Gerenciamento de Projeto
Gerenciamento de Projeto
Gerenciamento de Projeto
GERENCIAMENTO DE PROJETO
ESTUDO DE CASO EM OBRA DA ALÇA DO VIADUTO AUGUSTO FRANCO
Juiz de Fora
2019
Valle, Breno Oliveira
Gerenciamento de projeto estudo de caso em obra da Alça do
Viaduto Augusto Franco / Valle, Breno Oliveira; Coelho, Camilo
Cézar; Monteiro, Vitor Honório - 2019.
64 f.: il. color.
GERENCIAMENTO DE PROJETO
ESTUDO DE CASO EM OBRA DA ALÇA DO VIADUTO AUGUSTO FRANCO
Juiz de Fora
2019
Dedicamos esse trabalho
primeiramente a Deus, por nos
conceder a oportunidade de
concluir mais uma tão importante
etapa de nossas vidas, aos
nossos pais e entes queridos que
nos acompanharam por toda a
nossa trajetória dentro do Curso
de Engenharia Civil sempre nos
incentivando e ajudando a vencer.
Ao nosso orientador, Prof. Carlos Eduardo Meurer, por todo apoio e paciência
ao longo da elaboração do trabalho de Conclusão de Curso, mostrando sempre um
grande desprendimento em ajudar-nos. Ao nosso Co orientador Julio Walter Sanábio
Freesz que também foi essencial na execução do nosso trabalho com o
fornecimento de dados e informações da Obra alvo do estudo de caso.
A subsecretaria de Coordenação de Projetos – SO, Roberta Ruhena pelo
incentivo e grande ajuda com o fornecimento de dados e informações, além do
material para a realização deste trabalho.
A todos os funcionários da instituição de ensino Centro de Engenharias
Doctum – Juiz de Fora, por proporcionarem um ambiente propício para o
desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 12
1.1 Justificativa .................................................................................................................... 12
1.2 Objetivos ........................................................................................................................ 13
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................. 13
1.2.2 Objetivo Especifico ..................................................................................................... 13
1.3 Metodologia ................................................................................................................... 13
1.4 Estrutura de trabalho ..................................................................................................... 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 14
2.1 Gerenciamentos de Projeto ........................................................................................... 14
2.1.1 Conceitos e definições de projetos.............................................................................. 14
2.1.2 Gerenciamento de Projetos......................................................................................... 15
2.1.3 Processos de Gerenciamento ..................................................................................... 17
2.2 Gerenciamentos de Escopo ........................................................................................... 18
2.2.1 Planejar o Gerenciamento do Escopo ......................................................................... 19
2.2.2 Coleta de Requisitos, definição de escopo e criação da EAP ..................................... 20
2.2.2.1 Coleta de Requisitos ................................................................................................ 20
2.2.2.2 Definição do Escopo ................................................................................................ 21
2.2.4 Controlar o escopo...................................................................................................... 23
2.3 Gerenciamento de Tempo ............................................................................................. 24
2.3.1 Planejar o gerenciamento do cronograma................................................................... 25
2.3.2 Definir as atividades .................................................................................................... 25
2.3.3 Sequenciar as atividades ............................................................................................ 26
2.3.4 Estimar a duração das atividades. .............................................................................. 27
2.3.5 Desenvolver o Cronograma ........................................................................................ 29
2.4 Gerenciamento de custo ................................................................................................ 30
2.4.1 Planejar o gerenciamento de custo ............................................................................. 31
2.4.2 Estimar custos ............................................................................................................ 32
2.4.3 Determinar Orçamento................................................................................................ 33
2.4.4 Controlar Custos ......................................................................................................... 34
2.4.5 Mudanças de requisitos do projeto.............................................................................. 35
3.0 ESTUDO DE CASO ....................................................................................................... 36
3.1 Apresentação da Obra ................................................................................................... 36
3.2 - Estudo Gerenciamento de escopo ............................................................................... 38
3.3 Estudo Gerenciamento de Cronograma ......................................................................... 41
3.4 Estudos Gerenciamento de Custo ................................................................................. 44
4.0 CONCLUSÃO ................................................................................................................ 46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 48
ANEXOS
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
toda sociedade, à medida que projetos iniciados têm maiores chances de obter
sucesso em relação aos que não possuem o gerenciamento adequado.
Para a engenharia civil em geral, isto fica ainda mais evidenciado, a aplicação
dos conceitos e boas práticas de gerenciamento de projeto auxilia engenheiros e
empresários a alcançar seus objetivos fazendo que uma obra possa ser otimizada e
produtiva, diminuindo custos e aumentando a margem de lucro do empreendimento.
Para os acadêmicos de engenharia civil, o tema é tão importante quanto as
matérias mais técnicas, uma vez que o objeto de estudo deste curso é a construção
civil a qual é totalmente direcionada a projetos, seja eles dos mais variados tipos,
complexidades e tamanhos.
1.2 Objetivos
1.3 Metodologia
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Gerenciamento de Escopo;
Gerenciamento de Tempo;
Gerenciamento de Custo;
Gerenciamento da Qualidade;
Gerenciamento dos Recursos Humanos;
Gerenciamento das comunicações;
Gerenciamento dos riscos;
Gerenciamento dos SteakHolders;
Gerenciamento das Aquisições;
Gerenciamento da Integração.
Em sua obra, Heldman (2009), detalha que esses cinco grupos de processos
são compostos por 42 processos diferentes, estes descritos no pmbok, divididos da
seguinte forma: Dois processos na iniciação, vinte no planejamento, oito na
execução, dez no controle e dois no encerramento. Em seu artigo Higor (2013) ainda
mostra que os processos se interagem em algum ponto, assim como mostrado na
figura 2.
Binttencourt e Col (2009, p. 18) define em sua obra, o escopo do projeto como
o trabalho necessário para a entrega de um projeto, sendo ele um produto ou
serviço.
No PMBOK (2015, p. 129) ele trata gerenciamento do escopo como o ato de
definir o que está e o que não está incluído no projeto, para isso o PMI mostra os
processos necessários para realização correta do gerenciamento de escopo. Sendo
os seguintes: Planejar o gerenciamento de escopo, coletar requisitos, definir o
escopo, criar EAP (Estrutura Analítica do Projeto), validar escopo e por fim controlar
o escopo. A figura abaixo contemplada no PMBOK (2015, p. 129) mostra a ideia
geral envolvida dos processos do gerenciamento de escopo.
19
A figura a cima mostra que a EAP deve partir dos documentos nos processos
anteriores, suas ferramentas são uma equipe de especialistas e decomposição. Por
fim, a criação da EAP deve gerar uma linha base do escopo, que é um importante
componente do planejamento e controle.
Xavier (2005) propõe alguns conselhos sobre a EAP:
Buscar Eaps de Projetos Semelhantes;
Explicitar todas as entregas;
Usar nomes que representem o escopo;
Guardar descrições dos pacotes de trabalho;
Decompor até o nível de detalhe que permita entrega;
Não decompor exageradamente;
A junção da decomposição deve re
representar
presentar todo escopo;
Não decompor
mpor apenas uma vez;
Não repetir o mesmo elemento.
Slack (2009, p. 496) comenta que o processo de controle acorre ao longo do projeto
e deve ser feito com base em três decisões:
Como monitorar o projeto para checar seu progresso
24
Nascimento (2015) explica que após a definição das tarefas a etapa posterior
é sequenciar as tarefas que consiste em “identificar e documentar as relações de
dependência entre as ações necessárias para concluir cada uma das entregas
(deliverables) previstas.”. O PMBOK (2015, p. 187) fala que o principal benefício do
processo é: “definir a sequência lógica do trabalho a fim de obter o mais alto nível de
eficiência em face de todas as restrições do projeto.”.
As entradas do processo são o plano de gerenciamento de cronograma, linha
base do escopo, documento como a lista de atividades, lista de marcos e premissas.
As técnicas utilizadas são diagramas de precedências, determinação de
dependência, antecipações de esperas e software. As saídas são diagrama de redes
e documentos atualizados.
Kezner (2015, p. 382) aborda o tema explicando que as interdependências
podem ser mostradas através de construção de redes. O método do diagrama de
procedência (MDP) é o uma ferramenta mostrada no PMBOK e consiste em uma
representação gráfica das interligações de tarefas e atividades. Essas relações entre
tarefas podem ser de quatro tipos como listados abaixo retirados do PMBOK (2015,
p. 190):
Término para início (TI). Um relacionamento logico em que uma atividade
sucessora não pode começar até que uma atividade predecessora tenha
terminado. Por exemplo, a instalação do sistema operacional em um PC
(sucessora) não pode começar até que o hardware do PC seja montado
(antecessora).
Término para término (TT). Um relacionamento logico em que uma atividade
sucessora não pode terminar até que a atividade predecessora tenha
27
Como mostrado na figura, a definição das durações das atividades parte dos
documentos já existentes das atividades anteriores como o plano de gere
gerenciamento
e linha base do escopo e deve gerar uma estimativa de duração, bases das
estimativas e atualizações. As principais ferramentas são os especialistas,
estimativas análogas, paramétricas, de três pontos e bottom
bottom-up.
Montes (2018) em seu artigo explica cada uma dessas ferramentas, baseado
no guia elaborado pelo PMI. A primeira técnica utilizada no processo citado é a
estimativa análoga que é basicamente uma estimativa de duração baseado em
projetos com atividades e tarefas similares. Para estimat
estimativa
iva paramétrica, Montes
(2018) explica que é o uso de relações estatísticas, com series históricas e
Historicamente, o pintor X pinta 10m2 de
exemplifica com o seguinte caso: ““Historicamente,
se que ele pintará 100m2 em 10 dias.”.
parede/dia, conclui-se
Outro tipo de estima
estimativa
tiva é a de três pontos, também conhecida como a PERT
(Program Evaluation and Review Technique), este modelo considera três cenários,
um otimista, pessimista e o mais provável de ocorrer. Através de uma modelagem
prazo. Em seguida é calculado o Desvio Padrão (σ) que
matemática é estimado o prazo
29
Montes (2018) em seu artigo explica que este processo deve desenvolver
uma estimativa de custos de todos os recursos necessários às atividades do projeto
e deve ser expresso pela moeda corrente correspondente. Os custos incluídos na
estimativa são:
Mão de obra, Materiais e equipamentos;
Serviços de instalações;
Gerenciamento do Projeto;
Categorias especiais;
Provisão
rovisão para inflação;
Custo de Contingência.
especialistas oferecem tabelas com valores médios de custos unitários por serviço,
como a tabela SINAPI da caixa econômica federal. Há ainda
inda as estimativas dos três
pontos e estimativa bottom
bottom-up.
Este processo tem como entrada o plano de custos, de qualidade e a linha base do
escopo, também o cronograma, requisitos dos recursos e registro dos riscos. A
saída deverá conter a estimativa de custo, as bases das estimativas e atualização
dos documentos anteriores.
Analisando a figura, ela indica que para determinar o orçamento é preciso dos
documentos anteriores, como plano de custo, plano de recursos, linha base do
escopo, base de estimativas, estimativas de custos, cronograma, registro dos riscos
34
Por fim, o último processo assim como nas outras áreas é o controle, o
controle dos custos é definido no PMBOK (2015, p. 257) como: ““o processo de
monitoramento do andamento do projeto para atualização do seu orçamento e
gerenciamento
erenciamento das mudanças feitas na linha de base dos custos”. A figura abaixo
mostra as entradas, saídas e ferramentas do processo.
Este processo final tem como entrada todos os documentos dispostos até o
momento gerado pelos processos anteriores. As ferramentas básicas utilizadas são:
35
fundada em 1975, possui em seu portfólio os mais variados tipos de projeto ela
ainda detém certificações de qualidade como ISO 9001, SIAC e do PBQPH
(Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat).
Este problema pode ter sido motivado por uma má avaliação dos especialistas a
respeito de possíveis restrições existentes no projeto, as quais eram mais claras ou
mais facilmente observadas no local da obra.
Na definição de escopo os pesquisadores verificaram que foram aplicadas as
ferramentas e técnicas descritas no PMBOK, o contraponto é que esta etapa utiliza o
documento de requisitos definido na etapa anterior, na qual foi constatado uma falha
na coleta e análise dos dados, o que compromete a eficiência e o resultado dos
dados dispostos nesta etapa assim como nas etapas que a seguem.
A Estrutura Analítica do Projeto (EAP) foi criada primeiramente com uma
perspectiva macro de todo empreendimento, identificando seus principais pacotes de
tarefas, então em uma segunda etapa estes pacotes são fragmentados em pacotes
de trabalho menores, afim de garantir bom nível gerencial do escopo, fato evidente
em Anexo A, tendo em vista o tamanho e complexidade do projeto.
Em relação à validação do escopo, foi proposto conforme as definições
estabelecidas pelo PMI, por ser uma obra pública cada entrega necessita de
validação para que seja medida, o que evidencia o fato de que foram utilizadas as
ferramentas propostas no PMBOK para inspeção e tomada de decisão. Todo esse
processo viabiliza o julgamento do desempenho da obra e possibilitando solicitações
de mudanças, assim como foi necessário para a alteração do escopo e alteração do
custo, justificando a necessidade de um futuro termo aditivo que será abordado mais
à frente no trabalho.
Por fim os pesquisadores fizeram diagnóstico em relação ao tema, controle do
escopo. Este consiste em monitorar o progresso do escopo do produto, sendo
verificados planilhas e documentos, mostrando o acompanhamento da evolução da
obra e fazendo uma análise do planejado com o que foi realmente feito. O controle
de escopo é uma das ferramentas pertinentes ao Gerenciamento do escopo, ela é o
último tópico a ser abordado e aplicado. Para produzir as análises registradas no
trabalho, foi utilizado o documento denominado “Caderno de Supervisão de Obras”,
disponibilizado pela Prefeitura de Juiz de Fora. Este documento é feito de acordo
com as medições do empreendimento, e serve como um relatório mensal a ser
encaminhado para o DNIT, o mesmo dispõe de um elemento denominado “Análise
Crítica”, fundamental para a pesquisa avaliativa, pois nele constam relatos que
apresentam um balanço ou resumo dos pontos importantes que ocorreram no
período de cada medição executada.
40
estruturas à consultora JMSouto. Por se tratar de uma atividade crítica, o que agrava
mais ainda a situação, o processo de solicitação e aceitação do detalhamento da
estrutura em questão, juntamente com a sua fabricação e entrega no local da obra
ocasionou um atraso estimado via MS Project, de cerca de 45 dias na obra como um
todo, assim consta em relatos descritos dos Cadernos 3 e 5 do Caderno de
Supervisão de Obras tanto quanto no Anexo E do trabalho.
4.0 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos, Guia para o exame official do PMI. 5º edição,
PMI. Campus, 2009.
Disponível em <https://www.devmedia.com.br/grupos-de-processos-segundo-o-
pmbok/27106>. Acesso em 30 out 2018
ANEXOS
Descrição: Marcação da cota de topo e lateral do Descrição: Marcação da cota de topo e lateral
Bloco existente do Viaduto augusto Franco. do Bloco existente do Viaduto augusto Franco.
Descrição: Bloco B6 escavado com visibilidade Descrição: Bloco B6 visto em outro aspecto,
clara da existência do bloco de coroamento do onde também é possível ver o do bloco de
Viaduto Augusto Franco. coroamento do Viaduto Augusto Franco.
Documento: E-mail
mail de solicitação de revisão do bloco B6
Documento: E-mail
mail de solicitação para a mudança do método executivo