19 - NT 11-2010 - Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR


CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS

NORMA TÉCNICA 11/2010

COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E
COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - FIGURAS
2 APLICAÇÃO B - TABELA
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES
5 PROCEDIMENTOS
6 DISPOSIÇÕES GERAIS
PREFÁCIO
Parte Geral:

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

PORTARIA N.º 193 - R, DE 10 DE MARÇO DE 2010.

Aprova a Norma Técnica nº 11/2010 do Centro de Atividades


Técnicas, que disciplina a compartimentação horizontal e a
compartimentação vertical.

O CORONEL BM COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o disposto no inciso XII do art. 2º do Regulamento do Comando Geral do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo, aprovado pelo Decreto n.º 689-R, de 11.05.01, c/c o art. 2º da Lei nº 9.269, de
21 de julho de 2009 e regulamentado pelo Decreto Estadual nº 2423-R, de 15 de dezembro de 2009,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a Norma Técnica nº 11/2010, do Centro de Atividades Técnicas, que disciplina a
compartimentação horizontal e a compartimentação vertical.

Art. 2º Esta Portaria entrará em vigor na data da publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Vitória, 10 de março de 2010.

FRONZIO CALHEIRA MOTA – CEL BM


Comandante Geral do CBMES

Publicada no Diário Oficial de 28 de maio de 2010


NT 11/2010 - Compartimentação Horizontal e
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo
Compartimentação Vertical

1 OBJETIVO ABNT NBR 14925/2003 – Unidades Envidraçadas


Resistentes ao Fogo para Uso em Edificações;
1.1 Esta Norma Técnica estabelece os parâmetros a serem
observados para a compartimentação horizontal e ISO 1182 – Reaction to Fire Tests for Building Products –
compartimentação vertical, exigida pela Legislação de Non-combustibility Test.
Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Espírito
Santo.
4 DEFINIÇÕES
1.2 A compartimentação horizontal se destina a impedir a
propagação de incêndio no pavimento de origem para Para efeitos desta Norma Técnica, aplicam-se as
outros ambientes no plano horizontal. definições constantes da NT 03 – Terminologia de
Segurança Contra Incêndio e Pânico.
1.3 A compartimentação vertical se destina a impedir a
propagação de incêndio no sentido vertical, ou seja, entre
pavimentos elevados consecutivos. 5 PROCEDIMENTOS

5.1 Compartimentação horizontal


2 APLICAÇÃO
5.1.1 A compartimentação horizontal é constituída dos
Esta Norma Técnica se aplica a todas as edificações onde seguintes elementos construtivos:
são exigidas a compartimentação horizontal e a
compartimentação vertical, conforme NT 02 - Exigências a) paredes de compartimentação ou corta-fogo;
das Medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
Edificações e Áreas de Risco, estabelecendo b) portas corta-fogo;
detalhamentos técnicos relativos à área de
compartimentação. c) vedadores corta-fogo;

d) registros corta-fogo (dampers);


3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
e) selos corta-fogo;
Para mais esclarecimentos, consultar as seguintes normas:
f) afastamento horizontal entre aberturas.
ABNT NBR 5628/1980 – Componentes Construtivos
Estruturais – Determinação da Resistência ao Fogo; 5.1.2 Características de construção

ABNT NBR 6118/2003 – Projeto de Estruturas de Concreto Para os ambientes compartimentados horizontalmente
– Procedimento; entre si, serão exigidos os seguintes requisitos:

ABNT NBR 6479/1992 – Portas e Vedadores – a) a parede de compartimentação deverá ser construída
Determinação da Resistência ao Fogo; entre o piso e o teto devidamente vinculada à estrutura do
edifício, com reforços estruturais adequados;
ABNT NBR 7199/1989 – Projeção, Execução e Aplicações
de Vidros na Construção Civil; b) no caso de edificações que possuam cobertura
combustível (telhado), a parede de compartimentação
ABNT NBR 9441/1998 – Execução de Sistemas de deverá estender-se, no mínimo, a 1 m acima da linha de
Detecção e Alarme de Incêndio; cobertura (telhado);

ABNT NBR 10636/1989 – Paredes Divisórias Sem Função c) alternativamente ao item anterior, se o telhado for
Estrutural – Determinação da Resistência ao Fogo; constituído por cobertura ou telhas combustíveis,
translúcidas ou não, deve-se prever um distanciamento
ABNT NBR 11711/1992 – Portas e Vedadores Corta-fogo mínimo de dois metros entre as referidas telhas e a parede
com Núcleo de Madeira para Isolamento de Riscos em de compartimentação;
Ambientes Comerciais e Industriais;
d) as aberturas situadas na mesma fachada, em lados
ABNT NBR 11742/1992 – Porta Corta-fogo para Saída de opostos da parede de compartimentação, devem ser
Emergência; afastadas horizontalmente entre si por trecho de parede
com dois metros de extensão devidamente consolidada à
ABNT NBR 13768/1997 – Acessórios Destinados à Porta parede de compartimentação e apresentando a mesma
Corta-fogo para Saída de Emergência – Requisitos; resistência ao fogo (Figura 1 - Anexo A);

ABNT NBR 14323/1999– Dimensionamento de Estrutura e) a distância mencionada no item anterior poderá ser
de Aço de Edifício em Situação de Incêndio – substituída por um prolongamento da parede corta-fogo de
Procedimento; compartimentação, externo à edificação, com extensão
mínima de 0,90 m (Figura 1 - Anexo A);
ABNT NBR 14432/2001 – Exigências de Resistência ao
Fogo de Elementos Construtivos de Edificações – f) as paredes de compartimentação devem ser
Procedimento; dimensionadas estruturalmente de forma a não entrarem
em colapso caso ocorra a ruína da cobertura do edifício do

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Compartimentação Vertical

lado afetado pelo incêndio; a) as portas corta-fogo devem atender ao disposto na


norma ABNT NBR 11742 para saída de emergência e
g) a resistência ao fogo da parede de compartimentação, ABNT NBR 11711 para compartimentação em ambientes
no que tange aos panos de alvenaria ou de painéis pré- comerciais e industriais;
moldados fechando o espaço entre os elementos
estruturais, deve ser determinada por meio da ABNT NBR b) na situação de compartimentação de áreas de
10636; já a resistência ao fogo dos seus elementos edificações comerciais e industriais são aceitas também
estruturais deve ser dimensionada para situação de portas corta-fogo de acordo com a norma ABNT NBR
incêndio, de acordo com o prescrito na NT 09 - Segurança 11742, desde que as dimensões máximas especificadas
Contra Incêndio dos Elementos de Construção; nesta norma sejam respeitadas;

h) as aberturas situadas em fachadas paralelas ou c) quando houver necessidade de passagem entre


ortogonais, pertencentes a áreas de compartimentação ambientes compartimentados providos de portas de acordo
horizontal distintas dos edifícios devem estar distanciadas com a ABNT NBR 11711, devem ser instaladas
de forma a evitar a propagação do incêndio por radiação adicionalmente portas de acordo com a ABNT NBR 11742
térmica; para isso deve ser considerada a porcentagem de (Figura 1 - Anexo A).
aberturas da área total das fachadas, indicados na Tabela
01; 5.1.3.2 Vedadores corta-fogo

Tabela 01: Afastamentos mínimos entre aberturas situadas As aberturas nas paredes de compartimentação de
em fachadas paralelas ou ortogonais passagem exclusivas de materiais devem ser protegidas
Afastamentos entre aberturas por vedadores corta-fogo atendendo às seguintes
Porcentagem de abertura * Distância (metros) condições:
≤ 30% 6,0
a) os vedadores corta-fogo devem atender ao disposto na
> 30% até 70% 8,0
norma ABNT NBR 11711;
> 70% 10,0
* a porcentagem considerada é a soma das áreas de aberturas b) caso a classe de ocupação não se refira a edifícios
dividida pelas áreas de fachada.
industriais ou depósitos, o fechamento automático dos
vedadores deve ser comandado por sistema de detecção
i) se as aberturas forem protegidas com elementos de
automática de fumaça que esteja de acordo com a ABNT
proteção com TRRF 30 min menor que a resistência das
NBR 9441;
paredes, porém nunca inferior a 60 min, consideram-se
compartimentadas as áreas;
c) quando o fechamento for comandado por sistema de
detecção automática de incêndio, o status dos
j) as distâncias requeridas na Tabela 01 podem ser
equipamentos deve ser indicado na central do sistema e
suprimidas caso as aberturas sejam protegidas por portas
deve ser prevista a possibilidade de fechamento dos
ou vedadores corta-fogo ou vidros corta-fogo, estes
dispositivos de forma manual na central do sistema;
atendendo às condições da ABNT NBR 14925 e
apresentando resistência ao fogo conforme as condições
d) na impossibilidade de serem utilizados vedadores corta-
do item 5.1.4.2 desta Norma Técnica;
fogo, pela existência de obstáculos na abertura,
representados, por exemplo, por esteiras transportadoras,
k) a compartimentação horizontal deve ser compatibilizada
pode-se utilizar alternativamente a proteção por cortina
com o atendimento da NT 10 – Saídas de Emergência,
d’água, desde que a área da abertura não ultrapasse 1,5
Parte 1 – Condições Gerais, inclusive no que se refere a 2
m , atendendo aos parâmetros da NT 20 - Sistema de
distâncias máximas a serem percorridas, de forma que
Proteção por Chuveiros Automáticos e normas técnicas
cada área compartimentada seja dotada de no mínimo
específicas. A cortina d’água pode ser interligada ao
uma saída para o exterior;
sistema de hidrantes, que deve possuir acionamento
automático.
l) no caso de mais de uma saída, necessariamente situada
em lado oposto, esta poderá ter acesso a uma área
5.1.3.3 Selos corta-fogo
compartimentada adjacente, desde que esta área possua
saída para o exterior da edificação (Figura 1 - Anexo A).
Quaisquer aberturas existentes nas paredes de
compartimentação destinadas à passagem de instalações
5.1.3 Proteção das aberturas nas paredes de
elétricas, hidrossanitárias, telefônicas e outros que
compartimentação
permitam a comunicação direta entre áreas
compartimentadas devem ser seladas de forma a
As aberturas existentes nas paredes de compartimentação
promover a vedação total corta-fogo atendendo às
devem ser devidamente protegidas por elementos corta-
seguintes condições:
fogo de forma a não serem comprometidas suas
características de resistência ao fogo, conforme as
a) devem ser ensaiadas para caracterização da resistência
condições do item 5.1.4.2 desta Norma Técnica.
ao fogo seguindo os procedimentos da ABNT NBR 6479;
5.1.3.1 Portas corta-fogo
b) os tubos plásticos de diâmetro interno superior a 40 mm
devem receber proteção especial representada por
As portas destinadas à vedação de aberturas em paredes
selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao
de compartimentação devem ser do tipo corta-fogo, sendo
ser consumido pelo fogo em ambos os lados da parede;
aplicáveis as seguintes condições:

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Compartimentação Vertical

c) a destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não será de 500 m2.
deve promover a destruição da selagem.
5.1.5.3 Em complementação aos sistemas de proteção, os
5.1.3.4 Registros corta-fogo (Dampers) subsolos deverão possuir aberturas de ventilação
adequadas ao exterior, que permitam realizar a exaustão
Quando dutos de ventilação, ar condicionado ou exaustão de gases e fumaça do ambiente.
atravessarem paredes de compartimentação, além da
adequada selagem corta-fogo da abertura em torno dos 5.1.5.4 As paredes divisórias entre unidades autônomas e
dutos, devem existir registros corta-fogo devidamente entre unidades e as áreas comuns, para as ocupações dos
ancorados à parede de compartimentação. As seguintes grupos A (A2 e A3), B, E e H (H2, H3, H5) devem possuir
condições devem ser atendidas: requisitos mínimos de resistência ao fogo, de acordo com o
prescrito na NT 09 - Segurança Contra Incêndio dos
a) os registros corta-fogo devem ser ensaiados para Elementos de Construção. O mesmo se aplica às portas
caracterização da resistência ao fogo seguindo os das unidades autônomas que dão acesso aos corredores
procedimentos da ABNT NBR 6479; ou hall de entrada, que devem também ter os requisitos de
resistência ao fogo conforme o prescrito na NT 09 –
b) os registros corta-fogo devem ser dotados de Segurança Contra Incêndio dos Elementos de Construção.
acionamentos automáticos comandados por meio de
fusíveis bimetálicos ou por sistema de detecção automática 5.1.5.5 São consideradas unidades autônomas, para efeito
de fumaça que esteja de acordo com a ANBT NBR 9441; desta NT, os apartamentos residenciais, os quartos de
hotéis, motéis e flats, as salas de aula, as enfermarias e
c) no caso da classe de ocupação não se referir aos quartos de hospital, as celas de presídios e assemelhados.
edifícios industriais ou depósitos, o fechamento automático
dos registros deve ser comandado por sistema de 5.2 Compartimentação vertical
detecção automática de fumaça que esteja de acordo com
a ABNT NBR 9441; 5.2.1 A compartimentação vertical é constituída dos
seguintes elementos construtivos:
d) quando o fechamento for comandado por sistema de
detecção automática de fumaça, o status dos a) entrepisos corta-fogo;
equipamentos deve ser indicado na central do sistema e o
fechamento dos dispositivos deve poder ser efetuado por b) enclausuramento de escadas por meio de parede de
decisão humana na central do sistema; compartimentação;

e) a falha do dispositivo de acionamento do registro corta- c) enclausuramento de elevadores e montacarga, poços


fogo deve se dar na posição de segurança, ou seja, para outras finalidades por meio de porta parachama
qualquer falha que possa ocorrer deve determinar (observar NT 09 – Segurança Contra Incêndio dos
automaticamente o fechamento do registro; Elementos de Construção);

f) os dutos de ventilação, ar condicionado ou exaustão, que d) selos corta-fogo;


não possam ser dotados de registros corta-fogo, devem
ser dotados de proteção em toda a extensão (de ambos os e) registros corta-fogo (dampers);
lados das paredes), garantindo resistência ao fogo igual a
f) vedadores corta-fogo;
das paredes.
g) os elementos construtivos corta-fogo / parachama de
5.1.4 Características de resistência ao fogo separação vertical entre pavimentos consecutivos;
5.1.4.1 No interior da edificação, as áreas de h) selagem perimetral corta-fogo;
compartimentação horizontal devem ser separadas por
paredes de compartimentação, devendo atender aos i) cortina corta-fogo.
tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF),
conforme NT 09 - Segurança Contra Incêndio dos 5.2.2 Características de construção
Elementos de Construção.
5.2.2.1 Compartimentação vertical na envoltória do
5.1.4.2 Os elementos de proteção das aberturas existentes edifício
nas paredes corta-fogo de compartimentação podem
apresentar TRRF 30 min menor que a resistência das 5.2.2.1.1 As seguintes condições devem ser atendidas
paredes de compartimentação, porém nunca inferior a 60 pelas fachadas, com intuito de dificultar a propagação
min. vertical do incêndio pelo exterior dos edifícios:

5.1.5 Condições especiais da compartimentação a) deve existir separação na fachada entre aberturas de
horizontal pavimentos consecutivos, que podem se constituir de vigas
ou parapeito ou prolongamento dos entrepisos, além do
5.1.5.1 A compartimentação horizontal está dispensada alinhamento da fachada;
nas áreas destinadas exclusivamente a estacionamento de
veículos. b) quando a separação for provida por meio de vigas ou
parapeitos, estes devem apresentar altura mínima de
5.1.5.2 Em subsolos não destinados exclusivamente ao
estacionamento de veículos, a área de compartimentação
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Compartimentação Vertical

1,2 m separando aberturas de pavimentos consecutivos seguintes condições:


(Figura 2 - Anexo A);
a) no interior da edificação, todas as aberturas no entrepiso
c) quando a separação for provida por meio dos destinadas às passagens das instalações de serviços
prolongamentos dos entrepisos, as abas devem projetar- devem ser vedadas por selos corta-fogo; tais selos podem
se, no mínimo, 0,90 m além do plano externo da fachada ser substituídos por paredes corta-fogo de
(Figura 3 - Anexo A); compartimentação cegas posicionadas entre piso e teto;

d) para efeito de compartimentação vertical externa das b) as aberturas existentes nos entrepisos, devem ser
edificações de baixo risco, poderão ser somadas as protegidas por vedadores corta-fogo, construídas e
dimensões da aba horizontal e a distância da verga até o instalados de acordo com ABNT NBR 11711;
piso da laje superior, totalizando o mínimo de 1,20 m.
(Figura 5 - Anexo A); c) os poços destinados a elevadores, montacarga e outras
finalidades devem ser constituídos por paredes corta-fogo
e) os elementos de separação entre aberturas de de compartimentação, devidamente consolidadas de forma
pavimentos consecutivos e as fachadas cegas devem ser adequada às lajes dos pavimentos, com resistência ao
consolidadas de forma adequada aos entrepisos, a fim de fogo. Suas aberturas devem ser protegidas por vedadores
não comprometer a resistência ao fogo destes elementos; parachamas os quais devem apresentar resistência ao
fogo igual às das paredes;
f) as fachadas pré-moldadas devem ter seus elementos de
fixação devidamente protegidos contra a ação do incêndio d) as escadas devem ser enclausuradas por meio paredes
e as frestas com as vigas ou lajes devidamente seladas, de de compartimentação e portas corta-fogo, as quais devem
forma a garantir a resistência ao fogo do conjunto; atender aos requisitos da NT 10 – Saídas de Emergência,
Parte 1 – Condições Gerais;
g) os materiais transparentes ou translúcidos das janelas
devem ser incombustíveis, exceção feita aos vidros e) no caso de dutos de ventilação, ar condicionado e
laminados. A incombustibilidade desses materiais deve ser exaustão que atravessarem as lajes, além da selagem da
determinada em ensaio utilizando-se o método ISO 1182; passagem destes equipamentos, devem existir registros
corta-fogo, devidamente ancorados à laje. Caso esses
h) todas as unidades envidraçadas devem atender aos registros não possam ser instalados, toda tubulação deve
critérios de segurança previstos na ABNT NBR 7199; estar protegida de forma a apresentar resistência ao fogo
conforme requisitos da NT 09 – Segurança Contra Incêndio
5.2.2.1.2 Nas edificações com fachadas totalmente dos Elementos de Construção.
envidraçadas ou “fachadas-cortina” são exigidas as
seguintes condições: (Figura 4 - Anexo A) 5.2.2.3 Aberturas nos entrepisos

a) os caixilhos e os componentes transparentes ou As aberturas existentes nos entrepisos devem ser


translúcidos devem ser compostos por materiais devidamente protegidas por elementos corta-fogo de forma
incombustíveis, exceção feita aos vidros laminados; a a não serem comprometidas suas características de
incombustibilidade desses materiais deve ser determinada resistência ao fogo, como apresentado nos itens a seguir:
em ensaios utilizando-se o método ISO 1182;
5.2.2.3.1 Escadas
b) devem ser previstos atrás destas fachadas, elementos
de separação, ou seja, instalados parapeitos, vigas ou As escadas devem ser enclausuradas por meio de paredes
prolongamentos dos entrepisos, de acordo com o item de compartimentação e portas corta-fogo, atendendo às
5.2.2.1 desta Norma Técnica; seguintes condições:

c) as frestas ou as aberturas entre a “fachada-cortina” e os a) a resistência ao fogo da parede de compartimentação,


elementos de separação devem ser vedados com selos no que tange aos panos de alvenaria ou de painéis pré-
corta-fogo, em todo perímetro; tais selos devem ser fixados moldados fechando o espaço entre os elementos
aos elementos de separação de modo que sejam estruturais, deve ser determinada por meio da ABNT NBR
estruturalmente independentes dos caixilhos da fachada 10636, já a resistência ao fogo dos seus elementos
não sendo danificados em caso de movimentação dos estruturais deve ser dimensionada para situação de
elementos estruturais da edificação. incêndio, seguindo-se as orientações contidas na NT 09 –
Segurança Contra Incêndio dos Elementos de Construção;
5.2.2.2 Compartimentação vertical no interior dos
edifícios b) as portas corta-fogo de ingresso nas escadas e entre as
antecâmaras e a escada devem atender ao disposto na
5.2.2.2.1 A compartimentação vertical no interior dos ABNT NBR 11742;
edifícios é provida por meio de entrepisos, cuja resistência
ao fogo não deve ser comprometida pelas transposições c) as portas corta-fogo utilizadas para enclausuramento
que intercomunicam pavimentos. Os entrepisos podem ser das escadas devem ser construídas integralmente com
compostos por lajes de concreto armado ou protendido ou materiais incombustíveis, caracterizados de acordo com o
por composição de outros materiais que garantam a método ISO 1182, exceção feita à pintura de acabamento;
separação física dos pavimentos. A resistência ao fogo dos
entrepisos deve ser determinada por meio de ensaio d) quando a escada de segurança for utilizada como via de
segundo a ABNT NBR 5628 ou dimensionada de acordo circulação vertical em situação de uso normal dos edifícios,
com norma brasileira pertinente. Deve atender às suas portas corta-fogo podem permanecer abertas desde
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que sejam utilizados dispositivos elétricos que permitam h) o enclausuramento dos halls dos elevadores permitirá a
seu fechamento em caso de incêndio, comandados por disposição do elevador de emergência em seu interior;
sistema de detecção automática de fumaça instalado no(s)
hall(s) de acesso à(s) escada(s), de acordo com a ABNT i) as portas de andar de elevadores e as portas de
NBR 9441; enclausuramento dos halls devem ser ensaiadas para a
caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os
e) a falha dos dispositivos de acionamento das portas procedimentos da ABNT NBR 6479.
corta-fogo deve dar-se na posição de segurança, ou seja,
qualquer falha que possa ocorrer deve determinar 5.2.2.3.3 Montacargas
automaticamente o fechamento da porta;
Os poços destinados à montacarga devem ser constituídos
f) a situação “status” das portas corta-fogo (aberto ou por paredes de compartimentação devidamente
fechado) deve ser indicada na central do sistema de consolidadas aos entrepisos. As portas de andar devem
detecção e o fechamento das mesmas deve poder ser ser classificadas como parachamas. As seguintes
efetuado por decisão humana na central; condições devem ainda ser consideradas:

g) nos pavimentos de descarga, os trechos das escadas a) devem ser atendidas as condições estabelecidas nas
que provém do subsolo ou dos pavimentos elevados letras “a” e “b” do item 5.2.2.3.1;
devem ser enclausurados de maneira equivalente a todos
os outros pavimentos; b) as portas de andar do montacarga não devem
permanecer abertas em razão de presença da cabine nem
h) a exigência de resistência ao fogo das paredes de abrir em razão do dano provocado pelo calor aos contatos
enclausuramento da escada também se aplica às elétricos que comandam sua abertura;
antecâmaras quando estas existirem.
c) as portas mencionadas devem ser ensaiadas seguindo-
5.2.2.3.2 Elevadores se os procedimentos da ABNT NBR 6479;

Os poços destinados a elevadores devem ser constituídos d) alternativamente às portas parachamas do montacarga,
por paredes de compartimentação devidamente os “halls” de acesso aos elevadores devem ser
consolidadas aos entrepisos. As portas de andares dos enclausurados conforme as condições estabelecidas nas
elevadores devem ser classificadas como parachamas. As letras “c” a “g” do item 5.2.2.3.1.
seguintes condições devem ser adicionalmente
consideradas: 5.2.2.3.4 Prumadas das instalações de serviço

a) devem ser atendidas as condições estabelecidas nas Quaisquer aberturas existentes nos entrepisos destinadas
letras “a” e “b” do item 5.2.2.3.1; à passagem de instalação elétrica, hidrossanitárias,
telefônicas e outras, que permitam a comunicação direta
b) as portas de andares dos elevadores não devem entre os pavimentos de um edifício, devem ser seladas de
permanecer abertas em razão da presença da cabine nem forma a promover a vedação total corta-fogo atendendo às
abrir em razão do dano provocado pelo calor aos contatos seguintes condições:
elétricos que comandam sua abertura;
a) devem ser ensaiadas para a caracterização da
c) as portas parachamas, conforme item anterior, podem resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos da
ser substituídas pelo enclausuramento dos halls de acesso ABNT NBR 6479;
aos elevadores, por meio de paredes e portas corta-fogo;
b) os tubos plásticos com diâmetro interno superior a 40
d) as portas corta-fogo mencionadas no item anterior mm devem receber proteção especial representada por
devem fechar automaticamente em caso de incêndio, selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao
comandadas por sistema de detecção automática de ser consumido pelo fogo abaixo do entrepiso;
fumaça devendo atender ao disposto na ABNT NBR 11742
e as disposições das letras “d” a “g” do item 5.2.2.3.1; c) a destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não
deve promover a destruição da selagem.
e) uma outra alternativa às portas parachamas de andar
constitui-se de enclausuramento dos halls dos elevadores, 5.2.2.3.5 Aberturas de passagem de dutos de
por meio de portas retráteis corta-fogo, mantidas ventilação, ar condicionado e exaustão
permanentemente abertas e comandadas por sistema de
detecção automática de fumaça, de acordo com a ABNT 5.2.2.3.5.1 Quando dutos de ventilação, ar condicionado
NBR 9441, fechando automaticamente em caso de ou exaustão atravessarem os entrepisos, além da
incêndio e atendendo ainda ao disposto das letras “f” a “g” adequada selagem corta-fogo da abertura em torno do
do item 5.2.2.3.1; duto, devem existir registros corta-fogo devidamente
ancorados aos entrepisos e atendidas as condições
f) as portas mencionadas no item anterior não devem estar estabelecidas nas letras “a” a “e” do item 5.1.3.4.
incluídas nas rotas de fuga;
5.2.2.3.5.2 Caso os dutos de ventilação, ar condicionado e
g) as portas retráteis corta-fogo também devem ser abertas exaustão não possam ser dotados de registros corta-fogo
ou fechadas no local de sua instalação, manual ou na transposição dos entrepisos, devem ser dotados de
mecanicamente, requerendo na primeira situação um proteção em toda a extensão, garantindo a adequada
esforço máximo de 130 N; resistência ao fogo. Nesse caso, as derivações existentes
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nos pavimentos devem ser protegidas por registros corta- incombustíveis;


fogo, cujo acionamento deve atender às condições
estabelecidas nas letras “a” a “e” do item 5.1.3.4. b) cada prumada de ventilação deve fazer parte,
exclusivamente, de uma única prumada de áreas de
5.2.2.3.6 Aberturas de passagem de materiais compartimentação horizontal, ou seja, as áreas distintas de
compartimentação horizontal não devem intercomunicar-se
As aberturas nos entrepisos de passagem exclusiva de através dos dutos de ventilação permanente;
materiais devem ser protegidas por vedadores corta-fogo,
atendendo às seguintes condições estabelecidas no item c) a prumada de ventilação permanente deve ser
5.1.3.2. compartimentada em relação às demais áreas da
edificação não destinadas a banheiros ou similares por
5.2.2.3.7 Átrios meio de paredes e portas corta-fogo;

Os átrios devem ser entendidos como espaços no interior d) alternativamente ao disposto no item anterior, cada
de edifícios que interferem na compartimentação horizontal derivação das prumadas deve ser protegida por registro
ou vertical, devendo atender a uma série de condições corta-fogo, cujo acionamento deve atender às condições
para não facilitarem a propagação do incêndio. Para que a estabelecidas nas letras “a” a “e” do item 5.1.3.4;
existência do átrio não afete a compartimentação vertical, é
necessário que as seguintes condições adicionais sejam e) as paredes que compõem estas prumadas devem
atendidas: atender ao disposto nas letras “a” e “b” do item 5.2.2.3.1.

a) compartimentação do átrio deve ser feita em todos os 5.2.2.3.10 Cortina corta-fogo


pavimentos servidos em seu perímetro interno ou no
perímetro da área de circulação que o rodeia em cada Serão aceitas cortinas corta-fogo automatizadas para
pavimento; implementação da compartimentação vertical, nas
edificações protegidas com chuveiros automáticos,
b) os elementos de compartimentação do átrio devem atendendo as seguintes condições:
apresentar resistência ao fogo, podendo, inclusive,
constituírem-se por paredes de compartimentação, vidros a) interligação de no máximo dois pavimentos
corta-fogo e vedadores corta-fogo; consecutivos;

c) as paredes de compartimentação devem atender às b) apenas uma abertura entre os pavimentos pode ser
condições estabelecidas nas letras “a” e “b” do item implementada através deste sistema;
5.2.2.3.1;
c) a interligação não deve ser a rota de fuga principal;
d) os vedadores corta-fogo podem ser retráteis, de correr
ou de deslocamento horizontal, devendo ser compostos d) os materiais de construção da interligação devem ser
integralmente por materiais incombustíveis; se os incombustíveis;
vedadores apresentarem fechamento automático
comandado por sistema de detecção automática de e) a cortina corta-fogo deverá ser acionada por sistema de
fumaça, devem estar de acordo com a ABNT NBR 9441; detecção automática e por acionamento alternativo
quanto à resistência ao fogo, devem estar caracterizados manual;
através dos procedimentos de ensaio da ABNT NBR 6479;
f) o equipamento deverá ser certificado de acordo normas
e) as condições de fechamento dos vedadores nacionais ou internacionais e testado em laboratório
mencionados no item anterior devem ser tais que não reconhecido.
ofereçam risco de provocar acidentes e ferimentos nas
pessoas. 5.2.2.4 Características de resistência ao fogo

5.2.2.3.8 Prumadas enclausuradas 5.2.2.4.1 Os entrepisos devem atender aos TRRF,


conforme a NT 09 – Segurança Contra Incêndio dos
As prumadas totalmente enclausuradas por onde passam Elementos de Construção.
as instalações de serviço, como esgoto e águas pluviais,
não necessitam ser seladas desde que as paredes sejam 5.2.2.4.2 Os elementos de proteção das transposições nos
de compartimentação e as derivações das instalações que entrepisos (selagens corta-fogo) e os elementos de
as transpassam sejam devidamente seladas (conforme compartimentação vertical na envoltória do edifício,
condições definidas em outros tópicos desta NT). As incluindo as fachadas sem aberturas (cegas), devem
paredes de enclausuramento devem atender ao disposto atender aos TRRF conforme NT 09 – Segurança Contra
nas letras “a” e “b” do item 5.2.2.3.1 desta NT. Incêndio dos Elementos de Construção. Portas e
Vedadores corta-fogo podem apresentar TRRF de 30 min
5.2.2.3.9 Prumadas de ventilação permanente menor que as paredes, porém nunca inferior a 60 min.

Os dutos de ventilação permanente de banheiros e 5.2.2.4.3 Como exceção às regras estabelecidas nos itens
similares devem atender às seguintes condições para que 5.2.2.4.1 e 5.2.2.4.2:
não comprometam a compartimentação vertical dos
edifícios: a) as paredes de enclausuramento das escadas e
elevadores de segurança, constituídas pelo sistema
a) devem ser integralmente compostos por materiais estrutural das compartimentações e vedações das caixas,
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Compartimentação Vertical

dutos e antecâmaras, devem atender, no mínimo, ao TRRF Tabela 02: Afastamentos mínimos para áreas de
igual ao estabelecido na NT 09 – Segurança Contra armazenamento de combustíveis descobertas
Incêndio dos Elementos de Construção, porém, não
podendo ser inferior a 120 min; Afastamentos mínimos
Exigências Distância (metros)
b) as selagens das prumadas das instalações de serviço e
os registros protegendo aberturas de passagem de Largura do corredor de
dutosde ventilação, ar condicionado e exaustão e prumada 1,5
inspeção e acesso
de ventilação permanente devem apresentar, no mínimo,
os tempos requeridos de resistência ao fogo conforme NT Limite do passeio público 3,0
09 – Segurança Contra Incêndio dos Elementos de Limite de propriedades vizinhas 3,0
Construção, porém nunca inferior a 60 min;
Equipamentos e máquinas que
5,0
c) as portas corta-fogo de ingresso nas escadas em cada produzam calor
pavimento devem apresentar resistência mínima ao fogo Bombas de combustíveis,
de 60 minutos; descarga de motores a explosão
7,0
não instalada em veículos e
d) os dutos de ventilação, ar condicionado ou exaustão, outras fontes de ignição
quando não podem ser dotados de registros corta-fogo na
transposição dos entrepisos devem ser protegidos em toda
a extensão de forma a garantir a resistência mínima ao 6. DISPOSIÇÕES GERAIS
fogo de 120 min, porém nunca inferior ao TRRF
estabelecido na NT 09 – Segurança Contra Incêndio dos Os parâmetros básicos de segurança contra incêndio e
Elementos de Construção; pânico, referentes a esta Norma Técnica, que devem
constar no Projeto Técnico são os seguintes:
e) as paredes e registros corta-fogo tratadas em 5.2.2.3.9
(prumadas de ventilação permanente) devem apresentar a) indicar as áreas compartimentadas e o respectivo
resistência mínima ao fogo de, respectivamente, 60 min e quadro de áreas;
30 min;
b) indicar o isolamento proporcionado:
f) todos os elementos de selagem corta fogo devem ser
autoportantes ou sustentados por armação protegida 1) aba horizontal;
contra a ação do fogo.
2) aba vertical;
5.3 Áreas máximas de compartimentação
3) afastamento entre aberturas.
5.3.1 Para o estabelecimento das áreas máximas de
compartimentação horizontal deve-se atender aos valores c) indicar o tempo de resistência ao fogo dos elementos
estabelecidos no Anexo B. estruturais utilizados;

5.3.2 Não será considerada a compartimentação vertical d) indicar os elementos corta-fogo:


nos casos de interligação de pavimentos consecutivos (nos
pisos acima do térreo), por intermédio de átrios, escadas, 1) parede de compartimentação;
rampas de circulação ou escadas rolantes, desde que o
somatório de áreas desses pavimentos não ultrapasse os 2) porta corta-fogo;
valores estabelecidos para a compartimentação horizontal,
conforme Anexo B, limitando-se, no máximo, a três 3) vedador corta-fogo;
pavimentos consecutivos.
4) registro corta-fogo (Damper);
5.3.3 As escadas, rampas destinadas à circulação de
5) selo corta-fogo;
pessoas, dutos e shafts de instalações dos subsolos
devem ser compartimentados integralmente em relação ao
6) cortina corta-fogo.
piso térreo, piso de descarga e demais pisos elevados.

5.3.4 As áreas descobertas destinadas ao armazenamento


de grandes quantidades de produtos combustíveis devem
ser fracionadas em lotes e possuir afastamentos dos
limites da propriedade, bem como corredores internos que Alexandre dos Santos Cerqueira – Ten Cel BM
proporcionem o fracionamento do risco, de forma a
Chefe do Centro de Atividades Técnicas
dificultar a propagação do fogo e facilitar as operações de
combate a incêndio, de acordo com a Tabela 02.

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ANEXO A

Figura 1 - Exemplo de compartimentação horizontal

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ANEXO A (continuação)

Figura 2 - Exemplo de compartimentação vertical (verga-peitoril)

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ANEXO A (continuação)

Figura 3 - Exemplo de compartimentação vertical (abas)

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ANEXO A (continuação)

Figura 4 - Exemplo de compartimentação vertical (fachada envidraçada)

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ANEXO A (continuação)

Figura 5 - Exemplo de compartimentação vertical em edificações com risco baixo (composição entre aba e verga-
peitoril)

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ANEXO B

TABELA DE ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO (m²)

GRUPO CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ALTURA


TIPO I II III IV V
Edificação Edificação Edificação de Média Edificação
DENOMINAÇÃO Edificação Alta
Térrea Baixa Altura Mediamente Alta
ALTURA H ≤ 1,0m H ≤ 6,0m 6,0m < H ≤ 12,0m 12,0m < H ≤ 30,0m Acima de 30,0m
A-1, A-2, A-3 – – – – –
B-1, B-2 – 5.000 4.000 3.000 1.000
C-1, C-2 5.000 3.000 2.000 2.000 1.500
C-3 5.000 2.500 1.500 1.000 1.500
D-1(1), D-2, D-3, D-4 – 2.500 1.500 1000 1.500
E-1,E-2, E-3, E-4, E-5 e E-6 – – – – –
F-1, F-2, F-3, F-4 e F-9 – – – – –
F-5, F-6 e F-8 – – – 2.000 800
F-7 – – CT(2) CT(2) CT(2)
F-10 – – 1.500 1.000 800
G-1, G-2, G-3 – – – – –
G-4 10.000 5.000 3.000 2.000 1.000
G-5 Ver Norma Técnica específica ou Comissão Técnica
H-1, H-2, H-4, H-5 – – – – –
H-3 – – – 2.000 1.000
I-1 – 10.000 5.000 3.000 2.000
I-2 20.000 10.000 5.000 3.000 2.000
I-3 7.500 5.000 3.000 1.500 1.500
J-1 – – – – –
J-2 10.000 5.000 3.000 2.000 1.500
J-3 7.500 3.000 2.000 2.500 1.000
J-4 4.000 2.500 1.500 2.000 1.000
L-1 100 CT(2) CT(2) CT(2) CT(2)
(2) (2) (2) (2)
L-2 e L-3 CT CT CT CT CT(2)
M-1 Atender às exigências da Norma Técnica específica
M-2(3) 1.000 500 500 300 200
M-3 5.000 3.000 2.000 1.000 500
M-4, M-5, M-6 e M-7 750 CT(2) CT(2) CT(2) CT(2)

Notas específicas:

1. A edificação destinada à clínica (divisão D-1) com internação, será enquadrada como H-3, de acordo com o exigido na Legislação de
Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Espírito Santo.

2. CT - Comissão Técnica.

3. A área máxima de compartimentação para edificações do grupo M-2 poderá ser dobrada quando a edificação for protegida por sistema de
espuma mecânica automatizado.

Notas genéricas:

a) observar os casos permitidos de substituição da compartimentação de áreas, por sistema de chuveiros automáticos, acrescidos, em alguns
casos, dos sistemas de detecção automática e/ou controle de fumaça, conforme tabelas de exigências da NT 02 - Exigências das Medidas de
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas Edificações e Áreas de Risco.

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Compartimentação Vertical

ANEXO B (continuação)

b) os locais assinalados com traço ( – ) estão dispensados da compartimentação horizontal, mantendo a compartimentação vertical, de acordo
com as tabelas de exigências da Norma Técnica de Exigências das Medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

c) não será considerada a compartimentação vertical nos casos de interligação de pisos ou pavimentos consecutivos, por intermédio de átrio,
escadas, rampas de circulação ou escadas rolantes, desde que o somatório de área dos pavimentos não ultrapasse os valores estabelecidos
para cada grupo e tipo de edificação, limitando-se no máximo a 3(três) pisos. Esta exceção não se aplica para as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

d) no caso desta NT, as edificações térreas dotadas de subsolo para cálculo de área máxima de compartimentação deverão ser enquadradas
na classe II desta tabela, caso esse subsolo não seja compartimentado em relação ao térreo.

e) os subsolos das edificações deverão ser compartimentados com PCF P-60 em relação aos demais pisos contíguos.

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