Resumo - Artigos

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CURSO: LETRAS - PORTUGUÊS ESPANHOL E SUAS LITERATURAS

MATÉRIA: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM


PROFESSOR: FRANCISCO CARLOS ESPÍNDOLA GONZALEZ

RESUMO DOS ARTIGOS “PSICOLOGIA ESCOLAR EDUCACIONAL: HISTÓRIA,


COMPROMISSOS E PERSPECTIVAS.”, “PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO REPRESENTAÇÃO
SOCIAL DO BOM ALUNO: IMPLICAÇÕES ÉTICAS NA EDUCAÇÃO.” E “DISCUSSÕES SOBRE
O EMPIRISMO E RACIONALISMO NO PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO.”.

KAREN MICAELY SILVA DEBOLETTO

CAMPO GRANDE – MS
OUTUBRO, 2023
ATIVIDADE 1
RESUMO 1

A história, os compromissos e as perspectivas da Psicologia Escolar e Educacional, são


mencionadas em três etapas essenciais: como um suporte científico da educação, a relação
histórica entre a psicologia e a educação ao longo da trajetória humana, e a prática
profissional exibida e focada nas escolas. Destaca-se também, as influências que a Grécia
antiga e a Idade média tinham a respeito da modernidade.
Neste primeiro artigo “Psicologia Escolar Educacional: história, compromissos e
perspectivas.”, mostra a educação sendo definida como uma prática social humanizadora,
caracterizando a escola como uma unidade, na qual, é moldada pela necessidade da
sociedade. Aborda também, a pedagogia como a base, o suporte da prática educativa, que
está evoluindo com o conhecimento científico da modernidade, sendo assim, é algo que vai
permanecer constantemente em aprendizado e absorvendo mais entendimento. Sendo
assim, a Psicologia Educacional é destacada como uma parte menor da Psicologia,
enquanto a Psicologia Escolar é destacada como um campo bastante importante da área,
focado no processo da escolarização, na inter-relação escolar e, principalmente, a
independência entre as disciplinas aplicadas.
Referente à história contada da Psicologia Escolar e Educacional, no período colonial,
bastante obras eram usadas e abordavam efeitos e temas, como: o desenvolvimento, a
aprendizagem, a motivação, a formação da personalidade, o que no mais, muitos destes,
foram usados como objetos de estudos da psicologia. Em meados do século XIX, as ideias
que eram, todavia, praticadas e ligadas à educação, eram aplicadas em escolas normais,
ajudando a criança a desenvolver o seu processo educativo. Durante esse tempo, no final
do século XIX e logo no começo do século XX, a mudança da estrutura educacional foi se
transformando com o fortalecimento do pensamento liberal e a busca pela modernidade. E
então, as escolas padrão foram transformando-se em instituições essenciais para adquirir
as ideias da Escola Nova (coloca o aluno como o centro, dando a ele a prioridade e
ajudando-o a construir seu processo de construção do conhecimento).
Em 1930, foi o marco inicial para que a psicologia da educação pegasse “um gancho” e
de evoluísse mais. Marcando a consolidação da psicologia no Brasil, as áreas principais da
psicologia, como a atuação clínica e a intervenção organizacional, tiveram sua origem em
iniciativas educacionais como os Serviços de Orientação Infantil.
Muitos trabalhos se desenvolveram, e foram realizados pela psicologia do campo
educacional. Sendo assim, a educação, ainda continuou sendo a base de desenvolvimento
da psicologia, enquanto ainda, permaneceu importante para a formação de professores, por
isso, em escolas normais e cursos de pedagogia e letras, continua-se dando destaques à
psicologia em seus currículos e grades escolares, contribuindo para uma integração da
psicologia na educação.
Emergindo a distinção entre a Psicologia Educacional e a Psicologia Escolar, na qual,
uma visa explicar e subsidiar prática pedagógicas para todos os educadores (psicólogos e
pedagogos), e a outra aborda um campo de atuação profissional focado na escola,
aplicando um modelo clínico de intervenção, focado na dimensão individual do aluno.
Portanto, há teorias referentes à essas práticas pedagógicas, houve críticas como: a
hipertrofia da psicologia da educação, o reducionismo de fatores educacionais e
psicologização inadequada. Devido ao uso indevido dessas teorias e técnicas psicológicas
na interpretação do desempenho escolar, pode haver problemas pedagógicos. Contudo, era
essencial realinhar o foco para intervenções mais coletivas e pedagogicamente orientadas.
Por mais que a resistência da escola em adotar abordagens mais integradoras, alguns
profissionais buscam atuar nas relações escola-família-comunidade e em processos grupais
institucionais.
Essa preocupação dos grupos institucionais começou quando houve muitos índices de
reprovação da primeira série do fundamental, afetando, principalmente, os alunos das
classes mais pobres. Sendo assim, ainda houve um certo interesse em integrar os
conhecimentos da psicologia em si com outras áreas do conhecimento, como a sociologia e
a filosofia, mas a aplicação da teoria para a prática dessa ideia foi limitada devido às
expectativas da escola, que favorecia uma abordagem clínica.
Essa necessidade do processo pedagógico e educativo que deveria fundamentar
intervenções efetivas de reconhecer a importância da dimensão psicológica na totalidade do
fenômeno educativo, exigiu que o reducionismo e à culpabilização da criança fosse tratada
como prioridade e, claro, mais comprometido com a realidade pedagógica da escola.
Mostrando então que a Psicologia Escolar Educacional se concentra em compromissos e
perspectivas mais integrantes e mais relevantes para a pedagogia.
Desse modo, os principais compromissos e perspectivas para a Psicologia Escolar e
Educacional são divididos em três instâncias: a disciplina, as classes populares e a
construção de uma educação democrática. Dando uma característica de educação rigorosa,
acessível a todos e responsável pela socialização dos conhecimentos humanos ao longa da
história, buscando democratizar saberes historicamente privilegiados, a prática de leitura e
da escrita, e o domínio de outras disciplinas que são abordadas.
E por fim, os compromissos principais são deixados como evidência o foco em ensino e
aprendizagem, onde visa claramente o processo pleno do discente em um diálogo e
convivência com sua cultura. Com isso, a importância na Psicologia Escolar e Educacional
é transmitida a restrição legal da atuação dos profissionais da área da psicologia nas
escolas, mostrando a necessidade de esclarecimento da defesa das práticas educacionais.
Enfatizando também o questionamento constantemente das ações e interesses da
psicologia, mostrando a sua prioridade com a educação nas escolas para as classes
populares. Concluindo que o compromisso ético define as perspectivas futuras dessa área.

RESUMO 2

O artigo “Representação social do bom aluno: implicações éticas na educação.”, aborda


as questões moldadas pelos sujeitos, que são moldados pelas suas realidades sociais. É
primordial a relação entre professor e aluno, e os métodos de ensino abordados e aplicados
em sala de aula, transmitindo ao aluno os conhecimentos e aprendizados das matérias
pelos professores, portanto, é de responsabilidade do professor ser um transmissor de
ensino, de conhecimento, de aprendizagem, porém, cabe o aluno ter interesse em se
dedicar às aulas e as explicações passadas pelo docente. Caso isso não ocorra, o
desempenho do nível socioeconômico dos alunos pode cair, podendo afetar as expectativas
dos professores e dos representantes da escola, pois, o alcance dessa expectativa também
é esperado por eles, influenciando a interação e atribuição de fracasso escolar e condições
externas.
Contudo, esses métodos de ensino que são feitos não se limitam somente às salas de
aula, mas há outros ambientes de forma a serem educativos, sendo então, construídos a
partir de sistemas de ideias compartilhadas, influenciando uma ação pedagógica. São uma
ajuda de identificar e compreender a realidade educacional e que guiam as práticas
educativas em sala de aula.
Essa representação dos professores dentro da unidade escolar, reflete nas construções
simbólicas influenciadas pelo tempo, pelo espaço e pelas relações sociais, transformando
essas ideias da formação e da experiência em um senso comum.
A representação do “bom aluno” se dirige a uma visão mais ampla da sociedade
desejada. Há, todavia, algumas incoerências entre a docência e aos conhecimentos
teóricos. Esse modo de pensar, cabe às moldagens e a maneira de como os professores
pensam, agem e se relacionam com os alunos. Por isso, há ainda uma expectativa entre os
professores para com os alunos, “classificando-os” e tendo uma contradição entre aluno
real e ideal. E essas expectativas criadas podem influenciar a afetar as práticas de ensino e
a interação com os alunos, afetando-os e desencadeando em um desempenho escolar
fracassado.
É realizado um estudo, no qual, é destacado as representações de “bom aluno” e de
“mau aluno” em dois municípios. Sendo então o “bom aluno” como aquele que é caprichoso
e tem uma rede de apoio familiar, enquanto o de “mau aluno” como aquele com mais
dificuldade de aprendizado e com problemas familiares. Nessa parte, diz respeito às
mudanças nas representações sociais dos professores que podem ocorrer por meio de
confrontos de significados contraditórios e da conscientização sobre a relação entre as
representações de práticas escolares e de promover uma educação mais inclusiva.
É destacado também a importância e a necessidade de superar essa “separação” e
“classificação” dos alunos nas escolas, e buscar compreender as constantes mudanças na
formação na educação e destaca, pôr fim a dimensão ética na produção do conhecimento
em Psicologia Social.

ATIVIDADE 2
RESUMO

O século XVI, é o escolhido para ser representado como o período e marco de


mudanças no modo como as pessoas encaram a vida e o mundo. Sendo assim, as
correntes do empirismo e do racionalismo - duas correntes que são comparadas trazendo
uma ideia e buscando uma visão panorâmica e críticas sobre a fundamentação do
conhecimento e também sobre as escolas e os pensadores estudados - influenciam
bastante o pensamento filosófico desde o século XVI até os dias atuais.
Por um lado, o empirismo é retratado como observação e experimentação, e o
racionalismo como buscando na razão uma certeza científica. E a preocupação central
dessas correntes eram, de fato, encontrar um modo mais fácil e correto até o conhecimento.
Bacon, por pesquisar e promover um método científico, acreditava que esse método era
uma luz reveladora do universo, no qual, destacava a importância da experiência sensorial
na acumulação de conhecimento. Uma abordagem isenta de preconceitos, praticando a
observação, a coleta e a interpretação de dados como fundamentais para desvendar os
segredos da natureza.
Já Locke, acreditava que ao desenvolver o empirismo, sustentava-se que a mente
humana era um “tabula rasa” antes da experiência, quando teve sua ideia mais simples e
complexas, e que se originou a partir da observação sensorial externa e interna. Chegando
à conclusão de que: as matemáticas das disciplinas como astronomia, física e química não
se aplicavam à natureza da mesma forma que Galileu acreditava.
Há alguns hábitos da vida humana que são como guias para prever uns eventos futuros
como base em experiências passadas. Hume – um expoente do empirismo – retrata que as
conclusões indutivas devem ser tratadas como prioridades e probabilidades lógicas e não
com incertezas. Já que o empirismo, por sua vez, questiona a origem das ideias inatas e
destaca a mente como receptáculo das impressões do mundo externo. Destacando que a
ideia principal dessa corrente é a importância da experiência na formação do conhecimento
humano.
Por fim, conclui-se que a ambiguidade sobre a origem do conhecimento é superada na
prática científica, onde o racionalismo aplicado, dominado empirismo técnico é prevalecido.
A atividade da razão humana, é o marco do conhecimento, resultando e defendendo um
aprofundamento da etapa sensorial para a racional. O aspecto mencionado como a teoria
do conhecimento materialista dialética deixa enfatizado a transformação do conhecimento
sensorial em conhecimento racional que, de fato, deve-se manifestar na prática
revolucionária, aplicando à produção e experimentação científica. Desse modo, a evolução
da ciência, o conhecimento é pluralista, reconhecendo diversas verdades que podem ser
aplicadas a diferentes situações.

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