Parasitologia

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Parasitologia

Animal

larivet.resumos
Sumário

● Introdução à parasitologia​ …………………………………………………….………………….


● Filo Arthropoda Família calliphoridae Família Oestridae ……………………………………….
● Família Gasterophilidae Família Muscidae Família Sarcophagidae…………………………..
● Larvoterapia …………………………………………………….……………………………………
● Família Hippoboscidae …………………………………………………………………………….
● Subordem Tabanomorpha …………………………………………………….……………………
- Família Tabanidae
- Mutucas
● Subordem nematocera ……………………………………………………………...…………….
- Família Simuliidae
- Família Ceratopogonidae
- Família Psychodidae
- Família Culicidae
● Carrapatos ……………………………………………………………………………………..….
● Introdução à helmintologia …………………………………………………………………...….
● Família Dicrocoeliidae ……………………………………………………………………..…….
● Família Taeniidae Classe cestoda …………………………………………………….…………
● Nematóides I ………………………………………………………………………………..…….
● Nematóides II …………………………………………………………………………….……….
● Estrongilídeos de ruminantes …………………………………………………..……………….
● Nematódeos parasitas de galinhas ………………………………………..………………….
● Ancilostomose ………………………………………………………………………..………….
● Estrongilídeos de equinos ………………………………………………………………………
● Estrongilídeos de suínos ………………………………………………………………………..
● Ordem spirurida ………………………………………………………………………..……….
PARASITOLOGIA VETERINÁRIA I
● Mecânico: é aquele que carregam o parasito mas
não participa do ciclo biológico dele
● Biológico: carrega o parasito e participa do ciclo
biológico dele.
Parasitismo ● Portador: abriga o parasito e pode ou não
“É a relação íntima e duradoura entre indivíduos de desenvolver a doença
duas espécies distintas. Na maioria dos casos um ● Reservatório: portador natural da doença (sem
organismo (hospedeiro) passa a constituir o meio desenvolver a doença)
ecológico onde vive o outro (parasito).” - Luís Rey.
Especificidade parasitária
É uma relação desarmônica, onde ocorre prejuízo É a capacidade do parasito infectar uma ou mais
para um dos participantes. espécies.
● Estenoxeno: acomete uma única espécie.
Parasitologia ● Eurixeno: acomete mais de uma espécie
É o estudo dos organismos eucariotos que estão
dentro do parasitismo. MECANISMOS DE TRANSMISSÃO
O estudo inclui protozoários e metazoários (nematoda, ● Fecal - Oral (ingestão)
platyhelminthes, arthropoda). ● Congênita: passa de mãe para filho (durante o parto
ou durante a gravidez)
Ciclos biológicos ● Sexual
● Monoxenos: o parasita necessita apenas de um ● Penetração ativa de lavar (pele)
hospedeiro para completar seu ciclo de vida. ● Vetorial
● Heteroxenos o parasita necessita de mais de um
hospedeiro para completar seu ciclo de vida. Ex: MECANISMO DE AGRESSÃO DO PARASITA
trypanosoma Cruzi. ● Espoliativo: retiram os nutrientes necessário para
sobrevivência do hospedeiro. Ou seja,se apropria
Tipos de hospedeiros: coisas do corpo do hospedeiro como alimento
● Definitivos: abrigam o parasito adulto, na forma ● Enzimático: secreta enzimas que causam a lise
sexuada. (destruição da membrana plasmática) das células da
● Intermediária: abriga o parasito na forma de larvas, mucosa intestinal.
forma assexuada. ● Inflamatório / hipersensibilizante: causam
● Hospedeiro paratênico ou transporte: hospedeiro processos inflamatórios. São acompanhados de
em que o parasito não sofre desenvolvimento mas edemas, inchaços...
permanece ali até que o hospedeiro definitivo o ingira. ● Imunodepressor: Abala o sistema imunológico do
● Obrigatório: necessita estar no hospedeiro para hospedeiro para a proliferação / desenvolvimento da
sobrevivência. doença..
● Facultativo: pode viver parasitando ou não. ● Tóxica- parasito elimina substâncias que são tóxicas
(quando não está parasitando é chamado de vida para o hospedeiro. (resíduos metabólicos do
livre). Ex: larvas que fazem a larvoterapia. parasitos)
● Errático ou ectópico: vive fora do seu habitat ● Mecânica- parasitos podem impedir o fluxo de
natural, não atingindo a fase adulta fora do seu alimento, bile ou absorção alimenta (provocar
hospedeiro natural. Ex: larva migrans cutânea. obstrução).
● Irritativa- produz irritação apenas com o contato
físico.
● Fototropismo negativo: não gosta de luz. Ex: Culex ● Traumatismo- parasito produz lesões no corpo do
● Fototropismo positivo: gostam de luz. Ex: Aedes. hospedeiro.
● Termotropismo positivo: influência atrativa pela .● Anóxia- Redução, carência do fluxo de oxigênio no
temperatura. Ex: piolho de cabeça organismo. Quando o parasito se alimenta de grande
● Termotropismo negativo: Influência negativa pela quantidade de hemácias
temperatura.

Epidemia
VETOR
É a ciência que estuda a distribuição de doenças ou Estar alojado em seu hospedeiro é necessário para
enfermidades, assim como seus determinantes (fator sua sobrevivência, pois só assim eles conseguem
de risco). absorver o que precisam.
Com isso, ocorre a promoção da saúde e prevenção
da doença. Ectoparasitas: não precisam estar alojados no corpo
do seu hospedeiro para sobreviverem; eles conseguem
DEFINIÇÕES EM EPIDEMIOLOGIA, se manter fora, mas estão em contato com o
● Fômite: qualquer objeto ou outros; que possa estar hospedeiro constantemente.
contaminado e consegue veicular determinada forma Os ectoparasitas são os insetos e aracnídeos e eles
parasitária . Ex: materiais clínicos . infestam os hospedeiro, não infectam. Eles podem
● Incidência: Quantidade de casos novos de uma transmitir agentes infecciosos, então, quem infecta é o
doença num determinado período de tempo agente etiológico.
● Prevalência: Número total de casos (novos e
antigos) de determinada doença que ocorreu em Estudo dos parasitas
período de tempo determinado O estudo dos parasitas é importante para conhecer as
● Zoonoses: infecções transmitidas em condições doenças produzidas e transmitidas por eles. Para
naturais entre outros animais e o homem. assim, poder manejar clinicamente os animais nos
- Antropozoonoses: quando é passada do diferentes contextos de assistências.
animal para o homem. Importante também para prevenção, diagnóstico e
- Zooantroponose: infecção primária ao transmissão produzidas e transmitidas pelos
homem que pode ser passada para o animal. ectoparasitos

Um bom protocolo de controle e manejo do animal,


DEFINIÇÕES EM PARASITOLOGIA consequentemente, trará um controle dos
● Agente etiológico: agente causador da doença. ectoparasitas, sem a necessidade de inseticidas e
● Agente vetor: o transmissor outros manejos agressivos.
● Profilaxia: medidas de prevenção de uma doença
● Infecção: acesso à algo contaminado gerando
infecção Objetivo do estudo: saber reconhecer, diagnosticar,
● Contaminação: objetos e outros contaminados tratar e prevenir as principais infestações parasitárias.
● Infestação: parasitos que vivem fora do corpo do
hospedeiro. Objetivo específico:
● Virulência: capacidade do parasito de provocar ● Relacionar dentro do ciclo dos parasitos de interesse
danos ao hospedeiro. médico veterinário quais os hospedeiros definitivos e
intermediários e sua importância na transmissão dos
Um processo de adaptação recíproca, de mesmos.
compatibilidade e de baixa virulência do parasitismo, ● Relacionar o ciclo biológico dos parasitos de
asseguram a sobrevivência de ambas as espécies. interesse médico veterinário com as injúrias
provocadas pelo hospedeiro.
Adaptações do parasita aos hospedeiro: ● Diagnosticar os parasitos estudados, tanto nos
● Morfológicas (degenerações, atrofias, hipertrofias): hospedeiros como no laboratório.
adaptações anatômicas. ● Relacionar os parasitos estudados com a sua
● Biológicas (capacidade reprodutiva, várias formas importância médico veterinário e/ou em higiene e
de reprodução, tropismos): adaptações saúde pública.
comportamentais.
Competências e habilidades
Tropismo é a aproximação ou afastamento em ● Estabelecer diagnóstico adequado frente às
relação à fonte de um estímulo. Tem o geotropismo, parasitoses e implementar planos preventivos e
termotropismo, quimiotropismo, tigmotropismo e terapêuticos.
fototropismo.
● Identificar e caracterizar cada parasito baseado nos
aspectos morfológicos e biológicos.
Endoparasitas: são parasitas que vivem no interior do
corpo do seu hospedeiro.
● Detectar aspectos endêmicos das parasitoses bem
como suas especificidades regionais.

● Correlacionar modificações fisiológicas com a ação


FILO ARTHROPODA
dos parasitos no organismo do hospedeiro.
Animais invertebrados que possuem pernas
articuladas
● Apresentar conduta ética ao coordenar e dialogar
com a equipe multiprofissional.

● Priorizar, através do diagnóstico, tratamento e


prevenção das parasitoses, o bem estar animal.

ANOTAÇÕES:
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……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… Chilopoda e Diplopoda: tem cabeça e tórax
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… Insecta: cabeça, tórax e abdome
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. Arachnida: cefalotórax e abdome
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… Crustacea: cefalotórax
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
→ Classe Insecta
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………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Os insetos são metazoários com simetria bilateral.
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
Insetos são caracterizados por possuírem:
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
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………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………………………….………………. ● Exoesqueleto formado por quitina que confere
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… grande resistência e evita a perda d´água. Em volta do
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… exoesqueleto há uma camada de lipídios. E nele há
placas rígidas (escleritos). As partes moles do
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esqueleto (pleura) permite maior entrada de
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
substâncias químicas
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………………………….……………….……………….……………….
● Corpo dividido em 3 partes (cabeça, tórax e
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
abdome)
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● 3 pares de patas articuladas
…….……………….……………………………….……………….……………….……………….……………….
● Olhos compostos: constituídos por milhares de
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
omatídeos.
● Um par de antenas que podem exercer uma ou Mutuca: Antena com 3 segmentos, sendo o último
mais funções sensoriais como; olfativos, gustativos terminador anéis.
táteis, termorreceptores e hidrorreceptores. Mosca: quando tem três segmentos e partindo do
último existe arista.
O padrão de organização do tagma é basicamente é
dividido em cabeça, tórax e abdômen O tórax tem funções essencialmente locomotoras, que
● Na cabeça encontra-se a maior parte dos órgãos trazerem as penas e as asas.
sensoriais de ingestão de alimentos e centro neuronal Mosca, mosquitos e mutucas tem protórax mesotórax
mais desenvolvido.
e metatórax.
● Tórax musculatura responsáveis pela locomoção
como patas e asas
Pernas: cada uma tem cinco artículos: coxa, trocânter,
● Abdômem abriga os órgãos digestivos e
fêmur, tíbia e tarso. Na extremidade distal da perna
reprodutivo.
encontra-se garras ou outras estruturas de fixação
(pulvilos, empórios ou aróleo).
Ecdise ou muda: troca do exoesqueleto que não
acompanha o crescimento do corpo do animal.
Ecdises e metamorfoses
metamorfose se refere a perda de características
Rompendo a camada de lipídios do parasito faz com adaptativas típicas de larva para adultos.
que ele sofra uma perda d'água, desidratação intensa,
● Ametábolos: quando há mudas mas os
fechando o trato respiratório, fazendo morrer
asfixiado. indivíduos permanecem semelhantes tanto jovens
quanto adultos.
● Paurometabolia: metamorfose incompleta.
Sua diversidade é desbalanceada e existem 4 grupos Jovens e adulto vivem no mesmo ambiente
megadiversos que correspondem a 81% dessa ● Hemimetábolos: após o ovo as
diversidade. São eles: . metamorfoses são incompletas havendo ninfas cujas
- Coleópteros (besouros) mudas terminam por produzir os adultos e se
- Himenópteros (abelhas, vespas e formigas) alimentam as mesmas coisas
- Dípteros (moscas) ● Holometábolos: têm metamorfose completa
como fase de ovo, larva, pupa e imago (adulto)
- Lepidópteros. (mariposas e borboleta)

Respiração:
É do tipo traqueal, onde no abdômen se encontra
aberturas (os espiráculos) que faz a passagem de ar
para traqueias.

Aparelho bucal:
Depende dos hábitos alimentares.. Eles podem ser
mastigadores, lambedores, sugadores maxilares ou
picadores...

ARTRÓPODES RELACIONADOS COM A PATOLOGIA


HUMANA E ANIMAL: INSECTA

A classe insecta são os artrópodes, com cabeça, tórax


e abdome diferenciais. Eles têm sexos separados e
desenvolvimento ovular com várias mudas (ecdises).
Das muitas ordens que existem as espécies que nos
interessam, entram-se apenas em 4:
● Diptera: moscas, mosquitos e mutucas.
● Siphonaptera: pulgas
Quando o inseto tem uma par de asa é díptero.
● Hemiptera: percevejos (barbeiros)
Mosquito: quando a antena é longa e tem vários
● Phthiraptera: piolhos (Anoplura, Ischnocera e
seguimentos .
Amblycera)
Dípteros Morfologia e biologia das moscas (Larva)
São insetos que apresentam um par de asas
funcionais e outros em balancins e as peças bucais
são do tipo picador-sugador e sugador (lambedor).
Em seu ciclo, apresentam metamorfose completas,
passando pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto
O aparelho bucal (a), apresenta estruturas quitinizadas
(ciclo holometábolo). As larvas não tem pernas
em forma de gancho para raspar os alimentos. Tem
(ápodas)
ação traumática e enzimática no hospedeiro.
O último segmento é truncado e por vezes deprimido,
São subdivididos em duas subordem, Nematocera
trazendo as placas estigmáticas, com duas aberturas
(antenas com várias segmentos ou longas, ex:
espiraculares (para respiração) - esses espiráculos
mosquitos) e Brachycera (antenas curtas com poucos
sempre estão fora da lesão.
segmentos)

Ordem: Diptera
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Subordem: Brachycera
Infraordem: Muscomorpha/Cyclorrhapha
Família: ------

As larvas que crescem em cadáveres permitem


calcular quanto tempo o cadáver ficou exposto à
➳ Família calliphoridae moscas, isto é, a data mínima provável da morte.
Podem também se criar em carcaças, fezes e lixos.
As moscas varejeiras tem porte médio, corpo robusto, Outras moscas só se alimentam de tecidos vivos,
cores metálicas brilhantes (azuis, verdes ou cúpulas) e sendo os verdadeiros parasitos, na fase juvenal. Elas
aparelho bucal lambedor. causam as miíases e abandonam seus hospedeiros
para a pupa.
Importância ecológica
● Suas larvas apresentam papel ecológico pois são Gêneros:
decompositores de matéria orgânica, exercendo um 1. Chrysomya: C. albiceps, C. megacephala e C.
destacável papel na ciclagem de nutrientes putoria
● Adultos (algumas espécies) atuam como 2. Cochliomyia:C. Macellaria e C. Hominivorax
polinizadores 3. Phaenicia ou Cicilia
● Grande capacidade de dispersão, habilidade de

localizar recursos efêmeros a grande distância (ex:


feridas) e diversificação do hábito alimentar. … Chrysomya megacephala ……. ..
● Presente em vários lugares, se adapta facilmente ao
Importância médico sanitária
ambiente.
● Larvas de várias espécies causadoras de miíases no
● Coloração verde azulado, metálica.
homem e em animais domésticos
● Vinculador de agentes patogênicos (adultas) e
● Várias espécies com alto índice de sinantropia
causadores de miíases ulcerosas ou traumática, e
(edificações, construções, resíduos, animais)
cavitárias (larvas).
Adultos de várias espécies veiculadores de agentes
patogênicos
- C. macellaria são necrobiontófagas,
alimenta-se sobre cadáveres e animais
mortos, sendo de interesse para medicina lega
( utilização em larvoterapia).

Para saber se é macho ou fêmea deve observar o


espaço ente os olhos. Muito próximo é masculino e
separados é feminina.

As larvas de Cochliomyia Hominivorax (mosca da


Adulto da mosca libera a saliva através do aparelho
bicheira) têm dois traços no final do corpo, é a
bucal em cima do local que irá comer, liquefaz suga o
traqueia, por onde ocorre a respiração.
alimento. Ela pode transmitir agentes patogênicos até
mesmo grudados em seu corpo.

… Gênero Cochliomyia ……………………………… …...


São moscas de porte médio corpo curto robusto,
cores metálicas brilhantes. No géneros cochliomyia
estão C. Hominivorax e C. Macellaria.

- C. hominivorax conhecida como MOSCA DA


BICHEIRA, é parasito obrigatório na fase
larvária e produtoras de miíases. Os adultos
apresentam aparelho bucal do tipo lambedor,
alimentando-se de matéria orgânica animal.
Miíases primárias Tratamento
Principal medida: manter limpa e isoladas as feridas
do animais.
Remoção da larva: larvas lesões com solução
fisiológica com 10% de clorofórmio. Em seguida
remover larvas mecanicamente
Nitenpyram (Capstar) : cães
Ivermectina
Na cavidade oral: remover os dentes estragados e
limpar os alvéolos dentários
Repelentes: óleo de mamona, fórmulas comerciais
conteúdo cresóis ou alcatrão como o Lepecid

Outros métodos: utilização de iscas.

Miíases
“é uma infestação de vertebrados vivos por larva de ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
dípteros, que se alimentam dos tecidos ou mortos do …………………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
hospedeiro (em certo período), de suas substâncias ……………….……………….…………………….……………….……………….……………….……………….
líquidas, ou do alimento por ele ingerido.” ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Classificação: …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
Clínica: localização anatômica ……………….……………….……………….……………….……………….………………………….……………
- Cutânea: furunculosas, rasteira, ulcerosas ou ….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
traumáticas ………………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
- Cavitárias: narinas e outros locais... …………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
- Orgânicas ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
Etiológica: …………….……………….……………….………………………….……………….……………….………………
- Pseudomiíases: ingere mas não dá danos ao .……………….……………….……………….……………….……………….…………………….……………….
corpo, é eliminadas ainda vivas ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
- Miíases semi específicas ou facultativa ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
secundárias (necrobiontófagas): se alimentam …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
de tecidos necróticos do hospedeiro ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
- Miíases específicas, obrigatória ou primária ………….………………………….……………….……………….……………….……………….……………….
(biontófagas): Se alimentam de tecidos vivos ……………….……………….……………….…………………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
Principais espécie: ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
● Cochliomyia hominivorax: miíase primária ulcerosas
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
● Cochliomyia macellaria: mais secundária ulcerosa
……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………………
● Phaenicia Eximia, Ph. Cuprina, Ph. Sericata: miíases
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
secundárias ulcerosas …………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….…
● Chrysomya megacephala: miíase secundária
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
ulcerosa ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
● Chrysomya Albiceps: miíase secundaria ulcerosa
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
● Chrysomya putoria: miíase secundária ulcerosa
…………….……………….……………….……………….………………………….……………….………………
(presentes em aviários) .……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….…………….……………….……………….……………….……………….……………….…………….……
ANOTAÇÕES: ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… ……………….……………………………….……………….……………….……………….……………….………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ….……………….……………….……….……….……………….……………….……………….……………….…
………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….…… …………….……………….……………….……………….…………….……………….……………….…………
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………….………
………….……………….……………….……………….………………………….……………….………………. ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………………. ….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… …………….……………………………….……………….……………….……………….……………….…………
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……………….……………….……….……….……………….……………….……………….……………….……
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ………….……………….……………….……………….…………….……………….……………….……………
………….……………….………………………….……………….……………….……………….………………. ….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
……………….……………….……………….……………….…………………….……………….………………. …………….……………….……………….……………….……………….……………….…………………………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
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Vetores dos ovos de Dermatobia Hominis: Musca
➳ Família OESTRIDAE domestica, Culex (pernilongo), Família sarcophagidae,
Haematobia irritans, Stomoxys calcitrans.
Vive na pele do ser vivo, sua miíase é furuncular
primária. Conhecida como mosca do Berne. Patologia e tratamento
Ao penetrar, as larvas podem produzir sensação de
picada o prurido, que soem passar despercebidos.
Em torno delas, surge inflamação e a formação de
uma cápsula fibrosa.
Externamente a lesão parece um furúnculo em cujo
vértice há pequeno orifício, com a lupa, pode-se ver a
placa espículas.
Cada lesão corresponde a uma larva, podendo haver
uma ou mais.

Essa mosca não entra em contato direto no Além da tumoração local, os hospedeiros apresentam
hospedeiro da larva dela, ela põe em insetos dores águas, como ferroadas, es entre os movimentos
(geralmente hematófagos ou lambedores), assim, da larva.
esses insetos quando vão ao corpo do animal, e
depositam as larvas. O diagnóstico é clínico e não oferece dificuldades. O
tratamento é feito pela retirada da larva.
… Dermatobia hominis e o Berne ...
Um método prático consiste em aplicar uma faixa de
esparadrapo sobre a região. Procurando respirar, a
larva sai, aderida ao esparadrapo. Em alguns casos,
pode ser necessária a extração cirúrgica mediante
prévia anestesia local

Controle:
Pour-orr: organofosforados (triclorfon)
Administração de Ivermectina e Closantel
Controle de vetores

ANOTAÇÕES:
As peças bucais de Dermatobia são atrofiadas, pois o
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
inseto adulto não se alimenta durante sua existência.
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Para a desova a fêmea (A) procura agarrar um inseto
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
zoófilo e, em pleno voo, nele cola seus ovos (B).
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
Após uma semana, quando o inseto vetor pousar ou
………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……
for alimentar-se sobre um animal ou uma pessoa, as
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
larvas levantam o opérculo do ovo e passam para a
…….……………….……………….……………….…………….……………….……………….……………….…
pele, onde penetram (C) em cerca de 1 hora.
…………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
O BERNE é uma dermatite parasitária devida as larvas
……………….……………….……………….……………….……………………………….……………….………
da mosca e frequente em hortos florestais e
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
plantações de eucaliptos. A larva perfura a pele
….……………….……………….……………….……………….……………….……….……….……………….…
instalando-se com os espiráculos posteriores,
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
aflorando a superfície cutânea, para respirar.
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
Pelo extremo anterior, provido de 2 ganchos,
………….……………….……………………………………….……………….……………….……………….……
alimenta-se e cresce. Em seguida, faz suas muda
………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….……………
durante o período larvário que dura 7 a 40 dias. Ao fim
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
desse tempo, abandona o hospedeiro para pupar.
…………….……………….……………….……………….……………………………….……………….…………
➳ FAMÍLIA ostreidae
Sua superfície ventral contém espinhos (para irritar a
mucosa e produzir muco que vai servir de alimento).
Superfície dorsal com série de faixas escuras
transversais
Larvas que produzem miíases cavitárias em ovinos
São larvíparas e não ovíparos

….. Oestrus - ovis …………………………………………………….


Danos:
moscas que esguicham as larvas (entre 20-25)
Os animais ficam excitados, irritados, sacodem a
cabeça, espirram, esfregam as narinas nos solos e
As larvas irritam a mucosa nasal, provocando uma permanecem aglomerados para tentar se proteger .
inflamação e produção de muco (para se
alimentar).
O parasito é benigno mas a ação dos ganchos e
Podem chegar aos pulmões, causando pneumonia e espinhos larvais, concomitante com a liberação de
óbito (afeta o sistema respiratório). Além disso, toxinas leva um processo inflamatório das
podem atingir o cérebro e causar problemas membranas nasais com secreção de muco e até
neurológicos. sangramento.
Eles ficam com dificuldade respiratória,
inapetência e emaciação (perda do tecido
muscular) e ficam enfraquecidos.

Tratamento
● Injeta nas narinas cresol saponificadas
●Parafina líquida e tetracloroetileno ou bissulfeto de
carbono
● Neguvon ou pulverização (repelentes)
● Ivermectina e closantel

Tem abdome preto com pilosidades acinzentadas com


padrão irregular, asas com nervuras amarelas e
cabeça achatada amarela com depressões
arredondadas entre os olhos. Seu mesotórax revestido ANOTAÇÕES:
de pelos e seu aparelho bucal é atrofiado. ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Ciclo biológico: …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
● A fêmea esguicha as larvas na cavidade e seu ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
tempo de desenvolvimento dentro leva de 2 semanas ………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……
a 9 meses. ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
●Depois de passar por l1 e l2, na L3 a partir dos …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
movimentos que elas provocam, vão ser eliminadas.
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
● No solo vão se enterrar e desenvolver uma pupa, ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
da pupa nasce o adulto e recomeça o ciclo
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
novamente
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….………………….……………….……………….……………….……………….……………
….…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
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…….……………….……………….……………………………….……………….……………….……………….
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As larvas localizam se na passagem nasal. São ….……………………………………….……………….……………….……………….……………….……………
brancas, amarelas e castanhas conforme o ….…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
desenvolvimento.
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
● Logo, ela abandona as fezes, vai para o solo, realiza
a pupa e dá origem aos adultos.

família GASTEROPHILIDAE
Larvas que produzem miíases orgânicas (presente
em órgãos internos- estômago e duodeno) em
equídeos. Causam inflamação e ulcerações

Gasterophilus intestinalis , Gasterophilus nasalis e


Gasterophilus Haemorrhoidalis ……… ………… ……….

Intestinalis: põe ovo nas patas anteriores


Nasalis e Haemorrhoidalis: põe ovos nos lábios
inferior

Profilaxia e Tratamento:
● G. Intestinalis e Nasalis podem instalar na traqueia
● Repelentes
causando infecções, asfixias, obstrução do piloro.
● Lavar as pernas com toalha e água morna
●G. Haernorrhoidalis pode se fixar no reto provocando
uma retenção de fezes e prolapso retal. ● Aparar os pelos da ganache
Além disso, a L1 causa escavação da gengiva e ● Lavar as paredes das estrebarias com água a 50ºC
língua podendo gerar bolsa de pus, afrouxamento ● Triclorfon e diclorvos
dos dente e perda de apetite. ● Ivermectina
● Moxidectina

Cyclorrhapha
Famílias importantes:
● Muscidae
● Calliphoridae
● Sarcophagidae
● Oestridae
● Gasterophilidae
As L3 são eliminadas nas fezes dos animais, elas têm
coloração vermelha e corpo espinhoso, o que faz uma
fácil percepção. Parece uma abelha.
Seu corpo é espinhoso para fixação da larva. Ela se
alimenta de capim digerido e semidigerido ➳ FAMÍLIA MUSCIDAE
Seu abdome é telescopado para aumentar a
mobilidade na posta de ovos
● Tamanho médio, corpo glabro ou com cerdas, cores
foscas.
Ela irrita o animal e faz com que ele galope (coice no ● São vinculadoras de patógenos e transmissão de
ar) e que os animais ficam em posição lateral um ao verminoses
outro. Assim, evitando o contato com a mosca.
● Hábitos alimentares distintos, há moscas não
Ação irritativa, traumática e espoliadora picadoras (moscas domésticas) e moscas picadores
(stomoxys e haematobia irritans). Estas 3 espécies
Ciclo biológico: também são veiculadoras dos ovos da mosca do
berne
● Ovo é depositado e deglutido até o estômago
(algumas migram para o duodeno).
● A Ll3 vai para o Intestino grosso e é eliminada Ciclo
pelas fezes. 1. Fêmeas depositam os ovos e decolagem L1,
L2, L3
2. L3 vai para superfície e dá a pupa Transmissão de patógenos, sua picada abre entrada
3. Da pupa surge o adulto para moscas das bicheiras. veiculadoras de vermes e
ovos da mosca do berne.
● Apta em várias condições ecológicas
MUSCA DOMESTICA … ………. ●Espécie hemissintroíca (possui media capacidade de
se dispersar em áreas antrópicas) e sim bovina
Cinza escura, cabeça com faixa preta mediana, dorsal
(presente onde tem bovinos)
do tórax há 4 linhas escuras longitudinais, atenas e
olhos avermelhados e abdome castanho claro. ●Hospedeira intermediária do nematódeo habronema
microstoma(ferida de verão), além de poder transmitir
● Seus espiráculos parecem rins, tem três aberturas
AIE.
em forma de M
● Presente também na orelha do cão
●Presente em locais insalubres e em estábulos,
matadouros, locais de ordenhas e mercados
● Hospedeira intermediária do habronema megastoma Sua larva se desenvolve em matéria orgânica vegetal
(ferida de verão) em decomposição (ex: cama dos animais, palhas,
fenos), esterco de aves, estábulos e em fases finais na
decomposição de lixo.
Ações sobre o hospedeiro:
Picada dolorosas, causam estresse pois são moscas
ativas. Em uma grande infestação ocorre perda de
sangue e estresse elevado
Causa uma espoliação, irritação, decréscimo de
Durante a alimentação sua saliva é lançada sobre os peso corporal e produtividade de leite, ocorre até
materiais sólidos para dissolvê los e permitir que mesmo a morte do animal.
sejam aspirados
● Hábitos diurnos, sempre querendo lugares quentes
e iluminados Controle:

● Vinculam agente patogênicos até mesmo pelas ● Não amontoar matéria vegetal em decomposição
pernas. ●Remoção de resíduos alimentares úmidos dos
● Atraídas pelo lixo e esterco estábulos
● Aplicar inseticidas nos locais de pouso

Combate: ● Retirar/incinerar a cama dos animais com


frequência
● Destino adequado do lixo e dejetos humanos/
animais. O lixo deve ser incinerado ou enterrado para ● Cuidado com as palhas usadas em plantações
que a afermentação mat as larvas. ● Cuidado com o manejo de fezes do animal
●Usar inseticidas de efeito imediato para destruir as ● Controle biológico através de vespas
moscas.
● Usar vespas (controle biológico) HAEMATOBIA IRRITANS (Mosca do chifre) … ……….

… STOMOXYS CALCITRANS (mosca dos estábulo) …… …….

É hematófaga (ataca principalmente bovinos e


equinos).
●Peças bucais picadores, abdômen acinzentado com
manchas escuras
● Espiráculos com 3 aberturas com letra S
Pousa com a cabeça para cima, em direção ao sol

São hematófagas, irrita muito o animal em períodos


de manhã/tarde/noite com infestação média de 500
moscas por animal.
● Ovos depositados em fezes recém emitidas
● Perda de peso do animal
●Só abandonam o animal para acasalar e depositar
ovos
Hematofagos intermitendes
➳ família SARCOPHAGIDAE

● Pousa com a cabeça pra baixo


● Acumala mais em pelagem escuras
●Preferência em animais machos relacionada a
Espécie de tamanho médio, tem espinhos, cor
atividade de glândulas sebáceas.
uniforme cinzenta com três faixas negras no mesonoto
● Cor negra com tons cinzas
●Insetos adultos alimentam se de fezes, carne morta e
● Espiráculos com aberturas sem formatos definidos suco de frutas.
●Fêmeas larvíparas depositam onde haja matéria
Em áreas mais quentes elas ficam nas regiões ventrais
orgânica em decomposição ou deveres.
e quando ocorre uma queda de temperatura ficam
dorsalmente

Controle:
● Utilizar besouro (rola bosta)
● Aplicar inseticida organofosforado derramando na
linha da superfície dorsal
● Aplicar piretróides ou usar brincos com estes
inseticidas

ANOTAÇÕES:
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… Produz miíases secundárias, pseudomiíases, larvas
………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….…… predadoras (que pedram outras larvas de outras
espécies), veiculação de patógenos.
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… ANOTAÇÕES:
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………… ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….… ………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………… ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……… …….……….……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………… ……………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ….……………….……………….……………….……………….……………………………….……………….…
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……….……………….……………….……………….……………….……………….……….……….……………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….………….……………….……………….……………….……………….…… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
LARVOTERAPIA Família Hippoboscidae
● Cabeça e tórax achatados, tarso com garras.
Utilização da larva de mosca para desbridar
● Cabeça pequena e intimamente justaposta ao
feridas necróticas.
pró-tórax
Essa ultlização induz a miasses secundária (larvas ● Atena com 3 seguimentos e olhos vestigiais ou
nefrobioncróagas) ausentes.
● Aparelho bucal para baixo para a fixação e

Deve conhecer o paciente para realização do perfuração para alimentação


procedimento pois as mesmas produzem aonio e há ● As fêmeas são vivíparas, retém a larva no oviduto

pessoas que são refratárias. Além disso, depende da até o estágio em que a larva está apta para pupar.
lesão e da parte o corpo. Ex: em locais que há vasos ● São parasitas permanentes ou permanecem com

calibrosos e em áreas sensíveis não é recomendado maior parte do seu ciclo biológico

Indicações: Infecções que não respondem à MELOPHAGUS OVINUS … .


antibioterapia. Ex: abcessos, queimaduras, gangrena,
úlceras, osteomielites, feridas em pé de diabéticos,
entre outros…

● Macho e fêmeas hematófagos


Mecanismo: ● Mosca picadoras parecidas com carrapatos.
● Abdome não segmentado
● Desbridam feridas necróticas, liquefazendo e
● Fototropismo negativo
removendo tecido necrosado (produzem protease que
● Adultos são ectoparasitas e alimentam-se de sangue
removem o cálice)
de ovelhas e cabras
●Produzem antimicrobianos e se alimentam de ● Fazem a pupa nos pelos ou lãs o animal
bactérias
● Estimulam a cicatrização e o crescimento do tecido.

Procedimento
● Utilizar um kit
● L1 estéreis inoculadas na ferida
● Remover L3 (42-71 horas)

Danos ao hospedeiro: anemia, inquietação,


…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. emaciação, inapetência, intenso prurido. Transmitem o
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… protozoário Trypanosoma melophagium
………….……………….……………………………….……………….……………….……………….……………
Tratamento: Tosquia da lã, ivermectina e piretróides
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
(inseticidas)
…………….……………….……………….……….……….……………….……………….……………….………
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………… As fezes do parasito mancha as lãs de forma definitiva,
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….… diminuindo seu valor comercial.
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
….……………….……………….……………….……………….…………………………………………….……
PSEUDOLYNCHIA CANARIENSIS … .
Subordem Tabanomorpha
Família Tabanidae - mutucas … .
● Tamanho de médio à grande
● Fêmeas hematófagas
● Transmissão mecânica de doenças para outros

animais, ex: AIE, Trypanosoma equinum (protozoário,


agente do mal de cadeiras) e Trypanosoma Evansi
● Hospedeiro intermediário Loa loa na África

● Presente maior em período de verão

Têm sua picada dolorosa e sua saliva possui


anticoagulante
Mudam frequentemente de ponto de sucção, em cada
local abandonado escorre um filete de sangue.

Machos são fitófagos, ou seja, se alimentam de


néctar e seiva, fazem polinização porém podem levar
doenças à plantas.

Morfologia

● Cor marrom
● Ocelos ausentes
● Dois primeiros pares de perna menor que o terceiro.

● Picadora, cabeça esférica

● É bem distribuída e ataca pombos e aves silvestres.

● Fêmeas são larvíparas, elas põem a larva L3 nos

ninhos e não nas aves.

Danos: anemia, irritação, mortalidade de pombos


jovens. Transmitem o protozoário Haemoproteus
Columbae.

Tratamento: Deve-se fazer a remoção das moscas e ● Cabeça mais larga que o tórax, corpo sem cerdas.
inspeção periódica para averiguação de reinfestação. ● Coloração castanho acinzentado e preto, algumas
O repelente tem pouca eficácia. manchas amarelas
Aversão de piretróides, organofosfato e PDT em talco. ● Olhos grandes e em algumas espécies

incandescentes
Controle: não permitir o acesso a aves de vida livre ● Antenas com 3 artículos, sendo o último anelado

aos criadouros e aves. ● Aparelho bucal do tipo picador sugador

● Asas com ou sem manchas

● Abdômen com 7 segmentos

ANOTAÇÕES:
É considerada praga dos animais domésticos e
…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… humanos, são mais ativos nos dias quentes e atacam
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… mais bovinos de coloração preta.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… Ovos são depositados em ambientes aquáticos ou
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. semiaquáticos
…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… Larvas predadoras de larvas de alguns artrópodes,
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… moluscos e anelídeos
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… Há 3 subfamílias: Pangoninae (espécie: fidena),
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. Chrysopsinae (espécie: chrysops) e Tabanidae
(tabanus)
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
● Fidena: Grandes, escuras, antenas curtas, aparelho
bucal longo
● Chrysops: pequenas, asas manchadas amarela e
SUBORDEM NEMATOCERA
preta, aparelho bucal curto
● Antenas longas
● Tabanus: média, asas claras com pequenas
● Larvas com cabeça bem desenvolvida
manchas, antenas curtas
● Pupa nua, nascimento dos adultos através de fenda

dorsal em forma de T
Controle:
● Aparelho bucal picador sugador
● Evitar acesso de animais em áreas sombreadas e
● Asas manchadas (as vezes)
com coleções de água
● Reúne importantes vetores de doenças infecciosas
● Limpeza dos cursos d’água e drenagem de campos
e parasitárias
alagadiços
● Todas as fêmeas são hematófagas
● Aplicações de repelentes

● Psychodidae: mosquito palha, transmite


ANOTAÇÕES:
leishmanioses (espécie: Lutzomyia)
…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… ●Simulídeos: borrachudos, vetor de onchocerca
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… volvulus e onchocerca cervicalis (espécie: simulium)
Ceratopogonidae: mosquito pólvora ou maruins:
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ●

doenças da língua azul


………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Culicidae: pernilongos, vetores de malárias, dengue,

dirofilariose, elefantíase (espécie: anopheles,


…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… aedes,culex)
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
Família Simuliidae … …
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ● Parecem pequenas moscas
São hematófagos e transmitem a oncocercose nas
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… ●

américas e na áfrica.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Asas com nervuras frágeis

● Cor escura
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Aparelho picador sugador

…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ● Antena curta

● Probóscide curta e poderosa


…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… ● Causa dor e prurido

……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● picam em horas claras do dia

………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. Os ovos são postos sob vegetação que será


…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… submersa pela água de curso rápida ou sub pedras
molhadas
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Larvas aquáticas que possuem antenas e escovas
bucais
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Após 2-3 semanas elas tecem um casulo aberto e se

…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… transformam em pupa. Fazem sua fase larvária até L7.

Controle:
● Aplicação de inseticidas como temófos, permetrina Família Ceratopogonidae ……… N ……..
ou carbosulfan
● Controle biológico com aplicações de culturas de

Bacillus Thuringiensis, está bactérias produz uma


proteína tóxica para os dípteros por vías digestivas.

ANOTAÇÕES
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
Mosquito pólvora
…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ●

● Insetos pequenos, são conhecidos como maruins


…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… também
● Atacam no fim da tarde/início da noite, atacam em
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… grupos
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Aparelho bucal curto/robusto

● Asas com manchas


…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ● Antenas longas

…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… ● Suga a região inferior dos corpos

● Palpos longos
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Asas superpostas quando em repouso.

………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Abdome alongado, diferente do borrachudo

● Picadas intensas e dolorosas, com sensação de


…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ardência. Gra lesões cutâneas de caráter urticante,
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… eczematoso ou tuberculóide.
● Fêmeas hematofagas e transmitem filária.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Podem transmitir Onchocerca cervicalis para

………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. equídeos e asininos (verme com ligamento cervical)


que pode produzir fístulas e alopecia na região
…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… cervical e a opacificação do globo ocular.
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… Transmitem também a doença da língua azul em
ovinos, causa pelo Orbivirus.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… Além disso transmissão da virose oropouche para
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. humanas na amazônia
● Ovos postos em centenas e são envolvidos por uma
…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… massa gelatinosa.
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
Ciclo: as larvas são vermiformes e muito móveis, elas
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… acabam por enterrar-se para pupa. O ciclo completos
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. dura dua semanas em função da temperatura
As larvas duram até L4
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… Controle: utilização de bacilos e drenagem de áreas
úmidas, aplicação de repelentes e inseticidas
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
Família Psychodidae …………… …..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
● Corpo com pelos finos e pequeno ● Voos curtos e silenciosos, semelhantes a saltos
● Cabeça formando ângulo de 90º com eixo do tórax
● Asas com posição semi ereta Transmissão de leish é de caráter periódico pois com
● Pernas longas e delgadas regimes de chuvas o inseto não é ativo.
● Formas imaturas encontradas em solo úmido.

● Fêmea transmissor da leishmaniose

● Se criam em fezes de aves, cães, suínos, terrenos

baldios com despejo e matéria orgânica, lixões...

Ovos: ligeiramente recurvados e esbranquiçadas.


Encontrados em solos rico de matéria orgânica e
úmidos.
Larvas: corpo escurecido, cabeça bem delgada, três
segmentos torácicos e nove abdominais.
Pupas: composta por cefalotórax e um abdome de
nove segmentos.

Ciclo biológico: Lutzomyia intermedia: encontrada da paraíba até o


paraguai e argentina. Principal vetora do sudeste
Tem hábitos semi-domésticos invadindo casas e os
abrigos de animais. Transmite Leishmaniose
tegumentar cutânea pela leishmania infantum.

Lutzomyia longipalpis: Transmite a Leishmaniose


visceral causada pela Leish brasiliens
● Machos e fêmeas se alimentam de carboidrato
(fitófagos). Quando parasitada pela leishmania
aumenta Controle: inseticidas de ação residual, aplicados na
● Hematofagismo: reações alérgicas e picadas casas e anexos, poda de arvores, remoção de restos
dolorosas e transmissão de doenças. Transmitirem de vegetais, não construção das casas dos animais
doenças viróticas (febre dos três dias), bacterianas perto de lugares úmidos, recolhimento das fezes de
(febre oroya ou doença de Carrion ou Verruga aves.
peruana), protozoários (leishmania spp)

Leishmaniose Cutânea
Hemoglobina do sangue: a fêmea necessita para Também chamada de leishmaniose cutâneo-mucosa,
amadurecer sexualmente e produzir a cápsula dos espundia, úlcera de bauru ou ferida brava.
ovos. ● Os parasitos são inoculados pelo flebotimineos e

fagocitados por macrofogos de pele (histocitos)


transformam-se em amastigotas e permanecem no
Flebotomíneos interior dos vacúolos. Eles são refratarios à digestão
● Antenas longas: 16 artículos pelos macrofagos.
● Cabeça pequena e alongada fortemente refletida ● No individ não-mune, as lesões iniciais são do tipo
pra baix pápulo-vesicular, por vezes com linfangite e adenite
● Aparelho bucal picador-sugador curto satélite.
● Asas são lanceoladas coberta de peles com veias

atingindo sua margem. Multiplicação dos macrofagos a nivel de derme ferindo


● Asas em pé até em repouso a epiderme.
● Transmitem leishmanioses cutâneas e viscerais pela

Lutzomyia
● Femeas hematófags mas também se alimentam de Leishmaniose Visceral
sucos vegetais como os machos. Leishamnia vai se viscerar e multiplicar-se nos
● A fecundação pode dar-se antes ou depois de u m macrofagos dos orgãos internos e danificar o tecido
repasto sanguíneo. dos indivíduos.
Para amadurecerem os folículos ovarianos e requerem ● Os cães são os principais reservatórios da doença.
ao mesmo um repasto de sangue. Os mesmos apresentam unhas longas, diarréia e
● Atividade crepuscular ou noturna. caquexia.
● Durante o dia ficam abrigados em lugares frescos

como os ocos de árvores, bambus, tocas de animais, ANOTAÇÕES


galinheiros, currais, depósitos de material, etc…
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Família Culicidae …… ………
● Sem ocelos
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Antena com 15 a 16 segmentos

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Pernas longas

● Conhecidos como mosquitos


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Fêmeas hematófagas e machos fitófagos

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Fêmeas colocam seus ovos em lugares úmidos ou

aquáticos.
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Há 4 estágios larvais e um estádio pupal, ambos

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… aquáticos.
● Há 3 subfamílias: Anophelinae, Culicinae e
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Toxorhyncinae
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Transmitem dirofilariose

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Alimentação: machos e fêmeas de sucos vegetais


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ricos em carboidratos necessários para o
metabolismo energético, porém as fêmeas também
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… são hematófagas pois dependem do sangue para que
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ocorra o processo de maturação dos ovos.

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Postura: Os Anopheles fazem a postura em grandes


…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… coleções de água parada, ou com leve correnteza ou
em água colhidas de bromélias. Ovos não são
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. resistentes à dessecação. São postos isoladamente na
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… superfície da água e apresentam flutuadores laterais

..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. Os Aedes realizam a postura na superfície de paredes


…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… de recipientes que contenham água limpa, como em
barris, potes, vasos… Ovos postos isoladamente mas
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. não apresentam flutuadores.
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…
Do Culex são colocados em posição vertical, formando
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… uma jangada capazes de flutuar.
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Larvas: encontradas na água ainda que possam viver
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. em um ambiente úmido. Há 4 estágios larvais e elas se
alimentam de microorganismos e pequenos
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… invertebrados que fazem parte do zooplâncton.
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ANOPHELINE
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Adultos com escamas abundante

● Probóscida bem desenvolvida e pelos retos


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Olhos grandes

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Antenas plumosas nos machos

● Ovos providos de flutuadores e postos isoladamente


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Larvas sem sifão respiratório

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Larvas horizontais na superfície da água

● Pupas com tromba respiratória e forma cônica curta


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. e de abertura larga
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Perpendicular à superfície

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Anopheles darlingi: vetor da malária, bem apta a


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. grande coleção de água limpa e iluminada.

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Ciclo biológico:


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. Ocorre nos criadouros com lagoas, rios, lagos e
represas, ou seja, grandes coleções de água com
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… pouca correnteza, nas quais desenvolvem os estágios
imaturas.
Importância: veiculador da malárias Transmite febre amarela e a dengue, A alta
densidade vetorial é estimulada pelo imenso número
Controle: proteção individual contra os vetores como
de criadouros devido o reflexo do crescimento
uso de mosquiteiros, inseticidas ao redor da residência
desordenado da cidade e descaso com a educação
e conscientização individual.
sanitária e ambiental, associado a altas temperaturas,
umidade elevada e períodos fortes de chuvas.
CULICINAE
Controle: Eliminação dos criadouros, manter
● Ovos desprovidos de flutuadores e postos isolados
hermeticamente fechadas caixas d'água, tonéis e
ou em jangadas
barris, manter garrafas para baixo, manter lixo em
● Larvas do sifão respiratório
local apropriado, não deixar água acumulada e
● Dispõem-se perpendicularmente obliquamente na
outros…. Além de controle biológico com Bacillus
superfície líquida, permanecendo com o corpo
Thuringiensis também é utilizado no controle de larvas
mergulhado
● Pupa com tromba respiratória em forma tubulosa

● Fêmeas com papo curtos de comprimento menor do ………………………………………………………………………………...


que a proboscis, já dos machos são longos
● Quando em repouso, esses mosquitos ficam com o
…………………………………………………………………………………
corpo paralela à superfície. ………………………………………………………………………………...
Culex …………………………………………………………………………………
● Coloração marrom ………………………………………………………………………………...
● Fêmeas com papos curtas e antenas com pouca

cerva, macho ao contrário …………………………………………………………………………………


● Hábitos noturnos ………………………………………………………………………………...
● Fêmeas depositam seus ovos em água estagnada

pura ou impura nas mediações dos domicílios. …………………………………………………………………………………


● Ovos postos verticalmente e aglutinados formando ………………………………………………………………………………...
uma jangada
● Encontrados em dormitórios sobre o teto, móveis e
…………………………………………………………………………………
roupas. ………………………………………………………………………………...
● Larvas com sifão respiratório com cerdas.

● Quando em repouso posição oblíqua em relação à


…………………………………………………………………………………
linha d’água. ………………………………………………………………………………...
Transmite Wuchereria rancrifi que gera elefantíase. …………………………………………………………………………………
Algumas espécies transmitem encefalite equina ………………………………………………………………………………...
Controle: Inseticidas químicos, controle biológico com …………………………………………………………………………………
a utilização de bactérias Bacillus.. ………………………………………………………………………………...
…………………………………………………………………………………
AEDES ………………………………………………………………………………...
● Fêmeas com antenas de pouca cerdas e machos

com muitas …………………………………………………………………………………


● Larvas com sifão respiratório curto e um tufo de ………………………………………………………………………………...
cerdas no mesmo.
● A. aegypti são urbanos e A. albopictus silvestre são
…………………………………………………………………………………
rural ………………………………………………………………………………...
● Transmissor da dengue.
…………………………………………………………………………………
Ciclo biológico: Após a cópula as fêmeas necessitam ………………………………………………………………………………...
fazer repastos sanguíneos para a maturação dos
ovos. Os ovos são depositados separadamente em …………………………………………………………………………………
vários lotes, postos em intervalos de 1 ou mais dias. ………………………………………………………………………………...
Resistem à dessecação por vários meses.
…………………………………………………………………………………
As larvas se alimentam de microorganismos contidos ………………………………………………………………………………...
na água e têm postura perpendicular à superfície da
água. …………………………………………………………………………………
São fototróficas negativas, preferem locais escuros. ………………………………………………………………………………...
…………………………………………………………………………………
Carrapatos
2. Par de quelíceras: apêndices altamente
esclerotizados que ajudam a cortar e perfurar
a pele
3. Hipostômio: estrutura da parte inferior da
Classificação - taxonomia
base do capítulo que possui uma fileira de
●Reino: Animalia dentes direcionados para trás e tem como
● Filo: Arthropoda
função manter o carrapato aderido.
- Subfilo: Chelicerata ● Idiossoma: região posterior do corpo (tórax e

● Classe: Arachnida
abdome)
Ordem: Acari
- Subordem: Ixodides Órgão de Haller: órgão sensorial localizado abaixo do
● Famílias: Ixodidae (família de maior número e mais
primeiro par de patas que possui quimiorreceptores
importante - carrapato duro), Argasidae (carrapato que captam a liberação de CO2 e temperatura do
mole), Nuttalliellidae (apenas 1 espécie e não é hospedeiro para facilitar a localização do hospedeiro
presente no brasil) com a ajuda dos palpos.

Características gerais
Fases de vida
São ectoparasitas obrigatórios, hematófagos, causam
vários prejuízos ao hospedeiro como dano mecânico
(lesão no couro), espoliação sanguínea (anemia),
irritação, inflamação, transmissão de agentes
patogênicos, baixa de fertilidade e sua saliva pode
causar toxicoses e paralisia. Além dos danos físicos
ao animal também há danos econômicos com gastos
de acaricidas.
Eles se aderem firmemente ao hospedeiro, tem um
período longo de repasto sanguíneo e regurgitam
durante o repasto, tem um longo tempo de vida, um
rápido aumento populacional e realizam transmissão
transovariana (transmissão para todos os ovos da
fêmea) e transestadual (transmissão na fase de
ninfa). Assim, fazendo deles um potencial vetor de
doenças.

Morfologia

● larva: tem 3 pares de patas e não possui aparelho


reprodutor por ser a fase imatura do carrapato
● ninfa: possui quatro pares de patas e não possuem

órgão reprodutor
● adulto: onde ocorre a diferenciação sexual e a

copulação.

Respiração
As larvas respiram pelo tegumento já as ninfas e
adultos possuem um par de estigmas (espiráculos
respiratórios) que levam a um complexo de traqueias
através da placa estigmal .

Ciclo biológico
Podem ser monoxeno (utiliza apenas 1 hospedeiro
● Gnatossoma: aparelho bucal para completar seu ciclo) fêmeas postam os ovos no
1. Par de palpos: órgãos sensoriais ambiente e desses ovos eclodem as larvas que
identificam seu hospedeiro e sobem no hospedeiro
para se alimentar. Quando se fixa no hospedeiro, ela
fica permanentemente ali, realizando a mudança sem ● Conhecido como carrapato do boi, porém pode ser
sair do hospedeiro. Indo ao chão apenas para liberar encontrado em cavalos, cães e homem.
os ovos. ● Possui um ciclo monoxeno

Podem ser também heteroxenos (utiliza mais de um ● Fase adulta em 21 anos

hospedeiro para completar seu ciclo), do ovo eclode a ● São carrapatos duros, tem o formato hexagonal da

larva e ela vai procurar um hospedeiro para se base do gnatossoma, tem o hipotômio curto e não
alimentar, a muda da larva pra ninfa não ocorre sobre possuem festões no idiossoma.
o hospedeiro, ela se solta do hospedeiro e realiza a
muda no ambiente,a ninfa volta para outro hospedeiro Transmissão de patógenos:
para continuar seu desenvolvimento. Quando adulto 1. Anaplasma marginale - anaplasma-
vai ao ambiente novamente para fazer a cópula. Maior transmissão transaariano e transestadial
possibilidade de transmissão de patógenos. 2. Babesia bovis e babesia bigemina - babesiose
- transmissão transaariano e transestadial
Coleta e identificação das espécies Eles podem transmitir os três patogênicos juntos e isso
Pode ser por coleta manual, arraste de flanela branca, se o nome de tristeza parasitária bovina, causa
armadilha de CO2 (gelo seco ou carbonato + ácido anemia e morte por destruir as hemácias do animal .
lático) e a identificação é através de sua morfologia e
hospedeiro

FAMÍLIA IXODIDAE …………………………… …………..

Controle:
● Carrapaticidas (pulverização, banho de imersão,

aplicação dorsal, injetável). É importante o uso de


carrapatograma para que não ocorra o uso
desnecessário e tornar os carrapatos resistentes.
● Vacinas

● Feromônios associados a substâncias tóxicas

● Possui 13 gêneros ● Rotação de pastagem

● Presença do escudo dorsal (carrapato duro) - nas ● Controle biológico

fêmeas o escuto é incompleto para expandir o ● Gramínea com poder repelente (capim-gordura

idiossoma na hora da alimentação para a produção capim-elefante)


de ovos e machos completos.
Raças resistentes - zebuínos são mais do que os
● Acasalamento sobre o hospedeiro
taurinos
● Femea orre após a postura de ovosss

● Corpo achatado dorso-ventralmente

● Aparelho bucal projetado para frente e visível


Rhipicephalus sanguineus -------------------------------
quando observado de cima.
● Espiráculos após o 4 par de patas
● Carrapato vermelho do cão, mas também
encontrado em outros mamíferos
● Sobem muros e paredes, abrigando-se em frestas.
Espécies
Rhipicephalus (boophilus) microplus: parasita São cosmopolita
● Ciclo heteroxeno (três hospedeiros)
principalmente bovinos
● São carrapatos duro, base do gnatossoma
Rhipicephalus sanguineus: parasita principalmente
cães hexagonal e hipostômio curto e diferente do microplus,
Dermacentor nitens: parasita principalmente equídeos o sanguíneos possui festões
Amblyomma cajennense / Amblyomma sculptum:
baixa especificidade mas parasita geralmente Transmissão de patógenos
equídeos. 1. Babesia canis
2. Ehrlichia canis
Rhipicephalus (Boophilus) microplus ------------------ 3. Hepatozoon canis
● Vários estágios ninfais
Controle ● Alimentação rápida

● Carrapaticidas: banho, injetável, uso oral, coleiras, ● Aparelho bucal ventral, não visível de cima

pour-on ● Dimorfismo sexual visto apenas com lupa

● Limpeza do ambiente: forros e canis com ● Placas espiraculares pequenas localizadas entre

carrapaticidas ou vassoura de fogo coxa 3 e 4

Amblyomma Cajennense (amblyomma sculptum)--- Espécies:


● Carrapato estrela, carrapato do cavalo, carrapato
Argas miniatus: parasita de galinhas
pólvora Ornithodoros rostratus: parasita mamíferos
● Baixa especificidade e hospedeiro
Octobius megnini: pavilhão auricular de mamíferos
● Ciclo heteroxeno ( 3 hospedeiros)

● Larvas (março - julho), ninfas (julho - novembro),

adulto (novembro a março). Argas miniatus ---------------------------------------


● Carrapatos duros, aparelho bucal longo que gera ● Parasitos de galinhas e hábitos nidícula e noturno.
picadas doloridas e possui festões ● Postura de 100 a 150 ovos por vez.

● Possui até 5 estágios ninfais.

Transmissão de patógeno
1. Babesiose equina Transmissão de patógenos e doenças
2. Febre maculosa 1. Borrelia anserina - borreliose aviária
2. Paralisia dos pintos
Dermacentor (Anocentor) nitens -------------------
● Carrapato da orelha do equino, somente.
●Parasita principalmente equinos: cavalo, mula e Ornithodoros rostratus ------------------------------
asnos. ● Carrapato do chão com hábitos noturnos, parasita
● Encontrados no pavilhão auricular e divertículo nasal. mamíferos em geral.
● Exclusivo do novo mundo. ● Picada dolorosa causando lesões

● Ciclo monoxeno. ● Postura de 120 a 180 ovos por vez

● Carrapato duro, base do capítulo retangular, palpo ● Possui até 5-6 estágios ninfais

curto e largo, tem placas espiraculares em formato de


dial de telefone.
Octobius megnini -------------------------------------
Transmissão de patógenos ● Carrapato espinhoso da orelha, encontrado no norte
1. Babesia equi do brasil.
2. Babesia caballi ● Mais encontrado em bovinos e equinos.

● Corpo parece violino.

Controle ●Larva e ninfa parasitas e o adulto não parasita (são

● Carrapaticidas: pulverização, banho de imersão,


encontrados em galhos e tronco de árvores).
aplicação dorsal, injetável ● Dois estágios ninfais.

● Feromônios associados a substâncias tóxicas

● Rotação de pastagem
Danos:
● Controle biológico: ainda em estudo..
1. Causam otite, meningite e paralisia.
● Gramínea com poder repelente (capim-gordura

capim-elefante)
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
FAMÍLIA ARGASIDAE ……………………………………… ………….. ………………………………………………….………………………………………………….
● Carrapatos moles (não possuem escudo dorsal) ………………………………………………….………………………………………………….
● Superfície texturizada ………………………………………………….………………………………………………….
● Vivem em ninhos e tocas do hospedeiro ………………………………………………….………………………………………………….
● Faem diversas posturas intercaladas com pequenas
………………………………………………….………………………………………………….
quantidade de ovos - a fêmea não morre após a
………………………………………………….………………………………………………….
postura
● Acasalamento fora do hospedeiro
Introdução à helmintologia
Os vermes se alimentam de sangue e as
escamas/tegumento espesso servem além da fixação,
causar lesões para se alimentarem do sangue
oriundo. Na maioria das vezes o verme não se
Filo Platyhelminthes
alimenta do sangue todo então pode ocorrer presença
de sangue nas fezes.

São vermes achatados dorso-ventralmente e com


simetria bilateral. São heteroxenos..
● Classes importantes: Trematoda e Cestoda.

Classe trematoda
Corpo não-segmentado, possui ventosas e forma
típica de folha.

Ordem digenea
● Tem dois hospedeiros, um intermediário (moluscos) e

um definitivo.
● Reprodução assexuada (acontece no organismo do

hospedeiro intermediário) e sexuada,(organismo do


hospedeiro definitivo)
● Tem duas ventosas, uma oral e outra ventral Ovo
● Maioria são hermafroditas ou com dois sexos O ovo é acastanhado com casca espessa onde há
separados. um opérculo para eclodir o miracídio (larva que está
● Seu estágio evolutivo é ovo, miracídio, esporocisto, dentro do mesmo), ele é eliminado com as fezes dos
rédea, cercária e metacercária. ruminantes. O embrionamento faz-se no meio
● Famílias de maior importância: Schistosomatidae, aquático e dura 10-20 dias.
Fasciolidae, Paramphistomidae e Dicrocoeliidae.. - O miracídio invade o corpo do caramuja e
transforma-se em esporocisto, e dentro dos
Fasciolose (baratinha do fígado) …………………... mesmos forma-se várias rédias. Dentro de
Família: Fasciolidae cada rédeas surgem massas celulares que
Espécie: fasciola hepática. darão origem aos próximos elementos do
Os ovinos têm o quadro clínico mais grave apesar ciclo, as cercárias. As cercárias saem do corpo
de ser mais abundante em ruminantes. Pode do caramujo e transformam-se em
parasitar equinos, suínos e humanos também. metacercárias.

Morfologia: Corpo mede 20 a 30 mm de comprimento


e 15mm de largura, tegumento com escamas, corpo
largo na parte anterior e estreito na posterior. Possui
também uma ventosa oral situada em um
prolongamento cônico (cone cefálico) na parte
anterior do corpo e seu tubo digestório é incompleto
(não tem ânus). São hermafroditas.
Importância: Zoonose acidental e é uma das mais
importantes doenças de ruminantes domésticos no
mundo, causando prejuízos econômicos para
pecuaristas.
Caramujo
O caramujo da fasciolose pertence ao gênero
Lymnaea e tem em torno de 5 a 10 mm de
comprimento da concha. Vive tipicamente em áreas
alagadiços e margens de água de curso lento.

Os bebedouros podem ser reservatórios desse


Distribuição geográfica
caramujo, além de pisoteamento dos animais em
É cosmopolita, encontrada em quase todos os países
épocas de chuvas, passagem de trator no curral
do mundo, em áreas úmidas, alagadas ou sujeitas a
que deixam valas no solo que também podem
inundações periódicas. Eles são parasitas de ovinos,
abrigar.
bovinos, caprinos e mais raramente em seres
humanos.
Ciclo biológico
1. O ovo sai junto com as fezes do hospedeiro
Patogenia
definitivo (o animal de produção). Os ovos
Fasciolose é um processo inflamatório crônico do
chegam à coleção de água onde eclodem os
fígado e ductos biliares, a gravidade da infecção
miracídios. O miracídio penetra nos
depende da espécie de hospedeiro, da fase do
caramujos (lymnaea) e se transforma em
parasito no hospedeiro.
esporocisto que da origem de 5 a 8 rédeas.
- Fase 1 - migração parasitária: gera
2. As rédias dão origem às cercárias ou podem hemorragias e formação de lesões que podem
dar origem de rédias da segunda geração evoluir para necrose - fase mais crítica.
(pois em período de seca não é favorável - Fase 2 - presença do adulto nos canais
liberar as cercárias, então retarda a liberação). biliares: gera dilatação dos canais biliares e
neoformação dos canalículos biliares,
3. As cercárias saem do corpo do caramujo, vão formação de nódulos e, às vezes, grave reação
para vegetação e dão origem às fibrosa do parênquima hepático. Há também
metacercárias que são ingeridas pelos calculose. Isso pode provocar cirrose e
hospedeiros definitivos. insuficiência hepática.

Quando ingeridas pelos hospedeiras, elas chegam até Sintomatologia


o duodeno no hospedeiro onde abandonam a - Fase 1: aumento doloroso do fígado, diarréia,
cápsula e cai na cavidade peritoneal, logo, vão para anemia, febre, mal-estar, dor no hipocôndrio
o fígado por quimiotropismo, atravessando a direito e eosinofilia sanguínea (duração de 3 a
cápsula hepática, adentrando o parênquima hepático 4 meses)
até o ducto biliares onde se desenvolvem os adultos. - Fase 2: Quadro clínico benigno ou
Algumas cercárias se perdem no caminho e chegam assintomático (eosinofilia diminuída). Em casos
até os pulmões ou continuam na cavidade peritoneal. mais graves gera dor abdominal, constipação,
anorexia, dispepsia, febre baixa,
hepatoesplenomegalia e emagrecimento,
urticária e anemia.
Uma longa história clínica pode surgir colecistite
(inflamação da vesícula biliar), angiocolite
(inflamação das vias biliares), calculose ou outros
quadros digestivos crônicos. A evacuação é pouco
frequente ou constipação intestinal.
- Aparece icterícia quando se instala uma
colelitíase obstrutiva(formação de cálculos nos
ductos biliares).

Diagnóstico
● Exame patológico de fezes e bile

● Para humanos: intradermorreação com antígenos

de fasciolose hepática e outros testes de


imunodiagnóstico.

Epidemiologia - fatores predisponentes


● Criação extensiva de ovinos e bovinos;

● Longevidade dos ovos e das metacercárias;

● Grande produção de ovos;

● Presença do hospedeiro intermediário nos pastos;


Ciclo biológico: similar ao de fasciola hepatica
● Plantação de agriã ema árrasenemics;
Ciclo evolutivo: no hospedeiro definitivo ocorre
● Beber água de córrego em regiões endêmicas;
totalmente no trato digestivo.
● Temperaturas e presença de luz solar;
Patogenia:
● Alternância de umidade/seca;
- Fase intestinal: erosões na mucosa intestinal -
● Áreas úmidas, fontes, canais de irrigação e água
edema, hemorragia e ulceração.
corrente lenta.;
- Fase adulta: comensais
● Uso irregular de anti-helmínticos em doses

ineficientes: resistência.
Sintomatologia:
Diarréia, anorexia, anemia, edema, intermaxilar, pele
Medidas de controle:
seca… Às vezes ocorre hemorragia retal e mortalidade
1. Evitar disseminação entre os animais:
até 90%
aplicação de anti-helmínticos
2. Eliminar a fonte de infecção: drenagem das
Tratamento
áreas úmidas, usando mosquicidas e controle
Na forma imatura: rafoxanida, niclofolan
biológico
Na forma adulta: oxiclozanida
3. Cultivo de agriões em águas
Controle: impedir o acesso dos animais às fontes
não-contaminadas por fezes de animais
naturais de água e aplicação de mosquicidas ou
4. Profilaxia individual (humana): não ingerir
remoção manual dos mesmos
agriões crus sem lavagem e nem ingerir água
que não seja potável.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Família Paramphistomidae …………………………………... ………………………………………………….………………………………………………….
Espécie: Paramphistomum Cervi
………………………………………………….………………………………………………….
Seu formato é diferenciado, são cônicos e não
achatados, tem cerca de 1cm de comprimento.
………………………………………………….………………………………………………….
- Há um poro genital no terço anterior do ………………………………………………….………………………………………………….
corpo. ………………………………………………….………………………………………………….
- Ventosa genital ausente e ventosa ventral na ………………………………………………….………………………………………………….
região posterior do corpo.
………………………………………………….………………………………………………….
Parasito de duodeno na fase jovem e adulto o
………………………………………………….………………………………………………….
estômago (rúmen e retículo) do animal. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Hospedeiro definitivo: bovinos, bubalinos, ovinos, ………………………………………………….………………………………………………….
caprinos, búfalos e cervídeos
………………………………………………….………………………………………………….
Hospedeiro intermediário: moluscos dos gêneros
Planorbis, Bulinus e Biomphalaria.
Família Dicrocoeliidae Patogenia
Gera o espessamento e endurecimento dos canais
pancreáticos. Pode gerar caquexia.
Espécie: Eurytrema coelomaticum e eurytrema
As lesões no pâncreas são decorrentes do processo
pancreaticum ………………… ………
inflamatório crônico dos canais - pancreatite crônica.
● Ventosa oral subterminal. ● Não há relatos de mortalidade.

● Poro genital anterior à bifurcação do tubo digestivo

● 10 a 13 mm de comprimento.
Diagnóstico
● São hematófagos
Exame de fezes por método de sedimentação e
● Ruminantes
necropsia

Epidemiologia - controle
Semelhante ao da fasciola, combater os caramujos,
retirar animais infectados das pastagens, tratamento
com anti-helmínticos .

Espécie: Platynosomum fastosum ……………… …


● 4 a 8mm de comprimento
● corpo alongado
● Acomete felinos

● Hermafroditas

Hospedeiros definitivos: bovinos,búfalos, ovinos, ● Ventosa oral e ventral

caprinos, suínos e homem.


Hospedeiros intermediários: moluscos terrestres do
gênero Bradybaena (1) e artrópodes (2) (formigas e
gafanhotos) - o ciclo acontece em terra firme, assim
não há necessidade de acúmulos de águas.

Ciclo evolutivo:
1. O molusco ingere ovos, ocorre a eclosão do
miracídio. Em seguida gera o esporocisto I e II
e do esporocisto surge a cercária que sai do
corpo do caramujo e se adere a vegetação.
Hospedeiros definitivos: felinos domésticos e silvestre
Quando aderidos à vegetação ocorre a ingestão
dos artrópodes. Hospedeiros intermediários: moluscos (1), crustáceos
2. No corpo dos artrópodes se transformam em (2) e lagartos (3).
metacercárias e quando os hospedeiros
definitivos ingerirem esses insetos O ovo é dotado do opérculo com cor castanha escura
acidentalmente, adquirem o verme adultos e é encontrado nas fezes de gatos e felinos
que atravessam a parede do intestino e silvestres.
chegam a cavidade peritoneal no qual
invadem o pâncreas e os ductos
pancreáticos.
3. Ocorre a eliminação dos ovos nas fezes do
animal e recomeça o ciclo.
4.

Ciclo evolutivo
1. O molusco ingere o ovo e eclode o miracídio,
em seguida o esporocisto que dão origem às
cercárias.
Eurytrema coelomaticum As cercárias aderem a vegetação ou ficam
presentes no solo.
2. Logo, o tatuzinho bola ingere a cercária e
dentro do corpo do crustáceo formam as Família Taeniidae
metacercárias.
Espécies: Echinococcus granulosus, taenia pisiformis,
3. O lagarto ou lagartixa ingere o tatuzinho e o
taenia hydatigena, taenia ovis e taenia multiceps
gato ingere a lagartixa, assim, o animal passa
(hospedeiros definitivos - cães) e taenia taeniformis
a ter os adultos nos canais biliares.
(hospedeiro definitivo - gatos)
Patogenia
Cirrose e icterícia Pro hospedeiro definitivo ter acesso dos cestódeos
ele tem que devorar o tecido dos mamíferos
Sintomatologia
intermediários com cisto hidático.
Diarréia, anemias, vômitos e morte
Tratamento praziquantel e nitroscanato
Espécie Echinococcus granulosus …………… ……..
Adulto: são hermafroditas, com ventosas (4) e uma
coroa de gancho no escólex para manter-se fixo no
intestino.
Doenças: hidatidose (homem, ovinos e outros
herbívoros) e equinococose (cães).

Ciclo:
1. O verme adulto se abriga no intestino
delgado dos cães, os vermes adultos liberam
as partes dos corpos dele (proglotes) que
estão com ovos e são eliminadas com a fezes
do cachorro, assim, contaminando o ambiente.
2. Em seguida, o hospedeiro intermediário
ingere acidentalmente os ovos que
atravessam a parede intestinal e caem na
corrente sanguínea.
3. As oncosferas (larvas) alojam-se nos tecidos
e desenvolvem-se em cistos hidáticos (que
tatuzinho bola
contém o escólex). Os cistos são mais
frequentes nos pulmões e fígado dos
hospedeiros intermediários
4. Em seguida, o cão se alimenta de tecidos com
Classe Cestoda cistos e no duodeno cada larva dará origem a
um verme adulto.
● Corpo achatado, em forma de fita
5. O verme adulto em 2 meses está eliminando
● Parasitos segmentados
os ovos e infectando pastagem.
● Corpo dividido em 3 regiões: escólex (cabeça), colo

(pescoço) e estróbilo (é composto por segmentos


chamados proglotes).
● Não possuem aparelhos digestivos, assim ficam com

dependência metabólica em relação ao hospedeiro.

Habitat: na forma adulta ficam o tubo digestivo do


hospedeiro definitivo e na forma larvária nos tecidos
diversos dos hospedeiros intermediários
Profilaxia
Transmissão Manejo adequado dos ovinos, impedir o fornecimento
Em crianças - pelos dos cães estão repletos de ovos. de vísceras de ovinos para cães, incinerar vísceras
Em cães, o mesmo deve comer as vísceras do com cisto hidático, eliminar cães errantes,
hospedeiro intermediário em que o cisto está presente, tratamento dos cães com praziquantel ou arecolina
se não comer, não terá a verminose. e educação sanitária da população .

Patogenia Tratamento (hidatidose)


No intestino do cachorro é assintomático (h.d), e a É cirúrgico (animais) ou medicamentoso com
patogenicidade varia com o número de cistos e sítio albendazole (humanos)
de desenvolvimento (h.i).

Alterações - cisto: Taenia pisiformis ……………………………………………………...


- Ação mecânica: pressão exercida pelo cisto ● Escólex quadrangular, rosto com duas coroas e
no tecido, sensação de peso ou dor. Quando o ganchos em forma de espinho e 4 ventosas circulares.
cisto se armazena no fígado gera ascite, ● Habitat: adultos no intestino delgado dos cães e

perturbação do fluxo biliar, perda de apetite, larvas (cysticercus pisiformis) no fígado e cavidade
ruminação alterada, diarreia e emagrecimento. peritoneal de coelhos e roedores.
Já, no pulmão gera dificuldades respiratórias
(tosse sibilante, respiração alterada, dispneia e Ciclo:
febre). Em casos de ruptura tem a eliminação 1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes
dos escólex no catarro (hidatoptise) ou do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro
retenção e formação de novos cistos. intermediário, atravessando a parede
- Reação alérgica: antígenos do cisto intestinal e caindo na corrente sanguínea.
aumentam os níveis de IgE. 2. As oncosferas alojam-se no fígado,
- Rompimento dos cistos: ocorre o choque transformam-se em larvas móveis e daí
anafilático - liberação de altas doses de migram para cavidade peritoneal onde
antígenos. A liberação de fragmentos do cisto originam cysticercus pisiformis.
gera um cisto secundário e produção de 3. O cão se alimenta dos tecidos contendo
embolia, sobretudo no pulmão. cysticercus e no duodeno os cysticercus
desenvolvem-se em vermes adultos, depois
Medida: jamais fornecer carcaças frescas de animais de 60 a 70 dias o cachorro libera os ovos pelas
para o cão se alimentar. Em casos de carcaça fezes e reinicia o ciclo.
infectada deve haver a incineração
Quadro clínico:
Quando tem poucos adultos é sem sintomas, com
Diagnóstico carga parasitária alta pode ocorrer a obstrução e
1. Clinico: pouco utilizado pois sintomas são perfuração intestinal, apetite depravado,
poucos apreciáveis nos cães. arrastamento do anus no solo, ato de esfregar o
2. Laboratorial: exame de fezes dos cães focinho em objetos.
(impreciso), necropsia de cães em áreas Em casos graves: distúrbios nervosos, ataques
endémicas epileptiformes e até sintomas semelhantes aos da
raiva.
Hidatidose humana: Detecção de imagens (pode Quadro clínico em coelhos: caquexia e morte
haver confusão com outros processos tumorais),
reações imunológicas, exames microscópicos do Diagnóstico (teníase)
escarro ou urina, hemograma, laparoscopia. 1. Clínico: sinais e sintomas.
>> Hidatidose (presença das larvas nos h.i) << 2. Laboratorial: exame de fezes dos cães e
avaliação das carcaças de hospedeiros
intermediários - presença de cisticercos na
Epidemiologia:
cavidade peritoneal.
● Ovinos e cães de pastoreio, os ovinos apresentam a

mais alta prevalência de cistos férteis


Taenia hydatigena ………………………………………………………... Taenia ovis …………………… …………
●Escólex reniforme, colo curto, coro de ganchos e ● Escólex com coroa de ganchos e 4 ventosas, mede
ventosas salientes. Pode atingir 4 cm de diâmetro. cerca de 2cm.
● Habitat: presente no id de cães e larvas (cysticercus
●Habitat: adultos no id dos cães e larvas (cysticercus
tenuicollis) localizado no fígado e cavidade ovis) tem afinidade de musculatura esquelética e
peritoneal de ruminantes (ovinos, bovinos e caprinos) cardíaca de ruminantes. Podem se localizar na pleura
e de suínos. Podem se localizar no pericário, pleuras e do diafragma
musculaturas.

Ciclo:
1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes
do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro
intermediário, atravessando a parede
intestinal e caindo na corrente sanguínea.
2. As oncosferas alojam-se no fígado,
transformam-se em larvas móveis e daí
migram para cavidade peritoneal, onde
originam cysticercus tenuicollis.
3. O cão se alimenta dos tecidos contendo
cysticercus e no duodeno os cysticercus
desenvolvem-se em vermes adultos, depois
de 60 a 70 dias o cachorro libera os ovos pelas
fezes e reinicia o ciclo.

Quadro clínico
● Carga baixa: não tem sintomas.

● Carga alta: obstrução e perfuração intestinal,

apetite depravado, arrastamento do anus no solo,


Ciclo:
ato de esfregar o focinho em objetos.
1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes
● Em ovinos: hepatite cisticercose
do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro
intermediário, atravessando a parede
Diagnóstico
intestinal e caindo na corrente sanguínea.
1. Clínico - sinais e sintomas (pode-se observar
2. As oncosferas alojam-se no fígado,
emaranhados de proglotes no anus).
transformam-se em larvas móveis e daí
2. Laboratorial - exames de fezes e avaliação
migram para cavidade peritoneal, onde
da carcaça de hospedeiros intermediários
originam cysticercus ovis.
(presença de cisticercos)
3. O cão se alimenta dos tecidos contendo
cysticercus e no duodeno os cysticercus
Epidemiologia
desenvolvem-se em vermes adultos, depois
● Ovinos e cães de pastoreio, demais ruminantes e
de 50 dias o cachorro libera os ovos pelas
fezes de cães.
fezes e reinicia o ciclo.

Profilaxia
Quadro clínico
● Manejo adequado de ovinos e demais ruminantes
Em cais: sem sintomas aparentes
● Impedir o fornecimento de vísceras de ruminantes
Em ovinos e caprinos: sem sinais parentais. Os animais
para cães
toleram bem a presença das larvas
● Eliminar cães errantes

● Tratamentos de cães com praziquantel


Profilaxia
● Dar banho frequente nos cães infectados para
Manejo adequado de ovinos e caprinos, impedir o
eliminar proglotes no pelo.
fornecimento de carne de ovinos e caprinos para cães
tratamento dos cães com praziquantel e banho em
cães infectados.
Taenia multiceps …………… ………………… ●Educação sanitária da população humana -
●Escólex piriformes, dupla coroa de ganchos e cenurose.
ventosas salientes. Verme chega a 1m de comprimento
Taenia taeniaeformis … …
As larvas (coenurus cerebrais) estão presentes no ● Escólex cilíndrico com ventosas arredondadas e
encéfalo de ruminantes (ovinos, bovinos caprinos, muito salientes e coro dupla com fileira de ganchos.
equino, suínos e eventualmente coelhos e seres Mede 15 a 60 cm
humanos). Pode haver localização ectópica (globo ● Habitat: adultos intestino delgado dos gatos

ocular). Larvas ( cysticercus fasciolaris - chamado de


estrobilocerco): fígado e cavidade abdominal de
Quando o cachorro ingere o coenurus cerebralis ele ratos e de morcegos.
pode ter mais de um verme, não apenas um como
as outras tênias Ciclo biológico:

Ciclo biológico:

Quadro clínico
Em gatos: poucos adultos não geram sintomas, uma
Síndrome clínica: cenurose
carga alta pode haver diarreia/constipação
● Poucos cenuros: começa a andar em círculos e
intestinal, apatia. Em casos graves convulsões,
defeitos visuais (estrabismo convergente e
ataques epileptiformes e até óbito
divergente).
● Muitos cenuros: alterações da postura, paraplegia,
Em morcegos e ratos é inaparente.
morte após ataque epileptiforme ou cerebral.
Diagnóstico (teníase)
Diagnóstico 1. Clínico: sinais e sintomas e proglotes nas fezes
1. Clínico: Pouco utilizado, sintomas pouco dos gatos.
apreciáveis nos cães. 2. Laboratorial: exame de fezes do gato.
2. Laboratorial: exame de fezes dos cães e
necrópsia Profilaxia:
● Tratamento dos gatos (praziquantel, mebendazol,
Cenurose: clínico (sinais e sintomas) e laboratorial
(necropsia de animais suspeitos) diclorofeno…).
● Incinerar as fezes de gatos para destruição dos

Epidemiologia proglotes.
● Eliminar ratos.
● Ovinos e cães pastoreio, demais ruminantes e fezes

de cães
………………………………………………….………………………………………………….
Profilaxia: ………………………………………………….………………………………………………….
● Manejar adequadamente os ovinos e os demais
………………………………………………….………………………………………………….
ruminantes.
………………………………………………….………………………………………………….
● Impedir o fornecimento de encéfalos de ruminantes

para cães. ………………………………………………….………………………………………………….


● Incinerar o encéfalo. ………………………………………………….………………………………………………….
● Eliminar cães errantes ………………………………………………….………………………………………………….
● Tratamento de cães com praziquantel
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………
Formas larvais de cestoda
Classe cestoda
● Segmentado
● Não possuem tubo digestivo - absorção pelo

tegumento
● Hermafroditas: cada proglote contém os órgãos

sexuais - maturação ao longo do estróbilo.


● Fertilização - auto-fertilização e fecundação

cruzada.

Família Anoplocephalidae
Os adultos parasitam tubo digestivos, ductos biliares e
Escólex sem rostelo, rostro ou acúleo (coroa de
pancreáticos de vertebrados. Já as larvas parasitam
ganchos)
tecidos de vertebrados (cisticercos) e invertebrados (
Com ventosas desenvolvidas
cisticercóides).
Proglótides grávidas mais largas do que altas 2
Adultos: Não se locomovem muito, ficam fixados pela
subfamílias (Anoplocephalinae e Thysanosomatinae)
ventosa.

Anoplocephala perfoliata …………… ………………


Adultos parasitas do intestino delgado e grosso de
equinos.
▪ Larva cisticercóide: Ácaros oribatídeos.

Ciclo:
1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes
2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros
3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses
4. Eqüinos ingerem ácaros infectados na
Proglotes forragem
1- Jovem: Não se vê estruturas de reprodução - curtas 5. Adultos: 1 a 2 meses após a ingestão do ácaro,
2- madruas: Órgão reprodutor completo e hábito pra no intestino delgado e grosso dos eqüinos.
fecundação
3- Grávida: presença de ovos. Morfologia
▪ Hermafrodita, com cerca de 6cm.
▪ Adulto com escólex musculoso, sem rosto e acúleos.
Possuem 4 apêndices, 2 ventrais e 2 dorsais.
▪ Proglotes espessos, largos e aderidos pela parte
central.
▪ Ovo – Aspecto piriforme. Com oncosfera.
▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
proglote grávida

TRANSMISSÃO
▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem

PATOGENIA
▪ Relativamente não patogênico. ▪ Semelhante a de A. perfoliata, porém é mais
▪ Encontrado em volta da junção íleo-cecal. Infecções patogênica, pode também ocorrer enterites graves
maciças:
▪ Ulceração da mucosa no ponto de fixação - PROFILAXIA E TRATAMENTO
Intussuscepção. ▪ Eliminação dos ácaros nos pastos – aragem e
▪ Obstrução e perfuração intestinal - Fatal. replantio
▪ Manejo adequado das fezes de equinos
▪ Antihelmínticos antes que os animais comecem um
novo pastejo – Pirantel em altas doses.

Paranoplocephala mammilana Paranoplocephala

MORFOLOGIA
■Adulto: Hermafrodita, com 1 a 5 cm de comprimento
por 6mm de largura.
- Escoléx globoso, sem rostro e acúleos.
Sintomatologia:
Possuem 4 ventosas com as aberturas em
▪ Definhamento, enterite, cólica e morte (Perfuração).
fendas longitudinais.
▪ Ventosas causam intensa congestão local com
▪ Ovo – com aparelho piriforme contendo oncosfera.
estrias de sangue nas fezes.
▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.

EPIDEMIOLOGIA
HABITAT: Adultos parasitas do intestino delgado e
▪ Acomete eqüinos de todas as idades.
estômago de eqüinos.
▪ Casos clínicos mais prevalentes em animais de até 4
- Larva cisticercóide: Ácaros.
anos de idade.
▪ Distribuição mundial.
CICLO BIOLÓGICO
1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes
PROFILAXIA E TRATAMENTO
2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros
▪ Eliminação dos ácaros nos pastos.
3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses
▪ Manejo adequado das fezes de equinos
4. Eqüinos ingerem ácaros infectados na
▪ Antihelmínticos antes que os animais comecem um
forragem
novo pastejo – Pirantel em altas doses.
5. Adultos: 1 a 2 meses após a ingestão do ácaro,
no intestino delgado e estômago dos equinos.
Anoplocephala magna Anoplocephala magna
MORFOLOGIA TRANSMISSÃO
▪ Hermafrodita ▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem
▪ Adulto com escoléx musculoso, sem rostro e acúleos.
Sem apêndices Proglotes espessos, largos e aderidos PATOGENIA
pela parte central. ▪ Relativamente não patogênico. Podem haver
▪ Ovo – Aspecto piriforme. Com oncosfera. pequenas ulcerações na área de fixação dos vermes.
▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
EPIDEMIOLOGIA
Ciclo ▪ Acomete eqüinos de todas as idades.
Igual o anterior
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO ▪ Controle dos ácaros nos pastos.
▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem ▪ Manejo adequado das fezes de equinos
▪ Antihelmínticos -Praziquantel.
PATOGENIA
▪ Semelhante a A. perfoliata, mais comumente
encontrado no jejuno, causando enterite catarral ou
hemorrágica, além de obstrução e perfuração
intestinal.

Sintomatologia:
Moniezia sp. ..……………………………………………………………… PATOGENIA
Inflamação da mucosa intestinal, degeneração de
MORFOLOGIA vilosidades intestinais e degeneração gordurosa do
■ Adulto:Hermafrodita. fígado.
M.expansa: com 1 a 5 m de comprimento por 1,5 cm de
largura - Escoléx globoso, sem rosto e acúleos. Sintomatologia
- Quatro ventosas com as aberturas em fendas Evolução em três etapas:
longitudinais. 1. Primeira etapa: Mucosas pálidas,
emagrecimento e sede excessiva.
2. Segunda etapa: Proglotes nas fezes,
distensão abdominal e acessos diarréicos
alternados com constipação.
3. Terceira etapa: Caquexia, Diarréia
persistente, Locomoção difícil, anemia intensa
e óbito. OBS. A doença pode ser assintomática.

EPIDEMIOLOGIA
M.benedeni: 0,5 a 4m de comprimento por 2,5 cm de ▪Casos clínicos mais prevalentes em animais de até 1
largura. Escólex globoso, sem rostro e acúleos. ano de idade.
- Quatro ventosas salientes com as aberturas ▪ Distribuição mundial.
circulares.
DIAGNÓSTICO
pelos ovos(triangulares em M. expansa;
quadrangulares em M. benedeni ) e pelas proglotes
nas fezes.

PROFILAXIA E TRATAMENTO
▪ Controle dos ácaros nos pastos.
MORFOLOGIA
▪ Manejo adequado das fezes de ruminantes
■ Proglotes contendo glândulas interproglotidianas
▪ Antihelmínticos: praziquantel,niclosamida e
- M. Expansa - distribuidas por toda a extensão
benzimidazóis
do proglote
- M. benedeni - em fileira curta, centralizada.
Thysanosoma actinoides Thysanosoma actinoides
■ Ovo – Triangular ( M. expansa) ou quadrangular (M.
Morfologia
benedeni) contendo oncosfera
• escólex esférico (1,5mm de diâmetro) e com 4
- Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
ventosas globosas;
• Proglotes mais largos que longos, dotado de franjas
HABITAT: Adultos parasitas do intestino delgado de
nas bordas posteriores;
ovinos, bovinos e caprinos- M. expansa; M. benedeni-
• adultos com 35 até 80 cm de comprimento
bovinos e ovinos
- Larva cisticercóide: Ácaros.
Habitat: Adultos- no intestino delgado, canais
pancreáticos e biliares de ruminantes.
Ciclo biológico
- Larvas cisticercóides: organismo de insetos da
1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes
ordem dos psocópteros, que tem vida livre e
2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros
de oribatídeos.
3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses
OBS: os psocópteros são vulgarmente chamados de
4. Ruminantes ingerem ácaros infectados na
piolhos da casca de árvores ou piolhos da poeira.
forragem
5. Adultos: vivem em torno de três meses no
intestino delgado dos animais

TRANSMISSÃO
▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem
Ciclo - Larvas cisticercóides:cavidade geral de pulgas
(Pulex irritans,Ctenocephalides canis e
Ctenocephalides felis) e de piolhos
malófagos(Trichodectes canis). – H. I

Ciclo biológico

Quadro clínico em ruminantes:


• Obstrução dos canais biliares dificultando e até
impedindo o fluxo de bile e de suco pancreático ao
intestino- distúrbios intestinais.
Quadro clínico em cães
• Normalmente só se verifica emagrecimento
: ➢Poucos adultos: sem sintomas
acentuado. Pode ocorrer obstrução do ducto biliar
➢Carga parasitária alta: inflamação da mucosa
causando icterícia e até colangite (inflamação dos
intestinal, diarréia,cólica, alteração do apetite e
canais biliares)
emagrecimento exagerado; arrastamento do ânus no
• Abatedouro: condenação do fígado (inspeção)
solo(andar sentado)
➢Casos graves: pode ocorrer intussuscepção e
Transmissão
obstrução intestinal, distúrbios nervosos.
▪ Contaminação de alimentos com insetos e
oribatídeos.
Diagnóstico
1. Clínico – Sinais e sintomas.
Diagnóstico
2. Laboratorial: Exame de fezes dos cães –
Exame de fezes- visualização de proglotes com franjas
observação das proglotes.

PROFILAXIA
EPIDEMIOLOGIA
▪ Tratamento dos animais
▪ Pulgas e piolhos X cães e gatos
▪ Manejo adequado das fezes de ruminantes
▪Relação proprietários e cães

TRATAMENTO:
PROFILAXIA
▪ Antihelmínticos: praziquantel,niclosamida e
▪ Tratamento dos cães.
benzimidazóis.
▪Eliminação de pulgas e piolhos (tratamento de cães e
combate no canil)
▪Manejo adequado das fezes de cães
Família dilepididae
▪ Cuidados com alimentos e hábitos humanos

Dipylidium caninum ………………………………………………………….


TRATAMENTO
- Parasito de cão e gato
• Anti-helmínticos (praziquantel,nitroscanato,
niclosamida, bunamidina) associados a inseticidas
Morfologia
(para eliminação das pulgas e piolhos ).
• Escólex alongado com rosto retrátil, com 4 a 7
coroas de ganchos em forma de espinhos de roseira, ………………………………………………….………………………………………………….
ventosas circulares. ………………………………………………….………………………………………………….
• Proglotes grávidos com formato de grão de arroz e ………………………………………………….………………………………………………….
com aparelho genital duplo com um poro se abrindo ………………………………………………….………………………………………………….
em cada borda
………………………………………………….………………………………………………….
• As proglotes podem sair ativamente pelo anus
………………………………………………….………………………………………………….
• Habitat: Adultos- intestino delgado de cães e gatos e, ………………………………………………….………………………………………………….
acidentalmente, de humanos. – H. D ………………………………………………….………………………………………………….
Nematóides
D- Larva em início de eclosão.

Platelmintos (vermes chatos)


- trematoda (folha)
- cestosa (segmentado)
Sistema digestivo
Nematelmintos (vermes redondos) ● Boca apresenta 6 lábios que podem estar fundidos

- nematoda em pares
- Algumas espécies tem somente 2 lábios ou
● São vermes redondos nenhum
● Apresentam dimorfismo sexual ● Pode apresentar dentes ou lâminas e papilas

● Ciclo em geral monoxenos, porém existem alguns sensoriais.


heteroxenos (filarióides)
● Crescimento por tamanho e não por número de Esofago - pode apresentar uma porção muscular e
células outra glandular. Há tres tipos de esofago:
● Sistema circulatório e respiratório ausente A. Oxiuróide com bulbo posterior
● Sistema digestivo completo B. Rabditóide com pseudobulbo, istmo e bulbo
● Sistema nervoso C. Filarióide sem bulbo
● Sistema reprodutor grande

Tegumento
● A epiderme é sincicial (formada por uma massa

celular multinucleada) ou celular.


● Produz uma cutícula celular, lisa, resistente e oferece

proteção ao animal. A cutícula sofre mudas para o


organismo crecer (ocorre 4 mudas até a maturidade
secual)
● Abaixo da epiderme existe uma camada muscular

com fibras dispostas longitudinalmente

Sistema reprodutor
São dióicos - os sexos se encontram separados em
indivíduos diferentes
Em Strongylida há uma bolsa copuladora nos
machos
Há presença de espículas quitinizadas para manter a
vulva aberta Classificação segundo a transmissão
● Nematóides de infecção passiva: ingestão de ovo

Estágios de desenvolvimento do ovo ou larva


A- Ovo em estágio de mórula ●Nematóides de infecção ativa: penetração de

B- Ovo em desenvolvimento embrionário larvas pela pele e mucosa.


C- Ovo embrionado
Nematódeos pulmonares Ciclo
1. Eliminação nas fezes L1, cai no ambiente com
a pastagens, no ambiente ela sobrevive e vai
se desenvolver .
2. Quando em L3, a larva é ingerida e vai até o
intestino onde penetra na mucosa intestinal,
atravessa a mucosa, vai pra corrente
sanguínea e na corrente sanguínea chega até
as vias respiratórias.
3. No pulmão ela faz uma muda para L4 e
posteriormente há a última muda, para os
adultos, no qual ocorre a cópula e produção
de ovos larvados que vão para os alvéolos,
causando inflamação e aumento da
secreção pulmonar.
4. A secreção é expectorada e deglutida e,
Dictyocaulus spp. ……………… ……………………………….. assim, os ovos vão para o sistema digestivo e
quando eliminados na fezes a larva já está el
● Conhecido como verme dos pulmões
L1.
● Causa bronquite parasitária dos ruminantes e

equídeos
Sintomas
● Apresenta ciclo direto
● Forma aguda (jovens)
● Pode levar a morte em infecções maciças de animais
- tosse, cianose, respiração acelerada e difícil,
jovens
catarro nasal
● As larvas eliminadas pelos hospedeiros podem
- Retardo no crescimento
permanecer meses no pasto.
● Forma crônica (adultos)

- tosse, dispnéia, letargia.

Diagnóstico
● Histórico da região

● Sintomas clínicos

● Período do ano

Morfologia: ● Laboratorial - método de baermann = L1 nas fezes.

● Boca com 4 diminutos lábios e cápsula bucal ● Pós- mortem - necropsia.

pequena
● Bolsa copuladora pequena e arredondada, espículo Controle
curto ● Portadores assintomáticos

● Cauda cônica (fêmea) ● Permitir que o bezerro adquira unidade

● Larva sensível a temperaturas altas e pouca umidade

Epidemiologia ● Tratamento após início dos sintomas

● Climas amenos e úmidos. ● Uso de anti-helmínticos

● Regiões serranas e vales próximos a serra. ● Vacinação

● Região sudeste (outono- inverno).

● Adultos - fonte de infecção.

● Imunidade sólida - contato com o agente.

Arnfield
● Asininos - hospedeiros naturais

Viviparus ● Equino infecção quando em contato com asininos e

● Pneumonia verminose dos bovinos ou bronquite muares.


parasitária principalmente nos bovinos jovens. ● Animais jovens são mais susceptíveis e adultos não

● Forma Infectante: L3 atingem a patência (imunidade) gerando apenas


● Acomete os alvéolos, brônquio, bronquíolos, traqueia tosses e hiperpnéia.
● Fezes: L1

Ciclo
Igual o anterior Tratamento
A diferença é que nem sempre a larva em primeiro Anti-helmínticos (levamisol)
estágio eclode, devido ao equino ter apenas um
estômago, então os ovos são liberados na fezes. Controle
Impedir o contato entre o suíno e o hospedeiro
Controle intermediário (minhoca)
● Tratamento de vermes pulmonares Manter suíno em solo seco ou concentro
● Uso de anti helmínticos Eliminar adequadamente as fezes
Tratar os animais doentes e removê-los para locais

Filaria Aelurostrongylus abstrusus ………………………………………..


● Ovinos e caprinos (mais susceptíveis)
● Boca com lábios pequenos e cápsula rudimentar
● Ciclo, tratamento e diagnóstico são iguais do bovinos
● Fêmea com cauda cônica
● Patogenia - menos grave, porém é mais frequente o
● Macho com bolsa copuladora pequena com
aparecimento de corrimento nasal e infecção espículos iguais e curtos.
secundária.
● Hospedeiro definitivo: felídeos (pneumonia
granulosa)
● Hospedeiro intermediário: moluscos
Metastrongylus sp. …… …………………………………… ● Paratênicos (transporte): roedores, aves e répteis

● Parasito de suínos
● Boca circundado com 2 lábios trilobados e cavidade Ciclo
bucal reduzida 1. L1 liberada nas fezes e penetra na região
● Fêmea com cauda cônica podal do molusco
● Macho com bolsa copuladora e espículos longos 2. No músculo se desenvolve até L3
● Animais jovens mais susceptíveis 3. Aves, répteis e roedores ingerem os moluscos
● Fezes: ovos com L1 4. O felídeo ingere o molusco com L3 ou o HP, a
larva atravessa a parede intestinal > corrente
Hospedeiro intermediário: minhoca sanguínea > pulmões.
5. No pulmão corre o desenvolvimento dos
Ciclo adultos e a fêmea põe ovos embrionados.
1. Ovos com a larva eliminados nas fezes e nas 6. Ocorre a eclosão dos ovos no pulmão (L1) que
fezes a larva eclode e fica no ambiente. é expectorada e deglutida e liberada nas fezes.
2. A minhoca ingere a L1 e dentro da minhoca há
o desenvolvimento da larva até L3
3. O suíno ingere a minhoca com L3
4. No estômago é degradada que vai até o Patogenia
intestino, penetra na cuosa inestina, corrente ● Formação de trombos = ovos nos ramos da artérias

sanguínea e chega até o pulmão ● Hipertrofia muscular dos brônquios

5. No pulmão ocorre a muda para adultos que ● Baixa patogenicidade, boa recuperação após

realizam a cópula e faz as postura de ovos tratamento.


6. Expectoração e deglutição, eliminação dos
ovos na fezes. Sintomas
Tosse, escarro mucóide, espirros
Leitões jovens
- tosse ruidosa, dispneia, corrimento nasal e Diagnóstico
pneumonia secundária. ● Método de baermann (presença de larvas nas fezes).

● Exame do escarro e esfregaço faríngeos

Diagnóstico ● Necropsia

Exame direto
- Ovos larvados nas fezes (flutuação) Tratamento
- Necropsia Ivermectina e Fembendazole
Controle
Evitar acesso de gato com os hospedeiros paratênicos. Controle
● Não criar aves jovens com adultas

● Manter ambiente seco e sem contato com aves

Syngamus trachea … ………………………………………... silvestres


● Drogas profiláticas periodicamente
● Cavidade bucal desenvolvida
● Boca com anel quitinosa
● Cápsula bucal com 6 a 10 dentes pequenos no fundo

● 6 papilas cefálicas e cervicais ausentes


Mammomonogamus sp ……………… …………………………..
● Macho com bolsa copuladora reduzida

● Macho e fêmea vivem em cópula permanente


● Cópula permanente
● Não é considerado patogênico

● Parasito de bovinos, búfalos e caprinos


Hospedeiro: aves (galinha e peru principalmente)
● Parasita de mamíferos com passagem respiratória.
Hospedeiro paratênico: minhoca, lesma, besoura,
caramujo. - pode causa tosse, emagrecimento e bronquite
em animais jovens
● Patogenia grave em aves jovens: se migrar para
pulmões em infecções pesadas ocasionará Não se sabe ao certo o ciclo - supõe-se que seja
pneumonia e morte. semelhante ao Syngamus trachea.
● Infecções menos severas causam traqueítes

hemorrágicos com produção de muco e oclusão ………………………………………………….………………………………………………….


parcial das vias aéreas com dificuldade de respirar. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Ciclo:
………………………………………………….………………………………………………….
1. Eliminação do ovo em forma de morula na
feze das aves ………………………………………………….………………………………………………….
2. Do ovo, os hospedeiros paratênicos que ingere ………………………………………………….………………………………………………….
o ovo contendo l3. ………………………………………………….………………………………………………….
3. Ave pode se infectar ingerindo o ovo com L3, ………………………………………………….………………………………………………….
ingerir diretamente a larva L3 ou ingerir o
………………………………………………….………………………………………………….
hospedeiro paratênico com l3
4. L3 no intestino > mucosa> corrente sanguínea ………………………………………………….………………………………………………….
> pulmão ………………………………………………….………………………………………………….
5. Larva migra na traqueia e ocorre a cópula e ………………………………………………….………………………………………………….
libera o os ovos ………………………………………………….………………………………………………….
6. Os ovos com a secreção é expectorada e
………………………………………………….………………………………………………….
ingerido, sendo eliminado nas fezes
………………………………………………….………………………………………………….
SIntomas ………………………………………………….………………………………………………….
● Pneumonia e traqueíte catarral ………………………………………………….………………………………………………….
● Dispneia e depressão
………………………………………………….………………………………………………….
● Presença de vermes adultos e muco na traqueia
………………………………………………….………………………………………………….
● Asfixia e sufocamento

● Morte
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Diagnóstico ………………………………………………….………………………………………………….
● Sinais clínicos
………………………………………………….………………………………………………….
● Exame direto
………………………………………………….………………………………………………….
- ovos nas fezes
- Swab traqueal ………………………………………………….………………………………………………….
● Necropsia ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Tratamento
Tiabendazol e fenbendazol, levamisol
Nematóides
4. Chega no pulmões e ocorre o desenvolvimento
da L3 até L5
5. A l5 sobem pelas vias aéreas (tosse e
descarga nasais) e são deglutidas, chegando
Vermes de corpo cilíndrico, monoxênico, são dióicos,
ao intestino delgado.
não há hermafroditismo, tubo digestivo completo.
6. Adultos machos e fêmeas copulam ocorre a
Presença de expansão cervical em algumas espécies. liberação dos ovos pelas fezes.
Se alimenta de proteínas, carboidratos, vitaminas e
gorduras. Fazendo assim, ocorrer a emaciação.

Transmissão: ingestão de larvas e adultos. Em


algumas espécies transmissão congênita e
transmamária.

Família: Ascarididae - conhecidos como lombrigas

Hospedeiro paratênico: minhocas, podem ingerir os


ovos e incorporam a larva 3 e vai ficar retida no corpo
da minhoca at´a ingestão dos suínos.

Ciclo de loss: ciclo pulmonar no ascaris


lumbricoides humanos
● Febre baixa (passagem na corrente sanguínea)

● Tosse

Ascaris suum …………………………………… ………………………... ● Reação inflamatória / eosinofilia sanguínea

● Maior nematódeo de suínos (migração das larvas no pulmões)


● Não transmissão congênita e nem transplacentária

● Ovo amarelado, com casca espessa e mamilada

(protuberâncias na casca) Patogenia


1. Fase de invasão larvária: Pode ter
pneumonia, surgimento de lesões hepáticas
chamadas de manchas de leite. Clinicamente,
há discretos sinais de bronquite.
2. Fase de infecção intestinal: Presença do
helminto, ação das toxinas por eles eliminadas,
obstrução intestinal, migração para o ducto
Presença desse verme faz com que ocorra
biliar - icterícia obstrutiva com condenação de
regurgitação e eliminação do verme pela boca. Em
carcaça.
casos de carga parasitária alta.

Sintomatologia
Ciclo biológico
● Perda de apetite emagrecimento - competição por
Direto: única muda pré-parasitária 3 semanas após
vitaminas do complexo B
eliminação do ovo. As fezes dos animais são
● Queda na produção.
depositadas no solo e para que ocorra a infecção a
● Sintomatologia em casos de obstrução intestinal (
fezes deve ficar um tempo no ambiente para o ovo
cólica, má digestão, perda de apetite) e biliar -
terminar o embrionamento e formar a larva até l3.
● Em leitões - pneumonia

1. Ingestão do ovo contendo L3


Epidemiologia
2. Eclosão do intestino delgado
● Imunidade parcial a partir de 4 meses de idade
3. L3 penetra ativamente na mucosa intestinal
● Ocorrência o ano todo
chegando aos vasos sanguíneos > fígado >
● Pode infectar bovinos e ovinos
coração direito.
Controle outros. A criança também pode ser
● Higiene na alimentação e cama em suínos contaminada.
confinados
No pasto: rotação de piquetes
Tratar porcas prenhes, suínos jovens e varrões a cada
6 meses.

Tratamento
● Benzimidazóis administrados junto com a

alimentação.
● Suspeita de pneumonia: levamisol injetável de

ivermectina
● Importante: remoção e destruição de fezes por 3 e a

4 dias após o tratamento, pois os ovos não são Transmissão


destruídos apenas as larvas. ● Ingestão de ovo contendo L2: em cães até 3 meses

- cães com mais l2 se encista em vários tecidos


Ascaris lumbricoides ……………………… ……………………… (fígado, pulmões, cérebro, coração, músculo
● Larvas: infecções maciças - lesões hepáticas e esquelético e paredes do trato digestivo).
pulmonares ● Infecção pré-natal: 3 semanas antes do parto l2

● Vermes adultos: infecções médias ou maciças migram para os pulmões do feto e muda pra l3 e
- Ação tóxica: edema, urticária completa o ciclo no cão recém nascido
- Ação espoliadora ● Infecção transmamária: ingestão de l3 pelo leite

- Ação mecânica: irritação na parede e ● Hospedeiros paratênicos: roedores ou aves

obstrução intestinal.
Patogenia
1. Fase de invasão larvária: a importância da
lesão depende do número de larvas. Pode
gerar infecções maciças: pneumonia com
Toxocara canis - lombriga dos cães ………………... edema pulmonar
● Verme grande e branco 2. Fase de infecção intestinal: presença de
● Machos têm pontas enroladas, diferentes da fêmea. adultos no intestino. Infecções maciças:
● Via mamária e transplacentária. enterite mucóide com oclusão intestinal,
● H. paratênico: ratos perfuração (peritonite), obstrução do ducto
● Ovo castanho escuro, com casca espessa com biliar. Filhotes choram e gritam de modo
escavações. contínuo.

Sintomatologia
● Infecções moderadas: aumento do volume

intestinal, diarréia, presença de vermes no vômito ou


fezes
●Infecções maciças: tosse, aumento da frequência
respiratória, corrimento nasal
● Morte dos filhotes infectados por via placentária
Papel do veterinário: despertar no proprietário a
possibilidade dele estar infectado pela larva do verme Epidemiologia
provocando lesões em vários órgãos. Adultos e ● Distribuição mundial

crianças podem desenvolver. ● Altas prevalências em cães com menos de 6 meses

alta fecundidade das fêmeas.


Ciclo: ● Ovos resistentes

1. Cão elimina os ovos com as fezes. ● Reservatório constante da infecção nos tecidos das

2. Passam duas semanas no solo para cadelas


desenvolver a larva.
3. Cão ingere os ovos em alimentos Controle
contaminados, por lambedura, farejura e
● Tratamento dos cães: 2 semanas de idade e 3 Importância em saúde pública: causa rara de larvas
semanas depois do primeiro tratamento migrans visceral e ocular em humanos.
(Benzimidazóis mebendazol e fembendazol; pirantel,
avermectina, selamectina…) Deve-se realizar limpeza permanente do ambiente.
● Tratamento das cadelas 3 semanas antes do parto e

2 dias após o parto. Toxascaris leonina …………………………………………………………..


● Tratamento dos cães adultos a cada 6 meses.
Mais importante em animais adultos
● Tem ciclo mais simples dos ascarídeos de cães e

Larva migrans visceral e ocular gatos.


● Especificidade de hospedeiro baixo: infecta muitas
Infecções do homem pela ingestão de ovos com L2 de
toxocara canis espécies mecânicos e felinos
● Morfologia: presença de asas cefálicas mais longas
● Invasão larvária e encistamento no fígado:

hepatomegalia e estreitas do que a do T. cati


● Invasão e encistamento em outros órgãos: olho,
- Ovos com casca lisa e espessa.
cérebro, coração, músculo esquelético, pulmões e
manifestações cutâneas. Transmissão
● Ingestão de ovos contento l2
- Pulmão: tosse, dispneia, anorexia e dor
● Ingestão de hospedeiros paratênicos
abdominal
- SNC: manifestações neurológicas Não há migração somática (ciclo de loss) e nem
- Perda da visão transmissão transplacentária e malária

Prevenir a infecção da criança/humanos: Tratar os Sintomatologia


animais e impedir que ele tenha acesso aos locais Subdesenvolvimento, abdome proeminente e diarréia.
públicos e tratamento de cães e gatos Pode haver obstrução intestinal em infecções mistas
com T cati.

Tratamento:
Toxocara cati …………………………………………………………... Mebendazol, mebendazol, piperazina e pirantel
● Infecção mista com Toxascaris leonina

● Diferenciação através da visualização das asas


Controle
cervicais Tratamento dos infectados, higienização do ambiente,
● Ovo: subglobular com casca espessa, escavada e
eliminação de roedores.
incolor

Neoascaris vitulorum ……………………………………………………………….


● Hospedeiro: bovinos, bubalinos
● Localização: adulto no intestino delgado e larva faz

migração somática.
● Maior parasito intestinal de bovinos

● Ovo: subglobular, caca espessa e escavada.

Ciclo biológico:
igual a do T. canis, exceto por não ocorre infecção
pré natal.
Além de camundongos, vários outros animais podem
ser hospedeiros paratênicos - galinhas, minhocas e
baratas.

Patogenia e sintomatologia
Ciclo
● Alterações intestinais: aumento abdominal, diarreia,
Semelhante ao de toxocara canis
paisagem feia e desenvolvimento retartado
1. Bezerros: adquirem a larva pelo leite materno
- não há migração das larvas que vão para o
intestino, transformam-se em adultos, ● Desnutrição pela competição com nutrientes
eliminando os ovos ● Obstrução e perfuração intestinal

2. Bezerros com menos de 4 a 6 meses de Sintomas


idade: ao ingerir ovos, há migração larvar ● Tosse e descargas nasais

(ciclo ● Infecções intestinais leves

pulmonar). ● Infecções moderadas: menos ingestão de alimento,

3. Bezerro com mais de 6 meses: possuem menor ganho de peso


imunidade, larva migram para os tecidos onde ● Infecções intestinais maciças: distúrbios intestinais

ficam quiescentes. Nas fêmeas retomam o como cólica, perfurações intestinais, enterite crônica e
desenvolvimento no final da prenhez morte
ocorrendo a transmissão transmamária.
Epidemiologia
Sintomatologia ● Eliminação de milhões de ovos/dia nas fezes dos

● Intestinais: bezerros até 6 meses potros parasitado


● Infecção maciça: diarreia intermitente, retardo no ● Extrema resistência dos ovos no meio ambiente.

desenvolvimento
● Enterite catarral Tratamento e controle
● Obstrução intestinal, perfuração intestinal, peritonite ● Piperazina, ivermectina, pamoato de pirantel

e óbito ● Atentar ao fato que a morte dos vermes em

● Bezerros intensamente infectados podem exalar infecções maciças pode levar à obstrução total do
odor semelhante ao da acetona intestino.
● Aspecto muito importante: fêmeas como ● Não há desinfectantes com ação direta efetiva;

reservatórios de larvas, transmissão pelo leite. ● Limpeza e remoção das fezes periodicamente,

utilização de jato de água com vapor, limpeza do


Tratamento e controle: úbere das éguas;
● Antihelminticos ● Evitar o uso dos mesmos piquetes para égua

● Tratamento de bezerros de 3 a 6 semanas de idade lactantes e seus potros em anos sucessivos.


impedindo que os vermes em desenvolvimento
eliminem ovos para o ambiente. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Parascaris equorum - equídeos ……………………………………..
………………………………………………….………………………………………………….
● Hospedeiros: equino e asininos

● Acometem potros jovens, animais com mais de um


………………………………………………….………………………………………………….
ano são resistentes a infecções. ………………………………………………….………………………………………………….
● Distribuição mundial ………………………………………………….………………………………………………….
● Localização: no adulto ID
………………………………………………….………………………………………………….
● Ciclo: semelhante ao A. summ (ciclo de loss), não há
………………………………………………….………………………………………………….
evidência de infecções pré-natais ou trans mamárias.
● Ovos muito resistentes ao ambiente, subglobular
………………………………………………….………………………………………………….
com casca escavada. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Patogenia
………………………………………………….………………………………………………….
● Migrações larvárias causam perfurações nos

órgãos. ………………………………………………….………………………………………………….
● Reações alérgicas contrações eosinofílicas nos ………………………………………………….………………………………………………….
órgãos afetados. ………………………………………………….………………………………………………….
● Enterite moderada
………………………………………………….………………………………………………….
• Os ovários são enrolados em espiral ao redor do
intestino.
Estrongilídeos de ruminantes • Vermes frescos: ovários brancos enrolados com
intestino repleto de sangue: aspecto de pirulito.
• Animais de produção • Extremidade anterior: papilas cervicais e uma
• Parasitas do trato gastrointestinal, sistema lanceta minúscula no interior da cápsula bucal
respiratório e urinário. (permite obter sangue dos vasos da mucosa).
• Características morfológicas comuns: • Extremidade posterior: Fêmea possui um apêndice
- Bolsa copuladora bem desenvolvida e com vulvar.
dois espículos iguais.
- Pequenos: comprimento e diâmetro reduzidos. Patogenia
• Hemoncose
Ciclo biológico: • São hematófagos – mais patogênico
1. Fêmea fa oviposição • Localização: Abomaso
2. grande quantidade de ovos eliminados pelas • Anemia hemorrágica aguda
fezes na fase de mórula - cada verme suga 0,05 ml de sangue/dia.
3. L1 eclode e se alimenta de microrganismos nas - Ovino com 5.000 vermes pode perder cerca de
fezes > L2 > L3. 250 ml de sangue/dia.
4. L3 abandona bolo fecal e não se alimenta
(pode sobreviver meses dependendo do Hemoncose:
clima) 1. Aguda: Anemia evidente em 2 semanas,
5. L3 ingerida pelo hospedeiro. inapetência (perda do apetite), pode ocorrer
6. L4 - L5 -Vermes adultos habitam a luz do edema submandibular, letargia, fezes de
sistema digestório de ruminantes (abomaso e coloração escura, geralmente não há diarréia.
intestinos) - Necrópsia: lesões hemorrágicas na mucosa do
7. Cópula abomaso, conteúdo líquido e marrom-escuro,
carcaça pálida.
Exceção do ciclo: • Bunostomum spp. → L3 também 2. Hemoncose hiperaguda: Rara, infecções
pode penetrar ativamente pela pele, neste caso há maciças, morte súbita por gastrite
migração pulmonar. hemorrágica aguda.
3. Hemoncose crônica: Infecções leves, quadro
Aspecto epidemiológico clínico crônico = perda de peso, fraqueza e
• Temperatura e umidade (mais importantes): inapetência.
temperatura ideal entre 18 e 26°C.
• Chuvas intensas propiciam a migração de grande Certa carga parasitária induz imunidade – só tratar
número de larvas para a pastagem. animais com OPG alto. Quando há infecção por larvas
• Mesmo após secas prolongadas o pasto pode de H. contortus concomitante a infecções com adultos
repentinamente servir como fonte de intensa infecção em abomaso = anticorpos produzidos eliminam
para os animais (larvas resistem à dessecação, bolos adultos.
fecais acumulados).
• Idade do hospedeiro Ostertagia ………………………………………………………...
- Animais jovens são mais susceptíveis que • Adultos: finos, acastanhados, com cerca de 1 cm de
animais adultos. comprimento
- Animais adultos ajudam na contaminação • Localização
das pastagens (subclínico). Animais adultos - Adultos: mucosa do abomaso de ruminantes.
também podem apresentar forma clínica com - Estágios larvais: glândulas gástricas.
mortalidade (ovinos e caprinos).
• Extremidade anterior: Papilas cervicais
• Extremidade posterior do macho: Espécies
Haemonchus ……………………………………… …………………..
diferenciadas pelo formato do espículo.
• Distribuição mundial. Responsável por grandes
perdas em ovinos e bovinos, principalmente em Patogenia
regiões tropicais • Maiores alterações ocorrem quando as L5 emergem
• Adultos têm 2 a 3 cm de comprimento (grandes) das glândulas gástricas.
• Realiza hipobiose
• Infecções maciças = diminuição da secreção • Extremidade posterior: Macho diferencia espécie
glandular ácida (pH 2,0 - pH 7,0). pelos espículos. Fêmeas possuem apêndice vulvar
• Edema, hiperemia e necrose da mucosa. pequeno e cauda longa e pontiaguda.
• Linfadenomegalia regional, hipoalbuminemia
Patogenia
Sintomas • Pouco patogênico
• Diarréia aquosa profusa • Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção
• Anorexia de nutrientes
• Pêlos arrepiados e opacos • Infecções leves: inapetência e diminuição no ganho
• Anemia (moderada) de peso.
• Edema submandibular • Infecções maciças: diarréia
• Perda de peso (até 20% em 7-10 dias).
Nematodirus spp ……………………………………………………………….
Trichostrongylus ………………………………………………. • Mais comum em zonas de clima temperado
• Adultos com menos de 7 mm de comprimento - Nematodirus battus (ovinos, ocasionalmente
• Sem cápsula bucal evidente bezerros).
• Sulco excretor na região esofágica - N.filicollis (ovinos e caprinos)
- N. spathiger (ovinos e caprinos,
• Extremidade posterior macho: Espécies ocasionalmente bovinos)
diferenciadas pelo formato dos espículos - N. helvetianus (bovinos)
• Extremidade posterior fêmea: A fêmea tem cauda - N. abnormalis e N. oiratianus (ovinos e
que afina abruptamente, ovos enfileirados. caprinos).

Patogenia • Os adultos são finos, de 2 cm de comprimento, ficam


• Localização: Abomaso de ruminantes (T.axei), enovelados no intestino.
Intestino delgado de ovinos e caprinos (T. • Vesícula cefálica pequena mas distinta: presença de
colubriformis) estrias transversais
• Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção • Machos possuem espículos longos e finos, com
de nutrientes. pontas fundidas
• Após a ingestão, a L3 forma túneis entre o epitélio e a • Fêmea possui cauda curta e com um espinho
lâmina própria. • Ovo é grande, 160µm x 70 µm (dobro do tamanho do
• Realiza hipobiose ovo típico de tricostrongilídeo), oval e incolor

Abomaso Patogenia
• Parasito causa redução na glândula gástrica • Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção
funcional responsável pela produção de suco gástrico de nutrientes.
proteolítico e ácido • Infecções leves: Inapetência e diminuição no ganho
• Consequência: redução da acidez abomasal de peso.
• Infecções maciças: diarreia.
Sintomas
• Infecções leves: inapetência e diminuição no ganho Bunostomum ……………………………………………………………….
de peso. • Um dos maiores nematóides do intestino delgado
de ruminantes, têm 1 a 3 cm de comprimento.
• Infecções maciças: diarréia. • Extremidade anterior curva. Há uma cápsula bucal
com 2 lâminas cortantes na borda e um cone dorsal
Cooperia ……………………………………………………………………………….. localizado internamente.
• Tamanho pequeno (até 1 cm de comprimento)
• Localização: intestino delgado e raramente o Patogenia
abomaso. • Penetração ativa – problema no casco
• Extremidade anterior: Vesícula cefálica pequena, • Penetram na pele e chegam aos alvéolos –problemas
possuem estrias cuticulares transversais na região respiratórios
esofágica. • Hematófago
- Bunostomum trigonocephalum - Ovinos e
Caprinos
- Bunostomum phlebotomum - Bovinos

Sintomas
• Infecções de 100 a 200 vermes podem provocar
anemia, hipoalbuminemia, perda de peso e,
ocasionalmente, diarréia.
• A penetração cutânea em bezerros pode causar
prurido e o ato de bater os pés.

Oesophagostomum ………………………………………………………...
• Coprocultura = desenvolvimento de larvas
• Vermes brancos, com 1 a 2 cm de comprimento, de
extremidade anterior afilada.
• Localização: Intestino grosso
• Cápsula bucal pequena, podendo estar rodeada por
coroas lamelares.
• Vesícula cefálica (A): ao redor da cápsula bucal
• Vesícula cervical (B): logo em seguida à vesícula
cefálica

Patogenia
• Os vermes adultos são pouco patogênicos.
Profilaxia
• Larvas: causam enterite grave, penetram na mucosa,
• Tentar minimizar a elevação do número de larvas na
provocam a formação de nódulos.
pastagem.
• O. radiatum em bovinos = formação de nódulos de
• Evitar que animais mais susceptíveis (bezerros,
até 5 mm de diâmetro.
cordeiros) entrem em contato com as larvas = animais
• Realiza hipobiose
transferidos para pastagens descontaminadas.
• Uso de anti-helmíntico ex: levamisol, pirantel,
Sintomas
ivermectina
• Infecções maciças
- O princípio de uma estratégia de controle por
- colite ulcerativa
helmintos gastrintestinais, consiste em manter
- quadro crônico de emaciação
uma população residual, porém constante,
- diminuição da produção de carne, leite e lã.
principalmente nos animais jovens.
- Retardo no crescimento
• Separar os animais por faixa etária, propiciando
melhor aproveitamento das pastagens.
• Manter nível adequado de nutrição, visando reduzir o
efeito de parasitos em níveis econômicos.
Sintomas clássicos de helmintoses em bovinos:
• Utilizar sistema de rotação de pastagens, para
• Retardo do crescimento,
diminuir a taxa de infecção das larvas infectantes.
• hiporexia,
• Controle da densidade de animais
• pelos arrepiados,
• Confinamento = instalações devem ser limpas
• diarréia,
periodicamente
• desidratação
………………………………………………….………………………………………………….
• diminuição da produtividade,
• infecção bacteriana secundária, ………………………………………………….………………………………………………….
• Pneumonia (Bunostomum) ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Diagnósticos dos estrongilídios em ruminantes ………………………………………………….………………………………………………….
• Sintomas clínicos e lesões
………………………………………………….………………………………………………….
• Exame de fezes = OPG (ovos por grama de fezes)
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. • Importância como vetor do protozoário Histomonas
………………………………………………….…………………………………………………. meleagridis (entero-hepatite dos perus).- Doença da
cabeça preta
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Diagnóstico:
………………………………………………….…………………………………………………. • H. gallinarum - exame parasitológico de fezes (ovos)
………………………………………………….…………………………………………………. e necrópsia (presença dos vermes)
………………………………………………….…………………………………………………. • Tratamento: Piperazina, levamisol (na água de
bebida ou na ração).
………………………………………………….………………………………………………….
• Controle: Principalmente quando há casos de
………………………………………………….…………………………………………………. histomonose, evitar de criar galinhas juntamente com

Nematódeos parasitas de galinhas


perus e remoção e destinação adequada da cama
utilizada nas criações.
Hetrakis galinarum …………… ………………………………………………
• Hospedeiros: aves domésticas e silvestres Ascaridia Galli …………… ………………………………………………….
• Localização: cecos • Hospedeiros: galináceos
• Distribuição: mundial • Ciclo direto – monoxênico
• Vermes esbranquiçados de até 1,5 cm de • Ovos no ambiente podem ser ingeridos por
comprimento. minhocas (hospedeiro paratênico)
• Cauda pontiaguda e alongada • Vermes penetram na parede intestinal
• Macho: Espículos de tamanhos diferentes, ventosa • Não apresenta migrações viscerais
pré-cloacal e asas caudais • Infecção ocorre pela ingestão de ovos no ambiente
• Fêmea: Extremidade posterior afilada, vulva no terço ou hospedeiro paratênico
médio do corpo. • Infecções secundárias no intestino e anemia são
• Ovo – formato ovóide, casca fina, muito semelhante comuns
ao ovo de Ascaridia spp.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes (ovos) e
Ciclo biológico: necropsia (presença dos vermes)
1. Vermes adultos nos cecos. Tratamento: piperazina,levamisol (água de bebida)
2. Fêmea: postura de ovos que são eliminados Controle: Tratamento e remoção e destinação
com as fezes. adequada da cama utilizada na criação.
3. No ambiente > L1 e L2. Podem permanecer
infectantes no solo por 4 anos.
4. Ovo com L2 pode ser ingerido:
• Pela ave
• Pelo inseto, moscas
• Por minhoca (hospedeiro paratênico)
Ancilostomose
>eclosão da L2 (as larvas podem permanecer Classe: Nematoda
viáveis nestes hospedeiros por pelo menos 1 Família: Ancylostomatidae (boca curva)
ano).
5. Ave ingere ovo, mosca ou minhoca contendo Morfologia
L2 > liberação da L2 na moela ou duodeno > Sub-família: Ancylostomidae - dentes na margem da
ceco > muda parasitária > adulto. boca.
- Ex: A. braziliense, A. caninum e A. tubaeforme.
Algumas larvas penetram superficialmente na
mucosa, ficam por 2 a 5 dias antes de se Subfamília: Uncicariinae - um par de lâminas
transformarem em adultos As fêmeas iniciam a cortantes circundando a boca.
ovipostura 24 a 36 dias após a ingestão dos ovos - Ex: Bunostomum phlebotomum (bovinos) e B.
infectantes. trigonocephalum (ovinos e caprinos).

• Minhocas que ingerem os ovos pertencem aos


gêneros: Lumbricus, Allolbophora e Eisenia.

Ação sobre o hospedeiro:


• Geralmente não patogênico.
● Também dores musculares, sobretudo nas pernas, ao
caminhar, cefaléia e dores precordiais.
● Na esfera genital: amenorarreía, redução da líbido e

impotência.
● Anemia em adultos e mudança de personalidade

● Por fim, aparecem palpitações, sopros cardíacos,

falta de ar aos esforços e insuficiência cardíaca


congestiva.

Ciclo biológico
A. braziliensis e A. caninum (infecção transmamária (3
Possui bolsa copulatória onde está o aparelho ninhadas)).
reprodutor masculino 1. Ovos nas fezes , larva l1 (rabditóide) se ocde
do ovo e se nutre do microorganismo e
A. Brasilienze (mais comum em gato) matéria orgânica > l2 > l3 (filarióide infectante)
● Um par de dentes não se alimenta
● A femea ode liberar 4 milovos por dia - Larva
2. Ocorre a penetração da pele, mucosa ou
migrans cutânea humana condutiva ou é ingerida.
3. Se ela for ingerida a l3 muda para l4 no
A. Caninum (mais comum em cães) duodeno, a l4 penetra na parede e se alimenta
● Três pares de dentes
de sangue e muda pra l5 que vai pro lúmen do
● 7 a 28 mil ovos por dia. Maior importância
intestino e dá origem ao adulto.
patogênica. 4. Já, se ocorrer a penetração vai para os vasos
sanguíneos, coração e pulmões que muda
A. tubaeforme (parasito de gatos) para l4 que vai ser deglutida, penetra na
● Parecido com A. raziliense parede do duodeno (l5) e dá origem aos
● Frequência maior no sul adultos.

Os ancilostomídeos que parasitam o homem podem Com ciclo pulmonar é via ativa e sem é passiva
ser distinguidos pela morfologia da cápsula bucal e
pela bolsa copulatória.
- A. duodenale Ancilostomose
- N. Americanus Patogenia: Etiologia primária e secundária - mais
- A. brasiliense importante em cães com menos de um ano
- A. caninum - ● 1º - migração e instalação do parasito no

hospedeiro
Patologia da ancilostomíase ● 2º - permanência dos parasitas no hospedeiro

Cápsula bucal: na ancilostomíase, as relações - fenômenos bioquímicos e hematológicos


parasito-hospedeiro têm lugar através da fixação do
helminto à mucosa intestinal que é aspirada e Etiologia primária: A intensidade das lesões depende
dilacerada, seja com as placas cortantes (VCP, DCP) do número de larvas e sensibilidade do hospedeiro.
de Necator, seja com os dentes e lancetas dos - Penetração na pele: lesões traumáticas e
Ancylostoma. fenômenos vasculares, dermatite urticariforme,
edema, sensação de picada. Pode ocorre
Importância. A. duodenale e N. americanus infecção secundária
aproximadamente 900 milhões de pessoas estão - Alteração pulmonares - tosse e febrícula. Pode
infectadas e 60 mil morrem anualmente haver síndrome de loeffler.
Etiologia secundária:
Sintomatologia da fase crônica - Sintomas abdominais: dor epigástrica,
● Costuma haver hipotensão com aumento da diminuição de apetite, indigestão, cólica,
diferença entre a pressão máxima e a mínima. indisposição, náuseas, vômitos. A fase aguda é
● Ocorrem tonturas, vertigens, zumbidos nos pela penetração das larvas e fixação no
ouvidos e manchas o campo visual intestino e a crônica é a presença dos vermes
no intestino.
• Bicho geográfico, dermatite serpiginosa ou
Anemia -> A. caninum (maior hematofagismo): pruriginosa
Diarréias sanguinolentas (aspecto borra de café), • Mais frequente em regiões tropicais e subtropicais,
diminuição do apetite e apetite depravado, pelagem • Ancylostoma braziliense.
sem viço.
Infecção do homem:
Formas clínicas: A.caninum L3 penetram ativamente pela pele e migram pelo
• Forma hiperaguda – Transmissão de larvas através tecido subcutâneo e morre.
da lactação – 50-100 adultos podem causar infecção - Deixam rastros sinuosos e avermelhados
fatal - Pode atingir a circulação sanguínea, pulmões e
• Forma aguda – Exposição repentina de filhotes a árvores brônquicas.
grande número de parasitas Quando ingeridas, atingem intestino e migram para
• Forma crônica compensada – geralmente vísceras.
assintomática – causa graus variados de anemia
• Forma crônica descompensada – Geralmente
acomete cães mais velhos – anemia profunda. Sintomas:
• Locais atingidos: pés, mãos, pernas, nádegas,
Diagnóstico antebraços. Lesões podem ser múltiplas
O diagnóstico da ancilostomíase não oferece • Local da penetração: Lesão eritemato papulosa
dificuldades, pois os ovos são típicos e em geral • Na migração: Intenso prurido, formação de crostas
abundantes nas fezes dos pacientes. O exame que desaparecem, deixando linha sinuosa escura.
coproscópico de um simples esfregaço feito com fezes • Comprometimento pulmonar: Sintomas alérgicos
e solução fisiológica, em lâmina de microscopia, é (Síndrome de Löeffler)
suficiente. Se forem escassos, usar uma técnica de
enriquecimento, como a centrífuga-flutuação no TRATAMENTO
sulfato de zinco. • Ivermectina
• Albendazol
Profilaxia e tratamento • Tiabendazol (Foldan®) - uso tópico
• Terapia anti-helmíntica regular e higiene (Diclorvos,
Disofenol, Butamisol , Fenbendazol, Ivermectina e ………………………………………………….………………………………………………….
Mebendazol). ………………………………………………….………………………………………………….
• Filhotes desmamados tratados a cada três meses;
………………………………………………….………………………………………………….
• Cadelas prenhes medicadas pelo menos uma vez a
cada gestação; ………………………………………………….………………………………………………….
• Redução da transmissão de larvas: administração ………………………………………………….………………………………………………….
diária de fembendazol três semanas antes e dois dias ………………………………………………….………………………………………………….
após o parto; ………………………………………………….………………………………………………….
• Pisos dos canis sem frestas e mantidos secos: em
………………………………………………….………………………………………………….
caso de infecção trocar cama diariamente;
• Fezes recolhidas com pá antes de usar água; ………………………………………………….………………………………………………….
• Uso de borato de sódio ou hipoclorito de sódio a 1% ………………………………………………….………………………………………………….
para limpeza dos canis; Compensar dieta com ferro ………………………………………………….………………………………………………….
(sulfato ferroso), proteínas e vitaminas (B12) ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
DIAGNÓSTICO
• Anamnese, associação de sintomas cutâneos, ………………………………………………….………………………………………………….
pulmonares e intestinais e anemia ………………………………………………….………………………………………………….
• Exame parasitológico de fezes: Métodos qualitativos ………………………………………………….………………………………………………….
e quantitativos ………………………………………………….………………………………………………….
• Coprocultura
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Larva Migrans Cutânea (LMC) ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. 1. Ovos em forma de mórula são eliminados nas
………………………………………………….…………………………………………………. fezes.
2. No ambiente, dentro do ovo ocorre o
………………………………………………….………………………………………………….
desenvolvimento da larva L1 .
………………………………………………….…………………………………………………. 3. A larva L1 eclode e no ambiente alçada l2 > l3
………………………………………………….…………………………………………………. 4. L3 fica no meio da vegetação aguardando
………………………………………………….…………………………………………………. alcançar o hospedeiro.
………………………………………………….…………………………………………………. 5. O Equino se alimenta da pastagem e ingere a
l3 acidentalmente. (l3 é a forma infectante).
………………………………………………….………………………………………………….
6. Larva l3 vai até o ceco ou cólon e no intestino
………………………………………………….…………………………………………………. eles atravessam a parede intestinal e migram
………………………………………………….…………………………………………………. para órgãos específicos. Cada espécie tem
………………………………………………….…………………………………………………. seu órgão específico.
7. Durante a migração alcança até L5 e depois
retorna a luz intestinal para alcançar a fase

estrongilídeos de equinos adulta, ocorrendo a cópula e produzindo os


ovos que são eliminados nas fezes.

• Encontrados no ceco e cólon - S. Vulgares: atravessa a parede intestinal e L4


• Acomete tanto equinos quanto asininos. penetra em pequenas artérias e migram
pelo endotélio. Alcançam a artéria
• Há os grandes estrongilídeos mais patogênicos. mesentérica cranial e seus ramos, também
podem chegar até os brônquios, causando
um infarto da artéria e atrapalha a irrigação
do órgão que aquela artéria irrigava, assim,
ocorrendo uma necrose. Podendo levar ao
óbito.
- S. edentatus: atravessa a parede intestinal e
L4 migra pelo sistema porta hepático, atinge
Pequenos estrongilídeos: Pouco patogênico porém o o fígado e pode atingir o rins.
mais encontrado. - S. Equinus: atravessa a parede e L4 forma
nódulos na parede do ceco e cólon, migra
para cavidade peritoneal e atinge fígado e
pâncreas.
Grandes estrongilídeos
• Localização: mucosa intestinal Patogenia dos estrongilídeos - adultos
• Macho com bolsa copuladora evidente • Úlceras e lesões hemorrágicas (devido ao hábito
• Coloração vermelho-escura alimentar: ingerem tampões da mucosa intestinal)
• Cápsula bucal bem desenvolvida de aspecto • Perda de sangue e líquidos tissulares
subglobular • Definhamento/anemia.
• Boca circundada por uma coroa radiada
Patogenia das larvas
Diferenciar espècies: por quantidade de dentes • Vulgaris (maior importância): Larvas na artéria
- S. Vulgares: um par de dentes com contorno mesentérica cranial e seus ramos geram formação
arredondado de trombos, inflamação e espessamento da parede
- S. Edentatus: não apresenta dentes na arterial, redução do fluxo sanguíneo e compressão
cavidade bucal de terminações nervosas.
- S. Equinus: Três dentes cônicos, sendo que um - Prejuízo da motilidade intestinal > quadro de
situa-se dorsalmente é maior e tem uma cólica
ponta bífida. Podem surgir aneurismas principalmente em animais
- Triodontophorus: Três pares de dentes na que sofreram infecções repetidas.
base da cápsula bucal.
- Infecções maciça em potros febre,
inapetência e apatia, síndrome de cólica.
Ciclo biológico Strongylus spp.
- Necrópsia: arterite e trombose vasos 5. Penetra na glândula gástrica e desenvolve até
intestinais, além de infarto e necrose de L5, ocorrendo a destruição da glândula
segmentos intestinais. gástrica, prejudicando a produção de suco
gástrico e como consequência, a má digestão.
Pequenos estrongilídeos e Triodontophorus: As larvas
não migra pelo corpo do hospedeiro. Limitam-se a Patogenia
penetrar na mucosa onde realiza a mudas, L3 penetra nas glândulas gástricas e ocorre
retornando a luz do intestino para atingir a formação de nódulos na mucosa
maturidade. - Infecções leve: hiporexia, diminuição da
- Quando ocorrem em grandes quantidades: conversão alimentar.
enterite catarral e caso de diarreia persistente - Infecções maciças: elevação do Ph, formação
e severa. de ulcerações e hemorragias nas lesões
nodulares.
Diagnóstico
-

Sintomas: Inapetência, anemia, debilidade, redução


• Sintomas e lesões no ganho de peso, infecções maciças (gastroenterite)
• Pesquisa de ovos nas fezes: ovos recém eliminados Oesophagostomum
apresentam casca delgada e várias células. • Vermes brancos, extremidade afilada (fêmea) e
• Coprocultura: diferenciar L3 com bolsa copuladora (macho).
• Localização: intestino grosso.
Profilaxia • Cápsula bucal pequena, podendo estar rodeada por
• Vermifugação de todos os animais: anti-helmínticos coroas lamelares.
(levamisol, pirantel, ivermectina).
• Animais novos: quarentena e tratamento com Patogenia
anti-helmíntico. • Vermes adultos são poucos patogênicos
• Rotação e piquetes. • Larvas: causam enterite grave, penetram na
• Limpeza de animais confinados. mucosa, provocam a formação de nódulos
• Realiza hipobiose.

Estrongilídeos de suínos Sintomas


• Infecções maciças: colite ulcerativa, quadro crônico
de emaciação, diminuição da produção de carne,
• Hyostrongylus rudibus: parasita o estomago leite, lã e retardo no crescimento.
(hematofago)
• Oesophagostomum: parasitas do intestino grosso Diagnóstico
(formam nódulos - ruminantes) • Histórico associado a sintomatologia clínica
• Exame de fezes (pesquisa de ovos)
S. Rubidus • Coprocultura (para diferenciar as l3 de outros
• Vermes finos e avermelhados, sua extremidade nematóides).
anterior tem uma pequena vesícula cefálica.
• Macho com bolsa copuladora evidente e espículas e Profilaxia
fêmea com cauda afilada. • Rotação anual de pasto com outras espécies ou
• Acomete animais com acesso ao pasto ou mantidos cultivo
em baias com pala - Infecções mais comum em • Criação em confinamento - manter limpo
fêmeas jovens • Anti-helminto (benzimidazóis, ivermectina): proceder
• Pode correr hipobiose sazonal (climas temperados) tratamento preventivo e repeti-lo 3 a 4 semanas mais
ou associada à resposta imunológica. tarde.

Ciclo biológico ………………………………………………….………………………………………………….


1. Eliminação em forma de mórula nas fezes. ………………………………………………….………………………………………………….
2. Larva se dissolve dentro do ovo e eclode. ………………………………………………….………………………………………………….
3. No ambiente se desenvolve até L3 (forma
………………………………………………….………………………………………………….
infectante)
4. Durante a alimentação ingere a l3 e ela
………………………………………………….………………………………………………….
alcança a parede gástrica. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Ação sobre o hospedeiro
• De conjuntivite até oftalmológicas graves, Pode
………………………………………………….………………………………………………….
provocar cegueira e oclusão das vias nasais.
………………………………………………….…………………………………………………. • As aves arrancam os olhos com as unhas dos pés
………………………………………………….…………………………………………………. para retirar o parasita, assim, agrava mais o quadro,
………………………………………………….…………………………………………………. podendo ocorrer contaminação bacteriana
………………………………………………….…………………………………………………. secundária.

………………………………………………….………………………………………………….
Diagnóstico
………………………………………………….…………………………………………………. • História clínica e sintomas
………………………………………………….…………………………………………………. • Visualização do helminto adulto nos olhos
………………………………………………….…………………………………………………. • Exame de fezes(ovos)
………………………………………………….…………………………………………………. Tratamento: anti-helmínticos como flubendazol e

Ordem spirurida
remoção física dos adultos.
Controle: Controle do hospedeiro intermediário.

Características Spirocerca lupi


• Macho com extremidade posterior geralmente • Parasitam cães e ocasionalmente gatos
enrolada em espiral, sem bolsa copuladora. • Hospedeiro intermediário: besouros coprófagos
• Espículos desiguais em comprimento e forma. • Hospedeiro paratênico: galinhas, roedores e répteis.
• Geralmente parasitam esófago e estômago da • Distribuição: regiões tropicais e subtropicais.
mamífero e papo e moela de aves. Podem também • Vermes com cor rósea, permanecem enovelados no
parasitar outros tecidos como olho. interior dos granulomas.
• Ciclo indireto: utilizam hospedeiros intermediários • Ovos larvados, alongados, de casca espessa com
geralmente artrópodes. lados paralelos, larvas em forma de U.
- Podem haver hospedeiro paratênicos no ciclo.
• Ovos são larvados no momento da postura - Ciclo biológico
ovovíparas. 1. Ovos larvados são eliminados nas fezes e os
ovos são ingeridos pelos H.I.
2. Dentro do besouro a larva eclode e
Oxyspirura Mansoni desenvolve até L3.
• Parasita o olho da galinha, peru e outras vares. São 3. O cão ingere o besouro ou se ingerir o
encontrados sob a membrana nictante dos olhos hospedeiro paratênico que ingeriu o besouro.
causando a conjuntivite parasitária. 4. O cão no estômago libera a larva L3, penetra
• Presença de um vestíbulo (boca) curto em forma de na mucosa do estômago, atravessa a parede
ampulheta. gástrica e alcança a artéria celíaca e chega a
• Hospedeiros intermediários: baratas do gênero aorta.
Pycnoscelus 5. Na aorta ela segue o fluxo contrário até
chegar ao esôfago, onde desenvolve-se até
Ciclo biológico adulto.
1. Eliminação dos ovos larvados nas fezes. 6. Os adultos dentro dos nódulos formados no
2. Os ovos vão ser ingeridos pelo H.I onde a L1 esôfago fazem a copla e liberam os ovos
eclode do ovo e chegará a L3 (forma larvados que podem sair pelo vômito e pelas
infectante). fezes.
3. Ave ingere a barata infectada com a larva L3.
4. Dentro do estômago ocorre a destruição da Ação sobre o hospedeiro:
barata e liberação da larva. • As larvas migratórias causam lesões na parede da
5. A larva caminha do papo, faringe até o olho aorta causando estenose, formação de nódulos,
onde chega a fase adulta e ocorre a cópula. aneurisma ou ruptura da parede do vaso.
6. Os ovos caem no canal lacrimal e elas • Granulomas esofágicos, podem levar à dispfagia,
acabam ingerindo e os ovos são eliminados regurgitação vomitos por obstrução e inflamação.
nas fezes.
- granulosas (sarcoma esofágico com • Hospedeiro intermediário: Musca domestica,
metástase). Stomoxys calcitrans e Haematobia irritans.
Também pode ocorrer espondilose das vértebras • Ovos larvados
torácicas e osteoartropatia dos ossos longos, de
etiologia conhecida. Espécies: Habronema Muscae (A) e H. Microstoma (B)

Diagnóstico
• Pesquisa de ovos nas fezes ou vômitos
• Endoscopia e radiografia
• Granulomas sem fístulas esofágicas - ovos podem
não ser observados

Tratamento: dietilcarbamazina, disofenol. Hospedeiros: equinos e asininos


Localização: Estômago, pele
Controle: não alimentar cães com vísceras mal
Vrmes brancos e finos
cozidas de frango criados soltos ou de aves silvestres. Ovos alongados e tem cascas finas

Ciclo biológico:
Physaloptera praeputialis 1. Ovo larvado eliminado nas fezes do equino. L1
• Hospedeiros de cães e gatos.
eclodem dos ovos e ficam nas fezes.
• Hospedeiro intermediário: besouras, baratas e grilos
2. Moscas fazem a posturas dos ovos nas fezes,
• Localização: estômago (mucosa gástrica). então há larvas de L1 de habroema e larvas de
• Adultos têm lábios triangulares na extremidade
moscas.
anterior e se fixam fortemente à mucosa gástrica.
3. A L1 habronema é ingerida pelas larvas da
• Macho apresenta 2 espículos sendo um mais longo e mosca.
outro mais curto e fêmeas não apresentam.
4. A mosca vai fazer seu desenvolvimento
• Ovo larvado
comitantemente com a larva habronema
dentro dela (que vai até L3).
Ciclo biológico
5. Quando a mosca está adulta, pousa em uma
1. Ovos larvados l1 na fezes
ferida a larva l3 sai e penetra na pele do
2. H.I ingere osovos larvados onde esenvolve-se hospedeiro.
até L3
Se ingerir a larva l3 tem habronemose gástrica e na
3. Cão ingere o h.i e a L3 é liberada no estômago
Habronemose cutânea, a larva não completa o ciclo.
e lá se desenvolve em adulto na mucosa
Ação sobre o hospedeiro
Ação sobre hospedeiro
• H. Gástrica: gastrite catarral, com excesso de
• Formam pequenas ulcerações nos pontos de fixação. produção de muco. Geralmente não há sintomas
• São hematófagas - causam anemia,
• H. Cutânea: lesões granulomatosas chamadas de
• Causam gastrite catarral - emese, melena.
feridas de verão.
- Habronemose conjuntival: larvas invadem a
Diagnóstico
conjuntiva ocular, gerando uma conjuntivite
• Presença de ovos nas fezes ou vômitos
persistente com espessamento nodular e
• necropsia: lesões no estômago ulceração das pálpebras, principalmente no
canto medial.
Tratamento: pode ser não eficaz - levamisol e
ivermectina Diagnóstico
• H. Cutânea: achados de granulomas cutâneo
Controle: difícil devido à amplitude de espécies que
avermelhados e não-cicatrizantes, larvas podem ser
podem ser H.i e paratênicos. encontradas nestas lesões.
• H. Gástrica: difícil diagnóstico, ovos e larvas não são
facilmentes demonstráveis pelas técnicas de rotina
Habronema spp.
Habronema Muscae, Habronema Microstoma e
Tratamento
Draschia megastoma.
• H. G: antihelminticos, ivermectina.
• H. C: ivermectina, uso de repelentes de insetos,
radioterapia e cirocirurgia.

Controle
Limpeza das instalações - diminuir vetores.

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Considerações

● Essa apostila foi feita baseada em aulas de graduação.

● A maioria das fotos inseridas na apostila são do Google imagens.

● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com
o instagram por favor.

● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é
apenas pelos conteúdos digitados.

● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.

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