Código de Obras de Feira de Santana - BA Grifados
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Faço saber que a Câmara Municipal, através do Projeto de Lei Nº 005/2018, deste Poder Executivo,
decreta e eu sanciono a seguinte Lei.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei instituí normas para expedição de Alvará de construção, execução e fiscalização de obras
e instalações em empreendimentos de urbanização e de edificação definidos na Lei de Ordenamento do
Uso e da Ocupação do Solo no Município de Feira de Santana.
Parágrafo único. Para todos os efeitos esta lei fica denominada Código de Obras.
Art. 2ºTodos os projetos de empreendimentos deverão estar de acordo com a Lei de Ordenamento do
Uso e da Ocupação do Solo bem como, com os princípios previstos no Plano Diretor.
Art. 3º As obras de construção somente poderão ser executadas após expedição de Alvará pelo Órgão
competente e mediante a assunção de responsabilidade técnica por profissional legalmente habilitado.
Parágrafo único. A Prefeitura Municipal assegurará às famílias de baixa renda assistência técnica
pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, de acordo com o
previsto na Lei Federal 11.888/2008.
Art. 4º Para os efeitos desta lei são adotados os conceitos constantes do Anexo I, que a integra.
CAPÍTULO II
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DIREITOS E RESPONSABILIDADES
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Seção I
Do Município
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Art. 6º A Prefeitura Municipal expedirá Alvará e fiscalizará a execução de obras em geral e a utilização
das edificações.
Seção II
Do Proprietário
Art. 7ºO proprietário do imóvel ou seu sucessor, a qualquer título, é responsável pela observância das
disposições deste Código e das Leis e regulamentos municipais pertinentes.
Parágrafo único. Compete ao proprietário ou seu sucessor, durante o período de execução de obras,
fixar e manter placa com a identificação dos profissionais responsáveis pelo projeto e execução da obra,
em conformidade com seus respectivos Conselhos, e placa com a identificação do empreendimento
constando número das Licenças requeridas, em modelo fornecido pelo órgão competente da Prefeitura
Municipal.
O proprietário do imóvel, ou seu sucessor, após o Habite-se, é responsável, a qualquer título, pela
Art. 8º
manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel.
Seção III
Do Responsável Técnico
Art. 9º Somente poderão ser responsáveis técnicos por projeto ou construção de empreendimentos de
urbanização ou edificação profissionais habilitados para estes fins de acordo com a legislação federal,
inscritos no Órgão competente da Prefeitura Municipal.
Art. 10. O profissional será excluído do registro profissional do Município nas seguintes situações:
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I - por falecimento;
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II - por pedido, por escrito, de cancelamento do registro, feito pelo Profissional;
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legislação em vigor.
Art. 11.Ocorrendo à substituição do responsável técnico de uma obra de construção, o fato deverá ser
comunicado à Prefeitura Municipal através de processo administrativo da iniciativa do próprio profissional
ou do proprietário da construção.
Art. 12. O projeto de arquitetura, deverá ingressar no protocolo para o pedido de Alvará de construção,
constando as assinaturas do proprietário da obra, do seu autor e do responsável técnico pela execução da
obra, com as respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica - ART ou Registro de Responsabilidade
Técnica - RRT.
CAPÍTULO III
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Seção I
Das Licenças, Prazos e Revalidação
Art. 14. A expedição de Alvará para construção e demolição é obrigatória para as seguintes obras:
II - ampliação que determine acréscimo ou decréscimo na área construída do imóvel, ou que afetem
os elementos construtivos e estruturais que interfiram na segurança, estabilidade e conforto das
edificações;
Art. 15. Estão isentas de expedição de Alvará para construção as seguintes obras:
I - reformas que não determinem acréscimo na área construída do imóvel e que não interfiram na
segurança, estabilidade e conforto das edificações em áreas de até 70,00m 2 (setenta metros quadrados)
desde que mantenha
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II - construção de reservatório para abastecimento d`água e cobertura de vagas para veículos em
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edificação uniresidencial;
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IV - limpeza ou pintura interna e externa de edificações, muros ou gradis que não exijam a instalação
de tapumes,
VI - construção de muros divisórios que não necessitem de elementos estruturais, exceto nas vias
hierarquizadas para alargamento, como prevê a Lei do Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo -
LOUS;
Parágrafo único. A isenção de Alvará de que trata este artigo não implica em dispensa ao atendimento
das normas estabelecidas neste Código e na Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo, ficando
a obra passível de fiscalização pela Prefeitura Municipal.
Art. 16. Para obtenção da licença de que trata o Artigo 14, o proprietário ou seu representante legal terá
de satisfazer as seguintes condições:
II - que o projeto apresente os requisitos e detalhes exigidos pelas normas técnicas, no mínimo, em
03 (três) cópias e seja assinado pelo autor do projeto, pelo responsável técnico da construção (ver artigo
12) e pelo proprietário;
VI - memorial descritivo ou descrição dos materiais, a empregar nos projetos, podendo ser anotados
na planta baixa, cortes e fachadas e/ou constar de descrição formulado em papel ofício.
Parágrafo único. As 3 (três) vias que cita o inciso II do presente artigo terão o seguinte destino: uma
será arquivada na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, uma devolvida ao proprietário e a
outra será destinada ao Cadastro Municipal.
Art. 17.O Alvará para demolição poderá ser solicitado e expedido juntamente com o pedido para
construção, quando for o caso.
Art. 18. Examinado o projeto pelo Órgão competente e verificado estar o mesmo de acordo com este
Código e demais legislação urbana, emitirá o DAM e disponibilizará ao interessado, autorizando-o a pagar
as taxas correspondentes ao pedido de Alvará para construção, que tem prazo de validade 02 (dois) anos.
§ 1º O recibo do pagamento referido neste artigo habilitará o interessado a retirar as vias do projeto
aprovado e o Alvará de construção em seu nome.
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§ 2º As edificações licenciadas cujas obras não forem iniciadas dentro de 02 (dois) anos, a contar da
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data do alvará, deverão revalidar o alvará de licença e submeter-se a qualquer modificação que tenha sido
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feita na
legislação em vigor, não cabendo à Prefeitura Municipal nenhum ônus, mesmo que seja necessário alterar
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§ 3º O início da obra suspenderá o prazo de prescrição que, voltará a correr sempre que forem
interrompidos os trabalhos.
§ 4º Se a obra não estiver concluída quando findar o prazo concedido pelo alvará, deverá o
interessado solicitar sua revalidação, que será concedida com prazo de validade de 02 (dois) anos.
§ 5º Quando faltarem apenas os serviços de pintura geral, para conclusão da obra, esta poderá ser
concluída independentemente do pagamento de nova licença, desde que, ao terminar o prazo de licença
seja requerida a prorrogação que, após verificação "in loco", será concedida gratuitamente não podendo
a conclusão ultrapassar o período de 04 (quatro) meses a contar da data da prorrogação.
IV - zona de uso;
V - categoria da via;
Art. 19. A Prefeitura poderá conceder prazos superiores ao estabelecido na Lei de Ordenamento do Uso e
da Ocupação do Solo, considerando as peculiaridades da obra a executar, desde que seja comprovada sua
necessidade através de cronogramas avaliados pelo Órgão competente.
A concessão de licença para construção, reconstrução, reforma ou ampliação não isenta o imóvel
Art. 20.
de pagamento dos tributos municipais.
Art. 21. Nas licenças para construção em condomínio ou sob o regime de incorporação, o alvará será
extraído em nome do incorporador, que o requer, identificando as respectivas salas, lojas, apartamentos
e/ou casas.
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Art. 22. A Prefeitura Municipal, dentro do prazo de 10 (dez) dias úteis, dará obrigatoriamente parecer ao
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projeto, aprovando-o ou não.
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Parágrafo único. A Prefeitura Municipal, comunicará ao requerente, por e-mail, telefone ou outros
meios de comunicação disponíveis, o teor do parecer.
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Seção II
Das Obrigações Para Execução de Obras
Art. 23. O Alvará obrigatoriamente deverá permanecer no local da obra, juntamente com o projeto
aprovado e serão mostrados à fiscalização todas as vezes que esta o solicitar, sob pena de revogação.
Parágrafo único. Manter, durante a execução das obras, em local visível para a fiscalização, placa a ser
custeada pelo empreendedor conforme modelo fornecido pela Prefeitura.
Art. 24. Durante a execução das obras, o requerente e o responsável técnico deverão adotar medidas
para garantir a segurança e tranquilidade dos operários, do público e das propriedades vizinhas, com as
seguintes providências, sem prejuízo de outras que se façam necessárias:
altura;
III - Instalar proteção perimetral com bandejas e telas para edificação acima de 12,00m (doze metros)
de
Seção III
Da Aprovação do Projeto
I - a preparação do terreno;
Art. 26. Os requisitos e detalhes técnicos a que se refere Art. 18 serão os seguintes:
I - planta de localização, podendo ser utilizado: trecho do mapa da cidade, imagem aérea ou croqui de
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localização;
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II -Política
nossa plantadede situação da edificação, com orientação magnética, em escala adequada, constante de:
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cotas;
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III - planta baixa de cada pavimento não repetido, com tino de cada compartimento, cotas parciais e
totais inclusive de paredes, aberturas e áreas;
Art. 27. Nos projetos de reforma, acréscimo ou reconstrução de edificação, a fim de facilitar a leitura das
plantas, deverão ser indicadas:
I - com linha continua na cor preta e sem preenchimento, as partes da edificação que devem
permanecer;
II - com linha continua na cor preta e preenchimento na cor vermelha, as que deverão ser executadas;
III - com linha fina e tracejada na cor preta e preenchimento na cor amarela, as que serão demolidas.
§ 1º Os cortes longitudinais e transversais, bem como as elevações de fachada de que tratam as Iténs
IV e V do artigo 26, deverão ser apresentadas em número suficiente para o perfeito entendimento do
projeto, com as cotas dos pés-direitos.
Art. 28. Cada folha de que se compuser o projeto conterá obrigatoriamente, de acordo com as normas da
ABNT, no canto inferior direito, a legenda especificando:
II - nome do proprietário;
IV - escala do desenho;
Parágrafo único. Todas as folhas ou pranchas serão assinadas pelo proprietário, pelo Autor do Projeto
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e pelo Responsável Técnico da obra. Quanto a assinatura do Responsável Técnico observar o contido no
Art. 12.
Art. 29. Nenhum projeto poderá apresentar emendas ou rasuras, ressalvadas a correção das cotas,
manuscrita em tinta vermelha, quando não alterem fundamentalmente as partes componentes do
projeto, feito pelo profissional Autor do Projeto e visada pela autoridade que tiver permitido a mesma.
Art. 30. Nas edificações que estiverem sujeitas a cortes para retificação de alinhamento, alargamento de
logradouros públicos ou recuos regulamentares, só serão concedidos alvarás de licença para obras de
acréscimos, reconstrução ou reforma, nas seguintes condições:
II - reparos gerais, se tiverem somente por finalidade contribuir para a melhoria das condições
higiênicas e comodidade dos ocupantes.
Parágrafo único. No caso de corte para alargamento de logradouro, a área da edificação cortada, será
desapropriada pela Prefeitura Municipal, de acordo com a avaliação por processo administrativo ou
judicial.
Seção IV
Do Cancelamento e Revalidação do Alvará de Construção
Art. 31. O Alvará de construção será cassado pela autoridade que o concedeu quando se apurar
realização de obras em desacordo com o projeto aprovado e inadaptáveis às normas deste Código e da
legislação urbanística em vigor, quando apresente risco à segurança pública ou quando comprovado
relevante interesse público à não realização da obra.
Art. 33. Poderá o Órgão competente da Prefeitura Municipal, ordenar o cancelamento do alvará de
licença para construção, quando for constatado que a licença deferida prejudica ou irá prejudicar a
implantação de projetos públicos. Neste caso, recairão sobre a Prefeitura Municipal a responsabilidade e
os ônus decorrentes e necessários à modificação ou demolição da obra porventura já realizada, a fim de
que fiquem respeitadas as disposições deste Código e a fiel implantação dos planos urbanísticos da
cidade.
Art. 34. Será admitida a revalidação do alvará de licença para construção nos processos arquivados.
Parágrafo único. O pedido de revalidação, em qualquer caso, deverá constar nos autos do processo
primitivo, observados todos os dispositivos deste Código.
Art. 35. A edificação só poderá ser ocupada com a expedição do Alvará de Habite-se pelo Órgão
competente da Prefeitura Municipal.
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Art. 36.Após a conclusão da obra deverá ser requerido o Habite-se que somente será expedido se a obra
estiver de acordo com o projeto aprovado.
Art. 37.A conclusão de obras será comunicada à Prefeitura Municipal pelo requerente ou representante
legal para fins de vistoria e expedição de Habite-se através de requerimento instruído com:
§ 1º A comunicação de que trata este artigo deverá ocorrer dentro do prazo de validade do Alvará de
construção, sob pena de pagamento de multas e taxas estabelecidas em Lei.
Art. 38. O Habite-se parcial será concedido sempre que o prédio possua partes que possam ser
ocupadas, utilizadas ou habitadas independentemente umas das outras, constituindo cada uma delas,
uma unidade autônoma definida e que não ofereça perigo para os seus ocupantes ou para o público.
Parágrafo único. Para que a Prefeitura conceda o Habite-se parcial de que trata este artigo, é
necessário que a edificação esteja com a instalação de esgoto ligada à rede geral ou, na falta desta, à
fossa séptica e no caso de edifício em cujo projeto foi prevista a instalação de elevadores, que pelo menos
um deles esteja em funcionamento.
Art. 39.Quando se tratar de edificações com mais de uma unidade imobiliária, o Habite-se será dado a
cada unidade residencial autônoma concluída.
Nas edificações de tipo popular, quando destinadas a morada de seu proprietário, poderá o
Art. 40.
Órgão competente fornecer o Habite-se antes de terminada a construção, desde que estejam concluídos:
um compartimento de permanência prolongada, a cozinha e o sanitário com instalação de esgoto em
funcionamento.
Art. 41. Nos logradouros onde o meio-fio estiver assentado não será concedido Habite-se, mesmo
parcial, sem que o passeio lindeiro ao lote esteja devidamente tratado ou pavimentado.
Art. 42.As edificações que forem licenciadas e construídas na vigência deste Código e que forem
ocupadas sem o respectivo Habite-se, estarão sujeitas a multa.
Art. 43.Todas as edificações existentes ou que venham a ser construídas ou reformadas e ampliadas
serão obrigatoriamente numeradas.
Art. 44. A numeração das edificações far-se-á pelo critério métrico, atendendo às seguintes normas:
III - a numeração será par à direita e ímpar à esquerda do eixo do logradouro, obedecendo a
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IV - quando a distância em metros não der número inteiro, adotar-se-á o inteiro imediatamente mais
próximo.
Art. 45. O engenho de identificação da numeração atribuída ao imóvel será colocado em lugar visível, na
fachada da edificação, ao longo do alinhamento de gradil ou em qualquer trecho de recuo frontal do lote.
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS
Seção I
Do Canteiro de Obras
Parágrafo único. A não retirada dos materiais de construção ou do entulho autoriza a Prefeitura a
fazer a remoção do material encontrado em via pública, dando-lhe o destino conveniente e a cobrar do
proprietário da obra a despesa de remoção, aplicando-lhe as sanções cabíveis.
Art. 47. A implantação do canteiro de obras fora do lote em que se realiza a obra, somente terá sua
licença concedida pelo Órgão competente, mediante exame das condições locais de circulação de
pedestres e veículos, bem como, dos inconvenientes ou prejuízos que venham a causar aos imóveis
vizinhos.
Seção II
Dos Tapumes, Andaimes e Equipamentos de Segurança
Art. 48.Nenhum trabalho de construção ou de demolição poderá ser feito no alinhamento do logradouro
público sem que haja em toda a testada um tapume, salvo a exceção prevista neste Código.
§ 3º Nos logradouros onde os passeios tenham largura inferior a 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros), o tapume será substituído por andaime protetor, suspenso à altura mínima de 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros), quando a obra atingir a altura do piso do segundo pavimento.
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III - serem executados em chapa metálica, madeira compensado ou similar, com boa aparência na
face voltada para o logradouro.
Parágrafo único. Quando a obra ou demolição for recuada, o tapume será feito no alinhamento do
logradouro, ficando o passeio inteiramente livre, podendo ter altura mínima de 2,00m (dois metros).
Art. 50. Os andaimes deverão ficar dentro do tapume e satisfazer as condições técnicas de segurança e
estabilidade.
Parágrafo único. todo o material a ser usado devem oferecer condições de resistência e estabilidade
tais que haja garantia para os operários e transeuntes contra acidentes.
Art. 51. O emprego de andaimes suspensos por cabos será permitido nas seguintes condições:
passeio;
I - não deixar o passadiço á altura inferior a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) acima do
II - ter o passadiço largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros), e máxima que não exceda à
largura
do tapume;
III - ter o passadiço proteção em todas as faces livres para a segurança dos operários.
Art. 52. Os tapumes e andaime não poderão em nenhuma hipótese, danificar árvores, rede elétrica,
telefônica, hidráulica (água e esgoto), ocultar aparelhos de iluminação pública, placas de nomenclatura de
logradouros, e numeração de porta ou sinalização de trânsito.
Parágrafo único. Na hipótese de ser necessária a retirada de placas, deve o interessado acordar com a
fiscalização da Prefeitura e proceder a fixação das mesmas em lugar visível, nos andaimes ou tapume,
enquanto durar a edificação e, findo esta, recolocá-las nos locais originais às suas expensas.
Art. 53. Caso a obra tenha causado qualquer dano no logradouro ou passeio, o proprietário deverá
mandar executar os reparos necessários ao mesmo.
Art. 54.Em caso de acidente por falta de segurança ou de precaução, devidamente apurado, será
imposta ao proprietário da obra multa máxima prevista neste Código, sem prejuízo das penalidades
legais.
CAPÍTULO V
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS OBRAS
Seção I
Das Estruturas, Pisos, Paredes e Coberturas
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Art. 56. As edificações com mais de 7,00m (sete metros) de altura não poderão deixar de ter estrutura de
concreto armado e/ou metálica.
Seção II
Dos Passeios e Muros
Os imóveis, lotes ou edificações, que tenham frentes para logradouros públicos pavimentados e
Art. 57.
com meio-fio devidamente colocado, serão obrigados a atender ao que determina a Lei Municipal nº
2.800/2007 - ESTATUTO DO PEDESTRE.
Art. 58.No caso de lotes baldios, situados em logradouros pavimentados, será exigido muros no
alinhamento, com altura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).
Art. 59. Quando os lotes forem fechados por meio de cercas vivas e estas não forem convenientemente
conservadas, o Órgão competente da Prefeitura exigirá a substituição desse fechamento por muro.
Seção III
Das Atividades Industriais e Inflamáveis
Nas atividades já instaladas que oferecem perigo à saúde ou acarretem incômodos à vizinhança,
Art. 60.
os proprietários serão obrigados a executar os serviços indispensáveis à remoção dos inconvenientes,
conforme determinações do Código do Meio Ambiente.
O lançamento de resíduos industriais nos cursos d`água depende da permissão das autoridades
Art. 61.
ambientais e sanitárias que fixarão o teor máximo admissível de materiais poluidores, conforme
determinações do Código do Meio Ambiente.
CAPÍTULO VI
Das Ruinas Art. 63 - São considerados ruínas os prédios que:
Art. 64. Os proprietários de prédios que se encontram em qualquer dos casos do artigo anterior,
principalmente quando desocupados, estarão sujeitos no que couber, às penalidades previstas neste
Código.
CAPÍTULO VII
DAS EDIFICAÇÕES, LOTES, ÁREAS PRIVATIVAS OU TERRENOS
Art. 65. Só será permitida edificação em lotes, áreas privativas ou terrenos que satisfaçam as seguintes
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condições:
I - tratando-se de lote, que conste do projeto de loteamento aprovado pela Prefeitura Municipal,
respeitada a legislação federal vigente sobre o assunto, fazendo frente para o logradouro reconhecido
pela municipalidade;
II - tratando-se de terreno, que faça frente para o logradouro público constante das folhas que
compõem a planta semi-cadastral da cidade;
Art. 66. Os atuais terrenos que pelas suas dimensões comportarem subdivisão, mas que não tiverem
condições para constituir loteamento, poderão ser desmembrados, obedecendo à disposição da Lei
Municipal do Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.
Seção II
Das Edificações em Geral
Art. 67. Toda edificação constituída por uma única unidade habitacional deverá possuir, no mínimo, 02
(dois) compartimentos: sala-quarto-cozinha e banheiro, devendo ainda obedecer aos seguintes
requisitos:
II - ter a instalação de esgoto sanitário ligação com a rede pública ou, na ausência desta com uma
fossa séptica e sumidouro, obrigatoriamente;
IV - ter o passeio devidamente pavimentado nos logradouros que possuam meio-fio assentado;
V - obedecer ao recuo recomendado pela Lei doe Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.
CAPÍTULO VIII
DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO
Seção I
Do Alinhamento
Art. 68.Nenhuma edificação poderá ser feita sem obedecer ao alinhamento fornecido pelo Órgão
municipal competente.
Seção II
Da Classificação Dos Compartimentos
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Art. 69. de Privacidade
O destino dos
compartimentos não será considerado apenas pela sua designação no projeto,
mas, sobretudo, pela sua finalidade lógica, decorrente de sua disposição em planta.
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Art. 70. Para efeito do presente Código, os compartimentos classificam-se:
I - quartos;
II - salas;
IV - salas comerciais;
V - locais de reunião; e,
I - salas de espera;
III - circulações;
IV - depósitos;
V - garagens;
VI - vestiários;
X - cozinhas e copas.
§ 3º São considerados compartimentos de utilização especial, aqueles que, pela sua finalidade
especifica, dispensem aberturas de vãos para o exterior, tais como:
I - adegas;sua privacidade
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II - cavas;
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IV - câmaras escuras;
V - frigoríficos; e,
Havendo duas salas: uma de estar e outra de jantar, cada qual não poderá ter menos de oito
Art. 71.
metros quadrados (8,00m²), com dimensão mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros).
Parágrafo único. Quando houver salas de estar e jantar conjugadas ou sala única, a área mínima passa
a ser 12,00m² (doze metros quadrados), obedecendo a dimensão mínima de 2,50m (dois metros e
cinquenta centímetros). No caso de edificação popular, a área mínima será de 8,00m² (oito metros
quadrados) com dimensão mínima de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).
Art. 72. Os dormitórios deverão ter dimensões mínimas de acordo com as especificações abaixo:
I - quando a residência dispuser de um dormitório, a área mínima será de 10,35m² (dez metros e
trinta e cinco centímetros quadrados), com dimensão mínima de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros);
II - quando a residência dispuser de dois ou mais dormitórios, a área mínima de um deles será de
10,35m² (dez metros e trinta e cinco centímetros quadrados) com dimensão mínima de 2,30m (dois
metros e trinta centímetros), e os outros poderão ter 7,70m² (sete metros e setenta centímetros
quadrados) e dimensão mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);
III - quando a residência dispuser de dormitório de empregada deverá ter área mínima de 4,00m²
(quatro metros quadrados), com dimensão mínima de 1,60m (um metros e sessenta centímetros);
IV - no caso de habitação popular, se houver apenas um dormitório, a área mínima será de 7,50m²
(sete metros e cinquenta centímetros quadrados), com dimensão mínima de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros);
V - no caso de habitação popular, dispuser dois ou mais dormitórios, a área mínima de um deles será
de 7,50m² (sete metros e cinquenta centímetros) e dimensão mínima de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros), e os outros poderão ter área mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados) e dimensão
mínima de 2,00m (dois metros).
Art. 73. Nas edificações destinadas a hospedaria, os dormitórios destinados a solteiro poderão ter área
mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados) e os destinados a casal a área mínima de 7,50m² (sete
metros e cinquenta centímetros quadrados). As dimensões mínimas serão de 2,00m (dois metros) e
2,30m (dois metros e trinta centímetros) respectivamente.
Art. 74. Nas edificações destinadas a unidades hospitalares, a área mínima para os dormitórios
obedecerá ao que determina a legislação hospitalar vigente.
Art. 75. O sanitário social de cada unidade residencial deverá ter área mínima de 2,20m² (dois metros e
vinte centímetros quadrados), com dimensão mínima de 1,00m (um metro).
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Parágrafo único. Nas habitações populares o sanitário possuirá área mínima de 1,80m² (um meto e
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oitenta quadrados), com dimensão mínima de 0,90m (noventa centímetros).
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Art. 77. A instalação sanitária mínima obrigatória para uma residência é constituída de: um lavatório,
uma bacia sanitária, um chuveiro, uma pia de cozinha, um tanque de lavar, e será forçosamente servido
de uma fossa séptica e sumidouro, proporcional à capacidade habitacional da edificação, quando não
houver rede pública de esgotamento sanitário.
Art. 78. Nos prédios com utilização mista, residencial e comercial, a parte comercial terá
obrigatoriamente a sua instalação sanitária própria com acesso independente.
Art. 79.Será permitido um lavabo com uma área que atenda a NBR 9050, na parte comercial de que trata
o artigo anterior.
Art. 80. Em locais públicos, como postos de serviços, bares, restaurantes e similares, deverão existir
sanitários para ambos os sexos, separadamente, com, pelo menos, um vaso sanitário e um lavatório, que
atenda a NBR 9050.
As cozinhas de unidades habitacionais populares ou não, terão área mínima de 3,00m² (três
Art. 81.
metros quadrados), com dimensão mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).
Art. 82. As cozinhas e copas das escolas, hotéis, hospitais, restaurantes e similares, terão áreas
proporcionais ao número de alunos, de leitos ou de mesas e obedecerão aos seguintes requisitos:
III - o pé direito mínimo será de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) até uma dimensão de
20,00m² (vinte metros quadrados), daí em diante o pé direito será acrescido de 0,20m (vinte centímetros)
por cada 10,00m² (dez metros quadrados) a mais da fração;
IV - a dimensão mínima das cozinhas dos prédios escolares será de 8,00m² (oito metros quadrados)
com dimensão mínima de 2,00m (dois metros).
Art. 84. Os acessos aos estacionamentos ou garagens deverão atender às seguintes condições:
I - os acessos de veículos e pedestres ao imóvel deverão ser independentes e separados por barreiras
físicas;
II - as rampas e/ou vias de acesso aos estacionamentos devem estar rigorosamente dentro dos limites
do terreno do empreendimento de forma a não criar empecilho ou desníveis no passeio;
III - nos empreendimentos residenciais os acessos deverão atender às exigências que se seguem:
a) os acessos
Valorizamos sua devem ser livres de quaisquer obstáculos físicos, inclusive quando em pórtico;
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b) o portão e/ou dispositivo de controle de acesso deverá estar recuado a 5,00m (cinco metros) da
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linha de gradil, gerando uma área de espera para um veículos, liberando totalmente o passeio;
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c) a área de espera para veículos poderá estar em rampa, com inclinação máxima de 20% (vinte por
cento);
d) quando a capacidade do estacionamento ou garagem for superior a 100 (cem) vagas, deve dispor
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de
duas faixas para entrada e saída de veículos, com largura mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta
centímetros) cada, respeitados os demais dispositivos legais.
IV - nos empreendimentos não residenciais os acessos deverão atender às exigências que se seguem:
a) os acessos devem ser livres de quaisquer obstáculos físicos, inclusive quando em pórtico;
b) nos empreendimentos com mais de 01 (um) acesso, em sentido único de tráfego, admitir-se-á a
largura mínima de 3,00m (três metros) para cada acesso;
c) o portão e/ou dispositivo de controle de acesso deverá estar recuado a 5,00m (cinco metros) da
linha de gradil gerando uma área de espera para um veículos, liberando totalmente o passeio.
Art. 85.As vias de circulação interna de veículos nos estacionamentos ou garagens deverão atender as
seguintes condições:
a) admitir-se-á a largura mínima de 4,50m (quatro metros e meio) entre saliências estruturais;
II - em empreendimentos não residenciais devem atender largura mínima de 6,00m (seis metros) e
altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), livres de qualquer obstáculo físico, podendo
ser admitida a seguinte disposição:
a) admitir-se-á a largura mínima de 5,50m (cinco metros e meio) entre saliências estruturais;
III - as faixas de circulação em curva terão largura aumentada em razão do raio interno, expresso em
metros, e da declividade, expressa em porcentagem, tomada no desenvolvimento interno da curva;
IV - a seção transversal das rampas não poderá apresentar declividade superior a 2% (dois por cento).
Art. 86. Os estacionamentos ou garagens internas às edificações deverão atender as seguintes condições:
I - as vagas para veículos devem ter largura mínima de 2,30m (dois metros e trinta centímetros) e
comprimento mínimo de 4,50m (quatro metros e meio), respeitando o percentual mínimo de 30% (trinta
por cento) do número de vagas com largura de 2,50m (dois metros e meio) e comprimento de 5,00 m
(cinco metros), sendo que a marcação das mesmas deve ser feita num vão livre sem quaisquer obstáculos
físicos;
III - o estacionamento na área de recuo, com acesso direto pela via, só é admitido quando o recuo da
edificação for maior ou igual a 5,50m (cinco metros e meio);
IV - as vagas
Valorizamos de estacionamento devem estar rigorosamente dentro dos limites do terreno do
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empreendimento, não sendo permitido a utilização da área de passeio para este fim;
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V - as vagas emergenciais para ambulância e para portadores de necessidades especiais deverão se
situar próximo ao hall de elevadores, segregados, por barreira física, das vias de circulação interna e das
vagas para autos.
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Art. 89.Os compartimentos de destinação não residencial terão o pé direito mínimo de 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros).
Parágrafo único. As sobre-lojas poderão ter pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte
centímetros).
Seção III
Das Circulações
Art. 90. Nas circulações horizontais, a largura mínima será estabelecida de acordo com as especificações
abaixo:
IV - em hospitais, 2,00m (dois metros) nas principais; e as demais terão no mínimo 1,20m (um metro
e vinte centímetros).
As escadas ou rampas para pedestres deverão ser dimensionadas observando o que determina a
Art. 91.
NBR 9050:
I - nas edificações residenciais unifamiliares, poderá ser admitida uma escada secundária de serviços
com 0,80 (oitenta centímetros) de largura.
II - as rampas terão mudanças de direção coordenadas por patamares, de acordo com o que
determina a NBR 9050.
Art. 92.As escadas ou rampas das edificações escolares deverão ter a largura mínima de 1,50m (um
metro e cinquenta centímetros).
Art. 93.Os degraus de escadas terão uma altura máxima de 0,18m (dezoito centímetros) e uma largura
mínima de 0,26 (vinte e seis centímetros). Nos trechos em leque, não poderão ter menos de 0,04 (quatro
centímetros) de largura, junto ao bordo interno da escada, ou menos de 0,25m (vinte e cinco
centímetros), na linha de piso.
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de degraus
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= a altura do espelho.
Art. 94. As escadas deverão ter, em toda sua extensão, uma altura mínima livre de 2,00m (dois metros).
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Art. 95. Todas às vezes que o número de degraus consecutivos for superior a 18 (dezoito) será obrigatória
a intercalação de um patamar, com a profundidade mínima igual à largura da escada.
Art. 96. Nas edificações destinadas a hotéis e unidades hospitalares, que tiverem mais de 03 (três)
pavimentos, será obrigatória a instalação de dois elevadores.
Art. 97.Nas escadas dos estabelecimentos: hospitalares, hoteleiro, escolares ou similares não serão
admitidos, em nenhuma hipótese, degraus em leque.
Art. 98. As edificações de mais de 04 (quatro) pavimentos ou que tenham diferença de nível igual ou
superior a 12,00m (doze metros) entre os pisos dos seus pavimentos, deverão possuir, no mínimo, um
elevador.
§ 1º O último pavimento não será considerado para efeito deste artigo, quando se destinar a serviços
de administração da edificação ou for de uso privativo do penúltimo pavimento.
Art. 99. A instalação de elevadores ficará sujeita a fiscalização e licenciamento da Prefeitura Municipal.
Em nenhum caso, os elevadores poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos
Art. 100.
de uma edificação.
Seção IV
Das áreas Quanto à Insolação, Iluminação e Ventilação.
Art. 101. Quando se trata de edifícios: industriais, mistos, comerciais, de serviços e apartamentos será
admitida ventilação indireta ou ventilação forçada exclusivamente para compartimentos de utilização
eventual ou transitória mediante:
§ 1º Ventilação indireta - Por meio de forro falso, através de compartimento contínuo, observando-se
o seguinte:
Art. 102. Permite-se a iluminação e ventilação de um compartimento sanitário através de outro contíguo
nas seguintes condições:
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I - Que este último seja iluminado e ventilado diretamente por área aberta ou fechada (principal ou
secundária) através de um vão de iluminação com área mínima equivalente a um décimo (1/10) de área
total dos dois sanitários.
II - A parede de separação entre os dois sanitários deverá ter uma altura mínima de 2,20m (dois
metros e vinte centímetros) e uma distância não inferior a 0,30m (trinta centímetros) entre sua face
superior e o teto.
III - Os banheiros poderão ter iluminação zenital desde que haja poço de ventilação.
Art. 103. Quando se trata de áreas abertas destinadas a ventilar e iluminar compartimentos serão
classificadas em duas categorias:
Art. 104. Toda área aberta em uma extremidade deverá satisfazer às seguintes condições, salvo, se não
existirem aberturas voltadas para o lote vizinho:
I - largura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) para prédios até 04 (quatro)
pavimentos;
II - para prédios acima de 04 (quatro) pavimentos, deverá ser aplicada a fórmula constante da Lei do
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.
Art. 105. Toda área aberta em duas extremidades (corredores) deverá satisfazer às seguintes condições,
salvo, se não existirem aberturas voltadas para o lote vizinho:
I - largura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) para prédios até 04 (quatro)
pavimentos;
II - para prédios acima de 04 (quatro) pavimentos, deverá ser aplicada a fórmula constante da Lei do
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.
Art. 106. Será permitida a iluminação e ventilação através de poços, com área mínima de 1,50m² (um
metro e cinquenta centímetros quadrados) para compartimento de permanência prolongada, e 0,80m²
(oitenta centímetros quadrados) nos compartimentos de uso eventual.
I - Os vãos de janelas de compartimentos de permanência prolongadas, não poderão ter área inferior
a 1,20m² (um metro e vinte centímetros quadrados) nem largura inferior a 1,00m (um metro);
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Art. 108. Serão consideradas, para efeito de iluminação, as portas e esquadrias que possuam aberturas
para a área externa da edificação e que possibilitem iluminar e ventilar.
Seção V
Das Instalações
Art. 109. As instalações: hidráulicas, sanitárias, elétricas e telefônicas serão projetadas e executadas por
técnicas legalmente habilitadas, e, obedecerão às especificações da ABNT e a viabilidade expedida pelos
concessionários desses serviços.
Parágrafo único. Obrigatório à indicação do local de instalação do reservatório nos projetos (planta
baixa e cortes).
Art. 111. Nas edificações situadas em logradouros não servidos de rede de esgoto sanitário, será exigida
obrigatoriamente a instalação de fossa séptica e sumidouros, com dimensões proporcionais ao número
de usuários obedecendo a NBR e sua instalação será no interior do lote.
Art. 112. A nenhuma construção será concedida o "habite-se", nas zonas servidas de redes elétricas e
abastecimento de água, se não for servida por instalações executadas dentro das exigências técnicas da
ABNT e das concessionárias desses serviços.
CAPÍTULO IX
DA ESTÉTICA DAS EDIFICAÇÕES
Seção I
Das Fachadas
Art. 113. Não será permitida, em nenhuma hipótese, qualquer saliência na parte da fachada
correspondente ao pavimento térreo, quando a edificação estiver situada no alinhamento do gradil ou
muro, inclusive de esquadrias que se abram com projeção sobre o passeio.
Art. 114. Nas edificações que tenham fachadas com ou sem marquises, no alinhamento do muro ou
gradil, os condutores de águas pluviais, ao atingir o nível do passeio serão, obrigatoriamente, embutidos
nos mesmos, de maneira a desembocar diretamente nas sarjetas dos logradouros.
Parágrafo único. No caso de telhado com beira em edificação no alinhamento do gradil, deverá haver
um sistema de escoamento das águas pluviais, por meio de calhas, com finalidade de proteção ao
pedestre.
Seção II
Dos Toldos e Marquises
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Art. 115. de Privacidade
Será permitida
a instalação de toldos, na frente das edificações de destinação não residencial,
desde que satisfaça às seguintes condições:
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metros);
I - tenham balanço que não exceda a largura do passeio, nem de modo algum, a largura de 2,00m
(dois
II - não tenham seus elementos abaixo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de altura, em
relação
ao nível do passeio;
III - não prejudique a arborização e iluminação e não ocultem placas de nomenclatura do logradouro,
placas de sinalização de trânsito, nem numeração de porta.
Art. 116.Será permitida a construção de marquises, em edificação de destinação não residencial, desde
que satisfaçam as seguintes condições:
I - não excedam a largura do passeio e, em nenhuma hipótese, a largura de 2,50m (dois metros e
cinquenta centímetros);
II - não tenham seus elementos abaixo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) de altura em
relação ao nível do passeio;
III - não prejudiquem a arborização e iluminação pública e não ocultem placas de nomenclatura de
logradouros, placas de sinalização de trânsito, nem numeração de porta;
I - nas quadras onde já existam marquises, serão adotados a altura e o balanço de uma delas, que
passará a ser padrão das que futuramente ali se construírem.
Art. 118. No pedido de licença para construção de marquises, além do prazo para execução da obra
deverá o interessado apresentar o projeto detalhado, em escala de 1:50 (um por cinquenta), de acordo
com o previsto nesta Lei.
CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS
Seção I
Das Habitações Coletivas
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§ 2º No caso da edificação ter 04 (quatro) pavimentos, não havendo portaria, será obrigatória a
instalação de uma caixa coletora de correspondência, em local visível, de fácil acesso, individual e
inviolável.
Art. 120. Nas edificações destinadas à hospedagem, os dormitórios, quando não dispuserem de
instalações sanitárias privativas, serão obrigatoriamente servidos por um lavatório com água corrente,
sendo que
a parte da parede onde o mesmo está instalado terá 1,00m² (um metro quadrado) obrigatoriamente
revestido com material cerâmico.
Art. 121.As edificações destinadas a hotéis ou similares, deverão possuir, além dos compartimentos
destinados à habitação, no mínimo, as seguintes dependências:
I - vestíbulo;
II - portaria;
Art. 122. Quando o hotel servir o café da manhã e refeições, será obrigatória a existência de:
I - refeitório;
II - cozinha;
III - copa;
IV - despensa.
Parágrafo único. Mesmo que o hotel não sirva refeição, deverá possuir cozinha para preparo de
pequenas refeições ou lanches.
Art. 123. Os hotéis e estabelecimentos similares e os hospitais que não dispuserem de instalações
sanitárias privativas, em todos os quartos, deverão ter compartimentos sanitários separados para cada
sexo.
§ 2º Serão também exigidas instalações sanitárias de uso exclusivo dos colaboradores, inteiramente
isoladas das de uso dos hóspedes, com as mesmas peças especificadas no parágrafo anterior, na
proporção mínima
Valorizamos de (um) para cada 10 (dez) colaboradores.
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Art. 124. Os asilos destinados à velhice, além das áreas indispensáveis à administração e serviços gerais,
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deverão possuir enfermaria e salão de estar para permanência diurna dos asilados.
CAPÍTULO XI
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Seção I
Dos Edifícios Comerciais
Art. 125. Nas edificações coletivas para fins utilitários (lojas, consultórios, escritórios para fins diversos,
etc.), excetuando-se as salas que disponham de instalações sanitárias privativas, em cada pavimento
deverá existir obrigatoriamente 01 (um) sanitário masculino e 01 (um) feminino com instalações que
atendam à NBR 9050.
Art. 126.O hall de entrada das edificações para fins utilitários deverá ter dimensão mínima de 2,50m
(dois metros e cinquenta centímetros) quando houver 04 (quatro) pavimentos e 3,00m (três metros),
quando houver mais de 04 (quatro) pavimentos.
Parágrafo único. No caso da edificação ter 04 (quatro) pavimentos com, no máximo, 12 (doze) salas,
permite-se a ausência da portaria, devendo, entretanto, a edificação ter a caixa coletora de
correspondência em local visível, e de fácil acesso, individual e inviolável.
Art. 127. Nas edificações de mais de 12 (doze) salas, será obrigatória a existência de portaria e de sala
destinada a administração do condomínio, com, no mínimo, 6,00m² (seis metros quadrados) e dimensão
mínima de 2,00m (dois metros).
Seção II
Das Edificações Para Comercialização de Gêneros Alimentícios
Art. 128.Nas edificações destinadas a restaurantes, casas de chá ou congêneres, o salão de consumação
terá o piso revestido de material liso, impermeável, não absorvente, e as paredes até a altura de 2,00m
(dois metros) serão revestidas de material impermeável.
Os bares e casas de lanche deverão dispor de lavatório no recinto de uso público, e de uma pia
Art. 129.
na área de serviço, devendo a parede onde está instalados ser convenientemente revestida com material
impermeável.
Art. 130. As edificações destinadas a comércio de gêneros alimentícios deverão satisfazer as seguintes
exigências:
Seção III
Dos Postos de Abastecimento de Veículos Com ou Sem Serviços
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Art. 131.
nossa Sãodeadmitidos
Política Privacidade usos mistos com postos de serviços de abastecimento, lubrificação
e/ou lavagem
de veículos em lotes e edificações localizadas em qualquer zona de uso desde que se trate de usos
permitidos na zona, e sejam atendidas, em cada caso, as disposições deste Código e da Lei de
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.
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Art. 132.Os postos de serviços e abastecimento de veículos automotores somente poderão funcionar em
edificações construídas especificamente para tal fim.
I - loja de conveniências;
II - casa lotérica;
III - farmácia;
IV - floricultura;
VI - casas de café; e,
VII - lanchonete.
I - as bombas de abastecimento deverão estar distantes no mínimo 4,00m (quatro metros) das
demais edificações que abrigarem os usos listados acima;
Art. 135. A limpeza, a lavagem e a lubrificação de veículos devem ser feitas em boxes isolados, de modo a
impedir que a poeira, óleo e as águas sejam levadas para o logradouro ou neste se acumulem; as águas
superficiais serão conduzidas para caixas separadoras de água e óleo, antes de serem lançadas na rede
geral.
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V - em vias locais.
Parágrafo único. as distâncias indicadas nos itens acima, serão contadas a partir das bombas e
tanques de armazenamento de combustíveis. Sempre a que estiver mais próxima.
Art. 138. A autorização para a construção de postos será concedida quando observadas as seguintes
condições:
I - para terrenos de esquina, a menor dimensão do terreno, em um dos lados, não poderá ser inferior
a 20,00m (vinte e cinco metros);
II - para terrenos de meio de quadra, a testada mínima será de 20,00m (vinte metros);
III - a área do lote nunca deve ser inferior a 700,00m² (quinhentos metros quadrados);
IV - o terreno para implantação de posto de abastecimento, deve manter uma distância, cujo raio
mínimo seja de 200,00m (quatrocentos metros) para outro posto de abastecimento, contados a partir das
bombas deste para o ponto mais próximo das bombas de outro posto já existente;
V - somente será permitida a instalação de postos de abastecimento de veículos com ou sem serviços
ao longo das: Rodovias, Vias Expressas, Vias Arteriais, Vias Coletoras e Vias Marginais;
Parágrafo único. Os postos de abastecimento de veículos com ou sem serviços atenderão única e
exclusivamente aos índices indicados acima, independentemente da área do terreno, desde que atenda a
área mínima estabelecida no item III do Artigo 138.
Art. 139. As edificações necessárias ao funcionamento dos postos obedecerão ao recuo mínimo
estabelecido para a via, e deverão estar dispostas de maneira a não impedir a visibilidade, tanto de
pedestres quanto de usuários.
A cobertura das ilhas das bombas terá altura nunca inferior a 4,50m (quatro metros e cinquenta
Art. 140.
centímetros), e deverá obedecer ao recuo de 4,00m (quatro metros):
I - quando a cobertura for projetada até o limite do gradil a altura nunca deve ser inferior a 5,50m
(cinco metros e cinquenta centímetros);
II - os boxes de lavagem deverão estar recuados, no mínimo, 5,00m (cinco metros) do alinhamento
predial do logradouro para o qual estejam abertos.
Art. 141.O rebaixamento dos meios-fios para o acesso aos postos só poderá ser executado mediante as
seguintes condições:
I - em postos de meio de quadra, o rebaixamento será feito em dois trechos de, no máximo, 6,00m
(seis metros) cada, a partir das divisas laterais do terreno;
II - em postos
Valorizamos situados nas esquinas, poderá haver mais de um trecho de 6,00m (seis metros) de
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meio-fio rebaixado, desde que a uma distância de 5,00m (cinco metros) um do outro, não podendo ser
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rebaixado o meio - fio no trecho correspondente à curva de concordância das duas ruas.
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Seção IV
Das Edificações Para Indústrias
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Art. 142.Nenhuma licença para edificações destinadas a Indústrias será concedida sem o prévio estudo
de sua localização, levando em conta a natureza dos trabalhos a serem executados pelo estabelecimento
e tendo em vista o que preceitua sobre o assunto, o Plano da Cidade.
Art. 143.Nos estabelecimentos já instalados que ofereçam perigo à saúde ou acarretem incômodos à
vizinhança, os proprietários serão obrigados a executar os serviços indispensáveis à remoção dos
inconvenientes acima citados.
Art. 144.Haverá, em todas as edificações industriais, instalações sanitárias independentes para servir ao
pessoal da administração e dos trabalhadores, separadas por sexo, obedecidas as exigências deste
Código, e em atendimento a NBR 9050.
§ 1º Os compartimentos de instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com os locais
de trabalho, devendo existir entre eles antecâmara coberta com aberturas para o exterior.
Art. 145. Toda edificação destinada à indústria deverá possuir uma pequena enfermaria, com área
mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados), destinada à prestação dos primeiros socorros de urgência,
em caso de acidente.
Art. 146. As edificações industriais deverão dispor de área privativa para carga e descarga de matérias
primas e produtos manufaturados, de modo a não prejudicar, de nenhuma maneira, o trânsito de veículos
automotores e de pedestres nos logradouros com que se limitem, não podendo ser usado o passeio para
tal finalidade.
Art. 147. As edificações destinadas à indústria de gêneros alimentícios, além das exigências deste Código
para as edificações industriais em geral, deverão dispor de torneiras e ralos que facilitem, a conveniente
higienização dos locais de trabalho, impedindo o escoamento das águas servidas para fora do
compartimento.
Parágrafo único. As esquadrias das salas de preparo de produtos alimentícios serão protegidas por
telas de malha fina para evitar a penetração de insetos e aves.
Art. 148. Para a instalação de prédio industrial de qualquer seguimento é obrigatório obter o
licenciamento ambiental junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais.
CAPÍTULO XII
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS
Seção I
Valorizamos sua privacidade Das Edificações Escolares
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Art. 149. As edificaçõesdestinadas a escolas de qualquer nível devem ficar localizadas em logradouros
destituídos de grande trânsito, principalmente rodovias.
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Parágrafo único. Em casos excepcionais e a juízo da Prefeitura Municipal, poderá haver alteração nos
critérios acima referidos, tendo em vista o perfeito funcionamento.
Art. 150. As portas das salas de aula terão largura mínima de 0,90m (noventa centímetros) e altura
mínima de 2,10m (dois metros e dez centímetros).
Art. 151.A edificação escolar destinada ao ensino primário deverá possuir uma copa-cozinha para
confecção e distribuição de merenda escolar, devendo ter área proporcional ao número de alunos, não
sendo admitida área inferior a 8,00m² (oito metros quadrados), com uma dimensão mínima de 2,00m
(dois metros) e devendo obedecer às exigências mínimas deste Código para tais compartimentos.
Art. 152. As instalações sanitárias das edificações escolares serão projetadas nas seguintes proporções,
observando o isolamento individual para os vasos sanitários:
I - para o sexo masculino - um mictório e um lavatório por grupo de 30 (trinta) alunos, um vaso
sanitário por grupo de 30 (trinta) alunos e um chuveiro por grupo de 50 (cinquenta) alunos ou fração, por
turno, contados apenas os alunos do sexo masculino;
II - para o sexo feminino - um lavatório por grupo de 20 (vinte) alunas, um vaso sanitário por grupo de
15 (quinze) alunas e um chuveiro por grupo de 50 (cinquenta) alunas ou fração, por turno, contados
apenas os alunos do sexo feminino;
III - observar o que determina a NBR 9050, na instalação de sanitários para atender aos portadores de
necessidades especiais.
O reservatório de água deverá ter capacidade correspondente a 20 (vinte litros), no mínimo, por
Art. 154.
aluno previsto na lotação da escola.
Seção II
Dos Locais de Reunião e Salas de Espetáculos
I - possuir obrigatoriamente instalação de renovação mecânica de ar, quando a capacidade for igual
ou inferior a 500 (quinhentos) espectadores, ou instalação de ar condicionado, quando a capacidade for
superior a 500 (quinhentos) espectadores, obedecidas as normas estabelecidas pela ABNT;
II - possuir setas luminosas indicativas do percurso a ser seguido pelo público, para a saída;
III - possuir todas as cadeiras ou poltronas presas ao piso, de modo a possibilitar fácil escoamento dos
espectadores e perfeita visibilidade da tela ou palco situado em qualquer parte da sala, com espaçamento
mínimo de 0,90m (noventa centímetros) entre filas, de encosto a encosto, e largura mínima de 0,50m
(cinquenta centímetros) por poltrona, medida de eixo a eixo dos braços;
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IV - possuir
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empoltrona e a tela
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de modo que o projeção,
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Políticado espectador,
em relação ao ponto mais alto desta, forme com um plano horizontal, um
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angulo não superior a 60º (sessenta graus);
V - possuir pé direito livre mínimo, na sala de espetáculos, de 6,00m (seis metros) admitida a redução
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08/01/24, 15:21 Código de Obras de Feira de Santana - BA
para 2,00m (dois metros), junto à parede do fundo e 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) na
extremidade sob o balcão;
VI - possuir paredes e tetos com revestimento tal que possibilite boa acústica, em qualquer ponto da
sala;
VII - possuir instalações sanitárias separadas por sexo, nas seguintes proporções:
a) para o sexo masculino: 1 (um) vaso sanitário, 1 (um) mictório e 1 (um) lavatório para cada 250
(duzentos e cinquenta) espectadores ou fração;
b) para o sexo feminino: um vaso sanitário e 1 (um) lavatório para cada 150 (cento e cinquenta)
espectadoras ou fração;
c) observar o que determina a NBR 9050, na instalação de sanitários para atender aos portadores de
necessidades especiais.
VIII - possuir instalação sanitária para uso dos empregados, independente da de uso público na
proporção de um vaso sanitário e um lavatório por grupo de 35 (trinta e cinco) pessoas ou fração, com
separação de sexo e isolamento quanto aos vasos sanitários. Observar o que determina a NBR 9050;
IX - possuir, no caso de haver local para espetáculos teatrais, pelo menos dois camarins individuais
para artistas, com instalação, sanitária privativa, devendo ter comunicação fácil com a área externa. Os
camarins deverão estar adaptados com o que determina a NBR 9050;
CAPÍTULO XIII
DA AÇÃO FISCALIZADORA
Seção I
Da Fiscalização
Art. 156.A Prefeitura, pelos seus agentes, fiscalizará a execução de obras em empreendimentos de
urbanização e de edificação de acordo com os projetos aprovados e as exigências deste Código, da Lei de
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo e demais legislação urbanística.
Art. 157. Fica instituída a vistoria técnica de rotina e a vistoria técnica especial para efeito da manutenção
preventiva e periódica das construções e equipamentos públicos e privados efetuada por profissional
registrado e habilitado no órgão de fiscalização do exercício profissional.
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Art. 158. Os proprietários e responsáveis técnicos pelas obras e pelos equipamentos, quaisquer que eles
sejam, são obrigados a facilitar por todos os meios, aos agentes fiscalizadores do Município, o acesso à
obra para o desempenho de suas funções.
Seção II
Das Infrações
Art. 159. Constitui infração toda ação ou omissão que contraria as disposições deste Código, da Lei de
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo ou de outras leis e atos decretados pela Prefeitura
Municipal, no exercício regular do seu poder de polícia.
Parágrafo único. A lavratura de Notificação ou de Auto de Infração será motivada por qualquer
violação aos dispositivos indicados neste artigo.
Seção III
Das Penalidades Art. 160 - as Infrações do Presente Código Serão Passíveis De:
I - notificação intimação;
II - auto de infração;
III - multas;
IV - embargo;
V - interdição;
VI - demolição.
§ 1º A pena de multa poderá ser imposta cumulativamente com qualquer das outras previstas neste
artigo.
§ 2º O notificado terá o prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, a partir de sua aplicação para recorrer.
Seção IV
Das Multas
Art. 161.Pelas infrações às disposições deste Código e da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do
Solo e demais legislações urbanísticas, serão aplicadas ao proprietário, a multa proporcional ao padrão
construtivo e gravidade da infração cometida, conforme valores constante do Anexo II desta Lei, após
julgado procedente o auto de infração, cuja quitação não exime o saneamento da irregularidade.
§ 1º Para efeito de cálculo do valor da multa, onde diz m² (metro quadrado), refere-se a metragem da
área construída.
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§ 2º Quando
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todos”, infrator no com
concorda local da infração ou
em
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Política mediante entrega da segunda via do auto de infração, da qual deverá constar o
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despacho da autoridade competente que a aplicou.
§ 3º Da data da imposição da multa terá o infrator o prazo de 30 (trinta) dias para efetuar o
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Art. 162. A multa será aplicada cumulativamente, após julgado procedente o auto de infração e
penalidades previstas.
Art. 163. Imposta a multa, o infrator será notificado para que proceda o pagamento no prazo de 30
(trinta) dias úteis.
§ 1º A aplicação da multa poderá ter lugar em qualquer época, durante ou depois de constatada a
infração.
§ 3º Os infratores que estiverem em débito relativo a multas no Município não poderão receber o
Habite-se, quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura Municipal, participar de
licitações, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar, a qualquer título, com a
administração municipal.
Seção V
Da Notificação
Art. 164. Verificada a infração de qualquer dos dispositivos desta Lei, será o responsável notificado,
ficando obrigado a apresentar justificativa no prazo máximo de 03 (três) dias úteis.
Parágrafo único. A notificação poderá ser feita não só no curso da fiscalização, como depois de
consumada a infração com a terminação da obra, do ato ou do fato que constituir a mesma infração.
I - nome do notificado;
III - descrição do fato que a motivou com indicação do dispositivo legal da fiscalização;
V - assinatura do notificante.
Parágrafo único. A notificação será lavrada em duas vias, sendo a primeira escrita, obrigatoriamente,
a tinta ou equivalente e a segunda, por transmissão, por carbono de dupla face. A primeira via será
entregue ou remetida ao notificado e a segunda será conservada no talão, sendo todas as vias deste
numeradas.
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apresentada,
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Seção VI
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Do Auto de Infração
Art. 167. Esgotado o prazo fixado na notificação, sem que a mesma tenha sido atendida, o fiscal lavrará o
auto de infração em talão próprio impresso que conterá:
II - nome de quem o lavrou, relatando-se com toda a clareza o fato constante da infração e os
pormenores que possam servir de atenuantes ou agravantes à ação;
IV - disposições infringidas;
§ 1º O Auto de infração será lavrado em 03 (três) vias, sendo a primeira escrita, obrigatoriamente, a
tinta ou equivalente e as outras duas, por transmissão de papel carbono de dupla face.
§ 2º A primeira via será entregue ao infrator, a segunda fará parte do processo, e a terceira via será
conservada no talão.
Art. 168. Estando ausente o autuado ou recusando-se este a assinar o auto de infração, será o fato
averbado pela mesma autoridade que o lavrou, com duas testemunhas, se houver, reputando-se perfeito
o documento para os efeitos que se destina enviando-se o mesmo ao autuado para registro postal, com
recibo de recepção.
Parágrafo único. Quando for desconhecido ou incerto o endereço do autuado, ou estiver o mesmo
fora do Município de Feira de Santana, far-se-á a intimação por edital.
Art. 169. O infrator, ou seu representante legal, terá o prazo de 05 (cinco) dias, úteis, para apresentar a
defesa mediante petição dirigida ao Órgão municipal competente, a quem caberá o seu julgamento.
Art. 170. Apresentada a defesa, o Órgão municipal competente, terá o prazo de 10 (dez) dias úteis para
apreciá-la e julgá-la, podendo o interessado recorrer, dessa decisão, ao Prefeito Municipal, no prazo de 05
(cinco) dias, úteis, também por escrito.
Seção VII
Do Embargo
Art. 171.As edificações que estiverem sendo construídas sem projeto ou em frontal desacordo com o
projeto aprovado pela Prefeitura Municipal, ou ainda em que for constatado que as construções oferecem
perigo de vida deverão ser imediatamente embargadas.
Art. 172. As obras embargadas deverão ser imediatamente paralisadas e serão obrigadas a se
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enquadrarem nas disposições do presente Código e da Lei do Ordenamento do Uso e da Ocupação do
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O embargo da obra será feito pelo fiscal ou funcionário credenciado pela Prefeitura Municipal,
Art. 173.
por meio de um auto de infração que conterá:
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08/01/24, 15:21 Código de Obras de Feira de Santana - BA
As obras embargadas, cuja regularização não for providenciada pelo infrator dentro do prazo de
Art. 174.
10 (dez) dias, úteis, ficarão sujeitas ao pagamento de multa e taxas relativas, além da licença de
construção, além de outras obrigações previstas neste Código e da Lei do Ordenamento do Uso e da
Ocupação do Solo.
Seção VIII
Da Interdição
Art. 175. Quando for verificado que há prosseguimento de uma obra embargada, dar-se-á interdição da
mesma, que se fará por despacho no processo de embargo.
Art. 176.No caso de não ser observada também a interdição da obra, haverá a apreensão do material,
que se fará mediante auto, anotando-se os objetos e materiais apreendidos com a estimativa do valor,
indicação do lugar onde tenham sido depositados e o nome do depositante, fornecendo-se à parte
interessada cópia do referido termo e respectivo enrolamento.
Art. 177. Haverá interdição quando for verificada por vistoria técnica que a execução da obra põe em
risco a segurança pública ou do pessoal da obra, ou quando não for cumprido o embargo.
Art. 178. Até cessarem os motivos da interdição será proibida a ocupação permanente ou provisória, sob
qualquer título, da obra ou edificação.
Art. 179. No caso do embargo ser lavrado em consequência da falta de estabilidade da edificação,
perigando a segurança pública, o auto de embargo será acompanhado da competente interdição que
fixará o prazo para que a demolição seja executada.
Seção IX
Da Demolição
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08/01/24, 15:21 Código de Obras de Feira de Santana - BA
§ 2º Caso não seja interposto recurso, ou sendo este improvido, o proprietário será notificado da
decisão, devendo promover a demolição, às suas expensas, no prazo fixado na notificação.
§ 3º Decorrido o prazo estabelecido na notificação sem que a demolição seja efetuada, o Município,
através do órgão técnico competente, executará a demolição cobrando as despesas dela decorrentes,
acrescidas de 30% (trinta por cento) do seu valor, como encargos da administração, e sem prejuízo da
aplicação da multa estipulada na tabela constante do Anexo II desta Lei.
Toda obra iniciada sem a devida licença em áreas de domínio público pleno, seja ela municipal,
Art. 181.
e/ou estadual, e/ou federal, promovida os meios necessários para a demolida, imputando-se ao infrator
as despesas decorrentes, sem prejuízo da multa referenciada na tabela constante do Anexo II desta Lei.
Parágrafo único. Para efeito do disposto nos artigos 180 e 181 desta Lei, o início de obra caracteriza-se
pela marcação de gabarito e/ou escavação de fundações.
Cabe recurso, com efeito suspensivo, contra decisão proferida com respaldo nesta Lei e nos
Art. 182.
regulamentos dela decorrentes, em até 15 (quinze) dias corridos, contados da data em que tomar
conhecimento da penalidade imposta, devidamente instruído com os elementos necessários ao seu
exame.
CAPÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 183. Os casos omissos serão resolvidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano,
ouvindo a Secretaria Municipal de Planejamento.
Para fiel cumprimento das disposições desta Lei, o Poder Municipal poderá, se necessário, valer
Art. 184.
- se de mandato judicial, através da ação cominatória, de acordo com o disposto no Código de Processo
Civil.
Art. 185. Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
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ANEXO I
CONCEITOS
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08/01/24, 15:21 Código de Obras de Feira de Santana - BA
C-
DEPENDÊNCIA - é a parte isolada ou não de uma edificação, que serve para utilização permanente ou
transitória, sem formar unidade habitacional independente.
DEPÓSITO - é a edificação destinada a guarda prolongada de mercadoria.
DIVISA - é a linha limítrofe de um terreno ou lote. Divisa direita é a que fica à direita de uma pessoa que,
dentro do terreno tem a testada principal em sua frente. Divisa esquerda é a que lhe fica à esquerda.
Divisa do fundo é a que não possui ponte comum com a testada principal.
E
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EDIFÍCIO DE APARTAMENTO - é a edificação destinada a abrigar mais de uma unidade familiar.
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EDIFÍCIO COMERCIAL - é a edificação destinada a abrigar o exercício de atividade comercial ou
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profissional. EDIFÍCIO GARAGEM - é a edificação destinada ao abrigo de automóveis, EDIFÍCIO
INDUSTRIAL - é a edificação destinada a abrigar a atividade industrial.
EDIFÍCIO MISTO - é a edificação destinada simultaneamente a vários usos ou finalidades.
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08/01/24, 15:21 Código de Obras de Feira de Santana - BA
EMBARGO - é a providência legal, tomada pela Prefeitura, tendente a sustar o prosseguimento de uma
edificação ou instalação cuja execução ou funcionamento estejam em frontal desacordo com o presente
Código.
GABARITO - é o parâmetro previamente estabelecido, ficando determinada altura das edificações, largura
dos logradouros, etc,
GALERIA EXTERNA - é o recuo coberto de uma edificação de pavimento ao nível do logradouro público,
destinado a servir de via pública de circulação de pedestres.
GALERIA INTERNA - é a via de circulação de pedestre, na parte interna da edificação, com franco acesso à
via, ou vias públicas. A galeria interna é pública quando se constitui em servidão pública.
GALPÃO - é a construção coberta, sem forro, fechada total ou parcialmente pelo menos em três de suas
faces, destinada exclusivamente a depósitos ou fins industriais.
GLEBA - é a propriedade una e indivisível de uma área igual ou inferior a dez mil metros quadrados
(10.000m2).
I-
L-
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LEGALIZAÇÃO - é o pedido de licenciamento para obras já executadas total ou parcialmente.
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LOGRADOURO PÚBLICO - é o espaço livre inalienável, reconhecido pela Prefeitura Municipal, destinado
ao trânsito e tráfego de veículos e pedestres e designado por um nome próprio.
LOJA - é a parte ou o todo de uma edificação destinada ao exercício do comércio que não seja de gêneros
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alimentícios.
LOTE - é uma pequena área de terreno situada à margem de um logradouro público, destinada à
edificação ou pequena agricultura, descrita e legalmente assegurada por uma prova de domínio.
LOTEAMENTO - é a subdivisão planejada de uma propriedade territorial em lotes destinados à edificação
de qualquer natureza, abrangendo os serviços comunais indispensáveis e cujas vias de circulação devem
estar
interligadas ao sistema viário da cidade. Tal sub-divisão e regularmente aprovada pela Prefeitura
Municipal e devidamente registrada no Cartório de Imóveis.
PARAPEITO OU GUARDA CORPO - anteparo vertical, de meia altura, que serve de proteção.
PAREDE DE MEAÇÃO - é a parede comum a edificações contínuas, cujo eixo coincide com a linha divisória
dos lotes ou terrenos.
PARQUE - grande área arborizada com finalidade recreativa
PASSEIO OU CALÇADA - é a parte do logradouro público que fica entre o meio-fio e a linha do terreno ou
lote, destinado ao trânsito de pedestre.
PATAMAR - é a superfície intermediária entre dois lanços de escada ou rampa.
PÁTIO - é a área pavimentada descoberta, contígua à edificação. e pertencente à mesma. PAVIMENTAÇÃO
- é o revestimento do solo destinado a dar-lhe firmeza, beleza e comodidade de trânsito.
PAVIMENTO - é a parte de uma edificação compreendida entre dois pisos sucessivos ou entre o piso e o
forro. PAVIMENTO TÉRREO - é o pavimento ao nível do logradouro público principal ou cujo piso
apresente uma diferença de nível no máximo da metade do pé direito em relação a um ponto do meio-fio
situado em frente ao acesso principal da edificação. Quando dois pisos consecutivos apresentarem o
mesmo desnível em relação ao meio-fio, considera-se como pavimento térreo o superior.
PÉ DIREITO - é a distância vertical entre o piso e o teto de um compartimento. PLAYGROUND - é a área
destinada à recreação infantil.
QUADRA
Valorizamos- é a sua
áreaprivacidade
poligonal compreendida entre três ou mais logradouros adjacentes.
QUARTEIRÃO - é o trecho de um logradouro público compreendido entre dois outros logradouros
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transversais.
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08/01/24, 15:21 Código de Obras de Feira de Santana - BA
RECONSTRUÇÃO - é o ato de fazer de novo, no mesmo local, sem alterar o plano primitivo, qualquer
edificação, no todo ou em parte.
RECUO - (Ver afastamento).
REFORMA - é a obra destinada a alterar a edificação em parte essencial, por supressão, acréscimo ou
modificação, podendo inclusive haver mudança de uso.
RENOVAÇÃO DE LICENÇA - é a concessão de nova licença para obtenção iniciada no prazo de validade do
alvará. REVALIDAÇÃO DE LICENÇA - é o ato de tornar legal uma licença já extinta, dando novo prazo para a
mesma.
SERVIDÃO - é o encargo imposto a um imóvel para uso e utilização, de outro imóvel, pertencente a dono
diferente. SOBRELOJA - é o compartimento com piso elevado de no mínimo 2,20 metros em relação ao do
pavimento onde se situa e do qual é parte integrante, cuja área do piso nunca é superior a 70% (setenta
por cento) da área do próprio pavimento.
SOLEIRA - é a parte inferior do vão da porta.
SUBSOLO - é o espaço, com ou sem divisão, situado abaixo do primeiro pavimento de um edifício e que
tenha pelo menos metade do seu pé direito abaixo do nível do terreno circundante.
TAPUME - é a vedação de madeira ou material similar construída em frente a uma obra ao nível do
logradouro, destinada a isolar, protegendo operários e transeuntes.
TELHEIRO - é a construção constituída de uma cobertura sem forro, suportada por meio de pilares ou
colunas, podendo ser fechada no máximo em duas faces.
TERRENO - é a propriedade particular, edificada ou não.
TERRAÇO - é a cobertura da edificação constituída de piso utilizável.
TESTADA - é a linha que coincide com o alinhamento do logradouro e destinada a separar este da
propriedade particular, isto é distancia medida entre as divisas laterais do alinhamento do lote ou terreno.
TETO - parte interior e superior de um edifício ou habitação.
TOLDO - é o dispositivo articulado, revestido de lona ou placas metálicas, instalação em fachadas de
edificações, servindo de abrigo contra as intempéries.
V-
VERGA - é uma viga colocada horizontalmente na parte superior dos vãos para suportar a alvenaria acima
dos mesmos.
VISTORIA ADMINISTRATIVA - é a diligencia efetuada na forma deste Código, para verificar as condições de
uma obra, instalação ou exploração de qualquer natureza, em andamento ou paralisada.
ZONA - é a divisão de área urbana, com limites definidos por lei, tendo caráter próprio, proveniente das
atividades nela concentradas.
ZONEAMENTO - é o ajustamento coordenado das zonas na área urbana ou de expansão urbana.
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Valores (R$/unidade) -
Dispositivo Padrão Construtivo
Natureza da infração Unidade
Legal Médio /
Popular Luxo
Bom
Executar obra em desacordo com as
disposições desta Lei, do Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano do Município de
Art. 2 m2 / m3 3,00 6,00 9,00
Feira de Santana-BA-PDDU e com a
Legislação de Ordenamento do Uso e da
Ocupação do Solo - LOUOS.
Executar obra sem responsabilidade
Art. 3 m2 / m3 3,00 6,00 9,00
técnica.
Inexistência de Alvará de Licença ou de
Autorização, projetos aprovados, quando
Art. 7 for o caso, no local de obra. Bem como Intervenção 100,00 200,00 400,00
placa com informações referente a obra
conforme modelo fornecido pelo município.
Iniciar obra de qualquer natureza, particular
Art.13 ou pública sem a devida licença ou m2 / m3 3,00 6,00 9,00
autorização da Prefeitura.
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