Dose-Resposta, Efeito-Resposta
Dose-Resposta, Efeito-Resposta
Dose-Resposta, Efeito-Resposta
Além disso, atingir o limiar para efeitos tóxicos ocorre quando a capacidade de
desintoxicação ou reparo da lesão é ultrapassada, sendo que muitos órgãos possuem
uma reserva capaz de compensar a perda de função até certo ponto.
Dose
Efeito
Resposta
Relação Dose-Efeito
A relação dose-efeito refere-se à relação qualitativa entre a dose de uma
substância e a presença ou gravidade do efeito observado.
Relação Dose-Resposta
A curva dose-resposta pode ser utilizada para determinar a dose efetiva média (ED50),
que é a dose necessária para produzir uma resposta de 50% da máxima possível. Além
disso, a curva também pode ser utilizada para determinar a dose letal média (LD50),
que é a dose que causa a morte de 50% dos indivíduos expostos. Atemção para a
diferença! A ED50 estuda a resposta em 50% do grupo estudado, esta resposta não
é necessariamente a morte de metadade dos elementos do grupo, já LD50
determina a dose necessária para causar a morte em pelo menos 50% dos
elementos do grupo.
– Efeito limiar: nesse tipo de efeito dose-resposta, uma dose mínima é necessária
para que ocorra uma resposta observável. Abaixo desse limiar, a resposta é nula ou
mínima.
ANEXO I
MONITORAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS
Número Momento
Substância CAS Indicador(es) da Coleta Valor do Observações
IBE/EE
Acetona 67-64-1 Acetona na FJ 25 mg/L NE
urina
p-amino-fenol
na urina(H) ou 50 mg/L EPNE, NE
Anilina 62-53-3 metahemoglo FJ FJ EPNE, NE
bina no 1,5% da
sangue hemoglobina
Arsênico
elementar e Arsênico
seus inorgânico mais
compostos metabólitos
inorgânicos 7440- metilados na FS 35 µg/L EPNE
solúveis, 38-2 urina
exceto arsina e
arsenato de
gálio
Ácido s- 45 µg/g.creat.
fenilmercaptú EPNE, NF
rico (S- PMA) FJ FJ
Benzeno 71-43-2 na urina ou 750 µg/g.creat.
Ácido trans- EPNE, NE
transmucônico Observação: para
(TTMA) a siderurgia será
na urina mantida a regra
atualmente
vigente
1,2 dihidro-
106-99- 4(n-
1,3 butadieno 0 acetilcisteína FJ 2,5 µg/L EPNE
) butano na
urina
Ácido
2-butoxietanol 111-76- butoxiacéticona FJ 200 mg/g. creat.
2 urina
(BAA) (H)
Ácido 2-
tioxotiazolidina
Sulfeto de 75-15-0 4 carboxílico FJ 0,5 mg/g.creat. EPNE, NE
carbono (TTCA) na
urina
4- FJFS 100 NE NE
108-90- clorocatecol na FJFS mg/g.creat.
Clorobenzeno 7 urina ou
p-clorocatecol 20 mg/g.creat.
na urina
Carboxihemo
globina no FJ 3,5% da EPNE, NE, NF
Monóxido de 630-08- sangue hemoglobina
carbono 0 Ou Monóxido
de FJ 20 ppm EPNE, NE, NF
carbono no ar
exalado
Chumbo 78-00-2 Chumbo na FJ 50 µg/L
tetraetila urina
FJFS
0,3 mg/g.creat.
urina ou
Orto-cresol na
urina(H)
2,4 e 2,6 Isômeros 2,4 e
Tolueno 584-84- 2,6
diisocianato 9 toluenodiamin o FJ 5 µg.g.creat. NE
(puros ou em 91-08-7 na urina(H)
mistura dos dois (soma dos
isômeros) isômeros)
Ácido
tricloroacétic o FJFS
Tricloroetileno 79-01-6 na urina ou FJFS 15 mg/L NE NE
Tricloroetanol 0,5 mg/L
no sangue(HS)
95-47-6
106-42- Ácido
Xilenos 3 metilhipúrico na FJ 1,5 mg/g.creat. -
108-38- urina
3
1330-
27-7
*São indicadores de exposição excessiva (EE) aqueles que não têm caráter diagnóstico
ou significado clínico. Avaliam a absorção dos agentes por todas as vias de exposição e
indicam, quando alterados, após descartadas outras causas não ocupacionais que
justifiquem o achado, a possibilidade de exposição acima dos limites de exposição
ocupacional. As amostras devem ser colhidas nas jornadas de trabalho em que o
trabalhador efetivamente estiver exposto ao agente a ser monitorado.
Avaliação de toxicidade
Gabarito: Letra B.