Slides de Aula - Unidade I

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UNIDADE I

Metodologia e Prática
do Ensino da Língua
Portuguesa
Prof. Rodnei Pereira
Ementa

 Aspectos envolvidos no aprendizado da leitura e da escrita para alunos que já atingiram a


hipótese de escrita alfabética.

Nesta unidade:

 Revisão de antigas formas de aprender a língua materna.


Unidade I

 O que é a escrita?

 O que é a leitura?

 Como a leitura é trabalhada na escola?

 Como a leitura se dá fora da escola?

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.


Ler na escola X Leitura fora da escola

Prática escolar Prática social

Leitura em voz alta Leitura silenciosa

Leitura obrigatória Leitura intencional

Leitura sem sentido Leitura com propósito

Leitura mecânica Leitura significativa


Ensinar a ler e a escrever demanda

 Incorporar TODOS os alunos à cultura do escrito, favorecendo que todos


se tornem membros plenos da comunidade leitora e escritora.

 Compreender que a escrita não é um código.

 Entender que ler não é decodificar.

Fonte: http://feolidesign.blogspot.com/2009/11/lendo-jornal.html
A escola deve

 Ser um local propício para formação de uma comunidades de leitores.

 Preservar práticas que promovam o pensar,


repensar, reorganizar, dando sentido ao mundo.

 Assumir as práticas sociais de leitura e escrita


por meio de propósitos didáticos claros.

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-
livros-ler-junho-2017. Acesso em
23/08/2018.
As condições didáticas devem garantir

 Formar leitores e escritores competentes.


 Articular os propósitos didáticos com propósitos comunicativos.
 Estabelecer garantia do tempo necessário a uma boa produção (escrita/revisão).
 Favorecer a autonomia diante de situações-problema.
 Equilíbrio entre ensino e controle, tendo sempre como foco a aprendizagem.

Fonte: https://www.istockphoto.com/br
Para transformar o ensino da leitura e da escrita, os desafios são:

 Formar praticantes de leitura e escrita (não sujeitos decodificadores).

 Desenvolver o gosto pela leitura e escrita (não por mera obrigação).

 Formar alunos que dominem a linguagem escrita em diferentes


esferas comunicativas.

 Tornar a escrita e a leitura objeto de ensino e não somente de avaliação.

 Fomentar o uso da escrita para desenvolver


o pensamento e compreender o mundo.
A leitura e seu propósito

 As propostas de trabalhos com leitura na escola devem sempre ser significativas, partindo de
situações práticas.

 Propor situações didáticas nas quais ler e escrever façam sentido, em que fique claras as
seguintes questões: Para quem escrever? O que escrever? Como escrever?

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-
livros-ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.
Práticas conservadoras de interpretação de texto

Isabel esticurava um po e o artamunia a Carmen. Alberto não pintalucava pos ni tenas, porque
Isabel e Carmen custoniam nipas. (*)

1. Quem esticurava um po?


2. Por que Alberto não pintalucava pos ni tenas?
3. O que Isabel e Carmen custoniam?
É possível ler na escola?

Delia Lerner afirma que não é possível ler na escola pois, em geral:

 A leitura é desprovida de seu sentido social real;


 O ensino de uma única maneira de ler;
 Usa-se de textos escolarizados;
 A leitura é utilizada apenas como objeto de ensino
(deve tornar-se objeto de aprendizagem);
 Não se alia os propósitos didáticos aos propósitos comunicativos;
 Não se garante o trabalho com diferentes textos (gêneros do discurso).
Interatividade

Ao realizar uma leitura cuidadosa para os seus alunos, o professor torna-se uma referência de
leitor, um modelo a partir do qual os alunos:

a) Compreendem que é preciso copiar quando leem.


b) Ampliam o que conhecem sobre as possibilidades de leitura.
c) Garantem o aprendizado de uma forma de leitura.
d) Podem interpretar corretamente o texto.
e) Entendem como será a sua leitura quando forem adultos.
Resposta

Ao realizar uma leitura cuidadosa para os seus alunos, o professor torna-se uma referência de
leitor, um modelo a partir do qual os alunos:

a) Compreendem que é preciso copiar quando leem.


b) Ampliam o que conhecem sobre as possibilidades de leitura.
c) Garantem o aprendizado de uma forma de leitura.
d) Podem interpretar corretamente o texto.
e) Entendem como será a sua leitura quando forem adultos.
As práticas de leitura e escrita devem:

 Preservar o sentido dos conteúdos.

 Propiciar momentos em que as crianças possam vivenciar situações de leitura


com diferentes propósitos: (ler para se emocionar, lembrar, estudar, se informar, se divertir).

 Construir práticas pedagógicas que favoreçam o gosto pela leitura e leitura


por meio de condições didáticas favoráveis.
As práticas de leitura e escrita devem:

 Criar situações variadas de produção textual (individual, grupal, coletivas).

 Propor leituras com propósitos comunicativos reais, que envolvam decidir,


assim como nas propostas de produção escrita.

 Preservar o sentido dos comportamentos


 do leitor e do escritor.

Fonte: http://www.naijaloaded.com.ng/education/must-
read-5-easy-ways-build-good-reading-habit
Fora da escola a leitura é sempre um ato intencional. E dentro dela?

Ler para aprender Ler para se emocionar Ler para compartilhar

Ler
para se
informar
Comportamentos do leitor na escola

 Fora da escola os leitores escolhem o que desejam ler e quando ler.

 Na escola, tanto a leitura quanto a escrita são obrigatórias, daí surge a tensão entre o
obrigatório e o eletivo.

 Ler textos difíceis, por exemplo, é prioritário na formação do leitor, não se aprende a ler
textos difíceis lendo textos fáceis.

 Os conteúdos fazem sentido para as crianças quando são interpretáveis a partir de seus
conhecimentos prévios.
Modalidades de leitura

a) Leitura colaborativa: leitura que professor e alunos realizam paulatinamente,


em conjunto, prática fundamental para a explicitação das estratégias
e procedimentos que um leitor proficiente utiliza.
b) Leitura programada: leitura que serve para a ampliação da proficiência leitora, sobretudo no
que se refere à extensão dos textos trabalhados ou à seleção de textos/livros mais
complexos. Nela, o professor divide o texto em trechos que serão lidos um a um,
autonomamente, e depois comentados em classe, em discussão coletiva.
c) Leitura em voz alta feita pelo professor: é a leitura
recomendada, sobretudo, para as classes de alunos
não alfabetizados, como possibilidade de aprendizagem da
linguagem escrita antes mesmo que tenham compreendido o
sistema.
Modalidades de leitura

d) Leitura autônoma: é aquela que o aluno realiza individualmente, a partir


de indicação de texto do professor. É uma modalidade didática que possibilita
ao professor verificar qual a aprendizagem já realizada pelo aluno.

e) Leitura de escolha pessoal: é a leitura de livre escolha. O aluno seleciona o que quer ler,
realiza a leitura individualmente e depois apresenta sua apreciação para os demais
colegas. É uma leitura que possibilita a construção de critérios
de seleção e de apreciação estética pessoais.

f) Projetos de leitura: trata-se de uma forma de organizar


o trabalho que prevê a elaboração de um produto final
voltado, necessariamente, para um público externo
à sala de aula. As demais modalidades citadas costumam
estar articuladas em projetos de leitura.
O conhecimento prévio na leitura

 Toda leitura é sempre um processo interativo, em que o leitor aciona seus conhecimentos
prévios (linguísticos, textuais e seu conhecimento do mundo).

“Para que haja compreensão durante a leitura, aquela parte do nosso conhecimento de mundo
que é relevante para a leitura do texto deve ser ativada, isto é, deve estar num nível ciente e
não perdida no fundo da nossa memória”.
(LERNER, 2006. p.21)
Ativação dos conhecimentos prévios

 A ativação do conhecimento prévio é essencial à compreensão leitora, pois o conhecimento


que o leitor tem sobre o assunto tratado é o que lhe permite fazer as inferências necessárias
para relacionar partes do texto num todo coerente.

 O mero passar de olhos pelas linhas não é leitura, ler não é decodificar, toda leitura implica
acionamento dos conhecimentos prévios para a compreensão de um texto que fornece
pistas e sugere caminhos, mas que certamente não explica tudo o que seria possível
explicitar.
Interatividade

A ideia de que o aluno possui saberes sobre vários assuntos evidencia que:

a) O trabalho do professor é facilitado, pois o aluno já sabe muita coisa.


b) Aos conhecimentos que o aluno já possui, o professor deverá somar outros.
c) O aluno tem participação ativa no seu processo de aprendizagem.
d) O professor não precisa realizar intervenções na aprendizagem do aluno.
e) Será necessário uniformizar os diferentes saberes que possam surgir na classe.
Resposta

A ideia de que o aluno possui saberes sobre vários assuntos evidencia que:

a) O trabalho do professor é facilitado, pois o aluno já sabe muita coisa.


b) Aos conhecimentos que o aluno já possui, o professor deverá somar outros.
c) O aluno tem participação ativa no seu processo de aprendizagem.
d) O professor não precisa realizar intervenções na aprendizagem do aluno.
e) Será necessário uniformizar os diferentes saberes que possam surgir na classe.
Objetivos e expectativas de leitura

 O ato da leitura compreende, além do conhecimento compartilhado entre os leitores e autor,


um caráter individual e único de cada leitura, que nasce da interação entre: texto e leitor.

 Uma das alternativas para o acionamento dos conhecimentos prévios


é o estabelecimento dos objetivos e propósitos claros para a leitura.

 O contexto escolar raramente estabelece a delineação de objetivos específicos para leitura.


Objetivos e expectativas de leitura

 Kleiman cita a experiência feita com adolescentes do Ensino Médio noturno:


um grupo deveria ler para fazer um resumo que seria publicado no jornal escolar, o outro
grupo não tinha nenhum objetivo prévio para produção do resumo. O grupo que tinha uma
função sociocultural real para sua produção demonstrou maior compreensão sobre tema do
texto original.
O professor e o ensino de leitura

 Quem não lê, não pode formar leitores.


 O professor deve encarar comportamentos típicos de leitor diante de seus alunos.
 Cuidar para que a responsabilidade de leitor não recaia somente sobre o aluno.
 Comunicar aos alunos os traços do comportamento leitor.

Fonte: https://www.magd.cam.ac.uk/college-life/library/map.
O que cabe aos professores

 Enfoque no conhecimento didático.

 Consideração dos problemas enfrentados nas salas de aula.

 Inclusão da sala de aula nos processo de formação dos professores.

 Registros dos avanços e dificuldades de seus alunos.


O que cabe aos professores

 Discussões coletivas sobre os encaminhamentos didáticos.

 Criação de intercâmbio do conhecimento didático.

 Aprofundamento dos estudos e conhecimentos acerca do objeto de ensino


e das aprendizagens.
A leitura e seus propósitos

 Que texto é este?


COMEÇO DE UMA PÁGINA

 Em geral, onde circula? cão / carão

cão
sm. Mamífero carnívoro, quadrúpede. Desde o tempo em que vivia em
 Qual a sua finalidade? cavernas o homem cria cães como animal doméstico. O cão guarda a casa,
ajuda seu dono a caçar e a tomar conta dos rebanhos. Os cães pertencem
à mesma família da raposa e do bolo. [Plural: cães.]
 Para quem esse texto é destinado? capa
sf. 1. Peça do vestuário que se usa sobre a roupa para protegê-la, ou proteger
quem a veste, da chuva. 2. Aquilo que serve para cobrir: a capa do sofá. 3.
Parte externa, de papelão, couro ou outro material, que protege e prende as
páginas de livro, revista, caderno, etc.

capacidade
sf. 1. Número de pessoas ou de outras unidades que podem caber num
determinado lugar: Este ônibus tem capacidade para trinta pessoas.
2. Qualidade que uma pessoa tem de possuir para alcançar determinado fim:
A professora disse que Pedro tem capacidade para fazer boa prova.
A leitura e seus propósitos

 Que texto é este?

 Em geral, onde circula?

 Qual a sua finalidade?

 Para quem esse texto é destinado?

Fonte:
http://tiagorodrigomachado
.blogspot.com/2010/02/qu
estoes-de-logica.html
A leitura e seus propósitos

 Que texto é este?

 Em geral, onde circula?

 Qual a sua finalidade?

 Para quem esse texto é destinado?

Fonte:
http://www.todamateria.com.br
. Acesso em 23/08/2018.
A leitura e seus propósitos

 Que texto é este?

 Em geral, onde circula?

 Qual a sua finalidade?

 Para quem esse texto é destinado?

Fonte:
http://www.receitasf
aceis.blogspot.com
. Acesso em
23/08/2018.
A leitura e seus propósitos

 Que texto é este?


O QUE É, O QUE É?
O que é que mais cheira numa
 Em geral, onde circula? perfumaria?
► resposta

 Qual a sua finalidade? O QUE É, O QUE É? O QUE É, O QUE É?


O que é que fica em volta de O que é que sobe quando a
qualquer pessoa chuva cai?
► resposta ► resposta
 Para quem esse texto
é destinado? O QUE É, O QUE É? O QUE É, O QUE É?
O que é que corre em volta da O que é que se faz com um
sua cama mas não se move? monstro verde?
►resposta ► resposta

O QUE É, O QUE É? O QUE É, O QUE É?


O que é que tem coroa mas O que é que as pessoas
não é rei? fazem mas a gente não vê
►resposta ► resposta
Fonte: http://www.cienciahojeparacriancas.com.br. Acesso em 23/08/2018.
Interatividade

O ensino de leitura deve ter como princípio:

a) A decifração de palavras.
b) As intenções do leitor.
c) A leitura em voz alta.
d) A memorização de sílabas.
e) A ortografia.
Resposta

O ensino de leitura deve ter como princípio:

a) A decifração de palavras.
b) As intenções do leitor.
c) A leitura em voz alta.
d) A memorização de sílabas.
e) A ortografia.
Gêneros discursivos

 Famílias de textos, com características comuns, embora heterogêneas.

 São marcados por diversos elementos: estilo composicional, interlocutor, portador do texto,
finalidade comunicativa e esfera de circulação.

NARRAR
ARGUMENTAR INSTRUIR

RELATAR EXPOR
Gêneros discursivos

Domínios sociais de comunicação


Aspectos tipológicos Exemplos de gêneros escritos e orais
Capacidades de linguagem dominantes

Conto maravilhoso / Conto de fadas / Fábula / Lenda


Cultura literária ficcional / Narrativa de aventura / Narrativa de ficção científica
Narrar / Narrativa de enigma / Narrativa mítica / Sketch ou
Mimese da ação através da criação história engraçada / Biografia romanceada / Novela
da intriga no domínio verossímil fantástica / Conto / Crônica Literária / Adivinha /
Piada
Gêneros discursivos

Documentação e memorização Relato de experiência vivida / Relato de uma viagem / Diário


das ações humanas íntimo / Testemunho / Anedota ou caso / Autobiografia /
Relatar Curriculum vitae / Notícia / Reportagem / Crônica social /
Representação pelo discurso de Crônica esportiva /
experiências vividas, situadas no tempo Histórico / Relato histórico / Ensaio
ou perfil biográfico / Biografia
Discussão de problemas sociais controversos Textos de opinião / Diálogo argumentativo / Carta de Leitor / Carta
Argumentar de reclamação / Carta de solicitação / Deliberação informal /
Sustentação, refutação e negociação Debate regrado / Assembleia / Discurso de defesa (Advocacia)
de tomada de posição /Discurso de acusação (Advocacia) / Resenha crítica / Artigos
de opinião ou assinados / Editorial / Ensaio
Gêneros discursivos

Domínios sociais de comunicação


Aspectos tipológicos Exemplos de gêneros escritos e orais
Capacidades de linguagem dominantes

Texto expositivo (em livro didático) / Exposição oral /


Transmissão e construção de saberes Seminário / Conferência / Comunicação oral / Palestra /
Expor Entrevista de especialista / Verbete / Artigo
Apresentação textual de diferentes formas enciclopédico / Texto explicativo / Tomada de notas /
dos saberes Resumo de textos expositivos e explicativos / Resenha /
Relatório científico / Relatório oral de experiência
Gêneros discursivos

Instruções e prescrições Instruções de montagem/ Receita /


Descrever ações Regulamento / Regras de jogo / Instruções de
Regulação mútua de comportamento uso / Comandos diversos / Textos prescritivos

Os autores propõem a organização de uma


Os agrupamentos podem facilitar a escolha de
progressão temporal do ensino, construída
gêneros adequados para cada série do Ensino
sobre a base de um agrupamento de gêneros
Fundamental, possibilitando uma progressão
e levando em conta os diferentes níveis
em espiral para seu ensino
de operações de linguagem
Gêneros discursivos

Como seria divulgada a história


da Chapeuzinho Vermelho nas
manchetes dos principais
jornais e revistas de hoje?

Fonte:
http://www.revistaes
tante.fnac.pt/5-
livros-ler-junho-
2017. Acesso em
23/08/2018.
Gêneros discursivos

Revista CLAUDIA

Como chegar na casa


da vovozinha sem se
deixar enganar pelos
lobos no caminho.

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.


Gêneros discursivos

“Na cama com um lobo


e minha vovó”.

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.


Gêneros discursivos

Revista VEJA

Fonte:
Chapeuzinho
http://www.revistaestante.fnac.pt/5-
livros-ler-junho-2017. Acesso em
Vermelho afirma:
23/08/2018. “acho que não foi
tão perigoso
assim”, admite.
Gêneros discursivos

FANTÁSTICO
(Glória Maria)

"... que gracinha, gente,


vocês não vão acreditar,
mas essa menina linda
aqui foi retirada viva da
barriga de um lobo, não
perca, após os
Fonte:
comerciais."
https://www.pinterest.pt/pi
n/511791945127860553/
Gêneros discursivos

JORNAL NACIONAL

(Willian Bonner) “Boa noite.


Uma menina de 7 anos foi devorada
por um lobo na noite de ontem”.

(Fátima Bernardes) “Mas, graças à atuação


de um caçador, não houve uma tragédia”.
Gêneros discursivos

CIDADE ALERTA
(Datena)

“...Onde é que a gente vai parar,


cadê as autoridades? Cadê as autoridades?
A menina ia para a casa da vovozinha a pé, não tem
transporte público! Não tem transporte público!
E foi devorada viva. Um lobo, um lobo safado.
Põe na tela, primo! Põe na tela porque eu falo
mesmo, não tenho medo de lobo,
não tenho medo de lobo, não”.
Gêneros discursivos

FOLHA DE S. PAULO

Legenda da foto:
“Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de
seu salvador”. Na matéria, teremos um box
com um zoólogo explicando os hábitos
alimentares dos lobos e um imenso
infográfico mostrando como Chapeuzinho
foi devorada e depois salva pelo lenhador.
Gêneros discursivos

O ESTADO
DE S. PAULO
Lobo que devorou
Chapeuzinho seria
filiado ao PT.

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.


Gêneros discursivos

NOTÍCIAS POPULARES

Sangue e tragédia
na casa da vovó!

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-
ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.
Gêneros discursivos

REVISTA CAPRICHO
Esse lobo é um gato.

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-
livros-ler-junho-2017. Acesso em
23/08/2018.
Gêneros discursivos

REVISTA PLAYBOY
Ensaio fotográfico com
Chapeuzinho no mês
do escândalo.

Veja o que só o lobo viu!

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.


Gêneros discursivos

REVISTA CARAS
Na banheira de hidromassagem
na cabana da avozinha em
Campos de Jordão, Chapeuzinho
reflete sobre os acontecimentos:
“até ser devorada, eu não dava
valor para muitas coisas da vida,
hoje sou outra pessoa”, admite.
Fonte:
https://www.aladinfantasias.com.br/
produto/adultas/feminino/chapeuzin
ho-vermelho-veludo-ad/
Gêneros discursivos

REVISTA ISTO É
Gravações revelam que
lobo foi assessor de
influente político.

Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/5-livros-ler-junho-2017. Acesso em 23/08/2018.


Interatividade

O primeiro princípio pedagógico com o qual o professor deve se preocupar


no ensino da leitura é:

a) Averiguar se o estudante sabe decodificar as palavras.


b) Avaliar seu conhecimento sobre as letras.
c) Avaliar sua proficiência na leitura em voz alta.
d) Ativar os conhecimentos prévios do estudante.
e) Avaliar se o estudante conhece as sílabas.
Resposta

O primeiro princípio pedagógico com o qual o professor deve se preocupar


no ensino da leitura é:

a) Averiguar se o estudante sabe decodificar as palavras.


b) Avaliar seu conhecimento sobre as letras.
c) Avaliar sua proficiência na leitura em voz alta.
d) Ativar os conhecimentos prévios do estudante.
e) Avaliar se o estudante conhece as sílabas.
ATÉ A PRÓXIMA!

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