The Harbor - Seven Rue Não

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PARCERIA
BOOKAHOLIC / DARKNESS
ANGELS / WAS

STAFF
Disponibilização e TM - WAS
Revisão Inicial - WAS
Revisão Final - Bookaholic
Leitura Final - Darkness Angel
Formatação - WAS

Abril 2022
THE HARBOR
UM ROMANCE EXTREMAMENTE TABU

seven rue

O QUE ACONTECE EM HARBOR,


PERMANECE EM HARBOR
SINOPSE
Kiplyn
Com tudo o que ele já deu e fez por mim, o amor de papai
deveria ter sido suficiente.

Mas quando minha necessidade de seu melhor e mais


antigo amigo, Nelson, se tornou muito difícil de resistir,
nunca esperei que papai me deixasse ter exatamente o que
eu desejava o tempo todo.

NOTA DA AUTORA

The Harbor é uma novela que deve ser lida após Comatose. Comatose é o
romance completo de Kiplyn e Bridger.
Esta história só fará sentido quando você ler Comatose primeiro, e para
evitar spoilers, sugiro a leitura da história antes.

AVISO DE GATILHO
Este livro é um romance extremamente tabu, então, por favor, leve este
aviso a sério.
Não leia THE HARBOR se as coisas listadas abaixo a provocarem, mesmo que
minimamente:

Incesto (pai/filha e melhor amigo)


Diferença de idade
MFM
DP
Voyeur
Extremamente obsceno

Capítulo 1
Kiplyn

A ponta do pau de papai atingiu o ponto certo dentro de mim, e com


cada impulso, suas bolas atingiram minha boceta, provocando o clitóris.
Ele me puxou para seu quarto quando os convidados começaram a
chegar, e antes que eu pudesse perguntar se ele estava bem, ele me inclinou
sobre o final de sua cama e empurrou meu vestido para cima antes de bater
na minha bunda com força.
Eu não tentei perguntar a ele o que estava acontecendo, e deixei que
continuasse a me despir antes que ele abaixasse as calças o suficiente para
tirar seu pau.
Ele já estava duro – não havia necessidade de eu agradá-lo com
minha boca – e depois que deslizou sua ponta pela minha fenda, ele
empurrou para dentro, espalhando meu aperto com seu pau.
Ele grunhia sempre que minhas paredes o apertavam com força, e
por provocá-lo assim, eu recebi outro tapa na minha bunda.
Minha pele estava queimando, mas eu queria sentir mais.
— Por favor, — implorei, arqueando minhas costas para esticar
minha bunda na direção dele. — Bata em mimnovamente.
Papai riu por entre os dentes e agarrou minha bunda com força,
afundando seus dedos em minha pele e deixando mais marcas. — Você
gosta de selvagem, hein? Sempre pronta para ser fodida pelo seu
papai. Garota impertinente, — ele sussurrou.
Gritei quando sua mão atingiu minha pele novamente, — Oh,
sim! Novamente! — implorei, balançando minha bunda para provocá-lo.
Virei a cabeça e olhei para ele, observando enquanto ele levantava a
mão novamente para me dar um último tapa. Desta vez, sua mão plana me
atingiu com mais força, e para intensificar o que eu estava sentindo, ele me
puxou para a beira da cama, empurrando em mim mais rápido.
Meu corpo estava tremendo e meus gemidos abafados enquanto eu
pressionava meu rosto de volta no colchão.
Seu pau estava latejando contra minhas paredes, e logo depois que
recuperei do meu orgasmo, ele parou de se mover e pressionou-se
profundamente dentro de mim, enchendo-me com seu esperma quente.
Meu corpo relaxou enquanto eu o sentia fluir para fora de mim,
fazendo cócegas enquanto descia pelas minhas dobras e clitóris.
— Maldição, — meu pai vociferou enquanto lentamente saiu de
mim, deixando mais de seu esperma cobrir o interior das minhas coxas. —
Exatamente o que eu precisava antes de ir lá e encontrar meus convidados.
Eu sorri, sabendo que mais uma vez o agradei ao deixá-lo me foder
com força. Virei-me de costas para olhar para ele, descendo entre as minhas
pernas e passando os dedos pela minha fenda. — Você sabe que estou
sempre aqui quando você precisar de mim.
— Eu sei, — disse ele, empurrando seu pau de volta em sua cueca
boxer e, em seguida, puxando as calças para cima. Ele segurou sua
protuberância e apertou enquanto mantinha seus olhos diretamente nos
meus com aquele sorriso bonito em seus lábios. — Você está bem?
— Por que eu não estaria?
Ele encolheu os ombros. — Às vezes eu bato em você com muita
força. Não faço ideia de como você lida com tudo isso.
— Eu gosto. Por que eu não seria capaz de lidar com isso?
Seu sorriso cresceu com um aceno de cabeça. — Você é tão safada.
— Eu sei, mas você também.
Sua risada encheu a sala, e para mostrar a ele quão safada eu era,
levantei meus dedos cobertos de esperma até minha boca e os empurrei
para dentro, lambendo todo o creme salgado deles.
Ele me observou com atenção, seu sorriso desaparecendo
lentamente. Então, sua língua saiu para lamber os lábios.
— Quer provar? — perguntei, provocando.
Eu sabia que nossos convidados já estavam esperando por ele, mas
papai nunca sairia da sala sem ter me provado pelo menos uma vez.
Ele se ajoelhou e se moveu entre as minhas pernas, afastando-as e
depois se inclinando para lamber minhas dobras.
Seu esperma foi a primeira coisa que ele provou, mas tão molhada
como eu estava, eu sabia que meus sucos logo atingiriam suas papilas
gustativas.
Gemi quando ele passou a ponta da língua ao longo do meu clitóris, e
enquanto ele mantinha os olhos nos meus, eu tive que tomar cuidado para
não querer outra rodada.
Empurrei o pensamento de gozar para o lado, por mais difícil que
fosse, e surpreendentemente, funcionou.
Ouvi meu pai engolir, e depois de lamber minhas dobras uma última
vez, ele se levantou e se inclinou sobre mim para beijar meus lábios. —
Fique limpa e depois me encontre lá embaixo.
Eu o observei sair do quarto e levei um momento para recuperar o
fôlego, e assim que consegui, fui para o banheiro para me refrescar.
Uma vez que fiquei pronta para receber nossos convidados, saí da
sala e desci as escadas até onde meu pai estava parado no vestíbulo. Ele
estava cumprimentando a todos, e quando o alcancei, ele sorriu e colocou o
braço em volta da minha cintura.
— Kiplyn, tão bom ver você de novo, — Meredith disse, estendendo a
mão para eu pegar.
Sorri para ela e apertei sua mão, então cumprimentei seu marido,
Tom, que estava sorrindo de volta para mim. — Bom te ver também. Tão
feliz que você conseguiu chegar esta noite.
— Estamos tão felizes por estar aqui, — respondeu Tom, e depois de
soltar minha mão, ele a colocou na parte inferior das costas de sua esposa.
— Você sabe onde estão as bebidas. Fiquem confortáveis, — papai
disse, e uma vez que eles se mudaram para a sala, ele se virou para olhar
para mim com um sorriso gentil. — Nelson deveria estar aqui. Importa-se de
o verificar?
Eu balancei a cabeça e coloquei minhas mãos em seu peito, ajeitando
seu colarinho e gravata. — Claro. Deixe-me saber se você precisar de alguma
coisa, ok?
Papai sorriu e se inclinou para beijar o canto da minha boca, não
querendo estragar meu batom. — Eu direi. Agora, vá dizer olá para
Nelson. Eu sei que ele está querendo te ver. Faz algum tempo.
Realmente faz, mas Nelson poderia ter aparecido aqui com mais
frequência. Eu sabia que ele era um homem ocupado.

Capítulo 2
Kiplyn

Nelson era o melhor e mais antigo amigo de papai, e desde que eu


era um bebê, ele estava por perto.
Meu sorriso cresceu quando o vi parado na cozinha com um copo de
vinho na mão, e quando ele me notou, o colocou no balcão e abriu os braços
para eu correr.
— Senti sua falta, — eu disse a ele, envolvendo meus braços ao redor
de sua cintura e pressionando meu corpo contra o dele. — Faz tanto tempo.
— Eu também senti sua falta, pequena. Como tem estado? — ele
perguntou, beijando o topo da minha cabeça antes de se inclinar para trás
para olhar para mim.
— Bem. As coisas andam muito bem ultimamente. E você?
O cabelo castanho curto habitual de Nelson tinha crescido, e havia
mais cabelos grisalhos nele do que da última vez que o tinha visto. Sua barba
ficou mais branca também, o que só o fez parecer mais atraente do que o
normal.
Claro, papai ainda era meu número um. Ele era o certo, mas Nelson
também tinha um lugar especial no meu coração.
— A vida tem sido um pouco estressante, mas tudo se acalmou,
então agora estou me acalmando também.
— Você merece fazer pausas, sabe? Não está ficando mais jovem, —
eu disse a ele com um sorriso presunçoso, fazendo-o rir.
— Eu sei. É por isso que estou aqui esta noite. Precisava fugir da
realidade, sabe?
Eu balancei a cabeça, abraçando-o com força novamente para
mostrar a ele quão animada eu estava por tê-lo aqui. — Nós nos
divertiremos um pouco.
— Onde está seu pai? — Nelson perguntou, colocando meu cabelo
para trás e me olhandode perto.
Eu adorava quando ele me tocava assim. Ele era gentil e cuidadoso.
— Está cumprimentando a todos. Já comeu alguma coisa? Quer que
eu pegue algo para você? — Eu perguntei, sabendo que alguém já estaria lá
fora no jardim, colocando bifes na grelha.
— Não agora. Almocei tarde. Você quer alguma coisa? Um pouco de
vinho? — ele perguntou.
Eu balancei a cabeça e o soltei, deixando-o pegar a garrafa de vinho e
encher um copo com ele. Quando me entregou, eu sorri e tomei um gole,
mantendo meus olhos nele.
Sempre tive um fascínio por Nelson. Ele era um homem muito bonito,
por dentro e por fora. Ele é confiante, mas calmo, e sua aura era uma da
qual eu sempre amei estar perto. Ele simplesmente me fazia sentir bem, não
importando a situação.
— Você e Bridger estão bem? — ele perguntou, e eu sabia que ele
queria saber sobre nosso relacionamento.
Ele sempre nos apoiou e nunca questionou nossa decisão de ser um
casal. Nelson entendia o tipo de amor que papai e eu tínhamos um pelo
outro, e ele seria o último a julgar um relacionamento como o nosso.
— Estamos indo muito bem. As coisas não poderiam estar melhores,
— eu disse a ele, colocando meu copo de volta no balcão.
— Você está feliz?
— Muito. Acho que nunca poderia ter desejado um tipo diferente de
vida. É aqui que eu deveria estar, bem ao lado de papai.
Nelson sorriu e tomou outro gole de vinho, recostando-se no balcão
e cruzando um braço sobre o peito. — Posso atestar isso. Quero dizer, está
muito claro que você e ele pertencem um ao outro. Eu também nunca o vi
mais feliz.
— Exceto quando mamãe ainda estava por perto, — acrescentei, e
Nelson assentiu.
— Sim, fora dessa vez. Mas mesmo assim, você fez dele o homem
mais feliz do mundo. Ele sempre te amou incondicionalmente. Não há
dúvida nisso.
Eu sabia porque meu pai sempre me disse o quanto ele me amava e
me adorava. Eu sentia o mesmo por ele.
Eu queria perguntar a ele sobre sua vida amorosa, algo que sempre
me interessou, mas tão perto quanto estávamos, fazer uma pergunta tão
pessoal não parecia certo.
Algumas pessoas simplesmente não queriam estar em um
relacionamento, e outras que queriam talvez não quisessem falar sobre isso
e manter tudo privado.
Eu o respeitava demais para cavar tão fundo.
— Nelson, bom ver você, — papai disse enquanto entrava na
cozinha. Eles se abraçaram, então papai se virou para olhar para mim. —
Vou fazer um discurso em breve. Quero você ao meu lado, — ele disse,
colocando a mão na minha cintura.
— Ok, — eu respondi, sorrindo para ele. Estava acostumada a ser o
centro das atenções, bem ao lado de papai, é claro, e nossos convidados
sabiam sobre nós.
Não foi um grande choque para eles quando papai anunciou que
estávamos juntos, mas quem decidiu falar mal pelas nossas costas sobre
nosso relacionamento se foi em um instante.
Porque no Harbor não havia lugar para negatividade. Era nossa casa.
Nosso lugar seguro.
Capítulo 3
Nelson

Eu fiquei no meio da multidão enquanto Bridger fazia seu discurso,


dizendo a todos quão orgulhoso ele estava que o Harbor estava crescendo
com novos membros.
Como o Confortador, as pessoas o admiravam, e era visível nos olhos
de todos que o admiravam.
Eles engoliram cada palavra que ele disse, e foi um pouco divertido
saber que essa coisa toda era uma grande farsa.
Harbor era um culto e Bridger era o líder, ‘O Confortador’ e todas
essas pessoas eram absolutamente... estúpidas.
Mas quem era eu para julgar?
Observei Kiplyn enquanto ela estava ali ao lado de Bridger na escada,
sorrindo para seu pai com aquele brilho orgulhoso em seus lindos olhos
azuis.
Eu sempre soube que havia uma conexão mais profunda entre os
dois e, portanto, vê-los tão próximos não foi surpresa para mim.
Bridger levantou seu copo e fez um brinde, e uma vez que todos os
nossos copos estavam no ar também, ele se virou para beijar Kiplyn na
frente de todos os seus convidados.
Ele tinha feito isso algumas vezes antes, e embora Kiplyn tenha ficado
desconfortável no início, ela agora estava totalmente inclinada para o beijo,
aprofundando-o empurrando a língua em sua boca.
Enquanto os outros bebiam e aplaudiam, eu os observava de perto,
imaginando como sua língua seria enrolada em torno da minha.
Quando eles interromperam o beijo, Bridger sussurrou algo em seu
ouvido, e enquanto ouvia suas palavras, ela moveu seu olhar para encontrar
o meu.
Sorriu para mim e acenou com a cabeça assim que Bridger terminou
de falar, e depois de beijar seus lábios uma última vez, ela desceu alguns
degraus para então se aproximar de mim.
— Papai quer que eu te faça companhia, — disse ela, colocando as
mãos em volta do meu braço.
— Por quê? — Eu perguntei, rindo.
— Você está sempre sozinho quando está aqui. Ele quer que você
tenha alguém com quem conversar.
— E ele?
— Ele tem que falar com alguns dos membros, — ela me disse, então
uma carranca profunda apareceu entre suas sobrancelhas. — Ei, você não
quer minha companhia?
— Claro que sim, pequena. Quer outra bebida? — Eu perguntei,
acenando para seu copo vazio.
— Sim por favor.
Ela enlaçou seu braço com o meu, e assim que chegamos à cozinha,
despejei mais vinho em nossas taças.
— O que você fez hoje? — Perguntei.
— Comecei a ler um livro que larguei dez minutos depois. Estava
entediante. Então comecei a limpar a casa, da qual me cansei depois de dez
minutos. Então eu comecei a assistir TV.
— Isso também ficou chato? — Eu perguntei, divertido.
— Não, mas eu adormeci, então papai finalmente saiu de seu
escritório e me entreteve.
Eu queria saber mais. — Como?
Ela levantou uma sobrancelha. — Você quer saber como?
— Sim, conte-me tudo sobre isso.
Ela me estudou por um tempo enquanto franzia os lábios, então seu
olhar caiu para o copo. — Ele me fodeu, — ela me disse, olhando para mim
através de seus longos cílios.
Eu me inclinei contra o balcão da cozinha e tomei um gole do meu
vinho, mantendo meus olhos nos dela. — Prossiga.
— Ele me fodeu no chuveiro primeiro. Contra a parede, — ela disse,
os cantos de seus lábios se curvando.
Não havia nada que ela tivesse que esconder de mim. Eu sabia o
suficiente sobre a vida sexual deles para que ela contasse todos os detalhes
sobre isso.
Ouvi-la me excitava, enquanto ela me contava tudo sobre eles
fazendo sexo, então eu a deixei continuar sem interrompê-la.
— Então ele me levou para o quarto onde eu fiz um boquete nele
antes que ele me fodesse uma segunda vez.
Meu pau se contraiu e pressionou contra meu zíper, precisando de
mais espaço dentro da maldita calça.
— Vocêgozou?
— Três vezes.
— Como se sentiu? — perguntei, estendendo minha mão para
colocar para trás uma mecha de seu cabelo loiro, quase branco, que tinha
caído sob seus olhos.
— Papai sempre me faz sentir bem, — afirmou ela, sua voz baixa.
— Isso é bom. É assim que deveria ser.
Quanto mais nos olhávamos, mais duro meu pau ficava, e mais eu
queria estar na situação de Bridger.
Mas enquanto esse cenário vivia apenas na minha imaginação, Kiplyn
estava pronta para dar um passo adiante.

Capítulo 4
Kiplyn

Eu não conseguia manter distância.


Papai e eu tínhamos falado sobre ele me compartilhar antes, e era
uma coisa emocionante para discutir, mas nunca passamos dessa parte.
Eu até sonhei com papai e Nelson me compartilhando.
Minha mão estava no peito de Nelson, e dei um passo mais perto
dele, querendo diminuir o espaço entre nós.
Eu sabia que minha próxima pergunta seria arriscada, mas ele me
perguntou sobre meu orgasmo, então agora eu perguntaria sobre o dele.
— Quando foi a última vez que você gozou? — perguntei, correndo
meus dedos ao longo de sua gravata e pelos botões de sua camisa.
Ele me observou de perto, deixando seus olhos vagarem por todo o
meu rosto antes de seus lábios se curvarem em um sorriso presunçoso, e
seus olhos encontrarem os meus novamente. — Faz algum tempo.
— Há muito tempo?
Ele assentiu. — Um bom tempo, sim.
— E quando foi a última vez que você beijou alguém? — Isso ia
contra a minha política de ‘nuncaperguntar a ele sobre suas relações
pessoais com os outros’, mas eu precisava saber como continuar a partir
deste ponto.
— Também faz um tempo, — ele me disse, mantendo a voz baixa.
Eu sorri e olhei para seus lábios, percebendo quão cheios eles
estavam. Eles pareceriam bem nos meus.
Depois de um tempo de silêncio, ele riu baixinho e colocou o cotovelo
no balcão da cozinha para se aproximar. — O que está acontecendo nessa
sua linda cabeça, Kiplyn?
Seu rosto estava perto do meu, e o cheiro de sua colônia subiu pelo
meu nariz, fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.
Nelson era um homem intrigante, e se todas essas mulheres em
nossa casa esta noite fossem solteiras, elas estariam em cima dele.
Olhei além dele para ver se estávamos sendo observados. Mesmo
que papai provavelmente estivesse bem com isso, eu não queria irritá-lo.
Não conseguia mais manter distância de Nelson, então me aproximei
e coloquei minha mão na lateral de seu pescoço.
Sem responder sua pergunta, baixei meu olhar para seus lábios
novamente, e enquanto eu pensava que ia dar o primeiro grande passo, foi
ele quem me puxou para mais perto e me beijou.
Nossos lábios se moveram suavemente, lentamente deixando um ao
outro se acostumar com esse sentimento.
Com meus dedos pressionados em seu cabelo na sua nuca, eu o puxei
ainda mais perto até meus seios pressionarem contra seu peito.
Seus braços vieram ao meu redor, e ele colocou as mãos na parte
inferior das minhas costas para me manter apertada contra ele. Seu beijo
era exatamente como eu tinha imaginado, e embora ele parecesse o tipo de
cara rude à primeira vista, ele era tudo menos isso.
Ele estava sendo cuidadoso, e ainda assim, seu beijo estava cheio de
paixão.
Quando meus lábios se separaram, ele deslizou sua língua ao longo
do meu lábio inferior, então a enfiou dentro da minha boca para enrolar em
volta da minha língua.
Nosso beijo se aprofundou, e com cada roçar de nossas línguas, um
gemido baixo fez seu peito vibrar.
Nós éramos os únicos na cozinha, mas ouvi alguns dos convidados
caminharem em nossa direção e depois se afastarem novamente assim que
nos viram.
Eles logo começariam a conversar, e papai logo nos encontraria nos
beijando na cozinha.
O pensamento de ele nos pegar me excitou, e eu estava fazendo meu
objetivo de que isso acontecesse.
As mãos de Nelson se moveram da parte inferior das minhas costas
para a minha cintura, e com seu corpo, ele me orientou a ficar de costas
contra o balcão antes de me levantar e se empurrar entre as minhas pernas.
Eu as envolvi em torno de seus quadris para mantê-lo perto, então
coloquei minha outra mão em seu cabelo também para puxá-lo
suavemente.
Eu o senti sorrir contra meus lábios, deixando-me saber que ele
estava nisso tanto quanto eu, e assim que nosso beijo se aprofundou ainda
mais, nós dois congelamos quando a voz baixa de papai encheu a cozinha.
Capítulo 5
Bridger

Os olhos de Kiplyn estavam arregalados quando ela olhou para mim,


mas havia travessura neles porque sabia muito bem o que tinha acabado de
fazer.
Não olhei para Nelson, mas não importa minha expressão severa,
eles não se afastaram um do outro.
Kiplyn tinha me contado sobre suas fantasias, mas eu não achava que
ela iria simplesmente fazer isso com Nelson. Pelo menos não sem me dizer.
— Está se divertindo? — perguntei, erguendo minhas sobrancelhas
para ela.
Ela apertou os lábios em uma linha apertada e olhou para Nelson
antes de me responder. — Estou.
Havia uma pitada de diversão em sua voz, e ela estava tentando me
provocar, no que ela sempre foi muito boa.
Quando finalmente olhei para Nelson, ele mantinha os olhos em
Kiplyn, admirando sua beleza.
— E você? — então perguntei, esperando que ele me
reconhecesse. — Os lábios da minha filha têm um gosto bom?
Nelson finalmente encontrou meu olhar e, assim como Kiplyn, ele
estava gostando muito disso. Não me incomodou. Pelo contrário, isso me
fez querer compartilhá-la ainda mais.
— Tem. Você é um homem de muita sorte, Bridger. — Eu realmente
sou.
Eu me aproximei, fazendo Nelson se afastar de Kiplyn para que eu
pudesse ficar em seu lugar entre as pernas dela. Segurei seu rosto com as
duas mãos e olhei em seus olhos antes de me inclinar para beijar o canto de
sua boca. — Seu batom está todo bagunçado, Kiki.
Os cantos de sua boca se curvaram. — Mas não há necessidade de eu
consertar isso se você me beijar do jeito que Nelson fez.
Ela sabia exatamente o que dizer para me levar a fazer o que ela
queria que eu fizesse.
Puxei seu rosto para perto do meu e a beijei, sentindo o gosto de seu
batom na minha língua.
Kiplyn colocou as mãos no meu peito, segurando meu terno com
força e me mantendo ali enquanto deslizava a língua ao longo dos meus
lábios, pedindo-me para deixá-la entrar.
Movi minha mão para a parte de trás de sua cabeça, segurando-a
enquanto seu cabelo envolvia meus dedos, e quando inclinei minha cabeça
para o lado, empurrei minha língua mais fundo em sua boca, quase
atingindo a parte de trás de sua garganta.
Eu podia sentir os olhos de Nelson em nós, e como não tinha
problemas em ser íntimo de minha filha na frente de outras pessoas, eu o
deixei curtir o show por mais um pouco.
Kiplyn empurrou seus quadris contra os meus, me fazendo sentir o
calor vindo de entre suas coxas.
O cheiro fez meu pau pulsar, mas em vez de ter apenas Nelson nos
observando, decidi que todos os meus convidados participassem disso.
Interrompi o beijo e olhei para Kiplyn, sorrindo ao ver o fogo em seus
olhos. — Vai fazer o que eu digo hoje à noite? — perguntei, roçando meu
polegar ao longo de sua mandíbula.
— Tudo o que você quer que eu faça, papai, — ela sussurrou.
Dei-lhe um aceno de cabeça e, em seguida, recuei para ajudá-la a sair
do balcão, e assim que ela ajeitou o vestido, olhei para Nelson e disse: —
Reúna todos.
Ele não fez perguntas, e uma vez que ele estava fora da cozinha, eu
me virei para olhar para Kiplyn, colocando minha mão em suas costas. —
Você planejou tudo isso? — perguntei, imaginando quantas vezes ela tinha
pensado em beijar Nelson antes.
— Não, não planejei. Eu não sabia que ele estaria aqui esta noite.
Isso foi crível o suficiente para eu não ficar com ciúmes ou com raiva.
No final, eu não estava desanimado com a ideia de ter Nelson
fodendo minha filha.
Beijei seus lábios mais uma vez antes de caminhar até àsala de estar
com ela, e enquanto Nelson chamava todo mundo para vir aqui, sentei na
minha poltrona e fiz sinal para Kiplyn ficar ao meu lado.
Ela colocou a mão no meu ombro, mostrando a todos a quem eu
pertencia. Mas as pessoas sabiam.
Não importa quantas mulheres tenham existido no meu passado, ela
e sua mãe foram as únicas a quem eu dei meu coração.
Todo mundo estava de pé na sala agora, me observando e esperando
que eu falasse.
Limpei a garganta e olhei para Nelson antes de olhar para os rostos
dos meus convidados.
— Eu não acho que tenho que explicar que o que quer que aconteça
em Harbor, fica aqui. Como seu Confortador, devo poder confiar em vocês
tanto quanto confiam em mim.
Alguns acenaram com a cabeça, alguns apenas ficaram meio
embriagados por todo o champanhe e vinho que já haviam consumido.
Quando minhas palavras assentaram, olhei para Kiki e coloquei
minha mão sobre a dela no meu ombro, apertando-o suavemente. —
Continue o que você estava fazendo com Nelson.
Eu não tive que dizer a ela duas vezes, e embora houvesse tantos
olhos olhando-a, ela não hesitou.

Capítulo 6
Kiplyn

Eu me aproximei de Nelson e coloquei minhas mãos em seus braços


enquanto sorria para ele, e para não fazer papai e a multidão esperarem
muito, eu o puxei para mais perto e o beijei novamente.
Os braços de Nelson vieram ao redor da minha cintura, pressionando
meu corpo contra o dele e me segurando perto enquanto nosso beijo se
tornava apaixonado.
A sala estava silenciosa, mas os olhos de todos estavam em nós.
Enquanto sua língua se enrolava em torno da minha, eu agarrei seu
cabelo em minhas mãos, puxando com força suficiente para fazê-lo gemer.
Eu podia sentir seu pau pulsar em suas calças, e para aliviar sua
tensão, ele pressionou seus quadris contra meu estômago, deixando-me
sentir ainda mais sua dureza.
Um gemido me deixou quando ele empurrou sua língua mais fundo
na minha boca, deixando-me provar cada centímetro da sua e me fazendo
querer mais a cada lambida.
Eu não sabia até onde papai nos deixaria ir, mas quando Nelson
moveu as mãos para cobrir minha bunda, ele disse: — Não seja tímido. Eu
sei o quanto vocês querem foder um com o outro.
Nós continuamos, mas eu também queria que papai fizesse parte
disso. Por enquanto, eu gostava de ter Nelson só para mim.
Ele apertou minha bunda com as duas mãos e massageou depois,
mantendo-me perto.
— Levante o vestido dela, — papai ordenou, e após uma leve
hesitação, Nelson puxou meu vestido para expor minhas coxas e bunda.
Eu estava usando uma calcinha de renda branca e um sutiã
combinando que nossos convidados ainda não viram, mas que logo veriam.
Estávamos seguindo as exigências do papai, e se ele queria que a
gente fosse devagar, nósiríamos.
Ele segurou meu vestido com uma das mãos nas minhas costas, e
com a outra, ele segurou minha bunda novamente, apertando-a com tanta
força até que seus dedos cravaram profundamente na minha pele.
Outro gemido me escapou, e logo depois papai fez outra
exigência. — Tire o vestido dela.
Eu interrompi o beijo para olhar para Nelson e ver como ele estava se
sentindo sobre isso. Talvez ele tenha mudado de ideia, mas quando meus
olhos encontraram os dele, havia chamas ardentes piscando neles.
Ele lambeu os lábios e, em seguida, baixou o olhar para os meus
seios, levantando meu vestido mais alto para puxá-lo sobre a minha cabeça.
Uma vez que ele se livrou dele, eu fiquei ali de calcinha, minhas mãos
em cada lado do meu corpo e minha cabeça erguida, não mostrando
nenhum sinal de estar desconfortável.
Eu me sentia bem com meu corpo e não tinha vergonha de exibi-
lo. Até agora, era somente meu pai que tinha o prazer de me ver assim, mas
agora, Nelson e todos os nossos convidados podiam deixar seus olhos
vagarem por todo ele.
Havia pelo menos quarenta convidados aqui esta noite, e embora
isso fosse muito, tivemos noites em que a casa estava ainda mais cheia.
E mesmo assim, eu não teria evitado ficar nua na frente deles.
Nelson correu os dedos para cima e para baixo em meus braços antes
de sorrir para mim gentilmente. — Você é linda, — ele sussurrou, mas com o
silêncio nos cercando, todos ouviram seu elogio.
Sorri de volta e mordi meu lábio inferior antes de responder. —
Obrigada, Nilson.Eu realmente aprecio suas palavras.
— Vire-a, — papai então disse, interrompendo este doce momento
entre nós.
Olhei para ele enquanto ele tomava um gole de vinho e, embora
fosse ele quem nos obrigasse a fazer tudo isso, havia uma pitada de ciúme
em seus olhos.
Isso me excitou, e então me virei para olhar para Nelson. — Faça o
que meu pai diz, — eu sussurrei, provocando.
Ele estendeu a mão e me virou, pressionando seu corpo contra
minhas costas e, em seguida, movendo as mãos pela minha barriga.
Eu estava encarando a multidão agora, e sem vergonha, eu os olhava
nos olhos, querendo que todos soubessem que foi para isso que eles se
inscreveram quando se tornaram membros de Harbor.
Seus dedos roçaram a parte de baixo dos meus seios, então ele os
deixou roçar ao longo do meu sutiã de renda.
— Tire. A calcinha dela também, — papai ordenou, e logo depois, eu
não tinha mais nenhum pedaço de tecido cobrindo meu corpo.
Meus mamilos já estavam duros, e quando Nelson cobriu meus seios
com as mãos, eles cutucaram suas palmas, me deixando ainda mais carente
do que já era.
Eu arqueei minhas costas e empurrei minha bunda contra a
protuberância em suas calças, fazendo movimentos circulares para provocá-
lo também.
Ele apertou meus seios e beliscou meus mamilos com o polegar e o
indicador, e toda vez que ele rolava meus pequenos mamilos duros entre os
dedos, eu implorava por mais.
Mas não foi Nelson quem deu o passo.
Ainda era papai quem decidia até onde iríamos e, embora eu fosse
paciente a maior parte do tempo, não tinha certeza se conseguiria ficar
assim por muito tempo.

Capítulo 7
Nelson
Seus seios eram incríveis em minhas mãos, e toda vez que ela
pressionava sua bunda contra meu pau, eu queria me despir e deslizar
profundamente dentro dela.
Kiplyn descansou a cabeça no meu ombro enquanto outro gemido
deixou seus lindos lábios, e com seu pescoço exposto assim, eu me inclinei
para beijar sua pele pálida.
Sempre admirei sua beleza.
Sua pele era macia e branca, quase tão branca quanto seu cabelo, e
embora seu perfume fosse doce o suficiente, a maior parte da doçura que
eu sentia quando estava perto dela vinha dela.
Ela colocou as mãos nas minhas enquanto eu apertei seus seios mais
uma vez, então ela estendeu a mão para envolvê-la em volta do meu
pescoço, mantendo meus lábios em sua pele.
Eu chupei, deixando marcas vermelhas por toda parte, então comecei
a mordiscar e lamber os mesmos pontos.
Eu estava aproveitando cada segundo disso, e sabia que Kiplyn
também. Mas todos ao nosso redor também estavam, incluindo Bridger.
Aquele fodido doente realmente gostava de exibir sua filha, mas não
importa quão distorcido isso fosse, não era surpreendente.
Pelo menos não para mim.
Eu conhecia Bridger a maior parte da minha vida, desde que
tínhamos vinte anos, para ser exato.
Ele sempre foi um cara interessante.
Muito misterioso e sombrio, e somente se ele lhe concedesse o
privilégio de conhecê-lo melhor você saberia algo mais sobre ele.
Não importa a escuridão que ele criou ao longo dos anos, eu tinha
orgulho de chamá-lo de meu melhor amigo e fazer parte de algo tão grande
quanto Harbor.
— Kiki, — a voz de Bridger cortou o silêncio. — Fique de
joelhos. Deixe-o foder sua boca bonita.
Porra, ele estava sendo bom para mim esta noite.
Kiplyn se virou e olhou para mim com um brilho travesso em seus
olhos, e enquanto ela lentamente se ajoelhava, eu mantive meus olhos nela.
Ela colocou as mãos nos meus quadris no início, então ela as moveu
para mais perto da protuberância na minha virilha.
Meu pau precisava de mais espaço nas malditas calças, mas eu a
deixei ir devagar.
Seus dedos então se moveram para o meu cinto, que ela abriu num
rápido gesto, antes de passar para o botão da minha calça.
Uma vez que estava aberto e o zíper para baixo, ela olhou para mim
através de seus cílios escuros.
Estendi a mão para tirar uma mecha de cabelo do rosto dela, então a
coloquei atrás da orelha antes de segurar o lado de sua cabeça. — Vá em
frente, — eu disse baixinho, encorajando-a a continuar o que começamos na
cozinha.
Um sorriso se espalhou por seus lábios vermelhos manchados, e
assim que ela puxou minha calça para baixo dos meus quadris, meu pau
saltou bem na frente dela.
Ela ficou surpresa com o tamanho dele, mas então, todas as mulheres
ficavam sempre que viam meu pau ereto.
Não era o comprimento que as fazia olhar para ele com os olhos
arregalados, mas mais a largura. Era muito para absorver... literalmente.
Mas isso não a assustou.
Ela enrolou as duas mãos ao redor da base e começou a movê-las ao
longo do meu comprimento até que seus dedos apertaram minha ponta.
Uma gota de pré-sêmen escorreu por seus dedos, e quando seus
lábios se separaram, eu me preparei para sentir sua doce língua no meu pau.
— Foda-se, — eu gemi quando sua língua sacudiu contra minha
ponta, e quando seus lábios a envolveram, fechei meus olhos e coloquei a
cabeça para trás.
Sua boca estava quente e molhada, exatamente como eu imaginava
que sua boceta fosse, mas por enquanto, isso teria que servir.
Olhei para ela novamente e enrolei seu cabelo em volta dos meus
dedos para manter sua cabeça no lugar, então eu lentamente comecei a
mover meus quadris para trás, empurrando para frente lentamente para
entrar mais fundo em sua boca.
— Você está tão bonita com meu pau na boca, — elogiei, me
empurrando mais fundo dentro dela até que a ponta atingiu o fundo de sua
garganta.
Ela fez um som abafado e, apesar da dificuldade em respirar, não se
afastou.
— É isso, pequena. Chupe meu pau do jeito que seu pai quer que
você faça.
Capítulo 8
Kiplyn

Meu clitóris estava pulsando, e Nelson continuou a empurrar seus


quadris para a frente e para trás, fodendo minha boca do jeito que papai
queria.
Mantive uma das mãos em seu quadril para me equilibrar, e com a
outra, alcancei entre minhas pernas para esfregar meu clitóris carente.
Desejei que fossem os dedos dele ali embaixo, ou os de papai, mas os
meus teriam que servir por enquanto.
Provei seu pré-sêmen em toda a minha língua, e era desnecessário
dizer que ele me fez querer muito mais do que apenas aquelas gotículas. No
entanto, eu teria que esperar até que papai permitisse que ele gozasse.
Eu tinha meus olhos fechados para focar no grande pau de Nelson na
minha boca, mas os abri quando seus gemidos ficaram mais profundos.
Seu rosto estava cheio de emoção, o que era uma grande excitação,
me fazendo bater meus dedos contra o clitóris mais rápido.
Não demoraria muito até que um orgasmo se desenvolvesse, mas o
segurei caso papai tivesse outros planos para mim.
Embora este fosse o meu maldito corpo, e se eu quisesse gozar,
então eu poderia.

Ainda assim, eu queria agradar papai mais do que eu queria agradar a


mim mesma, então parei de mover meus dedos sempre que eu sentia um
orgasmo se aproximando.
— Continue assim, — ouvi papai dizer enquanto se levantava de seu
assento.
Olhei para ele pelo canto do olho, e enquanto Nelson empurrava seu
pau mais fundo dentro da minha boca, papai começou a desafivelar o cinto.
Quando ele se aproximou, Nelson recuou para deixar papai chegar
mais perto, e uma vez que suas calças e cueca boxer estavam abaixadas, ele
começou a esfregar ao longo de seu pau.
Nelson estava fazendo o mesmo agora, e eu poderia dizer olhando
em seus olhos que ele estava lutando. Deve ter sido um inferno para ele
segurar todo aquele esperma, mas quanto mais ele esperasse, mais intenso
seria seu clímax.
— Abra a boca, — papai exigiu.
Inclinei minha cabeça para trás e olhei para ele, então abri minha
boca e coloquei minha língua para fora.
Eu sabia o que estava por vir, e fiquei feliz quando papai se inclinou
com a mão segurando minha garganta, então ele cuspiu na minha boca
antes de lamber minha língua. — Mantenha-a aberta. É a minha vez de
foder essa boca bonita.
Ele se endireitou e se aproximou para deslizar seu pau ao longo da
minha língua e na minha boca até que sua ponta atingiu a parte de trás da
minha garganta.
Prendi a respiração para não engasgar, mas quando ele empurrou
mais fundo, minha garganta se apertou, e parecia que eu ia engolir seu pau.
Fechei os olhos, mas papai foi rápido em me chamar de minha
fraqueza. — Mantenha esses olhos abertos, Kiki. Olhe para mim quando
você chupar meu pau.
Eu os abri novamente, olhando diretamente em seus olhos.
— Você já fez isso antes, querida. Não há necessidade de ser tímida
na frente de todos.
Todos.
Eu quase esqueci que tínhamos convidados que estavam nos
observando.
— Agora, aceite como uma boa menina. — Ele começou a empurrar
seus quadris para a frente e para trás, cada vez mais forte e mais rápido.
Não importa o quanto eu tentasse acompanhá-lo, ficou mais difícil
quando ele enrolou os dedos no meu cabelo na parte de trás da minha
cabeça, mantendo-me ainda para ter controle total sobre mim.
A saliva se acumulava no fundo da minha garganta, e se eu não
tivesse cuidado o suficiente, eu poderia facilmente ter engasgado com
minha maldita saliva.
Meus olhos já estavam lacrimejando, mas como ele me pediu, eu
estava sendo uma boamenina.
Sua boa menina, e por esta noite, também de Nelson.

— Acha que você pode tomar dois de uma vez, Kiki? — Papai
perguntou em um tom de voz quase zombeteiro.
Ele saiu da minha boca e olhou para Nelson, acenando para ele. —
Vamos ver quão bem ela pode lidar com nossos paus em sua boca, então
saberemos se ela pode nos lidar dentro de sua boceta e bunda de uma vez.
Suas palavras me excitaram e, por mais ansiosa que eu estivesse,
quase me joguei para a frente e puxei os dois em minha boca sem que eles
tivessem que fazer nada.
Engoli o que havia acumulado na minha boca, depois abri novamente
e esperei.
Eles se aproximaram ao mesmo tempo com as mãos em volta da
base de seus paus, e lenta mas determinadamente, empurraram suas
pontas na minha boca.

Capítulo 9
Bridger

O pau de Nelson deslizou ao longo da língua de Kiplyn ao lado do


meu, e quanto mais fundo nós empurrávamos, mais abertos ficavam a boca
e os olhos de Kiplyn.
Nós éramos muito para ela aceitar, mas eu sabia que ela poderia lidar
com a gente. Levaria um pouco de paciência, e logo, ela chuparia nossos
dois paus como uma maldita profissional.
— Mantenha sua cabeça quieta, Kiki. Faremos todo o trabalho. Você
apenas seja uma boa garota e aceite.
Seus olhos encontraram os meus, e embora ela estivesse tentando ao
máximo manter nós dois em sua boca, ela não conseguia.
Reconhecidamente, era muito para absorver, e então eu me afastei,
mas ordenei que ela envolvesse ambas as mãos em torno de nossos paus. —
Dê a nós dois a mesma atenção, Kiki. Mostre-nos o quanto você quer isso.
E ela não decepcionou.
Ela colocou as duas mãos em torno de nossas bases, e depois de
chupar meu pau primeiro, ela o deixou sair de sua boca para então puxar o
de Nelson entre seus lábios.
— Foda-se, — Nelson xingou, colocando a mão na lateral de sua
cabeça. — Você está gostando disso, hein? Dando um show para todos.
Um lampejo de travessura brilhou nos olhos de Kiplyn.
— Sim, ela está gostando muito disso. Mas ela vai gostar muito mais
do que fizermos com ela a seguir, — eu disse enquanto empurrei meu pau
dentro de sua boca uma última vez antes de sair e voltar para a poltrona.
Sentei-me e inclinei-me para trás, observando Kiplyn continuar a
chupar o pau de Nelson.
— Venha aqui, — eu disse, esperando que os dois viessem.
Uma vez que vieram até onde eu estava, puxei Kiplyn para mim e a
virei, então eu coloquei minha mão na parte inferior de suas costas e a
empurrei para que sua bunda ficasse bem na minha cara.
Segurando ambas as bochechas de sua bunda, eu as espalhei e me
inclinei para lamber através de sua fenda, saboreando sua boceta e depois
seu buraco.
Ela gemeu e mexeu a bunda, e quando eu me movi para trás
novamente, a puxei para cima de mim.
— Eu foderei a bunda dela e você pega sua boceta, — eu disse a
Nelson.
Envolvi minha mão ao redor da minha base e direcionei minha ponta
para seu buraco, cuidadosamente deixando-a deslizar ao longo do meu
comprimento.
Ela estava acostumada com meu pau em seu buraco apertado, mas
toda vez, tínhamos que ir devagar para não machucá-la.
Enquanto eu deslizava dentro dela, ela colocou as mãos em cada um
dos meus joelhos para se equilibrar, olhando para mim para me assegurar
que estava bem.
Um gemido a deixou uma vez que eu estava enterrado dentro
dela. — Eu sei, baby. É tão bom para mim quanto para você. Mas vai se
sentir ainda melhor quando Nelson estiver dentro de sua boceta molhada.
Afastei seu cabelo para trás, então agarrei um punhado e virei sua
cabeça para trás para fazê-la encarar Nelson.
Ele se aproximou enquanto esfregava seu pau, e depois de se
posicionar entre as pernas dela, deslizou dentro dela em um movimento
rápido.
Eu senti seu pau enquanto ele se movia mais fundo nela, e antes que
começasse a me mover também, eu me ajustei ao aperto em torno do meu
pau.
Suas paredes estavam me apertando, e embora isso fosse o
suficiente para me fazer gozar, afastei esse pensamento e me concentrei em
foder minha filha enquanto meu melhor amigo estava fazendo o mesmo.
Enquanto Nelson empurrava de volta para ela, eu me afastava,
movendo-me exatamente na direção oposta para fazer isso funcionar.
Eu nunca tinha compartilhado uma mulher antes, mas Kiplyn era a
pessoa perfeita paraisso.
Ela gemia cada vez que um de nós empurrava nela, e encostou a
cabeça no meu ombro, empurrando seus seios para cima para que todos
vissem.
Segurei seu quadril com uma mão e a alcancei para segurar seu seio
com a outra, e para dar atenção ao outro mamilo também, Nelson se
inclinou para puxá-lo em sua boca e chupá-lo.
Nós dois nos movemos mais rápido uma vez que ela se acostumou a
nós dentro dela, e quanto mais a fodemos, mais excitava ela ficava.
Seus gemidos e choros excitavam Nelson e eu, mas não éramos os
únicos nos divertindo aqui.
Capítulo 10
Kiplyn

As pessoas ao nosso redor estavam agradando a si mesmas.


Alguns dos homens estavam com seus paus para fora, esfregando-os
enquanto me viam sendo fodida por papai e Nelson, e outros estavam de pé
atrás de suas esposas que estavam com as saias arregaçadas e as mãos de
seus maridos entre as pernas.
Eles estavam todos gostando muito disso, mas quanto mais louca
essa situação era, mais ela me excitava.
O calor subiu dos meus dedos dos pés até à minha cabeça, e toda vez
que as pontas de seus paus atingiam os pontos certos dentro de mim, eu
desejava ter mais controle sobre mim mesma.
Eu não queria gozar ainda, mas não demorou muito para um
orgasmo se formar, e eu sabia que papai e Nelson estavam perto.
Senti seus paus pulsarem contra minhas paredes, e mesmo eles
tiveram que parar de empurrar em mim às vezes para não gozar muito cedo.
— Pai, — eu implorei enquanto arqueava minhas costas e empurrava
meus quadris em direção ao deles.
— Calma, Kiki, eu sei que você aguenta mais um pouco. Vamos
aproveitar seu corpinho apertado.
Abri meus olhos e olhei direto para Nelson enquanto ele sussurrava
uma maldição por entre os dentes cerrados.
Ele era provavelmente aquele que estava lutando mais, então eu
coloquei minha mão na parte de trás de sua cabeça para puxá-lo para mais
perto, beijando seus lábios suavemente para tentar tirar sua mente do que
todos nós estávamos esperando.
Mas todos nós queríamos andar neste trem um pouco mais e beijá-lo
parecia ser a única coisa para impedir Nelson e eu de chegarmos mais perto
do nosso orgasmo.
Sua língua deslizou dentro da minha boca, torcendo com a minha até
que nossa saliva se misturasse.
O aperto da mão de papai no meu quadril aumentou, deixando-me
saber que ele estava lutando também, mas em vez de querer ajudá-lo a
aliviar sua tensão, eu queria provocá-lo.
Estendi a mão para trás e ao redor de sua coxa para chegar às suas
bolas, e uma vez que as segurei, apertei-as com força.
Ele soltou um grunhido alto, assobiando baixinho quando comecei a
massageá-las.
— Você sabe exatamente como lidar conosco. Merda, baby, nós
gozaremos tão profundamente dentro de você.
Isso é o que eu estava esperando, e apenas alguns segundos depois,
o orgasmo que eu estava segurando me atingiu em um instante.
Meu corpo ficou tenso, então começou a tremer enquanto os dois
continuavam a empurrar em mim.
Eu senti seu esperma me encher, e como meu pai tinha prometido,
eles entravam mais fundo dentro de mim com cada empurrão.
Gritei e arqueei minhas costas novamente, sentindo muitas coisas ao
mesmo tempo que estavam começando a me sobrecarregar.
Sexo com papai sozinho era intenso o suficiente, mas ter Nelson me
fodendo ao mesmo tempo estava em outro nível.
Parecia que eu estava levitando, e quando meus olhos se fecharam,
eu não tinha certeza se o que estava acontecendo era real.
Quando senti a respiração de Nelson contra minha bochecha, abri os
olhos novamente para garantir que não estava sonhando.
— Fique conosco, Kiki. Deus, eu nunca me senti assim antes. Você se
sente como o paraíso, — ele elogiou, mantendo seu ritmo constante com o
de papai.
— Eu não quero que você pare, — sussurrei, mantendo-o perto com
meu braço em volta de seu pescoço.
Ele riu baixinho e deu um beijo no canto da minha boca, e quando ele
se inclinou para trás para me olhar nos olhos, sorriu para mim
gentilmente. — Você é tão linda.
Nelson me fez sentir de alguma forma, mas não importa quão perto
estivéssemos, o único homem que eu realmente amaria era papai.
Ainda assim, eu não me afastaria se meu pai deixasse Nelson me
foder de novo, e eu tinha quase certeza de que esta não seria a última vez.
Ambos diminuíram a velocidade e depois saíram de mim, e depois
que Nelson deu um passo para trás, papai se sentou cuidadosamente
embaixo de mim, então ele se levantou e me deixou sentar em sua poltrona.
Eu estava toda suada e sem fôlego, ainda descendo daquela altura
incrível que eles me levaram, e enquanto eles estavam lá olhando para mim
com sorrisos satisfeitos, eu sentei com minhas pernas abertas.
— Você quer um gosto? — Papai perguntou a Nelson.
Havia uma ligeira hesitação em seus olhos, mas uma vez que ele
estudou meu corpo de perto, ele se ajoelhou na minha frente.
Parecia incomum que papai lhe oferecesse esse privilégio, mas uma
vez que Nelson experimentasse, ele teria um logo em seguida.

Capítulo 11
Nelson

O cheiro de seus sucos misturados com os nossos era tão intenso, e


no segundo em que lambi suas dobras, a doçura foi tudo que senti.
Ela era viciante.
Ainda assim, ela era a garota de Bridger, e eu tinha certeza que isso
era apenas uma coisa de uma vez.
Olhei para ela enquanto circulava seu clitóris com a ponta da minha
língua, e ela olhou para mim com um sorriso cansado e olhos sonolentos.
Estendeu a mão para o lado do meu rosto, acariciando-me
suavemente. — Acho que estou pronta para gozar mais uma vez, — ela
sussurrou.
Eu não tive que pedir permissão a Bridger para fazer sua filha gozar,
porque eu sabia que ele me deixaria de qualquer maneira, então eu cobri
sua boceta com minha boca e chupei antes de brincar com seu clitóris
novamente.
— Ah, sim, — ela gemeu, mantendo seus grandes olhos azuis nos
meus.
Coloquei uma mão em seu estômago e puxei a pele em sua região
pubiana com o polegar para expor seu clitóris pulsante um pouco mais,
tornando mais fácil para mim sacudir minha língua contra ele.
Quando ela começou a empurrar seus quadris, pressionei sua barriga
e envolvi meu outro braço ao redor de sua perna, cravando meus dedos em
sua coxa para mantê-la quieta.
Eu queria que ela tivesse mais um orgasmo inesquecível antes que a
noite acabasse, e não levaria muito tempo para ela chegar a isso.
Seu clitóris pulsava, e eu sentia sua boceta apertar cada vez que
minha língua roçava sua abertura.
Estava tão focado em seu orgasmo que o gosto do meu próprio gozo
e do gozo de Bridger não me incomodou. Embora eu estivesse aberto a
coisas novas e tivesse provado alguns fluidos corporais diferentes na minha
vida antes, o esperma de outro homem não estava nessa lista.
— Não pare, — ela implorou, enfiando os dedos no meu cabelo e
agarrando-o firmemente.
Grunhi quando meu pau latejou, e desejei poder fodê-la
novamente. Mas por mais emocionante que isso soasse, estávamos todos
exaustos demais.
— POR FAVOR! — ela gritou, e seus gemidos ficaram mais altos,
assim como os dos convidados.
Eles ainda estavam se satisfazendo, se masturbando enquanto eu
chupava o clitóris de Kiplyn, e quando ela finalmente atingiu outra altura,
todos ao nosso redor grunhiram e gemeram.
Eu continuei a chupar sua doçura, e uma vez que seus olhos se
abriram, eu lentamente me movi para trás para deixá-la se acalmar
novamente.
A risada de Bridger atravessou os ruídos dos outros, e quando me
virei para olhar para ele, havia diversão e alegria em seu rosto.
Mas ao lado dessas coisas positivas que ele estava sentindo, havia
uma espécie de escuridão em seus olhos.
Ele sabia que o que criou estava longe de ser normal, e que todas
essas pessoas que se juntaram a Harbor foram enganadas e sofreram
lavagem cerebral por ele, o Confortador. Mas enquanto ninguém fora de
Harbor descobrisse sobre este lugar e todas as merdas sujas e horríveis que
fez, então ele continuaria a viver a vida do jeito que sempre esperou.
Como líder.
Como alguém que está sendo observado.
E aquela risada que estava enchendo a sala neste exato momento era
ele percebendo exatamente isso.
Ele tinha essas pessoas enganadas, e por causa disso, ele era capaz de
se safar com merdas como essa.
Mas quem era eu para julgar?
Eu tinha fodido sua filha enquanto ele fazia o mesmo, e se ele se
oferecesse para fazer tudo de novo, eu não diria não.
— Acabou a festa, — Bridger então anunciou enquanto olhava ao seu
redor.
Eu assisti enquanto os homens levantavam suas calças e as mulheres
endireitavam seus vestidos, e com expressões vazias em seus rostos, eles
saíam silenciosamente.
— Como você está se sentindo, Kiki?
Levantei-me e olhei para Kiplyn, que ainda estava recostada na
poltrona. Ela estava respirando pesadamente, mas sorriu quando Bridger
estendeu a mão para ela pegar.
— Nunca me senti melhor, — disse ela, envolvendo os braços em
volta dos ombros dele e beijando-o.
Quando ele interrompeu o beijo, ambos moveram seu olhar para
mim. — Você acha que vai nos deixar fazer isso de novo? — A pergunta de
Bridger foi dirigida a Kiplyn, apesar dele olhar para mim.
— A qualquer momento. Nelson me fez sentir amada, — ela disse a
ele enquanto sorria para mim.
Sorri de volta e, embora essa situação fosse uma com a qual eu teria
que me acostumar, respondi: — Senti o mesmo.
Kiplyn desenrolou os braços de seu pai, então ela se aproximou de
mim e colocou as mãos no meu peito, sorrindo amplamente.
Sem outra palavra deixando seus lábios, ela se inclinou e me beijou.
Seu beijo foi apaixonado, e sua língua macia se enrolou em volta da
minha em movimentos lentos.
Por mais poderoso que Bridger fosse nesta casa, me senti como o rei
do castelo esta noite.

Capítulo 12
Bridger
Limpei a garganta depois que o silêncio na sala começou a se tornar
insuportável.
Eu estava sentado na minha poltrona novamente, bebendo meu
uísque e observando Kiplyn de perto enquanto ela se sentava na minha
frente ao lado de Nelson.
— Achei que vocês dois se divertiram mais cedo.
Já passava da meia-noite e estávamos sentados desde que os
convidados nosdeixaram.
— Divertimos, — disse Kiplyn, sorrindo gentilmente. — Por quê?Você
acha que mudamos de ideia?
— Porque vocês dois estão muito quietos.
Seu sorriso aumentou e passou a divertido. — Só porque não
estamos falando, não significa que lamentamos o que aconteceu. — Ela se
levantou do sofá e caminhou ao redor da mesa de café, então parou na
minha frente. — Desde quando você precisa de tanta segurança, papai?
Olhei em seus olhos, tentando ignorar seus seios quase caindo
daquela camisola solta de cetim que ela estava vestindo.
— Eu não, — murmurei, ousando baixar meus olhos para seu
decote. — Só estou me certificando de que podemos fazer isso de novo. Se
qualquer um de vocês estiver desconfortável, isso não acontecerá
novamente.
Kiki se inclinou mais perto enquanto se equilibrava com ambas as
mãos em cada braço, e quando a ponta de seu nariz tocou o meu, ela
sussurrou: — E se eu quiser que isso aconteça de novo agora? Estou pronta
para a segunda rodada. E talvez desta vez... você pode ser o único fodendo
minha boceta.
Por mais intrigante que isso soasse, ela não estaria pronta para isso.
Estendi minha mão e a coloquei na parte interna de sua coxa,
movendo-a lentamente até que meu dedo tocou suas dobras. — Você está
dolorida. Seu corpo precisa descansar, — eu disse a ela.
Kiplyn revirou os olhos. — Desde quando estou muito dolorida para
você me foder?
Estudei seu rosto enquanto continuava a acariciar sua boceta com
meus dedos. — Você está dolorida, — eu repeti, minha voz severa. — Diga
boa noite para Nelson, então espere por mim no quarto. Estarei logo com
você.
Antes de seguir minhas exigências, ela colocou seus lábios nos meus
e me beijou apaixonadamente, então se afastou de mim e caminhou de
volta para Nelson.
Eu vi quando ela colocou as mãos em seu rosto, beijando seus lábios
do jeito que ela tinha feito com os meus.
Eu não tive ciúmes, ou então deixar meu melhor amigo foder minha
filha não teria sido uma opção, mas neste momento, eu queria que ela
saísse da sala.
— Boa noite, Nelson, — ela sussurrou, colocando um último beijo em
seus lábios, então saiu sem me dar um último olhar.
Tomei outro gole do meu uísque enquanto Nelson se endireitava.
Nós não falamos e ficamos em silêncio novamente por um tempo,
mas eu sabia que havia algo que ele precisava tirar de seu peito.
E então esperei até que ele finalmente falou. — Você nunca teria
compartilhado a mãe dela, — afirmou.
— Não, eu não teria. É diferente com Kiplyn.
— Como?
— A mãe dela era mais cuidadosa. Escolhia cada palavra que dizia
com cautela. Kiki, por outro lado, não se arrepende das coisas que faz. Ou
diz. Ela é direta, e se nós transarmos com ela não fosse o que ela sempre
desejou, eu não deixaria isso acontecer.
Nelson me estudou por um tempo, então acenou para concordar
comigo. Ele conhecia bem a mãe de Kiplyn.
Todos nos conhecemos aos vinte e poucos anos, e ele sempre esteve
por perto, acompanhando nossa história de amor até que ela terminou de
repente.
Mas a perda dela não foi algo que eu pensei muito. Ela se foi e nunca
mais voltaria.
— Kiki é minha vida, — eu disse a Nelson, embora não precisasse
dizer isso.
Ele sabia, mas Nelson sabia muito mais sobre minha vida do que
qualquer outra pessoa.
Tive a sorte de ter um amigo como ele. Alguém que esteve ao meu
lado quase toda a minha vida.
— Foi por isso que você teve o prazer de foder minha doce filha. Ela é
a minha vida, e você desempenha um papel importante nisso.
Nelson assentiu.
Não havia necessidade de ele dizer nada, então ficamos ali sentados,
satisfeitos conosco, deixando o silêncio tomar conta de nós mais uma vez.
Capítulo 13
Kiplyn

Ele me fez esperar muito tempo depois de me mandar para o quarto.


Eu os ouvi falar, mas suas palavras eram sons abafados, e eu não
conseguia entender o que eles estavam dizendo.
Eram quase três da manhã quando ele finalmente entrou no quarto
e, para minha surpresa, Nelson entrou logo atrás dele.
— Está tudo bem?
— Está tudo bem. Por que você ainda não está dormindo? — Papai
perguntou, suas sobrancelhaserguidas.
— Porque você também não está. Estava esperando por você, — eu
disse a ele, movendo meu olhar dele para Nelson.
— Tínhamos algumas coisas para conversar. Está ficando tarde, —
disse ele, afirmando o óbvio.
Empurrei as cobertas para trás e quis me levantar, mas papai
estendeu a mão para me impedir. — Fique.
Assisti enquanto ele se despia, e logo depois que ele estava em sua
cueca boxer, Nelson se livrou de suas roupas também.
Foi quando eu entendi.
Ambos estavam indo para a cama comigo.
Meu coração começou a bater forte, e minha empolgação foi às
alturas quando percebi que ambos iriam dormir ao meu lado durante a
noite.
Quando eles subiram na cama, puxei as cobertas sob mim novamente
e deitei de costas, esperando que eles ficassem confortáveis também.
Papai passou o braço em volta da minha cintura e me puxou para ele,
fazendo-me encará-lo e virar as costas para Nelson.
Sorri para ele e coloquei minha mão em sua bochecha, acariciando
sua pele com o polegar. — Isso é novo.
Papai riu. — O que é novo?
— Você estar deixando outro homem dormir na cama com a gente.
— Nelson é permitido, — ele me disse, seu rosto sério novamente.
Eu ri baixinho e o beijei antes de virar a cabeça e olhar para Nelson.
Ele estava de lado, de frente para mim. — Você é um homem de
muita sorte esta noite. — Os cantos de sua boca se curvaram. — Não só esta
noite.
Deitei de costas novamente para poder encarar os dois, e enquanto
papai mantinha o braço em volta da minha cintura, Nelson colocou a mão na
minha coxa e puxou minha perna sobre a dele.
Eu me senti segura e confortável entre eles, e apesar de ter feito sexo
intenso com eles apenas algumas horas atrás, essa situação estava em um
nível totalmente diferente.
Isso era... diferente.
— É assim que será de agora em diante? — perguntei, olhando para
Nelson com olhos esperançosos.
Ele não respondeu, mas pelo jeito que olhou para mim e acariciou
minha perna, eu sabia que ele não estava desanimado com essa ideia.
— Vamos ver isso, — papai disse, sua voz baixa. — Durma agora. Está
tarde.
Seu mau humor geralmente era algo que eu facilmente tolerava e me
divertia, mas esta noite, parecia fora de lugar.
Algo não parecia certo, mesmo que ele estivesse deixando seu
melhor amigo dormir em sua cama conosco.
Virei a cabeça para olhá-lo novamente. — Se você não está bem com
isso, diga-nos.
— Por que diabos eu não ficaria bem com isso quando sou eu que
estou deixando isso acontecer?
Dei de ombros. — Eu não sei, você me diz.
Ele fez um som sibilante. — Você está me provocando, Kiki.
— Provocando você? Pai, tudo que eu quero saber é por que sua
carranca é mais profunda do que o maldito oceano quando você diz que
deitar aqui comigo e com Nelson é o que você queria. Não faz sentido.
Ele não respondeu, então continuei a expor minhas preocupações.
— Estou me divertindo muito aqui. Estou surpresa que não vamos
para o segundo round porque estou tão excitada quanto antes. Mas se isso
não é o que você pretendia, então eu estou perfeitamente bem indo dormir
com vocês dois ao meu lado. Eu me sinto bem ao lado de vocês. De vocês
dois. Então apenas me diga o que diabos está errado e vamos consertar isso
juntos.
Papai estava olhando para o teto, agindo como se estivesse
ignorando minhas palavras. Mas eu sabia que ele estava deixando-as
afundar, certificando-se de que entendera cada palavra que eu disse
corretamente.
Continuei a observar seu rosto, deixando meus olhos vagarem de seu
cabelo sobre a ponte de seu nariz, até seu queixo.
Ele era perfeito, mas quando ele agia tão teimoso, eu podia
estrangulá-lo.
Nelson ainda estava movendo as pontas dos dedos ao longo da
minha coxa, quase como se estivesse tentando me acalmar.
Eu estava calma, porém, um pouco frustrada com o comportamento
de papai.
Quando ele finalmente virou a cabeça para o lado, vê-lo sorrir era o
que eu menos esperava. — Acho que estou um pouco sobrecarregado.
Franzi minhas sobrancelhas e me levantei para olhar para ele. Isso
estava ficando mais curioso a cada minuto.
— Sobrecarregado por quê?
Colocando minha mão suavemente em sua bochecha, eu o deixei
saber que ele poderia me dizer.
Nada do que ele dissesse seria algo de que se envergonhasse.
Seus olhos se moveram dos meus para os de Nelson, e quando eles
encontraram os meus novamente, ele sussurrou: — Por todo o amor pelo
qual você está cercada. Isso me lembra sua mãe.
Engoli em seco quando mencionou mamãe e, como queria saber
mais, esperei que ele falasse novamente.
— Ela era amada por todos. É um presente, sabe, Kiki? Não é fácil ter
pessoas que te amam tão profundamente, mas ela era uma delas. E você
também. E saber que sua mãe foi amada por Nelson da mesma forma que
ele te ama me deixa feliz e orgulhoso.
Claro, o amor que ele estava falando não era do tipo que ele e eu
compartilhávamos.
Ainda assim, eu sabia exatamente o que ele queria dizer.
— Você é uma jovem maravilhosa, Kiki, e não estou dizendo isso
apenas como seu pai.
Pensar que ele estava mal-humorado por causa de uma coisa boba
como essa me fez rir. Inclinei-me e o beijei, movendo meus lábios
lentamente antes de deslizar minha língua ao longo de seu lábio inferior.
— Eu te amo, — murmurei, então dei mais um longo beijo em seus
lábios antes de voltar a olhar em seus olhos novamente.
— Eu também te amo, Kiki. Para todo sempre.
Eu me deitei, mas continuei de frente para papai, e com minha mão
direita, estendi a mão atrás de mim para puxar Nelson para mais perto de
mim.
Ele se moveu atrás de mim e pressionou seu corpo no meu até que
senti seu pau contra minha bunda.
Ele então colocou a mão no meu quadril e apertou com os dedos
afundando minha pele, e com um beijo na parte de trás da minha cabeça,
ele me deixou saber que estava confortável com essa situação também.
Esta não seria a última vez que acabaríamos na cama juntos. Eu tinha
certeza disso.
E não importava se simplesmente dormiríamos ou
foderíamos. Enquanto eu os tivesse comigo, a felicidade era tudo que eu
sentia.

Capítulo Bônus
Kiplyn

Havia sangue na piscina, e os gritos que enchiam a sala eram


insuportáveis.
Eles eram tão altos que meus ouvidos estavam dormentes, e meu
corpo estava tremendo tanto conforme calafrios percorriam minha espinha.
Eu não podia dizer o que estava acontecendo, mas aqueles gritos
ficavam cada vez mais altos sempre que eu me virava para observar ao meu
redor.
Embora estivesse embaçado, eu sabia exatamente onde estava, mas
não fazia ideia de onde vinham os gritos.
Tentei usar minha voz, mas minha garganta estava em nós, e nada
saiu da minha boca.
Então, de repente, comecei a pensar com mais clareza. Aqueles gritos
vinham de alguém que eu conhecia.
Alguém que eu aprendi a amar ao longo do tempo, e então
finalmente consegui ter e segurar depois de protegê-lo por meses.
Aqueles gritos eram do meu filho.
Eu tive que sair desse sonho, mas algo estava me segurando.
Minha cabeça estava latejando e minhas mãos se fechando em
punhos, e embora eu sentisse todas essas coisas, eu não conseguia
encontrar uma saída desse pesadelo.
Não meu bebê.
De repente, algo estava me impedindo de me mover, e eu senti a
pressão ao meu redor ficando mais forte, quase me tirando o ar.
Alguém estava falando comigo, mas não entendia uma palavra do
que eles estavam dizendo, mas parecia ajudar porque os gritos estavam
mais baixos agora.
Tentei seguir aquela voz e, quando começou a ficar mais alta,
finalmente recuperei o controle sobre meu corpo.
Senti braços ao meu redor, me segurando perto enquanto sussurros
suaves tentavam me acalmar.
— Você está tendo um pesadelo. Ele está bem, — ouvi Nelson dizer
atrás de mim enquanto me mantinha perto de seu corpo. — Bridger está
cuidando dele.
Meus olhos se arregalaram em um instante enquanto eu ainda ouvia
meu bebê chorar, e quando me lembrei do meu sonho, tive uma sensação
de mal-estar me atingindo.
— Eu tenho que ir vê-los, — eu disse, minha voz falhando.
— Eles estão bem. Ele vai querer que você fique na cama. Ele vai
cuidar dele, — garantiu Nelson.
Por mais que eu confiasse nele, eu não confiava nos meus
sonhos. Não depois de ter estado em coma por tanto tempo.
Minha mente já havia me enganado antes, e a menos que eu visse
algo acontecer na frente dos meus olhos, eu não queria acreditar.
Afrouxei os braços de Nelson ao redor do meu corpo e, embora
gostasse de sua presença sempre que ele passava a noite inteira, tive que
me afastar dele para verificar meu filho.
— Ele não vai parar de chorar, — eu disse a ele quando saí da cama.
— Tenho certeza que Bridger pode lidar com isso sozinho. Volte aqui,
Kiplyn. — Por mais convidativo que isso soasse, eu tinha que ir até lá.
Saí do quarto sem olhar para Nelson e, depois de descer correndo as
escadas e chegar à porta que dava para a piscina, abri-a e desci as escadas.
— Pai, — eu chamei enquanto pulava cada passo para chegar lá mais
rápido, e uma vez que meus pés descalços bateram no chão frio de azulejos
brancos, eu o vi parado lá.
Ele estava de costas para mim, mas eu sabia que ele estava
segurando nosso bebê.
Seus gritos de repente se transformaram em pequenos grunhidos,
como se ele tivesse notado que eu estava no mesmo espaço que ele.
— Eu nunca o ouvi chorar tão alto antes. O que há de errado? —
perguntei, me aproximando de Bridger, e então colocando minha mão em
seu ombro quando o alcancei.
Enquanto ele se virava lentamente, fui recebida com um sorriso
gentil em seus lábios. — Ele deve ter tido um pesadelo. Eu o trouxe aqui
para ele não acordar você, mas acho que nosso garoto tem uma voz forte e
poderosa. Assim como seu papai.
Estudei o rosto de Bridger por um momento, então baixei meu olhar
para Finneas.
Ele estava chupando os dedos e chutando os pés, e quando
finalmente me notou, ele fez barulhos felizes para me cumprimentar.
— Ei, doce menino, — sussurrei, deslizando meus dedos suavemente
sobre sua cabeça cheia de cabelo. O dele era da mesma cor que o meu –
branco como a neve – mas todos os outros traços ele havia recebido de
papai.
— Você deveria ter me acordado, — eu disse a ele enquanto tentava
agarrar Finneas, querendo abraçá-lo e confortá-lo, mas papai não me
deixou.
Olhei para ele com uma carranca. — Deixe-me segurá-lo. Ele precisa
de mim.
— Dormir é o que ele precisa, Kiki, e você também. Você ficou
inquieta a noite toda, acordando Nelson e eu a cada maldita hora.
Eu não entendia por que ele estava mantendo meu bebê longe de
mim.
— Ele está chorando há horas porque eu o ouvi em meu sono, — eu
disse a ele, e então me lembrei do sangue.
Virei-me para olhar para a piscina, mas a água estava límpida e não
vermelha de sangue como no meu sonho.
— Por que você está aqui embaixo? — Perguntei novamente,
sabendo que havia uma razão real.
— Eu te disse, Kiki. Eu não queria te acordar.
— Eu poderia ter cuidado dele.
— Nem sempre você pode acordar à noite. Ele
é nosso filho. Compartilhamos essa responsabilidade.
Ele estava certo sobre isso, mas algo sobre toda essa situação ainda
não se encaixava bem comigo.
— Por quê a piscina? Há outros quartos nesta casa que estão longe o
suficiente do nosso quarto. Por que você desceu aqui?
Papai estudou meu rosto por um momento, então ele finalmente me
deixou segurar Finneas. Eu o aconcheguei contra o meu peito e beijei sua
cabeça, segurando-o apertado.
— Porque eu quero que ele se familiarize com este lugar. É onde ele
vai continuar meu legado, — papai explicou, seus olhos bem nos meus. —
Quando eu não estiver mais por perto, nosso garotinho se tornará o
Confortador, e tudo que eu construí do zero será dele. Harbor será seu lugar
seguro. É o seu porto seguro, e com tudo que eu vou ensinar a ele, ele
vai se tornar ainda maior do que eu jamais serei. Estou preparando-o para o
seu futuro.
Mesmo que ele tenha querido dizer cada palavra que disse, e eu
sabia que queria, parecia um pouco bobo ouvi-lo dizer tudo isso sobre nosso
filho de quatro meses.
Eu não pude deixar de rir. — Eu amo que você esteja cuidando do
futuro dele, mas ele ainda é um bebê. Ele não saberá de nada disso até que
tenha idade suficiente.
— Mas ele vai entender que não cresce como todo mundo. Ele terá
mais facilidade na vida, e tudo por nossa causa.
Ele definitivamente iria, mas eu ainda achava que ele era um pouco
jovem demais para tudo isso.
— Eu entendo o que você está dizendo, e vou apoiar você e suas
decisões quando chegar a hora, mas ele está neste mundo há apenas quatro
meses. Vamos aproveitar o tempo que passamos com ele quando criança
antes de lhe ensinarmos todas as coisas sérias. Eu quero que ele tenha uma
infância feliz. Como a que eu tive.
Os olhos de papai se moveram dos meus para Finneas, e depois de
acariciar sua bochecha com as costas dos dedos, ele assentiu e sorriu para
mim. — Você está certa. Eu não pensei nisso.
Ele se inclinou e beijou a testa de Finneas, então se virou para mim e
beijou meus lábios. — Sinto muito.
Eu sorri e me inclinei para ele enquanto os braços do meu pai vieram
por baixo dos meus para segurar Finneas também.
Ele descansou sua testa contra a minha, e fechei meus olhos para
aproveitar este momento, apreciando cada segundo dele.
— Ele se acalmou, — papai sussurrou quando eu abri meus olhos
novamente. Finneas estava adormecendo.
— Vamos levá-lo para a cama, — sugeri.
Subimos as escadas e entramos no meu antigo quarto que tínhamos
transformado em seu berçário, e depois de cuidadosamente colocá-lo no
berço, nós dois beijamos sua cabeça e depois saímos do quarto novamente
para ir para o nosso quarto.
Nelson estava sentado na cama enquanto entrávamos. Ele parecia
preocupado, mas para acalmar sua mente antes que ele pudesse fazer
qualquer pergunta, eu me aproximei e parei na frente dele, segurando seu
rosto com as duas mãos. — Desculpe, acordei você. Está tudo bem, — eu
garanti.
— Como está Finneas?
— Feliz. Ele está contente, — eu disse a ele com um sorriso gentil em
meus lábios antes de beijar os dele.
Ouvi papai voltar para debaixo das cobertas do outro lado da cama, e
assim que parei o beijo, me arrastei para perto dele.
Uma vez que estava aconchegada debaixo das cobertas, Nelson
entrou ao meu lado e se aproximou enquanto meu pai fazia o mesmo.
Ambos envolveram seus braços ao meu redor, mas enquanto eles
estavam prontos para voltar a dormir, de repente eu tinha outras coisas em
mente.
Estava deitada de costas e abaixei minhas duas mãos até que elas
deslizaram ao longo de seus paus.
Ambos estavam vestindo cueca boxer e uma camiseta, mas eu
rapidamente me livraria delas.
Um grunhido baixo vibrou no peito de papai, e quando virei minha
cabeça para encará-lo, vi que seus olhos estavam abertos e cheios de
luxúria.
Eu não era a única que achava que isso era uma boa ideia, afinal.
Comecei a esfregar seus paus através do tecido fino de suas boxers, e
antes de virar a cabeça para Nelson, beijei meu pai apaixonadamente.
— Você sabe exatamente o que puxar para conseguir o que quer, —
Nelson murmurou quando meus olhos encontraram os dele.
Claro, eu sabia.
Eu tinha os dois enrolados no meu dedo mindinho.
Beijei Nelson e apertei seu pau um pouco mais forte, querendo
provocá-lo. — Então nos mostre o quanto você nos quer agora, Kiki. Por
hoje à noite,vamos ceder a você. Mas no segundo em que o sol nascer,
estaremos no controle novamente.
— Isso é pra ser uma ameaça? — Eu perguntei, movendo minha mão
para baixo e segurando suas bolas para provocá-lo também.
Um grunhido o deixou quando sua mão veio para segurar minha
garganta, seus dedos afundando em minha pele apertado o suficiente para
cortar minhas vias aéreas.
— Pode ser uma, se você quiser. Como eu disse, Kiki... até ao nascer
do sol, você está no comando. — Ele afrouxou seu aperto novamente para
manter sua promessa.
Tirei minhas mãos de seus pau e me levantei para montar no colo de
papai, e quando comecei a balançar para a frente e para trás em cima dele,
inclinei-me para Nelson e o puxei para mais perto com a mão na lateral de
seu pescoço.
Eu o beijei enquanto deslizava minha boceta ao longo do
comprimento do meu pai, sentindo-o ficar cada vez mais duro.
Quando parei o beijo novamente, sentei-me ereta, mas continuei a
balançar em cima dele, e quando meus olhos encontraram os de papai, eu
disse: — Quero que você foda minha boceta enquanto Nelson fode minha
bunda. Eu quero sentir seus dois paus deslizando para dentro e para fora de
mim, e quero que vocês dois gozem profundamente dentro de mim.
Dizer a eles duas vezes não era uma opção, mas eu sabia que o que
eu desejasse era o que eu conseguiria deles.
Eles adoravam me agradar. Ambos me adoravam.
Mas o mais importante, eles me amavam incondicionalmente.
E não importa o que o futuro reservasse, eu amaria Nelson, papai e
meu lindo menino, Finneas, por toda a eternidade.

Fim

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