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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

AYLANA MARIA MONTENEGRO BATISTA

FERNANDA MEDEIROS E SILVA
GUILHERME ALBUQUERQUE GONÇALVES
JOÃO BELTRÃO DE ARAÚJO NETO
TALLYTA VIEIRA DANTAS

REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

João Pessoa
2018
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AYLANA MARIA MONTENEGRO BATISTA

FERNANDA MEDEIROS E SILVA
GUILHERME ALBUQUERQUE GONÇALVES
JOÃO BELTRÃO DE ARAÚJO NETO
TALLYTA VIEIRA DANTAS

REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Trabalho apresentado a professora da

disciplina de Sistema de Abastecimento de
Água, Lucivânia Rangel de Araújo
Medeiros, do curso de Engenharia Civil, do
Centro Universitário de João Pessoa –
UNIPÊ – como componente da nota do 3°
estágio referente ao semestre 2018.1.

João Pessoa
2018
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Diâmetro estimados a partir da vazão ........................................................... 12
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5
2. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 6
2.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................. 6
3 METODOLOGIA ............................................................................................................. 7
4 RESUMO DE CÁLCULOS.............................................................................................. 8
4.1 PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO ........................................................................ 8
4.2 PROJETO DA REDE ............................................................................................... 9
4.3 VAZÃO DE DIMENSIONAMENTO ............................................................... 9
4.4 DIMENSIONAMENTO DA REDE ................................................................... 11
4.4.1 CÁLCULO DAS VAZÕES .................................................................................... 11
4.4.2 ESTIMATIVA DOS DIÂMETROS ......................................................................... 12
4.4.3 CÁLCULO DA VELOCIDADE ............................................................................. 13
4.4.4 CÁLCULO DA PERDA DE CARGA ...................................................................... 13
4.4.5 CÁLCULO DA PERDA DE CARGA UNITÁRIA ...................................................... 14
4.4.6 COTAS PIEZOMÉTRICAS .................................................................................. 14
4.4.7 COTAS DO TERRENO ........................................................................................ 14
4.4.8 PRESSÃO .......................................................................................................... 14
4.5 RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................ 15
4.5.1 Vazão para o maior dia de consumo ....................................................... 15
4.5.2 Volume de reservação e capacidade do reservatório .............................. 16
4.5.3 Altura do nível da água ........................................................................... 16
4.5.4 Dimensões do reservatório ...................................................................... 16
5 PLANILHA DE CÁLCULOS ........................................................................................ 17
6 ESPECIFICAÇÕES GERAIS ....................................................................................... 17
6.1 MATERIAIS .................................................................................................... 18
6.2 LIMPEZA DO TERRENO .............................................................................. 18
6.3 LOCAÇÃO DAS TUBULAÇÕES .................................................................. 18
6.4 VALAS, REATERRO E COMPACTAÇÃO................................................... 18
6.5 RESERVATÓRIO ........................................................................................... 18
7 PLANTAS DAS REDES DE ABASTECIMENTO PROJETADAS .......................... 19
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 20
ANEXOS ................................................................................................................................. 21
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1. INTRODUÇÃO

A água projeta-se cada vez mais no cenário mundial como principal tema de
debate entre os países, face aos desafios relacionados com a sua escassez e a ocorrência
de eventos extremos, como secas e inundações que dificultam o desenvolvimento das
nações e consequentemente geram conflitos, diminuindo assim a qualidade de vida das
populações em várias regiões do planeta.
O crescimento populacional, a industrialização e a expansão da agricultura,
aliados às mudanças climáticas e à má gestão dos recursos hídricos, vêm constante e
inevitavelmente contribuindo para o processo de degradação e escassez dos recursos
hídricos.
Em Relatório sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos (ONU, 2017), a
Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que a demanda de água irá aumentar de
forma significativa nas próximas décadas. Além do aumento no setor agrícola,
atualmente responsável por 70% das extrações de água em todo o mundo, são previstos
aumentos elevados em outros setores, especialmente nas indústrias e na produção de
energia.
Diante desse quadro, se faz necessário o desenvolvimento de sistemas de
abastecimento de água capazes de fornecer água em quantidade e qualidade adequadas,
de modo a tender as necessidades relacionadas à saúde e ao desenvolvimento industrial.
MEDEIROS FILHO (2009) define sistema de abastecimento d’água como um
serviço público constituído de um conjunto de sistemas hidráulicos e instalações
responsáveis pelo suprimento de água para atendimento das necessidades da população
de uma comunidade.
Segundo TSUTIYA (2006), as maiores deficiências observadas em sistemas de
abastecimento de água de grandes centros urbanos estão principalmente ligadas a
deterioração dos sistemas mais antigos, especialmente na parte de distribuição de água,
com tubulações antigas, apresentando frequentes problemas de rompimentos e de
vazamentos de água, ou mesmo a falta de abastecimento de áreas urbanas que
apresentam rápido e desordenado crescimento.
Nesse contexto, o presente trabalho tem como finalidade o lançamento e o cálculo
de uma rede de abastecimento de água para uma área urbana.
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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula sobre o dimensionamento

de redes de abastecimento, bem como todos os outros procedimentos necessários para
sua correta execução e utilização.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Dimensionar uma rede de abastecimento para uma área urbana fictícia;

 Dimensionar o reservatório para o abastecimento da área urbana em questão;
 Apresentar uma planilha com todos os dados obtidos para cada trecho da rede;
 Apresentar a planta da rede de abastecimento projetada;
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3 METODOLOGIA

O presente trabalho foi realizado de acordo com as especificações da NBR

12218/94 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento Público, NBR
12266/92 – Projeto e Execução de Valas para Assentamento de Tubulação de Água,
Esgoto ou Drenagem Urbana. Seguindo os procedimentos das notas de aulas
disponibilizadas pelo docente, artigos e dissertações disponíveis na internet.
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4 RESUMO DE CÁLCULOS

4.1 PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO

A rede de abastecimento de água foi dimensionada para uma projeção de 30

anos, ou seja, para o ano de 2048. Diante disto, o primeiro procedimento adotado foi
calcular a previsão da população para este mesmo ano, através do Método Aritmético.
Para a utilização deste método é necessário o conhecimento dos dados da
população atual (P2) e passada (P1) para um determinado ano t2 e t1, respectivamente.
P2 foi pré-estabelecido em projeto, ao termos conhecimentos da quantidade de
habitantes por hectare e a área da cidade, e corresponde a 1946 habitantes (Equação 1)
e, para o cálculo de P1, foi considerado que a população equivalia a 60% da população
de P2, totalizando 1168 habitantes (Equação 2). T2 corresponde ao ano de 2018 e t1 ao
ano de 2008.

Equação 1 - População atual

( )

Equação 2 - População Passada

Calculada a população para o ano de 2008 (P1) e juntamente com os demais

dados (P2, t1 e t2) foi possível determinar a taxa de crescimento aritmético (Ka),
conforme a equação 3.

Equação 3 - Taxa de Crescimento Populacional

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Com a taxa de crescimento aritmético determinada, foi possível prever a

população para o ano de 2048, através do Método Aritmético (Equação 4).

Equação 4 - Método Aritmético

4.2 PROJETO DA REDE

Inicialmente, foram feitos três modelos de redes de distribuição diferente, e

depois de analisar cada um para ser escolhido o mais econômico (anexo 1-3). Desta
forma, a rede escolhida foi o projeto B, apresentando um comprimento de tubulação de
2022,2 metros. A tubulação principal conta com 11 trechos, ramificados com 5
tubulações secundárias, garantindo a ligação da rede em todos os lotes.

4.3 VAZÃO DE DIMENSIONAMENTO

O cálculo da vazão de dimensionamento de uma rede de distribuição de água

leva em consideração a vazão para o abastecimento da população (Qp) e a vazão dos
grandes centros consumidores (Qesp.), neste caso, representados por uma fábrica de
papel, por uma escola e pelo jardim da cidade.
A vazão para o abastecimento da população foi determinada a partir da
Equação 5, com base na população ( ) de 209 habitantes, consumo per capita de água
190 l/hab.dia e os coeficientes ) de 1,4.

Equação 5 - Vazão de Abastecimento Populacional

 10

A vazão especial ou dos grandes consumidores foi determinada pela soma das
vazões necessárias para o abastecimento de uma fábrica de papel, uma escola e o jardim
público. Onde foi considerado um consumo per capita de água de 250 l/dia, 50 l/dia
e 1,5 l/dia, respectivamente.

 Fábrica de papel com produção diária de 150 kg

Equação 6 - Vazão Especial para Fábrica

 Escola pública com 110 pessoas (100 alunos e 10 funcionários)

Equação 7 - Vazão Especial para Escola

 Jardim público (praça e jardins) com área igual a 4271,25 m²

Equação 8 - Vazão Especial de Jardim

 Jardim público (igreja) com área igual a 480 m²

Equação 9 - Vazão Especial da Jardim da Igreja

Logo, a vazão especial será de 0,5803, conforme a equação 10.

Equação 10 - Soma das Vazões Especiais
 11

Desta forma, a vazão de dimensionamento de uma rede de distribuição de água,

conforme dito anteriormente, será a soma de e :

Equação 11 - Vazão de Dimensionamento da Rede

4.4 DIMENSIONAMENTO DA REDE

Dimensionado a vazão da rede de distribuição de água e definido o sentido do

fluxo (Anexo 2), foi possível estabelecer o diâmetro com base na vazão máxima.
O trecho total do dimensionamento foi dividido em 11 sub-trechos, com outras
sub-divisões quando necessário. Com os comprimentos dos diversos trechos,
juntamente com a vazão, o diâmetro e os coeficientes de rugosidade, calculou-se as
perdas de cargas em cada trecho e, consequentemente, as pressões em cada nó.

4.4.1 Cálculo das vazões

Com o valor da vazão máxima da rede de distribuição ( )e

com o comprimento total da rede ( ) foi possível determinar a taxa de
consumo linear, através da equação 12.

Equação 12 - Vazão de consumo linear

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Partindo das pontas secas, ou seja, de jusante para montante determinou, para
cada trecho:

 Vazão de jusante
 Vazão de demanda no trecho
 Vazão de montante
 Vazão de dimensionamento

Equação 13 - Vazão de Demanda do Trecho

Equação 14 - Vazão de Montante do Trecho

Equação 15 - Vazão de Dimensionamento do Trecho

4.4.2 Estimativa dos diâmetros

Os dados das vazões (vazão de jusante, de demanda, de montante e fictícia)

foram, posteriormente, inseridos na tabela e foi possível estimar os diâmetros de cada
trecho em função da vazão, de acordo com a Tabela 1.

Tabela 1 - Diâmetro estimados a partir da vazão

D Vmáx Qmáx
(mm) (m/s) (l/s)
50 0,50 1,00
75 0,50 2,20
100 0,60 4,70
150 0,80 14,10
200 0,90 28,30
250 1,10 53,90
300 1,20 84,80
350 1,30 125,00
400 1,40 176,00
450 1,50 238,00
500 1,60 314,00
550 1,70 403,00
600 1,80 509,00
 13

Vale salientar que alguns dos diâmetros foram majorados para que se atendesse
aos parâmetros de pressão desejados.

4.4.3 Cálculo da velocidade

A velocidade de cada trecho foi calculada através da Equação da Continuidade,

conforme equação 16 e inserida, posteriormente, na planilha:

Equação 16 - Equação da Continuidade

Onde:

Q  Vazão fictícia no trecho;

V  Velocidade no trecho;

A  Área do trecho, calculada com base no diâmetro.

4.4.4 Cálculo da perda de carga

A perda de carga (Δh) foi calculada, para cada trecho, através da Equação de
Hazen Williams (Equação 17). E seus respectivos valores foram inseridos na planilha.

Equação 17 - Equação Hazen Williams

Onde:

Δh  Perda de carga distribuída no trecho;

Q  Vazão fictícia no trecho;

C  Coeficiente de Hazen Williams (C = 130);

D  Diâmetro interno da tubulação;

L  Comprimento da tubulação total.

 14

4.4.5 Cálculo da perda de carga unitária

Para calcular a perda de carga unitária (J) de cada trecho é necessário,

anteriormente calcular a perda de carga distribuída (Δh), conforme equação 18.

Equação 18 - Perda de Carga Unitária

Onde:

J  Perda de carga unitária, dada em m/m;

Δh  Perda de carga distribuída, dada em m;

L  Comprimento da tubulação, dado em m.

4.4.6 Cotas piezométricas

O cálculo das cotas piezométricas inicia-se no ponto mais desfavorável do

abastecimento, onde a cota piezométrica a jusante neste ponto é a soma da cota do
topográfica mais a pressão dinâmica mínima (10 m.c.a.). Já a cota piezométrica a
montante é calculada pela soma da cota piezométrica a jusante com a perda de carga.

Desta forma, segue-se calculando as cotas piezométricas em cada trecho,

observando as ramificações na rede, pois a cota piezométrica de jusante de um trecho é
também a cota piesométrica de montante do trecho seguinte.

4.4.7 Cotas do terreno

Através da planta baixa com as curvas de nível do terreno, foi possível

determinar as cotas de montante e jusante do terreno em que cada trecho está inserido.

4.4.8 Pressão

A pressão é calculada pela diferença entre a cota piezométrica e a cota do

terreno, para montante e jusante. Utilizamos a pressão dinâmica mínima de 10 m.c.a.
para o trecho mais desfavorável, na pressão jusante.
 15

4.5 RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO

Os reservatórios são os elementos do sistema de distribuição de água

responsáveis por regularizar a vazão e pressões, garantir a segurança no abastecimento e
suprir vazões extras para o combate de incêndios. Os mesmo podem ser classificados
quanto a localização no sistema e no terreno, quanto a forma e quanto aos materiais de
construção.

Para o cálculo do reservatório é necessário determinar a vazão para o maior dia

de consumo, o volume de reservação, a capacidade do reservatório, a altura do nível da
água no reservatório e, por fim a dimensões do reservatório.

Foi determinado que o reservatório será localizado à montante, sendo o

reservatório que sempre fornece água à rede de distribuição. Quanto sua localização no
terreno, será um reservatório apoiado, cujo fundo se encontra a uma profundidade
menor que 1/3 de sua altura total abaixo do nível do terreno em que se localiza.

4.5.1 Vazão para o maior dia de consumo

A vazão para o dia de maior consumo foi determinada através da equação

abaixo.

Onde:

k1  Coeficiente de máximo consumo diário (adotado 1,2)

P  População da área abastecida (1946 hab.)

q  Consumo per capita de água (190 l/hab.dia)

Obtendo:

Equação 19 - Vazão máxima diária

 16

4.5.2 Volume de reservação e capacidade do reservatório

De acordo com as recomendações da norma da ABNT, considerando que a

adução será contínua durante as 24 horas do dia, o volume armazenado deve ser igual
ou maior que 1/3 do volume distribuído no dia de consumo máximo, sendo determinado
pela equação a seguir.

Equação 20 - Volume de reservação ou armazenamento

Mediante o volume que deve ser reservado, foi adotado para a capacidade do
reservatório um volume de 150 m³.

4.5.3 Altura do nível da água

A altura do nível de água no reservatório é determinada pela diferença entre os

níveis máximos e mínimos de água (Equação 21). Sendo o nível máximo a cota
piezométrica máxima a montante e o nível mínimo a pressão mínima disponível a
montante acima da cota do terreno.

Equação 21 - Altura do nível de água

4.5.4 Dimensões do reservatório

Foi considerado que o reservatório terá forma circular, portanto, foi determinado
o diâmetro do reservatório, obtendo-se inicialmente a área do mesmo, conforme as
equações a seguir.
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Equação 22 - Área do reservatório

Equação 23 - Diâmetro do reservatório

Conforme os cálculos dispostos acima, a altura do nível de água no reservatório

é, aproximadamente, 35,5 m, e adicionando uma pequena folga, a altura do reservatório
totalizará 37 m, com diâmetro de 2,5 m.

5 PLANILHA DE CÁLCULOS

A planilha de cálculos encontra-se em anexo (Anexo 01). Através dela,

observa-se que a pressão dinâmica mínima de 10 mca e a pressão estática máxima
(Equação 24), que deve ser no máximo 50 mca, estão dentro dos parâmetros
estabelecidos por norma.

Equação 24 - Pressão estática

6 ESPECIFICAÇÕES GERAIS

A rede foi dimensionada de acordo com a NBR 12218 – Projeto de Rede de

Distribuição de Água para Abastecimento Público.
 18

6.1 MATERIAIS

Os tubos e conexões da rede serão de PVC rígido, com diâmetro de acordo com
a planilha de calculo em anexo. O armazenamento deve ser feito de acordo com o
fabricante. Em geral, com exceção dos tubos, os demais materiais devem ser
armazenados em locais cobertos. No manuseio dos materiais deve ser feito com
proteção emborrachada ou lona, para evitar que sejam danificados.

6.2 LIMPEZA DO TERRENO

Utilizando como margem o eixo da tubulação, a limpeza do terreno terá largura

mínima de 3 metros.

6.3 LOCAÇÃO DAS TUBULAÇÕES

Para a locação das tubulações serão utilizados piquetes com espaçamento de

20,00 metros entre eles, além de colocar nas posições de registros, ventosas e
ancoragens, todos identificados na superfície do terreno.

6.4 VALAS, REATERRO E COMPACTAÇÃO

Serão abertas valas com até 1,3 metros de profundidade, para não necessitar de
escoramento e largura especificada na NBR 12.266/92, variando de acordo com o
diâmetro. A tubulação é assetada no fundo da vala, sem sofrer deformações excessivas,
verificando que não sejam postas em cima de material pontiagudo, se houver colocar
uma camada de argila.

A primeira camada de reaterro deve conter em torno de 10 centímetros de

espessura e deve estar isento de pedras e o adensamento feito manualmente. Para a
camada até a superfície, deve ser preferencialmente feita com o material que foi
escavado, compactando em camadas de 30 cm, até atingir a compactação do terreno ao
redor.

6.5 RESERVATÓRIO

De acordo com a NBR 12217/94 o material de estrutura do reservatório deve ser

escolhido após estudo técnico e econômico que leve em consideração as condições de
fundação, a disponibilidade do material na região e a agressividade da água a armazenar
e a do ar atmosférico.
 19

7 PLANTAS DAS REDES DE ABASTECIMENTO PROJETADAS

Foram feitas três redes de abastecimentos diferentes para o bairro, o projeto B

foi escolhido por apresentar um comprimento de tubulação menor, o que torna o projeto
economicamente mais viável. (Anexo 02).
 20

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218/1994: Projeto

de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento Público. Rio de Janeiro, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12266/1992: Projeto

e Execução de Valas para Assentamento de Tubulação de Água, Esgoto ou
Drenagem Urbana. Rio de Janeiro, 1992.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO.

Especificações Técnicas: Rede de abastecimento de água e energia da residência
estudantil. Disponível em: <
http://www.univasf.edu.br/arquivos/licitacao/lic124420111.pdf> Acesso em:
12/06/2018.

MEDEIROS FILHO, C. F. Abastecimento de água. Universidade Federal de Campina

Grande – UFCG. Campina Grande – PB, 2009.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Relatório sobre o

Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, 2017.

TSUTIYA, M. T. Abastecimento de água. Departamento de Engenharia Hidráulica e

Sanitária – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 3ª Edição, São Paulo – SP,
2006.
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ANEXOS
 REDE X C 130 qm 0,0067361 Cota do terreno Pressão disponível
Trecho l Qjusante Qdemanda Qficticia Diametro Velocidade Perda de carga unitária Cota piezométrica a montante Perda de carga Cota piezométrica a jusante a montante a jusante a montante a jusante
1.6-A 14,0344 0 0,094537152 0,047269 50 0,024074398 2,81917E-05 92,05758918 0,057589181 92 82 82 10,05758918 10
1.6 32,3109 0,094537 0,312186675 0,203362 50 0,103574427 0,000419239 92,91399684 0,856407654 92,05758918 80 82 12,91399684 10,05758918
1.5-A 10,0344 0 0,067592744 0,033796 75 0,007650159 2,10382E-06 92,91399684 0,00429761 92,90969923 82 82 10,91399684 10,90969923
1.5 36,7639 0,379779 0,627424805 0,503602 75 0,113995562 0,000311501 93,55032224 0,636325409 92,91399684 82 82 11,55032224 10,91399684
1.4-A 10,4173 0 0,070171997 0,035086 75 0,00794208 2,25474E-06 93,55032224 0,004605904 93,54571634 82 82 11,55032224 11,54571634
1.4-B 6,5827 0 0,04434174 0,022171 75 0,005018606 9,64486E-07 93,55032224 0,001970223 93,54835202 82 82 11,55032224 11,54835202
1.4 131,4393 0,741939 1,627327095 1,184633 100 0,150836584 0,000373488 94,31327144 0,762949195 93,55032224 82 82 12,31327144 11,55032224
1.3-A 23,4173 0 0,157741325 0,078871 50 0,040169683 7,26869E-05 94,31327144 0,148482543 94,1647889 84 82 10,31327144 12,1647889
1.3-B 6,5827 0 0,04434174 0,022171 50 0,011291864 6,94801E-06 94,31327144 0,014193183 94,29907826 84 86 10,31327144 8,299078256
1.3 57,5417 1,82941 2,217016929 2,023214 100 0,257611147 0,001005365 96,3669991 2,05372766 94,31327144 86 84 10,3669991 10,31327144
1.2-A 4,5827 0 0,030869535 0,015435 50 0,007861094 3,55539E-06 96,3669991 0,007262847 96,35973625 84 86 12,3669991 10,35973625
1.2 32,9415 2,247886 2,469783774 2,358835 150 0,133486699 0,000185384 96,74569601 0,378696912 96,3669991 86 84 10,74569601 12,3669991
1.1-A 48,6738 0 0,327871689 0,163936 50 0,083494303 0,00028139 96,74569601 0,574815538 96,17088047 86 86 10,74569601 10,17088047
2 43,9398 0 2,797655463 1,398828 150 0,079159792 7,05092E-05 96,31491449 0,144034014 96,17088047 86 84 10,31491449 12,17088047
2.1-A 24,778 0 0,166907139 0,083454 50 0,042503808 8,0693E-05 96,31491449 0,164837053 96,15007743 86 86 10,31491449 10,15007743
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10.2-A 10,334 0 0,06961088 0,034805 50 0,017726788 1,60033E-05 122,5349883 0,032691054 122,5022973 96 94 26,53498831 28,50229725
10.2-B 8,166 0 0,05500701 0,027504 75 0,006225704 1,43703E-06 122,5349883 0,002935521 122,5320528 94 96 28,53498831 26,53205279
10.2 44,4978 1,306128 1,605869915 1,455999 100 0,185389025 0,000547009 123,6524012 1,117412908 122,5349883 94 96 29,65240122 26,53498831
10.1-A 18,334 0 0,123499697 0,06175 75 0,013977719 6,41615E-06 123,6524012 0,013106711 123,6392945 96 94 27,65240122 29,63929451
10.1-B 8,166 0 0,05500701 0,027504 75 0,006225704 1,43703E-06 123,6524012 0,002935521 123,6494657 94 96 29,65240122 27,6494657
10.1 21,0995 1,784377 1,926505009 1,855441 100 0,23624903 0,000856591 125,4022189 1,749817717 123,6524012 94 96 31,40221893 27,65240122
11 25,666 12,38818 12,56106904 12,47462 200 0,397091346 0,000994904 127,434578 2,032359046 125,4022189 96 94 31,43457798 31,40221893
Comp. total 2042,7689
 Anexo 02

Rede A Rede B Rede C

1.3-A 1.3-A 1.3-A
1.1-A 1.1-A
1.4-A 1 1.4-A 1 1.4-A
1.5-A 1.5 1.4 1.3 1.2 1.5-A 1.5 1.4 1.3 1.2 1.5-A 1.5 1.4 1.3 1.2
1.4-B 1.3-B 1.2-A 1.4-B 1.3-B 1.2-A 1.4-B 1.3-B 1.2-A
1.1

1.6 1.6 1.6

1.8-A
2 2 1.7-A
1
1.6-A 1.6-A 1.6-A

2.1-A 2.1-A

3 3 2

3.1-A 3.1-A
4

2.1-A

5
6.6-A 6.5-A 6.5 6.4-A 6.4 4.4-A 4.3-A 4.3 4.2-A 3.6-A 3.5-A 3.5 3.4-A
6.6 4.4 4 3.6
6.6-B 6.5-B 4.4-B 4.3-B 3.6-B 3.5-B

6.3 5.1-A 4.2 3.4

3
6.2 6.1-A 6.1 6 4.1-A 4.1 3.3-A
4.5-A
3.3
3.1-A
3.1
7 3.2
3.1-B
5
7.1-A 5.1-A

10.5-A 7.5-A
8 6 4.6-A
4

8.1-A 6.1-A

10.3-A 10.2-A 10.1-A 7.3-A 7.2-A 7.1-A 4.3-A 4.2-A

9 7
10.6-A 10.4-A 7.5-B 7.4-A 4.5-A 4.4-A 4.2 4.1
10.6 10.5 10.4 10.3 10.2 10.1 10 9.1 7.5 7.4 7.3 7.2 7.1 4.6-B 4.6 4.5 4.4 4.3 4.1-A
10.3-B 7.3-B 6.2 4.4-B
10.4-B 10.2-B 10.1-B 7.4-B 7.2-B 7.1-B 4.5-B 4.3-B 4.2-B
9.2 4.1-B
11 8
9.2-A 6.2-A

9
12.1 12 9.3 6.2-B 5.7 5
12.1-A 9.1-A 9.1-B 5.7-A
9.1-C
9.3-A

13 5.6

13.2-B 5.5-B 5.1-A

13.1-A 5.5-A 5.1
5.2
5.1-B

5.5 5.3
10

5.4 6

14

6.1-A
14.4-A 10.3-A 10.2-A 6.3-A
14.8-A 14.2-A 10.5-A 6.5-A
14.6-A 14.1-A 10.4-A 10.1-A 6.2-A
14.8 14.7 14.6 14.5 14.4 14.3 14.1 14.2 10.5 10.4 10.3 10.1 10.2 6.5 6.4-A 6.4 6.3 6.2 6.1

14.7-A 14.5-A 14.3-A 14.1-B 14.2-B 10.5-B 10.4-B 10.3-B 10.1-B 10.2-B 6.6-A 6.4-B 6.3-B 6.2-B 6.1-B

15 11 7

Reservatório
8

DISCIPLINA: DOCENTE:
Sistema de Abastecimento de Água Lucivânia Rangel
ASSUNTO: FOLHA:
Concepções de Redes de Abastecimento de Água 01/01
ALUNO: TURMA: DATA:
Aylana, Fernanda, Guilherme, João Beltrão, Tallyta A 20/06/2018