo desenho urbano. § 1º O Município, através do órgão municipal Urbanísticas, o requerente poderá solicitar aprovação do projeto urbanístico
competente, promoverá, quando necessário, o reparcelamento de áreas compatível com as diretrizes expedidas, ao órgão municipal competente. Art.
urbanas, podendo, para isso, utilizar-se da aplicação do instrumento de 62. Após aprovação do projeto urbanístico, a autorização para a execução do
Operação Urbana Consorciada, visando a integração do reparcelamento com parcelamento, quando houver execução de infraestrutura básica, deve ser
obras de melhorias e requalificação dessas áreas. § 2º A aprovação do precedida da aprovação dos projetos complementares pelo órgão municipal
reparcelamento fica condicionada ao enquadramento em uma das formas de competente, acompanhada do instrumento de caucionamento dos próprios
parcelamento estabelecidas, devendo atender aos parâmetros e regras lotes do empreendimento, proporcionais aos custos da obra, podendo à
previstas nesta Lei. § 3º Nesta modalidade de parcelamento é necessária a medida que as obras de infraestrutura forem sendo concluídas, o
apresentação e aprovação do Estudo de Impacto de Vizinhança. Art. 56. Em empreendedor solicitar a liberação parcial de lotes caucionados. Parágrafo
casos de modificação total ou parcial do loteamento, que implique na único. Quando da execução da infraestrutura, deverá ser solicitado, no
alteração do arruamento aprovado ou existente e realocação das áreas mínimo, 3 (três) vistorias parciais para o órgão municipal competente, antes
públicas com nova distribuição das áreas resultantes sob a forma de lotes, o da entrega definitiva do parcelamento, para que quando da conclusão, seja
reparcelamento só será admitido após o cancelamento do registro do dado o atestado da entrega das infraestruturas e da implementação adequada
loteamento, atendendo o disposto no art. 23 da Lei Federal nº 6.766/1979. do projeto urbanístico. Art. 63. O projeto aprovado e homologado deverá ser
CAPÍTULO III - DA APROVAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS - implementado no prazo constante do cronograma de execução, não
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ultrapassando o período máximo de 4 (quatro) anos, ou até 8 (oito) anos, em órgãos de fiscalização municipais. Art. 72. Os casos omissos, no que tange a
caso de sua prorrogação, sob pena de caducidade da aprovação podendo ser procedimentos administrativos para aprovação e implantação de projetos de
prorrogado nos seguintes casos: I - a pedido do loteador em caso de alteração parcelamento do solo serão objeto de regulamentação específica.
de projeto devidamente aprovado pela Administração, nos termos da Lei CAPÍTULO IV - DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA - Art.
Federal nº 6.766/79; II - em virtude de caso fortuito, força maior, fato da 73. Este capítulo dispõe sobre os procedimentos necessários e aplicáveis à
natureza imprevisível ou, se previsível, de consequências incalculáveis sobre Regularização Fundiária Urbana no Município de Sobral, com base nos
a loteamento que interfira diretamente no cronograma de execução do princípios e regramentos estabelecidos na Lei Federal nº 13.465/2017 e nos
projeto de parcelamento do solo urbano. § 1º A prorrogação prevista neste decretos nº 9.310/2018 e nº 9.597/2018, ou demais normativas que venham a
artigo será analisada pela Secretaria do Urbanismo, Habitação e Meio substituí-las. § 1º A Regularização Fundiária Urbana (Reurb) é
Ambiente (SEUMA) ou órgão municipal correspondente, e só poderá compreendida enquanto um conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas,
ocorrer uma única vez e será limitada a até 4 (quatro) anos. § 2º Quando ambientais e sociais, objetivando a regularização de assentamentos
ultrapassar o período previsto por lei, o projeto estará sujeito a uma nova irregulares, bem como a titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o
aprovação atendendo os termos da legislação vigente. Art. 64. Os projetos de direito social à moradia digna. § 2º O Município poderá admitir, no âmbito da
loteamento só serão considerados concluídos e aptos a serem habitados ou Reurb, o uso misto de atividades, visando promover a dinamização de usos
utilizados mediante processo formal e autônomo de certificação dos lotes e no núcleo urbano a ser regularizado, bem como a geração de emprego e
entrega das obras da infraestrutura básica através do qual esteja renda. Art. 74. A Reurb deverá obedecer às seguintes fases procedimentais: I -
documentalmente comprovado por cada órgão competente o cumprimento requerimento dos legitimados; II - processamento administrativo do
da legislação aplicável bem como a execução do projeto aprovado. Parágrafo requerimento, no qual será conferido prazo para manifestação dos titulares
único. O procedimento administrativo para fiscalização e certificação de de direitos reais sobre o imóvel e dos confrontantes; III - elaboração do
acompanhamento e conclusão das obras do loteamento e entrega da projeto de regularização fundiária; IV - saneamento do processo
infraestrutura pública aprovada de que trata este artigo será regulamentado administrativo; V - decisão da autoridade competente, por meio de ato
mediante Decreto. Art. 65. Os órgãos licenciadores podem requerer suporte formal, ao qual será dado publicidade; VI - expedição da Certidão de
técnico de outros órgãos municipais para análise de projetos de Regularização Fundiária (CRF) pelo Município; e VII - registro da CRF e do
infraestrutura, bem como, para o acompanhamento da execução da obra, projeto de regularização fundiária aprovado no cartório de registro de
observando as exigências das normas técnicas oficiais e padrões adotados imóveis competente. Art. 75. Estão legitimados a requerer o processo de
pelo município. Art. 66. As obras para execução da infraestrutura básica para Reurb: I - a União, o Estado e o Município, diretamente ou por meio de
o parcelamento do solo devem iniciar após licenciamento urbano e ambiental entidades da administração pública indireta; II - os seus beneficiários,
e demais autorizações indicadas pelos órgãos competentes. Parágrafo único. individual ou coletivamente, diretamente ou por meio de cooperativas
O profissional responsável pela execução da obra deverá informar à habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações sociais,
Secretaria do Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (SEUMA) ou órgão organizações da sociedade civil de interesse público ou outras associações
municipal correspondente, a previsão e o início das obras de infraestrutura. civis que tenham por finalidade atividades nas áreas de desenvolvimento
Art. 67. Durante a execução das obras de infraestrutura, serão necessárias urbano ou regularização fundiária urbana; III - os proprietários de imóveis ou
vistorias e termos de aprovação parcial relacionados a pavimentação, obras de terrenos, loteadores ou incorporadores; IV - a Defensoria Pública, em
de drenagem, e instalações da rede pública de abastecimento de água e nome dos beneficiários hipossuficientes; e V - o Ministério Público. § 1º O
esgotamento sanitário. Parágrafo único. A entrega final das infraestruturas ao Município poderá dar início ao procedimento por meio da provocação dos
município dependerá do atendimento pelo empreendedor ao solicitado nos demais legitimados. § 2º O requerimento de instauração da Reurb por
termos de vistorias parciais de que trata o caput deste artigo, que devem ser proprietários de terreno, loteadores e incorporadores que tenham dado causa
elaborados por profissional competente para tal. Art. 68. A execução das à formação de núcleos urbanos informais, ou os seus sucessores, não os
obras de infraestrutura mínima deverá ser objeto de prestação de garantia, por eximirá de responsabilidades administrativa, civil ou criminal. Art. 76. A
parte do loteador, segundo, pelo menos, uma das seguintes modalidades: I - Reurb compreende duas modalidades: I - Regularização Fundiária de
garantia hipotecária; II - caução em dinheiro, em títulos da dívida pública ou Interesse Social (Reurb-S), que se destina a atender núcleos urbanos
fidejussória; III - fiança bancária; ou IV - seguro-garantia. § 1º A garantia informais ocupados predominantemente por população de baixa renda; II -
referida neste artigo terá o valor máximo equivalente ao custo orçamentado Regularização Fundiária de Interesse Específico (Reurb-E), aplicável aos
das obras, aceito pelos órgãos municipais competentes. § 2º Caso a garantia núcleos urbanos irregulares ocupados por população não enquadrada na
hipotecária seja dada no próprio empreendimento, deverá ser apresentada hipótese descrita no inciso anterior. § 1º Cabe ao Poder Executivo Municipal,
uma planta indicativa dos lotes a serem hipotecados ou, no caso de área em através do órgão responsável pela regularização fundiária, classificar a
local diverso, o interessado deverá apresentar matrícula atualizada do imóvel modalidade de Reurb de cada requerimento considerando os critérios para a
livre e desembaraçada de qualquer ônus, a fim de possibilitar a análise de definição da população de baixa renda dispostos na Lei do Plano Diretor e de
admissibilidade da garantia pelo órgão municipal competente. § 3º A garantia demais normativas que tratam do assunto. § 2º A classificação do interesse da
prestada, aceita pelo órgão municipal competente, poderá ser liberada à regularização como Reurb-S ou Reurb-E visa à identificação dos
medida em que forem executadas as obras, na seguinte proporção: I - 30% responsáveis pela elaboração do projeto de regularização fundiária,
(trinta por cento) quando concluída a abertura das vias, assentamento de implantação ou adequação das obras de infraestrutura mínima, além do
meios-fios e de rede de águas pluviais; II - 30% (trinta por cento) quando reconhecimento do direito à gratuidade das custas e emolumentos notariais e
concluída a instalação das redes de abastecimento de água e energia elétrica; registrais em favor daqueles a quem for atribuído o domínio das unidades
e III - 40% (quarenta por cento) quando concluída a pavimentação, incluindo imobiliárias regularizadas. Art. 77. A regularização fundiária de interesse
as calçadas, e demais infraestruturas previstas. § 4º Após 4 (quatro) anos, social (Reub-S) deverá abranger: I - as Zonas Especiais de Interesse Social
caso não seja prorrogado o seu Termo de Homologação, ou até 8 (oito) anos, (ZEIS) do tipo 1 e 2; II - demais áreas que ainda não são de conhecimento
em caso de sua prorrogação, a garantia prestada será revertida, no prazo público, desde que definidas através de ato do Poder Executivo Municipal e
máximo de 180 (cento e oitenta) dias, em favor do Município, a contar da data que sejam ocupadas, predominantemente, por população de baixa renda. Art.
de publicação da Homologação do Loteamento, devendo o valor ser utilizado 78. Para fins de Reurb-S, a administração pública municipal, por meio de
para dotar de infraestrutura o loteamento. Art. 69. Na hipótese em que for órgão técnico competente, poderá flexibilizar as exigências relativas aos
adotada a modalidade de garantia hipotecária, deverá ser destinado, 40% parâmetros urbanísticos e construtivos no âmbito dos parcelamentos, desde
(quarenta por cento)do custo orçamentado das obras em área útil do que aprovados pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e
loteamento para esse fim ou área urbana equivalente em outro local situado Habitação (COMDUH). Art. 79. Para a implementação da Reurb-E, ficam
no Município, observada a equivalência pecuniária entre o orçamento das estabelecidos os seguintes critérios: I - fica permitida a regularização de
obras ainda não executadas, observado o seguinte: I - nas cópias das plantas loteamentos irregulares ou clandestinos com lotes com metragem mínima de
do projeto de loteamento, o Poder Público Municipal, em acordo com o 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados); II - a sua aplicação deverá se
interessado, fará a localização das parcelas da gleba a serem dadas em dar somente nas áreas ocupadas e consolidadas até a data de promulgação
garantia hipotecária ao Município, segundo descrição e caracterização, que desta Lei; III - não será admitida em áreas de preservação permanente ou de
levará em conta o sistema viário, as quadras e os lotes projetados; e II - o interesse ambiental; IV - não será admitida sobre áreas públicas; V - serão
Poder Público Municipal fornecerá ao interessado, para efeito de registro, mantidos os parâmetros de parcelamento referentes às áreas objetos de
juntamente com a escritura pública de constituição de garantia hipotecária, Reurb-E. § 1º Para enquadramento na regularização de que trata este artigo, o
cópia autenticada da planta do projeto de loteamento, onde conste a área dada interessado deverá comprovar que o loteamento dispõe de vias e calçadas
em garantia, devidamente delimitada e caracterizada. Art. 70. Após prestada pavimentadas e dotadas de infraestrutura de abastecimento de água,
a garantia e pagos os emolumentos devidos, o órgão municipal competente, esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e rede de iluminação
quando for o caso, baixará ato administrativo declarando aprovado o pública e energia elétrica pública e domiciliar, assim como a anterioridade da
loteamento. Art. 71. A construção de qualquer edificação em lote de terreno sua implantação em relação à data de publicação desta Lei. § 2º Após o
resultante de loteamento aprovado fica subordinada à inscrição desse lote no enquadramento como Reurb-E, o processo de regularização será precedido
Registro Imobiliário competente, e da completa execução das obras previstas de Diretrizes Urbanísticas, emitidas pelo órgão municipal competente a
para o loteamento, devidamente comprovada mediante inspeção pelos pedido do interessado, a partir da entrega de documentação que permita a
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adequada caracterização registral, cadastral e geográfica da área. § 3º A DOS USOS NÃO RESIDENCIAIS - Art. 91. Os Usos Não Residenciais são
documentação e o procedimento administrativo necessários ao processo de subdivididos em grupos e subgrupos, a seguir individualizados: I -
Reurb-E serão definidos por regulamentação específica. § 4º Poderão ser comercial: a)comércio e serviços múltiplos (CSM); b)atacadista (CA);
exigidos compensações urbanísticas para o percentual de áreas de uso c)varejista (CV); d)inflamável (INF). II - serviços: a)hospedagem (H);
público em desacordo com o disposto nesta Lei. Art. 80. Para fomentar e b)prestação de serviços (PS); c)alimentação e lazer (SAL); d)educação (SE);
viabilizar a implementação dos procedimentos necessários à realização da e)bancários e afins (SB); f)oficinas e especiais (SOE); g)saúde (SS);
Reurb-S, o órgão municipal competente poderá estabelecer convênios ou h)utilidade pública (SUP); i)urbo-agrário (SUA). III - industrial: a)atividade
outros instrumentos congêneres com órgãos federais, estaduais, adequada ao meio urbano (IA); b)atividade incômoda ao meio urbano (II);
organizações não-governamentais e instituições internacionais. c)atividade nociva ou perigosa ao meio urbano (ANP). IV - institucional:
a)equipamento para atividade administrativa governamental (IG);
TÍTULO III - DO USO DO SOLO - CAPÍTULO I - DOS CONCEITOS E b)equipamento para atividade insalubre (EI); c)equipamento para atividade
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - Art. 81. Para efeito desta Lei, o uso do solo religiosa (EAR); d)equipamento para atividade de cultura e lazer (EACL);
no Município será classificado em função de sua categoria e de sua natureza. e)equipamento para atividade de defesa e segurança (EADS); f)equipamento
Art. 82. Ficam definidas as seguintes categorias e grupos de uso do solo: I - para atividade de transporte (EAT). § 1º Cada subgrupo é composto por um
Residencial, dividido nos seguintes grupos: a)Unifamiliar; b)Multifamiliar conjunto de atividades afins. § 2º As atividades estarão em consonância com
Horizontal; c)Multifamiliar Vertical. II - Não Residencial, dividido nos a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do Instituto
seguintes grupos: a)Comercial; b)Serviços; c)Industrial; d)Institucional. Art. Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), podendo esta ser consultada
83. Todos os usos e atividades a serem desenvolvidas no Município devem para solucionar possíveis dúvidas em relação às divisões e subdivisões dos
ocorrer com o adequado controle dos riscos de poluição sonora, do ar, da usos e atividades, exceto quanto aos usos residenciais e institucionais. § 3º As
água, do solo e do subsolo e de acordo com a legislação ambiental. Parágrafo atividades não relacionadas no CNAE serão enquadradas a uma categoria,
único. Considera-se poluição, para os efeitos desta Lei, a presença, o grupo e subgrupo correspondente pela Secretaria Municipal de Urbanismo e
lançamento e a liberação de toda e qualquer forma de matéria ou energia, Meio Ambiente (SEUMA) ou órgão municipal correspondente, com a
capaz de tornar ou vir a tornar as águas, o ar, o solo e o subsolo, classificando- aprovação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação
se em: I - impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde; II - inconvenientes ao (COMDUH). § 4º Após a realização dos Planos Integrados de Regularização
bem estar público; III - danosos à fauna e à flora; IV - prejudiciais à Fundiária (PIRF) das ZEIS tipo 1 e 2, os parâmetros de usos estabelecidos
segurança, ao uso e ao gozo da propriedade, e às atividades normais da pelos PIRFs deverão substituir aqueles dispostos no Anexo III - Parâmetros
comunidade. Art. 84. Para o devido licenciamento, os usos e as atividades de Uso do Solo, seguindo as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor. Art.
deverão ser realizados em imóveis com a acesso a via pública oficial. Art. 85. 92. Conforme sua natureza, as atividades serão classificadas, quanto aos
Admite-se a implantação de condomínios edilícios estando limitados ao parâmetros de incomodidade, em: I - atividades que não causam
tamanho máximo da quadra onde se encontra. § 1º O condomínio edilício é incomodidade ou que servem de apoio ao uso residencial, divididas em: a)
constituído por unidades autônomas edificadas e áreas comuns dos baixo risco; b) atrativo de vizinhança. II - atividades toleráveis ou de baixa
condomínios. § 2º No processo de licenciamento, deverá ser solicitada ao incomodidade; III - atividades incômodas, que somente poderão se instalar
Município a Certidão de Viabilidade que ateste a possibilidade de conexão mediante a apresentação e aprovação de Estudo de Impacto de Vizinhança
das redes de infraestrutura do empreendimento pretendido com a rede (EIV) e Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV); IV - projetos especiais,
pública existente. Art. 86. Deverá ser observada, nas ZEIS do tipo 3, a que, por sua natureza ou porte, demandem análise específica quanto à sua
proporcionalidade da produção dos usos residenciais e não-residenciais, implantação no território do Município e mediante aprovação no Conselho
conforme o disposto a seguir: I - ao Uso Residencial de Habitação de Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (COMDUH), podendo,
Interesse Social (HIS) deverá ser reservado, no mínimo, o percentual de 60% ainda, por sua incomodidade, nocividade ou porte, se instalar somente nas
(sessenta por cento) da área útil da gleba ou lote; II - ao Uso Residencial de zonas designadas por esta Lei. Parágrafo único. Para as atividades incômodas
Mercado Popular (HMP) poderá ser reservado, no máximo, o percentual de já instaladas na data de publicação desta Lei, admite-se a permanência e sua
20% (vinte por cento) da área útil da gleba ou lote; III - aos Usos Não expansão desde que comprovada a sua viabilidade, mediante Estudo de
Residenciais poderá ser reservado, no máximo, o percentual de 20% (vinte Impacto de Vizinhança (EIV), demais estudos ambientais cabíveis e
por cento) da área útil da gleba ou lote. § 1º Para enquadramento em HIS ou aprovação no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação
HMP deve ser observado o disposto no Plano Diretor de Sobral, no Código de (COMDUH), sendo obrigatória a implantação de medidas mitigadoras que
Ordenamento Urbano e nas demais legislações municipais pertinentes. § 2º É reduzam os impactos urbanos e ambientais efetivos ou potenciais a serem
admitida dentro dos percentuais expostos a utilização do uso misto na mesma definidos nesses estudos. Seção I - Das Atividades de Baixo Risco - Art. 93.
edificação, observadas as condições impostas para esse uso nesta Lei e nas As atividades de baixo risco são aquelas enquadradas, pelos órgãos
legislações municipais pertinentes. CAPÍTULO II - DOS USOS responsáveis, como risco leve, irrelevante ou inexistente, cujo efeito
RESIDENCIAIS - Art. 87. A categoria de Uso Residencial divide-se nos específico é dispensar a necessidade de todos os atos públicos de liberação da
seguinte grupos e subgrupos: I - Residencial Unifamiliar (R1), que atividade econômica para plena e contínua operação e funcionamento do
corresponde a uma unidade habitacional por imóvel com acesso a via pública estabelecimento, em consonância com a legislação federal. Parágrafo único.
oficial; II - Residencial Multifamiliar Horizontal (R2), que corresponde a A classificação das atividades econômicas e os critérios que enquadram os
utilização do lote por mais de uma unidade habitacional, onde: a) R2.1, estabelecimentos como de baixo risco devem ser estabelecidos por meio de
corresponde a 2 (duas) unidades habitacionais implantadas justapostas ou publicação de ato do Poder Executivo Municipal. Art. 94. As edificações
sobrepostas no mesmo lote, com frente e acesso independente para uma via destinadas às atividades de baixo risco devem atender às condições de
pública oficial, limitada a 2 (dois) pavimentos; b) R2.2, corresponde ao salubridade, habitabilidade, acessibilidade, resguarde o direito à vizinhança,
condomínio residencial horizontal, constituído por unidades autônomas, estabelecido no Código Civil brasileiro, além de não ocuparem espaço
com acesso independente por via particular de circulação de veículos ou público ou estarem sobre terrenos que o requerente não comprove a
pedestres internas ao conjunto, sendo vedado o acesso direto da unidade titularidade. Parágrafo único. Em caso atividades de baixo risco que se
autônoma pela via pública oficial. III - Residencial Multifamiliar Vertical instalem através da mudança de uso em uma edificação existente, poderá ser
(R3), que corresponde a edifício com o agrupamento vertical de unidades solicitado laudo que assegure o conforto ambiental, segurança,
habitacionais ou a edifícios residenciais verticais em condomínio. § 1º O uso acessibilidade, salubridade e habitabilidade da utilização do imóvel em
residencial multifamiliar horizontal (R2.2) ou vertical (R3) somente poderá conformidade com a atividade exercida, elaborado por profissional
ser implantado em lotes com área igual ou inferior à quadra máxima legalmente habilitado, que conclua pela possibilidade da mudança de uso,
permitida na respectiva zona urbana inserida. § 2º Exceto na Zona Especial sendo também consideradas eventuais sobrecargas e as condições de
de Interesse Social (ZEIS), somente será permitido o uso residencial segurança da edificação e dos que dela vierem a servir. Seção II - Das
multifamiliar horizontal (R2.1) em unidades habitacionais justapostas no Atividades Atrativas de Vizinhança - Art. 95. As atividades atrativas de
caso do lote apresentar a testada mínima de 8,00m (oito metros). Art. 88. Será vizinhança são aquelas atividades que, uma vez estabelecidas, atuam
necessária a apresentação e aprovação do Estudo de Impacto de Vizinhança auxiliando a população que mora, estuda ou trabalha em seu entorno
(EIV) para usos residenciais multifamiliares quando se tratar de imediato, se constituindo de atividades rotineiras de comércio, serviços de
empreendimentos com mais de 100 (cem) unidades habitacionais. Art. 89. alimentação e lazer, prestação de serviços que podem incentivar a
Para o uso residencial multifamiliar vertical localizados em vias arteriais ou caminhabilidade e utilização dos espaços públicos. § 1º As atividades que
coletoras, a exigência, expressa no Código de Ordenamento Urbano, de enquadram à finalidade do caput são as seguintes: I - Supermercados,
possuir, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da extensão do muro da mercadinhos varejistas, hortifrutis e similares; II - Comércio varejista de
divisa frontal em gradil ou material que permita a visibilidade externa e animais vivos para criação doméstica e acessórios para criação animal, como
interna, poderá ser comutada pela implantação do uso misto no térreo na Pet Shops e similares; III - Salão de beleza, massagem, outros tratamentos
mesma proporção, fomentando Fachadas Ativas. Parágrafo único. Deverá estéticos e similares; IV - Farmácias; V - Venda de artigos do vestuário e
ser observado o número mínimo de vagas de estacionamento para todos os acessórios e similares; VI - Bares e restaurantes; VII - Padarias; VIII -
usos implantados. Art. 90. O programa de necessidades mínimo que compõe Comércio varejista de utensílios domésticos. § 2º Novas atividades poderão
este uso é definido pelo Código de Ordenamento Urbano. CAPÍTULO III - ser consideradas como atrativas de vizinhança, desde que enquadradas pela
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SEUMA ou órgão municipal correspondente, com a aprovação do Conselho (cinco mil metros quadrados) serão enquadrados como Projetos Especiais.
Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (COMDUH). Art. 96. Art. 101. Quando um empreendimento se situar em terreno voltado para mais
Aplica-se às atividades enquadradas como atrativas de vizinhança, para área de uma via e tiver sua adequabilidade de uso em função da sua categoria
construída de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados), a viária, a sua implantação deverá ser adequada a pelo menos uma das vias e
flexibilidade quanto aos Recuos de Frente e Laterais, podendo zerar, desde deverá observar as seguintes condições: I - atender ao disposto no Anexo IV -
que observado o cumprimento da Taxa de Permeabilidade Mínima e da Taxa Parâmetros de Ocupação do Solo relativo aos parâmetros urbanos de
de Ocupação Máxima da zona em que se encontra. Parágrafo único. As ocupação, as normas e restrições incidentes na zona em que se insere; II - o
atividades que optarem por implantar-se no alinhamento do imóvel devem acesso principal do empreendimento, em especial a entrada e saída de
manter uma relação de permeabilidade visual com o espaço público, veículos, deve localizar-se na via de menor classificação funcional.
fomentando fachadas ativas com acesso amplo e aberto para o logradouro
público. Seção III - Dos Projetos Especiais - Art. 97. São considerados TÍTULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO - CAPÍTULO I - DAS
Projetos Especiais (PE), para os efeitos desta Lei, os empreendimentos, DISPOSIÇÕES GERAIS - Art. 102. As normas de ocupação do solo urbano
públicos ou privados, que por sua natureza ou porte, demandem análise objetivam a regulação do dimensionamento das edificações em relação ao
específica quanto à sua implantação no território do Município, incluindo as lote onde serão construídas, estando vinculadas aos usos e aos portes
seguintes atividades, além daquelas especificadas no Anexo III - Parâmetros permitidos de acordo com esta Lei. Parágrafo único. O estabelecimento de
de Uso do Solo: I - Aeroporto: a se localizar fora de perímetro urbano; II - parâmetros urbanísticos de ocupação do solo é associado ao Zoneamento
Aterro Sanitário: a se localizar fora de perímetro urbano; III - Curtume: a se Urbano, previsto na Lei do Plano Diretor de Sobral. Art. 103. Os terrenos ou
localizar fora de perímetro urbano; IV - Presídios e similares: a se localizar lotes a serem edificados ou ocupados devem ser resultantes de parcelamento
fora de perímetro urbano; V - Extração: a se localizar fora de perímetro do solo, exceto nos casos previstos nesta Lei. Parágrafo único. Em nenhuma
urbano; VI - Cemitérios e Crematórios: podendo se localizar dentro do hipótese a ocupação de terreno ou o exercício de atividade, mesmo que
perímetro urbano, com exceção das seguintes zonas: a)ZEIA; b)ZRO; licenciados pelo Município, gerarão, por si só, um parcelamento do solo.
c)ZEIS; d)ZEIP; e)ZEIC; f)ZEIT; g)ZPP. VII - Terminais rodoviários e CAPÍTULO II - DOS PARÂMETROS E NORMAS DE OCUPAÇÃO - Art.
similares: podendo se localizar em qualquer zona urbana, desde que em 104. A ocupação do solo no território municipal observará os seguintes
imóveis que possuam frente para vias regionais, troncais, arteriais ou parâmetros urbanísticos de ocupação do solo: I - Taxa de Permeabilidade
coletoras, conforme Lei do Sistema Viário, com exceção das seguintes zonas: (T.P.); II - Taxa de Ocupação (T.O.) para: a) Solo; b) Subsolo. III - Índice de
a)ZEIA; b)ZRO; c)ZEIP; d)ZEIC. VIII - Locais para eventos e exposições: Aproveitamento (I.A.), definido pela Lei do Plano Diretor; IV - Recuos
podendo se localizar em qualquer zona urbana, desde que em imóveis que mínimos, subdivididos em: a)Recuo de Frente; b)Recuo de Fundos;
possuam frente para vias regionais, troncais, arteriais ou coletoras, conforme c)Recuos Laterais. V - Altura Máxima da Edificação; VI - Área Mínima e
Lei do Sistema Viário. § 1º Os usos não residenciais classificados como Máxima do Lote; VII - Testada Mínima e Máxima do Lote. § 1º A Taxa de
adequados no Anexo III - Parâmetros de Uso do Solo, que possuam área Permeabilidade corresponde ao percentual mínimo do lote a ser mantido com
acima de 5.000m² (cinco mil metros quadrados) serão enquadrados como solo permeável, de modo a contribuir para a qualidade ambiental do espaço
Projetos Especiais e deverão ser aprovados pelo COMDUH, podendo, ainda, urbano, em especial a melhoria da retenção e da infiltração de água no solo,
ser solicitado a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança. § 2º As do escoamento das águas pluviais, do microclima e a ampliação da
demais atividades enquadradas como Projetos Especiais só poderão ser vegetação. § 2º A Taxa de Ocupação representa o percentual máximo do lote
implantadas após parecer favorável do COMDUH, desde que atendidas às que poderá ser ocupado por edificações, com vistas à regulação do equilíbrio
exigências e restrições específicas definidas por esta Lei, podendo, ainda, ser entre espaços construídos e vazios e à promoção de adequadas condições de
solicitado a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança. § 3º Os Projetos ventilação e insolação. § 3º O Índice de Aproveitamento corresponde ao
Especiais deverão apresentar estudos ambientais, nos termos da legislação potencial construtivo permitido do lote, indicando a área de construção
ambiental federal, estadual e municipal em vigor, para análise da concessão admitida em função da área total do lote, sendo um parâmetro urbanístico
da licença ambiental junto ao órgão competente e, posteriormente, do alvará regulador da densidade urbana. § 4º Os Recuos mínimos correspondem à
de construção. CAPÍTULO IV - DOS USOS MISTOS - Art. 98. Para um distância mínima a ser mantida entre o limite externo da projeção horizontal
empreendimento se destinar ao uso misto, o mesmo deverá ser composto da edificação e a divisa do lote, com vistas à promoção de adequadas
pelo uso residencial com uma ou mais atividades dos usos não residenciais condições de ventilação e insolação. § 5º A Altura Máxima da Edificação visa
inseridos no mesmo imóvel, estando ou não contidos na mesma edificação, e à regulação da paisagem urbana construída e corresponde à distância máxima
sua implantação será admitida se atender às seguintes condições: I - não vertical tomada do início da fachada até o ponto mais alto da cobertura,
abriguem atividades incômodas ou incompatíveis com o uso residencial; II - incluindo as construções auxiliares situadas acima do teto do último
não exponham os moradores a riscos ou condições insalubres; III - todas as pavimento (caixa d'água, casa de máquina, hall de escada) e os elementos de
atividades contidas no empreendimento deverão ser adequadas composição da fachada (platibandas e frontões). § 6º A Área Mínima e a
individualmente à zona e/ou à categoria viária onde estão implantadas; IV - Testada Mínima do Lote visam definir as dimensões mínimas dos lotes, com
os parâmetros urbanos de ocupação, as normas e restrições que incidirão vistas a garantir de condições favoráveis de salubridade e habitabilidade para
sobre o empreendimento são os relativos à atividade que causar maior a sua utilização e evitar interferências negativas na paisagem urbana. § 7º A
impacto ao meio urbano, quando os usos estiverem contidos na mesma Área Máxima do Lote e a Testada Máxima objetivam adequar a inserção de
edificação; V - os parâmetros urbanos de ocupação, as normas e restrições empreendimentos de médio e grande porte em relação ao entorno e evitar a
que incidirão sobre o empreendimento são os relativos a cada uma das descontinuidade do sistema viário, possibilitando uma melhor
atividades, quando estiverem contidas em edificações distintas, aplicando-se caminhabilidade em lotes com dimensões e proporções equivalentes ao
a todos os casos as normas relativas a recuos dispostas nesta Lei; VI - o comprimento máximo da quadra. § 8º Os parâmetros urbanísticos de
número de vagas para o empreendimento será calculado para cada atividade ocupação do solo de cada zona, definidos em função do meio ambiente, da
isoladamente. Parágrafo único. Quando o uso misto for realizado em infraestrutura básica e das densidades existentes e projetadas para cada zona
unidades residenciais em habitações multifamiliares, aplicam-se ainda as urbana, estão descritos detalhadamente no Anexo IV - Parâmetros de
seguintes condições: I - Haja autorização do condomínio; II - As atividades a Ocupação do Solo, parte integrante desta Lei. § 9º Após a realização dos
serem licenciadas sejam compatíveis para o exercício conjunto com o uso Planos Integrados de Regularização Fundiária (PIRF) das ZEIS tipo 1 e 2, os
habitacional; III - Não onerem ou sobrecarreguem o próprio condomínio; IV parâmetros de usos estabelecidos pelos PIRFs deverão substituir aqueles
- Não haja armazenamento de bens ou mercadorias em áreas comuns. dispostos no Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo, seguindo as
CAPÍTULO V - DA ADEQUABILIDADE DOS USOS E ATIVIDADES diretrizes estabelecidas no Plano Diretor. Art. 105. Será permitida a adoção
NO TERRITÓRIO - Art. 99. A adequabilidade da implantação dos usos e dos parâmetros urbanísticos de ocupação do solo estabelecidos para ZEIS 3
atividades previstas no Município se dará em função ou do Zoneamento em ZOP, ZAP e ZAM, desde que a ocupação tenha fins de Habitação de
Urbano ou da classificação viária onde se situa o imóvel, conforme constante Interesse Social (HIS) e que seja empreendida pelos órgãos da administração
no Anexo III - Parâmetros de Uso do Solo, parte integrante desta Lei. pública direta, nas três esferas do Poder Executivo. Art. 106. Admite-se, em
Parágrafo único. A adequabilidade a partir da classificação viária se sobrepõe todas as zonas, que o uso multifamiliar horizontal do tipo R2.1 poderá
àquela apresentada para o zoneamento urbano, desde que o imóvel possua utilizar-se dos parâmetros do uso residencial unifamiliar definido para a zona
frente para uma via arterial ou coletora, sendo ela paisagística ou não. Art. onde se insere o imóvel, respeitados os usos do Anexo III - Parâmetros de Uso
100. A classificação relativa aos usos e as atividades constantes nos grupos e do Solo. Art. 107. As obras complementares das edificações possuem
subgrupos quanto aos portes, para efeito de aplicação desta Lei, dividem-se flexibilidades em relação à aplicação dos parâmetros urbanísticos de
em: I - pequeno porte: área de construção até 250m² (duzentos e cinquenta ocupação do solo, devendo ser observado o regramento disposto no Código
metros quadrados); II - médio porte: área de construção superior a 250m² de Ordenamento Urbano do Município. Art. 108. No cálculo da Taxa de
(duzentos e cinquenta metros quadrados) até 1000m² (mil metros Permeabilidade, deverá ser observado, para as diferentes formas de
quadrados); III - grande porte: área de construção superior a 1000m² (mil pavimentação, incluindo superfícies semipermeáveis que permitam razoável
metros quadrados) até 5.000m² (cinco mil metros quadrados); IV - infiltração de água pelo solo, os seguintes percentuais de permeabilidade: I -
excepcional porte: área de construção superior a 5.000m² (cinco mil metros piso em grama: 100%; II - piso em brita solta, cascalhos ou terra batida:
quadrados). Parágrafo único. Os usos não residenciais acima de 5.000m² 100%; III - piso drenante: 90%; IV - piso “verde” em bloco de concreto
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vazado: 60%; V - piso em pedra portuguesa, paralelepípedo sem rejuntamento localizado em terreno de esquina e apresente testada menor que 12m (doze
e intertravado em concreto ou similares: 25%. § 1º Os pisos em superfície metros), é necessária a adoção de apenas um Recuo de Frente, podendo a outra
rampada para acessos de veículos com inclinação superior a 10%, serão frente utilizar o parâmetro para Recuo Lateral. Art. 117. As edificações, quanto à
considerados impermeáveis. § 2º Pisos que comprovadamente apresentem uma sua altura, obedecerão ao disposto na presente Lei. § 1º Nas edificações situadas
capacidade de infiltração e cujos coeficientes de permeabilidade não foram em terrenos inclinados, a altura será tomada a partir do ponto situado ao meio da
mencionados neste artigo poderão ser estabelecidos pela Secretaria Municipal de fachada onde esteja o acesso principal da edificação, onde esta encontra o terreno
Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (SEUMA) ou órgão municipal ou passeio circundante, indo igualmente até o ponto mais alto da cobertura. § 2º
correspondente, após análise e parecer, consultados os órgãos técnicos Quando um imóvel fizer frente para duas ou mais vias, a altura máxima da
competentes, caso necessário. § 3º Poderão integrar-se à Taxa de Permeabilidade edificação será medida a partir da cota altimétrica do passeio correspondente à
com percentual de 50% (cinquenta por cento) superfícies de jardins que testada do lote com maior dimensão. Art. 118. Em ZEPE 1, as edificações
apresentem vegetação nas coberturas de edificações (Telhados Verdes), com uma acessórias, a exemplo de condensadores, fornos verticais, caixas d'água ou outros
camada de solo mínima de 0,30m (trinta centímetros), desde que a água de equipamentos específicos, poderão atingir Altura Máxima da Edificação superior
escoamento seja coletada e direcionada para um poço de infiltração das águas ao estabelecido no Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo. Art. 119. A
pluviais, a fim de auxiliar no conforto térmico da edificação, no microclima ocupação de glebas ou lotes, situados em duas ou mais zonas, desde que o uso seja
urbano e na maior retenção da água da chuva. Art. 109. Conforme estabelecido no adequado às zonas nas quais incidir, observará os parâmetros urbanos de
Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo, será permitida a construção de ocupação, as normas e restrições que incidirão para a zona de maior percentagem
subsolos, respeitados a Taxa de Ocupação do Subsolo, a Taxa de Permeabilidade e de inserção na sua área. Parágrafo único. A pedido do interessado e mediante
os Recuos Mínimos exigidos para a zona. § 1º A altura do subsolo não será aprovação da Secretaria do Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (SEUMA)
computada para fins de cálculo da Altura Máxima da Edificação desde que não ou órgão municipal correspondente, os imóveis que se situam em áreas limítrofes
ultrapasse 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de altura com relação ao entre ZOP, ZAP ou ZAM poderão ser incluídos na zona limítrofe ao seu terreno.
nível mais alto do passeio por onde existe acesso. § 2º No caso de utilização de Art. 120. No caso de áreas sujeitas a prolongamentos, modificações ou
subsolos, estes deverão observar o recuo mínimo de 1,50m (um metro e cinquenta ampliações de vias integrantes do Sistema Viário Oficial do Município, a
centímetros) para todas as divisas do lote, independentemente da zona em que se ocupação deverá resguardar as áreas necessárias a estas intervenções. Parágrafo
insere. Art. 110. A área de construção computável no cálculo do Índice de único. Na ocupação destas áreas, os parâmetros urbanísticos, como Taxa de
Aproveitamento é calculada de acordo com a soma das áreas parciais das unidades Permeabilidade, Taxa de Ocupação, Recuos Mínimos e Índice de
autônomas. § 1º Entende-se por área parcial da unidade a área construída da Aproveitamento, incidirão sobre a área remanescente da gleba ou lote.
unidade, inclusive as ocupadas por paredes e pilares, excluindo-se jardineiras e
sacadas de até 0,80m (oitenta centímetros) de largura. § 2º Para fins de cálculo do TÍTULO V - DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - Art. 121. Para
Índice de Aproveitamento, consideram-se áreas não computáveis: I - obras a realização dos Estudos de Impacto de Vizinhança devem ser observadas as
complementares, segundo regramento definido no Código de Ordenamento regras fixadas no Plano Diretor, sendo exigidas nas situações conforme disposto
Urbano do Município; II - garagens sob pilotis e subsolos quando utilizados para na legislação municipal, em especial nesta Lei. Parágrafo único. Os casos omissos
estacionamentos de veículos; III - áreas comuns de hall, escadas, elevadores e e demais procedimentos que se fizerem necessários serão objeto de
salões de festas em edificações residenciais multifamiliares; IV - áreas comerciais regulamentação específica. Art. 122. Os Estudos de Impacto de Vizinhança
e de serviços implantadas no pavimento térreo de edificações de uso misto deverão ter aprovação prévia dos órgãos municipais competentes e deverão ser
(Fachada Ativa). § 3º As edificações podem ter balanços sobre o Recuo de Frente, encaminhados para aprovação definitiva no Conselho Municipal de
podendo ser utilizado como varanda ou circulação comum, não sendo Desenvolvimento Urbano e Habitação (COMDUH), o qual poderá solicitar do
considerado no cálculo do Índice de Aproveitamento, com a seguinte regra: I - empreendedor os ajustes que julgar necessários. Parágrafo único. O procedimento
Recuo mínimo de 3m (três metros): balanço máximo de 1m (um metro); II - Recuo de licenciamento somente poderá ser aprovado e finalizado quando constar a
mínimo de 5m (cinco metros): balanço máximo de 2m (dois metros). Art. 111. Em aprovação e divulgação dos respectivos EIV e Relatório de Impacto de
edificações com usos comerciais e de serviços de pequeno porte, elementos de Vizinhança (RIV), conforme preconizado no Plano Diretor de Sobral.
cobertura poderão ocupar o Recuo de Frente, sem computar no Índice de
Aproveitamento, desde que não apresentem fechamentos frontais na fachada, TÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS - Art. 123. Fica autorizado o Executivo
fomentando Fachadas Ativas. Art. 112. Será aplicado, para as atividades atrativas Municipal a: I - Conceder alvará de construção em terrenos com área menor do
de vizinhança de pequeno porte e para o uso residencial unifamiliar, a que a exigida para a zona, desde que não sejam inferiores a 125m² (cento e vinte e
flexibilidade quanto aos Recuos de Frente e Laterais, podendo zerar, desde que cinco metros quadrados), encravados em loteamentos devidamente legalizados
observado o cumprimento da Taxa de Permeabilidade Mínima e da Taxa de em data anterior a aprovação desta Lei, sob os quais não haja pendências
Ocupação Máxima da zona em que se encontra. Parágrafo único. Para edificações tributárias municipais, observados os índices compatíveis com o tamanho do lote;
de uso misto, a flexibilidade quanto aos Recuos de Frente e Laterais incidirá sobre II - Conceder alvará de construção em terrenos encravados com área inferior a
imóveis com área construída de até 250m² (duzentos e cinquenta metros 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados), desde que sejam resultantes de
quadrados) para atividades atrativas de vizinhança de pequeno porte e com área loteamento espontâneo em data anterior a aprovação desta Lei, sob os quais não
construída livre para o uso residencial unifamiliar. Art. 113. A ocupação dos haja pendências tributárias municipais, observados os índices compatíveis com o
terrenos deverá respeitar as seguintes normas: I - nas edificações que possuam até tamanho do lote; III - Conceder alvará de construção quando a ocupação de glebas
4 (quatro) pavimentos, as medidas de todos os recuos serão as estabelecidas no ou terrenos não resultantes de parcelamento aprovado ou regularizado incorrer na
Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo desta Lei; II - nas edificações que implantação de equipamentos de interesse público ou social, exclusivamente à
possuam de 5 (quatro) a 10 (dez) pavimentos, as medidas de todos os recuos educação e saúde, de iniciativa do Poder Público ou de instituição sem fins
estabelecidos no Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo desta Lei deverão lucrativos. Parágrafo único. Mesmo atendendo às condições fixadas no caput, não
ser acrescidas de 20cm (vinte centímetros) por pavimento excedente, devendo o será permitida a concessão do Alvará quando se tratar de áreas com restrições
recuo resultante ser aplicado a todos os pavimentos da edificação, a partir do ambientais ou áreas sujeitas a alagamentos e inundações. Art. 124. Fazem parte
térreo; III - nas edificações que possuam mais de 10 (dez) pavimentos, as medidas integrante desta Lei os seguintes Anexos, com os respectivos conteúdos: I - Anexo
de todos os recuos deverão observar a relação de 14% da altura máxima I - Glossário; II - Anexo II - Parâmetros de Parcelamento do Solo; III - Anexo III -
edificação; IV - em todos os pavimentos, a distância mínima entre blocos deverá Parâmetros de Uso do Solo; IV - Anexo IV - Parâmetros de Ocupação do Solo. Art.
ser igual ou superior a 2 (duas) vezes o recuo lateral exigido, considerando os
125. Esta Lei Complementar entra em vigor no prazo de 30 (trinta dias), a partir da
acréscimos decorrentes da verticalização. § 1º Nas edificações com mais de 4
data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a: I -
(quatro) pavimentos, aplica-se, até o primeiro pavimento, com altura máxima de
Lei Complementar nº 06, de 01 de fevereiro de 2000; II - Lei Complementar nº 33,
5,50m (cinco metros e cinquenta centímetros), o disposto no inciso I do caput
de 15 de dezembro de 2010; III - Lei Complementar nº 35, de 13 de junho de 2012;
deste artigo, desde que o uso seja destinado a atividades comerciais, devendo os
IV - Lei Complementar nº 77, de 28 de setembro de 2021; V - a Lei Complementar
recuos frontais serem incorporados aos respectivos passeios e não podendo
receber nenhum tipo de limite ou vedação em relação às vias. § 2º Na aplicação nº 60, de 18 de julho de 2018, salvo quanto ao Zoneamento Urbano e aos
das normas estabelecidas neste artigo, deverá ser respeitada a altura máxima de Parâmetros Urbanísticos nela previstos, cuja revogação somente dar-se-á após
13m (treze metros) para o piso do quarto pavimento. Art. 114. Admitem-se recuos decorridos 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias da publicação oficial desta Lei. §
com dimensões variadas, desde que sejam respeitadas concomitantemente as 1º Durante a vigência dos Parâmetros Urbanísticos previstos na Lei
seguintes regras: I - a fórmula geométrica em que S/L deve ser igual ou maior ao Complementar nº 60, de 18 de julho de 2018, nos termos do inciso V deste artigo,
Recuo decorrente da verticalização, onde: a) S: área resultante de polígono será facultado ao cidadão a escolha entre a adoção destes ou dos previstos nesta
delimitado pelo segmento de divisa do lote, segmento(s) de fachada(s) e linhas de Lei. § 2º Perpassado o prazo de que trata o inciso V deste artigo, apenas será
projeções ortogonais destes segmentos de fachadas sobre a divisa do lote; b) L: permitido a adoção dos Parâmetros Urbanísticos previstos nesta Lei. § 3º Uma vez
comprimento da projeção ortogonal do(s) segmento(s) de fachada(s) sobre o praticado a faculdade prevista no §1º deste artigo, fica vedado a alteração da
segmento da divisa do lote. II - a média ponderada dos recuos não seja inferior ao opção realizada por parte do cidadão. § 4º O disposto no parágrafo anterior não se
recuo mínimo obtido pelo disposto no inciso III do art. 113; III - a menor distância aplica no caso em que a alteração da opção se der dos Parâmetros Urbanísticos
para a divisa do lote não seja inferior ao Recuo Mínimo de Frente, Fundos ou previstos na Lei Complementar nº 60/2018 para os Parâmetros Urbanísticos
Laterais para a zona, sem os acréscimos decorrentes da verticalização. Art. 115. previstos nesta Lei e for solicitada após o prazo de que trata o inciso V deste artigo.
As escadas só poderão ocupar um recuo lateral desde que não exceda 20% (vinte PAÇO MUNICIPAL PREFEITO JOSÉ EUCLIDES FERREIRA GOMES
por cento) do comprimento da edificação, não apresente abertura para o lote JÚNIOR, em 17 de novembro de 2023.
vizinho a menos de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) ou não ultrapasse
7m (sete metros) de comprimento. Art. 116. Para o uso residencial unifamiliar e Ivo Ferreira Gomes
para atividades atrativas de vizinhança de pequeno porte em que o imóvel esteja PREFEITO MUNICIPAL
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ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR Nº 91 DE 17 DE NOVEMBRO DE 2023 Laterais do Lote - Divisas do lote com outro imóvel em situação não oposta à frente, conforme estabelecido na Lei de
GLOSSÁRIO Parcelamento, Uso e Ocupação.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Leito Carroçável - Parte da via pública destinada à circulação dos veículos incluindo a(s) faixa(s) de estacionamento.
Acessibilidade - Possibilidade e condição de alcance para utilização com segurança e autonomia de espaços, mobiliários, Lindeiro - Que se limita ou é limítrofe.
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem Logradouro ou Espaço Público - As áreas livres de propriedade pública e de uso comum da população.
como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados, de uso coletivo, tanto na zona rural ou Lote - Parcela ou subdivisão de gleba servido de infraestrutura básica destinada à edificação com, pelo menos, um acesso à
urbana, para todas as pessoas, em especial aquelas com deficiência ou mobilidade reduzida. via pública oficial.
Acréscimo ou Ampliação - Obra realizada em uma edificação existente que resulta no aumento no aumento de área Lotes Urbanizados - Parcela ou subdivisão de gleba destinada à produção de Habitação de Interesse Social em que estão
construída total. asseguradas as condições mínimas de infraestrutura urbana para fins de edificação em regime de mutirão ou autogestão.
Alinhamento ou Frente do Lote - A divisa do lote que está lindeira à via pública oficial. Loteamento - Divisão de gleba em lotes destinados à edificação, servido de infraestrutura básica, com abertura de novas
Altura Máxima da Edificação - Parâmetro de ocupação do solo que determina a distância máxima vertical tomada do vias públicas, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias públicas já existentes.
início da fachada até o ponto mais alto da cobertura, incluindo as construções auxiliares situadas acima do teto do último Meio-fio - Estrutura composta de blocos de cantaria ou concreto que separa a calçada do leito carroçável.
pavimento (caixa d’água, casa de máquina, hall de escada, platibanda e frontão). Meio Ambiente - conjunto de elementos, processos e dinâmicas biológicos, físicos, químicos e sociais que criam condições
Alvará - Documento expedido pelo Poder Público Municipal que licencia a execução de obras ou funcionamento de e mantêm a vida em todas as suas formas.
atividades, sujeitas à fiscalização municipal. Mobiliário Urbano - Objetos, elementos e pequenas construções integrantes da paisagem, complementares às funções
Aprovação do Projeto - Ato administrativo que precede ao licenciamento da construção. urbanas, implantados em espaços públicos de forma permanente que visa proporcionar maior nível de conforto, segurança e
Area ou faixa non aedificandi - Área pública ou privada onde não se pode edificar. urbanidade à população usuária, a exemplo de abrigos, paradas de ônibus, lixeiras, bancos, etc.
Área Coberta - Medida da superfície da projeção, em plano horizontal, de qualquer coberta da edificação, nela incluída Obra - Toda construção, reforma, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.
superfícies das projeções de paredes, pilares, marquises, beirais e demais componentes das fachadas. Parâmetros de Ocupação do Solo - Taxas, quocientes, índices e outros indicadores estabelecidos na Lei de Parcelamento,
Área Comum - Locais destinados, dentro de um lote, ao uso comum em condomínios verticais ou horizontais, como Uso e Ocupação do Solo com o objetivo de disciplinar a ocupação do solo urbano no município.
estacionamentos, área de lazer, pilotis, rampas de acesso, elevadores, circulações e depósitos, casa de gás, guarita, etc. Parcelamento Integrado à Edificação - modalidade de parcelamento do solo urbano em que a construção das edificações
Área Construída - Totalidade das áreas de piso cobertas de todas as edificações principais e obras complementares,
nos lotes é realizada concomitantemente às obras de urbanização do parcelamento ou do condomínio.
inclusive áreas comuns, à exceção de beirais, marquises, áreas abertas sob pérgolas e saliências.
Parcelamento do Solo Urbano - Processo de divisão ou unificação do solo urbano, mediante loteamento,
Área Ocupada - Superfície do lote ocupada pela projeção da edificação em plano horizontal, não sendo computadas as
desmembramento, parcelamento integrado à edificação, remembramento ou reparcelamento, estabelecidos na Lei de
áreas dos elementos de fachadas, como jardineiras, brise-soleil, marquises, pérgolas e beirais.
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.
Áreas Institucionais - áreas públicas destinadas à instalação de equipamentos urbanos e comunitários.
Patrimônio cultural - Conjunto de todos os bens, manifestações populares, cultos, tradições tanto materiais quanto
Área Parcial da Unidade - Área construída da unidade, inclusive as ocupadas por paredes e pilares, excluindo-se
jardineiras e sacadas de até 0,80m (oitenta centímetros) de largura.
imateriais, que reconhecidos de acordo com sua ancestralidade, importância histórica e cultural de uma região adquirem um
Área Parcial da Edificação - Soma das áreas parciais de todos os pavimentos de uma edificação, para cálculo do Índice de valor único e de durabilidade representativa simbólica/material para determinado grupo, comunidade ou população.
Aproveitamento. Pavimento - Espaço da edificação compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre um piso e a cobertura.
Área Parcial do Pavimento - Soma das áreas parciais das unidades situadas no mesmo pavimento. Pavimento Térreo - Aquele cujo piso se situa até 1,50m (um metro e cinquenta centímetro) acima do nível médio do trecho
Área Permeável - Área do terreno onde se permite que as águas da chuva sejam absorvidas pelo solo no intuito de da via com menor nível altimétrico para a qual o lote tem frente.
possibilitar a drenagem natural. Perímetro urbano - é a fronteira que separa a área urbana da área rural no território de um Município.
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica – Súmula de um contrato firmado entre o profissional de engenharia ou Plano Diretor - O Plano Diretor, como parte integrante do processo de planejamento municipal, é previsto na Constituição
agronomia e o cliente para a execução de uma obra ou prestação de um serviço, que fica registrada no CREA. Federal (1988) e no Estatuto da Cidade (2001) como o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão da
Área Útil - Superfície utilizável de área construída de uma edificação, excluídas as partes correspondentes às paredes, cidade. Dele resulta um conjunto de leis que tem como objetivo ordenar a cidade para o pleno desenvolvimento das suas
pilares e jardineiras. funções sociais e para a garantia do bem-estar de seus habitantes.
Área Verde - áreas públicas, livres e arborizadas, destinadas a parques e praças e seus equipamentos de apoio. Platibanda - Extensão vertical da fachada que contorna a edificação com a função de conter as calhas, também utilizado
Área Verde Urbanizada - Área verde que tenha implantado um projeto de intervenção urbana, aprovado pelo órgão para encobrir a coberta ou outros elementos situados acima desta.
municipal competente, para instalação de parques e praças, contendo, no mínimo, arborização, equipamentos de lazer e de Poluição - Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades, obras, ou empreendimentos que direta ou
apoio e mobiliários urbanos compatíveis com a sua finalidade. indiretamente:
Atividade Econômica - Combinação de ações que resulta em certos tipos de produtos ou, ainda, uma combinação de a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
recursos que gera bens e serviços específicos. b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
Atividade Incômoda - Atividades que possam produzir poluentes ambientais e/ou sonoros, além de conturbações no c) afetem desfavoravelmente a biota;
tráfego, proporcionandor incômodo à vizinhança no entorno da edificação. d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e
Balanço - Avanço da edificação ou de elementos da edificação sem apoio. Saliência ou corpo que se projeta para além da e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
prumada de uma construção, sem estrutura de sustentação aparente. Porte - Classificação de usos e atividades de forma a relacioná-las ao tamanho da sua área construída.
Beiral - Prolongamento da coberta além das paredes externas da edificação, não sendo considerado como área construída até Praça - Logradouro público delimitado por vias públicas e/ou pelos alinhamentos dos imóveis, sendo criado com o intuito
o limite de 1m (um metro) de largura. de propiciar espaços abertos em região urbana, preferencialmente ajardinados e destinados ao lazer e à recreação
Calçada ou Passeio - Parte do logradouro destinado ao trânsito de pedestres. comunitária.
Canteiro Central - Espaço compreendido entre os bordos internos das pistas de rolamento, objetivando separá-las Preservação - Manutenção no estado da substância de um bem e desaceleração do processo natural de degradação.
fisicamente. Primeiro Pavimento - Pavimento situado imediatamente acima do pavimento térreo.
Projeto - Plano geral das edificações, de parcelamentos ou de outras construções quaisquer.
Casas Justapostas - Edificação destinada à atividade residencial multifamiliar permitindo que, no mesmo lote, dois
Projeto Completo - Projeto contendo todos os elementos necessários à sua execução, inclusive detalhes construtivos e
proprietários possam conviver em um espaço dividido com paredes externas total ou parcialmente contíguas, cada uma das memoriais.
quais dispondo de acessos individualizados para o logradouro e no seu aspecto externo se apresenta como uma unidade Projeto Especial - Empreendimentos públicos ou privados que por sua natureza ou porte demandam análise específica
arquitetônica homogênea. quanto à sua implantação, conforme estabelecido na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.
Casas Sobrepostas - Edificação destinada à atividade residencial multifamiliar permitindo que, no mesmo lote, dois Quadra - Espaço delimitado pelo cruzamento de três ou mais vias, subdivisível em lotes para edificação.
proprietários possam conviver em um espaço dividido em dois pavimentos, de forma independente, em um lote e cada casa Recuo ou Afastamento - Distância entre o limite externo da projeção horizontal da edificação, excluídos os beirais,
dispondo de acessos individualizados para o logradouro.
marquises e elementos componentes da fachada, e a divisa do lote, podendo ser classificado em lateral, de fundos ou de
Ciclofaixa - Faixa exclusiva para bicicletas nas calçadas, passeios e calçadões ou contíguas às vias de circulação.
Ciclovia - Via destinada, única e exclusivamente, à circulação de bicicletas ou seus equivalentes, não motorizados. frente.
Circulação - Designação genérica dos espaços necessários à movimentação de pessoas ou veículos. Reforma - Execução de serviços ou obra que impliquem em modificações na estrutura da construção, nos compartimentos
Circulação Horizontal - Espaços de circulação horizontal, tais como corredores e halls.
ou no número de pavimentos da edificação, podendo haver ou não alteração da área edificada ou do uso da edificação.
Circulação Vertical - Elementos de circulação vertical, tais como as escadas, as rampas e os elevadores.
Cota - Indicação ou registro numérico de dimensões. Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) - Súmula de um contrato firmado entre o profissional de arquitetura e
Degradação ambiental - a alteração adversa das condições características do meio ambiente. urbanismo e o cliente para a execução de uma obra ou prestação de um serviço, que fica registrada no CAU (Conselho de
Demolição - Execução de obra que resulta em destruição, total ou parcial, de uma edificação. Arquitetura e Urbanismo).
Desenho Urbano - Aspecto global dos volumes construídos nas zonas urbanas e suas relações, incluindo os espaços
Remembramento - Reagrupamento de lotes para edificar, desde que não interfira com o sistema viário, nem imponha
públicos.
Desmembramento - Divisão da gleba em lotes destinados à edificação que não implique na abertura de novas vias públicas qualquer modificação aos logradouros já existentes.
ou logradouros públicos, ou no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. Reparcelamento - Transformação do território parcelado, com redimensionamento de áreas de uso público, com ou sem
Divisa ou Limite do lote - Linha limítrofe de um imóvel.
reagrupamento de lotes e glebas e sua posterior divisão em novos lotes, em função de garantir a proporcionalidade entre a
Edificação - Construção destinada a qualquer uso, seja qual for a função, o mesmo que prédio.
Equipamentos Urbanos e Comunitários - Equipamentos públicos cujas edificações e instalações são destinadas às infraestrutura e o aumento de densidade urbana.
atividades de assistência médica, saneamento, promoção de assistência social, segurança, educação, cultura, esporte, lazer e Sistema Viário - áreas públicas destinadas aos sistemas de circulação, contemplando pista de rolamento, calçadas e malha
similares, promovidas pela administração direta do Poder Público ou a ela conveniada. cicloviária.
Estacionamento - Área coberta ou descoberta, destinada à guarda de veículos, de uso público, coletivo, privativo ou
particular, constituído pelas áreas de vagas e circulação de pessoas e veículos. Subsolo - Pavimento enterrado ou semi-enterrado situado abaixo do pavimento térreo com piso em nível igual ou inferior a
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) - Juntamente com seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) são 1,5m (um metro e cinquenta centímetros) de altura do nível médio do trecho da via com menor nível altimétrico para a qual
documentos técnicos multidisciplinares com objetivo de realizar avaliação ampla e completa dos impactos ambientais o lote tem frente.
significativos e indicar medidas mitigadoras correspondentes.
Taxa de ocupação - Percentual expresso pela relação entre área da projeção da edificação e a área do lote, não sendo
Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) - Estudo realizado pelo proprietário ou empreendedor, visando proceder a análise
dos impactos que um determinado empreendimento ou atividade provoca no seu entorno imediato, listando-os de acordo computados os elementos componentes das fachadas, tais como pérgulas, jardineiras, marquises e beirais.
com categoria e grau de impacto sob as condições ambientais, urbanísticas e sociais do tecido urbano e da população Taxa de permeabilidade - Percentual expresso pela relação entre a área do lote ou gleba sem pavimentação impermeável,
diretamente atingida.
permitindo a infiltração de água e sem construção no subsolo, e a área total do terreno.
Fachada Ativa - Corresponde à ocupação do térreo de uma edificação por uso não residencial com acesso aberto à
população e ao logradouro público. Telhado Verde - é um sistema construtivo que consiste em uma cobertura vegetal feita com grama e plantas, e pode ser
Faixa de domínio público - Conjunto de áreas declaradas de utilidade pública ao longo de rodovias, ferrovias e entre outros instalado em lajes ou sobre telhados convencionais, auxiliando no conforto térmico da edificação, no microclima urbano e
elementos de interesse público. na maior retenção da água da chuva.
Fiscalização - Atividade desempenhada pelo Poder Público, em obra, serviço ou qualquer outra atividade, com o objetivo de
Terreno - Área da gleba ou lote.
cumprir ou fazer cumprir as determinações estabelecidas em lei.
Fundo de Terras Públicas - Percentual da gleba loteada a ser destinada, preferencialmente, a implantação de projetos Testada do Lote - Distância horizontal da divisa do lote com a via pública oficial.
habitacionais de interesse social. Uso Adequado - Uso compatível às características estabelecidas para uma determinada zona urbana ou categoria do sistema
Fundos do Lote - Divisas do lote opostas à frente, conforme estabelecido na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação.
viário oficial do Município.
Gabarito - Medida que determina a altura até a laje de cobertura do último pavimento ocupado.
Gleba - Porção de terra urbana que ainda não foi objeto de parcelamento do solo. Uso Inadequado - Uso incompatível às características estabelecidas para uma determinada zona urbana ou categoria do
Habitação - Parte ou todo de uma edificação destinada à atividade residencial. sistema viário oficial do Município.
Habitação de Interesse Social - Edificação projetada para atendimento habitacional das famílias de baixa renda, podendo Uso misto - Situação em que numa mesma edificação ocorre mais de um tipo de uso, sendo composta por uma atividade
ser de promoção pública ou privada.
Habitação Multifamiliar - Edificação projetada para habitação permanente de mais de uma família. residencial com uma atividade não residencial.
Habitação Unifamiliar - Edificação projetada para habitação permanente de uma família. Via Pública - Espaço público que compreende as calçadas e o leito carroçável destinado à circulação de veículos ou
Índice de Aproveitamento - Quociente entre a área parcial da edificação e a área total do terreno. pedestres.
Infraestrutura - Conjunto de elementos que prestam serviços urbanos como aqueles destinados ao abastecimento d’água
Vistoria - Inspeção efetuada pelo Poder Público com objetivo de verificar as condições exigidas em lei para uma obra,
potável, esgotamento sanitário, energia elétrica pública e domiciliar, escoamento de águas pluviais, rede telefônica, gás
canalizado e vias de circulação pavimentadas ou não. edificação, arruamento ou atividade.
DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE SOBRAL - Ano VII - Nº 1724 - Suplemento, terça-feira, 26 de dezembro de 2023 59
Observações:
(1) O percentual de doação pode variar, conforme regramento apresentado no Art. 25.
(2) As áreas verdes deverão ser entregues ao Município urbanizadas e equipadas com mobiliários urbanos públicos, indicadas pelo Município a partir das Diretrizes Urbanísticas.
(3) Quando o loteamento for implantado no entorno de áreas residenciais, as áreas verdes deverão circundar o loteamento, formando um cinturão verde.
(4) Deverão se localizar em áreas externas ao loteamento.
(5) Perfazendo uma área máxima de 40.000m².
- Para outros fins, em especial institucional, industrial e de comércio e serviços enquadrados como projetos especiais, as dimensões de quadra poderão ser superiores às descritas, desde que
não interfiram na fluidez do sistema viário existente ou projetado, devendo ainda ser apresentado Estudo de Impacto de Vizinhança com projeção das densidades e análise dos usos e
atividades para a devida aprovação do loteamento.
Observações:
* Instalações de Saneamento Básico enquadradas como Equipamento para Atividade Insalubre ficam dispensadas de Projeto Especial e serão consideradas Adequadas.
** Não serão permitidos serviços de troca de óleo e lavagem de veículos nos postos de combustíveis em vias arteriais paisagísticas.
- O acesso principal do empreendimento, em especial a entrada e saída de veículos, deve localizar-se na via de menor classificação funcional.
Observações:
* Instalações de Saneamento Básico enquadradas como Equipamento para Atividade Insalubre ficam dispensadas de Projeto Especial e serão consideradas Adequadas.
** Além dos portes definidos como adequados para esses usos, os demais serão considerados como Projetos Especiais.
*** Projeto Especial, observados os casos de Utilidade Pública, de Interesse Social ou de Baixo Impacto Ambiental fixados na Lei Federal n° 12.651, de 15 de maio de 2012, e suas alterações.
Observações:
* Instalações de Saneamento Básico enquadradas como Equipamento para Atividade Insalubre ficam dispensadas de Projeto Especial e serão consideradas Adequadas .
** Além dos portes definidos como adequados para esses usos, os demais serão considerados como Projetos Especiais.
*** Projeto Especial, observados os casos de Utilidade Pública, de Interesse Social ou de Baixo Impacto Ambiental fixados na Lei Federal n° 12.651, de 15 de maio de 2012, e suas alterações.
SETOR 9 12* Não são permitidas alteraçõenas configurações dos lotes existentes.
15 70 60 0 1,5 0
ZCR 20 70 60 0 3 0 15 125 40.000 5 200
10 - Meio da
ZOP 30 60 60 3 3 1,5 72 250 62.500 Quadra 250
12 - Esquina
5 - Meio da
ZAP 25 65 60 3 1,5 1,5 48 125 62.500 Quadra 250
7 - Esquina
ZPP 1 9
20 70 0 1,5 0
ZPP 3 15
30 60 3 3 1,5
ZEIA - APP ** ** ** ** ** ** ** ** ** ** **
ZEIA - 1 80 15 5
ZEIA
ZEIA - 2 70 25 Não permitido Não se aplica Não se aplica Não se aplica 8 ** ** ** **
ZEIA - 3 80 15 **
ZRO 80 15 Não permitido Não se aplica Não se aplica Não se aplica ** ** 40.000 ** 200
Observações:
* Mediante aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
** Projeto Especial, observados os casos de Utilidade Pública, de Interesse Social ou de Baixo Impacto Ambiental fixados na Lei Federal n° 12.651, de 15 de maio de 2012, e suas alterações.
- Os parâmetros definidos para a ZRO só poderão ser aplicados após elaboração de Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), incluindo Plano de Reassantamento de áreas de risco.
LEGENDA
ABREVIAÇÃO PARÂMETRO
IA Índice de Aproveitamento