577-Texto Do Artigo-1442-1-10-20230313

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EFICÁCIA E SEGURANÇA DO ESOMEPRAZOL E LANSOPRAZOL


COMPARADOS AO OMEPRAZOL PARA O TRATAMENTO DE DOENÇA DO
REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM ADULTOS: REVISÃO RÁPIDA

EFFECTIVENESS AND SAFETY OF ESOMEPRAZOLE AND LANSOPRAZOLE


COMPARED TO OMEPRAZOLE FOR THE TREATMENT OF GASTROESOPHAGEAL
REFLUX DISEASE IN ADULTS: RAPID REVIEW

REZENDE, Keyti Cristine Alves Damas1


LIMA, Edmila Lucas2
NASCIMENTO, Laís Cardoso3

1. Enfermeira, mestre, Secretaria de Estado da Saúde de Goiás – SES-GO, [email protected].


2. Enfermeira, Doutoranda em Enfermagem. Mestre em atenção à saúde. Especialista em Economia da Saúde.
Analista de saúde na Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia-GO, [email protected].
3. Enfermeira, mestre e doutoranda, especialista em Gestão em Saúde, urgência e Emergência e Unidade de
Terapia Intensiva (UTI), docente da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás/SES-GO, docente convidada
da Faculdade Evangélica de Goianésia, servidora pública da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia-
GO e servidora pública da SMS de Edéia-GO, [email protected].

RESUMO

Tecnologia: Esomeprazol e lansoprazol. Indicação: Tratamento de doença do refluxo


gastroesofágico em adultos. Pergunta: Esomeprazol e lansoprazol são mais eficazes e
toleráveis que o omeprazol já incorporado ao SUS para o tratamento de Doença do Refluxo
Gastroesofágico (DRGE) em adultos? Métodos: Uma revisão rápida de evidências, uma revisão
de revisões sistemáticas, com levantamento bibliográfico realizado na base de dados PUBMED,
utilizando estratégia estruturada de busca. A qualidade metodológica das revisões sistemáticas
foi avaliada com AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews).
Resultados: Foram selecionadas três revisões sistemáticas com meta-análise, que atendiam aos
critérios de inclusão. Conclusão: O esomeprazol era mais eficaz para cicatrização da lesão nos
casos de esofagite erosiva, prevenção da mucosa do esôfago, maior controle de ácido no
tratamento de curto prazo (4 e 8 semanas) de esomeprazol 40mg e tratamento de longo prazo
(6 meses) de esomeprazol 20mg. A taxa de resposta no alívio dos sintomas, o esomeprazol
20mg e 40mg apresentou ser mais eficaz, especialmente, na azia e dor epigástrica. Quanto ao
perfil de segurança, não houve diferença significativa entre as taxas de eventos adversos, todos
medicamentos eram parecidos entre si.

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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Palavras-chave: Inibidores de Bomba de Prótons. Doença do Refluxo Gastroesofágico.


Esofagite. Revisão Sistemática.

ABSTRACT

Technology: Esomeprazole and Lansoprazole. Indication: Treatment of gastroesophageal


reflux disease in adults. Question: Are Esomeprazole and Lansoprazole more effective and
tolerable than omeprazole already incorporated into SUS for the treatment of Gastroesophageal
Reflux Disease (GERD) in adults? Methods: A rapid review of evidence, an overview of
systematic reviews, with bibliographic survey carried out in the PUBMED database, using a
structured search strategy. The methodological quality of systematic reviews was assessed
using AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews). Results:
Three systematic reviews with meta-analysis were selected, which met the inclusion criteria.
Conclusion: Esomeprazole was more effective in achieving wound healing in cases of erosive
esophagitis, prevention of esophageal mucosa, greater acid control in short-term treatment (4
and 8 weeks) of esomeprazole 40mg and long-term treatment (6 months) of esomeprazole
20mg. the response rate in symptom relief, esomeprazole 20mg and 40mg proved to be more
effective, especially in heartburn and epigastric pain. As for the safety profile, there was no
significant difference between the rates of adverse events, all drugs were similar to each other.

Keywords: Proton pump inhibitors; Gastroesophageal Reflux Disease; Esophagitis; Systematic


Review.

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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GLOSSÁRIO DE ABREVIATURAS EACRÔNIMOS

AMSTAR-2: escala “Assessing the ICred95%: intervalos de credibilidade


Methodological Quality of Systematic de 95%
Reviews” versão 2. NICE: National Institute for Health and
ANVISA: Agência Nacional de Care Excellence.
Vigilância Sanitária. OR: Odds ratio ou razão de chances.
CMED: Câmara de Regulação do PCDT: Protocolo(s) Clínico(s) e
Mercado de Medicamentos.
Diretriz(es) Terapêutica(s).
CONITEC: Comissão Nacional de PUBMED: versão online e pública do
Incorporação de Tecnologias no Sistema Index Medicus da Biblioteca Nacional de
Único de Saúde. Medicina dos Estados Unidos da
DRGE: Doença do Refluxo América.
Gastroesofágico RENAME: Relação Nacional de
ECR: Ensaio(s) clínico(s) randomizado(s) Medicamentos Essenciais.
FDA: Food and Drug Administration. RoB: Ferramenta Risk of Bias da
Colaboração Cochrane, para análise do
GRADE: Grading of Recommendations,
risco de viés de um ensaio clínico
Assessment, Development and
randomizado.
Evaluations, sistema que gradua a
qualidade das evidências e a força das RR: Risco relativo (razão de riscos).
recomendações em saúde, para desfechos RS: revisão(ões) sistemática(s).
em meta-análises.
SMD: standardised mean difference ou
IBP: Inibidores de Bomba de Prótons. diferença média padronizada
IC95%: intervalo de confiança de 95% SUS: Sistema Único de Saúde.

INTRODUÇÃO

Contexto

A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) pertence ao grupo das doenças ácido-péptica


que engloba os distúrbios do trato gastrointestinal.1 A doença é resultante de mecanismos
patogênicos distintos, mas sobrepostos, que levam à secreção ácida excessiva ou à diminuição
da defesa da mucosa. As condições do refluxo de ácido danificam a mucosa esofágica e também
podem causar lesão do tecido laríngeo.2

Normalmente, a barreira anti-refluxo (o esfíncter esofágico inferior, o diafragma crural

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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extrínseco e as estruturas de suporte da válvula do retalho gastroesofágico) impedem o refluxo


do ácido para o esôfago e o resultado da exposição ao refluxo esofágico contribui para o dano
à mucosa esofágica.1 Há manifestações típicas como pirose e/ou regurgitação e também
manifestações atípicas como sintomas de garganta, laringite, rouquidão, tosse crônica, asma e
alterações do sono.3 A DRGE pode ser classificada como doença do refluxo não erosiva e
doença do refluxo erosiva.1,3 A DRGE erosiva é quando a mucosa apresenta erosões que são
identificadas pela endoscopia digestiva alta e DRGE não erosiva, quando a mucosa esofágica
apresenta aspecto endoscópico normal.3

A DRGE é uma das condições gastrointestinais mais comuns e pode resultar em morbidade
significativa,4 com prevalência estimada de 10% a 20% no mundo ocidental5 e afeta cerca de
12% a 20% da população brasileira.3 Na prática clínica representa um custo significativo para
os cuidados de saúde, devida a cronicidade.6

O manejo farmacológico inclui inibidores da bomba de prótons, bloqueadores H2, antiácidos e


agentes protetores da mucosa.1 Os inibidores da bomba de prótons (IBPs) representam mais um
avanço terapêutico devido à inibição mais potente da secreção ácida,7 desse modo, são
considerados o “padrão ouro” para manejo clínico distúrbios gastrointestinais.8 Os inibidores
da bomba de prótons são medicamentos que inibem a enzima H+ K+ ATPase, realizando a
supressão ácida no estômago. Atualmente, são comercializados seis representantes desta classe:
omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol, esomeprazol e dexlansoprazol. Embora haja
diferenças farmacocinéticas, todos os representantes dessa classe são similares entre si,
reduzindo a produção diária de ácido gástrico em até 95%.9

Registro da tecnologia na ANVISA

O esomeprazol magnésio tri-hidratado e o lansoprazol, ambos são medicamentos genéricos e


indicados para tratamento de Doença do Refluxo Gastroesofágico. O esomeprazol possui mais
de três registros ativos na ANVISA, sendo 143810277 o registro do medicamento de referência,
NEXIUM®, cuja apresentação é em cápsula dura de liberação retardada (doses de 20 e 40 mg).10
Uma embalagem com 30 cápsulas com dose de 60 mg, que permite o tratamento por 30 dias

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
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(dose diária de 60 mg), com preço máximo de venda ao consumidor entre R$ 161,72 a
R$ 391,47.11

O lansoprazol possui mais de três registros ativos na ANVISA, sendo 183260178, o registro do
medicamento de referência, PRAZOL®, cuja apresentação é em cápsula de liberação retardada
de 30 mg em embalagem com 7 a 840 cápsulas.10 Uma embalagem com 28 cápsulas com dose
de 30 mg, que permite o tratamento por 4 semanas (dose diária de 30 mg), com preço máximo
de venda ao consumidor entre R$ 88,97 a R$ 240,37.11

Estágio de incorporação ao SUS

O lansoprazol e esomeprazol não foram avaliados pela CONITEC, para a indicação de


tratamento da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) e não constam na RENAME,
portanto, não são disponíveis no SUS.

Inserção da tecnologia em protocolos clínicos nacionais

Não há inserção do lansoprazol e esomeprazol em PCDT do SUS, porém de acordo com o


Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico3,12 e a Federação Brasileira de
Gastroenterologia13, ambos os medicamentos se enquadram como indicação de tratamento da
DRGE na classe terapêutica (Inibidores de Bomba de Prótons).

Objetivo

Analisar as evidências científicas dos desfechos de eficácia, segurança e tolerabilidade do


lansoprazol e do esomeprazol em comparação com o Omeprazol, tratamento disponível no
SUS, para o tratamento de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) em adultos.

Pergunta clínica ou problema de pesquisa

Esomeprazol e lansoprazol são mais eficazes e toleráveis que o omeprazol já incorporado ao


SUS para o tratamento de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) em adultos?

P: Pacientes adultos com DRGE.

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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I: Esomeprazol e lansoprazol
C: Omeprazol
O: Remissão de sintomas (azia, regurgitação ácida, disfagia, dor epigástrica), taxa de cura
(reepitalização), resposta terapêutica em escalas, qualidade de vida, taxa de abandono de
tratamento devido a efeitos colaterais, risco de eventos adversos.
S: Revisões sistemáticas

MATERIAIS E MÉTODOS

Esta é uma revisão rápida de evidências científicas, no contexto de avaliação de tecnologias em


saúde, elaborada para facilitar a tomada de decisão informada por evidências em políticas e
práticas de saúde. É uma forma de overview de revisões sistemáticas, que seguiu o protocolo
proposto por Silva et al.14

Critérios de inclusão e de seleção

Os critérios de inclusão para esta revisão rápida foram: revisões sistemáticas (RS) com meta-
análises sobre a eficácia e segurança de lansoprazol ou de esomeprazol no tratamento de doença
do refluxo gastroesofágico em adultos (≥18 anos), comparado ao Omeprazol; estudos mais
atuais, que incluíssem o maior número possível de ensaios clínicos disponíveis na literatura;
estudos com meta-análise, sumarizando os dados dos desfechos e comparando direta ou
indiretamente os medicamentos entre si e com placebo. Os critérios de exclusão foram:
tratamento para úlceras gástricas, gastrite, esofagite infecciosa, por medicamentos, radiação ou
eosinofílica, estenose esofágica. Não houve restrições quanto aos idiomas e dosagem.

Definição da estratégia e realização da busca

Foram realizadas buscas nas bases de dados PUBMED em outubro de 2022, conforme o quadro
1 (na próxima página).

Seleção das evidências

A pesquisa recuperou 10 registros. Após exclusão dos não elegíveis, pela análise de título e

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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resumo, foram selecionadas três publicações. Estas foram inteiramente lidas e analisadas. Ao
final foi selecionada uma revisão sistemática para compor a revisão rápida, por atender aos
critérios de inclusão.

Quadro 1. Estratégias de busca e bases utilizadas

Estratégia na base PUBMED Resultados


(("gastroduodenal ulcer*"[Title/Abstract] OR "marginal
ulcer*"[Title/Abstract] OR "Peptic Ulcer"[MeSH Terms] OR "Peptic
disease"[Title/Abstract] OR "acid peptic disease*"[Title/Abstract] OR
"esophagitis, peptic"[MeSH Terms] OR "gastroesophageal
10
reflux"[Title/Abstract]) AND ("esomeprazole"[MeSH Terms] OR
"lansoprazole"[MeSH Terms] OR "proton pump inhibitors"[MeSH Terms])
AND "omeprazole"[MeSH Terms]) AND ((y_10[Filter]) AND (meta-
analysis[Filter] OR systematicreview[Filter]))
Fonte: os próprios autores

Avaliação da qualidade das evidências

A qualidade metodológica do estudo selecionado foi avaliada por dois revisores utilizando a
ferramenta AMSTAR-215, para revisões sistemáticas.

RESULTADOS

Análise das evidências disponíveis

O quadro 3 apresenta o resumo analítico das RS incluídas. A avaliação da qualidade do estudo


é apresentada no quadro 2.

Quadro 2. Avaliação da qualidade da evidência das revisões sistemáticas incluídas

Revisão Item do AMSTAR-215⁠ Confiabi


sistemática 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 -lidade
Li et al.16 S N S S S S S S S N S S S S S S Baixa
Mei et al.17 S N S S S S S S S S S S S S S S Baixa
Chen et al.18 S N S S S S S S S S S S S S S S Baixa
Legenda: N: não; S: sim; SP: sim parcial.
Fonte: os próprios autores.

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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Quadro 3. Características das revisões sistemáticas incluídas

Estudo Li et al.16⁠

Comparar a eficácia e aceitabilidade de todos os inibidores da bomba de prótons


(IBPs) recomendados pelo FDA na esofagite erosiva: Dexlansoprazol 60 mg,
Objetivo
Esomeprazol 40 mg, Esomeprazol 20 mg, Pantoprazol 40 mg, Lansoprazol 30 mg,
Rabeprazol 20mg, Omeprazol 20mg.

RS com meta-análise de rede incluiu 25 ensaios clínicos randomizados (n= 25.088


pacientes) que foram recuperados por meio das bases de dados: PUBMED,
EMBASE e Cochrane Library até 2016. Avaliação do risco de viés foi realizado
pela ferramenta RoB. Todos os resultados foram calculados por OR com
ICred95% e p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo entre os
tamanhos de efeito médios. O gráfico de rede das intervenções foi descrito
visualmente pela relação entre qualquer uma das comparações. Um modelo de
Métodos
efeitos aleatórios específico de comparação foi usado para avaliar a porcentagem
de contribuição de cada comparação direta para as estimativas de resumo da rede
e em toda a rede. A superfície sob as curvas cumulativas de classificação
(SUCRA) foi realizada para classificar as intervenções para cada resultado. Para
avaliar a inconsistência, o modelo de divisão de nós foi empregado para calcular
as diferenças entre as comparações diretas (apenas meta-análise pairwise) com
comparações indiretas (meta-análise de rede excluindo as estimativas diretas).

A meta-análise de rede gerou 12 comparações mistas e 9 comparações indiretas


nas taxas de cicatrização em 4 semanas, 13 comparações mistas e 15 comparações
indiretas nas taxas de cicatrização em 8 semanas. O omeprazol 20mg foi a
intervenção de controle mais frequente nos 25 ECRs. O esomeprazol 40mg
separadamente aumentou a cicatrização da erosão em 46% adicionais em 4
Conclusões semanas e 58% em 8 semanas em comparação com o omeprazol 20mg,
apresentando taxas de cura significativamente em 4 semanas (OR= 1,46 [1,24;
1,71) ICred95%) e 8 semanas (OR= 1,58 [1,29; 1,92] ICred95%) e melhorou as
taxas de alívio da azia (OR= 1,29 [1,07; 1,56] ICred95%). O lansoprazol 30mg e
esomeprazol 40mg melhorou a eficácia em cerca de 30%, ambos em 4 e 8
semanas.

A gravidade da doença no início do estudo foi considerada uma fonte de


heterogeneidade entre os estudos, pois os tamanhos do efeito de cura endoscópica
diminuíram com o aumento da gravidade. As medições do resultado quando
Limitações
comparado o desfecho primário baseado no exame de endoscopia e o desfecho
secundário baseado no diário ou na avaliação do investigador foi mais subjetivo
para causar a incerteza das taxas de alívio da azia. Restrição do idioma na busca.

Evidência RS de confiabilidade baixa (AMSTAR-215)


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Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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Quadro 3. Continuação...

Estudo Mei et al.17

Avaliar a eficácia das estratégias de tratamento com esomeprazol em


comparação com outros inibidores da bomba de prótons (IBP) na prática
Objetivo
clínica por seis meses no manejo de pacientes com doença do refluxo
gastroesofágico (DRGE) sintomática.

RS com meta-análise incluiu 11 ensaios clínicos randomizados que foram


recuperados por meio das bases de dados: PUBMED, EMBASE e Cochrane
Library até dezembro de 2014. Para avaliação do tamanho do efeito foram
utilizadas: razão de risco (RR) com seus respectivos IC95% em cada estudo.
Métodos A estatística Q de Cochrane e o teste i2 foram conduzidos para avaliar a
heterogeneidade entre os estudos individuais. A Meta-regressão foi realizada
para explorar a fonte de heterogeneidade e análise sensível foi realizada para
avaliar o viés de risco para a meta-análise que foi conduzido pela ferramenta
RoB.

A terapia com esomeprazol (20 mg por dia) teve taxas de recaída mais baixas
do que outras drogas durante seis meses de tratamento de manutenção (RR=
0,67 [0,55; 0,83] IC95%), azia (RR= 0,72 [0,57; 0,92] IC95%) e dor
epigástrica (RR= 0,82 [0,70; 0,96] IC95%) foram menos prováveis de
Conclusões
acontecer após o tratamento com esomeprazol e nenhuma vantagem
significativa foi encontrada na regurgitação ácida e disfagia. Houve menor
risco de eventos adversos graves após a terapia com esomeprazol (RR= 1,40
[1,04; 1,88] IC95%).

A heterogeneidade entre os estudos individuais foi encontrada com


significância estatística. A maioria dos estudos incluídos recebeu
Limitações
financiamento de empresas comerciais, o que pode afetar a imprecisão dos
resultados. Restrição do idioma na busca.

Evidência RS de confiabilidade alta (AMSTAR-215)


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Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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Quadro 3. Continuação...

Estudo Chen et al.18

Sintetizar as evidências disponíveis por meio de meta-análise de rede para


Objetivo investigar a eficácia e a segurança de diferentes IBPs no tratamento de
pacientes com DRGE (esofagite não erosiva.

RS com meta-análise de rede incluiu (15 estudos) com 16 ensaios clínicos


randomizados (n=6.309 pacientes) que foram recuperados por meio das bases
de dados: PUBMED, EMBASE e Cochrane Library até fevereiro de 2016.
Foi avaliado o risco de viés por meio da ferramenta RoB e para o viés de
Métodos publicação, utilizou-se o gráfico de funil ajustado para comparação. A
superfície sob a análise cumulativa da curva de classificação (SUCRA) foi
realizada para classificar todas as intervenções. Foi aplicado cluster plot
incluindo a taxa de alívio sintomático e a taxa de eventos adversos para
observar a melhor intervenção.

O omeprazol 20 mg foi associado a uma taxa mais alta de alívio sintomático


Conclusões em comparação com omeprazol 10 mg. Para a taxa de eventos adversos, não
houve diferença significativa entre os medicamentos.

Um dos estudos incluídos apresentou amostra pequena, o que pode causar


potenciais vieses de amostra, entretanto com a análise de sensibilidade
excluindo o estudo, o resultado permaneceu estável. Houve apenas um
Limitações estudo para algumas intervenções e não analisou de forma abrangente todos
os tipos de inibidores de bomba de prótons. A maioria dos estudos incluídos
receberam financiamento de empresas comerciais, o que pode afetar a
imprecisão dos resultados.

Evidência RS de confiabilidade baixa (AMSTAR-215)


Fonte: os próprios autores.

DISCUSSÃO

Síntese dos resultados

As RS encontradas apresentaram baixa confiabilidade ou qualidade na avaliação pela


ferramenta AMSTAR-215. Os revisores utilizaram a ferramenta RoB, da Colaboração

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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Cochrane, para avaliar o risco de viés de cada ECR incluído, entretanto, nenhuma RS utilizou
ferramenta (GRADE) para avaliar a certeza das evidências.

O estudo de Li et al.16 realizaram meta-análise de rede que incluiu 25 ensaios clínicos


randomizados (n= 25.088 pacientes) com Esofagite Erosiva. Este estudo comparou a eficácia e
aceitabilidade de todos os IBPs recomendados pela FDA na esofagite erosiva: dexlansoprazol
60 mg, esomeprazol 40 mg, esomeprazol 20 mg, pantoprazol 40 mg, lansoprazol 30 mg,
rabeprazol 20mg, omeprazol 20mg. Comparado com lansoprazol 30mg, o esomeprazol 40mg
melhorou a eficácia em cerca de 30%, ambos em 4 e 8 semanas. Em termos de eficácia na
prevenção de rupturas da mucosa do esôfago em 8 semanas (58%) comparado ao omeprazol
20mg, o esomeprazol 40mg superou o lansoprazol e omeprazol, ainda, produziu uma maior
probabilidade de cicatrização da mucosa em 4 semanas (46%) comparado ao omeprazol 20mg.
Em relação ao controle ácido, o esomeprazol 40 mg produziu um tempo significativamente
mais longo de supressão do ácido intragástrico mantendo a HP >4 em comparação com a dose
padrão do lansoprazol e omeprazol. Para o desfecho secundário, o esomeprazol 40mg pareceu
ser a maior probabilidade de alívio da azia (86,9%) e nenhum resultado significativo foi
observado entre quase todas as intervenções. O esomeprazol 40 mg em comparação com
omeprazol 20 mg (OR=1,29, IC 95%: 1,07–1,56) e lansoprazol 30 mg (OR=1,29, IC 95%:
1,03–1,62). Em comparação do lansoprazol 30mg e esomeprazol 40mg forneceu taxas de cura
significativamente em 4 semanas [1,30 (1,10–1,53)] e 8 semanas [1,37 (1,13–1,67)] e melhorou
as taxas de alívio da azia [1,29 (1,03–1,62)]. O omeprazol 20mg [1,54 (1,03–2,29)] e
lansoprazol 30mg [1,38 (1,02–1,88)] apresentaram taxas de abandono (aceitabilidade) maiores
em relação ao esomeprazol. As reações adversas mais comuns relatadas no curto prazo do
tratamento com IBP incluem diarreia, náusea, vômito, dor abdominal, dor de cabeça, infecções
do trato respiratório superior, flatulência e constipação, consideradas medicamentos de relativa
segurança.

O estudo de Mei et al.17 realizaram meta-análise que incluiu 11 ensaios clínicos randomizados
com pacientes com DRGE sintomático. O tratamento com esomeprazol 20 mg por dia é mais
eficaz apresentando as menores taxas de recaída durante seis meses de terapia de manutenção

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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em comparação com omeprazol e lansoprazol. As evidências indiretas mostraram que o


tratamento do esomeprazol apresentou redução dos sintomas (azia e dor epigástrica),
representando menores taxas de recorrência, incluindo menores taxas de recaída após seis
meses, menor risco de recorrência de azia e dor epigástrica e menor risco para eventos adversos
graves. Nenhuma vantagem significativa foi encontrada na regurgitação ácida e disfagia. Não
houve diferença significativa na ocorrência de eventos adversos induzidos por droga entre o
tratamento com esomeprazol e outro tratamento com IBP (RR = 1,52, IC 95%: 0,99, 2,34; p>
0,05).

A RS de Chen et al.18 consistem em meta-análise de rede que incluiu 16 ECR (n= 6.309
pacientes) com DRGE (esofagite não erosiva). As evidências mostraram que o omeprazol 20mg
foi associado a uma taxa mais alta de alívio sintomático em contraste com o grupo omeprazol
10mg (OR: 1,89, IC 95%: 1,34, 2,67; p-valor: 0,0005). Não houve diferença significativa entre
todas as intervenções. Para a taxa de eventos adversos, a terapia com omeprazol 20 mg teve a
menor incidência e a terapia com lansoprazol 30 mg foi associada à maior incidência. O
omeprazol 20mg apresentou ser melhor intervenção para o tratamento de pacientes com DRGE
(esofagite não erosiva) comparado aos outros IBPs, entretanto, não pode ser condicionada como
melhor opção pois a mesma não apresentou vantagens quando comparado aos outros IBPs.

Não foram encontradas evidências sobre custo-efetividade das tecnologias mencionadas e é


possível que seja necessário, estudos que avaliem o equilíbrio do risco benefício das
tecnologias, a longo prazo, no contexto que planeja utilizá-los no SUS.

CONCLUSÃO

As evidências das revisões sistemáticas selecionadas, apresentaram baixa confiabilidade


metodológica e não avaliaram a certeza das evidências. Com relação aos medicamentos de
interesse, esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol, o esomeprazol era mais eficaz
para obter cicatrização da lesão nos casos de esofagite erosiva, prevenção da mucosa do
esôfago, maior controle de ácido no tratamento de curto prazo (4 e 8 semanas) de esomeprazol
com dose de 40mg e tratamento de longo prazo (6 meses) de esomeprazol de 20mg.

Rezende KCAD, Lima EL, Nascimento LC. Eficácia e segurança do esomeprazol e lansoprazol comparados ao omeprazol para
o tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos: revisão rápida. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de
Goiás “Candido Santiago”. 2023;9(9a7):1-15.
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Nas comparações indiretas entre as drogas, em relação a taxa de resposta no alívio dos sintomas,
o esomeprazol de 20mg e de 40mg apresentou ser mais eficaz, especialmente, na azia e dor
epigástrica. Quanto ao perfil de segurança, não houve diferença significativa entre as taxas de
eventos adversos, todos medicamentos eram parecidos entre si.

Diante desse resultado, o esomeprazol demonstrou ser uma opção mais benéfica que omeprazol
no tratamento de DRGE, tanto na esofagite erosiva quanto na não erosiva. Entretanto, salienta-
se que a maior parte das evidências foram derivadas da meta-análise de comparações indiretas,
cuja certeza da evidência não foi avaliada, e a maioria dos estudos incluídos recebeu
financiamento de empresas comerciais, o que pode afetar a imprecisão dos resultados. Também
não foram encontradas evidências sobre custo-efetividade das tecnologias mencionadas.

DECLARAÇÃO DE POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSES

As autoras, Keyti Cristine, Edmila Lucas e Lais Cardoso, não têm vínculo com a indústria
farmacêutica. Não participa de projetos de pesquisa de ensaios clínicos de medicamentos.

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