Bases para Cuidados Humanizados de Enfermagem

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Introdução

O presente trabalho visa abordar duma forma clara e resumida sobre bases para cuidados
humanizados de enfermagem, onde iremos realçar sobre os direitos humanos e humanização, a
relação existente entre o utente e o profissional da saúde, as normas de cortesia de um
profissional de saúde e demais conteúdos relacionados ao tema que temos por abordar. Deve ser
respeitado por todos os profissionais envolvidos no processo de prestação de cuidados, no que
se refere quer aos aspectos técnicos, quer aos actos de acolhimento, orientação e
encaminhamento dos doentes.

É também indispensável que o doente seja informado sobre a identidade e a profissão de todo o
pessoal que participa no seu tratamento.

Objectivo Geral
 Compreender as bases para cuidados humanizados em enfermagem.

Objectivo Específicos
 Decifrar sobre os direitos humanos e humanização;
 Mencionar os direitos e deveres dos pacientes dos pacientes;
 Descrever as normas de cortesia;
 Explicar a relação do utente e o profissional de saúde;
 Falar das directrizes da acção

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BASES PARA CUIDADOS HUMANIZADOS DE ENFERMAGEM
Direitos humanos e humanização
Os processos que envolvem os modelos de atendimento no contexto de saúde têm sido
amplamente conceituados em relação aos pontos éticos, humanizadores e sociais de atuação. A
formulação e implantação de um sistema de saúde que atenda às necessidades configuradas
como básicas para a vida digna dos sujeitos nasceram a partir de reformas que atentavam para o
entendimento da complexidade do ser (Constituição de 1988, reforma da saúde de 1988, reforma
incremental do SUS, em 1995, por exemplo). Contudo, tudo isso tem esbarrado nos modelos
formativos dos profissionais, que devem conjugar as qualidades generalista, humanista e crítico-
reflexiva do aluno em processo de construção do perfil profissional. E nas dinâmicas de
efetivação das propostas, bem como naquela das políticas públicas (como a Lei Orgânica da
Saúde, de 1990), que embora avançadas e promissoras nos documentos legais, encontram
obstáculos de diversas ordens para vigorarem no alcance de seus objetivos.

De acordo com Silva (2015, p. 299), “A formação em saúde pressupõe a necessidade de formar
profissionais habilitados a compreender e comunicarem-se adequadamente com os seus
pacientes”. Torna-se imprescindível, nessa perspectiva, que os processos formativos para o
sujeito ingressante na área de saúde contemplem os aspectos singulares de entendimento do
“outro” enquanto ser humano dotado de sentimentos, e saberes socioculturalmente construídos.
Fundamento para a compreensão da horizontalização da comunicação, pois a singularidade do
ser não deve estar sobreposta ao modelo reducionista de atuação profissional, cuja marca é a
reificação dos saberes técnico-científicos.
Segundo Rios (2009, p.8) o tema humanização é um assunto frequente no campo da saúde
pública, e está aliançado à discussão dos direitos humanos. Nesse sentido, abordar o tema da
humanização na saúde e dos direitos humanos significa, dentre outros, aprimorar as relações
entre os sujeitos de uma sociedade, para uma convivência compatível com o bem de todos e
apoiada nos princípios éticos e sociais.

No sentido amplo da palavra humanização devem-se ressaltar as questões que envolvem o


respeito e a valorização do sujeito, extrapolando os aspectos reducionistas que possam existir e
as conformações singulares institucionais. Como afirma Rios: “No campo das relações, a perda
de suportes sociais e éticos, somada ao modo narcísico de ser, cria as condições de intolerância à
diferença, e o outro é visto não como aliado, mas ameaça”

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A humanização na saúde, conjugada à ideia de direitos humanos, tem por finalidade conseguir
que “a todos seja dado acesso ao que precisam segundo suas necessidades e a cada um as
condições para desenvolver e exercitar suas capacidades”.

Diretrizes do plano de acção para humanizacao dos cuidados de saude da mulher e


crianca em Mocambique
A atenção integral e humanizada ao recém nascido prevê desse o contacto do bebe com o
abdómen ou o tórax da mãe (de acordo com a vontade) e estimulado a amamentação ainda na
primeira hora de vida. Tem ainda o direito ao acompanhamento sistematizado através de
consultas de puericultura para a avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança na
Unidade básica de saúde.

Normas de cortesia
As normas de cortesia evoluíram com o ser humano, embora em muitas sociedades essas
normas tenham sido relegadas a segundo plano, a comunicação e tudo o que ela implica são a
base sobre a qual a maioria de nossas actividades se baseia. vida social.
Nesse sentido, a comunicação se materializa através da linguagem, para fazer uma boa
interpretação do que foi comunicado, não apenas as palavras são suficientes. Também é
necessária atitude e comunicação não verbal.

15 normas de cortesia básicas


1- Cumprimente
Como sabemos, a saudação é, além de uma forma de cortesia, uma demonstração de afecto e
bondade.

Quando uma pessoa está em um local ocupado, é correto dizer bom dia ou boa tarde, mesmo
que as pessoas presentes não sejam conhecidas, na rua, é costume cumprimentar os conhecidos e
o tipo de saudação dependerá do grau de amizade ou relacionamento pessoal ou profissional e a
saudação sempre deve ser respondida.

2- Pontualidade
Essa é uma das normas mais elementares da cortesia, pois, como seres humanos, não
consideramos as outras pessoas que esperam.

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Quando essa falha ocorre, cria-se a sensação de roubar o tempo de outras pessoas que poderiam
muito bem ser usadas de uma maneira muito mais produtiva.

Com relação à pontualidade e seu valor, você também deve evitar gerar a sensação de que
estamos com pressa; caso precise sair, você deve se comunicar sem nervosismo e simplicidade.

3- Saiba como ouvir


Para manter uma boa conversa, precisamos não apenas saber do que falar, mas uma das coisas
mais importantes é ouvir atentamente e evitar participar da conversa quando os pensamentos
estão muito distantes.

Deve-se lembrar que, possivelmente, o que ele não ouviu durante seus pensamentos pode ser a
parte mais importante da conversa ou um factor fundamental quando o interlocutor nos pede
nossa opinião ou, em casos mais pessoais, nosso conselho.

Um mau conversador interrompe e desvia a conversa com vários tópicos e suas relações sociais
logo se tornarão superficiais e vazias. Para evitar isso, é necessário ser empático e ter uma boa
comunicação eficaz.

4- Simplicidade
Um comportamento simples e uma atitude confiante em relação aos outros é um dos elementos
mais essenciais para construir o acordo com a sociedade; Uma pessoa simples se faz amada e
respeitada com muita facilidade, pois não há nada que impeça os relacionamentos pessoais mais
do que uma atitude arrogante e vazia de respeito.

Pessoas arrogantes esperam receber elogios e tratamento especial de outras pessoas, enquanto
pessoas simples tratam os outros como iguais sem esperar para serem atendidos ou receber
considerações especiais.

5- Higiene
Embora poucos considerem isso uma regra, a higiene doméstica e a higiene pessoal são um
factor importante nas relações humanas e na vida dentro de uma sociedade. É rude aparecer em
um evento, em uma casa ou em qualquer lugar com uma aparência ruim e até um cheiro ruim.

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6- Ostentação
Além de representar um grande risco para nossa segurança, expor nossos bens materiais ao
mundo nos faz parecer vaidosos e materialistas. Se existem coisas na vida que são difíceis de
esconder, são dinheiro, amor e educação; portanto, não será necessário expressá-lo, as pessoas o
perceberão por conta própria.

A ostentação em uma pessoa a coloca em um lugar indesejado e também perigoso, muitas vezes
ela se torna vítima de inveja ou pode até ser considerada uma pessoa desagradável.

7- Discrição
É uma qualidade que não tem preço. Uma pessoa indiscreta sempre representa um perigo para a
convivência e, de fato, pode se tornar um grande problema.

Se a discrição é tratada com assuntos pessoais, muito mais deve ser feito com os assuntos de
outras pessoas, por exemplo, é melhor silenciar os assuntos pessoais ou de outras pessoas do que
falar sem necessidade.

8- Autocontrole

Como seres humanos, temos a necessidade de expressar nossos sentimentos, mas na vida há
tempo para tudo. Embora nosso temperamento influencie a maneira como temos de exteriorizar
nossos sentimentos, precisamos ter autocontrole para saber como expressá-lo adequadamente.

9- Concisão
Não existe uma amostra maior de cortesia do que o respeito pelo tempo dos outros, ou seja, uma
pessoa que tenta ser breve e concisa é o oposto daquelas pessoas pesadas que fazem uso do
tempo dos outros com desrespeito. A coisa certa a fazer é lidar com as questões com o tempo
mínimo e, se quiser, mais tarde, prolongar a entrevista que é por prazer.

10- Prudência
Nas relações sociais, é essencial saber valorizar e observar todos os factores, a fim de manter
uma atitude abrangente em relação às opiniões dos outros.

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Evitar gestos ou comentários inconvenientes ou que possam incomodar as pessoas pelo simples
fato de não concordar com uma opinião é um sinal não apenas de imaturidade, mas também de
falta de respeito.

11- Cordialidade e bondade


Estes são apenas frutos de uma boa educação. Saber encontrar as palavras certas e os momentos
certos é característico das pessoas gentis. Isso é demonstrado com palavras, gestos e ações, e
uma frase que a descreve bem é ” trate as pessoas como você deseja ser tratado”.
12- Por favor e obrigado
Duas palavras extremamente poderosas que têm o dom de abrir as portas de qualquer lugar. São
duas palavras que todo ser humano deve aprender e usar em uma sociedade de harmonia, pois
ninguém quer ser imposto a coisas e muito menos lidar com pessoas ingratas; são
definitivamente traços de pessoas educadas.

13- Vulgaridade
A linguagem de uma pessoa não apenas denota seu nível de inteligência, mas também seu grau
de educação, de modo que pessoas excêntricas que fazem uso de fofocas, fofocas ou expressões
vulgares raramente são dignas de admiração.

Como a grosseria, o uso de palavras com duplo significado demonstra um gosto muito ruim
quando o seu background é uma questão vulgar. Mostre cortesia em falar francamente, usando o
idioma apropriado para cada situação e sendo prudente ao falar na frente de cada tipo de
ouvinte.

14- Serenidade
Manter boas maneiras vai além do que dizemos, é também demonstrar que em alguns momentos
é necessário serenidade, lucidez e estabilidade, o que significa que quando uma conversa leva a
nuances de discussão ou debate, uma pessoa educada Você saberá como mudar de assunto ou
até mesmo responder de forma adequada e calma para obter uma solução útil.

15- Compreensão

Quando a capacidade de considerar e entender os outros é possuída, os erros dos outros devem
ser negligenciados de maneira elegante, sem torná-los algo transcendental.

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Também é importante que, se percebermos que a pessoa que está conversando conosco não nos
entendeu, evite usar expressões que possam de alguma forma mortificar sua auto-estima.

Ou seja, embora acreditemos que nos explicamos com clareza suficiente, é cortês usar frases
como “Não tive a sorte de me explicar bem” ou “Certamente não fui capaz de me fazer
entender” em vez de fazer uma exclamação que mostra quem nos acompanha .

Direitos e deveres dos utentes


Direitos dos doentes ou utentes
Os direitos dos doentes, nestes casos devem ser equacionados perante o dever dos profissionais
de saúde de proteger os não doentes. Toda a problemática do HIV/SIDA em Moçambique vira
a volta desta questão. Ex:

O utente tem direito a ser tratado com cortesia e ao respeito pela dignidade humana.

É um direito humano fundamental, que adquire particular importância em situação de doença.


Deve ser respeitado e tratado com cortesia pelos trabalhadores do SNS , no que se refere quer
aos aspectos técnicos, quer no que respeita ao acolhimento, orientação e encaminhamento dos
utentes.

O utente tem direito a receber informações sobre os cuidados preventivos, curativos, de


reabilitação e terminais, apropriados ao seu estado de saúde.

 Os serviços de saúde devem estar acessíveis a todos os cidadãos, em condições de equidade,


por forma a prestar, em tempo útil, os cuidados técnicos e científicos que assegurem a
promoção da saúde do utente da sua família, a melhoria da condição do utente e seu
tratamento, restabelecimento e reabilitação, assim como o acompanhamento digno e humano
em situações terminais.
 Os recursos existentes devem ser integralmente postos ao serviço do utente e da comunidade,
até ao limite das disponibilidades.
O utente tem o direito de não ser discriminado, nem na base do sexo, da raça ou etnia,
da condição sócio-económica, da religião, das suas opções políticas ou ideológicas, nem
ainda da doença de que padece.

 Em nenhuma circunstância os utentes podem ser objecto de discriminação.


Independentemente de nenhum factor acima mencionado. Devem ser evitados também
discriminações positivas pelas mesmas razões.

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O clínico deve-se nortear para estabelecer critérios de prioridade no tratamento dos
doentes usando:

 As normas do MISAU em relação aos grupos mais vulneráveis,

 Critérios de gravidade da patologia apresentada (os doentes graves têm prioridade) –

 A capacidade efectiva de tratar o doente: por exemplo, quando houver um número


elevado de feridos ao mesmo tempo, o acidentado grave, em perigo de vida terá a
prioridade na assistência sobre o doente já irrecuperável.
O utente tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos
identificativos que lhe respeitam.

 Todas as informações referentes ao estado de saúde dos doentes e outros utentes das
unidades sanitárias – situação clínica, diagnóstico, prognóstico, tratamento e dados de
carácter pessoal – são confidenciais.
 Este direito implica a obrigatoriedade do segredo profissional, a respeitar por todoo
pessoal de saúde.
 O segredo profissional é inviolável e em circunstância alguma o segredo deve ser revelado.
Os profissionais de saúde também devem velar para que as informações sobre um doente
não fiquem acessíveis a outros (com exclusão do pessoal de saúde que, por razões
profissionais, tem que cuidar do doente).devem ser transmitidas a autoridades também
cobertas pelo segredo profissional.
O utente tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico.

Deveres dos pacientes


O utente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde, de adoptar modos de vida saudáveis e de
procurar cuidados preventivos, se assim o desejar; sendo da sua inteira responsabilidade as
consequências vindas da não procura dos serviços de saúde e preventivos.

O utente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações


necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento.

 Para que os profissionais de saúde possam prestar cuidados de saúde de qualidade


(diagnóstico e prognóstico correctos, tratamento apropriado e eficaz) é necessário
que os utentes das unidades sanitárias prestem todas as informações de que dispõem
a cerca do seu estado de saúde.

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O utente tem o dever de respeitar os direitos dos outros utentes.

 As unidades sanitárias são frequentadas diariamente por grande número de utentes que
vêm em busca dos mais diversos cuidados de saúde, tanto preventivos, como curativos
ou reabilitativos, ou ainda que vêm simplesmente em busca de informação sobre como
adoptar modos de vida saudáveis.

O utente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as


indicações que lhe são recomendadas.

 Quando os profissionais de Saúde fazem recomendações sobre o modo de vida


(exercício físico regular, abstinência do tabaco e do álcool, regras dietéticas, regras de
higiene pessoal, colectiva e da habitação, comportamentos sexuais a evitar, etc.), fazem-
no para o bem do utente e para defesa da sua saúde, pelo que é dever do utente acatar
rigorosamente essas recomendações.

O utente tem o dever de respeitar as regras de funcionamento dos Serviços de Saúde.

 Para que possam prestar cuidados de saúde de qualidade é necessário que as unidades
sanitárias estejam bem organizadas e disciplinadas. Isso implica respeito pelos planos de
trabalho e pelos horários. Os utentes devem respeitar as regras de utilização dos serviços
e os horários estabelecidos.

O utente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de colaborar


activamente na redução de gastos desnecessários.

 Cumprindo as recomendações dos profissionais de Saúde os utentes colaboram para a


utilização dos serviços de forma apropriada. Desse modo evitam-se gastos
desnecessários.

O utente tem o dever de denunciar cobranças ilícitas e outras formas de


comportamentos incorrectos por parte de trabalhadores de Saúde.

 Infelizmente ainda há trabalhadores de saúde com comportamentos incorrectos. Entre


eles destacam se a forma rude como tratam os pacientes, as cobranças ilegais e as
violações do segredo profissional.
 É por vezes muito difícil detectar esses comportamentos incorrectos pois eles não são
evidenciados na presença dos superiores hierárquicos. O único modo de se detectarem
os comportamentos incorrectos é através da denúncia das vítimas.

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O utente tem o dever de pagar taxas moderadoras dentro das suas possibilidades
económicas.

Relacao Utente e trabalhador de saude


A relação estabelecida entre o paciente e o profissional da saúde deve emergir de uma abordagem
amplamente impressa nas características humanas, subjetivadas. No que tange às relações entre
sujeitos, os profissionais da saúde não podem se limitar estritamente ao uso do conhecimento
científico na execução de suas práticas, resultando na negligência do posicionamento de seus
pacientes em relação ao processo de promoção e cuidados com a saúde. A priorização dos
saberes técnicos, como forma de guiar a relação profissional/paciente, estabelece uma relação
unilateral de poder e as condutas se tornam ditatoriais, o que obriga o paciente a cumprir
expressamente as exigências do profissional da área da saúde. Nessa perspectiva, o profissional
da saúde tenta se estabelecer como o detentor de todo conhecimento e da verdade absoluta
acerca das doenças e dos tratamentos, fazendo com que ele figure como ser “dominante” e o
paciente, como um sujeito passivo diante de tais “verdades”, se torne um ser “dominado”. A
configuração de uma imagem dialética no contato com o outro deve conjugar regras para
convivência e horizontalidade na relação, uma vez que da parte dominante se explicita uma
conotação de “poder” sobre o sujeito vulnerável. Por outro lado, a parte dominada se coloca em
uma condição de inferioridade pouco prazerosa e se vê “obrigada” a cumprir passivamente às
proposições do dominante, em virtude de seu estado de fragilização, muitas vezes gerado pelo
seu estado de saúde.

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Iniciativa maternidade modelo e os cuidados Humanizados do utente.
A iniciativa Maternidade modelo visa a implementacao de intervencoes de alto impacto para a
reducao da morbilidade e mortalidade materna e neonatal, assim como intervencoes para a
humanizacao dos servicos e cuidados que são prestados a nivel das maternidades as mulheres,
m,aes, recem nascidos e seus familiares.

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Conclusão
Após feito o presente trabalho, conclui-se que A humanização na saúde, conjugada à ideia de
direitos humanos, tem por finalidade conseguir que “a todos seja dado acesso ao que precisam
segundo suas necessidades e a cada um as condições para desenvolver e exercitar suas
capacidades” .
A relação estabelecida entre o paciente e o profissional da saúde deve emergir de uma abordagem
amplamente impressa nas características humanas, subjetivadas. No que tange às relações entre
sujeitos, os profissionais da saúde não podem se limitar estritamente ao uso do conhecimento
científico na execução de suas práticas, resultando na negligência do posicionamento de seus
pacientes em relação ao processo de promoção e cuidados com a saúde

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Referências bibliográficas
MISAU. Carta dos direitos e deveres dos utentes. Agosto 2010. Disponível em
http://www.misau.gov.mz/pt/misau/drh_direccao_de_recursos_humanos/carta_dos_direitos_
e_d everes_dos_utentes

Burkhardt MA., Nathaniel, AK. Ética e questões contemporâneas em Enfermagem. 30 edição.


New York: Thomson; 2007.

Beauchamp TL, Childress J. Princípios da ética biomédica (Principles of biomedical ethics). 5o


edição.

Health care Ethics; Cases and Concepts). Washington DC: Georgetown; 1995.

Mellish JM, Paton F. Introdução à ética de enfermagem (An Introduction to the Ethics of
Nursing). Capetown: Heinemenn; 1999.

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Índice
Introdução ............................................................................................................................................. 1

Objectivo Geral ..................................................................................................................................... 1

Objectivo Específicos ............................................................................................................................ 1

BASES PARA CUIDADOS HUMANIZADOS DE ENFERMAGEM................................................. 2

Direitos humanos e humanização ........................................................................................................... 2

Diretrizes do plano de acção para humanizacao dos cuidados de saude da mulher e crianca em
Mocambique .......................................................................................................................................... 3

Normas de cortesia ................................................................................................................................ 3

Direitos e deveres dos utentes ................................................................................................................ 7

Direitos dos doentes ou utentes ............................................................................................................. 7

Deveres dos pacientes ............................................................................................................................ 8

Relacao Utente e trabalhador de saude.................................................................................................. 10

Iniciativa maternidade modelo e os cuidados Humanizados do utente. .................................................. 11

Conclusão ............................................................................................................................................ 12

Referências bibliográficas ..................................................................................................................... 13

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