Circ-Tec-207 240820 003102
Circ-Tec-207 240820 003102
Circ-Tec-207 240820 003102
(1)
Engenheira-agrônoma, mestre, pesquisadora da Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde, Lucas do
Rio Verde, MT; (2)Engenheira-agrônoma, mestre, pesquisadora da Proteplan Pesquisa e Assessoria Agrícola Ltda., Sorriso, MT; (3)
Engenheira-agrônoma, doutora, pesquisadora da Embrapa Agrosilvopastoril, Sinop, MT; (4)Engenheiro-agrônomo, doutor, pesquisador
da Xingu Pesquisa e Consultoria Agronômica, Confresa, MT; (5)Engenheiro-agrônomo, doutor, pesquisador da Fitolab Pesquisa e
Desenvolvimento Agrícola, Sorriso, MT; (6)Engenheiro-agrônomo, doutor, pesquisador do Centro de Pesquisa Celeiro do Norte –
CPCEN, Sorriso, MT; (7)Engenheira-agrônoma, pesquisadora do Centro de Pesquisa Celeiro do Norte – CPCEN, Sorriso, MT; (8)
Engenheiro-agrônomo, mestre, pesquisador da EPR Consultoria & Pesquisa Agronômica, Sinop, MT; (9)Engenheiro-agrônomo,
pesquisador da Proteplan Pesquisa e Assessoria Agrícola Ltda., Sorriso, MT; (10)Engenheiro-agrônomo, mestre, pesquisador da
Proteplan Pesquisa e Assessoria Agrícola Ltda., Sorriso, MT; (11)Engenheiro-agrônomo, doutor, pesquisador da Fitolab Pesquisa e
Desenvolvimento Agrícola, Sorriso, MT; (12)Engenheiro-agrônomo, doutor, pesquisador da Fundação Mato Grosso, Rondonópolis,
MT; (13)Engenheiro-agrônomo, doutor, pesquisador da Assist Consultoria e Experimentação Agronômica Ltda., Campo Verde, MT;
(14)
Engenheira-agrônoma, doutora, pesquisadora da Fundação Mato Grosso, Rondonópolis, MT; (15) Engenheiro-agrônomo, doutor,
pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão, Sapezal, MT; (16)Engenheira-agrônoma, doutora, professora da Universidade
Federal de Mato Grosso, Sinop, MT; (17)Engenheira-agrônoma, doutora, pesquisadora da Embrapa Soja, Londrina, PR; (18)Licenciada
em Matemática, doutora, pesquisadora da Embrapa Soja, Londrina, PR; (19)Engenheiro-agrônomo, pesquisador da TAGRO Tecnologia
Agropecuária Ltda., Londrina, PR; (20)Engenheiro-agrônomo, doutor, pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR; (21)Engenheiro-
agrônomo, doutor, professor da Universidade de Rio Verde, Rio Verde, GO
Introdução
Sintomas de podridão de grãos têm sido
relatados com maior frequência na região do Médio-
Norte do estado de Mato Grosso e em Rondônia
são diferentes espécies de Diaporthe, Fusarium, se tornem patógenos e sensibilidade das cultivares.
Colletotrichum e, em algumas safras, também foi Os fatores que desencadeiam a maior frequência
observada alta incidência de mancha-púrpura nos de apodrecimento de grãos por esses patógenos
grãos, causada por Cercospora spp. (Kudlawiec nessas regiões ainda estão em estudo.
et al., 2023). Todos esses fungos e outros podem Na safra 2022/2023, uma rede de ensaios para
ser encontrados de forma latente na planta e nos avaliar a sensibilidade das cultivares (Farias Neto
grãos, sem causar sintomas aparentes (Sinclair, et al., 2023) e a redução de sintomas de podridão
1991), cada um associado a uma doença quando de grãos com a aplicação de fungicidas (Kudlawiec
ocorrem os sintomas. et al., 2023) foi formada.
Na soja, fungos do gênero Diaporthe e Fusarium O objetivo desta publicação é apresentar
causam várias doenças, entre elas a podridão de os resultados sumarizados dos experimentos
cooperativos de eficiência de fungicidas, realizados
grãos na qual o principal dano é a má qualidade de
na safra 2023/2024, no Mato Grosso, no controle da
grãos e sementes, com redução na germinação e
podridão de grãos na cultura da soja.
emergência de plântulas (Sinclair, 1993). A podridão
de grãos é favorecida por condições de alta umidade
e temperatura, especialmente a partir do enchimento Material e Métodos
de grãos (R5) até a maturação fisiológica (R8). Foram realizados dois protocolos em diferentes
Esses patógenos são comuns nas diferentes regiões do Mato Grosso, por 11 instituições (Tabela
regiões sojícolas do País. A maior incidência 1). Foi utilizado o mesmo lote de semente da cultivar
de problemas na região Médio-Norte do Mato Brasmax Olimpo IPRO – 80i82RSF IPRO em todos
Grosso e em Rondônia pode estar associada os experimentos, por ser uma das cultivares mais
a condições climáticas favoráveis, estresses semeadas e sensível a podridão (Farias Neto et al.,
climáticos que fazem com que os fungos latentes 2023).
Tabela 1. Instituições, municípios, estado e datas de semeadura dos experimentos para avaliação do controle da podridão
de grãos.
Tabela 2. Fungicidas comerciais e em fase de registro (ingredientes ativos – i.a.) e doses utilizadas na avaliação do
controle da podridão de grãos na cultura da soja. Protocolo experimentos com fungicidas sítio-específicos sem e com
mistura com fungicidas multissítios realizados na safra 2023/2024.
DOSES
TRATAMENTOS L ou kg
g i.a./ha
p.c./ha
1. Testemunha - -
2. Mitrion (protioconazol + benzovindiflupir) 0,45 67,5 + 33,75
3. Mitrion e Difere (protioconazol + benzovindiflupir e oxicloreto de cobre) 0,45 e 0,7 67,5 + 33,75 e 411,6
4. Vessarya e Controller NT 800 WP (picoxistrobina + benzovindiflupir e
0,6 + 1,5 60 + 30 e 1.200
mancozebe)
5. Fox Supra1 (impirfluxam + protioconazol) 0,35 42 + 84
6. Fox Supra1 e Milcozeb (impirfluxam + protioconazol e mancozebe) 0,35 + 1,5 42 + 84 e 1.200
7. Excalia Max2 (impirfluxam + tebuconazol) 0,5 30 + 100
8. Excalia Max e Tróia 800 WP (impirfluxam + tebuconazol e mancozebe)
2
0,5 e 1,5 30 + 100 e 1.200
9. Fox Xpro (bixafem + protioconazol + trifloxistrobina)
1
0,50 62,5 + 87,5 + 75
10. Fox Xpro e Milcozeb (bixafem + protioconazol + trifloxistrobina e
1
0,5 + 1,5 62,5 + 87,5 + 75 e 1.200
mancozebe)
11. Sugoy3 (impirfluxam + metominostrobina + clorotalonil) 2,0 34,2 + 68,6 + 1.142,8
12. Patriota/Nativo Plus 4,7
(piraclostrobina + protioconazol + difenoconazol) 0,60 90+90+60
13. Evolution (azoxistrobina + protioconazol + mancozebe)
5
2,0 75 + 75 + 1.050
14. Curatis1 (picoxistrobina + protioconazol + mancozebe) 3,0 99 + 87 + 1.239
15. Tridium5 (azoxistrobina + tebuconazol + mancozebe) 2,0 94 + 112 + 1.194
16. Patriota/Nativo Plus (trifloxistrobina + tebuconazol + oxicloreto de cobre)
6
1,0 75 + 90 + 420
17. Programa 8
1
Adicionado Áureo 0,25% v/v; 2Adicionado Agris 0,5 L/ha; 3Adicionado Iharol Gold 0,25%v/v; 4Adicionado Agefix 0,25% v/v; 5Adicionado
Strides 0,25% v/v; 6Adicionado Orix AD 0,5% v/v; 7PNR – produto não registrado - Registro especial temporário (RET) III; 8PROGRAMA:
Mitrion + Unizeb Gold 1,5 kg/ha (1)/ Evolution + Strides 0,25% v/v (2)/Fox Supra + Áureo 0,25% v/v e Milcozeb (3)/ Tridium + Strides
0,25% v/v. Tratamentos aplicados em intervalos médios de 14 dias.
No protocolo com ingredientes ativos isolados foram avaliados fungicidas IQe (T2, T3 e T8), IDM (T4 a T7),
2,6-dinitro-anilina (T9) e fungicidas multissítios (T10 a T12) (Tabela 3).
Tabela 3. Ingredientes ativos (i.a.) e doses utilizadas na avaliação do controle da podridão de grãos na cultura da soja.
Protocolo experimentos com ingredientes ativos isolados realizados na safra 2023/2024.
DOSES
TRATAMENTOS
L-kg p.c./ha g i.a./ha
1. Testemunha -
2. Oranis1, 5 (picoxistrobina) 0,24 60
3. IHF-126 2, 5
(metominostrobina) 0,3 60
4.UPL 2110 FP (protioconazol)
5
0,3 75
5. Prisma plus5 (difenoconazol) 0,3 75
6. Tebufort5 (tebuconazol) 0,5 100
7. Emerald (tetraconazol)
5
1,0 125
8. Censor3, 5 (fenamidona) 1,0 500
9. Frowncide 500 SC 4, 5
(fluazinam) 1,0 500
10. Unizeb Gold4, 5 (mancozebe) 1,5 1.200
11. Previnil5 (clorotalonil) 1,5 1.080
12. Difere (oxicloreto de cobre)
5
0,7 411,6
1
Adicionado Ochima 250 mL/ha; 2Adicionado Iharol Gold 0,25% v/v; 3Adicionado Áureo 0,25% v/v; 4Adiconado Strides 0,25% v/v. 5Produto
não registrado para o alvo biológico - Registro especial temporário (RET) III
4 Circular Técnica 207
O delineamento experimental foi o de blocos ao 37, de 27 de julho de 2007 (Brasil, 2007a, 2007b):
acaso com quatro repetições, sendo cada repetição Padrão Oficial de Classificação, sendo que os grãos
constituída de parcelas com, no mínimo, seis linhas avariados compreenderam a soma de ardidos,
de cinco metros. As aplicações iniciaram-se entre mofados, fermentados, danificados, imaturos,
25 – 40 dias após a semeadura - DAS (V6 – V8), chochos, germinados e queimados.
com reaplicações em intervalos médios de 14 dias As variáveis aferidas para ambos protocolos
(quatro aplicações). Para a aplicação dos produtos foram: incidência de vagens com sintomas de
foi utilizado pulverizador costal pressurizado com apodrecimento (%), grãos avariados (%), severidade
CO2 e volume de aplicação mínimo de 120 L/ha. de mancha-alvo (%), severidade de doenças de
Foram realizadas avaliações da severidade de final de ciclo (DFC) (%) e produtividade corrigida
todas as doenças que incidiram nos experimentos, (kg/ha), tendo a correção por grãos avariados sido
da fitotoxicidade em razão da aplicação dos realizada por parcela. Em razão da adoção de
fungicidas, da incidência de vagens com sintomas escalas diagramáticas diferentes para a avaliação
de podridão, da porcentagem de grãos avariados e da fitotoxicidade pelas diferentes instituições,
da produtividade. foi apresentada somente a média dos valores.
Para a avaliação da incidência de vagens com Os dados referentes as demais variáveis foram
sintomas de podridão foi realizada amostragem analisados inicialmente seguindo um modelo de
destrutiva das plantas, coletadas entre R6 a R7.1. análise de variâncias (Anava) definido pelos efeitos
Foram coletadas 10 plantas fora da linha de colheita fixos de tratamento e bloco, assumindo-se que os
e realizada a contagem do número total de vagens e demais efeitos foram aleatórios do tipo resíduo, com
do número de vagens com sintomas, para estimativa média zero e variância constante. A adequação
da porcentagem de vagens com sintomas. de cada modelo foi verificada inspecionando-se
Na avaliação de fitotoxicidade, embora muitas o painel de resíduos de Pearson, o qual fornece
vezes os sintomas sejam mais evidentes no dossel percepções quanto à independência e aleatoriedade
superior das plantas, foi considerada toda a área dos mesmos, além de testes de normalidade dos
foliar da planta para estimativa da porcentagem resíduos. Quando esse modelo assumindo que os
média de fitotoxicidade das parcelas. dados eram normalmente distribuídos não atendia
A produtividade foi estimada em área mínima as pressuposições da análise de variância, os dados
de 5m2 centrais de cada parcela. Foi utilizada foram reanalisados assumindo-se a distribuição
nas análises a produtividade corrigida (PRODC), gama e função de ligação logarítmica para os dados,
descontada a tolerância de 8% de grãos avariados a qual não exige homogeneidade de variâncias dos
na comercialização de grãos, conforme Instrução tratamentos.
Normativa do Ministério da Agricultura e Pecuária O modelo final para a análise conjunta foi
(Mapa) n° 11, de 15 de maio de 2007 (Brasil, escolhido dentre quatro modelos estatísticos que
2007a). Para a quantificação dos grãos avariados se diferiram na definição dos efeitos dos fatores de
foi realizada a separação de amostras das parcelas variação fixos e aleatórios. Seguindo-se o critério
após a colheita. Foram utilizadas amostras de de informação de Akaike, o modelo que melhor se
25g a 125g por repetição. As amostras foram ajustou aos dados de todas as variáveis, em ambos
separadas com auxílio de homogeneizador ou protocolos, foi o que considerou os efeitos fixos de
quarteador. Quando a avaliação de grãos avariados tratamento (T), local (L), interação TL e bloco dentro
foi realizada na sequência da colheita não foi feita a de local (BL) e o efeito aleatório do tipo resíduo da
secagem para armazenamento. Em situações onde interação TB por local. Para comparações múltiplas
a avaliação de grãos avariados ocorreu mais de três de médias adotou-se o teste de Tukey (p≤0,05)
dias após a colheita, foi reduzido o teor de umidade sobre as médias estimadas pelo método dos
dos grãos para 13%, por meio de secagem natural quadrados mínimos, ou nos BLUPs (melhor preditor
ou em estufa, acondicionado em sacos de papel ou linear não-viesado) quando efeitos aleatórios
caixinhas de amostra e armazenado em ambiente do tipo G estavam presentes. Todas as análises
controlado com 65% de umidade a 25°C. A leitura foram realizadas no sistema SAS/STAT software,
de grãos avariados seguiu a Instrução Normativa utilizando o procedimento GLIMMIX para o ajuste
do Mapa no 11, de 15 de maio de 2007, com as dos modelos (SAS, 2016).
alterações da Instrução Normativa do Mapa no
Eficiência de fungicidas para o controle da podridão de grãos da soja, na safra 2023/2024: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos 5
6
de grãos avariados (%GA) e controle (%C), severidade de mancha-alvo (SEV MA) e controle (%C), severidade de doença de final de ciclo (SEV DFC) e controle (%C), fito-
toxicidade média na planta causada pela aplicação do fungicida (FITO%), produtividade corrigida descontada a tolerância de 8% de grãos avariados na comercialização dos
grãos (PRODC) e porcentagem de redução de produtividade (RP) em relação ao tratamento com a maior produtividade, no protocolo fungicidas sítio-específicos com e sem
multissítios. Média de quatro experimentos, safra 2023/2024.
PRODC
TRATAMENTOS INC VAG% %C GA% %C SEV MA% %C SEV DFC% %C FITO% %RP
(kg/ha)
Fungicidas com ingredientes ativos obtidos na safra 2022/2023 (Kudlawiec et al., 2023).
isolados A correlação de Pearson entre porcentagem de
De forma semelhante ao protocolo com vagem com sintomas e grãos avariados foi positiva
fungicidas sítio-específicos sem e com fungicidas com r=0,95.
multissítios, na análise conjunta dos resultados A severidade de doenças de final de ciclo na
do protocolo com ingredientes ativos isolados, testemunha sem fungicidas foi 26% e as menores
foram utilizados somente os experimentos com severidades e maiores porcentagens de controle
porcentagem de grãos avariados acima de 8% foram observadas para os tratamentos com
(locais 2, 4, 6 e 7 – Tabela 2). clorotalonil (T11), protioconazol (T4) e fluazinam (T9).
Os resultados das análises dos experimentos Para mancha-alvo, além desses três ingredientes
utilizados na sumarização estão apresentados no ativos, difenoconazol (T5) e mancozebe (T10)
Anexo II. apresentaram as menores severidade e maiores
A porcentagem de vagens com sintomas porcentagens de controle.
de podridão nos tratamentos com clorotalonil As maiores produtividades corrigidas foram
(T11), mancozebe (T10), difenoconazol (T5), observadas para os tratamentos com os fungicidas
metominostrobina (T3) e fenamidona (T8) não protioconazol (T4 – 4.338 kg/ha), tebuconazol
diferiu da testemunha sem fungicida (Tabela 5). (T6 – 4.136 kg/ha), fluazinam (T9 – 4.118 kg/ha),
As menores incidências de vagens com sintomas picoxistrobina (T2 – 4.066 kg/ha), fenamidona
ocorreram nos tratamentos com fluazinam (T9), (T5 – 4.050 kg/ha), difenoconazol (T5 – 4.017
protioconazol (T4), tebuconazol (T6), tetraconazol kg/ha) e tetraconazol (3.994 kg/ha) (Tabela
(T7), picoxistrobina (T2) e oxicloreto de cobre (T12), 5). A redução de produtividade do tratamento
com controle variando de 49% (T9) a 21% (T12) sem fungicida (T1 – 3.463 kg/ha) em relação ao
(Tabela 5). tratamento com a maior produtividade corrigida (T4)
Os tratamentos com fluazinam (T9), protioconazol foi de 20%, sendo influenciada não somente pela
(T4) e picoxistrobina (T2) apresentaram a menor incidência de podridão de grãos como também pela
porcentagem de grãos avariados, com controle ocorrência de doenças de final de ciclo e macha-
variando entre 57% (T9) a 39% (T2). A porcentagem alvo. As correlações de Pearson entre as variáveis
de grãos avariados dos tratamentos com clorotalonil porcentagem de grãos avariados (r=-0,76), doenças
(T11), mancozebe (T10), difenoconazol (T5) e de final de ciclo (r=-0,58), mancha-alvo (r=-0,7) e
oxicloreto de cobre (T12) não diferiu da testemunha produtividade foram negativas, indicando que
sem fungicida (Tabela 5). Apesar do menor número todas as doenças influenciaram na redução de
de experimentos utilizados na sumarização na produtividade.
safra 2023/2024, os resultados para ingredientes
ativos isolados foram semelhantes aos resultados
Tabela 5. Incidência de vagens com sintomas de podridão em porcentagem (INC VAG%), porcentagem de controle (%C) em relação à testemunha sem fungicida, porcentagem
8
de grãos avariados (%GA) e controle (%C), severidade de mancha-alvo (SEV MA) e controle (%C), severidade de doença de final de ciclo (SEV DFC) e controle (%C), pro-
dutividade corrigida descontada a tolerância de 8% de grãos avariados na comercialização dos grãos (PRODC) e porcentagem de redução de produtividade (RP) em relação
ao tratamento com a maior produtividade, no protocolo fungicidas com ingredientes ativos isolados. Média de quatro experimentos para todas variáveis, com exceção de
incidência de vagens (média de três experimentos), safra 2023/2024.
SEV DFC PRODC
TRATAMENTOS g i.a./ ha INC VAG% %C GA% %C %C SEV MA (%) %C RP%
(%) (kg/ha)
1. Testemunha 20,7 AB - 12,7 AB - 26,0 A - 16,3 A - 3.463 D 20
1, 5
2. Oranis (picoxistrobina) 60 13,1 CDE 37 7,8 DEF 39 16,1 CD 38 11,3 BC 31 4.066 ABC 6
2, 5
3. IHF-126 (metominostrobina) 60 18,5 ABCD 11 10,5 BCD 17 16,8 BCD 35 12,4 BC 24 3.809 BCD 12
4.UPL 2110 FP5 (protioconazol) 75 12,4 DE 40 7,3 EF 43 14,3 DE 45 8,2 D 50 4.338 A -
5. Prisma plus (difenoconazol)
5
75 19,6 AB 5 11,3 ABC 11 16,4 BCD 37 10,5 CD 36 4.017 ABC 7
6. Tebufort (tebuconazol)
5
100 13,3 CDE 36 8,8 CDE 31 18,1 BC 30 12,0 BC 26 4.136 AB 5
7. Emerald (tetraconazol)
5
125 15,5 BCDE 25 8,8 CDE 31 18,3 BC 30 13,3 B 18 3.994 ABC 8
3, 5
8. Censor (fenamidona) 500 17,5 ABCD 15 9,5 CDE 25 19,1 B 27 13,5 B 17 4.050 ABC 7
9. Frowncide 500 SC 4, 5
(fluazinam) 500 10,6 E 49 5,5 F 57 15,5 CDE 40 10,3 CD 37 4.118 AB 5
4, 5
10. Unizeb Gold (mancozebe) 1.200 19,3 ABC 7 12,7 AB 0 17,5 BC 33 10,6 CD 35 3.904 BC 10
11. Previnil (clorotalonil)
5
1.080 23,6 A 0 13,5 A 0 12,8 E 51 10,5 CD 36 3.758 CD 13
12. Difere (oxicloreto de cobre)
5
411,6 16,4 BCDE 21 10,6 ABCD 17 16,4 BCD 37 11,1 BC 32 3.973 BC 8
Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey (p≤0,05). Adicionado Ochima 250 mL/ha; Adicionado Iharol Gold 0,25% v/v; Adicionado Áureo 0,25% v/v;
1 2 3
Adiconado Strides 0,25% v/v. 5Produto não registrado para o alvo biológico - Registro especial temporário (RET) III.
4
ANEXO I. Dados e resultados das análises de cada local utilizado na sumarização, do protocolo dos FUNGICIDAS SÍTIO-
-ESPECÍFICOS COM E SEM MULTISSÍTIOS (Tabela 2). Tratamentos (TRAT -Tabela 2), Incidência de vagens com sinto-
mas de podridão em porcentagem (INC VAG%), porcentagem de controle (%C) em relação à testemunha sem fungicida
(T1), porcentagem de grãos avariados (%GA) e porcentagem de controle (%C), severidade de mancha-alvo (MA) e por-
centagem de controle (%C), severidade doenças de final de ciclo (%DFC) e porcentagem de controle (%C), porcentagem
de fitotoxicidade média das plantas (FITO) e produtividade corrigida descontada a tolerância de 8% de grãos avariados
na comercialização dos grãos (PRODC),
Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey (p≤0,05); EP (erro padrão da média) *variâncias
heterogêneas.
ANEXO II: Dados e resultados das análises de cada local utilizado na sumarização, do protocolo dos FUNGICIDAS
SÍTIO-ESPECÍFICOS ISOLADOS (Tabela 3). Tratamentos (TRAT -Tabela 2), Incidência de vagens com sintomas de
podridão em porcentagem (INC VAG%), porcentagem de controle (%C) em relação à testemunha sem fungicida (T1), por-
centagem de grãos avariados (%GA) e porcentagem de controle (%C), severidade de mancha-alvo (MA) e porcentagem
de controle (%C), severidade doenças de final de ciclo (%DFC) e porcentagem de controle (%C) e produtividade corrigida
descontada a tolerância de 8% de grãos avariados na comercialização dos grãos (PRODC).
Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey (p≤0,05); EP (erro padrão da
média) *variâncias heterogêneas. n.s. – diferença não significativa.