Aula 14 - GP - Aut de Sistemas-GUT

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GESTÃO DA

PRODUÇÃO

AULA 14
1/52 Prof. Dr. Roberto Rodrigues Leite
AUTOMAÇÃO
DE
SISTEMAS

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Automação de sistemas

Automação em um contexto industrial, pode se definir


como a tecnologia que se ocupa da utilização de sistemas
mecânicos, eletroeletrônicos e computacionais, na
operação e controle da produção. Diversos exemplos de
automação de sistemas de produção podem ser observados
nas linhas de produção industrial, nas máquinas de
montagem mecanizadas, nos sistemas de controle de
produção industrial, nas máquinas-ferramentas dotadas de
comandos numéricos e nos robôs de uso industrial.

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Automação x Mecanização
A automação é diferente de mecanização, mecanização
consiste simplesmente no uso de máquinas para realizar um
trabalho, substituindo o esforço físico do homem, já a
automação, possibilita fazer um trabalho por meio de
máquinas controladas automaticamente, capazes de se
autorregularem.

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Classificação dos sistemas automatizados
A automação pode ser classificada de acordo com suas
diversas áreas de aplicação. Por exemplo: automação
bancária, comercial, industrial, agrícola, de comunicações,
de transportes. A automação industrial pode ser desdobrada
em automação de planejamento, de projeto, de produção.

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Classificação dos sistemas automatizados

Podemos então perceber que no universo dos sistemas


automatizados, o nosso interesse recai especialmente no
Sistemas Industriais de Produção Automatizados.
Esses sistemas podem ainda ser classificados quanto ao seu
nível de flexibilidade:

• Automação fixa.
• Automação programável.
• Automação flexível.

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Classificação dos sistemas automatizados

Automação fixa:

Está baseada em uma linha de produção especialmente


projetada para a fabricação de um produto específico e
determinado. É utilizada quando o volume de produção
dever ser muito elevado, e o equipamento é projetado
adequadamente para produzir altas quantidades de um
único produto ou uma única peça de forma rápida e
eficiente, isto é, para ter uma alta taxa de produção.

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Classificação dos sistemas automatizados
Automação fixa:

Como exemplo de indústrias onde a automação fixa é muito


utilizada, podemos citar a produção de componentes
mecânicos simples como arruelas e parafusos. O
equipamento é, em geral, de custo elevado, porém devido a
sua alta taxa de produção, o custo fixo é dividido numa
grande quantidade de unidades fabricadas. O risco que se
enfrenta com a automação fixa é que qualquer alteração nas
vendas ou alteração do produto poderá tornar a linha
obsoleta, trazendo um grande prejuízo.
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Classificação dos sistemas automatizados
Automação programável:

Capacidade de fabricar uma variedade de produtos com


características diferentes. É utilizado quando o volume de
produção de cada item é baixo. É projetado para ser
adaptável às diferentes características e configurações dos
produtos. Essa adaptabilidade é conseguida mediante a
operação do equipamento sob controle de um programa de
instruções, que pode ser introduzido no sistema através de
um teclado, por cartões de memória ou mesmo através da
integração em redes de chão de fábrica.
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Classificação dos sistemas automatizados

Automação programável:

Um sistema típico de automação programável são as


máquinas de usinagem com controle CNC. A operação do
equipamento sempre dependerá das instruções indicadas
por esse programa de controle. Em termos de economia, o
custo do equipamento pode ser diluído num grande número
de produtos, mesmo que estes tenham diferentes
configurações.

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Classificação dos sistemas automatizados
Automação flexível:

Solução entre a automação fixa e a automação programável.


A automação flexível também é conhecida como sistema de
Manufatura Integrada por Computador (CIM) e, em geral,
parece ser mais indicado para o volume médio de produção.
Os sistemas de produção baseados na automação flexível
têm algumas das características da automação fixa e outras
da automação programável.

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Classificação dos sistemas automatizados
Automação flexível:

Os equipamentos na automação flexível devem ser


programados para produzir uma variedade de produtos com
algumas características ou configurações diferentes, mas a
variedade dessas características é normalmente mais
limitada que aquela permitida pela automação programável.
Assim, por exemplo, um sistema de manufatura flexível pode
ser projetado para produzir uma única peça, mas com
diferentes dimensões, ou diferentes materiais.

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Classificação dos sistemas automatizados
Automação flexível:

Os sistemas flexíveis automatizados consistem, em geral, de


estações de trabalho autônomas com um alto grau de
integração. Essas estações estão interligadas por um sistema
de manuseio, transporte e armazenamento do material. Um
computador central é utilizado para controlar e monitora as
diversas atividades que ocorrem no sistema.

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Classificação dos sistemas automatizados
Automação programável x Automação flexível:

Uma das características que distinguem a automação


programável da automação flexível é que nos sistemas que
utilizam a primeira os produtos são fabricados em lotes,
enquanto na fabricação flexíveis diferentes produtos
podem ser fabricados ao mesmo tempo no mesmo sistema,
bastando programar o computador central para desviar as
diferentes peças e materiais para as estações de trabalho
adequadas. Portanto, a potência computacional do
controlador é o que torna essa versatilidade possível.
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O impacto da automação na sociedade

O processo de automação em diversos setores da atividade


humana trouxe uma série de benefícios à sociedade. A
automação geralmente reduz custos e aumenta a
produtividade do trabalho. A automação pode livrar os
trabalhadores de atividades monótonas, repetitivas ou
mesmo perigosas.

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O impacto da automação na sociedade
Apesar dos benefícios, a automação vem causando alguns
problemas para os trabalhadores:

• Aumento do nível de desemprego, principalmente nas


áreas em que atuam profissionais de baixo nível de
qualificação.
• A experiência de um trabalhador se torna rapidamente
obsoleta.
• Muitos empregos que eram importantes estão se
extinguindo, como telefonistas, que atualmente são
perfeitamente substituíveis por centrais de telefonia.
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O impacto da automação na sociedade

A automação altera o comportamento dos indivíduos no


ambiente de trabalho, devido ao sentimento de submissão
do trabalhador à máquina e da falta de desafios. Esses
problemas, no entanto, podem ser solucionados com
programas contínuos de aprendizagem e reciclagem de
trabalhadores para novas funções. Além disso, as
indústrias de computadores, máquinas automatizadas e
serviços vêm criando um número de empregos igual ou
superior àqueles que foram eliminados no setor produtivo.

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Projeto de sistemas de automação

É normal aos profissionais a tendência de, ao receber um


desafio, partir diretamente para a solução final, pulando
os passos iniciais do projeto. Apesar de ser uma opção
válida em casos onde o tempo é o principal limitante, este
tipo de prática normalmente traz problemas no futuro,
pois, os sistemas acabam sendo pouco otimizados, de
difícil compreensão e normalmente não contam com
nenhum tipo de documentação para a sua manutenção.

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Projeto de sistemas de automação

Para garantir os melhores resultados possíveis, tanto a curto


quanto a longo prazo, um projeto de automação industrial
deve:

• Ser desenvolvido sistematicamente – ou seja, deve ser


desenvolvido seguindo um padrão lógico que permita o seu
desenvolvimento passo a passo.

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Projeto de sistemas de automação

• Ser bem estruturado – ter uma organização que permita


compreender o projeto facilmente.

• Dispor de documentação detalhada – todos os passos e


informações necessárias para a montagem e manutenção
dos sistemas devem estar disponíveis.

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Projeto de sistemas de automação

Para atingir estes objetivos é indispensável investir um


certo tempo na análise e construção de uma solução bem
estruturada e documentada. A experiência demonstra que
esse tempo investido é recuperado facilmente com a
obtenção de sistemas mais eficientes e, principalmente, na
redução da necessidade de ajustes e correções nas fases
finais do projeto.

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Modelo de fases para a elaboração de projetos
Este modelo tem-se mostrado eficaz no desenvolvimento
de projetos, podendo ser aplicado a todos os projetos
técnicos e compõe-se das seguintes fases:
• Especificação – realiza-se uma descrição detalhada do
sistema.
• Projeto – desenvolve-se a solução para o problema
proposto.
• Implementação – é a conversão da solução encontrada
no projeto detalhado.
• Integração e instalação – é a construção e a realização de
testes dos sistemas.
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Modelo de fases para a elaboração de projetos

Em cada uma das fases deve-se utilizar métodos e


ferramentas que variam conforme o tipo de projeto que
está sendo desenvolvido.

Considerando como exemplo um projeto de automação


com controle por CLP, teríamos:

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Modelo de fases para a elaboração de projetos

Especificação:

É a fase de formalização da tarefa, onde ela é descrita de


forma precisa e detalhada. Essa descrição deve ser feita da
forma mais completa, clara e sistemática possível,
possibilitando a avaliação de possíveis contradições e falhas
no sistema. A descrição e os elementos gráficos deverão
representar todo o sistema e suas interações, já esboçando
a solução final desejada.

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Modelo de fases para a elaboração de projetos

Especificação:

Ao final da etapa de especificação teríamos:

• Descrição verbal do sistema.

• Croqui e/ou layout do sistema.

• Estrutura básica do sistema de controle.

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Modelo de fases para a elaboração de projetos

Projeto:

A solução é desenvolvida com base nas constatações feitas


na fase 1.

Sua descrição deve apresentar graficamente a função e o


comportamento do controle, de acordo com o processo,
independentemente da tecnologia.

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Modelo de fases para a elaboração de projetos
Projeto:
Ao final da etapa de projeto teríamos:
• Representações do funcionamento do sistema, tais como
diagramas trajeto-passo (hidráulica e pneumática).
• Tabela verdade que é usada para determinar o valor
lógico de uma proposição.
• Definição dos módulos do programa com os seus
respectivos fluxogramas.
• Diagramas de circuitos elétricos de comando, de potência
e também diagramas pneumáticos ou hidráulicos, quando
necessário.
• Listas de componentes.
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Modelo de fases para a elaboração de projetos
Implementação:
É a conversão da solução encontrada em um projeto
detalhado e o desenvolvimento do programa de controle.
No caso de um sistema com o controle por CLP, seria gerado
o programa em uma das linguagens definidas na norma IEC
61132-3: Linguagem sequencial, diagrama de funções,
linguagem estruturada ou lista de instruções ou diagrama
ladder, que foi desenvolvida para construir e melhor
documentar circuitos a relés, utilizados em processos de
produção.

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Modelo de fases para a elaboração de projetos

As linguagens de programação diagrama ladder, diagrama


de funções e linguagem estruturada são apropriadas para
a formulação de operações básicas e para os controles
simples que podem ser descritos através da lógica
booleana, que é uma ferramenta básica para construção
de sistemas lógicos e serve como base para a operação de
circuitos computacionais.

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Modelo de fases para a elaboração de projetos

A linguagem de alto nível ou lista de instruções são


utilizadas principalmente para a elaboração de módulos
de software com conteúdo matemático. Nessa fase
também deve ocorrer, sempre que possível, a simulação
dos sistemas e programas de controle, de modo a verificar
e eliminar erros.

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Modelo de fases para a elaboração de projetos

Instalação e testes:

Nessa fase são construídas as instalações, carregado o


programa de controle após testada a atuação conjunta do
sistema de automação e da instalação conectada. Caso os
controles sejam complexos, recomenda-se que a
instalação seja feita sistematicamente por etapas.
Seguindo este procedimento, é possível reconhecer e
corrigir erros com mais rapidez, tanto na instalação quanto
no programa de controle.
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Modelo de fases para a elaboração de projetos

Documentação:
Uma parte essencial de uma instalação é a documentação.
Trata-se de um requisito necessário para que uma
instalação possa ser mantida e ampliada. Também a
documentação do programa de controle deve estar
disponível tanto em papel quanto em arquivo eletrônico.
A documentação compõe-se de referências sobre cada fase
do projeto, impressão dos programas de controle e,
eventualmente, também outras descrições sobre este
programa.
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Modelo de fases para a elaboração de projetos
A documentação trata portanto de:
• Memorial descritivo.
• Croquis e layouts da planta.
• Diagramas elétricos de comando e de potência.
• Diagramas de circuitos pneumáticos e hidráulicos.
• Desenhos técnicos de detalhamento dos componentes.
• Esquemas de conexão de bornes.
• Impressão dos programas de controle.
• Listas de alocação de entradas e saídas.
• Listas de materiais.
• Outros documentos que se fizerem necessários.
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Modelo de fases para a elaboração de projetos

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Modelo de fases para a elaboração de projetos
O desenvolvimento de um sistema automatizado deve ser
feito de forma consciente, estruturada. Deve-se ter
sempre em mente as melhores soluções possíveis
considerando, não só a sua operação mas sua futura
manutenção e confiabilidade, assim, deve-se desenvolver
um modelo de fases para auxiliar nessa elaboração de
projetos. Destaca-se também a importância da elaboração
de uma documentação adequada para garantir a futura
manutenção e ampliação dos sistemas.

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MATRIZ GUT
Gravidade
Urgência
Tendência

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Matriz GUT

Essa ferramenta foi criada por Charles H. Kepner e


Benjamin B. Tregoe, especialistas em resoluções de
problemas empresariais. No entanto, mais do que uma
metodologia para “apagar incêndios”, a matriz GUT pode
ser vista como uma base para tomadas de decisão.

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Matriz GUT
A Matriz GUT é uma ferramenta que ajuda na priorização
da resolução de problemas por meio de 3 critérios:
Gravidade, Urgência e Tendência, sendo muito usada no
setor empresarial auxiliando na definição de prioridades e
na tomada de decisão.
A matriz GUT avalia os aspectos de risco para o negócio e
o impacto que cada um deles pode ter ao longo do tempo,
com isso, as organizações podem identificar o que precisa
ser corrigido imediatamente e o que pode ficar para mais
tarde.

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Matriz GUT

Toda empresa tem diversas questões a serem resolvidas e,


muitas vezes, é difícil saber por qual delas começar, assim,
a matriz GUT serve para classificar cada problema que os
gestores julgam pertinente por meio de 3 critérios:
gravidade, urgência e tendência, e atribuindo-se uma
pontuação de 1 a 5 para cada uma, e a partir dessa
classificação e pontuação, torna-se possível
identificar qual assunto deve ser priorizado.

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Matriz GUT
A Matriz GUT é uma forma de priorização baseado em
medidas ou observações subjetivas. Um bom
planejamento estratégico é aquele que tem prioridades
estabelecidas adequadamente, e dessa maneira, a matriz
GUT é uma excelente ferramenta para gestores, pois
organiza problemas e outros fatores empresariais.
É importante observar que, ela não foca em como
resolver o problema, mas sim, na priorização do
problema, ou seja, qual questão deve ser tratada em
primeiro lugar.

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Matriz GUT
Gravidade, Urgência e Tendência
• Gravidade:
Representa o impacto do problema analisado caso ele
venha a acontecer. É analisado sobre alguns aspectos,
como: tarefas, pessoas, resultados, processos, organizações
etc., analisando sempre seus efeitos a médio e longo prazo,
pontuando-se de 1 a 5.
Forma de pontuação:
1-Sem gravidade;
2-Pouco grave;
3-Grave;
4-Muito grave;
5-Extremamente grave.
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Matriz GUT
Gravidade, Urgência e Tendência
• Urgência:
Representa o prazo, o tempo disponível ou necessário para
resolver um determinado problema. Quanto maior a
urgência, menor será o tempo disponível para resolver esse
problema, e deve ser pontuado de 1 a 5.
Forma de pontuação:
1-Pode esperar;
2-Pouco urgente;
3-Urgente, merece atenção no curto prazo;
4-Muito urgente;
5-Necessidade de ação imediata.

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Matriz GUT
Gravidade, Urgência e Tendência
• Tendência:
Representa o potencial de crescimento do problema, a
probabilidade do problema se tornar maior com o passar
do tempo. É a avaliação da tendência de crescimento,
redução ou desaparecimento do problema, e deve ser
pontuado de 1 a 5.
Forma de pontuação:
1-Não mudará;
2-Vai piorar em longo prazo;
3-Vai piorar em médio prazo;
4-Vai piorar em curto prazo;
5-Vai piorar rapidamente.
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Matriz GUT
Gravidade, Urgência e Tendência

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Como montar a Matriz GUT
Primeiro passo:
O primeiro passo para montar a Matriz GUT é listar todos os
problemas relacionados às atividades que você terá que realizar
em seu departamento, sua empresa ou até mesmo suas tarefas em
casa.
Exemplo:

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Como montar a Matriz GUT
Segundo passo:
Atribuir uma nota para cada problema listado, dentro dos
aspectos Gravidade, Urgência e Tendência. As notas devem ser
atribuídas seguindo a escala: 5 mais impactante e 1 menos
impactante, ou seja, um problema extremamente grave,
urgentíssimo e com altíssima tendência a piorar com o tempo
receberia uma pontuação da seguinte maneira:
Gravidade = 5 | Urgência = 5 | Tendência = 5

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Como montar a Matriz GUT
Terceiro passo:
Ao final da atribuição de notas para os problemas, seguindo os
aspectos GUT, faz-se necessário produzir um número que será o
resultado de toda a análise e que definirá qual o grau de
prioridade daquele problema. O cálculo é feito da seguinte forma:
pega-se os valores de cada problema e multiplica-se desta
maneira (G) x (U) x (T).

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Como montar a Matriz GUT
Quarto passo:
De acordo com a pontuação obtida se estabelece as prioridades,
ou seja, quanto maior a pontuação maior a prioridade de ação.
Depois de priorizar os problemas, é hora de elaborar planos para
solucioná-los, e para isso, é importante definir quem serão os
responsáveis por coordenar a execução das atividades,
estipulando prazos para a entrega dos planos de ação.

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Matriz GUT
Na Matriz GUT os problemas são classificados pelas notas
de 1 a 5, depois se obtém o grau crítico por meio da
multiplicação G x U x T e, posteriormente, se estabelece a
sequência de atividades elencando aquelas que são mais
graves, urgentes e com maior tendência de piorar. Assim, a
ordem de ataque aos problemas pode ser concebida sem
maiores problemas, dando subsídios para a tomada de
decisão dos gestores.

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Matriz GUT

Como a matriz GUT é uma ferramenta apenas de


priorização de problemas, ela pode ser usada em conjunto
com outras ferramentas como por exemplo, Gráfico de
Pareto, Ishikawa entre outras, para a solução dos
problemas priorizados, porém, não há uma regra,
podemos combinar a Matriz GUT com outras ferramentas
ou utilizá-la sozinha.

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Exercício:
Em uma organização foram identificados os Pontos Fracos descritos
na tabela abaixo. Os gestores utilizaram então a Matriz GUT para
priorizar os Pontos Fracos a serem melhorados.
A ordem de prioridade esta descrita
em qual das alternativas abaixo ?
•A 5 - 3 - 2 - 4 – 1

•B 5 - 3 - 4 - 1 – 2

•C 3 - 5 - 1 - 2 – 4

•D 5 - 3 - 4 - 2 – 1

•E 5 - 3 - 2 - 1 - 4.

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