Codigo Eleitoral Neaf

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 123

LEI 4.

737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL


DIREITO ELEITORAL
O CÓDIGO ELEITORAL

CÓDIGO ELEITORAL • Fonte de fundamental importância para o Direito Eleitoral

LEI 4737/1965 • Normas sobre:


• Órgãos da Justiça Eleitoral
• Alistamento Eleitoral
• Eleições
• Garantias Eleitorais
• Propaganda
• Recursos
• Disposições Penais
• Disposições Gerais e Transitórias

LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL

O CÓDIGO ELEITORAL Art. 1º

• Diversas alterações legislativas – consultar sempre o que ainda Este código contém normas os de votar
está vigente: destinadas a assegurar a
precipuamente
• Competência da JE, no que não contrariar a Constituição; organização e o exercício
• Operações no cadastro, no que não conflitar com a Res. de direitos políticos
23659/2021; e ser votado.
• Registro de Candidatura – Lei 9504/97;
• Quociente Eleitoral, Quociente Partidário e sobras – arts. Art. 1º, Parágrafo Único Resoluções do
TSE
106 a 113 – em vigor
• Atos preparatórios da eleição – parcialmente em vigor; O TRIBUNAL SUPERIOR expedirá instruções para sua fiel
• Diplomas, nulidades e garantias eleitorais – em vigor; ELEITORAL execução.
• Propaganda – parcialmente em vigor – Lei 9504/97 e Res.
23610/2019, Lei 9096/95 e Res. 23679/2022.
• Recursos e Disposições penais – em vigor. V. art. 23-A, deste Código – veda ao Tribunal Superior Eleitoral tratar de matéria
relativa à organização dos partidos políticos.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL

Art. 2º
por mandatários escolhidos, Art. 3º
Todo poder EMANA DO investidura em cargo
POVO e será exercido, em direta e secretamente, QUALQUER CIDADÃO pode pretender
eletivo,
seu nome,
dentre candidatos indicados por constitucionais e legais
partidos políticos nacionais, respeitadas as condições
de elegibilidade e incompatibilidade.
RESSALVADA a eleição indireta nos casos previstos na
Constituição e leis específicas.

CF/1988, art. 1º, parágrafo único: poder exercido pelo povo, por meio de CF/1988, art. 14, §§ 3º e 8º: condições de elegibilidade.
representantes eleitos ou diretamente.
CF/1988, art. 14, §§ 4º, 6º e 7º, e LC nº 64/1990, art. 1º, com as alterações dadas
CF/1988, art. 14, caput: voto direto e secreto; e art. 81, § 1º: caso de eleição pelo pela LC nº 135/2010: causas de inelegibilidade.
Congresso Nacional.

LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL


DIREITO ELEITORAL
Art. 4º
MAIORES DE 18 ANOS
CÓDIGO ELEITORAL São eleitores os brasileiros
que se alistarem na
LEI 4737/1965 forma da lei.

CF/1988, art. 14, § 1º, II, c: admissão do alistamento facultativo aos maiores de 16
e menores de 18 anos; art. 14, § 1º, I e II: obrigatoriedade/facultatividade do
alistamento e voto.

ALISTAMENTO
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DOS DIREITOS POLÍTICOS
LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL
Art. 14, § 1º
Art. 5º

O ALISTAMENTO eleitoral e o voto são: NÃO PODEM ALISTAR-SE eleitores:


I – os analfabetos; II – os que não saibam III – os que estejam
exprimir-se na língua privados, temporária ou
1) OBRIGATÓRIOS 2) FACULTATIVOS para: nacional; definitivamente, dos
direitos políticos.
CF/88, art. 14, § 1º, V. Res.-TSE nº CF/88, art. 15: casos
PARA OS MAIORES a) os ANALFABETOS II, a: alistamento e 23274/2010: este de perda ou de
DE 18 ANOS voto facultativos aos dispositivo não foi suspensão de direitos
b) os MAIORES DE 70 ANOS analfabetos. Ac.-TSE recepcionado pela políticos.
c) os MAIORES DE 16 E nº 23291/2004: este CF/88.
dispositivo não foi
MENORES DE 18 ANOS.
recepcionado pela
*a emancipação civil não torna o voto obrigatório CF/88.

DOS DIREITOS POLÍTICOS DOS DIREITOS POLÍTICOS


CF, Art. 14, § 2º Res. 23659/2021, Art. 11

NÃO PODEM I - a todas as pessoas brasileiras que


1) os estrangeiros*
ALISTAR-SE QUEM ESTÁ tenham atingido a idade mínima
como eleitores PRESTANDO Art. 11. Os constitucionalmente prevista, salvo os que,
(inalistáveis) 2) e os conscritos SERVIÇO direitos políticos pertencendo à classe dos conscritos,
MILITAR são adquiridos estejam no período de serviço militar
OBRIGATÓRIO mediante o obrigatório e dele não tenham se
alistamento desincumbido; e
eleitoral, que é II - às pessoas portuguesas que tenham
assegurado adquirido o gozo dos direitos políticos
no Brasil, observada a legislação
“Quase nacionalidade”  portugueses equiparados (CF, art. 12, § 1º), específica.
podem se eleger para cargos que não são restritos a brasileiros natos,
desde que haja reciprocidade em Portugal.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS DIREITOS POLÍTICOS
LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL
Res. 23659/2021, Art. 11
Art. 5º, Parágrafo Único
§ 1º A suspensão dos direitos políticos não obsta a realização das
operações do Cadastro Eleitoral, inclusive o alistamento, logo após o
oficiais,
qual deverá ser registrado o código ASE que indique o impedimento ao
exercício daqueles direitos. aspirantes a oficiais,
2º A perda dos direitos políticos, decorrente da perda da nacionalidade Os militares SÃO
guardas-marinha,
brasileira, impede o alistamento eleitoral e as demais operações do ALISTÁVEIS desde
Cadastro Eleitoral, acarretando, se for o caso, o cancelamento da que subtenentes ou suboficiais,
inscrição já existente. sargentos ou
§ 3º A aquisição do gozo de direitos políticos por pessoa brasileira em
alunos das escolas militares de ensino superior
Portugal não acarreta a suspensão de direitos políticos ou o cancelamento
para formação de oficiais.
da inscrição eleitoral e não impede o alistamento eleitoral ou as demais
operações do Cadastro Eleitoral.
§ 4º Será cancelada a inscrição eleitoral quando declarado extinto o gozo CF/88, art. 14, § 2º: alistamento vedado aos conscritos, apenas durante o serviço
militar obrigatório; e § 8º: condições de elegibilidade do militar. Res.-TSE nº
dos direitos políticos por pessoa portuguesa no Brasil.
15850/1989: a palavra "conscritos" alcança também aqueles matriculados nos
§5º Os militares que não pertençam à classe dos conscritos são alistáveis, órgãos de formação de reserva e os médicos, dentistas, farmacêuticos e
nos termos da Constituição. veterinários que prestam serviço militar inicial obrigatório.

DOS DIREITOS POLÍTICOS


LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL
Art. 14, § 1º
Art. 6º
O alistamento e o voto SÃO OBRIGATÓRIOS para os brasileiros
de um e outro sexo, SALVO: O ALISTAMENTO eleitoral e o voto são:

I – QUANTO AO ALISTAMENTO: II – QUANTO AO VOTO:


a) os inválidos; a) os enfermos; 1) OBRIGATÓRIOS 2) FACULTATIVOS para:
b) os maiores de 70 ANOS; b) os que se encontrem fora do
seu domicílio;
PARA OS MAIORES a) os ANALFABETOS
c) os que se encontrem fora do c) os funcionários civis e os DE 18 ANOS
País; militares, em serviço que os b) os MAIORES DE 70 ANOS
impossibilite de votar. c) os MAIORES DE 16 E
MENORES DE 18 ANOS.
*a emancipação civil não torna o voto obrigatório

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS DIREITOS POLÍTICOS DOS DIREITOS POLÍTICOS
Res. 23659/2021 Res. 23659/2021

Art. 14. É direito fundamental da pessoa com deficiência, inclusive a


Art. 12. A obrigatoriedade e a facultatividade do alistamento eleitoral que for declarada relativamente incapaz para a prática de atos da vida
e do exercício do voto são determinadas pelas regras constitucionais, não civil, estiver excepcionalmente sob curatela ou tiver optado pela tomada de
se aplicando eventuais disposições legais em contrário. decisão apoiada, a implementação de medidas destinadas a promover seu
alistamento e o exercício de seus direitos políticos em igualdade de
Parágrafo único. A Justiça Eleitoral empreenderá meios destinados a condições com as demais pessoas.
assegurar o alistamento e o exercício dos direitos políticos por pessoas
com deficiência, por pessoas que se encontram em prisão provisória e por Art. 15. Não estará sujeita às sanções legais decorrentes da ausência de
adolescentes sob custódia em unidade de internação. alistamento e do não exercício do voto a pessoa com deficiência para
quem seja impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento
Art. 13. É direito fundamental da pessoa indígena ter considerados, na daquelas obrigações eleitorais.
prestação de serviços eleitorais, sua organização social, seus costumes e
suas línguas, crenças e tradições. Art. 16. É direito fundamental da pessoa transgênera, preservados os
dados do registro civil, fazer constar do Cadastro Eleitoral seu nome social
e sua identidade de gênero.

CLÁUSULAS PÉTREAS

Art. 60, §4º


DIREITO ELEITORAL
Não será objeto de deliberação a
proposta de emenda tendente a abolir:
CÓDIGO ELEITORAL
1) DIRETO LEI 4737/1965
II – o voto 2) SECRETO

3) UNIVERSAL

4) PERIÓDICO

O voto OBRIGATÓRIO não é cláusula pétrea (art. 60, § 4º, II). Em tese,
através de uma Emenda Constitucional, o constituinte reformador
pode estabelecer o voto facultativo, alterando o
JUSTIFICATIVA
artigo 14, §1º, I da Constituição.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL

Art. 7º Art. 7º, § 1º


de que votou na última eleição,
e não se justificar perante o Juiz Eleitoral
O eleitor que deixar SEM A PROVA pagou a respectiva multa
de votar ATÉ 60 DIAS após a ou de que se justificou devidamente,
realização da eleição
NÃO I – inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou
Multa – Art. incorrerá na multa de 3% a 10% sobre o
126 e s. da PODERÁ função pública, investir-se ou empossar-se neles;
salário mínimo da região,
Res. 23659/21 o eleitor: II – receber vencimentos, remuneração, salário ou
imposta pelo Juiz Eleitoral e cobrada na proventos de função ou emprego público, autárquico
forma prevista no art. 367. ou paraestatal, bem como fundações
governamentais, empresas, institutos e sociedades
Lei nº 6.091/1974, arts. 7º e 16, e Res.-TSE nº 23659/2021, art. 126, I, a de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas
e b: prazo de justificação AMPLIADO PARA 60 DIAS; no caso de eleitor pelo governo ou que exerçam serviço público
que esteja no exterior no dia da eleição, prazo de 30 dias contados de seu delegado, correspondentes ao 2º mês subsequente
retorno ao país, salvo se lhe for mais benéfico o prazo de sessenta dias. ao da eleição;

LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL

Art. 7º, § 1º III – participar de concorrência pública ou administrativa


da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal Art. 7º, § 1º
ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias;
NÃO
PODERÁ o IV - obter empréstimos nas autarquias, sociedades de
eleitor: economia mista, caixas econômicas federais ou
VI – renovar matrícula em estabelecimento de
NÃO ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;
estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, PODERÁ
bem como em qualquer estabelecimento de crédito
o eleitor:
mantido pelo governo, ou de cuja administração este VII – praticar qualquer ato para o qual se exija
participe, e com essas entidades celebrar contratos;
quitação do serviço militar ou imposto de renda.
V – obter passaporte ou carteira de identidade;

§ 4º O disposto no inciso V do § 1º não se aplica


ao eleitor no exterior que requeira novo
passaporte para identificação e retorno ao Brasil.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL

Art. 7º, § 2º
Art. 7º, § 3º
NATOS ou maiores de 18 ANOS,
Os brasileiros
Realizado o alistamento pelo processo eletrônico de
NATURALIZADOS, eleitoral dados,
sem prova de estarem alistados
SALVO os excetuados nos
arts. 5º e 6º, nº I, não poderão praticar os atos
relacionados no parágrafo será cancelada a que não votar em 3 ELEIÇÕES
anterior. inscrição do eleitor CONSECUTIVAS,
Art. 5º Não podem alistar-se eleitores: não pagar a multa ou
I – os analfabetos;
Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro
não se justificar no prazo de 6 MESES,
sexo, salvo:
I – quanto ao alistamento:
a contar da data da última eleição a
a) os inválidos;
b) os maiores de setenta anos; que deveria ter comparecido.
c) os que se encontrem fora do País;

LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL

Res.-TSE nº 23659/2021, art. 130 e seguintes: cancelamento de


inscrição. Res.-TSE nºs 20729/2000, 20733/2000 e 20743/2000: a lei de anistia
alcança exclusivamente as multas, não anulando a falta à eleição,
Art. 130. Será cancelada a inscrição do eleitor ou da eleitora que se abstiver de mantida, portanto, a regra contida nos arts. 7º, § 3º, e 71, V, deste código.
votar em três eleições consecutivas, salvo se houver apresentado justificativa para
a falta ou efetuado o pagamento de multa.
§ 1º Para fins de contagem das três eleições consecutivas, considera-se V. Res.-TSE nº 21920/2004, art. 1º, parágrafo único: isenta de sanção
como uma eleição cada um dos turnos do pleito. as pessoas com deficiência nos casos que especifica.

§ 2º Não se aplica o disposto no caput deste artigo às pessoas para as


quais: Art. 7º, § 4º
a) o exercício do voto seja facultativo;
b) em razão de deficiência que torne impossível ou demasiadamente
oneroso o exercício do voto, tenha sido lançado o comando a que se refere a alínea O disposto no inciso V do § 1º não se aplica ao eleitor no exterior
b do § 1º do art. 15 desta Resolução; ou
que requeira novo passaporte para identificação e retorno ao Brasil.
c) em razão da suspensão de direitos políticos, o exercício do voto esteja
impedido.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


Multa – Art.
LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL
DIREITO ELEITORAL
126 e s. da
Res. 23659/21
Art. 8º

NATO NATURALIZADO
CÓDIGO ELEITORAL O brasileiro nato que não se O brasileiro naturalizado que
alistar ATÉ OS 19 ANOS não se alistar ATÉ 1 ANO depois
LEI 4737/1965 incorrerá na MULTA DE 3% A de adquirida a nacionalidade
10% sobre o valor do salário brasileira incorrerá na MULTA DE
mínimo da região, imposta pelo 3% A 10% sobre o valor do
Juiz e cobrada no ato da salário mínimo da região, imposta
inscrição eleitoral através de pelo Juiz e cobrada no ato da
selo federal inutilizado no inscrição eleitoral através de selo
próprio requerimento. federal inutilizado no próprio
requerimento.
ALISTAMENTO
Res.-TSE nº 23659/2021, art. 33, §1º, b: inaplicação da multa ao
TARDIO alistando que deixou de ser analfabeto.

LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL

Art. 8º, Parágrafo único que requerer sua inscrição


eleitoral ATÉ O 101º DIA
ANTERIOR Art. 9º
NÃO SE
na MULTA de 1 a 3 salários mínimos
APLICARÁ a ao não alistado à eleição subsequente à Os responsáveis pela vigentes na Zona Eleitoral
pena
data em que completar inobservância do disposto nos
19 ANOS. arts. 7º e 8º incorrerão ou de SUSPENSÃO disciplinar ATÉ
30 DIAS.
Lei nº 9.504/1997, art. 91, caput: termo final do prazo para o eleitor requerer
inscrição eleitoral ou transferência de domicílio. – 151 DIAS ANTES DA ELEIÇÃO.

Res. 23659/2021, Art. 33, § 1º Não se aplicará a sanção prevista no caput deste
artigo:

a) à pessoa brasileira nata que requerer sua inscrição eleitoral até o 151º dia
anterior à eleição subsequente à data em que completar 19 anos, na hipótese
do inciso I deste artigo, ou à data em que se completar um ano de sua opção pela
nacionalidade brasileira, na hipótese do inciso II deste artigo;

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL

Art. 10 Art. 11
O juiz eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo
justificado e aos não alistados nos termos dos artigos 5º e 6º, nº I, não votar e não pagar a multa
documento que os isente das sanções legais.,
se se encontrar fora de sua zona e necessitar
Res. 23659/2021, Art. 3º. É assegurada ao cidadão e à cidadã a O eleitor que de documento de quitação com a Justiça
emissão de certidão que reflita sua situação atual no Cadastro Eleitoral, Eleitoral,
com a necessária especificidade ao exercício de direitos, devendo ser
disponibilizada, de forma automática no sistema, a geração de certidões poderá efetuar o pagamento perante o
relativas a: juízo da zona em que estiver.

II - pleno gozo, perda ou suspensão dos direitos políticos;


III - facultatividade do exercício do voto;
VII - isenção da sanção decorrente do não cumprimento das
obrigações eleitorais de alistamento ou de comparecimento às urnas, em
razão de deficiência ou condição que torne impossível ou
demasiadamente oneroso o cumprimento daquelas obrigações;

LEI 4.737/1965 – CÓDIGO ELEITORAL

Art. 11, § 1º
DIREITO ELEITORAL
SALVO se o eleitor quiser aguardar que
A multa será cobrada o Juiz da Zona em que se encontrar CÓDIGO ELEITORAL
no máximo previsto,
solicite informações sobre o
arbitramento ao Juízo da inscrição.
LEI 4737/1965
Art. 11, § 2º

efetuado o pagamento através de selos


federais inutilizados no próprio requerimento,
Em qualquer
o Juiz que recolheu a multa comunicará o fato
das hipóteses,
ao da Zona de inscrição ORGANIZAÇÃO
e fornecerá ao requerente comprovante
do pagamento. DA JE
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DOS ÓRGÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL

Ac.-TSE, de 29.2.1996, no REspe nº 12641 e, de 23.8.1994, na MC nº


14150: a matéria relativa à organização e funcionamento dos tribunais
eleitorais, disciplinada no Código Eleitoral, foi recepcionada com força de Art. 13
lei complementar pela vigente Constituição (CF/88, art. 121).

O número de JUÍZES DOS


Cód. Eleitoral Art. 12. São órgãos CF/88 Art. 118. São órgãos da TRIBUNAIS REGIONAIS não mas poderá ser elevado ATÉ 9,
da Justiça Eleitoral: Justiça Eleitoral: será reduzido,
I – o Tribunal Superior Eleitoral, com I - o Tribunal Superior Eleitoral;
sede na Capital da República e
jurisdição em todo o País; mediante proposta do TRIBUNAL SUPERIOR, e na forma por
ele sugerida.
II – um Tribunal Regional, na capital II - os Tribunais Regionais Eleitorais;
de cada Estado, no Distrito Federal
e, mediante proposta do Tribunal
Superior, na capital de Território;
III – Juntas Eleitorais; III - as Juntas Eleitorais;
IV – Juízes Eleitorais. IV - os Juízes Eleitorais.

DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL

Art. 14, § 2º
Art. 14 licença,
Os Juízes afastados
férias e
Os Juízes dos TRIBUNAIS por motivo de de suas funções na
SALVO MOTIVO JUSTIFICADO,
ELEITORAIS, licença especial, Justiça comum,
servirão obrigatoriamente por 2 ANOS,
ficarão AUTOMATICAMENTE afastados da pelo tempo
e nunca por mais de 2 BIÊNIOS
consecutivos. Justiça Eleitoral correspondente,

eleição,
com períodos de férias
Princípio da
EXCETO quando, coletivas, coincidir a apuração ou
Periodicidade das
Funções Eleitorais realização de
encerramento de
alistamento.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL

Art. 14, § 3º Art. 14, § 4º


observar-se-ão as mesmas
Da homologação da diplomação e nos feitos No caso de recondução
formalidades indispensáveis à primeira
respectiva convenção ATÉ A decorrentes DO PROCESSO para o 2º BIÊNIO,
investidura.
partidária ELEITORAL,
Art. 15

o cônjuge ou serão escolhidos na mesma ocasião


Os substitutos dos
NÃO PODERÃO SERVIR como o parente consanguíneo ou afim, serão escolhidos pelo mesmo processo,
membros efetivos dos
juízes nos Tribunais Eleitorais, ou Tribunais Eleitorais em número igual para cada categoria.
como juiz eleitoral,
ATÉ O 2º GRAU,
CF/88, art. 121, § 2º: Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo
Parágrafo 3º com redação dada de candidato a cargo eletivo justificado, servirão por 2 ANOS, no mínimo, E NUNCA POR MAIS DE 2
pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015. registrado na circunscrição. BIÊNIOS CONSECUTIVOS, sendo os substitutos escolhidos na mesma
ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL


DIREITO ELEITORAL Art. 16
Compõe-se o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL:
CÓDIGO ELEITORAL I – mediante eleição, pelo VOTO SECRETO:
LEI 4737/1965 3 JUÍZES 2 JUÍZES

dentre os MINISTROS do dentre os MEMBROS do


SUPREMO TRIBUNAL TRIBUNAL FEDERAL DE
FEDERAL; e RECURSOS;

TSE
COMPOSIÇÃO CF/88, art. 119, I, b: eleição dentre os ministros do Superior Tribunal
de Justiça.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DOS ÓRGÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL

Art. 16 Art. 119, Constituição


O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL compor-se-
Compõe-se o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL: á, no mínimo, de SETE MEMBROS, escolhidos:

I - mediante ELEIÇÃO, pelo voto secreto:


II – por nomeação do PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
três juízes dentre os Ministros do STF
2 JUÍZES dois juízes dentre os Ministros do STJ

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre


DENTRE 6 ADVOGADOS INDICADOS PELO seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral,
indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
De NOTÁVEL SABER JURÍDICO SUPREMO TRIBUNAL Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente

E IDONEIDADE MORAL FEDERAL. e o Vice-Presidente dentre os Ministros do STF, e o Corregedor


Eleitoral dentre os Ministros do STJ.

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

CF/88 Art. 119. O Tribunal Superior Art. 16


Cód. Eleitoral Art. 16. Compõe-se o
Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de
Tribunal Superior Eleitoral: Ac.-STF, de 17.5.2006, na ADI nº 1127: “A incompatibilidade com o
7 MEMBROS, escolhidos:
I – mediante eleição, pelo VOTO I - mediante eleição, pelo VOTO exercício da advocacia não alcança os juízes eleitorais e seus
SECRETO: SECRETO: suplentes, em face da composição da Justiça eleitoral estabelecida na
a) de 3 Juízes, dentre os Ministros do a) 3 juízes dentre os Ministros do Constituição.”
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL; e SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL;
Art. 16, § 1º
b) de 2 Juízes, dentre os MEMBROS
b) 2 juízes dentre os MINISTROS do cidadãos que tenham entre si
do TRIBUNAL FEDERAL DE
RECURSOS;
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA; parentesco,
Não podem fazer parte do
II – por nomeação do Presidente da II - por nomeação do Presidente da
Tribunal Superior Eleitoral ainda que por até o 4º GRAU,
República de 2 JUÍZES DENTRE 6 República, 2 JUÍZES DENTRE 6 afinidade,
ADVOGADOS de notável saber ADVOGADOS de notável saber
jurídico e idoneidade moral, indicados jurídico e idoneidade moral, indicados seja o vínculo legítimo OU ilegítimo,
pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

EXCLUINDO-SE neste caso o que tiver sido escolhido por último.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 16, § 2º Art. 17

A nomeação pelo Presidente da República NÃO PODERÁ RECAIR O Tribunal Superior Eleitoral elegerá para seu PRESIDENTE

em cidadão que ocupe de que seja demissível ad um dos Ministros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,
cargo público nutum;

diretor, de empresa beneficiada com cabendo ao outro (outro Ministro


em cidadão subvenção, privilégio, isenção a Vice-Presidência,
proprietário oriundo do STF)
que seja ou favor em virtude de contrato
ou sócio com a administração pública; e para CORREGEDOR-GERAL DA um dos seus
JUSTIÇA ELEITORAL membros.
político,
ou em cidadão que exerça mandato de
caráter federal,
CF/88, art. 119, parágrafo único: eleição do presidente e do vice-
estadual ou presidente dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal; eleição do
corregedor-geral dentre os ministros do Superior Tribunal de Justiça.
municipal.

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 17, § 1º
CF/88 Art. 119. Parágrafo
CÓDIGO ELEITORAL Art. 17. As atribuições do serão fixadas pelo TRIBUNAL
único.
CORREGEDOR-GERAL SUPERIOR ELEITORAL.
O Tribunal Superior Eleitoral O Tribunal Superior Eleitoral
elegerá para seu Presidente um elegerá seu Presidente e o Vice-
Art. 17, § 2º
dos Ministros do SUPREMO Presidente dentre os Ministros
TRIBUNAL FEDERAL, cabendo do SUPREMO TRIBUNAL I – por determinação do Tribunal Superior
ao outro a Vice-Presidência, e FEDERAL, e o CORREGEDOR No desempenho de
Eleitoral;
para CORREGEDOR-GERAL ELEITORAL dentre os Ministros suas atribuições, o
CORREGEDOR- II – a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais;
DA JUSTIÇA ELEITORAL um do SUPERIOR TRIBUNAL DE
GERAL se
dos seus membros. JUSTIÇA. locomoverá para os
Estados e Territórios III – a requerimento de partido deferido pelo
nos seguintes casos: Tribunal Superior Eleitoral;

IV – sempre que entender necessário.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 17, § 3º Art. 18, Parágrafo Único

Os provimentos emanados VINCULAM os Corregedores O PROCURADOR- designar outros membros do Ministério


da Corregedoria-Geral, Regionais, GERAL poderá Público da União,
que lhes devem dar imediato e sem prejuízo
e preciso cumprimento. com exercício no
das respectivas
Distrito Federal,
Art. 18 funções,
Exercerá as funções de junto ao TRIBUNAL SUPERIOR para auxiliá-lo junto ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, onde
PROCURADOR-GERAL, ELEITORAL, NÃO PODERÃO TER ASSENTO.

o Procurador-Geral da Art. 19 por MAIORIA DE VOTOS,


República,
O Tribunal Superior em sessão pública,
em suas faltas delibera
funcionando, seu substituto legal. com a PRESENÇA DA MAIORIA de seus
e impedimentos, membros.

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 19, Parágrafo Único Art. 20


assim na interpretação do Código Eleitoral em
Perante o Tribunal QUALQUER INTERESSADO poderá arguir a
face da Constituição
As decisões do Superior, suspeição ou impedimento
Tribunal Superior, e cassação de registro de partidos políticos, dos seus membros,

anulação geral de do Procurador-Geral ou


como sobre quaisquer eleições
de funcionários de sua Secretaria,
recursos que importem
ou perda de
nos casos previstos na lei e por motivo de parcialidade
diplomas,
processual civil ou penal partidária,

só poderão ser tomadas com a presença de todos os seus mediante o processo previsto
membros. em regimento.

Se ocorrer impedimento de algum Juiz, será o substituto ou V. art. 14, § 3º, deste Código e art. 95 da Lei nº 9.504/1997: impedimento de juiz
convocado por parentesco ou que for parte em ação judicial que envolva candidato.
o respectivo suplente.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 20, Parágrafo Único DIREITO ELEITORAL


quando o excipiente a provocar ou,
Será ILEGÍTIMA a
depois de manifestada a causa,
CÓDIGO ELEITORAL
suspeição
LEI 4737/1965
praticar ato que importe
aceitação do arguido.

Art. 21

Os Tribunais e Juízes devem dar imediato cumprimento às


inferiores decisões, mandados, instruções

e outros atos emanados do TRIBUNAL SUPERIOR


TSE
ELEITORAL. COMPETÊNCIA

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 22
Art. 22 Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :

Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : Tribunais Regionais e


b) os conflitos de
I – processar e julgar
a) o registro e a cassação de registro jurisdição entre
ORIGINARIAMENTE: Juízes Eleitorais de
I – processar e julgar Estados diferentes;
ORIGINARIAMENTE: de partidos políticos,

dos seus Diretórios Nacionais aos seus membros,

e de candidatos a Presidência e c) a suspeição ou ao Procurador-Geral


Vice-Presidência da República; impedimento e

aos funcionários da
sua Secretaria;

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 22 Art. 22

Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :

e) o habeas corpus ou mandado de segurança,


d) os crimes eleitorais e os comuns que EM MATÉRIA ELEITORAL,
I – processar e julgar lhes forem conexos cometidos pelos I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE: seus próprios Juízes e pelos Juízes dos do Presidente da República,
ORIGINARIAMENTE:
Tribunais Regionais; relativos
a atos dos Ministros de Estado e

dos Tribunais Regionais;

CF/88, art. 102, I, c: competência do STF para processar e julgar, nas ou, ainda, o habeas corpus,
infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os membros
dos tribunais superiores; art. 105, I, a: competência do STJ para processar quando houver perigo de se consumar a
e julgar, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os membros dos violência antes que o Juiz competente
tribunais regionais eleitorais. possa prover sobre a impetração;

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

[...] Ato administrativo do TRE/RS. Análise originária do mandamus. STF, Súmula 624. Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer
Competência do próprio tribunal de origem. [...] 2. Por ocasião do originariamente de mandado de segurança contra atos de outros tribunais.
julgamento do MSCiv nº 0601612–17/PE, esta Corte Superior assentou
que a competência firmada no art. 21, VI, da LC nº 35/1979 (Lei Orgânica STJ, Súmula 41. O Superior Tribunal de Justiça não tem competência
da Magistratura Nacional – LOMAN) se sobrepõe à norma do art. 22 do para processar e julgar, originariamente, mandado de segurança contra
Código Eleitoral, de modo que compete ao próprio Tribunal regional o ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos.
julgamento originário de mandado de segurança impetrado contra
ato administrativo, singular ou colegiado, por ele praticado. 3. A CF/88, art. 102, I, d: competência do STF para processar e julgar
jurisprudência do STF e do STJ, hoje consubstanciadas nos Enunciados mandado de segurança contra ato do presidente da República.
Sumulares nºs 624 e 41 das respectivas Cortes Superiores, firmou–se no
sentido de que a competência originária para apreciar mandado de CF/88, art. 105, I, b: competência do STJ para processar e julgar
segurança é do próprio tribunal cujo ato seja o alvo da impetração. [...]” mandado de segurança contra ato de ministro de Estado.

(Ac. de 26.5.2022 no AgR-MSCiv nº 060016183, rel. Min. Mauro CF/88, art. 105, I, h, infine: competência da Justiça Eleitoral para o
Campbell Marques.) mandado de injunção.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 22 Art. 22

Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :


Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
i) as reclamações contra os seus
I – processar e julgar próprios Juízes que, no prazo de 30
ORIGINARIAMENTE:
DIAS a contar da conclusão, não
f) as reclamações relativas a obrigações houverem julgado os feitos a eles
impostas por lei aos partidos políticos, distribuídos;
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE: à sua contabilidade
quanto
e à apuração da origem dos Dec. monocrática do Min. José Delgado na Rcl nº 475, de 10.10.2007:
seus recursos; a competência para o julgamento das reclamações desta espécie passou
ao Conselho Nacional de Justiça, nos termos do art. 103-B, § 4º, III, da
Constituição Federal.

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 22 Art. 22
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
II – JULGAR OS RECURSOS das decisões dos Tribunais Regionais
j) a AÇÃO RESCISÓRIA, nos casos de interpostos nos termos do art. 276
inelegibilidade, desde que intentada dentro
I – processar e julgar
do prazo de 120 DIAS de decisão
ORIGINARIAMENTE:
irrecorrível, possibilitando-se o exercício do INCLUSIVE os que versarem matéria administrativa.
mandato eletivo até o seu trânsito em
julgado; Art. 22, Parágrafo Único

As decisões do TRIBUNAL SUPERIOR SALVO nos casos do art.


ELEITORAL SÃO IRRECORRÍVEIS, 281.
Ac.-STF, de 17.3.1999, na ADI nº 1.459: declara inconstitucionais o trecho
grifado e a expressão "aplicando-se, inclusive, às decisões havidas até cento
e vinte dias anteriores à sua vigência", constante do art. 2º da LC nº 86/1996. Art. 281. São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior, SALVO as que declararem
Ac.-TSE, de 2.10.2013, no AgR-AR nº 59017 e, de 10.11.2011, na AR nº a invalidade de lei ou ato contrário à Constituição Federal e as denegatórias de habeas
93296: decadência da rescisória proposta fora do prazo de 120 dias do corpus ou mandado de segurança, das quais caberá recurso ordinário para o Supremo
trânsito em julgado da decisão rescindenda. Tribunal Federal, interposto no prazo de 3 dias.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 23 Art. 23
Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL :
ELEITORAL :

II – organizar a sua Secretaria e a Corregedoria-Geral,


I – elaborar o seu Regimento Interno; propondo ao Congresso Nacional a criação ou extinção
dos cargos administrativos e a fixação dos respectivos
vencimentos, provendo-os na forma da lei;
CF/88, art. 96, I, a: Compete privativamente:
I - aos tribunais: CF/88, art. 96, I, b: Compete privativamente:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com I - aos tribunais:
observância das normas de processo e das garantias processuais das b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes
partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional
órgãos jurisdicionais e administrativos; respectiva;

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 23
Art. 23
Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL:
Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL :
IV – aprovar o afastamento do exercício dos cargos efetivos dos
Juízes dos Tribunais Regionais Eleitorais;
III – conceder aos seus membros licença e férias, assim V – propor a criação de Tribunal Regional na sede de qualquer
como afastamento do exercício dos cargos efetivos; dos Territórios;

VI – propor ao Poder Legislativo o aumento do número dos


CF/88, art. 96, I, f: Compete privativamente: Juízes de qualquer Tribunal Eleitoral, indicando a forma desse
I - aos tribunais: aumento;
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos
juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados;
VII – fixar as datas para as eleições de Presidente e Vice-
Presidente da República, Senadores e Deputados Federais,
quando não o tiverem sido por lei;

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 23 Art. 23

Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL:

ELEITORAL :
XII – responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe
VIII – aprovar a divisão dos Estados em Zonas Eleitorais forem feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou
ou a criação de novas Zonas; órgão nacional de partido político;

IX – expedir as instruções que julgar convenientes à XIII – autorizar a contagem dos votos pelas Mesas Receptoras
execução deste Código; nos Estados em que essa providência for solicitada pelo Tribunal
Regional respectivo;
X – fixar a diária do Corregedor-Geral, dos Corregedores
Regionais e auxiliares em diligência fora da sede;
XIV – requisitar força federal necessária ao cumprimento da lei,
XI – enviar ao Presidente da República a lista tríplice de suas próprias decisões ou das decisões dos Tribunais
organizada pelos Tribunais de Justiça, nos termos do art. Regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a
25; apuração;

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Art. 23 Art. 23

Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL : ELEITORAL :
XV – organizar e divulgar a súmula de sua jurisprudência;
XVIII – tomar quaisquer outras providências que julgar
XVI – requisitar funcionários da União e do Distrito Federal
convenientes à execução da legislação eleitoral.
quando o exigir o acúmulo ocasional do serviço de sua
Secretaria; Art. 23-A

XVII – publicar um boletim eleitoral; A competência normativa regulamentar prevista no parágrafo único
do art. 1º e no inciso IX do caput do art. 23 deste Código restringe-
se a matérias especificamente autorizadas em lei, sendo vedado ao
O Boletim Eleitoral foi substituído, em julho/1990, pela revista Tribunal Superior Eleitoral tratar de matéria relativa à organização
Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (Res.-TSE nº 16584/1990). dos partidos políticos. (Incluído pela Lei nº14.211, de 2021)

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
DIREITO ELEITORAL Art. 24
Compete ao PROCURADOR-GERAL, como chefe do Ministério Público

CÓDIGO ELEITORAL Eleitoral:

LEI 4737/1965 I – assistir às sessões do Tribunal Superior e tomar parte nas


discussões;

II – exercer a ação pública e promovê-la até final, em todos os


feitos de competência originária do Tribunal;

III – oficiar em todos os recursos encaminhados ao Tribunal;

PG ELEITORAL RITSE, art. 13, c: compete ao procurador-geral "oficiar, no prazo

COMPETÊNCIA de cinco dias, em todos os recursos encaminhados ao Tribunal, e


nos pedidos de mandado de segurança".

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL


Art. 24
Art. 24
Compete ao PROCURADOR-GERAL, como chefe do Ministério Público
Eleitoral:
Compete ao PROCURADOR-GERAL, como chefe do Ministério
Público Eleitoral:
por escrito
IV – manifestar- OU em todos os assuntos
submetidos à deliberação
se, VII – requisitar diligências, certidões e esclarecimentos
oralmente, do Tribunal,
necessários ao desempenho de suas atribuições;
quando solicitada sua audiência por qualquer dos Juízes, ou VIII – expedir instruções aos órgãos do Ministério Público
por iniciativa sua, se entender necessário; junto aos Tribunais Regionais;

V – defender a jurisdição do Tribunal; IX – acompanhar, quando solicitado, o Corregedor-Geral,


pessoalmente ou por intermédio de Procurador que designe,
VI – representar ao Tribunal sobre a fiel observância das leis nas diligências a serem realizadas.
eleitorais, especialmente quanto à sua aplicação uniforme em todo
o País;

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS TRIBUNAIS REGIONAIS
DIREITO ELEITORAL Art. 25

Os TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão:


CÓDIGO ELEITORAL
LEI 4737/1965 I – mediante eleição, pelo VOTO SECRETO:

2 JUÍZES 2 JUÍZES DE DIREITO

dentre os escolhidos pelo TRIBUNAL


DESEMBARGADORES do
DE JUSTIÇA;
TRE TRIBUNAL DE JUSTIÇA; e
COMPOSIÇÃO

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 25
Art. 25
Os TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão:
Os TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão:

III – por nomeação do PRESIDENTE DA REPÚBLICA:


II – do Juiz Federal e, havendo mais de um, do que for escolhido
pelo TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS; e 2 JUÍZES

CF/88, art. 120, § 1º, II: de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede
na capital, ou, não havendo, de um juiz federal. DENTRE 6 CIDADÃOS
INDICADOS PELO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA
De NOTÁVEL SABER JURÍDICO

E IDONEIDADE MORAL

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 120, Constituição


Haverá um TRE na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. Art. 120, Constituição

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:


§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-
I - mediante ELEIÇÃO, pelo voto secreto: Presidente- dentre os desembargadores.
dois juízes dentre os Desembargadores do TJ

dois juízes dentre os Juízes de Direito do TJ

II - de um juiz do TRF com sede na Capital do Estado ou no


Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em
qualquer caso, pelo TRF respectivo;

III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes


dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade
moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 25, § 1º Art. 25, § 3º


o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
A LISTA TRÍPLICE organizada pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA Recebidas as indicações divulgará a lista através de edital,
no prazo de
será enviada ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. podendo os partidos,
5 DIAS,
impugná-la com fundamento
em incompatibilidade.
Art. 25, § 2º
nome de Magistrado
NÃO PODERÁ aposentado
A LISTA
conter Ac.-TSE, de 30.6.2011, na LT nº 35096: a interpretação teleológica do
ou de membro do Código Eleitoral conduz à legitimidade abrangente para a impugnação à
Ministério Público. lista tríplice, incluindo aí o cidadão, o Ministério Público, os parlamentares
ou os integrantes do Executivo.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 25, § 4º Art. 25, § 7º


II – do Juiz Federal e, havendo mais de
Se a impugnação for julgada a lista será devolvida ao A nomeação de que trata o nº II um, do que for escolhido pelo Tribunal
procedente quanto a qualquer Tribunal de origem para deste artigo não poderá recair em Federal de Recursos;
III – por nomeação do Presidente da
dos indicados, complementação. cidadão que tenha qualquer das República, de dois dentre seis cidadãos
incompatibilidades mencionadas de notável saber jurídico e idoneidade
Art. 25, § 5º no art. 16, § 4º. moral, indicados pelo Tribunal de
o Tribunal Superior
Justiça.
Não havendo ou desprezada encaminhará a lista ao
impugnação, esta, PODER EXECUTIVO
para a nomeação. A remissão ao § 4º do art. 16 deste código refere-se a sua redação original. Com
redação dada pela Lei nº 7.191/1984, a matéria contida no § 4º do art. 16 passou a
Art. 25, § 6º ser tratada no § 2º.
Não podem fazer parte pessoas que tenham entre si parentesco, Art. 16 § 2º A nomeação de que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em
do TRIBUNAL REGIONAL ainda que por afinidade, até o 4º GRAU, cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja
ELEITORAL seja o vínculo legítimo OU ilegítimo, diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio,
isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; ou que
excluindo-se neste caso a que tiver sido escolhida por último. exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal.

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 26

O Presidente e o Vice-Presidente do TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL


Ac-TSE, de 21.2.2013, na Rcl nº 6972: o TSE tem adotado a orientação
de que o art. 102 da Loman impede a recondução a cargos diretivos de
serão eleitos por dentre os 3 DESEMBARGADORES do tribunal eleitoral em biênios consecutivos, embora a renovação da
investidura em Corte Regional Eleitoral seja assegurada por força da
este (tribunal) TRIBUNAL DE JUSTIÇA; Constituição Federal, art. 121, § 2º.

O 3º DESEMBARGADOR o Corregedor Regional da Justiça Ac.-STF, na Rcl nº 4587: impossibilidade de alteração ou restrição, por
será Eleitoral. qualquer norma infraconstitucional, da duração bienal de investidura e da
possibilidade de recondução de juiz de TRE.

CF/88, art. 120, § 2º, c.c. o § 1º, I, a: eleição dentre os dois


desembargadores. Não havendo um terceiro magistrado do Tribunal de
Justiça, alguns tribunais regionais atribuem a função de corregedor ao vice-
presidente, cumulativamente, enquanto outros prescrevem a eleição dentre os
demais juízes que o compõem.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 26, § 1º Art. 26, § 2º


I – por determinação do Tribunal Superior
No desempenho de
As atribuições do Corregedor serão fixadas pelo TRIBUNAL Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral;
suas atribuições, o
Regional SUPERIOR ELEITORAL e, CORREGEDOR- II – a pedido dos Juízes Eleitorais;
REGIONAL se
locomoverá para as III – a requerimento de partido, deferido pelo
Zonas Eleitorais nos Tribunal Regional;
em caráter supletivo ou pelo TRIBUNAL REGIONAL seguintes casos:
complementar, ELEITORAL perante o qual servir. IV – sempre que entender necessário.

Art. 27

Ac.-TSE, de 19.9.1996, no Ag nº 309 e Res.-TSE nº 22458/2006:


revogação deste artigo pela Loman, que regulou completamente a
matéria.

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 28 Art. 28, § 2º


deliberam por maioria de votos, Perante o Tribunal e com RECURSO VOLUNTÁRIO para o
Os Tribunais Regionais TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
Regional,
em sessão pública,
dos seus membros,
com a presença da maioria
de seus membros. QUALQUER INTERESSADO do Procurador Regional, ou
poderá arguir a suspeição
de funcionários da sua Secretaria,
Art. 28, § 1º assim como dos Juízes e escrivães
eleitorais,
No caso de impedimento E NÃO EXISTINDO QUÓRUM,
nos casos previstos na lei processual civil
mediante o processo
será o membro do Tribunal substituído por outro da mesma e por motivo de parcialidade partidária,
previsto em regimento.
categoria, designado na forma prevista na Constituição.
Lei nº 10.842/2004, art. 4º, caput: as atribuições da escrivania eleitoral passaram
a ser exercidas privativamente pelo chefe de cartório eleitoral.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 28, § 4º
cassação de registro,
Art. 28, § 3º As decisões dos Tribunais
Regionais sobre quaisquer anulação geral de eleições ou
ações que importem
No caso previsto no parágrafo anterior será observado o disposto perda de diplomas
no parágrafo único do art. 20.
SOMENTE poderão com a presença de todos os
ser tomadas seus membros.
Parágrafo acrescido pelo art. 9º da Lei nº 4.961/1966.
Art. 28, § 5º
Art. 20, Parágrafo único. Será ilegítima a suspeição quando o excipiente
a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe No caso do § 4º, se ocorrer será convocado o suplente da
aceitação do arguido. impedimento de algum juiz, mesma classe.

Parágrafos 4º e 5º acrescidos pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015.

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS


DIREITO ELEITORAL Art. 29

Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS:


CÓDIGO ELEITORAL I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:

LEI 4737/1965
a) o registro e o cancelamento do Diretórios Estaduais e Municipais de
registro dos partidos políticos,

Governador,

TRE bem como de candidatos a Vice-Governadores, e

membro do Congresso Nacional e


COMPETÊNCIA das Assembleias Legislativas;

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 29 Art. 29

Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS: Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS:

I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:


d) os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais;
b) os conflitos de jurisdição entre Juízes Eleitorais do respectivo
Estado; e) o habeas corpus ou mandado contra ato de autoridades que respondam
de segurança, EM MATÉRIA perante os TRIBUNAIS DE JUSTIÇA por
ELEITORAL, crime de responsabilidade
aos seus membros,

c) a suspeição ou ao Procurador Regional e


e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos Juízes
impedimentos aos funcionários da sua Secretaria Eleitorais;

assim como aos Juízes e Escrivães ou, ainda, o habeas quando houver perigo de se consumar a violência antes
Eleitorais; corpus, que o Juiz competente possa prover sobre a impetração;

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 29
Art. 29
Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS:
Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
g) os pedidos de não decididos pelos Juízes Eleitorais
desaforamento dos em 30 DIAS da sua conclusão para
f) as reclamações relativas a quanto à sua contabilidade e feitos julgamento,
obrigações impostas por lei à apuração da origem dos seus
aos partidos políticos, recursos; partido,
formulados candidato,
por sem prejuízo das
Ministério Público ou sanções decorrentes
parte legitimamente interessada, do excesso de prazo;

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 29

Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS: Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os
casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:
a) dos atos e das decisões proferidas pelos
I – especial:
II – julgar os Juízes e Juntas Eleitorais; a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei;
RECURSOS b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais
b) das decisões dos Juízes Eleitorais que
INTERPOSTOS: Tribunais Eleitorais;
concederem ou denegarem HABEAS
CORPUS ou MANDADO DE
II – ordinário:
SEGURANÇA. a) quando versarem sobre expedição de diplomas nas eleições federais e
estaduais;
Art. 29, Parágrafo Único
As decisões dos Tribunais SÃO IRRECORRÍVEIS, SALVO
Regionais nos casos do art. 276.

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 30 Art. 30

Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAIS ELEITORAIS: REGIONAIS ELEITORAIS:
I – elaborar o seu Regimento Interno; III – conceder aos seus membros e aos Juízes Eleitorais
licença e férias, assim como afastamento do exercício dos
II – organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional, cargos efetivos, submetendo, quanto àqueles, a decisão à
provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao aprovação do Tribunal Superior Eleitoral;
Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal Superior a
criação ou supressão de cargos e a fixação dos respectivos IV – fixar a data das eleições de Governador e Vice-
vencimentos; Governador, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vice-
Prefeitos, Vereadores e Juízes de Paz, QUANDO NÃO
DETERMINADA por disposição constitucional ou legal;
Res.-TSE nºs 22020/2005 e 21902/2004: não compete ao TSE homologar
decisão de TRE que aprova criação de escola judiciária no âmbito de sua
V – constituir as Juntas Eleitorais e designar a respectiva
jurisdição.
sede e jurisdição;
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 30
Art. 30
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS REGIONAIS
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS ELEITORAIS:
REGIONAIS ELEITORAIS:
VII – apurar, com os resultados parciais enviados pelas Juntas Eleitorais,

VI – indicar ao Tribunal Superior as Zonas Eleitorais ou


de Governador
Seções em que a contagem dos votos deva ser feita pela
os resultados finais
Mesa Receptora; das eleições e Vice-Governador,

de membros do Congresso Nacional

e expedir os respectivos remetendo dentro do prazo de 10 DIAS


diplomas, após a diplomação,

ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, cópia das atas de seus


trabalhos;

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 30 Art. 30

Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAIS ELEITORAIS: REGIONAIS ELEITORAIS:

por autoridade X – aprovar a designação do ofício de Justiça que deva


VIII – responder, sobre matéria
pública responder pela Escrivania Eleitoral durante o biênio;
eleitoral, às consultas que lhe forem
feitas, em tese, ou partido político; XI – (Revogado pela Lei nº 8.868/94);

IX – dividir a respectiva circunscrição em Zonas Eleitorais, XII – requisitar a força necessária ao cumprimento de suas
submetendo esta divisão, assim como a criação de novas decisões e solicitar ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL a
Zonas, à aprovação do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL; requisição de força federal;

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS
Art. 30
Art. 30
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS REGIONAIS
ELEITORAIS: Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAIS ELEITORAIS:
no Distrito Federal e nas capitais dos Estados,
XIII – autorizar, ao seu Presidente

e, no interior, aos Juízes Eleitorais, XIV – requisitar funcionários da União e, ainda, no Distrito
Federal e em cada Estado ou Território, funcionários dos
federais,
a requisição de funcionários
respectivos quadros administrativos, no caso de acúmulo
estaduais ou ocasional de serviço de suas Secretarias;
municipais
ATÉ 30
para auxiliarem os Escrivães Eleitorais, quando o exigir o acúmulo de advertência e
ocasional do serviço; XV – aplicar as penas DIAS aos
disciplinares de suspensão Juízes
Lei nº 10.842/2004, art. 4º, caput: as atribuições da escrivania eleitoral passaram a ser Eleitorais;
exercidas privativamente pelo chefe de cartório eleitoral.

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 30 Art. 30
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS REGIONAIS
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS ELEITORAIS:
REGIONAIS ELEITORAIS:
a) qualquer candidato ou partido
poderá requerer ao TRIBUNAL
XVI – cumprir e fazer cumprir as decisões e instruções do XIX – suprimir os mapas parciais REGIONAL ELEITORAL que
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL; de apuração, mandando utilizar suprima a exigência dos mapas
apenas os boletins e os mapas parciais de apuração;
totalizadores, desde que o menor
XVII – determinar, em caso de urgência, providências para
número de candidatos às eleições
a execução da lei na respectiva circunscrição; b) da decisão do TRIBUNAL
proporcionais justifique a
supressão, observadas as REGIONAL ELEITORAL qualquer
XVIII – organizar o fichário dos eleitores do Estado; seguintes normas: candidato ou partido poderá, no prazo
de 3 DIAS, recorrer para o TRIBUNAL
SUPERIOR ELEITORAL, que
decidirá em 5 DIAS;

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 30 Art. 30
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS REGIONAIS
ELEITORAIS: Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAIS ELEITORAIS:
c) a supressão dos mapas
XIX – suprimir os mapas parciais parciais de apuração só será e) o TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
de apuração, mandando utilizar admitida ATÉ 6 MESES antes da ouvirá os partidos na elaboração dos
data da eleição; XIX – suprimir os mapas parciais
apenas os boletins e os mapas modelos dos boletins e mapas de
de apuração, mandando utilizar
totalizadores, desde que o menor apuração a fim de que estes atendam
número de candidatos às eleições
apenas os boletins e os mapas
d) os boletins e mapas de totalizadores, desde que o às peculiaridades locais,
proporcionais justifique a apuração serão impressos pelos encaminhando os modelos que
supressão, observadas as menor número de candidatos às
TRIBUNAIS REGIONAIS aprovar, acompanhados das
seguintes normas: ELEITORAIS, depois de
eleições proporcionais justifique
a supressão, observadas as sugestões ou impugnações
aprovados pelo TRIBUNAL formuladas pelos partidos, à decisão
SUPERIOR ELEITORAL; seguintes normas:
do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL.

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS


DIREITO ELEITORAL
Art. 31 CÓDIGO ELEITORAL
ficará a respectiva circunscrição
Faltando num Território
o TRIBUNAL REGIONAL, eleitoral sob a jurisdição do TRIBUNAL LEI 4737/1965
REGIONAL ELEITORAL

que o TRIBUNAL SUPERIOR


ELEITORAL designar.

JUÍZES
ELEITORAIS
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DOS JUÍZES ELEITORAIS DOS JUÍZES ELEITORAIS

Art. 32

Cabe a jurisdição de cada a um Juiz de Direito em efetivo Ac.-TSE nº 19260/2001: "O juiz de direito substituto pode exercer as
uma das Zonas Eleitorais exercício funções de juiz eleitoral, mesmo antes de adquirir a vitaliciedade, por força
do que disposto no art. 22, § 2º, da Loman.". Ac.-TSE nº 15277/1999: "A
e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das Lei Complementar nº 35 continua em vigor na parte em que não haja
prerrogativas do art. 95 da Constituição. incompatibilidade com a Constituição, como sucede com seu art. 22, § 2º.
Assim, podem atuar como juízes eleitorais os magistrados que, em virtude
de não haver decorrido o prazo previsto no art. 95, I, da Constituição, não
CF/88, Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
gozam de vitaliciedade".
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos
de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de
Ac.-TSE, de 29.3.2012, na Pet nº 33275: impossibilidade de juízes
deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos,
federais integrarem a jurisdição eleitoral de primeiro grau.
de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art.
93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI,
39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

DOS JUÍZES ELEITORAIS DOS JUÍZES ELEITORAIS

Art. 32, Parágrafo Único Art. 33, § 1º


o TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL Não poderá servir o membro de Diretório de partido político,
Onde houver mais de uma designará aquela ou aquelas, a que como Escrivão
Vara, nem o candidato a cargo eletivo,
incumbe o serviço eleitoral. Eleitoral, sob pena
de DEMISSÃO, seu cônjuge e parente consanguíneo ou
Ac.-TSE, de 15.9.2009, no RMS nº 579: fixação de critério para definir a afim ATÉ O 2º GRAU.
jurisdição de zona eleitoral cuja base territorial é abrangida por mais de um
foro regional, qual seja, rodízio entre todas as varas que atuam no território Art. 33, § 2º
correspondente ao da zona eleitoral.
O Escrivão Eleitoral, em suas faltas e impedimentos,
Art. 33
o Juiz indicará ao TRIBUNAL será substituído na forma prevista pela lei de organização
REGIONAL ELEITORAL judiciária local.
Nas Zonas Eleitorais onde
houver mais de uma
serventia de Justiça, a que deve ter o anexo da Art. 34
Escrivania Eleitoral pelo prazo
Os Juízes despacharão todos os dias na sede da sua Zona Eleitoral.
de 2 ANOS.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS JUÍZES ELEITORAIS DOS JUÍZES ELEITORAIS

I – cumprir e fazer cumprir as decisões e V – tomar conhecimento das reclamações que lhe
determinações do Tribunal Superior e do forem feitas verbalmente OU por escrito,
Art. 35 Regional; Art. 35 reduzindo-as a termo, e determinando as
COMPETE COMPETE providências que cada caso exigir;
II – processar e julgar os crimes eleitorais e os
AOS comuns que lhe forem conexos, RESSALVADA a AOS
VI – indicar, para aprovação do Tribunal Regional,
JUÍZES: competência originária do TRIBUNAL SUPERIOR e JUÍZES: a serventia de Justiça que deve ter o anexo da
dos TRIBUNAIS REGIONAIS; Escrivania Eleitoral;

III – decidir habeas corpus e mandado de VII – (Revogado pela Lei nº 8.868/94.);
segurança, em matéria eleitoral, DESDE QUE
essa competência não esteja atribuída VIII – dirigir os processos eleitorais e determinar a
PRIVATIVAMENTE à instância superior; inscrição e a exclusão de eleitores;

IV – fazer as diligências que julgar necessárias à IX – expedir títulos eleitorais e conceder


ordem e presteza do serviço eleitoral; transferência de eleitor;

DOS JUÍZES ELEITORAIS DOS JUÍZES ELEITORAIS

X – dividir a Zona em Seções Eleitorais; XIV – nomear, 60 DIAS antes da eleição, em audiência
pública anunciada com pelo menos 5 DIAS de
XI – mandar organizar, em ordem alfabética, relação Art. 35
Art. 35 antecedência, os membros das Mesas Receptoras;
dos eleitores de cada Seção, para remessa à Mesa
COMPETE Receptora, juntamente com a pasta das folhas COMPETE XV – instruir os membros das Mesas Receptoras sobre
AOS individuais de votação; AOS as suas funções;
JUÍZES: JUÍZES:
V. Lei nº 6.996/1982, art. 12, caput: a folha individual foi XVI – providenciar para a solução das ocorrências que
substituída por listas de eleitores emitidas no se verificarem nas Mesas Receptoras;
processamento eletrônico de dados.
XVII – tomar todas as providências ao seu alcance
XII – ordenar o registro e cassação do registro dos para evitar os atos viciosos das eleições;
candidatos aos cargos eletivos municipais e comunicá-
los ao TRIBUNAL REGIONAL; XVIII – fornecer aos que não votaram por motivo
justificado e aos não alistados, por dispensados do
XIII – designar, ATÉ 60 DIAS antes das eleições os alistamento, um certificado que os isente das sanções
locais das Seções; legais;

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS JUÍZES ELEITORAIS

Art. 35
DIREITO ELEITORAL
COMPETE
AOS
XIX – comunicar, ATÉ as 12 HORAS do dia
seguinte à realização da eleição, ao Tribunal CÓDIGO ELEITORAL
JUÍZES: Regional e aos Delegados de partidos
credenciados, o número de eleitores que votarem LEI 4737/1965
em cada uma das Seções da Zona sob sua
jurisdição, bem como o total de votantes da Zona.

JUNTAS
ELEITORAIS

DAS JUNTAS ELEITORAIS DAS JUNTAS ELEITORAIS

Art. 36 Art. 36, § 1º


serão nomeados 60 DIAS antes da
Os membros das Juntas eleição,
Compor-se-ão as JUNTAS ELEITORAIS Eleitorais

1 JUIZ DE DIREITO 2 ou 4 CIDADÃOS depois de aprovação do TRIBUNAL


REGIONAL, pelo Presidente deste,

a quem cumpre também


que será o PRESIDENTE De NOTÓRIA IDONEIDADE designar-lhes a sede.
Art. 36, § 2º

ATÉ 10 DIAS os nomes das pessoas indicadas para compor as Juntas


ANTES DA serão publicados no órgão oficial do Estado,
NOMEAÇÃO
podendo qualquer no prazo de 3 DIAS, em petição
partido, fundamentada,

impugnar as indicações.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DAS JUNTAS ELEITORAIS DAS JUNTAS ELEITORAIS

Art. 37

Art. 36, § 3º I – os candidatos e seus parentes, ainda que Poderão ser organizadas tantas
que gozem das garantias
por afinidade, até o 2º GRAU, inclusive, e bem Juntas quantas permitir o número
NÃO PODEM do art. 95 da Constituição,
assim o cônjuge; de Juízes de Direito
ser nomeados
membros das II – os membros de Diretórios de partidos
MESMO QUE NÃO SEJAM JUÍZES ELEITORAIS.
Juntas, políticos devidamente registrados e cujos
escrutinadores nomes tenham sido oficialmente publicados;
CF/88, Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
ou auxiliares: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de
III – as autoridades e agentes policiais, bem
exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do
como os funcionários no desempenho de tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença
cargos de confiança do EXECUTIVO; judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93,
IV – os que pertencerem ao serviço eleitoral. VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39,
§ 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

DAS JUNTAS ELEITORAIS DAS JUNTAS ELEITORAIS

Art. 37, Parágrafo Único Art. 38


Ao Presidente da Junta é dentre CIDADÃOS de notória
em que houver de ser organizada mais de uma FACULTADO nomear, idoneidade,
Junta,
Nas Zonas
ou quando estiver vago o cargo de Juiz Eleitoral escrutinadores e auxiliares em número capaz de atender à boa
marcha dos trabalhos.
ou estiver este impedido,
Art. 38, § 1º
com a aprovação deste
o Presidente do TRIBUNAL É OBRIGATÓRIA essa sempre que houver mais de 10
(com a aprovação do
REGIONAL, próprio presidente),
nomeação urnas a apurar.

designará Juízes de Direito da mesma ou de outras Art. 38, § 2º


Comarcas, para presidirem as Juntas Eleitorais. Na hipótese do desdobramento da Junta em Turmas, o respectivo
Presidente nomeará um escrutinador para servir como Secretário em cada
Turma.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DAS JUNTAS ELEITORAIS DAS JUNTAS ELEITORAIS

Art. 38, § 3º
Art. 39
comunicará ao Presidente do Tribunal
Além dos Secretários a que se será designado pelo Presidente Até 30 DIAS antes da Regional as nomeações que houver feito
refere o parágrafo anterior da Junta um escrutinador eleição o Presidente
da Junta e divulgará a composição do órgão por
edital publicado OU afixado,
I – lavrar as atas;

para SECRETÁRIO- II – tomar por termo ou protocolar os


GERAL competindo- recursos, neles funcionando como podendo qualquer partido oferecer NO PRAZO DE 3
lhe: Escrivão; impugnação motivada DIAS.

III – totalizar os votos apurados.

DAS JUNTAS ELEITORAIS DAS JUNTAS ELEITORAIS

Art. 40 Art. 40, Parágrafo Único

I – apurar, no prazo de 10 DIAS, as eleições realizadas nas Zonas


Eleitorais sob a sua jurisdição; Nos Municípios onde a expedição dos diplomas será feita
houver mais de uma pela que for presidida pelo JUIZ
II – resolver as impugnações e demais incidentes verificados ELEITORAL MAIS ANTIGO,
Compete à durante os trabalhos da contagem e da apuração; Junta Eleitoral,
JUNTA
ELEITORAL:
à qual as demais enviarão
III – expedir os boletins de apuração mencionados no art. 179;
os documentos da eleição.
IV – expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.
Art. 41
em que for autorizada a contagem prévia
Nas Zonas Eleitorais
Art. 179. Concluída a contagem dos votos, a Junta ou Turma deverá: dos votos pelas Mesas Receptoras,
I – transcrever nos mapas referentes à urna a votação apurada;
II – expedir boletim contendo o resultado da respectiva Seção, no qual serão compete à Junta Eleitoral tomar as providências
consignados o número de votantes, a votação individual de cada candidato, os mencionadas no art. 195.
votos de cada legenda partidária, os votos nulos e os em branco, bem como
recursos, se houver.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


SISTEMAS ELEITORAIS
DIREITO ELEITORAL Consideram-se eleitos os candidatos que obtiverem, na
circunscrição, o maior número de votos para o cargo

CÓDIGO ELEITORAL SISTEMA


Aplica-se aos cargos de Presidente, Governador, Prefeito e
Senador
ELEITORAL
LEI 4737/1965 MAJORITÁRIO: São permitidas as coligações nas eleições majoritárias (art. 17,
§1º da Constituição)
A eleição do titular implica na eleição do vice/suplente –
indissociabilidade entre os membros da chapa – princípio da
unicidade ou indivisibilidade da chapa (art. 91 CE).

O mandato obtido através do sistema majoritário pertence ao eleito, conforme decidido pelo
STF na ADI 5081 e cristalizado na Súmula 67 do TSE:

SISTEMAS Súmula-TSE nº 67. A perda do mandato em razão da desfiliação partidária


não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário.

ELEITORAIS No mesmo sentido, o Acórdão-TSE, de 25.6.2015, na Consulta nº 8271: a perda do


mandato em razão da mudança de partido não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema
majoritário.

SISTEMAS ELEITORAIS SISTEMAS ELEITORAIS

Considera-se eleito o candidato que obtiver o maior número Considera-se eleito o candidato que obtiver o primeiro número
de votos para o cargo, em relação aos demais concorrentes inteiro além da metade dos votos válidos (excluídos brancos e
nulos).
Não há percentual mínimo de votos a ser atingido, basta que
SISTEMA tenha pelo menos um voto a mais que o(s) concorrente(s) Caso nenhum dos concorrentes atinja esse número na
ELEITORAL primeira votação (primeiro turno), é feita nova votação
MAJORITÁRIO – SISTEMA
Realizado em turno único (segundo turno), no qual concorrem os dois primeiros
maioria simples ELEITORAL
colocados
ou relativa: MAJORITÁRIO –
Senador e Prefeito em municípios com menos de 200000
maioria No segundo turno, será eleito o candidato que alcançar a
eleitores
absoluta: maioria simples dos votos válidos.
Data da eleição: primeiro domingo de outubro
Presidente, Governador e Prefeitos de municípios com mais
de 200000 eleitores.

Data da eleição: primeiro domingo de outubro (1º turno);


último domingo de outubro (2º turno)

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


SISTEMAS ELEITORAIS SISTEMAS ELEITORAIS

Leva em consideração tanto os votos recebidos pelo O mandato obtido através do sistema proporcional pertence ao partido, e não ao
candidato quanto os votos recebidos pelo partido candidato eleito. Daí surgem as regras referentes à perda de mandato por infidelidade
partidária – art. 17, §6º da Constituição.
Objetiva distribuir a representação conforme a densidade
eleitoral de cada partido, protegendo os interesses das Constituição, art. 17, § 6º Os Deputados Federais, os Deputados
minorias, fortalecendo o regime democrático e assegurando Estaduais, os Deputados Distritais e os Vereadores que se desligarem do partido
ao partido uma representação correspondente à força pelo qual tenham sido eleitos perderão o mandato, salvo nos casos de anuência
partidária. do partido ou de outras hipóteses de justa causa estabelecidas em lei, não
SISTEMA computada, em qualquer caso, a migração de partido para fins de distribuição de
Nosso sistema proporcional é de listas abertas e com votação
ELEITORAL recursos do fundo partidário ou de outros fundos públicos e de acesso gratuito
uninominal – votamos no nome do candidato e, ao mesmo
PROPORCIONAL ao rádio e à televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 111, de 2021).
tempo, no partido; ou só no partido (voto de legenda).
As hipóteses de justa causa estão previstas no artigo 22-A da Lei 9096/95: mudança
São vedadas as coligações nas eleições proporcionais (art. 17,
substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação política
§1º da Constituição) pessoal; mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o
Deputado Federal, Deputado Distrital, Deputado Estadual e prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao
término do mandato vigente (janela partidária). Também não perde o mandato o eleito
Vereador
que mudar de partido que não atingiu a cláusula de barreira prevista no art. 17, §3º da
Data da eleição: primeiro domingo de outubro Constituição.

SISTEMAS ELEITORAIS SISTEMAS ELEITORAIS

Aplicação do princípio majoritário às eleições para o


Legislativo A circunscrição eleitoral corresponde a um único distrito, não
é dividida em distritos menores – o Estado é um distrito, o
A circunscrição eleitoral é dividida em distritos menores, Município é um distrito.
dentro dos quais os votos são disputados
São eleitos os mais votados. A relação dos eleitos é formada a
Distrito uninominal: cada distrito elege um representante; partir da ordem decrescente de votos recebidos
SISTEMA Distrito plurinominal: cada distrito elege mais de um individualmente pelos candidatos.
DISTRITAL representante. SISTEMA
ou “DISTRITÃO” Cada partido apresenta candidatos no mesmo número das
“Distrital Puro” Cada partido apresenta, em cada distrito, candidatos no vagas em disputa
mesmo número das vagas em disputa naquele distrito
Crítica: aumenta o personalismo, pois os candidatos são
Os eleitores votam apenas em candidatos que concorrem no eleitos com os seus votos. Isso enfraquece a representação
seu distrito partidária. Em tese, adotado o distritão, o próximo passo seria
Será eleito o mais votado no distrito – maioria simples ou a adoção das candidaturas avulsas.
absoluta.
Utilizado no Brasil durante o Império e na República Velha.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


SISTEMAS ELEITORAIS
DIREITO ELEITORAL
As vagas conquistadas pelo partido são ocupadas pelos
CÓDIGO ELEITORAL
LISTA ABERTA
seus candidatos mais votados. É o eleitor que determina,
através do voto, a posição do candidato na lista do
LEI 4737/1965
partido.

O eleitor vota somente no partido. O partido determina,


antes da eleição, a ordem dos candidatos na lista. As
LISTA FECHADA
vagas conquistadas pelo partido são ocupadas pelos
respectivos ocupantes da lista.

SISTEMAS
ELEITORAIS

DO SISTEMA ELEITORAL DO SISTEMA ELEITORAL

Art. 82 Art. 83
Senado Federal
Universal
O SUFRÁGIO é Na eleição Prefeito
E direta para
Direto Vice- Prefeito

Adotar-se-á o MAJORITÁRIO
princípio
Obrigatório
O VOTO
E CF/1988, art. 77, § 2º, c.c. os arts. 28, caput, e 32, § 2º: eleição,
ainda, para presidente e vice-presidente da República e para
Secreto
governadores e vice-governadores de estado e do Distrito
Federal.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO SISTEMA ELEITORAL DO SISTEMA ELEITORAL

Art. 84 Art. 85 Deputados Federais


Câmara dos Deputados
Na eleição Senadores e suplentes
direta para Assembléias Legislativas
A eleição para Presidente e vice-presidente
Câmaras Municipais
Governadores e vice- governadores

obedecerá ao REPRESENTAÇÃO na forma Deputados estaduais


princípio da PROPORCIONAL desta lei
far-se-á, simultaneamente, em todo o País.
CF/1988, art. 32, §§ 2º e 3º, c.c. os arts. 27 e 45: eleições, CF/1988, arts. 28, caput, 29, I e II, 32, § 2º, e 77, caput; e Lei nº 9.504/1997,
também, para a Câmara Legislativa do Distrito Federal arts. 1º, caput, e 2º, § 1º: fixação de data para as eleições presidenciais,
(deputados distritais); art. 33, § 3º: eleições para as câmaras federais, estaduais e municipais. Eleição na mesma data, também, para
governador e vice-governador do Distrito Federal e deputados distritais. –
territoriais.
primeiro domingo de outubro e último domingo de outubro

DO SISTEMA ELEITORAL

Art. 86
DIREITO ELEITORAL
Nas eleições presidenciais,
CÓDIGO ELEITORAL
a circunscrição serão
PAÍS
LEI 4737/1965
Nas eleições estaduais, ESTADO

Nas eleições municipais, MUNICÍPIO


REGISTRO DE
CANDIDATOS
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Lei 9504/97 – Artigos 10 a 16-B


Res. TSE 23609/2019, alterada pela Res. TSE 23675/2021 Art. 88
LC 64/90 – AIRC – Art. 3º por mais de uma circunscrição
Art. 87 NÃO é permitido
registro de candidato OU
Somente podem concorrer às eleições candidatos registrados embora para
por partidos. – não se admitem candidaturas avulsas cargos diferentes para mais de um cargo
Art. 87, Parágrafo único

NENHUM registro será admitido fora do período de 6 (seis)


meses ANTES da eleição.

Lei nº 9.504/1997, art. 11, caput: prazo para pedido de registro: NA MESMA CIRCUNSCRIÇÃO.
até às 19 horas do dia 15 de agosto do ano que se realizarem as
eleições.

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 88, Parágrafo único


Art. 89 Serão registrados:
Nas eleições realizadas
pelo sistema proporcional NA CIRCUNSCRIÇÃO
o candidato deverá ser EM QUE CONCORRER, no Tribunal Superior presidente e vice-
filiado ao partido, Eleitoral os candidatos a presidente da República;

pelo TEMPO que for fixado


nos respectivos estatutos. senador, deputado
nos Tribunais Regionais federal, governador e
Ac.-TSE, de 15.12.2022, no REspEl nº 060095730: este dispositivo Eleitorais os candidatos a vice-governador e
perfaz normativo preexistente à Constituição que não encontra campo de deputado estadual;
incidência quando se leva em conta o teor do art. 14, § 3º, V, da CF c.c.
art. 9º da Lei nº 9.504/1997, que desvinculam a filiação dos limites
territoriais da circunscrição. Ademais, o regime jurídico da Lei nº nos Juízos Eleitorais os vereador, prefeito e vice-
9.096/1995 não impõe que a inscrição da filiação se dê, necessariamente, candidatos a prefeito e juiz de paz.
junto ao órgão partidário correspondente ao seu domicílio eleitoral.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 90 Art. 91, §1º

Somente poderão inscrever candidatos os partidos que possuam O registro de candidatos a senador far-se-á com o do suplente
diretório devidamente registrado na circunscrição em que se partidário. CF/1988, art. 46, § 3º: registro com dois suplentes.
realizar a eleição. = diretório ou comissão provisória vigente
Art. 91, §2º
Art. 91
Nos Territórios far-se-á o registro do candidato a deputado com o
do suplente. CF/1988, art. 45, § 2º: fixação de quatro vagas para
O registro de candidatos a presidente e vice-presidente,
deputados; Lei nº 9.504/1997: inexistência de previsão de registro
governador e vice-governador, ou prefeito e vice-prefeito,
de candidato a suplente de deputado
far-se-á sempre em chapa única e indivisível, ainda
Art. 91, §3º
que resulte a indicação de aliança de partidos.
É facultado aos partidos políticos celebrar coligações no registro de
* Indissociabilidade entre os componentes da
chapa – princípio da unicidade ou candidatos às eleições majoritárias. (Incluído pela Lei nº14.211, de
indivisibilidade da chapa 2021) – vedado nas proporcionais – art. 17, §1º da Constituição.

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 93 * Mesma regra do art. 11 da Lei 9504/97 Art. 93, §1º

O prazo de entrada em cartório


ou na Secretaria do Tribunal, Até vinte dias antes da
INCLUSIVE os que
conforme o caso, de data das eleições, todos
IMPRORROGAVELMENTE tiverem sido impugnados
requerimento de registro de os requerimentos,
candidato a cargo eletivo
terminará
devem estar julgados pelas instâncias
ordinárias, e publicadas as decisões a eles
às DEZENOVE HORAS do dia 15 de relativas.
agosto do ano em que se realizarem as
eleições.
* Prazo para impugnação: cinco dias, contados da publicação do
edital – AIRC - art. 3º da LC 64/90

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 93, §2º Art. 93, §3º

Nesse caso, se se tratar de eleição municipal, o JUIZ


As convenções ELEITORAL deverá apresentar a sentença no prazo de 2 (DOIS)
partidárias para a DIAS, podendo o RECORRENTE, nos 2 (DOIS) DIAS seguintes,
escolha dos NO MÁXIMO, aditar as razões do recurso;
candidatos serão
realizadas,

no caso de registro feito perante o Tribunal, se o relator


até 5 de agosto do ano em que se realizarem NÃO apresentar o acórdão no prazo de 2 (DOIS) DIAS,
as eleições. será designado outro relator, na ordem da votação, o
qual deverá lavrar o acórdão do prazo de 3 (TRÊS)
* Prazo para convenções: 20 de julho a 5 de agosto - art. 8º da DIAS, podendo o recorrente, nesse mesmo prazo, aditar
Lei 9504/97 as suas razões.

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 94 a 97 – Procedimento de registro de candidatura


DIREITO ELEITORAL
Regulamentado integralmente a partir do artigo 11 da Lei 9504/97
CÓDIGO ELEITORAL
LEI 4737/1965

REGISTRO DE
CANDIDATOS
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 98 Art. 98
I - o militar que tiver menos de 5 (cinco) anos de I - o militar que tiver menos de 5 (cinco) anos de
serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo, serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo,
excluído do serviço ativo; excluído do serviço ativo;
Os militares Os militares
alistáveis II - o militar em atividade com 5 (cinco) ou mais alistáveis II - o militar em atividade com 5 (cinco) ou mais
são anos de serviço ao se candidatar a cargo eletivo, são anos de serviço ao se candidatar a cargo eletivo,
elegíveis, será afastado, temporariamente, do serviço ativo, elegíveis, será afastado, temporariamente, do serviço ativo,
atendidas as como agregado, para tratar de interesse atendidas as como agregado, para tratar de interesse
seguintes particular; seguintes particular;
condições: condições:

III - o militar não excluído e que vier a ser eleito III - o militar não excluído e que vier a ser eleito
será, no ato da diplomação, transferido para a será, no ato da diplomação, transferido para a
reserva ou reformado. reserva ou reformado.

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

CF, Art. 14, § 8º Art. 98, Parágrafo único

O militar ALISTÁVEL é elegível, atendidas as seguintes O Juízo ou Tribunal que deferir o registro de militar candidato a cargo
CONDIÇÕES: eletivo comunicará IMEDIATAMENTE a decisão à autoridade a que o
mesmo estiver subordinado, cabendo igual obrigação ao partido, quando
lançar a candidatura.

1) se contar MENOS DE 10 2) se contar MAIS DE 10 ANOS Art. 99


ANOS de serviço de serviço Nas eleições majoritárias poderá qualquer partido registrar na mesma
circunscrição candidato já por outro registrado, desde que o outro partido
e o candidato o consintam por escrito até 10 (DEZ) DIAS ANTES da
DEVERÁ AFASTAR-SE será agregado pela autoridade eleição, observadas as formalidades do Art. 94.
DA ATIVIDADE superior e, SE ELEITO
Art. 99, Parágrafo único

passará automaticamente, no A falta de consentimento expresso acarretará a anulação do registro


ato da DIPLOMAÇÃO, para a promovido, podendo o partido prejudicado requerê-la ou recorrer da
inatividade. resolução que ordenar o registro.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 100
Art. 101
Números de candidatos

Art. 15 da Lei 9504/97 Pode qualquer candidato requerer, em petição com firma
reconhecida, o cancelamento do registro do seu nome.
Art. 15. A identificação numérica dos candidatos se dará mediante a
observação dos seguintes critérios:
Art. 101, §1º
I - os candidatos aos cargos majoritários concorrerão com o número
identificador do partido ao qual estiverem filiados; Desse fato, o presidente do Tribunal ou o juiz, conforme o caso, dará
II - os candidatos à Câmara dos Deputados concorrerão com o ciência IMEDIATA ao partido que tenha feito a inscrição, ao qual ficará
número do partido ao qual estiverem filiados, acrescido de dois algarismos ressalvado o direito de substituir por outro o nome cancelado, observadas
à direita; todas as formalidades exigidas para o registro e desde que o novo pedido
III - os candidatos às Assembléias Legislativas e à Câmara Distrital seja apresentado até 60 (SESSENTA) DIAS antes do pleito.
concorrerão com o número do partido ao qual estiverem filiados acrescido
de três algarismos à direita;
IV - o Tribunal Superior Eleitoral baixará resolução sobre a numeração
dos candidatos concorrentes às eleições municipais.

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 101, §2º Art. 101, §3º

Considerar-se-á NULO o voto dado ao candidato que haja pedido o


Nas eleições majoritárias, se o candidato vier a falecer ou renunciar dentro cancelamento de sua inscrição SALVO na hipótese prevista no parágrafo
do período de 60 (SESSENTA) DIAS mencionados no parágrafo anterior, anterior, in fine.
o partido poderá substitui-lo; se o registro do novo candidato estiver
deferido até 30 (TRINTA) DIAS antes do pleito serão utilizadas as já
impressas, computando-se para o novo candidato os votos dados ao
anteriormente registrado.
Art. 101, §4º
Lei nº 9.504/1997, art. 13, §§ 1º e 3º: registro requerido até 10
dias contados do fato ou da decisão judicial que deu origem à Nas eleições proporcionais, ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, ao
substituição e efetivação condicionada à apresentação do pedido substituto será atribuído o número anteriormente dado ao candidato cujo
até 20 dias antes do pleito, exceto em caso de falecimento de registro foi cancelado.
candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esse
prazo.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 101, §5º Art. 102

morte,

renúncia, tanto em eleições Os registros efetuados pelo


Em caso de, PROPORCIONAIS IMEDIATAMENTE
inelegibilidade Tribunal Superior serão
quanto
preenchimento de MAJORITÁRIAS,
vagas existentes nas
respectivas chapas

comunicados aos Tribunais Regionais e


por estes aos juízes eleitorais.
as substituições e indicações se processarão
pelas Comissões Executivas.

VOTO SECRETO VOTO SECRETO

Art. 103 Art. 91-A Lei 9504/97

I - uso de cédulas oficiais em todas as eleições, de Art. 91-A. No momento da votação, além da exibição do respectivo título,
acordo com modelo aprovado pelo Tribunal Superior; o eleitor deverá apresentar documento de identificação com fotografia.
(Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) (Vide ADIN 4467)
II - isolamento do eleitor em cabine indevassável
O sigilo do para o só efeito de assinalar na cédula o candidato Parágrafo único. Fica vedado portar aparelho de telefonia celular,
voto é de sua escolha e, em seguida, fechá-la; máquinas fotográficas e filmadoras, dentro da cabina de votação.
assegurado
mediante as III - verificação da autenticidade da cédula oficial à Art. 116 Res. TSE 23669/2021 – Atos preparatórios
seguintes vista das rubricas;
providências: Art. 116 Na cabina de votação, é vedado à eleitora ou ao eleitor portar
IV - emprego de urna que assegure a inviolabilidade
aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras,
do sufrágio e seja suficientemente ampla para que
equipamento de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa
não se acumulem as cédulas na ordem que forem comprometer o sigilo do voto, ainda que desligados
introduzidas.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA CÉDULA OFICIAL

Art. 104

As cédulas oficiais serão confeccionadas e distribuídas


EXCLUSIVAMENTE pela Justiça Eleitoral, devendo ser impressas em
papel branco, opaco e pouco absorvente. A impressão será em tinta
preta, com tipos uniformes de letra.

Lei nº 9.504/1997, art. 83 e parágrafos. Haverá duas cédulas distintas,


uma para as eleições majoritárias e outra para as proporcionais, a serem
confeccionadas segundo modelos determinados pela Justiça Eleitoral. Os
candidatos à eleição majoritária serão identificados pelo nome indicado
no pedido de registro e pela sigla adotada pelo partido a que pertencem e
deverão figurar na ordem determinada por sorteio. Para as eleições
realizadas pelo sistema proporcional, a cédula terá espaços para que o
eleitor escreva o nome ou o número do candidato escolhido, ou a sigla ou
o número do partido de sua preferência.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO VOTO NO EXTERIOR DO VOTO NO EXTERIOR

Art. 233 – A, §1º Art. 233 – A, §2º

O exercício do direito previsto neste artigo sujeita-se à observância das Os membros das Forças Armadas, os integrantes dos órgãos de
regras seguintes: segurança pública a que se refere o art. 144 da Constituição Federal, bem
como os integrantes das guardas municipais mencionados no § 8º do
I - para votar em trânsito, o eleitor deverá habilitar-se perante a mesmo art. 144, poderão votar em trânsito se estiverem em serviço por
Justiça Eleitoral no período de até quarenta e cinco dias da data ocasião das eleições.
marcada para a eleição, indicando o local em que pretende votar;

II - aos eleitores que se encontrarem fora da unidade da Federação Art. 233 – A, §3º
de seu domicílio eleitoral somente é assegurado o direito à
habilitação para votar em trânsito nas eleições para Presidente da As chefias ou comandos dos órgãos a que estiverem subordinados os
República; eleitores mencionados no § 2o enviarão obrigatoriamente à Justiça
Eleitoral, em até quarenta e cinco dias da data das eleições, a listagem
III - os eleitores que se encontrarem em trânsito dentro da unidade dos que estarão em serviço no dia da eleição com indicação das seções
da Federação de seu domicílio eleitoral poderão votar nas eleições eleitorais de origem e destino.
para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado
Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital.

DO VOTO NO EXTERIOR

Art. 233 – A, §4º DIREITO ELEITORAL


Os eleitores mencionados no § 2º, uma vez habilitados na forma do § 3o,
serão cadastrados e votarão nas seções eleitorais indicadas nas listagens CÓDIGO ELEITORAL
mencionadas no § 3º independentemente do número de eleitores do
Município. LEI 4737/1965

GARANTIAS
ELEITORAIS
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DAS GARANTIAS ELEITORAIS DAS GARANTIAS ELEITORAIS

Art. 234 Art. 236

Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (CINCO) DIAS ANTES e até 48


Ninguém poderá impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio.
(QUARENTA E OITO) HORAS DEPOIS do encerramento da eleição,
Art. 235 prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude
de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por
O juiz eleitoral, ou o presidente da mesa receptora, pode expedir salvo- desrespeito a salvo-conduto.
conduto com a cominação de prisão por desobediência até 5 (CINCO)
DIAS, em favor do eleitor que sofrer violência, moral ou física, na sua Art. 236, §1º
liberdade de votar, ou pelo fato de haver votado.
Os membros das mesas receptoras e os fiscais de partido, durante o
Art. 235, Parágrafo único exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo o
caso de flagrante delito; da mesma garantia gozarão os candidatos desde
A medida será válida para o período compreendido entre 72 (SETENTA E 15 (quinze) dias antes da eleição.
DUAS) HORAS ANTES até 48 (QUARENTA E OITO) HORAS DEPOIS
do pleito.

DAS GARANTIAS ELEITORAIS DAS GARANTIAS ELEITORAIS

Art. 236, §2º Art. 237, §2º

Ocorrendo qualquer prisão o preso será IMEDIATAMENTE conduzido à Qualquer eleitor ou partido político poderá se dirigir ao Corregedor Geral
presença do juiz competente que, se verificar a ilegalidade da detenção, a ou Regional, relatando fatos e indicando provas, e pedir abertura de
relaxará e promoverá a responsabilidade do coator. investigação para apurar uso indevido do poder econômico, desvio ou
abuso do poder de autoridade, em benefício de candidato ou de partido
Art. 237 político.

A interferência do poder econômico e o desvio ou abuso do poder de


autoridade, em desfavor da liberdade do voto, serão coibidos e punidos. Art. 237, §3º
AIJE, AIME, RP Condutas Vedadas etc.
O Corregedor, verificada a seriedade da denúncia procederá ou mandará
Art. 237, §1º
proceder a investigações, regendo-se estas, no que lhes for aplicável, pela
O eleitor é parte legítima para denunciar os culpados e promover-lhes a Lei nº 1.579 de 18 de março de 1952.
responsabilidade, e a nenhum servidor público, inclusive de autarquia, de
entidade paraestatal e de sociedade de economia mista, será lícito negar
ou retardar ato de ofício tendente a esse fim.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DAS GARANTIAS ELEITORAIS

Art. 238

É proibida, durante o ato eleitoral, a presença de força pública no


edifício em que funcionar mesa receptora, ou nas imediações,
observado o disposto no Art. 141.

Art. 239

Aos partidos políticos é assegurada a prioridade postal durante os


60 (SESSENTA) DIAS anteriores à realização das eleições, para
remessa de material de propaganda de seus candidatos
registrados.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 257 Art. 257, § 2º


Os recursos eleitorais NÃO TERÃO por juiz eleitoral ou
O recurso interposto contra
EFEITO SUSPENSIVO. por TRIBUNAL REGIONAL
ORDINÁRIO decisão proferida
ELEITORAL
Art. 257, § 1º
por ofício, cassação de registro,
A execução de qualquer
acórdão será feita telegrama, ou, que resulte em afastamento do titular ou
IMEDIATAMENTE, através a critério do Presidente
de comunicação do Tribunal, perda de mandato eletivo
em casos
especiais, através de cópia do SERÁ RECEBIDO PELO TRIBUNAL COMPETENTE
acórdão.
COM EFEITO SUSPENSIVO.
Primitivo parágrafo único renumerado como § 1º pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015. Parágrafo 2º acrescido pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015.

DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 257, § 3º Art. 257, § 3º


O Tribunal dará preferência ao sobre quaisquer outros O Tribunal dará preferência ao sobre quaisquer outros
recurso processos, recurso processos,

os de habeas corpus os de habeas corpus


RESSALVADOS RESSALVADOS
e de mandado de segurança. e de mandado de segurança.

Parágrafo 3º acrescido pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015. Parágrafo 3º acrescido pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 259
Art. 260
SÃO PRECLUSIVOS os
quando neste se
prazos para interposição de SALVO
discutir
recurso, A distribuição do primeiro TRIBUNAL REGIONAL ou
recurso que chegar ao
TRIBUNAL SUPERIOR
MATÉRIA
CONSTITUCIONAL.
Art. 259, Parágrafo Único PREVENIRÁ a competência do Relator para todos os
demais casos do mesmo Município ou Estado.
O recurso em que se discutir NÃO PODERÁ ser
MATÉRIA CONSTITUCIONAL interposto fora do prazo.

Perdido o prazo numa só em outra que se


fase própria, apresentar poderá ser
interposto.

DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Art. 261, § 1º mesmo Município ou Estado,
Art. 261
Havendo 2 ou + recursos parciais
ou SE TODOS,
entre os quais NÃO SE INCLUEM os que de um
Os RECURSOS
versarem matéria referente ao registro de INCLUSIVE os de
PARCIAIS,
candidatos, diplomação,

serão eles julgados


no caso de eleições TRIBUNAL REGIONAL ou seguidamente,
os TRIBUNAIS REGIONAIS já estiverem no
municipais,
interpostos TRIBUNAL SUPERIOR em 1 ou + sessões.
para no caso de eleições
estaduais OU Art. 261, § 2º
o TRIBUNAL SUPERIOR
federais, com os esclarecimentos necessários ao cumprimento
As decisões

serão julgados à medida que derem entrada nas respectivas ao Juiz Eleitoral ou
serão comunicadas de uma
Secretarias.
só vez
ao Presidente do Tribunal Regional.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 261, § 3º Art. 261, § 4º

Se os recursos de um mesmo Em todos os no despacho que determinar a remessa dos


sendo julgados
Município ou Estado deram entrada em recursos, autos à instância superior,
separadamente,
datas diversas,
o Juízo a quo esclarecerá quais os ainda em fase de
processamento e, no último, quais os anteriormente
remetidos.
o Juiz Eleitoral ou o
aguardará a comunicação de todas
Presidente do TRIBUNAL Art. 261, § 5º
as decisões para cumpri-las,
REGIONAL,
Ao se realizar a se ainda houver recurso pendente de
diplomação, decisão em outra instância,
SALVO se o julgamento dos que NÃO TENHA
demais importar em alteração do relação com o será consignado que os resultados poderão sofrer
resultado do pleito recurso já julgado. alterações decorrentes desse julgamento.

DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 261, § 4º Art. 261, § 6º

Em todos os no despacho que determinar a remessa dos Realizada a diplomação, e decorrido o prazo para recurso,
recursos, autos à instância superior,
o Juiz ou Presidente do TRIBUNAL REGIONAL comunicará à
o Juízo a quo esclarecerá quais os ainda em fase de
instância superior se foi ou não interposto recurso.
processamento e, no último, quais os anteriormente
remetidos.
Art. 262

Art. 261, § 5º O recurso CONTRA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA


Ao se realizar a se ainda houver recurso pendente de
diplomação, decisão em outra instância, de inelegibilidade superveniente
caberá SOMENTE ou de NATUREZA CONSTITUCIONAL
será consignado que os resultados poderão sofrer nos casos
alterações decorrentes desse julgamento. e de falta de condição de elegibilidade.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 262, § 1º
Art. 262, § 3º
A inelegibilidade SUPERVENIENTE se formulada no âmbito do
que atrai restrição à candidatura, processo de registro,
O recurso de que trata este após o último dia limite fixado
artigo deverá ser interposto no para a diplomação
NÃO poderá ser deduzida no recurso contra expedição de diploma. prazo DE 3 (TRÊS) DIAS

Art. 262, §2º

A inelegibilidade SUPERVENIENTE decorrente de alterações fáticas e será SUSPENSO no período compreendido entre os dias
APTA a viabilizar o recurso contra a ou jurídicas, 20 de dezembro e 20 de janeiro, a partir do qual retomará
expedição de diploma, seu cômputo
deverá ocorrer ATÉ A DATA FIXADA para que os partidos políticos e as
coligações apresentem os seus requerimentos de registros de
candidatos.

Parágrafos 1º e 2º incluídos pela Lei nº 13.877, de 2019. Parágrafos


g 1º e 2º incluídos pela
p Lei nº 13.877, de 2019.

DOS RECURSOS – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOZ ELEITORAIS

Art. 263 Art. 265


as decisões anteriores sobre questões de
No julgamento de um mesmo direito constituem prejulgados para os demais
pleito eleitoral, atos,
casos, JUÍZES ou
DOS resoluções ou DOS
SALVO se contra a tese votarem 2/3 dos membros do Tribunal. JUNTAS ELEITORAIS
despachos

caberá recurso para o


Ac.-TSE nº 12501/1992: inconstitucionalidade deste artigo desde a CF/46. TRIBUNAL REGIONAL.
Art. 264

os TRIBUNAIS REGIONAIS e CABERÁ, Art. 265, Parágrafo Único


Para DENTRO DE 3 DIAS,
o TRIBUNAL SUPERIOR
Os recursos das decisões das Juntas serão processados na forma
estabelecida pelos arts. 169 e seguintes.
RECURSO dos atos, resoluções ou despachos dos respectivos
Presidentes.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOZ ELEITORAIS DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOZ ELEITORAIS

Art. 266, Parágrafo Único


Art. 266
DE coação,
O RECURSO INDEPENDERÁ
TERMO Se o recorrente se
reportar a fraude,
uso de meios de que trata o art. 237
e será interposto por petição dirigida ao Juiz Eleitoral e ou emprego de processo de propaganda
devidamente fundamentada, acompanhada, vedada por lei,
se o entender o recorrente, ou captação de sufrágios vedada por lei,
de novos documentos.
DEPENDENTES de prova a BASTAR-LHE-Á indicar os
ser determinada pelo Tribunal, meios a elas conducentes.
Parágrafo acrescido pelo art. 52 da Lei nº 4.961/1966.
Art. 237. A interferência do poder econômico e o desvio ou abuso do poder de autoridade, em
desfavor da liberdade do voto, serão coibidos e punidos.

DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOZ ELEITORAIS DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOZ ELEITORAIS

Art. 267 Art. 267, § 1º pela publicação da notícia da vista no


mandará o Juiz INTIMAR o recorrido para
Recebida a petição, ciência do recurso, jornal que publicar o expediente da
A INTIMAÇÃO se fará Justiça Eleitoral,
abrindo-se-lhe vista dos autos a fim de,
onde houver,
em prazo igual ao estabelecido
para a sua interposição,
e nos demais lugares, pessoalmente
pelo Escrivão,
acompanhadas ou não de novos
OFERECER RAZÕES,
documentos. INDEPENDENTE de iniciativa
do recorrente.
Art. 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso deverá ser interposto
em 3 DIAS da publicação do ato, resolução ou despacho. Lei nº 10.842/2004, art. 4º, caput: as atribuições da escrivania eleitoral passaram a
ser exercidas privativamente pelo chefe de cartório eleitoral.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOZ ELEITORAIS DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOZ ELEITORAIS

Art. 267, § 2º Art. 267, § 4º

Onde houver jornal se a publicação não ocorrer no prazo de


Todas as citações e intimações serão feitas na forma estabelecida
oficial, 3 DIAS, neste artigo.
a INTIMAÇÃO se fará pessoalmente ou na forma prevista no
parágrafo seguinte. Art. 267, § 5º

Art. 267, § 3º terá o recorrente vista dos autos por


Se o recorrido juntar
se não for encontrado o recorrido novos documentos, 48 HORAS para falar sobre os
Nas Zonas em que se fizer
mesmos,
INTIMAÇÃO pessoal, dentro de 48 HORAS,
contado o prazo na forma
a INTIMAÇÃO SE FARÁ POR EDITAL afixado no foro, no deste artigo.
local de costume.

DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOZ ELEITORAIS DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOZ ELEITORAIS

Art. 267, § 6º
Art. 267, § 7º
Findos os prazos a que se o Juiz Eleitoral fará,
referem os parágrafos Se o Juiz reformar a PODERÁ O DENTRO DE
anteriores, dentro de 48 HORAS, decisão recorrida, RECORRIDO, 3 DIAS,

com a sua resposta requerer suba o recurso como se por ele interposto.
subir os autos ao TRIBUNAL
REGIONAL e os documentos em que se
fundar, Art. 268
nenhuma alegação escrita ou
No TRIBUNAL REGIONAL
nenhum documento
sujeito à multa de 10% do salário mínimo regional por dia de
retardamento, poderá ser oferecido por SALVO o disposto no art.
qualquer das partes, 270.
SALVO se entender de reformar a sua decisão.
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 269
Art. 270. Se o recurso versar sobre coação, fraude, uso de meios de que trata o art. a um Relator EM 24 HORAS
237, ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por Os recursos serão
lei dependente de prova indicada pelas partes ao interpô-lo ou ao impugná-lo, o distribuídos e na ordem rigorosa da antiguidade dos
Relator no Tribunal Regional deferi-la-á em vinte e quatro horas da conclusão, respectivos membros,
realizando-se ela no prazo improrrogável de cinco dias.
esta última exigência sob pena de
nulidade de qualquer ato ou
decisão do Relator ou do Tribunal.

Art. 269, § 1º
a Secretaria do Tribunal abrirá vista dos autos
Feita a distribuição,
à Procuradoria Regional,

que deverá emitir parecer no prazo


de 5 DIAS.

DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 270
coação,
Art. 269, § 2º
Se o recurso
fraude,
versar sobre
Se a Procuradoria não emitir poderá a parte interessada uso de meios de que trata o art. 237,
requerer a inclusão do processo
parecer no prazo de 5 DIAS, na pauta, ou emprego de processo de propaganda vedado por
lei

ou captação de sufrágios vedado por lei


DEPENDENTE de prova indicada pelas
devendo o Procurador, nesse proferir PARECER ORAL na partes ao interpô-lo ou ao impugná-lo,
caso, assentada do julgamento.
24 HORAS
o Relator no TRIBUNAL REGIONAL deferi-la-á em DA
CONCLUSÃO,
realizando-se ela no prazo improrrogável de 5 DIAS.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 270, § 1º Art. 270, § 3º


ADMITIR-SE-ÃO como meios de prova as justificações e Protocoladas as diligências ou com a juntada das
para apreciação pelo Tribunal probatórias, justificações ou diligências,
as perícias processadas

dos partidos que concorreram


perante o Juiz Eleitoral da ao pleito e a Secretaria do Tribunal vista dos autos, por 24
Zona, COM CITAÇÃO abrirá, SEM DEMORA, HORAS, seguidamente,
do representante do Ministério
Público. ao recorrente e ao
recorrido para
Art. 270, § 2º
dizerem a respeito.
Indeferindo o serão os autos, a requerimento DO INTERESSADO,
Relator a Art. 270, § 4º
prova nas 24 HORAS seguintes,

presentes à primeira sessão do Tribunal, que deliberará Findo o prazo acima, serão os autos conclusos ao Relator.
a respeito.

DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 271 Art. 271, § 1º

O Relator devolverá os autos no prazo, improrrogável de 8 Tratando-se de recurso contra os autos,


à Secretaria DIAS
a expedição de diploma,
uma vez devolvidos pelo
Relator,
nas 24 HORAS seguintes,
para,
ser o caso incluído na pauta de julgamento
do Tribunal. serão conclusos ao Juiz imediato em antiguidade COMO
REVISOR,

o qual deverá devolvê-los em 4 DIAS.


Ac.-TSE, de 5.6.2012, no AgR-REspe nº 392368: a ausência de publicação de
pauta de julgamento na imprensa oficial acarreta a nulidade do feito por
cerceamento de defesa.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 272
Art. 271, § 2º
com um número de processos que Na sessão do julgamento, uma vez feito o relatório pelo
As pautas serão possam ser realmente julgados, Relator,
organizadas
obedecendo-se rigorosamente à ordem da
devolução dos mesmos à Secretaria pelo cada uma das partes no prazo improrrogável de 10
Relator, ou revisor, poderá, MINUTOS,

nos recursos contra a expedição de sustentar oralmente as suas


diploma, conclusões.
Art. 272, Parágrafo Único
RESSALVADAS as preferências determinadas pelo Regimento do
Tribunal. Quando se tratar de
julgamento de recursos contra cada parte terá 20 MINUTOS
a expedição de diploma, para sustentação oral.

DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 273 Art. 274


o Relator, se vitorioso,
Realizado o julgamento, O acórdão, devidamente valendo como tal a inserção da
ou o Relator designado para redigir o
assinado, será publicado, sua conclusão no órgão oficial.
acórdão,

Art. 274, § 1º
apresentará a redação deste, o mais tardar, dentro em 5 DIAS.
as partes serão INTIMADAS
Se o órgão oficial não pessoalmente e,
Art. 273, § 1º publicar o acórdão no
se não forem encontradas no prazo de 48
prazo de 3 DIAS,
O acórdão conterá uma síntese das questões debatidas e decididas. HORAS,

a intimação se fará por edital afixado no


Tribunal, no local de costume.
Art. 273, § 2º
Sem prejuízo do disposto no se o Tribunal dispuser de serviço
Ac.-TSE, de 20.3.2014, no AgR-AI nº 150622: inaplicabilidade deste parágrafo quando
parágrafo anterior, taquigráfico,
o acórdão for publicado nos termos da Lei nº 11.419/2006, que trata da comunicação
eletrônica dos atos processuais.
serão juntas ao processo as notas respectivas.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 274, § 2º

O disposto no parágrafo anterior aplicar-se-á a todos os casos de citação ou


Art. 275, § 1º serão opostos no prazo de 3 DIAS
intimação.
Os embargos de contado da data de publicação da decisão
Lei nº 13.105, de 16.3.2015 (Código de Processo Civil), art. 1.067 que dá nova redação ao art. 275
do Código Eleitoral e entra em vigor após decorrido 1 (um) ano da data de sua publicação oficial
declaração embargada,
(DOU de 17.3.2015) em petição dirigida ao juiz ou relator,
Art. 275
com a indicação do ponto que lhes deu
São admissíveis EMBARGOS DE DECLARAÇÃO nas hipóteses previstas no causa.
Código de Processo Civil.

CPC,Art.1.022. Cabem I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;


Ac.-TSE, de 27.11.2007, no REspe nº 26904; de 20.11.2007, no REspe
embargos de declaração
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia nº 26281 e, de 19.6.2007, no REspe nº 28209: prazo de 24 horas para
contra qualquer decisão
se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; oposição de embargos de declaração contra acórdão de Tribunal Regional
judicialpara:
em sede de representação fundada no art. 96 da Lei nº 9.504/1997.
III - corrigir erro material.

DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 275, § 2º Art. 275, § 5º


Os embargos de declaração
NÃO ESTÃO SUJEITOS A
PREPARO. Os embargos de declaração INTERROMPEM

Art. 275, § 3º o prazo para a


interposição de recurso.
O juiz JULGARÁ os embargos EM 5 DIAS.
Art. 275, § 6º

Art. 275, § 4º
Quando manifestamente
I – o relator apresentará os embargos em mesa o juiz ou o tribunal, em decisão
protelatórios os embargos de
na sessão subsequente, proferindo voto; fundamentada,
Nos tribunais: declaração,
II – não havendo julgamento na sessão referida
no inciso I, será o recurso incluído em pauta; condenará o embargante a pagar ao embargado multa
III – vencido o relator, outro será designado para NÃO EXCEDENTE A 2 SALÁRIOS-MÍNIMOS.
lavrar o acórdão.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 275, § 7º ART. 275 ANTES DO NOVO CPC ART. 275 DEPOIS DO NOVO CPC
Na REITERAÇÃO de São admissíveis embargos de declaração: São admissíveis embargos de declaração
manifestamente protelatórios,
embargos de declaração I – quando há no acórdão obscuridade, nas hipóteses previstas no Código de
dúvida ou contradição; Processo Civil:
a multa será ELEVADA a ATÉ 10 SALÁRIOS-MÍNIMOS.”
II – quando for omitido ponto sobre que I - esclarecer obscuridade ou eliminar
devia pronunciar-se o Tribunal. contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão
Ac-TSE, de 23.6.2009, no Ag nº 8407; de 12.8.2008, nos ED-ED-REspe sobre o qual devia se pronunciar o juiz de
nº 26062 e, de 6.3.2007, no Ag nº 5902: os embargos de declaração ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
protelatórios não interrompem o prazo para a interposição de outros
recursos e sujeitam o embargante à multa prevista no art. 538, parágrafo § 1º Os embargos serão opostos dentro § 1º Os embargos de declaração serão
em 3 dias da data da publicação do opostos no prazo de 3 dias, contado da
único, do CPC (Lei nº 5.869/1973). acórdão, em petição dirigida ao Relator, data de publicação da decisão
Ac.-TSE, de 15.3.2011, no AgR-AI nº 369422; Ac.-TSE nºs 12071/1994 e na qual será indicado o ponto obscuro, embargada, em petição dirigida ao juiz ou
duvidoso, contraditório ou omisso. relator, com a indicação do ponto que lhes
714/1999: a hipótese é de interrupção.
deu causa.
Ac.-TSE, de 17.12.2014, no AgR-REspe nº 121104: o uso da expressão § 2º Os embargos de declaração não
"meramente protelatórios" – ao invés de "manifestamente protelatórios" – estão sujeitos a preparo.
não afasta a consequência desse dispositivo. § 3º O juiz julgará os embargos em 5 dias.

DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

ART. 275 ANTES DO NOVO CPC ART. 275 DEPOIS DO NOVO CPC CF/88, art. 121, § 4º: "Das decisões dos tribunais regionais eleitorais somente caberá
§ 4º Os embargos de declaração § 5º Os embargos de declaração interrompem recurso quando:
suspendem o prazo para a interposição o prazo para a interposição de recurso. I – forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
de outros recursos, salvo se § 6º Quando manifestamente protelatórios os II – ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
manifestamente protelatórios e assim embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, III – versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou
declarados na decisão que os rejeitar. em decisão fundamentada, condenará o estaduais;
embargante a pagar ao embargado multa não
excedente a 2 salários-mínimos.
IV – anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou
§ 7º Na reiteração de embargos de declaração estaduais;
manifestamente protelatórios, a multa será V – denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de
elevada a até 10 salários-mínimos.” injunção".

§ 2º O Relator porá os embargos em § 4º Nos tribunais: Ac.-TSE, de 1º.9.2011, no AgR-AI nº 286893: recurso extraordinário contra acórdão de
Mesa para julgamento, na primeira I – o relator apresentará os embargos em TRE constitui erro grosseiro e inviabiliza a aplicação do princípio da fungibilidade
sessão seguinte proferindo o seu voto. mesa na sessão subsequente, proferindo voto; recursal. Ac.-STF, de 18.12.95, no Ag nº 164.491; Ac.-TSE nºs 4661/2004, 5664/2005 e
§ 3º Vencido o Relator, outro será II – não havendo julgamento na sessão Ac.-TSE, de 23.6.2005, no Ag nº 5117: descabimento de recurso extraordinário contra
designado para lavrar o acórdão. referida no inciso I, será o recurso incluído em
acórdão de TRE; cabe recurso para o TSE, mesmo que se discuta matéria
pauta;
III – vencido o relator, outro será designado constitucional. Ac.-TSE nº 5117/2005: não se aplica a regra de interposição simultânea
para lavrar o acórdão. de recurso especial e extraordinário.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 276
Art. 276
As decisões dos TRIBUNAIS REGIONAIS SÃO TERMINATIVAS,
As decisões dos TRIBUNAIS REGIONAIS SÃO TERMINATIVAS,
SALVO os casos em que cabe recurso para o
TRIBUNAL SUPERIOR:
SALVO os casos em que cabe recurso para o
seguintes TRIBUNAL SUPERIOR:
seguintes

a) quando forem proferidas contra expressa a) quando versarem sobre expedição de


disposição de lei; II – ORDINÁRIO: diplomas nas eleições federais e estaduais;
I – ESPECIAL:
b) quando ocorrer divergência na b) quando denegarem habeas corpus ou
interpretação de lei entre dois ou mais mandado de segurança.
Tribunais Eleitorais;

DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 276, § 1º
Art. 276, § 2º
O prazo para a interposição do recurso É DE 3 DIAS
Sempre que o TRIBUNAL REGIONAL a realização de novas
determinar eleições,
Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são
terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso
para o Tribunal Superior:
CONTADO DA I – especial: II – ordinário:
PUBLICAÇÃO a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei; o prazo para a interposição a) quando versarem sobre expedição
DA DECISÃO b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois dos recursos, no caso: de diplomas nas eleições federais e
nos casos: ou mais Tribunais Eleitorais; estaduais;
II – ordinário:
b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de
segurança. contar-se-á da sessão feita a apuração das seções
e da SESSÃO em que, renovadas,
DA II – ordinário:
a) quando versarem sobre expedição de diplomas nas for proclamado o resultado das eleições
DIPLOMAÇÃO
no caso: eleições federais e estaduais; suplementares.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 277 Art. 278


o Presidente na própria
Interposto RECURSO poderá, petição,
ORDINÁRIO contra decisão Interposto RECURSO ESPECIAL contra decisão do TRIBUNAL REGIONAL:
NO PRAZO
do TRIBUNAL REGIONAL, mandar abrir vista PETIÇÃO JUNTADA AUTOS CONCLUSOS
ao recorrido para DE 3 A petição será juntada nas 48 Os autos serão conclusos ao
que, DIAS HORAS seguintes. PRESIDENTE dentro de 24 HORAS.

ofereça as suas razões.


48 HORAS SEGUINTES DENTRO DE 24 HORAS
§ 1º O PRESIDENTE, dentro em 48
Art. 277, Parágrafo Único
HORAS do recebimento dos autos
Juntadas as razões do serão os autos
remetidos ao conclusos, proferirá despacho
recorrido, TRIBUNAL SUPERIOR. fundamentado, admitindo ou não o
recurso.

DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 278, § 2º
será aberta vista dos dentro em Art. 279, § 1º
autos ao recorrido
Admitido o recurso,
para que, 48 HORAS
I – a exposição do fato e do direito;
apresente as suas razões. O AGRAVO DE
INSTRUMENTO será II – as razões do pedido de reforma da
interposto por petição que decisão;
Art. 278, § 3º
CONTERÁ: III – a indicação das peças do processo
Em seguida serão os autos conclusos ao Presidente, que mandará que devem ser trasladadas.
remetê-los ao TRIBUNAL SUPERIOR.
Art. 279, § 2º

Art. 279 DENTRO EM


o recorrente poderá
a decisão recorrida e
Denegado o RECURSO interpor, 3 DIAS Serão
trasladadas
OBRIGATORIAMENTE
a certidão da intimação.
ESPECIAL,
AGRAVO DE INSTRUMENTO.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 279, § 3º Art. 279, § 5º


NO
Deferida a formação do será INTIMADO o O Presidente do negar seguimento AO
PRAZO DE NÃO PODERÁ
agravo, recorrido para, Tribunal AGRAVO,
3 DIAS

apresentar as suas razões e que serão também ainda que interposto FORA DO PRAZO LEGAL.
indicar as peças dos autos trasladadas.
Art. 279, § 6º
Art. 279, § 4º o Presidente do Tribunal determinará a Se o agravo de instrumento porque interposto fora do prazo
Concluída a formação do remessa dos autos ao TRIBUNAL não for conhecido, legal,
instrumento SUPERIOR,
o TRIBUNAL SUPERIOR imporá ao recorrente multa
podendo, ainda, ordenar a extração e a correspondente ao valor do maior salário mínimo vigente no País,
juntada de peças
multa essa que será inscrita e cobrada na forma prevista no
não indicadas pelas partes. art. 367.

DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, SALVO os casos
Art. 279, § 7º seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

I – ESPECIAL: II – ORDINÁRIO:
o instrumento deverá ser formado a) quando forem proferidas contra a) quando versarem sobre expedição de
Se o TRIBUNAL REGIONAL com fotocópias ou processos expressa disposição de lei; diplomas nas eleições federais e estaduais;
b) quando ocorrer divergência na É de 3 DIAS o prazo para a interposição do
dispuser de aparelhamento semelhantes, interpretação de lei entre dois ou mais
recurso nesse caso, CONTADO DA
próprio, Tribunais Eleitorais; DIPLOMAÇÃO.
pagas as despesas, PELO § 2º Sempre que o Tribunal Regional determinar
PREÇO DO CUSTO, Nos dois casos, é de 3 DIAS o prazo a realização de novas eleições, o prazo para a
para a interposição do recurso, interposição dos recursos, nesse caso, contar-
pelas partes, em relação contado da publicação da decisão. se-á da sessão em que, feita a apuração das
seções renovadas, for proclamado o resultado
às peças que indicarem. das eleições suplementares.

b) quando denegarem habeas corpus ou


mandado de segurança.
Apenas nesse caso, é de 3 DIAS o prazo
para a interposição do recurso, contado da
publicação da decisão.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DOS RECURSOS NO TRIBUNAL SUPERIOR

Art. 280
I – ESPECIAL: II – ORDINÁRIO:
Aplicam-se ao Tribunal Superior as disposições dos arts. 268, 269, 270,
Art. 278. Interposto recurso especial contra Art. 277. Interposto recurso ordinário contra
decisão do Tribunal Regional, a petição será decisão do Tribunal Regional, o Presidente
271 (caput), 272, 273, 274 e 275.
juntada nas 48 horas seguintes e os autos poderá, na própria petição, mandar abrir vista ao
conclusos ao Presidente dentro de 24 horas. recorrido para que, no prazo de 3 DIAS, ofereça Art. 281
§ 1º O Presidente, dentro em 48 horas do as suas razões.
São IRRECORRÍVEIS as decisões do TRIBUNAL SUPERIOR,
recebimento dos autos conclusos, proferirá Parágrafo único. Juntadas as razões do
despacho fundamentado, admitindo ou não o recorrido, serão os autos remetidos ao Tribunal
recurso. Superior. declararem a invalidade de lei
§ 2º Admitido o recurso, será aberta vista dos
declararem a invalidade de ato contrário à
autos ao recorrido para que, em 48 horas, SALVO as que
apresente as suas razões.
Constituição Federal
§ 3º Em seguida serão os autos conclusos ao
as denegatórias de habeas corpus
Presidente, que mandará remetê-los ao
Tribunal Superior. as denegatórias de mandado de segurança,
Art. 279. Denegado o recurso especial, o
recorrente poderá interpor, dentro em 3 DIAS,
agravo de instrumento. das quais caberá recurso ordinário para interposto no prazo de 3
o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DIAS.

DOS RECURSOS NO TRIBUNAL SUPERIOR DOS RECURSOS NO TRIBUNAL SUPERIOR

Art. 281, § 1º Art. 281, § 2º


será aberta vista dos DENTRO DE
Juntada a petição nas 48 HORAS seguintes, os autos serão
Admitido o recurso, autos ao recorrido para
conclusos ao Presidente do Tribunal, que, no mesmo prazo,
que, 3 DIAS
proferirá despacho fundamentado, admitindo ou não o recurso.

PETIÇÃO JUNTADA AUTOS CONCLUSOS


apresente as suas razões.
A petição será juntada nas 48 Os autos serão conclusos ao Art. 281, § 3º
HORAS seguintes. PRESIDENTE DO TRIBUNAL, que,
no prazo de 48 HORAS, proferirá
despacho fundamentado, admitindo Findo esse prazo, os autos serão ao SUPREMO TRIBUNAL
ou não o recurso. remetidos FEDERAL.

48 HORAS SEGUINTES 48 HORAS

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS RECURSOS NO TRIBUNAL SUPERIOR DISPOSIÇÕES PENAIS

Art. 282 Art. 283


I - os magistrados que, mesmo não
DENTRO EM exercendo funções eleitorais, estejam
o recorrente poderá
Denegado o recurso, interpor, 3 DIAS presidindo Juntas Apuradoras ou se
encontrem no exercício de outra função por
designação de Tribunal Eleitoral;
AGRAVO DE INSTRUMENTO. Para os efeitos penais
são considerados II - Os cidadãos que temporariamente
membros e funcionários integram órgãos da Justiça Eleitoral;
observado o disposto no art. 279 e seus parágrafos, aplicada a da Justiça Eleitoral:
III - Os cidadãos que hajam sido nomeados
multa a que se refere o § 6º pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. para as mesas receptoras ou Juntas
Apuradoras;

IV - Os funcionários requisitados pela


Justiça Eleitoral.

DISPOSIÇÕES PENAIS DISPOSIÇÕES PENAIS

Art. 283, §1º Art. 284

Sempre que Este Código NÃO indicar o grau mínimo, entende-se que
Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, além dos será ele de QUINZE DIAS para a pena de detenção e de um ano para a
indicados no presente artigo, quem, embora transitoriamente ou sem de reclusão.
remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

EXERCE: EXERCE:
embora transitoriamente - CARGO, embora transitoriamente - CARGO,
ou sem remuneração, - EMPREGO OU ou sem remuneração, - EMPREGO OU
- FUNÇÃO PÚBLICA. - FUNÇÃO PÚBLICA.
Art. 283, §2º Art. 283, §2º

EQUIPARA-SE a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou EQUIPARA-SE a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou
função em entidade paraestatal ou em sociedade de economia mista. função em entidade paraestatal ou em sociedade de economia mista.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DISPOSIÇÕES PENAIS DISPOSIÇÕES PENAIS

Art. 285 Art. 286, §1º

O montante do dia-multa é fixado segundo o prudente arbítrio do


Quando a lei determina a agravação ou atenuação da pena sem juiz, devendo este ter em conta as condições pessoais e
mencionar o "quantum", deve o juiz fixá-lo entre um quinto e um econômicas do condenado, mas não pode ser inferior ao salário-
terço, guardados os limites da pena cominada ao crime. mínimo DIÁRIO da região, nem superior ao valor de um salário-
mínimo mensal.

Art. 286 Art. 286, §2º

A pena de multa consiste no pagamento ao Tesouro Nacional, de multa pode ser AUMENTADA ATÉ O TRIPLO, embora não possa
uma soma de dinheiro, que é fixada em dias-multa. Seu montante exceder o máximo genérico caput, se o juiz considerar que, em
é, no MÍNIMO, 1 (um) dia-multa e, no MÁXIMO, 300 virtude da situação econômica do condenado, é ineficaz a
(TREZENTOS) DIAS-MULTA. cominada, ainda que no máximo, ao crime de que se trate.

DISPOSIÇÕES PENAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 287
Art. 289
O montante do dia-multa é fixado segundo o prudente arbítrio do
juiz, devendo este ter em conta as condições pessoais e INSCREVER-SE fraudulentamente eleitor:
econômicas do condenado, mas não pode ser inferior ao salário-
mínimo DIÁRIO da região, nem superior ao valor de um salário-
mínimo mensal. 5 (CINCO) ANOS

Art. 288 RECLUSÃO E


PENA:
ATÉ
pagamento de 5 (CINCO)
Nos crimes eleitorais cometidos por meio DA IMPRENSA, do rádio A 15 DIAS-MULTA.
ou da televisão, aplicam-se exclusivamente as normas deste
Código e as remissões a outra lei nele contempladas.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 290 Art. 291

INDUZIR alguém a se inscrever eleitor com infração de qualquer EFETUAR o JUIZ, fraudulentamente, a inscrição de alistando
dispositivo deste Código.:

2 (DOIS) ANOS 5 (CINCO) ANOS

E E
RECLUSÃO RECLUSÃO
PENA: PENA:
ATÉ pagamento de 15 ATÉ pagamento de 5 (CINCO)
(QUINZE) A 30 (TRINTA) A 15 DIAS-MULTA.
DIAS-MULTA.

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 292 Art. 293

NEGAR ou RETARDAR a AUTORIDADE JUDICIÁRIA, sem PERTURBAR ou IMPEDIR de qualquer forma o alistamento:
fundamento legal, a inscrição requerida:

15 (QUINZE) DIAS

OU
pagamento de 30 (TRINTA) A DETENÇÃO
PENA: PENA:
60(SESSENTA) DIAS-MULTA DE pagamento de 30 (TRINTA)
A 60(SESSENTA) DIAS-
MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 295 Art. 296

RETER título eleitoral contra a vontade do eleitor PROMOVER DESORDEM que prejudique os trabalhos eleitorais;

2 (DOIS) MESES 2 (DOIS) MESES

OU E
DETENÇÃO DETENÇÃO
PENA: PENA:
ATÉ pagamento de 30 (TRINTA) ATÉ pagamento de
A 60(SESSENTA) DIAS- 60(SESSENTA) A 90
MULTA (NOVENTA) DIAS-MULTA

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 297 Art. 298

IMPEDIR ou EMBARAÇAR o exercício do sufrágio: PRENDER ou DETER eleitor, membro de mesa receptora, fiscal,
delegado de partido ou candidato, com violação do disposto no Art.
236:
6 (SEIS) MESES

E
DETENÇÃO
PENA:
ATÉ pagamento de
RECLUSÃO
60(SESSENTA) A 100 PENA: 4 (QUATRO) ANOS
ATÉ
(CEM) DIAS-MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 300
Art. 299
VALER-SE O SERVIDOR PÚBLICO DA SUA AUTORIDADE para coagir
DAR, OFERECER, PROMETER, SOLICITAR ou RECEBER, para si ou alguém a votar ou não votar em determinado candidato ou partido:
para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou
dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não 6 (SEIS) MESES
seja aceita:

E
4 (QUATRO) ANOS DETENÇÃO
PENA:
ATÉ
pagamento de
E 60(SESSENTA) A 100
RECLUSÃO (CEM) DIAS-MULTA
PENA:
ATÉ pagamento de 5 (CINCO) Art. 300, Parágrafo único
A 15 (QUINZE) DIAS-
MULTA
Se o agente é membro ou funcionário da Justiça Eleitoral e comete o
crime prevalecendo-se do cargo a pena é AGRAVADA.

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 301 Art. 302

Usar de violência ou grave ameaça para COAGIR alguém a votar, ou PROMOVER, no dia da eleição, com o fim de impedir, embaraçar ou
não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados fraudar o exercício do voto a concentração de eleitores, sob qualquer
não sejam conseguidos: forma, inclusive o fornecimento gratuito de alimento e transporte coletivo:

4 (QUATRO) ANOS 4 (QUATRO) A 6 (SEIS)


ANOS
E
RECLUSÃO RECLUSÃO E
PENA: PENA:
ATÉ DE
pagamento de 5 (CINCO) pagamento de 200
A 15 (QUINZE) DIAS- (DUZENTOS) A 300
MULTA (TREZENTOS) DIAS-
MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 303 Art. 304

MAJORAR os preços de utilidades e serviços necessários à realização de OCULTAR, SONEGAR AÇAMBARCAR ou RECUSAR no dia da
eleições, tais como transporte e alimentação de eleitores, impressão, eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades,
publicidade e divulgação de matéria eleitoral. alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos
mesmos a determinado partido ou candidato:

pagamento de 250 (DUZENTOS E pagamento de 250 (DUZENTOS E


PENA: PENA:
CINQUENTA) A 300 (TREZENTOS) CINQUENTA) A 300 (TREZENTOS)
DIAS-MULTA DIAS-MULTA

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 305
Art. 306
INTERVIR autoridade estranha à mesa receptora, salvo o juiz eleitoral,
no seu funcionamento sob qualquer pretexto: NÃO OBSERVAR a ordem em que os eleitores devem ser
chamados a votar:
6 (SEIS) MESES

E
DETENÇÃO
PENA:
ATÉ pagamento de 15(QUINZE) A
pagamento de PENA:
30(TRINTA) DIAS-MULTA
60(SESSENTA) A
90(NOVENTA) DIAS-
MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 307
Art. 308

FORNECER ao eleitor cédula oficial já assinalada ou por qualquer forma


marcada: RUBRICAR e FORNECER a cédula oficial em outra oportunidade que não
a de entrega da mesma ao eleitor.

5 (CINCO) ANOS 5 (CINCO) ANOS

E E
RECLUSÃO RECLUSÃO
PENA: PENA:
ATÉ ATÉ
pagamento de 5 (CINCO) A pagamento de 60
15 (QUINZE) DIAS-MULTA (SESSENTA) A
90(NOVENTA) DIAS-MULTA

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 310
Art. 309

PRATICAR, ou PERMITIR membro da mesa receptora que seja praticada,


VOTAR ou TENTAR VOTAR mais de uma vez, ou em lugar de outrem:
qualquer irregularidade que determine a anulação de votação, salvo no
caso do Art. 311:

6 (SEIS) MESES

RECLUSÃO E
PENA: 3 (TRÊS) ANOS DETENÇÃO
ATÉ PENA:
ATÉ
pagamento de
90(NOVENTA) A
120(CENTO E VINTE)
DIAS-MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 311 Art. 312

VOTAR em seção eleitoral em que não está inscrito, salvo nos casos
expressamente previstos, e permitir, o presidente da mesa receptora, Violar ou tentar violar o sigilo do voto:
que o voto seja admitido:

1 (UM) MÊS

OU

DETENÇÃO pagamento de 5(CINCO) A DETENÇÃO


PENA: 15(QUINZE) DIAS-MULTA PENA: 2 (DOIS) ANOS
ATÉ ATÉ
para o eleitor
E
pagamento de 20(VINTE) A
30(TRINTA) DIAS-MULTA
para o presidente da mesa

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 313 Art. 314

DEIXAR o juiz e os membros da Junta DE RECOLHER as cédulas


DEIXAR o juiz e os membros da Junta DE EXPEDIR o boletim de
apuradas na respectiva urna, fechá-la e lacrá-la, assim que terminar a
apuração imediatamente após a apuração de cada urna e antes de passar
apuração de cada seção e antes de passar à subsequente, sob qualquer
à subsequente, sob qualquer pretexto e ainda que dispensada a
pretexto e ainda que dispensada a providencia pelos fiscais, delegados ou
expedição pelos fiscais, delegados ou candidatos presentes:
candidatos presentes:

pagamento de 15(QUINZE) A 2(DOIS) MESES


PENA: 30(TRINTA) DIAS-MULTA
OU
PENA: DETENÇÃO
Art. 313, Parágrafo único
ATÉ
pagamento de
Nas seções eleitorais em que a contagem for procedida pela mesa 90(NOVENTA) A
receptora incorrerão na mesma pena o presidente e os mesários que não 120(CENTO E VINTE) DIAS-
expedirem imediatamente o respectivo boletim. MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 314, Parágrafo único Art. 315

ALTERAR nos mapas ou nos boletins de apuração a votação obtida por


Nas seções eleitorais em que a contagem dos votos for procedida pela qualquer candidato ou lançar nesses documentos votação que não
mesa receptora incorrerão na mesma pena o presidente e os mesários corresponda às cédulas apuradas:
que não fecharem e lacrarem a urna após a contagem.

5 (CINCO) ANOS

E
RECLUSÃO
PENA:
ATÉ
pagamento de 5(CINCO) A
15(QUINZE) DIAS-MULTA

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 316 Art. 317


NÃO RECEBER ou NÃO MENCIONAR nas atas da eleição ou da
apuração os protestos devidamente formulados ou deixar de remetê-los à VIOLAR ou TENTAR VIOLAR o sigilo da urna ou dos invólucros.
instância superior:

5 (CINCO) ANOS

E RECLUSÃO 3 (TRÊS) A
RECLUSÃO PENA:
PENA: ATÉ 5(CINCO) ANOS
ATÉ
pagamento de 5(CINCO) A
15(QUINZE) DIAS-MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 318 Art. 319

EFETUAR a mesa receptora a contagem dos votos da urna SUBSCREVER o eleitor mais de uma ficha de registro de um ou
quando qualquer eleitor houver votado sob impugnação (art. 190): mais partidos:

1 (UM) MÊS 1 (UM) MÊS

DETENÇÃO OU DETENÇÃO OU
PENA: PENA:
ATÉ ATÉ
pagamento de
30(TRINTA) A pagamento de 10(DEZ) A
60(SESSENTA) DIAS- 30(TRINTA) DIAS-MULTA
MULTA

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 320 Art. 321

INSCREVER-SE o eleitor, SIMULTANEAMENTE, em dois ou mais COLHER A ASSINATURA do eleitor em mais de uma ficha de
partidos: registro de partido:

2 (DOIS) MESES

DETENÇÃO OU
PENA: pagamento de 10(DEZ) A PENA:
20(VINTE) DIAS-MULTA ATÉ
pagamento de 20(VINTE)
A 40(QUARENTA) DIAS-
MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 323 Art. 323, §1º

DIVULGAR, na propaganda eleitoral ou durante período de Nas mesmas penas incorre quem PRODUZ, OFERECE ou VENDE vídeo
campanha eleitoral, fatos que sabe inverídicos em relação a com conteúdo inverídico acerca de partidos ou candidatos. (Incluído pela
partidos ou a candidatos e capazes de exercer influência perante o Lei nº 14.192, de 2021)
eleitorado: (Redação dada pela Lei nº 14.192, de 2021)
Art. 323, §2º
2 (DOIS) MESES A 1(UM) I - é cometido por meio da imprensa, rádio ou
ANO televisão, ou por meio da internet ou de rede social,
AUMENTA-SE ou é transmitido em tempo real; (Incluído pela Lei nº
DETENÇÃO a pena de 1/3
PENA: OU 14.192, de 2021)
(um terço) até
pagamento de 120 (CENTO metade se o
crime: II - envolve menosprezo ou discriminação à condição
E VINTE) A 140 (CENTO E de mulher ou à sua cor, raça ou etnia. (Incluído pela
QUARENTA) DIAS-MULTA Lei nº 14.192, de 2021)

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 324 Art. 324, §1º

CALUNIAR alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de Nas mesmas penas incorre quem sabendo falsa a imputação, a propala
propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: ou divulga.

Art. 324, §2º I - se, constituindo o fato imputado crime de ação


6 (SEIS) MESES A 2 (DOIS) privada, o ofendido, não foi condenado por
ANOS sentença irrecorrível;
A prova da
E verdade do fato II - se o fato é imputado ao Presidente da
PENA: DETENÇÃO imputado exclui República ou chefe de governo estrangeiro;
pagamento de 10 (DEZ) A o crime, mas não
40 (QUARENTA) DIAS- é admitida: III - se do crime imputado, embora de ação
MULTA pública, o ofendido foi absolvido por sentença
irrecorrível.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 325 Art. 326


DIFAMAR alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de INJURIAR alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de
propaganda, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
3 (TRÊS) MESES A 1 (UM)
ANO

E
6 (SEIS) MESES
PENA: DETENÇÃO

pagamento de 5 (CINCO) A 30
(TRINTA) DIAS-MULTA
OU
PENA: DETENÇÃO
ATÉ pagamento de 30 (TRINTA)
Art. 325, Parágrafo único A 60 (SESSENTA) DIAS-
MULTA
A exceção da verdade somente se admite se ofendido é funcionário
público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 326, §1º Art. 326 - A


I - se o ofendido, de forma reprovável, provocou de investigação policial,
O juiz pode diretamente a injúria;
DAR CAUSA À
deixar de INSTAURAÇÃO de processo judicial,
aplicar a pena: II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra
injúria. de investigação administrativa,
atribuindo a alguém a
Art. 326, §2º prática de crime ou ato de inquérito civil
infracional de que o sabe
Se a injúria consiste em VIOLÊNCIA OU VIAS DE FATO, que, por sua
inocente, com finalidade ou ação de improbidade administrativa,
natureza ou meio empregado, se considerem aviltantes:
eleitoral:
3 (TRÊS) MESES A 1 (UM) ANO
PENA DETENÇÃO 2 (DOIS) A 8 (OITO) ANOS
E
pagamento de 5 (CINCO) A 20 E
Além das penas correspondentes PENA: RECLUSÃO
(VINTE) DIAS-MULTA
à violência prevista no Código MULTA
Penal.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 326-A, §1º Art. 326 - B


POR CANDIDATA a cargo eletivo
ASSEDIAR,
A pena é AUMENTADA DE SEXTA PARTE, se o agente se serve QUALQUER ou DETENTORA de mandato
do anonimato ou de nome suposto CONSTRANGER, MEIO eletivo, utilizando-se de
menosprezo ou discriminação
HUMILHAR,
Art. 326-A, §2º
PERSEGUIR à condição de mulher

A pena é DIMINUÍDA DE METADE, se a imputação é de prática de OU AMEAÇAR,


ou à sua cor, raça ou etnia,
contravenção.
com a finalidade de
impedir ou de dificultar
Art. 326-A, §3º
a sua campanha 1 (UM) A 4
eleitoral ou o (QUATRO) ANOS
Incorrerá nas mesmas penas deste artigo quem, desempenho de seu PENA RECLUSÃO
comprovadamente ciente da inocência do denunciado e com mandato eletivo. E
finalidade eleitoral, DIVULGA ou PROPALA, por qualquer meio ou (Incluído pela Lei nº 14.192, de MULTA
2021)
forma, o ato ou fato que lhe foi falsamente atribuído.

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 327
Art. 326 – B, Parágrafo único
As penas cominadas nos arts. 324, 325 e 326 aumentam-se de 1/3 (um
AUMENTA-SE A PENA EM 1/3 (UM TERÇO), se o crime é terço) até metade, se qualquer dos crimes é cometido:
cometido contra mulher:
I - contra o Presidente da República ou chefe de governo
estrangeiro;
I - gestante; II - contra funcionário público, em razão de suas funções;

III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a


II - maior de 60 (sessenta) anos; divulgação da ofensa.

IV - com menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou


III - com deficiência. à sua cor, raça ou etnia;

V - por meio da internet ou de rede social ou com transmissão


em tempo real.
(Incluído pela Lei nº 14.192, de 2021)
(Incluído pela Lei nº 14.192, de 2021)

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 328 REVOGADO Art. 332


Art. 329 REVOGADO IMPEDIR o exercício de propaganda:

Art. 330 6 (SEIS) MESES


PENA DETENÇÃO OU
Nos casos dos artigos. 328 e 329 se o agente repara o dano antes da
sentença final, o juiz pode reduzir a pena. ATÉ
pagamento de 30 (TRINTA) A 60
(SESSENTA) DIAS-MULTA
Art. 331

INUTILIZAR, ALTERAR ou PERTURBAR meio de propaganda devidamente Art. 333 REVOGADO


empregado:
6 (SEIS) MESES
PENA DETENÇÃO OU
ATÉ
pagamento de 90 (NOVENTA) A 120
(CENTO E VINTE) DIAS-MULTA

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 332 Art. 334

Utilizar organização comercial de vendas, distribuição de mercadorias, Utilizar organização comercial de vendas, distribuição de mercadorias,
prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores: prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores:

6 (SEIS) MESES A 1 (UM) ANO 6 (SEIS) MESES A 1 (UM) ANO


PENA DETENÇÃO PENA DETENÇÃO
E E

CASSAÇÃO DO REGISTRO SE O CASSAÇÃO DO REGISTRO SE O


RESPONSÁVEL FOR CANDIDATO. RESPONSÁVEL FOR CANDIDATO.

Art. 333 REVOGADO

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 335 Art. 336

FAZER PROPAGANDA, qualquer que seja a sua forma, em língua


Na sentença que julgar ação penal pela infração de qualquer dos artigos.
estrangeira:
322, 323, 324, 325, 326,328, 329, 331, 332, 333, 334 e 335, deve o juiz
verificar, de acordo com o seu livre convencionamento, se diretório local
do partido, por qualquer dos seus membros, concorreu para a prática de
6 (SEIS) MESES A 1 (UM) ANO
delito, ou dela se beneficiou conscientemente.
PENA E
DETENÇÃO
CASSAÇÃO DO REGISTRO SE
O RESPONSÁVEL FOR Art. 336, Parágrafo único
CANDIDATO.
Art. 335, Parágrafo único
Nesse caso, imporá o juiz ao diretório responsável pena de suspensão
Além da pena cominada, a infração ao presente artigo importa na de sua atividade eleitoral por prazo de 6 a 12 meses, agravada até o
apreensão e perda do material utilizado na propaganda. dobro nas reincidências.

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 337 Art. 338

PARTICIPAR, o estrangeiro ou brasileiro que não estiver no gozo dos seus Não assegurar o funcionário postal a prioridade prevista no Art. 239:
direitos políticos, de atividades partidárias inclusive comícios e atos de
propaganda em recintos fechados ou abertos:

6 (SEIS) MESES

PENA Pagamento 30(TRINTA) A 60 (SESSENTA)


E
DETENÇÃO DIAS-MULTA.
PENA
ATÉ Pagamento 90
(NOVENTA) A 120
(CENTO E VINTE DIAS-
Art. 337, Parágrafo único MULTA. Art. 239. Aos partidos políticos é assegurada a prioridade postal
durante os 60 (sessenta) dias anteriores à realização das eleições,
Na mesma pena incorrerá o responsável pelas emissoras de rádio ou para remessa de material de propaganda de seus candidatos
televisão que autorizar transmissões de que participem os mencionados neste registrados.
artigo, bem como o diretor de jornal que lhes divulgar os pronunciamentos.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 339 Art. 340

DESTRUIR, SUPRIMIR ou OCULTAR urna contendo votos, ou FABRICAR, MANDAR FABRICAR, ADQUIRIR, FORNECER, ainda que
documentos relativos à eleição: gratuitamente, subtrair ou guardar urnas, objetos, mapas, cédulas ou papéis
de uso exclusivo da Justiça Eleitoral:

2 (DOIS) A 6 (SEIS) ANOS 3 (TRÊS) ANOS


RECLUSÃO E
E PENA
ATÉ
PENA RECLUSÃO Pagamento 3 (TRÊS) A 15
(QUINZE) DIAS-MULTA
Pagamento de 5 (CINCO) A
15 (QUINZE) DIAS - MULTA

Art. 340, Parágrafo único


Art. 339, Parágrafo único

Se o agente é membro ou funcionário da Justiça Eleitoral e comete o crime


Se o agente é membro ou funcionário da Justiça Eleitoral e comete o
prevalecendo-se do cargo, a pena é agravada.
crime prevalecendo-se do cargo, a pena é agravada.

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 341 Art. 342

RETARDAR A PUBLICAÇÃO OU NÃO PUBLICAR, o diretor ou NÃO APRESENTAR o órgão do Ministério Público, no prazo legal,
qualquer outro funcionário de órgão oficial federal, estadual, ou denúncia ou deixar de promover a execução de sentença
municipal, as decisões, citações ou intimações da Justiça Eleitoral: condenatória:

1 (UM) MÊS (DOIS) MESES

PENA DETENÇÃO E PENA DETENÇÃO OU


ATÉ
Pagamento 30 (TRINTA) Pagamento 60
A 60 (SESSENTA) DIAS- (SESSENTA) A 90
MULTA (NOVENTA) DIAS-
MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 343 Art. 344

Não cumprir o juiz o disposto no § 3º do Art. 357:


RECUSAR ou ABANDONAR o serviço eleitoral sem justa causa:

(DOIS) MESES

DETENÇÃO OU (DOIS) MESES


PENA
ATÉ
Pagamento 60 OU
(SESSENTA) A 90 PENA DETENÇÃO
(NOVENTA) DIAS-MULTA ATÉ
Pagamento 90 (NOVENTA)
A 120 (CENTO E VINTE)
Art. 357 DIAS-MULTA
...
§ 3º Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo
legal representará contra ele a autoridade judiciária, sem prejuízo da
apuração da responsabilidade penal.

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 345 Art. 346

NÃO CUMPRIR a autoridade judiciária, ou qualquer funcionário dos órgãos Violar o disposto no Art. 377:
da Justiça Eleitoral, nos prazos legais, os DEVERES IMPOSTOS por Este
Código, se a infração não estiver sujeita a outra penalidade:
6 (SEIS) MESES

DETENÇÃO E
PENA
ATÉ
Pagamento 30 (TRINTA) A
60 (SESSENTA) DIAS-
Pagamento 30 (TRINTA) A 90 (NOVENTA) MULTA
PENA
DIAS-MULTA
Art. 377. O serviço de qualquer repartição, federal, estadual, municipal,
autarquia, fundação do Estado, sociedade de economia mista, entidade
mantida ou subvencionada pelo poder público, ou que realiza contrato
com este, inclusive o respectivo prédio e suas dependências não poderá
ser utilizado para beneficiar partido ou organização de caráter político.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 346, Parágrafo único Art. 347

Incorrerão na pena, além da autoridade responsável, os servidores que RECUSAR alguém CUMPRIMENTO ou OBEDIÊNCIA a diligências, ordens
prestarem serviços e os candidatos, membros ou diretores de partido que ou instruções da Justiça Eleitoral ou opor embaraços à sua execução
derem causa à infração.

3 (TRÊS) MESES A 1 (UM)


6 (SEIS) MESES ANO

DETENÇÃO E DETENÇÃO E
PENA PENA
ATÉ
Pagamento 30 (TRINTA) A Pagamento 10 (DEZ) A 20
60 (SESSENTA) DIAS- (VINTE) DIAS-MULTA
MULTA

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 348 Art. 348, §1º

FALSIFICAR, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento Se o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-
público verdadeiro, para fins eleitorais: se do cargo, a pena é agravada.

3 (TRÊS) MESES A 1 (UM)


ANO Art. 348, §2º

DETENÇÃO E
PENA
Para os efeitos penais, equipara-se a documento público o
Pagamento 10 (DEZ) A 20 emanado de entidade paraestatal inclusive Fundação do Estado.
(VINTE) DIAS-MULTA

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 349 Art. 350

OMITIR, em documento público ou particular, declaração que dele devia


FALSIFICAR, no todo ou em parte, documento particular ou alterar constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que
documento particular verdadeiro, para fins eleitorais: devia ser escrita, para fins eleitorais:

5 (CINCO) ANOS
5 (CINCO) ANOS RECLUSÃO E
PENA ATÉ
Pagamento 5 (CINCO) A 15
(QUINZE) DIAS-MULTA
RECLUSÃO E
PENA
ATÉ
Pagamento 3 (TRÊS) A 10
(DEZ) DIAS-MULTA
se o
DOCUMENTO é
PÚBLICO

DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 350
Art. 351
OMITIR, em documento público ou particular, declaração que dele devia
constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que Equipara-se a documento (348,349 e 350) para os efeitos penais, a
devia ser escrita, para fins eleitorais: fotografia, o filme cinematográfico, o disco fonográfico ou fita de ditafone a
que se incorpore declaração ou imagem destinada à prova de fato
3 (TRÊS) ANOS juridicamente relevante.
RECLUSÃO E
PENA ATÉ
Pagamento 3 (TRÊS) A 10
(DEZ) DIAS-MULTA
Art. 350, Parágrafo único

Se o agente da falsidade documental é


funcionário público e comete o crime se o
prevalecendo-se do cargo ou se a DOCUMENTO é
falsificação ou alteração é de particular
assentamentos de registro civil, a pena é
agravada.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS CRIMES ELEITORAIS DOS CRIMES ELEITORAIS

Art. 352 Art. 353

RECONHECER, como verdadeira, no exercício da função pública, firma ou FAZER USO de qualquer dos documentos falsificados ou alterados, a que se
letra que o não seja, para fins eleitorais: referem os artigos. 348 a 352:

RECLUSÃO A COMINADA À FALSIFICAÇÃO OU À


PENA ATÉ PENA
ALTERAÇÃO.

5 (CINCO) ANOS 3 (TRÊS) ANOS


Art. 354
E E
Pagamento 5 (CINCO) A 15 Pagamento 3 (TRÊS) A 10 OBTER, para uso próprio ou de outrem, documento público ou particular,
(QUINZE) DIAS-MULTA (DEZ) DIAS-MULTA material ou ideologicamente falso para fins eleitorais:

se o se o A COMINADA À FALSIFICAÇÃO OU À
DOCUMENTO é PENA
DOCUMENTO é ALTERAÇÃO.
PÚBLICO particular

DOS CRIMES ELEITORAIS DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES

Art. 354-A Art. 355

APROPRIAR-SE o candidato, o administrador financeiro da campanha, ou As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.
quem de fato exerça essa função, de bens, recursos ou valores destinados ao
financiamento eleitoral, em proveito próprio ou alheio: Art. 356

Todo cidadão que tiver conhecimento de infração penal deste Código


deverá comunicá-la ao juiz eleitoral da zona onde a mesma se
2 (DOIS) A 6 (SEIS) ANOS verificou.
E
PENA RECLUSÃO
Art. 356, §1º
MULTA
Quando a comunicação for verbal, mandará a autoridade judicial
reduzi-la a termo, assinado pelo apresentante e por duas
testemunhas, e a remeterá ao órgão do Ministério Público local, que
procederá na forma deste Código.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES

Art. 356, §2º Art. 357, §1º

Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia,
documentos complementares ou outros elementos de convicção, requerer o arquivamento da comunicação, o juiz, no caso de
deverá requisitá-los diretamente de quaisquer autoridades ou considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa da
funcionários que possam fornecê-los. comunicação ao Procurador Regional, e este oferecerá a denúncia,
designará outro Promotor para oferecê-la, ou insistirá no pedido de
arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.
Art. 357

Art. 357, §2º a exposição do fato criminoso com todas as suas


Verificada a infração penal, o Ministério Público oferecerá a denúncia circunstâncias
dentro do prazo de 10 (DEZ) DIAS.
a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos
A denúncia quais se possa identificá-lo,
conterá, a classificação do crime e, quando necessário, o rol
das testemunhas.

DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES

Art. 357, §3º Art. 358

Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo I - o fato narrado evidentemente não constituir
legal representará contra ele a autoridade judiciária, sem prejuízo da crime;
apuração da responsabilidade penal. A denúncia, II - já estiver extinta a punibilidade, pela prescrição
será ou outra causa;
Art. 357, §4º REJEITADA
quando: III - for manifesta a ilegitimidade da parte ou faltar
Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior o juiz solicitará ao condição exigida pela lei para o exercício da ação
Procurador Regional a designação de outro promotor, que, no mesmo penal.
prazo, oferecerá a denúncia.

Art. 358, Parágrafo único


Art. 357, §5º

Qualquer eleitor poderá provocar a representação contra o órgão do Nos casos do número III, a rejeição da denúncia não obstará ao exercício
Ministério Público se o juiz, no prazo de 10 (DEZ) DIAS, não agir de da ação penal, desde que promovida por parte legítima ou satisfeita a
ofício. condição.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES

Art. 359 Art. 360

Ouvidas as testemunhas da acusação e da defesa e praticadas as


Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para o depoimento diligências requeridas pelo Ministério Público e deferidas ou ordenadas
pessoal do acusado, ordenando a citação deste e a notificação do pelo juiz, abrir-se-á o prazo de 5 (CINCO) DIAS a cada uma das partes -
Ministério Público. acusação e defesa - para alegações finais.

Art. 361
Art. 359, Parágrafo único
Decorrido esse prazo, e conclusos os autos ao juiz dentro de quarenta e
oito horas, terá o mesmo 10 (DEZ) DIAS para proferir a sentença.
O réu ou seu defensor terá o prazo de 10 (dez) dias para oferecer
alegações escritas e arrolar testemunhas.
Art. 362

Das decisões finais de condenação ou absolvição cabe recurso para o


Tribunal Regional, a ser interposto no prazo de 10 (DEZ) DIAS.

DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES

Art. 363

Se a decisão do Tribunal Regional for condenatória, baixarão imediatamente


os autos à instância inferior para a execução da sentença, que será feita no
prazo de 5 (CINCO) DIAS, contados da data da vista ao Ministério Público.

Art. 363, Parágrafo único

Se o órgão do Ministério Público deixar de promover a execução da sentença


serão aplicadas as normas constantes dos parágrafos 3º, 4º e 5º do Art. 357.

Art. 364

No processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos comuns que lhes forem
conexos, assim como nos recursos e na execução, que lhes digam respeito,
aplicar-se-á, como lei subsidiária ou supletiva, o Código de Processo Penal.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


SISTEMAS ELEITORAIS
DIREITO ELEITORAL Consideram-se eleitos os candidatos que obtiverem, na
circunscrição, o maior número de votos para o cargo

CÓDIGO ELEITORAL SISTEMA


Aplica-se aos cargos de Presidente, Governador, Prefeito e
Senador
ELEITORAL
LEI 4737/1965 MAJORITÁRIO: São permitidas as coligações nas eleições majoritárias (art. 17,
§1º da Constituição)
A eleição do titular implica na eleição do vice/suplente –
indissociabilidade entre os membros da chapa – princípio da
unicidade ou indivisibilidade da chapa (art. 91 CE).

O mandato obtido através do sistema majoritário pertence ao eleito, conforme decidido pelo
STF na ADI 5081 e cristalizado na Súmula 67 do TSE:

SISTEMAS Súmula-TSE nº 67. A perda do mandato em razão da desfiliação partidária


não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário.

ELEITORAIS No mesmo sentido, o Acórdão-TSE, de 25.6.2015, na Consulta nº 8271: a perda do


mandato em razão da mudança de partido não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema
majoritário.

SISTEMAS ELEITORAIS SISTEMAS ELEITORAIS

Considera-se eleito o candidato que obtiver o maior número Considera-se eleito o candidato que obtiver o primeiro número
de votos para o cargo, em relação aos demais concorrentes inteiro além da metade dos votos válidos (excluídos brancos e
nulos).
Não há percentual mínimo de votos a ser atingido, basta que
SISTEMA tenha pelo menos um voto a mais que o(s) concorrente(s) Caso nenhum dos concorrentes atinja esse número na
ELEITORAL primeira votação (primeiro turno), é feita nova votação
MAJORITÁRIO – SISTEMA
Realizado em turno único (segundo turno), no qual concorrem os dois primeiros
maioria simples ELEITORAL
colocados
ou relativa: MAJORITÁRIO –
Senador e Prefeito em municípios com menos de 200000
maioria No segundo turno, será eleito o candidato que alcançar a
eleitores
absoluta: maioria simples dos votos válidos.
Data da eleição: primeiro domingo de outubro
Presidente, Governador e Prefeitos de municípios com mais
de 200000 eleitores.

Data da eleição: primeiro domingo de outubro (1º turno);


último domingo de outubro (2º turno)

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


SISTEMAS ELEITORAIS SISTEMAS ELEITORAIS

Leva em consideração tanto os votos recebidos pelo O mandato obtido através do sistema proporcional pertence ao partido, e não ao
candidato quanto os votos recebidos pelo partido candidato eleito. Daí surgem as regras referentes à perda de mandato por infidelidade
partidária – art. 17, §6º da Constituição.
Objetiva distribuir a representação conforme a densidade
eleitoral de cada partido, protegendo os interesses das Constituição, art. 17, § 6º Os Deputados Federais, os Deputados
minorias, fortalecendo o regime democrático e assegurando Estaduais, os Deputados Distritais e os Vereadores que se desligarem do partido
ao partido uma representação correspondente à força pelo qual tenham sido eleitos perderão o mandato, salvo nos casos de anuência
partidária. do partido ou de outras hipóteses de justa causa estabelecidas em lei, não
SISTEMA computada, em qualquer caso, a migração de partido para fins de distribuição de
Nosso sistema proporcional é de listas abertas e com votação
ELEITORAL recursos do fundo partidário ou de outros fundos públicos e de acesso gratuito
uninominal – votamos no nome do candidato e, ao mesmo
PROPORCIONAL ao rádio e à televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 111, de 2021).
tempo, no partido; ou só no partido (voto de legenda).
As hipóteses de justa causa estão previstas no artigo 22-A da Lei 9096/95: mudança
São vedadas as coligações nas eleições proporcionais (art. 17,
substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação política
§1º da Constituição) pessoal; mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o
Deputado Federal, Deputado Distrital, Deputado Estadual e prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao
término do mandato vigente (janela partidária). Também não perde o mandato o eleito
Vereador
que mudar de partido que não atingiu a cláusula de barreira prevista no art. 17, §3º da
Data da eleição: primeiro domingo de outubro Constituição.

SISTEMAS ELEITORAIS SISTEMAS ELEITORAIS

Aplicação do princípio majoritário às eleições para o


Legislativo A circunscrição eleitoral corresponde a um único distrito, não
é dividida em distritos menores – o Estado é um distrito, o
A circunscrição eleitoral é dividida em distritos menores, Município é um distrito.
dentro dos quais os votos são disputados
São eleitos os mais votados. A relação dos eleitos é formada a
Distrito uninominal: cada distrito elege um representante; partir da ordem decrescente de votos recebidos
SISTEMA Distrito plurinominal: cada distrito elege mais de um individualmente pelos candidatos.
DISTRITAL representante. SISTEMA
ou “DISTRITÃO” Cada partido apresenta candidatos no mesmo número das
“Distrital Puro” Cada partido apresenta, em cada distrito, candidatos no vagas em disputa
mesmo número das vagas em disputa naquele distrito
Crítica: aumenta o personalismo, pois os candidatos são
Os eleitores votam apenas em candidatos que concorrem no eleitos com os seus votos. Isso enfraquece a representação
seu distrito partidária. Em tese, adotado o distritão, o próximo passo seria
Será eleito o mais votado no distrito – maioria simples ou a adoção das candidaturas avulsas.
absoluta.
Utilizado no Brasil durante o Império e na República Velha.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


SISTEMAS ELEITORAIS DO SISTEMA ELEITORAL

Art. 82

Universal
As vagas conquistadas pelo partido são ocupadas pelos O SUFRÁGIO é
E
seus candidatos mais votados. É o eleitor que determina,
LISTA ABERTA
através do voto, a posição do candidato na lista do Direto
partido.

O eleitor vota somente no partido. O partido determina,


antes da eleição, a ordem dos candidatos na lista. As
LISTA FECHADA
vagas conquistadas pelo partido são ocupadas pelos Obrigatório
respectivos ocupantes da lista. O VOTO
E
Secreto

DO SISTEMA ELEITORAL DO SISTEMA ELEITORAL

Art. 83 Art. 84 Câmara dos Deputados


Senado Federal
Na eleição
direta para Assembléias Legislativas
Na eleição Prefeito
direta para
Câmaras Municipais
Vice- Prefeito

Adotar-se-á o obedecerá ao REPRESENTAÇÃO na forma


MAJORITÁRIO princípio da PROPORCIONAL desta lei
princípio

CF/1988, art. 77, § 2º, c.c. os arts. 28, caput, e 32, § 2º: eleição, CF/1988, art. 32, §§ 2º e 3º, c.c. os arts. 27 e 45: eleições,
ainda, para presidente e vice-presidente da República e para também, para a Câmara Legislativa do Distrito Federal
governadores e vice-governadores de estado e do Distrito (deputados distritais); art. 33, § 3º: eleições para as câmaras
Federal. territoriais.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO SISTEMA ELEITORAL DO SISTEMA ELEITORAL

Art. 85 Deputados Federais Art. 86

Senadores e suplentes
Nas eleições presidenciais,
A eleição para Presidente e vice-presidente PAÍS
a circunscrição serão
Governadores e vice- governadores

Deputados estaduais Nas eleições estaduais, ESTADO

far-se-á, simultaneamente, em todo o País.


CF/1988, arts. 28, caput, 29, I e II, 32, § 2º, e 77, caput; e Lei nº 9.504/1997,
Nas eleições municipais, MUNICÍPIO
arts. 1º, caput, e 2º, § 1º: fixação de data para as eleições presidenciais,
federais, estaduais e municipais. Eleição na mesma data, também, para
governador e vice-governador do Distrito Federal e deputados distritais. –
primeiro domingo de outubro e último domingo de outubro

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Lei 9504/97 – Artigos 10 a 16-B


Res. TSE 23609/2019, alterada pela Res. TSE 23675/2021 Art. 88
LC 64/90 – AIRC – Art. 3º por mais de uma circunscrição
Art. 87 NÃO é permitido
registro de candidato OU
Somente podem concorrer às eleições candidatos registrados embora para
por partidos. – não se admitem candidaturas avulsas cargos diferentes para mais de um cargo
Art. 87, Parágrafo único

NENHUM registro será admitido fora do período de 6 (seis)


meses ANTES da eleição.

Lei nº 9.504/1997, art. 11, caput: prazo para pedido de registro: NA MESMA CIRCUNSCRIÇÃO.
até às 19 horas do dia 15 de agosto do ano que se realizarem as
eleições.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 88, Parágrafo único


Art. 89 Serão registrados:
Nas eleições realizadas
pelo sistema proporcional NA CIRCUNSCRIÇÃO
o candidato deverá ser EM QUE CONCORRER, no Tribunal Superior presidente e vice-
filiado ao partido, Eleitoral os candidatos a presidente da República;

pelo TEMPO que for fixado


nos respectivos estatutos. senador, deputado
nos Tribunais Regionais federal, governador e
Ac.-TSE, de 15.12.2022, no REspEl nº 060095730: este dispositivo Eleitorais os candidatos a vice-governador e
perfaz normativo preexistente à Constituição que não encontra campo de deputado estadual;
incidência quando se leva em conta o teor do art. 14, § 3º, V, da CF c.c.
art. 9º da Lei nº 9.504/1997, que desvinculam a filiação dos limites
territoriais da circunscrição. Ademais, o regime jurídico da Lei nº nos Juízos Eleitorais os vereador, prefeito e vice-
9.096/1995 não impõe que a inscrição da filiação se dê, necessariamente, candidatos a prefeito e juiz de paz.
junto ao órgão partidário correspondente ao seu domicílio eleitoral.

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 90 Art. 91, §1º

Somente poderão inscrever candidatos os partidos que possuam O registro de candidatos a senador far-se-á com o do suplente
diretório devidamente registrado na circunscrição em que se partidário. CF/1988, art. 46, § 3º: registro com dois suplentes.
realizar a eleição. = diretório ou comissão provisória vigente
Art. 91, §2º
Art. 91
Nos Territórios far-se-á o registro do candidato a deputado com o
do suplente. CF/1988, art. 45, § 2º: fixação de quatro vagas para
O registro de candidatos a presidente e vice-presidente,
deputados; Lei nº 9.504/1997: inexistência de previsão de registro
governador e vice-governador, ou prefeito e vice-prefeito,
de candidato a suplente de deputado
far-se-á sempre em chapa única e indivisível, ainda
Art. 91, §3º
que resulte a indicação de aliança de partidos.
É facultado aos partidos políticos celebrar coligações no registro de
* Indissociabilidade entre os componentes da
chapa – princípio da unicidade ou candidatos às eleições majoritárias. (Incluído pela Lei nº14.211, de
indivisibilidade da chapa 2021) – vedado nas proporcionais – art. 17, §1º da Constituição.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 93 * Mesma regra do art. 11 da Lei 9504/97 Art. 93, §1º

O prazo de entrada em cartório


ou na Secretaria do Tribunal, Até vinte dias antes da
INCLUSIVE os que
conforme o caso, de data das eleições, todos
IMPRORROGAVELMENTE tiverem sido impugnados
requerimento de registro de os requerimentos,
candidato a cargo eletivo
terminará
devem estar julgados pelas instâncias
ordinárias, e publicadas as decisões a eles
às DEZENOVE HORAS do dia 15 de relativas.
agosto do ano em que se realizarem as
eleições.
* Prazo para impugnação: cinco dias, contados da publicação do
edital – AIRC - art. 3º da LC 64/90

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 93, §2º Art. 93, §3º

Nesse caso, se se tratar de eleição municipal, o JUIZ


As convenções ELEITORAL deverá apresentar a sentença no prazo de 2 (DOIS)
partidárias para a DIAS, podendo o RECORRENTE, nos 2 (DOIS) DIAS seguintes,
escolha dos NO MÁXIMO, aditar as razões do recurso;
candidatos serão
realizadas,

no caso de registro feito perante o Tribunal, se o relator


até 5 de agosto do ano em que se realizarem NÃO apresentar o acórdão no prazo de 2 (DOIS) DIAS,
as eleições. será designado outro relator, na ordem da votação, o
qual deverá lavrar o acórdão do prazo de 3 (TRÊS)
* Prazo para convenções: 20 de julho a 5 de agosto - art. 8º da DIAS, podendo o recorrente, nesse mesmo prazo, aditar
Lei 9504/97 as suas razões.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 94 a 97 – Procedimento de registro de candidatura Art. 98


I - o militar que tiver menos de 5 (cinco) anos de
serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo,
excluído do serviço ativo;
Regulamentado integralmente a partir do artigo 11 da Lei 9504/97
Os militares
alistáveis II - o militar em atividade com 5 (cinco) ou mais
são anos de serviço ao se candidatar a cargo eletivo,
elegíveis, será afastado, temporariamente, do serviço ativo,
atendidas as como agregado, para tratar de interesse
seguintes particular;
condições:

III - o militar não excluído e que vier a ser eleito


será, no ato da diplomação, transferido para a
reserva ou reformado.

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 98 CF, Art. 14, § 8º


I - o militar que tiver menos de 5 (cinco) anos de
O militar ALISTÁVEL é elegível, atendidas as seguintes
serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo,
CONDIÇÕES:
excluído do serviço ativo;
Os militares
alistáveis II - o militar em atividade com 5 (cinco) ou mais 1) se contar MENOS DE 10 2) se contar MAIS DE 10 ANOS
são anos de serviço ao se candidatar a cargo eletivo, ANOS de serviço de serviço
elegíveis, será afastado, temporariamente, do serviço ativo,
atendidas as como agregado, para tratar de interesse
seguintes particular; DEVERÁ AFASTAR-SE será agregado pela autoridade
condições: DA ATIVIDADE superior e, SE ELEITO
III - o militar não excluído e que vier a ser eleito
será, no ato da diplomação, transferido para a passará automaticamente, no
reserva ou reformado. ato da DIPLOMAÇÃO, para a
inatividade.
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 98, Parágrafo único Art. 100


O Juízo ou Tribunal que deferir o registro de militar candidato a cargo Números de candidatos
eletivo comunicará IMEDIATAMENTE a decisão à autoridade a que o
mesmo estiver subordinado, cabendo igual obrigação ao partido, quando Art. 15 da Lei 9504/97
lançar a candidatura.
Art. 15. A identificação numérica dos candidatos se dará mediante a
Art. 99 observação dos seguintes critérios:

Nas eleições majoritárias poderá qualquer partido registrar na mesma I - os candidatos aos cargos majoritários concorrerão com o número
circunscrição candidato já por outro registrado, desde que o outro partido identificador do partido ao qual estiverem filiados;
e o candidato o consintam por escrito até 10 (DEZ) DIAS ANTES da II - os candidatos à Câmara dos Deputados concorrerão com o
eleição, observadas as formalidades do Art. 94. número do partido ao qual estiverem filiados, acrescido de dois algarismos
à direita;
Art. 99, Parágrafo único III - os candidatos às Assembléias Legislativas e à Câmara Distrital
concorrerão com o número do partido ao qual estiverem filiados acrescido
A falta de consentimento expresso acarretará a anulação do registro de três algarismos à direita;
promovido, podendo o partido prejudicado requerê-la ou recorrer da IV - o Tribunal Superior Eleitoral baixará resolução sobre a numeração
resolução que ordenar o registro. dos candidatos concorrentes às eleições municipais.

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 101 Art. 101, §2º

Pode qualquer candidato requerer, em petição com firma Nas eleições majoritárias, se o candidato vier a falecer ou renunciar dentro
reconhecida, o cancelamento do registro do seu nome. do período de 60 (SESSENTA) DIAS mencionados no parágrafo anterior,
o partido poderá substitui-lo; se o registro do novo candidato estiver
deferido até 30 (TRINTA) DIAS antes do pleito serão utilizadas as já
impressas, computando-se para o novo candidato os votos dados ao
Art. 101, §1º
anteriormente registrado.
Desse fato, o presidente do Tribunal ou o juiz, conforme o caso, dará
ciência IMEDIATA ao partido que tenha feito a inscrição, ao qual ficará Lei nº 9.504/1997, art. 13, §§ 1º e 3º: registro requerido até 10 dias
ressalvado o direito de substituir por outro o nome cancelado, observadas contados do fato ou da decisão judicial que deu origem à
todas as formalidades exigidas para o registro e desde que o novo pedido substituição e efetivação condicionada à apresentação do pedido
seja apresentado até 60 (SESSENTA) DIAS antes do pleito. até 20 dias antes do pleito, exceto em caso de falecimento de
candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esse
prazo.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO REGISTRO DOS CANDIDATOS DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 101, §3º Art. 101, §5º

Considerar-se-á NULO o voto dado ao candidato que haja pedido o


morte,
cancelamento de sua inscrição SALVO na hipótese prevista no parágrafo
anterior, in fine. renúncia, tanto em eleições
Em caso de, PROPORCIONAIS
inelegibilidade
quanto
preenchimento de MAJORITÁRIAS,
Art. 101, §4º vagas existentes nas
respectivas chapas
Nas eleições proporcionais, ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, ao
substituto será atribuído o número anteriormente dado ao candidato cujo
registro foi cancelado.
as substituições e indicações se processarão
pelas Comissões Executivas.

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS VOTO SECRETO

Art. 102 Art. 103

I - uso de cédulas oficiais em todas as eleições, de


acordo com modelo aprovado pelo Tribunal Superior;
Os registros efetuados pelo
IMEDIATAMENTE II - isolamento do eleitor em cabine indevassável
Tribunal Superior serão
O sigilo do para o só efeito de assinalar na cédula o candidato
voto é de sua escolha e, em seguida, fechá-la;
assegurado
mediante as III - verificação da autenticidade da cédula oficial à
seguintes vista das rubricas;
comunicados aos Tribunais Regionais e providências:
IV - emprego de urna que assegure a inviolabilidade
por estes aos juízes eleitorais.
do sufrágio e seja suficientemente ampla para que
não se acumulem as cédulas na ordem que forem
introduzidas.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


VOTO SECRETO DA CÉDULA OFICIAL

Art. 91-A Lei 9504/97 Art. 104

As cédulas oficiais serão confeccionadas e distribuídas


Art. 91-A. No momento da votação, além da exibição do respectivo título,
EXCLUSIVAMENTE pela Justiça Eleitoral, devendo ser impressas em
o eleitor deverá apresentar documento de identificação com fotografia.
papel branco, opaco e pouco absorvente. A impressão será em tinta
(Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) (Vide ADIN 4467)
preta, com tipos uniformes de letra.
Parágrafo único. Fica vedado portar aparelho de telefonia celular,
máquinas fotográficas e filmadoras, dentro da cabina de votação. Lei nº 9.504/1997, art. 83 e parágrafos. Haverá duas cédulas distintas,
uma para as eleições majoritárias e outra para as proporcionais, a serem
confeccionadas segundo modelos determinados pela Justiça Eleitoral. Os
Art. 116 Res. TSE 23669/2021 – Atos preparatórios
candidatos à eleição majoritária serão identificados pelo nome indicado
no pedido de registro e pela sigla adotada pelo partido a que pertencem e
Art. 116 Na cabina de votação, é vedado à eleitora ou ao eleitor portar deverão figurar na ordem determinada por sorteio. Para as eleições
aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras, realizadas pelo sistema proporcional, a cédula terá espaços para que o
equipamento de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa eleitor escreva o nome ou o número do candidato escolhido, ou a sigla ou
comprometer o sigilo do voto, ainda que desligados o número do partido de sua preferência.

DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

O QUOCIENTE ELEITORAL é determinado pela divisão da


quantidade de votos válidos apurados pelo número de vagas a
preencher, desprezando-se a fração, se igual ou inferior a 0,5 O QUOCIENTE PARTIDÁRIO é determinado pela divisão da
(meio), ou arredondando-se para 1 (um), se superior (Código quantidade de votos válidos dados sob a mesma legenda pelo
Eleitoral, art. 106, caput). quociente eleitoral, desprezada a fração (Código Eleitoral, art.
107).
QE = nº de votos válidos da eleição/ nº de lugares a preencher
QP = nº votos válidos recebidos pelo partido ou federação / QE

Lei nº 9.504/1997, art. 5º: nas eleições proporcionais, contam-se como


votos válidos apenas os votos dados aos candidatos regularmente
inscritos e às legendas partidárias. Logo, são descontados os votos
brancos e nulos.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

CÁLCULO DAS SOBRAS – Art. 109 CE: Uma vez determinado CÁLCULO DAS SOBRAS – Art. 109 CE: Para o cálculo da média,
quantas candidatas e quantos candidatos são eleitas(os) pelo em primeiro lugar divide-se o número de votos obtidos pelo partido
quociente partidário para cada partido ou federação, é comum ou federação pelo número de vagas obtidas pelo quociente
restarem vagas a preencher, em função de terem sido partidário acrescido de um. Uma vez calculada a média de cada
desprezadas as partes fracionárias no cálculo do quociente concorrente, fica com a vaga aquele cuja média for a maior.
partidário, essas vagas são chamadas de sobras.
Caso ainda restem vagas, é feito novo cálculo de médias, porém
Para o preenchimento das sobras, todos os partidos e federações considerando para cada partido as vagas obtidas nos cálculos
poderão concorrer, mesmo aqueles que não alcançaram o anteriores para efeito de determinação do divisor, de forma que a
quociente eleitoral. O artigo 109 do Código Eleitoral determina que única média alterada em relação ao cálculo mais recente será a do
devem ser calculadas médias para cada partido e aquele que partido ou federação que obteve a vaga.
obtiver a maior média fica com a vaga, repetindo-se o cálculo até
que não restem vagas a preencher. Média do Partido = Quantidade de votos do partido ÷ (Quantidade
de vagas já obtidas pelo partido + 1)

DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

ELEITOS - CLÁUSULA DE BARREIRA – Art. 108 CE: Estarão


CÁLCULO DAS SOBRAS – Art. 109 CE: Poderão concorrer à eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que tenham
distribuição dos lugares todos os partidos que participaram do obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento)
pleito, desde que tenham obtido pelo menos 80% (oitenta por do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente
cento) do quociente eleitoral, e os candidatos que tenham obtido partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um
votos em número igual ou superior a 20% (vinte por cento) desse tenha recebido.
quociente.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o-


Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o- calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral
calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral

Exemplo prático 1ª operação: Votos válidos = 46322


Exemplo: Divisão de 17 vagas na casa legislativa, em uma 2ª operação: Determinar o quociente eleitoral, dividindo-se os
eleição onde votaram 50.037 eleitores. votos válidos pelos lugares a preencher (art. 106 do Código
Eleitoral). Despreza-se a fração, se igual ou inferior a 0,5,
1ª operação: Determinar o número de votos válidos, deduzindo do arredondando-a para 1 se superior.
comparecimento os votos nulos e os em branco (art. 106, § único
do Código Eleitoral e art. 5º da Lei 9.504/97). Votos válidos (46.322) ÷ número de vagas (17) = 2.724,8
Comparecimento (50.037) - votos em branco (883) - votos nulos QE= 2.725
(2.832) = votos válidos (46.322)

DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o- Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o-


calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral

1ª operação: Votos válidos = 46322 CÁLCULO DO QP: Votos do partido / QE


PARTIDO VOTAÇÃO / QE QP
2ª operação: QE = 2725
A 15992 / 2725 = 5,8 5

3ª operação: Determinar os quocientes partidários, dividindo-se a B 12811 / 2725 = 4,7 4


votação de cada partido ou federação (votos nominais + legenda) C 7025 / 2725 = 2,5 2
pelo quociente eleitoral (art. 107 do Código Eleitoral). Despreza-se D 6144 / 2725 = 2,2 2
a fração, qualquer que seja. E 2237 / 2725 = 0,8 0
F 2113 / 2725 = 0,7 0
TOTAL 13

Sobram 4 vagas a distribuir. Os partidos E e F, que não


alcançaram o quociente eleitoral, concorrem à distribuição de
lugares no cálculo das sobras (art. 109, § 2º, CE).

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o- Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o-


calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral

1ª operação: Votos válidos = 46322 4ª operação: Poderá concorrer às sobras o partido ou federação
2ª operação: QE = 2725 que obtiver 80% do QE = 2.179,84
3ª operação: 13 cadeiras distribuídas por QP
CÁLCULO DA PRIMEIRA SOBRA
4ª operação: Distribuição das sobras de lugares não preenchidos PARTIDO VOTAÇÃO / VAGAS + 1 MÉDIA
pelo QP. Dividir a votação de cada partido ou federação pelo A 15992 / 5+1 2665,3
número de lugares por ele obtidos + 1 (art. 109, inciso I do CE). Ao B 12811 / 4+1 2562,2
partido ou federação que alcançar a maior média, atribui-se a C 7025 / 2+1 2341,6
primeira sobra.
D 6144 / 2+1 2048,0
Poderão concorrer à distribuição dos lugares todos os partidos e
E 2237 / 0+1 2237
federações que participaram do pleito, desde que tenham obtido
pelo menos 80% (oitenta por cento) do quociente eleitoral, e as F 2113 / 0+1 2113
candidatas e os candidatos que tenham obtido votos em número O partido "A", que obteve a maior média, fica com a primeira vaga
igual ou superior a 20% (vinte por cento) desse quociente. de sobras.

DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o- Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o-


calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral

1ª operação: Votos válidos = 46322 5ª operação:


2ª operação: QE = 2725
3ª operação: 13 cadeiras distribuídas por QP CÁLCULO DA SEGUNDA SOBRA
4ª operação: Primeira sobra – 1 cadeira para o Partido A PARTIDO VOTAÇÃO / VAGAS + 1 MÉDIA
A 15992 / 6+1 2284,5
5ª operação: Como há outra sobra, repete-se a divisão. Agora, o B 12811 / 4+1 2562,2
partido A, beneficiado com a 1ª sobra, já conta com 6 lugares,
C 7025 / 2+1 2341,6
aumentando o divisor para 7 (6+1) (art. 109, inciso II, do Código
D 6144 / 2+1 2048,0
Eleitoral).
E 2237 / 0+1 2237
F 2113 / 0+1 2113
O partido "B", que obteve a maior média, fica com a segunda vaga
de sobras.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o- Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o-


calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral

1ª operação: Votos válidos = 46322 6ª operação:


2ª operação: QE = 2725
3ª operação: 13 cadeiras distribuídas por QP CÁLCULO DA TERCEIRA SOBRA
4ª operação: Primeira sobra – 1 cadeira para o Partido A PARTIDO VOTAÇÃO / VAGAS + 1 MÉDIA
5ª operação: Segunda sobra – 1 cadeira para o Partido B A 15992 / 6+1 2284,5
B 12811 / 5+1 2135,1
6ª operação: Como há outra sobra, repete-se a divisão. Agora, o
C 7025 / 2+1 2341,6
partido B, beneficiado com a 2ª sobra, já conta com 5 lugares,
D 6144 / 2+1 2048,0
aumentando o divisor para 6 (5+1) (art. 109, inciso II, do Código
Eleitoral). E 2237 / 0+1 2237
F 2113 / 0+1 2113
O partido “C", que obteve a maior média, fica com a terceira vaga
de sobras.

DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o- Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o-


calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral

1ª operação: Votos válidos = 46322 7ª operação:


2ª operação: QE = 2725
3ª operação: 13 cadeiras distribuídas por QP CÁLCULO DA QUARTA SOBRA
4ª operação: Primeira sobra – 1 cadeira para o Partido A PARTIDO VOTAÇÃO / VAGAS + 1 MÉDIA
5ª operação: Segunda sobra – 1 cadeira para o Partido B A 15992 / 6+1 2284,5
6ª operação: Terceira sobra – 1 cadeira para o Partido C B 12811 / 5+1 2135,1
C 7025 / 3+1 1756,2
7ª operação: Como há outra sobra, repete-se a divisão. Agora, o
D 6144 / 2+1 2048,0
partido C, beneficiado com a 3ª sobra, já conta com 3 lugares,
aumentando o divisor para 4 (3+1) (art. 109, inciso II, do Código E 2237 / 0+1 2237
Eleitoral). F 2113 / 0+1 2113
O partido “A", que obteve a maior média, fica com a terceira vaga
de sobras.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o- Fonte do exemplo: https://www.tre-ce.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/entenda-como-funiona-o-


calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral calculo-dos-quocientes-partidario-e-eleitoral

1ª operação: Votos válidos = 46322 CONFIGURAÇÃO FINAL DA CASA LEGISLATIVA


2ª operação: QE = 2725
PARTIDO VAGAS PELO QP VAGAS PELA MÉDIA TOTAL
3ª operação: 13 cadeiras distribuídas por QP
A 5 2 7
4ª operação: Primeira sobra – 1 cadeira para o Partido A
5ª operação: Segunda sobra – 1 cadeira para o Partido B B 4 1 5
6ª operação: Terceira sobra – 1 cadeira para o Partido C C 2 1 3
7ª operação: Quarta sobra – 1 cadeira para o Partido A D 2 0 2
E 0 0 0
A 7ª operação eliminou a última sobra. Nos casos em que o F 0 0 0
número de sobras persista, prosseguem-se os cálculos até que TOTAL 13 4 17
todas as vagas sejam distribuídas.

DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Art. 106 Art. 108

Determina-se o QUOCIENTE ELEITORAL dividindo-se o número Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido
de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada que tenham obtido votos em número igual ou superior a 10%
circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a (dez por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o
meio, equivalente a um, se superior. respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação
nominal que cada um tenha recebido. (Redação dada pela Lei
Lei nº 9.504/1997, art. 5º: nas eleições proporcionais, contam-se como nº14.211, de 2021)
votos válidos apenas os votos dados aos candidatos regularmente
inscritos e às legendas partidárias.
Art. 108, Parágrafo único
Art. 107

Determina-se para cada partido o QUOCIENTE PARTIDÁRIO Os lugares não preenchidos em razão da exigência de votação
dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos nominal mínima a que se refere o caput serão distribuídos de
dados sob a mesma legenda, desprezada a fração. (Redação acordo com as regras do art. 109.
dada pela Lei nº14.211, de 2021)

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Art. 109 Art. 109, §1º


Os lugares não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários
e em razão da exigência de votação nominal mínima a que se refere o O preenchimento dos lugares com que cada partido for
art. 108 serão distribuídos de acordo com as seguintes regras: contemplado far-se-á segundo a ordem de votação recebida por
seus candidatos. (Redação dada pela Lei nº14.211, de 2021)
I - dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada partido
pelo número de lugares por ele obtido mais 1 (um), cabendo ao
partido que apresentar a maior média um dos lugares a preencher, Art. 109, §2º
desde que tenha candidato que atenda à exigência de votação
nominal mínima; (Redação dada pela Lei nº14.211, de 2021) Poderão concorrer à distribuição dos lugares todos os partidos
que participaram do pleito, desde que tenham obtido pelo menos
II - repetir-se-á a operação para cada um dos lugares a preencher; 80% (oitenta por cento) do quociente eleitoral, e os candidatos
que tenham obtido votos em número igual ou superior a 20%
III - quando NÃO houver mais partidos com candidatos que atendam (vinte por cento) desse quociente. (Redação dada pela Lei
às duas exigências do inciso I deste caput, as cadeiras serão
nº14.211, de 2021)
distribuídas aos partidos que apresentarem as maiores médias.
(Redação dada pela Lei nº14.211, de 2021)

DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL

Art. 110 Art. 112


I - os mais votados sob a mesma legenda e
Considerar-se-ão não eleitos efetivos das listas dos respectivos
Em caso de empate, haver-se-á por eleito o candidato mais
suplentes da partidos;
idoso.
representação
partidária: II - em caso de empate na votação, na ordem
Art. 111 decrescente da idade.

Se nenhum partido alcançar o quociente eleitoral, considerar-


Art. 112, Parágrafo único
se-ão eleitos, até serem preenchidos todos os lugares, os
candidatos mais votados. (Redação dada pela Lei nº14.211, de
Na definição dos suplentes da representação partidária, não há
2021)
exigência de votação nominal mínima prevista pelo art. 108.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DAS SEÇÕES ELEITORAIS

Art. 117
Art. 113
As seções eleitorais,
organizadas à medida em NÃO terão MAIS de
Na ocorrência de vaga, não havendo suplente para preenchê-la, que forem sendo deferidos
far-se-á eleição, salvo se faltarem menos de nove meses para os pedidos de inscrição,
findar o período de mandato.
400 (quatrocentos) eleitores NAS CAPITAIS

300 (trezentos) nas DEMAIS LOCALIDADES

NÃO terão MENOS de 50 (cinqüenta) eleitores

Lei nº 9.504/1997, art. 84, parágrafo único: fixação, pela Justiça Eleitoral,
do número de eleitores por seção.

DAS MESAS RECEPTORAS DAS MESAS RECEPTORAS

Art. 119 Ver, também, art. 63 e 64 da Lei 9504/97


Art. 120, §1º
A cada seção eleitoral corresponde uma mesa receptora de votos. I - os candidatos e seus parentes ainda que por
afinidade, até o segundo grau, inclusive, e bem assim o
Art. 120 cônjuge;
um presidente Não
podem ser II - os membros de diretórios de partidos desde que
Constituem um primeiro mesário nomeados exerça função executiva;
a mesa presidentes
receptora um segundo mesário III - as autoridades e agentes policiais, bem como os
e mesários: funcionários no desempenho de cargos de confiança do
dois secretários Executivo;
e um suplente IV - os que pertencerem ao serviço eleitoral.

nomeados pelo juiz eleitoral SESSENTA DIAS ANTES da Lei nº 9.504/1997, arts. 63, § 2º, e 64: vedada a nomeação, para
eleição, em audiência pública, anunciado pelo menos com presidente e mesários, de menores de 18 anos e proibida a participação
cinco dias de antecedência. de parentes em qualquer grau ou de servidores da mesma repartição
pública ou empresa privada na mesma mesa, turma ou junta eleitoral.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DAS MESAS RECEPTORAS DAS MESAS RECEPTORAS

Art. 120, §2º Art. 120, §4º

Os mesários serão nomeados, de preferência entre os eleitores da Os motivos justos que tiverem os nomeados para recusar a
própria seção, e, dentre estes, os diplomados em escola superior, nomeação, e que ficarão a livre apreciação do juiz eleitoral,
os professores e os serventuários da Justiça. somente poderão ser alegados até 5 (CINCO) DIAS a contar da
nomeação, salvo se sobrevindos depois desse prazo.

Art. 120, §3º


Art. 120, §5º

O juiz eleitoral mandará publicar no jornal oficial, onde houver, e,


Os nomeados que não declararem a existência de qualquer dos
não havendo, em cartório, as nomeações que tiver feito, e
impedimentos referidos no § 1º incorrem na pena estabelecida pelo
intimará os mesários através dessa publicação, para constituírem
Art. 310.
as mesas no dia e lugares designados, às 7 horas.

DAS MESAS RECEPTORAS DAS MESAS RECEPTORAS

Art. 121
Art. 124
Da nomeação da mesa receptora qualquer partido poderá
RECLAMAR ao juiz eleitoral, no prazo de 2 (DOIS) DIAS, a contar
O membro da mesa receptora que não comparecer no local, em dia
da audiência, devendo a DECISÃO ser proferida em IGUAL
e hora determinados para a realização de eleição, sem justa causa
PRAZO
apresentada ao juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após, incorrerá na
Lei nº 9.504/1997, art. 63, caput: prazo de 5 dias e decisão em 48 horas.
multa de 50% (cinquenta por cento) a 1 (um) salário mínimo vigente
na zona eleitoral, cobrada mediante selo federal inutilizado no
requerimento em que for solicitado o arbitramento ou através de
Art. 121, §1º executivo fiscal.

Da decisão do juiz eleitoral caberá recurso para o Tribunal Res.-TSE nº 23659/2021, art. 129, § 1º: multa pela não apresentação aos
Regional, interposto dentro de 3 (TRÊS) DIAS, devendo, dentro de trabalhos eleitorais sem justificativa no percentual mínimo de 10% e
máximo de 50% sobre o valor base indicado no art. 133, correspondente
igual prazo, ser resolvido.
a R$ 35,13 (trinta e cinco reais e treze centavos).

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DAS MESAS RECEPTORAS DAS MESAS RECEPTORAS

Art. 124, §1º Art. 124, §1º

Se o arbitramento e pagamento da multa não fôr requerido pelo Se o arbitramento e pagamento da multa não fôr requerido pelo
mesário faltoso, a multa será arbitrada e cobrada na forma prevista mesário faltoso, a multa será arbitrada e cobrada na forma prevista
no artigo 367. no artigo 367.

Art. 124, §2º Art. 124, §2º

Se o faltoso for servidor público ou autárquico, a pena será de Se o faltoso for servidor público ou autárquico, a pena será de
suspensão até 15 (quinze) dias. SUSPENSÃO ATÉ 15 (QUINZE) DIAS.

Art. 124, §3º Art. 124, §3º

As penas previstas neste artigo serão aplicadas em dôbro se a As penas previstas neste artigo serão aplicadas em DOBRO se a
mesa receptora deixar de funcionar por culpa dos faltosos. mesa receptora deixar de funcionar por culpa dos faltosos.

DAS MESAS RECEPTORAS DA FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS

Art. 124, §4º Art. 131 Ver, também, art. 65 a 72 da Lei 9504/97
Será também aplicada em dobro observado o disposto nos §§ 1º e 2º, a
pena ao membro da mesa que abandonar os trabalhos no decurso da DELEGADOS em cada
votação sem justa causa apresentada ao juiz ATÉ 3 (TRÊS) DIAS após a Cada partido município
ocorrência.
PODERÁ 2 (DOIS)
nomear
FISCAIS junto a cada
mesa receptora

FUNCIONANDO UM DE CADA VEZ

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS DA FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS

Art. 131, §1º


Art. 131, §2º

Quando o A escolha de fiscal e delegado de partido não poderá recair em


município abranger CADA PARTIDO quem, por nomeação do juiz eleitoral, já faça parte da mesa
MAIS DE UMA PODERÁ NOMEAR receptora.
ZONA ELEITORAL
Lei nº 9.504/1997, art. 65, caput: a escolha não poderá recair, também,
em menor de 18 anos.

Art. 131, §3º

2 (DOIS) DELEGADOS junto a cada uma delas. As credenciais expedidas pelos partidos, para os fiscais, deverão
ser visadas pelo juiz eleitoral.
Lei nº 9.504/1997, art. 65, § 2º: expedição das credenciais,
exclusivamente, pelos partidos ou coligações.

DA FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS DOS LUGARES DA VOTAÇÃO

Art. 135
Art. 132
Funcionarão as mesas receptoras nos lugares designados pelos
fiscalizar a votação juízes eleitorais 60 (sessenta) dias antes da eleição, publicando-se
PELAS MESAS a designação.
RECEPTORAS formular protestos
serão admitidos Art. 135, §1º
fazer impugnações
a seção com a numeração ordinal

sobre a identidade do eleitor A


da rua, que facilite a
publicação
local em que localização
os candidatos registrados, deverá
deverá funcionar número pelo eleitor.
INCLUSIVE conter
com a indicação
os delegados qualquer outro
elemento
e os fiscais dos partidos.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS LUGARES DA VOTAÇÃO DOS LUGARES DA VOTAÇÃO

Art. 135, §2º Art. 135, §5º

Dar-se-á preferência aos edifícios públicos, recorrendo-se aos


Não poderão ser localizadas seções eleitorais em fazenda sítio ou
particulares se faltarem aqueles em número e condições adequadas.
qualquer propriedade rural privada, mesmo existindo no local
Art. 135, §3º
prédio público, incorrendo o juiz nas penas do Art. 312, em caso
de infringência.
A propriedade particular será obrigatória e gratuitamente cedida para
esse fim.
Art. 135, §6º
Art. 135, §4º
Os Tribunais Regionais, nas capitais, e os juízes eleitorais, nas
É expressamente VEDADO uso de propriedade pertencente a demais zonas, farão ampla divulgação da localização das seções.
candidato, membro do diretório de partido, delegado de partido ou
autoridade policial, bem como dos respectivos cônjuges e parentes,
consanguíneos ou afins, até o 2º grau, inclusive.

DOS LUGARES DA VOTAÇÃO DOS LUGARES DA VOTAÇÃO

Art. 135, §6º-A Art. 135, §8º

Os Tribunais Regionais Eleitorais deverão, a cada eleição, expedir Da decisão do juiz eleitoral caberá recurso para o Tribunal
instruções aos Juízes Eleitorais para orientá-los na escolha dos Regional, interposto dentro de três dias, devendo no mesmo
locais de votação, de maneira a garantir acessibilidade para o prazo, ser resolvido.
eleitor com deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive em
seu entorno e nos sistemas de transporte que lhe dão acesso.

Art. 135, §7º Art. 135, §9º

Da designação dos lugares de votação poderá qualquer partido Esgotados os prazos referidos nos §§ 7º e 8º deste artigo, não
reclamar ao juiz eleitoral, dentro de três dias a contar da mais poderá ser alegada, no processo eleitoral, a proibição contida
publicação, devendo a decisão ser proferida dentro de quarenta e em seu § 5º.
oito horas.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DOS LUGARES DA VOTAÇÃO DOS LUGARES DA VOTAÇÃO

Art. 136 Art. 137

Até 10 (DEZ) DIAS ANTES da eleição, pelo menos, comunicarão os


Deverão ser instaladas seções nas vilas e povoados, assim como juizes eleitorais aos chefes das repartições públicas e aos proprietários,
nos estabelecimentos de internação coletiva, inclusive para arrendatários ou administradores das propriedades particulares a
cegos e nos leprosários onde haja, pelo menos, 50 (CINQUENTA) resolução de que serão os respectivos edifícios, ou parte dêles, utilizados
eleitores. para pronunciamento das mesas receptoras.

Art. 138
Art. 136, Parágrafo Único No local destinado a votação, a mesa ficará em recinto separado do
público; ao lado haverá uma cabina indevassável onde os eleitores, à
A mesa receptora designada para qualquer dos estabelecimentos medida que comparecerem, possam assinalar a sua preferência na
de internação coletiva deverá funcionar em local indicado pelo cédula.
respectivo diretório mesmo critério será adotado para os
estabelecimentos especializados para proteção dos cegos. Art. 138, Parágrafo único

O juiz eleitoral providenciará para que nós edifícios escolhidos sejam


feitas as necessárias adaptações.

DA POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS DA POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS

Art. 139 Art. 140, §1º

Ao presidente da mesa receptora e ao juiz eleitoral cabe a polícia dos


O presidente da mesa, que é, durante os trabalhos, a autoridade superior,
trabalhos eleitorais.
fará retirar do recinto ou do edifício quem não guardar a ordem e
compostura devidas e estiver praticando qualquer ato atentatório da
Art. 140 liberdade eleitoral.
os seus membros,
Somente Art. 140, §2º
podem os candidatos,
permanecer um fiscal, Nenhuma autoridade
no recinto
da mesa
estranha a mesa poderá SALVO O JUIZ
um delegado de cada partido DURANTE O intervir, sob pretexto
receptora ELEITORAL.
TEMPO algum, em seu
o eleitor.
NECESSÁRIO funcionamento,
À VOTAÇÃO

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS DOS DIPLOMAS

Art. 141 Art. 215

Os candidatos eleitos, assim como os suplentes, receberão diploma


A força armada conservar-se-á a cem metros da seção eleitoral e não
assinado pelo Presidente do Tribunal Regional ou da Junta Eleitoral,
poderá aproximar-se do lugar da votação, ou dele penetrar, sem ordem
conforme o caso.
do presidente da mesa.
Art. 215, Parágrafo único

Do diploma deverá constar o nome do candidato, a indicação da legenda


sob a qual concorreu, o cargo para o qual foi eleito ou a sua classificação
como suplente, e, facultativamente, outros dados a critério do juiz ou do
Tribunal.

Art. 216

Enquanto o Tribunal Superior não decidir o recurso interposto contra a


expedição do diploma, poderá o diplomado exercer o mandato em toda a
sua plenitude.

DOS DIPLOMAS DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO

Art. 217 Art. 219

Apuradas as eleições suplementares o juiz ou o Tribunal reverá a


Na aplicação da lei eleitoral o juiz atenderá sempre aos fins e
apuração anterior, confirmando ou invalidando os diplomas que houver
expedido. resultados a que ela se dirige, abstendo-se de pronunciar
nulidades sem demonstração de prejuízo
Art. 217, Parágrafo único

No caso de provimento, após a diplomação, de recurso contra o registro O fim da norma deve sempre ser
de candidato ou de recurso parcial, será também revista a apuração preservado
anterior, para confirmação ou invalidação de diplomas, observado o Desdobramentos
disposto no § 3º do Art. 261. da norma Não é possível o reconhecimento da
nulidade sem a prova do prejuízo –
Art. 218
demonstração de um prejuízo
concreto a qualquer dos envolvidos
O presidente de Junta ou de Tribunal que diplomar militar candidato a no processo eleitoral, ou à
cargo eletivo, comunicará imediatamente a diplomação à autoridade a que
administração da JE
o mesmo estiver subordinado, para os fins do Art. 98.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO

Art. 220
Art. 219, Parágrafo único
I - quando feita perante mesa não nomeada pelo juiz
A declaração de nulidade não poderá ser requerida pela parte que eleitoral, ou constituída com ofensa à letra da lei;
lhe deu causa nem a ela aproveitar. II - quando efetuada em folhas de votação falsas;

III - quando realizada em dia, hora, ou local diferentes do


É NULA designado ou encerrada antes das 17 horas;
a
Quem deu causa à nulidade não votação: IV - quando preterida formalidade essencial do sigilo dos
pode se beneficiar da própria sufrágios.
torpeza – relação direta com os
princípios da boa-fé objetiva e V - quando a seção eleitoral tiver sido localizada com
lealdade processual (Ac-TSE no infração do disposto nos §§ 4º e 5º do art. 135 (propriedade
AgR-AI 19496/BA)
privada de candidato ou membro do diretório do partido,
autoridade policial e parentes até o 2º grau; fazenda, sítio ou
propriedade rural privada).

DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO

Art. 220, Parágrafo único Art. 221 I - quando houver extravio de documento reputado
essencial;
A nulidade será pronunciada quando o órgão apurador conhecer do ato ou II - quando for negado ou sofrer restrição o direito de
dos seus efeitos e o encontrar provada, não lhe sendo lícito supri-la, ainda fiscalizar, e o fato constar da ata ou de protesto interposto,
que haja consenso das partes. por escrito, no momento;
É
ANULÁVEL III - quando votar, sem as cautelas do Art. 147, § 2º
a votação: (cuidados com a identificação do eleitor):

a) eleitor excluído por sentença não cumprida por


ocasião da remessa das folhas individuais de votação à
mesa, desde que haja oportuna reclamação de
partido;
b) eleitor de outra seção, salvo a hipótese do Art. 145;
c) alguém com falsa identidade em lugar do eleitor
chamado.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA NULIDADE DOS VOTOS DA NULIDADE DOS VOTOS

Art. 175 Art. 175, §2º


I - quando o candidato não for indicado, através do
I - que não corresponderem ao modelo oficial; nome ou do número, com clareza suficiente para
Serão distingui-lo de outro candidato ao mesmo cargo, mas
NULAS as II - que não estiverem devidamente de outro partido, e o eleitor não indicar a legenda;
cédulas: autenticadas;
Serão NULOS II - se o eleitor escrever o nome de mais de um
os votos, em candidato ao mesmo cargo, pertencentes a partidos
Art. 175, §1º cada eleição diversos, ou, indicando apenas os números, o fizer
pelo sistema também de candidatos de partidos diferentes;
Serão I - quando forem assinalados os nomes de dois proporcional:
NULOS os ou mais candidatos para o mesmo cargo; III - se o eleitor, não manifestando preferência por
candidato, ou o fazendo de modo que não se possa
votos, em identificar o de sua preferência, escrever duas ou
II - quando a assinalação estiver colocada fora
cada mais legendas diferentes no espaço relativo à mesma
do quadrilátero próprio, desde que torne
eleição eleição.
duvidosa a manifestação da vontade do eleitor.
majoritária:

DA NULIDADE DOS VOTOS DA NULIDADE DOS VOTOS

Art. 175, §3º


A regra do § 3º é aplicável nas hipóteses de candidato que não
Serão NULOS, para todos os efeitos, os votos dados a candidatos
preenche condições de elegibilidade ou incide em situação de
inelegíveis ou não registrados. inelegibilidade, portanto apuradas em sede de AIRC ou, ainda,
RCED:
- Candidato que nunca obteve registro;
- Candidato que teve o registro indeferido, mas recorreu –
Art. 175, §4º candidato indeferido sub judice, cuja decisão definitiva de
indeferimento transitou em julgado após a eleição.
O disposto no parágrafo anterior não se aplica quando a decisão de
inelegibilidade ou de cancelamento de registro for proferida após a O § 4º determina não ser aplicável o §3º quando a decisão de
realização da eleição a que concorreu o candidato alcançado pela inelegibilidade ou cancelamento de registro for proferida após a
sentença, caso em que os votos serão contados para o partido pelo qual eleição. Nesta hipótese, os votos serão computados para a legenda
tiver sido feito o seu registro. partidária pela qual o candidato concorreu. O §4º aplica-se somente
nas eleições proporcionais.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA NULIDADE DOS VOTOS DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO

Art. 222

Na data da eleição: É também anulável a votação, quando viciada de falsidade, fraude, coação,
uso de meios de que trata o Art. 237, ou emprego de processo de
- Indeferido sub judice, mas depois indeferido = votos propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei.
nulos (§3º).
Art. 237 – Garantia contra a interferência do poder econômico, desvio ou
abuso de poder de autoridade, em desfavor da liberdade do voto.
- Deferido sub judice, mas depois indeferido = votos
aproveitados para a legenda (§4º). O art. 222 é matéria de ordem pública, regra de caráter sancionatório que
estabelece reprimenda por infração que cause grave violação à lei eleitoral.
- Indeferido por ilícitos cíveis eleitorais lato sensu – arts. Protege o interesse coletivo de preservação da lisura do pleito.
222 e 237 – votos nulos para todos os fins, não se aplica o §4º.
Por conta do princípio da especialidade, o art. 222 é o fundamento para a
anulabilidade das eleições sempre que se tratar de ações de apuração de
ilícitos eleitorais lato sensu – AIME, AIJE, representações do art. 41-A, 30-
A, 73 a 77 da Lei 9504/97.

DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO

Art. 222
Art. 223
Em caso de procedência nas ações de cassação por ilícito cível eleitoral lato sensu,
havendo o reconhecimento de fato de extrema gravidade que vulnera A nulidade de qualquer ato, não decretada de ofício pela Junta, só poderá
concretamente os bens jurídicos mais relevantes do Direito Eleitoral – legitimidade ser arguida quando de sua prática, não mais podendo ser alegada, salvo
das eleições, isonomia entre os candidatos e liberdade do voto, não haverá o se a arguição se basear em motivo superveniente ou de ordem
aproveitamento dos votos para a legenda em caso de eleição proporcional, ainda constitucional.
que a decisão seja proferida após a eleição e, na data do pleito, o candidato
possuía registro deferido sub judice. Nesta hipótese, os votos obtidos serão
declarados nulos e, consequentemente, descartados.
Art. 223, §1º
Ac. de 13.10.2020 no RO-El nº 060390065, rel. Min. Sérgio Banhos: Cassado o
registro ou diploma de candidato eleito sob o sistema proporcional, em razão da Se a nulidade ocorrer em fase na qual não possa ser alegada no ato,
prática das condutas descritas nos arts. 222 e 237 do Código Eleitoral, devem ser poderá ser arguida na primeira oportunidade que para tanto se apresente.
considerados nulos, para todos os fins, os votos a ele atribuídos, sendo inaplicável
à espécie o disposto no art. 175, § 4º, do mesmo diploma legal. Decisão tomada
por maioria, tendo a corrente minoritária se manifestado pela aplicação prospectiva
da referida orientação, em decorrência do princípio da segurança jurídica e do
disposto no art. 218, II, e no art. 219, IV, da Res.-TSE 23.554

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO NULIDADE DA ELEIÇÃO

Art. 223, §2º Art. 224


Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições
Se se basear em motivo superveniente deverá ser alegada presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município
imediatamente, assim que se tornar conhecida, podendo as razões nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o
do recurso ser aditadas no prazo de 2 (DOIS) DIAS. Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (VINTE) A 40
(QUARENTA) DIAS.
Art. 223, §3º Art. 224, §1º

A nulidade de qualquer ato, baseada em motivo de ordem Se o Tribunal Regional na área de sua competência, deixar de cumprir o
constitucional, não poderá ser conhecida em recurso interposto fora disposto neste artigo, o Procurador Regional levará o fato ao
do prazo. Perdido o prazo numa fase própria, só em outra que se conhecimento do Procurador Geral, que providenciará junto ao Tribunal
apresentar poderá ser arguida. Superior para que seja marcada imediatamente nova eleição.

Art. 224, §2º


Preclusão da nulidade se não alegada prontamente, ou na primeira
oportunidade, salvo motivo superveniente ou matéria de ordem Ocorrendo qualquer dos casos previstos neste capítulo o Ministério Público
constitucional. promoverá, imediatamente, a punição dos culpados.

NULIDADE DA ELEIÇÃO NULIDADE DA ELEIÇÃO

Art. 224, §3º

A anulação da eleição – art. 224 é efeito possível da declaração da A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a
nulidade dos votos – art. 175, §§3º e 4º, ou 222 e 237. cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito
majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas
Os votos aqui considerados são os votos válidos, e não o total de votos eleições, independentemente do número de votos anulados.
apurados (Ac-TSE de 04.06.2009 no AgR-AC 3260/MG). Também não são STF, Tema 986 da Repercussão Geral: Tese: É constitucional, à luz dos arts. 1º,
considerados, para os fins do art. 224, os votos nulos por erro ou por inc. I e parágrafo único, 5º, inc. LIV, e 14, caput e § 9º, da Constituição da
intenção do eleitor. República, o § 3º do artigo 224 do Código Eleitoral, com a redação dada pela Lei
13.165/2015, no que determina a realização automática de novas eleições,
Em outras palavras: o art. 224 só se aplica quando a anulação dos independentemente do número de votos anulados, sempre que o candidato eleito,
votos decorre de decisão judicial. Esta posição do TSE tem fundamento em pleito majoritário, for desclassificado, por indeferimento do registro de sua
em razões de política eleitoral, para que a validade da eleição não fique à candidatura, ou em virtude de cassação do diploma ou mandato.
mercê da vontade da maioria dos eleitores votantes.
STF, ADI 5525/DF: Inconstitucionalidade da expressão após o trânsito em julgado.
Ac-TSE no ED-REspe 13925: A exigência do trânsito em julgado viola a soberania
popular, a garantia fundamental da prestação jurisdicional célere, a independência
dos poderes e a legitimidade exigida para o exercício da representação popular.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


NULIDADE DA ELEIÇÃO NULIDADE DA ELEIÇÃO

Res. TSE 23677/2021 - Dispõe sobre os sistemas eleitorais, a destinação dos votos na Res. TSE 23677/2021 - Dispõe sobre os sistemas eleitorais, a destinação dos votos na
totalização, a proclamação dos resultados, a diplomação e as ações decorrentes do processo totalização, a proclamação dos resultados, a diplomação e as ações decorrentes do processo
eleitoral nas eleições gerais e municipais. eleitoral nas eleições gerais e municipais.

Art. 26. Nas eleições majoritárias, devem ser proclamados(as) eleitos(as) as Art. 27. Nas eleições proporcionais, deve a junta eleitoral, nas eleições municipais,
candidatas e os candidatos das chapas que obtiverem a maior votação válida, salvo e os TREs, nas eleições estaduais, proclamarem as eleitas e os eleitos, ainda que
se houver votos anulados, ainda em caráter sub judice, atribuídos a: existam votos anulados sub judice, observadas as regras do sistema proporcional.
I - candidata ou candidato com maior votação nominal; ou
II - candidatas ou candidatos cuja soma das votações nominais tenha sido Parágrafo único. Para fins de aplicação deste artigo, consideram-se, nos cálculos
superior a 50% (cinquenta por cento) da votação. da distribuição das vagas, apenas os votos dados a candidatas e a candidatos com
votação válida, nos termos do art. 20 desta Resolução, e às legendas partidárias
§ 1º Para fins de aplicação deste artigo, a votação deve ser aferida levando-se em situação equivalente, excluídos os votos em branco e os votos nulos
em consideração apenas os votos dados às candidatas e aos candidatos decorrentes da manifestação apolítica, de erro ao votar e das situações previstas
participantes do pleito, excluídos os votos em branco e os nulos decorrentes da no art. 21 desta Resolução.
manifestação apolítica, de erro ao votar e das situações previstas no art. 17 desta
Resolução. Art. 28. Havendo anulação definitiva da votação, nos termos do art. 23 desta
§ 2º Os feitos a que se referem os incisos do caput deste artigo deverão Resolução, e os votos anulados superarem 50% (cinquenta por cento) dos votos
tramitar nos Tribunais Eleitorais em regime de urgência. atribuídos às candidatas, aos candidatos e à legenda, nova eleição deverá ser
§ 3º Tornada definitiva a anulação dos votos, serão observados o caput e o § imediatamente marcada.
3º do art. 224 do Código Eleitoral .

NULIDADE DA ELEIÇÃO DO VOTO NO EXTERIOR

Art. 224, §4º Res. TSE 23658/2021 – Dispõe sobre o alistamento eleitoral no
exterior

Art. 225

Nas eleições para presidente e vice-presidente da República


A eleição a que I - indireta, se a vacância do cargo ocorrer a
poderá votar o eleitor que se encontrar no exterior.
se refere o § 3º menos de seis meses do final do mandato;
correrá a Art. 225, §1º
expensas da
Justiça Eleitoral II - direta, nos demais casos. Para esse fim serão organizadas seções eleitorais, nas sedes das
e será: Embaixadas e Consulados Gerais.

Art. 225, §2º

Sendo necessário instalar duas ou mais seções poderá ser utilizado


local em que funcione serviço do governo brasileiro.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO VOTO NO EXTERIOR DO VOTO NO EXTERIOR

Art. 227 Art. 232

Todo o processo eleitoral realizado no estrangeiro fica diretamente


As mesas receptoras serão organizadas pelo Tribunal Regional
subordinado ao Tribunal Regional do Distrito Federal.
do Distrito Federal mediante proposta dos chefes de Missão e
cônsules gerais, que ficarão investidos, no que for aplicável, da
Art. 233
funções administrativas de juiz eleitoral.
O Tribunal Superior Eleitoral e o Ministério das Relações Exteriores
Art. 227, Parágrafo único baixarão as instruções necessárias e adotarão as medidas adequadas
para o voto no exterior.

Será aplicável às mesas receptoras o processo de composição e Art. 233 - A


fiscalização partidária vigente para as que funcionam no território
nacional. Aos eleitores em trânsito no território nacional é assegurado o direito
de votar para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado
Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital em urnas especialmente
instaladas nas capitais e nos Municípios com mais de cem mil eleitores.

DO VOTO NO EXTERIOR DO VOTO NO EXTERIOR

Art. 233 – A, §1º Art. 233 – A, §2º

O exercício do direito previsto neste artigo sujeita-se à observância das Os membros das Forças Armadas, os integrantes dos órgãos de
regras seguintes: segurança pública a que se refere o art. 144 da Constituição Federal, bem
como os integrantes das guardas municipais mencionados no § 8º do
I - para votar em trânsito, o eleitor deverá habilitar-se perante a mesmo art. 144, poderão votar em trânsito se estiverem em serviço por
Justiça Eleitoral no período de até quarenta e cinco dias da data ocasião das eleições.
marcada para a eleição, indicando o local em que pretende votar;

II - aos eleitores que se encontrarem fora da unidade da Federação Art. 233 – A, §3º
de seu domicílio eleitoral somente é assegurado o direito à
habilitação para votar em trânsito nas eleições para Presidente da As chefias ou comandos dos órgãos a que estiverem subordinados os
República; eleitores mencionados no § 2o enviarão obrigatoriamente à Justiça
Eleitoral, em até quarenta e cinco dias da data das eleições, a listagem
III - os eleitores que se encontrarem em trânsito dentro da unidade dos que estarão em serviço no dia da eleição com indicação das seções
da Federação de seu domicílio eleitoral poderão votar nas eleições eleitorais de origem e destino.
para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado
Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DO VOTO NO EXTERIOR

Art. 233 – A, §4º

Os eleitores mencionados no § 2º, uma vez habilitados na forma do § 3o,


serão cadastrados e votarão nas seções eleitorais indicadas nas listagens
mencionadas no § 3º independentemente do número de eleitores do
Município.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DAS GARANTIAS ELEITORAIS
DIREITO ELEITORAL Art. 234

Ninguém poderá impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio.


CÓDIGO ELEITORAL Art. 235
LEI 4737/1965 O juiz eleitoral, ou o presidente da mesa receptora, pode expedir salvo-
conduto com a cominação de prisão por desobediência até 5 (CINCO)
DIAS, em favor do eleitor que sofrer violência, moral ou física, na sua
liberdade de votar, ou pelo fato de haver votado.

Art. 235, Parágrafo único

GARANTIAS A medida será válida para o período compreendido entre 72 (SETENTA E


DUAS) HORAS ANTES até 48 (QUARENTA E OITO) HORAS DEPOIS

ELEITORAIS do pleito.

DAS GARANTIAS ELEITORAIS DAS GARANTIAS ELEITORAIS

Art. 236 Art. 236, §2º

Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (CINCO) DIAS ANTES e até 48 Ocorrendo qualquer prisão o preso será IMEDIATAMENTE conduzido à
(QUARENTA E OITO) HORAS DEPOIS do encerramento da eleição, presença do juiz competente que, se verificar a ilegalidade da detenção, a
prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude relaxará e promoverá a responsabilidade do coator.
de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por
desrespeito a salvo-conduto. Art. 237

Art. 236, §1º A interferência do poder econômico e o desvio ou abuso do poder de


autoridade, em desfavor da liberdade do voto, serão coibidos e punidos.
Os membros das mesas receptoras e os fiscais de partido, durante o AIJE, AIME, RP Condutas Vedadas etc.
exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo o
caso de flagrante delito; da mesma garantia gozarão os candidatos desde Art. 237, §1º
15 (quinze) dias antes da eleição.
O eleitor é parte legítima para denunciar os culpados e promover-lhes a
responsabilidade, e a nenhum servidor público, inclusive de autarquia, de
entidade paraestatal e de sociedade de economia mista, será lícito negar
ou retardar ato de ofício tendente a esse fim.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DAS GARANTIAS ELEITORAIS DAS GARANTIAS ELEITORAIS

Art. 237, §2º Art. 238

Qualquer eleitor ou partido político poderá se dirigir ao Corregedor Geral


ou Regional, relatando fatos e indicando provas, e pedir abertura de É proibida, durante o ato eleitoral, a presença de força pública no
investigação para apurar uso indevido do poder econômico, desvio ou edifício em que funcionar mesa receptora, ou nas imediações,
abuso do poder de autoridade, em benefício de candidato ou de partido observado o disposto no Art. 141.
político.
Art. 239
Art. 237, §3º
Aos partidos políticos é assegurada a prioridade postal durante os
60 (SESSENTA) DIAS anteriores à realização das eleições, para
O Corregedor, verificada a seriedade da denúncia procederá ou mandará remessa de material de propaganda de seus candidatos
proceder a investigações, regendo-se estas, no que lhes for aplicável, pela
registrados.
Lei nº 1.579 de 18 de março de 1952.

DIREITO ELEITORAL
CÓDIGO ELEITORAL
LEI 4737/1965

PROPAGANDA
PARTIDÁRIA
Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br
DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA
DIREITO ELEITORAL
Propaganda Eleitoral – Lei 9504/97:
CÓDIGO ELEITORAL - Propaganda Eleitoral em geral – art. 36 e s;
- Propaganda Eleitoral na imprensa – art. 43;

LEI 4737/1965 - Propaganda Eleitoral no rádio e televisão – art. 44 e s;


- Propaganda na internet – art. 57-A e s;
- Direito de Resposta – art. 58 e 58-A

Propaganda Partidária – Lei 9096/95:


- Propaganda partidária gratuita no rádio e televisão – art.
50-A a 50-E (incluídos pela Lei 14291/2022).

Propaganda no Código Eleitoral – Lei 4737/65:


- Arts. 240 a 256 – Apesar do Código denominar
PROPAGANDA propaganda partidária, todos os artigos fazem referência à
propaganda eleitoral.
PARTIDÁRIA

DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA

Art. 240
Art. 241
A propaganda de candidatos a após o dia 15 de
cargos eletivos somente é agosto do ano da Toda propaganda eleitoral será realizada sob a
permitida eleição. responsabilidade dos partidos e por eles paga,
imputando-se-lhes solidariedade nos excessos praticados
Art. 240, Parágrafo único pelos seus candidatos e adeptos.

É vedada, desde quarenta Art. 241, Parágrafo Único


qualquer propaganda política
e oito horas antes até
mediante radiodifusão, televisão,
vinte e quatro horas A solidariedade prevista neste artigo
comícios ou reuniões públicas.
depois da eleição é restrita aos candidatos e aos respectivos partidos,
não alcançando outros partidos, mesmo quando integrantes
Lei nº 12.034/2009, art. 7º: não aplicação da vedação constante deste parágrafo único à de uma mesma coligação.
propaganda eleitoral veiculada gratuitamente na Internet, no sítio eleitoral, blog, sítio interativo
ou social, ou outros meios eletrônicos de comunicação do candidato, ou no sítio do partido ou
coligação, nas formas previstas no art. 57-B da Lei nº 9.504/1997.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA

Art. 242
mencionará sempre a legenda
partidária e
Art. 242, Parágrafo Único
só poderá ser feita em língua
A propaganda, qualquer nacional, Sem prejuízo do processo e das penas cominadas, a Justiça
que seja a sua forma ou não devendo empregar meios Eleitoral adotará medidas para fazer impedir ou cessar
modalidade, publicitários destinados a criar, imediatamente a propaganda realizada com infração do disposto
artificialmente, na opinião pública, neste artigo.
estados mentais, emocionais ou
passionais.

Ac.-TSE, de 27.9.2022, no Ref-Rp nº 060096636: configura fraude à parte inicial deste artigo
confusão informacional dolosa, para dar a falsa aparência de uma agência independente e
neutra de checagem de fatos, com a consequente submissão do usuário à propaganda
eleitoral sem seu conhecimento, consentimento ou mesmo sem sua filtragem ideológica.

DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA

Art. 243 Art. 243


I – de guerra, de processos violentos para subverter VI – que perturbe o sossego público, com algazarra
o regime, a ordem política e social ou de ou abusos de instrumentos sonoros ou sinais
preconceitos de raça ou de classes; acústicos;

II – que provoque animosidade entre as Forças VII – por meio de impressos ou de objeto que pessoa
Armadas ou contra elas, ou delas contra as classes e inexperiente ou rústica possa confundir com moeda;
instituições civis; VIII – que prejudique a higiene e a estética urbana ou
Não será Não será contravenha a posturas municipais ou a outra
III – de incitamento de atentado contra pessoa ou
tolerada tolerada qualquer restrição de direito;
bens;
propaganda: propaganda:
IX – que caluniar, difamar ou injuriar quaisquer
IV – de instigação à desobediência coletiva ao
pessoas, bem como órgãos ou entidades que
cumprimento da lei de ordem pública;
exerçam autoridade pública;
V – que implique em oferecimento, promessa ou
X – que deprecie a condição de mulher ou estimule
solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou
sua discriminação em razão do sexo feminino, ou em
vantagem de qualquer natureza;
relação à sua cor, raça ou etnia.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA

Art. 243, §1º Art. 243, §2º

§ 1º O ofendido por calúnia, difamação ou injúria, sem prejuízo e § 2º No que couber, aplicar-se-ão na reparação do dano moral, referido
independentemente da ação penal competente, poderá demandar, no no parágrafo anterior, os arts. 81 a 88 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de
juízo cível, a reparação do dano moral respondendo por este o ofensor e, 1962.
solidariamente, o partido político deste, quando responsável por ação ou
omissão, e quem quer que favorecido pelo crime, haja de qualquer modo Art. 243, §3º
contribuído para ele. § 3º É assegurado o direito de resposta a quem for injuriado, difamado ou
caluniado através da imprensa, rádio, televisão ou alto-falante, aplicando-
se, no que couber, os arts. 90 e 96 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de
1962.

Os dispositivos citados da Lei nº 4.117/1962, que "institui o Código Brasileiro de


Telecomunicações", foram revogados pelo art. 3º do DL nº 236/1967. O processo e
julgamento do direito de resposta, na Justiça Eleitoral, passou a ser regulamentado
pelos arts. 58 e 58-A da Lei nº 9.504/1997.

DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA
DIREITO ELEITORAL Art. 244

É assegurado aos partidos políticos registrados o direito de,


CÓDIGO ELEITORAL independentemente de licença da autoridade pública e do
pagamento de qualquer contribuição:
LEI 4737/1965 I – fazer inscrever, na fachada de suas sedes e
dependências, o nome que os designe, pela forma que
melhor lhes parecer;

II – instalar e fazer funcionar, normalmente, das quatorze


às vinte e duas horas, nos três meses que antecederem
as eleições, alto-falantes ou amplificadores de voz, nos
locais referidos, assim como em veículos seus, ou à sua
disposição, em território nacional, com observância da

PROPAGANDA legislação comum.

Lei nº 9.504/1997, art. 36, caput: propaganda permitida após o dia 15 de agosto do ano
PARTIDÁRIA da eleição; art. 39, § 3º: funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som em
recinto aberto ou fechado no horário das 8h às 22h.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA

Art. 244, Parágrafo Único Art. 245

I – das sedes do Executivo Federal, dos estados, A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em
Os meios de territórios e respectivas prefeituras municipais; recinto aberto, não depende de licença da polícia.
propaganda II – das câmaras legislativas federais, estaduais e Lei nº 9.504/1997, art. 39, caput: em recinto aberto ou fechado.
a que se municipais;
refere o nº II
III – dos tribunais judiciais; Art. 245, §1º
deste artigo
não serão IV – dos hospitais e casas de saúde; Quando o ato de propaganda tiver de realizar-se em lugar designado
permitidos, para a celebração de comício, na forma do disposto no art. 3º da Lei nº
V – das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e 1.207, de 25 de outubro de 1950, deverá ser feita comunicação à
a menos de teatros, quando em funcionamento;
500 metros: autoridade policial, pelo menos 24 (vinte e quatro) horas antes de sua
VI – dos quartéis e outros estabelecimentos militares. realização.

Lei nº 1.207/1950, art. 3º: fixação de locais de comício; Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 1º: prazo
Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 3º: distância inferior a 200 metros para propaganda em recinto para comunicação à autoridade policial da realização de qualquer ato de propaganda eleitoral
aberto ou fechado. em recinto aberto ou fechado  mínimo 24h de antecedência

DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA

Art. 245, §2º

§ 2º Não havendo local anteriormente fixado para a celebração de


comício, ou sendo impossível ou difícil nele realizar-se o ato de Art. 248
propaganda eleitoral, ou havendo pedido para designação de outro local,
Ninguém poderá impedir a propaganda eleitoral, nem inutilizar, alterar ou
a comunicação a que se refere o parágrafo anterior será feita, no
perturbar os meios lícitos nela empregados.
mínimo, com antecedência de 72 (setenta e duas) horas, devendo a
autoridade policial, em qualquer desses casos, nas 24 (vinte e quatro)
horas seguintes, designar local amplo e de fácil acesso, de modo que
não impossibilite ou frustre a reunião. Art. 249

O direito de propaganda não importa restrição ao poder de polícia quando


Art. 245, §3º
este deva ser exercido em benefício da ordem pública.
§ 3º Aos órgãos da Justiça Eleitoral compete julgar das reclamações
sobre a localização dos comícios e providências sobre a distribuição Lei nº 9.504/1997, art. 41: proibição de aplicação de multa e cerceamento da propaganda
equitativa dos locais aos partidos. sob alegação do exercício do poder de polícia.

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br


DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA

Art. 255 Art. 256

Nos 15 (quinze) dias anteriores ao pleito é proibida a divulgação, por As autoridades administrativas federais, estaduais e municipais
qualquer forma, de resultados de prévias ou testes pré-eleitorais. proporcionarão aos partidos, em igualdade de condições, as facilidades
permitidas para a respectiva propaganda.
Lei nº 9.504/1997, art. 33: registro, na Justiça Eleitoral, de pesquisas de opinião pública
relativas às eleições ou aos candidatos. Art. 256, §1º

No período da campanha eleitoral, independentemente do critério de


Lei nº 9.504/1997, art. 35-A, acrescido pela Lei nº 11.300/2006: proibição de divulgação de prioridade, os serviços telefônicos, oficiais ou concedidos, farão instalar,
pesquisas eleitorais do 15º dia anterior até às 18 horas do dia da eleição, dispositivo na sede dos diretórios devidamente registrados, telefones necessários,
considerado inconstitucional conforme Ac.-STF, de 6.9.2006, na ADI nº 3.741, e também mediante requerimento do respectivo presidente e pagamento das taxas
conforme decisão administrativa do TSE de 23.5.2006 (ata da 57ª sessão, DJ de 30.5.2006). devidas.

Art. 256, §2º

O Tribunal Superior Eleitoral baixará as instruções necessárias ao


cumprimento do disposto no parágrafo anterior fixando as condições a
serem observadas.

DIREITO ELEITORAL
CÓDIGO ELEITORAL
LEI 4737/1965

Av. São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br

Você também pode gostar