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Eixo Temático: Saúde Integrativa, Saúde

da Família, da Mulher e do Trabalhador:


um ecossistema com oportunidades
para diferentes profissões.

Contribuição da psicologia perinatal para a maternagem na


contemporaneidade

Isabella Lemos de Melo Chagas Gomes1

RESUMO
Este artigo tem por objetivo apresentar os resultados parciais da pesquisa
intitulada contribuição da psicologia perinatal para a maternagem na
contemporaneidade, em especial o seu percurso histórico. Objetiva refletir
sobre como a Psicologia Perinatal pode contribuir para o exercício da
maternagem na atualidade, com base em suas propostas psicoprofiláticas.
Tendo como pressuposto a forma que a maternagem se desenrolou ao longo
da história nos âmbitos sociais e culturais e observando os resultados que
temos na atualidade, com base nas influências desta história, e como se
apresentam de forma distorcida com o que realmente a realidade psico
emocional demonstra, se viu necessidade de produzir material de
desmistificação deste processo de parentalidade, trazendo a possibilidade de
intervenção nas demandas que o período gravídico acarreta para a mãe, sua
família e consequentemente à criança.

Palavras-chave: Psicologia Perinatal, Maternagem, Vínculo Mãe/Bebe

INTRODUÇÃO
Partindo do entendimento de que durante o período da gestação a
mulher é impactada pelas múltiplas exigências e vivencia um período de
reorganização corporal, familiar e social e de intensas alterações bioquímicas e
hormonais, que a faz ficar propensa a uma multiplicidade de sentimentos se
tornado vulnerável, este artigo tem por objetivo apresentar os resultados
parciais da pesquisa intitulada Contribuição da Psicologia Perinatal para a
Maternagem na Contemporaneidade, em especial, o seu percurso histórico.
O interesse por essa temática surgiu após a leitura do artigo Produção
Científica em Psicologia Obstétrica/Perinatal e a constatação de que o
Conselho Federal de Psicologia não relaciona essa área de atuação entre as
13 possíveis áreas para obtenção de título de especialista, apesar do número
crescente de psicólogos se especializando nessa área. Aproximadamente 800
psicólogos brasileiros ingressaram em 2020 em cursos de especialização para
obter conhecimentos específicos em Psicologia Obstétrica/Perinatal, de acordo

1
Centro Universitário de Barra Mansa, acadêmica do 10º período de Psicologia
com pesquisa realizada pela psicóloga Rafaela de Almeida Schiavo, doutora
em psicologia do desenvolvimento e aprendizagem pela UNESP.
Apesar de não reconhecer essa área como uma especialidade, o fato
dos Conselhos Regionais de Psicologia estarem promovendo debates e
acompanhado de maneira atenta e ativa as discussões sobre maternidades,
sinaliza para a relevância dessa temática.
É nesse cenário que nasce a questão norteadora desse estudo: que
contribuições a Psicologia Perinatal tem a oferecer para mulheres no que tange
ao processo de maternagem na contemporaneidade e também para
profissionais que trabalham com gestantes?
Para respondê-la foi adotado como percurso metodológico aquele
utilizado nas pesquisas bibliográficas realizadas em sites, periódicos, livros e
artigos especializados.
Os achados evidenciam a importância deste tema, especialmente no
que diz respeito à vinculação mãe ao seu bebê, revela um campo de atuação
profissional demandante de conhecimentos sobre a psicologia da gravidez
parto e nascimento, sobre a atuação do psicólogo na cena do parto, a
psicologia do puerpério, o luto perinatal, formas de parentalidade,
desenvolvimento do bebê até as 12 meses, o sono do bebê, a teoria do apego,
práticas educativas parentais e outras temáticas.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

BREVE HISTÓRICO DA PSICOLOGIA PERINATAL


Mensura-se que a Psicologia Perinatal tenha surgido com os estudos
elaborados por Otto Rank, Bion, Winnicott e Melanie Klein sobre a relação
mãe-bebê e a influência que esta pode ter no desenvolvimento da criança
como um todo. Considerando esses teóricos, pode-se dizer que a Psicologia
Pré-natal e Perinatal têm mais de 100 anos.
Ao escrever o livro Trauma do Nascimento em 1893, Otto Rank
descreve os efeitos das experiências de nascimento. Partindo de suas
vivências clínicas defende a ideia de que o nascimento afeta a vida emocional
do adulto, produzindo ansiedade. Ao longo do livro o autor defende a tese de
que a relação entre mãe e bebê começa muito antes da criança nascer, que as
memórias pré e perinatais são verdadeiras e que os sentimentos e as
sensações pré-natais, e os que ocorrem durante o parto, influenciam na vida
emocional no adulto. As experiências vividas pelo feto deixam marcas e
moldam o comportamento ao longo da vida (JANUS e VERNY, 2018 citado por
FAUSER, 2018). Ao sinalizar sobre as influências perinatais, demonstra que a
história individual de um sujeito começa muito antes dele olhar nos olhos de
sua mãe.
A pioneira no Brasil a colocar luz sobre esse tema foi Maria Tereza
Maldonado, nos anos 70, com a publicação da dissertação de mestrado
intitulada Psicologia da Gravidez.
Nos anos 80 a psicóloga Fátima Ferreira Bortoletti desenvolve um
trabalho na clínica de Ginecologia e Obstetrícia do hospital Ipiranga, adotado
um modelo de atendimento denominado Psicoprofilaxia do Ciclo Gravídico
Puerperal (CGP) (SCHIAVO, 2019).
Nessa ocasião, Bartoline define a Psicologia Obstétrica como sendo um
conjunto de ações psicoprofiláticas e psicoterápicas sustentadas pela teoria
psicodinâmica que visava a elaboração do diagnóstico intrapsíquico e
situacional do casal grávido, intervindo preventiva e terapeuticamente de
acordo com protocolos psicológicos (SCHIAVO, 2019).
A partir desse momento, surge um novo campo de atuação do
psicólogo, resultando na oferta de cursos de formação voltados para
psicólogos, almejando qualifica-los para o atendimento da de gestantes e
mulheres no pós-parto em espaços como a clínica e hospitais (BORTOLETTI,
2019 citada por SCHIAVO, 2019).
Nesse contexto, o paradigma vigente para atuação profissional durante
o ciclo gravídico puerperal consistia em produzir a diminuição da dor do parto,
por meio de condicionamento pavloviano (MALDONADO, 2017 citada por
SCHIAVO, 2019). Com o reconhecimento da nova área de atuação do
psicólogo, novos objetivos passaram a direcionar a prática profissional. Dentre
eles a facilitação da relação do casal diante do novo papel; a implicação do pai
em todo o processo de gestação, parto e pós-parto; a facilitação da vinculação
triárdica, assim como a preparação do casal grávido para a maternidade e
paternidade, com vista a prevenção de depressão e a psicose pós-parto
(BORTOLETTI, MORON, BORTOLETTI FILHO, NAKAMURA, SANTANA &
MATTAR, citado por ALMEIDA e ARRAIS, 2019)
Ao longo dos anos a Psicologia Obstétrica foi recebendo diferentes
nomes: Psicologia da Maternidade e Psicologia Perinatal. Ainda hoje não existe
um nome específico para o psicólogo que atua com gestantes, parturientes e
puérperas, mas o nome Psicologia Perinatal vem ganhando muita força nos
últimos anos (SCHIAVO, 2019).
Ao utilizar o termo Psicologia Perinatal em 2000, para se referir a
atuação do psicólogo com gestantes, parturientes e puérperas, a psicóloga e
psicanalista Vera Iaconelli, delimita essa área como Psicologia Perinatal e
forma os primeiros psicólogos perinatais.
Pelo fato da etimologia Perinatal referir-se a um período que engloba
antes e depois do nascimento, ficou consagrado que cabe ao Psicólogo
Perinatal atuar também em questões relacionadas com o planejamento familiar,
a adoção, a reprodução humana assistida, o luto, aborto, orientação aos pais
sobre desenvolvimento infantil e boas práticas educativas parentais.

A MATERNAGEM
Elegemos a teoria de Winnicott para apresentar o conceito de
maternagem, visto que esse teórico estabelece as condições necessárias para
uma boa função materna, a partir do conceito de mãe suficientemente boa, ou
seja, daquela que é capaz de entrar em estado de “preocupação materna
primária” para atender e suprir as necessidades básicas do seu bebê, e
apresentar uma boa disponibilidade psíquica para acalentá-lo, por ser capaz de
interpretar as suas necessidades. Assim, nesse estudo, maternagem diz
respeito aos recursos psíquicos e a sensibilidade que uma mãe (ou de outra
pessoa que exerce essa função) utiliza para decodificar e compreender as
necessidades do seu filho para que ele se constitua como sujeito (WINNICOTT,
1990).
Aqui cabe enfatizar que uma mãe suficiente boa não é resultante de um
instinto, de uma condição inata, mas é uma construção que precisa ser
desenvolvida durante o período gestacional.

O PROCESSO DE MATERNAGEM AO LONGO DA HISTÓRIA


Por volta do século XVI, na cultura Europeia, existia o hábito de confiar
os recém-nascidos às amas de leite, às quais além de amamentar, cuidavam
dos bebês até seus primeiros anos de vida. A maternagem não era exercida
pelas mães, mas pelas camponesas pobres.
A falta de cuidado adequado, a alimentação e higiene resultavam em
uma lata taxa de mortalidade infantil. De acordo com Batinder (1980) “a
entrega à ama era "objetivamente" um infanticídio disfarçado”.
Por volta do século XVII era comum abandonar as crianças indesejadas
na porta das igrejas ou nas rodas dos enjeitados localizados nos conventos. O
abandono era motivado pelo fato da criança ser fruto de relações proibidas,
adultério, pelas raparigas pobres, ou por razões financeiras e de emprego
potencializadas pelo processo de urbanização das cidades. Apesar da dureza
da roda, ela funcionava como uma estratégia para evitar o infanticídio.
Dentre as ações de proteção à infância, surge ano de 1734 a Fundação
Romão Duarte, que funcionava também como orfanato. Apesar disso, o
infanticídio e acidentes domésticos eram cada vez mais comuns. O
desinteresse materno, externalizado pelo pouco medo de perder suas crianças
era visível (MALDONADO, 2017).
Com a entrada do iluminismo na história, introduz-se a matriz ideológica
de que a maternidade é uma condição inerente a toda mulher, que todas
nascem com o “instinto materno”. Pensadores como Rousseau estimulam
ideias de que a mulher existe essencialmente para ser mãe. Em decorrência
disso, as amas começam a ser largadas, frente a ideia de que cabia a mãe
cuidar, amamentar, ensinar valores e educar seus filhos. Com isso, a relação
mãe e bebê começa a ser protagonizada e o estímulo ao investimento afetivo
surge desde então, levando a diminuição da mortalidade infantil e a atenção à
infância, a partir do momento que a criança começa a ser, de certa forma, mais
querida e valorizada.
Diante desse breve relato histórico podemos compreender que a
representação social de maternidade prevalente em nossa sociedade advém
desta “ideologia maternalista” que foi cultivada a partir do Iluminismo, ou seja, o
momento social e histórico levou as gerações posteriores ao século XVII a
acreditarem na existência de um amor e um instinto materno natural.
Desta forma podemos compreender que o maternar de forma saudável
não tem a ver somente com a história de vida da mãe em relação ao seu filho,
mas com a História no seu contexto geral.
Repensar socialmente a idealização que permeia este processo é um
caminho para permitir novas formas de sentir e de experienciar esse processo
para as mulheres mães, biológicas ou por adoção, entendendo que não existe
uma pulsão que determinará essa relação, mas que ela se estabelecerá de
acordo com o desejo, o investimento afetivo e a possibilidade de viver as dores
deste processo e ressignificá-las.
CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS NESTE PROCESSO
Considerando os três momentos mais críticos na vida de uma mulher,
adolescência, gravidez e menopausa, o perinatal é considerado o que oferece
maior potencial de risco, sendo evidente a propensão à ansiedade, estresse e
depressão, apesar da gestação ser um fenômeno fisiológico que faz parte de
uma vida saudável.
A despeito das experiências positivas decorrentes de uma gravidez
desejada, a gravidez por si só é um evento normativo que produz estresse na
mulher. A preocupação com a responsabilidade do cuidar, com o novo papel
que passará a desempenhar, com o tipo de parto que escolherá, com as
transformações corporais e os impactos na vida conjugal, são alguns dos
estressores que tem o potencial de disparar nos sistemas nervoso, endócrino e
límbico uma série de reações. Somam-se a esses estressores externos à
desregulação hormonal e neuroendócrina decorrente desse período. O
somatório de estressores internos e externos durante o período gestacional
pode afetar diretamente o desenvolvimento físico e cognitivo do bebê,
implicando em consequências pós-nascimento que poderão perdurar para a
vida toda da criança.
As altas taxas de adrenalina e cortisol presentes nos quadros de
ansiedade podem afetar diretamente a formação do bebê, diminuindo a
circulação sanguínea na placenta.
A Depressão, que muitas vezes ligamos ao pós-parto, muitas vezes se
inicia durante o processo gravídico, e possui como característica a alta do
cortisol, a baixa de serotonina responsável por gerar mal-estar e tristeza, na
mãe e também ao bebê, que recebe a influências estressoras vindouras do
organismo materno.
De acordo com SCHIAVO (2021) “até os 12 meses a saúde emocional
materna pode ter impacto sobre o desenvolvimento da criança, uma vez que as
bases do desenvolvimento infantil dependem intimamente da relação da díade
mãe-bebê”.
Ao discorrer sobre as influências neuroendócrinas pretende-se
demonstrar como o estado emocional materno influencia diretamente no
desenvolvimento do bebê, que se submetido a estresse, ansiedade e
depressão, poderá vir a nascer com diversos comportamentos de alerta e
resistência provenientes dos neurotransmissores que afetarão seu
desenvolvimento.
Dessa maneira, pensar na saúde mental a partir de indicadores como
sintomas de estresse, ansiedade e depressão e, no bem-estar das mães
durante a gestão e no momento pós-parto é importante para o
desenvolvimento do bebê e para a promoção da saúde emocional materna.
Por fim, não é demais a ressalva de que mesmo um nascimento ocorrido
no momento esperado pode gerar situações de estresse, especialmente por
conta de todas as mudanças que acompanham a chegada do bebê (SCHIAVO,
2021).

AS PRÁTICAS E O EXERCÍCIO DA PSICOLOGIA PERINATAL


Para responder a questão de estudo adotou-se como conceito de
Psicologia Perinatal as ações que visam promover a saúde mental focalizada
nas demandas deste período, sendo direcionadas principalmente às mães,
gestantes à suas famílias grávidas, estimulando a integração familiar no
processo e principalmente à preparação e assistência psicoemocional a mãe
no pré e durante a maternagem, com vistas ao bem-estar materno e o melhor
desenvolvimento da criança.
O trabalho da psicologia perinatal é extremamente variado e com muitas
possibilidades de atuação. Uma delas é a atuação em grupos, podendo ocorrer
com gestantes, mulheres que desejam gestar, mães com seus bebês nascidos
e até mesmo mães por adoção, sendo o psicólogo o mediador e portador de
informações necessárias para o grupo. A terapia breve é uma das demais
possibilidades, podendo ocorrer nos ambientes hospitalares, de assistências e
clínicos. A psicoterapia individual também se faz muito eficaz, principalmente
para elaboração psicoemocional da mãe em relação a sua história, a sua forma
de enxergar a maternagem, a traumas já vividos, com o objetivo de
ressignificar suas experiências possibilitando um exercício de maternagem
curativo e sem reservas, para sua experiência e para o desenvolvimento
saudável do bebê e podendo ser concomitante com o pré-natal em formato de
pré-natal psicológico.
Maldonado (2020) aponta para eficácia da psicoterapia na prevenção de
complicações obstétricas. Segundo ela, em um estudo que visou comprovar a
eficácia da psicoterapia:
“dos 20 casos não tratados, 14 apresentaram complicações
(abortos, pre-maturidade, parto a fórcepse). Dos 20 casos
tratados, somente 5 apresentaram complicações (parto
prolongado, uso de fórceps).”

É notória a eficácia da psicologia perinatal, como possibilidade de olhar


para a gestação de forma multifocal, não somente com o olhar biológico.
Maternar não é um processo somente fisiológico e bioquímico, mas
primordialmente afetivo, perceptivo, subjetivo, interpessoal e intrapessoal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo empreendido nos leva a algumas respostas para a questão de
estudo levantada: que contribuições a Psicologia Perinatal tem a oferecer para
mulheres no que tange ao processo de maternagem na contemporaneidade e
também para profissionais que trabalham com gestantes?
Por meio da visão histórica foi possível comprovar a diferença entre
maternidade e maternagem. Enquanto o primeiro diz respeito a um evento
normativo comum a quase todas as mulheres, a maternagem é um processo
de vinculação que sofre influencia da cultura, dos valores e crenças vigentes
que afetam as condições emocionais da gestante.
Foi possível compreender que a Psicologia Perinatal amplia o olhar
sobre a gestação ao descontruir a crença arraigada em nossa sociedade de
que a maternagem é um instinto natural, ampliando os cuidados com as
gestantes para além do monitoramento das transformações físicas e hormonais
decorrentes desse período, enriquecendo o processo pré-natal oferecido por
profissionais e serviços de saúde.
Revela que ser uma mãe suficientemente boa, capaz de atender as
demandas do bebê, não é uma condição automática, mas resultado de
amadurecimento, integração da personalidade e desenvolvimento pessoal.
Por fim, cabe reforçar que a psicologia perinatal não se limita a
maternagem. Ela possibilita a reflexão, pesquisa e intervenção sobre aspectos
psicológicos envolvidos na decisão de ter ou não de ter filhos, nos casos de
abortamento, idealização e romantização da maternidade, parentalidade,
conjugalidade, parto, pós-parto, adoção e outros aspectos.

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ABSTRACT

This report aims to present the partial results of the research entitled
contribution of perinatal psychology to contemporary motherhood, especially its
historical course. It aims to reflect on how Perinatal Psychology can contribute
to the exercise of motherhood today, based on its psychoprophylactic
proposals. Assuming the way that mothering has unfolded throughout history in
social and cultural areas and observing the results we have today, based on the
influences of this history, and how they present themselves in a distorted way
with what the psycho-emotional reality really is. demonstrates, there was a need
to produce material to demystify this parenting process, bringing the possibility
of intervening in the demands that the pregnancy period entails for the mother,
her family and consequently the child.

Keywords: Perinatal Psychology, Motherhood, Mother/Baby Bonding

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